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Classificatório para Jogos Olímpicos, Mundial de Ginástica de Trampolim começa nesta quinta-feira

O Campeonato Mundial de Ginástica de Trampolim de Odense, na Dinamarca, será o primeiro passo rumo aos Jogos Olímpicos Rio 2016. Por ser país-sede, o Brasil já tem uma vaga garantida e será do melhor colocado no individual. Em busca da vaga estão Camilla Gomes, Carlos Ramirez Pala, Daienne Lima, Ingrid Maior, Luiz Arruda Júnior e Rafael Andrade, que se apresentam a partir desta quinta-feira (26.11). As provas no Stadium Arena Fyn seguem até domingo (29.11).

Além do trampolim individual, modalidade olímpica desde 2000, o Mundial terá disputas de trampolim sincronizado, com Carlos Ramirez Pala e Rafael Andrade, pelo masculino; e Camilla Gomes e Ingrid Maior, pelo feminino; de duplo-mini trampolim, com Mariana Aquino e Renato Queiroz; e de tumbling.

A equipe brasileira que disputará o Mundial da Dinamarca. (Foto: CBG)A equipe brasileira que disputará o Mundial da Dinamarca. (Foto: CBG)

Um dos mais experientes da equipe brasileira é Ramirez Pala, de 30 anos. O carioca, finalista nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, em julho, segue treinando forte em busca de bons resultados. “O meu objetivo é somar mais do que 104,500 pontos e chegar próximo aos 106,300”, contou o ginasta, que está aproveitando os treinos para ficar de olho nos adversários. “Isso é fundamental para vermos o nível de todos”, completou o brasileiro, que ficou como primeiro reserva nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008.

Pelo feminino, uma das representantes será Camilla, de 21 anos. “A minha expectativa é competir bem, fazer tudo o que estou treinando e me classificar para a semifinal”, adiantou a atleta, que no fim de outubro conquistou vaga na final da Copa do Mundo de Loulé, em Portugal, resultado inédito na carreira.

Esta edição do Mundial terá um número recorde de participantes, com mais de 300 ginastas de 43 países. Somente pelo individual, serão 136 no masculino e 87 no feminino, o que representa um aumento de 30% em relação à última edição da competição, em Daytona Beach, nos Estados Unidos. Após o Mundial Adulto, será a vez da competição pelo Age Group, também com participação de brasileiros.

Investimentos

Em 2010, o Ministério do Esporte celebrou convênio com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), no valor de R$ 7,2 milhões. Foram adquiridos 1.010 equipamentos de ginástica artística, rítmica e de trampolim, vindos da Alemanha. Deste total, 92 aparelhos são específicos para a ginástica de trampolim. O objetivo é equipar os Centros de Treinamento das modalidades em 12 estados e no Distrito Federal.

» Delegação brasileira

Trampolim individual
Masculino: Carlos Ramirez Pala, Luiz Arruda Júnior e Rafael Andrade
Feminino: Camilla Gomes, Daienne Lima e Ingrid Maior

Trampolim sincronizado
Masculino: Carlos Ramirez Pala e Rafael Andrade
Feminino: Camilla Gomes e Ingrid Maior

Técnicos: Silton Santos e Tatiana Figueiredo
Árbitros: Klayler Mourthé e Marcos Antônio de Oliveira
Fisioterapeuta: Marina Araújo

Duplo-mini trampolim
Masculino: Renato Queiroz
Feminino: Mariana Aquino

Técnico: Rubens Martins
Árbitro: Marcos Antônio de Oliveira

Chefe de delegação: Cristina Trópia

Fonte: Confederação Brasileira de Ginástica

Ascom - Ministério do Esporte
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Caio Bonfim obtém índice olímpico para 2016 também para os 50km marcha

(Cameron Spencer/Getty Images)(Cameron Spencer/Getty Images)
O brasiliense Caio Bonfim (CASO-DF), sexto colocado na prova dos 20km da marcha no Campeonato Mundial de Pequim, em agosto passado, com o tempo de 1min20min44, o que ratificou sua qualificação para os Jogos Olímpicos Rio 2016, obteve, no último domingo (23.11), outra façanha. Ele conquistou o índice olímpico para a prova dos 50km. Como convidado, ele venceu o Torneio de Santee, na Califórnia, nos Estados Unidos, com 4h01min42. Caio foi o único a alcançar a marca mínima olímpica no evento, que é de 4h03min00. O paranaense Samir Cesar Sabadin (Curitiba SMELJ-PR) também participou da prova e terminou em quinto lugar, com 4h37min57.
 
O recorde brasileiro na distância continua na posse de Mário José dos Santos Júnior (BM&FBovespa-SP), com o tempo de 3h55min36, obtido em março deste ano, em Dudince, na Eslováquia. Mário também está qualificado para os Jogos Olímpicos no Rio.
 
Medalha de bronze nos 20km nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, Caio Bonfim quer lutar em 2016  por uma medalha nos 20km marcha, mas prevê também participar dos 50km, porque haverá um intervalo de sete dias entre as duas provas.
 
O Torneio de Santee, segundo o prestigiado blog português “O Marchador”, foi organizado pela Federação Norte-Americana de Atletismo e foi reconhecido pela Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF). Na prova oficial, válido pelo título norte-americano, John Nunn venceu no masculino (4h03min40) e Erin Taylor-Talcott (5h03min48) levou a melhor no feminino. Vale ressaltar que a prova de 50km de marcha ainda não é olímpica para as mulheres.
 
Fonte: CBAt
Ascom - Ministério do Esporte
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Aos 17 anos e após já ter feito história no vôlei de praia, Duda sonha com os Jogos de 2020, em Tóquio

Nascida em Aracaju, em uma família apaixonado por vôlei de praia, Eduarda Santos Lisboa, a Duda, acompanhará os Jogos Olímpicos Rio 2016 longe das areias da Arena de Vôlei de Praia, em Copacabana, palco da modalidade durante a competição do ano que vem na capital fluminense. Mas isso não quer dizer que ela não dará sua contribuição para as Olimpíadas no Brasil.
 
Na terça-feira (24.11), Duda esteve em Brasília, onde participou de um evento na casa da Coca-Cola que marcou a assinatura de um termo de apoio institucional do Ministério do Esporte à empresa que visa ampliar a promoção da prática esportiva no Brasil tendo como principal motivador os Jogos Rio 2016.
 
(Steve Haag/Getty Images)(Steve Haag/Getty Images)
 
Durante o encontro, que contou com a presença do ministro do Esporte, George Hilton, e do vice-presidente da Coca-Cola para os Jogos Olímpicos Rio 2016, Flávio Camelier, Duda foi apresentada como uma das beneficiadas pelos programas Bolsa Atleta e Segundo Tempo que foram escolhidos pela Coca-Cola para participar do Revezamento da Tocha Olímpica no Brasil. Assim, a sergipana terá a honra de carregar um dos símbolos mais importante dos Jogos do Rio  quando a chama olímpica passar por seu estado em 2016.
 
“Foi a minha mãe quem me falou que eu tinha sido uma das escolhidas para carregar a Tocha Olímpica. Fiquei sabendo há uma semana, mais ou menos. Foi emocionante demais. É a primeira vez que isso vai acontecer no meu estado e vai ser uma experiência única fazer parte desse momento”, comemorou a atleta.
 
Nascida em 1º de agosto de 1998, Duda é um talento precoce das areias. Inspirada pela mãe, a ex-jogadora de vôlei de praia Cida, ela começou cedo no esporte, aos 9 anos. Aos 12, disputou uma etapa do Campeonato Estadual em Aracaju e o quinto lugar foi um indicativo de que a barreira da pouca idade não seria problema para que ela logo chegasse aos pódios. E foi exatamente isso o que aconteceu.
 
Em 2013, apenas dois anos depois daquele torneio em Aracaju, Duda deu provas incontestáveis de que era diferenciada. Com apenas 15 anos, ela se tornou a primeira jogadora da história a disputar, em uma mesma temporada, os três Campeonatos Mundiais das categorias de base. O resultado? Ao lado de Tainá sagrou-se campeã mundial da categoria sub-19 e, ao lado de Thais, foi vice-campeã mundial na sub-23.
 
Um ano depois, após ter sido convocada pela primeira vez para a Seleção Brasileira adulta, disputou novamente o Campeonato Mundial sub-19 e chegou ao bicampeonato, desta vez atuando ao lado de Andressa. Com isso, tornou-se a primeira jogadora do vôlei de praia a vencer a competição por duas vezes. Ainda em 2014, Duda embarcou para a China, onde, ao lado de Ana Patrícia, faturou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude, disputados em Nanquim. Foi nesse evento que ela vislumbrou pela primeira vez o que deve ser fazer parte dos Jogos Olímpicos.
 
“Foi a mesma estrutura das Olimpíadas adulta”, recordou Duda. “Aquele convívio com pessoas de outras culturas foi inesquecível. Esse campeonato foi o ápice das categorias de base. Ter conquistado esse título foi motivo de muito orgulho”, continuou.
 
Ciente de que o sucesso nos últimos anos representa apenas uma etapa do caminho que ela sonha trilhar, Duda entrará em 2016 com o pensamento voltado para o futuro. “O nosso foco está em 2020”, adiantou, referindo-se aos Jogos Olímpicos de Tóquio. Até lá, o convívio dentro e fora das areias com atletas como Larissa e Talita e Ágatha e Bárbara Seixas, que formam as duplas femininas que defenderão o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016, ajuda muito.
 
Eleita revelação do Circuito Banco do Brasil 2013/2014, Duda, ao lado de sua parceira atual, Elize Maia (31 anos), deu mais uma prova de sua capacidade há um mês, na etapa de Goiânia do Circuito Brasileiro de vôlei de praia. As duas avançaram à final e disputaram o título contra Larissa e Talita. Larissa foi eleita, nesta temporada, a melhor jogadora de vôlei de praia mundo e ainda levou o prêmio de melhor jogadora ofensiva. Talita não ficou atrás e levou o prêmio de melhor ataque.
 
Mas apesar de toda a força das rivais, Duda e Elize Maia venceram de virada, por 2 x 1, e encerraram uma sequência de 42 jogos sem perder de Larissa e Talita. “Jogar com Larissa, Talita, Ágatha e Bárbara e outras grandes jogadoras do circuito é algo muito importante para mim. O negócio é jogar feliz, sem pressão. Estou treinando hoje já pensando em Tóquio. Estive em Tóquio no ano passado e gostei muito. Fiquei pensando que eu voltaria ali para os Jogos Olímpicos em 2020”, revelou Duda, que mais uma vez fez história em Goiânia ao se tornar a jogadora mais jovem a vencer uma etapa do circuito nacional.
 
DivulgaçãoDivulgação
 
Pés no chão
Apoiada pela Bolsa Atleta, na categoria internacional, Duda reforça a importância do programa para todos aqueles que sonham em, como ela, defender o país nos Jogos Olímpicos. “Todo o atleta tem que ter esse apoio para ajudar nos custos de viagens e alimentação. Com esse apoio a gente se sente mais confiante. Quando a gente viaja para os Mundiais, as passagens são muito caras. Esse dinheiro ajuda muito e a gente fica preocupada só com a competição mesmo”.
 
Tida como a maior revelação do vôlei de praia brasileiro dos últimos anos, Duda não se deixa deslumbrar. “Minha mãe foi jogadora e com o convívio com ela eu fui amadurecendo”, explicou. “Graças a Deus tenho uma família bem estruturada para me ajudar”.
 
Duda completará 18 anos quando a contagem regressiva para a cerimônia dos Jogos Olímpicos Rio 2016 chegar a 4 dias (o evento começa em 5 de agosto). Quando celebrar seu próximo aniversário, o Brasil e o mundo estarão de olho na capital fluminense. Duda estará na torcida por Larissa e Talita e Ágatha e Bárbara Seixas e também pelos demais atletas do país. E, quem sabe, quatro anos depois, será a vez de os brasileiros torcerem por ela em Tóquio.
 
Quem é ela
Nome: Eduarda Santos Lisboa
Nascimento: 1º/8/1998
Local: Aracaju (SE)
Altura: 1,80m
Peso: 73Kg
Parceira atual: Elize Maia
 
Principais resultados
» Bicampeã mundial Sub-19 em 2013 e 2014 (Porto, Portugal)
» Campeã dos Jogos Olímpicos da Juventude em 2014 (Nanquim, China)
» Vice-campeã mundial sub-23 em 2013 (Myslowice, Polônia)
» Terceira colocada do Open de Praga do Circuito Mundial 2015
» Medalha de bronze nos Jogos Sul-Americanos 2014
» Campeã do Mundial Escolar em 2013 (Manfredonia, Itália)
» Campeã da etapa de Goiânia (GO) do Circuito Brasileiro 2015/2016; Bronze na etapa de Bauru (SP)
» Eleita revelação do Circuito Banco do Brasil 2013/2014
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Chinês bicampeão olímpico rouba a cena no primeiro dia de testes do badminton

(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)
Quando ele apareceu, o Pavilhão 4 do Riocentro se transformou. A plateia se aproximou para tirar fotos, os cinegrafistas se concentraram em volta da quadra 5. Jornalistas chineses ergueram bandeiras do país. As crianças da Associação Miratus de Badminton que assistiam às partidas correram para garantir os melhores lugares na arquibancada. Nas quadras ao lado, qualquer intervalo era motivo para os demais atletas, mesmo em disputa, olharem para o lado e admirá-lo. Trata-se do chinês Lin Dan.
 
Bicampeão olímpico e pentacampeão mundial, ele foi a grande atração desta terça-feira (24.11), primeiro dia do II Yonex Brasil Open, Grand Prix de badminton que serve como evento-teste da modalidade para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Em sua estreia, Lin Dan venceu o brasileiro Igor Ibrahim por 2 a 0 (21-12/21-5). Na coletiva de imprensa que veio na sequência, mesmo com dificuldades de tradução, foi possível entender que ele está gostando de estar no Rio para o torneio.
 
“É muito interessante participar deste evento, estar neste lugar. O Rio é muito bonito. Vi muitas pessoas praticando esporte de madrugada. As pessoas gostam muito de esporte no Rio”, disse o atual terceiro colocado no ranking mundial.
 
Assim como ele, outros atletas elogiaram a cidade, e também relataram as primeiras impressões sobre a estrutura do Pavilhão 4 do Riocentro, sede das competições de badminton também em 2016. Por se tratar de um amplo centro de convenções, o fluxo de ar faz com que a peteca fique mais lenta, e isso muda o planejamento tático, de acordo com o brasileiro Daniel Paiola (87º no ranking mundial).
 
“Isso interfere diretamente na estratégia do jogo. Aqui, a gente vê que a peteca está um pouco mais lenta, então a gente tem que ter mais calma na hora de atacar, é um jogo mais físico, os ralis são mais longos”, explicou.
 
Paiola aprovou a estrutura montada para o evento e destacou o o posicionamento das luzes. “A iluminação está boa, como o badminton exige. Não é em cima da quadra, é nas laterais. Quando a gente olha pra cima, não atrapalha”, disse.
 
(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)
 
Aniversário especial
Companheiro de Seleção Brasileira de Daniel e aniversariante do dia, Ygor Coelho (72º no ranking), revelado na comunidade da Chacrinha, também gostou da organização.  “Achei tudo uma maravilha. Só o ar condicionado que está ainda um pouquinho forte, mas é coisa pequena de corrigir. Vai estar perfeito até os Jogos”, disse o atleta que completou 19 anos.
 
Segundo Ygor, ter conhecido o chinês Lin Dan e ter começado o torneio com vitória foram os grandes presentes. A estreia contra o eslovaco Jarolim Vicen (130º) foi tensa, mas terminou com uma virada de Ygor por 2 a 1 (19-21 21-18 21-14).
 
“Eu fiquei um pouco nervoso no começo, jogar em casa não é fácil, meus amigos estão aqui, meu pai, meus patrocinadores. Claro que eu fiquei nervoso, mas eu senti um arrepio. Quando ele (o eslovaco) fez aquele sinal, eu virei outra pessoa e me deu mais motivação”, contou, em referência ao momento em que Vicen virou-se para a torcida fazendo o sinal de silêncio ao fazer um belo ponto, quando as vibrações por Ygor estavam no auge.
 
A arquibancada do evento-teste é pequena e havia dezenas de pessoas nesta terça. Nos Jogos, a estrutura terá capacidade para sete mil pessoas, mas Vicen já teve uma amostra de como será em 2016. “Vocês brasileiros torcem muito para os jogadores da casa, vai ser muito difícil. Eu perdi um pouco da concentração. É preparação mental. Deveria estar mais focado”, contou, mas destacou que o Riocentro vai permitir bons espetáculos.“Em espaços muito grandes, a peteca fica mais devagar, mas é bom para os espectadores, porque eles podem ver ralis mais longos”.
 
“É uma arena grande e muito boa. Vimos as quadras, mas nos Jogos será diferente, porque teremos mais espectadores. As luzes e as condições são muito boas. Queremos estar aqui no ano que vem”, acrescentou o austríaco David Obernosterer (58º). Ele está tentando a vaga no individual para os Jogos, mas também disputa as duplas mistas com a namorada Elizabeth Baldauf (81º). Jogando juntos, eles querem ter mais chances de conhecer as arenas por onde passam, com destaque para a instalação olímpica.
 
(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)
 
Testes de organização
Como o Grand Prix é um evento da Federação Mundial de Badminton (BWF, na sigla em inglês), a atuação do Comitê Rio 2016 é menor, mas os testes envolvem a operação do esporte, a parte de cronometragem, resultados, voluntários, área de competição e serviços aos atletas.
 
Segundo Rodrigo Garcia, diretor de Esportes do Comitê Rio2016, questões como a temperatura do ar condicionado e a iluminação são ajustáveis e fazem parte do teste para a competição de 2016, que será realizada em outras condições.
 
“Durante os Jogos, a gente vai ter como se fosse um estádio em volta da quadra. Só isso já muda bastante a performance do ar, você vai ter sete mil pessoas transmitindo calor, você vai ter a iluminação da televisão que é muito mais forte, tudo isso faz parte do estudo para o ano que vem”, disse.
 
O secretário geral da BWF, Thoman Lund, explicou que, mesmo com uma montagem de estrutura diferente em 2016, há vários aspectos que estão sendo analisados no torneio que são fundamentais.
 
“Será diferente para os Jogos Olímpicos do próximo ano, mas nós vamos fazer uma série de testes nos bastidores e ver como a instalação funciona. Até agora nós tivemos vários feedbacks positivos”, disse. “Este é um evento que nós usamos enquanto federação internacional para chamar um pouco de atenção em torno do badminton. Esperamos que, após os Jogos Olímpicos, as pessoas possam assistir mais e mais badminton e segui-lo no cenário internacional, e que jogadores como o Lin Dan retornem ao Brasil novamente”, reforçou.
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
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Legado dos Jogos Olímpicos para além da esfera esportiva é tema de fórum no Rio

O ministro do Turismo, Henrique Alves, destacou durante o Exame Fórum Abril, nesta terça-feira (24.11), no Rio de Janeiro, que o investimento turístico é uma das principais formas de perpetuar o legado dos Jogos Olímpicos Rio 2016 para além da esfera esportiva. Para Alves, as Olimpíadas são uma oportunidade de expor não apenas a cidade do Rio de Janeiro, mas também todo o potencial turístico do Brasil ao mundo.
 
"Há um outro esporte que nós queremos praticar nessa Olimpíada, um esporte mais amplo, mais continental. Não apenas o esporte por si, a medalha por si, mas outro, que é conhecer e descobrir esse Brasil. Não teremos outro evento como esse nos próximos 50 anos e é hora do Brasil se mostrar ao mundo", disse o ministro do Turismo.
 
Rosane BekiermanRosane Bekierman
 
Durante sua palestra, que fez parte do debate intitulado "Rio 2016: Muito além de um evento esportivo", Henrique Alves defendeu a facilitação de vistos para que estrangeiros possam entrar no Brasil e frisou que o Governo Federal elegeu o turismo como uma vertente fundamental para o desenvolvimento do país no próximo ano.
 
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, também destacou a oportunidade única que os Jogos Olímpicos oferecem para que o Brasil se mostre ao mundo. "Desde o início a Olimpíada para a gente era uma oportunidade incrível de mostrar não só um Rio, mas um Brasil que a gente acredita muito. A Olimpíada não pode ser pensada naqueles 20 dias que serão tomados pelos Jogos, temos que entender que estamos lidando com muito mais do que só um evento esportivo. Olimpíada e Copa do Mundo são estratégias geopolíticas", defendeu.
 
Para Paes, os Jogos de Seul-1988, Barcelona-1992 e Pequim-2008 são exemplos fundamentais de como aproveitar as Olimpíadas para se afirmar, se transformar e se posicionar no mundo. "Para a gente, a Olimpíada sempre foi uma oportunidade de transformação da cidade. A Olimpíada foi um argumento para fazer um monte de coisa. Para cada real que a gente está gastando na Olimpíada com instalações para atletas, nós estamos gastando outros cinco reais com obras de legado. O BRT TransOeste não vai servir para atletas, para cartolas, ele serve a cidade", exemplificou.
 
O prefeito ainda lembrou que 93% das obras dos equipamentos olímpicos estão concluídas e de que as instalações serão todas entregues dentro do prazo. "Esses ativos que temos da nossa musicalidade, comida, bebida, jeito de ser, isso não me parece uma novidade. Eu acho que o ativo da Olimpíada é mostrar outros aspectos que não estes. Acho que dá para mostrar um país diferente, passar a imagem de que o Brasil não se limita a escândalos, não é um país de incapazes, é um país que tem um setor produtivo sofisticado, empresas fantásticas, setor criativo fantástico. Acho que esse é o grande ganho", disse.
 
Experiência
Questionado sobre possíveis ameaças de terrorismo, após os atentados em Paris, Paes lembrou da bem sucedida experiência do Brasil com a Copa do Mundo de 2014 para minimizar as preocupações. "O Brasil não tem um histórico de atos terroristas, mas é óbvio que teremos aqui outros países, um evento de dimensões internacionais. Então isso é um motivo de preocupação. Acho que a gente viu um exemplo interessante na Copa do Mundo, com muita eficiência do Governo Federal nessa questão. É uma preocupação, mas não é um terror", afirmou.
 
Além de palestras do ministro do Turismo e do prefeito do Rio de Janeiro, o fórum teve a participação do sócio fundador do Grupo ABC, Nizan Guanaes; do presidente da consultoria Urban Systems, Thomaz Assumpção; do sócio-líder de consultoria da Ernst & Young (EY) no Rio de Janeiro, José Carlos Pinto; e do arquiteto, especialista em desempenho urbano e professor da Universidade Federal Fluminense, Vinicius M. Netto.
 
Os eventos do projeto Abril no Rio reúnem convidados, como patrocinadores, anunciantes, atletas, formadores de opinião e profissionais envolvidos nos Jogos Olímpicos Rio 2016, para discutir temas relacionados ao evento, como bastidores da preparação estrutural da cidade, urbanismo, mobilidade e preparação técnica dos competidores. 
 
Mateus Baeta - brasil2016.gov.br, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
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“Quero ser a próxima Ana Marcela Cunha”, diz Eduarda Jorge, de 15 anos, da maratona aquática

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

Aos 15 anos, Eduarda Jorge já sabe o que quer ser quando 'crescer'. “Quero ser a próxima Ana Marcela Cunha”, diz, sem pestanejar. A jovem revelação das maratonas aquáticas idolatra o maior nome do país na modalidade atualmente. Baiana de Salvador, assim como a campeã mundial de 2014, ela tenta seguir as braçadas de sua conterrânea, que também começou a despontar cedo.

Assim como Ana Marcela, que vai competir nos Jogos Olímpicos Rio 2016, Eduarda também vai participar do evento, mas de uma forma diferente. Ela foi um dos 12 nomes selecionados pelo Ministério do Esporte e pela Coca-Cola para participar do revezamento da Tocha Olímpica.

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME“Quando me ligaram com a possibilidade de carregar a tocha, não acreditei. É muito emocionante e para poucos”, resume a nadadora, que carrega mais semelhanças com Ana Marcela Cunha do que o local de nascimento. “O técnico dela foi meu treinador até o ano passado. Por ela se destacar tanto, saiu de Salvador rápido. Me espelho muito e quero ser igual a ela”, projeta a baiana, que começou a receber a Bolsa Atleta em 2015.

O caminho até as maratonas aquáticas, no entanto, não foi fácil. A atleta teve que superar um medo de infância para dar início à carreira. “Eu tinha muito medo de água, de entrar no mar. Aquela coisa de criança”, revela. Matriculada na aula de natação pela mãe, Eduardo logo tomou gosto pela piscina e resolveu aumentar o desafio e encarar as maratonas aquáticas. “Quis uma nova experiência e mudei. Comecei a me destacar no ano passado e tive três convocações. Estou progredindo nas maratonas e é lá que eu quero crescer.”

A transição da piscina para as águas abertas mudou drasticamente a realidade de competição para Eduarda. Enquanto nadava sozinha na raia na piscina, agora ela encara a feroz disputa por espaço nas maratonas. “A diferença é muito grande. A gente sai toda espancada”, ri. “Por isso eu faço o máximo para ficar no canto e não tomar tanta pancada. Na maratona estão todos juntos, é corpo a corpo, muito físico.”

O objetivo da atleta desde agora já é voltado para uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. “Vou treinar esses anos para isso”, afirma. E quando ela diz treinar, é algo levado muito a sério. Tanto que descarta até mesmo ir para o Rio de Janeiro acompanhar a prova das maratonas aquáticas nos Jogos de 2016, na qual Ana Marcela buscará uma medalha. “Acho que não vai dar porque vou estar treinando. É o tempo todo competindo. Não dá para parar e ver, mas a gente acompanha pela TV”, diz.

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» Selecionado para carregar a Tocha Olímpica, Dieiverson Perin brinca: “Pensei que fosse um trote”

 

Vagner Vargas – brasil2016.gov.br

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Selecionado para carregar a Tocha Olímpica, Dieiverson Perin brinca: “Pensei que fosse um trote”

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ MEQuando o telefone tocou, Dieiverson Perin achou que fosse um trote. “Você não espera uma ligação assim. Do nada o telefone toca e perguntam se eu tenho interesse em carregar a tocha?”, questiona o atleta da canoagem paralímpica. Mas não era trote. Dieiverson foi um dos 12 atletas selecionados pelo Ministério do Esporte e pela Coca-Cola para participar do revezamento da tocha no ano que vem.

Embora não tenha se classificado para participar dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 em sua modalidade, Dieiverson, que recebe a Bolsa Atleta desde 2013, fará parte do evento. “O sonho de qualquer atleta é participar. Como não consegui essa façanha, carregar o símbolo dos Jogos está sendo a mesma coisa que competir”, afirma o canoísta.

A carreira como atleta começou de maneira brusca, em 2010, quando um acidente automobilístico o colocou na cadeira de rodas. “Eu era sedentário, só trabalhava e estudava”, lembra Dieiverson, que trabalhava em um escritório. Ele conheceu a canoagem paralímpica em Brasília, durante tratamento no hospital Sarah Kubitschek.

Lá ele teve o primeiro contato com a modalidade, de forma lúdica, como parte do tratamento, e com Fernando Fernandes, campeão mundial de canoagem paralímpica. “Vim para Brasília fazer tratamento e conheci o Fernando. Ele me motivou bastante a investir na canoagem. Nunca tinha experimentado o esporte”, conta.

De lá para cá, Dieiverson Perin não parou de remar. “Experimentei (a canoagem) no Lago Paranoá, em uma canoa enorme com o pessoal do Sarah. Mesmo assim me senti realizado, pois eu estava remando de igual para igual com o meu professor. Foi meu ponto inicial”, recorda o atleta, que mais tarde foi treinar em São Paulo a convite de Fernando Fernandes.

A primeira prova foi uma verdadeira maratona. Depois de percorrer 33km remando no rio Araguaia, Dieiverson terminou a competição em 34º, à frente de atletas sem deficiência. “Foi ali que eu vi minha capacidade. Aí já participei do primeiro Campeonato Brasileiro e ganhei. No segundo também e fui evoluindo”, explica.

Em 2016, o canoísta terá a tocha nas mãos e não esconde a felicidade por poder participar dos Jogos no Brasil. Em 2020, no entanto, ele pretende mudar o status. “Meu maior objetivo são as Olimpíadas de 2020”, diz. “Competindo. Não carregando a tocha”, acrescenta, rindo.

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Ministro do Esporte participa da abertura do Fórum Legislativo do Futebol na Câmara dos Deputados

(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
A Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados, no âmbito da Subcomissão Permanente do Futebol, promoveu nesta terça-feira (24.11) o Fórum Legislativo do Futebol. A discussão do futebol faz parte de uma agenda positiva que a Subcomissão vem debatendo com profundidade, diante da importância econômica, social e cultural que o futebol representa para o país.
 
Ministro do Esporte, George Hilton, vê uma evolução desde quando assumiu a pasta, com a transformação da MP 671 em lei: o Profut. Mas entende que há aspectos a serem melhorados. “O Profut foi um passo muito importante, mas ele não é o passo final. Muitas coisas precisam ser avaliadas e discutidas aqui na casa. As questões tributárias, fala-se da necessidade de ter um regime diferenciado para o profissional do futebol. Questões ligadas ao direito de passe, ao passe livre, questões ligadas à formação profissional e educacional dos jogadores na base. Ou seja, muitos temas precisam discutidos para avançarmos de vez”, explicou o ministro. 
 
(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)Entretanto, George Hilton voltou a falar sobre os pontos positivos com a aprovação da Profut, em que os clubes têm até o dia 30 para aderirem, porém as agremiações pedem a prorrogação do prazo. “Nós entendemos que o momento era oportuno para criação da MP do Futebol, para que eles (clubes) refinanciassem as suas dívidas. Mas exigimos que os clubes tivessem contrapartidas rigorosas, como o fair play financeiro, fair play trabalhista, ser responsabilizado por gestões temerárias, investimento no futebol de base, no futebol feminino. Foi uma proposta inovadora, que já está sendo executada. Os clubes estão aderindo ao Profut e certamente teremos dias melhores pro futebol brasileiro”, acredita.
 
A respeito da criação da Subcomissão Permanente do Futebol e da relação do Ministério do Esporte com os parlamentares, o ministro foi claro: “A Câmara dos Deputados é uma grande parceira nossa. Isso porque todas as iniciativas que tivemos foram avaliadas e precisavam ser aprovadas pela Casa. Temos uma Comissão ativa aqui. Os parlamentares se empenharam bastante para conseguirmos aprovar o Profut”.
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério e Coca-Cola firmam parceria para promover o revezamento da Tocha Olímpica e a prática do esporte

Em um evento realizado em Brasília e que contou com a presença de atletas beneficiados pelos programas Bolsa Atleta e Segundo Tempo, o ministro do Esporte, George Hilton, e o vice-presidente da Coca-Cola para os Jogos Olímpicos Rio 2016, Flávio Camelier, assinaram nesta terça-feira (24.11) um termo de apoio institucional do Ministério do Esporte à empresa que visa ampliar a promoção da prática esportiva no Brasil tendo como principal motivador os Jogos Rio 2016.

Durante o evento, foram anunciados os nomes de 12 atletas dos programas Bolsa Atleta e Segundo Tempo que foram escolhidos para carregar a Tocha Olímpica durante o revezamento do símbolo dos Jogos pelo Brasil. A jornada da Tocha Olímpica começará no dia 21 de abril de 2016, quando a chama será acesa na cidade de Olímpia, na Grécia. Depois disso, após um rápido trajeto pelo país europeu, a Tocha Olímpica desembarcará no Brasil no dia 27 de abril. Finalmente, em 3 de maio, em Brasília, terá início o revezamento.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

A Tocha Olímpica percorrerá, pelas mãos dos brasileiros, mais de 300 cidades de todos os estados e mais o Distrito Federal. Além disso, a chama olímpica passará por outros 200 municípios, que assistirão ao comboio com o símbolo. Todas as capitais do país participarão do revezamento e a lista completa do trajeto será divulgada no início de 2016.

No total, cerca de 12 mil pessoas participarão do revezamento no Brasil, o maior já realizado em uma edição dos Jogos Olímpicos. Entre eles estarão Eduarda Santos, a Duda, do vôlei de praia; Jessica Amanda da Silva, do taekwondo; Dieverson Perin, da canoagem paralímpica; Eduarda Jorge, das maratonas aquáticas; Davi Albino, da luta olímpica; e Luiza Oliano, do judô paralímpico; todos contemplados com a Bolsa Atleta ou a Bolsa Pódio. Do projeto Segundo Tempo participarão do revezamento Joseias das Chagas, Eduardo Moraes, Miguel Sberse, Antônio de Souza, George de Paula e Liliane Paulino (veja perfis abaixo).

“Esses atletas que estão aqui sintetizam o que queremos para o Brasil pós-Olimpíadas”, declarou George Hilton. “Tenho procurado conscientizar, em minhas viagens pelo Brasil, os governos estaduais e municipais e também o setor privado de que nós temos a responsabilidade de não apenas fazer a melhor Olimpíada de todos os tempos, mas também de deixar um legado para os jovens de todo o país”, prosseguiu o ministro, referindo-se à importância da prática esportiva.

Referindo-se ao conceito de “vida ativa” promovido pela Coca-Cola, que visa incentivar os jovens no Brasil a serem atletas ou simplesmente praticar mais esporte, Flávio Camelier ressaltou a importância do termo assinado nesta terça-feira. “Para nós é um orgulho celebrar essa parceria com o Ministério do Esporte”, ressaltou.

Fotos: Francisco Medeiros/MEFotos: Francisco Medeiros/ME

Honra
Considerada uma das maiores promessas do vôlei de praia feminino do Brasil, Duda, aos 17 anos, já tem um currículo repleto de conquistas. Entre elas destacam-se o bicampeonato mundial sub-19 (2013/2014) e a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude, disputados em 2014, em Nanquim, na China.

“Foi muito bom saber que fui escolhida para carregar a Tocha Olímpica no meu estado. Fico feliz porque eles (Ministério e Coca-Cola) estão vendo como estou me esforçando e conquistando títulos importantes. Eu adorei. Será uma honra e sei que vou viver uma oportunidade única”, declarou Duda, que sonha em disputar os Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio.

Quem também não escondeu a satisfação por fazer parte do time que carregará a Tocha Olímpica foi Luiza Oliano. “Me senti muito feliz. A minha técnica me ligou dizendo que ela tinha recebido um e-mail sobre a Tocha e aí ela me avisou. Eu falei com minha mãe logo depois e todos nós comemoramos muito”, contou a judoca paralímpica. Em 2015, Luiza foi bronze por equipe no Mundial da Coreia do Sul e bronze no individual nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto. O plano, agora, é intensificar os treinamentos a partir de agora para conquistar uma vaga na delegação brasileira que disputará os Jogos Paralímpicos Rio 2016, que começam no dia 7 de setembro.

Bolsa Atleta
O programa Bolsa Atleta completou 10 anos em 2015 com desempenho expressivo de atuação. Ao longo da última década, a iniciativa, executada pelo Ministério do Esporte e considerada o maior programa de patrocínio individual do mundo, concedeu mais de 43 mil bolsas para mais de 17 mil atletas, com investimentos que ultrapassam R$ 600 milhões.

Somente em 2015, o número de contemplados alcança 6.131 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas, num investimento previsto da ordem de R$ 81,6 milhões. O programa mantém seis categorias de bolsas: Atleta de Base (R$ 370,00); Estudantil (R$ 370,00); Nacional (R$ 925,00); Internacional (R$ 1.850,00); Olímpico/Paraolímpico (R$ 3.100,00); e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil).

São patrocinados pelo programa atletas que tenham obtido resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, independentemente de sua condição econômica. O atleta contemplado recebe, no ano, o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria. A categoria Pódio foi criada após a eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpico e Paralímpicos de 2016.

A categoria mais alta do programa tem como finalidade patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais em 2016. Para ser patrocinado, o atleta deve estar entre os 20 primeiros no ranking da modalidade. A concessão do patrocínio é realizada após avaliação do desempenho técnico dos atletas por um grupo de trabalho formado por representantes do Ministério do Esporte, do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e das confederações das modalidades.

Segundo Tempo
Criado há 12 anos, o Programa Segundo Tempo (PST) tem por objetivo democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social. Atualmente, possui 90 convênios entre vigentes e em fase de estruturação, totalizando o atendimento de cerca de 300 mil beneficiados distribuídos 2.386 núcleos em todo o território nacional.

Desde 2003, a iniciativa contabiliza seis milhões de beneficiados, com a implantação de cerca de 25 mil núcleos de atendimento e a formação de milhares de professores de educação física, contribuindo para a qualificação da área, com a produção de 20 livros e materiais didáticos, todos disponíveis ao público. O PST alcançou destaque internacional como método de reversão do quadro de exclusão social, em virtude de sua proposta pedagógica, ao ser escolhido pelo Designed to Move (programa que busca valorizar as ações que combatem a inatividade física) como uma das 19 melhores iniciativas de boas práticas esportivas no mundo em 2012.

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

Conheça os atletas escolhidos para participar o Revezamento da Tocha Olímpica:

Pelo programa Bolsa Atleta:

» Eduarda Santos (Duda) – vôlei de praia
Jogadora mais jovem da história do vôlei de praia brasileiro a ser campeã de uma etapa do circuito nacional, a atleta, natural de São Cristóvão, interior do Sergipe, tem apenas 17. No último mês, ela venceu a 3ª etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. Duda é a única atleta do mundo a participar de três mundiais de base no mesmo ano, em 2013. A jovem acumula os títulos de bicampeã mundial sub-19 2013/2014 e campeã nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim, na China, em 2014. Atualmente, ela é contemplada na categoria Internacional do Bolsa Atleta.

» Jessica Amanda da Silva – taekwondo
Jessica nasceu em Saudade do Iguaçu, no Paraná, e iniciou sua carreira no taekwdondo com apenas 11 anos no projeto PETI, em Rio Bonito do Iguaçu. Dois anos depois, passou a disputar eventos estaduais e nacionais na categoria profissional e no final de 2013 sagrou-se campeã do Grand Slam de Taekwondo (Seletiva para Seleção Brasileira) entre atletas de 12 a 14 anos. Hoje, com 15 anos e beneficiada na categoria de Base do Programa Bolsa-Atleta.

» Dieiverson Perin – canoagem paralímpica
Aos 13 anos, Dieiverson, natural de Vera, no Mato Grosso, sofreu um acidente e ficou paraplégico. Depois de passar três meses internado em São Paulo, conseguiu uma vaga na Rede SARAH, em Brasília, onde conheceu a canoagem. Hoje, com 18 anos e contemplado na categoria Nacional do Bolsa Atleta, Dieiverson é o único representante da paracanoagem do Estado do Mato Grosso e sonha em, assim como seu ídolo, o atleta Fernando Fernandes, participar dos Jogos Paralímpicos.

» Eduarda Jorge – maratonas aquáticas
Baiana, a jovem de 15 anos ficou com a nona posição no Campeonato Sul-Americano Juvenil de Desportos Aquáticos, em 2014, em Lima, no Peru. Neste ano, ficou em terceiro lugar da classe juvenil do Campeonato Brasileiro de Maratonas Aquáticas, em Inema, na Bahia. A atleta é contemplada na categoria Nacional do Bolsa Atleta.

» Davi José Albino – luta olímpica
Ex-morador de rua em São Paulo (SP), Davi Albino batalhou muito até se tornar atleta profissional da luta greco-romana. No início da carreira, elei frequentava um centro de luta em São Paulo por causa do lanche oferecido depois dos treinos. O atleta, de 29 anos, coleciona recordes na luta olímpica brasileira. O bolsista, da categoria Pódio, tornou-se o primeiro atleta a figurar na United World Wrestling (o ranking mundial da modalidade), é cinco vezes campeão nacional e neste ano conquistou a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto.

» Luiza Oliano – judô paralímpico
A atleta, de 18 anos, contemplada na categoria Pódio, tem entre suas principais conquistas o bronze por equipe no Mundial da Coreia do Sul, realizado neste ano, e o vice-campeonato por equipe no Mundial de Judô para Cegos, em 2014. Em 2013, a esportista foi campeã no Mundial de Jovens e conquistou dois ouros nas Paralímpiadas Escolares. Em 2015, ainda faturou a medalha de bronze no individual nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto.

Pelo programa Segundo Tempo:

» Joseias das Chagas
Do Distrito Federal, Joseias participa do programa Segundo Tempo desde os 10 anos. Está no primeiro ano do ensino médio e gosta de atletismo. Foi segundo colocado na prova de 800m e terceiro na prova de 3.000m no CIEF, no evento dos Jogos Escolares do Distrito Federal.

» Eduardo Moraes
Portador da síndrome de Down, encontrou no esporte, praticado na UFPEL (Universidade Federal de Pelotas), uma forma de melhorar sua coordenação motora e de socializar com pessoas de deficiências diferentes. Aos 17, é um apaixonado por futebol, mas também pratica vôlei, basquete e tênis.

» Antônio de Souza
Nascido em família humilde, em Ribeirão Preto, ele participa do Programa Segundo Tempo. O esporte mudou sua vida e, hoje, além de aluno aplicado ele se tornou um apaixonado pelo atletismo.

» George de Paula
De Francisco Alves, no Paraná, George, de 15 anos, descobriu ter diabetes ainda criança, quando chegou a pesar 30kg. Com a ajuda do esporte e da atividade física, descobertos através do Programa Segundo Tempo, o jovem passou a viver uma vida mais saudável.

» Liliane Paulino
Com 15 anos, Liliane mora em Manaus e participa ativamente de todas as atividades esportivas praticadas em sua escola: natação, vôlei de praia, vôlei de quadra, handebol, frescobol e queimada.

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Luiz Roberto Magalhães e Vagner Vargas – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Seleções americanas disputam evento-teste no novo Centro Olímpico de Hóquei

Atletas da seleção brasileira receberão crianças do Transforma no Campeonato Internacional. (Foto: Rio 2016/ Alexandre Loureiro)Atletas da seleção brasileira receberão crianças do Transforma no Campeonato Internacional. (Foto: Rio 2016/ Alexandre Loureiro)

Cento e quarenta e quatro atletas, oito equipes, 25 áreas testadas, 230 colaboradores, 166 voluntários - com foco em 2016. Esses são alguns números do Campeonato Internacional de Hóquei sobre a Grama, o 17º evento no calendário do Aquece Rio. O torneio, que reunirá oito seleções de sete países americanos, começa nesta terça-feira (24) e vai até sábado (28), no Centro Olímpico de Hóquei, em Deodoro.

As operações de competições esportivas, de resultados e de serviços médicos se destacam entre as 25 áreas funcionais do Comitê que serão testadas no evento. Serão 230 colaboradores em ação em Deodoro, dos quais 166 são voluntários - e que devem ser os mesmo a entrar em ação durante o campeonato olímpico de hóquei no ano que vem.

"O campo de jogo e as áreas de tecnologia, de apresentação esportiva e de resultados estarão em operação completa aqui em Deodoro, trabalhando da mesma forma como será nos Jogos Olímpicos", afirmou Eduardo dos Santos Leonardo, gerente de competição esportiva do hóquei sobre grama no Comitê Rio 2016.

"Estamos muito satisfeitos com o progresso feito até aqui na instalação olímpica do hóquei no Rio. Nosso objetivo é ver como será a operação nesse evento, que nos permitirá resolver qualquer dificuldade encontrada e fazer recomendações que contribuam para seu desenvolvimento", afirmou David Luckes, diretor esportivo da Federação Internacional de Hóquei sobre Grama.

O torneio
O palco do torneio já foi entregue pela Prefeitura, e os protagonistas já estão escalados: sete países entrarão em campo para as disputas masculinas e femininas. Entre as mulheres, o Brasil enfrentará Paraguai, Peru e Barbados. No masculino, Trinidad e Tobago, Chile e México serão os adversários da seleção brasileira - que disputará os Jogos Olímpicos pela primeira vez.

Nos dias 24, 25 e 27, todas as seleções jogam entre si. No sábado (28), as duas melhores seleções de cada chave (masculina e feminina) se enfrentam na final, enquanto as outras duas fazem a disputa do terceiro lugar. A quinta-feira (26) será um dia reservado aos treinos e ao descanso dos atletas.

Jogos inclusivos
Nos dias 24 e 25, cerca de 300 crianças que fazem parte do Transforma, Programa de Educação do Rio 2016, assistirão às partidas da seleção brasileira. Na quarta-feira (25), 50 delas ainda terão a oportunidade de bater bola com os melhores jogadores do Brasil no campo onde serão coroados os futuros campeões olímpicos do esporte.

Fonte: Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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Na Liga Francesa, Jessica Yamada e Thiago Monteiro podem voltar à mesa nesta terça-feira

(Divulgação/CBTM)(Divulgação/CBTM)De volta à França após os títulos por equipes do Aquece Rio, evento-teste oficial da Rio 2016 para o tênis de mesa, Thiago Monteiro e Jessica Yamada podem ter mais um desafio pela frente já nesta terça-feira (24). As equipes dos brasileiros – o Istres e o Saint Pierraise, respectivamente – encaram adversários diretos na próxima rodada da Liga Francesa.
 
Na primeira divisão, a Pro A, o Istres enfrenta o Caen TTC em partida válida pela sexta rodada. Ambas as equipes têm oito pontos na tabela, porém a primeira leva vantagem por ter uma vitória a mais, ocupando a sétima posição. Na rodada anterior, o brasileiro venceu duas partidas da vitória de 4 a 0 do Istres sobre o SPO Rouen, em outro confronto direto. Caso vença e tenha uma combinação favorável de resultados, a equipe de Thiago pode ascender até a quinta colocação na tabela.
 
Já Jessica Yamada busca sua primeira vitória pelo Entente Saint Pierraise na temporada, o qual, até o momento, só encarou os líderes do campeonato. Nesta quinta rodada da Pro B, a segunda divisão francesa, a equipe de Jessica tem pela frente o Nimes SPC. Com campanha idêntica em todos os critérios, os dois times ocupam a sexta posição na tabela. Se o Saint Denis US93TT não triunfar, o resultado favorável pode render a um deles a quinta posição.
 
Em 2015, o Istres ainda tem mais três compromissos no campeonato (Boulogne Billancourt AC, o Jura Morez e o Angers Vaillante Sport), enquanto o Saint Pierraise encara, em dezembro, o Saint-Denis e o Schiltigheim SU. A Liga Francesa conhecerá seus campeões em maio de 2016.
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
Ascom - Ministério do Esporte
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