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Jovens talentos do Brasil buscam medalhas nas finais do mundial de ginástica artística

(Divulgação)(Divulgação)
Nesta quinta-feira (29.10), Lorrane Oliveira e Flávia Saraiva, dois dos jovens talentos da Ginástica Artística Feminina, irão representar o Brasil nas finais do Individual Geral no Mundial de Glasgow, na Escócia. A decisão de quem serão as medalhistas na soma de todos os aparelhos contará com as 24 melhores colocadas na etapa classificatória e tem início às 16h10.
 
As brasileiras, que competem pela primeira vez em um Mundial, tiveram um bom desempenho na primeira fase e foram bastante aplaudidas pelo público presente na SSE Hydro Arena. Lorrane foi a 11ª colocada, com 56,365 pontos, e Flávia a 14ª, com 55,798. Junto delas na final estão atletas dos Estados Unidos, Suíça, Canadá, Holanda, Rússia, Grã-Bretanha, Japão, China, Alemanha, Hungria, Romênia, Itália e Bélgica.
 
As ginastas sabem que é um privilégio estrear na competição e já conseguir se classificar para uma final. Por isso, querem aproveitar ao máximo esse momento. "Tenho que fazer uma boa competição e vou dar o meu melhor, assim como foi na classificatória. Vamos ver na hora como será. Sei que estarei ao lado de grandes ginastas, mas o importante é estar concentrada nas minhas séries e procurar me sair o melhor possível", afirmou Lorrane.
 
Flávia, que normalmente encanta o público com um grande carisma, se mostra muito tranquila e com o objetivo de conseguir uma pontuação ainda mais alta do que nas preliminares. "Esse é o meu primeiro Mundial e eu já estou muito feliz por ter me classificado para a final. Gostei do meu desempenho na classificatória, mas quero melhorar ainda mais, principalmente na trave. Espero que dê tudo certo. Estou contente por estar em uma final ao lado de ginastas que eu admiro como a Simone Biles (seis vezes medalhista de ouro em Mundiais) e a Gabrielle Douglas (campeã olímpica), dos Estados Unidos", comemorou.
 
No Individual Geral Masculino, o Brasil também terá dois representantes. Arthur Nory Mariano e Lucas Bitencourt participam da decisão na sexta-feira (30), a partir das 15h40 (horário de Brasília), também com transmissão dos canais SporTV. No sábado (31) e no domingo (1°) serão as finais por aparelho. Arthur Nory compete na decisão da barra fixa, no domingo (1°), a partir das 11h.
 
Programação 
Horário de Brasília
 
Quarta-feira (28)
15h25 às 19h10 - Finais Masculinas por equipe - Brasil
 
Quinta-feira (29)
16h10 às 19h15 - Finais Individual Geral Feminino - Lorrane Oliveira e Flávia Saraiva
 
Sexta-feira (30)
15h40 às 19h20 - Finais Individual Geral Masculino - Arthur Nory e Lucas Bitencourt 
 
Sábado (31)
10h50 às 15h - Finais por aparelho 
 
Domingo (1°)
11h às 15h - Finais por aparelho - Arthur Nory (barra fixa) 
 
Seleção de Ginástica Artística Feminina
Ginastas: Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Letícia Costa, Lorrane Oliveira, Lorenna Rocha e Thauany Araújo
Técnicos: Alexander Alexandrov, Alexandre Carvalho, Francisco Porath Neto, Iryna Ilyashenko, Keli Kitaura e Oleg Ostapenko 
Coreógrafa: Valéria Lakerbai
Médico: Roberto Nahon
Fisioterapeuta: Júlio Mattos
Chefe de equipe: Georgette Vidor
 
Seleção de Ginástica Artística Masculina
Ginastas: Arthur Nory Mariano, Arthur Zanetti, Caio Souza, Diego Hypolito, Francisco Barretto Júnior, Lucas Bitencourt e Péricles Silva
Técnicos: Cristiano Albino, Fernando Lopes, Marcos Goto e Renato Araújo
Médica: Ana Carolina Corte
Fisioterapeuta: Maria Eugênia Ortiz
Chefe de delegação: Leonardo Finco
 

Ascom - Ministério do Esporte
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Brasileiro de tênis de mesa: Com dez medalhas parapan-americanas, final da Classe 10 foi atração nas Equipes de Clubes Paralímpicas

(Divulgação)(Divulgação)
No primeiro dia de jogos do Campeonato Brasileiro Sanei de Verão, em Lauro de Freitas (BA), as equipes de clubes paralímpicas proporcionaram jogos de nível alto – fato comprovado pelo incrível número de dez medalhas parapan-americanas ‘presentes’ na final da Classe 10.  
 
Esta era a soma de todas as medalhas conquistadas em Toronto pelos finalistas em solo baiano: Carlos Carbinatti, Diego Moreira, Luiz Filipe Manara – campeões brasileiros e representantes do Frantt-Tibhar/Café Morro Grande/Selam/Piracicaba-SP –, Claudio Massad e Paulo Salmin – jogando pela Associação Nova Era-SP, que ainda contava com Alexandre Caldeira. Na decisão, vitória de Piracicaba por 3 partidas a 0. “Mais uma vitória contra adversários fortes, três jogos difíceis, de bom nível e precisamos de bastante concentração. Mostramos de novo que estamos fazendo um trabalho certo, que estamos conseguindo evoluir e apresentar bons resultados”, afirmou Diego, primeiro a vencer no duelo, diante de Claudio.
 
Ao lado de Carbinatti, ele já havia conquistado o Campeonato Brasileiro de Inverno, tanto individual como de duplas, e recebeu os elogios de seu companheiro de treinos e seleção brasileira. “Pra mim o jogo mais importante foi o primeiro, vencido pelo Diego diante do Claudio. Eu e Paulinho é um jogo caseiro (risos), hoje ele engrossou mas geralmente eu levo um pouco de vantagem. Nas duplas hoje deu tudo certo, as bolas entraram e conseguimos vencer”, destacou Carlos, referindo-se também ao segundo e terceiro triunfos da equipe.
 
Manara, que não chegou a ir à mesa na competição, admitiu o sentimento ‘contraditório’, já que todos eles haviam viajados juntos para os Jogos Parapan-Americanos, em agosto, e ele, Diego, Carlos e Paulo treinam diariamente na sede da seleção brasileira paralímpica andante, em Piracicaba. “É uma sensação diferente, porque a gente treina junto. Não tem uma rivalidade, é difícil até de torcer para o seu time. Mas nós somos profissionais, cada um honrou a camisa do clube aqui e o título ganha mais valor quando você encara adversários tão fortes quanto eles”, resumiu.
 
A APCEF Manaus-AM, de Basilio Oliveira e Alexandre Alfon, assim como a FME Criciúma/Yasaka-SC, de Felipe Formentin, Ramon da Silva e Eric Reis, ficou com a medalha de bronze.
 
Na Classe 9, o Centro Social Chinês/Superar/Butterfly/Indaiatuba-SP – composto por Carlo Michell, Mario Lucio Pires, Nilson Oliveira e Kaíque - ficou com o ouro, superando a Associação Cearense de Tênis de Mesa-CE, que teve George Araújo, Francisco Melo, Reginaldo Gomes e João Neto. ADM Petrópolis-RJ (Flávio Seixas, Mario Costa e Marcelo Pereira) e Jundiaí Clube-SP (Lucas Grilo e Bruno Kazuo) ficaram em terceiro lugar.
 
Já na Classe 5, a Associação Cearense de Tênis de Mesa-CE foi a equipe campeã. Francisco Sales, Airton Rocha e Jean Carlo Padilha venceram por 3 partidas a 1 a APMDFESP-SP, de Wladimir Menezes, Renato Santos, Alexandre Araújo e Ivanildo Freitas. A ADFP Paraná-PR ficou com os dois bronzes – uma equipe foi formada por Cincler Trevisan, Carlos Araki, Rafael Ramos e Julio Cesar Porate; a outra por Eziquiel Babes, Antonio de Oliveira, Emerson Silva e Wilson dos Santos.
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
Ascom - Ministério do Esporte
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Jerusa Geber e Jhulia Karol são prata e bronze nos 100m no Mundial Paralímpico de Atletismo

(Daniel Zappe/MPIX/CPB)(Daniel Zappe/MPIX/CPB)
Mesmo sem a presença de Terezinha Guilhermina, o Brasil subiu ao pódio duas vezes nos 100m da classe T11 no Campeonato Mundial Paralímpico de Atletismo, em Doha, no Catar. Jerusa Geber ficou com a prata na prova, enquanto Jhulia Karol chegou na terceira posição e conquistou o bronze. O título ficou com a chinesa Cuiqing Liu. Agora, o Brasil soma 23 medalhas no Mundial: três de ouro, 10 de prata e 10 de bronze.
 
Assim como na prova dos 200m e dos 400m, a chinesa Cuiqing não deu chances para ninguém. A atleta cruzou a linha de chegada em 12s43 e assegurou sua terceira medalha de ouro em Doha. Jerusa veio logo atrás, fechando a prova em 12s57. Jhulia completou os 100m em 12s79.
 
Além de enfrentar Cuiqing, as brasileiras precisaram superar outras dificuldades na final. Jerusa trocou de guia em cima da hora, substituindo Luiz Henrique Barbosa por Wendel de Souza. “Eu me senti à vontade ao lado do guia, apesar de não ter treinado com ele. O nível do Mundial está fortíssimo e a China, como sempre, dá muito trabalho para o Brasil”, avaliou a vice-campeã.
 
Já Jhulia Karol correu com uma lesão muscular na coxa direita e voltou a sentir o problema durante a prova. Mesmo assim, a brasileira assegurou o bronze e se emocionou com a conquista. “Estou feliz por ter conquistado minha segunda medalha no Mundial. Estava sentindo muita dor, mas na hora da corrida tem de fazer aquilo que a gente sabe fazer. Além da dor, como eu falei, eu chorei por ter cumprido o objetivo pelo qual trabalhamos o ano todo”, comentou.
 
Nesta quinta-feira (29.10), o Brasil volta a brigar por medalhas no Mundial com grandes nomes da modalidade. Alan Fonteles disputa a semifinal dos 100m T44, enquanto Daniel Mendes e Felipe Gomes correm os 200m T11. Já Shirlene Coelho vai atrás do pódio no lançamento de dardo F37.
 
Fonte: CPB
Ascom - Ministério do Esporte
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Pacto pelo Esporte é lançado em São Paulo, com a presença do ministro George Hilton

Acompanhado de personalidades do esporte, de representantes de algumas das maiores empresas do país, de presidentes de confederações esportivas e de outras autoridades, o ministro do Esporte, George Hilton, participou, nesta quarta-feira (28.10), em São Paulo, do lançamento do Pacto pelo Esporte.
 
A iniciativa, promovida pela ONG Atletas do Brasil, em conjunto com o Instituto Ethos e LIDE Esporte e com o apoio do Mattos Filho Advogados, é um acordo inédito firmado pelas empresas com o objetivo de levar mais transparência e profissionalismo na gestão às entidades esportivas beneficiadas por patrocínios. O Pacto visa, ainda, assegurar mais segurança para os patrocinadores, que, por meio de regras claras, podem exigir total integridade na gestão dos recursos nas entidades. 
 
O Pacto pelo Esporte vinha sendo construído desde agosto do ano passado e pretende deixar um legado para o país. Ele nasceu a partir de uma iniciativa adotada em outros setores depois da aprovação, em 2013, do Artigo 18-A, que modifica a Lei Pelé. Além disso, a Lei Anticorrupção – também conhecida como Lei da Empresa Limpa –, em vigor desde janeiro de 2014, trouxe a necessidade de revisão das regras para os patrocínios.
 
(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)
 
As cláusulas do Pacto foram estipuladas pelas próprias empresas e as primeiras signatárias foram apresentadas nesta quarta-feira. São elas: Aché Laboratórios, Banco do Brasil, Bradesco, Carrefour, Centauro, Coca Cola, Construtora Passarelli, Correios, Decathlon, Estácio, Ernst&Young, Gol, Itaú, Johnson & Johnson, McDonald´s, P&G, Somos Educação, TAM e Vivo.
 
Para o ministro George Hilton, o Ministério do Esporte terá um papel fundamental de servir de ponte entre as empresas participantes do Pacto pelo Esporte e as entidades esportivas (confederações e federações esportivas), que devem cumprir as exigências do Artigo 18-A da Lei Pelé para receber patrocínios. 
 
"Desde outubro de 2013, quando a presidente da República sancionou o texto da Medida Provisória 620 e acrescentou o famoso parágrafo 18-A da Lei Pelé, nós do governo temos nos esforçado muito para melhorar o ambiente geral da gestão das entidades sem fins lucrativos e que são componentes do Sistema Nacional do Esporte", destacou o ministro. "O Artigo 18-A veio de forma muito clara exigir de todas essas entidades mais transparência, boa prática de gestão e boa governança. Vários convênios ficaram paralisados no Ministério do Esporte e só foram normalizados depois que essas entidades se adequaram às exigências do Artigo 18-A", lembrou George Hilton.
 
Para o ministro, mecanismos como a Lei Anticorrupção e o Artigo 18-A da Lei Pelé, que serviram de norte para a criação do Pacto pelo Esporte, inauguraram um novo momento na relação das entidades esportivas, em especial com o Ministério do Esporte. George Hilton ressaltou a importância de iniciativas como a promovida nesta quarta-feira em São Paulo no fortalecimento deste processo.
 
"Uma lei, por mais perfeita que seja, só vai conseguir ecoar com a participação ativa da sociedade civil. E o que eu vejo aqui hoje é a exatamente a sociedade civil se mobilizando para dizer ‘nós queremos que essas leis peguem, funcionem e que tenham eco em todas as ações que os governos têm", prosseguiu o ministro. "Diante disso, só posso louvar, aplaudir e apoiar a iniciativa do Atletas pelo Brasil, que criaram indicadores de boa gestão para servir de guia aos patrocinadores do esporte brasileiro", encerrou George Hilton.
 
Para a ex-jogadora de vôlei Ana Moser, presidente da ONG Atletas pelo Brasil, conseguir congregar executivos de todas as empresas signatárias do Pacto pelo Esporte é motivo de orgulho. "As empresas estão de parabéns pela iniciativa, pela disponibilidade e pela coragem de serem as primeiras. Para nós, é um orgulho grande. É uma sensação de missão cumprida, embora não acabada, pois ainda temos vários passos", adiantou Ana Moser, ressaltando que outras empresas podem se juntar ao Pacto pelo Esporte.
 
A norma lançada hoje condiciona o repasse de verbas da administração pública direta e indireta, incluindo Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), a uma série de regras que visam dar mais transparência nas entidades que comandam o esporte no país. Entre essas regras estão o limite de mandato de dirigentes, a representação de atletas em órgãos e conselhos técnicos e a transparência de documento e contas na gestão, como dados financeiros e contratos. O Pacto pelo Esporte é privado, voluntário e autorregulado pelas empresas responsáveis por definir as suas cláusulas.
 
Presidente dos Correios, um dos maiores patrocinadores do esporte brasileiro, Wagner Pinheiro de Oliveira participou do evento e, ao final, fez uma análise da importância do Pacto pelo Esporte para o desenvolvimento do esporte brasileiro. "Vejo como algo prático, que fortalece a ideia de que o nosso esporte precisa de responsabilidade empresarial, de maior democratização na gestão, com maior participação dos atletas e da sociedade civil. Isso avança a democracia e caminha rumo a uma melhor gestão das entidades", declarou.
 
(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)
 
Para o presidente do LIDE Esporte, Paulo Nigro, o Pacto pelo Esporte trará mais segurança aos patrocinadores, que reduzirão as chances de verem suas empresas associadas a práticas de má gestão. "Não podemos correr riscos de nos envolvermos com entidades que, não tendo governança, se envolvam em escândalos de corrupção", frisou.
 
Segundo ele, o Pacto pelo Esporte permitirá um maior volume de investimentos e, consequentemente, um maior desenvolvimento do esporte no Brasil em todos os níveis. "Vejo isso como um espiral positivo que só pode atrair mais recursos, chegando ao esporte de base e ajudando a desenvolver o país", concluiu.
 
Sistema Nacional do Esporte
O Sistema Nacional do Esporte (SNE) está sendo construído para organizar os entes públicos, privados e do terceiro setor – de forma articulada e integrada – para promover e fomentar políticas esportivas para toda a população brasileira.
 
O SNE será implementado por uma Lei de Diretrizes e Bases, que definirá a estrutura e o funcionamento do esporte no Brasil. Serão caracterizados os níveis de atendimento, os serviços a serem ofertados e os responsáveis pela execução das diretrizes, seja em âmbito das entidades públicas – União, Estados e Municípios –, seja em colaboração com as entidades privadas.
A lei disciplinará também as questões do financiamento do esporte, dos mecanismos de controle e participação social, bem como a política de recursos humanos e formação continuada dos integrantes do SNE. O objetivo é cumprir o preceito constitucional do direito de cada cidadão brasileiro durante toda a vida ao esporte, tornado o setor uma política de Estado.
 
O SNE é fundamental para consolidar o esporte como uma política pública estruturante, cuja visão de futuro é alçar o Brasil à condição de potência esportiva sustentável. Isso requer a articulação entre duas faces inseparáveis dessa prática social: a democratização do acesso – em especial as crianças e os jovens – e a potencialização do esporte de rendimento. Essas dimensões devem estar articuladas para que se promova uma mudança cultural e se eleve o padrão esportivo do povo brasileiro.
 

» Confira os documentos do Pacto pelo Esporte

 
 
 
Luiz Roberto Magalhães, de São Paulo
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Libertadores de futebol feminino começa nesta quarta, na Colômbia

São José, atual bicampeão da Libertadores, buscará o quarto título continental. (Foto: Ministério do Esporte)São José, atual bicampeão da Libertadores, buscará o quarto título continental. (Foto: Ministério do Esporte)

A Colômbia será a sede da Copa Libertadores Feminina de 2015, que tem início nesta quarta-feira (28.10) e vai até o dia 8 de novembro. Esta será a sétima edição do torneio. Além da cerimônia de abertura, a agenda reserva para hoje duas partidas válidas pelo Grupo C: Colo-Colo (CHI) x Universitário (PER) e Formas Intimas (COL) x San Martín de Porres (BOL). As favoritas da chave são as chilenas, única equipe de fora do Brasil a levantar o troféu da competição continental, e as colombianas, que estiveram nas seis edições anteriores do torneio e jogam em casa.

Maior campeão da Libertadores, com três títulos (2011, 2013 e 2014), o São José E.C. (SP) estreia nesta quinta-feira (29.10) contra o Estudiantes de Guárico (VEN), que vai apenas para a sua segunda participação no torneio. O jogo está marcado para às 19h (de Brasília), no Estádio Cincuentenario de Medellín. As venezuelanas de Guárico tiveram que superar no campeonato nacional as atuais vice-campeãs da América do Sul, o Caracas, para se classificarem. Completam o Grupo A, o Real Pasión, da cidade colombiana de Funza, e o Cerro Porteño (PAR), terceiro colocado na edição de 2014.

Ferroviária encara grupo com muita rivalidade em busca de título inédito.Ferroviária encara grupo com muita rivalidade em busca de título inédito.O outro representante brasileiro na competição é a Ferroviária (SP), campeã nacional em 2014, e que integra o Grupo B, o que reúne as maiores rivalidades do continente: Brasil, Argentina e Uruguai. A estreia da equipe de Araraquara será nesta quinta-feira (29.10), às 12h, no Estádio Municipal de Giradorta. As adversárias serão as equatorianas do Espuce, time que vai para sua primeira Libertadores.

Completam o grupo as argentinas do UAI Urquiza, que também fazem sua estreia - desbancaram o tradicional Boca Juniors, presente em cinco edições do torneio -, e as uruguaias do Colón, time que é o atual tricampeão do país e que vai para sua segunda participação no torneio continental.

Esta é a primeira vez que a Libertadores será disputada fora do Brasil. São 12 equipes - as 10 campeãs nacionais da América do Sul, mais uma equipe do país-sede e a atual campeã do continente – divididas em três grupos. Para a semifinal se classificam as primeiras colocadas de cada chave, mais o melhor segundo colocado.

O São José é o maior campeão do torneio (2011, 2013 e 2014), seguido pelo Santos (2009 e 2010) e o Colo-Colo (2012).

Grupo A
São José (Brasil)
Real Pasión (Colômbia)
Cerro Porteño (Paraguai)
Estudiantes de Guárico (Venezuela)

Grupo B
UAI Urquiza (Argentina)
Ferroviária (Brasil)
Espuce (Equador)
Colón (Uruguai)

Grupo C
Formas Íntimas (Colômbia)
Colo-Colo (Chile)
Universitário de Deportes (Peru)
San Martín de Porres (Bolívia)

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Bruna Takahashi ajuda América Latina a conquistar título inédito no Desafio Mundial de Cadetes

Pela primeira vez na história do tênis de mesa a equipe da América Latina conquistou o título por equipes do Desafio Mundial de Cadetes. Na competição disputada em Sharm El-Sheikh, no Egito, uma brasileira teve papel fundamental na conquista: Bruna Takahashi, número seis do ranking mundial sub-15. Ela fez parte da equipe campeã ao lado da porto-riquenha Adriana Díaz (número cinco do mundo), da guatemalteca Lucia Cordero (51ª) e da dominicana Esmerlyn Castro (119ª).
 
Participando pela quarta vez do torneio, Bruna jogou seis partidas na campanha vitoriosa e venceu cinco. As meninas latino-americanas venceram equipes do Egito, da América do Norte e da Oceania na fase de grupos. Na semifinal, as adversárias foram as poderosas asiáticas, que também ficaram pelo caminho. Na decisão, contra a seleção da Europa, triunfo por 3 x 1 e a conquista inédita.
 
“Esse título é muito importante para mim, pois sei que é meu último ano no infantil. Queria muito vencer e entrar para a história deixando meu nome entre os campeões”, disse Bruna Takahashi. Foi a primeira vez que uma equipe de fora da Europa ou da Ásia conquistou o Desafio Mundial.
 
(Divulgação/ITTF)(Divulgação/ITTF)
 
Na fase de grupos, a América Latina venceu o Egito por 3 x 1, a América do Norte por 3 x 0 e a Oceania por 3 x 0. Bruna acumulou vitórias sobre Marwa Alhodaby por 3 x 1 (12/10, 11/3, 6/11 e 11/3); contra Crystal Wang por 3 x 1 (11/9, 3/11, 11/9 e 11/9); e diante de Zhiying Cheng por 3 x 0 (11/3, 11/4 e 11/6).
 
A semifinal foi contra a Ásia e a brasileira foi a primeira a jogar, sofrendo um revés para a japonesa Maki Shiomi por 3 x 1, parciais de 11/3, 5/11, 12/10 e 11/9. Nos confrontos seguintes, Adriana Díaz venceu duas vezes e coube a Bruna entrar em ação no desempate, contra a sul-coreana Haeeun Choi. A brasileira dominou a adversária e assegurou a vitória da América Latina ao bater Choi por 3 x 0 (11/7, 11/6 e 11/8).
 
Diante das europeias, Bruna Takahashi entrou em ação na segunda partida, contra a romena Andreea Dragoman. A brasileira não perdeu um set sequer, vencendo por 3 x 0, com 11/9, 11/6 e 11/7. “Joguei muito bem essa partida. Entrei um pouco nervosa, pois havia perdido para ela na semifinal infantil do Aberto da Polônia deste ano, mas consegui pressioná-la e venci bem”, disse Bruna. Coube a Adriana Díaz fechar o confronto justamente contra Dragoman e selar a conquista das latino-americanas.
 
O Desafio Mundial de Cadetes segue com as disputas individuais e de duplas no Egito. O sorteio das chaves será realizado nesta quarta-feira (28.10) e as partidas começam a ser realizadas na quinta (29.10). Bruna Takahashi vai jogar tanto a chave de simples quanto a de duplas.
 

Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro visita em Porto Alegre obras da pista de atletismo da UFRGS e participa de reunião do Revezamento da Tocha Olímpica

Porto Alegre recebe nesta quinta-feira (29.10) o encontro preparatório de organização do Revezamento da Tocha Olímpica. O ministro do Esporte, George Hilton, representantes dos governos federal e estadual e prefeitos das cidades selecionadas vão discutir questões sobre planejamento, segurança e divulgação dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. A reunião será realizado no Salão Negrinho do Pastoreio, no Palácio Piratini, às 11h.

Os municípios pré-selecionados para receber o revezamento da tocha no Rio Grande do Sul são: Passo Fundo, Santa Maria, Pelotas, Porto Alegre e Caxias do Sul. Nessas cidades, a tocha deve pernoitar. As outras cidades gaúchas por onde a tocha deve passar são: Rio Grande, Camaquã, São Lourenço do Sul, Nova Petrópolis, Bento Gonçalves, Canela, Gramado, Guaíba, Lajeado, Cruz Alta, Caçapava do Sul, Canguçu, Lajeado, São Sepé, Encantado, Ijuí, Erechim, Torres, Santa Cruz do Sul, Novo Hamburgo e Santo Ângelo.

Às 9h, antes do encontro preparatório de organização do Revezamento da Tocha Olímpica, o ministro do Esporte, George Hilton, visita as obras de construção da pista de atletismo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que tem investimentos de R$ 7,5 milhões do Ministério do Esporte.

A Tocha Olímpica chegará a Brasília, vinda da cidade de Olímpia (Grécia), no dia 3 de maio de 2016. Da capital federal, iniciará um trajeto de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário, pelas cidades brasileiras. Na Amazônia e em parte do Centro-Oeste, o trajeto será por via aérea. A chegada está prevista para 4 de agosto, no Rio de Janeiro, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos, no Maracanã. O comboio percorrerá cerca de 500 localidades, sendo 300 cidades. O percurso inclui as 26 capitais estaduais, além do Distrito Federal.
                                                           
» Serviço - Visita às obras da pista de atletismo da UFRGS
Data: quinta-feira (29.10)
Horário:  9h
Local : Rua: Felizardo, 750, Jardim Botânico

Reunião de Trabalho – Revezamento da Tocha Olímpica no Rio Grande do Sul
Data: quinta-feira (29.10)
Horário: 11h
Local: Salão Negrinho do Pastoreio, Palácio Piratini

Ascom – Ministério do Esporte
Contato: Fernando Guedes – (61) 9983-3107

Com promessa de grandes duelos, Campeonato Brasileiro de Tênis de Mesa tem início nesta quarta-feira

(Dennis Grombkowski/Getty Images)(Dennis Grombkowski/Getty Images)
O Campeonato Brasileiro Sanei de Verão, que será realizado em Lauro de Freitas (BA), começa nesta quarta-feira (28) com a presença de atletas de seleção brasileira, fechando a temporada nacional em alto nível. O palco dos confrontos será o Centro Pan-Americano de Judô, estrutura de ponta inaugurada este ano.
 
Gustavo Tsuboi, 65º colocado no ranking mundial que fez história ao avançar até as quartas de final da Copa do Mundo, será um dos atletas brigando pelo título máximo do país, além de disputar também a Copa Latina, evento paralelo que ocorrerá na sexta (30) e no sábado (31).
 
O brasileiro que atua na Liga Alemã não será o único mesatenista de destaque que estará em ação na Bahia: além dele, Jessica Yamada (255ª) e Ligia Silva (XX), estão confirmadas na competição. Curiosamente, o técnico da equipe feminina também – ninguém menos que Hugo Hoyama, maior nome da história do tênis de mesa nacional.
 
Além das disputas individuais, o Campeonato Brasileiro terá os torneios de equipes de clubes, com duas categorias femininas (Juvenil e Absoluto A) e dez masculinas (Mirim, Infantil, Juvenil, Juventude, Absoluto A, Absoluto B, Absoluto C, Sênior, Veterano 4 e Veterano 6). As seleções estaduais formam mais um torneio da competição nacional, com quatro categorias femininas (Infantil, Juvenil, Absoluto A e Absoluto B) e 11 masculinas (Pré-Mirim, Mirim, Infantil, Juvenil, Juventude, Absoluto A, Absoluto C, Sênior, Veterano 4, Veterano 5 e Veterano 6).
 
Confira a programação completa:
Quarta-feira (28/10)
Equipes de Clubes Olímpicas e Paralímpicas
Premiação
 
Quinta-feira (29/10)
Seleções Estaduais Olímpicas e Paralímpicas
Premiação
 
Sexta-feira (30/10)
Ranking Olímpico
Classes Paralímpicas
Abertura Oficial do Evento
Premiação
 
Sábado (31/10)
Classes Paralímpicas
Ranking Olímpico
Ranking Olímpico Veteranos
Premiação
 
Domingo (1/11)
Ranking Olímpico
Premiação
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM

Ascom - Ministério do Esporte
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Yohansson Nascimento conquista a prata nos 200m T47 no Mundial Paralímpico de Atletismo

(Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)(Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)
A terça-feira (27.10) no Mundial Paralímpico de Atletismo, em Doha, no Catar, rendeu mais duas medalhas para o Brasil. Yohansson Nascimento e Marivana Oliveira somaram uma prata e um bronze, fazendo com que o país chegue a um total de 21 pódios na competição. São três ouros, nove pratas e nove bronzes. O Brasil segue na 10ª posição no quadro geral de medalhas.
 
Depois de faturar o ouro nos 200m T47, Yohansson ficou com a prata nos 100m. O brasileiro correu a prova em 10s99. Ele chegou próximo do campeão, o polonês Michael Derus, medalhista de ouro com 10s73. O chinês Hao Wang levou o bronze, com 11s06. Foi a oitava medalha de Yohansson em Campeonatos Mundiais. O atleta agora soma três ouros, três pratas e dois bronzes.
 
“Fiquei próximo dos meus melhores tempos. Eu esperava correr hoje em 10s80, 10s85, mas fiquei feliz, porque em Mundial o que vale mesmo é a medalha. Saio de cabeça erguida, porque levei duas medalhas em duas provas. Só tenho de dar continuidade ao trabalho”, avaliou Yohansson.
 
(Daniel Zappe/MPIX/CPB)(Daniel Zappe/MPIX/CPB)O outro pódio do dia foi inédito. Marivana Oliveira, de 25 anos, conquistou o bronze no arremesso de peso F35 em uma prova emocionante. A sul-africana Chenelle van Zyl fez um lançamento de 9,11m em sua última tentativa, ultrapassando a brasileira e tirando-a provisoriamente do pódio. Sob pressão, Marivana cresceu e fez um arremesso de 9,17m, sua melhor marca da carreira e novo recorde das Américas.
 
“Estava muito bem psicologicamente. Sabia o que eu tinha treinado. No último arremesso, fui para o tudo ou nada, e ainda bem que veio o tudo. Agradeço muito à minha treinadora por tudo que eu sou. Essa medalha também é dela”, dedicou a alagoana.
 
Terezinha fora da final dos 100m
O resultado mais surpreendente do dia foi nos 100m feminino da classe T11. Atual tricampeã mundial da prova, Terezinha Guilhermina não se classificou para a final. Com o tempo de 12s68, Terezinha não ficou entre as quatro que avançaram para a decisão. Ela não pôde correr com o seu guia habitual, Guilherme Santana, que se lesionou.
 
O Brasil terá duas atletas brigando por medalha: Jhulia Santos, que fez 12s66 na semifinal, e Jerusa Geber, classificada com 12s46, a melhor marca da carreira. O melhor tempo da semifinal ficou com a chinesa Liu Cuiqing. A atleta, que já conquistou os títulos dos 200m e dos 400m no Mundial, vai para a decisão como favorita. Cuiqing se classificou com o tempo de 12s27.
 
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

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Etnias estrangeiras têm contato com a canoagem indígena brasileira durante os JMPI

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

A canoagem indígena, utilizada pelas diferentes etnias nacionais como veículo de locomoção, é também o único esporte de identidade cultural do Brasil reconhecido oficialmente por uma entidade esportiva, no caso, a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa). Para aproximar os povos estrangeiros à cultura da modalidade, indígenas do México, Guiana Francesa, Colômbia, Finlândia, Nova Zelândia, Canadá, além de povos brasileiros sem tradição na prática, entraram na água e fizeram o reconhecimento do equipamento e do ribeirão Taquaruçu Grande, que receberá as competições na sexta-feira (30.10).

Foram fabricadas 20 canoas especialmente para as disputas dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, com 5,5 metros e aproximadamente 55kg, com tamanhos e pesos iguais. Para cada uma delas, a organização do evento fará a reposição ambiental de dez mudas de andirobeira. “Cada uma tem nome e pinturas próprias, para ter identidade única. Elas são joias e não haverá outras iguais. As canoas foram fabricadas por um conselho de nove engenheiros de povos diferentes, que projetaram o equipamento especialmente para os Jogos Mundiais”, explicou Carlos Gouveia, integrante do ITC (Comitê Intertribal).

Mas com quantos paus se faz uma canoa? O pesquisador Evaldo Malato explica que toda a construção é artesanal, com a derrubada da árvore, o corte, a retirada das medidas, a fase da queima – onde fica quase dois dias em cima do fogo –, até esculpir. O processo demora de 15 dias a um mês.

A canoa dos Jogos Mundiais foi fabricada com tronco de árvore da madeira de cedro-arana. O equipamento conta com selo verde, certificado pelo Ibama. “Quando os Jogos terminarem, dez canoas continuarão nas mãos da organização para que sejam utilizadas nas próximas edições do evento. Assim, não precisaremos derrubar novas árvores para fazer as canoas”, revelou Carlos Gouveia.

Fotos: Francisco Medeiros/ MEFotos: Francisco Medeiros/ ME

O pesquisador Malato acrescenta que a canoa é parte importante da cultura dos povos brasileiros. “Quando os portugueses chegaram ao Brasil já avistaram os indígenas em suas canoas. A canoa é o veículo de locomoção que supre as necessidades, como carregar compras e levar para outras comunidades”, disse.

Para alguns indígenas foi a primeira vez que experimentaram a canoa dos povos brasileiros. Os uruguaios, por exemplo, deixaram a água entrar diversas vezes, virando a canoa no rio. Durante o reconhecimento do equipamento, teve também representante de etnia brasileira que não tem tradição na prática, como o Jairton Kaingang do Paraná, 24 anos. “Quando fiquei sabendo que teria a prova da canoa, eu me inscrevi, pois nunca tinha entrado em uma canoa dessa, pequena. Temos na aldeia somente uma canoa grande”, afirmou.

Allan do Carmo (esq.) e Fernando Fernandes compartilham experiência em Palmas. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)Allan do Carmo (esq.) e Fernando Fernandes compartilham experiência em Palmas. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)Campeões na água

O tetracampeão mundial de paracanoagem Fernando Fernandes também apareceu nas margens do ribeirão Taquaruçu Grande. O atleta ficou fascinado ao observar como o esporte é tratado pelos indígenas. “Vim para cá para conhecer as raízes do meu esporte. Está sendo uma experiência fantástica. Na última semana passei cinco dias na aldeia do povo Javaé, em Tocantins. Foi uma troca de experiência incrível. Levei o meu caiaque e eles experimentaram e enfrentaram um pouco de dificuldade, porque é bem estreito. São esportes diferentes”, ressaltou.

Outro atleta que conferiu os preparativos para o início das disputas na água dos JMPI foi Allan do Carmo, recém chegado da última etapa da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas da Federação Internacional de Natação (FINA) de 2015, na qual garantiu o vice-campeonato da atual temporada.

Allan, campeão mundial em 2014, destacou a importância da realização da primeira edição mundial dos Jogos em solo brasileiro. “É muito bacana. A gente começou dos índios, principalmente lá na Bahia. É uma coisa forte para mim, que sou baiano. É a congregação, a união dos povos. É um feito importante, que a gente espera que tenha continuidade. Fico feliz por participar deste momento histórico. É onde tudo começou, todos nós somos indígenas”, afirmou.

O atleta olímpico valorizou ainda a oportunidade de entrar em contato com as raízes do seu esporte. “A maratona aquática vem muito disso aqui. Era o pessoal que saía para pescar, que saía para nadar. Depois vai virando esporte, a natação começa disso aqui. Realmente é a origem do meu esporte, vou estar compartilhando um pouquinho aqui com eles, ver como é que eles nadam”, disse.

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas - Canoagem

 

Breno Barros e Pedro Oliveira, de Palmas

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