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Primeiro teste do Parque Olímpico, no Centro de Tênis, termina com sucesso

O Brasil Masters Cup 2015, finalizado neste sábado (12.12), foi um marco da preparação do país para os Jogos Rio 2016. Como primeiro evento-teste no Parque Olímpico da Barra, o torneio deu a oportunidade a dezenas de tenistas brasileiros, incluindo oito cadeirantes, de avaliar o Centro Olímpico de Tênis. Para os atletas, e também para o Comitê Organizador e para a Federação Internacional da modalidade, a experiência foi positiva. Apenas detalhes deverão ser ajustados para o megaevento do ano que vem, enquanto a obra do complexo segue seu curso.

“Conseguimos que a velocidade da quadra seja similar aos torneios que serão jogados naquelas semanas (dos Jogos)”, disse Juan Margets, secretário geral da Federação Internacional de Tênis. “Não encontramos discrepância e isso é ótimo. Os painéis de publicidade estão entrando um pouco dentro de quadra, mas se estamos falando disso, é sinal de que não há problemas, caso contrário estaríamos falando de questões mais importantes. Algumas coisas não estão finalizadas, mas estão no caminho absolutamente correto”.

Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Para o Comitê Organizador Rio 2016, os principais testes foram realizados com êxito, especialmente por terem indicado os pontos de ajuste necessários. Como exemplo, o diretor de Esportes, Rodrigo Garcia, mencionou o painel de fundo da quadra, que traz a marca do evento-teste e é verde-limão. Segundo alguns atletas, atrapalhou um pouco durante as partidas por se misturar com a cor da bolinha.

“A gente fez testes em relação às cores que a gente vai utilizar para comunicação visual dos Jogos e isso para nós é fundamental em esportes como o tênis e o tênis de mesa, em que os atletas usam a referência da bola. Estamos testando tonalidades, tem todo um grafismo do Rio 2016 que dá pra gente trabalhar com isso”, disse Rodrigo.

“O importante é que as quadras estão aí, recebemos vários feedbacks dos atletas em relação à cor da instalação, à velocidade da quadra, em relação até ao uso de iluminação, e para nós é muito importante ter esse retorno. Do lado da equipe, é fundamental testar a operação e o feedback também foi positivo”, acrescentou.

Em relação à iluminação, não houve jogos de noite durante o evento-teste. Nos Jogos Rio 2016, entretanto, haverá sessões noturnas. Conforme explicado por Gustavo Nascimento diretor de Gestão de Instalações do Comitê, na sexta (11.12), o aparato completo de iluminação será testado a partir de maio, para evitar gasto excessivo de dinheiro neste momento. Segundo o secretário geral da Federação Internacional de Tênis, os testes a partir de maio são suficientes e não prejudicam a organização do evento em 2016.

Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Acessibilidade e boleiros

Circulando pelo complexo, a campeã da disputa feminina  de tênis em cadeira de rodas, Natalia Mayara, não teve problemas com acessibilidade. Ela elogiou a estrutura e, em especial, os espaços da quadra principal.

“A quadra está impressionante, ótima. A área de recuo para cadeira de rodas está enorme, tanto lateral quanto para trás, isso é muito bom. Para mobilidade, para velocidade, para pegar a cadeira, a bola, na hora de trocar de lado, os espaços estão perfeitos”, disse a atleta, já classificada para os Jogos Paralímpicos Rio 2016.

Um dos testes do evento, a ação dos boleiros também foi aprovada pela atleta. “Está bom. No meu primeiro jogo, foi impressionante. Eu olhava e já estava com a bola na mão. E também são muito simpáticos, sempre atenciosos, oferecendo água, oferecendo toalha, está muito bacana”, explicou.

Melhor brasileiro no ranking de simples da ATP, Thomaz Bellucci (37º) jogou o desafio da tarde deste sábado com o jovem tenista Orlando Luz, de 17 anos. Ele venceu por dois sets a zero (7/6 e 7/6). Bellucci também não teve problemas com os boleiros, gostou do jogo com Orlandinho e aprovou a estrutura da quadra principal.

“A gente ainda não está na melhor forma, estamos em pré-temporada, então não seria um jogo em que estaríamos 100% tecnicamente. Mas foi um bom jogo, o Orlandinho tem muito potencial.  A quadra é excelente, não deixa nada a desejar aos torneios que a gente encontra no Circuito, Masters 1000, Grand Slams, é enorme”, disse.

Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Futuro

Além da quadra principal, outras nove quadras secundárias foram utilizadas no evento-teste. Orlando Luz também experimentou algumas delas. “Gostei muito da quadra central. Como mencionaram durante a semana, está muito parecida com a quadra 1 de Wimbledon em tamanho. E o pessoal fez bastante barulho hoje, isso ajudou a sentir o público. Joguei na quadra 2, que também está muito parecida, ainda está sem a arquibancada, mas o público consegue chegar bem perto. Está muito bom”, avaliou.

Durante os Jogos Rio 2016, serão 16 quadras. Além do tênis olímpico e paralímpico, o Centro de Tênis também vai sediar as disputas do futebol de 5. O futuro da instalação já está sendo discutido pela Confederação Brasileira de Tênis e as autoridades, e a perspectiva de ter um Centro Nacional de Treinamento no local anima toda as gerações.

“Seria muito legal conseguir esse complexo como casa do tênis e a gente vai fazer a maior força possível para conseguir isso”, disse Orlandinho. “Antes da era Guga, a gente nem pensaria em ter uma estrutura como essa, uma quadra com 10 mil pessoas, 16 quadras que, no futuro, podem virar Centro de Treinamento. Nunca tivemos um centro de formação de atletas, apenas tenistas esporádicos, e é uma chance única. Temos de fazer diferente”, completou Bellucci.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Bolsistas garantem índices para o evento-teste de saltos ornamentais do Rio 2016

A Taça Brasil Open de Saltos Ornamentais terminou neste domingo (13), em Brasília, com três índices garantidos para a Copa do Mundo da modalidade, que será disputada em fevereiro, como evento-teste para os Jogos Olímpicos do Rio 2016.

As marcas foram atingidas por Juliana Veloso e César Castro, no trampolim de 3 metros individual, e a dupla do sincronizado, formada por Ian Matos e Luiz Felipe Outerelo, irão encarar o evento-teste do Rio 2016 no Centro Aquático Maria Lenk, entre os dias 19 a 24 de fevereiro, e reunirá atletas de 50 países. Todos os atletas recebem o benefício do programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte.

Taça Brasil Open foi disputada no Centro de Excelência de Saltos da Universidade de Brasília. Na classificação de clubes, o título ficou com o Fluminense, que marcou 296,50 pontos. A segunda colocação ficou com o Pinheiros, 196,50, seguido por Grêmio 140. Os saltadores que ganharam o Troféu Eficiência foram Milena Sae, do Semanal, e César Castro, do Mackenzie.

Os saltos ornamentais contam com recursos dos Correios - Patrocinador Oficial dos Desportos Aquáticos Brasileiros, e ainda do Bradesco/Lei de Incentivo Fiscal, Lei Agnelo/Piva - Governo Federal - Ministério do Esporte, COB, Sadia, Speedo e Universidade Estácio de Sá.

Confira todos os medalhistas da Taça Brasil 2015:

Plataforma Masc
1) Jackson Rondinelli - Pinheiros - 404,60
2) Isaac Souza - Tijuca Tênis - 397,50
3) Hugo Parisi - Mackenzie - 354,75

Trampolim de 3m
1) Juliana Veloso - Fluminense - 311,10 - índice para a Copa do Mundo
2) Tammy Galera - Fluminense - 249,50
3) Luana Lira - Grêmio Cief/PB - 248,00


Plataforma Sincronizada Mista
1) Ingrid Oliveira e Luiz Outerelo - Fluminense - 287,82
2) Anna Lucia Santos e Kauan Pereira - Mackenzie & Gama - 255,18
3) Milena Sae e João Felipe Dias - Semanal - 223,02

Plataforma Fem
1) Ingrid Oliveira - Fluminense – 294,65
2) Giovanna Pedroso – Tijuca – 264,40
3) Milena Sae – Semanal - 253,65

Trampolim de 3m Masc
1) César Castro – Mackenzie/DF – 427,95 – índice para a Copa do Mundo
2) Ian Matos – Fluminense – 374,70
3) Luiz Felipe Outerelo – Fluminense – 349,75

Trampolim de 3m Sincronizado Misto
1) Ian Matos e Tammy Galera – Fluminense – 246,81
2) Luis Felipe Moura e Anna Lúcia Santos – Gama & Colégio Mackenzie – 243,24
3) Pietro Toscani e Thais Rocha – Pinheiros – 225,54

Plataforma Sincronizada Fem
1) Ingrid Oliveira e Giovanna Pedroso – Fluminense & Tijuca Tênis – 269,76
2) Bruna Brunett e Giovanna Accioly – Grêmio Cief / PB – 223,65
3) Raiane Silva e Thais Rocha – Pinheiros – 218,85

Trampolim 1m Fem
1) Luana Lira – Grêmio Cief - 261,90
2) Juliana Veloso – Fluminense – 259,90
3) Milena Sae – Clube Semanal de Campinas – 255,65

Trampolim de 3m Sincronizado Masc
1) Luiz Felipe Outerelo e Ian Matos – Fluminense – 385,29 – índice para a Copa do Mundo
2) Jackson Rondineli e César Castro – Pinheiros & Colégio Mackenzie – 369,78
3) Luis Felipe Moura e Kawan Pereira – Gama / DF – 305,76

Trampolim 1m Masc
1) Ian Matos – Fluminense – 323,80
2) César Castro – Mackenzie – 318,35
3) Pedro Abreu – Fluminense – 303,05

Trampolim Sincronizado 3m Fem
1) Tammy Galera e Juliana Veloso – Fluminense – 281,28
2) Milena Sae e Luana Lira – Clube Semanal & Grêmio Cief – 238,80
3) Natali Cruz e Nicoli Cruz – Apoe – 238,05

Plataforma Sincronizada Masc
1) Hugo Parisi e Jackson Rondinelli – Mackenzie e Pinheiros – 361,47
2) Rui Marinho e Kaik Souza – Adesef/PA – 238,98
3) Luis Felipe Moura e Kawan Pereira – Gama/DF – 276,66

Prova de Equipes
1) Pinheiros – Raiane Silva e Jackson Rondinelli – 303,20
2) Fluminense - Luiz Felipe Outerelo e Ingrid Oliveira – 300,95
3) Apoe – Nicoli Cruz e Renato Alcantara – 263,70

Fonte: CBDA
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Com Lucas Dias MVP, Pinheiros bate Minas e conquista título inédito da LDB

Minas, do armador Coelho, chegou a reagir, mas não evitou a vitória do Pinheiros (João Pires/LNB) Minas, do armador Coelho, chegou a reagir, mas não evitou a vitória do Pinheiros (João Pires/LNB)

O EC Pinheiros é o mais novo campeão da Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB). Neste domingo, a equipe da capital paulista não se intimidou com a torcida adversária, impôs a primeira derrota do Decisão Engenharia/Minas na Arena Minas na história da competição, por 81 a 78, e conquistou o título da edição 2015 do maior campeonato de base do basquete nacional.

A Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB) é um campeonato nacional de clubes Sub-22 organizado pela Liga Nacional de Basquete (LNB) em parceria com o Ministério do Esporte e chancelado pela Confederação Brasileira de Basketball (CBB).

O protagonista do título do Pinheiros não poderia ser outro. Em mais uma grande demonstração de maturidade e liderança, Lucas Dias brilhou novamente e foi "o cara" da decisão da LDB 2015. Com 26 pontos, dez rebotes (duplo-duplo), três assistências e 30 de eficiência, o craque pinheirense foi eleito o MVP da Final.

Além do prêmio de destaque da Final e do título, Lucas encerrou a LDB 2015 com o troféu de atleta mais eficiente, com média de 22,8 de valorização por jogo, e ainda foi o cestinha da competição, com média de 19,5 pontos por partida. Também nesta edição, Lucas quebrou seus próprios recordes de pontos, ao marcar incríveis 51 pontos contra o Grêmio Náutico União, e de eficiência, na mesma partida, com 62.

Com 26 pts e 10 rebotes, Lucas Dias foi eleito o MVP da decisão (João Pires/LNB) Com 26 pts e 10 rebotes, Lucas Dias foi eleito o MVP da decisão (João Pires/LNB)

"Fizemos um grande jogo. Sem tirar as qualidades do Minas, que fez uma grande campanha, mas acho que entramos mais focados, com mais agressividade na defesa e mostrando que queríamos mais. O Pinheiros está de parabéns, esse time é demais. Lembramos do último jogo contra o Minas, em que entramos desfocados e eles gritando, vibrando em cima da gente. Hoje entramos com a cabeça no lugar e nossa defesa também foi fundamental para essa vitória do título", comentou o herói da decisão, Lucas Dias.

Sport fica com a medalha de bronze
A medalha de bronze da Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB) 2015 é do Sport Club do Recife. Neste domingo, na Arena Minas, em Belo Horizonte (MG), o Leão da Ilha levou a melhor sobre o UniCEUB/Cartão BRB/Brasília, pelo placar de 69 a 58, e ficou com o terceiro lugar da quinta edição da maior competição de base do basquete nacional.

Reserva em grande parte dos jogos desta edição da LDB, o ala Leandro começou a disputa do bronze como titular e não decepcionou o técnico Ricardo Oliveira. Com 18 pontos e oito rebotes, o camisa 7 do Leão da Ilha foi um dos grandes destaques da partida. Também com 18 pontos, o armador Gui, que na maioria dos jogos foi titular, mas nesta partida começou no banco de reservas, apareceu bem principalmente no terceiro quarto, em que o Sport abriu a vantagem crucial para a vitória na disputa do bronze.

Com a vitória final, o time do Recife encerrou sua participação na edição 2015 da LDB com 18 vitórias e dez derrotas (64,2% de aproveitamento), exatamente o mesmo desempenho que ficou o Brasília, quarto colocado no geral.

"É uma sensação muito gratificante. Estamos muito felizes por tudo que trabalhamos, pela evolução que tivemos no ano inteiro. Tínhamos em mente que classificar ao Final Four já havia sido um grande feito, mas seguimos acreditando e trabalhando forte. Dos times que vieram ao Final Four somos os únicos com um projeto Sub-22 e essa conquista foi muito importante para cada atleta, comissão técnica, diretoria, cidade e para o Sport. Esse bronze é nosso ouro", comemorou o ala Luizinho, capitão do Sport.

Fonte: LNB
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Brasil é superado pela Romênia e se despede do Mundial Feminino

O sonho de conquistar mais uma medalha chegou ao fim para o Brasil neste domingo (13). A equipe disputou as oitavas de final do Mundial Feminino de Handebol, na Dinamarca, contra a forte Romênia, que neutralizou o ataque das brasileiras e avançou para as quartas de final, depois de fechar o placar em 25 a 22 (13 a 8 no primeiro tempo).

O jogo começou muito tenso, como já era de se esperar. As romenas abriram o placar, enquanto o Brasil perdeu algumas oportunidades de contra-ataque. Por conta do jogo muito marcado, a arbitragem deu várias cobranças de sete metros. A Romênia encaixou duas bolas e o Brasil uma. A partida seguiu muito dura. As brasileiras estavam muito marcadas e, com isso, tiveram bastante dificuldade em colocar a bola no gol. A Romênia seguiu muito forte e fechou o primeiro tempo com cinco gols de vantagem.

Melhor no segundo tempo, com maior aproveitamento no ataque da armadora Edurda Amorim e da central Ana Paula, o Brasil conseguiu diminuir a diferença para apenas dois gols, mas a Romênia voltou a crescer e se aproveitou os erros brasileiros para abrir cinco novamente, além de contra com a grande atuação da goleira Paula Ungureanu. As brasileiras não desistiram, reagiram novamente e voltaram a encostar, porém, as romenas lutaram até o fim, foram ampliando novamente o placar, articuladas principalmente pelas jogadas da armadora esquerda Cristina Neagu e conseguiram fechar a partida três gols à frente.

A decepção das brasileiras foi muito grande ao final da partida, pois o desejo de colocar o País novamente no pódio era enorme desde o início da competição. "Foi um jogo muito intenso. O primeiro tempo fez diferença. Tentamos mudar um pouco, mas não foi suficiente. Nós perdemos sete metros no primeiro tempo e seis ou sete chutes no segundo tempo, isso não pode acontecer em um jogo de oitavas de final e agora pagamos por isso", disse o técnico Morten Soubak.

Morten afirma que algumas coisas que não se encaixaram no jogo do Brasil hoje, fariam a diferença. "A marcação da Romênia estava muito forte. Tínhamos que brigar muito para chegar a arremessar a bola e na hora que chegávamos não conseguíamos fazer gol. Nos chutes livres contra a goleira temos que ter um aproveitamento melhor do que tivemos hoje", apontou. "O que dói mais é que ao perder um jogo nas oitavas de final você está fora. O nível das equipes é muito equilibrado. Está doendo muito porque as expectativas dentro da equipe eram muito grandes. Sabemos que somos capazes de chegar longe porque já mostramos, sofremos, brigamos, treinamos e fizemos todo o possível para chegar lá. Elas fizeram um grande trabalho para chegar aqui e estarem prontas e nós vamos continuar com o nosso trabalho para 2016", concluiu o treinador.

Além dos erros no ataque, a armadora Eduarda Amorim apontou também algumas falhas na defesa, mas diz que tudo serviu de lição. "Tínhamos que estar mais preparadas. Era pra ganharmos esse jogo. Infelizmente no primeiro tempo esquecemos a nossa defesa que é sempre o nosso forte. É uma lição, um aprendizado. É triste porque era o nosso sonho passar pra frente. Gostaria de agradecer a torcida de todo mundo. Sei que todos estavam sonhando junto com a gente. Prometemos melhorar para buscar uma medalha nos Jogos Olímpicos", analisou

O técnico da Romênia Tomas Ryde elogiou a defesa da equipe vencedora. "Tivemos um bom começo. Sabíamos que o Brasil nunca desiste. Tivemos uma boa estrutura de jogo. A defesa fez a diferença. Paula fez definitivamente o melhor jogo dela no campeonato", disse referindo-se à goleira Paula Ungureanu.

Gols do Brasil - Ana Paula (5), Duda (4), Alexandra (3), Dara (2), Daniela (2), Fernanda (2), Francielle (2), Célia (1) e Bárbara (1). Gols da Romênia - Bradeanu (7), Neagu (6), Nichita (5), Arden Elisei (3), Buceschi (3) e Geiger (1).

 

Fonte: CBHb
Ascom - Ministério do Esporte
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Em palestra na Universidade de Coimbra, George Hilton diz que desafio olímpico é transformar o Brasil num país que pratica esportes

Roberto Castro/MERoberto Castro/ME

A “maior universidade brasileira fora do Brasil”, segundo os portugueses, recebeu neste sábado (12.12) o ministro do Esporte, George Hilton, que fez uma palestra no encerramento do Colóquio Luso-Brasileiro de Justiça Desportiva, organizado pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Ao falar sobre “Os desafios da organização das Olimpíadas do Rio”, George Hilton definiu como grande tarefa do país a nacionalização do legado olímpico e a reversão do quadro de sedentarismo que atinge quase metade da população brasileira.

Fundada no século 13, a Universidade de Coimbra tem aproximadamente 2 mil alunos brasileiros, cerca de 10% da população total de estudantes. Ao apresentar o ministro George Hilton, o presidente do Instituto Jurídico da Faculdade de Direito, Moura Ramos, e a subdiretora da faculdade, Susana Aires de Sousa, apontaram que o “sotaque brasileiro já se faz presente nos corredores de Coimbra”.

A convite dos professores da Faculdade de Direito João Leal Amado e Maria João Antunes, George Hilton encerrou o seminário, que teve neste sábado a participação dos brasileiros Luís Geraldo Lanfredi, presidente da Comissão de Estudos Jurídicos do Ministério do Esporte, e Leonardo Andreotti, presidente do Instituto Brasileiro de Direito Esportivo, além do português Luís Pais Antunes, presidente do Tribunal Arbitral do Desporto.

George Hilton ressaltou a reativação da Comissão de Estudos Jurídicos do ministério no momento em que se elabora uma Lei de Diretrizes e Bases do Esporte. “A modernização da legislação e da gestão esportivas são legados imateriais dos grandes eventos que o Brasil tem realizado. Fizemos isso com a MP do Futebol, que renegocia as dívidas dos clubes com contrapartidas firmes de gestão, e vamos fazer também com a elaboração de uma lei transversal, estabelecendo claramente as responsabilidades dos entes públicos e privados na administração do desporto brasileiro.”

Diante de uma plateia de aproximadamente 100 pessoas, entre estudantes, professores, juristas e advogados, o ministro lembrou que o Diagnóstico Nacional do Esporte, apresentado no primeiro semestre, revelou números preocupantes a respeito da prática esportiva no Brasil: “Nosso país tem 45,9% de sedentários. Vivemos presos ao sofá, à televisão e ao computador. Precisamos aproveitar o ambiente dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do ano que vem para reverter esse quadro”.

Roberto Castro/MERoberto Castro/ME

Rede Nacional de Treinamento

Ao defender a obrigatoriedade do ensino de educação física nas escolas, George Hilton destacou a necessidade de investir no esporte de base e educacional para estabelecer pontes com o alto rendimento. “Estamos construindo mais de 250 Centros de Iniciação ao Esporte em todas as regiões do país. Ao mesmo tempo, nos últimos anos, o governo da presidente Dilma Rousseff empenhou-se em equipar centros de alto rendimento de diversas modalidades esportivas em que o Brasil não tinha tradição. Temos colhido resultados internacionais em modalidades como canoagem, badminton, tênis de mesa e luta olímpica. É o que chamamos de Rede Nacional de Treinamento, resultado do projeto de nacionalização dos Jogos Rio 2016”, explicou o ministro.

O programa Bolsa Atleta, que este ano atende a mais de 7 mil atletas, e o Plano Brasil Medalhas, criado em 2012 para levar o Brasil ao top 10 no quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos e aos cinco primeiros dos Paralímpicos, também foram citados por George Hilton: “Temos o maior sistema de bolsas esportivas do mundo e, com o Brasil Medalhas, viabilizamos equipes multidisciplinares, incluindo técnicos, nutricionistas, psicólogos. Nossos atletas chegarão ao Rio de Janeiro bem preparados”.

O ministro informou aos portugueses que os preparativos para os Jogos Rio 2016 seguem o cronograma estabelecido: “Hoje mesmo (sábado) inauguramos o centro de tênis no Parque Olímpico da Barra. E obras importantes para a cidade, como a linha 4 do metrô, a revitalização da zona portuária e os corredores de transporte, estão adiantadas e reverterão em qualidade de vida para os cariocas”.

Segundo George Hilton, não é só o Rio de Janeiro que vive a atmosfera olímpica: “O Revezamento da Tocha vai passar por mais de 300 cidades no Brasil inteiro. No Reino Unido, em 2012, foram apenas 30. Vou levar atletas comigo para o revezamento e disseminar a vontade de praticar esportes entre as crianças”.

Morcegos

Antes de participar do seminário na Faculdade de Direito, o ministro visitou instalações históricas da universidade, como a Biblioteca Joanina, do século 18, que tem um acervo de 60 mil livros, muitos deles em latim e português arcaico. A decoração barroca apresenta detalhes em ouro e peças esculpidas em madeiras como o pau-brasil.

George Hilton se surpreendeu ao saber que uma técnica tradicional – e inusitada – de preservação garante o manuseio de livros que datam do século 16. Uma colônia de morcegos frequenta a biblioteca durante a noite para combater insetos como as traças. “Mudei minha opinião sobre os morcegos”, brincou o ministro.

 
Paulo Rossi, de Coimbra
Ascom - Ministério do Esporte
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Marcelo Melo é eleito melhor tenista de 2015 do Prêmio Tênis no Rio

 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
Terminado o evento-teste na Quadra Principal do Centro de Tênis, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, – empreendimento que conta com investimento do Ministério do Esporte, no valor de R$ 175,5 milhões – foi chegado o momento de celebrar os atletas que mais se destacaram no tênis durante o ano de 2015. A 7ª Edição do Prêmio Tênis, também realizado na Barra da Tijuca, no ultimo sábado, premiou 17 categorias entre atletas, treinadores e também projetos sociais ligados ao esporte da bolinha amarela. 
 
O grande destaque ficou para Marcelo Melo, que recebeu o prêmio de melhor tenista do ano. Marcelo é atualmente o tenista número 1 de duplas do mundo, no ranking da ATP. “Os resultados deste ano foram surpreendentes de todas as maneiras. Acho que acabei fazendo história para minha carreira e para o tênis brasileiro”, celebrou Marcelo. 
 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/MEMas, nem só os atletas foram condecorados no evento, que é organizado pela Confederação Brasileira de Tênis (CBT) e a Revista Tênis. Aqueles que de alguma forma são apoiadores do esporte também foram premiados, com o Troféu José Amim Daier. Caso de dois secretários do Ministério do Esporte, o primeiro a subir ao palco foi o Secretário Nacional de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, que celebrou às ações da pasta em prol do esporte. “Esse foi um ano sensacional para o tênis brasileiro e o Ministério do Esporte tem muito orgulho de fazer parte desta história, no ano de evento-teste em uma arena maravilhosa”, ressaltou. 
 
O outro a receber a honraria foi o secretario Executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge, que ao ganhar o troféu o dedicou aos funcionários do ministério. “Acolho esta homenagem a todos os servidores do Ministério, capitaneados pelo ministro George Hilton, que não tem medido esforços para potencializar as nossas modalidades”. 
 
Centro de Treinamento do Tênis
Ainda durante a premiação, o presidente da CBT, Jorge Lacerda, anunciou o intuito da confederação, em conjunto com o Ministério do Esporte, em fazer do Centro de Tênis do Parque Olímpico o Centro de Treinamento do Tênis Brasileiro, após os Jogos Rio 2016. Projeto que já está em estudo e com chances reais de se tornar realidade. “Esse projeto a gente já vem trabalhando a bastante tempo e com as Olimpíadas e com o apoio do governo federal e a viabilidade existente não vai existir elefante branco após os jogos”, explicou o Jorge Lacerda. 
 
Por fim, foram lançados pelos Correios mais um lote de selos comemorativos aos Jogos Rio2016, com referência a 11 modalidades olímpicas, entre elas o tênis. Cabe informar, que mais cedo, ainda durante o evento-teste da modalidade, os Correios lançaram, também, os selos dos mascotes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. 
 
Lista de Premiados:
 
Melhor juvenil feminino - Luíza Stefani 
 
Melhor juvenil masculino - Orlando Luz
 
Melhor sênior feminino - Maria Helena Barbosa
 
Melhor sênior masculino - Benedicto Menezes
 
Melhor cadeirante feminino - Natalia Maiara 
 
Melhor cadeirante masculino - Daniel Rodrigues 
 
Melhor beach tênis feminino - Joana Cortez 
 
Melhor beach tênis masculino - Vinicius Font
 
Melhor treinador de categoria a de base - Carlos Omaki
 
Melhor treinador de profissional feminino - Renato Pereira (treinador da Teliana 
 
Pereira)
 
Melhor treinador de profissional masculino - Daniel Melo (treinador do Marcelo 
 
Melo)
 
Melhor árbitro do ano - Carlos Bernardes
 
Melhor projeto social - Projeto Wimbelendom (Porto Alegre-RS)
 
Melhor tenista de duplas feminino - Paula Gonçalves 
 
Melhor tenista de duplas masculino - Marcelo Melo
 
Melhor simples feminino - Teliana Pereira (Leyser entrega) 
 
Melhor simples masculino - Thomaz Bellucci (Leyser entrega)
 
 
Rafael Pacheco, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
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Portugal convida o Brasil a conhecer estrutura de centros de alto rendimento

Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
Atletas brasileiros em temporada de competições na Europa poderão utilizar centros de alto rendimento portugueses para realizar treinamento e aclimatação. O convite foi feito na sexta-feira (11.12) pelo ministro da Educação de Portugal, Tiago Brandão Rodrigues, e pelo secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Meneses, durante encontro em Lisboa com o ministro do Esporte do Brasil, George Hilton, e com o embaixador brasileiro em Lisboa, Mario Vilalva.
 
“Estive no Brasil em 2008 e pude ver o trabalho que vocês faziam na construção de infra-estrutura esportiva a partir dos Jogos Pan-Americanos de 2007. Aqui em Portugal também apostamos numa rede de centros multimodais. Esportes como remo, triatlo, natação em águas abertas, atletismo e badminton estão à disposição para receber seleções brasileiras”, afirmou Rodrigues, recém-empossado no cargo – o 21º governo constitucional de Portugal assumiu o poder no último dia 26 de novembro e subordinou ao Ministério da Educação a pasta de Esportes, antes ligada ao gabinete do primeiro-ministro.
 
George Hilton disse aos colegas portugueses que o governo brasileiro defende o conceito de nacionalização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, tanto no alto rendimento, com a consolidação da Rede Nacional de Treinamento, quanto na base, com a elaboração do Sistema Nacional do Esporte. “Nosso grande desafio é o pós-Olimpíadas. Temos que fazer a gestão do legado material, ao mesmo tempo em que precisamos disseminar a prática esportiva para todos os brasileiros.”
 
O ministro George Hilton informou que o Diagnóstico Nacional do Esporte (Diesporte), apresentado no primeiro semestre, mostra que quase metade da população brasileira (45,9%) é sedentária. Rodrigues e Meneses prometeram ajudar o Brasil com subsídios para a elaboração de uma Lei de Diretrizes e Bases do Esporte: “Temos nossa Lei de Base do Desporto, mas enfrentamos o mesmo problema de disseminação da prática de atividades físicas, de consolidar o esporte de base, o esporte escolar”, admitiu Rodrigues. O Diesporte aponta que Portugal tem uma taxa de sedentários ainda maior que a do Brasil: 53%.
 
Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
 
As parcerias do Ministério do Esporte com os ministérios da Educação e da Defesa por meio do Programa Segundo Tempo foram citadas por George Hilton como ações a serem reforçadas. “O programa atende hoje 4 milhões de crianças no contraturno escolar e 16 mil jovens em instalações das Forças Armadas. Queremos duplicar esses números no ano que vem”, anunciou o ministro brasileiro aos colegas portugueses.
 
 
Combate ao doping
A parceria entre Brasil e Portugal no controle antidopagem foi destacada por George Hilton. “Temos muito a agradecer. O modelo português foi fundamental na construção de nossa Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem”, disse o ministro, lembrando que o português Luiz Horta atua como consultor internacional da ABCD.
 
George Hilton convidou Rodrigues e Meneses a visitarem o Brasil durante os Jogos Rio 2016. O ministro da Educação português, que desfilou com os atletas de seu país na abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, na função de adido da delegação, prometeu ir ao Rio: “As Olimpíadas britânicas foram ótimas, mas os Jogos do Rio de Janeiro serão únicos. Se o mundo já ficou contagiado com o samba brasileiro na cerimônia de encerramento em Londres, imagine no ano que vem”, brincou Rodrigues.
 
Paulo Rossi, de Lisboa
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Quadra principal do Centro de Tênis é batizada com o nome de Maria Esther Bueno

Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
São 19 vitórias em Grand Slams, uma história dedicada ao tênis e, claro, muitas emoções e homenagens. Mas, aos 76 anos, Maria Esther Bueno diz ter vivido neste sábado (12.12) uma das experiências mais fantásticas de sua vida:  a quadra principal do Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra, foi batizada com o nome da maior tenista brasileira de todos os tempos.
 
“Durante a vida, a gente tem várias emoções assim inacreditáveis, você acha que nada supera aquela grande emoção, e a vida apresenta uma surpresa. Hoje foi fantástico, uma das maiores homenagens da minha vida, fico orgulhosa de poder ter representado  bem o Brasil na vida inteira e, principalmente, para a mulher brasileira foi uma grande vitória. Hoje é um dos dias mais felizes da minha vida”, disse Maria Esther. 
 
Outro grande nome do esporte no país também não conteve o sorriso ao entrar no palco olímpico dos Jogos Rio 2016. Gustavo Kuerten, vencedor de três edições de Roland Garros (1997, 2000 e 2001) e ex-número 1 do mundo, afirmou que a estrutura esta à altura das arenas onde se jogam os principais torneios internacionais.
 
“Aqui dentro a gente se sente num Grand Slam, é muito próximo e acho que é uma estrutura digna dos maiores torneios do mundo. Quando eu pisei, a vontade era ligar pro Larri (Passos) e perguntar: ‘faltam seis meses, ainda dá tempo?’. Jogar no meu país, nas Olimpíadas, em um estádio como esse, seria inesquecível”, disse Guga.
 
Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
 
Investimentos e legado
De acordo com a última atualização da Matriz de Responsabilidades, o investimento no Centro Olímpico de Tênis é de R$ 191,1 milhões para a construção, além de R$ 10,6 milhões para a manutenção do local. Desse total, R$ 175, 4 milhões são do governo federal e R$ 26,3 milhões vêm da Prefeitura do Rio de Janeiro. Presente na inauguração da quadra com o nome de Maria Esther, o ministro interino do Esporte, Marcos Jorge, destacou a importância do investimento.
 
“É fundamental para o desenvolvimento do tênis brasileiro. São mais de R$ 175 milhões do governo federal investidos aqui que estão garantindo que o nosso esporte não só tenha mais desenvolvimento, mas que também possamos acolher o mundo inteiro durante os Jogos”, disse.
 
Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brGabriel Heusi/Brasil2016.gov.brPara o Rio 2016, o complexo terá 16 quadras. No modo legado, permanecerão nove: a principal se manterá com 10 mil lugares, a segunda maior, para cinco mil pessoas, será desativada e a terceira maior, com três mil lugares, ficará após os Jogos sem as arquibancadas. Sete das outras treze quadras, com 250 lugares cada, também ficarão no complexo para disputa de partidas. As outras servirão para treinamento e aquecimento.
 
“Você tem a quantidade de quadras necessária para fazer o desenvolvimento, a iniciação e o palco para os grandes eventos. Depois de ser exposto ao melhor que tem no mundo durante os Jogos, a população com certeza vai procurar a prática esportiva e o desenvolvimento. E aí a gente conta com estrutura para fazer futuros Gugas e Marias Esther Bueno” disse o secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser.
 
Guga também reforçou que os Jogos serão um grande estímulo para a prática do esporte no país. O desafio, segundo ele, é encontrar o melhor caminho para uso e manutenção do Centro Olímpico. “Vira uma responsabilidade imediata de cuidar desse espaço da melhor forma possível.  É uma oportunidade imensa para o tênis brasileiro, mas que não depende só da quadra, depende de outros fatores e precisamos continuar trabalhando e evoluindo para aproveitar essa alma de Grand Slam”, disse Guga.
 
Proposta de uso
O presidente da Confederação Brasileira de Tênis, Jorge Lacerda, disse que a entidade tem uma proposta de uso do espaço. O projeto, segundo ele, já foi apresentado ao prefeito Eduardo Paes, ao governo do estado, e será apresentado com detalhes ao Ministério do Esporte.
 
“Queremos transformar (o Centro Olímpico) na casa do tênis nacional, trazer a administração da entidade para cá, saindo de São Paulo. Queremos que seja o Centro de Treinamento e queremos trazer pra cá os maiores eventos do Brasil. O objetivo é que a comunidade do tênis assuma esse espaço. Os tenistas viajam muito, mas precisam ter um local quando estão no Brasil. É juntar todo mundo aqui, e também a comunidade, porque as quadras permanecem públicas. Vamos ter fisioterapia, médico, preparação física, tudo que um grande centro reúne”, disse Jorge Lacerda.
 
Ele explicou que a proposta foi inspirada na experiência francesa. “A gente fez nosso estudo com base no que foi feito na França. Roland Garros é um local público da prefeitura de Paris, cedido por 50 anos para a Federação Francesa. Estamos mostrando que tem viabilidade financeira, que a gente banca sem verba pública, acho que isso é bastante importante”.
 
“Recebi na quinta à noite a proposta. Precisamos ter de fato alguém que ocupe isso aqui com a finalidade esportiva, mas que também mantenha depois. O governo é o pior ente para manter. Nossa ideia é trabalhar em parceira com a Confederação Brasileira, mas tem que mostrar viabilidade para cuidar disso”, afirmou o prefeito Eduardo Paes.
 
O Centro Olímpico de Tênis recebe, até este sábado, o Brasil Masters Cup 2015, evento-teste da modalidade para os Jogos Rio 2016. A instalação será a sede das competições de tênis olímpicas e paralímpicas no ano que vem, além do futebol de 5.
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
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Com gol do meio da quadra no último lance, Brasil vence França e avança em primeiro

Dara decidiu o jogo no último lance antes do apito final. (Foto: Wander Roberto/Inovafoto)Dara decidiu o jogo no último lance antes do apito final. (Foto: Wander Roberto/Inovafoto)

Em um jogo com final eletrizante, a Seleção Brasileira feminina de handebol venceu a França por 21 x 20 nesta sexta-feira (11.12) e garantiu o primeiro lugar no Grupo C do Mundial da Dinamarca. A vitória na cidade de Kolding veio nos últimos segundos. A França jogava pelo empate para terminar a fase de grupos na liderança da chave. E as francesas conseguiram empatar a partida em 20 x 20 quando faltavam 10 segundos para o fim do jogo. Mas em uma jogada incrível, a brasileira Dara acertou um arremesso do meio da quadra. A bola entrou no gol francês com quatro segundos para o fim do jogo e acabou decretando a vitória brasileira.

Com o resultado, o Brasil segue invicto no Mundial. Depois de estrear com empate diante da Coreia, a equipe bateu Congo, Argentina, Alemanha e França. As meninas brasileiras são as atuais campeãs mundiais. O primeiro lugar do Grupo C definiu as adversárias do Brasil nas oitavas de final do torneio: serão as romenas, que ficaram em quarto lugar no Grupo D. A partida válida pela próxima fase será disputada na segunda-feira (14.12), mas o horário do jogo ainda será definido.

Foto: Wander Roberto/InovafotoFoto: Wander Roberto/Inovafoto

O jogo

O Brasil entrou um pouco desligado em quadra e viu a França abrir o placar, mas a seleção brasileira logo empatou com Alê e depois passou a frente. Rapidamente, as brasileiras conseguiram abrir uma vantagem de 5 x 2, mas as francesas endureceram e acabaram empatando. A partir daí, o jogo ficou bastante acirrado, com a França buscando o empate a cada vez que o Brasil passava a frente no placar. No final do primeiro tempo, no entanto, as brasileiras conseguiram abrir uma vantagem de dois gols e o placar do período acabou em 11 x 9 para a seleção verde e amarela.

O segundo tempo começou como o primeiro, com um gol das francesas. A partida seguiu equilibrada, com o Brasil se mantendo à frente, mas tendo as francesas sempre próximas no placar. Aos 13 minutos da segunda etapa, a França conseguiu passar à frente. As brasileiras, no entanto, mantiveram a concentração e o jogo continuou emocionante.

Foto: Wander Roberto/InovafotoFoto: Wander Roberto/Inovafoto

Quando faltava menos de um minuto para o final da partida, o Brasil teve um tiro de sete metros marcado a favor. Célia Costa entrou em quadra, converteu a cobrança e colocou as brasileiras à frente: 20 x 19. A França usou a estratégia de goleira-linha e conseguiu empatar em 20 x 20 nos últimos segundos. Quando a partida parecia definida, a goleira Bárbara repôs a bola com rapidez e Dara, no meio da quadra, aproveitou que a goleira francesa estava fora do gol para mandar a bola nas redes. Vitória brasileira, muita festa em quadra e nas arquibancadas, enquanto as francesas continuavam desnorteadas, sem acreditar no que havia acontecido.

“Qualquer uma que arremessasse a última bola iria fazer porque acreditamos até o último segundo. É mérito de toda a equipe por ter acreditado que poderia ganhar”, disse Dara, que se tornou a heroína da partida ao marcar o gol da vitória. Para ela, a maturidade da Seleção Brasileira é um trunfo para buscar o bicampeonato. “Agora nós sabemos o que precisamos fazer para chegar lá e vamos atrás disso”, disse em entrevista ao canal SporTV.

Fonte: brasil2016.gov.br

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Ministério anuncia foco no combate ao racismo no esporte e cadastro de torcidas

Foto: Rafael Brais/ MEFoto: Rafael Brais/ MEOs gritos e bandeiras das torcidas organizadas deram lugar nesta sexta-feira (11.12), em São Paulo, aos debates sobre prevenção à violência e ao racismo no futebol. O 4º Seminário Nacional de Torcidas Organizadas, promovido pelo Ministério do Esporte, reúne até sábado (12.12) cerca de 120 representantes de quase todos os estados brasileiros.

Dentre as novidades anunciadas no encontro, estão o estudo para viabilizar um sistema nacional de cadastramento de torcidas, a possibilidade de convênio com o Procon e a renovação das ações do movimento Grito de Paz, que terá como tema principal o combate ao racismo no esporte.

O evento contou com a presença do secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam; do secretário estadual de Esporte, Lazer e Juventude de São Paulo, Jean Madeira; do secretário-geral do Ministério Público de Pernambuco, Aguinaldo Fenelon de Barros; do presidente da Associação Nacional das Torcidas Organizadas (Anatorg), André Azevedo; e de autoridade de vários segmentos do esporte.

Durante o seminário, o Ministério do Esporte e a Anatorg assinaram a renovação do Manifesto pela Paz, que engloba ações de mobilização e conscientização nos ambientes esportivos. Para 2016, o racismo será o mote das mobilizações.

O secretário Rogério Hamam destacou a relevância do seminário como forma de qualificar o futebol. "Já é a 4ª edição e avançamos bastaste. Tivemos a definição de ações e diretrizes para 2016, como a continuidade do Grito de Paz com o reforço do combate ao racismo no futebol", disse.

Direitos do consumidor

Uma das iniciativas propostas foi a de viabilizar um convênio com o Procon de São Paulo, que servirá como piloto para os outros estados. A parceria, que se dará com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça, tem o objetivo de estabelecer uma cooperação técnica para proteção e defesa dos consumidores/torcedores, com fiscalização dos órgãos de defesa convencionais.

A viabilização de convênio com o Procon será, segundo Hamam, instrumento para qualificar os serviços nos estádios. "Estamos em fase de elaboração da parceira para que o torcedor seja tratado como consumidor, tenha mais conforto e, desta forma, possamos valorizar cada vez mais o espetáculo do futebol", explicou.



Cadastro

Outro tema abordado no encontro foi a implementação de um sistema nacional de cadastramento de torcedores. O projeto, que já existe em outros moldes, será revisado com as novas tecnologias existentes. "Esse sistema já foi uma iniciativa do Ministério do Esporte e está em fase de revisão. Estudamos algo nos moldes do que é realizado pela Federação Paulista de Futebol. Queremos um cadastro positivo, não para punir a torcida, mas para punir o indivíduo. Assim, os torcedores poderão realizar seu papel nos estádios", completou Hamam.

Para o secretário estadual de Esporte, Lazer e Juventude de São Paulo, Jean Madeira, o seminário proporciona espaço para que as torcidas se unam por um único objetivo, o combate à violência. "Nós queremos sair de casa com a família e ir aos estádios ver o espetáculo, a magia do futebol. Tudo o que for debatido aqui será importante para o avanço do futebol", afirmou Madeira, que também apoiou o esforço para combater o racismo no esporte. "Os gomos pretos e brancos se juntam para formar a bola, o instrumento do maior espetáculo do planeta”.

Anatorg

De acordo com André Azevedo, presidente da Associação Nacional das Torcidas Organizadas (Anatorg), que completou um ano neste mês, o Seminário de Torcidas hoje presta um serviço ainda maior do que era a sua proposta inicial. "Nosso país é muito grande e, por mais que tenhamos internet, com o seminário temos a oportunidade de conversar olhando no olho, ter um diálogo mais aberto entre as torcidas", disse. "Têm casos de torcidas rivais que começaram conversas em seminário. Isso quebra paradigmas e influência no futuro das torcidas", afirmou.

Sobre o primeiro ano da Associação, Azevedo destacou o bom trabalho da entidade, que contou com muito diálogo e muita mobilização. Porém, segundo ele, ainda existe uma resistência por parte da mídia. "Fizemos muita coisa, mas as pessoas não ficam sabendo. Na televisão aparecem apenas os problemas. Vamos buscar mais espaço para mostrar as benfeitorias que fazemos", argumentou.

O Seminário Nacional de Torcidas Organizadas se encerra neste sábado, no hotel Blue Tree Congonhas, com debates sobre direitos e deveres dos torcedores, a relação das torcidas com clubes, federações e segurança pública.

Rafael Brais, de São Paulo

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Quadra central do Centro Olímpico de Tênis é entregue

A quadra central do Centro Olímpico de Tênis foi entregue na noite desta quinta-feira (10.12). Com investimentos de R$ 175,5 milhões do governo federal, a instalação esportiva é a primeira a ser inaugurada no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Com capacidade para dez mil pessoas, a quadra central, que leva o nome da ex-tenista brasileira Maria Esther Bueno, vencedora de 19 Grand Slams, já está sendo testada.

O Centro Olímpico de Tênis recebe o Brasil Masters Cup 2015, evento-teste da modalidade para os Jogos Rio 2016, de quinta até sábado (12.12). Serão 74 tenistas brasileiros, sendo oito cadeirantes. Além da quadra central, outras nove secundárias receberão partidas.

Foto: Prefeitura do RioFoto: Prefeitura do Rio

A tenista Teliana Pereira, 46ª no ranking da WTA, que participará do evento-teste, relatou as primeiras impressões que teve do local. "A quadra principal está muito bonita. Está bem parecida com Wimbledon", disse.

No Brasil Masters Cup 2015, o Comitê Organizador dos Jogos e a prefeitura do Rio de Janeiro testarão a área de competição, o sistema de resultados, a atuação dos voluntários e o chamado "caminho do espectador", entre a estação Rio 2 do BRT Transcarioca e o Parque Olímpico. O trecho percorrido a pé terá orientação de agentes de trânsito e da Guarda Municipal. O evento será assistido por convidados e operários das obras do Parque Olímpico.

Bruno Soares, 22º do mundo no ranking da ATP de duplas, está ansioso para testar a quadra nesta sexta-feira (11.12), no desafio de duplas, do qual também participarão João "Feijão" Souza, André Sá e Marcelo Demoliner. "Foi minha primeira visita aqui, só conheci a quadra central e ela é fantástica. É impressionante, muito bonita, enorme, já dá um arrepio de pensar nela cheia", afirmou Soares.

A instalação sediará as competições de tênis olímpico e paralímpico, além do futebol de 5 nos Jogos Rio 2016. O complexo ocupa uma área de nove hectares e contará com 16 quadras, todas com piso rápido na cor verde.

Foto: Carol Delmazo/ Brasil2016.gov.brFoto: Carol Delmazo/ Brasil2016.gov.br

Legado

Após os Jogos, a proposta é que o Centro Olímpico de Tênis seja transformado em um centro de treinamento para tenistas profissionais e também possa ser usado por jovens de escolinhas e projetos sociais. Permanecerão nove das dezesseis quadras: a principal se manterá com 10 mil lugares, a segunda maior, para cinco mil pessoas, será desativada e a terceira maior, com três mil lugares, permanecerá após os Jogos sem as arquibancadas. Sete das outras treze quadras, com 250 lugares cada, também ficarão no complexo para disputa de partidas. As outras servirão de treinamento e aquecimento.

"É um grande momento ter esse legado dos Jogos. A Confederação (Brasileira de Tênis) tem essa vontade de ter o Centro de Treinamento aqui e também de trazer o tênis pra cá e tornar isso aqui a casa do tênis. Quando se tem um local como esse, seu leque se expande muito, tudo passa a ser mais fácil quando se tem uma casa como essa", disse Bruno Soares.

Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

O Centro Olímpico de Tênis compõe o Parque Olímpico da Barra, que está recebendo R$ 724,8 milhões de investimentos do Ministério do Esporte. Do total dos recursos, R$ 352,7 milhões são destinados para a construção e manutenção de instalações esportivas permanentes, como o próprio complexo de tênis, o Velódromo Olímpico e as Arenas Cariocas 1, 2 e 3 (nestas, os recursos são destinados à climatização). Outros R$ 372,1 estão sendo investidos em instalações que serão desmontadas e reutilizadas em outros locais, como a Arena do Futuro, que terá sua estrutura desmontada para a construção de quatro escolas públicas após os Jogos Rio 2016, e o Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos.

As instalações permanentes na Barra integrarão, junto com o Parque Olímpico de Deodoro, o futuro Centro Olímpico de Treinamento (COT), que ocupará o topo da Rede Nacional de Treinamento, que está sendo estruturada pelo Ministério do Esporte em todo o país, formando um legado para a excelência do esporte brasileiro.

Carol Delmazo - brasil2016.gov.br

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