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Manaus realiza reunião preparatória para discutir o Revezamento da Tocha Olímpica
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- Publicado em Quarta, 03 Fevereiro 2016 08:47
![Foto: Francisco Medeiros/ME](http://www.brasil2016.gov.br/pt-br/noticias/manaus-realiza-reuniao-preparatoria-para-discutir-o-revezamento-da-tocha-olimpica/1130tochamanaus1.jpg)
Ascom - Ministério do Esporte
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Tocha Olímpica passará por Roraima no dia 18 de junho
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- Publicado em Terça, 02 Fevereiro 2016 19:35
Representantes do governo federal, do governo de Roraima e da prefeitura de Boa Vista se reuniram na manhã desta terça-feira (02.02) para discutirem detalhes sobre a passagem da Tocha Olímpica pela cidade. O objetivo principal do encontro é determinar atribuições em áreas estratégicas para o Revezamento da Tocha, como segurança e defesa, turismo, cultura e mobilidade. A chama passará por Boa Vista no dia 18 de junho de 2016.
Foto: Francisco Medeiros/ME
O ministro do Esporte, George Hilton, destacou que, mesmo a milhares de quilômetros da cidade-sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Boa Vista e a Região Norte estão inseridas na nacionalização do megaevento esportivo. "O Brasil nunca investiu tanto em esporte. São convênios, recursos da Lei Agnelo-Piva, a prorrogação da Lei de Incentivo ao Esporte até 2022 e o planejamento para a implantação da Rede Nacional de Treinamento, tudo isso iniciado a parti dos Jogos Olímpicos", afirmou o ministro na cerimônia de abertura da reunião.
"O estado de Roraima tem mostrado um grande comprometimento na prática esportiva. Nós queremos nacionalizar as Olimpíadas e levar equipamentos esportivos para todo o país. Assim, aproveito o espírito da tocha para reforçarmos que, com esporte a atividade física, as crianças do estado terão um futuro melhor", acrescentou Hilton.
"É em Roraima que começa o Brasil. São grandes distâncias, mas temos convicção que o povo roraimense fará uma grande festa para a passagem da tocha", declarou o secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge.
"Aqui em Roraima, a população frequenta as praças para se divertir e praticar esportes. Em Boa Vista, temos bons equipamentos públicos que proporcionam qualidade de vida e, por isso, somos a sexta capital que mais pratica esportes no Brasil. Desejo muito que a paz e a união que a tocha proporciona permaneçam depois que ela passar por nossa cidade", disse a prefeita da cidade, Teresa Surita.
"Temos certeza que toda a população do estado está totalmente à disposição para a realização desta grande festa no dia 18 de junho. Temos certeza que as imagens dessa passagem da tocha por Boa Vista estarão eternizadas", declarou o secretário Estadual de Administração, Frederico Linhares, que representou a governadora Suely Campos.
Também estiveram presentes ao encontro gestores municipais e estaduais e representantes da Secretaria de Assuntos Federativos da Presidência da República e dos ministérios do Turismo, Cultura, Defesa e Justiça, além do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016.
Série de reuniões
Boa Vista foi a 17a capital a receber a reunião preparatória para o Revezamento da Tocha Olímpica. Este modelo foi utilizado com sucesso durante a preparação para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Na reta final antes do evento, as 12 cidades-sede receberam um total de 185 reuniões de planejamento operacional, em iniciativa que mobilizou 29 órgãos do governo federal, 90 órgãos locais e cerca de 2.200 gestores.
A chama olímpica será acesa em 21 de abril de 2016, em Olímpia, na Grécia. Em 3 de maio, tem início o tour nacional, que começará por Brasília e percorrerá cerca de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário. O final do trajeto será no Rio de Janeiro, no dia 4 de agosto, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
Durante a rota pelo Brasil, a tocha será carregada por cerca de 12 mil condutores e um comboio de veículos, que deve passar por cerca de 500 localidades.
Após a reunião na capital de Roraima, o ministro visitou o Complexo Esportivo Canarinho e o Parque Anauá, obras com financiamento do governo federal. O parque contará com nova urbanização, academia, quioques, energia solar, pista para corrida, pista de ciclismo e campo de futebol oficial.
Abelardo Mendes Jr - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Comitê Rio 2016 e governos trabalham em conjunto na prevenção do vírus Zika
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- Publicado em Terça, 02 Fevereiro 2016 15:26
Vírus Zika é tema de encontro com a imprensa a pouco mais de seis meses para os Jogos Rio 2016 (Foto: Carol Delmazo/brasil2016.gov.br)
O Comitê Organizador dos Jogos e órgãos públicos de saúde reforçaram, em encontro com a imprensa nesta terça-feira (02.02), que ações de prevenção estão sendo realizadas para erradicar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, do vírus Zika e da chikungunya, e diminuir o risco de infecção durante o Rio 2016. O Comitê Organizador também informou que os Comitês Olímpicos Nacionais estão recebendo orientações por meio do Comitê Olímpico Internacional (COI).
“Algumas medidas preventivas vêm sendo recomendadas aos Comitês Olímpicos Nacionais pelo COI. É importante dizer que alguns dos apartamentos da Vila dos Atletas terão ar condicionado e é importante manter janelas fechadas por isso, e pode ser uma dessa medidas. O mais importante são ações preventivas e efetivas que o Comitê já vem tomando junto com os órgãos de saúde para erradicação dos criadores de mosquito, e a vigilância permanente das possíveis áreas onde o mosquito possa se desenvolver. A nossa expectativa é que em julho, agosto, a infestação de Aedes caia drasticamente. A recomendação do COI e do Comitê Organizador aos comitês nacionais é o uso de vestuário apropriado e, se for o caso, o uso dos repelentes”, explicou o diretor de Serviços Médicos do Comitê, João Grangeiro.
Medidas
O subsecretário de Vigilância e Saúde do Estado do Rio de Janeiro, Alexandre Chieppe, citou a série histórica epidemiológica de 20 anos que mostra que os vetores que transmitem o Zika caem muito na época dos Jogos, por conta da queda das temperaturas e pela diminuição das chuvas. Chieppe explicou as ações de prevenção.
“Toda instalação olímpica, assim como os locais de grande aglomeração de pessoas para evento público, tornam-se pontos estratégicos. Qual a diferença? Na rotina, a gente faz visita domiciliar a cada dois meses, para orientar e eliminar possíveis criadouros. No ponto estratégico, essa visita é semanal ou quinzenal, inclusive com aplicação de produto, de larvicida e inseticida. Toda instalação olímpica é vistoriada a cada semana ou a cada 15 dias dependendo do risco de formação de criadouros do mosquito. Isso já vem acontecendo no momento das obras, e vai até o momento em que os atletas começam a chegar, quando o Rio 2016 começa a fazer ações específicas”, disse.
Ele detalhou o trabalho nas instalações. “Você elimina todas as possibilidades de criadouros do mosquito, aquela calha entupida, aquele acúmulo de água no canteiro de obra, inclusive com aplicação com veneno para fazer a eliminação de mosquitos. Várias das instalações estão próximas de áreas alagadas onde há uma grande população do mosquito Culex, que tem outra característica e não transmite doenças no Brasil, mas você consegue acabar com os criadouros do Aedes”.
O diretor executivo de Comunicação do Comitê Rio 2016, Mario Andrada, reiterou o trabalho conjunto com os três níveis de governo, COI e Organização Mundial da Saúde (OMS) e afirmou que não haverá empecilhos financeiros para que todas as ações de prevenção necessárias sejam realizadas.
Emergência internacional
Nesta segunda (02.02), a OMS declarou a disseminação do vírus Zika e sua possível ligação com casos de microcefalia uma emergência de saúde pública internacional. Em nota, o Ministério da Saúde disse que considera de fundamental importância a declaração da OMS, e que o Brasil se colocou à disposição da organização para esclarecimentos e fornecimento de materiais técnicos. A pasta reforçou ainda que a recomendação da OMS não inclui restrição de viagens ou comércio com países com a transmissão do vírus Zika. A orientação é para tomar medidas adequadas para evitar picadas, como utilizar repelentes, proteger-se da exposição de mosquitos, manter portas e janelas fechadas ou teladas e usar calça e camisa de manga comprida.
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil leva dois ouros e um bronze na etapa de Miami da Copa do Mundo de Vela
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- Publicado em Terça, 02 Fevereiro 2016 14:13
A seleção brasileira de vela brilhou na etapa de Miami da Copa do Mundo, primeira competição da temporada. No sábado, no primeiro evento que reuniu os 15 velejadores brasileiros classificados para os Jogos Olímpicos Rio 2016, Jorge Zarif, na classe Finn, e Robert Scheidt, na Laser, conquistaram a medalha de ouro. Na 470 feminina, Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan ficaram com o bronze. Nas dez classes olímpicas em disputa, a seleção marcou presença em seis regatas da medalha.
Com as três medalhas conquistadas, a seleção brasileira igualou seu melhor resultado em etapas da Copa do Mundo. Também em Miami, em 2013, o Brasil faturou dois ouros e um bronze. Em total de medalhas, o desempenho mais expressivo aconteceu no ano passado, em Hyères, na França, com quatro pódios (um ouro, uma prata e dois bronzes). No total em etapas da Copa do Mundo (desde 2009), o Brasil soma 37 medalhas, sendo 19 de ouro, nove de prata e nove de bronze.
Na Baía de Biscayne, em Miami, na Flórida, Zarif manteve a tranquilidade na disputa da regata da medalha. O campeão mundial em 2013 largou bem, velejou com extrema maturidade e chegou em segundo lugar na regata da medalha. Ele ficou em primeiro no geral com 38 pontos perdidos. O vice-campeão foi o dinamarquês Jonas Hogh-Christensen, com 45, e o bronze ficou com o russo Arkadiy Kistanov, com 46.
As águas de Miami fazem bem para Zarif. As duas outras medalhas do velejador em etapas da Copa do Mundo foram conquistadas na cidade americana. Em 2013 e 2014, o brasileiro havia faturado o bronze.
"Estou bem contente com o resultado. Tentei ficar calmo na regata, pois não é fácil enfrentar o dinamarquês, vice-campeão olímpico em Londres-2012. Cometi alguns erros durante a semana que não posso repetir nos Jogos Olímpicos do Rio, mas tive uma grande melhora em relação aos últimos campeonatos. O barco está rápido e estamos trabalhando duro", avaliou Zarif.
Classificado para sua sexta Olimpíada, Robert Scheidt segue brilhando na Laser, classe em que é bicampeão olímpico. Na regata da medalha, ele começou atrás do francês Jean Baptiste Bernaz, seu rival na briga pelo ouro. Mas se recuperou na disputa, ultrapassou o adversário e chegou em quarto, totalizando 53 pontos perdidos. Ele ficou com a medalha dourada um ponto à frente de Bernaz. O bronze foi para o neozelandês Sam Meech, com 69.
"Foi uma regata tensa, com vento fraco. O francês começou na frente, mas consegui me recuperar. Foi uma boa semana encerrada com um ótimo resultado", disse Scheidt, que agora soma 13 medalhas em etapas da Copa do Mundo, sendo nove de ouro, três de prata e uma de bronze.
Na 470 feminina, Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan deixam Miami com a medalha de bronze. Elas terminaram a regata da medalha em décimo, finalizando a competição com 48 pontos perdidos. O ouro ficou com as chinesas Shasha Chen e Haiyan Gao, com 35, e a prata com as austríacas Lara Vadlau e Jolanta Ogar, com 40. Esta foi a quinta medalha da dupla em etapas da Copa do Mundo. Elas já tinham conquistado quatro ouros.
Fonte: CBVela
Ascom - Ministério do Esporte
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Torben Grael entra para o Hall da Fama da vela mundial
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- Publicado em Terça, 02 Fevereiro 2016 13:02
(Foto: Acervo COB/Rafael Bello)Dono de cinco medalhas olímpicas, sendo duas de ouro, uma de prata e duas de bronze, Troben Grael entrou neste fim de semana para o Hall da Fama da Federação Internacional de Vela (ISAF). Em premiação realizada em Miami, nos Estados Unidos, após a primeira etapa da Copa do Mundo da modalidade, Torben se tornou o primeiro brasileiro a fazer parte do seleto grupo da vela.
“Não é todo dia que um atleta entra para o Hall da Fama do seu esporte. Existem muitos velejadores no Brasil e no mundo que podem receber essa homenagem e que estarão em indicações futuras”, afirmou Torben, atualmente coordenador técnico da Confederação Brasileira de Vela (CBVela).
Além das cinco medalhas olímpicas, Torben Grael tem em seu currículo seis títulos mundiais, além de um ouro e um bronze em Jogos Pan-americanos.
Tabu do ouro também vale para a seleção brasileira de futebol de 7
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- Publicado em Terça, 02 Fevereiro 2016 11:35
![Foto: Fernando Maia/ MPIX/CPB](/images/noticias/Paraolímpico/Futebol-7-Parapan-Fernando_MaiaMPIXCPB3.jpeg)
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![Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB](/images/noticias/Paraolímpico/Futebol-7-Parapan-Fernando_MaiaMPIXCPB2.jpeg)
Quatro capitais da Região Norte recebem a reunião preparatória para o Revezamento da Tocha Olímpica
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- Publicado em Terça, 02 Fevereiro 2016 11:05
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Modalidades olímpicas e paralímpicas recebem novos recursos do Plano Brasil Medalhas
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- Publicado em Segunda, 01 Fevereiro 2016 17:30
A edição desta segunda-feira (1.02) do Diário Oficial da União (DOU) apresenta os extratos de convênios firmados entre Ministério do Esporte e entidades esportivas para preparação final de atletas brasileiros que irão representar o país durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro. Os investimentos atendem 12 modalidades paralímpicas, além dos atletas do vôlei de praia, saltos ornamentais e da seleção feminina de basquete.
Os recursos são do Plano Brasil Medalhas. A parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por exemplo, atenderá 12 modalidades. O valor de R$ 4.495.222,29, com contrapartida de R$ 80.058,78, servirá, entre outras ações, para contratar equipe profissional multidisciplinar das modalidades.
O convênio firmado com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) vai beneficiar os atletas de saltos ornamentais. Com auxílio de equipes multidisciplinares, os atletas irão participar de provas e treinamentos internacionais. Valor investido é de R$ 844.068,14, com contrapartida de R$ 14.400,00 da CBDA.
O vôlei de praia também foi contemplado. Os recursos, por meio da parceria com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), é de R$ 2.039.484,67, com contrapartida de R$ 39.484,67. O objetivo é custear a contratação de equipe multidisciplinar, passagens aéreas internacionais e hospedagem dos atletas.
O último convênio publicado no Diário Oficial é o da Confederação Brasileira de Basketball (CBB). Ele atenderá a preparação das jogadoras da seleção feminina de desenvolvimento de basquete adulta. O valor é de R$ 3.409.585,72, com contrapartida de R$ 56.280,00.
Ascom - Ministério do Esporte
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Atletas e dirigentes da luta olímpica aprovam Arena Carioca 1 e apontam ajustes
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- Publicado em Domingo, 31 Janeiro 2016 20:39
![Francisco Medeiros/ME](/images/luta_olimpica_1_evento_teste.jpeg)
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![Gabriel Heusi/ME](/images/luta_olimpica_3_evento_teste.jpeg)
No nado sincronizado, Jogos Rio 2016 serão oportunidade inédita para o Brasil
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- Publicado em Sexta, 29 Janeiro 2016 19:21
Os Jogos Olímpicos Rio 2016 serão marcantes em vários sentidos, em especial para muitos atletas que, beneficiados pelo fato de o Brasil ser país-sede, poderão disputar a maior competição esportiva do planeta pela primeira vez. Em agosto, isso ocorrerá no nado sincronizado.
O esporte, exclusivo para as mulheres, é disputado por equipe e em dueto. As brasileiras estão garantidas para as duas provas. Com isso, pela primeira vez na história o país terá uma equipe da modalidade nos Jogos Olímpicos.
No total, apenas oito países disputam a prova por equipe, enquanto no dueto são 24 vagas. Nas Olimpíadas, a seleção brasileira terá nove atletas, incluindo as duas do dueto, cujos nomes já estão confirmados. “A única definição que nós temos é que Maria Eduarda Miccuci, a Duda, e Luisa Borges nadarão o dueto”, adianta Sônia Hercowitz, coordenadora do nado sincronizado da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).
Atualmente, 13 atletas – incluindo Duda e Luisa – integram a seleção brasileira. Como as duas já estão asseguradas, 11 meninas disputam as sete vagas restantes. “O time completo segue treinando até abril para o Campeonato Sul-Americano, que será no Paraguai. Só depois disso é que vamos ter uma noção. Não temos uma data fechada para a definição da equipe”, ressalta Sônia Hercowitz.
As atletas Luisa Borges e Maria Eduarda Miccuci são as únicas confirmadas para os Jogos do Rio. As outras sete vagas do time nacional no nado sincronizado só serão definidas em abril, após o Campeonato Sul-Americano. (Foto: Clive Rose/Getty Images)
A atual seleção brasileira de nado sincronizado está reunida desde o início de 2014, trabalhando com o foco totalmente voltado para os Jogos Olímpicos. Em janeiro daquele ano, o grupo recebeu um reforço de peso com a chegada da canadense Julie Sauvé, que atuou como consultora do time nacional até 2015. Ela auxiliou as atletas na montagem das coreografias ao lado da técnica principal do Brasil, Maura Xavier.
Julie Sauvé é uma lenda na modalidade e tem no currículo mais de 100 medalhas internacionais nos 25 anos que trabalhou na seleção canadense, incluindo oito medalhas olímpicas. Foram dois ouros em Seul 1988; duas pratas em Los Angeles 1984; um ouro e uma prata em Barcelona 1992; uma prata em Atlanta 1996 e um bronze em Sydney 2000. Nas duas últimas olimpíadas – Pequim 2008 e Londres 2012 – o Canadá terminou em 4º lugar.
Temas
No nado sincronizado, as atletas competem duas vezes, tanto na disputa por equipe quanto no duelo, em apresentações de rotina livre e rotina técnica. A diferença é que a rotina técnica é maior e tem elementos obrigatórios, ao contrário da rotina livre.
Para as notas, além da sincronia dos movimentos, a empolgação torna-se um elemento importante. Por isso, a escolha da música acaba sendo um fator de peso para o desenvolvimento das coreografias.
Sônia Hercowitz não revelou quais serão as trilhas sonoras do Brasil nos Jogos Olímpicos, mas disse que os temas já estão definidos. “No dueto técnico, o tema será a capoeira. No dueto livre, será Amazônia. Na equipe livre, o tema será carnaval e na equipe técnica será motoqueiros”.
A seleção brasileira, que treina na piscina do Centro Aquático Maria Lenk e na piscina da Escola Naval, segue em ritmo forte de preparação. Os trabalhos são realizados de segunda à sábado, das 7h às 15h, intercalando treinamentos físicos e técnicos.
Nesta semana, a CBDA divulgou o calendário unificado para 2016 de todas as modalidades aquáticas – natação, maratonas aquáticas, nado sincronizado, polo aquático e saltos ornamentais. No nado sincronizado a ação tem início no dia 2 de fevereiro, com a disputa do evento-teste da modalidade, no Rio de Janeiro, que prossegue até o dia 6 de fevereiro. Em março, entre os dias 15 e 21, as atletas disputam o Campeonato Sul-Americano, em Assunção, no Paraguai. E, em abril, com data a definir, está previsto uma competição na China.
Luisa Borges e Maria Eduarda Miccuci, no Mundial de Kazan, em 2015. Foto: Clive Rose/Getty Images
Metas
O Brasil jamais subiu ao pódio olímpico no nado sincronizado. E, realista, a CBDA ainda não cogita medalhas nos Jogos do Rio. Ainda assim, as metas já estão traçadas. Para a equipe, o objetivo é terminar na sexta colocação. Já para o duelo, espera-se que a dupla brasileira avance para a final e, portanto, feche a competição entre os 12 melhores, o que não ocorreu nem em Pequim 2008 nem em Londres 2012, quando a dupla formada por Lara Teixeira e Nayara Figueira terminou as duas edições em 13º.
Para a técnica Maura Xavier, a motivação do grupo é enorme, tanto que descanso é algo que ninguém pensa no grupo. “Nós todas estamos muito motivadas, pois vamos competir dentro de casa. Vamos ter um aumento de carga horária em uma hora e meia para a equipe e o dueto vai ter uma carga horária ainda maior pelo fato delas também competirem na equipe. Esse primeiro semestre vai ser bem puxado”, avisa a treinadora.
Maura elogiou a evolução que as brasileiras conquistaram com o trabalho realizado com Julie Sauvé e lembrou ainda o ganho que as atletas tiveram depois que passaram a ser auxiliadas pelo renomado preparador físico canadense Andre Kulesza. “A Julie conseguiu trazer mais velocidade para as coreografias. Ela veio com uma coreografia bastante artística e, consequentemente, trouxemos o Andre Kulesza, que tem feito um ótimo trabalho e deu um ganho em força física para as meninas que foi muito importante”.
Por último, Maura ressaltou a importância da evolução do nado sincronizado neste ciclo olímpico. Ela previu que, se os investimentos se mantiverem para os ciclos seguintes, em alguns anos será possível pensar em uma medalha nos Jogos para a modalidade.
“No Rio, queremos ir para a final olímpica no duelo, mas isso não quer dizer que não queremos estar entre os dez melhores. O objetivo principal é esse: sair de onde a gente está e avançar sempre. Temos que aproveitar essa oportunidade e não retroceder. Se esse trabalho continuar, daqui a uns oito anos já será possível vislumbrar uma medalha. Para isso, vamos ter que focar o trabalho na Seleção e também acompanhar a base”, aconselha.
O caminho do nado sincronizado
Vagas
Por ser país-sede, o Brasil tem vaga assegurada tanto para a disputa por equipe quanto para a competição de dueto.
A estrutura da seleção brasileira
As atletas treinam nas piscinas Centro Aquático Maria Lenk e na piscina da Escola Naval, que serão as bases da preparação para os Jogos no Rio.
Melhor resultado em Jogos Olímpicos
No duelo, o Brasil terminou as edições de Pequim 2008 e Londres 2012 em 13º lugar. O país nunca competiu na disputa por equipe nos Jogos Olímpicos.
Metas para os Jogos Rio 2016
Para a equipe, o objetivo é terminar na sexta colocação. Para o duelo, espera-se que a dupla brasileira avance para a final e feche a competição entre os 12 melhores.
Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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