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Judô brasileiro soma 61 medalhas na história dos Grand Slam realizados no Brasil

O judô brasileiro desembarca na Capital federal nesta sexta-feira, 4.10, para disputar o Grand Slam de Brasília 2019, evento que marca o retorno do Brasil como país-sede de uma das etapas mais importantes do Circuito Mundial da Federação Internacional de Judô. As disputas serão nos dias 6, 7 e 8, com preliminares a partir das 10h e finais às 16h, na estrutura montada exclusivamente para a competição, no Centro Internacional de Convenções do Brasil.

Os anfitriões, além de contar com o apoio da torcida brasileira, podem, por regulamento, inscrever até quatro atletas por categoria de peso, enquanto os demais países têm limite de dois, no máximo. Por isso, a seleção vem com força máxima. Serão 56 atletas brasileiros brigando por um lugar no pódio.

Equipe mista brasileira bronze no Mundial de Tóquio, mês passado. Atletas estarão em peso no Grand Slam de Brasília. Foto: Roberto Castro/ rededoesporte.gov.brEquipe mista brasileira bronze no Mundial de Tóquio, mês passado. Atletas estarão em peso no Grand Slam de Brasília. Foto: Roberto Castro/ rededoesporte.gov.br

Desses, 36 são integrantes do Bolsa Atleta, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, em um investimento anual de quase R$ 1,6 milhão. O Grand Slam de Brasília teve R$ 2 milhões captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, enquanto outros R$ 3 milhões vieram por emendas parlamentares.

De 2009 a 2012, o torneio foi disputado no Rio de Janeiro e, neste período, o país conquistou 61 medalhas, sendo 11 ouros, 19 pratas e 31 bronzes. No ano de estreia em solo verde e amarelo, Daniel Hernandes foi o primeiro a conquistar o ouro, na categoria pesado masculina. Também em 2009 o Brasil conquistou quatro medalhas de prata e cinco bronzes.

No ano seguinte, foi a vez de Hugo Pessanha (-90kg) subir ao lugar mais alto do pódio. O brasileiro fez a revanche contra o russo Kirill Denisov, conseguiu a vitória e o segundo ouro do país no torneio. Na mesma edição, o judô brasileiro voltou ao pódio mais cinco vezes, com uma prata e quatro bronzes.

Convocada para a atual edição do Grand Slam, Mayra Aguiar (-78kg) foi destaque na terceira edição da competição no Rio de Janeiro, em 2011. Com apenas 20 anos, ela venceu a americana Kayla Harrison e fez o hino nacional tocar mais alto no Grand Slam. Além dela, mais três judocas alcançaram o ouro: Erika Miranda (-52kg), Leandro Guilheiro (-81kg) e João Gabriel Schlittler (+100kg). O Brasil teve mais três pratas e quatro bronzes na campanha.

O último Grand Slam em solo carioca aconteceu em 2012, antes dos Jogos Olímpicos de Londres. E o Brasil se destacou com excelente campanha, com 34 medalhas. Eleudis Valentim (-52kg), Mariana Barros (-63kg), Nadia Merli (-70kg), Marcelo Contini (-73kg) e Victor Penalber (-81kg) alcançaram o ouro, recorde nas campanhas no país. A campanha ainda teve 11 pratas e 18 bronzes.

"Estou feliz que o Brasil volte a sediar um Grand Slam. Sempre gostei de lutar em casa, com a torcida a favor. Espero fazer uma boa competição. Treinei muito e espero me sentir feliz ao final sabendo que fiz meu melhor", projetou a meio-pesado Mayra Aguiar (78kg) que, junto com Érika Miranda, têm os melhores resultados do judô feminino brasileiro em Grand Slam em casa. Cada uma tem um ouro e um bronze.

Por conta da acirrada corrida mundial pelos pontos no ranking classificatório para Tóquio 2020, Brasília 2019 promete uma disputa de alto nível em termos técnicos e competitivos, com a participação de grandes estrelas do judô mundial, como a lenda Teddy Riner, bicampeão olímpico e dez vezes campeão mundial.

Fonte: Confederação Brasileira de Judô

 

 

Técnicos e colaboradores do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte realizam workshop para discutir melhorias nos processos

Uma iniciativa do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE), da Secretaria Especial do Esporte, promoveu nesta sexta-feira (04.10) um workshop entre os técnicos e colaboradores do setor, responsável pela Lei de Incentivo ao Esporte. A proposta foi realizar um mapeamento dos processos e de possíveis gargalos para discutir como o trabalho pode ser aprimorado pela equipe e facilitado para os proponentes.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Min. CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Min. Cidadania

“Este é um projeto piloto de todo o ministério. Mapeamos os processos como a gente faz. Aqui no workshop, estamos discutindo os problemas dentro do processo, o que na visão dos técnicos do DIFE há de gargalo ou oportunidade de melhoria. As equipes vão passar por todos esses problemas, que elas mesmas levantaram, e depois apresentar uma solução”, explica o diretor do DIFE, Antonio Alcantara. Segundo ele, a próxima fase será de modelagem dos processos, “para que sejam mais ágeis, menos burocráticos, mais amigáveis com o proponente e com o técnico”, acrescenta. A ação de mapeamento para melhoria dos processos de trabalho do DIFE está sendo conduzida pela Coordenação-Geral de Gerenciamento de Processos e Projetos da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Governança (CGPP/SPOG) do Ministério da Cidadania.

Alcantara explica ainda que a iniciativa surgiu da necessidade de atualização da legislação e para atender recomendações da Controladoria-Geral da União (CGU). Assim, outra medida adotada é a atualização do sistema da Lei de Incentivo ao Esporte, onde são cadastrados os projetos, também com o objetivo de tornar os procedimentos mais eficientes. Paralelamente, o grupo trabalha em uma alteração da Portaria nº 269, que dispõe sobre todas as etapas dos projetos esportivos, desde a avaliação e aprovação até o monitoramento e a prestação de contas.

“O pacote que vamos apresentar no fim do ano é o novo sistema de informática, os processos modelados com as melhorias apresentadas e a legislação dando suporte”, adianta o diretor. “Esse resultado vai refletir no plano de ação do ministério para os outros departamentos e secretarias”, completa.

O secretário especial do Esporte, Décio Brasil, acompanhou a discussão dos colaboradores no workshop. “Todos os gargalos que existem no processo de incentivo e fomento, com base na Lei de Incentivo ao Esporte, estão sendo estudados pelo próprio grupo, e eles mesmos vão propor as soluções para cada uma das dificuldades. Isso é um trabalho importante. De vez em quando a gente tem que dar uma parada, dar um freio de arrumação na casa, para que as coisas se tornem mais fluidas e beneficiem os proponentes”, avalia Brasil.

Workshop - Departamento de Incentivo e Fomento ao EsporteWorkshop - Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte

Troca de experiência

Os participantes também aprovaram a iniciativa. “Essa interação é excelente para o aprendizado da equipe, nos ajuda a entender melhor as áreas e o fluxo do departamento”, comenta Solange Souza, chefe de divisão da Coordenação Geral de Desenvolvimento da Política de Financiamento ao Esporte.

“No DIFE temos muito trabalho. Aqui nesse ambiente a gente confraterniza e tem tempo para conversar sobre os problemas do dia a dia”, opina Michelle Moisés, chefe de divisão de Incentivos Fiscais. “O volume de trabalho é muito grande. A gente recebe mais de mil projetos ao ano. Espero que todo esse levantamento facilite um pouco nosso dia a dia”, acrescenta.

“Por enquanto estamos em um mapeamento interno para conhecer quais problemas temos. Ainda não sabemos como isso vai impactar lá na frente e de que forma será trabalhado esse levantamento que estamos fazendo, mas, de antemão, já dá para saber que o que a gente pensa importa. Temos uma forma de colaborar na gestão de pessoas, nos processos internos como um todo, dar sugestões de como melhorar”, comenta Linéia Rodrigues, auxiliar administrativo.

Para o diretor do DIFE, o objetivo final de todo o processo é que, com as ferramentas mais amigáveis aos proponentes e os problemas solucionados, a sociedade também seja beneficiada. “Nós somos gestores de política pública. A gente tem que apresentar o esporte como ferramenta de inclusão social e cidadania, mas como fazer isso se temos deficiência de capacitação nos executores das políticas públicas?”, indaga. “O objetivo maior é conseguirmos ser esse instrumento”, define Antonio Alcantara.

Ana Cláudia Felizola – Ministério da Cidadania 

 

Seleções brasileiras de futsal para surdos se preparam para o Mundial da Suíça

Uma delegação de 28 surdoatletas está na reta final de preparação para representar o Brasil na quarta edição do Campeonato Mundial de Futsal para deficientes auditivos. A competição será de 9 a 16 de novembro na cidade de Winterthur, na Suíça, e a previsão é de que reúna 16 times no masculino e outros 16 no feminino.

A seleção embarca para a Europa no dia 4 de novembro. Na reta final de treinamentos, os 14 integrantes do time masculino e os 14 do time feminino fazem os últimos ajustes táticos e técnicos. Neste domingo (06.10), por exemplo, a seleção masculina fará dois amistosos. Um contra um time misto de surdos do Distrito Federal e de Goiás, a partir das 9h, e outro contra a equipe Tigres Brasília, composta por ouvintes, a partir das 10h. As duas partidas serão no Ginásio do Cruzeiro, em Brasília (DF), e servem para dar rodagem aos 14 atletas da seleção.

O Brasil já esteve representado no torneio nas edições de 2011, na Suécia, e na Tailândia, em 2015. A equipe feminina, inclusive, foi vice-campeã mundial na edição de 2015. O time masculino terminou com a oitava colocação nas duas edições.

Ascom - Ministério da Cidadania 

Governo federal promove ações para fortalecer o futebol feminino em São José dos Pinhais (PR)

O Ministério da Cidadania, em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, promove neste sábado (5) e domingo (6), ações chamadas “Outubro Rosa: Futebol e Mulher”. As atividades serão realizadas pela Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, subordinada à Secretaria Especial do Esporte, em São José dos Pinhais (PR). 
 
No mês de conscientização do câncer de mama, o evento visa divulgar o futebol feminino como ferramenta de integração e desenvolvimento social. No sábado, será realizada a clínica de futebol feminino no Estádio do Pinhão, a partir das 8h. No período da tarde, a campanha Outubro Rosa e o painel Esportivo Futebol e Mulher serão promovidos no hotel Astron Suítes, a partir das 14h. No domingo, o evento será encerrado com o desafio Futebol Feminino, no Estádio do Pinhão, com a participação de atletas da região metropolitana de Curitiba.  
 
Serviço:
Dia: Sábado
Clínica de futebol feminino
Horário: 8h
Local: Estádio do Pinhão
Campanha Outubro Rosa e o painel Esportivo Futebol e Mulher
Horário: 14h
Local: Auditório do Hotel Astron Suítes
 
Dia: Domingo 
Desafio Futebol Feminino
Horário: 10h
Local: Estádio do Pinhão
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 

Organização do Grand Slam de Judô em Brasília espera sucesso de público e transmissão para mais de 120 países

Montar uma arena de lutas praticamente do zero, com capacidade para receber dois mil torcedores por turno, e atendendo a todas as exigências de um evento internacional, inclusive para a geração de imagens televisivas para uso por outros países. Esse foi o desafio da organização do Grand Slam de Brasília, evento que tem início no próximo domingo (6) e segue até terça-feira (8) na capital federal, com a participação de 347 atletas de 60 países.

“Estamos montando uma arena que vai sair do chão, com mais de 300 toneladas de equipamento”, explica Maurício Santos, diretor executivo do evento e que carrega a experiência das outras quatro edições de Grand Slam e dos três mundiais de judô já realizados no Brasil. “Vamos montar todo esse aparato em um centro de convenções. É como se fôssemos tirar um ginásio do chão, com uma estrutura nas melhores condições para um evento de padrão internacional, com transmissão para mais de 120 países”, destaca.

Bronze no Mundial deste ano e duas vezes medalhista olímpica, Mayra Aguiar é um dos principais nomes da seleção brasileira. Foto: Roberto Castro/ rededoesporte.gov.brBronze no Mundial deste ano e duas vezes medalhista olímpica, Mayra Aguiar é um dos principais nomes da seleção brasileira. Foto: Roberto Castro/ rededoesporte.gov.br

Segundo o organizador, por exigência do caderno de encargos da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês), a arena precisa ser climatizada e ter um sistema de iluminação próprio para a transmissão de televisão. “Somos os responsáveis pela geração de imagens. Jogamos para o satélite e os canais de televisão que adquiriram o direito pela federação internacional pegam esse sinal”, explica o diretor executivo.

Assim, o público final das lutas nos três tatames do Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB) será muito superior às duas mil pessoas que poderão ver, in loco, cada bloco de confrontos (preliminares e finais). “Foi um grande desafio. O Brasil precisava voltar a figurar no cenário internacional de grandes eventos. Estamos trabalhando há um ano nesse projeto. Não foi fácil. Estamos vivendo um momento em que a alta do dólar prejudica a realização, pois diversos gastos são em dólar”, explica Maurício.

O último Grand Slam realizado no Brasil foi há sete anos, em 2012, no Rio de Janeiro, cidade que também abrigou o evento em 2009, 2010 e 2011. “Por outro lado, tirar uma estrutura do chão tem suas facilidades porque você já monta adequada para atender as demandas de competição e de transmissão de televisão. Você não adequa um ginásio, você prepara o ginásio para o evento”, compara. “Vamos aplicar alguns dos conceitos mais modernos de marketing esportivo, entretenimento e transmissão de TV”, avisa.

CICB será o palco das disputas do Grand Slam de Brasília. Foto: CICB/DivulgaçãoCICB será o palco das disputas do Grand Slam de Brasília. Foto: CICB/Divulgação

Logística

A expectativa da organização é de casa cheia. “Vamos trabalhar para ter a lotação máxima. Nossa expectativa é que o evento será um sucesso. Está tendo grande repercussão na cidade, o telefone do comitê organizador não para de tocar. Cremos que o Grand Slam vai reposicionar Brasília nesse cenário internacional”, sinaliza Maurício.

A entrada para o público será gratuita mediante a capacidade de vagas. Após o término do bloco de lutas preliminares, o espaço precisa ser esvaziado no intervalo para vistorias de segurança, antes da liberação para as finais, o que também permite que mais pessoas tenham a oportunidade de prestigiar a competição. E a organização garante que os torcedores serão bem recebidos. “Teremos todo o aparato para receber o público nas melhores condições: lanchonetes, banheiros, área de entretenimento. Quem for assistir o evento será muito bem atendido”, garante.

Há ainda toda uma logística por trás do acolhimento dos atletas. São quatro hotéis em Brasília para abrigar as delegações, sendo que a seleção brasileira será hospedada no próprio CICB. Os deslocamentos entre aeroporto, hotéis e arena serão realizados por ônibus, vans e carros, ao longo do evento. Ao todo, um envolvimento direto de cerca de 250 profissionais, e indireto de quase mil, como em serviços hoteleiros, de restaurantes, segurança, transporte, limpeza e logística. Uma mão de obra formada especialmente por prestadores da capital federal.

A complexa organização é compatível com a importância do evento. Estão em jogo mil pontos no ranking mundial, válido para a classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Por isso desembarcam em Brasília grandes nomes da modalidade, como o dez vezes campeão mundial e bicampeão olímpico Teddy Riner. Entre os estrangeiros, são esperados também Lukas Krpalek, da República Tcheca, campeão olímpico no Rio de Janeiro na categoria -100kg e ouro no Mundial deste ano entre os pesados. Riner e Krpalek travaram uma dura luta na semifinal do Grand Prix de Montreal, em julho, com vitória do francês apenas após seis minutos de Golden Score.

Pelo Brasil, também estão confirmados medalhistas olímpicos, como a campeã do Rio 2016 Rafaela Silva (57kg); a bicampeã mundial e bronze em Londres 2012 e no Rio, Mayra Aguiar (78kg); o também dono de dois bronzes (Londres e Rio) Rafael Silva (+100kg); a medalhista de bronze em Pequim 2008 Ketleyn Quadros (63kg); e Felipe Kitadai (60kg), bronze no Rio.

Ao todo, a seleção nacional conta com 56 representantes, sendo 36 beneficiados pela Bolsa Atleta do governo federal, em um investimento anual de quase R$ 1,6 milhão. O Grand Slam de Brasília teve R$ 2 milhões captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, enquanto outros R$ 3 milhões vieram por emendas parlamentares.

Ana Cláudia Felizola – Ascom – Ministério da Cidadania

Em Brasília, seminário aborda integridade no esporte nacional

Ações para proteger a integridade da indústria esportiva foram debatidas durante o seminário Summit de Integridade Esportiva, nesta quarta-feira (02.10), no auditório do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. Com a presença do secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, o evento reuniu especialistas de organizações públicas e privadas que abordaram os desafios atuais e futuros em busca de soluções para proteger atletas, fãs e profissionais do mercado esportivo.
 
Promovido pelo Instituto Internacional de Governança e Risco (GovRisk), o seminário contou com cinco painéis. Especialistas discutiram a relevância crescente da tecnologia na identificação de atividades suspeitas de apostas, os perigos dos mercados de apostas ilegais, o impacto de mudanças legislativas e as formas possíveis de se criar redes de cooperações, além de ações para evitar manipulações de resultados de jogos. 
 
Seminário sobre Integridade Esportiva. Fotos: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania.Seminário sobre Integridade Esportiva. Fotos: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania.
 
No primeiro debate do dia, a presidente do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem, Tatiana Mesquita, explicou que a integridade é garantida por três pilares. “O esporte tem que ser limpo. Assim, pensamos logo na antidopagem como um dos pilares. No segundo, o esporte tem que ser rígido com as ações de combate à corrupção. Por último, ele tem que ser justo, por isso a manipulação de resultados é o terceiro pilar quando a gente está falando de integridade”, disse. 
 
O evento contou também com a presença do secretário da Secretaria de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), Washington Cerqueira, e da secretária da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Luísa Parente. Representantes do Ministério da Economia e da Justiça também estiveram no evento. 
 
Ao falar sobre a visão dos atletas e das equipes na busca de um esporte justo, Marcus Vinícius Freire, ex-diretor executivo do Comitê Olímpico do Brasil (COB), ressaltou o investimento em campanhas de conscientização. “Precisamos educar o mais cedo possível os nossos jovens. Temos que educar os futuros atletas que irão participar de competições em que as pessoas irão apostar e nos demais jovens para não entrar no vício dos jogos. Assim, precisamos de operadores idôneos das apostas, temos que identificar desvios de padrões nas apostas e limitar apostas em competições de base”, afirmou. 
 

INTEGRIDADE ESPORTIVAINTEGRIDADE ESPORTIVA

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, João Batista Brito, destacou o papel do esporte na cultura nacional. “O Brasil é um país vocacionado à prática esportiva e vive intensamente todas as modalidades. A correção das condutas na gestão, na administração e na prática esportiva é um valor decisivo na consolidação de um estado de direito e de uma sociedade civilizada. O esporte move paixões e, por isso, a transparência e a ética na gestão garantem a integridade. Elas devem ser buscadas por toda indústria que movimenta o esporte como forma de manutenção da confiança da sociedade”, completou.
 
Breno Barros - Ministério da Cidadania
 

Secretaria Nacional de Futebol parabeniza a Ferroviária pelo título do Brasileiro Feminino

A Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, parabeniza o time da Ferroviária de Araraquara pelo título do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino, conquistado no dia 29 de setembro de 2019, contra a equipe do Sport Club Corinthians Paulista.

Na campanha, a Ferroviária disputou 21 jogos, com sete vitórias, nove empates e cinco derrotas. O time campeão marcou 27 gols e sofreu 14. Este foi o segundo título brasileiro da Ferroviária, que também conquistou o torneio em 2014.

Foto: Lucas Figueiredo/CBFFoto: Lucas Figueiredo/CBF
 

Ações federais no esporte e preparativos para Tóquio são tema de encontro da cadeia produtiva do desporto em São Paulo

O Secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, participou, na tarde desta segunda-feira (30.09), de reunião do Comitê da Cadeia Produtiva do Desporto da Fiesp (Code), em São Paulo. O evento teve como pauta um painel sobre os preparativos dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em 2020, com o presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), Andrew Parsons, e abriu espaço para que Décio Brasil detalhasse as diretrizes de atuação de sua área.

O secretário explicou ao público ligado ao setor empresarial que no último dia 12 de setembro os integrantes do Conselho Nacional do Esporte (CNE) aprovaram o Plano Nacional do Desporte (PND). O documento, que estava na Casa Civil após uma versão ser aprovada em 2018, foi resgatado e revisado na atual gestão do federal e exposta à apreciação dos integrantes do CNE.

Foto: Abelardo Mendes Jr./ Min. CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr./ Min. Cidadania"

"Os conselheiros do CNE tiveram a oportunidade de opinar sobre o novo plano e ele foi aprovado. Está agora na fase de ajustes de observações feitas pelos conselheiros. Assim que terminarmos, vamos encaminhar à Consultoria Jurídica para fazer a avaliação final e encaminharmos à Casa Civil. A alteração mais importante foi colocarmos objetivos e indicadores de metas bem definidos em cada tema. Incluímos também o futebol, que não tinha referência anterior. É um norte da política de desporto nacional", afirmou o secretário.

Décio Brasil relatou que um outro documento discutido no CNE foi a Política Nacional de Infraestrutura Esportiva. "Fizemos um diagnóstico e levantamos instalações e equipamentos esportivos abandonados. São muitos e em várias regiões. Queremos propor uma regra que, quando aprovada, exija planos de gestão municipal para equipamentos esportivos a serem construídos. Precisamos mudar a cultura de inaugurar e não fazer gestão", disse o secretário.

Ele enfatizou, ainda, que a pasta iniciou uma caravana pelo país para apresentar projetos e produtos da Secretaria Especial do Esporte para os municípios brasileiros. Uma iniciativa que, segundo Décio Brasil, se encaixa no conceito federal de mais Brasil e menos Brasília. "É uma ação de democratização das políticas públicas. Um investimento na municipalização. Começamos com Fortaleza e pretendemos ampliar. Tínhamos um diagnóstico de que nossos programas estavam concentrados no eixo Sul-Sudeste", comentou. 

Tóquio 2020

Presidente do Comitê Paralímpico Internacional, o brasileiro Andrew Parsons fez uma exposição das linhas gerais, dos conceitos e dos números dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, no Japão. Integrante também do Comitê Olímpico Internacional, o dirigente explicou que o conceito mais amplo dos Jogos de 2020 está organizado no tripé de lutar pelo seu melhor (Personal Best, expressão muito difundida no esporte), da unidade na diversidade e de uma conexão com o amanhã. "O Japão ainda é um país de pouca diversidade. Esse é um desafio deles. Há apenas 300 mil estrangeiros hoje no país", comentou.

Segundo Parsons, uma outra frente de trabalho conceitual dos jogos é naturalizar a presença da pessoa com deficiênci na sociedade japonesa. "É pouco comum ver em Tóquio pessoas com deficiência andando na rua. Na cultura japonesa, isso ocorre por uma proteção a mais, uma cuidado com os deficientes, mas um dos desafios que temos é mostrar que a população com deficiência não precisa ser protegida, mas necessita de oportunidade de ser produtiva. O deficiente é uma pessoa que paga imposto, trabalha, namora, casa e consome", listou.

De acordo com o dirigente, já há efeitos palpáveis das mudanças potencialmente promovidas pelos Jogos no Japão. "Os níveis de acessibilidade já eram altos lá, mas hoje são ainda maiores. Hoje já há 90% das estações de trem com acessibilidade plena. Esse número já chegou a 94% dos terminais de ônibus. O Aeroporto de Haneda passou por intervenções desde que Tóquio ganhou direito de sediar os Jogos que o transformaram no mais acessível do planeta", disse o presidente do IPC.

Outra frente de discussão por lá passa pelo setor hoteleiro. A legislação do país exigia que apenas um quarto em hotéis com mais de 50 fossem adaptados a pessoas com deficiência. "Eles estão debatendo alterações legais a partir das exigências dos Jogos e de uma perspectiva de entender que deficiente viaja, se desloca, trabalha e tem momentos de lazer", disse Parsons.

Segundo informações do Comitê Paralímpico Internacional, 15% da população mundial têm algum tipo de deficiência. Isso significa quase um bilhão de pessoas no planeta. "O esporte tem a capacidade de mudar esse chip na cabeça das pessoas. De fazê-las entender que estamos falando de um contingente muito grande", afirmou.

Andrew Parsons. Foto: Abelardo Mendes Jr./ Min. CidadaniaAndrew Parsons. Foto: Abelardo Mendes Jr./ Min. Cidadania

4.400 atletas

Os Jogos Paralímpicos de 2020 serão disputados de 25 de agosto a 6 de setembro, e vão reunir 4.400 atletas de 170 países para a disputa de 22 modalidades. Duas novidades no programa são o badminton e o taekwondo. Ao todo, serão 540 eventos que contarão com 80 mil voluntários no suporte. Os profissionais de imprensa já fizeram 3.400 solicitações de credenciamento.

Segundo Parsons, 19 modalidades serão transmitidas ao vivo. Nos Jogos Rio 2016, foram 12. A audiência acumulada dos Jogos do Brasil foi estimada em 4,1 bilhões de espectadores. Para Tóquio, a perspectiva é de que mais 300 milhões sejam adicionadas a essa conta e que as imagens cheguem a 160 países. Há, ainda, uma estimativa de que todos ou quase todos os 2,3 milhões de ingressos sejam comercializados.

CPB projeta até 75 medalhas

O Brasil, segundo estimativa do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, tem potencial para levar à capital japonesa uma delegação de até 400 pessoas para brigar por até 75 medalhas.

Para dar ainda mais suporte à preparação nacional nesse ciclo e nos próximos, o Secretário Especial do Esporte, Décio Brasil, afirmou que pretende aproveitar uma viagem que fará à China em outubro para acompanhar os Jogos Mundiais Militares para esboçar parcerias técnicas com os chineses. 

"Os chineses têm interesse na formação de profissionais de educação física para ensinar o futebol, enquanto nós temos interesse em técnicas chinesas para trabalhar o tênis de mesa e o badminton", exemplificou o secretário.

Paixão pelo vôlei

O evento na sede da FIESP, em São Paulo, contou com a presença da atleta Gizele Costa Dias, do vôlei sentado. Medalhista de bronze nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 e eleita a melhor levantadora do torneio, além de prata nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru, em 2019, ela já projeta a perspectiva de brigar pelo pódio novamente em Tóquio.

"Sou apaixonada pelo voleibol. Não me vejo fora da modalidade. Sempre fui atleta amadora. Tive uma lesão no joelho em 2007 e uma intercorrência durante uma cirurgia limitou meus movimentos. Com isso surgiu a perspectiva do esporte paralímpico e do vôlei sentado. Isso me permitiu várias conquistas. Eu sempre quis ser da seleção. Ano que vem, se Deus quiser, estarei em Tóquio. Quero muito dar orgulho à minha família e aos brasileiros".

Reunião do Comitê da Cadeia Produtiva do Desporto - FIESPReunião do Comitê da Cadeia Produtiva do Desporto - FIESP

Gustavo Cunha - Ascom - Ministério da Cidadania 

CPB estima até 75 medalhas em Tóquio 2020 durante visita de secretário ao CT Paralímpico

Na pista de atletismo, o velocista Lucas Prado vai ao limite físico e técnico no treino para garantir as chances de brigar pelo ouro no Mundial de Dubai, em novembro. Três pisos abaixo, na área médica, a fisiologista Lorena Contesini e a psicóloga Maria Cristina Nunes Miguel mapeiam diariamente os atletas para definir intensidade de treinos físicos na academia, a possível necessidade de preservar musculaturas para prevenir lesões e o trabalho mental para que todos respondam da melhor forma em situações limite típicas do alto rendimento. Na piscina olímpica, atletas de escolinha dão as primeiras braçadas. Na área do tênis de mesa, Jennyfer Parinos e Guilherme Costa treinam forte para buscar as vagas que faltam em Tóquio. Nos ginásios abertos, a Copa América de Bocha tem a participação da seleção e o monitoramento da equipe de Ciro Winckler, para avaliações de movimento e performance e feedbacks aos atletas em tempo real. 
 
Secretário Décio Brasil visitou as instalações do CT Paralímpico ao lado do presidente do CPB, Mizael ConradoSecretário Décio Brasil visitou as instalações do CT Paralímpico ao lado do presidente do CPB, Mizael Conrado
 
O panorama descrito é apenas uma parte da realidade diária do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Um dos principais legados dos Jogos Rio 2016, a estrutura que contou com R$ 187 milhões federais na construção e equipagem recebeu, nesta segunda-feira (30.09), a visita do Secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil. 
 
Ao lado do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, eles percorreram as instalações que, em três anos de trabalho, receberam mais de 16 mil atletas de mais de 90 instituições, clubes e seleções em mais de 500 eventos. Uma estrutura casada com refeitório comandado por nutricionistas especializadas em esporte que serve 25 mil refeições mensais e por um alojamento com capacidade para hospedar 280 pessoas de forma simultânea. 
 
"Embora eu já tivesse vindo aqui em outra oportunidade, não tive como conhecer o espaço como um todo. Hoje vimos todas as possibilidades do CPB na preparação de equipe, na condução de eventos, na parte de inclusão social, com crianças que eles buscam nas comunidades vizinhas e levam para treinar. É um trabalho de referência não só no alto rendimento, mas na inclusão social de crianças com deficiência", afirmou Décio Brasil. 
 
Segundo o presidente do CPB, o espaço tem recebido uma média de 600 crianças em escolinhas das diversas modalidades do programa paralímpico. A ideia da entidade é criar um fluxo que permita alimentar continuamente a formação de atletas para suprir o alto rendimento e garantir a prática esportiva ao maior número possível de crianças e adolescentes com deficiência. 
 
Campings e fomento
 
Um trabalho paralelo é feito a partir das Paralimpíadas Escolares. No evento, a entidade seleciona 150 atletas com propensão ao alto rendimento e leva para campings, em janeiro e julho, período de férias escolares, para dez dias de trabalho no Centro de Treinamento.
 
"Esse grupo de crianças vem, fica dez dias, é supervisionado por treinadores da seleção, treina ao lado de medalhistas paralímpicos, passa pelo acompanhamento de nutricionistas e fisiologistas e volta para seu estado com um protocolo de treinamento detalhado. Seis meses depois, eles voltam e passam por novas avaliações para ver se estão cumprindo direitinho e atualizar o que for necessário. É um trabalho de longo prazo. Para o ciclo de 2028 realmente vamos ter toda a pujança da estrutura desse CT em nossos resultados", afirmou Mizael Conrado. 
 

Centro de Treinamento Paralímpico - Visita do secretário Décio BrasilCentro de Treinamento Paralímpico - Visita do secretário Décio Brasil

 

Descentralização
 
Outra frente de investimento do CPB é na descentralização do treinamento. A ideia da entidade é criar polos regionais para que haja cada vez mais treinadores, árbitros, representantes de área médica e atletas formados com qualidade em todas as regiões do país. Os primeiros 14 polos, segundo Mizael, serão estruturados até o fim de 2019. 
 
"Vamos começar com Manaus (AM), Aracaju (SE), Blumenau (SC) e Goiânia (GO). São centros equipados em parceria com universidades e secretarias de educação dos estados. A ideia é replicar o que fazemos aqui. Em Manaus já temos uma previsão de 300 crianças e adolescentes. Com isso, tenho certeza de que em 2028 vamos brigar entre os cinco melhores do mundo e em 2040 temos potencial para superar a China", comentou Mizael. 
 
Para 2020, ele aponta, a partir dos resultados e projeções da área técnica, que o Brasil tem potencial para conquistar entre 60 e 75 medalhas nos Jogos Paralímpicos. "Esporte não é ciência exata. Depende de ser humano. Estamos falando de alto rendimento. Todos treinam e querem o mesmo. Um só ganha. Vamos com atletas com possibilidade de ganhar essas 75 medalhas, mas sempre há o imponderável", comentou o presidente do CPB. Nos Jogos Rio 2016, a delegação nacional conquistou 72 medalhas, 14 delas de ouro. 
 
"A gestão que eles realizam lá consegue aplicar bem os recursos públicos das loterias. Vemos ali possibilidades reais de termos um resultado expressivo em 2020, pautado até pelo que tivemos no Parapan de Lima", afirmou Décio Brasil. No Parapan de Lima, a delegação nacional teve a melhor performance de sua história, com 308 pódios, (124 ouro, 99 pratas e 85 bronzes). Mais de 93% dos pódios tiveram a digital do programa Bolsa Atleta, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. "Fica muito clara a importância do Bolsa Atleta na realidade do alto rendimento", completou o secretário. "Foi uma visita dentro de um clima de cordialidade, amizade, de respeito pelo trabalho que nós e eles fazem. Uma aproximação entre a secretaria e um de seus entes esportivos mais importantes", definiu o secretário Décio Brasil.  
 
Atrás do recorde
 
Lucas Prado, o velocista citado no início da reportagem, corre atrás de dois sonhos em Dubai, nos Emirados Árabes, em novembro. Ele tenta ratificar o ouro que conquistou no Parapan de Lima, no Peru, e reaver o recorde mundial na Classe T11, para deficientes visuais, que já foi dele mas hoje pertence ao americano David Brown, atual campeão paralímpico da prova. 
 
"Quero que ele esteja bem lá, para conseguir vencê-lo na pista sem que ninguém possa dar qualquer desculpa. No Mundial passado fiquei fora porque me machuquei. Agora quero ir atrás do ouro e do recorde mundial, que hoje é de 10s92. Quero correr 10s89", disse o atleta matogrossense de 34 anos anos, que já tem 13 anos de atletismo e coleciona cinco medalhas paralímpicas, sendo três ouros nos Jogos de Pequim, em 2008 (100m, 200m e 400m) e duas pratas em Londres, 2012 (100m e 400m).
 
Gustavo Cunha - Ministério da Cidadania
 

Com recursos captados via Lei de Incentivo ao Esporte, Circuito Todo Mundo Vai de corrida de rua é disputado em Brasília

A 6ª edição do Circuito Todo Mundo Vai de corrida de rua foi disputada neste domingo (29.09), em Brasília. O evento, que teve largada e chegada na Praça do Buriti, em frente ao Memorial dos Povos Indígenas, contou com cerca de 1.500 pessoas inscritas, que disputaram provas de 4km e 8km.

Fotos: DivulgaçãoFotos: Divulgação

A corrida foi viabilizada com recursos captados via Lei de Incentivo ao Esporte e durante a prova o coordenador-geral de Desenvolvimento da Política de Financiamento ao Esporte, Walter Jander de Andrade; a chefe de divisão de Desenvolvimento da Política de Financiamento ao Esporte, Solange Souza dos Santos; além de colaboradores do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE) da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania fizeram uma visita técnica ao evento esportivo.

Além de Brasília, o Circuito Todo Mundo Vai de corrida de rua será disputado em Porto Alegre, no dia 3 de novembro, no Parque Marinha do Brasil.

Ascom - Ministério da Cidadania

 

Departamento de Infraestrutura visita Pará e Paraná e trabalha parar agilizar a implantação de obras esportivas no país

Seguindo seu trabalho de tentar agilizar a conclusão de obras de infraestrutura esportiva espalhadas em todo o país, a equipe do Departamento de Infraestrutura do Esporte (DIE) da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania visitou, em setembro, instalações em quatro municípios do Pará: Marabá, Ananindeua, Peixe-Boi e Marapanim.

A missão representou a primeira Visita de Orientação Técnica (VOT) da equipe do DIE e teve como objetivo complementar as ações de monitoramento das obras cujos indicadores sugerem a necessidade de uma maior atenção. Além disso, os engenheiros da DIE envolvidos na viagem, Hotto Lawrence e Maria Goretti Torres, atuaram no sentido de proporcionar orientações aos gestores dos municípios convenentes visando à entrega das edificações e espaços esportivos para o uso da sociedade.

As Estações Cidadania - Esporte em Curitib, São José dos Pinhais e Pinhais são exemplos a serem seguidos pelos municípios brasileiros: agilidade nas obras e planejamento eficiente. Fotos: DIE/DivulgaçãoAs Estações Cidadania - Esporte em Curitib, São José dos Pinhais e Pinhais são exemplos a serem seguidos pelos municípios brasileiros: agilidade nas obras e planejamento eficiente. Fotos: DIE/Divulgação

A visita foi realizada entre os dias 23 e 27 e, segundo Hotto Lawrence, duas cidades, em especial, já avançaram em seus projetos. “Nessas quatro obras que foram objetos da visita, o que nós observamos foi que algumas delas foram iniciadas e paralisadas em determinadas épocas por motivos diversos, como problemas com a licitação ou com o repasse de recursos, por exemplo”, pontua o engenheiro.

“Mas vimos que algumas delas já foram retomadas e apresentam, nesse momento, um andamento satisfatório. Podemos destacar as obras em Peixe-Boi e Marapanim, que já não estão paralisadas. A gente vislumbra que na medida em que elas tenham os recursos disponíveis a conclusão se dê em um período curto de tempo”, destaca Hotto.

Para a engenheira Maria Goretti, a equipe do DIE foi muito bem recebida nas quatro cidades, o que demonstra que a presença de técnicos do Ministério da Cidadania é bem-vinda no sentido de apoiar os gestores a encontrar soluções que possam viabilizar a conclusão das obras mais rapidamente.

“Como essa foi a primeira de várias visitas de orientação técnica, o que nós notamos foi que os gestores desses municípios ficaram admirados com a nossa presença. Geralmente é a Caixa que faz esse papel, pois a responsabilidade é dela de fazer a vistoria. Mas nós não estávamos lá para fazer uma vistoria. Fizemos uma visita para observar quais os problemas existentes e que podem ser solucionados para dar andamento nessas obras”, ressalta Maria Goretti.

Bons exemplos

Ainda em setembro, entre os dias 12 e 14, uma segunda equipe do DIE esteve no Paraná para uma visita a quatro polos do projeto Estação Cidadania – Esporte. Os engenheiros Debora Mara Caldeira e Kennedy Silva visitaram duas estações em Curitiba, uma em São José dos Pinhais e outra em Pinhais, todas já em operação.

O objetivo, desta vez, foi colher informações dos gestores desses equipamentos sobre aspectos relevantes que permitiram que essas Estações Cidadania fossem construídas no período entre um ano e um ano e meio, enquanto a maioria dos projetos do país leva mais de dois anos para serem entregues.

As informações trazidas por Debora e Kennedy para o DIE permitirão a criação de um benchmarking - processo de comparação de produtos, serviços e práticas empresariais que é um importante instrumento de gestão das empresas ou órgãos públicos - que possa ser compartilhado com outros municípios sobre boas práticas, de modo que o exemplo de eficiência aplicado no Paraná possa ser repetido em outras cidades.

“Nós estamos há muito tempo tentando fomentar a execução das obras. Fizemos workshops, portarias, orientações técnicas, manuais... Só que temos um grupo de municípios que ainda não estão indo tão bem nesse sentido. Então, pensamos em atuar de uma outra forma: conhecer os casos positivos e fazer um benchmarking”, explica Débora.

Obras nos municípios de Marabá, Ananindeua, Peixe-Boi e Marapanim, no Pará: Visita de orientação técnica da equipe do DIE buscou auxiliar os gestores a solucionar os problemas e agilizar a conclusão das obras. Fotos: DIE/divulgaçãoObras nos municípios de Marabá, Ananindeua, Peixe-Boi e Marapanim, no Pará: Visita de orientação técnica da equipe do DIE buscou auxiliar os gestores a solucionar os problemas e agilizar a conclusão das obras. Fotos: DIE/divulgação

“Curitiba foi escolhida não só porque tinha se desenvolvido bem, mas porque apresentava uma logística mais adequada. Indo para lá, nós conseguiríamos visitar quatro unidades que foram muito bem avaliadas. Nós mandamos para eles antecipadamente um relatório com vários itens que a gente entendia que podiam ter interferido no resultado, que a gente chama de quantitativos, e uma outra parte da nossa visita foi o qualitativo, através da conversa e da nossa percepção”, continua a engenheira.

Segundo Débora, quatro pontos foram determinantes para o sucesso desses projetos em Curitiba, São José dos Pinhais e Pinhais: ter o alto escalão dos poderes municipais apoiando as iniciativas; ter equipes envolvidas com os projetos desde o início e interessadas no sucesso dos empreendimentos; possuir um sistema desburocratizado na gestão e na implantação dos processos; e, por último, a proximidade com a contratada no acompanhamento do que foi planejado.

Do nascedouro à execução

Para o diretor do DIE, Mario Brasil, seu departamento tem buscado trabalhar em todas as frentes ligadas aos projetos de infraestrutura esportiva do país, de modo que toda a operação possa ser feita de modo mais eficiente e célere.

“Nós estamos procurando atuar em todo o processo. Primeiro é no nascedouro, onde julgamos que esteja a maior fonte de problemas, porque se nasceu errado o problema deve repercutir ao longo de todo o projeto”, ressalta Mario Brasil.

Para ele, a solução dessa questão passa pela implantação de uma Política Nacional de Infraestrutura. “A tentativa de resolver esse problema no nascedouro está em uma Política Nacional de Infraestrutura, ou seja, uma ação para que as obras estejam previstas em um Plano Diretor, de modo que seja feita uma avaliação em função do efetivo populacional, da cultura esportiva do local, das potencialidades, do clima, enfim, de uma série de aspectos”, continua o diretor do DIE.

Outro aspecto-chave nesse processo é permitir que os envolvidos tenham acesso a todas as fases do planejamento. “Depois disso, temos um manual que orienta os procedimentos e que vai regular a questão da avaliação da viabilidade sob a percepção técnica, econômica, ambiental, social e legal”, prossegue Mario Brasil.

“Temos, ainda, o caminho de disponibilizar projetos de referência para auxiliar nesse nascedouro, pois muitas prefeituras têm dificuldades em ter equipes técnicas com conhecimento mais aprofundado nesse sentido. Por isso, estamos no processo de elaboração de um manual técnico de orientação detalhado nessa questão dos projetos para guiar os engenheiros que vão trabalhar na construção e na implantação. Com isso, planejamos encerrar essa questão do nascedouro”.

O passo seguinte á a execução dos projetos. “Na execução entra a questão do acompanhamento. Temos um trabalho que é sistemático de acompanhamento das obras. No caso dessas obras que visitamos no Pará, elas fazem parte de um conjunto que classificamos como especialmente críticas. Para isso, avaliamos a materialidade, o valor da obra, a questão do tempo de paralisação e a relevância. Nesse caso, damos como prioridade obras voltadas para a parte educacional e para o alto rendimento. A partir daí, pontuamos essas obras e partimos para os trabalhos de visitas de orientação técnica”, explica.

“Nossa intenção é reduzir todas as fontes de problemas e, no caso da visita ao Paraná, multiplicar os casos de boas práticas e de sucesso para que seja replicado dentro da maior quantidade de municípios. Isso tudo vai ajudar a agilizar essa cadeira de infraestrutura esportiva que temos em todo o país”, encerra Mario Brasil.

Luiz Roberto Magalhães - Ascom - Ministério da Cidadania

 

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