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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Fórum tira dúvidas de gestores responsáveis pelos Centros de Iniciação ao Esporte

Um workshop técnico promovido pelo Ministério do Esporte em Brasília, nesta quinta-feira (19.12), reuniu mais de 300 representantes de municípios selecionados para projetos dos Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), parte do PAC 2. Os 285 centros têm orçamento global de R$ 967 milhões e compõem o legado dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016, como destacou o secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser.

Secretário Ricardo Leyser na abertura da Oficina do Centro de Iniciação ao Esporte (Foto: Francisco Medeiros)Secretário Ricardo Leyser na abertura da Oficina do Centro de Iniciação ao Esporte (Foto: Francisco Medeiros)

Palestras de especialistas em questões jurídicas, contratos, obras e gestão de projetos ajudaram a tirar dúvidas de engenheiros, arquitetos, advogados e outros técnicos das prefeituras. O objetivo da oficina foi antecipar e esclarecer todas as situações que possam provocar retardamento do processo de contratação das obras do CIE e, assim, garantir agilidade nos procedimentos de licitação e construção das unidades escolhidas pelos municípios. Cada localidade pôde escolher entre três modelos de projeto apresentados pelo Ministério do Esporte, que vai fornecer o projeto de obras. O anúncio dos 263 municípios selecionados foi feito no dia 10 de dezembro pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, em encontro com prefeitos, secretários, deputados e senadores em Brasília.

As prefeituras têm até 28 de fevereiro para assinar termo de compromisso com Caixa e até 28 de abril para fazer sondagens no terreno e ajustes no projeto. Depois, têm180 dias a partir da assinatura com a Caixa para iniciar a construção. Nesse período precisam lançar edital e fazer a licitação de obra. Se os trâmites forem feitos com agilidade, a previsão de entrega das unidades é para o final de 2014. Paralelamente, as cidades deverão elaborar plano de utilização do CIE, ou seja, preparar a programação esportiva de cada centro de iniciação e definir o custeio do local. O plano precisa ser aprovado pelo Ministério do Esporte e deve ser desenvolvido em parceria com as confederações e federações das modalidades.

Bom momento para chegar à base
Ricardo Leyser lembrou que o investimento no esporte é até pequeno em comparação a outras áreas – e com grande alcance social. “Na verdade, no Brasil o processo foi invertido. A realização dos Jogos Olímpicos trouxe investimentos na ponta do alto rendimento que estão alcançando a base do esporte”. Dentro do “boom” do esporte brasileiro, disse Leyser, o país tem, neste ano, 26 medalhas em campeonatos mundiais ou competições equivalentes, número inédito (o máximo havia sido em 2005, com 11), um bom indicativo para o desempenho do Brasil em 2016 (calcula-se que, para chegar aos dez países com mais medalhas no total seja necessário somar entre 23 e 30 pódios).

Os CIEs farão parte da Rede Nacional de Treinamento, na base da estrutura, e se destinam à descoberta de talentos. Assim, a partir da detecção de possíveis talentos (também possível a partir de outros projetos, como o Atleta na Escola), haverá caminhos para o desenvolvimento dos jovens atletas, em centros regionais de treinamento ou em CTs de esportes específicos – como o do judô, na Bahia, e o do vôlei, em Saquarema – e depois no Centro Olímpico de Treinamento, no Rio de Janeiro, resultante das instalações de ponta que estão sendo ampliadas ou construídas para os Jogos Olímpicos de 2016.



 

Plano de gestão antes das obras
Os três modelos dos CIEs têm padrões oficiais, dentro das especificações para cada esporte, e terão foco em até 13 modalidades olímpicas (atletismo, basquete, boxe, handebol, judô, lutas, tênis de mesa, taekwondo, vôlei, esgrima, ginástica rítmica, badminton e levantamento de peso), seis paraolímpicas (esgrima de cadeira de rodas, judô, halterofilismo, tênis de mesa, vôlei sentado e goalball) e uma não-olímpica (futsal). Cada módulo será construído de acordo com um mapa dos ventos no país – a região mais ao sul, por exemplo, tem ventos mais fortes e a estrutura metálica que sustenta o ginásio tem de ser mais reforçada. As obras contarão com toda padronização prevista na legislação, entre elas acessibilidade, hidráulica, elétrica e combate a incêndios.

Os três modelos têm em comum um ginásio poliesportivo que permite várias modalidades coletivas e individuais. No modelo 2 se acrescenta uma quadra externa descoberta e no 3 há minicomplexo para atletismo, com pista de 100 metros, mais área de saltos e lançamentos. Os três também têm em comum comportam isolamento térmico e acústico, arquibancadas de 177 lugares para quadra e 122 no modelo reversível, espaço para academia, vestiários, copa, sala de professores/técnicos, depósito e salas de administração.

Os passos do processo que os municípios terão de seguir foram apresentados por Alexandre Ono, coordenador do Departamento de Infraestrutura do Ministério do Esporte, que tirou dúvidas, por exemplo, sobre possibilidade de modificações de projetos (opção pelo modelo menor, em caso de o terreno escolhido não comportar o módulo pretendido), impossibilidade de mudança do terreno escolhido para o CIE, monitoramento georreferenciado das obras e ainda necessidade de os municípios manterem o Ministério abastecido de informações sobre o andamento da empreitada.

Para pensar desde já
Angelo Bortoli Filho, coordenador da Secretaria de Alto Rendimento, falou sobre o plano de utilização a ser adotado para o CIE, com “foco na iniciação da prática esportiva regular”, e outras medidas que precisam ser pensadas desde já, como escolher as modalidades conforme a vocação do município ou região. “É preciso um plano de ação para quatro anos de atividade, que precisa ser feito de imediato, para haver previsão orçamentária nas prefeituras. Precisamos pensar em resolver problemas antes mesmo da inauguração”, disse o coordenador.

Um ponto importante a ser olhado mais de perto foi apresentado por Andrew Parsons, presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), para quem é importante olhar a parte interna para os atletas com deficiência, mas também o entorno das edificações – como existência de linhas de ônibus e de ônibus adaptados. Ele ofereceu a experiência do CPB para orientação técnica e educacional. Os atletas com deficiência têm peculiaridades – por exemplo, há aqueles que recém começaram no esporte mas já com mais idade, e há muitos que saem de clínicas de reabilitação. Parsons pediu para os municípios encorajarem a diversidade e comentou que de um CIE pode sair um campeão olímpico, mas também pode ser que, mais facilmente, saia um paraolímpico.

Corrida de “10 mil metros com obstáculos”
A superintendente nacional da Caixa, Ana Cristina Wanzeler, falou da necessidade de mais aproximação “pessoal”, “não de papel”, entre os técnicos das prefeituras e os gerentes regionais do banco, para que se possa acelerar a execução dos projetos. Para ela, é o desafio de vencer a “corrida de 10 mil metros com obstáculos” contra a burocracia.

Apresentação de Eduardo Nery, da Secretaria de Fiscalização de Obras de Energia e Saneamento do Tribunal de Contas da União, indicou os procedimentos do órgão e orientou sobre elaboração de projetos básicos detalhados, para que os municípios não corram risco de anulação de licitação. Já a palestra de Marcelo Bruto da Costa Correia, diretor do Departamento de Infraestrutura de Logística do Ministério do Planejamento, esclareceu às cidades os procedimentos para utilização do Regime Diferenciado de Contratação (RDC) nas licitações do CIE, visando à redução de tempo nos trâmites e à diminuição de recursos que atrasam as obras.

Para mais informações:

Confira o site dos Centros de Iniciação ao Esporte

Apresentação do projeto

Download de imagens do projeto:

Lista de municípios, bairros e modelos selecionados:


Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
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Seleção de propostas dos programas Pelc e Vida Saudável será conhecida em 22 de janeiro

O grande volume de propostas apresentadas levou o Ministério do Esporte, por meio da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), a decidir pelo adiamento, para 22 de janeiro, da data da divulgação do resultado com a seleção das propostas feitas pelas 2.616 prefeituras interessadas em executar os programas Esporte e Lazer da Cidade (Pelc) e Vida Saudável.

Os projetos já foram submetidos a análise de mérito do planejamento pedagógico. A próxima etapa do processo é a avaliação do resultado provisório, cujo anúncio estava previsto para esta sexta-feira (20.12). O julgamento poderá ser conferido no portal do Ministério do Esporte na nova data divulgada.

Os pleitos apresentados  pelas prefeituras são resultados do chamamento público para os dois programas. O edital  foi publicado na edição do Diário Oficial da União de 4 de outubro de 2013.

Das propostas cadastradas no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (Siconv), 1.714 foram destinadas ao Pelc Urbano. Também foram registrados 261 pedidos paro o Pelc na vertente Comunidades Tradicionais (indígenas e quilombolas) e 641 para o programa Vida Saudável, que contempla pessoas preferencialmente com idade igual ou superior a 60 anos.

Criado em 2003, o Pelc estimula a convivência social, a formação de gestores e de lideranças comunitárias e favorece a pesquisa e a socialização do conhecimento, contribuindo para que o esporte e o lazer sejam tratados como políticas e direitos de todos. Atualmente, o programa tem dois tipos de unidades de atendimento: Núcleos Urbanos, que contemplam com atividades de esporte e lazer crianças, jovens, adultos e idosos, incluindo pessoas com deficiências; e Núcleo para Povos e Comunidades Tradicionais, voltados para grupos culturalmente diferenciados, como povos indígenas, quilombolas e populações ribeirinhas. Independentemente da vertente, cada núcleo do Pelc conta com 400 beneficiados.

Outro avanço promovido pelo Ministério do Esporte em 2012 foi o reconhecimento do Vida Saudável, antes uma modalidade do Pelc, como um importante programa social. Seguindo a proposta do Pelc, o Vida Saudável se diferencia por atender preferencialmente os idosos, contando com 200 beneficiados por núcleo.

Carla Belizária
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro do Esporte discute com parlamentares mineiros sobre Centro de Iniciação em Divinópolis

Nesta quinta-feira (19.12) técnicos de 263 municípios contemplados com a infraestrutura do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) estarão em Brasília recebendo as orientações necessárias para a execução das obras. Em audiência com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, nesta quarta-feira (18.12), os deputados federais Jaime Martins Filho (PSD/MG) e Jô Moraes (PCdoB/MG) discutiram o início das obras do CIE na cidade mineira de Divinópolis. Ministro Aldo Rebelo em audiência com os deputados federais Jaime Martins Filho (PSD/MG) e Jô Moraes (PCdoB/MG). (Foto: Francisco Medeiros)Ministro Aldo Rebelo em audiência com os deputados federais Jaime Martins Filho (PSD/MG) e Jô Moraes (PCdoB/MG). (Foto: Francisco Medeiros)

“Amanhã estarão os técnicos da prefeitura para participar do workshop e se informar de todos os procedimentos de operação para que esses centros possam iniciar as obras no próximo ano. Assim como todos os municípios, a cidade de Divinópolis está muito feliz em receber os CIEs”, informou o deputado Jaime Filho.  

O CIE é o maior projeto de legado de infraestrutura esportiva dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos de 2016. Com investimento de R$ 967 milhões do Orçamento Geral da União, a instalação compõe o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2. Espaço para o desenvolvimento da base do esporte de alto rendimento, os centros terão o foco em 13 modalidades olímpicas, seis paraolímpicas e uma não-olímpica. O Ministério do Esporte anunciou a construção de 285 unidades em 263 municípios, em todas as 27 unidades da Federação.


A deputada Jô Moraes considera os centros de iniciação “a grande alavanca dos nossos futuros atletas e das medalhas que trarão para o país nas grandes competições”.

Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
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Ministro do Esporte anuncia que Aracaju terá pista oficial de atletismo

Foto: Fernando GuedesFoto: Fernando GuedesDurante visita a Aracaju (SE), na manhã desta sexta-feira (13.12),  onde participou do Seminário Nacional de Política Públicas do Esporte, o ministro Aldo Rebelo anunciou a assinatura de convênio com a Universidade Federal de Sergipe para a construção de uma pista oficial de atletismo, antiga reivindicação do estado. O ministro foi palestrante do painel “A importância dos eventos esportivos para o desenvolvimento do esporte no Brasil e seu legado para a sociedade brasileira”.

Aldo Rebelo confirmou também a destinação de quatro Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs) para o estado de Sergipe. Um deles em Aracaju e os outros em Itabaiana, Lagarto e São Cristóvão. Em todo o Brsil, 263 municípios vão ganhar 285 centros, compostos de quadra multiuso, pista de atletismo, piscina e vestiários em condições de atender até três mil pessoas por semana.

“Os centros são parte do esforço do governo para o desenvolvimento do esporte, para garantir melhores condições de treinamento aos atletas e oferecer à população espaços seguros para a prática de esportes e de exercícios. Esses espaços também são meio de geração de emprego e qualificação para os profissionais da educação física”, disse o ministro.

Quadras esportivas
Aldo lembrou que tudo o que o governo federal tem feito na área do esporte, como a construção de cinco mil quadras em escolas e a cobertura de outra cinco mil, tem relação com os grande eventos esportivos que o Brasil vai sediar: a Copa do Mundo da FIFA 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016.

“Estamos práaicamente prontos para fazer uma grande Copa e ganhar o hexa. Para as Olimpíadas, estamos nos preparando. A modernização dos nossos equipamentos esportivos, a construção de piscinas olímpicas e de novas pistas de atletismo vão melhorar as condições de trenamento dos atletas. E o plano Brasil Medalhas, um investimento de R$ 1 bilhão, criado pela presidenta Dilma, para apoiar financeiramente as equipes, os atletas olímpicos e seus técnicos faz parte dessa preparação. Em 2016, a meta é ficarmos entre os cinco primeiros nos Jogos Paraolimpicos e em décimo lugar nos Jogos Olímpicos”, afirmou o ministro.

Fernando Guedes, de Aracaju
Foto: Fernando Guedes
Ascom – Ministério do Esporte
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Regata encerra PST/Forças no Esporte -2013 na Capitania Fluvial do Araguaia, no Tocantins

A Capitania Fluvial do Araguaia-Tocantins (CFAT) encerrou nesta terça-feira (10.12) as atividades do Programa Segundo Tempo(PST)/Forças no Esporte – 2013, com a 2ª Regata “Almirante Tamandaré”, no Lago de Palmas. O campeão Paulo Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoHenrique Campos, seguido de Vitor Miller e de Bruna Araújo Ribeiro, subiu ao pódio, e todos comemoraram com muita euforia as conquistas.

Além da entrega de troféus e medalhas aos velejadores, houve a premiação de três alunos destaques do Segundo Tempo (PST). Na categoria assiduidade, a medalha foi para o aluno Lucas Pereira Dias, da escola municipal Monteiro Lobato. Na categoria participação, a homenagem foi para Felipe Silva dos Santos, do colégio estadual Vila União e na  comportamento, o prêmio foi para Bruna Araújo Ribeiro, da escola municipal  Darcy Ribeiro.

No núcleo do Segundo Tempo no CFAT, são atendidos 100  estudantes carentes de escolas da rede municipal e estadual de ensino que residem em comunidades localizadas no entorno da capital tocantinense. Além da vela, meninos e meninas com idade entre 10 e 13 anos praticam futebol e vôlei de areia. Os beneficiados recebem ainda, gratuitamente, uniforme, reforço alimentar, acompanhamento pedagógico, aulas sobre moral e civismo, e atendimento médico e odontológico.

Sob o comando do capitão de fragata Carlos Alberto Coelho da Silva, o evento foi bastante prestigiado por autoridades locais. Além dos pais de alunos do Segundo Tempo e familiares, a regata contou com as presenças do vice-governador do Tocantins, João Oliveira de Souza, representando o governador Siqueira Campos, do secretário chefe da Casa Civil, Renan Arimatéia Pereira, do procurador-chefe da AGU, João Gomes Dutra, e das desembargadoras Ângela Maria Ribeiro e Jacqueline Adorno, presidentes do Tribunal de Justiça e do Tribunal Regional Eleitoral do Estado, respectivamente.

A Capitania Fluvial do Araguaia é um dos 132 núcleos de atendimento da parceria do programa de inclusão social do Ministério do Esporte com o Ministério da Defesa. Atualmente, o convênio contempla 12 mil alunos em 90 organizações militares das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) distribuídas em todos os estados e no Distrito Federal. Os trabalhos do PST têm como coordenadora-geral a tenente Daniela e o sargento da reserva Feitosa Trindade, coordenador de núcleo.

 

Carla Belizária
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério apresenta os Centros de Iniciação ao Esporte que serão construídos em todo o país

Mais de cem prefeitos ou seus representantes participaram do anúncio dos 263 municípios selecionados para receber 285 unidades do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), maior projeto de legado de infraestrutura esportiva dos Jogos Olímpicos e Jogos Paraolímpicos do Rio 2016 – um investimento que alcança R$ 967 milhões do Orçamento Geral da União. Todas as 27 unidades federativas foram contempladas. O anúncio foi feito nesta terça-feira (10.12), em Brasília, pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, em solenidade que contou com a presença da ministra da Cultura, Marta Suplicy, do secretário do PAC no Ministério do Planejamento, Mauricio Muniz, do ministro-chefe do gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, José Elito Carvalho Siqueira, do presidente da Embratur, Flávio Dino, do presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro, Andrew Parsons, do diretor executivo de Esportes e Integração Paraolímpica do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, Agberto Guimarães, deputados, senadores e secretários de Esporte de dezenas de municípios.

Os CIEs são equipamentos multiuso voltados para identificação de talentos e formação de atletas; ampliação da oferta de instalações esportivas públicas com requisitos oficiais; incentivo à prática esportiva em territórios de alta vulnerabilidade social; e estímulo ao desenvolvimento da base do esporte de alto rendimento nacional.

Incluído no PAC 2, o CIE se soma a outro programa do PAC igualmente destinado a ampliar a infraestrutura para a prática de esportes – a construção de 6 mil quadras e cobertura de mais 4 mil em escolas públicas brasileiras. Ainda como conceito de extensão do ambiente escolar, o CIE se conecta a outros programas do governo federal, o Atleta na Escola, o Mais Educação e o Segundo Tempo, todos com atividades de iniciação em modalidades olímpicas e paraolímpicas. O centro de iniciação comporá a Rede Nacional de Treinamento que está sendo estruturada pelo Ministério do Esporte.

Ao centro, secretário Ricardo Leyser, durante anúncio dos municípios selecionados para os CIEs (Foto: Ivo Lima)Ao centro, secretário Ricardo Leyser, durante anúncio dos municípios selecionados para os CIEs (Foto: Ivo Lima)

Ao centro, secretário Ricardo Leyser, durante anúncio dos municípios selecionados para os CIEs

O projeto do CIE foi apresentado pelo secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser. “A realização dos Jogos Olímpicos no Rio sensibilizou o governo para a importância da base esportiva e a necessidade de oferecer estruturas em padrões oficiais para crianças e jovens iniciarem a prática de diversas modalidades”, disse Leyser. “Projetos para o alto rendimento espalharam investimentos para a base”, explicou o secretário. Ele destacou que muitas das construções esportivas existentes no país são da década de 1970 e estão defasadas em relação a novos requisitos e regras de vários esportes. Assim, além de arenas multiuso, o fundamental dos três modelos de CIEs é que estão padronizados e em acordo com as atuais necessidades, com dimensões oficiais que comportam 13 modalidades olímpicas (atletismo, basquete, boxe, handebol, judô, lutas, tênis de mesa, taekwondo, vôlei, esgrima, ginástica rítmica, badminton e levantamento de peso), seis paraolímpicas (esgrima de cadeira de rodas, judô, halterofilismo, tênis de mesa, vôlei sentado e goalball) e uma não-olímpica (futsal).

Dos critérios para a escolha das cidades, o secretário citou, como básicos: regiões de alta vulnerabilidade social, complementaridade com o programa Minha Casa Minha Vida, situação fundiária que permita rápido início de obra e grande concentração populacional.

Os três modelos têm em comum um ginásio poliesportivo que permite várias modalidades coletivas e individuais. No modelo 2 se acrescenta uma quadra externa descoberta e no 3 há miniestrutura para atletismo. Os três também têm em comum arquibancadas de 177 lugares para quadra e 122 no modelo reversível, espaço para academia, vestiários, copa, sala de professores/técnicos, depósito e salas de administração. O módulo 3, para terrenos com 7.000 m2 e custo estimado de R$ 3,6 milhões, foi o mais escolhido pelas prefeituras, com 168 unidades no total. O 2, para terrenos de 3.500 m2 e custo de R$ 3,1 milhões, teve 74 pedidos aprovados. E o módulo 1, que requer terreno de 2.500 m2 e tem custo de R$ 3 milhões, teve 43 propostas aprovadas. A distribuição das unidades por região do país ficou: 8% no Centro Oeste (22 unidades), 10% na Norte (28 unidades), 13% no Sul (38 unidades), 29% no Nordeste (82 unidades) e 40% no Sudeste (115 unidades).

“São equipamentos simples mas de boa qualidade”, explicou Leyer, destacando, por exemplo, a existência de vestiários femininos – que inexistem em muitas praças de esporte do país. Os detalhes chegam a estruturas reforçadas em regiões onde venta mais, materiais que propiciam conforto térmico e acústico e possibilidade de fazer fosso para a ginástica, por exemplo. O Ministério do Esporte vai fornecer o projeto-padrão para assegurar agilidade de procedimentos. E as prefeituras serão cobradas a apresentar plano de gestão, funcionamento e manutenção do CIE e política de desenvolvimento do esporte na cidade. O governo está orientando as prefeituras a se articularem com as confederações esportivas para desenvolver planos de utilização dos espaços conforme a demanda e a vocação dos municípios e das modalidades.

Igualdade entre olímpicos e paraolímpicos

Presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro, Andrew Parsons participou da solenidade e destacou seu reconhecimento ao Ministério do Esporte por contemplar exatamente da mesma maneira os esportes olímpicos e os paraolímpicos, porque “antes não era assim”. Ele citou que o projeto do CIE abrange requisitos de acessibilidade como rampas, plataforma elevatória, banheiros adaptados, portas mais largas e espaço para cadeiras nas arquibancadas, entre outros itens necessários ao uso por pessoas com deficiências.

As prefeituras terão um workshop no dia 19 de dezembro, em Brasília, para que equipes técnicas (de engenharia, arquitetura, obras) recebam orientações sobre os próximos passos. Elas também deverão apresentar documentação à CAIXA e assinar termo de compromisso com o banco. Pelo cronograma estabelecido, os municípios têm até 28 de fevereiro para contratar as adequações dos projetos ao terreno escolhido e até 28 de abril para fazer as sondagens de terreno e as adequações de projeto. Depois, até 180 dias após a contratação para iniciar obras.

Para mais informações:

http://www.esporte.gov.br/index.php/iniciocie

Apresentação do projeto:

http://www.esporte.gov.br/arquivos/cie/palestraApresentacaoCIE.pdf

Download de imagens:

http://www.esporte.gov.br/index.php/modelos-de-pracas

Lista de municípios, bairros e modelos selecionados​:

http://www.esporte.gov.br/arquivos/snear/CIE/CIEListacidadescommodelo.pdf

 

Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
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Ministro anuncia municípios selecionados para os Centros de Iniciação ao Esporte do PAC 2

Os municípios selecionados para receber unidades do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), maior projeto de legado de infraestrutura esportiva dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos de 2016 e que compõe o PAC 2, foram anunciados nesta terça-feira (10.12) pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo. “As cidades recebem um equipamento planejado, com medidas oficiais e o melhor material para a construção e espaço para a prática de 13 modalidades. Eles estão destinados a treinar o atleta de alto rendimento e também a fornecer a prática de atividade física de lazer, ou educacional ou de entretenimento”, afirmou o ministro. Serão 285 centros, distribuídos em 263 municípios, com foco em 13 modalidades olímpicas, seis paraolímpicas e uma não-olímpica.

Aldo Rebelo cumprimentou prefeitos e prefeitas por terem encontrado dentro do prazo um terreno livre de qualquer impedimento jurídico para o pleno uso na construção do Centro de Iniciação ao Esporte. “O Ministério do Esporte vai oferecer toda a assistência e acompanhar passo a passo para ajudar as prefeituras a superar as dificuldades e as adversidades na construção desse equipamento para que sejam entregues à população antes das Olimpíadas”, completou.

O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, lembrou que a realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos no Rio em 2016 permitiu sensibilizar a todos, principalmente o governo, sobre a importância de infraestrutura esportiva. “É um equipamento multiuso, voltado para a identificação de talentos e a formação de atletas na base, a ampliação da oferta dessas instalações públicas com requisitos oficiais. É um equipamento esportivo que atende a todas as regras para uma prática formal do esporte”, ressaltou o secretário.

Segundo Leyser, a localização dos equipamentos em áreas de alta vulnerabilidade social foi um dos critérios de seleção. “Há um diálogo com comunidades que necessitam desse esporte como base, como desenvolvimento social e também uma interligação com outros programas do próprio ministério, a exemplo do Segundo Tempo”, frisou.

Para o prefeito de Jundiaí (SP), Paulo Bigardi, o CIE é uma obra importante. “A ideia é que esse centro possa integrar a comunidade, contribuir para a formação dos jovens. O conjunto de municípios que estão sendo contemplados hoje terá um legado depois das Olimpíadas”, acentuou.

“Hoje, a maioria das cidades brasileiras não tem condições de preparação para os futuros atletas do Brasil. Este projeto vem ao encontro das necessidades do município e, quem sabe, no futuro, teremos alguém participando dos Jogos Olímpicos”, completou o prefeito de Cáceres (MT), Francis Maris Cruz.

De acordo com o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, esse é um passo muito grande na direção de se trabalhar melhor o esporte paraolímpico. “O governo federal contempla sem diferenciação os esportes olímpicos e paraolímpicos, dando as mesmas oportunidades aos dois”, apontou.

Também estiveram presentes à cerimônia do anúncio o secretário do PAC, Mauricio Muniz, ministra da Cultura, Marta Suplicy, presidente da Embratur, Flávio Dino, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, José Elito Carvalho Siqueira, diretor executivo de Esportes e Integração Paralímpica, Agberto Guimarães, prefeitos, senadores e deputados federais, entre outras autoridades.

O que é o CIE

O CIE é um dos maiores projetos de legado dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos de 2016, que serão realizados no Rio de Janeiro e beneficiarão todo o Brasil. Com ginásios poliesportivos e outras estruturas que podem receber até 13 modalidades olímpicas, seis paraolímpicas e uma não-olímpica, o CIE é parte do objetivo de disseminar a prática do esporte em todo o país, oferecendo espaço para o desenvolvimento da base do esporte de alto rendimento.

O processo de seleção para as cidades interessadas foi aberto em 4 de fevereiro, e o prazo de cadastramento encerrou-se em abril. O Ministério do Esporte recebeu as propostas e selecionou as que se enquadravam nos critérios estabelecidos. Os municípios puderam escolher entre três modelos de CIE, conforme o tamanho do terreno disponível.

Confira aqui a apresentação do projeto CIE:

Para download de imagens:

http://www.esporte.gov.br/index.php/modelos-de-pracas

Lista de municípios, bairros e modelos selecionados​:

http://www.esporte.gov.br/arquivos/snear/CIE/CIEListacidadescommodelo.pdf

Página do CIE:

http://www.esporte.gov.br/index.php/iniciocie

 

Emília Andrade
Ascom – Ministério do Esporte
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Ministério adia para 20 de dezembro divulgação do resultado provisório de propostas do Pelc e do Vida Saudável

O Ministério do Esporte, por meio da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), adiou, para o dia 20 de dezembro, a divulgação do resultado provisório da seleção das propostas de 2.616 prefeituras de todo o país que desejam executar os programas Esporte e Lazer da Cidade (Pelc) e Vida Saudável. Conforme chamamentos públicos divulgados anteriormente pela pasta, o anúncio estava previsto para esta terça-feira, (09.12). A avaliação poderá ser conferida no portal do ministério, na nova data.

Das propostas cadastradas no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (Siconv), 1.714 foram destinadas ao Pelc Urbano, que contempla com atividades de esporte e lazer crianças, jovens, adultos e idosos, incluindo pessoas com deficiências. Também foram registrados 261 pedidos paro o Pelc na vertente Comunidades Tradicionais, para indígenas e quilombolas, e 641 para o programa Vida Saudável, que contempla pessoas preferencialmente com idade igual ou superior a 60 anos.

Na última semana,  as propostas cadastradas foram submetidas a análise do mérito do planejamento pedagógico. Cerca de 40 profissionais, entre técnicos da Snelis e convidados do Ministério do Esporte, participaram da ação.

 

Carla Belizária
Ascom - Ministério do Esporte
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Campanha de promoção de atividades físicas apresenta relatório sobre sedentarismo e obesidade infantil

Com o objetivo de apresentar propostas para diminuir os índices de sedentarismo e obesidade infantil no Brasil, a Nike lançará, nesta terça-feira (10.12), o relatório Desenhado para o Movimento. A iniciativa visa criar uma agenda de ação propositiva, que envolve diferentes entes – indústria esportiva, governos e sociedade civil – com o objetivo de apresentar as consequências da epidemia de sedentarismo que vem atingindo parte da população brasileira e de vários países do mundo.

O relatório é endossado por mais de cem organizações de vários países e mais de 30 instituições brasileiras, incluindo o Ministério do Esporte. Um dos casos de sucesso no incentivo e democratização da prática esportiva analisados no projeto é o Programa Segundo Tempo, iniciativa que tem como objetivo oferecer atividade física regular e na quantidade recomendada para crianças e adolescentes no contraturno escolar.

Segundo o relatório, o programa do Ministério do Esporte tem alcance de 1,7 milhão de pessoas e apresenta impacto social, acadêmico e na saúde dos participantes:  74,7% tiveram maior interesse pelas atividades escolares e 74,4% melhoraram o desempenho escolar. Além disso, 74,9% dos atendidos pelo programa apresentaram melhora na saúde.

Outra iniciativa brasileira estudada no relatório é a do Instituto Bola pra Frente, fundado pelo ex-jogador da seleção brasileira Jorginho, que utiliza a prática esportiva para alcançar resultados educacionais.

Serviço:

Lançamento do relatório “Desenhado para o Movimento”

Data: terça-feira (10.12)
Horário: 18h
Local: Iate Clube do Rio de Janeiro - Av. Pasteur, 333 – Urca, Rio de Janeiro, RJ

 

Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério analisa propostas de 2.616 prefeituras interessadas na execução do Pelc e do Vida Saudável

Técnicos e convidados do Ministério do Esporte se reúnem até esta sexta-feira (06.12), no Hotel Mercure, em Brasília, para analisar o mérito do planejamento pedagógico das propostas de 2.616 prefeituras de todo o país que desejam ter Foto: Francisco MedeirosFoto: Francisco Medeirosos programas Esporte e Lazer da Cidade (Pelc) e Vida Saudável. As propostas, que foram cadastradas no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (Siconv), são respostas à chamada pública feita pela pasta há cerca de 40 dias, por meio da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis).

Do total de propostas cadastradas pelas prefeituras 1714 foram destinadas ao Pelc Urbano, que contempla com atividades de esporte e lazer, crianças, jovens, adultos e idosos, incluindo pessoas com deficiências. Também foram registrados 261 pedidos paro o Pelc na vertente Comunidades Tradicionais, para indígenas e quilombolas, e 641 para o programa Vida Saudável, que contempla pessoas a partir dos 45 anos.

Após essa etapa de análise do mérito das propostas, a próxima fase será de homologação e publicação do resultado provisório dos projetos selecionados no portal do Ministério do Esporte www.esporte.gov.br. Também para este mês de dezembro está prevista a  homologação e a divulgação do resultado final da seleção, no mesmo endereço. Os trabalhos são supervisionados pela coordenadora-geral de Estudos de Esporte e Lazer, Ana Elenara Pintos.

 

Carla Belizária
Ascom - Ministério do Esporte
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