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O Segundo Tempo tem por objetivo democratizar o acesso à prática e à cultura do Esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida,
prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.

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Plenário aprova créditos adicionais de R$ 49 milhões ao Bolsa Atleta e comissão endossa projeto de modernização do programa

O plenário do Congresso Nacional aprovou nesta quarta-feira, 23.10, o Projeto de Lei número 16 de 2019, que garante créditos adicionais ao orçamento de ministérios e estatais. Entre as medidas previstas no texto está a recomposição de R$ 49 milhões ao orçamento do Bolsa Atleta. A proposta foi uma das ações dos 100 primeiros dias da atual gestão do Executivo Federal. Em 11 de abril, o Ministério da Cidadania anunciou que adicionaria R$ 70 milhões à previsão de investimentos no programa da Secretaria Especial do Esporte. Desse total, R$ 21 milhões vieram por meio de Portaria. O restante foi proposto ao Congresso em forma de Projeto de Lei, que agora foi aprovado e segue para sanção presidencial. 

Foto: Luis Macedo/Câmara dos DeputadosFoto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

A recomposição do orçamento permitiu que uma nova lista de 3.142 atletas contemplados fosse publicada em abril, num investimento de R$ 31 milhões. Com isso, o programa, que havia perdido força na gestão anterior, passou de 3.058 para 6.199 integrantes.

"A aprovação do projeto de lei consolida a recomposição do Bolsa Atleta, que fez parte das ações da Secretaria Especial do Esporte já nos primeiros 100 dias do governo Bolsonaro. É um apoio fundamental, principalmente em ano pré-olímpico", avaliou o Secretário Especial do Esporte, Décio Brasil. 

Também enviado ao Congresso em abril de 2019, o Projeto de Lei 2394/2019, que prevê modernizações no programa Bolsa Atleta, foi aprovado nesta quarta-feira, 23.10, na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados. Agora, o texto segue para a Comissão de Constituição e Justiça para a avaliação de conformidades legais e, se aprovado, segue para o Senado. 

Os ajustes propostos incluem a restruturação de categorias de bolsas, reajustes nos valores dos benefícios, além de possibilitar escalonamento dos valores considerando o resultado esportivo dos atletas. Entre as mudanças sugeridas está a unificação das categorias Atleta de Base e Atleta Estudantil. A ideia é nivelar as faixas etárias juvenil e infantil de campeonatos nacionais na base da pirâmide esportiva e valorizar as competições de base internacionais, como os Jogos Olímpicos da Juventude e os mundiais estudantis. Com essa alteração, o programa atenderá atletas em cinco categorias: Base, Nacional, Internacional, Olímpica/Paralímpica e Pódio.

O projeto também prevê reajuste nos valores das categorias e possibilita o estabelecimento de escalonamento, observando o nível da competição e o resultado esportivo, como já é feito na Bolsa Pódio. Na categoria Atleta de Base, o valor da bolsa, que é de R$ 370, foi alterado para até R$ 700, podendo variar de acordo com o nível da competição em que o atleta alcança o resultado. Já na Nacional, o valor sugerido é de R$ 1.020 (hoje são R$ 925). A Internacional prevê bolsa de até R$ 2.500, diante dos atuais R$ 1.850. A categoria Olímpica/Paralímpica alcançará a marca de R$ 3.500 (atualmente são R$ 3.100).

A pasta também estabelece no Projeto de Lei um novo critério inicial de elegibilidade para a Bolsa Pódio. Para entrar nessa categoria, os atletas deverão estar ranqueados entre os dez melhores do mundo, e não mais os 20 primeiros. "O projeto de aprimoramento do Bolsa Atleta representa mais um passo na valorização do maior programa do mundo de patrocínio direto ao atleta", completou o secretário Décio Brasil.

Proposta de modernização do Bolsa Atleta enviada ao Congresso e aprovada na Comissão do Esporte da CâmaraProposta de modernização do Bolsa Atleta enviada ao Congresso e aprovada na Comissão do Esporte da Câmara

O programa

Considerado o maior programa do mundo de patrocínio direto ao esportista, o Bolsa Atleta apresenta resultados fundamentais para o esporte brasileiro. Desde a criação do programa, já foram concedidas mais de 63,3 mil bolsas para 26,5 mil atletas de todo o país. O valor destinado para a política pública em vigor desde 2005 supera a marca de R$ 1,1 bilhão.

Para se ter uma ideia, dos 485 atletas convocados para os Jogos Pan-Americanos de Lima, realizados entre julho e agosto deste ano, 333 são bolsistas. Entre eles, 20 são beneficiários diretos da recomposição de orçamento do Bolsa Atleta realizada pelo Ministério da Cidadania em 2019.

Nos Jogos Pan-Americanos, o Brasil obteve sua melhor campanha da história do país na competição, com 169 medalhas, sendo 54 de ouro. O Brasil terminou o Pan em segundo lugar no quadro de medalhas, o que não acontecia desde 1963, quando os Jogos Pan-Americanos foram disputados em São Paulo.

Das 169 medalhas conquistadas, 139 foram arrebatadas com o "DNA" do programa, sendo dez atletas beneficiados pela recomposição do orçamento do programa. Os bolsistas, se fossem uma nação "independente", ficariam em terceiro lugar no quadro geral de medalhas.

Nos Jogos Parapan-Americanos, o sucesso foi ainda maior. Ao todo, 337 atletas brasileiros representaram o Brasil em Lima, sendo que 22 não possuem deficiência. Dos 315 atletas com deficiência, 261 (82,8%) são contemplados pelo Bolsa Atleta. Desses, 15 são beneficiários diretos da recomposição de orçamento.

O Brasil liderou o quadro de medalhas desde o primeiro dia do Parapan de Lima e, ao final, manteve-se no topo com um desempenho extraordinário. Com 308 pódios, dos quais 287 (93,18%) com a participação de atletas contemplados pelo programa Bolsa Atleta, o país protagonizou a melhor campanha de todos os tempos. Os atletas contemplados em abril deste ano faturam seis medalhas na competição, todas em esportes coletivos. As 124 medalhas de ouro conquistadas representaram mais do que as medalhas de ouro dos Estados Unidos, segundo lugar na classificação, e do México, terceiro colocado, somadas.

Ascom - Ministério da Cidadania

Ministro da Cidadania, Osmar Terra, se reúne em Pequim com quatro ministros chineses e discute parcerias na área social

Foto: Mauro Vieira/Ministério da CidadaniaFoto: Mauro Vieira/Ministério da Cidadania

Em visita oficial à China, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, tratou nesta quarta-feira (23.10), em Pequim, de temas relacionados à cultura, a programas sociais e ao intercâmbio de atividades com ministros de quatro pastas. Novos acordos firmados serão oficializados de forma bilateral, no dia 12 de novembro, durante a Cúpula dos Brics - grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -, quando o presidente da China, Xi Jiping, vai ao Brasil. O secretário especial do Esporte, Décio Brasil, acompanhou o ministro da Cidadania nas agendas em Pequim.

A área do desenvolvimento social foi o tema das reuniões com os ministros de Assuntos Civis, Huang Shuxian, e de Recursos Humanos e Seguro Social, Zhang Jinan. Osmar Terra explicou às autoridades chinesas que o Brasil possui programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e que essas ações são importantes, mas não reduzem a pobreza. Por isso a aposta do governo Bolsonaro é em programas de desenvolvimento humano. O Criança Feliz, por exemplo, já conta com reconhecimento mundial pela eficácia no serviço prestado. “Nós queremos ampliar o Criança Feliz, passando de um milhão para três milhões de crianças atendidas. Sabemos que a China, pelo seu tamanho, enfrenta problemas em escala maior e apresenta soluções proporcionais. Queremos aprender, trocar experiências para aprimorar o que temos e, também, criar novos serviços”, explicou o ministro Osmar Terra.

A China criou um grupo específico de trabalho para atender o bem-estar das crianças, que hoje somam 240 milhões (até 18 anos). O ministro de Assuntos Civis, Huang Shuxian, falou sobre alguns dos programas oferecidos, tais como o apoio a crianças órfãs. Há instalações e um fundo para manter as despesas básicas, a fim de evitar que entrem para as estatísticas da pobreza. O governo chinês também garante apoio a crianças abandonadas, visto que o fenômeno de migração da zona rural é crescente e muitas vezes os pais deixam seus filhos para trás. Existe ainda um programa para fomentar a adoção.

O secretário especial do Esporte, Décio Brasil, avalia que programas da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) podem fazer parte da futura parceria com o governo chinês: "Temos ações de desenvolvimento humano como o Segundo Tempo, para crianças e jovens no contraturno escolar, e o Vida Saudável, para os idosos, que estamos ampliando num trabalho de integração entre as secretarias especiais do Esporte e do Desenvolvimento Social do Ministério da Cidadania."

Foto: Mauro Vieira/Ministério da CidadaniaFoto: Mauro Vieira/Ministério da Cidadania

Osmar Terra sugeriu a criação de um grupo de trabalho entre os ministérios dos dois países, que proporcionará o deslocamento de servidores com o intuito de conhecer na prática os servições prestados. Esse acordo estará presente no ato de assinatura de termos de cooperação, em novembro, no Brasil, assim como a parceria entre os ministérios da Cidadania do Brasil e de Recursos Humanos e Seguro Social da China, que vai tratar da qualificação e da capacitação de jovens para ingressar no mercado de trabalho.

O Brasil tem hoje quatro milhões de jovens que não trabalham e não estudam. Um dos objetivos do encontro com o ministro Zhang Jhian foi trocar informações sobre como a China trata a população jovem e enfrenta a questão do desemprego. Jhian revelou que a principal ferramenta são os cursos técnicos e de capacitação, que já apresentam resultados. Atualmente, a taxa de desemprego é de 5,5%. Um intercâmbio de especialistas brasileiros e chineses foi proposto e aceito pelos dois lados.

“O Governo Federal reconhece a importância da China e todo o seu potencial, por isso esses encontros são fundamentais. Tenho certeza de que haverá muitos frutos para a sociedade brasileira, tratando desde a primeira infância até os idosos”, afirmou Osmar Terra.

Integração cultural

O setor audiovisual foi abordado por Osmar Terra nas reuniões com Fan Weiping, vice-ministro da Administração Nacional de Rádio e Televisão (NRTA), e com Shen Haixiong, presidente da maior empresa de comunicação estatal do mundo, o China Media Group (CMG). Dois acordos de cooperação estão em negociação. O primeiro visa promover a interação por meio de um sistema de coprodução de conteúdos audiovisuais para cinema, rádio e televisão, com intercâmbio de profissionais do Brasil e da China.

O segundo acordo prevê a criação de um canal chinês na televisão brasileira fechada, para reprodução de material audiovisual, sejam documentários, longa-metragens ou telenovelas. Em contrapartida, o China Media Group veiculará produções brasileiras na sua programação, já que os chineses têm estrutura de tradução, facilitando a troca de conteúdos. 

De Pequim, Jéssica Barz - Ministério da Cidadania

Brasil só é superado pela China e fica com a prata por equipes na ginástica artística nos Jogos Mundiais Militares

O ginásio do Centro Olímpico de Hubei, em Wuhan, na China, recebeu nesta quarta-feira (23.10) a final por equipes da ginástica artística dos 7º Jogos Mundiais Militares. Formado por Arthur Zanetti, Caio Souza, Francisco Barretto, Lucas Bitencourt e Luis Porto, o time brasileiro só não conseguiu fazer frente à forte equipe chinesa, que obteve uma soma de notas superior em todos os aparelhos. Dessa forma, o pódio teve a China em primeiro, com 260.294 pontos, seguida por Brasil (243.526) e Coreia do Norte (237.627).

"O nível foi alto. A equipe do Brasil estava completa, a da China também. São os caras que estavam agora no Mundial e que vão estar nas Olimpíadas. O Brasil fez sua parte, competiu bem. A gente sabe que bater a China é complicado, mas estamos trabalhando para que isso um dia aconteça", afirmou Arthur Zanetti. Na final desta quarta, os donos da casa contaram com dois integrantes do time que conquistou o vice-campeonato no Mundial da modalidade, disputado em Stuttgart, na Alemanha, de 4 a 13 de outubro: Shudi Deng e Jingyuan Zou.

Apresentação da seleção brasileira de ginástica artística na disputa por equipes nos Jogos Mundiais Militares. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.brApresentação da seleção brasileira de ginástica artística na disputa por equipes nos Jogos Mundiais Militares. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br

Para Zanetti, o momento é de foco total em Tóquio 2020. "O objetivo da seleção é buscar o maior número de finais nas Olimpíadas. Provavelmente os especialistas vão trabalhar bem duro, focados em seu aparelho. Eu vou treinar muito nas argolas, o Nory que agora veio de um ouro no Mundial na barra, vai treinar bastante isso, para que a gente consiga pegar uma final e buscar uma medalha para o nosso país".

Arthur Nory não pôde disputar a competição militar em decorrência de uma lesão no ombro. O atleta, entretanto, fez questão de estar ao lado dos companheiros durante os Jogos. "Vim porque não estamos com o nosso treinador. Conheço muito essa equipe, estamos juntos desde sempre, então estou aqui para dar suporte, apoiar e ir junto até o final", destacou. Para Nory, o desempenho da seleção esteve dentro do planejado. "A gente sabia que ia ser pedreira, ainda mais com a China com a equipe principal dentro de casa. Fizemos uma boa competição, estávamos unidos e focados para concluir o objetivo. Vindo de um campeonato já com uma intensidade tão grande, como é o Mundial, fizemos a nossa parte, um ajudando o outro e assim vamos até o último dia dos Jogos", analisou. No sábado, serão disputadas as finais por aparelhos.

Apresentação da seleção brasileira de ginástica artística na disputa por equipes nos Jogos Mundiais Militares. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.brApresentação da seleção brasileira de ginástica artística na disputa por equipes nos Jogos Mundiais Militares. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br

Investimento
Da lista de 345 atletas confirmados nos 7º Jogos Mundiais Militares, divulgada pelo Ministério da Defesa, 177 (51,3%) são contemplados com o Bolsa Atleta. Entre os convocados, 200 são homens (96 bolsistas) e 145 são mulheres (81 bolsistas). Considerando apenas as modalidades que fazem parte dos Jogos Olímpicos, a delegação brasileira conta com 288 atletas, sendo que 174 (60,4%) são bolsistas. O investimento total é de R$ 8.037.900,00.

"O Bolsa Atleta é essencial. Se não tivéssemos esse apoio, provavelmente vários de nós não estaríamos praticando esporte. É o suporte que a gente tem para viajar, para fazer a suplementação, para ir para o treino. Supre praticamente tudo o que a gente precisa", apontou o ginasta Arthur Zanetti.

Pedro Ramos, de Wuhan, na China - www.rededoesporte.gov.br

Fase final dos JUBs reúne 2.500 atletas na disputa de 13 modalidades em Salvador

As competições da fase final dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) tiveram início na segunda-feira (22.10). No primeiro dia, estreiaram o basquete, futsal, handebol e vôlei, modalidades que encerram a competição com as finais no domingo (27). Na terça-feira, a competição teve início para a modalidade acadêmica - disputa de artigos científicos relacionados ao esporte -, além de eSports (FIFA e League of Legends), judô, caratê e vôlei de praia.

Aproximadamente 2.500 atletas e técnicos desembarcaram na cidade para participar dos Jogos, no maior evento de esporte universitário da América Latina. Para chegar até a fase final, os atletas participam de edições estaduais, que acontecem ao longo do ano e reúnem mais de 80 mil participantes. Os Jogos atuam ainda como seletiva para competições universitárias internacionais, como a Universíade, que recebe, a cada dois anos, mais de 10 mil participantes de 170 países.

No total, 13 modalidades fazem parte do programa da Fase Final. Na quinta, têm início o basquete 3 x 3, cheerleading e natação. É possível conferir os resultados no site da Confederação Brasileira do Desporto Universitário.

Amandinha, eleita cinco vezes a melhor do mundo, é um dos destaques do JUBs. Foto: Jonne Roriz/Light Press/CBDUAmandinha, eleita cinco vezes a melhor do mundo, é um dos destaques do JUBs. Foto: Jonne Roriz/Light Press/CBDU

Destaques

A competição recebe alguns atletas de destaque como Amandinha, do futsal. A jogadora também faz parte da seleção principal e foi eleita cinco vezes a melhor do mundo. Márcio Araújo, que conquistou a medalha de prata com Fabio Luiz no vôlei de praia nas Olimpíadas de Pequim, também participa da disputa, mas dessa vez na quadra. O cearense faz parte do time da UniAteneu-CE.

No basquete 3x3, novidade para Tóquio 2020, a competição terá a presença de Luana Ariescha, que está em seu 8º JUBs e participou da seleção brasileira no Pan de Lima.

Promessas

O esporte universitário também serve de trampolim para estudantes-atletas. Vários medalhistas de Jogos Pan Americanos, Mundiais e Olimpíadas passaram pelo sistema CBDU. Na Rio 2016, 53% das medalhas conquistadas pela delegação brasileira foram de atletas que passaram de alguma forma pelo esporte universitário.

Economia

Além do legado esportivo, os Jogos movimentam a economia na cidade. Em 2018, em Maringá, foram injetados cerca de 15 milhões. Atletas, delegação e comitê organizador ocupam 16 hoteis pela capital baiana. Além de frotas de ônibus e vans alugadas e alimentação.

Sustentabilidade

Neste ano, a CBDU tambémdesenvolveu um programa de sustentabilidade. Foram colocadas lixeiras para coletiva seletiva no Boulevard dos Atletas - espaço onde os participantes socializam e participam de atividades - e, parte dos resíduos recolhidos será doada para a Cooperativa Recicla Salvador.

Fonte: Confederação Brasileira do Desporto Universitário 

Na batida de mão, Ana Marcela leva o ouro nos 10km da maratona aquática dos Jogos Mundiais Militares

As águas do Lago Guozhenghu, em Wuhan, China, receberam na manhã desta quarta-feira, 23.10 (noite de terça, 21.10, no Brasil), a primeira prova da maratona aquática dos 7º Jogos Mundiais Militares, a dos 10km feminino. Maior medalhista da história dos mundiais da modalidade, com 11 pódios (cinco ouros), Ana Marcela Cunha confirmou o favoritismo e garantiu o título com 2h06min08s05. Outra brasileira na disputa, Betina Lorscheitter terminou na nona colocação (2h08min38s).

No torneio militar chinês, a prova dos 10km consiste em seis voltas de 1.667 km em percurso delimitado por quatro boias principais. Líder da prova nas duas primeiras voltas, a 3º Sargento da Marinha do Brasil passou a ser incomodada por duas adversárias francesas a partir da metade do circuito, quando foi ultrapassada por Oceane Cassignol. Na quarta volta, Caroline Jouisse tomou a dianteira da compatriota, assumiu a liderança e colocou Ana Marcela provisoriamente na terceira posição. Oceane voltou a liderar no penúltimo giro, mas após a quinta virada Ana Marcela imprimiu um ritmo forte e voltou à frente. Ameaçada por forte sprint da vice-líder no fim da prova, a baiana garantiu a vitória na batida de mão, por dois décimos de segundo. Cassignol (2h06min08s70) e Jouisse (2h06min14s5) completaram o pódio em segundo e terceiro.

Foto: Rodolfo Vilela/ Ministério da CidadaniaFoto: Rodolfo Vilela/ Ministério da Cidadania

“É uma prova bem diferente com relação a Mundial e Copa do Mundo. As meninas se prepararam bastante, principalmente a Oceane, que chegou comigo. Foi um final disputado. É um ritmo um pouco mais lento e para mim isso prejudica um pouco, a gente treina para um nado mais intenso, tentando colocar um ritmo mais forte no final pensando em quem já está mais cansado. Mesmo assim, consegui sair com a vitória. É mais um passo importante na preparação para a Olimpíada”, avaliou a campeã.

A exemplo de outras modalidades que também contaram com participação de estrelas do esporte internacional, a prova de maratona aquática da competição militar apresentou nível elevado. Atletas como a chinesa Fuwei Dong, a ucraniana Krystyna Panchishko e a polonesa Justyna Burska, por exemplo, também competiram nos 10km do Mundial da Federação Internacional de Natação (Fina), disputado em Gwangju, na Coreia do Sul, em julho. Na ocasião, Ana Marcela terminou em quinto, com 1h54min50s50, e garantiu vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. A brasileira venceu na Coreia as provas dos 5km e dos 25km, distâncias que não integram o programa olímpico.

A multimedalhista volta a competir nas águas chinesas em mais duas oportunidades: nos 5km feminino, na sexta-feira (25.10), e na prova mista por equipes, no domingo (27.10). “Agora é recuperar. Amanhã a gente tem um dia de folga, é hora de soltar um pouquinho. Na prova do masculino acho que vou ficar para ver. É um apoio importante e gosto de ver e analisar os meninos. Eu quero – e acho que todo mundo também – sair daqui com três medalhas”, destacou.

Bronze 
 
Na versão masculina da prova de dez quilômetros da maratona aquática, o Brasil alcançou outro pódio, com o baiano Allan do Carmo. Ele ficou com o terceiro lugar, ao completar a distância em 1h57min34s. O ouro ficou com o francês Axel Reymond (1h57min26s), seguido pelo russo Anton Evsikov (1h57min29s). O outro brasileiro inscrito na competição, Victor Colonese, também fez uma ótima competição e terminou com a quinta posição, com 1h57min38s. A prova reuniu 22 nadadores. 
 

Investimento

Da lista de 345 atletas confirmados nos 7º Jogos Mundiais Militares, divulgada pelo Ministério da Defesa, 177 (51,3%) são contemplados com o Bolsa Atleta. Entre os convocados, 200 são homens (96 bolsistas) e 145 são mulheres (81 bolsistas). Considerando apenas as modalidades que fazem parte dos Jogos Olímpicos, a delegação brasileira conta com 288 atletas, sendo que 174 (60,4%) são bolsistas. O investimento total é de R$ 8 milhões por ano.

Integrante da mais alta categoria do programa, a Bolsa Pódio, Ana Marcela Cunha recebe anualmente R$ 180 mil do governo federal. “Com toda certeza todo o apoio que a gente vem recebendo, tanto do governo quanto de patrocinadores individuais, é sempre importante. A gente consegue fazer um programa de treinamento bom, consegue ter tranquilidade só para treinar. Todo o apoio que a gente recebe é para isso, para investir em nós mesmos e tentar buscar nosso 200%, porque 100% é o normal. A gente tem que ir sempre um pouquinho além”, afirmou a medalhista.

Pedro Ramos, de Wuhan, na China – Ministério da Cidadania

 

Secretário Marco Aurélio Araújo participa, em Salvador, do Fórum Nacional dos Secretários de Estado de Esportes

Representantes de 17 unidades da Federação estiveram reunidos nesta terça-feira (22.10), em Salvador, no II Fórum Nacional dos Secretários de Estado de Esportes, evento que contou com a participação do secretário adjunto da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Araújo. Os estados de São Paulo, Acre, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins enviaram representantes.

Participantes do Fórum Nacional dos Secretários de Estado de Esportes, em Salvador. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da CidadaniaParticipantes do Fórum Nacional dos Secretários de Estado de Esportes, em Salvador. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da Cidadania

Araújo apresentou aos participantes várias ações e programas do governo, como a Lei de Incentivo ao Esporte e o Bolsa Atleta, além do Município + Cidadão. Trata-se de uma iniciativa federal que tem como objetivo transformar a realidade de comunidades, principalmente as localizadas em áreas de maior vulnerabilidade, por meio da implantação de políticas públicas integradas nas áreas de esporte, cultura e desenvolvimento social, atuando em parcerias com prefeituras e governos estaduais.

Durante o fórum, diversos secretários também apresentaram programas e ações realizadas nos estados e debateram como as experiências em diferentes regiões do país podem ser compartilhadas de modo a fortalecer o sistema esportivo como um todo e o tornar mais produtivo e acessível no país.

Os gestores estaduais demonstraram ainda preocupação com o orçamento previsto para o esporte em 2020 e debateram ações que podem ser tomadas para sensibilizar parlamentares e também o Poder Executivo no sentido de que o orçamento do ano que vem não sofra cortes.

“Um encontro como este é muito interessante. Temos quase 20 estados sendo representados aqui. Em um país como o nosso, de proporções continentais, conhecer ideias e processos utilizados pelas secretarias estaduais nos ajuda a melhorar nossas políticas públicas em nível federal”, elogiou Marco Aurélio Araújo.

O secretário Marco Aurélio Araújo, em palestra durante o Fórum de Secretários de Esportes em Salvador. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da CidadaniaO secretário Marco Aurélio Araújo, em palestra durante o Fórum de Secretários de Esportes em Salvador. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da Cidadania

“Um encontro assim é uma grande troca de experiências. Nós estabelecemos objetivos muito parecidos e, para nós, do Governo Federal, é um prazer muito grande estar presente. Temos uma temática muito importante que é o esporte, uma ferramenta poderosa para a melhoria das condições de vida da nossa população. Eu senti aqui uma sinergia muito grande de todos e tornar o esporte cada vez mais acessível para os brasileiros só depende do nosso trabalho”, continuou Araújo.

Secretário de Esporte do Estado de São Paulo e presidente do Fórum, Aildo Rodrigues Ferreira também ressaltou a relevância do encontro. “O mais importante disso tudo é que se trata de uma oportunidade única de discutirmos as políticas públicas para o esporte e somarmos forças. Unidos, aumentamos a nossa voz para buscar melhorar o orçamento para o esporte, melhorar os programas e melhorar o incentivo para o esporte como um todo. Esse é o objetivo do fórum. Essa é nossa segunda reunião e daqui vamos tirar uma pauta positiva”, afirmou Aildo Ferreira.

Única mulher a representar um estado no encontro, Mariana Dantas, superintendente especial de Esporte de Sergipe e vice-presidente de relações institucionais do fórum, destacou a presença do secretário Marco Aurélio Araújo no evento em Salvador.

“Aqui, a gente consegue fazer uma troca valiosa de informações entre os estados. Muitas vezes, o problema de um estado também é o problema do outro e cada um apresenta soluções diferentes para aquela questão. A participação do Governo Federal é extremamente importante, porque a gente sabe que isso é uma cadeia. Estamos todos interligados e o estado sozinho não consegue fazer o fomento do esporte, assim como o Governo Federal também não. Então, esse fórum vem para somar forças e que a gente possa efetivamente levar lá para ponta a prática esportiva de lazer e a formação do cidadão pelo esporte”, disse Mariana Dantas.

De Salvador, Luiz Roberto Magalhães – Ministério da Cidadania
 

Das 42 medalhas do Brasil nos Jogos Militares, 35 têm digital do Bolsa Atleta

A digital do programa Bolsa Atleta é hegemônica na campanha do Brasil nos Jogos Mundiais Militares, em Wuhan, na China. Das 42 medalhas conquistadas pelo país até agora na competição que segue até o dia 27 de outubro, 35 tiveram participação de integrantes do programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, ou 83,33% do total. Os bolsistas marcaram presença em oito das dez modalidades que tiveram presença nacional até agora.

Ao todo, 70 atletas brasileiros já subiram ao pódio, levando em conta também as modalidades coletivas. Desse total, 45 (64,29%) são bolsistas. A campanha nacional soma dez ouros, 13 pratas e 19 bronzes. Nove dos dez ouros vieram da ação de bolsistas. O Brasil ocupa a terceira colocação provisória no quadro de medalhas, atrás apenas de China e Rússia. A diferença entre a contagem oficial (41) e a que a reportagem da Secretaria Especial do Esporte usa (42) é de uma medalha porque o pódio da ginástica artística não conta oficialmente para os organizadores do evento militar.

Dobradinha brasileira no pódio dos 100m feminino, com prata para Rosângela Santos e bronze para Vitória Rosa. Foto: Rodolfo Vilela/Dobradinha brasileira no pódio dos 100m feminino, com prata para Rosângela Santos e bronze para Vitória Rosa. Foto: Rodolfo Vilela/

Embalos de terça
A terça-feira foi especial para a delegação brasileira. O país subiu ao pódio 16 vezes, em modalidades como natação, golfe, judô, atletismo, vela e vôlei. Na piscina, o destaque foi Guilherme Basseto, ouro nos 50m costas. Ele terminou a prova em 25s34, seguido na batida de mão pelo francês Jeremy Stravius (25s36). O italiano Niccolo Bonachi (25s51) foi o terceiro.

A natação conquistou ainda duas pratas: o paulista Pedro Spajari, de 22 anos, foi segundo colocado nos 100m livre ao completar a prova em 48s75. O ouro ficou com o russo Vladislav Grinev (47s86) e o bronze com o polonês Kacper Majchrzak (48s99). O carioca Guilherme Costa, de 21 anos, faturou a prata nos 400m livre em 3min49s37, atrás apenas do chinês Xinjie Ji (3min48s33). O ucraniano Sergii Frolov (3min50s73) ficou com o bronze.

As braçadas femininas trouxeram ainda dois bronzes: um na prova do revezamento 4 x 200m livre, com a equipe formada por Giovana Diamante, Larissa Oliveira, Manuella Lyrio e Gabrielle Roncato), e outro nos 50m borboleta, com Daiene Dias.

Ainda nas modalidades aquáticas, o Brasil faturou o ouro no lifesaving (salvamento aquático) de 4 x 50m feminino. A equipe formada por Priscila de Souza, Thais Xavier, Carolina Athayde e Isabel Fagundes fez o melhor tempo (1min40s97), com uma diferença de 14 centésimos em relação à equipe chinesa (1min41s11). O bronze foi para a equipe russa (1min41s16). 

Atletismo
No atletismo, Darlan Romani manteve sua impressionante regularidade em 2019 e, com mais um arremesso acima dos 22 metros, conquistou o título da prova do peso. A boa safra de velocistas também se mostrou eficiente, com Paulo Andre em segundo lugar nos 100m (10s32) e Rosângela Santos (11s39) e Vitória Rosa (11s40) com prata e bronze na versão feminina da prova. O título masculino ficou com o iraniano Hassan Taftian (10s24) e a medalha de ouro no feminino foi para a francesa Carolle Zahi, com 11s36.

Na vela, Ana Barbachan e Geison Dzioubanov, militares da Marinha, venceram a prova mista da classe 470. No golfe, duplo ouro nacional entre as mulheres. No individual, Miriam Nagl conquistou o título. A prata ficou com Josephine Farrando, da França, e o bronze com Linda Jeffery, dos Estados Unidos. Na disputa por equipes, o time composto por Laura Caetano, Clara Teixeira e novamente Miriam Nagl foi o melhor. Elas formaram o pódio ao lado dos times dos Estados Unidos (prata) e da França (bronze).

No judô, duas conquistas por equipes. O time feminino, com Samanta Soares, Gabriela Chibana, Larissa Pimenta, Rafaela Silva, Tamires da Silva, Eleudis Valentim, Alexia Castilhos, Ellen Froner e Beatriz Souza, superou a Rússia por 3 x 1 e ficou com a medalha de bronze. O título ficou com a China, que venceu a França na final por 3 x 0. No masculino, Eduardo Yudy, Eduardo Bettoni, David Moura, Charles Chibana e Eduardo Katsuhiro levaram a prata, superados apenas pela Rússia na final: 3 x 0.

No vôlei, um triunfo emocionante da equipe feminina na final contra as donas da casa. O time brasileiro superou a China por 3 sets a 1, com parciais de 25/23, 23/25, 25/23 e 25/19, em duas horas e oito minutos de partida. Um duelo diante de 12 mil espectadores no ginásio de Wuhan. O terceiro lugar ficou com a seleção da Coreia do Norte, que venceu a Alemanha por 3 sets a 0 na disputa da medalha de bronze.



Investimento
Da lista de 345 atletas nacionais nos Jogos Mundiais Militares, 177 (51,3%) são contemplados com o Bolsa Atleta. Entre os convocados, 200 são homens (96 bolsistas) e 145 são mulheres (81 bolsistas). Considerando apenas as modalidades que fazem parte dos Jogos Olímpicos, a delegação brasileira conta com 288 atletas, sendo que 174 (60,4%) são bolsistas. O investimento total anual no grupo é de R$ 8 milhões.

rededoesporte.gov.br

 
 

Darlan Romani é ouro e Brasil leva quatro medalhas no primeiro dia do atletismo nos Jogos Mundiais Militares

No primeiro dia de disputas do atletismo dos 7º Jogos Mundiais Militares, nesta terça-feira (22.10), o Brasil deixou o Five Rings Sports Center, em Wuhan, na China, com mais cinco pódios na conta. Campeão dos Jogos Pan-Americanos e quarto colocado no Mundial em 2019, Darlan Romani confirmou a boa fase e ficou com o ouro no arremesso do peso. Nos 100m, dobradinha brasileira no feminino, com prata para Rosângela Santos e bronze para Vitória Rosa, e prata para Paulo André no masculino. Os quatro medalhistas são contemplados pelo Bolsa Atleta, programa da da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

Na final do arremesso do peso, disputada ainda de manhã (no horário local), Darlan Romani, que é 3º Sargento da Força Aérea Brasileira (FAB), arremessou para 22.36m na segunda tentativa e garantiu a primeira colocação. O polonês Konrad Bukowiecki (21.84m) e Bob Bertemes (20.66m), de Luxemburgo, completaram o pódio.

Darlan Romani no topo do pódio em Wuhan, na China: temporada consistente. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.brDarlan Romani no topo do pódio em Wuhan, na China: temporada consistente. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br

"Foi uma prova boa. Estou na constância do ano, do que vinha fazendo, na casa dos 22m. Estou preparado para isso e saiu novamente o resultado. São pontos positivos para o próximo ano, para a Olimpíada. Agora vamos comemorar a medalha", disse o atleta. No Mundial de Atletismo deste ano, em Doha, no Catar, no início do mês, Darlan arremessou 22.53m, mas acabou fora do pódio em final de altíssimo nível técnico. Na ocasião, três das cinco melhores marcas da história foram registradas. "Esse Mundial vai entrar para a história. Acho que vai ser lembrado por muito tempo", destacou. A marca conquistada hoje é uma das cinco melhores da carreira de Darlan, que tem como melhor resultado pessoal um arremesso de 22.61m.

Apesar da boa margem de vantagem com relação aos demais competidores, Darlan fez questão de elogiar o nível do torneio. "O Mundial Militar é mais uma competição de suma importância para nós na preparação para as Olimpíadas. Tínhamos dois grandes atletas aqui, o Konrad Bukowiecki e o Bob Bertemes. Os dois já arremessaram para 22m este ano. Arremessei bem e o resultado está aí", finalizou.

Velocistas no pódio
Os competidores brasileiros também conseguiram resultados importantes nas provas de velocidade, disputadas sob leve chuva já no período noturno. Nos 100m feminino, em prova acirrada, Rosângela Santos (11s39) foi prata e Vitória Rosa (11s40) conquistou o bronze. A francesa Carolle Zahi foi a campeã, com 11s36.

Chegada dos 100m feminino, com Vitoria Rosa e Rosângela Santos no pódio. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.brChegada dos 100m feminino, com Vitoria Rosa e Rosângela Santos no pódio. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br

Para a vice-campeã da prova, que fez exatamente o mesmo tempo na semifinal disputada mais cedo, a largada ruim foi determinante. "Eu tive um problema na saída e tive que fazer uma prova de recuperação, estava muito atrás, mas fico feliz de ter saído com o segundo lugar, feliz de ter ajudado o Brasil pelo menos com uma medalha. Agora é descansar para o revezamento", disse.

Rosângela, que fará parte do Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) do Exército por apenas mais dois anos, já lamenta não poder competir em torneios militares em um futuro próximo. "Está acabando meu tempo. Vou sentir falta de participar desse nível de competição, que é basicamente uma olimpíada. Foi muito importante na minha carreira eles terem nos abraçado, assim como é a Bolsa Atleta e a Bolsa Pódio para os atletas que recebem", afirmou.

Já na disputa masculina dos 100m, o campeão mundial com a equipe brasileira de revezamento 4 x 100m, Paulo André Camilo, garantiu a prata com tempo de 10s32, atrás apenas do iraniano Hassan Taftian (10s24). O francês Amaury Golitin (10s35) completou o pódio. Insatisfeito com o desfecho, Paulo André projetou um melhor desempenho na competição por equipes. "Foi ruim, né? Final de temporada é bem complicado, a gente fica desgastado. Vim aqui para ganhar. Infelizmente não deu, mas cabeça erguida sempre. Agora é a próxima etapa, que é o revezamento. Temos 100% de chances. Nossa realidade hoje é o revezamento", apostou. As provas de revezamento 4 x 100m, masculinas e femininas, serão na quinta-feira (24.10).



Investimento
Da lista de 345 atletas confirmados nos 7º Jogos Mundiais Militares, divulgada pelo Ministério da Defesa, 177 (51,3%) são contemplados com o Bolsa Atleta. Entre os convocados, 200 são homens (96 bolsistas) e 145 são mulheres (81 bolsistas). Considerando apenas as modalidades que fazem parte dos Jogos Olímpicos, a delegação brasileira conta com 288 atletas, sendo que 174 (60,4%) são bolsistas. O investimento total é de R$ 8.037.900,00.

Contemplado com a Bolsa Pódio, mais alta categoria do programa Bolsa Atleta, o campeão Darlan Romani destacou a utilização dos recursos no apoio em sua rotina. "O Bolsa é de suma importância para nós. Nosso esporte está passando por uma situação um pouco difícil, temos poucos clubes. Com certeza o Bolsa Pódio, as Forças Armadas, meu clube e os patrocinadores têm dado um grande apoio para conseguirmos fazer esses belos resultados. Tudo o que a gente precisa acaba comprando com auxílio do Bolsa: vitaminas, deslocamento para o treino, suplementos, tudo. É uma vida que gira em cima disso", pontuou.

Pedro Ramos, de Wuhan, na China – www.rededoesporte.gov.br

Etapa final da 67ª edição dos JUBS tem início na Bahia

O Centro Pan-Americano de Judô, um dos legados dos Jogos Rio 2016, erguido em Lauro de Freitas, município próximo a Salvador, na Bahia, foi palco, na noite desta segunda-feira (21.10), da cerimônia de abertura da etapa final da 67ª edição dos Jogos Universitários Brasileiros – JUBS.

Delegações de todos os estados e do Distrito Federal participaram da cerimônia de abertura da etapa final do 67º JUBS em Lauro de Freitas (BA). Foto: Luiz Roberto MagalhãesDelegações de todos os estados e do Distrito Federal participaram da cerimônia de abertura da etapa final do 67º JUBS em Lauro de Freitas (BA). Foto: Luiz Roberto Magalhães

A competição reúne cerca de 2.500 atletas de 199 instituições de ensino superior de todos os estados da Federação, além do Distrito Federal, que competirão em 13 modalidades até a próxima segunda-feira (28.10).

O secretário especial adjunto do Esporte da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Araújo, representou o Governo Federal na cerimônia de abertura, que contou com a presença, entre outras autoridades, da prefeitra de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, e do vice-governador do Estado da Bahia, João Leão. O vice-presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Alim Maluf Neto, foi o representante da instituição, já que o presidente da CBDU, Luciano Cabral, não pôde estar presente.

Quem também marcou presença e foi bastante aplaudida pelos atletas e todos os presentes ao ser anunciada foi a baiana Adriana Araújo. A boxeadora foi a única brasileira a ter subido ao pódio em Jogos Olímpicos, com o bronze na edição de Londres 2012, e, na última sexta-feira (18.10), sagrou-se, em São Paulo, campeã mundial da categoria super-leve (até 63,5kg) do Conselho Mundial de Boxe.

“Eu sou uma das embaixadoras do JUBS e fico muito feliz. É gratificante para mim poder ser exemplo para todos esses atletas. Eu comecei no esporte no colégio participando dos Jogos Escolares. Essas competições para mim foram um incentivo e eu sei o que elas representam para todos os que estão aqui. Então, desejo boa sorte a todos. Poder vivenciar esse momento é muito importante para mim”, afirmou Adriana Araújo.

O secretário Marco Aurélio Araújo fala aos atletas e deseja boa sorte a todos os participantes dos JUBS. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da CidadaniaO secretário Marco Aurélio Araújo fala aos atletas e deseja boa sorte a todos os participantes dos JUBS. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da Cidadania

"É nos universitários que estão calcados o futuro do nosso país e a melhoria da nossa sociedade como um todo”, ressaltou Marco Aurélio Araújo. “Representar a Secretaria Especial do Esporte e o Governo Federal em um evento desse porte é algo me deixa muito feliz. Todos os estados estão aqui representados por seus secretários, além do Distrito Federal, e o que vemos é a comunidade esportiva trabalhando por uma sociedade melhor e fazendo cada vez mais do esporte uma potente ferramenta de inclusão, desenvolvimento e cidadania”, continuou o secretário.

O juramento dos atletas foi feito pela baiana Priscila Santana dos Santos. Nascida em Salvador, ela é aluna de pós-graduação em saúde coletiva e competirá no futsal. “Para mim foi uma honra incrível poder representar todos os atletas com o juramento que fiz. Eu já disputei 10 edições do JUBS, mas com certeza essa será a mais especial de todas, pois é na minha casa”, disse, emocionada.

“É um prazer muito grande receber atletas de todo o país para o JUBS. Nós nos sentimos honrados por participar de uma solenidade como essa nesse megaempreendimento que é o Centro Pan-Americano de Judô, construído em Lauro de Freitas, que é a minha cidade natal”, afirmou o vice-governador João Leão.

Essa é a terceira vez que a Bahia recebe o JUBS. Entretanto, a última edição no estado havia sido realizada há 51 anos. A etapa final do JUBS 2019 terá competições de basquete, handebal, futsal, vôlei, judô, caratê, vôlei de praia, basquete 3 x 3, natação, jogos eletrônicos (futebol e League of Legends), cheerleading, além de competições acadêmicas.

De Lauro de Freitas, Luiz Roberto Magalhães – Ascom – Ministério da Cidadania

 

Nos Jogos Mundiais Militares, mais de 50% da delegação brasileira recebe Bolsa Atleta

Foto: Mauro Vieira/Ministério da CidadaniaFoto: Mauro Vieira/Ministério da Cidadania

O Time Militar Brasil já conquistou 22 medalhas nos Jogos Mundiais Militares, sendo três ouros, oito pratas e 11 bronzes, ocupando o quarto lugar no quadro de medalhas, atrás da anfitriã China, Rússia e Alemanha. Das medalhas conquistadas até agora, 18 tiveram a participação de beneficiários do Programa Bolsa Atleta, do Ministério da Cidadania.

O primeiro ouro veio com a judoca Rafaela Silva. Campeã olímpica e mundial, Rafaela confirmou o favoritismo contra a romena Andreea Chitu, vencendo a disputa por ippon, na decisão do peso leve feminino (57 kg), no sábado (19.10). Da natação vieram mais 2 ouros. João Gomes foi o mais rápido na prova dos 50 metros peito. A equipe do revezamento 4 x 100m livre, formada por Marco Ferreira, André Calvelo, Fernando Scheffer e Pedro Spajari, também garantiu o lugar mais alto do pódio ao completar a prova em 3min14s36. Eles receberam as medalhas das mãos do ministro da Cidadania, Osmar Terra. Todos recebem o Bolsa Atleta, maior programa do mundo de patrocínio individual de atletas.

Assim como eles, 177 dos 345 integrantes da delegação brasileira (51,3%) são beneficiados pelo programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Osmar Terra, acompanhado do secretário especial do Esporte, Décio Brasil, esteve com atletas brasileiros na Vila dos Atletas, nesta segunda-feira (21.10), para falar sobre o apoio do governo federal ao esporte.

Além do Bolsa Atleta, as equipes em Wuhan são auxiliadas com duas parcerias do governo federal: o Termo de Execução Descentralizada entre o Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Nacional de Esporte do Alto Rendimento (SNEAR), e o Ministério da Defesa, no valor de R$2.600.685,35, para a compra de equipamentos e material esportivo de 19 modalidades; e o Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas.

“O governo brasileiro contribui para tudo isso acontecer, pois entende a importância da competição na vida dos atletas. Aqui é uma preparação para Tóquio 2020, além de ser uma forma de mostrar a potência esportiva do Brasil”, avaliou o ministro.

Durante a visita à Vila, ele conversou com atletas de várias modalidades, entre elas vôlei de praia, pentatlo e judô. O campeão olímpico de vôlei de praia Bruno Schmidt, que recebe a Bolsa Pódio, com um investimento anual de R$ 96 mil, destacou a importância do benefício, principalmente no momento atual. “Estou fazendo o segundo ciclo auxiliado pelo programa Bolsa Atleta. O incentivo privado está cada vez mais difícil para o esporte olímpico, então, o Bolsa Atleta tem um papel fundamental nesse momento. Além disso, coloca-nos em par de igualdade com os demais países. Eles têm muito apoio e estrutura, e o Bolsa nos ajuda a estar equiparados”, explicou.

Osmar Terra e Décio Brasil ainda se reuniram com o secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do Exército, general Manoel Pafiadache, o presidente da Comissão Desportiva Militar do Brasil, general Smicelato, os presidentes das comissões de Desporto da Marinha, almirante Marcelo Guimarães, do Exército, general André Luiz Allão, e da Aeronáutica, brigadeiro José Medeiros. Eles explicaram os procedimentos e o alinhamento do Time Militar Brasil para o evento na China.

“Nós já somos uma potência no esporte militar e é uma maneira de projetar o nosso país nas Forças Armadas internacionais. A equipe está bem trabalhada e tendo bons resultados. Torcemos para que nossos atletas mantenham a hegemonia nos esportes militares e olímpicos aqui”, afirmou o secretário Décio Brasil.

Competições

Durante o dia, as autoridades brasileiras acompanharam duas competições em Wuhan: o vôlei feminino e a ginástica artística masculina.

As brasileiras passaram pela Coreia do Norte, na semifinal do vôlei feminino, vencendo por 3 sets a Nesta terça (22.10), elas brigam pela medalha de ouro com as chinesas.

Na ginástica artística, os brasileiros Francisco Barreto Junior, Lucas Bittencourt, Caio Souza, Luis Porto e Arthur Zanneti competiram no individual geral.

Das 32 modalidades, os atletas brasileiros competem em 29. Os Jogos Mundiais Militares vão até o próximo dia 27, quando acontece a cerimônia de encerramento, que contará com a presença do secretário Décio Brasil.

Ascom – Ministério da Cidadania

Brasil já conquistou 22 medalhas nos Jogos Mundiais Militares em Wuhan, na China

O Time Militar Brasil já conquistou 22 medalhas nos Jogos Mundiais Militares, sendo três ouros, oito pratas e 11 bronzes, ocupando o quarto lugar no quadro de medalhas, atrás da anfitriã China, Rússia e Alemanha. Das 22 medalhas conquistadas até agora, 18 tiveram a participação de beneficiários do Programa Bolsa Atleta, do ministério da Cidadania.

O primeiro ouro veio com a judoca Rafaela Silva. Campeã olímpica e mundial, Rafaela confirmou o favoritismo contra a romena Andreea Chitu, vencendo a disputa por ippon, na decisão do peso leve feminino (57 kg), no sábado (19/10). Da natação vieram os outros 2 ouros. João Gomes foi o mais rápido na prova dos 50 metros peito. A equipe do revezamento 4 x 100m livre, formada por Marco Ferreira, André Calvelo, Fernando Scheffer e Pedro Spajari, também garantiu o lugar mais alto do pódio ao completar a prova em 3min14s36. Eles receberam as medalhas das mãos do ministro da Cidadania Osmar Terra. Todos recebem o Bolsa Atleta, maior programa do mundo de patrocínio individual de atletas.

Foto: Mauro Vieira/Ministério da CidadaniaFoto: Mauro Vieira/Ministério da Cidadania

Assim como eles, 177 dos 345 integrantes da delegação brasileira (51,3%) são beneficiados pelo programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. O ministro da Cidadania, Osmar Terra, acompanhado do secretário especial do Esporte, Décio Brasil, esteve com atletas brasileiros na Vila dos Atletas, nesta segunda-feira (21.10), para falar sobre o apoio do governo federal ao esporte.

Além do Bolsa Atleta, as equipes em Wuhan são auxiliadas com mais duas parcerias do governo federal: o Termo de Execução Descentralizada entre o Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Nacional de Esporte do Alto Rendimento (SNEAR), e o Ministério da Defesa, no valor de R$2.600.685,35, para a compra de equipamentos e material esportivo de 19 modalidades; e o Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas.

“O governo brasileiro contribui para tudo isso acontecer, pois entende a importância da competição na vida dos atletas. Aqui é uma preparação para Tóquio 2020, além de ser uma forma de mostrar a potência esportiva do Brasil”, avaliou Osmar Terra.

Durante a visita à Vila, o ministro conversou com atletas de várias modalidades, entre vôlei de praia, pentatlo e judô. O campeão olímpico de vôlei de praia Bruno Schimidt recebe a Bolsa Pódio, com um investimento anual de R$ 96 mil, destacou a importância desse benefício, principalmente no momento atual. “Estou fazendo o segundo ciclo auxiliado pelo programa Bolsa Atleta. O incentivo privado está cada vez mais difícil para o esporte olímpico, então o Bolsa Atleta tem um papel fundamental nesse momento. Além disso, nos coloca em par de igualdade com os demais países. Eles têm muito apoio e estrutura, e o Bolsa nos ajuda a estar equiparados”, explicou.

O ministro Osmar Terra e o secretário Décio Brasil ainda se reuniram com o secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do Exército, General Manoel Pafiadache, o presidente da Comissão Desportiva Militar do Brasil, General Smicelato, os presidentes das comissões de Desporto da Marinha, Almirante Marcelo Guimarães, do Exército, General André Luiz Allão, e da Aeronáutica, Brigadeiro José Medeiros. Eles explicaram os procedimentos e o alinhamento do Time Militar Brasil para o evento na China.

“Nós já somos uma potência no esporte militar e é uma maneira de projetar o nosso país nas Forças Armadas internacionais. A equipe está bem trabalhada e tendo bons resultados. Torcemos para que nossos atletas mantenham a hegemonia nos esportes militares e olímpicos aqui”, afirmou o secretário Décio Brasil.

Competições
Durante o dia, as autoridades brasileiras acompanharam duas competições em Wuhan: o vôlei feminino e a ginástica artística masculina.

As brasileiras passaram pela Coréia do Norte, na semifinal do vôlei feminino, vencendo por 3 sets a 1. Nesta terça-feira (22.10), elas brigam pela medalha de ouro com as chinesas.

Na ginástica artística, os brasileiros Francisco Barreto Junior, Lucas Bittencourt, Caio Souza, Luis Porto e Arthur Zanneti competiram no individual geral.

Medalhas
Até o momento, o Time Militar Brasil conquistou 22 medalhas, sendo três ouros, oito pratas e 11 bronzes, destas, 18 tiveram a participação de bolsistas, seja no individual ou equipe.

Das 32 modalidades, os atletas brasileiros competem em 29. Os Jogos Mundiais Militares vão até o próximo dia 27, quando acontece a cerimônia de encerramento, que contará com a presença do secretário Décio Brasil.

Ascom - Ministério da Cidadania

Em Belo Horizonte, projeto por meio da Lei de Incentivo leva futebol feminino para Arena Independência

O Projeto Esporte na Cidade é tradicional na capital mineira. Existente há mais de nove anos, a iniciativa já beneficiou milhares de crianças e jovens em BH. Entretanto, é a primeira vez que oferta a modalidade de futebol de campo feminino. As aulas são realizadas na Arena Independência com orientação e supervisão de um profissional de educação física. Cada aluna inscrita no projeto recebe, gratuitamente, camisa, short, meião e chuteira para utilizar durante as atividades.

Para Helber Gurgel, gerente de operações e segurança da Arena Independência, abrir as portas do estádio para o Esporte na Cidade é uma maneira de aproximar a comunidade do Gigante do Horto.

“Para a Arena Independência é muito importante receber o Projeto Esporte na Cidade. Não só pelo crescimento do futebol feminino, já que precisamos realmente incentivar e aumentar a presença da mulher no esporte a cada dia. Mas também pela abrangência social do projeto. É esse aspecto que traz brilho nos olhos de todos da Arena. É poder trazer para dentro do Independência pessoas que, às vezes, não têm oportunidade de conhecer um estádio que teve a honra de receber grandes jogos e campeonatos nacionais, internacionais. É trazer essas pessoas para nosso convívio, para dentro do estádio funciona, é esse contato direto que nos alegra. Então, é muito importante para a Arena esse aspecto social. Estamos trazendo para dentro do estádio pessoas que moram próximas, nas comunidades ao redor e que terão oportunidade de estarem dentro de um ambiente de prática de esportes e longe de coisas ruins das ruas”, disse Gurgel.

O Esporte na Cidade é realizado pela De Peito Aberto – Incentivo ao Esporte, Cultura e Lazer, com patrocínio do Itaú e do SporTV, por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte, e apoio da Arena Independência.

O diretor-presidente da DPA, Wenceslau Madeira, explica a escolha pelo futebol feminino. “Estou muito satisfeito em realizar esse lançamento. O futebol feminino não para de crescer no Brasil. A De Peito Aberto, em parceira com o Itaú, com o SporTV e com a Arena Independência, acredita que fomentar o esporte é a melhor forma de colher fruto no futuro. Vale ressaltar que o Esporte na Cidade não é um projeto de rendimento, nosso foco é gerar impacto social positivo através da prática esportiva, é mostrar a quem mais precisa que o esporte pode ser um caminho, uma opção”, disse.

Outubro Rosa
Durante o evento de lançamento do Esporte na Cidade, em Belo Horizonte, as alunas do projeto se reunirão no centro do gramado do Independência para ato em referência ao Outubro Rosa. Na oportunidade, as beneficiadas soltarão balões na cor rosa.

Serviço:
Lançamento do Projeto Esporte na Cidade – Belo Horizonte
Data: 24/10/2019
Horário: 13h
Local: Arena Independência


Fonte: De Peito Aberto

Lançado edital do Prêmio Brasil de Teses e Dissertações sobre Futebol e Direitos do Torcedor

A Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania publicou, nesta segunda-feira (21.10), o edital da edição de 2019 do Prêmio Brasil de Teses e Dissertações sobre Futebol e Direitos dos Torcedores. As inscrições poderão ser feitas entre os dias 21 de outubro e 8 de dezembro, por meio do site  http://www.esporte.gov.br/. Confira o edital publicado no Diário Oficial da União (DOU).

Cartilha do Prêmio Brasil de Teses e Dissertações sobre Futebol e Direitos do Torcedor

Serão premiados os primeiros colocados em cada uma das sete linhas de pesquisa, tanto para dissertações quanto para teses. As três dissertações e três teses com as melhores pontuações no geral serão publicadas na forma de livro. Já a premiação para cada primeiro colocado será um certificado e um troféu.

O Prêmio é uma iniciativa da Secretaria Nacional de Futebol e Direitos do Torcedor (SNFDT) que visa valorizar os trabalhos científicos produzidos pelas diversas áreas do conhecimento sobre futebol e suas derivações, bem como sobre os direitos do torcedor, que foram defendidas entre janeiro de 2018 a julho de 2019, em programas de pós-graduação das universidades do Brasil reconhecidas pelo MEC.

Ascom – Ministério da Cidadania

Ministro da Cidadania participa da cerimônia de entrega de medalhas a atletas da natação nos Jogos Mundiais Militares

Secretário Décio Brasil e ministro Osmar Terra,  na entrega de medalhas à equipe do revezamento. Foto: Pedro Ramos/Ministério da CidadaniaSecretário Décio Brasil e ministro Osmar Terra, na entrega de medalhas à equipe do revezamento. Foto: Pedro Ramos/Ministério da Cidadania

Como parte da sua agenda na China, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, acompanha as competições dos Jogos Mundiais Militares. Na manhã deste domingo (20.10), o ministro desembarcou em Wuhan e, no fim da tarde, acompanhou a competição de natação, ao lado do secretário especial do Esporte, Décio Brasil, e ainda participou da cerimônia de entrega de medalhas aos atletas brasileiros que subiram ao pódio.

O Time Militar Brasil conquistou o segundo ouro nos Jogos Mundiais Militares – o primeiro, na véspera, foi da judoca Rafaela Silva – com a equipe masculina de revezamento 4 x 100m livre. Marco Ferreira, André Calvelo, Fernando Scheffer e Pedro Spajari completaram a prova em 3min14s36 e receberam as medalhas das mãos do ministro Osmar Terra, quando o hino nacional brasileiro tocou pela primeira vez no Wuhan Sports Center Natatorium.

Os brasileiros do revezamento 4 x 200m medley levaram a prata e as brasileiras do 4 x 100m livre ficaram com a medalha de bronze. O ministro falou sobre a alegria em participar desse momento. “Foi a primeira competição que eu pude presenciar aqui na China. É é uma grande emoção ver o Brasil receber o ouro. O esporte é um grande cartão de visitas do país,e nossos atletas nos representam muito bem. Tivemos excelentes resultados nos Jogos Pan Americanos e Parapan Americanos de Lima e, agora, os Jogos Mundiais Militares são a última oportunidade de mostrar a nossa pujança no esporte antes das Olimpíadas de Tóquio.”

Até o momento, o Brasil conquistou 16 medalhas. Dessas, 15 tiveram a participação de atletas beneficiados pelo programa Bolsa Atleta, seja em modalidades individuais ou em esportes coletivos. O governo federal investe no esporte como fator de desenvolvimento social, afirmou o ministro, que em conversa com os medalhistas lembrou que são exemplos para as gerações futuras. “O esporte é uma ferramenta maravilhosa. Apostamos muito nele para melhorar o país. Além dos avanços nas áreas econômica e social que o governo de Jair Bolsonaro está realizando, a área esportiva se destaca e queremos que o Brasil siga sendo uma potência esportiva”, afirmou.

“É muito bom levar motivação, interagir com os nossos atletas. Eles demonstram superação a cada dia, e os resultados estão aí”, acentuou o secretário Décio Brasil. “Ficamos felizes de ver que o apoio garantido pelo governo federal com o Bolsa Atleta e o Programa Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas traz resultados e aponta um bom desempenho para Tóquio”, completou.

A delegação brasileira, composta por 346 atletas, tem representantes em 29 das 32 modalidades dos Jogos Mundiais Militares. A competição vai até o próximo dia 27. Nesta segunda-feira (21.10), o ministro Osmar Terra e o secretário Décio Brasil acompanham mais competições na torcida pelos atletas do Time Militar Brasil.

Jéssica Barz – Ministério da Cidadania

 

Natação brasileira conquista três pratas nos Jogos Mundiais Militares

Na estreia do Brasil na natação dos Jogos Mundiais Militares, em Wuhan, na China, três medalhas de prata entraram para a conta verde-amarela. A competição foi realizada neste sábado (19.10), no Wuhan Sports Center Natatorium, e contou com a presença do secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, que participou da cerimônia de premiação.

Pedro Spajari conquistou a prata nos 50m livre. Foto: Pedro Ramos/Ministério da CidadaniaPedro Spajari conquistou a prata nos 50m livre. Foto: Pedro Ramos/Ministério da Cidadania

Os chineses dominaram, mas Guilherme Basseto (100m costas), Pedro Spajari (50m livre) e a equipe de revezamento 4 x 200m livre, composta por Leonardo de Deus, Fernando Scheffer, Leonardo Santos e André Calvelo, garantiram o segundo lugar do pódio em suas provas. O Brasil totaliza cinco medalhas até agora nos Jogos Mundiais Militares.

Convidado a participar da entrega de medalhas nos 100m costas masculino, Décio Brasil conferiu a prata a Guilherme Basseto, que completou a prova com 54s70, ficando atrás apenas do chinês Li Guangyuan (54s50). O secretário especial do Esporte fez parte também da cerimônia de premiação da prova de 200m costas feminino.

Resultados

Na prova feminina dos 400m livre, a brasileira Viviane Jungblut chegou em quarto lugar; nos 50m livre feminino, Etiene Medeiros ficou na quinta posição e Larissa Oliveira, na sexta. Já nos 50m livre masculino, a prata foi para Pedro Spajari, com André Calvelo em quarto.

Nos 200m costas feminino, Fernanda de Goeji obteve a quarta posição, assim como João Gomes nos 100m peito masculino. Gabrielle Roncatto não fez boa prova nos 400m medley feminino e chegou em oitavo. Já no revezamento 4 x 200m medley, o time masculino conseguiu a segunda colocação, ficando atrás apenas dos anfitriões, enquanto as brasileiras, na prova de 4 x 100m medley, ficaram em quarto lugar.

Jéssica Barz, de Wuhan, na China - Ministério da Cidadania

Secretário especial do Esporte visita a Vila dos Atletas em Wuhan, na China

A delegação brasileira em Wuhan, na China, está concentrada na Vila dos Atletas, onde se prepara para as competições das 29 modalidades da 7ª edição dos Jogos Mundiais Militares. O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, conheceu na manhã deste sábado (19.10) a estrutura construída exclusivamente para os Jogos. Durante a visita, o secretário conversou com vários atletas e os coordenadores da equipe brasileira.

Secretário Décio Brasil, com atletas da delegação dos saltos ornamentais e de outras modalidades que competirão em Wuhan. Foto: Pedro Ramos/Ministério da CidadaniaSecretário Décio Brasil, com atletas da delegação dos saltos ornamentais e de outras modalidades que competirão em Wuhan. Foto: Pedro Ramos/Ministério da Cidadania

O local, que reúne as delegações de 109 países, conta com apartamentos, academia, pistas, quadras e assistência médica com fisioterapia e nutricionista. Décio Brasil visitou as salas, falou com profissionais e destacou o investimento da China no evento: "Os chineses estão superando as expectativas com a qualidade das estruturas apresentadas. Além disso, a cerimônia de abertura foi surpreendente e nos encantou. Estão de parabéns".

Antes de caminhar pelas dependências da Vila, o secretário participou de uma reunião com o presidente da Comissão Desportiva Militar do Brasil, General Jorge Smicelato, acompanhado da equipe do Ministério da Defesa responsável pela delegação brasileira nos Jogos. O secretário falou da importante parceria entre os ministérios da Defesa e Cidadania na mobilização de um evento como esse. "É nosso papel como governo federal investir nesses atletas para que possam desempenhar seu trabalho na excelência. O Brasil é uma das referências no esporte militar e trabalhamos para que isso continue", afirmou.

Décio Brasil, durante visita à Vila dos Atletas dos Jogos Mundiais Militares de Wuhan, na China. Fotos: Pedro Ramos/Ministério da CidadaniaDécio Brasil, durante visita à Vila dos Atletas dos Jogos Mundiais Militares de Wuhan, na China. Fotos: Pedro Ramos/Ministério da Cidadania

Ao longo da manhã, vários atletas brasileiros treinavam no local. Segundo Décio Brasil, estar na Vila é uma excelente forma de motivação para mostrar o quanto o Brasil torce pelos atletas. "Grande parte da delegação tem o apoio do governo federal, seja pelo Bolsa Atleta, pelo PAAR, ou por convênios entre os dois ministérios. Um dos objetivos de estar aqui na Vila é também escutá-los e saber se o que estamos fazendo está de acordo com o que eles precisam", explicou.

Destaques do esporte como a campeã mundial de boxe, Bia Ferreira, Juliana Veloso e César Castro, dos saltos ornamentais, Alan Wolski e Paulo Sérgio Oliveira, do atletismo, Talita Antunes e a dupla Ágatha e Duda, do vôlei de praia, conversaram com o secretário e receberam mensagens positivas para o desempenho na competição. "Os Jogos são uma oportunidade de conhecer novos atletas, diferentes equipes, além de ser uma preparação para as Olimpíadas do ano que vem", destacou César Castro.

Jéssica Barz, de Wuhan, na China - Ministério da Cidadania

 

Rafaela Silva é campeã dos Jogos Mundiais Militares, em Wuhan, na China

O judô deu ao Time Brasil Militar seu primeiro ouro nos 7º Jogos Mundiais Militares. Neste sábado (19.10), a campeã olímpica Rafaela Silva confirmou o favoritismo na disputa e venceu a romena Andreea Chitu, por ippon, na decisão do peso Leve feminino (57kg), em Wuhan, na China. É o primeiro título individual de Jogos Militares que a 3º sargento da Marinha do Brasil conquista. Em 2015, na Coreia do Sul, ela foi vice no individual e ouro com a equipe feminina. Rafa também tem os títulos no individual e por equipe do Campeonato Mundial Militar conquistados em 2018, no Rio de Janeiro.

Rafaela Silva. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brRafaela Silva. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Para chegar à medalha, Rafaela passou por cinco adversárias, entre elas judocas que costumam rodar o Circuito Mundial da Federação Internacional de Judô, como a polonesa Arleta Podolak, número 50 do mundo no 57kg, e a finalista Chitu, que no Circuito compete no meio-leve (52kg) e tem três medalhas em Mundiais IJF nessa categoria. As outras adversárias da brasileira foram Amina Mamedova (UZB), Marilia Skora (UKR) e Ni Pandini (INA).

O judô em Wuhan continua neste domingo, com mais oito brasileiros em ação: Eduardo Yudy (81kg), Rafael Macedo (90kg), Eduardo Bettoni (90kg), Leonardo Gonçalves (100kg), David Moura (+100kg), Ellen Santana (70kg), Samanta Soares (78kg) e Beatriz Souza (+78kg). As preliminares começam às 23h deste sábado.

Outros seis brasileiros também lutaram neste sábado. Veja abaixo o desempenho:

Gabriela Chibana (48kg) - 7º lugar: perdeu para Chen Chen (CHN) na 1ª luta, venceu Kusumawardani na 1ª luta da repescagem e perdeu para Jon (PRK) na semifinal da repescagem.

Eleudis Valentim (52kg): venceu Enkhtsolmon (MGL) na estreia e perdeu para Marcus Tabellion (FRA) nas quartas de final. Perdeu para Keldiyorova (UZB) na 2ª rodada da repescagem.

Aléxia Castilhos (63kg): Perdeu para G. Bold (MGL) na 1ª rodada.

Eric Takabatake (60kg) - 7º lugar: venceu Nair (ANG) na 1ª rodada e perdeu para Enkhtaiwan (MGL) na 2ª. Na repescagem, venceu Fraj Dhouibi (TUN) e perdeu para Richard Vergnes (FRA) na semifinal.

Charles Chibana (66kg): Perdeu para Mukhriddin Tolovov (UZB) nas oitavas. Na repescagem, venceu Ibrahimov (AZE), mas perdeu para Jeong (KOR).

Eduardo Katsuhiro (73kg): Venceu Ortegas (VEN), mas perdeu em seguida para Vadzim Shoka (BLR)

Fonte: Confederação Brasileira de Judô (CBJ)

 

Com apelo pela paz mundial, Jogos Mundiais Militares são oficialmente abertos em Wuhan

As mais diferentes nações estavam representadas por atletas e suas delegações na cerimônia de abertura da 7ª edição dos Jogos Mundiais Militares, em Wuhan, na China. A competição, que neste ano traz como tema a paz mundial em diferentes contextos, foi realizada nesta sexta-feira (18.10), no Wuhan Sports Center, e contou com a presença do presidente da China, Xi Jinping, do presidente do Conselho Internacional do Esporte Militar, coronel Herve Piccirillo, do secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, do presidente da Comissão Desportiva Militar brasileira, general Jorge Smicelato, e demais autoridades militares.


Foto: Pedro Ramos/Ministério da CidadaniaFoto: Pedro Ramos/Ministério da Cidadania

Os 352 atletas que compõem a delegação brasileira em Wuhan foram representados pelo porta-bandeira Fernando Ottoni, paratleta que compete pelo atletismo, acompanhado da campeã mundial de maratona aquática Ana Marcela Cunha. Os brasileiros disputam 29 das 32 modalidades da competição até o próximo dia 27, data do encerramento dos Jogos.

Atletas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica dos 110 países entraram em campo com as diferentes bandeiras de suas nações, mas, com algo em comum: a bandeira da paz mundial. Apresentações artísticas, performances, músicas e um jogo de palco capaz de misturar o mundo real com o projetado paralisaram o público por quase duas horas. A pomba branca, símbolo da paz, esteve presente em vários momentos do evento, assim como o lema: "compartilhe a amizade e promova a paz."

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Com imagens projetadas durante toda a cerimônia, um cenário real se formou. Com rios, montanhas, areia e até uma lua cheia, o público imergiu na história da China, viu a formação de Wuhan, flutuou pelo planeta Terra e vibrou com as crianças em um mundo novo, com verdes, água e inocência.

O apelo pela paz mundial foi constante, trazendo elementos da filosofia chinesa, como o Tai-Chi (arte marcial de origem chinesa), de forma a representar a vontade da nação por um mundo sem guerras.

O espetáculo foi encerrado com a tocha da paz sendo acesa através da água em uma enorme pira, com fogos de artifício e com muita cor no figurino de todos os voluntários, que dançavam e aplaudiam dentro do estádio.

Galeria de fotos (imagens disponíveis em alta resolução; uso editorial gratuito; crédito obrigatório)





Jéssica Barz, de Wuhan, na China - Ministério da Cidadania

Guia dos 7º Jogos Mundiais Militares apresenta os principais destaques do Brasil em todos os dias da competição

A sétima edição dos Jogos Mundiais Militares já começou. Até o dia 27 de outubro, a cidade de Wuhan, na China, recebe atletas de todo o mundo na disputa por 329 medalhas, em 29 modalidades convencionais, olímpicas e paralímpicas, além de seis esportes específicos do universo militar: pentatlo naval, pentatlo militar, pentatlo aeronáutico, orientação, paraquedismo e salvamento aquático.

O Brasil, que já foi campeão geral do torneio na edição de 2011, no Rio de Janeiro, contará com a participação de 352 atletas, sendo 203 homens e 149 mulheres. Do total, 182 (51,7%) recebem a Bolsa Atleta, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

A cidade de Wuhan tem 53 locais de competições preparados para receber as disputas dos Jogos Mundiais Militares 2019. Foto: Pedro Ramos/Ministério da CidadaniaA cidade de Wuhan tem 53 locais de competições preparados para receber as disputas dos Jogos Mundiais Militares 2019. Foto: Pedro Ramos/Ministério da Cidadania

Grandes nomes do esporte brasileiro, entre eles campeões olímpicos e mundiais, integram a equipe brasileira. Feras como Arthur Zanetti e Arthur Nory, da ginástica artística; Thiago Braz e Darlan Romani, do atletismo; Rafaela Silva e David Moura, do judô; as duplas Evandro/Bruno Schmidt e Ágatha/Duda, do vôlei de praia; Etiene Medeiros e João Gomes, da natação; Bia Ferreira, do boxe; Ana Marcela Cunha, das maratonas aquáticas; e Julio Almeida, do tiro esportivo, entre muitos outros, são esperanças de medalha do país na competição.

A anfitriã

Localizada na China central, Wuhan é capital da província de Hubei. A megalópole, que conta atualmente com mais de 11 milhões de residentes permanentes, é considerada uma importante base industrial, científica, educacional e tecnológica do país asiático.

A cidade também está no coração das ferrovias chinesas e o tempo médio de viagem para outros grandes centros como Pequim, Shanghai, Chongqing e Hong Kong é de cinco horas. Com 63 rotas aéreas internacionais e domésticas, Wuhan é a única cidade na China central a ter voos diretos para os cinco continentes. Além disso, possui extensa rede de transporte urbano, incluindo 334 quilômetros de linhas de metrô em 225 estações em operação. A 7ª edição dos Jogos Mundiais Militares tem 53 locais de competições preparados para receber as disputas, espalhados por toda a cidade.

O mascote da competição foi batizado de ‘Bingbing’, que em chinês quer dizer ‘soldado’. O personagem é inspirado no esturjão, uma espécie rara de peixe encontrada bacia hidrográfica do Rio Yangtze, que corta toda a cidade e é traço marcante da paisagem de Wuhan, e que representa, segundo a organização, a hospitalidade local e o desejo de seus moradores de receber os atletas militares participantes.

Recém-consagrado como campeão mundial na barra fixa, Arthur Nory é um dos destaques do Brasil nos Jogos Mundiais Militares de Wuhan. Foto: CBGRecém-consagrado como campeão mundial na barra fixa, Arthur Nory é um dos destaques do Brasil nos Jogos Mundiais Militares de Wuhan. Foto: CBG

Destaques brasileiros

Acompanhe alguns dos principais destaques brasileiros no dia a dia dos Jogos Mundiais Militares:

19 de outubro - Sábado

• Esgrimista Guilherme Toldo estreia na prova de florete individual, sua especialidade;

• No tiro esportivo, a equipe brasileira masculina, que conta com o campeão mundial Júlio Almeida, tenta o pódio na pistola militar de tiro rápido 25m;

• Primeiro dia do judô, que contará com Rafaela Silva (-57kg); Larissa Pimenta (-52kg), Eleudis Valentim (-52kg), Charles Chibana (-66kg), Eric Takabatake (-60kg) e Gabriela Chibana (-48kg);

• Primeiro dia da natação, que poderá ter em ação campeões como Etiene Medeiros, Larissa Oliveira, Viviane Jungblut, João Gomes Jr., Pedro Spajari e Marco Antônio Ferreira Jr., além dos revezamentos 4 x 200m livre masculino e 4 x 100m medley feminino;

20 de outubro - Domingo

• Ana Paula Polegatch, Daniela Lionço, Flávia Paparella e Wellyda dos Santos representam o Brasil na final do ciclismo de estrada, individual e por equipes;

• Grandes nomes como Beatriz Souza (+78kg) e David Moura (+100kg) buscam o pódio no segundo dia de disputas do judô;

• Na natação, mais um dia de promessa de medalhas com atletas como Giovanna Diamante, Manuela Lyrio, Larissa Oliveira, Leonardo Santos e os revezamentos 4 x 100m livre masculino e feminino.

21 de outubro - Segunda-feira

• Contando com o recém-consagrado campeão mundial, Arthur Nory, e o campeão olímpico e mundial, Arthur Zanetti, a ginástica artística brasileira estreia na competição, na prova individual geral;

• Primeira mulher medalhista do florete em Jogos Pan-Americanos, a esgrimista Bia Bulcão compete no individual geral em sua especialidade;

• Etiene Medeiros (nos 100m costas) e João Gomes Jr. (nos 50m peito) compete em algumas de suas principais provas em mais um dia recheado de promessas de pódio para o Brasil na natação. Fernando Scheffer, nos 200m livre, Leo de Deus, nos 100m borboleta, Brandonn Almeida, nos 400m medley, além do revezamento 4 x 100m livre misto, também são destaques.

22 de outubro - Terça-feira

• Primeiro dia de competições do atletismo tem alguns dos maiores destaque de toda a delegação brasileira, como Paulo André, Rodrigo Pereira, Vitória Rosa e Rosângela Santos, nos 100m rasos masculino e feminino, além de Darlan Romani, no arremesso do peso;

• Último dia de competições do judô terá o Brasil com força total nas finais por equipes no masculino e feminino;

• Mais uma jornada cheia de possíveis pódios na natação, quando devemos contar com Pedro Spajari, Fernando Scheffer, Brandonn Almeida, Gabi Roncatto e os revezamentos 4 x 200m livre feminino e 4 x 100 medley masculino;

• Torneio feminino de vôlei feminino chega ao fim, com Brasil entre os favoritos para estar na disputa pelo ouro.

23 de outubro - Quarta-feira

• Sempre favorita, a multicampeã Ana Marcela Cunha estreia na maratona aquática na prova dos 10km;

• No tiro com arco, além da estreia de nomes de peso como Marcus Vinícius D’Almeida e Bernardo Oliveira, destaque para a competição mista de atletas olímpicos e paralímpicos da modalidade, em que o Brasil também desponta como forte candidato ao pódio;

• Wrestling brasileiro vai com tudo na busca por medalhas, principalmente com Joilson Junior (67kg), Laís Nunes (62kg) e Aline Silva (76kg), as duas últimas medalhistas nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019;

• Equipe masculina é forte candidata na briga pelo ouro na prova por equipes da ginástica artística;

24 de outubro - Quinta-feira

• Mais um dia com boas perspectivas de pódio para o Brasil no atletismo, com Paulo André, Derick de Souza, Rodrigo Pereira, Vitória Rosa, Lorraine Martins e Rosângela Santos, tanto nos 200m quanto no revezamento 4 x 100m, e com Augusto Dutra e o campeão olímpico Thiago Braz, no salto com vara;

• Final individual masculina do tiro com arco deve contar com briga brasileira pelo pódio, com Marcus Vinícius D’Almeida e Bernardo Oliveira;

• No taekwondo, os campeões Pan-Americanos Paulo Ricardo (-58kg) e Edival Pontes entram em ação na luta pelo pódio;

• Finais do boxe feminino prometem contar com destaques brasileiros, em especial a campeã Pan-Americana e Mundial, Bia Ferreira;

25 de outubro - Sexta-feira

• Caio Bonfim, da marcha atlética, medalhista de bronze no mundial da modalidade, é forte candidato a medalha na prova dos 20km;

• Ana Marcela Cunha está na briga novamente pelo pódio da maratona aquática, desta vez na prova dos 5km;

• Finais por aparelhos na ginástica artística terão o campeão olímpico Arthur Zanetti em ação em sua especialidade: a prova das argolas;

• No taekwondo, Raiany Fidelis (-73kg) e Venilton Teixeira (-54kg), brigam por medalha.

26 de outubro - Sábado

• Caio Bonfim entra em ação novamente na marcha atlética, desta vez na prova dos 50km;

• No futebol feminino, disputas chegam à fase decisiva com a disputa do bronze e ouro, com o Brasil favorito ao pódio;

• No vôlei de praia, duplas Bruno Schmidt/Evandro e Ágatha e Duda, despontam, de início, como fortes candidatas ao pódio;

• No boxe, o medalhista de bronze no Pan-Americano de Lima 2019 e no Mundial da Rússia Hebert Willian briga por medalha na categoria -75kg;

• Com diversas jogadoras da equipe campeã Pan-Americana em Lima 2019, a Seleção feminina de basquete desponta com boas perspectivas à disputa de medalhas, que acontecem neste dia;

• Medalhista Pan-Americano nos saltos ornamentais, Isaac Souza disputa a final da plataforma de 10m, sua especialidade.

27 de outubro - Domingo

• Multimedalhista nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, triatlo brasileiro vem forte na briga por medalhas com nomes como Luisa Baptista, Vittoria Lopes, Manoel Messias e Kauê Willy;

• Forte equipe brasileira, que conta com atletas como Ana Marcela Cunha, Alan do Carmo, Betina Lorscheitter e Fernando Ponte, disputa a prova do revezamento misto 5km na maratona aquática.

• Campeão mundial de barra fixa, Arthur Nory compete na final por aparelhos da ginástica artística na condição de favorito.

Serviço
7º Jogos Mundiais Militares

Local: Wuhan, China
Data: de 18 a 27 de outubro
352 atletas brasileiros em ação, em 35 modalidades

Onde acompanhar?
Site da Secretaria Especial do Esporte www.esporte.gov.br
Instagram: www.instagram.com/esportegov.br
Twitter: www.twitter.com/esportegovbr
Facebook: www.facebook.com/SecretariaEspecialDoEsporte
Flickr: www.tinyurl/flickrdoesporte

De Wuhan, na China, Pedro Ramos – Ministério da Cidadania  

 

No vôlei feminino, Brasil enfrenta as donas da casa e perde por 3 sets a 0

O ambiente não favoreceu o dia das brasileiras no voleibol dos Jogos Mundiais Militares. O Jianghan University Gimnasium estava lotado de anfitriões torcendo para a equipe da casa nesta quinta-feira (17.10), na segunda rodada de competições da modalidade. Depois de estrear com vitória por 3 sets a 0 em cima do Canadá, a equipe brasileira teve um jogo mais duro diante das chinesas e não conseguiu evitar a derrota, também por 3 sets a 0 (25/17, 25/16, 25/21).
 
 Foto: Pedro Ramos/Ministério da Cidadania Foto: Pedro Ramos/Ministério da Cidadania
 
O Brasil bem que tentou, com os fortes ataques de Amanda Juliana e o bloqueio duplo de Renata e Mayhara. Do outro lado, contudo, estavam a rapidez, a habilidade e a altura do time chinês. O primeiro set começou acirrado, com as brasileiras saindo na vantagem, mas logo o bloqueio das adversárias fez com que elas disparassem na partida e levassem a primeira parcial por 25 a 17.
 
O segundo set foi tranquilo para as chinesas, que encontraram fragilidade nos bloqueios do Brasil e fortaleceram os ataques, fazendo 25 a 16. No terceiro e último set, as brasileiras tentaram e até chegaram perto, mas a vitória ficou por conta das donas da casa por 25 a 21.
 
Para Amanda Juliana, que participa pela primeira vez dos Jogos Mundiais Militares, o Brasil teve algumas falhas, mas vai estudar e tentar minimizar os erros para a próxima partida contra os Estados Unidos, no domingo (20). "Nós já sabíamos que a China era uma equipe forte, com várias campeãs olímpicas dentro de quadra, e, além disso, elas são muito altas, mas iremos estudar e dar o nosso melhor neste campeonato", assegurou. Amanda é uma das beneficiadas pelo programa Bolsa Atleta da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania e pelo Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas (PAAR).
 
Assim como Carla dos Santos, que destacou a importância desses benefícios. "Com esse investimento nós podemos jogar em alto nível, como nesta competição que representa muito, pois aqui jogamos internacionalmente com grandes atletas. Talvez sem esses investimentos o meu convívio no meio do esporte seria mais difícil", ponderou.
 
Até o momento, a China aparece em primeiro lugar no grupo A, enquanto o Brasil ocupa a segunda posição.
 
Classificação Grupo A
 
1° China
2° Brasil
3° Canadá
4° Estados Unidos
 
De Wuhan, na China, Jéssica Barz - Ministério da Cidadania
 
 

Na China, 352 atletas brasileiros participam dos Jogos Mundiais Militares

Os mais de 11 milhões de habitantes da cidade de Wuhan, conhecida por ser cortada pelos rios chineses Yangtzé e Han, recebem, alegres e muito calorosos, as delegações que chegam do mundo inteiro para participar da 7ª edição dos Jogos Mundiais Militares. A competição é organizada pelo Conselho Internacional do Desporto Militar (CISM) e envolve esportistas de todas as Forças Armadas dos 140 países membros do CISM.

O Brasil conta com 352 atletas, que competirão em 29 modalidades. Serão 12 dias de competições, que tiveram início nesta quarta-feira (16.10) e prosseguem até o próximo dia 27, data da cerimônia de encerramento.

A bela cidade de Wuhan, palco da 7ª edição dos Jogos Mundiais Militares. Foto: Pedro Ramos/Ministério da CidadaniaA bela cidade de Wuhan, palco da 7ª edição dos Jogos Mundiais Militares. Foto: Pedro Ramos/Ministério da Cidadania

No total, a delegação verde e amarela tem 491 integrantes, entre atletas, comissão técnica e auxiliares, e é composta por atletas militares de carreira que, na sua maior parte, são integrantes do Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas (PAAR), do Ministério da Defesa.

Dos 352 convocados, 182 (51,7%) recebem o Bolsa Atleta do Governo Federal, sendo que 51 recebem a Bolsa Pódio, 31 a Bolsa Olímpica, 43 a Bolsa Internacional e 57 a Bolsa Nacional. O investimento total do Ministério da Cidadania nesses atletas é de R$ 8.332.500,00 por ano. Para o ministro da Cidadania, Osmar Terra, o investimento do governo federal é uma forma de proporcionar ao atleta uma dedicação integral à vida esportiva. “Nós temos excelentes atletas que trazem ótimos resultados para o Brasil, porque podem se dedicar às suas modalidades. O governo federal aposta no esporte, e essa competição dos Jogos Mundiais Militares é uma preparação dos atletas para a disputa do ouro olímpico no ano que vem”, afirmou.

» Guia dos 7º Jogos Mundiais Militares apresenta os principais destaques do Brasil em todos os dias da competição

 

Na China, 276 atletas (78,4%) fazem parte do Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas. Entre eles, 168 (60,8%) atletas contam com apoio do Bolsa Atleta e do PAAR.

Entre os convocados, 203 são homens (99 bolsistas) e 149 são mulheres (83 bolsistas). Na delegação, há ainda quatro paratletas, sendo dois do tiro com arco e dois do arremesso de peso.

Considerando apenas as modalidades que fazem parte dos Jogos Olímpicos, já que há modalidades tipicamente militares no programa, a delegação brasileira conta com 295 atletas, sendo que 179 (60,7%) são bolsistas.

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, ressalta a importância desses incentivos aos atletas. “O Governo Federal, com seus programas de incentivo como o Bolsa Atleta e o PAAR, aposta no esporte como ferramenta de cidadania e temos certeza de que é uma forma de ajudar os atletas a disputar competições importantes como os Jogos Mundiais Militares. Estamos com uma excelente expectativa, pois temos grandes nomes competindo e, com certeza, veremos o Brasil nas primeiras colocações do quadro de medalhas”, afirmou.

Voluntários no centro de imprensa dos Jogos Mundiais Militares, em Wuhan, na China: recepção calorosa por parte dos chineses. Foto: Pedro Ramos/Ministério da CidadaniaVoluntários no centro de imprensa dos Jogos Mundiais Militares, em Wuhan, na China: recepção calorosa por parte dos chineses. Foto: Pedro Ramos/Ministério da Cidadania

A competição em Wuhan é considerada pelas autoridades civis e militares chinesas como um dos maiores e mais importantes eventos internacionais do país. Os Jogos Mundiais Militares terão como marca a participação recorde de nações e ressaltarão o respeito ao meio-ambiente e à sustentabilidade. Além disso, para muitos atletas trata-se de mais um evento preparatório para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

O primeiro dia de ação na China teve competições de vôlei e de futebol. A abertura oficial será na sexta-feira (18.10), em Wuhan. O Secretário Décio Brasil acompanhará a cerimônia de abertura e verá os atletas brasileiros em ação.

Brasil nos Jogos Mundiais Militares

A primeira edição dos Jogos Mundiais Militares, realizada em 1995, na Itália, já contou com a participação do Brasil, que terminou na 36ª colocação na classificação geral.

Em 2011, os Jogos Mundiais Militares foram realizados no Rio de Janeiro, ocasião em que o Brasil terminou a competição em primeiro lugar no quadro de medalhas, com 114 pódios. Foram 45 ouros, 33 pratas e 36 bronzes.

Na última edição, disputada em 2015, em Mungyeong, na Coreia do Sul, os brasileiros ficaram em 2º lugar no quadro geral, com 84 medalhas, sendo 34 ouros, 26 pratas e 24 bronzes. O Brasil, hoje, está entre as maiores potências esportivas dos Jogos Mundiais Militares.

O objetivo em 2019 é manter o resultado alcançado nas últimas edições do evento e novamente terminar a competição entre as três melhores posições no quadro geral de medalhas.

De Wuhan, na China, Jéssica Barz - Ministério da Cidadania

Secretaria do Esporte promove capacitação sobre infraestrutura esportiva

Participantes da capacitação promovida pelo DIE. Foto: DivulgaçãoParticipantes da capacitação promovida pelo DIE. Foto: Divulgação

O Departamento de Infraestrutura de Esporte (DIE) promoveu, no dia 16 de outubro, uma capacitação sobre assuntos de infraestrutura de esporte para representantes de três secretarias da Secretaria Especial de Esporte do Ministério da Cidadania. Estiveram presentes funcionários da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR), da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) e da Secretaria Nacional de Futebol e Direitos do Torcedor (SNFDT).

A iniciativa foi motivada pela recente aprovação do Manual de Procedimentos de Implantação, Monitoramento e Gestão de Infraestrutura de Esporte e das Diretrizes Programáticas relativas às Ações Orçamentárias que lastreiam as obras de infraestrutura de esporte e teve como objetivo atualizar os responsáveis pelas análises de propostas recebidas pela Secretaria Especial do Esporte.

O evento buscou ainda enfatizar a necessidade de mudança cultural dos gestores no processo de instrução das propostas de obras de infraestrutura de esporte, as quais devem ser precedidas de estudos e planejamento, visando garantir a assertividade dos empreendimentos e a consecução de benefícios para a sociedade mediante edificações e espaços esportivos.

Na atividade, foram abordados, entre outros tópicos:

1. Os critérios de elegibilidade e de seleção para os proponentes de obras;

2. As novas demandas de estudos de viabilidade prévios à apresentação das propostas; 

3. A necessidade de apresentação de plano de gestão e do plano de sustentabilidade dos empreendimentos;

4. Projetos de referência e dados médios de prazos e custos para avaliação de propostas.

Ascom - Ministério da Cidadania

 

No Rio de Janeiro, secretário Marco Aurélio Araújo participa de painel sobre Lei de Incentivo

O secretário Especial Adjunto do Esporte, Marco Aurélio Araújo, representou o ministro da Cidadania, Osmar Terra, durante o Seminário Apresenta Rio Summit – o entretenimento é o novo turismo, nesta quarta-feira (16.10). O secretário participou do painel Leis de Incentivos Fiscais, no evento que reúne os principais profissionais da indústria do entretenimento no Rio de Janeiro.

Foto: Breno Barros/Ministério da CidadaniaFoto: Breno Barros/Ministério da Cidadania

“A municipalização das políticas públicas é uma preocupação muito grande do Ministério da Cidadania e do governo do Jair Bolsonaro. Temos a missão de levar a política pública para todo o país. Quando se fala em Lei de Incentivo, os estudos apontoam que 80% dos projetos estão no Sudeste. Já não temos quase nada no Norte e no Nordeste. A grande preocupação nossa é levar a política para todo o Brasil”, disse o secretário.

A Lei de Incentivo ao Esporte (11.438/2006) permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda (IR) em projetos esportivos. Empresas podem destinar até 1% desse valor e ainda acumular com investimentos proporcionados por outras leis de incentivo. O teto para pessoas físicas é de 6% do Imposto de Renda.

“Ainda existe uma falta de conhecimento sobre a legislação. Por isso que a secretaria do Esporte iniciou o projeto piloto no Ceará, onde conseguimos reunir todos os municípios do Estado, para levar para aquela região informações sobre a Lei de Incentivo, porque muita gente não sabe. Em duas semanas já tivemos retorno dos projetos do Ceará, aumentando bastante o número de projetos que foram apresentados na secretaria para ser avaliados”, completou Araújo.

Foto: Breno Barros/Ministério da CidadaniaFoto: Breno Barros/Ministério da Cidadania

Podem apresentar projetos pessoas jurídicas, de direito público ou privado, sem fins lucrativos, com finalidade esportiva expressa, com mais de um ano de funcionamento e sem registro de inadimplência com o governo federal. Para ser apoiado, o projeto precisa se enquadrar em pelo menos uma das manifestações esportivas: educacional, participação, rendimento e formação.

Breno Barros, do Rio de Janeiro
Ascom – Ministério da Cidadania

Fórum em Macau, na China, destaca importância da integração entre esporte e turismo

Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaFoto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

Brasil e Argentina se encontraram do outro lado do planeta. Definidos pelo Fórum de Economia de Turismo Global (GTEF, na sigla em inglês), realizado em Macau, no Mar do Sul da China, como líderes continentais nas áreas de turismo e esporte, os países sul-americanos tiveram a oportunidade de mostrar ao mundo seus planos de desenvolvimento sustentável. Sob o tema “Turismo e lazer: roteiro para uma vida melhor”, o fórum reuniu 10.700 pessoas de 89 países e regiões administrativas, entre líderes internacionais, especialistas, acadêmicos e empresários. Além de Brasil e Argentina, que foram convidados como nações parceiras, o evento apontou a província de Jiangsu como destaque no mercado de turismo da China.

O governo federal do Brasil foi representado em Macau pelo ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que discursou na cerimônia de abertura, na segunda-feira (14.10), e pelo secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, que participou nesta terça-feira (15.10) do painel de debates intitulado “As conexões entre aventura, esportes e turismo”. Além de Décio Brasil, o painel teve como debatedores o argentino Andrés Fassi, dirigente de futebol com passagens por clubes como Talleres, Racing, San Lorenzo e Pachuca (México), o espanhol Joan Gaspart, ex-presidente do Barcelona, o neo-zelandês Alan John Hackett, que popularizou a modalidade de esporte radical bungy jumping pelo mundo, e o chinês Shu Li, presidente do Grupo Kaisa de Cultura e Esportes, que organiza eventos em nove cidades da China.

“Após realizar com sucesso grandes eventos esportivos como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, o Brasil precisa aproveitar a diversidade de biomas, como país continental que é, e potencializar a integração entre esporte e turismo. Queremos atrair visitantes do mundo inteiro”, afirmou Décio Brasil. O secretário citou Foz do Iguaçu, no Paraná, que oferece, no Parque Nacional das Cataratas do Iguaçu, atividades como rafting e tracking, e Cumbuco, no Ceará, paraíso de modalidades como kitesurfe, como exemplos de cidades vocacionadas para a integração entre esporte e turismo.

Joan Gaspart lembrou a transformação pela qual Barcelona passou depois de sediar os Jogos Olímpicos de 1992. “Unimos esporte, cultura e gastronomia para revolucionar a cidade. Em duas décadas, nos firmamos como destino mundial de turismo”, disse Gaspart. “O futebol do Barcelona seguiu o caminho de evolução e se tornou ícone mundial”, completou o ex-presidente do clube catalão.

Andrés Fassi reforçou o conceito de fortalecimento das cidades por meio do esporte. Além de sublinhar a importância do clube de futebol Talleres para Córdoba, na Argentina, ele citou que a mexicana Pachuca deve muito do seu crescimento à indústria esportiva: “Turismo e esporte somados significam desenvolvimento”.

Shu Li destacou o trabalho de integração entre a realização de eventos esportivos e o incremento do turismo interno e externo: “Trouxemos para a China jogos internacionais de futebol e campeonatos mundiais de várias modalidades. Aprimoramos a infraestrutura e conquistamos um público de turistas e praticantes de esporte entre 5 e 6 milhões de pessoas por ano”, estimou o empresário chinês.

Foto: Rodolfo Vilela/Ministério da CidadaniaFoto: Rodolfo Vilela/Ministério da Cidadania

Alan John Hackett ressaltou a cidade russa de Sochi como modelo de utilização dos espaços esportivos após a organização dos Jogos Olímpicos de Inverno, em 2014. “Havia a preocupação de que os locais de competição se tornassem subutilizados, mas o bom trabalho realizado com esportes radicais tornou a cidade um modelo de aproveitamento do legado olímpico”, exemplificou o neo-zelandês.

Décio Brasil apontou as ações que vêm sendo executadas pelo Ministério do Turismo e pela Embratur como fundamentais para construir um ambiente propício à entrada de turistas no Brasil. “A retirada da exigência de vistos para Estados Unidos, Japão, Austrália e Canadá já mostra resultados concretos no aumento do número de estrangeiros no país”, avaliou, referindo-se a dados que revelam crescimento de 25% no fluxo de turistas internacionais no período de junho a agosto. Ao discursar na abertura do GTEF, o ministro Marcelo Álvaro Antônio anunciara que China e Índia devem ser os próximos países contemplados com a isenção de vistos.

O secretário especial do Esporte citou ainda eventos como o Pan-Americano Máster, que reunirá mais de 10 mil atletas no ano que vem no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, como demonstração de que o Brasil deve unir o aproveitamento do legado olímpico à atração de turistas de forma sustentável, garantindo que famílias inteiras visitem o país.

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, de Macau (China)

Publicado decreto que institui a Comissão Nacional de Atletas

Foi publicado nesta terça-feira (15.10), no Diário Oficial da União, o Decreto Nº 10.056, que institui a Comissão Nacional de Atletas, órgão colegiado de assessoramento, criado para assistir o Ministério da Cidadania na gestão da Política Nacional do Esporte.

Cabe ao colegiado, entre outras atribuições, atuar na elaboração de programas e projetos de interesse da comunidade esportiva e sugerir ações destinadas a aumentar a participação de atletas nos colegiados de direção das entidades esportivas.

A Comissão será composta por 11 atletas, representantes de diferentes modalidades esportivas, sendo dois indicados pela Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, dois pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), dois pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), dois pelo Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), um por entidade privada sem fins lucrativos formada por atletas brasileiros e um pela Autoridade Pública de Governança do Futebol e um pela Organização Nacional das Entidades do Desporto.

A Comissão Nacional de Atletas se reunirá, em caráter ordinário, a cada três meses, e em caráter extraordinário sempre que convocada por seu presidente ou por solicitação do secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania ou por qualquer de seus membros.

» DECRETO Nº 10.056, DE 14 DE OUTUBRO DE 2019

Ascom - Ministério da Cidadania  

Em treinamento do COB, ABCD promove palestra para comissão de atletas das confederações

Secretária Luísa Parente, durante treinamento promovido pelo COB. Foto: DivulgaçãoSecretária Luísa Parente, durante treinamento promovido pelo COB. Foto: Divulgação

Na última quinta-feira (10.10), a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) participou do Treinamento da Boa Governança para a Comissão de Atletas das Confederações, promovido pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). O objetivo do encontro foi apresentar as ações da ABCD e orientar atletas sobre direitos e responsabilidades que eles têm na defesa do jogo limpo.

“Entendemos que os atletas são embaixadores do jogo limpo e, como tal, devem estar atentos e acompanhar as ações de suas respectivas confederações tanto na prevenção como no atendimento às exigências técnicas de controle em competições. E, ainda, que os atletas também têm suas responsabilidades, mas não estão sozinhos nessa luta”, explica a secretária nacional da ABCD, Luisa Parente. O diretor André Siqueira também participou da ação.

Foto de baixo, da esquerda para a direita: Arnaldo de Oliveira, medalhista olímpico do atletismo; secretária Luísa Parente; diretor André Siqueira; e Paulo Wanderley, presidente do COB. Foto: Divulgação

Estiveram presentes na palestra atletas representantes das confederações de ginástica (CBG), desportos aquáticos (CBDA), hipismo (CBH), canoagem (CBCa), rúgbi (CBRu), tiro esportivo (CBTE), atletismo (CBAt), vôlei (CBV), caratê (CBK), tênis de mesa (CBTM) e esgrima (CBE). As ações educativas cumprem o estabelecido pelo Programa Mundial Antidopagem e pela Política Nacional Antidopagem.

Ascom – Ministério da Cidadania

 

Lançado edital para Programa de Patrocínio Esportivo das Empresas Eletrobras 2019

A Eletrobras lançou o edital do Programa de Patrocínio Esportivo das Empresas Eletrobras 2019, projeto conjunto da holding e das empresas Eletrobras Furnas e Eletronorte. O Edital foi pensado em parceria com a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania e receberá projetos de modalidades aquáticas e náuticas e que contemplem os públicos de programas como o Bolsa Atleta e Programa Bolsa Família.

Esta é a primeira edição do edital de seleção pública que vai destinar um total de R$ 1.718.936,01 (R$ 1 milhão de Furnas, R$ 518.936,01 da holding e R$ 200 mil da Eletronorte) para projetos esportivos incentivados.

Inspirado na energia renovável das águas, principal insumo dos negócios da Eletrobras, o edital contemplará exclusivamente projetos de esportes aquáticos e náuticos como canoagem, nado artístico, natação, polo aquático, remo, saltos ornamentais, surfe e vela.

Os interessados devem acessar a plataforma de inscrição Prosas até o dia 25 de outubro pelo portal da Eletrobras. Neste mesmo link estão disponíveis o Edital e o Manual do Proponente para consulta. O resultado será divulgado até o dia 12 de novembro, com contratações de 13 de novembro a 13 de dezembro de 2019 e realização dos projetos até o final de 2020.

Confira o cronograma:

» de 08/10/2019 a 25/10/2019: Inscrição
(o prazo se encerra às 18h, no horário de Brasília)

» de 28/10/2019 a 07/11/2019: Seleção

» até 12/11/2019: Divulgação dos resultados nos sites das empresas Eletrobras participantes

» de 13/11/2019 a 13/12/2019: Contratação

» até 30/12/2020: Realização

Os interessados podem enviar suas dúvidas para O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

Fonte: Eletrobras  

Secretaria Especial do Esporte investe R$ 58 milhões na gestão do legado olímpico em Deodoro

 

A Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania garantiu recursos para o Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx) administrar e conservar as instalações esportivas do Complexo Esportivo de Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O valor de R$ 58.112.409,03 foi assegurado por meio do Termo de Execução Descentralizada entre a União e o CCFEx – que gerencia o legado olímpico na região. A informação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Por meio de acordo de cooperação com o Exército Brasileiro, o CCFEx administra a Arena Coronel Wenceslau Malta, o Parque Equestre General Eloy Menezes, o Centro de Treinamento de Hóquei sobre Grama e o Centro Militar de Tiro Esportivo Tenente-Coronel Guilherme Paraense.

O investimento tem o objetivo de administrar e conservar as instalações esportivas, conforme descrito no plano de trabalho dos equipamentos utilizados durante os Jogos Rio 2016. A vigência é de 18 meses.

Atletas durante treinamento para Copa do Mundo de Tiro Esportivo, no Centro Militar de Tiro Esportivo, em Deodoro, no Rio de Janeiro. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.brAtletas durante treinamento para Copa do Mundo de Tiro Esportivo, no Centro Militar de Tiro Esportivo, em Deodoro, no Rio de Janeiro. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

"Hoje, a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania é quem tem ajudado a gente a custear todas as missões que o Exército Brasileiro está cumprindo aqui em Deodoro. O CCFEx entende que o legado olímpico não é herança, é algo que a gente precisa conquistar todos os dias. Essa é a maneira que o Exército entende para fazer valer a pena cada centavo que foi empregado nos Jogos do Rio 2016”, explicou o general André Luiz Allão, chefe do Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx).

O governo federal investiu R$ 951,2 milhões no Complexo de Deodoro. O complexo foi construído pelos então Ministérios do Esporte e da Defesa para os Jogos Pan-americanos e os Jogos Parapan-americanos Rio 2007. À época, a decisão foi abrigar ali modalidades menos conhecidas do público e com potencial de desenvolvimento a partir de boas estruturas (Pentatlo Moderno, Hóquei sobre Grama, Tiro Esportivo e Hipismo).

Breno Barros
Ascom – Ministério da Cidadania

ABCD participa da concentração da delegação brasileira para os Jogos Mundiais Militares

A delegação brasileira que se prepara competir na sétima edição dos Jogos Mundiais Militares, em Wuhan (China), está concentrada no Rio de Janeiro para a reta final da preparação. Nesta sexta-feira (11.10), os atletas e treinadores assistiram a várias palestras na Universidade da Força Aérea (UNIFA), no Rio de Janeiro (RJ). Uma dessas palestras foi proferida pelo diretor da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, André Siqueira, sobre a cultura antidopagem. 

Foto: Alexandre Manfrim/ Ministério da CidadaniaFoto: Alexandre Manfrim/ Ministério da Cidadania

O objetivo da ABCD era passar para os atletas informações sobre os cuidados que eles devem ter e incentivar a prática do jogo limpo. "Essa é uma competição importante. E em 2020, muitos desses atletas estarão nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. Eles são referências no esporte, na comunidade e modelo para a nova geração. Informar e zelar pelo esporte ético é nosso papel para que esses atletas mantenham o esporte limpo", afirmou Siqueira.

Os Jogos Mundiais Militares serão realizados entre os dias 14 e 28 de outubro, com a disputa de 29 modalidades. A delegação brasileira, composta por 491 membros, sendo 349 atletas, embarca para o continente asiático nos próximos dias.

Ascom - Ministério da Cidadania

COB lança 5ª edição do Curso de Esporte de Alto Rendimento para treinadores de badminton, boxe, natação e tênis de mesa

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) reuniu, nesta quinta-feira (10.10), membros de Confederações, representantes do Conselho Federal de Educação Física e de clubes, além de treinadores de diversas modalidades, inclusive formados pela Academia Brasileira de Treinadores, para o lançamento da quinta Edição do Curso de Esporte de Alto Rendimento (CEAR). O evento, realizado no Centro de Treinamento do Time Brasil, no Parque Aquático Maria Lenk, contou com a presença do vice-presidente do COB, Marco La Porta, e de especialistas da ciência do esporte, como o consultor pedagógico do Instituto Olímpico Brasileiro (IOB), Antônio Carlos Gomes, que ministrou palestra sobre o Processo de Formação do Treinador. 
 
Foto: Beto Noval/ COBFoto: Beto Noval/ COB
 
Até dia 31 de outubro, treinadores brasileiros e recém-formados de Educação Física poderão fazer sua inscrição para o processo seletivo para as 110 vagas do CEAR nas modalidades de badminton, boxe, natação e tênis de mesa no site https://www.cob.org.br/pt/cob/sobre-o-cob/instituto-olimpico-brasileiro/academia-brasileira-de-treinadores/
 
“Os treinadores são o elo fundamental para a formação dos atletas. Quanto mais profissionais capacitarmos, mais atletas serão impactados e com isso alcançaremos mais resultados. Com todas as mudanças, novas tecnologias que surgem, estamos oferecendo mais um instrumento de atualização e qualificação profissional”, diz Marco La Porta, vice-presidente do COB.
 
Para a gerente do IOB, Soraya Carvalho, o diferencial deste ano está nas modalidades inéditas como o boxe, o badminton e o tênis de mesa. “Estamos repetindo a natação por conta da grande demanda e o alto potencial da modalidade. Nossa expectativa é capacitar treinadores que possam atuar na base e nas categorias adultas do esporte. Capacitando estes profissionais estaremos investindo diretamente nos atletas. Todos os programas da ABT focam na qualificação profissional que vai ter continuidade por gerações, não apenas para um ciclo olímpico. Um treinador pode impactar em centenas de atletas”, explica Soraya.
 
Para concorrer a uma das vagas é necessário ser treinador de uma das modalidades esportivas desta edição; ter concluído curso superior em Educação Física; possuir registro no Conselho Regional de Educação Física (CREF) e estar com a carteira de identificação profissional dentro da validade; apresentar suficiência para leitura e compreensão de textos em espanhol ou inglês; ter pelo menos um ano de experiência como treinador em uma organização esportiva ou educacional na modalidade escolhida. No caso de recém-formados, é necessário anexar o diploma ou certificado de conclusão de curso.
 
Desenvolvido pelo Instituto Olímpico Brasileiro, o curso tem como objetivo complementar, por meio de atividades de cunho educacional de qualidade, a formação profissional de treinadores, na dimensão do esporte de alto rendimento, e, desse modo, contribuir de forma relevante para a conquista de resultados positivos no esporte olímpico. Os treinadores formados no Curso de Esporte de Alto Rendimento receberão um certificado que o denominará Treinador Nacional em Esporte de Alto Rendimento.
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil (COB)
 
 
 

Secretaria Especial do Esporte firma parceria para desenvolver esportes de neve

Com o objetivo de detectar, desenvolver e preparar os atletas das modalidades de inverno cross country, biathlon e skifreestyle, a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania firmou parceria, por meio de convênio, com a Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN). O investimento é de R$ 342.542,00.

A brasileira Jaqueline Mourão, nos Jogos Olímpicos de Inverno PyeongChang 2019. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaA brasileira Jaqueline Mourão, nos Jogos Olímpicos de Inverno PyeongChang 2019. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

A parceria busca promover o treinamento físico e técnico sistemático dos atletas brasileiros por meio do conhecimento científico. A entidade esportiva vai investir os recursos em equipes técnicas de qualidade, por meio de utilização e desenvolvimento de conhecimento nas diversas áreas de ciência aplicada ao esporte, além de garantir a participação dos atletas em etapas de treinamento e competição no Brasil e no exterior.

 

Os beneficiários irão receber treinamento técnico no Brasil, utilizando o rollerski (esqui com rodinhas) para o treinamento de cross country e biathlon, modalidade integrada ao cross country pela Federação Internacional de Ski. As provas de rollerski valem pontos para o ranking mundial de cross country, sendo que o biathlon, combina o cross country com o tiro esportivo, trampolim acrobático e rampas artificiais para o ski freestyle. A missão é melhorar o nível técnico com a meta de classificar mais atletas em competições olímpicas de inverno, além de garantir renovação das seleções nacionais.

Breno Barros
Ascom – Ministério da Cidadania

Secretaria de Esporte elabora estudo de boas práticas na execução de obras da Estação Cidadania

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Para identificar boas práticas adotadas por prefeituras na execução de obras da Estação Cidadania – Esporte, a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania elaborou estudo para auxiliar prefeituras que executam as obras de infraestrutura esportiva. A equipe técnica do governo federal analisou três municípios da região metropolitana de Curitiba, em quatro obras inauguradas. Confira o estudo completo.

A conclusão apontou que o apoio da alta direção municipal; a desburocratização das ações por parte das equipes do ente municipal, garantindo maior celeridade nos processos; baixa rotação da equipe que acompanha a execução das obras; e a atuação próxima das prefeituras às contratadas, com vistorias, acompanhamento periódico das ações de planejamento e resolução de problemas são condutas que contribuíram para a execução dos projetos.

Desde o início da implementação do programa, o governo federal publicou diferentes portarias com o intuito de fomentar a conclusão dos empreendimentos e a padronização dos procedimentos. Além disso, foram realizadas reuniões, audioconferências, visitas técnicas, emissão de orientação, workshop técnicos, entre outras ações. Atualmente, o projeto de infraestrutura esportiva conta com 128 operações ativas da Estação Cidadania – Esporte. Há no país 27 infraestruturas esportivas inauguradas, sendo 13 da atual gestão.

Breno Barros
Ascom – Ministério da Cidadania

Comissão do Esporte na Câmara debate proposta que transforma clubes de futebol em empresas

A Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados realizou, nesta quarta-feira (09.10), um debate sobre a proposta de transformação dos clubes de futebol em empresas. Com a presença de deputados, representantes do governo federal, presidentes de clubes e dirigentes esportivos, a mesa redonda ampliou a discussão de um projeto de lei em formatação pelo relator, o deputado federal Pedro Paulo, que propõe incentivos aos clubes para deixarem de ser associações civis e virarem empresas. O encontro foi realizado no Plenário 4 do Anexo II da Câmara, em Brasília.

Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/ Ministério da Cidadania

A mesa, presidida pelo deputado Fábio Mitideiri, contou com a presença do secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Ronaldo Lima, e do representante do Ministério da Economia, Júlio César Carneiro; dos presidentes do Flamengo, Rodolfo Landim, e do Corinthians, Andres Sanchez; e o diretor jurídico da Confederação Brasileira de Futebol, Luiz Felipe Santoro. 

“Todos nós queremos que o futebol brasileiro seja cada vez mais forte e que não fique para trás. Não queremos ver o Brasil perdendo seu protagonismo. A gente espera que esse debate possa ajudar nesse sentido, e o que a Câmara dos Deputados quer é fazer seu papel de Casa Legisladora. Sabemos que o projeto ainda não é o definitivo, mas é o que está sendo construído. O certo é que algo tem que ser feito em prol do futebol brasileiro”, afirmou Mitidieri na abertura da audiência. 

A proposta de Pedro Paulo é um substitutivo ao Projeto de Lei 5082/2016, de autoria de Otavio Leite e Domingos Sávio. Pela nova formatação, os clubes teriam a possibilidade de trocar o modelo de associação civil para uma empresa, com chance de refinanciamento de dívidas públicas, que seriam assumidas pelas novas empresas criadas. “É importante ressaltar que a mudança não será obrigatória”, indicou o deputado.

O secretário Ronaldo Lima explicou que o tema ainda precisa ser debatido de forma mais ampla. “Enquanto governo, não podemos e não devemos focar apenas nos sintomas. Precisamos enfrentar as causas. Não passa pela Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor a ideia de que somente transformar os clubes em empresas resolverá os problemas do futebol brasileiro. Existem tantos outros clubes que fazem parte do contexto do futebol brasileiro que não estão entre os 20 da Série A e os 20 da Série B. São cerca de 700 clubes, que precisam ser trabalhados com a mesma atenção. Isso não pode ser tratado com pressa. Por isso não entendemos que é necessário esse açodamento”, disse Lima. 

“A Secretaria Especial do Esporte está trabalhando para instituir dez câmaras temáticas, que debaterão 140 problemas que encontramos no futebol brasileiro hoje. Nossa ideia é propor aperfeiçoamentos de pontos da legislação atual. Até junho de 2021, debateremos com especialistas em suas áreas de atuação. São eles representantes de clubes, federações, atletas, juristas e a CBF, entre outros. Faremos estudos e ações sobre o marco regulatório na área do futebol e apresentaremos soluções e inovações para o desenvolvimento. No fim teremos um Estatuto do Futebol”, acrescentou o secretário nacional. 

Galeria de fotos - Audiência pública na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados 

Audiência pública na Comissão do Esporte da Câmara dos DeputadosAudiência pública na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados

Ascom - Ministério da Cidadania  

Grand Slam de Judô: todos os 17 medalhistas brasileiros recebem a Bolsa Atleta

Encerrado na última terça-feira (08.10), o Grand Slam de Judô em Brasília marcou o retorno do torneio ao país após uma lacuna de sete anos. Entre 2009 e 2012, as quatro edições realizadas no Rio de Janeiro somaram aos brasileiros um total de 61 medalhas, sendo 11 ouros, 19 pratas e 31 bronzes. Desta vez, a seleção brasileira deixou os tatames com a conquista de 17 medalhas, todas faturadas por judocas contemplados pelo programa Bolsa Atleta, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

O investimento total nos bolsistas é de mais de R$ 1,2 milhão ao ano. Dos 17, oito foram atendidos pela mais alta categoria, a Pódio, neste ano: Eric Takabatake (60kg), Daniel Cargnin (66kg), David Moura (+100kg), Rafaela Silva (57kg), Ketleyn Quadros (63kg), Maria Portela (70kg), Maria Suelen Altheman (+78kg) e Beatriz Souza (+78kg). Além disso, dos 56 convocados para a competição – já que o Brasil, enquanto país-sede, podia inscrever quatro atletas por categoria –, 36 fazem parte do programa, resultando em um aporte mensal de R$ 133.275 e anual de quase R$ 1,6 milhão.

Suelen e Bia: briga direta pela vaga olímpica no pesado feminino. Foto: Roberto Castro / rededoesporte.gov.brSuelen e Bia: briga direta pela vaga olímpica no pesado feminino. Foto: Roberto Castro / rededoesporte.gov.br

Os recursos federais ajudaram ainda na própria realização do evento, que recebeu 316 atletas (176 homens e 140 mulheres), de 55 países. Por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) captou R$ 2 milhões, enquanto outros R$ 3 milhões resultaram de emendas parlamentares. “Esse Grand Slam traz um significado muito grande do desenvolvimento esportivo que nós estamos implementando junto com as confederações e a Secretaria do Esporte”, destaca o secretário especial do Esporte, Décio Brasil.

Os quatro ouros, as nove pratas e os quatro bronzes da seleção brasileira fizeram com que o país encerrasse a competição em casa na liderança do quadro geral de medalhas. Na sequência aparecem Japão (2 ouros e 2 bronzes), Grã-Bretanha (1 ouro, 1 prata e 2 bronzes), Cuba (1 ouro, 1 prata e 1 bronze) e Itália (1 ouro e 1 prata), na lista dos cinco primeiros colocados.

Apesar do resultado ter ficado distante das 34 medalhas que o Brasil conquistou na edição do Rio de Janeiro em 2012, melhor resultado da equipe na história do evento, os pódios alcançados na capital federal foram comemorados pela comissão técnica. “Não dá para comparar o que foi lá e o que é aqui. O nível dos atletas que lá estavam era bem fraco. Hoje a competição estava muito forte”, afirma o gestor de Alto Rendimento da CBJ, Ney Wilson, ressaltando a participação de medalhistas olímpicos e mundiais. “Eu digo que as 17 medalhas conquistadas aqui foram muito superiores às 34 de lá”, reforça.

Além disso, nas outras quatro participações em etapas do Grand Slam neste ano, os judocas conquistaram, ao todo, 14 medalhas. “Com este evento ganhamos mais medalhas do que em todo o ano. Isso, em uma briga pela vaga olímpica que é bastante acirrada, alavanca bastante os nossos atletas”, destaca o dirigente.

Galeria de fotos (imagens disponíveis em alta resolução)

Grand Slam de Judô Brasília 2019Grand Slam de Judô Brasília 2019


Ranking atualizado
O Grand Slam é o terceiro evento a distribuir a maior pontuação aos atletas na corrida pela classificação olímpica, que será definida em maio do ano que vem. Foram mil pontos ao campeão de cada categoria, uma soma especialmente relevante nos casos em que mais de um brasileiro disputam, ponto a ponto, a soberania no ranking mundial. A listagem da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês) foi atualizada logo após o evento em Brasília.

Com a inédita vitória em cima de Maria Suelen Altheman, na final do pesado feminino, Beatriz Souza subiu uma posição e agora é a sétima do ranking, enquanto Suelen segue em terceiro. Uma rivalidade vista também entre David Moura e Rafael Silva (+100kg), que já haviam travado um duelo parecido na classificação para os Jogos do Rio. Vencendo Baby na semifinal em Brasília e terminando com a prata, depois de perder para o francês Teddy Riner na decisão, David também subiu um degrau e agora é o quinto do mundo, enquanto Rafael continua em quarto.

“A vaga olímpica ainda não está consolidada em nenhuma categoria”, alerta Ney Wilson. “A dificuldade vai ser para a gente, para poder selecionar quem vai aos Jogos Olímpicos. Mas isso é sempre bom porque, quem sair, sai como candidato a uma medalha olímpica”, aposta.

O ouro de Daniel Cargnin (66kg) também o fortalece na categoria, agora em 5º lugar. Representante do país no Rio 2016, Charles Chibana é o 34º. Também campeã em Brasília, Ketleyn Quadros (63kg) deu um importante salto e passou do 31º para o 18º lugar, superando Alexia Castilhos, que era a 28ª colocada e agora é a 20ª. A evolução mais impressionante, contudo, talvez seja a de Allan Kuwabara (60kg), que conquistou o ouro em seu primeiro Grand Slam e passou da 202ª colocação para a 45ª. Ao vencer a campeã olímpica Rafaela Silva (57kg) e terminar com a prata, Keteleyn Nascimento subiu 74 posições e agora é a 53ª da categoria. Resultados que reforçam a confiança na renovação da seleção.

“Nós nos preocupamos bastante com esse processo de renovação porque a gente tem uma geração muito vencedora, com muitos resultados tanto no feminino quanto no masculino. O masculino tem uma lacuna que está começando a recompor e mostrou aqui que vem bem”, analisa o gestor, salientando que todos os judocas que competirão no Mundial Júnior de Marrakech, entre os próximos dias 16 e 19, disputaram o Grand Slam de Brasília. “Com certeza eles farão um belo Campeonato Mundial Júnior. Acho que eles saem daqui fortalecidos, com uma cabeça diferente”, acredita Ney Wilson.



Ana Cláudia Felizola – rededoesporte.gov.br

Washington Cerqueira participa do 16° Festival Recreativo Especial, no DF

Fotos: Marcia SerfimFotos: Marcia Serfim
O secretário nacional de Educação, Esporte, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, participou da abertura do Festival Recreativo Especial (FREC), em Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal, nesta terça-feira (8.10). No FREC, realizado anualmente, Centros de Ensino Especial locais desenvolvem, durante quatro dias, atividades esportivas e lúdicas para alunos com deficiência. Apresentações artísticas de alunos dos Centros de Ensino Especial 01 e 02 de Ceilândia; 01 do Guará; 01 de Samambaia; Centro e Centro Educacional 07 de Ceilândia, além de participantes das instituições AMPARE, APAED e Pestalozzi, deram início aos festejos.
 
Marcia Serafim, coordenadora do FREC, conta como foi o convite ao secretário Washington Cerqueira. “Eu disse ao secretário que gostaria muito que ele conhecesse as nossas escolas. Estamos em um governo novo. Então, deputados, secretários e senadores ainda não nos conhecem. Sempre que o governo muda, nós precisamos conhecê-los para que possamos contar com esse apoio.”
 
Fotos: Marcia SerfimFotos: Marcia Serfim
 
Na quarta-feira, o FREC seguirá para a Universidade Católica de Brasília, onde terá o apoio dos estudantes do curso de educação física para a realização de atividades voltadas a alunos com deficiência intelectual, transtorno global do desenvolvimento e autismo, de oficinas pedagógicas e com deficiências múltiplas, desde a educação precoce – de 3 a 15 meses – até os 57 anos.
 
Na quinta, o encontro está marcado no Parque Nacional de Brasília, onde os alunos terão atividades aquáticas. O encerramento, na sexta-feira, terá ações internas em cada centro, com festa de comemoração do Dia das Crianças.
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 

Para a Agência Mundial Antidopagem, Brasil é potência em ações de prevenção e educação

Foto: Monique Damasio - Ministério da CidadaniaFoto: Monique Damasio - Ministério da Cidadania
 
O secretário Especial do Esporte, Décio Brasil, e a secretária nacional da Autoridade Brasileira do Controle de Dopagem, Luísa Parente, receberam, nesta quarta-feira (09.10), a diretora do escritório latino-americano da Agência Mundial Antidopagem (WADA, na sigla em inglês), Maria José Cutri, para apresentar as ações desenvolvidas pela ABCD.
 
Décio Brasil destacou a relevância da visita como forma de trocar conhecimento e experiências. Além disso, o secretário sinalizou a possibilidade de o país ser sede do Seminário Legal Antidopagem Latino-Americano, em 2021. “Estamos ampliando o trabalho da ABCD e os resultados já estão aparecendo. Ter um evento-referência sediado no Brasil é mais uma forma de fortalecermos nossas políticas públicas antidopagem”, falou Décio Brasil. 
 
A secretária Luísa Parente enfatizou o trabalho voltado a ações de prevenção e educação antidopagem, como cursos, palestras e materiais educativos para atletas. “Queremos educar nossos atletas e futuros atletas. Estamos trabalhando na tradução para a língua portuguesa de manuais e cursos on-line disponibilizados na plataforma mundial para que atletas tenham conhecimento antidopagem e para que possamos aproximar o Brasil do programa mundial”, explicou. Para ela, o encontro foi excelente por saber da referência do Brasil diante dos países latino-americanos, além de proporcionar novas ideias e parcerias para ações antidopagem. 
 
Durante todo o dia a diretora da WADA conheceu os espaços da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania e conversou com a equipe que atua na ABCD. Maria José parabenizou o trabalho realizado no Brasil e destacou a campanha Jogo Limpo - que vem sendo aplicada pela ABCD - como exemplar. “O Brasil é um país-potência e referência para a Agência Mundial Antidopagem, não só na América Latina, mas no mundo todo”, afirmou. Maria José salientou que a Agência Mundial quer ajudar a equipe brasileira antidopagem e cooperar com ela, ao destacar a importância desses encontros para que o trabalho desenvolvido seja aprimorado. 
 
Jéssica Barz – Ministério da Cidadania
 
 

CBJ compartilha experiência da Lei de Incentivo com técnicos da Secretaria Especial do Esporte

O judô é a modalidade olímpica brasileira mais vitoriosa em Jogos Olímpicos, com 22 medalhas. Fora dos tatames, o esporte é também referência na busca de recursos para mais bem garantir a evolução e a preparação dos atletas. Durante o evento Café com Incentivo, nesta quarta-feira (09.10), a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) compartilhou com técnicos da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania a experiência em elaboração, captação e execução de projetos com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte.



Os números mostram a força do judô. O esporte conta com mais de 2,5 milhões de praticantes no Brasil, 1.942 clubes, 3.631 instituições e 85.645 atletas federados em todo o país. A CBJ é a terceira entidade que mais captou recursos desde o surgimento da Lei de Incentivo. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, a expectativa é que, com a inclusão da disputa por equipes, o país contará com 15 possibilidades de pódios e chances reais em todas as categorias.

O diretor de Marketing e Eventos Internacionais da confederação, Maurício Carlos dos Santos, explicou como o mecanismo legal possibilitou que o esporte crescesse no país. “A Lei de Incentivo veio para mudar os paradigmas do esporte no Brasil. Tínhamos uma linha de trabalho até ter a oportunidade do recurso incentivado. Muito foi feito até aqui, mas ainda podemos fazer muito mais. No mercado de captação de recursos só existe a medalha de ouro – que é o recurso captado, dinheiro na conta e projeto executado”, disse.

O secretário nacional do Esporte, Décio Brasil, ressaltou a troca de experiência entre os atletas e os funcionários da pasta. “O Café com Incentivo é uma atividade muito importante para o proponente e para os funcionários da secretaria. É uma oportunidade para mostrar aos atletas quem trabalha na análise de projetos. Existe no Congresso Nacional uma proposta de mudança na lei e estamos lutando para passar de 1% para 3% o aporte para pessoa jurídica, e de 6% para 9% para pessoa física. Isso será um atrativo maior para os empresários e empresas patrocinarem o nosso esporte”, afirmou.

A Confederação de Judô utiliza o mecanismo legal para custear recursos humanos, passagens aéreas nacionais e internacionais, equipes técnicas, equipe de trabalho, pagamento de arbitragem, equipe multidisciplinar e treinamento de campo.

O judoca Rafael Silva, o Baby, teve a oportunidade de transmitir a visão dos atletas beneficiados diretamente por meio do mecanismo legal. “Comecei a competir nas categorias de base, há 13 anos, e a diferença é gritante de como o esporte foi evoluindo e como toda a estrutura foi mudando com o tempo. Os atletas aqui tiveram a vida transformada por meio do esporte. Todo mundo tem um grande sonho, de ir para uma Olimpíada, de trazer um ótimo resultado para o país. A Lei de Incentivo existe para transformar o esporte de uma forma fantástica. Antes, os atletas da seleção disputavam cerca de quatro competições internacionais por ano e hoje a gente participa, contando com as categorias de base, de eventos toda semana”, acentuou.

“Quando o atleta entra para a Seleção de Base ele não tem mais despesas, pois a confederação arca com todos os custos. A entidade arca com passagens aéreas, hospedagens, alimentação para participar dos principais eventos do circuito mundial. A seleção tem cerca de 70% das despesas com recursos oriundos pela Lei de Incentivo ao Esporte”, destacou Maurício.



“Quanto ao marketing esportivo, se você quiser milhões na conta, você precisa ser visto por milhões de pessoas. A conta é essa e é uma conta direta. Por isso que o instrumento televisão é tão importante no mercado do esporte. Em termos de transmissão de televisão, a CBJ vem buscando a cada ano manter a sua visibilidade. O Grand Slam, em Brasília, teve uma transmissão para 146 países”, acrescentou o diretor.

A CBJ também elaborou projeto para comprar equipamentos esportivos para equipar as 27 federações estaduais de judô. O kit conta com tatame, áreas oficiais para competição, vídeo replay e toda a instrumentalização de uma competição de alta rendimento. Com os equipamentos, todos os estados do país têm condições de promover eventos nacionais.

Além da presença do secretário Décio Brasil, a primeira edição de 2019 do Café com Incentivo contou com a presença do secretário especial do Desenvolvimento Social, Lelo Coimbra, do secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, do secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima dos Santos, e da secretária da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, Luísa Parente.

Breno Barros - Ministério da Cidadania

Teddy Riner derrota David Moura na final e chega a 152 lutas de invencibilidade

A invencibilidade que remonta ao ano de 2010 até pareceu ser ameaçada nesta terça-feira (08.10), último dia do Grand Slam de judô em Brasília. Dez vezes campeão mundial e bicampeão olímpico, Teddy Riner não encontrou uma chave fácil em seu caminho. Na busca por pontos importantes para uma recolocação no ranking mundial, depois de um longo período de fora do circuito, o francês, no entanto, exibiu mais uma vez a razão pela qual é conhecido como a lenda do judô. Desbancando os adversários e derrotando o brasileiro David Moura na final em apenas 18 segundos, Riner chegou a 152 vitórias consecutivas.

“Estou feliz. Hoje é um grande dia, mas é importante que eu tenha um grande dia assim para os Jogos Olímpicos porque eu quero a medalha de ouro. Eu não quero bronze ou prata. Quando você luta assim, acho que é bom para o futuro”, comenta o francês. Em julho deste ano, Riner marcou a volta às competições no Grand Prix de Montreal, quando teve dificuldades para superar o tcheco Lukas Krpalek, campeão olímpico (-100kg) e mundial (+100kg) na semifinal, em um duelo com seis minutos de golden score.

Final de Teddy (de branco) com David durou apenas 18 segundos: ippon do francês. Foto: Francisco Medeiros/ rededoesporte.gov.brFinal de Teddy (de branco) com David durou apenas 18 segundos: ippon do francês. Foto: Francisco Medeiros/ rededoesporte.gov.br

“Se você olhar o torneio do Canadá e o de agora, é diferente porque eu trabalhei muito, treinei muito”, compara. Ainda assim, Riner teve uma grande batalha logo na estreia em Brasília. Diante do japonês Kokoro Kageura, de 23 anos, prata no Grand Prix de Budapeste e bronze no Grand Slam de Paris neste ano, o bicampeão olímpico se viu novamente em um confronto com quase 10 minutos de duração no total (5min52s de golden score), definido com um waza-ari.

Na sequência, encontrou menos dificuldades para derrotar o russo Inal Tasoev, novamente por waza-ari, e o próprio Krpalek. A luta mais aguardada do torneio, embalada pelo silêncio de um público nervoso, acabou definida nas punições, com três shidos para o tcheco. Já na decisão, Riner encontrou o brasileiro David Moura, que havia superado Freddy Figueroa, do Equador, Yakiv Khammo, da Ucrânia, e o compatriota Rafael Silva. Foi necessário apenas encaixar o primeiro golpe para que o francês marcasse o ippon e levasse um novo ouro na carreira.

“Todos os dias em que pratico com o oponente em competição, eu aprendo. O treino e a competição são totalmente diferentes”, avalia Riner. Assim, e como ainda precisa de mais pontos para a classificação olímpica, o judoca avalia competir no Grand Slam de Abu Dhabi, em outubro, e no Open da Oceania, em Perth (Austrália), em novembro. Tudo pela meta de Tóquio 2020 e, quem sabe, de Paris 2024, para ter a oportunidade de encerrar a incontestável carreira dentro de casa, com a possibilidade de um inédito tetracampeonato olímpico.

“Eu quero terminar em Paris, mas primeiro o projeto é Tóquio. Depois, se meu corpo e minha mente estiverem bem, vou para Paris. E depois disso, nunca mais Teddy no judô”, avisa, rindo.

A vitória de Riner em cima de David Moura foi a quarta na história de quatro duelos entre os dois, de 2014 a 2019. “Ele é um grande atleta e o cara a ser batido. É sempre bom lutar com ele. Acredito que fico sempre mais próximo de vencer”, afirma David. Com a medalha de prata, o brasileiro conquistou pontos fundamentais na disputa interna pela vaga olímpica com Rafael Silva. “São pontos importantíssimos na corrida olímpica para conquistar a minha vaga. Acho que hoje foi um grande dia, digno de comemoração”, ressalta.

Antes do torneio de Brasília, Baby ocupava a quarta colocação no ranking, enquanto David era o sexto. “É uma competição que vale muitos pontos. Ir bem aqui seria bastante importante para mim. Estava na frente no ranking, provavelmente agora ele me passe, mas até o fim do ano tenho mais três competições para correr atrás do prejuízo”, afirma Rafael.

Baby venceu Rakan Zaidan, do Cazaquistão, e o romeno Vladut Simionescu, antes de ser derrotado na semifinal por David ao receber três shidos. Na disputa pelo bronze, foi superado pelo russo Inal Tasoev. “Não consegui ir tão bem, mas acho que o Brasil teve um ótimo desempenho e é muito importante a gente ter um evento dessa magnitude em casa. Estou bastante feliz com a seleção. Meu desempenho não foi tão bom, preciso voltar a fazer meu dever de casa, tratar dos meus machucados direitinho e voltar com força total”, avalia Baby, que sentiu dor no joelho, lesionado há duas semanas no Troféu Brasil.

Ainda no peso pesado, Juscelino Nascimento Jr. venceu o alemão Sven Heinle, antes de cair para Krpalek. Na repescagem, foi superado pelo russo Tasoev. Já Tiago Palmini foi eliminado na estreia, também por Tasoev. Krpalek levou o outro bronze da categoria.

Antes do torneio de Brasília, Baby ocupava a quarta colocação no ranking, enquanto David era o sexto. “É uma competição que vale muitos pontos. Ir bem aqui seria bastante importante para mim. Estava na frente no ranking, provavelmente agora ele me passe, mas até o fim do ano tenho mais três competições para correr atrás do prejuízo”, afirma Rafael.

Baby venceu Rakan Zaidan, do Cazaquistão, e o romeno Vladut Simionescu, antes de ser derrotado na semifinal por David ao receber três shidos. Na disputa pelo bronze, foi superado pelo russo Inal Tasoev. “Não consegui ir tão bem, mas acho que o Brasil teve um ótimo desempenho e é muito importante a gente ter um evento dessa magnitude em casa. Estou bastante feliz com a seleção. Meu desempenho não foi tão bom, preciso voltar a fazer meu dever de casa, tratar dos meus machucados direitinho e voltar com força total”, avalia Baby, que sentiu dor no joelho, lesionado há duas semanas no Troféu Brasil.

Ainda no peso pesado, Juscelino Nascimento Jr. venceu o alemão Sven Heinle, antes de cair para Krpalek. Na repescagem, foi superado pelo russo Tasoev. Já Tiago Palmini foi eliminado na estreia, também por Tasoev. Krpalek levou o outro bronze da categoria.

Primeiro ouro
No peso pesado feminino, o Brasil conseguiu colocar as duas principais atletas da categoria na decisão. Depois de vencer a alemã Renee Lucht e a francesa Julia Tolofua, Beatriz Souza encontrou Maria Suelen Altheman na final, de quem havia perdido nas quatro oportunidades que teve no passado. Nesta terça-feira, Bia conseguiu a primeira conquista em cima da compatriota e, de quebra, o primeiro ouro da carreira em um Grand Slam.

“É inexplicável. Isso está mostrando que estou no caminho certo e que todo o meu trabalho está dando resultado, mas tem muito chão pela frente ainda na briga pela vaga”, projeta. “Uma vitória sempre dá aquele ‘up’ na autoestima e na confiança. Agora é treinar para ficar ainda mais forte”, completa. Até a última atualização do ranking, Bia ocupava a oitava colocação, enquanto Suelen era a terceira.

Antes da final, Maria Suelen venceu por ippon a chinesa Yanan Jiang, e ainda superou, no golden score, uma luta dura com Rochele Nunes, brasileira que defende Portugal. “Um Grand Slam é sempre muito forte. Estou muito feliz, fiz a final com a Bia, que é do mesmo clube que eu (Pinheiros), e garantimos duas medalhas para o Brasil”, frisa.

As outras brasileiras no peso pesado, Sibilla Faccholli e Luiza Cruz, foram eliminadas na estreia, diante da alemã Jasmin Grabowski e da francesa Julia Tolofua, respectivamente. Os bronzes ficaram com Julia Tolofua e Rochele Nunes.

Prata para Buzacarini
Rafael Buzacarini conseguiu uma campanha praticamente perfeita em Brasília. Aplicou um ippon em Daniel Dichev, da Bulgária, e em Niiaz Bilalov, da Rússia, este já no golden score. Na semifinal, administrou a luta até que Ramadan Darwish, do Egito, sofresse três punições. Na decisão, contudo, não conseguiu anular o japonês Kentaro Iida, de 21 anos, que em fevereiro deste ano já havia conquistado o ouro no Grand Slam de Dusseldorf.

Ainda assim, o brasileiro comemorou a oportunidade de lutar novamente em casa, com o apoio do público. “É uma sensação incrível. Vivi isso também nas Olimpíadas, com a torcida vibrando e vindo junto. Consegui passar bem na chave e veio a medalha de prata, mas eu queria o ouro para tocar o Hino Nacional”, lamenta. Os bronzes ficaram com Kirill Denisov, da Rússia, e com Miklos Cirjenics, da Hungria.

Buzacarini (de branco) foi derrotado apenas na final, pelo japonês Kentaro Iida. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.brBuzacarini (de branco) foi derrotado apenas na final, pelo japonês Kentaro Iida. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

Na mesma categoria, Leonardo Gonçalves estreou com vitória em cima do chileno Thomas Briceno, antes de ser imobilizado por Denisov. Na repescagem, perdeu para Cirjenics e não teve chance de lutar por medalha. Lucas Lima foi superado na segunda rodada pelo japonês Kentato Iida, enquanto André Humberto foi desclassificado pela arbitragem na estreia, sob a alegação de ter colocado em risco a integridade física do americano L.A Smith (EUA), que deixou o tatame sentindo o cotovelo.

Longe do pódio
O Brasil não avançou para o bloco das finais no -90kg (masculino) e no -78kg (feminino). Rafael Macedo estreou com vitória em cima do americano Colton Brown, mas em seguida foi imobilizado pelo sueco Marcus Nyman. Na repescagem, não conseguiu superar o italiano Nicholas Mungai. Já Clayanderson Silva, Eduardo Bettoni e Igor Morishigue não passaram da estreia.

O ouro ficou com o espanhol Nikoloz Sherazadishvili e a prata com o cubano Ivan Morales, repetindo o resultado do Mundial de Baku em 2018. Os bronzes foram para Mikail Ozerler, da Turquia, e Nemanja Majdov, da Sérvia.

Com a ausência da bicampeã mundial Mayra Aguiar, que sofreu uma lesão no joelho esquerdo no último treino para o Grand Slam, o meio pesado feminino brasileiro ficou longe do pódio. Samanta Soares estreou com vitória por waza-ari em cima da russa Antonina Shmeleva, mas, diante da britânica Natalie Powell, a brasileira tinha a vantagem de um waza-ari quando recebeu três punições. Na repescagem, perdeu para a francesa Audrey Tcheumeo, dona de uma prata e um bronze olímpicos, que havia sido derrotada pela alemã Anna Maria Wagner.

Na mesma categoria, Camila Ponce perdeu na estreia para Tcheumeo, enquanto Giovanna Fontes foi eliminada pela cubana Kaliema Antomarchi, que mais tarde faturaria a medalha de ouro. A prata ficou com Natalie Powell, e os bronzes foram para Anna Maria Wagner e Audrey Tcheumeo.

Balanço
Primeiro Grand Slam realizado no Brasil desde 2012, o torneio de Brasília rendeu 17 medalhas ao país: quatro de ouro, nove de prata e quatro de bronze, na liderança do quadro geral. Um resultado considerado muito positivo pela comissão técnica. “Foi bem acima do esperado. Em quatro Grand Slams deste ano, nós ganhamos ao todo 14 medalhas. Só neste ganhamos 17”, compara Ney Wilson, gestor de Alto Rendimento da Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

O melhor resultado já alcançado pelo Brasil no torneio foi no Rio de Janeiro, em 2012, quando o país conquistou 34 medalhas, sendo cinco de ouro, 11 de prata e 18 de bronze. “Não dá para comparar o que foi lá e o que é aqui. O nível dos atletas que lá estavam era bem fraco. Hoje a competição estava muito forte”, afirma o dirigente. “Eu digo que as 17 medalhas conquistadas aqui foram muito superiores às 34 de lá”, completa.

O Grand Slam contou com R$ 2 milhões captados via Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ). Outros R$ 3 milhões vieram por emendas parlamentares. Além disso, entre os brasileiros inscritos, 36 são beneficiados pela Bolsa Atleta do Governo Federal. O investimento mensal no grupo é de R$ 133.275, totalizando quase R$ 1,6 milhão por ano.

Ana Cláudia Felizola – rededoesporte.gov.br

Confederações esportivas desenvolvem novo Planejamento Estratégico visando Jogos de Paris 2024

O programa Gestão, Ética e Transparência (GET) do Comitê Olímpico do Brasil (COB) deu mais um passo no caminho da maturidade administrativa das Confederações Brasileiras Olímpicas. Trinta delas completaram o Planejamento Estratégico de suas entidades, após trabalho desenvolvido ao longo de seis meses, com suporte de três especialistas do COB, e que já servirá de base para o próximo ciclo olímpico, que culmina com os Jogos Paris 2024.

“Oferecemos conhecimento técnico para que as confederações pudessem definir ou aprimorar seus Planejamentos Estratégicos. Você não constrói um atleta de um ano para o outro. É preciso ter todo um acompanhamento de onde você quer chegar a longo prazo para que você defina e implemente ações durante o ciclo olímpico, que garantirão o atingimento destes resultados. É imprescindível que as Confederações sejam suportadas por um Planejamento Estratégico”, disse o gerente do Escritório de Projetos do COB, Paula Neri.

O GET tem cinco áreas do conhecimento, uma delas é estratégia. Com dois anos de projeto, o COB percebeu a dificuldade das confederações em aprimorarem processos de estratégia. Com aporte de recursos do COB e da Solidariedade Olímpica Internacional, foram contratados três especialistas focados durante todo o ano de 2019, até setembro, em apoiar o desenvolvimento do Planejamento Estratégico das Confederações. Todo este material será utilizado como base para a definição dos projetos que serão executados pelas Confederações no ano de 2020 com os recursos da Lei Agnelo Piva.

Foram diversas reuniões remotas para definir sete elementos: “Missão, Visão e Valores”, “Análise de SWOT”, “Objetivos Estratégicos”, “Mapa Estratégico”, “Indicadores 2020”, “Metas 2020”, e “Processo de Monitoramento”. Entre as Confederações de destaque nesta ação estão: Ciclismo, Esgrima, Golfe, Hóquei, Pentatlo, Surf, Tênis, Triathlon, Desportos no Gelo e Voleibol.

“O GET vem sendo fundamental no processo de autoanálise e, como consequência, indutor no aprimoramento de boas práticas de governança, gestão, ética e transparência na CBGolfe. Neste contexto, encontra-se a relevância do Planejamento Estratégico, que nos possibilita divulgar as principais diretrizes institucionais como a missão, visão e valores, para que todos tenham uma visão única do propósito da organização”, afirma Euclides Gusi, presidente da CBGolfe.

Desenvolvido pelo COB para aprimorar os processos administrativos das confederações utilizando um modelo de referência, o GET já conseguiu trazer diversos benefícios às entidades que aderiram ao programa, como evolução organizacional estruturada, maximização da utilização dos recursos disponíveis, e aumento da transparência para patrocinadores e sociedade, entre outros.

Das 32 confederações que aderiram ao GET, 30 ampliaram a representatividade de atletas nas Assembleias e implementaram um canal de Ouvidoria; 20 definiram Código de Ética e 21 possuem Portal da Transparência. Todas as confederações que implementaram o GET já possuem Comissão de Atletas e, agora, Planejamento Estratégico. O planejamento definido para o final do ciclo, até 2020, ajudará na estruturação e priorização do investimento de acordo com os objetivos estratégicos traçados.

A atualização do Planejamento Estratégico para o novo ciclo 2021 – 2024 será feito dentro do Curso Avançado de Gestão Esportiva (CAGE Plan), do Instituto Olímpico Brasileiro, que começará no ano que vem.

Entendemos que, por se tratar de um documento vivo, dinâmico, as adaptações no Planejamento Estratégico são constantes e fundamentais para a boa manutenção dos objetivos estratégicos contidos no documento, assim como, o fiel cumprimento às boas práticas de governança e uma gestão profissional”, disse, Virgílio de Castilho, diretor geral da Confederação Brasileira de Triathlon. “O GET nos auxilia, a curto, médio e longo prazo a elevarmos o nível de maturidade de governança da nossa entidade. Tudo isso, resulta em uma condução transparente e responsável, sempre em conformidade com o esperado de uma organização esportiva olímpica”, disse o ex-atleta.

“Os resultados para as confederações são muitos, entre eles visão a longo prazo e otimização dos recursos. Principalmente para as novas modalidades olímpicas, o apoio do COB através do GET foi fundamental para o alinhamento de informações, para a transparência e conformidade com os processos éticos, alguns dos pilares administrativos incentivados pelo COB”, disse o presidente Paulo Wanderley Teixeira.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil (COB)

Brasileiras exibem boa fase do meio-médio e país leva mais quatro medalhas

O meio-médio feminino sempre foi considerado uma categoria mais complicada para a seleção brasileira de judô. Nela o país não tem, por exemplo, nenhuma medalha olímpica ou em mundiais sênior. Mariana Silva chegou perto, no Rio 2016, quando disputou o bronze, mas terminou em quinto lugar. Nesta segunda-feira (07.10), o Grand Slam de Brasília deu sinais de que um novo capítulo dessa história pode estar próximo. Das quatro brasileiras na categoria, três chegaram às disputas por medalhas. Atleta da casa, Ketleyn Quadros saiu coroada com o ouro.

“Estou muito feliz pela conquista desse evento que soma pontos tão importantes para quem está na caminhada olímpica. E ter o privilégio de ser na terrinha, na cidade do coração, é uma vantagem que a gente tem. Tem clima a favor, família, torcida. Isso não é determinante, mas influencia muito”, comemora a brasiliense, que contou com muita força do público para chegar ao primeiro ouro da carreira em um Grand Slam. “A população de Brasília veio apoiar em peso em plena segunda-feira. Estou muito feliz de me tornar campeã dentro de casa”, completa a medalhista de bronze em Pequim 2008, quando defendia a categoria -57kg.

Ketleyn (de azul) abraça a companheira de clube Alexia Castilhos após vencer o combate. Foto: Roberto Castro/ rededoesporte.gov.brKetleyn (de azul) abraça a companheira de clube Alexia Castilhos após vencer o combate. Foto: Roberto Castro/ rededoesporte.gov.br

Depois de passar pela italiana Edwige Gwend por um waza-ari seguido por imobilização, e de superar a russa Daria Davydova no golden score, a brasiliense avançou para a semifinal. Com um waza-ari, venceu a chinesa Junxia Yang, garantindo um posto na decisão contra a compatriota Alexia Castilhos, com quem disputa, ponto a ponto, a superioridade no ranking mundial, de olho nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Na última atualização da listagem, Alexia ocupava a 28a colocação, enquanto Ketleyn estava em 31o lugar.

“As duas estarem na final mostra que o trabalho está sendo feito e o quanto está sendo competitivo. Desde que a gente esteja disputando medalhas, é sinal de que as duas estão muito bem”, comenta Ketleyn. “Não dá para descansar, o trabalho precisa continuar”, acrescenta. As duas judocas treinam no mesmo clube, a Sociedade de Ginástica de Porto Alegre (Sogipa).

Antes de ser superada por Ketleyn na decisão, Alexia passou por Inbal Shemesh, de Israel, Maylin Del Toro, de Cuba, e ainda venceu a também brasileira Mariana Silva na semifinal, após 1min40s de golden score. “Perdi a final, mas estou feliz com a minha caminhada ao longo da competição. Eu venho treinando muito e competindo bem. De peça em peça vou construindo o meu caminho”, comenta Alexia, de 24 anos.

Mariana Silva, que retorna ao circuito internacional depois de dois anos afastada por lesões, tenta recuperar pontos para se reposicionar no ranking. Após a derrota para Alexia, Mariana disputou o bronze com a britânica Amy Livesey, mas acabou sofrendo o ippon. Na mesma categoria, Ryanne Lima parou na segunda rodada depois de levar três punições também contra Amy.

David Lima é prata
Número 76 do ranking mundial, David Lima (-73kg) surpreendeu e chegou à decisão do leve masculino. O judoca, de 22 anos, superou o francês Benjamin Axus na estreia e, em seguida, aplicou um ippon em Tommy Macias, da Suécia, e um waza-ari em Giovanni Esposito, da Itália. Na semifinal, forçou três punições ao suíço Nils Stump para se garantir na final. David só não foi páreo para o russo Musa Mogushkov, dono de duas medalhas de bronze em mundiais, que conseguiu o ippon em 34 segundos de luta. “O Grand Slam é uma competição muito dura e sair daqui com o segundo lugar para mim foi uma boa participação”, avalia o brasileiro.

Na mesma categoria, Marcelo Contini foi parado por Mogushkov na segunda rodada, já no golden score. Eduardo Barbosa foi eliminado por um waza-ari do francês Guillaume Chaine, enquanto Jeferson Santos Júnior sofreu três punições e perdeu para Bilal Ciloglu, da Turquia.

David Lima foi derrotado apenas na final, pelo russo Musa Mogushkov. Foto: Roberto Castro/ rededoesporte.gov.brDavid Lima foi derrotado apenas na final, pelo russo Musa Mogushkov. Foto: Roberto Castro/ rededoesporte.gov.br

Maria Portela é bronze
A última brasileira a subir no pódio nesta segunda-feira foi Maria Portela (70kg). Depois de passar pela cubana Onix Aldama, a judoca sofreu um ippon de Yuri Alvear, da Colômbia, nas quartas de final, e teve que seguir para a repescagem. Para manter vivo o sonho da medalha, superou Maria Perez, de Porto Rico. Na disputa pelo bronze, a brasileira conseguiu um waza-ari em cima da canadense Kelita Zupancic.

“A gente tem que virar a página, como se fosse uma nova competição. Eu queria muito estar no pódio, então voltei para a repescagem bastante focada. Eu tinha perdido no Campeonato Pan-Americano para a atleta de Porto Rico no último segundo, então desta vez estava muito determinada e concentrada para sair vencedora”, comemora.

Também nos 70kg, Amanda Oliveira chegou à segunda rodada, mas foi superada pela britânica Gemma Howell por imobilização. Já Ellen Santana e Luana Carvalho foram eliminadas na estreia, diante da chinesa Xiaoqian Sun e de Kelita Zupancic, respectivamente.

Portela precisou fazer um torneio de superação para voltar da repescagem e chegar ao bronze. Foto: Roberto Castro/ rededoesporte.gov.brPortela precisou fazer um torneio de superação para voltar da repescagem e chegar ao bronze. Foto: Roberto Castro/ rededoesporte.gov.br

Shimidt e Yudy param na repescagem
O Brasil não conseguiu avançar para o bloco das finais no meio-médio masculino, categoria que já teve os medalhistas olímpicos Flávio Canto e Tiago Camilo. Eduardo Yudy Santos caiu nas quartas de final por uma chave de braço do japonês Takanori Nagase. Na repescagem, precisou enfrentar o russo Khasan Khalmurzaev, campeão olímpico no Rio 2016, e sofreu um waza-ari.

Atleta de Brasília, Guilherme Schimidt também não beliscou um pódio por pouco. Depois de vitórias em cima do italiano Antonio Esposito e do americano Nicholas Delpopolo, Schimidt levou três shidos e perdeu para Vedat Albayrak, da Turquia, nas quartas de final. Na repescagem, não conseguiu superar o russo Alan Khubetsov.

Representante do Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio e que retorna aos tatames após uma sequência de lesões, Victor Penalber estreou com vitória diante do canadense Etienne Briand, mas em seguida sofreu dois waza-aris do italiano Christian Parlati. Já Guilherme Guimarães, apelidado como Passarinho, venceu o dominicano Medickson Cortorreal antes de ser superado pelo português Anri Egutidze.

Com as nove do último domingo, o Brasil já soma agora 13 medalhas no Grand Slam. Nesta terça-feira (08.10), estarão em ação os atletas das categorias -78kg, +78kg (feminino), -90kg, -100kg e +100kg (masculino). A seleção terá o importante desfalque a bicampeã mundial Mayra Aguiar, que sofreu uma lesão parcial de ligamento no joelho esquerdo durante o último treino para o torneio.

Entrega de equipamentos para federações de judô. Fotos: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaEntrega de equipamentos para federações de judô. Fotos: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

Apoio a federações
A tarde desta segunda-feira teve ainda a realização da abertura oficial do evento, com a presença de autoridades. “É uma ação muito grande do poder público colaborar com recursos para a realização de um evento como este. Isso é fruto da Lei de Incentivo ao Esporte, que proporciona a realização de eventos e a inclusão de atletas nas mais diferentes modalidades”, discursou o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil.

O Grand Slam contou com R$ 2 milhões captados via Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ). Outros R$ 3 milhões vieram por emendas parlamentares. Além disso, entre os brasileiros inscritos, 36 são beneficiados pela Bolsa Atleta do Governo Federal. O investimento mensal no grupo é de R$ 133.275, totalizando quase R$ 1,6 milhão por ano.

“Não foram pequenos ou poucos os esforços para chegarmos a esse espetáculo que estamos vendo hoje. No ano em que a confederação completa 50 anos, este evento vem coroar essa comemoração, bem como fazer o retorno do Brasil aos grandes eventos mundiais”, afirmou Silvio Acácio Borges, presidente da CBJ. O último Grand Slam realizado no Brasil tinha sido há sete anos, no Rio de Janeiro.

Ainda nesta segunda-feira, a CBJ entregou kits de equipamentos às federações de judô, adquiridos por meio da LIE, em um investimento de mais de R$ 1 milhão. Participaram da cerimônia o secretário nacional de Alto Rendimento, Emanuel Rego; o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira; a secretária da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Luisa Parente; e o secretário nacional de Futebol e Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima.



Ana Cláudia Felizola – rededoesporte.gov.br

Com 100% de transmissões ao vivo, NBB CAIXA 2019/2020 promete ser o melhor da história

O NBB CAIXA 2019/2020 está prestes a começar. Nesta segunda-feira (07.10), foi realizado em São Paulo o evento de lançamento da competição que já é considerada a maior edição da história do torneio de basquete. Neste ano, 100% dos jogos terão transmissão ao vivo, nas mais diversas plataformas. O torneio é promovido por meio de recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Com o intuito de sempre evoluir, o NBB CAIXA 2019/2020 cresceu e contará com 16 equipes na disputa do troféu mais cobiçado do basquete nacional. O número representa um aumento de dois times em comparação à temporada passada, em que participaram 14 clubes.

Paloma Tocci, da Band, apresentou o evento de lançamento do NBB CAIXA 2019/2020 (Foto: João Pires/LNB)Paloma Tocci, da Band, apresentou o evento de lançamento do NBB CAIXA 2019/2020 (Foto: João Pires/LNB)

Ao todo, seis estados, além do Distrito Federal, serão representados na elite do basquete brasileiro. Com as saídas de Vasco da Gama e Joinville, entraram Pato Basquete, São Paulo FC, Renata/Rio Claro e Basquete Unifacisa. Dentre os quatro, apenas o Rio Claro já disputou a elite do basquete nacional.

Com a permanência do Basquete Cearense e a chegada da Unifacisa, a competição volta a ter dois representantes do Nordeste, algo que não acontecia desde a saída do Vitória do NBB CAIXA.

100% das transmissões
Nesta temporada, com a manutenção do modelo multiplataforma, a Liga Nacional de Basquete realizou um sonho antigo e conseguiu o tão sonhado 100% dos jogos transmitidos. A Band seguirá a emissora de TV aberta, a ESPN e o Fox Sports as emissoras de TV fechada, além das transmissões via streaming, com Facebook, Twitter, e no DAZN, com mais de 120 jogos exclusivos.

Para Sérgio Domenici, Superintendente da Liga Nacional de Basquete, a iniciativa faz parte de um plano que almeja massificar cada vez mais o basquete no Brasil. “Isso é importante, pois um dos principais objetivos que nós temos é aumentar a base das pessoas que acompanham o basquete e, naturalmente, também joga. Sabemos que temos um público de pessoas que se interessam na modalidade de cerca de 40 milhões de pessoas no Brasil. Precisamos chegar nessas pessoas e cobrir 100% dos jogos, nas principais mídias que existem, ainda mais com esse conceito multiplataforma, é a maneira mais eficaz de chegar neste universo de amantes da modalidade”, reiterou.

Quem gostou bastante da novidade foram os jogadores. O ala Alex Garcia, do Minas Tênis Clube, esteve presente em todas as edições do NBB CAIXA e viu de perto todas essas mudanças, principalmente em relação às transmissões. Para ele, isso é um reflexo de todo o trabalho feito pelos clubes e pela LNB.

“É muito bom ter 100% dos jogos transmitidos. Isso mostra a importância que o NBB está tendo, a importância que os clubes estão dando de investir e de se fortalecer. Enfim, chama a atenção de todo mundo. A gente fica muito feliz com isso, sabemos da importância dos jogos transmitidos para ampliarmos nosso leque de praticantes e amantes de basquete. Nossa responsabilidade é a de fazer grandes jogos para agradar esse público”, afirmou o ala da equipe minastenista.

Leandrinho Barbosa, do Minas Tênis Clube, está na sua segunda temporada na equipe mineira (Foto: João Pires/LNB)Leandrinho Barbosa, do Minas Tênis Clube, está na sua segunda temporada na equipe mineira (Foto: João Pires/LNB)

Experiência internacional
Nesta edição do NBB CAIXA seis times disputarão, além da elite do basquete nacional, competições internacionais (Sul-Americana e Champions).

Os três primeiros colocados da última edição da competição (Flamengo, Sesi Franca Basquete e Mogi das Cruzes) disputarão a Basketball Champions League, competição que substituirá a Liga das Américas.

Já os outros três, do quarto ao sexto colocado (Botafogo, Corinthians e Pinheiros), disputarão a Liga Sul-Americana. Com a estreia marcada na competição internacional já nesta terça-feira, o Corinthians voltará a uma competição internacional após 22 anos.

“Para nós, jogadores, é muito bom. É um intercâmbio com outras equipes, outras maneiras de jogar, com mais contato, além de ser um jogo mais lento, só que mais inteligente. Será muito bom para gente e especialmente para o clube. Já fazia 22 anos que o Corinthians não participava de campeonatos internacionais e isso vai ser muito bom para o restante da temporada”, disse Ricardo Fischer, do Corinthians.

Outras quatro equipes também já vivenciaram a experiência, mas ainda na pré-temporada, pelo Torneio Interligas: Sendi/Bauru Basket, Basquete Cearense, Pato Basquete e Universo/Brasília

Quatro times de camisa
Outra novidade no NBB CAIXA é o aumento dos times de camisa na competição. Nesta edição teremos Corinthians, Flamengo, Botafogo (presentes na última edição do campeonato) e São Paulo, estreante na competição.

Com um poder de alcance relevante, devido as suas grandes torcidas, as equipes contribuem de forma ativa para a massificação do basquete em meios antes não tão acessíveis. Para Gustavo De Conti, treinador do Flamengo, isso impacta muito.

“É muito legal. É a maior torcida do Brasil e isso impacta. É muito importante a presença dos times de futebol também na competição, especialmente no Flamengo, que é um dos clubes fundadores da competição, hoje tradicionalíssima no Brasil”, afirmou.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com os patrocínios oficiais da CAIXA, Budweiser, Unisal, INFRAERO, Nike, Penalty, Plastubos e os apoios do Açúcar Guarani e Pátria Amada Brasil – Governo Federal.

Fonte: Liga Nacional de Basquete

Em São José dos Pinhais (PR), jovens participam de ações para fortalecer o futebol feminino

A cidade de São José dos Pinhais (PR) recebeu, neste sábado (5), uma ação pioneira que utilizou o esporte como ferramenta de cidadania. No mês em que o país se mobiliza em prol da conscientização sobre o câncer de mama, a Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, subordinada à Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, promoveu ações de fomento ao futebol feminino e de esclarecimento acerca da prevenção e do diagnóstico precoce da doença.

Foto: Rodolfo Vilela/Ministério da CidadaniaFoto: Rodolfo Vilela/Ministério da Cidadania


No Estádio do Pinhão, cerca de 180 jovens, com idade entre 10 e 17 anos, tiveram a oportunidade de participar da clínica de futebol feminino. As aulas foram ministradas por dez treinadoras, com experiências nos cenários nacional e internacional. Entre as profissionais, a clínica contou com a presença de Simone Jatobá, técnica da Seleção Brasileira de Futebol Feminino Sub-17.

Com a proposta de mostrar a importância da mulher dentro do futebol e levantar a bandeira da conscientização da prevenção do câncer de mama, o dia também contou com o painel Esportivo Futebol e Mulher.

Para o secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, o evento teve um caráter especial. “Aqui temos vários projetos se juntando para um só objetivo, que visa o bem da sociedade e o fortalecimento da cidadania. O programa Em Frente Brasil, conduzido pelo Ministério da Justiça, em parceria com outras pastas, incluindo o Ministério da Cidadania, proporcionou este encontro com a sociedade, incluindo a conscientização da campanha Outubro Rosa. Tivemos aqui a clínica de Futebol e Mulher que possibilitou trazer um time de craques do futebol feminino para ensinar o futebol”, ressaltou Décio Brasil.

Por fazer parte do programa federal “Em Frente Brasil”, além de contar com uma nova geração promissora de jogadoras de futebol, o município paranaense foi escolhido para receber as ações. No domingo, a iniciativa será encerrada com uma partida entre jogadora da região no Estádio do Pinhão.

A ação contou com a parceria da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. A secretária da pasta, Cristiane Britto, falou sobre a importância desse tipo de seminário para aproximar os gestores públicos da realidade das jogadoras.



“Foi uma oportunidade incrível conversar com as atletas, entender as necessidades e identificar quais políticas públicas teremos que construir para esse seguimento. Tivemos a oportunidade de falar sobre saúde das mulheres, falar da importância de enfrentar o assédio no esporte e o engajamento do combate à violência contra as mulheres”, explicou.

“Temos a grata satisfação de perceber como as mulheres estão evoluindo nas últimas décadas no esporte, se qualificando e, principalmente, vencendo barreiras. As mulheres que participaram do painel transmitiram um grande conhecimento, com histórias que emocionam. Assim, elas mostraram que o governo está no caminho certo em investir no futebol feminino, pois o esporte chegou para ficar”, explicou o secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima.

Segundo o secretário, a ideia do governo é expandir as ações desenvolvidas em São José dos Pinhas (PR) para outras cidades brasileiras. “Foi o primeiro Outubro Rosa, em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres e apoio da prefeitura local. A primeira edição nos motiva a promover outros eventos em diferentes partes do país”, revelou.

Futebol salvando vidas
As participantes do painel tiveram a oportunidade de conhecer a história que mostra como o esporte ajudou a jovem Nátali de Araújo Lima a superar o diagnóstico de câncer de mama. A paulista foi curada da doença, ela entendeu o papel do esporte na vida, teve a autoestima resgatada e atualmente trabalha para promover a autoestima de outras mulheres que passam pela mesma doença.

A jovem descobriu o nódulo em 2012, quando ela tinha 26 anos. Foi no estádio do Pacaembu durante o jogo entre Corinthians e São Paulo. Quando surgiu um empurra empurra na torcida, ela tentou proteger os seios e sentiu que tinha algo diferente. “Cheguei em casa e marquei uma consulta médica. Foi o momento que foi detectado mesmo que eu estava com a doença. Foi aí que utilizei a minha paixão pelo futebol para salvar a minha vida”, recorda.

Nátali fazia quimioterapia nas segundas e nas quartas ela assistia aos jogos do Corinthians na Libertadores das Américas. “Acompanhei toda a melhor fase do Corinthians, até o clube ser campeão. Eu estava no estádio no dia que o time conquistou o título da Libertadores. Foi um momento de muito emoção para mim, porque eu tinha a certeza de que o futebol tinha salvado a minha vida, porque foi uma válvula de escape para eu não entrar em uma depressão”, explicou.


A partir daí o futebol virou uma missão. Ela conheceu dirigentes do clube paulista e idealizou o projeto Marque esse Gol: futebol contra o câncer de mama. Com apoio de patrocinadores, ao longo do mês de outubro, a iniciativa leva um caminhão equipado com um mamógrafo por dois dias em cada estádio de futebol participante da iniciativa. Em média são atendidas 60 mulheres por dia, com acesso à mamografia e ultrassom gratuitamente. Quando os nódulos são identificados, as mulheres são encaminhadas ao hospital da cidade.

Além das ações nos estádios de futebol, a iniciativa realiza encontros para as mulheres se comunicarem e celebrarem a vida. As organizadoras e voluntárias acreditam que isso é fundamental não só para conscientização, como também para levar leveza ao processo de tratamento do câncer.

A iniciativa Marque esse Gol é promovida desde 2015. Assim como Nátali, o grupo de voluntárias é formado por mulheres que já passaram pela doença. Com depoimentos de cura, elas não só falam do significado do projeto, como também acolhem as mulheres recém-diagnosticadas.

“Se o futebol salvou a minha vida, eu quero que outras mulheres sejam salvas também por meio do esporte. O que eu levo hoje é um pouco da minha história, para plantar no coração das mulheres a esperança e para poder mostrar que o câncer pode acontecer na vida de qualquer pessoa, sem escolher idade ou classe social. Eu fico muito feliz em saber que no mês de outubro todos os clubes de futebol do Brasil estão apoiando o Outubro Rosa”, comemorou.

Foto: Rodolfo Vilela/Ministério da CidadaniaFoto: Rodolfo Vilela/Ministério da Cidadania

Breno Barros, de São José dos Pinhais (PR)

Ascom – Ministério da Cidadania

Secretário Décio Brasil recebe visita do presidente da CBJ, Sílvio Acácio

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, recebeu, nesta sexta-feira (4.10), em Brasília, visita de cortesia do presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Sílvio Acácio Borges. Durante o encontro, o dirigente esportivo convidou o secretário para prestigiar a realização do Grand Slam de Judô, com a presença de mais de 340 judocas de 60 países, entre domingo (6) e terça-feira (8), na capital federal.

Foto: Francisco Medeiros/ Min. CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/ Min. Cidadania

Durante o encontro, Décio Brasil e o presidente da CBJ conversaram sobre projetos que visam ao desenvolvimento do esporte no país, além das fontes de financiamento na preparação dos atletas. “A Lei de Incentivo ao Esporte tem um grande papel no desenvolvimento do esporte nacional e vem ajudando bastante. Grandes eventos, como o circuito de vôlei de praia e o Rally dos Sertões, são realizados por meio da Lei de Incentivo”, ressaltou Décio Brasil. O Grand Slam de Brasília teve R$ 2 milhões captados por meio de projeto aprovado pela Lei de Incentivo ao Esporte.

“A estrutura do Grand Slam está bonita. Estamos trabalhando duro para deixar tudo pronto. Em uma competição dessa magnitude, a organização tem que montar toda a estrutura, e não é só chegar e posicionar os tatames. Os japoneses foram os primeiros atletas que chegaram a Brasília”, disse o presidente. 

Sílvio Acácio Borges ressaltou que o mecanismo legal garante uma melhor preparação para os atletas brasileiros, o que garante vantagem em relações a outros países. “Eu estava conversando com o presidente da confederação da Costa Rica e falei sobre as nossas fontes financiamento. Esses mecanismos não existem em outros países das Américas. Gosto de frisar que o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, não cansa de enfatizar a importância das parcerias da Lei de Incentivo ao Esporte e da Lei Agnelo/Piva”, frisou.

Entrega de equipamentos

Durante o Grand Slam em Brasília, a CBJ vai entregar equipamentos esportivos para as 27 federações estaduais de judô, com o objetivo de garantir a realização de competições de alto nível e desenvolvimento da modalidade em todo o território nacional. Os equipamentos foram adquiridos por meio de projeto captado com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte.

Breno Barros - Ministério da Cidadania 

 

Judô brasileiro soma 61 medalhas na história dos Grand Slam realizados no Brasil

O judô brasileiro desembarca na Capital federal nesta sexta-feira, 4.10, para disputar o Grand Slam de Brasília 2019, evento que marca o retorno do Brasil como país-sede de uma das etapas mais importantes do Circuito Mundial da Federação Internacional de Judô. As disputas serão nos dias 6, 7 e 8, com preliminares a partir das 10h e finais às 16h, na estrutura montada exclusivamente para a competição, no Centro Internacional de Convenções do Brasil.

Os anfitriões, além de contar com o apoio da torcida brasileira, podem, por regulamento, inscrever até quatro atletas por categoria de peso, enquanto os demais países têm limite de dois, no máximo. Por isso, a seleção vem com força máxima. Serão 56 atletas brasileiros brigando por um lugar no pódio.

Equipe mista brasileira bronze no Mundial de Tóquio, mês passado. Atletas estarão em peso no Grand Slam de Brasília. Foto: Roberto Castro/ rededoesporte.gov.brEquipe mista brasileira bronze no Mundial de Tóquio, mês passado. Atletas estarão em peso no Grand Slam de Brasília. Foto: Roberto Castro/ rededoesporte.gov.br

Desses, 36 são integrantes do Bolsa Atleta, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, em um investimento anual de quase R$ 1,6 milhão. O Grand Slam de Brasília teve R$ 2 milhões captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, enquanto outros R$ 3 milhões vieram por emendas parlamentares.

De 2009 a 2012, o torneio foi disputado no Rio de Janeiro e, neste período, o país conquistou 61 medalhas, sendo 11 ouros, 19 pratas e 31 bronzes. No ano de estreia em solo verde e amarelo, Daniel Hernandes foi o primeiro a conquistar o ouro, na categoria pesado masculina. Também em 2009 o Brasil conquistou quatro medalhas de prata e cinco bronzes.

No ano seguinte, foi a vez de Hugo Pessanha (-90kg) subir ao lugar mais alto do pódio. O brasileiro fez a revanche contra o russo Kirill Denisov, conseguiu a vitória e o segundo ouro do país no torneio. Na mesma edição, o judô brasileiro voltou ao pódio mais cinco vezes, com uma prata e quatro bronzes.

Convocada para a atual edição do Grand Slam, Mayra Aguiar (-78kg) foi destaque na terceira edição da competição no Rio de Janeiro, em 2011. Com apenas 20 anos, ela venceu a americana Kayla Harrison e fez o hino nacional tocar mais alto no Grand Slam. Além dela, mais três judocas alcançaram o ouro: Erika Miranda (-52kg), Leandro Guilheiro (-81kg) e João Gabriel Schlittler (+100kg). O Brasil teve mais três pratas e quatro bronzes na campanha.

O último Grand Slam em solo carioca aconteceu em 2012, antes dos Jogos Olímpicos de Londres. E o Brasil se destacou com excelente campanha, com 34 medalhas. Eleudis Valentim (-52kg), Mariana Barros (-63kg), Nadia Merli (-70kg), Marcelo Contini (-73kg) e Victor Penalber (-81kg) alcançaram o ouro, recorde nas campanhas no país. A campanha ainda teve 11 pratas e 18 bronzes.

"Estou feliz que o Brasil volte a sediar um Grand Slam. Sempre gostei de lutar em casa, com a torcida a favor. Espero fazer uma boa competição. Treinei muito e espero me sentir feliz ao final sabendo que fiz meu melhor", projetou a meio-pesado Mayra Aguiar (78kg) que, junto com Érika Miranda, têm os melhores resultados do judô feminino brasileiro em Grand Slam em casa. Cada uma tem um ouro e um bronze.

Por conta da acirrada corrida mundial pelos pontos no ranking classificatório para Tóquio 2020, Brasília 2019 promete uma disputa de alto nível em termos técnicos e competitivos, com a participação de grandes estrelas do judô mundial, como a lenda Teddy Riner, bicampeão olímpico e dez vezes campeão mundial.

Fonte: Confederação Brasileira de Judô

 

 

Técnicos e colaboradores do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte realizam workshop para discutir melhorias nos processos

Uma iniciativa do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE), da Secretaria Especial do Esporte, promoveu nesta sexta-feira (04.10) um workshop entre os técnicos e colaboradores do setor, responsável pela Lei de Incentivo ao Esporte. A proposta foi realizar um mapeamento dos processos e de possíveis gargalos para discutir como o trabalho pode ser aprimorado pela equipe e facilitado para os proponentes.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Min. CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Min. Cidadania

“Este é um projeto piloto de todo o ministério. Mapeamos os processos como a gente faz. Aqui no workshop, estamos discutindo os problemas dentro do processo, o que na visão dos técnicos do DIFE há de gargalo ou oportunidade de melhoria. As equipes vão passar por todos esses problemas, que elas mesmas levantaram, e depois apresentar uma solução”, explica o diretor do DIFE, Antonio Alcantara. Segundo ele, a próxima fase será de modelagem dos processos, “para que sejam mais ágeis, menos burocráticos, mais amigáveis com o proponente e com o técnico”, acrescenta. A ação de mapeamento para melhoria dos processos de trabalho do DIFE está sendo conduzida pela Coordenação-Geral de Gerenciamento de Processos e Projetos da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Governança (CGPP/SPOG) do Ministério da Cidadania.

Alcantara explica ainda que a iniciativa surgiu da necessidade de atualização da legislação e para atender recomendações da Controladoria-Geral da União (CGU). Assim, outra medida adotada é a atualização do sistema da Lei de Incentivo ao Esporte, onde são cadastrados os projetos, também com o objetivo de tornar os procedimentos mais eficientes. Paralelamente, o grupo trabalha em uma alteração da Portaria nº 269, que dispõe sobre todas as etapas dos projetos esportivos, desde a avaliação e aprovação até o monitoramento e a prestação de contas.

“O pacote que vamos apresentar no fim do ano é o novo sistema de informática, os processos modelados com as melhorias apresentadas e a legislação dando suporte”, adianta o diretor. “Esse resultado vai refletir no plano de ação do ministério para os outros departamentos e secretarias”, completa.

O secretário especial do Esporte, Décio Brasil, acompanhou a discussão dos colaboradores no workshop. “Todos os gargalos que existem no processo de incentivo e fomento, com base na Lei de Incentivo ao Esporte, estão sendo estudados pelo próprio grupo, e eles mesmos vão propor as soluções para cada uma das dificuldades. Isso é um trabalho importante. De vez em quando a gente tem que dar uma parada, dar um freio de arrumação na casa, para que as coisas se tornem mais fluidas e beneficiem os proponentes”, avalia Brasil.

Workshop - Departamento de Incentivo e Fomento ao EsporteWorkshop - Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte

Troca de experiência

Os participantes também aprovaram a iniciativa. “Essa interação é excelente para o aprendizado da equipe, nos ajuda a entender melhor as áreas e o fluxo do departamento”, comenta Solange Souza, chefe de divisão da Coordenação Geral de Desenvolvimento da Política de Financiamento ao Esporte.

“No DIFE temos muito trabalho. Aqui nesse ambiente a gente confraterniza e tem tempo para conversar sobre os problemas do dia a dia”, opina Michelle Moisés, chefe de divisão de Incentivos Fiscais. “O volume de trabalho é muito grande. A gente recebe mais de mil projetos ao ano. Espero que todo esse levantamento facilite um pouco nosso dia a dia”, acrescenta.

“Por enquanto estamos em um mapeamento interno para conhecer quais problemas temos. Ainda não sabemos como isso vai impactar lá na frente e de que forma será trabalhado esse levantamento que estamos fazendo, mas, de antemão, já dá para saber que o que a gente pensa importa. Temos uma forma de colaborar na gestão de pessoas, nos processos internos como um todo, dar sugestões de como melhorar”, comenta Linéia Rodrigues, auxiliar administrativo.

Para o diretor do DIFE, o objetivo final de todo o processo é que, com as ferramentas mais amigáveis aos proponentes e os problemas solucionados, a sociedade também seja beneficiada. “Nós somos gestores de política pública. A gente tem que apresentar o esporte como ferramenta de inclusão social e cidadania, mas como fazer isso se temos deficiência de capacitação nos executores das políticas públicas?”, indaga. “O objetivo maior é conseguirmos ser esse instrumento”, define Antonio Alcantara.

Ana Cláudia Felizola – Ministério da Cidadania 

 

Seleções brasileiras de futsal para surdos se preparam para o Mundial da Suíça

Uma delegação de 28 surdoatletas está na reta final de preparação para representar o Brasil na quarta edição do Campeonato Mundial de Futsal para deficientes auditivos. A competição será de 9 a 16 de novembro na cidade de Winterthur, na Suíça, e a previsão é de que reúna 16 times no masculino e outros 16 no feminino.

A seleção embarca para a Europa no dia 4 de novembro. Na reta final de treinamentos, os 14 integrantes do time masculino e os 14 do time feminino fazem os últimos ajustes táticos e técnicos. Neste domingo (06.10), por exemplo, a seleção masculina fará dois amistosos. Um contra um time misto de surdos do Distrito Federal e de Goiás, a partir das 9h, e outro contra a equipe Tigres Brasília, composta por ouvintes, a partir das 10h. As duas partidas serão no Ginásio do Cruzeiro, em Brasília (DF), e servem para dar rodagem aos 14 atletas da seleção.

O Brasil já esteve representado no torneio nas edições de 2011, na Suécia, e na Tailândia, em 2015. A equipe feminina, inclusive, foi vice-campeã mundial na edição de 2015. O time masculino terminou com a oitava colocação nas duas edições.

Ascom - Ministério da Cidadania 

Governo federal promove ações para fortalecer o futebol feminino em São José dos Pinhais (PR)

O Ministério da Cidadania, em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, promove neste sábado (5) e domingo (6), ações chamadas “Outubro Rosa: Futebol e Mulher”. As atividades serão realizadas pela Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, subordinada à Secretaria Especial do Esporte, em São José dos Pinhais (PR). 
 
No mês de conscientização do câncer de mama, o evento visa divulgar o futebol feminino como ferramenta de integração e desenvolvimento social. No sábado, será realizada a clínica de futebol feminino no Estádio do Pinhão, a partir das 8h. No período da tarde, a campanha Outubro Rosa e o painel Esportivo Futebol e Mulher serão promovidos no hotel Astron Suítes, a partir das 14h. No domingo, o evento será encerrado com o desafio Futebol Feminino, no Estádio do Pinhão, com a participação de atletas da região metropolitana de Curitiba.  
 
Serviço:
Dia: Sábado
Clínica de futebol feminino
Horário: 8h
Local: Estádio do Pinhão
Campanha Outubro Rosa e o painel Esportivo Futebol e Mulher
Horário: 14h
Local: Auditório do Hotel Astron Suítes
 
Dia: Domingo 
Desafio Futebol Feminino
Horário: 10h
Local: Estádio do Pinhão
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 

Organização do Grand Slam de Judô em Brasília espera sucesso de público e transmissão para mais de 120 países

Montar uma arena de lutas praticamente do zero, com capacidade para receber dois mil torcedores por turno, e atendendo a todas as exigências de um evento internacional, inclusive para a geração de imagens televisivas para uso por outros países. Esse foi o desafio da organização do Grand Slam de Brasília, evento que tem início no próximo domingo (6) e segue até terça-feira (8) na capital federal, com a participação de 347 atletas de 60 países.

“Estamos montando uma arena que vai sair do chão, com mais de 300 toneladas de equipamento”, explica Maurício Santos, diretor executivo do evento e que carrega a experiência das outras quatro edições de Grand Slam e dos três mundiais de judô já realizados no Brasil. “Vamos montar todo esse aparato em um centro de convenções. É como se fôssemos tirar um ginásio do chão, com uma estrutura nas melhores condições para um evento de padrão internacional, com transmissão para mais de 120 países”, destaca.

Bronze no Mundial deste ano e duas vezes medalhista olímpica, Mayra Aguiar é um dos principais nomes da seleção brasileira. Foto: Roberto Castro/ rededoesporte.gov.brBronze no Mundial deste ano e duas vezes medalhista olímpica, Mayra Aguiar é um dos principais nomes da seleção brasileira. Foto: Roberto Castro/ rededoesporte.gov.br

Segundo o organizador, por exigência do caderno de encargos da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês), a arena precisa ser climatizada e ter um sistema de iluminação próprio para a transmissão de televisão. “Somos os responsáveis pela geração de imagens. Jogamos para o satélite e os canais de televisão que adquiriram o direito pela federação internacional pegam esse sinal”, explica o diretor executivo.

Assim, o público final das lutas nos três tatames do Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB) será muito superior às duas mil pessoas que poderão ver, in loco, cada bloco de confrontos (preliminares e finais). “Foi um grande desafio. O Brasil precisava voltar a figurar no cenário internacional de grandes eventos. Estamos trabalhando há um ano nesse projeto. Não foi fácil. Estamos vivendo um momento em que a alta do dólar prejudica a realização, pois diversos gastos são em dólar”, explica Maurício.

O último Grand Slam realizado no Brasil foi há sete anos, em 2012, no Rio de Janeiro, cidade que também abrigou o evento em 2009, 2010 e 2011. “Por outro lado, tirar uma estrutura do chão tem suas facilidades porque você já monta adequada para atender as demandas de competição e de transmissão de televisão. Você não adequa um ginásio, você prepara o ginásio para o evento”, compara. “Vamos aplicar alguns dos conceitos mais modernos de marketing esportivo, entretenimento e transmissão de TV”, avisa.

CICB será o palco das disputas do Grand Slam de Brasília. Foto: CICB/DivulgaçãoCICB será o palco das disputas do Grand Slam de Brasília. Foto: CICB/Divulgação

Logística

A expectativa da organização é de casa cheia. “Vamos trabalhar para ter a lotação máxima. Nossa expectativa é que o evento será um sucesso. Está tendo grande repercussão na cidade, o telefone do comitê organizador não para de tocar. Cremos que o Grand Slam vai reposicionar Brasília nesse cenário internacional”, sinaliza Maurício.

A entrada para o público será gratuita mediante a capacidade de vagas. Após o término do bloco de lutas preliminares, o espaço precisa ser esvaziado no intervalo para vistorias de segurança, antes da liberação para as finais, o que também permite que mais pessoas tenham a oportunidade de prestigiar a competição. E a organização garante que os torcedores serão bem recebidos. “Teremos todo o aparato para receber o público nas melhores condições: lanchonetes, banheiros, área de entretenimento. Quem for assistir o evento será muito bem atendido”, garante.

Há ainda toda uma logística por trás do acolhimento dos atletas. São quatro hotéis em Brasília para abrigar as delegações, sendo que a seleção brasileira será hospedada no próprio CICB. Os deslocamentos entre aeroporto, hotéis e arena serão realizados por ônibus, vans e carros, ao longo do evento. Ao todo, um envolvimento direto de cerca de 250 profissionais, e indireto de quase mil, como em serviços hoteleiros, de restaurantes, segurança, transporte, limpeza e logística. Uma mão de obra formada especialmente por prestadores da capital federal.

A complexa organização é compatível com a importância do evento. Estão em jogo mil pontos no ranking mundial, válido para a classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Por isso desembarcam em Brasília grandes nomes da modalidade, como o dez vezes campeão mundial e bicampeão olímpico Teddy Riner. Entre os estrangeiros, são esperados também Lukas Krpalek, da República Tcheca, campeão olímpico no Rio de Janeiro na categoria -100kg e ouro no Mundial deste ano entre os pesados. Riner e Krpalek travaram uma dura luta na semifinal do Grand Prix de Montreal, em julho, com vitória do francês apenas após seis minutos de Golden Score.

Pelo Brasil, também estão confirmados medalhistas olímpicos, como a campeã do Rio 2016 Rafaela Silva (57kg); a bicampeã mundial e bronze em Londres 2012 e no Rio, Mayra Aguiar (78kg); o também dono de dois bronzes (Londres e Rio) Rafael Silva (+100kg); a medalhista de bronze em Pequim 2008 Ketleyn Quadros (63kg); e Felipe Kitadai (60kg), bronze no Rio.

Ao todo, a seleção nacional conta com 56 representantes, sendo 36 beneficiados pela Bolsa Atleta do governo federal, em um investimento anual de quase R$ 1,6 milhão. O Grand Slam de Brasília teve R$ 2 milhões captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, enquanto outros R$ 3 milhões vieram por emendas parlamentares.

Ana Cláudia Felizola – Ascom – Ministério da Cidadania

Em Brasília, seminário aborda integridade no esporte nacional

Ações para proteger a integridade da indústria esportiva foram debatidas durante o seminário Summit de Integridade Esportiva, nesta quarta-feira (02.10), no auditório do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. Com a presença do secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, o evento reuniu especialistas de organizações públicas e privadas que abordaram os desafios atuais e futuros em busca de soluções para proteger atletas, fãs e profissionais do mercado esportivo.
 
Promovido pelo Instituto Internacional de Governança e Risco (GovRisk), o seminário contou com cinco painéis. Especialistas discutiram a relevância crescente da tecnologia na identificação de atividades suspeitas de apostas, os perigos dos mercados de apostas ilegais, o impacto de mudanças legislativas e as formas possíveis de se criar redes de cooperações, além de ações para evitar manipulações de resultados de jogos. 
 
Seminário sobre Integridade Esportiva. Fotos: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania.Seminário sobre Integridade Esportiva. Fotos: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania.
 
No primeiro debate do dia, a presidente do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem, Tatiana Mesquita, explicou que a integridade é garantida por três pilares. “O esporte tem que ser limpo. Assim, pensamos logo na antidopagem como um dos pilares. No segundo, o esporte tem que ser rígido com as ações de combate à corrupção. Por último, ele tem que ser justo, por isso a manipulação de resultados é o terceiro pilar quando a gente está falando de integridade”, disse. 
 
O evento contou também com a presença do secretário da Secretaria de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), Washington Cerqueira, e da secretária da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Luísa Parente. Representantes do Ministério da Economia e da Justiça também estiveram no evento. 
 
Ao falar sobre a visão dos atletas e das equipes na busca de um esporte justo, Marcus Vinícius Freire, ex-diretor executivo do Comitê Olímpico do Brasil (COB), ressaltou o investimento em campanhas de conscientização. “Precisamos educar o mais cedo possível os nossos jovens. Temos que educar os futuros atletas que irão participar de competições em que as pessoas irão apostar e nos demais jovens para não entrar no vício dos jogos. Assim, precisamos de operadores idôneos das apostas, temos que identificar desvios de padrões nas apostas e limitar apostas em competições de base”, afirmou. 
 

INTEGRIDADE ESPORTIVAINTEGRIDADE ESPORTIVA

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, João Batista Brito, destacou o papel do esporte na cultura nacional. “O Brasil é um país vocacionado à prática esportiva e vive intensamente todas as modalidades. A correção das condutas na gestão, na administração e na prática esportiva é um valor decisivo na consolidação de um estado de direito e de uma sociedade civilizada. O esporte move paixões e, por isso, a transparência e a ética na gestão garantem a integridade. Elas devem ser buscadas por toda indústria que movimenta o esporte como forma de manutenção da confiança da sociedade”, completou.
 
Breno Barros - Ministério da Cidadania
 

Secretaria Nacional de Futebol parabeniza a Ferroviária pelo título do Brasileiro Feminino

A Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, parabeniza o time da Ferroviária de Araraquara pelo título do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino, conquistado no dia 29 de setembro de 2019, contra a equipe do Sport Club Corinthians Paulista.

Na campanha, a Ferroviária disputou 21 jogos, com sete vitórias, nove empates e cinco derrotas. O time campeão marcou 27 gols e sofreu 14. Este foi o segundo título brasileiro da Ferroviária, que também conquistou o torneio em 2014.

Foto: Lucas Figueiredo/CBFFoto: Lucas Figueiredo/CBF
 

Ações federais no esporte e preparativos para Tóquio são tema de encontro da cadeia produtiva do desporto em São Paulo

O Secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, participou, na tarde desta segunda-feira (30.09), de reunião do Comitê da Cadeia Produtiva do Desporto da Fiesp (Code), em São Paulo. O evento teve como pauta um painel sobre os preparativos dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em 2020, com o presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), Andrew Parsons, e abriu espaço para que Décio Brasil detalhasse as diretrizes de atuação de sua área.

O secretário explicou ao público ligado ao setor empresarial que no último dia 12 de setembro os integrantes do Conselho Nacional do Esporte (CNE) aprovaram o Plano Nacional do Desporte (PND). O documento, que estava na Casa Civil após uma versão ser aprovada em 2018, foi resgatado e revisado na atual gestão do federal e exposta à apreciação dos integrantes do CNE.

Foto: Abelardo Mendes Jr./ Min. CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr./ Min. Cidadania"

"Os conselheiros do CNE tiveram a oportunidade de opinar sobre o novo plano e ele foi aprovado. Está agora na fase de ajustes de observações feitas pelos conselheiros. Assim que terminarmos, vamos encaminhar à Consultoria Jurídica para fazer a avaliação final e encaminharmos à Casa Civil. A alteração mais importante foi colocarmos objetivos e indicadores de metas bem definidos em cada tema. Incluímos também o futebol, que não tinha referência anterior. É um norte da política de desporto nacional", afirmou o secretário.

Décio Brasil relatou que um outro documento discutido no CNE foi a Política Nacional de Infraestrutura Esportiva. "Fizemos um diagnóstico e levantamos instalações e equipamentos esportivos abandonados. São muitos e em várias regiões. Queremos propor uma regra que, quando aprovada, exija planos de gestão municipal para equipamentos esportivos a serem construídos. Precisamos mudar a cultura de inaugurar e não fazer gestão", disse o secretário.

Ele enfatizou, ainda, que a pasta iniciou uma caravana pelo país para apresentar projetos e produtos da Secretaria Especial do Esporte para os municípios brasileiros. Uma iniciativa que, segundo Décio Brasil, se encaixa no conceito federal de mais Brasil e menos Brasília. "É uma ação de democratização das políticas públicas. Um investimento na municipalização. Começamos com Fortaleza e pretendemos ampliar. Tínhamos um diagnóstico de que nossos programas estavam concentrados no eixo Sul-Sudeste", comentou. 

Tóquio 2020

Presidente do Comitê Paralímpico Internacional, o brasileiro Andrew Parsons fez uma exposição das linhas gerais, dos conceitos e dos números dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, no Japão. Integrante também do Comitê Olímpico Internacional, o dirigente explicou que o conceito mais amplo dos Jogos de 2020 está organizado no tripé de lutar pelo seu melhor (Personal Best, expressão muito difundida no esporte), da unidade na diversidade e de uma conexão com o amanhã. "O Japão ainda é um país de pouca diversidade. Esse é um desafio deles. Há apenas 300 mil estrangeiros hoje no país", comentou.

Segundo Parsons, uma outra frente de trabalho conceitual dos jogos é naturalizar a presença da pessoa com deficiênci na sociedade japonesa. "É pouco comum ver em Tóquio pessoas com deficiência andando na rua. Na cultura japonesa, isso ocorre por uma proteção a mais, uma cuidado com os deficientes, mas um dos desafios que temos é mostrar que a população com deficiência não precisa ser protegida, mas necessita de oportunidade de ser produtiva. O deficiente é uma pessoa que paga imposto, trabalha, namora, casa e consome", listou.

De acordo com o dirigente, já há efeitos palpáveis das mudanças potencialmente promovidas pelos Jogos no Japão. "Os níveis de acessibilidade já eram altos lá, mas hoje são ainda maiores. Hoje já há 90% das estações de trem com acessibilidade plena. Esse número já chegou a 94% dos terminais de ônibus. O Aeroporto de Haneda passou por intervenções desde que Tóquio ganhou direito de sediar os Jogos que o transformaram no mais acessível do planeta", disse o presidente do IPC.

Outra frente de discussão por lá passa pelo setor hoteleiro. A legislação do país exigia que apenas um quarto em hotéis com mais de 50 fossem adaptados a pessoas com deficiência. "Eles estão debatendo alterações legais a partir das exigências dos Jogos e de uma perspectiva de entender que deficiente viaja, se desloca, trabalha e tem momentos de lazer", disse Parsons.

Segundo informações do Comitê Paralímpico Internacional, 15% da população mundial têm algum tipo de deficiência. Isso significa quase um bilhão de pessoas no planeta. "O esporte tem a capacidade de mudar esse chip na cabeça das pessoas. De fazê-las entender que estamos falando de um contingente muito grande", afirmou.

Andrew Parsons. Foto: Abelardo Mendes Jr./ Min. CidadaniaAndrew Parsons. Foto: Abelardo Mendes Jr./ Min. Cidadania

4.400 atletas

Os Jogos Paralímpicos de 2020 serão disputados de 25 de agosto a 6 de setembro, e vão reunir 4.400 atletas de 170 países para a disputa de 22 modalidades. Duas novidades no programa são o badminton e o taekwondo. Ao todo, serão 540 eventos que contarão com 80 mil voluntários no suporte. Os profissionais de imprensa já fizeram 3.400 solicitações de credenciamento.

Segundo Parsons, 19 modalidades serão transmitidas ao vivo. Nos Jogos Rio 2016, foram 12. A audiência acumulada dos Jogos do Brasil foi estimada em 4,1 bilhões de espectadores. Para Tóquio, a perspectiva é de que mais 300 milhões sejam adicionadas a essa conta e que as imagens cheguem a 160 países. Há, ainda, uma estimativa de que todos ou quase todos os 2,3 milhões de ingressos sejam comercializados.

CPB projeta até 75 medalhas

O Brasil, segundo estimativa do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, tem potencial para levar à capital japonesa uma delegação de até 400 pessoas para brigar por até 75 medalhas.

Para dar ainda mais suporte à preparação nacional nesse ciclo e nos próximos, o Secretário Especial do Esporte, Décio Brasil, afirmou que pretende aproveitar uma viagem que fará à China em outubro para acompanhar os Jogos Mundiais Militares para esboçar parcerias técnicas com os chineses. 

"Os chineses têm interesse na formação de profissionais de educação física para ensinar o futebol, enquanto nós temos interesse em técnicas chinesas para trabalhar o tênis de mesa e o badminton", exemplificou o secretário.

Paixão pelo vôlei

O evento na sede da FIESP, em São Paulo, contou com a presença da atleta Gizele Costa Dias, do vôlei sentado. Medalhista de bronze nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 e eleita a melhor levantadora do torneio, além de prata nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru, em 2019, ela já projeta a perspectiva de brigar pelo pódio novamente em Tóquio.

"Sou apaixonada pelo voleibol. Não me vejo fora da modalidade. Sempre fui atleta amadora. Tive uma lesão no joelho em 2007 e uma intercorrência durante uma cirurgia limitou meus movimentos. Com isso surgiu a perspectiva do esporte paralímpico e do vôlei sentado. Isso me permitiu várias conquistas. Eu sempre quis ser da seleção. Ano que vem, se Deus quiser, estarei em Tóquio. Quero muito dar orgulho à minha família e aos brasileiros".

Reunião do Comitê da Cadeia Produtiva do Desporto - FIESPReunião do Comitê da Cadeia Produtiva do Desporto - FIESP

Gustavo Cunha - Ascom - Ministério da Cidadania 

CPB estima até 75 medalhas em Tóquio 2020 durante visita de secretário ao CT Paralímpico

Na pista de atletismo, o velocista Lucas Prado vai ao limite físico e técnico no treino para garantir as chances de brigar pelo ouro no Mundial de Dubai, em novembro. Três pisos abaixo, na área médica, a fisiologista Lorena Contesini e a psicóloga Maria Cristina Nunes Miguel mapeiam diariamente os atletas para definir intensidade de treinos físicos na academia, a possível necessidade de preservar musculaturas para prevenir lesões e o trabalho mental para que todos respondam da melhor forma em situações limite típicas do alto rendimento. Na piscina olímpica, atletas de escolinha dão as primeiras braçadas. Na área do tênis de mesa, Jennyfer Parinos e Guilherme Costa treinam forte para buscar as vagas que faltam em Tóquio. Nos ginásios abertos, a Copa América de Bocha tem a participação da seleção e o monitoramento da equipe de Ciro Winckler, para avaliações de movimento e performance e feedbacks aos atletas em tempo real. 
 
Secretário Décio Brasil visitou as instalações do CT Paralímpico ao lado do presidente do CPB, Mizael ConradoSecretário Décio Brasil visitou as instalações do CT Paralímpico ao lado do presidente do CPB, Mizael Conrado
 
O panorama descrito é apenas uma parte da realidade diária do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Um dos principais legados dos Jogos Rio 2016, a estrutura que contou com R$ 187 milhões federais na construção e equipagem recebeu, nesta segunda-feira (30.09), a visita do Secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil. 
 
Ao lado do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, eles percorreram as instalações que, em três anos de trabalho, receberam mais de 16 mil atletas de mais de 90 instituições, clubes e seleções em mais de 500 eventos. Uma estrutura casada com refeitório comandado por nutricionistas especializadas em esporte que serve 25 mil refeições mensais e por um alojamento com capacidade para hospedar 280 pessoas de forma simultânea. 
 
"Embora eu já tivesse vindo aqui em outra oportunidade, não tive como conhecer o espaço como um todo. Hoje vimos todas as possibilidades do CPB na preparação de equipe, na condução de eventos, na parte de inclusão social, com crianças que eles buscam nas comunidades vizinhas e levam para treinar. É um trabalho de referência não só no alto rendimento, mas na inclusão social de crianças com deficiência", afirmou Décio Brasil. 
 
Segundo o presidente do CPB, o espaço tem recebido uma média de 600 crianças em escolinhas das diversas modalidades do programa paralímpico. A ideia da entidade é criar um fluxo que permita alimentar continuamente a formação de atletas para suprir o alto rendimento e garantir a prática esportiva ao maior número possível de crianças e adolescentes com deficiência. 
 
Campings e fomento
 
Um trabalho paralelo é feito a partir das Paralimpíadas Escolares. No evento, a entidade seleciona 150 atletas com propensão ao alto rendimento e leva para campings, em janeiro e julho, período de férias escolares, para dez dias de trabalho no Centro de Treinamento.
 
"Esse grupo de crianças vem, fica dez dias, é supervisionado por treinadores da seleção, treina ao lado de medalhistas paralímpicos, passa pelo acompanhamento de nutricionistas e fisiologistas e volta para seu estado com um protocolo de treinamento detalhado. Seis meses depois, eles voltam e passam por novas avaliações para ver se estão cumprindo direitinho e atualizar o que for necessário. É um trabalho de longo prazo. Para o ciclo de 2028 realmente vamos ter toda a pujança da estrutura desse CT em nossos resultados", afirmou Mizael Conrado. 
 

Centro de Treinamento Paralímpico - Visita do secretário Décio BrasilCentro de Treinamento Paralímpico - Visita do secretário Décio Brasil

 

Descentralização
 
Outra frente de investimento do CPB é na descentralização do treinamento. A ideia da entidade é criar polos regionais para que haja cada vez mais treinadores, árbitros, representantes de área médica e atletas formados com qualidade em todas as regiões do país. Os primeiros 14 polos, segundo Mizael, serão estruturados até o fim de 2019. 
 
"Vamos começar com Manaus (AM), Aracaju (SE), Blumenau (SC) e Goiânia (GO). São centros equipados em parceria com universidades e secretarias de educação dos estados. A ideia é replicar o que fazemos aqui. Em Manaus já temos uma previsão de 300 crianças e adolescentes. Com isso, tenho certeza de que em 2028 vamos brigar entre os cinco melhores do mundo e em 2040 temos potencial para superar a China", comentou Mizael. 
 
Para 2020, ele aponta, a partir dos resultados e projeções da área técnica, que o Brasil tem potencial para conquistar entre 60 e 75 medalhas nos Jogos Paralímpicos. "Esporte não é ciência exata. Depende de ser humano. Estamos falando de alto rendimento. Todos treinam e querem o mesmo. Um só ganha. Vamos com atletas com possibilidade de ganhar essas 75 medalhas, mas sempre há o imponderável", comentou o presidente do CPB. Nos Jogos Rio 2016, a delegação nacional conquistou 72 medalhas, 14 delas de ouro. 
 
"A gestão que eles realizam lá consegue aplicar bem os recursos públicos das loterias. Vemos ali possibilidades reais de termos um resultado expressivo em 2020, pautado até pelo que tivemos no Parapan de Lima", afirmou Décio Brasil. No Parapan de Lima, a delegação nacional teve a melhor performance de sua história, com 308 pódios, (124 ouro, 99 pratas e 85 bronzes). Mais de 93% dos pódios tiveram a digital do programa Bolsa Atleta, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. "Fica muito clara a importância do Bolsa Atleta na realidade do alto rendimento", completou o secretário. "Foi uma visita dentro de um clima de cordialidade, amizade, de respeito pelo trabalho que nós e eles fazem. Uma aproximação entre a secretaria e um de seus entes esportivos mais importantes", definiu o secretário Décio Brasil.  
 
Atrás do recorde
 
Lucas Prado, o velocista citado no início da reportagem, corre atrás de dois sonhos em Dubai, nos Emirados Árabes, em novembro. Ele tenta ratificar o ouro que conquistou no Parapan de Lima, no Peru, e reaver o recorde mundial na Classe T11, para deficientes visuais, que já foi dele mas hoje pertence ao americano David Brown, atual campeão paralímpico da prova. 
 
"Quero que ele esteja bem lá, para conseguir vencê-lo na pista sem que ninguém possa dar qualquer desculpa. No Mundial passado fiquei fora porque me machuquei. Agora quero ir atrás do ouro e do recorde mundial, que hoje é de 10s92. Quero correr 10s89", disse o atleta matogrossense de 34 anos anos, que já tem 13 anos de atletismo e coleciona cinco medalhas paralímpicas, sendo três ouros nos Jogos de Pequim, em 2008 (100m, 200m e 400m) e duas pratas em Londres, 2012 (100m e 400m).
 
Gustavo Cunha - Ministério da Cidadania
 

Com recursos captados via Lei de Incentivo ao Esporte, Circuito Todo Mundo Vai de corrida de rua é disputado em Brasília

A 6ª edição do Circuito Todo Mundo Vai de corrida de rua foi disputada neste domingo (29.09), em Brasília. O evento, que teve largada e chegada na Praça do Buriti, em frente ao Memorial dos Povos Indígenas, contou com cerca de 1.500 pessoas inscritas, que disputaram provas de 4km e 8km.

Fotos: DivulgaçãoFotos: Divulgação

A corrida foi viabilizada com recursos captados via Lei de Incentivo ao Esporte e durante a prova o coordenador-geral de Desenvolvimento da Política de Financiamento ao Esporte, Walter Jander de Andrade; a chefe de divisão de Desenvolvimento da Política de Financiamento ao Esporte, Solange Souza dos Santos; além de colaboradores do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE) da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania fizeram uma visita técnica ao evento esportivo.

Além de Brasília, o Circuito Todo Mundo Vai de corrida de rua será disputado em Porto Alegre, no dia 3 de novembro, no Parque Marinha do Brasil.

Ascom - Ministério da Cidadania

 

Departamento de Infraestrutura visita Pará e Paraná e trabalha parar agilizar a implantação de obras esportivas no país

Seguindo seu trabalho de tentar agilizar a conclusão de obras de infraestrutura esportiva espalhadas em todo o país, a equipe do Departamento de Infraestrutura do Esporte (DIE) da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania visitou, em setembro, instalações em quatro municípios do Pará: Marabá, Ananindeua, Peixe-Boi e Marapanim.

A missão representou a primeira Visita de Orientação Técnica (VOT) da equipe do DIE e teve como objetivo complementar as ações de monitoramento das obras cujos indicadores sugerem a necessidade de uma maior atenção. Além disso, os engenheiros da DIE envolvidos na viagem, Hotto Lawrence e Maria Goretti Torres, atuaram no sentido de proporcionar orientações aos gestores dos municípios convenentes visando à entrega das edificações e espaços esportivos para o uso da sociedade.

As Estações Cidadania - Esporte em Curitib, São José dos Pinhais e Pinhais são exemplos a serem seguidos pelos municípios brasileiros: agilidade nas obras e planejamento eficiente. Fotos: DIE/DivulgaçãoAs Estações Cidadania - Esporte em Curitib, São José dos Pinhais e Pinhais são exemplos a serem seguidos pelos municípios brasileiros: agilidade nas obras e planejamento eficiente. Fotos: DIE/Divulgação

A visita foi realizada entre os dias 23 e 27 e, segundo Hotto Lawrence, duas cidades, em especial, já avançaram em seus projetos. “Nessas quatro obras que foram objetos da visita, o que nós observamos foi que algumas delas foram iniciadas e paralisadas em determinadas épocas por motivos diversos, como problemas com a licitação ou com o repasse de recursos, por exemplo”, pontua o engenheiro.

“Mas vimos que algumas delas já foram retomadas e apresentam, nesse momento, um andamento satisfatório. Podemos destacar as obras em Peixe-Boi e Marapanim, que já não estão paralisadas. A gente vislumbra que na medida em que elas tenham os recursos disponíveis a conclusão se dê em um período curto de tempo”, destaca Hotto.

Para a engenheira Maria Goretti, a equipe do DIE foi muito bem recebida nas quatro cidades, o que demonstra que a presença de técnicos do Ministério da Cidadania é bem-vinda no sentido de apoiar os gestores a encontrar soluções que possam viabilizar a conclusão das obras mais rapidamente.

“Como essa foi a primeira de várias visitas de orientação técnica, o que nós notamos foi que os gestores desses municípios ficaram admirados com a nossa presença. Geralmente é a Caixa que faz esse papel, pois a responsabilidade é dela de fazer a vistoria. Mas nós não estávamos lá para fazer uma vistoria. Fizemos uma visita para observar quais os problemas existentes e que podem ser solucionados para dar andamento nessas obras”, ressalta Maria Goretti.

Bons exemplos

Ainda em setembro, entre os dias 12 e 14, uma segunda equipe do DIE esteve no Paraná para uma visita a quatro polos do projeto Estação Cidadania – Esporte. Os engenheiros Debora Mara Caldeira e Kennedy Silva visitaram duas estações em Curitiba, uma em São José dos Pinhais e outra em Pinhais, todas já em operação.

O objetivo, desta vez, foi colher informações dos gestores desses equipamentos sobre aspectos relevantes que permitiram que essas Estações Cidadania fossem construídas no período entre um ano e um ano e meio, enquanto a maioria dos projetos do país leva mais de dois anos para serem entregues.

As informações trazidas por Debora e Kennedy para o DIE permitirão a criação de um benchmarking - processo de comparação de produtos, serviços e práticas empresariais que é um importante instrumento de gestão das empresas ou órgãos públicos - que possa ser compartilhado com outros municípios sobre boas práticas, de modo que o exemplo de eficiência aplicado no Paraná possa ser repetido em outras cidades.

“Nós estamos há muito tempo tentando fomentar a execução das obras. Fizemos workshops, portarias, orientações técnicas, manuais... Só que temos um grupo de municípios que ainda não estão indo tão bem nesse sentido. Então, pensamos em atuar de uma outra forma: conhecer os casos positivos e fazer um benchmarking”, explica Débora.

Obras nos municípios de Marabá, Ananindeua, Peixe-Boi e Marapanim, no Pará: Visita de orientação técnica da equipe do DIE buscou auxiliar os gestores a solucionar os problemas e agilizar a conclusão das obras. Fotos: DIE/divulgaçãoObras nos municípios de Marabá, Ananindeua, Peixe-Boi e Marapanim, no Pará: Visita de orientação técnica da equipe do DIE buscou auxiliar os gestores a solucionar os problemas e agilizar a conclusão das obras. Fotos: DIE/divulgação

“Curitiba foi escolhida não só porque tinha se desenvolvido bem, mas porque apresentava uma logística mais adequada. Indo para lá, nós conseguiríamos visitar quatro unidades que foram muito bem avaliadas. Nós mandamos para eles antecipadamente um relatório com vários itens que a gente entendia que podiam ter interferido no resultado, que a gente chama de quantitativos, e uma outra parte da nossa visita foi o qualitativo, através da conversa e da nossa percepção”, continua a engenheira.

Segundo Débora, quatro pontos foram determinantes para o sucesso desses projetos em Curitiba, São José dos Pinhais e Pinhais: ter o alto escalão dos poderes municipais apoiando as iniciativas; ter equipes envolvidas com os projetos desde o início e interessadas no sucesso dos empreendimentos; possuir um sistema desburocratizado na gestão e na implantação dos processos; e, por último, a proximidade com a contratada no acompanhamento do que foi planejado.

Do nascedouro à execução

Para o diretor do DIE, Mario Brasil, seu departamento tem buscado trabalhar em todas as frentes ligadas aos projetos de infraestrutura esportiva do país, de modo que toda a operação possa ser feita de modo mais eficiente e célere.

“Nós estamos procurando atuar em todo o processo. Primeiro é no nascedouro, onde julgamos que esteja a maior fonte de problemas, porque se nasceu errado o problema deve repercutir ao longo de todo o projeto”, ressalta Mario Brasil.

Para ele, a solução dessa questão passa pela implantação de uma Política Nacional de Infraestrutura. “A tentativa de resolver esse problema no nascedouro está em uma Política Nacional de Infraestrutura, ou seja, uma ação para que as obras estejam previstas em um Plano Diretor, de modo que seja feita uma avaliação em função do efetivo populacional, da cultura esportiva do local, das potencialidades, do clima, enfim, de uma série de aspectos”, continua o diretor do DIE.

Outro aspecto-chave nesse processo é permitir que os envolvidos tenham acesso a todas as fases do planejamento. “Depois disso, temos um manual que orienta os procedimentos e que vai regular a questão da avaliação da viabilidade sob a percepção técnica, econômica, ambiental, social e legal”, prossegue Mario Brasil.

“Temos, ainda, o caminho de disponibilizar projetos de referência para auxiliar nesse nascedouro, pois muitas prefeituras têm dificuldades em ter equipes técnicas com conhecimento mais aprofundado nesse sentido. Por isso, estamos no processo de elaboração de um manual técnico de orientação detalhado nessa questão dos projetos para guiar os engenheiros que vão trabalhar na construção e na implantação. Com isso, planejamos encerrar essa questão do nascedouro”.

O passo seguinte á a execução dos projetos. “Na execução entra a questão do acompanhamento. Temos um trabalho que é sistemático de acompanhamento das obras. No caso dessas obras que visitamos no Pará, elas fazem parte de um conjunto que classificamos como especialmente críticas. Para isso, avaliamos a materialidade, o valor da obra, a questão do tempo de paralisação e a relevância. Nesse caso, damos como prioridade obras voltadas para a parte educacional e para o alto rendimento. A partir daí, pontuamos essas obras e partimos para os trabalhos de visitas de orientação técnica”, explica.

“Nossa intenção é reduzir todas as fontes de problemas e, no caso da visita ao Paraná, multiplicar os casos de boas práticas e de sucesso para que seja replicado dentro da maior quantidade de municípios. Isso tudo vai ajudar a agilizar essa cadeira de infraestrutura esportiva que temos em todo o país”, encerra Mario Brasil.

Luiz Roberto Magalhães - Ascom - Ministério da Cidadania

 

José Roberto Reynoso chega ao tetra no tradicional Concurso Nacional Indoor de Saltos da Sociedade Hípica Paulista

A capital paulista recebeu, neste domingo (29.09), 22 dos principais conjuntos brasileiros na disputa do Concurso Nacional de Saltos Indoor, na Sociedade Hípica Paulista. A tradicional competição foi realizada em duas etapas. A primeira previa um percurso de 400m com 13 obstáculos de até 1,60m, a ser cumprido em até 83s. A segunda, só com os 12 melhores da primeira fase, reunia outros 13 obstáculos, em nova disposição, para serem cumpridos em até 69s.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Ao fim da disputa que levou em conta o resultado das duas passagens, o vencedor foi uma figurinha carimbada. O paulista José Roberto Reynoso Fernandez teve apenas uma falta nos dois percursos e chegou ao quarto título da competição (2010, 2017, 2018 e 2019), o terceiro seguido com a mesma montaria, Azrael W. A prata ficou com Alberto Bento Sinimbu, montando Quidam Forever, e o bronze com Thiago Mattos, com Sulki do Santo Antonio.

"Mais importante do que as vitórias consecutivas é a vitória com o mesmo cavalo. Ele é realmente magnífico. É meu melhor amigo e meu pior amigo em algumas situações, mas amo ele de paixão e ele contribuiu demais para mais essa conquista", comentou José Roberto. "É mais uma história que a gente escreve. É muito prazeroso e gratificante", completou o cavaleiro, que treinou dos cinco aos 22 anos na Sociedade Hípica Paulista e há outros 20 anos pratica a modalidade em Santo Amaro.

O Secretário Especial do Esporte, Décio Brasil, acompanhou a prova e participou da cerimônia de premiação aos vencedores. "Faz parte da nossa atividade apoiar todos os esportes. O evento aqui é de grande importância não só para o hipismo, mas para o esporte nacional. Aqui estão alguns dos melhores conjuntos do país. No âmbito federal, temos hoje 24 cavaleiros olímpicos contemplados pelo Bolsa Atleta", afirmou o secretário.

Para o presidente da Confederação Brasileira de Hipismo, Ronaldo Bittencourt Filho, o evento na capital paulista é um dos melhores do país e das Américas em termos de estrutura. "No Brasil é um grande destaque. Ser indoor é um grande diferencial. A competição reúne os melhores do Brasil, e a relevância está não só na prova, mas nos aspectos sociais", afirmou.

"Nós aproveitamos os intervalos para divulgar outras modalidades do hipismo, temos eventos de música à noite e uma parte voltada para crianças lá fora, inclusive com pôneis para incentivar meninos e meninas a se apaixonarem pelo esporte", completou. Entre os atrativos adicionais à prova principal neste domingo estavam apresentações da modalidade rédeas, em que os cavaleiros precisam mostrar domínio, técnica e manobras feitas com leveza, e uma prova que tinha um misto de "carro e cavalo". Nessa competição em tom mais de lazer, os conjuntos precisavam saltar obstáculos baixos com velocidade. Depois, o cavaleiro descia da montaria, saltava sozinho um último obstáculo e entrava em um carro ao lado de um piloto para superar obstáculos ao veículo.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Investimentos federais

O investimento federal anual no grupo de 24 atletas olímpicos contemplados pelo Bolsa Atleta é de R$ 567,9 mil. O programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania também chega a dez atletas paralímpicos no hipismo, num investimento anual de R$ 189,3 mil. O secretário Décio Brasil pontuou ainda os resultados expressivos conquistados pelo hipismo no Pan de Lima, no Peru, e as boas perspectivas olímpicas da modalidade.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

No Pan de Lima, o hipismo nacional conquistou cinco medalhas. Foram dois ouros, no salto por equipes e com Marlon Zanotelli, no salto individual, esta último o primeiro do país na história dos Jogos Pan-Americanos. A equipe nacional também saiu com uma prata no Concurso Completo de Equitação e dois bronzes, no adestramento por equipes e no CCE individual, com Carlos Parra. Os resultados renderam nove vagas olímpicas para os Brasil nos Jogos de Tóquio, em 2020, nas três modalidades do hipismo.

"O hipismo brasileiro sempre aparece como modalidade com expectativa de bons resultados. Às vezes por detalhe nesse nível, no alto rendimento, ficamos dentro ou fora do pódio, mas o Brasil sempre desempenha um excelente papel", avaliou Décio Brasil, que chegou a disputar competições de salto e de polo quando era mais jovem. "Na juventude vivi próximo a centros que tinham cavalos e eu costumava montar. Na academia militar, competi e cheguei a ganhar provas, mas foi só naquela fase", disse.

Galeria de fotos

Concurso Nacional Indoor de Saltos da Sociedade Hípica PaulistaConcurso Nacional Indoor de Saltos da Sociedade Hípica Paulista

Deodoro

Outro investimento federal expressivo no hipismo se dá no âmbito da infraestrutura. O Ministério da Cidadania é responsável por parte das instalações do Complexo Esportivo de Deodoro, no Rio de Janeiro, que recebeu aporte de R$ 951 milhões em reformas e modernizações para receber os Jogos Olímpicos Rio 2016. Com o fim do megaevento, o Exército Brasileiro cuida da manutenção do Centro Nacional de Hipismo, que é utilizado no dia a dia de forma mista, tanto por civis quanto por militares, e contempla as modalidades de Adestramento, Concurso Completo de Equitação e Saltos. O complexo reúne quatro pistas de salto com piso de areia irrigada. Uma delas conta com arquibancada coberta. Há ainda um picadeiro coberto, pista de cross country de 6km, além de pista de aquecimento e de galope, hospital veterinário e 240 baias.

Ascom - Ministério da Cidadania 

SNELIS apresenta programas a bancadas no Senado e na Câmara

O secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, tem comparecido a reuniões de bancadas para apresentar as principais iniciativas da SNELIS. Detalhes sobre os programas Segundo Tempo, Esporte e Lazer na Cidade e Vida Saudável foram levados a plenários do Congresso pelo secretário, com o objetivo de expor resultados de cada programa e levantar questões sobre as aplicabilidades. 
 
Na terça-feira (24.9), Washington fez uma apresentação geral sobre a secretaria para assessores, parlamentares, coordenadores de bancadas estaduais e consultores no auditório da Secretaria Especial do Esporte, em Brasília.
 
Em seguida, o secretário esteve presente na Câmara dos Deputados para expor programas e projetos a parlamentares e gestores sulistas. O coordenador da bancada gaúcha, deputado Giovani Cherini (PR), e os deputados Bohn Gass (PT), Lucas Redecker (PSDB), Ronaldo Santini (PTB) e Daniel Trezeciak (PSDB) salientaram que os parlamentares terão até dia 10 de outubro para eleger “com justiça” as emendas impositivas de bancada, estimadas em R$ 249 milhões para o ano de 2020.
 
Na sexta-feira (27.9), Washington Cerqueira compareceu a reunião da bancada do Distrito Federal, coordenada pelo senador Izalci Lucas (PSDB), no Senado. Em conjunto com secretário, foram também exibidas demandas de Institutos Federais de Educação, Universidade de Brasília, Embrapa, Ministério da Defesa e de representantes do Museu da Educação e Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). 
 
 
Entre os representantes do DF, estiveram presentes os deputados Júlio Cesar (PRB), Professor Israel (PV), Erica Kokay (PT) e Paula Belmonte (Cidadania). Os parlamentares têm de até 21 de outubro para apresentar as emendas, com os seguintes valores: R$ 16 milhões, para emendas individuais e R$ 250 milhões para as de bancada.
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 
 
 

Dante e João Derly visitam a Secretaria Especial do Esporte

Dois expoentes do esporte brasileiros visitaram diversos secretários da Secretaria Especial do Esporte nesta quarta-feira (25.09). Campeão olímpico com a Seleção Brasileira em Atenas 2004 e medalhista de prata nas edições de Pequim 2008 e Londres 2012, Dante esteve em Brasília acompanhando, como assessor, o secretário municipal de esporte de Anápolis, Kim Abrahão. Os dois tiveram uma reunião com a equipe da Lei de Incentivo ao Esporte e, na sequência, se reuniram com o secretário Nacional de Alto Rendimento da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Emanuel Rego.

Já João Derly, bicampeão mundial de judô no Cairo, em 2005, e no Rio de Janeiro, em 2007, hoje secretário estadual de esporte do Rio Grande Sul, além da agenda com Emanuel, se encontrou com Washington Cerqueira, Secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social da Secretaria Especial do Esporte, e com Luisa Parente, secretária da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).

Durante a reunião na Secretaria Nacional de Alto Rendimento (SNEAR), os três conversaram sobre programas de suas secretarias e, ao final, Emanuel ressaltou a importância de que ex-atletas participem das várias esferas da administração e planejamento do esporte nacional.

“A visita que aconteceu na SNEAR, quando recebi o campeão olímpico Dante e o João Derly, bicampeão mundo, além do secretário Kim Abrahão, para mim não foi só uma visita de cortesia de ícones do esporte. Eles são atletas que logo após encerrarem suas longas carreiras representando o Brasil com várias conquistas se capacitaram e agora estão fazendo a gestão do esporte”, frisou Emanuel.

“Esse é um dos movimentos muito importantes do esporte no Brasil atualmente, que é fazer com que atletas bem-sucedidos consigam entrar para a gestão de clubes, de instituições, entrar também no mundo político ou no mundo público. Eles podem ajudar muito em mudanças que tenham referências com as experiências que eles tiveram no esporte. Durante a nossa vida de esportista nós aprendemos a ter disciplina, a fazer um planejamento bem feito, coordenar o trabalho de equipe e a ter pessoas experientes de outras áreas nos ajudando. Acho que essa experiência é importante no mundo corportivo que temos hoje, principalmente na reconstrução da imagem do esporte depois dos megaeventos”, prosseguiu o secretário.

Coincidentemente, Emanuel subiu ao pódio do vôlei de praia nas mesmas edições olímpicas de Dante: foi ouro em Atenas 2004, prata em Londres 2012 e bronze em Pequim 2008.

Luiz Roberto Magalhães - Ascom - Ministério da Cidadania   

Audiência na Câmara debate possibilidade de adotar projetos de inclusão social e esportiva em vez de priorizar estruturas físicas

A ampliação de escala na oferta de projetos com vocação esportiva e de inclusão social foi o tom de audiência pública realizada na tarde desta quarta-feira (25.09) pela Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados, em Brasília. Programas do Ministério da Cidadania - como Segundo Tempo, Vida Saudável, Esporte e Lazer da Cidade e Forças no Esporte - foram apresentados em detalhes para uma plateia composta por deputados, prefeitos, assessores e especialistas no setor.

O Secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social da Secretaria Especial do Esporte, Washington Cerqueira, aproveitou a oportunidade para incentivar os parlamentares a aproveitarem as emendas individuais e de bancada para investirem em programas da pasta.

Washington Cerqueira diante de parlamentares e especialistas em audiência pública na Câmara: alternativas de investimento. Foto: Francisco Medeiros/ Min. CidadaniaWashington Cerqueira diante de parlamentares e especialistas em audiência pública na Câmara: alternativas de investimento. Foto: Francisco Medeiros/ Min. Cidadania

Segundo o secretário, há uma distorção que merece atenção. Mais de 73% das emendas parlamentares voltadas para o esporte atualmente priorizam infraestrutura, e mais de 60% dessas estruturas esportivas estariam em estado de subutilização ou abandono, porque muitas vezes não há um pensamento de manutenção ou gestão do equipamento. Enquanto isso, apenas 18% das emendas no setor se voltam para a programas e eventos de vocação esportiva e social.

"Há muitas quadras, ginásios, campos de futebol abandonados. E quando há abandono, pessoas ligadas à drogadição e à bandidagem chegam e dominam. É uma realidade importante. Temos de tomar cuidado. Peço aos deputados que se preocupem com isso", afirmou Washington.

Presidente da Associação Brasileira de Secretários Municipais de Esporte e Lazer, Humberto Panzetti reforçou a questão da distorção dos investimentos voltados para infraestrutura. "Investir em custeio e em projetos sociais na ponta é muitas vezes mais interessante do que em equipamento. É muito comum construirmos sem antes perguntarmos ao município se ele tem dinheiro para manutenção, para gestão. Para limpar a piscina. Para comprar papel higiênico. Para contratar funcionários. Muitos prefeitos desconhecem que existem outras formas de investir", afirmou. "A criança de um projeto social vai frequentar aquele local durante dois anos. Os pais vão levar e buscar. Há inclusive um ganho político nisso", afirmou.

Caminhos e alternativas

Para apontar caminhos, o secretário detalhou as premissas do Segundo Tempo, que atua no contraturno escolar, em áreas de vulnerabilidade social e de forma prioritária com alunos de escolas públicas. A ação oferece atividades esportivas três vezes por semana, duas horas por dia. "A ideia é democratizar o acesso à pratica e cultura do esporte educacional. Promover o desenvolvimento integral. O Segundo Tempo já atendeu quatro milhões de crianças e adolescentes desde o início. Hoje são 23.740 no país inteiro. É pouco em termos nacionais. É o que conseguimos com o recurso que a secretaria tem, mas pode ser muito maior com a ajuda das emendas dos parlamentares", convidou.

No mesmo tom, o secretário detalhou o Esporte e Lazer da Cidade, programa voltado para levar atividades físicas, de lazer e culturais para pessoas de todas as idades. "É um programa que enfatiza o esporte e o lazer como política de Estado para todos. De crianças a adultos. Proporciona atividades físicas em ginásios, praças, espaços públicos e tem coordenadores, professores, material próprio. Muda a vida de uma região", ressaltou.

Washington apresentou ainda o Vida Saudável, especificamente voltado para a terceira idade, que hoje chega a 46 núcleos e 9.200 beneficiados. "Já fizemos uma parceria com a Secretaria Especial do Desenvolvimento Social para pular de 46 para 400 núcleos. É um salto importante. Mas temos potencial para muito mais", comentou.

Forças no Esporte

O general Jorge Antônio Smicelato, diretor do Departamento de Desporto Militar do Ministério da Defesa, fez uma apresentação sobre o Forças no Esporte, vertente do Segundo Tempo realizada em parceria com instituições militares país afora e que atende, atualmente, 28 mil crianças, que praticam atividades físicas três vezes por semana, no contraturno escolar, com transporte e duas refeições toda vez que são atendidos nas unidades militares.

"São atividades que reforçam valores como soberania, meritocracia, hábitos saudáveis, pertencimento, confiança e autoestima", listou Smicelato, que também ressaltou o caráter de valorização das pessoas e de redução de riscos sociais, além da possibilidade de revelar talentos para o alto rendimento com um investimento muito baixo.

"Não é a nossa prioridade, mas é natural que em um universo de 28 mil crianças atendidas surjam talentos. E cada criança tem o custo mensal para nós de R$ 240. Se pensarmos que o custo mensal de um preso é de R$ 2.800, isso nos dá a pensar sobre onde devemos priorizar os investimentos se quisermos uma perspectiva melhor de futuro", ressaltou.

Caravana pelo país

O deputado federal Fábio Mitidieri, de Sergipe, sugeriu que Washington e representantes da Secretaria Especial do Esporte levem esses projetos, conceitos e possibilidades para estados e municípios. "Muitas vezes no gabinete ficamos reféns dos pedidos de prefeitos. Facilitaria muito a secretaria apresentar um programa como esse antes. Mostrar que, em vez de elefantes brancos ou de uma quadra longe sem previsão de manutenção, ele poderia implementar um programa com maior chance de sucesso", disse, reforçando inclusive que pretende avaliar a possibilidade de destinar recursos para adoção de projetos da secretaria em Estações da Cidadania em seu estado.

Washington, por sua vez, respondeu a Mitidieri explicando que a Secretaria Especial do Esporte já iniciou esse trabalho de conscientização de parlamentares, prefeitos, secretários e demais atores políticos. "Já tivemos um evento importante ontem com coordenadores de bancada aqui em Brasília. E já iniciamos também esse tour pelo país para apresentar nossos programas. A primeira oportunidade que tivemos foi em Fortaleza, com a Jornada Esporte Cidadão. Vamos dar sequência nos demais estados", concluiu o secretário.

Ascom - Ministério da Cidadania 

Compromisso do Rio 2016, Floresta dos Atletas começa a ser plantada no Rio de Janeiro

Um dos compromissos mais simbólicos assumidos pelo Comitê Organizador Rio 2016 durante a cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016, a Floresta dos Atletas começou a ganhar forma nesta quarta-feira (25.09), três anos depois do encerramento do megaevento sediado na capital fluminense.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, plantou a primeira muda de Pau-Brasil no Parque Radical, em Deodoro, um dos palcos de competições dos Jogos Olímpicos. O evento contou com a presença de diversas autoridades e também do medalhista de prata na ginástica artística Diego Hypolito, que também plantou uma muda de Pau-Brasil. O Governo Federal foi representado pelo diretor de projetos da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Celso Perlucio.

Diego Hypolito: alegria por ver a Floresta dos Atletas prestes a ganhar forma no Parque Radical, em Deodoro. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da CidadaniaDiego Hypolito: alegria por ver a Floresta dos Atletas prestes a ganhar forma no Parque Radical, em Deodoro. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da Cidadania

À época dos Jogos, os atletas que competiram no Brasil depositaram em tubetes sementes de 207 espécies da Mata Atlântica do Rio de Janeiro para serem plantadas na Floresta dos Atletas. O número de espécies representou cada um dos países que participaram da primeira edição dos Jogos Olímpicos realizada na América do Sul.

“Eu fico muito contente, primeiro pela questão do reflorestamento. É uma questão simbólica visando os Jogos Olímpicos e nos lembrando que nós tivemos os Jogos Olímpicos no Brasil. A medalha que eu conquistei foi quando eu me consagrei e pensar que eu vou fazer parte dessa floresta é muito bom. Acho que toda iniciativa que vem em torno da cidade, como é um reflorestamento, tem um benefício para todos. Saber que aqui teremos mais de 11 mil sementinhas que foram entregues na abertura dos Jogos Olímpicos sendo plantadas, eu inclusive vou plantar uma hoje, é algo que me deixa muito honrado”, ressaltou Diego Hypolito. 

O Rio 2016 foi a primeira Olimpíada a firmar um compromisso ambiental e, no total, a Floresta dos Atletas terá 11.237 árvores, que representam o número de atletas que competiram nas Olimpíadas no Brasil. Além disso, o Parque Radical será a casa do Bosque dos Medalhistas, que terá outras 2.488 árvores, representando os atletas que subiram ao pódio nos Jogos Olímpicos do Rio. Ao todo, serão plantadas 13.725 árvores.

“Não há palavras que possam expressar com exatidão a importância de termos a floresta aqui. Quero dizer que ela faz parte de um projeto muito grande, que é unir a Serra de Madureira até o Maciço da Pena Branca. Queremos que esses biomas voltem a estar unidos, o que será para o Rio de Janeiro o maior de todos os legados”, afirmou Marcelo Crivella.

Em setembro de 2016, a Prefeitura do Rio de Janeiro já havia iniciado formalmente o plantio das 100 primeiras mudas da Floresta dos Atletas no Parque Radical. Aquelas mudas, contudo, eram simbólicas e não haviam sido semeadas pelos milhares de atletas que disputaram os Jogos. Elas foram plantadas para celebrar o Dia da Árvore e, depois disso, o projeto do plantio da Floresta dos Atletas propriamente dita acabou sendo adiado até ser retomado nesta quarta-feira.

Segundo a Prefeitura do Rio de Janeiro, a Floresta dos Atletas será viabilizada sem o uso de recursos públicos. Para investir os cerca de R$ 3,3 milhões necessários para o plantio de todas as mudas da Floresta dos Atletas e do Bosque dos Medalhistas, que ocuparam uma área de cerca de 10 hectares em Deodoro, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente utilizou as chamadas compensações ambientais. Trata-se de um mecanismo legal de contrapartida para que empresas cujas atividades que causem impacto ao meio ambiente compensem os danos plantando árvores em áreas determinadas pela Secretaria.

O prefeito Marcelo Crivella planta a primeira muda de Pau-Brasil na Floresta dos Atletas: Legado olímpico. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da CidadaniaO prefeito Marcelo Crivella planta a primeira muda de Pau-Brasil na Floresta dos Atletas: Legado olímpico. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da Cidadania

“Esse foi um compromisso assumido pelo país perante mais de dois bilhões de pessoas que acompanharam ao redor do mundo a cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016”, lembrou Celso Perlucio. “Hoje é um dia marcante para todo o esporte brasileiro com a cerimônia que marcou o início do plantio da Floresta dos Atletas. Isso aqui será um local de muita visitação, porque tem um apelo ecológico, esportivo, cultural e histórico. Ano que vem teremos os Jogos Pan-Americanos Master Rio 2020 e acredito que esses atletas que vão participar vão querer visitar esse local”, prosseguiu o representante do Ministério da Cidadania.

Crescimento exponecial

As espécies da Floresta dos Atletas foram selecionadas de acordo com a ordem de entrada dos atletas na cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016, realizada no Maracanã. As nações foram separadas por ordem alfabética, unindo dessa forma o país à espécie. As exceções foram a Grécia, que abriu, e o Brasil, que encerrou o desfile.

Das 207 espécies selecionadas, 42 possuem algum grau de ameaça de extinção e 92 possuem frutos que atraem a fauna e que podem ser consumidos. Na primeira fase do plantio da Floresta dos Atletas, o Parque Radical vai receber 75 espécies, entre elas mudas de Pau-Brasil, Pau-Ferro, Jequitibá, Aldrago, além de árvores frutíferas como Pitanga, Cambucá e Grumixama.

Desde que os tubetes foram semeados, o cuidado com as espécies ficou por conta da Biovert Florestal e Agrícola. “A Biovert é a responsável por todo o projeto. A ideia da Olimpíada verde foi do Fernando Meirelles. A gente sugeriu a ele que cada país fosse representado por uma espécie do bioma Mata Atlântica do Rio de Janeiro e nós começamos esse trabalho em 2015, selecionando as espécies e colhendo os frutos para conseguir as sementes”, explica Marcelo de Carvalho, sócio-administrador da Biovert.

A área onde será plantada a Floresta dos Atletas: novo cenário dois anos após o plantio de todas as mudas. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da CidadaniaA área onde será plantada a Floresta dos Atletas: novo cenário dois anos após o plantio de todas as mudas. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da Cidadania

“Depois da cerimônia de abertura, nós ficamos responsáveis por cuidar das mudas e somos os responsáveis também por plantar e manter a Floresta até junho de 2020, quando vamos apresentar um pequeno documentário contando a história de todo esse processo antes das Olimpíadas de Tóquio. É importante que as pessoas vejam que a gente cumpriu o compromisso assumido em 2016”, prossegue Marcelo.

As sementes, que hoje estão no viveiro da Biovert, no município de Silva Jardim, germinaram e cresceram nos últimos três anos. Algumas espécies já têm dois metros de altura e, com isso, serão necessárias cerca de 30 viagens de caminhão para o transporte de todas as mudas para o Parque Radical. “Em 2016, seriam necessárias três viagens apenas. Mas agora as mudas estão grandes”, explica o representante da Biovert.

Marcelo calcula que depois de plantadas as árvores não devem levar muito tempo para crescer. Todas as mudas serão depositadas em berços que terão meio metro cúbico de substratos ricos em matéria orgânica, preparados especialmente para as árvores da Floresta dos Atletas e do Bosque dos Medalhistas. A Biovert espera concluir todo o plantio até dezembro, mas, segundo a Prefeitura, esse processo pode ser estendido até março, a depender do período das chuvas.

Seja como for, daqui a alguns anos o Parque Radical sofrerá uma enorme transformação em seu cenário. “A partir do segundo ano, o crescimento dessas mudas será exponencial. Daqui a dois anos isso aqui será uma paisagem completamente diferente”, calcula Marcelo de Carvalho.

“Conseguimos assumir um compromisso que não era nosso, era do Comitê Rio 2016. Mas conseguimos isso através da conversa com os órgãos, com a Procuradoria dos municípios e, obviamente, baseado nos pareceres do Tribunal de Contas da União. Falava-se inclusive em estelionato moral da cidade”, ressaltou o secretário Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Marcelo Queiroz.

“Quando você não tem um responsável, a Prefeitura e o Governo do Estado, todos nós, somos responsáveis. O grande benefício nosso é estar plantando, no local onde foi designado, as 13.725 mudas, de 207 espécies. A Floresta dos Atletas vai fazer parte de um projeto muito maior, que é a Floresta da Zona Oeste. No Parque de Deodoro serão plantados mais ou menos dez hectares. A Floresta da Zona Oeste como um todo chegará a ter entre 220 e 230 hectares. Temos a Floresta dos Atletas, mas não é só isso. Vamos deixar um legado de fato para o meio ambiente da cidade”, continuou o secretário.

Do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Magalhães – Ascom – Ministério da Cidadania
 

ABCD se aproxima da Liga Nacional de Basquete para promover o jogo limpo no NBB

A Liga Nacional de Basquete (LNB) se aliou à Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) para disseminar informações referentes ao jogo limpo em suas competições, em especial o Novo Basquete Brasil, um dos principais torneios de clubes do país. Representantes da ABCD estiveram reunidos na última terça (24.09), em São Paulo, com dirigentes, médicos, técnicos, preparadores físicos e fisioterapeutas dos 16 clubes que integram o NBB.

"Esse é um público que a gente entende como muito relevante para multiplicar o conteúdo sobre antidopagem. Essas oportunidades servem para levar conhecimento sobre o tema para as equipes de apoio aos atletas. Isso dá braços mais longos à ABCD", afirmou Adriana Taboza, coordenadora-geral científica da diretoria técnica da ABCD. "Isso ajuda a desmistificar a questão da antidopagem como algo para punir e fiscalizar. Nossa intenção é proteger e resguardar o atleta", completou Taboza, que também estava acompanhada de Anthony Ruy Moreira, diretor executivo da ABCD.

Dirigentes da Liga Nacional de Basquete e da ABCD durante evento realizado em São Paulo. Foto: DivulgaçãoDirigentes da Liga Nacional de Basquete e da ABCD durante evento realizado em São Paulo. Foto: Divulgação

Durante a conversa, os especialistas explicaram questões referentes ao modelo de coleta, às formas de abordagem dos profissionais da ABCD em competições, o trabalho dos técnicos da entidade e a importância de os atletas e profissionais que trabalham com ele conhecerem e prevenirem o uso de substâncias proibidas.

Para o diretor técnico da LNB, Paulo Bassul, trabalhar em conjunto com a ABCD, que é o braço da Agência Mundial Antidopagem (Wada) no Brasil, é essencial para conferir um alto grau de credibilidade às competições da liga. “Isso é crucial. Garante a justiça esportiva, no sentido de que você define o esporte pelo esporte, sem uso de substâncias proibidas para ter uma certa vantagem. Estamos juntos à ABCD nesse sentido”, disse Bassul.

Técnico do Pinheiros, César Guidetti defendeu que esse tipo de encontro seja recorrente, para garantir que todos estejam sempre atentos às regras específicas. “Esse é o tipo de evento que deve ser feito anualmente, de forma renovável. Todos os profissionais envolvidos, desde os atletas até os dirigentes, precisam estar cientes das condutas. É uma coisa séria, que pode atingir qualquer atleta ou entidade”.

Camila Vasseur/LNBCamila Vasseur/LNB

Na opinião de Luisa Parente, secretária nacional da ABCD, o basquete é um esporte essencial para ser envolvido nessa discussão, pelo nível de interesse que desperta nos torcedores e por contar com uma ampla comunidade de praticantes. "É uma modalidade importante, com muitos altetas em patamar profissional. É muito bom que eles percebam essa corresponsabilidade. Para o ecossistema do combate à dopagem, é fundamental que todos se vejam como entes responsáveis".

Ascom - Ministério da Cidadania, com informações da Liga Nacional de Basquete  

 

Coordenadores de bancadas parlamentares conhecem programas e conceitos da Secretaria Especial do Esporte para aprimorar o uso de emendas

Um ginásio, uma praça, um estádio, um aparelho de exercício para a terceira idade. As edificações desse tipo respondem por quase 90% das ações adotadas por parlamentares em emendas ligadas ao esporte para os municípios brasileiros. A estrutura esportiva, contudo, é longe de ser a única forma de esses recursos de bancadas serem usados para fomentar a engrenagem produtiva do esporte no país.

Foi com esse conceito em mente que a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania reuniu, na manhã desta terça-feira (24.09), em seu auditório em Brasília, alguns dos atores estratégicos para que essa estrutura funcione da forma mais ajustada possível. Entre os convidados, assessores, parlamentares, coordenadores de bancadas estaduais e consultores. No lado do governo federal, o secretário especial do Esporte, Décio Brasil, e todos os secretários nacionais da pasta.

Evento reuniu secretários, assessores e parlamentares na Secretaria Especial do Esporte. Foto: Francisco Medeiros/Min. CidadaniaEvento reuniu secretários, assessores e parlamentares na Secretaria Especial do Esporte. Foto: Francisco Medeiros/Min. Cidadania

"A gente pretende com esse convite, com esse chamamento, sensibilizar as bancadas da possibilidade de dirigir mais corretamente as emendas. É um dinheiro nobre, que pode influenciar vidas, mudar realidades sociais de crianças e adolescentes. Os parlamentares têm um poder grande de atuar nas políticas de esporte. E sabemos que cada dólar investido no esporte simboliza pelo menos três dólares de economia na saúde", afirmou Décio Brasil.

A partir desse convite, os secretários nacionais de esporte da pasta abriram seu "cardápio" de programas. Programas que podem, por exemplo, ganhar uma escala maior se contarem com recursos destinados pelos parlamentares para estados e municípios.

Inclusão social

O secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira apresentou os carros-chefes de sua área: o Segundo Tempo, o Programa Esporte e Lazer da Cidade e o Vida Ativa.

O Segundo Tempo atua no contraturno escolar e é voltado prioritariamente para crianças e adolescentes de regiões de vulnerabilidade social e que estudam em escolas públicas. Oferece atividades físicas e esportivas num padrão de seis horas semanais, durante 18 meses, em núcleos de 100 crianças. Desde sua criação, a iniciativa já atendeu quatro milhões de pessoas. Atualmente são 23.740 beneficiados.

"Podemos dar uma escala muito maior para esses atendimentos a partir das emendas parlamentares", afirmou o secretário. "Não é porque fui atleta, mas acredito mesmo que o esporte é a principal ferramenta para transformação social", completou Washington, ex-jogador de futebol e artilheiro do Campeonato Brasileiro em 2004 e 2008. Em seguida, ele apresentou o Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC), que promove atividades físicas, culturais e de lazer para todas as faixas etárias, e o Vida Saudável, voltado à prática de exercícios físicos para idosos.

Alto Rendimento

Na sequência foi a vez de Emanuel Rego, titular da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR). O ídolo e campeão olímpico e mundial do vôlei de praia explicou que o setor trata do esporte competitivo e conta com programas que contemplam desde o trabalho de base até os atletas que representam o país em eventos no exterior. "O pilar central são os atletas. Desde os 14 anos até a fase adulta. Aqui passamos da inclusão à paixão de representar os clubes e o país", afirmou Emanuel.

Emanuel apresentou o Bolsa Atleta, principal programa ligado à Snear, que atende atualmente a mais de 6.100 atletas e que esteve presente em mais de 70% das medalhas nacionais no Pan e 80% no Parapan de Lima. O secretário citou ainda que há diversas parcerias feitas com entidades esportivas, clubes, confederações e prefeituras, tanto em eventos quanto em atividades para capacitar e lapidar talentos. Ações que podem ser feitas a partir de Termos de Fomento, convênios e Termos de Execução Descentralizada (TEDs). Ele citou, por exemplo as Surdolimpíadas, realizadas com sucesso em Pará de Minas no primeiro semestre a partir de recursos de uma emenda parlamentar.

Encontro de Coordenadores de BancadasEncontro de Coordenadores de Bancadas

Controle de Dopagem

Luisa Parente, por sua vez, relatou o trabalho da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, responsável pelo "jogo limpo" no Brasil. A ex-ginasta, hoje à frente da ABCD, explicou que a antidopagem engloba "todos os valores positivos que possamos imaginar. O correto, o certo, o reto. A vida saudável. A ética", resumiu.

Uma das frentes de trabalho da ABCD é dar subsídios para que atletas, técnicos e profissionais conectados às relações produtivas do esporte tenham as informações necessárias sobre práticas saudáveis e justas para que o sonho de medalhas em eventos nacionais, internacionais e megaeventos não se torne um pesadelo em função do uso de substâncias proibidas. "Isso tudo é o que a educação antidopagem pode fazer. Temos muitas possibilidades de fazer do esporte um instrumento educacional".

Futebol e direitos do torcedor

Ronaldo Lima, da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, apresentou o Seleções do Futuro, projeto que trabalha com núcleos de futebol de base de 200 crianças de seis a 17 anos, entre meninos e meninas. A atividade é realizada três vezes por semana, em três horas semanais. A secretaria fornece camisa, calção, meia e chuteiras. A duração é de um ano de atividade de campo para o beneficiário.

O programa tem parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), para orientar professores, coordenadores e monitores que atuam no projeto. Atualmente, há 43 municípios atendidos, num total de 10 mil crianças, mas há 444 propostas já aprovadas nas cinco regiões brasileiras, que ainda não foram implementadas por restrições orçamentárias. "As emendas parlamentares seriam uma ótima forma de ampliar o espectro do número crianças atendidas", afirmou.

Infraestrutura do Esporte

Por último, o coronel Mario Brasil detalhou o trabalho do Departamento de Infraestrutura do Esporte (DIE). Ele ressaltou a necessidade de ações de governança para evitar que investimentos em estrutura esportiva tenham problemas de execução, de manutenção, de gestão e de aproveitamento.

Segundo ele, é importante ter em mente que a infraestrutura é apenas uma parte do quebra-cabeças da ideia de proporcionar atividades físicas e esporte. Se a idealização do município não tiver o trabalho prévio de pensar o programa de utilização, os recursos necessários para manutenção e a mobilização de pessoas para atuar na estrutura, o investimento pode se perder. "Uma quadra vazia, sem resultado, não significa nada". Foi pensando nisso, explicou, que a DIE desenvolveu um manual com diretrizes que orientam os procedimentos de implantação, monitoramento e gestão.

Mario Brasil enfatizou, ainda, a necessidade de entender as potencialidades de cada município, para projetar os investimentos de forma que tenham maior chance de gerar resultados sociais e econômicos. Citou, por exemplo, um projeto ligado ao kitesurf no Ceará, que se apoia na estrutura proporcionada pela própria natureza. "Exige investimento baixo e tem retorno econômico grande. Temos possibilidades em vela, canoagem, surfe, vôlei de praia e muitos outros. É necessário ao município a percepção do benefício e a ação necessária para ter efetividade desde o nascedouro", registrou.

Ex-prefeito de Lajes (RN) e atualmente deputado federal pelo Rio Grande do Norte, Benes Leocádio reforçou que a conjugação do esporte com saúde e segurança é o caminho mais apropriado para fazer diferença. "Tivemos uma experiência muito boa com o PELC em nosso município. Estruturas físicas, em geral, temos demais. O importante é fazer bom uso delas e garantir a ocupação dos jovens. Incentivo mesmo que os assessores aqui sensibilizem seus parlamentares para essas possibilidades", disse.

Ascom - Ministério da Cidadania 

Pinheiros dá o troco no Reação e conquista o título do Grand Prix Nacional de Judô

O reencontro entre Pinheiros e Instituto Reação na decisão do título do Grand Prix Nacional de judô teve enredo favorável aos paulistas no Sesi de Taguatinga, no Distrito Federal. Atual campeão, o Reação foi superado dessa vez por 4 x 1 na final da disputa por equipes mistas.

Campeã olímpica, mundial e dos Jogos Pan-Americanos, Rafaela Silva (-57kg) lutou duas categorias acima da que está acostumada. Acabou vencida por Ellen Santana (-70kg) com um golpe no Golden Score. O pesado David Moura (+100kg), número seis do mundo na categoria, foi superado por Eduardo Yudy (-81kg) em um ippon improvável e plástico que decretou o título do Pinheiros.

Equipe do Pinheiros, repleta de atletas da seleção brasileira, comemora o título do Grand Prix. Foto: Tati Amaya / MCSEquipe do Pinheiros, repleta de atletas da seleção brasileira, comemora o título do Grand Prix. Foto: Tati Amaya / MCS

“Numa competição por equipe é diferente. A gente calcula estilos, compatibilidade de jogo, possibilidades. Lutamos no peso acima ou no que estamos acostumadas. Eu treino bastante com a Ellen na seleção. Hoje não consegui marcar o ponto, mas é time. Eu perdi, a equipe perdeu”, comentou Rafaela Silva.

“Fico muito feliz com o desempenho. É meu primeiro ano no Pinheiros, por isso essa conquista é importante. Lutar com a Rafa não tem nem o que falar. Ela é parceira sempre. Rodamos o circuito juntas, tenho respeito total por ela, mas em cima do tatame, hoje, fomos adversárias. Era uma luta mapeada porque treinamos, aquecemos juntas”, disse Ellen.

No caso de Yudy, o medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima na categoria -81kg confessou que chegou a se assustar quando soube da missão. “Lutei numa categoria que nem imaginava. O Baby (Rafael Silva, titular do Pinheiros entre os pesados) se machucou e aí meio que sobrou para mim. Eu estava preocupado, mas ao mesmo tempo via um pouquinho de chance. Conheço bem o David. Ele me conhece também. Sabia que seria uma luta rápida. Se eu não desse conta ele ia me jogar rapidinho”, afirmou Yudy.

“Ele é um cara habilidoso. Muito leve. É muito diferente para mim, que só treino com pesados. Na hora que vi o meu momento na luta, entrei para fazer o golpe, mas ele conseguiu se esquivar e caí praticamente sozinho. De fato, eu tinha de ter feito aquele ponto. Agora é voltar mais forte ano que vem, mas acho mesmo que a única forma de ele me ganhar foi o que aconteceu”, disse David Moura.

Os outros dois pontos dos paulistas foram marcados por Giovani Ferreira, que superou Victor Penalber com um waza-ari no último segundo do tempo de luta, e por Maria Suelen Altheman, que derrotou Luiza Cruz com dois waza-aris. O único ponto do Reação veio com Juninho Bomba. O medalhista nos Jogos Pan-Americanos de Lima superou Adriano Santos na primeira luta do confronto nas punições. Os bronzes ficaram com o Minas Tênis Clube, que venceu o Paulistano por 4 x 0, e com a Sogipa, que passou pelo Paineiras do Morumbi também por 4 x 0.

Eduardo Yudy (-81kg) conseguiu o improvável ippon sobre David Moura, sexto do mundo entre os pesados (+100kg), que valeu o título aos paulistas. Foto: Tati Amaya / MCSEduardo Yudy (-81kg) conseguiu o improvável ippon sobre David Moura, sexto do mundo entre os pesados (+100kg), que valeu o título aos paulistas. Foto: Tati Amaya / MCS

Grand Slam

O Grand Prix e o Troféu Brasil, eventos realizados desde sábado em Brasília, funcionaram também como aperitivo para os atletas que vão representar o Brasil no Grand Slam da modalidade, que será disputado entre 6 e 8 de outubro, na capital federal. O clima quente e seco do Distrito Federal nesta época do ano é um desafio para os judocas, e os brasileiros esperam sair na frente por já terem tido a chance de experimentar essas condições antes dos adversários estrangeiros.

O Brasil terá chance de inscrever até quatro atletas por categoria na competição, que, segundo informações da Federação Internacional de Judô (FIJ), já tem 384 atletas inscritos, de 63 países. O Grand Slam só perde para o Mundial em termos de pontuação para o ranking que define a classificação olímpica.

A realização das competições em Brasília neste último fim de semana e no Grand Slam de outubro conta com mais de R$ 2,5 milhões em investimentos captados a partir da aprovação de projeto para execução de eventos via Lei de Incentivo ao Esporte
Lesionada na disputa do bronze no Mundial de Judô do Japão, a pesada Beatriz Souza, do Pinheiros, está em fase final de recuperação de uma entorse no joelho direito e já veio a Brasília para acompanhar o Troféu Brasil, o Grand Prix e fazer movimentações específicas para estar 100% no Grand Slam. “Voltei a treinar sem restrições. Estou com a recuperação em dia, fazendo fortalecimento e tudo direitinho para chegar bem para o Grand Slam”, disse Bia.

Outra atleta do Pinheiros que espera repetir no torneio internacional a performance que teve em Brasília é Larissa Pimenta. Atleta da categoria -52kg, ela foi ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, venceu o Troféu Brasil na capital federal e celebrou de fora do tatame o título de sua equipe na final do Grand Prix.

“No nosso time, quem não lutou o Grand Prix, lutou o Troféu Brasil. Deu para todos se adaptarem. Estamos há quase uma semana aqui. Foi importante vir e competir. É uma região diferente, mais seca. Foi importante para a gente saber o que nos espera”, avaliou Larissa.

Forma de disputa

A disputa por equipes mistas obedece ao mesmo regulamento adotado no Mundial, realizado no mês passado em Tóquio, e que será replicado nos Jogos Olímpicos de 2020, também no Japão. São seis atletas de cada lado, com categorias determinadas previamente pela organização. Vence a equipe que somar quatro vitórias primeiro. No caso de um empate em 3 x 3, uma categoria é sorteada para reeditar um combate, que já começa no Golden Score.

Investimentos

A realização das competições em Brasília neste último fim de semana e no Grand Slam de outubro conta com mais de R$ 2,5 milhões em investimentos captados pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ) a partir da aprovação de projeto para execução de eventos via Lei de Incentivo ao Esporte, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

O judô também é uma das modalidades com grande presença do Bolsa Atleta. Ao todo, o esporte conta, atualmente, com 256 atletas olímpicos contemplados pelo patrocínio do programa federal, num investimento anual de R$ 4,5 milhões. São 119 atletas na categoria Nacional, 63 na Estudantil, 30 na de Base, 23 na Internacional, quatro na Olímpica e 17 na mais alta, a Pódio, voltada para atletas entre os 20 melhores do mundo e com repasses mensais entre R$ 5 mil e R$ 15 mil.

Gustavo Cunha - rededoesporte.gov.br

Comitê Paralímpico reúne 11 mil jovens com deficiência em todos os Estados para celebrar Dia Nacional do Atleta Paralímpico

Foto: Daniel Zappe/EXEMPLUS/CPBFoto: Daniel Zappe/EXEMPLUS/CPB

Neste sábado (21.09), o Festival Paralímpico reuniu cerca de 11 mil jovens em 70 cidades dos 26 estados e do Distrito Federal, em uma manhã de experimentação da prática desportiva. Esta foi a segunda edição do evento, promovido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

“O Festival é muito importante, porque não só oferece oportunidade para as 11 mil crianças iniciarem no esporte, ou seja, proporcionar a inclusão, mas também para conhecer os campeões do futuro. O festival é fundamental dentro do planejamento estratégico do CPB. Aqui está a realidade do movimento paralímpico nacional”, afirmou Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, bicampeão paralímpico de futebol de cinco (para cegos), em Atenas 2004 e Pequim 2008, e eleito o melhor do mundo em 1998.


A programação ofereceu três modalidades por sede, com duração de três horas, para jovens dos 10 a 17 anos, com e sem deficiência. Os núcleos ofertaram experimentações em atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, futebol de 5 (cegos), futebol de 7 (paralisados cerebrais), goalball, judô, parabadminton, parataekwondo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.

A prática de cada atividade foi adaptada, dado que o objetivo é promover a iniciação e, em muitos casos, o primeiro contato do jovem com deficiência no esporte. “O esporte é isso, começa com uma brincadeira, uma corrida, porque muitas crianças não têm oportunidade de sair de casa para praticar exercícios, e o festival proporciona este contato”, disse o velocista paranaense Vinícius Rodrigues, do atletismo.

Atletas já consagrados e medalhistas nos Jogos Parapan-Americanos de Lima participaram do festival nas mais diversas localidades. Em Sâo Paulo, o Centro de Treinamento Paralímpico foi palco para mais de 600 crianças experimentarem atletismo, vôlei sentado e tênis de mesa. Além de Vinícius Rodrigues, Verônica Hipólito, a lançadora Raíssa Machado e o atleta de goalball Parazinho prestigiaram o evento.

“É muito divertido e gratificante para nós participar do Festival, porque não se trata de uma disputa, mas de servir de inspiração para as crianças, porque o esporte é democrático, não importa religião, cor da pele, limitação física ou visual, é para todos”, comentou Verônica Hipólito, dona de duas medalhas no Parapan de Lima.
 

Festival Paralímpico 2019 - Região SudesteFestival Paralímpico 2019 - Região Sudeste

Em Salvador, por exemplo, os jogadores de futebol de 5 Jefinho e Cássio compareceram ao campus da Universidade Federal da Bahia (UFBA) para prestigiar seus conterrâneos. Mais de um terço dos 70 núcleos do Festival Paralímpico 2019 está nas regiões Norte, Nordeste (19 núcleos somadas as duas) e Centro-Oeste (7).

"É um evento maravilhoso, que mostra a importância que o esporte paralímpico atingiu no Brasil. Somos uma potência que é fruto de trabalhos como esse. O resultado esportivo é fruto dessas ações", disse Jefinho, com a medalha de ouro conquistada no Parapan de Lima 2019 no peito.

Boa Vista, capital de Roraima, também teve o seu núcleo no Festival Paralímpico 2019. A Universidade Estadual de Roraima recebeu atividades de bocha, goalball e vôlei sentado. Entre os praticantes, houve a presença de jovens refugiadas venezuelanos, que deixaram recentemente o país em meio à crise política e econômica que assola o vizinho sul-americano nos últimos anos.

Em Brasília, o principal centro de atividades do Centro-Oeste brasileiro, o Centro Integrado de Educação Física foi a casa para cerca de 100 crianças, que experimentaram futebol de 7, parabadminton e goalball. Esta última modalidade, por sinal, teve um professor especial: o melhor jogador do mundo, Leomon Moreno, esteve ao lado dos jovens - muitos deles em seu primeiro contato com o esporte adaptado.

"É bacana ver as crianças conhecendo as modalidades paralímpicas. É isso que faz o esporte paralímpico se difundir. Vamos fortalecer ainda mais o Movimento Paralímpico no país", disse o atleta de 26 anos, que venceu há pouco o ouro no Parapan de Lima 2019.

Já em Florianópolis, o Festival foi realizado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e ofereceu experimentação em atletismo, basquete em cadeira de rodas e vôlei sentado a 82 crianças. “Eu me diverti muito. O que mais gostei foi do vôlei sentado. Eu gostaria de ser atleta, mas nunca tinha procurado e não sabia como fazer e agora eu já sei”, disse Amanda Silva, 14 anos, que nasceu com má-formação na perna esquerda acima do joelho.

Festival Paralímpico 2019 - Região Centro-OesteFestival Paralímpico 2019 - Região Centro-Oeste

Os números desta segunda edição do festival superam o da estreia do evento, em setembro de 2018. Na ocasião foram sete mil crianças em 48 cidades. Por isso, o acontecimento deste sábado nas 70 localidades do território nacional configura-se no maior evento paralímpico já realizado no Brasil pelo Comitê Paralímpico Brasileiro

A data do festival não é por acaso. Neste fim de semana são celebrados duas importantes efemérides: neste sábado, 21, Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, e o Dia Nacional do Atleta Paralímpico, no domingo, 22.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) 

Secretário Décio Brasil visita CT do Cruzeiro em BH e vê aplicação da LIE na prática em projetos da categoria de base

Geralmente associada a projetos esportivos de modalidades olímpicas, paraolímpicas e não-olímpicas, a Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), embora muita gente ainda não saiba, também é fundamental para que grandes clubes de futebol do país possam trabalhar seus projetos ligados às categorias de base.

Nesta sexta-feira (20.09), o secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, testemunhou isso em Belo Horizonte ao visitar um dos centros de treinamento do Cruzeiro, o Toca I, que trabalha exclusivamente com atletas de 12 a 20 anos das categorias de base do clube mineiro. O time principal treina em outro CT, o Toca II.

O presidente do Cruzeiro entrega uma camisa ao secretário Décio Brasil após a visita ao CT Toca I. Foto: Abelardo Mendes Jr./Ministério da CidadaniaO presidente do Cruzeiro entrega uma camisa ao secretário Décio Brasil após a visita ao CT Toca I. Foto: Abelardo Mendes Jr./Ministério da Cidadania

Com uma área de 63 mil m², o Toca I tem uma longa história, tendo sendo, inclusive, o local de preparação da Seleção Brasileira de Telê Santana para a Copa de 1982. O CT abriga quatro campos, sendo dois oficiais, um deles de grama sintética, e outros dois de dimensões menores, usados pelas crianças mais novas.

Atualmente, o Toca I conta coma 180 atletas fixos, que vivem, treinam e estudam no local. Mas o número cresce para uma média de 360 por dia, levando-se em conta os atletas que frequentam o CT para avaliações e os estrangeiros que constantemente fazem intercâmbio com o Cruzeiro.

Um dos projetos viabilizados pela LIE no clube é o Atleta Saudável. Equipamentos para a cozinha e uma equipe de nutricionistas, chefes e auxiliares de gastronomia são mantidos com recursos captados via Lei de Incentivo ao Esporte. O resultado são cinco refeições balanceadas por dia para todos os atletas e colaboradores do time mineiro.

Outro projeto viabilizado pelo incentivo do Governo Federal é o Inteligência de Jogos na Base. Ele permite, por meio de modernos aparelhos, que os treinadores do Cruzeiro sejam municiados com diversas estatísticas de vários parâmetros de desempenho, como distância percorrida nos treinos e eficiência nos fundamentos, entre outros. Esses dados são analisados e usados para amparar o trabalho voltado para o crescimento técnico dos atletas.

Secretário Décio Brasil conhece as instalações do Toca I, CT do Cruzeiro. Foto: Abelardo Mendes Jr./Ministério da CidadaniaSecretário Décio Brasil conhece as instalações do Toca I, CT do Cruzeiro. Foto: Abelardo Mendes Jr./Ministério da Cidadania

No momento, dois outros projetos aguardam aprovação da equipe da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania para iniciar a captação de recursos veia LIE: o Base Ativa e Guerreiras Celestes.

O primeiro é voltado para a aquisição de insumos para a alimentação, equipamentos das equipes médica, de fisioterapia, de psicologia e análise do desempenho, além de custear atividades de lazer para os atletas, como idas ao cinema e ao boliche, entre outros.
Já o Guerreiras Celestes é voltado para o futebol de base feminino. As atletas treinarão em um outro complexo e os recursos captados serão usados para o custeio do aluguel das instalações e para o pagamento de recursos humanos e encargos trabalhistas, material esportivo e médico, além da compra de suplementos alimentares. Esse projeto atenderá atletas das categorias sub-13, sub-15, sub-18 e sub-20. Até hoje, o Cruzeiro já captou cerca de R$ 6 milhões em projetos via LIE.

“A gente só vê os 11 jogadores dentro de campo do Cruzeiro e não vê a estrutura do time e a importância social do clube nos seus diversos níveis de formação dos jogadores, da base até o sub-20”, ressaltou Décio Brasil, que foi presenteado com uma camisa do Cruzeiro.
“Para isso tudo tem que haver uma estrutura muito bem montada e é aí que entra a Lei de Incentivo ao Esporte: no apoio à formação desses atletas. Nessa parceria com o Cruzeiro a gente consegue proporcionar os equipamentos adequados para alimentação e também para a parte de ensino escolar. É uma estrutura muito grande, que o Cruzeiro sozinho, sem essa parceria, talvez não tivesse a possibilidade de fornecer o serviço que eles fornecem a essas crianças e jovens”, prosseguiu o secretário.

O presidente do Cruzeiro, Vagner Pires de Sá, recepcionou o secretário Décio Brasil e esteve com ele durante toda a visita pelo CT, quando o representante do Ministério da Cidadania teve a oportunidade de conhecer o hotel do Toca I, o Departamento de Negócios Internacionais do time, que negocia os intercâmbios com técnicos e jogadores estrangeiros, e também a escola Cruzeiro Esporte Clube. Trata-se de uma parceria com o Colégio Rui Barbosa e a escola de inglês UPTime. É nessa escola que estudam atualmente 72 crianças e jovens atletas do time, que cursam turmas da 8ª ao 3º ano, com aulas a partir das 19h.

Décio Brasil e o presidente do Cruzeiro, Vagner Pires de Sá, caminham pelo CT Toca I. Foto: Abelardo Mendes Jr./Ministério da CidadaniaDécio Brasil e o presidente do Cruzeiro, Vagner Pires de Sá, caminham pelo CT Toca I. Foto: Abelardo Mendes Jr./Ministério da Cidadania

“Nós temos esse centro de treinamento mantido em grande parte pela Lei de Incentivo ao Esporte. A gente espera contar cada vez mais com esse apoio. Temos equipamentos excelentes, de primeira linha, e toda essa estrutura nos dá cada vez mais a chance de formamos nossas crianças e jovens que estão atingindo o nível profissional”, ressaltou Vagner Pires de Sá.

 

Eduardo Argeu Santos. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaEduardo Argeu Santos. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

“Contamos com o Ministério da Cidadania e a Secretaria de Esportes para continuarmos a formar atletas e cidadãos aqui. A visita do secretário Décio Brasil foi muito oportuna. Que o Ministério continue com esse trabalho que está sendo desenvolvido, porque ele é muito importante”, ressaltou o presidente do Cruzeiro.

Há quatro anos vivendo no Toca I, o brasiliense Eduardo Ageu Santos, 17 anos, é volante e sonha em se tornar profissional. Ele se considera afortunado por poder contar com uma estrutura tão completa para seguir seu sonho no esporte.

“É uma oportunidade muito boa. Poucas pessoas têm essas condições de treinar em um centro tão completo e com a estrutura que a gente tem aqui. Somos muito gratos por termos um refeitório tão bom, campos com tanta qualidade e todo o tratamento que a gente recebe aqui. Nosso crescimento, tanto social quanto profissional, só evolui cada vez mais e a gente espera com isso chegar ao nosso objetivo final que é o futebol profissional”, afirmou Ageu, como é conhecido dentro do Toca I.

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Visita ao Cruzeiro Esporte Clube (Toca da Raposa I)Visita ao Cruzeiro Esporte Clube (Toca da Raposa I)

Visitas técnicas

O coordenador-geral de Desenvolvimento da Política de Financiamento ao Esporte (DIFE) da Secretaria Especial do Esporte, Walter Jander de Andrade, esteve em Belo Horizonte para duas visitas técnicas a projetos do Cruzeiro Esporte Clube e do Minas Tênis Clube que têm financiamento captado pela Lei de Incentivo ao Esporte (LIE).

No Minas Tênis Clube, Walter Jander conheceu as instalações da sede principal, que tem dois projetos: Olímpico do Judô e Formação e Desenvolvimento de Atletas por meio da Integração das Ciências do Esporte.

Visita técnica aos projetos da Lei de Incentivo ao Esporte no Minas Tênis. Fotos: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaVisita técnica aos projetos da Lei de Incentivo ao Esporte no Minas Tênis. Fotos: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

No judô, a intenção é proporcionar melhores condições técnicas para os judocas do Minas Tênis Clube, além de oportunizar a participação dos mesmos em competições a fim de contribuir no processo de formação e desenvolvimento pleno do seu potencial esportivo, em busca do ápice na performance. A execução do projeto foi iniciada em julho de 2018 e o valor captado é de R$ 933.200,00.

O segundo projeto do Minas promove o treinamento, aprimoramento e desenvolvimento técnico e humano de atletas por meio de práticas metodológicas e científicas nas modalidades basquete, futsal, ginástica artística, judô, natação, tênis e vôlei. O projeto captou R$ 2.028.646,16 pela Lei de Incentivo ao Esporte.

No Cruzeiro, Jander acompanhou o projeto Atleta Saudável, que proporcionou uma Unidade de Alimentação Nutricional (UAN) adequada de acordo com os padrões da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para produção de refeições sadias e nutritivas, garantindo uma alimentação equilibrada e adequada para jogadores de futebol de campo das categorias de base. O clube captou R$ 362.892,24 pela Lei de Incentivo para executar o projeto. 

Unidade de Alimentação Saudável do Cruzeiro Esporte Clube. Fotos: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaUnidade de Alimentação Saudável do Cruzeiro Esporte Clube. Fotos: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

De Belo Horizonte, Luiz Roberto Magalhães – Ascom – Ministério da Cidadania

SNFDT apresenta projeto para o futebol brasileiro ao CNE

No último dia 12.09, o futebol brasileiro teve uma participação importante no Conselho Nacional do Esporte. Em sua 50ª reunião, realizada no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, a Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT) foi convidada pelo CNE para apresentar seus planos para reestruturar, sanear e promover o desenvolvimento sustentável do futebol profissional.

Membros do CNE em reunião no Parque Olímpico da Barra. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Min. CidadaniaMembros do CNE em reunião no Parque Olímpico da Barra. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Min. Cidadania

A SNFDT, órgão integrado à Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, esteve representada por seu Secretário Nacional, Ronaldo Lima, e por seu Diretor Nacional de Futebol Profissional, Dagoberto dos Santos.

O secretário Ronaldo Lima abriu a apresentação alertando os membros do CNE sobre o avançado estágio de endividamento que grandes clubes brasileiros enfrentam, e a premente necessidade de se promover profundas e definitivas alterações no modelo de gestão na indústria do futebol. Em seguida, Dagoberto dos Santos iniciou sua apresentação compartilhando um diagnóstico situacional detalhado e realista do futebol brasileiro, que incluía uma análise do papel do Estado, dos clubes, da legislação desportiva e até dos investidores.

Ronaldo Lima, Secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Min. CidadaniaRonaldo Lima, Secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Min. Cidadania

Na sequência, sugeriu um plano de ação que propõe a criação de uma Comissão de Futebol Profissional formada por especialistas em suas áreas de atuação. De forma não remunerada, eles vão atuar em Câmaras Temáticas com o objetivo de promover estudos e ações sobre o aperfeiçoamento do marco regulatório na área do futebol e apresentar soluções e inovações para o desenvolvimento do setor. A ideia é que o novo marco regulatório seja consolidado num diploma legal único e especifico para a modalidade: O Estatuto do Futebol. Esta Comissão, cuja portaria aguarda breve publicação, terá 14 integrantes. Eles representarão clubes, federações, atletas, juristas e a CBF, entre outros.

O CNE, que entre outras autoridades tem como membros o Ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o Secretário Especial do Esporte, Décio Brasil, recebeu bem o plano da SNFDT e a iniciativa de buscar soluções mais concretas e sustentáveis para o futebol.

Para o Secretário Ronaldo Lima, a discussão é importante e complexa, e não há receita única para solucionar os desafios dos clubes. “O futebol brasileiro está doente e o que vimos até agora foi o cuidado paliativo e exclusivo dos “sintomas”. Entendemos que é preciso “atacar” as causas indutoras dessa enfermidade, por isso queremos propor soluções permanentes, que enfrentem os problemas com remédios que ardem, mas curam. Esse será o legado desse governo para o futebol brasileiro”, afirma Ronaldo Lima.

Dagoberto dos Santos apresenta os planos da SNFDT para os membros do CNE. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Min. CidadaniaDagoberto dos Santos apresenta os planos da SNFDT para os membros do CNE. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Min. Cidadania

Para o Diretor de Futebol Profissional, este é o momento exato para promover as transformações necessárias. Segundo ele, nos últimos anos a indústria do futebol experimentou grandes dificuldades econômicas, causadas em sua maioria por uma gestão apaixonada e amadora, muitas vezes guiada por visões de curto prazo. Somente a profissionalização da gestão, focada no saneamento dessas causas, é que pode viabilizar um plano de crescimento sustentável. “O momento exige mudanças. Por isso, a SNFDT quer promover uma reformulação capaz de viabilizar um plano de correção, consolidação e crescimento”, finaliza Dagoberto dos Santos.

ASCOM – Ministério da Cidadania

 
 

Secretário Décio Brasil visita o Minas Tênis Clube, um dos maiores clubes formadores de atletas do país

Um dos maiores clubes formadores de atletas do Brasil, o Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, recebeu, nesta quinta-feira (19.09), a visita do secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil. 

Com uma estrutura física que ocupa, em suas quatro sedes, 471 mil m², o Minas construiu, desde sua fundação, em 15 de novembro de 1935, uma história de sucesso cujos números tornaram-se superlativos. Atualmente, o clube conta com 82 mil sócios, responsáveis por mais de 3 milhões de acessos às unidades por ano. Tudo gerido por um quadro de mais de 1.200 funcionários.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério do EsporteFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério do Esporte

Mas é pela eficiência com a qual o Minas Tênis Clube forma atletas que a instituição notabilizou-se como um dos maiores clubes ligados ao esporte do Brasil e da América Latina. Atualmente, 1.000 atletas federados, dos quais 900 estão em formação, treinam diariamente em oito modalidades: basquete, futsal, ginástica artística, ginástica de trampolim, judô, natação, tênis e vôlei.

Somam-se a isso outros 18 mil alunos nos cursos de esporte, academia e de 25 outras modalidades complementares e a atmosfera na Unidade I, a principal e sede do Minas, visitada pelo secretário Décio Brasil, tem sua rotina marcada pelo universo esportivo.

Incentivos do Governo Federal

Clube pioneiro na elaboração de projetos ligados à Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), o Minas encontrou na LIE um forte aliado para o desenvolvimento de seus atletas. Desde 2007 até 2019, 34 projetos foram protocolados, dos quais 32 foram de rendimento e 2 de participação. O valor captado em todos eles é de mais de R$ 57,3 milhões.

Outro mecanismo do Governo Federal de apoio ao esporte que beneficia o clube mineiro é o Bolsa Atleta. Atualmente, 72 atletas filiados ao Minas são bolsistas, fruto de um investimento anual de R$ 1 milhão.

O secretário Décio Brasil conheceu todas as instalações da sede principal, localizada na região central da capital mineira. O representante do Ministério da Cidadania visitou o centro de treinamento, uma estrutura com quase 16 mil m² de área construída e dotada de 13 espaços esportivos para a prática do vôlei, basquete, futsal, judô e tênis. Tudo espalhado por cinco andares, onde treinam os atletas do alto rendimento e das categorias de base. Ele também conheceu o parque aquático, onde o Minas trabalha uma das equipes mais vitoriosas da natação brasileira.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

A visita ainda incluiu a sala de musculação, o Departamento de Integração das Ciências do Esporte, o Centro de Memória, onde estão catalogados mais de 3,5 mil troféus acumulados nas décadas de história do clube, e os espaços ligados à área cultural da unidade.

“A forma como eles fazem as coisas acontecerem no Minas vai de encontro com o que pensamos na Secretaria Especial do Esporte. Como gestor público, fiquei muito feliz por ter feito essa visita. Eles conseguem fazer algo incrível, que é pegar crianças a partir de 3 anos e trabalhar com elas até entregá-las ao alto rendimento. É um orgulho ver um trabalho deste tipo sendo feito”, elogiou Décio Brasil.

O secretário almoçou na companhia do vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant; da secretária do Estado de Esporte e Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá Jacometti; do presidente do Minas, Ricardo Santiago; do presidente do Conselho Deliberativo do Minas, Sergio Bruno Zech Coelho, e de vários outros diretores e gerentes da instituição, como o ex-nadador olímpico Rogério Romero, gerente de esporte.

Para Paulo Brant, a vista de Décio Brasil foi importante para que o secretário pudesse conhecer de perto como o investimento é aplicado na prática. “Acho a visita do secretário fundamental. O Minas é um orgulho e um ícone em Minas Gerais pela seriedade do trabalho e pela integração do esporte com a educação, com a formação do cidadão e com a saúde. O Minas encarna a visão correta do esporte, que é a mesma visão que o general Décio Brasil transmitiu aqui”.

Ricardo Santiago, Décio Brasil e Paulo Brant. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério do EsporteRicardo Santiago, Décio Brasil e Paulo Brant. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério do Esporte

Para Ricardo Santiago, uma das missões do Minas na atualidade é trabalhar para compartilhar com a sociedade o sucesso obtido durante os quase 90 anos desde a criação do clube. “Para nós, é um motivo de muito orgulho receber o secretário. A gente sabe do esforço do Governo Federal para ampliar o acesso ao esporte a toda a população como um fator de desenvolvimento não só do esporte, mas como vetor da educação e da saúde”, ressaltou.

“Foi bom poder mostrá-lo um pouco do que o Minas tem feito ao longo desses 84 anos. Isso é muito importante para que a gente consiga cada vez mais nos integrar com as forças federais e para que a gente possa ajudar nas políticas de esporte. Ao longo de nossa história, nós desenvolvemos uma tecnologia no esporte que nos capacita a levar aos órgãos públicos e à comunidade como um todo um pouco do conhecimento que adquirimos ao longo de todos esses anos. O Minas é uma referência nos nosso quatro pilares: esporte, cultura, educação e lazer e o que queremos é tentar retribuir um pouco para a comunidade o que conseguimos conquistar em nossa história”.

Ciência do esporte

O Minas foi o primeiro clube brasileiro a criar um setor voltado para a ciência do esporte. Por meio de um projeto ligado à Lei de Incentivo ao Esporte, foram captados R$ 2,028 milhões para o Departamento de Integração das Ciências do Esporte (DICE) e o resultado foi que os atletas ganharam um grande aliado na preparação, principalmente no alto rendimento.

Diretor de Esportes do Minas, Carlos Antônio da Rocha Azevedo explicou que por conta dos trabalhos desenvolvidos no DICE, os atletas e treinadores do clube podem ser preparar com muito mais segurança para as temporadas. “Nós trabalhamos com apenas 1% de lesão em todas as modalidades do alto rendimento. Isso porque, com base nos dados do DICE, conseguimos antecipar o potencial para lesões nos nossos atletas e atacar o problema antes que ele apareça”, ressaltou.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério do EsporteFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério do Esporte

Carlos ainda explicou que a preocupação com a educação ocupa papel de destaque para a diretoria. Segundo ele, todos os atletas das categorias de base precisam estar estudando para treinar no Minas. Mais do que isso, eles precisam ter notas no mínimo na média de suas escolas, caso contrário não podem participar de competições.

Por último, há ainda o aspecto cultural. Cerca de 160 mil pessoas participam anualmente dos cerca de 390 eventos culturais promovidos pelo clube.

“Nunca conheci um clube com essa estrutura e que tenha o esporte, o lado social e a educação sendo trabalhados de forma integrada e com tanta eficiência e profissionalismo”, ressaltou o secretário Especial do Esporte.

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Minas Tênis ClubeMinas Tênis Clube

De Belo Horizonte, Luiz Roberto Magalhães – Ascom – Ministério da Cidadania  

Visita técnica ao Profesp mostra detalhes do projeto que beneficia 28 mil crianças no país numa parceria entre Cidadania e Defesa

Eles marcham como parte de uma aposta na disciplina e entoam músicas no coral. Correm na pista de atletismo e trocam passes no campo de futebol. Remam em caiaques no Lago Paranoá e ajustam as braçadas e pernadas na piscina. Acertam o posicionamento do backhand do tênis e lapidam a precisão dos golpes em lutas marciais. A rotina é realidade para mais de 300 crianças e adolescentes em condição de vulnerabilidade social de escolas do Varjão, da Vila Planalto e do Paranoá, no Distrito Federal. Um cotidiano que se repete três vezes por semana, no contraturno escolar, e que inclui duas refeições diárias. O custo? Nove reais por dia por criança, ou R$ 240 por mês por menino ou menina atendido.

Flávio Nascimento, comandante do grupamento dos Fuzileiros Navais em Brasília, explica ao público de seminário internacional os conceitos do Forças no Esporte. Foto: Francisco Medeiros/Min. CidadaniaFlávio Nascimento, comandante do grupamento dos Fuzileiros Navais em Brasília, explica ao público de seminário internacional os conceitos do Forças no Esporte. Foto: Francisco Medeiros/Min. Cidadania

A "mágica financeira" de repercussão social é protagonizada pelo Forças no Esporte (Profesp), um braço do Segundo Tempo, programa da Secretaria Nacional de Esporte, Lazer e Inclusão Social do Ministério da Cidadania. Uma iniciativa realizada em parceria com o Ministério da Defesa e suportes municipal e estadual. Em todo o Brasil, segundo o coordenador geral do projeto, Vandeilson de Oliveira, são 28 mil crianças atendidas.

"O Profesp está presente em todas as capitais de todos os estados. São 201 quartéis. Atendemos inclusive 23 etnias indígenas. Chegamos onde ninguém vai. Estamos em Fernando de Noronha e em 15 pelotões de fronteira. O maior núcleo fica em Brasília, no Clube do Rocha, com mil crianças atendidas, 500 de manhã e 500 à tarde. A Força Aérea tem 31 quartéis, a Marinha 47 e os demais são do Exército", comentou.

O coordenador geral foi um dos anfitriões, na manhã desta quinta-feira (19.09), de um grupo de cerca de 50 pessoas que estão na capital federal para o seminário Políticas Públicas para a Cidadania e Cooperação Internacional, organizado pelo Ministério da Cidadania. O evento reuniu representantes de 24 nações. A visita técnica ao Profesp ocorreu no núcleo do Grupamento de Fuzileiros Navais, no Setor de Clubes Norte de Brasília, comandado pela Marinha.

Para mover as engrenagens do Profesp, o material esportivo e os uniformes utilizados nas aulas vêm de convênio com a Secretaria Especial do Esporte. O transporte dos alunos tem diversos modelos país afora. Em Brasília, por exemplo, conta com suporte de ônibus da Marinha e da Secretaria de Educação do Governo do DF. A alimentação dos meninos vem de convênio com Secretaria Especial do Desenvolvimento Social.

"Nós acreditamos muito no programa. Ele meio que traz a criança para o conceito de educação integral. Tira da condição de vulnerabilidade social. É um projeto que se destaca não só pelo esporte, mas por tirar os meninos da rua e mostrar a eles um outro referencial. Para a gente é muito bom ter em todo o Brasil esses núcleos do Segundo Tempo nessa parceria com a Defesa. Somos fãs do projeto", afirmou Sydney Cavalcante de Oliveira, chefe de gabinete na Secretaria Nacional de Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério da Cidadania.

PROFESP - FUZILEIROS NAVAISPROFESP - FUZILEIROS NAVAIS

Melhorias no corpo e na mente

Mais do que a promoção do esporte, da atividade física e de conceitos de cidadania, o programa também tem tido repercussões na qualidade de vida dos meninos. "Uma pesquisa recente que fizemos indicou que a combinação entre prática esportiva e alimentação saudável tem favorecido o ganho de massa muscular nos garotos e garotas, a redução de casos de obesidade e, o que é mais importante, um aumento de mais de 25% nas notas escolares. Temos casos de crianças com histórico de reprovação ou que não tiravam nem cinco de média, e que passaram a ser aprovadas com média de 7 ou 8", afirmou Vandeilson de Oliveira.

A linha de frente do projeto no Clube dos Fuzileiros Navais do DF é protagonizada pelo fuzileiro reformado Paulo Roberto Ribeiro de Faro, desde 2012 à frente do núcleo. "A ideia aqui é que eles possam ter acesso a pelo menos três modalidades esportivas, uma coletiva e duas individuais. Para isso, desenvolvemos oficinas específicas. Em dois dias a criança opta pelo que gosta. No terceiro designamos uma atividade diferente, para apresentar outros esportes. O grupamento também consegue servir ao pessoal da comunidade, além das escolas. Algumas crianças, por exemplo, vêm por indicação da comunidade, via Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)", explicou Paulo Roberto.

"O resultado é muito bom. O que se deseja é levar para eles disciplina e condições de ter uma vida melhor. No futuro, o que eles aprendem aqui podem até ensinar, e não somente exercer. Alguns aqui saíram como atletas e hoje vivem do atletismo. O Joseías Ferreira das Chagas, por exemplo, se tornou sargento do Exército e da equipe de orientação da Seleção Brasileira. Temos também o Paulo André, que recentemente registrou seu primeiro ponto no circuito profissional do tênis. O propósito principal é a integração social pelo esporte, mas podemos revelar talentos", completou Paulo Roberto.

Gustavo Cunha - Ascom - Ministério da Cidadania   

Programas da Secretaria Especial do Esporte são apresentados em Natal durante congresso de ciências do esporte

Fotos: Dani Ferreira/Ministério da CidadaniaFotos: Dani Ferreira/Ministério da Cidadania

O Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (CONBRACE) e o Congresso Internacional de Ciências do Esporte (CONICE) reúnem desde segunda-feira (16.09), na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal, cerca de 1.700 pessoas, entre pesquisadores, professores e estudantes de educação física. A Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania está presente no evento, que se encerra nesta sexta-feira (20.09), com participação em conferências, palestras e mesas-redondas, além de atender o público por meio de um estande em que técnicos da pasta explicam o funcionamento de programas, tiram dúvidas e distribuem material informativo.

O secretário especial adjunto do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Araújo, fez uma apresentação no painel de políticas públicas sobre os programas do governo federal de combate ao sedentarismo – que, segundo dados do IBGE, atinge 62,1% da população brasileira –, apoio aos atletas e promoção da cidadania por meio do esporte. Araújo ainda destacou novos projetos do ministério, como o Município Mais Cidadão e a Jornada Esporte Cidadão, que têm como objetivo principal municipalizar o acesso às políticas públicas e ampliar o alcance, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

O secretário respondeu a perguntas de estudantes e de professores durante o debate realizado após o painel, que contou também com apresentações dos professores e pesquisadores Frederico Jorge Saad Guirra (UFMT) e Fernando Henrique Silva Carneiro (IFG) e mediação de Lino Castellani Filho (UnB). Os principais questionamentos foram sobre o investimento público e o futuro da prática esportiva como ferramenta social. “O esporte é um importante instrumento de inclusão social. Estamos trabalhando para que ele chegue a todos, em todas as regiões do Brasil. Incentivamos municípios a aderirem a programas da secretaria. Essa é uma das funções da Jornada Esporte Cidadão, por exemplo, que começou por Fortaleza, no início do mês”, explicou.

Araújo falou sobre a importância da recomposição do programa Bolsa Atleta, feita nos primeiros 100 dias do governo Bolsonaro. Corte no orçamento do Esporte realizado no fim da gestão de Michel Temer havia reduzido pela metade a concessão de bolsas, principalmente nas categorias Educacional e de Base.

Rede Cedes
A abertura do CONBRACE e do CONICE contou com a presença, além do secretário Marco Aurélio Araújo, do secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), Washington Cerqueira. Ele destacou a Rede Cedes, “fundamental instrumento de fomento à pesquisa e à ciência”. O projeto reúne 80 Instituições de Ensino Superior de todas as regiões brasileiras. Estão ativos 120 grupos de pesquisa.

Outro programa incluído nos debates foi o Vida Saudável. No grupo de trabalho “Atividade Física e Saúde”, o diretor da SNELIS Gabriel Citton falou sobre o esporte para a terceira idade. O objetivo do painel era discutir o combate ao sedentarismo, e Citton detalhou o impacto positivo que o Vida Saudável tem na qualidade de vida dos idosos. Atualmente existem 45 núcleos ativos e mais de 9 mil beneficiados.

O controle de dopagem foi apresentado pelo diretor técnico da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), André Siqueira, e pela coordenadora-geral científica da ABCD, Adriana Taboza. “Estar em um evento com profissionais da educação física, alunos e professores da área é uma oportunidade excelente para nós e se enquadra na missão e visão da ABCD, de estabelecer uma cultura antidopagem no país. Propagar essa ideia é um dos nossos principais objetivos”, afirmou Siqueira.

Estande
Centenas de pessoas passaram pelos corredores do evento no campus da UFRN e muitas puderam esclarecer dúvidas no estande montado pela Secretaria Especial do Esporte.

O professor de educação física Caumel de Oliveira quis saber mais sobre os procedimentos da Lei de Incentivo ao Esporte. “Leciono na rede municipal e a minha dúvida era se escolas poderiam submeter projetos pela Lei de Incentivo. Aqui no estande entendi o funcionamento e fui muito bem atendido”, elogiou.

Jessica Barz – Ministério da Cidadania, de Natal

Câmara dos Deputados homenageia organizações que realizam ações em prol da inclusão de pessoas com deficiência

A Câmara dos Deputados homenageou, nesta quarta-feira (18.09), empresas, entidades e personalidades que realizaram ações em prol da inclusão de pessoas com deficiência com a entrega do Prêmio Brasil Mais Inclusão. Entre os vencedores estão o Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural, o Instituto Guga Kuerten e a Associação dos Deficientes Físicos do Estado de Goiás (ADFEGO). Todas têm ou tiveram projetos executados com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. 

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Na cerimônia realizada no Plenário Ulysses Guimarães, em Brasília, os dez vencedores foram contemplados com diplomas de menção honrosa. Os critérios para concessão do prêmio basearam-se nos valores da igualdade de tratamento e de oportunidade, da justiça social, do respeito à dignidade da pessoa, do bem-estar e de outros pontos presentes na Constituição Federal e na legislação que preserva os direitos da pessoa com deficiência.

Wolf Kos, presidente do Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural, e a própria Olga Kos estiverem presentes à cerimônia. “Este prêmio ao Instituto Olga Kos é um reconhecimento para todas as organizações não-governamentais que trabalham pela inclusão e autonomia. Agradeço à minha musa inspiradora, Olga Kos, agradeço a todos os patrocinadores e, em especial, agradeço a esta Casa”, afirmou Wolf Kos, ao receber o prêmio.

“O Instituto Olga Kos trabalha basicamente com leis de incentivo. Começamos com a Lei Rouanet e atendemos, durante 15 anos, milhares de pessoas em oficinas de arte, dança e música. Na Lei de Incentivo ao Esporte, atendemos muitas crianças e jovens que aprendem artes marciais e se socializam a partir do esporte”, acrescentou Wolf Kos.

O Instituto já aprovou 37 projetos na Lei de Incentivo ao Esporte. Atualmente, dois deles estão em execução: Taekwondo VIII - Inclusão Pelo Esporte e Taekwondo Kids VI, que têm por objetivo incluir crianças com deficiência intelectual à sociedade, por meio da prática da arte marcial. Para tanto, os monitores trabalham os aspectos físicos, motores e cognitivos e buscam aumentar a consciência corporal, além de estimular a interação social e promover a participação da família no processo de inclusão social. Os dois projetos beneficiarão 200 pessoas, sendo 60 crianças e adolescentes e 140 pessoas com deficiência. O montante captado é de R$ 2.147.918,22.

Outros cinco projetos estão em fase de captação de recursos, com previsão de atendimento de mais de mais de 2.100 crianças e adolescentes, 4.000 adultos, 2.000 idosos e 3.700 pessoas com deficiência. O total autorizado para a captação pela Lei de Incentivo ao Esporte para estes cinco projetos é de R$ 7.784.720,66.

Anteriormente, o Instituto Olga Kos já havia realizado 30 projetos, com um total captado de R$ 20.032.748,28 pela Lei de Incentivo ao Esporte, beneficiando mais de 71.300 pessoas.

Galeria de fotos

Prêmio Brasil Mais Inclusão - Sessão Solene na Câmara dos DeputadosPrêmio Brasil Mais Inclusão - Sessão Solene na Câmara dos Deputados

Abelardo Mendes Jr – Ascom – Ministério da Cidadania  

Estrangeiros recebem um panorama das ações esportivas federais em seminário de Políticas Públicas para a Cidadania e Cooperação Internacional

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, acompanhado dos secretários nacionais da pasta ligados ao esporte, participou nesta quarta-feira (18.09), em Brasília, de um painel no seminário Políticas Públicas para a Cidadania e Cooperação Internacional. O evento, iniciado na terça-feira (17.09) e que termina nesta quinta com visitas de campo a locais que abrigam programas apresentados nos painéis, reúne no Clube Ascade representantes de 24 nações: Eslovênia, Costa Rica, Gabão, Panamá, Polônia, Guatemala, El Salvador, Bélgica, Itália, Etiópia, Argentina, Espanha, Uruguai, Irlanda, Nicarágua, Portugal, Cuba, Zâmbia, Moçambique, Ucrânia, Honduras, Namíbia, Nova Zelândia e Vietnã.

O secretário Décio Brasil durante painel sobre a Lei de Incentivo ao Esporte (Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania)O secretário Décio Brasil durante painel sobre a Lei de Incentivo ao Esporte (Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania)

Após a palestra de Décio Brasil sobre a Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), Washington Cerqueira, apresentou o programa Segundo Tempo. Na sequência, o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR), Emanuel Rego, falou sobre o Bolsa Atleta. Depois, o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT), Ronaldo Lima, detalhou o projeto Seleções do Futuro. O painel foi encerrado com uma palestra de Marcelo Leitão, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, que falou sobre a promoção da atividade física e o combate ao sedentarismo.

Gerente de Responsabilidade Social da Petrobras, Gislaine Garbelini estava particularmente interessada na Lei de Incentivo ao Esporte. “O evento todo está muito oportuno. Está tratando de vários segmentos na questão da cidadania. No painel do esporte, meu interesse maior era entender como funciona a Lei de Incentivo e como as empresas podem se aproximar da oportunidade de fazer seus investimentos em projetos sociais”, explicou. “O seminário também foi oportuno para conhecer programas que confesso que não conhecia. Foi bom ver o esforço que o país está fazendo para promover o esporte, não só no aspecto do alto rendimento, mas também como ferramenta de inclusão social”, elogiou Gislaine.

Representante do programa para desenvolvimento infantil do governo da Etiópia, Tabor Werdofe também destacou o alto nível dos painéis e ressaltou que seu país tem muito a aprender com os programas desenvolvidos no Brasil. “O importante aqui, e o motivo pelo qual o governo da Etiópia está tentando aprender, são os programas focados nas crianças e nos jovens. Estivemos aqui em maio deste ano com uma comitiva de nosso Ministério da Saúde para acompanhar os programas brasileiros voltados para a infância, como o Criança Feliz. Ficamos impressionados com o que o Brasil está fazendo para assegurar um futuro melhor para seus cidadãos”, pontuou o etíope.

“Logo depois de voltarmos para casa, começamos a trabalhar para estabelecer esses programas direcionados às crianças. Vim para este seminário representando a ministra da Saúde e vou retornar ao meu país com lições tiradas das apresentações. Estou animado para acompanhar as visitas de amanhã e ver na prática os programas funcionando”, prosseguiu.

Para o diretor-geral de Cooperação Internacional do Ministério da Saúde e Desenvolvimento Social da Argentina, Santiago Sueiro, o seminário contribui para que os dois países estreitem a cooperação no campo dos projetos voltados ao desenvolvimento social.

Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

“Quero felicitar o Ministério da Cidadania pela organização do evento. É importante o Brasil compartilhar o trabalho que está realizando nos campos da inclusão social, do esporte e da cultura. Eles abrem as portas para seguirmos aprofundando as relações entre Argentina e Brasil. Pontualmente, as exposições sobre as políticas de esporte para inclusão social foram muito interessantes porque nosso país também está trabalhando com o esporte como ferramenta de inclusão de jovens. A partir desse diálogo que começamos aqui hoje, creio que podemos chegar a resultados positivos”, avaliou.

Para o secretário Décio Brasil, o governo brasileiro está pronto para compartilhar suas experiências com outras nações: “Nossa participação aqui está alinhada exatamente com o conceito do seminário. O público que estava presente era variado, não só de entidades nacionais, mas de representantes de países que conheceram nossas políticas públicas para as áreas do esporte e da cultura, por exemplo. Não só estaremos à disposição para maior integração como esperamos que eles possam levar esse conhecimento e que isso possa ajudar no conceito de cidadania plena da sociedade”.

Mediador dos painéis da Secretaria Especial do Esporte, o velejador e medalhista olímpico Lars Grael sugeriu que o evento seja feito regularmente. “Julgo que este seminário é muito importante porque dialoga com outros países com os quais o Brasil mantêm relações. Mostra as ações que implementamos, os desafios pela frente e colabora para a troca de experiências”, ponderou. “É importante para o Ministério da Cidadania mostrar o que tem sido feito e captar outras opiniões. É apenas o primeiro seminário. Tem tudo para ser um evento realizado ano a ano. Espero que a gente possa, no campo do esporte, cada vez mais atingir a comunidade esportiva em todos os segmentos: atletas, federações, confederações, Comitê Olímpico, Comitê Paralímpico e atletas não olímpicos, para que eles possam entender o todo que representa hoje o trabalho do ministério e da secretaria.”

Luiz Roberto Magalhães - Ministério da Cidadania  

 
 
 
 

Festival Paralímpico terá adaptações para promover atividades esportivas a crianças de todo Brasil

Setenta cidades brasileiras vão sediar neste sábado, 21.09, a segunda edição do Festival Paralímpico. O evento celebra o Dia do Atleta Paralímpico (22 de setembro). Para comemorar a data, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) promove a experimentação do esporte adaptado para crianças com e sem deficiência de todas as regiões do país. A expectativa é receber 11 mil crianças e mobilizar cerca de 15 mil pessoas.

Última edição do Festival Paralímpico, no CT de São Paulo. Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPBÚltima edição do Festival Paralímpico, no CT de São Paulo. Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB

A programação oferecerá três modalidades por sede, com duração de 3h - das 8h30 às 11h30. Poderão participar crianças com faixa etária de 10 a 17 anos, com e sem deficiência. Profissionais de Educação Física e voluntários conduzirão a programação em cada núcleo. Entre os esportes disponíveis estarão: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, futebol de 5, futebol de 7, goalball, judô, parabadminton, parataekwondo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.

Todos os materiais foram confeccionados pelos profissionais que trabalharão no evento. Nenhum equipamento esportivo oficial será utilizado. Na prática do goalball, por exemplo, professores envolveram as bolas com plástico para substituir os guizos e fazer barulho necessário à modalidade voltada para deficientes visuais. Já na bocha, as bolinhas foram elaboradas com meias.

"A proposta do festival é que os professores aprendam como adaptar as atividades, que entendam como é possível levar o esporte paralímpico para as escolas sem os equipamentos oficiais. Os coordenadores dos núcleos montaram o plano de atividades do Festival de acordo com as orientações que nós, do departamento de desporto escolar do CPB, passamos", disse Ramon Pereira, coordenador do desporto escolar do CPB.

Medalhistas no Parapan de Lima Phelipe Rodrigues (natação), Lucas Manoel (halterofilismo), Leomon Moreno (goalball), Tuany Barbosa (atletismo), Vitor Tavares (parabadminton), Joana Neves (natação) marcarão presença nos núcleos de suas cidades.

Na primeira edição, realizada em 2018, mais de 10 mil pessoas estiveram envolvidas nas ações do Festival Paralímpico, sendo cerca de 7 mil crianças, em 48 núcleos. Só o Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, recebeu 500 delas.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) 

Atletas da campanha de 17 pódios do Brasil em Londres contam com investimento federal de R$ 2,9 milhões anuais

A digital do Bolsa Atleta esteve presente em 82% das medalhas conquistadas pelo Brasil no Campeonato Mundial de Natação Paralímpica de Londres, na Inglaterra. Dos 27 atletas que o país levou à capital britânica, 26 são integrantes do Bolsa Atleta, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Os bolsistas responderam por 14 dos 17 pódios conquistados pela delegação.

Os 26 integrantes do programa representam um investimento anual de R$ 2,9 milhões. Dezoito deles são contemplados pela categoria Pódio, a mais alta do Bolsa Atleta, voltada para quem se qualifica entre os 20 melhores do mundo em suas modalidades. Há outros dois da categoria paralímpica, três da Internacional e três da Nacional. Na natação paralímpica brasileira como um todo, há atualmente 237 contemplados pelo Bolsa Atleta. Eles representam um investimento anual do Governo Federal de R$ 6,5 milhões.

Integrante da Bolsa Pódio, Daniel Dias atingiu a marca de 40 pódios em mundiais. Foto: Alê Cabral/CPBIntegrante da Bolsa Pódio, Daniel Dias atingiu a marca de 40 pódios em mundiais. Foto: Alê Cabral/CPB

A única exceção no elenco brasileiro em terras inglesas foi Maria Carolina Santiago. Com pouco menos de um ano dedicada exclusivamente ao esporte paralímpico de alto rendimento, a atleta de 34 anos, que faturou dois ouros (50m e 100m livre) e uma prata na categoria S12 (para deficientes visuais), ainda não integra o programa de patrocínio pessoal do Executivo Federal.

Além de Maria Carolina, o Brasil teve brilho intenso de atletas tradicionais da modalidade. Daniel Dias chegou em Londres à 40ª medalha em mundiais de sua carreira. Ele subiu quatro vezes ao pódio, com ouro nos 50m livre, prata nos 100m livre e bronzes nos 50m costas e 50m borboleta, sempre na Classe S5.

Edênia Garcia conquistou o tetracampeonato em sua prova mais tradicional, os 50m costas S3. No último dia de competições, a cearense ainda beliscou o bronze nos 100m livre S3, que passará a fazer parte do calendário paralímpico em 2020. Edênia e Daniel são integrantes do Bolsa Pódio. O outro ouro brasileiro veio nos 50m livre da Classe S11 masculina, com Wendell Belarmino Pereira.

Embalo feminino

O Mundial terminou no último domingo (15.09) e teve uma série de outros marcos importantes. A equipe brasileira terminou com a 11ª colocação no quadro geral, com cinco ouros, seis pratas e seis bronzes. A Itália ficou com a primeira colocação no geral, com 20 ouros entre 50 medalhas, e superou a anfitriã Grã-Bretanha (19 ouros), e a Rússia (18). Pela primeira vez na história da modalidade no Brasil, o total de pódios das mulheres foi superior ao do time masculino. Foram nove contra oito. O resultado vem embalado pelo fato de que o país levou 12 nadadoras à competição, o dobro da quantidade convocada para o torneio disputado na Cidade do México, em 2017.

A equipe brasileira de natação já vinha de uma performance superlativa nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru. No megaevento continental, a modalidade contou com 40 nadadores, que conquistaram 127 medalhas, sendo 53 ouros, 45 pratas e 29 bronzes. A natação foi o esporte que mais contribuiu para a performance histórica do Brasil, que conquistou o título dos Jogos pela quarta vez seguida.

Ciência e políticas públicas

O desempenho dos atletas brasileiros é acompanhado em tempo real por pesquisadores do Projeto Inteligência Esportiva (IE), com objetivo de avaliar a participação do Brasil em competições, bem como levantar dados que possam subsidiar o acompanhamento e a implementação de políticas públicas.

O projeto IE é uma ação conjunta entre o Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR) da Secretaria Especial do Esporte, do Ministério da Cidadania.

Criado em 2013, o IE tem objetivo de produzir, aglutinar, sistematizar, analisar e difundir informações sobre o esporte de alto rendimento no Brasil e analisar as políticas públicas para o esporte de alto rendimento.

Todos os resultados brasileiros

Ana Karolina Oliveira
200m livre (S14) - 8º lugar

Beatriz Carneiro (SB14)
100m peito - 6º lugar

Bruno Becker
200m livre (S2) - 4º lugar
50m peito (SB2) - 8º lugar

Caio Oliveira
400m livre (S8) - 4º lugar
100m costas (S8) - 8º lugar

Carlos Farrenberg
50m livre (S13) - 5º lugar
100m livre (S13) - 7º lugar

Cecília Araújo
50m livre (S8) - Prata
100m livre (S8) - 5º lugar

Daniel Dias
100m livre (S5) - Prata
50m costas (S5) - Bronze
50m borboleta (S5) - Bronze
50m livre (S5) - Ouro

Débora Carneiro
100m peito (SB14) - Bronze

Edênia Garcia
100m livre (S3) - Bronze
50m costas (S3) - Ouro

Esthefany Rodrigues
200m medley (SM5) - 8º lugar

Gabriel Cristiano
50m livre (S8) - 4º lugar
100m borboleta - 7º lugar
100m livre (S8) - 6º lugar

Guilherme Silva
100m peito (SB13) - 7º lugar

Italo Pereira
100m costas (S7) - 8º lugar

Joana Neves
100m livre (S5) - 6º lugar
50m borboleta (S5) - Prata
200m livre (S5) - 7º lugar
50m livre (S5) - Bronze

Laila Suzigan
50m livre (S6) - 6º lugar
100m livre (S6) - 6º lugar

Lucilene Sousa
100m livre (S12) - 6º lugar
50m livre (S12) - 8º lugar

Maiara Barreto
100m livre (S3) - 4º lugar
50m costas (S3) - 4º lugar

Maria Carolina Santiago
100m livre (S12) - Ouro
100m peito (SB12) - 4º lugar
50m livre (S12) - Ouro
100m costas (S12) - Prata

Matheus Rheine
400m livre (S11) - 5º lugar
100m livre (S11) - 4º lugar

Phelipe Rodrigues
100m livre (S10) - 4º lugar
50m livre (S10) - Prata

Roberto Alcalde
100m peito (SB5) - 5º lugar

Ruiter Silva
50m livre (S9) - 6º lugar
100m livre (S9) - 6º lugar

Susana Schnarndorf
150m medley (SM4) - 7º lugar

Talisson Glock
50m borboleta (S6) - 4º lugar
100m costas (S6) - 7º lugar
200m medley (SM6) - 5º lugar
100m livre (S6) - 5º lugar

Wendell Belarmino
100m livre (S11) - Prata
200m medley (SM11) - 5º lugar
400m livre (S11) - 4º lugar
50m livre (S11) - Ouro

Revezamento 4x100m livre 49 pontos (S11 a S13) - Prata
Revezamento misto 4x100m livre (S14) - 4º lugar
Revezamento misto 4x50m livre 20 pontos: 4º lugar
Revezamento misto 4x50m medley 20 pontos - 5º lugar

Gustavo Cunha - rededoesporte.gov.br

Em palestra na Secretaria Especial do Esporte, Marcio Atalla alerta para os males do sedentarismo

Os funcionários do Ministério da Cidadania receberam, na tarde desta segunda-feira (16.09), no auditório da Secretaria Especial do Esporte, a visita do professor de educação física e especialista em treinamento de alto rendimento Marcio Atalla, pós-graduado em nutrição pela USP.

Criador do quadro Medida Certa, exibido no Fantástico (Rede Globo), autor do Programa BemStar, exibido durante cinco anos no canal de tevê a cabo GNT, autor de dois livros e colunista da revista Época e da Rádio CBN, Marcio Atalla apresentou uma palestra sobre o tema sedentarismo. Trata-se de um mal em escala global e que está diretamente ligado à obesidade, um problema responsável por gastos anuais de US$ 68 bilhões em todo o mundo com despesas relacionadas a problemas de saúde.

Marcio Atalla, durante palestra na Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaMarcio Atalla, durante palestra na Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

Estiveram presentes a secretária executiva do Ministério da Cidadania, Ana Maria Pellini; o secretário Especial do Esporte, Décio Brasil; o secretário Nacional de Alto Rendimento, Emanuel Rego; a Secretária da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Luisa Parente; e o Secretário Nacional de Futebol e Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima, entre outros.

Segundo Marcio Atalla, 80% das doenças têm origem no estilo de vida das pessoas e quatro fatores contribuem determinantemente para problemas de saúde: alimentação, sedentarismo, falta de sono e estresse. As quatro doenças mais predominantes no Brasil são os problemas cardíacos, o câncer, a diabetes e as questões relativas à depressão e à ansiedade. Segundo Atalla, movimentar-se regularmente contribui de forma fundamental para que esses males, e outros tantos, possam ser evitados.

Segundo o palestrante, 13% da população brasileira estava acima do peso em 1989. Hoje, com as mudanças nos hábitos das pessoas, impulsionadas pela automação dos serviços, mais de 50% dos brasileiros estão acima do peso.

Assista à palestra

Em 2018, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um estudo no qual que apontou que a América Latina é a região do mundo com o maior índice de pessoas que não praticam atividade física suficiente para se manter saudáveis. No total, 39% da população desta região não pratica atividades físicas e o Brasil, com 47% da população, lidera a lista dos países sedentários.

Atalla apresentou a experiência bem-sucedida que teve em 2016, quando lançou um projeto audacioso que tinha como objetivo mudar os hábitos e o estilo de vida de uma cidade inteira, reduzindo, assim, os custos com saúde e melhorando o dia a dia de cerca de 50 mil habitantes de Jaguariúna, no interior de São Paulo.

Os resultados do projeto em Jaguariúna, após nove meses de intervenção, foram marcantes. Cerca de 40% da população foi atingida de forma positiva e comprovou-se como as mudanças nos hábitos e no estilo de vida são capazes de revolucionar a saúde das pessoas.

Atalla deixou claro que mesmo para aqueles que não podem frequentar uma academia a simples adoção de novos pequenos hábitos têm resultados impactantes. Entre os exemplos citados estão evitar elevadores ou escadas rolantes e fazer uso das escadas regularmente; passar a ficar em pé rotineiramente por dez minutos durante o trabalho a cada uma hora sentado; e adotar roteiros um pouco mais longos durante os trajetos para permitir caminhadas.

“Eu venho da área técnica. Essa oportunidade de mostrar essas questões para quem tem a possibilidade de mudar, que são os agentes públicos, vale ouro”, ressaltou Atalla. “Quando eu falo para um público, eu consigo mostrar e explicar que existem medidas muito simples, baratas e que podem ser escalonadas. Acho importante que essas pessoas públicas consigam passar para o meio privado a seriedade do problema e a necessidade da intervenção, porque eu tenho certeza de que o ganho é tão grande que a iniciativa privada vai apoiar esse tipo de ação”, prosseguiu o palestrante. Para Atalla, as escolas são os principais vetores das mudança de hábitos em uma sociedade e incentivar desde cedo as crianças a adotar uma estilo de vida mais saudável é muito importante para que, no futuro, possamos viver em uma sociedade menos sedentária.

Galeria de fotos

Palestra - Márcio AtallaPalestra - Márcio Atalla

Ao final da palestra, Décio Brasil elogiou o alto nível da apresentação de Marcio Atalla. Para ele, tudo o que foi mostrado pelo professor de educação física contribuiu para enriquecer o debate em torno dos problemas ligados ao sedentarismo no país.

“Como responsável por essa parte do esporte, nós temos muito a aprender e estamos trabalhando nesse sentido. Uma palestra como essa realmente faz a diferença para a gente, aqui da pasta, que está trabalhando com esse assunto particularmente no nosso dia a dia”, ressaltou o secretário.

Luiz Roberto Magalhães - Ascom - Ministério da Cidadania  

Campeonato Carioquinha movimenta "Maracanãzinho" do Parque Olímpico da Barra

A Arena Olímpica do Tênis, no Parque Olímpico da Barra, já foi apelidada de Maracanãzinho pela molecada da categoria Dente de Leite. Equipada com gramado sintético e traves adaptadas ao tamanho dos atletas, a instalação que foi palco dos títulos do britânico Andy Murray e da porto-riquenha Mônica Puig nos Jogos Rio 2016 virou um grande estádio para artilheiros mirins no Rio de Janeiro.

Arena Olímpica de Tênis no modo futebol mirim no Parque Olímpico da Barra. Foto: DivulgaçãoArena Olímpica de Tênis no modo futebol mirim no Parque Olímpico da Barra. Foto: Divulgação

No último fim de semana, teve início na instalação o Campeonato Carioquinha da Categoria Sub-7. São 16 clubes inscritos, entre eles agremiações como Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo. Foi apenas a primeira rodada de uma competição que seguirá todos os fins de semana até 14 de dezembro. O evento também tem disputas nas categorias Sub-6, Sub-8, Sub-9 e Sub-10.

As partidas são disputadas com oito atletas na linha e um no gol de cada lado. Os jogos têm transmissão ao vivo pelas redes sociais. A bola usada é a "número 3". "É o tamanho ideal para essa faixa etária. Cada jogo tem dois tempos de 20 minutos", disse Marcelo Pires, um dos responsáveis pela organização do campeonato.

O Secretário Nacional de Futebol e Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima, compareceu ao evento e inclusive deu o pontapé inicial em dois dos confrontos do domingo. "É um evento que mobiliza o Parque Olímpico da Barra com o futebol e coloca a molecada para praticar atividades físicas", disse o secretário.

Secretário Ronaldo Lima deu o pontapé inicial em uma das partidas. Evento mobiliza 16 equipes e segue até dezembro. Foto: DivulgaçãoSecretário Ronaldo Lima deu o pontapé inicial em uma das partidas. Evento mobiliza 16 equipes e segue até dezembro. Foto: Divulgação

No primeiro semestre, o mesmo palco olímpico foi usado para a Copa Dente de Leite, que terminou com o título do Fluminense sobre o Flamengo. O duelo foi decidido apanas nas cobranças de pênaltis, após empate em 0 x 0 no tempo normal.

Ascom - Ministério da Cidadania  

 

ABCD participa de Seminário Antidopagem no Brasília Capital Fitness

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem - ABCD marcará presença no Brasília Capital Fitness (BCF). No dia 4 de outubro, a secretária nacional da ABCD, Luísa Parente, integrará a mesa-redonda sobre o tema "Saúde e jogo limpo: o caminho para uma trajetória de sucesso". A participação do órgão na feira se estenderá até o dia 6 de outubro, com estande e atividades interativas de cunho educacional sobre antidopagem.

As inscrições podem ser feitas aqui:   

Confira abaixo a programação completa:

Seviço: 
Seminário Antidopagem
Data: dia 4 de outubro, das 14h às16h30.
Local: Brasília Capital Fitness, Pavilhão de Exposíções do Parque da Cidade, Brasília, DF

Ascom - Ministério da Cidadania

Secretaria Especial do Esporte participa dos congressos de ciências CONBRACE e CONICE, em Natal

Nesta semana, de segunda a sexta-feira (16 a 20.09), a Secretaria Especial do Esporte estará presente no XXI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (CONBRACE) e no VIII Congresso Internacional de Ciências do Esporte (CONICE), em Natal, com palestras, estande e apresentações dos programas disponibilizados pela pasta. 

O secretário adjunto Marco Aurélio Araújo, como um gestor da política esportiva brasileira, participa de uma mesa-redonda, no dia 17 de setembro, para explicar as ações da Secretaria Especial do Esporte e expor os principais eixos de trabalho desenvolvidos pelas secretarias nacionais que abrangem desde políticas públicas para o esporte educacional até o esporte de alto rendimento. 

» Confira a programação completa do evento  

Representantes das secretarias nacionais de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS); de Esporte de Alto Rendimento; de Futebol e Direitos do Torcedor (SNFDT); e da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) participam nos dias 17 e 18 de palestras e conferências. 

O diretor da SNELIS, Gabriel Citton, falará sobre atividade física e saúde; combate ao sedentarismo e o programa Vida Saudável, que tem como objetivo promover o esporte para pessoas idosas. Já a equipe da ABCD, junto com o Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem, apresentará as perspectivas que compõem o Sistema Nacional Antidopagem, além de fundamentos, estratégias e ações da política antidopagem no Brasil. O representante da SNFDT, Wagner Matias, participará de mesas-redondas para falar de projetos-pilotos, o programa Seleções do Futuro, futebol feminino e Estatuto do Torcedor, entre outros temas.

A abertura oficial do evento está marcada para o dia 16, às 18h, e contará com a presença dos secretários Marco Aurélio Araújo (adjunto) e Washington Cerqueira (de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social). Durante todo o evento, uma equipe da secretaria estará disponível em um estande para esclarecer dúvidas e apresentar os programas e ações do órgão.

 

XXI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (CONBRACE) e no VIII Congresso Internacional de Ciências do Esporte (CONICE)
Data: de 16 a 20 de setembro
Local: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, campus Universitário Central da UFRN, Departamento de Educação Física.
Endereço:  Av. Sen. Salgado Filho, 3000, Candelária, Natal-RN

 

Documentos - CONBRACE/CONICE 2019

 

1 - Secretaria Especial do Esporte

» Cartilha Ações e Programas Esportivos 2019

 

2 - Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social

» Folder Rede Cedes - Centros de Pesquisa em Políticas Públicas de Esporte e Lazer

 

3 - Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento

» Folder Bolsa Atleta

» Folder Inteligência Esportiva

 

4 - Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor

» Folder Prêmio Brasil de Teses e Dissertações Sobre o Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor

 

5 – Autoridade Brasileira de Controle do Dopagem – ABCD

» Folder Guia de Bolso

» Folder Orientação AUT – Autorização de Uso Terapêutico

 

6. Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte 

Central de Relacionamento:121 ou 0800.707.2003

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Secretário Décio Brasil é homenageado em premiação de aerodesporto em São Paulo

A Comissão de Aerodesporto Brasileira (CAB) promoveu nesta sexta-feira (13.09), no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, a segunda edição do Prêmio CAB do Aerodesporto, que homenageia homens e mulheres que contribuem para a difusão e fortalecimento das atividades realizadas pela entidade. Além de atletas de diversas modalidades, o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, também foi premiado durante o evento como ‘Amigo do Aerodesporto’, por seu apoio, suporte e fomento ao aerodesporto brasileiro. 

Foto: Pedro Ramos/ Ministério da CidadaniaFoto: Pedro Ramos/ Ministério da Cidadania

“Tive a grata surpresa e privilégio de receber este diploma. Fico muito honrado de poder estar aqui representando o governo federal”, afirmou Décio Brasil, lembrando de outras personalidades também homenageadas durante o evento, como o presidente da República, Jair Bolsonaro, e os ministros da Economia, Paulo Guedes, da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e da Cidadania, Osmar Terra.

“Ontem mesmo na reunião do Conselho Nacional do Esporte, no Rio, nós conseguimos dar um passo importante para conceder o Bolsa Atleta para esportes não-olímpicos. Então, pode ser que em determinado momento a gente possa apoiar também o aerodesporto. São esportes difíceis e caros, que precisam do apoio governamental, não tenha dúvidas”, destacou o secretário.

Aerodesporto

Associação de fins não-econômicos, a CAB foi fundada em 1997 com o objetivo de fomentar os mais variados desportos aéreos em todo o país. Presidida pela balonista Marina Posch Kalousdian, a instituição abrange atividades como balonismo, voo a vela, paraquedismo, acrobacia aérea, asa delta e parapente, ultraleves, paramotores e aeromodelismo.

A premiação integra a programação da 2ª edição do International Brazil Air Show (IBAS), evento com foco na indústria aeroespacial internacional e na infraestrutura aeroportuária. De acordo com a Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA), o segmento é responsável por 1,4% do PIB brasileiro. Entre 2012 e 2015, 28 bolsas foram concedidas para atletas de modalidades do aerodesporto por meio de editais do Bolsa Atleta – da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania – para modalidades não-olímpicas e não-paralímpicas, em investimento que somou R$ 621,6 mil.

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2º Prêmio CAB do Aerodesporto2º Prêmio CAB do Aerodesporto

De São Paulo, Pedro Ramos – Ministério da Cidadania

 

 

Projeto de pesquisa da Universidade Federal da Bahia contribui com a formação de gestores esportivos do estado

Um estado com 417 municípios e a quinta maior área do país, com mais de 567 mil km². A extensão da Bahia, por si só, já é um grande desafio a qualquer pesquisa. Ainda assim, a Universidade Federal da Bahia (UFBA), ao lado de outras cinco instituições parceiras, encarou a missão e iniciou em maio de 2016 o projeto “Territórios de Identidade e Consórcios: Políticas Públicas de Esporte e Lazer na Bahia”, destinado à formação de gestores esportivos.

A pesquisa é resultado da chamada pública do então Ministério do Esporte, por meio da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), após edital público que criou os 27 Centros de Desenvolvimentos de Pesquisas em Políticas de Esporte e Lazer da Rede Cedes (CDPPEL). O estudo baiano tem encerramento previsto para o fim de outubro deste ano.

Com o estado dividido em 27 territórios de identidade, que é como o governo estadual distingue os espaços por meio de características como ambiente, economia, sociedade e cultura, a pesquisa tem o intuito de realizar uma sensibilização com os gestores esportivos e convencer sobre a importância da política pública de esporte e lazer.

“Primeiro fizemos uma visita a governos eletrônicos (páginas de prefeituras na internet), antes de ir aos territórios e municípios”, explica Cesar Leiro, coordenador do CDPPEL da Bahia, ressaltando que, em diversos casos, as páginas não apresentavam informações atualizadas ou interatividade com o cidadão. A partir daí, teve início o processo formativo dos gestores.

“Temos o objetivo de convencer sobre a importância da política pública, das informações públicas e da ampliação do leque de possibilidades de culturas corporais, como jogos, danças, ginásticas, que é um conceito mais amplo que o do esporte”, aponta. “Buscamos alargar o conhecimento técnico dos gestores sobre a possibilidade que a política pública de esporte e lazer tem, explicar a necessidade de equipamentos recreativos e esportivos para todos os públicos. Queremos que entendam a importância das atividades de cultura corporal, mas também dos equipamentos e da conservação dos que já existem, e com sustentabilidade ambiental”, acrescenta o coordenador.

O processo de formação, criado pela UFBA, terá continuidade com a participação dos gestores no XXI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (Conbrace) e no VIII Congresso Internacional de Ciências do Esporte (Conice). Os eventos serão realizados em Natal (RN), entre 16 e 20 de setembro, e contam com investimentos de mais de R$ 600 mil do Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Especial do Esporte.

A pesquisa conta com a participação de pesquisadores de outras cinco instituições parceiras: Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Instituto Federal da Bahia (IFBA), Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e Universidade Católica do Salvador (UCSal). Ao término do processo, cada gestor ainda receberá um livro sobre a experiência vivida, que está em fase de elaboração.

“Entendemos que é essencial que as políticas públicas levem em consideração a produção do conhecimento historicamente desenvolvido. Assim, a aliança entre a ciência e o esporte é fundamental para afirmar o esporte como direito de todos e dever do estado”, avalia Cesar Leiro. Por meio da Rede Cedes, a Secretaria Especial do Esporte atua, em interlocução com instituições de Ensino Superior, no fomento à realização de pesquisas científicas e tecnológicas e na divulgação de conhecimentos sobre políticas públicas de esporte e lazer em todo o país, promovendo atividades de formação e qualificação de gestores.

Ascom – Ministério da Cidadania

 

 

Complexo de Deodoro recebe final de Campeonato Adulto de Hóquei

As finais do Campeonato Adulto de Hóquei, masculino e feminino, serão sediadas no Centro Olímpico de Hóquei, em Deodoro, no dia 14 de setembro, a partir das 8h30. Será o primeiro evento da Confederação de Hóquei na Arena, após assinatura do Acordo de Cooperação pela Confederação Brasileira de Hóquei sobre a Grama.

O Campeonato Brasileiro de Hóquei Adulto é a principal competição da modalidade adulta do cenário nacional. Durante a edição 2019, as primeiras rodadas foram disputadas no Centro de Treinamento da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Para a final, a estimativa é receber 200 pessoas, entre atletas, comissão técnica, staff e torcida.

Durante o dia será promovida uma oficina de iniciação ao hóquei e recreação para crianças. O intuito é convidar escolas adjacentes ao complexo. A iniciativa inédita no histórico dos campeonatos nacionais tem como objetivo aumentar a visibilidade e propagar a estrutura do Centro Olímpico Hóquei visando a eventos futuros, tanto nacionais quanto internacionais.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Confira o cronograma de atividades do dia 14.09.2019

08h30 – Macau x Florianópolis (3º e 4º Lugar Feminino)
10h30 – Desterro x Grêmio Interlagos (1º e 2º Lugar Feminino)
12h30 – Rio Hockey x Desterro (3º e 4º Lugar Masculino)
14h30 – Florianópolis x Carioca (1º e 2º Lugar Masculino)

Ascom – Ministério da Cidadania
 

Plano Nacional do Desporto é aprovado em reunião do Conselho Nacional do Esporte

50ª Reunião do Conselho Nacional do Esporte (CNE), no Rio de Janeiro. Ministro da Cidadania, Osmar Terra, e secretário especial do Esporte, Décio Brasil. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania50ª Reunião do Conselho Nacional do Esporte (CNE), no Rio de Janeiro. Ministro da Cidadania, Osmar Terra, e secretário especial do Esporte, Décio Brasil. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

A 50ª Reunião do Conselho Nacional do Esporte (CNE) terminou nesta quinta-feira (12.09) com a aprovação de dois documentos fundamentais para o futuro do esporte brasileiro: o Plano Nacional do Desporto (PND) e a Política Nacional de Infraestrutura do Esporte (PNIE). O CNE é um órgão colegiado de deliberação, normatização e assessoramento, diretamente vinculado ao Ministério da Cidadania e parte integrante do Sistema Brasileiro de Desporto.
 
Realizada na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, a reunião contou com a presença do ministro da Cidadania, Osmar Terra; do secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil; de representantes do Comitê Olímpico do Brasil (COB), do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), da Comissão Desportiva Militar do Brasil, da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e da Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), entre outras entidades ligadas ao esporte no país, além dos secretários nacionais da Secretaria Especial do Esporte.
 
Principal pauta debatida pelo CNE, o Plano Nacional do Desporto estava previsto desde a implantação da Lei Pelé, em 1998. O PND tem por premissa definir as linhas gerais e, ao mesmo tempo, os pontos mais importantes da atuação do poder público na concretização do direito de todos os brasileiros à prática esportiva e também no monitoramento de sua aplicação e dos resultados alcançados. Cabe ainda ao PND o aprimoramento das políticas públicas do setor.
 
Um dos destaques do Plano Nacional do Desporto é que ele estabelece novas metas e diretrizes para a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e para a Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT), ligada à Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.
 
Após a aprovação no CNE, o PND passará por ajustes pontuais levantados durante a reunião e será encaminhado à Consultoria Jurídica do Ministério da Cidadania. O documento, então, será apreciado pelas equipes do Ministério da Educação e do Ministério da Defesa e enviado às Casa Civil, que, por sua vez, encaminhará ao Congresso Nacional. A expectativa é de que o PND chegue ao Parlamento até o fim do ano.
 
“Nosso empenho é voltado para usar toda a nossa capacidade para reforçar o esporte nacional”, afirmou o ministro Osmar Terra. “O esporte ajuda muito a desenvolver a área social, e nosso objetivo é fazer do Brasil uma potência esportiva mundial, como somos no futebol. O CNE representa o que há de mais importante na comunidade esportiva e esse PND vai nos ajudar muito a caminhar nessa direção”, continuou o ministro.
 
Foto: Abelardo Mendes Jr./Min. CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr./Min. Cidadania
 
“Há 21 anos, a Lei Pelé previu o PND e, no ano passado, o CNE chegou a aprová-lo, mas, com a mudança de governo, a Casa Civil achou por bem retornar o texto à Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Fizemos uma readequação e agora o apresentamos novamente para consolidar o entendimento de todos”, explicou Décio Brasil.
 
O secretário elogiou a atuação do CNE em mais este momento importante para o esporte brasileiro: "A reunião do Conselho Nacional do Esporte é sempre um momento importante. Muitas deliberações são colocadas em pauta e as decisões são tomadas em conjunto. A Secretaria Especial do Esporte é a condutora da política, mas quem realmente faz a gestão é o CNE. As personalidades que estão aqui têm um papel fundamental nos assuntos referentes ao esporte”.
 
Representante da sociedade civil junto ao CNE, Ana Moser, ex-jogadora de vôlei e medalhista de bronze nas Olimpíadas de Atlanta 1996, ressaltou a importância da aprovação. “O PND é uma expectativa grande da comunidade esportiva porque a estruturação legal do esporte ainda precisa desse capítulo para avançar e ter uma perspectiva de caminho para os próximos anos”.
 
Um dos personagens mais atuantes no debate da política esportiva nacional, Lars Grael, ex-presidente da Comissão Nacional de Atletas, órgão ligado ao Conselho Nacional do Esporte, participou da reunião como convidado. "O PND já havia sido referendado por esse conselho no ano passado, mas foi atualizado conforme a realidade do país e a própria mudança do ministério”, lembrou Lars. “Hoje, ele foi aprovado para ser avaliado por outros ministérios citados para que o Executivo o encaminhe ao Congresso Nacional e ele possa virar lei, conforme previsto na Lei Pelé", prosseguiu o velejador, dono de duas medalhas olímpicas de bronze, conquistadas em Seul 1988 e Atlanta 1966.
 
Lars lembrou que as alterações sofridas pelo PND desde a aprovação no ano passado não serão as únicas. “Um plano nacional para o esporte sempre precisa ser revisitado. Tanto que a lei prevê a atualização a cada dez anos. O documento atual atende à realidade do esporte nacional. Pode não ser perfeito, mas é bom. Ele é previsto em lei, e a lei precisa ser cumprida”.
 
Infraestrutura
 
Outro ponto importante da 50ª reunião do Conselho Nacional do Esporte foi a aprovação da Política Nacional de Infraestrutura do Esporte (PNIE). Trata-se de uma norma que tem como objetivo disciplinar a implantação e o uso de toda a infraestrutura esportiva do país, visando à maximização dos equipamentos existentes e a boa utilização de recursos. O PNIE será determinante na implantação de novos empreendimentos de forma planejada e baseada em indicadores de excelência.
 
“Esse documento é um dos grandes destaques desta reunião”, pontuou Rogério Sampaio, diretor-geral do Comitê Olímpico do Brasil (COB). “Nos próximos anos, a Política Nacional de Infraestrutura do Esporte deve se transformar em um divisor de águas do esporte brasileiro”, frisou o ex-judoca, campeão olímpico em Barcelona 1992.
 
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50ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional do Esporte (CNE)50ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional do Esporte (CNE)
 
Luiz Roberto Magalhães – Ministério da Cidadania, do Rio de Janeiro

Com lobo-guará de mascote, Grand Slam de Brasília será o maior já feito no país

A cerimônia de lançamento do Grand Slam de Judô de Brasília, nesta quinta-feira (12.09), foi uma aula prática das engrenagens produtivas que movem o esporte. Para conhecer o lobo-guará que passa a ser a mascote oficial do evento e conferir as medalhas que serão entregues aos melhores na disputa de 6 a 8 de outubro, estavam lá dezenas de crianças que ainda dão os primeiros ippons de suas histórias. Muitas delas ao lado de familiares e responsáveis por levá-los e trazê-los dos treinos. Compareceram os senseis que ensinam essas e outras gerações de atletas da cidade considerada um celeiro de judocas.

Para dar substância à frase anterior, o campeão mundial Luciano Correa e Ketleyn Quadros, primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha individual em Jogos Olímpicos (Pequim 2008) eram exemplos da relação da capital federal com a modalidade. Capital que também é berço de Erika Miranda, segunda maior medalhista nacional em mundiais, com cinco pódios individuais, atrás só de Mayra Aguiar (seis).

A brasiliense Ketleyn Quadros, titular da seleção brasileira e medalhista olímpica, é nome praticamente certo no torneio. Foto: Francisco Medeiros/Min. CidadaniaA brasiliense Ketleyn Quadros, titular da seleção brasileira e medalhista olímpica, é nome praticamente certo no torneio. Foto: Francisco Medeiros/Min. Cidadania

"Brasília foi muito feliz em trazer o Grand Slam para cá. A gente vai poder entrar com quatro atletas em cada categoria e os demais países só vão poder trazer dois. Isso aumenta as chances de medalha e de pontuação no ranking para garantir a vaga olímpica", afirmou Ketleyn, titular da seleção na categoria meio-médio. "É uma oportunidade única. Uma competição de grande pontuação dentro de casa, com clima favorável, alimentação adequada, família ao lado. Um privilégio", completou. "O público vai ter a oportunidade de ver os melhores do mundo, não pensando só no alto rendimento, mas no lado de como o esporte transforma a vida de todas essas crianças que vão estar lá assistindo", disse Luciano Correa.

Uniam-se a eles parlamentares que, com emendas, ajudaram a buscar R$ 3 milhões para o evento que se desenha como o maior do tipo já realizado no Brasil e o primeiro fora do Rio de Janeiro. A capital fluminense recebeu as quatro edições anteriores, em 2009, 2010, 2011 e 2012. Até o momento, há 391 inscritos de 57 países, cifra que já é superior a todas as anteriores. Uma lista que contempla medalhistas em mundiais e Jogos Olímpicos, segundo os organizadores.

Também compareceram à cerimônia no Palácio do Buriti, sede do Governo do Distrito Federal, integrantes do Comitê Olímpico do Brasil, da Confederação Brasileira de Judô, da Federação Internacional de Judô e do Ministério da Cidadania, este último responsável pela chancela, via Lei de Incentivo ao Esporte, para que outros R$ 2 milhões fossem captados para garantir a realização do Grand Slam.

Medalhas que serão entregues no Grand Slam de Brasília. Foto: Francisco Medeiros/ Min. CidadaniaMedalhas que serão entregues no Grand Slam de Brasília. Foto: Francisco Medeiros/ Min. Cidadania

"O esporte é uma ferramenta essencial de cidadania, de inclusão. É nesse sentido que a gente visualiza estar sempre ao lado de esportistas, federações e entidades, de governos de estados e municípios. Não apenas para fomentar o final da pirâmide, que é o alto rendimento, mas o esporte educacional, de formação, de participação da sociedade", afirmou Antônio Alcantara, diretor do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE) do Ministério da Cidadania.

"Essas crianças que estão aqui materializam o esporte educacional. Os pais, os colaboradores, o esporte de participação. Os senseis e mestres são a formação. E temos dois atletas maravilhosos que são símbolo e exemplo. Esse mix de educação, participação da família, formação com professores e alto rendimento é a representação do que é o esporte melhorando a condição de vida da população", completou Alcantara.

No plano esportivo, o Grand Slam representa até mil pontos no ranking mundial para os vencedores, essencial para os atletas que brigam para estar entre os 18 de cada categoria que terão a chance de representar o judô nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. No Mundial de 2019, disputado também na capital japonesa, no fim de agosto, o Brasil trouxe três bronzes. Um com Rafaela Silva, outro com Mayra Aguiar e um terceiro na equipe mista, categoria que vai estrear em Tóquio 2020. A delegação tinha 18 atletas na chave individual. Dezessete deles, como Mayra, Rafaela e Ketleyn, integrantes do Bolsa Atleta, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

"Historicamente, os resultados do nosso judô competindo em casa são ótimos, então uma competição desse porte propicia crescer bastante, pontuar. E, para a Confederação de Judô, é importante realizar um Grand Slam, uma Copa do Mundo. Isso muda o patamar dela no cenário internacional. A gente tem certeza de que os resultados aqui vão ser fundamentais para a classificação e a subida no ranking dos nossos atletas", afirmou o vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Marco La Porta. O judô é o esporte individual que mais deu medalhas olímpicas ao Brasil. São 22, sendo quatro ouros, três pratas e 15 bronzes.

Praticantes de judô de várias idades compareceram ao lançamento do Grand Slam de Brasília. Foto: Francisco Medeiros/ Min. CidadaniaPraticantes de judô de várias idades compareceram ao lançamento do Grand Slam de Brasília. Foto: Francisco Medeiros/ Min. Cidadania

Palco e estrutura

O Grand Slam de Brasília será disputado no Centro Internacional de Convenções do Brasil, próximo a um dos cartões postais de Brasília, a Ponte JK. Segundo os organizadores, uma estrutura de mais de 300 toneladas de equipamentos será colocada de pé para montar a arena no padrão internacional, com capacidade para 2.500 torcedores. A lista completa dos atletas da seleção será anunciada no dia 22 de setembro, após o Troféu Brasil Interclubes, que também será em Brasília, nos dias 20 e 21.

Para o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, o investimento no evento tem a capacidade de se reverter em ganhos nos planos econômicos, turísticos e de visibilidade da cidade. "Nós estamos levando Brasília para o mundo por meio do esporte. Quantos milhares de empregos não estamos gerando numa iniciativa como essa? Quantas pessoas vão trabalhar no evento? Quantos milhões de reais a cidade vai arrecadar com hotéis, turismo, restaurantes? Eu não consigo imaginar que as pessoas não vejam isso como um investimento em que todos podem participar e colher os frutos", disse o governador do DF.

Governador do DF, Ibaneis Rocha, apresenta o lobo-guará, animal do cerrado que será a mascote do evento. Foto: Francisco Medeiros/Min. CidadaniaGovernador do DF, Ibaneis Rocha, apresenta o lobo-guará, animal do cerrado que será a mascote do evento. Foto: Francisco Medeiros/Min. Cidadania

Mascote

O lobo-guará que será a mascote do evento foi escolhido em votação por meio virtual com 52,99% dos votos, ou 2.339 participações. O animal é um dos símbolos do Cerrado Brasileiro, bioma característico da região da capital federal. O lobo-guará concorria com outros dois representantes do Cerrado: a jaguatirica, que teve 28,30% dos votos, e a ararinha azul, que acumulou 18,71%.

Definido como altivo, esguio e elegante, o lobo-guará também é conhecido como lobo-de-crina, lobo-vermelho, aguará e jaguaperi, todos nomes atrelados a sua pelagem laranja-avermelhada. Na natureza, vive por cerca de 15 anos. Apesar do porte e da nomenclatura de "lobo", é um animal tímido, solitário e praticamente inofensivo. Prefere manter distância de aglomerados humanos.

Gustavo Cunha - rededoesporte.gov.br 

 

Projetos captados via Lei de Incentivo oferecem futebol, ginástica rítmica e tênis a crianças e adolescentes em Fortaleza

O cardápio gratuito inclui futebol, ginástica rítmica e tênis. Os clientes são mais de 850 crianças e adolescentes de famílias de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade social na região metropolitana de Fortaleza. Os recursos para garantir a prática esportiva com a qualidade necessária são captados via Lei de Incentivo ao Esporte, do Ministério da Cidadania. E a fiscalização de como esses investimentos vêm sendo aplicados é parte da rotina do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte da Secretaria Especial do Esporte (SEE). Foi com esse olhar que a equipe da SEE aproveitou a oportunidade da primeira edição da Jornada Esporte Cidadão, realizada na semana passada na capital cearense, para visitar projetos, fomentar e fortalecer a Política Nacional do Esporte no país.

Projetos “Vida e Esporte” e “Ritmo e Movimento", em Eusébio, na região metropolitana de Fortaleza. Fotos: DivulgaçãoProjetos “Vida e Esporte” e “Ritmo e Movimento", em Eusébio, na região metropolitana de Fortaleza. Fotos: Divulgação

Na ativa desde 2010, o projeto “Vida e Esporte” já atendeu cerca de 600 crianças e adolescentes, entre 7 e 17 anos com aulas de futebol. O valor total de aportes soma mais de R$ 1,3 milhão. Já o “Ritmo e Movimento – Ginástica Rítmica” está no segundo ano de realização e beneficia mais de 200 crianças e adolescentes do sexo feminino, de 5 a 12 anos de idade. Somando a primeira e segunda edições, já foram investidos mais de R$ 585 mil. As duas iniciativas são realizadas pela Associação Estação da Luz e voltadas para residentes na cidade de Eusébio, prioritariamente as matriculadas na rede pública de ensino. O município faz parte da região metropolitana de Fortaleza, a 24km da capital.

“A gente já consegue ver resultados expressivos, especialmente no vínculo com a escola, na permanência e no bom rendimento dos meninos, além do reflexo na formação humana”, afirma Karine Cordeiro, coordenadora social da Estação da Luz. “Nossa perspectiva de atendimento não é só o esporte pelo esporte, mas a abordagem educacional, que favoreça o desenvolvimento humano. Vemos a parceria deles em campo, o trabalho em equipe, o zelo com o espaço e com os materiais que recebem”, exemplifica.

Além das aulas práticas, os projetos contam com atividades socioeducativas e acompanhamento de equipe multidisciplinar. “É com a Lei de Incentivo que conseguimos executar as atividades e com tanta qualidade. Temos acompanhamento nutricional, psicológico, social, uma equipe multidisciplinar com o olhar voltado para esses meninos e meninas. A grande maioria não tem acesso a alimentação, muito menos de qualidade”, explica Karine.

Walter Jander de Andrade, coordenador-geral de Desenvolvimento da Política de Financiamento ao Esporte (Dife), e Michelle Moyses Melul Vinecky, chefe de Divisão de Incentivos Fiscais, foram os responsáveis pelas visitas técnicas aos dois projetos da Estação da Luz. Outra iniciativa da associação, a “Vida e Esporte Basquete 3 x 3”, recebeu visita técnica em agosto. Na ocasião, os responsáveis foram o diretor do Dife, Antônio Alcantara, e o coordenador-geral da Lei de Incentivo ao Esporte, Carlos Eduardo dos Santos. Assim, todos os projetos do proponente em fase de execução foram visitados.

Projeto Tênis Cidadão, coordenado pela Federação Cearense de Tênis. Foto: DivulgaçãoProjeto Tênis Cidadão, coordenado pela Federação Cearense de Tênis. Foto: Divulgação

Tênis Cidadão

Ainda em Fortaleza, a Secretaria Especial do Esporte visitou o projeto Tênis Cidadão, da Federação Cearense de Tênis. A iniciativa prevê atendimento a 60 beneficiários (35 crianças e 25 adolescentes). Para execução das ações foram captados mais de R$ 206 mil por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Lei de Incentivo

Em vigor desde 2007, a Lei de Incentivo ao Esporte (11.438/2006) permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda (IR) em projetos esportivos. Empresas podem destinar até 1% desse valor e acumular com investimentos proporcionados por outras leis de incentivo. O teto para pessoas físicas é de 6% do imposto devido. Pessoas jurídicas, de direito público ou privado, sem fins lucrativos, com finalidade esportiva expressa, podem apresentar projetos ao Ministério da Cidadania. 

Para ser apoiado, o projeto precisa se enquadrar como desporto Educacional, de Participação, de Rendimento ou de Formação. Só em 2019, mais de R$ 45 milhões em recursos foram captados por projetos chancelados pela Lei de Incentivo. Atualmente, 232 projetos estão em execução pelo país. Desde 2007, 15.200 projetos foram protocolados no ministério, e mais de R$ 2,4 bilhões foram captados pelos projetos aprovados.

Ascom – Ministério da Cidadania

 

Campeonato Brasileiro de boliche terá a participação de Marcelo Suartz, prata no Pan de Lima

Nos próximos dias 13, 14 e 15 de setembro, Brasília recebe o 14º Campeonato Brasileiro de Tercetos de boliche. O torneio reunirá 72 atletas de nove estados no shopping Pier 21. Entre eles estará Marcelo Suartz, medalhista de prata nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, no mês passado. O atleta tem ainda o ouro de Toronto 2015 e o bronze de Guadalajara 2011 no currículo.

Marcelo Suartz durante o Pan de Lima, no Peru. Foto: Washington Alves/COBMarcelo Suartz durante o Pan de Lima, no Peru. Foto: Washington Alves/COB

Em Brasília, Marcelo jogará no mesmo time de Fábio Grossi e Márcio Vieira, técnico da equipe brasileira no Peru e primeiro brasileiro a registrar três partidas perfeitas oficiais, o que ocorre quando o jogador alcança a pontuação máxima de 300 pontos, após 12 strikes consecutivos. “É no mínimo curioso acompanhar as jogadas do Marcelo com seu técnico. Quem gosta do esporte terá a oportunidade de analisar as estratégias dos nossos campeões”, diz o presidente da Confederação Brasileira de Boliche (CBBOL), Guy Igliori.

Os jogos serão realizados na parte da manhã (1ª Divisão Feminina e 1ª Divisão Mista), a partir de 8h30, e da tarde (2ª Divisão Mista), às 14h30. Nesta sexta-feira (13), a cerimônia de abertura será realizada às 14h e contará com a presença de atletas e autoridades. 

Fonte: Confederação Brasileira de Boliche (CBBOL) 

 

Medalhas e mascote do Grand Slam de Brasília serão apresentados nesta quinta

A partir desta semana, Brasília começará a entrar no clima da competição de judô mais importante das Américas em 2019. Nesta quinta-feira, 12.09, a partir das 11h, o Palácio do Buriti receberá autoridades e convidados para a cerimônia de lançamento do Grand Slam de Judô Brasília 2019, que acontecerá na capital federal nos dias 6, 7 e 8 de outubro, e reunirá alguns dos principais nomes do judô mundial em busca da classificação olímpica para Tóquio 2020.

"O Grand Slam de Brasília já chegou à marca de 387 inscritos de 58 países. O número supera todas as edições anteriores de Grand Slam já realizadas no Brasil e mostra a relevância do evento no calendário mundial", afirmou Silvio Acácio Borges, presidente da Confederação Brasileira de Judô. A realização do evento conta com R$ 2 milhões em recursos captados via Lei de Incentivo ao Esporte da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

 Primeira mulher brasileira a subir ao pódio olímpico em competições individuais, a judoca da Seleção Brasileira Ketleyn Quadros estará no evento de lançamento do Grand Slam de Brasília. Foto: Roberto Castro/ rededoesporte.gov.brPrimeira mulher brasileira a subir ao pódio olímpico em competições individuais, a judoca da Seleção Brasileira Ketleyn Quadros estará no evento de lançamento do Grand Slam de Brasília. Foto: Roberto Castro/ rededoesporte.gov.br

 

No evento, serão apresentadas as medalhas que premiarão os quatro melhores judocas de cada categoria e será anunciado o resultado da votação online para escolha da mascote oficial do Grand Slam. A cerimônia contará com a participação de dois grandes judocas locais: o campeão mundial Luciano Corrêa, que hoje atua como técnico da equipe do Minas Tênis Clube, e a meio-médio da seleção brasileira, Ketleyn Quadros, primeira mulher medalhista olímpica do Brasil em modalidades individuais, bronze em Pequim 2008, que busca a vaga para representar o Brasil em Tóquio 2020.

O Grand Slam de Brasília é o primeiro evento do Circuito Mundial da Federação Internacional de Judô após o Campeonato Mundial realizado em agosto, em Tóquio, no Japão. Na ocasião, o Brasil conquistou três medalhas de bronze, com Rafaela Silva, Mayra Aguiar e com a equipe mista. A expectativa é que o Grand Slam de Brasília conte com grandes nomes do judô mundial, medalhistas olímpicos e mundiais em busca de valiosos pontos na corrida pela classificação olímpica.

A disputa vale até mil pontos no Ranking Mundial. O Brasil, por sediar o evento, pode inscrever até quatro atletas em cada uma das 14 categorias de peso em disputa nos tatames do Centro Internacional de Convenções do Brasil. A lista completa da seleção brasileira será anunciada no dia 22, após a disputa do Troféu Brasil Interclubes, que também será em Brasília, nos dias 20 e 21 de setembro.

Fonte: Confederação Brasileira de Judô

Estudo avalia abrangência e desafios de projetos que promovem esporte e lazer para pessoas com deficiência no Espírito Santo

Ações que fomentam o esporte e o lazer para pessoas com deficiência contribuem para o exercício de uma cidadania ativa e promovem inclusão social. Com esse olhar, a professora Maria das Graças de Sá, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), coordena uma pesquisa com a missão de analisar projetos esportivos desenvolvidos em seu estado para conhecer e compreender como são operacionalizadas políticas públicas para esse setor e mapear iniciativas inclusivas.

“Posso dizer que percebemos que existem barreiras a serem vencidas na estruturação de políticas públicas de esporte e lazer para os capixabas com deficiência. Percebemos que boa parte dos profissionais que atuam com esse público trabalha de forma voluntária. A principal barreira é no âmbito da legitimação profissional”, afirma a pesquisadora. Maria das Graças é professora de graduação e pós-graduação da UFES, com pós-doutorado em educação especial. Ela coordena o laboratório de educação física, que oferece prática esportiva e de lazer a pessoas com autismo, deficiência intelectual, cegueira e baixa visão.

Uma das frentes da investigação para se chegar a um diagnóstico foi feita a partir de um grupo focal com 13 pessoas. Paralelamente, o estudo voltou o foco para representações sobre o esporte e o lazer para pessoas com deficiência a partir de agentes sociais e gestores públicos. Durante a análise das iniciativas disponíveis em 2016, foi identificada a necessidade de garantir a execução de projetos de médio e longo prazo. Para isso, os pesquisadores apontam para a necessidade de fortalecimento de uma política que garanta a sequência dos projetos que atendem pessoas com deficiência.

“As instituições precisam valorizar a formação dos profissionais do ponto de vista da graduação continuada. Os profissionais envolvidos na política precisam sair da informalidade e ter reconhecimento, inclusive trabalhista e previdenciário. Em geral, a gente não trabalha com política de Estado, mas política de governos específicos, voltadas para ações pontuais. Para garantir o direito constitucional e universal ao esporte e lazer é necessário que existam projetos de médio e longo prazo”, diz. 

A professora ressalta que o Espírito Santo já revelou diferentes atletas paralímpicos no cenário nacional, a partir de iniciativas que buscavam promover o esporte, o lazer e a socialização das pessoas com diferentes tipos de deficiência. “O professor Leonardo Medina é exemplo de pessoa que atua de forma isolada para formar atletas de natação. Até hoje ele atua de forma voluntária em um clube, mesmo com atletas conquistando pódios internacionais”, aponta.

“Uma coisa é ter acesso ao esporte de lazer e outra é ter acesso ao esporte de alto rendimento. Temos que garantir o acesso ao direito universal à prática esportiva para todo o público. Se os projetos forem organizados e estruturados para médio a longo prazo, podem surgir grandes atletas paralímpicos. Com informalidade, surgem atletas, mas, não resultam de políticas públicas”.

O estudo é realizado por instituições de ensino superior ligadas à Rede Cedes (Centro de Pesquisa em Políticas Públicas de Esporte e Lazer), da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. A rede favorece a pesquisa e a socialização do conhecimento e contribui para que o esporte e o lazer sejam tratados como políticas e direitos de todos.

Ciências do Esporte em debate

A relação entre estudos científicos e a prática esportiva terá um espaço de debates e compartilhamento de ideias na semana que vem, em Natal (RN). A capital potiguar receberá o XXI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (Conbrace) e o VIII Congresso Internacional de Ciências do Esporte (Conice), de 16 a 20 de setembro. O Ministério da Cidadania é um dos apoiadores do evento.

Breno Barros - Ascom - Ministério da Cidadania  

Em Fortaleza, Secretaria Especial do Esporte conversa com empresários sobre Lei de Incentivo e programas do governo federal

A segunda fase da Jornada Esporte Cidadão, em Fortaleza, foi uma conversa com empresários na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e na Fecomércio, nesta sexta-feira (06.09). A Jornada é uma iniciativa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania para divulgar ações, programas e serviços do Governo Federal que ampliam o acesso ao esporte a todos os brasileiros. O evento é itinerante e percorrerá cidades de diferentes estados do país até dezembro de 2019. 

Foto: Taís Rocha/ Ministério da CidadaniaFoto: Taís Rocha/ Ministério da Cidadania

O secretário especial de Esporte, Décio Brasil, os secretários nacionais Washington Cerqueira (Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social), Emanuel Rego (Alto Rendimento) e Ronaldo Lima (Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor) e o diretor do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE), Antônio Alcantara, participaram de um encontro com representantes de empresas cearenses, a fim de estimulá-los a investir em projetos por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Para o secretário Décio Brasil, estar próximo dos municípios é um dos objetivos do governo federal e a Jornada está cumprindo este papel. “No primeiro dia nos reunimos com agentes públicos e hoje com empresários. É importante que eles tomem conhecimento das nossas ações para que possam atuar lá na ponta, direto com a pessoas. É para isso que estamos aqui, para que aquele segmento da sociedade que produz a renda tenha o retorno devido em políticas públicas”, afirmou Brasil.

Foto: Taís Rocha/ Ministério da CidadaniaFoto: Taís Rocha/ Ministério da Cidadania

Alcantara ressaltou o foco da secretaria nas regiões Nordeste, Norte e Centro Oeste. “Precisamos fomentar os projetos aqui na região Nordeste, e a Lei de Incentivo é uma ferramenta que promove benefício tanto para o investidor quanto para os atendidos”, explicou o diretor do DIFE.

A Lei de Incentivo ao Esporte (Lei 11.438/2006) permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda em projetos esportivos aprovados pela Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. As empresas podem investir até 1% desse valor e as pessoas físicas, até 6% do imposto devido.

O gerente executivo da FIEC, Eduardo Celso Cavalcante, parabenizou o governo federal pelo evento e enfatizou a importância de dar esse conhecimento às pessoas sobre a Lei de Incentivo. "É uma oportunidade que tem sido pouco utilizada, tanto por parte das empresas, quanto pelos proponentes e precisamos fazer essa disseminação para que novos proponentes surjam e ampliemos as políticas públicas de esporte. Eu acredito muito no esporte, ele muda a sociedade para melhor", falou.

» Confira o material das apresentações da Jornada Esporte Cidadão

Jessica Barz – Ministério da Cidadania, de Fortaleza   

Em Cascavel, regional dos Jogos Escolares da Juventude seleciona equipes de esportes coletivos para etapa nacional

Foram cinco dias de amizade, excelência e respeito, além de muito esporte. Os Jogos Escolares da Juventude, etapa Regional Amarela, foram encerrados nesta sexta-feira (6.09) e irão deixar saudades. Cascavel recebeu os melhores atletas de 12 a 17 anos de basquete, futsal, handebol e vôlei de oito estados brasileiros – Espírito Santo, Goiás, Mato Grasso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo – de braços abertos.

“Temos um saldo positivo com a entrega de Cascavel na primeira regional de 2019. A cidade viveu intensamente os dias do evento e o sucesso foi alcançado. Agradecemos o apoio local e a grande participação dos oito estados. Parabéns aos classificados para a etapa nacional, o Comitê Organizador agora volta as suas atenções a próxima etapa Regional Verde, em Palmas”, afirmou o coordenador geral dos Jogos Escolares da Juventude, André Mattos.

Foto: William Lucas/ COBFoto: William Lucas/ COB

A caravana do Comitê Olímpico do Brasil (COB) segue para Palmas (TO), onde será realizada a Regional Verde, com participação de nove estados brasileiros – os sete da Região Norte, além de Mato Grosso e Distrito Federal – na próxima semana. Depois, será a vez de Natal (RN) receber a Regional Azul, com participação dos nove estados do Nordeste. A edição nacional 2019 dos Jogos escolares da Juventude acontece de 16 a 30 de novembro, em Blumenau (SC).

Confira os classificados para etapa nacional dos Jogos Escolares da Juventude Blumenau 2019

Basquete masculino 12 a 14 anos
Campeão: MG – Colégio Eccellente
Vice-campeão: PR – Colégio Positivo Junior

Basquete masculino 15 a 17 anos
Campeão: MS – Colégio Elite
Vice-campeão: PR – Colégio Estadual Frentino Sackser

Basquete feminino 12 a 14 anos
Campeão: PR – Colégio Passo a Passo
Vice-campeão: MS – Escola Municipal Neil Fioravanti

Basquete feminino 15 a 17 anos
Campeão: RS – Colégio Mauá
Vice-campeão: MG – Escola Estadual Professora Fátima Gaiotto Sampaio

Futsal masculino 12 a 14 anos
Campeão: MS – Escola Tenir
Vice-campeão: RS – Colégio Franciscano Sant’Anna

Futsal masculino 15 a 17 anos
Campeão: GO – Colégio Estadual Felix De Almeida
Vice-campeão: MG – Colégio Unilavras

Futsal feminino 12 a 14 anos
Campeão: MG – Escola Estadual Professor Nelson de Sena
Vice-campeão: PR – Colégio Estadual João Paulo ll

Futsal feminino 15 a 17 anos
Campeão: RS – Colégio Cristóvão de Mendonza
Vice-campeão: MS – Colégio Raul Sans De Matos

Handebol masculino 12 a 14 anos
Campeão: MS – Colégio Doris M Trindade
Vice-campeão: GO – Colégio Maria R Carneiro

Handebol masculino 15 a 17 anos
Campeão: SP – Colégio Amorim Vila Guilherme
Vice-campeão: RJ – Colégio Santa Mônica

Handebol feminino 12 a 14 anos
Campeão: RS – Colégio São Domingos
Vice-campeão: MG – Colégio Santo Agostinho

Handebol feminino 15 a 17 anos
Campeão: RJ – Centro Educacional Suzano Costa
Vice-campeão: MG – Escola Estadual Professor Salatiel De Almeida

Voleibol masculino 12 a 14 anos
Campeão: MS – Colégio João Brembatti Calvoso
Vice-campeão: MG – Escola Estadual Joaquim Correa

Voleibol masculino 15 a 17 anos
Campeão: MG – Escola Estadual Joaquim Correa
Vice-campeão: PR – Escola Estadual Fazenda Velha

Voleibol feminino 12 a 14 anos
Campeão: PR – Colégio Santa Teresinha
Vice-campeão: ES - IPE

Voleibol feminino 15 a 17 anos
Campeão: PR – Colégio Expoente Água verde
Vice-campeão: ES - IPE

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil
 

Primeiro dia da Jornada Esporte Cidadão reúne prefeitos, gestores públicos e empresários em Fortaleza

O Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Especial do Esporte, reuniu nesta quinta-feira (05.09), em Fortaleza, dezenas de gestores públicos e empresários na abertura da Jornada Esporte Cidadão. O projeto tem como objetivo disseminar informações de como acessar os programas do governo federal para ampliar o acesso ao esporte a todas as regiões do país. O evento continua nesta sexta-feira (06.09), no Auditório Blanchard Girão da Arena Castelão, onde equipes da Secretaria Especial do Esporte estarão disponíveis para tirar dúvidas e explicar cada programa desenvolvido.

Foto: Taís Rocha/ Ministério da CidadaniaFoto: Taís Rocha/ Ministério da Cidadania

Uma das principais metas da Jornada Esporte Cidadão é municipalizar e democratizar a prática esportiva. Entusiasmado com a iniciativa, o prefeito de Ipaumirim (CE), Geraldo dos Santos, percorreu quase 500km para estar presente e levar o aprendizado aos 12 mil habitantes da cidade. “Um evento dessa natureza auxilia muito a situação dos municípios, que estão com recursos escassos, principalmente os que têm o porte da minha cidade. Enfrentamos dificuldades para acessar recursos e também fazer projetos. Aqui estamos entendendo como podemos aplicar programas e atender nossa comunidade”, contou. O prefeito parabenizou o governo federal e ressaltou: “É tratando as políticas públicas dessa forma que o país vai se desenvolver cada vez mais rápido”.

Secretário Décio Brasil. Foto: Taís Rocha/ Ministério da CidadaniaSecretário Décio Brasil. Foto: Taís Rocha/ Ministério da Cidadania

O secretário especial do Esporte, Décio Brasil, acredita que todo investimento em esporte traz grandes resultados. “O esporte é transformador e entendemos que levando até a ponta, ao município, potencializamos esse trabalho. Hoje tivemos um grande evento, com representantes de várias partes do estado que conseguiram obter o conhecimento necessário para levar os programas até suas cidades”, avaliou.

A medalhista olímpica no pentatlo moderno – bronze nos Jogos de Londres 2012 – e hoje secretária executiva de Esportes de Recife, Yane Marques, é um exemplo de vida transformada pelo esporte. “Existe uma mudança muito grande na trajetória de uma pessoa quando ela vive o esporte. Eu aprendi muito a trabalhar em equipe, a lidar com frustrações...”, afirmou, lembrando-se da carreira de 20 anos. Yane ressaltou ainda a importância dos incentivos federais. “Para realizar o sonho de ser atleta e medalhista olímpica, contei com muito apoio, e foi por conta disso que cheguei até o pódio. Bolsa Atleta, Bolsa Pódio e a Lei de Incentivo ao Esporte são ferramentas transformadoras. Agradeço muito por ter sido uma das beneficiadas.”

Os programas da Secretaria Especial do Esporte foram apresentados ao longo do dia pelos secretários nacionais de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira; de Esporte de Alto Rendimento, Emanuel Rêgo; de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima; e da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Luisa Parente. As políticas públicas esportivas também foram detalhadas pelo diretor do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE), Antônio Alcantara, responsável pela Lei de Incentivo ao Esporte, e pelo diretor do Departamento de Infraestrutura do Esporte (DIE), Mario Brasil, que coordena, por exemplo, a entrega das Estações Cidadania.

De Quixeramobim, município que fica a 240km de Fortaleza, o vereador José Wilson Paulino participou do evento e se interessou pelo Seleções do Futuro, da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor. Segundo ele, é um excelente programa que abrange meninos e meninas, crianças e jovens. “A Jornada Esporte Cidadão é uma ótima oportunidade para os agentes públicos. Tudo começa na política pública e é importante sabermos como ter acesso e levá-la para as pessoas. A partir daqui vou buscar implantar o Seleções do Futuro na minha cidade, porque ele impacta a vida dos jovens e a gente sabe que o esporte traz resultados não só imediatos, mas também no futuro”, afirmou.

Galeria de fotos

Jornada Esporte Cidadão - Fortaleza (CE)Jornada Esporte Cidadão - Fortaleza (CE)

As regiões

Segundo o diagnóstico apresentado pelo diretor do DIFE, Antônio Alcantara, as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste são as que menos dispõem de políticas de fomento ao esporte. Somadas, chegam a apenas 7% do total de programas executados pela secretaria. Com base nos resultados do diagnóstico, foi decidido priorizar essas regiões e promover a Jornada nesses locais. As próximas cidades a receber o evento ainda estão sendo definidas, mas serão no Centro-Oeste e no Norte do país. “Queremos que os nossos programas sejam acessíveis a todos os brasileiros, pois o esporte claramente melhora a qualidade de vida e é uma excelente ferramenta de inclusão social. A Jornada cumpre a política pública de explicar e facilitar o acesso a esses programas”.

Satisfeito com o público formado por representantes de diversas regiões do Ceará, Alcantara destacou o sucesso da primeira edição da Jornada. “Cumprimos nosso objetivo de levar conhecimento e ainda formamos um canal de relacionamento com esses municípios. Abrimos espaço e, com certeza, isso renderá muitos frutos”, afirmou. 

» Todo o material do evento está disponível neste link

No fim de setembro, web-aulas também estarão disponíveis no site.

Jessica Barz – Ministério da Cidadania, de Fortaleza

Por meio da Lei de Incentivo, escolinha aposta na formação de base do triatlo em Curitiba

A Escolinha de Triathlon Formando Campeões se consolida como o principal projeto de formação de novos atletas da modalidade no país. Com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, a iniciativa atende mais de 200 crianças e adolescentes em quatro núcleos em Curitiba, no Paraná.

A escolinha, que é voltada para jovens com a idade entre 6 e 17 anos, inaugurou três núcleos no mês passado. Os jovens podem ter contato com o triatlo no Centro da Juventude Boqueirão, no bairro Boqueirão, Osvaldo Cruz - Centro de Esporte e Lazer Dirceu Graeser, no centro da cidade, e o Clube da Gente CIC, no bairro Cidade Industrial Curitiba.

Projeto desenvolvido no núcleo Oswaldo Cruz em Curitiba. (Foto: Flávio Perez | On Board Sports)Projeto desenvolvido no núcleo Oswaldo Cruz em Curitiba. (Foto: Flávio Perez | On Board Sports)

“Estamos agora na fase expansão da Escolinha de Triathlon Formando Campeões. Meu sonho era fazer esse projeto e hoje estamos crescendo cada vez mais. Temos que agradecer os pais, professores, patrocinadores, prefeitura e a Lei de Incentivo ao Esporte”, disse o ex-atleta Juraci Moreira, idealizador do projeto. Segundo o gestor, a ideia é ampliar o número de atendidos nos próximos anos.

As aulas são gratuitas e contam com a estrutura necessária para os treinos de triatlo, como piscina e pista para ciclismo e corrida. Cada um dos núcleos curitibanos atenderá 40 alunos, divididos em duas turmas de acordo com o horário escolar e terá um professor especializado, mais um coordenador para percorrer todos os locais. As crianças e adolescentes já receberam uniformes e todo o equipamento para a prática das modalidades.

Juraci Moreira explicou que esse é foco do projeto, ou seja, unir o esporte e a educação. “Não buscamos só medalhas. Queremos que as crianças vão bem na escola também”, contou Juraci Moreira.

Juraci Moreira começou a praticar o triatlo em 1992 no Centro de Esporte e Lazer Dirceu Graeser, um dos núcleos da Escolinha. Anos depois se tornou campeão das principais competições do País e depois ganhou o mundo competindo nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008.

“'Curitiba tem várias opções para a prática do triatlo e temos tudo para, já em 2020, ter outros dois núcleos da Escolinha. É um trabalho formador, que em breve vai rodar o Brasil também”, completou o triatleta curitibano.

Também medalhista pan-americano, bronze na Rio 2007, Juraci Moreira visitou todos os centros do projeto lado do CEO da Eletrolux na América Latina, Ricardo Cons, e do secretário de esportes de Curitiba, Emílio Trautwein.

(Foto: Flávio Perez/On Board Sports)(Foto: Flávio Perez/On Board Sports)

“O esporte precisa ter pessoas que sonhem”, contou Ricardo Cons. “O esporte é importante na formação do caráter e da vida pessoal também. Eu tenho razoável confiança de que daqui sairão grandes campeões e de destaque. O impacto que isso tem na vida de todos é fantástico”, disse.

A Escolinha de Triathlon Formando Campeões foi viabilizada pela Lei de Incentivo ao Esporte, com apoio da Federação Paranaense de Triathlon, do Colégio da Polícia Militar do Paraná e da Prefeitura de Curitiba. Os patrocinadores são Eletrolux, Condor, Astra, Tradener, Castelo e Elejor.

Fonte: Da Assessoria

Nota de pesar pela morte de Danilo, filho do pentacampeão mundial Cafu

Em nome da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, lamentamos profundamente o falecimento de Danilo, filho de Cafu, capitão da Seleção Brasileira pentacampeã mundial de futebol. Expressamos toda a nossa solidariedade aos familiares, amigos e comunidade esportiva.

Décio Brasil
Secretário Especial do Esporte

Ronaldo Lima
Secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor 

Secretaria Especial do Esporte lança websérie com orientações de como elaborar projetos de infraestrutura esportiva

A Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania lançou série de vídeos com orientações sobre infraestrutura esportiva. Por meio do Departamento de Infraestrutura (DIE) da pasta, a websérie apresenta de forma simples como desenvolver projetos eficientes e como elaborar avaliação técnica para construção de instalações, além de orientar sobre contratos para obras e fazer boas escolhas na fase de projeto.

Segundo estudos do IBGE, 62% da população brasileira é sedentária. Assim, o vídeo-piloto aborda a questão do sedentarismo e do estímulo à prática de atividades físicas. No primeiro episódio, gestores municipais irão conhecer os diferentes locais para a prática de esporte, como ginásio, pista de atletismo ou piscinas, identificar as potencialidades dos locais e otimizar a aplicação de recursos financeiros destinados ao esporte.

O vídeo seguinte é voltado para área técnica, com orientações sobre produção de estudos de viabilidade para construção de espaços esportivos. Os aspectos legais que afetam a gestão de implantações de obras de infraestrutura de esporte, particularmente destacados pelo Tribunal de Conta da União (TCU) ou pela Lei 8.666, são os pontos tratados no último vídeo. 

Confira o Manual de Procedimentos para implantação, monitoramento e gestão de infraestrutura de esporte no âmbito da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. 

 Vídeo-Piloto - 

 

Episódio 1 -

 

Episódio 2 - 

 

Episódio 3 - 

Ascom – Ministério da Cidadania
   

Com recursos da Lei de Incentivo, Instituto Ingo Hoffmann oferece atividades físicas a famílias de crianças com câncer

O Centro Infantil Boldrini é um hospital considerado referência no tratamento de crianças do câncer em Campinas, no interior paulista. Em um terreno ao lado, com mais de 6.000m², funciona o Instituto Ingo Hoffmann, uma casa de apoio com 30 chalés, divididos em 10 vilas, fundada em 2005 para receber as crianças e seus familiares, que chegam de todo o Brasil e da América Latina, para alojamento durante o período de tratamento. Desde 2013, contudo, o ambiente foi transformado pela oferta esportiva e de recreação.

“Quando conheci o Instituto, tive a ideia de trazer o esporte e o lazer. Por ser de crianças com câncer, era um local meio triste. No primeiro ano do projeto, equipamos a academia. Hoje temos um professor de educação física responsável pelos adultos e outro pelas crianças, para atividades de lazer”, conta Juraci Moreira, gestor do projeto “Famílias do Instituto em Ação” e ex-atleta olímpico de triatlo. “Com o esporte e o lazer, conseguimos fazer com que, em boa parte do dia, eles consigam se distrair, tirar a atenção da doença”, completa.

Projeto é desenvolvido por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Foto: DivulgaçãoProjeto é desenvolvido por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Foto: Divulgação

O período da manhã é dedicado ao tratamento no hospital, mas à tarde o Instituto funciona a pleno vapor. Os adultos fazem aulas de dança, ginástica, musculação, caminhada, enquanto as crianças participam de jogos de recreação e lazer. “Recebemos muitas famílias carentes que vêm para Campinas para o tratamento, geralmente do Norte e do Nordeste. Muitos contam que nunca tinham visto uma esteira ergométrica, e nós estamos conseguindo mostrar a importância da atividade física”, comemora Moreira.

No local há equipamentos como esteiras, bicicletas ergométricas, bolas de pilates, caneleiras, halteres, equipamentos para ginástica ao ar livre, entre outros, adquiridos em 2013, na primeira edição do projeto, executado com recursos captados pela Lei de Incentivo ao Esporte. Em continuidade desde 2015, a iniciativa é apoiada pela lei federal e recebeu mais de R$ 1,3 milhão ao longo de cinco anos de aportes de recursos. Ao todo, já foram atendidos 462 adultos e 246 crianças.

“Isso não teria nenhuma chance de acontecer sem o projeto. Todas as doações que recebemos são para pagar a manutenção básica. Não teríamos um extra para pagar um professor de educação física e um para recreação”, afirma o gestor. O Instituto Ingo Hoffmann já submeteu à Lei de Incentivo ao Esporte a próxima edição do projeto, para execução em 2020, nos mesmos moldes das edições anteriores. A previsão de atendimento será de mais de 30 crianças e 60 adultos.

Ascom – Ministério da Cidadania

 

Fortaleza recebe primeira edição da Jornada Esporte Cidadão

Para divulgar ações, programas e serviços do Governo Federal que ampliam o acesso ao esporte a todos os brasileiros, o Ministério da Cidadania, por intermédio da Secretaria Especial do Esporte, realiza a Jornada Esporte Cidadão, que percorrerá municípios de diferentes estados do país até dezembro deste ano. A primeira cidade a receber o evento será Fortaleza (CE), nos dias 5 e 6 de setembro, no Auditório Blanchard Girão da Arena Castelão.

O evento é destinado a agentes públicos, empresários e representantes de entidades sem fins lucrativos a fim de orientá-los acerca de aspectos técnicos relacionados ao planejamento e à gestão da infraestrutura de esporte, além de oferecer instruções de como ter acesso aos programas oferecidos pela Secretaria Especial do Esporte. Segundo o secretário especial do Esporte, Décio Brasil, “a Jornada cumpre uma política de Estado de municipalizar serviços públicos. A secretaria busca maior inclusão social, qualidade de vida e desenvolvimento humano por meio do esporte e, através da Jornada, é possível potencializar esse trabalho”.

O diretor do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte, Antonio Alcantara, explica que a ideia da Jornada é, também, municipalizar as políticas públicas de fomento ao esporte. “Queremos que o esporte educacional, de participação e de formação chegue a todos os brasileiros. Neste momento, trabalharemos principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, pois são as que menos possuem projetos beneficiados pela Lei de Incentivo ao Esporte”, explicou.

Nesse sentido, a Secretaria Especial do Esporte busca uma aproximação junto aos estados e municípios para desenvolver ações efetivas em todas as instâncias. A ideia é possibilitar o desenvolvimento de projetos em todo o Brasil que garantam o acesso ao esporte e proporcionar um papel cidadão à sociedade. Em breve serão divulgadas as próximas datas e cidades que receberão o evento.

Jornada Esporte Cidadão
Data: 05.09 e 06.09
Horário: 8h
Local: Auditório Blanchard Girão da Arena Castelão
Endereço: Avenida Alberto Craveiro, 2775, Fortaleza (CE)
Contato: Assessora Jéssica Barz (51) 98262-0964

Ascom - Ministério da Cidadania

Jornada Esporte Cidadão estreia em Fortaleza

Para divulgar ações, programas e serviços do Governo Federal que ampliam o acesso ao esporte a todos os brasileiros, o Ministério da Cidadania, por intermédio da Secretaria Especial do Esporte, realiza a Jornada Esporte Cidadão, que percorrerá municípios de diferentes estados do país até dezembro deste ano. A primeira cidade a receber o evento será Fortaleza (CE), nesta quinta e sexta, dias 5 e 6 de setembro, no Auditório Blanchard Girão da Arena Castelão.

O evento é destinado a agentes públicos, empresários e representantes de entidades sem fins lucrativos a fim de orientá-los acerca de aspectos técnicos relacionados ao planejamento e à gestão da infraestrutura de esporte, além de oferecer instruções de como ter acesso aos programas oferecidos pela Secretaria Especial do Esporte. Segundo o secretário especial do Esporte, Décio Brasil, “a Jornada cumpre uma política de Estado de municipalizar serviços públicos. A secretaria busca maior inclusão social, qualidade de vida e desenvolvimento humano por meio do esporte e, através da Jornada, é possível potencializar esse trabalho”.

O diretor do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte, Antonio Alcantara, explica que a ideia da Jornada é, também, municipalizar as políticas públicas de fomento ao esporte. “Queremos que o esporte educacional, de participação e formação chegue a todos os brasileiros. Neste momento, trabalharemos principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, pois são as que menos possuem projetos beneficiados pela Lei de Incentivo ao Esporte”, explicou.

Nesse sentido, a Secretaria Especial do Esporte busca uma aproximação junto aos estados e municípios para desenvolver ações efetivas em todas as instâncias. A ideia é possibilitar o desenvolvimento de projetos em todo o Brasil que garantam o acesso ao esporte e proporcionar um papel cidadão à sociedade. Em breve serão divulgadas as próximas datas e cidades que receberão o evento.

» Confira os documentos das apresentações da Jornada Esporte Cidadão

 

Jornada Esporte Cidadão
Data: 05.09 e 06.09
Horário: 8h
Local: Auditório Blanchard Girão da Arena Castelão
Endereço: Avenida Alberto Craveiro, 2775, Fortaleza (CE)

Audiência pública na Câmara dos Deputados discute exportação de produtos e serviços esportivos

Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, participou nesta terça-feira (03.09), na Câmara dos Deputados, de audiência pública sobre a exportação de produtos e serviços esportivos brasileiros. O tema, de iniciativa do deputado federal Julio Cesar Ribeiro, foi debatido por representantes do setor produtivo, do Poder Público e da comunidade esportiva.

Na abertura da audiência, realizada pela Subcomissão Especial da Indústria do Esporte da Comissão do Esporte da Câmara, o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Esporte (Abriesp), Maurício Fernandez, fez uma apresentação sobre as prioridades do setor e a importância da parceria com o governo federal para levar produtos e serviços brasileiros a outros países.

O secretário Décio Brasil falou em seguida, no painel que reuniu ministérios e órgãos do governo federal, e citou um exemplo recente de mercado potencial: “Participei no mês de abril, em Luanda, do Fórum de Ministros do Esporte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. As autoridades angolanas me procuraram para pedir ajuda do Brasil na construção de uma indústria de produtos e serviços esportivos na África”.

Décio Brasil destacou a importância da parceria entre os diversos órgãos públicos e colocou a Secretaria Especial do Esporte à disposição para ajudar a indústria brasileira. O chefe da Assessoria Internacional do Ministério do Turismo, Thiago Zanini, reforçou a relevância da adoção de políticas públicas integradas: “A Assembleia-Geral da Organização Mundial do Turismo, das Nações Unidas, terá como assunto prioritário o turismo de esporte e de saúde, de bem-estar”.

O coordenador-geral de Turismo e Esporte do Ministério das Relações Exteriores, Rubem Amaral, revelou que está sendo construída uma plataforma, em conjunto com a Abriesp, para internacionalizar os serviços esportivos brasileiros: “O intercâmbio de infraestrutura, de atletas e de treinadores de futebol com a China já é uma realidade”.

Na visão do Ministério da Economia, que contou na audiência pública da Câmara dos Deputados com a participação do subsecretário de Desenvolvimento de Comércio e Serviços, Fábio Pina, há um potencial de exportação, tanto de estrutura, como pisos de quadras e campos de futebol, quanto de profissionais, como treinadores, nutricionistas e fisioterapeutas: “Metade da economia brasileira está no comércio e nos serviços. Exportar esporte é muito mais do que vender jogadores como Neymar”, comparou Pina.

Paulo Rossi – Minstério da Cidadania

Visitas técnicas acompanham projetos com recursos captados pela Lei de Incentivo ao Esporte no Rio de Janeiro

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
O Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE), da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, continua realizando visitas técnicas para acompanhar a execução de projetos com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Depois de conferir iniciativas em Brasília e São Paulo, na última semana, entre os dias 27 e 29 de agosto, foram visitados cinco projetos no Rio de Janeiro.
 
Os responsáveis técnicos foram Carlos Eduardo Ilha dos Santos, coordenador-geral da Lei de Incentivo ao Esporte, e Elizete Maria Pinto da Rocha, chefe de Divisão de Avaliação. O objetivo dos encontros é dar visibilidade aos projetos e fortalecer a Política Nacional do Esporte no país. Ao todo, as cinco iniciativas somam o valor de R$ 5,5 milhões, atendendo 3.173 pessoas, sendo 1.290 crianças e adolescentes, 1.720 adultos, 150 idosos e 13 pessoas com deficiências físicas.
 
Os representantes conferiram os trabalhos dos seguintes proponentes:
 
- Serviço Social da Indústria - Departamento Regional do Rio de Janeiro: O projeto Talentos do Tatame 2017 oferece a prática do judô como instrumento de inclusão social, saúde e lazer, a crianças e jovens das comunidades do entorno dos bairros Duarte da Silveira e Castrioto, no município de Petrópolis. A atividade identificou um aluno de cinco anos autista. 
 
- Associação Latina de Desenvolvimento Esportivo, Cultural e Ambiental: O projeto Sem Barreiras visa oportunizar a prática de três modalidades esportivas (atletismo, judô e vôlei) para 150 crianças e adolescentes, com faixa etária entre 7 a 17 anos. A iniciativa atende moradores de comunidades menos favorecidas na região do Sambódromo, utilizando o esporte como uma ferramenta educacional. A coordenadora-geral é Adriana Samuel, medalhista olímpica do vôlei de praia.
 
- Arte, Vida e Esporte sob medida: O projeto RPM 6 prevê a ampliação da oferta de orientação gratuita para prática de atividades físicas, como corrida de rua. As aulas são diárias na orla no Rio de Janeiro, no Parque da Cidade (Brasília) e em Goiânia.
 
- Instituto Reação: O projeto da Reação Escola de Judô e Educação oferece aulas de judô para crianças e adolescentes entre 4 e 23 anos, trabalhando os princípios e valores do esporte com o objetivo de promover a educação e o desenvolvimento humano, além de oficinas educacionais.
 
- Associação Golfe Público de Japeri: O projeto tem o objetivo de oferecer o golfe como um instrumento de inclusão social. Executado em Japeri, divulga a modalidade olímpica numa comunidade carente, dando aos alunos a oportunidade de se desenvolver no esporte. O professor Breno Domingos foi aluno do projeto e hoje lidera o ranking no Rio de Janeiro.
 
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 
 

Campanha histórica em Lima mantém hegemonia do Brasil no Parapan

O Brasil desembarcou em Lima, no Peru, com a missão de manter a supremacia nos Jogos Parapan-Americanos e quebrar a marca de 109 medalhas de ouro conquistadas na última edição do evento, em Toronto 2015. Após 11 dias de competições, os atletas superaram todas as expectativas e protagonizaram a melhor campanha de todos os tempos do Brasil no megaevento.
 
O país liderou o quadro de medalhas desde o primeiro dia de provas. E fechou a conta neste domingo (01.09), ao somar um total de 308 pódios, com 124 medalhas de ouro, 99 de prata e 85 de bronze. Do total de medalhas, 287 (93,18%) foram conquistadas diretamente ou contaram com a participação de atletas contemplados pelo programa Bolsa Atleta da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.
 
Para se ter uma ideia da força do Brasil em Lima, a soma dos ouros dos segundo e terceiro colocados no quadro geral de medalhas, Estados Unidos (58) e México (55), respectivamente, é de 113. As duas nações juntas não seriam capazes de desbancar o Brasil da liderança do Parapan.
 
Foto: Ale Cabral/CPBFoto: Ale Cabral/CPB
 
"Nós estamos muito felizes", comemorou o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado. "O desafio nesse evento era muito grande por várias razões. Primeiro porque os países estão evoluindo bastante. O Chile, a Argentina, o México... E os Estados Unidos vieram mais fortes do que em Toronto. Então, o desafio de se manter em primeiro era grande. Superamos os números de Toronto nesse que certamente foi o Parapan mais difícil que nós já disputamos até agora, por conta da competitividade", analisou o dirigente.
 
Investimento no esporte
 
O sucesso brasileiro em Lima é fruto de trabalho e de investimento. Pela primeira vez os esportistas puderam contar com uma preparação completa no Centro de Treinamento Paralímpico em São Paulo, um dos maiores e mais modernos CTs do mundo. Os atletas nacionais contaram também com o apoio do programa Bolsa Atleta e do Bolsa Pódio. Os bolsistas conquistaram medalhas em 16 modalidades.
 
"Estamos muito contentes com o desempenho nesse Parapan. Nós estamos investindo muito na questão do esporte. Esse é o esforço para buscar cidadania plena para todos os brasileiros. O esporte é uma forma de fazer essa diminuição das desigualdades e fazer com que eles brilhem no esporte para a alegria de todo o Brasil", disse o ministro da Cidadania, Osmar Terra. 
 
Nesta edição dos Jogos Parapan, os atletas brasileiros também tiveram o incentivo da recomposição de orçamento do programa Bolsa Atleta realizada pelo Ministério da Cidadania em 2019. Como parte das ações dos 100 primeiros dias do novo governo, houve um aporte de R$ 70 milhões no programa, o que possibilitou dobrar o número de atletas apoiados pela iniciativa, passando de 3.058 para 6.199.
 
A ação reverteu o corte sofrido no programa no fim de dezembro de 2018. A prioridade na recomposição feita pelo Ministério da Cidadania foi para as categorias de base, como Estudantil e Nacional. No esporte paralímpico, a iniciativa alcançou 15 atletas que representaram o Brasil nos Jogos Parapan-Americanos de Lima: sete deles estão nas seleções brasileiras de basquete em cadeira de rodas, modalidade mais impactada pela ação.
 
"O Bolsa Atleta é uma ferramenta muito importante para o esporte nacional. Ele pega desde a base e vai até o alto rendimento. Essa é a contribuição que o governo federal faz para que a gente possa ter representações de alto nível, como foi no Pan e no Parapan", disse o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil.
 

Fotos: Divulgação/CPBFotos: Divulgação/CPB

Pódios de bolsistas no Parapan de Lima
 
Atletismo: das 82 medalhas, 77 (93,90%) vieram com bolsistas
Judô: todos os 11 medalhistas era bolsistas
Tênis de mesa: das 24 medalhas, 22 (95,83%) vieram com bolsistas e uma contou com participação de bolsistas na disputa por equipe
Natação: das 127 medalhas, 123 (96,85%) foram conquistadas por bolsistas
Tiro Esportivo: 10 medalhas, 8 (80%) foram de bolsistas
Ciclismo: 8 Medalhas, 5 (62,50%) por bolsistas
Vôlei sentado: 2 medalhas com participação de bolsistas
Halterofilismo: 16 medalhas, 15 Medalhas (93,75%) por bolsistas
Tênis em cadeira de rodas: 1 medalha conquistada por bolsistas
Parataekwondo: 5 medalhas conquistada, 3 (60%) por bolsistas
Basquete em cadeiras de rodas: 1 medalha com participação de bolsistas
Futebol de 5: 1 medalha com participação de bolsistas
Futebol de 7: 1 medalha conquistada
Goalball: 2 medalhas com participação de bolsistas
Bocha: 7 medalhas conquistadas, 6 (85,71%) por bolsistas
Parabadminton: 10 medalhas, 9 por bolsistas (90%) e 1 com participação de bolsista
 
Destaques brasileiros
 
Entre as performances individuais dos atletas brasileiros em Lima, duas chamam a atenção, ambas na natação. Daniel Dias alcançou a inédita marca de 33 medalhas de ouro em 33 provas disputadas em Parapans desde o Rio 2007. Já Phelipe Rodrigues é o competidor que mais ouros vai levar na bagagem de Lima. Ele participou de oito prova. Ganhou sete ouros e um bronze.
 
Daniel Dias chegou a Lima com 27 pódios, sem nunca ter perdido sequer uma prova em Jogos Parapan-Americanos. Nadou seis provas e manteve 100% de aproveitamento. Sagrou-se campeão nos 50m, 100m e 200m livre, 50m costas, 50m borboleta, e revezamento 4 x 100m medley 34 pontos (soma da classificação funcional dos integrantes). Já Phelipe Rodrigues foi o mais rápido nos 50m, 100m e 400m livre, 100m borboleta, 200m medley, ouro nos revezamentos 4 x 100m livre e 4 x 100m medley, e bronze nos 100m costas.
 
Os dois deixaram Lima na manhã deste domingo, ao lado de outros 24 nadadores da seleção brasileira que disputam, a partir de 9 de setembro, o Campeonato Mundial de Natação Paralímpica no complexo aquático do Parque Olímpico de Londres, no Reino Unido. 
 
"Lima é o primeiro estágio dos grandes eventos do ciclo e serve como um excelente termômetro para avaliar nosso planejamento, que foi estabelecido em 2017 projetando os oito anos subsequentes. Tínhamos uma expectativa aproximada do que realmente alcançamos aqui, mas atingimos a meta e superamos a excelente campanha de Toronto 2015", analisou Alberto Martins da Costa, diretor-técnico do CPB e chefe da missão brasileira nos Parapan de Lima.
 
Últimos pódios
 
O último pódio do Brasil nos Jogos Parapan-Americanos de Lima veio com o paulista Lauro Chaman, ouro na prova de resistência no ciclismo de estrada neste domingo (1.09). Foi a terceira medalha dele no evento. Antes, já havia conquistado um ouro na perseguição individual de pista e uma prata no contrarrelógio de estrada.
 
Também no ciclismo, Márcia Fanhani e a piloto Cristiane Pereira conquistaram o quarto pódio em Lima 2019. A dupla foi terceira colocada na prova de resistência de estrada, categoria B, atrás apenas de duas duplas canadenses. Elas já haviam chegado ao pódio no contrarrelógio e na perseguição individual de pista, além do contrarrelógio de estrada.
 
A primeira medalha na prova de resistência do ciclismo estrada neste domingo saiu com Eduardo Pimenta, da classe H3. Ele levou o ouro ao completar o percurso em 2h00min10, com quase três minutos de vantagem para o segundo colocado, o americano Brandon Lyons (2h02min58). O argentino Oscar Biga ficou com o bronze (2h03min17).
 
Na bocha, o Brasil ganhou três medalhas por pares e equipes no encerramento dos Jogos. O ouro veio com a equipe da classe BC3 (Evelyn Oliveira, Mateus Carvalho e Antônio Leme), que superou o Canadá por 4 a 3 no último duelo. Houve, ainda, duas pratas: a equipe BC2/BC1 (Maciel Santos, Natali de Faria, José Carlos Oliveira e Guilherme Moraes) foi superada pela Argentina, assim como a BC4 (Eliseu dos Santos, Marcelo dos Santos e Ercileide Laurinda). A modalidade fechou a participação com sete pódios: três ouros, três pratas e um bronze.
 
No badminton, Ricardo Cavalli e Abinaecia Silva conquistaram o bronze nas duplas mistas SL3-SU5. Já o curitibano Vitor Tavares foi o responsável pela primeira medalha de ouro do último dia de Parapan. O brasileiro venceu o americano Miles Krajewski por 2 sets a 1, com parciais de 21/18, 18/21 e 21/14, e ficou com o primeiro lugar na classe SS6.
 
Histórico do Brasil em Parapans
 
Foi no Rio de Janeiro, em 2007, cidade que nove anos depois sediaria os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que o Brasil dominou pela primeira vez o continente americano no esporte paralímpico. Naquele ano, depois de terminar em segundo lugar as duas primeiras edições dos Jogos Parapan-Americanos, disputados em 1999, na Cidade do México, e em 2003, em Mar del Plata, a delegação brasileira chegou ao topo do quadro de medalhas após conquistar 228 pódios: 83 ouros, 68 pratas e 77 bronzes.
 
O patamar de excelência no maior evento esportivo das Américas manteve-se quatro anos depois, em Guadalajara 2011, quando, apesar de uma diminuição no número de medalhas, o primeiro lugar na classificação do Parapan foi mantido com 197 pódios: 81 ouros, 61 pratas e 55 bronzes.
 
Quatro anos se passaram e em Toronto 2015 a supremacia verde e amarela manteve-se. Na reta final da preparação para defender o Brasil em casa nas Paralimpíadas do Rio, o país rompeu a barreira das 100 medalhas de ouro e garantiu o posto de número um no quadro de medalhas com 257 pódios: 109 ouros, 74 pratas e 74 bronzes.
 
Agora, em Lima, um novo parâmetro foi alcançado, com mais de 120 medalhas de ouro. O próximo Parapan será em Santiago, no Chile, em 2023. Antes, o grande desafio será os Jogos Paralímpicos de Tóquio, no ano que vem.
 
 
Luiz Roberto Magalhães, Mateus Baeta e Breno Barros , de Lima – rededoesporte.gov.br
 
 

Estação Cidadania leva esporte, cultura e assistência social a moradores de Teresina

Teresina, capital do Piauí, ganhou neste sábado (31.08) uma Estação Cidadania, espaço que integra programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação profissional, serviços socioassistenciais e políticas de prevenção à violência. Localizado no Vale do Gavião, região de alta vulnerabilidade econômica e social, o espaço recebeu investimento de R$ 3,7 milhões do governo federal, por meio do Ministério da Cidadania.

Foto: Rafael Zart/Ministério da CidadaniaFoto: Rafael Zart/Ministério da Cidadania

 

Presente à solenidade de inauguração, que contou com a participação maciça de moradores da região, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, destacou que espaços com as Estações Cidadania contribuem para a geração de oportunidades nas áreas do esporte, da cultura e do desenvolvimento social. “A Estação Cidadania garante aos jovens das famílias mais pobres, das periferias, um espaço para praticar atividades esportivas e culturais fora do horário da escola”, afirmou. “Está cheio de talento adormecido que, se não tiver um espaço deste, nunca irá despertar. Além disso, é muito importante para a prevenção da violência e do uso de drogas”, defendeu.

O prefeito de Teresina, Firmino Filho, comemorou a inauguração do espaço. “É uma alegria muito grande receber esta Estação Cidadania tão bonita, que vai atender todo o Vale do Gavião. Esse equipamento, para nós, é fundamental porque permite que os jovens da comunidade possam ter um espaço para lazer, atividades esportivas e culturais, para que possam completar a educação que já é feita em sala de aula”, destacou. Cerca de 100 mil pessoas vivem no entorno da Estação.

Foto: Rafael Zart/Ministério da CidadaniaFoto: Rafael Zart/Ministério da Cidadania

O secretário especial adjunto da Cultura do Ministério da Cidadania, José Paulo Soares Martins, destacou que um dos principais diferenciais das Estações Cidadania é a possibilidade de unir ações de cultura, esportes e assistência social. “É muito importante podermos trabalhar a comunidade de forma integrada em temas que certamente trazem um impacto importante na formação da cidadania, principalmente de crianças e jovens, mas também de outros segmentos da população, inclusive idosos”, afirmou.

Ex-jogador de futebol da seleção brasileira, o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério da Cidadania, Washington Stecanela Cerqueira, ressaltou a importância de as Estações Cidadania estarem localizadas em regiões de alta vulnerabilidade econômica e social. “São exatamente áreas como esta que nós temos de atacar. Dar a oportunidade do esporte para as crianças, tirando das ruas, livrando da drogadição, da bandidagem, é um avanço, tem uma importância muito grande”, comentou.

Foto: Rafael Zart/Ministério da CidadaniaFoto: Rafael Zart/Ministério da Cidadania

Estrutura

A Estação Cidadania Professor Carlos Said conta com um ginásio poliesportivo com arquibancada para até 181 lugares e estrutura para prática de esporte de alto rendimento, área de apoio (administração, sala de professores, vestiários, chuveiros, enfermaria, copa, depósito e sanitário público), academia e estruturas de atletismo.

Moradora do Vale do Gavião, Gracilene Santos acredita que a Estação Cidadania trará diversos benefícios para a população. “Vai ser muito proveitoso, vai estimular bastante os jovens. Estávamos precisando de uma estrutura como esta para desenvolver nossas crianças. Aqui não tinha nenhum tipo de atividade para elas, era preciso ir para outro bairro. Então estou muito feliz e agradecida”, afirmou.

Em 2019, além de Teresina, já foram inauguradas 11 Estações Cidadania no país: Araçatuba (SP), Arujá (SP), Brumadinho (MG), Canindé (CE), Canoas (RS), Cariacica (ES), Floriano (PI), Ponta Grossa (PR), Porto Alegre (RS), Tanguá (RJ) e São Vicente (SP). A meta é inaugurar cerca de 60 Estações até o fim do ano.

“A cada inauguração, a gente vê realmente que há um benefício imediato. A curto prazo, já vemos a criançada utilizando mesmo antes da abertura oficial. A médio prazo, temos uma série de iniciativas que o Ministério da Cidadania está trazendo. E, a longo prazo, é possível garantir uma vida melhor, por exemplo, para uma criança que tiramos da rua ou para jovens que participam de programas de empreendedorismo”, destaca o secretário de Difusão e Infraestrutura Cultural do Ministério da Cidadania, Paulo Nakamura.

Foto: Rafael Zart/Ministério da CidadaniaFoto: Rafael Zart/Ministério da Cidadania

Centro de Convivência da Pessoa Idosa

Também na capital piauiense, o ministro Osmar Terra participou da inauguração do Centro de Convivência da Pessoa Idosa. A unidade possui laboratório de informática, auditório e refeitório. Localizado no Conjunto Jatobá, o centro, que recebeu investimento de R$ 630 mil do governo federal, vai promover oficinas de artesanato, palestras, rodas de dança e canto, entre outras atividades. Cerca de 80 mil pessoas vivem no entorno do local.

No país, mais de 8 mil Centros de Convivência atendem cerca de dois milhões de pessoas. Desses, mais de 413 mil são idosos, o que representa 19,7% do total. Nesses espaços são ofertados os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, que trabalham para fortalecer o convívio familiar e comunitário, a melhoria da qualidade de vida das pessoas idosas e sua inclusão social, prevenindo o isolamento e outras situações de risco.

Assessoria de Comunicação - Ministério da Cidadania

Secretário Décio Brasil se reúne com prefeito do Rio para tratar sobre terreno de futuro autódromo

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, se encontrou na tarde desta sexta-feira (30.08) com o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, no Palácio da Cidade, na capital fluminense. O assunto tratado durante a reunião foi a cessão da Secretaria à Prefeitura de um terreno onde há planos para a construção de um novo autódromo, na região de Deodoro. 

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

"O prefeito ficou muito contente com o posicionamento da Secretaria Especial do Esporte, que não vê nenhum obstáculo para passar o terreno à Prefeitura do Rio. E, também, com o andamento do processo, que já tem parecer positivo da Consultoria Jurídica do Ministério da Cidadania e está agora com a área de análise de parcerias no Controle Interno da pasta", afirmou Décio Brasil.

Em seguida, o secretário visitou as instalações do Centro Militar de Tiro Esportivo (CMTE), em Deodoro, onde até o dia 2 de setembro está sendo realizada a Copa do Mundo de Tiro Esportivo, com 546 atletas de 70 países. "O CMTE é um dos legados deixados pelos grandes eventos que o Rio recebeu. É sempre gratificante ver tantos atletas de alto nível - e de diversos países - reunidos para uma competição como essa", disse o secretário.

Coronel Andreatta, secretário Décio Brasil e o presidente da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo, Durval Balen. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaCoronel Andreatta, secretário Décio Brasil e o presidente da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo, Durval Balen. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Ascom - Ministério da Cidadania  

A força do Bolsa Atleta: equipamentos de ponta garantem sucesso dos brasileiros em Lima

O Bolsa Atleta, em atividade desde 2005, tem credenciais superlativas. Em abril deste ano, após uma recomposição promovida pelo Governo Federal, que incluiu 3.142 novos inscritos, o total de beneficiários atingiu a marca de 6.199 brasileiros. Trata-se do maior programa de patrocínio individual de atletas do planeta. Em seus 14 anos, os investimentos superam a marca de R$ 1,1 bilhão. Com a recomposição, o orçamento do programa para 2019 é de R$ 140 milhões. Ao todo, mais de 26,5 mil esportistas já foram beneficiados e 63,3 mil bolsas foram concedidas.

Mas, é no dia a dia dos atletas que o sucesso do programa se concretiza na prática. Nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019, por exemplo, das 171 medalhas conquistadas pelo Brasil, 141 vieram de bolsistas. Dos 485 atletas da delegação nacional que competiram no Pan, 333 recebem o Bolsa Atleta, sendo que 424, ou 87,4%, já haviam sido contemplados ao menos uma vez em algum momento de suas carreiras.

Nos Jogos Parapan-Americanos, que se encerram neste domingo (1º.09) em Lima, esse cenário é ainda mais contundente. Até a manhã desta sexta-feira (30.08), o Brasil liderava o quadro de medalhas com 222 pódios: 88 medalhas de ouro, 73 de prata e 61 de bronze. Das 222 conquistas, 207, ou 93,24%, tinham a participação de bolsistas.

Nessa matemática do sucesso brasileiro no megaevento esportivo continental alguns fatores são determinantes. E um dos principais diz respeito às condições de treinamento e competição. Sem equipamentos de ponta que os permitam preparar-se no mesmo nível de seus principais rivais no cenário internacional seria impossível ao Brasil chegar a tantos pódios e liderar com folga o quadro de medalhas no Parapan em Lima.

Em algumas modalidades, equipamentos são sinônimos de altos custos. Nesses casos, principalmente, o Bolsa Atleta tem feito a diferença para vários atletas, como é o caso do mesatenista Paulo Salmin e do velocista do atletismo Ariosvaldo Fernandes, o Parré.

Viviane Ferreira Soares, Petrucio Ferreira, Veronica Silva Hipolito, Ariosvaldo Fernandes . Foto: Douglas Magno / EXEMPLUS/CPBViviane Ferreira Soares, Petrucio Ferreira, Veronica Silva Hipolito, Ariosvaldo Fernandes . Foto: Douglas Magno / EXEMPLUS/CPB

“Essa prótese custou 38 mil reais”, conta Paulo Salmin, medalha de ouro no Peru no individual na classe 7 e ouro por equipe na classe 6-8. Nascido com uma má-formação no fêmur da perna direita, ele sempre precisou usar próteses. Mas, quando evoluiu tecnicamente no tênis de mesa, chegou a um nível em que era preciso uma prótese especial, voltada para atletas e que permitisse a ele ter mais mobilidade nas partidas. Assim, em 2014, Salmin investiu tudo o que havia economizado por anos no Bolsa Atleta.

“Eu fui juntando dinheiro do Bolsa Atleta desde as primeiras categorias. Eu passei pela categoria estudantil, nacional, internacional, paraolímpico e Bolsa Pódio. Juntar esse dinheiro foi responsável diretamente por eu ter conseguido algo que eu nem chamo de conforto. É um bem necessário para o alto rendimento”, ressalta.

Aos 42 anos, o paraibano Parré viveu uma situação semelhante no atletismo. Com apenas 18 meses, a poliomielite paralisou seus membros inferiores. Cadeirante, ele encontrou nas provas de velocidade um caminho de sucesso internacional. Em Lima, conquistou o ouro nos 400m, o ouro nos 100m e a prata no revezamento 4 x 100m na classe T53.

“Essa cadeira é uma cadeira de competição, que eu uso para as provas de velocidade. Ela foi adquirida com recursos do Bolsa Atleta”, conta Parré, referindo-se aos R$ 28 mil que investiu no equipamento. “Eu consegui me organizar e consegui juntar minha grana. Sem o investimento que o Bolsa Atleta faz na gente, acho que seria impossível a gente fazer esporte no Brasil”, encerra.

Luiz Roberto Magalhães, Breno Barros e Mateus Baeta, de Lima, no Peru – Ministério da Cidadania

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