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Boxeador Robson Conceição acredita em pódio nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro

Aiba/DivulgaçãoAiba/Divulgação

A voz serena, tranquila e o sotaque carregado de baianidade mostram bem a origem de um dos representantes do Brasil nos Jogos Olímpicos, na disputa do boxe. Porém, o teor das palavras mostra a vontade e autoconfiança do boxeador Robson Conceição em sua preparação e em fazer um bom papel no Rio de Janeiro.

Nascido em Salvador e aos 27 anos, ele prefere não comentar as possibilidades de resultados que a modalidade de boxe pode trazer para o Brasil, mas... “Não posso falar pelos outros, mas neste momento estou mantendo e aprimorando o condicionamento físico para quando começar 2016, aumentar a intensidade dos meus treinos. Vou ‘comer’ treino e trazer uma medalha para o Brasil. Quem quer chegar longe não pode pensar em representar apenas, tem que pensar em ganhar”, afirmou Robson Conceição.

Sobre o fato de disputar os Jogos no Brasil, o boxeador diz ser um fator favorável e lamenta pelos atletas que temem pela pressão do ‘fator casa’. “É uma emoção enorme participar de Jogos Olímpicos. Em casa, então, no meu país será muito mais gratificante. Com a torcida a seu favor, passando energia positiva pra você. Isso é muito bom”, exaltou, para em seguida completar: “Se o atleta se deixar abater por se sentir pressionado com a presença da família, dos brasileiros nos locais das competições, a situação vai complicar. Tem que olhar por esse lado de energia positiva. A partir daí, a chance de medalha aumenta”.

Buda Mendes/Getty ImagesBuda Mendes/Getty ImagesDois lados da moeda

Robson Conceição é atleta profissional e vinculado à AIBA Pro Boxing (APB) - liga profissional da Associação Internacional de Boxe Amador.Evidentemente que esse contrato é positivo, pois tem uma certa estabilidade financeira e apoio nos treinos. Há várias competições em que participa, porém as mais importantes – não promovidas pela AIBA -, Conceição é proibido de disputar.

“Luto por uma liga profissional. Ela não me libera para participar de nenhum evento. Por exemplo, não fui liberado para participar do Pan-Americano de Toronto. Só posso lutar por essa Liga e umas três ou quatro lutas antes das Olimpíadas. Torneio normal, eu não posso”, lamentou.

Programa Luta pela Cidadania

O boxeador concedeu essa entrevista após o lançamento do Programa Luta pela Cidadania (PLC) lançado pelo ministro do Esporte, George Hilton, na segunda-feira (21. 12), em Brasília.  Robson Conceição comentou a importância do projeto. “Um Programa como esse é de extrema importância, principalmente num momento onde o Brasil vem passando por uma instabilidade financeira, mas mostra que não estamos abandonados pelo governo federal. O Rio-2016 está batendo na porta, então um incentivo como esse vem para ajudar a encontrarmos novos talentos. Afasta as pessoas das ruas e a tendência é criarmos cidadãos de bem”.

Roberto Castro/MERoberto Castro/ME

O PLC é destinado a democratizar o acesso às práticas corporais de lutas e artes marciais, seguindo os princípios do Esporte Educacional, especialmente os de diversidade, cooperação, inclusão, participação, coeducação e corresponsabilidade.

O Ministério do Esporte disponibiliza recursos para aquisição do material esportivo, para pagamento dos recursos humanos e realiza o acompanhamento e a capacitação dos professores vinculados aos Convênios.

Dentre as 40 modalidades que farão parte dos Jogos, cinco (o que corresponde a 12,5% do total) são relacionadas às lutas: judô, taekwondo, boxe amador, luta olímpica (dividida nos estilos livre e greco-romano) e esgrima. O Brasil com suas equipes vem obtendo muito sucesso em disputas dessa natureza. Das medalhas conquistadas em 2012 nos Jogos Olímpicos de Londres pelos brasileiros, aproximadamente um quarto delas foram em modalidades de lutas.

Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Hóquei sobre grama tem chaves definidas para as Olimpíadas e coloca rivais em rota de colisão

A primeira fase da disputa do hóquei sobre grama dos Jogos Olímpicos Rio 2016 terá clássicos garantidos. A Federação Internacional de Hóquei (FIH) divulgou a composição das chaves do torneio e, no feminino, o confronto entre as rivais Argentina e Austrália pode render um jogo épico. Já no masculino, Alemanha e Holanda são os destaques. As datas das partidas ainda serão definidas.
 
A confirmação da Espanha no torneio feminino e da Nova Zelândia no masculino – as equipes receberam convite para substituir as equipes da África do Sul, que abriram mão da participação –, definiram todos os países que vão lutar por medalhas no hóquei sobre grama.
 
Miriam Jeske/Heusi Action/brasil216.gov.brMiriam Jeske/Heusi Action/brasil216.gov.br
 
No feminino, as atletas da Holanda, atuais campeãs olímpicas e mundiais, estarão no grupo A, ao lado da Nova Zelândia, China, Alemanha, República da Coreia e Espanha. O grupo B será composto das rivais Argentina, campeã da Liga Mundial, e Austrália. Grã-Bretanha, Estados Unidos, Japão e Índia completam a lista.
 
No masculino, a Austrália, que é atual campeã mundial e da Liga Mundial, vai enfrentar Grã-Bretanha, Bélgica, Nova Zelândia, Espanha e Brasil no grupo A. A seleção da Alemanha, atual campeã olímpica, pega a rival Holanda (atual número 2 do ranking mundial), além de Argentina, Índia, Irlanda e Canadá no grupo B.
 
Primeira fase do hóquei sobre grama nos Jogos Olímpicos Rio 2016
 
Feminino
 
Grupo A
 
» Holanda (1)
» Nova Zelândia (4)
» China (5)
» Alemanha (8)
» Coreia (9)
» Espanha (14)
 
Grupo B
 
» Argentina (2)
» Austrália (3)
» Grã-Bretanha (6)
» Estados Unidos (7)
» Japão (10)
» Índia (13)
 
Masculino
 
Grupo A
 
» Austrália (1)
» Grã-Bretanha (4)
» Bélgica (5)
» Nova Zelândia (8)
» Espanha (11)
» Brasil (32)
 
Grupo B
 
» Holanda (2)
» Alemanha (3)
» Argentina (6)
» Índia (7)
» Irlanda (12)
» Canadá (14)
 
Obs: os números indicam a posição de cada seleção no ranking mundial
 
Fonte: Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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Presidenta Dilma e ministro do Esporte inauguram Parque Radical no Rio de Janeiro

O ministro do Esporte, George Hilton, estará na comitiva da presidenta Dilma Rousseff, na manhã desta quarta-feira (23), no Rio de Janeiro, para a inauguração do Parque Radical, que integra o Complexo Esportivo de Deodoro, e faz parte dos locais de competição dos Jogos Rio 2016.
 
O Ministério do Esporte tem investimentos no parque, para obras que incluem paisagismo, praças, iluminação, terraplanagem, drenagem e construção de rampas e escadas.
 
O Parque Radical é formado por três equipamentos esportivos do Parque Olímpico de Deodoro: Estádio Olímpico de Canoagem Slalom, Centro Olímpico de BMX (estruturas permanentes) e Parque Olímpico de Mountain Bike (estrutura temporária, cuja área será devolvida ao Exército após os Jogos). Após a maior competição do planeja, o complexo ficará como legado para a comunidade.
 
Serviço - Inauguração do Parque Radical
Data: quarta-feira (23.12)
Horário: 11h30
Local: Complexo Esportivo de Deodoro – Vila Militar – Rio de Janeiro - RJ
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Campo de Treinamento em Florianópolis inicia preparação da Seleção Brasileira feminina de remo para 2016

DivulgaçãoDivulgação
A equipe feminina da Seleção Brasileira de remo participou nas últimas duas semanas de um Campo de Treinamento (CT) intensivo em Florianópolis (SC). Entre os dias 7 e 20 de dezembro, onze atletas iniciaram a preparação para os principais eventos competitivos da temporada 2016.
 
O objetivo foi a formação de barcos para os campeonatos Mundial Sub-23, Pré-Olímpico, Sul-Americano de Remo e Mundial Sênior Não-Olímpico. Por 2016 ser um ano de Jogos Olímpicos, o calendário de regatas mundiais foi agrupado em um único evento de duas semanas, que acontecerá em agosto na Holanda. O Sul-Americano e a Regata Pré-Olímpica estão marcadas para março, em Valparaíso, no Chile.
 
Durante o período de treinos, as atletas dedicaram-se a alinhar sua técnica e elevar seu potencial físico. Foram feitos treinos na água, no remoergômetro e em sala de musculação, com sessões de até 24 km em diferentes tipos de embarcações. O treinamento envolveu os três clubes de remo da capital catarinense: Clube de Regatas Aldo Luz, Clube Náutico Riachuelo e Clube Náutico Martinelli, além da academia de Crossfit Illustris.
 
A coordenação do CT ficou a cargo do técnico da Seleção Brasileira, Julio Soares, que contou com a ajuda dos auxiliares Alexandre Nunes, do Clube Pinheiros de São Paulo, e Bernard Augusto, do Aldo Luz. Para Julio, o treinamento descentralizado contribui para o desenvolvimento regional, oferecendo aos atletas da localidade o estilo de treinar da seleção brasileira. "A ideia é que possamos levar a seleção a diferentes regiões do Brasil, divulgando nossa forma de trabalhar e fomentando o desenvolvimento do remo no local", disse.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil encerra 2015 com o melhor triênio da história antes dos Jogos Olímpicos

Getty ImagesGetty Images
O esporte olímpico brasileiro chega ao último ano do atual ciclo olímpico com 67 medalhas, conquistadas em Campeonatos mundiais ou competições equivalentes, superando o mesmo período do ciclo anterior, quando teve 40 conquistas. Para chegar às 67 medalhas neste triênio, os atletas brasileiros, além das 16 medalhas em 2015, conquistaram 24 em 2014 e 27 em 2013. No ciclo olímpico anterior foram 9  medalhas em 2009, 15 em 2010 e 16 em 2011.
 
O triênio 2013-2015 apontou uma boa perspectiva para o futuro. Em 2015, o estudo do Comitê Olímpico do Brasil (COB), que leva em consideração apenas as provas olímpicas, apontou 16 medalhas conquistadas, o mesmo número de 2011, terceiro ano do ciclo olímpico anterior. O COB considera esse resultado positivo, levando em conta que importantes candidatos a medalhas se contundiram e que algumas modalidades estabeleceram estratégias diferenciadas no ano pré-olímpico, por já estarem classificadas para os Jogos.
 
Em números gerais, o Brasil conquistou mais de 16 medalhas em Campeonatos mundiais ou equivalentes em 2015. O COB, no entanto, só contabilizou as 16 medalhas alcançadas em modalidades e provas olímpicas, dentro do regulamento por modalidade estabelecido para os Jogos Rio 2016.
 
Um exemplo é o vôlei de praia, modalidade em que Brasil conquistou cinco medalhas durante o Mundial. O COB só contabilizou quatro pódios, já que cada país só pode inscrever quatro duplas nos Jogos Rio 2016. Outro exemplo é o taekwondo, onde o Brasil conquistou duas medalhas no Mundial, mas em categorias não olímpicas.
 
Outro ponto positivo foi o aumento do número de modalidades que chegaram aos pódios em Mundiais. Nos últimos três anos, o Brasil ampliou o leque de esportes com medalhistas alcançando as primeiras colocações em 15 modalidades, o que vem ao encontro dos objetivos traçados no Planejamento Estratégico do COB, estabelecido em 2009, e cuja meta é chegar, nos Jogos Olímpicos Rio 2016, entre os dez primeiros no quadro total de medalhas. “O resultado deste triênio demonstra que o esporte brasileiro segue evoluindo”, observa Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB.
 
Além das conquistas em modalidades em que o Brasil já conta com um histórico de bons resultados, novos esportes chegaram ao pódio em campeonatos mundiais. Estão nesse caso o handebol, maratonas aquáticas, lutas e a canoagem velocidade. Além dessas, outras, como o tiro com arco, polo aquático e tênis, também alcançaram resultados expressivos em competições equivalentes aos mundiais.
 
Outros pontos relevantes foram a manutenção da ginástica artística e do pentatlo moderno, que conquistaram medalhas inéditas em Londres 2012, assim como o boxe, que não trazia uma medalha olímpica desde 1968, no rol dos vencedores em mundiais. Também obtiveram resultados de destaque em competições internacionais a canoagem slalom, o ciclismo, a esgrima, o levantamento de peso, o hipismo, o tênis de mesa e o tiro esportivo.
 
Nuzman fez um balanço do último triênio: “Aumentamos a quantidade de modalidades que conquistaram medalhas para o Brasil. Sei que podem questionar alguns resultados que não estavam na expectativa de todos. Há pontos de atenção que serão abordados pela superintendência técnica do COB com as confederações. É importante ressaltar que mais de 70% de atletas disputaram os Jogos Pan-Americanos pela primeira vez. Isso mostra uma renovação importante para o esporte brasileiro. Tivemos, na delegação, 50% de jovens de 15 a 25 anos. E 75 atletas que participaram dos Jogos Escolares da Juventude”, enumerou.
 
O planejamento até os Jogos Olímpicos Rio 2016 já está desenhado. O COB e as Confederações definiram todas as ações que serão colocadas em prática nos próximos meses. Um dos principais focos de atenção será em relação à prevenção de lesões. “Em 2015, tivemos alguns casos de contusões, mas que já conseguimos recuperar através de um bom trabalho de nossas equipes multidisciplinares. Agora, pretendemos intensificar o trabalho de prevenção e de recuperação para minimizar o número de baixas nos Jogos Olímpicos”, explica Marcus Vinicius Freire, diretor executivo de esportes do COB.
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil
Ascom - Ministério do Esporte
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Com padrinhos medalhistas olímpicos, equipe brasileira de vela para o Rio 2016 é apresentada

Fred_Hoffmann/CBVelaFred_Hoffmann/CBVela
O cenário deslumbrante do alto do Morro da Urca, com a Baía de Guanabara em destaque, foi o local escolhido para a apresentação oficial, nesta segunda-feira (21.12), da equipe brasileira de vela que vai disputar os Jogos Olímpicos Rio 2016. Se não bastasse a beleza da paisagem, tão conhecida pelos velejadores, foi também um momento de relembrar as conquistas da modalidade, de homenagear os grandes nomes da vela e, no caso dos atletas, de se inspirar ainda mais para a Olimpíada em casa. Cada medalhista recebeu um troféu e cada velejador da equipe de 2016 ganhou padrinhos que já subiram ao pódio nos Jogos.
 
“Eu gostei muito dessa homenagem, é super importante resgatar a memória do esporte, a gente tem uma tradição enorme e é muito bom ver que eles torcem por nós”, disse Patrícia Freitas, representante do Brasil na classe RS:X e que foi apadrinhada por Marcos Soares, ouro em Moscou 1980 na classe 470 masculina, junto com Eduardo Penido.
 
Em uma pequena vitrine, de frente para o Pão de Açúcar, a maior parte das 17 medalhas olímpicas conquistadas por velejadores estava exposta. A coleção encantou atletas como Fernanda Decnop, que disputará sua primeira edição dos Jogos em 2016, na classe Laser Radial.
 
“Ver essas medalhas naquela vitrinezinha, ver todos esses ídolos aqui em volta é muito inspirador. Você vê que são pessoas normais que puderam chegar lá, e isso mostra que a gente também pode chegar. Já é uma honra poder estar na Olimpíada, mas do início ao fim eu vou brigar, dando o meu melhor”, disse a velejadora.
 
E foi exatamente de luta incansável que o medalhista olímpico Lars Grael falou à equipe. “A vela tem muitas variáveis, o vento, a maré, a correnteza . E mesmo quem não é considerado com mais probabilidade (de ganhar medalha), não é pra se contentar em só chegar à Olimpíada. Todos vocês têm obrigação de lutar pelo pódio até a última regata”, disse.
 
Inspiração em família
Lars também lembrou as dificuldades que enfrentaram os velejadores do passado com falta de apoio ao esporte, e ressaltou a união de juventude e experiência da atual equipe, que tem talentos como a própria sobrinha Martine Grael, representante brasileira da classe 49er FX junto com Kahena Kunze, ambas estreantes em Olimpíadas, e Robert Scheidt, velejador com cinco pódios olímpicos e que disputará a sexta edição de Jogos, desta vez na classe Laser.
 
Para Martine Grael, exemplos não faltam ao redor. Além do tio Lars, o pai Torben Grael - coordenador técnico da Confederação Brasileira de Vela - tem nada menos do que cinco medalhas em Jogos, sendo considerado um dos velejadores mais completos do mundo. Os familiares agora também são padrinhos da atleta, e o discurso de Lars emocionou Martine.
 
“Sempre que ele fala eu fico emocionada. Ele fala muito bem e tem tanta experiência, sempre acho interessante escutar um pouquinho. Achei super legal que ele é meu padrinho junto com o meu pai, eles são uma enciclopédia da vela e eu adoro pedir conselhos para eles, escutá-los falando. É inspirador”, disse.
 
“É se espelhar nisso, tirar a parte boa de cada um. Ídolo geralmente é uma pessoa só, eu costumo formar um caráter fictício, junto um pouco de todos os atletas que eu gosto muito, como o Robert (Scheidt), pela dedicação física e pela disciplina extraordinária, e meu pai (Torben Grael), pelo trabalho que ele fez nas diferentes classes da vela, é um cara muito completo”, acrescentou o irmão Marco Grael, também classificado para os Jogos Rio 2016 na classe 49er, junto com Gabriel Borges.
 
Fred_Hoffmann/CBVelaFred_Hoffmann/CBVela
 
Robert:  passado, presente e futuro
“Não sei se fico no local para os medalhistas olímpicos ou entre os classificados para o Rio 2016”, brincou Robert Scheidt, quando foi chamado para se sentar junto com os outros homenageados.  As cinco medalhas, incluindo dois ouros, são motivo de orgulho para o velejador, mas ele prefere olhar pra frente.
 
“Eu tenho muito orgulho do meu passado, eu sei que conquistei coisas muito grandiosas, mas isso não faz com que eu relaxe. Pelo contrário, tenho lenha pra queimar, tenho mais uma Olimpíada dentro de mim e é nisso que eu penso hoje em dia. Cada medalha tem uma história, o Bruno Prada está aqui hoje, meu parceiro em dois Jogos Olímpicos, mas tem que viver o presente e projetar o futuro”, disse, em referência à parceria feita em Pequim 2008 e Londres 2012, na classe Star.
 
Scheidt foi apadrinhado pelos primeiros medalhistas de ouro da vela brasileira, Alex Welter e Lars Bjorkström, feito de  Moscou 1980, na classe Tornado. Welter teve um papel marcante na infância de Scheidt.
 
“Quando ele voltou  dos Jogos e desfilou no Corpo de Bombeiros, toda a comunidade, os sócios do clube (Yacht Club Santo Amaro) estavam esperando o carro entrar no clube. Eu estava lá e foi muito emocionante ver ele chegando com a medalha de ouro. Foi quando eu comecei a entender que aquilo é muito especial. Depois pedi um autógrafo pra ele e guardei. Ficou sendo meu primeiro ídolo esportivo”, relembrou.
 
Robert chega ao Rio 2016 em uma condição diferente das outras cinco edições que disputou, mas o objetivo continua sendo crescer a coleção de medalhas. “Talvez seja a primeira olimpíada em que eu não chego como favorito. Alguém vai se sentir mais favorito do que eu e a responsabilidade passa um pouco pra outro lado, mas no fundo eu sei que tenho chance de brigar. Ninguém sai com vantagem de ponto antes da competição, então está tudo zero a zero. Quando você entrar de corpo e alma em uma campanha como essa, você quer o pódio. Minha meta é essa, independentemente da cor da medalha”, disse. 
 
Conheça a equipe brasileira de vela para o Rio 2016, por classe:
 
Laser: Robert Scheidt (padrinhos: Alex Welter e Lars Bjorkström)
Laser Radial: Fernanda Decnop (padrinho: Ronaldo Senfft)
49er: Marco Grael e Gabriel Borges (padrinhos: Torben Grael e Nelson Falcão)
49erFX: Martine Grael e Kahena Kunze (padrinhos: Torben Grael, Lars Grael e Daniel Adler)
Finn: Jorge Zarif (padrinhos: Bruno Prada e Peter Ficker)
470 feminina: Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan (padrinhos: Reinaldo Conrad e Burkhard Cordes)
470 masculina: Henrique Haddad e Bruno Bethlem (padrinhos: Eduardo Penido e Kiko Pelicano)
Nacra 17: Samuel Albrecht e Isabel Swan (padrinhos: Lars Grael e Clinio de Freitas)
RS:X feminina: Patricia Freitas (padrinho: Marcos Soares)
RS:X masculina: Ricardo Winicki, o Bimba (padrinho: Marcelo Ferreira)
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Terezinha Guilhermina anuncia fim de parceria com Guilherme Santana

CPB/MPIXCPB/MPIX
Dona de duas medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012, a mineira Terezinha Guilhermina anunciou nesta segunda-feira (21.12), em seu perfil no Facebook, o fim de sua parceria com o guia Guilherme Santana. Os dois trabalharam juntos nos últimos cinco anos e somaram inúmeras conquistas.  
 
“Foram 5 anos juntos, onde, laureados por 3 medalhas paralímpicas, 9 mundiais, 7 parapan-americanas, mais de 20 internacionais e cerca de 60 nacionais, além de inúmeros momentos emocionantemente inesquecíveis, que fizeram desta, uma parceria sem igual. Em cada uma dessas conquistas, sonhamos, acreditamos, trabalhamos, conquistamos e comemoramos juntos”, escreveu Terezinha.
 
De acordo com a paratleta, Guilherme planeja se dedicar à política, o que inviabilizaria a continuidade da parceria em longo prazo, já que ela pretende participar dos Jogos Rio 2016 e dos Jogos de Tóquio, em 2020. Terezinha já treina com outro guia, mas só deve anunciar o nome no início do ano que vem.
 
Ela fez questão de agradecer a Guilherme em seu texto de despedida. “Hoje tenho o coração grato a Deus por ter me permitido conhecer e trabalhar, durante este tempo, com este maravilhoso ser humano, que me possibilitou ‘enxergar o mundo mais colorido e alegre’. A você Guilherme, agradeço por cada vez que, de forma tão eficiente e alegre, me emprestou seus olhos, permitindo que eu pudesse fazer aquilo que mais amo fazer: CORRER”.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Primeira seletiva da natação termina com 25 atletas com índices para Jogos Olímpicos Rio 2016

Terminou na noite de sábado (19.12), em Palhoça (SC), o Campeonato Brasileiro Sênior e o Torneio Open de Natação, competição de natação que marcou a primeira seletiva para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Disputado na piscina da Unisul, o evento foi encerrado com 25 atletas tendo conquistado o índice para defender o Brasil em 17 provas em agosto, no Rio de Janeiro (veja lista abaixo).
 
Para quem ainda não obteve o índice olímpico resta, agora, apenas mais uma chance de classificação para os Jogos Olímpicos: O Troféu Maria Lenk, no Rio de Janeiro, em abril do ano que vem.
 
Na última prova da competição, os 400m livre, Luiz Altamir Melo, do Flamengo, de apenas 19 anos, marcou 3min50s32 e superou o índice de 3m50s44. Este ano, Altamir ganhou ouro nos 4 x 200m livre nos Jogos Pan-Americanos de Toronto.
 
“Eu vi que era possível fazer isso. Tentei passar forte para ver até onde eu aguentava. Estou muito feliz com 3min50. Foi uma evolução muito grande para mim na prova de 400m. Só tenho que agradecer a equipe do Flamengo, que só tem a melhorar até o próximo ano. Vou treinar para nadar abaixo de 3min48 porque a gente tem que representar o Brasil da melhor maneira possível”, comemorou o nador. “Acredito que ainda tenho melhorar nos 200m livre, mas com certeza vou fazer de tudo pra pegar uma vaga. E também nos 200m borboleta. São as três provas que eu mais tenho possibilidade. É um sonho de criança”, continuou Altamir.
 
Satiro Sodré/CBDASatiro Sodré/CBDA
 
Novos nomes, novos tempos
No último dia de provas, além de Altamir, entraram na lista olímpica Graciele Herrmann, do Grêmio Náutico União; Ítalo Duarte, do Minas Tênis; e João Gomes Júnior, do Pinheiros. Leonardo de Deus, do Corinthians, que fez índice nos 200m costas, conquistou, no sábado, índice para mais uma prova: os 200m borboleta.
 
A adrenalina dos 50m livre abriu a noite com Etiene Medeiros, do Sesi/SP, que conquistara índice na parte da manhã com tempo mais baixo no Open (24s71). Graciele, que nadou ao lado dela na raia três, havia cravado 25s50 pela manhã. Mas baixou significativamente o limite do índice (25s28) com o tempo de 24s92. “O índice está feito. Todo atleta sonha com isso. Estou quase indo para minha segunda Olimpíada”, celebrou Graciele, que tem como melhor marca da carreira 24s74.
 
Etiene, recordista sul-americana e medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto com o tempo de 24s55, acredita que ainda pode melhorar. “Essa competição foi uma mistura de adrenalina, com nervosismo e com situações que fazia muito tempo que eu não sentia. Vamos planejar tudo novamente, relaxar e aí, sim, tirar esse índice dos 100m costas no Maria Lenk. Os 50m livre foram muito bons, mas a meta é fazer 24s50 ou abaixo disso. Agora vou ter cinco dias de folga, mas não vou para Recife. Vou ficar em casa e focar nos treinos, que é o importante neste momento”, adiantou.
 
Satiro Sodré/CBDASatiro Sodré/CBDANo masculino, seis atletas já estão com marcas abaixo dos 22s27 do índice dos 50m livre. O primeiro de todos até o momento é Bruno Fratus, que venceu o Open com 21s50, baixando da marca feita pela manhã (21s66) e também do tempo que lhe deu o bronze no Mundial de Kazan deste ano (21s55).
 
Esta foi a 11ª vez que ele nadou a prova abaixo dos 21 segundos em 2015 e o tempo que estabeleceu na abertura do 4 x 50m livre no início da competição em Santa Catarina, 21s37, é o segundo melhor do mundo na temporada. Com resultados tão consistentes, Bruno vai confirmando a cada passo sua presença no Parque Olímpico do ano que vem.
 
“Dá pra dizer que esta é a primeira competição da temporada. Muito bom. Tem muita gente fazendo índice, muita gente nadando rápido e, mesmo sem índice, fazendo marcas bem expressivas. É um bom início de temporada para a natação brasileira. Foi um ano excelente. Não tenho do que reclamar e foi uma competição boa”, avaliou Bruno.
 
A prova de 50m livre teve uma surpresa: Ítalo Duarte, do Minas Tênis, fez 22s08 e passou a ser o segundo nome da vaga olímpica, deixando para trás Marcelo Chierighini, do Pinheiros, e Matheus Santana, da Unisanta, ambos com 22s17. Henrique Martins, do Minas Tênis, é o sexto nome da prova, com 22s25.
 
“Eu esperava nadar um pouquinho mais baixo. O sonho de qualquer velocista é fazer 21s. Os 50m livre no Brasil é muito forte. Eu já sabia que essa prova ia ser uma dança das cadeiras. Ainda tem o Maria Lenk, em abril, mas eu quero muito essa vaga e vou dar o meu melhor pra conquistar”, avistou Ítalo, de 23 anos.
 
A disputa de 100m peito teve Felipe França Silva na frente, com 59s62, um resultado acima dos 59s56 da parte da manhã. No entanto, João Gomes Júnior, do Pinheiros, o sexto a entrar na final, passou a segundo da vaga olímpica cravando 1m00s00. Agora são quatro os atletas com tempo nesta prova, pois Felipe Lima, do Minas Tênis, fez 1m00s09 de manhã, e Pedro Cardona marcou 1m00s14 de tarde, todos melhores que os 1m00s57 do índice.
 
Depois de um período conturbado, em que ficou seis meses fora das competições devido à uma suspensão por ter testado positivo para um diurético, João desabafou. “Foi um teste muito grande porque eu sei que não devo nada, não fiz nada com intenção errada e aconteceu aquele acidente. Depois de uma fase pequena imaginando o que iriam pensar de mim, resolvi me concentrar, reunir forças e superar aquilo tudo sozinho. Tive o apoio das pessoas mais importantes da minha vida, que são meus pais, e de todos do Pinheiros e da CBDA, que nunca me abandonaram. Deus não iria me dar uma coisa dessas se eu não tivesse chance de superar e foi a coisa mais importante que me aconteceu porque eu pude saber se era isso mesmo o que eu queria. Agora nada me coloca para baixo, nada me derruba. Me sinto muito mais forte”, declarou o nadador.
 
Leonardo de Deus fez o segundo índice na última noite, na prova de 200m borboleta, com 1m56s14, superando os 1m56s97, do índice. Ele já havia feito marca para os Jogos nos 200m costas.
 
“Isso me deixa muito satisfeito. Claro que a gente quer sempre nadar mais abaixo, mas saio tranquilo para o ano que vem. Eu queria priorizar as minhas duas principais provas e foi o que fiz. Agora é descansar para vir com tudo em 2016”, celebrou.
 
Pinheiros campeão
 
O Esporte Clube Pinheiros sagrou-se campeão do Torneio Open de Natação 2015, com 508 pontos. Sesi/SP e Corinthians terminaram em segundo e terceiro, respectivamente, com 244 e 241 pontos. Na divisão por sexo, o Sesi levou a melhor no feminino, com 228 pontos; e o Pinheiros foi o vitorioso no masculino, com 289 pontos.
 
Etiene levou o troféu de atleta mais eficiente por ter marcado 137 pontos para o Sesi/SP e o de índice técnico pelo desempenho nos 100m costas e de 100m livre, com 962 pontos. No masculino, Felipe França foi o mais técnico pela prova de 100m peito, com 981 pontos, e Guilherme Guido foi o que mais marcou para o seu clube por ter somado 108 pontos para o Pinheiros.
 
Atletas com índice para os Jogos Olímpicos Rio 2016
 
50m livre masculino – Índice: 22s27
» Bruno Fratus – 21s50
» Ítalo Duarte – 22s08
» Marcelo Chierighini – 22s17
» Matheus Santana – 22s17
» Henrique Martins – 22s25
 
50m livre feminino – Índice 25s28
» Etiene Medeiros – 24s71
» Graciele Herrmann – 24s92
 
100m livre masculino – Índice 48s99
» Nicolas Nilo Oliveira – 48s41
» Matheus Santana – 48s71
» Marcelo Chierighini – 48s72
» Alan Vitória – 48s96
 
100m livre feminino – Índice 54s43
» Etiene Medeiros – 54s26
 
200m livre masculino - Índice 1min47s97
» Nicolas Nilo Oliveira – 1min47s09
» João de Lucca – 1min47s81
 
200m livre feminino – Índice 1min58s96
» Manuella Lyrio – 1min58s43
 
400m livre masculino – Índice 3min50s44
» Luiz Altmir Melo – 3min50s32
 
100m borboleta masculino – Índice 52s36
» Henrique Martins – 52s14
» Marcos Macedo – 52s17
» Nicholas Santos – 52s31
 
200m borboleta masculino – Índice 1min56s97
» Leonardo de Deus – 1min56s14
 
100m costas masculino – Índice 54s36
» Guilherme Guido – 53s09
 
200m costas masculino – Índice 1min58s22
» Leonardo de Deus – 1min57s43
 
100m peito masculino – Índice 1min00s57
» Felipe França – 59s56
» João Gomes Junior – 1min00s00
» Felipe Lima – 1min00s09
» Pedro Cardona – 1min00s14
 
200m peito masculino – Índice 2min11s66
» Thiago Simon – 2min11s29
 
200m medley masculino – Índice 2min00s28
» Henrique Rodrigues – 1min58s26
» Thiago Pereira – 1min58s32
 
200m medley feminino – Índice 2min14s26
» Joanna Maranhão – 2min14s04
 
400m medley feminino – Índice 4min43s46
» Joanna Maranhão – 4min40s78
 
400m medley masculino – Índice 4min16s71
» Brandonn Almeida – 4min14s07
 
Fonte: CBDA
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil conquista Torneio Internacional de Futebol Feminino pela sexta vez

Rafael Ribeiro/CBFRafael Ribeiro/CBF
A Seleção Brasileira feminina de futebol conquistou o sexto título do Torneio Internacional de Futebol Feminino, neste domingo (20.12), em Natal (RN). Com o apoio da torcida, que compareceu em peso à Arena das Dunas, as brasileiras venceram a equipe do Canadá por 3 x 1, com gols de Andressa Alves e Mônica (duas vezes).
 
Campeãs invictas, as jogadoras comandadas pelo técnico Vadão chegaram à final no primeiro lugar do quadrangular, podendo jogar pelo empate na decisão. Nesta primeira fase, foram duas goleadas – contra Trinidad e Tobago por 11 x 0, e México por 6 x 0 –, e uma vitória simples – 2 x 1 sobre o Canadá.
 
Mesmo jogando pelo empate, a Seleção Brasileira partiu para o ataque já nos primeiros minutos da partida. Em boa oportunidade, Marta pegou de primeira, de perna esquerda, e chutou muito próximo ao gol canadense. A melhor oportunidade do Canadá no primeiro tempo foi aos 36 minutos. Beckie finalizou com perigo, e Bárbara fez grande defesa. No rebote, Matheson chutou ao gol, e Formiga salvou a bola em cima da linha.
 
O Canadá começou o segundo tempo assustando. No primeiro minuto, Beckie recebeu da direita e bateu cruzado com tranquilidade para abrir o placar em Natal. Apesar do susto, o Brasil respondeu no minuto seguinte. Debinha recebeu a bola e finalizou em cima da zaga adversária. No rebote, Andressa Alves só empurrou para o fundo da rede para deixar tudo igual: 1 x 1.
 
O empate já garantia o título ao Brasil, mas ainda cabia mais. Aos 18 minutos, Andressa Alves cobrou escanteio, e Mônica subiu com estilo para marcar de cabeça o segundo gol brasileiro. Para completar, Andressa Alves e Mônica fizeram outra dobradinha que resultou em gol. Aos 35 minutos, a camisa 9 cobrou escanteio, e a zagueira nem precisou subir muito para ampliar de cabeça: 3 x 1 e o hexacampeonato garantido.
 
Fonte: CBF
Ascom - Ministério do Esporte
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Associação Metropolitana de Kendô prestigia lançamento do Programa Luta Pela Cidadania

Roberto CastroRoberto Castro
O lançamento do Programa Luta pela Cidadania contou na manhã desta segunda-feira (21.12) com o apoio da Associação Metropolitana de Kendô, modalidade que veio para o Brasil com os imigrantes japoneses, e que muito se assemelha à esgrima japonesa. Na capital federal pratica-se o kendô propriamente dito, e o Iaidô (o desembanhar da espada), com cerca de 130 praticantes. 
 
Segundo o presidente da associação, Gustavo Takano, o programa será muito importante, e com certeza vai ajudar a sanar dificuldades enfrentadas hoje, entre elas a compra de equipamentos, que são caros e têm prazo para serem utilizados. Os integrantes da Seleção Brasiliense de Boxe estavam bastante entusiasmados com o lançamento do Luta pela Cidadania. O grupo conquistou, em novembro, pela primeira vez, um recorde no primeiro Brasileiro da modalidade, em Aracaju: foram quatro medalhas - uma de ouro e três de bronze.
Roberto Castro/MERoberto Castro/MEContemplados com o Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte, o designer gráfico João Everton Sousa Santos, 26 anos, de Sobradinho, e o professor de educação física, Kauê Campanella, 27 anos, do Guará, ambos da seleção brasiliense de boxe estão ansiosos com a chegada do novo ano, quando começarão a receber recursos do maior programa de patrocínio individual do mundo.
 
João Everton praticou kickboxing durante quatro anos e há um mudou para o boxe, categoria 81kg meio pesado. Segundo ele, o ano de 2015 foi bom para a modalidade, principalmente com o apoio recebido do Ministério do Esporte. “O incentivo ajudou-os a conseguir pagar hospedagem, alimentação e passagens. Agora, com os recursos da Bolsa-Atleta, vamos pagar o que antes fazíamos e saía do nosso bolso. Quanto ao Luta pela Cidadania é um canal para melhorar a modalidade e oferecer oportunidades a quem gosta da modalidade e não tem condições de praticar”, afirmou João Everton. 
Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Confederações receberão R$ 131 milhões de recursos da Lei Agnelo/Piva em 2016

Getty ImagesGetty Images
As Confederações Brasileiras Olímpicas serão contempladas com R$ 131 milhões dos recursos da Lei Agnelo/Piva em 2016. Para distribuir os recursos às entidades, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) levou em conta todas as fontes de receita de cada confederação no planejamento anual da modalidade, tais como patrocínios, convênios com o Ministério do Esporte, Plano Brasil Medalhas e projetos da Lei de Incentivo ao Esporte. O objetivo foi garantir que as principais ações planejadas para 2016 estejam cobertas por alguma fonte de recursos. A Lei Agnelo/Piva destina 1,7% do prêmio pago aos apostadores de todas as loterias federais do país ao COB.
 
Para 2016, o COB trabalha com uma estimativa de arrecadação de R$ 220 milhões. Dos recursos recebidos, o COB é obrigado por lei a investir 10% no esporte escolar (R$ 22 milhões estimados para 2016) e 5% no esporte universitário (R$ 11 milhões em 2016).
 
Dos cerca de R$ 187 milhões restantes estimados, R$ 98.280.600 serão aplicados diretamente nos programas das 29 Confederações Brasileiras Olímpicas, exceto a de futebol. Outros R$ 32.719.400 serão aplicados pelo COB em projetos alinhados ao planejamento estratégico de preparação de atletas e equipes para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Com isso, as Confederações serão contempladas com um total de R$ R$ 131 milhões, R$ 13,3 milhões a mais do que o orçado em 2015.
 
Os valores que serão repassados diretamente a cada uma das Confederações Brasileiras Olímpicas de Verão em 2016 partem de um mínimo anual de R$ 2.235.200 a um teto de R$ 4.554.000 repassados a cinco confederações: Atletismo, Desportos Aquáticos, Judô, Vela e Vôlei.
 
O COB administrará diretamente R$ 56 milhões, que serão investidos na Missão Brasileira no Rio 2016, que inclui as bases de treinamento antes e durante os Jogos Olímpicos (ex: Urca e Escola Naval), no Instituto Olímpico Brasileiro (IOB), no Centro de Treinamento Time Brasil, na Missão Brasileira nos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude Lillehammer 2016 e nas atividades operacionais e administrativas da entidade.
 
Acompanhe os valores que caberão a cada confederação:
 
Confederações de Verão
 
» Atletismo – R$ 4.554.000
» Badminton – R$ 2.481.600
» Basquetebol – R$ 4.334.000
» Boxe – R$ 3.836.800
» Canoagem – R$ 3.836.800
» Ciclismo – R$ 3.836.800
» Desportos Aquáticos – R$ 4.554.000
» Esgrima – R$ 2.358.400
» Ginástica – R$ 4.389.000
» Golfe – R$ 2.358.400
» Handebol – R$ 4.389.000
» Hipismo – R$ 4.389.000
» Hóquei sobre a Grama – R$ 2.358.400
» Judô – R$ 4.554.000
» Levantamento de Peso – R$ 2.358.400
» Lutas Associadas – R$ 2.728.000
» Pentatlo Moderno – R$ 2.604.800
» Remo – R$ 3.344.000
» Rugby – R$ 2.358.400
» Taekwondo – R$ 2.358.400
» Tênis – R$3.344.000
» Tênis de Mesa – R$ 3.836.800
» Tiro com Arco  - R$ 2.358.400
» Tiro Esportivo – R$ 3.467.200
» Triatlo – R$ 3.713.600
» Vela – R$ 4.554.000
» Voleibol - R$  4.554.000
 
Confederações de Inverno
 
» Desportos na Neve – R$ 2.235.200
» Desportos no Gelo - R$ 2.235.200
 

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

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