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Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Brasil vence Torneio Internacional de Pentatlo Militar do BRICS, no Rio de Janeiro

Foto: Abelardo Mendes Jr/Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/Ministério da Cidadania
 
O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, participou nesta sexta-feira (22.03), no Rio de Janeiro, da cerimônia de premiação do Torneio Internacional de Pentatlo Militar do BRICS, organização multilateral que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A competição, seletiva para os 7º Jogos Mundiais Militares, em outubro, na cidade de Wuhan, na China, foi disputada no Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), no Destacamento Desportivo da Vila Militar (DDVM), na Universidade da Força Aérea (Unifa), e no 26º Batalhão de Infantaria Pára-quedista (26º BIPqdt). A Unifa sediou o evento de encerramento do torneio, organizado pelos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores.
 
O Brasil conquistou o título por equipes na categoria masculina e ficou com a medalha de prata no feminino, atrás da China. Marco Aurélio Vieira entregou o troféu de campeão à equipe masculina brasileira e destacou a importância da competição como preparação para os Jogos Mundiais Militares. “Este campeonato deixa uma preparação bem marcada, com várias equipes de alto nível, chegando próximo ao ambiente de um Mundial”, avaliou o secretário especial do Esporte. “A China hoje é a nossa maior adversária. Conseguimos ganhar no masculino e ficar em segundo lugar no feminino.”
 
Marco Aurélio Vieira lembrou que 2019 é um ano importantíssimo para o esporte de alto rendimento brasileiro: “Teremos os Jogos Mundiais Militares, os Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos de Lima e as seletivas para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio de 2020. Nosso atletas militares, olímpicos e paralímpicos ganham em preparação e em excelência disputando competições de alto nível”.
 
O Pentatlo Militar é constituído de cinco provas: tiro com rifle standard (300m); pista de obstáculos (500m), com 20 obstáculos; natação utilitária (50m), com quatro obstáculos; lançamento de granadas; e corrida (8km para homens e 4km para mulheres). O Torneio Internacional do BRICS reuniu 48 atletas militares de Brasil, China, Rússia, Alemanha, Itália e Argentina.
 
Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, do Rio de Janeiro

Troféu Brasil define equipe brasileira de saltos ornamentais para o Pan de Lima

A equipe brasileira de saltos ornamentais que defenderá o país nos Jogos Pan-Americanos de Lima, entre 26 de julho e 11 de agosto, está fechada. O time foi definido durante o Troféu Brasil, que teve início na quarta-feira (20.03) e se encerra neste sábado (23.03), no Centro de Excelência em Saltos Ornamentais da Universidade de Brasília (UnB). A competição serve, também, para a definição do time que disputará o Campeonato Mundial de Desportos Aquáticos, entre 12 e 28 de julho, em Gwangju, na Coreia do Sul.

Andressa, Ingrid, Luana, Isaac, Kawan e Ian: equipe mescla atletas experientes com jovens talentos. Foto: Luiz Roberto Magalhães/ Ministério da CidadaniaAndressa, Ingrid, Luana, Isaac, Kawan e Ian: equipe mescla atletas experientes com jovens talentos. Foto: Luiz Roberto Magalhães/ Ministério da Cidadania

Para o Pan de Lima, garantiram vaga os seguintes atletas:

Trampolim feminino

» Juliana Veloso (Fluminense)
» Luana Lira (Instituto Pró-Brasil)

Trampolim masculino
» Ian Matos (Fluminense)
» Luís Felipe Moura (Instituto Pró-Brasil)

Plataforma feminino
» Ingrid de Oliveira (Fluminense)
» Andressa Mendes (Instituto Pró-Brasil)

Plataforma masculino
» Isaac Souza (Instituto Pró-Brasil)
» Kawan Pereira (Instituto Pró-Brasil)

Do grupo, Juliana Veloso, no trampolim de 3 metros; Luana Lira, no trampolim de 1 metro; e Ingrid de Oliveira e Isaac Souza, na plataforma, já conquistaram índices para o Mundial da Coreia do Sul. Outros atletas ainda podem conquistar o índice para o Mundial neste sábado.

Juventude formada no Centro de Excelência

O time que disputará o Pan de Lima é composto por veteranos e novatos que ainda estão na categoria juvenil, como Luís Felipe e Kawan, ambos de 16 anos. Dos oito classificados, Ian Matos, 29 anos, que já disputou dois Jogos Pan-Americanos, em Guadalajara-2011 e Toronto-2015, e é um dos mais experientes, ao lado da veterana Juliana Veloso, de 39 anos. Além dele, Ingrid (Toronto-2015) e Andressa (Guadalajara-2011) também já competiram no megaevento continental.

A equipe atesta, ainda, o resultado do investimento realizado pelo governo federal no Centro de Excelência em Saltos Ornamentais da Universidade de Brasília. Dos oitos saltadores da equipe do Pan, três foram formados e treinam no Centro de Excelência: Luana, Luís Felipe e Kawan. Outros dois, Andressa e Isaac, treinam no Maria Lenk, no Rio de Janeiro, em um projeto do Instituto Pró-Brasil em parceria com a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

O Centro de Excelência da UnB foi inaugurado em 2014 como um dos principais legados de infraestrutura esportiva para os esportes aquáticos dos Jogos Rio 2016. À época, R$ 1,9 milhão em investimentos federais foram usados para a compra de equipamentos, manutenção e contratação de equipe multidisciplinar.

Um Termo de Execução Descentralizada (TED), ativo entre a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania e a UnB, no valor de R$ 4,9 milhões, garante o funcionamento do centro e a manutenção do Núcleo Esportivo de Base. Assim, não apenas atletas de alto rendimento são beneficiados pela estrutura, mas também crianças a partir de seis anos.

Geração promissora

Com a experiência de quem já atuou como técnico em quatro edições dos Jogos Pan-Americanos (Santo Domingo 2003, Rio 2007, Guadalajara 2011, Toronto 2015) e quatro edições dos Jogos Olímpicos (Atenas 2004, Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016), Ricardo Moreira acredita que o Brasil pode fazer uma boa apresentação em Lima.

"Estou muito animado com essa equipe. Essa geração que está vindo agora, pela estrutura que eles têm de trabalho e pelo o que já estão fazendo, têm condições de conquistar resultados ainda mais expressivos do que os que a gente já conquistou. Nos últimos quatro Pan-Americanos nós ganhamos medalhas e acredito que nesse não vai ser diferente. Vamos para lá pensando em pódios".

"O Pan é sempre uma competição forte. Alguns dos principais países da modalidade, como Estados Unidos, Canadá e México, que estão sempre conquistando medalhas em Jogos Olímpicos, costumam levar grandes atletas", lembra Ricardo, que também é presidente da Confederação Brasileira de Saltos Ornamentais (CBSO).

"Para nós é um torneio muito importante. Vamos com metade da equipe muito experiente, inclusive com medalhistas no Pan de Toronto, e também com atletas bem novos, de apenas 16 anos. São atletas promissores, que começaram aqui no projeto do Centro de Excelência, e que vão estar lá para mostrar seu potencial", prossegue o dirigente.

Empolgação nas alturas

Caçulas da equipe do Pan, Luís Felipe e Kawan estão animadíssimos com a classificação para a competição na capital peruana. Ambos prometem treinar ainda mais duro nos próximos meses para chegarem no auge da forma física e técnica em Lima.

"Eu treino há seis anos. Comecei no Gama (DF), onde moro, e aqui no Centro da UnB treino há cinco anos, desde que foi inaugurado", conta Luís Felipe. "Para mim é bem interessante essa classificação, já que vai ser meu primeiro Pan-Americano adulto. Sou novo, tenho só 16 anos, e já estou participando desses campeonatos. Me dá um ânimo grande mesmo. Tenho ainda mais vontade de saltar", prossegue o brasiliense, que vive uma rotina intensa para evoluir no esporte. "Eu treino todo dia, de segunda a sexta, das 7h às 11h30, e, no sábado, das 8h às 12h. Acordo às 5h para vir para cá treinar e depois vou para a escola e saio só 18h", relata.

Kawan conta que a classificação dele e de Luís Felipe foi resultado de muita dedicação. "A gente estava treinando muito. Há uns três meses, começamos a treinar ainda mais forte justamente para tentar passar nessa seletiva. Conseguimos a vaga para o Pan e vai ser minha primeira vez tanto no Pan quanto em uma competição adulta. Estou muito feliz", comemora o saltador. "É uma motivação a mais. É um motivo para eu me esforçar mais um pouco para, quem sabe um dia, chegar a um Mundial adulto e a uma Olimpíada", sonha Kawan.

Voz da experiência

Na outra ponta da equipe, Ian Matos acredita que, tecnicamente, nem tem muito a passar para os mais novos. "Eu acho que não tenho muita coisa para mostrar para eles, pois eles são atletas muito bons. São atletas que têm um nível de competição bem bacana. Desde que eles tinham 14 anos eles participam de campeonatos sul-americanos, pan-americanos e de mundial no juvenil", explica Ian.

"O que posso falar é sobre a experiência de estar na Vila Pan-Americana e daquilo ser como uma mini-Olimpíada. Posso falar dessa questão da vivência. Os Jogos Pan-Americanos são muito grandes e é bem diferente de um sul-americano ou de um pan-americano dos saltos ornamentais ou mesmo de um Mundial da modalidade. Da minha parte, essa é a conversa que tenho que ter com eles, porque a experiência de competição esses meninos têm de sobra", continua o saltador.

Medalha de prata na plataforma sincronizada em Toronto 2015, Ingrid de Oliveira conta que a meta é repetir o pódio em Lima. "O meu foco é ganhar medalha no individual. E também vou treinar bastante o sincronizado com a Andressa para a gente entrar com chances de medalha", avisa a carioca.

Assim como Ian, ela elogia os novatos e diz que tem muita fé na nova geração. Para Ingrid, o mais importante para os estreantes é manter a calma. "É um time bem novo, mas acho que eles são muito bons e suportam a pressão, porque já competiram bem na categoria juvenil. Acho que eles estão preparados. Quando disputei o Pan em 2015, fiquei um pouco nervosa, já que era o meu primeiro grande evento na categoria adulta. O que vou tentar passar para eles é que tenham tranquilidade. Vou tentar explicar que o importante é competir com calma e esquecer que está no Pan-Americano. Por mais que seja uma competição grande, o importante é tentar encarar como uma competição normal", ensina Ingrid.

Galeria de fotos (imagens disponíveis em alta resolução para uso editorial gratuito. Crédito obrigatório)

Troféu Brasil de Saltos OrnamentaisTroféu Brasil de Saltos Ornamentais

Luiz Roberto Magalhães - rededoesporte.gov.br 

Secretária executiva do Ministério da Cidadania recebe a Medalha Mérito Desportivo Militar

Civis e militares que se destacaram em competições esportivas ou no apoio à prática do esporte foram homenageados em cerimônia realizada na manhã desta sexta-feira (22.03), no Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), no Rio de Janeiro. O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, entregou a Medalha Mérito Desportivo Militar e a Medalha do Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM), no ginásio do CCFEx, no bairro da Urca. Entre os 100 agraciados estava a secretária executiva do Ministério da Cidadania, Tatiana Alvarenga.

"Essa medalha representa o esforço de uma equipe que tem trabalhado na área de desenvolvimento social e agora, dentro do Ministério da Cidadania, na integração com o esporte e a cultura", afirmou Tatiana. "A consolidação do Programa Forças no Esporte, parceria dos ministérios da Defesa e da Cidadania, é um dos frutos desse trabalho. Vamos aprimorar as ações e ampliar o número de crianças e adolescentes atendidas", acrescentou a secretária executiva, referindo-se ao Profesp/Segundo Tempo, que beneficiou desde a sua criação, em 2003, mais de 130 mil jovens.

Secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e secretária executiva do Ministério da Cidadania, Tatiana Alvarenga (Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania)Secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e secretária executiva do Ministério da Cidadania, Tatiana Alvarenga (Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania)

Presente à cerimônia, o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, fez questão de conversar com crianças do Profesp que assistiram ao evento. "É um programa vitorioso ao envolver milhares de crianças em atividades esportivas. O papel de inclusão social e construção da cidadania, ao retirar os jovens do caminho da criminalidade, tem que ser aprimorado e ganhar escala. Vamos atender 30 mil neste ano", disse Marco Aurélio Vieira, agraciado em 2009 com a Medalha Mérito Desportivo Militar e convidado de honra no evento desta sexta.

Essa medalha representa o esforço de uma equipe que tem trabalhado na área de desenvolvimento social e agora, dentro do Ministério da Cidadania, na integração com o esporte e a cultura"

Tatiana Alvarenga

O ministro da Defesa destacou a importância da entrega das medalhas em ano de disputa dos Jogos Mundiais Militares: "É o reconhecimento da participação das Forças Armadas no desenvolvimento do esporte brasileiro. Nos Jogos Olímpicos Rio 2016, das 19 medalhas do Brasil, 13 foram conquistadas por atletas militares. Nós organizamos com sucesso os Jogos Mundiais Militares de 2011, no Rio, participamos bem na Coreia em 2015 e vamos com força para a China, em outubro. Todo esse processo ajuda a preparar nossos atletas para os Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano que vem", afirmou o general Fernando.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Entre os homenageados estavam também Luiz Celso Giacomini, pela atuação como secretário da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR); André Valentin Siqueira Rodrigues, atual diretor técnico da ABCD; e Diego Toinetti, ex-diretor da SNEAR e hoje atuando na Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS).

 

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, do Rio de Janeiro

 
 

Aviso de Pauta: Paraná ganha 6º CIE neste domingo

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, inaugura, neste domingo (24.03), o Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) de Pinhais-PR. A cerimônia será às 10h e fará parte da programação do aniversário de 27 anos da cidade. 
 
A unidade é do modelo 1, que dispõe de um ginásio poliesportivo numa área de aproximadamente 2.000m². O governo federal investiu R$ 3,4 milhões no centro, que pode oferecer até 20 modalidades esportivas, entre elas futsal, voleibol, capoeira, basquete, artes marciais e ginástica rítmica.
 
As inscrições são gratuitas e a participação nas turmas está condicionada apenas à existência de vagas disponíveis. No local também serão realizados os eventos de competições esportivas municipais, como Copa de Futsal, Basquete 3x3, Copa de Vôlei e Jogos Intercolegiais de Pinhais.
 
Este é o sexto inaugurado no Paraná. Ao todo, o estado contará com 12 unidades, num investimento federal da ordem de R$ 45,5 milhões. Além de Pinhais, foram contempladas as cidades de Apucarana, Arapongas, Cascavel, Curitiba (2 unidades), Guarapuava, Maringá, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Toledo e Umuarama. Já foram entregues as instalações de Maringá, Arapongas, Curitiba (duas unidades) e Cascavel. Mais três centros devem ser entregues ainda neste semestre: Ponta Grossa, Guarapuava e Apucarana. 
 
Crédito: Prefeitura de Pinhais Crédito: Prefeitura de Pinhais
 
CIEs
Os CIEs constituem o maior projeto de legado nacional de infraestrutura esportiva dos Jogos Rio 2016. O programa conta hoje com 132 contratos ativos, em 131 municípios distribuídos em todas as regiões brasileiras. O investimento federal é da ordem de R$ 471,3 milhões. Em todo o país, 18 unidades já foram inauguradas e mais 15 devem ser entregues ainda neste semestre. 
 
Cada CIE pode oferecer até 13 modalidades olímpicas (atletismo, basquete, boxe, handebol, judô, lutas, taekwondo, vôlei, esgrima, ginástica rítmica, badminton, levantamento de peso e tênis de mesa); seis paralímpicas (esgrima em cadeira de rodas, judô, halterofilismo, tênis de mesa, vôlei sentado e goalball) e uma não-olímpica (futsal).
 
Serviço: 
Inauguração do Centro de Iniciação ao Esporte de Pinhais
Quando: 24.03
Horário: 10h, após a realização do Passeio Ciclístico
Endereço: Praça Fábio Túlio, Avenida Maringá, bairro Atuba, Pinhais, PR
 
Mais informações
 
Assessoria de Comunicação da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania
Paulo Rossi: (61) 99672-1036 e (61) 3217-1875
E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
 
Departamento de Comunicação e Cerimonial da Prefeitura de Pinhais
Fone: (41) 3912-5010/3912-5011
Plantão: (41) 99206-3956/99206-1167
 

Núcleo do PELC na Bahia transforma idosos em atores

A servidora pública aposentada Antonieta Batista de Souza, de 75 anos, botou na cabeça uma obsessão: queria ganhar o papel de Dorothy. Para eliminar a "concorrência", pediu ajuda ao filho. Conseguiu uma versão de O Mágico de Oz. Assistiu ao filme pelo menos 25 vezes. Decorou falas. Enredo. Gestos de corpo da atriz Judy Garland na versão de 1939. Não deu outra: no fim de 2018, lá estava Nieta, como é conhecida pelos amigos, no palco do teatro ISBA, em Salvador. Era a protagonista da adaptação "O Mágico de Nós", encenada com idosos atendidos pelo Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC), da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.   
 
Antonieta (segunda da esquerda para a direita) como Doroth: mudança radical de qualidade de vida. Próxima apresentação prevista para outubro. Foto: DivulgaçãoAntonieta (segunda da esquerda para a direita) como Doroth: mudança radical de qualidade de vida. Próxima apresentação prevista para outubro. Foto: Divulgação
 
Subir ao palco e ser intensamente aplaudida por uma plateia quase 500 pessoas, composta por familiares, amigos e interessados na peça gratuita foi um dos pontos altos de uma mudança radical na vida da agente administrativa. Ela andava cabisbaixa. Com problemas de saúde. Colesterol alto e pressão alta como parceiros frequentes. Até que um dia esbarrou, em um parque, com Ângelo Marcio Correa da Conceição. Formado em educação física, ele é um dos coordenadores do núcleo de São Gonçalo do Retiro, em Salvador, do PELC. 
 
São cerca de 400 inscritos, entre eles 85 idosos do bairro de cerca de 22 mil pessoas. O Pelc aposta em atividades físicas, no lazer e em ações culturais gratuitas como forma de manter as pessoas ativas e espantar o sedentarismo. Em São Gonçalo, o cardápio inclui desde novembro de 2017 futebol, vôlei, ginástica, dança, capoeira, percussão, coral e artes cênicas. 
 
"É um núcleo muito bonito. Temos no Pelc de meninos de sete anos a idosos de 88. Um público muito forte na terceira idade", afirmou Ângelo, de 33 anos, que aproveitou sua formação pessoal para incrementar o cardápio do programa. "Sou formado em educação física, mas já fiz teatro, dança, apresentações. Uma certa bagagem na área de cultura ajudou a proporcionar essa parceria cênica", disse o coordenador do núcleo, que é natural de São Domingos da Bahia e conta com apoio do "Poder Grisalho". O grupo integra o Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão da Faculdade Social da Bahia e tem como coordenadores a médica geriatra e psquiatra Maria de Lourdes Magalhães Costa Pinto e o fisioterapeuta e professor licenciado em dança Emanoel Magalhães Costa.
 
Fui criada na roça. Plantando milho, feijão e mandioca. Nem tempo de estudar eu tinha. Agora, depois de velha, aprender essas coisas todas está sendo excelente. Temos lazer, brincadeiras, dança, ginástica"
 
Antonieta Batista, 75 anos
 
Segundo Ângelo, a adaptação do título para o "Mágico de Nós" era uma forma de reforçar o papel de protagonistas do grupo de idosas que encenou a peça. "O nós eram elas, em cena, e a gente dava só o suporte para o espetáculo acontecer. Cada uma delas, as histórias de superação que fizeram elas chegarem ao PELC e ao teatro", contou. A maioria dos alunos nunca havia pisado num teatro. "A comunidade toda se mobilizou. Foi um sucesso", disse Ângelo. A tal ponto que o grupo já está ensaiando danças para uma próxima apresentação em outubro. 
 
"Fui criada na roça. Plantando milho, feijão, mandioca. Nem tempo de estudar eu tinha. Agora, depois de velha, aprender essas coisas todas está sendo excelente. Temos lazer, brincadeiras, dança, ginástica. Três vezes por dia estou lá pelas manhãs", afirmou Nieta, que experimentou melhorias tanto na disposição quanto na saúde. "Meu filho brinca que até meu jeito de andar melhorou", contou a aposentada, que passou também a ter uma vida social mais regular. "A gente conhece muitas pessoas. Encontra outro tipo de família. Uma amizade sadia. Vamos para a casa uma da outra, passamos o dia fora". 
 
Integrantes do PELC na apresentação no Teatro ISBA, em Salvador (BA). Integrantes do PELC na apresentação no Teatro ISBA, em Salvador (BA).
 
Do particular para o geral
 
A experiência em São Gonçalo (BA) é similar a que ocorre atualmente em 150 municípios brasileiros. São mais de 143 mil pessoas beneficiadas nas 61 parcerias vigentes do PELC, em 333 núcleos, que representam mais de R$ 79 milhões federais.
 
O programa do PELC proporciona a prática de atividades esportivas, culturais, mentais e de lazer para todas as faixas etárias com o objetivo de estimular a convivência social, a formação de gestores e de lideranças comunitárias. Criado em 2003, o projeto favorece a pesquisa e a socialização do conhecimento e contribui para que o esporte e o lazer sejam tratados como políticas e direitos de todos.
 
Gustavo Cunha - rededoesporte.gov.br
 
 

Secretário Marco Aurélio Vieira participa do Fórum Nacional do Desporto Universitário, em Brasília

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, participou, como palestrante, nesta quinta-feira (21.03), em Brasília, do 15° Fórum do Desporto Nacional. O evento, promovido anualmente pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário – CBDU, passou por reformulação em 2019 e passou a ser composto por mesas redondas com interação entre palestrantes e público.

O Fórum foi composto por três debates sobre os temas Importância, Relevância e Abragência do desporto universitário. Marco Aurélio Vieira conduziu a mesa redonda Abrangência e aproveitou a oportunidade para apresentar os investimentos federais feitos no desporto universitário.

Secretário Especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, no Fórum da CBDU. Foto: Francisco Medeiros/Min. CidadaniaSecretário Especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, no Fórum da CBDU. Foto: Francisco Medeiros/Min. Cidadania

O medalhista olímpico da vela Lars Grael abriu o Fórum pela manhã e comandou o painel Importância. Na sequência, à tarde, os jornalistas Jonas Moura, do Lance!, Renatinho, da Rádio CBN, e José Renato Ambrósio, da ESPN, debateram o tema Relevância. O secretário do Ministério da Cidadania foi o último a se apresentar e fechou o 15º Fórum do Desporto Nacional.

Marco Aurélio Vieira destacou números relevantes sobre o investimento federal no desporto universitário. Apenas nas duas últimas edições das Universíades de Verão, as Olimpíadas Universitárias, realizadas em 2015, em Gwangju, na Coreia do Sul, e em 2017, em Taiwan, foram investidos R$ 11,6 milhões para assegurar a participação brasileira nas competições.

O investimento é grande, está bem distribuído, e a ideia é melhorar essa distribuição ainda mais nos próximos anos”
 
Marco Aurélio Vieira, secretário especial do Esporte
 

Os recursos foram empregados no custeio de passagens, taxas de inscrição, alimentação e hospedagem. Em Taiwan, 183 atletas brasileiros disputaram provas em 14 modalidades esportivas. Do total, 45% eram beneficiados pela Bolsa Atleta do governo federal. A próxima edição da Universíades será entre 3 e 14 de julho, em Nápoles, na Itália. Está em análise o apoio da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania para a delegação brasileira.

“O desporto universitário e o desporto educacional são aspectos que abrangem tanto o esporte de base quanto o esporte participativo e o esporte de alto rendimento”, ressaltou Marcou Aurélio Vieira. “Às vezes, nos esquecemos que os dois atendem esses aspectos, tanto do alto rendimento como da base. No caso do esporte universitário, falamos da ponta da linha da prática esportiva escolar. Temos hoje no Brasil uma representação significativa de atletas que são universitários”, prosseguiu o secretário.

Durante sua conversa com a plateia, composta por presidentes das federações estaduais universitárias, atletas e representantes de diversos setores ligados ao esporte, o secretário apresentou exemplos de convênios que estão em execução com a pasta:

» R$ 3,9 milhões repassados para Universidade Federal do Paraná para desenvolver a segunda fase do projeto Inteligência Esportiva

» R$ 4 milhões repassados para Universidade Federal de Minas Gerais para investir na formação de recursos humanos e no desenvolvimento de pesquisa aplicados ao esporte de alto rendimento

» R$ 1,4 milhão repassados para Universidade Federal de Goiás para executar o Projeto de Pesquisa "Mergulho: Visibilidade do Esporte e Atleta Paralímpico”

» R$ 1,9 milhão repassados para Universidade Federal Fluminense para realizar o Projeto Circuito UFF-RIOTRIATHLON

» R$ 3,1 milhões repassados para Universidade Federal de Santa Maria para modernização do Grupo de Laboratórios Associados do Centro de Educação Física e Desportos

» R$ 1,7 milhão para a Universidade Federal de Minas Gerais para o projeto de excelência com atletas paralímpicos (veja vídeo)

“O investimento é grande, está bem distribuído, e a ideia é melhorar essa distribuição ainda mais nos próximos anos”, afirmou o representante do governo federal. Marco Aurélio foi aplaudido quando destacou a importância da prática da educação física nas escolas e disse que é objetivo do governo atual que fazer com que a matéria volte a ser obrigatória na grade curricular brasileira.

Para Luciano Cabral, presidente da CBDU, o Fórum foi um sucesso em seu novo formato, pois aproximou palestrantes e o público em torno de um debate sobre o desporto universitário no país. “A CBDU está completando 80 anos em 2019 e nós procuramos trazer uma maior qualidade possível para este Fórum”, destacou.

“Fomos buscar, no âmbito esportivo, uma voz que tem bastante coerência no cenário nacional, que é o Lars Grael, para que ele compartilhasse conosco como enxerga o esporte universitário e nos passasse toda sua experiência no esporte. Na parte de comunicação, ouvimos alguns representantes de veículos que fazem o jornalismo esportivo em nosso país para que eles falassem como observam o esporte universitário e, para fechar, buscamos ouvir a maior autoridade do esporte no governo brasileiro, o general Marco Aurélio, secretário Especial do Esporte”.

Luiz Roberto Magalhães – Ministério da Cidadania

Governo federal, CBF e representantes das sedes alinham detalhes da Copa América

Com a experiência de ter organizado uma série de megaeventos esportivos nos últimos 15 anos, o Brasil receberá, entre 14 de junho e 7 de julho, a Conmebol Copa América Brasil 2019. O tradicional evento chega à 46ª edição, mobiliza cerca de três mil jornalistas, atrai turistas estrangeiros, movimenta a economia, exige operação específica nos aeroportos, coordenação de ações de segurança e mobilidade e alinhamento entre governos federal, estaduais e municipais.

Para ajustar os entendimentos de todos os entes envolvidos e deixar claro o papel de cada um para que o país possa aproveitar ao máximo a oportunidade de sediar o torneio, o secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, recebeu em Brasília representantes das cinco cidades-sede e dirigentes da Confederação Brasileira de Futebol.

Representantes do governo federal, da CBF e das cinco sedes da Copa América se reuniram em Brasília. Foto: Francisco Medeiros/Min. CidadaniaRepresentantes do governo federal, da CBF e das cinco sedes da Copa América se reuniram em Brasília. Foto: Francisco Medeiros/Min. Cidadania

"Um dos pontos importantes que aprendemos com a organização das Olimpíadas é valorizar, pensar a experiência do espectador. Uma experiência que começa lá atrás, quando ele busca informações sobre a sede. Lá ele já começa a viajar. Pensa em como chegar, onde ir, o que fazer no destino antes e depois dos jogos", afirmou Marco Aurélio Vieira, que atuou como diretor executivo de operações no Comitê Rio 2016 e na organização do tour da tocha. "E essa é uma experiência que pode ser desmontada se o torcedor não é bem recebido no aeroporto. Se o deslocamento e a chegada ao hotel não são adequados. Se o ambiente nos pontos turísticos e restaurantes não é como ele espera".

A Copa América de 2019 vai reunir 12 equipes. São dez representantes do continente americano mais o Japão e o Catar, convidados. As disputas serão em seis estádios de cinco sedes. Várias dessas arenas receberam partidas da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos Rio 2016. São os casos da Fonte Nova, em Salvador, do Mineirão, em Belo Horizonte, do Maracanã, no Rio de Janeiro, e da Arena Corinthians, em São Paulo. Completam a lista a Arena do Grêmio, em Porto Alegre, e o Morumbi, na capital paulista.

Um dos pontos importantes que aprendemos com a organização das Olimpíadas é valorizar, pensar a experiência do espectador. Uma experiência que começa lá atrás, quando ele busca informações sobre a sede"
 
Marco Aurélio Vieira, secretário especial do Esporte
 
Ao todo, são 26 jogos, 1,2 milhão de ingressos à venda e a demanda de um esquema de mobilidade e segurança para garantir o fluxo preciso de torcedores, atletas e autoridades . "Não queremos interferir no dia a dia das cidades, mas queremos receber bem os turistas e espectadores. Essa recepção, em muitos aspectos, depende em parte dos governos municipais, estaduais e do governo federal. Por isso é importante esse encontro, para que possamos fazer com que o evento ajude a promover cada uma das cidades e o futebol do país", afirmou Agberto Guimarães, diretor de operações do Comitê Organizador Local da Copa América.

Para o secretário Marco Aurélio, o evento é uma oportunidade para estados e municípios pensarem em estratégias para trazer recursos adicionais às suas cidades e encantar os visitantes. "Podem pensar em atividades culturais, artísticas, mesas redondas, oportunidades de mercado, em formas de fazer negócios", disse, indicando que entidades federais como Apex, Embratur e Ministério do Turismo podem ser parceiras importantes.

Secretário de Esportes e Lazer de Belo Horizonte, Elberto Furtado Júnior definiu o encontro como uma oportunidade de passagem de know how do governo federal para estados e municípios e para ajudar a pensar as estratégias locais. A capital mineira, por conceito, tem uma operação complexa, já que o aeroporto de referência fica no município vizinho de Confins, o estádio pertence ao estado mas é gerido por uma entidade privada e as operações de logística e segurança são partilhadas entre município e estado. "É importante haver desde já essa definição do que é da alçada de cada um".

Não queremos interferir no dia a dia das cidades, mas queremos receber bem os turistas e espectadores"
 
Agberto Guimarães, diretor de operações da CBF
 
Seleções itinerantes

Diferentemente da Copa do Mundo, em que as seleções ficam grande parte do tempo em Centros de Treinamento, na Copa América há deslocamentos mais frequentes da equipe entre as sedes para cada jogo. Por isso, a estrutura priorizada para treinamentos é de Campos Oficiais de Treinamentos (COTs) por curtos períodos. Estão previstas 83 sessões de treinamentos. "Há muitas viagens de sede a sede, sem CTs fixos. O Comitê Organizador provê o esquema de hotelaria e as atividades do dia a dia, de treinos e deslocamentos", explicou Thiago Jannuzzi, gerente geral de competição do Comitê Organizador Local da Copa América.

Esta é a quarta vez que o Brasil recebe o torneio. As outras foram em 1919, 1922, 1949 e 1989. O Brasil venceu a Copa América em sete ocasiões (1919, 1922, 1949, 1989, 1997, 1999, 2004, 2007). O maior campeão é o Uruguai, com 15 títulos, seguido da Argentina, que soma 14 conquistas.

Segundo informações da CBF, a arbitragem ficará concentrada em um hotel no Rio de Janeiro. A equipe completa tem 88 integrantes, divididos em 12 equipes mais uma comissão de arbitragem. O recurso do árbitro de vídeo (VAR) será utilizado pela primeira vez no torneio.

Gustavo Cunha, rededoesporte.gov.br 

Aviso de pauta: Relevância do esporte universitário é tema de palestra do Secretário Especial do Esporte nesta quinta em Brasília

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, participa nesta quinta-feira (21.03), às 16h, do Fórum Nacional do Desporto Universitário. O evento, promovido pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), será realizado no Hotel Imperial Brasília.

No evento, Marco Aurélio ministrará palestra sobre a relevância do esporte universitário. Participam estudantes universitários, atletas, presidentes de federações estaduais universitárias, diretores de instituições de ensino superior, entre outros.

 

Fórum Nacional do Desporto Universitário
Quando: 21.03.19
Horário: 16h
Local: Hotel Imperial Brasília - Setor Hoteleiro Sul Q. 3 Bloco H – Asa Sul

 

Assessoria de Comunicação Social
Secretaria Especial do Esporte - Ministério da Cidadania
Tel.: (61) 3217-1875
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Seletiva para Pan e Mundial, Troféu Brasil de saltos ornamentais tem início em Brasília

O secretário Marco Aurélio Vieira participou da cerimônia de abertura do Troféu Brasil. Foto: Francisco Medeiros/SEEO secretário Marco Aurélio Vieira participou da cerimônia de abertura do Troféu Brasil. Foto: Francisco Medeiros/SEE

O Centro de Excelência em Saltos Ornamentais da Universidade de Brasília (UnB) recebe, a partir desta quarta-feira (20.09), a 49ª edição do Troféu Brasil da modalidade. Com a participação de 33 atletas, a competição serve como seletiva final para compor a equipe brasileira que disputará três importantes eventos neste ano: os Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, o Mundial de Esportes Aquáticos, na Coreia do Sul, e o Grand Prix da Federação Internacional de Desportos Aquáticos (Fina).

Ao longo dos quatro dias de competição, até o próximo sábado (23), os saltadores brigarão pelas melhores pontuações nos trampolins e na plataforma, em provas individuais, sincronizadas e por equipe. “Alguns atletas já têm o índice, mas isso não é garantido porque outros dois podem conseguir um índice mais alto aqui no Troféu Brasil, então ninguém está garantido em nenhuma das competições”, explica Ricardo Moreira, presidente da Confederação Brasileira de Saltos Ornamentais (CBSO), entidade que organiza a competição pela primeira vez, em parceria com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).

O secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, esteve presente na cerimônia de abertura da competição e desejou sorte aos atletas. “Quem já foi atleta e técnico sabe como é chegar numa competição deste nível, em ano de Mundial, de Pan, pré-olímpico. É uma conquista”, afirmou.

Quando definida, a equipe brasileira para o Pan de Lima será composta por oito atletas (quatro homens e quatro mulheres). “Para os saltos ornamentais, os Jogos Pan-Americanos são uma competição muito forte. Tem Estados Unidos, Canadá, México, Cuba e Colômbia. A América tem vários países muito fortes na modalidade, então para a gente é uma competição bastante importante”, explica Ricardo.

Ingrid já atingiu o índice para o Mundial, mas vai confirmar a pontuação no Troféu Brasil. Foto: Francisco Medeiros/SEEIngrid já atingiu o índice para o Mundial, mas vai confirmar a pontuação no Troféu Brasil. Foto: Francisco Medeiros/SEE

Ciente dessa relevância do torneio continental, Ingrid Oliveira acredita que disputar o Pan também serve como parâmetro pré-olímpico. “Lá estarão as meninas das Américas que vão competir nas Olimpíadas. É de extrema importância a gente ver o que precisa melhorar, quão perto estamos do nosso objetivo”, avalia a atleta do Fluminense, de 22 anos, prata nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015, na plataforma sincronizada de 10m, ao lado de Giovanna Pedroso, e que também disputou os Jogos Rio 2016.

“Acho que estou bem mais preparada, já tenho experiência em outras competições e vou tranquila. É treinar para caramba e dar o melhor”, define Ingrid, contemplada com a Bolsa Pódio do governo federal e que já alcançou o índice necessário para o Mundial, mas defenderá a pontuação no Troféu Brasil. “Espero competir bem, mas machuquei meu punho há duas semanas e ainda está ruim”, lamenta a saltadora.

Outro atleta com experiência olímpica que saltará na UnB é Ian Matos. Paraense de Muaná, o atleta de 29 anos acumula na carreira a participação nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, de Toronto, em 2015, e nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. “O foco principal este ano é garantir a vaga para o Pan. Tenho pontuação para bater o índice do Mundial, que não é tão difícil de alcançar, mas também não posso cometer erros”, explica o representante do Fluminense e que recebe a Bolsa Atleta na categoria Olímpica.

Treinando todos os dias no Maria Lenk, no Rio de Janeiro, e cursando a faculdade de Educação Física à noite, Ian ainda tem uma preocupação a mais. “Além de pensar em manter o meu nível, tenho que ser competitivo porque estão chegando meninos bem mais novos do que eu”, comenta.

É o caso, por exemplo, dos atletas de Brasília Kawan Figueiredo e Luis Felipe Moura, que começaram nos saltos ornamentais em 2013, no Gama, e buscam, no Troféu Brasil, uma oportunidade de integrar a seleção brasileira adulta pela primeira vez. “A gente vai competir com atletas de muita experiência, de Olimpíada. Eu estou confiante, treinando para buscar o meu índice e, quem sabe, ir para o Pan-Americano adulto e para o Mundial”, projeta Kawan, de 16 anos.

Evolução

Por definir a seleção brasileira, o Troféu Brasil é ainda um importante degrau na caminhada para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. A primeira seletiva olímpica será o Mundial da Coreia, em julho, onde os finalistas de cada prova já garantirão um lugar no Japão. A outra chance é no Pan de Lima, entre julho e agosto, que dará vaga apenas ao primeiro colocado de cada evento. Por fim, a Copa do Mundo (evento-teste de Tóquio, no ano que vem), distribuirá as últimas vagas aos semifinalistas (18 primeiros colocados).

Para o presidente da CBSO, o Brasil tem mostrado crescimento na modalidade nos últimos anos. “Mostramos isso em 2016. Foi o melhor resultado que o Brasil já teve na história da modalidade em Olímpíada, não só em quantidade de atletas, mas em resultado mesmo. Foi muito positivo”, relembra Ricardo Moreira. No Rio de Janeiro, a equipe brasileira contou com nove representantes, e o experiente Hugo Parisi conseguiu a inédita classificação para a semifinal na plataforma de 10m.

Da geração que levou o Brasil a várias edições olímpicas, com Cesar Castro, Hugo Parisi e Juliana Veloso, esta é a única que continua em atividade e disputará o Troféu Brasil desta semana. Ao mesmo tempo, a modalidade vê o surgimento de novos nomes para dar continuidade à evolução. “Temos novos atletas e muita qualidade. A gente acredita que eles vão dar muitos resultados positivos para a gente no futuro”, aposta Ricardo Moreira.

Ian Matos já acumula a experiência de duas edições dos Jogos Pan-Americanos e do Rio 2016. Foto: Francisco Medeiros/SEEIan Matos já acumula a experiência de duas edições dos Jogos Pan-Americanos e do Rio 2016. Foto: Francisco Medeiros/SEE

Centro de Excelência

A descoberta de novos talentos ganhou um impulso importante com a inauguração do Centro de Excelência da UnB, em 2014. Um dos principais legados de infraestrutura esportiva para esportes aquáticos dos Jogos Rio 2016, o local recebeu R$ 1,9 milhão em investimentos federais, recursos usados para a compra de equipamentos, manutenção e contratação de equipe multidisciplinar.

Além disso, um Termo de Execução Descentralizada (TED), ativo entre a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania e a UnB, no valor de R$ 4,9 milhões, garante o funcionamento do centro e a manutenção do Núcleo Esportivo de Base. Assim, não apenas atletas de alto rendimento são beneficiados pela estrutura, mas também crianças a partir de seis anos.

“O projeto está funcionando muito bem. As crianças não precisam nem saber nadar, ensinamos aqui e damos toda a estrutura. Além do treinamento, o centro oferece preparador físico, psicólogo, fisioterapeuta, massagista, nutricionista. É uma estrutura que atende não só os atletas de alto nível como também as crianças. Acho que esse é o grande diferencial”, avalia Ricardo Moreira. “A gente acredita que elas, que estão começando da forma correta, poderão trazer resultados muito melhores do que a geração de hoje”, aposta.

Luis Felipe Moura, que começou treinando no Gama e hoje é atleta da UnB, viu a diferença nas estruturas. “Aqui a gente tem quatro trampolins de 1m, dois de 3m, o que facilita muito para fazer sincronizado”, explica.

Apoio direto

Além do investimento em estruturas e na formação de novos talentos, os saltos ornamentais também figuram entre as modalidades beneficiadas com recursos diretos aos atletas. Entre os 33 participantes do Troféu Brasil, 20 são bolsistas. Neste ciclo olímpico, foram concedidas 78 bolsas (Bolsa Atleta), em um investimento de R$ 1,3 milhão, e atualmente há 22 apoiados, somando R$ 459,6 mil ao ano. Já na categoria Pódio, a mais alta do programa, foram apoiados quatro atletas no primeiro edital do ciclo olímpico, somando R$ 456 mil.

CT da UnB foi inaugurado em 2014: legado dos investimentos para o Rio 2016. Foto: Francisco Medeiros/SEECT da UnB foi inaugurado em 2014: legado dos investimentos para o Rio 2016. Foto: Francisco Medeiros/SEE

PROGRAMAÇÃO

Quarta-Feira (20.03)
Prova 1: 3m Masculino - Preliminar
Prova 2: Plataforma Feminino – Preliminar

14h - Prova 3: 3m Masculino Final
Prova 4: Plataforma Feminino Final
Prova 5: 1m Masculino Final

Quinta-Feira (21.03)
9h - Prova 6: 3m Feminino Preliminar
Prova 7: Plataforma Masculino Preliminar
14h - Prova 8: 3m Feminino Final
Prova 9: Plataforma Masculino Final
Prova 10: 1m Feminino Final

Sexta-Feira (22.03)
9h30 - Prova 11: 3m Masculino Sincronizado Final
Prova 12: Plataforma Sincronizado Feminino Final
14h - Prova 13: 3m Feminino Sincronizado Final
Prova 14: 3m Misto Final

Sábado (23.03)
9h30 - Prova 15: Plataforma Masculino Sincronizado Final
Prova 16: Plataforma Misto Final
Prova 17: Equipe Final

 

Galeria de fotos (imagens em alta resolução, disponíveis para uso editorial gratuito)

Troféu Brasil de Saltos OrnamentaisTroféu Brasil de Saltos Ornamentais

 

Ana Cláudia Felizola – Rededoesporte.gov.br 

 

Jogos Universitários Brasileiros têm início em Brasília com disputas em esportes de areia

Vôlei de praia e futebol de areia em disputa no Parque da Cidade. Fotos: Luiz Roberto Magalhães/Ascom - Ministério da CidadaniaVôlei de praia e futebol de areia em disputa no Parque da Cidade. Fotos: Luiz Roberto Magalhães/Ascom - Ministério da Cidadania
 
Teve início nesta quarta-feira (20.03), em Brasília, os Jogos Universitários Brasileiros - Jogos de Praia 2019. A etapa do JUBS na capital federal reúne 342 participantes, entre atletas e integrantes das comissões técnicas, de nove estados – Rio de Janeiro, Ceará, Rio Grande do Norte, Roraima, Pernambuco, Goiás, São Paulo, Amazonas e Minas Gerais –, além do Distrito Federal. Os representantes disputam, até sábado (23,03), nas quadras de areia do Parque da Cidade (em frente ao estacionamento número 12), provas de beach hand (handebol de praia), beach soccer, futevôlei e vôlei de praia.
 
Os JUBS serão disputados neste ano em oito etapas. Além das modalidades de areia, haverá etapas de lutas (caratê, judô, taekwondo, luta olímpica, wushu e jiu-jítsu), basquete 3x3, futebol de 7 e raquetes (badminton, tênis, tênis de mesa), além do xadrez.
 
Há, ainda, quatro disputas por conferências, que reúnem atletas das modalidades de quadra (futsal, vôlei, handebol e basquete), divididos por regiões (Norte, Nordeste, Sul e Central).
 
A fase final reunirá as três melhores equipes de cada conferência em cada modalidade e, nesta fase, haverá competições também de atletismo, natação, E-Games (Fifa e Leagues os Legends) e judô, além do paradesporto.
 
Representantes do Uninassau Recife no vôlei de praia, as irmãs peruanas Lisbeth e Medalyn venceram, por 2 x 0, com parciais de 21/13 e 21/14, a dupla da Universidade de Fortaleza Natália e Raiana.
 
“Achei as quadras e o local muito bonitos”, elogiou Lisbeth, de 18 anos, estudante de marketing. Ela e a irmã, de 19 anos, que cursa publicidade, moram em Recife há apenas três semanas. Atletas tanto do vôlei de praia quanto do vôlei de quadra, elas contam que o torneio é algo inédito para ambas.
 
“Nunca participamos de uma competição universitária. Para nós, vai ser uma boa preparação, pois na semana que vem vamos ao Chile disputar uma etapa do Circuito Sul-Americano de vôlei de praia que é classificatória para o Mundial Sub-21 da Tailândia”, conta Medalyn.
 
Pelo beach soccer, os representantes da Faculdade Mauá, de Brasília, enfrentaram o time do Universo, de Goiânia. A partida foi muito equilibrada e, depois de um empate em 6 x 6 no tempo normal e na prorrogação, o confronto foi para os pênaltis e os goianos levaram a melhor por 2 x 0 na melhor de três cobranças.
 
Coordenador de esportes e atleta do time da capital, Felipe Santos, 28 anos, conta que o time foi improvisado para defender Brasília na areia. “Brasília é muito bem representada no JUBS em modalidades como basquete, futsal e vôlei. Mas nos esportes em areia não temos tanta tradição. Ano passado, ficamos em segundo lugar no JUBS nacional no futsal e agora vamos disputar o Sul-Americano universitário em Tunja, na Colômbia, de 20 a 26 de maio”, ressaltou Felipe.
 
“O futebol de areia não é nossa especialidade. Esse time é o nosso time de futsal. A diferença entre os dois esportes é muito grande. Ainda temos mais dois jogos, amanhã e na sexta, e vamos ver o que acontece. Mas a partida de hoje foi boa, apesar de termos perdido”, continuou o jogador brasiliense.
 
Luiz Roberto Magalhães – rededoesporte.gov.br
 
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