Ministério do Esporte Fique por dentro
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

Campeão mundial de surfe adaptado estreia com ouro na natação nas Paralimpíadas Escolares

A 13ª edição das Paralimpíadas Escolares Loterias Caixa marca a estreia de Davi Teixeira, campeão mundial de surfe adaptado em 2016, em competições paralímpicas de natação. O carioca de 14 anos faturou uma medalha de ouro nos 50m costas, na classe S3, nas disputas no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, que seguem até esta sexta-feira, 22.11.

Foto: Rogério Santana/Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Rio de JaneiroFoto: Rogério Santana/Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Rio de Janeiro

Davi deu início à sua trajetória no esporte aos oito anos, no surfe adaptado. Alguns anos mais tarde, sagraria-se campeão mundial em La Jolla, nos Estados Unidos. Acometido por uma síndrome da banda amniótica, rara patologia que afetou o desenvolvimento de seus membros inferiores e superiores, ele só conheceu o movimento paralímpico neste ano. Passou a treinar no Vasco da Gama, no Rio de Janeiro, com a intenção de participar de competições.

Não esqueceu-se da antiga modalidade, contudo. No surfe, teve o privilégio de conhecer e ser "apadrinhado" por grandes nomes, como Gabriel Medina, Filipe Toledo e Ítalo Ferreira, que atualmente lutam pelo título mundial de 2019. “Hoje, para mim, é mais fácil competir no surfe, para o qual treino há mais tempo, mas estou me dedicando à natação para melhorar mais. Ter essa relação com eles é irado, porque são meus ídolos e já treinaram comigo”, comentou o jovem.

Nas Escolares, sua medalha dourada veio na manhã da quarta-feira. "Essa é minha primeira competição pela natação e estou muito empolgado, pois já ganhei uma medalha de ouro e quero mais. Nadar costas sempre foi difícil para mim porque quando estava aprendendo o nado eu batia na borda, mas aqui na competição tive que deixar o medo de lado e dar tudo de mim”.

Paralimpíadas Escolares 2019Paralimpíadas Escolares 2019

As Paralimpíadas Escolares são consideradas o maior do mundo para pessoas com deficiência em idade escolar. Neste ano serão ofertadas 12 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas (formato 3x3), bocha, futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. A faixa etária contemplada para as disputas é de 12 a 17 anos.

Cerca de 1.220 atletas participam do evento, vindas de 26 estados e do Distrito Federal. A unidade da federação com o maior número de inscritos é São Paulo, com 128 atletas. O Estado é o mais vitorioso da competição, com sete títulos no total: 2006, 2009, 2011, 2015, 2016, 2017 e 2018.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) 

Com apenas 15 anos, Maria Clara da Silva chega ao tetra nas Paralimpíadas Escolares

Nesta quarta-feira, 19, primeiro dia de disputas da 13ª edição das Paralimpíadas Escolares, a potiguar Maria Clara Augusto da Silva, de 15 anos, que representou o Brasil no Mundial de jovens e nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, faturou a medalha de ouro nos 75m na classe T47 do atletismo. 
 
A velocista participa pela quarta vez das Paralimpíadas Escolares. Neste ano, representou o Brasil internacionalmente, já que foi convocada para o Mundial de Jovens, na Suíça, e para os Jogos Parapan-Americanos Lima, no Peru. Na Europa, conquistou o ouro no salto em distância, no revezamento 4x100m e uma prata nos 200m. Já na capital peruana, seu melhor resultado foi o quinto lugar nos 200m T47.
 
Foto: Douglas Magno/EXEMPLUS/CPBFoto: Douglas Magno/EXEMPLUS/CPB
 
Na manhã desta quarta, ela venceu a prova dos 75m T47 (para amputados de braço) para o Rio Grande do Norte. Com este resultado, a atleta tornou-se tetracampeã da prova em nível escolar. Vale ressaltar que nas Paralimpíadas Escolares as provas possuem metragem reduzida em função da idade dos participantes. 
 
Maria Clara tem má-formação congênita abaixo do cotovelo no braço esquerdo. Sua primeira competição paralímpica oficial foram as Paralimpíadas Escolares em 2016. “É muito gratificante representar meu estado e meu clube em uma competição escolar tão grandiosa. É só felicidade! Tenho um carinho especial pelas Paralimpíadas Escolares porque foi por meio delas que tantas portas se abriram pra mim, como o Mundial de Jovens e o Parapan”, disse Maria Clara. 
  
Cerca de 1.220 atletas participam do evento, vindas de 26 estados e do Distrito Federal. A unidade da federação com o maior número de inscritos é São Paulo, com 128 atletas. O estado é o mais vitorioso da competição, com sete títulos no total: 2006, 2009, 2011, 2015, 2016, 2017 e 2018.
  
As Paralimpíadas Escolares são consideradas o maior do mundo para pessoas com deficiência em idade escolar. Neste ano são ofertadas 12 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas (formato 3x3), bocha, futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. A faixa etária contemplada para as disputas é de 12 a 17 anos.
 

Paralimpíadas Escolares 2019Paralimpíadas Escolares 2019

  
Vários talentos do paradesporto brasileiro já passaram pelas Escolares, como os velocistas Alan Fonteles, ouro em Londres 2012, Verônica Hipólito, prata no Rio 2016, e Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47); o nadador Talisson Glock, prata no Rio 2016; o jogador de goalball Leomon Moreno, prata no Jogos de Londres e bronze no Rio 2016; a mesa-tenista Bruna Alexandre, bronze no Rio 2016, entre outros.
 
 
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

Secretaria Especial do Esporte participa de Workshop Regional de Integridade nos Esportes em Medellín

A cidade de Medellín, na Colômbia, recebeu, entre os dias 18 e 20 de novembro, o Workshop Regional de Integridade nos Esportes e a Conferência Global Anticorrupção e de Recuperação de Ativos da Interpol. A proposta foi despertar a atenção para os temas da manipulação de competições e corrupção no esporte, além de construir capacidades no âmbito das polícias e outras instituições interessadas.

Os eventos contaram com a participação de 40 países. O Brasil foi representado pela secretária nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Luísa Parente, pelos diretores da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania Celso Silva e André Siqueira, além de membros da Polícia Federal (PF), da Controladoria Geral da União (CGU) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Ao compartilhar casos de ação conjunta entre polícia federal e ONADs (organizações nacionais antidopagem), o evento também visou estabelecer uma cooperação nacional e regional forte entre polícias, governos, organizações esportivas e outras instituições interessadas, além de transmitir informações sobre as ferramentas da Interpol e serviços como a Força-Tarefa de Fraudes Esportivas. O evento ainda formalizou uma Declaração de Medellín com a intenção de integrar as ações entre Interpol, Agência Mundial Antidopagem e ONADs na América Latina.

Ascom – Ministério da Cidadania

Com foco na nova geração, COB promove Programa de Carreira do Jovem Atleta (PCA)

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) lançou o Programa de Carreira do Jovem Atleta (PCA). O curso vai oferecer às promessas do esporte nacional orientações sobre saúde, gestão do tempo, importância do controle financeiro, educação e prevenção ao doping. Promovido durante os Jogos Escolares da Juventude, em Blumenau (SC), o curso terá a duração de 40 horas.

O PCA Jovem será oferecido em plataforma de ensino a distância e tem como objetivo preparar o atleta, fornecendo conteúdo para que ele possa potencializar diversas habilidades, que contribuirão para o desenvolvimento da sua carreira esportiva. A ação foi criada pela área de Desenvolvimento Esportivo e pelo Instituto Olímpico Brasileiro.

Foto: William Lucas/COBFoto: William Lucas/COB

“Queremos dar ao jovem atleta informações e ferramentas para que ele possa estar melhor inserido no ambiente esportivo, aproveitando todas as oportunidades e suas potencialidades. E não há nada melhor do que destinar esse curso para os atletas dos Jogos Escolares da Juventude, visto que essa é a maior competição estudantil do país”, diz Kenji Saito, gerente executivo de Desenvolvimento Esportivo do COB.

Todos os atletas que participam dos Jogos Escolares 2019 poderão realizar inscrição para o PCA por meio de um QR Code ou tablets, disponíveis na Arena COB. Para os treinadores, o COB oferece ainda o Curso Básico de Gestão para Treinadores (CBGT). Cada um dos cursos terá duas edições em 2020, uma por semestre, com 100 vagas por turma.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Com participação especial de Petrúcio Ferreira e Verônica Hipólito, Paralimpíadas Escolares são abertas em São Paulo

Sotaques, bandeiras, uniformes e expectativas de atletas de todo o país se reuniram na noite desta terça-feira, 19.11, no Pavilhão Oeste do Anhembi, em São Paulo. A Cerimônia de Abertura da edição de 2019 das Paralimpíadas Escolares simbolizou o pontapé inicial para três dias de competição em 12 modalidades no Centro de Treinamento Paralímpico da capital paulista, entre esta quarta-feira, 20.11, e a próxima sexta, 22.11. O evento, considerado o maior do planeta para adolescentes com deficiência, reúne mais de 1.200 meninos e meninas com idade entre 12 e 17 anos.

Secretário Especial do Esporte, Décio Brasil, durante a Cerimônia de Abertura das Paralimpíadas Escolares. Foto: Gustavo Cunha/ Min. CidadaniaSecretário Especial do Esporte, Décio Brasil, durante a Cerimônia de Abertura das Paralimpíadas Escolares. Foto: Gustavo Cunha/ Min. Cidadania

A Abertura recebeu representantes das três esferas de governo, dirigentes de entidades esportivas e ídolos paralímpicos que iniciaram a carreira brilhando no megaevento escolar. O secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, e o secretário nacional de Alto Rendimento da pasta, Emanuel Rego, participaram da cerimônia.

No time dos atletas convocados para servir de inspiração para os meninos e meninas, Verônica Hipólito e Petrúcio Ferreira foram os destaques. Os dois são medalhistas em mundiais, Jogos Parapan-Americanos e Jogos Paralímpicos e deram os primeiros passos rumo ao alto rendimento nas Paralimpíadas Escolares.

Petrúcio, por exemplo, foi um dos destaques da edição de 2013. Seis anos depois, ele acaba de chegar de Dubai, nos Emirados Árabes. Lá, conquistou o título mundial nos 100m e nos 400m na classe T47, para amputados do braço. O tempo de 10s42 registrado por Petrúcio na semifinal dos 100m livre transformou o brasileiro no atleta mais rápido da história das provas paralímpicas, levando em conta todas as classes.

Petrúcio e Verônica: referências para a nova geração. Foto: Gustavo Cunha/ Min. CidadaniaPetrúcio e Verônica: referências para a nova geração. Foto: Gustavo Cunha/ Min. Cidadania

"Despontei para o atletismo nas Paralimpíadas Escolares. Hoje tenho oportunidade de representar o meu país, a minha nação. Espero que vocês aproveitem ao máximo a experiência, se divirtam bastante e façam o que treinaram", convidou Petrúcio. Verônica Hipólito, que venceu uma série de tumores e cirurgias no fim de 2018 e voltou às pistas em alto rendimento recentemente, tem no histório medalhas em Jogos Paralímpicos e em Mundiais.

"Claro que aqui é uma competição, mas acima de tudo aproveitem para se divertir. Existem medalhas, recordes, mas não é só isso. Nessa idade é importante fazer o que vocês gostam e começar a correr atrás dos próprios sonhos. Corram, nadem, pulem, façam o que move seu coração, o que faz ele bater mais forte", afirmou Verônica.

Décio Brasil ressaltou a energia positiva dos atletas e pontuou a capacidade de superação de metas esportivas e de cidadania que os adolescentes demonstram. O secretário Especial do Esporte reforçou, também, a relevância da estrutura do Centro de Treinamento de São Paulo para o desenvolvimento do esporte paralímpico no país. O CT será palco da disputa das 12 modalidades do programa dos Jogos.

Paralimpíadas Escolares 2019 - Cerimônia de AberturaParalimpíadas Escolares 2019 - Cerimônia de Abertura

"Vocês são a essência da nossa existência como gestores do esporte. Nessa competição vocês vão conhecer o CT Paralímpico, uma grande parceria entre os governos federal, estadual e o Comitê Paralímpico Brasileiro. O CT tem colaborado para o esporte paralímpico nacional se tornar referência de preparação, treinamento e iniciação", disse, citando as campanhas históricas nacionais no Parapan de Lima, no mundial de natação de Londres, e agora, recentemente, com o segundo lugar no quadro de medalhas do mundial de atletismo de Dubai.

Secretária estadual dos direitos da pessoa com deficiência de São Paulo, Célia Leão ressaltou a importância dos investimentos no esporte paralímpico e de acreditar na inclusão como conceito. "A ONU foi inteligente ao definir quem somos e como somos. Chegou à definição de 'pessoas com deficiência'. É uma definição que ressalta, primeiro, que somos pessoas, sujeitas de direitos. Acreditar nas pessoas com deficiênca, na sua qualidade e na sua competencia, é fazer um país melhor, de todos", ressaltou Célia Leão, que é cadeirante.

Vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Ivaldo Brandão lembrou que, para chegar à versão nacional do evento, existem etapas locais e regionais, e que esse trabalho demanda a participação de quase 15 mil pessoas. "É isso que faz deste o maior evento do mundo para estudanes com algum tipo de deficiência na faixa de 12 a 17 anos".

Serviço

Data: 20 a 22 de novembro
Cidade: São Paulo (SP)
Local: CT Paralímpico Brasileiro, em São Paulo - Rodovia dos Imigrantes, km 11,5 (ao lado do São Paulo Expo)
 
Programação
Paralimpíadas Escolares 2019
Quarta-feira (20/11) - 8h30 às 12h e 14h às 18h
Quinta-feira (21/11) - 8h30 às 12h e 14h às 18h
Sexta-feira (22/11) - 8h30 às 12h e 14h às 18h
 
Gustavo Cunha - Ascom, Ministério da Cidadania 

Oito projetos da Lei de Incentivo ao Esporte são contemplados por edital da Eletrobras

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
Em 2020, cem crianças com deficiência poderão fazer aulas de natação e hidroterapia como forma de potencializar os demais tratamentos que recebem na Obra Social Dona Meca, no Rio de Janeiro. Depois de um ano inteiro com a piscina fechada por falta de recursos para contratação de profissionais, o projeto poderá ser retomado no próximo ano após ter sido um dos contemplados pelo Programa de Patrocínio Esportivo das Empresas Eletrobras 2019. O edital, lançado no mês passado, foi elaborado em parceria com a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, e selecionou oito projetos da Lei de Incentivo ao Esporte, em um aporte total de R$ 1.718.936,01. 
 
Para o Time Meca, o valor recomendado é de mais de R$ 355 mil, com o objetivo de promover a habilitação e a reabilitação de crianças e de adolescentes com deficiência por meio da natação, com foco na inclusão social e na qualidade de vida. “A gente estava com a natação suspensa desde abril do ano passado. A hidroterapia continuou até novembro e depois a piscina fechou”, conta Ana Paula Chacon, gestora de projetos da Obra Social Dona Meca. 
 
A instituição conta com dois abrigos e uma sede de atendimento gratuito para 170 crianças e jovens, onde oferece, ao todo, nove terapias, entre elas fisioterapia, psicomotricidade e pedagogia. “Temos terapias que são fundamentais para a reabilitação de uma criança com deficiência. A natação vai potencializar os efeitos de todas as terapias”, explica Ana Paula. 
 
Além disso, o aporte de recursos dará uma nova vida a um equipamento de qualidade. “Temos uma piscina linda, aquecida, cheia de equipamentos e materiais pedagógicos, mas que estava fechada por falta de recursos principalmente para a contratação de equipe”, aponta a gestora. “Nós recebemos doações de alimentos, de produtos. A nossa maior dificuldade é de recursos humanos”, completa. 
 
Fotos: DivulgaçãoFotos: Divulgação
 
Abrangência
 
O edital lançado pela Eletrobras foi um projeto conjunto da holding e das empresas Eletrobras Furnas e Eletronorte. Por ser inspirado na energia renovável das águas, contempla exclusivamente projetos de modalidades aquáticas e náuticas. Além disso, os públicos são de programas como o Bolsa Atleta e o Bolsa Família. O resultado foi divulgado na semana passada, e a realização dos projetos será até o fim de 2020. 
 
Além da Obra Social Dona Meca, foram contemplados os seguintes proponentes: Veleiros do Sul Associação Náutica Desportiva (vela), Instituto Unimed Santa Catarina (surfe), Associação Eco Garopaba (surfe), Clube de Regatas do Flamengo (natação), Associação Zumm de Natação (natação), Instituto de Esportes (natação) e a Confederação Brasileira de Saltos Ornamentais. 
 
O diretor do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE) da Secretaria Especial do Esporte, Antonio Alcantara, destaca que os projetos selecionados contemplam as diferentes manifestações desportivas: desporto educacional, de participação e de rendimento. “A gente tem sempre que pensar no atleta, em formar e dar continuidade, mas tem também o lado de inclusão social, do esporte educacional e de participação. Essas ferramentas foram bastante contempladas”, avalia. “Foi uma seleção bem eclética. Beneficiaram projetos de todas as nossas manifestações”, completa o diretor. 
 
Segundo ele, o papel do DIFE foi o de auxiliar na elaboração do edital e no alinhamento com a legislação. “A grande dificuldade que nós temos na gestão da política pública, usando o esporte como ferramenta e a isenção fiscal, é o desconhecimento por parte dos patrocinadores dos benefícios da utilização da Lei de Incentivo ao Esporte. O nosso trabalho é de aproximação com os patrocinadores, para que vejam a possibilidade de apresentar a empresa com responsabilidade social, aportando recursos em projetos que usam o esporte como ferramenta de inclusão social”, explica Alcantara. 
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 
 

Seleção feminina de futsal de surdos conquista o título mundial na Suíça

Na final contra a Polônia, o Brasil goleou as adversárias por 4 x 0Na final contra a Polônia, o Brasil goleou as adversárias por 4 x 0Seis vitórias em seis jogos. Quarenta e nove gols marcados e apenas cinco sofridos. Com essa campanha impressionante e invicta, a Seleção Brasileira Feminina de Futsal para Surdos conquistou, no último sábado (16.11), o título mundial da modalidade. O torneio reuniu 12 seleções e foi disputado na cidade de Winterthur, na Suíça, de 9 a 16 de novembro. Foi a quarta edição do campeonato e a terceira participação brasileira.

>> Confira fotos em alta resolução da conquista brasileira na Suíça

A equipe nacional contou com 14 atletas (veja listagem no fim do texto), sob comando do técnico Vanderlan da Silva, de Caxias do Sul (RS). Na fase de classificação, o Brasil integrou o grupo A, ao lado de Suíça, Tailândia e Holanda. Já na estreia, um cartão de visitas dos mais convincentes. As meninas não deram brechas para as donas da casa e venceram a Suíça por 17 x 0. Na sequência, goleada por 7 x 0 sobre a equipe da Tailândia e 11 x 0 sobre o time da Holanda.

Comemoração da equipe nacional: seis vitórias em seis partidas: 49 gols marcados e apenas cinco sofridosComemoração da equipe nacional: seis vitórias em seis partidas: 49 gols marcados e apenas cinco sofridos

Com o primeiro lugar no grupo, a seleção se encontrou com o Japão nas quartas de final. Foi a partida mais difícil de todo o torneio, a única vencida pela diferença mínima, por 2 x 1, com direito a um gol contra das japonesas e outro de Murielly Fernandes. Depois disso, o time brasileiro goleou a Alemanha por 8 x 4 na semifinal e derrotou, na decisão, a Polônia, também de goleada, por 4 x 0. A artilheira do Brasil na competição foi Laelen Machado, com 12 gols, seguida por Vanderleia Barbosa, que anotou 10.

Equipe posa com as medalhas e o troféu conquistados na Suíça: dever cumpridoEquipe posa com as medalhas e o troféu conquistados na Suíça: dever cumprido

Histórico
 
O título da equipe feminina na terceira participação no evento reforça a evolução do grupo ao longo dos anos. Em 2011, a seleção brasileira foi a última colocada no Mundial. Quatro anos depois, chegaria ao vice-campeonato para, agora, faturar o ouro.

 

A seleção masculina, também com três participações, terminou em sétimo lugar neste ano. A colocação também representa uma evolução em relação às duas últimas edições: o grupo terminou em 11º lugar em 2011 e em 9º em 2015.
 
Atletas da Seleção Brasileira:

1. Fernanda Falkevicz - ASBAC/FCDS/SC

2. Carolina Matos - ASBAC/FCDS/SC

3. Elidiany Silva - ASURVI/FDSES/ES

4. Josiane Poleski - ASSJP/FDSP/PR

5. Soraia Gomes - ASB/FBDS/DF

6. Suzana Alves - ASB/FBDS/DF

7. Murielly Fernandes - SSBH/FMDS/MG

8. Laelen Machado - ASSJP/FDSP/PR

9. Andressa Trevine - ASSP/FDSESP/SP

10. Vanderleia Barbosa - ASSJP/FDSP/PR

11. Stefany Krebs - ASBAC/FCDS/SC

12. Vaneza Wons - ASSJP/FDSP/PR

13. Thalita Mozer - ASURVI/FDSES/ES

14. Aline Flores - ASG/FGDS/GO

Ascom - Ministério da Cidadania 

Atletas sub-17 comemoram tetracampeonato mundial de futebol em evento com presidente da República e ministro da Cidadania

Brasília/DF - A seleção brasileira de futebol sub-17, campeã mundial no último domingo, comemorou o título em um almoço com o Presidente da República, Jair Bolsonaro, e com o ministro da Cidadania em exercício, Lelo Coimbra, nesta segunda-feira (18), em Brasília. O encontro ocorre após a conquista do tetracampeonato pela seleção canarinho, na vitória por 2 x 1 sobre o México, no estádio Bezerrão, no Gama (DF).

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Lelo Coimbra parabenizou os atletas pela conquista do campeonato e ressaltou o sentimento de orgulho dos brasileiros. Ele reforçou que o esporte é um dos aspectos da cidadania, incentivando boas práticas e garantindo oportunidades para jovens talentos. “O esporte contempla todos os elementos importantes para o amadurecimento, como educação, respeito, boa alimentação. Por isso, é muito importante que o governo tenha ações voltadas para incentivo e reconhecimento de talentos”, afirmou.

Marco Aurélio Araújo, Lelo Coimbra e Jair Bolsonaro. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaMarco Aurélio Araújo, Lelo Coimbra e Jair Bolsonaro. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

O Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Especial do Esporte, incentiva jovens atletas com o programa Bolsa Atleta. Nos primeiros 100 dias de mandato, o governo federal recompôs o orçamento da iniciativa em R$ 70 milhões, mais que dobrando o número de esportistas apoiados, que passou de 3 mil para 6,1 mil.

Para o técnico da seleção brasileira, Guilherme Della Déa, o incentivo público é fundamental para o desenvolvimento dos jovens no esporte. E atividades como o futebol, por sua vez, ensinam valores como humildade e respeito. “É muito importante ter essa integração do esporte com outros valores. Esses jovens sabem que já são conhecidos, e que uma palavra deles pode impactar positivamente a vida de muitas pessoas. Dessa forma, saímos daqui mais fortes, mais humildes e sabendo da nossa responsabilidade”, comentou.

O secretário adjunto Especial do Esporte, Marco Aurélio Araújo, o secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima e o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, também participaram do evento.

Seleção Sub 17 - Encontro com o presidente BolsonaroSeleção Sub 17 - Encontro com o presidente Bolsonaro

Henrique Jasper - Ministério da Cidadania

Maior edição das Paralimpíadas Escolares tem início nesta terça, 19.11, em São Paulo

A 13ª edição das Paralimpíadas Escolares tem início nesta terça-feira, 19.11, em São Paulo, com a participação de mais de 1.220 estudantes. Esta será a maior edição do evento, que contará com a presença de representantes dos 26 estados e do Distrito Federal. A cerimônia de abertura será a partir das 19h30 (de Brasília) desta terça, no Pavilhão Oeste de Exposições do Anhembi. O Secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, estará presente.

Foto: CPBFoto: CPB

A partir da manhã de quarta-feira, 20.11, as disputas serão no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. A unidade da federação com o maior número de inscritos é São Paulo, com 128 atletas. O estado é o mais vitorioso da competição, com sete títulos no total: 2006, 2009, 2011, 2015, 2016, 2017 e 2018.

A primeira vez que todos as unidades da federação foram representadas aconteceu em 2014. Ao todo, mais de 2 mil pessoas estão inscritas entre atletas e comissão técnica. Este é o maior número de pessoas participantes do evento.

"Este ano é um marco na história das Paralímpiadas Escolares, pois temos o maior número de atletas, treinadores, acompanhantes e estafes de todos os tempos, além de termos representantes de todas as unidades da federação. Aumentamos o número de modalidades, incluímos o parabadminton e fechamos com 12. Podemos atribuir este número tão expressivo a outros eventos, como o Festival Paralímpico, as competições regionais das modalidades e os centros de referência. Isso estimula o movimento paralímpico", disse o coordenador de Desporto Escolar do CPB, Ramon Pereira.

As Paralimpíadas Escolares são consideradas o maior evento do mundo para pessoas com deficiência em idade escolar. Neste ano, serão 12 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas (formato 3x3), bocha, futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. A faixa etária contemplada para as disputas é de 12 a 17 anos.

Além da briga por medalhas, a coordenação técnica do Comitê Paralímpico Brasileiro avaliará os atletas para selecionar os participantes do Camping Escolar Paralímpico 2019, projeto que promove semanas de treinamento intensivo e de alto rendimento para os contemplados.

Talentos do paradesporto brasileiro já passaram pelas Escolares, como os velocistas Alan Fonteles, ouro em Londres 2012, Verônica Hipólito, prata no Rio 2016, e Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47); o nadador Talisson Glock, prata no Rio 2016; o jogador de goalball Leomon Moreno, prata no Jogos de Londres e bronze no Rio 2016; a mesa-tenista Bruna Alexandre, bronze no Rio 2016, entre outros.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro 

Câmara dos Deputados faz sessão solene em homenagem ao milésimo gol de Pelé

A Câmara dos Deputados realizou, nesta segunda-feira (18.11), uma sessão solene em homenagem aos 50 anos do milésimo gol de Pelé. Por iniciativa do deputado Hildo Rocha, a homenagem contou com a participação de dois representantes do Ministério da Cidadania: o secretário adjunto da Secretaria Especial do Esporte, Marco Aurélio Araújo, e o secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima. A cerimônia contou também com a participação do senador Izalci Lucas, do deputado Capitão Wagner e do ex-jogador Somália. 

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

“Tive o privilégio de assistir ao milésimo gol do Pelé, ao vivo, no Maracanã. Sinto-me partícipe desse momento ímpar do Rei do Futebol. Em nome da Secretaria que represento, agradeço a oportunidade de poder homenagear esse grande atleta e grande pessoa que é o Edson Arantes de Nascimento, o Pelé”, disse Ronaldo Lima.

“A Secretaria Especial no Esporte não poderia estar ausente desta homenagem para enaltecer um brasileiro que fez história e que elevou tanto o nome do nosso país mundo afora. Esse milésimo gol realmente foi uma marca. Eu era jovem nessa data, mas me lembro que, em suas palavras após o gol, ele colocou a sua preocupação com as crianças do Brasil. Essas crianças de ontem são os adultos que hojem tomam conta do nosso país”, afirmou Marco Aurélio Araújo. “Na Secretaria, nós podemos ver claramente a importância do futebol para o desenvolvimento e para a inclusão social em nosso Brasil. É um esporte diferente”, finalizou.

Milésimo gol

Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, marcou o milésimo gol de sua carreira em uma quarta-feira, no dia 19 de novembro de 2019, no Maracanã, no Rio de Janeiro. Aos 34 minutos do segundo tempo de uma partida contra o Vasco da Gama, válida pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, Pelé superou o goleiro Andrada e converteu um pênalti para o Santos. O momento entrou para a história do futebol.

Sessão na Câmara em homenagem ao milésimo gol de PeléSessão na Câmara em homenagem ao milésimo gol de Pelé

Ascom – Secretaria Especial do Esporte  

Brasil derrota o México em Brasília e conquista Copa do Mundo Sub-17

A Seleção Brasileira Sub-17 de futebol masculino conquistou, neste domingo (17.11), no Estádio Bezerrão, na cidade do Gama, distante cerca de 30 quilômetros de Brasília, o tetracampeonato da Copa do Mundo Sub-17. A equipe do técnico Guilherme Dalla Déa venceu o México por 2 x 1, de virada, e, com o resultado, repetiu as campanhas de 1997, 1999 e 2003.

Jogadores do Brasil comemoram o tetracampeonato na Copa do Mundo Sub-17. Foto: CBFJogadores do Brasil comemoram o tetracampeonato na Copa do Mundo Sub-17. Foto: CBF

Todos os gols foram marcados no segundo tempo e o México saiu na frente aos 20 minutos, com Bryan González. Apoiado pela maior parte dos quase 14 mil torcedores que compareceram ao Bezerrão, o Brasil chegou ao empate com Kaio Jorge, aos 38 minutos, e, aos 47, Lázaro marcou o gol que deu o título à Seleção Brasileira. O atacante Gabriel Veron, do Palmeiras, foi eleito pela FIFA o melhor jogador da Copa do Mundo Sub-17. Outro destaque foi o goleiro Matheus Donelli, que ganhou a Luva de Ouro como o melhor em sua posição.

O futebol brasileiro vem numa evolução fantástica. Esse título vem para coroar o trabalho de todos os profissionais do Brasil, principalmente os treinadores. Eu só coloco minhas ideias aqui na Seleção. Mas são os treinadores que formam esses jogadores no dia a dia. Gostaria de dividir esse título com todos os treinadores brasileiros, principalmente os que trabalham com a base. Sei quanto é a pressão na base também. Compartilho com eles”, ressaltou o técnico Guilherme Dalla Déa.

Artilheiro do Campeonato Brasileiro sub-17 deste ano pelo Flamengo, Lázaro não constou na lista inicial dos convocados para a Copa do Mundo. Acabou chamado depois de uma lesão na coxa sofrida por Juan, do São Paulo, e se tornou o heroi do título, após sair do banco na metade do segundo tempo para marcar o gol que deu o tetracampeonato ao Brasil.

“Fico bastante feliz por esse momento, por esse gol na final. Ali na hora que o professor Guilherme falou pra eu entrar, já coloquei na cabeça que estava confiante para marcar. Só não sabia que ia fazer o gol do título. Aí o Yan deu aquele cruzamento perfeito e só tive a tranquilidade para meter para dentro. Só agradeço a Deus pelas oportunidades e pela ajuda dos meus companheiros. Soubemos lidar com a adversidade e conseguimos a virada, principalmente com o apoio do torcedor”, destacou Lázaro.

Para o treinador brasileiro, os campeonatos das categorias de base foram determinantes para a evolução dos jogadores que conquistaram a Copa do Mundo Sub-17. “A CBF está de parabéns. Ela passou a realizar grandes campeonatos nessa categoria, como o Brasileiro e a Copa do Brasil. Torneios que geram competitividade nos atletas e aumentam a qualidade dos jogadores. A força mental que esses meninos mostraram nesta Copa do Mundo é fruto dessa realidade, em que os atletas estão cada vez mais preparados para jogar em alto nível. Estamos no caminho correto. Tenho certeza de que esses atletas seguirão tendo êxito no futuro”, afirmou Guilherme Dalla Déa.

Ascom - Ministério da Cidadania

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla