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Secretário Décio Brasil visita o Minas Tênis Clube, um dos maiores clubes formadores de atletas do país

Um dos maiores clubes formadores de atletas do Brasil, o Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, recebeu, nesta quinta-feira (19.09), a visita do secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil. 

Com uma estrutura física que ocupa, em suas quatro sedes, 471 mil m², o Minas construiu, desde sua fundação, em 15 de novembro de 1935, uma história de sucesso cujos números tornaram-se superlativos. Atualmente, o clube conta com 82 mil sócios, responsáveis por mais de 3 milhões de acessos às unidades por ano. Tudo gerido por um quadro de mais de 1.200 funcionários.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério do EsporteFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério do Esporte

Mas é pela eficiência com a qual o Minas Tênis Clube forma atletas que a instituição notabilizou-se como um dos maiores clubes ligados ao esporte do Brasil e da América Latina. Atualmente, 1.000 atletas federados, dos quais 900 estão em formação, treinam diariamente em oito modalidades: basquete, futsal, ginástica artística, ginástica de trampolim, judô, natação, tênis e vôlei.

Somam-se a isso outros 18 mil alunos nos cursos de esporte, academia e de 25 outras modalidades complementares e a atmosfera na Unidade I, a principal e sede do Minas, visitada pelo secretário Décio Brasil, tem sua rotina marcada pelo universo esportivo.

Incentivos do Governo Federal

Clube pioneiro na elaboração de projetos ligados à Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), o Minas encontrou na LIE um forte aliado para o desenvolvimento de seus atletas. Desde 2007 até 2019, 34 projetos foram protocolados, dos quais 32 foram de rendimento e 2 de participação. O valor captado em todos eles é de mais de R$ 57,3 milhões.

Outro mecanismo do Governo Federal de apoio ao esporte que beneficia o clube mineiro é o Bolsa Atleta. Atualmente, 72 atletas filiados ao Minas são bolsistas, fruto de um investimento anual de R$ 1 milhão.

O secretário Décio Brasil conheceu todas as instalações da sede principal, localizada na região central da capital mineira. O representante do Ministério da Cidadania visitou o centro de treinamento, uma estrutura com quase 16 mil m² de área construída e dotada de 13 espaços esportivos para a prática do vôlei, basquete, futsal, judô e tênis. Tudo espalhado por cinco andares, onde treinam os atletas do alto rendimento e das categorias de base. Ele também conheceu o parque aquático, onde o Minas trabalha uma das equipes mais vitoriosas da natação brasileira.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

A visita ainda incluiu a sala de musculação, o Departamento de Integração das Ciências do Esporte, o Centro de Memória, onde estão catalogados mais de 3,5 mil troféus acumulados nas décadas de história do clube, e os espaços ligados à área cultural da unidade.

“A forma como eles fazem as coisas acontecerem no Minas vai de encontro com o que pensamos na Secretaria Especial do Esporte. Como gestor público, fiquei muito feliz por ter feito essa visita. Eles conseguem fazer algo incrível, que é pegar crianças a partir de 3 anos e trabalhar com elas até entregá-las ao alto rendimento. É um orgulho ver um trabalho deste tipo sendo feito”, elogiou Décio Brasil.

O secretário almoçou na companhia do vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant; da secretária do Estado de Esporte e Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá Jacometti; do presidente do Minas, Ricardo Santiago; do presidente do Conselho Deliberativo do Minas, Sergio Bruno Zech Coelho, e de vários outros diretores e gerentes da instituição, como o ex-nadador olímpico Rogério Romero, gerente de esporte.

Para Paulo Brant, a vista de Décio Brasil foi importante para que o secretário pudesse conhecer de perto como o investimento é aplicado na prática. “Acho a visita do secretário fundamental. O Minas é um orgulho e um ícone em Minas Gerais pela seriedade do trabalho e pela integração do esporte com a educação, com a formação do cidadão e com a saúde. O Minas encarna a visão correta do esporte, que é a mesma visão que o general Décio Brasil transmitiu aqui”.

Ricardo Santiago, Décio Brasil e Paulo Brant. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério do EsporteRicardo Santiago, Décio Brasil e Paulo Brant. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério do Esporte

Para Ricardo Santiago, uma das missões do Minas na atualidade é trabalhar para compartilhar com a sociedade o sucesso obtido durante os quase 90 anos desde a criação do clube. “Para nós, é um motivo de muito orgulho receber o secretário. A gente sabe do esforço do Governo Federal para ampliar o acesso ao esporte a toda a população como um fator de desenvolvimento não só do esporte, mas como vetor da educação e da saúde”, ressaltou.

“Foi bom poder mostrá-lo um pouco do que o Minas tem feito ao longo desses 84 anos. Isso é muito importante para que a gente consiga cada vez mais nos integrar com as forças federais e para que a gente possa ajudar nas políticas de esporte. Ao longo de nossa história, nós desenvolvemos uma tecnologia no esporte que nos capacita a levar aos órgãos públicos e à comunidade como um todo um pouco do conhecimento que adquirimos ao longo de todos esses anos. O Minas é uma referência nos nosso quatro pilares: esporte, cultura, educação e lazer e o que queremos é tentar retribuir um pouco para a comunidade o que conseguimos conquistar em nossa história”.

Ciência do esporte

O Minas foi o primeiro clube brasileiro a criar um setor voltado para a ciência do esporte. Por meio de um projeto ligado à Lei de Incentivo ao Esporte, foram captados R$ 2,028 milhões para o Departamento de Integração das Ciências do Esporte (DICE) e o resultado foi que os atletas ganharam um grande aliado na preparação, principalmente no alto rendimento.

Diretor de Esportes do Minas, Carlos Antônio da Rocha Azevedo explicou que por conta dos trabalhos desenvolvidos no DICE, os atletas e treinadores do clube podem ser preparar com muito mais segurança para as temporadas. “Nós trabalhamos com apenas 1% de lesão em todas as modalidades do alto rendimento. Isso porque, com base nos dados do DICE, conseguimos antecipar o potencial para lesões nos nossos atletas e atacar o problema antes que ele apareça”, ressaltou.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério do EsporteFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério do Esporte

Carlos ainda explicou que a preocupação com a educação ocupa papel de destaque para a diretoria. Segundo ele, todos os atletas das categorias de base precisam estar estudando para treinar no Minas. Mais do que isso, eles precisam ter notas no mínimo na média de suas escolas, caso contrário não podem participar de competições.

Por último, há ainda o aspecto cultural. Cerca de 160 mil pessoas participam anualmente dos cerca de 390 eventos culturais promovidos pelo clube.

“Nunca conheci um clube com essa estrutura e que tenha o esporte, o lado social e a educação sendo trabalhados de forma integrada e com tanta eficiência e profissionalismo”, ressaltou o secretário Especial do Esporte.

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Minas Tênis ClubeMinas Tênis Clube

De Belo Horizonte, Luiz Roberto Magalhães – Ascom – Ministério da Cidadania  

Visita técnica ao Profesp mostra detalhes do projeto que beneficia 28 mil crianças no país numa parceria entre Cidadania e Defesa

Eles marcham como parte de uma aposta na disciplina e entoam músicas no coral. Correm na pista de atletismo e trocam passes no campo de futebol. Remam em caiaques no Lago Paranoá e ajustam as braçadas e pernadas na piscina. Acertam o posicionamento do backhand do tênis e lapidam a precisão dos golpes em lutas marciais. A rotina é realidade para mais de 300 crianças e adolescentes em condição de vulnerabilidade social de escolas do Varjão, da Vila Planalto e do Paranoá, no Distrito Federal. Um cotidiano que se repete três vezes por semana, no contraturno escolar, e que inclui duas refeições diárias. O custo? Nove reais por dia por criança, ou R$ 240 por mês por menino ou menina atendido.

Flávio Nascimento, comandante do grupamento dos Fuzileiros Navais em Brasília, explica ao público de seminário internacional os conceitos do Forças no Esporte. Foto: Francisco Medeiros/Min. CidadaniaFlávio Nascimento, comandante do grupamento dos Fuzileiros Navais em Brasília, explica ao público de seminário internacional os conceitos do Forças no Esporte. Foto: Francisco Medeiros/Min. Cidadania

A "mágica financeira" de repercussão social é protagonizada pelo Forças no Esporte (Profesp), um braço do Segundo Tempo, programa da Secretaria Nacional de Esporte, Lazer e Inclusão Social do Ministério da Cidadania. Uma iniciativa realizada em parceria com o Ministério da Defesa e suportes municipal e estadual. Em todo o Brasil, segundo o coordenador geral do projeto, Vandeilson de Oliveira, são 28 mil crianças atendidas.

"O Profesp está presente em todas as capitais de todos os estados. São 201 quartéis. Atendemos inclusive 23 etnias indígenas. Chegamos onde ninguém vai. Estamos em Fernando de Noronha e em 15 pelotões de fronteira. O maior núcleo fica em Brasília, no Clube do Rocha, com mil crianças atendidas, 500 de manhã e 500 à tarde. A Força Aérea tem 31 quartéis, a Marinha 47 e os demais são do Exército", comentou.

O coordenador geral foi um dos anfitriões, na manhã desta quinta-feira (19.09), de um grupo de cerca de 50 pessoas que estão na capital federal para o seminário Políticas Públicas para a Cidadania e Cooperação Internacional, organizado pelo Ministério da Cidadania. O evento reuniu representantes de 24 nações. A visita técnica ao Profesp ocorreu no núcleo do Grupamento de Fuzileiros Navais, no Setor de Clubes Norte de Brasília, comandado pela Marinha.

Para mover as engrenagens do Profesp, o material esportivo e os uniformes utilizados nas aulas vêm de convênio com a Secretaria Especial do Esporte. O transporte dos alunos tem diversos modelos país afora. Em Brasília, por exemplo, conta com suporte de ônibus da Marinha e da Secretaria de Educação do Governo do DF. A alimentação dos meninos vem de convênio com Secretaria Especial do Desenvolvimento Social.

"Nós acreditamos muito no programa. Ele meio que traz a criança para o conceito de educação integral. Tira da condição de vulnerabilidade social. É um projeto que se destaca não só pelo esporte, mas por tirar os meninos da rua e mostrar a eles um outro referencial. Para a gente é muito bom ter em todo o Brasil esses núcleos do Segundo Tempo nessa parceria com a Defesa. Somos fãs do projeto", afirmou Sydney Cavalcante de Oliveira, chefe de gabinete na Secretaria Nacional de Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério da Cidadania.

PROFESP - FUZILEIROS NAVAISPROFESP - FUZILEIROS NAVAIS

Melhorias no corpo e na mente

Mais do que a promoção do esporte, da atividade física e de conceitos de cidadania, o programa também tem tido repercussões na qualidade de vida dos meninos. "Uma pesquisa recente que fizemos indicou que a combinação entre prática esportiva e alimentação saudável tem favorecido o ganho de massa muscular nos garotos e garotas, a redução de casos de obesidade e, o que é mais importante, um aumento de mais de 25% nas notas escolares. Temos casos de crianças com histórico de reprovação ou que não tiravam nem cinco de média, e que passaram a ser aprovadas com média de 7 ou 8", afirmou Vandeilson de Oliveira.

A linha de frente do projeto no Clube dos Fuzileiros Navais do DF é protagonizada pelo fuzileiro reformado Paulo Roberto Ribeiro de Faro, desde 2012 à frente do núcleo. "A ideia aqui é que eles possam ter acesso a pelo menos três modalidades esportivas, uma coletiva e duas individuais. Para isso, desenvolvemos oficinas específicas. Em dois dias a criança opta pelo que gosta. No terceiro designamos uma atividade diferente, para apresentar outros esportes. O grupamento também consegue servir ao pessoal da comunidade, além das escolas. Algumas crianças, por exemplo, vêm por indicação da comunidade, via Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)", explicou Paulo Roberto.

"O resultado é muito bom. O que se deseja é levar para eles disciplina e condições de ter uma vida melhor. No futuro, o que eles aprendem aqui podem até ensinar, e não somente exercer. Alguns aqui saíram como atletas e hoje vivem do atletismo. O Joseías Ferreira das Chagas, por exemplo, se tornou sargento do Exército e da equipe de orientação da Seleção Brasileira. Temos também o Paulo André, que recentemente registrou seu primeiro ponto no circuito profissional do tênis. O propósito principal é a integração social pelo esporte, mas podemos revelar talentos", completou Paulo Roberto.

Gustavo Cunha - Ascom - Ministério da Cidadania   

Programas da Secretaria Especial do Esporte são apresentados em Natal durante congresso de ciências do esporte

Fotos: Dani Ferreira/Ministério da CidadaniaFotos: Dani Ferreira/Ministério da Cidadania

O Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (CONBRACE) e o Congresso Internacional de Ciências do Esporte (CONICE) reúnem desde segunda-feira (16.09), na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal, cerca de 1.700 pessoas, entre pesquisadores, professores e estudantes de educação física. A Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania está presente no evento, que se encerra nesta sexta-feira (20.09), com participação em conferências, palestras e mesas-redondas, além de atender o público por meio de um estande em que técnicos da pasta explicam o funcionamento de programas, tiram dúvidas e distribuem material informativo.

O secretário especial adjunto do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Araújo, fez uma apresentação no painel de políticas públicas sobre os programas do governo federal de combate ao sedentarismo – que, segundo dados do IBGE, atinge 62,1% da população brasileira –, apoio aos atletas e promoção da cidadania por meio do esporte. Araújo ainda destacou novos projetos do ministério, como o Município Mais Cidadão e a Jornada Esporte Cidadão, que têm como objetivo principal municipalizar o acesso às políticas públicas e ampliar o alcance, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

O secretário respondeu a perguntas de estudantes e de professores durante o debate realizado após o painel, que contou também com apresentações dos professores e pesquisadores Frederico Jorge Saad Guirra (UFMT) e Fernando Henrique Silva Carneiro (IFG) e mediação de Lino Castellani Filho (UnB). Os principais questionamentos foram sobre o investimento público e o futuro da prática esportiva como ferramenta social. “O esporte é um importante instrumento de inclusão social. Estamos trabalhando para que ele chegue a todos, em todas as regiões do Brasil. Incentivamos municípios a aderirem a programas da secretaria. Essa é uma das funções da Jornada Esporte Cidadão, por exemplo, que começou por Fortaleza, no início do mês”, explicou.

Araújo falou sobre a importância da recomposição do programa Bolsa Atleta, feita nos primeiros 100 dias do governo Bolsonaro. Corte no orçamento do Esporte realizado no fim da gestão de Michel Temer havia reduzido pela metade a concessão de bolsas, principalmente nas categorias Educacional e de Base.

Rede Cedes
A abertura do CONBRACE e do CONICE contou com a presença, além do secretário Marco Aurélio Araújo, do secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), Washington Cerqueira. Ele destacou a Rede Cedes, “fundamental instrumento de fomento à pesquisa e à ciência”. O projeto reúne 80 Instituições de Ensino Superior de todas as regiões brasileiras. Estão ativos 120 grupos de pesquisa.

Outro programa incluído nos debates foi o Vida Saudável. No grupo de trabalho “Atividade Física e Saúde”, o diretor da SNELIS Gabriel Citton falou sobre o esporte para a terceira idade. O objetivo do painel era discutir o combate ao sedentarismo, e Citton detalhou o impacto positivo que o Vida Saudável tem na qualidade de vida dos idosos. Atualmente existem 45 núcleos ativos e mais de 9 mil beneficiados.

O controle de dopagem foi apresentado pelo diretor técnico da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), André Siqueira, e pela coordenadora-geral científica da ABCD, Adriana Taboza. “Estar em um evento com profissionais da educação física, alunos e professores da área é uma oportunidade excelente para nós e se enquadra na missão e visão da ABCD, de estabelecer uma cultura antidopagem no país. Propagar essa ideia é um dos nossos principais objetivos”, afirmou Siqueira.

Estande
Centenas de pessoas passaram pelos corredores do evento no campus da UFRN e muitas puderam esclarecer dúvidas no estande montado pela Secretaria Especial do Esporte.

O professor de educação física Caumel de Oliveira quis saber mais sobre os procedimentos da Lei de Incentivo ao Esporte. “Leciono na rede municipal e a minha dúvida era se escolas poderiam submeter projetos pela Lei de Incentivo. Aqui no estande entendi o funcionamento e fui muito bem atendido”, elogiou.

Jessica Barz – Ministério da Cidadania, de Natal

Câmara dos Deputados homenageia organizações que realizam ações em prol da inclusão de pessoas com deficiência

A Câmara dos Deputados homenageou, nesta quarta-feira (18.09), empresas, entidades e personalidades que realizaram ações em prol da inclusão de pessoas com deficiência com a entrega do Prêmio Brasil Mais Inclusão. Entre os vencedores estão o Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural, o Instituto Guga Kuerten e a Associação dos Deficientes Físicos do Estado de Goiás (ADFEGO). Todas têm ou tiveram projetos executados com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. 

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Na cerimônia realizada no Plenário Ulysses Guimarães, em Brasília, os dez vencedores foram contemplados com diplomas de menção honrosa. Os critérios para concessão do prêmio basearam-se nos valores da igualdade de tratamento e de oportunidade, da justiça social, do respeito à dignidade da pessoa, do bem-estar e de outros pontos presentes na Constituição Federal e na legislação que preserva os direitos da pessoa com deficiência.

Wolf Kos, presidente do Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural, e a própria Olga Kos estiverem presentes à cerimônia. “Este prêmio ao Instituto Olga Kos é um reconhecimento para todas as organizações não-governamentais que trabalham pela inclusão e autonomia. Agradeço à minha musa inspiradora, Olga Kos, agradeço a todos os patrocinadores e, em especial, agradeço a esta Casa”, afirmou Wolf Kos, ao receber o prêmio.

“O Instituto Olga Kos trabalha basicamente com leis de incentivo. Começamos com a Lei Rouanet e atendemos, durante 15 anos, milhares de pessoas em oficinas de arte, dança e música. Na Lei de Incentivo ao Esporte, atendemos muitas crianças e jovens que aprendem artes marciais e se socializam a partir do esporte”, acrescentou Wolf Kos.

O Instituto já aprovou 37 projetos na Lei de Incentivo ao Esporte. Atualmente, dois deles estão em execução: Taekwondo VIII - Inclusão Pelo Esporte e Taekwondo Kids VI, que têm por objetivo incluir crianças com deficiência intelectual à sociedade, por meio da prática da arte marcial. Para tanto, os monitores trabalham os aspectos físicos, motores e cognitivos e buscam aumentar a consciência corporal, além de estimular a interação social e promover a participação da família no processo de inclusão social. Os dois projetos beneficiarão 200 pessoas, sendo 60 crianças e adolescentes e 140 pessoas com deficiência. O montante captado é de R$ 2.147.918,22.

Outros cinco projetos estão em fase de captação de recursos, com previsão de atendimento de mais de mais de 2.100 crianças e adolescentes, 4.000 adultos, 2.000 idosos e 3.700 pessoas com deficiência. O total autorizado para a captação pela Lei de Incentivo ao Esporte para estes cinco projetos é de R$ 7.784.720,66.

Anteriormente, o Instituto Olga Kos já havia realizado 30 projetos, com um total captado de R$ 20.032.748,28 pela Lei de Incentivo ao Esporte, beneficiando mais de 71.300 pessoas.

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Prêmio Brasil Mais Inclusão - Sessão Solene na Câmara dos DeputadosPrêmio Brasil Mais Inclusão - Sessão Solene na Câmara dos Deputados

Abelardo Mendes Jr – Ascom – Ministério da Cidadania  

Estrangeiros recebem um panorama das ações esportivas federais em seminário de Políticas Públicas para a Cidadania e Cooperação Internacional

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, acompanhado dos secretários nacionais da pasta ligados ao esporte, participou nesta quarta-feira (18.09), em Brasília, de um painel no seminário Políticas Públicas para a Cidadania e Cooperação Internacional. O evento, iniciado na terça-feira (17.09) e que termina nesta quinta com visitas de campo a locais que abrigam programas apresentados nos painéis, reúne no Clube Ascade representantes de 24 nações: Eslovênia, Costa Rica, Gabão, Panamá, Polônia, Guatemala, El Salvador, Bélgica, Itália, Etiópia, Argentina, Espanha, Uruguai, Irlanda, Nicarágua, Portugal, Cuba, Zâmbia, Moçambique, Ucrânia, Honduras, Namíbia, Nova Zelândia e Vietnã.

O secretário Décio Brasil durante painel sobre a Lei de Incentivo ao Esporte (Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania)O secretário Décio Brasil durante painel sobre a Lei de Incentivo ao Esporte (Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania)

Após a palestra de Décio Brasil sobre a Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), Washington Cerqueira, apresentou o programa Segundo Tempo. Na sequência, o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR), Emanuel Rego, falou sobre o Bolsa Atleta. Depois, o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT), Ronaldo Lima, detalhou o projeto Seleções do Futuro. O painel foi encerrado com uma palestra de Marcelo Leitão, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, que falou sobre a promoção da atividade física e o combate ao sedentarismo.

Gerente de Responsabilidade Social da Petrobras, Gislaine Garbelini estava particularmente interessada na Lei de Incentivo ao Esporte. “O evento todo está muito oportuno. Está tratando de vários segmentos na questão da cidadania. No painel do esporte, meu interesse maior era entender como funciona a Lei de Incentivo e como as empresas podem se aproximar da oportunidade de fazer seus investimentos em projetos sociais”, explicou. “O seminário também foi oportuno para conhecer programas que confesso que não conhecia. Foi bom ver o esforço que o país está fazendo para promover o esporte, não só no aspecto do alto rendimento, mas também como ferramenta de inclusão social”, elogiou Gislaine.

Representante do programa para desenvolvimento infantil do governo da Etiópia, Tabor Werdofe também destacou o alto nível dos painéis e ressaltou que seu país tem muito a aprender com os programas desenvolvidos no Brasil. “O importante aqui, e o motivo pelo qual o governo da Etiópia está tentando aprender, são os programas focados nas crianças e nos jovens. Estivemos aqui em maio deste ano com uma comitiva de nosso Ministério da Saúde para acompanhar os programas brasileiros voltados para a infância, como o Criança Feliz. Ficamos impressionados com o que o Brasil está fazendo para assegurar um futuro melhor para seus cidadãos”, pontuou o etíope.

“Logo depois de voltarmos para casa, começamos a trabalhar para estabelecer esses programas direcionados às crianças. Vim para este seminário representando a ministra da Saúde e vou retornar ao meu país com lições tiradas das apresentações. Estou animado para acompanhar as visitas de amanhã e ver na prática os programas funcionando”, prosseguiu.

Para o diretor-geral de Cooperação Internacional do Ministério da Saúde e Desenvolvimento Social da Argentina, Santiago Sueiro, o seminário contribui para que os dois países estreitem a cooperação no campo dos projetos voltados ao desenvolvimento social.

Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

“Quero felicitar o Ministério da Cidadania pela organização do evento. É importante o Brasil compartilhar o trabalho que está realizando nos campos da inclusão social, do esporte e da cultura. Eles abrem as portas para seguirmos aprofundando as relações entre Argentina e Brasil. Pontualmente, as exposições sobre as políticas de esporte para inclusão social foram muito interessantes porque nosso país também está trabalhando com o esporte como ferramenta de inclusão de jovens. A partir desse diálogo que começamos aqui hoje, creio que podemos chegar a resultados positivos”, avaliou.

Para o secretário Décio Brasil, o governo brasileiro está pronto para compartilhar suas experiências com outras nações: “Nossa participação aqui está alinhada exatamente com o conceito do seminário. O público que estava presente era variado, não só de entidades nacionais, mas de representantes de países que conheceram nossas políticas públicas para as áreas do esporte e da cultura, por exemplo. Não só estaremos à disposição para maior integração como esperamos que eles possam levar esse conhecimento e que isso possa ajudar no conceito de cidadania plena da sociedade”.

Mediador dos painéis da Secretaria Especial do Esporte, o velejador e medalhista olímpico Lars Grael sugeriu que o evento seja feito regularmente. “Julgo que este seminário é muito importante porque dialoga com outros países com os quais o Brasil mantêm relações. Mostra as ações que implementamos, os desafios pela frente e colabora para a troca de experiências”, ponderou. “É importante para o Ministério da Cidadania mostrar o que tem sido feito e captar outras opiniões. É apenas o primeiro seminário. Tem tudo para ser um evento realizado ano a ano. Espero que a gente possa, no campo do esporte, cada vez mais atingir a comunidade esportiva em todos os segmentos: atletas, federações, confederações, Comitê Olímpico, Comitê Paralímpico e atletas não olímpicos, para que eles possam entender o todo que representa hoje o trabalho do ministério e da secretaria.”

Luiz Roberto Magalhães - Ministério da Cidadania  

 
 
 
 

Festival Paralímpico terá adaptações para promover atividades esportivas a crianças de todo Brasil

Setenta cidades brasileiras vão sediar neste sábado, 21.09, a segunda edição do Festival Paralímpico. O evento celebra o Dia do Atleta Paralímpico (22 de setembro). Para comemorar a data, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) promove a experimentação do esporte adaptado para crianças com e sem deficiência de todas as regiões do país. A expectativa é receber 11 mil crianças e mobilizar cerca de 15 mil pessoas.

Última edição do Festival Paralímpico, no CT de São Paulo. Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPBÚltima edição do Festival Paralímpico, no CT de São Paulo. Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB

A programação oferecerá três modalidades por sede, com duração de 3h - das 8h30 às 11h30. Poderão participar crianças com faixa etária de 10 a 17 anos, com e sem deficiência. Profissionais de Educação Física e voluntários conduzirão a programação em cada núcleo. Entre os esportes disponíveis estarão: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, futebol de 5, futebol de 7, goalball, judô, parabadminton, parataekwondo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.

Todos os materiais foram confeccionados pelos profissionais que trabalharão no evento. Nenhum equipamento esportivo oficial será utilizado. Na prática do goalball, por exemplo, professores envolveram as bolas com plástico para substituir os guizos e fazer barulho necessário à modalidade voltada para deficientes visuais. Já na bocha, as bolinhas foram elaboradas com meias.

"A proposta do festival é que os professores aprendam como adaptar as atividades, que entendam como é possível levar o esporte paralímpico para as escolas sem os equipamentos oficiais. Os coordenadores dos núcleos montaram o plano de atividades do Festival de acordo com as orientações que nós, do departamento de desporto escolar do CPB, passamos", disse Ramon Pereira, coordenador do desporto escolar do CPB.

Medalhistas no Parapan de Lima Phelipe Rodrigues (natação), Lucas Manoel (halterofilismo), Leomon Moreno (goalball), Tuany Barbosa (atletismo), Vitor Tavares (parabadminton), Joana Neves (natação) marcarão presença nos núcleos de suas cidades.

Na primeira edição, realizada em 2018, mais de 10 mil pessoas estiveram envolvidas nas ações do Festival Paralímpico, sendo cerca de 7 mil crianças, em 48 núcleos. Só o Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, recebeu 500 delas.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) 

Atletas da campanha de 17 pódios do Brasil em Londres contam com investimento federal de R$ 2,9 milhões anuais

A digital do Bolsa Atleta esteve presente em 82% das medalhas conquistadas pelo Brasil no Campeonato Mundial de Natação Paralímpica de Londres, na Inglaterra. Dos 27 atletas que o país levou à capital britânica, 26 são integrantes do Bolsa Atleta, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Os bolsistas responderam por 14 dos 17 pódios conquistados pela delegação.

Os 26 integrantes do programa representam um investimento anual de R$ 2,9 milhões. Dezoito deles são contemplados pela categoria Pódio, a mais alta do Bolsa Atleta, voltada para quem se qualifica entre os 20 melhores do mundo em suas modalidades. Há outros dois da categoria paralímpica, três da Internacional e três da Nacional. Na natação paralímpica brasileira como um todo, há atualmente 237 contemplados pelo Bolsa Atleta. Eles representam um investimento anual do Governo Federal de R$ 6,5 milhões.

Integrante da Bolsa Pódio, Daniel Dias atingiu a marca de 40 pódios em mundiais. Foto: Alê Cabral/CPBIntegrante da Bolsa Pódio, Daniel Dias atingiu a marca de 40 pódios em mundiais. Foto: Alê Cabral/CPB

A única exceção no elenco brasileiro em terras inglesas foi Maria Carolina Santiago. Com pouco menos de um ano dedicada exclusivamente ao esporte paralímpico de alto rendimento, a atleta de 34 anos, que faturou dois ouros (50m e 100m livre) e uma prata na categoria S12 (para deficientes visuais), ainda não integra o programa de patrocínio pessoal do Executivo Federal.

Além de Maria Carolina, o Brasil teve brilho intenso de atletas tradicionais da modalidade. Daniel Dias chegou em Londres à 40ª medalha em mundiais de sua carreira. Ele subiu quatro vezes ao pódio, com ouro nos 50m livre, prata nos 100m livre e bronzes nos 50m costas e 50m borboleta, sempre na Classe S5.

Edênia Garcia conquistou o tetracampeonato em sua prova mais tradicional, os 50m costas S3. No último dia de competições, a cearense ainda beliscou o bronze nos 100m livre S3, que passará a fazer parte do calendário paralímpico em 2020. Edênia e Daniel são integrantes do Bolsa Pódio. O outro ouro brasileiro veio nos 50m livre da Classe S11 masculina, com Wendell Belarmino Pereira.

Embalo feminino

O Mundial terminou no último domingo (15.09) e teve uma série de outros marcos importantes. A equipe brasileira terminou com a 11ª colocação no quadro geral, com cinco ouros, seis pratas e seis bronzes. A Itália ficou com a primeira colocação no geral, com 20 ouros entre 50 medalhas, e superou a anfitriã Grã-Bretanha (19 ouros), e a Rússia (18). Pela primeira vez na história da modalidade no Brasil, o total de pódios das mulheres foi superior ao do time masculino. Foram nove contra oito. O resultado vem embalado pelo fato de que o país levou 12 nadadoras à competição, o dobro da quantidade convocada para o torneio disputado na Cidade do México, em 2017.

A equipe brasileira de natação já vinha de uma performance superlativa nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru. No megaevento continental, a modalidade contou com 40 nadadores, que conquistaram 127 medalhas, sendo 53 ouros, 45 pratas e 29 bronzes. A natação foi o esporte que mais contribuiu para a performance histórica do Brasil, que conquistou o título dos Jogos pela quarta vez seguida.

Ciência e políticas públicas

O desempenho dos atletas brasileiros é acompanhado em tempo real por pesquisadores do Projeto Inteligência Esportiva (IE), com objetivo de avaliar a participação do Brasil em competições, bem como levantar dados que possam subsidiar o acompanhamento e a implementação de políticas públicas.

O projeto IE é uma ação conjunta entre o Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR) da Secretaria Especial do Esporte, do Ministério da Cidadania.

Criado em 2013, o IE tem objetivo de produzir, aglutinar, sistematizar, analisar e difundir informações sobre o esporte de alto rendimento no Brasil e analisar as políticas públicas para o esporte de alto rendimento.

Todos os resultados brasileiros

Ana Karolina Oliveira
200m livre (S14) - 8º lugar

Beatriz Carneiro (SB14)
100m peito - 6º lugar

Bruno Becker
200m livre (S2) - 4º lugar
50m peito (SB2) - 8º lugar

Caio Oliveira
400m livre (S8) - 4º lugar
100m costas (S8) - 8º lugar

Carlos Farrenberg
50m livre (S13) - 5º lugar
100m livre (S13) - 7º lugar

Cecília Araújo
50m livre (S8) - Prata
100m livre (S8) - 5º lugar

Daniel Dias
100m livre (S5) - Prata
50m costas (S5) - Bronze
50m borboleta (S5) - Bronze
50m livre (S5) - Ouro

Débora Carneiro
100m peito (SB14) - Bronze

Edênia Garcia
100m livre (S3) - Bronze
50m costas (S3) - Ouro

Esthefany Rodrigues
200m medley (SM5) - 8º lugar

Gabriel Cristiano
50m livre (S8) - 4º lugar
100m borboleta - 7º lugar
100m livre (S8) - 6º lugar

Guilherme Silva
100m peito (SB13) - 7º lugar

Italo Pereira
100m costas (S7) - 8º lugar

Joana Neves
100m livre (S5) - 6º lugar
50m borboleta (S5) - Prata
200m livre (S5) - 7º lugar
50m livre (S5) - Bronze

Laila Suzigan
50m livre (S6) - 6º lugar
100m livre (S6) - 6º lugar

Lucilene Sousa
100m livre (S12) - 6º lugar
50m livre (S12) - 8º lugar

Maiara Barreto
100m livre (S3) - 4º lugar
50m costas (S3) - 4º lugar

Maria Carolina Santiago
100m livre (S12) - Ouro
100m peito (SB12) - 4º lugar
50m livre (S12) - Ouro
100m costas (S12) - Prata

Matheus Rheine
400m livre (S11) - 5º lugar
100m livre (S11) - 4º lugar

Phelipe Rodrigues
100m livre (S10) - 4º lugar
50m livre (S10) - Prata

Roberto Alcalde
100m peito (SB5) - 5º lugar

Ruiter Silva
50m livre (S9) - 6º lugar
100m livre (S9) - 6º lugar

Susana Schnarndorf
150m medley (SM4) - 7º lugar

Talisson Glock
50m borboleta (S6) - 4º lugar
100m costas (S6) - 7º lugar
200m medley (SM6) - 5º lugar
100m livre (S6) - 5º lugar

Wendell Belarmino
100m livre (S11) - Prata
200m medley (SM11) - 5º lugar
400m livre (S11) - 4º lugar
50m livre (S11) - Ouro

Revezamento 4x100m livre 49 pontos (S11 a S13) - Prata
Revezamento misto 4x100m livre (S14) - 4º lugar
Revezamento misto 4x50m livre 20 pontos: 4º lugar
Revezamento misto 4x50m medley 20 pontos - 5º lugar

Gustavo Cunha - rededoesporte.gov.br

Em palestra na Secretaria Especial do Esporte, Marcio Atalla alerta para os males do sedentarismo

Os funcionários do Ministério da Cidadania receberam, na tarde desta segunda-feira (16.09), no auditório da Secretaria Especial do Esporte, a visita do professor de educação física e especialista em treinamento de alto rendimento Marcio Atalla, pós-graduado em nutrição pela USP.

Criador do quadro Medida Certa, exibido no Fantástico (Rede Globo), autor do Programa BemStar, exibido durante cinco anos no canal de tevê a cabo GNT, autor de dois livros e colunista da revista Época e da Rádio CBN, Marcio Atalla apresentou uma palestra sobre o tema sedentarismo. Trata-se de um mal em escala global e que está diretamente ligado à obesidade, um problema responsável por gastos anuais de US$ 68 bilhões em todo o mundo com despesas relacionadas a problemas de saúde.

Marcio Atalla, durante palestra na Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaMarcio Atalla, durante palestra na Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

Estiveram presentes a secretária executiva do Ministério da Cidadania, Ana Maria Pellini; o secretário Especial do Esporte, Décio Brasil; o secretário Nacional de Alto Rendimento, Emanuel Rego; a Secretária da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Luisa Parente; e o Secretário Nacional de Futebol e Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima, entre outros.

Segundo Marcio Atalla, 80% das doenças têm origem no estilo de vida das pessoas e quatro fatores contribuem determinantemente para problemas de saúde: alimentação, sedentarismo, falta de sono e estresse. As quatro doenças mais predominantes no Brasil são os problemas cardíacos, o câncer, a diabetes e as questões relativas à depressão e à ansiedade. Segundo Atalla, movimentar-se regularmente contribui de forma fundamental para que esses males, e outros tantos, possam ser evitados.

Segundo o palestrante, 13% da população brasileira estava acima do peso em 1989. Hoje, com as mudanças nos hábitos das pessoas, impulsionadas pela automação dos serviços, mais de 50% dos brasileiros estão acima do peso.

Assista à palestra

Em 2018, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um estudo no qual que apontou que a América Latina é a região do mundo com o maior índice de pessoas que não praticam atividade física suficiente para se manter saudáveis. No total, 39% da população desta região não pratica atividades físicas e o Brasil, com 47% da população, lidera a lista dos países sedentários.

Atalla apresentou a experiência bem-sucedida que teve em 2016, quando lançou um projeto audacioso que tinha como objetivo mudar os hábitos e o estilo de vida de uma cidade inteira, reduzindo, assim, os custos com saúde e melhorando o dia a dia de cerca de 50 mil habitantes de Jaguariúna, no interior de São Paulo.

Os resultados do projeto em Jaguariúna, após nove meses de intervenção, foram marcantes. Cerca de 40% da população foi atingida de forma positiva e comprovou-se como as mudanças nos hábitos e no estilo de vida são capazes de revolucionar a saúde das pessoas.

Atalla deixou claro que mesmo para aqueles que não podem frequentar uma academia a simples adoção de novos pequenos hábitos têm resultados impactantes. Entre os exemplos citados estão evitar elevadores ou escadas rolantes e fazer uso das escadas regularmente; passar a ficar em pé rotineiramente por dez minutos durante o trabalho a cada uma hora sentado; e adotar roteiros um pouco mais longos durante os trajetos para permitir caminhadas.

“Eu venho da área técnica. Essa oportunidade de mostrar essas questões para quem tem a possibilidade de mudar, que são os agentes públicos, vale ouro”, ressaltou Atalla. “Quando eu falo para um público, eu consigo mostrar e explicar que existem medidas muito simples, baratas e que podem ser escalonadas. Acho importante que essas pessoas públicas consigam passar para o meio privado a seriedade do problema e a necessidade da intervenção, porque eu tenho certeza de que o ganho é tão grande que a iniciativa privada vai apoiar esse tipo de ação”, prosseguiu o palestrante. Para Atalla, as escolas são os principais vetores das mudança de hábitos em uma sociedade e incentivar desde cedo as crianças a adotar uma estilo de vida mais saudável é muito importante para que, no futuro, possamos viver em uma sociedade menos sedentária.

Galeria de fotos

Palestra - Márcio AtallaPalestra - Márcio Atalla

Ao final da palestra, Décio Brasil elogiou o alto nível da apresentação de Marcio Atalla. Para ele, tudo o que foi mostrado pelo professor de educação física contribuiu para enriquecer o debate em torno dos problemas ligados ao sedentarismo no país.

“Como responsável por essa parte do esporte, nós temos muito a aprender e estamos trabalhando nesse sentido. Uma palestra como essa realmente faz a diferença para a gente, aqui da pasta, que está trabalhando com esse assunto particularmente no nosso dia a dia”, ressaltou o secretário.

Luiz Roberto Magalhães - Ascom - Ministério da Cidadania  

Campeonato Carioquinha movimenta "Maracanãzinho" do Parque Olímpico da Barra

A Arena Olímpica do Tênis, no Parque Olímpico da Barra, já foi apelidada de Maracanãzinho pela molecada da categoria Dente de Leite. Equipada com gramado sintético e traves adaptadas ao tamanho dos atletas, a instalação que foi palco dos títulos do britânico Andy Murray e da porto-riquenha Mônica Puig nos Jogos Rio 2016 virou um grande estádio para artilheiros mirins no Rio de Janeiro.

Arena Olímpica de Tênis no modo futebol mirim no Parque Olímpico da Barra. Foto: DivulgaçãoArena Olímpica de Tênis no modo futebol mirim no Parque Olímpico da Barra. Foto: Divulgação

No último fim de semana, teve início na instalação o Campeonato Carioquinha da Categoria Sub-7. São 16 clubes inscritos, entre eles agremiações como Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo. Foi apenas a primeira rodada de uma competição que seguirá todos os fins de semana até 14 de dezembro. O evento também tem disputas nas categorias Sub-6, Sub-8, Sub-9 e Sub-10.

As partidas são disputadas com oito atletas na linha e um no gol de cada lado. Os jogos têm transmissão ao vivo pelas redes sociais. A bola usada é a "número 3". "É o tamanho ideal para essa faixa etária. Cada jogo tem dois tempos de 20 minutos", disse Marcelo Pires, um dos responsáveis pela organização do campeonato.

O Secretário Nacional de Futebol e Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima, compareceu ao evento e inclusive deu o pontapé inicial em dois dos confrontos do domingo. "É um evento que mobiliza o Parque Olímpico da Barra com o futebol e coloca a molecada para praticar atividades físicas", disse o secretário.

Secretário Ronaldo Lima deu o pontapé inicial em uma das partidas. Evento mobiliza 16 equipes e segue até dezembro. Foto: DivulgaçãoSecretário Ronaldo Lima deu o pontapé inicial em uma das partidas. Evento mobiliza 16 equipes e segue até dezembro. Foto: Divulgação

No primeiro semestre, o mesmo palco olímpico foi usado para a Copa Dente de Leite, que terminou com o título do Fluminense sobre o Flamengo. O duelo foi decidido apanas nas cobranças de pênaltis, após empate em 0 x 0 no tempo normal.

Ascom - Ministério da Cidadania  

 

ABCD participa de Seminário Antidopagem no Brasília Capital Fitness

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem - ABCD marcará presença no Brasília Capital Fitness (BCF). No dia 4 de outubro, a secretária nacional da ABCD, Luísa Parente, integrará a mesa-redonda sobre o tema "Saúde e jogo limpo: o caminho para uma trajetória de sucesso". A participação do órgão na feira se estenderá até o dia 6 de outubro, com estande e atividades interativas de cunho educacional sobre antidopagem.

As inscrições podem ser feitas aqui:   

Confira abaixo a programação completa:

Seviço: 
Seminário Antidopagem
Data: dia 4 de outubro, das 14h às16h30.
Local: Brasília Capital Fitness, Pavilhão de Exposíções do Parque da Cidade, Brasília, DF

Ascom - Ministério da Cidadania

Secretaria Especial do Esporte participa dos congressos de ciências CONBRACE e CONICE, em Natal

Nesta semana, de segunda a sexta-feira (16 a 20.09), a Secretaria Especial do Esporte estará presente no XXI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (CONBRACE) e no VIII Congresso Internacional de Ciências do Esporte (CONICE), em Natal, com palestras, estande e apresentações dos programas disponibilizados pela pasta. 

O secretário adjunto Marco Aurélio Araújo, como um gestor da política esportiva brasileira, participa de uma mesa-redonda, no dia 17 de setembro, para explicar as ações da Secretaria Especial do Esporte e expor os principais eixos de trabalho desenvolvidos pelas secretarias nacionais que abrangem desde políticas públicas para o esporte educacional até o esporte de alto rendimento. 

» Confira a programação completa do evento  

Representantes das secretarias nacionais de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS); de Esporte de Alto Rendimento; de Futebol e Direitos do Torcedor (SNFDT); e da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) participam nos dias 17 e 18 de palestras e conferências. 

O diretor da SNELIS, Gabriel Citton, falará sobre atividade física e saúde; combate ao sedentarismo e o programa Vida Saudável, que tem como objetivo promover o esporte para pessoas idosas. Já a equipe da ABCD, junto com o Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem, apresentará as perspectivas que compõem o Sistema Nacional Antidopagem, além de fundamentos, estratégias e ações da política antidopagem no Brasil. O representante da SNFDT, Wagner Matias, participará de mesas-redondas para falar de projetos-pilotos, o programa Seleções do Futuro, futebol feminino e Estatuto do Torcedor, entre outros temas.

A abertura oficial do evento está marcada para o dia 16, às 18h, e contará com a presença dos secretários Marco Aurélio Araújo (adjunto) e Washington Cerqueira (de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social). Durante todo o evento, uma equipe da secretaria estará disponível em um estande para esclarecer dúvidas e apresentar os programas e ações do órgão.

 

XXI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (CONBRACE) e no VIII Congresso Internacional de Ciências do Esporte (CONICE)
Data: de 16 a 20 de setembro
Local: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, campus Universitário Central da UFRN, Departamento de Educação Física.
Endereço:  Av. Sen. Salgado Filho, 3000, Candelária, Natal-RN

 

Documentos - CONBRACE/CONICE 2019

 

1 - Secretaria Especial do Esporte

» Cartilha Ações e Programas Esportivos 2019

 

2 - Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social

» Folder Rede Cedes - Centros de Pesquisa em Políticas Públicas de Esporte e Lazer

 

3 - Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento

» Folder Bolsa Atleta

» Folder Inteligência Esportiva

 

4 - Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor

» Folder Prêmio Brasil de Teses e Dissertações Sobre o Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor

 

5 – Autoridade Brasileira de Controle do Dopagem – ABCD

» Folder Guia de Bolso

» Folder Orientação AUT – Autorização de Uso Terapêutico

 

6. Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte 

Central de Relacionamento:121 ou 0800.707.2003

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