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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Ministério do Esporte divulga resultado preliminar das propostas do Programa Esporte e Lazer da Cidade

A Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, do Ministério do Esporte, divulgou, nesta segunda-feira (05.02), o resultado da 3ª Ata da Comissão de Seleção da Chamamento Público do Programa Esporte e Lazer da Cidade (Pelc). O Diário Oficial da União (DOU) publicou a relação de municípios classificados no resultado preliminar na 2ª Etapa de classificação de propostas.

Confira o resultado preliminar da Chamada Pública do Pelc

As propostas foram submetidas à análise da Comissão de Seleção. Elas foram classificadas por município, com base na ordem decrescente da pontuação final e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), do menor para o maior, conforme os critérios estabelecidos na Chamada Pública e na Ata da Comissão de Seleção.

O Pelc visa atender crianças, adolescentes, adultos, idosos e pessoas com deficiência, destinando-se a garantir o acesso às práticas e aos conhecimentos sobre esporte e lazer a todos os cidadãos brasileiros, a partir do desenvolvimento de ações educativas na perspectiva da emancipação humana e do desenvolvimento comunitário, valorizando a diversidade cultural e as práticas esportivas e de lazer, em especial as de criação nacional.

Ascom – Ministério do Esporte


 

Comissão de Atletas firma apoio à criação do e-Museu do Esporte

A Comissão Nacional de Atletas (CNA), entidade que assessora o Ministério do Esporte na gestão da política esportiva, reuniu-se nesta segunda-feira (05.02) no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, para tratar de assuntos como programas de caráter educativo, a aplicação da Lei Agnelo/Piva por meio do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e a criação do e-Museu Nacional do Esporte. Presidido pelo ex-jogador Arthur Antunes Coimbra, o Zico, o CNA foi unânime em firmar apoio à criação do museu do esporte após apresentação da Autoridade de Gestão do Legado Olímpico (AGLO), representada pelo seu presidente, Paulo Márcio Dias Mello.

Foto: Velódromo olímpico será a sede do e-museu. Foto: Roberto Castro/MEFoto: Velódromo olímpico será a sede do e-museu. Foto: Roberto Castro/ME

Integram a CNA nomes que ajudaram a fazer a história do esporte brasileiro, como as ex-jogadoras de vôlei Leila, Ida e Adriana Behar (vôlei de praia), o ex-iatista Lars Grael e a ex-ginasta Luísa Parente. Eles endossaram o projeto do e-museu, a ser implantado no Velódromo Olímpico. Muitos se colocaram à disposição para colaborar na montagem do acervo, seja com depoimentos de suas trajetórias e até com pertences que possam ficar em exibição.

“O objetivo do e-museu é unificar e preservar a memória do esporte do país. E será o primeiro do gênero no Brasil com plataforma na internet. Trata-se também de um legado olímpico”, comentou o presidente da AGLO.

Atletas defendem Marcel como vice do COB

A CNA também deliberou sobre a quem apoiar para a vice-presidência do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), na eleição marcada para o fim de março. Zico propôs que o conselho se posicionasse sobre a questão, e os integrantes por maioria fecharam questão em torno do nome do ex-jogador de basquete da seleção Marcel de Souza, que é um dos candidatos.

“É emblemático para a CNA apoiar um ex-atleta”, disse Zico, no que foi acompanhado pelos demais membros do conselho. “O Tiago Camilo, que preside a Comissão dos Atletas no COB, também apoia o Marcel e disse que os 12 integrantes da comissão pensam da mesma forma”, contou Lars Grael.

Adriana Behar fez uma apresentação sobre como é feita a aplicação da Lei Agnelo Piva nos projetos aprovados pelo COB. Gerente geral de planejamento esportivo do comitê, ela detalhou os critérios utilizados para a distribuição de recursos às confederações/atletas no Programa Olímpico. São 11 premissas:

1) Medalhista na última edição de jogos olímpicos
2) Multimedalhista na última edição dos jogos olímpicos
3) Medalhista na penúltima edição dos jogos olímpicos
4) Top oito nas duas últimas edições dos jogos olímpicos
5) Número de eventos com participação brasileira na última edição dos jogos olímpicos
6) Medalhista no último Campeonato Mundial Adulto
7) Top oito em Campeonato Mundial Adulto nos últimos quatro anos
8) Medalhista no último Campeonato Mundial Sub-21
9) Top oito no último Mundial Sub-21
10) Medalhista na última edição dos Jogos Pan-Americanos
11) Prestação de contas (pelas Confederações)

Novas confederações, como as de Beisebol/Softbol, Escalada, Karatê, Skate e Surf - esportes que passaram a ser olímpicos e estarão nos Jogos de Tóquio, em 2020 – já estão incluídas na previsão de recursos (investimentos) do COB para 2018. Cada uma delas parte do piso anual de receita a ser repassado no valor de R$ 719.696,97.

“Temos seguido um rigoroso processo de investimento, com base sempre na relevância de cada projeto das confederações, tendo sempre como objetivo melhorar os resultados esportivos do Brasil, bem como elevar a maturidade em gestão das confederações”, afirmou Adriana Behar, bicampeã mundial, duas vezes medalhista olímpica, e hexacampeã do Circuito Mundial de Vôlei de Praia.

Do Rio de Janeiro, Marco Senna - Ministério do Esporte     
 

COI encerra totalmente a suspensão sobre o Comitê Olímpico do Brasil

Em decisão anunciada neste sábado, 3.02, o Comitê Executivo do Comitê Olímpico Internacional encerrou totalmente a suspensão que havia sido imposta ao Comitê Olímpico do Brasil em 6 de outubro de 2017, em função da prisão do então presidente da entidade, Carlos Arthur Nuzman, decorrente de uma investigação sobre suposta venda de votos para que o Rio de Janeiro ganhasse o direito de sediar os Jogos Olímpicos de 2016.

Em comunicado oficial, o COI elogiou as medidas adotadas pelo COB em prol de uma nova governança da entidade, como as mudanças no estatuto da entidade, que garantiram maior participação de atletas nas decisões e eleições do COB e criaram um sistema de gestão mais moderno e eficiente, com a presença do Conselho de Administração e do Conselho de Ética.

» Confira a íntegra do documento do COI

“Estamos felizes com a decisão do COI. É um reconhecimento ao trabalho e ao esforço que o COB vem fazendo ao longo dos últimos três meses, pautados na austeridade, meritocracia e transparência e em conformidade com a Agenda 2020 do COI. Estamos certos de que com seu novo estatuto, o COB é hoje um exemplo de boa governança para entidades esportivas do mundo todo. Vamos continuar trabalhando firmemente para ratificar esse compromisso com uma gestão moderna do esporte”, afirmou o presidente da entidade, Paulo Wanderley, que recebeu a notícia em Nova Iorque, na escala do voo até PyeongChang, onde acompanhará a abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno.

Com a decisão, o COB fica livre para voltar a receber recursos financeiros do COI, provenientes dos patrocínios que a entidade recebe e cuja parte do valor é dividida para as despesas de todos os comitês olímpicos nacionais. A expectativa é que o COB receba US$ 2.173.500,00 referentes ao saldo restante de 2017 e mais US$ 3.015.000,00 no fim de 2018, de acordo com o que prevê o contrato com o COI. Durante a suspensão ao COB, o COI manteve apenas os recursos para apoio direto aos atletas, através do Programa Solidariedade Olímpica Internacional.

Desde a suspensão, o COB implementou uma série de medidas para garantir avanços no aperfeiçoamento dos controles internos e de Governança do COB. A primeira foi a revisão e modernização do estatuto, realizada a partir do diálogo e do trabalho do COB com as confederações olímpicas, Ministério do Esporte e entidades organizadas dos atletas. O novo documento passou a permitir a participação de 12 atletas nas eleições da entidade. Antes, apenas o presidente da Comissão de Atletas do COB tinha esse direito.

A criação do Conselho de Administração e do Conselho de Ética descentralizou as decisões da entidade, garantindo a qualidade e elegibilidade dos candidatos às funções eletivas do COB. Os critérios para eleger o presidente e vice-presidente também se tornaram mais acessíveis e abrangentes.

Outro ponto importante, a assinatura do termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério do Esporte, ratificou o compromisso do COB com a transparência. A mudança da sede para o Parque Aquático Maria Lenk, prevista para o segundo semestre de 2018, e a reestruturação financeira e administrativa do COB, com maior controle de gastos, são, segundo a entidade, outros exemplos de ações da nova gestão.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Em dez anos, Lei de Incentivo alcança R$ 2 bilhões em captação

O Conselho Nacional do Esporte (CNE) se reuniu nesta sexta-feira (02.02), no Rio de Janeiro, para sua 42ª reunião. O encontro, que aconteceu na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, deliberou sobre diferentes temas, com destaque para o balanço de dez anos da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) e para o relatório de atividades do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem. Além disso, a nova diretora do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE), Karla Cândido, foi apresentada aos membros do CNE.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, presidiu a reunião do Conselho Nacional de Esporte, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Francisco Medeiros/MEO ministro do Esporte, Leonardo Picciani, presidiu a reunião do Conselho Nacional de Esporte, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Francisco Medeiros/ME

De acordo com o relatório de gestão de 2017, desde o início da sua vigência, em 2007, até o ano passado, a Lei de Incentivo ao Esporte já destinou R$ 2 bilhões para projetos esportivos. A intenção do Ministério do Esporte é de que esse número se amplie e, por meio de divulgação e capacitação, também se consiga atingir o teto anual da lei, de R$ 400 milhões. Em 2017, aproximadamente R$ 205 milhões foram captados via LIE.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, destacou que o Brasil ganhou muito com a Lei de Incentivo ao Esporte. Para Picciani, o objetivo é sempre buscar melhorias e evolução nos mecanismos legais para aumentar, cada vez mais, os benefícios da lei. “A Lei de Incentivo, sem dúvida nenhuma, é um dos instrumentos fundamentais do esporte brasileiro. Uma iniciativa que foi uma conquista dos atletas”, disse, lembrando da mobilização que foi feita para a aprovação da lei. “É um instrumento que tem, ano a ano, se consolidado por méritos de quem a conduz, de quem aporta recursos e daqueles que captam. Essa semente está bem desenvolvida, esse fruto está bem maduro e agora vamos aperfeiçoar para ter uma produção maior ainda”, afirmou.

O relatório de gestão revelou ainda um crescimento de 10% dos projetos direcionados ao esporte educacional. No período, houve redução na quantidade de projetos que eram rejeitados sem análise de mérito, ou seja, no início do processo de aprovação dentro do Ministério do Esporte. “Isso é fruto de divulgação da Lei de Incentivo ao Esporte e de suas possibilidades. Os projetos estão chegando cada vez mais com qualidade. E, por outro lado, o aumento dos projetos educacionais nos revela que a Lei de Incentivo tem grande papel no desenvolvimento do esporte em todas as suas manifestações”, comentou a diretora do DIFE, Karla Cândido, que planeja seminários e campanhas informativas para divulgar cada vez mais a LIE.

Karla salientou também o valor de captação nestes dez anos de existência da Lei de Incentivo ao Esporte: R$ 2 bilhões. “É um valor muito significativo. A Lei de Incentivo ao Esporte é uma ferramenta espetacular que a gente tem para alavancar o esporte brasileiro”, completou.

Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem
Durante a reunião do CNE, o presidente do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJDA), Luciano Hostins, apresentou relatório de atividades dos últimos meses. Hostins explicou como funciona o TJDA e como se dão os processos de julgamento dos casos de doping, assim como a relação com instituições como a ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem). Hostins ressaltou também a organização da defensoria dativa, que oferece defesa voluntária para quem não tem condições de pagar por ela. “Com isso conseguimos desafogar 15 processos que estavam represados. Eles, agora, já têm defesa e estão com a procuradoria para manifestação. Nas próximas semanas, já teremos processos para pautar os próximos julgamentos”, disse.

O presidente do TJDA, nomeado há pouco mais de um ano, explicou também que criação de um tribunal único para os casos de doping é fundamental para unificar o processo decisório. “É claro, existem casos e casos, mas nós tínhamos modalidades julgadas de formas distintas. E, com o tribunal único, é possível harmonizar esses entendimentos. Além disso, passamos a ter um grupo com membros mais especializados em questões de julgamento de casos de doping”, concluiu.


Do Rio de Janeiro, Rafael Brais
Ascom – Ministério do Esporte

 

Por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, Iate Clube de Santa Catarina promove regata de vela oceânica

O Iate Clube de Santa Catarina começou nesta quinta-feira (01.02) as atividades esportivas náuticas. O projeto Calendário Náutico 2017/2018, em Florianópolis, é promovido por meio de recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Na quinta fase da iniciativa, o projeto mantém uma estrutura técnica para a classe de vela optimist, ampliando a escola de vela, além de fomentar a iniciação da modalidade com o trabalho de cinco professores.

Em 2017, o clube promoveu 21 eventos de vela e cinco de pesca esportiva. Com o projeto, a agremiação estruturou uma temporada inteira de competições estaduais (válidas como campeonato estadual junto a Federação de Iatismo de Santa Catarina – FEISC) com estrutura de arbitragem, manutenção de equipamentos, boias para regatas, troféus e medalhas para premiação, coletes salva vidas, sonorização e uniformização dos atletas participantes do projeto.

Principal competição de vela oceânica do sul do Brasil, a 29ª edição do Circuito Oceânico da Ilha de Santa Catarina começou nesta quinta-feira (01.02) com as regatas de percurso para todas as classes na raia de Jurerê, em Florianópolis. Os veleiros das classes ORC e IRC percorreram 42 milhas náuticas, enquanto os barcos das categorias RGS e HP-25 fizeram o percurso intermediário, 25 milhas, e os veleiros das classes Bico de Proa, RGS Cruzeiro e Multicascos cumprira m a distância de 21 milhas náuticas.

A largada do primeiro dia ocorreu às 11h com vento do quadrante sul/sudeste soprando de forma moderada, entre 8-10 nós. Desde o início, o Itajaí Sailing Team mostrou que era um dos favoritos e com uma ótima largada começou a abrir frente aos adversários. “O dia foi fantástico. Conseguimos largar muito bem e conseguimos chegar na Ilha do Francês antes da calmaria de vento. Lá fora (Ingleses e Santinho) tinha bastante vento e a nossa velejada foi incrível. A tripulação está de parabéns”, comemorou Marcelo Gusmão, comandante do Itajaí Sailing Team.

O primeiro lugar entre todas as embarcações das classes ORC e IRC rendeu ao Itajaí Sailing Team o Troféu Fita Azul, dado ao veleiro que cruza a linha de chegada à frente dos demais. Na classe IRC, o Itajaí Sailing Team foi o vencedor seguido por Zeus Team e Mahalo, segundo e terceiro colocados, respectivamente. Já na ORC, o carioca Ângela Star VI foi o melhor após o tempo corrigido, seguido por Stand By Me e Catuana Kim.

Já na regata com 25 milhas, destinada as classes HPE-25 e BRA-RGS, Força 12 foi o primeiro a cruzar a linha de chegada. Comandados por Arno Juk, a embarcação da classe HPE-25 fez uma regata bastante consistente e teve como diferencial o entrosamento da tripulação. “Nossa tripulação fez uma ótima regata. Todos conhecem muito bem o barco e esse entrosamento foi fundamental para o bom desempenho”, comemorou Arno. Ainda pela HPE-25, o Arretado ficou na segunda posição. Já na classe RGS, o Caulimaran fo i o vencedor da regata seguido por Gaivota e Maná.

A primeira competição foi marcada pela presença do medalhista olímpico Paulão, capitão da seleção brasileira de vôlei medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 1992, no veleiro Catuana Kim. Convidado pelo comandante Leonardo Back para fazer parte da tripulação, Paulão teve a oportunidade de velejar em um barco de oceano pela primeira vez.

“Foi uma experiência fantástica poder participar de uma regata. Recomendo para todo mundo que puder ter essa oportunidade. O trabalho em equipe na vela é bem parecido com o vôlei e ver a dinâmica da equipe de perto é muito especial. Gostei muito da oportunidade e espero poder velejar mais vezes”, comentou Paulão.

Nessa sexta-feira a previsão é de duas regatas barla-sota para as classes IRC, ORC, C30, HPE-25 e BRA-RGS e de regatas de percurso para as classes Multicascos, Bico de Proa e Rgs Cruzeiro.

Fonte: Iate Clube de Santa Catarina
 

ME promove bate-papo ao vivo para tirar dúvidas sobre a Lei de Incentivo ao Esporte

Teve início nesta quinta-feira (1º/02) o prazo para o envio de projetos das entidades sem fins lucrativos que buscam apoio por meio da Lei de Incentivo ao Esporte (Lei n.° 11.438, de 29 de dezembro de 2006). Reconhecida como importante instrumento para o desenvolvimento do esporte brasileiro em todos os níveis, a norma incentiva pessoas e empresas a fazer doações e patrocinar projetos esportivos e paradesportivos em troca de incentivos fiscais. O prazo final para a entrega das propostas é 15 de setembro de 2018.
 
Dentro da meta do Ministério do Esporte (ME) de divulgação da Lei, a diretora do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE) do órgão, Karla Cândido, e o diretor executivo do Instituto Joaquim Cruz (IJC), Ricardo Vidal de Oliveira, participaram de um bate-papo ao vivo na página do Facebook do ME sobre o tema também nesta quinta-feira. Dezenas de internautas ficaram on-line e fizeram perguntas no momento da transmissão.
Ao longo dos mais de 10 anos desde a sanção da Lei, cerca de R$ 2 bilhões foram investidos no esporte. Diferentemente do que muita gente imagina, ela explica que a norma não beneficia apenas atletas e projetos com foco no alto rendimento, mas também o esporte de participação e o educacional. “A LIE é uma grande ferramenta no intuito de realmente levar o esporte para todos e, principalmente, a lugares de vulnerabilidade social. Temos crescido na apresentação de projetos educacionais”.
 
O primeiro passo para que a entidade interessada encaminhe um novo projeto ao ministério é ser sem fins econômicos e ter mais de um ano de criação. O projeto deve ser enviado com toda a documentação necessária e requisitos previstos no manual, disponível na página da LIE. Em seguida, o projeto é avaliado no DIPE e, se estiver tudo certo, a aprovação é publicada no Diário Oficial. A partir desse momento, o projeto está apto para captar de recursos. “Pessoas físicas e jurídicas podem consultar a relação de projetos da LIE no site do Ministério. A pessoa física pode deduzir até 6% do IR [Imposto de Renda] desde que faça a declaração em modo completo e, a pessoa jurídica, até 1% desde que seja em cima do lucro real. Todo o passo a passo para as entidades proponentes também está disponível no portal do órgão”, explicou Karla.
 
Na transmissão ao vivo, a diretora do DIPE também mencionou que um dos principais entraves para a aprovação da proposta ocorre no momento da elaboração do projeto. Se a escolha da manifestação (desporto educacional, de participação, de rendimento ou de formação) não for bem definida, o projeto retorna ao proponente para ajustes. Com relação ao tempo de aprovação, o Ministério leva até 30 dias para a primeira análise e em torno de 90 para apresentá-la na pauta de reunião desde que esteja tudo certo. “É importante que o proponente esteja atento para sanar dúvidas com relação ao projeto rapidamente, outra situação que atrasa muito a aprovação”, alertou.  
 
Mais uma dificuldade é com relação ao preenchimento da planilha orçamentária, tanto que houve mudanças para facilitar o processo ao proponente e técnicos responsáveis pela análise. “Agora temos as planilhas de parametrização, mecanismo que estipula um teto para equipamentos e demais itens que constam no projeto”.
 
Desde 2017, o Ministério iniciou um plano de divulgação da Lei de Incentivo com a realização do primeiro workshop sobre o tema. A meta é dar continuidade a esse trabalho e atingir todas as regiões do País. “Queremos, por exemplo, retomar o Café com Incentivo, um bate-papo entre proponentes e empresas para falar sobre detalhes da Lei”, contou ela.
 
Esporte e educação
 
O Instituto Joaquim Cruz (IJC) nasceu para sistematizar as ações sociais em comunidades carentes, transformando uma realidade desfavorável por meio do esporte. “O objetivo é oferecer a todo brasileiro a oportunidade de fazer a prática esportiva, e uma das ferramentas é a Lei de Incentivo”, ressaltou o diretor executivo do instituto, Ricardo Vidal.
 
Apesar da força do nome de Joaquim Cruz, Ricardo Vidal afirmou que a “marca” não garante recursos. Ele explica que no instituto os projetos contam com o auxílio de consultoria, o que facilita a elaboração e a aprovação. “É importante separar as pessoas responsáveis da parte técnica, que executam o projeto em si, e da parte administrativa, que cuidam do que é mais burocrático. Quanto mais bem elaborado e minucioso o projeto, mais fácil fica a prestação de contas. Não é difícil fazer um projeto, mas é trabalhoso, exige paciência e um tempo de adaptação”, esclareceu.
 
De acordo com o diretor executivo, de 2003 até os dias atuais, o IJC já atingiu 12 mil pessoas diretamente. Entre tantas histórias, ele relatou o caso do atleta Ronaldo da Costa, que em 1998 venceu a Maratona de Berlim, estabelecendo um novo recorde mundial. Ele foi convidado para um dos projetos do instituto, mas com uma condição: só poderia participar se voltasse a estudar. Ele retornou com força total e está terminando a graduação em educação física. “Acreditamos sempre que esporte e educação têm que andar juntos”, finalizou.
 
Cristiane Rosa, Ascom - ME
 

Ministro do Esporte conhece projeto social dos tetracampeões Jorginho e Zinho

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, esteve nesta segunda-feira (29.01) no Instituto Bola Pra Frente, em Guadalupe, no Rio de Janeiro, para conhecer de perto o projeto desenvolvido pelos tetracampeões de futebol Jorginho e Zinho - que há 17 anos promove a inclusão social de crianças e jovens, de 6 a 17 anos de idade, de diversas comunidades da região. O projeto deverá ser ampliado, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, no âmbito do ministério, para atender a mais meninos e meninas que têm nesse programa a chance de mudar a sua realidade e sonhar com um futuro melhor. O objetivo é aumentar de 600 para 1500 crianças/jovens beneficiados, com a construção de uma nova sede no local.

Jorginho, o ministro Picciani e Zinho. Foto: Marco Senna/MEJorginho, o ministro Picciani e Zinho. Foto: Marco Senna/ME

Recepcionado pela criançada que faz parte do projeto, o ministro Leonardo conheceu todas as dependências do instituto, assistiu a uma detalhada apresentação feita pelos ex-jogadores Jorginho e Zinho, e ficou bem impressionado com o que viu.

“Esse projeto vai ao encontro do que pregamos desde que assumimos o ministério. O incentivo ao esporte como uma poderosa ferramenta educacional e de inclusão social, por meio da qual nossas crianças e jovens aprendem valores como dedicação, empenho, determinação, treinamento e disciplina. E mais do que esportistas, eles se tornam pessoas preparadas para a vida”, comentou o ministro.

Fundado por Jorginho no ano de 2000, o instituto já atendeu ao longo de quase duas décadas a cerca de 15 mil crianças/jovens de áreas carentes da cidade do Rio, tendo conseguido encaminhar muitos deles. Casos do lateral esquerdo Alan, que atualmente joga no time do Vasco, e de Rogerinho, da equipe do Madureira. Outro exemplo é a jovem Fabiana Rodrigues, ex-integrante do projeto, e que hoje trabalha no próprio Bola Pra Frente.

“Nos especializamos em transformar a simples prática esportiva não apenas em entretenimento, bem-estar e qualidade de vida, mas, sobretudo, em desenvolvimento humano e transformação social”, comentou Jorginho. O ex-lateral direito da seleção na conquista do tetra, em 1994, nos Estados Unidos, é nascido em Guadalupe, exatamente onde criou o projeto para proporcionar à juventude local a oportunidade que um dia ele teve quando pequeno e que o fez mais tarde conquistar o mundo.

Jorginho disse, inclusive, que já tem empresas da iniciativa privada dispostas a apoiar o Bola Pra Frente nessa ampliação, com base na Lei de Incentivo ao Esporte.

Foto: Marco Senna/MEFoto: Marco Senna/ME

Também entusiasta da adoção do esporte como caminho para a inserção de jovens carentes em um universo de novas possibilidade de vida, o ex-meio-campo Zinho destacou o caráter Educativo do projeto. “Além da prática esportiva, implantamos uma metodologia pedagógica que desenvolve habilidades de leitura e escrita. O nosso objetivo é o desenvolvimento integral das crianças e dos adolescentes”, salientou.

Do Rio de Janeiro, Marco Senna - Ministério do Esporte     

Em entrevista à TV NBR, Leonardo Picciani fala sobre investimentos no esporte em 2018

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, participou na manhã desta terça-feira (30.01) do programa Por Dentro do Governo, da TV NBR. Picciani falou sobre os investimentos do governo federal no desenvolvimento dos atletas brasileiros, por meio do programa Bolsa Atleta, além do legado esportivo, das ações que visam a inclusão social por meio do esporte, governança esportiva e os Jogos Olímpicos, de inverno e de verão.

O ministro Leonardo Picciani fala no programa Por Dentro do Governo, na TV NBR. Foto: José Cruz/Agência BrasilO ministro Leonardo Picciani fala no programa Por Dentro do Governo, na TV NBR. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Leonardo Picciani destacou que o principal objetivo do governo neste ano é levar o esporte para mais perto dos brasileiros. “O maior investidor do esporte no país é o governo federal. O nosso maior investimento em 2017 foi na área do esporte de inclusão social. Destaco o início do programa Brincando com Esporte, com foco em crianças no período de férias escolares”, explicou.

De acordo com Picciani, em 2018, o ministério manterá o nível de investimentos do ano passado, em torno de R$ 1 bilhão. Apenas no programa Bolsa Atleta foram investidos R$ 120 milhões, com bolsas que vão de R$ 370 a R$ 15 mil, para atletas das categorias de base, até medalhistas olímpicos e que lideram os rankings mundiais. “É o maior programa de subsídios diretos do esporte. O segredo do sucesso é que não tem intermediário entre o subsídio e o atleta e ele usa da forma que melhor lhe convém, no seu treinamento e planejamento competitivo”, detalhou Picciani.

O ministro do Esporte acrescenta que o país conta atualmente com uma estrutura esportiva que atende aos atletas de norte a sul. “O legado, tanto da Copa do Mundo quanto dos Jogos Olímpicos, está espalhado pelas cidades brasileiras e serve para a preparação dos atletas. Esse legado impacta positivamente no esporte brasileiro e se estende para todas as regiões”, disse.

 

Ascom – Ministério do Esporte

Secretário Rogério Sampaio participa da XI Jornada Científica do Minas Tênis Clube

O Minas Tênis Clube promove a XI Jornada Científica até o dia 31 de janeiro, no Teatro Bradesco, em Belo Horizonte. “Construindo Competências: educação e esporte para a formação do aluno-atleta” é o tema do evento neste ano. A programação garante ao público a oportunidade de ouvir palestras, mesas redondas e participar de workshops. O Ministério do Esporte foi representado por Rogério Sampaio, secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento, nesta segunda-feira (29.01). 
 
Secretário Rogério Sampaio conquistou o ouro nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992 (Foto: Ignácio Costa / Minas Tênis Clube)Secretário Rogério Sampaio conquistou o ouro nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992 (Foto: Ignácio Costa / Minas Tênis Clube)
 
A XI Jornada Científica é aberta ao público. Ao todo, são 631 inscritos. A programação conta com a participação dos professores doutores Rui Resende (Portugal), Pietro Mannarino (UFRJ), Fabricio Boscolo Del Vecchio (UFPEL), Marcelo Saldanha Aoki (USP) e Maicon Albuquerque (UFMG). Também participam do evento o técnico da equipe de vôlei feminino Camponesa/ Minas, o italiano Stefano Lavarini (Itália), o treinador da equipe minastenista de vôlei masculino do Minas Tênis Clube, Nery Tambeiro, e o diretor médico Rodrigo Otávio Dias de Araújo.
 
Nesta segunda-feira, o presidente do Minas, Ricardo Vieira Santiago, fez a abertura. O dirigente agradeceu e ressaltou os profissionais que buscam a inovação e excelência no ambiente de trabalho. “É um prazer estar aqui. Gostaria de agradecer ao Rogério (Sampaio) e toda a diretoria presente. Queria também agradecer ao Marlon, nosso atleta do vôlei, que está aqui com a gente. Muito obrigado aos profissionais do Minas, aos inscritos, alunos, sociedade em geral, sócios do Minas. Quando falamos em ciência e inovação de ideias, falamos em ruptura, em mudança. Principalmente nas mudanças que a nossa diretoria tem implementado, que é a abertura do Clube para Belo Horizonte. Isso é muito importante, porque o conhecimento não tem fronteiras. Poucos Clubes no país têm a percepção que nós temos, já fizemos 11 Jornadas. É a consciência de que é preciso ter técnica para atender e crescer, que o conhecimento é a base de tudo. Fica aqui o meu agradecimento aos palestrantes, a todos que vão contribuir com o debate e com as técnicas que serão apresentadas”, disse Ricardo Vieira Santiago.
 
A primeira palestra do dia foi a do levantador Marlon, do vôlei minastenista. Com 27 anos de carreira, o capitão da equipe comandada por Nery Tambeiro falou sobre a trajetória no esporte, desde as categorias de base até atingir o profissionalismo. Destacou a importância de ser um dos líderes do Minas, que conta com uma equipe formada por atletas jovens e que ainda dão os primeiros passos na carreira. Marlon usa a experiência de dentro e fora das quadras para orientar os atletas mais novos. “Me sinto honrado em estar aqui, principalmente por poder representar o meu esporte”, comentou.
 
O público também acompanhou a palestra de Rogério Sampaio. O secretário de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte foi judoca e conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992. O ex-atleta contou a história de vida e os desafios que precisou superar para subir ao lugar mais alto do pódio em uma edição dos Jogos Olímpicos.
 
Presidente do Minas, Ricardo Vieira Santiago faz a abertura do segundo dia da Jornada (Foto: Ignácio Costa / Minas Tênis Clube)Presidente do Minas, Ricardo Vieira Santiago faz a abertura do segundo dia da Jornada (Foto: Ignácio Costa / Minas Tênis Clube)
 
Para Rodrigo Otávio Dias de Araújo, diretor médico do Minas, a Jornada passou por uma reformulação, o que representa benefícios para o clube e para a comunidade esportiva. “Eu acho que a Jornada mudou no formato. Agora, é uma Jornada mais curta, mais enxuta, mais concentrada. Optamos pela qualidade, não pela quantidade. É uma Jornada que facilitou a participação do sócio, do atleta, foi feita dentro de uma especificidade maior do Minas. Ela foi feita com demandas da Gerência de Educação, dos atletas de alto rendimento e dos treinadores de base e ponta. Em termos de volume, nossa Jornada talvez seja a mais importante do esporte amador. O Minas está com um projeto de sair de dentro dos muros do Clube. Então, a gente propiciou para a comunidade do esporte, de todas as atividades esportivas, usar a expertise do Minas para buscar o aperfeiçoamento”, comentou.
 
Fonte: Minas Tênis Clube
 
 
 

Menino com altas habilidades de Itapipoca experimenta desafio de socialização no Brincando com Esporte

O cearense Isaac Alisson, de 12 anos, tem uma habilidade incrível de aprendizado e concentração. Com aptidões para música e artes, ele integra uma orquestra sinfônica e toca percussão na igreja, além de fazer aulas de programação de jogos no computador. “Gosto mesmo é de tocar bateria e meu estilo favorito é o heavy metal. As minhas bandas favoritas são Oficina G3 e Slipknot”, diz. Porém, durante as aulas do Projeto Brincando com Esporte em Itapipoca, no interior do Ceará, ele tem encarado um grande desafio: conviver diretamente com outras crianças.
 
Quando Isaac tinha três anos ele foi diagnosticado com a síndrome de Asperger, com sintomas de autismo. As pessoas com síndrome de Asperger vêem, ouvem e sentem o mundo de forma diferente, e têm mais dificuldade de interação social. “Eu não chamo de doença, mas de um dom. É bom ele participar do Brincando com Esporte porque ele vai crescendo no meio social. O projeto vem para melhorar o convívio de todas as crianças. Não só no período de férias, mas no período escolar”, disse Alan Arruda da Silva, 38 anos, pai do jovem.  
 
Alan com os filhos Isaac (D) e José em Itapipoca (CE. Foto: Guilherme Rocha/MEAlan com os filhos Isaac (D) e José em Itapipoca (CE. Foto: Guilherme Rocha/ME
 
O Brincando com Esporte vem trazendo oportunidades para centenas de crianças no interior do Ceará. Desenvolvido pelo Ministério do Esporte, o projeto oferece opções de esporte e lazer que preencham o tempo livre de crianças e adolescentes no período de férias escolares. Nas aulas, eles contam com atividades físicas em diferentes modalidades, além de ações com viés cultural e artístico, como dança e teatro. “Quando estou com outras crianças me sinto privilegiado. A brincadeira que mais gosto é a de jogar bola. Por isso acho esse projeto maravilhoso”, disse Isaac.
 
Alan explica que seu filho não pode ficar muito tempo em ambiente fechado. Por isso, as atividades desenvolvidas no ginásio e ao ar livre estão sendo tão especiais. “Isaac vive no mundo que ele cria. A socialização é um desafio para ele. Ele tem os limites e temos que respeitar. Aqui os professores trabalham o psicológico do meu filho. Ele fica livre para brincar e não se prende tanto ao mundo dele”, completou o pai.
 
Em Itapipoca, as atividades são desenvolvidas no Centro Esportivo Danuzão, no bairro do Cruzeiro. O espaço onde funciona a Secretaria de Cultura do município foi cedido pela prefeitura para trabalhar as atividades do Brincando com Esporte. São três turmas pela manhã e duas à tarde. A programação é realizada por meio de rodízio. Todos os alunos participam de todas as atividades.  
 
“Começamos o projeto com as 100 vagas preenchidas. Porém, vários pais apareciam aqui querendo colocar os seus filhos. Chegamos a ter 120 crianças. Conheço crianças que não tem nem o que comer no almoço e participam de olho na comida, pedindo para repetir o lanche”, revela Maria Valneide, coordenadora do núcleo.
 
As atividades do Brincando com Esporte no Ceará tiveram início em 15 de janeiro. A ação é realizada por meio da Secretaria de Esporte do Ceará (Sesporte) e promove atividades em 13 municípios, com núcleos em Acarape, Crateús, Eusébio, Iguatu, Ipu, Itapipoca, Itarema, Fortaleza, Juazeiro do Norte, Morada Nova, Quixeramobim, Sobral e Tauá.
 
A previsão é de que 1,3 mil jovens sejam atendidos no Ceará em janeiro de 2018. O Brincando com Esporte conta com mais de cem profissionais trabalhando no estado, entre coordenadores de polo, agentes recreativos e auxiliares recreativos.
 
“Além de melhorar a minha qualidade profissional, o projeto é enriquecedor ao me proporcionar uma experiência em conhecer a realidade dessas crianças e ver como elas se envolvem em outras atividades. Temos aqui também crianças órfãs que são do Lar Sagrada Família. São crianças que não têm uma vida fácil, mas que aqui estão tendo oportunidade de se entreter. Está sendo uma experiência única”, disse a coordenadora.
 

De Itapipoca (CE), Breno Barros
 
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