Ministério do Esporte Últimas Notícias
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Bolsista assume a liderança do ranking mundial de judô na categoria até 78kg

O Brasil voltou a ter três atletas no topo do ranking mundial em suas categorias. Depois da disputa do Grande Prêmio de Qingdao, na China, a campeã mundial Mayra Aguiar (78kg), que recebe o apoio do programa Bolsa Atleta Pódio, do Ministério do Esporte,  subiu uma posição, ultrapassou a francesa Audrey Tcheumeo e agora está na primeira colocação entre as meio pesadas.

“O ano não começou muito bem por causa das cirurgias que fiz. Consegui participar apenas de duas competições. Então, seria difícil voltar ao primeiro lugar ainda neste ano. Fico muito feliz por estar mais uma vez liderando o ranking mundial e por ter alcançado meus objetivos em 2014”, declarou Mayra, que operou o joelho direito e o cotovelo esquerdo no início de 2014.

Charles Chibana (66kg) e Rafael Silva (+100kg) se mantiveram na liderança de suas categorias.  Mayra Aguiar, Charles Chibana e Rafael Silva, entre outros vários judocas da Seleção Brasileira, são contemplados com a Bolsa Pódio, do governo federal.

Após o período de recuperação, a atleta da Sogipa voltou a competir em julho no Grand Slam de Tyumen, na Rússia, onde conquistou o ouro. Em agosto, na cidade de Chelyabinsk, a gaúcha, de 24 anos, sagrou-se campeã mundial ao superar justamente Tcheumeo na final. De quebra, com o quarto pódio em Mundiais, a brasileira se tornou a judoca com mais medalhas na segunda competição mais importante do calendário mundial. Graças ao desempenho, Mayra Aguiar foi indicada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) ao prêmio de Atleta do Ano e ao recém-criado “Atleta da Torcida”.

Além dos três líderes do ranking mundial, o Brasil possui outros 13 atletas na zona de ranqueamento olímpico (até o 22º lugar no masculino e o 14º no feminino). No ligeiro, Felipe Kitadai (60kg) é o oitavo; Eric Takabatake (60kg) é o 16º; e Sarah Menezes (48kg) é a segunda. No meio leve, Érika Miranda se manteve na terceira colocação. No leve, Alex Pombo (73kg) é o 18º e Marcelo Contini (73kg), o 22º; enquanto no feminino Rafaela Silva é a sétima e Ketleyn Quadros a 13ª. Victor Penalber (81kg) é o 4º, Tiago Camilo (90kg) é o 14º e Luciano Correa (100kg) é o 15º. Entre os pesados, além do líder Rafael Silva, o Brasil tem David Moura na oitava colocação e Maria Suelen Altheman na vice-liderança. No meio médio e no médio feminino, as brasileiras mais bem colocadas são Mariana Silva e Maria Portela, ambas na vigésima primeira colocação.

2014 na reta final
O calendário da Federação Internacional de Judô conta com apenas mais dois eventos em 2014: o Grand Prix de Jeju, que não terá a presença de brasileiros e será disputado entre os dias 27 e 29 de novembro; e o Grand Slam de Tóquio, de 5 a 7 de dezembro.

Já o calendário nacional terá o Desafio Internacional Brasil e Itália, em Lauro de Freitas (BA), no próximo dia 30, além da Seletiva Nacional das Categorias de Base, de 3 a 7 de dezembro; e a Seletiva Rio 2016 – III Etapa, no dia 13 de dezembro.

Fonte: CBJ
Ascom – Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Ministério homenageia empresas que mais investiram no esporte

 

Atletas e empresários têm encontro marcado nesta terça-feira (9.12) no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo, para a cerimônia de entrega do Prêmio Empresário Amigo do Esporte 2014. O evento, que chega à quinta edição, é uma homenagem do Ministério do Esporte às empresas e pessoas físicas que mais apoiaram e investiram no esporte nacional por meio da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE).

A solenidade homenageia os patrocinadores de projetos desportivos e paradesportivos que apoiaram o desenvolvimento e o fortalecimento do esporte nacional. “Nós procuramos com o prêmio valorizar o empenho das empresas no apoio a projetos esportivos que utilizam a Lei de Incentivo. Acreditamos que o principal legado que a legislação deixa é a aproximação do setor privado com o esporte brasileiro”, ressalta o diretor do departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte do Ministério, Paulo Vieira.

Durante o evento serão entregues 71 prêmios, distribuídos por oito diferentes categorias: Amigo do Esporte; Melhor Amigo do Esporte; Amigo do Esporte de Participação; Amigo do Esporte de Rendimento; Amigo do Esporte Educacional; Dedicação e Incentivo; Amigo do Esporte - Pessoa física; e Melhor Amigo do Esporte no Estado. Estarão presentes personalidades vinculadas ao esporte nacional, entre atletas, dirigentes esportivos e empresários.


Conhecida como um instrumento extremamente democrático de estímulo ao esporte, a Lei de Incentivo beneficia desde sua criação, em 2007, pessoas de todas as regiões do país e de todas as classes sociais. “É uma lei que atende a todo o Brasil. Temos projetos sendo desenvolvidos, ao mesmo tempo, desde o Acre até o Rio Grande do Sul”, explica o diretor.

Em 2013, por meio dos projetos, mais de 700 mil pessoas foram beneficiadas de forma direta em todo o Brasil, com o investimento de R$ 229,2 milhões, o que representa um aumento de 8% em relação ao ano anterior. A região Sudeste captou 83% dos recursos, seguido pelo Sul (10%), Nordeste (3%), Centro-Oeste (2%) e Norte (2%).

“A Lei de Incentivo ao Esporte é um sonho que virou realidade e a legislação precisa tornar-se permanente. Precisa ser uma lei que não apenas transforma o esporte brasileiro por um período, mas que transforme para sempre a área esportiva”, analisa Paulo Vieira.


Regulamentada em 2007, a Lei de Incentivo ao Esporte permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda em projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte. Empresas podem destinar até 1% desse valor e ainda acumular com investimentos proporcionados por outras leis de incentivo. O teto para pessoas físicas é de 6% do IR.



Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Brasil termina participação no Mundial de boxe feminino com medalha de bronze

O Brasil encerrou a participação no Campeonato Mundial de Boxe Olímpico Feminino, realizado em Jeju, na Coreia do Sul, com uma medalha de bronze conquistada por Clélia Costa, na categoria até 51kg. O pódio da pugilista, que recebe apoio do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte, é o terceiro do país na história do Mundial feminino.

Clélia Costa conquista o terceiro pódio brasileiro na história do Mundial de boxe (Foto: Divulgação/CBBoxe)Clélia Costa conquista o terceiro pódio brasileiro na história do Mundial de boxe (Foto: Divulgação/CBBoxe)Clélia Costa retorna ao Brasil após uma bela campanha, tendo conquistado três vitórias. Na semifinal, a brasileira foi derrotada pela norte-americana Marlen Esparza – medalhista de bronze nos Jogos de Londres. O combate foi difícil para a brasileira, mas não ofuscou o feito já conquistado pela lutadora. A rival soube controlar o ritmo do combate e levou a melhor, vencendo por 3 a 0.

Na primeira luta da bolsista, ela não deu chances para a francesa Sarah Ourahmoune e venceu por decisão unânime por 3 a 0. No segundo combate, a brasileira novamente se impôs diante da australiana Kristy Harris e voltou a vencer por 3 a 0. Já nas quartas de final, Clélia teve um combate muito equilibrado contra a forte russa Saiana Sagataeva e saiu vitoriosa por 2 a 1.

Com uma equipe que mesclou renovação, talento e experiência, o Brasil foi representado por sete pugilistas: Graziele de Jesus (na categoria 48kg), Clélia Costa (51kg), Taynna Cardoso (57kg), Adriana Araújo (60kg), Jessica Carllini (69kg), Flavia Figueiredo (75kg) e Andreia Bandeira (81kg).

O Mundial reuniu 280 boxeadoras, de 67 países, e pode ser considerado um laboratório para os Jogos no Brasil, já que boa parte das atletas deverá competir na capital fluminense.

Brasil no Mundial
O Brasil conta, agora, com três pódios na história do Campeonato Mundial de boxe feminino. Ana Paula dos Santos foi a primeira a subir ao pódio, em 2002, na categoria até 60kg, em Antalya, na Turquia. O segundo foi em 2010, Roseli Feitosa fez história quando conquistou a medalha de ouro na categoria até 81 kg, em Bridgetown, em Barbados.

Fonte: CBBoxe
Ascom – Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Ministros de Esporte do Brasil e do Paraguai se reúnem em Foz para discutir cooperação

Os ministros de Esporte do Brasil e do Paraguai, Aldo Rebelo e Victor Pecci, participam de uma reunião técnica na usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu, nesta segunda e terça-feira (24 e 25), para avaliar os avanços na cooperação bilateral para preparar os atletas paraguaios que participarão dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

Além de servidores do Ministério do Esporte do Brasil e da Secretaria Nacional de Desportos do Paraguai, a reunião terá participação de representantes das seis federações paraguaias e das seis confederações brasileiras das modalidades de remo, tênis, tênis de mesa, handebol, voleibol e natação.

Também foi convidado para a reunião o Foro Brasil-Paraguay, entidade empresarial sediada em Assunção, que reúne empresas brasileiras e paraguaias com interesses em ambos os países.

Segundo o Ministério do Esporte, a intenção é conseguir o apoio dessa entidade para o financiamento das atividades de cooperação que vierem a ser acordadas entre Brasil e Paraguai.

A programação do encontro entre os dois países, denominado oficialmente como “Reunião de Seguimento da Cooperação Brasil-Paraguai na Área de Esportes”, conta com um encontro Técnica, no dia 24, quando os funcionários dos ministérios dos dois países vão avaliar o estágio atual das tratativas em torno dos projetos de cooperação bilateral que se busca estabelecer; e a Reunião Plenária, quando os ministros Aldo Rebelo e Victor Pecci serão inteirados dos resultados desses avanços e discutirão orientações sobre a continuação do processo.

Negociações
As discussões para uma cooperação binacional para o desenvolvimento do esporte no Paraguai já vem sendo discutida desde 2012. Em agosto deste ano, o ministro Aldo Rebelo propôs ao governo do Paraguai a criação de um grupo de trabalho entre os dois países e pediu o apoio da Itaipu Binacional.

O ministro Aldo Rebelo lembrou, na ocasião, que Itaipu já tem investimentos importantes no apoio ao esporte, como o patrocínio na canoagem brasileira, já ajudou na formação de equipes vencedoras e ainda participou da construção do Centro de Treinamento de Futebol Feminino em Foz do Iguaçu.

Presente na reunião com o presidente paraguaio, o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, se prontificou a participar dos trabalhos. O ministro do Esporte do Paraguai, por sua vez, pediu a seus assessores levantamento das modalidades onde o país é mais forte para garantir objetividade à cooperação. A partir dali é que foram definidas as seis modalidades mais interessantes para o desenvolvimento da cooperação binacional.

Fernando Guedes
Ascom – Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Clubes formadores de atletas começam a receber recursos de loterias para projetos esportivos

Ministro Aldo Rebelo recebe homenagem da Confederação Brasileira de Clubes (CBC) (Foto: Gisela Mendonça/ME)Ministro Aldo Rebelo recebe homenagem da Confederação Brasileira de Clubes (CBC) (Foto: Gisela Mendonça/ME)

A Confederação Brasileira de Clubes (CBC) aprovou os primeiros 24 projetos que vão contar com recursos da arrecadação das loterias, conforme estabelecido pela Lei Agnelo/Piva. Desde 2011, até o fim de julho de 2014, o montante acumulado é de R$ 150 milhões, que se destina a subsidiar projetos de formação de atletas de base. O dinheiro está depositado em uma poupança administrada pela CBC.

Em 2011, uma mudança na Lei Pelé, feita pela Lei 12.395/11, incluiu a CBC como beneficiária de 0,5% do total da arrecadação das loterias da Caixa Econômica Federal, ao lado do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB). O governo federal apoiou os clubes, tradicionalmente os grandes formadores de atletas para o país, em sua reivindicação de receber parte da arrecadação das loterias. Para que fosse possível a inclusão do CBC nos repasses da Lei Agnelo/Piva, o Ministério do Esporte abriu mão de porcentagem do que lhe cabe das loterias.

Projeto de basquete do Clube Esperia em São PauloProjeto de basquete do Clube Esperia em São Paulo

A exigência da legislação é que os recursos sejam utilizados exclusivamente em projetos de formação de talentos olímpicos e paraolímpicos. Não podem ser aceitas propostas de pagamento a atletas profissionais ou equipes adultas, realização de eventos esportivos ou ações de marketing, entre outras despesas que não contribuam com o objetivo de detectar e formar atletas. O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, diz que “o Ministério do Esporte orientou o segmento a focar em poucas modalidades, para garantir amplo alcance dos projetos e fortalecimento de esportes em que o Brasil já tem tradição e, assim, potencializar esse desenvolvimento”.

As diretrizes para utilização dos recursos foram estabelecidas conjuntamente, entre o governo federal, a CBC e o Confao (Conselho dos Clubes Formadores de Atletas Olímpicos). O propósito foi chegar a definições comuns para que todo o segmento clubístico adotasse as diretrizes e trabalhasse com os mesmos objetivos de fomentar a formação de atletas. Já a execução e a gestão dos projetos cabe à CBC e seus clubes filiados. O Ministério publicou duas portarias para normatizar o uso dos recursos: uma estabelecendo os critérios e outra determinando o teto para os gastos e definindo o que são despesas administrativas e gastos técnicos na formação de atletas – estes são a prioridade. Na descentralização dos recursos aos filiados, a CBC deve observar o conjunto de normas aplicáveis à celebração de convênios pela União, o que significa que os clubes precisam seguir as regras federais referentes a repasses de recursos para entidades privadas.

Em virtude da complexidade das regras para repasse e prestação de contas dos recursos, é necessário haver uma estrutura administrativa específica. Por isso, do total arrecadado, até 20% vão para a administração dos convênios. Os outros 80% são para os projetos dos clubes (50% para o esporte olímpico e 15% para o esporte paraolímpico) e de entidades não filiadas à CBC (10% para a Confederação Brasileira de Desporto Escolar, a CBDE, e 5% para a Confederação Brasileira de Desporto Universitário, a CBDU).

Em maio de 2014, a Confederação começou a publicar os editais para receber projetos de seus clubes filiados. O primeiro se destinou a aquisição de equipamentos e materiais esportivos para modalidades olímpicas, com teto de R$ 20 milhões, sendo que o mínimo para cada projeto foi de R$ 100 mil e máximo de R$ 2 milhões. Para os esportes paraolímpicos, o edital para compra de equipamentos e materiais teve teto de R$ 6 milhões, com valor mínimo para cada projeto fixado em R$ 100 mil e máximo de R$ 500 mil. Cada clube pôde apresentar mais de uma proposta.

Esses dois editais foram encerrados em 4 de novembro. Dos 37 clubes que se submeteram a cadastro, 16 tiveram propostas aprovadas, totalizando 24 projetos – 22 olímpicos e dois paraolímpicos – que somam R$ 23 milhões. Os protocolos de convênios serão assinados nesta sexta-feira (21.11) durante a cerimônia de abertura do Congresso Nacional de Clubes, em Campinas (SP). O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, participa da solenidade. A previsão é que esses recursos sejam liberados até o fim do ano.

Preparação técnica de atletas
Os editais de números 3 e 4 serão finalizados em 2015 e se destinam a preparação técnica de atletas, abarcando participação em competições esportivas estaduais, regionais e/ou nacionais. Podem ser cobertas despesas de equipes, técnicos e pessoal de apoio. O teto do investimento é de R$ 57 milhões para esportes olímpicos e R$ 17 milhões para esportes paraolímpicos. Para estes editais, cada clube pode apresentar um único projeto englobando várias modalidades. Os valores de projetos, por parte de cada clube, foram fixados entre R$ 100 mil e R$ 2 milhões, no caso de esportes olímpicos, e de R$ 100 mil a R$ 500 mil, de paraolímpicos. Os clubes interessados puderam apresentar mais de um projeto cada.

Já os editais 5 e 6, ainda não publicados, serão de R$ 7,5 milhões para projetos da CBDE e de R$ 3,75 milhões para a CBDU. Essa é a metade dos recursos a que ambas têm direito para projetos visando à formação de atletas (a outra metade é repassada diretamente às duas entidades, para organização de competições e outras atividades).



Gianna Perim, gerente de Projetos da CBC, explica que esta primeira etapa está sendo de adaptação dos clubes à nova situação de terem recursos disponíveis para seus projetos. “São 105 clubes filiados à Confederação, mas, para participar dos editais, todos precisam estar com a documentação em ordem, inclusive com os estatutos adaptados às novas exigências da Lei Pelé, e estar quites com a União. Além disso, há a avaliação técnica por parte da comissão formada pela CBC para analisar os projetos”.

O secretário Ricardo Leyser avalia que essa nova etapa na vida dos clubes vai impulsionar o esporte brasileiro para as próximas gerações. “Não vai haver efeito na preparação de atletas para os Jogos Olímpicos de 2016, nosso objetivo é formar novos talentos para o médio e o longo prazo”. Ele frisa que a arrecadação das loterias, conforme regulamentação da Lei Pelé, também é dinheiro público e, como tal, está sujeita às prioridades da política de esporte do país. “Por isso, nossa expectativa é que a estruturação resultante desses novos recursos permita que os clubes venham a ocupar seu lugar na Rede Nacional de Treinamento que está sendo constituída em todo o país”.

Confira a relação dos projetos aprovados

Denise Mirás e Sueli Scutti
Ascom – Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Dirigentes destacam necessidade de aprovar renegociação das dívidas dos clubes ainda neste ano

(Foto: Paulino Menezes/ME)(Foto: Paulino Menezes/ME)O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, recebeu, nesta quinta-feira (20.11), dirigentes de clubes de futebol, que enfatizaram ao ministro a importância de aprovar no Congresso Nacional ainda neste ano a proposta de criação da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte.

O projeto substitutivo do deputado federal Otávio Leite (PSDB-SP) tem como objetivo principal o refinanciamento das dívidas dos clubes de futebol, estimadas em R$ 4 bilhões. A proposta já foi aprovada em Comissão Especial criada na Câmara dos Deputados para discutir o assunto e está pronta para ir à votação em plenário. Aprovado na Câmara, o projeto segue para o Senado.

O presidente do Coritiba e da Comissão de Clubes, Vilson Ribeiro, destacou que o projeto tem sido discutido há um ano e meio e atende às principais necessidades do futebol brasileiro. Também participaram da reunião os presidentes do Flamengo, Eduardo Bandeiro Mello, do Internacional, Giovanni Luigi, do Vasco, Eurico Miranda, e da Liga de Clubes do Nordeste, Alexi Portela.

Ascom – Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

 

Brasil escalado para o Desafio Internacional no Centro Pan-Americano de Judô na Bahia

O Desafio Internacional entre Brasil e Itália será o primeiro evento-teste do Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, no próximo dia 30.11, às 13h. Será um desafio misto, com três mulheres nas categorias meio leve (52kg), meio médio (63kg) e pesado (+70kg) e homens do leve (73kg) e do médio (90kg). Eleudis Valentim (52kg), Marcelo Contini (73kg), Mariana Silva (63kg), Eduardo Bettoni (90kg), Rochele Nunes (+70kg) e Camila Nogueira (+70kg) formarão a equipe verde e amarela.



O Centro Pan-Americano de Judô (CPJ) foi entregue à Confederação Brasileira de Judô em 28 julho de 2014. O maior centro de treinamento das Américas foi a primeira instalação concluída com recursos do Plano Brasil Medalhas, do Ministério do Esporte.

A estrutura, localizada em frente à Praia de Ipitanga, conta com uma área construída de 20 mil m².Com ginásio climatizado para treinamentos e competições, alojamento para até 72 atletas, auditório para 200 pessoas, academia, restaurante, piscina semiolímpica, quadra poliesportiva de 18x36m², salas de apoio e arquibancada para 1.900 lugares, o local será a casa do judô brasileiro e pan-americano. As obras do CPJ foram iniciadas em agosto de 2013 e gerenciadas pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder).

A seleção brasileira vai mesclar atletas experientes com jovens promessas do judô brasileiro, como é o caso de Camila Gebara. A atleta de Dourados (MS) é mais um fruto da descentralização do judô brasileiro. Depois de conquistar títulos importantes nacionais, a peso pesado disputou o Mundial Sub 21 este ano em Fort Lauderdale (EUA). “Eu fiquei muito feliz com essa convocação, ainda mais porque eu não vinha de um bom resultado no Mundial sub-21. Veio em boa hora porque, com certeza, vai me ajudar na preparação para as seletivas de base e Rio 2016 que vou disputar em dezembro”, disse a jovem de apenas 19 anos, que já bateu na trave da seleção principal em 2012, quando ficou em terceiro lugar na primeira etapa da Seletiva Rio 2016 que distribuía duas vagas.

Camila treinará com Rochele Nunes, reserva de Maria Suelen Altheman na seleção, e que também disputará a Seletiva. Já Marcelo Contini teve a sua vaga garantida na seleção até os Jogos do Rio por conta da colocação no ranking mundial. O Desafio vai ser a última competição do ano para o atleta.

  •  

Rede Nacional de Treinamento
O CPJ integrará a Rede Nacional de Treinamento, que o Ministério do Esporte está estruturando em todo o país como um dos maiores legados a serem deixados pelos Jogos Olímpicos de 2016. O investimento foi de R$ 43,2 milhões, sendo R$ 18,3 milhões do Governo do Estado da Bahia (incluindo a desapropriação do terreno) e R$ 19,8 milhões da União. Além disso, a confederação aportou outros R$ 5,1 milhões para desenvolver o projeto executivo da instalação e comprar uma parte dos equipamentos e mobiliário. A entidade terá o apoio do Ministério do Esporte para a contratação das equipes técnicas e a compra de outros materiais esportivos.
 

Conheça os detalhes do Centro Pan-Americano de Judô

Portal Brasil 2016, com informações da CBJ
Ascom – Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Confirmada no Mundial, Seleção feminina de futsal busca o penta na Costa Rica

A Seleção Brasileira feminina de futsal está confirmada na quinta edição do Torneio Mundial da modalidade, que será disputada na Costa Rica, entre os dias 10 e 15 de dezembro. A participação da equipe na competição foi viabilizada após reunião entre o presidente da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS), Renan Tavares, o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Toninho Nascimento, e as jogadoras Vanessa Pereira e Cilene Paranhos.

(Foto: Divulgação/CBFS)(Foto: Divulgação/CBFS)

Depois de a Rússia ter desistido de promover o mundial, o torneio foi transferido para a Costa Rica. Ao assumir a responsabilidade de organizar o principal evento de futsal feminino, o país exigiu que cada seleção bancasse as próprias despesas, oferecendo apenas a hospedagem.

“Por conta do tempo reduzido para darmos a confirmação e as condições oferecidas, estava inviável a participação do Brasil. Como administrador, não poderia assumir compromissos financeiros sem que tivesse certeza de que fossem cumpridos. Veio então a participação do Ministério do Esporte, por meio do Toninho Nascimento, e uma mobilização das atletas. Tudo isso nos trouxe condição de solicitar a prorrogação do prazo de confirmação e, enfim, selar a participação da Seleção Feminina no torneio”, disse o presidente Renan Tavares.

Para confirmar o Brasil no Torneio, o banco Itaú vai patrocinar a equipe, cobrindo algumas despesas, como as passagens das atletas e comissão técnica. A delegação será composta por 21 membros, sendo 14 jogadoras.

A Seleção Brasileira conquistou os quatro torneios mundiais disputados até agora. O país será representado por Jozi, Giga, Missi, Taty, Ari, Cilene, Vanessa, Diana, Ju Delgado, Luciléia, Nêga, Jessika, Amandinha e Tampa.

A jogadora Vanessa Pereira agradeceu, por meio das redes sociais, o apoio financeiro do banco em viabilizar a ida ao mundial. “Quero agradecer ao banco Itaú por ligar e oferecer apoio a seleção brasileira feminina e permitir até a fase de treinamento, condições dignas de uma seleção tetracampeã mundial. Agradeço ao Ministério do Esporte que isso também foi através deles! A luta foi de todas, a luta foi através deste movimento, então também agradeço a todas as pessoas que nos ajudaram, alguns em especial por todo trabalho feito”, compartilhou.

O torneio é realizado anualmente. Além da Costa Rica, estão confirmadas as seleções de Espanha, Rússia, Portugal, Japão, Irã e Guatemala.

Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Na Câmara, ministro Aldo Rebelo fala sobre agenda de investimentos no esporte nacional

Em audiência pública na tarde desta quarta-feira (19.11) na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, falou sobre os grandes eventos esportivos que o país recebeu e irá receber nos próximos anos que abriram uma agenda de investimento para o esporte brasileiro.

(Foto: Paulino Menezes/ME)(Foto: Paulino Menezes/ME)Segundo Aldo Rebelo, a realização da Copa do Mundo e a preparação para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 possibilitaram recursos inéditos para o setor. “Nós oferecemos um balanço de realizações importantes do Ministério do Esporte. Estamos criando uma infraestrutura importante para o esporte brasileiro, com os 285 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs) que estão sendo construídos pelo Brasil inteiro, não apenas nas regiões mais ricas, mas no interior no país. As 10 mil quadras que estão sendo construídas e cobertas nas escolas públicas, que também abrangem todo o país, além da infraestrutura que foi construída para a Copa do Mundo”, explicou o ministro.
 
Sobre a avaliação da realização da Copa do Mundo de Futebol FIFA 2014, o ministro do Esporte ressaltou que os organizadores da competição elogiaram o país e a FIFA assinou o compromisso de investir no Brasil 100 milhões de dólares nas divisões de base e o futebol feminino.
 
“Participei na Suíça, na sede da FIFA, do balanço e enceramento dos trabalhos da Copa 2014. A avaliação da FIFA foi um elogio e uma exaltação ao Brasil. O nosso país, segundo os organizadores da Copa, correspondeu às melhores expectativas na organização do evento, na recepção dos turistas, na segurança e no legado que deixou para o país e o mundo”, relatou.

As ações e programas do Ministério do Esporte, que visam apoiar os atletas, garantir infraestrutura esportiva de qualidade e desenvolver o esporte da base ao alto rendimento foram destacados por Aldo Rebelo. “Nós realizamos R$ 298 milhões em convênio. O programa Bolsa-Atleta já distribuiu até agora, desde 2005, R$ 521 milhões em bolsas. Hoje temos mais de 7 mil atletas em diferentes categorias. Estamos investindo R$ 967 milhões em 285 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), em 263 municípios. O programa Atleta na Escola, destinado a mobilizar estudantes de todo o país, na última edição envolveu 44 mil escolas, em mais 2 milhões de crianças nessa jornada”, disse.

Em relação ao desempenho da delegação brasileira que disputará os Jogos Olímpicos de 2016, Aldo Rebelo reforçou a meta do país de figurar entre os dez primeiros colocados no quadro geral de medalhas dos Jogos Olímpicos e entre os cinco primeiros nos Jogos Paraolímpicos. “Nós temos um investimento de R$ 1 bilhão para o Plano Brasil Medalhas, para ação da nossa equipe olímpica e paraolímpica para Rio 2016. O Brasil precisa realizar o grande desempenho na organização, mas também dentro das quadras, piscinas e pistas. Ter o desempenho à altura da sua condição de país sede dos Jogos”, destacou Aldo Rebelo.

(Foto: Paulino Menezes/ME)(Foto: Paulino Menezes/ME)

Para o ministro, os Jogos Olímpicos são do Rio de Janeiro, mas a reparação e organização dos Jogos constituem um desafio nacional. “Na preparação das nossas equipes e na recepção e acolhimento das delegações que irão disputar a competição. Durante esse processo será importante a fiscalização e o monitoramento das obras dos Jogos Olímpicos pela Câmera dos Deputados. Nada substitui o acompanhamento do poder legislativo nessa preparação”, disse.

A audiência contou com a presença dos deputados federais Danrlei (PSD/RS), Afonso Hamm (PP/RS), Damião Feliciano (PDT/PB), Fabio Reis (PMDB/SE), Marcelo Matos (PDT/RJ), Jô Moraes (PCdoB/MG), Cida Borghetti (PROS/PR), Romário (PSB/RJ), Edinho Bez (PMDB/SC), Rubens Bueno (PPS/PR), Policarpo (PT/DF), Gustavo Petta (PCdoB/SP), Roberto Santiago (PSD/SP), Vicente Candido (PT/SP), Pedro Chaves (PMDB/GO) e Pedro Fernandes (PTB/MA). 

 
Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Equipe permanente de canoagem velocidade passa a treinar em Curitiba

Curitiba é a nova cidade de treinamento dos atletas da canoagem velocidade brasileira. O local de treinamento dos canoístas, a partir de janeiro, será o Parque Náutico do Iguaçu. As equipes de caiaque masculino e feminino, canoa feminina e canoa masculina júnior e sub-23, e canoa feminina sênior chegam de São Paulo, o antigo local de residência e treinamento, e passam a residir em Curitiba gradualmente, de novembro deste ano até janeiro do ano que vem. Além do Centro de Treinamento, a capital paranaense também abriga o Centro de Desenvolvimento da Canoagem Brasileira especializado na análise científica da modalidade e referência neste tipo de investigação esportiva atualmente no Brasil.

Leia mais sobre a canoagem:

Equipe brasileira de canoagem velocidade passa a treinar em Lagoa Santa (MG)
Isaquias Queiroz: do programa Segundo Tempo na Cidade das Canoas à conquista da Bolsa Pódio
Brasil conquista três pódios no Campeonato Mundial de Canoagem Velocidade na Rússia


A canoagem brasileira conta com o apoio do Ministério do Esporte, Comitê Olímpico do Brasil, Comitê Paralímpico Brasileiro, e principalmente, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o patrocinador oficial da canoagem brasileira.

O presidente da Academia Brasileira de Canoagem (ABraCan), Rubens Faro Pompeu, considera a transição fundamental. “As equipes vão ficar na mesma cidade da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) e da ABraCan. O local é ideal, pois tem uma raia olímpica de excelência, é próximo da academia e é mais tranquilo. Sem contar que os canoístas terão o acompanhamento da coordenação”, explicou. Outra vantagem, segundo Pompeu, é que a raia em Curitiba é mais adequada para a prática esportiva. “A raia de Guarapiranga era uma represa aberta, em Curitiba é mais propícia, até pelas condições climáticas. Acredito que, assim, teremos mais sucesso”.

Canoístas do Brasil farão a preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016 em Lagoa Santa. A estrutura de moradia já está pronta para a chegada das equipes e, em dezembro, o Parque Náutico receberá os equipamentos que ainda faltam. “Durante o mês de dezembro o local será montado para virar um centro de treinamento referência. Receberemos os barcos, as canoas e caiaques, os contêineres com aparelhagem e dois micro-ônibus que serão usados no transporte das equipes”, disse o gerente administrativo da ABraCan, Luciano Moraes.

Além de 33 atletas, três técnicos virão para Curitiba: Ruy Fernandes, técnico da equipe de caiaque masculino; Figueroa Conceição, técnico de canoa das categorias júnior, sub-23 e canoa sênior feminina; e Lauro de Souza Júnior, que treina a equipe de caiaque feminina. O grupo também será composto pelas auxiliares técnicas Maria Cristina de Oliveira e Maria Angélica Rozalen, além de um médico, um dentista, dois fisioterapeutas, um psicólogo e um nutricionista.


“Teremos uma estrutura só pra nós, não precisaremos dividir com outros esportes, como acontecia. Em São Paulo, os atletas acabavam ficando mais dispersos devido a este fator. A academia que temos aqui também é bem melhor e não podemos esquecer a facilidade de transporte, pois aqui o trânsito é mais tranquilo”, disse o técnico português Ruy Fernandes, que já está na capital paranaense.

Sobre a preparação dos canoístas, Fernandes está otimista. “Celso de Oliveira Junior, que rema na categoria K1 1000m, é o atleta mais bem colocado, seguido por Edson Silva, no K1 500m. A rotina de treinamento começa em janeiro, pois temos três competições internacionais já no primeiro semestre de 2015: o Campeonato Sul-americano, em abril, que será realizado na Colômbia, e as Copas do Mundo em maio, que vão acontecer em Portugal e na Alemanha”.

Centro de Desenvolvimento
De acordo com o diretor do Centro de Desenvolvimento da Canoagem Brasileira e Head Coach da canoagem velocidade, Prof. Dr. Heros Ferreira, a modalidade só tende a crescer. “Em breve também lançaremos o primeiro programa de detecção e promoção de talentos esportivos para canoagem. O programa atenderá exclusivamente atletas curitibanos de forma científica, visando aos Jogos Olímpicos de 2020 e 2024”, disse.

Fonte: CBCa
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla