Judô brasileiro soma 61 medalhas na história dos Grand Slam realizados no Brasil
- Detalhes
- Última atualização em Sexta, 04 Outubro 2019 14:57
- Publicado em Sexta, 04 Outubro 2019 14:54
- Escrito por Gustavo Cunha Novo
- Acessos: 3552
O judô brasileiro desembarca na Capital federal nesta sexta-feira, 4.10, para disputar o Grand Slam de Brasília 2019, evento que marca o retorno do Brasil como país-sede de uma das etapas mais importantes do Circuito Mundial da Federação Internacional de Judô. As disputas serão nos dias 6, 7 e 8, com preliminares a partir das 10h e finais às 16h, na estrutura montada exclusivamente para a competição, no Centro Internacional de Convenções do Brasil.
Os anfitriões, além de contar com o apoio da torcida brasileira, podem, por regulamento, inscrever até quatro atletas por categoria de peso, enquanto os demais países têm limite de dois, no máximo. Por isso, a seleção vem com força máxima. Serão 56 atletas brasileiros brigando por um lugar no pódio.
Desses, 36 são integrantes do Bolsa Atleta, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, em um investimento anual de quase R$ 1,6 milhão. O Grand Slam de Brasília teve R$ 2 milhões captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, enquanto outros R$ 3 milhões vieram por emendas parlamentares.
De 2009 a 2012, o torneio foi disputado no Rio de Janeiro e, neste período, o país conquistou 61 medalhas, sendo 11 ouros, 19 pratas e 31 bronzes. No ano de estreia em solo verde e amarelo, Daniel Hernandes foi o primeiro a conquistar o ouro, na categoria pesado masculina. Também em 2009 o Brasil conquistou quatro medalhas de prata e cinco bronzes.
No ano seguinte, foi a vez de Hugo Pessanha (-90kg) subir ao lugar mais alto do pódio. O brasileiro fez a revanche contra o russo Kirill Denisov, conseguiu a vitória e o segundo ouro do país no torneio. Na mesma edição, o judô brasileiro voltou ao pódio mais cinco vezes, com uma prata e quatro bronzes.
Convocada para a atual edição do Grand Slam, Mayra Aguiar (-78kg) foi destaque na terceira edição da competição no Rio de Janeiro, em 2011. Com apenas 20 anos, ela venceu a americana Kayla Harrison e fez o hino nacional tocar mais alto no Grand Slam. Além dela, mais três judocas alcançaram o ouro: Erika Miranda (-52kg), Leandro Guilheiro (-81kg) e João Gabriel Schlittler (+100kg). O Brasil teve mais três pratas e quatro bronzes na campanha.
O último Grand Slam em solo carioca aconteceu em 2012, antes dos Jogos Olímpicos de Londres. E o Brasil se destacou com excelente campanha, com 34 medalhas. Eleudis Valentim (-52kg), Mariana Barros (-63kg), Nadia Merli (-70kg), Marcelo Contini (-73kg) e Victor Penalber (-81kg) alcançaram o ouro, recorde nas campanhas no país. A campanha ainda teve 11 pratas e 18 bronzes.
"Estou feliz que o Brasil volte a sediar um Grand Slam. Sempre gostei de lutar em casa, com a torcida a favor. Espero fazer uma boa competição. Treinei muito e espero me sentir feliz ao final sabendo que fiz meu melhor", projetou a meio-pesado Mayra Aguiar (78kg) que, junto com Érika Miranda, têm os melhores resultados do judô feminino brasileiro em Grand Slam em casa. Cada uma tem um ouro e um bronze.
Por conta da acirrada corrida mundial pelos pontos no ranking classificatório para Tóquio 2020, Brasília 2019 promete uma disputa de alto nível em termos técnicos e competitivos, com a participação de grandes estrelas do judô mundial, como a lenda Teddy Riner, bicampeão olímpico e dez vezes campeão mundial.
Fonte: Confederação Brasileira de Judô
Técnicos e colaboradores do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte realizam workshop para discutir melhorias nos processos
- Detalhes
- Última atualização em Segunda, 04 Novembro 2019 17:55
- Publicado em Sexta, 04 Outubro 2019 13:30
- Escrito por Gustavo Cunha Novo
- Acessos: 5449
Uma iniciativa do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE), da Secretaria Especial do Esporte, promoveu nesta sexta-feira (04.10) um workshop entre os técnicos e colaboradores do setor, responsável pela Lei de Incentivo ao Esporte. A proposta foi realizar um mapeamento dos processos e de possíveis gargalos para discutir como o trabalho pode ser aprimorado pela equipe e facilitado para os proponentes.
“Este é um projeto piloto de todo o ministério. Mapeamos os processos como a gente faz. Aqui no workshop, estamos discutindo os problemas dentro do processo, o que na visão dos técnicos do DIFE há de gargalo ou oportunidade de melhoria. As equipes vão passar por todos esses problemas, que elas mesmas levantaram, e depois apresentar uma solução”, explica o diretor do DIFE, Antonio Alcantara. Segundo ele, a próxima fase será de modelagem dos processos, “para que sejam mais ágeis, menos burocráticos, mais amigáveis com o proponente e com o técnico”, acrescenta. A ação de mapeamento para melhoria dos processos de trabalho do DIFE está sendo conduzida pela Coordenação-Geral de Gerenciamento de Processos e Projetos da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Governança (CGPP/SPOG) do Ministério da Cidadania.
Alcantara explica ainda que a iniciativa surgiu da necessidade de atualização da legislação e para atender recomendações da Controladoria-Geral da União (CGU). Assim, outra medida adotada é a atualização do sistema da Lei de Incentivo ao Esporte, onde são cadastrados os projetos, também com o objetivo de tornar os procedimentos mais eficientes. Paralelamente, o grupo trabalha em uma alteração da Portaria nº 269, que dispõe sobre todas as etapas dos projetos esportivos, desde a avaliação e aprovação até o monitoramento e a prestação de contas.
“O pacote que vamos apresentar no fim do ano é o novo sistema de informática, os processos modelados com as melhorias apresentadas e a legislação dando suporte”, adianta o diretor. “Esse resultado vai refletir no plano de ação do ministério para os outros departamentos e secretarias”, completa.
O secretário especial do Esporte, Décio Brasil, acompanhou a discussão dos colaboradores no workshop. “Todos os gargalos que existem no processo de incentivo e fomento, com base na Lei de Incentivo ao Esporte, estão sendo estudados pelo próprio grupo, e eles mesmos vão propor as soluções para cada uma das dificuldades. Isso é um trabalho importante. De vez em quando a gente tem que dar uma parada, dar um freio de arrumação na casa, para que as coisas se tornem mais fluidas e beneficiem os proponentes”, avalia Brasil.
Troca de experiência
Os participantes também aprovaram a iniciativa. “Essa interação é excelente para o aprendizado da equipe, nos ajuda a entender melhor as áreas e o fluxo do departamento”, comenta Solange Souza, chefe de divisão da Coordenação Geral de Desenvolvimento da Política de Financiamento ao Esporte.
“No DIFE temos muito trabalho. Aqui nesse ambiente a gente confraterniza e tem tempo para conversar sobre os problemas do dia a dia”, opina Michelle Moisés, chefe de divisão de Incentivos Fiscais. “O volume de trabalho é muito grande. A gente recebe mais de mil projetos ao ano. Espero que todo esse levantamento facilite um pouco nosso dia a dia”, acrescenta.
“Por enquanto estamos em um mapeamento interno para conhecer quais problemas temos. Ainda não sabemos como isso vai impactar lá na frente e de que forma será trabalhado esse levantamento que estamos fazendo, mas, de antemão, já dá para saber que o que a gente pensa importa. Temos uma forma de colaborar na gestão de pessoas, nos processos internos como um todo, dar sugestões de como melhorar”, comenta Linéia Rodrigues, auxiliar administrativo.
Para o diretor do DIFE, o objetivo final de todo o processo é que, com as ferramentas mais amigáveis aos proponentes e os problemas solucionados, a sociedade também seja beneficiada. “Nós somos gestores de política pública. A gente tem que apresentar o esporte como ferramenta de inclusão social e cidadania, mas como fazer isso se temos deficiência de capacitação nos executores das políticas públicas?”, indaga. “O objetivo maior é conseguirmos ser esse instrumento”, define Antonio Alcantara.
Ana Cláudia Felizola – Ministério da Cidadania
Seleções brasileiras de futsal para surdos se preparam para o Mundial da Suíça
- Detalhes
- Última atualização em Sexta, 04 Outubro 2019 16:31
- Publicado em Sexta, 04 Outubro 2019 11:30
- Escrito por Gustavo Cunha Novo
- Acessos: 4458
Uma delegação de 28 surdoatletas está na reta final de preparação para representar o Brasil na quarta edição do Campeonato Mundial de Futsal para deficientes auditivos. A competição será de 9 a 16 de novembro na cidade de Winterthur, na Suíça, e a previsão é de que reúna 16 times no masculino e outros 16 no feminino.
A seleção embarca para a Europa no dia 4 de novembro. Na reta final de treinamentos, os 14 integrantes do time masculino e os 14 do time feminino fazem os últimos ajustes táticos e técnicos. Neste domingo (06.10), por exemplo, a seleção masculina fará dois amistosos. Um contra um time misto de surdos do Distrito Federal e de Goiás, a partir das 9h, e outro contra a equipe Tigres Brasília, composta por ouvintes, a partir das 10h. As duas partidas serão no Ginásio do Cruzeiro, em Brasília (DF), e servem para dar rodagem aos 14 atletas da seleção.
O Brasil já esteve representado no torneio nas edições de 2011, na Suécia, e na Tailândia, em 2015. A equipe feminina, inclusive, foi vice-campeã mundial na edição de 2015. O time masculino terminou com a oitava colocação nas duas edições.
Ascom - Ministério da Cidadania
Governo federal promove ações para fortalecer o futebol feminino em São José dos Pinhais (PR)
- Detalhes
- Última atualização em Sexta, 04 Outubro 2019 10:59
- Publicado em Sexta, 04 Outubro 2019 10:55
- Escrito por Breno Barros Pereira
- Acessos: 5145
Organização do Grand Slam de Judô em Brasília espera sucesso de público e transmissão para mais de 120 países
- Detalhes
- Última atualização em Sexta, 04 Outubro 2019 11:53
- Publicado em Quinta, 03 Outubro 2019 16:34
- Escrito por Abelardo Antonio Mendes Junior
- Acessos: 5275
Montar uma arena de lutas praticamente do zero, com capacidade para receber dois mil torcedores por turno, e atendendo a todas as exigências de um evento internacional, inclusive para a geração de imagens televisivas para uso por outros países. Esse foi o desafio da organização do Grand Slam de Brasília, evento que tem início no próximo domingo (6) e segue até terça-feira (8) na capital federal, com a participação de 347 atletas de 60 países.
“Estamos montando uma arena que vai sair do chão, com mais de 300 toneladas de equipamento”, explica Maurício Santos, diretor executivo do evento e que carrega a experiência das outras quatro edições de Grand Slam e dos três mundiais de judô já realizados no Brasil. “Vamos montar todo esse aparato em um centro de convenções. É como se fôssemos tirar um ginásio do chão, com uma estrutura nas melhores condições para um evento de padrão internacional, com transmissão para mais de 120 países”, destaca.
Segundo o organizador, por exigência do caderno de encargos da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês), a arena precisa ser climatizada e ter um sistema de iluminação próprio para a transmissão de televisão. “Somos os responsáveis pela geração de imagens. Jogamos para o satélite e os canais de televisão que adquiriram o direito pela federação internacional pegam esse sinal”, explica o diretor executivo.
Assim, o público final das lutas nos três tatames do Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB) será muito superior às duas mil pessoas que poderão ver, in loco, cada bloco de confrontos (preliminares e finais). “Foi um grande desafio. O Brasil precisava voltar a figurar no cenário internacional de grandes eventos. Estamos trabalhando há um ano nesse projeto. Não foi fácil. Estamos vivendo um momento em que a alta do dólar prejudica a realização, pois diversos gastos são em dólar”, explica Maurício.
O último Grand Slam realizado no Brasil foi há sete anos, em 2012, no Rio de Janeiro, cidade que também abrigou o evento em 2009, 2010 e 2011. “Por outro lado, tirar uma estrutura do chão tem suas facilidades porque você já monta adequada para atender as demandas de competição e de transmissão de televisão. Você não adequa um ginásio, você prepara o ginásio para o evento”, compara. “Vamos aplicar alguns dos conceitos mais modernos de marketing esportivo, entretenimento e transmissão de TV”, avisa.
Logística
A expectativa da organização é de casa cheia. “Vamos trabalhar para ter a lotação máxima. Nossa expectativa é que o evento será um sucesso. Está tendo grande repercussão na cidade, o telefone do comitê organizador não para de tocar. Cremos que o Grand Slam vai reposicionar Brasília nesse cenário internacional”, sinaliza Maurício.
A entrada para o público será gratuita mediante a capacidade de vagas. Após o término do bloco de lutas preliminares, o espaço precisa ser esvaziado no intervalo para vistorias de segurança, antes da liberação para as finais, o que também permite que mais pessoas tenham a oportunidade de prestigiar a competição. E a organização garante que os torcedores serão bem recebidos. “Teremos todo o aparato para receber o público nas melhores condições: lanchonetes, banheiros, área de entretenimento. Quem for assistir o evento será muito bem atendido”, garante.
Há ainda toda uma logística por trás do acolhimento dos atletas. São quatro hotéis em Brasília para abrigar as delegações, sendo que a seleção brasileira será hospedada no próprio CICB. Os deslocamentos entre aeroporto, hotéis e arena serão realizados por ônibus, vans e carros, ao longo do evento. Ao todo, um envolvimento direto de cerca de 250 profissionais, e indireto de quase mil, como em serviços hoteleiros, de restaurantes, segurança, transporte, limpeza e logística. Uma mão de obra formada especialmente por prestadores da capital federal.
A complexa organização é compatível com a importância do evento. Estão em jogo mil pontos no ranking mundial, válido para a classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Por isso desembarcam em Brasília grandes nomes da modalidade, como o dez vezes campeão mundial e bicampeão olímpico Teddy Riner. Entre os estrangeiros, são esperados também Lukas Krpalek, da República Tcheca, campeão olímpico no Rio de Janeiro na categoria -100kg e ouro no Mundial deste ano entre os pesados. Riner e Krpalek travaram uma dura luta na semifinal do Grand Prix de Montreal, em julho, com vitória do francês apenas após seis minutos de Golden Score.
Pelo Brasil, também estão confirmados medalhistas olímpicos, como a campeã do Rio 2016 Rafaela Silva (57kg); a bicampeã mundial e bronze em Londres 2012 e no Rio, Mayra Aguiar (78kg); o também dono de dois bronzes (Londres e Rio) Rafael Silva (+100kg); a medalhista de bronze em Pequim 2008 Ketleyn Quadros (63kg); e Felipe Kitadai (60kg), bronze no Rio.
Ao todo, a seleção nacional conta com 56 representantes, sendo 36 beneficiados pela Bolsa Atleta do governo federal, em um investimento anual de quase R$ 1,6 milhão. O Grand Slam de Brasília teve R$ 2 milhões captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, enquanto outros R$ 3 milhões vieram por emendas parlamentares.
Ana Cláudia Felizola – Ascom – Ministério da Cidadania
Em Brasília, seminário aborda integridade no esporte nacional
- Detalhes
- Última atualização em Quarta, 02 Outubro 2019 16:21
- Publicado em Quarta, 02 Outubro 2019 15:57
- Escrito por Breno Barros Pereira
- Acessos: 6118
Secretaria Nacional de Futebol parabeniza a Ferroviária pelo título do Brasileiro Feminino
- Detalhes
- Última atualização em Quarta, 02 Outubro 2019 16:01
- Publicado em Terça, 01 Outubro 2019 15:14
- Escrito por Abelardo Antonio Mendes Junior
- Acessos: 3070
A Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, parabeniza o time da Ferroviária de Araraquara pelo título do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino, conquistado no dia 29 de setembro de 2019, contra a equipe do Sport Club Corinthians Paulista.
Na campanha, a Ferroviária disputou 21 jogos, com sete vitórias, nove empates e cinco derrotas. O time campeão marcou 27 gols e sofreu 14. Este foi o segundo título brasileiro da Ferroviária, que também conquistou o torneio em 2014.
Ações federais no esporte e preparativos para Tóquio são tema de encontro da cadeia produtiva do desporto em São Paulo
- Detalhes
- Última atualização em Terça, 01 Outubro 2019 14:55
- Publicado em Terça, 01 Outubro 2019 08:29
- Escrito por Gustavo Cunha Novo
- Acessos: 5776
O Secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, participou, na tarde desta segunda-feira (30.09), de reunião do Comitê da Cadeia Produtiva do Desporto da Fiesp (Code), em São Paulo. O evento teve como pauta um painel sobre os preparativos dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em 2020, com o presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), Andrew Parsons, e abriu espaço para que Décio Brasil detalhasse as diretrizes de atuação de sua área.
O secretário explicou ao público ligado ao setor empresarial que no último dia 12 de setembro os integrantes do Conselho Nacional do Esporte (CNE) aprovaram o Plano Nacional do Desporte (PND). O documento, que estava na Casa Civil após uma versão ser aprovada em 2018, foi resgatado e revisado na atual gestão do federal e exposta à apreciação dos integrantes do CNE.
"
"Os conselheiros do CNE tiveram a oportunidade de opinar sobre o novo plano e ele foi aprovado. Está agora na fase de ajustes de observações feitas pelos conselheiros. Assim que terminarmos, vamos encaminhar à Consultoria Jurídica para fazer a avaliação final e encaminharmos à Casa Civil. A alteração mais importante foi colocarmos objetivos e indicadores de metas bem definidos em cada tema. Incluímos também o futebol, que não tinha referência anterior. É um norte da política de desporto nacional", afirmou o secretário.
Décio Brasil relatou que um outro documento discutido no CNE foi a Política Nacional de Infraestrutura Esportiva. "Fizemos um diagnóstico e levantamos instalações e equipamentos esportivos abandonados. São muitos e em várias regiões. Queremos propor uma regra que, quando aprovada, exija planos de gestão municipal para equipamentos esportivos a serem construídos. Precisamos mudar a cultura de inaugurar e não fazer gestão", disse o secretário.
Ele enfatizou, ainda, que a pasta iniciou uma caravana pelo país para apresentar projetos e produtos da Secretaria Especial do Esporte para os municípios brasileiros. Uma iniciativa que, segundo Décio Brasil, se encaixa no conceito federal de mais Brasil e menos Brasília. "É uma ação de democratização das políticas públicas. Um investimento na municipalização. Começamos com Fortaleza e pretendemos ampliar. Tínhamos um diagnóstico de que nossos programas estavam concentrados no eixo Sul-Sudeste", comentou.
Tóquio 2020
Presidente do Comitê Paralímpico Internacional, o brasileiro Andrew Parsons fez uma exposição das linhas gerais, dos conceitos e dos números dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, no Japão. Integrante também do Comitê Olímpico Internacional, o dirigente explicou que o conceito mais amplo dos Jogos de 2020 está organizado no tripé de lutar pelo seu melhor (Personal Best, expressão muito difundida no esporte), da unidade na diversidade e de uma conexão com o amanhã. "O Japão ainda é um país de pouca diversidade. Esse é um desafio deles. Há apenas 300 mil estrangeiros hoje no país", comentou.
Segundo Parsons, uma outra frente de trabalho conceitual dos jogos é naturalizar a presença da pessoa com deficiênci na sociedade japonesa. "É pouco comum ver em Tóquio pessoas com deficiência andando na rua. Na cultura japonesa, isso ocorre por uma proteção a mais, uma cuidado com os deficientes, mas um dos desafios que temos é mostrar que a população com deficiência não precisa ser protegida, mas necessita de oportunidade de ser produtiva. O deficiente é uma pessoa que paga imposto, trabalha, namora, casa e consome", listou.
De acordo com o dirigente, já há efeitos palpáveis das mudanças potencialmente promovidas pelos Jogos no Japão. "Os níveis de acessibilidade já eram altos lá, mas hoje são ainda maiores. Hoje já há 90% das estações de trem com acessibilidade plena. Esse número já chegou a 94% dos terminais de ônibus. O Aeroporto de Haneda passou por intervenções desde que Tóquio ganhou direito de sediar os Jogos que o transformaram no mais acessível do planeta", disse o presidente do IPC.
Outra frente de discussão por lá passa pelo setor hoteleiro. A legislação do país exigia que apenas um quarto em hotéis com mais de 50 fossem adaptados a pessoas com deficiência. "Eles estão debatendo alterações legais a partir das exigências dos Jogos e de uma perspectiva de entender que deficiente viaja, se desloca, trabalha e tem momentos de lazer", disse Parsons.
Segundo informações do Comitê Paralímpico Internacional, 15% da população mundial têm algum tipo de deficiência. Isso significa quase um bilhão de pessoas no planeta. "O esporte tem a capacidade de mudar esse chip na cabeça das pessoas. De fazê-las entender que estamos falando de um contingente muito grande", afirmou.
4.400 atletas
Os Jogos Paralímpicos de 2020 serão disputados de 25 de agosto a 6 de setembro, e vão reunir 4.400 atletas de 170 países para a disputa de 22 modalidades. Duas novidades no programa são o badminton e o taekwondo. Ao todo, serão 540 eventos que contarão com 80 mil voluntários no suporte. Os profissionais de imprensa já fizeram 3.400 solicitações de credenciamento.
Segundo Parsons, 19 modalidades serão transmitidas ao vivo. Nos Jogos Rio 2016, foram 12. A audiência acumulada dos Jogos do Brasil foi estimada em 4,1 bilhões de espectadores. Para Tóquio, a perspectiva é de que mais 300 milhões sejam adicionadas a essa conta e que as imagens cheguem a 160 países. Há, ainda, uma estimativa de que todos ou quase todos os 2,3 milhões de ingressos sejam comercializados.
CPB projeta até 75 medalhas
O Brasil, segundo estimativa do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, tem potencial para levar à capital japonesa uma delegação de até 400 pessoas para brigar por até 75 medalhas.
Para dar ainda mais suporte à preparação nacional nesse ciclo e nos próximos, o Secretário Especial do Esporte, Décio Brasil, afirmou que pretende aproveitar uma viagem que fará à China em outubro para acompanhar os Jogos Mundiais Militares para esboçar parcerias técnicas com os chineses.
"Os chineses têm interesse na formação de profissionais de educação física para ensinar o futebol, enquanto nós temos interesse em técnicas chinesas para trabalhar o tênis de mesa e o badminton", exemplificou o secretário.
Paixão pelo vôlei
O evento na sede da FIESP, em São Paulo, contou com a presença da atleta Gizele Costa Dias, do vôlei sentado. Medalhista de bronze nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 e eleita a melhor levantadora do torneio, além de prata nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru, em 2019, ela já projeta a perspectiva de brigar pelo pódio novamente em Tóquio.
"Sou apaixonada pelo voleibol. Não me vejo fora da modalidade. Sempre fui atleta amadora. Tive uma lesão no joelho em 2007 e uma intercorrência durante uma cirurgia limitou meus movimentos. Com isso surgiu a perspectiva do esporte paralímpico e do vôlei sentado. Isso me permitiu várias conquistas. Eu sempre quis ser da seleção. Ano que vem, se Deus quiser, estarei em Tóquio. Quero muito dar orgulho à minha família e aos brasileiros".
Gustavo Cunha - Ascom - Ministério da Cidadania
CPB estima até 75 medalhas em Tóquio 2020 durante visita de secretário ao CT Paralímpico
- Detalhes
- Última atualização em Segunda, 30 Setembro 2019 20:30
- Publicado em Segunda, 30 Setembro 2019 20:22
- Escrito por Gustavo Cunha Novo
- Acessos: 3441
Com recursos captados via Lei de Incentivo ao Esporte, Circuito Todo Mundo Vai de corrida de rua é disputado em Brasília
- Detalhes
- Última atualização em Segunda, 30 Setembro 2019 16:37
- Publicado em Segunda, 30 Setembro 2019 16:35
- Escrito por Luiz Roberto Magalhães
- Acessos: 6086
A 6ª edição do Circuito Todo Mundo Vai de corrida de rua foi disputada neste domingo (29.09), em Brasília. O evento, que teve largada e chegada na Praça do Buriti, em frente ao Memorial dos Povos Indígenas, contou com cerca de 1.500 pessoas inscritas, que disputaram provas de 4km e 8km.
A corrida foi viabilizada com recursos captados via Lei de Incentivo ao Esporte e durante a prova o coordenador-geral de Desenvolvimento da Política de Financiamento ao Esporte, Walter Jander de Andrade; a chefe de divisão de Desenvolvimento da Política de Financiamento ao Esporte, Solange Souza dos Santos; além de colaboradores do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE) da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania fizeram uma visita técnica ao evento esportivo.
Além de Brasília, o Circuito Todo Mundo Vai de corrida de rua será disputado em Porto Alegre, no dia 3 de novembro, no Parque Marinha do Brasil.
Ascom - Ministério da Cidadania
Departamento de Infraestrutura visita Pará e Paraná e trabalha parar agilizar a implantação de obras esportivas no país
- Detalhes
- Última atualização em Segunda, 30 Setembro 2019 15:59
- Publicado em Segunda, 30 Setembro 2019 15:51
- Escrito por Luiz Roberto Magalhães
- Acessos: 3275
Seguindo seu trabalho de tentar agilizar a conclusão de obras de infraestrutura esportiva espalhadas em todo o país, a equipe do Departamento de Infraestrutura do Esporte (DIE) da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania visitou, em setembro, instalações em quatro municípios do Pará: Marabá, Ananindeua, Peixe-Boi e Marapanim.
A missão representou a primeira Visita de Orientação Técnica (VOT) da equipe do DIE e teve como objetivo complementar as ações de monitoramento das obras cujos indicadores sugerem a necessidade de uma maior atenção. Além disso, os engenheiros da DIE envolvidos na viagem, Hotto Lawrence e Maria Goretti Torres, atuaram no sentido de proporcionar orientações aos gestores dos municípios convenentes visando à entrega das edificações e espaços esportivos para o uso da sociedade.
A visita foi realizada entre os dias 23 e 27 e, segundo Hotto Lawrence, duas cidades, em especial, já avançaram em seus projetos. “Nessas quatro obras que foram objetos da visita, o que nós observamos foi que algumas delas foram iniciadas e paralisadas em determinadas épocas por motivos diversos, como problemas com a licitação ou com o repasse de recursos, por exemplo”, pontua o engenheiro.
“Mas vimos que algumas delas já foram retomadas e apresentam, nesse momento, um andamento satisfatório. Podemos destacar as obras em Peixe-Boi e Marapanim, que já não estão paralisadas. A gente vislumbra que na medida em que elas tenham os recursos disponíveis a conclusão se dê em um período curto de tempo”, destaca Hotto.
Para a engenheira Maria Goretti, a equipe do DIE foi muito bem recebida nas quatro cidades, o que demonstra que a presença de técnicos do Ministério da Cidadania é bem-vinda no sentido de apoiar os gestores a encontrar soluções que possam viabilizar a conclusão das obras mais rapidamente.
“Como essa foi a primeira de várias visitas de orientação técnica, o que nós notamos foi que os gestores desses municípios ficaram admirados com a nossa presença. Geralmente é a Caixa que faz esse papel, pois a responsabilidade é dela de fazer a vistoria. Mas nós não estávamos lá para fazer uma vistoria. Fizemos uma visita para observar quais os problemas existentes e que podem ser solucionados para dar andamento nessas obras”, ressalta Maria Goretti.
Bons exemplos
Ainda em setembro, entre os dias 12 e 14, uma segunda equipe do DIE esteve no Paraná para uma visita a quatro polos do projeto Estação Cidadania – Esporte. Os engenheiros Debora Mara Caldeira e Kennedy Silva visitaram duas estações em Curitiba, uma em São José dos Pinhais e outra em Pinhais, todas já em operação.
O objetivo, desta vez, foi colher informações dos gestores desses equipamentos sobre aspectos relevantes que permitiram que essas Estações Cidadania fossem construídas no período entre um ano e um ano e meio, enquanto a maioria dos projetos do país leva mais de dois anos para serem entregues.
As informações trazidas por Debora e Kennedy para o DIE permitirão a criação de um benchmarking - processo de comparação de produtos, serviços e práticas empresariais que é um importante instrumento de gestão das empresas ou órgãos públicos - que possa ser compartilhado com outros municípios sobre boas práticas, de modo que o exemplo de eficiência aplicado no Paraná possa ser repetido em outras cidades.
“Nós estamos há muito tempo tentando fomentar a execução das obras. Fizemos workshops, portarias, orientações técnicas, manuais... Só que temos um grupo de municípios que ainda não estão indo tão bem nesse sentido. Então, pensamos em atuar de uma outra forma: conhecer os casos positivos e fazer um benchmarking”, explica Débora.
“Curitiba foi escolhida não só porque tinha se desenvolvido bem, mas porque apresentava uma logística mais adequada. Indo para lá, nós conseguiríamos visitar quatro unidades que foram muito bem avaliadas. Nós mandamos para eles antecipadamente um relatório com vários itens que a gente entendia que podiam ter interferido no resultado, que a gente chama de quantitativos, e uma outra parte da nossa visita foi o qualitativo, através da conversa e da nossa percepção”, continua a engenheira.
Segundo Débora, quatro pontos foram determinantes para o sucesso desses projetos em Curitiba, São José dos Pinhais e Pinhais: ter o alto escalão dos poderes municipais apoiando as iniciativas; ter equipes envolvidas com os projetos desde o início e interessadas no sucesso dos empreendimentos; possuir um sistema desburocratizado na gestão e na implantação dos processos; e, por último, a proximidade com a contratada no acompanhamento do que foi planejado.
Do nascedouro à execução
Para o diretor do DIE, Mario Brasil, seu departamento tem buscado trabalhar em todas as frentes ligadas aos projetos de infraestrutura esportiva do país, de modo que toda a operação possa ser feita de modo mais eficiente e célere.
“Nós estamos procurando atuar em todo o processo. Primeiro é no nascedouro, onde julgamos que esteja a maior fonte de problemas, porque se nasceu errado o problema deve repercutir ao longo de todo o projeto”, ressalta Mario Brasil.
Para ele, a solução dessa questão passa pela implantação de uma Política Nacional de Infraestrutura. “A tentativa de resolver esse problema no nascedouro está em uma Política Nacional de Infraestrutura, ou seja, uma ação para que as obras estejam previstas em um Plano Diretor, de modo que seja feita uma avaliação em função do efetivo populacional, da cultura esportiva do local, das potencialidades, do clima, enfim, de uma série de aspectos”, continua o diretor do DIE.
Outro aspecto-chave nesse processo é permitir que os envolvidos tenham acesso a todas as fases do planejamento. “Depois disso, temos um manual que orienta os procedimentos e que vai regular a questão da avaliação da viabilidade sob a percepção técnica, econômica, ambiental, social e legal”, prossegue Mario Brasil.
“Temos, ainda, o caminho de disponibilizar projetos de referência para auxiliar nesse nascedouro, pois muitas prefeituras têm dificuldades em ter equipes técnicas com conhecimento mais aprofundado nesse sentido. Por isso, estamos no processo de elaboração de um manual técnico de orientação detalhado nessa questão dos projetos para guiar os engenheiros que vão trabalhar na construção e na implantação. Com isso, planejamos encerrar essa questão do nascedouro”.
O passo seguinte á a execução dos projetos. “Na execução entra a questão do acompanhamento. Temos um trabalho que é sistemático de acompanhamento das obras. No caso dessas obras que visitamos no Pará, elas fazem parte de um conjunto que classificamos como especialmente críticas. Para isso, avaliamos a materialidade, o valor da obra, a questão do tempo de paralisação e a relevância. Nesse caso, damos como prioridade obras voltadas para a parte educacional e para o alto rendimento. A partir daí, pontuamos essas obras e partimos para os trabalhos de visitas de orientação técnica”, explica.
“Nossa intenção é reduzir todas as fontes de problemas e, no caso da visita ao Paraná, multiplicar os casos de boas práticas e de sucesso para que seja replicado dentro da maior quantidade de municípios. Isso tudo vai ajudar a agilizar essa cadeira de infraestrutura esportiva que temos em todo o país”, encerra Mario Brasil.
Luiz Roberto Magalhães - Ascom - Ministério da Cidadania
Mais artigos...
- José Roberto Reynoso chega ao tetra no tradicional Concurso Nacional Indoor de Saltos da Sociedade Hípica Paulista
- SNELIS apresenta programas a bancadas no Senado e na Câmara
- Dante e João Derly visitam a Secretaria Especial do Esporte
- Audiência na Câmara debate possibilidade de adotar projetos de inclusão social e esportiva em vez de priorizar estruturas físicas
- Compromisso do Rio 2016, Floresta dos Atletas começa a ser plantada no Rio de Janeiro
- ABCD se aproxima da Liga Nacional de Basquete para promover o jogo limpo no NBB
- Coordenadores de bancadas parlamentares conhecem programas e conceitos da Secretaria Especial do Esporte para aprimorar o uso de emendas
- Pinheiros dá o troco no Reação e conquista o título do Grand Prix Nacional de Judô
- Comitê Paralímpico reúne 11 mil jovens com deficiência em todos os Estados para celebrar Dia Nacional do Atleta Paralímpico
- Secretário Décio Brasil visita CT do Cruzeiro em BH e vê aplicação da LIE na prática em projetos da categoria de base