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Em busca de talentos, observadores estão em Blumenau para conhecer promessas do esporte

Treinadores e coordenadores das categorias de base de 12 confederações esportivas confirmaram presença nos Jogos Escolares da Juventude de Blumenau 2019. Ao longo das próximas duas semanas, os 17 Observadores terão trabalho intenso, já que o objetivo do COB é estabelecer um modelo para a detecção de talentos e desenvolvimento da base nacional.

Jogos Escolares são vistos como fonte de fomento do alto rendimento nos próximos anos. Foto: COBJogos Escolares são vistos como fonte de fomento do alto rendimento nos próximos anos. Foto: COB

“Convidamos formalmente treinadores das seleções de base, membros de comissões técnicas e outros profissionais para observar a competição. Provavelmente, parte da equipe brasileira que vai disputar os Jogos Pan-Americanos Santiago 2023 e os Jogos Olímpicos Paris 2024 está aqui em Blumenau. Temos que pensar sempre à frente”, afirmou o gerente executivo de Desenvolvimento Esportivo do COB, Kenji Saito.

No ano passado, os Jogos Escolares foram decisivos para os técnicos da seleção brasileira sub-18 de judô, Marcus Fabio Agostinho (feminina) e Douglas Potrich (masculina), convocarem os atletas. No Mundial de Almaty (Cazaquistão), disputado no último mês de setembro, os quatro medalhistas do país – Laura Soken, Anna Belém, Sarah Souza e Matheus Pereira – haviam participado da edição de Natal 2018 e oito judocas da equipe estão em Blumenau.

“Essa competição tem o mesmo valor de um campeonato nacional. É uma oportunidade de observar os campeões de todos os estados”, disse Agostinho, de 39 anos. “Outro aspecto interessante é a aplicação de ações diretas com os treinadores, estreitando o relacionamento. Selecionamos ainda alguns conteúdos que apontam as principais deficiências dos atletas brasileiros em relação aos estrangeiros”, explicou Potrich.

Wrestling

Treinador-chefe do wrestling brasileiro, o cubano Ángel Torres Aldama, e o coordenador de seleções da CBW, Flavio Cabral, são outros dois que já estão em Blumenau. Em 2019, a modalidade verá a estreia do estilo greco-romano nos Jogos Escolares. No ano passado, Aldama e Cabral realizaram treinamentos com professores para ensinar as técnicas da modalidade olímpica do esporte que faltava no programa da maior competição escolar do país.

“Neste ano faremos dois treinamentos conjuntos com os atletas, nos dias 18 e 19. A ideia é transmitir conhecimento aos atletas e, principalmente, aos treinadores, que poderão difundir as técnicas em seus estados. O wrestling está crescendo a cada ano graças a eventos como os Jogos Escolares”, afirmou Cabral, que já apontou alguns destaques: “O mato-grossense Guilherme Porto, atual campeão pan-americano, de 17 anos; a Rosa Monalisa Rodrigues, de Atalaia do Norte (Amazonas), que foi medalha de bronze no Mundial escolar; e o Jemerson Moura dos Santos, prata nos Jogos Sul-americanos da Juventude Santiago 2017”.

Na natação, quem estará presente é o medalhista de prata nos Jogos Olímpicos Los Angeles 1984, campeão mundial em 1982 e detentor de sete medalhas em Jogos Pan-americanos, Ricardo Prado, agora diretor de Desenvolvimento da CBDA. Já no handebol, a Observadora será a tricampeã dos Jogos Pan-americanos Lucila Vianna, que começou a jogar no Colégio Estadual Antônio da Silva, no bairro de Morro Agudo, em Nova Iguaçu (RJ). Ela defendeu as cores verde e amarela por 16 anos, dez deles como capitã e atualmente trabalha na detecção de talentos do handebol brasileiro.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil 

Edição de Blumenau é a maior da história dos Jogos Escolares da Juventude

Com a inscrição confirmada de 4.998 atletas, a edição 2019 dos Jogos Escolares da Juventude será a maior de todos os tempos. Responsável pela organização do evento, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) informa que há uma série de novidades para a competição que reúne adolescentes de 12 a 17 anos.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

“Costumamos dizer que o futuro começa aqui. Grandes atletas do nosso esporte já passaram por essa experiência, mas sabemos que outros retornarão para suas casas e escolas, podendo seguir outro rumo profissional. E aí também entra a nossa contribuição, oferecendo ações que ajudem na formação global desses jovens”, afirmou o gerente executivo de Desenvolvimento Esportivo do COB, Kenji Saito.

Somente no Centro de Convivência serão quase 20 ações, incluindo clínicas esportivas (basquete 3x3 e karatê), oficina de surfe, escalada esportiva, jogos de realidade virtual, biblioteca e exposição. As atrações e programas oferecidos não estão disponíveis apenas aos atletas. Por meio do Instituto Olímpico Brasileiro (IOB), será lançado o Curso Básico de Gestão para Treinadores (CBGT). Já a área de Educação e Prevenção Antidoping do COB vai oferecer o Guia de Pais e Educadores, reforçando a importância do tema doping ser abordado também pelos familiares e treinadores dos atletas.

O sucesso do evento também pode ser visto sob o ponto de vista econômico. A expectativa é que o evento injete R$ 35 milhões de forma direta na economia local. São mais de 7 mil pessoas credenciadas para os 15 dias de evento.

“São 38 mil diárias de hotel, o que corresponde a R$ 4 milhões, além de R$ 1 milhão com alimentação e contratação de pessoal local. Ainda são outros R$ 400 mil com a contratação de empresa de vans, fora os números que não podemos mensurar, como a circulação na cidade de pais de atletas”, destaca o coordenador geral dos Jogos Escolares, Arthur Correa.

Único atleta brasileiro a conquistar três medalhas de ouro nos Jogos Pan-americanos Lima 2019, o ginasta Francisco Barretto vem pela primeira vez aos Jogos Escolares e está impressionado com a estrutura do evento.

“É uma honra estar aqui e fazer parte desse projeto. Os Jogos Escolares são um celeiro de talentos. Quando cheguei ao Centro de Convivência na última sexta, fiquei arrepiado com o que vi. É uma experiência similar com a que vivemos na Vila Olímpica, ficará marcada na vida desses jovens”, diz o ginasta, que também comemora a entrada da sua modalidade no programa dos Jogos a partir de 2020: “Estou feliz com essa notícia. Começamos muito cedo na ginástica artística, mas ela serve de base para outros esportes.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Cerimônia de abertura dos Jogos Escolares da Juventude contagia o público em Blumenau (SC)

Agora é para valer! Em cerimônia realizada neste sábado, 16.11, no ginásio Galegão, em Blumenau (SC), foram abertos os Jogos Escolares da Juventude, principal competição estudantil do país, que reúne 4.998 atletas, de 14 modalidades esportivas, nas categorias 12 a 14 anos e 15 a 17 anos. O evento contou com a presença do Secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, Emanuel Rego, além do po presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, e do prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt.

"Para mim os Jogos Escolares representam a construção dos principais valores que a gente pode conter na personalidade das pessoas, do cidadão, expressos na união da escola com o esporte. A abertura sempre une muitos dos entes políticos que produzem a política pública do esporte, como atletas, COB, município, estado e governo federal. No nosso caso, do governo federal, a gente participa sempre porque é ali que a gente começa a conduzir as políticas públicas, em especial a partir do Bolsa Atleta", disse Emanuel Rego. 

O Secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, Emanuel Rego, participou da cerimônia de abertura. Foto: Ana Patrícia/Inovafoto/COBO Secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, Emanuel Rego, participou da cerimônia de abertura. Foto: Ana Patrícia/Inovafoto/COB

A cerimônia começou com a entrada do Ginga, mascote do Time Brasil, e com uma apresentação da Companhia de Dança Millennium, de Itajaí (SC), sobre as novas modalidades do programa olímpico (beisebol, escalada esportiva, karatê, skate e surfe).

Depois, um dos momentos mais aguardados pelos atletas: o desfile das 27 delegações, carregando as bandeiras de seus estados. Após o Hino Nacional, o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira abriu oficialmente os Jogos.

“Desfrutem ao máximo dessa oportunidade que vocês estão recebendo. É uma experiência única para competir em alto nível e expandir seus horizontes, aproveitando a programação educativa que estamos oferecendo. Quanto aos professores, fica aqui o meu agradecimento. Vocês são fundamentais na vida desses atletas e terão dias intensos pela frente.”

Vice-campeão olímpico no judô, Carlos Honorato acendeu a pira em Blumenau. Foto: O Secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, Emanuel Rego, participou da cerimônia de abertura. Foto: Ana Patrícia/Inovafoto/COBVice-campeão olímpico no judô, Carlos Honorato acendeu a pira em Blumenau. Foto: O Secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, Emanuel Rego, participou da cerimônia de abertura. Foto: Ana Patrícia/Inovafoto/COB

Na sequência, Thaynara Alves, campeã e recordista catarinense de salto em distância (sub-14), e Enaldo Batista de Souza, árbitro internacional de basquete, comandaram o juramento. E, para encerrar, os Embaixadores dos Jogos Escolares (Francisco Barretto, Silvio Predis, Kamila Barbosa, Rodrigo Sacramento, Bruno Souza e Carol Mendonça) participaram do revezamento da tocha. Coube a Carlos Honorato, vice-campeão olímpico de judô em Sydney 2000, acender a pira dos Jogos. Neste domingo, 17.11, serão disputadas as primeiras competições das seguintes modalidades: basquete, handebol, judô e wrestling. A entrada é franca em todos os locais de competição.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

 

Brasil faz campanha histórica e termina Mundial de Dubai na inédita segunda posição

O Brasil fez a sua melhor campanha da história no Mundial de Atletismo Paralímpico, em Dubai. O país encerrou a competição nesta sexta-feira, 15.11, no segundo lugar do quadro-geral de medalhas. Os brasileiros subiram ao pódio 39 vezes, com 14 ouros, nove pratas e 16 bronzes.

Até então, a melhor colocação do Brasil em Mundiais tinha sido na edição de Lyon 2013, quando o time ficou com a terceira colocação. "Do ponto de vista técnico, se traçarmos um comparativo entre Lyon e Dubai, com os tempos registrados em 2013, nós teríamos conquistado aqui quatro ouros, uma prata e nenhum bronze. Isso significa que essa, sem nenhuma dúvida, é a melhor participação do Brasil na história em Mundiais de Atletismo", afirmou Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.

Bronze de Vinicius Rodrigues na prova dos 100m T63, para amputados de perna, foi o último dos 39 pódios do Brasil em Dubai. Foto: Daniel Zappe/Exemplus/CPBBronze de Vinicius Rodrigues na prova dos 100m T63, para amputados de perna, foi o último dos 39 pódios do Brasil em Dubai. Foto: Daniel Zappe/Exemplus/CPB

A China foi, mais uma vez, a campeã, com 25 ouros, 22 pratas e 11 bronzes, de um total de 58. No terceiro posto, atrás do Brasil, veio a Grã-Bretanha, com 13 ouros, nove pratas e seis bronzes. "Estamos extremamente contentes. A performance foi fenomenal. Treinamos muito para estar aqui. Só temos que agradecer o empenho deles e agora começa a expectativa para Tóquio", comentou Jonas Freire, diretor-técnico adjunto do CPB, e chefe da delegação brasileira no Mundial de Dubai.

A evolução brasileira fica ainda mais cristalina quando comparada aos dois Mundiais que antecederam o de Dubai. Em Londres 2017, foram 21 pódios, com oito ouros. Em Doha, o número de medalhas foi superior (35), porém o de ouros foi idêntico ao da capital britânica. Do grupo de 43 atletas nacionais, 40 são integrantes do Bolsa Pódio, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, num investimento federal anual no grupo de R$ 5,7 milhões.

Na sexta-feira, 15.11, o Brasil conquistou suas duas últimas medalhas, com o bronze de Adriano de Souza na classe RR3 da petra (para paralisados cerebrais) e o bronze também nos 100m da classe T63 (amputados de perna), com Vinícius Rodrigues. Ele ficou distante do ouro por seis centésimos. O campeão foi o dinamarquês Daniel Wagner (12s32), seguido do alemão Leon Schaefer (12s34), enquanto que o brasileiro cruzou a linha de chegada em 12s38.

"Estou com muita raiva. Vim para o ouro, estava me sentindo bem, mas larguei mal, e no fim não cheguei como gostaria", comentou o atleta, que ainda é o detentor do recorde mundial, com 11s95, alcançados no CT Paralímpico, durante o Open Loterias Caixa, em abril deste ano.

Em Dubai 2019, Brasil alcançou a façanha de conquistar medalha em todas as provas disputadas no campo. Foram seis ouros e cinco bronzes, o que corresponde a 28% dos pódios brasileiros em Dubai.

Quatro recordes mundiais foram estabelecidos pelos brasileiros nos Emirados Árabes Unidos, dos quais três foram registrados em provas de campo. Os paulistas Beth Gomes e Alessandro Rodrigo bateram recordes no lançamento de disco das classes F52 (cadeirantes) e F11 (cegos), respectivamente. O paraibano Cícero Valdiran foi recordista no lançamento de dardo F57. A nova marca mundial da pista foi estabelecida pelo paraibano Petrúcio Ferreira nos 100m T47 (amputados de braço), com 10s42, marca que tornou o brasileiro o atleta mais rápido da história das competições paralímpicas, levando em conta todas as classes. A prova ainda teve um pódio triplo brasileiro. O vice-campeão foi o carioca Washington Júnior e o bronze foi para o alagoano Yohansson Nascimento.

"O Centro de Treinamento, em São Paulo, já oferece algum impacto para o rendimento do Brasil. Temos projetos estruturais de desenvolvimento até o alto rendimento, como o Camping Escolar, que é o elo entre as Paralimpíadas Escolares e o alto rendimento. Assim, temos muito jovens aqui. Este resultado mostra que vamos fazer história no Japão", completou Mizael Conrado.

Esta foi a nona edição da competição e teve como sede o Dubai Club for People of Determination desde a quinta-feira, 7.11. A Seleção levou 43 competidores entre os 1.400 inscritos de 120 países no Mundial de Dubai. O próximo Mundial de Atletismo será na cidade japonesa de Kobe em 2021.

Todos os medalhistas:

OURO
Rayane Soares – 400m, classe T13
Júlio César Agripino – 1.500m, classe T11
Thiago Paulino – arremesso de peso, classe F57
Petrúcio Ferreira – 400m, classe T47
Thalita Simplício - 400m, classe T11
Daniel Martins - 400m, classe T20
Claudiney Batista – lançamento de dardo, classe F56
Jerusa Geber – 100m, classe T11
Petrúcio Ferreira – 100m, classe T47
Alessandro Rodrigo – lançamento de disco, classe F11
João Victor Teixeira - lançamento de disco, classe F37
Lucas Prado - 100m, classe T11
Elizabeth Gomes - lançamento de disco, classe F52
Cícero Valdiran - lançamento de dardo, classe F57

PRATA
Mateus Evangelista – salto em distância, classe T37
Thomaz Ruan – 400m, classe T47
Daniel Mendes – 400m, classe T11
Rayane Soares – 200m, classe T13
Joeferson Marinho – 100m, classe T12
Washington Júnior – 100m, classe T47
Thalita Simplício - 200m, classe T11
Vitor de Jesus - 200m, classe T37
Rodrigo Parreira – salto em distância, classe T36

BRONZE
Alessandro Rodrigo – arremesso de peso, classe F11
Gabriela Mendonça – salto em distância, classe T12
Raissa Rocha – lançamento de dardo, classe F56
João Victor Teixeira – arremesso de peso, classe F37
Viviane Ferreira – 100m, classe T12
Felipe Gomes – 400m, classe T11
Izabela Campos – lançamento de disco, classe F11
Lorena Spoladore, 100m, classe T11
Fabricio Ferreira, 100m, classe T12
Yohansson Nascimento – 100m, classe T47
Felipe Gomes - 100m, classe T11
Lorena Spoladore - 200m, classe T11
Táscitha Cruz - 100m, classe T36
Marivana Nóbrega - arremesso de peso, classe F35
Adriano de Souza – 100m, classe RR3
Vinícius Rodrigues – 100m, classe T63

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro 

Secretaria Especial do Esporte, COB, CPB e CBC discutem planejamento para Tóquio 2020 e para o ciclo 2020/2024

Representantes da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, do Comitê Olímpico do Brasil (COB), do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) estiveram reunidos na tarde desta quarta-feira (13.11), em Brasília. O objetivo do encontro foi permitir que os principais atores que atuam no desenvolvimento do esporte de alto rendimento no país pudessem apresentar e alinhar ações na reta final da preparação do Brasil para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio 2020, além de discutir o ciclo visando aos Jogos de 2024, em Paris. 

Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

A reunião foi conduzida pelo secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, e contou com a presença do secretário especial adjunto, Marco Aurélio Araújo, do secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Emanuel Rêgo, e da secretária nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Luisa Parente, entre outros representantes da pasta.

O COB foi representado pelo vice-presidente Marco Antônio La Porta e pelo diretor-geral Rogério Sampaio. O diretor-técnico do CPB, Alberto Martins, e o gerente de competições e formalização de parcerias do CBC, Ricardo Avellar, também participaram. Outro tema da reunião foi o planejamento de uma série de homenagens programadas para o ano que vem, que marcará o centenário da primeira participação brasileira nos Jogos Olímpicos, na Antuérpia, em 1920.

A Secretaria Especial do Esporte, o COB, o CPB e o CBC fizeram apresentações sobre as principais ações desenvolvidas neste ciclo olímpico. Depois, houve uma troca de ideias sobre maneiras de tornar mais eficiente a sinergia entre os entes responsáveis pelo esporte de alto rendimento, de modo que o Brasil possa ser cada vez mais bem-sucedido nos eventos internacionais. Outro objetivo é trabalhar em conjunto na formação de atletas, tarefa desenvolvida principalmente nos clubes que atuam sob o guarda-chuva do CBC.

“Nossa intenção com essa reunião é convergir as ações do esporte paralímpico com o olímpico e com os clubes, que são a base de nosso esporte de alto rendimento”, ressaltou Décio Brasil. “É importante unificar as agendas, fazer programas, ações e eventos em que estejam todos incluídos, para fortalecer o desenvolvimento do esporte”, continuou o secretário.

“Essa iniciativa da Secretaria Especial do Esporte é muito válida. Os principais atores do alto rendimento precisam estar juntos para entender como funciona o lado paralímpico, o Comitê Brasileiro de Clubes, o COB e, a partir daí, encontrar soluções conjuntas”, reforçou Marco Antônio La Porta.

De acordo com o COB, o Brasil já conta com 151 vagas, em 20 modalidades, para os Jogos Olímpicos de Tóquio. A aclimatação será feita em 11 bases no Japão, e a chegada dos atletas está prevista para 10 ou 12 dias antes da cerimônia de abertura. Em todas as bases, os atletas terão uma estrutura de ponta montada pelo COB, com salas de treinamento e musculação, culinária e hidratação brasileiras, serviços de massoterapia, fisioterapia e atendimento médico, apoio operacional, transporte terrestre e lavanderia.

Já para os Jogos Paralímpicos, o Brasil contará com apenas uma sede para aclimatação, em Hamamatsu, cidade que detém a maior colônia brasileira no Japão. O CPB projeta uma delegação com 414 participantes, em 22 modalidades. As Paralimpíadas de Tóquio 2020 serão disputadas entre os dias 25 de agosto e 6 de setembro e, segundo o CPB, a aclimatação será realizada entre 4 e 18 de agosto, quando os atletas terão uma estrutura nos mesmos moldes da montada pelo COB.

“Essa foi uma oportunidade de a secretaria coordenar um novo paradigma para o esporte no Brasil”, afirmou Alberto Martins. “É um momento em que a gente pode discutir o estado do esporte olímpico, paralímpico e da formação nos clubes e em conjunto solucionar problemas e indagações que são comuns a todos. É extremamente positivo um grupo de trabalho dessa natureza”, prosseguiu o diretor-técnico do CPB.

Caçula dos comitês brasileiros, o CBC, fundado em 1990, tem como principal função trabalhar no desenvolvimento e na implementação da política de formação de atletas, por meio das entidades que mais revelam talentos esportivos: os clubes. A entidade tem papel crucial no planejamento do esporte de alto rendimento, principalmente no que diz respeito aos ciclos olímpicos e paralímpicos.

Atualmente, 1.658 clubes de todas as regiões do país estão ligados ao CBC. São 68.483 pessoas, entre atletas, técnicos, árbitros e outros profissionais. O Norte tem o menor número de filiados: 97 clubes e 679 atletas. O Sudeste é a principal região, com 740 clubes filiados e 37.536 atletas.

Nos últimos anos, os Campeonatos Brasileiros Interclubes das várias modalidades e faixas etárias têm crescido em todo o país. Em 2017, foram disputadas 37 competições. Em 2018, foram 53, e 2019 fechará com 100 eventos. Para 2020, o salto será ainda maior, pois estão previstos 250 campeonatos, o que reforça o processo de formação de atletas.

“Essa iniciativa da Secretaria Especial do Esporte é fundamental. Até temos algumas articulações bilaterais, mas precisávamos de uma reunião para estabelecer essas parcerias articuladas pelo ente que faz a política nacional de esporte no país”, afirmou Ricardo Avellar.

“O principal resultado da reunião foi o engajamento de todos e a liderança da secretaria em prol de ações positivas para o alto rendimento, nessa união de quatro entes tão importantes para o esporte brasileiro. Abrimos um caminho que tem tudo para dar certo e vamos trabalhar para isso”, frisou o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Emanuel Rêgo.

Luiz Roberto Magalhães - Ascom - Ministério da Cidadania

Quase cinco mil atletas de base se encontram em Blumenau para os Jogos Escolares da Juventude

A partir deste sábado, 16.11, às 18h, os melhores atletas do Brasil entre 12 e 17 anos, de 14 modalidades esportivas, estarão reunidos no ginásio Galegão, ao lado da Vila Germânica, para a Cerimônia de Abertura dos Jogos Escolares da Juventude Blumenau 2019. Conhecida por revelar talentos para o esporte nacional, a competição terá 4.998 atletas dos 26 Estados e do Distrito Federal, além de convidados de Angola e Japão. Até 29 de novembro, a cidade mais alemã do Brasil será a capital do esporte de base nacional.

Alguns dos principais atletas do país também estarão presentes como Embaixadores e, além de acompanhar as competições, vão interagir com os jovens atletas. Ao todo, serão distribuídos 1.502 medalhas e 50 troféus. A competição terá ainda 683 técnicos, 494 árbitros e 187 voluntários, exigindo a utilização de 67 ônibus, sem falar em vans, carros, caminhões e ambulâncias.

Campeão do Pan de Lima, Francisco Barretto vai prestigiar a cerimônia de abertura dos Jogos Escolares. Foto: Abelardo Mendes Jr/Ministério da CidadaniaCampeão do Pan de Lima, Francisco Barretto vai prestigiar a cerimônia de abertura dos Jogos Escolares. Foto: Abelardo Mendes Jr/Ministério da Cidadania

"Cabe ressaltar ainda o número de observadores técnicos das confederações esportivas. Em Blumenau, já temos confirmadas a presença de 16 treinadores e coordenadores de 11 modalidades. Em paralelo às competições, estimulamos os observadores a realizarem diversas atividades, como palestras e treinamentos em grupo", afirmou o gerente executivo de Desenvolvimento Esportivo do COB, Kenji Saito.

Entre as autoridades confirmadas na Cerimônia de Abertura estão o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira, o Secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, Emanuel Rego, e o campeão pan-americano de ginástica artística, Francisco Barretto.

Das 14 modalidades que compõem o programa esportivo dos Jogos Escolares, quatro iniciam suas competições na manhã de domingo, 17, sempre com entrada franca: wrestling, judô, basquete e handebol. As competições de atletismo, badminton, futsal e vôlei acontecem de 22 a 25 de novembro, enquanto ciclismo, ginástica rítmica, natação, tênis de mesa, vôlei de praia e xadrez estão previstas para os dias 27, 28 e 29.

Números dos Jogos Escolares da Juventude Blumenau 2019:

Esportes: 14 (atletismo, badminton, basquete, ciclismo, futsal, ginástica rítmica, handebol, judô, natação, tênis de mesa, vôlei, vôlei de praia, wrestling e xadrez)

Locais de competição: 27 (incluindo quadras, piscina e pista de atletismo)

Instalações esportivas: 9 (Vila Germânica, Sesi, SESC, ginásio Galegão, Sociedade Vasto Verde, Escola Barão do Rio Branco, Parque Municipal Ramiro Ruediger, ASPMB e pista de atletismo de Timbó)

Atletas: 4.998 dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal

Atletas estrangeiros: 1 de Angola (mais técnica angolana), 2 da Venezuela, 10 do Japão (do total da delegação composta por 22 pessoas)

Técnicos: 683

Comitê Organizador: 94 profissionais

Chefes de delegação: 27

Oficiais: 65

Médicos e fisioterapeutas: 39

Jornalistas: 25

Maiores delegações: Santa Catarina (341), São Paulo (330) e Pernambuco (320)

Embaixadores: 14 (11 atletas e 3 professores – química, matemática e português)

Observadores técnicos: 16, de 11 modalidades diferentes

Árbitros: 494

Voluntários civis: 120

Voluntários militares: 67

Medalhas: 1.502 (474 de ouro, 474 de prata e 554 de bronze)

Troféus: 50

Cerimônias de premiação: 175

Bolas: 196 (32 de basquete, 32 de futsal, 36 de handebol, 48 de vôlei de praia e 48 de vôlei)

Carros: 831 diárias

Ônibus: 916 diárias (67 ônibus)

Vans: 349 diárias

Ambulâncias: 46 diárias (máximo de 5 ambulâncias Poe dia)

Caminhões: 7 (com aproximadamente 70 toneladas de equipamentos)

Hotéis: 22

Leitos: 2.616

Diárias de hotel: 37.967

Número aproximado de refeições: máximo de 87.410 (45.620 no almoço e 41.790 no jantar)

Capacidade do refeitório: 900 pessoas

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil 

Paralimpíadas Escolares 2019 vão reunir 1.200 atletas na próxima semana no CT Paralímpico, em São Paulo

Na próxima semana, de 19 a 22 de novembro, o Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, recebe a 13ª edição das Paralimpíadas Escolares. Estão inscritos mais de 1.200 alunos de todas as unidades da federação. O evento é considerado o maior do mundo para pessoas com deficiência em idade escolar.

Haverá disputas em 12 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas (formato 3x3), bocha, futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. A faixa etária contemplada para as disputas é de 12 a 17 anos.

Foto: CPBFoto: CPB

A cerimônia de abertura será no dia 19.11, a partir das 19h30 (de Brasília), no Pavilhão Oeste de Exposições do Anhembi. A partir da manhã de quarta-feira, 20.11, as disputas serão no CT Paralímpico, em São Paulo. A unidade da federação com o maior número de inscritos é São Paulo, com 128 atletas. O estado é o mais vitorioso da competição, com sete títulos no total: 2006, 2009, 2011, 2015, 2016, 2017 e 2018.

Além da briga por medalhas, a coordenação técnica do Comitê Paralímpico Brasileiro avaliará os atletas para selecionar os participantes do Camping Escolar Paralímpico 2019, projeto que promove semanas de treinamento intensivo e de alto rendimento para os contemplados.

Talentos do paradesporto brasileiro já passaram pelas Escolares, como os velocistas Alan Fonteles, ouro em Londres 2012, Verônica Hipólito, prata no Rio 2016, e Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47). Também fazem parte da lista o nadador Talisson Glock, prata no Rio 2016, o jogador de goalball Leomon Moreno, prata no Jogos de Londres e bronze no Rio 2016 e a mesatenista Bruna Alexandre, bronze no Rio 2016, entre outros.

Serviço
Data: 20 a 22 de novembro
Cidade: São Paulo (SP)
Local: CT Paralímpico Brasileiro, em São Paulo - Rodovia dos Imigrantes, km 11,5 (ao lado do São Paulo Expo)

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

Campeão olímpico e medalhistas em mundiais entre os embaixadores dos Jogos Escolares

Uma seleção de craques vai integrar a equipe de embaixadores dos Jogos Escolares da Juventude Blumenau 2019. Com onze atletas, cinco a mais que a edição de Natal 2018, a lista contempla um campeão olímpico, medalhistas em mundiais, em Jogos Pan-americanos e em Jogos Olímpicos da Juventude. São eles: Duda Lisboa (vôlei de praia), Paulo André (atletismo), Natália Gaudio (ginástica rítmica), Francisco Barretto (ginástica artística), Jaqueline Lima (badminton), Kamila Barbosa (wrestling), Gustavo Endres (vôlei), Carlos Honorato (judô), Bruno Souza (handebol), Murilo Fischer (ciclismo) e Mariany Nonaka (tênis de mesa).

O velocista Paulo André será um dos embaixadores dos Jogos Escolares. Foto: Abelardo Mendes Jr./ rededoesporte.gov.brO velocista Paulo André será um dos embaixadores dos Jogos Escolares. Foto: Abelardo Mendes Jr./ rededoesporte.gov.br

O objetivo do Comitê Olímpico do Brasil (COB) com essa ação é inspirar os cerca de 6.000 jovens, de 12 a 17 anos, que vão participar do evento, de 16 a 30 de novembro, permitindo a troca de experiências com seus ídolos. "Estamos trazendo atletas que são referências em suas modalidades, que construíram belas trajetórias. Nada melhor do que tê-los conosco em Blumenau, motivando e inspirando os jovens a darem prosseguimento a suas carreiras", disse Kenji Saito, gerente executivo de desenvolvimento do COB.

Alguns dos embaixadores de 2019, como Duda Lisboa, Paulo André e Jaqueline Lima, participaram dos Jogos Escolares recentemente. Duda se despediu do evento há quatro anos, representando Sergipe no vôlei de quadra e de praia, mesmo ano em que Paulo André ganhou o Prêmio Brasil Olímpico como melhor atleta escolar. Feito que seria repetido por Jaqueline em 2018, após conquistar três medalhas em Natal.

Professores embaixadores

Além dos 11 atletas, três influenciadores digitais atuarão como embaixadores do evento, reeditando a ação que fez sucesso em Natal 2018. Os professores Carol Mendonça (português), Rodrigo Sacramento (matemática) e Silvio Predis (química) terão a missão de entreter e transmitir conhecimentos aos jovens de forma lúdica, propondo brincadeiras e desafios.

"Os Jogos Escolares vão muito além das competições esportivas e, nesse sentido, a formação do nosso atleta é fundamental. Queremos estimular os jovens a ampliarem seu conhecimento, de um jeito leve e prazeroso", disse Kenji.

Carol Mendonça é professora de língua portuguesa há nove anos, especializada na área de preparação para concursos. Fundou o projeto de ensino online "Português Para Desesperados", que conta atualmente com cerca de 500 mil seguidores nas redes sociais. Já Rodrigo Sacramento é graduado em licenciatura matemática na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), e dá aulas em colégios e pré-vestibulares entre os mais bem ranqueados no Enem.

Ambos estiveram na última edição dos Jogos Escolares e agora têm a companhia de Silvio Predis, graduado em química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), idealizador da plataforma digital "Química Nota Dez". Com linguagem lúdica, descontraída e eficaz, Silvio ministra palestras e aulões temáticos por todo o país.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

 

Políticas públicas para futebol de mulheres são tema de simpósio em Vitória

Para fomentar a discussão sobre a presença de mulheres no futebol e propor políticas públicas a fim de incrementar e possibilitar melhores condições de permanência das mulheres na modalidade, a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em parceria com a Secretaria Nacional de Futebol e Direitos do Torcedor (SNFDT), do Ministério da Cidadania, realizará em Vitória, nos dias 21, 22 e 23 de novembro, o simpósio O Futebol de Mulheres no Brasil: Perspectivas e Desafios para as Políticas Públicas.
 
O evento é destinado a gestores públicos e privados de futebol, de secretarias de esporte, federações e clubes; e a estudantes, professores e profissionais de educação física, jogadoras(es), treinadoras(es) e árbitras(os) de futebol. Responsável pelo setor do futebol feminino da Secretaria Especial do Esporte, o ex-técnico da Seleção Brasileira Feminina, de 2007 a 2011, Kleiton Lima, ressalta o trabalho que a pasta vem promovendo para que a mulher ocupe o seu espaço dentro do futebol, seja em caráter profissional, de lazer ou entretenimento.
 
“Iniciativas como essa, que buscam debater, abrir e aprimorar políticas públicas no futebol de mulheres em uma esfera geral, são muito importantes. Nós queremos que o Brasil se torne uma referência no futebol feminino, porque grandes nomes neste segmento nós temos, mas para isso precisamos fomentar ações que incluam esse tema na nossa esfera cultural e social”, afirma.  
 
Cinco mesas de debate estão programadas nos dois primeiros dias de evento. O encontro será encerrado com um torneio de futsal feminino, no dia 23, para dar visibilidade a equipes existentes na grande Vitória, além de aproximar treinadores(as) e atletas das discussões propostas pelo evento.
 
Após o simpósio, duas ações serão realizadas como contrapartida do investimento promovido pela SNFDT, no valor de R$50 mil, por meio de um Termo de Execução Descentralizada (TED) com a UFES. A primeira delas é destinada à socialização dos debates relativos às mesas, que terá como resultado um livro com as falas dos palestrantes. A segunda é a proposição de um material didático, no formato de cartilha, dando apontamentos para os professores de educação física trabalharem com a educação esportiva de meninas, nas escolas, com direcionamento ao futebol, a fim de democratizar o acesso à prática e contribuir com a formação delas. Esses materiais serão distribuídos gratuitamente após a produção.
 
Programação completa
 
Quinta-feira (21/11)
 
1) O futebol de mulheres no Brasil e em outros países 
 
A mesa tem como objetivo discutir o futebol de mulheres no Brasil e em outros contextos internacionais, a partir do diálogo da Rede Sul-Americana de Pesquisa sobre futebol de mulheres e das políticas de gestão do futebol de mulheres pela Conmebol. 
 
Prof. Dra. Silvana Goellner (UFRGS) e Prof. Ms. Julia Barreira (UNICAMP).
 
2) A profissionalização, os direitos e a carreira no futebol de mulheres 
 
A mesa visa compreender a profissionalização de mulheres no Brasil a partir das pesquisas realizadas sobre o tema e a narração das experiências das jogadoras e de outros países. 
 
Prof. Dr. Osmar Moreira de Souza Junior Carolina Tavares Vieira – atleta do Atlético Ferroviária Araraquara e Ana Carla de Oliveira Barboza – atleta do Clube de Regatas do Flamengo/Marinha brasileira.
 
3) Os futebóis de mulheres no estado 
 
A mesa é voltada ao contexto local e visa discutir os futebóis (beach soccer, fut7, futsal e futebol de campo) de mulheres no Espírito Santo, uma vez que do estado saem diversas atletas profissionais de beach soccer e de futebol de campo, bem como a base da seleção brasileira de fut7. 
 
Prof. Esp. Jeanio Pelissari (treinador campeão mundial dos jogos escolares), Prof. Esp. Luciano Tadino (treinador do Vila Nova/ ES e da seleção brasileira de Fut7) e Leticia Vilar (atleta de beach soccer da seleção brasileira) Atletas do Vila Nova/ES.
 
Sexta-feira (22/11)
 
4) As mulheres no futebol: treinar, gerir e torcer
 
A mesa visa discutir experiências possíveis de mulheres relacionadas ao futebol, como treinadoras, árbitras e torcedoras, a fim de fomentar o debate sobre a necessidade de reconhecimento e redistribuição em todas as esferas e papéis. 
 
Prof. Ms. Mariana, Novais (UFJF), Prof. Dra. Ana Lorena Marche (coordenadora do Ferroviária), Prof. Dra. Mariana Zuaneti Martins (UFES) e Prof. Marcela da Costa Pereira (treinadora da Escolinha Zico 10).
 
5) Meninas em jogo: a iniciação ao futebol feminino 
 
A mesa visa discutir o processo de adesão de meninas ao futebol a partir dos referenciais da pedagogia do esporte e das experiências de clubes que lidam com categorias de base da modalidade. 
 
Profª Dra. Larissa Galatti Profa. Thais Cavalcanti (treinadora de futebol, ex-Centro Olímpico) e Profa. Debora Venturini (treinadora de futebol em projetos sociais).
 
Sábado (23/11) 
 
Campeonato de futsal de mulheres do Espírito Santo
 
Ascom - Ministério da Cidadania

Na sede da UNESCO, em Paris, ABCD participa de conferência contra a dopagem no esporte

Por meio da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), do Ministério da Cidadania, o Brasil participou da 7ª Conferência das Partes da Convenção Internacional contra a Dopagem no Esporte, entre os dias 29 e 31 de outubro, na sede da Unesco, em Paris (França). O encontro abordou temas como reformas de governança, as diretrizes a serem seguidas pelos Estados e as penalidades aos que não cumprirem o determinado pela convenção, além do Fundo para a Eliminação da Dopagem no Esporte, que são recursos levantados pelos Estados para propostas educacionais no combate ao doping.

“Este ano a participação do Brasil focou na avaliação de um questionário que a Unesco propõe para todas as partes governamentais que são signatárias, para que elas possam se manter em conformidade com todas as normativas e orientações para o combate ao doping”, explica a secretária nacional da ABCD, Luisa Parente. “O Brasil se colocou à disposição para participar do grupo de trabalho e deve, a partir do ano que vem, se integrar a esse grupo para promover uma melhoria dessa forma de avaliação e também das regras de conformidade e de eventuais sanções advindas disso”, completa.

A ABCD também foi representada na conferência pela coordenadora Cristiane Araújo e contou com o apoio da delegada permanente do Brasil junto à Unesco, Mayra Saito, e da embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis.

O encontro em Paris promoveu também um fórum de debates dividido em quatro sessões: Inteligência Artificial e Dopagem Genética; Engajamento da Mulher e da Juventude no Esporte; Valores do Esporte nas Escolas; e Facilitando a Comunicação em favor da Ação Colaborativa. Outro ponto discutido foi a Plataforma Nacional de Conformidade Antidopagem, uma exigência da Unesco. “A gente já vai fazer uma tramitação interna e criar essa plataforma. Ela é integrada pela ABCD e por alguns entes do sistema nacional do desporto”, explica Luisa Parente.

Ascom – Ministério da Cidadania

 
 

Lei de incentivo contribui para destaque de atletas mirins do triatlo em Maringá

Os atletas mirins da Escolinha de Triathlon Formando Campeões já seguem os passos vitoriosos dos profissionais da equipe. No último domingo (10.11), a criançada dominou o Triathlon Cidade Canção, em Maringá. Foram nove pódios para o projeto paranaense, que contou com a participação dos novos núcleos abertos este ano e tem apoio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Válido como segunda etapa do Campeonato Paranaense, o 1º Triathlon Cidade Canção reuniu atletas de vários municípios do estado no Parque Alfredo Nyfler. Sob chuva, a nova geração do esporte disputou uma prova desafiadora na parte de ciclismo e corrida.

Foto: onboardsports.netFoto: onboardsports.net

"A prova teve um circuito técnico, com subidas e descidas e curvas fechadas. E os nossos alunos representaram bem a escolinha, com aproveitamento total. Tivemos excelentes resultados em todas as categorias", afirmou o treinador Rodolfo Desinho.

Na categoria Super Sprint, João Vítor Mazorca foi o campeão entre os meninos, com Luan Bremm Martins em terceiro e Cristiano Cristiano Teodoro F. Walkowicz em quinto. Sophia Gomes e Angelina Carvalho fizeram a dobradinha feminina da Escolinha de Triathlon, com o primeiro e o segundo lugar respectivamente.

A Escolinha de Triathlon também saiu vitoriosa no Duathlon Kids. Jorge Cezar Assis Neto venceu na faixa etária de 11 a 12 anos. Arthur de Castro Ribeiro foi o campeão na faixa etária de 7 a 10 anos, formando a dobradinha da equipe com Vítor Grin Ribeiro, do núcleo Boqueirão. Também de Boqueirão, Raíssa Simas Desinho ficou com o primeiro lugar entre as meninas de 7 a 10 anos.

Popularização

Atualmente, a escolinha recebe 60 alunos da rede pública de ensino no Colégio da Polícia Militar do Paraná. O conceito do projeto é apresentar aos meninos e meninas o esporte olímpico e bastante popular. No projeto, as crianças contam com todos os equipamentos necessários e são treinadas por especialistas na modalidade. Em quatro anos, o projeto ajudou a desenvolver as categorias de base do esporte no Paraná, e atuou como aliado na inclusão e educação dos jovens talentos.

Lei de Incentivo

Sancionada em 2006, a Lei nº 11.438, ou Lei de Incentivo ao Esporte, foi implementada em 2007 e já destinou, até 2019, mais de R$ 2 bilhões em recursos financeiros/dedução fiscal. Por meio dos incentivos fiscais, o governo permite que empresas destinem parte do Imposto de Renda devido a programas de responsabilidade social na área do esporte e lazer. Pessoas físicas e jurídicas podem incentivar projetos desportivos e paradesportivos por doações ou patrocínios. Pessoas físicas podem deduzir até 6% do Imposto de Renda devido. Já as pessoas jurídicas são tributadas com base no lucro real, e a lei permite dedução de até 1% do Imposto de Renda a ser pago.

A Lei de Incentivo atua como instrumento de inclusão social e promoção de cidadania. Influencia positivamente na educação, diminui custos governamentais com saúde e contribui com a segurança pública, ao atenuar níveis de violência. Muitos dos projetos executados com o apoio da Lei de Incentivo ao Esporte atendem crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, pessoas com deficiência e idosos. Quase três milhões de crianças e adolescentes já foram atendidas desde 2007, e pelo menos 50% delas vêm da rede pública de ensino, beneficiadas no desporto educacional.

Em outra frente, a Lei de Incentivo permite dar suporte a atletas de alto rendimento em sua qualificação técnica, o que os permite participar de competições como Jogos Olímpicos, Paralímpicos, Pan-Americanos, Parapan-Americanos, mundiais e outros. Os resultados desses atletas elevam a autoestima nacional e servem como exemplo para os mais jovens, além de projetar o nome do Brasil no cenário mundial.

Em 2018, aproximadamente quatro mil incentivadores apoiaram projetos esportivos por meio de renúncia fiscal. Mais de um milhão de pessoas foram beneficiadas de forma direta. O processo de aplicação dos recursos captados é acompanhado e monitorado pelo Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, responsável pela chancela dos projetos.

Fonte: On Board Sports 

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