Quinto no ranking mundial juvenil, mineiro almeja topo no tênis em cadeira de rodas
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Eric Takabatake é bronze e Brasil conquista primeira medalha no Grand Prix de Jeju
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- Última atualização em Quinta, 26 Novembro 2015 16:05
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Estádio Olímpico de Canoagem Slalom é inaugurado oficialmente
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- Última atualização em Quinta, 26 Novembro 2015 15:36
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Para o Tour da Tocha ela já está garantida. Agora Luiza Oliano sonha com a vaga para as Paralimpíadas
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Luiza Oliano, com a Tocha Olímpica: honra por carregar o símbolo dos Jogos do Rio e sonho de disputar as Paralimpíadas em 2016. (Foto: Francisco Medeiros/ME)Natural de Porto Alegre, Luiza Oliano tinha apenas 6 anos quando o judô entrou em sua vida de forma definitiva. Nascida com um problema na retina, que lhe comprometeu a visão a ponto de ela ter apenas sensações de claridade, Luiza ainda se recorda bem de como tudo começou. “Eu ouvi uma apresentação na minha escola e resolvi fazer judô. Nunca mais parei”, resume.
Hoje, aos 18 anos, a gaúcha sonha alto e planeja ser uma das atletas da delegação brasileira que defenderá o país nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, disputados entre os dias 7 e 18 de setembro.
Nesse universo de sonhos ligados aos Jogos Rio 2016 uma coisa já é certa para a judoca: ela terá a honra de ser uma das brasileiras que carregará a Tocha Olímpica. Luiza foi uma das escolhidas pela Coca-Cola para participar do Revezamento da Tocha e seu nome foi anunciado, ao lado de outros 11 atletas, na última terça-feira (24.11), durante um evento em Brasília que marcou a assinatura de um termo de apoio institucional do Ministério do Esporte à Coca-Cola que visa ampliar a promoção da prática esportiva no Brasil tendo como principal motivador os Jogos Rio 2016.
“Me senti muito feliz quando soube que tinha sido escolhida para participar do revezamento”, conta Luiza. “Minha técnica (Carla Oliveira) me ligou dizendo que ela tinha recebido um e-mail sobre a Tocha e aí eu avisei a minha mãe e nós comemoramos muito. O que eu sinto é um orgulho muito grande por poder carregar esse símbolo da Olimpíada, que é tão bonito”, prossegue a atleta.
Ao longo dos 12 anos como judoca, Luiza conquistou importantes resultados internacionais, com destaques para o ouro no Paparan de Jovens da Argentina, em 2013; a prata por equipe no Campeonato Mundial da Turquia, em 2014; e o bronze por equipe no Mundial da Coreia do Sul, disputado neste ano. Também em 2015, Luiza conquistou o bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá.
Experiente, ela almeja agora alcançar seu maior objetivo: defender o Brasil nos Jogos Paralímpicos do Rio. “Estou na lista dos que podem ser convocados e estou treinando muito para representar o país em 2016”, avisa. “É um sonho que tenho, porque disputar as Paralimpíadas no próprio país é raro. Seria um orgulho enorme e tenho certeza de que a sensação seria muito boa”.
Treinos
Atleta do Grêmio Náutico União, em Porto Alegre, Luiza concluirá em breve o ensino médio. Assim, no primeiro semestre de 2016 os planos são se dedicar exclusivamente ao judô para conquistar a vaga paralímpica.
Para isso, a rotina de treinos é puxada. São cinco dias por semana, com trabalhos técnicos e físicos intercalados das 15h às 16h30 e, depois, das 18h30 às 21h. “Mas tem dias que eu também treino aos sábados. Em geral, faço isso duas vezes por mês”, ressalta.
“Quero cursar educação física, mas, por enquanto, vou me dedicar 100% ao esporte. No ano que vem, quero disputar o Grand Prix, em março, que vai ser importante para eu me preparar. E talvez tenha outro compromisso internacional”, planeja Luiza.
Contemplada com a Bolsa Pódio, a judoca destaca que o benefício é fundamental para que ela possa sonhar com a vaga para 2016. “É importante para várias coisas, tanto para minha vida como atleta como para vida pessoal. Sem esse apoio continuar no esporte seria bem mais difícil”.
Para a técnica Carla Oliveira, o empenho de Luiza nos próximos meses será fundamental para a concretização dos planos visando aos Jogos Paralímpicos. “Ela treina à tarde e à noite e sempre com muita dedicação. A Luiza teve recentemente um grande resultado em Porto Alegre, quando foi campeã do Grand Prix e deu um grande passo para chegar ao Rio em 2016 nas Paralimpíadas”, lembra. “Esperarmos e queremos muito que ela esteja lá, faça grandes lutas, represente bem o Brasil e possa ganhar uma medalha, que é tão almejada”, continua.
Todo atleta de alto nível sabe que conquistar uma vaga para os Jogos Olímpicos ou Paralímpicos é a coroação do trabalho de uma vida. Aos 18 anos, Luiza Oliano ainda tem muita estrada pela frente. Ciente disso, ela promete não desistir de seus sonhos. “Eu quero disputar as Paralimpíadas. Se não for nessa, vou treinar para estar em Tóquio, em 2020. Mas não vou negar: competir no Brasil seria muito melhor”, diz.
Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Circuito de Canoagem Slalom recebe elite do esporte para evento-teste em Deodoro
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- Última atualização em Quinta, 26 Novembro 2015 13:28
- Publicado em Quinta, 26 Novembro 2015 13:28
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O Circuito de Canoagem Slalom faz parte do Parque Radical, em Deodoro. (Foto: Andre Motta/Heusi Action)
No mesmo dia em que será inaugurado oficialmente, o Circuito de Canoagem Slalom dos Jogos Olímpicos Rio 2016 recebe o primeiro dia de competições do Aquece Rio Desafio Internacional de Canoagem Slalom, evento-teste da modalidade. Mais de 120 atletas de 26 países competem de quinta (26.11) a domingo para testar a instalação, área médica, resultados e os voluntários.
Antes de as provas terem início no período da tarde, uma cerimônia será realizada no local para celebrar a inauguração oficial do espaço. O evento contará com a participação do secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge Lima, do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e do presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman.
O Circuito de Canoagem Slalom está inserido Parque Olímpico de Deodoro, que recebeu um investimento total de R$ 846,3 milhões do governo federal para ser erguido. O complexo conta ainda com as pistas de ciclismo BMX e mountain bike, o Centro Nacional de Hipismo, a Arena Deodoro, a Arena de rúgbi e pentatlo moderno, o Centro Aquático de pentatlo moderno, o Centro Nacional de Tiro Esportivo e o Centro Nacional de Hóquei sobre Grama.
As pistas
O Circuito de Canoagem Slalom conta com duas pistas em sua estrutura: uma voltada para o alto rendimento, que será utilizada para as competições dos Jogos Rio 2016, e outra menos inclinada, destinada à iniciação de jovens na modalidade. Além de servir como legado para os atletas profissionais e iniciantes, a estrutura poderá ser aproveitada como opção de lazer para a comunidade.
“Nosso objetivo para Deodoro foi formatar uma pista técnica, com características que permitissem aos atletas usar habilidades das mais variadas, além da experiência. Por isso, a água não poderia correr tão velozmente. E ainda trabalhamos para fazer uma pista versátil”, detalhou Jaroslav Pollard, professor doutor da Universidade Técnica Tcheca, de Praga, que comandou a equipe de engenheiros responsável pela elaboração do projeto.
Criada para simular os efeitos de uma corredeira natural, a pista artificial criada por Pollard e sua equipe tem vantagens importantes. “Garantimos mais nível técnico ao esporte, se ganha economicamente, o meio-ambiente fica protegido e a construção ainda se torna parte de um legado”, enumerou.
Pista foi testada por atletas e responsáveis pelo projeto antes do evento-teste. (Foto: Andre Motta/Heusi Action)
Elite na água
Entre os atletas que irão competir no evento-teste até domingo estão grandes nomes da modalidade, como o italiano Daniele Molmenti, campeão olímpico no K1 nos Jogos de Londres 2012 e Mundial em 2010; o tcheco Jiri Prskavec, campeão mundial no K1 em 2015 tanto no individual quanto por equipes; a francesa Emilie Fer, medalha de ouro no K1 feminino em Londres 2012; e os gêmeos eslovacos Pavol e Peter Hochschorner, donos de três medalhas de ouro (Sydney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008) e uma de bronze (Londres 2012) no C2 masculino.
Os atletas tiveram cinco dias para treinar no circuito (de 21 a 25 de novembro) antes da estreia na competição e destacaram o nível de dificuldade da corredeira. “Requer muito da parte mental, porque não dá descanso. É preciso manter o foco na descida toda”, diz o italiano Molmenti. “Exige muito da gente quanto a ter habilidades”, acrescenta o brasileiro Leonardo Curcel, sexto colocado no C1 no Mundial Júnior de Wausau 2012, nos Estados Unidos.
brasil2016.gov.br, com informações do Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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Centro de Treinamento para os Jogos Rio 2016, Cefan entrega ginásio reformado
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- Última atualização em Quinta, 26 Novembro 2015 13:30
- Publicado em Quinta, 26 Novembro 2015 13:12
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Foto: Carol Delmazo/ Brasil2016
No dia em que a Marinha comemora cem anos da Liga de Sports, antecessor do atual programa olímpico da corporação, o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan) reinaugurou, nesta quarta-feira (25.11), o ginásio poliesportivo que poderá ser Centro de Treinamento para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
“Foi feita toda a revitalização do ginásio: pintura, substituição de todas as telhas translúcidas para melhorara iluminação, reforma no sistema de ar condicionado, banheiros e vestiários foram reformados”, explicou o almirante Carlos Chagas Vianna, presidente da Comissão de Desportos da Marinha (CDA) e comandante do Cefan.
A intervenção faz parte de um investimento de R$ 20 milhões do Ministério do Esporte no local, que estará apto a receber delegações estrangeiras de futebol, vôlei e polo aquático para aclimatação e treinamento em 2016. Até o ano que vem, será finalizada a construção da área de apoio entre os campos de futebol - com vestiários, depósito e espaços para fisioterapia-, e de um ginásio para a modalidade de levantamento de peso.
Os recursos estão sendo aplicados ainda nas reformas da piscina, do tanque de saltos ornamentais e dos vestiários abaixo dele, dos dois campos de futebol, além de intervenções para melhorar a acessibilidade. De acordo com o almirante Carlos Chagas, delegações da Coreia do Sul e da Itália já entraram em contato com o Cefan interessadas em conhecer as instalações.
Foto: Carol Delmazo/ Brasil2016
“É um local a mais para as equipes se prepararem, as instalações são de primeiro mundo. Acho que todo mundo que treinar aqui vai ficar muito satisfeito, e ter atletas de fora acaba motivando os atletas daqui”, disse a remadora Fabiana Beltrame, atleta da Marinha e uma das homenageadas do dia pelos resultados em 2015.
O Cefan tem estrutura para diversas modalidades como boxe, judô, luta olímpica, vôlei, futebol, natação, polo aquático, saltos ornamentais, levantamento de peso, atletismo, tiro esportivo, entre outras. O local tem ainda laboratórios de pesquisa e serviço de reabilitação físico-funcional, e conta com salas de condicionamento físico e musculação, primeiros socorros, tratamento médico, fisioterapia e massagem, área de descanso e restaurante. Também há acomodações com 394 leitos, divididos em alas masculina e feminina.
Ao todo, o Ministério do Esporte está investindo R$ 123 milhões em reformas de instalações militares que serão CTs para delegações estrangeiras ou locais de treinamento do Time Brasil com foco no Rio 2016. Além do Cefan, receberam recursos a Escola Naval, a Universidade da Força Aérea (UniFA), o Clube da Aeronáutica (Caer) e o Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx).
Foto: Carol Delmazo/ Brasil2016
Atletas premiados
Foram premiados, nesta quarta, os atletas do Programa Olímpico da Marinha (Prolim) que se destacaram durante o ano de 2015, ex-competidores que contribuíram para a história do esporte brasileiro e crianças e adolescentes dos projetos sociais e de base da corporação. Além de Fabiana Beltrame, também estavam entre os atletas do alto rendimento agraciados a judoca Mayra Aguiar e a velejadora Kahena Kunze, e outros mais.
“Como tivemos um 2014 maravilhoso, a gente achava que ia ser muito difícil (em 2015), porque depois de um ano tão bom, é normal uma queda. Mas a gente está muito satisfeita porque fizemos pódio em quase todos os campeonatos e nosso nível não caiu”, explicou Kahena que, junto com Martine Grael, conquistou o vice-campeonato Mundial na classe 49er FX, foi bicampeã do evento-teste de vela, ficou em segundo no Pan de Toronto (Canadá), medalhou em três etapas de Copa do mundo e foi vice no Sul-Americano.
Melhor do ano
O maior destaque foi dado a Etiene Medeiros, eleita a Atleta do Ano da Marinha do Brasil. A pernambucana fez história em 2015 como a primeira nadadora brasileira a ganhar medalha em um Mundial de piscina longa – a prata nos 50m costas em Kazan, na Rússia –, dias depois de conquistar quatro medalhas no Pan de Toronto, incluindo o primeiro ouro da natação feminina do Brasil na competição continental, nos 100m costas. Com seis medalhas (sendo quatro de ouro) foi também a atleta mais laureada dentre todos os países participantes na 6ª edição dos Jogos Mundiais Militares, na Coreia do Sul.
“Sempre tive pé no chão, cada etapa é diferente da outra. Hoje é tudo diferente, eu paro em qualquer lugar e todo mundo me reconhece, isso também está sendo uma lição, aprendendo a lidar com isso”, disse. “Até este momento (o ano de 2015) está 99%, para o 100% a gente está aí pra nadar Palhoça. Estou muito feliz, faltam três semanas, agora é acumular energia. Todo o resultado que tive neste ano vai sim somar pra eu nadar em Palhoça”, explicou, em referência à cidade de Santa Catarina que vai sediar o Open de natação, de 16 a 19 de dezembro, que é a primeira seletiva olímpica da modalidade para o Rio 2016. A outra será o Torneio Maria Lenk, no ano que vem.
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
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Evento-teste do Hóquei sobre Grama recebe elogios no segundo dia de competições
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- Última atualização em Quinta, 26 Novembro 2015 10:21
- Publicado em Quinta, 26 Novembro 2015 10:21
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Paralimpíadas Escolares são porta de entrada das seleções principais de judô
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Prefeita de Goiás Velho festeja o fato de o município ser um dos que a tocha olímpica percorrerá
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- Última atualização em Quarta, 25 Novembro 2015 18:41
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Em Brasília, seleção feminina de handebol mira a integração da equipe para o Mundial
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- Última atualização em Quarta, 25 Novembro 2015 17:56
- Publicado em Quarta, 25 Novembro 2015 17:43
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Foto: Ricardo Stuckert/PR
Com a maior parte da equipe treinando em clubes da Europa, a seleção brasileira feminina de handebol precisa aproveitar os momentos de encontro para acertar as estratégias de jogo. É esse o maior objetivo das atletas que estão nesta semana em Brasília para a disputa do Torneio Quatro Nações, entre os dias 27 e 29, no Ginásio Nilson Nelson. As três partidas, contra Argentina, Eslovênia e Sérvia, serão a última fase da preparação para o Mundial da Dinamarca, que vai de 5 a 20 de dezembro. Nesta quarta-feira (25.11), as jogadoras foram recebidas pela presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.
"Esta semana é decisiva, todo mundo está consciente disso. Estamos dando o nosso máximo e o Morten (Soubak, técnico) nos elogiou, coisa que não é normal. Quando ele elogia, realmente é verdade", brinca Alexandra Nascimento. "Não temos tempo a perder", determina a atleta, eleita melhor do mundo em 2012 e que, no ano seguinte, ajudou a equipe a conquistar o inédito título mundial.
Até o ano passado, a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) tinha um convênio com o clube austríaco Hypo Nö, onde treinavam oito jogadoras brasileiras, comandadas também por Morten Soubak. "Isso ajudou muito a seleção. Como a gente se separou, nos campeonatos não dá para juntar todas as jogadoras na mesma semana, para ter tempo de bola. Isso é um ponto negativo que o Morten está tentando melhorar. Ele conseguiu fazer essa fase de uma semana aqui no Brasil para treinarmos juntas e buscarmos energia para o Mundial", explica Alexandra.
Duda Amorim, escolhida como a melhor jogadora do mundo no ano passado, também encara esta semana como crucial para o desempenho da equipe na Dinamarca. "Esta realmente é a reta final, são nossos três últimos jogos preparatórios antes do Mundial, então são muito importantes porque nosso foco está muito maior neste momento. A gente quer aproveitar mesmo os jogos para embarcar com um bom sentimento para o Mundial", planeja a armadora esquerda.
Foto: Ivo Lima/ME
Preparação
Na sexta-feira (27.11), o Brasil estreia no Torneio Quatro Nações contra a Eslovênia, antes de encarar a Argentina, no sábado, e a Sérvia, no domingo. Foi justamente contra as sérvias que as brasileiras conquistaram o título mundial de 2013, derrotando as anfitriãs na final.
Para Alexandra, o resultado ainda não foi totalmente digerido pelas adversárias. "Elas não aceitaram muito bem o fato de o troféu de melhor do mundo ter saído da Europa. Elas não estão satisfeitas com a gente e nós sabemos disso", analisa. O Brasil foi o segundo país não-europeu da história a conquistar o Mundial, depois apenas da Coreia do Sul, campeã em 1995.
"Sabemos que o Mundial será um dos mais importantes e mais difíceis da nossa carreira por sermos as atuais campeãs. Antes a gente estudava as outras seleções, e hoje nós somos as estudadas", avalia Alexandra. Ainda assim, a atleta está confiante na preparação. "Estamos nos esforçando muito e eu nunca vi a seleção tão disciplinada e tão focada num mesmo objetivo", elogia. O grupo conta ainda com o retorno de Duda Amorim, que havia rompido o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, e da capitã Fabiana Diniz, a Dara, que teve uma trombose na perna esquerda.
Seleção feminina na conquista do título mundial, em 2013. (Foto: Cinara Piccolo/PhotoeGrafia)
Evolução
O Mundial da Dinamarca e os Jogos Olímpicos do Rio 2016 poderão coroar ainda mais o desempenho do handebol brasileiro. "É clara a evolução que o handebol vem tendo e a nossa expectativa é que no ano que vem, no Rio de Janeiro, elas ganhem a medalha de ouro por tudo que têm produzido", afirmou o ministro do Esporte, George Hilton, durante a visita das jogadoras ao Palácio do Planalto.
A equipe contou com uma série de investimentos para alcançar o nível atual. Além do convênio com o clube austríaco, celebrado em 2011 e já encerrado, e da contratação do dinamarquês Morten Soubak, em 2009, as jogadoras têm o apoio do Plano Brasil Medalhas e patrocínios de empresas estatais (Correios e Banco do Brasil).
Alexandra Nascimento (esq.) e Duda Amorim, eleitas melhores do mundo em 2012 e 2014 respectivamente. (Fotos: Ivo Lima/ME)
O primeiro resultado expressivo foi conquistado em 2011, com o quinto lugar no Mundial, realizado no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Até então, a melhor colocação do país na competição havia sido o sétimo lugar em 2005. Em 2012, a seleção foi a sexta colocada nos Jogos Olímpicos de Londres, antes de chegar ao título mundial de 2013, na Sérvia.
Entre 2010 e 2013, o Ministério do Esporte celebrou oito convênios com a CBHb, totalizando um investimento de R$ 15 milhões para a modalidade, que também é beneficiada pela Lei de Incentivo ao Esporte, pela Lei Agnelo/Piva e pela Bolsa Atleta. Em São Bernardo do Campo (SP), foi construído o Centro de Desenvolvimento do Handebol Brasileiro (R$ 14,5 milhões, sendo R$ 12 milhões federais e o restante da prefeitura), que aguarda apenas a equipagem para a inauguração do espaço que integrará a Rede Nacional de Treinamento.
"Acreditaram na gente mesmo antes da medalha e, depois, o apoio continuou. Hoje a gente acredita que tudo é possível com a nossa entrega. A gente joga com muito amor e espera continuar nessa evolução", deseja Alexandra. Duda Amorim também já pensa nos próximos passos. "O nosso sucesso só traz mais alegria e mais confiança para que a gente continue trazendo resultados. Esse Mundial vai ser muito bom porque também vai ser um teste para as Olimpíadas, para acertamos alguns detalhes, porque sonhamos muito com essa medalha", adianta a melhor do mundo.
» Programação – Torneio Quatro Nações
Sexta-feira (27)
19h15 - Brasil x Eslovênia
21h - Sérvia x Argentina
Sábado (28)
13h50 - Brasil x Argentina
15h50 - Sérvia x Eslovênia
Domingo (29)
10h - Argentina x Eslovênia
12h - Brasil x Sérvia
Local: Ginásio Nilson Nelson
Endereço: Setor SRPN - trecho 1 - Brasília (DF)
Ingressos: as entradas para o Torneio Quatro Nações Feminino serão trocados por 1kg de alimento não perecível na bilheteria do Ginásio Nilson Nelson, nos dias 25 e 26 de novembro, das 10h às 18h, e nos dias dos jogos, caso ainda haja disponibilidade. Os ingressos serão válidos para a rodada dupla que será realizada no dia correspondente. O limite de troca será de cinco ingressos por pessoa para cada rodada.
Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Novos talentos do esporte paralímpico encantam nas provas de atletismo em Natal
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- Publicado em Quarta, 25 Novembro 2015 17:39
- Escrito por Antônia Emília Santos Andrade
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Foto: A2 Fotografia/Du Amorim
Na escola Dom Bosco, em Rio Branco, a jovem Gislaine Paiva, 15 anos, descobriu o esporte paralímpico. Em decorrência de uma paralisia cerebral, ela tinha dificuldade para correr e andar. Com o atletismo, a jovem superou os problemas físicos, encarou novos desafios e passou a conquistar medalhas em competições esportivas.
A história de Gislaine é uma entre as de dezenas de jovens que entraram, nesta quarta-feira (24), na pista de atletismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal, na estreia das provas de campo da Paralimpíadas Escolares 2015.
Medalhista de prata no salto em distância, Gislaine pretende ir bem mais além na sua vida por meio do esporte. “Melhorei muito a minha coordenação motora com o esporte. Agora, posso correr e saltar. Comecei a praticar na escola, com o meu professor, que me estimulou muito, e hoje colho os frutos da minha evolução com medalhas”, comemora a atleta.
O esporte é uma ferramenta que impulsiona e promove a integração entre os mais de 700 atletas escolares de todo o país, com idade entre 12 e 17 anos, nas Paralimpíadas Escolares.
O coordenador técnico de atletismo do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Ciro Winckler, explica que existe uma nova geração de atletas que são “filhos” das Paralimpíadas Escolares e que disputarão os próximos Jogos Paralímpicos.
“O evento escolar é realizado há algum tempo e vem apresentando uma evolução muito interessante, não só no número de atletas, mas na qualidade deles. Nesse espaço já apareceram atletas como Alan Fonteles e Júlia Santos, mostrando que é um evento de descoberta de atletas”, explica o dirigente.
Roger Santos, 16 anos, é um deles. Da nova geração de atletas, ele se espelha na trajetória do medalhista paralímpico Alan Fonteles. É a primeira vez que o jovem disputa uma prova de biamputado nos Jogos Paralímpicos Escolares. Em Natal, Roger corre com próteses de passeio, que não são tão adequadas para o esporte.
“A prótese correta dá mais impulsão na hora da corrida. Quando o Alan Fonteles veio disputar as Paralimpíadas Escolares, um olheiro o identificou e abriu as portas para o esporte profissional, dando suporte e próteses corretas. Eu também tenho esse objetivo. O Alan é um guerreiro e quero chegar um dia perto dele”, diz o jovem.
Ciro ressalta que o objetivo dos Jogos não são somente o alto rendimento, mas a participação esportiva. “Não podemos pensar somente no alto rendimento. Vão surgir talentos, mas o objetivo principal não é só esse. No evento com oito modalidades juntas, você consegue ver crianças do atletismo que vem aqui e tem a oportunidade de conhecer outros esporte”, conta.
Breno Barros, de Natal
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