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Estrutura do evento-teste e atuação dos voluntários são bem avaliadas pelos atletas do tênis de mesa

Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Acima da média, sem deixar nada a desejar, organização perfeita. Essas foram algumas das expressões usadas por atletas brasileiros e estrangeiros na avaliação do Aquece Rio Torneio Internacional de Tênis de Mesa, evento-teste da modalidade que chega ao fim neste sábado (21.11), no Pavilhão 4 do Riocentro. O piso verde, testado pela primeira vez pela Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF, na sigla em inglês), recebeu mais elogios após quatro dias de competições.

“Muito bom o campeonato, a organização me pareceu perfeita. Sou da categoria júnior, então esse torneio adulto me ajudou muito. O piso verde é diferente, bonito”, disse a chilena Daniela Ortega, de 17 anos.

Lin Gui, chinesa naturalizada brasileira em 2012, destacou a relação da cor do piso com o país que tão bem a acolheu, há dez anos. “Estou muito satisfeita com a organização e a estrutura do evento. O piso verde tem a ver o Brasil, tem a ver até com o campo, já que o Brasil é um país de futebol. Achei legal a novidade de mostrar que a Olimpíada é no Brasil. E não atrapalhou no jogo”, explicou a mesatenista de 22 anos, campeã da disputa individual do evento-teste. Entre os homens, o vencedor foi o britânico Paul Drinkhall.

O veterano Thiago Monteiro, 34, elogiou a organização, mas destacou um ponto de ajuste: a estrutura metálica montada para colocação dos refletores. “A organização não deixa nada a desejar. Só essas colunas pra iluminação que atrapalham quem está assistindo, não é algo a que estamos acostumados, mas acredito que, para a Olimpíada, não tenha isso”, disse. Alguns atletas também relataram que a luz atrapalhou no momento do saque.

O Comitê Rio 2016 informou que, nos Jogos, a estrutura será diferente. De acordo com o diretor de Gestão de Instalações, Gustavo Nascimento, os testes necessários foram realizados com sucesso.

“O feedback que tivemos foi muito positivo, conseguimos testar detalhes importantes, alguns até imperceptíveis, como o fluxo de ar. A gente já definiu que não vamos usar essa estrutura metálica para iluminação, o teste foi importante pra isso, a gente está em negociações finais com a engenharia para fazer a estrutura presa no teto nos pavilhões do Riocentro”, explicou. A competição do tênis de mesa será realizada no pavilhão 3 em 2016.

Antônio de Araújo, avô de Hugo Calderano, atuando como voluntário no evento-teste. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.brAntônio de Araújo, avô de Hugo Calderano, atuando como voluntário no evento-teste. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Quem recebeu elogios, tanto dos atletas quanto da organização, foram os voluntários. “Eles foram sempre solícitos. É bacana que as pessoas que acompanham o tênis de mesa tenham a chance de ser voluntários, de poder ver as Olimpíadas de tão perto, de participar desse evento histórico no Brasil”, afirmou Thiago Monteiro, destacando um rosto conhecido entre os voluntários: seu Antônio de Araújo, avô de Hugo Calderano, destaque da Seleção Brasileira de Tênis de Mesa.

Sempre de perto
Hugo, de 19 anos, não participou do evento-teste, já que fraturou o dedo mínimo da mão direita em setembro e ainda se recupera de cirurgia. Mas já garantiu vaga nos Jogos Rio 2016, com o ouro conquistado no Pan de Toronto. E o avô, que sempre acompanhou de perto a carreira do neto, também quer estar bem próximo de Calderano na competição do ano que vem. Ele participou como voluntário do evento-teste e espera repetir a experiência em 2016.

“Esse evento-teste serve como teste para os voluntários, espero que eu passe no teste. Vai ser incrível”, disse.

Professor de Educação Física aposentado, o avô Araújo viu Hugo experimentar várias modalidades, como vôlei, atletismo e o tênis de mesa. Apoiou a opção pelo último e foi fundamental para o garoto em um momento importante do início da carreira: a mudança do Rio para São Caetano do Sul (SP), em 2010, onde Hugo passou a frequentar o Centro de Treinamento da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa.

“Eu fui junto. Aliás, a condição era de que alguém da família fosse morar lá também, não dava para ir sozinho. E o único disponível era o avô aposentado. A avó deixou, deu força, e fiquei quase dois anos lá. A convivência foi muito boa. Eu não tinha mais filho pequeno. Foi como conviver com um filho adolescente de novo, né? Foi muito legal”, relembrou.

Em 2014, nova mudança, desta vez para a Alemanha. Calderano passou a treinar no clube da cidade de Ochsenhausen, e o avô ficou no Brasil.

“A gente sente, né? Estava acostumado com aquela convivência com ele, direta, em São Caetano. A gente vai administrando da melhor maneira possível, mas é difícil. A gente acompanha os torneios, ainda bem que tem internet. Falamos no Skype às vezes”, disse, com a saudade estampada nos olhos. “A gente conversa o básico, como foi o treino, nada muito prolixo, sempre muito sucinto, como ele é”, completou.

Quando o neto está competindo, segundo Antônio, “o coração vai na mão”. Em jogos mais nervosos, ele costuma afastar-se do computador- por onde acompanha a maior parte das partidas -  para dar uma voltinha e diminuir os batimentos cardíacos. A conquista do Pan de Toronto já foi um bom teste para o coração, mas 2016 está aí para desafiar as emoções do avô e grande fã, que mal pode esperar para ser voluntário nos Jogos.

“Minha condição para trabalhar (como voluntário) é não estar nos jogos dele. Se ele chegar numa final então, tenho que ver muito bem amparado. Acho que (o coração) aguenta, apesar da idade, espero que sim”, disse.

Resultados
No sábado foram realizadas as finais por equipes. No feminino, O Brasil B, com Lígia Silva, Letícia Nakada e Jéssica Yamada, venceu o Brasil A por W.O., já que a equipe formada por Lin Gui, Caroline Kumahara e Bruna Takahashi  não terminou a disputa porque Caroline estava sentindo dores nas costas. O bronze ficou com as chilenas. Entre os homens, o Brasil A - Cazuo Matsumoto, Thiago Monteiro e Eric Jouti - derrotou o Brasil B, com Humberto Manhani, Jeff Yamada e Massao Kohatsu, por 3 a 1. A equipe argentina ficou em terceiro.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Campo Olímpico de Golfe é entregue ao Comitê Rio 2016

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

O Rio de Janeiro sediará, em 2016, o retorno do golfe ao programa olímpico após 112 anos da última participação, em Saint Louis-1904. O campo de 970 mil m² que receberá as disputas, construído na Reserva de Marapendi, na Barra da Tijuca, foi entregue neste domingo (22.11) pela Prefeitura do Rio ao Comitê Organizador dos Jogos.

Fruto de um investimento exclusivamente privado, no valor de R$ 60 milhões, o campo começou a ser construído em abril de 2013, e fica a cerca de cinco quilômetros da Vila Olímpica e Paralímpica. A localização promete contribuir também para o nível da competição. "A praia ao lado faz com que o vento 'jogue' muito. O campo é bem plano, então vai dificultar bastante. A gente precisa de um campo deste para trazer uma dificuldade grande o suficiente para o nível mundial dos golfistas", explicou a atleta Victoria Lovelady.

Presente à cerimônia na Reserva de Marapendi, o ministro do Esporte, George Hilton, reforçou que o legado dos Jogos de 2016 vão além da capital fluminense. "O Rio está ganhando obras que ficarão aqui para o bem estar da população, e o Brasil também ganha porque equipamentos como este também estão sendo entregues em todo país, com centros de treinamento e equipamentos modernos que vão permitir que nossos atletas tenham o que há de melhor", afirmou.

Única brasileira no Ladies European Tour e a primeira do país no ranking mundial, a golfista espera ser a representante nacional nos Jogos Olímpicos. Como sede, o Brasil tem asseguradas uma vaga no masculino e uma no feminino. Os demais jogadores serão definidos de acordo com o ranking internacional. "A preparação começou há quatro anos ou até mais. Estou conseguindo ver melhoras a cada ano", comemora.

Além de Victoria, outras pessoas também poderão usufruir do campo de golfe depois das Olimpíadas, já que o espaço será aberto à população."Aqui poderemos fazer projetos de inclusão social, alto rendimento, formação de treinadores e de novos atletas, para abrir o golfe para uma nova realidade", adiantou o presidente da Confederação Brasileira de Golfe (CBG), Paulo Cezar Pacheco.

Com o benefício do campo no Rio de Janeiro, o dirigente acrescenta que há também a responsabilidade de difundir a modalidade pelo país. "Estimamos ter, em dez anos, mais de 200 mil jogadores no Brasil", calcula."Há cinco anos, nem sonhávamos em ter um campo olímpico com 18 buracos, a nível internacional. É o primeiro campo público do Brasil e foi construído para termos aqui a volta do golfe nos Jogos Olímpicos", destacou Pacheco.

Campo Olímpico de Golfe. (Foto: Renato Sette Camara/ Prefeitura do Rio)Campo Olímpico de Golfe. (Foto: Renato Sette Camara/ Prefeitura do Rio)

Transformação
Durante a cerimônia deste domingo, o prefeito Eduardo Paes ressaltou o cumprimento dos prazos nas entregas das obras olímpicas e o legado deixado aos cariocas. "O Rio passou muito tempo olhando para trás, sem capacidade de avançar. A Olimpíada tem um significado muito grande para a cidade", apontou o prefeito.

Paes destacou ainda a revitalização da área onde hoje fica o campo de golfe. "Aqui estava totalmente deteriorado. Estamos recuperando a vegetação de restinga e ainda pegamos toda a região da frente e transformamos em um parque público".

A responsabilidade pelo local passa agora à gestão do Comitê Organizador. "A grama está pronta, agora vamos manter o campo. Teremos um torneio da federação internacional, que deve ser em março", acrescenta o presidente Carlos Arthur Nuzman.

 

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção feminina de handebol encara o Paraguai em amistoso internacional

A Seleção Feminina de Handebol formada por atletas que atuam em clubes brasileiros tem importante compromisso na noite desta sexta-feira (20). A equipe faz amistoso com o Paraguai, às 21h (horário de Brasília), no Ginásio da Secretaria Nacional de Desportes, em Assunção, na Capital do País. 
 
(Divulgação)(Divulgação)No amistoso, o Brasil será comandada por Daniel Suarez, o Cubano, já que o dinamarquês Morten Soubak está cuidando de todo o planejamento para o Mundial da Dinamarca, que será realizado de 5 a 20 de dezembro. De acordo com Cubano, que também é técnico da Seleção Universitária Feminina, a partida será muito difícil, mas confia no trabalho realizado com as revelações brasileiras. "Primeiro, nosso papel é ir lá e jogar bem, já que o Brasil é campeão Mundial. E como somos os atuais campeões, todo mundo vai jogar o máximo contra nós. Foi um período curto de treinos, mas as meninas estão preparadas e conscientes que podem fazer uma boa partida. Nós vamos para ganhar. É a primeira oportunidade na Seleção para a maioria das meninas e elas sabem o quanto esse amistoso é importante para a carreira delas", afirmou.
 
Já a central Francielle da Rocha, a única do grupo que estará no Torneio Quatro Nações, em Brasília (DF), e no Mundial da Dinamarca, lembrou da partida contra o Paraguai no Pan-Americano de Havana, em maio deste ano, quando o Brasil teve dificuldades, mas bateu as adversárias por 28 a 22. "O Paraguai é uma equipe muito rápida. No Pan-Americano de Havana foi um dos times que nos trouxe mais dificuldades para nós. Com certeza elas vão vir com tudo para ganhar agora. Vamos estudar o jogo treino que fizemos quarta-feira (18) e ajustar os últimos detalhes. Mesmo com uma equipe que não se conhece muito bem, vamos para ganhar", disse a central de 23 anos.
 
Seleção Brasileira Feminina
Goleiras: Alice Fernandes da Silva (Pinheiros - SP) e Maitê de Lima Dias (Apahand/UCS/Prefeitura de Caxias do Sul - RS).
 
Armadoras: Ana Cecília Monteiro da Silva (Clube Português/AESO - PE), Gabriela Pessoa "Gabi" (Pinheiros - SP), Juliana Borges Lima (Apahand/UCS/Prefeitura de Caxias do Sul - RS) e Vitória Macedo "Vika" (Santo André - SP).
 
Centrais: Flávia Nascimento da Silva (Santo André - SP), Francielle Gomes da Rocha "Fran" (Vegus/Guarulhos - SP) e Talita Cibele Correia (Clube Português/AESO - PE).
 
Pontas: Bruna Caroline Barbosa (São José - SP), Ingrid Angeli Panagassi (Metodista/São Bernardo - SP), Larissa Inae da Silva (Jundiaí Handebol Clube - SP) e Melissa Kelly de Souza (Clube Português/AESO - PE).
 
Pivôs: Emanuelle Moreira Lima (Apahand/UCS/Prefeitura de Caxias do Sul - RS), Jéssica Louise de Sousa Costa (Vasco/FAB - RJ) e Pamella Soares Batista (AA Ferroviário/Pindamonhangaba - SP).
 
Fonte: Confederação Brasileira de Handebol
Ascom - Ministério do Esporte
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Definidas as seleções classificadas para o goalball nos Jogos Paralímpicos Rio 2016

A Federação Internacional de Esporte para Cegos (IBSA, na sigla em inglês) divulgou a lista final dos países classificados para o goalball nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 . A modalidade conta com categorias masculina e feminina, com dez equipes em cada. As partidas serão realizadas na Arena do Futuro, no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca.
 
O anúncio ocorreu após a entidade confirmar o cancelamento do Campeonato Africano de 2015. O critério adotado no caso foi a classificação final dos Jogos Mundiais da IBSA, realizados este ano, em Seul, na Coreia do Sul. Com isso, República Tcheca, no masculino, e Austrália, no feminino, foram automaticamente inseridas nos Jogos do ano que vem.
 
 
Confira a lista dos países classificados para o goalball nos Jogos Rio 2016:
 
Masculino
 
1. Brasil – vaga conquistada no Campeonato Mundial da IBSA 2014
2. Finlândia – vaga conquistada no Campeonato Mundial da IBSA 2014
3. Estados Unidos – vaga conquistada no Campeonato Mundial da IBSA 2014
4. Canadá – vaga conquistada no Qualificatório Regional das Américas 2015
5. Turquia – vaga conquistada no Qualificatório Regional Europeu 2015
6. China – vaga conquistada no Qualificatório Regional da Ásia e Oceania 2015
7. Lituânia – vaga conquistada nos Jogos Mundiais da IBSA 2015
8. Suécia – vaga conquistada nos Jogos Mundiais da IBSA 2015
9. Alemanha – vaga conquistada nos Jogos Mundiais da IBSA 2015
10. República Tcheca – vaga conquistada nos Jogos Mundiais da IBSA 2015
 
Feminino
 
1. Brasil – país-sede
2. Estados Unidos – vaga conquistada no Campeonato Mundial da IBSA 2014
3. Rússia – vaga conquistada no Campeonato Mundial da IBSA 2014
4. Turquia – vaga conquistada no Campeonato Mundial da IBSA 2014
5. Canadá – vaga conquistada no Qualificatório Regional das Américas 2015
6. Ucrânia – vaga conquistada no Qualificatório Regional Europeu 2015
7. Japão – vaga conquistada no Qualificatório Regional da Ásia e Oceania 2015
8. Israel – vaga conquistada nos Jogos Mundiais da IBSA 2015
9. China – vaga conquistada nos Jogos Mundiais da IBSA 2015
10. Austrália – vaga conquistada nos Jogos Mundiais da IBSA 2015
 
Fonte: Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais
Ascom - Ministério do Esporte
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Governo federal pretende convidar ministros do Esporte de países vizinhos para celebrarem a passagem da Tocha pelo Brasil

 Foto: Roberto Castro/ ME Foto: Roberto Castro/ ME

Prefeitos e secretários das cidades paranaenses que participarão do Revezamento da Tocha Olímpica pelo estado se reuniram com representantes do governo federal e do Comitê Rio 2016 nesta sexta-feira (20.11) em Foz do Iguaçu para os ajustes operacionais da passagem da chama. O encontro ocorreu no centro de convenções do Hotel Bourbon Cataratas e distribuiu atribuições em áreas estratégicas como planejamento, turismo, segurança e defesa, cultura e mobilidade. No Paraná, a chama pernoitará nas cidades de Londrina, Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Pato Branco e Ponta Grossa, mas passará por diversos outros municípios.

Na cerimônia de abertura do encontro em Foz do Iguaçu, o ministro do Esporte, George Hilton, destacou que o estado do Paraná tem um forte apelo turístico e estratégico para a união continental. Hilton revelou que há uma intenção do governo federal em convidar ministros do Esporte de países que fazem fronteira com o Brasil para que participem da passagem da chama.

“Como em 2016 teremos os primeiros Jogos Olímpicos na América do Sul, precisamos celebrar a integração sul-americana – e aqui em Foz temos a tríplice fronteira. Nossa intenção é convidar os ministros do Esporte do Paraguai e da Argentina para que participem da passagem da tocha aqui na cidade. Também convidaremos os ministros dos outros países que fazem fronteira com o Brasil para participarem do revezamento em cidades de estados fronteiriços”, afirmou George Hilton.

O secretário de Assuntos Federativos da Presidência da República, Olavo Noleto, ressaltou que as Olimpíadas mudaram a agenda esportiva do país. “Os Jogos já são um marco evolutivo para o esporte nacional. Para nós, hoje, estamos começando as Olimpíadas no estado do Paraná. Todos aqui presentes a esta reunião, tenho certeza, imaginaram a passagem da tocha em suas cidades. Saibam que, somente o comboio oficial, são 120 veículos passando pelo município. A tocha vai fazer que muita gente conheça e se apaixone por cada uma das cidades que ela percorrerá. Durante o tempo que a chama passar em cada município, aquela será a cidade olímpica.”, disse Noleto.

O secretário de Esporte e Turismo do Estado do Paraná, Douglas Fabrício, afirmou que a tocha tem um papel importante de nacionalização do megaevento. “Os turistas não ficarão apenas no Rio de Janeiro e eles precisam conhecer outras cidades. Com a tocha cada município poderá mostrar seu potencial turístico para o Brasil e para o mundo”, comentou o secretário.
 
Ainda estiveram presentes à mesa da cerimônia de abertura da reunião o prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira; o coordenador do revezamento da Tocha pelo Comitê Organizador Rio 2016, general Marco Aurélio Costa Vieira; o diretor de Comunicação da Itapiu Binacional Gilmar Biola; o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, João Tomasini;  e os atletas de canoagem slalom Pedro Gonçalves e Felipe Borges.
 
Pedro, campeão pan-americano, destacou a importância do apoio governamental aos atletas brasileiros. “Estamos aqui falando da Tocha Olímpica – e ela tem o poder de envolver todo o país e mostra que os Jogos não são só no Rio. Os Jogos são do Brasil. Estou há dez anos na canoagem slalom e sempre recebi apoio do Ministério do Esporte. Participei de projetos, como o Meninos do Lago, e hoje recebo Bolsa-Atleta e tenho como treinar em um dos melhores centros do mundo, no Canal de Itaipu, aqui em Foz do Iguaçu. A oportunidade de participar dos Jogos Olímpicos não seria possível sem todo esse estímulo”, afirmou o atleta.

Série de reuniões
O revezamento da Tocha Olímpica no Brasil terá início em Brasília, no dia 3 de maio de 2016 e percorrerá cerca de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário, por cerca de 330 cidades brasileiras. O final do trajeto será no Rio de Janeiro, no dia 4 de agosto, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

A discussão em Foz do Iguaçu faz parte de uma série de reuniões preparatórias em todos os estados brasileiros. Este modelo foi utilizado com sucesso durante a preparação para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Na reta final antes do evento, as 12 cidades-sede receberam um total de 185 reuniões de planejamento operacional, em iniciativa que mobilizou 29 órgãos do governo federal, 90 órgãos locais e cerca de 2.200 gestores.

Canoagem slalom
Após a abertura da reunião preparatória, o ministro George Hilton seguiu para as instalações do Centro de Treinamento de Canoagem Slalom. O centro foi construído no Canal Itaipu e integra a Rede Nacional de Treinamento. A instalação, resultado de uma parceria do Ministério Esporte e a Prefeitura de Foz do Iguaçu, contou com recursos no valor de R$ 3 milhões repassados pelo ministério.

Abelardo Mendes Jr – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Fernando Reis quer superar seu recorde no Mundial de Houston, nos Estados Unidos

Fernando Reis saúda a torcida após a bela apresentação nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Foto: Ezra Shaw/Getty ImagesFernando Reis saúda a torcida após a bela apresentação nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Foto: Ezra Shaw/Getty Images

O primeiro semestre de 2015 foi generoso com Fernando Reis. Em julho, durante os Jogos Pan-Americanos de Toronto, o paulista, de 25 anos, conquistou a única medalha de ouro do Brasil no levantamento de pesos – o país voltou para casa com mais três medalhas, uma de prata e duas de bronze – e a campanha dourada no Canadá teve um gostinho ainda mais especial por um detalhe marcante: a quebra do recorde pan-americano.

Depois de chegar aos 192kg no arranco – quando o atleta levanta o peso com um único movimento desde o tablado até a chegada dos braços acima da cabeça – e erguer 235kg no arremesso – que consiste em levantar o peso em dois tempos, primeiro levando-o até o peito e, depois, até acima da cabeça com os braços totalmente erguidos –, Fernando somou 427kg no total e pulverizou o antigo recorde pan-americano, que era dele mesmo (410kg).

No retorno ao Brasil, após um breve descanso, o paulista retomou os treinamentos e, agora, novamente colocará seus limites à prova no Campeonato Mundial de Houston, nos Estados Unidos. A competição, última seletiva mundial para os Jogos Olímpicos Rio 2016, reunirá os melhores atletas da modalidade nos cinco continentes e as expectativas de Fernando, que embarca para os Estados Unidos na noite desta sexta-feira (20.11), com o restante da Seleção Brasileira, não são modestas.

No total, seis atletas defenderão o país no Mundial. Os brasileiros entram em ação a partir da próxima terça-feira (24.11) e, além de Fernando, que disputa a categoria + 105kg, competem nos Estados Unidos Bruna Luana Nascimento Piloto (categoria 63kg), Monique Maria Lima Araújo (75kg), Jaqueline Antônia Ferreira, Welisson Rosa da Silva (85kg) e Mateus Felipe Gregório Machado (105kg).

O paulista, em momento descontraído durante os Jogos Olímpicos de Londres 2012, quanto terminou na 12ª posição. Foto: Lars Baron/Getty ImagesO paulista, em momento descontraído durante os Jogos Olímpicos de Londres 2012, quanto terminou na 12ª posição. Foto: Lars Baron/Getty Images

“Essa será minha primeira competição depois do Pan. Estamos dando continuidade no ciclo olímpico e esse vai ser o compromisso mais importante do ano. Descansamos por uma semana após o Pan e, então, retomamos o treinamento 100% focados no Mundial”, declara Fernando.

O Mundial de Houston será o quinto da carreira do paulista, que espera voltar para casa com sua melhor colocação, superando a campanha da edição de 2011. “No Mundial da Polônia eu terminei em sétimo lugar. Foi minha melhor posição em um Mundial. Mas, agora, depois dos resultados no Pan, estou em quinto no ranking mundial e a meta é, no mínimo, manter essa posição. Quero ficar entre os cinco primeiros”, avisa o pesista, que planeja superar a marca dos Jogos Pan-Americanos em 10 quilos, ou seja, chegar aos 437 quilos no total nos Estados Unidos.

Calorias
Nascido em 10 de março de 1990, em São Paulo, Fernando Reis, de 1,85m, trava atualmente uma batalha pessoal que vai além das competições e dos treinos no Esporte Clube Pinheiros, realizados sob as orientações do técnico cubano Luiz Lopez.

Nos últimos anos, Fernando aumentou sua massa corporal e atualmente pesa 154 quilos. Ele explica que, apesar de não contar com nenhum nutricionista em sua equipe, a preocupação com seu peso é um dos fatores determinantes na preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016.


“Os nossos adversários são mais pesados e todo peso que eu conseguir ganhar de forma saudável até lá vai me ajudar a levantar mais peso”, diz Fernando. Ele adianta que espera ganhar mais alguns quilos até a hora de competir no Rio de Janeiro no ano que vem, mas ressalta que sua maior preocupação é não baixar seu peso atual.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aconselha a um adulto a ingestão diária de 2.500 calorias. No caso de Fernando, ele revela que seu consumo por dia varia entre 9 mil e 11 mil calorias para manter o peso atual. “Tenho uma janela de uns quaro quilos que eu posso ganhar até os Jogos Olímpicos. Mas o grande desafio é não perder peso. Para isso, tenho que comer constantemente, principalmente no calor, que é quando eu transpiro mais, senão meu peso despenca”.

Pressão
Ao contrário de outros esportes, como o tênis ou o vôlei de praia, que têm um calendário anual repleto de competições, o levantamento de pesos não permite vários torneios seguidos. Assim, o atleta tem poucos eventos por ano para atingir seus objetivos. No caso de Fernando, depois do Mundial ele disputará apenas um Pré-Olímpico no ano que vem antes de competir nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

“O levantamento de pesos é bem distinto quando falamos em alta performance. Você não consegue desempenhar várias vezes durante o ano. Por isso, o ciclo de treinamento é muito importante. Não tem como disputar uma final a cada fim de semana, por causa do nível de exigência da modalidade. Por isso, temos menos eventos durante o ano”, explica o paulista. Com essa particularidade, a margem para erros diminui muito e a pressão por resultados sobre os atletas tende a ser maior.

Formado em administração e negócios nos Estados Unidos, Fernando Reis está ciente disso. Mas ressalta que confia em sua experiência e por isso não faz uso de auxílio psicológico para suportar a pressão que pode vir a receber durante os Jogos Olímpicos do Rio.

“No meu caso, já tenho alguma experiência”, diz o pesista, que disputou os Jogos Olímpicos de Londres 2012 e terminou na 12ª posição. “Já participei de muitos campeonatos de grande porte e por isso consigo controlar melhor essa situação. Mas a pressão existe porque você tem que desempenhar tudo na hora. Como são poucos campeonatos, são poucas as chances de mostrar o trabalho. E a parte mental tem que estar preparada para segurar essa bucha”.

A boa notícia é que o Brasil, por ser sede dos Jogos Olímpicos, tem cinco vagas garantidas para 2016 no levantamento de peso (três no masculino e duas no feminino). A Seleção que disputará os Jogos do Rio será definida pela Confederação Brasileira de Levantamento de Pesos (CBLP) até julho, com base em critérios técnicos, incluindo resultados em eventos nacionais e internacionais. Mas Fernando é nome certo no time.

Apoio
Contemplado com a Bolsa Pódio do governo federal, Fernando Reis ressalta a importância do amparo que muitos atletas do alto rendimento recebem hoje no Brasil. “É fantástico. O atleta não consegue só viver de amor ao esporte. Ele tem contas a pagar e esse apoio é imprescindível para que a gente consiga desempenhar 100% durante as competições e os treinamentos”, elogia.

Para ele, todo o investimento em esporte traz sempre retornos valorosos, mesmo que não sejam medalhas ou títulos mundiais. “Todo esse dinheiro é para o lado do bem. Ele acaba contribuindo para uma sociedade melhor, pois o esporte ensina valores que são muito importantes, principalmente para a gente, que vive em um país que está bem complicado atualmente”, encerra o pesista.

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Clubes se reforçam com estrelas do judô para disputa do Grand Prix Feminino

Alguns dos principais clubes do Brasil se reforçaram para a disputa do 10º Grand Prix Nacional Feminino que acontece neste final de semana (21 e 22), no ginásio do Goiás E.C., em Goiânia. Instituto Reação, Sogipa, Minas Tênis e Judô Inhumas/Goiás aproveitaram a possibilidade de contratar pelo menos duas atletas de fora e brigarem pelo título da competição por equipes mais importante do Brasil. 
 
"Vai ser bem legal disputar o Grand Prix pelo Reação. É uma equipe que eu gosto muito, tenho muitas amizades aqui e isso faz eu me sentir em casa. Estamos bem preparadas para chegarmos lá e sermos campeãs", afirmou a medalhista mundial, Maria Suelen Altheman, reforço do time carioca que tem também a campeã mundial Rafaela Silva na luta para levar a equipe ao seu primeiro título de GP. Em 2014 elas bateram na trave, ficando com a prata na final contra o Minas, tricampeão da competição. 
 
(Divulgação/CBJ)(Divulgação/CBJ)
 
Em 2014, a equipe mineira teve como convidadas a cubana campeã olímpica e mundial, Idalys Ortiz, e a judoca da seleção brasileira, Barbara Timo. Neste ano, contará apenas com o reforço da carioca. Ketleyn Quadros, Mariana Silva, Érika Miranda e Nathália Brígida compõem a constelação mineira ao lado de jovens atletas na busca pelo tetra em 2015. 
 
A Sogipa, por outro lado, investiu na categoria meio-leve, trazendo a manauara Rafaela Barbosa, também da seleção brasileira, e Bruna Campos, peso-médio da seleção Sub 18, para lutar ao lado de judocas experientes como Mayra Aguiar, Rochele Nunes, Maria Portela e ajudar as gaúchas a voltarem ao lugar mais alto do pódio como em 2009 e 2010.   
 
"Neste final de semana terei mais uma vez a oportunidade de representar meu clube, Sogipa, em Goiás, em um dos maiores eventos nacionais. A Sogipa já possui 2 títulos de campeã do Grand Prix, dos quais infelizmente ainda não fazia parte deste grande time. Porém, tenho certeza que todas nós estamos preparadas para desempenhar o melhor possível, e espero poder ajudar e compartilhar momentos de muita amizade e companheirismo", comentou Portela em rede social. 
 
Anfitrião do Grand Prix 2015, o Judô Inhumas/Goiás EC, mais uma vez contará com a campeã olímpica Sarah Menezes em seu elenco para tentar fazer bonito diante da torcida local.
 
O Pinheiros, campeão da primeira edição do Grand Prix, em 2005, é o único entre os cabeças de chave que não fez contratações. Mas, as paulistas vêm com um time forte, com judocas como Gabriela Chibana, Eleudis Valentim, Dione Barbosa e Nádia Merli, que já integraram ou integram a equipe principal do Brasil. 
 
Fonte: Confederação Brasileira de Judô
Ascom - Ministério do Esporte
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Etapa Final da Copa Brasil de Canoagem Descida será neste domingo, em Schroeder (SC)

(Divulgação)(Divulgação)
O domingo (22) será agitado na cidade de Schroeder, no estado de Santa Catarina. O local recebe neste fim de semana a última etapa da Copa Brasil de Canoagem Descida. Marcada para ocorrer na Usina Hidrelétrica do Rio Bracinho – localizado a 5 km do centro da cidade - a prova conta com atletas de três estados brasileiros (Rio de Janeiro, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul).
 
A competição contará com a prova Clássica, num trajeto de cerca de 3,5 Km, Sprint com cerca de 300 metros e as provas Festivas. O rio tem corredeiras rápidas, com cerca de 3 a 10 metros de largura, pouca profundidade e apresenta muitas curvas e pedras.
 
Os ducks e equipamentos de segurança estarão disponíveis para uso no dia da prova. Haverá caminhão para transporte dos barcos e equipamentos da chegada até a largada. Será permitido ao canoísta participar de até duas modalidades, sendo uma delas em dupla. Por exemplo, poderá correr no Duck Misto e no turismo ou 4,5, ou C1 ou Plástico. Será permitido revezamento de equipamentos.
 
As provas no domingo começam as 10h com as largadas da corrida clássica, no começo da tarde, por volta de 13 horas, serão as largadas da corrida Sprint. Como encerramento, acontecerão as provas festivas que tem previsão de início para as 14 horas. Recordamos que a pista estará liberada no dia 21 de novembro a tarde para treinamento, com o volume de água existente, lembrando que se for período de estiagem, a água estará sendo retida no reservatório para liberação durante a competição. No dia 22 de novembro a pista estará fechada, sendo aberta apenas durante o horário das provas.
 
A prova conta com sua realização por parte do Clube de Canoagem Kentucky (Jaraguá do Sul – SC), tendo o apoio da Prefeitura Municipal de Schroeder (SC) e supervisão da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa). Possui também o patrocínio de Circuito Veículos.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Canoagem
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Atual campeã mundial de cadetes, Bruna Takahashi sonha com os Jogos Rio 2016

Bruna Takahashi. (Foto: ITTF)Bruna Takahashi. (Foto: ITTF)

Bruna Takahashi nem teve tempo de entender o que tinha acontecido. Um dia após vencer o Desafio Mundial de Cadetes, em 31 de outubro deste ano, tornando-se a primeira brasileira campeã mundial no tênis de mesa individual, a mídia já estava de olho nela.

"É um pouco difícil porque veio tudo direto, não veio de pouco em pouco. Eu ganhei o Mundial e no próximo dia já tinha entrevista. Mas até que estou me acostumando", diz a paulista de Guarulhos.

Aos 15 anos, Bruna comemora o resultado inédito para o país e vê crescer as chances de realizar, já em 2016, o sonho olímpico. "Eu pretendo ser indicada, acho que tenho chances sim. Tem outras meninas mais velhas, mas acho que eu tenho chance. Preciso continuar treinando e ter mais resultados", aponta.

A dedicação de quem detesta errar até em treinos é a mesma. O que aumenta, segundo ela, para se aproximar dessa vaga, é a intensidade. "Continuo fazendo a mesma coisa, só que com mais frequência e intensidade. Tem que treinar forte para conseguir as coisas. Se você treina de qualquer jeito, não vai a lugar nenhum. Isso faz bastante diferença", afirma.

Competição saudável
O Brasil tem a vaga por equipes no tênis de mesa por ser sede dos Jogos. Cada país pode ter ainda duas vagas no individual, que estarão em disputa no pré-olímpico do Chile, em abril de 2016. Caso o Brasil conquiste as duas, a equipe será formada pelas atletas que garantirem as vagas, mais uma terceira mesatenista escolhida pela comissão técnica.

Treinador das meninas, Hugo Hoyama estimula a "competição saudável" entre elas pela chance de disputar os Jogos Olímpicos em casa. "Sempre classificamos duas (no individual), mas caso não classifique, uma vaga já é garantida por ser o país-sede. Meu pensamento ainda é quem eu vou convocar, mas tem tempo, tem seletiva brasileira, Latino-Americano, Mundial. E essa concorrência é muito boa. Eu devo ter seis atletas que vão disputar as três vagas da equipe e o Pré-Olímpico. Uma vai querer passar por cima da outra e isso é muito bom. Pra mim sempre foram mais importantes os resultados fora do país, de conquistar títulos e resultados, isso que vou estudar mais", explica o técnico multimedalhista em Pan-Americanos (dez ouros, uma prata e quatro bronzes) e que tem seis Olimpíadas no currículo como jogador.

Lin Gui (135ª no ranking mundial adulto), primeira brasileira finalista de uma edição de Jogos Pan-Americanos, em Toronto 2015, é o principal nome entre as meninas. Caroline Kumahara (140ª), bronze no Pan, também é praticamente certa na equipe brasileira. A terceira vaga estaria sendo disputada entre Bruna (141ª ) – que chega como principal candidata, especialmente após o título mundial -, a veterana Lígia Silva (180ª), de 34 anos, - prata por equipes no Pan, junto com Lin e Caroline, e que tem a experiência dos Jogos de Sydney 2000, Atenas 2004 e Londres 2012-, além de Letícia Nakada (229ª), 17 anos, vencedora do torneio de duplas do Aberto do Chile, ao lado de Bruna, em setembro, e Jéssica Yamada (244ª ), atual campeã brasileira.

As seis atletas disputam o Torneio Internacional de Tênis de Mesa, evento-teste da modalidade que está sendo realizado até sábado (21.11) no Pavilhão 4 do Riocentro, no Rio de Janeiro. Para as brasileiras, a competição ajuda na ambientação, em uma eventual confirmação da vaga para 2016.

"Não quero cobrar delas resultado. Quero cobrar delas a melhor concentração possível. A gente sabe que lutar por medalhas (nos Jogos) vai ser muito difícil, principalmente no feminino, por causa das chinesas, japonesas e coreanas. Mas uma vitória que elas consigam já pode ser um grande passo, não só pra elas, para o tênis de mesa feminino brasileiro", ressalta Hugo.

"É bom pra saber um pouco como vai ser as Olimpíadas. Não que eu vá jogar (em 2016), mas só para ter o gosto um pouco. E para saber como vai ser o local, o ginásio, as mesas, as bolas. Está legal", diz Bruna.

"Se eu for jogar (em 2016), por exemplo, é bom saber como funciona, porque o tênis de mesa é um esporte muito chato, muito preciso, então pra gente é muito diferente quando o ginásio é grande ou pequeno, a velocidade da bolinha muda um pouco, o barulho, é bom pra gente saber como que vai ser, para dar uma experimentada no ginásio", complementa Caroline Kumahara.


Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
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Estádio Olímpico de Canoagem Slalom acerta últimos detalhes para receber o evento-teste

Entre os dias 26 e 29 de novembro, a canoagem slalom fechará o calendário de eventos-teste deste mês na capital fluminense. São esperados 250 atletas, de 40 países, que disputarão o Desafio Internacional de Canoagem Slalom com um objetivo: testar o Estádio Olímpico de Canoagem Slalom, em Deodoro, que entre os dias 7 e 11 de agosto receberá a competição da modalidade durante os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Para receber a competição, operários trabalham para dar os últimos retoques do Estádio Olímpico de Canoagem Slalom, cuja corredeira foi testada esta semana por técnicos.
 
A equipe do brasil2016.gov.br visitou o local e registrou em imagens como estão os trabalhos na reta final de preparação. A canoagem slalom estreou nos Jogos Olímpicos na edição de 1972, em Munique, e, depois disso, ficou de fora do programa nas quatro edições seguintes, até voltar nos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992.
 
O Brasil tem revelados talentos na modalidade que podem surpreender e a prova foi o desempenho nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, disputados em julho, quando os atletas da Seleção Brasileira faturaram cinco medalhas na modalidade: uma de ouro (com Ana Sátila, na canoa C1), três de prata e uma de bronze.
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.
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Elite do golfe brasileiro viaja para o Equador para disputar o Sul-Americano da modalidade

(Zeca Resdenes/CBG)(Zeca Resdenes/CBG)
Antes de disputar a Copa Los Andes – Campeonato Sul-Americano de Golfe, entre 23 e 29 de novembro, no Equador, a equipe de alto rendimento do Brasil vai aproveitar viagem até Quito para treinar.
 
Diretor técnico da Confederação Brasileira de Golfe (CBG), Nico Barcellos trabalha com as golfistas Luiza Altmann, atual campeã brasileira adulta e juvenil, Clara Teixeira, campeã brasileira em 2014, Lauren Grinberg, bicampeã pré-juvenil e campeã juvenil no ano passado, e Sophia Campos nesta quinta (19.11) e sexta-feira (20.11).
 
Quando o time feminino estiver completo, no sábado (21.11), após a chegada de Vitória Teixeira, as brasileiras farão um jogo treino contra a equipe equatoriana.
 
Já o time masculino, formado por André Tourinho, atual tricampeão brasileiro, Herik Machado, bicampeão brasileiro juvenil, Daniel Ishii, Marcos Negrini e Pedro Nagayama, só estará completo no Equador no fim da semana.
 
No Campeonato Sul-Americano, o Brasil vai tentar melhorar o último desempenho na competição, na qual a equipe masculina foi terceiro lugar e a feminina quarto.
 
Fonte: CBG
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