Ministério do Esporte
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
O Segundo Tempo tem por objetivo democratizar o acesso à prática e à cultura do Esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida,
prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.

Informações: (61) 3217-9470 E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Lei de Incentivo: Brasileiras vencem no Circuito Feminino Future

As brasileiras Nathaly Kurata e Thaisa Pedretti somaram duas vitórias para o Brasil na etapa de Campinas do Circuito Feminino Future de Tênis. O torneio, que conta pontos para o ranking mundial, acontece até o próximo domingo (11) nas quadras da Sociedade Hípica. O evento é realizado com recursos captados por meio da Lei de incentivo ao Esporte. 
 
Kurata obteve sua terceira vitória de simples na temporada. Ela venceu a também brasileira Giovanna Tomita por 6/4 e 6/2. A cabeça de chave 8 da semana agora enfrenta a paraguaia Lara Escauriza na luta por uma vaga nas quartas de final.
 
“Foi um dia muito quente, estava abafado e acabou ficando muito cansativo disputar os pontos longos. Mas consegui me manter focada. Treinei muito neste começo de temporada. Aproveitei bem a convocação para a Fed Cup e estou ganhando ritmo, sinto evolução a cada torneio”, avaliou Kurata.
 
Já Pedretti não teve dificuldades em enfrentar a boliviana Noelia Zeballos. A partida terminou em 2 a 0 para a brasileira, com parciais de 6/0 e 6/2. Thaisa agora terá um desafio diante da chilena Fernanda Brito.
 
Alice Garcia
Além dos triunfos de Kurata e Pedretti, Alice Garcia foi eliminada pela mexicana Marcela Zacarias. O duelo terminou com parciais de 6/4 e 6/0. A brasileira nascida na França e radicada em Brasília não conseguiu um bom ritmo em quadra para superar a adversária.
 
“Meus pais são diplomatas, portanto me mudei com frequência e viajei muito, o que de certa forma dificultou para treinar tênis. Mas ao mesmo tempo isso me deu oportunidades de ir a muitos lugares. Acabei me fixando para fazer universidade na Carolina do Sul, me formei no ano passado e agora decidi tentar o circuito profissional”, comentou.
 
Fonte: Circuito Feminino Future
 

WADA promove Seminário Legal Antidopagem com apoio da ABCD no Rio de Janeiro

A Agência Mundial Antidoping (WADA, na sigla em inglês) promove nesta semana, no Rio de Janeiro, o Seminário Legal Antidopagem da América do Sul. Esta é a sétima edição do evento, que pela primeira vez veio ao Brasil por convite da diretoria da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD). A iniciativa tem como objetivo construir um pensamento padronizado na atuação jurídica do controle antidoping. O encontro entre juristas, advogados, membros de organizações nacionais antidoping e diretores da WADA se estende até esta quinta-feira (08.03) e terá painéis de exposição e atividades práticas entre os 54 inscritos vindos de 11 países da América Latina.

A construção de uma ideia comum entre países para o melhor cumprimento do Código Mundial Antidoping agrada muito o professor Luiz Celso Giacomini, secretário da ABCD. Para ele, os debates e as interações entre as pessoas ligadas ao tema de diferentes países fortalece, inclusive, o esporte em toda a região, com mais informação para todos ligados às competições de alto rendimento.

O secretário da ABCD, Luiz Celso Giacomini, fala durante o Seminário Legal Antidopagem da América do Sul. Foto: Thiago Rizerio/MEO secretário da ABCD, Luiz Celso Giacomini, fala durante o Seminário Legal Antidopagem da América do Sul. Foto: Thiago Rizerio/ME

“Na medida em que ajuda na análise dos resultados que são obtidos dos exames de controle de dopagem, a troca de experiências contribui levando a informação ao atleta, ao treinador, para todas as comissões técnicas e confederações no sentido de alertar que o resultado adverso e o consumo de substância nociva ao desenvolvimento da saúde pode levar a ter muitas perdas, como patrocínios e bolsas que o Ministério oferece”, opina Giacomini. “Então é realmente um caminho muito importante e esse evento traz para nós a consolidação dessas ideias”, prossegue o secretário da ABCD.

Para Giacomini, a própria realização de seminários desta envergadura representa um avanço para a própria Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem. “A ABCD é ainda uma entidade jovem dentro do nosso governo e tem recebido muito apoio do ministro Leonardo Picciani. Eventos da WADA no Brasil significam consolidar um crescimento para a gente. Isso deixará um legado muito importante para a comunidade da ABCD com competência e harmonia dentro do país”, acrescenta.

A animação do secretário é explicada pelo prestígio que a Agência Mundial Antidoping deu ao evento, ao promovê-lo com a participação de importantes figuras da WADA, como a diretora regional da agência na América Latina, Maria José Pesce; o gerente sênior Emiliano Simonelli; e a gerente de assuntos legais, Tharinda Puth.

A diretora regional da Agência Mundial Antidoping na América Latina, Maria José Pesce. Foto: Thiago Rizzerio/MEA diretora regional da Agência Mundial Antidoping na América Latina, Maria José Pesce. Foto: Thiago Rizzerio/ME

O objetivo da entidade é compartilhar com os presentes as experiências, passando pelas dificuldades e desafios que cada país tem na implementação de todos os objetos que marcam o Código Mundial Antidopagem.

A busca de uma padronização internacional na solução de casos analíticos adversos é uma das metas da WADA ao promover seminários com membros de vários países de uma mesma região. Para a diretora regional, Maria José Pesce, essa cooperação entre organizações nacionais antidopagem é um avanço para a conquista do esporte cada vez mais livre do doping.

“Nós temos um desafio para ter um jogo limpo, mas também temos uma obrigação com nossos atletas para que tenham direito de competir em um esporte limpo”, afirma Maria José Pesce. “Sabemos que sempre haverá algo a melhorar, mas vamos seguir tentando. Que seja direito de todos os atletas competir em igualdade de condições. Acreditamos que eventos de capacitação como este vão nesta direção”, encerra a diretora regional da Wada na América Latina.

Thiago Rizerio - Ascom - Ministério do Esporte
 

COB abre votação para eleger o Atleta da Torcida do Prêmio Brasil Olímpico 2017

A votação para escolher o “Atleta da Torcida” do Prêmio Brasil Olímpico 2017 está aberta. A eleição vai até o próximo dia 28, momentos antes do final da cerimônia do Prêmio, que será realizado na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. A festa, organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), premiará também os ‘Melhores Atletas do Ano’, entre outros troféus. Em 2016, a Atleta da Torcida foi a campeã olímpica de judô Rafaela Silva.

A votação que apontará o Atleta da Torcida já pode ser feita por meio do site do Comitê Olímpico do Brasil – www.cob.org.br/pbo, ou através do Facebook, Twitter ou Instagram. Para votar diretamente pelas redes sociais, basta o internauta utilizar a hashtag com o nome do atleta e a sigla pbo (confira abaixo, junto com o perfil dos concorrentes).

Para concorrer ao “Atleta da Torcida”, o COB selecionou dez atletas ou duplas que se destacaram durante a temporada de 2017. Concorrem ao prêmio Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Ana Sátila (canoagem slalom), André & Evandro (vôlei de praia), Bruno Fratus (natação), Caio Bonfim (atletismo), Gabriel Medina (surfe), Letícia Bufoni (skate), Marcelo Melo (tênis), Mayra Aguiar (judô) e Rebeca Andrade (ginástica artística).

Outras premiações
Além do Atleta da Torcida, a cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico 2017 fará outras premiações. Concorrem ao troféu de Melhor Atleta do Ano Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Ana Sátila (canoagem slalom) e Mayra Aguiar (judô), no feminino; e Caio Bonfim (atletismo), Marcelo Melo (tênis) e Evandro e André (vôlei de praia), no masculino. A escolha dos melhores atletas em cada modalidade, assim como os dois atletas que receberão o Troféu Melhor Atleta do Ano, foi realizada por um júri formado por jornalistas, dirigentes, ex-atletas e personalidades do esporte.

Oscar do esporte brasileiro, o Prêmio Brasil Olímpico chega à sua 19ª edição prestando homenagens ainda em outras categorias: Melhor Técnico Individual e Coletivo; Troféu Adhemar Ferreira da Silva e Melhores Atletas nos Jogos Escolares da Juventude.

Concorrem ao troféu Atleta da Torcida:

Ana Marcela Cunha (maratona aquática) - #AnaMarcelaPBO

Ana Marcela Cunha deu a volta por cima em 2017. Depois da frustração pelo décimo lugar nos Jogos Olímpicos Rio 2016, a maratonista aquática conquistou três medalhas no Campeonato Mundial de Budapeste, na Hungria, sendo uma de ouro, nos 25km, e duas de bronze nos 5km e nos 10km. Além disso, garantiu o vice-campeonato do Circuito Mundial, tendo conquistado o ouro em duas etapas (Lac Megantic e Chun'na) e a prata em outras duas (Lac St Jean e Hong Kong). Em dezembro, foi eleita a melhor atleta de maratonas aquáticas do ano pela Federação Internacional de Natação.

Ana Sátila (canoagem slalom) - #AnaSatilaPBO

Em 2017 a jovem Ana Sátila, de 21 anos, alcançou um resultado inédito para o esporte brasileiro. Pela primeira vez, o país subiu ao pódio do Campeonato Mundial de canoagem slalom. Na França, em setembro, Ana ficou com a medalha de bronze na categoria canoa para uma pessoa (C1). Ana Sátila começou no esporte aos nove anos por influência do pai e participou dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, quando foi a caçula da delegação brasileira com 16 anos, e do Rio 2016.

Bruno Fratus (natação) - #BrunoFratusPBO

O ano de 2017 foi de redenção para o nadador Bruno Fratus. Em julho, no Campeonato Mundial de Budapeste (HUN), alcançou o melhor resultado da carreira. Em 21s27, melhor tempo de sua vida, tornou-se o segundo nadador mais rápido do mundo. A medalha de prata nos 50m livre coroou o ano mágico. Fratus foi também fundamental para a histórica medalha de prata do revezamento 4x100m livre na mesma competição. Em 2017, Fratus faturou ainda a tríplice coroa do Circuito Mare Nostrum, com vitórias nos 50m na França, Itália e Espanha. Em 2017, Fratus nadou os 50m livre 13 vezes abaixo dos 22 segundos. Nenhum outro nadador fez isso.

Caio Bonfim (atletismo) - #CaioBonfimPBO

Ao cruzar a linha de chegada dos 20km da marcha atlética do Campeonato Mundial de Londres, em agosto, o brasiliense Caio Bonfim se ajoelhou e agradeceu. A emoção tinha uma razão. Em 1h19s04, Caio terminou a prova na terceira colocação e alcançou um resultado inédito para a história do esporte brasileiro. Quarto colocado nos Jogos Olímpicos Rio 2016, Caio ainda sonha em se tornar medalhista olímpico e vai marchando rumo a mais essa conquista.

Evandro & André (vôlei de praia) - #EvandroeAndréPBO

O capixaba André Stein e o carioca Evandro não se intimidaram com torcida austríaca em Viena e venceram a decisão do Campeonato Mundial de vôlei de praia em 2017 contra os donos da casa Clemens Dopller/Alexander Horst. Foi a sétima conquista do vôlei do Brasil no torneio e o primeiro da jovem e promissora dupla. Eles também foram os líderes do ranking mundial e levantaram a taça do Circuito Mundial. A dupla brasileira faturou três medalhas na temporada. Evandro e André obtiveram ainda duas medalhas de prata, uma no Major de Fort Lauderdale e outra no World Tour Finals.

Gabriel Medina (surf) - #GabrielMedinaPBO

Maior expoente da Brazilian Storm, apelido dado à invasão dos surfistas brasileiros no Circuito Mundial nos últimos anos, Gabriel Medina manteve o alto nível em 2017. Em uma temporada de recuperação, o paulista de Maresias chegou à etapa final no Havaí brigando diretamente pelo segundo título mundial da carreira. Acabou com o vice-campeonato, atrás do havaiano John Jonh Florence. Medina não começou bem ano, mas foi voltando à velha forma no decorrer da competição. Das últimas seis pernas do torneio, em quatro Medina terminou entre os três primeiros, conquistando as etapas da França e de Portugal.

Leticia Bufoni (skate) - #LeticiaBufoniPBO

Por muito pouco Letícia Bufoni não ficou com o título da Liga Mundial de Skate, em 2017, na categoria street. Por apenas um ponto, a brasileira ficou com a medalha de prata na mais importante competição do ano. A final, realizada em Los Angeles (EUA), foi emocionante. Após liderar quase toda a prova, Letícia, que buscava repetir o título de 2015, na primeira edição do torneio, acabou ultrapassada pela americana Lacey Baker e terminou com o vice-campeonato. Aos 24 anos, Letícia é uma das apostas do Brasil para a estreia da modalidade nos Jogos Olímpicos, em Tóquio 2020.

Marcelo Melo (tênis) - #MarceloMeloPBO

O mineiro de 34 anos vem quebrando paradigmas no tênis brasileiro. Atuando ao lado do polonês Lukasz Kubot, terminou a temporada 2017 como líder do ranking mundial de duplas. Foram seis títulos ao longo do ano, sendo o mais importante o do tradicional torneio de Wimbledon, jogado na grama. Também levantou os troféus dos Masters 1000 de Paris, Miami e Madri. Em dezembro, em Londres, no ATP Finals, torneio que reúne os melhores do ano, ficou com o vice-campeonato.

Mayra Aguiar (judô) - #MayraAguiarPBO

Mayra Aguiar fez história em 2017. O título do Campeonato Mundial, em Budapeste (HUN), no mês de setembro, a consagrou como a brasileira com mais medalhas na competição em todos os tempos. A quinta medalha em Mundiais da carreira da gaúcha de 27 anos veio após vitória sobre a japonesa Mami Umeki na final da categoria meio-pesado (-78kg). O feito ainda a igualou a João Derly como bicampeã mundial. Ela já havia conquistado o ouro em 2014. O currículo de Mayra traz ainda duas medalhas olímpicas de bronze (Rio 2016 e Londres 2012).

Rebeca Andrade (ginástica artística) - #RecebaAndradePBO

Ginasta de 18 anos, Rebeca Andrade faz parte da Seleção Brasileira desde muito jovem. É uma das maiores joias, que vem sendo lapidadas para os próximos Jogos Olímpicos. A paulista, fã declarada da cantora americana Beyoncé, começou 2017 com tudo. Com notas altas, foi campeã no salto da Copa do Mundo de Koper, na Eslovênia, e Varna, na Bulgária. Nesta etapa, ainda ouro das barras assimétricas. O desempenho de Rebeca nas etapas de Copa do Mundo foi fundamental para colocar o Brasil na segunda colocação entre os países que mais conquistaram pódios (17) na competição neste ano. Chegou ao Mundial de Montreal (CAN) credenciada a uma medalha, mas uma lesão no joelho adiou o seu sonho.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil
 

Ministério do Esporte lança 84 núcleos do Esporte e Cidadania Para Todos no Rio de Janeiro

O Ministério do Esporte lançou 84 núcleos do projeto Esporte e Cidadania para Todos no Rio de Janeiro. A ação visa à socialização de crianças e jovens, de 6 a 21 anos, que vivem em situação de vulnerabilidade social. A cerimônia de lançamento, realizada na sexta-feira (02.03), no Parque Olímpico da Barra, contou com a presença do secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), Leandro Cruz, de mais de 50 professores de caratê e representantes da federação local (FKERJ), modalidade que será desenvolvida em 21 núcleos do projeto.

A previsão é de que o caratê atenda mais de dois mil jovens. “Além de descobrir novos talentos, o objetivo do projeto é principalmente auxiliar no processo educacional das crianças e jovens, em especial aqueles em vulnerabilidade social. E os professores dos diversos núcleos têm a missão de conquistar o coração e a mente da juventude e trazê-la para o caminho do esporte, da educação e da cidadania”, explicou Leandro Cruz, que convidou os professores a ser agentes formadores de cidadãos de bem.

A Snelis pretende implementar os núcleos de caratê de forma interdisciplinar, com professores não apenas da modalidade, mas com psicólogos e assistentes sociais. Dessa forma, os jovens terão um acompanhamento mais abrangente. “Com isso, poderemos dar todo o suporte necessário para promover, de fato, a inclusão social por meio do esporte. Esse projeto é transformador”, acrescentou Leandro.

“Agradeço o empenho de todos na implementação desse importante projeto, que tem o objetivo maior de promover a inclusão social e levar o esporte para todas as pessoas. Muito obrigado aos mestres”, disse o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, por meio de mensagem enviada aos participantes do projeto.

O Ministério do Esporte terá o apoio da FKERJ para a implantação dos 21 núcleos que irão ministrar aulas de Caratê. “Estamos muito gratificados em poder participar dessa bonita ação do Ministério do Esporte que é tirar a garotada das ruas e trazê-la para o esporte. Essa é uma poderosa ferramenta educacional e que certamente dará ótimos resultados”, comentou o presidente da Federação de Karatê do Rio.

O encontro contou com a presença da tricampeã mundial de karatê Maria Cecília de Almeida, que desenvolve um projeto social pelo esporte na comunidade da Vila Vintém, no Rio de Janeiro. “Sou prova viva do quanto esse tipo de projeto é transformador. Foi por meio do caratê que encontrei um caminho na minha vida”, contou Cecília, salientando ter sido revelada para o esporte aos 21 anos de idade. “Prova de que nunca é tarde para começar”, completou.

Marco Senna, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
  

ABCD participa, no Panamá, de Seminário Latino-Americano de Ciência e Medicina Antidopagem

A cidade do Panamá recebeu, entre os dias 21 e 22 de fevereiro, o segundo Seminário Latino-Americano de Ciência e Medicina Antidopagem. O Brasil foi representado pelo diretor do Departamento de Operações da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Christian Trajano, que aproveitou a oportunidade para trocar experiências com as agências dos países latinos, além de compartilhar conhecimentos, estreitar contatos e tirar dúvidas com a diretoria da Agência Mundial Antidopagem (Wada, na sigla em inglês).

“Foi uma oportunidade para todos os países da América Latina de trocar experiências nas suas atividades de controle de dopagem. Tivemos palestras com diretores da Wada e participamos de diferentes grupos de discussões, coordenados pela Wada”, disse Christian Trajano.

Durante o Seminário, a Wada falou também sobre o futuro do controle de dopagem no mundo e sobre as novas tecnologias que estão em estudos. As perspectivas de como serão os exames no futuro, com testes de cabelo, gota de sangue para controle de dopagem, além de avanços no passaporte biológico de atletas, também foram debatidas.

“O grande ganho dentro do departamento de operações foi o contato direto com o corpo médico da Wada. A proximidade e a facilidade de comunicação foram o legado desse seminário, que vem fortalecer o trabalho realizado pelo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, no combate ao doping no esporte”, acrescentou Trajano.

Com o melhor laboratório de controle de dopagem do mundo, o Brasil é considerado grande potência no combate à dopagem na América Latina. Segundo o diretor, durante o evento o país foi acionado por diferentes países da América do Sul que desejam aumentar o número de exames enviados ao Brasil para serem analisados no Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD).

“Hoje, o grande sonho científico da ABCD e do LBCD é implantar a primeira unidade de passaporte biológico da América Latina aqui no país. Aproveitamos o seminário para plantar essa semente. É um desafio tornar o Brasil o centro de gerenciamento de passaporte no futuro”, adiantou Christian Trajano.

Ascom – Ministério do Esporte

No Rio, parceria garante projetos esportivos sociais no Parque Olímpico da Barra

A Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) firmou acordo de cooperação, na última quarta-feira (28.02), com o Instituto Reação, Instituto Irmãos Nogueira, Team Águia Footvolley e com a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) do Ministério do Esporte para desenvolver ações sociais que irão atender cerca de 700 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro.

“Nós somos responsáveis por contribuir de alguma forma para amenizar o problema da violência que assola nossa cidade, onde inclusive, vemos crianças tomando tiros, consumindo entorpecentes e se envolvendo com a criminalidade. E para superarmos isso, nada melhor do que trazer esses parceiros para dentro do Parque Olímpico da Barra. Até para nos voltarmos aos projetos de alto rendimento, a gente tem que pensar nos [projetos] de base, na possibilidade de descoberta de novos campeões de medalhas e da vida”, destacou Paulo Márcio, presidente da AGLO.

O coordenador do projeto Esporte e Cidadania para Todos do Ministério do Esporte, Liomar Monteiro, anunciou a ampliação das atividades esportivas de 400 para 700 crianças e jovens. A ideia é oferecer aos futuros alunos, aulas de novas modalidades como ciclismo e handebol no Velódromo e na Arena 2, respectivamente. O projeto já realiza aulas de futsal, basquete, vôlei, judô e jiu-jítsu no Parque.

 

Exemplo de superação e referência mundial no futevôlei, Anderson Águia lembrou que vem de uma comunidade carente, mas que, por meio do esporte, já alcançou grandes voos. “Fico muito lisonjeado de participar desse trabalho com grandes projetos para essa iniciativa de incluir as crianças na sociedade. Fui criado na Rocinha e tive a oportunidade de viajar diversos países representando o futevôlei, a minha bandeira e a comunidade da minha cidade. E por meio do esporte consegui adquirir um bom estudo, trabalho e conhecimento. Hoje posso dizer que vivo integralmente do futevôlei. Sou atleta e atual campeão brasileiro com alguns mundiais. Quero levar alegria e esporte para essas crianças, especialmente das comunidades do entorno do Parque”, disse Anderson, ao garantir que as atividades terão início no mês de março e serão realizadas na quadra externa de areia do Parque, construída pela AGLO com recursos de contrapartida de eventos esportivos já realizados.

Representando o Instituto Reação, que vai oferecer aulas de judô para as crianças, Geraldo Bernardes demonstrou expectativa sobre o novo projeto e garantiu participação da meio-leve Raquel Silva, irmã da medalhista olímpica brasileira, Rafaela Silva.

“O núcleo aqui será uma das maiores opções que teremos graças a essa parceria que estamos fazendo com a AGLO. Vamos fazer o possível para que alunos venham futuramente representar o Brasil com medalha olímpica como aconteceu com a judoca Rafaela. A irmã dela, a Raquel, será uma das professoras aqui do Parque. Espero que com isso saiam muitas ‘Rafaelas’, não somente pelo sucesso esportivo, mas também pela transformação social, assim como ocorreu na vida dela”, lembrou Bernardes.

Renan Schineider, do Instituto Irmãos Nogueira, também agradeceu a oportunidade da parceria com a AGLO para o desenvolvimento do projeto social de Minotauro e Minotouro, lutadores de UFC, que entram no convênio com aulas de boxe, jiu-jitsu e MMA na Arena 2.

“Estamos muito orgulhosos de poder implementar nosso núcleo aqui e acreditamos que por meio desses campeões – dos quais usamos os nomes, a exemplo dos Nogueira; poderemos fazer diferença na vida dessas crianças e jovens. É uma maneira de dar uma segunda oportunidade na vida delas e garantir um novo rumo!”, comemorou Schineider.

Fonte: AGLO
 

No Rio, jornalistas participam do Enecob e conhecem ações da AGLO nas instalações olímpicas

O Presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), Paulo Márcio Dias Mello, apresentou, nesta quarta-feira (28.02), no Rio de Janeiro, o plano de legado e as ações promovidas pela autarquia nas instalações olímpicas do Rio 2016. Dois projetos de inclusão social com crianças carentes foram colocados em prática desde a criação da AGLO e mais de 50 eventos esportivos foram realizados em 2017. Paulo Márcio destacou também os eventos que estão programados para 2018, como os jogos de basquete da NBB (Novo Basquete Brasil), que atraem centenas de torcedores para a Arena Carioca 1, além da implantação de três novos projetos sociais com artes marciais, futevôlei e tênis.

“Esse trabalho demonstra que estamos no caminho certo e a população pode visitar o Parque Olímpico para assistir inúmeros eventos. Os projetos de inclusão social são de extrema importância para o Rio, porque precisamos contribuir para diminuir a violência. Uma boa maneira é tirar as crianças das ruas e trazê-las para o Parque, para elas praticarem esporte”, disse Paulo Márcio.

Os jornalistas de diferentes veículos de comunicação do Rio de Janeiro participaram do Enecob - Encontro Nacional de editores, colunistas, repórteres e blogueiros, no Parque Olímpico da Barra. O presidente da AGLO conversou com os profissionais de imprensa e participou da visita guiada pelo Parque Olímpico da Barra. Eles assistiram três vídeos institucionais na sala temática dos Jogos Rio 2016 e conheceram as instalações administradas pela AGLO – Arena Carioca 1 e 2, Velódromo e o Centro de Tênis, e a Arena Carioca 3, gerida pela Prefeitura do Rio.

Na pista do Velódromo, o grupo acompanhou o treino de ciclistas profissionais e amadores. Nas outras instalações olímpicas, eles tiveram a oportunidade de ver a estrutura montada para os projetos sociais que atendem a 450 crianças com aulas de lutas e esportes coletivos do projeto Esporte e Cidadania para Todos e do Núcleo Esportivo Rio Open. Eles também conheceram o Centro Olímpico de Treinamento na Arena Carioca 2, que está sendo finalizado para receber atletas.

 

Para finalizar, o grupo de jornalistas participou do lançamento e assinatura do termo de cooperação de três novos projetos de inclusão social com a parceria do Instituto Reação, do ex-judoca Flávio Canto, do Instituto Irmãos Nogueira, dos atletas de lutas marciais Minotauro e Minotouro, e do Team Águia Footvolley, do campeão Anderson Águia. Tudo com a coordenação Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) do Ministério do Esporte, para beneficiar 700 crianças e jovens.

Fonte: AGLO

 

Ministério do Esporte divulga resultado preliminar do edital para ação Brincando com Esporte 2018/2019

O Ministério do Esporte divulgou, nesta quarta-feira (28.02), o resultado preliminar da primeira etapa do edital de chama pública para implantação e desenvolvimento da ação Brincando com Esporte exercício 2018/2019. A seleção de propostas, publicada no Diário Oficial da União, visa promover saúde e educação por meio ao acesso à prática de esporte e de lazer para crianças e jovens, com idade entre 06 e 17 anos, durante os dois períodos de férias escolares.

» Confira o Resultado Preliminar da 1ª Etapa do Edital nº 01/2018 – Ação Brincando com Esporte.

 

Ascom - Ministério do Esporte  

Ministério do Esporte participa de evento sobre Copa do Mundo 2018 na OAB/DF

O secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, André Argôlo, participou nesta terça-feira (27.02), na sede da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), em Brasília, do Seminário da Copa do Mundo 2018. O evento, que teve a coordenação do presidente da Comissão da Copa do Mundo 2018 da OAB/DF, Francisco de Assis Chiaratto, contou com a participação do embaixador da Rússia no Brasil, Sergey Akopov; do presidente da Sociedade Esportiva do Gama e chefe da delegação brasileira na Copa de 2002, Weber Magalhães; de conselheiros, advogados e procuradores da OAB.



Para o secretário nacional André Argôlo, a Copa do Mundo é um momento histórico especialmente para o país-sede. Argôlo citou dados importantes sobre o Mundial de 2014 no Brasil, como a presença de 1 milhão de turistas estrangeiros, que gastaram U$1,58 bilhão no período da competição. Além disso, lembrou o secretário, 491 municípios brasileiros receberam visitantes de outros países e três milhões de brasileiros circularam pelo país durante o torneio. “Espero que a Rússia tenha o mesmo sucesso que o Brasil teve e que possa colher bons frutos da Copa do Mundo”, afirmou.

O embaixador da Rússia no Brasil, Sergey Akopov, destacou as ações realizadas para sediar a Copa do Mundo deste ano. Segundo ele, a Rússia está mobilizada para atender a todos os torcedores e turistas. “A Copa do Mundo não vai ser somente uma festa esportiva. Vão acontecer também várias reuniões oficiais, programação cultural. Vai ser montado um esquema nacional de apoio aos estrangeiros”, disse, citando que o sistema de transporte no país será gratuito para quem tiver a “Identidade do Torcedor”, o FAN ID. Sobre segurança, Akopov citou o modelo usado na Copa do Mundo do Brasil e elogiou as ações tomadas em 2014. “O nosso sistema de segurança será integrado, semelhante ao que aconteceu na Copa aqui no Brasil”, explicou.

A Copa do Mundo da Rússia 2018 será disputada de 14 de junho a 15 de julho em 11 cidades-sede. Será a primeira edição realizada no leste europeu e a 11ª realizada na Europa.

Rafael Brais
Ascom – Ministério do Esporte

 

Lei de Incentivo: Campinas recebe etapa do Circuito Feminino Future de Tênis

Com representantes de 16 países, as quadras de saibro da Sociedade Hípica de Campinas, interior paulista, recebem a partir deste sábado (03.03) a segunda etapa do Circuito Feminino Future de Tênis. O torneio distribui pontos para o ranking mundial. Tenistas da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Estados Unidos, França, Grécia, Holanda, México, Paraguai, Peru, Rússia, Suécia e Taiwan se inscreveram para a etapa campineira. O evento é realizado com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Cinco brasileiras estão garantidas na chave principal: as paulistas Laura Pigossi, Carol Meligeni Alves, Nathaly Kurata e Thaisa Pedretti e a gaúcha Gabriela Cé. Outras ainda poderão garantir seu lugar por meio do torneio qualificatório, no sábado e domingo.

Entre os destaques internacionais, a argentina Catalina Pella e a holandesa Cindy Burger, que já ganharam torneios de nível “challenger”, serão as duas principais favoritas, ao lado da chilena Fernanda Brito e da francesa Harmony Tan.

A primeira etapa do Circuito Feminino aconteceu com grande sucesso de público no Graciosa Country Club, em Curitiba, e viu a conquista da eslovena Tamara Zidansek, de apenas 20 anos. Depois de Campinas, o Circuito vai para São José dos Campos.

Fonte: Circuito Feminino de Tênis
 

Lei de Incentivo: Escolinha de Triathlon leva dois ouros no Aquathlon Caiobá

A Escolinha de Triathlon Formando Campeões levou dois atletas ao topo do pódio no 15º Aquathlon Caiobá, realizado neste domingo (25.02), na Praia Mansa de Caiobá (PR). Entre os garotos, destaque para Renan Antônio Portela, ouro na categoria 15-16 anos. Atleta do projeto e aluno do Colégio da Polícia Militar do Paraná, Renan ainda foi o quinto colocado geral na competição. Entre as meninas, Jennifer Antunes foi a campeã da categoria Open / Estreantes.

A Escolinha de Triathlon Formando Campeões é viabilizada com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, com apoio da Federação Paranaense de Triathlon e do Colégio da Polícia Militar do Paraná. Os patrocinadores são Tradener, Condor, Grupo Astra e Banco Safra.

Atualmente, a Escolinha recebe 60 alunos da rede pública de ensino no Colégio da Polícia Militar do Paraná, visando inseri-los em um dos esportes ao ar livre que mais vem se popularizando nos últimos tempos. As crianças contam com todos os equipamentos necessários e são treinadas por especialistas na modalidade. As atividades respeitam a grade escolar e faixa etária de cada atleta mirim.

O Aquathlon Caiobá teve distâncias de 750m de natação e 5km de corrida para as categorias por faixa etária e de revezamento. Já os estreantes fizeram 400m de natação e 2km de corrida. A prova serviu como esquenta para o Sesc Triathlon Caiobá, prova nacional de alto nível que terá sua 30ª edição no próximo domingo (04.03), com a participação de nomes importantes do triathlon brasileiro. A Escolinha de Triathlon levará uma equipe de cinco atletas para a disputa.

Fonte: Escolinha de Triathlon Formando Campeões
 

Parque Olímpico da Barra terá mais três projetos sociais esportivos

A Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) vai lançar nesta quarta-feira (28.02), às 12h, na Arena 1 do Parque Olímpico da Barra (POB), três novos projetos sociais voltados para crianças e adolescentes de baixa renda. A iniciativa, em parceria com o Instituto Reação, Instituto Irmãos Nogueira, Team Águia Futevôlei e Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), do Ministério do Esporte; tem como objetivo atender cerca de 700 crianças, adolescentes e jovens de 6 a 21 anos com atividades esportivas. Na ocasião, os representantes dos projetos estarão presentes para assinatura do termo de cooperação.

“Com isso a gente inclui essas crianças e jovens no ambiente esportivo, o que é excelente para o desenvolvimento físico e mental delas. Além de agregar, é claro, outros aprendizados, como cidadania, disciplina, educação e saúde. É mais uma ação para tirá-los das ruas e, quem sabe, transformá-las em futuros atletas olímpicos”, destacou o presidente da AGLO, Paulo Márcio Dias Mello.

O Team Águia vai desenvolver o projeto ‘Águias no Esporte’, com aulas de futevôlei na nova quadra externa de areia, construída dentro do Parque com recursos de contrapartida obtidos pela AGLO. Idealizador do projeto e referência nacional na modalidade, Anderson Águia explica que “as atividades serão realizadas nas manhãs e tardes de terças e quintas-feiras, beneficiando cerca de 50 crianças e jovens, de 9 a 17 anos, de comunidades do entorno”. Ainda segundo ele, a quadra de areia será transformada em outras três para a realização das aulas que vão contar com bolas doadas pela marca Penalty; além de redes, cones, tartarugas e materiais esportivos em geral.

O Instituto Reação, por sua vez, entra com aulas de judô na Arena 2 nas tardes de segundas-feiras e quartas-feiras. A ideia é atender aproximadamente 120 crianças e adolescentes da rede de ensino público, utilizando o esporte como instrumento educacional e de transformação social, formando faixas pretas dentro e fora do tatame. Criador do instituto, Flávio Canto lembra a satisfação de retornar ao palco dos Jogos Rio 2016.

"Para nós do Reação é um privilégio montar uma base onde a Rafaela conquistou o ouro olímpico em 2016. Nossa ideia é começar pequeno e, se tudo for correndo bem, ir crescendo com o projeto e assim contribuir com o legado desse local tão importante para a história do Rio e do esporte brasileiro. Quem sabe no futuro uma nova Rafaela saia desse novo polo do Reação!", destacou o ex-judoca.

A SNELIS também aproveita a ocasião para ampliar o ‘Esporte e Cidadania para Todos’. A ideia é oferecer aulas de novas modalidades, como ciclismo e handebol no Velódromo e na Arena 2. O projeto já realiza aulas de futsal, basquete, vôlei, judô e jiu-jítsu no Parque, inclusive com material esportivo próprio, a exemplo de quimonos, bolas, redes, etc.

Segundo o secretário, Leandro Cruz, a previsão é de que as atividades esportivas ocorram nas manhãs e tardes de segunda-feira a sexta-feira e atendam cerca de 300 crianças, adolescentes e jovens de 6 a 21 anos, em estado de vulnerabilidade social das comunidades do entorno.

Já os Irmãos Nogueira vão dar aulas de Boxe, Jiu-Jitsu e MMA durante o contraturno escolar também na Arena 2. O projeto ‘Luta: escola da Vida’ deve atender aproximadamente 200 crianças e adolescentes moradoras de comunidades em vulnerabilidade social, matriculadas na rede municipal ou estadual de ensino. As aulas serão realizadas três vezes por semana e terão a duração de 1h20.

“Inaugurar nosso núcleo com recursos da Lei de Incentivo é uma iniciativa que já nasceu vencedora. Isso vai fortalecer o esporte, as artes marciais, o Rio de Janeiro e o tão esperado legado”, comemorou Rodrigo Minotauro, um dos responsáveis pelo projeto.

A ideia é instalar um octógono com medidas oficiais de 8x8m, um tatame com área de 120m² e uma área de sacos de pancada, com 10 sacos suspensos. O instituto ainda pretende oferecer as duas áreas para outras instituições, a fim de criar um ambiente integrado e completo no treinamento das lutas e artes marciais.

A equipe será composta por três instrutores de luta, um coordenador e um assistente pedagógico, responsáveis pela captação de alunos, implementação das atividades e controle e monitoramento dos indicadores.

Velódromo cultural

O presidente da AGLO, Paulo Márcio Dias Mello, vai aproveitar a assinatura do termo de cooperação para anunciar o projeto do espaço multiuso a ser construído dentro do Velódromo. A proposta, ainda em fase de elaboração, é oferecer para a população mais uma opção de lazer, entretenimento e aprendizado. “O esporte e a cultura podem e devem caminhar juntos. Isso é importante para a formação de qualquer cidadão, especialmente das nossas crianças e jovens”, defendeu Dias Mello.

O espaço deve ser reconhecido como uma área contemporânea de convivência e referência na valorização e democratização do acesso às mais variadas linguagens artísticas. Isso vai viabilizar uma ocupação mais perene do legado olímpico, na medida em que pode trazer um maior fluxo de pessoas para o Parque ao oferecer atividades como Teatro, Dança, palestras, reuniões, workshops, seminários, cursos, lançamentos de livros, shows musicais, apresentações audiovisuais e eventos culturais em geral.

“Um dos desafios da AGLO é fazer com que o Parque seja ocupado nos três turnos. A gente tem eventos esportivos e projetos sociais nas estruturas geridas pela autarquia, mas são agendas de curta duração. Uma área dessas vai permitir uma ocupação mais permanente por parte da população, criando assim um público diário mais cativo”, explicou Dias Mello. Ele destacou que crianças e jovens dos projetos sociais realizados nas estruturas sob responsabilidade da autarquia também poderão fazer aulas de área cultural, a exemplo do teatro.

Fonte: AGLO 

Secretaria de Alto Rendimento recebe homenagem da Comissão Desportiva Militar

A Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR) foi homenageada nesta quinta-feira (22.02) pela Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB) em razão do apoio do Ministério do Esporte à realização do 49º Campeonato Mundial Militar de Natação. A homenagem foi entregue pelo Vice-Almirante Fuzileiro Naval Paulo Martino Zuccaro, diretor do Departamento de Desporto Militar do Ministério da Defesa, ao secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Rogério Sampaio.Secretário Rogério Sampaio (C), Vice-Almirante Paulo Zuccaro (D) e Capitão de Mar e Guerra Cláudio Reis Foto: DivulgaçãoSecretário Rogério Sampaio (C), Vice-Almirante Paulo Zuccaro (D) e Capitão de Mar e Guerra Cláudio Reis Foto: Divulgação
 
“O Ministério do Esporte é nosso principal parceiro, tanto para o esporte de alto rendimento quanto para as ações de inclusão social. Atribuímos o sucesso das nossas ações à enorme contribuição que a pasta nos dá”, disse o Vice-Almirante Zuccaro. “Realizamos um campeonato com elevado nível técnico e logístico, com a participação de atletas de 12 países e com a quebra de 25 recordes mundiais militares.”
 
O campeonato foi realizado nas instalações da Universidade da Força Aérea (UNIFA), no Rio de Janeiro (RJ), entre os dias 12 e 15 de dezembro do ano passado. A UNIFA conta com instalações esportivas de nível olímpico, como piscina e pista de atletismo, entre outras, legadas dos Jogos Rio 2016.
 
Atletas de alto nível olímpico participaram do campeonato. Pelo Brasil, Etiene Medeiros e João Gomes contribuíram para que o país encerrasse a competição em 1º lugar, com 40 medalhas. Em segundo ficou a Rússia, com 25 medalhas.
 
Ascom – Ministério do Esporte
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Corrida Para a Paz leva 9.600 ao Eixão, em Brasília

Uma das avenidas mais importantes da capital federal, o Eixão Sul foi “invadido” na manhã deste domingo (18.02) por 9.600 corredores que largaram, às 9h, para os 5 quilômetros da 13ª edição da Corrida para a Paz do Conselho Internacional do Desporto Militar (CISM DAY RUN FOR PEACE). A prova foi promovida pelo Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM); pelo Ministério da Defesa, por meio da Comissão Desportiva Militar do Brasil; e pelo Ministério do Esporte, por meio da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).

A Corrida Para a Paz é realizada para celebrar a data de criação do Conselho Internacional do Desporto Militar - CISM que, em 2018, completa 70 anos, ou então em uma data próxima, para que tenha a participação do maior número de militares e esportistas ao redor do globo. A proposta é reforçar o lema "Amizade através do esporte" e na edição de 2017 o CISM registrou a presença de 360 mil militares, em 36 países. Neste ano, a participação de Brasília superou os números de 2017, quando aproximadamente 7 mil pessoas participaram da prova.

9.600 pessoas largaram para a 13ª edição da Corrida Para a Paz em Brasília. Fotos: Cintia Aquino/ME9.600 pessoas largaram para a 13ª edição da Corrida Para a Paz em Brasília. Fotos: Cintia Aquino/ME

Secretário da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, o professor Luiz Celso Giacomini (foto) prestigiou o evento e ressaltou a importante do apoio da ABCD ao evento. “A parceria foi feita com as Forças Armadas e nós entramos com as camisetas e ajudamos também na organização”, explicou o secretário. “A ideia é que esse evento, que tem repercussão internacional, nos ajude a ampliar a campanha #jogolimpo em todo o país. E existe também a ideia de que essa parceria com as Forças Armadas possa ser ampliada para que a campanha #jogolimpo seja cada vez mais difundida em todo o país”, completou.

O tenente-brigadeiro Ricardo Machado Vieira, secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do Ministério da Defesa, também comemorou o sucesso da prova em Brasília e destacou a importância do apoio do Ministério do Esporte ao evento.

“Nossa parceria com o Ministério do Esporte tem dois pilares. Um é o Programa Forças no Esporte, que atende crianças em todo o país. O outro é o Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas. Todo os anos nós realizados a Corrida Para a Paz, que é um evento muito importante e que é realizado em todo o mundo. Para nós, essa parceria com a ABCD é muito relevante, pois queremos cada vez mais um esporte sadio, com todos competindo sempre em igualdade de condições”, declarou o tenente-brigadeiro.

Soldado do Comando Militar do Planalto (CMP), o baiano Joseias Ferreira das Chagas, 19 anos, foi o primeiro a cruzar a linha de chegada. Das cinco participações na competição é a quarta vez que ele conquista a vitória. Em 2017, ele chegou em segundo, o que serviu de estímulo para treinar ainda mais.

“Comecei a correr em 2010 e quero chegar à elite brasileira na modalidade. Trabalhei muito para ganhar este ano, com treinos de domingo a domingo. Vejo nessa corrida uma oportunidade de me desenvolver”, contou Joseias, que agora irá se preparar para os Jogos Desportivos do Exército 2018.

Já a vendedora Taiane Rocha, de 29 anos, participou pela primeira vez da Corrida Para a Paz e estava animada na fila para receber sua medalha de participação. “Foi uma prova muito bem organizada. Cansei um pouco, mas curti demais”, afirmou.

O coronel Peregrino, que também competiu, ressaltou a importância daqueles que não
fazem parte das Forças Armadas. “Foi um evento muito bom. Tivemos uma participação maciça não só dos militares, mas das pessoas que frequentam o Eixão nos fins de semana. Foi um sucesso. O tempo colaborou e isso também ajudou muito”.

Histórico

No ano de 1948, Henri Debrus, líder do esquadrão francês, fundou, juntamente com militares da França, Bélgica, Holanda, Luxembrugo e Dinamarca, o “Conseil International Du Sport Militaire” (CISM), instituição cujo objetivo é promover a paz através do esporte.

Desde 2006, o Conselho celebra a comemoração do seu aniversário através do CISM Day Run (hoje CISM Day Run for Peace), uma corrida organizada pelas Forças Armadas de cada um dos 136 integrantes, nos seus respectivos países.

Luiz Roberto Magalhães e Cristiane Rosa - Ministério do Esporte
 

 
 
 
 
 
 

Neste domingo, Brasília se junta ao mundo na Corrida para a Paz

Organizada em Brasília pelo Exército Brasileiro com o apoio do Ministério do Esporte, em incentivo à campanha #JogoLimpo, a 13ª edição da Corrida para a Paz do Conselho Internacional do Desporto Militar (CISM DAY RUN FOR PEACE) será realizada neste domingo (18.02), no Eixão Sul, com largada às 9h, na altura da SQS 108/208 e com retorno na SQS 103/203.

Com a parceria com o Ministério do Esporte, profissionais da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) realizarão mais uma etapa da campanha #JogoLimpo e estarão no local da prova divulgando ações educativas e de prevenção visando à erradicação da dopagem no esporte brasileiro.

A prova na capital é uma das diversas disputas da Corrida para a Paz em todo o país com largadas neste domingo e a coordenação nacional do evento é feita pelo Ministério da Defesa, por meio da Comissão Desportiva Militar do Brasil.

As inscrições, que começam dia 5 de fevereiro, já estão encerradas, mas a comunidade esportiva de Brasília pode prestigiar o evento ao lado de atletas e militares.

A Corrida da Paz consiste em uma jornada esportiva (corrida ou caminhada), sem fins competitivos, para promover a prática esportiva no âmbito das Forças Armadas e da comunidade em geral, com o objetivo de contribuir com a paz mundial.

Este ano, a intenção é quebrar o recorde de participantes ao redor do mundo. O Brasil tem alcançado o primeiro lugar no ranking das nações participantes e, em 2017, chegou a mais de 59 mil pessoas num total de 304 Organizações Militares, em 137 cidades.

O evento é realizado na data de criação do Conselho Internacional do Desporto Militar - CISM que, em 2018, completa 70 anos, ou em uma data próxima, para que tenha a participação do maior número de militares e esportistas ao redor do globo, sempre reforçando o lema "Amizade através do esporte". Na edição de 2017, o CISM registrou 360 mil militares, em 36 países. Na última edição, a capital federal foi a cidade-sede brasileira com o maior número de participantes, aproximadamente 7 mil.

Histórico

No ano de 1948, Henri Debrus, líder do esquadrão francês, fundou, juntamente com militares da França, Bélgica, Holanda, Luxembrugo e Dinamarca, o “Conseil International Du Sport Militaire” (CISM), instituição cujo objetivo é promover a paz através do esporte.

Desde 2006, o Conselho celebra a comemoração do seu aniversário através do CISM Day Run (hoje CISM Day Run for Peace), uma corrida organizada pelas Forças Armadas de cada um dos 136 integrantes, nos seus respectivos países.

Corrida para a Paz
Data: 18 de fevereiro
Local: Brasília - largada no Eixão Sul - altura da SQS 208
Horário: Largada às 9h
Informações: (61) 3312-4071, O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Obs: no local haverá área reservada de imprensa para entrevistas com organizadores, atletas e autoridades 

Yane será embaixadora do pentatlo nos Jogos Olímpicos da Juventude 2018

A brasileira Yane Marques, 34 anos, estará presente na disputa do pentatlo moderno dos Jogos Olímpicos da Juventude Buenos Aires 2018, que serão disputados na Argentina. Mas desta vez, a medalhista olímpica bronze em Londres 2012 estará atrás das linhas de competição como uma das embaixadoras da modalidade no torneio no país vizinho, entre os dias 6 e 18 de outubro. A pernambucana dividirá a função com o guatemalteco Charles Fernandez, 22 anos, campeão Mundial Júnior de 2016.

O convite do Comitê Olímpico Internacional (COI) pegou Yane de surpresa. A porta-bandeira da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos do Rio 2016 conta que mesmo estando realizada profissionalmente, após dedicar toda vida ao esporte que reúne esgrima, natação, hipismo e laser-run (tiro a laser e corrida), está muito feliz com a notícia.

“Esse papel deveria ser parte obrigatória na carreira de todo atleta: usar seu exemplo como inspiração para os mais jovens. Nós que vivemos isso sabemos quão transformador é o esporte para o atleta e para sua família”, Yane defende. “Vai ser um momento histórico e gratificante para mim. Que eu consiga transmitir para os jovens competidores o quão bacana é viver em função do esporte”, completa.

Nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires, Yane participará de mesas redondas com os 48 pentatletas do torneio (24 em cada disputa), dentre eles a brasileira Maria Ieda Guimarães. A carioca de 17 anos conseguiu sua classificação para o torneio na Argentina ao ser a melhor sul-americana no Pan-Americano Júnior da modalidade, em agosto passado, no México.

Nova parceria com Fernandez
Nas conversas que terá na Argentina, Yane irá contar sua história para os pentatletas e seus técnicos, respondendo a questionamentos da organização do evento, além de acompanhar as provas e estimular os competidores nas disputas.

Ao falar do parceiro que terá no país vizinho para desempenhar essas funções, a pernambucana é só elogios. Além de várias disputas pelo mundo, ela teve a oportunidade de estar próxima do guatemalteco Charles Fernandez em treinamentos que eles fizeram juntos nos Estados Unidos.

“Charles é uma pessoa maravilhosa. Educado, dedicado, talentoso e carrega consigo justamente esses bons valores que o esporte nos ensina. Ele sabe ser campeão. Gosto muito dele e admiro sua carreira”, Yane elogia.

Além de Yane e Charles, o pentatlo moderno nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires vai contar com outra pentatleta de peso: Chloe Esposito. A australiana de 26 anos, que foi a campeã olímpica em Rio 2016, será uma das embaixadoras do país da Oceania na competição.

A disputa do pentatlo moderno nos Jogos Olímpicos da Juventude não conta com o hipismo, já que é para competidores de 15 a 18 anos. O programa da modalidade no torneio é o Tetratlo Moderno, uma das categorias de base do Pentatlo.

Fonte: Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno
 

Ações do COB em parceria com as confederações na preparação de atletas em fevereiro 2018

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) divulgou as ações programadas que irão beneficiar os atletas brasileiros no mês de fevereiro. As atividades serão realizadas com recursos da Lei Agnelo/Piva, que a entidade investe diretamente na preparação de atletas e equipes. As ações estão alinhadas com o planejamento das confederações para Tóquio 2020.

Confira as ações:
Atletismo (COB/CBAt) – Realização de camping de avaliações e treinamentos de Lançamento do Martelo com o treinador internacional Vladimir Kevo no Laboratório Olímpico do COB e no Centro de Treinamentos da CDA/CBAt, ambos no Rio de janeiro com os atletas: Wagner Jose Alberto Carvalho Domingos, Allan da Silva Wolski, Luis Gustavo Aguiar da Silva, Alencar Chagas Pereira, Mariana Grasielly Marcelino e Ana Lays Bayer – 04 a 10/02;

Atletismo (COB/CBAt) – Realização de camping de treinamentos e competições do atleta Thiago Braz, do salto com vara, em Padova, na Itália – 01 a 28/02;

Atletismo (COB/CBAt) – Realização de camping de treinamentos e competições do atleta Augusto Dutra, do salto com vara, com o treinador Wkalinichenko Slava, no Centro de Treinamentos de Spala na Polônia – 01 a 19/02;

Canoagem Slalom (COB/CBCA) – Realização de camping treinamento de sete atletas da Seleção Brasileira no Rio de Janeiro (Deodoro + CT Time Brasil) – janeiro até março;

Canoagem velocidade (COB/CBCA) – Continuidade das atividades de treinamentos técnicos e físicos com 5 atletas da equipe de canoa comandada pelo espanhol Jesus Morlán em Lagoa Santa (MG);

Ginástica Artística (COB/CBG) – Realização do 2º camping nacional de treinamento de 2018, com 24 atletas (masculino e feminino), no Rio de Janeiro, no CT Time Brasil – 25/02 a 10/03;

Judô (COB/CBJ) – Apoio logístico na participação nos treinamentos de campo e nos Grand Slams de Paris (FRA) e Dusseldorf (ALE) – 07 a 28 de fevereiro;

Judô (COB/CBJ) – Suporte ao treinamento do atleta Rafael Silva, nas cidades de Tóquio e Miyazaki no Japão - 02 a 23/02;

Nado Artístico (COB/CBDA) – treinamento de seleções júnior e sênior – no Rio de Janeiro no CT Time Brasil - Parque Aquático Maria Lenk – de 22/02 a 03/03;

Saltos Ornamentais (COB/CBDA) – treinamentos dos atletas da seleção brasileira - no Rio de Janeiro no CT Time Brasil -Parque Aquático Maria Lenk – 01/02 a 25/02;

Tiro com arco (COB/CBTArco) – Realização de camping de treinamento de campo dos atletas Marcus Vinicius D´Almeida e Marcelo Silva, na Archery School Training Center, na Coreia do Sul – 12/01 a 25/02;

Tiro Esportivo (COB/CBTE) – Realização de Camping de treinamentos e competições com os atletas Felipe Wu e Emerson Duarte nas cidades de Pforzheim (ALE) e Haia (HOL) com o treinador Bernardo Tobar de 14/01 a 10/02

Tiro Esportivo (COB/CBTE) – Suporte a participação do atleta Cassio Rippel no Roberth Mitchel Rifle Championship, em Colorado Springs, com apoio do treinador Thomas Farnick de 11 a 19/02;

Vela (COB/CBVela) – Suporte logístico e operacional para o treinamento do atleta Jorge Zarif (FINN), no Rio Janeiro, de 05 a 25/02;

Vela (COB/CBVela) – Realização de camping de treinamento das atletas Martine Grael e Kahena Kunze (49erFX), em Auckland (NZL), de 23/02 a 10/03;

Vôlei de praia (COB/CBV) – Avaliações científicas com a dupla Evandro Gonçalves e André Stein no Laboratório Olímpico – 05/02.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil (COB)

Em Dia Mundial do Rádio, UNESCO celebra transmissões de eventos esportivos

O ano de 2018 será marcado por grandes eventos esportivos que têm a capacidade de unir corações e mentes de pessoas de todo o mundo. Levando isso em consideração, o tema para o Dia Mundial do Rádio 2018 é “Rádio e Esportes”. No Brasil, para celebrar a data, comemorada anualmente no dia 13 de fevereiro, as rádios, os atletas, a representação da UNESCO no Brasil e o Ministério do Esporte se uniram na missão de mostrar a beleza dos esportes em toda a sua diversidade por meio da radiodifusão.

Entrevistas para rádios, vídeos para as redes sociais, um hotsite e a divulgação intensa da data para a imprensa e nas redes sociais fazem parte das celebrações. O recordista mundial paralímpico de natação, Daniel Dias, juntamente com a jogadora de vôlei e campeã pelo Esporte da UNESCO, Jackie Silva, foram convidados para participar das celebrações no Brasil. Eles gravaram vídeos que estão sendo compartilhados nas redes sociais.

O rádio é o meio de comunicação social com a maior audiência do mundo. Segundo a Representante a.i. da UNESCO no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto, o rádio é também uma poderosa ferramenta para transmitir o entusiasmo dos eventos esportivos, e com isso reforçar seus valores. “O rádio pode ajudar a combater o racismo e a xenofobia que são, infelizmente, expressos dentro e fora do campo. Ele também nos oferece a oportunidade de estimular a diversidade como uma força de diálogo e tolerância”, afirma a representante.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, defende o esporte como fator de desenvolvimento humano e reforça o trabalho que o Brasil tem feito no esporte paralímpico, que é uma importante vertente de inclusão social. Daniel Dias, em vídeo gravado para data, também ressalta este ponto dizendo. “As celebrações deste ano buscam falar dos esportes que não são tão populares na mídia, como por exemplo, o esporte paralímpico”. A cobertura de esportes tradicionais e de esportes que recebem menos atenção na mídia é um dos subtemas para a data.

Outro destaque das celebrações deste ano chama atenção para a sub-representação das mulheres na mídia esportiva. Atualmente, as mulheres representam somente 7% dos atletas que são vistos, ouvidos ou lidos na mídia. É para mudar essa realidade que “precisamos celebrar histórias inspiradoras que desafiam estereótipos de gênero”, como defende Jackie Silva.

Todas as estações de rádio e demais interessados no tema deste ano estão convidados a acessar o hotsite oficial do Dia Mundial do Rádio, disponível nas seis línguas oficiais da ONU (espanhol, inglês, francês, árabe, russo e chinês), e registrar seus eventos, sejam entrevistas curtas, celebrações, programas de rádio – qualquer coisa que celebre o dia, formando um calendário internacional que é disponibilizado em um mapa interativo. O site também reúne artigos e entrevistas sobre os subtemas igualdade de gênero, diversidade e paz e desenvolvimento nos esportes, materiais multimídia e tópicos de discussão.

Há muitas maneiras de participar: cobrir uma diversidade de esportes e eventos relacionados aos subtemas do Dia Mundial do Rádio, trabalhar com associações esportivas locais para organizar um evento especial, criar conteúdo específico para o Dia Mundial do Rádio: entrevistas, vídeos, imagens, jingles e histórias, participar das conversas nas mídias sociais, seguir a hashtag #DiaMundialdoRádio, divulgar notícias sobre o dia e envolver seus influenciadores para que apoiem o Dia Mundial do Rádio.

Histórico
O Dia Mundial do Rádio é uma oportunidade anual de celebrar o rádio e a maneira como ele contribui com o debate democrático por meio de informação, entretenimento e interação com o público. A data foi proclamada pela Assembleia Geral da ONU em 2011. Desde então, é celebrado o Dia Mundial do Rádio no dia 13/02, em homenagem à inauguração da Rádio das Nações Unidas, que aconteceu nesta data do ano de 1946.

Anterior à apresentação e à aprovação da proposta diante da Assembleia Geral das Nações Unidas em 2013, a UNESCO fez uma pesquisa e recebeu 91% de aprovação para a criação do Dia Mundial. O levantamento foi amplo e incluiu todas partes interessadas – rádios públicas, privadas, comunitárias e internacionais; associações de radiodifusão; agências da ONU; ONGs com temáticas relacionadas; instituições de ensino; e também as Delegações Permanentes e Comissões Nacionais da UNESCO. Também foram sugeridas ideias para as celebrações da data: uso extensivo de mídias sociais, temas anuais, um website dedicado à data, programas de rádio especiais, trocas entre diferentes rádios, um festival envolvendo parceiros-chave, etc.

Ano após ano, o Dia Mundial do Rádio tem crescido em reconhecimento e sucesso: as transmissões por meio de estações de rádio somam um potencial de audiência de até 800 milhões de pessoas; são mais de 140 mil visitas por ano ao website; a data tem sido assunto mundial do momento no Twitter pelos últimos quatro anos; e em 2017 contabilizou-se um total de 585 eventos em 110 países.

Fonte: UNESCO
 

Prazo para envio de proposta para o Brincando com Esporte termina nesta sexta-feira (09.02)

As entidades interessadas em promover o projeto Brincando com Esporte terão até a próxima sexta-feira (09.02), às 23h59 (horário de Brasília), para cadastrar e enviar as propostas à Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) do Ministério do Esporte.

Confira informação publicada no Diário Oficial da União. 

O projeto visa promover saúde e educação por meio ao acesso à prática de esporte e de lazer para crianças e jovens, com idade entre 6 e 17 anos, durante os dois períodos de férias escolares.

Ascom – Ministério do Esporte

 

Centros de Iniciação ao Esporte ajudam a nacionalizar o legado dos Jogos Rio 2016

Desde o início, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 foram pensados de forma que seus legados não ficassem restritos à capital fluminense. Entre os projetos que visam à nacionalização das heranças dos megaeventos, os Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs) se destacam pelo conceito de estender de norte a sul do país os impactos das Olimpíadas e das Paralimpíadas. Os CIEs foram idealizados para ampliar a oferta de infraestrutura de equipamentos públicos esportivos qualificados no Brasil e com a perspectiva de aprimorar as chances de detecção de talentos.

A primeira unidade do projeto, inaugurada em Franco da Rocha (SP) em junho de 2016, indica uma referência de caminho a ser seguido pelas outras cidades. "A gente não tinha um ginásio novo em Franco da Rocha desde 1980", afirma Silmara Ciampone. Secretária-adjunta de Esporte do município, ela acompanhou o projeto desde a fase embrionária. "Franco da Rocha construiu penitenciária, Febem, manicômio, mas não tinha investido no esporte. Foram 36 anos sem R$ 1 de investimento no esporte. Não imaginávamos que iríamos construir um centro olímpico como esse", afirma a secretária.

Localizado no bairro Parque Vitória, uma das áreas mais carentes da cidade, o CIE iniciou as atividades com aulas de basquete, vôlei, judô, taekwondo, futsal, handebol, ginástica, dança e balé. No início, o equipamento recebeu uma média de 750 a 900 alunos por mês, dependendo do período. Em 2017, foram agregados ginástica rítmica, ginástica artística, tênis, tênis de mesa, capoeira, jiu-jitsu, luta olímpica, ioga, pilates e muay-tai, o que trouxe centenas de novos frequentadores.

"O número de alunos em 2017 girou entre 1.500 e 1.700 por mês. Para 2018, teremos badminton, boxe e atividades para pessoas com deficiência, uma de nossas prioridades. Nossa ideia é chegarmos a 2.400 pessoas atendidas por mês neste ano", afirma Silmara Ciampone.

Pilates e Ioga
As aulas nos CIEs são gratuitas e os alunos podem praticar quantas modalidades quiserem. Com isso, o centro em Franco da Rocha tornou-se um dos pontos mais movimentados do bairro, a atrai pessoas de todas as idades.

É o caso de Selma Regina Bueno, 58 anos, praticante de pilates e ioga. "Eu tive um ganho na qualidade de vida muito grande. Tinha dores nas costas e no quadril e depois do pilates e da ioga tudo melhorou muito", afirma Selma.

Na outra ponta dos frequentadores do CIE em Franco da Rocha está o pequeno Lucas Araújo Dantas, de nove anos. Até a inauguração, os pais saíam para o trabalho e Lucas ficava em casa, com a irmã, Thamires, de 21. Hoje, o estudante do turno vespertino passa as manhãs no ginásio, onde faz aulas de basquete, judô e futsal. "É bom para aprender mais esportes e para ficar mais saudável. Antes, eu ficava só em casa fazendo nada e agora eu faço esportes, fiz amigos. Eu gosto muito", diz o menino.

Expectativa superada em Uberaba (MG)

Outro CIE em operação é o da cidade mineira de Uberaba. Inaugurado em setembro de 2017, as operações tiveram início em outubro, com futsal, vôlei, handebol, basquete, capoeira e aulas de dança. No total, as 17 turmas atendiam cerca de 600 alunos por semana.

"A recepção foi ótima", conta Simeão Rodrigo dos Santos, coordenador técnico do CIE de Uberaba. "A tendência é crescer em 2018. A expectativa que tínhamos quando começamos já foram atendidas. Agora, o plano é chegar nos primeiros meses de 2018 a 800 alunos por semana, entre crianças, adolescentes e adultos.

"Eu vejo esse CIE como uma iniciativa muito boa", afirma Ricardo Thomaz da Silva, pai do pequeno Felipe Silva, oito anos, aluno do futsal. "Interagir com o esporte abre a cabeça das crianças para boas atividades. Eles oferecem muitas modalidades e as crianças podem experimentar vários esportes", diz Ricardo.

Uma unidade 100% paralímpica
Distante cerca de 110 quilômetros de Uberaba, a também mineira Uberlândia se prepara para inaugurar, em 20 de fevereiro, seu Centro de Iniciação ao Esporte. Esse CIE, entretanto, não será igual aos outros. Ali, o equipamento será voltado integralmente para o esporte paralímpico.

"Nós temos um esporte paralímpico muito forte aqui", explica Silvio Soares dos Santos, Secretário de Esportes de Uberlândia. "Somos referência no Brasil e desde os anos 1980 a cidade trabalha o esporte paralímpico. Mas cada atleta treina em um local. Agora, com o CIE, teremos um centro de treinamento próprio. A ideia é que aqui seja um centro reduzido do que existe em São Paulo", detalha Silvio, em referência ao Centro de Treinamento Paralímpico. O CT é o mais bem estruturado equipamento para o esporte paralímpico no Brasil. Lá, treinam atletas da base ao alto rendimento em 15 modalidades paralímpicas. Em Uberlândia, as atividades terão início com goalball, atletismo, tênis de mesa, halterofilismo, vôlei sentado e bocha.

A caminho

Além do Centro de Iniciação ao Esporte de Uberlândia, outras unidades serão inauguradas neste primeiro semestre em quatro estados: Acre, Rio de Janeiro, Piauí e São Paulo. Em Petrópolis-RJ, a data de inauguração está marcada: 16 de março. Na sequência, Rio Branco-AC, Teresina-PI, Itapevi-SP e Santa Bárbara do Oeste-SP engrossam a fila das unidades em fase final de obras.

"O CIE é uma conquista que abrange diversos aspectos. Nosso bairro em Franco da Rocha se valorizou depois do investimento. Na parte esportiva, descobrimos talentos e hoje as crianças têm contato com modalidades como o tênis e os adultos têm a opção de fazer pilates, por exemplo, que era algo que essa população nunca teria acesso se não fosse o CIE", ressalta Silmara Ciampone.

"Fora isso, o projeto atinge o aspecto de prevenção de doenças. Temos pessoas diabéticas e hipertensas que hoje têm mais qualidade de vida e frequentam menos os postos de saúde. Em 2018, o CIE fará testes de pressão arterial e de taxas de glicose com adultos e idosos e vamos monitorar a evasão e o rendimento escolar dos alunos. Os ganhos são imensos", avalia a secretária-adjunta de Esporte de Franco da Rocha.

Luiz Roberto Magalhães - Ministério do Esporte
 

Ministério do Esporte divulga resultado preliminar das propostas do Programa Esporte e Lazer da Cidade

A Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, do Ministério do Esporte, divulgou, nesta segunda-feira (05.02), o resultado da 3ª Ata da Comissão de Seleção da Chamamento Público do Programa Esporte e Lazer da Cidade (Pelc). O Diário Oficial da União (DOU) publicou a relação de municípios classificados no resultado preliminar na 2ª Etapa de classificação de propostas.

Confira o resultado preliminar da Chamada Pública do Pelc

As propostas foram submetidas à análise da Comissão de Seleção. Elas foram classificadas por município, com base na ordem decrescente da pontuação final e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), do menor para o maior, conforme os critérios estabelecidos na Chamada Pública e na Ata da Comissão de Seleção.

O Pelc visa atender crianças, adolescentes, adultos, idosos e pessoas com deficiência, destinando-se a garantir o acesso às práticas e aos conhecimentos sobre esporte e lazer a todos os cidadãos brasileiros, a partir do desenvolvimento de ações educativas na perspectiva da emancipação humana e do desenvolvimento comunitário, valorizando a diversidade cultural e as práticas esportivas e de lazer, em especial as de criação nacional.

Ascom – Ministério do Esporte


 

Comissão de Atletas firma apoio à criação do e-Museu do Esporte

A Comissão Nacional de Atletas (CNA), entidade que assessora o Ministério do Esporte na gestão da política esportiva, reuniu-se nesta segunda-feira (05.02) no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, para tratar de assuntos como programas de caráter educativo, a aplicação da Lei Agnelo/Piva por meio do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e a criação do e-Museu Nacional do Esporte. Presidido pelo ex-jogador Arthur Antunes Coimbra, o Zico, o CNA foi unânime em firmar apoio à criação do museu do esporte após apresentação da Autoridade de Gestão do Legado Olímpico (AGLO), representada pelo seu presidente, Paulo Márcio Dias Mello.

Foto: Velódromo olímpico será a sede do e-museu. Foto: Roberto Castro/MEFoto: Velódromo olímpico será a sede do e-museu. Foto: Roberto Castro/ME

Integram a CNA nomes que ajudaram a fazer a história do esporte brasileiro, como as ex-jogadoras de vôlei Leila, Ida e Adriana Behar (vôlei de praia), o ex-iatista Lars Grael e a ex-ginasta Luísa Parente. Eles endossaram o projeto do e-museu, a ser implantado no Velódromo Olímpico. Muitos se colocaram à disposição para colaborar na montagem do acervo, seja com depoimentos de suas trajetórias e até com pertences que possam ficar em exibição.

“O objetivo do e-museu é unificar e preservar a memória do esporte do país. E será o primeiro do gênero no Brasil com plataforma na internet. Trata-se também de um legado olímpico”, comentou o presidente da AGLO.

Atletas defendem Marcel como vice do COB

A CNA também deliberou sobre a quem apoiar para a vice-presidência do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), na eleição marcada para o fim de março. Zico propôs que o conselho se posicionasse sobre a questão, e os integrantes por maioria fecharam questão em torno do nome do ex-jogador de basquete da seleção Marcel de Souza, que é um dos candidatos.

“É emblemático para a CNA apoiar um ex-atleta”, disse Zico, no que foi acompanhado pelos demais membros do conselho. “O Tiago Camilo, que preside a Comissão dos Atletas no COB, também apoia o Marcel e disse que os 12 integrantes da comissão pensam da mesma forma”, contou Lars Grael.

Adriana Behar fez uma apresentação sobre como é feita a aplicação da Lei Agnelo Piva nos projetos aprovados pelo COB. Gerente geral de planejamento esportivo do comitê, ela detalhou os critérios utilizados para a distribuição de recursos às confederações/atletas no Programa Olímpico. São 11 premissas:

1) Medalhista na última edição de jogos olímpicos
2) Multimedalhista na última edição dos jogos olímpicos
3) Medalhista na penúltima edição dos jogos olímpicos
4) Top oito nas duas últimas edições dos jogos olímpicos
5) Número de eventos com participação brasileira na última edição dos jogos olímpicos
6) Medalhista no último Campeonato Mundial Adulto
7) Top oito em Campeonato Mundial Adulto nos últimos quatro anos
8) Medalhista no último Campeonato Mundial Sub-21
9) Top oito no último Mundial Sub-21
10) Medalhista na última edição dos Jogos Pan-Americanos
11) Prestação de contas (pelas Confederações)

Novas confederações, como as de Beisebol/Softbol, Escalada, Karatê, Skate e Surf - esportes que passaram a ser olímpicos e estarão nos Jogos de Tóquio, em 2020 – já estão incluídas na previsão de recursos (investimentos) do COB para 2018. Cada uma delas parte do piso anual de receita a ser repassado no valor de R$ 719.696,97.

“Temos seguido um rigoroso processo de investimento, com base sempre na relevância de cada projeto das confederações, tendo sempre como objetivo melhorar os resultados esportivos do Brasil, bem como elevar a maturidade em gestão das confederações”, afirmou Adriana Behar, bicampeã mundial, duas vezes medalhista olímpica, e hexacampeã do Circuito Mundial de Vôlei de Praia.

Do Rio de Janeiro, Marco Senna - Ministério do Esporte     
 

COI encerra totalmente a suspensão sobre o Comitê Olímpico do Brasil

Em decisão anunciada neste sábado, 3.02, o Comitê Executivo do Comitê Olímpico Internacional encerrou totalmente a suspensão que havia sido imposta ao Comitê Olímpico do Brasil em 6 de outubro de 2017, em função da prisão do então presidente da entidade, Carlos Arthur Nuzman, decorrente de uma investigação sobre suposta venda de votos para que o Rio de Janeiro ganhasse o direito de sediar os Jogos Olímpicos de 2016.

Em comunicado oficial, o COI elogiou as medidas adotadas pelo COB em prol de uma nova governança da entidade, como as mudanças no estatuto da entidade, que garantiram maior participação de atletas nas decisões e eleições do COB e criaram um sistema de gestão mais moderno e eficiente, com a presença do Conselho de Administração e do Conselho de Ética.

» Confira a íntegra do documento do COI

“Estamos felizes com a decisão do COI. É um reconhecimento ao trabalho e ao esforço que o COB vem fazendo ao longo dos últimos três meses, pautados na austeridade, meritocracia e transparência e em conformidade com a Agenda 2020 do COI. Estamos certos de que com seu novo estatuto, o COB é hoje um exemplo de boa governança para entidades esportivas do mundo todo. Vamos continuar trabalhando firmemente para ratificar esse compromisso com uma gestão moderna do esporte”, afirmou o presidente da entidade, Paulo Wanderley, que recebeu a notícia em Nova Iorque, na escala do voo até PyeongChang, onde acompanhará a abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno.

Com a decisão, o COB fica livre para voltar a receber recursos financeiros do COI, provenientes dos patrocínios que a entidade recebe e cuja parte do valor é dividida para as despesas de todos os comitês olímpicos nacionais. A expectativa é que o COB receba US$ 2.173.500,00 referentes ao saldo restante de 2017 e mais US$ 3.015.000,00 no fim de 2018, de acordo com o que prevê o contrato com o COI. Durante a suspensão ao COB, o COI manteve apenas os recursos para apoio direto aos atletas, através do Programa Solidariedade Olímpica Internacional.

Desde a suspensão, o COB implementou uma série de medidas para garantir avanços no aperfeiçoamento dos controles internos e de Governança do COB. A primeira foi a revisão e modernização do estatuto, realizada a partir do diálogo e do trabalho do COB com as confederações olímpicas, Ministério do Esporte e entidades organizadas dos atletas. O novo documento passou a permitir a participação de 12 atletas nas eleições da entidade. Antes, apenas o presidente da Comissão de Atletas do COB tinha esse direito.

A criação do Conselho de Administração e do Conselho de Ética descentralizou as decisões da entidade, garantindo a qualidade e elegibilidade dos candidatos às funções eletivas do COB. Os critérios para eleger o presidente e vice-presidente também se tornaram mais acessíveis e abrangentes.

Outro ponto importante, a assinatura do termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério do Esporte, ratificou o compromisso do COB com a transparência. A mudança da sede para o Parque Aquático Maria Lenk, prevista para o segundo semestre de 2018, e a reestruturação financeira e administrativa do COB, com maior controle de gastos, são, segundo a entidade, outros exemplos de ações da nova gestão.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Em dez anos, Lei de Incentivo alcança R$ 2 bilhões em captação

O Conselho Nacional do Esporte (CNE) se reuniu nesta sexta-feira (02.02), no Rio de Janeiro, para sua 42ª reunião. O encontro, que aconteceu na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, deliberou sobre diferentes temas, com destaque para o balanço de dez anos da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) e para o relatório de atividades do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem. Além disso, a nova diretora do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE), Karla Cândido, foi apresentada aos membros do CNE.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, presidiu a reunião do Conselho Nacional de Esporte, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Francisco Medeiros/MEO ministro do Esporte, Leonardo Picciani, presidiu a reunião do Conselho Nacional de Esporte, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Francisco Medeiros/ME

De acordo com o relatório de gestão de 2017, desde o início da sua vigência, em 2007, até o ano passado, a Lei de Incentivo ao Esporte já destinou R$ 2 bilhões para projetos esportivos. A intenção do Ministério do Esporte é de que esse número se amplie e, por meio de divulgação e capacitação, também se consiga atingir o teto anual da lei, de R$ 400 milhões. Em 2017, aproximadamente R$ 205 milhões foram captados via LIE.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, destacou que o Brasil ganhou muito com a Lei de Incentivo ao Esporte. Para Picciani, o objetivo é sempre buscar melhorias e evolução nos mecanismos legais para aumentar, cada vez mais, os benefícios da lei. “A Lei de Incentivo, sem dúvida nenhuma, é um dos instrumentos fundamentais do esporte brasileiro. Uma iniciativa que foi uma conquista dos atletas”, disse, lembrando da mobilização que foi feita para a aprovação da lei. “É um instrumento que tem, ano a ano, se consolidado por méritos de quem a conduz, de quem aporta recursos e daqueles que captam. Essa semente está bem desenvolvida, esse fruto está bem maduro e agora vamos aperfeiçoar para ter uma produção maior ainda”, afirmou.

O relatório de gestão revelou ainda um crescimento de 10% dos projetos direcionados ao esporte educacional. No período, houve redução na quantidade de projetos que eram rejeitados sem análise de mérito, ou seja, no início do processo de aprovação dentro do Ministério do Esporte. “Isso é fruto de divulgação da Lei de Incentivo ao Esporte e de suas possibilidades. Os projetos estão chegando cada vez mais com qualidade. E, por outro lado, o aumento dos projetos educacionais nos revela que a Lei de Incentivo tem grande papel no desenvolvimento do esporte em todas as suas manifestações”, comentou a diretora do DIFE, Karla Cândido, que planeja seminários e campanhas informativas para divulgar cada vez mais a LIE.

Karla salientou também o valor de captação nestes dez anos de existência da Lei de Incentivo ao Esporte: R$ 2 bilhões. “É um valor muito significativo. A Lei de Incentivo ao Esporte é uma ferramenta espetacular que a gente tem para alavancar o esporte brasileiro”, completou.

Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem
Durante a reunião do CNE, o presidente do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJDA), Luciano Hostins, apresentou relatório de atividades dos últimos meses. Hostins explicou como funciona o TJDA e como se dão os processos de julgamento dos casos de doping, assim como a relação com instituições como a ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem). Hostins ressaltou também a organização da defensoria dativa, que oferece defesa voluntária para quem não tem condições de pagar por ela. “Com isso conseguimos desafogar 15 processos que estavam represados. Eles, agora, já têm defesa e estão com a procuradoria para manifestação. Nas próximas semanas, já teremos processos para pautar os próximos julgamentos”, disse.

O presidente do TJDA, nomeado há pouco mais de um ano, explicou também que criação de um tribunal único para os casos de doping é fundamental para unificar o processo decisório. “É claro, existem casos e casos, mas nós tínhamos modalidades julgadas de formas distintas. E, com o tribunal único, é possível harmonizar esses entendimentos. Além disso, passamos a ter um grupo com membros mais especializados em questões de julgamento de casos de doping”, concluiu.


Do Rio de Janeiro, Rafael Brais
Ascom – Ministério do Esporte

 

Por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, Iate Clube de Santa Catarina promove regata de vela oceânica

O Iate Clube de Santa Catarina começou nesta quinta-feira (01.02) as atividades esportivas náuticas. O projeto Calendário Náutico 2017/2018, em Florianópolis, é promovido por meio de recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Na quinta fase da iniciativa, o projeto mantém uma estrutura técnica para a classe de vela optimist, ampliando a escola de vela, além de fomentar a iniciação da modalidade com o trabalho de cinco professores.

Em 2017, o clube promoveu 21 eventos de vela e cinco de pesca esportiva. Com o projeto, a agremiação estruturou uma temporada inteira de competições estaduais (válidas como campeonato estadual junto a Federação de Iatismo de Santa Catarina – FEISC) com estrutura de arbitragem, manutenção de equipamentos, boias para regatas, troféus e medalhas para premiação, coletes salva vidas, sonorização e uniformização dos atletas participantes do projeto.

Principal competição de vela oceânica do sul do Brasil, a 29ª edição do Circuito Oceânico da Ilha de Santa Catarina começou nesta quinta-feira (01.02) com as regatas de percurso para todas as classes na raia de Jurerê, em Florianópolis. Os veleiros das classes ORC e IRC percorreram 42 milhas náuticas, enquanto os barcos das categorias RGS e HP-25 fizeram o percurso intermediário, 25 milhas, e os veleiros das classes Bico de Proa, RGS Cruzeiro e Multicascos cumprira m a distância de 21 milhas náuticas.

A largada do primeiro dia ocorreu às 11h com vento do quadrante sul/sudeste soprando de forma moderada, entre 8-10 nós. Desde o início, o Itajaí Sailing Team mostrou que era um dos favoritos e com uma ótima largada começou a abrir frente aos adversários. “O dia foi fantástico. Conseguimos largar muito bem e conseguimos chegar na Ilha do Francês antes da calmaria de vento. Lá fora (Ingleses e Santinho) tinha bastante vento e a nossa velejada foi incrível. A tripulação está de parabéns”, comemorou Marcelo Gusmão, comandante do Itajaí Sailing Team.

O primeiro lugar entre todas as embarcações das classes ORC e IRC rendeu ao Itajaí Sailing Team o Troféu Fita Azul, dado ao veleiro que cruza a linha de chegada à frente dos demais. Na classe IRC, o Itajaí Sailing Team foi o vencedor seguido por Zeus Team e Mahalo, segundo e terceiro colocados, respectivamente. Já na ORC, o carioca Ângela Star VI foi o melhor após o tempo corrigido, seguido por Stand By Me e Catuana Kim.

Já na regata com 25 milhas, destinada as classes HPE-25 e BRA-RGS, Força 12 foi o primeiro a cruzar a linha de chegada. Comandados por Arno Juk, a embarcação da classe HPE-25 fez uma regata bastante consistente e teve como diferencial o entrosamento da tripulação. “Nossa tripulação fez uma ótima regata. Todos conhecem muito bem o barco e esse entrosamento foi fundamental para o bom desempenho”, comemorou Arno. Ainda pela HPE-25, o Arretado ficou na segunda posição. Já na classe RGS, o Caulimaran fo i o vencedor da regata seguido por Gaivota e Maná.

A primeira competição foi marcada pela presença do medalhista olímpico Paulão, capitão da seleção brasileira de vôlei medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 1992, no veleiro Catuana Kim. Convidado pelo comandante Leonardo Back para fazer parte da tripulação, Paulão teve a oportunidade de velejar em um barco de oceano pela primeira vez.

“Foi uma experiência fantástica poder participar de uma regata. Recomendo para todo mundo que puder ter essa oportunidade. O trabalho em equipe na vela é bem parecido com o vôlei e ver a dinâmica da equipe de perto é muito especial. Gostei muito da oportunidade e espero poder velejar mais vezes”, comentou Paulão.

Nessa sexta-feira a previsão é de duas regatas barla-sota para as classes IRC, ORC, C30, HPE-25 e BRA-RGS e de regatas de percurso para as classes Multicascos, Bico de Proa e Rgs Cruzeiro.

Fonte: Iate Clube de Santa Catarina
 

ME promove bate-papo ao vivo para tirar dúvidas sobre a Lei de Incentivo ao Esporte

Teve início nesta quinta-feira (1º/02) o prazo para o envio de projetos das entidades sem fins lucrativos que buscam apoio por meio da Lei de Incentivo ao Esporte (Lei n.° 11.438, de 29 de dezembro de 2006). Reconhecida como importante instrumento para o desenvolvimento do esporte brasileiro em todos os níveis, a norma incentiva pessoas e empresas a fazer doações e patrocinar projetos esportivos e paradesportivos em troca de incentivos fiscais. O prazo final para a entrega das propostas é 15 de setembro de 2018.
 
Dentro da meta do Ministério do Esporte (ME) de divulgação da Lei, a diretora do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE) do órgão, Karla Cândido, e o diretor executivo do Instituto Joaquim Cruz (IJC), Ricardo Vidal de Oliveira, participaram de um bate-papo ao vivo na página do Facebook do ME sobre o tema também nesta quinta-feira. Dezenas de internautas ficaram on-line e fizeram perguntas no momento da transmissão.
Ao longo dos mais de 10 anos desde a sanção da Lei, cerca de R$ 2 bilhões foram investidos no esporte. Diferentemente do que muita gente imagina, ela explica que a norma não beneficia apenas atletas e projetos com foco no alto rendimento, mas também o esporte de participação e o educacional. “A LIE é uma grande ferramenta no intuito de realmente levar o esporte para todos e, principalmente, a lugares de vulnerabilidade social. Temos crescido na apresentação de projetos educacionais”.
 
O primeiro passo para que a entidade interessada encaminhe um novo projeto ao ministério é ser sem fins econômicos e ter mais de um ano de criação. O projeto deve ser enviado com toda a documentação necessária e requisitos previstos no manual, disponível na página da LIE. Em seguida, o projeto é avaliado no DIPE e, se estiver tudo certo, a aprovação é publicada no Diário Oficial. A partir desse momento, o projeto está apto para captar de recursos. “Pessoas físicas e jurídicas podem consultar a relação de projetos da LIE no site do Ministério. A pessoa física pode deduzir até 6% do IR [Imposto de Renda] desde que faça a declaração em modo completo e, a pessoa jurídica, até 1% desde que seja em cima do lucro real. Todo o passo a passo para as entidades proponentes também está disponível no portal do órgão”, explicou Karla.
 
Na transmissão ao vivo, a diretora do DIPE também mencionou que um dos principais entraves para a aprovação da proposta ocorre no momento da elaboração do projeto. Se a escolha da manifestação (desporto educacional, de participação, de rendimento ou de formação) não for bem definida, o projeto retorna ao proponente para ajustes. Com relação ao tempo de aprovação, o Ministério leva até 30 dias para a primeira análise e em torno de 90 para apresentá-la na pauta de reunião desde que esteja tudo certo. “É importante que o proponente esteja atento para sanar dúvidas com relação ao projeto rapidamente, outra situação que atrasa muito a aprovação”, alertou.  
 
Mais uma dificuldade é com relação ao preenchimento da planilha orçamentária, tanto que houve mudanças para facilitar o processo ao proponente e técnicos responsáveis pela análise. “Agora temos as planilhas de parametrização, mecanismo que estipula um teto para equipamentos e demais itens que constam no projeto”.
 
Desde 2017, o Ministério iniciou um plano de divulgação da Lei de Incentivo com a realização do primeiro workshop sobre o tema. A meta é dar continuidade a esse trabalho e atingir todas as regiões do País. “Queremos, por exemplo, retomar o Café com Incentivo, um bate-papo entre proponentes e empresas para falar sobre detalhes da Lei”, contou ela.
 
Esporte e educação
 
O Instituto Joaquim Cruz (IJC) nasceu para sistematizar as ações sociais em comunidades carentes, transformando uma realidade desfavorável por meio do esporte. “O objetivo é oferecer a todo brasileiro a oportunidade de fazer a prática esportiva, e uma das ferramentas é a Lei de Incentivo”, ressaltou o diretor executivo do instituto, Ricardo Vidal.
 
Apesar da força do nome de Joaquim Cruz, Ricardo Vidal afirmou que a “marca” não garante recursos. Ele explica que no instituto os projetos contam com o auxílio de consultoria, o que facilita a elaboração e a aprovação. “É importante separar as pessoas responsáveis da parte técnica, que executam o projeto em si, e da parte administrativa, que cuidam do que é mais burocrático. Quanto mais bem elaborado e minucioso o projeto, mais fácil fica a prestação de contas. Não é difícil fazer um projeto, mas é trabalhoso, exige paciência e um tempo de adaptação”, esclareceu.
 
De acordo com o diretor executivo, de 2003 até os dias atuais, o IJC já atingiu 12 mil pessoas diretamente. Entre tantas histórias, ele relatou o caso do atleta Ronaldo da Costa, que em 1998 venceu a Maratona de Berlim, estabelecendo um novo recorde mundial. Ele foi convidado para um dos projetos do instituto, mas com uma condição: só poderia participar se voltasse a estudar. Ele retornou com força total e está terminando a graduação em educação física. “Acreditamos sempre que esporte e educação têm que andar juntos”, finalizou.
 
Cristiane Rosa, Ascom - ME
 

Ministro do Esporte conhece projeto social dos tetracampeões Jorginho e Zinho

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, esteve nesta segunda-feira (29.01) no Instituto Bola Pra Frente, em Guadalupe, no Rio de Janeiro, para conhecer de perto o projeto desenvolvido pelos tetracampeões de futebol Jorginho e Zinho - que há 17 anos promove a inclusão social de crianças e jovens, de 6 a 17 anos de idade, de diversas comunidades da região. O projeto deverá ser ampliado, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, no âmbito do ministério, para atender a mais meninos e meninas que têm nesse programa a chance de mudar a sua realidade e sonhar com um futuro melhor. O objetivo é aumentar de 600 para 1500 crianças/jovens beneficiados, com a construção de uma nova sede no local.

Jorginho, o ministro Picciani e Zinho. Foto: Marco Senna/MEJorginho, o ministro Picciani e Zinho. Foto: Marco Senna/ME

Recepcionado pela criançada que faz parte do projeto, o ministro Leonardo conheceu todas as dependências do instituto, assistiu a uma detalhada apresentação feita pelos ex-jogadores Jorginho e Zinho, e ficou bem impressionado com o que viu.

“Esse projeto vai ao encontro do que pregamos desde que assumimos o ministério. O incentivo ao esporte como uma poderosa ferramenta educacional e de inclusão social, por meio da qual nossas crianças e jovens aprendem valores como dedicação, empenho, determinação, treinamento e disciplina. E mais do que esportistas, eles se tornam pessoas preparadas para a vida”, comentou o ministro.

Fundado por Jorginho no ano de 2000, o instituto já atendeu ao longo de quase duas décadas a cerca de 15 mil crianças/jovens de áreas carentes da cidade do Rio, tendo conseguido encaminhar muitos deles. Casos do lateral esquerdo Alan, que atualmente joga no time do Vasco, e de Rogerinho, da equipe do Madureira. Outro exemplo é a jovem Fabiana Rodrigues, ex-integrante do projeto, e que hoje trabalha no próprio Bola Pra Frente.

“Nos especializamos em transformar a simples prática esportiva não apenas em entretenimento, bem-estar e qualidade de vida, mas, sobretudo, em desenvolvimento humano e transformação social”, comentou Jorginho. O ex-lateral direito da seleção na conquista do tetra, em 1994, nos Estados Unidos, é nascido em Guadalupe, exatamente onde criou o projeto para proporcionar à juventude local a oportunidade que um dia ele teve quando pequeno e que o fez mais tarde conquistar o mundo.

Jorginho disse, inclusive, que já tem empresas da iniciativa privada dispostas a apoiar o Bola Pra Frente nessa ampliação, com base na Lei de Incentivo ao Esporte.

Foto: Marco Senna/MEFoto: Marco Senna/ME

Também entusiasta da adoção do esporte como caminho para a inserção de jovens carentes em um universo de novas possibilidade de vida, o ex-meio-campo Zinho destacou o caráter Educativo do projeto. “Além da prática esportiva, implantamos uma metodologia pedagógica que desenvolve habilidades de leitura e escrita. O nosso objetivo é o desenvolvimento integral das crianças e dos adolescentes”, salientou.

Do Rio de Janeiro, Marco Senna - Ministério do Esporte     

Em entrevista à TV NBR, Leonardo Picciani fala sobre investimentos no esporte em 2018

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, participou na manhã desta terça-feira (30.01) do programa Por Dentro do Governo, da TV NBR. Picciani falou sobre os investimentos do governo federal no desenvolvimento dos atletas brasileiros, por meio do programa Bolsa Atleta, além do legado esportivo, das ações que visam a inclusão social por meio do esporte, governança esportiva e os Jogos Olímpicos, de inverno e de verão.

O ministro Leonardo Picciani fala no programa Por Dentro do Governo, na TV NBR. Foto: José Cruz/Agência BrasilO ministro Leonardo Picciani fala no programa Por Dentro do Governo, na TV NBR. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Leonardo Picciani destacou que o principal objetivo do governo neste ano é levar o esporte para mais perto dos brasileiros. “O maior investidor do esporte no país é o governo federal. O nosso maior investimento em 2017 foi na área do esporte de inclusão social. Destaco o início do programa Brincando com Esporte, com foco em crianças no período de férias escolares”, explicou.

De acordo com Picciani, em 2018, o ministério manterá o nível de investimentos do ano passado, em torno de R$ 1 bilhão. Apenas no programa Bolsa Atleta foram investidos R$ 120 milhões, com bolsas que vão de R$ 370 a R$ 15 mil, para atletas das categorias de base, até medalhistas olímpicos e que lideram os rankings mundiais. “É o maior programa de subsídios diretos do esporte. O segredo do sucesso é que não tem intermediário entre o subsídio e o atleta e ele usa da forma que melhor lhe convém, no seu treinamento e planejamento competitivo”, detalhou Picciani.

O ministro do Esporte acrescenta que o país conta atualmente com uma estrutura esportiva que atende aos atletas de norte a sul. “O legado, tanto da Copa do Mundo quanto dos Jogos Olímpicos, está espalhado pelas cidades brasileiras e serve para a preparação dos atletas. Esse legado impacta positivamente no esporte brasileiro e se estende para todas as regiões”, disse.

 

Ascom – Ministério do Esporte

Secretário Rogério Sampaio participa da XI Jornada Científica do Minas Tênis Clube

O Minas Tênis Clube promove a XI Jornada Científica até o dia 31 de janeiro, no Teatro Bradesco, em Belo Horizonte. “Construindo Competências: educação e esporte para a formação do aluno-atleta” é o tema do evento neste ano. A programação garante ao público a oportunidade de ouvir palestras, mesas redondas e participar de workshops. O Ministério do Esporte foi representado por Rogério Sampaio, secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento, nesta segunda-feira (29.01). 
 
Secretário Rogério Sampaio conquistou o ouro nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992 (Foto: Ignácio Costa / Minas Tênis Clube)Secretário Rogério Sampaio conquistou o ouro nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992 (Foto: Ignácio Costa / Minas Tênis Clube)
 
A XI Jornada Científica é aberta ao público. Ao todo, são 631 inscritos. A programação conta com a participação dos professores doutores Rui Resende (Portugal), Pietro Mannarino (UFRJ), Fabricio Boscolo Del Vecchio (UFPEL), Marcelo Saldanha Aoki (USP) e Maicon Albuquerque (UFMG). Também participam do evento o técnico da equipe de vôlei feminino Camponesa/ Minas, o italiano Stefano Lavarini (Itália), o treinador da equipe minastenista de vôlei masculino do Minas Tênis Clube, Nery Tambeiro, e o diretor médico Rodrigo Otávio Dias de Araújo.
 
Nesta segunda-feira, o presidente do Minas, Ricardo Vieira Santiago, fez a abertura. O dirigente agradeceu e ressaltou os profissionais que buscam a inovação e excelência no ambiente de trabalho. “É um prazer estar aqui. Gostaria de agradecer ao Rogério (Sampaio) e toda a diretoria presente. Queria também agradecer ao Marlon, nosso atleta do vôlei, que está aqui com a gente. Muito obrigado aos profissionais do Minas, aos inscritos, alunos, sociedade em geral, sócios do Minas. Quando falamos em ciência e inovação de ideias, falamos em ruptura, em mudança. Principalmente nas mudanças que a nossa diretoria tem implementado, que é a abertura do Clube para Belo Horizonte. Isso é muito importante, porque o conhecimento não tem fronteiras. Poucos Clubes no país têm a percepção que nós temos, já fizemos 11 Jornadas. É a consciência de que é preciso ter técnica para atender e crescer, que o conhecimento é a base de tudo. Fica aqui o meu agradecimento aos palestrantes, a todos que vão contribuir com o debate e com as técnicas que serão apresentadas”, disse Ricardo Vieira Santiago.
 
A primeira palestra do dia foi a do levantador Marlon, do vôlei minastenista. Com 27 anos de carreira, o capitão da equipe comandada por Nery Tambeiro falou sobre a trajetória no esporte, desde as categorias de base até atingir o profissionalismo. Destacou a importância de ser um dos líderes do Minas, que conta com uma equipe formada por atletas jovens e que ainda dão os primeiros passos na carreira. Marlon usa a experiência de dentro e fora das quadras para orientar os atletas mais novos. “Me sinto honrado em estar aqui, principalmente por poder representar o meu esporte”, comentou.
 
O público também acompanhou a palestra de Rogério Sampaio. O secretário de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte foi judoca e conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992. O ex-atleta contou a história de vida e os desafios que precisou superar para subir ao lugar mais alto do pódio em uma edição dos Jogos Olímpicos.
 
Presidente do Minas, Ricardo Vieira Santiago faz a abertura do segundo dia da Jornada (Foto: Ignácio Costa / Minas Tênis Clube)Presidente do Minas, Ricardo Vieira Santiago faz a abertura do segundo dia da Jornada (Foto: Ignácio Costa / Minas Tênis Clube)
 
Para Rodrigo Otávio Dias de Araújo, diretor médico do Minas, a Jornada passou por uma reformulação, o que representa benefícios para o clube e para a comunidade esportiva. “Eu acho que a Jornada mudou no formato. Agora, é uma Jornada mais curta, mais enxuta, mais concentrada. Optamos pela qualidade, não pela quantidade. É uma Jornada que facilitou a participação do sócio, do atleta, foi feita dentro de uma especificidade maior do Minas. Ela foi feita com demandas da Gerência de Educação, dos atletas de alto rendimento e dos treinadores de base e ponta. Em termos de volume, nossa Jornada talvez seja a mais importante do esporte amador. O Minas está com um projeto de sair de dentro dos muros do Clube. Então, a gente propiciou para a comunidade do esporte, de todas as atividades esportivas, usar a expertise do Minas para buscar o aperfeiçoamento”, comentou.
 
Fonte: Minas Tênis Clube
 
 
 

Menino com altas habilidades de Itapipoca experimenta desafio de socialização no Brincando com Esporte

O cearense Isaac Alisson, de 12 anos, tem uma habilidade incrível de aprendizado e concentração. Com aptidões para música e artes, ele integra uma orquestra sinfônica e toca percussão na igreja, além de fazer aulas de programação de jogos no computador. “Gosto mesmo é de tocar bateria e meu estilo favorito é o heavy metal. As minhas bandas favoritas são Oficina G3 e Slipknot”, diz. Porém, durante as aulas do Projeto Brincando com Esporte em Itapipoca, no interior do Ceará, ele tem encarado um grande desafio: conviver diretamente com outras crianças.
 
Quando Isaac tinha três anos ele foi diagnosticado com a síndrome de Asperger, com sintomas de autismo. As pessoas com síndrome de Asperger vêem, ouvem e sentem o mundo de forma diferente, e têm mais dificuldade de interação social. “Eu não chamo de doença, mas de um dom. É bom ele participar do Brincando com Esporte porque ele vai crescendo no meio social. O projeto vem para melhorar o convívio de todas as crianças. Não só no período de férias, mas no período escolar”, disse Alan Arruda da Silva, 38 anos, pai do jovem.  
 
Alan com os filhos Isaac (D) e José em Itapipoca (CE. Foto: Guilherme Rocha/MEAlan com os filhos Isaac (D) e José em Itapipoca (CE. Foto: Guilherme Rocha/ME
 
O Brincando com Esporte vem trazendo oportunidades para centenas de crianças no interior do Ceará. Desenvolvido pelo Ministério do Esporte, o projeto oferece opções de esporte e lazer que preencham o tempo livre de crianças e adolescentes no período de férias escolares. Nas aulas, eles contam com atividades físicas em diferentes modalidades, além de ações com viés cultural e artístico, como dança e teatro. “Quando estou com outras crianças me sinto privilegiado. A brincadeira que mais gosto é a de jogar bola. Por isso acho esse projeto maravilhoso”, disse Isaac.
 
Alan explica que seu filho não pode ficar muito tempo em ambiente fechado. Por isso, as atividades desenvolvidas no ginásio e ao ar livre estão sendo tão especiais. “Isaac vive no mundo que ele cria. A socialização é um desafio para ele. Ele tem os limites e temos que respeitar. Aqui os professores trabalham o psicológico do meu filho. Ele fica livre para brincar e não se prende tanto ao mundo dele”, completou o pai.
 
Em Itapipoca, as atividades são desenvolvidas no Centro Esportivo Danuzão, no bairro do Cruzeiro. O espaço onde funciona a Secretaria de Cultura do município foi cedido pela prefeitura para trabalhar as atividades do Brincando com Esporte. São três turmas pela manhã e duas à tarde. A programação é realizada por meio de rodízio. Todos os alunos participam de todas as atividades.  
 
“Começamos o projeto com as 100 vagas preenchidas. Porém, vários pais apareciam aqui querendo colocar os seus filhos. Chegamos a ter 120 crianças. Conheço crianças que não tem nem o que comer no almoço e participam de olho na comida, pedindo para repetir o lanche”, revela Maria Valneide, coordenadora do núcleo.
 
As atividades do Brincando com Esporte no Ceará tiveram início em 15 de janeiro. A ação é realizada por meio da Secretaria de Esporte do Ceará (Sesporte) e promove atividades em 13 municípios, com núcleos em Acarape, Crateús, Eusébio, Iguatu, Ipu, Itapipoca, Itarema, Fortaleza, Juazeiro do Norte, Morada Nova, Quixeramobim, Sobral e Tauá.
 
A previsão é de que 1,3 mil jovens sejam atendidos no Ceará em janeiro de 2018. O Brincando com Esporte conta com mais de cem profissionais trabalhando no estado, entre coordenadores de polo, agentes recreativos e auxiliares recreativos.
 
“Além de melhorar a minha qualidade profissional, o projeto é enriquecedor ao me proporcionar uma experiência em conhecer a realidade dessas crianças e ver como elas se envolvem em outras atividades. Temos aqui também crianças órfãs que são do Lar Sagrada Família. São crianças que não têm uma vida fácil, mas que aqui estão tendo oportunidade de se entreter. Está sendo uma experiência única”, disse a coordenadora.
 

De Itapipoca (CE), Breno Barros
 

Em bate-papo online, Rogério Sampaio e Paulo Wanderley falam sobre a preparação brasileira para os Jogos Olímpicos de Inverno

Com abertura marcada para 9 de fevereiro, na Coreia do Sul, os Jogos Olímpicos de Inverno PyeongChang 2018 terão a participação de dez atletas brasileiros, sendo um reserva, em cinco modalidades. Para falar sobre a preparação desse time, dos investimentos nesses atletas e das expectativas para o evento, o secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio, e o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, participaram nesta sexta-feira (26.01) de um bate-papo online com internautas no Facebook do Ministério do Esporte.

A delegação brasileira que vai participar da 23ª edição dos Jogos de Inverno é formada por Isadora Williams (patinação artística); Edson Bindilatti, Odirlei Pessoni, Rafael Souza, Edson Martins e o reserva Erick Vianna (bobsled); Michel Macedo (esqui alpino); Jaqueline Mourão e Victor Santos (esqui cross country); e Isabel Clark (snowboard).
 
Nesses últimos quatro anos, por meio de da Lei Agnelo/Piva e da Solidariedade Olímpica Internacional, as confederações de Desportos no Gelo e de Desportos na Neve tiveram aporte aproximado de R$ 17,5 milhões para sua preparação. São investimentos em competições, contratação de técnicos, trainning camps e pessoal de suporte", explicou Paulo Wanderley, presidente do COB.
 
Rogério Sampaio lembrou que todos os atletas que estarão nesta edição dos Jogos de Inverno recebem o Bolsa Atleta, programa do Ministério do Esporte. "São R$ 350 mil por ano em média investidos nesse ciclo olímpico. E pela primeira vez temos um atleta na categoria pódio, que é a principal do Bolsa Atleta, que é a Isabel Clark, que está indo à sua quarta participação em Jogos Olímpicos de Inverno".
 
O secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento acrescentou que o Ministério do Esporte celebrou, nos últimos anos, convênios com as confederações de desportos no gelo e na neve. "O valor dos convênios com as duas confederações é de aproximadamente R$ 10 milhões, valores que foram usados para viabilizar a participação de atletas em competições internacionais, contratação de equipes multidisciplinares e a construção do centro de treinamento freestyle em São Roque (SP), que é referencia na América Latina".
 
Foto: Cristiane Rosa/MEFoto: Cristiane Rosa/ME
 
O gestor esportivo do COB Bernardo Otero, que também participou do bate-papo online, contou um pouco sobre a logística da delegação brasileira para os Jogos de inverno. "É um planejamento de longo prazo, de um ciclo inteiro. Dentro dessa preparação foram realizadas duas viagens precursoras, as visitas de inspeção. Foram visitadas as instalações esportivas, para entender como seria a mecânica dos Jogos, e reuniões com o Comitê Organizador Local, para debater temas como transporte e logística Já temos uma equipe que acaba de chegar em PyeongChang para montar nosso escritório e também para preparar os quartos e o receptivo. A ideia é que, quando a primeira delegação chegar, que no caso o é o bobsled, no dia 1 de fevereiro, já esteja tudo preparado para eles poderem focar apenas no resultado esportivo".
 
Durante o bate-papo, Rogério Sampaio e Paulo Wanderley responderam perguntas enviadas pelos internautas e falaram sobre a importância história de as duas Coreias, a do Sul e a do Norte, unirem as delegações de alguns esportes para os Jogos de Inverno. "Eu me lembro que em 1992 (ano em que foi campeão olímpico como atleta no judô), alguns anos antes o muro de Berlim havia caído e alguns países competiram sob a bandeira dos países independentes. O esporte tem essa capacidade de nos surpreender", comentou o secretário de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte.
 
Sobre a expectativa acerca do desempenho brasileiro, o presidente do COB afirmou que o principal é que a preparação dos atletas foi a melhor possível. "A nossa missão é dar chance para que o atleta consiga sua melhor performance. É quase impossível dizermos que teremos essa ou aquela medalha, mas espera-se que esses atletas cheguem bem preparados a esses Jogos", disse.
 
Rogério Sampaio lembrou que o Brasil tem evoluído de maneira consistente nos esportes de inverno. "A maior prova disso é o exemplo do bobsled, em que o Brasil ocupava a 71ª posição do ranking mundial e hoje ocupa a 17ª. A patinadora Isadora Williams consegue se manter entre os 30 melhores do mundo há um bom tempo". O secretário também aproveitou para convidar os brasileiros a torcerem pelos atletas do país. "Jogos Olímpicos são sempre um momento especial, com imagens maravilhosas e momentos marcantes", disse.
 
Mateus Baeta - Rede do Esporte
 

Corrida para a Paz, em 2018, reunirá atletas, militares e comunidade esportiva em Brasília

A 13ª edição da Corrida para a Paz do Conselho Internacional do Desporto Militar (CISM DAY RUN FOR PEACE) será realizada em todo Brasil, no dia 18 de fevereiro de 2018. A coordenação nacional do evento é do Ministério da Defesa, por meio da Comissão Desportiva Militar do Brasil. Em Brasília (DF), a organização será do Exército Brasileiro e terá o apoio do Ministério do Esporte, em incentivo à campanha #JogoLimpo. 

As inscrições começam dia 5 de fevereiro, a partir das 9h, pelo site www.1rcg.eb.mil.br. Pela alta procura nas últimas edições, as inscrições encerram-se em curto tempo após a abertura. Entretanto, a comunidade esportiva de Brasília pode prestigiar o evento, na data e hora marcada, ao lado de atletas e militares.

O evento consiste em uma jornada esportiva (corrida ou caminhada), sem fins competitivos, para promover a prática esportiva no âmbito das Forças Armadas e da comunidade em geral, com o objetivo de contribuir com a paz mundial. 

Este ano, a intenção é ultrapassar a marca de participantes ao redor do mundo. O Brasil tem alcançado o primeiro lugar no ranking das nações participantes. Em 2017, chegou a mais de 59 mil participantes, num total de 304 Organizações Militares, em 137 cidades.

O evento é realizado na data de criação do Conselho Internacional do Desporto Militar - CISM que, em 2018, completa 70 anos, ou numa data próxima, para que tenha a participação do maior número de militares e esportistas no mundo, sempre reforçando o lema "Amizade através do esporte". Na edição de 2017, o CISM registrou 360 mil militares, em 36 países.

Em Brasília, o percurso será montado no Eixão Sul, no sentido Sul-Norte, com a largada na altura da SQS 208. Na edição anterior, a capital federal foi a cidade-sede brasileira com o maior número de participantes, aproximadamente 7 mil.

Na edição de 2018, a organização tem a expectativa de ultrapassar essa marca de participantes. Para isso, terá o apoio do Ministério do Esporte, que por intermédio da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), realiza a campanha #JogoLimpo, para divulgação de ações educativas e de prevenção visando à erradicação da dopagem no esporte brasileiro.

Histórico

No ano de 1948, Henri Debrus, líder do esquadrão francês, fundou, juntamente com militares da França, Bélgica, Holanda, Luxembrugo e Dinamarca, o “Conseil International Du Sport Militaire” (CISM), instituição cujo objetivo é promover a paz através do esporte.
Desde 2006, o Conselho celebra a comemoração do seu aniversário através do CISM Day Run (hoje CISM Day Run for Peace), uma corrida organizada pelas Forças Armadas de cada um dos 136 integrantes, nos seus respectivos países.

A Corrida para a Paz, como é chamada no Brasil, é uma confraternização esportiva, sem fins competitivos, que carrega o lema do CISM: “Amizade através do Esporte”, cujo propósito é promover a prática esportiva no âmbito das Forças Armadas e a integração com a sociedade.

Corrida para a Paz

Data: 18 de fevereiro
Local: Brasília - largada no Eixão Sul - altura da SQS 208
Informações e credenciamento: (61) 3312-4071, O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Obs: no local haverá área reservada de imprensa para entrevistas com organizadores, atletas e autoridades
 

Participação brasileira nos Jogos Olímpicos de Inverno é tema de bate-papo online nesta sexta-feira

O secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio, e o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, participam nessa sexta-feira (26) de um bate-papo online sobre a participação do Brasil na 23ª edição nos Jogos Olímpicos de Inverno.

A conversa será às 10h30 e transmitida ao vivo pelo Facebook do ministério, no endereço https://www.facebook.com/MinisteriodoEsporte. O gestor Esportivo do COB, Bernardo Otero, também participará do bate-papo.

Assessoria de Comunicação Social
Ministério do Esporte

Telefone: (61) 3217-1875
E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Facebook: @MinisteriodoEsporte e @RedeNacionalDoEsporte
Twitter: @minesporte e @RedeDoEsporteBr

 
 

Secretário Nacional de Futebol acompanha final da Copa São Paulo e destaca Seleções do Futuro

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME
O secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, André Argôlo, assistiu, nesta quinta-feira (25.01), no estádio do Pacaembu, em São Paulo, à final da Copa São Paulo de Futebol Jr. A competição, cuja decisão é realizada no dia do aniversário da capital paulista, envolveu um total de 128 clubes de todo o Brasil e terminou com o Flamengo campeão e o São Paulo em segundo lugar. 
 
O secretário André Argôlo elogiou a organização da Copinha e a importância de se fomentar o futebol de base no país, como forma de descobrir talentos e, especialmente, de construir o caráter do cidadão. “Uma competição anual tão grande, que envolve tantos talentos e dá oportunidade da prática do esporte para os jovens, merece nossos aplausos”, disse.
 
Argôlo destacou também o lançamento do programa Seleções do Futuro pelo Ministério do Esporte, que vai fomentar o futebol em todo país e ajudar a formar os jovens com mais cidadania. Em 2018, cerca de 10 mil jovens de 6 a 17 anos devem ser beneficiados em todo o país. “O Ministério do Esporte entende que o futebol de base é fundamental para o país. Por isso, o programa vai atender, prioritariamente, crianças da rede pública de ensino. Vou ficar na torcida para que em futuras edições da Copinha tenhamos jovens vindos do Seleções do Futuro”, afirmou.
 
Ministério do Esporte
 

AVISO DE PAUTA: Ministério do Esporte e COB falam sobre Jogos Olímpicos de Inverno nesta sexta

O secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio, e o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, participam nesta sexta-feira (26.01) de um bate-papo online sobre a participação do Brasil na 23ª edição nos Jogos Olímpicos de Inverno.
 
A conversa será a partir das 10h30 e transmitida ao vivo pelo Facebook do ministério, no endereço https://www.facebook.com/MinisteriodoEsporte. O gestor Esportivo do COB, Bernardo Otero, também participará do bate-papo. 
 
Assessoria de Comunicação Social
Ministério do Esporte
Telefone: (61) 3217-1875
E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
www.esporte.gov.br
http://www.rededoesporte.gov.br
Facebook: @MinisteriodoEsporte e @RedeNacionalDoEsporte
Twitter: @minesporte e @RedeDoEsporteBr
 

Brincando com Esporte gera novas experiências para professores de educação física

 
As atividades do programa Brincando com Esporte estão movimentando as férias de crianças e jovens em vários cantos do país. Além de proporcionar diversão e lazer, a ação é uma oportunidade também para professores de educação física. Eles desenvolvem habilidades voltadas para inclusão social por meio do esporte e estreitam laços com a juventude local.
 
Moisés no núcleo de Acarape: "contato direto com a comunidade". Fotos: Guilherme Rocha/MEMoisés no núcleo de Acarape: "contato direto com a comunidade". Fotos: Guilherme Rocha/ME
"Aqui há um contato direto com a comunidade que eu não conhecia", afirmou Moisés Silva Costa, de 27 anos, coordenador do núcleo de Acarape, no interior do Ceará. O professor já trabalhou em outros dois programas do Ministério do Esporte: Segundo Tempo e Esporte e Lazer da Cidade (PELC). Nas oportunidades anteriores, trabalhou no município de Pacatuba, a cerca de 48 km do núcleo do Brincando com Esporte em Acarape.
 
“Mesmo tendo trabalhado em dois outros projetos do Ministério do Esporte, agora está sendo um grande aprendizado. O Segundo Tempo é associado à escola. O PELC não tem faixa etária definida. Já o Brincando com Esporte tem um público determinado, até os 17 anos”.
 
O coordenador destaca o envolvimento dos pais dos alunos desde o início das atividades, em 15 de janeiro. Segundo Moisés, muitos dos atendidos gostam tanto que querem participar tanto no período da manhã quanto da tarde. “A gente pega o gancho dos relatos que escutamos durante a entrega dos uniformes. As mães deixaram claro que nesse período de ociosidade, o projeto tem o poder de tirar as crianças das ruas, além de envolver socialmente muitos jovens que são tímidos”, disse.
 
Desenvolvido pelo Ministério do Esporte, o Brincando com Esporte oferece opções de esporte e lazer que preencham o tempo livre de crianças e adolescentes no período de férias escolares. Nas aulas, eles contam com atividades físicas em diferentes modalidades, além de ações com viés cultural e artístico, como dança e teatro.
 
 
Localizado a cerca de 60 km da capital do Ceará, Acarape reúne em torno de 16 mil habitantes, mas, mesmo sendo pequena, sofre com o problema de criminalidade, como nos grandes centros urbanos. Assim, o projeto cumpre adicionalmente um papel de distanciar os jovens de influências negativas. “É uma ferramenta importante para a mudança dos jovens. É uma pena que um programa tão rico seja somente no período das férias. Gostaríamos que fosse estendido para mais meses do ano”, disse Moisés.
 
Em Acarape, os alunos têm a oportunidade de brincar de futsal, basquete, handebol, vôlei, aulas de arte, pintura, caratê, jogos lúdicos e de tabuleiro. Além do coordenador, o núcleo conta com o apoio de cinco monitores e dois auxiliares. 
 
“Os alunos gostam muito da organização das atividades, que envolvem uniforme, alimentação e ações lúdicas. Temos ainda o passeio, que motiva muito os jovens. Aqui, tem a dificuldade de ser uma cidade pequena e não tem diversidade de atrações. Estamos programando para eles conhecerem o Zoológico de Fortaleza, o Pico Alto (na Serra de Baturité) e a Arena Castelão, estádio da Copa do Mundo”, revelou.
 
As atividades do Brincando com Esporte no Ceará tiveram início na última segunda-feira (15.01). A ação é realizada por meio da Secretaria de Esporte do Ceará (Sesporte) e promove as atividades em 13 municípios, com núcleos em Acarape, Crateús, Eusébio, Iguatu, Ipu, Itapipoca, Itarema, Fortaleza, Juazeiro do Norte, Morada Nova, Quixeramobim, Sobral e Tauá.
 
A previsão é de que cerca de 1,3 mil jovens sejam atendidos no Ceará em janeiro de 2018. O Brincando com Esporte conta com cerca de 110 profissionais trabalhando no estado, entre coordenadores de polo, agentes recreativos e auxiliares recreativos.
 
De Acarape (CE), Breno Barros
 
 
 
 

Ministério do Esporte se reúne com a Chapecoense para tratar sobre segurança na Arena Condá

A Coordenação-Geral de Governança, Gestão e Segurança em Eventos Esportivos (Coges), do Ministério do Esporte, esteve nesta segunda-feira (23.01) na Associação Chapecoense de Futebol, em Chapecó (Santa Catarina), para orientar o clube a como adequar seu estádio, a Arena Condá, às especificações de segurança estabelecidas pelo ministério. A visita técnica foi solicitada pelo time catarinense, que trabalha para adequar o local às exigências legais com vistas à realização de seus jogos pela Copa Libertadores da América e pelas demais competições que vai disputar.

O encontro não tratou somente da orientação sobre a questão do sistema de segurança na Arena Condá, mas abordou outro aspecto relevante que é a elaboração de laudos técnicos das partidas (eventos) conforme as especificações definidas pelo Ministério do Esporte.

O coordenador-geral da Coges, o coronel Aristeu Leonardo, prestou uma consultoria técnica sobre o sistema de segurança e a formatação dos laudos. Participaram da reunião os gerentes administrativo e de infraestrutura da Chapecoense, Carlos Porto de Almeida e Enrico Valdameri; o comandante do Batalhão dos Bombeiros Militar da cidade, tenente coronel Hilton Zeferino; o assessor jurídico do clube, Marcelo Zolet; o comandante do Segundo Batalhão de Polícia Militar (SC), tenente coronel Ricardo Alves da Silva; e o assessor especial do Ministério do Esporte, Marcello Martinelli.

Um dos responsáveis pela segurança dos eventos realizados na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, Aristeu também é ex-árbitro de futebol e pôde passar à Chapecoense sua experiência e vivência também dentro dos gramados.

Ao final do encontro - considerado por todos bem produtivo -, as autoridades e os representantes do clube foram até a Arena Condá a fim de conhecer as instalações do estádio.

Curso de avaliação de risco

O coronel Aristeu esteve também reunido com oficiais da Polícia Militar de Santa Catarina e do Corpo de Bombeiros para tratar do curso de avaliação de riscos em estádios, que vai ser implantado em breve pelo Ministério do Esporte em parceria com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Ministério do Esporte

CBDU realiza primeira visita técnica do JUBs Maringá 2018

Dirigentes da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) estão em Maringá, no Paraná, para a primeira visita técnica da 66ª edição dos Jogos Universitários Brasileiros ( JUBs), que serão realizados na cidade entre 4 e 11 de novembro de 2018. Participam da visita o vice-presidente Regional da CBDU e presidente da Federação Paranaense de Desportos Universitários (FPDU), Ney de Lucca Mecking; o diretor de Eventos da CBDU, Alessandro Battiste; e o coordenador de Hospedagem do JUBs, Paulo Souza.

A 66ª edição dos JUBs deve receber mais de 4 mil participantes de 26 estados e do Distrito Federal em Maringá, a terceira maior cidade do estado Paraná e a sétima mais populosa da região sul do Brasil. Os alunos-atletas competirão em modalidades como atletismo, basquete, jogos eletrônicos, voleibol, judô, natação, taekwondo, além das paradesportivas.

Nesta segunda-feira (22.01), a comitiva se reuniu com o secretário de Esportes e Lazer do município, Valmir Fassina, e com integrantes da diretoria do Maringá e Região Convention & Visitors Bureau. Foram tratados assuntos referentes ao formato do JUBs 2018, as necessidades das praças esportivas e locais de convivência e a forma de contratação da rede hoteleira.

Foto: CBDUFoto: CBDU

Após uma primeira visita a alguns locais de jogos, Ney de Lucca Mecking confirmou mais uma vez as condições da cidade para receber os jogos. “Esta visita tem como objetivo definir os locais esportivos e não-esportivos que serão utilizados para o JUBs. Além de ginásios, a estrutura demanda o local para a alimentação dos atletas, para acomodar os organizadores e o espaço de confraternização dos participantes, chamado de Boulevard dos Atletas. Já sabemos que a cidade tem condições de receber os Jogos, agora, faremos esse planejamento”, afirmou Mecking.

O secretário Valmir Fassina destacou o trabalho que será feito em conjunto entre todas as Secretarias Municipais para a realização do JUBs Maringá 2018. “Nos candidatamos no ano passado e vencemos o pleito, então esta semana é uma vistoria para verificar quais estruturas serão utilizadas, o que precisa ser melhorado, e a questão da rede hoteleira. Agora é trabalhar com todas as Secretarias para fazermos o melhor JUBs da história. Toda a nossa estrutura estará à disposição e acreditamos que será um ótimo evento para a cidade”.

Rede hoteleira

Durante a reunião com o Convention & Visitors Bureau, o vice-presidente da entidade, Alysson Thomasi, destacou a importância do evento para o trade turístico maringaense. “Além de promover e colocar Maringá como vitrine, quando o assunto é destino de eventos esportivos de grande porte, os Jogos Universitários Brasileiros movimentarão o nosso turismo. Esses visitantes lotarão a nossa rede hoteleira, além de utilizar o nosso transporte e fazer compras, por exemplo”.

Alessandro Battiste, diretor de Eventos da CBDU, falou sobre os próximos passos com relação à rede hoteleira. “No encontro com o Convention & Visitors Bureau nos foi passado o número de leitos da cidade, e com isso faremos as análises da capacidade hoteleira para a partir de abril podermos começar o processo de editais de chamamento público para contratação dos hotéis”, explicou.

Praças esportivas

Nesta terça-feira, a comitiva cumpriu mais um dia de vistorias nas praças esportivas de Maringá. O grande espaço a ser utilizado é a Vila Olímpica da cidade, onde estão previstos jogos nas modalidades individuais e coletivas, além do Boulevard dos Atletas e refeitório.
Alessandro Battiste elencou as atividades que serão realizadas a partir desta vistoria. “Já havíamos realizado uma visita em outubro para conhecer a cidade e, através dessa visita, identificamos uma excelente estrutura para a realização do evento em Maringá. Agora, vamos começar nossas visitas de trabalho para a verificação técnica de todos os locais, um trabalho que será realizado mês a mês, vindo a Maringá, para definição de todas as ações do evento em si”.

Fonte: Confederação Brasileira do Desporto Universitário
 

Brincando com Esporte promove vivências e afasta o "modo celular" em Eusébio (CE)

A família de Gabriel dos Santos Medeiros, 14 anos, estava preocupada com o isolamento do jovem. Ele passava grande parte do dia dentro de casa. O celular e a televisão eram as formas de distração preferenciais. Acostumado a estudar em período integral, no mês de janeiro Gabriel tem poucas opções de lazer no município cearense de Eusébio. Com a maioria dos amigos morando distante, a família ficou preocupada até com uma possível depressão. Foi quando as atividades do projeto Brincando com Esporte chegaram à cidade e trouxeram uma lista de novas opções ao jovem.
 
Mais do que atividades esportivas e lúdicas dentro do ginásio da Escola de Ensino Fundamental Neusa de Freitas Sá, no centro da cidade, o Brincando com Esporte proporciona a Gabriel e a outras dezenas de crianças vivência social, novos círculos de amizades e afasta o isolamento.   
 
Gabriel em três tempos no Brincando com Esporte em Eusébio, no Ceará. Fotos: Guilherme Rocha/MEGabriel em três tempos no Brincando com Esporte em Eusébio, no Ceará. Fotos: Guilherme Rocha/ME
 
“Posso dizer que estou muito mais feliz convivendo com as pessoas aqui do que dentro de casa. Comecei a me encontrar com mais gente, a me socializar mais. Como meus amigos não moram perto da minha casa, eu ficava o dia todo mexendo no celular. A minha família achava que eu estava muito isolado. O Brincando com Esporte melhorou a minha autoestima”, disse Gabriel.
 
Desenvolvido pelo Ministério do Esporte, o Brincando com Esporte oferece opções de esporte e lazer que preencham o tempo livre de crianças e adolescentes no período de férias, de forma prazerosa e ao mesmo tempo construtiva. Nas aulas, eles contam com atividades físicas em diferentes modalidades, além de ações lúdicas, como dança e teatro.
 
“Espero que os próximos dias sejam inesquecíveis. É divertido vir para cá. Sempre tem brincadeiras novas, com pessoas interagindo. Tem dia que jogamos futsal na quadra, outros vamos para a areia jogar vôlei de praia e tem até badminton. Sempre a gente consegue encontrar algo novo”, acrescentou Gabriel.
 
As atividades do Brincando com Esporte no Ceará começaram na última segunda-feira (15.01). A ação é realizada por meio da Secretaria de Esporte do Ceará (Sesporte) e promove as atividades em 13 municípios, com núcleos em Acarape, Crateús, Eusébio, Iguatu, Ipu, Itapipoca, Itarema, Fortaleza, Juazeiro do Norte, Morada Nova, Quixeramobim, Sobral e Tauá.
 
As atividades são desenvolvidas para atender crianças e jovens com idade entre seis e 17 anos. A previsão é de que cerca de 1,3 mil jovens sejam atendidos no Ceará em janeiro de 2018. O Brincando com Esporte conta com cerca de 110 profissionais trabalhando no estado, entre coordenadores de polo, agentes recreativos e auxiliares recreativos.
 
Grupo integrado ao Brincando com Esporte em Eusébio, no CearáGrupo integrado ao Brincando com Esporte em Eusébio, no Ceará
 
Francisco Claudemir, coordenador do núcleo de Eusébio, explica que a socialização, a diversão, a prática do esporte e o lazer garantem às crianças o entendimento de que o esporte é um direito e que faz parte das atribuições do poder público oferecer atividades que beneficiem a população.
 
“Nós sabemos que quanto mais distante a cidade vai ficando dos centros, o volume de opções de esporte vai ficando escasso. O Brincando com Esporte é interessante porque vem atender a um público que normalmente não tem condições de colocar os filhos em colônias de férias e outras atividades pagas”, explicou o coordenador.  
 
Em Eusébio, as atividades são desenvolvidas, de segunda a sexta-feira, no ginásio da escola municipal, além de utilizar a praça pública ao lado, onde são realizadas atividades complementares como vôlei de praia e futebol de 7. No período escolar, a escola oferece o ensino integral. Muitos alunos que participam do projeto já tinham uma rotina que ocupava o dia com atividades escolares. Já no Brincando com Esporte, os alunos ainda têm a oportunidade de desenvolver habilidades com pintura, desenho, recorte e colagem, com diversidade de atividades para garantir a dinâmica.
 
“O nosso feedback maior é dos pais. Eles vêm conversar com os professores, falando sobre o contexto de realidade em que as crianças não saem para brincar nos espaços públicos por causa da violência, mesmo nas cidades pequenas. Mas no projeto, as crianças contam com uma equipe de profissionais e outros recursos que garantem segurança para trazer os filhos”, explicou Francisco.
 

De Fortaleza, Breno Barros   
 
 
 
 
 
 
 

Brincando com Esporte leva atividades lúdicas e oportunidade a áreas de vulnerabilidade no Ceará

Quando chegava o período de férias, o jovem Agloiton Freires Pires (foto), de 12 anos, tinha que se conformar em passar o tempo todo dentro de casa, sem ter o que fazer, ou brincar de bola na rua com outras crianças do bairro cearense de São Miguel, em Fortaleza. Em 2018, porém, foi diferente. O jovem teve de superar a vergonha e a timidez para se socializar nas atividades recreativas, esportivas e culturais do projeto Brincando com Esporte, desenvolvido na Vila Olímpica de Messejana.  
 
Agloiton faz parte de um grupo de cerca de 100 crianças e adolescentes que tem a oportunidade de participar de atividades que as distanciam de um cenário de vulnerabilidade social na capital do estado. Na Vila Messejana, a ideia é garantir aos meninos e meninas férias alegres, com diversão durante todo o mês. Nas aulas, eles contam com atividades físicas, em diferentes modalidades, além de ações lúdicas, como dança e teatro.
 
“Acho muito legal participar do projeto, porque a gente fica brincando com outras crianças. Antigamente, os meninos daqui só viviam brigando na rua. Agora, no lugar de brigar, estamos brincando de futsal, dama ou basquete”, disse Agloiton, que sonha em ser jogador de futebol.
 
Desenvolvido pelo Ministério do Esporte, o Brincando com Esporte oferece opções de esporte e lazer que preencham o tempo livre de crianças e adolescentes no período de férias escolares, de forma prazerosa e ao mesmo tempo construtiva. Fátima Andrade, coordenadora de núcleo da Vila Messejana, explica que muitos que estão participando do projeto mudaram a forma de agir, principalmente pelo trabalho desenvolvido com atividades esportivas.
 
“Tínhamos muitas crianças zangadas, querendo brigar e não queriam obedecer aos professores. Em pouco tempo estamos vendo uma melhora no comportamento delas. Como eles vivem em área de risco, com influência direta da violência, eles queriam trazer para cá essa violência também. Assim, podemos ver como o esporte modifica a vida de muitos”, revelou.  
 
 
As atividades do Brincando com Esporte no Ceará começaram na última segunda-feira (15.01). A ação é realizada por meio da Secretaria de Esporte do Ceará (Sesporte) e promove as atividades em 13 municípios, com núcleos em Acarape, Crateús, Eusébio, Iguatu, Ipu, Itapipoca, Itarema, Fortaleza, Juazeiro do Norte, Morada Nova, Quixeramobim, Sobral e Tauá.
 
“A gente já trabalhou o badminton, a dança, a capoeira, o futsal, o basquete adaptado, pois tempos crianças no projeto que são deficientes, como um cadeirante e outro deficiente visual. É um projeto interessante porque apresentamos diferentes modalidades esportivas”, acrescenta Fátima.
 
“Como é um projeto novo aqui em Fortaleza, muitas crianças estão empolgadas em participar. Tem crianças que vêm de manhã e gostam tanto que voltam à tarde. É gratificante ver”, disse Fátima, que explica que as atividades no núcleo serão desenvolvidas até 17 de fevereiro.
 
O Brincando com Esporte conta com cerca de 110 profissionais no Ceará, entre coordenadores de polo, agentes recreativos e auxiliares recreativos, no qual atuarão neste período realizando atividades que beneficiarão 1.300 crianças e adolescentes de seis até 17 anos de idade. 
 
“Os participantes além de se divertirem bastante, estão recebendo kits com lanches e uniformes, composto por camiseta, shorts, mochila, squeeze e boné. Será um tempo produtivo para cada um deles, onde estarão bem amparados por profissionais capacitados”, ressalta o secretário do Esporte, Euler Barbosa.
 

De Fortaleza, Breno Barros - Ministério do Esporte
 

Bauru (SP) será sede do Sul-Americano de Polo Aquático Sub-16

A Arena da Associação Bauruense de Desportos Aquáticos (ABDA), na cidade de Bauru, interior paulista, vai receber o Campeonato Sul-Americano sub-16 de polo aquático, entre os dias 15 e 20 de abril. As partidas serão disputadas nas duas piscinas da entidade. O evento contará com jogadores do Chile, Venezuela, Peru, Argentina e Colômbia, países com tradição no polo aquático, além de Paraguai, Equador, Bolívia e Uruguai que ainda não confirmaram presença.

A ABDA espera que o campeonato aqueça o turismo e o comércio da região, além de abrir as portas para outras competições internacionais. “É a primeira vez que Bauru receberá um evento esportivo aquático internacional”, afirmou Jota Crepaldi do departamento de marketing da associação.

A estrutura da ABDA foi decisiva na escolha da cidade. Associação Bauruense foi fundada em 2010. No projeto são oferecidas aulas de natação, polo aquático e atletismo. Atualmente, o projeto atende cerca de 3,9 mil alunos.

Para isso, a associação conta com patrocinadores que viraram parceiros. A entidade conta com seis projetos aprovados no Ministério do Esporte pela Lei de Incentivo ao Esporte. A primeira captação por meio da legislação foi em 2012. Os recursos são da Zopone Engenharia e Comércio LTDA., Z-Incorporações, CVC, Pernambucanas, BNP Paribas, Grupo Multicobra, Semel e BTC.

Fonte: ABDA
 

Esporte e Cidadania para Todos abre inscrições para aulas no Parque Olímpico da Barra

O projeto social Esporte e Cidadania para Todos, desenvolvido pela Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, (SNELIS), vinculada ao Ministério do Esporte, em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), abriu as inscrições para crianças e adolescentes aprenderam a pedalar no Velódromo do Rio. A pista é considerada a mais rápida do mundo e foi palco de 33 recordes mundiais, batidos nos Jogos Rio 2016.

As aulas são conduzidas por três professores ciclistas profissionais. “Os adolescentes aprendem a pedalar com bicicletas do projeto. As crianças entre 6 e 7 anos, que já estão acostumadas com as suas bicicletas, devem levá-las para as aulas. Aqui, o espaço é perfeito. Não tem carro, nem pedestre, não tem lombada e nem meio fio. A estrutura conta com cones e todos os equipamentos de segurança para desenvolver a habilidade da criança”, explicou o professor Álvaro Ferreira.

Foto: Graciela Vizzotto /AGLOFoto: Graciela Vizzotto /AGLO

O Esporte e Cidadania para Todos, criado em 2017, pretende atender a mais de 5 mil crianças em todos os núcleos do Rio de Janeiro até o 2019, oferecendo aulas para crianças e adolescentes, de 6 a 21 anos, de segunda a sexta, das 8h às 18h, no Parque Olímpico da Barra. Além das aulas de ciclismo, 450 crianças, divididas em três núcleos, têm aulas de judô e jiu-jitsu, além de esportes coletivos como basquete, futebol e vôlei.

A ideia do projeto é ampliar o acesso da população ao esporte e ao lazer, preservando valores éticos como a inclusão, a participação, a cooperação e a responsabilidade, além de descobrir novos talentos.

Outro projeto que tem início em fevereiro nas quadras externas do Centro Olímpico de Tênis é o Núcleo Esportivo Rio Open, em parceria com o Rio Open, que vai beneficiar 50 crianças com aulas de tênis.

Confira as atividades e os horários:

» Jiu-jitsu
Dias: Segunda e quinta, com o mestre Rafael Braga
Local: Velódromo
Horário: das 8h às 18h

» Judô
Dias: quarta e sexta, com o sensei Antônio Sá
Local: Velódromo
Horário: das 8h às 18h

» Basquete, futebol e vôlei
Dias: terça e quinta
Local: Arena 2
Horário: das 8h às 18h

» Ciclismo
Dias: segunda, quarta e sexta,
Local: Velódromo
Horário: das 14 às 18h

Mais informações:
Parque Olímpico da Barra
Avenida Embaixador Abelardo Bueno, s/n
Velódromo do Rio
Entrada pelo portão da Via Olímpica
Telefone: (21) 96835-9777

Fonte: Autoridade de Governança do Legado Olímpico - AGLO
 

Com auxílio da Lei de Incentivo, judô e atletismo da Sogipa promovem mudança no eixo nacional de investimentos

A judoca Érika Miranda encerrou o ano de 2016 desacreditada. A brasiliense, então com 29 anos, chegou aos Jogos Olímpicos do Rio como favorita na categoria até 52kg por ter alcançado o pódio em todos os campeonatos mundiais do ciclo. Não demorou para que a esperança virasse frustação. Érika caiu nas quartas de final, ganhou fôlego na repescagem, mas perdeu o bronze no golden score para a tricampeã mundial Misato Nakamura, do Japão. O sonho da medalha olímpica teve que ser adiado por mais quatro anos. Entretanto, a incerteza do futuro deixou a judoca sem direção.

Depois de defender diferentes clubes pelo país, Érika Miranda percebeu que era o momento de uma nova mudança. Preferiu recomeçar. A judoca foi na direção oposta de muitos atletas de alto rendimento que saem das suas cidades para buscar evolução nos principais centros do país, como Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Érika preferiu trocar a capital fluminense pelo Sul do país para fazer parte de uma das principais equipes da modalidade: o clube gaúcho Sogipa (Sociedade de Ginástica Porto Alegre).

A judoca mora e treina em Porto Alegre desde o início de 2017. A mudança para o Sul do país surtiu efeito. Os resultados da última temporada mostraram que as mudanças fizeram bem para Érika Miranda. Aos 30 anos, ela conquistou um bronze no Campeonato Mundial de Budapeste, na Hungria, e terminou o ano no primeiro lugar no ranking internacional.

“Eu estava muito perdida no final de 2016. Bateu aquela dúvida de qual rumo tomar na vida. Conversei com a minha família para decidir qual destino tomar, e foi quando surgiu a possibilidade de vir para a Sogipa. Nunca tinha treinado aqui, mas tinha boas amizades, companheiros de seleção e de vida. Quando cheguei, tinha me esquecido como era treinar com pessoas com o mesmo objetivo”, revelou Érika, que conquistou medalha nos últimos quatro Mundiais de judô (prata em 2013, bronze em 2014, 2015, e 2017), sendo a única atleta da categoria a conseguir o feito.

“Estou feliz e com as energias totalmente recarregadas. O diferencial é que todo mundo se ajuda na Sogipa, além de ter um treino muito forte e intenso. Todo treino é uma competição, ninguém quer perder. Eu morava no Rio e eu era a minha própria equipe, praticamente. A mudança foi muito boa e refletiu nos tatames, além de reacender a chama da motivação que estava se apagando dentro de mim”, acrescentou a atleta beneficiária do programa Bolsa Pódio, do Ministério do Esporte.

A ida da judoca para o clube gaúcho foi viabilizada graças ao Projeto Olímpico da agremiação. Atualmente, a Sogipa conta com equipes de alto rendimento em dois esportes: judô e atletismo. São cerca de 50 atletas que são atendidos. Os recursos, captados por meio de projeto aprovado pela Lei de Incentivo ao Esporte, garantem aos atletas uma dedicação integral para buscar resultados nacionais e internacionais.

Segundo o gerente de Esportes da Sogipa, Alberto Molnar, o ponto de virada no esporte de alto rendimento dentro do clube veio com os projetos desenvolvidos por meio de recursos captados pelo mecanismo legal. Atualmente, o Projeto Olímpico é a prioridade da agremiação gaúcha.

“A Lei de Incentivo ao Esporte evita com que os nossos atletas vão embora. Como a gente não tem uma cultura empresarial aqui, é muito difícil manter os atletas no Rio Grande do Sul. Era normal vê-los irem para Rio, São Paulo ou Minas, onde está o grande volume de recursos e que tem a cultura competitiva. Hoje, a gente está conseguindo manter os atletas, além de trazer grandes nomes do esporte, garantindo medalhas em mundiais e em campeonatos internacionais”, explicou Alberto Molnar.

Com a Érika Miranda, a equipe de judô da Sogipa conta com 12 atletas que fazem parte da seleção nacional 2018, incluindo a bicampeã mundial Mayra Aguiar, o medalhista olímpico Felipe Kitadai e Maria Portela. Na última temporada, a equipe conquistou 41 medalhas em competições internacionais.

Suporte legal

Nos últimos três anos, a estrutura da equipe é garantida por meio de recursos captados com base na lei federal. “O primeiro campeão mundial de judô brasileiro foi João Derly, que treinava na Sogipa. Assim, conseguimos juntar apoiadores e parceiros até chegar ao patamar de profissionalismo atual. Antes, o bom atleta de Porto Alegre tinha que sair da cidade para treinar em São Paulo, Rio de Janeiro ou Minas Gerais. Hoje, não. Grandes nomes desses três estados - e de outros - vêm para a Sogipa treinar. Conseguimos fazer essa mudança drástica de rota”, explicou Antônio Carlos de Oliveira Pereira, coordenador técnico do time de judô da Sogipa, que lembra que o Brasil tem sete atletas campeões mundiais, dos quais cinco são da Sogipa.

O gerente de esportes do clube explica que o desejo da entidade é de ampliar o número de modalidades de alto rendimento atendidas. “Gostaríamos de ter outras modalidades de nível internacional, mas não conseguimos pela dificuldade em captar recursos. As empresas gaúchas ainda são resistentes em patrocinar por meio da Lei de Incentivo. Algumas não conhecem realmente o mecanismo, mas outras pensam que a lei é fiscalizatória, achando que o governo vai entrar dentro da empresa”, disse.

Transformando vidas no Atletismo

O atletismo é outra modalidade na qual o clube apoia atletas de alto rendimento. Uma das grandes revelações da Sogipa vem do salto triplo. Almir Júnior, 24 anos, foi o sexto brasileiro a obter o índice exigido pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF) para representar o país no Campeonato Mundial Indoor de Birmingham, no Reino Unido. A competição será disputada entre os dias 1º e 4 de março.

Natural de Matupá, Mato Grosso, Almir treina há sete anos em Porto Alegre e vem se destacando no cenário nacional. Fechou a temporada 2017 na liderança do ranking nacional ao alcançar 16,92m, no dia 18 de dezembro, em competição na capital gaúcha.

No início de janeiro, Almir saltou 17,06m e venceu a prova do Meeting Internacional Doug Raymond Invitation, em Ohio, nos Estados Unidos. Segundo o treinador de atletismo, José Haroldo Loureiro Gomes (Arataca), com a marca, o atleta assumiu a liderança do ranking Mundial Indoor da temporada da IAAF.

Outra revelação é Samory Uiki Bandeira Fraga, de 21 anos. O jovem começou a treinar no clube aos 8 anos por meio do Projeto Olímpico. Então morador da Vila Cefer, no Jardim Carvalho, ele praticava esportes diariamente na Sogipa por ser vinculado à iniciativa, recebia vale-transporte e doações de tênis, que auxiliaram no desenvolvimento no esporte. A jóia evoluiu e conseguiu a quinta melhor marca brasileira no salto em distância na categoria sub-23. Como consequência, ganhou oportunidade pessoal e profissional dentro do clube, e atualmente cursa o terceiro ano de Relações Internacionais na Universidade de Kent, em Ohio, nos Estados Unidos.

Samory chegou na universidade norte-americana depois de vários bons resultados em campeonatos importantes, que despertou a atenção das instituições. Antes de optar pela Universidade de Kent, ele precisou escolher entre oito convites recebidos para estudar nos Estados Unidos.

O mato-grossense Pedro Luiz Burmann de Oliveira treina desde 2010 na Sogipa. Ele representou o clube no revezamento 4x400m nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Descoberto na escola pelo técnico Arataca, passou por testes e começou a treinar na agremiação gaúcha.

“Para mim, o clube é a melhor estrutura de atletismo do Brasil, porque tenho tudo próximo. Aqui temos um lugar adequado para sentar, temos sombra dentro da pista, água em cada canto da pista e as piscinas próximas”, disse o atleta, que pretende disputar o Mundial Indoor em março.

O treinador de atletismo, Arataca, explica que atualmente o clube conta com um projeto que trabalha da formação até os Jogos Olímpicos. “Com a Lei de Incentivo temos a possiblidade de dar continuidade para que um atleta jovem, depois de desenvolvido, possa chegar ao alto rendimento. Esse é o grande diferencial, depois que passamos a utilizar a lei. Éramos um celeiro de atletas, mas eles acabavam indo embora de Porto Alegre pelo motivo financeiro”, disse.

Para conseguir segurar os atletas, Arataca revela que tem que competir com assédio de outros grandes clubes, além das universidades norte-americanas. “Temos cinco atletas nos Estados Unidos estudando em universidades. Eles têm a possibilidade de criar uma grande oportunidade de vida. Aqui, todos os atletas de atletismo estudam e sabem falar ao menos uma língua estrangeira”, revela.

Fidelização dos Parceiros

Com o Projeto Olímpico, a Sogipa enxergou a necessidade de profissionalizar o departamento de marketing esportivo. Com a estruturação, eles conseguiram fidelizar os patrocinadores, além de abrir caminho para novos parceiros comerciais.

“No nosso Projeto Olímpico, nós conseguimos fazer o processo de fidelização. Já temos três ou quatro empresas nos apoiando. Neste ano, conseguimos abrir para mais empresas. Com a fidelização, elas passam a nos conhecer e confiar na nossa credibilidade, pois sabem que fazemos um bom uso dos recursos públicos aportados”, explicou.

A experiência mostrou que o pós-venda do projeto esportivo é o segredo para fidelizar os parceiros. O clube busca manter os patrocinadores atualizados, tanto em prestação de contas quanto em resultados dos atletas. Além disso, abre as portas da agremiação para as contrapartidas, como a utilização dos salões, piscinas e espaços comuns da Sogipa. O marketing conta com três profissionais especializados na área de projetos, elaboração, controle, prestação de contas e execução.

De Porto Alegre, Breno Barros – rededoesporte.gov.br
  

Chapecoense é finalista do Prêmio Laureus na categoria "Retorno do Ano"

A Chapecoense é finalista do Prêmio Laureus na categoria Retorno do Ano (Comeback of The Year). O time catarinense foi indicado por causa da reconstrução que foi feita após a tragédia aérea de novembro de 2016, que matou 71 pessoas. O recomeço da Chapecoense, em 2017, terminou com a conquista de expressivos resultados em campo, como o título do campeonato estadual e a classificação para a Libertadores 2018.

Os outros indicados na categoria são o time de futebol do Barcelona, que superou um placar adverso de 6 x 1 frente ao Paris Saint Germain, o tenista Roger Federer, o motociclista Valentino Rossi e a campeã mundial dos 100m com barreiras, Sally Pearson, que foram indicados por seus impressionantes retornos após sofrerem lesões. O velocista Justin Gatlin, campeão mundial dos 100m rasos, também está na disputa.

Além da categoria Retorno do Ano, em que um júri especializado vai escolher o vencedor, a Chapecoense já tinha sido anunciada como uma das indicadas ao Prêmio Laureus de Melhor Momento Esportivo do Ano (Best Sporting Moment of The Year). Um vídeo batizado de Eternos Campeões foi divulgado no site mylaureus.com e mostra a trajetória do time catarinense desde a queda do avião na Colômbia em novembro do ano passado. Nessa categoria, a votação é pública e foi computada pelo site mylaureus.com até novembro do ano passado.

Além da Chapecoense, outros cinco momentos esportivos disputam o prêmio. Entre eles estão a trajetória do arqueiro norte-americano Matt Stutzman, que nasceu sem os braços e mesmo assim alcançou conquistas importantes no tiro com arco competindo com arqueiros sem deficiência, e a redenção do atleta sul-africano Luvo Manyonga, que superou um vício em drogas para se tornar campeão mundial no salto em distância.

O anúncio dos vencedores está marcado para o dia 27 de fevereiro, durante cerimônia em Mônaco. O Prêmio Laureus é considerado o "Oscar do esporte".

Sobrevivente da tragédia, Alan Ruschel voltou aos gramados num amistoso contra o Barcelona no ano passado. Foto: Arquivo pessoalSobrevivente da tragédia, Alan Ruschel voltou aos gramados num amistoso contra o Barcelona no ano passado. Foto: Arquivo pessoal

Mais indicados

Na categoria Atleta Masculino do Ano, foram indicados o tenista Roger Federer, o jogador de futebol Cristiano Ronaldo, o corredor Mo Farah, o ciclista Chris Froome, o piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton e o também tenista Rafael Nadal.

Entre as mulheres, competem na categoria Atleta Feminina do Ano a tenista Garbiñe Muguruza, a corredora Caster Semenya, a também tenista Serena Williams, a velocista Allyson Felix, a nadadora Katie Ledecky e a esquiadora Mikaela Shiffrin.

Na categoria Equipe do Ano, competem a seleção francês ade tênis que disputou a Copa Davis, os campeões do basquete norte-americano Golden State Warriors, a Mercedes, campeã de Fórmula Um, os vencedores do Super Bowl New England Patriots, a equipe de vela da Nova Zelândia e o Real Madrid.

Fonte: laureus.com

Na série Geração de Valor, Ana Sátila conta como superou frustrações e garantiu resultados inéditos para o país

Em 2012, Ana Sátila tinha apenas 16 anos quando representou o Brasil nos Jogos Olímpicos. A mineira, de Iturama, foi a brasileira mais jovem a defender o país na maior competição esportiva do mundo. Quatro anos depois, a canoísta voltou aos Jogos e passou por uma grande frustação no Rio 2016. Cotada entre as favoritas na canoagem slalom, ela foi eliminada na primeira fase. Pouco tempo depois, Ana soube se reinventar, passou por cima da tristeza e conquistou resultados expressivos para o país.

Ascom - Ministério do Esporte

Artigo: Melhor gestão, mais investimentos nos atletas

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME

Publicado no dia 14 de janeiro de 2018, no jornal O Dia

Quando assumimos o Ministério do Esporte, em maio de 2016, tínhamos um desafio olímpico para cumprir. Além da realização dos Jogos propriamente ditos, acreditávamos que o esporte nacional não poderia ser mais o mesmo depois desse grandioso evento, sucesso de público e de crítica. Se até ali havíamos chegado focados e imbuídos de atingir uma marca histórica - o que logramos fazer, com a 13a posição conquistada no número de medalhas -, o dia seguinte do espetáculo não poderia ser de desmonte, mas, sim, de construção.

Desde que, em 2009, o Brasil ganhou o direito de sediar o maior evento esportivo do mundo, as ações governamentais foram planejadas para fazermos bonito perante o mundo. Muitos recursos foram investidos na construção das arenas, em melhorias no transporte público e na preparação dos atletas. Terminado aquele ciclo, outras necessidades se apresentaram.

Ministro Leonardo Picciani. Foto: Roberto Castro/MEMinistro Leonardo Picciani. Foto: Roberto Castro/ME

Além de cuidar do legado olímpico, o Ministério do Esporte também teve de colocar em dia série de providências administrativas que, para o público externo, podem não estar aparentes à primeira vista, mas, para o bem do esporte como um todo e, principalmente, para o desempenho dos atletas, são da mais absoluta importância.

É nessa direção que estamos avançando. Com uma equipe enxuta, mas comprometida, reduzimos o estoque de prestação de contas de convênios. Com isso, asseguramos o ressarcimento aos cofres púbicos de mais de R$ 26,3 milhões. Mais dinheiro recuperado e, portanto, mais recursos para investimentos nos atletas.

Num período de dificuldades financeiras pelas quais passou o país, não descuidamos do Bolsa Atleta. Terminamos o ano atendendo 7.586 esportistas, com R$ 125,7 milhões, e, para 2018, apesar das restrições orçamentárias, asseguramos a continuidade desse importante programa, com a missão de aprimorá-lo.

Os atletas têm tido uma participação muito importante na gestão dos recursos e na participação. E contam com nosso total apoio. Graças ao suporte deles, conseguimos melhorar, e muito, nosso orçamento inicial. Eles participaram de audiências públicas na câmara, enviaram sugestões para que os congressistas dedicassem mais recursos para a pasta e foram parceiros em nossas empreitadas.

Essa gana de participação desses atores primordiais para a melhoria do nosso esporte não poderia deixar de contar também com nosso suporte. No ano de 2017, em que uma das palavras de ordem foi a melhoria da gestão, os atletas reivindicaram uma voz mais ativa nas entidades administrativas. E nós não emudecemos diante desse pleito. Pelo contrário. Como a música que tem seu tempo de silêncio e seu temo de notas mais acentuadas, esperamos o momento certo para fazer coro a esse refrão.

Por isso, nos engajamos na defesa por uma maior participação deles no Comitê Olímpico do Brasil. E fizemos isso publicamente porque consideramos que a diversidade de opiniões pode produzir resultados melhores.

Antes disso, demos importante passo na tarefa de administrar melhor os recursos federais. Pela primeira vez, entidades como o Comitê Paralímpico Brasileiro e o Comitê Brasileiro de Clubes apresentaram suas contas para análise do Conselho Nacional do Esporte. E o COB, embalado pelos novos ares que por lá sopram, assinou termo de ajustamento de conduta para estar em consonância com a lei, garantindo os repasses da Lei Agnelo-Piva, o que, no final, significa investimento direto nos atletas.

Outras medidas serão tomadas por nossa gestão para melhorar ainda mais a aplicação das verbas federais. E esperamos que os atletas nos auxiliem.

Leonardo Picciani
Ministro do Esporte

 

Biamputada que disputou Ironman revela como a determinação ajudou a expandir seus limites

A determinação pode transformar a diversidade em combustível para as maiores conquistas na vida. No terceiro episódio da websérie Gerações de Valores, conheça a história da paratriatleta Adriele Silva, de Jundiaí, interior paulista. Ela usou a força de vontade como combustível para realizar os seus sonhos. Em maio de 2017, Adriele se tornou a primeira biamputada a disputar uma etapa do Ironman, em Florianópolis (SC).

 

Ascom - Ministério do Esporte

Lei Agnelo/Piva: Comitê Olímpico do Brasil divulga calendário de atividades dos atletas em janeiro

Isaquias Queiroz e os atletas da seleção iniciam atividades em Lagoa Santa (MG). Foto: Divulgação.Isaquias Queiroz e os atletas da seleção iniciam atividades em Lagoa Santa (MG). Foto: Divulgação.
 
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) e as Confederações Brasileiras Olímpicas estão empenhados em prover as melhores condições de treinamento e preparação para atletas individuais e equipes no ciclo Olímpico Tóquio 2020.
 
Com base nos recursos da Lei Agnelo/Piva investidos diretamente na preparação de atletas e equipes, o COB divulgou as ações que serão realizadas neste mês de janeiro. As atividades estão alinhadas com o planejamento das confederações para Tóquio 2020.
 
Confira o cronograma de atividades:
 
Atletismo (COB/CBAt) – Treinamento de 7 velocistas na UNIFA com o técnico americano Loren Seagrave - 07 a 13/01
 
Atletismo (COB/CBAt) – Treinamento do campeão olímpico Thiago Braz, do salto com vara, em Padova, na Itália – 05 a 25/01
 
Canoagem Slalom (COB/CBCA) – treinamento de 7 atletas da Seleção Brasileira no Rio de Janeiro (Deodoro + CT Time Brasil) – janeiro até março
 
Canoagem velocidade (COB/CBCA) – Recomeço das atividades com 5 atletas da equipe comandada pelo espanhol Jesus Morlán em Lagoa Santa (MG)
 
Ginástica Artística (COB/CBG) – treinamento de 40 atletas (masculino e feminino) no Rio de Janeiro, no CT Time Brasil – 15 a 27/01
 
Judô (COB/CBJ) – Treinamento de 10 atletas das categorias de base, em Mettersill, na Áustria - 08 a 16/01
 
Judô (COB/CBJ) – Treinamento de 50 atletas das categorias adulta e de base em Pindamonhangaba (SP) - 20 a 26/01
 
Natação (COB/CBDA) – Treinamento do atleta Bruno Fratus em Tenerife (ESP) – 03 a 29/01
 
Tiro com arco (COB/CBTArco) – 6 semanas de treinamento dos atletas Marcus Vinicius D´Almeida e Marcelo Silva, na Archery School Training Center, na Coreia do Sul – 12/01 a 25/02
 
Triatlo (COB/CBTri) – Avaliações científicas com a atleta Pâmela Oliveira no Laboratório Olímpico – 12/01
 
Vôlei de praia (COB/CBV) – Avaliações científicas com as duplas:
 
Guto e Vitor Felipe, no Laboratório Olímpico (RJ) – 09/01
Ágatha e Duda, no Laboratório Olímpico (RJ) – 18/01
Alison e Bruno Schmidt, em Vila Velha (ES) – 15 a 19/01
 
Vela (COB/ CBVela) - Suporte logístico e operacional para a participação brasileira na Copa do Mundo de Miami de vela. Coordenação do treinador-chefe e bicampeão olímpico Torben Grael - 10 a 28/01
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Ministro dos Jogos de Tóquio visita instalações olímpicas no Rio

O ministro japonês encarregado de organizar os Jogos Olímpicos Tóquio 2020, Shunichi Suzuki, veio ao Rio de Janeiro para fazer um tour pelas instalações esportivas e de suporte aos Jogos Olímpicos de 2016. Na segunda-feira, (08.01), ele conheceu o Centro Integrado de Comando e Controle, órgão que centralizou as ações de segurança durante o megaevento, e fez um tour pelas instalações do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD). Nesta terça (09.01), viu de perto o Parque Olímpico da Barra e o programa de gestão do legado brasileiro.

No LBCD, a visita foi acompanhada pelo secretário Nacional de Alto Rendimento, Rogério Sampaio, e teve como objetivo conhecer a estrutura criada para os Jogos Rio 2016. Em pouco mais de uma hora, Suzuki assistiu a uma apresentação sobre a atuação do laboratório, os investimentos realizados e os profissionais envolvidos no controle de dopagem. Depois, o ministro conheceu a sala de equipamentos, um dos laboratórios de preparação de amostras e a recepção olímpica, espaço onde se concentravam vários funcionários durante os Jogos para otimizar e acelerar a liberação de resultados.

Rogério Sampaio, Henrique Pereira e o ministro japonês Shunichi Suzuki no LBCD. Foto: Rafael Brais/MERogério Sampaio, Henrique Pereira e o ministro japonês Shunichi Suzuki no LBCD. Foto: Rafael Brais/ME

O LBCD é o principal instrumento da política do Estado brasileiro de combate à dopagem no esporte, implementada pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD). O Laboratório integra o Laboratório de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (Ladetec) do Instituto de Química da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), e atua em ensino, pesquisa e extensão. O Ladetec congrega vários outros laboratórios satélites.

Para o secretário Nacional de Alto Rendimento, Rogério Sampaio, é fundamental que o Brasil auxilie a próxima sede olímpica com a experiência construída durante a preparação dos Jogos Olímpicos. "Essa visita demonstra a importância do laboratório brasileiro e o respeito internacional por ele. É importante que o conhecimento adquirido seja transferido para a próxima sede olímpica. Fazer a análise de quase 6 mil amostras no período das competições é um grande desafio".

Capacitação

Sampaio reforçou que o trabalho desenvolvido pelo LBCD é uma das heranças da Rio 2016. "Demonstramos também que o LBCD segue funcionando em nível de excelência e se consolidando como um dos principais legados dos Jogos no Brasil. Além dos equipamentos, formamos uma equipe altamente capacitada", afirmou.

Shunichi Suzuki afirmou ter ficado bem impressionado com o LBCD e destacou o know how adquirido pelo Brasil nos últimos anos. "O Brasil sediou muitas competições internacionais e adquiriu conhecimento tanto na preparação de um laboratório antidopagem quanto na realização de grandes eventos", disse.

Suzuki destacou a importância de traçar desde já os planos para uso dos equipamentos esportivos em Tóquio após 2020. "Pela manhã estive em alguns equipamentos usados nos Jogos do Rio. O governo japonês está analisando possibilidades de uso das instalações no pós-Jogos e vai levar daqui do Brasil algumas experiências para implementar lá", afirmou.

Diretor do LBCD e responsável por apresentar a estrutura do laboratório à comitiva, Henrique Pereira enfatizou que, para a equipe dele, os Jogos foram apenas o ponto de partida. "Estamos vivendo o legado. O Laboratório e a Universidade se orgulham da forma como o investimento aqui tem sido aproveitado".

Para o diretor de Educação da ABCD, Sandro Teixeira, a importância da visita da comitiva japonesa é reafirmar para o Brasil e para o mundo o legado olímpico. "Tanto a ABCD como o Laboratório têm uma responsabilidade muito grande para com os próximos Jogos, em Tóquio. Esse legado criado aqui tem reverberado em todo o mundo", comentou. "A responsabilidade do Japão com os Jogos e a própria cultura japonesa em relação a sua maneira de agir mostra pra gente, numa visita dessas, o quão relevante somos e qual a importância do Brasil em relação a esse legado".

Investimentos

O Ministério do Esporte investiu R$ 61,3 milhões na Escola de Educação Física da UFRJ e R$ 163,7 milhões no LBCD. Os recursos foram aplicados em obras físicas, compra de novos equipamentos, de materiais, de insumos, de mobiliário e operação do Laboratório, além de atividades realizadas durante os Jogos Rio 2016.

Em primeiro plano, Paulo Márcio, presidente da AGLO, Suzuki e a secretária de Esporte da prefeitura do Rio, Patrícia Amorim. Foto: Marco Senna/MEEm primeiro plano, Paulo Márcio, presidente da AGLO, Suzuki e a secretária de Esporte da prefeitura do Rio, Patrícia Amorim. Foto: Marco Senna/ME

Parque Olímpico da Barra

Nesta terça (09.01), a comitiva japonesa visitou o Parque Olímpico da Barra, na companhia do presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico, Paulo Márcio Dias Mello.

Suzuki passou pelo Velódromo, pela Arena Carioca 1, pelo Centro Olímpico de Tênis e até se arriscou a jogar tênis de mesa com a garotada que treinava na Arena Carioca 3. Ao longo do percurso, acompanhado de uma intérprete, Suzuki fez diversas perguntas e quis saber do Presidente da AGLO detalhes sobre a utilização social dos espaços esportivos.

"Essa é uma preocupação que nós, no Japão, temos. Fazer com que as instalações de Tóquio possam ser bem aproveitadas pela população no período pós-Olimpíada”, disse, enfatizando que a concessão dos espaços esportivos é outro tema de interesse da comitiva.

O presidente da AGLO explicou os conceitos de gestão do legado da entidade ligada ao Ministério do Esporte, em especial os programas sociais voltados para beneficiar a juventude. Suzuki assistiu, ainda, a um vídeo sobre o legado, após breve palestra do presidente da AGLO e da fala da subsecretária municipal de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, Patrícia Amorim. Depois, foi presenteado pela AGLO com uma réplica da tocha olímpica dos Jogos de 2016 e uma miniatura do Cristo Redentor, e deu em troca ao presidente Paulo Márcio uma escultura tradicional do Japão.

Rafael Brais e Marco Senna, Ministério do Esporte
 

Artigo: Superando os 7 x 1 na gestão do futebol

Publicado em 10.01.2018 na Folha de S. Paulo
 
No futebol, algumas imagens são tão resistentes que não perdem força mesmo diante dos fatos. A seleção brasileira voltou a encantar a torcida, mas os ecos dos 7 x 1 na última Copa do Mundo ainda são ouvidos nas entrevistas do técnico Tite. O assunto também vem à tona sempre que se debate a (falta de) gestão nos clubes.
 
O cenário se repete quando o tema é o PROFUT (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro). A iniciativa vem tendo sucesso no aprimoramento da gestão das entidades esportivas, mas as falácias sobre a criação de um PROFUT 2 ainda geram repercussão. Portanto, precisamos mostrar o que já foi feito.
 
Primeiro, é importante lembrar que entre as 137 entidades esportivas inscritas, 40 representam mais de 90% da dívida. Por essa razão, para efeitos do PROFUT, menos pode ser considerado mais. Essas mesmas entidades já recolheram valores superiores a R$ 230 milhões em tributos, o que reforça o sucesso do programa, jogando por terra os boatos de que os clubes não estão cumprindo suas obrigações.
 
Esses fatos já seriam um grande indicativo dos acertos do PROFUT, mas é possível enumerar outros pontos positivos. Pela primeira vez, um órgão de controle externo, a APFUT (Autoridade Pública de Governança do Futebol), tem poder para obrigar os clubes que aderiram ao programa a apresentarem as demonstrações financeiras anuais e trimestrais, além das previsões orçamentárias. O que em muitos setores é considerado trivial, no âmbito do futebol, com algumas exceções, pode ser tratado como novidade.
 
Como o mercado ainda não se encontra totalmente regulamentado, para melhorar a padronização das informações foi criado um Manual de Contabilidade específico para as entidades esportivas. Seu processo de elaboração teve a participação dos clubes, de forma a melhor entender suas necessidades, chegando a uma norma específica para o setor, com a chancela dos órgãos de classe competentes.
 
Atenta à mudança de paradigma, a APFUT entendeu que as contrapartidas exigidas demandariam um processo de mudança de mentalidade. Em vez de apenas excluir as entidades, iniciou-se um trabalho de conscientização para implementação das alterações, de acordo com o devido processo legal.
 
Esse trabalho, um pouco mais demorado do que a simples exclusão de uma entidade por descumprir as contrapartidas legais, não se reduz à punição, mas visa promover uma transição para um modelo de gestão profissional, gerando efetivamente um legado para o futebol brasileiro.
 
Está claro que alguns ficarão pelo caminho, como já acontece no processo de fiscalização da APFUT. A título de informação, mais de 10% das entidades que aderiram ao programa foram excluídas por não cumprirem as obrigações.
 
A boa gestão de um clube não pode ser julgada apenas pelas conquistas de campeonatos. Controle orçamentário, pagamento de obrigações e salários, busca por novas receitas e responsabilidade fiscal devem coexistir de maneira harmônica nas vitórias e nas derrotas. A sustentabilidade financeira de longo prazo é um gol a ser comemorado.
 
O Brasil vem passando por momentos de profunda transformação sobre os deveres e os objetivos de cada instituição. O futebol, por tudo que representa para o povo brasileiro, não pode se dar ao luxo de ficar de fora dessas mudanças, sob risco de, daqui a 50 anos, ainda nos lembrarmos dos 7 x 1 e de tentativas frustradas de salvar os clubes brasileiros por meio do PROFUT 2, PROFUT 3, PROFUT 4...
 
Luiz André Mello, presidente da APFUT

Com 12 atletas na seleção, Sogipa apresenta "dream team" de judô para a temporada 2018

Quem entrava no auditório poderia até imaginar que estava em um evento da seleção brasileira de judô. Com Mayra Aguiar, Felipe Kitadai, Maria Portela e Érika Miranda, junto com outros nomes da nova geração da modalidade, o clube Sogipa (Sociedade de Ginástica Porto Alegre) apresentou, nesta segunda-feira (08.01), os atletas que representarão a agremiação na temporada. Com 12 judocas que fazem parte da seleção nacional 2018, os atletas do clube gaúcho fizeram o balanço de 2017, projetaram as metas para a temporada e realizaram o primeiro treino do ano. Nos últimos três anos, a equipe conta com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Foto: Abelardo Mendes Jr/MEFoto: Abelardo Mendes Jr/ME

A equipe de judô da Sogipa já conta com 50 anos de tradição. Porém, o salto de profissionalismo ocorreu nos últimos 12. Quando o gaúcho João Derly venceu por ippon o então campeão olímpico Masato Uchishiba e conquistou a medalha de ouro no Campeonato Mundial do Cairo (Egito), em 2005, a vitória abriu as portas para a consolidação do judô gaúcho. Na última temporada, a equipe da Sogipa conquistou 41 medalhas em competições internacionais. E agora, no segundo ano do ciclo olímpico de Tóquio 2020, a equipe passou de cinco para 12 judocas representantes do clube dentro da seleção.

Foto: Abelardo Mendes Jr/MEFoto: Abelardo Mendes Jr/ME

"O primeiro campeão mundial de judô brasileiro foi João Derly. Assim, conseguimos juntar apoiadores e parceiros até chegar ao patamar de profissionalismo atual. Antes, o bom atleta de Porto Alegre tinha que sair da cidade para treinar em São Paulo, Rio de Janeiro ou Minas Gerais. Hoje, não. Grandes nomes desses três estados - e de outros - vêm para a Sogipa treinar. Conseguimos fazer essa mudança drástica de rota", explicou Antônio Carlos de Oliveira Pereira, coordenador técnico do time de judô da Sogipa, que lembra que o Brasil tem sete atletas campeões mundiais, dos quais cinco são da Sogipa.

» Veja mais fotos da apresentação dos atletas no Flickr do Ministério do Esporte
 

Celeiro de medalhistas

A fórmula de trabalho desenvolvida pelo clube nos últimos anos mescla metas traçadas com a participação ativa dos atletas, aliada ao ambiente familiar e a cobrança de resultado de forma coletiva. "Nos últimos 12 anos conseguimos conquistar quatro medalhas olímpicas, cinco campeonatos mundiais, além de várias medalhas em Jogos Pan-Americanos. É um projeto que nos dá muito orgulho. Mesmo em uma posição geográfica em desvantagem dentro do país, a gente tem uma modalidade esportiva com tantos resultados. Do clube vieram as únicas medalhas olímpicas do Estado do Rio Grande do Sul em esporte individual. É só motivo de orgulho", acrescentou Antônio Carlos.

A reapresentação da equipe, que marcou o início das atividades, contou com a presença do presidente do clube Carlos Wüppel, do primeiro vice-presidente, José Carlos Hruby, do vice de esporte, Sandro Viero, além de judocas das categorias sub-18, sub-21 e da equipe principal.

Mayra Aguiar, Felipe Kitadai, Maria Portela e Érika Miranda. Fotos: Abelardo Mendes Jr/MEMayra Aguiar, Felipe Kitadai, Maria Portela e Érika Miranda. Fotos: Abelardo Mendes Jr/ME

Com o bicampeonato mundial conquistado em setembro, na Hungria, Mayra Aguiar manteve a regularidade nas grandes competições internacionais na última temporada e consolidou o posto de maior judoca do país aos 26 anos, com cinco medalhas em campeonatos mundiais e duas em Jogos Olímpicos.

"Vou em busca do tricampeonato Mundial neste ano. Sei o quanto é importante esse título para o país. Pretendo lutar em sete competições em 2018. Tenho muita coisa para melhorar ainda. Sei também que as metas para esta temporadas estão ao meu alcance. Além disso, a equipe da Sogipa está bem forte e espero que seja um ano maravilhoso", analisou Mayra, que também recebe o apoio financeiro do programa Bolsa Pódio, do Ministério do Esporte.

Para o medalhista olímpico Felipe Kitadai, bronze nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, o diferencial do clube é o espírito vivo de competição dentro da equipe. "O clima de vitória é grande. Estamos acostumados de ver vencedores na Sogipa, desde João Derly até a Mayra. A gente tem grandes referências aqui e acredito que assim fica mais fácil sonhar e acreditar na vitória", frisou o atleta que treina no clube desde 2010.

Por conta de uma lesão, Kitadai ficou de fora do Campeonato Mundial do ano passado. Em 2018, segundo ano do ciclo olímpico de Tóquio 2020, o judoca espera garantir a vaga e representar o país na principal competição da temporada. "A gente treina para ganhar tudo. Assim, em 2018, espero conquistar uma vaga para representar o país no Campeonato Mundial, já que fiquei fora em 2017. Neste ano, eu volto com tudo", disse o judoca que conquistou seis vezes o título pan-americano. Ele também é apoiado pela Bolsa Pódio.

Maria Portela, a medalhista de ouro no World Masters 2017, disputado na Rússia, considera a equipe gaúcha uma família. "A Sogipa para mim é uma família. É um clube que me abraçou e acreditou no meu potencial. Cheguei aqui como 38ª no ranking mundial. Ganhei títulos e consegui duas participações olímpicas treinando aqui. Isso mostra o quanto evoluí e tudo o que cresci como pessoa. Esse espírito de família e a vontade de evoluir não é visto em qualquer lugar. Tenho orgulho de representar esse clube.", disse que também recebe o benefício da Bolsa Pódio.

Com duas participações olímpicas, em Londres 2012 e Rio 2016, Portela é atual número 2 do ranking mundial. "O ano de 2017 foi muito importante, principalmente porque conquistei dois títulos relevantes, no Grand Slam e no World Masters. Encerrar o ano entre as melhores do ranking mundial fortalece e motiva. Assim, começo o novo ciclo mais experiente, motivada e tranquila", acrescentou.

Portela espera, em 2018, quebrar o jejum de pódios em mundiais. "Meu principal objetivo é o Campeonato Mundial. Venho batendo na trave e cometendo alguns erros em decisões, mas como o ano passado foi bem produtivo, a minha expectativa é de que neste ano seja melhor ainda e que eu ganhe uma medalha no mundial", projetou.

Depois de defender diferentes clubes pelo país, Érika Miranda mora e treina em Porto Alegre desde 2017. A mudança para o Sul do país representou um recomeço para atleta brasiliense. "Tenho amigos para a vida aqui na Sogipa. Eu morava no Rio de Janeiro e eu era a minha própria equipe, praticamente. Em 2017 me mudei para Porto Alegre. A mudança foi muito boa e refletiu nos tatames, além de reacender a chama da motivação que estava se apagando dentro de mim", revelou a atleta que recebe a Bolsa Pódio.

Os resultados de 2017 mostram que as mudanças fizeram bem para Érika Miranda. Aos 30 anos, ela um bronze medalha no Campeonato Mundial e terminou o ano no primeiro lugar no ranking internacional. "Estou feliz. Estou com as energias totalmente recarregadas. O diferencial é que todo mundo se ajuda aqui dentro do dojo, além de ter um treino muito forte e intenso. Todo treino é uma competição, ninguém quer perder", disse Érika, que conquistou medalha nos últimos quatro Campeonatos Mundiais de judô (prata em 2013, bronze em 2014,15, e 17), sendo a única atleta da categoria a conseguir o feito.

Foto: Abelardo Mendes Jr/MEFoto: Abelardo Mendes Jr/ME

A equipe de judô da Sogipa tem patrocínio do Banrisul, da Oi e da Parmalat, por meio do Pró-Esporte/RS e do Governo do Rio Grande do Sul, Supermercados Zaffari, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Sulgás, Lojas Pompéia, Grupo Savar, Farmácias São João, Fitesa e apoio Protecaes, Sponchido Jardine, Iesa Veículos, Kley Hertz, Medlive, Jackwall Belenzier, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, do Ministério do Esporte. As equipes de base têm o apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), que descentraliza recursos oriundos da Lei Pelé.

De Porto Alegre, Breno Barros - Ministério do Esporte

 

Artigo: legado olímpico a todo vapor!

Paulo Márcio Dias Mello, presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (Aglo)
Texto publicado pelo jornal O Dia em 4 de janeiro de 2018


Os Jogos Olímpicos Rio 2016 terminaram há pouco mais de 500 dias, mas o espírito esportivo continua forte não só para os cariocas, mas para todos os brasileiros. E a expectativa é de que esse cenário fique ainda melhor em 2018.

Em menos de um ano de existência, a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) conseguiu implantar diversas melhorias, cumprindo a missão dada pelo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, em março do último ano.

O intuito é basicamente viabilizar a utilização das instalações olímpicas e incentivar as atividades esportivas no Brasil, por meio do plano de legado. Além disso, a AGLO elaborou projetos de interesse público com e sem fins lucrativos, 111 eventos no geral, com uma média de 14 por mês.

Enquanto o Parque Olímpico da Barra (POB) foi palco de 85 eventos, o Complexo Esportivo de Deodoro recebeu outros 88, de modo a democratizar o acesso para todos os moradores. Os destaques sobre grandes eventos ficam para a etapa brasileira do Circuito Mundial de Vôlei de Praia e o Comic Com, voltado para a cultura pop e geek, que aconteceu pela primeira vez no Rio de Janeiro, durante o Rock In Rio.

Com tudo isso, até novembro, tivemos um público presente de mais de 290 mil pessoas e quase 1,8 mil esportistas atendidos. Desses, a maioria foram atletas de base, mas também tiveram muitos de alto rendimento, como atletas olímpicos que participam de grandes competições internacionais.

Ao longo de 2017 foram muitos marcos alcançados. A AGLO fez a reestreia do Centro Olímpico de Tênis, do Velódromo e da Arena 1 no modo legado. Além disso, a autarquia ainda construiu uma quadra de areia totalmente adaptada para competições internacionais de diversas modalidades esportivas. A AGLO ainda colaborou

O Parque Olímpico da Barra (POB) foi palco de 85 eventos; o Complexo Esportivo de Deodoro recebeu 88, de modo a democratizar o acesso para os moradores

com o desenvolvimento de projetos sociais voltados para comunidades do entorno do Parque Olímpico da Barra, como o "Esporte e Cidadania para Todos", de iniciativa do Ministério do Esporte; e o Núcleo Esportivo Rio Open, que visa beneficiar 50 crianças com aulas de tênis. O projeto de visita guiada também não pode ser esquecido e, em 2018, deve ser intensificado. Somente junho a novembro do ano passado, a média foi de 67 visitantes/mês, totalizando

Um público de quase 500 pessoas

Na parte de conservação das instalações olímpicas também houve grande avanço, já que a AGLO concluiu a contração de serviços elétricos, limpeza, manutenção predial e brigadistas.

Para 2018, a lista de objetivos é grande, incluindo especialmente a implantação do Centro Esportivo de Treinamento na Arena 2, sem contar com a continuidade do estudo de viabilidade técnica-economica e ambiental do POB, com auxílio do Banco Nacional para o Desenvolvimento Social (BNDES) e a instalação de um Museu Nacional do Esporte dentro do Velódromo da Barra.

Com tudo isso, temos a certeza de estar no caminho certo para viabilizar o legado olímpico que os atletas e amantes do esporte merecem. Queremos que os brasileiros participem cada vez mais de atividades esportivas e façam uso efetivo das instalações olímpicas.
 

Ministério do Esporte lança edital para ação Brincando com Esporte 2018/2019

O Ministério do Esporte divulgou, nesta quarta-feira (03.01), o edital de chamada pública para implantação e desenvolvimento da ação Brincando com Esporte exercício 2018/2019. A seleção de propostas, publicada no Diário Oficial da União, visa promover saúde e educação por meio ao acesso à prática de esporte e de lazer para crianças e jovens, com idade entre 06 e 17 anos, durante os dois períodos de férias escolares. Os interessados terão até o dia 02 de fevereiro para cadastrar e enviar as propostas por meio do Sistema de Convênios (Siconv).

» Confira o Edital de Chamada Pública

Mais informações: 61 - 3217-9470

O Brincando com Esporte é desenvolvido pela Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) do Ministério do Esporte e pretende oferecer a crianças e adolescentes de diversas regiões do Brasil, nos dois períodos anuais de férias escolares, opções de esporte e lazer que preencham o tempo livre de forma prazerosa e construtiva, por meio do desenvolvimento de atividades lúdicas, esportivas, artísticas, culturais, sociais e turísticas.

No edital, o governo federal vai selecionar propostas de entes públicos (estaduais, municipais e distrital) e de instituições públicas (federais, estaduais, municipais e distritais). Por meio de formalização de Termo de Convênio ou de Termo de Execução Descentralizada (TED), as entidades receberão recursos para implantar e desenvolver em duas edições, nos períodos de férias escolares, com no mínimo um núcleo, atendendo 200 participantes, lanche diário e oferta de um passeio por edição.

As entidades interessadas deverão apresentar o Plano de Trabalho com justificativa para celebração o convênio, descrição completa do objeto a ser executado, metas a serem atingidas, etapas ou fases da execução, compatibilidade de custos com o objeto a ser executado, cronograma de execução do objeto e cronograma de desembolso e plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo concedente e da contrapartida financeira do proponente, se for o caso.

O processo seletivo será realizado em três etapas. Na primeira, a União vai avaliar todas as propostas. Os planos de trabalho de acordo com as orientações estabelecidas serão encaminhados para a segunda etapa. A fase seguinte será de avaliar as propostas para fins de classificação. A divulgação e homologação das propostas serão na terceira etapa, a data limite será de 12 de abril.

Ascom – Ministério do Esporte 

Temporada de esporte olímpico reserva competições internacionais em janeiro

Janeiro não será de descanso para muitos atletas brasileiros. No segundo ano do ciclo olímpico visando aos Jogos de 2020, os esportistas do Time Brasil buscam evolução para representar bem o país nas Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio, no Japão. Neste mês, serão disputadas competições de vôlei de praia, taekwondo, tênis, tênis de mesa, badminton, judô, ciclismo de pista, tiro com arco, canoagem, caratê e rúgbi de sete.

Ágatha (dir.) e Duda disputam a etapa do Circuito Mundial de vôlei de praia (Foto: Divulgação/FIVB)Ágatha (dir.) e Duda disputam a etapa do Circuito Mundial de vôlei de praia (Foto: Divulgação/FIVB)

A temporada 2018 do Circuito Mundial de vôlei de praia começa nesta terça-feira (03.01), com a etapa de Haia, na Holanda, que prossegue até o domingo (07.01). O evento holandês reúne duplas de todas as partes do mundo que irão encarar diferentes etapas ao longo do ano. A final do Circuito Mundial de vôlei de praia 2018 será disputada em agosto, em Hamburgo, na Alemanha.

O vôlei brasileiro será representado por quatro times no torneio feminino e três no masculino: Elize Maia/Taiana, Bárbara Seixas/Fernanda Berti, Maria Elisa/Carol, Ágatha/Duda, Vinicius/Luciano, Guto/Vitor Felipe e Pedro Solberg/George.

Na China, os lutadores disputam, a partir deste sábado (06.01), a segunda etapa do Grand Slam de Taekwondo, na cidade de Wuxi. Os atletas voltarão a disputar o Grand Slam no dia 20, durante a terceira etapa, na mesma cidade.

Entre os dias 15 e 28, o Aberto da Austrália reserva as emoções do primeiro Grand Slam da temporada de tênis. Trata-se de um dos quatro torneios mais importantes do ano, ao lado de Roland Garros, Wimbledon e do US Open.

No tênis de mesa, o Circuito Mundial será movimentado neste mês com a etapa de Budapeste, na Hungria, entre os dias 18 e 21.

O judô, esporte em que o Brasil conquistou cinco pódios em 2017 no Campeonato Mundial, terá a primeira competição no dia 19 de janeiro. A etapa de Tunes do Grand Prix da modalidade será disputada até o dia 21, na Tunísia. Em seguida, os judocas seguem para Marrakesh, para a etapa de Marrocos do Grand Prix de Judô.

No fim do mês, será realizada a etapa de Paris da Premier League de Caratê, entre os dias 26 e 28. No mesmo período, as melhores seleções do mundo do rúgbi de sete disputam a etapa de Sydney da série mundial, masculina e feminina.

Esporte em 2018
O calendário esportivo de 2018 será marcado por grandes eventos mundiais: os Jogos Olímpicos de Inverno, na cidade de PyeongChang, na Coreia do Sul, em fevereiro; a Copa América de futebol feminino em abril, no Chile; e a Copa do Mundo FIFA de futebol, na Rússia, em junho.

Outro megaevento são os Jogos Olímpicos de Verão da Juventude, que reunirão a futura geração de atletas dos esportes olímpicos na cidade de Buenos Aires, na Argentina, no mês de outubro. Antes disso, os Jogos Sul-Americanos, maior evento multiesportivo do continente, serão disputados em Cochabamba, na Bolívia, em maio.

Confira o calendário dos principais eventos esportivos de janeiro:

» 03 a 07 - Etapa de Hague (NED) do Circuito Mundial de Vôlei de praia
» 06 - Segunda etapa do Grand Slam de Taekwondo - Wuxi, na China
» 15 a 28 - Grand Slam de Tênis - Aberto da Austrália
» 16 a 21 - Masters da Malásia de Badminton - Kuala Lumpur (MAS)
» 18 a 21 - Etapa de Budapeste (HUN) do Circuito Mundial do Tênis de mesa
» 19 a 21 - Etapa de Tunis (TUN) do Grand Prix de Judô
» 19 a 21 - Etapa da Copa do Mundo de Ciclismo de pista - Minsk, na Bielorrússia
» 19 a 21 – Etapa da Copa do Mundo indoor de tiro com arco 2017/2018
» 20 e 21 - Canoagem velocidade Seletiva Nacional para a Olimpíada da Juventude - Muzambinho (MG)
» 20 - Etapa do Grand Slam de Taekwondo - Wuxi, China
» 23 a 28 - Masters da Indonésia de Badminton - Jacarta (IND)
» 26 a 28 - Etapa de Marrakech (MAR) do Grand Prix de Judô
» 26 a 28 - Etapa de Paris (FRA) da Premier League de Caratê
» 26 a 28 - Etapa de Sydney (AUS) da Série Mundial feminina de Rugby Sevens
» 26 a 28 - Etapa de Sydney (AUS) da Série Mundial masculina de Rugby Sevens
» 30 a 04 de fevereiro - Aberto da Índia de Badminton - Nova Déli (IND)

Breno Barros, rededoesporte.gov.br

Artigo: O futuro do esporte

Paulo Wanderley, presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB)
Texto publicado pelo jornal O Globo em 2 de janeiro de 2018
 
O esporte olímpico do Brasil passa por um período de grandes avanços. Assim como os diversos setores da sociedade, o esporte acompanha a necessidade de modernizar sua gestão e as relações entre seus diversos agentes. A aprovação do novo estatuto do Comitê Olímpico do Brasil já é resultado dessa nova política, a partir do diálogo e do trabalho que envolveu as Confederações, entidades organizadas dos atletas e o COB.
 
Atendendo à antiga reivindicação da comunidade esportiva, os atletas obtiveram maior representatividade na Assembleia do COB, passando de um para 12 votos. Cabe agora a esses 12 atletas entenderem seu importante papel nesse contexto histórico e, com dedicação e empenho, justificarem a expectativa positiva em tomo de sua participação. Este é um avanço histórico, que pretendo ver multiplicado em todas as Confederações Brasileiras Olímpicas do país.
 
A criação do Conselho de Administração é outra mudança que impactará diretamente a gestão do COB. Seguindo os modernos conceitos de gestão, as principais decisões do COB passam a ser tomadas por um colegiado de 15 pessoas, incluindo atletas, representantes do COB, das Confederações, do Comitê Olímpico Internacional e dois membros independentes. Além disso, o COB passa a contar também com um Conselho de Ética, composto por cinco membros eleitos, sendo no mínimo três independentes, e será integrado por um Comitê de Integridade e outro de Conformidade. O objetivo aqui é garantir a qualidade dos candidatos às funções eletivas e dos principais executivos do COB, como também resguardar a entidade de eventuais conflitos de interesse.
 
O critério de elegibilidade para presidente e vice-presidente também se tornou mais acessível e abrangente. Antes, apenas um membro da Assembleia por mais de cinco anos podia apresentar candidatura, com o apoio de no mínimo dez membros. Agora, desde que atenda aos princípios de integridade, o candidato precisa do apoio de três membros para concorrer à presidência do COB, seja ele membro ou não da Assembleia.
 
Desde que assumi a presidência do Comitê Olímpico do Brasil, no dia 11 de outubro passado, três conceitos passaram a nortear todos os passos da entidade: transparência, meritocracia e austeridade. E esses conceitos vão além do discurso. A assinatura do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério do Esporte, a mudança da sede para o Parque Aquático Maria Lenk, em 2018, e a reestruturação financeira e administrativa da entidade, com maior controle de gastos, são alguns exemplos que respaldam o novo modelo de gestão do COB. Precisamos otimizar recursos para investir mais na preparação dos atletas, estes que são o objetivo final do COB.
 
O Comitê Olímpico do Brasil é uma entidade centenária que tem a missão de preparar e organizar as delegações brasileiras nas principais competições multiesportivas do calendário mundial. Mas o trabalho voltado ao alto rendimento não se encerra com a conquista de medalhas. O fortalecimento do esporte olímpico é fundamental para a inserção social e prática da cidadania de milhões de jovens brasileiros.
 
A experiência que tive à frente da Confederação Brasileira de Judô, a partir de 2001, me faz acreditar que as mudanças implementadas no COB trarão mais credibilidade e maior reconhecimento ao excelente trabalho que já é realizado pela entidade, seja através dos cursos de capacitação de gestores, a cargo do Instituto Olímpico Brasileiro, seja pelo apoio direto às Confederações à preparação dos atletas.
 
O mundo está mudando, o Brasil está mudando. É preciso evoluir e essa premissa se aplica a todos: entidades, organizações, dirigentes e atletas. Este é um processo sem volta. O desafio é do tamanho da oportunidade de fazer do esporte uma referência para a nossa sociedade, e também um norte para milhões de jovens e crianças de todo o país.

Diário Oficial da União publica lista da Bolsa Atleta com 5.830 contemplados

Foi publicada nesta sexta-feira (29.12), em edição extra do Diário Oficial da União, a lista dos atletas contemplados no exercício 2017 do Programa Bolsa Atleta nas diferentes categorias das modalidades que pertencem ao calendário dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Com investimento de cerca de R$ 79,3 milhões, o Ministério do Esporte vai atender 5.830 atletas.
 
Do total, serão contemplados 3.367 homens e 2.463 mulheres. O atletismo é o esporte com o maior número de esportistas patrocinados, com 899 atendidos, seguido por natação (464), handebol (305), tiro esportivo (299) e judô (254).
 
O pleito tem como base os resultados esportivos de 2016 nas modalidades que compõem o programa dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos. O edital prevê a concessão de bolsas nas categorias Atleta de Base (R$ 370), Estudantil (R$ 370), Nacional (R$ 925), Internacional (R$ 1.850), e Olímpica/Paralímpica (R$ 3.100). O atleta contemplado recebe 12 parcelas do valor definido na categoria.
 
Atletismo é a modalidade com o maior número de atletas contemplados Foto: Roberto Castro/MEAtletismo é a modalidade com o maior número de atletas contemplados Foto: Roberto Castro/ME
 
Concorreram à Bolsa Atleta os esportistas que obtiveram bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades vinculados a uma entidade de prática desportiva. Esportistas da categoria Estudantil devem estar regularmente matriculados em instituição de ensino, pública ou privada.
 
Apoio direto
Considerado o maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo, a ação é uma das iniciativas do Governo Federal que têm contribuído para a formação de atletas que representem o país em competições nacionais e internacionais.
 
Desde a criação, em 2005, 20,7 mil atletas brasileiros foram patrocinados, num investimento que ultrapassa R$ 890 milhões, distribuídos em aproximadamente 51 mil bolsas. No exercício de 2016, 6.217 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas foram contemplados e outros 1.080 de modalidades não olímpicas e não paralímpicas.
 
Retorno em medalhas
A importância do Bolsa Atleta no rendimento dos atletas brasileiro pôde ser medida nos Jogos Rio 2016. Na edição olímpica, 77% dos 465 atletas convocados para defender o Brasil eram bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros – a maior campanha da história –, apenas o ouro do futebol masculino não contou com bolsistas.
 
Já nos Jogos Paralímpicos, o Brasil teve a maior delegação da história, com 286 atletas, sendo 90,9% bolsistas. Foram 72 medalhas conquistadas, em 13 esportes diferentes: 14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes, além de 99 finais disputadas. Todas as medalhas foram conquistadas por atletas que recebiam o apoio financeiro do Ministério do Esporte. O resultado se repetiu no Mundial de Atletismo Paralímpico, realizado em Londres, em julho. As 21 medalhas conquistadas na competição foram alcançadas por atletas patrocinados pelo Programa.
 
Ascom – Ministério do Esporte

A inspiradora história de Rafael Baby até o bronze nos Jogos Rio 2016

Rafael Baby tem uma trajetória não muito usual no esporte de alto rendimento. Iniciou a vida nos tatames "tardiamente", aos 15 anos. Teve de absorver todos os ensinamentos e técnicas muito rapidamente para crescer e atingir o patamar de brigar por vagas na seleção brasileira na categoria pesado do judô.
 
Consolidado como referência, Baby tinha em 2015 o ano todo planejado para ajustar detalhes e chegar no melhor de sua forma às Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Uma semana antes dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, contudo, uma séria lesão deixou toda a trajetória em suspenso.
 
"Eu rompi a musculatura do peitoral maior fazendo supino na musculação. Eram uns 200 quilos e caiu o peso todo no meu peito. Uma lesão grave, cirúrgica. Aí você pensa: 'Nossa, o que vou fazer agora, um ano antes da Olimpíada?'. Imediatamente, deixei de viajar para o Pan, fui cortado e mudei o foco para a recuperação", recordou o atleta.
 
Foram seis meses de fisioterapia até a volta aos tatames. "Bateu muito medo, insegurança. A lesão foi uma coisa realmente ruim, mas acho que me ajudou no ponto de parar e ver: 'Poxa, o que está acontecendo com meu corpo? O que posso melhorar para ter mais saúde competindo e treinando em alto rendimento?", disse.
 
 
Paralelamente, Baby precisou participar e se destacar em várias competições em sequência em seu retorno. Isso porque havia uma disputa acirrada pela vaga com o jovem David Moura. Baby conseguiu bons resultados e assegurou a vaga às vésperas dos Jogos. Por isso, o sentimento quando conquistou o bronze em casa, no Rio de Janeiro, foi de grande alívio. "Você de fato dá aquela respirada aliviada, por ter conquistado aquele pedacinho do que você construiu durante toda a vida, a materialização do negócio, uma medalha. É realmente muito especial".
 
Na conversa com Tande, Baby enfatiza, ainda, a importância estratégica dos patrocínios para garantir a preparação da forma mais adequada. "A gente vivia muito aquele negócio do "paitrocínio", de a família botar uma grana para viajar, para treinar. O Bolsa Atleta mudou essa história na base do negócio, de poder ter esse dinheiro para viajar ou pagar uma suplementação, uma nutricionista ou uma preparação física adequada. E, no alto rendimento, a Bolsa Pódio faz toda a diferença. O atleta de alto rendimento está envolto em detalhes, o resultado depende de detalhes, e você ter tranquilidade para só pensar em  treinar, em melhorar o desempenho, é algo especial e traz resultados".
 
Fonte: Ministério do Esporte

Projeto Esporte e Lazer da Cidade: O exemplo das senhoras de Tanguá

A Praça da Juventude, em Tanguá, município a cerca de 70 quilômetros do Rio de Janeiro, é um lugar de renovação. Ali, um grupo de senhoras e senhores se reuniu para dizer “não” ao sedentarismo. O que nasceu da união dos moradores se transformou em algo poderoso, que mudou a vida de muita gente.

Em Tanguá, o Projeto Esporte e Lazer da Cidade – PELC, do Ministério do Esporte, trouxe mais qualidade de vida aos beneficiados. Por meio de atividades físicas, eles descobriram uma nova rotina. Hoje, há mais saúde física e psicológica e mais autoestima entre os frequentadores da Praça da Juventude.

Neste vídeo, o ex-jogador de vôlei Tande, campeão olímpico com a Seleção Brasileira em 1992, foi conhecer o projeto da Praça da Juventude e ouviu relatos emocionantes, como o de Edilamar Orfatus, de Antidonila da Conceição e de Jilceia Andrade, todas alunas do PELC.

“Tenho 11 lesões na coluna e oito hérnias de disco. Quando os médicos disseram que eu não poderia andar, não poderia fazer exercício físico, eu me atrevi e estou aqui. Eu era coadjuvante e hoje sou protagonista. Sou dona do meu nariz, vou para onde quero, porque o projeto também nos ensina isso: a ser protagonista, a se comandar, a se direcionar”, conta Edilamar.

“Tenho seis filhos, 18 netos e 12 bisnetos. Sou gari da Prefeitura há quase 20 anos. Fiquei um ano afastada do trabalho por causa de hérnia de disco, artrose... Eu venho aqui para fazer (exercício) pela manhã e saio, pego a mochila em casa e vou trabalhar. Eu ainda trabalho. Não tem canseira”, conta Antidonila, 63 anos. “O projeto me fez viver mais, querer mais, amar mais e estar de bem com a vida”, emenda Jilceia.

A Praça da Juventude é mais um exemplo de sucesso do Projeto Esporte e Lazer da Cidade. Criado em 2003, o PELC, além de proporcionar a prática de atividades físicas, culturais e de lazer que envolvem todas as faixas etárias e pessoas com deficiência, estimula a convivência social, a formação de gestores e lideranças comunitárias, favorece a pesquisa e a socialização do conhecimento e contribui para que o esporte e o lazer sejam tratados como políticas e direitos de todos.

Ministério do Esporte
 

 

Retrospectiva 2017: principais ações e projetos do Ministério do Esporte

O primeiro ano após os Jogos Rio 2016 foi de desafios para o governo federal, com a consolidação do legado olímpico e prioridade na manutenção de investimentos. O Ministério do Esporte intensificou o acompanhamento da gestão dos equipamentos herdados, principalmente de estruturas construídas nacionalmente com recursos da União, e de suporte federal às preparações de atletas.

O material esportivo utilizado nos Jogos e a infraestrutura criada no Rio de Janeiro e em várias regiões do país atenderam durante 2017 atletas de ponta e ajudaram no início de preparação de novas gerações. Houve avanços na consolidação de uma política de controle de dopagem no país, com o funcionamento da Justiça Desportiva Antidopagem, formada por um Tribunal e uma Procuradoria, com autonomia e independência para julgar as violações às regras antidopagem. No plano da gestão esportiva, a prioridade federal foi adequar instituições da engrenagem do esporte a exigências de maior transparência, de participação maior dos atletas nos processos decisórios, e de aplicação mais profissional dos recursos públicos.

Confira algumas das principais ações de 2017

Termo de Ajustamento de Conduta

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a finalidade de garantir a plena aplicação da Lei Pelé (Lei 9.615/1998). O instrumento, assinado em novembro, busca dar mais transparência ao uso de recursos públicos, garantindo gestão mais democrática, com maior participação de atletas.

Com o TAC, o COB se compromete, entre outras medidas, a apresentar relatório de atividades para conhecimento e deliberação do Conselho Nacional do Esporte (CNE); a se adequar à Lei de Acesso à Informação, com divulgação dos salários de dirigentes e dos critérios de descentralização de recursos, atendendo a determinações do Tribunal de Contas da União (TCU); e a apresentar um programa de boas práticas de governança que devem ser adotadas pelas confederações filiadas.

No caso de descumprimento, estão previstas sanções que vão desde a suspensão do repasse de recursos públicos a medidas administrativas e cíveis. O TAC estabelece que cabe ao Ministério do Esporte a fiscalização do cumprimento dos termos.

Priorização de investimentos

O Ministério do Esporte publicou portaria que estabelece parâmetros para o uso de recursos públicos em despesas administrativas por entidades ligadas à gestão do esporte brasileiro, casos do Comitê Olímpico do Brasil (COB), do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e de entidades ligadas ao esporte educacional e universitário.

O texto limita, por exemplo, a remuneração de profissionais com recursos públicos. A portaria estabelece como limite o teto fixado para o Poder Executivo federal. Isso vale tanto para dirigentes das entidades e confederações quanto para profissionais por eles contratados, inclusive os de âmbito técnico-esportivo. Caso tenha interesse, a entidade pode complementar remunerações, quando julgar necessário, com recursos privados.

Protagonismo dos atletas

Após carta do Ministério do Esporte defendendo que a participação dos atletas tem que se dar de forma efetiva, e não meramente burocrática, o COB alterou o item do novo estatuto da entidade e definiu por unanimidade a participação proporcional de 1/3 de atletas com assento na Assembleia (12 atletas). Antes, havia apenas um.

Infraestrutura esportiva

O Ministério do Esporte é uma das 11 pastas do governo que integra o programa “Agora, é Avançar”, lançado pela Presidência da República. O objetivo é entregar à população obras e ações para o crescimento e desenvolvimento social. A iniciativa contempla investimentos no esporte no valor de R$ 99,4 milhões. São 27 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs) em 16 estados de todas as regiões do país e 15 instalações esportivas. Em 2017, foram inaugurados três CIEs: Arapongas (PR), Maringá (PR) e Uberaba (MG).

A pasta lançou também edital para projetos de engenharia e arquitetura de infraestrutura esportiva do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE). Por meio de edital, o governo federal vai oferecer plantas (peças gráficas), memoriais descritivos e planilhas orçamentárias para as entidades públicas e privadas sem fins lucrativos que desejam executar os projetos. As inscrições seguem até 15 de fevereiro de 2018.

Alto rendimento

Para garantir a melhor preparação dos atletas brasileiros para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020, o governo lançou Chamada Pública para selecionar projetos voltados para a promoção e o desenvolvimento do esporte da base ao alto rendimento. A União prevê R$ 7 milhões em 2018 na preparação de atletas, qualificação da gestão e melhoria e articulação de infraestruturas esportivas.

Bolsa Atleta

O Ministério do Esporte manteve os investimentos no mesmo patamar dos aportes realizados no período que antecedeu os Jogos. No edital de 2017, o Bolsa Pódio atendeu 303 atletas de alto rendimento em quatro listas divulgadas durante o ano. O investimento anual soma R$ 37,4 milhões. São 134 atletas olímpicos e 157 atletas paralímpicos.

Ao todo, o orçamento para o exercício foi de R$ 125,794 milhões, para as bolsas nas diferentes categorias. Nos Jogos Rio 2016, dos 465 atletas convocados, 77% eram bolsistas federais. Das 19 medalhas conquistadas nos Jogos, 18 eram de atletas bolsistas. Nos Jogos Paralímpicos, 90,9% dos 286 atletas convocados eram patrocinados pelo programa. Todas as medalhas paralímpicas (72) foram conquistadas por bolsistas.

CNA

Zico, um dos grandes ídolos do futebol brasileiro, foi eleito presidente do Conselho Nacional de Atletas (CNA). O ex-atleta foi escolhido para liderar a Comissão Nacional de Atletas, com o velejador Lars Grael, vice-presidente do colegiado, e a ex-jogadora de vôlei Leila, como secretária. Ao todo, 21 atletas e ex-atletas integram essa gestão da CNA.

Controle de dopagem

O governo federal avançou na consolidação de uma política de controle de dopagem no país, com o funcionamento da Justiça Desportiva Antidopagem, formada por um tribunal e uma procuradoria, com autonomia e independência para julgar violações às regras antidopagem. Ao mesmo tempo, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) realizou campanhas de conscientização, sob a marca “#JogoLimpo”, e firmou acordos de cooperação com a Confederação Brasileira de Clubes e com o Conselho Federal de Educação Física para divulgação de ações educativas e de prevenção que visem à erradicação da dopagem no esporte brasileiro. Em outra frente, a ABCD celebrou acordos de cooperação com confederações para a oficialização do Plano Anual de Controle de Dopagem, que prevê testes em atletas antes e durante competições.

Lei de Incentivo ao Esporte

O Ministério do Esporte realizou em Brasília o 1º Workshop da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE). O evento, realizado em junho, contou com palestras e reuniu centenas de representantes de associações, clubes, federações, entes governamentais, institutos e ligas de todo o país, que representam o universo de proponentes da LIE.

Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer em detalhes como funciona o ritual de aprovação dos projetos da Lei de Incentivo ao Esporte dentro do Ministério do Esporte, ouviram esclarecimentos sobre como preparar um projeto de modo a evitar que o processo de análise seja atrasado por falhas na elaboração e puderam tirar dúvidas sobre outros temas ligados aos projetos.

Educação e inclusão

Em 2017, o Ministério do Esporte lançou novo edital do Programa Segundo Tempo (PST), ampliando o acesso ao esporte a estudantes de escolas públicas que vivem em áreas de vulnerabilidade social. Desde o início do programa, em 2003, são mais de 4 milhões de beneficiados, em 2.341 municípios. Parceria entre os ministérios do Esporte e da Defesa, o PST/Forças no Esporte alcançou no ano passado 21 mil jovens em 200 núcleos.

Com o objetivo de garantir uma ocupação saudável para crianças e adolescentes durante o período das férias escolares, a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) criou o Brincando com Esporte. Iniciado em janeiro de 2017, o projeto estimula os valores sociais e culturais, oferecendo condições pedagógicas adequadas à prática esportiva educacional. Já foram firmados 89 convênios com 99 municípios das cinco regiões do país, beneficiando 8,2 mil crianças e adolescentes.

Preocupado em apoiar a recuperação de adolescentes e jovens nas Unidades de Internação (Degase) e em áreas de vulnerabilidade social, o Ministério do Esporte lançou em abril o Esporte e Cidadania para Todos, que reúne coordenadores, professores, assistentes sociais e psicólogos. É uma parceria com a Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro e a Universidade Federal Fluminense (UFF) para desenvolver o legado social dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. A iniciativa será desenvolvida em 56 núcleos de esporte educacional, contemplando modalidades esportivas como futsal, futebol, judô, jiu-jítsu, vôlei, handebol, basquete e capoeira. O projeto pretende atender 5,6 mil jovens na faixa etária de 6 a 21 anos.

O Ministério do Esporte lançou também o edital de chamada pública para o Programa Esporte e Lazer na Cidade (Pelc). Foram validadas 819 propostas na primeira etapa, de entes públicos e instituições públicas. Em Salvador, uma parceria entre o Ministério do Esporte, o governo estadual e dezenas de prefeituras prevê a formalização de 100 núcleos do Pelc, em 78 municípios, a partir de um convênio de R$ 18,2 milhões. Em cada núcleo, 400 vagas serão oferecidas para atividades esportivas, culturais e lúdicas, que contemplam tanto crianças e jovens quanto idosos e pessoas com deficiência.

Futebol fortalecido

Na missão de fortalecer o futebol brasileiro, a Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor estruturou a Autoridade Pública de Governança do Futebol (APFut) para fiscalizar as contrapartidas estabelecidas pelo Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro).

A Autoridade Pública realizou encontros com os clubes de futebol, instituições esportivas, Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) para alinhar procedimentos, como a criação de um balanço financeiro padronizado entre as entidades que aderiram ao Profut.

Seleções do Futuro

O Ministério do Esporte lançou o projeto Seleções do Futuro. A proposta é democratizar a prática do futebol de base. O programa, gerido pela Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte, é desenvolvido em parceria com a CBF e visa garantir o acesso ao esporte mais popular no país. Além disso, busca promover condições favoráveis ao desenvolvimento da modalidade entre crianças e adolescentes, de seis a 17 anos, de ambos os sexos, prioritariamente matriculados nas escolas públicas.

A primeira etapa do chamamento público para adesão ao Seleções do Futuro aprovou 710 propostas inscritas por prefeituras de todas as regiões do Brasil: 318 na região Nordeste; 227 na Sudeste; 86 na Sul; 57 vindas do Centro Oeste; e 22 do Norte. As próximas etapas de avaliação dos projetos apresentados seguem até fevereiro de 2018, quando o resultado final será divulgado.

Cada núcleo do Seleções do Futuro será composto por 200 crianças e adolescentes. Os professores que atuarão no programa foram capacitados pela CBF e os núcleos de treinamento seguirão a metodologia do CBF Social, criado em junho de 2015 para fomentar ações de responsabilidade social por meio do esporte. O treinador da Seleção Brasileira, Tite, aprovou a metodologia do projeto.

Legado olímpico

Em março de 2017, a Autoridade Pública Olímpica (APO) foi transformada em Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO). A entidade tem como missão tomar as providências necessárias à destinação do legado olímpico. É responsável pela organização da utilização das instalações para treinamentos, competições, eventos culturais e esportivos, além de projetos sociais. Antes mesmo da criação da AGLO, o Ministério do Esporte já havia assinado, em 5 de fevereiro, três acordos de cooperação, com os comitês Olímpico do Brasil (COB), Paralímpico Brasileiro (CPB) e Brasileiro de Clubes (CBC), para estudar a melhor utilização das instalações esportivas do Parque Olímpico da Barra.

A AGLO organizou um amplo calendário de eventos nas instalações utilizadas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que contempla o esporte de alto rendimento, o esporte educacional e projetos sociais e culturais. De abril a outubro de 2017, 92 eventos foram realizados no Parque Olímpico da Barra e no Parque Olímpico de Deodoro, numa média de 13 por mês. Cerca de 288 mil pessoas participaram, dentre os quais, mais de 13.500 atletas. Outros 69 eventos estão confirmados para serem realizados nos dois complexos e há 222 solicitações.

Alguns destaques da programação foram uma etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, no Centro Nacional de Tênis, e o Rock in Rio, na área comum do Parque Olímpico. Também são exemplos de eventos na região uma feira voltada para o mercado de acessibilidade, partidas de basquete de Flamengo, Vasco e Botafogo pelo Novo Basquete Brasil (NBB), uma etapa do Grand Slam de Jiu-Jitsu, o Mundial Militar de Vôlei de Praia e o Brasileiro de Futebol em Cadeira de Rodas.

Entre os eventos de 2018, destaque para o Mundial Paralímpicos de Ciclismo de Pista, que será realizado no velódromo olímpico. A União Ciclística Internacional (UCI, em inglês) anunciou que o evento será realizado em março. Será a primeira vez na história que o Brasil receberá uma competição de ciclismo desse calibre.

Para organizar a realização de eventos, a AGLO listou os requisitos para que entidades interessadas em realizar eventos e/ou treinamentos nas instalações do Parque Olímpico da Barra manifestem interesse. A entidade também apresentou para representantes de federações, confederações e outras entidades o projeto de ocupação das instalações. Em maio, a AGLO e a Prefeitura do Rio de Janeiro cumpriram recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU) e enviaram ao órgão de controle o Plano de Contingência do Legado Olímpico, informando as providências adotadas.

Ascom – Ministério do Esporte

Ministério do Esporte libera R$ 100 milhões para obras de centros de iniciação ao esporte

O Ministério do Esporte liberou, em dezembro, o valor de R$ 100 milhões para obras de Centros de Iniciação ao Esporte (CIE). Do montante, sete projetos receberam cerca de R$ 16 milhões, por meio do Programa Avançar: Cariacica (ES), Trindade (GO), Cáceres (MT), Itaituba (PA), Campina Grande (PB), Uruguaiana (RS) e São José do Rio Preto (SP).

O governo federal libera os recursos para os municípios com base na evolução das obras. Os dados foram enviados pela Caixa Econômica Federal e incluídos no sistema de gestão de obras criado pelo Ministério do Esporte. 

Em 2017, foram inaugurados três Centros de Iniciação ao Esporte: Arapongas (PR), Maringá (PR) e Uberaba (MG). Já os CIEs de Cruzeiro do Sul (Ac), Teresina (PI), Petrópolis (RJ) e Itapevi (SP), que pertencem ao Programa Avançar, estão com percentual de evolução acima de 70% e em breve serão entregues.

Além de equipamentos multiuso voltados para identificação de talentos e formação de atletas, os centros servem de incentivo à prática esportiva em regiões de alta vulnerabilidade social e estímulo ao desenvolvimento da base do esporte de alto rendimento nacional.

O Ministério do Esporte é uma das 11 pastas do governo que integra o Programa Avançar, lançado pela Presidência da República. O objetivo é entregar à população obras e ações para o crescimento e desenvolvimento social. A iniciativa contempla investimentos no esporte no valor de R$ 99,4 milhões. São 27 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), em 16 estados de todas as regiões do país.

Os Centros de Iniciação ao Esporte são padronizados com dimensões oficiais que comportam 13 modalidades olímpicas (atletismo, basquete, boxe, handebol, judô, lutas, tênis de mesa, taekwondo, vôlei, esgrima, ginástica rítmica, badminton e levantamento de peso), seis paralímpicas (esgrima de cadeira de rodas, judô, halterofilismo, tênis de mesa, vôlei sentado e goalball) e uma não-olímpica (futsal).

O projeto está dividido em três modelos, que têm em comum um ginásio poliesportivo que permite várias modalidades coletivas e individuais. No modelo 2 se acrescenta uma quadra externa descoberta e nos 3 há miniestrutura para atletismo. Os três também têm em comum arquibancadas de 177 lugares para quadra e 122 no modelo reversível, além de espaço para academia, vestiários, copa, sala de professores/técnicos, depósito e salas de administração.

Ascom – Ministério do Esporte

 

Claudio Schmidt vence o Campeonato Pan-Americano de Voo a Vela na Argentina

O brasileiro Claudio Schmidt, piloto do Aeroclube de Rio Claro/SP, foi o campeão da Classe Standard do 2º Campeonato Pan-Americano de voo a vela realizado na cidade de Adolfo Gonzales Chaves, na Argentina, no período de 4 a 15 de dezembro. O campeonato, sancionado pela Federação Aeronáutica Internacional (FAI), teve sete provas diárias em duas classes: Standard com planadores Jantar e 15 m com planadores ASW 20.

Fotos: DivulgaçãoFotos: Divulgação

“Conseguimos boas colocações mesmo com a meteorologia desafiadora e pouco favorável das últimas provas”, comemorou Claudio Schmidt . O piloto também que fez questão de lembrar o apoio recebido. “O esporte do voo a vela que é praticado em planadores é vinculado à Federação Brasileira de Voo a Vela (FBVV) entidade que já teve diversos projetos apoiados pela Lei Federal de Incentivo ao Esporte", ressaltou o piloto.

A delegação brasileira também conquistou a medalha de prata por equipe, ficando na frente de países como os Estados Unidos e Canadá. No total, participaram 31 pilotos, de oito países: Argentina, Estados Unidos, Canadá, Uruguai, Chile, Espanha, Alemanha e Brasil.

Fonte: Federação Brasileira de Voo a Vela
 

 

Seleções do Futuro aprova propostas para a segunda fase de chamamento público

O programa Seleções do Futuro finalizou nesta semana a primeira fase do edital público para escolha dos municípios que farão parte do programa em 2018. Propostas das cinco regiões foram admitidas para a segunda etapa do processo seletivo, que se encerra em fevereiro. A lista com os nomes das cidades contempladas foi publicada na página do programa no site do Ministério do Esporte.

O programa, gerido pela Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte, é uma parceria com a CBF e visa democratizar a prática do futebol de base pelo país. Além disso, busca promover condições favoráveis ao desenvolvimento da modalidade entre crianças e adolescentes, de 6 a 17 anos, de ambos os sexos, prioritariamente matriculados nas escolas públicas.

Cada núcleo do Seleções do Futuro será composto por 200 crianças e adolescentes. Os professores que atuarão no programa foram capacitados pela CBF e os núcleos de treinamento seguirão a metodologia do CBF Social, criado em junho de 2015 para fomentar ações de responsabilidade social por meio do esporte. O treinador da Seleção Brasileira, Tite, aprovou a metodologia do projeto.

Rafafel Brais - Ministério do Esporte
 

Doze novos atletas são contemplados na quarta lista da Bolsa Pódio 2017

O Ministério do Esporte divulgou, nesta quinta-feira (21.12), a quarta lista dos contemplados com da Bolsa Pódio de 2017. A relação foi publicada no Diário Oficial da União e traz 12 nomes, dos quais seis são praticantes de modalidades olímpicas e seis de modalidades paralímpicas. Com a nova lista, a Bolsa Pódio neste ano passa a atender 303 atletas.

Instituída pela lei nº 12.395, de 16 de março de 2011, a Bolsa Pódio, cujo valor dos benefícios varia entre R$ 5 mil e R$ 15 mil, é a mais alta categoria da Bolsa Atleta. Ela foi criada com a finalidade de apoiar os atletas que tinham mais chances de disputar finais olímpicas e paralímpicas nos Jogos Rio 2016 e, assim, conquistar medalhas para o país. O benefício foi mantido após os megaeventos no Brasil, tornou-se mais um legado dos Jogos Rio 2016, e segue como um apoio determinante na preparação dos atletas brasileiros para os Jogos de Tóquio 2020.

A ginasta Thais Fidelis. Foto: Ricardo Bufolin/CBGA ginasta Thais Fidelis. Foto: Ricardo Bufolin/CBG

Para ter direito à Bolsa Pódio (veja arte), o atleta deve preencher alguns pré-requisitos obrigatórios, entre eles figurar entre os 20 primeiros no ranking mundial da modalidade ou prova específica. Além disso, o atleta deve estar em plena atividade e vinculado a uma entidade de prática esportiva ou a alguma entidade nacional de administração do desporto.

O pretendente tem, ainda, que ser indicado pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto em conjunto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Ministério do Esporte. Também precisa apresentar declaração de recebimento, ou não, de qualquer tipo de patrocínio de pessoas jurídicas, públicas ou privadas, apontando valores efetivamente recebidos e os períodos de vigência dos contratos. Os bolsistas que conquistaram medalhas na última edição dos Jogos Rio 2016 têm prioridade na renovação das bolsas, conforme determina a Lei nº 12.395, de 2011.

A análise das indicações e dos planos esportivos é realizada pelos grupos de trabalho instituídos pela Portaria nº 456, de 24 de novembro de 2016, do Ministério do Esporte, respeitada a modalidade específica de cada atleta. Após a aprovação da indicação, o atleta é notificado para, em até sete dias úteis, preencher o cadastro online e apresentar o plano esportivo.

Ascom - Ministério do Esporte

 

Portaria do Ministério do Esporte prioriza investimento em atletas no uso de recursos federais pelas confederações

Uma portaria publicada no Diário oficial da União desta segunda-feira (18.12) estabelece parâmetros para o uso de recursos públicos em despesas administrativas por entidades ligadas à gestão do esporte brasileiro, casos do Comitê Olímpico do Brasil (COB), do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e de entidades ligadas ao esporte educacional e universitário.

Um dos conceitos do texto é criar limites para a remuneração de profissionais com recursos públicos. A portaria estabelece como limite o teto fixado para o Poder Executivo federal. Isso deve valer tanto para dirigentes das entidades e confederações quanto para profissionais por eles contratados, inclusive os de âmbito técnico-esportivo. Caso tenha interesse, a entidade pode complementar as remunerações, quando julgar necessário e adequado, com recursos privados.

» Leia a íntegra da Portaria nº 341

Numa comparação com a Portaria nº1 de 2014, o limite para custeio de despesas administrativas pelas entidades com recursos das loterias passa a ser padronizado em 25%. Isso significa que vai de 30% para 25%, nos casos de COB e CPB, e sobe de 20% para 25%, no caso do CBC.

O texto também se refere ao caso de descentralização de recursos, quando COB, CPB e CBC fazem repasses para entidades filiadas ou vinculadas, como confederações esportivas. Nesses casos, o custeio de despesas administrativas fica limitado a 20% do valor total nas entidades ligadas ao COB, 10%¨no caso do CBC, 20% no caso de CBDE e CBDU e de 30 a 40% no caso do CPB – isso porque o esporte paralímpico conta com confederações que agregam várias modalidades.

A consequência esperada é o aumento no emprego de recursos federais com a "ponta", ou seja, o atleta, e a redução de investimentos públicos empregados em atividades meio e despesas administrativas. Cálculos iniciais apontam que os recursos direcionados para as atividades fim devem ter um acréscimo de pelo menos R$ 10 milhões.

"A portaria é mais uma ação do ministério para estabelecer melhores práticas de governança no esporte brasileiro. Temos percorrido esse caminho e colhido frutos, como o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pelo COB e a prestação de contas ao Conselho Nacional do Esporte dos recursos da Lei Agnelo-Piva descentralizados pelos comitês", lembrou o ministro do Esporte, Leonardo Picciani. Assista a um vídeo com depoimento do ministro: 

 

O texto da portaria entende como despesas administrativas uma série de rubricas, como pagamento de impostos, contribuições sociais, pagamento de hospedagem, diárias, passagens, transporte e alimentação, contratação de consultorias, manutenção de equipamentos, aluguel de sedes, serviços de segurança, lavanderia, telefone, água e tv a cabo, entre outros. 

Outro ponto importante da portaria diz respeito à necessidade de que COB, CPB e CBC utilizem o Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (SICONV) para descentralizar os recursos públicos. A medida garante maior transparência e controle às descentralizações, o que agilizará os procedimentos de prestação de contas. Além disso, haverá economia de recursos, já que o sistema é gerenciado pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, evitando custos com serviços de tecnologia da informação por parte dos três comitês.

A portaria entra em vigor no dia 1º de janeiro de 2018. 

Ministério do Esporte

Parceria entre AGLO e Rio Open inaugura núcleo de tênis para crianças no Parque Olímpico da Barra

O Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra, recebeu na manhã desta sexta-feira (15.12) o primeiro núcleo de um projeto que vai ensinar tênis para crianças de escolas públicas do Rio de Janeiro. Por meio de uma parceria entre a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) e o Rio Open, principal torneio da América do Sul, as quadras do Parque Olímpico passarão a revelar talentos para o tênis brasileiro.

Foto: Abelardo Mendes Jr/MEFoto: Abelardo Mendes Jr/ME

A fase inaugural do Núcleo Esportivo Rio Open vai beneficiar 50 crianças, na faixa etária de 6 a 11 anos, da escola pública Roberto Burle Marx, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. As aulas começarão em fevereiro, quando se inicia o ano letivo, e serão realizadas duas vezes por semana, às terças e quintas.

“Hoje demos mais um importante passo na ampliação do legado olímpico voltado à população. É muito bacana estar com a garotada nas quadras de tênis do Parque Olímpico e levar para as crianças os bons exemplos que a prática esportiva proporciona: foco, determinação e objetivo”, disse o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, que participou do lançamento do programa, ao lado do presidente da AGLO, Paulo Márcio Dias Mello, do CEO do Rio Open, Alan Adler, e da diretora de Esportes da IMM e responsável pela organização do Rio Open, Marcia Casz.

“A gente tem lutado para agregar projetos sociais às ações esportivas das entidades que utilizam os equipamentos geridos pela AGLO. O Núcleo Esportivo Rio Open vem somar-se a programas do ministério como o Esporte e Cidadania para Todos, que já atende a estudantes da rede pública com aulas de várias modalidades no Parque Olímpico da Barra”, lembrou o presidente da AGLO, Paulo Márcio.

Fotos: Abelardo Mendes Jr/MEFotos: Abelardo Mendes Jr/ME

O Núcleo Esportivo Rio Open tem como objetivos, além da iniciação no tênis, a inclusão social por meio do esporte, o desenvolvimento físico e mental e a ativação do legado olímpico. Os alunos serão supervisionados por profissionais capacitados, passarão por exames médicos e terão alimentação no local. Nesta sexta-feira, as crianças ganharam a oportunidade de bater bola com Fabiano de Paula, tenista da Rocinha que está próximo a entrar no top 100 de duplas do ranking mundial.

“Desde a primeira edição do Rio Open, assumimos o compromisso de estimular a prática de esportes junto a jovens de baixa renda. A inauguração deste projeto é mais um passo na evolução dessa filosofia”, afirmou Marcia Casz.

Após atingir a idade limite do núcleo, as crianças que se destacarem nas aulas serão direcionadas para centros de treinamento de alto rendimento no Rio de Janeiro.

Veja mais fotos do lançamento do Núcleo Esportivo Rio Open

Lançamento do Núcleo Esportivo Rio Open - Parque Olímpico da BarraLançamento do Núcleo Esportivo Rio Open - Parque Olímpico da Barra

 

Paulo Rossi e Abelardo Mendes Jr, do Rio de Janeiro
Ascom – Ministério do Esporte

 

Ministro do Esporte lança Núcleo Esportivo Rio Open nesta sexta (15)

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, participa nesta sexta-feira (15), no Rio de Janeiro, do lançamento do Núcleo Esportivo Rio Open. O evento será às 10h, no Parque Olímpico da Barra. Participam da cerimônia a diretora de Esportes da IMM e responsável pela organização do Rio Open, Marcia Casz, o presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), Paulo Márcio, entre outras autoridades. 
 
A iniciativa ofertará aulas de tênis para crianças com idades entre 6 e 11 anos. Serão contemplados nessa primeira etapa, 50 jovens da escola pública Roberto Burle Marx, da zona oeste do Rio de Janeiro. As aulas acontecerão às terças e quintas e terão início no retorno do ano letivo, em fevereiro. 
 
Serviço: 
Núcleo Esportivo Rio Open
Data: dia 15/12
Local: Parque Olímpico da Barra – Centro Olímpico de Tênis (quadras externas)
Horário: 10h
Como chegar: Pedestres - entrada pela Via Olímpica (Abelardo Bueno)
Carro - portão 4 - em frente ao Hotel Marriot (estacionamento - complexo de tênis)
 
Assessoria de Comunicação Social
Ministério do Esporte
Telefone: (61) 3217-1875
Paulo Rossi: (61) 99672-1036
E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Facebook: @MinisteriodoEsporte e @RedeNacionalDoEsporte
Twitter:@minesporte  e @RedeDoEsporteBr
 

Ministério do Esporte realiza vistoria técnica na obra da piscina na Vila Olímpica de Manaus

Representando o Ministério do Esporte, o arquiteto José Sugai realizou vistoria técnica nas obras da piscina legado olímpico Rio 2016 na Vila Olímpica de Manaus, zona centro-oeste, nesta terça-feira (12.12). A visita, que também foi acompanhada pelo governo do estado, representado pela engenheira da Secretaria de Estado de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), Yolanda Mendes, juntamente com a fiscal da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), Francilene Bessa, serviu para certificar de que os serviços estão sendo realizados dentro do cronograma estabelecido.

Foto: Mauro Neto/SejelFoto: Mauro Neto/Sejel

De responsabilidade da construtora Vitória Régia, a obra deve ser finalizada na segunda quinzena de fevereiro de 2018. Após a conclusão, iniciará a montagem da piscina. A previsão é de que o processo todo dure no máximo três meses. A piscina deve chegar a Manaus no final de fevereiro do ano que vem.

Antes da vistoria, Sugai se reuniu com a secretária da Sejel, Janaina Chagas, onde pontuou alguns detalhes sobre a obra, parte do legado olímpico, e principalmente sobre o contrato de repasse para a readequação do Centro Olímpico em Manaus.

“Na reunião com a secretária Janaina, ficou acordado que de fato a obra já reiniciou e que as secretarias (Sejel e Seinfra) irão cumprir os prazos estabelecidos no cronograma apresentado e que qualquer readequação será objeto de reanálise e apresentação junto ao Ministério do Esporte”, comentou o arquiteto, que ressaltou ainda que tanto a vistoria quanto a conversa com a titular da Sejel foram bastante satisfatórias.

“Da parte do Ministério, o cenário é extremamente positivo, no sentido de que a obra reiniciou. Essa era a nossa maior preocupação, de que a obra ainda estivesse em um processo de paralisação, o que não ocorreu. E nós temos um trabalho muito forte da parte da Sejel, da Seinfra, e juntamente com a construtora, para viabilizar a conclusão dentro do prazo”, completou.

Ação conjunta
No início de outubro, após quase o Amazonas perder definitivamente a piscina olímpica da Rio 2016, doada ao Estado, a Sejel, em uma ação conjunta com a Caixa Econômica, a Seinfra e o Ministério do Esporte, conseguiu a legalização do processo e a definição de um novo cronograma de obras.

De acordo com a secretária Janaina Chagas, a reunião desta terça-feira encerra a primeira fase de conclusão desse novo cronograma, que é justamente o replanilhamento da obra, a retomada da fiscalização da Seinfra e a manutenção desse legado olímpico no Amazonas.

“Desde que assumimos a Sejel e apresentamos essa situação ao governador Amazonino, ele foi enfático em dizer para que nós fizéssemos todo o possível para trazer essa piscina. E foi o que fizemos, não medimos esforços. Em relação ao que nós recebemos, nós tínhamos perdido todas as condições para trazê-la para Manaus. Mas em uma ação conjunta com a Caixa Econômica, Seinfra e Ministério do Esporte conseguimos mantê-la no Amazonas”, afirmou Janaina Chagas.

Fonte: Governo do Estado do Amazonas

Ministério do Esporte publica resolução com novos critérios para a concessão da Bolsa Atleta a modalidades não olímpicas e não paralímpicas

Foi publicada no Diário Oficial da União, nesta quinta-feira (07.12), a Resolução Nº 56, que aprova critérios para a concessão da Bolsa Atleta aos atletas das modalidades não olímpicas e não paralímpicas.

A resolução enumera os critérios da ordem de preferência entre as categorias e os atletas aptos a receber o benefício. Também confirma que os os atletas de modalidades que não fazem parte dos programas olímpico e paralímpico serão atendidos no limite de 15% do orçamento anual do programa.

 

O futevôlei é uma das modalidades não olímpicas aptas a receber o benefício da Bolsa-Atleta. Foto: Abelardo Mendes Jr./MEO futevôlei é uma das modalidades não olímpicas aptas a receber o benefício da Bolsa-Atleta. Foto: Abelardo Mendes Jr./ME

Leia abaixo a íntegra do documento:

» RESOLUÇÃO Nº 56, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2017

Aprova critérios para a concessão de Bolsa Atleta aos atletas das modalidades não
Olímpicas e não Paralímpicas

O MINISTRO DO ESTADO DO ESPORTE E PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DO ESPORTE, no uso de suas atribuições legais e regulamentares e considerando o disposto nos artigos 5º e 6º, da Lei nº 10.891, de 9 de julho de 2004 e no artigo 3º, §1º, do Decreto nº 5.342, de 14 de janeiro de 2005 e considerando o que decidiu o Plenário do Conselho Nacional do Esporte - CNE, na 41ª Reunião Ordinária realizada em 24 de novembro de 2017, resolve:

Art. 1º Atender com o Programa Bolsa-Atleta os atletas de modalidades que não fazem parte dos Programas Olímpico e Paralímpico, no limite de 15% (quinze por cento) do orçamento total anual do programa, de acordo com a seguinte ordem de preferência
entre as categorias e atletas aptos:

I - Categoria internacional, inscritos em modalidades referendadas pelo Comitê Olímpico do Brasil - COB e Comitê Paralímpico Brasileiro - CPB como integrantes em admissão, do programa de competições dos Jogos Olímpicos ou Paralímpicos, conforme
o caso;

II - Categoria internacional, inscritos em modalidades do programa Pan-Americano ou Parapan-Americano;

III - Categoria internacional, inscritos em modalidades que não fazem parte do programa Pan-Americano ou Parapan-Americano;

IV - Categoria nacional, inscritos em modalidades referendadas pelo COB e CPB como integrante, em admissão, do programa de competições dos Jogos Olímpicos ou
Paralímpicos, conforme o caso;

V - Categoria nacional, inscritos em modalidades do programa Pan-Americano ou Parapan-Americano;

VI - Categoria nacional, inscritos em modalidades tipicamente militares vinculadas à Comissão Desportiva Militar do Brasil - CDMB.

Art. 2º Dar-se-á preferência, dentre os atletas selecionados de acordo com o art. 1º, a seguinte ordem:

I - Aos três primeiros colocados em campeonatos mundiais homologados pela Federação Internacional da modalidade;

II - Aos três melhores colocados em campeonatos Pan-Americanos e Parapan-Americanos; e

III - Aos três melhores colocados em campeonatos Sul-Americanos.

Art. 3º Persistindo o empate na classificação terá preferência o atleta habilitado na seguinte ordem:

I - Modalidades administradas por uma única Entidade Nacional de Administração do Desporto - ENAD;

II - Modalidades administradas por entidades nacionais filiadas às entidades internacionais; e

III - Competições homologadas ou ranqueadas na entidade internacional mais antiga.

Art. 4º Para fins de aplicação do disposto nesta Resolução consideram-se modalidades que não integram os programas olímpico e paraolímpico aquelas não indicadas no programa olímpico do Comitê Olímpico Internacional - COI e no paralímpico do Comitê Paralímpico
Internacional - CPI.

§ 1º Somente poderão ser atendidos pelo Bolsa-Atleta os atletas inscritos em modalidades na qual a Confederação tiver o seu Plano Anual de Controle de Dopagem aprovado pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem - ABCD.

Art. 5º Para fins de aplicação do disposto nesta Resolução, consideram-se modalidades Pan-Americanas aquelas indicadas no Programa Pan-Americano da Organização Desportiva Pan-Americana (ODEPA) e no Programa Parapan-Americano do Comitê Paraolímpico das Américas.

Art. 6º Para fins de concessão do Bolsa-Atleta as provas, classificações funcionais e categorias de peso, vinculadas às modalidades de que trata o Art. 5°, que não compõem o Programa Pan-Americano e Parapan-Americano, estarão sujeitas às mesmas regras
daquelas que as compõem.

Art. 7º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Ascom - Ministério do Esporte
 

Em visita ao Cefan, Rogério Sampaio reforça parceria com Forças Armadas

Rogério Sampaio recebido por oficiais da Marinha no Cefan. Foto: Pedro Ramos/MERogério Sampaio recebido por oficiais da Marinha no Cefan. Foto: Pedro Ramos/ME
 
O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Rogério Sampaio, visitou nesta quinta-feira (7.12) o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), no Rio de Janeiro. Durante a passagem pela instalação, gerida pela Comissão de Desportos da Marinha, Sampaio teve a oportunidade de ver desde jovens de categorias de base até atletas de alto rendimento em treinos de modalidades como esgrima, levantamento de peso, atletismo (olímpico e paralímpico), natação, judô e boxe. Ana Marcela Cunha – atleta da Marinha e eleita recentemente pela quarta vez a melhor nadadora de águas abertas do mundo – também participou da recepção ao secretário. 
 
“É essencial estar sempre em contato com os responsáveis pelas principais instalações esportivas do país. O Cefan é super moderno, importantíssimo e estratégico para o desenvolvimento do esporte brasileiro. São instalações que não só recebem atletas de ponta ou de grandes eventos, mas são utilizadas para o desenvolvimento de projetos sociais e revelação de talentos. Alguns deles, inclusive, já estão conquistando medalhas no exterior representando o país”, afirmou o secretário. 
 
O Cefan recebeu, ao todo, R$ 19 milhões do Ministério do Esporte para reforma e construção de novas instalações para receber delegações estrangeiras como sede de treinamento para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. As intervenções incluíram reformas dos vestiários abaixo do tanque de saltos; ginásio com quadra de voleibol climatizado, com iluminação adequada e reforma dos vestiários; piscina; tanque de saltos; instalação de banheira de hidromassagem; dois campos de futebol; banheiros no prédio administrativo; calçamento nas vias de acesso; acessibilidade e construção de área de apoio entre os campos gramados, com vestiários, depósito e área para fisioterapia; e ginásio para a modalidade de levantamento de peso. 
 
“Para que as instalações continuem sendo de ponta, precisam seguir recebendo investimentos. Nesse sentido, minha presença aqui para ter conhecimento de tudo o que diz respeito ao Cefan foi extremamente importante e, dentro do que for possível, o ministério vai estar lado a lado com a Marinha para realizar modernizações”, finalizou Rogério Sampaio. 
 
Pedro Ramos, Ministério do Esporte

Sou do Esporte reconhece iniciativas de boa gestão e transparência

A Sou do Esporte, entidade sem fins lucrativos que promove ações para o desenvolvimento do esporte brasileiro, realizou na noite desta quinta-feira (7.12), no Rio de Janeiro, a terceira edição do Prêmio Sou do Esporte, que avalia práticas de governança de entidades esportivas a partir de mais de 130 atributos, abalizados nos indicadores: Transparência, Equidade, Prestação de Contas, Integridade Institucional e Modernidade. 
 
Entre os vencedores da noite, destaque para a Confederação Brasileira de Rugby, primeira colocada na categoria Governança, e para o presidente da Confederação Brasileira de Vela, Marco Aurélio de Sá Ribeiro, eleito Gestor do Ano. Os momentos mais emocionantes da premiação, no entanto, ficaram por conta das homenagens à nadadora paralímpica Susana Schnardorf, na categoria Atleta de Valor, e ao ‘Galinho de Ouro’, Eder Jofre, considerado o maior peso galo da história do boxe brasileiro, na categoria Especial. Nas duas ocasiões, o público se colocou de pé para aplaudir os atletas. 
 
Foto: Pedro Ramos/MEFoto: Pedro Ramos/ME
 
A premiação foi marcada por elogios à recente decisão do Comitê Olímpico do Brasil (COB) que, na última quarta-feira (6.12), alterou, por unanimidade, o item do novo estatuto da entidade que definiu a participação proporcional de 1/3 de atletas com assento na Assembleia, atendendo à proposta feita pela Comissão que reformou o Estatuto do COB. 
 
A presidente da Sou do Esporte, Fabiana Bentes, destacou a atuação do Ministério do Esporte, que contribuiu para a alteração na regra do COB. “Gostaria de destacar a ação firme do ministério nessa luta por melhores práticas de governança e transparência no esporte brasileiro”, disse em seu discurso de abertura. 
 
Responsável pela entrega dos prêmios da categoria Governança, concedidos às cinco confederações esportivas mais bem avaliadas, o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio, reforçou o papel da pasta e dos esportistas na busca por melhores práticas de gestão. 
 
“O Ministério é protagonista no que diz respeito ao desenvolvimento de regras de governança e transparência das entidades que organizam o esporte brasileiro. É importante que exista uma participação maior dos atletas nas assembleias e na gestão dessas entidades”, destacou. “Nós convidamos hoje a entidade Sou do Esporte para participar da organização de oficinas, ministradas aos atletas e ex-atletas, para que eles possam participar das equipes de gestão, das comissões do COB. A partir do momento que eles conquistam esse espaço, precisam se preparar para exercer esse poder”, disse Sampaio.
 
Vencedores do III Prêmio Sou do Esporte: 
 
Homenageado especial da Premiação em 2017: Eder Jofre
Atleta de Valor: Susana Schnardorf (Natação Paralímpica), Rodrigo Minotauro (MMA) e Isabel Swan (Vela)
Atitude Positiva: Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados
Sou do Esporte Solidário: Projeto Grael
Gestor do Ano: Marco Aurélio de Sá Ribeiro (CBVela)
Governança: 1º lugar: Confederação Brasileira de Rugby; 2º lugar:  Confederação Brasileira de Atletismo; 3º lugar: Confederação Brasileira de Tênis de Mesa; 4º lugar: Confederação Brasileira de Vôlei; 5º lugar: Confederação Brasileira de Vela
 
Pedro Ramos - Ascom - Ministério do Esporte
 
 

Após nova reunião, COB aprova presença de 12 atletas com voto nas decisões da entidade

A Assembleia Geral do Comitê Olímpico do Brasil passa a contar com 12 atletas em suas principais decisões, inclusive com direito a voto nas eleições da entidade. Nesta quarta-feira (6.12), o COB alterou, por unanimidade, o item do novo estatuto da entidade que definiu a participação proporcional de 1/3 de atletas com assento na Assembleia, atendendo à proposta feita pela Comissão que reformou o Estatuto do COB.

“Mostramos hoje que o COB está em perfeita união, votando pela maior participação dos atletas por unanimidade. Estamos unidos em prol do esporte olímpico brasileiro”, afirmou o presidente do COB, Paulo Wanderley. “O que estamos fazendo é com muita boa vontade e intenção. O tempo dirá se estamos no caminho certo. De qualquer forma, o novo estatuto prevê uma reavaliação ou revalidação do que está sendo feito. Este é um dos significativos avanços”, completou.

Esta era uma questão pendente da votação do novo estatuto realizada em 22 de novembro. Após pedido de várias confederações, o COB convocou nova Assembleia Geral para que fosse analisado o recurso encaminhado pela Confederação Brasileira de Rugby, que pediu a validação de seu voto da última Assembleia.

Antes disso, logo no início da reunião, o presidente da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo, Durval Balen, sugeriu a alteração da ordem do dia para que se votasse inicialmente a participação dos atletas nas assembleias do COB. A sugestão foi aceita.

Das 30 Confederações com direito a voto, apenas a de Futebol e Tênis não estiveram presentes na votação desta quarta. Os outros dois votos couberam ao presidente da Comissão de Atletas do COB e ao membro brasileiro do COI, Bernard Rajzman.

Além da maior participação dos atletas, que antes cabia apenas ao presidente da Comissão de Atletas do COB, o judoca Tiago Camilo, o novo estatuto traz diversos avanços na direção do aperfeiçoamento dos controles internos e da Governança da entidade. Os critérios para eleição à Presidente e Vice-Presidente do COB também foram alterados. Os candidatos não precisarão mais ser membros do COB.

Os 12 mais votados dos 15 integrantes eleitos pelos atletas para a Comissão de Atletas do COB passam a ter direito à participação e voto na Assembleia da entidade. São eles: Eduarda Amorim (handebol), Beatriz Futuro (rugby), Emanuel Rego (vôlei de praia), Fabiana Murer (atletismo), Yane Marques (pentatlo moderno), Tiago Camilo (judô), Poliana Okimoto (maratona aquática), Arthur Zanetti (ginástica artística), Thiago Pereira (natação), Fabiano Peçanha (atletismo), Emerson Duarte (tiro esportivo) e Bruno Mendonça (hóquei sobre grama).

“Fico feliz de estar presente nessa nova construção do esporte brasileiro. Acredito que nós, atletas, temos agora que nos unir cada vez mais para fazer valer essa representação. Fico com o sentimento de compromisso maior, de me doar em benefício do desenvolvimento do esporte brasileiro”, disse Tiago Camilo. “Esse é o caminho do esporte moderno. O COI já colocou na sua agenda até 2020 que eles querem maior participação dos atletas, então fico feliz que o COB também esteja construindo a história nesse caminho moderno do esporte mundial”, completou o judoca medalhista olímpico.

Atuação do Ministério do Esporte

A participação dos atletas em instâncias de decisão foi obtida com apoio do Ministério do Esporte. No dia 24 de novembro, a pasta publicou uma carta defendendo que a participação tem que se dar de forma efetiva, e não meramente burocrática.

"Os atletas podem e querem contribuir para melhorar o esporte brasileiro. E o Ministério do Esporte apoia esse direito", diz um trecho do documento (leia a íntegra).

O ministério também adotou medidas para que as entidades que recebem verba pública prestem contas de seus gastos e tenham uma gestão mais participativa. Este ano, o Conselho Nacional do Esporte (CNE) já aprovou a prestação de contas do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Em consonância com a Advocacia Geral da União (AGU), foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) para que também ele preste contas do dinheiro recebido por meio da Lei Agnelo-Piva e garanta ações de governança e transparência.

Fontes: Comitê Olímpico do Brasil e Ministério do Esporte

Em Porto Velho, Comitê Olímpico do Brasil planeja Jogos Escolares da Juventude 2018

Representantes do Comitê Olímpico do Brasil (COB) participam, em Porto Velho, Rondônia, de reuniões com gestores estaduais dos Jogos Escolares da Juventude. Os debates começaram nesta terça (5) e vai até quinta-feira (7), com avaliações dos eventos disputados nesta temporada e o planejamento da etapa única de 2018.

“Estamos aqui com representantes de 19 estados e das 14 confederações brasileiras que fazem parte do programa dos Jogos Escolares, e aqui vamos definir regulamento e planejamento para 2018. Temos 16 cidades concorrendo para sediar as etapas regionais e vamos avaliar preenchimentos de formulários, informações de hotéis e instalações esportivas. Até março isso será oficialmente divulgado”, disse Edgar Hubner, gerente-geral de Juventude do COB e diretor-geral dos Jogos Escolares da Juventude.

Para 2018, os Jogos Escolares passarão por uma readequação. A etapa nacional da competição acontecerá em apenas uma cidade e reunirá as duas faixas etárias (12 a 14 e 15 a 17 anos). O programa esportivo será mantido.

No novo formato dos Jogos Escolares, os jovens atletas das modalidades coletivas precisarão passar também pelas etapas regionais em busca da classificação para a final. Serão três etapas regionais em 2018.

A adequação, por meio da regionalização por etapas, permite que cidades com infraestrutura menor também possam participar do evento. Três quesitos serão avaliados como importantes para a escolha da cidade que sediará a etapa nacional de 2018: vontade política, rede hoteleira compatível e locais adequados para a competições.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Búzios-RJ é anunciado como sede do Mundial de Stand Up Paddle de 2018

A Associação Internacional de Surfe (ISA, na sigla em inglês), anunciou que Tahara, no Japão, e Búzios, no Brasil, serão as sedes de seus dois principais eventos em 2018: os Jogos Mundiais de Surfe (World Surfing Games - WSG, como é chamado em inglês) e o Mundial de Stand Up Paddle (SUP) e Paddleboard.

No rastro do bem-sucedido Mundial da Dinamarca deste ano, quando o brasileiro Luiz Diniz sagrou-se campeão na modalidade SUP Wave, a ISA escolheu o Brasil para a edição de 2018. Será a primeira vez que a competição ocorre no país.

Federação internacional está empenhada em levar o SUP para os Jogos Olímpicos de 2024. Foto: ISAFederação internacional está empenhada em levar o SUP para os Jogos Olímpicos de 2024. Foto: ISA

O SUP é a modalidade de crescimento mais rápido na série de eventos organizados pela ISA. O Mundial de Búzios, entre 23 de novembro e 1º de dezembro, será organizado em parceria pelo Ministério do Esporte, a Prefeitura da Cidade de Armação dos Búzios e a Confederação Brasileira de Surf (CBSurf). O Brasil é um dos mercados de SUP mais importantes do mundo.

Em maio deste ano, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o presidente da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf), Adalvo Argolo, estiveram em Biarritz, na França, durante o World Surfing Games. Lá, eles se reuniram com Fernando Aguerre, presidente da ISA. Na ocasião, Picciani e Argolo oficializaram a candidatura de Búzios para receber um dos grandes eventos de 2018.

Leonardo Picciani comemorou a escolha de Búzios e reforçou a participação do ministério no processo de organização do evento. “É com grande prazer que a cidade de Armação dos Búzios é anfitriã do Campeonato Mundial de SUP e Paddleboard. Estamos fortemente interessados ​​na organização do evento e na construção de relacionamentos que possam contribuir para a entrega deste campeonato na cidade de Búzios, considerando que a área é naturalmente dedicada à prática de esportes aquáticos e é o lar de muitos atletas de alto rendimento em várias disciplinas”, afirmou.

O SUP e o paddleboard se desenvolveram com eventos internacionais, quase triplicando de tamanho desde os primeiros Mundiais de SUP, em 2012. A evolução levou à inclusão das modalidades em uma série de grandes eventos multiesportivos, incluindo os Jogos Pan-Americanos de 2019, em Lima, e os Jogos Mundiais da Praia de 2019, além dos Jogos Centenários de 2017, realizados na Nicarágua.

“Levar o Mundial de SUP e Paddleboard para o Brasil, um dos melhores mercados mundiais de surfe, proporcionará uma ótima oportunidade para o crescimento e desenvolvimento do esporte. O ministro Leonardo Picciani garante apoio total para o crescimento do SUP. Tivemos grande sucesso, com a inclusão da modalidade em grandes eventos multiesportivos, e continuaremos a liderar o SUP com o objetivo de inclusão olímpica nos Jogos de Paris, em 2024”, ressaltou o presidente da ISA, Fernando Aguerre.

Já o WSG, campeonato mundial por equipes de surfe, será disputado na cidade de Tahara, na costa sul japonesa, entre 15 e 22 de setembro. A expectativa é repetir o sucesso do Mundial Júnior de Surfe, disputado no Japão no início deste ano.

O surfe está em fase de preparação para fazer a estreia olímpica nos Jogos de Tóquio 2020. De acordo com a ISA, o WSG 2018 no Japão, além de oferecer aos fãs e atletas uma visão sobre como serão as competições da modalidade em 2020, ficará marcado como a primeira edição a ser disputada em completa igualdade de gênero.

O presidente da ISA lembrou a importância que o Brasil e o Japão conquistaram recentemente por seus papéis na caminhada do surfe até se tornar olímpico. “Estamos felizes em anunciar esses excelentes locais para dois de nossos principais campeonatos. O Brasil e o Japão são simbólicos na inclusão histórica do surfe nos Jogos Olímpicos, já que o voto oficial do COI para incluir o surfe no programa olímpico foi feito no Brasil, e o Japão será onde surfe fará a estreia olímpica, em Tóquio 2020”, declarou Fernando Aguerre.

Surfe adaptado

Competindo em San Diego, na Califórnia (EUA), a equipe do Brasil conquistou, no domingo (3.12), a medalha de ouro no Mundial de Surfe Adaptado, evento organizado pela ISA. O time brasileiro faturou seis medalhas, incluindo o ouro de Alcino Neto, mais conhecido como Pirata, na categoria AS-2. O atleta paulista teve a perna esquerda amputada após um acidente de moto. Os outros medalhistas do Brasil foram Monique Aparecida, Davi Teixeira, Fellipe Lima, Fernanda Tolomei e Roberto Pino.

Alcino Neto conquistou o ouro no Mundial de Surfe Adaptado em San Diego, nos Estados Unidos. Foto: ISAAlcino Neto conquistou o ouro no Mundial de Surfe Adaptado em San Diego, nos Estados Unidos. Foto: ISA

“Essa medalha de ouro da equipe vai inspirar muita gente a entrar no esporte no Brasil. Esse era meu objetivo desde que comecei a promover o esporte, há mais de 20 anos. Esse ouro não é só para mim, mas para todo mundo que participou do evento nesta semana”, declarou Alcino Neto.

Ascom – Ministério do Esporte
 

Estudantes brasileiros disputam os Jogos Sul-Americanos Escolares na Bolívia

A Delegação Brasileira está em Cochabamba, na Bolívia, para encarar os XXIII Jogos Sul-Americanos Escolares. A partir desta segunda-feira (04.12), a equipe disputa o evento que reúne mais de mil estudantes, com idade entre 12 e 14 anos, de 11 países da América do Sul. Os atletas irão disputar as provas de atletismo, atletismo PCD, natação, xadrez, tênis de mesa, handebol, voleibol, basquetebol e futebol.

Na cerimônia, o jovem nadador Gustavo Francisco Saldo, do Paraná, será o porta-bandeira do país na abertura dos Jogos. As primeiras partidas brasileiras serão no vôlei masculino, contra o Chile, e no handebol feminino, contra a Bolívia. Ao todo, dez modalidades, entre individuais e coletivas, estarão na disputa dos primeiros lugares do pódio para o Brasil no evento.

Os atletas brasileiros estão com a expectativa alta. Muitos estão participando pela primeira vez de uma competição internacional. É o caso de Gabriela Genevro, de 13 anos, natural de Santa Catarina, uma das promessas brasileiras no atletismo. “Treino desde os 9 anos e já vejo no esporte o meu futuro. Sei que vai ser difícil, mas estou treinando muito para me destacar nesse evento”, conta a atleta.

Também de Santa Catarina, quem está esperando a hora de entrar em quadra é a capitã da equipe de voleibol Ad Saudade, Cristini Bulegon. Aos 14 anos, a atleta atua como levantadora e ponteira. “Comecei a treinar com 8 anos, com o incentivo dos meus pais e amigas. Hoje, me sinto muito orgulhosa em poder defender o nosso país na maior competição a nível sul-americano. Terei a oportunidade de adquirir experiências em cada jogo disputado, possibilitando a evolução do meu voleibol”, ressalta Cristini.

Vitor de Cesaro, de 14 anos, do Rio Grande do Sul, entende a dificuldade da competição, mas não desanima. “É uma competição com as provas mais difíceis, é a que mais tem participantes, mas pretendo ficar entre os finalistas e voltar com uma medalha para casa”, vislumbra o atleta de atletismo.

A única capixaba na competição, Milena Pizzin, nada desde os três anos de idade e hoje, aos 14, representa o Espírito Santo também pela primeira vez em um evento internacional. “Os 50m borboleta é a prova que eu disputo desde pequena, mas de uns anos para cá vem dando resultados. Estou muito confiante e ansiosa para subir ao pódio, conhecer um novo país e novas pessoas”, destaca a nadadora.

O vice-presidente da Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), Francisco Braz, que acompanha os atletas na competição, destaca a expectativa para os resultados dos atletas brasileiros. “O Brasil tem a tradição de ganhar várias medalhas em todas as modalidades nos Jogos Sul-Americanos. Nossa expectativa é de que manter a tradição e ser campeão geral da edição 2017”, ressalta Braz.

Os Jogos Sul-Americanos Escolares têm a CBDE como responsável pela delegação brasileira. A competição de alto rendimento envolve 11 países e mais de mil atletas entre 12 e 14 anos. As modalidades contempladas nos Jogos são: atletismo, atletismo PCD, natação, xadrez, tênis de mesa, handebol, voleibol, basquetebol e futebol.

Participação Brasileira Na última vez em que esteve na competição, em 2015, o Brasil encerrou sua participação como campeão geral, saindo dos jogos como grande potência desportiva escolar. No ano seguinte, em 2016, o Brasil não participou do torneio, que foi realizado em Medelim, na Colômbia. Em 2017, o Brasil volta a participar da competição após o convênio assinado entre a CBDE e o Ministério do Esporte, que garantiu a participação dos atletas escolares na competição.

Fonte: Confederação Brasileira do Desporto Escolar

No Acampamento Nacional de handebol, jogadoras se espelham em ídolos da Seleção

O Acampamento Nacional Infantil Feminino terminou, no último sábado (02.12), no Centro de Desenvolvimento do Handebol, em São Bernardo do Campo, interior paulista. O grupo contou com 66 jovens de 14 estados. Entre as meninas de 14 anos, muitas sonham jogar profissionalmente no futuro, e, enquanto esse dia não chega, elas se espelham em nomes do handebol brasileiro que estão disputando o Campeonato Mundial da Alemanha. A construção do Centro de Desenvolvimento contou com recursos do Ministério do Esporte.

“Na Seleção Brasileira, gosto muito da Fernanda França, ponta esquerda. Eu sou canhota e jogo na direita, mas ela é meu ídolo, é muito determinada, aguerrida, chama o time dentro de quadra, sempre eufórica. O sonho que eu tenho é de me tornar uma jogadora profissional, e que seja igual ou até melhor do que ela”, disse Ana Luísa dos Santos, do Rio de Janeiro.

Kelly Rosa, de São Paulo, também tem como ídolo uma atleta da Seleção Brasileira. “Gosto muito do estilo de jogo da Duda Amorim, que é meia esquerda, a mesma posição que jogo. Me espelho muito no jogo dela, porque eu também sou chutadora, e ela tem um jogo muito de força. Enquanto assisto aos jogos dela, vejo as jogadas que ela cria, vejo a trajetória que ela faz, os pontos mais fortes e gosto de analisar todos os movimentos. Gosto muito também da Ana Paula Rodrigues, que é a central da Seleção, porque é uma jogadora muito inteligente, tem muitos passes legais, então eu acompanho as jogadas dela”, afirmou.

Tanto Ana Luísa quanto Kelly se conheceram durante o Acampamento e criaram grande ligação uma com a outra. Afinal, além dos treinamentos, palestras e aprendizados em geral, o projeto também cria amizades.

“Foi muito gratificante vir para cá. Só de saber de tantas meninas que jogam no Brasil, e fui uma das 66, isso é gratificante. Cada dia no Centro foi melhor que o outro, não só pelos treinos, mas pelas amizades que a gente faz. Uma menina ajudando a outra, e essa união é muito boa. Cada uma tem uma história de vida, vem de um lugar diferente, é um momento muito especial que todas irão levar para o resto da vida”, falou Ana Luísa.

“Achei a experiência sensacional, porque o Brasil é gigante e ser selecionada é muito gratificante. Conhecemos muitas pessoas de fora, os treinos foram muito bons, fizemos amizades e aprendemos coisas novas”, completou Kelly.

Fonte: Confederação Brasileira de Handebol

Manaus recebe competição internacional universitária vôlei de praia, beach hand e beach soccer

A cidade de Manaus, capital do estado do Amazonas, recebe, de 5 a 10 de dezembro, a terceira edição do International University Beach Games. A competição internacional universitária de praia será realizada na cidade entre 5 e 10 de dezembro, com a participação de cinco países.

O evento acontece na sequência à Liga do Desporto Universitário (LDU) de Jogos de Praia, último evento nacional da temporada 2017 da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU). O Beach Games Internacional receberá cerca de 300 alunos-atletas do Chile, Argentina, Brasil e Uruguai, nas modalidades vôlei de praia, beach hand e beach soccer.

A abertura do evento será realizada na noite desta terça-feira (05.12), na Praia da Ponta Negra, e contará com o desfile das delegações participantes, além de apresentações culturais locais.

Pelo terceiro ano consecutivo, a Federação Internacional do Esporte Universitário para as Américas (FISU America) chancela a competição. “O Beach Games Internacional é uma competição pioneira que promove o desenvolvimento das modalidades de praia no meio universitário. Alguns países das Américas, por conta deste evento, já realizam seus jogos nacionais classificatórios para o evento internacional”, afirmou o presidente da FISU America, Alim Maluf Neto.

Foto: Luiz Pires/CBDUFoto: Luiz Pires/CBDU

Edições anteriores

A primeira edição do International University Beach Games foi realizada em dezembro de 2015, em Aracaju. O evento contou com a participação da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Peru, Brasil e Uruguai.

A segunda edição, sediada em Maceió, foi realizada entre 27 de março e 1 de abril de 2017, e contou com a participação de alunos-atletas do Chile, Paraguai, Argentina, Bolívia, Brasil, México, Uruguai e Colômbia, além do time de intercambistas africanos da Universidade Federal de Roraima (UFRR).

O Brasil será representado por equipes participantes da LDU de Jogos de Praia, que foi realizada em Manaus entre 28 de novembro e 2 de dezembro, e pelos times das universidades do Amazonas, representando o estado sede.

O III International University Beach Games é uma realização da Confederação Brasileira do Desporto Universitário, da FISU America e da Federação Amazonense Universitária de Desporto (FAUD), com chancela da Federação Internacional do Esporte Universitário (FISU). Parceiros: Ministério do Esporte, Governo do Estado do Amazonas, por meio da Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), Onza Indústria de Confecções e Super Bolla.

Fonte: Confederação Brasileira do Desporto Universitário
 

Ministério do Esporte reforça o peso da governança nas entidades durante o Seminário Nacional de Formação Esportiva, em Indaiatuba (SP)

Integrantes do Ministério do Esporte participaram, nesta quinta-feira (30.11), do III Seminário Nacional de Formação Esportiva, promovido pelo Comitê Brasileiro de Clubes - CBC, em Indaiatuba (SP). Participaram do evento, que termina nesta sexta-feira (1.12), o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Rogério Sampaio, e Raimundo da Costa Santos Neto, diretor do Departamento de Esporte de Base e de Alto Rendimento da pasta.

O seminário teve como tema principal o Programa de Formação de Atletas Olímpicos e Paralímpicos da entidade. Além disso, o evento promoveu debates sobre governança e integridade nos clubes esportivos, além de uma avaliação dos campeonatos brasileiros interclubes, entre outros.

Foto: Comitê Brasileiro de ClubesFoto: Comitê Brasileiro de Clubes

“O CBC realiza anualmente alguns eventos e esse, para nós, foi o principal, já que nossa participação aqui foi levar o máximo de informações às entidades filiadas ao CBC para que elas possam fazer jus aos recursos públicos”, afirmou Rogério Sampaio.

“O CBC vem tomando a dianteira e ocupando um espaço de liderança no que diz respeito a essas regras de governança junto às entidades filiadas a ele. O CBC foi a primeira entidade a apresentar ao CNE (Conselho Nacional do Esporte) os documentos que comprovam a forma como foram utilizados os recursos da Lei Agnelo/Piva e foi a primeira entidade a aprovar isso no CNE. Isso mostra que o CBC tem se estruturado nesse sentido e essa postura contribui para o desenvolvimento do esporte no país”, prosseguiu o secretário.

Diversas personalidades do esporte brasileiro participaram do seminário, entre elas Paula Gonçalves (Magic Paula), representante do Atletas pelo Brasil; André Heller, da Comissão de Seleção do CBC; Luísa Parente, gerente de Esportes Terrestres do Clube de Regatas do Flamengo; Emanuel Rego, gerente de Esportes Olímpicos do Fluminense Football Club; além de Lars Grael, superintendente de Relações Institucionais do CBC.

Após participar do painel “Governança e Integridade nas Entidades de Prática Esportiva”, coordenado por Lars Grael, Raimundo Neto fez uma avaliação do evento. “Nós falamos sobre as medidas que o ministério está tomando para que entidades componentes do Sistema Nacional de Desporto se adequem às práticas de governança previstas na Lei Pelé e na Lei de Acesso à Informação”, explicou Neto.

“A receptividade foi ótima e depois do painel várias pessoas me procuraram para dizer que esperavam uma mensagem do ministério nesse nível há anos. Percebi que existe um movimento, tanto da CBC quanto de outras entidades, no sentido de que o modelo adotado hoje em relação à governança precisa ser revisto. O ministério é protagonista nesse processo de mudança e saio do seminário com uma expectativa muito boa de que esse processo seja irreversível”, encerrou o diretor do Departamento de Esporte de Base e de Alto Rendimento do Ministério do Esporte.

Luiz Roberto Magalhães - Ministério do Esporte

Fim de semana de inclusão social e muito esporte no Parque Olímpico da Barra

O fim de semana e o início de dezembro serão divididos entre atividades de inclusão social e muito esporte no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. Enquanto a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) abre as portas da Arena Carioca 2 para a primeira feira do estado voltada para pessoas com deficiência (PCD), a Arena Carioca 1 recebe o Sul-americano de Badminton e o Estadual de Tênis de Mesa. Já o Velódromo tem a área central cedida para as artes marciais: a Federação de Judô do Rio de Janeiro realiza o estadual por equipes e a Federação de Karatê promove a Final do Estadual.
 
O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, ressaltou a importância do respeito às diferenças e da acessibilidade na abertura do eventoO ministro do Esporte, Leonardo Picciani, ressaltou a importância do respeito às diferenças e da acessibilidade na abertura do evento
 
A Feira Cidade PCD teve início nesta sexta e segue até domingo (3/12), com entrada e estacionamento gratuitos. O conceito é apresentar produtos e serviços que trabalham a questão de acessibilidade, mostrar ao público modalidades incluídas no programa paralímpico e promover momentos em que os visitantes possam experimentar e conhecer os desafios diários das pessoas com deficiência. 
 
"Estão previstas uma série de atividades, como basquete em cadeira de rodas, futebol de cinco, bocha, vôlei sentado. Haverá o projeto Experimentando Diferenças, em que familiares e visitantes podem experimentar modalidades paralímpicas. Temos também uma sala sensorial, que convida o visitante a vendar os olhos e viver algumas experiências que envolvem tato, olfato e paladar. Também haverá uma demonstração da equoterapia", listou Marcos Salles, presidente do Jornal O Dia e organizador do evento. 
 
Para receber os visitantes, o evento contará com uma estrutura de acesso guiado que vai desde a saída da estação Cidade Olímpica, do BRT, até a chegada à Arena 2. Acompanhantes para pessoas com deficiência estarão na entrada do evento. No interior da Arena 2, banheiros adaptados e um ambiente climatizado foram preparados para maior conforto.
 
“A gente sempre exige dos organizadores de eventos que eles realizem projetos com vocação social nesses espaços, como forma de contrapartida para o uso dos equipamentos geridos pela AGLO. Recentemente, tivemos uma competição de tênis para cadeirantes, de iniciativa da Federação de Tênis do Rio, e um campeonato de futebol em cadeira de rodas. É gratificante ver o legado se consolidando também para modalidades paralímpicas”, afirmou o presidente da autarquia federal, Paulo Márcio Dias Mello.
 
Presente à abertura do evento, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, enfatizou que a ênfase no respeito às diferenças é essencial para uma sociedade mais justa. "Essa é uma tecla que batíamos bastante desde as Olimpíadas. As pessoas buscam nada mais que a concretização da acessibilidade, da qualidade de vida adequada, como qualquer cidadão que contribui para o desenvolvimento do país e da nossa sociedade", disse. "É muito bom que possamos incentivar isso na casa do legado olímpico, reforçando os bons valores do esporte, de superação, de busca pelas conquistas, de jogo limpo". 
 
Judô e karatê
 
Além da feira, o Parque Olímpico vai receber neste sábado (2.12) o Campeonato Estadual de Judô por equipes, na área central do velódromo. A competição é de iniciativa da Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro. No domingo, será a vez da Federação de Karatê do Rio de Janeiro (FKERJ) realizar a Final do Estadual. A modalidade foi incluída recentemente no programa dos Jogos Olímpicos. Cerca de 400 atletas vão lutar no tatame. As disputas integram crianças e jovens de comunidades carentes atendidas por projetos sociais de Karatê e os melhores atletas do Rio de Janeiro.
 
Badminton
 
O fim de semana termina e os fãs de badminton entram em cena. A modalidade será destaque no Sul-americano a ser realizado na Arena Carioca 1. A competição terá início na terça-feira (5.12) e segue até o dia 14. De acordo com a Confederação Brasileira de Badminton (CBBd), o torneio terá representantes de Brasil, Chile, Peru, Equador, Argentina e Paraguai. 
 
SERVIÇO
 
Sexta-feira (1/12)
Feira Cidade PCD, das 10h às 19h, na Arena Carioca 2. De acesso gratuito, o evento também seguirá nos dias 2 e 3 de dezembro.
 
Sábado (2.12)
Campeonato Estadual de Judô por equipes; a partir das 9h, no Velódromo.
 
Domingo (3.12)
VI Etapa Ranking Estadual de Tênis de Mesa, a partir das 9h30 na Arena 1. Evento gratuito para público em geral. 
Final do Campeonato Estadual de Karatê, das 9h às 16h no Velódromo. Evento gratuito para público em geral. 
 
Terça-feira (5.12)
Sul-americano de Badminton, das 9h às 18h na Arena 1. De acesso gratuito, a competição seguirá até 14 de dezembro no Parque Olímpico da Barra, RJ.
 
Fonte: Autoridade de Governança do Legado Olímpico
 

Brasileira ganha prêmio anual de fair play da União Internacional de Pentatlo Moderno

Depois de receber do Comitê Olímpico Internacional (COI) o diploma de Ato de Fair Play pelo jogo limpo na edição de 2016 do Campeonato Pan-Americano de Pentatlo Moderno, na Argentina, a brasileira Stephany Saraiva é novamente reconhecida pelo feito. Desta vez, a carioca de 22 anos foi homenageada com o prêmio anual de fair play da União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM).

O anúncio foi feito durante o congresso anual da entidade que regula a modalidade olímpica, em Tbilisi, na Georgia. Stephany se juntou ao hall de premiados do ano, revelados no evento da UIPM, tais como os melhores atletas sênior (Gulnaz Gubaydullina, da Rússia, e Valentin Prades, da França) e júnior (Kim Sunwoo, da Coreia do Sul, e Marek Grycz, da República Tcheca).

Jovem brasileira Stephany Saraiva é reconhecida internacionalmente pela honestidade durante evento na Argentina. Foto: DivulgaçãoJovem brasileira Stephany Saraiva é reconhecida internacionalmente pela honestidade durante evento na Argentina. Foto: Divulgação

"Fiquei muito surpresa com mais esse prêmio. Isso vai ser importante, em particular, para o pentatlo moderno, pois foi uma premiação vinda da entidade máxima da modalidade. Fico muito agradecida e espero que isso ajude de alguma forma o esporte e que com a repercussão que a notícia está tendo que as pessoas tenham a curiosidade de conhecer mais a modalidade e também apoiá-la um pouco mais", disse Stephany, que foi revelada no PentaJovem, projeto que a Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM) mantém para a descoberta e formação de novos nomes na modalidade que reúne esgrima, natação, hipismo e laser-run (tiro a laser e corrida).

Direto da Georgia O ato de fair play que gera tanta repercussão na carreira da brasileira ocorreu quando, no Pan-Americano de 2016, em Buenos Aires, um juiz deu Stephany como vitoriosa durante um dos duelos da esgrima. Mas ela tinha certeza de que não tinha tocado com a espada em sua adversária e alertou ao juiz. Ele voltou atrás e a luta seguiu.

A brasileira acabou levando a melhor contra a guatemalteca Isabel Brand, vencendo a adversária por três a dois. E ali mesmo na Argentina, no final da competição, a UIPM resolveu dar à carioca um troféu pelo belo gesto apresentado. Um ano depois veio o prêmio do Comitê Olímpico Internacional e agora essa nova homenagem da UIPM.

Presente no Congresso da entidade, na Geórgia, o presidente da Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM), Helio Meirelles, foi quem recebeu para Stephany o novo prêmio. O dirigente se diz muito honrado em receber a homenagem em nome da brasileira.

"Os organizadores da cerimônia de encerramento do congresso que premiou diversos atletas que se destacaram pelos títulos alcançados ao longo do ano deixaram justamente o prêmio da Stephany para ser o último, merecendo comentários que enalteceram ainda mais o comportamento da atleta", conta Helio.

Confira lista de campeões de 2017 da UIPM:

Melhor Atleta Júnior Feminino: Kim Sunwoo (Coreia do Sul)

Melhor Atleta Júnior Masculino: Marek Grycz (República Tcheca)

Melhor Atleta Sênior Feminino: Gulnaz Gubaydullina (Rússia)

Melhor Atleta Sênior Masculino: Valentin Prades (França)

Melhor Técnico (Choi Eujong (Coreia do Sul)

Melhor Time: Rússia

Melhor Contribuição: Dr. Klaus Hartmann (Alemanha)

Prêmio de Fair Play: Stephany Saraiva (Brasil)

Melhor Competição: Final da Copa do Mundo (Vilnius, Lituânia)

Melhor Promoção de Competição: Campeonato Mundial Sênior (Cairo, Egito)

Melhor Organização: Federação Húngara de Pentatlo Moderno, pelo Mundial Júnior em Székesfehérvár

Fonte: Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno

Por meio de edital, Ministério do Esporte disponibiliza projetos de infraestrutura do CIE

O Ministério do Esporte vai disponibilizar os projetos de engenharia e arquitetura de infraestrutura esportiva do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE). Por meio de edital de seleção, publicado no Diário Oficial da União (DOU), o governo federal vai disponibilizar as plantas (peças gráficas), memoriais descritivos e planilhas orçamentárias para as entidades privadas sem fins lucrativos que desejam executar os projetos.

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Confira o edital completo publicado no Diário Oficial da União

Segundo edital, não haverá apoio financeiro de qualquer natureza à entidade selecionada, cabendo ao Ministério do Esporte apenas ceder os projetos de engenharia e arquitetura. Com os altos custos de elaboração de planejamento de infraestrutura esportiva, a iniciativa garante econômica à entidade que deseja construir estrutura de qualidade para atender à comunidade local.

As inscrições estarão abertas entre os dias 15 de janeiro e 15 de fevereiro de 2018. A divulgação do resultado final está programada para o dia 16 de abril. As inscrições devem ser realizadas por meio do e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

São diferentes tipos de projetos de Centro de Iniciação ao Esporte, com opções de instalações (ginásio; ou ginásio mais quadra poliesportiva; ou ginásio e complexo de Atletismo) e tipologia do ginásio (simples ou reversível). Os leiautes dos modelos estão disponíveis no site www.esporte.gov.br/cie.

Os projetos irão servir para iniciativas de Associações, Clubes e entidades diversas que também buscam fomentar a prática esportiva, porém sem um espaço físico apropriado. O Ministério do Esporte espera que a ação incentive a atividade física, com quadras poliesportivas de qualidade para promoção do esporte.

Ascom – Ministério do Esporte

Rogério Sampaio visita a CBDN e a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo

O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio, participou, nesta semana, de reuniões na Confederação Brasileira de Desportos da Neve (CBDN) e na Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo.

Rogério Sampaio, com Stefano Arnhold (à esquerda) e Pedro Cavazzoni (à direita), na CBDN. Foto: divulgaçãoRogério Sampaio, com Stefano Arnhold (à esquerda) e Pedro Cavazzoni (à direita), na CBDN. Foto: divulgação

Em São Paulo, Rogério visitou a sede da CBDN na segunda-feira (27.11), onde encontrou-se com o presidente da entidade, Stefano Arnhold, e com Pedro Cavazzoni, CEO da CBDN. “Foi uma reunião que teve como objetivo conhecer o trabalho da Confederação Brasileira de Desportos da Neve e saber mais sobre a participação do Brasil nos Jogos Olímpicos de Inverno 2018, em fevereiro, na Coreia do Sul, quando o Brasil terá uma delegação de pouco mais de 20 atletas”, contou Rogério Sampaio.

“O presidente me mostrou o trabalho que é feito pela confederação com nossos principais atletas e também com os atletas da base. Eles têm um acompanhamento muito eficiente dos treinos e programações desses atletas e apresentaram um trabalho muito bem feito não só com os atletas olímpicos, mas com os paratletas. Eu não tenho dúvidas de que em breve o Brasil vai conquistar uma medalha nos Jogos de Inverno”, continuou o secretário.

Alessandro Puglia, presidente da Federação Paulista de Judô, Tiago Camilo, judoca, Rogério Sampaio, e Leopoldo Loadyr da Silva Jr., chefe de gabinete da Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo. Foto: divulgaçãoAlessandro Puglia, presidente da Federação Paulista de Judô, Tiago Camilo, judoca, Rogério Sampaio, e Leopoldo Loadyr da Silva Jr., chefe de gabinete da Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo. Foto: divulgação

Na terça-feira (28.11), Rogério esteve na Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo, de onde também saiu com uma ótima impressão. “Nós conversamos sobre os Centros de Excelência, que atendem atletas de várias modalidades, e sobre a PPP (Parceria Público-Privada) para o Complexo Esportivo do Ibirapuera, que trará uma modernização para o complexo. Nós também conversamos sobre os planos de São Paulo para receber os Jogos Escolares da Juventude”, detalhou o representante do Ministério do Esporte.

Nesta quinta-feira (30.11), Rogério Sampaio participa, em Indaiatuba (SP), do III Seminário Nacional de Formação Esportiva, promovido pelo Comitê Brasileiro de Clubes.

Ministério do Esporte
 

Comitê Brasileiro de Clubes promove Seminário Nacional de Formação Esportiva em Indaiatuba

O Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) promove, nesta quinta (30.11) e sexta-feira (1º.12), o III Seminário Nacional de Formação Esportiva. O evento, em Indaiatuba (SP), vai debater, entre outros temas, o Programa de Formação de Atletas Olímpicos e Paralímpicos da entidade. O secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio, vai representar o governo no painel governança e integridade nos clubes esportivos sociais.

Durante o Seminário Nacional, o CBC vai debater os próximos editais de chamamento promovidos pela entidade. A programação inclui ainda uma premiação para as melhores práticas dos clubes no esporte escolar, universitário, paralímpico e para a melhor imagem que retrata a formação de atletas.

Na oportunidade, os clubes filiados irão também avaliar os Campeonatos Brasileiros Interclubes disputados até o momento, com o objetivo de aperfeiçoar as competições voltadas para a base do esporte nacional. Já o Programa de Formação de Atletas Olímpicos e Paralímpicos do CBC foi analisado pelos clubes formadores em Pesquisa promovida nos meses que antecederam o Seminário. Em Indaiatuba, um amplo debate será promovido.

Sobre a coordenação de Lars Grael, superintendente de Relações Institucionais do CBC, o painel “Governança e Integridade nas Entidades de Prática Esportiva” contará com os apoiadores do Pacto pelo Esporte, como a ex-atleta Magic Paula, representante da ONG Atletas pelo Brasil, o presidente do Instituto Ethos, Caio Magri, e Pílades de Moraes, gerente de branding e parcerias da Universidade Estácio de Sá, representando a visão dos patrocinadores.

Serviço:
III Seminário Nacional de Formação Esportiva
Data: 30 de novembro a 1º de dezembro
Local: Royal Palm Tower Indaiatuba – Av. Francisco de Paula Leite, 3027, Jardim Kioto II, Indaiatuba/SP
Informações para imprensa:
Tatiany Moccaldo
Coordenadora de Comunicação do CBC
(19) 3381-3008 – O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. Fonte: Comitê Brasileiro de Clubes

Fonte: Comitê Brasileiro de Clubes

Primeira fase de edital do Seleções do Futuro aprova 710 propostas das cinco regiões do Brasil

Clique na imagem para mais informações sobre o Seleções do FuturoClique na imagem para mais informações sobre o Seleções do Futuro

A primeira etapa do chamamento público para adesão ao Seleções do Futuro aprovou 710 propostas inscritas por prefeituras de todas as regiões do Brasil. O programa, gerido pela Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte, é uma parceria com a CBF e visa democratizar a prática do futebol de base pelo país. Além disso, busca promover condições favoráveis ao desenvolvimento da modalidade entre crianças e adolescentes, de 6 a 17 anos, de ambos os sexos, prioritariamente matriculados nas escolas públicas.

A portaria com o resultado preliminar foi publicada na edição desta terça-feira (28.11) do Diário Oficial da União (DOU). As 710 propostas estão distribuídas da seguinte forma: 318 na região Nordeste; 227 na Sudeste; 86 na Sul; 57 vindas do Centro Oeste; e 22 do Norte. As próximas etapas de avaliação dos projetos apresentados seguem até fevereiro de 2018, quando o resultado final será divulgado.

» Confira a íntegra da Portaria (arquivo em formato PDF)

Núcleos

Cada núcleo do Seleções do Futuro será composto por 200 crianças e adolescentes. Os professores que atuarão no programa foram capacitados pela CBF e os núcleos de treinamento seguirão a metodologia do CBF Social, criado em junho de 2015 para fomentar ações de responsabilidade social por meio do esporte. O treinador da Seleção Brasileira, Tite, aprovou a metodologia do projeto. As atividades serão desenvolvidas no contraturno escolar, divididos por faixas etárias da seguinte forma:

» Pré-fraldinha – 6 e 7 anos
» Fraldinha – 8 e 9 anos
» Pré-Mirim – 10 e 11 anos
» Mirim – 12 e 13 anos
» Infantil – 14 e 15 anos
» Juvenil – 16 e 17 anos

Ministério do Esporte

Ministério lança edital para selecionar projetos de arquitetura e engenharia esportiva

O Ministério do Esporte publicou no Diário Oficial da União (DOU), nesta terça-feira (28.11), a chamada pública para seleção de projetos de arquitetura e engenharia voltados para infraestrutura esportiva. O objetivo é disponibilizar o material gratuitamente aos estados e municípios.

Confira o Edital completo da Chamada Pública

Segundo o edital, os projetos recebidos irão compor a biblioteca digital do Ministério do Esporte. Eles serão cedidos aos interessados, garantindo economia aos entes públicos e proporcionando agilidade na etapa de licitação e execução de obra. Como resultado da ação, a pasta pretende fomentar a prática esportiva observando o valor social.

Com a chamada pública, o governo federal visa dar suporte aos entes públicos nas fases que antecedem a licitação de obra e, paralelamente, ocasionar uma economia com os gastos de elaboração de projetos.

Os interessados em participar do chamamento deverão enviar os dados para o e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.. Após a seleção, o resultado será divulgado no site www.esporte.gov.br. O Ministério do Esporte irá responder em até 90 dias sobre a viabilidade de uso do projeto enviado. As propostas serão doadas gratuitamente.

No edital, entes públicos poderão ceder projetos de arquitetura e engenharia, tais como: municípios, estados, Distrito Federal, universidades federais, universidades estaduais, institutos federais, forças armadas, bombeiros, dentre outros.

Ascom - Ministério do Esporte

Nota da AGLO sobre incêndio em parte do teto do Velódromo Olímpico

A Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) lamenta o incidente ocorrido nesta madrugada no Velódromo, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. Assim como já havia acontecido no último mês de julho, um balão atingiu uma parte do teto do Velódromo, que pegou fogo. O incêndio foi contido de imediato pelo Corpo de Bombeiros. Vistoria preliminar aponta que não houve dano à pista de ciclismo. A AGLO já tomou as medidas iniciais para o processo de reparos, inclusive com a limpeza do local.

Autoridade de Governança do Legado Olímpico

 

Carta da Comissão Nacional de Atletas (CNA)

Quando, no ano de 1978, Renato Russo escreveu “Que País é Este”, letra baseada na situação em que o Brasil se encontrava, ainda aguardou esperançosamente por mudanças que não ocorreram até o lançamento da música, quase 10 anos depois. A letra é tão verdadeiramente incrível e atual que até os dias de hoje é ouvida, cantada e admirada pelo povo brasileiro. Se Renato fosse escrever a canção inspirado pela situação hoje vigente no país, provavelmente não teria muito o que mudar.
 
A Comissão Nacional de Atletas (CNA), composta por um grupo seleto de guerreiros que defenderam o Brasil dentro dos campos, quadras, tatames e em qualquer outro local de competição, e agora também defendem fora deles, não poderia deixar de se posicionar em relação ao fato ocorrido na última quarta-feira. Uma das mais importantes reinvindicações dos principais atores do esporte foi frustrada.
 
Em oportunidade única que o Comitê Olímpico do Brasil (COB) nos deu para termos maior representatividade nos trabalhos, nas decisões e no futuro do esporte, por intermédio do aumento de nossa participação, atualmente inexpressiva, para 1/3 do colégio eleitoral, tivemos uma votação equilibrada, que nos daria o direito de representação de forma mais efetiva junto ao COB. Por incrível que pareça, após a votação finalizada e empatada, um dos votos foi anulado devido a ausência de um dos dirigentes esportivos que representou uma das modalidades. No início da reunião, esse dirigente havia se posicionado a favor do aumento da participação dos atletas, porém, em virtude de compromisso, teve que se ausentar.
 
Que país é este? Que dirigentes são estes que inibem e calam a opinião de seus principais atores? O que seria das entidades se não fossem os atletas?
 
Uma entidade esportiva sem atletas não existe, mas atletas autônomos conseguem realizar seu esporte sem a presença de dirigentes. Que país, que dirigentes são estes que esmagam a opinião dos atletas, os verdadeiros responsáveis pela manutenção dos dirigentes em seus respectivos cargos? Atletas que defendem com suor e sangue seu esporte, sua entidade, seu país e que acabam virando meros fantoches para pseudodirigentes esportivos.
 
Uma entidade esportiva não pode ficar nas mãos de pessoas que sequer vestiram um uniforme, um quimono. Pessoas que não sentiram na pele as dificuldades de se manter no esporte, muitas vezes sem apoio para conquistar títulos e elevar o nome de nosso pais ao alto do pódio.
 
Acreditamos em uma administração mista, reunindo forças de todos os lados pelo desenvolvimento do esporte nacional. Junção de atletas, técnicos, treinadores, diretores e dirigentes esportivos em um supertime para o fortalecimento de nossas entidades.
 
Será que Renato Russo continuará sendo para todo o sempre o compositor da música mais atual de nosso país ou poderemos finalmente mudar e evoluir em prol de nossa população?
 
Pedimos o apoio de todos em defesa do esporte e do atleta brasileiro.
 
CNA – Comissão Nacional de Atletas

CNE aprova aplicação de recursos do Comitê Paralímpico Brasileiro; AGLO apresenta balanço do legado olímpico

O Conselho Nacional do Esporte (CNE) realizou nesta sexta-feira (24.11), no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, sua 41ª reunião ordinária. Durante o encontro, os conselheiros aprovaram o Relatório de Aplicação de Recursos do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e acompanharam a apresentação do balanço do legado olímpico feito pela Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO). Ainda no encontro, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, assinaram Termo de Ajustamento de Conduta.

O CPB é a segunda entidade esportiva a prestar contas dos gastos anuais. O Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) já havia apresentado o relatório em reunião anterior do CNE. Para o ministro do Esporte, a exigência de transparência é fundamental para a evolução da gestão e governança no esporte. "Parabenizo o CPB pelo trabalho desempenhado e pela colaboração na prestação das informações para que pudéssemos trazer o relatório para deliberação do Conselho”, disse o ministro.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

O presidente do CPB, Mizael Conrado, destacou a importância de apresentar as atividades desenvolvidas pelo Comitê ao CNE. Segundo ele, o orçamento do CPB se divide entre valores repassados para as confederações, valores destinados ao custeio de cinco modalidades que são diretamente administradas pelo CPB e a manutenção do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. “Além dos repasses diretos, os atletas e as confederações têm importante financiamento indireto para as ações que são realizadas no centro de treinamento”, citou. Em 2017, 126 eventos foram realizados no centro.

Outros temas foram debatidos no encontro do CNE. O primeiro item da pauta foi o debate sobre o Plano Nacional do Desporto. Após breve introdução, foi criada uma subcomissão para analisar o tema. Também foi apresentada a tábua de infrações e penalidades para o rugby, encaminhada pela Confederação Brasileira de Rugby. O CNE aprovou ainda indicação para o Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem. Além disso, foi aprovada a resolução que estabelece os procedimentos para descredenciamento e aplicação de sanções a oficiais de controle de dopagem. No último item de deliberação, os membros do Conselho ratificaram os critérios para a concessão de Bolsa Atleta a atletas de modalidades não-olímpicas e não-paralímpicas.

Paulo Márcio, presidente da AGLO. Foto: Francisco Medeiros/MEPaulo Márcio, presidente da AGLO. Foto: Francisco Medeiros/ME

Legado

A reunião do CNE também deu destaque para o legado olímpico e a utilização das estruturas construídas para os Jogos Rio 2016. De abril a outubro de 2017, 92 eventos foram realizados no Parque Olímpico da Barra e no Parque Olímpico de Deodoro, com a presença de cerca de 288 mil pessoas, dentre os quais, mais de 13.500 atletas. “Falaram muito que o Parque Olímpico se tornaria um elefante branco, mas afirmo que temos dificuldade de marcar todos os eventos que nos são solicitados, por falta de calendário”, disse Paulo Márcio, presidente da AGLO.

Paulo Márcio destacou o sistema de contrapartidas adotado como modelo de legado olímpico, no qual todos os recursos arrecadados ou gerados na locação dos espaços olímpicos são revertidos em benfeitorias das próprias arenas. O plano de utilização elaborado pela equipe da AGLO analisou qual a melhor forma de transformar as instalações do modo “Jogos” para o modo “Legado”. “Sabemos da importância de se desenvolver um modelo de gestão sustentável. No primeiro evento no Parque, o Desafio dos Gigantes, a Confederação Brasileira de Vôlei entrou com um valor e colocamos guarda-corpo no Centro Nacional de Tênis. A partir dessas contrapartidas, começamos a entender que conseguimos diminuir as necessidades de investimentos públicos”, explicou.

O ministro Leonardo Picciani ressaltou os números do legado e reforçou que as estruturas esportivas preparadas para a realização os Jogos Olímpicos são para uso de toda a população brasileira. Para ele, existe falta de compreensão do processo de ocupação e utilização do legado olímpico. "Temos a convicção de que o processo de consolidação do legado está muito bem avançado, cada dia mais cumprindo seu papel e dando resultado desejado para o esporte e para a sociedade brasileira”, afirmou.

Rafael Brais - Ministério do Esporte

Carta do Ministério do Esporte sobre participação dos atletas em instâncias de decisão

O país tem passado por momentos de desafios e de superação. Ao mesmo tempo, a população anseia por mais transparência e eficiência de seus gestores. No Ministério do Esporte, temos procurado melhorar nossa administração, revendo práticas e implementando ações que possam tornar o gasto do dinheiro público mais efetivo e eficiente.

Dentro dessa lógica, também estamos adotando medidas para que as entidades que recebem verba pública prestem contas de seus gastos e tenham uma gestão mais participativa. Este ano, o Conselho Nacional do Esporte (CNE) já aprovou a prestação de contas do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Hoje, em consonância com a Advocacia Geral da União (AGU), assinamos um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) para que também ele preste contas do dinheiro recebido por meio da Lei Agnelo-Piva.

Mas não é apenas a prestação de contas que interessa à sociedade. O Ministério do Esporte quer que esses setores abandonem práticas velhas de gestão que tinham como objetivo, muitas vezes, apenas a manutenção do poder de alguns grupos.

Nesse sentido, o Ministério do Esporte entende que é essencial uma maior participação dos atletas na representatividade das associações. E essa participação tem que se dar de forma efetiva, e não meramente burocrática.

Não se concebe mais um órgão importante de direção esportiva não atentar para princípios de governança, transparência e representatividade. Os atletas podem e querem contribuir para melhorar o esporte brasileiro. E o Ministério do Esporte apoia esse direito.

Nos próximos dias, adotaremos medidas para que essa participação dos atletas ocorra de fato e de direito. Caso não haja um mínimo de representatividade que garanta a participação deles, o Ministério do Esporte não poderá certificar as entidades esportivas, que deixarão de receber os recursos públicos, como, aliás, manda a lei.

Ministério do Esporte
 

Ministério do Esporte e COB assinam Termo de Ajustamento de Conduta

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, assinaram nesta sexta-feira (24.11), um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que tem como finalidade garantir a plena aplicação da Lei Pelé (Lei 9.615/1998). O instrumento busca dar mais transparência à aplicação dos recursos públicos, garantindo gestão mais democrática, com maior participação dos atletas. A assinatura aconteceu durante a reunião do Conselho Nacional do Esporte, no Velódromo do Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro (RJ).

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

“O TAC estabelece obrigações ao COB e ao ministério que vão ao encontro do anseio da sociedade e do esporte brasileiro, que é estabelecer melhores práticas de governança e a participação mais democrática de todos os atores do esporte”, disse o ministro.

Paulo Wanderley destacou as mudanças já implementadas na gestão da entidade, que buscam a transparência, a meritocracia e a austeridade, como as recentes alterações no estatuto da entidade. “O Comitê Olímpico do Brasil está no caminho apropriado para consolidar cada vez mais o esporte olímpico no Brasil”, afirmou. “O TAC vem ao encontro do que o COB quer. Atenderemos a todas as necessidades de entrarmos em conformidade e andarmos de acordo com a demandas da área legal e administrativa”, concluiu.

O TAC impõe ao COB, entre outras medidas: a apresentação de relatório de atividades para conhecimento e deliberação pelo Conselho Nacional do Esporte (CNE); a adequação à Lei de Acesso à Informação, com a divulgação dos salários dos dirigentes e dos critérios de descentralização de recursos, atendendo a determinações contidas em acórdãos do Tribunal de Contas da União (TCU); e a apresentação de um programa de boas práticas de governança que deverão ser adotadas no âmbito das confederações filiadas.

O COB também só poderá descentralizar recursos oriundos da Lei Agnelo-Piva para entidades esportivas que estejam em conformidade com as regras dos artigos 18 e 18-A da Lei Pelé (Lei 9.615/1998).

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Abaixo, as principais obrigações:

- Adequar a entidade aos termos dos artigos 18 e 18-A da Lei 9.615/98 e enviar a documentação à Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento, que encaminhará ao Conselho Nacional do Esporte, em até 60 (sessenta) dias.

- Entregar relatório de execução relativos aos programas e projetos custeados com recursos da Lei Agnelo-Piva, do ano de 2016, para deliberação pelo Conselho Nacional do Esporte. O relatório deve ser entregue à Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento em até 60 dias.

- Entregar os relatórios de execução relativos aos programas e projetos custeados com recursos da Lei Agnelo-Piva, do período de 2013 a 2015, à Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento, em até 180 (cento e oitenta) dias.

- Publicar no próprio portal o estatuto da entidade, em até 60 dias, e os nomes dos dirigentes com atribuições e remunerações custeadas com recursos públicos, em até 30 dias.

- Publicar os normativos que regulamentam a distribuição de recursos às entidades nacionais de administração do desporto, em até 60 dias.

- Oferecer canal de ouvidoria, independente da presidência, que possa dar efetividade ao pedido de todo e qualquer cidadão, fundado na Lei de Acesso à Informação, relativo aos recursos públicos federais geridos diretamente ou em conjunto com as entidades nacionais de administração do desporto. Prazo: 180 dias.

- Apresentar à Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), em até 180 dias, contribuição ao estudo para adequação e destinação das instalações esportivas do Parque Olímpico da Barra.

- Elaborar e apresentar ao Ministério do Esporte, em até 90 dias, um plano de ação que vise a orientar as confederações filiadas/vinculadas a respeito de boas práticas de governança.

 

O TAC estabelece que cabe ao Ministério do Esporte a fiscalização do cumprimento dos termos presentes no instrumento. No caso de descumprimento, estão previstas sanções que vão desde a suspensão do repasse de recursos públicos a medidas administrativas e cíveis.


» Leia a íntegra do TAC

 

Assessoria de Comunicação do Ministério do Esporte

Servidores do ME e do Ministério das Cidades participam de curso sobre Gestão de Risco e Controles Internos

O Ministério do Esporte e o Ministério das Cidades promovem, no auditório do Ministério do Esporte, o curso "Gestão de Riscos e Controles Internos", ministrado pelo professor Paulo Grazziotin, chefe da Assessoria Especial de Controle Interno do Ministério das Cidades. Grazziotin é economista e professor universitário, pós-graduado em Ciência da Administração e da Didática. Foi secretário de Controle Interno nos ministérios da Cultura, Meio Ambiente e Defesa.

Foto: Abelardo Mendes Jr/MEFoto: Abelardo Mendes Jr/ME

Na abertura, o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Fernando Avelino, destacou quatro pilares para que a gestão pública seja bem feita: transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa. "Esses pontos são importantíssimos para qualquer organização, seja ela privada ou pública", afirmou Avelino. "Controle e Gestão de Risco andam de braços dados", acrescentou.

"Damos boas vindas a funcionários dos ministérios do Esporte, das Cidades e demais órgãos. Hoje é uma data muito emblemática, pois foi publicado no Diário Oficial da União o Decreto da Governança, que será uma diretriz para a implementação da Gestão de Risco e do fortalecimento da Governança", disse Grazziotin.

Paulo Grazziotin e Fernando Avelino. Fotos: Abelardo Mendes Jr/MEPaulo Grazziotin e Fernando Avelino. Fotos: Abelardo Mendes Jr/ME

Também fizeram parte da mesa de abertura do evento o secretário-executivo adjunto do ME, Homero Gustavo Lima; o chefe da Assessoria Especial de Controle Interno do ME, Wagner Alessander Ferreira; e o coordenador-geral de Planejamento Estratégico e Modernização do ME, Leonardo Marques Vargas.

O curso segue até esta sexta-feira (24.11).

Ascom - Ministério do Esporte

Ministério do Esporte sedia debate sobre racismo no futebol

Os ministérios do Esporte e dos Direitos Humanos promoveram nesta quarta-feira (22.11), em Brasília, um encontro sobre o racismo no futebol. Os debates, realizados no auditório do Ministério do Esporte, reuniram importantes nomes de combate à discriminação, que trataram dos desafios e das possibilidades do tema dentro do cenário esportivo. O evento também marcou o lançamento do Relatório Anual da Discriminação Racial no Futebol.

Foto: Abelardo Mendes Jr/MEFoto: Abelardo Mendes Jr/ME

Para o secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Gustavo Perrella, o racismo é inadmissível em todas as suas formas, seja no futebol ou na sociedade como um todo. “O racismo é um problema mundial. Temos acompanhado nos campeonatos europeus, por exemplo, jogadores brasileiros sofrendo com esse ato criminoso”, lembrou.

Gustavo Perrella e Juvenal Araújo. Foto: Abelardo Mendes Jr/MEGustavo Perrella e Juvenal Araújo. Foto: Abelardo Mendes Jr/ME

Perrella defendeu a punição dos clubes por atos de suas torcidas já que, para ele, a educação dos torcedores tem, também, que partir dos clubes. “A Secretaria está disposta a trilhar todos os caminhos necessários para a extinção do racismo do futebol brasileiro”, garantiu.

O secretário Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Juvenal Araújo, citou a importância do evento e destacou que a agenda de promoção da igualdade racial deve ser um compromisso de todos. “Precisamos pensar juntos o enfrentamento ao racismo no futebol, que é crime. Não podemos permitir a impunidade”, disse.

Araújo elogiou o papel dos canais de denúncia para que a falta de punições não estimule mais casos de injúrias. “Tivemos vários avanços, entre elas o Estatuto da Igualdade Racial e a criação de delegacias especializadas de combate ao racismo e intolerância religiosa. Mas precisamos garantir que cada vítima de racismo tenha condição de fazer a denúncia’, comentou, citando o disque 100, da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos.

José Perdiz, representante do Superior Tribunal Justiça Desportiva do Futebol, comentou que punições têm sido aplicadas em vários casos de racismo no futebol, em diversos campeonatos pelo país. Para ele, porém, é muito importante a parceira de todos os presentes ao evento para que a legislação evolua e tenha efeito ainda mais firme e pontual. Para ele, o comportamento dos que vão ao estádio, por exemplo, precisa ser pautado pelos bons princípios. “O torcedor tem que entender que sua paixão pelo clube não pode extrapolar a ética, a educação e o respeito pela lei”, disse.

Também estiveram presentes ao debate o árbitro Márcio Chagas, vítima de ofensas raciais dentro de campo; os jogadores Fernando Armando dos Santos, Leonardo dos Santos e Fábio Guimarães da Silva, da Sociedade Esportiva do Gama; Silvia Cerqueira, do Conselho Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial; Marcelo Carvalho, do Observatório da Discriminação Racial no Futebol; Mauricio Correia da Veiga, da OAB/DF; e Bispo Ossésio Silva, deputado estadual em Pernambuco.

Rafael Brais - Ministério do Esporte

COB promove pesquisa nos Jogos Escolares para traçar perfil do jovem atleta brasileiro

Com cerca de 7 mil atletas de todo o país em suas duas edições nacionais, os Jogos Escolares trazem a oportunidade de reunir o futuro do esporte do país em um só local. Pensando nisso, o Comitê Olímpico do Brasil (COB), por meio da área de Desenvolvimento de Talentos, promove uma pesquisa para traçar o perfil do jovem atleta brasileiro. A coleta de dados acontece em Brasília, onde, até sábado (25.11), pe disputa a etapa de 15 a 17 anos da competição. O mesmo aconteceu em Curitiba, em setembro, com os jovens de 12 a 14 anos. Com as informações, o COB pretende planejar suas ações para esta faixa etária, além de procurar envolver outros agentes do esporte no mesmo objetivo.

Sebástian Pereira é o gerente de Desenvolvimento de Talentos do COB e realiza o trabalho de descoberta de talentos. Foto: Washington Alves/Exemplus/COBSebástian Pereira é o gerente de Desenvolvimento de Talentos do COB e realiza o trabalho de descoberta de talentos. Foto: Washington Alves/Exemplus/COB

De acordo com a pesquisa realizada na capital paranaense com os jovens de 12 a 14 anos, a Educação Física no Brasil é concentrada em quatro esportes com bola: basquete, futebol, handebol e vôlei. Além da necessidade de disseminar outras modalidades nas escolas, é necessário ainda melhorar a parte teórica esportiva dentro das salas de aula.

“O trabalho da Educação Física na escola pode ser melhorado. O jovem deve ser cativado, motivado à prática esportiva de uma forma que ele não queira mais sair. Deve aprender o esporte em sua teoria, como também seus valores e princípios. Da mesma forma, a representação dos movimentos dos diversos esportes. Você não precisa ter água para aprender a canoagem, a vela, a natação, por exemplo. Os movimentos básicos de esportes como o tênis, judô, badminton, canoagem, vela podem ser inseridos no colégio não só para o esporte. Assim, áreas como a saúde, educação e cultura podem ser impactadas positivamente”, afirmou o ex-judoca, Sebástian Pereira, gerente de Desenvolvimento de Talentos do COB.

Segundo Sebástian, se tornar um atleta é uma consequência de diversos fatores. “Leva de oito a dez anos para um jovem alcançar o alto rendimento. É necessário criar critérios e normas para identificar esses talentos, fase que eu chamo de encantamento, e mantê-los no esporte. Se não impactar positivamente nesse primeiro momento, o jovem não terá futuro no esporte. O talento sozinho não se sustenta. Não adianta eu identificar alguém como um grande atleta se esse jovem não quiser se dedicar”, pontuou Sebástian, que disputou os Jogos Olímpicos de Atlanta 96 no judô.

A pesquisa comprova que grande parte dos jovens talentos esportivos são identificados nas escolas, pelos professores de Educação Física. Após esse primeiro momento, inicia-se o processo do acompanhamento, chamada por Sebastian de Confirmação. Neste momento, é necessária uma grande integração de todos os agentes do esporte. “O jovem realmente quer se dedicar ao esporte? Temos que criar mais oportunidades, integrar clubes, federações, técnicos, ex-atletas, implantar núcleos em todo o Brasil onde a gente consiga reunir todos esses agentes. Reuniões com especialistas acadêmicos e treinadores formadores para discutir o que é aplicável na prática e chegar a um meio termo. As questões comportamentais e psicológicas também são de extrema importância. Palestras com ex-atletas, técnicos e profissionais da área médica sobre nutrição, hidratação e doping devem ser levadas para dentro das escolas”, considerou Sebástian, campeão mundial júnior em Portugal (1996) e medalhista de bronze no Campeonato Mundial (Birmingham-1999).

Desde 2005 os Jogos Escolares recebem especialistas das modalidades para observar e identificar novas revelações para o esporte nacional. Os maiores talentos do basquete, handebol, judô, vôlei e vôlei de praia costumam ser convidados a participar de campings de treinamento e conviver com atletas e técnicos das seleções principais. Os Jogos Escolares de Brasília 2017 tiveram pela primeira vez a presença do técnico da Seleção Brasileira principal de badminton, o português Marco Vasconcelos. Ele acompanhou toda a competição, ministrou uma clínica para capacitar os técnicos e identificou os jovens talentos.

“É necessário incentivar as confederações para que participem cada vez mais desse processo e não serem apenas olheiros. Em parceria com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e a Comissão de Desportos da Aeronáutica (CDA), o COB iniciou no ano passado um projeto piloto de Talentos Esportivos na modalidade. Cerca de 2 mil jovens foram avaliados na fase de identificação, 80 passaram pela fase de confirmação e 20 atletas foram selecionados em maio desse ano para a fase de Desenvolvimento do projeto, no Centro de Treinamento da Universidade da Força Aérea (UNIFA). Em parceria com a CBAt, oferecemos estrutura completa, com treinadores, nutricionista, fisioterapeuta, massoterapeuta e psicólogo”, disse o gerente de Desenvolvimento de Talentos do COB.

Apesar do pouco tempo de treinamento, Ana Beatriz Vieira Caetano, de 15 anos e um dos destaques do projeto piloto do COB, disputou os Jogos Escolares da Juventude Brasília 2017, conseguiu classificação para as semifinais ao ficar em quarto lugar na sua série, com 13s27, mas não avançou à final. “Adoro treinar. Procuro sempre me esforçar ao máximo e com esse projeto eu vejo que sou capaz de ser boa também em outras provas”, afirmou Ana Beatriz, que também pratica o salto em distância.

Principais resultados da pesquisa realizada com 3.935 alunos atletas, ou 98,6% do total de participantes dos Jogos Escolares da Juventude Curitiba 2017, para atletas de 12 a 14 anos, que aconteceram em setembro.

• Idade que começaram a praticar esportes: - 1 a 5 anos – 17,51% - 6 a 10 anos – 48,12% - 11 a 14 anos – 34,35%

• 30% dos jovens são federados.

• 50,65% dos jovens participantes começaram a praticar esportes na escola. • 88,12% dos pais estimulam frequentemente seus filhos a praticarem atividades físicas.

• 76% afirmaram que as aulas de educação física são frequentemente compostas por esportes com bola.

• 74,72% dizem que raramente ou nunca possuem os valores olímpicos como conteúdo de suas aulas de educação física.

• 69,90% dos jovens participantes desejam se tornar um atleta olímpico.

• Principais motivos para a prática de esportes: - 1º Melhoria no desempenho; - 2º Qualidade de vida e bem-estar; - 3º Querer competir.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e apoio da Estácio e do Governo de Brasília.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Curso: Gestão de Riscos e Controles Internos

 

Confira abaixo os arquivos:

- Cenário - RJ

- Módulo 1 Identificação e Análise

- Módulo 2 Avaliação e Tratamento

- Módulo 3 Ferramentas e Técnicas 

- Módulo 4 Governança e Política de Gestão de Risco

 

 

 

 

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 

Aberta a temporada de "pesca por medalhas" nas Paralimpíadas Escolares

A medalhista paralímpica Veronica Hypolito jogou a isca: "Eu já estive no lugar de vocês. E desde aquele tempo dizia para mim que seria a melhor do mundo. Se trabalharem duro, se treinarem forte, vocês estarão com a gente na seleção brasileira, no próximo Parapan, no próximo Mundial e, quem sabe, em Tóquio, 2020". O multicampeão em Mundiais e Paralimpíadas Yohansson Nascimento aproveitou a deixa e fisgou a audiência. "Quem imaginava que aquele menino de Maceió, sem as duas mãos, filho de pai guarda municipal e mãe costureira, conquistaria o mundo? Nunca deixem que sua deficiência seja obstáculo na sua vida. Queremos passar o bastão para vocês".

Yohansson e Verônica: ídolos paralímpicos que alimentam sonhos na nova geração. Foto: CPBYohansson e Verônica: ídolos paralímpicos que alimentam sonhos na nova geração. Foto: CPB

Atentos, os 944 atletas com idade entre 12 e 17 anos se mostraram prontos para a "pescaria" de medalhas nas Paralimpíadas Escolares, que tem início nesta quarta (22.11) e segue até sexta. A "palestra informal" ocorreu durante a cerimônia de abertura da competição, no Parque Anhembi, em São Paulo. O torneio reúne representantes das 27 Unidades da Federação Brasileira e é considerado pelos organizadores o maior do mundo com viés escolar paralímpico.

O evento será disputado no Centro de Treinamento Paralímpico, instalação que é o principal legado dos Jogos Rio 2016 para o esporte adaptado. Os três primeiros colocados em todas as provas individuais se qualificam para receber a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. Serão dez modalidades: basquete em cadeira de rodas, futebol de 5, atletismo, bocha, futebol de 7, goalball, judô, natação, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas.

O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, definiu a competição como a mais importante entre as realizadas pela entidade. "É onde encontramos o maior número de sonhos no movimento paralímpico brasileiro. O entusiasmo de vocês é que tem proporcionado ao Brasil protagonizar os melhores resultados", completou o dirigente. Ele lembrou que o país saiu do vigésimo quarto lugar no quadro de medalhas, em 2000, nos Jogos de Sydney, para o oitavo na Rio 2016. O período é similar ao do contrato de patrocínio do CPB com a Caixa Econômica Federal. "Em 2018 essa parceria vai debutar, completar 15 anos. Alcançar os resultados que alcançamos, com posto fixo no top ten mundial, não vem sem investimento".

Fã do meia-atacante Philippe Coutinho, do Liverpool, o armador canhoto Luis Alberto Souza, de 14 anos, só pensa em atuar como garçom de luxo para seus colegas da equipe paraense de futebol de sete. "É minha primeira vez no evento. Estou ansioso, mas concentrado. Confio na minha equipe. Quero dar aqueles passes para gol e ajudar meu estado a conseguir muitas vitórias", afirmou.

Atletas assistem à cerimônia de abertura do evento escolar. Foto: CPBAtletas assistem à cerimônia de abertura do evento escolar. Foto: CPB

Sonho similar, em outra modalidade, vem da outra ponta do país. Luiz Henrique, de 13 anos, também estreia na competição como atleta do tênis de mesa. Natural de Caxias do Sul (RS), ele se destacou na etapa estadual, em Porto Alegre, chegou à versão nacional e pensa em ir mais longe. "Eu quero chegar a um Mundial no ano que vem", avisou o estudante do sétimo ano.

Homenagem e Tom

A cerimônia de abertura dos Jogos Escolares reservou, ainda, um momento de homenagem a Ary Façanha de Sá, de 89 anos, responsável pela criação da primeira competição nacional de estudantes, os conhecidos Jebs, em 1969. Especialista no salto em distância, ele foi recordista sul-americano e pan-americano e eleito um dos 100 atletas do século. Participou dos Jogos Olímpicos de Helsinque (Finlândia), em 1952, e de Melbourne (Austrália), em 1956. Hoje está com 89 anos.

No fim do evento, coube ao mascote o Tom (o mesmo dos Jogos Rio 2016, agora oficializado como símbolo do CPB) acender a pira simbólica. Após assinatura de acordo com o Comitê Paralímpico Internacional, o CPB poderá explorar o Tom tanto fisicamente quanto em suas redes sociais até, pelo menos, 2026.

Futebol de cinco e basquete 3 x 3

Um dos esportes mais tradicionais do Movimento Paralímpico no Brasil volta ao cronograma dos jogos escolares após três anos - havia sido disputado pela última vez em 2014. Bahia e São Paulo trouxeram equipes para a disputa.

O time do Nordeste destaca-se por ser composto por jogadores do Instituto de Cegos local (ICB-BA), que revelou nomes como Jefinho - um dos melhores jogadores do mundo de futebol de 5. Como apenas os dois estados formaram equipes, eles se enfrentarão no período da manhã nos três dias da competição. Na parte da tarde, serão organizados treinamentos de campo com os times, a fim de estimular a troca de informações. O Brasil ostenta o tetracampeonato paralímpico no futebol de cinco. Desde que a modalidade passou a integrar o programa, em 2004, nos Jogos de Atenas, o Hino Nacional Brasileiro tocou em todas as cerimônias de premiação.

A edição de 2017 também conta com a estreia do basquete em cadeira de rodas. O esporte será disputado pela primeira vez no formato 3 x 3. Estão inscritas equipes de Mato Grosso do Sul, Paraíba, Santa Catarina, São Paulo e Distrito Federal.

Histórico

Desde as primeiras edições, as Paralimpíadas Escolares revelaram talentos do Movimento Paralímpico nacional. Já foram destaques nomes como os velocistas Alan Fonteles, ouro em Londres 2012, Verônica Hipólito, prata no Rio 2016, e Petrúcio Ferreira, recordista mundial e campeão paralímpico no Rio 2016.

Além deles, a saltadora Lorena Spoladore, prata no Jogos do Rio, o nadador Matheus Rheine, bronze no Rio 2016, e o jogador de goalball Leomon Moreno, prata no Jogos de Londres e bronze no Rio 2016, também passaram pelo evento.

O estado de São Paulo venceu as duas últimas edições e é o maior colecionador de títulos, com cinco conquistas desde a primeira temporada, em 2006. Em seguida vem o Rio de Janeiro, com quatro troféus.

Gustavo Cunha, rededoesporte.gov.br, com informações do CPB

Comissão da Câmara dos Deputados debate gestão e futuro do Comitê Olímpico do Brasil

Austeridade, meritocracia e transparência são os três pilares que vão guiar os novos rumos do Comitê Olímpico do Brasil (COB). A informação foi revelada pelo presidente do comitê Paulo Wanderley durante debate sobre o futuro da entidade na Comissão de Esportes da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (21.11), em Brasília.

“O COB mudou. Mudou de fato. Tomei posse no dia 11 de outubro e a primeira ação foi de mudança rápida e eficaz em relação ao estatuto. Amanhã ele será votado em Assembleia Geral extraordinária. Terá mudanças marcantes na administração, com participação da sociedade, das confederações e dos atletas. É a primeira demonstração prática que estamos mudando”, disse Paulo Wanderley.

A Assembleia Geral da entidade vai votar nesta quarta-feira (22.11), no Rio de Janeiro, o projeto de texto do novo estatuto, que foi elaborado por uma comissão, adequando-o às legislações e ao Comitê Olímpico Internacional (COI). O texto traz novidades como abertura do colégio eleitoral do COB, intensificação da participação de atletas (serão um terço dos votantes) e a formação de comissões que irão auxiliar nos controles internos na nova estrutura de governança.

Foto: Breno Barros/MEFoto: Breno Barros/ME

Durante a reunião, foi debatida a necessidade de renovação na gestão esportiva. O secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio, frisou que o esporte brasileiro vive um momento oportuno para discutir o tema. “Em relação ao COB e às confederações esportivas nacionais, o Ministério do Esporte realiza trabalho de aproximação com todas as entidades e cobra maior transparência e número cada vez maior de regras de governança. O papel do Ministério do Esporte não será de espectador, mas de protagonista no que diz respeito à governança e em outras áreas de gestão”, explicou.

O Ministério do Esporte trabalha nos últimos meses na análise de prestações de contas de entidades esportivas. “Nós estamos cobrando incessantemente que tanto o COB quanto o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) apresentem os relatórios de descentralização para que possamos ter transparência desses recursos. Levamos para apreciação do Conselho Nacional do Esporte (CNE) a prestação de contas de descentralização do CBC. Vamos levar na próxima reunião de sexta-feira (24.11) a prestação de contas do CPB. Esperamos levar a do COB em breve, pois consideramos que é uma importante ferramenta de controle social dos recursos públicos”, explicou Raimundo Neto, diretor do Departamento de Esporte de Base e de Alto Rendimento do Ministério do Esporte.

O presidente do COB acrescentou que a entidade já adotou a postura de austeridade nas finanças. “Vamos mudar a sede do comitê para junto dos atletas no Parque Aquático Maria Lenk, no Parque Olímpico da Barra. Vamos cortar postos e salários, de 15 a 25%. Vamos trabalhar com mérito e resultado, mostrado no novo formato de distribuição de recursos da Lei Agnelo/Piva”, frisou Paulo Wanderley.

O ex-técnico de vôlei Bebeto de Freitas, atual secretário de Esportes da prefeitura de Belo Horizonte, defendeu a substituição de todos os dirigentes atuais e sugeriu novas eleições no COB. “Precisamos ir fundo em tudo o que aconteceu com o COB”, opinou.

Para Sami Arap, consultor da Confederação Brasileira de Rugby, o momento é de separar as questões particulares de Carlos Arthur Nuzman, denunciado pelo Ministério Público Federal, e a gestão do COB em si, que na sua opinião, tem que ser preservada pela sua história. “Não vejo que seja apropriado tirar o pino da granada e explodir uma entidade como o COB. Estamos neste momento de debate curto, com trabalho duro feito com organizações não-governamentais, membros de confederações, atletas e consultores. Tenho certeza que amanhã um estatuto brilhante será aprovado, adotando as melhores práticas de governança, transparência e conformidade. Com recursos garantidos, com pessoas competentes e estatuto blindado, não tenho dúvida que o esporte vai continuar crescendo”, analisou Arap.

O debate foi proposto pelo deputado federal João Derly. A audiência contou com a presença de parlamentares; do diretor do Departamento de Desporto Militar e Vice-Almirante do Ministério da Defesa, Paulo Martino Zuccaro; do representante do Tribunal de Contas da União, Alípio Dias dos Santos; do atleta olímpico de saltos ornamentais Hugo Parisi; e de presidente de confederações esportivas e de clubes sociais.

Breno Barros – Ministério do Esporte

Ministérios do Esporte e dos Direitos Humanos promovem debate sobre enfrentamento do racismo no futebol

A Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério Esporte e a Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Ministério dos Direitos Humanos promoverão um debate sobre o enfrentamento do racismo no futebol. Na ocasião, também será lançado o Relatório Anual da Discriminação Racial, em parceria com o Observatório da Discriminação Racial no Futebol.

Participarão do debate o secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Gustavo Perrella; o secretário Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Juvenal Araújo; os jogadores Fernando Armando dos Santos, Leonardo dos Santos e Fábio Guimarães da Silva, do Gama, e o árbitro Márcio Chagas. Também foram convidados representantes do Superior Tribunal Justiça Desportiva do Futebol, do Tribunal de Justiça Desportiva do Distrito Federal, da Ordem dos Advogados do brasil do DF, do Observatório da Discriminação Racial no Futebol e da Assembleia Legislativa de Pernambuco.

O evento será às 14h desta quarta-feira (22.11), no Auditório do Ministério do Esporte (Setor de Indústrias Gráficas - Quadra 4 - lote 83), em Brasília.

Nos Jogos Escolares, ABCD dissemina conscientização ao #JogoLimpo

A jovem Núbia Cristina, 17 anos, acompanhou os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio 2016 pela televisão e aprendeu sobre os riscos da dopagem no esporte. Jogadora de handebol, a jovem de Itumbiara (GO) deixou de ser telespectadora para se tornar atleta durante os Jogos Escolares da Juventude em Brasília. Sabendo sobre a sua responsabilidade como esportista, ela esteve no estande da campanha #JogoLimpo, nesta segunda-feira (21.11), e aprendeu sobre valores éticos e morais do esporte, o respeito aos adversários, a honestidade e a disciplina.

O trabalho de conscientização dos estudantes é realizado de forma lúdica pelo Departamento de Informação e Educação da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), do Ministério do Esporte, em estande no Centro de Convivência dos Jogos, no Centro de Convenção Ulysses Guimarães, na capital federal.

“Acredito que o jogo sujo é feito por pessoas que têm maldade no coração. Elas já entram na disputa com má intenção. O esporte é esforço e dedicação. Querer se dar bem a todo custo não vale a pena”, disse Núbia, que participou das atividades do espaço exclusivo ao jogo limpo.

Em Brasília, o estande conta com mesa de operação, que serve para explicar o processo de controle de dopagem e mostra como são feitas as coletas das amostras de sangue e de urina dos atletas. Os funcionários explicam também as condições em que o atleta é notificado, o preenchimento de formulários e o envio do material para o laboratório, além de conhecer o trabalho realizado tanto pelo Ministério do Esporte quanto pela ABCD.

Estande da ABCD conta com mesa de operação, jogos lúdicos com palavras cruzadas e Quiz interativo. Foto: Breno Barros/RededoEsporteEstande da ABCD conta com mesa de operação, jogos lúdicos com palavras cruzadas e Quiz interativo. Foto: Breno Barros/RededoEsporte

Para a jovem Maria Rosa, 17 anos, de Macapá (AP), aprender sobre controle de dopagem abre a mente para valorizar a honestidade no esporte. “Vejo na televisão com frequência casos de atletas que foram pegos no doping e com o tempo perdem a medalha conquistada. Isso não é bom nem para o atleta e nem para a modalidade. Penso que usar substâncias proibidas é prejudicial para a saúde e para a rivalidade entre os atletas”, disse a jogadora de handebol que encara os Jogos Escolares pela terceira vez.

O trabalho lúdico é promovido por meio de jogos interativos. Os jovens participam de palavras cruzadas, com histórico da dopagem, e do Quiz da Wada (Agência Mundial Antidopagem, na sigla em inglês). Ao participar das brincadeiras, os alunos recebem brindes, como canetas, pins, copos, toalhas e camisetas. Os jovens ainda podem tirar foto no painel com a hashtag #JogoLimpo para ser compartilhada nas redes sociais.

A ação da ABCD nos Jogos Escolares também orienta sobre as substâncias, os hormônios que podem causar malefícios à vida dos atletas e as consequências do uso de anabolizantes para a saúde. Segundo Tiago Ferreira, 17 anos, que defende a delegação de Itumbiara no handebol, entrar no estande e conhecer o trabalho da ABCD foi fundamental para ter noção da importância do tema. “Eu nem sabia que tinha um órgão brasileiro que cuidava só de controle de dopagem. Percebi que o jogo limpo é um assunto importante dentro do esporte, principalmente pela parte ética e moral”, disse.

Breno Barros, RededoEsporte.gov.br

Delegação japonesa é destaque nos Jogos Escolares em Brasília

Uma das grandes atrações dos Jogos Escolares da Juventude Brasília 2017 é a delegação do Japão. Formada por seis atletas, sendo quatro da natação e dois do atletismo, a equipe é composta por alunos de escolas das cidades onde o Time Brasil fará sua preparação antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. O convite para participar dos Jogos Escolares é uma retribuição à acolhida que os brasileiros já vêm tendo no Japão desde que o Comitê Olímpico do Brasil (COB) firmou parceria com seis bases de apoio no país oriental.

Sena Suzuki, do Japão, fica com a medalha de bronze na prova dos 100m rasos feminino. Foto: Washington Alves/Exemplus/COBSena Suzuki, do Japão, fica com a medalha de bronze na prova dos 100m rasos feminino. Foto: Washington Alves/Exemplus/COB

A delegação japonesa conta com quatro atletas da natação, entre elas Ayumi Kosaka, que conquistou a medalha de ouro nos 100m borboleta, nesta sexta-feira (17.11). Além de Kozaka, outros três jovens atletas japoneses disputaram as fazem parte do time de nadadores do país em Brasília: Ando Kaede, Yamazaki Ryon e Yoshikawa Kyotaro.

Outras duas atletas disputam as provas do atletismo. Azuki Nakatsugawa encarou a final do salto em distância no sábado e Sena Suzuki a final dos 100 metros rasos. Elas são treinadas pelo técnico Masahiko Sugii, que também está em Brasília.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), em parceria com o Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e apoio da Estácio e do Governo de Brasília. Os observadores que fazem parte da delegação japonesa são: Hisashi Kikuchihara, de Sagamihara; Hideki Hayakawa, de Chuo; e quatro da cidade de Hamamatsu. São eles: Etsuo Ishikawa, Hiroyasu Nakamura, Kazunori Matsui e Masato Kawashima. A delegação japonesa conta ainda com três técnicos, sendo dois da natação: Ohmi Soehata e Naoyuki Goto.

A delegação conta ainda com um tradutor: Nobuyuki Hiramatsu. Todos estão acompanhados por Ise Boaventura, que trabalha na área de Jogos e Operações Internacionais do Comitê Olímpico do Brasil.

Azuki Nakatsugawa, do Japão, na prova de salto em distância.Foto: Washington Alves/Exemplus/COBAzuki Nakatsugawa, do Japão, na prova de salto em distância.Foto: Washington Alves/Exemplus/COB

Os japoneses consideram importante o intercâmbio cultural com o Brasil. Além de conhecer a maior competição escolar, eles pretendem conhecer o formato da competição e como ela é organizada.

Na última quarta-feira, o diretor-geral dos Jogos Escolares da Juventude, Edgar Hubner, reuniu toda a delegação japonesa em Brasília, apresentou um vídeo sobre os Jogos Escolares e números da competição. É a primeira vez que uma delegação japonesa participa da maior competição escolar do Brasil. O mesmo vai acontecerá em 2018, 2019 e 2020. “Os Jogos Escolares já receberam ao longo dos anos observadores de 74 países e até essa edição nenhum do Japão. Agora são 75 países”, disse Edgar.

Desde 2014, o Comitê Olímpico do Brasil planeja a estadia e aclimatação dos atletas em Tóquio, para os Jogos Olímpicos de 2020. Já em 2018, alguns atletas brasileiros irão treinar no país para se adaptarem da melhor forma ao clima e fuso horário local. A principal base de apoio do Time Brasil em Tóquio será na Universidade de Rikkyo. A previsão é de que cerca de 120 atletas de dez modalidades utilizem a instalação. Sagamihara deverá receber oito modalidades e quase 90 atletas. Hamamatsu será a base do judô e tênis de mesa. Enoshima, Ota e Koto serão os demais locais de preparação do Time Brasil no Japão.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Técnico português capacita treinadores de badminton nos Jogos Escolares da Juventude

O técnico da Seleção Brasileira Adulta de badminton, português Marco Vasconcelos, está em Brasília desde a última quinta-feira (16.11) para acompanhar os Jogos Escolares da Juventude 2017. Na tarde deste domingo (19.11), ele reuniu todos os técnicos dos 25 estados participantes da modalidade no evento, os jovens atletas e árbitros e ministrou uma clínica com o objetivo de incentivar e aprimorar a qualidade técnica e tática dos treinadores e atletas.

Foto: Wander Roberto/Exemplus/COBFoto: Wander Roberto/Exemplus/COB

“Esse convívio é muito importante. Foi ainda melhor porque todos os treinadores mostraram bastante interesse. Abordamos vários temas, principalmente a postura dos atletas e dos técnicos em quadra, a movimentação e os deslocamentos. Foi muito produtivo. Em relação aos atletas, o perfil precisa melhorar, assim como ter atitudes corretas em quadra”, afirmou.

Com três participações em Jogos Olímpicos no currículo (Sydney 2000 a Pequim 2008), Marco Vasconcelos iniciou sua trajetória como técnico da equipe nacional em setembro de 2012. Após 40 dias de avaliação, ele foi contratado definitivamente em 2013 e renovou seu contrato após os Jogos Rio 2016, com vistas em Tóquio 2020. Para ele, os atletas brasileiros têm que iniciar no esporte mais cedo.

“A modalidade é muito técnica, precisa de gestos técnicos muito precisos e quanto mais cedo o jovem aprender, melhor. Na Europa já existe o que chamamos de mini-badminton, para a faixa etária de 5 a 10 anos. Esse é o próximo passo da confederação. Até para diminuir erros dos jovens para quando eles chegarem na fase adulta”, avaliou Vasconcelos.

Ele lembrou que muitos técnicos que trabalham com o badminton no país não são especialistas do esporte, mas professores de Educação Física. Daí a importância em dar ênfase na movimentação e no treinamento específico dos atletas.

“A proposta do COB (Comitê Olímpico da Brasil) juntamente com a confederação é dar clínicas para dar um ‘up’ no trabalho dos técnicos pelo país. Estamos programando três clínicas no ano que vem com alguns jogadores, mas principalmente os treinadores”, disse o treinador.

Os técnicos dos estados participantes dos Jogos Escolares aprovaram a iniciativa. “Foi muito proveitoso. A proposta é muito boa. Trabalhamos a parte teórica e a prática”, lembrou o mato-grossense Joami Cabeleira. “O objetivo dele é ensinar a técnica correta para a gente transmitir aos jovens atletas os movimentos com mais qualidade”, disse Antônio Carlos Sobrinho, do Rio Grande do Norte. “Ele acredita que desenvolver o esporte de base, principalmente os jovens nas escolas vai fazer o esporte crescer bastante no país”, disse a amazonense Nilma Menezes. “Implantar o mini-badminton como existe na Espanha segue a mesma linha do Bernardinho no vôlei”, considerou a paranaense Mara Carvalho.

No sábado, Marco Vasconcelos e a Embaixadora dos Jogos Escolares da Juventude, Fabiana Silva, fizeram alguns desafios de duplas com os jovens atletas. Fabiana de um lado e Marco do outro. Atleta de Niterói, com três participações em Jogos Pan-americanos no currículo (Rio 2007, Guadalajara 2011 e Toronto 2015), a atleta de 28 anos garantiu que não perdeu nenhuma partida. “Ganhei todas, só para deixar bem claro isso”, brincou Fabiana. Os desafios eram realizados em melhor de três pontos.

Fabiana começou no esporte aos 13 anos, por acaso. “Eu fazia vela e teve um dia que não tinha vento. Meu técnico da vela tinha duas raquetes e peteca na mala e ficamos brincando. Foi totalmente por acaso. Digo que se tivesse vento naquele dia eu seria atleta da vela e não do badminton. Depois disso conheci melhor o esporte”, relembrou a atleta.

A Embaixadora dos Jogos Escolares foi introduzida ao esporte por meio de projeto social. Agora, ela ajuda como pode o projeto chamado “É o Bad”, que fica no Cubango, um bairro de Niterói (RJ) e atende crianças e jovens do Morro do Bumba, afetado tragicamente por um deslizamento de terra em 2010. “Sempre que eu posso vou lá dar palestras, incentivar e conversar com a garotada. Já doei bastante material para eles também. Quando eu comecei no esporte não tinha muita coisa, vim de um projeto social também e o mínimo que eu posso fazer é ajudar quem precisa”, afirmou Fabiana.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) em parceria com o Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e apoio da Estácio e do Governo de Brasília.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil 

Convênio federal com a UFMG prevê R$ 4 milhões para pesquisa no alto rendimento

O Diário Oficial da União desta sexta-feira traz a celebração de um convênio entre a Secretaria de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para formação de recursos humanos e desenvolvimento de pesquisa aplicada ao alto rendimento.

Os recursos, no valor de R$ 4 milhões, são do Orçamento Geral da União. O Termo de Execução Descentralizada, nome que se dá à transferência de valores entre entidades federais, tem vigência de 24 meses a contar a data de assinatura.

O investimento será aplicado no trabalho realizado no Centro de Treinamento Esportivo da UFMG. As instalações são usadas para treinamento e pesquisa com atletas da iniciação ao alto rendimento. No caso do convênio publicado nesta sexta, os recursos vão ser usados para o suporte científico e de pesquisa em modalidades como natação, atletismo, judô, taekwondo e triatlo.

A pista de atletismo do CT tem chancela máxima da Federação Internacional de Atletismo (IAAF) e foi o palco adotado pela equipe olímpica da Grã-Bretanha na reta final de preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Um termo de cooperação de R$ 9,8 milhões entre o Ministério do Esporte e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) já havia sido assinado em 2013 para aquisição de material esportivo e pagamento de recursos humanos para três modalidades (atletismo, taekwondo e caratê).

"O que a gente vê ali é um trabalho muito bem feito, uma instalação moderna e, tão importante quanto isso, a pesquisa ali desenvolvida. Hoje não há como pensar o esporte de alto rendimento sem a ciência atrelada ao treinamento”, afirmou, em visita recente ao CT, o secretário nacional de alto rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio

O espaço em Belo Horizonte conta, ainda, com salas modernas de musculação e ginástica, ambiente para treinamento de força e fisioterapia, e atuação constante de profissionais de educação física, nutrição, psicologia e de ciências do esporte ligados à universidade.

Rede do Esporte

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla