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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Mutirão do Ministério do Esporte faz ação na nova sede da entidade para o combate ao Zika Vírus

Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
Um mutirão composto pelos secretários do Ministério do Esporte, liderados pelo ministro George Hilton esteve presente na tarde desta sexta-feira (05.02), na nova sede do órgão, localizado no Setor de Indústrias Gráficas, com o intuito de fiscalizar e alertar a todos os servidores sobre como agir na batalha contra a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, que vem do grego com o nome de “odioso do Egito”. Este vem gerando uma epidemia de dengue e Zika Vírus no Brasil e em outros países.
 
O ministro visitou todas as instalações dentro da nova sede, passou por jardins. Todo servidor ou funcionário que passava em frente ao ministro ele parava para falar que "todo o cuidado é pouco na luta contra o mosquito". Ao passar por um local cheio de plantas, solicitou a presença da equipe de limpeza e alertou: "essa quantidade de água já pode ser suficiente para a proliferação do mosquito", precisamos de atenção.
 
No fim da ação, a equipe foi para um lotado auditório com servidores e funcionários do Ministério do Esporte para falar sobre o assunto. Com um tom de brincadeira, mas ressaltando a seriedade da luta, Hilton declarou: “Estamos a seis meses das Olimpíadas. Mas nossa maratona já começou. A presidenta (Dilma Rousseff) exigiu uma força-tarefa e isso cabe a todos nós. Se virem algum vizinho ou colega de trabalho fazendo alguma coisa errada, é para chamar a atenção. Temos que nos fiscalizar e fiscalizar quem convive com a gente”.
 
Após a ação, George Hilton ficou feliz com a ação e a receptividade dos servidores. “O momento é de todos participarem. Não apenas os gestores, a presidenta, os secretários, os servidores. Todos devem estar engajados nessa luta contra a proliferação do mosquito Aedes Egipt. Mas temos que fazer o dever de casa. Antes de a gente ir para a casa das pessoas, que é o que faremos no próximo dia 13, com o intuito de orientar, estamos cuidando dos nossos servidores. Queremos fazer de tudo para eliminar todos os facilitadores para a proliferação do mosquito. Vejo isso como positivo. Todos nós estamos nessa guerra. Vamos ter medalha de ouro nessa guerra”, completou.
 
Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
 
União
Chefe da equipe de limpeza do Ministério do Esporte, Zaíde da Silva, ficou surpresa com a presença e a participação do ministro George Hilton, por ter feito questão de colocar ‘as mãos na massa’. “Quanto mais alerta, melhor para a gente. Não interfere só na saúde de um. Mas, sim, na saúde de todos. Todos precisam colaborar. Não esperava a presença do ministro pegando nas plantas para mostrar que tinha água parada. Mas achei muito bom porque ele mostrou ser humilde. Está disposto a ensinar, compartilhar o conhecimento é sempre muito positivo”, descreveu Zaíde da Silva.
 
Ao saber da declaração da chefe da equipe de limpeza, o ministro George Hilton falou sobre o seu papel nessa luta. “Sou pai de família. Temos que tomar um cuidado muito grande com as mulheres. Nesse momento, não tem posição, patamar elevado. Todos nós somos soldados no combate à dengue, ao Zika Vírus. Por isso, temos que estar todos unidos”, destacou. 
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Poliana Okimoto abre temporada brasileira na Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas

Embalada pelo sonho Olímpico, Poliana Okimoto representará o Brasil na primeira etapa da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas FINA, em Viedma, na Argentina. Marcada para domingo (07.02), com largada prevista para as 13h (horário de Brasília), Poliana disputará os 10 quilômetros em busca da melhor preparação para os Jogos Olímpicos do Rio 2016.
 
O percurso, divulgado pela organização, será realizado em quatro voltas, de dois quilômetros e meio, no Rio Negro, que é uma das divisas entre as cidades de El Camen e Viedma, na região da Patagônia argentina. Estima-se que a água esteja em 22º, de temperatura.
 
Allan do Carmo e Ana Marcela, que completam o time que representará o Brasil nos Jogos Rio 2016, escolheram não nadar esta etapa e realizaram um período de treinamento em altitude, em La Loma, no México.
 
Diogo Villarinho também irá nadar a prova argentina do circuito mundial. O atleta, por ter conquistado o quarto lugar no Circuito Mundial do último ano, como integrante da seleção brasileira, é convidado da organização e custeia sua passagem.
 
A Maratona Aquática do Brasil conta com recursos dos Correios - Patrocinador Oficial dos Desportos Aquáticos Brasileiros -, e ainda do Bradesco/Lei de Incentivo Fiscal, Lei Agnelo/Piva - Governo Federal - Ministério do Esporte, COB, Speedo e Universidade Estácio de Sá.
 
Fonte: CBDA
Ascom - Ministério do Esporte
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Vôlei defende histórico de bons resultados e se arma para resistir à pressão

 
Wallace saca contra a Rússia na final de Londres, 2012: prata com gosto amargo. Foto: Getty ImagesWallace saca contra a Rússia na final de Londres, 2012: prata com gosto amargo. Foto: Getty Images
 
Nas últimas três edições dos Jogos Olímpicos, poucas modalidades garantiram tantas medalhas para o Brasil quanto o vôlei de quadra. De seis medalhas possíveis, as seleções brasileiras ganharam cinco, sendo três de ouro (duas no feminino em Pequim-2008 e Londres-2012 e uma no masculino em Atenas-2004) e duas de prata (ambas no masculino, em Pequim e Londres). Com as próximas Olimpíadas no Rio de Janeiro, é natural que o favoritismo do Brasil e a expectativa da torcida aumentem, mas atletas e comissões técnicas das seleções estão cientes do desafio que terão pela frente.
 
“Eu acho que esse desafio vai ser o mais difícil das nossas vidas. Porém, vejo com otimismo essa situação de jogar próximo da torcida, em um local que você já conhece. Nosso time tem condições de jogar de igual para igual com qualquer time do mundo. Eu sempre digo que a gente tem a responsabilidade de jogar bem, de se apresentar bem, de jogar bem dentro de casa, e fazer o melhor possível. Ganhar ou perder faz parte da competição”, diz José Roberto Guimarães, técnico da seleção feminina atual bicampeã olímpica e que também conquistou um ouro com os homens em Barcelona-1992. 
 
O otimismo do treinador é compartilhado pelo oposto Wallace Souza, prata em Londres-2012 com a seleção masculina. “Não vai ser nada fácil, mesmo jogando em casa. Sempre tem uma pressão a mais, mas é uma pressão boa. O time vai saber lidar com isso. Infelizmente na Liga Mundial que foi em casa a gente não conseguiu chegar à fase final, mas acho que tem tudo para dar certo dessa vez e vamos tentar trazer essa pressão para cima dos adversários”, afirma o jogador do Sada Cruzeiro, lembrando da edição de 2015 da Liga Mundial, quando o Brasil acabou fora do pódio.
 
 
A vontade de dar a volta por cima depois da decepção na Liga fica mais forte quando Wallace lembra da medalha de ouro que escapou há quatro anos, em Londres, quando o Brasil perdeu a final para a Rússia. “Acho que eles fizeram bem o lado deles na ultima Olimpíada, mas com certeza a gente ficou frustrado, ainda mais por estar ganhando de 2 sets a 0, ter a oportunidade de fechar e não conseguir, mas o jogo foi jogado. Fica o gosto amargo, mas a gente vai fazer de tudo para não acontecer isso de novo e trabalhar bastante para trazer esse ouro”, projeta.
 
Recuperado de cirurgia para corrigir uma hérnia de disco, Wallace não esconde a vontade de disputar uma edição dos Jogos em casa. “Eu sofri uma cirurgia, mas agora estou na melhor forma para poder ajudar tanto o clube quanto a seleção se vier a convocação. Estou trabalhando para isso. Todo ano sempre digo a mesma coisa: ninguém tem vaga cativa na seleção. Tem que fazer por onde, e eu trabalho em cima disso. Mas acho que a preparação está boa e vamos chegar bem para essas Olimpíadas”, projeta.
 
Calendário
Até o começo de abril, jogadores e jogadoras que atuam no Brasil disputam a Superliga. “As competições acabam no dia 3 abril, que é a final feminina, e no dia 10 para o masculino. A seleção feminina será convocada na semana entre 4 e 8 de abril e a masculina, na semana de 11 a 15 de abril. Uma semana depois das convocações as seleções começam a treinar em Saquarema e ficam até o final de maio”, explica o coordenador de seleções da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Renan Dal Zotto, que fez parte da “Geração de Prata” da seleção  masculina do Brasil em Los Angeles-1984.
 
Após o primeiro período de treinos, a seleção feminina vai disputar o Grand Prix, que terá três etapas: no Brasil, em Macau e na Turquia. “Voltando do Grand Prix, a seleção feminina se concentra por mais duas semanas em Saquarema e deve ir para a Vila Olímpica no dia 1º de agosto”, conta Renan. O primeiro jogo do time de Zé Roberto Guimarães está marcado para 6 de agosto. A equipe masculina segue roteiro parecido. Após a Liga Mundial, fica em Saquarema por duas semanas e vai para a Vila Olímpica. 
 
Os Jogos de 2016 terão 12 participantes em cada um dos torneios. Serão dois grupos de seis, em que todas as seleções se enfrentam. Os quatro primeiros avançam e disputam as quartas de final de acordo com as campanhas na primeira fase. Os vencedores avançam para as semifinais e, depois, para a final. Os perdedores das semifinais jogam pelo bronze. O Brasil já está classificado por ser o país-sede. As últimas vagas serão definidas em torneios qualificatórios marcados para junho. 
 
Para Renan Dal Zotto, o equilíbrio entre as seleções atualmente fará com que seis a oito equipes cheguem ao Rio com condições de brigar pelo título, tanto no masculino quanto no feminino. Por isso, o dirigente evita colocar a medalha de ouro como única meta. “A gente sabe da responsabilidade que é, principalmente por estar jogando no Rio. A expectativa é sempre de buscar medalha, o pódio, e depois ver os resultados. É uma responsabilidade grande, que gera pressão, mas as duas seleções são experimentadas, experientes, temos que contar com isso também para conseguirmos os resultados”, resume.
 
Mateus Baeta - Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Luta feminina viaja para treinar e competir na Ucrânia

 
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
As seis titulares das vagas olímpicas da seleção brasileira de luta olímpica viajaram nesta quinta-feira (04.02) para Kiev, Ucrânia, onde realizam uma semana de treinos e competir no Torneio Internacional de Kiev. Depois de participarem do primeiro torneio do ano, o Lady’s Open, evento-teste da luta olímpica para os Jogos Olímpicos do Rio, as atletas seguem a preparação para a primeira seletiva olímpica do ano, que acontece em Frisco, Estados Unidos.
 
“Vamos treinar em busca do nosso maior objetivo que é classificar para os Jogos Olímpicos já em março na seletiva Pan-Americano em Frisco, Estados Unidos. O intercâmbio com outros países é sempre bom e vamos adquirir ritmo de luta”, explicou a lutadora Joice Silva.
 
Além da equipe feminina, os atletas masculinos se juntam à delegação ainda esta semana. Depois de conquistarem medalhas no Internacional de Paris, os lutadores dos estilo livre masculino e greco-romano permaneceram na capital francesa para uma semana de treinamentos. O Torneio Internacional de Kiev será realizado nos dias 13 e 14 de fevereiro:
 
Confira a lista de atletas que viajaram para Europa:
 
Susana Santos até 48kg
Giullia Penalber até 53kg
Joice Silva até 58kg
Lais Nunes até 63kg
Gilda Oliveira até 69kg
Aline Silva até 75kg
 
Fonte: CBLA
Ascom - Ministério do Esporte
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Vitor Ishiy e Humberto Manhani chegam à chave principal do Latino-Americano de tênis de mesa

ITTFITTF
Depois de conquistar o título por equipes no masculino e no feminino no Campeonato Latino-Americano de Tênis de Mesa, o Brasil contará com força máxima também na disputa individual. Na quinta-feira (04.02), Vitor Ishiy e Humberto Manhani passaram pela fase de grupos do torneio e se classificaram para a fase eliminatória.
 
Agora, eles se juntam a Hugo Calderano e Eric Jouti na briga pelo título no masculino. Entre as mulheres, Ligia Silva, Caroline Kumahara, Lin Gui e Bruna Takahashi já estão classificadas. As partidas decisivas começam neste sábado (06.02), em Porto Rico.
 
Para conseguir avançar, Ishiy e Manhani precisaram vencer duas e três partidas cada, respectivamente. No Grupo 1, Vitor superou o mexicano Miguel Lara por 3 x 1 (11/3, 12/14, 11/8 e 11/3) e o panamenho Omer Avi-Tal por 3 x 0 (11/3, 11/6 e 11/4). Já Humberto jogou no Grupo 4 e bateu o dominicano Samuel Galvez por 3 x 1 (11/5, 10/12, 11/3 e 11/1), o uruguaio Gonzalo Lorenzotti por 3 x 0 (11/8, 11/8 e 11/6) e o jamaicano Kane Watson pelo mesmo placar: 3 x 0 (11/3, 11/4 e 11/5).
 
Nesta sexta-feira (05.02), os brasileiros disputam as chaves de duplas e duplas mistas.
 
Fonte: CBTM
Ascom - Ministério do Esporte
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Vídeo e fotos mostram as obras olímpicas no Rio a seis meses dos Jogos

A seis meses da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o Portal brasil2016.gov.br divulga vídeo e dezenas de fotos das obras. As imagens retratam o Parque Olímpico da Barra, a região de Deodoro, a Vila dos Atletas e o Campo Olímpico de Golfe. As fotos podem ser baixadas em alta resolução.

Com 97% das obras concluídas, o Parque Olímpico da Barra está com todas as principais vias de acesso pavimentadas e com o perímetro totalmente fechado. Além disso, está em fase de finalização a montagem da estrutura de cobertura em lona no LiveSite, que também recebe o deck de madeira.

De acordo com os últimos dados divulgados pela Prefeitura do Rio, o velódromo foi a arena que mais evoluiu nas últimas semanas, saindo dos 76% e atingindo 80% de execução. A Vila Olímpica e Paralímpica está 97% concluída, assim como a Arena Carioca 2.

Já a Arena Carioca 3 está com 98% de execução, e a Arena 1 foi concluída e testada durante os eventos de basquete, halterofilismo e de luta olímpica. O local ainda recebe, neste mês, os eventos-teste de taekwondo, nos dias 20 e 21, e de rúgbi em cadeira de rodas, de 26 a 28 de fevereiro. O Centro Olímpico de Tênis está 90% executado, assim como o Hotel de Mídia. Já o Centro de Mídia está 93% pronto.

Fotos: André Motta/Brasil2016.gov.brFotos: André Motta/Brasil2016.gov.br

No Complexo Esportivo de Deodoro, o último balanço da prefeitura registrou a conclusão do Centro Nacional de Hóquei sobre grama. A Arena de Deodoro (Arena da Juventude) também avançou e alcançou os 80% de conclusão. Já a piscina do pentatlo moderno recebeu o piso e o revestimento cerâmico.

Nas áreas comuns do Parque Radical, estão sendo instaladas caixas de passagem para rede de cabeamento. Também está em execução o plantio de grama e a rede de drenagem.

Fotos: André Motta/Brasil2016.gov.brFotos: André Motta/Brasil2016.gov.br

Investimentos

Desde que o Brasil conquistou, em outubro de 2009, o direito de sediar os Jogos Olímpicos e os Jogos Paralímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, o governo federal tem atuado para que o legado do maior evento esportivo do planeta contemple todos os estados e o Distrito Federal.

Os investimentos, superiores a R$ 4 bilhões, têm proporcionado a construção e a consolidação de uma Rede Nacional de Treinamento, com unidades que beneficiarão brasileiros em todas as regiões, contribuindo para a formação de novas gerações de atletas.

Somente o investimento em infraestrutura física ultrapassa a marca de R$ 3 bilhões. São recursos destinados à construção de centros de treinamento de diversas modalidades, 255 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), 47 pistas oficias de atletismo e dez instalações olímpicas no Rio de Janeiro (RJ), além de possibilitar a reforma e a construção, também na cidade do Rio, de locais de treinamento durante os jogos em unidades militares e na Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 

Fonte: brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Estreante, Rafael Andrade quer bater marca pessoal na ginástica de trampolim

A ginástica de trampolim integra o programa dos Jogos Olímpicos desde a edição de Sydney, em 2000. Contudo, será no Rio de Janeiro que o Brasil verá o seu primeiro representante em ação no evento. A missão é de Rafael Andrade, ginasta de 29 anos nascido em Goiânia (GO), que carimbou o nome após o Mundial da Dinamarca, em novembro de 2015. Em agosto deste ano, ele pretende alcançar a maior pontuação da carreira.

Para conseguir a classificação direta para as Olimpíadas deste ano, ele precisaria terminar entre os oito melhores da competição. Sua meta, menos audaciosa e diante de fortes adversários, era ficar no grupo dos 24 mais bem colocados. Assim, ele teria a chance de buscar a vaga por mérito durante o evento-teste, em abril, no Rio de Janeiro, quando será fechada a lista dos 16 que competirão nos Jogos.

Contudo, Rafael terminou em 36º lugar no Mundial, com 102,325 pontos. Sem a vaga por mérito técnico, restava a disputa interna do país, já que o Brasil, como sede dos Jogos, classificaria para as Olimpíadas o atleta com o melhor resultado na Dinamarca.

“Era uma competição difícil e a disputa pela vaga também era com o feminino, porque só tinha uma para o Brasil. O meu grupo foi o primeiro a competir e precisei esperar o dia inteiro para ver o ranqueamento. Eu sabia que tinha feito uma boa competição, mas que precisava de um pouco mais para entrar no grupo do evento-teste”, lembra.

Na disputa interna, o ginasta goiano precisava terminar na frente dos compatriotas Luiz Arruda Júnior (72º lugar), Carlos Ramirez Pala (107º), Camilla Gomes (43º), Ingrid Maior (48º) e Daienne Lima (76º). “Eram menos atletas no feminino. Estava mais fácil para elas e o que contava era o ranqueamento. Comecei a olhar o resultado depois que elas competiram e eu estava bem próximo da Camilla. A cada grupo, ela foi caindo e eu, me mantendo. Nos últimos grupos, vi que tinha chance, mas esperei ouvir da equipe, oficialmente, que a vaga era minha”, conta Rafael, que já tinha feito história em 2011, quando ficou com a prata em Guadalajara, sendo o primeiro brasileiro a subir ao pódio em Jogos Pan-Americanos.

“Foi a realização de um grande sonho. Eu decidi nos dois últimos anos me dedicar só ao trampolim, treinar no exterior e concorrer à vaga. Fiz o melhor que podia em termos de treinamento e preparação, morando na Alemanha e principalmente na Inglaterra”, explica o ginasta, que está na modalidade desde os dez anos e integra a seleção brasileira desde 2005. “O Mundial foi o resultado de todo esforço que eu fiz e o melhor que poderia ter acontecido para mim”, comemora.

Contemplado com a Bolsa Atleta internacional do Ministério do Esporte, Rafael continuará morando e treinando na Europa até os Jogos Olímpicos, onde aproveita o contato com técnicos e atletas de diversos países. O objetivo, agora, é ultrapassar a pontuação alcançada na Dinamarca e conseguir, no Rio de Janeiro, uma superação pessoal.

“Quero fazer meu recorde de pontuação nas Olimpíadas e, para isso, aumentar de pouquinho em pouquinho nas competições até lá. Meu recorde hoje é o do Mundial, mas ainda não foi exatamente como eu esperava. Vou treinar bastante para conseguir cerca de 105 pontos nas Olimpíadas. Seria a competição perfeita para mim”, estima.

Antes dos Jogos, o ginasta competirá em etapas da Copa do Mundo em Baku, Suíça e Itália, além do evento-teste, no dia 20 de abril, na Arena Olímpica do Rio. “Quero sentir como vai ser essa atmosfera no Brasil e ter uma primeira impressão para me preparar psicologicamente”, planeja. “Estou tentando me controlar e não deixar a ansiedade tomar conta, como aconteceu no Pan do Rio, em 2007”, compara. Na ocasião, Rafael terminou com o oitavo e último lugar.

Projeção

“Na nossa meta, será um excelente resultado se o Rafael ficar no Top 12 das Olimpíadas”, calcula a técnica e coordenadora da seleção brasileira, Tatiana Figueiredo. Além da posição do brasileiro na lista final, contudo, a participação inédita nos Jogos terá um significado ainda mais importante: “Espero que a modalidade cresça, se torne conhecida, com mais crianças, clubes e estados praticando o trampolim. Espero que a visibilidade dê esse impulso”, deseja.

Nos Jogos Olímpicos, a ginástica de trampolim é disputada apenas em provas individuais, no masculino e no feminino, sendo que os atletas precisam apresentar duas séries (obrigatória e livre). A soma das notas define a classificação para a final, com oito ginastas. Em outras competições, há também diferentes provas, como a sincronizada.

Além da prata de Rafael Andrade em Guadalajara, o Brasil ainda foi bronze no Pan de 2007, no Rio, com Giovanna Matheus, que também já foi medalhista na etapa do Japão da Copa do Mundo, em 2011. “A modalidade está crescendo, mas ainda precisa evoluir mais para ficarmos entre os melhores do mundo, e ter mais atletas praticando”, avalia Tatiana.

A ginástica de trampolim foi uma das modalidades beneficiadas com a compra de mais de mil equipamentos a partir do convênio, celebrado em 2010, entre a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e o Ministério do Esporte, no valor de R$ 7,2 milhões. Com os recursos, foram equipados 16 centros de treinamento, em 13 cidades, que integram a Rede Nacional de Treinamento. Além disso, em 2014, outro convênio (R$ 676,9 mil) foi destinado à participação das seleções (artística, rítmica e de trampolim) em aclimatações e mundiais, como preparação para os Jogos Olímpicos.

» CT em Goiânia foi equipado com recursos do Ministério do Esporte, confira no vídeo abaixo:


Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Nota à imprensa

O Governo brasileiro lamenta a publicação de matérias e opiniões na imprensa que cogitam a possibilidade de cancelamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 por causa da epidemia do vírus Zika. Essa possibilidade não está em discussão. O Governo brasileiro está integralmente empenhado em garantir que os Jogos Rio 2016 transcorram com segurança e tranquilidade.

O vírus Zika é um problema mundial. O Brasil está fazendo a sua parte e tem mobilizado intenso esforço internacional na luta contra a doença. As ações coordenadas dos Governos federal, estadual e municipal de combate ao vírus Zika e as medidas tomadas pelo Comitê Rio 2016, combinadas à mobilização nacional contra o mosquito, assegurarão o eficaz combate aos criadouros do Aedes aegypti, transmissor do vírus.

Além disso, o período de realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, durante o inverno brasileiro, é, historicamente, de baixa incidência de chuvas e de mosquitos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), que é a autoridade internacional competente para pronunciar-se sobre qualquer questão relacionada à saúde, não fez, em nenhum momento, qualquer recomendação para que se evitem viagens por causa do Zika. Pelo contrário, a OMS tem sido explícita em afirmar que não deve haver nenhuma medida restritiva de viagens ou de comércio por conta do vírus Zika.

Da mesma maneira, a Organização Mundial de Turismo (OMT) também afirmou, no dia 1º de fevereiro, que, em consonância com a determinação da OMS, não deve haver qualquer restrição de viagens para as áreas afetadas pelo vírus.

Os Jogos Rio 2016 se realizarão com total atenção à saúde de todos os participantes da maior festa do esporte mundial.

George Hilton

Ministro do Esporte

 

Ascom - Ministério do Esporte
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Pesistas brasileiros entram na reta final da preparação para as Olimpíadas

Divulgação/CBLPDivulgação/CBLP
A Confederação Brasileira de Levantamento de Pesos (CBLP) já iniciou a fase decisiva de preparação dos atletas que poderão integrar a seleção nacional nos Jogos Rio 2016. A programação  de treinamento inclui três camping, sendo o primeiro até  4 de abril, no Centro de Treinamento Unimed, em Guaratiba, na capital fluminense; o segundo, de 1º a 30 de maio, no Equador; e o terceiro (pré-games), de 1º de julho a 3 de agosto.  Também serão disputadas duas competições: o Campeonato Sul-americano, que será o evento-teste da modalidade, de 7 a 10 de abril, no Rio; e o Campeonato Pan-americano (pré-olímpico das Américas), no período de 2 a 10 de junho, na Colômbia.  
 
Até julho, a CBLP definirá, com base em critérios técnicos, incluindo resultados em eventos nacionais e internacionais, os atletas que integrarão a seleção brasileira olímpica. O Brasil tem cinco vagas garantidas na modalidade, por ser a sede das Olimpíadas. 
A comissão técnica da seleção é formada pelos técnicos Dragos Stanica e Luis Lopez e pelo chefe de equipe Edmilson Dantas. 
 
Inicialmente, 11 atletas  estão participando do treinamento em Guaratiba. São eles: 
 
Masculino
Fernando Reis – categoria acima 105 kg
Mateus  Gregório Machado - categoria até 105 kg
Matheus Delan - categoria 69 kg
Romário Martins - categoria 94 kg
Welisson Rosa - categoria 85 kg
 
Feminino
Bruna Piloto - categoria  63 kg
Jaqueline Ferreira - categoria 75 kg
Letícia Laurindo - categoria 53 kg
Liliane Menezes – categoria 69 kg 
Monique Araújo - categoria 75 kg
Rosane Santos - categoria 58 kg
 
Fonte: CBLP
Ascom - Ministério do Esporte
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De olho nos Jogos do Rio, Adilson da Silva sobe no ranking mundial e olímpico

CBGCBGO golfista gaúcho Adilson da Silva ganhou seis posições no ranking mundial de golfe. Ele subiu da 342ª para a 336ª colocação. Parece pouco, mas foi o suficiente para o brasileiro melhorar sua posição no ranking olímpico da Federação Internacional de Golfe que será divulgado até o final da semana.
 
Silva subiu nos rankings mundial e olímpico depois de ter terminado em 28º lugar no Singapore Open, evento dos circuitos asiático e japonês que aconteceu semana passada em Cingapura. Ele participou do torneio com apoio da Confederação Brasileira de Golfe (CBG) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB), com fundos da Solidariedade Olímpica Internacional.
 
O brasileiro era o 60º colocado no ranking olímpico, que definirá os 60 competidores no retorno do golfe às Olimpíadas nos Jogos Olímpicos Rio 2016, após 112 anos de ausência da modalidade no evento. Os pontos que ganhou fizeram Silva ultrapassar o chileno Felipe Aguillar e chegar à 59ª colocação,  melhorando sua posição na zona de classificação para os Jogos do Rio. A lista definitiva dos participantes só será definida em julho.
 
O paulista Lucas Lee é o segundo melhor brasileiro no ranking mundial, em 389º lugar, mas não aparece no ranking olímpico. Na semana passada, ele também teve o apoio da CBG e do COB para competir. Ele disputou o Farmers Insurance Open, etapa do PGA Tour ocorrida na Califórnia, mas não passou o corte e não pontuou.
 
O também paulista Alexandre Rocha jogou o Panama Championship, etapa do Web.com Tour, circuito de acesso ao PGA Tour. Iniciou o torneio na última colocação, mas reagiu e passou o corte. Nas finais, chegou a estar empatado na sétima colocação, mas terminou a competição empatado em 41º, sem pontuar. Atualmente ele é o terceiro melhor brasileiro no ranking mundial e ocupa a 605ª colocação.
 
Fonte: CBG
Ascom - Ministério do Esporte
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