Classificatório para Jogos Olímpicos, Mundial de Ginástica de Trampolim começa nesta quinta-feira
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- Última atualização em Quarta, 25 Novembro 2015 17:32
- Publicado em Quarta, 25 Novembro 2015 17:25
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O Campeonato Mundial de Ginástica de Trampolim de Odense, na Dinamarca, será o primeiro passo rumo aos Jogos Olímpicos Rio 2016. Por ser país-sede, o Brasil já tem uma vaga garantida e será do melhor colocado no individual. Em busca da vaga estão Camilla Gomes, Carlos Ramirez Pala, Daienne Lima, Ingrid Maior, Luiz Arruda Júnior e Rafael Andrade, que se apresentam a partir desta quinta-feira (26.11). As provas no Stadium Arena Fyn seguem até domingo (29.11).
Além do trampolim individual, modalidade olímpica desde 2000, o Mundial terá disputas de trampolim sincronizado, com Carlos Ramirez Pala e Rafael Andrade, pelo masculino; e Camilla Gomes e Ingrid Maior, pelo feminino; de duplo-mini trampolim, com Mariana Aquino e Renato Queiroz; e de tumbling.
A equipe brasileira que disputará o Mundial da Dinamarca. (Foto: CBG)
Um dos mais experientes da equipe brasileira é Ramirez Pala, de 30 anos. O carioca, finalista nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, em julho, segue treinando forte em busca de bons resultados. “O meu objetivo é somar mais do que 104,500 pontos e chegar próximo aos 106,300”, contou o ginasta, que está aproveitando os treinos para ficar de olho nos adversários. “Isso é fundamental para vermos o nível de todos”, completou o brasileiro, que ficou como primeiro reserva nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008.
Pelo feminino, uma das representantes será Camilla, de 21 anos. “A minha expectativa é competir bem, fazer tudo o que estou treinando e me classificar para a semifinal”, adiantou a atleta, que no fim de outubro conquistou vaga na final da Copa do Mundo de Loulé, em Portugal, resultado inédito na carreira.
Esta edição do Mundial terá um número recorde de participantes, com mais de 300 ginastas de 43 países. Somente pelo individual, serão 136 no masculino e 87 no feminino, o que representa um aumento de 30% em relação à última edição da competição, em Daytona Beach, nos Estados Unidos. Após o Mundial Adulto, será a vez da competição pelo Age Group, também com participação de brasileiros.
Investimentos
Em 2010, o Ministério do Esporte celebrou convênio com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), no valor de R$ 7,2 milhões. Foram adquiridos 1.010 equipamentos de ginástica artística, rítmica e de trampolim, vindos da Alemanha. Deste total, 92 aparelhos são específicos para a ginástica de trampolim. O objetivo é equipar os Centros de Treinamento das modalidades em 12 estados e no Distrito Federal.
» Delegação brasileira
Trampolim individual
Masculino: Carlos Ramirez Pala, Luiz Arruda Júnior e Rafael Andrade
Feminino: Camilla Gomes, Daienne Lima e Ingrid Maior
Trampolim sincronizado
Masculino: Carlos Ramirez Pala e Rafael Andrade
Feminino: Camilla Gomes e Ingrid Maior
Técnicos: Silton Santos e Tatiana Figueiredo
Árbitros: Klayler Mourthé e Marcos Antônio de Oliveira
Fisioterapeuta: Marina Araújo
Duplo-mini trampolim
Masculino: Renato Queiroz
Feminino: Mariana Aquino
Técnico: Rubens Martins
Árbitro: Marcos Antônio de Oliveira
Chefe de delegação: Cristina Trópia
Fonte: Confederação Brasileira de Ginástica
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Caio Bonfim obtém índice olímpico para 2016 também para os 50km marcha
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- Última atualização em Quarta, 25 Novembro 2015 15:24
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Aos 17 anos e após já ter feito história no vôlei de praia, Duda sonha com os Jogos de 2020, em Tóquio
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Chinês bicampeão olímpico rouba a cena no primeiro dia de testes do badminton
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Legado dos Jogos Olímpicos para além da esfera esportiva é tema de fórum no Rio
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- Publicado em Terça, 24 Novembro 2015 18:24
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“Quero ser a próxima Ana Marcela Cunha”, diz Eduarda Jorge, de 15 anos, da maratona aquática
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- Última atualização em Terça, 24 Novembro 2015 17:39
- Publicado em Terça, 24 Novembro 2015 17:26
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Foto: Francisco Medeiros/ ME
Aos 15 anos, Eduarda Jorge já sabe o que quer ser quando 'crescer'. “Quero ser a próxima Ana Marcela Cunha”, diz, sem pestanejar. A jovem revelação das maratonas aquáticas idolatra o maior nome do país na modalidade atualmente. Baiana de Salvador, assim como a campeã mundial de 2014, ela tenta seguir as braçadas de sua conterrânea, que também começou a despontar cedo.
Assim como Ana Marcela, que vai competir nos Jogos Olímpicos Rio 2016, Eduarda também vai participar do evento, mas de uma forma diferente. Ela foi um dos 12 nomes selecionados pelo Ministério do Esporte e pela Coca-Cola para participar do revezamento da Tocha Olímpica.
Foto: Francisco Medeiros/ ME“Quando me ligaram com a possibilidade de carregar a tocha, não acreditei. É muito emocionante e para poucos”, resume a nadadora, que carrega mais semelhanças com Ana Marcela Cunha do que o local de nascimento. “O técnico dela foi meu treinador até o ano passado. Por ela se destacar tanto, saiu de Salvador rápido. Me espelho muito e quero ser igual a ela”, projeta a baiana, que começou a receber a Bolsa Atleta em 2015.
O caminho até as maratonas aquáticas, no entanto, não foi fácil. A atleta teve que superar um medo de infância para dar início à carreira. “Eu tinha muito medo de água, de entrar no mar. Aquela coisa de criança”, revela. Matriculada na aula de natação pela mãe, Eduardo logo tomou gosto pela piscina e resolveu aumentar o desafio e encarar as maratonas aquáticas. “Quis uma nova experiência e mudei. Comecei a me destacar no ano passado e tive três convocações. Estou progredindo nas maratonas e é lá que eu quero crescer.”
A transição da piscina para as águas abertas mudou drasticamente a realidade de competição para Eduarda. Enquanto nadava sozinha na raia na piscina, agora ela encara a feroz disputa por espaço nas maratonas. “A diferença é muito grande. A gente sai toda espancada”, ri. “Por isso eu faço o máximo para ficar no canto e não tomar tanta pancada. Na maratona estão todos juntos, é corpo a corpo, muito físico.”
O objetivo da atleta desde agora já é voltado para uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. “Vou treinar esses anos para isso”, afirma. E quando ela diz treinar, é algo levado muito a sério. Tanto que descarta até mesmo ir para o Rio de Janeiro acompanhar a prova das maratonas aquáticas nos Jogos de 2016, na qual Ana Marcela buscará uma medalha. “Acho que não vai dar porque vou estar treinando. É o tempo todo competindo. Não dá para parar e ver, mas a gente acompanha pela TV”, diz.
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Selecionado para carregar a Tocha Olímpica, Dieiverson Perin brinca: “Pensei que fosse um trote”
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- Última atualização em Terça, 24 Novembro 2015 17:51
- Publicado em Terça, 24 Novembro 2015 17:04
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Foto: Francisco Medeiros/ ME
Quando o telefone tocou, Dieiverson Perin achou que fosse um trote. “Você não espera uma ligação assim. Do nada o telefone toca e perguntam se eu tenho interesse em carregar a tocha?”, questiona o atleta da canoagem paralímpica. Mas não era trote. Dieiverson foi um dos 12 atletas selecionados pelo Ministério do Esporte e pela Coca-Cola para participar do revezamento da tocha no ano que vem.
Embora não tenha se classificado para participar dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 em sua modalidade, Dieiverson, que recebe a Bolsa Atleta desde 2013, fará parte do evento. “O sonho de qualquer atleta é participar. Como não consegui essa façanha, carregar o símbolo dos Jogos está sendo a mesma coisa que competir”, afirma o canoísta.
A carreira como atleta começou de maneira brusca, em 2010, quando um acidente automobilístico o colocou na cadeira de rodas. “Eu era sedentário, só trabalhava e estudava”, lembra Dieiverson, que trabalhava em um escritório. Ele conheceu a canoagem paralímpica em Brasília, durante tratamento no hospital Sarah Kubitschek.
Lá ele teve o primeiro contato com a modalidade, de forma lúdica, como parte do tratamento, e com Fernando Fernandes, campeão mundial de canoagem paralímpica. “Vim para Brasília fazer tratamento e conheci o Fernando. Ele me motivou bastante a investir na canoagem. Nunca tinha experimentado o esporte”, conta.
De lá para cá, Dieiverson Perin não parou de remar. “Experimentei (a canoagem) no Lago Paranoá, em uma canoa enorme com o pessoal do Sarah. Mesmo assim me senti realizado, pois eu estava remando de igual para igual com o meu professor. Foi meu ponto inicial”, recorda o atleta, que mais tarde foi treinar em São Paulo a convite de Fernando Fernandes.
A primeira prova foi uma verdadeira maratona. Depois de percorrer 33km remando no rio Araguaia, Dieiverson terminou a competição em 34º, à frente de atletas sem deficiência. “Foi ali que eu vi minha capacidade. Aí já participei do primeiro Campeonato Brasileiro e ganhei. No segundo também e fui evoluindo”, explica.
Em 2016, o canoísta terá a tocha nas mãos e não esconde a felicidade por poder participar dos Jogos no Brasil. Em 2020, no entanto, ele pretende mudar o status. “Meu maior objetivo são as Olimpíadas de 2020”, diz. “Competindo. Não carregando a tocha”, acrescenta, rindo.
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Ministro do Esporte participa da abertura do Fórum Legislativo do Futebol na Câmara dos Deputados
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- Última atualização em Terça, 24 Novembro 2015 16:12
- Publicado em Terça, 24 Novembro 2015 16:08
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Ministério e Coca-Cola firmam parceria para promover o revezamento da Tocha Olímpica e a prática do esporte
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- Última atualização em Quarta, 02 Dezembro 2015 15:38
- Publicado em Terça, 24 Novembro 2015 12:43
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Em um evento realizado em Brasília e que contou com a presença de atletas beneficiados pelos programas Bolsa Atleta e Segundo Tempo, o ministro do Esporte, George Hilton, e o vice-presidente da Coca-Cola para os Jogos Olímpicos Rio 2016, Flávio Camelier, assinaram nesta terça-feira (24.11) um termo de apoio institucional do Ministério do Esporte à empresa que visa ampliar a promoção da prática esportiva no Brasil tendo como principal motivador os Jogos Rio 2016.
Durante o evento, foram anunciados os nomes de 12 atletas dos programas Bolsa Atleta e Segundo Tempo que foram escolhidos para carregar a Tocha Olímpica durante o revezamento do símbolo dos Jogos pelo Brasil. A jornada da Tocha Olímpica começará no dia 21 de abril de 2016, quando a chama será acesa na cidade de Olímpia, na Grécia. Depois disso, após um rápido trajeto pelo país europeu, a Tocha Olímpica desembarcará no Brasil no dia 27 de abril. Finalmente, em 3 de maio, em Brasília, terá início o revezamento.
Foto: Francisco Medeiros/ME
A Tocha Olímpica percorrerá, pelas mãos dos brasileiros, mais de 300 cidades de todos os estados e mais o Distrito Federal. Além disso, a chama olímpica passará por outros 200 municípios, que assistirão ao comboio com o símbolo. Todas as capitais do país participarão do revezamento e a lista completa do trajeto será divulgada no início de 2016.
No total, cerca de 12 mil pessoas participarão do revezamento no Brasil, o maior já realizado em uma edição dos Jogos Olímpicos. Entre eles estarão Eduarda Santos, a Duda, do vôlei de praia; Jessica Amanda da Silva, do taekwondo; Dieverson Perin, da canoagem paralímpica; Eduarda Jorge, das maratonas aquáticas; Davi Albino, da luta olímpica; e Luiza Oliano, do judô paralímpico; todos contemplados com a Bolsa Atleta ou a Bolsa Pódio. Do projeto Segundo Tempo participarão do revezamento Joseias das Chagas, Eduardo Moraes, Miguel Sberse, Antônio de Souza, George de Paula e Liliane Paulino (veja perfis abaixo).
“Esses atletas que estão aqui sintetizam o que queremos para o Brasil pós-Olimpíadas”, declarou George Hilton. “Tenho procurado conscientizar, em minhas viagens pelo Brasil, os governos estaduais e municipais e também o setor privado de que nós temos a responsabilidade de não apenas fazer a melhor Olimpíada de todos os tempos, mas também de deixar um legado para os jovens de todo o país”, prosseguiu o ministro, referindo-se à importância da prática esportiva.
Referindo-se ao conceito de “vida ativa” promovido pela Coca-Cola, que visa incentivar os jovens no Brasil a serem atletas ou simplesmente praticar mais esporte, Flávio Camelier ressaltou a importância do termo assinado nesta terça-feira. “Para nós é um orgulho celebrar essa parceria com o Ministério do Esporte”, ressaltou.
Fotos: Francisco Medeiros/ME
Honra
Considerada uma das maiores promessas do vôlei de praia feminino do Brasil, Duda, aos 17 anos, já tem um currículo repleto de conquistas. Entre elas destacam-se o bicampeonato mundial sub-19 (2013/2014) e a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude, disputados em 2014, em Nanquim, na China.
“Foi muito bom saber que fui escolhida para carregar a Tocha Olímpica no meu estado. Fico feliz porque eles (Ministério e Coca-Cola) estão vendo como estou me esforçando e conquistando títulos importantes. Eu adorei. Será uma honra e sei que vou viver uma oportunidade única”, declarou Duda, que sonha em disputar os Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio.
Quem também não escondeu a satisfação por fazer parte do time que carregará a Tocha Olímpica foi Luiza Oliano. “Me senti muito feliz. A minha técnica me ligou dizendo que ela tinha recebido um e-mail sobre a Tocha e aí ela me avisou. Eu falei com minha mãe logo depois e todos nós comemoramos muito”, contou a judoca paralímpica. Em 2015, Luiza foi bronze por equipe no Mundial da Coreia do Sul e bronze no individual nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto. O plano, agora, é intensificar os treinamentos a partir de agora para conquistar uma vaga na delegação brasileira que disputará os Jogos Paralímpicos Rio 2016, que começam no dia 7 de setembro.
Bolsa Atleta
O programa Bolsa Atleta completou 10 anos em 2015 com desempenho expressivo de atuação. Ao longo da última década, a iniciativa, executada pelo Ministério do Esporte e considerada o maior programa de patrocínio individual do mundo, concedeu mais de 43 mil bolsas para mais de 17 mil atletas, com investimentos que ultrapassam R$ 600 milhões.
Somente em 2015, o número de contemplados alcança 6.131 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas, num investimento previsto da ordem de R$ 81,6 milhões. O programa mantém seis categorias de bolsas: Atleta de Base (R$ 370,00); Estudantil (R$ 370,00); Nacional (R$ 925,00); Internacional (R$ 1.850,00); Olímpico/Paraolímpico (R$ 3.100,00); e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil).
São patrocinados pelo programa atletas que tenham obtido resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, independentemente de sua condição econômica. O atleta contemplado recebe, no ano, o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria. A categoria Pódio foi criada após a eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpico e Paralímpicos de 2016.
A categoria mais alta do programa tem como finalidade patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais em 2016. Para ser patrocinado, o atleta deve estar entre os 20 primeiros no ranking da modalidade. A concessão do patrocínio é realizada após avaliação do desempenho técnico dos atletas por um grupo de trabalho formado por representantes do Ministério do Esporte, do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e das confederações das modalidades.
Segundo Tempo
Criado há 12 anos, o Programa Segundo Tempo (PST) tem por objetivo democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social. Atualmente, possui 90 convênios entre vigentes e em fase de estruturação, totalizando o atendimento de cerca de 300 mil beneficiados distribuídos 2.386 núcleos em todo o território nacional.
Desde 2003, a iniciativa contabiliza seis milhões de beneficiados, com a implantação de cerca de 25 mil núcleos de atendimento e a formação de milhares de professores de educação física, contribuindo para a qualificação da área, com a produção de 20 livros e materiais didáticos, todos disponíveis ao público. O PST alcançou destaque internacional como método de reversão do quadro de exclusão social, em virtude de sua proposta pedagógica, ao ser escolhido pelo Designed to Move (programa que busca valorizar as ações que combatem a inatividade física) como uma das 19 melhores iniciativas de boas práticas esportivas no mundo em 2012.
Foto: Francisco Medeiros/ ME
Conheça os atletas escolhidos para participar o Revezamento da Tocha Olímpica:
Pelo programa Bolsa Atleta:
» Eduarda Santos (Duda) – vôlei de praia
Jogadora mais jovem da história do vôlei de praia brasileiro a ser campeã de uma etapa do circuito nacional, a atleta, natural de São Cristóvão, interior do Sergipe, tem apenas 17. No último mês, ela venceu a 3ª etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. Duda é a única atleta do mundo a participar de três mundiais de base no mesmo ano, em 2013. A jovem acumula os títulos de bicampeã mundial sub-19 2013/2014 e campeã nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim, na China, em 2014. Atualmente, ela é contemplada na categoria Internacional do Bolsa Atleta.
» Jessica Amanda da Silva – taekwondo
Jessica nasceu em Saudade do Iguaçu, no Paraná, e iniciou sua carreira no taekwdondo com apenas 11 anos no projeto PETI, em Rio Bonito do Iguaçu. Dois anos depois, passou a disputar eventos estaduais e nacionais na categoria profissional e no final de 2013 sagrou-se campeã do Grand Slam de Taekwondo (Seletiva para Seleção Brasileira) entre atletas de 12 a 14 anos. Hoje, com 15 anos e beneficiada na categoria de Base do Programa Bolsa-Atleta.
» Dieiverson Perin – canoagem paralímpica
Aos 13 anos, Dieiverson, natural de Vera, no Mato Grosso, sofreu um acidente e ficou paraplégico. Depois de passar três meses internado em São Paulo, conseguiu uma vaga na Rede SARAH, em Brasília, onde conheceu a canoagem. Hoje, com 18 anos e contemplado na categoria Nacional do Bolsa Atleta, Dieiverson é o único representante da paracanoagem do Estado do Mato Grosso e sonha em, assim como seu ídolo, o atleta Fernando Fernandes, participar dos Jogos Paralímpicos.
» Eduarda Jorge – maratonas aquáticas
Baiana, a jovem de 15 anos ficou com a nona posição no Campeonato Sul-Americano Juvenil de Desportos Aquáticos, em 2014, em Lima, no Peru. Neste ano, ficou em terceiro lugar da classe juvenil do Campeonato Brasileiro de Maratonas Aquáticas, em Inema, na Bahia. A atleta é contemplada na categoria Nacional do Bolsa Atleta.
» Davi José Albino – luta olímpica
Ex-morador de rua em São Paulo (SP), Davi Albino batalhou muito até se tornar atleta profissional da luta greco-romana. No início da carreira, elei frequentava um centro de luta em São Paulo por causa do lanche oferecido depois dos treinos. O atleta, de 29 anos, coleciona recordes na luta olímpica brasileira. O bolsista, da categoria Pódio, tornou-se o primeiro atleta a figurar na United World Wrestling (o ranking mundial da modalidade), é cinco vezes campeão nacional e neste ano conquistou a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto.
» Luiza Oliano – judô paralímpico
A atleta, de 18 anos, contemplada na categoria Pódio, tem entre suas principais conquistas o bronze por equipe no Mundial da Coreia do Sul, realizado neste ano, e o vice-campeonato por equipe no Mundial de Judô para Cegos, em 2014. Em 2013, a esportista foi campeã no Mundial de Jovens e conquistou dois ouros nas Paralímpiadas Escolares. Em 2015, ainda faturou a medalha de bronze no individual nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto.
Pelo programa Segundo Tempo:
» Joseias das Chagas
Do Distrito Federal, Joseias participa do programa Segundo Tempo desde os 10 anos. Está no primeiro ano do ensino médio e gosta de atletismo. Foi segundo colocado na prova de 800m e terceiro na prova de 3.000m no CIEF, no evento dos Jogos Escolares do Distrito Federal.
» Eduardo Moraes
Portador da síndrome de Down, encontrou no esporte, praticado na UFPEL (Universidade Federal de Pelotas), uma forma de melhorar sua coordenação motora e de socializar com pessoas de deficiências diferentes. Aos 17, é um apaixonado por futebol, mas também pratica vôlei, basquete e tênis.
» Antônio de Souza
Nascido em família humilde, em Ribeirão Preto, ele participa do Programa Segundo Tempo. O esporte mudou sua vida e, hoje, além de aluno aplicado ele se tornou um apaixonado pelo atletismo.
» George de Paula
De Francisco Alves, no Paraná, George, de 15 anos, descobriu ter diabetes ainda criança, quando chegou a pesar 30kg. Com a ajuda do esporte e da atividade física, descobertos através do Programa Segundo Tempo, o jovem passou a viver uma vida mais saudável.
» Liliane Paulino
Com 15 anos, Liliane mora em Manaus e participa ativamente de todas as atividades esportivas praticadas em sua escola: natação, vôlei de praia, vôlei de quadra, handebol, frescobol e queimada.
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Seleções americanas disputam evento-teste no novo Centro Olímpico de Hóquei
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- Última atualização em Terça, 24 Novembro 2015 10:46
- Publicado em Terça, 24 Novembro 2015 10:42
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Atletas da seleção brasileira receberão crianças do Transforma no Campeonato Internacional. (Foto: Rio 2016/ Alexandre Loureiro)
Cento e quarenta e quatro atletas, oito equipes, 25 áreas testadas, 230 colaboradores, 166 voluntários - com foco em 2016. Esses são alguns números do Campeonato Internacional de Hóquei sobre a Grama, o 17º evento no calendário do Aquece Rio. O torneio, que reunirá oito seleções de sete países americanos, começa nesta terça-feira (24) e vai até sábado (28), no Centro Olímpico de Hóquei, em Deodoro.
As operações de competições esportivas, de resultados e de serviços médicos se destacam entre as 25 áreas funcionais do Comitê que serão testadas no evento. Serão 230 colaboradores em ação em Deodoro, dos quais 166 são voluntários - e que devem ser os mesmo a entrar em ação durante o campeonato olímpico de hóquei no ano que vem.
"O campo de jogo e as áreas de tecnologia, de apresentação esportiva e de resultados estarão em operação completa aqui em Deodoro, trabalhando da mesma forma como será nos Jogos Olímpicos", afirmou Eduardo dos Santos Leonardo, gerente de competição esportiva do hóquei sobre grama no Comitê Rio 2016.
"Estamos muito satisfeitos com o progresso feito até aqui na instalação olímpica do hóquei no Rio. Nosso objetivo é ver como será a operação nesse evento, que nos permitirá resolver qualquer dificuldade encontrada e fazer recomendações que contribuam para seu desenvolvimento", afirmou David Luckes, diretor esportivo da Federação Internacional de Hóquei sobre Grama.
O torneio
O palco do torneio já foi entregue pela Prefeitura, e os protagonistas já estão escalados: sete países entrarão em campo para as disputas masculinas e femininas. Entre as mulheres, o Brasil enfrentará Paraguai, Peru e Barbados. No masculino, Trinidad e Tobago, Chile e México serão os adversários da seleção brasileira - que disputará os Jogos Olímpicos pela primeira vez.
Nos dias 24, 25 e 27, todas as seleções jogam entre si. No sábado (28), as duas melhores seleções de cada chave (masculina e feminina) se enfrentam na final, enquanto as outras duas fazem a disputa do terceiro lugar. A quinta-feira (26) será um dia reservado aos treinos e ao descanso dos atletas.
Jogos inclusivos
Nos dias 24 e 25, cerca de 300 crianças que fazem parte do Transforma, Programa de Educação do Rio 2016, assistirão às partidas da seleção brasileira. Na quarta-feira (25), 50 delas ainda terão a oportunidade de bater bola com os melhores jogadores do Brasil no campo onde serão coroados os futuros campeões olímpicos do esporte.
Fonte: Rio 2016
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Na Liga Francesa, Jessica Yamada e Thiago Monteiro podem voltar à mesa nesta terça-feira
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- Publicado em Terça, 24 Novembro 2015 10:09
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