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Na água, na rua, no campo, confira um balanço das finais dos JMPI

O último dia de competições dos Jogos Mundiais Indígenas reservou disputas nas águas, nas ruas de Palmas e na Arena Verde, com provas de canoagem e corrida. Na sexta-feira (30.10) haviam sido definidas as finais do futebol e da natação. Confira como foram as decisões:
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Canoagem
O Ribeirão Taquaruçú Grande recebeu neste sábado (31.10) as semifinais e a final da canoagem. Após cinco baterias preliminares, seis etnias se classificaram para a decisão: Cocama (Colômbia), Emberá e Wounaan (ambas do Panamá), Kamayurá e Riksbaktsa, as duas de Mato Grosso, e Matis, do Amazonas.
 
Em prova acirrada, os Emberá cruzaram a linha de chegada em primeiro, seguidos de seus conterrâneos Wounaan e do povo Kamayurá. Tripulante da canoa campeã, Clímaco Tojirama comemorou bastante o título.
 
“Estamos muito satisfeitos por ter vencido na canoagem. Parabenizo o Brasil que nos trouxe até aqui e felicito a nossos outros companheiros do Panamá, que chegaram em segundo. No dia de hoje, dou graças por ter aberto uma porta aqui no Brasil. Seguimos em frente, lutando para representar nosso país”, afirmou.
 
Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
Natação
Na natação masculina, 68 atletas tiveram que completar um percurso de 500m. Ao final, o guerreiro Joprytohahke, do povo Gavião, cruzou a linha de chegada na primeira colocação, com o tempo de 5min39s. O segundo colocado foi Otu Kuikuro, com 5min40s, seguindo por Joilson Rikbaktsa, com 5min42s.
 
A bateria feminina mostrou que o domínio da prova estava nas braçadas do povo Gavião. Com 55 participantes, a natação entre as mulheres foi vencida por Amkrokwyi Gavião, em 7min09s, também no percurso de 500m. O segundo lugar também ficou com os Gavião, com a guerreira Tukwêre cruzando a linha de chegada em 7min16s. O terceiro posto foi da panamenha Mitzany Conde, com 7min19s.
 
“Foi uma prova cansativa, mas estou muito feliz em ter levado a vitória para a minha aldeia. Quero agradecer aos parentes que vieram assistir e que me deram força para chegar à frente”, disse a guerreira vencedora do povo Gavião.
 
Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
Futebol
A torcida brasileira encheu o Estádio Nilton Santos para apoiar os dois times do povo Xerente, que representaram o país nas decisões do torneio de futebol masculino e feminino. A emoção foi ainda maior porque os títulos foram definidos nos pênaltis: o Canadá ganhou entre as mulheres, enquanto os Xerente venceram a Bolívia entre os homens.
 
As finais foram disputadas em dois tempos de 40 minutos. A primeira partida da noite desta sexta-feira (30.10) foi o confronto feminino entre as Xerente e o Canadá. O jogo ficou empatado em 0x0 no tempo regulamentar. Nos pênaltis, a seleção feminina de futebol canadense levou o título ao anotar 3x1.
 
No masculino o povo Xerente mostrou a força do jogo indígena do país do futebol. Após empate por 2x2 no tempo regulamentar contra a equipe da Bolívia, os brasileiros garantiram o título com uma vitória por 3x2 nos pênaltis.
 
Fotos: Francisco Medeiros/ MEFotos: Francisco Medeiros/ ME
 
Corrida
Com os pés descalços, sandálias ou tênis. A diversidade de indígenas que percorreram a prova de corrida de rua também era vista na forma como cada povo encarou a competição. Cerca de 500 atletas, entre homens e mulheres, de diferentes etnias, correram por Palmas na manhã deste sábado (31.10).
 
O percurso foi de 8,4 km, que iniciou e se encerrou na arena central dos Jogos. Demorou 29 minutos para que o primeiro atleta cruzasse a linha de chegada, o canadense Rilee Emmitt. O povo mexicano também fez a festa na prova masculina. Mateo Gonzalez e Silvino Cubesare chegaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente.
 
“Eu adorei participar dos Jogos Mundiais. É uma oportunidade conhecer povos de diferentes países. Pude apresentar e celebrar a vida, além de ficar muito feliz com a minha participação na corrida. Vou voltar para minha casa contente”, disse Emmitt.
 
A festa continuou na prova das mulheres. A peruana Pillar Villogas chegou na frente, seguida pela canadense Lannie Houk e pela brasileira Rayani, do povo Karajá.
 
Fotos: Francisco Medeiros e Roberto Castro/ MEFotos: Francisco Medeiros e Roberto Castro/ ME
 

» Confira o álbum completo de fotos (com opção de download em alta resolução)

» Acompanhe a cobertura completa pelo site: www.jmpi2015.gov.br

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas

 
Breno Barros, Emília Andrade e Pedro Ramos, de Palmas

Ascom - Ministério do Esporte
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Canadá será a próxima sede dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em 2017

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME
 
O Canadá será a sede da 2ª edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em 2017. O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira (30.10), pelo presidente do Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ITC), Marcos Terena.
 
Na presença de líderes indígenas de 24 etnias brasileiras e de outras 23 nações estrangeiras, Terena passou o bastão para Willie Little Child, líder indígena do Canadá. A cidade e a data onde serão realizados os Jogos serão definidas em uma próxima reunião.
 
Diante de uma plateia ansiosa, Marcos Terena, ao lado do indígena Paulinho Paiakã, também informou as decisões tomadas em reuniões com as lideranças: a realização dos Jogos Mundiais Indígenas de dois em dois anos, com o apoio da mesma equipe que ajudou a organizar a primeira edição, e a criação do Conselho Internacional dos Jogos, com sede no Brasil.
 
Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME
 
Muito emocionado Little Child falou para os indígenas: “Em 1977, nas terras do povo Sami já havia a intenção de fazer os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. Um líder espiritual me deu uma missão especial. Nós levamos 38 anos para vir ao Brasil realizar esse sonho e levar os Jogos para o Canadá. Agradeço a todos os povos indígenas do Brasil por dar prosseguimento ao sonho desse líder espiritual. Temos a flecha dada por esse líder”, afirmou.
 
“Os Jogos Mundiais Indígenas são uma celebração da vida que acontece por meio de nossas culturas e tradições. Muito obrigado a todos vocês por compartilharem um pouco de sua cultura conosco. Isso tudo representa uma vitória na vida. Mostra nossos cantos, danças e tradições”, continuou Little Child.
 
“Eu volto para casa para pedir permissão aos anciãos e a meu povo. Primeiro vamos fazer uma cerimônia sagrada, depois dessa permissão vou convidar todos vocês para participar dos Jogos Mundiais Indígenas no Canadá. Sei que terei o apoio dos meus irmãos dos Estados Unidos, então vamos poder receber vocês com todo o respeito e carinho, como vocês nos receberam”, prometeu o canadense.
 
Willie Little Child participou de todo o processo de realização dos Jogos deste ano. Em novembro de 2013, esteve na edição nacional dos Jogos Indígenas, em Cuiabá, quando o Brasil foi escolhido para ser a sede da primeira edição do Mundial. Ele também esteve presente na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, quando o líder brasileiro Marcos Terena falou sobre os Jogos, e no lançamento dos Jogos Mundiais, em evento realizado no estádio Mané Garrincha, em Brasília.
 
Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME
 
Agradecimentos
Com a Oca da Sabedoria lotada de indígenas, vestidos com seus trajes típicos, as mulheres representantes de etnias brasileiras e povos internacionais enfeitavam o palco e agradeciam a realização e participação nos Jogos Mundiais, além da receptividade que tiveram em Palmas.
 
A cerimônia terminou com o convite do mestre de cerimônia do México chamando a todos para a grande festa de encerramento dos JMPI 2015 a ser realizada às 18h (19h de Brasília) na Arena Verde, na Vila dos Jogos.
 
Cleide Passos, de Palmas

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Vídeo: Confira o dia de competições aquáticas nos JMPI 2015

Com direito a muito sol e, depois, chuva, a manhã desta sexta-feira (30.10) dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas foi dedicada aos esportes aquáticos. As provas de natação e canoagem foram disputadas no ribeirão Taquaruçu Grande. A forte chuva no final da manhã interrompeu as regatas de canoagem e as finais tiveram que ser transferidas para a manhã deste sábado (31.10).
 
A primeira prova do dia foi a natação masculina. Os 68 atletas tiveram que nadar um percurso de 500m. Ao final, o guerreiro Joprytohahke, do povo Gavião, cruzou a linha de chegada na primeira colocação, com o tempo de 5min39s. O segundo colocado foi Otu Kuikuro, com 5min40s, seguindo por Joilson Rikbaktsa, com 5min42s.
 
Fotos: Francisco Medeiros e Roberto Castro/ MEFotos: Francisco Medeiros e Roberto Castro/ ME
 
A bateria feminina mostrou que o domínio da prova estava nas braçadas do povo Gavião. Com 55 participantes, a natação entre as mulheres foi vencida por Amkrokwyi Gavião, em 7min09s, também no percurso de 500m. O segundo lugar também ficou com os Gavião, com a guerreira Tukwêre cruzando a linha de chegada em 7min16s. O terceiro posto foi da panamenha Mitzany Conde, com 7min19s.
 
“Foi uma prova cansativa, mas estou muito feliz em ter levado a vitória para a minha aldeia. Quero agradecer aos parentes que vieram assistir e que me deram força para chegar à frente”, disse a guerreira vencedora do povo Gavião.
 
 
Canoagem
A manhã também teve provas da fase classificatória da canoagem tradicional. Porém, com a chegada da chuva, raios e trovões, as disputaram foram adiadas. As 20 canoas foram especialmente fabricadas para as disputas dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. Elas têm 5,5 metros e aproximadamente 55 quilos.
 
Para cada uma delas, a organização do evento fará a reposição ambiental de dez mudas de andirobeira. A canoa dos Jogos Mundiais foi fabricada com tronco de árvore da madeira de cedro-arana. O equipamento conta com selo verde, certificado pelo Ibama.
 
Breno Barros, de Palmas

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Modalidades menos conhecidas chamam a atenção nos Jogos Mundiais Indígenas

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
O público que acompanha os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em Palmas, descobriu mais um esporte milenar, mas pouco conhecido e que chama a atenção. Depois do futebol de cabeça, da pelota maia, da pelota mixteca, da corrida de tora, de lutas como o Huka Huka, foi a vez de a "bola de fogo" ser apresentada. Originário do México, o esporte conta com mais de 3,5 mil anos e proporciona um show de imagens e emoção.
 
A modalidade é jogada com uma bola em chamas. Nos povos antigos, a bola de fogo era mais que uma prática física. Ela servia para se comunicar com os deuses e celebrar a vida, além de homenagear os mortos.
 
A partida foi apresentada na Arena Verde por duas equipes de três jogadores, uma com o uniforme vermelho, com os guerreiros do sol, e a outra na cor azul, com os guerreiros da lua.
 
Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME
 
Os primeiros vestígios do esporte foram encontrado no sítio arqueológico El Opeño, em Jacona, Michoacán, como explica José Luis, presidente da associação do estado de Purépecha. “Em Michoacán existe 60 povos originários e um deles é o Purépecha. A partida surge de uma tradição que fala sobre o confronto entre a lua e o sol. Na batalha, às vezes ganha a lua e outras vezes o sol”, disse.
 
A partida é disputada com um taco e conta, geralmente, com cinco jogadores em cada time. O objetivo é fazer a bola ultrapassar a linha de fundo do campo adversário. “É uma modalidade muito competitiva, com golpes e velocidade. O jogo representa a partida entre a vida e a morte. Por isso temos os guerreiros do sol, em vermelho, e os guerreiros da lua, em azul”, acrescentou Noel Velazquez, um dos atletas que apresentou a modalidade.
 
Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME
 
As demonstrações de jogos nativos, que em alguns casos são praticados por apenas uma determinada etnia, despertaram a curiosidade do público.
 
Confira outros exemplos:
 
Futebol de cabeça
Na língua original do povo Paresi, de Mato Grosso, o esporte se chama Xikunahity (pronuncia-se Zikunariti). É disputado por duas equipes que podem possuir oito, dez ou mais atletas, e um capitão. É realizada em campo de terra batida, para que a bola ganhe impulso. Nos JMPI, os guerreiros Paresi fizeram uma demonstração na areia e até convidaram indígenas de etnias estrangeiras para disputar alguns lances. A bola é feita de látex de mangabeira. Diferente do futebol, no Xikunahity não existe gol e a modalidade é jogada apenas com a cabeça. As equipes pontuam quando os adversários não conseguem devolver a bola para o campo do adversário.
 
O Huka Huka teve seu espaço para demonstrações na Arena Verde. (Foto: Roberto Castro/ME)O Huka Huka teve seu espaço para demonstrações na Arena Verde. (Foto: Roberto Castro/ME)
 
Huka Huka
É praticada pelos guerreiros Kuikuro do alto Xingu, no Pará. Na competição, dois guerreiros entram em luta corporal, sendo que o vencedor é o que conseguir pegar na perna do seu oponente ou derrubá-lo. Participaram das apresentações os povos Kuikuro e kaigang, sendo que os primeiros venceram a competição.
 
Ronkran
Espécie de hóquei (esporte originariamente jogado no gelo, no qual os jogadores utilizam um taco para movimentar a "bola"). Na Aldeia dos Kaiapó, do estado do Pará, os participantes usam como bola o coco de babaçu e tacos de madeira. A bola fica no centro até a primeira rebatida, iniciando o jogo. O ponto é marcado quando os jogadores ultrapassam a linha de fundo.
 
Pelota Maia também foi apresentada ao público. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)Pelota Maia também foi apresentada ao público. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)
 
Pelota maia
Jogo rápido que exige habilidade e força. Datada de 1.250 a.C, a pelota maia é uma das modalidades esportivas mais antigas do mundo. Os jogadores são divididos em duas equipes e podem golpear a bola com antebraço, ombro, quadril e costas. O objetivo é passar a bola por dentro de um arco, fixado no alto de uma parede. Deve-se manter a bola em movimento e quicando, para arremessá-la. Além dos Maias, a pelota era disputada por Olmecas, Zapotecas, Astecas, Toltecas e outras civilizações que habitaram a Meso-América pré-colombiana, do México até a Costa Rica.
 
 
Breno Barros, de Palmas

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Com investimentos do Ministério, Brasileiro Feminino de Futsal começa na próxima semana em Goiânia

 
Foto: CBDUFoto: CBDU
 
O calendário esportivo nacional terá uma novidade a partir do dia 05 de novembro, quando será realizada a cerimônia de abertura do I Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal. São 27 equipes, uma por Unidade da Federação, brigando pelo título que será decidido no dia 12 do mesmo mês. Com sede em Goiânia, a realização do torneio só foi possível graças a um investimento de R$ 1,59 milhão do Ministério do Esporte. O estado de Goiás ficou responsável pela logística do evento, que conta com a coordenação técnica da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS).
 
Para a coordenadora de futebol feminino do Ministério do Esporte, Michael Jackson, a iniciativa também servirá para fortalecer as equipes e a seleção da modalidade de campo. “Do futsal, também podemos tirar meninas para jogar o futebol de campo. Uma modalidade anda ao lado da outra. Por isso, uma Secretaria de Futebol tem que enxergar o esporte em todas as suas variantes”, explicou a ex-jogadora da seleção brasileira.
 
E o objetivo é aumentar o leque de opções para as meninas que queiram se dedicar ao futebol em suas diversas formas. “Vamos nos preparando para subir um degrau da cada vez, com qualidade. Mas, no futuro queremos dar apoio a outras modalidades, como o futevôlei, o futebol de areia, o futebol de 5 e de 7 (ambas modalidades paralímpicas)”, completou Michael.
 
Com histórico de formação de grandes craques para o futebol de campo masculino, a coordenadora espera que o futsal também sirva de base para revelar talentos no feminino e que o Brasileiro se fixe no calendário nacional. “Com certeza, o futsal também vai servir para isso. Fica mais fácil uma menina sair do futsal e ir para o campo. Esse é o primeiro Brasileiro e esperamos que ele entre no calendário da confederação todos os anos. Temos que levar oportunidades para todo o país”, opinou.
 
Categoria não vai faltar no torneio: a seleção brasileira feminina de futsal faturou os cinco Mundiais disputados até hoje. E a expectativa das atletas também é buscar uma vaga na equipe nacional que embarca para a Guatemala, sede da sexta edição do Mundial, que será realizado de 23 a 29 de novembro. Todas serão observadas de perto pelo atual técnico, Wilson Sabóia, que também treina o Unifor, equipe representante do Ceará. Nas próximas semanas, o comandante deve anunciar a convocação do grupo.
 
Seleção brasileira feminina de futsal venceu todos os cinco Mundiais disputados até hojeSeleção brasileira feminina de futsal venceu todos os cinco Mundiais disputados até hoje
 
Formato
As equipes que disputarão o I Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal foram selecionadas com base no ranking que leva em conta a pontuação dos últimos três anos, sendo uma representante por Unidade da Federação.
 
Os 27 times foram divididos em nove grupos. Na primeira fase, as equipes jogam entre si dentro da chave. Classificam-se o primeiro colocado de cada grupo e os sete melhores segundos para a fase de oitavas de final. A disputa segue com formato de jogo único eliminatório até a decisão.
 
A cerimônia de abertura será no dia 5 de novembro, às 19h, no SESI Clube Antônio Ferreira Pacheco, e contará com o desfile das equipes e atrações culturais. O local receberá todas as partidas da competição, que tem entrada gratuita, mas o torcedor poderá contribuir com 1Kg de alimento não perecível para campanha que será feita para arrecadar donativos. São esperadas quase 500 pessoas, entre atletas e comissão técnica.
 
Gabriel Fialho

Ascom - Ministério do Esporte
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“Primeira Libertadores feminina fora do país fortalece futebol na América do Sul”, diz Michael Jackson

Colombianas do Formas Íntimas estreiam com goleada histórica. (Foto: Divulgação Conmebol)Colombianas do Formas Íntimas estreiam com goleada histórica. (Foto: Divulgação Conmebol)
 
A 7ª edição da Taça Libertadores de futebol feminino é a primeira disputada fora do Brasil. A Colômbia mostrou interesse em receber o torneio em 2015 e ganhou o direito de organizar a competição que vai até o dia 08 de novembro. Para a coordenadora da modalidade no Ministério do Esporte, Michael Jackson, a iniciativa é benéfica para o crescimento do futebol feminino na América do Sul.
 
“No ano passado, esteve em São José (cidade do interior de São Paulo, sede da Libertadores de 2014) um representante da federação colombiana, que fez o pedido e disse que o país estava interessado em realizar o torneio. Para o futebol feminino é uma excelente iniciativa. Prova que estamos evoluindo e tendo em outros países o fortalecimento do futebol feminino”, comentou.
 
Somente entre 2012 e 2014, o Ministério do Esporte investiu R$ 1,8 milhão para organizar a Libertadores no país. Recursos que envolveram, por exemplo, custeio de transporte e hospedagem.
 
Ex-jogadora da seleção brasileira, Michael Jackson é cautelosa na hora de apontar algum favorito ao título. Ela sabe que a rivalidade e o crescimento da competitividade entre os times dos países vizinhos, além do fator “casa” em favor das colombianas, podem surpreender as equipes brasileiras, que venceram seis das sete finais do torneio.
 
“Acredito que não haja favoritos. No futebol a gente não ganha por antecipação. Às vezes a gente pensa que tem um bom time, mas na hora do jogo é outra coisa. Pela evolução da Libertadores, não dá para indicar um campeão”, comentou.
 
Ferroviária (acima) e Colo-Colo do Chile começaram bem e golearam na estreia. (Fotos: Divulgação Conmebol)Ferroviária (acima) e Colo-Colo do Chile começaram bem e golearam na estreia. (Fotos: Divulgação Conmebol)
 
Estreias
A primeira rodada dos três grupos da Libertadores 2015 reservou uma chuva de gols para os torcedores: foram 28 bolas na rede em seis partidas, média de 4,6 por jogo.
 
Jogando em casa, as colombianas do Formas Íntimas massacraram as bolivianas do San Martin de Porre por 9x1. Destaque para a camisa 10, Catalina Usme, autora de quatro tentos. Pela mesma chave, as chilenas do Colo-Colo confirmaram o favoritismo e fizeram 4x0 no Universitário do Peru.
 
Catalina Usme fez quatro e divide a artilharia com a brasileira Adriane dos Santos da Ferroviária. (Foto: Divulgação Conmebol)Catalina Usme fez quatro e divide a artilharia com a brasileira Adriane dos Santos da Ferroviária. (Foto: Divulgação Conmebol)
 
No Grupo B, as brasileiras do Ferroviária (SP) começaram bem e golearam por 5x0 as equatorianas do Espuce. Adriane dos Santos foi o nome do jogo ao marcar quatro vezes e se igualar a Usme na artilharia do torneio. Juliana Santos fez o outro da equipe paulista, enquanto a goleira Amanda de Souza ainda defendeu um pênalti das equatorianas.
 
A outra partida da chave foi bastante movimentada. As uruguaias do Colón foram para o intervalo com vantagem de 2x0 sobre o UAI Urquiza da Argentina. No entanto, no início da segunda etapa, Paula Ugarte marcou três gols e colocou as argentinas em vantagem.  O Colón ainda empatou o jogo, mas com um gol de pênalti, o UAI Urquiza fez 4x3.
 
Pelo Grupo A, dois empates deixaram a tabela em igualdade. O São José (SP), atual bicampeão da Libertadores, empatou por 1x1 com o Estudiantes de Guárico da Venezuela. As brasileiras foram para o intervalo perdendo, mas Renata Fernandes empatou no fim da partida. Já no confronto entre Real Pasión, da Colômbia, e o Cerro Porteño, do Paraguai, o placar não saiu do zero.
 
Maior campeão da Libertadores, com três canecos, São José (SP) empata no primeiro jogo. (Foto: Divulgação Conmebol)Maior campeão da Libertadores, com três canecos, São José (SP) empata no primeiro jogo. (Foto: Divulgação Conmebol)
 
Formato
São 12 equipes - as 10 campeãs nacionais da América do Sul, mais uma equipe do país-sede e a atual campeã do continente – divididas em três grupos. Para a semifinal se classificam as primeiras colocadas de cada chave, mais o melhor segundo colocado.
 
O São José é o maior campeão do torneio (2011, 2013 e 2014), seguido pelo Santos (2009 e 2010) e o Colo-Colo (2012).
 
Grupo A
São José (Brasil)
Real Pasión (Colômbia)
Cerro Porteño (Paraguai)
Estudiantes de Guárico (Venezuela)
 
Grupo B
UAI Urquiza (Argentina)
Ferroviária (Brasil)
Espuce (Equador)
Colón (Uruguai)
 
Grupo C
Formas Íntimas (Colômbia)
Colo-Colo (Chile)
Universitário de Deportes (Peru)
San Martín de Porres (Bolívia)
 
Gabriel Fialho

Ascom - Ministério do Esporte
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Pista de atletismo da UFGRS está em fase final de construção

(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)
Atletas e estudantes de educação física gaúchos contarão, em breve, com mais um local de ponta para seus treinamentos e aperfeiçoamentos. A obra da pista de atletismo do Campus Olímpico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) deve começar a receber o piso em novembro e estará totalmente pronta para uso a partir de fevereiro de 2016. A instalação, que estará apta a receber certificação da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês), teve financiamento de R$ 7,5 milhões do Ministério do Esporte. O ministro George Hilton visitou a UFRGS na manhã desta quinta-feira (29.10), antes de participar da reunião de preparação para o Revezamento da Tocha Olímpica no estado.
 
A pista para iniciação esportiva e para treinamento de alto rendimento. A Universidade está finalizando parcerias com a Federação de Atletismo do Estado do Rio Grande do Sul e com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) para a realização de treinos e competições no local. A pista integrará a Rede Nacional de Treinamento, que o Ministério do Esporte está constituindo em todo o país.
 
(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)Após conhecer o local da pista, o ministro observou in loco o trabalho dos profissionais e estudantes do Laboratório de Pesquisa do Exercício (Lapex), que, em 2011 e 2012, recebeu um total de R$ 1,5 milhão em investimento federal para compra e manutenção de equipamentos e ampliação do programa de bolsas.
 
“Cerca de 80% dos equipamentos do laboratório foram adquiridos com verba do Ministério do Esporte. Isso alavancou nosso desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão”, explicou a professora Flávia Gomes Martinez, diretora do Lapex. “Temos a segurança de dizer que nosso laboratório é um dos mais equipados do mundo. Aqui podemos fazer avaliação de atletas, indicação de performances, prevenção de lesões, iniciativas para melhoras dos treinamentos. Com esses investimentos, pudemos extrapolar os muros da universidade e chegar a federações e confederações esportivas, a preparadores físicos e a atletas amadores e de alta performance de diversas modalidades, como atletismo, triatlo, ciclismo, natação, basquete, remo, canoagem, judô, ginástica, vôlei, rúgbi, pólo aquático e esportes de aventura”, acrescentou a professora.
 
Abelardo Mendes Jr - brasil2016.gov.br, de Porto Alegre
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Porto Alegre recebe evento para discutir o tour da tocha no Rio Grande do Sul

(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)
A cidade de Porto Alegre recebeu, nesta quinta-feira (29.10), a edição do Rio Grande do Sul da série de reuniões preparatórias para a realização do Revezamento da Tocha Olímpica. Representantes dos governos federal e estadual e de prefeituras gaúchas no Palácio Piratini para discussão em áreas como segurança, defesa, mobilidade, cultura e turismo e determinação de atribuições para a passagem da chama pelo estado. No encontro, foram ajustados detalhes de áreas estratégicas para a realização do revezamento, que passará por mais de 20 cidades gaúchas.
 
Após partir da Grécia e chegar ao Brasil em maio de 2016, a tocha percorrerá todos os estados brasileiros e o Distrito Federal. No Rio Grande do Sul, a previsão de chegada é no dia 3 de julho. Ela pernoitará nas cidades de Passo Fundo, Santa Maria, Pelotas, Porto Alegre e Caxias do Sul e ainda passará por Erechim, Cruz Alta, Ijuí, Santo Ângelo, Encantado, Lajeado, Santa Cruz do Sul, São Sepé, Caçapava do Sul, Canguçu, Rio Grande, São Lourenço do Sul, Camaquã, Guaíba, Novo Hamburgo, Nova Petrópolis, Canela, Gramado, Bento Gonçalves e Torres.
 
Durante a rota do revezamento no Brasil, a tocha será carregada por cerca de 12 mil condutores, além de voar 10 mil milhas pelo país. No dia 4 de agosto, a chama chegará ao Rio de Janeiro e, no dia seguinte, sua chegada ao Maracanã marcará o início oficial dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)O evento é simbólico para todos os estados brasileiros. “No Revezamento da Tocha, os estados têm oportunidade de divulgar sua diversidade. O Rio Grande do Sul vai unir suas grandes riquezas e mostrá-las ao mundo: o povo, a natureza, o turismo e a força esportiva”, afirmou o ministro do Esporte, George Hilton, em cerimônia no Palácio Piratini. Também estavam presentes o governador José Ivo Sartori; o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati; o secretário de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Olavo Noleto; além técnicos dos ministérios do Esporte, Cultura, Turismo, Justiça e Defesa, da Secretaria de Relações Institucionais e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), deputados federais, prefeitos e secretários e representantes do Comitê Rio 2016. Atletas gaúchos de alto rendimento foram representados pela velejadora Fernanda Oliveira, medalha de bronze em Pequim-2008 na Classe 470, e por Jovane Guissone, medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012 na esgrima em cadeira de rodas.
 
 “A preparação para a chegada da Tocha Olímpica no estado vai servir para nos unir, trazer muita emoção e mobilização para as comunidades escolhidas e representar toda a diversidade étnica, cultural, folclórica e religiosa existente”, disse o governador Ivo Sartori. “É um momento importante e único para o Rio Grande do Sul e, sem dúvida, para o país porque isso vai ser mostrado para o mundo. Vai trazer desenvolvimento, vai incentivar o turismo e vai incentivar o esporte", acrescentou o governador.
 
“A população do nosso estado certamente será envolvida com o espírito olímpico. O valor maior dos Jogos será a união de todas as pessoas em busca do sucesso”, disse Fernanda Oliveira. 
 
Reuniões pelo Brasil
Este modelo de reuniões preparatórias foi utilizado com sucesso durante a preparação para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Na reta final antes do evento, as 12 cidades-sede do Mundial de futebol receberam um total de 185 reuniões de planejamento operacional, em iniciativa que mobilizou 29 órgãos do governo federal, 90 órgãos locais e cerca de 2.200 gestores.
 
Abelardo Mendes Jr - brasil2016.gov.br, de Porto Alegre
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Canadá e brasileiras do povo Xerente vão disputar o título do futebol feminino nesta sexta

Jogadoras Xerente comemoram classificação à final. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)Jogadoras Xerente comemoram classificação à final. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)

As duas seleções finalistas do futebol feminino foram definidas após a disputa das semifinais, que ocorreram na manhã desta quinta-feira (29.10). Por 4 x 2, em cima das meninas do povo Tapirapé, as Xerente conquistaram a primeira vaga. As canadenses levaram a melhor sobre as Guarani Kaiowá, pelo mesmo placar, e também avançaram para a decisão. A final será nesta sexta-feira (30.10), às 19h30, no Estádio Nilton Santos.

Na primeira partida, disputada no campo de futebol da Ulbra, às 7h30, a torcida do povo Xerente protagonizou uma animada festa nas arquibancadas, como de costume nos Jogos Mundiais. Ao apito final do juiz, consagrando a vitória, toda a turma invadiu o campo para comemorar com elas.

Em seguida, às 8h45, foi a vez das garotas do Nifa Canadá. Apesar do forte calor, elas não tiveram dificuldade em superar as oponentes Guarani. A jogadora canadense Winonna foi o destaque da partida: “Estaremos em campo amanhã à noite para a grande final e esperamos voltar para casa com o primeiro lugar. Estamos caminhando para isso”, disse a atleta, autora de dois gols.

Winonna, camisa 21, anota dois gols e coloca Canadá na decisão. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)Winonna, camisa 21, anota dois gols e coloca Canadá na decisão. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)

O Canadá é uma seleção bastante forte e conquistou torcida em Palmas. “É incrível, tem muita gente que se aproxima para contar que está torcendo por nós. Isso é muito legal!”, observou Winonna.

Para o assistente técnico da seleção canadense, William Edward Wasden, os Jogos Mundiais Indígenas são muito importantes por causa do estilo de vida de cada uma das etnias. “Aqui trabalhando juntos, convivemos uns com os outros. Não se trata apenas de competir, de jogar o jogo. Trata-se de desenvolver o caráter e o estilo de vida".

As meninas do Nifa Canadá (Associação Nacional de Futebol Indígena, na sigla em inglês) têm em média 19 anos. Parte das integrantes são da costa oeste da Colúmbia Britânica e algumas delas são Mohawk.

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas - Futebol Feminino

Emília Andrade, de Palmas
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção Brasileira de ginástica rítmica ganha reforço de técnica russa

(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)Já com vaga garantida após a participação no Mundial da Alemanha, em setembro, a Seleção Brasileira de ginástica rítmica, comandada por Camila Ferezin, vem treinando em ritmo intenso para fazer uma boa participação nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Agora, a equipe contará com um reforço extremamente importante na preparação. A técnica russa Ekaterina Pirozhkova desembarcou no Brasil na última semana e vai permanecer em Aracaju (SE) até os Jogos Olímpicos.
 
 
Natural da Rússia, Ekaterina traz o estilo de treinamento de um país com supremacia na modalidade. A Rússia foi campeã no conjunto e no individual nas últimas quatro edições dos Jogos Olímpicos e também o grande destaque da última edição do Mundial, com 14 medalhas.
 
A treinadora chefe Camila Ferezin enalteceu a importância desse trabalho em conjunto. “Desde que voltamos aos treinamentos depois do Mundial, estamos nos dedicando na criação de novos elementos nas séries e agora mostrando tudo para a Ekaterina. Assim, ela está dando alguns toques especiais no que podemos acrescentar e também auxiliando para termos mais dinamismo nos movimentos”, detalhou Camila, no comando do grupo desde 2011.
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
Todo esse trabalho que vem sendo desenvolvido com a equipe brasileira também está agradando Ekaterina. “Os treinamentos estão sendo mantidos de acordo com o programado. Neste momento inicial, estamos preparando a equipe para a próxima competição internacional aqui no Brasil, que será o Meeting. As meninas estão em boa forma física, mas algumas ainda estão em recuperação”, esclareceu. “Gostaria de expressar minha gratidão a todos os funcionários da Confederação Brasileira de Ginástica e a presidente Luciene Resende, pessoalmente, pelo cuidado e pela forma como estou sendo recebida”, ressaltou a russa.
 
Na primeira parte do treino da manhã, as atletas fazem balé e, depois, o foco passa para as coreografias que serão apresentadas no Meeting de Vitória (ES), de 18 a 22 de novembro, compromisso importante e que dará ainda mais ritmo de competição às meninas. No período da tarde, Ekaterina trabalha o condicionamento físico e, em seguida, as técnicas de base corporal e de aparelhos. A preparação está dividida em dois momentos e a técnica Camila comentou um pouco sobre o planejamento até o ápice do ciclo.
 
“Para os Jogos Olímpicos, vamos permanecer com a música de arco e maças, com os ritmos tipicamente brasileiros. Mas faremos algumas alterações na coreografia. Já na fita vamos mudar tudo. Isso já estava planejado desde o início do ano”, explicou Camila.
 
Após uma semana juntas no Centro Nacional de Treinamento, em Aracaju (SE), a técnica russa está se adaptado bem à rotina das ginastas Ana Paula Ribeiro, Beatriz Pomini, Dayane Amaral, Débora Falda, Emanuelle Lima, Francielly Machado, Jéssica Maier, Mayra Gmach e Morgana Gmach. A equipe não está tendo dificuldade na comunicação, segundo Camila.
 
“A Ekaterina fala inglês. Está tranquilo, porque já tivemos bastante contato com a língua russa em estágios de treinamento e em competições naquele país e também já recebemos aqui treinadoras de lá, como a Blizia Anastasia – capitã do conjunto medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012 – e a própria Ekaterina. Nós sabemos falar termos técnicos da modalidade e ela também fala um pouco de português”, declarou a técnica brasileira.
 

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