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Manaus realiza reunião preparatória para discutir o Revezamento da Tocha Olímpica

 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
Manaus recebeu, na tarde desta terça-feira (02.02), a reunião preparatória para o Revezamento da Tocha Olímpica. A cidade, que também sediará partidas do torneio de futebol durante os Jogos Olímpicos Rio 2016 em agosto, assistirá a passagem da chama no dia 19 de junho. O objetivo do encontro é separar atribuições em áreas estratégicas como segurança e defesa, turismo, cultura e mobilidade. A chama passará por Boa Vista no dia 18 de junho de 2016.
 
Do encontro, realizado na sede do Governo do Amazonas, participaram representantes da prefeitura municipal, do governo estadual e de diversos órgão do governo federal – como os ministérios do Esporte, Turismo, Cultura, Defesa e Justiça, da Secretaria de Assuntos Federativos da Presidência da República, além do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016.
 
“As Olimpíadas não apenas trarão um grande evento para o país. O legado é muito maior do que a organização da passagem da tocha e as competições no Rio de Janeiro e nas cidades que sediarão as partidas de futebol”, afirmou o ministro George Hilton durante a abertura da reunião. “Não é fácil equipar esse país continental com infraestrutura esportiva. Para nacionalizar esses Jogos já foram investidos cerca de R$ 4 bilhões desde que o Rio foi escolhido como sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos”, acrescentou.
 
O governador do Amazonas, José Melo, reiterou o pedido feito no início da reunião. “Que a cidade de Manaus se transforme numa cidade olímpica no dia 19 e que toda a população esteja unida para uma grande festa”, disse o governador.
 
O governo estadual estuda a possibilidade de ampliação do percurso para os municípios de Presidente Figueiredo e Iranduba no dia 20 de junho, além da realização de um evento especial no Teatro Amazonas, que completa 120 anos em 2016. “Sugerimos esses dois municípios, que já estão na previsão da rota, para mostrar a fauna e a flora amazônica e valorizar o povo indígena”, afirmou Mário Aufiero, coordenador estadual do Comitê Manaus 2016.
 
“Durante a Copa do Mundo, em 2014, fizemos um grande trabalho. Antes dos Jogos, Manaus terá 40 quilômetros no percurso da tocha e serão mais de 200 carregadores. Estamos estudando os trajetos corretos há mais de um ano. A chama estará em todos os pontos da cidade. Que ela possa traduzir todo o sentimento que os Jogos trazem”, disse Bernardo Soares Monteiro de Paula, diretor-presidente da Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Manauscult) e coordenador municipal do torneio de futebol olímpico.
 
Emoção no revezamento
A judoca Rita de Cássia, medalhista de bronze no Mundial Sub-21 de Judô, em Abu Dhabi, em 2015, na categoria superligeiro, já recebeu a notícia de que será uma das carregadoras da chama durante o Revezamento da Tocha em Manaus. Ela participou da cerimônia de abertura da reunião preparatória e declarou estar muito emocionada. “É uma honra muito grande representar os atletas amazonenses nesse revezamento”, disse Rita, bolsista do Ministério do Esporte.
 
Série de reuniões
Na manhã desta terça-feira, a cidade de Boa Vista, em Roraima, também recebeu a reunião preparatória para o Revezamento da Tocha Olímpica. Nesta quarta-feira (3.2), Rio Branco, no Acre, e Porto Velho, em Rondônia, também realizarão os encontros.
 
O modelo de reuniões operacionais foi utilizado com sucesso durante a preparação para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Na reta final antes do evento, as 12 cidades-sede receberam um total de 185 reuniões de planejamento operacional, em iniciativa que mobilizou 29 órgãos do governo federal, 90 órgãos locais e cerca de 2.200 gestores.
 
A chama olímpica será acesa em 21 de abril de 2016, em Olímpia, na Grécia. Em 3 de maio, tem início o tour nacional, que começará por Brasília e percorrerá cerca de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário. O final do trajeto será no Rio de Janeiro, no dia 4 de agosto, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Durante a rota pelo Brasil, a tocha será carregada por cerca de 12 mil condutores. O comboio de veículos envolvidos no revezamento deve passar por cerca de 500 localidades.
 
Abelardo Mendes Jr, de Manaus - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Tocha Olímpica passará por Roraima no dia 18 de junho

Representantes do governo federal, do governo de Roraima e da prefeitura de Boa Vista se reuniram na manhã desta terça-feira (02.02) para discutirem detalhes sobre a passagem da Tocha Olímpica pela cidade. O objetivo principal do encontro é determinar atribuições em áreas estratégicas para o Revezamento da Tocha, como segurança e defesa, turismo, cultura e mobilidade. A chama passará por Boa Vista no dia 18 de junho de 2016.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

O ministro do Esporte, George Hilton, destacou que, mesmo a milhares de quilômetros da cidade-sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Boa Vista e a Região Norte estão inseridas na nacionalização do megaevento esportivo. "O Brasil nunca investiu tanto em esporte. São convênios, recursos da Lei Agnelo-Piva, a prorrogação da Lei de Incentivo ao Esporte até 2022 e o planejamento para a implantação da Rede Nacional de Treinamento, tudo isso iniciado a parti dos Jogos Olímpicos", afirmou o ministro na cerimônia de abertura da reunião.

"O estado de Roraima tem mostrado um grande comprometimento na prática esportiva. Nós queremos nacionalizar as Olimpíadas e levar equipamentos esportivos para todo o país. Assim, aproveito o espírito da tocha para reforçarmos que, com esporte a atividade física, as crianças do estado terão um futuro melhor", acrescentou Hilton.

"É em Roraima que começa o Brasil. São grandes distâncias, mas temos convicção que o povo roraimense fará uma grande festa para a passagem da tocha", declarou o secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge.

"Aqui em Roraima, a população frequenta as praças para se divertir e praticar esportes. Em Boa Vista, temos bons equipamentos públicos que proporcionam qualidade de vida e, por isso, somos a sexta capital que mais pratica esportes no Brasil. Desejo muito que a paz e a união que a tocha proporciona permaneçam depois que ela passar por nossa cidade", disse a prefeita da cidade, Teresa Surita.

"Temos certeza que toda a população do estado está totalmente à disposição para a realização desta grande festa no dia 18 de junho. Temos certeza que as imagens dessa passagem da tocha por Boa Vista estarão eternizadas", declarou o secretário Estadual de Administração, Frederico Linhares, que representou a governadora Suely Campos.

Também estiveram presentes ao encontro gestores municipais e estaduais e representantes da Secretaria de Assuntos Federativos da Presidência da República e dos ministérios do Turismo, Cultura, Defesa e Justiça, além do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016.

Série de reuniões
Boa Vista foi a 17a capital a receber a reunião preparatória para o Revezamento da Tocha Olímpica. Este modelo foi utilizado com sucesso durante a preparação para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Na reta final antes do evento, as 12 cidades-sede receberam um total de 185 reuniões de planejamento operacional, em iniciativa que mobilizou 29 órgãos do governo federal, 90 órgãos locais e cerca de 2.200 gestores.

A chama olímpica será acesa em 21 de abril de 2016, em Olímpia, na Grécia. Em 3 de maio, tem início o tour nacional, que começará por Brasília e percorrerá cerca de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário. O final do trajeto será no Rio de Janeiro, no dia 4 de agosto, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Durante a rota pelo Brasil, a tocha será carregada por cerca de 12 mil condutores e um comboio de veículos, que deve passar por cerca de 500 localidades.

Após a reunião na capital de Roraima, o ministro visitou o Complexo Esportivo Canarinho e o Parque Anauá, obras com financiamento do governo federal. O parque contará com nova urbanização, academia, quioques, energia solar, pista para corrida, pista de ciclismo e campo de futebol oficial.

Abelardo Mendes Jr - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Comitê Rio 2016 e governos trabalham em conjunto na prevenção do vírus Zika

Vírus Zika é tema de encontro com a imprensa a pouco mais de seis meses para os Jogos Rio 2016 (Foto: Carol Delmazo/brasil2016.gov.br)Vírus Zika é tema de encontro com a imprensa a pouco mais de seis meses para os Jogos Rio 2016 (Foto: Carol Delmazo/brasil2016.gov.br)

O Comitê Organizador dos Jogos e órgãos públicos de saúde reforçaram, em encontro com a imprensa nesta terça-feira (02.02), que ações de prevenção estão sendo realizadas para erradicar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, do vírus Zika e da chikungunya, e diminuir o risco de infecção durante o Rio 2016. O Comitê Organizador também informou que os Comitês Olímpicos Nacionais estão recebendo orientações por meio do Comitê Olímpico Internacional (COI).

“Algumas medidas preventivas vêm sendo recomendadas aos Comitês Olímpicos Nacionais pelo COI. É importante dizer que alguns dos apartamentos da Vila dos Atletas terão ar condicionado e é importante manter janelas fechadas por isso, e pode ser uma dessa medidas. O mais importante são ações preventivas e efetivas que o Comitê já vem tomando junto com os órgãos de saúde para erradicação dos criadores de mosquito, e a vigilância permanente das possíveis áreas onde o mosquito possa se desenvolver. A nossa expectativa é que em julho, agosto, a infestação de Aedes caia drasticamente. A recomendação do COI e do Comitê Organizador aos comitês nacionais é o uso de vestuário apropriado e, se for o caso, o  uso dos repelentes”, explicou o diretor de Serviços Médicos do Comitê, João Grangeiro.

Medidas
O subsecretário de Vigilância e Saúde do Estado do Rio de Janeiro, Alexandre Chieppe, citou a série histórica epidemiológica de 20 anos que mostra que os vetores que transmitem o Zika caem muito na época dos Jogos, por conta da queda das temperaturas e pela diminuição das chuvas. Chieppe explicou as ações de prevenção.

“Toda instalação olímpica, assim como os locais de grande aglomeração de pessoas para evento público, tornam-se pontos estratégicos. Qual a diferença? Na rotina, a gente faz visita domiciliar a cada dois meses, para orientar e eliminar possíveis criadouros. No ponto estratégico, essa visita é semanal ou quinzenal, inclusive com aplicação de produto, de larvicida e inseticida. Toda instalação olímpica é vistoriada a cada semana ou a cada 15 dias dependendo do risco de formação de criadouros do mosquito. Isso já vem acontecendo no momento das obras, e vai até o momento em que os atletas começam a chegar, quando o Rio 2016 começa a fazer ações específicas”, disse.

Ele detalhou o trabalho nas instalações. “Você elimina todas as possibilidades de criadouros do mosquito, aquela calha entupida, aquele acúmulo de água no canteiro de obra, inclusive com aplicação com veneno para fazer a eliminação de mosquitos. Várias das instalações estão próximas de áreas alagadas onde há uma grande população do mosquito Culex, que tem outra característica e não transmite doenças no Brasil, mas você consegue acabar com os criadouros do Aedes”.

O diretor executivo de Comunicação do Comitê Rio 2016, Mario Andrada, reiterou o trabalho conjunto com os três níveis de governo, COI e Organização Mundial da Saúde (OMS) e afirmou que não haverá empecilhos financeiros para que todas as ações de prevenção necessárias sejam realizadas.

Emergência internacional
Nesta segunda (02.02), a OMS declarou a disseminação do vírus Zika e sua possível ligação com casos de microcefalia uma emergência de saúde pública internacional. Em nota, o Ministério da Saúde disse que considera de fundamental importância a declaração da OMS, e que o Brasil se colocou à disposição da organização para esclarecimentos e fornecimento de materiais técnicos. A pasta reforçou ainda que a recomendação da OMS não inclui restrição de viagens ou comércio com países com a transmissão do vírus Zika. A orientação é para tomar medidas adequadas para evitar picadas, como utilizar repelentes, proteger-se da exposição de mosquitos, manter portas e janelas fechadas ou teladas e usar calça e camisa de manga comprida.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil leva dois ouros e um bronze na etapa de Miami da Copa do Mundo de Vela

A seleção brasileira de vela brilhou na etapa de Miami da Copa do Mundo, primeira competição da temporada. No sábado, no primeiro evento que reuniu os 15 velejadores brasileiros classificados para os Jogos Olímpicos Rio 2016, Jorge Zarif, na classe Finn, e Robert Scheidt, na Laser, conquistaram a medalha de ouro. Na 470 feminina, Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan ficaram com o bronze. Nas dez classes olímpicas em disputa, a seleção marcou presença em seis regatas da medalha.

Com as três medalhas conquistadas, a seleção brasileira igualou seu melhor resultado em etapas da Copa do Mundo. Também em Miami, em 2013, o Brasil faturou dois ouros e um bronze. Em total de medalhas, o desempenho mais expressivo aconteceu no ano passado, em Hyères, na França, com quatro pódios (um ouro, uma prata e dois bronzes). No total em etapas da Copa do Mundo (desde 2009), o Brasil soma 37 medalhas, sendo 19 de ouro, nove de prata e nove de bronze.

Na Baía de Biscayne, em Miami, na Flórida, Zarif manteve a tranquilidade na disputa da regata da medalha. O campeão mundial em 2013 largou bem, velejou com extrema maturidade e chegou em segundo lugar na regata da medalha. Ele ficou em primeiro no geral com 38 pontos perdidos. O vice-campeão foi o dinamarquês Jonas Hogh-Christensen, com 45, e o bronze ficou com o russo Arkadiy Kistanov, com 46.

As águas de Miami fazem bem para Zarif. As duas outras medalhas do velejador em etapas da Copa do Mundo foram conquistadas na cidade americana. Em 2013 e 2014, o brasileiro havia faturado o bronze.

"Estou bem contente com o resultado. Tentei ficar calmo na regata, pois não é fácil enfrentar o dinamarquês, vice-campeão olímpico em Londres-2012. Cometi alguns erros durante a semana que não posso repetir nos Jogos Olímpicos do Rio, mas tive uma grande melhora em relação aos últimos campeonatos. O barco está rápido e estamos trabalhando duro", avaliou Zarif.

Classificado para sua sexta Olimpíada, Robert Scheidt segue brilhando na Laser, classe em que é bicampeão olímpico. Na regata da medalha, ele começou atrás do francês Jean Baptiste Bernaz, seu rival na briga pelo ouro. Mas se recuperou na disputa, ultrapassou o adversário e chegou em quarto, totalizando 53 pontos perdidos. Ele ficou com a medalha dourada um ponto à frente de Bernaz. O bronze foi para o neozelandês Sam Meech, com 69.

"Foi uma regata tensa, com vento fraco. O francês começou na frente, mas consegui me recuperar. Foi uma boa semana encerrada com um ótimo resultado", disse Scheidt, que agora soma 13 medalhas em etapas da Copa do Mundo, sendo nove de ouro, três de prata e uma de bronze.

Na 470 feminina, Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan deixam Miami com a medalha de bronze. Elas terminaram a regata da medalha em décimo, finalizando a competição com 48 pontos perdidos. O ouro ficou com as chinesas Shasha Chen e Haiyan Gao, com 35, e a prata com as austríacas Lara Vadlau e Jolanta Ogar, com 40. Esta foi a quinta medalha da dupla em etapas da Copa do Mundo. Elas já tinham conquistado quatro ouros.

Fonte: CBVela
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Torben Grael entra para o Hall da Fama da vela mundial

 (Foto: Acervo COB/Rafael Bello) (Foto: Acervo COB/Rafael Bello)Dono de cinco medalhas olímpicas, sendo duas de ouro, uma de prata e duas de bronze, Troben Grael entrou neste fim de semana para o Hall da Fama da Federação Internacional de Vela (ISAF). Em premiação realizada em Miami, nos Estados Unidos, após a primeira etapa da Copa do Mundo da modalidade, Torben se tornou o primeiro brasileiro a fazer parte do seleto grupo da vela.

“Não é todo dia que um atleta entra para o Hall da Fama do seu esporte. Existem muitos velejadores no Brasil e no mundo que podem receber essa homenagem e que estarão em indicações futuras”, afirmou Torben, atualmente coordenador técnico da Confederação Brasileira de Vela (CBVela).

Além das cinco medalhas olímpicas, Torben Grael tem em seu currículo seis títulos mundiais, além de um ouro e um bronze em Jogos Pan-americanos.

Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte
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Tabu do ouro também vale para a seleção brasileira de futebol de 7

Foto: Fernando Maia/ MPIX/CPBFoto: Fernando Maia/ MPIX/CPB
 
A inédita medalha de ouro, sonho perseguido pelas seleções brasileiras olímpicas de futebol, também é o objetivo dos 14 atletas que representarão o país no futebol de 7 durante os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. Desde que a modalidade foi incluída no programa das Paralimpíadas, em 1984, o Brasil conquistou uma prata em Atenas-2004 e um bronze em Sydney-2000. Para o goleiro Marcos Ferreira, chegou a hora de quebrar o tabu.
 
“Eu participei de cinco Paralimpíadas, tive o privilégio de ganhar duas medalhas, mas estou garimpando o ouro. Se Deus quiser, vai vir aqui no Brasil. A gente está com a cabeça focada para essa competição”, diz o atleta. No ano passado, a seleção conquistou o ouro no Parapan de Toronto, mas teve de se contentar com o bronze no Mundial de Londres. Por isso, o técnico Paulo Cabral não abre mão da cautela.
 
“O que a gente busca na verdade é uma medalha, porque uma Paralimpíada é sempre difícil e qualquer medalha vai nos premiar. Mas quando a gente fala em uma competição dentro de casa, é claro que a gente quer o ouro. Ainda mais para divulgar o futebol paralímpico. Um ouro vai chamar atenção para o nosso trabalho, mas qualquer medalha será bem-vinda. O esporte é assim, você vai em busca do resultado maior, mas pode ficar no meio do caminho”, explica.
 
Paulo Cabral substituiu o técnico anterior, Dolvair Castelli, após o Mundial e acabou levando o time ao ouro em Toronto. Para o desafio dos Jogos Rio 2016, o trabalho neste ano já começou. A primeira fase de treinamentos ocorreu entre os dias 15 e 25 de janeiro, no Rio. O planejamento prevê oito fases de treinos até as Paralimpíadas, sendo a última já bem próxima do início dos Jogos.
 
A vaga está garantida, já que o Brasil é o país-sede. Mesmo assim, a comissão técnica da seleção planeja disputar pelo menos um torneio antes do Rio 2016.  “Temos uma competição na Espanha, de 27 de abril a 8 de maio, e lá a gente já vai ter uma ideia do que pode acontecer”, acrescenta o treinador Paulo Cabral.
 
A sete meses do início dos Jogos, o técnico não esconde a ansiedade por participar da primeira edição dos Jogos na América Latina. “A expectativa é a melhor possível, até mesmo porque temos hoje oito jogadores do Rio de Janeiro, a comissão técnica tem integrantes do Rio, então a gente já vivencia essa preparação toda, as mudanças na cidade, as mudanças na estrutura, os campos que estão sendo construídos. Eu mesmo moro muito próximo da Vila dos Atletas, então já estou vivenciando isso”, conta. 
 
Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPBFoto: Daniel Zappe/MPIX/CPB
 
Regras
 
O futebol de 7 é exclusivamente masculino e praticado por atletas com paralisia cerebral. De acordo com o grau da paralisia, os atletas são classificados em classes de 5 a 8, sendo que o maior número representa o maior potencial funcional. Durante a partida, é obrigatório que ao menos um jogador da classe 5 ou da 6 esteja em ação, e no máximo dois da 8. Atletas com maiores restrições costumam atuar como goleiros.
 
Há ainda outras diferenças em relação ao futebol convencional. O jogo tem a duração de dois tempos com 30 minutos cada. Além disso, não há a marcação de impedimento, e o arremesso lateral pode ser feito com uma mão só.
 
As oito equipes que vão disputar o torneio de futebol de sete nos Jogos Rio 2016 já estão definidas: Argentina, Brasil, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Holanda, Irlanda, Rússia e Ucrânia vão brigar pelo ouro.
 

Mateus Baeta - Brasil2016.gov.br
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Quatro capitais da Região Norte recebem a reunião preparatória para o Revezamento da Tocha Olímpica

A cidade de Boa Vista, capital de Roraima, recebe nesta terça-feira (02.02) a reunião de Revezamento da Tocha Olímpica. O encontro será a partir das 10h, no Palácio 9 de Julho e contará com a participação do ministro do Esporte, George Hilton, autoridades locais,  gestores municipais e estaduais e representantes dos ministérios do Turismo, Cultura, Defesa, Justiça, Secretaria de Governo da Presidência da República e Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016. No período da tarde, a reunião será em Manaus, a partir das 16h. 
 
O encontro faz parte de uma série de reuniões que têm por objetivo alinhar questões referentes ao planejamento, segurança e divulgação dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Entre os de meses de maio a agosto de 2016, a Tocha Olímpica passará por cerca de 500 localidades em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, finalizando a peregrinação no Rio de Janeiro, no dia 5 de agosto, durante a abertura da Olimpíada Rio 2016, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
 
Na quarta-feira (03.02), a comitiva seguirá para as cidades de Rio Branco e Porto Velho. 
 
» Preparação do Revezamento da Tocha Olímpica em Roraima
Data: 2 de fevereiro de 2016
Horário: 10h
Local: Palácio 9 de Julho
Endereço: Rua Penha Brasil, 1011 - São Francisco - Prefeitura Municipal de Boa Vista
 
» Preparação do Revezamento da Tocha Olímpica no Amazonas
Data: 02 de fevereiro de 2016
Horário: 15h30
Local: Sede do Governo do Estado
Endereço: Avenida Brasil, 513, Compensa II - Manaus
 
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Modalidades olímpicas e paralímpicas recebem novos recursos do Plano Brasil Medalhas

A edição desta segunda-feira (1.02) do Diário Oficial da União (DOU) apresenta os extratos de convênios firmados entre Ministério do Esporte e entidades esportivas para preparação final de atletas brasileiros que irão representar o país durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro. Os investimentos atendem 12 modalidades paralímpicas, além dos atletas do vôlei de praia, saltos ornamentais e da seleção feminina de basquete.

Os recursos são do Plano Brasil Medalhas. A parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por exemplo, atenderá 12 modalidades. O valor de R$ 4.495.222,29, com contrapartida de R$ 80.058,78, servirá, entre outras ações, para contratar equipe profissional multidisciplinar das modalidades.

O convênio firmado com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) vai beneficiar os atletas de saltos ornamentais. Com auxílio de equipes multidisciplinares, os atletas irão participar de provas e treinamentos internacionais. Valor investido é de R$ 844.068,14, com contrapartida de R$ 14.400,00 da CBDA.

O vôlei de praia também foi contemplado. Os recursos, por meio da parceria com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), é de R$ 2.039.484,67, com contrapartida de R$ 39.484,67. O objetivo é custear a contratação de equipe multidisciplinar, passagens aéreas internacionais e hospedagem dos atletas.

O último convênio publicado no Diário Oficial é o da Confederação Brasileira de Basketball (CBB). Ele atenderá a preparação das jogadoras da seleção feminina de desenvolvimento de basquete adulta. O valor é de R$ 3.409.585,72, com contrapartida de R$ 56.280,00.  

Ascom - Ministério do Esporte
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Atletas e dirigentes da luta olímpica aprovam Arena Carioca 1 e apontam ajustes

Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
A Arena Carioca 1 passou pela terceira avaliação e, mais uma vez, agradou os atletas. Depois do basquete e do halterofilismo, neste fim de semana foi a vez do “Lady´s Open” de luta olímpica testar a área de competição, o sistema de resultados e o trabalho dos voluntários. Após passar pelos três tapetes montados na arena, lutadoras brasileiras e estrangeiras aprovaram da experiência.
 
“Adorei. A estrutura está do jeito que eu esperava. Você ainda vê obra para todo lado, mas gostei do local, fico feliz em saber que o Brasil vai ter ginásios e arenas desta qualidade para competições futuras.  Os voluntários engrandecem o evento, não te deixam ficar perdida, nos fazem sentir nos Jogos”, disse Aline Silva.
 
A brasileira ficou com o bronze na categoria até 75kg, com a desistência da chinesa Qian Zhou. Mais cedo, Aline travou uma luta dura com a algoz norte-americana Adeline Gray, mas perdeu por 2 a 0. Gray é atual bicampeã mundial, tendo derrotado a brasileira na final de 2014 e na semifinal de 2015. Ela faturou também o evento-teste ao vencer a canadense Erica Wiebe por 7 a 4. A norte-americana se encantou com o Brasil nesta que é a primeira viagem dela à América do Sul e gostou muito da Arena 1, apesar de lamentar o fato de a competição não ter sido realizada na Arena Carioca 2, sede da luta olímpica no Rio 2016.
 
“Eu gostaria que tivesse sido na outra arena, infelizmente não está pronta ainda, espero ver a minha arena pronta logo, mas aqui é tudo similar ao que teremos. Estou super animada de ver, de sentir a energia, conhecer os caminhos, pra nós é bom ter um gostinho do que vai ocorrer. Os assentos são lindos, com cores diferentes. Gostei da configuração. Os voluntários estão fazendo um excelente trabalho”, afirmou Gray.
 
“Eu gostei muito da arena. É ótimo poder ter o evento-teste para conhecer o que está sendo feito, um ensaio antes dos Jogos. Estou orgulhosa de estar aqui”, acrescentou a também norte-americana e bronze na categoria até 53kg, Alyssa Lampe.
 
Para o secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge, a Arena Carioca 1 está superando as expectativas.  “Já é o terceiro evento-teste que ocorre aqui e estamos ouvindo muitos elogios dos atletas de todas as modalidades. A Arena tem uma condição de climatização única, que traz o conforto, que faz com que os atletas não tenham um desgaste excessivo e isso faz diferença no alto rendimento”, disse Marcos Jorge, mencionando um investimento específico do governo federal nas instalações permanentes do Parque Olímpico, que são R$58,5 milhões voltados para climatização das três Arenas Cariocas , do Centro Olímpico de Tênis e do Velódromo.
 
Área de aquecimento
Além da medalha de Aline Silva, o Brasil conquistou mais dois bronzes no Lady's Open: um com Lais Nunes (até 63kg), neste domingo (31.01), e outro com Susana Santos (até 48kg), no sábado (30.01). Para Susana, a medalha representa a volta por cima após ter ficado sem a titularidade na categoria por um ano. A atleta de 33 anos comemorou o resultado e se encantou com a estrutura olímpica, mas fez uma observação sobre a área de aquecimento.
 
“A única coisa é que o atleta anda muito da área de aquecimento até a área de competição. E pode esfriar. Mas é muito legal a atenção dos médicos, das pessoas, os voluntários, a organização, eles não deixam passar nada. As cadeiras chamam atenção, estão coloridas”, disse.
 
 Gabriel Heusi/ME Gabriel Heusi/ME
 
O diretor de Gestão de Instalações do Comitê Rio 2016, Gustavo Nascimento, explicou que a configuração será diferente no chamado “Games Time”. “Não há quase nenhuma diferença entre as Arenas 1 e 2. São 16 mil pessoas aqui e 10 mil lá, mas a dinâmica da operação é muito parecida. O que a gente precisa testar, que é a área de competição, não muda muito. Mas a área de aquecimento não vai ser assim nos Jogos. São as adaptações que têm que ser feitas para testar e temos que respeitar limitações dos nossos recursos. As distâncias serão encurtadas. O aquecimento será feito em uma tenda temporária bem próxima da área de competição da Arena 2”, afirmou.
 
Para o secretário-executivo do Ministério do Esporte, a Arena Carioca 1 está superando as expectativas.  “Já é o terceiro evento-teste que ocorre aqui e estamos ouvindo muitos elogios dos atletas de todas as modalidades. A Arena tem uma condição de climatização única, que traz o conforto, que faz com que os atletas não tenham um desgaste excessivo e isso faz diferença no alto rendimento”, disse Marcos Jorge, mencionando um investimento específico do governo federal nas instalações permanentes do Parque Olímpico, que são R$58,5 milhões voltados para climatização das três Arenas Cariocas , do Centro Olímpico de Tênis e do Velódromo.
 
 Gabriel Heusi/ME Gabriel Heusi/MEOutros ajustes
Chefe da equipe brasileira e superintendente da Confederação Brasileira de Wrestling, Roberto Leitão avaliou como positivo o teste da área de competição. O dirigente, entretanto, criticou a falta de alguns protocolos de formato olímpico no evento-teste  e levantou alguns pontos de ajuste para agosto.
 
“O maior objetivo do teste aqui era a arena e, quanto a isso, acho que foi bem. Mas faltou a plataforma de premiação como será nos Jogos. A questão da credencial também influencia no trânsito das pessoas, é preciso ter uma segurança rígida. O som tem de melhorar, estava alto demais. Os treinadores estavam falando isso, porque atrapalha. E é ruim o acesso dos chefes de equipe, médicos e atletas que não estão competindo às arquibancadas. Se ocorre alguma coisa de emergência, são cinco minutos para entrar. Mas o evento-teste tem que ter falha. Se não fosse isso, não teria sentido mesmo”, detalhou.
 
Ao tomar conhecimento das observações feitas por Roberto Leitão, o diretor de Gestão de Instalações disse que o feedback é essencial para que algumas mudanças sejam feitas para agosto, mas ponderou que áreas que não estão sendo testadas agora não seriam mesmo no formato olímpico, até por uma questão financeira.
 
“Os fluxos da arquibancada não são os mesmos dos Jogos. Esse não é o foco do teste. Mas todos os feedbacks são importantes. A gente avalia com critério e negocia.  Ajustar o áudio é importante para a gente. Áudio, sistema de iluminação, posição de árbitro, o pessoal de mesa da arbitragem, tudo isso a gente quer saber e precisa ouvir para melhorar. Cada Federação quer o melhor para si, mas alguns testes a gente não faz mesmo, até por questão de eficiência de recursos”, explicou Gustavo Nascimento.
 
Após três testes na Arena, o Comitê Rio 2016 está satisfeito. “O feedback é excepcional. A Arena é muito bonita, não tem tido problema técnico. Detalhe sempre tem, tem testes finais de sistema elétrico, de tecnologia, pontos de rádio. Mas a gente quer construir nossa relação com cada Federação Internacional, e aí o teste com árbitro e voluntários varia em cada esporte”, disse Gustavo.
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
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No nado sincronizado, Jogos Rio 2016 serão oportunidade inédita para o Brasil

Os Jogos Olímpicos Rio 2016 serão marcantes em vários sentidos, em especial para muitos atletas que, beneficiados pelo fato de o Brasil ser país-sede, poderão disputar a maior competição esportiva do planeta pela primeira vez. Em agosto, isso ocorrerá no nado sincronizado.

O esporte, exclusivo para as mulheres, é disputado por equipe e em dueto. As brasileiras estão garantidas para as duas provas. Com isso, pela primeira vez na história o país terá uma equipe da modalidade nos Jogos Olímpicos.

No total, apenas oito países disputam a prova por equipe, enquanto no dueto são 24 vagas. Nas Olimpíadas, a seleção brasileira terá nove atletas, incluindo as duas do dueto, cujos nomes já estão confirmados. “A única definição que nós temos é que Maria Eduarda Miccuci, a Duda, e Luisa Borges nadarão o dueto”, adianta Sônia Hercowitz, coordenadora do nado sincronizado da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).

Atualmente, 13 atletas – incluindo Duda e Luisa – integram a seleção brasileira. Como as duas já estão asseguradas, 11 meninas disputam as sete vagas restantes. “O time completo segue treinando até abril para o Campeonato Sul-Americano, que será no Paraguai. Só depois disso é que vamos ter uma noção. Não temos uma data fechada para a definição da equipe”, ressalta Sônia Hercowitz.

As atletas Luisa Borges e Maria Eduarda Miccuci são as únicas confirmadas para os Jogos do Rio. As outras sete vagas do time nacional no nado sincronizado só serão definidas em abril, após o Campeonato Sul-Americano. (Foto: Clive Rose/Getty Images)As atletas Luisa Borges e Maria Eduarda Miccuci são as únicas confirmadas para os Jogos do Rio. As outras sete vagas do time nacional no nado sincronizado só serão definidas em abril, após o Campeonato Sul-Americano. (Foto: Clive Rose/Getty Images)

A atual seleção brasileira de nado sincronizado está reunida desde o início de 2014, trabalhando com o foco totalmente voltado para os Jogos Olímpicos. Em janeiro daquele ano, o grupo recebeu um reforço de peso com a chegada da canadense Julie Sauvé, que atuou como consultora do time nacional até 2015. Ela auxiliou as atletas na montagem das coreografias ao lado da técnica principal do Brasil, Maura Xavier.

Julie Sauvé é uma lenda na modalidade e tem no currículo mais de 100 medalhas internacionais nos 25 anos que trabalhou na seleção canadense, incluindo oito medalhas olímpicas. Foram dois ouros em Seul 1988; duas pratas em Los Angeles 1984; um ouro e uma prata em Barcelona 1992; uma prata em Atlanta 1996 e um bronze em Sydney 2000. Nas duas últimas olimpíadas – Pequim 2008 e Londres 2012 – o Canadá terminou em 4º lugar.

Temas
No nado sincronizado, as atletas competem duas vezes, tanto na disputa por equipe quanto no duelo, em apresentações de rotina livre e rotina técnica. A diferença é que a rotina técnica é maior e tem elementos obrigatórios, ao contrário da rotina livre.

Para as notas, além da sincronia dos movimentos, a empolgação torna-se um elemento importante. Por isso, a escolha da música acaba sendo um fator de peso para o desenvolvimento das coreografias.

Sônia Hercowitz não revelou quais serão as trilhas sonoras do Brasil nos Jogos Olímpicos, mas disse que os temas já estão definidos. “No dueto técnico, o tema será a capoeira. No dueto livre, será Amazônia. Na equipe livre, o tema será carnaval e na equipe técnica será motoqueiros”.

A seleção brasileira, que treina na piscina do Centro Aquático Maria Lenk e na piscina da Escola Naval, segue em ritmo forte de preparação. Os trabalhos são realizados de segunda à sábado, das 7h às 15h, intercalando treinamentos físicos e técnicos.

Nesta semana, a CBDA divulgou o calendário unificado para 2016 de todas as modalidades aquáticas – natação, maratonas aquáticas, nado sincronizado, polo aquático e saltos ornamentais. No nado sincronizado a ação tem início no dia 2 de fevereiro, com a disputa do evento-teste da modalidade, no Rio de Janeiro, que prossegue até o dia 6 de fevereiro. Em março, entre os dias 15 e 21, as atletas disputam o Campeonato Sul-Americano, em Assunção, no Paraguai. E, em abril, com data a definir, está previsto uma competição na China.

Luisa Borges e Maria Eduarda Miccuci, no Mundial de Kazan, em 2015. Foto: Clive Rose/Getty ImagesLuisa Borges e Maria Eduarda Miccuci, no Mundial de Kazan, em 2015. Foto: Clive Rose/Getty Images

Metas
O Brasil jamais subiu ao pódio olímpico no nado sincronizado. E, realista, a CBDA ainda não cogita medalhas nos Jogos do Rio. Ainda assim, as metas já estão traçadas. Para a equipe, o objetivo é terminar na sexta colocação. Já para o duelo, espera-se que a dupla brasileira avance para a final e, portanto, feche a competição entre os 12 melhores, o que não ocorreu nem em Pequim 2008 nem em Londres 2012, quando a dupla formada por Lara Teixeira e Nayara Figueira terminou as duas edições em 13º.

Para a técnica Maura Xavier, a motivação do grupo é enorme, tanto que descanso é algo que ninguém pensa no grupo. “Nós todas estamos muito motivadas, pois vamos competir dentro de casa. Vamos ter um aumento de carga horária em uma hora e meia para a equipe e o dueto vai ter uma carga horária ainda maior pelo fato delas também competirem na equipe. Esse primeiro semestre vai ser bem puxado”, avisa a treinadora.

Maura elogiou a evolução que as brasileiras conquistaram com o trabalho realizado com Julie Sauvé e lembrou ainda o ganho que as atletas tiveram depois que passaram a ser auxiliadas pelo renomado preparador físico canadense Andre Kulesza. “A Julie conseguiu trazer mais velocidade para as coreografias. Ela veio com uma coreografia bastante artística e, consequentemente, trouxemos o Andre Kulesza, que tem feito um ótimo trabalho e deu um ganho em força física para as meninas que foi muito importante”.

Por último, Maura ressaltou a importância da evolução do nado sincronizado neste ciclo olímpico. Ela previu que, se os investimentos se mantiverem para os ciclos seguintes, em alguns anos será possível pensar em uma medalha nos Jogos para a modalidade.

“No Rio, queremos ir para a final olímpica no duelo, mas isso não quer dizer que não queremos estar entre os dez melhores. O objetivo principal é esse: sair de onde a gente está e avançar sempre. Temos que aproveitar essa oportunidade e não retroceder. Se esse trabalho continuar, daqui a uns oito anos já será possível vislumbrar uma medalha. Para isso, vamos ter que focar o trabalho na Seleção e também acompanhar a base”, aconselha.

O caminho do nado sincronizado

Vagas

Por ser país-sede, o Brasil tem vaga assegurada tanto para a disputa por equipe quanto para a competição de dueto.

A estrutura da seleção brasileira
As atletas treinam nas piscinas Centro Aquático Maria Lenk e na piscina da Escola Naval, que serão as bases da preparação para os Jogos no Rio.

Melhor resultado em Jogos Olímpicos
No duelo, o Brasil terminou as edições de Pequim 2008 e Londres 2012 em 13º lugar. O país nunca competiu na disputa por equipe nos Jogos Olímpicos.

Metas para os Jogos Rio 2016
Para a equipe, o objetivo é terminar na sexta colocação. Para o duelo, espera-se que a dupla brasileira avance para a final e feche a competição entre os 12 melhores.

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br

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