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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Com 12 atletas na seleção, Sogipa apresenta "dream team" de judô para a temporada 2018

Quem entrava no auditório poderia até imaginar que estava em um evento da seleção brasileira de judô. Com Mayra Aguiar, Felipe Kitadai, Maria Portela e Érika Miranda, junto com outros nomes da nova geração da modalidade, o clube Sogipa (Sociedade de Ginástica Porto Alegre) apresentou, nesta segunda-feira (08.01), os atletas que representarão a agremiação na temporada. Com 12 judocas que fazem parte da seleção nacional 2018, os atletas do clube gaúcho fizeram o balanço de 2017, projetaram as metas para a temporada e realizaram o primeiro treino do ano. Nos últimos três anos, a equipe conta com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Foto: Abelardo Mendes Jr/MEFoto: Abelardo Mendes Jr/ME

A equipe de judô da Sogipa já conta com 50 anos de tradição. Porém, o salto de profissionalismo ocorreu nos últimos 12. Quando o gaúcho João Derly venceu por ippon o então campeão olímpico Masato Uchishiba e conquistou a medalha de ouro no Campeonato Mundial do Cairo (Egito), em 2005, a vitória abriu as portas para a consolidação do judô gaúcho. Na última temporada, a equipe da Sogipa conquistou 41 medalhas em competições internacionais. E agora, no segundo ano do ciclo olímpico de Tóquio 2020, a equipe passou de cinco para 12 judocas representantes do clube dentro da seleção.

Foto: Abelardo Mendes Jr/MEFoto: Abelardo Mendes Jr/ME

"O primeiro campeão mundial de judô brasileiro foi João Derly. Assim, conseguimos juntar apoiadores e parceiros até chegar ao patamar de profissionalismo atual. Antes, o bom atleta de Porto Alegre tinha que sair da cidade para treinar em São Paulo, Rio de Janeiro ou Minas Gerais. Hoje, não. Grandes nomes desses três estados - e de outros - vêm para a Sogipa treinar. Conseguimos fazer essa mudança drástica de rota", explicou Antônio Carlos de Oliveira Pereira, coordenador técnico do time de judô da Sogipa, que lembra que o Brasil tem sete atletas campeões mundiais, dos quais cinco são da Sogipa.

» Veja mais fotos da apresentação dos atletas no Flickr do Ministério do Esporte
 

Celeiro de medalhistas

A fórmula de trabalho desenvolvida pelo clube nos últimos anos mescla metas traçadas com a participação ativa dos atletas, aliada ao ambiente familiar e a cobrança de resultado de forma coletiva. "Nos últimos 12 anos conseguimos conquistar quatro medalhas olímpicas, cinco campeonatos mundiais, além de várias medalhas em Jogos Pan-Americanos. É um projeto que nos dá muito orgulho. Mesmo em uma posição geográfica em desvantagem dentro do país, a gente tem uma modalidade esportiva com tantos resultados. Do clube vieram as únicas medalhas olímpicas do Estado do Rio Grande do Sul em esporte individual. É só motivo de orgulho", acrescentou Antônio Carlos.

A reapresentação da equipe, que marcou o início das atividades, contou com a presença do presidente do clube Carlos Wüppel, do primeiro vice-presidente, José Carlos Hruby, do vice de esporte, Sandro Viero, além de judocas das categorias sub-18, sub-21 e da equipe principal.

Mayra Aguiar, Felipe Kitadai, Maria Portela e Érika Miranda. Fotos: Abelardo Mendes Jr/MEMayra Aguiar, Felipe Kitadai, Maria Portela e Érika Miranda. Fotos: Abelardo Mendes Jr/ME

Com o bicampeonato mundial conquistado em setembro, na Hungria, Mayra Aguiar manteve a regularidade nas grandes competições internacionais na última temporada e consolidou o posto de maior judoca do país aos 26 anos, com cinco medalhas em campeonatos mundiais e duas em Jogos Olímpicos.

"Vou em busca do tricampeonato Mundial neste ano. Sei o quanto é importante esse título para o país. Pretendo lutar em sete competições em 2018. Tenho muita coisa para melhorar ainda. Sei também que as metas para esta temporadas estão ao meu alcance. Além disso, a equipe da Sogipa está bem forte e espero que seja um ano maravilhoso", analisou Mayra, que também recebe o apoio financeiro do programa Bolsa Pódio, do Ministério do Esporte.

Para o medalhista olímpico Felipe Kitadai, bronze nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, o diferencial do clube é o espírito vivo de competição dentro da equipe. "O clima de vitória é grande. Estamos acostumados de ver vencedores na Sogipa, desde João Derly até a Mayra. A gente tem grandes referências aqui e acredito que assim fica mais fácil sonhar e acreditar na vitória", frisou o atleta que treina no clube desde 2010.

Por conta de uma lesão, Kitadai ficou de fora do Campeonato Mundial do ano passado. Em 2018, segundo ano do ciclo olímpico de Tóquio 2020, o judoca espera garantir a vaga e representar o país na principal competição da temporada. "A gente treina para ganhar tudo. Assim, em 2018, espero conquistar uma vaga para representar o país no Campeonato Mundial, já que fiquei fora em 2017. Neste ano, eu volto com tudo", disse o judoca que conquistou seis vezes o título pan-americano. Ele também é apoiado pela Bolsa Pódio.

Maria Portela, a medalhista de ouro no World Masters 2017, disputado na Rússia, considera a equipe gaúcha uma família. "A Sogipa para mim é uma família. É um clube que me abraçou e acreditou no meu potencial. Cheguei aqui como 38ª no ranking mundial. Ganhei títulos e consegui duas participações olímpicas treinando aqui. Isso mostra o quanto evoluí e tudo o que cresci como pessoa. Esse espírito de família e a vontade de evoluir não é visto em qualquer lugar. Tenho orgulho de representar esse clube.", disse que também recebe o benefício da Bolsa Pódio.

Com duas participações olímpicas, em Londres 2012 e Rio 2016, Portela é atual número 2 do ranking mundial. "O ano de 2017 foi muito importante, principalmente porque conquistei dois títulos relevantes, no Grand Slam e no World Masters. Encerrar o ano entre as melhores do ranking mundial fortalece e motiva. Assim, começo o novo ciclo mais experiente, motivada e tranquila", acrescentou.

Portela espera, em 2018, quebrar o jejum de pódios em mundiais. "Meu principal objetivo é o Campeonato Mundial. Venho batendo na trave e cometendo alguns erros em decisões, mas como o ano passado foi bem produtivo, a minha expectativa é de que neste ano seja melhor ainda e que eu ganhe uma medalha no mundial", projetou.

Depois de defender diferentes clubes pelo país, Érika Miranda mora e treina em Porto Alegre desde 2017. A mudança para o Sul do país representou um recomeço para atleta brasiliense. "Tenho amigos para a vida aqui na Sogipa. Eu morava no Rio de Janeiro e eu era a minha própria equipe, praticamente. Em 2017 me mudei para Porto Alegre. A mudança foi muito boa e refletiu nos tatames, além de reacender a chama da motivação que estava se apagando dentro de mim", revelou a atleta que recebe a Bolsa Pódio.

Os resultados de 2017 mostram que as mudanças fizeram bem para Érika Miranda. Aos 30 anos, ela um bronze medalha no Campeonato Mundial e terminou o ano no primeiro lugar no ranking internacional. "Estou feliz. Estou com as energias totalmente recarregadas. O diferencial é que todo mundo se ajuda aqui dentro do dojo, além de ter um treino muito forte e intenso. Todo treino é uma competição, ninguém quer perder", disse Érika, que conquistou medalha nos últimos quatro Campeonatos Mundiais de judô (prata em 2013, bronze em 2014,15, e 17), sendo a única atleta da categoria a conseguir o feito.

Foto: Abelardo Mendes Jr/MEFoto: Abelardo Mendes Jr/ME

A equipe de judô da Sogipa tem patrocínio do Banrisul, da Oi e da Parmalat, por meio do Pró-Esporte/RS e do Governo do Rio Grande do Sul, Supermercados Zaffari, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Sulgás, Lojas Pompéia, Grupo Savar, Farmácias São João, Fitesa e apoio Protecaes, Sponchido Jardine, Iesa Veículos, Kley Hertz, Medlive, Jackwall Belenzier, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, do Ministério do Esporte. As equipes de base têm o apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), que descentraliza recursos oriundos da Lei Pelé.

De Porto Alegre, Breno Barros - Ministério do Esporte

 

Artigo: legado olímpico a todo vapor!

Paulo Márcio Dias Mello, presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (Aglo)
Texto publicado pelo jornal O Dia em 4 de janeiro de 2018


Os Jogos Olímpicos Rio 2016 terminaram há pouco mais de 500 dias, mas o espírito esportivo continua forte não só para os cariocas, mas para todos os brasileiros. E a expectativa é de que esse cenário fique ainda melhor em 2018.

Em menos de um ano de existência, a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) conseguiu implantar diversas melhorias, cumprindo a missão dada pelo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, em março do último ano.

O intuito é basicamente viabilizar a utilização das instalações olímpicas e incentivar as atividades esportivas no Brasil, por meio do plano de legado. Além disso, a AGLO elaborou projetos de interesse público com e sem fins lucrativos, 111 eventos no geral, com uma média de 14 por mês.

Enquanto o Parque Olímpico da Barra (POB) foi palco de 85 eventos, o Complexo Esportivo de Deodoro recebeu outros 88, de modo a democratizar o acesso para todos os moradores. Os destaques sobre grandes eventos ficam para a etapa brasileira do Circuito Mundial de Vôlei de Praia e o Comic Com, voltado para a cultura pop e geek, que aconteceu pela primeira vez no Rio de Janeiro, durante o Rock In Rio.

Com tudo isso, até novembro, tivemos um público presente de mais de 290 mil pessoas e quase 1,8 mil esportistas atendidos. Desses, a maioria foram atletas de base, mas também tiveram muitos de alto rendimento, como atletas olímpicos que participam de grandes competições internacionais.

Ao longo de 2017 foram muitos marcos alcançados. A AGLO fez a reestreia do Centro Olímpico de Tênis, do Velódromo e da Arena 1 no modo legado. Além disso, a autarquia ainda construiu uma quadra de areia totalmente adaptada para competições internacionais de diversas modalidades esportivas. A AGLO ainda colaborou

O Parque Olímpico da Barra (POB) foi palco de 85 eventos; o Complexo Esportivo de Deodoro recebeu 88, de modo a democratizar o acesso para os moradores

com o desenvolvimento de projetos sociais voltados para comunidades do entorno do Parque Olímpico da Barra, como o "Esporte e Cidadania para Todos", de iniciativa do Ministério do Esporte; e o Núcleo Esportivo Rio Open, que visa beneficiar 50 crianças com aulas de tênis. O projeto de visita guiada também não pode ser esquecido e, em 2018, deve ser intensificado. Somente junho a novembro do ano passado, a média foi de 67 visitantes/mês, totalizando

Um público de quase 500 pessoas

Na parte de conservação das instalações olímpicas também houve grande avanço, já que a AGLO concluiu a contração de serviços elétricos, limpeza, manutenção predial e brigadistas.

Para 2018, a lista de objetivos é grande, incluindo especialmente a implantação do Centro Esportivo de Treinamento na Arena 2, sem contar com a continuidade do estudo de viabilidade técnica-economica e ambiental do POB, com auxílio do Banco Nacional para o Desenvolvimento Social (BNDES) e a instalação de um Museu Nacional do Esporte dentro do Velódromo da Barra.

Com tudo isso, temos a certeza de estar no caminho certo para viabilizar o legado olímpico que os atletas e amantes do esporte merecem. Queremos que os brasileiros participem cada vez mais de atividades esportivas e façam uso efetivo das instalações olímpicas.
 

Ministério do Esporte lança edital para ação Brincando com Esporte 2018/2019

O Ministério do Esporte divulgou, nesta quarta-feira (03.01), o edital de chamada pública para implantação e desenvolvimento da ação Brincando com Esporte exercício 2018/2019. A seleção de propostas, publicada no Diário Oficial da União, visa promover saúde e educação por meio ao acesso à prática de esporte e de lazer para crianças e jovens, com idade entre 06 e 17 anos, durante os dois períodos de férias escolares. Os interessados terão até o dia 02 de fevereiro para cadastrar e enviar as propostas por meio do Sistema de Convênios (Siconv).

» Confira o Edital de Chamada Pública

Mais informações: 61 - 3217-9470

O Brincando com Esporte é desenvolvido pela Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) do Ministério do Esporte e pretende oferecer a crianças e adolescentes de diversas regiões do Brasil, nos dois períodos anuais de férias escolares, opções de esporte e lazer que preencham o tempo livre de forma prazerosa e construtiva, por meio do desenvolvimento de atividades lúdicas, esportivas, artísticas, culturais, sociais e turísticas.

No edital, o governo federal vai selecionar propostas de entes públicos (estaduais, municipais e distrital) e de instituições públicas (federais, estaduais, municipais e distritais). Por meio de formalização de Termo de Convênio ou de Termo de Execução Descentralizada (TED), as entidades receberão recursos para implantar e desenvolver em duas edições, nos períodos de férias escolares, com no mínimo um núcleo, atendendo 200 participantes, lanche diário e oferta de um passeio por edição.

As entidades interessadas deverão apresentar o Plano de Trabalho com justificativa para celebração o convênio, descrição completa do objeto a ser executado, metas a serem atingidas, etapas ou fases da execução, compatibilidade de custos com o objeto a ser executado, cronograma de execução do objeto e cronograma de desembolso e plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo concedente e da contrapartida financeira do proponente, se for o caso.

O processo seletivo será realizado em três etapas. Na primeira, a União vai avaliar todas as propostas. Os planos de trabalho de acordo com as orientações estabelecidas serão encaminhados para a segunda etapa. A fase seguinte será de avaliar as propostas para fins de classificação. A divulgação e homologação das propostas serão na terceira etapa, a data limite será de 12 de abril.

Ascom – Ministério do Esporte 

Temporada de esporte olímpico reserva competições internacionais em janeiro

Janeiro não será de descanso para muitos atletas brasileiros. No segundo ano do ciclo olímpico visando aos Jogos de 2020, os esportistas do Time Brasil buscam evolução para representar bem o país nas Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio, no Japão. Neste mês, serão disputadas competições de vôlei de praia, taekwondo, tênis, tênis de mesa, badminton, judô, ciclismo de pista, tiro com arco, canoagem, caratê e rúgbi de sete.

Ágatha (dir.) e Duda disputam a etapa do Circuito Mundial de vôlei de praia (Foto: Divulgação/FIVB)Ágatha (dir.) e Duda disputam a etapa do Circuito Mundial de vôlei de praia (Foto: Divulgação/FIVB)

A temporada 2018 do Circuito Mundial de vôlei de praia começa nesta terça-feira (03.01), com a etapa de Haia, na Holanda, que prossegue até o domingo (07.01). O evento holandês reúne duplas de todas as partes do mundo que irão encarar diferentes etapas ao longo do ano. A final do Circuito Mundial de vôlei de praia 2018 será disputada em agosto, em Hamburgo, na Alemanha.

O vôlei brasileiro será representado por quatro times no torneio feminino e três no masculino: Elize Maia/Taiana, Bárbara Seixas/Fernanda Berti, Maria Elisa/Carol, Ágatha/Duda, Vinicius/Luciano, Guto/Vitor Felipe e Pedro Solberg/George.

Na China, os lutadores disputam, a partir deste sábado (06.01), a segunda etapa do Grand Slam de Taekwondo, na cidade de Wuxi. Os atletas voltarão a disputar o Grand Slam no dia 20, durante a terceira etapa, na mesma cidade.

Entre os dias 15 e 28, o Aberto da Austrália reserva as emoções do primeiro Grand Slam da temporada de tênis. Trata-se de um dos quatro torneios mais importantes do ano, ao lado de Roland Garros, Wimbledon e do US Open.

No tênis de mesa, o Circuito Mundial será movimentado neste mês com a etapa de Budapeste, na Hungria, entre os dias 18 e 21.

O judô, esporte em que o Brasil conquistou cinco pódios em 2017 no Campeonato Mundial, terá a primeira competição no dia 19 de janeiro. A etapa de Tunes do Grand Prix da modalidade será disputada até o dia 21, na Tunísia. Em seguida, os judocas seguem para Marrakesh, para a etapa de Marrocos do Grand Prix de Judô.

No fim do mês, será realizada a etapa de Paris da Premier League de Caratê, entre os dias 26 e 28. No mesmo período, as melhores seleções do mundo do rúgbi de sete disputam a etapa de Sydney da série mundial, masculina e feminina.

Esporte em 2018
O calendário esportivo de 2018 será marcado por grandes eventos mundiais: os Jogos Olímpicos de Inverno, na cidade de PyeongChang, na Coreia do Sul, em fevereiro; a Copa América de futebol feminino em abril, no Chile; e a Copa do Mundo FIFA de futebol, na Rússia, em junho.

Outro megaevento são os Jogos Olímpicos de Verão da Juventude, que reunirão a futura geração de atletas dos esportes olímpicos na cidade de Buenos Aires, na Argentina, no mês de outubro. Antes disso, os Jogos Sul-Americanos, maior evento multiesportivo do continente, serão disputados em Cochabamba, na Bolívia, em maio.

Confira o calendário dos principais eventos esportivos de janeiro:

» 03 a 07 - Etapa de Hague (NED) do Circuito Mundial de Vôlei de praia
» 06 - Segunda etapa do Grand Slam de Taekwondo - Wuxi, na China
» 15 a 28 - Grand Slam de Tênis - Aberto da Austrália
» 16 a 21 - Masters da Malásia de Badminton - Kuala Lumpur (MAS)
» 18 a 21 - Etapa de Budapeste (HUN) do Circuito Mundial do Tênis de mesa
» 19 a 21 - Etapa de Tunis (TUN) do Grand Prix de Judô
» 19 a 21 - Etapa da Copa do Mundo de Ciclismo de pista - Minsk, na Bielorrússia
» 19 a 21 – Etapa da Copa do Mundo indoor de tiro com arco 2017/2018
» 20 e 21 - Canoagem velocidade Seletiva Nacional para a Olimpíada da Juventude - Muzambinho (MG)
» 20 - Etapa do Grand Slam de Taekwondo - Wuxi, China
» 23 a 28 - Masters da Indonésia de Badminton - Jacarta (IND)
» 26 a 28 - Etapa de Marrakech (MAR) do Grand Prix de Judô
» 26 a 28 - Etapa de Paris (FRA) da Premier League de Caratê
» 26 a 28 - Etapa de Sydney (AUS) da Série Mundial feminina de Rugby Sevens
» 26 a 28 - Etapa de Sydney (AUS) da Série Mundial masculina de Rugby Sevens
» 30 a 04 de fevereiro - Aberto da Índia de Badminton - Nova Déli (IND)

Breno Barros, rededoesporte.gov.br

Artigo: O futuro do esporte

Paulo Wanderley, presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB)
Texto publicado pelo jornal O Globo em 2 de janeiro de 2018
 
O esporte olímpico do Brasil passa por um período de grandes avanços. Assim como os diversos setores da sociedade, o esporte acompanha a necessidade de modernizar sua gestão e as relações entre seus diversos agentes. A aprovação do novo estatuto do Comitê Olímpico do Brasil já é resultado dessa nova política, a partir do diálogo e do trabalho que envolveu as Confederações, entidades organizadas dos atletas e o COB.
 
Atendendo à antiga reivindicação da comunidade esportiva, os atletas obtiveram maior representatividade na Assembleia do COB, passando de um para 12 votos. Cabe agora a esses 12 atletas entenderem seu importante papel nesse contexto histórico e, com dedicação e empenho, justificarem a expectativa positiva em tomo de sua participação. Este é um avanço histórico, que pretendo ver multiplicado em todas as Confederações Brasileiras Olímpicas do país.
 
A criação do Conselho de Administração é outra mudança que impactará diretamente a gestão do COB. Seguindo os modernos conceitos de gestão, as principais decisões do COB passam a ser tomadas por um colegiado de 15 pessoas, incluindo atletas, representantes do COB, das Confederações, do Comitê Olímpico Internacional e dois membros independentes. Além disso, o COB passa a contar também com um Conselho de Ética, composto por cinco membros eleitos, sendo no mínimo três independentes, e será integrado por um Comitê de Integridade e outro de Conformidade. O objetivo aqui é garantir a qualidade dos candidatos às funções eletivas e dos principais executivos do COB, como também resguardar a entidade de eventuais conflitos de interesse.
 
O critério de elegibilidade para presidente e vice-presidente também se tornou mais acessível e abrangente. Antes, apenas um membro da Assembleia por mais de cinco anos podia apresentar candidatura, com o apoio de no mínimo dez membros. Agora, desde que atenda aos princípios de integridade, o candidato precisa do apoio de três membros para concorrer à presidência do COB, seja ele membro ou não da Assembleia.
 
Desde que assumi a presidência do Comitê Olímpico do Brasil, no dia 11 de outubro passado, três conceitos passaram a nortear todos os passos da entidade: transparência, meritocracia e austeridade. E esses conceitos vão além do discurso. A assinatura do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério do Esporte, a mudança da sede para o Parque Aquático Maria Lenk, em 2018, e a reestruturação financeira e administrativa da entidade, com maior controle de gastos, são alguns exemplos que respaldam o novo modelo de gestão do COB. Precisamos otimizar recursos para investir mais na preparação dos atletas, estes que são o objetivo final do COB.
 
O Comitê Olímpico do Brasil é uma entidade centenária que tem a missão de preparar e organizar as delegações brasileiras nas principais competições multiesportivas do calendário mundial. Mas o trabalho voltado ao alto rendimento não se encerra com a conquista de medalhas. O fortalecimento do esporte olímpico é fundamental para a inserção social e prática da cidadania de milhões de jovens brasileiros.
 
A experiência que tive à frente da Confederação Brasileira de Judô, a partir de 2001, me faz acreditar que as mudanças implementadas no COB trarão mais credibilidade e maior reconhecimento ao excelente trabalho que já é realizado pela entidade, seja através dos cursos de capacitação de gestores, a cargo do Instituto Olímpico Brasileiro, seja pelo apoio direto às Confederações à preparação dos atletas.
 
O mundo está mudando, o Brasil está mudando. É preciso evoluir e essa premissa se aplica a todos: entidades, organizações, dirigentes e atletas. Este é um processo sem volta. O desafio é do tamanho da oportunidade de fazer do esporte uma referência para a nossa sociedade, e também um norte para milhões de jovens e crianças de todo o país.

Diário Oficial da União publica lista da Bolsa Atleta com 5.830 contemplados

Foi publicada nesta sexta-feira (29.12), em edição extra do Diário Oficial da União, a lista dos atletas contemplados no exercício 2017 do Programa Bolsa Atleta nas diferentes categorias das modalidades que pertencem ao calendário dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Com investimento de cerca de R$ 79,3 milhões, o Ministério do Esporte vai atender 5.830 atletas.
 
Do total, serão contemplados 3.367 homens e 2.463 mulheres. O atletismo é o esporte com o maior número de esportistas patrocinados, com 899 atendidos, seguido por natação (464), handebol (305), tiro esportivo (299) e judô (254).
 
O pleito tem como base os resultados esportivos de 2016 nas modalidades que compõem o programa dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos. O edital prevê a concessão de bolsas nas categorias Atleta de Base (R$ 370), Estudantil (R$ 370), Nacional (R$ 925), Internacional (R$ 1.850), e Olímpica/Paralímpica (R$ 3.100). O atleta contemplado recebe 12 parcelas do valor definido na categoria.
 
Atletismo é a modalidade com o maior número de atletas contemplados Foto: Roberto Castro/MEAtletismo é a modalidade com o maior número de atletas contemplados Foto: Roberto Castro/ME
 
Concorreram à Bolsa Atleta os esportistas que obtiveram bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades vinculados a uma entidade de prática desportiva. Esportistas da categoria Estudantil devem estar regularmente matriculados em instituição de ensino, pública ou privada.
 
Apoio direto
Considerado o maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo, a ação é uma das iniciativas do Governo Federal que têm contribuído para a formação de atletas que representem o país em competições nacionais e internacionais.
 
Desde a criação, em 2005, 20,7 mil atletas brasileiros foram patrocinados, num investimento que ultrapassa R$ 890 milhões, distribuídos em aproximadamente 51 mil bolsas. No exercício de 2016, 6.217 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas foram contemplados e outros 1.080 de modalidades não olímpicas e não paralímpicas.
 
Retorno em medalhas
A importância do Bolsa Atleta no rendimento dos atletas brasileiro pôde ser medida nos Jogos Rio 2016. Na edição olímpica, 77% dos 465 atletas convocados para defender o Brasil eram bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros – a maior campanha da história –, apenas o ouro do futebol masculino não contou com bolsistas.
 
Já nos Jogos Paralímpicos, o Brasil teve a maior delegação da história, com 286 atletas, sendo 90,9% bolsistas. Foram 72 medalhas conquistadas, em 13 esportes diferentes: 14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes, além de 99 finais disputadas. Todas as medalhas foram conquistadas por atletas que recebiam o apoio financeiro do Ministério do Esporte. O resultado se repetiu no Mundial de Atletismo Paralímpico, realizado em Londres, em julho. As 21 medalhas conquistadas na competição foram alcançadas por atletas patrocinados pelo Programa.
 
Ascom – Ministério do Esporte

A inspiradora história de Rafael Baby até o bronze nos Jogos Rio 2016

Rafael Baby tem uma trajetória não muito usual no esporte de alto rendimento. Iniciou a vida nos tatames "tardiamente", aos 15 anos. Teve de absorver todos os ensinamentos e técnicas muito rapidamente para crescer e atingir o patamar de brigar por vagas na seleção brasileira na categoria pesado do judô.
 
Consolidado como referência, Baby tinha em 2015 o ano todo planejado para ajustar detalhes e chegar no melhor de sua forma às Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Uma semana antes dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, contudo, uma séria lesão deixou toda a trajetória em suspenso.
 
"Eu rompi a musculatura do peitoral maior fazendo supino na musculação. Eram uns 200 quilos e caiu o peso todo no meu peito. Uma lesão grave, cirúrgica. Aí você pensa: 'Nossa, o que vou fazer agora, um ano antes da Olimpíada?'. Imediatamente, deixei de viajar para o Pan, fui cortado e mudei o foco para a recuperação", recordou o atleta.
 
Foram seis meses de fisioterapia até a volta aos tatames. "Bateu muito medo, insegurança. A lesão foi uma coisa realmente ruim, mas acho que me ajudou no ponto de parar e ver: 'Poxa, o que está acontecendo com meu corpo? O que posso melhorar para ter mais saúde competindo e treinando em alto rendimento?", disse.
 
 
Paralelamente, Baby precisou participar e se destacar em várias competições em sequência em seu retorno. Isso porque havia uma disputa acirrada pela vaga com o jovem David Moura. Baby conseguiu bons resultados e assegurou a vaga às vésperas dos Jogos. Por isso, o sentimento quando conquistou o bronze em casa, no Rio de Janeiro, foi de grande alívio. "Você de fato dá aquela respirada aliviada, por ter conquistado aquele pedacinho do que você construiu durante toda a vida, a materialização do negócio, uma medalha. É realmente muito especial".
 
Na conversa com Tande, Baby enfatiza, ainda, a importância estratégica dos patrocínios para garantir a preparação da forma mais adequada. "A gente vivia muito aquele negócio do "paitrocínio", de a família botar uma grana para viajar, para treinar. O Bolsa Atleta mudou essa história na base do negócio, de poder ter esse dinheiro para viajar ou pagar uma suplementação, uma nutricionista ou uma preparação física adequada. E, no alto rendimento, a Bolsa Pódio faz toda a diferença. O atleta de alto rendimento está envolto em detalhes, o resultado depende de detalhes, e você ter tranquilidade para só pensar em  treinar, em melhorar o desempenho, é algo especial e traz resultados".
 
Fonte: Ministério do Esporte

Projeto Esporte e Lazer da Cidade: O exemplo das senhoras de Tanguá

A Praça da Juventude, em Tanguá, município a cerca de 70 quilômetros do Rio de Janeiro, é um lugar de renovação. Ali, um grupo de senhoras e senhores se reuniu para dizer “não” ao sedentarismo. O que nasceu da união dos moradores se transformou em algo poderoso, que mudou a vida de muita gente.

Em Tanguá, o Projeto Esporte e Lazer da Cidade – PELC, do Ministério do Esporte, trouxe mais qualidade de vida aos beneficiados. Por meio de atividades físicas, eles descobriram uma nova rotina. Hoje, há mais saúde física e psicológica e mais autoestima entre os frequentadores da Praça da Juventude.

Neste vídeo, o ex-jogador de vôlei Tande, campeão olímpico com a Seleção Brasileira em 1992, foi conhecer o projeto da Praça da Juventude e ouviu relatos emocionantes, como o de Edilamar Orfatus, de Antidonila da Conceição e de Jilceia Andrade, todas alunas do PELC.

“Tenho 11 lesões na coluna e oito hérnias de disco. Quando os médicos disseram que eu não poderia andar, não poderia fazer exercício físico, eu me atrevi e estou aqui. Eu era coadjuvante e hoje sou protagonista. Sou dona do meu nariz, vou para onde quero, porque o projeto também nos ensina isso: a ser protagonista, a se comandar, a se direcionar”, conta Edilamar.

“Tenho seis filhos, 18 netos e 12 bisnetos. Sou gari da Prefeitura há quase 20 anos. Fiquei um ano afastada do trabalho por causa de hérnia de disco, artrose... Eu venho aqui para fazer (exercício) pela manhã e saio, pego a mochila em casa e vou trabalhar. Eu ainda trabalho. Não tem canseira”, conta Antidonila, 63 anos. “O projeto me fez viver mais, querer mais, amar mais e estar de bem com a vida”, emenda Jilceia.

A Praça da Juventude é mais um exemplo de sucesso do Projeto Esporte e Lazer da Cidade. Criado em 2003, o PELC, além de proporcionar a prática de atividades físicas, culturais e de lazer que envolvem todas as faixas etárias e pessoas com deficiência, estimula a convivência social, a formação de gestores e lideranças comunitárias, favorece a pesquisa e a socialização do conhecimento e contribui para que o esporte e o lazer sejam tratados como políticas e direitos de todos.

Ministério do Esporte
 

 

Retrospectiva 2017: principais ações e projetos do Ministério do Esporte

O primeiro ano após os Jogos Rio 2016 foi de desafios para o governo federal, com a consolidação do legado olímpico e prioridade na manutenção de investimentos. O Ministério do Esporte intensificou o acompanhamento da gestão dos equipamentos herdados, principalmente de estruturas construídas nacionalmente com recursos da União, e de suporte federal às preparações de atletas.

O material esportivo utilizado nos Jogos e a infraestrutura criada no Rio de Janeiro e em várias regiões do país atenderam durante 2017 atletas de ponta e ajudaram no início de preparação de novas gerações. Houve avanços na consolidação de uma política de controle de dopagem no país, com o funcionamento da Justiça Desportiva Antidopagem, formada por um Tribunal e uma Procuradoria, com autonomia e independência para julgar as violações às regras antidopagem. No plano da gestão esportiva, a prioridade federal foi adequar instituições da engrenagem do esporte a exigências de maior transparência, de participação maior dos atletas nos processos decisórios, e de aplicação mais profissional dos recursos públicos.

Confira algumas das principais ações de 2017

Termo de Ajustamento de Conduta

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a finalidade de garantir a plena aplicação da Lei Pelé (Lei 9.615/1998). O instrumento, assinado em novembro, busca dar mais transparência ao uso de recursos públicos, garantindo gestão mais democrática, com maior participação de atletas.

Com o TAC, o COB se compromete, entre outras medidas, a apresentar relatório de atividades para conhecimento e deliberação do Conselho Nacional do Esporte (CNE); a se adequar à Lei de Acesso à Informação, com divulgação dos salários de dirigentes e dos critérios de descentralização de recursos, atendendo a determinações do Tribunal de Contas da União (TCU); e a apresentar um programa de boas práticas de governança que devem ser adotadas pelas confederações filiadas.

No caso de descumprimento, estão previstas sanções que vão desde a suspensão do repasse de recursos públicos a medidas administrativas e cíveis. O TAC estabelece que cabe ao Ministério do Esporte a fiscalização do cumprimento dos termos.

Priorização de investimentos

O Ministério do Esporte publicou portaria que estabelece parâmetros para o uso de recursos públicos em despesas administrativas por entidades ligadas à gestão do esporte brasileiro, casos do Comitê Olímpico do Brasil (COB), do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e de entidades ligadas ao esporte educacional e universitário.

O texto limita, por exemplo, a remuneração de profissionais com recursos públicos. A portaria estabelece como limite o teto fixado para o Poder Executivo federal. Isso vale tanto para dirigentes das entidades e confederações quanto para profissionais por eles contratados, inclusive os de âmbito técnico-esportivo. Caso tenha interesse, a entidade pode complementar remunerações, quando julgar necessário, com recursos privados.

Protagonismo dos atletas

Após carta do Ministério do Esporte defendendo que a participação dos atletas tem que se dar de forma efetiva, e não meramente burocrática, o COB alterou o item do novo estatuto da entidade e definiu por unanimidade a participação proporcional de 1/3 de atletas com assento na Assembleia (12 atletas). Antes, havia apenas um.

Infraestrutura esportiva

O Ministério do Esporte é uma das 11 pastas do governo que integra o programa “Agora, é Avançar”, lançado pela Presidência da República. O objetivo é entregar à população obras e ações para o crescimento e desenvolvimento social. A iniciativa contempla investimentos no esporte no valor de R$ 99,4 milhões. São 27 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs) em 16 estados de todas as regiões do país e 15 instalações esportivas. Em 2017, foram inaugurados três CIEs: Arapongas (PR), Maringá (PR) e Uberaba (MG).

A pasta lançou também edital para projetos de engenharia e arquitetura de infraestrutura esportiva do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE). Por meio de edital, o governo federal vai oferecer plantas (peças gráficas), memoriais descritivos e planilhas orçamentárias para as entidades públicas e privadas sem fins lucrativos que desejam executar os projetos. As inscrições seguem até 15 de fevereiro de 2018.

Alto rendimento

Para garantir a melhor preparação dos atletas brasileiros para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020, o governo lançou Chamada Pública para selecionar projetos voltados para a promoção e o desenvolvimento do esporte da base ao alto rendimento. A União prevê R$ 7 milhões em 2018 na preparação de atletas, qualificação da gestão e melhoria e articulação de infraestruturas esportivas.

Bolsa Atleta

O Ministério do Esporte manteve os investimentos no mesmo patamar dos aportes realizados no período que antecedeu os Jogos. No edital de 2017, o Bolsa Pódio atendeu 303 atletas de alto rendimento em quatro listas divulgadas durante o ano. O investimento anual soma R$ 37,4 milhões. São 134 atletas olímpicos e 157 atletas paralímpicos.

Ao todo, o orçamento para o exercício foi de R$ 125,794 milhões, para as bolsas nas diferentes categorias. Nos Jogos Rio 2016, dos 465 atletas convocados, 77% eram bolsistas federais. Das 19 medalhas conquistadas nos Jogos, 18 eram de atletas bolsistas. Nos Jogos Paralímpicos, 90,9% dos 286 atletas convocados eram patrocinados pelo programa. Todas as medalhas paralímpicas (72) foram conquistadas por bolsistas.

CNA

Zico, um dos grandes ídolos do futebol brasileiro, foi eleito presidente do Conselho Nacional de Atletas (CNA). O ex-atleta foi escolhido para liderar a Comissão Nacional de Atletas, com o velejador Lars Grael, vice-presidente do colegiado, e a ex-jogadora de vôlei Leila, como secretária. Ao todo, 21 atletas e ex-atletas integram essa gestão da CNA.

Controle de dopagem

O governo federal avançou na consolidação de uma política de controle de dopagem no país, com o funcionamento da Justiça Desportiva Antidopagem, formada por um tribunal e uma procuradoria, com autonomia e independência para julgar violações às regras antidopagem. Ao mesmo tempo, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) realizou campanhas de conscientização, sob a marca “#JogoLimpo”, e firmou acordos de cooperação com a Confederação Brasileira de Clubes e com o Conselho Federal de Educação Física para divulgação de ações educativas e de prevenção que visem à erradicação da dopagem no esporte brasileiro. Em outra frente, a ABCD celebrou acordos de cooperação com confederações para a oficialização do Plano Anual de Controle de Dopagem, que prevê testes em atletas antes e durante competições.

Lei de Incentivo ao Esporte

O Ministério do Esporte realizou em Brasília o 1º Workshop da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE). O evento, realizado em junho, contou com palestras e reuniu centenas de representantes de associações, clubes, federações, entes governamentais, institutos e ligas de todo o país, que representam o universo de proponentes da LIE.

Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer em detalhes como funciona o ritual de aprovação dos projetos da Lei de Incentivo ao Esporte dentro do Ministério do Esporte, ouviram esclarecimentos sobre como preparar um projeto de modo a evitar que o processo de análise seja atrasado por falhas na elaboração e puderam tirar dúvidas sobre outros temas ligados aos projetos.

Educação e inclusão

Em 2017, o Ministério do Esporte lançou novo edital do Programa Segundo Tempo (PST), ampliando o acesso ao esporte a estudantes de escolas públicas que vivem em áreas de vulnerabilidade social. Desde o início do programa, em 2003, são mais de 4 milhões de beneficiados, em 2.341 municípios. Parceria entre os ministérios do Esporte e da Defesa, o PST/Forças no Esporte alcançou no ano passado 21 mil jovens em 200 núcleos.

Com o objetivo de garantir uma ocupação saudável para crianças e adolescentes durante o período das férias escolares, a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) criou o Brincando com Esporte. Iniciado em janeiro de 2017, o projeto estimula os valores sociais e culturais, oferecendo condições pedagógicas adequadas à prática esportiva educacional. Já foram firmados 89 convênios com 99 municípios das cinco regiões do país, beneficiando 8,2 mil crianças e adolescentes.

Preocupado em apoiar a recuperação de adolescentes e jovens nas Unidades de Internação (Degase) e em áreas de vulnerabilidade social, o Ministério do Esporte lançou em abril o Esporte e Cidadania para Todos, que reúne coordenadores, professores, assistentes sociais e psicólogos. É uma parceria com a Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro e a Universidade Federal Fluminense (UFF) para desenvolver o legado social dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. A iniciativa será desenvolvida em 56 núcleos de esporte educacional, contemplando modalidades esportivas como futsal, futebol, judô, jiu-jítsu, vôlei, handebol, basquete e capoeira. O projeto pretende atender 5,6 mil jovens na faixa etária de 6 a 21 anos.

O Ministério do Esporte lançou também o edital de chamada pública para o Programa Esporte e Lazer na Cidade (Pelc). Foram validadas 819 propostas na primeira etapa, de entes públicos e instituições públicas. Em Salvador, uma parceria entre o Ministério do Esporte, o governo estadual e dezenas de prefeituras prevê a formalização de 100 núcleos do Pelc, em 78 municípios, a partir de um convênio de R$ 18,2 milhões. Em cada núcleo, 400 vagas serão oferecidas para atividades esportivas, culturais e lúdicas, que contemplam tanto crianças e jovens quanto idosos e pessoas com deficiência.

Futebol fortalecido

Na missão de fortalecer o futebol brasileiro, a Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor estruturou a Autoridade Pública de Governança do Futebol (APFut) para fiscalizar as contrapartidas estabelecidas pelo Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro).

A Autoridade Pública realizou encontros com os clubes de futebol, instituições esportivas, Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) para alinhar procedimentos, como a criação de um balanço financeiro padronizado entre as entidades que aderiram ao Profut.

Seleções do Futuro

O Ministério do Esporte lançou o projeto Seleções do Futuro. A proposta é democratizar a prática do futebol de base. O programa, gerido pela Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte, é desenvolvido em parceria com a CBF e visa garantir o acesso ao esporte mais popular no país. Além disso, busca promover condições favoráveis ao desenvolvimento da modalidade entre crianças e adolescentes, de seis a 17 anos, de ambos os sexos, prioritariamente matriculados nas escolas públicas.

A primeira etapa do chamamento público para adesão ao Seleções do Futuro aprovou 710 propostas inscritas por prefeituras de todas as regiões do Brasil: 318 na região Nordeste; 227 na Sudeste; 86 na Sul; 57 vindas do Centro Oeste; e 22 do Norte. As próximas etapas de avaliação dos projetos apresentados seguem até fevereiro de 2018, quando o resultado final será divulgado.

Cada núcleo do Seleções do Futuro será composto por 200 crianças e adolescentes. Os professores que atuarão no programa foram capacitados pela CBF e os núcleos de treinamento seguirão a metodologia do CBF Social, criado em junho de 2015 para fomentar ações de responsabilidade social por meio do esporte. O treinador da Seleção Brasileira, Tite, aprovou a metodologia do projeto.

Legado olímpico

Em março de 2017, a Autoridade Pública Olímpica (APO) foi transformada em Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO). A entidade tem como missão tomar as providências necessárias à destinação do legado olímpico. É responsável pela organização da utilização das instalações para treinamentos, competições, eventos culturais e esportivos, além de projetos sociais. Antes mesmo da criação da AGLO, o Ministério do Esporte já havia assinado, em 5 de fevereiro, três acordos de cooperação, com os comitês Olímpico do Brasil (COB), Paralímpico Brasileiro (CPB) e Brasileiro de Clubes (CBC), para estudar a melhor utilização das instalações esportivas do Parque Olímpico da Barra.

A AGLO organizou um amplo calendário de eventos nas instalações utilizadas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que contempla o esporte de alto rendimento, o esporte educacional e projetos sociais e culturais. De abril a outubro de 2017, 92 eventos foram realizados no Parque Olímpico da Barra e no Parque Olímpico de Deodoro, numa média de 13 por mês. Cerca de 288 mil pessoas participaram, dentre os quais, mais de 13.500 atletas. Outros 69 eventos estão confirmados para serem realizados nos dois complexos e há 222 solicitações.

Alguns destaques da programação foram uma etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, no Centro Nacional de Tênis, e o Rock in Rio, na área comum do Parque Olímpico. Também são exemplos de eventos na região uma feira voltada para o mercado de acessibilidade, partidas de basquete de Flamengo, Vasco e Botafogo pelo Novo Basquete Brasil (NBB), uma etapa do Grand Slam de Jiu-Jitsu, o Mundial Militar de Vôlei de Praia e o Brasileiro de Futebol em Cadeira de Rodas.

Entre os eventos de 2018, destaque para o Mundial Paralímpicos de Ciclismo de Pista, que será realizado no velódromo olímpico. A União Ciclística Internacional (UCI, em inglês) anunciou que o evento será realizado em março. Será a primeira vez na história que o Brasil receberá uma competição de ciclismo desse calibre.

Para organizar a realização de eventos, a AGLO listou os requisitos para que entidades interessadas em realizar eventos e/ou treinamentos nas instalações do Parque Olímpico da Barra manifestem interesse. A entidade também apresentou para representantes de federações, confederações e outras entidades o projeto de ocupação das instalações. Em maio, a AGLO e a Prefeitura do Rio de Janeiro cumpriram recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU) e enviaram ao órgão de controle o Plano de Contingência do Legado Olímpico, informando as providências adotadas.

Ascom – Ministério do Esporte

Ministério do Esporte libera R$ 100 milhões para obras de centros de iniciação ao esporte

O Ministério do Esporte liberou, em dezembro, o valor de R$ 100 milhões para obras de Centros de Iniciação ao Esporte (CIE). Do montante, sete projetos receberam cerca de R$ 16 milhões, por meio do Programa Avançar: Cariacica (ES), Trindade (GO), Cáceres (MT), Itaituba (PA), Campina Grande (PB), Uruguaiana (RS) e São José do Rio Preto (SP).

O governo federal libera os recursos para os municípios com base na evolução das obras. Os dados foram enviados pela Caixa Econômica Federal e incluídos no sistema de gestão de obras criado pelo Ministério do Esporte. 

Em 2017, foram inaugurados três Centros de Iniciação ao Esporte: Arapongas (PR), Maringá (PR) e Uberaba (MG). Já os CIEs de Cruzeiro do Sul (Ac), Teresina (PI), Petrópolis (RJ) e Itapevi (SP), que pertencem ao Programa Avançar, estão com percentual de evolução acima de 70% e em breve serão entregues.

Além de equipamentos multiuso voltados para identificação de talentos e formação de atletas, os centros servem de incentivo à prática esportiva em regiões de alta vulnerabilidade social e estímulo ao desenvolvimento da base do esporte de alto rendimento nacional.

O Ministério do Esporte é uma das 11 pastas do governo que integra o Programa Avançar, lançado pela Presidência da República. O objetivo é entregar à população obras e ações para o crescimento e desenvolvimento social. A iniciativa contempla investimentos no esporte no valor de R$ 99,4 milhões. São 27 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), em 16 estados de todas as regiões do país.

Os Centros de Iniciação ao Esporte são padronizados com dimensões oficiais que comportam 13 modalidades olímpicas (atletismo, basquete, boxe, handebol, judô, lutas, tênis de mesa, taekwondo, vôlei, esgrima, ginástica rítmica, badminton e levantamento de peso), seis paralímpicas (esgrima de cadeira de rodas, judô, halterofilismo, tênis de mesa, vôlei sentado e goalball) e uma não-olímpica (futsal).

O projeto está dividido em três modelos, que têm em comum um ginásio poliesportivo que permite várias modalidades coletivas e individuais. No modelo 2 se acrescenta uma quadra externa descoberta e nos 3 há miniestrutura para atletismo. Os três também têm em comum arquibancadas de 177 lugares para quadra e 122 no modelo reversível, além de espaço para academia, vestiários, copa, sala de professores/técnicos, depósito e salas de administração.

Ascom – Ministério do Esporte

 
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