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Evento-teste terá a participação de alguns dos melhores tenistas do país

Os melhores tenistas profissionais, cadeirantes e juvenis do Brasil se reúnem entre os dias 10 e 12 de dezembro no Rio de Janeiro para o Aquece Rio – Correios Brasil Masters Cup 2015, evento-teste  da modalidade que será realizado no Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra. A organização será feita em parceria entre o Comitê Organizador Rio 2016 e a Confederação Brasileira de Tênis.

Pela primeira vez no Rio de Janeiro, o evento terá o torneio profissional masculino e feminino, o torneio de cadeirantes masculino e feminino, além das chaves de 12, 14 e 16 anos masculino e feminino. Neste ano, haverá dois desafios, com um jogo de simples e outro de duplas contando com alguns dos melhores brasileiros. Também haverá Pro-Am e clínicas de tênis com os alunos da Escolinha de Tênis Fabiano de Paula, da Rocinha.

Foto: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.br

De volta ao top 40 da ATP, o atual melhor brasileiro Thomaz Bellucci jogará uma exibição contra o número 2 do Brasil, Rogerio Dutra Silva. Nas duplas, Bruno Soares, André Sá, Marcelo Demoliner e João Souza, o Feijão, também disputarão uma partida de exibição. Atual número 1 do mundo nas duplas, Marcelo Melo não participará.

No profissional feminino, será a oportunidade de ver de perto a top 50 Teliana Pereira e Gabriela Cé jogando em chave com atletas da nova geração como Carolina Meligeni Alves e Maria Clara Silva, vencedora do Rendez-Vous à Roland-Garros 2015.

De volta ao top 40 da ATP, o atual melhor brasileiro Thomaz Bellucci jogará uma exibição contra o número 2 do Brasil, Rogerio Dutra SilvaDe volta ao top 40 da ATP, o atual melhor brasileiro Thomaz Bellucci jogará uma exibição contra o número 2 do Brasil, Rogerio Dutra SilvaA chave profissional masculina terá atletas como Guilherme Clezar e Thiago Monteiro, além de representantes da nova geração como Orlando Luz e Igor Marcondes.

Entre os cadeirantes, a medalhista de ouro em simples e duplas nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015, Natalia Mayara, é uma das atrações, assim como Rejane Candida, Daniel Rodrigues e Carlos Santos, que também foram medalhistas no Parapan.

O Brasil Masters Cup 2015 terá os jogos de quartas de final no dia 10 de dezembro, a partir das 9h. As semifinais serão disputadas em 11 de dezembro, também a partir das 9h. O jogo exibição de duplas será realizado às 16h30, também no dia 11. O encerramento do evento será no dia 12, com jogos a partir das 9h, e a exibição de simples a partir das 16h30.

O Prêmio Tênis será realizado também no Rio de Janeiro, premiando os melhores do Tênis do Brasil em 2015, no dia 12 de dezembro.

» Confira a lista de tenistas participantes em cada categoria:

Desafio de Simples: Thomaz Bellucci (SP) e Rogerio Dutra Silva (SP)

Desafio de Duplas: Bruno Soares (MG), João “Feijão” Souza (SP), André Sá (MG) e Marcelo Demoliner (RS)

Profissional Masculino: Guilherme Clezar (RS), Thiago Monteiro (CE), Orlando Luz (RS), Marcelo Zormann (SP), Igor Marcondes (SP) e Rafael Matos (RS)

Profissional Feminino: Teliana Pereira (PR), Gabriela Cé (RS), Carolina Alves (SP), Ingrid Gamarra Martins (RJ), Thaisa Pedretti (SP) e Maria Clara Silva (RJ)

Cadeirante Masculino: Daniel Rodrigues (MG), Rafael Medeiros (MG), Fabio Bernardes (MG) e Bruno Makey (GO)

Cadeirante Feminino: Natalia Mayara (DF), Rejane Candida (DF), Meirycoll Duval (MG) e Aline Cabral (DF)

16 anos Masculino: Lucca Baptista (RS), Gabriel Silva (SP), Christian Oliveira (RJ), Luiz Eduardo Santos (SP), João Pedro Santos (RS), Rodrigo Rattes (RJ), Giovanni Araújo (RS) e Gustavo Cunha (MG)

16 anos Feminino: Nathalia Gasparin (PR), Marcelle Cirino (SP), Vitoria Okuyama (PR), Isabela Bifano (SP), Luisa Welter (PR), Thais Andreotti (SP), Ana Paula Melilo (SP) e Tayná Mendes (RJ)

14 anos Masculino: Jackson Xavier (CE), Raí Araújo (SP), Guilherme Toresan (RS), Herick Isago (SC), Antonio Sasso (RS), Vitor Jordão (PE), João Sasso (RS) e Eduardo Almeida (PR)

14 anos Feminino: Nalanda Silva (GO), Giovanna Pereira (MG), Roberta Armani (SP), Luiza Fullana (DF), Giulia Bertellotti (SP), Namie Isago (SC), Thainá Carvalho (BA) e Gabriela Herwig (RS)

12 anos Masculino: Lucas Abreu (MG), Gabriel Generoso (SP), Vinicius Rodrigues (SP), Victor Bini (SP), Luca Ebenriter (SC), Gabriel Barbosa (AL), João Eduardo Schiessl (PR) e Aécio Fonte (PE)

12 anos Feminino: Ana Candiotto (SP), Julia Moraes (DF), Sophia Xavier (RS), Brenda Pinto (SC), Maria Vitória Rodrigues (SC), Julia Klimovicz (PR), Priscila Janikian (SC) e Carolina Oliveira (RJ)

Fonte: Confederação Brasileira de Tênis

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Brasil é hexacampeão mundial de futsal feminino

A seleção brasileira feminina de futsal conquistou o sexto título mundial no domingo (29.11), após vencer a Rússia por 3x0 na decisão. O torneio, disputado na Guatemala, serviu para o país aumentar ainda mais a hegemonia na modalidade, o Brasil venceu as seis edições da Copa do Mundo. As russas chegaram à final pela primeira vez. Nas outras ocasiões, as vice-campeãs foram Portugal (2010, 2012 e 2014) e Espanha (2011 e 2013).

Os três gols do título contra a Rússia foram marcados na primeira etapa. Amandinha, com duas bolas na rede, e Nega anotaram os tentos. No segundo tempo, a equipe apenas administrou o placar. A campanha do Brasil foi construída com quatro vitórias e um empate. Foram 23 gols a favor e um contra.

Na estreia, goleada por 9x0 sobre a Costa Rica. Na sequência, 6x0 sobre o Irã. E fechando a primeira fase, igualdade de 1x1 contra Portugal. Na semifinal, a seleção bateu a Espanha por 4x0. O terceiro lugar da Copa do Mundo ficou justamente com as espanholas, que massacraram as portuguesas por 9x1.

Fotos: CBFSFotos: CBFS

Investimentos

No início de novembro, Goiânia recebeu a primeira edição do Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal. O torneio contou com R$ 1,5 milhão de investimentos do governo federal. A final foi disputada entre as equipes de Santa Catarina e do Ceará, que é comandado pelo técnico Wilson Saboia da seleção brasileira. As catarinenses fizeram 2x0 e levantaram o troféu.

Antes de encarar o Campeonato Mundial da modalidade, a comissão técnica e as jogadoras foram recebidas pelo ministro do Esporte, em Brasília. Durante o encontro, George Hilton ressaltou o compromisso do governo federal em apoiar e estimular a prática esportiva entre as mulheres.

“Desde quando assumi o ministério, a presidenta Dilma Rousseff me pediu muito para apoiar todas as modalidades femininas e o futsal é uma delas. Vocês têm grande chance de ganhar mais um mundial e, o mais importante, inspirar novas jogadoras”, lembrou na ocasião.

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As atletas hexacampeãs mundiais

Goleiras
Giga (Female/Chapecó-SC)
Bianca (Cianorte-PR)
Missi Papst (Unifor-CE)

Fixas
Tatiane (Female/Chapecó-SC)
Diana Santos (Barateiro/Brusque-SC)
Valéria Schmidt (Female/Chapecó-SC)

Alas
Tampa (Female/Chapecó-SC)
Vanessa Pereira (Sinnai-ITA)
Jessika Manieri (Barateiro/Brusque-SC)
Amanda Lyssa (Barateiro/Brusque-SC)
Luísa Mayara (Barateiro/Brusque-SC)

Pivôs
Luciléia (Lazio-ITA)
Caroline da Silva (Barateiro/ Brusque-SC)
Juliana Delgado (Atlético de Madri-ESP)

História da Copa do Mundo Feminina de Futsal

Ano

Sede

Campeão

Vice

Terceiro

Quarto

Participantes

2010

Espanha

Brasil 5x1

Portugal

Espanha e Rússia

 

8

2011

Brasil

Brasil 4x3 PR

Espanha

Portugal

Rússia

8

2012

Portugal

Brasil 3x0

Portugal

Espanha

Rússia

10

2013

Espanha

Brasil 2x1

Espanha

Rússia

Portugal

9

2014

Costa Rica

Brasil 4x3

Portugal

Espanha

Costa Rica

7

2015

Guatemala

Brasil 3x0

Rússia

Espanha

Portugal

8

 
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Portaria Interministerial cria Grupo de Trabalho de Futebol Feminino

Os ministérios do Esporte e das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos e representantes de entidades do setor esportivo realizaram nesta terça-feira (01.12), em São Paulo, a primeira  reunião do Grupo de Trabalho de Futebol Feminino, que visa debater e sugerir iniciativas de estímulo ao desenvolvimento da modalidade. O GT foi instituído por Portaria Interministerial publicada hoje no Diário Oficial da União.

O Ministério do Esporte será representado no Grupo de Trabalho por Rogério Hamam, secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor; por Romeu Carvalho de Castro, diretor do Departamento de Futebol Profissional; e por Mariléia dos Santos, a Michael Jackson,  coordenadora-geral de Futebol Profissional do Departamento de Futebol Profissional. Já o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos terá como membros Neuza Tito, secretária-Adjunta da Secretaria Nacional de Políticas do Trabalho e Autonomia das Mulheres; Beatriz Matte Gregory, coordenadora-geral de Direitos do Trabalho das Mulheres; e Luana Maíra Silva Vieira, assessora técnica da Secretaria de Políticas de Ações Afirmativas da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.

Além disso, integram o GT representantes de instituições relevantes para a modalidade: Marco Aurélio Cunha, coordenador de Futebol Feminino da Confederação Brasileira de Futebol (CBF); Weysfied Mendes, da Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS); Alim Rachid Maluf Neto, vice-presidente da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU); Antônio Hora Filho, da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE); Ademar Fonseca Nogueira Júnior, ex-treinador das seleções de Futebol Feminino do Brasil e da Venezuela; Juliana Cabral, representando a Seleção Brasileira de Futebol Feminino; Tânia Maria Pereira Ribeiro, representando a Seleção Brasileira Militar; Modesto Roma Júnior, presidente do Santos Futebol Clube, representando os clubes de futebol; Heloisa Helena Baldy dos Reis, professora de Sociologia do Esporte da Universidade de Campinas (Unicamp).

De acordo com o secretário Rogério Hamam, o GT veio para se somar às ações adotadas pelo governo federal em apoio ao futebol feminino. "Tivemos um dia intenso de trabalho, discutindo temas importantes da modalidade, desde ações contra o preconceito, passando pela estruturação do futebol feminino escolar, universitário e alto rendimento. Foram elaboradas importantes propostas e a contribuição do grupo foi extramente valiosa", afirmou.

Para Tatau Godinho, da secretária de Políticas do Trabalho e Autonomia Econômica das Mulheres, o GT vai ampliar os horizontes do futebol feminino e trazer mais oportunidades para as mulheres em várias áreas. “Desde o esporte escolar até o alto rendimento elas estão reivindicando que o Brasil reconheça a garra das mulheres. Afinal já temos trazido vários prêmios para o país", disse.

Rafael Brais

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Laboratório de Performance em Ambiente Simulado é inaugurado em Santa Maria

O ministro do Esporte, George Hilton, inaugurou nesta terça-feira (01.12), no Centro de Educação Física da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o Laboratório de Performance em Ambiente Simulado (Lapas). Resultado de parceria da UFSM com o Ministério do Esporte como parte do legado dos Jogos Olímpicos de 2016, o laboratório integra o Centro de Pesquisa em Ambiente Simulado.

Instalado no Departamento de Desportos Coletivos do Centro de Educação Física da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o laboratório é o único da América Latina com tecnologia capaz de simular treinamentos em diferentes condições de altitude, temperatura, vento e umidade. A estrutura fará parte da Rede Nacional de Treinamento que está sendo estruturada pelo ministério em todo país.

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

Logo após a inauguração, o ministro conversou com a imprensa presente e ressaltou a importância de se ter um laboratório deste nível no Brasil. “É um marco na medicina do esporte, que vai capacitar os nossos atletas para terem condições de suportar, enfrentar as situações mais adversas, relacionadas à altitude, à umidade, à temperatura. Tenho certeza que será fundamental para um país que almeja chegar entre os dez primeiros nos Jogos Olímpicos e entre os cinco nos Jogos Paralímpicos”, declarou George Hilton.

“Este laboratório uma demonstração de que os Jogos não beneficiarão apenas a cidade do Rio de Janeiro. Ficará um legado para o país inteiro. Vamos estabelecer uma rede nacional para os atletas treinarem. Esse laboratório será parte desta rede, onde muitos atletas atuais e futuros poderão usufruir”, acrescentou o ministro.

Fotos: Ivo Lima/ MEFotos: Ivo Lima/ ME

Intenção e convênio

O objetivo do Lapas é proporcionar aos atletas brasileiros, em preparação para os Jogos Olímpicos de 2016 e outras competições relevantes, condições tecnológicas de treinamento similares às existentes nos países que lideram o cenário esportivo internacional, como Estados Unidos, Japão, Rússia e outros países da Europa.

A partir de convênio com a UFSM, o Ministério do Esporte investiu R$ 1,2 milhão na aquisição de aparelhos de origem inglesa, entre os quais uma superesteira e uma câmara de simulação de condições climáticas capaz de controlar a temperatura (em condições que variam de -40ºC a 50ºC), a umidade (de 14% a 90%) e a presença de oxigênio de acordo com a altitude (podendo simular situações de até 9.000m). Dessa maneira, pode ser simulado o ambiente que os atletas encontram em uma determinada competição, como forma de adaptação não só do corpo, mas também para testar desempenho de trajes, medicamentos e materiais esportivos.

A esteira de alta performance pode ser utilizada por cadeirantes, corredores e ciclistas. Nela, é possível programar aceleração (até 70km/h), aclives, declives e até o trajeto de uma determinada prova.

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

Durante a visita às instalações, o funcionário do Centro de Educação Física Jeferson Soldati, 33 anos, fez uma demonstração sobre uma esteira especial e ressaltou que o local já vem sendo utilizado por atletas profissionais. “É muito bacana a questão de poder simular a atitude, a temperatura que quiser. Já vi as meninas do ciclismo utilizando a estrutura e já estão obtendo resultados bem melhores. Acredito que será fundamental para melhorar o desenvolvimento dos atletas de alto rendimento brasileiros”, contou Soldati.

Petronilo Oliveira, de Santa Maria (RS)

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Ministro do Esporte participa de seminário e do 1º Prêmio Sou do Esporte no Rio de Janeiro

O ministro do Esporte, George Hilton, participa nesta quarta-feira (02.12), no Rio de Janeiro, do 2º Seminário e do 1º Prêmio Sou do Esporte. O evento é promovido pela plataforma Sou do Esporte que é a primeira rede do Brasil a reunir pessoas físicas e jurídicas na busca do desenvolvimento do esporte brasileiro e na transformação social de um país por meio do esporte.

O Seminário inicia por volta das 9h, no Campus da Estácio, no Centro Empresarial Barra Shopping. Os temas a serem debatidos estão ligados à gestão, governança, esporte como transformação social, importância do atleta na sociedade e patrocínio esportivo/branding. Participam das discussões gestores, estudiosos, atletas e profissionais do mercado esportivo.

Além do seminário será realizado o 1º Prêmio Sou do Esporte que vai homenagear alguns destaques do esporte em 2015, em modalidades como "Gestor esportivo do ano" e "Confederação com melhor governança". A cerimônia também será marcada por homenagens a personalidades que servem de exemplo de apoio ao esporte, como o professor Lamartine da Costa, especialista em política esportiva, e a psicóloga Katia Rubio, autora do livro “Atletas olímpicos brasileiros".

Serviço: 2º Seminário e o 1º Prêmio Sou do Esporte
Quando: quarta-feira (02.12)
Local: Campus Estádio - Avenida das Américas – 4200 – Bloco 11 – Centro Empresarial Barra Shopping – Campus Estácio
Programação:
08h às 09h – Welcome Coffe
09h às 09h30 – Sou do Esporte
09h30 às 10h – Homenagens (Prof Dr. Lamartine da Costa & outros)
10h às 11h – Andrew Parsons – Presidente do CPB – Prêmio Gestor do Ano 2015 & Palestra: Gestão no esporte
11h às 12h30 – Sami Arap CBRu / Paulo Carvalho FRERJ – Arialdo Boscolo FENACLUBES / Toninho – CBAT – Prêmio Confederação Governança & Palestra: Governança em entidades esportivas – Mediador: Lars Grael

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Ministro do Esporte comemora grande adesão de clubes ao Profut

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

O ministro do Esporte, George Hilton, foi homenageado durante participação no VI Jurisports, promovido pela Academia Nacional de Direito Desportivo (ANDD), na última segunda-feira (30.11). Considerado o mais conceituado no âmbito do Direito Desportivo do Brasil, o evento apresentou questões que envolvem o esporte brasileiro na atualidade, com os mais renomados profissionais, tanto da área jurídica como esportiva.

Na ocasião, o ministro do Esporte ressaltou o encerramento do prazo para os clubes aderirem ao Profut. A Lei trata do refinanciamento das dívidas das entidades com a União e prevê uma série de contrapartidas. Ao todo, 111 instituições confirmaram adesão ao programa, sendo 85 clubes de futebol, 20 clubes sociais e seis federações.

“Estou muito feliz, pois consegui transformar a MP 671 em lei. Foi uma batalha muito grande. Claro que não podemos achar que tudo está  resolvido, mas foi um grande passo. O encerramento para adesão foi hoje (30.11). Mas vamos buscar ferramentas para ajudar os clubes de menor expressão, que tiveram dificuldades técnicas para providenciar a documentação. Isso é uma demonstração de que entenderam o recado e que vivemos um novo momento no futebol”, destacou Hilton.

Das 20 equipes que disputam a Série A do Campeonato Brasileiro de 2015, apenas Palmeiras, Sport Recife e Chapecoense não entraram no programa. Na segunda divisão foram 12 times, na Série C outros seis e na Série D mais sete. Ainda aderiram ao Profut 43 equipes que não estão em nenhuma das quatro divisões do Brasileirão.     

Homenagem da ANDD
Antes de falar sobre o programa, George Hilton recebeu uma placa do ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Guilherme Caputo Bastos, presidente da ANDD. “Essa homenagem ao ministro é porque em tão pouco tempo ele conseguiu dar mais alma ao Ministério do Esporte. Desde que assumiu, percebi um ministro mais humano e participativo nas atividades do Jurisports. Sei do seu sentimento e desejo de participar sempre, levar o direito esportivo de uma forma mais séria e ampliar o debate. Por isso, receba  essa placa. Só temos que agradecer ao ministro por tudo o que vem fazendo”, disse Caputo Bastos.

“O ministro Caputo Bastos sabe que jamais o Ministério do Esporte conseguiria trilhar caminhos tão positivos, conseguiria realizar projetos grandiosos caso não existisse apoio da Academia. Sinto-me um homem privilegiado ao receber essa homenagem. Estamos em processo de criar um novo Sistema Nacional do Esporte,  e a Academia será muito importante para nos auxiliar”, afirmou George Hilton.

O encontro prosseguirá até quarta-feira (02.12), no auditório da Faculdade de Direito da UFMG, em Belo Horizonte.

Petronilo Oliveira, de Belo Horizonte

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Ferramenta de financiamento ao esporte, Lei de Incentivo é debatida em Nova Iguaçu (RJ)

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ MEA Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) foi apresentada pelo ministro do Esporte para empresários e comerciantes de Nova Iguaçu (RJ). O seminário desta segunda-feira (30.11) foi uma iniciativa da deputada federal Rosângela Gomes (PRB-RJ). George Hilton destacou a importância da parceria entre os entes públicos e privados para o financiamento de projetos esportivos pelo país.

“Temos que fortalecer esta parceria, porque pela Lei de Incentivo já apoiamos quase dez mil projetos, sendo que 27% são para o esporte educacional. Temos que montar núcleos esportivos aqui, para formar atletas”, apontou o ministro. Desde 2007, a LIE já foi responsável pela captação de R$ 1,3 bilhão para projetos do setor.

O evento contou ainda com a participação do superintendente da Caixa Econômica Federal da Baixada Fluminense, Cláudio Martins. O banco público é um dos grandes patrocinadores do esporte no país.

“Temos a presença de diversos comerciantes e empresários na plateia. E os nossos gerentes vão falar sobre mecanismos de captação de recursos, como obter créditos, que possam dar possibilidade de expansão do negócio. Quando falamos isso, falamos em geração de emprego e renda, por consequência, em melhoria de qualidade de vida”, disse Martins.

George Hilton ressaltou a importância do esporte como ferramenta de inclusão social. “O Brasil viverá nos próximos anos um novo momento no esporte, estamos entregando Centros de Iniciação ao Esporte, Centros de Treinamentos, as instalações olímpicas, com mais de R$ 4 bilhões em investimentos federais desde que o Rio foi escolhido para sediar as Olimpíadas”, disse o ministro, antes de apontar o grande legado dos Jogos Rio 2016.

“Vencemos a desconfiança e a crítica, vamos entregar as instalações no prazo. A ideia que o Brasil não faria a Copa, ou as Olimpíadas é algo superado para nós. O que temos que superar é o legado dos Jogos. Vamos entregar ao Congresso Nacional uma Lei de Diretrizes e Bases do esporte, que vai unir os vários entes públicos e privados. Com isso, poderemos ter uma política de Estado para o esporte desde a base até o alto rendimento”.

A deputada Rosângela Gomes pontuou alguns problemas locais e aproveitou a oportunidade para solicitar apoio do ministro para o desenvolvimento do esporte na Baixada Fluminense. Para ela, o esporte é uma ferramenta essencial para diminuir o índice de mortes violentas entre os jovens no Brasil. “Fui relatora da CPI dos Jovens Negros e Pobres e o documento final apontou que matamos mais de 54 mil jovens por ano. São 150 jovens por dia. Precisamos combater isso com inclusão, com esporte, ciência, tecnologia e a questão do primeiro emprego”.

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

Fonte de recursos

A LIE já foi responsável pela captação de R$ 1,3 bilhão aplicado em 9.924 projetos entre 2007 e 2014, sendo 50% das propostas para o alto rendimento, 27% para o esporte educacional e 23% de participação.

O Ministério do Esporte trouxe a Nova Iguaçu a equipe técnica da Lei de Incentivo ao Esporte, inclusive seu diretor Marcos Ponce Garcia, para dar as informações necessárias de como o empresariado pode se valer dos incentivos dados pelo governo federal para associar sua marca ao esporte.

A Lei de Incentivo ao Esporte foi sancionada em 2007 e permite que empresas tributadas com base no lucro real possam destinar até 1% do valor que pagariam de Imposto de Renda e ainda acumular investimentos proporcionados por outras leis de incentivo. Para pessoas físicas, o teto é de 6% do imposto devido. Dentre os principais objetivos da LIE está o apoio a projetos de inclusão social e a modalidades com menos visibilidade.

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Chineses vencem todas no badminton. Ventilação é ponto a ser trabalhado para os Jogos

Foto: André Motta/ Heusi Action/ brasil2016.gov.bFoto: André Motta/ Heusi Action/ brasil2016.gov.b

Cinco ouros estavam em jogo neste domingo (29.11): os cinco foram para a China. O Grand Prix de badminton ressaltou a supremacia chinesa na modalidade e, enquanto evento-teste, indicou um ponto de ajuste para a competição nos Jogos Olímpicos Rio 2016: a ventilação. O badminton será disputado no ano que vem exatamente no Pavilhão 4 do Riocentro, onde foi realizado o Grand Prix.  Os atletas elogiaram as quadras, a iluminação, a atenção dos voluntários, mas observaram que o vento foi um desafio ao longo da semana.

“As correntes de vento são algo sério. É possível jogar aqui, mas acho que é um pouco estranho”, disse Lin Dan (4º no ranking mundial), chinês bicampeão olímpico, pentacampeão mundial e vencedor do evento-teste no individual masculino, ao derrotar o espanhol Pablo Abián (35º) por dois sets a 0 (21-13, 21-17).

O vice-campeão concorda. “A instalação está muito boa, o problema é que tem muito vento e é muito complicado para nós jogar assim”, reforçou Pablo.

Para a holandesa Selena Piek, prata nas duplas femininas e bronze nas duplas mistas, arenas com sistema de ar condicionado não são novidade, mas ela considera que ajustes são necessários para os Jogos.

“Não diria que (o vento) é um problema, porque são as mesmas condições para todos os jogadores. Mas você não pode jogar de forma normal, a peteca está mais lenta. Tentamos fazer da melhor forma possível, já jogamos várias vezes na Ásia em locais também com ar condicionado, mas (aqui) está mais complicado que em outros países”, explicou.

Foto: André Motta/ Heusi Action/ brasil2016.gov.bFoto: André Motta/ Heusi Action/ brasil2016.gov.b

Testes e ajustes

O Comitê Organizador informou que os testes de ventilação eram parte do planejamento e que foram realizadas diversas medições da intensidade do vento que saía do ar condicionado ao longo da semana de competições, a 2m, 6m e 10m de altura. Segundo o diretor de Esportes do Rio 2016, Rodrigo Garcia, os resultados vão balizar as mudanças que serão realizadas, bem como a definição do local exato de montagem das quadras para o ano que vem.

“Agora tem que fazer alguns ajustes no sistema. Eu não consigo prometer pra vocês ou comentar exatamente o que é, porque a gente está mudando de acordo com os resultados que a gente está coletando durante a semana. Mas tentar reduzir o barulho do ar é uma das coisas, controlar melhor o fluxo. Aqui, por exemplo, a gente poderia ter fechado algumas saídas, mas a gente não quis fazer isso justamente para ver qual era a interferência na quadra”, explicou Rodrigo.

Ele acrescentou que vários aspectos  que são levados em conta no estudo da ventilação - como  o vento que vem do exterior do pavilhão, a temperatura das lâmpadas e o calor do público -  serão diferentes no ano que vem, já que haverá transmissão de televisão – que usa bastante luz – e  presença de muito mais gente, algo em torno de oito mil pessoas (incluindo cerca 6500 espectadores), número bem maior do que os cerca de 400 presentes no Riocentro para o evento-teste.

“Para o ano que vem, vocês podem esperar muita diferença do que a gente teve aqui, mas para nós, fizemos o que era mais importante: testar área de competição, iluminação, ventilação”, disse.

Diversas reuniões foram realizadas entre a Federação Mundial de Badminton (BWF, na sigla em inglês) e o Rio 2016 ao longo do torneio. De acordo com o diretor de Eventos da BWF, Peter Tarcala, o evento cumpriu o papel de testar aspectos essenciais como os fluxos de vento e as correntes de ar na arena.

“Várias soluções foram testadas ao longo da semana e isso é muito importante. É para isso que existe evento-teste, para colher o máximo de informação possível. E  tenho certeza de que o Comitê Organizador vai trabalhar em cima disso para resolver o problema e chegar à melhor solução. Voltaremos em janeiro, em março, e vamos monitorar a situação de perto, para chegar às melhores condições para os jogadores”, disse Tarcala.

Foto: André Motta/ Heusi Action/ brasil2016.gov.bFoto: André Motta/ Heusi Action/ brasil2016.gov.b

Resultados

Foram cinco medalhas de ouro, duas pratas e três bronzes para a China. Com uma prata, ficaram Espanha e Rússia. A Holanda faturou uma prata e um bronze. Os Estados Unidos, a Índia, a Lituânia e a República Tcheca ficaram com um bronze, em quanto a Alemanha garantiu dois.

Para a chinesa Jia Yifan (63º), o ouro nas duplas femininas dá mais estímulo na disputa interna para tentar voltar ao Rio em 2016. “Foi muito importante participar deste teste porque aqui serão os jogos no ano que vem. Vou me esforçar muito e tenho esperança de voltar aqui”, disse.

Carol Delmazo - brasil2016.gov.br

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“Mundial terá o maior nível da história”, diz o técnico da seleção feminina de handebol

Em 2013, diante de um ginásio lotado na Sérvia, a seleção brasileira surpreendeu. Após oito vitórias em oito jogos, as meninas bateram as donas da casa na final e conquistaram o histórico e inédito título mundial. Repetir o feito é o maior objetivo da equipe, que disputa o Mundial na Dinamarca entre 5 e 20 de dezembro. A tarefa, contudo, não será nada simples. A expectativa é de que esta seja a edição mais árdua de toda a história da competição.

“Estamos cientes de que este Mundial terá o nível maior que já tivemos na história. Vou chutar que quase sei as 16 equipes que vão se classificar para as oitavas de final. Teremos várias possibilidades de confronto que poderiam ser uma final”, acredita o técnico Morten Soubak, à frente da seleção brasileira desde 2009. “Estaremos lá para ganhar cada jogo, mas sabendo do nível dos adversários, que é muito alto”, ressalta.

“Vamos para ganhar cada jogo, mas sabendo do nível dos adversários, que é muito alto”, ressalta o técnico Morten Soubak. (Foto: Roberto Castro/ME)“Vamos para ganhar cada jogo, mas sabendo do nível dos adversários, que é muito alto”, ressalta o técnico Morten Soubak. (Foto: Roberto Castro/ME)

Prevendo os fortes duelos pela frente, o dinamarquês prefere não encarar a equipe brasileira como favorita. “Temos uma seleção totalmente competitiva, mas que pode tanto chegar à medalha como também, infelizmente, perder uma partida de oitavas de final”, analisa.

“Nosso cruzamento vai ser complicado. A gente pode dar de cara com Rússia, Romênia, Espanha, Noruega. Todos são difíceis. A gente vai ter que trabalhar bastante e se concentrar”, adianta a pivô Daniela Piedade, uma das mais experientes da seleção. Aos 36 anos, a jogadora já disputou três Olimpíadas (Atenas-2004, Pequim-2008 e Londres-2012), além de seis mundiais, entre 2001 e 2013.

“Depois das Olimpíadas, as equipes se renovam muito. Tivemos o privilégio de continuar com a mesma equipe de 2012 para 2013. Foi uma união de vários fatores que levou a gente ao título”, considera. “Hoje as equipes estão renovadas, com atletas jovens que vêm evoluindo e crescendo a cada dia. Elas melhoraram, mas a gente também”, acrescenta Daniela.

Atletas da seleção fazem corrente antes de partida amistosa. (Foto: Roberto Castro/ME)Atletas da seleção fazem corrente antes de partida amistosa. (Foto: Roberto Castro/ME)

Com o retrospecto de quem integra a seleção adulta desde 2000, a pivô acredita que o grupo atual ainda precisa acertar detalhes antes de estrear na Dinamarca. “A equipe cresceu muito e ainda precisa melhorar mais. Eu vejo que a gente ainda não está no mesmo nível de 2013, mas ainda temos alguns dias para chegarmos afinadas ao Mundial”, completa, lembrando também que o trabalho tem como foco primordial as Olimpíadas de 2016.

Capitã da seleção, Fabiana Diniz, a Dara, destaca ainda a importância que a competição do próximo mês terá para a classificação ao Rio 2016. “É um Mundial em véspera de ano olímpico, que dá vaga para o pré-olímpico e uma vaga direta para as Olimpíadas. Ou seja, todo mundo quer estar entre os oito primeiros”, explica. O Brasil tem uma pressão a menos por já estar garantido nos Jogos. Primeiro, por ser país-sede. Segundo, por ter vencido os Jogos Pan-Americanos de Toronto. “Hoje nós somos a equipe a ser batida. Todo mundo quer bater o Brasil e as outras nos analisam de maneira diferente”, afirma Dara.

A seleção brasileira esteve em Brasília para a disputa do Torneio Quatro Nações, ao lado de Sérvia, Eslovênia e Argentina, que foi cancelado por conta de fortes chuvas na capital federal e problemas no ginásio Nilson Nelson por conta de goteiras.

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br

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Olimpíada da Pessoa Deficiente fará parte do calendário esportivo do Ministério

A 20ª edição da Olimpede, as Olimpíadas da Pessoa Deficiente, chegou ao fim neste domingo (29.11), em Volta Redonda (RJ). O ministro do Esporte, George Hilton, o prefeito da cidade, Antônio Neto, e o deputado federal Deley, participaram da premiação das provas de atletismo. Um motivo a mais para os jovens competidores comemorarem. Ao todo, foram 2.870 participantes de cinco estados (Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais e Pará).
 
Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME
 
“Fico feliz que estamos recebendo pessoas de várias partes do país. As atividades foram realizadas em diversos equipamentos esportivos da cidade, o que mostra a nossa vocação para o esporte”, afirmou o deputado federal Deley, no centro da pista de atletismo do Complexo Esportivo de Volta Redonda. O local passa por reformas, no valor de R$ 16,4 milhões (com recursos do estado e da prefeitura) e terá capacidade para três mil pessoas.
 
“A abertura da Olimpede foi uma festa muito bonita”, lembrou Antônio Neto. “Em quatro meses vamos estar com esta arena toda pronta. Obrigado pelo apoio”, agradeceu o prefeito, antes de entregar uma placa de homenagem ao ministro.
 
Emocionado, George Hilton prometeu incluir a competição no calendário anual do Ministério do Esporte. “A Olimpede tem uma repercussão muito boa e quero que ela faça parte do nosso calendário. Vamos dar cada vez mais apoio”, disse o ministro, que ainda ressaltou a importância da parceria entre os entes públicos e privados para a promoção e desenvolvimento do esporte. “Quero dizer que esta parceria com o município mostra que devemos apostar na força da união. Não é o momento de dividir o país. Não podemos ser tomados pelo pessimismo”.
 
O Ministério prepara um conjunto de diretrizes para normatizar o setor no país, definindo as responsabilidades e atribuições das entidades envolvidas com o esporte. “Essa nova legislação vai ser o legado perene dos Jogos Rio 2016 e, dentre muitas coisas, irá tratar o paradesporto como uma prioridade”, explicou Hilton, que ainda visitou o Parque Aquático da Ilha de São João, o estádio Raulino de Oliveira e ginásios de esporte de Volta Redonda. 
 
Fotos: Ivo Lima/ MEFotos: Ivo Lima/ ME
 
Participaram da Olimpede mais de 140 entidades, dentre elas, o Centro de Atendimento à Pessoa Deficiente (CAPD) de Volta Redonda. Bruno da Silva, 31 anos, integra a equipe de futsal da instituição, que foi a campeã. “Achei muito bom. O futsal é mais que uma distração para mim”, comentou mostrando a medalha. “A CAPD é a minha casa”, prosseguiu destacando a importância do título com a camisa da instituição, que atende 165 pessoas do município.
 
A 20ª Olimpede teve início na sexta-feira (27.11) e contou com provas de caminhada (25m); corrida de 100m; salto em distância sem corrida; arremesso de peso; lançamento de pelota, além de partidas de tênis de mesa; arremesso à cesta; futsal; dama; xadrez; dominó; vôlei; judô e cabo de guerra. 
 
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Teste da canoagem slalom termina com pista “difícil” aprovada e operações sem percalços

Ana Sátila chegou à final do K1 feminino com o quarto melhor tempo e terminou a prova no sexto lugar. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)Ana Sátila chegou à final do K1 feminino com o quarto melhor tempo e terminou a prova no sexto lugar. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)

Depois de nove dias de treinos e competição, o Aquece Rio Desafio Internacional de Canoagem Slalom, realizado no Estádio Olímpico da modalidade, em Deodoro, mostrou que o Brasil poderá de fato brigar por uma medalha quando a instalação receber os Jogos Rio 2016. Melhor brasileira no evento, Ana Sátila chegou à final do K1 feminino e terminou a prova na sexta posição, brigando de igual para igual com a elite do esporte.

Depois de chegar à semifinal com o segundo melhor tempo e à final com a quarta melhor marca, a jovem de 19 anos completou o percurso em 160,99 segundos por conta de uma penalização, terminando em sexto lugar. Neste domingo (29.11), a chuva e o vento castigaram os atletas que competiram no período da tarde, dificultando a descida do percurso.

“Eu estava confiante, estava em um bom ritmo, mas infelizmente hoje não deu”, lamentou Ana Sátila. “Teremos várias competições e também a mais importante, os Jogos Olímpicos. Sei que será um ano de muito trabalho e vou me dedicar ao máximo para trazer bons resultados”, acrescentou. Para o técnico da Seleção Brasileira, o italiano Ettore Ivaldi, Ana tem condições de competir com as melhores do mundo. “Ela vai brigar por medalha nos Jogos Olímpicos”, afirmou.

O título ficou com a austríaca Violetta Oblinger-Peters, enquanto a tcheca Katerina Kudejova foi prata e a espanhola Maialen Chourrat levou o bronze. No K1 masculino, o francês Mathieu Biazizzo foi o campeão, com o alemão Sebastian Schubert em segundo e o francês Sebastien Combot em terceiro. O domingo teve ainda a decisão do C2 masculino, vencido pelos eslovenos Saso Taljat e Luka Bozic, e do C1 masculino, com o britânico David Florence levando o título.

Dificuldade elevada e elogiada

Quem saiu ganhando mesmo no evento-teste foi o próprio Estádio Olímpico de Canoagem Slalom. Construída com investimento de R$ 118 milhões do governo federal, a instalação agradou a brasileiros e estrangeiros e foi motivo de diversos elogios ao longo dos dias em que recebeu os competidores em suas corredeiras.

David Florence, dono de duas medalhas olímpicas na modalidade, exaltou a exigência técnica da pista em Deodoro. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)David Florence, dono de duas medalhas olímpicas na modalidade, exaltou a exigência técnica da pista em Deodoro. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)

Décimo terceiro colocado no K1 masculino, Pedro Gonçalves destacou tanto o grau de dificuldade apresentado pela pista quanto o que ela passa a significar para a modalidade no Brasil. “Para nós, atletas, isso aqui é fantástico, coisa de outro mundo. É como se estivéssemos na Europa ou nos Estados Unidos, onde sempre íamos buscar esses centros”, destacou o brasileiro.

“É uma das pistas mais difíceis do mundo, brigando com a de Londres (2012). A água é muito dispersa, então você pode sair toda hora da linha que traçou”, explicou Pedro, mais conhecido como Pepe.

Dono de duas medalhas de prata nos Jogos Olímpicos, uma no C1 em Pequim 2008 e outra no C2 em Londres 2012, o britânico David Florence ressaltou o desafio da pista graças ao estilo de montagem dos portões pelos quais os atletas são obrigados a passar e podem ser montados de várias maneiras diferentes.

“Eles montaram de uma forma muito difícil para esta competição. Vimos muita gente cometendo erros, poucos conseguiram chegar ao fim de forma perfeita”, destacou o britânico, que conquistou o título do C1 masculino e foi vice-campeão no C2. “Claro que não foi uma competição tão grande quanto os Jogos Olímpicos ou um Mundial, mas tínhamos vários caras bons aqui e estávamos no mesmo lugar em que iremos disputar os Jogos, então estavam todos buscando o pódio. É um sentimento incrível”, disse Florence, sobre o ouro no C1.

Atletas foram bastante exigidos pelo percurso do Estádio Olímpico de Canoagem Slalom. (Foto: Miriam Jeske/Heusi Action/brasil2016.gov.br)Atletas foram bastante exigidos pelo percurso do Estádio Olímpico de Canoagem Slalom. (Foto: Miriam Jeske/Heusi Action/brasil2016.gov.br)

“Tudo correu tranquilamente”, diz Rio 2016

Diretor de esportes do Comitê Rio 2016, Rodrigo Garcia fez um balanço positivo em relação aos testes realizados durante o evento no Estádio Olímpico de Canoagem Slalom. Segundo ele, “tudo correu tranquilamente” e o retorno dado por atletas e equipes envolvidas na competição foi positivo.

“Isso para nós é o mais importante. Todo mundo questionava se Deodoro ficaria pronto ou não e hoje a gente vê uma competição de altíssimo nível, com os maiores do mundo”, comentou Garcia.

O diretor do Rio 2016 detalhou as áreas testadas pelo Comitê e relatou que não houve nenhuma grande dificuldade na operação. “Temos uma equipe de gerenciamento de competição extremamente complexa. Temos pessoas preparadas para fazer salvamentos, voluntários, sistema de armazenagem e transporte de barcos. Tudo foi testado sem problemas”, detalhou.

Garcia explicou também que a montagem dos portões na descida da pista foi outra área testada pela organização. “Nos primeiros dias estávamos trabalhando com um número maior de atletas, então a ideia era facilitar um pouco. Nas finais, modificamos um pouco e dificultamos um pouco mais. Esse é o objetivo do evento-teste, conhecer um pouco o canal e pegar o feedback dos atletas”, acrescentou o diretor de esportes do Comitê Rio 2016.

Mais eventos-teste

Ainda em 2015, o Rio de Janeiro receberá outros dois eventos-teste, ambos em dezembro. Entre os dias 4 e 6, será a vez do boxe, no Riocentro, enquanto entre 10 e 12 o foco se volta para o Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra.

Vagner Vargas – brasil2016.gov.br

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