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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Ministério do Esporte lança o aplicativo Trunfo Brasil 2016

O Ministério do Esporte lança nesta segunda-feira (05.09), no Rio de Janeiro, o Trunfo Brasil 2016. A ferramenta, inspirada em um jogo de cartas que conquistou o mundo nos anos 80, traz atletas que defendem o Brasil nos Jogos Rio 2016, além de nomes consagrados do esporte nacional. A apresentação do Jogo será na Casa Brasil, às 15h40. O objetivo da iniciativa é disseminar o conhecimento sobre esportes e atletas.
 
Jogo já está disponível para download para plataformas Android e IOSJogo já está disponível para download para plataformas Android e IOS
 
 
Desenvolvido em tecnologia mobile para as plataformas iOS e Android, o aplicativo traz a biografia de atletas e suas principais conquistas. O Trunfo Brasil contempla, ao todo, 160 cartas, sendo 150 de atletas olímpicos e paralímpicos brasileiros apoiados pelo Bolsa Atleta, maior programa de patrocínio individual e direto do mundo e que participam dos Jogos Rio 2016.
Outras sete cartas homenageiam ex-atletas que marcaram a história esportiva no Brasil, como Joaquim Cruz e Paula Pequeno. Mais três cartas difundem o conhecimento sobre o portal Brasil 2016, o Bolsa Atleta e a Rede Nacional de Treinamento. O aplicativo tem jogabilidade simples e já está disponível para download.
 
 
Como jogar
 
No primeiro login, o usuário receberá um conjunto de cartas, que serão usadas durante as disputas. O jogo permite várias partidas simultâneas, com amigos ou desconhecidos. A cada confronto, os jogadores escolhem aquele atributo que julgarem ser o melhor de cada atleta para serem comparados. Vence quem ganhar mais disputas durante a rodada.
Bolsa Atleta
 
O Bolsa Atleta completou em 2015, uma década de atuação, com mais de 43 mil bolsas concedidas para mais de 17 mil atletas. Os investimentos no período alcançaram a marca de R$ 600 milhões nas categorias de Base, Estudantil, Nacional, Internacional e Olímpico/Paralímpico. No exercício de 2016, 6.152 atletas de todo país foram contemplados, num investimento da ordem de R$ 80 milhões no ano.
 
São apoiados pelo programa atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, independentemente de sua condição econômica.
 
 
A categoria Pódio é a mais alta do programa e foi criada, em 2013, com o objetivo de patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais nos Jogos Rio 2016.
 
Para ser patrocinado, o atleta deve estar entre os 20 primeiros no ranking da modalidade ou prova específica e ser indicado pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto em conjunto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou
 
Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Ministério do Esporte. Atualmente, 227 atletas de modalidades individuais (olímpicas e paralímpicas) são patrocinados nesta categoria.
 
 
Dos 465 atletas brasileiros convocados para os Jogos Olímpicos, 77% são patrocinados pelo Governo Federal. Já nos Jogos Paralímpicos, 90,6% da delegação brasileira é apoiada pelo Ministério do Esporte por meio do Bolsa Atleta.
 
Lançamento do Jogo Trunfo Brasil 2016
Horário: 15h40
Local: Armazém 2 - Casa Brasil
Endereço: Praça Mauá, Centro, Rio de Janeiro 
 
Casa Brasil
Endereço: Píer Mauá, Centro, RJ – Armazéns 1 e 2 e Casa Touring
Imprensa: Somente veículos credenciados no RMC (Credenciamento ainda pode ser solicitado em www.riomediacenter.com.br)
 
 

Secretaria do Ministério do Esporte realiza debate sobre importância da implantação de programas de esporte e lazer

 
 
A Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), do Ministério do Esporte, realiza nesta segunda-feira (05.09), às 14h, na Casa Touring, um bate papo sobre a experiência do Programa de Esporte e Lazer da Cidade, o PELC, em implantar e desenvolver projetos de atividades de esporte e lazer em territórios de risco social.
 
O objetivo do evento é abrir uma discussão sobre novas possibilidades e a importância da criação de programas sociais nas comunidades menos favorecidas, a exemplo de núcleos do PELC em regiões pacificadas do Rio de Janeiro. Estarão presentes cerca de 60 convidados, entre gestores de programas sociais, autoridades políticas do Rio de Janeiro, pesquisadores pedagógicos e estudantes. O evento não será aberto ao público. 
 
Programação
 
1º momento: 
- Boas Vindas pelas gestoras da SNELIS Denise Cunha e Ana Elenara
- Reflexão sobre o significado da atividade no âmbito da Casa Brasil
 
2º momento: 
Bate papo sobre o PELC e a experiência da implantação de academias ao ar livre em Comunidades Pacificadas – limites e possibilidades
Apresentação: Rafael Thompson e Robson Luis – Subsecretário da SEEL
Mediação: Ana Elenara
 
3º momento: 
Lanche de encerramento
 
Serviço: Palestra do Programa Esporte e Lazer da Cidade
Data: 5 de setembro
Horário: 14h – 15h30
Local: Casa Touring - Praça Mauá, centro, Rio de Janeiro – RJ
Mais informações – Assessoria de Comunicação do Ministério do Esporte
Valéria Barbarotto (61) 99800 1508
 

Evento de MMA da CUFA dá oportunidade a atletas de favelas no Rio de Janeiro

Em sua terceira edição desde que foi criado em 2015, o Festival de Lutas da CUFA (FLC) promoveu 11 lutas na noite desta sexta-feira (02.09), na quadra da Central Única das Favelas, em Madureira, no Rio de Janeiro. Pela primeira vez o evento de MMA (artes marciais mistas) colocou em jogo um cinturão, na categoria 61kg. Melhor para Josiel Silva, que venceu Luan Danger no combate principal e tornou-se o primeiro campeão do FLC.

O cinturão foi entregue pelo secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Luiz Lima, que acompanhou as 11 lutas do evento. “Já tinha prestigiado um evento de MMA, mas não tão intensamente como hoje. Foram 11 lutas magníficas e disputadas. E pela primeira vez estou na CUFA. Como carioca e brasileiro, fico orgulhoso de ver uma iniciativa dentro de comunidades carentes e de enorme sucesso”, comentou o secretário.

Foto: Divulgação/CUFAFoto: Divulgação/CUFA

O FLC é promovida pela CUFA desde 2015 e faz parte do projeto “Atletas da Rua”, realizado em parceria com o Ministério do Esporte. “A CUFA tem como objetivo levar desenvolvimento para as favelas e permitir que as pessoas participem de processos fora delas. A gente desenvolve ações com basquete, futebol e o MMA vem crescendo muito durante os últimos anos. O que a gente tem feito é tentar receber essa demanda e fazer com que as pessoas da favela aproveitem e protagonizem as oportunidades, não só lutando, mas também produzindo”, explicou Celso Athayde, organizador do evento.

Segundo Athayde, a resposta das comunidades é muito boa e a procura tem sido muito alta. “A gente tem como resposta todos os dias o fato de o espaço estar cheio, de não caber mais ninguém e de não conseguir atender a quantidade de pessoas que quer participar. Só posso ficar feliz com o resultado, por que eu vejo todo mundo saindo daqui feliz”, disse Athayde.

Neste sábado (03.09), outra ação do projeto “Atletas de Rua” vai realizar uma Olimpíada na Vila Olímpica da Vila Kennedy, com disputas de natação, atletismo, judô e outras atividades características das comunidades, como o passinho e o equilíbrio de lata. “É muito envolvente, interessante e empolgante estar aqui vivendo tudo isso”, destacou Luiz Lima.

Vagner Vargas
Ascom – Ministério do Esporte

Decisão da Copa da Amizade Brasil e Japão terá presença do ministro do Esporte

Neste sábado (03.09) será disputada a final da 19ª edição da Copa da Amizade Brasil e Japão no Rio de Janeiro. A decisão, que reúne as equipes de Santos e Botafogo, está marcada para as 10h, no Centro de Futebol  Zico, no Recreio dos Bandeirantes. A partida decisiva contará com a presença do ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e do patrono da competição, o ex-jogador Zico.

A Copa da Amizade Brasil – Japão é um evento tradicional de futebol Sub-15 , organizado pelo Centro de Futebol Zico (CFZ) desde 1998. Idealizado pelo Galinho de Ouro, o torneio busca a troca de experiências entre as nações e a valorização do esporte na categoria juvenil de futebol.

A 19ª edição do evento começou no dia 29 de setembro com a presença de 20 equipes de vários estados brasileiros, como São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e Distrito Federal, além que quatro times do Japão: Kashima Norte, Antlers Norte, Antlers Tsukuba e J. League.

Nas semifinais o time do Santos venceu o Fluminense por 2 a 1, enquanto o Botafogo garantiu vaga na final ao vencer o Atlético Mineiro pelo mesmo placar.  

Serviço: Final da Copa da Amizade Brasil x Japão
Data: sábado, 03.09.2016
Horário: 10h
Local: Centro de Futebol Zico, Avenida Miguel Antonio Fernandes, 700, Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro, RJ

Ascom – Ministério do Esporte

Estreantes, jovens do tênis de mesa completam ciclo nos Jogos Paralímpicos Rio 2016

Dentro da maior delegação da história do tênis de mesa paralímpico brasileiro, composta por 17 atletas, duas jovens vão viver os Jogos Paralímpicos pela primeira vez. Danielle Rauen, 18 anos, e Thaís Severo, 23, chegam ao Rio 2016 para completar um ciclo que teve início em 2013, no Parapan de Jovens, na Argentina, e passou pelo Parapan de Toronto, em 2015.
 
Além de estreantes na Paralimpíada, as mesatenistas compartilham também um caminho semelhante dentro do esporte. Tanto Danielle quanto Thaís fizeram suas estreias internacionais no Parapan de Jovens de Buenos Aires, em 2013. Foi lá que o sonho de estar no Rio 2016 começou a se consolidar como realidade.
 
Danielle Rauen com o ouro no Parapan de Toronto: título valeu também a vaga para o Rio 2016. Foto: Fernando Maia/CPBDanielle Rauen com o ouro no Parapan de Toronto: título valeu também a vaga para o Rio 2016. Foto: Fernando Maia/CPB
 
As duas voltaram da Argentina com medalhas no peito. Danielle, da Classe 9, voltou com uma prata individual, enquanto Thaís, da Classe 3, trouxe um ouro no individual e outro por equipes. Thaís recebe a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte desde 2012, enquanto Danielle começou a receber o benefício a partir de 2014.
 
“Eu nem sabia que o Parapan de Jovens existia”, ri Thaís Severo. “Eu fui, ganhei ouro e foi bom. Aquilo deu um ânimo a mais, vi que podia dar certo. Meu técnico em Goiânia falava que se eu continuasse treinando eu viria para o Rio 2016. Era muito difícil, a gente não imagina que vai acontecer. Aqui estão as melhores do mundo”, diz a mesatenista.
 
“Foi marcante pegar minha primeira medalha em uma competição internacional. Tenho até hoje lá em casa, em um quadro”, conta Danielle Rauen, falando sobre a estreia em Buenos Aires. “O Parapan de Jovens para mim já foi o evento. Chegar aqui e ver essa estrutura é muito gratificante”, compara a brasileira.
 
O passo seguinte para elas foram os Jogos Parapan-Americanos de Toronto, uma competição profissional, com um nível mais alto. Mas os resultados foram tão bons quanto na Argentina. Danielle conquistou o ouro das classes 9 e 10, enquanto Thaís voltou do Canadá com duas pratas: uma individual e outra por equipes.
 
A competição em Toronto foi marcante para as brasileiras por motivos diferentes. Enquanto Danielle foi campeã e selou a classificação para o Rio 2016, Thaís bateu na trave. A prata significava que ela ainda teria que correr atrás da vaga para a Paralimpíada. Na final, ela perdeu para a mexicana Edith Sigala por 3 sets a 1, uma adversária que ela reencontraria outras vezes.
 
“Uma coisa que eu fiquei chateada foi que eu perdi o ouro para ela e no mês seguinte a venci em um campeonato na Costa Rica. Depois ainda ganhei dela três vezes. Se tivesse vencido, teria a vaga para o Rio. Mas foi uma surpresa pegar a prata no Canadá. Imaginava que as atletas seriam muito mais fortes e técnicas do que eu. A mexicana já tinha participado de duas Paralimpíadas”, conta Thaís, que mais tarde confirmou a classificação para os Jogos Paralímpicos.
 
Aclimatação da delegação paralímpica brasileira no CT de São Paulo. Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPBAclimatação da delegação paralímpica brasileira no CT de São Paulo. Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB
 

Em busca de medalhas

Depois de acumular as primeiras experiências internacionais, Danielle Rauen e Thaís Severo chegam ao Rio de Janeiro querendo dar sequência ao histórico recente de conquistas. O desafio será maior no Rio 2016, já que elas terão pela frente as melhores do mundo no tênis de mesa, inclusive as chinesas, potências do esporte. Mas nada que assuste as jovens mesatenistas do Brasil.
 
“O objetivo é pegar uma medalha, não importa a cor. Lógico que a gente sempre quer o ouro, mas não vai importar. O que vale é pegar uma medalha e conseguir uma colocação boa, além de fazer bons jogos”, receita Danielle, que terá nas arquibancadas o reforço de dezenas de familiares e amigos.
 
“Ainda não tive uma experiência tão grande. Minha família inteira vai estar. Vão vir 20 pessoas da minha cidade, São Bento do Sul. Espero que isso me ajude, como ajudou aos jogadores nos Jogos Olímpicos”, comenta.
 
Já Thaís se apoia em um fator inusitado para levar vantagem na mesa. Como nunca enfrentou a maioria das adversárias que terá pela frente, a brasileira acredita que pode surpreender no Riocentro, palco dos jogos na Paralimpíada.
 
“Das meninas que estão aqui, só joguei com duas. Mas isso é bom. Vou jogar com elas, filmar os jogos e estudar para poder melhorar. Posso ganhar e posso perder, não tem como prever, mas meu primeiro objetivo é passar da chave”, afirma Thaís, uma das mais jovens da classe 3. “Elas não me conhecem e isso é ruim para elas. Como elas são antigas, eu já as vi jogando em vídeos. Elas nem sabem o que eu vou fazer. Tudo pode acontecer”, diz.
 
O sorteio das chaves do tênis de mesa para os Jogos Paralímpicos serão realizados na véspera do torneio. As primeiras rodadas serão disputadas em 8 de setembro, um dia após a Cermônia de Abertura, no Pavilhão 3 do Riocentro, na Barra. A competição segue até 17 de setembro, quando as últimas medalhas serão disputadas.
 
Vagner Vargas – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 

Brasileiros fazem primeiros treinos no Rio de Janeiro

A maior expectativa é sem dúvida para o início dos Jogos Paralímpicos, mas parte da ansiedade girava em torno da chegada à cidade-sede e da chance de conhecer os principais ambientes de treino e competição. Esta quinta-feira (01.09), então, foi dia de “reconhecer o terreno” para atletas de modalidades como halterofilismo e basquete em cadeiras de rodas. Os halterofilistas vão competir no Pavilhão 2 do Riocentro, mas os bancos e barras montados na área de treinos no Pavilhão 5 são os mesmos, e os atletas começam a criar familiaridade com os componentes.
 
“Queria que chegasse logo este treino para sentir o espaço, o clima. O pessoal realmente precisa treinar neste banco, que vai ser o da competição, e esta barra tem uma velocidade mais rápida. Adaptando-se a essa situação, não vai ter surpresa na competição”, disse o técnico da equipe, Valdecir Lopes.
 
Seleção de halterofilismo do Brasil treinou pela primeira vez no Riocentro. Foto: Carol Delmazo/Brasil2016.gov.brSeleção de halterofilismo do Brasil treinou pela primeira vez no Riocentro. Foto: Carol Delmazo/Brasil2016.gov.br
 
Evânio da Silva (-88kg) gostou da barra e do banco. O baiano tem como melhor marca 201kg, e nesta quinta levantou 205kg, Ele agora está aprimorando o movimento para se superar no dia da competição. “Melhorei muito nos últimos três meses, acho que uns 20% a mais. Melhorei na força, na técnica, estamos fazendo um treino diferente, com mais foco. Minha categoria é muito difícil, mas quero fazer o melhor da minha vida nos Jogos”, disse.
 
Para Valdecir, o primeiro pódio brasileiro em Jogos Paralímpicos no halterofilismo é possível. A principal aposta é Márcia Menezes (-86kg). Enquanto ela treinava, Val deixava um olho na atleta e outro na chinesa Fengmei Li, uma das grandes adversarias de Márcia.
 
“O tempo todo estava observando o desfecho do treino da chinesa, a preocupação dela. Vi que ela terminou e ficou olhando o treino da Márcia. Eu fico o tempo todo rastreando os adversários dos atletas. Temos as marcas de todos os principais concorrentes de Londres pra cá”, contou o treinador.
 
O jogo das pedidas
O papel do técnico também é fundamental na competição. Cada halterofilista pode fazer três tentativas. Aí entra a estratégia que, muitas vezes, ganha a disputa. “Você pode pedir até sete quilos acima da pedida real, porque pela regra você pode baixar até sete quilos ali na hora. É um jogo de estratégia que a regra permite. E você tem que estar atento para saber quanto o seu adversário fez ou quanto vai fazer. A gente tem direito de mudar a primeira e a terceira pedidas. A segunda tentativa, que é a decisiva em 90% dos eventos, não pode mudar. Depois que você acabou de fazer a primeira, você tem um minuto para dizer o peso da segunda.  É o treinador que diz. Eu saio exausto psicologicamente. Eu não aceito errar nisso como treinador”, explicou Valdecir.
 
Enquanto ele se prepara para o “jogo das pedidas”, os atletas treinam pesado, buscando fazer história diante da torcida anfitriã. Márcia mal pode esperar. “A gente trabalha com metas sempre. Eu me mudei para Itu para me preparar para o  Mundial de 2014. Desde então foram sete missões e a única atleta que trouxe medalha em todas fui eu. A expectativa para o Rio é brigar pelo pódio”, disse.
 
Emoção à flor da pele
No Parque dos Atletas, área oficial de treinamento das equipes, o basquete em cadeira de rodas do Brasil teve o primeiro contato oficial com os Jogos Paralímpicos. Embora não seja o ambiente de competição em si, atletas e comissão técnica valorizaram a experiência, principalmente pelo aspecto emocional.
 
“Sentimos as meninas bem mais eufóricas após a entrada na Vila e o primeiro treino”, comentou Martoni Sampaio, técnico da seleção feminina. “A palavra é entusiasmo. É um estímulo bom, o pessoal está com as emoções bem à flor da pele. Mas a gente não pode deixar isso virar uma euforia descontrolada”, alertou o treinador.
 
Uma das principais jogadoras da equipe, Lia esteve com a seleção na última edição dos Jogos, em Londres, e não escondeu a emoção com o primeiro contato com os Jogos em casa. “Estou maravilhada. A Vila é encantadora, a quadra é boa e a gente já está com muita ansiedade para estar nos jogos. Estamos bem empolgadas. A recepção foi muito boa”, disse a atleta.
 
No basquete em cadeira de rodas, emoção marcou o primeiro treino oficial no Parque dos Atletas. Foto: Márcio Rodrigues/CPB/MPIXNo basquete em cadeira de rodas, emoção marcou o primeiro treino oficial no Parque dos Atletas. Foto: Márcio Rodrigues/CPB/MPIX
 
Na seleção masculina, o ambiente foi parecido. O treino terminou com muita descontração em uma atividade de arremessos, deixando transparecer a felicidade de todos por enfim estar vivendo a Paralimpíada em casa.
 
“Na hora que eu entrei aqui senti uma energia muito boa”, afirmou o pivô Leandro. “Estou na Paralimpíada. Chegou a hora. É muito forte a emoção de estar representando o Brasil no nosso país”, destacou o atleta.
 
Para o técnico Tiago Frank, o primeiro treino serviu justamente para acabar com a ansiedade dos atletas, que não viam a hora de entrar em quadra. “Foi para quebrar o gelo. Ontem já foi um dia bastante intenso, de novidades. Muitos estão aqui pela primeira vez, mas a atmosfera é diferente. A gente procurou deixar os atletas se soltarem e se encontrarem. A quadra representa muito o palco dos Jogos em termos de piso e contraste de linhas. É importante esse espaço nessa reta final”, valorizou Frank.
 
Carol Delmazo e Vagner Vargas – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Lei de Incentivo: Brasileiro Sub 15 reúne 287 judocas no Centro Pan-Americano de Judô

O Campeonato Brasileiro Sub-15 reúne, neste fim de semana, mais de 200 judocas no Centro Pan-Americano de Judô em Lauro de Freitas, na Bahia. O evento é o primeiro evento do calendário nacional da Confederação Brasileira de Judô (CBJ). O Campeonato Brasileiro conta com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.  
 
O Brasileiro sub-15 recebeu as pré-inscrições de 152 atletas no masculino e de 135 no feminino. Vinte e seis estados serão representados por judocas nas disputas que acontecerão no sábado (3) e domingo (4).
 
Foto: Divulgação/CBJFoto: Divulgação/CBJ
 
A programação oficial começa nesta sexta-feira (2), com o credenciamento dos atletas e técnicos das 13h às 17h, no CT da CBJ. Às 18h30, os árbitros que atuarão no evento se reúnem no Hotel Catussaba Resort para a clínica de arbitragem e às 19h, a Gestão Nacional de Eventos comanda o sorteio das chaves no Auditório do CT da CBJ. 
 
As disputas no sábado começam às 9h30, logo após a solenidade de abertura. As primeiras categorias no tatame serão a Super Ligeiro, Ligeiro e Meio Leve. O início das categorias Leve, Meio Médio e Médio está previsto para as 14h30. 
 
No domingo, último dia de combates, as lutas começam às 9h, com as disputas das categorias Meio Pesado e Pesado. 
 
Treinamento de Campo
Seguindo a tendência das últimas competições nacionais e internacionais, a Gestão das Categorias de Base planejou três dias de treinamento de campo no CT da CBJ para aqueles que participaram do Brasileiro Sub 15. 
 
Os atletas poderão participar de duas sessões diárias de treinos (10h às 12 / 17h às 19H) nos dias 05, 06 e 07 de setembro.
 
Fonte: CBJ
Ascom – Ministério do Esporte
 

Celebração ao movimento paralímpico encerra o revezamento da Tocha na capital

No início da noite desta quinta-feira (1.9), o movimento paralímpico foi celebrado no estacionamento 12 do Parque Cidade em um evento marcado por shows e muita emoção e que encerrou o revezamento da Tocha Paralímpica na capital.

De Brasília, o fogo seguirá para Belém (PA), Natal (RN), São Paulo (SP) e Joinville (SC) antes de chegar ao Rio de Janeiro para a cerimônia de abertura dos Jogos, no Maracanã. Em cada uma dessas cidades a chama representará um valor paralímpico. Na capital, o destaque foi para a igualdade. Belém ressaltará a determinação; Natal, a inspiração; São Paulo, a transformação e Joinville, a coragem. O valor para o Rio de Janeiro é paixão.

rofessor de engenharia biomédica na Universidade de Brasília, Antônio Padilha foi o último condutor da Tocha Paralímpica na capital. Foto:brasil2016.gov.brrofessor de engenharia biomédica na Universidade de Brasília, Antônio Padilha foi o último condutor da Tocha Paralímpica na capital. Foto:brasil2016.gov.br

O revezamento em Brasília foi realizado em dois “períodos”, um pela manhã e outro à tarde. O evento começou às 10h, no Parque da Cidade, onde a primeira tocha foi acesa pelo professor de educação física Ulisses de Araújo. A chama, então, foi passada para o atleta paralímpico Cláudio Irineu da Silva, que abriu o percurso do fogo pela cidade.

» Revezamento da Tocha em Brasília abre a passagem da chama paralímpica pelo Brasil


Ainda pela manhã, a Tocha passou pelo Parque das Garças e pelo Hospital Sarah Kubitschek – referência internacional em pesquisas avançadas e tratamentos na área de reabilitação –, onde foi recebida com muita festa por funcionários e pacientes.

Depois de uma pausa para o almoço dos profissionais da comitiva, a Tocha Paralímpica retomou o revezamento no período da tarde, chegando por volta das 14h ao Instituto Cultural, Educacional e Profissionalizante de Pessoas com Deficiência (ICEP), onde o revezamento foi retomado.

O ICEP luta pela melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência, por meio de ações de inclusão social e resgate da cidadania com ênfase na formação educacional, profissional e inserção no mercado de trabalho. O instituto ainda desenvolve projetos como oficinas adaptadas pra fabricação de cadeira de rodas e também mantém equipes esportivas.

Depois das atividades pela manhã, o revezamento foi retomado à tarde e recomeçou no Instituto Cultural, Educacional e Profissionalizante de Pessoas com Deficiência ICEP, onde a Tocha Paralímpica foi conduzida pelo presidente do ICEP, Sueide Moreira, e pelo jornalista Kaique Moreira. Fotos: Rodrigo Vasconcelos/brasil2016.gov.brDepois das atividades pela manhã, o revezamento foi retomado à tarde e recomeçou no Instituto Cultural, Educacional e Profissionalizante de Pessoas com Deficiência ICEP, onde a Tocha Paralímpica foi conduzida pelo presidente do ICEP, Sueide Moreira, e pelo jornalista Kaique Moreira. Fotos: Rodrigo Vasconcelos/brasil2016.gov.br

Presidente do ICEP, Sueide Moreira foi o primeiro a conduzir a tocha no local e disse que se sentiu honrado. “É um reconhecimento do trabalho pra promover a igualdade aqui no ICEP”, destacou. Sueide, então, passou o fogo paralímpico para o jornalista Kaique Moreira, que compartilhou o momento com a equipe de basquete do ICEP e com o pequeno Arthur, de 5 anos. Kaique ainda prestou uma homenageou ao avô, que gostava de esportes e tinha mobilidade reduzida.

Do ICEP, a chama seguiu para a Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe), localizada na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), onde o servidor da Coordenação-Geral de Orçamento, Finanças e Contabilidade do Enap, João Gualberto, foi o primeiro a conduzir a Tocha no local. O Cetefe presta serviços gratuitos, contínuos e planejados às pessoas com deficiência e seu Núcleo Familiar domiciliadas no Distrito Federal e na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal.

João Gualberto passou o fogo para Jaime de Almeida, atleta da natação paralímpica da Cetefe, que depois de conduzir a chama a passou para Maria Fernanda, praticante de tênis em cadeira de rodas e que um dia sonha em disputar as Paralimpíadas. Por fim, o presidente da Cetefe, Rômulo Soares, que também é atleta e pratica badminton, encerrou as atividades do revezamento no local.

“É um dos momentos mais maravilhosos que eu já vivi poder segurar a chama paralímpica por alguns segundos”, disse Rômulo, emocionado. “Ser o único no planeta fazendo isso naquele momento é indescritível e para o paradesporto isso tem uma importância muito grande”, concluiu.

Enquanto a Tocha ainda circulava pelo Cetefe, a expectativa aumentava no Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais, na Asa Sul, onde os alunos, mesmo antes da chegada da chama, já cantavam o Hino Nacional de forma entusiasmada para homenagear o evento.

A alegria aumentou quando o fogo paralímpico finalmente chegou ao local, por volta das 15h30, onde foi recebido com muita festa. Lá, várias crianças com problemas de visão puderam segurar e sentir a Tocha, que tem inscrições em braile, em um dos momentos mais emocionantes do revezamento na capital.

No Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais, a Tocha, após passar pelas mãos dos alunos, foi levada por três condutores que ressaltaram a importância dos valores paralimpicos. O símbolo dos Jogos foi conduzido por Luiz Romão Paris, Kátia Aparecida e Glaci Silva, que foi a última a caminhar com a chama no local.

Praticante de goalball, Kátia Aparecida, de 21 anos, deu um belo depoimento sobre o que sentiu por ter sido escolhida como condutora da Tocha: “É uma emoção muito grande participar desse momento. Ainda não inventaram as palavras para descrever tanta emoção que estou sentindo”.


No Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais, os alunos se emocionaram com o contato que tiveram com a Tocha Paralímpica. Fotos: Breno Barros/brasil2016.gov.brNo Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais, os alunos se emocionaram com o contato que tiveram com a Tocha Paralímpica. Fotos: Breno Barros/brasil2016.gov.br

Após percorrer o Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais, a Tocha retornou para o Parque da Cidade para a última parte do revezamento na capital, justamente a mais longa. Lá, coube ao empresário da cidade Carlos Rocha a honra de ser o primeiro condutor no trajeto de 10 quilômetros que fechou o evento. “Acho que temos que destacar a questão da igualdade e para mim é uma emoção representar meu país nesse momento”, disse Carlos.

O jogador de futebol Dimba foi um dos que conduziu a Tocha no Parque da Cidade. Antes de caminhar com a chama, ele fez um pedido: “Nada melhor do que estar participando aqui desse evento. Convido a todos para que prestigiem todos os jogos e todas as competições das Paralimpíadas Rio 2016”.

Em dos momentos “radicais” do revezamento, a chama foi conduzida de kart e sob aplausos quando passou pelo Kartódromo do Parque e depois passou em frente ao Nicolândia, que ganhou um novo brilho entre tantos que iluminam o lugar.

Finalmente, perto das 19h, a Pira Paralímpica foi acesa no palco montado no estacionamento 12 do Parque da Cidade por Antônio Padilha, que desenvolve tecnologias para pessoas com deficiências motoras. Com isso, ele encerrou o revezamento da Tocha na capital.

Ex-triatleta e hoje professor de engenharia biomédica na Universidade de Brasília, Antônio Padilha trabalha no desenvolvimento de tecnologias para pessoas com deficiências motoras, como próteses robóticas e bicicletas assistidas por estimulação elétrica neuromuscular. “Foi muito mais do que esperava. Uma emoção e honra grandes poder representar um grupo de brasileiros que busca dar melhores condições de vida aos deficientes”, afirmou Padilha.

Shows
O revezamento da Tocha Paralímpica no Parque da Cidade foi marcado, além da emoção dos condutores, por muita música de qualidade. Antes mesmo da chama chegar ao estacionamento 12 para a celebração ao movimento paralímpico e o acendimento da Pira, diversas atrações agitaram o palco montado no lugar com música de qualidade. O maestro João Carlos Martins e o grupo Patubatê, por exemplo, animaram o público com músicas de Villa Lobos e Carlinhos Brown.

Rodrigo Vasconcelos, João Paulo Machado, Breno Barros, Mateus Baeta, Gabriel Fialho e Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

 

Ministério do Esporte lança o aplicativo Trunfo Brasil 2016

O Ministério do Esporte lança na próxima segunda-feira (05.09), no Rio de Janeiro, o Trunfo Brasil 2016. A ferramenta, inspirada em um jogo de cartas que conquistou o mundo nos anos 1980, traz atletas que defendem o Brasil nos Jogos Rio 2016, além de nomes consagrados do esporte nacional. A apresentação do jogo será na Casa Brasil, às 15h40. O objetivo da iniciativa é disseminar o conhecimento sobre esportes e atletas.

Desenvolvido em tecnologia mobile para as plataformas iOS e Android, o aplicativo traz a biografia de atletas e suas principais conquistas. O Trunfo Brasil contempla, ao todo, 160 cartas, sendo 150 de atletas olímpicos e paralímpicos brasileiros apoiados pelo Bolsa Atleta, maior programa de patrocínio individual e direto do mundo e que participam dos Jogos Rio 2016.

Sete das cartas homenageiam ex-atletas que marcaram a história esportiva no Brasil, como Joaquim Cruz e Paula Pequeno. Mais três cartas difundem o conhecimento sobre o portal Brasil 2016, o Bolsa Atleta e a Rede Nacional de Treinamento. O aplicativo tem jogabilidade simples e já está disponível para download.

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Como jogar
No primeiro login, o usuário receberá um conjunto de cartas, que serão usadas durante as disputas. O jogo permite várias partidas simultâneas, com amigos ou desconhecidos. A cada confronto, os jogadores escolhem aquele atributo que julgarem ser o melhor de cada atleta para serem comparados. Vence quem ganhar mais disputas durante a rodada.

Bolsa Atleta

O Bolsa Atleta completou em 2015, uma década de atuação, com mais de 43 mil bolsas concedidas para mais de 17 mil atletas. Os investimentos no período alcançaram a marca de R$ 600 milhões nas categorias de Base, Estudantil, Nacional, Internacional e Olímpico/Paralímpico. No exercício de 2016, foram contemplados 6.152 atletas de todo país, num investimento da ordem de R$ 80 milhões no ano.

São apoiados pelo programa atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, independentemente de sua condição econômica.

A categoria Pódio é a mais alta do programa e foi criada, em 2013, com o objetivo de patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais nos Jogos Rio 2016.

Para ser patrocinado, o atleta deve estar entre os 20 primeiros no ranking da modalidade ou prova específica e ser indicado pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto em conjunto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Ministério do Esporte. Atualmente, 227 atletas de modalidades individuais (olímpicas e paralímpicas) são patrocinados nesta categoria.

Dos 465 atletas brasileiros convocados para os Jogos Olímpicos, 77% são patrocinados pelo Governo Federal. Já nos Jogos Paralímpicos, 90,6% da delegação brasileira é apoiada pelo Ministério do Esporte por meio do Bolsa Atleta.

Serviço
Lançamento do Jogo Trunfo Brasil 2016
Data:
05.09
Horário: 15h40
Local: Armazém 2 - Casa Brasil
Endereço: Praça Mauá, Centro, Rio de Janeiro, RJ

Casa Brasil

Endereço: Píer Mauá, Centro, RJ – Armazéns 1 e 2 e Casa Touring
Imprensa: somente veículos credenciados no RMC (Credenciamento ainda pode ser solicitado em www.riomediacenter.com.br)

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Revezamento da Tocha em Brasília abre a passagem da chama paralímpica pelo Brasil

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

Se agosto ficou marcado no Brasil pela disputa dos Jogos Olímpicos Rio 2016, entre os dias 5 e 21, o mês que começa nesta quinta-feira (1.9) terá a mesma força esportiva com a realização, entre 7 e 18 de setembro, dos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

Mas antes que atletas de cerca de 170 países possam iniciar a disputa por medalhas em 23 esportes no Rio de Janeiro, o megaevento movimentou a capital nesta manhã, com a primeira parte do revezamento da Tocha Paralímpica, que abriu o roteiro da passagem da chama dos Jogos Paralímpicos pelo país.

De Brasília, a Tocha seguirá para Belém (PA), Natal (RN), São Paulo (SP) e Joinville (SC) antes de chegar ao Rio de Janeiro para a cerimônia de abertura dos Jogos. Em cada uma dessas cidades a chama representará um valor paralímpico. Em Brasília o destaque foi para a igualdade. Belém ressaltará a determinação; Natal, a inspiração; São Paulo, a transformação e Joinville, a coragem. O valor para o Rio de Janeiro é paixão.

O revezamento na capital começou às 10h, no estacionamento 12 do Parque da Cidade, e depois a Tocha seguiu para o Lago Norte, onde passou pelo Parque das Garças e pelo Hospital Sarah Kubitschek.

O início

O privilégio de dar início ao revezamento da Tocha Paralímpica foi concedido a Cláudio Irineu da Silva. Ouro no vôlei sentado durante os Jogos Parapan-Americanos de 2007, no Rio, o atleta foi ainda quatro vezes campeão mundial no futebol. Hoje, aos 48 anos, 20 deles dedicados ao esporte paralímpico, o brasiliense se prepara para trocar mais uma vez de modalidade: vai treinar tiro com arco.

“Estou encerrando um ciclo com chave de ouro e tendo a honra de acender esse fogo que vai iluminar o caminho dos nossos atletas. Tenho certeza de que vamos bater todos os recordes de medalhas este ano”, afirmou Cláudio.

Ele recebeu a Tocha das mãos do professor de educação física Ulisses de Araújo, responsável por acender a chama e transferi-la ao primeiro condutor. “Aqui é um símbolo único da igualdade. Nada melhor do que o início ser em Brasília”, ressaltou Ulisses.

Presente na celebração no Parque da Cidade, o governador Rodrigo Rollemberg comemorou a participação da cidade em mais um revezamento dos Jogos Rio 2016. “Estamos muito felizes e honrados de mais uma vez inaugurarmos a passagem da Tocha aqui por Brasília”, destacou o governador.

Parque das Garças
Do Parque da Cidade, o fogo paralímpico chegou ao Parque das Garças, no Lago Norte, e foi conduzido por Daniel Badke, 33 anos, até as margens do Lago Paranoá, um dos cartões postais de Brasília. O professor de educação física é o responsável pelo projeto Sup-Ação, que oferece aulas grátis de stand up paddle para pessoas com deficiência. O primeiro aluno do curso foi Gabriel Duarte, que há três anos topou o desafio de experimentar o esporte.

“O Daniel tinha feito pós-graduação na Austrália e lá conheceu o stand up paddle adaptado. Ele me mostrou um vídeo e eu aceitei testar”, disse Duarte, 37 anos, que após um acidente de carro sofreu uma lesão na medula e ficou com os movimentos das pernas prejudicados. Atualmente o publicitário é um amante do esporte. Antes do acidente era sedentário, mas no processo de reabilitação na Rede Sarah conheceu a paracanoagem e depois não parou mais. “Hoje eu sigo com a paracanoagem e ainda faço mergulho adaptado, stand up paddle e vela”, enumera.

No Parque das Garças, Daniel Badke e Mateus Monteiro conduziram a Tocha. Mateus, depois, passou a chama para a lanterna e o fogo foi levado para o Hospital Sarah Kubitschek. Evento emocionou Gabriel Duarte, primeiro aluno do projeto de stand up paddle de Daniel Badke. Fotos: Gabriel Fialho/brasil2016.gov.brNo Parque das Garças, Daniel Badke e Mateus Monteiro conduziram a Tocha. Mateus, depois, passou a chama para a lanterna e o fogo foi levado para o Hospital Sarah Kubitschek. Evento emocionou Gabriel Duarte, primeiro aluno do projeto de stand up paddle de Daniel Badke. Fotos: Gabriel Fialho/brasil2016.gov.br

O instrutor Daniel, após conduzir a Tocha por alguns metros, foi até o palco montado na beira do lago. De lá, ele passou a chama paralímpica para a Tocha sustentada por Mateus Monteiro, que pratica futebol americano. Apesar de uma lesão congênita na medula, que limita alguns de seus movimentos, ele resolveu experimentar a modalidade a convite de um amigo. “Eu gosto de futebol americano há muito tempo. Vejo sempre pela televisão. Então esse amigo jogava em um clube daqui de Brasília e me chamou”, relata Monteiro, que pratica a modalidade com pessoas sem deficiência. “O médico do Sarah me liberou e eu me senti confortável. A proteção ajuda também”, diz o atleta, que fez o caminho inverso na condução da Tocha até a entrada do Parque das Garças.

Pesquisas avançadas
No Hospital Sarah Kubitschek seis condutores participaram do revezamento e levaram a Tocha pelas instalações do Centro Internacional de Neurociências e Reabilitação, o Sarah Lago Norte. Inaugurado em dezembro de 2003, a unidade oferece suporte fundamental a pesquisas avançadas na área de reabilitação.

Localizado às margens do Lago Paranoá, com arquitetura horizontal, o local permite o desenvolvimento de diversas modalidades esportivas, inclusive esportes náuticos, e os pacientes são inseridos em uma nova e mais avançada etapa do programa de reabilitação.

“Tivemos a preocupação de valorizar as pessoas que trabalham com o movimento do paradesporto e o Sarah é uma referência. Vários atletas que vão participar das Paralimpíadas passaram por aqui. Então, para nós, é um momento muito especial”, declarou a ex-jogadora de vôlei Leila Barros, secretária de esporte do Distrito Federal.

Praticante de vela paralímpica, a cadeirante Ana Paula Gonçalves transportou a Tocha pelas águas do Lago Paranoá em um barco adaptado até o Sarah. "Foi emocionante. A gente fica muito feliz, Estou entrando no esporte agora, faço vela há dois anos e meio. Passar por aqui em um barco a vela foi muito bom. Agora eu vou assistir pela TV e torcer porque tenho muitos amigos que vão competir nos Jogos Paralímpicos, mas em 2020 quero estar em Tóquio", disse.

Momentos da passagem da Tocha Paralímpica pelo Hospital Sarah Kubitschek. Fotos: Mateus Baeta/brasil2016.gov.brMomentos da passagem da Tocha Paralímpica pelo Hospital Sarah Kubitschek. Fotos: Mateus Baeta/brasil2016.gov.br

O servidor público João Luiz da Cunha, que perdeu parte da perna esquerda em um acidente de trânsito em 2003, também destacou a emoção de carregar a tocha paralímpica pelas instalações do Sarah. "É uma felicidade que você não consegue dimensionar. Você está representando várias pessoas com dificuldades e sendo um exemplo para eles", descreveu.

No Sarah do Lago Norte, João Luiz começou a praticar natação, mas a unidade também oferece basquete em cadeira de rodas, bocha adaptada, vela, canoagem. "A gente também utiliza atividades dependendo do perfil do paciente. Um paciente que tem um perfil de atletismo, por exemplo, a gente vai desenvolver isso", explicou o coordenador da unidade Sarah Lago Norte, Geraldo Gurgel.  "Esse momento é uma grande festa de confraternização e um exemplo de superação para todos que passaram por alguma dificuldade ou têm alguma limitação. A gente não prepara um atleta aqui, mas a gente mostra caminhos, abre portas para que eles possam encontrar caminhos para o futuro", contou Luciana Rossi, diretora-executiva da Rede Sarah.

O revezamento da Tocha Paralímpica em Brasília será retomado nesta tarde, a partir das 13h56, quando a chama chegará ao Instituto Educacional e Profissionalizante para Pessoas com Deficiência (ICEP), no SIA Trecho 3. De lá, o fogo seguirá para o ENAP/CETEFE, no Setor Policial, e depois para o Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV), na 612 Sul, antes de retornar ao Parque da Cidade para a etapa final do revezamento. Às 18h30, no estacionamento 12, tem início a celebração do movimento paralímpico, que culminará no acendimento da Pira Paralímpica, encerrando, assim, o revezamento da Tocha em Brasília.

Confira a galeria de fotos da primeira parte do revezamento da Tocha Paralímpica em Brasília:

Revezamento Tocha Paralímpica BrasíliaRevezamento Tocha Paralímpica Brasília

Ana Cláudia Felizola, Gabriel Fialho, Mateus Baeta e Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

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