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André Nunes estabelece Recorde da Hora e faz história no ciclismo brasileiro

DivulgaçãoDivulgação
O dia 17 de dezembro de 2015 vai ficar marcado de vez na memória de André Nunes da Silveira. Na manhã desta quinta-feira, o paranaense de 80 anos estabeleceu o novo Recorde da Hora no Velódromo de Maringá (PR). O ciclista pedalou sozinho durante 60 minutos sem interrupção, percorrendo 31.500 metros, totalizando 126 voltas e marcando 31.712km/h de média. André se tornou o primeiro brasileiro a estabelecer a marca na categoria Veterano, destinada para atletas com mais de 60 anos, um feito inédito e histórico para o ciclismo nacional. O evento conta com chancela da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) e de árbitros nacionais da Associação Brasileira de Comissários de Ciclismo (ABCC). 
 
"Estou muito feliz. Foram nove meses de treinamento e uma preparação bem específica, que felizmente renderem o resultado esperado. Sou apaixonado pelo ciclismo e pratico desde 1950, quando iniciei na modalidade, e a partir deste momento a bicicleta se tornou minha grande companheira de aventuras. É uma sensação muito boa ter concluído esse desafio, ainda mais no meu estado com o apoio da família e da torcida. Espero que isso seja um incentivo a todos os praticantes. Nada é impossível, basta trabalhar duro e curtir o que se faz", disse o aposentado, colecionador de muitas histórias e vitórias no ciclismo. 
 
ara alcançar o feito, André foi acompanhado desde março pelos Professores Iverson Ladewig e Otávio Tavares. Otávio é  triatleta e Personal Trainer, atuando em diversas áreas e competições, enquanto Iverson é professor Associado da UFPR, lotado no departamento de Educação Física e envolvido no ciclismo há mais de 40 anos, exercendo diversas funções, entre elas, Técnico da Seleção Brasileira de Ciclismo de Pista entre os anos de 2001 e 2004 e mais recentemente, atuando como Comissário Internacional de ciclismo (árbitro) da União Ciclista Internacional (UCI), com sede em Aigle, na Suíça. 
 
"O Sr. André é um grande amante da modalidade e sem dúvida alguma tornou-se um exemplo para todos pela dedicação, disciplina, persistência e superação. Ele já era considerado uma das lendas do ciclismo paranaense e agora sua façanha certamente servirá de motivação para vários outros atletas espalhados pelo Brasil, independente da sua categoria. Isso será um grande incentivo para buscar novas marcas, metas e quem sabe novos recordes para o ciclismo brasileiro”, comentou o Prof. Iverson Ladewig, PhD. 
 
Fonte: CBC
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro do Esporte inaugura CTE da UFMG e participa de reunião da Tocha Olímpica em BH

O ministro do Esporte, George Hilton, tem agenda cheia nesta sexta-feira (18) em Belo Horizonte. Logo cedo, às 9h, ele integra a comitiva de autoridades que estarão presentes na solenidade de inauguração do Centro de Treinamento Esportivo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em seguida, por volta das 11h, George Hilton participa da reunião de planejamento do revezamento da Tocha Olímpica, que será realizado no Palácio Tiradentes, sede do governo estadual.

A cerimônia de inauguração do Centro de Treinamento terá a presença do reitor da universidade Jaime Arturo Ramirez, do governador de Minas, Fernando Pimentel, do ministro da Educação Aluizio Mercadante, além do cônsul britânico Jonathan Dunn. O local conta com pista de atletismo e piscina olímpica onde a equipe de natação do Reino Unido fará sua preparação para os Jogos Olímpicos de 2016. O CTE também possui ambientes para treinamento de força, laboratórios, salas de fisioterapia e academia. Ainda está prevista a construção do ginásio poliesportivo para abrigar atividades de outras modalidades, como artes marciais, vôlei e ginástica.

Em 2013, o Ministério do Esporte e UFMG assinaram um termo de cooperação no valor de R$ 9,8 milhões, para a aquisição de material esportivo e pagamento de profissionais especializados para as modalidades de atletismo, taekwondo e caratê.

Após a inauguração do CTE, o ministro George Hilton se desloca para o Palácio Tiradentes, onde será realizada a reunião de revezamento da Tocha Olímpica.  O encontro vem sendo organizado em todos os 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, e tem como objetivo alinhar questões referentes ao planejamento, segurança e divulgação dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Estarão presentes prefeitos de pelo menos 33 cidades mineiras, além de gestores municipais e estaduais e representantes dos ministérios do Turismo, Cultura, Defesa, Justiça e Secretaria de Governo da Presidência da República, além do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016. Entre as cidades escolhidas em Minas Gerais para a passagem da tocha estão: Araxá, Betim, Contagem, Diamantina, Curvelo, São João Del Rei, Tiradentes, Uberlândia, Juiz de Fora, Montes Claro, Uberada, entre outras.

A Tocha Olímpica será acesa na Grécia e chegará ao Brasil em 3 de maio, sendo recebida em Brasília. Da capital federal ela iniciará um trajeto de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário, pelas cidades brasileiras. Na Amazônia e em parte do Centro-Oeste, o trajeto será por via aérea. A chegada está prevista para o dia 4 de agosto, no Rio de Janeiro, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos, no Maracanã. O comboio percorrerá cerca de 500 localidades, sendo 300 cidades, que incluem as 26 capitais estaduais, além do Distrito Federal.

» Serviço: Inauguração do Centro de Treinamento  Esportivo da UFMG
Data: 18 de dezembro (sexta-feira)
Horário: 9h
Local: UFMG – Avenida Antônio Carlos 6627, Campus da Pampulha

» Serviço: Reunião de Revezamento da Tocha Olímpica em Belo Horizonte
Data: 18 de dezembro (sexta-feira)
Horário: 11h
Local: Palácio Tiradentes,  Cidade Administrativa Rodovia Prefeito Américo Giannetti  - Bairro Serra Verde

Ascom - Ministério do Esporte
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Segundo Tempo atende 24.700 alunos em escolas municipais de Belo Horizonte

O maior programa esportivo da Secretaria de Esporte e Lazer de Belo Horizonte - o Segundo Tempo (PST) – faz parte de uma parceria entre o Ministério do Esporte e a Prefeitura da capital, e foi inserido nas escolas da rede municipal de ensino desde 2008. Atualmente, o programa atende cerca de 24.700 estudantes, de 6 a 17 anos, no contraturno escolar, com atividades de esporte e cultura, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.

O Segundo Tempo trabalha com o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, de forma a favorecer a consciência de seu próprio corpo, explorar seus limites, aumentar suas potencialidades, desenvolver seu espírito de solidariedade, cooperação mútua e respeito pelo coletivo. Os alunos podem optar pelas modalidades de basquetebol, futebol de campo, futsal, handebol, voleibol, ginástica (rítmica, artística e olímpica) atletismo, capoeira, lutas e esporte de raquete.

Segundo a coordenadora-geral do PST em Belo Horizonte, Consuelo Silva Costa, a proposta do programa é diferente e trabalha cem por cento dentro das escolas, aproveitando os espaços físicos, e em alguns locais as estruturas de praças, clubes, academias, centros esportivos, sempre dentro das comunidades de suas regionais. Em 2013, o Segundo Tempo estava em 66 instituições de ensino, mas com a avaliação positiva do governo foi ampliado e hoje alcança 172 escolas, com 247 núcleos, cada um com cem alunos.

Estudantes na faixa etária de 6 a 10 anos, no estágio inicial, passam pela iniciação esportiva universal que tem como principal eixo a formação e o desenvolvimento completo do aluno aprendiz no que se refere aos fundamentos necessários à prática do esporte. Os métodos usados na prática das atividades agregam os principais componentes técnicos e psicológicos de cada esporte, de modo que o aluno aprendiz tenha as mais variadas possibilidades de prática desportiva, desenvolvendo dessa forma as capacidades motora e cognitiva de maneira mais completa, sem que haja especialização esportiva precoce.  

O programa oferece modalidades esportivas de caráter educacional e diversifica novas práticas corporais para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos de idade, em conformidade com a cultura escolar, demanda local e os preceitos das fases de desenvolvimento esportivo. Cada turma pratica quatro horas semanais de atividades, seguindo sempre as diretrizes do Segundo Tempo - Escola Integrada.

Uma parceria com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) permitiu a entrada de modalidades olímpicas.  Por último, as modalidades badminton, sorvebol, hóquei na grama, rugby, tênis, natação, também fazem parte do programa.

“Esse trabalho, além de incentivar a prática esportiva coloca cada vez mais pessoas no mundo do esporte, mostrando os benefícios gerais e o desenvolvimento pleno do aluno, considerando todos os aspectos educacionais”, afirmou o coordenador pedagógico, Carlos Henrique Trindade. Para ele, a contratação e atuação desses profissionais, é um dos grandes diferenciais no programa Segundo Tempo, pois além de qualificar possibilita também o estabelecimento de um nível qualitativo diferenciado principalmente no aspecto formativo dos alunos.

Nos dias 26 e 27 de novembro, deste ano, os professores e monitores participaram de um curso de capacitação, que qualificou 240 pessoas, sendo um coordenador-geral, um coordenador pedagógico, 12 coordenadores setoriais e mais de 220 coordenadores de núcleo, além da contratação de 90 professores que vão atuar no programa. A qualificação das atividades esportivas educacionais propostas foi um dos fatores que contribuiu para o progresso e ampliação do Segundo Tempo.

Com o novo modelo integrado, o Segundo Tempo assumiu papel fundamental ao se estabelecer como política de esporte educacional. O projeto sempre trabalha para instituir propostas que qualifiquem devidamente as ações de esportes no âmbito do ensino de tempo integral, buscando a reconstrução de um novo modelo de esporte educacional com base na nova realidade das políticas educacionais executadas no país.

O trabalho desenvolvido pela Secretaria de Esporte de Belo Horizonte em parceria com o Ministério do Esporte, além de beneficiar muitas crianças e adolescentes serve de modelo para outros países. Professores do programa ao participarem de um simpósio em Costa Rica receberam um prêmio pelo trabalho, que além de democratizar o esporte, melhora a qualidade de vida e forma cidadãos comprometidos com o futuro. A vigência da parceria segue até 10 de novembro do próximo ano, podendo ser prorrogada.

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Projeto Polo Olímpico de Tênis de Mesa inaugura centro de treinamento no litoral paulista

(Divulgação/CBTM)(Divulgação/CBTM)
O litoral paulista abriga um novo centro de treinamento de tênis de mesa. Na semana passada, o projeto social Polo Olímpico de Tênis de Mesa, em parceria com o Serviço Social do Transporte/Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat), inaugurou seu ginásio com a realização de seu primeiro torneio oficial – o Festival Sest Senat de Tênis de Mesa. A iniciativa, que atende crianças de 8 a 15 anos, pretende formar novos atletas e difundir a prática da modalidade na região.
 
Fundado em junho, o projeto atende prioritariamente aos dependentes de trabalhadores do setor de transportes, abrindo as vagas restantes à comunidade. Para desenvolver e detectar talentos no esporte, fornecerá toda a estrutura física e humana aos alunos, além de custear inscrições em competições, viagens e filiação de atletas. O técnico fundador do Polo Olímpico, Afonso Vicente Filho, mostrou-se animado com a nova sede e já projeta um futuro competitivo para a instituição.
 
“O trabalho está sendo maravilhoso. Tem vários alunos muito talentosos, e estamos muito felizes com essa oportunidade de patrocínio do Sest Senat. Após a inauguração do ginásio, pretendemos disputar os campeonatos oficiais, tanto estaduais quanto nacionais”, afirmou.
 
O primeiro passo em direção a esse objetivo foi dado no Festival, que contou com a participação de atletas da cidade de Bertioga, do Santa Cecília/LSTM/Saldanha da Gama e da Associação Registrense de Tênis de Mesa. Disputado em dupla eliminatória e sem divisão de naipes, o campeonato alocava os competidores em quatro níveis técnicos (A, B, C e D), além de duas categorias só para os iniciantes do projeto. Dos 100 alunos que participaram do Festival, 75 eram do Polo Olímpico.
 
“Deu para notar a evolução dos alunos nessa competição. O esporte ajuda na formação de cidadãos, e o projeto descobrirá novos talentos para o tênis de mesa. Estamos mostrando para eles que podem ser atletas olímpicos, mas precisam de dedicação e entrega”, afirmou Afonso.
 
Tamanho empenho já se refletiu nos resultados de estreia. Na categoria A, Enzo Ussuki (Registro) sagrou-se campeão ao derrotar Leandro Goes (Sest Senat) na decisão. Giovana Faria (Sest Senat), por sua vez, venceu Fábio Lima (Bertioga) na classe B. Já na série C, o ouro foi de Patrick Silva (Sest Senat), que superou Ary Júnior (Santa Cecília/LSTM/Saldanha Da Gama) na final. Após vencer Dorival Calixto, Leonardo Pacheco, de Bertioga, ficou com o título da série D.
 
Entre os iniciantes, Ana Júlia Guedes levou a melhor sobre Pedro Henrique Paiva na decisão da categoria A, e Henrique Santos venceu João Vitor Paiva na série B. Todos os atletas receberam medalhas, enquanto cada um dos representantes das equipes levou um troféu de participação. O evento de inauguração ainda contou com a presença do ex-atlera Ubiraci Rodrigues da Costa, o Biriba, tri-campeão sul-americano e tetra-campeão brasileiro.
 
Alaor Azevedo, presidente da CBTM, demonstrou satisfação pela criação de mais um espaço de incentivo ao tênis de mesa no país. Ele não poupou elogios a Afonso, ex-companheiro de seleção.
 
“Ele é um grande treinador e foi um dos maiores jogadores de São Paulo e do Brasil. Curiosamente, conquistamos juntos o título de equipes do Sul-Americano Juvenil de 1971, realizado em São Paulo, e fomos companheiros de clube no Santos durante dois anos, quando eu tive a honra de morar lá. Sem dúvidas, identificará muitos talentos neste novo CT”, concluiu.
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil vence a Venezuela e mantém invencibilidade em desafio de judô

O Brasil chegou à sétima vitória consecutiva no Super Desafio BRA de judô nesta quarta-feira (16.12). Diante da Venezuela, no Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas (BA), os donos da casa venceram as cinco lutas. A equipe mista foi formada por Gabriela Chibana (49kg), Aléxia Castilhos (63kg), Renata Januário (78kg), Igor Pereira (73kg) e Gustavo Assis (90kg).

Gabriela Chibana (48kg) abriu o duelo com vitória por ippon sobre Jailyz Oropeza em sua primeira participação no torneio internacional. "Nunca tinha lutado esse evento e fazer a luta de abertura te deixa um pouco ansiosa. Isso é um dos pontos positivos do desafio, a oportunidade que a gente tem de lutar nessas condições e aprender a controlar melhor o emocional", considera a peso-ligeiro.

Assim como ela, Igor Pereira (73kg) também conseguiu o ippon na segunda luta, contra Disney Ramos, ampliando a vantagem brasileira no confronto para dois a zero. "Esse é um evento que tem um valor maior do que a gente imagina, com a torcida junto e a responsabilidade de representar bem o Brasil", disse o peso-leve, que nunca havia enfrentado o adversário venezuelano. "Ele surpreendeu um pouco, mas consegui montar minha estratégia e vencê-lo".  

Terceira a entrar no tatame, a jovem Aléxia Castilhos (63kg), que está em seu último ano de classe júnior (Sub 21), bateu Osneydy Ramírez por waza-ari e garantiu a vitória brasileira com o 3 a 0. "Eu gosto muito de competição por equipes e esta já foi uma iniciação na classe sênior, apesar de eu ter lutado o Grand Slam do Rio, em 2010, quando tinha apenas 15 anos. Foi uma experiência diferente, com torcida e televisão. Minha família e amigos puderam assistir e já recebi várias mensagens", comentou a meio-médio.

Apesar da vitória já garantida, os dois últimos judocas brasileiros a lutar não relaxaram e também venceram seus combates, fechando a disputa em 5 a 0. Gustavo Assis (90kg) fez o quarto ponto com ippon sobre Antonio Rodríguez, e Renata Januário (78kg) fechou a conta ao vencer Esphanny Miranda no último combate, imobilizando a adversária até o ippon.

A equipe do Brasil agora entra em férias. A reapresentação será no dia 6 de janeiro para um treinamento de campo internacional em Pindamonhangaba (SP). A primeira competição do ano olímpico será o Grand Prix de Havana (Cuba) nos dias 23 e 24 de janeiro.

Fonte: CBJ
Ascom - Ministério do Esporte
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Fratus e Lorrane Ferreira conseguem índices para o Rio 2016

Na abertura dos revezamentos 4x50m livre, Bruno Fratus, do Pinheiros, e Lorrane Ferreira, do Minas Tênis, atingiram os tempos que os colocam provisoriamente no time olímpico. Fratus fez o melhor tempo da carreira, 21s37, quase um segundo abaixo do índice exigido, 22s27. Lorrane cravou a marca estabelecida, 25s28. O tempo de Bruno é o segundo colocado no ranking mundial de 2015. Fratus recebe o benefício da Bolsa Pódio e a Lorrane os recursos do programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte.

“Este era um número que vinha procurando, embora ainda não é o tempo que vai me deixar feliz. Fiquei devendo este tempo no Mundial, mas foi logo depois do Pan, muitas viagens, mas hoje finalmente consegui nadar 21s3. Saí do hotel pra fazer meu melhor, pedi pra abrir o reveza, não necessariamente este tempo, podia ser 21s40, mas foi ainda melhor”, disse Fratus.

Lorrane sabe que nada está garantido. “Estava pensando em atingir o índice agora, pois no Maria Lenk já tinha feito um tempo até melhor do que este. Estou feliz, mas sei que preciso melhorar para garantir minha vaga”, disse a mineira de Belo Horizonte, Lorrane, 26 anos, há oito no Minas Tênis, que venceu o 4x50m livre com 1m41s98, com Lorrane, Daiane Becker, Carolina Bergamaschi e Roberta Albino.

Cesar Cielo também nadou o revezamento, mas como segundo homem a cair na água e contribuiu com 21s44, na vitória do Minas Tênis, 1m27s67, ao lado de Alan Vitória, Ítalo Duarte e Felipe Martins. O Pinheiros de Fratus terminou em segundo, 1m27s95, com um quarteto que ainda tinha Marcelo Chierighini, João de Lucca e Diego Prado.

“Foi bom para entrar na competição e quebrar o gelo. Não sei como foi a parcial e nem as frequências. Agora, quero descansar e sexta feira vir bem para nadar os 100m livre. Fisicamente estou bem, essa foi a minha primeira competição depois do Mundial. Tenho que buscar o ritmo de competição rápido, mas vou usar a eliminatória para treinar a estratégia dos 100 metros. O importante agora é fechar bem o ano e tentar tirar um tempo legal aqui. Eu sei que é difícil, eu querer o máximo que eu posso fazer, sabendo que voltei a treinar faz pouco tempo. Acho que posso nadar bem, apesar de não ter feito uma temporada ideal ainda, posso fazer grandes tempos nesse final de semana”, declarou  Cesar Cielo.

Lorrane Ferreira  (Foto: Satiro Sodré / SSPress / CBDA) Lorrane Ferreira (Foto: Satiro Sodré / SSPress / CBDA)

Outro destaque do primeiro dia do Torneio Open foi o recorde sul-americano do equatoriano Esteban Enderica, do Fluminense, que com 15m09s82, abaixou a marca continental do argentino Martin Naidich, 15m10s24, feito no Troféu Maria Lenk de 2013. Com este recorde, Enderica ajudou o Fluminense a terminar a primeira etapa do Open na liderança com 85 pontos, seguido por Corinthians e Pinheiros, com 77 e 47 pontos, respectivamente. Pelo Brasileiro Senior / Troféu Daltely Guimarães, o Minas Tênis lidera com 86 pontos. A seguir aparecem Unisanta, 70, e Corinthians, 67 pontos.

“Este tempo me deu o índice e me permitiu ser o primeiro equatoriano com tempo para os Jogos Olímpicos. No Maria Lenk deste ano, em abril, na piscina do Fluminense fiquei a cerca de cinco segundos do índice. Não temos tantas competições para isto e sempre é bom nadar no Brasil. Nas maratonas aquáticas, pretendo garantir minha vaga em junho na travessia de Setúbal, em Portugal. Neste momento não creio que há outro equatoriano com condições pra conquistar esta vaga, somente no feminino há Samantha Arévalo, que está bem próxima nos 800m livre e torcemos pra que consiga”, disse Esteban, 25 anos, que treina em Cuenca, no Equador, a 2500 metros de altitude.

A natação brasileira conta com recursos dos Correios - Patrocinador Oficial dos Desportos Aquáticos Brasileiros, e ainda do Bradesco/Lei de Incentivo Fiscal, Lei Agnelo/Piva - Governo Federal - Ministério do Esporte, COB, Sadia, Speedo e Universidade Estácio de Sá.

Fonte: CBDA
Ascom - Ministério do Esporte
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Copa Brasil de Vela começa a definir últimos classificados do Brasil para o Rio 2016

Com 11 velejadores já definidos para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016, a briga pelas últimas duas vagas ocorre durante a Copa Brasil de Vela. A competição, que teve início na terça-feira (15), definirá os atletas brasileiros que participarão dos Jogos nas classes 470 masculino e Nacra 17.

Após o primeiro dia de regatas, Geison Mendes e Gustavo Thiesen largaram na frente na disputa pela vaga. Eles ocupam a 10ª posição da competição, com 21 pontos perdidos. Também na luta pela classificação, Henrique Haddad e Bruno Bethlem estão no 13º lugar, com 25 pontos.

“Treinamos muito na Baía de Guanabara e estamos preparados para essa disputa pela vaga olímpica. Foi importante sair na frente, principalmente com uma recuperação na segunda regata. Mostramos nosso poder de reação. Quando saímos no início do dia, estava 0 x 0, agora estamos quatro pontos na frente”, comentou Geison.

Na Nacra 17, a vantagem parcial é de Samuel Albrecht e Isabel Swan. A dupla somou 29 pontos nas três primeiras regatas, com direito a um segundo lugar na terceira, e leva vantagem sobre João Siemsen e Gabriela Sá, que têm 42 pontos perdidos. Samuel e Isabel ficaram na sexta posição no 6º Sul-Americana, competição que também será levada em conta para a definição da vaga e levam vantagem sobre os adversários.

Nas outras classes olímpicas, o Brasil já tem seus nomes definidos. Robert Scheidt é o melhor posicionado entre eles na Copa Brasil de Vela. O velejador ocupa a quinta colocação após duas regatas, com 18 pontos perdidos. O líder é o norte-americano Matthew Wearn, com apenas três pontos.

“Não larguei bem na primeira regata e não houve tempo para me recuperar. Mas velejei bem melhor na segunda prova, ficando o tempo todo entre os primeiros”, analisou Scheidt, que venceu a segunda regata. Para o brasileiro, quanto mais eles velejarem nas raias olímpicos, melhor. “Torço para as condições melhorarem nos próximos dias. O evento tem um nível técnico bem alto, com os principais velejadores competindo de igual para igual”, acrescentou.

A Copa Brasil de Vela vai até domingo (20), com a disputa das últimas regatas.

Fonte: CBVela
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Tricampeão olímpico, José Roberto Guimarães espera os Jogos mais difíceis de sua carreira em 2016

O paulista José Roberto Guimarães protagonizou façanhas tão marcantes ao longo da carreira como treinador de vôlei que hoje é o único de seu tipo em dois pontos de enorme peso. No Brasil, apenas ele ostenta no currículo três ouros em olímpicos, tendo marcado o esporte nacional com as medalhas douradas em Barcelona 1992 (com o time masculino) e em Pequim 2008 e Londres 2012 (com a feminina).

Esses feitos foram responsáveis por alçá-lo a uma condição até aqui inigualável em âmbito mundial: a exceção dele, nenhum outro técnico no vôlei conseguiu levar uma equipe masculina e uma feminina ao topo do pódio olímpico.


Levando-se em conta a participação do Brasil nas duas últimas edições dos Jogos Olímpicos, apenas a Seleção Brasileira feminina de vôlei (considerando os esportes individuais e coletivos) conseguiu conquistar o ouro tanto em Pequim quanto em Londres. Mesmo com uma vida esportiva tão vitoriosa, Zé Roberto não se permite descansar. Às vésperas da chegada do histórico ano olímpico para o Brasil, ele prevê que os Jogos do Rio serão os mais difíceis de toda sua carreira.

“Eu acho que esse desafio vai ser o mais difícil das nossas vidas por uma série de circunstâncias. Tem o fato de o time se bicampeão olímpico e com isso vem a expectativa em torno da equipe jogando em casa e diante da torcida”, afirma.

Zé Roberto, contudo, não se intimida. “Vai ser difícil, mas vejo com otimismo a situação de jogar em casa, em um local que você já conhece e amparado pela torcida. Nosso time hoje não é considerado o melhor do mundo, mas sabemos que temos qualidade e potencial para jogar contra qualquer adversário. Eu sempre digo que a gente tem a responsabilidade de se apresentar bem, de jogar bem dentro de casa e de fazer o melhor. Ganhar ou perder faz parte da competição. Mas é lógico que a gente tem chance de lutar por uma medalha e é isso o que vai acontecer”, diz.

Calendário e rivais
As jogadoras da seleção feminina terão pouquíssimo tempo de descanso no primeiro semestre de 2016. Após a Superliga, serão apenas alguns dias de folga antes do início dos trabalhos visando aos Jogos Olímpicos do Rio.

“O planejamento está assim: as jogadoras que forem saindo da Superliga vão ter uma semana de folga e, depois, já começam a se apresentar, no fim de março. A Superliga acaba em 3 de abril e as jogadoras que disputarem a final se apresentam no dia 11".

“Aí, a gente treina abril e maio e, no dia 10 de junho, começamos o Grand Prix no Brasil. A gente joga no Brasil no dia 10, e, depois, na segunda semana, jogamos em Macau. Na terceira semana, vamos para Ancara, na Turquia. E na quarta semana temos as finais do Grand Prix, na Tailândia”, enumera. “O Grand Prix acaba em 10 de julho. Aí voltamos para Saquarema (para o Centro de Desenvolvimento do vôlei, onde as Seleções masculina e feminina treinam) para continuar a preparação para as Olimpíadas. O nosso primeiro jogo é no dia 6 de agosto. Todo o planejamento já está pronto”, prossegue o treinador.

O trabalho de José Roberto Guimarães não termina quando acabam os treinos em quadra. Nos bastidores, é preciso muito estudo das equipes adversárias. Por isso, ele sabe bem onde estão os principais pontos de alerta no caminho do Brasil rumo ao pódio nos Jogos Olímpicos do Rio.

“Temos alguns rivais importantes, a começar pelos dois primeiros que se classificaram na Copa do Mundo do Japão, que são Sérvia e China”, diz. “Os qualifyings (para as Olimpíadas) começam no dia 4 de janeiro. No qualifying Europeu, eu acredito que deva se classificar a Rússia, que é outro adversário importante. Outro rival de peso são os Estados Unidos, que ainda não estão classificados, mas vão se classificar. E sempre tem um ou outro time importante. A Turquia é um time chato, e tem o Japão e a Coreia. Acho que esses são os países que vão lutar pelas medalhas. Mas acho que pela medalha de ouro esses quatro times aparecem em primeiro lugar: Sérvia, China, Rússia e Estados Unidos, juntamente com o Brasil”, analisa.

Aprendizados de 2008 e 2012
Para Zé Roberto, a conquista do ouro nos Jogos Olímpicos de Londres, ao contrário do que aconteceu em Pequim, trouxe lições que podem fazer a diferença no Rio de Janeiro.

Na China, o Brasil conseguiu superar a traumática derrota na edição olímpica de Atenas 2004 – o time vencia a semifinal por 2 x 1, fez 24 x 19 no quarto set contra a Rússia, mas permitiu a virada e acabou derrotado, tendo perdido, depois, a disputa pelo bronze – e brilhou de forma espetacular. A equipe chegou ao ouro de forma invicta, tendo perdido apenas um set em toda a competição.

Na Inglaterra, contudo, a história foi completamente diferente. E mais dramática. A Seleção passou perto de ser eliminada na primeira fase e precisou de muito poder de superação para chegar ao bicampeonato olímpico.

Ao recordar esses dois cenários, Zé Roberto acredita que a maturidade da equipe agora é outra. “Na realidade, o que houve foi uma sequência de fatos. Ganhamos em 2008 em um grande desafio, porque o grupo era considerado um time de amarelonas. Falavam que a gente não conseguia vencer uma grande competição, que a gente sempre esbarrava na última bola. E a gente também vinha daquela experiência traumática de Atenas. Então, nós tínhamos que provar para nós mesmos que nós tínhamos condições de vencer, que tínhamos um time que tinha brio e que a gente tinha caráter”, lembra o técnico. “Além disso, também passamos por uma situação complicada no Pan de 2007, quando a gente perdeu a final para Cuba. Mas ali cresceu a nossa vontade. A nossa vontade era cada vez maior de mostrar que tínhamos condições de ganhar uma grande competição”, desabafa Zé Roberto.

Para o técnico, o ouro na China, pela forma como foi conquistado, foi marcante, mas acabou por tirar um pouco o foco da equipe para o ciclo olímpico seguinte. Para ele, foi por isso que a campanha de Londres foi tão complicada.

“Em Pequim, nós só perdemos um set e aí ficou aquela coisa do latino, de ter ganho, de já ter feito um grande resultado. Foi quando o time começou a entrar em uma zona de conforto, o que foi perigoso. Eu tive bastante desgaste nesse período, de 2009 até 2012, em função do que o time já tinha conseguido”, revela.

Mas após o sofrimento na campanha de ouro em Londres, Zé Roberto enxerga uma outra realidade para 2016. “Os Jogos de 2012 passaram a ser para a gente um grande diferencial, pelas dificuldades que nós tivemos para vencer aquela competição. Foi o título mais difícil e a gente só conseguiu vencer depois de uma derrota para a Coreia avassaladora e que virou a chave”, rercoda.


“Nós tínhamos treinado, não da forma como havíamos treinado para Pequim, mas tínhamos treinado bem. Mas faltava, na minha opinião, mais solidariedade àquele time, mais ajuda entre as jogadoras. Quando começamos a nos ajudar, quando começamos a jogar como equipe de novo, como tinha acontecido em Pequim, a gente começou a superar os adversários e começamos a criar forças”.

O bicampeonato olímpico, segundo ele, trouxe mais do que o segundo ouro para a Seleção feminina. E todo o aprendizado é mais um aliado na caminhada rumo aos Jogos de 2016. “A lição que fica é exatamente essa: a responsabilidade que temos. O fato de vestir a camisa da Seleção, a possibilidade de ganhar um título em casa, tudo isso é motivador. A gente passou por períodos difíceis e não queremos mais passar por isso. Acho que o time está maduro. Eu vejo uma preocupação grande das jogadoras para a disputa das Olimpíadas. Eu vejo de uma forma positiva o fato de elas quererem se preparar bem, de estarem preocupadas e de quererem fazer o melhor possível justamente por terem passado por essas dificuldades em Atenas, no Pan de 2007 e em Londres”, finaliza.

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
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Quatro atletas garantem vaga na seletiva olímpica do taekwondo

A Seletiva Olímpica Aberto do Taekwondo, disputada na última semana, em João Pessoa, na Paraíba, classificou quatro atletas para a Seletiva Fechada que definirá os atletas que representarão o país nos Jogos Rio 2016. Natalia Diniz (49kg), Barbara Dias (57kg), Lucas Neves (58kg) e Icaro Miguel (+80kg) conquistaram o título em suas respectivas categorias e seguem na disputa pela vaga olímpica.

“Para falar a verdade, não esperava estar tão perto do Rio 2016 como eu estou agora. É um fato muito significativo na minha carreira. Quando fiquei sabendo que ia ter a Seletiva Aberta, não pensei duas vezes em participar”, disse Barbara Dias, irmã de Guilherme Dias, que também está classificado para a Seletiva até 58kg.

De acordo com os critérios divulgados pela Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD), na primeira Seletiva Fechada, além dos atletas que conquistaram a vaga, participarão o primeiro e segundo colocados no Ranking Olímpico da Categoria, o primeiro colocado da Seleção Adulta nas categorias olímpicas e, possivelmente, um wild card escolhido pela entidade.

No caso da categoria feminina até 49Kg, a disputa das seletivas será para definir a atleta reserva de Iris Tang Sing, que alcançou a sua vaga através do Ranking Olímpico.

Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte
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Ana Marcela Cunha e Isaquias Queiroz são os melhores atletas olímpicos de 2015

 (Foto: Ivo Lima/ME) (Foto: Ivo Lima/ME)

Vieram de esportes disputados na água os destaques do ano de 2015. E são dois talentos da Bahia. Na 17ª edição do Prêmio Brasil Olímpico, a soteropolitana Ana Marcela Cunha, da maratona aquática, e o canoísta de velocidade Isaquias Queiroz, nascido em Ubaitaba, receberam das mãos do ministro do Esporte, George Hilton, os troféus de melhores atletas de 2015.

“Nadar 10 ou 25 quilômetros é fichinha perto de estar aqui agora falando. O ano realmente foi muito bom e espero que o ano que vem seja melhor ainda, não só para mim, mas para todos os atletas. Que a gente conquiste muitas medalhas”, disse Ana Marcela Cunha. “Queria mandar um recado para o Brasil: acreditem na gente, a gente está treinando firme para 2016, para dar o nosso melhor”, completou Isaquias.

No feminino, Ana Marcela superou Ágatha e Bárbara (vôlei de praia) e Fabiana Murer (atletismo), enquanto Isaquias venceu Alison e Bruno (vôlei de praia) e Marcelo Melo (tênis), no masculino. A escolha foi realizada por um júri composto por jornalistas, dirigentes, ex-atletas e personalidades do esporte.

Para o ministro do Esporte, George Hilton, o ano pré-olímpico foi considerado muito positivo. “Este foi um ano muito importante. Tivemos um desempenho acima da expectativa, inclusive nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, e continuamos tendo desempenho muito grande em vários campeonatos mundiais que estão acontecendo. Isso nos leva a acreditar que nossos atletas chegarão com uma performance muito boa nos Jogos Rio 2016”, declarou o ministro.

A cerimônia, organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), no Rio de Janeiro, na noite desta terça-feira (15.12), também premiou os esportistas que se destacaram em 49 modalidades e fez ainda uma série de homenagens a atletas do presente, do passado e do futuro.

“É o segundo ano que eu sou escolhido e isso significa para mim que estou no caminho certo. Tenho 17 anos, desde os 16 estão me apontando como o nome do tiro com arco e eu fico muito feliz por isso. Abro mão de muitas coisas, não é nada fácil, e esse prêmio representa o valer a pena”, disse Marcus Vinícius D’Almeida, campeão mundial júnior de tiro com arco na categoria cadete em 2015.

Anfitrião da noite, o presidente do COB e do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, falou diretamente aos esportistas, técnicos e dirigentes presentes. “Queria agradecer o empenho e a dedicação de todos que estão aqui. Vocês vão estar juntos com a torcida brasileira. Que esse desafio seja extremamente positivo, que mexa com vocês com muito orgulho, com muita vontade, muita emoção. Vocês estarão realizando o sonho de mais de 200 milhões de brasileiros”, disse.

Os atletas que representaram o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 também foram homenageados na cerimônia.  Adriana Aparecida, que herdou o primeiro lugar na maratona na competição disputada no Canadá depois que a peruana Gladys Tejeda foi pega no doping, emocionou-se ao receber a medalha de ouro.

( Foto: Ivo Lima/ME)( Foto: Ivo Lima/ME)

Guga emociona a plateia
Emoção também não faltou na entrega do Troféu Adhemar Ferreira da Silva que, neste ano, foi para Gustavo Kuerten. Guga comemorou, em 2015, quinze anos do histórico primeiro lugar do ranking mundial do tênis profissional, alcançado com a vitória sobre o norte-americano André Agassi na final do Masters Cup em 3 de dezembro de 2000, em Lisboa. A homenagem é dada a atletas que já encerraram a carreira e que perpetuam os valores éticos, esportivos e morais.

Guga fez os convidados vibrarem com um discurso de amor ao esporte, esperança e coragem. “Vendo vocês aqui, conhecendo um pouco mais da história de alguns e todas as conquistas, hoje é o dia de 2015 em que eu sinto mais orgulho de ser brasileiro. Acho que esporte tem essa capacidade de envolver a gente, de apaixonar. Cresci sonhando em participar das Olimpíadas. Cheguei até lá, vivi esse sonho, e me considero um campeão olímpico por ter ido até lá defender meu país”, disse, relembrando suas participações nos Jogos de Sydney 2000 e Atenas 2004.

Com lágrimas nos olhos e com a plateia já de pé, ele continuou. “As Olimpíadas já estão na esquina. Nós vamos viver esse sonho. Acho que dos meus três títulos em Roland Garros, um e meio ou dois foram a torcida que ganhou. A gente se sente mais confiante. O esporte para o brasileiro tem que ser além do resultado. O esporte serve para a vida. O esporte é educação, é disciplina”, ressaltou o tricampeão de Roland Garros.

Atleta da Torcida
O público escolheu o nadador Thiago Pereira para o prêmio Atleta da Torcida. Ele superou Isaquias Queiroz (canoagem velocidade), Alison e Bruno (vôlei de praia), Marcelo Melo (tênis), Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Erika Miranda (judô), Fabiana Murer (atletismo) e Yane Marques (pentatlo moderno) em votação realizada pela internet. Para concorrer ao “Atleta da Torcida”, o COB selecionou atletas ou duplas que se destacaram durante a temporada, marcando o esporte brasileiro em 2015.

(Foto: Ivo Lima/ME)(Foto: Ivo Lima/ME)


Outras premiações
Na cerimônia, foram entregues ainda os troféus para os melhores técnicos do ano. Para modalidades coletivas, o COB indicou o croata Ratko Rudic, da Seleção Brasileira masculina de polo aquático, e Leandro "Brachola" Andreão, técnico da dupla Alison e Bruno, do vôlei de praia, que foi o escolhido para a categoria individual/duplas.

Rudic é o técnico mais vitorioso da história do polo aquático mundial. Ele tem seis medalhas olímpicas, sendo uma como jogador e cinco como treinador.  Em 2015, o polo aquático brasileiro ficou em terceiro lugar na Super Final da Liga Mundial e faturou a prata nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Já Brachola foi fundamental na campanha de Alison e Bruno Schmidt, em foram campeões mundiais de 2015, venceram outras quatro etapas do Circuito Mundial e ainda garantiram vaga para os Jogos Rio 2016.

“Sou suspeito para falar dele. É meu técnico desde o começo, é um perfeccionista de carteirinha. É amigo que tenho fora das quadras e é muito importante na minha carreira. Para mim (o prêmio) não é novidade”, disse Bruno Schmidt, sobre Brachola. “O nosso trabalho é de uma equipe, estou muito feliz com meus atletas, que têm sido realmente espetaculares. Obrigado”, agradeceu Leandro Andreão ao receber o troféu.

Já o croata Ratko Rudic esbanjou bom humor em seu agradecimento. “Eu falo ‘malíssimo’ o português, mas queria agradecer a comunidade olímpica brasileira por este prestigioso prêmio. É um reconhecimento, em primeiro lugar, para os jogadores e, em segundo, para meu staff técnico, que me ajudou. E também sem estrutura não poderíamos realizar tudo isso. Esse prêmio eu vejo como uma motivação para todos nós. Somos todos Time Brasil”, destacou.

Os melhores atletas dos Jogos Escolares da Juventude 2015 também foram homenageados: Stephany Gonçalves, da ginástica rítmica, e Paulo de Oliveira, do atletismo, foram os premiados na etapa de 15 a 17 anos. Amanda Kunkel, do ciclismo, e Leonardo Santana, do judô, levaram o prêmio na etapa 12 a 14 anos.


Lista dos melhores de cada modalidade em 2015:

» Atletismo: Fabiana Murer
» Badminton: Lohaynny Vicente
» Basquete: Leandro Barbosa
» Boliche: Marcelo Suartz
» Boxe: Robson Conceição
» Canoagem Slalom: Ana Sátila Vargas
» Canoagem Velocidade: Isaquias Queiroz
» Ciclismo BMX: Renato Rezende
» Ciclismo Estrada: Flavia Paparella
» Ciclismo Mountain Bike: Henrique Avancini
» Ciclismo Pista: Kacio Freitas
» Desportos na Neve: Michel Macedo
» Desportos no Gelo: Edson Bindilatti
» Esgrima: Renzo Agresta
» Esqui Aquático: Marcelo Giardi
» Futebol: Lucas Lima
» Ginástica Artística: Arthur Zanetti
» Ginástica de Trampolim: Camilla Gomes
» Ginástica Rítmica: Natália Gáudio
» Golfe: Lucas Yu Shin Lee
» Handebol: Ana Paula Rodrigues
» Hipismo Adestramento: João Victor Oliva
» Hipismo CCE: Ruy Leme
» Hipismo Saltos: Pedro Veniss
» Hóquei sobre Grama: André Luiz Couto
» Judô: Érika Miranda
» Karatê: Valéria Kumizaki
» Levantamento de Peso: Fernando Reis
» Lutas: Aline Ferreira da Silva
» Maratona Aquática: Ana Marcela Cunha
» Natação: Thiago Pereira
» Nado Sincronizado: Luisa Nunes Borges e Maria Eduarda Miccuci
» Patinação Artística: Marcel Stürmer
» Pentatlo Moderno: Yane Marques
» Polo Aquático: Felipe Perrone
» Remo: Fabiana Beltrame
» Rugby: Paula Ishibashi
» Saltos Ornamentais: Giovanna Pedroso e Ingrid de Oliveira
» Softbol: Martha Murazawa
» Squash: Giovanna Veiga de Almeida
» Taekwondo: Iris Silva Tang Sing
» Tênis: Marcelo Melo
» Tênis de Mesa: Hugo Calderano
» Tiro com Arco: Marcus Vinicius D’Almeida
» Tiro Esportivo: Cassio Rippel
» Triatlo: Manoel Messias
» Vela: Martine Grael e Kahena Kunze
» Vôlei de Praia: Alison Cerutti e Bruno Schmidt
» Voleibol: Sérgio Dutra dos Santos

Carol Delmazo e Mateus Baeta - brasil2016.gov.br, do Rio de Janeiro
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Atletas se empolgam com o Parque Olímpico Rio 2016

Foto: Divulgação/COBFoto: Divulgação/COB

O coração dos Jogos Olímpicos Rio 2016 já começa a pulsar. Com obras praticamente concluídas, o Parque Olímpico da Barra recebeu nesta terça-feira (15), a visita de cerca de 20 atletas do Time Brasil. A visita organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) contou com a presença também do presidente da entidade e do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, do Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, além de presidentes de Confederações Brasileiras Olímpicas e de padrinhos e madrinhas do Time Brasil.

Atletas de ginástica artística e rítmica, hipismo adestramento, judô, maratonas aquáticas fizeram um tour pelas instalações e se impressionaram com a evolução das obras e a qualidade das novas instalações esportivas.

“Ver a evolução da estrutura e a imensidão realmente que é tudo isso, já dá para imaginar como serão os Jogos Olímpicos e todos os atletas aqui dentro, na Vila Olímpica. É impressionante ver como começou tudo do zero e agora estarmos com 95% prontos”, comentou a maratonista aquática Ana Marcela Cunha, que à noite concorre ao Prêmio Brasil Olímpico de Melhor Atleta do Ano.

Nem o forte calor desanimou os atletas que percorreram diversas instalações, como a de handebol, natação, basquete e tênis. “Já tinha vindo uma vez ao Parque Olímpico e é tudo fantástico. Essa oportunidade de experimentar como vai funcionar tudo e vivenciar um pouco mais é muito importante. Quanto mais for um ambiente natural, que a gente esteja acostumado, mais estaremos à vontade. Eu fiquei muito feliz e já estou curiosa para ver como vai funcionar tudo durante os Jogos", disse a judoca Maria Portela.

Os atletas estiveram acompanhados dos padrinhos do Time Brasil Bruno Chateaubriand, Carol Sampaio, Gaby Amarantos e Thiaguinho.  O ex-nadador olímpico Gustavo Borges também integrou o grupo que visitou o Parque Olímpico.

“Todos os atletas estão muitos felizes com a qualidade das instalações e a grandiosidade do Parque Olímpico. Cada arena está mais bonita, funcional e moderna do que a outra. A vinda deles, inclusive dos mais jovens, era importante, porque conhecer os locais onde iremos competir dá sempre uma segurança maior. Fiquei muito contente de ver nossos atletas aqui”, afirmou Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB e do Comitê Organizador Rio 2016.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, destacou a importância da visita. “As grandes estrelas dos Jogos Olímpicos são os atletas. Muito em breve vai estar tudo pronto. Fizemos um esforço muito grande para fazer um parque olímpico com estádios nas melhores condições e que a experiência do público também seja bem legal. E com essa paisagem carioca, em volta das arenas, vai dar muito orgulho desses Jogos Olímpicos”, ressaltou Eduardo Paes.
 

Fonte: COB
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