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José Roberto Reynoso chega ao tetra no tradicional Concurso Nacional Indoor de Saltos da Sociedade Hípica Paulista

A capital paulista recebeu, neste domingo (29.09), 22 dos principais conjuntos brasileiros na disputa do Concurso Nacional de Saltos Indoor, na Sociedade Hípica Paulista. A tradicional competição foi realizada em duas etapas. A primeira previa um percurso de 400m com 13 obstáculos de até 1,60m, a ser cumprido em até 83s. A segunda, só com os 12 melhores da primeira fase, reunia outros 13 obstáculos, em nova disposição, para serem cumpridos em até 69s.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Ao fim da disputa que levou em conta o resultado das duas passagens, o vencedor foi uma figurinha carimbada. O paulista José Roberto Reynoso Fernandez teve apenas uma falta nos dois percursos e chegou ao quarto título da competição (2010, 2017, 2018 e 2019), o terceiro seguido com a mesma montaria, Azrael W. A prata ficou com Alberto Bento Sinimbu, montando Quidam Forever, e o bronze com Thiago Mattos, com Sulki do Santo Antonio.

"Mais importante do que as vitórias consecutivas é a vitória com o mesmo cavalo. Ele é realmente magnífico. É meu melhor amigo e meu pior amigo em algumas situações, mas amo ele de paixão e ele contribuiu demais para mais essa conquista", comentou José Roberto. "É mais uma história que a gente escreve. É muito prazeroso e gratificante", completou o cavaleiro, que treinou dos cinco aos 22 anos na Sociedade Hípica Paulista e há outros 20 anos pratica a modalidade em Santo Amaro.

O Secretário Especial do Esporte, Décio Brasil, acompanhou a prova e participou da cerimônia de premiação aos vencedores. "Faz parte da nossa atividade apoiar todos os esportes. O evento aqui é de grande importância não só para o hipismo, mas para o esporte nacional. Aqui estão alguns dos melhores conjuntos do país. No âmbito federal, temos hoje 24 cavaleiros olímpicos contemplados pelo Bolsa Atleta", afirmou o secretário.

Para o presidente da Confederação Brasileira de Hipismo, Ronaldo Bittencourt Filho, o evento na capital paulista é um dos melhores do país e das Américas em termos de estrutura. "No Brasil é um grande destaque. Ser indoor é um grande diferencial. A competição reúne os melhores do Brasil, e a relevância está não só na prova, mas nos aspectos sociais", afirmou.

"Nós aproveitamos os intervalos para divulgar outras modalidades do hipismo, temos eventos de música à noite e uma parte voltada para crianças lá fora, inclusive com pôneis para incentivar meninos e meninas a se apaixonarem pelo esporte", completou. Entre os atrativos adicionais à prova principal neste domingo estavam apresentações da modalidade rédeas, em que os cavaleiros precisam mostrar domínio, técnica e manobras feitas com leveza, e uma prova que tinha um misto de "carro e cavalo". Nessa competição em tom mais de lazer, os conjuntos precisavam saltar obstáculos baixos com velocidade. Depois, o cavaleiro descia da montaria, saltava sozinho um último obstáculo e entrava em um carro ao lado de um piloto para superar obstáculos ao veículo.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Investimentos federais

O investimento federal anual no grupo de 24 atletas olímpicos contemplados pelo Bolsa Atleta é de R$ 567,9 mil. O programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania também chega a dez atletas paralímpicos no hipismo, num investimento anual de R$ 189,3 mil. O secretário Décio Brasil pontuou ainda os resultados expressivos conquistados pelo hipismo no Pan de Lima, no Peru, e as boas perspectivas olímpicas da modalidade.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

No Pan de Lima, o hipismo nacional conquistou cinco medalhas. Foram dois ouros, no salto por equipes e com Marlon Zanotelli, no salto individual, esta último o primeiro do país na história dos Jogos Pan-Americanos. A equipe nacional também saiu com uma prata no Concurso Completo de Equitação e dois bronzes, no adestramento por equipes e no CCE individual, com Carlos Parra. Os resultados renderam nove vagas olímpicas para os Brasil nos Jogos de Tóquio, em 2020, nas três modalidades do hipismo.

"O hipismo brasileiro sempre aparece como modalidade com expectativa de bons resultados. Às vezes por detalhe nesse nível, no alto rendimento, ficamos dentro ou fora do pódio, mas o Brasil sempre desempenha um excelente papel", avaliou Décio Brasil, que chegou a disputar competições de salto e de polo quando era mais jovem. "Na juventude vivi próximo a centros que tinham cavalos e eu costumava montar. Na academia militar, competi e cheguei a ganhar provas, mas foi só naquela fase", disse.

Galeria de fotos

Concurso Nacional Indoor de Saltos da Sociedade Hípica PaulistaConcurso Nacional Indoor de Saltos da Sociedade Hípica Paulista

Deodoro

Outro investimento federal expressivo no hipismo se dá no âmbito da infraestrutura. O Ministério da Cidadania é responsável por parte das instalações do Complexo Esportivo de Deodoro, no Rio de Janeiro, que recebeu aporte de R$ 951 milhões em reformas e modernizações para receber os Jogos Olímpicos Rio 2016. Com o fim do megaevento, o Exército Brasileiro cuida da manutenção do Centro Nacional de Hipismo, que é utilizado no dia a dia de forma mista, tanto por civis quanto por militares, e contempla as modalidades de Adestramento, Concurso Completo de Equitação e Saltos. O complexo reúne quatro pistas de salto com piso de areia irrigada. Uma delas conta com arquibancada coberta. Há ainda um picadeiro coberto, pista de cross country de 6km, além de pista de aquecimento e de galope, hospital veterinário e 240 baias.

Ascom - Ministério da Cidadania 

SNELIS apresenta programas a bancadas no Senado e na Câmara

O secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, tem comparecido a reuniões de bancadas para apresentar as principais iniciativas da SNELIS. Detalhes sobre os programas Segundo Tempo, Esporte e Lazer na Cidade e Vida Saudável foram levados a plenários do Congresso pelo secretário, com o objetivo de expor resultados de cada programa e levantar questões sobre as aplicabilidades. 
 
Na terça-feira (24.9), Washington fez uma apresentação geral sobre a secretaria para assessores, parlamentares, coordenadores de bancadas estaduais e consultores no auditório da Secretaria Especial do Esporte, em Brasília.
 
Em seguida, o secretário esteve presente na Câmara dos Deputados para expor programas e projetos a parlamentares e gestores sulistas. O coordenador da bancada gaúcha, deputado Giovani Cherini (PR), e os deputados Bohn Gass (PT), Lucas Redecker (PSDB), Ronaldo Santini (PTB) e Daniel Trezeciak (PSDB) salientaram que os parlamentares terão até dia 10 de outubro para eleger “com justiça” as emendas impositivas de bancada, estimadas em R$ 249 milhões para o ano de 2020.
 
Na sexta-feira (27.9), Washington Cerqueira compareceu a reunião da bancada do Distrito Federal, coordenada pelo senador Izalci Lucas (PSDB), no Senado. Em conjunto com secretário, foram também exibidas demandas de Institutos Federais de Educação, Universidade de Brasília, Embrapa, Ministério da Defesa e de representantes do Museu da Educação e Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). 
 
 
Entre os representantes do DF, estiveram presentes os deputados Júlio Cesar (PRB), Professor Israel (PV), Erica Kokay (PT) e Paula Belmonte (Cidadania). Os parlamentares têm de até 21 de outubro para apresentar as emendas, com os seguintes valores: R$ 16 milhões, para emendas individuais e R$ 250 milhões para as de bancada.
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 
 
 

Dante e João Derly visitam a Secretaria Especial do Esporte

Dois expoentes do esporte brasileiros visitaram diversos secretários da Secretaria Especial do Esporte nesta quarta-feira (25.09). Campeão olímpico com a Seleção Brasileira em Atenas 2004 e medalhista de prata nas edições de Pequim 2008 e Londres 2012, Dante esteve em Brasília acompanhando, como assessor, o secretário municipal de esporte de Anápolis, Kim Abrahão. Os dois tiveram uma reunião com a equipe da Lei de Incentivo ao Esporte e, na sequência, se reuniram com o secretário Nacional de Alto Rendimento da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Emanuel Rego.

Já João Derly, bicampeão mundial de judô no Cairo, em 2005, e no Rio de Janeiro, em 2007, hoje secretário estadual de esporte do Rio Grande Sul, além da agenda com Emanuel, se encontrou com Washington Cerqueira, Secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social da Secretaria Especial do Esporte, e com Luisa Parente, secretária da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).

Durante a reunião na Secretaria Nacional de Alto Rendimento (SNEAR), os três conversaram sobre programas de suas secretarias e, ao final, Emanuel ressaltou a importância de que ex-atletas participem das várias esferas da administração e planejamento do esporte nacional.

“A visita que aconteceu na SNEAR, quando recebi o campeão olímpico Dante e o João Derly, bicampeão mundo, além do secretário Kim Abrahão, para mim não foi só uma visita de cortesia de ícones do esporte. Eles são atletas que logo após encerrarem suas longas carreiras representando o Brasil com várias conquistas se capacitaram e agora estão fazendo a gestão do esporte”, frisou Emanuel.

“Esse é um dos movimentos muito importantes do esporte no Brasil atualmente, que é fazer com que atletas bem-sucedidos consigam entrar para a gestão de clubes, de instituições, entrar também no mundo político ou no mundo público. Eles podem ajudar muito em mudanças que tenham referências com as experiências que eles tiveram no esporte. Durante a nossa vida de esportista nós aprendemos a ter disciplina, a fazer um planejamento bem feito, coordenar o trabalho de equipe e a ter pessoas experientes de outras áreas nos ajudando. Acho que essa experiência é importante no mundo corportivo que temos hoje, principalmente na reconstrução da imagem do esporte depois dos megaeventos”, prosseguiu o secretário.

Coincidentemente, Emanuel subiu ao pódio do vôlei de praia nas mesmas edições olímpicas de Dante: foi ouro em Atenas 2004, prata em Londres 2012 e bronze em Pequim 2008.

Luiz Roberto Magalhães - Ascom - Ministério da Cidadania   

Audiência na Câmara debate possibilidade de adotar projetos de inclusão social e esportiva em vez de priorizar estruturas físicas

A ampliação de escala na oferta de projetos com vocação esportiva e de inclusão social foi o tom de audiência pública realizada na tarde desta quarta-feira (25.09) pela Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados, em Brasília. Programas do Ministério da Cidadania - como Segundo Tempo, Vida Saudável, Esporte e Lazer da Cidade e Forças no Esporte - foram apresentados em detalhes para uma plateia composta por deputados, prefeitos, assessores e especialistas no setor.

O Secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social da Secretaria Especial do Esporte, Washington Cerqueira, aproveitou a oportunidade para incentivar os parlamentares a aproveitarem as emendas individuais e de bancada para investirem em programas da pasta.

Washington Cerqueira diante de parlamentares e especialistas em audiência pública na Câmara: alternativas de investimento. Foto: Francisco Medeiros/ Min. CidadaniaWashington Cerqueira diante de parlamentares e especialistas em audiência pública na Câmara: alternativas de investimento. Foto: Francisco Medeiros/ Min. Cidadania

Segundo o secretário, há uma distorção que merece atenção. Mais de 73% das emendas parlamentares voltadas para o esporte atualmente priorizam infraestrutura, e mais de 60% dessas estruturas esportivas estariam em estado de subutilização ou abandono, porque muitas vezes não há um pensamento de manutenção ou gestão do equipamento. Enquanto isso, apenas 18% das emendas no setor se voltam para a programas e eventos de vocação esportiva e social.

"Há muitas quadras, ginásios, campos de futebol abandonados. E quando há abandono, pessoas ligadas à drogadição e à bandidagem chegam e dominam. É uma realidade importante. Temos de tomar cuidado. Peço aos deputados que se preocupem com isso", afirmou Washington.

Presidente da Associação Brasileira de Secretários Municipais de Esporte e Lazer, Humberto Panzetti reforçou a questão da distorção dos investimentos voltados para infraestrutura. "Investir em custeio e em projetos sociais na ponta é muitas vezes mais interessante do que em equipamento. É muito comum construirmos sem antes perguntarmos ao município se ele tem dinheiro para manutenção, para gestão. Para limpar a piscina. Para comprar papel higiênico. Para contratar funcionários. Muitos prefeitos desconhecem que existem outras formas de investir", afirmou. "A criança de um projeto social vai frequentar aquele local durante dois anos. Os pais vão levar e buscar. Há inclusive um ganho político nisso", afirmou.

Caminhos e alternativas

Para apontar caminhos, o secretário detalhou as premissas do Segundo Tempo, que atua no contraturno escolar, em áreas de vulnerabilidade social e de forma prioritária com alunos de escolas públicas. A ação oferece atividades esportivas três vezes por semana, duas horas por dia. "A ideia é democratizar o acesso à pratica e cultura do esporte educacional. Promover o desenvolvimento integral. O Segundo Tempo já atendeu quatro milhões de crianças e adolescentes desde o início. Hoje são 23.740 no país inteiro. É pouco em termos nacionais. É o que conseguimos com o recurso que a secretaria tem, mas pode ser muito maior com a ajuda das emendas dos parlamentares", convidou.

No mesmo tom, o secretário detalhou o Esporte e Lazer da Cidade, programa voltado para levar atividades físicas, de lazer e culturais para pessoas de todas as idades. "É um programa que enfatiza o esporte e o lazer como política de Estado para todos. De crianças a adultos. Proporciona atividades físicas em ginásios, praças, espaços públicos e tem coordenadores, professores, material próprio. Muda a vida de uma região", ressaltou.

Washington apresentou ainda o Vida Saudável, especificamente voltado para a terceira idade, que hoje chega a 46 núcleos e 9.200 beneficiados. "Já fizemos uma parceria com a Secretaria Especial do Desenvolvimento Social para pular de 46 para 400 núcleos. É um salto importante. Mas temos potencial para muito mais", comentou.

Forças no Esporte

O general Jorge Antônio Smicelato, diretor do Departamento de Desporto Militar do Ministério da Defesa, fez uma apresentação sobre o Forças no Esporte, vertente do Segundo Tempo realizada em parceria com instituições militares país afora e que atende, atualmente, 28 mil crianças, que praticam atividades físicas três vezes por semana, no contraturno escolar, com transporte e duas refeições toda vez que são atendidos nas unidades militares.

"São atividades que reforçam valores como soberania, meritocracia, hábitos saudáveis, pertencimento, confiança e autoestima", listou Smicelato, que também ressaltou o caráter de valorização das pessoas e de redução de riscos sociais, além da possibilidade de revelar talentos para o alto rendimento com um investimento muito baixo.

"Não é a nossa prioridade, mas é natural que em um universo de 28 mil crianças atendidas surjam talentos. E cada criança tem o custo mensal para nós de R$ 240. Se pensarmos que o custo mensal de um preso é de R$ 2.800, isso nos dá a pensar sobre onde devemos priorizar os investimentos se quisermos uma perspectiva melhor de futuro", ressaltou.

Caravana pelo país

O deputado federal Fábio Mitidieri, de Sergipe, sugeriu que Washington e representantes da Secretaria Especial do Esporte levem esses projetos, conceitos e possibilidades para estados e municípios. "Muitas vezes no gabinete ficamos reféns dos pedidos de prefeitos. Facilitaria muito a secretaria apresentar um programa como esse antes. Mostrar que, em vez de elefantes brancos ou de uma quadra longe sem previsão de manutenção, ele poderia implementar um programa com maior chance de sucesso", disse, reforçando inclusive que pretende avaliar a possibilidade de destinar recursos para adoção de projetos da secretaria em Estações da Cidadania em seu estado.

Washington, por sua vez, respondeu a Mitidieri explicando que a Secretaria Especial do Esporte já iniciou esse trabalho de conscientização de parlamentares, prefeitos, secretários e demais atores políticos. "Já tivemos um evento importante ontem com coordenadores de bancada aqui em Brasília. E já iniciamos também esse tour pelo país para apresentar nossos programas. A primeira oportunidade que tivemos foi em Fortaleza, com a Jornada Esporte Cidadão. Vamos dar sequência nos demais estados", concluiu o secretário.

Ascom - Ministério da Cidadania 

Compromisso do Rio 2016, Floresta dos Atletas começa a ser plantada no Rio de Janeiro

Um dos compromissos mais simbólicos assumidos pelo Comitê Organizador Rio 2016 durante a cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016, a Floresta dos Atletas começou a ganhar forma nesta quarta-feira (25.09), três anos depois do encerramento do megaevento sediado na capital fluminense.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, plantou a primeira muda de Pau-Brasil no Parque Radical, em Deodoro, um dos palcos de competições dos Jogos Olímpicos. O evento contou com a presença de diversas autoridades e também do medalhista de prata na ginástica artística Diego Hypolito, que também plantou uma muda de Pau-Brasil. O Governo Federal foi representado pelo diretor de projetos da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Celso Perlucio.

Diego Hypolito: alegria por ver a Floresta dos Atletas prestes a ganhar forma no Parque Radical, em Deodoro. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da CidadaniaDiego Hypolito: alegria por ver a Floresta dos Atletas prestes a ganhar forma no Parque Radical, em Deodoro. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da Cidadania

À época dos Jogos, os atletas que competiram no Brasil depositaram em tubetes sementes de 207 espécies da Mata Atlântica do Rio de Janeiro para serem plantadas na Floresta dos Atletas. O número de espécies representou cada um dos países que participaram da primeira edição dos Jogos Olímpicos realizada na América do Sul.

“Eu fico muito contente, primeiro pela questão do reflorestamento. É uma questão simbólica visando os Jogos Olímpicos e nos lembrando que nós tivemos os Jogos Olímpicos no Brasil. A medalha que eu conquistei foi quando eu me consagrei e pensar que eu vou fazer parte dessa floresta é muito bom. Acho que toda iniciativa que vem em torno da cidade, como é um reflorestamento, tem um benefício para todos. Saber que aqui teremos mais de 11 mil sementinhas que foram entregues na abertura dos Jogos Olímpicos sendo plantadas, eu inclusive vou plantar uma hoje, é algo que me deixa muito honrado”, ressaltou Diego Hypolito. 

O Rio 2016 foi a primeira Olimpíada a firmar um compromisso ambiental e, no total, a Floresta dos Atletas terá 11.237 árvores, que representam o número de atletas que competiram nas Olimpíadas no Brasil. Além disso, o Parque Radical será a casa do Bosque dos Medalhistas, que terá outras 2.488 árvores, representando os atletas que subiram ao pódio nos Jogos Olímpicos do Rio. Ao todo, serão plantadas 13.725 árvores.

“Não há palavras que possam expressar com exatidão a importância de termos a floresta aqui. Quero dizer que ela faz parte de um projeto muito grande, que é unir a Serra de Madureira até o Maciço da Pena Branca. Queremos que esses biomas voltem a estar unidos, o que será para o Rio de Janeiro o maior de todos os legados”, afirmou Marcelo Crivella.

Em setembro de 2016, a Prefeitura do Rio de Janeiro já havia iniciado formalmente o plantio das 100 primeiras mudas da Floresta dos Atletas no Parque Radical. Aquelas mudas, contudo, eram simbólicas e não haviam sido semeadas pelos milhares de atletas que disputaram os Jogos. Elas foram plantadas para celebrar o Dia da Árvore e, depois disso, o projeto do plantio da Floresta dos Atletas propriamente dita acabou sendo adiado até ser retomado nesta quarta-feira.

Segundo a Prefeitura do Rio de Janeiro, a Floresta dos Atletas será viabilizada sem o uso de recursos públicos. Para investir os cerca de R$ 3,3 milhões necessários para o plantio de todas as mudas da Floresta dos Atletas e do Bosque dos Medalhistas, que ocuparam uma área de cerca de 10 hectares em Deodoro, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente utilizou as chamadas compensações ambientais. Trata-se de um mecanismo legal de contrapartida para que empresas cujas atividades que causem impacto ao meio ambiente compensem os danos plantando árvores em áreas determinadas pela Secretaria.

O prefeito Marcelo Crivella planta a primeira muda de Pau-Brasil na Floresta dos Atletas: Legado olímpico. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da CidadaniaO prefeito Marcelo Crivella planta a primeira muda de Pau-Brasil na Floresta dos Atletas: Legado olímpico. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da Cidadania

“Esse foi um compromisso assumido pelo país perante mais de dois bilhões de pessoas que acompanharam ao redor do mundo a cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016”, lembrou Celso Perlucio. “Hoje é um dia marcante para todo o esporte brasileiro com a cerimônia que marcou o início do plantio da Floresta dos Atletas. Isso aqui será um local de muita visitação, porque tem um apelo ecológico, esportivo, cultural e histórico. Ano que vem teremos os Jogos Pan-Americanos Master Rio 2020 e acredito que esses atletas que vão participar vão querer visitar esse local”, prosseguiu o representante do Ministério da Cidadania.

Crescimento exponecial

As espécies da Floresta dos Atletas foram selecionadas de acordo com a ordem de entrada dos atletas na cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016, realizada no Maracanã. As nações foram separadas por ordem alfabética, unindo dessa forma o país à espécie. As exceções foram a Grécia, que abriu, e o Brasil, que encerrou o desfile.

Das 207 espécies selecionadas, 42 possuem algum grau de ameaça de extinção e 92 possuem frutos que atraem a fauna e que podem ser consumidos. Na primeira fase do plantio da Floresta dos Atletas, o Parque Radical vai receber 75 espécies, entre elas mudas de Pau-Brasil, Pau-Ferro, Jequitibá, Aldrago, além de árvores frutíferas como Pitanga, Cambucá e Grumixama.

Desde que os tubetes foram semeados, o cuidado com as espécies ficou por conta da Biovert Florestal e Agrícola. “A Biovert é a responsável por todo o projeto. A ideia da Olimpíada verde foi do Fernando Meirelles. A gente sugeriu a ele que cada país fosse representado por uma espécie do bioma Mata Atlântica do Rio de Janeiro e nós começamos esse trabalho em 2015, selecionando as espécies e colhendo os frutos para conseguir as sementes”, explica Marcelo de Carvalho, sócio-administrador da Biovert.

A área onde será plantada a Floresta dos Atletas: novo cenário dois anos após o plantio de todas as mudas. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da CidadaniaA área onde será plantada a Floresta dos Atletas: novo cenário dois anos após o plantio de todas as mudas. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da Cidadania

“Depois da cerimônia de abertura, nós ficamos responsáveis por cuidar das mudas e somos os responsáveis também por plantar e manter a Floresta até junho de 2020, quando vamos apresentar um pequeno documentário contando a história de todo esse processo antes das Olimpíadas de Tóquio. É importante que as pessoas vejam que a gente cumpriu o compromisso assumido em 2016”, prossegue Marcelo.

As sementes, que hoje estão no viveiro da Biovert, no município de Silva Jardim, germinaram e cresceram nos últimos três anos. Algumas espécies já têm dois metros de altura e, com isso, serão necessárias cerca de 30 viagens de caminhão para o transporte de todas as mudas para o Parque Radical. “Em 2016, seriam necessárias três viagens apenas. Mas agora as mudas estão grandes”, explica o representante da Biovert.

Marcelo calcula que depois de plantadas as árvores não devem levar muito tempo para crescer. Todas as mudas serão depositadas em berços que terão meio metro cúbico de substratos ricos em matéria orgânica, preparados especialmente para as árvores da Floresta dos Atletas e do Bosque dos Medalhistas. A Biovert espera concluir todo o plantio até dezembro, mas, segundo a Prefeitura, esse processo pode ser estendido até março, a depender do período das chuvas.

Seja como for, daqui a alguns anos o Parque Radical sofrerá uma enorme transformação em seu cenário. “A partir do segundo ano, o crescimento dessas mudas será exponencial. Daqui a dois anos isso aqui será uma paisagem completamente diferente”, calcula Marcelo de Carvalho.

“Conseguimos assumir um compromisso que não era nosso, era do Comitê Rio 2016. Mas conseguimos isso através da conversa com os órgãos, com a Procuradoria dos municípios e, obviamente, baseado nos pareceres do Tribunal de Contas da União. Falava-se inclusive em estelionato moral da cidade”, ressaltou o secretário Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Marcelo Queiroz.

“Quando você não tem um responsável, a Prefeitura e o Governo do Estado, todos nós, somos responsáveis. O grande benefício nosso é estar plantando, no local onde foi designado, as 13.725 mudas, de 207 espécies. A Floresta dos Atletas vai fazer parte de um projeto muito maior, que é a Floresta da Zona Oeste. No Parque de Deodoro serão plantados mais ou menos dez hectares. A Floresta da Zona Oeste como um todo chegará a ter entre 220 e 230 hectares. Temos a Floresta dos Atletas, mas não é só isso. Vamos deixar um legado de fato para o meio ambiente da cidade”, continuou o secretário.

Do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Magalhães – Ascom – Ministério da Cidadania
 

ABCD se aproxima da Liga Nacional de Basquete para promover o jogo limpo no NBB

A Liga Nacional de Basquete (LNB) se aliou à Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) para disseminar informações referentes ao jogo limpo em suas competições, em especial o Novo Basquete Brasil, um dos principais torneios de clubes do país. Representantes da ABCD estiveram reunidos na última terça (24.09), em São Paulo, com dirigentes, médicos, técnicos, preparadores físicos e fisioterapeutas dos 16 clubes que integram o NBB.

"Esse é um público que a gente entende como muito relevante para multiplicar o conteúdo sobre antidopagem. Essas oportunidades servem para levar conhecimento sobre o tema para as equipes de apoio aos atletas. Isso dá braços mais longos à ABCD", afirmou Adriana Taboza, coordenadora-geral científica da diretoria técnica da ABCD. "Isso ajuda a desmistificar a questão da antidopagem como algo para punir e fiscalizar. Nossa intenção é proteger e resguardar o atleta", completou Taboza, que também estava acompanhada de Anthony Ruy Moreira, diretor executivo da ABCD.

Dirigentes da Liga Nacional de Basquete e da ABCD durante evento realizado em São Paulo. Foto: DivulgaçãoDirigentes da Liga Nacional de Basquete e da ABCD durante evento realizado em São Paulo. Foto: Divulgação

Durante a conversa, os especialistas explicaram questões referentes ao modelo de coleta, às formas de abordagem dos profissionais da ABCD em competições, o trabalho dos técnicos da entidade e a importância de os atletas e profissionais que trabalham com ele conhecerem e prevenirem o uso de substâncias proibidas.

Para o diretor técnico da LNB, Paulo Bassul, trabalhar em conjunto com a ABCD, que é o braço da Agência Mundial Antidopagem (Wada) no Brasil, é essencial para conferir um alto grau de credibilidade às competições da liga. “Isso é crucial. Garante a justiça esportiva, no sentido de que você define o esporte pelo esporte, sem uso de substâncias proibidas para ter uma certa vantagem. Estamos juntos à ABCD nesse sentido”, disse Bassul.

Técnico do Pinheiros, César Guidetti defendeu que esse tipo de encontro seja recorrente, para garantir que todos estejam sempre atentos às regras específicas. “Esse é o tipo de evento que deve ser feito anualmente, de forma renovável. Todos os profissionais envolvidos, desde os atletas até os dirigentes, precisam estar cientes das condutas. É uma coisa séria, que pode atingir qualquer atleta ou entidade”.

Camila Vasseur/LNBCamila Vasseur/LNB

Na opinião de Luisa Parente, secretária nacional da ABCD, o basquete é um esporte essencial para ser envolvido nessa discussão, pelo nível de interesse que desperta nos torcedores e por contar com uma ampla comunidade de praticantes. "É uma modalidade importante, com muitos altetas em patamar profissional. É muito bom que eles percebam essa corresponsabilidade. Para o ecossistema do combate à dopagem, é fundamental que todos se vejam como entes responsáveis".

Ascom - Ministério da Cidadania, com informações da Liga Nacional de Basquete  

 

Coordenadores de bancadas parlamentares conhecem programas e conceitos da Secretaria Especial do Esporte para aprimorar o uso de emendas

Um ginásio, uma praça, um estádio, um aparelho de exercício para a terceira idade. As edificações desse tipo respondem por quase 90% das ações adotadas por parlamentares em emendas ligadas ao esporte para os municípios brasileiros. A estrutura esportiva, contudo, é longe de ser a única forma de esses recursos de bancadas serem usados para fomentar a engrenagem produtiva do esporte no país.

Foi com esse conceito em mente que a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania reuniu, na manhã desta terça-feira (24.09), em seu auditório em Brasília, alguns dos atores estratégicos para que essa estrutura funcione da forma mais ajustada possível. Entre os convidados, assessores, parlamentares, coordenadores de bancadas estaduais e consultores. No lado do governo federal, o secretário especial do Esporte, Décio Brasil, e todos os secretários nacionais da pasta.

Evento reuniu secretários, assessores e parlamentares na Secretaria Especial do Esporte. Foto: Francisco Medeiros/Min. CidadaniaEvento reuniu secretários, assessores e parlamentares na Secretaria Especial do Esporte. Foto: Francisco Medeiros/Min. Cidadania

"A gente pretende com esse convite, com esse chamamento, sensibilizar as bancadas da possibilidade de dirigir mais corretamente as emendas. É um dinheiro nobre, que pode influenciar vidas, mudar realidades sociais de crianças e adolescentes. Os parlamentares têm um poder grande de atuar nas políticas de esporte. E sabemos que cada dólar investido no esporte simboliza pelo menos três dólares de economia na saúde", afirmou Décio Brasil.

A partir desse convite, os secretários nacionais de esporte da pasta abriram seu "cardápio" de programas. Programas que podem, por exemplo, ganhar uma escala maior se contarem com recursos destinados pelos parlamentares para estados e municípios.

Inclusão social

O secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira apresentou os carros-chefes de sua área: o Segundo Tempo, o Programa Esporte e Lazer da Cidade e o Vida Ativa.

O Segundo Tempo atua no contraturno escolar e é voltado prioritariamente para crianças e adolescentes de regiões de vulnerabilidade social e que estudam em escolas públicas. Oferece atividades físicas e esportivas num padrão de seis horas semanais, durante 18 meses, em núcleos de 100 crianças. Desde sua criação, a iniciativa já atendeu quatro milhões de pessoas. Atualmente são 23.740 beneficiados.

"Podemos dar uma escala muito maior para esses atendimentos a partir das emendas parlamentares", afirmou o secretário. "Não é porque fui atleta, mas acredito mesmo que o esporte é a principal ferramenta para transformação social", completou Washington, ex-jogador de futebol e artilheiro do Campeonato Brasileiro em 2004 e 2008. Em seguida, ele apresentou o Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC), que promove atividades físicas, culturais e de lazer para todas as faixas etárias, e o Vida Saudável, voltado à prática de exercícios físicos para idosos.

Alto Rendimento

Na sequência foi a vez de Emanuel Rego, titular da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR). O ídolo e campeão olímpico e mundial do vôlei de praia explicou que o setor trata do esporte competitivo e conta com programas que contemplam desde o trabalho de base até os atletas que representam o país em eventos no exterior. "O pilar central são os atletas. Desde os 14 anos até a fase adulta. Aqui passamos da inclusão à paixão de representar os clubes e o país", afirmou Emanuel.

Emanuel apresentou o Bolsa Atleta, principal programa ligado à Snear, que atende atualmente a mais de 6.100 atletas e que esteve presente em mais de 70% das medalhas nacionais no Pan e 80% no Parapan de Lima. O secretário citou ainda que há diversas parcerias feitas com entidades esportivas, clubes, confederações e prefeituras, tanto em eventos quanto em atividades para capacitar e lapidar talentos. Ações que podem ser feitas a partir de Termos de Fomento, convênios e Termos de Execução Descentralizada (TEDs). Ele citou, por exemplo as Surdolimpíadas, realizadas com sucesso em Pará de Minas no primeiro semestre a partir de recursos de uma emenda parlamentar.

Encontro de Coordenadores de BancadasEncontro de Coordenadores de Bancadas

Controle de Dopagem

Luisa Parente, por sua vez, relatou o trabalho da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, responsável pelo "jogo limpo" no Brasil. A ex-ginasta, hoje à frente da ABCD, explicou que a antidopagem engloba "todos os valores positivos que possamos imaginar. O correto, o certo, o reto. A vida saudável. A ética", resumiu.

Uma das frentes de trabalho da ABCD é dar subsídios para que atletas, técnicos e profissionais conectados às relações produtivas do esporte tenham as informações necessárias sobre práticas saudáveis e justas para que o sonho de medalhas em eventos nacionais, internacionais e megaeventos não se torne um pesadelo em função do uso de substâncias proibidas. "Isso tudo é o que a educação antidopagem pode fazer. Temos muitas possibilidades de fazer do esporte um instrumento educacional".

Futebol e direitos do torcedor

Ronaldo Lima, da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, apresentou o Seleções do Futuro, projeto que trabalha com núcleos de futebol de base de 200 crianças de seis a 17 anos, entre meninos e meninas. A atividade é realizada três vezes por semana, em três horas semanais. A secretaria fornece camisa, calção, meia e chuteiras. A duração é de um ano de atividade de campo para o beneficiário.

O programa tem parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), para orientar professores, coordenadores e monitores que atuam no projeto. Atualmente, há 43 municípios atendidos, num total de 10 mil crianças, mas há 444 propostas já aprovadas nas cinco regiões brasileiras, que ainda não foram implementadas por restrições orçamentárias. "As emendas parlamentares seriam uma ótima forma de ampliar o espectro do número crianças atendidas", afirmou.

Infraestrutura do Esporte

Por último, o coronel Mario Brasil detalhou o trabalho do Departamento de Infraestrutura do Esporte (DIE). Ele ressaltou a necessidade de ações de governança para evitar que investimentos em estrutura esportiva tenham problemas de execução, de manutenção, de gestão e de aproveitamento.

Segundo ele, é importante ter em mente que a infraestrutura é apenas uma parte do quebra-cabeças da ideia de proporcionar atividades físicas e esporte. Se a idealização do município não tiver o trabalho prévio de pensar o programa de utilização, os recursos necessários para manutenção e a mobilização de pessoas para atuar na estrutura, o investimento pode se perder. "Uma quadra vazia, sem resultado, não significa nada". Foi pensando nisso, explicou, que a DIE desenvolveu um manual com diretrizes que orientam os procedimentos de implantação, monitoramento e gestão.

Mario Brasil enfatizou, ainda, a necessidade de entender as potencialidades de cada município, para projetar os investimentos de forma que tenham maior chance de gerar resultados sociais e econômicos. Citou, por exemplo, um projeto ligado ao kitesurf no Ceará, que se apoia na estrutura proporcionada pela própria natureza. "Exige investimento baixo e tem retorno econômico grande. Temos possibilidades em vela, canoagem, surfe, vôlei de praia e muitos outros. É necessário ao município a percepção do benefício e a ação necessária para ter efetividade desde o nascedouro", registrou.

Ex-prefeito de Lajes (RN) e atualmente deputado federal pelo Rio Grande do Norte, Benes Leocádio reforçou que a conjugação do esporte com saúde e segurança é o caminho mais apropriado para fazer diferença. "Tivemos uma experiência muito boa com o PELC em nosso município. Estruturas físicas, em geral, temos demais. O importante é fazer bom uso delas e garantir a ocupação dos jovens. Incentivo mesmo que os assessores aqui sensibilizem seus parlamentares para essas possibilidades", disse.

Ascom - Ministério da Cidadania 

Pinheiros dá o troco no Reação e conquista o título do Grand Prix Nacional de Judô

O reencontro entre Pinheiros e Instituto Reação na decisão do título do Grand Prix Nacional de judô teve enredo favorável aos paulistas no Sesi de Taguatinga, no Distrito Federal. Atual campeão, o Reação foi superado dessa vez por 4 x 1 na final da disputa por equipes mistas.

Campeã olímpica, mundial e dos Jogos Pan-Americanos, Rafaela Silva (-57kg) lutou duas categorias acima da que está acostumada. Acabou vencida por Ellen Santana (-70kg) com um golpe no Golden Score. O pesado David Moura (+100kg), número seis do mundo na categoria, foi superado por Eduardo Yudy (-81kg) em um ippon improvável e plástico que decretou o título do Pinheiros.

Equipe do Pinheiros, repleta de atletas da seleção brasileira, comemora o título do Grand Prix. Foto: Tati Amaya / MCSEquipe do Pinheiros, repleta de atletas da seleção brasileira, comemora o título do Grand Prix. Foto: Tati Amaya / MCS

“Numa competição por equipe é diferente. A gente calcula estilos, compatibilidade de jogo, possibilidades. Lutamos no peso acima ou no que estamos acostumadas. Eu treino bastante com a Ellen na seleção. Hoje não consegui marcar o ponto, mas é time. Eu perdi, a equipe perdeu”, comentou Rafaela Silva.

“Fico muito feliz com o desempenho. É meu primeiro ano no Pinheiros, por isso essa conquista é importante. Lutar com a Rafa não tem nem o que falar. Ela é parceira sempre. Rodamos o circuito juntas, tenho respeito total por ela, mas em cima do tatame, hoje, fomos adversárias. Era uma luta mapeada porque treinamos, aquecemos juntas”, disse Ellen.

No caso de Yudy, o medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima na categoria -81kg confessou que chegou a se assustar quando soube da missão. “Lutei numa categoria que nem imaginava. O Baby (Rafael Silva, titular do Pinheiros entre os pesados) se machucou e aí meio que sobrou para mim. Eu estava preocupado, mas ao mesmo tempo via um pouquinho de chance. Conheço bem o David. Ele me conhece também. Sabia que seria uma luta rápida. Se eu não desse conta ele ia me jogar rapidinho”, afirmou Yudy.

“Ele é um cara habilidoso. Muito leve. É muito diferente para mim, que só treino com pesados. Na hora que vi o meu momento na luta, entrei para fazer o golpe, mas ele conseguiu se esquivar e caí praticamente sozinho. De fato, eu tinha de ter feito aquele ponto. Agora é voltar mais forte ano que vem, mas acho mesmo que a única forma de ele me ganhar foi o que aconteceu”, disse David Moura.

Os outros dois pontos dos paulistas foram marcados por Giovani Ferreira, que superou Victor Penalber com um waza-ari no último segundo do tempo de luta, e por Maria Suelen Altheman, que derrotou Luiza Cruz com dois waza-aris. O único ponto do Reação veio com Juninho Bomba. O medalhista nos Jogos Pan-Americanos de Lima superou Adriano Santos na primeira luta do confronto nas punições. Os bronzes ficaram com o Minas Tênis Clube, que venceu o Paulistano por 4 x 0, e com a Sogipa, que passou pelo Paineiras do Morumbi também por 4 x 0.

Eduardo Yudy (-81kg) conseguiu o improvável ippon sobre David Moura, sexto do mundo entre os pesados (+100kg), que valeu o título aos paulistas. Foto: Tati Amaya / MCSEduardo Yudy (-81kg) conseguiu o improvável ippon sobre David Moura, sexto do mundo entre os pesados (+100kg), que valeu o título aos paulistas. Foto: Tati Amaya / MCS

Grand Slam

O Grand Prix e o Troféu Brasil, eventos realizados desde sábado em Brasília, funcionaram também como aperitivo para os atletas que vão representar o Brasil no Grand Slam da modalidade, que será disputado entre 6 e 8 de outubro, na capital federal. O clima quente e seco do Distrito Federal nesta época do ano é um desafio para os judocas, e os brasileiros esperam sair na frente por já terem tido a chance de experimentar essas condições antes dos adversários estrangeiros.

O Brasil terá chance de inscrever até quatro atletas por categoria na competição, que, segundo informações da Federação Internacional de Judô (FIJ), já tem 384 atletas inscritos, de 63 países. O Grand Slam só perde para o Mundial em termos de pontuação para o ranking que define a classificação olímpica.

A realização das competições em Brasília neste último fim de semana e no Grand Slam de outubro conta com mais de R$ 2,5 milhões em investimentos captados a partir da aprovação de projeto para execução de eventos via Lei de Incentivo ao Esporte
Lesionada na disputa do bronze no Mundial de Judô do Japão, a pesada Beatriz Souza, do Pinheiros, está em fase final de recuperação de uma entorse no joelho direito e já veio a Brasília para acompanhar o Troféu Brasil, o Grand Prix e fazer movimentações específicas para estar 100% no Grand Slam. “Voltei a treinar sem restrições. Estou com a recuperação em dia, fazendo fortalecimento e tudo direitinho para chegar bem para o Grand Slam”, disse Bia.

Outra atleta do Pinheiros que espera repetir no torneio internacional a performance que teve em Brasília é Larissa Pimenta. Atleta da categoria -52kg, ela foi ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, venceu o Troféu Brasil na capital federal e celebrou de fora do tatame o título de sua equipe na final do Grand Prix.

“No nosso time, quem não lutou o Grand Prix, lutou o Troféu Brasil. Deu para todos se adaptarem. Estamos há quase uma semana aqui. Foi importante vir e competir. É uma região diferente, mais seca. Foi importante para a gente saber o que nos espera”, avaliou Larissa.

Forma de disputa

A disputa por equipes mistas obedece ao mesmo regulamento adotado no Mundial, realizado no mês passado em Tóquio, e que será replicado nos Jogos Olímpicos de 2020, também no Japão. São seis atletas de cada lado, com categorias determinadas previamente pela organização. Vence a equipe que somar quatro vitórias primeiro. No caso de um empate em 3 x 3, uma categoria é sorteada para reeditar um combate, que já começa no Golden Score.

Investimentos

A realização das competições em Brasília neste último fim de semana e no Grand Slam de outubro conta com mais de R$ 2,5 milhões em investimentos captados pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ) a partir da aprovação de projeto para execução de eventos via Lei de Incentivo ao Esporte, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

O judô também é uma das modalidades com grande presença do Bolsa Atleta. Ao todo, o esporte conta, atualmente, com 256 atletas olímpicos contemplados pelo patrocínio do programa federal, num investimento anual de R$ 4,5 milhões. São 119 atletas na categoria Nacional, 63 na Estudantil, 30 na de Base, 23 na Internacional, quatro na Olímpica e 17 na mais alta, a Pódio, voltada para atletas entre os 20 melhores do mundo e com repasses mensais entre R$ 5 mil e R$ 15 mil.

Gustavo Cunha - rededoesporte.gov.br

Comitê Paralímpico reúne 11 mil jovens com deficiência em todos os Estados para celebrar Dia Nacional do Atleta Paralímpico

Foto: Daniel Zappe/EXEMPLUS/CPBFoto: Daniel Zappe/EXEMPLUS/CPB

Neste sábado (21.09), o Festival Paralímpico reuniu cerca de 11 mil jovens em 70 cidades dos 26 estados e do Distrito Federal, em uma manhã de experimentação da prática desportiva. Esta foi a segunda edição do evento, promovido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

“O Festival é muito importante, porque não só oferece oportunidade para as 11 mil crianças iniciarem no esporte, ou seja, proporcionar a inclusão, mas também para conhecer os campeões do futuro. O festival é fundamental dentro do planejamento estratégico do CPB. Aqui está a realidade do movimento paralímpico nacional”, afirmou Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, bicampeão paralímpico de futebol de cinco (para cegos), em Atenas 2004 e Pequim 2008, e eleito o melhor do mundo em 1998.


A programação ofereceu três modalidades por sede, com duração de três horas, para jovens dos 10 a 17 anos, com e sem deficiência. Os núcleos ofertaram experimentações em atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, futebol de 5 (cegos), futebol de 7 (paralisados cerebrais), goalball, judô, parabadminton, parataekwondo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.

A prática de cada atividade foi adaptada, dado que o objetivo é promover a iniciação e, em muitos casos, o primeiro contato do jovem com deficiência no esporte. “O esporte é isso, começa com uma brincadeira, uma corrida, porque muitas crianças não têm oportunidade de sair de casa para praticar exercícios, e o festival proporciona este contato”, disse o velocista paranaense Vinícius Rodrigues, do atletismo.

Atletas já consagrados e medalhistas nos Jogos Parapan-Americanos de Lima participaram do festival nas mais diversas localidades. Em Sâo Paulo, o Centro de Treinamento Paralímpico foi palco para mais de 600 crianças experimentarem atletismo, vôlei sentado e tênis de mesa. Além de Vinícius Rodrigues, Verônica Hipólito, a lançadora Raíssa Machado e o atleta de goalball Parazinho prestigiaram o evento.

“É muito divertido e gratificante para nós participar do Festival, porque não se trata de uma disputa, mas de servir de inspiração para as crianças, porque o esporte é democrático, não importa religião, cor da pele, limitação física ou visual, é para todos”, comentou Verônica Hipólito, dona de duas medalhas no Parapan de Lima.
 

Festival Paralímpico 2019 - Região SudesteFestival Paralímpico 2019 - Região Sudeste

Em Salvador, por exemplo, os jogadores de futebol de 5 Jefinho e Cássio compareceram ao campus da Universidade Federal da Bahia (UFBA) para prestigiar seus conterrâneos. Mais de um terço dos 70 núcleos do Festival Paralímpico 2019 está nas regiões Norte, Nordeste (19 núcleos somadas as duas) e Centro-Oeste (7).

"É um evento maravilhoso, que mostra a importância que o esporte paralímpico atingiu no Brasil. Somos uma potência que é fruto de trabalhos como esse. O resultado esportivo é fruto dessas ações", disse Jefinho, com a medalha de ouro conquistada no Parapan de Lima 2019 no peito.

Boa Vista, capital de Roraima, também teve o seu núcleo no Festival Paralímpico 2019. A Universidade Estadual de Roraima recebeu atividades de bocha, goalball e vôlei sentado. Entre os praticantes, houve a presença de jovens refugiadas venezuelanos, que deixaram recentemente o país em meio à crise política e econômica que assola o vizinho sul-americano nos últimos anos.

Em Brasília, o principal centro de atividades do Centro-Oeste brasileiro, o Centro Integrado de Educação Física foi a casa para cerca de 100 crianças, que experimentaram futebol de 7, parabadminton e goalball. Esta última modalidade, por sinal, teve um professor especial: o melhor jogador do mundo, Leomon Moreno, esteve ao lado dos jovens - muitos deles em seu primeiro contato com o esporte adaptado.

"É bacana ver as crianças conhecendo as modalidades paralímpicas. É isso que faz o esporte paralímpico se difundir. Vamos fortalecer ainda mais o Movimento Paralímpico no país", disse o atleta de 26 anos, que venceu há pouco o ouro no Parapan de Lima 2019.

Já em Florianópolis, o Festival foi realizado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e ofereceu experimentação em atletismo, basquete em cadeira de rodas e vôlei sentado a 82 crianças. “Eu me diverti muito. O que mais gostei foi do vôlei sentado. Eu gostaria de ser atleta, mas nunca tinha procurado e não sabia como fazer e agora eu já sei”, disse Amanda Silva, 14 anos, que nasceu com má-formação na perna esquerda acima do joelho.

Festival Paralímpico 2019 - Região Centro-OesteFestival Paralímpico 2019 - Região Centro-Oeste

Os números desta segunda edição do festival superam o da estreia do evento, em setembro de 2018. Na ocasião foram sete mil crianças em 48 cidades. Por isso, o acontecimento deste sábado nas 70 localidades do território nacional configura-se no maior evento paralímpico já realizado no Brasil pelo Comitê Paralímpico Brasileiro

A data do festival não é por acaso. Neste fim de semana são celebrados duas importantes efemérides: neste sábado, 21, Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, e o Dia Nacional do Atleta Paralímpico, no domingo, 22.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) 

Secretário Décio Brasil visita CT do Cruzeiro em BH e vê aplicação da LIE na prática em projetos da categoria de base

Geralmente associada a projetos esportivos de modalidades olímpicas, paraolímpicas e não-olímpicas, a Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), embora muita gente ainda não saiba, também é fundamental para que grandes clubes de futebol do país possam trabalhar seus projetos ligados às categorias de base.

Nesta sexta-feira (20.09), o secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, testemunhou isso em Belo Horizonte ao visitar um dos centros de treinamento do Cruzeiro, o Toca I, que trabalha exclusivamente com atletas de 12 a 20 anos das categorias de base do clube mineiro. O time principal treina em outro CT, o Toca II.

O presidente do Cruzeiro entrega uma camisa ao secretário Décio Brasil após a visita ao CT Toca I. Foto: Abelardo Mendes Jr./Ministério da CidadaniaO presidente do Cruzeiro entrega uma camisa ao secretário Décio Brasil após a visita ao CT Toca I. Foto: Abelardo Mendes Jr./Ministério da Cidadania

Com uma área de 63 mil m², o Toca I tem uma longa história, tendo sendo, inclusive, o local de preparação da Seleção Brasileira de Telê Santana para a Copa de 1982. O CT abriga quatro campos, sendo dois oficiais, um deles de grama sintética, e outros dois de dimensões menores, usados pelas crianças mais novas.

Atualmente, o Toca I conta coma 180 atletas fixos, que vivem, treinam e estudam no local. Mas o número cresce para uma média de 360 por dia, levando-se em conta os atletas que frequentam o CT para avaliações e os estrangeiros que constantemente fazem intercâmbio com o Cruzeiro.

Um dos projetos viabilizados pela LIE no clube é o Atleta Saudável. Equipamentos para a cozinha e uma equipe de nutricionistas, chefes e auxiliares de gastronomia são mantidos com recursos captados via Lei de Incentivo ao Esporte. O resultado são cinco refeições balanceadas por dia para todos os atletas e colaboradores do time mineiro.

Outro projeto viabilizado pelo incentivo do Governo Federal é o Inteligência de Jogos na Base. Ele permite, por meio de modernos aparelhos, que os treinadores do Cruzeiro sejam municiados com diversas estatísticas de vários parâmetros de desempenho, como distância percorrida nos treinos e eficiência nos fundamentos, entre outros. Esses dados são analisados e usados para amparar o trabalho voltado para o crescimento técnico dos atletas.

Secretário Décio Brasil conhece as instalações do Toca I, CT do Cruzeiro. Foto: Abelardo Mendes Jr./Ministério da CidadaniaSecretário Décio Brasil conhece as instalações do Toca I, CT do Cruzeiro. Foto: Abelardo Mendes Jr./Ministério da Cidadania

No momento, dois outros projetos aguardam aprovação da equipe da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania para iniciar a captação de recursos veia LIE: o Base Ativa e Guerreiras Celestes.

O primeiro é voltado para a aquisição de insumos para a alimentação, equipamentos das equipes médica, de fisioterapia, de psicologia e análise do desempenho, além de custear atividades de lazer para os atletas, como idas ao cinema e ao boliche, entre outros.
Já o Guerreiras Celestes é voltado para o futebol de base feminino. As atletas treinarão em um outro complexo e os recursos captados serão usados para o custeio do aluguel das instalações e para o pagamento de recursos humanos e encargos trabalhistas, material esportivo e médico, além da compra de suplementos alimentares. Esse projeto atenderá atletas das categorias sub-13, sub-15, sub-18 e sub-20. Até hoje, o Cruzeiro já captou cerca de R$ 6 milhões em projetos via LIE.

“A gente só vê os 11 jogadores dentro de campo do Cruzeiro e não vê a estrutura do time e a importância social do clube nos seus diversos níveis de formação dos jogadores, da base até o sub-20”, ressaltou Décio Brasil, que foi presenteado com uma camisa do Cruzeiro.
“Para isso tudo tem que haver uma estrutura muito bem montada e é aí que entra a Lei de Incentivo ao Esporte: no apoio à formação desses atletas. Nessa parceria com o Cruzeiro a gente consegue proporcionar os equipamentos adequados para alimentação e também para a parte de ensino escolar. É uma estrutura muito grande, que o Cruzeiro sozinho, sem essa parceria, talvez não tivesse a possibilidade de fornecer o serviço que eles fornecem a essas crianças e jovens”, prosseguiu o secretário.

O presidente do Cruzeiro, Vagner Pires de Sá, recepcionou o secretário Décio Brasil e esteve com ele durante toda a visita pelo CT, quando o representante do Ministério da Cidadania teve a oportunidade de conhecer o hotel do Toca I, o Departamento de Negócios Internacionais do time, que negocia os intercâmbios com técnicos e jogadores estrangeiros, e também a escola Cruzeiro Esporte Clube. Trata-se de uma parceria com o Colégio Rui Barbosa e a escola de inglês UPTime. É nessa escola que estudam atualmente 72 crianças e jovens atletas do time, que cursam turmas da 8ª ao 3º ano, com aulas a partir das 19h.

Décio Brasil e o presidente do Cruzeiro, Vagner Pires de Sá, caminham pelo CT Toca I. Foto: Abelardo Mendes Jr./Ministério da CidadaniaDécio Brasil e o presidente do Cruzeiro, Vagner Pires de Sá, caminham pelo CT Toca I. Foto: Abelardo Mendes Jr./Ministério da Cidadania

“Nós temos esse centro de treinamento mantido em grande parte pela Lei de Incentivo ao Esporte. A gente espera contar cada vez mais com esse apoio. Temos equipamentos excelentes, de primeira linha, e toda essa estrutura nos dá cada vez mais a chance de formamos nossas crianças e jovens que estão atingindo o nível profissional”, ressaltou Vagner Pires de Sá.

 

Eduardo Argeu Santos. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaEduardo Argeu Santos. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

“Contamos com o Ministério da Cidadania e a Secretaria de Esportes para continuarmos a formar atletas e cidadãos aqui. A visita do secretário Décio Brasil foi muito oportuna. Que o Ministério continue com esse trabalho que está sendo desenvolvido, porque ele é muito importante”, ressaltou o presidente do Cruzeiro.

Há quatro anos vivendo no Toca I, o brasiliense Eduardo Ageu Santos, 17 anos, é volante e sonha em se tornar profissional. Ele se considera afortunado por poder contar com uma estrutura tão completa para seguir seu sonho no esporte.

“É uma oportunidade muito boa. Poucas pessoas têm essas condições de treinar em um centro tão completo e com a estrutura que a gente tem aqui. Somos muito gratos por termos um refeitório tão bom, campos com tanta qualidade e todo o tratamento que a gente recebe aqui. Nosso crescimento, tanto social quanto profissional, só evolui cada vez mais e a gente espera com isso chegar ao nosso objetivo final que é o futebol profissional”, afirmou Ageu, como é conhecido dentro do Toca I.

Galeria de fotos

Visita ao Cruzeiro Esporte Clube (Toca da Raposa I)Visita ao Cruzeiro Esporte Clube (Toca da Raposa I)

Visitas técnicas

O coordenador-geral de Desenvolvimento da Política de Financiamento ao Esporte (DIFE) da Secretaria Especial do Esporte, Walter Jander de Andrade, esteve em Belo Horizonte para duas visitas técnicas a projetos do Cruzeiro Esporte Clube e do Minas Tênis Clube que têm financiamento captado pela Lei de Incentivo ao Esporte (LIE).

No Minas Tênis Clube, Walter Jander conheceu as instalações da sede principal, que tem dois projetos: Olímpico do Judô e Formação e Desenvolvimento de Atletas por meio da Integração das Ciências do Esporte.

Visita técnica aos projetos da Lei de Incentivo ao Esporte no Minas Tênis. Fotos: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaVisita técnica aos projetos da Lei de Incentivo ao Esporte no Minas Tênis. Fotos: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

No judô, a intenção é proporcionar melhores condições técnicas para os judocas do Minas Tênis Clube, além de oportunizar a participação dos mesmos em competições a fim de contribuir no processo de formação e desenvolvimento pleno do seu potencial esportivo, em busca do ápice na performance. A execução do projeto foi iniciada em julho de 2018 e o valor captado é de R$ 933.200,00.

O segundo projeto do Minas promove o treinamento, aprimoramento e desenvolvimento técnico e humano de atletas por meio de práticas metodológicas e científicas nas modalidades basquete, futsal, ginástica artística, judô, natação, tênis e vôlei. O projeto captou R$ 2.028.646,16 pela Lei de Incentivo ao Esporte.

No Cruzeiro, Jander acompanhou o projeto Atleta Saudável, que proporcionou uma Unidade de Alimentação Nutricional (UAN) adequada de acordo com os padrões da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para produção de refeições sadias e nutritivas, garantindo uma alimentação equilibrada e adequada para jogadores de futebol de campo das categorias de base. O clube captou R$ 362.892,24 pela Lei de Incentivo para executar o projeto. 

Unidade de Alimentação Saudável do Cruzeiro Esporte Clube. Fotos: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaUnidade de Alimentação Saudável do Cruzeiro Esporte Clube. Fotos: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

De Belo Horizonte, Luiz Roberto Magalhães – Ascom – Ministério da Cidadania

SNFDT apresenta projeto para o futebol brasileiro ao CNE

No último dia 12.09, o futebol brasileiro teve uma participação importante no Conselho Nacional do Esporte. Em sua 50ª reunião, realizada no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, a Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT) foi convidada pelo CNE para apresentar seus planos para reestruturar, sanear e promover o desenvolvimento sustentável do futebol profissional.

Membros do CNE em reunião no Parque Olímpico da Barra. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Min. CidadaniaMembros do CNE em reunião no Parque Olímpico da Barra. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Min. Cidadania

A SNFDT, órgão integrado à Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, esteve representada por seu Secretário Nacional, Ronaldo Lima, e por seu Diretor Nacional de Futebol Profissional, Dagoberto dos Santos.

O secretário Ronaldo Lima abriu a apresentação alertando os membros do CNE sobre o avançado estágio de endividamento que grandes clubes brasileiros enfrentam, e a premente necessidade de se promover profundas e definitivas alterações no modelo de gestão na indústria do futebol. Em seguida, Dagoberto dos Santos iniciou sua apresentação compartilhando um diagnóstico situacional detalhado e realista do futebol brasileiro, que incluía uma análise do papel do Estado, dos clubes, da legislação desportiva e até dos investidores.

Ronaldo Lima, Secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Min. CidadaniaRonaldo Lima, Secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Min. Cidadania

Na sequência, sugeriu um plano de ação que propõe a criação de uma Comissão de Futebol Profissional formada por especialistas em suas áreas de atuação. De forma não remunerada, eles vão atuar em Câmaras Temáticas com o objetivo de promover estudos e ações sobre o aperfeiçoamento do marco regulatório na área do futebol e apresentar soluções e inovações para o desenvolvimento do setor. A ideia é que o novo marco regulatório seja consolidado num diploma legal único e especifico para a modalidade: O Estatuto do Futebol. Esta Comissão, cuja portaria aguarda breve publicação, terá 14 integrantes. Eles representarão clubes, federações, atletas, juristas e a CBF, entre outros.

O CNE, que entre outras autoridades tem como membros o Ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o Secretário Especial do Esporte, Décio Brasil, recebeu bem o plano da SNFDT e a iniciativa de buscar soluções mais concretas e sustentáveis para o futebol.

Para o Secretário Ronaldo Lima, a discussão é importante e complexa, e não há receita única para solucionar os desafios dos clubes. “O futebol brasileiro está doente e o que vimos até agora foi o cuidado paliativo e exclusivo dos “sintomas”. Entendemos que é preciso “atacar” as causas indutoras dessa enfermidade, por isso queremos propor soluções permanentes, que enfrentem os problemas com remédios que ardem, mas curam. Esse será o legado desse governo para o futebol brasileiro”, afirma Ronaldo Lima.

Dagoberto dos Santos apresenta os planos da SNFDT para os membros do CNE. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Min. CidadaniaDagoberto dos Santos apresenta os planos da SNFDT para os membros do CNE. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Min. Cidadania

Para o Diretor de Futebol Profissional, este é o momento exato para promover as transformações necessárias. Segundo ele, nos últimos anos a indústria do futebol experimentou grandes dificuldades econômicas, causadas em sua maioria por uma gestão apaixonada e amadora, muitas vezes guiada por visões de curto prazo. Somente a profissionalização da gestão, focada no saneamento dessas causas, é que pode viabilizar um plano de crescimento sustentável. “O momento exige mudanças. Por isso, a SNFDT quer promover uma reformulação capaz de viabilizar um plano de correção, consolidação e crescimento”, finaliza Dagoberto dos Santos.

ASCOM – Ministério da Cidadania

 
 
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