Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.
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Confederação Brasileira de Kung Fu Wushu assina acordo de cooperação com a ABCD
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- Publicado em Quinta, 01 Junho 2017 16:31
O kung fu é a primeira modalidade não-olímpica e não-paralímpica do país a assinar um acordo de cooperação com a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD). Nesta quarta-feira (01.06), o presidente da Confederação Brasileira de Kung Fu Wushu (CBKW), Marcus Vinicius Alves, esteve reunido em Brasília com o secretário nacional da ABCD, Rogério Sampaio, para formalizar a parceria.
Com isso, a CBKW se torna a 12ª instituição esportiva a assinar acordo de cooperação com a ABCD, seguindo os passos da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), da Confederação Brasileira de Golfe (CBG), da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) e do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
“De acordo com uma resolução aprovada no ano passado no CNE (Conselho Nacional do Esporte), para que atletas de modalidades não-olímpicas ou não-paralímpicas possam fazer jus à Bolsa Atleta a instituição tem que apresentar o plano de testes aprovado pela ABCD. E o kung fu é a primeira dessas modalidades a assinar um acordo conosco”, explica Rogério Sampaio.
Para Marcus Vinicius Alves, a iniciativa eleva o kung fu brasileiro a um outro patamar de credibilidade. “Estou muito feliz. A conversa de hoje foi muito produtiva. No ano passado, eu estive reunido aqui com a antiga gestão e a nossa parte estava limitada apenas a ações de campanhas informativas e preventivas. Internacionalmente, os testes são realizados no kung fu há anos. Agora, nós teremos, pela primeira vez, atletas testados durante o Campeonato Brasileiro, em setembro, em Cuiabá. Nossa sensação é a de que estamos elevando o status da modalidade no país”, comemora o dirigente.
“Sou um grande apoiador da campanha pelo esporte limpo e para nós esse acordo foi um grande passo para nossa modalidade. O Brasil é considerado uma potência no wushu e no ano que vem vamos realizar no país o Campeonato Mundial Junior. Será a primeira vez que um Mundial da modalidade é realizado na América Latina (a previsão é de que a competição seja disputada em Brasília, mas a cidade ainda precisa ser confirmada)”.
No último Mundial da categoria adulta (principal), em 2015, na Indonésia, o Brasil conquistou quatro medalhas: uma de ouro, com Tânia Sakanaka; e três de bronze, com Caio Pitoli, Maristela Alves e Alice da Luz. Este ano, o Mundial adulto será disputado em Kazan, na Rússia, em setembro.
Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte
Ministro do Esporte: “Estamos trabalhando para que o futuro seja ainda mais promissor”
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- Publicado em Quinta, 01 Junho 2017 12:12
O Ministério do Esporte relança, nesta quinta-feira (01.06), seu canal no Medium, plataforma de comunicação digital dedicada à publicação de artigos especiais. Com novo nome - Rede Nacional do Esporte -, o primeiro texto foi escrito pelo ministro Leonardo Picciani, sobre o esporte brasileiro após os megaeventos realizados recentemente no país.
"Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do ano passado, no Rio de Janeiro, garantiram para nossos atletas e para o Brasil marcas e medalhas até então nunca alcançadas. Esse espetacular desempenho nos impôs uma tarefa árdua e, ao mesmo tempo, empolgante: preparar o novo ciclo olímpico com vistas a Tóquio 2020, dotar nossos representantes dos melhores meios para atingir seus objetivos e cuidar do Legado, que é um patrimônio de todo o Brasil.
Desde que os últimos aplausos foram dados, no encerramento dos Jogos, nós, do Ministério do Esporte, estamos trabalhando para que o futuro seja ainda mais promissor."
» Confira o artigo completo no Medium do Ministério do Esporte
APFut abre consulta sobre procedimento de fiscalização de entidades esportivas
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- Publicado em Quarta, 31 Maio 2017 20:29
ABCD promove o 1º Encontro das Faculdades de Educação Física do Brasil
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- Publicado em Quarta, 31 Maio 2017 13:51
A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) promoverá, no dia 28 de junho de 2017, no auditório do Ministério do Esporte, em Brasília, o 1º Encontro das Faculdades de Educação Física do Brasil – 2017. O evento tem como objetivo estabelecer a política nacional de informação, educação e prevenção à dopagem no esporte brasileiro, além de incentivar e promover o contínuo desenvolvimento de futuros profissionais de educação física.
As inscrições seguem abertas até que o limite de 200 vagas seja atingido. Até o momento, 160 participantes já se inscreveram. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou pelos telefones (61) 3429-6817 / 6900.
A programação inclui debates sobre proposta de inclusão do tema antidopagem na grade curricular dos cursos de educação física; explicações sobre a campanha #JOGOLIMPO, da ABCD; e a posse do Comitê Científico e do Comitê de Extensão. Durante o encontro haverá, ainda, apresentação das ações dos respectivos comitês, dentre elas o lançamento do Prêmio de Pesquisa e de Extensão Antidopagem. A ABCD, vinculada ao Ministério do Esporte, é uma entidade signatária do Código Mundial Antidopagem e responsável por coordenar nacionalmente o combate à dopagem.
“As faculdades de educação física do Brasil poderão se tornar, pela adesão ao programa, as grandes propulsoras da conscientização antidopagem no país”, frisa o secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, Rogério Sampaio.
Ascom – Ministério do Esporte
Para capacitar proponentes, Ministério promove 1º workshop da Lei de Incentivo ao Esporte
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- Publicado em Terça, 30 Maio 2017 15:46
O Ministério do Esporte promove, no dia 8 de junho de 2017, o 1ª Workshop da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE). O evento, destinado aos proponentes de projetos esportivos – associações, clubes, federações, entes governamentais, institutos e ligas –, tem o objetivo de explicar o funcionamento da lei e esclarecer alguns pontos na apresentação de proposta, bem como sua inserção no sistema da LIE. Além disso, o seminário, que será realizado no Auditório Planalto do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, visa apontar os principais erros que inviabilizam a aprovação da proposta pela comissão técnica responsável e ainda detalhar as etapas da execução do projeto e a fase de prestação de contas.
Sancionada em 29 de dezembro de 2006 e regulamentada no ano seguinte, a Lei de Incentivo ao Esporte (Lei nº 11.438) permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda em projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte. As empresas podem destinar até 1% do valor e ainda acumular com investimentos proporcionados por outras leis de incentivo, como a Lei Rouanet, para a cultura. Já as pessoas físicas investem até 6%, porém estão impedidas de acumular com outras deduções.
De 2007 – ano em que a LIE entrou em funcionamento – até 2016, os projetos aprovados pela Lei de Incentivo ao Esporte captaram aproximadamente R$ 1,8 bilhão, levando esporte a milhões de pessoas por todo o Brasil nas três vertentes da LIE: projetos voltados ao esporte como lazer – chamado de esporte de participação –, ao esporte como instrumento de educação e ao esporte de alto rendimento. Apenas em 2016, 726 projetos foram publicados e R$ 265.727.473,33 foram captados, o maior valor anual desde a implementação da lei, em 2007.
Em 2016, quase 979 mil pessoas foram beneficiadas por projetos da LIE. A evolução na quantidade de pessoas físicas e jurídicas que incentivam o esporte também aumentou exponencialmente: em 2007 foram 462 incentivadores contra 3.442 em 2016.
De acordo com José Cândido da Silva Muricy, diretor Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE) do Ministério do Esporte, o objetivo do workshop é desmistificar alguns pontos da legislação e auxiliar os proponentes a melhorarem a qualidade dos projetos e da prestação de contas.
“O workshop tem a proposta de aproximação com o proponente. A distância entre nós está muito grande e essa oficina de trabalho é importante para esclarecer pontos críticos e recorrentes que ocorrem na apresentação de projetos”, explicou Muricy. “A ideia é analisar cada etapa do processo de cadastramento de projetos”, afirmou.
Muricy explicou que várias questões que geram dúvidas nos proponentes já foram identificadas e serão trabalhadas no workshop. “Queremos melhorar a qualidade do projeto e reduzir as divergências de interpretação sobre vários assuntos, como pagamento de profissionais, os padrões de gastos, o que são projetos de alto rendimento, participação e educacional. Queremos criar um parâmetro”, disse.
Outro tema abordado no seminário será a elaboração do processo de prestação de contas dos projetos aprovados. Para Muricy, a Lei de Incentivo é um mecanismo importantíssimo de fomento ao esporte, porém é preciso otimizar obrigações e procedimentos administrativos que vão comprovar o bom uso dos recursos. “Queremos sentar com os proponentes e explicar qual a nossa visão para avaliar os projetos para que eles estejam mais preparados para elaborar a prestação de contas”, concluiu.
» Ficha de inscrição para o 1º Workshop da Lei de Incentivo ao Esporte
Mais informações sobre a Lei de Incentivo ao Esporte podem ser obtidas no portal brasil2016.gov.br e na página sobre a Lei de Incentivo no site do Ministério do Esporte.
Rafael Brais e Luiz Roberto Magalhães - Ministério do Esporte
Curitiba e Vitória sediam Conferências Sul e Central da Liga do Desporto Universitário
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- Publicado em Terça, 30 Maio 2017 10:06
Rio Bike Fest: Velódromo mais rápido do mundo reabre neste fim de semana
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- Publicado em Sexta, 26 Maio 2017 13:18
O mais importante centro de excelência do ciclismo de pista do Brasil está novamente de portas abertas para competições. Quase nove meses após as últimas disputas de medalhas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, o Velódromo do Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, recebe neste fim de semana o Rio Bike Fest, um evento completo, que traz sprints em diversas categorias, uma feira de produtos ciclísticos, apresentações de BMX freestyle e ainda uma confraternização com milhares de ciclistas amadores, em forma de um passeio ciclístico de 20km.
A competição ficará por conta do Campeonato Estadual de Pista, organizado pela Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro (FECIERJ). Os atletas treinam nesta sexta-feira (26.05) e pedalam para valer a partir das 8h de sábado e de domingo (27 e 28.05). Os destaques da lista de inscritos são Gideoni Monteiro (medalhista pan-americano em Toronto-2015 e único brasileiro a disputar provas do ciclismo de pista nas Olimpíadas de 2016, depois de uma ausência de 24 anos do Brasil nas pistas olímpicas) e Lauro Chaman (medalhista de prata na prova de estrada C4-5 e de bronze no contrarrelógio de estrada C5 dos Jogos Paralímpicos Rio 2016; na pista, chegou em quarto lugar na perseguição individual 4000m C5). Além de contar pontos para o ranking estadual, a competição pontua no ranking nacional de pista.
Embora a competição oficial só ocorra a partir deste sábado, desde o início do mês, ciclistas federados já vêm treinando no Velódromo Olímpico. O equipamento está sob gestão da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), que cedeu o espaço à FECIERJ. Os treinos são realizados às terças, quintas e sábados. O local conta com socorristas de plantão nos horários dos treinos, estacionamento, seguranças, banheiros e sala para guardar bicicletas. Para participar, é preciso frequentar uma clínica de ciclismo de pista ministrada pela federação. Mais informações podem ser obtidas no site www.fecierj.org.br
Foi na pista do Velódromo do Rio que 35 recordes olímpicos, paralímpicos e mundiais foram quebrados em agosto e setembro de 2016. Nos Jogos Olímpicos, o público acompanhou de perto o combate centímetro a centímetro dos maiores atletas da modalidade e a consagração dos britânicos Jason Kenny, Bradley Wiggins, Callum Skinner e Laura Trott, da alemã Kristina Vogel, da holandesa Elis Ligtlee e do italiano Elia Viviani.
Feira de negócios
A Expo Fair será a primeira feira de negócios de ciclismo do Rio de Janeiro e contará com stands de marcas como Audax, Houston, Giant, Marzocchi Suspensões, FSA (peças e acessórios), Voight, ERT Uniformes, Ativo Sports, Amazonas Bike e Nutri Health.
"O Bike Fest é um evento inovador, que traduz as diversas vertentes da magrela que conquistou o coração do carioca. Lazer, entretenimento, novidades do mercado e ciclismo de alto rendimento estarão presentes na medida certa, tudo para levar ao nosso público o que de melhor acontece no mundo sobre duas rodas", explica Claudio Santos, um dos organizadores do evento.
Legado Olímpico
O Velódromo está sob responsabilidade da AGLO, criada para implementar o Plano de Legado dos Jogos Rio 2016 e gerir também as Arenas Cariocas 1 e 2 e o Centro Olímpico de Tênis. A pista de 250 metros do Velódromo é feita de pinho siberiano e foi desenhada pelo especialista alemão Ralph Schürmann. As placas e tesouras de madeira que dão suporte ao piso foram importadas da Alemanha. Foram utilizados cerca de 55 quilômetros de madeira e 94 treliças, além de 1,2 tonelada de pregos. O tipo de pinho utilizado é menos suscetível à umidade e ao calor, o que torna a pista mais durável.
Há uma semana, o Parque Olímpico recebeu a etapa carioca do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, com ouros brasileiros tanto no feminino quanto no masculino nas quadras montadas no Centro Olímpico de Tênis. Em fevereiro, o local também havia sediado um evento de vôlei de praia.
Abelardo Mendes Jr – Ministério do EsportePrimeira lista da Bolsa Pódio em 2017 contempla 183 atletas
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- Publicado em Sexta, 26 Maio 2017 08:19
Foi publicada nesta sexta-feira (26.05), no Diário Oficial da União, a primeira lista dos atletas patrocinados pela Bolsa Pódio para os Jogos de Tóquio 2020. Estão contemplados 183 atletas olímpicos e paralímpicos, o que representa um desembolso de cerca de R$ 23,8 milhões ao ano, em bolsas que variam de R$ 5 mil a R$ 15 mil. O número de contemplados apresenta alta de 306% quando comparado à primeira publicação do ciclo anterior, em agosto de 2013. Na ocasião, 45 atletas foram aprovados.
Setenta atletas serão contemplados pela Bolsa Pódio pela primeira vez. Dos 183 anunciados, 91 são olímpicos, sendo que 12 foram medalhistas nos Jogos Rio 2016. O investimento nos competidores olímpicos será de R$ 10,8 milhões. Já o patrocínio nos atletas paralímpicos soma R$ 12,9 milhões. Foram contemplados nessa primeira fase 92 competidores, sendo 37 medalhistas nos Jogos Paralímpicos 2016.
"É o pontapé inicial para o ciclo olímpico de Tóquio 2020", destaca o ministro do Esporte, Leonardo Picciani. "Estamos cumprindo o planejamento de manter os programas de apoio a nossos atletas e até ampliá-los, mesmo vivendo um cenário de dificuldades econômicas e orçamentárias."
Estreantes
Entre os atletas olímpicos que passam a ser apoiados estão nomes como Caio Bonfim, que ficou em quarto lugar nos 20km da marcha atlética nos Jogos Rio 2016, uma marca histórica na modalidade. Na prova dos 50km, ele terminou em 9º lugar, com recorde brasileiro. "Entrar para o programa me deixa muito feliz, principalmente no momento em que atletas estão perdendo patrocínios importantes. O auxílio vai ajudar muito nos meus treinamentos e vou poder custear algumas viagens internacionais. É uma grande oportunidade para aumentar a minha estrutura", diz Caio Bonfim.
Também está na lista Pedro Henrique da Silva, da canoagem slalom. Na última edição dos Jogos, ele ficou em sexto lugar, o que representou a primeira vez do Brasil numa final. "Venho batalhando desde 2013 para entrar na lista dos selecionados pela Bolsa Pódio. No ano passado, consegui belos resultados, tanto nos Jogos Olímpicos quanto nas Copas do Mundo. Agora, entrei na lista no ano mais importante, pois acabaram os Jogos Olímpicos e diminuíram os investimentos em patrocínios privados. Então, é um auxílio que nos dá a segurança para pensar somente em treinamento", afirmou Pepê.
Maicon Siqueira, que conquistou a medalha de bronze na categoria acima de 80kg no taekwondo, e tornou-se o segundo brasileiro a ganhar medalha na modalidade, e Hugo Calderano, que colocou o Brasil nas oitavas de final em Jogos Olímpicos no tênis de mesa após 20 anos, também passam a ser patrocinados pelo programa.
Já entre os novos atletas paralímpicos está Edneusa Dortsa, medalha de bronze na maratona T11-12 em sua primeira participação em Paralimpíadas nos Jogos Rio 2016. Evelyn Vieira, ouro na dupla mista BC3, na bocha, e Italo Pereira, bronze na natação, além de Caio Ribeiro, que conquistou bronze na estreia da canoagem velocidade nos Jogos Rio 2016, também terão patrocínio da Bolsa Pódio.
No time dos que já eram bolsistas, um dos destaques é a dupla Alison e Bruno Schmidt, campeões olímpicos no vôlei de praia. "Nós somos um país imediatista. Vamos chegar na porta de Tóquio e vamos querer voltar as atenções para os esportes que dão maior rendimento, vamos ter uma cobrança maior nos atletas para que eles tenham medalha, mas pouca gente presta atenção no que é feito já no ano pós-Olimpiada, em 2017. Os atletas precisam se estruturar. A Bolsa Pódio tem sido fundamental. Tem sido o melhor apoio que tive e me sinto mais profissional. Posso virar o ano e pensar em um leque de opções que vou ter para incrementar o meu desempenho", disse Bruno Schmidt.
Com 34 modalidades contempladas, o programa inclui pela primeira vez uma atleta de modalidade integrante dos Jogos Olímpicos de Inverno: Isabel Clark Ribeiro, do snowboard cross. O programa também alcançou atletas de duas modalidades que não entraram no ciclo Rio 2016: hipismo paralímpico, com Sérgio Froes Oliva, que subiu ao pódio duas vezes na última edição dos Jogos – bronzes nas provas individual misto 1ª e estilo livre individual misto grau 1ª – e tênis em cadeira de rodas.
Novas listas
O prazo para indicação de atletas à Bolsa Pódio neste ciclo olímpico, conforme o primeiro edital, lançado em dezembro de 2016, ainda está aberto. Os atletas podem ser indicados até 10 de outubro. Outras listas de contemplados devem ser publicadas até o fim deste ano. Para concorrer, o atleta deve estar em plena atividade, vinculado a uma entidade de prática esportiva ou a alguma entidade nacional de administração do desporto e entre os 20 primeiros no ranking mundial da modalidade ou prova específica.
O atleta deve, ainda, ser indicado pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto em conjunto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Ministério do Esporte. Também precisa apresentar declaração de recebimento, ou não, de qualquer tipo de patrocínio de pessoas jurídicas, públicas ou privadas, apontando valores efetivamente recebidos e os períodos de vigência dos contratos. Os bolsistas que conquistaram medalhas na última edição dos Jogos Rio 2016 têm prioridade na renovação das bolsas, conforme determina a Lei nº 12.395, de 2011.
A análise das indicações e dos planos esportivos é realizada pelos grupos de trabalho instituídos pela Portaria nº 456, de 24 de novembro de 2016, do Ministério do Esporte, respeitada a modalidade específica de cada atleta. Após a aprovação da indicação, o atleta é notificado para, em até sete dias úteis, preencher o cadastro online e apresentar o plano esportivo.
A permanência do atleta é reavaliada anualmente e está condicionada ao cumprimento do plano esportivo, previamente aprovado pelo grupo de trabalho, e à permanência no ranqueamento da respectiva entidade internacional.
Apoio direto
A categoria Pódio é a mais alta do programa Bolsa Atleta e foi criada, em 2013, com o objetivo de patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais nos Jogos Rio 2016. No período, foram contemplados 322 atletas, num investimento de R$ 60 milhões.
Considerado o maior programa de patrocínio individual do mundo, o Bolsa Atleta, criado em 2005, já concedeu cerca de 51 mil bolsas para 20,7 mil atletas de todo o país. No exercício de 2016, 6.217 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas estão contemplados e outros 1.080 de modalidades não olímpicas e não paralímpicas. Na década, os recursos destinados ao programa superam R$ 890 milhões.
São apoiados pelo programa atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades. O contemplado recebe o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria: Atleta de Base (R$ 370); Estudantil (R$ 370); Nacional (R$ 925); Internacional (R$ 1.850); Olímpico/Paralímpico (R$ 3.100) e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil).
O impacto da Bolsa Atleta foi medido nos Jogos Rio 2016. Na edição olímpica, 77% dos 465 atletas convocados para defender o Brasil eram bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros – a maior campanha da história –, apenas o ouro do futebol masculino não contou com bolsistas. Já nos Jogos Paralímpicos, o Brasil teve a maior delegação da história, com 286 atletas, sendo 90,9% bolsistas. Foram 72 medalhas conquistadas, em 13 esportes diferentes: 14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes, além de 99 finais disputadas. Todas conquistadas por atletas que recebiam o apoio financeiro do Ministério do Esporte.
Cynthia Ribeiro, Breno Barros e Luiz Roberto Magalhães - Ministério do Esporte
Secretário Leandro Fróes é homenageado com o Prêmio Oscar Socioeducativo Guri
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- Publicado em Quinta, 25 Maio 2017 19:51
O secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, Leandro Fróes, recebeu, na tarde desta quinta-feira (25.05), o Prêmio Oscar Socioeducativo Guri, concedido pelo Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Educação do Estado do Rio de Janeiro, foi entregue durante cerimônia realizada no Museu do Amanhã, no Rio. Ele foi homenageado como reconhecimento por seu trabalho pela promoção de ações de resgate de jovens em conflito com a lei. Os premiados receberam uma estatueta de cerâmica confeccionada pelas “Mães da Favela da Maré”.
“Esse prêmio reconhece a atuação de pessoas que desenvolveram seus trabalhos além de suas atividades profissionais, doando seu tempo e amor. Além disso, elas quebraram o preconceito para dar oportunidades a esses adolescentes”, afirmou secretário de estado de Educação, Wagner Victer.
“Considero estas ações umas das principais do Ministério do Esporte. Aqui, temos condições de dialogar com jovens que estão em condições de risco social e também com jovens que já entraram em conflito com a lei. Podemos influenciar e apoiar a recuperação efetiva desses jovens, dando perspectiva social e exemplos, por meio da ida de atletas a escolas e eventos, que podem ajudar a proporcionar ocupação sadia a esses jovens”, agradeceu o secretário Leandro Fróes.
Esporte e Cidadania para Todos
Em abril deste ano, o Ministério do Esporte, a Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro e a Universidade Federal Fluminense (UFF) lançaram o projeto Esporte e Cidadania para Todos, destinado a crianças, adolescentes e jovens em vulnerabilidade social em municípios do Rio de Janeiro. A iniciativa será desenvolvida em 56 núcleos de esporte educacional, contemplando diferentes modalidades esportivas como futsal, futebol, judô, jiu jitsu, vôlei, handebol, basquete e capoeira. O projeto atenderá cerca de 5,6 mil jovens na faixa etária de 6 a 21 anos, de forma a contribuir com a formação integral e com a construção de um legado social dos Jogos Rio 2016. Para implementação da parceria, o ministério será responsável pela descentralização de créditos no montante de R$ 9.175.784,12.
Outros homenageados
Além do secretário Leandro Fróes, o Prêmio Oscar Socioeducativo Guri homenageou em sua segunda edição as seguintes pessoas e entidades:
Organização das Nações Unidas (ONU)
Museu do Amanhã
Escolinha de Basquete do Flamengo
Convenção Batista Carioca
André Trigueiro (Jornalista)
Danilo Vieira (Jornalista)
Carla Pereira (Associação de Mulheres da Ilha do Governador - Amuig)
Cesar Bernardo (Faetec)
Daniella Sholl (Jornalista da Alerj)
Flávio Canto (Judoca – Presidente do Instituto Reação)
Gabriel de Faro (Atados – Plataforma Social para Voluntários)
Ivo Gastaldoni (Executivo da Nacional Gás)
Janaína Vaz Candela Pagan (Promotora de Justiça de Tutela Coletiva da Infância e da Juventude Infracional do Ministério Público)
Karolina Mendez (Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude)
Lucia Glioche (Juíza Titular da Vara de Execuções de Medidas Socioeducativas da Capital)
Luiz Inácio Araripe Marinho (Defensor Público da Coordenadoria de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente)
Marcelo Trevizani (Executivo da ArcelorMittal)
Marcus Vinícius Bittencourt (Cedae)
Maria Lucia Jardim (Presidente do RioSolidario)
Pedro Rego Monteiro (Instituto Faz Esporte)
Ramon de Farias Santos (Auditor do Ministério do Trabalho)
Raquel S. Pereira Chrispino (Juíza do Tribunal de Justiça e Coordenadora das Varas de Infância e Juventude no Estado do Rio de Janeiro)
Renato Lisboa (Promotor de Justiça e Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Infância e Juventude do Ministério Público do Estado)
Rogério Pacheco Alves (Promotor de Justiça da 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Proteção à Educação da Capital)
Rogério Santos (Auditor do Ministério do Trabalho)
Toz (Artista e grafiteiro)
Abelardo Mendes Jr - Ministério do Esporte
Surfe: Elivélton Santos lidera bateria em Biarritz e sonha com Tóquio-2020
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- Publicado em Quinta, 25 Maio 2017 19:16
Ao falar em surfe, automaticamente vêm à mente as imagens das enormes ondas do Havaí. No entanto, aqui mesmo, no Brasil, existe um lugar que, pelos frutos que já rendeu, foi apelidado de “Terra do Surfe Nordestino”. É a Baía da Traição, um município de menos de 9 mil habitantes – a maioria deles dentro de reservas indígenas – localizado a 92km de João Pessoa, no litoral da Paraíba. Da Aldeia Forte Potiguara, por exemplo, saiu Diana Cristina, a Tininha, destaque por vários anos no Circuito Brasileiro. E da mesma aldeia veio Elivélton Santos, o “Índio Voador”, uma das promessas do Brasil para a estreia do surfe nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.
Aos 20 anos, Elivélton já foi vice-campeão mundial júnior e conquistou os quatro títulos da Confederação Brasileira de Surf (CBS): Sub 14, em 2010, sub 16, em 2012, sub 18 e Open, em 2014. Hoje, o atleta é um dos destaques no ISA World Surfing Games, que ocorre em Biarritz, na França, até o próximo domingo (28.5). Na última quarta-feira (24.05), Elivélton ficou com a melhor colocação na bateria e assegurou a vaga no Round 3 do torneio.
“O título da CBS foi muito importante para mim nas quatro etapas, e fico feliz em estar aqui com a equipe brasileira. Quero ter essa oportunidade nas Olimpíadas de 2020. Chegar lá vai ser uma honra para mim”, comenta o surfista. Para fazer jus ao apelido de “Índio Voador”, Elivélton apresentou seus aéreos nas ondas francesas e somou pontos para superar o sueco Timothy Latte, o chileno Maximiliano Cross e o suíço Luca Carlisle.
Em 2020, o surfe integrará o programa dos Jogos Olímpicos ao lado de skate, escalada, caratê, beisebol e softbol, e o paraibano já demonstra empolgação com a chance de representar o Brasil em Tóquio. “A Olimpíada vai ser uma oportunidade e tanto. Vai ser show, vai ser irado! O treinamento vai ser outro, vai ser o surfe profissional mais progressivo e mais radical”, adianta.
A Associação Internacional de Surfe (ISA, na sigla em inglês) e o Comitê Olímpico Internacional (COI) ainda irão definir quais serão os critérios de convocação dos surfistas para o megaevento. A classificação terá início a partir de julho de 2018, sendo encerrada apenas um mês antes dos Jogos.
Além disso, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, oficializou, em Biarritz, a intenção do Brasil em sediar o ISA World Surfing Games do ano que vem em Búzios (RJ). Outros três países também já demonstraram interesse em receber a competição. A torcida de Elivélton, no entanto, é para ter o evento em águas brasileiras.
“O campeonato no Brasil vai ser mais uma oportunidade para o público ver, para os atletas que estão correndo atrás, que estão em busca do sonho, e vai ser um sonho bem realizado ter esse evento mundial lá”, acredita. Para arcar com a participação da equipe brasileira na França, a CBS contou com um convênio com o Ministério do Esporte, no valor de R$ 223,6 mil.
Esporte indígena
“Sou índio legítimo mesmo”, conta Elivélton. Ainda vivendo na aldeia, o surfista conta que a paixão pelo esporte começou logo cedo. “Comecei a surfar aos sete anos de idade, com um pedaço de tábua. Ganhei uma prancha de um amigo meu que me incentivou a estar aqui hoje”, relembra. “Desde pequeno, meu pai, minha mãe, todos me incentivaram. Só tenho a agradecer por estar aqui com a equipe brasileira, tendo essa oportunidade mais uma vez, testando materiais de prancha, equipamentos, e acho que o surfe brasileiro tem muito a dar. Quero estar nas Olimpíadas. Essa oportunidade vai ser imensa, e vou agarrar com muita fé”, afirma.
Por meio da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), o Ministério do Esporte incentiva e fomenta o esporte tradicional indígena. Em 2017, dois eventos esportivos tradicionais foram apoiados: a IX edição dos Jogos Indígenas Pataxó de Porto Seguro (BA), com 1.200 participantes, e a II Jornada Esportiva e Cultural Indígena (JECI 2017), com 225 participantes, da Prefeitura Municipal de Maricá (RJ), ambos realizados no último mês de abril.
Além disso, em 2015, o Brasil sediou, em Palmas (TO), a primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. O maior evento esportivo e cultural realizado na cidade reuniu, ao longo de nove dias, cerca de 1.800 atletas indígenas de diferentes etnias, sendo 24 brasileiras e 23 de outros países.
Foram realizadas disputas de arco e flecha, arremesso de lança, cabo de força, canoagem, corrida com tora, corrida de resistência (10km), corrida de velocidade (100m), futebol, lutas corporais e natação, além da demonstração de esportes e jogos tradicionais específicos de cada etnia. A segunda edição do evento será realizada em julho deste ano, no Canadá.
Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br