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Entrevista: judoca Victor Penalber considera 2015 o ano-chave em sua carreira

Jovem na idade e veterano na experiência. Victor Penalber, 24 anos, é figurinha carimbada na seleção brasileira de judô desde a estreia na equipe, aos 17 anos. Desenvolveu, ganhou bagagem, confiança e agora espera conquistar de vez o seu lugar na modalidade. Titular na categoria meio-médio (81kg) desde 2012, o judoca espera desencantar no ano pré-Olimpíada e colocar o seu nome definitivamente no cenário mundial. “Neste ano vou emplacar. Não sou mais uma novidade para os adversários e todo o mundo já me conhece e estuda a minha tática e técnica. Estou muito bem assessorado pela CBJ (Confederação Brasileira de Judô),  fortalecendo todas as armas para chegar a 2016 voando para trazer a medalha para o Brasil”, diz, confiante.

O caminho até o tatame olímpico não será fácil. Antes de enfrentar os grandes nomes internacionais, o judoca tem que encarar a disputa interna pela vaga de 2016 com o medalhista olímpico Leandro Guilheiro (bronze em Atenas 2004 e em Pequim 2008). “Me sinto lisonjeado em disputar uma vaga olímpica com o Leandro Guilheiro. Ele foi uma das referências da minha geração. O judoca que conquistou duas medalhas olímpicas e subiu em pódios em Mundial. Com certeza, um dos maiores ídolos da nossa geração. Poder lutar de igual para igual disputando vaga é um ganho para o país. Ele me faz evoluir e eu faço ele evoluir. Penso que a disputa interna só faz o bem para o Brasil.  Será melhor ainda para quem for representar o Brasil e chegará muito forte a 2016”, analisa.

Penalber está no seleto grupo de 26 judocas brasileiros que figuram entre os 20 melhores do mundo nas suas respectivas categorias e que recebem recursos do programa Bolsa Pódio, do Ministério do Esporte – com valores entre R$ 5 mil e R$ 15 mil. Em fase de treinamento no Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas, na Bahia, o bolsista conversou com o portal do Ministério do Esporte sobre a sua trajetória no tatame, dedicação ao esporte e o trabalho que está sendo desenvolvido para chegar preparado aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. “Venho conquistando bons resultados em grandes campeonatos, mas não emplaquei em um grande evento, seja mundial ou Olimpíada. Sonho com uma medalha olímpica desde os 4 anos de idade, e penso nisso todos os dias”, revela Penalber.

(Foto: Danilo Borges/ME)(Foto: Danilo Borges/ME)

Início
Aos 4 anos, o judoca começou no judô com o incentivo dos pais, que admiravam a luta pela filosofia e a disciplina. O esporte sempre fez parte da vida do atleta, seja no tatame, na piscina ou nos campos de futebol com os amigos. “Pratiquei vários esportes, mas desde quando vesti pela primeira vez o quimono eu me identifiquei com a modalidade. Com 9 anos fui campeão brasileiro, aos 11 levei outros títulos nacionais de expressão. Passei pelas seleções de base, que me fez evoluir muito, e aos 17 anos entrei para a seleção principal em uma seletiva antes dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008”, conta o atleta.

Evolução
A grande guinada na carreira do carioca veio em 2012. Durante o Grand Slam disputado no Rio de Janeiro, com a participação de atletas de nível mundial, Penalber levou a medalha de ouro. “A partir daí, consegui continuar vencendo alguns campeonatos e um ano depois cheguei a liderança do ranking mundial e a titularidade da seleção. Assim, venho representando o país com muito orgulho”, revelou.

Desafio olímpico
“Nos Jogos Olímpicos todas as lutas são duras. Exemplo foi o Mundial de 2013. O atleta da posição 16 do ranking acabou sendo campeão mundial. A Olimpíada vai ser mais ou menos isso, não tem favorito. Nós dividimos mais ou menos quem está na frente, mas são mais de oito atletas que têm condições de chegar a medalha. Tem que estar preparado para enfrentar todo mundo”, explica.

Para garantir o lugar na vila olímpica de 2016, o judoca buscará durante a temporada acumular o máximo de pontos no ranking internacional. O Campeonato Mundial é a competição que vale mais pontos neste ano. Além dos pontos, o carioca espera levar também o primeiro pódio em mundiais. “O mundial é sempre o grande foco do ano. Eu trabalho pensando na medalha em todos os campeonatos. Não dá para focar em um campeonato somente, pois todos são importantes. Os Jogos Pan-americanos, por exemplo, são importantes porque conta pontos para o ranking mundial, além de ser um ensaio dos Jogos Olímpicos, pelo clima, vila olímpica, atletas, competição. É uma experiência muito importante para termos um ano antes dos Jogos Olímpicos”, revela.

Victor Penalber em treinamento no Centro Pan-Americano de Judô (Fotos: Danilo Borges/ME)Victor Penalber em treinamento no Centro Pan-Americano de Judô (Fotos: Danilo Borges/ME)

Em 2013, Penalber liderou o ranking mundial da categoria. “Foi uma conquista, mas ainda não foi uma afirmação. Chegar à liderança é muito legal, mas é mais legal ainda trazer uma medalha olímpica para casa. Venho conquistando boas posições, mas também quero essa afirmação, que vai ser muito importante para a minha carreira”, explica.

Investimentos
O bolsista considera importantes todos os investimentos que o esporte brasileiro vem ganhando nos últimos anos, para trabalhar tranquilo, pensando somente em lutar, treinar e estudar os adversários.

“Apesar de o judô ser um esporte individual, começa no tatame a questão de equipe. Nós não conseguimos treinar se não tivermos um adversário, um oponente que exija de nós. Por mais que seja um esporte individual, nós não treinamos sozinhos. Inclui  também técnico, nutricionista, psicólogo, preparador físico. É toda uma equipe que trabalhar para chegar à medalha. E hoje contamos com uma equipe mais forte o possível na CBJ, que dá toda a estrutura para se trabalhar com tranquilidade. Creio que os brasileiros podem ter boas esperanças para o desempenho do judô nacional em 2016.”   

 


 
 

Breno Barros, de Lauro de Freitas (BA)
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção Brasileira de Luta Olímpica buscará vagas no Chile para Toronto 2015

(Divulgação/FILA)(Divulgação/FILA)
A Seleção Brasileira de luta olímpica disputa as últimas vagas para os Jogos Pan-Americanos Toronto 2015 de 24 a 26 deste mês, durante o Pan-Americano Sênior da modalidade, em Santiago, no Chile.
 
A Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA) divulgou o nome dos 18 atletas que representarão o Brasil na competição, um para cada categoria olímpica nos três estilos da modalidade: livre, greco-romano e luta feminina.
 
Para carimbar o passaporte para Toronto 2015, o atleta precisa ficar entre os quatro primeiros colocados em sua categoria de peso. Caso algum canadense, anfitrião dos Jogos Pan-Americanos, esteja entre os quatro primeiros classificados, uma outra vaga é adicionada.
 
Da Seleção Brasileira, apenas as campeãs dos Jogos Sul-Americanos Santiago 2014 Gilda Oliveira (69kg) e Aline Silva (75kg) têm vaga garantida em Toronto.
 
“Todos têm como objetivo garantir a classificação para o Pan-Americano de Toronto e comigo não é diferente. Ano passado, consegui a medalha de prata e tenho certeza de que nesse ano o nível da competição será bem mais alto. Estou confiante no trabalho realizado até aqui e pronta para dar o melhor de mim no tapete de lutas”, disse Laís Nunes.
 
Confira a lista completa dos convocados para o Pan-Americano Sênior de Luta Olímpica:
 
Luta Feminina
 
Kamila Barbosa (48kg)
Giullia Penalber (53kg)
Joice Silva (58kg)
Lais Nunes (63kg)
Gilda Oliveira (69kg)
Aline Silva (75kg)
 
Estilo greco-romano
 
Diego Romanelli (59kg)
Kenedy Pedrosa (66kg)
Ângelo Moreira (75kg)
Ronisson Brandão (85kg)
Davi Albino (98kg)
Eduard Soghomonyan até (130kg)
 
Estilo Livre
 
Uziel Correia (57kg)
Waldeci Silva (65kg)
Pedro Rocha (74kg)
Adrian Jaoude (86kg)
Juan Bittencourt (97kg)
Hugo Cunha (125kg)
 
Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte

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Copa Brasil Caixa de Provas Combinadas terá quase cem atletas competindo a partir desta sexta

Tamara Alexandrino busca o tri. (Foto: Marcelo Machado/CBAt)Tamara Alexandrino busca o tri. (Foto: Marcelo Machado/CBAt)Com a participação de quase uma centena de atletas, será disputada entre a sexta-feira (10.04) e o domingo (12.04) a Copa Brasil Caixa de Provas Combinadas. A competição será realizada no Centro de Atletismo Professor Oswaldo Terra - Arena Caixa -, em São Bernardo do Campo (SP). O local integra a Rede Nacional de Treinamento e recebeu investimentos do Ministério do Esporte para a sua construção e equipagem.

Nos três dias de competições, que reúnem participantes das categorias adulta, juvenil (até 19 anos) e menor (até 17 anos), serão realizadas cinco etapas, com provas do heptatlo e do decatlo. O primeiro evento será às 9 horas, com os 100 metros masculino para menores.

A carioca Tamara Alexandrino de Sousa (Pinheiros-SP) é uma das atrações do evento. Ela tentará o tricampeonato adulto e o sexto título da competição na carreira (foi duas vezes campeã de juvenis e uma na categoria menores). Com recorde pessoal de 5.962 pontos, ela tem o objetivo de superar a barreira dos 6.000 pontos nesta temporada.

Outro nome importante da competição é o paulistano Carlos Eduardo Chinin (Pinheiros-SP). Sexto colocado no Campeonato Mundial de Moscou-2013, o decatleta é também o recordista sul-americano da especialidade, com 8.393 pontos.

Além de Tamara, mais três campeões da Copa Brasil Caixa do ano passado, também realizada em São Bernardo, estão confirmados neste final de semana: Richard Antony da Silva José (GR Barueri-SP), Laís Priscilla da Silva Pereira (GR Barueri-SP) e Leticia Sumocoski da Silva (CSS II Exército-SP).

A competição é válida pelo ranking brasileiro, que apontará os representantes do país para a Copa Pan-Americana de Provas Combinadas, de 12 a 14 de junho, em Otawa, no Canadá. Os atletas ainda buscarão os índices exigidos para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, em julho, também no Canadá, e para o Campeonato Mundial de Pequim, em agosto, na China.

A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) recebeu a inscrição de 96 atletas - 57 homens e 39 mulheres - representando 37 clubes de 10 estados. A competição contará ainda com a participação de duas estrangeiras convidadas: a argentina Augustina Zerboni e a chilena Carolina Castillo. A Copa Brasil de Provas Combinadas é organizada pela CBAt e pela Federação Paulista de Atletismo, com apoio da prefeitura de São Bernardo do Campo e patrocínio da Caixa Econômica Federal.

» Conheça a estrutura da Arena Caixa de Atletismo

O Centro de Atletismo Prof. Oswaldo Terra foi inaugurado em março de 2014 e é resultado de parceria entre o Ministério do Esporte e a prefeitura de São Bernardo do Campo que, juntos, investiram R$ 32,5 milhões em obras e equipagem. A Caixa Econômica Federal fornece os materiais e ajuda no apoio aos atletas que treinam na Arena.

O local integra a Rede Nacional de Treinamento e conta com uma área construída de quase 30 mil m², pista com certificação nível 1 da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF), arquibancada coberta com capacidade para 1.500 pessoas e áreas para treinamento e para a imprensa. Além disso, um prédio de três andares abriga áreas de aquecimento e diversas salas de apoio.

Fonte: CBAt
Ascom - Ministério do Esporte

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Brasil deve receber cerca de cem chefes de estado e governo durante os Jogos Rio 2016

Como está a preparação do Brasil para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016? Quais são as atribuições de cada ente na organização? Como será a recepção de chefes de estado e governo durante o megaevento? Essas foram algumas das questões esclarecidas no primeiro Encontro Diplomático sobre os Jogos 2016, realizado na tarde desta quarta-feira (08.04) no Palácio Itamaraty, em Brasília.

Representantes de dezenas de embaixadas compareceram ao evento que será dividido em quatro reuniões e tem o objetivo de esclarecer aos diplomatas aspectos importantes como o Programa de Recepção de Dignitários Internacionais Rio 2016. Na abertura do encontro, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, informou que o país espera receber cerca de cem chefes de estado e governo para o megaevento. Ele  reforçou  que o Itamaraty não medirá esforços na colaboração com os demais órgãos brasileiros para que, não só as autoridades, mas também os milhares de visitantes sejam acolhidos “com alegria, eficiência e segurança”.

Foto: Paulino Menezes/ ME Foto: Paulino Menezes/ ME

O ministro do Esporte, George Hilton,  comentou a evolução das obras para os Jogos e destacou o potencial de nacionalização dos benefícios das Olimpíadas. “Apesar de a sede ser o Rio, o Brasil inteiro está mobilizado e essa é uma das razões por que nós trabalhamos já há algum tempo no estabelecimento de uma Rede Nacional de Treinamento para a formação e preparação dos atletas em todo o país”, disse.

O presidente da Rio 20016, Carlos Nuzman, falou  sobre a importância do trabalho conjunto do Comitê Organizador com as três esferas de governo e, em especial, com o Ministério do Esporte . “Ninguém faz os Jogos sozinho. Não somos fator isolado, somos integrados”, reforçou.

Programa de Dignitários
Representantes do Comitê apresentaram ao corpo diplomático o Programa de Recepção de Dignitários Internacionais Rio 2016. Foram esclarecidos detalhes do credenciamento, transporte e acomodação das autoridades máximas de cada país durante os Jogos. Também foi reforçado que a comunicação do Comitê Organizador com cada um dos 205 países envolvidos é realizada  exclusivamente via comitês olímpicos e paraolímpicos nacionais.

O evento foi particularmente interessante para os representantes japoneses, já que a capital Tóquio sediará a edição de 2020 dos Jogos. “Para nós, interessa bastante acompanhar de perto a preparação e a organização brasileira, porque pretendemos realizar intercâmbios e trocar experiências. Também queremos saber como será a recepção de nossas autoridades, como será a acomodação, e um evento como esse é muito importante”, disse o conselheiro da Embaixada do Japão, Daisuke Hoshino.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

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Hilton debate futuro de atletas com João Derly e presidente do Comitê Olímpico da Espanha

(Paulino Menezes/ME)(Paulino Menezes/ME)
O ministro George Hilton recebeu nesta quarta-feira (08.04) o ex-judoca e deputado João Derly e o presidente do Comitê Olímpico da Espanha, Alejandro Blanco, para uma audiência. Além de falar sobre a experiência espanhola e o legado dos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992, Hilton, Derly e Blanco trataram da transição dos atletas após a aposentadoria.
 
O objetivo do deputado João Derly é desenvolver um projeto para auxiliar os atletas a seguir outras carreiras após o fim da vida como esportista. “Acho que vai surgir uma oportunidade de fazer um trabalho junto ao Ministério e à Universidade de Murcia, que já está começando a operar algumas ações nessa questão de educação”, indicou Derly.
 
“Creio que podemos ajudar muito a outros países, não só com intercâmbio de atletas, de técnicos e de dirigentes, mas com nossa experiência de educação, valores e formação que estamos colocando em prática ainda enquanto os atletas competem para que eles tenham uma formação para enfrentar a outra grande competição que é a vida”, destacou Alejandro Blanco.
 
Vagner Vargas - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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George Hilton e Mangabeira discutem projetos para o esporte brasileiro

(Paulino Menezes/ME)(Paulino Menezes/ME)
Dois aspectos importantes para o esporte brasileiro foram discutidos nesta quarta-feira (08.08) entre o ministro do Esporte, George Hilton, e o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, Roberto Mangabeira Unger. O primeiro ponto do debate foi a criação de uma Lei de Diretrizes do Esporte. Enquanto, o segundo foi a respeito da ideia do Ministério do Esporte de difundir práticas esportivas pelo país.
 
“A Lei de Diretrizes do Esporte é quem vai organizar a cooperação federativa e a relação entre os governos e a ação privada no esporte. Vou trabalhar junto com o ministro (George Hilton) na formulação dessa lei”, declarou o ministro da SAE.
 
Mangabeira não poupou elogios à ideia do planejamento do Ministério do Esporte de criar módulos, com um campo de futebol, uma academia popular e a contratação de um profissional para poder instruir a população a utilizar os equipamentos no maior número possível de municípios. “Esse é um projeto revolucionário, pois não foca apenas no preparo físico, mas também na criação de uma consciência coletiva de cada um. Nós queremos construir um país de gente que atua, de gente que não é apenas passiva”, declarou o ministro do SAE.
 
Mangabeira fez questão de frisar que o foco da Lei de Diretrizes não é formar atletas de alto rendimento. “O mais importante não é criar condições para termos atletas que tragam medalhas ou conquistas. Se vier, é lucro. O mais importante é organizar o esporte nacionalmente como uma atividade popular, que todos os brasileiros tenham acesso. O esporte não deve ser apenas um espetáculo. O esporte deve ser um campo para ação e é isso que nós queremos providenciar”, concluiu o ministro.
 
Também participaram da audiência no gabinete do ministro do Esporte, George Hilton, Daniel Vargas, subsecretário de Ações Estratégicas e o assessor especial de Mangabeira, Carlos Sávio.
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Jogos Olímpicos têm 1,2 milhão de solicitações de ingressos em uma semana

Uma semana após o início das vendas, os torcedores brasileiros já solicitaram 1,2 milhão de ingressos para os Jogos Olímpicos Rio 2016. As disputas do voleibol, do futebol e do basquetebol são as competições mais procuradas até agora. No top 10 de preferência do público, estão ainda as sessões de ginástica artística, natação, atletismo, tênis, vôlei de praia, judô e handebol – nessa ordem.

A maior parte das solicitações são do Rio de Janeiro, palco do evento, seguido pelos estados que vão receber as partidas do torneio de futebol - São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais, Amazonas e Bahia. Paraná, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Santa Catarina completam a lista dos dez estados que lideram a procura por ingressos. Todos os estados e o Distrito Federal já solicitaram ingressos e houve procura para todos os esportes.

“Recebemos pedidos para todos os esportes no programa olímpico e torcedores do país inteiro estão comprando ingressos. Isso mostra que os Jogos não são somente do Rio, e sim de todos os brasileiros”, afirma Donovan Ferreti, diretor de Ingressos do Comitê Rio 2016.

Para participar da fase de sorteios, os torcedores devem selecionar suas entradas no portal de ingressos – escolhendo o esporte, a data e o horário da sessão – e submeter os seus pedidos até o dia 30 de abril. Todos os torcedores que enviarem suas solicitações até essa data terão chances iguais no primeiro sorteio, cujo resultado sai em junho.

Os espectadores poderão optar entre cerca de 700 sessões – que podem representar uma única prova, como uma partida de basquetebol, ou uma série de eventos, como os quatro jogos da fase de classificação do vôlei de praia. O limite é de até 20 sessões diferentes por pessoa, respeitando o número máximo de seis ingressos para cada esporte e quatro para as competições mais concorridas, como a final do futebol e as cerimônias.

Cerca de 4,5 milhões de ingressos serão disponibilizados na fase de sorteios. Cada sessão oferece até cinco categorias de ingressos, divididas igualmente de acordo com o posicionamento do torcedor na arquibancada. Estão à venda ingressos a partir R$ 40, com meia-entrada disponível para todas as competições.

Fonte: Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte

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Brandonn Almeida consegue índice para os 1500m no Mundial e bate recorde brasileiro

(Divulgação/CBDA)(Divulgação/CBDA)
Brandonn Almeida comemorou 18 anos há menos de um mês e ganhou, nesta terça-feira (07.04), mais um motivo para celebrar. No segundo dia de provas do Troféu Maria Lenk, disputado no Fluminense, no Rio de Janeiro, o nadador do Corinthians venceu a prova de 1500m com o tempo de 15m12s20 e garantiu mais uma vaga para o Brasil no Mundial de Kazan, na Rússia, em agosto. Ele também superou o recorde brasileiro, que era de Luis Rogério Arapiraca (15m12s69).  
 
Brandonn, que tem este nome em homenagem ao lutador Brandonn Lee, vem se destacando em muitas competições nacionais e internacionais nos últimos dois anos. Ele acabou de garantir entrada em sua primeira seleção adulta, mas tem cinco índices para o Mundial Júnior de Cingapura, em setembro.
“Não sei nem o que falar agora. Estou em estado de êxtase. Não imaginava esse tempo, mas é um resultado de todo o trabalho. Uma sensação muito boa que eu desejo pra todo mundo e me motiva ainda mais pra treinar. Agora é treinar, treinar, treinar e representar muito bem o Brasil. Estou muito motivado pra chegar lá e dar o melhor. Vou sentar com o meu técnico pra traçar as metas, mas a minha vontade é ir para os dois mundiais”, disse. A marca de Brandonn para o Mundial de Cingapura era de 15m22s46, ou seja, na final da noite desta terça ele baixou em dez segundos o seu tempo.
 
O índice de 15m13ms98 para Kazan por muito pouco também não foi alcançado por Luca Kanieski, do Minas, que finalizou a prova em 15m14s18. Ainda nos 1500m, Guilherme Costa do Unisanta, com 15m31s87, conseguiu nadar abaixo do índice para o Mundial Júnior.
 
Outras provas do segundo dia
 
Outra prova disputada nesta terça foi o 100m borboleta, tanto no masculino quando no feminino. Entre os homens, Arthur Mendes, do Corinthians já havia conquistado índice para Kazan durante as eliminatórias, ao fazer 52s35, mas melhorou o tempo na final, vencendo a prova em 52s33. Ele entrou na lista para Kazan atrás apenas de Thiago Pereira, que fez 52s27 no Open.
 
Etiene Medeiros (Sesi/SP) nadou a versão feminina dos 100m borboleta em observação - ou seja, sem validade para disputar a final, - e abaixo do índice Mundial com o melhor tempo das eliminatórias (58s52). No entanto, na frente dela para competir em Kazan estão Daynara de Paula (58s36), também do Sesi, e Daiene Dias (58s49), do Minas, com marcas do Open. Daynara foi a vencedora dos 100m borboleta desta terça no Maria Lenk, com o tempo de 58s82 e Daiene terminou em terceiro (1m0s29).
 
Nos 200m peito, Thiago Pereira, do Minas, nadou em observação, pois já estava inscrito em quatro provas individuais que é o limite permitido no regulamento da competição. Sua intenção era carimbar mais um índice para o Mundial de Kazan e para o Pan de Toronto. Ele conseguiu: fez 2m11s54 contra os 2m11s66 exigidos. Thiago Pereira agora é o segundo nome da prova, pois Thiago Simon, do Corinthians, tem 2m10s58 feitos no Torneio Open, em dezembro. Thiago Simon foi o vencedor da final desta prova no Maria Lenk 2015, com 2m11s79. Felipe França, também do Corinthians, fez 2m11s56 na eliminatória e está na fila de titulares para nadar a distância nas competições internacionais.
 
A prova feminina dos 200m peito, também disputada nesta terça, teve duas argentinas em destaque: a vencedora Julia Sebastian (Unisanta), com 2m28s38, e Macarena Ceballos, do Minas, com 2m29s95 e o segundo lugar. Uma brasileira apenas na terceira colocação: Pamela Alencar, do Corinthians, com 2m30s31. O índice para Kazan era de 2m26s94.
O Troféu Maria Lenk prossegue até sábado (11.04), com as eliminatórias a partir das 9h e as finais A começando às 17h e finais B às 19h, com exceção do último dia, que terá as eliminatórias iniciando às 8h30, finais B às 16h e finais A começando a partir das 17h15.
 
Fonte: CBDA
Ascom - Ministério do Esporte
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Bolsistas encaram Copa do Mundo de Pentatlo Moderno da Itália

Pouco mais de 15 dias depois de encararem a segunda etapa da Copa do Mundo de Pentatlo Moderno no Egito, pentatletas de todo o mundo vão se reunir na Itália pra a terceira e penúltima qualificação do torneio. A partir desta quarta-feira (8.4) até domingo (12), mais de 200 nomes de cerca de 35 países estarão na capital do país europeu, Roma, em busca de uma das medalhas de ouro, prata e bronze em jogo na competição. Dentre eles, seis brasileiros: Larissa Lellys, Priscila Oliveira e Yane Marques, no feminino; e Danilo Fagundes, Felipe Nascimento e William Muinhos, no masculino.

O trio feminino já está na Itália desde o último 28 de março para um aperfeiçoamento para a competição. A delegação masculina viajou nesta terça-feira para o país europeu. Assim como os demais competidores, os seis brasileiros vão passar pelas cinco provas do Pentatlo Moderno no Parco del Foro (esgrima, natação e o evento combinado de tiro a laser e corrida) e no Roma Pony Club (hipismo).

A primeira medalhista olímpica latino-americana do pentatlo moderno, graças ao bronze conquistado em Londres 2012, Yane Marques, 31 anos, pretende continuar sua escalada de evolução na Copa do Mundo. Na primeira etapa do torneio, em fevereiro, nos Estados Unidos, ela foi a 25ª. No último mês, no Egito, foi a 15ª.

“Fazer top 15 numa Copa foi um resultado interessante. Agora na Itália, só espero o melhor. Adoro o país, a comida, as instalações, o povo. Com o treino que já estamos fazendo, terei um desempenho à altura do que venho treinando. Estarei em condições de fazer uma boa prova”, garante a pernambucana, número 1 do ranking nacional.

Companheira de equipe de Yane, Larissa Lellys, 32, também se diz feliz pela nova etapa da Copa do Mundo ser realizada na Itália. A pentatleta número 3 do ranking nacional ainda comemora o melhor tempo da natação em piscina longa de sua carreira (2min18s19), alcançado na qualificação egípcia do torneio.

“Estive em Roma em 2007 e 2012, sempre em treinamento para competir fora, mas nunca participei de uma etapa de Copa do Mundo aqui. O número de atletas participantes será alto, o que elevará também o nível técnico da prova. Apesar de o clima estar um pouco frio, a preparação está sendo muito boa. Por isso, espero fazer o meu melhor, sem me preocupar com resultados”, conta Larissa.

Em busca de uma Final
A delegação masculina brasileira que vai competir na Copa do Mundo da Itália vai tentar quebrar um jejum de seis anos para o país no torneio: a participação de pelo menos um pentatleta na Final Masculina da competição. O pernambucano Felipe Nascimento, número 1 do ranking nacional com apenas 21 anos, sabe o que precisa fazer para chegar até lá.

“Ainda preciso melhorar meu desempenho na esgrima. Meus treinamentos continuam seguindo o ritmo das outras competições, por isso espero competir leve e feliz”, o pernambucano aponta e se diz animado por ir à Itália. “Roma é uma cidade esplêndida. A mais bonita que já visitei. Acredito que a competição será bem organizada e preparada para sediar o evento”, ele afirma.

Já Danilo Fagundes, 27, espera se superar em relação à etapa do Egito da Copa do Mundo. O número 2 do ranking nacional não gostou de seu 67º lugar geral na qualificação do torneio realizada no país africano.

“Infelizmente não competi bem, mas estou bem para a próxima. Fiz a manutenção dos treinos em relação à última competição”, o carioca conta e acrescenta. “Já tive a oportunidade competir em Roma e foi bem bacana. As coisas por lá são bem organizadas”.



O terceiro membro da delegação masculina do Brasil na Copa da Itália chegará ao país africano com um belo momento lhe acompanhando: no Egito, William Muinhos, 21, chegou a quebrar o recorde mundial de série de tiro, atingindo cinco vezes o alvo em apenas 7,01s, mas chegou a ter sua marca quebrada depois pelo alemão Marvin Dogue, que abaixou ainda mais a marca para 5,9s.

“Achei ótimo meu desempenho na Copa do Egito. Antes de ir para lá eu queria melhorar minhas marcas anteriores e foi o que aconteceu”, ele ainda comemora e projeta um bom desempenho agora na Itália. “Nunca participei de uma competição por lá, mas já vi as instalações e estou bem animado. Mantive o planejamento normal de treinos e estou indo fazer um resultado ainda melhor do que o anterior. Espero melhorar principalmente minha esgrima e estou de olho no recorde de tiro, que quero de volta. Mas sem pressão (risos)”, o carioca vislumbra.

Dentre os brasileiros que vão competir na Copa da Itália, Danilo, Felipe e William foram revelados no PentaJovem, projeto que a Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM) mantém no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Pernambuco para a descoberta e formação de novos nomes na modalidade. William e Felipe também fazem parte do Programa de Alto Rendimento da Força Aérea Brasileira como Terceiro Sargento da Comissão de Desportos da Aeronáutica (CDA).

Todos os seis pentatletas recebem o benefício da Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte; Yane, inclusive, na modalidade Bolsa Pódio. Ao lado de Larissa e Priscila, a pernambucana também faz parte do Programa de Alto Rendimento do Exército Brasileiro como Terceiro Sargento da Comissão de Desportos do Exército (CDE). O trio feminino ainda integra o Time Brasil, do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

Fonte: CBPM
Ascom - Ministério do Esporte
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Copa Brasil de Canoagem define representantes do país para torneios internacionais de 2015

O Canal Itaipu recebeu a 1ª Etapa da Copa Brasil de Canoagem, neste fim de semana, em Foz do Iguaçu (PR). A disputa também foi válida como seletiva nacional para os campeonatos internacionais do ano de 2015: Campeonato Mundial Júnior e Sub-23, que serão realizados na cidade paranaense, as etapas da Copa do Mundo e o Campeonato Mundial Sênior.

Foto: CBCaFoto: CBCa

Mantendo o favoritismo Ana Sátila garantiu com tranquilidade os primeiros lugares e as vagas no K1 Feminino e C1 Feminino Sênior, a canoísta do Instituto Meninos do Lago (IMEL) fez os tempos de 94.76 e 102.95 respectivamente. “Eu espero que continue indo tudo bem como está acontecendo até agora” comenta.

As representantes classificadas do Brasil pelo C1 Feminino e K1 Feminino Júnior são: Omira Maria Estância (IMEL), Nathalia Marangoni da Associação Pirajuense de Esportes Náuticos (APEN) e Maryane Camargo (IMEL).

No K1 Masculino Sênior, Pedro Henrique Gonçalves (APEN) foi o melhor. Ele completou a prova em 83.92 segundos. “Esse é o nosso ano, nunca estivemos tão preparados como estamos agora. Vamos no dedicar ao máximo”, disse.

Além do atleta, Ricardo Martins Taques da Associação Tibagiense de Canoagem (ATICA) e Fabio Scchena (IMEL) também estão classificados. A escalação tem apenas uma exceção no Mundial Júnior e Sub-23, onde Guilherme Mapelli da Associação Três Coroense de Canoagem (ASTECA) irá competir no lugar de Ricardo Martins Taques, que já possui idade superior a 23 anos. Na disputa pelo K1 Masculino Júnior, Daniel Negrão Carrasco (APEN) fez o melhor tempo e garantiu sua classificação juntamente com Guilherme Schena (IMEL) e Guilherme Loredo (DEC).

Os iguaçuenses Felipe Borges (IMEL) e Leonardo Curcel (IMEL) representarão o Brasil no C1 Masculino Sênior junto com o Paulista Thiago Serra (ASCAPI), eles fizeram os tempos de 94.41, 94.59 e 96.93 respectivamente. Para Borges as expectativas de resultados são boas. “Espero fazer uma boa prova no Mundial Júnior, me preparei na Austrália este ano e espero ter bons resultados” revela.

Na disputa pelo C1 Masculino Júnior, Marcelo Nereu (ASTECA), Gustavo Selbach Júnior (ASTECA) e Maicon Borba (IMEL) foram os classificados. Já pelo C2 Masculino Sênior a dupla Charles Corrêa e Anderson Oliveira (APEN) fez o melhor tempo terminando a disputa com 101.50s. Além deles, Fábio Scchena e Felipe Borges (IMEL) também estarão representando o Brasil.

Pan-americano 2015
As três melhores embarcações brasileiras, por categoria, já classificadas na seletiva, irão participar da seletiva nacional do Canadá no mês que vem. Os atletas que obtiverem a melhor colocação nesse evento conquistarão a vaga para disputar os Jogos Pan-americanos em Toronto.

Associações vencedoras da Copa Brasil
Em uma única descida no Canal Itaipu foram realizadas a 1ª e 2ª etapas da Copa Brasil de Canoagem Slalom. Após boas disputas o Instituto Meninos do Lago (IMEL), de Foz do Iguaçu, foi a associação melhor pontuada no evento, conquistando ao todo 2600 pontos. A segunda posição coube à Associação Pirajuense de Esportes Náuticos de Piraju (SP) com 925 pontos e o terceiro lugar ficou com a Associação Tibagiana de Canoagem (ATICA) com 475 pontos.

Apoio
O BNDES apoia a manutenção da equipe Permanente de Canoagem Slalom Brasileira, em Foz do Iguaçu. Com o valor de R$ 5,9 milhões, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, o projeto mantém o programa de treinamento unificado dos 24 melhores atletas das categorias oficiais da canoagem slalom praticada em corredeiras e com obstáculos.

O projeto é executado no Centro de Treinamento da Itaipu Binacional, onde o canal da piracema da hidrelétrica foi aproveitado para instalação da única pista artificial de corredeiras com obstáculos da América Latina. A pista é considerada pela Federação Internacional de Canoagem como uma das dez melhores para prática da modalidade no mundo.

Fonte: CBCa
Ascom - Ministério do Esporte

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Maria Lenk 2015 inicia com cinco índices e recorde sul-americano

O Campeonato Brasileiro Absoluto - Troféu Maria Lenk 2015 começou com as mulheres em grande forma, com dois índices pro Mundial de Kazen e três para o Campeonato Mundial Júnior. Na primeira prova do programa, os 200m livre, Larissa Oliveira, do Clube Pinheiros, carimbou passaporte para o Mundial dos Esportes Aquáticos de Kazan, em agosto, e ainda bateu o recorde brasileiro e sul-americano, com 1m58s53. A competição segue até sábado (11).

Larissa superou os 1m59s52, que pertenciam a Manuella Lyrio, também do Pinheiros, desde o Mundial dos Esportes Aquáticos de Barcelona, em 2013. Com 1m58s74, Manuella, segunda colocada na prova da final desta segunda-feira, também fez índice para o Mundial da Federação Internacional de Natação. O tempo a ser batido para o Mundial da FINA era 1m58s93.

“Vim preparada pra cá e pensando em sair feliz. Treino com a Malu e já sabíamos que se acertássemos o que fizemos no treino, o recorde sul-americano iria cair. É muito pela cabeça. E vejo uma galera forte nesta prova, com a Gabi Roncatto, da nova geração, e que também é do Pinheiros. E ainda a Jéssica Cavalheiro e outros que estão surgindo”, disse Larissa.

Etiene Medeiros no Troféu Maria Lenk no Fluminense Football Club (Foto: Satiro Sodre/SSPress) Etiene Medeiros no Troféu Maria Lenk no Fluminense Football Club (Foto: Satiro Sodre/SSPress)

A final A dos 200m livre feminino teve ainda três atletas com tempos para o Mundial Júnior de Cingapura, que acontecerá em agosto deste ano. Gabrielle Roncatto, do Pinheiros, fez 2m01s68 e melhorou a marca que já possuía. Maria Paula Heitmann, do Minas Tênis, fez 2m02s37 pela manhã e conseguiu baixar um centésimo à tarde, 2m02s36, mas ambas foram superadas por Rafaela Raurich, do Curitibano, que fez 2m01s44 na final B. O índice para o Mundial de Cingapura era 2m03s44. Assim como a competição adulta, no Mundial adulto disputam no máximo duas atletas por prova de cada país.

Nos 200m livre masculino Nicolas Oliveira retornou às provas depois de sete meses parado devido a uma lesão e venceu melhorando o índice que estabeleceu pela manhã. Na final ele marcou 1m47s45.

“Eu queria chegar perto dos meus melhores tempos e estou conseguindo. Fiquei sete meses sem competir. Tive uma lesão séria no cotovelo e estou desde setembro do ano passado sem competir. Então isso é sinal de que o trabalho está sendo feito corretamente. Foi preciso muita adaptação pra eu conseguir voltar e estar competindo agora. Eu sou um cara que sou a favor de ter uma seletiva só pras principais competições. Adoro essa emoção, adrenalina, essa hora da verdade. Olimpíada é assim e a gente tem que estar acostumado”, disse

Nas provas de 100m costas. Guilherme Guido, do Pinheiros, foi o campeão com 54s56. Guido já possuía índice para o Mundial feito no Torneio Open, em dezembro, 53s73. Thiago Pereira, embora não tenha feito o índice é o segundo melhor da prova e já anunciou que deve disputá-la.

“Não é uma prova que eu estou ligando muito. Eu queria era estar dentro da equipe do Pan-Americano porque é uma das provas que eu espero estar brigando por medalha novamente, pois fui campeão nela no Pan de 2011. Infelizmente não fiz o índice, mas fiquei como segundo brasileiro e alcancei também o 4x200m livre. Já são duas provas pro Pan. Vai ter aí uma longa semana. Hoje é só segunda-feira. Estou empolgado e feliz por estar no Minas novamente depois de cinco anos”, analisou.

No feminino, Etiene Medeiros, do Sesi/SP, fez 1m00s61, venceu a prova ficou por pouco distante do tempo para Kazan (1m00s25). Ela também possui tempo para nadar o Mundial feito no Torneio Open, em dezembro de 2014, mas nos 50m costas. “Não estou conseguindo fazer 59s, mas não vou desistir. Eu gostei muito dessa prova. Estou trabalhando muito os detalhes dela, falta alguma coisa, mas está perto. A gente sabe o que aconteceu na prova porque a gente tem um biomecânico lá em cima que sabe todos os detalhes. Entrada, virada... Mas é difícil. Esporte é assim. A gente erra, acerta e vai trabalhando. Vai sair naturalmente”, explicou.

(Fotos: Satiro Sodré /SSPress)(Fotos: Satiro Sodré /SSPress)

Na prova mais longa da natação, os 1500m livre, desta vez Poliana Okimoto, da Unisanta, e Ana Marcela Cunha, do Sesi/SP, foram superadas pela equatoriana Samantha Salinas, nadando pelo Fluminense. A nadadora do clube tricolor ganhou o ouro com 16m33s35 e foi seguida por Poliana (16m39s23) e Ana Marcela (16m51s48).

Nos revezamentos 4x50m livre o Minas Tênis venceu com o time formado por Alan Vitória, Felipe Martins, Cesar Cielo Filho e Ítalo Duarte. Eles marcaram 1m27s61. O Pinheiros foi o segundo, 1m28s28, com Bruno Fratus abrindo com 22s22 abaixo do índice 22s25, mas ele possui 21s41 feitos no Open de dezembro.

“Eu tento não ser o cara que fica falando muito. Tento liderar pelo exemplo mesmo. A gente se dá super bem, treina junto e desde que eu cheguei no Minas a gente criou uma relação muito bacana. Ganhar o revezamento junto é muito bom. Foi um bom primeiro passo para a primeira semana. Vamos ver se conseguimos recuperar essa primeira etapa em que o Pinheiros mandou bem e tentar virar o jogo”, disse Cielo.

Pinheiros sai na frente - O recorde sul-americano de Larissa Oliveira e sua bonificação de 70 pontos ajudaram o Esporte Clube Pinheiros a sair na frente na primeira etapa do Troféu Maria Lenk, com 419 pontos. O Minas Tênis Clube está em segundo, com 238 pontos e o Corinthians vem em terceiro (186) muito perto do quarto colocado, a Unisanta (176).

O Troféu Maria Lenk de Natação 2015 acontece com recursos dos Correios - Patrocinador Oficial dos Desportos Aquáticos Brasileiros, e ainda do Bradesco/Lei de Incentivo Fiscal, Lei Agnelo/Piva - Governo Federal - Ministério do Esporte, Speedo, Sadia e Universidade Estácio de Sá.

Fonte: CBDA
Ascom - Ministério do Esporte
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