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George Hilton: "Os Jogos Olímpicos vão fazer bem ao Brasil"

Confira trechos da entrevista do ministro do Esporte, George Hilton, ao jornal português Público:
 
"Há um ano, George Hilton foi uma nomeação surpresa para a pasta do Desporto, área em que tinha pouca ou nenhuma experiência, mas que, com a realização dos Jogos Olímpicos no Verão do próximo ano, seria sempre de enorme visibilidade. Em entrevista ao PÚBLICO, durante uma passagem por Portugal para participar numa conferência em Coimbra, Hilton garante que está tudo a correr bem, desde a segurança à poluição, para que os Jogos do Rio de Janeiro sejam um sucesso, apesar da crise política e económica que o país atravessa.
 
A cerca de oito meses dos Jogos, como estão a correr as coisas?
 
Já tivemos várias entregas. Estamos dentro do cronograma que foi determinado pelo Comité Olímpico Internacional (COI) e, mais do que isso, estamos a levar equipamentos para todo o país, não só para o Rio de Janeiro. Os Jogos não são só do Rio, são de todo o país. Temos centros de treino para atletas olímpicos e paralímpicos e centros de iniciação desportiva, mais de 250 espalhados por todo o país. A nossa ideia é nacionalizar os Jogos.
 
Neste momento, há alguma preocupação especial?
 
Não existe. Depois dos atentados em Paris, houve uma certa preocupação por parte dos membros do comité. Existe um plano, em coordenação com vários ministérios. Serão mais de 85 mil homens mobilizados que vão garantir a segurança.
 
Mas houve algum aumento da segurança depois dos atentados de Paris?
 
Esse plano será implementado de forma gradual à medida que nos vamos aproximando dos Jogos. Nos eventos-teste, fomos fazendo o teste também à segurança e correu muito bem.
 
Criticou-se muito o legado do Mundial de 2014, principalmente por causa dos estádios que são pouco usados. Que legado vão deixar estes Jogos?
 
A rede nacional de treino vai dialogar com todas as federações. Na Bahia, por exemplo, construímos o centro americano de judo. Esse centro está a ser utilizado por todas as federações de judo do Brasil. Esses espaços fazem parte, não só da rede de treino, mas servem também para eventos. Nas modalidades, os calendários são mais preenchidos.
 
Em grandes eventos desportivos, há sempre o risco de deixarem elefantes brancos, como aconteceu nos Jogos de Atenas em 2004...
 
No Brasil temos uma actividade desportiva intensa. No Brasil temos campeonatos regionais, nacionais, sul-americanos, pan-americanos e actividade muito intensa do desporto universitário e do desporto escolar.
 
Está satisfeito com os elogios de Thomas Bach, presidente do COI, quanto ao cumprimento de prazos e orçamentos?
 
Assumi o ministério há um ano. Não vinha do meio e houve uma grande inquietação do mundo desportivo. Apesar das dificuldades por que o Brasil (e o mundo) passa, garantimos que os recursos que estavam providos para as obras não fossem comprometidos. E temos um plano de bolsas que é um dos maiores do mundo – mais de 7.000 atletas. E tivemos o cuidado que o financiamento do sector privado tivesse um protagonismo muito grande. Estes são os Jogos em que menos se utilizou recursos públicos. Isso é um case study para Tóquio e outros países.
 
Mas tiveram de reduzir custos em algumas coisas...
 
Tivemos de fazer várias contenções de despesas. Como já tínhamos um cronograma, tivemos de estabilizar outros processos e programas do Ministério do Desporto, para que não comprometessem outras áreas. Os Jogos não vão sofrer nenhum atraso. O que nós vamos fazer é retomar esses programas depois dos Jogos. E não haverá nenhum atraso na entrega dos equipamentos olímpicos.
 
Em termos de vias de comunicação e meios de transporte, o Rio vai estar pronto para absorver este aumento temporário de pessoas a circular pela cidade?
 
O Rio de Janeiro recebe obras de infraestrutura e mobilidade que serão muito importantes e que ficarão como legado. A revitalização do Porto Maravilha vai ser muito importante. Na linha quatro do metro, que liga a Barra da Tijuca com Copacabana, foram criados três grandes corredores. Houve uma preocupação do governo federal de fazer as transferências para o governo estadual e o governo municipal. Uma coisa que me surpreendeu foi o modelo de parcerias público-privadas, fundamental para fazer essas obras.
 
Que comentário faz às preocupações existentes com a poluição nas águas onde vão decorrer as provas aquáticas?
 
O governador tem dito reiteradamente que, quando o Rio ganhou o direito de receber os Jogos, a cidade tinha menos de 19% de águas tratadas. O nível hoje passa dos 50%. Isso não comprometeu a realização dos eventos-teste. É claro que o Rio tem uma dívida com os cariocas para que a baía de Guanabara passe por um processo de despoluição. Isso é uma coisa. Outra coisa são as condições das águas para as provas que teremos. Temos a garantia de que as águas estão perfeitas para os atletas.
 
Mas alguns atletas apresentaram queixas e alguns testes independentes mostraram níveis preocupantes de poluição...
 
Aparentemente era isso, mas, depois, a federação americana e outras emitiram um comunicado a dizer que o mal-estar dos atletas foi por outras causas. Um atleta alemão da vela tinha reclamado muito, mas depois ficou a saber-se que tinha sido a bermuda que provocou a irritação nas pernas. Há também uma acção de colocação de eco-barcos e eco-barreiras, redes que têm permitido o controlo desses níveis de poluição nos locais das provas.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro George Hilton lança Programa Luta Pela Cidadania

Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
Com o objetivo de democratizar a prática esportiva no país, o Programa Luta Pela Cidadania foi lançado nesta segunda-feira (21.12) pelo ministro do Esporte, George Hilton, no auditório do Ministério. Com a presença de vários atletas das mais diversas modalidades que envolvem lutas e artes marciais, o programa foi apresentado.
 
O ministro explicou de que maneira funcionará a iniciativa. “O ministério entra com a função de ampliar o número de centros de treinamento, alcançando ainda mais pessoas, desde crianças a idosos. Temos uma parceria com as escolas e as Forças Armadas, que contempla 16 mil crianças. Nossa meta é que o programa alcance 50 mil até o fim do próximo ano. Queremos ampliar, precisamos de união com as federações, trabalhar com crianças especiais. Nós vamos ser responsáveis pelo pagamento de profissionais e doação de equipamentos”, declarou.
 
George Hilton ressaltou ainda a ideia de formular um texto que seja aprovado pelo Congresso Nacional e vire lei o mais rápido possível - o Sistema Nacional do Esporte. “O Luta pela Cidadania faz parte de uma política de Estado, uma política que deve ser contínua. Por isso estamos trabalhando diuturnamente para apresentar o quanto antes a Lei de Diretrizes e Bases do Esporte. Assim, independentemente de partido, de quem estiver à frente de uma secretaria ou dda pasta, haverá diretrizes, e todos teremos que segui-las”, acentuou.
 
Roberto Castro/MERoberto Castro/MEAtletas exaltam o programa
Natália Falavigna, medalhista de bronze dos Jogos de Pequim 2008, representando o país no taekwondo, esteve na mesa principal do evento e falou sobre o que o Luta pela Cidadania pode agregar à vida das pessoas. “Quando se tem uma boa quantidade de praticantes, encontramos a qualidade com maior facilidade, falando na questão do alto rendimento. Porém esse programa é mais importante na questão da inclusão. A arte marcial traz uma questão filosófica diferenciada, ou seja, teremos valores éticos muito mais sólidos. Só assim para mudarmos uma sociedade, o que acaba virando uma engrenagem muito positiva. Ajudando os outros, você se torna uma pessoa melhor tanto no lado profissional quanto no pessoal”, declarou Natália. 
 
Aos 21 anos, Caio Machado Nunes, é atleta de Brasília e tem o sonho de chegar à seleção brasileira de boxe. “Quem sabe um dia poderei participar de uma Olimpíada. Um evento desse é muito importante para estarmos cada vez mais divulgando e promovendo o esporte. É importante porque trata da inclusão social, diminui o número de marginalizados. O esporte te livra de diversas coisas, como das drogas, e te proporciona outras inúmeras coisas, como disciplina e respeito”, enfatizou.Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
Medalhista no Pan-Americano de Toronto, Davi Albino ficou emocionado ao falar sobre a importância do Programa. Lembrou dos tempos difíceis que teve na infância, adolescência. “O esporte não forma só campeões, forma cidadãos. É fundamental isso para as pessoas. Eu sou a prova viva de que o esporte faz você um ser humano melhor, colocando em comunidades, em áreas carentes. Eu vim de uma área carente, do Capão Redondo, zona sul de São Paulo. Algo que facilita é o fato de o esporte que envolve lutas ser mais barato que outros. Com uma camiseta e um short, já podemos treinar e praticar", completou. 
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Governos federal, estadual e municipais se reúnem para discutir passagem da Tocha Olímpica por Minas Gerais

Foto: Robeto Castro/MEFoto: Robeto Castro/ME

Em reunião no Palácio Tiradentes, representantes dos governos federal e estadual e de prefeituras mineiras se reuniram para discutir o revezamento da Tocha Olímpica em Minas Gerais. A chama passará por 37 municípios do estado e pernoitará em oito cidades: Belo Horizonte, Curvelo, Governador Valadares, Itabira, Juiz de Fora, Montes Claros, Patos de Minas e Uberlândia.

"A ideia é de que nas cidades em que irá pernoitar a gente faça uma virada cultural. Será uma oportunidade de mostrar a cultura e as belezas de Minas", disse o ministro George Hilton. Sobre a escolha das cidades, Hilton comentou que a escolha respeita o prazo de 100 dias, entre 3 de maio e 5 de agosto. "Não tínhamos como ampliar para todas as cidades. Foi uma forma de encaixar, no roteiro, a passagem por Minas", afirmou.

A passagem da Tocha por Minas começará por Uberlândia, em 7 de maio de 2016. A chama então segue para Uberaba, Araxá, Serra do Salitre, Patrocínio, Patos de Minas, Varjão de Minas, Pirapora, Montes Claros, Bocaiúva, Couto de Magalhães de Minas, Diamantina, Biribiri, Curvelo, Gouveia, Datas, Serro, Guanhães, Governador Valadares, Naque, Ipatinga, Coronel Fabriciano, Itabira, Ouro Preto, Itabirito, Brumadinho, Belo Horizonte, Betim, Contagem, São João Del Rei, Tiradentes, Barbacena, Juiz de Fora, Bicas, Leopoldina e Muriaé, quando segue para Cachoeiro de Itapemirim, no Espirito Santo.

O governador Fernando Pimentel afirmou que a passagem da Tocha por Minas é uma oportunidade de mostrar o estado para o Brasil e o mundo. "Belo Horizonte receberá a delegação do Reino Unido para treinar na UFMG e Minas receberá outras seis delegações no interior do Estado. Tudo isso, somado, dá a grandeza do que vai acontecer aqui. Nunca houve uma Olimpíada no Brasil e é o maior evento de confraternização da humanidade. Temos uma oportunidade singular de mostrar nosso estado para o Brasil e o mundo. Não faltará apoio do governo do estado para que façamos uma excelente festa", declarou.

A reunião em Belo Horizonte reuniu dirigentes esportivos, representantes de entidades e clubes - além de atletas mineiros, que garantirão o espírito olímpico. "Como atletas, estamos animados e esperando o grande momento da festa, que começa com a passagem da tocha", disse Daniel Alvers Rodrigues, do tênis em cadeira de rodas. Daniel aproveitou para reconhecer a importância do programa Bolsa-Atleta. "Eu recebo a Bolsa-Atleta e é este programa que faz o atleta ir mais longe. É o diferencial que nos faz vencer", afirmou.

Leonardo Dalla, de Belo Horizonte
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro George Hilton lança o Programa Luta pela Cidadania nesta segunda-feira (21)

O ministro do Esporte, George Hilton, fará o lançamento do Programa Luta pela Cidadania (PLC), na próxima segunda-feira (21.12), às 10h, no auditório do subsolo do Ministério do Esporte. O Luta pela Cidadania é destinado a democratizar o acesso às práticas corporais de lutas e artes marciais, seguindo os princípios do esporte educacional, especialmente os de diversidade, cooperação, inclusão, participação, coeducação e corresponsabilidade.

O programa será desenvolvido por meio de parcerias com entidades públicas. A duração será de 24 meses, com núcleos compostos por no máximo quatro modalidades de lutas e artes marciais. As atividades vão ocorrer em espaços físicos públicos e privados, podendo atender em cada núcleo cerca de 600 pessoas.

O Ministério do Esporte vai disponibilizar recursos para aquisição do material esportivo e para pagamento dos recursos humanos, além de realizar o acompanhamento e a capacitação dos professores vinculados aos convênios.

Estarão presentes no lançamento do Luta pela CIdadania dirigentes de confederações e modalidades, além de atletas como Rogério Minotouro (MMA), Natália Falavigna (taekwondo), Joice Silva (luta olímpica) e Servílio de Oliveira (boxe).

Serviço:

Lançamento do Programa Luta pela Cidadania

Data: segunda-feira (21.12)

Horário: 10h

Local: Auditório do Subsolo do Ministério do Esporte

Endereço: Esplanada dos Ministérios – Bloco A

Ascom - Ministério do Esporte
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Jogos Rio 2016 serão os primeiros sob o código contra manipulação de resultados

Os Jogos Rio 2016 serão os primeiros sob regulamentação rígida contra a manipulação de resultados. O Comitê Olímpico Internacional (COI) divulgou na quinta-feira (17.12) o Código do Movimento Olímpico para Prevenção de Manipulação em Competições. Basicamente, o documento descreve tipos de violações, padrões mínimos de procedimentos disciplinares e punições, que podem ir da advertência ao banimento permanente do esporte dos envolvidos em irregularidades.
 
A primeira aplicação do Código em uma edição de Jogos Olímpicos será no Rio, em agosto próximo, após a aprovação, na semana passada, pelo Conselho Executivo do COI, de um documento complementar, o Regulamento de Aplicação para os Jogos Olímpicos. 
 
"O código é um passo importante na luta contra a manipulação no esporte", afirma o presidente do Comitê, Thomas Bach. "É uma união de esforços de vários protagonistas do Movimento Olímpico, particularmente das Federações Internacionais, e um resultado palpável da Agenda Olímpica 2020", acrescenta o dirigente. Qualquer organização esportiva vinculada à Carta Olímpica deverá respeitar as disposições do novo documento, aprovado pelo Conselho Executivo do COI durante suas reuniões na semana passada.
 
Todos os Comitês Olímpicos Nacionais (CONs), as Federações Internacionais (FIs) e os respectivos membros a nível continental, regional e nacional, bem como organizações reconhecidas pelo COI, são chamados a implementar normas em conformidade com o código. Isso, no entanto, não impede as organizações esportivas de ter regulamentos ainda mais rigorosos em vigor. A fim de garantir o sucesso da implementação do código contra a manipulação de resultados, as partes interessadas também são convidadas a promover ações de educação para os seus funcionários, juízes e árbitros, bem como para as suas delegações em competições internacionais e eventos poliesportivos.
 
Investimento
Todas as medidas relacionadas com a ética e conformidade, transparência e boa governança recomendados pela Agenda Olímpica 2020 foram agora implementadas. As medidas incluem a criação de um fundo de US$ 10 milhões para evitar resultados viciados, manipulação e corrupção relacionada.
 
O COI também iniciou e está implementando programas mundiais educacionais robustos de sensibilização em cooperação com a Interpol para evitar qualquer tipo de manipulação nos Jogos Olímpicos e outros eventos esportivos. Um novo mecanismo de denúncia de potenciais casos de manipulação de concorrência, bem como de outras violações da integridade do esporte - o Integridade e Compliance Hotline - também foi lançado com sucesso no início deste ano.
 
Além disso, o COI tem reforçado o seu Sistema de Inteligência para Integridade das apostas (IBIS) e está melhorando a monitorização e o intercâmbio de informações entre as forças policiais, as organizações desportivas e os operadores ou reguladores de apostas.
 
Fonte: Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro inaugura Centro de Treinamento Esportivo em Belo Horizonte

Ministro do Esporte, George Hilton durante Inauguração do Centro de Treinamento Esportivo da UFMG.(Foto: Roberto Castro/ ME)Ministro do Esporte, George Hilton durante Inauguração do Centro de Treinamento Esportivo da UFMG.(Foto: Roberto Castro/ ME)

O Ministro George Hilton participou nesta sexta-feira (18) de inauguração do Centro de Treinamento Esportivo (CTE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).  O novo CTE faz parte da Rede Nacional de Treinamento e conta com pista de atletismo, piscina olímpica, ambientes para treinamentos de força, laboratórios, salas de fisioterapia e academia. Na ampliação, está prevista a construção de ginásio poliesportivo para abrigar atividades de outras modalidades, como artes marciais, vôlei e ginástica.

“Queremos deixar este espaço como um grande legado dos Jogos Rio 2016. Ficará um legado formando uma Rede Nacional de Treinamento que vai nos permitir massificar o esporte em todo o país”, afirmou George Hilton.

A pista de atletismo foi inaugurada em 2012 e o Ministério do Esporte ofereceu os equipamentos que, somados, contaram com investimentos de R$700 mil. Há ainda um termo de cooperação, assinado em 2013, no valor de R$ 9,8 milhões, entre o Ministério e a Universidade, para aquisição de material esportivo e pagamento de recursos humanos especializado para três modalidades (atletismo, taekwondo e karatê).

“O exemplo de infraestrutura está aqui, em um esforço conjunto entre governo federal e estadual. O Ministério do Esporte tem sido nosso parceiro e continuará sendo. Este Centro de Treinamento envolve a educação física, a nutrição, a psicologia do esporte, a medicina, entre outros. É possível a gente avançar”, disse o secretário executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ MEO reitor da UFMG, Jaime Arturo Ramírez, também afirmou que a parceria entre os governos foi essencial para garantir a construção do CTE. “No início do ano tínhamos uma obra a ser concluída até o fim de novembro. Foi somente com a ajuda do governo federal e o governo do Estado, que foi possível concluirmos e entregarmos esta infraestrutura”, disse.

O governo federal ultrapassou os R$ 4 bilhões em investimentos em infraestrutura esportiva desde 2010. “O governo federal faz um grande e bem planejado investimento na preparação dos nossos atletas olímpicos e na implantação de morna e bem equipada infraestrutura esportiva. O investimento garante a construção de 12 centros de treinamento para todas as modalidades olímpicas e várias não olímpicas”, declarou Hilton.

Além dos investimentos em infraestrutura, George Hilton lembrou, também, dos recursos destinados aos atletas. “Essa infraestrutura vai formar a nossa Rede Nacional de Treinamento e dar perenidade ao processo de desenvolvimento do esporte nacional, desde a base até o alto rendimento”. Em Minas Gerais, 490 atletas foram contemplados com o programa Bolsa-Atleta em 2015, com investimento anual de R$ 7,1 milhões. 441 deles são de modalidades olímpicas e paraolímpicas e recebem recurso anual de R$ 6,2 milhões.

Referência Internacional
A piscina olímpica do CTE foi escolhida como espaço de treinamento para cerca de 100 atletas do Reino Unido, que irão se instalar no espaço antes e durante os Jogos Rio 2016. Com dimensões de 65m x 22,5m, a piscina pode ser configurada para provas de natação em 50 e 25 metros, possibilitando transformar o espaço em duas piscinas semiolímpicas, o que oferece treinamento a um maior grupo de atletas. O local permite, também, treinamento para polo aquático e nado sincronizado.

Já a pista de atletismo, instalada em 2012 no CTE, segue os padrões internacionais de qualidade e é certificada como Classe 1, a máxima concedida pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF). A pista atende às necessidades de atletas de alto rendimento nas provas de corridas, saltos e lançamentos.

Centros de Treinamento
Os Centros de Treinamento que seguem em construção em todo o país fazem parte da Rede Nacional de Treinamento, legado dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

Com investimento total do Ministério do Esporte no valor de R$ 73 milhões, serão construídos 21 Centros em Minas Gerais, contemplando as cidades de: Belo Horizonte (3); Betim; Contagem; Sabará; Santa Luzia; Sete Lagoas; Divinópolis; Passos; Governador Valadares; Ipatinga; Barbacena; Muriaé; Montes Claros; Poços de Caldas; Pouso Alegre; Varginha; Araguari; Uberaba; e Uberlândia.

Lei de Diretrizes e Bases para o Esporte
Em Minas Gerais, o ministro George Hilton anunciou mais um legado para garantir a massificação do esporte no país: o projeto de Lei de Diretrizes e Bases do Esporte. “Está em fase de finalização no Ministério, graças à colaboração de um competente grupo de especialistas em tudo o que envolve o esporte, da base ao alto rendimento, o projeto de uma Lei de Diretrizes e Bases do Esporte”.

No projeto serão estabelecidos os direitos e deveres dos entes envolvidos na gestão do esporte, sejam eles públicos ou privados. “Com essa Lei, vamos garantir que o esporte seja assunto de Estado”, disse o ministro.

Leonardo Dalla, de Belo Horizonte
Ascom - Ministério do Esporte
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Brandonn bate recorde mundial júnior e equipe olímpica já tem onze vagas

Brandonn Almeida  (Foto: Satiro Sodré / SSPress / CBDA) Brandonn Almeida (Foto: Satiro Sodré / SSPress / CBDA) A seleção brasileira de natação que disputará os Jogos Olímpicos Rio 2016 começa a ganhar forma no Campeonato Brasileiro Sênior e Torneio Open, que este ano está acontecendo na piscina da Unisul, em Santa Catarina. Até a tarde desta quinta-feira (17), já são 11 vagas ocupadas em provas individuais. Tudo será definido apenas em abril do próximo ano, no Troféu Maria Lenk.

O nadador Brandonn Almeida emocionou ao chegar em 4m14s07, superar o índice 4m16s71 e estabelecer novo recorde mundial júnior. Nos Jogos Pan-Americanos de Toronto o atleta mostrou que chegou para ficar ao ganhar uma medalha de ouro (400m medley) e uma de bronze (1500m livre). Um mês depois, no Mundial Júnior de Cingapura, ele voltou ao pódio internacional com um ouro (1500m livre) e uma prata (400m medley). “Eu dormia e acordava sonhando com esse índice. Ainda tem mais uma seletiva, mas agora posso me dedicar um pouco mais tranquilo ao treinamento visando os Jogos”, disse.

O técnico-chefe do Corinthians e também de Brandonn chorou ao olhar para o placar eletrônico. “Não é apenas o índice olímpico. É por ser da forma que foi e com quem foi. O Brandonn está no Corinthians desde os sete anos. Ele passou por todas as categorias de base do clube e é fruto do trabalho de muitos treinadores. Estou com ele nos últimos dois anos, mas sempre o acompanhei de muito perto e esse resultado é fruto da competência de muita gente. Ele é um sonhador, mas constrói seus sonhos a cada dia, a cada treino e sempre com humildade e bom caráter. É isso o que me emociona”, desabafou.

Com 53s09, Guilherme Guido, do Pinheiros, bateu o próprio recorde sul-americano estabelecido quando ganhou a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Toronto (53s12). O tempo também é válido para a Olimpíada, pois o tempo estipulado é 54s36.

“Além do índice olímpico é bom saber que você está fazendo o trabalho certo e a cada queda d’água baixar o tempo. Eu bati o recorde sul-americano no Pan-Americano, que também é recorde do Pan. Falta pouco tempo, mas agora é continuar fazendo o trabalho no Pinheiros, com o André Ferreira, e nadar para 52 (segundos). É para isso que a gente vai brigar. Ano que vem, quero nadar forte no Maria Lenk para assegurar minha posição, mas vou pensar mais nos 200, porque quero fazer parte dessa prova também”, contou.

Henrique Martins  (Foto: Satiro Sodré / SSPress / CBDA) Henrique Martins (Foto: Satiro Sodré / SSPress / CBDA)

A tarde teve ainda Joanna Maranhão nadando abaixo do índice pela segunda vez no mesmo dia. Pela manhã, no Troféu Daltely Guimarães a atleta do Pinheiros fez 4m40s78 e no Open, à tarde, fez 4m41s82. O índice da prova era 4m43s46.

“Esse é o primeiro ciclo que está sendo igual ao meu primeiro ciclo olímpico, em que eu acredito que posso chegar lá desde o início. A meta agora é competir fora porque é muito legal ganhar aqui, mas estou em 17º no ranking mundial. Então em nível mundial não é um resultado real para fazer uma final olímpica novamente. Gosto de trabalhar com o pé no chão. Me sinto mais rápida, mais disposta e ainda preciso posso trabalhar muita potência. Preciso superar nove meninas que estão na minha frente. Elas competem com frequência entre elas, mas geograficamente isso não é fácil para quem está no Brasil. A ideia é ir para o treinamento em altitude em janeiro, o Sul-Americano e competições nos Estados Unidos”, disse.

Manuella Lyrio, do Pinheiros, colocou seu nome nos 200m livre feminino, com 1m58s43. Caso seja confirmado na última seletiva em abril, esta será a primeira Olimpíada de Manu. A prova foi emocionante, pois Jéssica Cavalheiro, do Sesi/SP, fez 1m59s77, baixando pela primeira vez dos 2 minutos e se aproximando do índice 1m58s96. O resultado da prova de 200m livre do Open mexeu no time de revezamento 4x200m livre feminino, que garantiu vaga no Mundial dos Esportes Aquáticos de Kazan, em agosto. Agora, o quarteto está formado por Manuela, Jéssica, Maria Paula Heitmann, de 16 anos (2m00s24), do Minas Tênis, e Larissa Oliveira (2m00s54), do Pinheiros. Ainda temos a jovem Rafaela Raurich, de 15 anos, do Curitibano, correndo por fora com o quinto tempo (2m00s67).

Dois atletas do Minas Tênis estão com índices nos 100m borboleta. Henrique Martins melhorou à tarde e passou a ser o primeiro tempo da prova, com 52s14, seguido por Marcos Macedo, 52s17.

“Não tem nada garantido. A hora que acabar a seletiva no Maria Lenk quem bater na frente é que vai estar na Olimpíada. Quando bati ali na chegada já comecei a pensar no Maria Lenk. Vou passar o Natal treinando. Não quero fazer igual, quero fazer melhor”, disse Henrique.

Pinheiros lidera as duas competições — O Esporte Clube Pinheiros está na liderança do Campeonato Brasileiro Senior (disputado pela manhã) e do Torneio Open (na parte da tarde). Na competição da manhã o clube soma 220,50 pontos e na da tarde, 275. O Minas Tênis vem em segundo lugar no Campeonato Brasileiro (203), seguido pela Unisanta (148). No Open, o Corinthians é o segundo colocado (124) e o Minas aparece em terceiro (110).

Atletas com índice para Rio 2016:

50m livre M (22s27) = Bruno Fratus - 21s37 (abertura de revezamento - Open)

50m livre F (25s28) = Lorrane Ferreira - 25s28 (abertura de revezamento - Open)

200m livre M (1m47s97) = Nicolas Nilo Oliveira - 1m47s09 (Daltely) / João de Lucca - 1m47s81 (Daltely)

200m livre F (1m58s96) = Manuella Lyrio - 1m58s43 (Open)

100m borboleta M (52s36) = Henrique Martins - 52s14 (Open) / Marcos Macedo - 52s17 (Daltely)

100m costas M (54s36) = Guilherme Guido - 53s09 (Open)

200m costas M (1m58s22) = Leonardo de Deus - 1m57s43 (Daltely)

400m medley F (4m43s46) = Joanna Maranhão - 4m40s78 (Daltely)

400m medley M (4m16s71) = Brandonn Almeida - 4m14s07 (Open)
 

Fonte: CBDA
Ascom - Ministério do Esporte
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Com a presença de Dilma Rousseff, Museu do Amanhã é inaugurado no Rio de Janeiro

Prefeitura do Rio de JaneiroPrefeitura do Rio de Janeiro
Estudos indicam: os próximos 50 anos vão concentrar mais mudanças que os últimos 10 mil anos. E como será esse futuro? Como podemos construí-lo? Essas são algumas das perguntas que o mais novo museu do Rio de Janeiro pretende levar aos visitantes. Em cerimônia realizada na noite desta quinta-feira (17.12), foi inaugurado na Praça Mauá,  no centro da cidade, o Museu do Amanhã, com a presença da presidenta Dilma Rousseff.
 
“Este museu é belíssimo, mas, sobretudo, é instigante, inspirador, feito para o meu neto, para o neto de todos nós, para os nossos filhos e também feito para nós. Acredito que este será um dos maiores representantes do país que teremos para o futuro. E nós teremos extrema honra de mostrá-lo a todos que virão às Olimpíadas”, disse a presidenta. Também estavam presentes na cerimônia o prefeito da cidade, Eduardo Paes, o governo do estado do Rio, Luiz Fernando Pezão, e os ministro da Cultura, Juca Ferreira, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera.
 
O projeto do mais novo símbolo da revitalização da Região Portuária é do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, que inspirou-se nas bromélias do Jardim Botânico e na beleza do Rio como um todo. O museu foi erguido em um píer sobre a Baía de Guanabara. O prédio tem 15 mil metros quadrados e é cercado por jardins, espelhos d’água, ciclovia e área de lazer, em uma área total de 34,6 mil metros quadrados.
 
“A relação com a natureza que existe no Rio é algo único. Isso me motivou muito. Eu também disse a mim mesmo: o píer Mauá é um dos locais mais bonitos que terei na vida para fazer um edifício. Estou enormemente emocionado e satisfeito com o resultado da obra e, sobretudo, ao ver a interação da obra com os conteúdos”, disse Santiago Calatrava.
 
Ontem, hoje, amanhã
O Museu do Amanhã conjuga ciência, arte, linguagem e tecnologia em espaços interativos, que examinam o passado, apresentam transformações atuais e exploram cenários possíveis para os próximos 50 anos. Por meio de ambientes audiovisuais imersivos, instalações interativas e jogos disponíveis ao público em português, inglês e espanhol, o museu convida o visitante a refletir sobre sustentabilidade e convivência.
 
O conteúdo do museu foi elaborado com a participação de mais de 30 consultores brasileiros e estrangeiros e será constantemente atualizado. O local tem parceria de várias instituições de ciência, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos.
 
O Museu do Amanhã explora seis grandes tendências para os próximos 50 anos: mudanças climáticas; crescimento da população e da longevidade; maior integração e diversificação; avanço da tecnologia, alteração da biodiversidade e expansão do conhecimento.
 
A exposição principal, que tem como curador o físico e doutor em cosmologia Luiz Alberto Oliveira, ocupa o segundo andar do museu e tem cinco grandes áreas: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhã e Nós, que buscam responder, respectivamente, às perguntas: De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir? São 27 experiências e 35 sub-experiências também disponíveis em três línguas.
 
O Museu do Amanhã conta ainda com atividades educativas, um laboratório de experiências em inovação e o Observatório do Amanhã, que funciona como um radar do museu, captando e repercutindo informações de centros produtores de conhecimento em ciência, cultura e tecnologia. Os usuários podem frequentar o observatório para realizar pesquisas, interagir com dados recentes sobre os sinais vitais do planeta, propor e participar de agendas de discussões sobre o Amanhã.
 
Foi construído também um auditório  com instalações adaptadas para portadores de deficiência e que tem capacidade para 400 pessoas. O local receberá palestras e apresentações artísticas. O museu tem também uma intensa programação cultural.
 
Roberto Stuckert/PRRoberto Stuckert/PRSustentabilidade
O museu foi construído de acordo os padrões da certificação LEED (Liderança em Energia e Projeto Ambiental, em português), chancelado pelo Green Building Council Brasil. Foram usados, por exemplo, materiais reciclados de alta durabilidade, que não agridem o ambiente e que foram produzidos próximos ao local da obra.
 
As águas da Baía de Guanabara serão utilizadas para abastecer os espelhos d´água e na troca de calor com o sistema de climatização do prédio. Depois de usadas na refrigeração, as águas serão devolvidas mais limpas ao mar, contribuindo também para o menor uso de água potável.
 
A geração de energia para uso interno é feita por placas que transformam a energia da luz do sol em energia elétrica. As grandes estruturas da cobertura do edifício se movimentam como asas ao longo do dia para acompanhar o posicionamento do sol e captar a maior quantidade possível de luz solar. São 4592 placas de painéis fotovoltaicos que produzem 250 KWh/ano, o que equivale à capacidade de fornecer energia para 4 milhões de lâmpadas incandescentes de 60w por uma hora. O projeto também valoriza a entrada de luz natural, e as 2532 lâmpadas de LED  auxiliam na eficiência energética.
 
“Uma pessoa jovem pode dar a volta ao redor do museu e ver que há água da Baía de Guanabara, que ela está sendo filtrada e que cai de novo na Baía. É uma lição para todos entendam que se pode limpar a Baía. E logo ver as placas fotovoltaicas e as partes móveis do edifício, o que mostra que é possível se fazer edifícios autônomos e perfeitamente sustentáveis. O edifício em si mesmo fala”, ressaltou Santiago Calatrava.
 
Viradão do fim de semana
Neste fim de semana, será realizado o “Viradão do Amanhã” com 36 horas de programação, tendo o novo museu como o grande destaque. As portas estarão abertas para o público das 10h de sábado (19.12) ate  18h de domingo (20.12), com entrada gratuita. Entre as principais atrações estão o cantor Diogo Nogueira e o bandolinista Hamilton de Holanda, que se apresentam no sábado às 20h, e a Orquestra Sinfônica Brasileira, no domingo no mesmo horário, na nova Praça Mauá.
 
Em dias comuns, o museu ficará aberto de terça a domingo, de 10h às 18h e a entrada custa R$ 10,00. Terão direito à meia-entrada (R$ 5,00) pessoas com até 21 anos, estudantes de escolas ou universidades particulares, pessoas com deficiência e servidores públicos do município do Rio de Janeiro.  Moradores da cidade também pagam meia mediante apresentação do comprovante de residência. Às terças-feiras, o museu terá entrada gratuita.
 
Entram de graça em qualquer dia alunos e professores da rede pública de ensino, pessoas com até 5 anos ou a partir de 60 anos, funcionários de museus ou associados do IBRAM, guias de turismo e  vizinhos do Museu do Amanhã. Mais informações no site museudoamanha.org.br .
 
Prefeitura do Rio de JaneiroPrefeitura do Rio de Janeiro
 
Porto Maravilha
O Museu do Amanhã integra o conjunto de obras do Porto Maravilha, que tem o objetivo de recuperar a infraestrutura urbana da Região Portuária do Rio, incluindo transporte e serviços públicos, além da preservação das características culturais do local. O investimento total, de acordo com a última atualização do Plano de Políticas Públicas-Legado dos Jogos Rio 2016, é de cerca de R$ 8,2 bilhões de reais, sendo R$ 592 milhões da prefeitura e R$ 7,6 bilhões da iniciativa privada.
 
Será revitalizada uma área de 5 milhões de metros quadrados, sendo 70 km de ruas e vias urbanizadas e a construção de 4 túneis, incluindo o maior túnel urbano rodoviário da cidade, o Túnel da Via Expressa, com 3 km de extensão, dentro da Via Expressa, que terá 6,8 km. A prefeitura já entregou a Via Binário do Porto, com 3,5 km de extensão e dois túneis. As intervenções devolveram à cidade tesouros arqueológicos como o antigo Cais da Imperatriz e os Jardins Suspensos do Valongo, e criaram novas opções culturais como o Museu de Arte do Rio, vizinho do Museu do Amanhã.
 
“A gente vive um momento muito especial nessa cidade, com a aproximação dos Jogos Olímpicos, que abriu muitas oportunidades de transformação para o Rio. E essa aqui é a transformação que mais me toca, porque a história do Rio é uma história de fuga de si mesmo, a cidade foi se abandonando e o Centro virou um símbolo desse abandono. Uma cidade sem centro é uma cidade sem alma, e nosso Centro é cheio de história e de riqueza, a história do Brasil se fez aqui”, disse o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.
 
O projeto do Museu do Amanhã é de iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro e da Fundação Roberto Marinho, tem o Banco Santander como Patrocinador Máster, a BG Brasil como mantenedora e o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio de sua Secretaria do Ambiente, e do governo federal, por intermédio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Rafaelle ganha espaço e confiança na zaga da Seleção Feminina de futebol

Foto: Divulgação/CBFFoto: Divulgação/CBF

Ela é a zagueira da Seleção Brasileira Feminina. Em maio de 2015, quando o técnico Vadão não tinha quem colocar na zaga em um jogo-treino, improvisou a lateral esquerda Rafaelle na posição. Deu certo, e muito. De lá para cá, a jogadora foi conquistando espaço e a confiança das companheiras e da comissão técnica.

“O Vadão me disse: ‘você é alta, marca bem e eu não tenho quem colocar na zaga, você faz?’. Apesar de não estar preparada para atuar nessa posição, eu aceitei o desafio”, contou Rafaelle.

A jogadora é formada em Engenharia Civil pela Universidade do Mississipi, nos Estados Unidos, onde jogou por quatro anos. Na liga americana universitária, Rafa atuava com meia-atacante e teve um excelente desempenho na última temporada: foram 22 gols em 22 jogos.

“As minhas amigas americanas acham um absurdo eu não jogar no ataque. Mas já expliquei que na Seleção é difícil concorrer com jogadoras como a Marta, Cristiane, Bia e Debinha, por exemplo, que têm feito um ótimo trabalho”, brincou a zagueira do Brasil.

Participar dos Jogos Olímpicos é o maior sonho de qualquer atleta e com Rafaelle não é diferente. A menina de 24 anos já disputou Sul-Americanos Sub-20 e Sub-17, Mundiais Sub-20, Sub-17 e Principal.

“Tenho feito o meu melhor. Estou muito feliz em vestir a camisa da Seleção e torço para ir para as Olimpíadas. Teremos o apoio e a cobrança da torcida o que será muito importante para nós”, concluiu a jogadora.

Antes da disputa das Olimpíadas, Rafa e suas companheiras de Seleção Brasileira têm mais um teste: a final do Torneio Internacional de Natal, neste domingo (20), contra o Canadá, às 17h45 (18h45 de Brasília). Em caso de empate, o Brasil será hexacampeão, já que ficou em primeiro lugar do quadrangular.

Fonte: CBF
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil tem 14 entre os melhores no Ranking Sub-20 da IAAF

O Atletismo do Brasil colocou 14 atletas entre os 20 melhores em suas respectivas provas, na faixa etária Sub-20, no Ranking Mundial de 2015, considerando até dois atletas de cada país por prova, conforme norma da IAAF para o Campeonato Mundial da categoria.
 
Os 14 atletas aparecem em 16 provas, porque dois deles entram em duas (100 m e 200 m): Vitor Hugo dos Santos no masculino e Vitória Rosa, no feminino.
 
Cinco destes 14 nomes estão entre os top 10 (em 17 de dezembro). Dois são atletas do masculino: Vitor Hugo (7º nos 100 m) e Ulisses Costa (8º no triplo), entre os homens. No feminino são três atletas: Vitória Rosa (8ª nos 100 m e nos 200 m), Núbia Soares (8ª no triplo) e Ana Paula de Oliveira (10ª no salto em altura).
 
Veja os atletas do Brasil no Ranking Sub-20 IAAF 2015 (17/12) 
Masculino
100 m - 7º Vitor Hugo dos Santos - 10.22
100 m - 17º Paulo André Oliveira- 10.30
200 m - 19º Vitor Hugo dos Santos - 20.82
200 m - 20º Derick Silva - 20.85
400 m com barreiras - 15º Mikael de Jesus - 50.96
400 m com barreiras - 16º Asafa Virgolino - 51.05
Salto em distância - 14º Samory Fraga - 7,77 m
Salto distância - 15º Eberson Matucari - 7,76 m
Salto triplo - 8º Ulisses Costa - 16,30 m
Arremesso do peso - 17º Wellington Morais - 19,02 m
 
Feminino
100 m - 8º Vitória Rosa - 11.36
100 m - 14º Evelyn de Paula - 11.52
200 m - 8º Vitória Rosa - 23.11
Salto em altura - 10º Ana Paula de Oliveira - 1,86 m
Salto triplo - 8º Nubia Soares 13,52 m
Lançamento do dardo - 20º Eloah Scramin - 53,49 m
 
Fonte: CBAt
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasileiros alcançam mais sete índices para os Jogos Olímpicos na natação

Satiro Sodre/SSPressSatiro Sodre/SSPress
A manhã desta quinta-feira (17.12) rendeu mais sete índices olímpicos para nadadores brasileiros na primeira seletiva da modalidade para os Jogos Rio 2016. Em Palhoça (SC), Nicolas Oliveira e João de Lucca (200m livre), Guilherme Guido (100m costas), Marcelo Macedo, Henrique Martins e Nicholas Santos (100m borboleta), e Joana Maranhão (400m medley) conseguiram a marca exigida para participar dos Jogos no ano que vem.
 
Aos 28 anos de idade, Joanna Maranhão caminha para participar de sua quarta edição dos Jogos. Ela nadou os 400m medley em 4min40s78, um centésimo abaixo do índice para o Rio 2016.
 
“Eu amo essa prova de um jeito que não sei explicar.  Eu posso até ficar um pouco nervosa no começo, mas quando estou atrás do bloco eu sinto uma felicidade imensa. Estar feliz assim e conquistar minha quarta olimpíada é muito bom. Jamais imaginei que com 28 anos estaria vivendo isto. Eu passei por vários momentos de dúvidas, mas pessoas entraram no meu caminho, ao longo dos anos, para me mostrar que ainda era possível e sem eles eu não estaria aqui. Agora que sei que estou lá (na olimpíada) eu quero muito viver isso”, festejou Joanna.
 
Nos 100m borboleta, o equilíbrio e o alto nível marcaram a prova. Tanto que três atletas nadaram abaixo do índice para os Jogos Olímpicos. Marcos Macedo e Henrique Martins fizeram 52s17 e 52s25, respectivamente, enquanto Nicholas registrou 52s31. Como o país só pode ter dois atletas na mesma prova, as vagas só devem ser definidas de fato na última seletiva olímpica, em 2016, no Troféu Maria Lenk.
 
Satiro Sodre/SSPressSatiro Sodre/SSPress
 
“Eu queria um tempo mais baixo. Nadar pra 52s hoje em dia, na realidade do nado borboleta, está fora. Quem quer pegar uma final olímpica tem que nadar pra 51 segundos médio. E eu queria fazer 51 alto aqui. De qualquer forma, o resultado foi bom e é o primeiro passo para as Olimpíadas. Acho que vem mais gente com índice, pois na minha opinião os 100m borboleta é a prova mais indefinida, a que tem mais atletas brigando realmente pela vaga. Então não há nada definido e tem que ser bem melhor à tarde”, admitiu Macedo.
 
A situação de Guilherme Guido nos 100m costas é oposta. Com o tempo de 53s41, quase um segundo abaixo do índice (54s36), o nadador acredita que tenha encaminhado sua classificação para os Jogos Olímpicos. “O tempo é forte e acho que deu pra me garantir uma vaga. À tarde quero garantir o título e ano que vem quero me dedicar mais aos 200m costas e conquistar a vaga olímpica no Troféu Maria Lenk”, projetou Guido.
 
Outra prova que rendeu mais de um atleta com índice foi a dos 200m livre. Nicolas Oliveira e João de Lucca superaram o tempo de 1min47s97 necessário. Nicolas nadou a distância em 1min47s09, enquanto João fez 1min47s81. Para Nicolas, o tempo serviu como alívio após um ano de resultados aquém do esperado.
 
“Acho que ainda tenho muito a dar nesta prova, mas foi um passo a mais, já que não nadei bem no Pan nem no Mundial de Kazan. Ainda não estou satisfeito, pois tenho um número mais baixo na cabeça e tenho certeza que vou fazê-lo”, avaliou o nadador.
 
Além dos classificados, outros nadadores brasileiros chegaram muito perto do índice para o Rio 2016. Foi o caso de Etiene Medeiros nos 100m costas. Ela nadou em 1min00s31, apenas seis centésimos acima do índice. Daynara de Paula (58s87 e Daniene Dias (58s93) também chegaram perto dos 58s74 necessários nos 100m borboleta. Já Manuela Lyrio nadou os 200m livre em 1min59s24, bateu o recorde da competição, mas não superou o índice de 2min00s15.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos
Ascom - Ministério do Esporte
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