Decreto publicado no Diário Oficial cria escritório para gestão do legado olímpico
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- Última atualização em Quinta, 05 Dezembro 2019 16:46
- Publicado em Quinta, 05 Dezembro 2019 16:25
- Escrito por Gustavo Cunha Novo
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O Decreto nº 10.154, publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 5.12, determina a criação do Escritório de Governança do Legado Olímpico, estrutura temporária ligada ao Ministério da Cidadania com a função de fazer a gestão de instalações que ficaram como resultado dos investimentos federais para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. A criação do escritório tem como objetivo suprir as incumbências da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), que teve as atividades encerradas em 30 de junho de 2019.
De acordo com o texto do decreto, os cargos para exercer as funções necessárias na entidade virão de remanejamento de profissionais vinculados à Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia. São 27 servidores. As atividades de operação das arenas ficarão sob supervisão do Ministério da Cidadania. Os projetos ligados ao estudo para desestatização das arenas terão supervisão do Ministério da Economia.
No Parque Olímpico da Barra, as estruturas a serem geridas são as Arenas Cariocas 1 e 2, o Centro Olímpico de Tênis e o Velódromo. No caso das estruturas sob comando federal no Parque Olímpico de Deodoro, segue em vigor o acordo de cooperação entre Ministério da Cidadania e Exército Brasileiro. Por ele, o Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx) administra a Arena Coronel Wenceslau Malta, o Parque Equestre General Eloy Menezes, o Centro de Treinamento de Hóquei sobre Grama e o Centro Militar de Tiro Esportivo Tenente-Coronel Guilherme Paraense.
O decreto elenca, ainda, as competências que fazem parte da equipe do Escritório de Governança do Legado Olímpico. Entre elas, estão:
1. Administrar os bens e instalações do legado olímpico sob posse ou domínio da União
2. Viabilizar a adequação, a manutenção e a utilização das instalações esportivas olímpicas e paraolímpicas destinadas às atividades de alto rendimento ou em outras manifestações desportivas
3. Formular e implementar o planejamento estratégico, financeiro e orçamentário relativo à utilização dos bens e das instalações do legado olímpico
4. Estabelecer parcerias com a iniciativa privada para a execução de empreendimentos de infraestrutura destinados à melhoria, à exploração comercial e ao uso das instalações esportivas, aprovadas previamente em ato do Ministro de Estado da Cidadania
5. Fixar contrapartida onerosa, financeira ou material, ou a combinação de ambas, para as atividades relacionadas ao incentivo do esporte e ao estímulo do uso dos bens e das instalações do legado olímpico.
Ascom - Ministério da Cidadania
Com ajuda do esporte, professor de Roraima supera depressão e conquista Mundial Escolar
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- Última atualização em Quinta, 05 Dezembro 2019 00:36
- Publicado em Quinta, 05 Dezembro 2019 00:29
- Escrito por Breno Barros Pereira
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O vôlei de praia nos Jogos Sul-Americanos Escolares, em Assunção, no Paraguai, contou com a presença de um campeão mundial. Ele não entrou em quadra. Da lateral, sentado na cadeira, o ex-professor de matemática e treinador de vôlei, Wallace Souza da Silva, 41 anos, comandou a dupla de Roraima, Rhuann Therry Cavalcanti e Armiston Santos da Silva, que conquistou a medalha de prata no torneio. Na final, os brasileiros foram superados pelos argentinos por 2 sets a 0.
No último mês de outubro, Wallace comandou os estudantes roraimenses que conquistaram a medalha de ouro na categoria sub-16 do vôlei de praia durante o Campeonato Mundial Escolar da Federação Internacional de Esporte Escolar (ISF na sigla em inglês). Em San Vito Lo Capo, na Itália, os jovens Evandro Fernandes e David Lopes, da escola estadual Camilo Dias, venceram a dupla da Ucrânia por 2 sets a 1.
“Nos deu muito orgulho levar esse troféu para casa. O título mudou a história do vôlei de praia da minha cidade”, disse Wallace, que treina os alunos usando a bola de vôlei de quadra por falta equipamento apropriado.
A vitória no Mundial da Itália representou um recomeço na vida do professor. Há oito anos, Wallace perdeu dois filhos por conta de infecção hospitalar, um com oito anos de idade e outro com apenas quatro dias de nascido. Além de superar a dor paterna, Wallace também viu o irmão caçula morrer por conta de pneumonia. Por conta das perdas, o roraimense lutou durante dois anos contra a depressão. Foi com a ajuda do esporte que o professor conseguiu superar o momento mais difícil da sua vida.
Decidido a viver, Wallace procurou a direção da escola Conceição Costa e Silva, em Boa Vista (RR), e pediu uma chance como professor de vôlei. Tinha habilitação em educação física, mas jamais havia abraçado o esporte. Com o aval da diretoria, começou a estudar tudo sobre vôlei de quadra e de areia.
A principal ajuda veio dos textos que encontrava na internet e dos vídeos que assistia pela internet. No mesmo ano, a recompensa chegou: fez a escola ser vice-campeã estadual de vôlei de quadra. A partir daí, fez curso técnico de vôlei, por meio da Federação de Vôlei de Roraima.
“Apesar de nunca ter jogado vôlei, comecei como técnico mesmo. Ia no Google, pesquisava, lia muito. Até hoje assisto vídeos no YouTube”, revela o professor, que é fã de Bernardinho e de José Roberto Guimarães.
Ouro no feminino
No vôlei de praia feminino, a dupla formada por Maila Schnarndorf Ribeiro e Luiza da Silva Garcia conquistou a medalha de ouro nos Jogos Escolares Sul-Americanos. Na final, as cariocas derrotam a dupla do Paraguai por 2 sets a 1.
As jovens estudantes representam o Centro Educacional da Lagoa, no Rio de Janeiro (RJ). Maila Schnarndorf Ribeiro é filha da atleta Susana Schnarndorf, que conquistou a medalha de prata na natação durante os Jogos Paralimpicos Rio 2016.
Se fosse no futebol, a dupla Maila e Luiza seria improvável. A primeira joga vôlei no clube Fluminense. A segunda é levantadora no Flamengo. Como elas estudam na mesma escola, as jovens decidiram competir juntas a seletiva nacional em João Pessoa. Elas terminaram o torneio em segundo lugar, garantindo a vaga para representar o país em Assunção.
Andrea Cordeiro, de Assunção, Paraguai
Ascom – Ministério da Cidadania
Secretaria Especial do Esporte apresenta programas em seminário no Paraná
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- Última atualização em Quarta, 04 Dezembro 2019 19:14
- Publicado em Quarta, 04 Dezembro 2019 19:02
- Escrito por Antônia Emília Santos Andrade
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Em Campinas, Seminário Nacional debate ciclo Olímpico e Paralímpico 2020-2024
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- Última atualização em Terça, 03 Dezembro 2019 17:16
- Publicado em Terça, 03 Dezembro 2019 17:03
- Escrito por Breno Barros Pereira
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A Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania esteve presente no 5° Seminário Nacional de Formação Esportiva, promovido em Campinas (SP), nesta terça-feira (03.12). Promovido pelo Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), o evento reuniu dirigentes de clubes, de ligas e de 33 confederações esportivas para planejar o calendário olímpico e paralímpico 2020-2024.
O secretário especial do Esporte, Décio Brasil, falou sobre a importância de estabelecer o calendário, que também dará norte a ações realizadas pelo governo. Além disso, ressaltou a integração entre todos os segmentos do esporte, não só com os clubes, mas também com as confederações e entidades beneficiadas pela Lei de Incentivo ao Esporte e afirmou que o trabalho em conjunto só traz benefícios para o setor.
“O nosso objetivo é projetar o Brasil no cenário internacional como referência esportiva. A diretriz do governo do presidente Jair Bolsonaro visa a democratização das políticas públicas, incluindo as de esporte e é assim que trabalhamos. Estamos levando conhecimento aos municípios e às regiões mais afastadas para que possam se beneficiar da Lei de Incentivo ao Esporte e dos demais programas da Secretaria, podendo assim desenvolver o esporte no seu município e nas suas microrregiões e ampliarmos nosso espectro esportivo no país”, disse.
O presidente do Comitê Brasileiro de Clubes, Jair Alfredo Pereira, e os vice-presidentes Fernando Cruz e Paulo Maciel, prestaram homenagem ao secretário Décio Brasil, agradecendo ao apoio da Secretaria Especial do Esporte aos clubes.
“A presença do secretário Décio Brasil mostra que o governo federal tem um olhar atento ao esporte. Também dá importância para a nossa caminhada na formação de atletas, assim como mais responsabilidade ao nosso trabalho”, saudou.
Painel
Durante o evento, a secretária da Autoridade Brasileira do Controle de Dopagem (ABCD), Luísa Parente, e o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Emanuel Rego, participaram do painel: a construção conjunta de uma Política de Formação de Atletas: desafios e oportunidades no atual cenário nacional.
O presidente do CBC, Jair Alfredo Pereira, do campeão olímpico e diretor do CBC, André Heller, diretor geral do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Rogério Sampaio, e do vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Ivaldo Brandão.
O secretário Emanuel Rego apresentou as políticas públicas e os programas da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR) e ressaltou o Bolsa Atleta, maior programa de investimento direto a atletas no mundo. Ainda anunciou uma nova ação em desenvolvimento na Secretaria, que permite que clubes e entidades possam, por meio de edital, captar recursos para viagens, recursos humanos e equipamentos, que sejam destinados a atletas de 16 a 20 anos, com o objetivo de potencializar uma nova geração de atletas.
“Precisamos recuperar os reais valores do esporte. Sabemos que o esporte transforma vidas, famílias e a sociedade como um todo e, além disso, é uma importante ferramenta de Cidadania”, disse.
Em relação à política antidopagem, a secretária Luísa Parente falou sobre as ações de educação realizadas pela ABCD. “Precisamos promover e expandir a educação e a cultura da antidopagem e, com certeza, esse trabalho junto a vocês, representantes e gestores, trará ainda mais resultados efetivos nessa política que é um tema obrigatório do planejamento esportivo de atletas, clubes e confederações”, finalizou.
Jéssica Barz, de Campinas - Ascom - Ministério da Cidadania
Secretário Lelo Coimbra participa de encerramento das atividades do Profesp 2019 em Brasília
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- Última atualização em Terça, 03 Dezembro 2019 17:49
- Publicado em Terça, 03 Dezembro 2019 16:07
- Escrito por Breno Barros Pereira
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O secretário especial do Desenvolvimento Social do Ministério da Cidadania, Lelo Coimbra, participou, nesta terça-feira (03.12), da cerimônia de encerramento das atividades de 2019 do programa Segundo Tempo/Forças no Esporte (Profesp) na Associação de Esporte e Lazer dos Subtenentes e Sargentos do Exército, Clube do Rocha (ASSEB), em Brasília. A secretaria Especial do Esporte foi representada pelo coordenador-geral de Prestação de Contas, Cláudio Takeshi Sato.
Em Brasília, as atividades são desenvolvidas no núcleo do Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército, no Clube do Rocha. O polo é o maior do país. As atividades atendem cerca de 1 mil crianças de escolas públicas de Itapoã e do Paranoá, cidades da região metropolitana da capital federal.
“O que vimos aqui nas apresentações, no carinho, na interação entre as crianças e os voluntários, mostra que o trabalho do Profesp encanta. Sempre vale a pena assistir e prestigiar a iniciativa. O Profesp é um programa muito bom e precisa ser fortalecido, pois atende cerca de 30 mil crianças pelo Brasil a fora. O Ministério da Cidadania participa com um convênio que garante a alimentação e diferentes instituições contribuem com esta iniciativa que é muito saudável”, disse o secretário Lelo Coimbra.
Atualmente, o programa Segundo Tempo/Forças no Esporte atende cerca de 30 mil crianças e jovens, distribuídas em 300 núcleos, em 108 municípios brasileiros. No Distrito Federal, o Profesp garante o suporte a cerca de 1,6 mil crianças entre os núcleos promovidos pelo Exército, Marinha e Força Aérea.
Artur Kaiky Rodrigues, 11 anos, participa das atividades há três anos. Segundo o jovem, o programa é uma oportunidade para conhecer novos amigos. “Gosto muito da recreação. A gente brinca aqui de pega-pega, de pula corda e bambolê. Este é o meu último ano e já estou sentindo saudades do projeto”, disse o estudante morador de Itapuã.
As atividades no Clube do Rocha atendem também crianças com necessidades especiais. Elas integram os grupos e as oficinas de forma inclusiva. Diogo Oliveira, de 11 anos, aluno da Escola Classe 01 de Itapoã, participa das atividades no primeiro ano. Cadeirante, com deficiência nas duas pernas e no braço esquerdo, o jovem já tem o esporte preferido: o futebol. “Gosto também de jogar handebol e basquete”, acrescenta.
O núcleo na capital federal oferece aulas de natação, atletismo, voleibol, handebol, basquetebol, futebol de campo, futebol de salão, vôlei de praia, futebol de praia, judô, street dance e orientação. Também estão incluídas atividades de teatro, palestras, filmes, entretenimento e aulas de reforço com ênfase em português e matemática, além de noções de espanhol.
Breno Barros – Ministério da Cidadania
Lista da Bolsa Pódio contempla 293 atletas e inclui o surfe pela primeira vez
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- Última atualização em Terça, 03 Dezembro 2019 12:28
- Publicado em Terça, 03 Dezembro 2019 12:22
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Patamar mais elevado do Programa Bolsa Atleta do governo federal, a categoria Pódio teve uma nova lista de contemplados publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (03.12). São 293 atletas que tiveram o plano esportivo aprovado, sendo 122 de modalidades olímpicas e 171 de paralímpicas, somando um investimento na ordem de R$ 40 milhões ao ano. Pela primeira vez, o surfe tem representantes na listagem, juntando-se ao skate e ao caratê, já beneficiados no ano passado, entre as novas modalidades dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
Cinco surfistas brasileiros estão na lista: Filipe Toledo, Gabriel Medina, Ítalo Ferreira, Silvana Lima e Tatiana Weston-Webb. As duas mulheres já estão garantidas em Tóquio. A classificação mais recente foi a de Silvana, no último domingo (01.12), durante a etapa de Maui, no Havaí, ao assegurar a última vaga em disputa pelo ranking mundial. Agora, o Brasil já tem 152 atletas garantidos nos Jogos.
“Realmente é um sonho que está sendo realizado, de estar nas Olimpíadas, onde estão os melhores atletas do mundo. Sempre imaginei ir assistir às Olimpíadas, e agora estou indo para competir. Sou muito grata ao universo, a Deus, a todas as pessoas que estão me apoiando, aos meus patrocinadores”, comemora Silvana, que receberá a Bolsa Pódio pela primeira vez.
“Acho que vai vir para me deixar mais preparada ainda, mais confortável em relação a suporte, mais tranquila para focar só no meu treinamento, na minha preparação, na minha performance”, destaca. “Acredito que a Bolsa Pódio vai me deixar mais preparada para dar o meu melhor nestes próximos meses, para ir para a Olimpíada com tudo, para mostrar a bandeira do Brasil da melhor forma”, deseja.
Antes de Silvana, Tatiana havia assegurado a primeira vaga do Brasil no surfe, durante a etapa de Peniche do Circuito Mundial. “A Bolsa Pódio é um apoio enorme que o governo nos dá e poderei utilizá-lo pela primeira vez. Acho que será incrível essa ajuda, pois assim poderei me preparar ainda mais para as Olimpíadas de 2020. Espero poder representar bem nosso país”, afirma Tatiana. “O surfe ser incluído nos Jogos era um sonho de muitos e muitos anos, de muita gente. Acredito que foi bom para nós surfistas porque agora temos o selo de um esporte olímpico”, comemora.
Para o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, o investimento será crucial nos últimos meses de preparação dos atletas para os Jogos Olímpicos. “Eu considero uma grande vitória da Secretaria do Esporte, e em particular da Secretaria Nacional de Alto Rendimento, porque vai beneficiar os atletas nesta reta final do ciclo olímpico, que termina no Japão. Esses atletas terão mais capacidade de se concentrar no treinamento final, e com esse respaldo administrativo que o Bolsa Atleta e o Bolsa Pódio permitem”, analisa.
“Essa publicação da Bolsa Pódio atende o investimento final na preparação dos nossos atletas para Tóquio 2020. É um momento importantíssimo de lapidação da preparação deles, e acredito que é fundamental o apoio que o governo federal, por meio do Ministério da Cidadania e a Secretaria do Esporte, está dando diretamente ao atleta”, aponta o secretário de Alto Rendimento, Emanuel Rego. “A gente confia que esse investimento vai trazer bons resultados e confiança para os atletas na reta final para Tóquio”, completa.
Novas figuras
Além do surfe, a lista contempla outras 19 modalidades olímpicas: atletismo, boxe, ciclismo, canoagem, maratona aquática, natação, esgrima, ginástica artística, judô, caratê, levantamento de peso, skate, tênis, tiro com arco, taekwondo, tênis de mesa, vôlei de praia, vela e wrestling.
Há ainda 18 modalidades paralímpicas: atletismo, bocha, esgrima em cadeira de rodas, esqui, halterofilismo, hipismo, judô, natação, badminton, canoagem, ciclismo, taekwondo, triatlo, remo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, tiro com arco e tiro esportivo.
Neste ciclo olímpico, 64 atletas estão entre os contemplados com a Bolsa Pódio pela primeira vez. É o caso, por exemplo, de Aléxia Castilhos. Beneficiada pela Bolsa Atleta desde 2011, a judoca destaca a importância do apoio que já recebeu ao longo da carreira. “Foi fundamental para mim desde que comecei uma vida de alto rendimento no esporte. Vem agregando desde alimentação, pagamento de viagens, suplementações. Realmente é muito importante para mim”, comenta.
No ano passado, Aléxia conquistou o bronze nas etapas do Grand Prix de Antalya, de Zagreb e de Cancun. Neste ano, seguiu com conquistas significativas, como o bronze no Grand Prix de Montreal e nos Jogos Pan-Americanos de Lima, e a prata no Grand Slam de Brasília, que a colocaram na atual 21a colocação no ranking mundial da categoria -63kg.
“Assim como está crescendo o valor da bolsa, eu estou crescendo. Quero lutar as Olimpíadas no ano que vem. Isso é fruto de treinamento e de investimento do governo, da CBJ e da Sogipa. Vai ser muito mais importante agora porque é briga por vaga olímpica e as competições são bem mais caras para conseguir ranquear”, pondera.
Aos 24 anos, Aléxia disputa a vaga olímpica com a experiente Ketleyn Quadros, bronze em Pequim 2008 e companheira de clube na Sogipa, atualmente em 13o lugar na listagem da federação internacional. O foco, contudo, é pessoal. “Eu não me vejo disputando com ela, mas comigo. Sei que, se fizer a minha parte e continuar medalhando, é suficiente. Eu me preocupo com as meninas de fora e em lutar bem as competições”, explica.
A receita vem dando certo. Colecionando pódios no Circuito Mundial, a atleta, no entanto, só pensa em Tóquio. “Eu mal estou conseguindo aproveitar os títulos. São muito importantes, mas estou visando mais alto, que é a Olimpíada. Só estou olhando para ela. Sei que estou indo muito bem e, se continuar assim, com certeza vou conseguir a classificação olímpica”, projeta.
Para isso, Aléxia concilia uma agenda intensa de viagens com a própria rotina de dois treinos diários. “No mês passado, fiquei três dias em casa. Foi o mês todo viajando. Depois do Grand Slam de Brasília, fui para a Oceania, depois para a China. Estava bem puxado. Este mês deu uma tranquilizada para voltar à rotina de treinos, mas no domingo vou para a China de novo para competir o World Masters, que vai ser a última competição do ano”, conta. O torneio é o que mais vale pontos para o ranking de classificação olímpica depois do Mundial.
“A Bolsa Pódio vai me dar uma tranquilidade psicológica porque sei que posso investir em uma competição, em uma suplementação mais cara, em um fisioterapeuta. Além de pagar as competições, vai me dar tranquilidade para seguir treinando e não me preocupar com coisas externas”, acredita Aléxia.
Motivação extra
Bronze por equipes nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, a mesatenista Danielle Rauen já encara o benefício da Bolsa Pódio como motivação a mais para os treinos. “Hoje vou fazer ponta-ponta de direita sem reclamar”, brinca, sobre um exercício da modalidade em que o atleta precisa acertar todas as bolas de forehand nas duas pontas da mesa. Dani recebe a Bolsa Atleta desde 2014 e é categoria Pódio desde 2017.
“Dá um ânimo a mais nesta reta final para Tóquio. Cada mês agora será importante para a gente se preparar bem e chegar confiante e preparado. Sem receber fica difícil para a gente. Moro em São Paulo e aqui os custos são muito altos”, comenta. “Todos os custos que temos são pagos pela Bolsa Pódio. Esse apoio que temos do governo é fundamental”, acrescenta Dani.
No mês passado, a Secretaria Especial do Esporte também publicou o edital da Bolsa Atleta e registrou o número recorde de 7.660 inscrições.
Ana Cláudia Felizola – Ascom - Ministério da Cidadania
Brasil apresenta candidatura para sediar os Jogos Sul-Americanos Escolares em 2020
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- Última atualização em Segunda, 02 Dezembro 2019 19:00
- Publicado em Segunda, 02 Dezembro 2019 18:45
- Escrito por Breno Barros Pereira
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O secretário especial adjunto do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Araújo, apresentou, nesta segunda-feira (02.12), em Assunção, no Paraguai, a candidatura do Brasil para sediar a edição de 2020 dos Jogos Sul-Americanos Escolares. O anúncio foi realizado durante reunião entre a ministra da Secretaria Nacional de Esportes do Paraguai, Fatima Morales, e membros dos governos do Equador, Bonaire, Peru e Suriname.
A decisão final sobre a próxima sede será tomada durante a Assembleia do Conselho Sul-Americano de Esporte (Consude), em março de 2020. Atualmente, o Paraguai preside o conselho.
De acordo com o secretário, a intenção do governo é de que alguma cidade das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste sedie o evento. “Recebi o aval do ministro da Cidadania, Osmar Terra, para colocar o Brasil à disposição como próxima sede. Levar uma competição internacional contribui para o desenvolvimento do esporte escolar nessas regiões e com a economia local”, explicou. Araújo acrescenta que a ação integra a política do governo de municipalizar os investimentos.
A última vez que o Brasil sediou os jogos do continente foi em 2014, em Aracaju (SE). Naquela edição, 1.800 atletas de 11 países participaram das competições.
A candidatura do Brasil tem o apoio da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE). Segundo o presidente da entidade, Antônio Hora, por já ter sediado duas edições, em 2012 e 2014, o Brasil é reconhecido por sua capacidade de acolher bem os visitantes. “Os jovens sul-americanos têm o desejo de visitar o Brasil. Será mais uma oportunidade de promover o intercâmbio cultural e de apresentar nossa cultura”, avaliou.
Andrea Cordeiro, de Assunção, Paraguai
Ascom – Ministério da Cidadania
Em São Paulo, secretário especial do Esporte entrega prêmios a startups de inovação tecnológica no esporte
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- Última atualização em Terça, 10 Dezembro 2019 18:26
- Publicado em Segunda, 02 Dezembro 2019 18:13
- Escrito por Breno Barros Pereira
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O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, participou, nesta segunda-feira (02.12), da cerimônia de premiação a startups vencedoras do 1° Prêmio e Fórum São Paulo de Inovação Tecnológica no Esporte, Saúde e Lazer. Décio Brasil parabenizou os ganhadores e afirmou que o governo federal está abrindo espaço para iniciativas em tecnologia em todos os setores, incluindo o esporte. O evento reuniu entidades nas áreas públicas e privadas, incentivadores e investidores em produtos e inovação.
“O prêmio vem para aprimorar ainda mais a escala da cadeia produtiva no setor esportivo. Isso nos ajuda muito na evolução do esporte para que possamos projetar o esporte brasileiro no cenário internacional que ele merece”, destacou Décio Brasil.
O Prêmio teve 46 inscritos e quatro ganhadores nas categorias sustentabilidade, acessórios, e-sports e aplicativos. Os ganhadores foram, respectivamente: Alex Frazatti - Gestor de Arenas Atleta.co; Daniel Pini com Atlas; Fillipe Silva com Full HP; e Francisco Silva com Find your parcer. Todos os ganhadores terão a oportunidade de expor suas ideias na ISPO Munique, maior feira de inovação esportiva do mundo.
A representante da ISPO Munique, Andréa Junqueira, esteve no evento e falou aos participantes sobre a importância da participação na feira. “Em Munique é realizada a maior plataforma para negócios em âmbito esportivo e existe um espaço único destinado a startups que é conhecido como ISPO Brandnew, uma excelente oportunidade para a apresentação de ideias inovadoras”, explicou. A ISPO Munique 2020 será promovida entre os dias 26 e 29 de janeiro, em Munique, na Alemanha.
Jéssica Barz, de São Paulo - Ascom - Ministério da Cidadania
Brasileiras ficam com vice na Copa do Mundo Universitária de Futebol na China
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- Última atualização em Segunda, 02 Dezembro 2019 14:42
- Publicado em Segunda, 02 Dezembro 2019 14:36
- Escrito por Breno Barros Pereira
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O Brasil entrou para a história ao conquistar o vice-campeonato da primeira edição da Copa do Mundo Universitário de Futebol, na China. As alunas da Unip (SP) foram superadas, neste sábado (30.11), pelas canadenses da Universidade de Otawa por 1 a 0.
A equipe brasileira chegou na final com o retrospecto de 25 gols marcados e nenhum sofrido. Na final, as canadenses abriram o placar com menos de dois minutos com gol de cabeça da atacante Morton. Com a vantagem, a equipe se fechou e conseguiu segurar o jogo até o final, mesmo com a pressão das brasileiras.
“Talvez precisássemos jogar com um pouco mais de calma”, disse Flávio de Oliveira, chefe de equipe da Unip (SP). “Estou orgulhoso do resultado. Jogamos bem, mas para terminar nossos ataques, precisávamos de um pouco mais de tranquilidade na finalização”, completou.
Steve Johnson, técnico de Ottawa, sabia que o jogo não seria fácil. “Eu sabia, pela qualidade das equipes aqui, que seríamos colocados em situações desconfortáveis”, disse. “A Universidade Paulista desafiou a qualidade de nossas jogadoras ao máximo".
A artilheira da competição foi a brasileira Mylena Pedroso, número 9 da Unip, que anotou nove gols. “Quando chegamos aqui, não podia imaginar que acabaria sendo a artilheira. Agradeço a toda a equipe porque foram elas que me ajudaram”. A goleira brasileira Fernanda Delazere também ganhou o prêmio individual.
Fonte: Confederação Brasileira do Desporto Universitário
Em cerimônia de abertura, XXV Jogos Escolares Sul-americanos reforçam a amizade entre os povos do continente
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- Última atualização em Segunda, 02 Dezembro 2019 08:54
- Publicado em Domingo, 01 Dezembro 2019 18:37
- Escrito por Gustavo Cunha Novo
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As luzes do ginásio da Secretaria Nacional de Desportes (SND) se apagaram e o telão exibiu o momento em que Campi, a mascote, abriu oficialmente os Jogos Escolares Sul-americanos em Assunção, no Paraguai, ao lançar uma flecha com fogo na direção de uma pira simbólica. Campi é uma homenagem ao pássaro Campana, espécie presente no Paraguai e no Brasil, onde é conhecida por Araponga.
O público delirou. No centro do ginásio, centenas de atletas representantes da Argentina, da Bolívia, do Brasil, de Bonaire, do Chile, do Equador, do Peru, de Suriname, do Uruguai e dos donos da casa, o Paraguai, celebraram o início desta edição dos jogos. Ao todo, 1.471 adolescentes sul-americanos, com idades entre 12 e 14 anos, vão participar dos seis dias de competição.
Para o representante do governo brasileiro em Assunção, o secretário especial adjunto do Esporte, Marco Aurélio Araújo, o esporte escolar é uma das principais ferramentas para o desenvolvimento de crianças e jovens. “Os jogos são muito importantes porque permitem o encontro entre nações e possibilitam o intercâmbio sul-americano”, disse.
No discurso de abertura, a ministra da Secretaria Nacional de Esportes do Paraguai, Fátima Morales, reforçou a mensagem do evento: “Somos todos amigos e o esporte nos ensina a convivência pacífica e o respeito”, afirmou. A festa contou ainda com uma apresentação da companhia de dança Sussy Sacco e do cantor Ivan Zavala.
Revanche
A delegação brasileira é composta por 168 atletas (84 meninos e 84 meninas) e tem como missão manter o país no topo do continente. Na edição de 2018, o Brasil ficou em primeiro lugar, após a conquista de 85 medalhas (40 de ouro, 27 de prata e 18 de bronze). O resultado superou em 25 medalhas o desempenho da edição de 2017, quando o país também terminou em primeiro.
Neste ano, a busca pelo topo terá a revanche como tempero especial. A seleção feminina de futsal veio a Assunção com a missão de derrotar as paraguaias, que venceram o Brasil em casa, em 2014. “Nossa expectativa é de que o Brasil termine a competição em primeiro, com vitória sobre o Paraguai no futsal feminino”, revelou o presidente da Confederação Brasileira de Desporto Escolar, Antônio Hora.
Além do futsal, os estudantes brasileiros, que representam estados de todas as regiões do país, competirão em mais 10 modalidades, sendo uma delas, o atletismo, para atletas com deficiência intelectual. Para essa disputa, o Brasil contará com seis atletas: três meninos e três meninas. As demais modalidades são: xadrez, atletismo, basquete, handebol, natação, tênis de mesa, judô, vôlei e vôlei de praia.
Os jogos são realizados todos os anos pelos países integrantes do Conselho Sul-Americano de Esporte (Consude), organização intergovernamental que visa o desenvolvimento da atividade física e do desporto nos países da América do Sul. Os jogos contribuem para o desenvolvimento esportivo, cultural e o intercâmbio entre os estudantes. O objetivo é fortalecer os laços de amizade e a aceitação de diferentes costumes e práticas sociais por meio do esporte.
A participação do Brasil conta com a parceria do Ministério da Cidadania, por meio de convênio entre a Secretaria Especial do Esporte e a Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), no valor de R$ 1,8 milhão.
Ascom – Ministério da Cidadania
Projeto apoiado pela Lei de Incentivo forma jovens velejadores em Santa Catarina
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- Publicado em Sábado, 30 Novembro 2019 21:08
- Escrito por Abelardo Antonio Mendes Junior
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Na ocasião dos 77 anos de sua fundação, o Iate Clube de Santa Catarina certificou, na tarde deste sábado (30.11), mais de 40 crianças de 7 a 15 anos como jovens velejadores. O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, participou da entrega dos certificados e parabenizou a iniciativa. "O governo federal aposta no esporte como uma ferramenta de formação do cidadão e, por isso, dá total apoio a ações como essa. São iniciativas que oferecem às crianças e jovens oportunidades de conhecer um esporte novo e, também, permitem atividade no contraturno escolar”, afirmou Brasil.
Sofia Moreira, com apenas oito anos iniciou no projeto em 2019, mas já adora velejar. “Eu amoestar dentro do mar. Ali eu posso ver golfinhos e várias outras coisas. Esse projeto é colaborativo e por isso eu gosto de estar aqui”, contou.
Criado em 2012, o Projeto Náutico do Iate Clube recebe o apoio do governo federal por meio da Lei de Incentivo do Esporte do Ministério da Cidadania. O objetivo é o ensino e a prática de vela, da formação ao alto rendimento, com suporte às classes Optimist, Snipe e Laser. Até o momento, o governo federal já disponibilizou mais de R$ 4 milhões, investidos no desenvolvimento de atletas e do calendário náutico do estado.
Para o gestor de projetos do Clube, Wagner Palmieri, o apoio federal é fundamental para a realização da ação. “Sem a Lei de Incentivo não conseguiríamos executar o campeonato estadual de vela. Além disso, é por causa desse apoio que hoje temos equipamentos suficientes para as nossas crianças”, ressaltou. “Aqui eles aprendem disciplina, características culturais e, também, sobre o mar”.
Foi do Projeto Náutico que saíram dois medalhistas pan-americanos de vela: Matheus Dellagnelo (ouro em Guadalajara 2011 e Lima 2019) e Bruno Fontes (prata em Lima 2019).
Para o secretário especial do Esporte, oportunidades como as oferecidas pelo projeto são importantes para o desenvolvimento e popularização da modalidade. “Tanto o esporte de alto rendimento, quanto o social fazem parte do ciclo do esporte, são precisos ídolos para inspirar os nossos jovens”, falou.
Jéssica Barz - Ministério da Cidadania
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