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Evento-teste do hóquei tem boa avaliação e vitória brasileira

Com vaga olímpica garantida, Seleção Brasileira masculina venceu o Chile na final da primeira competição disputada na instalação que vai receber a modalidade em 2016. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)Com vaga olímpica garantida, Seleção Brasileira masculina venceu o Chile na final da primeira competição disputada na instalação que vai receber a modalidade em 2016. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)

A primeira competição disputada no Centro Olímpico de Hóquei, em Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, terminou com festa brasileira neste sábado (28.11). Na final do Campeonato Internacional de Hóquei sobre Grama, o 17º evento-teste para os Jogos Rio 2016 no calendário do Aquece Rio, a seleção brasileira masculina venceu o Chile nos pênaltis (3 x 2), após empatar em 2 x 2 no tempo normal.

Com direito a bandeira brasileira, coro de “É campeão!” e festa no campo principal e na arquibancada, a instalação que vai receber o hóquei sobre grama nos Jogos Olímpicos foi testada e aprovada por atletas e dirigentes. “A instalação é ótima, o campo é perfeito, o melhor que já joguei. A organização também estava muito boa, então foi ótimo participar do torneio e ainda mais ganhá-lo”, disse Paul Dunker, que nasceu em São Paulo quando seus pais viajavam a trabalho e por isso tem dupla cidadania: brasileira e holandesa.

“Foi para fechar um ano muito bom para a gente: depois de conseguirmos um quarto lugar nos Jogos Pan-Americanos e a vaga olímpica, fomos para um pan-americano challenger no Peru e fomos campeões de forma inédita e fechamos aqui no nosso campo, em casa, com o ouro, não poderia ser melhor”, acrescentou o goleiro Rodrigo Faustino, lembrando que o Seleção masculina conseguiu se classificar para a modalidade nos Jogos Olímpicos pela primeira vez na história.

Para Rodrigo, disputar um evento-teste para os Jogos Rio 2016 em uma instalação olímpica já deu um gostinho do que espera os jogadores brasileiros no ano que vem. “Estava todo mundo ansioso para ver o campo, a gente só via fotos e pensava ‘Quero ir para lá logo, quero ver logo’, então poder jogar aqui foi muito bom. A gente fica imaginando depois, com todos os lados cheios de torcida. Vamos poder mostrar para o público do Brasil o que é o hóquei”, projetou o goleiro da seleção brasileira.

“Temos dois campos de nível mundial aqui. A superfície é fundamental para o sucesso ou o fracasso do esporte. Tem que ser algo em que os jogadores possam confiar para que possam alcançar suas melhores performances. E os campos aqui são de alta qualidade. Eles ainda precisam de horas de jogo, cerca de 180 horas, então a Confederação Brasileira e o comitê organizador ainda vão ter trabalho para garantir jogos regulares aqui e deixar os campos na melhor forma possível, mas teremos uma ótima atmosfera para os Jogos”, disse o diretor esportivo da Federação Internacional de Hóquei, David Luckes.

Brasil x Paraguai, no evento-teste de hóquei sobre grama feminino. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)Brasil x Paraguai, no evento-teste de hóquei sobre grama feminino. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)

Evento-teste que reuniu oito equipes, 144 jogadores, 230 colaboradores, sendo 166 voluntários, o Campeonato Internacional de Hóquei sobre Grama serviu para que o Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 avaliasse 25 áreas operacionais. “Tudo o que a gente precisava testar foi testado. A gente teve área de competição, voluntários, serviços médicos, serviços para a Federação Internacional, a estrutura da instalação como um todo, e tudo correu bem”, afirmou Rodrigo Garcia, diretor de esportes do Comitê Rio 2016.

Garcia lembrou que os campos de hóquei têm especificidades que demandam atenção especial. “Para que você possa realizar a competição, é necessário que você faça uma camada de água em cima da grama artificial, para que a bola possa deslizar numa velocidade adequada, para caso o atleta caia não se machuque. Então tem uma série de utilidades. E hoje quando a gente chegou aqui, a gente teve que regular o sistema de água, até porque está muito quente e úmido. Isso faz parte do nosso teste, saber quanta água a gente precisa colocar no campo. Então foi uma situação de simulação real”, explicou, lembrando que durante o torneio houve dias chuvosos e outros de calor, o que ajudou a testar a quantidade de água necessária para o campo.

O diretor de esportes do Comitê Rio 2016 também comemorou o retorno positivo dado por atletas e dirigentes. Além das equipes que participaram do campeonato, a instalação olímpica foi testada pela seleção feminina da Holanda, atual bicampeã olímpica. De passagem pela América do Sul, onde vão disputar um torneio na Argentina, as holandesas fizeram questão de ir até Deodoro na sexta-feira (27.11) para conhecer o Centro Olímpico de Hóquei. “Elas quiseram vir e experimentar o campo e o retorno que a gente recebeu é 100% positivo”, contou Rodrigo Garcia.

Com cidadania brasileira e holandesa, Paul Dunker ajudou o Brasil a levar o ouro e ficou impressionado com a instalação: "É o melhor campo em que eu já joguei&quot. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)Com cidadania brasileira e holandesa, Paul Dunker ajudou o Brasil a levar o ouro e ficou impressionado com a instalação: "É o melhor campo em que eu já joguei&quot. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)

Resultados

O Campeonato Internacional de Hóquei sobre Grama teve disputas no masculino e no feminino, com quatro equipes em cada categoria. Entre os homens, o Brasil foi campeão ao vencer o Chile nos pênaltis. Em terceiro lugar, ficou a seleção de Trinidad & Tobago, que derrotou o México por 3 x 1. No feminino, o Brasil não teve bom desempenho e ficou em quarto, após perder a disputar de terceiro lugar para o Paraguai, por 1 x 0. As campeãs foram as meninas de Barbados, com o Peru em segundo lugar. O maior problema enfrentado pelos atletas foi o forte calor deste sábado em Deodoro.

Legado

Os campos de 91,40m x 55m do hóquei sobre grama - que é jogado sobre grama sintética - trazem as cores da bandeira do Brasil: a parte interna é azul, com as bordas verdes, e as linhas são brancas. Todas as cores são contrastantes com as bolas amarelas, o que facilita a visualização das jogadas. Hoje com assentos em apenas uma das laterais, o campo principal do Centro Olímpico de Hóquei, em Deodoro, ganhará arquibancadas temporárias para 8 mil pessoas. Já o campo secundário terá capacidade para 5 mil torcedores.

Além dos dois campos já finalizados, o complexo contará ainda com um campo de aquecimento para os Jogos Olímpicos Rio 2016.Após os Jogos, as instalações deverão servir para treinamentos de equipes de alto nível e para programas sociais que envolvem a prática esportiva. “Poder treinar em um campo como esses é muito importante, vai fazer toda a diferença”, disse o goleiro Rodrigo Faustino.

Mateus Baeta, Brasil2016.gov.br

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“Já é minha pista favorita”, diz Ana Sátila sobre o Estádio Olímpico de slalom

Ana Sátila Vargas tem apenas 19 anos, mas já acumula no currículo uma participação nos jogos Olímpicos (Londres 2012) e carrega o status de principal nome da canoagem slalom do Brasil. O jeito e a fala ainda são de menina, mas o foco e os objetivos vão além. No ano que vem, ela sabe bem o que quer. “Meu sonho é a medalha e vou conquistá-la”, diz, com um sorriso no rosto, em referência aos Jogos Olímpicos do Rio.

Bem à vontade, com os pés descalços e as unhas pintadas de azul, Ana Sátila conversou com a imprensa durante o primeiro dia do evento-teste da canoagem slalom, na beira da água do Estádio Olímpico da modalidade, recém-inaugurado para os Jogos. Ela elogiou a instalação, a qual chamou de casa mais de uma vez, e conversou sobre Jogos Olímpicos e o futuro da modalidade no país.

Ana Sátila foi campeã mundial júnior e conquistou um ouro e uma prata no Pan de Toronto 2015. (Foto: Getty Images)Ana Sátila foi campeã mundial júnior e conquistou um ouro e uma prata no Pan de Toronto 2015. (Foto: Getty Images)

» Confira o bate papo com Ana Sátila.

A pista do Estádio Olímpico de canoagem slalom

Essa já é a minha pista favorita no mundo inteiro. Eu gostei muito. É uma pista muito técnica, além disso é forte. O que diferencia ela de outras, como a de Londres 2012, é que aqui é forte e técnica. Tem que juntar um pouco dos dois e remar bastante para navegar. Mas é muito boa. Estou feliz por ter essa pista em casa. Para nós brasileiros vai ser excelente.

Primeira impressão

Na primeira vez que remei, senti um pouco pesada, é uma pista difícil. Depois, com uma semana de treinos, já deu para acostumar um pouquinho. Agora é só treinar mais. Vamos ter dois, três meses antes de começarem as competições internacionais. Então vai ter tempo o suficiente para aprender, decorar essa pista e ficar preparada para os Jogos. É a melhor que já remei na minha vida inteira, a que mais gostei. Desci e me apaixonei na primeira vez. Estou feliz de tê-la aqui no Brasil, tão pertinho.

Mudança para o Rio de Janeiro

A gente já veio essa semana para morar. Tivemos que deixar a família em Foz do Iguaçu, onde morávamos antes, mas é bom estar aqui. A gente está em um lugar maravilhoso, bom para treinar. Então, está valendo a pena ter mudado para o Rio.
Ansiedade para o Rio 2016

Vai ser o evento mais esperado da nossa vida na canoagem slalom. Todo mundo está um pouco ansioso. Este evento já é uma amostra de como vão ser os Jogos Olímpicos. Agora é só controlar a ansiedade e mostrar nosso trabalho.

Legado para a canoagem slalom

Com certeza essa pista vai ser uma revolução na canoagem slalom brasileira. Já vamos começar com um projeto para chamar crianças para treinar. Tendo uma pista de tão alto nível, vamos poder sediar Copa do Mundo, talvez um Mundial. Ter os atletas mundiais aqui, treinando na nossa casa, e poder estar aqui dia e noite, vai ser excelente. Com certeza o Brasil vai melhorar muito.

Com 16 anos, Ana Sátila foi a atleta mais jovem da delegação brasileira em Londres 2012. (Foto: Getty Images)Com 16 anos, Ana Sátila foi a atleta mais jovem da delegação brasileira em Londres 2012. (Foto: Getty Images)

Vantagem nos Jogos Olímpicos

Vai ser uma vantagem, querendo ou não. A gente vai morar aqui, vai poder vir todos os dias. Estava pensando até em não ter férias para poder me acostumar ainda mais. Mas é nossa casa agora, a gente vai ter toda a oportunidade do mundo de treinar e vamos ter essa vantagem.

Medalha olímpica

É o meu objetivo desde pequena e, agora, por ser na minha casa, vou lutar com todas as forças para representar meu país bem e dar o meu melhor. Meu sonho é a medalha e vou conquistar.

Competindo em casa

Levando em consideração Londres, já estou meio que preparada para o que vai ter aqui no Rio. Eu fico muito concentrada na largada, tento focar só na pista, não consigo escutar nada. Na hora da competição, não vai mudar nada para mim ter a torcida ou não, só que ter esse sentimento antes, ver todo mundo torcendo para você, vai ser diferente sim, mas estou preparada.

Opinião dos estrangeiros sobre a pista

Todo mundo está gostando bastante. Já conversamos com vários atletas e, além da pista, todo mundo está amando a cidade. Fiquei feliz por escutar isso deles. Para eles também é uma das melhores do mundo. A gente fez bonito.

Experiência em Londres 2012

Eu senti um pouco de pressão em Londres, não estava acostumada. Era tudo novidade, era muito nova e não tinha experiência. Agora eu já sei o que eu tenho que esperar, já estou focada, trabalhando há anos. Cada competição é como se eu estivesse nos Jogos. Minha cabeça está focada e tenho certeza de que vai dar tudo certo.

Vagner Vargas – brasil2016.gov.br

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Melhor brasileiro no Mundial, Rafael Andrade garante vaga para os Jogos Olímpicos

Rafael Andrade, da seleção de ginástica de trampolim, será o represente brasileiro da modalidade nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. O goiano de 29 anos carimbou o passaporte por ter conseguido a melhor colocação entre os brasileiros no Campeonato Mundial de Odense, na Dinamarca, durante as classificatórias da última quinta-feira (26.11).

Por ser país-sede, o Brasil tinha direito a uma vaga, que seria concedida ao atleta mais bem colocado no individual, independentemente do gênero. Rafael conquistou 102,325 pontos na soma das duas rotinas e ficou na 36ª posição. Luiz Arruda Júnior, com 93,920, foi o 72°, e Carlos Ramirez Pala, com 64,880, o 107°. Pelo feminino, Camilla Gomes foi a 43ª, com 94,400, Ingrid Maior, a 48ª, com 92,400, e Daienne Lima, a 76ª, com 51,510.

Os brasileiros entraram em cena no Stadium Arena Fyn logo no primeiro grupo e tiveram que segurar a ansiedade durante todo o dia para conhecer o classificado. "Eu saí super feliz com a minha competição, então demorei um pouco para focar nos resultados parciais e acompanhar a possibilidade de classificação. Nos últimos grupos vi que ainda tinha chances e comecei a ficar apreensivo para que acabasse logo. Esse foi o meu melhor resultado em Mundiais e estou contente pela minha evolução", contou Rafael, atleta do Núcleo de Ginástica Olímpica Tatiana Figueiredo, do Rio de Janeiro (RJ).

Como já era de se esperar, a classificação olímpica é um sonho realizado na carreira do ginasta natural de Goiânia (GO), com 1,70m e 60 kg. "Estou muito feliz. É um sonho que foi concretizado e que marca o início da participação do trampolim brasileiro em Jogos Olímpicos. É motivo de muita honra para mim poder fazer parte desse evento em casa. Minha vida foi dedicada à ginástica e isso me trouxe esse presente. Agradeço a todos que me apoiaram e acreditaram em mim durante todo esse tempo", frisou Rafael.

O ginasta está na modalidade desde os 10 anos e na seleção desde 2005. Nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México, em 2011, Rafael foi o primeiro brasileiro a subir ao pódio na competição, quando conquistou a medalha de prata. O Mundial de Odense segue até o próximo domingo (29.11).

Fonte: Confederação Brasileira de Ginástica (CBG)

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Ministro do Esporte acompanhará Olimpíada da Pessoa Deficiente neste domingo

O ministro do Esporte, George Hilton, acompanhará as competições da Olimpíada da Pessoa Deficiente, neste domingo (29.11), em Volta Redonda (RJ). O evento é realizado no complexo poliesportivo da Ilha São João e conta com provas de atletismo, tênis de mesa, futsal, judô, dentre outras modalidades. A partir das 10h30, o ministro visitará as instalações locais, como ginásios e parque aquático, e no final da manhã participará das premiações.  
 
Serviço: Olimpíada da Pessoa Deficiente 
Local: Ginásio Poliesportivo da Ilha São João 
Endereço: Rua Alexandre Polastri Filho, 791 – Ilha São João -Volta Redonda (RJ)
 
Contato: Fernando Guedes (61) 9983-3107
 
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Atletas capixabas e ministro são homenageados em Vitória

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

Os esportistas do Espírito Santo vão terminar o ano com mais um título. Em sessão solene realizada pela Câmara Municipal de Vitória, uma iniciativa do vereador Devanir Ferreira, 120 atletas receberam diploma de reconhecimento pelo trabalho realizado em prol do esporte brasileiro. A dupla de vôlei de praia, Alison e Bruno Schmidt, a tetracampeã mundial de levantamento de peso, Valesca Rocha, a ginasta medalha de ouro no Pan de Toronto, Ana Paula Ribeiro, e o boxeador Yamaguchi Falcão, foram alguns dos homenageados.

Outras personalidades locais, além do ministro do Esporte também receberam a deferência. “Fico feliz com a homenagem, mas ela tem que ser dirigida aos atletas, que fazem o esporte neste país”, agradeceu George Hilton, que destacou a importância do exemplo dado pelos esportistas. “Nosso desafio não é só fazer as Olimpíadas, mas também é massificar a atividade física. O esforço que estamos fazendo tem por objetivo tornar o Brasil uma potência esportiva e preparar o país para dar condições de oferecer a todo cidadão o esporte para toda a vida”.

A dupla de vôlei de praia, Alison e Bruno Schmidt, recebem homenagem das mãos do ministro e do vereador Devanir Ferreira, autor da iniciativa. (Foto: Ivo Lima/ ME)A dupla de vôlei de praia, Alison e Bruno Schmidt, recebem homenagem das mãos do ministro e do vereador Devanir Ferreira, autor da iniciativa. (Foto: Ivo Lima/ ME)

O ministro ressaltou ainda que o legado das Olimpíadas e Paralimpíadas beneficiará diversas regiões do país e não somente a cidade do Rio de Janeiro, sede dos Jogos. “Estamos entregando equipamentos no Brasil inteiro, pistas de atletismo, centros de formação, Centros de Iniciação ao Esporte, portanto, estamos formando uma Rede Nacional de Treinamento”.

Uma das duplas de vôlei de praia que irá representar o Brasil nas Olimpíadas será Alison Cerutti e Bruno Schmidt. Com foco na reta final de preparação para as disputas do próximo ano, Alison aproveitou o momento para descontrair e reencontrar os amigos capixabas de outras modalidades. “Se encontrar aqui é muito bom e essa homenagem é gratificante”, afirmou. “A ansiedade é grande e a partir de janeiro o foco é total. Nosso objetivo é representar bem o país dentro da nossa casa. A gente sabe que tem que treinar muito, mas temos uma experiência boa, então nossa equipe está voltada para isso”.

Para Alison, o apoio do governo federal ao esporte tem gerado bons resultados. “Nos últimos anos foram feitas coisas boas e nosso esporte deu retorno ao Brasil. Todas as modalidades estão crescendo. O vôlei de praia vem conquistando títulos atrás de títulos, exportando técnicos e jogadores. O governo está no caminho certo, estamos trabalhando juntos e isso é o mais importante”.

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

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Autoridades reafirmam que Jogos Rio 2016 serão seguros para brasileiros e estrangeiros

Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
 
O ministro do Esporte, George Hilton, acompanhado de outras autoridades, como o ministro Eugênio Garcia, chefe da Divisão das Nações Unidas do Ministério das Relações Exteriores; além de representantes de órgãos ligados à segurança e à defesa no Brasil, participaram nesta sexta-feira (27.11), em Brasília, do encerramento do “Seminário internacional Enfrentamento ao Terrorismo no Brasil”.
 
Organizado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e pelo Ministério Público Militar (MPM), o evento discutiu, desde a segunda-feira (23.11), as medidas necessários para minimizar os riscos de atentados terroristas no Brasil, principalmente no período entre agosto e setembro de 2016, durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio.
 
O seminário contou com a participação do francês Jean-Paul Laborde, uma das principais autoridades na área de combate ao terrorismo da Organização das Nações Unidas (ONU) e diretor executivo do Comitê de Direção Executiva Antiterrorista da ONU (CTED); além de Hussein Kalout, professor-pesquisador da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que discutiram aspectos do terrorismo internacional e assuntos ligados ao Islã, à mídia e à prática do terrorismo.
 
Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME“Quando tratamos de grandes eventos internacionais, esportivos ou não, um dos principais desafios de planejamento diz respeito à segurança. Nós, brasileiros, sabemos bem disso, já que nos acostumamos a organizar megaeventos”, afirmou o ministro George Hilton, em referência aos Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos do Rio, em 2007; aos Jogos Mundiais Militares, em 2011; à Copa das Confederações, em 2013; à Copa do Mundo FIFA, em 2014; e, mais recentemente, aos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, disputados em setembro, em Palmas (TO), com quase dois mil representantes de 24 países. Isso sem contar eventos não esportivos, como a Rio +20 e a Jornada Mundial da Juventude, ambos de repercussão mundial.
 
O ministro destacou a importância de dois conceitos que foram ressaltados durante o seminário como fundamentais para o sucesso no combate ao terrorismo: cooperação (no caso das agências de inteligências e demais órgãos de segurança internacionais) e integração, no que se refere às ações entre o Ministério da Justiça, Ministério da Defesa, Abin, Polícia Federal, Forças Armadas, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária e Guardas Municipais.
 
“Um ponto em comum na realização de todos esses eventos (citados acima) foi a excelência no quesito segurança. E uma das receitas para atingir os resultados atende pelo nome de integração”, afirmou George Hilton.
 
Ele lembrou que os Jogos Rio 2016 estarão amparados pela maior operação de segurança integrada da história do Brasil. Trata-se de uma ação que reunirá 85 mil homens, que serão coordenador pelo Centro de Inteligência dos Jogos, comandado pela Abin, e pelo Centro de Comando e Controle, que reunirá o primeiro escalão das áreas de defesa e segurança.
 
Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
 
Refugiados
Em sua palestra sobre o tema “Diplomacia e Terrorismo”, Eugênio Garcia lembrou que o Itamaraty também está alerta à questão, principalmente no que diz respeito à entrada de refugiados no país.
 
Garcia lembrou que o Brasil tem um história de receber refugiados vindos de áreas de conflito ou de grandes desastres naturais, mas ressaltou que a entrada no país se dá após o cumprimento de vários mecanismos – entrevista e checagem de antecedentes – que visam impedir o desembarque de indivíduos ligados a grupos terroristas em solo brasileiro.
 
“Não se pode descartar nenhuma hipótese. Nosso papel, como governo, é tomar as medidas cabíveis para garantir o respeito às leis e aos direitos humanos. Não haverá desvios. Temos que garantir que pessoas má intencionadas não busquem esse ingresso ao território nacional”, declarou o chefe da Divisão das Nações Unidas do Ministério das Relações Exteriores.
 
O diretor geral da Abin, Wilson Roberto Trezza, afirmou que, após cinco dias de debates sobre o tema, a confiança de que os Jogos Rio 2016 serão bem-sucedidos no que diz respeito à segurança é grande. “O país está mais bem preparado do que muitos imaginam”, afirmou. “Cumprimos o nosso objetivo, que foi fazer um levantamento prévio e um assessoramento às forças de segurança”, continuou.
 
Trezza garantiu que a qualidade do serviço de inteligência no Brasil é equiparada aos melhores serviços de inteligência do mundo, embora tenha lançado um alerta para uma legislação mais eficiente que ampare as ações da Abin. Ele lembrou ainda que o mundo árabe e o Islã não devem ser vistos como sinônimos de terrorismo e que o combate ao terror é feito “independentemente da religião ou nacionalidade”.
 
Por fim, Trezza adiantou que essa vigilância não se esgotará nos Jogos Rio 2016. “A preocupação com o terrorismo não tem prazo de validade e não será encerrada no último dia dos Jogos. O Brasil, como qualquer outro país, não está isento desse problema fora de um grande evento”, sentenciou.
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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CPB e CBC anunciam parceria para desenvolvimento do esporte paralímpico

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e a Confederação Brasileira de Clubes (CBC) anunciaram no dia 13 de novembro de 2015 um termo de cooperação para apoiar e desenvolver a formação de atletas para que cheguem ao alto rendimento do esporte paralímpico. A assinatura do termo de parceria foi feita no Congresso Nacional de Clubes.
 
A finalidade da parceria entre o CPB e a CBC é proporcionar recursos que cheguem à base da estrutura esportiva paralímpica, os clubes, por meio de dois projetos: Clube Formador Paralímpico e Clube Equipar Paralímpico. O Clube Formador Paralímpico consiste em investimentos em atletas e profissionais do esporte por meio de competições, treinamentos e capacitação.
 
 
O Clube Equipar Paralímpico tem como objetivo a viabilização de materiais e equipamentos para iniciação e desenvolvimento esportivo das 22 modalidades paralímpicas. São elas: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, canoagem, esgrima em cadeira de rodas, halterofilismo, hipismo, judô, natação, futebol de 5 (para atletas cegos), futebol de 7 (para atletas com paralisia cerebral), goalball, remo, rugby em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, tiro com arco, tiro esportivo, triatlo, vela e vôlei sentado.
 
Os projetos serão beneficiados de acordo com o potencial dos seus atletas e o CPB fará a avaliação sobre os equipamentos a serem disponibilizados.
 
“Esta parceria com a CBC é um grande passo para o desenvolvimento do esporte paralímpico no Brasil. É nos clubes que as crianças e os jovens que se tornarão os futuros atletas de alto rendimento têm a primeira experiência nas modalidades. Queremos apoiar essas instituições e acreditamos que esses projetos serão também um grande incentivo para que mais e mais clubes invistam no esporte paralímpico”, diz o presidente do CPB, Andrew Parsons.
 
 
"A missão da CBC é viabilizar a formação de atletas apoiando o clube genuinamente formador! Portanto, esta parceria com o CPB vai possibilitar que a Confederação Brasileira de Clubes chegue definitivamente à base do esporte paraolímpico e junto à atuação do Comitê, possibilite que tenhamos um aumento da quantidade e da qualidade de atletas com potencial de chegar à Jogos Paralímpicos representando o Brasil", diz o presidente da CBC, Jair Pereira.
 
O período para envio de propostas e adesão dos clubes aos projetos irá de 30 de novembro a 4 de janeiro. As instituições que se inscreverem no processo de seleção devem cumprir alguns pré-requisitos, entre eles, o de possuir um mínimo de cinco anos de funcionamento e estar filiada às confederações e associações nacionais ligadas ao CPB.
 
Fonte: cbc.com.br
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Ministro do Esporte, George Hilton, participa de Sessão Solene na Câmara Municipal, em Vitória (ES)

Nesta sexta-feira (27/11), às 19h, o ministro do Esporte, George Hilton, participa de Sessão Solene na Câmara Municipal de Vitória (ES), que vai homenagear mais de 120 esportistas do estado.  A iniciativa da Câmara é uma forma de incentivar e valorizar o esporte no Estado. Para o vereador Devanir Ferreira, autor do requerimento da solenidade, todos os homenageados fazem a diferença no esporte.  
 
Serviço: Sessão Solene na Câmara Municipal de Vitória (ES) - Homenagem a esportistas 
Data: 27/11 (sexta-feira)
Horário: 19h
Local:  Câmara Municipal de Vitória (ES) - Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, 1788 – Bento Ferreira, Vitória
  
Contato: Fernando Guedes (61) 9983-3107
 
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Estádio Olímpico de Canoagem Slalom passa pelo crivo de especialistas

 Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br

O primeiro dia do evento-teste da canoagem slalom para os Jogos Olímpicos Rio 2016, em Deodoro, rendeu diversos elogios para o estádio da modalidade. Brasileiros, estrangeiros e dirigentes avaliaram positivamente a primeira experiência oficial na instalação e saíram satisfeitos com o que experimentaram.

Principal ponto de avaliação do dia, a pista artificial construída em Deodoro apresentou um grau de dificuldade satisfatório, com características diferentes das utilizadas nas últimas edições dos Jogos Olímpicos. De acordo com os atletas, a pista não é tão rápida se comparadas às de Londres 2012 e Pequim 2008, mas exige mais técnica na hora de enfrentar a descida.

“Estão todos bem contentes porque estamos voltando ao romantismo da canoagem slalom: menos força e mais técnica. Isso é legal. A pista foi bem desenhada e estamos felizes com os resultados de hoje”, afirmou Sebastian Cuattrin, gerente de competição de canoagem do Comitê Rio 2016.

Além do trajeto, outras áreas estão sendo avaliadas no evento-teste, como os resultados, o gerenciamento de competição, a parte logística de trabalho da pista, além do time que trabalha dentro da área dos atletas. “Está funcionando muito bem”, resumiu Cuattrin.

 Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br

Avaliação dos atletas

Cerca de 50 atletas do C1 e do K1 masculino participaram do primeiro dia de provas. “O circuito está maravilhoso. Todos estão falando bem”, disse o brasileiro Felipe Borges. “Exige mais da parte técnica mesmo, e na minha opinião está perfeito”.

Campeão olímpico do C1 masculino em Londres 2012, o italiano Daniele Molmenti afirmou que o trajeto precisa de pequenos ajustes, mas já atinge padrões olímpicos da modalidade. “Creio que esteja 99% pronto. É uma pista bem diferente. Normalmente você tem trechos muito difíceis e outros mais tranquilos, nos quais consegue descansar. Aqui não. Do começo ao fim a pista exige muito dos atletas”, relatou.

O campeão olímpico disse que os canoístas já passaram aos responsáveis as mudanças que precisam ser feitas. “Em alguns lugares ainda há o risco de encostar o barco no fundo, mas são coisas muito pequenas e já conversamos com os engenheiros. Eles sabem o que fazer. O padrão já é muito alto”, elogiou.

 Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br

Molmenti acredita que a pista vai exigir horas de treino até ser dominada pelos atletas. “As características são complicadas, do início ao fim há muitas ondas e é preciso estar sempre pronto para pegar o ritmo”, avaliou, destacando que o grau de dificuldade pode ser uma vantagem aos veteranos, como ele. “Você precisa estar focado o tempo todo. Às vezes a pressão antes dos Jogos pode fazer os mais jovens cometer alguns erros”, comentou.

O evento-teste de canoagem slalom segue até domingo (29.11), quando serão disputadas as semifinais e as finais da competição.

Vagner Vargas – brasil2016.gov.br

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“Paralimpíadas Escolares são evento mais importante do CPB”, afirma presidente Andrew Parsons

A prática esportiva é o veículo mais eficiente de educação, cidadania e saúde, principalmente para os jovens que estão no momento de formação de caráter. Essa é a análise do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, sobre os benefícios de que o esporte proporciona aos jovens atletas paralímpicos. "O esporte ensina a ganhar, perder, disciplina e uma série de valores positivos. Assim, sem dúvidas, as Paralimpíadas Escolares são evento mais importante que o CPB promove no país", diz.
 
Andrew Parsons explica que na estratégia da entidade todos os programas e projetos estão interligados, criando caminhos e oportunidades aos atletas. "As Paralimpíadas Escolares são um dos caminhos principais, onde muito atletas começam. Assim, conseguimos fazer com que os estados desenvolvam projetos e se envolvam nas suas comunidades locais", explica.  
 
Daniel Zappe/MPIX/CPBDaniel Zappe/MPIX/CPB
 
As Paralimpíadas Escolares já contribuíram para o paradesporto com grandes atletas como Alan Fonteles e Petruci, do atletismo, e o Abner, do judô. "São uma série de talentos que saíram daqui. O evento foi uma contribuição muito grande para o esporte de alto rendimento. Daqui queremos também tirar atletas paralímpicos para o futuro. O principal é fazer com que a massa de crianças volte para os Estados e continue praticando esporte", revela o Andrew Parsons.
 
Breno Barros, de Natal
Ascom - Ministério do Esporte
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Lohaynny Vicente é a representante do Brasil nas quartas do evento-teste de badminton

Pedro Martins/BWFPedro Martins/BWF
Lohaynny Vicente, 60ª no ranking mundial, é a única representante do Brasil que prossegue na disputa do II Yonex Brasil Open, Grand Prix de Badminton que serve como evento-teste da modalidade. Mesmo perdendo para a austríaca Elisabeth Baldauf (81ª) nesta quinta-feira (26.11), no Pavilhão 4 do Riocentro, ela garantiu a vaga nas quartas de final classificando-se em segundo no grupo B. Passando de fase, ela já garantiu pontos importante no ranking, o que a aproxima da esperada vaga olímpica.
 
“Sempre sonhei estar nas Olimpíadas. Eu via aquelas pessoas e não sabia o que ia ser, mas sempre falava que queria estar lá, entrar na Vila, no desfile de abertura. Eu sonho com tudo isso todos os dias”, disse.
 
No individual, estará classificada para os Jogos a brasileira melhor colocada no ranking em 5 de maio de 2016, caso de Lohaynny atualmente. Nas duplas, o país precisa ter a melhor parceria das Américas ou estar no top 25 do ranking, de acordo com cálculos da Confederação Brasileira de Badminton, considerando que só pode haver uma dupla por nação nos Jogos. Lohaynny e a irmã Luana perderam as três partidas realizadas no evento-teste, mas tiveram a oportunidade de enfrentar fortes adversárias europeias.
 
“Elas estão habituadas a ganhar torneios na zona pan-americana. Aqui fica uma lição de que precisam trabalhar mais. Elas jogaram contra duplas que estão no top 20 mundial. É bom para ver que a gente não está longe. Esta dupla pode dar muito ao Brasil, precisa ter cada vez mais atitude nos treinos, dedicar, levar muito a sério”, disse o técnico da Seleção Brasileira, Marco Vasconcelos.
 
Para o treinador, a oportunidade de ganhar experiência foi fundamental também para os atletas no masculino. Nesta quinta, os brasileiros Alex Tjong (114º ) e Ygor Coelho (67º) foram eliminados nas oitavas, ao serem derrotados respectivamente pelo ucraniano Artem Pochtarev (92º) e pelo chinês Guo Kai (113º).
 
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Ygor venceu o primeiro set, mas perdeu de virada (15-21, 21-16 e 21-9). “Aprendi que não posso largar. Eles são frios, não erram fácil. Na Dinamarca (onde Ygor realizou treinos), eles falaram que, para jogar contra o asiático, você tem que trabalhar muito bem seu ponto e hoje consegui isso no primeiro set, mas no segundo deixei escapar. Em breve vou conseguir ganhar de um asiático”, disse Ygor, atual brasileiro melhor colocado no ranking.
 
“A avaliação é positiva. Passar para as oitavas de final em um Grand Prix, que é um evento-teste, com essa qualidade dos jogadores, com europeus e asiáticos, é muito bom. Estamos preparando esses atletas há dois anos e meio e os melhores resultados estão por vir. A evolução está sendo progressiva e estou satisfeito”, acrescentou Marco.
 
Ineditismo
Ygor e Lohaynny querem ser os primeiros a representarem o Brasil em competições de badminton nos Jogos Olímpicos. Osleni Guerrero (60º) alimenta sonho parecido: quer ser o primeiro cubano a disputar a modalidade no megaevento.
 
“Um cubano nunca esteve nos Jogos nesse esporte, é algo muito grande, um sonho que quero realizar por mim e por Cuba”, disse. Para ele, o evento-teste é uma etapa importante nessa preparação. “Estou feliz de estar aqui. É uma prévia dos Jogos, com atletas de alto nível como Lin Dan (chinês bicampeão olímpico), o melhor de todos os tempos, e isso chama atenção”, acrescentou.
 
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Vento
Guerrero, que esteve no Pan de 2007, também no Rio, aprovou a estrutura do evento-teste. A presença de muito vento é o único ponto de atenção destacado por ele e por outros atletas que participam do Grand Prix.
 
“A iluminação está perfeita, em boa localização, as quadras estão em perfeitas condições. A única coisa que atrapalha um pouco é o ar, e estão testando de que maneira se pode colocar o ar para que o público se sinta confortável e, ao mesmo tempo, possamos jogar tranquilamente. O ar afeta um pouco o controle da peteca pelos atletas. Estava bastante forte, mas estão fazendo as mudanças pertinentes, porque hoje não se sentiu tanto quanto ontem”, disse.
 
A tcheca Kristina Gavnholt (41º), que assim como Guerrero garantiu vaga nas quartas de final, concorda. De maneira geral, ela gostou muito da organização do torneio, mas também se incomodou com o vento. “A instalação está ótima, apenas há muito vento. E isso muda de quadra para quadra. Assim, o controle da peteca fica mais difícil. Há vários ventos de vários lugares”, explicou.
 
Na terça-feira (24.11), o diretor de Esportes do Comitê Rio 2016, Rodrigo Garcia, informou que a estrutura será diferente nos Jogos, com três quadras de competição no lugar das cinco do Grand Prix. Ele reforçou ainda que o ar condicionado é ajustável e que é dos principais pontos estudados no evento-teste.
 
“Durante os Jogos, a gente vai ter como se fosse um estádio em volta da quadra. Só isso já muda bastante a performance do ar. Você vai ter sete mil pessoas transmitindo calor, vai ter a iluminação da televisão, que é muito mais forte. Tudo isso faz parte do estudo para o ano que vem”, disse.
 
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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