Ministério do Esporte Últimas Notícias
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Na elite do futebol brasileiro, Joinville procura ampliar capacidade do estádio

O Joinville Esporte Clube foi a primeira equipe da série B a conquistar uma vaga na primeira divisão do Campeonato Brasileiro de futebol de 2015. Com o lugar garantido na elite do futebol nacional, o clube catarinense e a prefeitura buscam agora ampliar o conforto e a capacidade do estádio que abriga as partidas do clube.

Foto: Paulino Menezes/MEFoto: Paulino Menezes/ME

O prefeito da cidade, Udo Döhler, senadores e deputados federais da bancada de Santa Catarina apresentaram ao ministro do Esporte, Aldo Rebelo, nesta terça-feira (18.11) em Brasília, o projeto revisado de reforma da Arena Joinville que receberá a elite do futebol nacional em 2015.

Udo Döhler explica que o projeto de ampliação da arena visa inserir a cidade no cenário nacional do futebol. “O projeto apresentado é menor do que a nossa pretensão inicial, mas é suficiente para fazer com que a Arena Joinville possa abrigar os jogos da série A. Hoje a capacidade é de 15,9 mil lugares e o projeto prevê ampliação para 22.690 lugares, com previsão de reforma de ser realizada em duas etapas: a primeira para 17,5 mil lugares e a segunda para 22.690 lugares, contando com a cobertura da arena”, afirmou.

Os novos lugares serão criados por meio de módulos nas áreas onde atualmente estão localizados os fossos nas laterais do campo e no alto das arquibancadas no fundo dos gols. O ministro ressaltou que a instalação também pode atender toda a região, como uma arena multiuso. “O governo federal tem todo o interesse em buscar os meios que possam viabilizar a reforma do estádio, já que é um patrimônio público e ajudará a cidade a atrair também eventos esportivos, além da série A do campeonato brasileiro”, pontuou Aldo Rebelo.

Para o senador Paulo Bauer, a ampliação da instalação esportiva visa oferecer aos catarinenses uma Arena de qualidade. “Penso que Santa Catarina, que já vem se destacando no cenário nacional e que não teve participação efetiva na Copa do Mundo, tem condições de reivindicar recursos para inserir o Estado no contexto do futebol brasileiro”, completou.  

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook





 

Badminton vai às ruas em busca de mais divulgação para os Jogos Olímpicos do Rio 2016

Foi no Paraná que Francisco Ferraz de Carvalho, então jogador de futsal, conheceu o badminton. De volta ao seu Estado, o Piauí, Carvalho mudou definitivamente de esporte e chegou à presidência da Confederação Brasileira de Badminton (CBDb). O gosto pelo jogo com raquete e peteca em alta velocidade ganhou as escolas de Teresina e se espalhou também por Maranhão e Ceará. Agora, para dar mais visibilidade ao esporte que adotou, Francisco Ferraz iniciou um trabalho de divulgação e prática nas escolas e nas ruas do Rio de Janeiro, que receberá os Jogos Olímpicos 2016.

“A Federação Mundial da modalidade [BWF], nós da confederação brasileira, mais a Federação do Rio de Janeiro implantamos o projeto ‘Descubra o Badminton’ há cerca de 15 dias, para atrair público e levar mais conhecimento sobre o esporte, que faz parte do programa olímpico”, explica o dirigente.

Leia mais:

Piauí recebe apoio do Ministério do Esporte para estruturas de atletismo e badminton
Bolsista mostra evolução e ganha espaço no cenário internacional de badminton
Em jogo de alto nível, Ygor Coelho não resiste a campeão mundial

Francisco Ferraz lembra que o Brasil recebeu pela primeira vez uma etapa do Grand Prix em julho, no Rio de Janeiro, como parte desse programa por mais visibilidade. São nove etapas do GP Gold e oito do GP, onde foi incluída a do Rio em 2014. “Vieram vários dos grandes jogadores, com a premiação de US$ 50 mil (cerca de R$ 130 mil)”, diz o presidente da CBBd, assinalando que a competição foi na Universidade da Força Aérea (UNIFA), no Campo dos Afonsos.

Ygor Coelho representou o Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude, na China. (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)Ygor Coelho representou o Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude, na China. (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)Além da maior divulgação do esporte, a CBBd trabalha com desenvolvimento e também com alto rendimento, explica Francisco Ferraz. Com relação a desenvolvimento, a entidade promove cursos para formação de professores de escolas municipais, com cursos presenciais ou não, em parcerias com secretarias municipais de esporte ou prefeituras. Para isso, contou com recursos de convênio do Ministério do Esporte e da Lei Agnelo/Piva. “Também temos 82 jogadores contemplados pelo Programa Bolsa-Atleta, do governo federal”, observa. Um dos atletas beneficiados é o Ygor Coelho, que representou o Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude em Nanquim, na China, em agosto deste ano.

Teresina é polo jovem de badminton
Francisco Ferraz lembra que Teresina se tornou um grande polo do badminton no Brasil. “O Piauí tem carência na parte esportiva. No caso do badminton, comecei com ele em Teresina em 2005, depois que voltei do Paraná. Comecei jogando, indo às escolas para tentar dar aulas. Era um esporte novo e as pessoas se interessaram. Entrou nas escolas da rede pública e particular. Com seriedade e organização, o esporte teve um crescimento fantástico”, conta.

O dirigente lembra ainda de uma peculiaridade em Teresina, que acabou ajudando no desenvolvimento do esporte no Piauí. “Nas escolas, a quadra normalmente é ao lado da sala de aula. Assim, o badminton não criava problema de barulho. Além de ser silencioso porque não é com bola e sim com peteca, e o pessoal também não grita tanto, por tradição mais oriental. Assim, se encaixou bem na particularidade local. Nos Jogos Escolares, a referência é o Piauí. É comum ver crianças com raquete enfiada na mochila”, diz.

Quadras públicas e casa própria
O que aconteceu em Teresina, segue Francisco Ferraz, é que muitos adultos queriam praticar, mas o esporte estava só nas escolas. Assim, em Teresina foram construídas duas quadras públicas no Parque Potycabana. “Tem vento e sol. Mais de 10 mil pessoas já passaram por elas, desde janeiro deste ano”, diz.

Sobre o alto rendimento, Francisco Ferraz explica que o esporte existe em outros Estados, como São Paulo, mas normalmente em clubes fechados. “Os treinos são em ginásios onde outros esportes coletivos predominam e o badminton fica com pouco tempo de quadra. Ou temos de adaptar espaços.” Por isso, o badminton precisa de uma “casa”, como diz. “Vamos ter o ginásio em Teresina, na Universidade Federal . Mas para termos treinamento em período integral, pelo que mapeamos precisaríamos de mais dois centros, ao menos – no Centro-Oeste e no Sul.”

Conheça mais sobre o badminton.

Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Jogos Escolares da Juventude revelam novos talentos do handebol

Os Jogos Escolares da Juventude são um verdadeiro celeiro de novos talentos e algumas confederações aproveitaram a competição como base de monitoramento. No caso do handebol, um dos esportes mais populares e praticados nas escolas de todo o Brasil, os atletas contaram com a presença de observadores: o presidente da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), Manoel Luiz Oliveira, o técnico da Seleção Feminina Adulta, o dinamarquês Morten Soubak, e Diogo Castro, preparador de goleiros da Seleção Júnior Masculina.

(Foto: Francisco Medeiros/ME)(Foto: Francisco Medeiros/ME)

O técnico dinamarquês, que foi campeão Mundial com a Seleção Brasileira, destacou a importância do evento para a detecção de talentos. “Nós vimos atletas com um nível muito bom, com técnica e tática. Encontramos, também, meninas que já fizeram parte dos nossos acampamentos e da última fase de treinamento que fizemos com atletas nascidas em 1998 e 1999, em Blumenau. Estamos de olho em muitas delas para atividades futuras. Estou contente com o que presenciei na competição”, confirma Morten.

Um exemplo dos talentos que encontrou por lá foram as meninas das equipes finalistas, Castro Alves (ES) e Colégio Anglo Líder (PE), que teve vitória das capixabas por 18 a 12. Sobre o retrospecto dos times, Morten foi só elogios. “Castro Alves fez uma semana excelente, com um time completo. O Colégio Anglo Líder também faz um ótimo trabalho. Os dois são realmente muito bons e, por isso, acabaram chegando até a final”, enalteceu.

Para o presidente da CBHb, Manoel Luiz Oliveira, é fundamental esse contato mais próximo com a nova geração do handebol, não só para este, mas para os próximos ciclos. “O handebol é bastante desenvolvido nas escolas. Nós estamos percebendo um crescimento muito grande da modalidade. O nível está excelente e tem melhorado mais a cada edição”, explicou.

Manoel destacou ainda sobre a importância da parceria que a CBHb tem com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), o que proporciona colher muitos frutos agora e no futuro. “O nosso trabalho não acaba aqui. A gente observa, avalia, convida para os acampamentos. Muitos dos atletas e técnicos que passaram pelos Jogos Escolares vieram de acampamentos. Nessa competição trabalhamos o futuro do esporte e aproveito para agradecer ao COB por essa relação forte e por nos ajudar a proporcionar o desenvolvimento contínuo do handebol”, lembrou.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil, com apoio do  Ministério do Esporte e Organizações Globo.

Fonte: CBHb
Ascom – Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Com recorde brasileiro, Fernando Reis fica entre os dez no mundial de levantamento de peso

Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto/COBFoto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto/COBFernando Reis reafirmou durante o Campeonato Mundial de Levantamento de peso, disputado no Cazaquistão, que é o principal nome da modalidade no país. O atleta, que recebe o apoio financeiro do Bolsa Pódio, do Ministério do Esporte, bateu o recorde brasileiro, levantando 190kg no arranque e 230kg no arremesso, totalizando 420kg, e terminou a competição na nona colocação na categoria de mais de 105kg. O recorde anterior de Fernando Reis era de 410kg.
 
O título mundial da categoria ficou com o russo Ruslan Albegov, que levantou 210kg no arranque e 252kg no arremesso, somando 462kg. Entre as mulheres, Jaqueline Ferreira foi a melhor brasileira. A atleta terminou em 11º lugar na categoria até 75kg, com 100kg no arranque e 130kg no arremesso, totalizando 230kg. Nos Jogos Olímpicos de Londres Jaqueline terminou em oitavo lugar, o melhor da história do país em Jogos Olímpicos. Já Liliane Menezes terminou a categoria até 69kg na 17ª posição com  214kg no total.

Na categoria até 105kg, Mateus Gregório levantou 170kg e 200kg e ficou em 20º lugar. Marco Túlio Gregório foi o 23º na categoria até 94kg, com 157kg no arranque e 185kg no arremesso, com 342kg no total. Paulo Martins terminou em 39º na categoria até 85kg, Welisson Rosa da Silva, o 24º até 77kg.

Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Maior celeiro de talentos para o esporte do país, Jogos Escolares chegam ao fim

A grande celebração do esporte estudantil brasileiro em 2014 terminou no último sábado (15.11). Durante dez dias, João Pessoa transformou-se no ponto de encontro de quase 4 mil jovens atletas, um recorde do evento, de todos os estados do país para a disputa da etapa de 15 a 17 anos dos Jogos Escolares da Juventude. A competição organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) reuniu os melhores atletas escolares do país para a disputa de 13 modalidades (atletismo, basquete, ciclismo, futsal, ginástica rítmica, handebol, judô, luta olímpica, natação, tênis de mesa, vôlei, vôlei de praia e xadrez). Agora, os jovens talentos do esporte nacional voltam para suas casas levando uma bagagem recheada de experiências inesquecíveis de muito esporte cultura e educação.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Para o diretor-geral dos Jogos, Edgar Hubner, o evento em João Pessoa atingiu todos os seus objetivos, contribuindo para a inserção social da juventude através do esporte e ajudando na detecção de talentos para o esporte nacional. “O balanço desta edição dos Jogos Escolares da Juventude é extremamente positivo. O evento já se consolidou como a mais importante competição esportiva estudantil do país. Em João Pessoa, vimos talentos começarem a despontar no cenário esportivo, mas o mais importante é percebermos que estamos dando oportunidade para um número cada vez maior de jovens se inserirem socialmente através do esporte”, disse Edgar, gerente de Juventude e Infraestrutura do COB. “Nosso grande desejo é ver dentro do ambiente escolar a formação de base que já está revelando representantes em nível internacional”, completou.

A proximidade dos Jogos Olímpicos Rio 2016 representa um incentivo a mais para os jovens atletas do país. “Este tipo de evento, além de ser educacional, cultural e social, já tem um caráter de rendimento importante. Os atletas que aqui estiveram criam uma perspectiva de também servir às seleções brasileiras e com isso o desempenho melhora. Várias confederações enviaram observadores para João Pessoa e muitos atletas serão selecionados para treinamentos. Se não houvesse essa competição, talvez eles não teriam outra chance de serem observados e mostrarem o seu melhor desempenho”, salientou o diretor-geral dos Jogos Escolares.

Pensando justamente na confirmação de talentos para os Jogos Olímpicos subsequentes ao Rio 2016, o COB enviou à competição representantes da gerência de Performance Esportiva, que estiveram na capital paraibana para colocar em prática plano de desenvolvimento de futuros talentos do esporte olímpico brasileiro. “Os Jogos Escolares funcionam de forma muito eficaz para a identificação de atletas. Temos todos os estados representados nesta competição, então o campo de observação é muito vasto. Depois de identificados, temos treinamentos de campo, no qual somos capazes de realizar o processo de confirmação. Os atletas podem estar de acordo com o potencial técnico, mas ainda assim precisamos acompanhá-los e monitorá-los. É aí que analisamos a parte técnica, física, psicológica, médica, enfim, tudo aquilo que cerca o atleta”, analisou o gerente de Performance Esportiva do COB, Sebástian Pereira.

Os Jogos Olímpicos da Juventude se consolidam a cada ano como o maior celeiro de atletas do esporte olímpico brasileiro. Dos 97 atletas do Time Brasil que participaram com sucesso dos Jogos Olímpicos da Juventude Nanquim 2014, em agosto, 54 passaram pela competição nacional. Entre eles estão os medalhistas Hugo Calderano (tênis de mesa), Layana Colman (judô), Matheus Santana, Luiz Altamir, Giovanna Diamante, Natalia de Luccas (natação) e Duda Lisboa (vôlei de praia). A atleta de vôlei de praia, por sinal, disputou os Jogos Escolares de João Pessoa e conquistou a última medalha de ouro das categorias de base que faltava para sua coleção.

Os Jogos Escolares da Juventude revelaram também 17 atletas para o Time Brasil nos Jogos Olímpicos Londres 2012. O evento foi o responsável pelo surgimento de medalhistas olímpicas como as judocas Sarah Menezes e Mayra Aguiar, das finalistas olímpicas Rosângela Santos e Ana Claudia Lemos, do atletismo, e do semifinalista Leonardo de Deus, da natação, entre outros. A tendência é que no Rio 2016, mais atletas revelados nos Jogos Escolares integrem a delegação brasileira.

As Confederações Brasileiras Olímpicas também utilizam a competição como base de monitoramento para detecção de talentos e levá-los aos seus programas.  A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), por exemplo, enviou a João Pessoa o treinador da seleção brasileira feminina adulta, o dinamarquês Morten Soubak. O campeão mundial destacou a importância da competição para a detecção de talentos e selecionou atletas para campings de treinamento da confederação.

A treinadora japonesa contratada pelo COB para atuar na Seleção Brasileira de judô, Yuko Fujii, também aproveitou a competição escolar para conhecer os novos talentos dos tatames. Basquete, lutas associadas e vôlei também estiveram representados por treinadores e gestores das categorias de base acompanhando as competições em João Pessoa.

Referência internacional e uma das cinco principais competições do gênero no mundo, João Pessoa recebeu 35 observadores internacionais de 26 países do mundo, como Bahrein, Butão, Chipre, Macedônia, Costa Rica e Trinidad e Tobago, entre outros, que acompanharam todos os detalhes da organização para tirarem proveito das melhores práticas e iniciativas.  Na capital paraibana, a novidade foi a inclusão, pela primeira vez, de observadores indicados pela Organização Desportiva Sul-americana (ODESUR), que se juntaram aos já tradicionais observadores enviados pelo COI, através da Solidariedade Olímpica.

Não foi só em competição que os alunos-atletas tiveram a oportunidade de aprender os atalhos do esporte. Sarah Menezes (ouro em Londres 2012, no judô), Ricardo Santos (ouro em Atenas 2004, no vôlei de praia) e Vanderlei Cordeiro (bronze em Atenas 04, na maratona) estiveram em João Pessoa para transmitir suas experiências aos jovens. Além deles, Josuel Santos (basquete), Murilo Fischer (ciclismo), Franklin Roosevelt (futsal), Angélica Kvieczynski (ginástica rítmica), Deborah Hannan (handebol), Joanna Maranhão (natação), Antoine Jaoude (lutas), Ligia Silva (tênis de mesa), Henrique Coelho (vôlei) também passaram por João Pessoa como embaixadores dos Jogos. O objetivo do programa é contribuir para a formação dos alunos/atletas dentro e fora da competição, através de palestras, atividades culturais, presença no local da competição da respectiva modalidade, entre outras ações.

O campeão olímpico em Atenas 2004 Ricardo Santos participou pela terceira vez como embaixador do evento. Para o atleta, a competição é o início de quem busca uma carreira no esporte.  “Para mim é o começo de tudo. Não tive essa chance quando estudava, então valorizo muito esta grande competição do esporte nacional. É um caminho importante para quem futuramente pensa em ser um atleta. É a oportunidade de realmente vivenciar a rotina do atleta, de conhecer esse outro lado da vida. Fico muito feliz e esperançoso por este projeto proporcionar isso”, comentou Ricardo.

O nível da competição em João Pessoa foi elevado. No atletismo foram quebrados nove recordes em seis provas, com destaque para Amanda Scherer, de Santa Catarina, ouro no arremesso do peso e do disco. Na natação, foram quatro recordes batidos. O judô viu a paulista Gabriela Clemente, da categoria meio-leve (-48kg), conquistar o tetracampeonato da competição. Já na ginástica rítmica, quem brilhou foi Andressa Jardim, do Rio Grande do Sul, com três medalhas de ouro, entre elas a do individual geral, e uma de prata.

O processo de candidatura para as sedes da competição em 2015 estão em aberto em virtude da posse dos novos governos estaduais. Os Jogos Escolares da Juventude João Pessoa 2014 envolveram aproximadamente 4.700 pessoas, entre 3.900 atletas, além de técnicos e dirigentes dos 26 estados brasileiros, mais o Distrito Federal e uma delegação da cidade sede. O recorde anterior foi da etapa realizada em Belém (PA), em 2013, com 4.684 participantes, sendo 3.982 atletas. Esta foi a quarta vez que João Pessoa recebeu o evento. A competição de abrangência nacional reúne milhares de alunos-atletas de instituições de ensino públicas e privadas de todo o país. Consideradas as fases seletivas, os números chegam a mais de dois milhões de atletas e cerca de 4 mil cidades participantes.

Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

 

Esporte, cultura e arte. Jogos Escolares vão além das competições

Não é só o esporte que é oferecido aos jovens que participam dos Jogos Escolares da Juventude. Na etapa de 15 a 17 anos, em João Pessoa, os estudantes de todo o país tiveram contato também com temas que fazem parte do cotidiano da juventude. Neste edição, a temática “Esporte e Saúde” foi a base dos debates culturais na área de convivência montada no Centro de Convenções da cidade.  

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Em 2013 o tema foi “Esporte e Música”. Neste ano, a proposta foi dividida em três áreas: corpo saudável, alimentação saudável e o jovem limpo – que tratou da dopagem no esporte. Todo o conteúdo educacional proposto nos dias dos Jogos Escolares está disponível no site do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

A pedagoga do departamento cultural do COB, Mariana Ferreira, explica que as atividades visam inserir os alunos no contexto dos temas mais debatidos pela juventude.  

“A minha área fica responsável em pensar no tema do centro de convivência. O assunto deste ano atende perfeitamente o momento vivido pelos jovens que estão disputando os Jogos. Além de pensarmos os temas, trouxemos a sexóloga Laura Miller, para falar de saúde e sexologia e tirar as dúvidas dos jovens”, conta.

Paralelo às atividades que envolveram os atletas escolares de todo o país, os estudantes da secretaria municipal de educação também puderam vivenciar o clima da maior competição escolar da América Latina.



A experiência dos alunos das escolas municipais envolveu o jogo de memória e o jogo de tabuleiro, além de assistir a filmes que explicam o movimento olímpico. A proposta do COB é inserir as crianças no mundo do esporte, apresentando diferentes modalidades que as crianças ainda desconhecem.

“As crianças conhecem só as modalidades populares, como o futebol, basquete e vôlei. Mostramos o hipismo, saltos ornamentais ou badminton. Modalidades que eles desconhecem”, acrescenta Mariana.  

Em contato com as secretarias de educação, o COB disponibilizou cinco dias para visitas dos alunos no Centro de Convivência. Mais de 300 crianças da rede municipal, com idade entre 8 a 10 anos, participaram das atividades. “Queremos disseminar o espírito olímpico. A mescla entre esporte e educação é o caminho para formar o futuro do nosso país”, finaliza a pedagoga.  

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil, correalizados pelo Ministério do Esporte e Organizações Globo, com apoio do Governo do Estado da Paraíba, da Prefeitura de João Pessoa e patrocínio máster da Coca-Cola.
 

Breno Barros, de João Pessoa
Ascom – Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Seminário busca integrar poder público, clubes e torcedores para prevenir a violência nos estádios

Ministro Aldo Rebelo (Foto: Leandro Galvão/ME)Ministro Aldo Rebelo (Foto: Leandro Galvão/ME)Diálogo e integração entre as forças de segurança, judiciário, Ministério Público, clubes, federação, torcedores e especialistas na área de segurança em eventos esportivos. Esse foi o resultado de seminário realizado pelo Ministério do Esporte, junto com o Ministério Público, Tribunal de Justiça e Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, e Federação Paulista de Futebol nesta quinta (13.11) e sexta-feira (14.11), na capital paulista. Representantes de torcidas organizadas do estado também participaram das discussões.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que encerrou a programação do evento, destacou o papel e responsabilidades de todos os agentes envolvidos na prevenção e combate à violência associada ao futebol. “Esse seminário é importante para estabelecer uma relação de responsabilidades entre o estado, clubes e torcedores. Estes também tem o seu papel nesse processo de prevenir a violência. Por isso, sempre tentamos trazer especialistas da área junto com representantes de torcidas para encontrarmos um caminho que valorize apenas o futebol. Esse é o trabalho que o ministério vem dando prosseguimento”, avaliou o ministro.

Secretário Toninho Nascimento fala durante o seminário (Foto: Leandro Galvão/ME)Secretário Toninho Nascimento fala durante o seminário (Foto: Leandro Galvão/ME)Para o secretário de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Toninho Nascimento,  a efetiva integração deve passar necessariamente pela aplicação do Estatuto do Torcedor. “Não é preciso criar novas leis para enfrentar situações de violência no futebol. Lei nós temos,  mas é preciso aplicá-la. Hoje, o Estatuto tem todos os dispositivos necessários para proibir e punir a violência. E é isso que estamos fazendo. Conversar entre nós para aprimorar esse processo e integrar todo mundo. Essa é a questão-chave”, apontou Nascimento.

Os efeitos da paixão pelo clube foram considerados pelo juiz Sérgio Ribas, do Tribunal de Justiça de São Paulo. “Essa aproximação entre todos os envolvidos nesse processo é fundamental para minorarmos os efeitos negativos da paixão do torcedor pelo seu clube. Estamos sempre abertos ao diálogo e temos desenvolvido contato entre todos para o sucesso da presença das famílias e amigos nos estádios e evitarmos a presença dos maus torcedores”, destacou.

Já o promotor de Justiça do estado de São Paulo, Paulo Castilho, defendeu a individualização da pena para casos de violência no interior dos estádios. “É preciso responsabilizar o torcedor que comete esses atos e não o clube. Por isso, é fundamental identificar e punir o mau torcedor. Não se pode prejudicar aquele que está lá apenas para ajudar seu time e depois fica impedido de assistir ao próximo jogo porque seu clube foi punido devido a um tumulto provocado por alguns poucos maus torcedores”, sugeriu o promotor.
 

Leandro Galvão, de São Paulo
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Ministério do Esporte apresenta balanço do Atleta na Escola durante os Jogos Escolares

As duas etapas nacionais dos Jogos Escolares da Juventude fazem parte de um processo que começa na escola, passa pela etapa municipal e estadual. A ação envolve milhares de escolas espalhadas pelo país. Para debater o papel do esporte na fase escolar com professores de educação física com experiência na área, os Ministérios do Esporte e da Educação promoveram um encontro com os chefes de delegações que disputam, até sábado (15.11), a etapa de 15 a 17 anos do evento em João Pessoa.

Chefes de delegações dabatem papel da escola na formação do atleta (Foto: Francisco Medeiros/ME)Chefes de delegações dabatem papel da escola na formação do atleta (Foto: Francisco Medeiros/ME)

Na oportunidade, o diretor de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, André Arantes, apresentou o relatório de 2014 do programa Atleta da Escola, a primeira etapa para os estudantes que pretendem disputar a etapa nacional dos Jogos Escolares da Juventude.

“Na etapa final você tem que medir a qualidade dos resultados. Aqui temos uma representação dos atletas de alto nível nessa faixa etária. Já o Atleta na Escola começa com o volume de escolas e atletas-escolar envolvidos. São duas ações complementares, com o início com um volume grande e a parte final com qualidade”, disse André Arantes.

André Arantes apresenta os números de 2014 do programa Atleta na Escola (Foto: Francisco Medeiros/ME)André Arantes apresenta os números de 2014 do programa Atleta na Escola (Foto: Francisco Medeiros/ME)O Ministério do Educação investiu em 2014 no Atleta na Escola cerca de R$ 70 milhões. Foram 44 mil escolas que aderiram ao programa, em 4.790 municípios, sendo que em 2013 foram 22 mil em 4.577 cidades.

Até o momento, o Atleta na Escola contou com 4,1 milhões de participantes, distribuídos no atletismo, judô e vôlei. A Bahia foi o estado que teve mais escolas participantes, com 5.916, seguido pelo Pará com 3.728.

O coordenador do Atleta na Escola, Renausto Amanajas, da diretoria de formação e conteúdos educacionais da Secretaria de Educação Básica do MEC, revela que em 2015 será de novidades no programa. O projeto contará com a inclusão de mais duas modalidade coletivas e as confederações irão realizar a capacitação dos professores por meio de plataforma do MEC.

“Atualmente temos cerca de 600 mil crianças treinando o judô, em três mil escolas. Se tem tanta gente treinando temos que saber o nível de instrução dos treinadores e capacitá-los”, revela André Arantes.

A promoção dos talentos esportivos por meio da escola passa pelos programas Mais Educação, Atleta na Escola, pelo processo de competições e será integrado aos 285 Centro de Iniciação ao Esporte que o governo federal está construindo pelo país. “Com esse pacote você fecha a questão da promoção dos talentos esportivos por meio da escola”, finaliza Arantes.

Esporte, escola e inclusão
O programa Esporte da Escola permite o acesso à prática esportiva a todos os alunos das escolas públicas da educação básica, iniciando o atendimento com as escolas que participam do Programa Mais Educação. Além disso, promove a inclusão, minimizando as desigualdades e qualquer tipo de discriminação por condições físicas, sociais, de raça, de cor ou de qualquer natureza que limitem o acesso à prática esportiva.
 
André Arantes apresenta os números de 2014 do programa Atleta na Escola (Foto: Francisco Medeiros/ME)André Arantes apresenta os números de 2014 do programa Atleta na Escola (Foto: Francisco Medeiros/ME)

 

Breno Barros, de João Pessoa
Ascom – Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Bolsa-Atleta beneficia 734 esportistas de modalidades não olímpicas

O Ministério do Esporte publicou nesta sexta-feira (14.11), no Diário Oficial da União, a lista dos atletas contemplados pelo programa Bolsa-Atleta nas modalidades que não compõem os programas dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos. Serão beneficiados 734 atletas em 46 modalidades. O benefício é referente ao exercício 2014 com resultado esportivo de 2013 e atende, por exemplo, modalidades como caratê, beisebol, boliche, squash e patinação artística, que constam no calendário dos Jogos Pan-Americanos, e outras como kung fu, skate, futevôlei, punhobol, futsal, jiu jítsu e beach soccer, que têm competições de âmbito internacional.

Serão 585 atletas habilitados na categoria Internacional, com bolsa no valor de R$ 1.850, e 149 na categoria Nacional, no valor de R$ 925. A partir do nome na lista, os contemplados precisam seguir os procedimentos constantes no Edital n° 5 de 25 de agosto de 2014, principalmente observar o prazo de 30 dias para envio do termo de adesão (contrato) assinado, além de informar o número de sua conta bancária na Caixa. Só após cumprir todos os requisitos o atleta será considerado bolsista e passará a receber o valor correspondente a sua bolsa. As competições qualificatórias à bolsa são indicadas pelas confederações das modalidades correspondentes.

Para mais informações, clique neste link

Confira aqui a lista publicada no Diário Oficial da União

Ascom – Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Jogos Escolares: ABCD promove ação educativa de combate a dopagem no esporte

A luta contra a dopagem no esporte também esteve presente na etapa de 15 a 17 anos dos Jogos Escolares da Juventude, que está sendo disputada em João Pessoa. Em uma ação educativa, a coordenação da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Márcia Cristina, falou para os chefes de delegações, na noite desta quinta-feira (13.11), sobre a consciência do jogo limpo, além de defender o direito dos atletas de participar de competições esportivas livres de quaisquer forma de dopagem, promovendo a saúde, a ética e a igualdade de competição.

ABCD realiza primeira ação educativa nos Jogos Escolares da Juventude (Foto: Francisco Medeiros/ME)ABCD realiza primeira ação educativa nos Jogos Escolares da Juventude (Foto: Francisco Medeiros/ME)Foi a primeira ação educativa da ABCD em evento esportivo escolar. Para as próximas edições da competição, o objetivo será de intensificar o trabalho de orientação junto aos jovens. Dentro do Centro de Convenções, principal área de convivência dos atletas nos Jogos Escolares, os estudantes têm acesso a orientações gerais da Agência Mundial Antidopagem (AMA) com orientações sobre os riscos da dopagem.

“Estamos no processo de mudança de cultura dos atletas, alertando sobre os malefícios da dopagem. Sabemos que existe a dopagem não intencional, quando os atletas não estão atentos as substâncias que contém os remédios. Assim, a parte educacional é fundamental para que a ABCD não seja injusta, ao punir um atleta sem que ele nunca tenha recebido as informações necessárias”, explica Márcia.

Na oportunidade, a diretora apresentou a estrutura da entidade, informou as ações realizadas em 2014 pela ABCD e explicou como funciona todo o processo de controle de dopagem.  

Márcia Cristina acrescenta que em 2015 o objetivo é está presente em vários eventos esportivos dando chance aos atletas de se informar com o objetivo de minimizar o risco de casos de dopagem não intencional.

“O combate a dopagem nada mais é a defesa da ética no esporte. Para uma competição ter o resultado justo com condições iguais para todos os atletas. Dopagem é fraude, além de ser uma covardia”, diz.  

Breno Barros, de João Pessoa
Ascom – Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla