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Guerreiras indígenas demonstram força no ritual Yamaricumã

Foto: Francisco MedeirosFoto: Francisco Medeiros

A população de Cuiabá pôde conhecer a força da mulher indígena brasileira, durante a prova de cabo de força e a apresentação do ritual Yamaricumã, em que as guerreiras da etnia Kuikuro, do Alto Xingu, no Mato Grosso, entraram produzidas com suas melhores vestes na arena dos Jogos Indígenas, cantando e dançando ao ritmo da primeira guerreira da fila, que carregava uma lança nas mãos. A apresentação seguiu tranquilamente, até que as mulheres investiram-se contra os homens presentes, indígenas ou não. “Não há homem que fique parado. Elas correm atrás da gente e, quando nos alcançam, batem em nossas costas, e por isso a gente foge”, explicou Carlos Gouvêa, da etnia Asurini (Tocantins), supervisor desportivo do evento.

Ritual indígena

Segundo umalenda do Povo Kuikuro, o ritual Yamaricumã faz referência a um dia da revolta das mulheres, o “Dia do Basta”, quando todos os homens de uma aldeia saíram para pescar, deixando mulheres e crianças sozinhos, e não retornaram na data combinada. Como todas ficaram muito preocupadas com o sumiço deles, um  menino, que permaneceu no povoado indígena com a mãe, saiu, sozinho, pela floresta à procura dos homens. Quando a criança os encontrou, eles estavam transformados em animais peludos e ferozes.

O garoto voltou assustado para a aldeia e avisou às mulheres, que prepararam um ritualpara adquirir força e coragem para matá-los. E foi o que aconteceu. A população masculina da etnia somente teve continuidade a partir do crescimento dos meninos que permaneceram na aldeia e se transformaram em homens bons.

Hoje, a revolta das mulheres indígenas é comemorada anualmente em um dia especial, escolhido pelas próprias guerreiras. Na data elas não trabalham, não fazem comida e não cuidam dos filhos para comemorar  e celebrar o Yamaricumã.

Cabo de guerra

Depois do momento de descontração, as equipes do cabo de guerra, formadas por 12 guerreiras, entraram para a disputa na arena. As Bororo venceram as Asurini; as Enawenê-nawê, as Rrikbaktsa; as Javaé, as Guarani kaiowá; as Paresi halití, as Kurâ bakairi; a delegação peruana, as Kuikuro; e as Xavante, as Kariri-xocó.

 

Carla Belizária, de Cuiabá
Ascom – Ministério do Esporte
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Feira de Agricultura Tradicional expõe alimentos durante os Jogos Indígenas

 

A 12ª edição dos Jogos dos Povos Indígenas, que está sendo realizada em Cuiabá, vai além das competições e das apresentações culturais que sempre ocorrem durante o evento. Os participantes foram contemplados com a primeira Feira Nacional de Agricultura Tradicional Indígena, uma forma de garantir a segurança alimentar e a saúde dos atletas, que durante nove dias disputam modalidades como futebol, cabo de força, corrida e canoagem, além de enfrentar as condições climáticas (calor e umidade) da capital mato-grossense.

Os indígenas têm a oportunidade de conhecer melhor as técnicas da produção extrativista e se aproximar das políticas públicas por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PA) do governo federal – parceria dos ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Desenvolvimento e Combate à Fome (MDS) e da Conab. O governo subsidia a compra para ajudar as crianças das escolas das aldeias indígenas.

A Feira de Agricultura Tradicional reúne estandes de 15 etnias que expõem produtos alimentares e medicinais típicos de suas culturas. Organizada pelo MDA, pela Embrapa e pela Funai, a feira oferece alimentos produzidos por aldeias como Tupinambá, Krahô e Terena.

No estande da etnia Tupinambá, da região de Olivença (Sul da Bahia), podem ser encontrados o chocolate orgânico e a farinha de mandioca produzidos pelos indígenas, além do cacau e da água de coco. Se o atleta tiver algum problema de estafa, ele encontra na barraca dos Terenas alimentos que vão lhe dar energia para enfrentar as competições. Outro produto bastante comercializado na feira é o rapé, para dor de cabeça e sinusite, que pode ser encontrado em diversos aromas, como menta e canela.

Cleide Passos, de Cuiabá
Foto: Francisco Medeiros
Ascom – Ministério do Esporte
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Índia bailarina emociona espectadores ao dançar nos Jogos dos Povos Indígenas, em Cuiabá

 

A diversidade cultural tomou conta dos Jogos dos Povos Indígenas 2013 em Cuiabá, mas a maior surpresa para os espectadores foi a presença da representante do Panamá, a índia e professora de balé clássico e dança tradicional indígena, Iguandili López. A única bailarina da etnia Guna conhecida nacionalmente apresentou-se no domingo à noite (10.11) no desfile das mulheres indígenas e, ao dançar ao lado de um índio Pataxó, encantou a plateia com a coreografia da dança do cocá.

A índia da etnia Guna tem 40 anos de idade, dança desde os 13 e estudou balé clássico. No Panamá desenvolve, como professora, um trabalho destinado a alunos de 13 a 30 anos de idade, na escola pública de dança do Instituto Nacional de Cultura (INAC), da Universidade do Panamá. Segundo a bailarina, a dança tradicional indígena de sua comunidade exige que o bailarino sinta a música, o ambiente e as pessoas, além de mostrar muita sensualidade.

Em 2007, foi criado o Centro Cultural, voltado para que as crianças que nascem na comarca de Guna Yala tenham contato com a cultura. As crianças são orientadas a aprender outros tipos de dança, além das tradicionais. Pela primeira vez presente nos Jogos Indígenas do Brasil, Iguandilli torce pela realização dos Jogos Mundiais Indígenas, que provavelmente serão realizados em julho de 2015, aqui no Brasil. “Vou lutar para trazer um grupo de bailarinos Guna e mostrar a nossa cultura”, afirmou a índia.

A bailarina viaja com outros colegas, inclusive com o seu marido, que é coreógrafo, para levar a cultura da dança tradicional da etnia Guna a outros países. Sem nenhum apoio financeiro, faz tudo por iniciativa própria, a fim de divulgar a dança indígena pelo mundo. O próximo passo da bailarina Guna é fazer doutorado em dança, com o objetivo de ficar mais perto dessa realidade. “Aqui no Brasil, estou pesquisando onde pode desenvolver esse trabalho”, concluiu.

Cleide Passos, de Cuiabá
Foto: Francisco Medeiros
Ascom – Ministério do Esporte
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Guerreiras desfilam beleza na passarela dos Jogos dos Povos Indígenas

 

A arena da 12ª edição dos Jogos dos Povos Indígenas virou passarela da beleza, no Jardim Botânico, em Cuiabá. A atividade inédita denominada “Cunhã Porã” reuniu, na noite de domingo (10.11), as 35 mais belas mulheres indígenas do evento, entre 13 e 43 anos.

A apresentação foi dividida em duas partes. Na primeira,  em que o esporte foi exaltado, as índias apresentaram-se da mesma forma com que as jogadoras do futebol das aldeias entram campo: descalças e com  o uniforme do time, ou seja, short e a camisa dos jogos.

Mas foi na segunda etapa do desfile que as guerreiras demonstraram a tradição cultural de suas etnias. A cada convocação, elas entravam na passarela com um belo sorriso no rosto, exibindo cortes de cabelos de variados tamanhos  e usando vestes, adereços, cocares, maracás, plumagens e pinturas corporais diferenciadas. A plateia, com assento garantido nas areias da arena, ficou maravilhada.

Teatro
Duas atrações marcaram o intervalo do desfile. O grupo de teatro Cena – 11, de Cuiabá, apresentou a encenação de um casal composto por um índio e uma mulher branca. Eles  interpretaram o “Diálogo entre marido e mulher”. A conversa abordou a preocupação com os filhos, independentemente de raça, cor, condição social ou credo. Foram tratados problemas como drogas, alcoolismo, moradia e estudos. “Todas as questões abordadas pelo casal são vivenciadas pelas famílias diariamente”, reforçou a espectadora e dona de casa Ana Matia dos Anjos.

A segunda atração ficou por conta da indígena panamenha Iguandili López. Com um cocar na cabeça e maracá na mão, a bailarina apresentou uma dança latina e mereceu muitos aplausos do público.

Um dos pontos altos do desfile de beleza foi a presença da indigena Enenawati, do povo Matis, que habita o estado do Amazonas. A guerreira de 48 anos, que participa pela primeira vez dos Jogos, não se intimidou com a "concorrência" de mulheres bem mais jovens e foi ovacionada pelos indígenas e pelo público na arena de Cuiabá.

 

Clique aqui e confira no Facebook do Ministério do Esporte uma galeria de fotos sobre o desfile de beleza indígena


Carla Belizária, de Cuiabá
Fotos: Francisco Medeiros
Ascom – Ministério do Esporte
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Índios Matis andam quatro dias a pé para celebrar Jogos dos Povos Indígenas em Cuiabá

Eles não são atletas profissionais e não estão competindo nos Jogos dos Povos Indígenas de Cuiabá mas, para celebrar o evento, os índios Matis fizeram uma verdadeira maratona. Eles saíram a pé do Vale do Javari, no estado do Amazonas, na fronteira com o Peru, e percorreram, durante quatro dias, quase 300km até o aeroporto da cidade amazonense de Tabatinga, onde pegaram o vôo com destino a Cuiabá.

Os índios desta etnia eram antes conhecidos como Matsés, mas o contato com os sertanistas e com os funcionários da Funai os denominou Matis, guerreiros que celebram com outras etnias os Jogos Indígenas 2013. Ainda hoje esses índios preservam o ritual do mariwin que, segundo a tradição, é uma força que vem para expurgar tudo de ruim que cada indivíduo fez ou recebeu, para castigar as crianças que se comportaram mal e também para aumentar a sorte na busca de caça. A tatuagem é um dos adereços usados por esses índios e uma forma de reafirmar sua identidade e de diferenciar-se de outros índios e dos não-índios (nawa, como são chamados os homens brancos por eles). Assim, com o corpo tatuado, eles se referem a si mesmos como mushabo (gente tatuada) ou wanibo (gente da pupunha) e os mariwin (espíritos ancestrais) aparecem em massa em todos os dias dos rituais.

Os Matis chamam a atenção no meio da multidão que se aglomera na região do Jardim Botânico de Cuiabá pelas suas características físicas, enfeites corporaisde acordo com suas crenças e culturas, que são os traços que os diferenciam de outras etnias. Para se defender dos perigos das florestas e dos inimigos, eles utilizam uma arma bastante poderosa: a zarabatana, uma espécie de flecha que tem capacidade para matar uma onça. Na ponta do instrumento é colocado um veneno que imobiliza a vítima.

Segundo Carlos Terena, um dos organizadores dos Jogos Indígenas, este ano os Matis trouxeram uma novidade para o evento: com eles vieram pela primeira vez duas mulheres, o que mostra que o convívio e a troca de experiências com outras etnias mudam o comportamento e a forma de pensar desses povos, que ainda guardam os costumes e as tradições dos seus ancestrais.

No grupo do povo Matis estão alguns jovens que vieram com a incumbência de observar essa experiência cultural e apreender os ensinamentos indígenas com os mais velhos – caciques e pajés – para reforçar a cultura das aldeias, que perderam muito dos seus costumes com o contato com a civilização.

Cleide Passos, de Cuiabá
Foto: Francisco Medeiros
Ascom – Ministério do Esporte
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Mato Grosso se candidata a sediar os Jogos Mundiais Indígenas, em 2015

 

O acendimento da pira olímpica da 12ª edição dos Jogos dos Povos Indigenas, em Cuiabá, na noite de sábado (09.11), foi espetacular. O tiro certeiro de arco e flecha disparado por uma guerreira, numa distância de mais de 30 metros do alvo, encantou o público que lotou as arquibancadas da arena, montada no Jardim Botânico da capital mato-grossense. A proeza serviu ainda para chamar a atenção das autoridades presentes quanto à realização de uma versão internacional do evento indígena.

Além de uma prévia do que acontecerá até sábado (16.11), quando os Jogos serão encerrados, a solenidade foi um termômetro para avaliar a intenção de cidades brasileiras em sediar a primeira edição dos Jogos Mundiais Indígenas, em 2015. O governador do Mato Grosso, Silval Barbosa, é um dos interessados. Logo após declarar abertos os Jogos Indigenas de 2013, juntamente com o diretor do Comitê Intertribal, Marcos Terena, ele manifesfou o interesse do estado em receber a versão mundial da competição indigena. Silval deu as boas-vindas às 48 etnias nacionais presentes e às lideranças de 16 paises que vieram ao Brasil discutir o planejamento do evento internacional, durante a realização do Caucus Indigena.

"Estou muito feliz por receber vocês e quero reafirmar o meu pedido para que nosso estado seja palco do mundial indígena", anunciou o governador, ao lado da diretora da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Andréa Ewerton. que representou o ministro do Esporte, Aldo Rebelo.

A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros, e o deputado federal Wellington Fagundes estavam entre as autoridades presentes. O coordenador-geral de Politicas Esportivas Indigenas do Ministério do Esporte, Rivelino Macuxi, o secretrário estadual de Esporte e Lazer, Ananias Filho, e o presidente do Comitê Intertribal, Lisio Lili, também prestigiaram evento.

O diretor do Comitê Intertribal, Marcos Terena, anunciou que as cidades de Palmas (TO), Bertioga (SP), Guarujá (SP) e Petrópolis (RJ), além dos estados da Bahia e do Mato Grosso, sinalizaram interesse em receber os Jogos Mundiais Indígenas. "Isso para nós e um grande orgulho porque refrorça ainda mais a importância e o reconhecimento dos esportes tradicionais indigenas como ferramenta de resgate da identidade e de integração entre parentes de continentes distintos", afirmou Terena.

Carla Belizária, de Cuiabá
Foto: Francisco Medeiros
Ascom - Ministerio do Esporte
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Ritual, corrida de tora e arco e flecha marcam abertura dos Jogos Indigenas

 

A entrada triunfal dos povos Kayapó Metyktire, do Mato Grosso, e Kayapó Mekrãngnoti, do Pará, com suas cantorias e carregando a bandeira do Brasil, marcou a abertura da 12ª edição dos Jogos dos Povos Indígenas, na noite de sábado (09.11), na arena montada no Jardim Botânico de Cuiabá, na região do Sucuri. A interpretação do Hino Nacional ao som de violão deu ares ainda mais poéticos à largada da competição, que será realizada até o próximo dia 16, com participação recorde de 1.600 atletas de 48 etnias, além da presença de lideranças indígenas de 16 países.

O palco dos Jogos foi abençoado por um pajé da etnia Pareci, que, acompanhado por dois guerreiros, promoveu ritual sagrado de boas-vindas aos atletas. Em seguida, eles acenderam as mais de 60 tochas instaladas nas laterais da arena, e um índio Krahô promoveu, em nome de todos os presentes, o rito da alegria, com uma das tochas nas mãos.

Em seguida, começou o desfile das etnias participantes. As delegações, ao serem convocadas uma a uma – crianças, jovens, mulheres e homens adultos –, emocionavam os cuiabanos que lotaram as arquibancadas para prestigiar o evento.

Todas as equipes entraram na arena com o "maracá vibrando", ou seja, sorridentes, dançando, festejando. Os indígenas usaram vestes, pinturas corporais, cocares e adereços preparados para ocasiões especiais. Os Trembé foram os primeiros a desfilar, seguidos dos Kanela, Javaré e Kaiwá. Povos como o Ikpeng, do Mato Grosso, e o Tauarepang, de Roraima, que participam pela primeira vez dos Jogos Indígenas, receberam muitos aplausos.

Corrida de tora
Foram realizadas demonstrações de esportes tradicionais, como a corrida de tora. Guerreiros Terena, do Mato Grosso do Sul, carregaram nos ombros uma tora feita com o tronco da palmeira buriti, que pesa entre 80 e 100 quilos, numa espécie de revezamento, circulando toda a arena. A mesma atividade foi repetida por índias guerreiras, com o tronco de buriti, porém, pesando por volta de 60 quilos.

Enquanto o povo Xerente, de Tocantins, fazia ritual de agradecimento ao público, um grupo Terena iniciava a dança da ema, represntando a vida. Em seguida, outro esporte tradicional foi apresentado: o arco e fecha, protagonizado pelo povo Parkatêjê-Gavião. Os guerreiros do estado do Pará são conhecidos como os mehores arqueiros do país.

O encerramento ficou por conta de seis arqueiros Gavião, incluindo uma mulher. Um tiro certeiro feito por ela, usando uma flecha incandescente com o fogo sagrado criado na útima sexta-feira (08.11), acendeu a pira dos Jogos dos Povos Indígenas. Outro tiro, também disparado pela ateta, iniciou uma show pirotécnico que iluiminou o céu de Cuibá com uma queima de fogos coloridos.

 



Autoridades
Acompanhada pelo governador do Mato Grosso, Silval Barbosa, pela ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdada Racial (Seppir), Luiza Bairros, pelo deputado federal Wellington Fagundes e pelo coordenador-geral de Politicas Esportivas Indígenas do Ministério do Esporte, Rivelino Macuxí, a diretora Andréa Ewerton, representante do ministro Aldo Rebelo, elogiou a organização dos Jogos Indígenas e a atuação das parcerias: "Não fosse a determinação do governo do Mato Grosso e da prefeitura de Cuiabá, o evento não seria possivel". Andréa Everton destacou ainda a importância da união entre as etnias indígenas.

Também estiveram presentes o secretário estadual de Esportes e Lazer, Ananias Filho, e o secretário de Esporte de Cuiabá, Carlos Brito, representado o prefeito Mauro Mendes.

Carla Belizária, de Cuiabá
Fotos: Francisco Medeiros
Ascom – Ministério do Esporte
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Fogo Ancestral ilumina a aldeia dos Jogos Indígenas, que começam hoje, em Cuiabá

 

Os deuses pareciam conspirar em favor de uma brilhante e próspera edição do maior evento Intertribal das Américas: os Jogos dos Povos Indigenas, em Cuiabá, capital do Mato Grosso. O acendimento do Fogo Ancestral, no fim da tarde desta sexta-feira (08.11), para iluminar a pira da arena dos Jogos mais parecia cenário de filme. Enquanto o sol desaparecia no horizonte, um arco-íris reafirmava suas cores na imensidão do céu azul para receber o ritual sagrado, encerrado com um ventainia que varreu a arena dos jogos como um sinal de novos tempos.
 
O ritual começou com uma desfile das 48 etnias nacionais. Os povos foram chamados, um a um, para ocupar a área localizada entre as ocas da Sabedoria e Digital. O povo Krahô chegou fazendo festa, enquanto os guerreiros Kaiapó contagiavam o público com a cantoria das mulheres e suas vestes nas cores amarelo-ouro e vermelho.
 
Assim, vestidos e pintados para a festa, os indígenas presenciaram a chegada do “grande espírito”. Segundo o diretor do Comitê Intertribal, Marcos Terena, o ritual de luz garante que nada de ruim acontecerá durante os Jogos.
 
O fogo sagrado que vai iluminar e proteger Cuiabá foi criado por lideranças espirituais de três etnias: Matis, Krahô e Manoki. Em seguida, as três chamas transformaram-se em uma única, conduzida e protegida por uma guerreira indigena Krahô. Essa chama será utilizada às 16h30 deste sábado (09.11), no acendiemento da pira dos Jogos Indígenas, durante a solenidade oficial de abertura do evento.
 
Entre as autoridades presentes à cerimonia, estavam o coordenador-geral de Politicas Esportiva Indígenas do Ministério do Esporte, Riveino Macuxi, o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, e o secretario estadual de Esporte e Lazer, Ananis Filho.
 
Abertura oficial
A abertura oficial da 12ª edição dos Jogos dos Povos Indígenas está marcada para as 16h30 deste sábado (09.11), na aldeia instalada no Jardim Botânico, localizado na região do Sucuri, em Cuiabá. O evento acontece até o dia 16, com a participação de 1.600 indios representantes de 48 etnias nacionais, além da participação de lideranças idígenas de 16 países. Com entrada gratuita, a cerimônia terá desfile das delegações indígenas e o acendimento da pira da competição.
 
Organizados pelo Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ITC), os Jogos são patrocinados pelo Ministério do Esporte e contam com a parceira da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), do governo do Mato Grosso e da prefeitura de Cuiabá. A edição deste ano conta com o envolvimento dos ministérios do Desenvolvimento Agrário, da Cultura, da Justiça e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, além da Infraero.

Carla Belizária, de Cuiabá
Foto: Francisco Medeiros
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Imprensa internacional marca presença nos Jogos Indígenas

A imprensa internacional marca presença na 12ª edição dos Jogos dos Povos Indígenas. Até o momento foram registrados cerca de 120 credenciamentos, com uma média de cinco credenciais por empresa de comunicação. Entre os representantes da mídia internacional, há profissionais da France Presse, Rassat Documentários (França), Latin America Head Producer (Canadá), Reuters, Al Jazeera, Jornal La Libre Belgique, e jornal The Daily Telegraph, entre outros. Equipes da mídia nacional e regional dos principais veículos de comunicação brasileiros também estão presentes. 

 

Carla Belizária, de Cuiabá
Foto: Francisco Medeiros
Ascom - Ministério do Esporte

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Cuiabá recebe cerimônia de Acendimento do Fogo Sagrado, durante Jogos Indígenas

Nesta sexta-feira (08.11), em Cuiabá, acontece a abertura tradicional da 12ª Edição dos Jogos dos Povos Indígenas. Durante o pôr-do-sol haverá a cerimônia espiritual de Acendimento do Fogo Sagrado, promovida por líderes espirituais indígenas.

A abertura oficial será neste sábado (09.11), com a presença de autoridades federais, estaduais e municipais, além de embaixadas dos 18 países, quando serão apresentadas as delegações indígenas e o acendimento da pira oficial.

Já estão confirmadas a presença de lideranças indígenas da Guiana Francesa, Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Chile, Costa Rica, Venezuela, Panamá, Guatemala, Nicarágua, Peru, México, Paraguai, Canadá, Estados Unidos e Noruega.

Entre as novidades deste ano está o lançamento da 1ª edição dos Jogos Mundiais Indígenas, e a instalação de uma comissão para a organização e indicação da sede no Brasil, em 2015. Três cidades já demonstraram interesse: Rio de Janeiro, São Paulo e Palmas. Além disso, pela primeira vez será realizada a 1ª Feira Nacional de Produtos Agrícolas Tradicionais Indígenas, e a Arca das Letras, com leitura de histórias relacionadas à alimentação e ao respeito à Mãe Terra.

Durante oito dias os índios disputarão modalidades como arco e flecha, arremesso de lança, cabo de força, corrida de fundo, e futebol masculino e feminino. Os Jogos dos Povos Indígenas promovem a celebração de uma olimpíada verde, focada no binômio homem/natureza, e a integração internacional indígena. O evento é idealizado pelo Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ITC) e patrocinado pelo Ministério do Esporte.

A programação completa pode ser conferida no site do Ministério do Esporte:

http://www2.esporte.gov.br/snelis/jogosIndigenas/XIIJogos/arquivos/programacaoOficialJogos.pdf

 

Carla Belizária, de Cuiabá
Foto: Francisco Medeiros
Ascom – Ministério do Esporte
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