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Foz do Iguaçu recebe Mundial de Canoagem Slalom Júnior e Sub 23

Entre os dias 22 e 26 de abril a cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, sedia o Campeonato Mundial Júnior e Sub 23 de Canoagem Slalom 2015. A elite mundial da nova geração do esporte estará presente no evento, um dos maiores do segmento. Ao todo, a competição reunirá 380 atletas de 36 países, com mais de 350 embarcações, no Canal Itaipu.

O local abriga o Centro Nacional de Treinamento da modalidade. O Ministério do Esporte repassou R$ 3 milhões à prefeitura para a implantação da unidade compacta de bombeamento de água para o complexo Parque da Barragem. As três bombas evitam que possíveis secas no reservatório de Itaipu, na divisa com o Paraguai, impeçam a prática esportiva.

Quando a quantidade de água reduz e a vazão não é suficiente para alimentar o canal, os equipamentos levam a água do Lago de Itaipu, através de dutos de até 100m, para o local de treinos e competição. Desta forma, a equipe brasileira pode atuar durante o ano inteiro. O canal conta com obstáculos naturais e artificiais, permitindo a modulação das correntezas. O circuito tem 430 metros de extensão, largura que varia entre 8 e 25 metros e profundidade média de 1,2 metros.

Foto: CBCaFoto: CBCa

Essa não é a primeira vez que o Canal Itaipu sedia um grande evento. Em 2007, o local foi palco do Mundial Sênior, evento que serviu de seletiva mundial para os Jogos Olímpicos de Pequim e para o Pan-americano de 2012, que foi seletiva das Américas para os Jogos Olímpicos Londres 2012.

O treinador da equipe permanente brasileira, Ettore Ivaldi, destaca que foram implantadas melhorias técnicas no Canal Itaipu. “A pista de Foz mudou bastante em relação ao Mundial de 2007, agora é mais contínua, não tem áreas onde a água é tranquila”, explica.

Segundo ele, a mudança tem recebido elogios de colegas de outros países. “Todos os treinadores que estão chegando estão gostando bastante do canal”, declara. Ivaldi acredita que será um bom evento. “A organização está fazendo um Mundial com padrão de disputa de Jogos Olímpicos”, enfatiza.

Foto: CBCaFoto: CBCaExpectativa
Foz do Iguaçu está em clima de competição e os atletas já chegam para conhecer as águas do Canal Itaipu nos dias que antecedem o campeonato. O evento contará com grandes nomes da Canoagem, como a australiana Jessica Fox, atual campeã mundial Sub 23 e Sênior do K1 Feminino.

A brasileira Ana Sátila, medalha de ouro na Austrália no K1 Feminino Júnior, em 2014, também ganha destaque. “A gente espera que tudo continue indo bem, como está até agora”, comenta. Em 2015, ela irá disputar pela primeira vez a categoria Sub 23 ao lado de Jessica Fox.

No K1 Masculino Sub 23, dois europeus são favoritos: o italiano Giovanni De Gennaro, medalha de prata no Mundial em 2014, e Jiri Prskavec, da República Tcheca, bronze no mesmo campeonato. O Brasil terá como representante na categoria Pedro Henrique Gonçalves, o Pepe, 9o lugar no Mundial Sub 23 de 2014, na Austrália. “Quero brigar bastante para tentar deixar uma medalha em casa”, comenta. Na categoria Júnior, o austríaco Mario Leitner vai tentar ser o melhor, como em 2014.

Outros atletas do velho continente também são os favoritos no C1 Masculino Júnior: Florian Breuer, da Alemanha — atual campeão mundial e medalha de prata no Campeonato Europeu do ano passado — e os italianos Rafaello Ivaldi e Roberto Colazingari, que levaram o Campeonato Europeu e o ouro na categoria Sub 23 no Mundial de 2014, respectivamente.

No C2 Masculino Sub 23, os tchecos Jonas Kaspar e Marek Sindler, campeões em 2014, irão brigar por mais uma medalha de ouro. A dupla brasileira formada por Charles Correa e Anderson Oliveira, por sua vez, quer garantir uma vaga na final e superar o 5o lugar conquistado no último Mundial.

A competição contará com 36 atletas brasileiros, vários já veteranos no evento. “O Brasil se apresenta pela primeira vez em um Mundial Júnior e Sub 23 com representantes e bons atletas em todas as categorias, a um ano dos Jogos Olímpicos de 2016. É uma grande oportunidade, queremos levar atletas de cada categoria para a final”, lembra Ettore Ivaldi.

O evento é patrocinado pelos apoiadores da Canoagem Brasileira, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Itaipu Binacional, GE e Ministério do Esporte, através da Lei de Incentivo ao Esporte. Realização da Federação Internacional de Canoagem, Confederação Brasileira de Canoagem e Federação Paranaense de Canoagem.

Foto: CBCaFoto: CBCa

» Principais atletas por categoria:

K1 Masculino Junior

Mario Leitner  - AUT (Ouro em 2014 no Mundial Júnior)
Jakob Weger - ITA (Ouro em 2014 no Campeonato Europeu)
Niko Testen - SLO (Bronze no Campeonato Europeu 2014)
Jakub Grigar - SVK (Bronze no Mundial 2014)
 
K1 Feminino Junior

Camille Prigent - FRA  (Bronze no Campeonato Europeu 2014)
Klaudia Zwolinska - POL (Prata no Campeonato Europeu 2014)
Kate Eckhardt - AUS (Prata no Mundial 2014)

C1 Masculino Junior

Florian Breuer - GER (Ouro em 2014 no Mundial e Prata no Europeu 2014) Rafaello Ivaldi - ITA (Ouro no Europeu 2014)
 
C1 Feminino Junior

Martina Satkova - CZE (Ouro no Europeu 2014 e Prata no Mundial 2014)
Lucie Prioux - FRA (Ouro no Mundial 2014)
Birgit Ohmayer - GER (Prata no Europeu 2014)
 
C2 Masculino Junior

Michael Matejka / Jan Vetrovsky - CZE (Prata no Europeu 2014)
Guillaume Graille / Lucas Roisin  - FRA (Ouro no Europeu 2014)
Daniel Munro / Luke Robinson - NZL (Prata no Mundial 2014)
 
K1 Masculino Sub 23

Giovanni De Gennaro - ITA (Prata no Mundial em 2014)
Jiri Prskavec - CZE (Bronze no Mundial 2014)
 
K1 Feminino Sub 23

Ana Sátila - BRA (Ouro Mundial 2014)
Jessica Fox - AUS (Ouro no U23 e no Mundial Sênior 2014)
Karolina Galuskova - CZE (Prata no Europeu 2014)
Bethan Latham - GBR (Bronze no Mundial 2014)
Eva Tercelj - SLO (Bronze no Europeu 2014)
 
C1 Masculino Sub 23

Roberto Colazingari - ITA (Ouro no Mundial 2014)
 
C1 Feminino Sub 23

Jessica Fox - (Ouro no Mundial 2014)
Monika Jancova - CZE (Prata no Mundial 2014)
Núria Vilarrubla Garcia – (Prata no Europeu 2014 e Bronze no Mundial 2014)

Ascom - Ministério do Esporte, com informações da CBCa
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Oficina de Canoagem dada aos índios Assurinis tem como foco os Jogos Mundiais Indígenas

(Divulgação/CBCa)(Divulgação/CBCa)
Entre os dias 18 e 21 de abril, a Federação de Canoagem do Estado do Pará (FECAEPA), em parceira com a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), Coordenação dos Jogos indígenas e o Grupo Argonautas realizarão uma oficina de iniciação e rendimento à pratica da canoagem para os guerreiros canoístas da tribo ASSURINIS, em Tucuruí, no Pará. O objetivo da ação é preparar os indígenas para os Jogos Mundiais dos Povos indígenas que será realizado na cidade de Palmas, no Tocantins, em setembro.  
 
A oficina terá uma carga horária de 40 horas e contará com aulas práticas e teóricas onde serão abordados conhecimentos gerais da modalidade de canoagem, técnicas de remadas e orientações básicas de preparação e condicionamento físico. 
 
Para o cacique Carlos Terena, que reuniu-se com a equipe nesta segunda feira, em Belém do Pará, esta iniciativa será muito importante uma vez que visa a preparação destas equipes para esta competição de cunho internacional que será realizada no Brasil.
 
"A iniciativa voluntária desta equipe na realização desta oficina técnica e prática para estes atletas indígenas é de suma importância para uma boa participação nesta competição. Tentaremos através de parcerias implantá-las dentro das demais etnias que irão participar desta competição”, ressaltou o cacique Terena.
 
O ministrante da oficina será o Prof. Evaldo Malato, presidente da FECAEPA e reconhecido militante do reconhecimento e valorização da canoagem na região. "A Canoagem Tradicional foi a primeira atividade que se viu sendo praticada no Brasil desde seu descobrimento. Hoje esta prática sendo reconhecida pela CBCa como uma modalidade esportiva da canoagem também é tombada como Patrimônio Imaterial da cultura brasileira. É nosso dever termos uma boa representatividade nesta competição onde teremos atletas de todo continente”, finalizou.
 
Fonte: CBCa
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasília receberá Campeonato Brasileiro de futsal feminino 2015

A capital federal receberá no mês de agosto o Campeonato Brasileiro de futsal feminino. A informação foi anunciada pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS), Marcos Madeira, durante reunião com ministro do Esporte, George Hilton, nesta quarta-feira (15.4), em Brasília.

“Vamos ter o Campeonato Brasileiro de futsal feminino, que vai iniciar uma nova etapa da modalidade no país. Recebemos o apoio aberto do ministro e tenho certeza de que vamos colher bons frutos”, revelou Marcos Madeira, ao acrescentar que George Hilton é um entusiasta do futsal e se comprometeu a ajudar o esporte dentro das possibilidades da pasta.

(Foto: Ivo Lima/ME)(Foto: Ivo Lima/ME)

Segundo o dirigente, o evento contará com equipes dos 26 estados e do Distrito Federal. “A competição vai ser inédita e vai ser incluída no calendário da confederação”.  Durante a reunião foram abordadas formas de apoio ao futsal e o caminho que a modalidade percorre para se tornar olímpica.

O Brasil é uma das potências do esporte. A seleção nacional feminina de futsal é pentacampeã mundial. O Brasil conquistou todas as edições do Campeonato Mundial. A primeira edição foi jogada em 2010 na Espanha. Em 2011, o Mundial foi realizado no Brasil. Em 2012, Portugal recebeu o evento que, em 2013, foi jogado na Espanha. Na última edição, disputada em 2014 em San José, na Costa Rica, as jogadoras brasileiras levaram o quinto título.

Presente na audiência, o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogerio Hamam, ressaltou o papel da modalidade. “O futsal é uma modalidade de extrema importância que é derivada do futebol e que revelou grandes talentos para os gramados brasileiros inspirados pelo futsal. Da mesma forma, esperamos que o futsal feminino cumpra o mesmo papel. A modalidade merece o mesmo carinho e empenho do Ministério do Esporte para incentivar cada vez mais a prática e o bom desenvolvimento dos atletas, tanto na modalidade masculina quanto feminina”, analisou.

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Arqueiro indígena é a mais nova promessa do tiro com arco na categoria juvenil

Um dos mais novos integrantes da seleção brasileira de tiro com arco, o atleta indígena Dream Braga da Silva, 18 anos, da etnia Kambeba, saiu da cidade de Três Unidos, no Amazonas, para treinar tiro com arco em Manaus. Em seguida foi para a escola de tiro de Maricá, Rio de Janeiro, e hoje está entre os quatro melhores arqueiros da seleção juvenil.

Praticante do arco e flecha, o jovem não imaginava existir uma modalidade olímpica semelhante à que praticava em sua aldeia sem nenhum compromisso. Quando saiu de casa recebeu o seguinte conselho da família: “Vai, mas não com o espírito de vingar dos brancos, vai para ser um campeão”. Conselho que lembra todos os dias, principalmente nas horas do treino, mas que pretende consolidar com a conquista de uma medalha olímpica. Dream saiu de sua aldeia para treinar em uma vila militar em Manaus, quando foi descoberto pela Fundação Amazonas Sustentável.

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Sua nova trajetória profissional inclui participação em competições, seminários e muito treino, que acontece até mesmo nas horas vagas no hotel onde está hospedado. O arqueiro está no nível de alto rendimento, categoria juvenil, mas pretende melhorar participando dos campeonatos que vêm pela frente e alcançando bons resultados. “Foi uma grande surpresa ser chamado para a seleção brasileira de tiro com arco, existem atletas que treinam há oito anos e não conseguiram entrar para a seleção”, disse.

No seminário de Políticas Públicas de Esporte e Lazer para os Povos Indígenas, em Cuiabá (MT), realizado na última semana, o atleta falou para cerca de 350 pessoas, entre indígenas e não indígenas, sobre sua nova trajetória. Ele foi exemplo e incentivo para os seus parentes, que ficaram encantados com sua história e não perderam a oportunidade para tirar uma foto com o novo arqueiro.

O desempenho do país na modalidade, crescimento do esporte e a participação de indígena no tiro com arco foram os assuntos tratados na entrevista que o Portal do Ministério do Esporte fez com o presidente da Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTarco), Vicente Fernando Blumenschein. Confira a íntegra da entrevista:

Quais as expectativas para a modalidade tiro com arco nas próximas competições e nos Jogos Rio 2016?

Melhorar a classificação de outros arqueiros, além do Marcos Vinícius, e lutar para a inclusão de arqueiros indígenas em competições internacionais. Com relação aos Jogos 2016, nossa expectativa é conquistar duas medalhas uma no individual e outra por equipe.

Que ações a confederação vem desenvolvendo pensando nos grandes mundiais?

A confederação tem um plano de trabalho chamado Master Plan que prevê todo o treinamento, todo o fornecimento de equipamentos para que a gente consiga manter o nível atual e melhorar cada vez mais.

Ao proferir palestra no Fórum de Esporte e Lazer Indígena, o senhor falou que nas próximas olimpíadas (2020 e 2024) a seleção de tiro com arco terá grande participação de indígenas, o que a CBTarco está fazendo para que isso aconteça?

Acreditamos que em algum momento teremos uma equipe formada por atletas indígenas, estamos tentando dentro das atuais 17 federações criar a possibilidade de aumentar a participação de um indígena na modalidade de alto rendimento.

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Bicampeão mundial de caratê, Douglas Brose intensifica treinamento para Pan de Toronto

Um dos principais nomes do caratê brasileiro, Douglas Brose está prestes a encarar mais um desafio na carreira. Bicampeão mundial, casado com a Lucélia de Carvalho – tetracampeã pan-americana e uma das principais caratecas do país – o lutador (categoria kumite -60kg) buscará o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, no próximo mês de julho no Canadá.

Bagagem não falta para Douglas, que conta com quatro medalhas em Campeonatos Mundiais no currículo: dois ouros (Alemanha 2014 e Belgrado 2010), uma prata (Paris 2012) e um bronze (Tóquio 2008). Tantas marcas garantem destaque internacional para o caratê brasileiro, umas das artes marciais mais praticadas no país.

“O caratê vem crescendo muito nos últimos anos. O Campeonato Mundial é um evento fantástico, com estrutura de primeira, com mais de 100 mil espectadores na última edição, somando todos os dias de competições. O mundial é a competição mais importante e tenho orgulho de ter quatro medalhas”, assinala.

Já em Jogos Pan-Americanos, o brasileiro conquistou dois bronzes, nas edições do Rio (2007) e Guadalajara (2011), no México. Com apoio da esposa e da torcida brasileira, Douglas espera manter o desempenho internacional e levar o pódio na principal competição continental.

“Tenho me preparado muito para defender o país no Pan, desde quando consegui a vaga no ano passado. Tenho focado todos os meus treinamentos para a competição e espero representar bem o país. O Pan é o maior evento do caratê, fora o Campeonato Mundial, já que não estamos dentro dos Jogos Olímpicos”, explica.

O lutador conta com o apoio financeiro do Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte, desde o início do programa. “É uma iniciativa muito bacana que consegue ajudar os atletas brasileiros para manter os treinamento e viajar para as competições internacionais para conseguir os resultados. Tenho a bolsa há um bom tempo e vem me auxiliando para manter os meus resultados", revela.

Douglas Brose tem um exemplo muito próximo de si. Sua esposa, Lucélia de Carvalho, é uma especialista em pan-americanos. Tetracampeã, com medalhas de ouros conquistadas nas edições de Winnipeg (Canadá), Santo Domingo (República Dominicana), Rio de Janeiro (Brasil) e Guadalajara (México), Lucélia fará parte da comissão técnica nacional.

Equipe Toronto 2015
São sete brasileiros que irão representar o país nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, com as lutas programas para os dias 23 a 25 de julho. Além de Douglas Brose, o país contará com Marcos Paulo (Kumite Masc. -84kg), Wellington Barbosa (Kumite Masc. +84kg), Aline de Paula (Kumite Fem. -50kg), Valéria Kumizaki (Kumite Fem. -55kg), Natália Brozulatto (Kumite Fem. -68kg) e Isabela Rodrigues (Kumite Fem. +68kg).

Álbum Colaborativo: confira a galeria de fotos enviadas por praticantes do caratê de todo o Brasil no Facebook do Ministério do Esporte.

 

Galera do #Karate, muito obrigado pelas fotos enviadas! <3Temos crianças, jovens, adultos e idosos. Temos campeões no...

Posted by Ministério do Esporte do Brasil on Segunda, 13 de abril de 2015

 


Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Após nona etapa, Bruna Takahashi é a terceira no Circuito Mundial juvenil de Tênis de Mesa

(Divulgação/CBTM)(Divulgação/CBTM)
Após a nona etapa do Circuito Mundial juvenil e infantil 2015, concluída neste domingo (12.04), nas Ilhas Mauricio, Bruna Takahashi segue entre as líderes do ranking da temporada. A brasileira de 14 anos ocupa a terceira posição, com 1.670 pontos, atrás apenas da japonesa Ayane Morita (1.910) e da romena Arina Singeorzan (2.026).
 
Bruna não participou da última etapa, mas permanece nos primeiros lugares graças aos resultados alcançados no início do ano. Na sua primeira competição, o Aberto da República Tcheca, a brasileira caiu nos 32 avos de final da chave juvenil, mas ficou com o título infantil, que não conta pontos para o ranking. Foi a primeira vez que uma atleta da América Latina conquistou uma etapa do Circuito Mundial disputada na Europa.
 
Na semana seguinte, na Suécia, participou apenas do torneio sub-18 e levou o bronze, sendo eliminada nas semifinais por Ayane Morita em duelo muito equilibrado. O auge até aqui na temporada, no entanto, ainda estava por vir.
 
Bruna, sexta colocada no ranking mundial sub-15 e 28ª no sub-18, viveu uma semana irretocável no Aberto do Paraguai, conquistando tudo o que disputou: os títulos individuais juvenil e infantil e a disputa por equipes juvenis.
 
Caso se mantenha entre as primeiras colocadas do ranking do Circuito Mundial juvenil, Bruna poderá ter a oportunidade de disputar, pelo segundo ano seguido, o Global Finals, evento que reúne os 16 melhores da temporada em cada naipe. Na última edição, disputada em janeiro, também no Paraguai, a brasileira chegou às quartas de final.
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Domínio japonês na África
 
Nas Ilhas Mauricio, a japonesa Mil Hirano foi o principal destaque, levando os títulos individuais no juvenil e no infantil. Para faturar os ouros, ela superou em sets diretos, respectivamente, a argelina Sannah Lagsir (11/4, 11/4, 11/1 e 11/2) e a egípcia Marwa Alhodaby (11/5, 11/4 e 11/6).
 
No masculino, mais uma dobradinha, desta vez do egípcio Youssef Abdel-Aziz. No juvenil, ele venceu na decisão o compatriota Aly Ghallab por 4 a 2, parciais de 11/8, 8/11, 14/12, 7/11, 11/6 e 11/6. No infantil, a vítima foi o sueco William Apelqvist: 3 a 0 (11/2, 11/8 e 11/9).
 
A próxima etapa do Circuito Mundial juvenil e infantil acontecerá já nesta semana. De quarta (15) a domingo (19), será disputado o Aberto da França, em Metz. O Brasil não terá representantes na competição.
 
Fonte: CBTM
Ascom - Ministério do Esporte

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Brasileira é eleita melhor do mundo no levantamento de peso sub-17

Primeira atleta brasileira a conquistar medalha em Campeonato Mundial Sub 17 de levantamento de peso, Emily Rosa Figueiredo, 17 anos, também ganhou o Troféu Mídia IWF de Melhor Atleta Feminina da competição. O prêmio foi entregue na cerimônia de encerramento do Mundial, realizada na última semana em Lima, no Peru. Emily recebe o apoio financeiro do programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte.  

A brasileira durante os Jogos Olímpicos da Juventude, disputados na China em 2014 (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)A brasileira durante os Jogos Olímpicos da Juventude, disputados na China em 2014 (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)

O Mundial Juvenil reuniu 98 pesistas no feminino e 90 no masculino, com idade até 17 anos, representando 28 países.   No primeiro dia de disputas, a brasileira faturou duas medalhas de bronze, na categoria até 44kg: no arranco (85kg) e no total (145kg).  No masculino, o Troféu Mídia IWF de Melhor Atleta foi conquistado pelo ucraniano Igor Obukhov.
 
Também foram eleitos os melhores competidores, escolhidos pelos próprios atletas. Os premiados com os troféus foram, no feminino, Tatyana Kapustina, e no masculino, Igor Son, ambos do Cazaquistão.
 
A classificação por equipes femininas da edição 2015 do Mundial  Sub 17  tem China, em primeiro lugar; Rússia, em segundo; Estados Unidos, em terceiro; México, em quarto; Equador, em quinto; e Peru, em sexto. No masculino, o ranking do primeiro ao sexto colocados ficou assim: México, Peru, Rússia, Estados Unidos, Polônia e Coreia.


 
Além das duas medalhas de Emily, o Brasil conquistou outras quatro no Mundial Sub-17, na categoria 48 kg, com Aline Facciola, 15 anos (ouro no arranco e prata no total) e a mineira Luana Madeira (prata no arranco e bronze no total).  

Antes da edição 2015 do Mundial Sub-17 , o Brasil havia conquistado medalhas em Campeonatos Mundiais de Levantamento de Pesos somente em 2010, quando Fernando Reis ficou em terceiro lugar no Mundial júnior, no arranco da categoria 105kg.
 
Fonte: CBLP
Ascom - Ministério do Esporte
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Equipamentos de alta tecnologia auxiliam nado sincronizado brasileiro

Foto: Divulgação/SincroBrasilFoto: Divulgação/SincroBrasil

Manter o ritmo debaixo d’água e de cabeça para baixo. Esta é uma das características e o grande desafio do esporte que mistura a natação, a dança e a ginástica. O nado sincronizado exige treinamento árduo, repetição, muito trabalho e dedicação dentro e fora d’água.

Há ainda um detalhe técnico que faz toda a diferença. “Escutar a música durante a execução é essencial para as atletas manterem a coreografia corretamente”, explica a coordenadora de nados sincronizados da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Sonia Hercowitz.

Para isso, as atletas brasileiras contam com o auxílio de um alto falante subaquático que permite que o som seja ouvido mesmo dentro da piscina. O aparelho é um dos equipamentos adquiridos pela CBDA voltados exclusivamente para a prática, aprimoramento e ampliação do nado sincronizado brasileiro.

(Foto: Divulgação/CBDA)(Foto: Divulgação/CBDA)Um conjunto de câmeras subaquáticas com quatro ângulos de vídeo, monitor e tablet, microfone com estojo, there band (fortalecimento muscular) e compex performance completam a lista de equipamentos comprados por meio de convênio firmados entre a entidade e o Ministério do Esporte.

“Com o aparelho dá para escutar perfeitamente dentro da piscina. Para dançar uma música é preciso escutar. Com o nado sincronizado não é diferente. Sem o som, será o mesmo do que dançar fora d’água sem a música. Sem o aparelho é impossível realizar as coreografias do nado sincronizado”, esclarece a coordenadora.

Segundo Sonia, outros equipamentos, como as câmeras subaquáticas, também são primordiais para o aprimoramento técnico das atletas. “Os aparelhos são necessários não somente para a equipe principal, mas para promover campeonatos nos estados. Quando as atletas estão treinando a coreografia, a visão fora da piscina não é perfeita, porque olhar de cima não dá a visão real dos movimentos. Por isso, as câmeras são importantes, pois possibilitam uma visão mais nítida para os técnicos corrigirem os movimentos das atletas”, disse.

A agenda da seleção brasileira de nado sincronizado está cheia em 2015. No mês de julho as atletas disputam os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, entre os dias 9 e 13, e em seguida, disputa o Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos, em Kazan na Rússia, entre 25 e 2 de agosto.

 

Foto: Divulgação/Sincrobrasil Foto: Divulgação/Sincrobrasil


Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Fórum de Políticas de Esporte e Lazer lança carta com reivindicações indígenas

Representantes de 180 etnias de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal, mestres e doutores que atuam nas universidades públicas, líderes políticos do Senado, Câmara Federal e da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas, gestores municipais e estaduais e representantes de ministérios envolvidos lançaram no encerramento do 1º Fórum de Políticas Públicas de Esporte e Lazer para os Povos Indígenas, em Cuiabá (MT), uma carta com as reivindicações apresentadas no encontro. O documento é fruto de consenso de quatro dias de discussões sobre políticas públicas de esporte e lazer indígena, e servirá de base para que o Ministério do Esporte viabilize políticas e ações de esporte e lazer em consenso com os entes envolvidos.

Confira a íntegra da Carta do 1º Fórum de Políticas Públicas de Esporte e Lazer para os Povos Indígenas

Segundo a diretora de Programas Intersetoriais da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), Andrea Ewerton, “o ministro do Esporte, George Hilton, assumiu o desafio de criar o Sistema Nacional de Esporte e construir as diretrizes nacionais de esporte e lazer. O Fórum é uma estratégia de escuta dos anseios da população indígena, para isso se faz necessário manter a continuidade da discussão para garantir o processo de construção de uma política pública permanente de esporte e lazer para os povos indígenas”, afirmou a diretora, que também disse ser necessária a criação de um grupo de trabalho contínuo para avaliar o desenvolvimento e a implementação das ações sugeridas pelos indígenas no fórum, em Cuiabá.

Nos diversos debates apontados pelos quatro eixos temáticos, uma das reivindicações de maior destaque foi a necessidade de demarcação das terras dos povos indígenas, uma vez que, para eles, a implementação das ações propostas é imprescindível para a definição dessa reivindicação. Os indígenas também manifestaram a indignação em relação à PEC 215, a qual, se aprovada, poderá trazer imensos prejuízos ao país, além de ferir o direito a terra, conquistado por eles na Constituição Federal de 1988.

As lideranças apresentaram ainda, questões que envolvem as políticas indígenas, entre elas a organização dos Jogos Mundiais Indígenas em Palmas, ações intersetoriais com a educação e saúde indígena, resgate da cultura, enfrentamento dos casos de alcoolismo e drogas nas aldeias, e as práticas esportivas a serem implantadas nas escolas indígenas, preservando as modalidades tradicionais já existentes, a ampliação dos Programas de Esporte e Lazer da Cidade, Vida Saudável, Segundo Tempo, Esporte da Escola, e a infraestrutura de esporte nas comunidades indígenas. A manutenção na estrutura administrativa do Ministério do Esporte de uma coordenação permanente ocupada por indígenas, que garanta um diálogo transparente, na construção e implementação de políticas de esporte e lazer para os indígenas.

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Synchro Open termina com gosto de "quero mais" para 2016 para equipe de nado sincronizado

(CBDA/Divulgação)(CBDA/Divulgação)
O 4º Brasil Synchro Open terminou neste domingo (12.04), no Parque Aquático Maria Lenk, e foi a oportunidade de testar as coreografias técnicas da Seleção Brasileira de nado sincronizado que serão aperfeiçoadas até os Jogos Olímpicos Rio 2016. A competição, que foi realizada no mesmo palco das disputas da modalidade no ano que vem, contou com a participação de nove países além do Brasil. O aberto trouxe a novidade do dueto misto e estabeleceu um intercâmbio com países medalhistas olímpicos e mundiais como Espanha, China e Ucrânia.
 
O time brasileiro ganhou medalha de prata na prova de rotina combinada (combo), na sexta-feira (10.04), e bronze na prova de equipe técnica, no sábado (11.04). No domingo, último dia, o público viu as provas de equipe e solo livre, mas o time principal do Brasil não competiu, porque está em fase de montagem da rotina de equipe que será apresentada nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, e no Mundial dos Esportes Aquáticos de Kazan, na Rússia. O time da Argentina venceu a disputa livre de equipe, com 81.366 pontos, seguido pelo time do Flamengo (78.566) e seleção brasileira juvenil (78.133). No solo, a espanhola medalhista olímpica de dueto Ona Carbonell foi a vencedora (92.100), com a ucraniana Ana Voloshyna em segundo (89.933) e outra espanhola, Cristina Salvador (87.166). em terceiro lugar.
 
“As meninas mostraram progresso e as notas aumentaram, tanto no dueto quanto no combo. O dueto principal alcançou as metas que delimitamos, mas nós queremos sempre mais. Já recebemos elogios das outras seleções e o reconhecimento de evolução também é muito importante. Apesar de não ser um dos nossos principais objetivos (por não fazer parte do programa olímpico) o combo se apresentou muito bem, mesmo com a ausência de Lorena Molinos, por lesão, na última semana. As meninas se recuperaram e fizeram uma bela apresentação”, disse a técnica Maura Xavier.
 
A espanhola Ona Carbonell, que já esteve em outras edições do Brazil Synchro Open, após a apresentação do dueto no primeiro dia de provas, disse que o Rio de Janeiro é um local especial e que conhecer tão bem a arena olímpica é um diferencial, pois já se sente um pouco em casa. Para as brasileiras, é importante o intercâmbio e a chance de aperfeiçoar, a cada apresentação, as coreografias olímpicas.
 
“Nós amamos nadar no Maria Lenk. É uma das piscinas mais lindas do mundo, é a nossa casa e temos certeza que vai ser lindo poder nadar a Olímpiada aqui. Todas as estrangeiras elogiam a nossa estrutura e poder fazer esse intercambio com elas é fundamental para a nossa equipe. Estamos muito empolgadas e com vontade de evoluir ainda mais”, disse Bia Feres.
 
A equipe brasileira que participou da competição foi composta por Luisa Borges e Maria Eduarda Miccuci (dueto); Lara Teixeira, Beatriz e Branca Feres, Maria Bruno,Lorena  Molinos, Pamela  Nogueira, Juliana Damico, Maria Clara Coutinho, Sabrine Lowy e Priscila Japiassú (equipe).
 
Fonte: CBDA
Ascom - Ministério do Esporte

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Cacique busca espaço para desenvolver futebol indígena no estado do Pará

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Em tempos de discussão sobre políticas públicas de esporte e lazer indígena, o cacique Zeca Gavião faz a diferença em sua aldeia. Ele busca espaço para ajudar jovens indígenas a profissionalizar-se como jogadores de futebol. Zeca dirige desde 2008, em Bom Jesus do Tocantins, no estado do Pará, o Gavião Kyikatejê Futebol Clube, time de futebol profissional formado por jogadores indígenas e não indígenas. O time já esteve na primeira divisão do campeonato paraense de futebol, mas por falta de apoio caiu para a segunda divisão, situação que pretende reverter no próximo campeonato regional.

Para a escolha dos jogadores, Zeca utiliza seu faro de líder indígena, ou seja, organiza campeonatos nas aldeias e observa as características de cada jovem, principalmente aquelas inerentes a esses atletas, como velocidade e força, entre outras. Feita a garimpagem, como ele diz, Zeca indica os jovens com talento para praticar a modalidade e faz a junção das práticas esportivas indígenas com as não indígenas. Atualmente, cerca de 25 atletas de diversas etnias fazem parte do Gavião Kyikatejê Futebol Clube.

Segundo Zeca, todo o time necessita de um trabalho a médio e longo prazo, e isso requer apoio para trabalhar a categoria de base. “Enfrentamos dificuldades, pois não temos lugar adequado para treinar e também não podemos oferecer muito aos jogadores”, afirmou o treinador. Todos os integrantes do time saem de suas aldeias com o compromisso de continuar os estudos, direito esse que vem sendo cumprido, pois todos os atletas cursam o ensino médio. Alguns deles sonham em fazer cursos como de educação física, fisioterapia e direito, para ajudar o time, que não tem condições financeiras para se manter, e também ajudar sua própria aldeia a montar escolinhas de futebol e outras modalidades.

O líder Zeca Gavião, além de estudar ciências sociais, é treinador há seis anos. Ele profissionalizou-se com a prática e fez curso de treinador para formação da categoria de base em Poços de Caldas (MG), e participou de cursos com os treinadores Luiz  Felipe Scolari (o Felipão), Tite e René Simões. A ideia dele é fortalecer o time profissional para mecanismos de sobrevivência. Eles treinam oito horas por dia com o sonho de tornar-se campeão paraense, pois esse título dará a ele direito a participar do Campeonato Brasileiro de Futebol.

Cleide Passos, de Cuiabá
Ascom - Ministério do Esporte
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