Ministério do Esporte
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O Segundo Tempo tem por objetivo democratizar o acesso à prática e à cultura do Esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida,
prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.

Informações: (61) 3217-9470 E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Secretário nacional de Futebol recebe visita de assessor do presidente Bolsonaro

O assessor de imprensa da Presidência da República, Waldir Ferraz, fez uma visita ao secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima, na última sexta-feira (03.05), logo depois de ter sido condecorado com a Ordem do Rio Branco. Concedida pelo presidente para "distinguir serviços meritórios e virtudes cívicas", a Ordem do Rio Branco foi instituída pelo Decreto nº 51.697, de 5 de fevereiro de 1963.

Jornalista e oficial da Marinha Mercante aposentado, Waldir Ferraz acompanha a trajetória política de Jair Bolsonaro há 31 anos. Ele também é praticante e instrutor de vôo livre, atuando como presidente da Associação de Vôo Livre do Recreio dos Bandeirantes, bairro do Rio de Janeiro.

Ascom - Ministério da Cidadania

Audiência na Câmara dos Deputados debate preparação dos atletas para Tóquio 2020

Faltando pouco mais de 400 dias para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020, a preparação dos atletas brasileiros para o principal evento multiesportivo do mundo foi tema de audiência pública, nesta terça-feira (07.05), na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados, em Brasília. Durante o debate, o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, apresentou as ações do governo no esporte de alto rendimento e os investimentos federais na preparação direta dos atletas.

“O Exército me possibilitou uma rica experiência na área do esporte. Agora, no governo federal, tenho a oportunidade de transmitir a experiência de gestão esportiva para o benefício do esporte brasileiro. Estou apenas há uma semana na secretaria e podem ter certeza de que o meu objetivo é fazer com que o esporte mantenha o patamar que merece dentro do cenário nacional e internacional”, disse Décio Brasil.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Segundo o deputado federal Luiz Lima, a ideia da audiência pública foi entender os trabalhos que estão sendo executados na preparação dos atletas brasileiros para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. “Assim podemos, juntos, construir uma política pública eficiente no esporte para que os recursos do governo federal atendam da melhor maneira. Na audiência de hoje temos a oportunidade de debater os pontos para melhorar a preparação dos atletas brasileiros”, comentou o deputado. “Como parlamentar, professor de educação física e ex-atleta olímpico da natação, tenho interesse de que o Brasil supere as 19 medalhas conquistadas nos Jogos Olímpicos do Rio 2016 e as 72 medalhas nas Paralimpíadas. Temos pouco mais de um ano para melhorar esses números e esperamos que sejam superados”, acrescentou Luiz Lima.

Diretor de Esportes do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Jorge Bichara falou sobre a base do planejamento do Comitê. “O COB deseja consolidar as posições alcançadas durante os Jogos do Rio 2016. Nos próximos meses temos o objetivo de buscar o máximo de classificações para os Jogos de Tóquio 2020 e manter sempre uma avalição permanente de como estão os resultados dos atletas”, explicou. “O objetivo do COB é realizar sempre ações que potencializem as chances de resultados do Brasil, melhorar as condições de performance em Tóquio e atuar com excelência na organização da missão do Time Brasil”, completou.

A audiência pública contou ainda com a presença do vice-presidente do COB, Marco La Porta; do secretário da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Emanuel Rego; do diretor do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Alberto Martins da Costa; do superintendente de Políticas de Formação de Atletas do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), João Paulo Gonçalves da Silva; de Iziane Marques, representante da Comissão de Atletas do COB; e de Simone Camargo, presidente do Conselho de Atletas do CPB.

Apoio federal
Historicamente, o governo brasileiro tem papel primordial no apoio ao esporte de alto rendimento e na preparação de atletas em cada ciclo olímpico. Segundo o secretário Décio Brasil, cabe à secretaria implementar ações para o desenvolvimento e o fortalecimento do esporte de alto rendimento e o apoio aos atletas nacionais.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

O secretário especial destacou ainda que o programa Bolsa Atleta é prioridade desta gestão. “O atual governo, já nos primeiros 100 dias, instituiu medidas para fortalecer o programa. Foram adicionados ao orçamento do Bolsa Atleta R$ 70 milhões. Com os recursos adicionais, a pasta dobrou o número de atletas apoiados, passando de 3.058 para 6.199, nas categorias Olímpica/Paralímpica, Internacional, Nacional, Atleta de Base e Estudantil”, explicou.

Na preparação para Tóquio 2020, o governo atende 6.199 esportistas com bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, nas categorias Olímpica/Paralímpica, Internacional, Nacional, Atleta de Base e Estudantil. “São 4.873 atletas de modalidades olímpicas e 1.326 de modalidades paralímpicas. O investimento alcança a marca de R$ 84,5 milhões no ano”, informou.

Já o investimento no programa Bolsa Pódio supera R$ 35,5 milhões no ano. “Outros 277 atletas estão contemplados na categoria Pódio, a mais alta do programa. Nessa faixa, são apoiados atletas entre os 20 primeiros no ranking mundial da modalidade ou prova específica. São 130 atletas de modalidades olímpicas e 147 atletas de modalidades paralímpicas”, frisou.

Décio Brasil anunciou também a criação de um órgão específico para cuidar do esporte paralímpico, não só das modalidades paralímpicas, mas também dos esportes para surdos (Surdolimpíadas), atletas especiais (síndrome de Down) e hemofílicos, entre outros.

Durante a audiência, o secretário anunciou ainda os nomes de dois ex-atletas que irão comandar secretarias dentro do Ministério da Cidadania. O ex-jogador e campeão olímpico de vôlei de praia Emanuel Rego será o secretário de Alto Rendimento, e a ex-ginasta Luísa Parente será a responsável pela ABCD. “A Luísa à frente da ABCD e o Emanuel aceitando o convite para comandar o alto rendimento representam um grande ganho para o esporte nacional”, anunciou.

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Audiência na Câmara dos Deputados - Preparação para os Jogos 2020Audiência na Câmara dos Deputados - Preparação para os Jogos 2020


Breno Barros
Ascom - Ministério da Cidadania
   

Nota de pesar pela morte do ciclista Edson Luiz Rezende

O esporte brasileiro, em especial o ciclismo, recebeu com tristeza a notícia da morte, nesta sexta-feira (03.05), de Edson Luiz Rezende. O atleta, de 33 anos, era ciclista da equipe do Avaí e também participava de competições paralímpicas. Ele defendeu o Brasil nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015, tendo conquistado a medalha de bronze como guia na prova de Tandem, para deficientes visuais.

No momento do acidente, Edson treinava com um atleta deficiente visual na marginal da BR-101, em São José, em Santa Catarina, quando foram atingidos por um caminhão. O companheiro de treino sofreu ferimentos leves, mas Edson não resistiu aos ferimentos.

Em nome da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, registro nossos sentimentos de pesar e de solidariedade aos familiares, amigos, atletas do Avaí e comunidade esportiva em geral.

Décio Brasil 
Secretário especial do Esporte

 

 

Departamento de Infraestrutura do Esporte estuda implantação de metodologia para aprimorar projetos

Ilustração da visão da estrutura de um empreendimento e as instalações elétricas e hidráulicas necessárias. Foto: DPE/EB Ilustração da visão da estrutura de um empreendimento e as instalações elétricas e hidráulicas necessárias. Foto: DPE/EB

O Departamento de Infraestrutura do Esporte (DIE) da Secretaria Especial do Esporte estuda a possibilidade de adotar uma nova metodologia que, uma vez implementada, representará um novo patamar na concepção dos projetos de arquitetura e engenharia desenvolvidos pelo DIE.

Trata-se da metodologia Building Information Modelling (BIM), ferramenta virtual que permite concentrar em um projeto dados precisos, não apenas no que diz respeito à arquitetura e à engenharia, mas também sobre questões como operação e até manutenção do empreendimento.

No fim de abril, atendendo a um convite do DIE, o coronel Francis, da Diretoria de Projetos do Exército (DPE), realizou apresentação sobre o BIM na Secretaria Especial do Esporte. Participaram o diretor de Infraestrutura de Esporte, Mario Brasil, e sua equipe, representantes da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR) e da Secretaria Nacional de Futebol e Direitos do Torcedor (SNFDT), além de representantes da Caixa Econômica Federal e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

“Os projetos elaborados dentro da metodologia BIM proporcionam a condição de produção de parâmetros precisos dos materiais, dos serviços e, principalmente, do orçamento da obra”, ressalta Mario Brasil.

“Em um modelo virtual, temos uma aproximação tendendo a 100% do que será a obra física. Isso nos ajuda tanto em termos de redução de custos quanto na redução de prazos para a execução da obra e a fiscalização por parte dos convenentes. Outra vantagem é que os projetos elaborados dentro dessa metodologia possibilitam o acompanhamento da manutenção do empreendimento ao longo do tempo. Se houver um problema em um determinado local da edificação, rapidamente se identifica o que existe em termos de instalações elétricas, hidráulicas ou de vedação e aí pode-se intervir pontualmente para a solução do problema, já que existe uma base de dados que viabiliza as ações de forma mais precisa”, continuou o diretor do DIE. 

Outra aplicação importante é que o uso da metodologia BIM permite mais agilidade e precisão no acompanhamento e na fiscalização das obras públicas. 

Para o coronel Francis, chefe da Seção de Orçamento e Controle da Diretoria de Projetos de Engenharia do Exército (DPE), que atuou como gerente de implementação da metodologia BIM, o Exército Brasileiro já confirmou a eficiência da metodologia.

Em 2017, contratamos uma consultoria, fizemos aquisição de licenças, contratamos treinamento e fizemos a aquisição de computadores. Com isso, conseguimos, em 11 de dezembro de 2018, entregar o primeiro projeto executivo completamente elaborado dentro da metodologia BIM. Ele foi entregue para o Comando de Operações Terrestres do Exército. O plano é disseminar essa prática dentro do sistema de engenharia do Exército para que todos trabalhem dentro dessa metodologia”, adiantou o coronel.

Os próximos passos do DIE, agora, vão na direção destudos sobre como aproveitar esses conhecimentos no desenvolvimento de projetos de referência modelados segundo a metodologia BIM, visando otimizar recursos e tempo na elaboração e na execução dos projetos.

Luiz Roberto Magalhães - Ministério da Cidadania

Diretor da Snelis expõe trabalho em fórum de gestores esportivos no Rio Grande do Sul

O diretor do Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas e Programas Intersetoriais de Esporte da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Ângelo da França Costa, participou do 1º Fórum Estadual de Gestores Esportivos na sede do Alto Petrópolis do Grêmio Náutico União, em Porto Alegre. Diante de 500 pessoas, representando 300 municípios gaúchos, o diretor da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) destacou a iniciativa de discutir a política pública esportiva e destacou a importância de os municípios terem uma maior participação na execução das ações esportivas.

O encontro foi direcionado a gestores esportivos das prefeituras, federações, clubes e associações e discutiu ações e incentivos existentes em prol do esporte, em âmbito regional e nacional. Os Jogos Escolares da Juventude e os Jogos Universitários também estiveram na pauta. O Fórum é promovido pela Secretaria do Esporte e Lazer (SEL), órgão recém-estruturado, em parceria com a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs).

“O fórum é uma iniciativa importante para reunir todos os gestores municipais, dialogando em uma linguagem harmônica para discutir política pública no esporte em todas as esferas, que priorizem a prática esportiva como meio de transformação. E também foi possível debater e aperfeiçoar a capacidade técnica operacional das parcerias”, explicou Ângelo da França Costa.

João Derly, titular da Secretaria de Esporte e Lazer do Estado do Rio Grande do Sul, afirmou que “é fundamental contar com o envolvimento da comunidade esportiva para o fortalecimento da política de Estado para o esporte”.

Em sua apresentação, Ângelo da França Costa expôs os programas de incentivo da Secretaria Especial de Esporte, que são implementados no desporto de inclusão, participação e lazer. “O Artigo 217 da Constituição estabelece o desporto educacional como sendo prioritário dentro dos investimentos públicos para o fomento das práticas formais e não formais do esporte, o que evidencia a contribuição da prática esportiva não somente na formação do atleta como na sua formação cidadã”, reforçou. Além disso, ele salientou a relevância dos municípios terem uma maior participação na execução das ações esportivas. “Para que isso se concretize, é necessário aumentar os recursos financeiros destinados às cidades para essa finalidade”, enfatizou Ângelo da França Costa.

Também participaram do 1º Fórum Estadual de Gestores Esportivos o presidente da Famurs, Antonio Cettolin; oo deputado federal Danrlei de Deus; o superintendente do Grêmio Náutico União, Myron Assis Brasil; o gerente de Esporte de Base do Comitê Olímpico do Brasil (COB), André Mattos; o secretário-adjunto de Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul, Jader Maretoli; e o presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Luciano Cabral.

Nathália Fernandes
Ascom – Ministério da Cidadania  

UFF e UFMG desenvolvem Projeto Esporte e Cidadania no estado do Rio de Janeiro

Em parceria com a Secretaria Nacional do Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) realiza junto à Universidade Federal Fluminense (UFF) o primeiro módulo do Projeto Esporte e Cidadania, por meio do qual o programa busca proporcionar oportunidades esportivas aos jovens. Essa fase inicial segue até dia 5 de maio na cidade do Rio de Janeiro.

O propósito do Esporte e Cidadania é tratar do desenvolvimento das parcerias com olhares pedagógico e técnico do processo de execução, a partir de reflexão dos profissionais envolvidos e uma análise da política pública nas realidades implementadas e na vida dos beneficiados.

Um total de 39 profissionais estão envolvidos no módulo inicial com participação de 231 alunos divididos por turmas envolvendo as cidades de Nova Iguaçu, Volta Redonda, Niterói e ainda a Região dos Lagos. O projeto já havia sido realizado na região metropolitana do Rio de Janeiro e ainda nos municípios de Miracema. Porciúncula, Itaocara, São Fidelis, Friburgo, Laje, Campos, Italva, Campos dos Goytacazes, Cantagalo, Cordeiro e Trajano de Moraes.

O Diretor do Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas e Programas Intersetoriais de Esporte, Lazer, Educação e Inclusão Social (Dedap), Ângelo Roger Costa, informou que é "importante dimensionar os resultados e impactos dos programas e projetos, possibilitando consolidar estratégias assertivas de democratização das práticas esportivas formais e informais". A Dedap se encarrega por desenvolver a parte pedagógica dos programas e ações executadas pela Snelis.

A Universidade Federal Fluminense é quem executa o Projeto, além de ser responsável pela disponibilização do espaço, alimentação e infraestrutura. As universidades federais de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, por sua vez, são as entidades incumbidas pelo processo de formação, metodologia e disponibilização dos formadores, sendo professores, mestres e doutores.

O Projeto Esporte e Cidadania foi lançado em 2017 com o objetivo democratizar o acesso ao esporte a crianças, adolescentes e jovens, na faixa etária de 6 a 21 anos, que se encontram em situação de vulnerabilidade social e/ou que cumprem medidas socioeducativa nas Unidades de Internação e/ou de Semiliberdade. Até o momento, o projeto já alcançou 15.600 beneficiados em 50 municípios no estado Rio de Janeiro. 

Nathália Fernandes
Ascom – Ministério da Cidadania  

Ministro Osmar Terra e secretário Décio Brasil inauguram no Piauí o primeiro Centro de Iniciação ao Esporte do Nordeste

O feriado do Dia do Trabalhador foi de muita festa em Parnaíba. A cidade do litoral do Piauí, porta de entrada para o único delta em mar aberto das Américas, ganhou nesta quarta-feira (01.05) o primeiro Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) do estado e da Região Nordeste. A comunidade do bairro Dom Rufino II compareceu em peso para conhecer as instalações que incluem ginásio poliesportivo, pista de atletismo, tanque de saltos e área de apoio, numa área de 7 mil m². O complexo é resultado de investimento de R$ 4,1 milhões, sendo R$ 3,7 milhões repassados pelo Ministério da Cidadania. Já são 22 centros inaugurados no país.

A cerimônia de inauguração do CIE João Paulo dos Reis Velloso – homenagem ao economista natural de Parnaíba, falecido no último mês de fevereiro, que foi ministro do Planejamento nos anos 1970 – contou com a presença do ministro da Cidadania, Osmar Terra, do secretário especial do Esporte, Décio Brasil, e do prefeito de Parnaíba, Francisco de Assis Moraes Souza, o Mão Santa. Durante o evento, o ministro recebeu do prefeito a Medalha do Mérito Municipal.

Osmar Terra destacou que o CIE de Parnaíba ganhará ainda mais estruturas dentro do projeto Estação Cidadania: “Haverá áreas para a terceira idade, para crianças deficientes, pista de skate, espaço de convivência para jovens com acesso a wi-fi, sala de cinema e teatro. Vamos fazer de Parnaíba um modelo para todo o Brasil”.

O ministro explicou que as Estações Cidadania unirão as áreas do ministério – Desenvolvimento Social, Cultura e Esporte – e oferecerão serviços qualificados para a população. “O objetivo é apresentar em um mesmo espaço programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação para o mercado de trabalho. Temos que impedir que nosso jovens entrem no mundo da violência e das drogas.”

 Ministro Osmar Terra e secretário Décio Brasil na inauguração do CIE de Parnaíba (Foto: Monique Damasio/Ministério da Cidadania)Ministro Osmar Terra e secretário Décio Brasil na inauguração do CIE de Parnaíba (Foto: Monique Damasio/Ministério da Cidadania)

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, lembrou que a agenda em Parnaíba era a primeira de que participava após ser empossado, na terça-feira (30.04). E ressaltou a importância do CIE para o desenvolvimento esportivo e a inclusão social: “Parabenizo Parnaíba por inaugurar o primeiro dos três centros do estado do Piauí, o primeiro entregue no Nordeste. Espero que a comunidade usufrua desta instalação como se fosse a própria casa, principalmente as crianças. O esporte é um meio fundamental de transformação social".

Décio Brasil destacou também que o CIE de Parnaíba, além de garantir acesso ao esporte e ao lazer, é o caminho para a descoberta de talentos: “A cidade tem atualmente três jovens contemplados pelo programa Bolsa Atleta. Uma estrutura como esta que inauguramos hoje pode nos trazer vários atletas olímpicos”.

Também compareceram ao evento de inauguração do CIE de Parnaíba, entre outras autoridades, o secretário executivo adjunto do Ministério da Cidadania, Felipe Sigollo, o senador Elmano Férrer, o deputado federal Flávio Nogueira e a primeira-dama de Parnaíba e secretária municipal de Desenvolvimento Social e Cidadania, Adalgisa Moraes Souza.

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CIE Parnaíba (PI)CIE Parnaíba (PI)

Investimento nacional
O objetivo dos CIES é ampliar a oferta de infraestrutura pública qualificada, incentivando a iniciação esportiva em áreas de vulnerabilidade social. No Piauí, além de Parnaíba, a capital Teresina e a cidade de Picos devem receber centros ainda este ano. Na Região Nordeste, serão 41 unidades.

Os CIEs constituem o maior projeto de legado nacional de infraestrutura esportiva dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. O programa conta com 128 contratos ativos, em 127 municípios distribuídos em todas as regiões brasileiras. O investimento do governo federal é da ordem de R$ 456 milhões.

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, de Parnaíba (PI)

 

Secretário especial do Esporte é empossado em Brasília pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, participou, nesta terça-feira (30.04), em Brasília, da solenidade de posse do secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, o general Décio dos Santos Brasil. A nomeação do secretário foi publicada na edição do Diário Oficial da União da última segunda-feira (29.04). Antes da cerimônia, Décio Brasil reuniu-se, pela manhã, com os funcionários de todos os setores da Secretaria Especial do Esporte, ocasião em que se apresentou oficialmente para a equipe.

A cerimônia de posse, realizada no auditório da Secretaria Especial do Esporte, contou com a presença do diretor do Departamento de Desporto Militar e presidente da Comissão Desportiva Militar do Brasil, general Jorge Antonio Smicelato; do deputado federal Luiz Lima (PSL-RJ); do secretário especial da Cultura do Ministério da Cidadania, Henrique Pires; da secretária executiva do Ministério da Cidadania, Tatiana Alvarenga; do secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima; e do secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Emanuel Rego.

O secretário Décio Brasil e o ministro Osmar Terra, após a assinatura do termo de posse. Foto: Monique Damasio/Ministério da CidadaniaO secretário Décio Brasil e o ministro Osmar Terra, após a assinatura do termo de posse. Foto: Monique Damasio/Ministério da Cidadania

“O general Décio Brasil traz uma experiência extraordinária na área do esporte”, elogiou o ministro Osmar Terra. “Ele já foi encarregado do esporte de alto rendimento dentro das unidades militares, e foram justamente os atletas das unidades militares os que mais medalhas deram para o Brasil nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. É uma pessoa que tem um trânsito e uma capacidade de articulação enormes, então eu acho que nós só vamos avançar”, avaliou o ministro.

Para Décio Brasil, assumir a Secretaria Especial do Esporte em um período tão movimentado quanto um ano pré-olímpico é uma tarefa motivadora. “Realmente é um desafio. Mas para nós, que temos a origem militar, os desafios são sempre apaixonantes, e na área do esporte são muito mais. Minha intenção é transmitir a experiência para poder colaborar para o engrandecimento do esporte nacional. Precisamos trabalhar bastante, com dedicação, para conquistar vitórias para o nosso país”, declarou o secretário.

O novo secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania assina o termo de sua posse. Foto: Monique Damasio/Ministério da CidadaniaO novo secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania assina o termo de sua posse. Foto: Monique Damasio/Ministério da Cidadania

Perfil

Décio dos Santos Brasil nasceu em 18 de dezembro de 1956, em Pindamonhangaba, São Paulo. É casado, tem dois filhos e um neto. Estudou na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e é formado em Educação Física pela Escola de Educação Física do Exército, no Rio de Janeiro. O general tem ainda mestrado e doutorado em Ciências Militares e é pós-graduado em Política, Estratégia e Alta Administração do Exército.

Esportista desde a juventude, Décio Brasil praticou futebol, vôlei, basquete, natação, polo aquático e ginástica. Em 1977, foi campeão das Olimpíadas da AMAN, na prova de hipismo. Em 2000, fez o curso de Administração Esportiva pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). No mesmo ano, exerceu a vice-presidência da Comissão de Desportos do Exército (CDE), no Rio de Janeiro.

Em 2001 e 2002, foi comandante do 2º Batalhão de Engenharia de Combate, em Pindamonhangaba. No período de 2010 a 2012, comandou como oficial-general a 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, em Florianópolis (SC), sendo responsável pelas tropas que atenderam a população afetada pelos desastres naturais no estado. Atuou ainda na preparação e no emprego de tropas na Missão das Nações Unidas no Haiti e na pacificação das comunidades do Complexo do Alemão e da Penha no Rio de Janeiro.

No exterior, Décio Brasil foi observador militar no Conflito Equador-Peru em 1995 e Adido do Exército e da Defesa na Venezuela, nos anos de 2006 e 2007.

De 2013 a 2016, chefiou o Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), antes de se tornar vice-chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército, também no Rio, em 2017. Ao longo da carreira, recebeu diversas condecorações, como a Ordem do Mérito Militar, Mérito da Defesa, Mérito Naval e Mérito Aeronáutico, além da medalha do Mérito Desportivo Militar.

Décio Brasil participou também da organização de diversos eventos esportivos. Foi o responsável pela ligação do CCFEx com o Comitê de Planejamento Operacional (CPO) para a organização dos 5º Jogos Mundiais Militares de 2011, no Rio de Janeiro, e pelas ações esportivas do Exército nos grandes eventos sediados pelo Brasil entre 2013 e 2016. Atuou ainda como coordenador do Programa de Atleta de Alto Rendimento do Exército.

Firmou com a FIFA o acordo que levou a seleção inglesa a utilizar o CCFEx como centro de treinamento durante a Copa do Mundo de 2014. Outra parceria, desta vez com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), fez do mesmo local o Centro de Treinamento de Alta Performance do Time Brasil para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Décio Brasil foi ainda o coordenador do Exército sobre o legado esportivo olímpico.

Luiz Roberto Magalhães e Ana Cláudia Felizola - Ministério da Cidadania

Ministro da Cidadania e secretário especial do Esporte inauguram nesta quarta-feira Centro de Iniciação Esportiva no Piauí

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, o secretário especial do Esporte, Décio Brasil, e o prefeito de Parnaíba (PI), Francisco de Assis de Moraes Souza, o Mão Santa, inauguram nesta quarta-feira (01.05) o primeiro Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) do estado do Piauí. Localizado no bairro Dom Rufino II, o CIE João Paulo dos Reis Velloso é resultado de investimento total de R$ 4,1 milhões, sendo R$ 3,7 milhões repassados pelo Ministério da Cidadania.

O CIE de Parnaíba ocupa área de 7 mil m², com ginásio poliesportivo, minipista de atletismo, tanque de saltos e área de apoio. O objetivo dos Centros de Iniciação ao Esporte é ampliar a oferta de infraestrutura de equipamento público esportivo qualificado, incentivando a iniciação esportiva em territórios de vulnerabilidade social nas cidades brasileiras.
No Piauí, além da cidade de Parnaíba, Teresina também terá um CIE do mesmo modelo. Com a inauguração desta quarta-feira, serão 22 unidades entregues em todo o país.

Serviço

Inauguração do CIE João Paulo dos Reis Velloso
Data: 01.05.2019
Horário: 10h30
Local: Av. Zoelita de Freitas Diniz, Dom Rufino II, nº 24, Parnaíba (PI)

Ascom – Ministério da Cidadania

Secretário Washington debate com senador Flávio Bolsonaro implementação de programas esportivos no RJ

O secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) da Secretaria do Esporte do Ministério da Cidadania, Washington Cerqueira, recebeu nesta segunda-feira (29.04) visita de cortesia do senador Flávio Bolsonaro. Na pauta da reunião, os gestores debateram a intenção de viabilizar a execução de programas esportivos sociais na cidade do Rio de Janeiro.

O parlamentar busca recursos por meio de emenda parlamentar para implantar projetos e ações, expandindo o acesso ao esporte e ao lazer. Durante o encontro, o senador ressaltou a importância da democratização do acesso ao esporte para toda a população, independente de classe social, cor, gênero, territorialidade e condição individual.

 

Nathália Fernandes
Ascom – Ministério da Cidadania

 

Ministério da Cidadania promove debate sobre Propriedade Intelectual e Esportes

No Dia Mundial da Propriedade Intelectual, celebrado neste 26 de abril, o Secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social – Snelis – e Secretário Especial do Esporte substituto do Ministério da Cidadania, Washington Cerqueira, discursou em evento comemorativo à data, realizado em Brasília.

Promovido pela Secretaria de Direitos Autorais e Propriedade Intelectual (Sdapi) da Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania, o encontro seguiu o tema global vinculado à data deste ano: Alcançar o Ouro: PI e Esportes. O foco na área desportiva foi sugerido pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (Ompi), agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU).

Os participantes debateram, entre outros temas, os direitos autorais no esporte com autoridades do setor e o eventou contou com a presença de atletas olímpicos e paraolímpicos.

Essa ação tem como objetivo disseminar a política regulatória de direitos autorais no Brasil, por meio de ações de difusão da cultura de respeito aos direitos autorais no que tange ao esporte, contando com elementos que os fomentam como propriedade da marca, inovações tecnológicas, direito de arena, direitos do autor sobre as transmissões, e-sports e aposta esportiva.

O secretário especial substituto do Esporte do Ministério da Cidadania, Washington Cerqueira, participa, em Brasília, de evento comemorativo ao Dia Internacional da Propriedade Intelectual. Foto: Breno Barros/Ministério da Cidadania.O secretário especial substituto do Esporte do Ministério da Cidadania, Washington Cerqueira, participa, em Brasília, de evento comemorativo ao Dia Internacional da Propriedade Intelectual. Foto: Breno Barros/Ministério da Cidadania.

Esportes e PI

A propriedade intelectual pode ser observada no esporte em áreas como as inovações tecnológicas de equipamentos e as técnicas usadas pelos esportistas. As coreografias criadas pelos atletas, por sua vez, são protegidas pelo direito autoral, como um “direito de autor” – é o caso, por exemplo, da manobra Dos Santos, série de movimentos de ginástica artística criada pela atleta olímpica brasileira Daiane dos Santos.

Washington Cerqueira destacou a experiência na área quando atuou, como atleta, no Oriente. “Uma das maiores experiências que eu tive, enquanto jogador, foi viver e jogar no Japão. Lá não se via produtos que não fossem licenciados. No Japão, a questão dos direitos autorais funciona e é um exemplo”, apontou.

O secretário frisou a relevância da proteção da marca no esporte. “É a confiança (na marca) que fará com que os patrocinadores em potencial se sintam seguros e propensos a realizarem parcerias e investimentos para que os eventos esportivos educacionais ocorram”, destacou Washington. “Vale lembrar que o Brasil tornou-se referência ao sediar os dois maiores eventos esportivos do mundo: a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Por isso, o país ganhou distinção e experiência na negociação de acordos complexos em eventos esportivos e também relacionados a outras áreas”, prosseguiu.

Ao final da sua apresentação, Washington acrescentou: “Desenvolver eventos relacionados à parceria esporte-educação é vital para um governo que quer formar pessoas mais esclarecidas, culturalmente ricas e que apreciem o saudável hábito da prática esportiva. E essa ideia, essa campanha, ação ou iniciativa só sairá do papel e será posta definitivamente em prática se for protegida pela Propriedade Intelectual”.

O Ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Guilherme Augusto Caputo Bastos, também participou do evento e reforçou que, entre outras ações, é importante combater a pirataria. “Devemos educar a nova geração para que os jovens se tornem adultos educados e conscientes para combater a pirataria”, afirmou Bastos.

A palestra contou com a presença e exposições de outros dirigentes, como o secretário de Direitos Autorais e Propriedade Intelectual, Maurício Braga; Luciano Andrade Pinheiro, advogado da OAB/DF; Carolina Panzolini, diretora de Política Regulatória do Ministério da Cultura; e Mosiah Rodrigues, coordenador-geral do programa Bolsa Atleta da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Mosiah, em sua apresentação em referência ao Bolsa Atleta, maior programa de incentivo direto ao atleta do mundo, expôs que desde a sua criação, em 2005, o programa já concedeu 63,3 mil bolsas, para 26,5 mil atletas de todo o país.

Além das autoridades, participaram do evento atletas olímpicos e paralímpicos, como Bárbara Dias, do taekwondo, Bernardo Oliveira, do tiro com arco, Bruno Leite, do judô, e Jady Malavazzi, do handbike.

Nathália Fernandes – Ascom – Ministério da Cidadania
 

Secretário Washington Cerqueira apresenta programas sociais a colaboradores de Projeto estadual gaúcho

Colaboradores do Projeto Ide e Amai da cidade de Taquara (RS), Maurício Souza e Marcelo Maciel, conheceram, nesta quarta-feira (24.04), os programas e ações da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Durante a reunião, o secretário especial substituto, Washington Cerqueira, destacou o papel da pasta na garantia do acesso à prática esportiva. “A Secretaria também atua no planejamento e no fomento à disseminação de espaços para a prática esportiva em todas as regiões do país, com ênfase na construção de infraestrutura”, enfatizou.

Washington Cerqueira apresentou os programas Brincando com Esporte, Programa Segundo Tempo (PST), Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC), Vida Saudável, Rede Cedes, Luta pela Cidadania, Esporte e Cidadania e o projeto Delas. “Todas essas ações são transformadoras”, frisou.

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Na oportunidade, Maurício Souza e Marcelo Maciel detalharam o projeto Ide e Amai. A iniciativa nasceu com os jovens da Igreja Adventista da cidade gaúcha. O trabalho é desenvolvido em área de vulnerabilidade social, atendendo cerca de 40 crianças, garantindo o suporte aos familiares, com alimentação, roupas, fraldas e material de higiene. A iniciativa funciona paralelamente ao projeto na Escola estadual do CIEP, que acolhe 70 alunos aos domingos.

“Esperamos alinhar o nosso projeto aos programas da SNELIS”, informou Maurício Souza, que ressaltou que todos os voluntários trabalham com o objetivo de ajudar, amar e auxiliar no desenvolvimento das pessoas que necessitam. “Todos os alimentos e recursos utilizados nas atividades são doados pelos próprios voluntários, além de recursos que recebemos da Igreja”, explicou.

Nathália Fernandes
Ascom – Ministério da Cidadania 

Curso de capacitação do Segundo Tempo destaca importância dos investimentos na iniciação esportiva

Durante a abertura de curso de capacitação gerencial do Programa Segundo Tempo (PST) para novos convênios classificados no último edital (2017), o secretário especial substituto do Esporte do Ministério da Cidadania, Washington Cerqueira, destacou a importância dos investimentos na iniciação esportiva e ressaltou os laços inerentes do esporte com a melhoria da educação, da qualidade de vida e da segurança da população.

“O esporte está linkado à educação. Fiz um programa parecido no Rio Grande do Sul, justamente no contra turno escolar, e de imediato, a curto prazo, os resultados das crianças nas suas notas, sua atenção durante a escola, respeito e disciplina melhoraram muito”, contou o secretário.

Washington acrescentou que o esporte também tem a ligação direta com a saúde e a segurança. “Quem faz esporte, quem é esportista, tem saúde, desde a infância até a terceira idade. E tem a ligação com a segurança também, porque esse trabalho tira os meninos da rua, de não ter o que fazer, da violência e das drogas. É prevenção”, explicou.

Para o secretário, é importante expandir o programa Segundo Tempo e garantir que mais crianças sejam atendidas. “A ideia é fortalecer o programa e buscar apoio interministerial para que a gente tenha mais recursos”, apontou. O Programa Segundo Tempo (PST) atualmente beneficia cerca de 45 mil crianças e jovens. São 383 núcleos em todo o país.

Para encerrar a solenidade de abertura do evento, Washington lembrou que o esporte foi fundamental em sua própria vida. “Por ter sido um atleta, por ter tido a oportunidade quando criança, eu falo com propriedade. O que a gente vai colocar como objetivo é dar atenção e fazer com que a base, a iniciação, tenha mais recursos, porque a transformação é ali. Os atletas profissionais, do alto rendimento, não teriam atingido esse nível se não existisse a base. Como cidadão é ainda mais importante”, completou Washington, que foi campeão brasileiro como jogador de futebol.

A capacitação gerencial reúne, até a próxima sexta-feira (26.04), coordenadores responsáveis pela idealização de convênios do PST. O objetivo é orientar e qualificar os coordenadores gerais e interlocutores das entidades que são parceiras da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social quanto aos aspectos técnicos, administrativos e pedagógicos do Programa Segundo Tempo.

Ascom – Ministério da Cidadania
 

Secretário Washington Cerqueira recebe prefeitos e gestores da UFRGS e da CBF

Professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), profissionais da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e prefeitos estiveram, nesta terça-feira (23.04), na Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, em Brasília.

Durante as reuniões, o secretário da SNELIS, Washington Cerqueira, debateu, separadamente com os gestores, ações e programas voltados para o desenvolvimento de políticas públicas de esporte e de educação nos municípios brasileiros.

Estiveram em Brasília os professores Amauri Oliveira e Ricardo Peterson da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança da UFRGS; o tetracampeão mundial e membro do recém-criado Conselho de Craques da CBF, Ricardo Rocha; o Secretário Municipal de Laranjal Paulista, Luciano Marson, com o Secretário de Esporte, Rodrigo Costa; além da Vereadora, Regina Maria; e o Prefeito de Peixoto Azevedo, Maurício Ferreira de Souza.

Nathália Fernandes
Ascom – Ministério da Cidadania 

Open Loterias Caixa de Atletismo e Natação terá presença de 56 medalhistas paralímpicos

Cinquenta e seis medalhistas paralímpicos estarão em ação, a partir desta quinta-feira (25.04), no Open Internacional Loterias Caixa de Atletismo e Natação, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Esta será a principal competição internacional que o Brasil receberá na temporada e se estenderá até sábado (27). Ao todo, 602 atletas, de 20 países, estão inscritos - 241 de natação e 361 de atletismo. O evento é chave para a classificação aos respectivos Mundiais e aos Jogos Parapan-Americanos de Lima, que acontecerão no segundo semestre.

Evento reúne mais de 600 atletas em São Paulo. Foto: Ale Cabral/CPBEvento reúne mais de 600 atletas em São Paulo. Foto: Ale Cabral/CPB

Somente no atletismo, 42 medalhistas paralímpicos estarão em ação. Além dos destaques do Brasil, como o paraibano Petrúcio Ferreira, os paulistas Alessandro Rodrigo, Verônica Hipólito e a paranaense Lorena Spoladore, teremos a presença maciça de destaques estrangeiros. Potência continental na modalidade, Cuba trará os campeões paralímpicos Leinier Savón Pineda e Omara Durand. Chile, México, Venezuela e África do Sul também marcarão presença no CT Paralímpico.

Já nas piscinas, estão inscritos 14 nadadores que já estiveram no pódio paralímpico. O maior nome entre os brasileiros é o paulista Daniel Dias, dono de 24 láureas. O carioca Andre Brasil, a gaúcha Susana Schnarndorf e a cearense Edênia Garcia também comporão o time nacional. A concorrência será forte, uma vez que haverá a presença da delegação chinesa, que usualmente lidera o quadro geral de medalhas da modalidade nos Jogos Paralímpicos. Guizhi Li, campeã paralímpica dos 50m livre S11 (cego total), e Bozun Yang, também da classe S11, detentor de 14 medalhas paralímpicas, nadarão em São Paulo.

“É com grande satisfação que vemos o Open Internacional Loterias Caixa chegar a este patamar, com tantos atletas consagrados em ação. É um evento de suma importância para o desenvolvimento do paradesporto nas Américas, além de dar ao Brasil a possibilidade de competir em altíssimo nível em um momento crucial para as nossas pretensões neste ciclo paraolímpico”, disse Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.

Vale ressaltar que o evento faz parte do Grand Prix de atletismo e da World Series de natação, que são circuitos organizados pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês). As Seleções Brasileiras também terão a concorrência de atletas de clubes nacionais, que atingiram os índices estabelecidos para obter a classificação ao Open.

Além deles, África do Sul, Argentina, Brasil, Chile, China, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Honduras, Índia, México, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela enviaram participantes ao Open. No ano passado, 13 nações haviam sido representadas na competição.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro
 

Campeão olímpico no vôlei de praia, Emanuel Rego assume a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem

O vasto currículo no vôlei de praia é inquestionável. Campeão olímpico em Atenas 2004, medalhista de bronze em Pequim 2008 e de prata em Londres 2012, Emanuel Rego é um dos principais nomes da história da modalidade e também do esporte brasileiro. Além dos títulos conquistados em edições dos Jogos Olímpicos, o ex-atleta, aposentado em 2016, é ainda tricampeão mundial (1999, 2003 e 2011) e dez vezes campeão do Circuito Mundial. A partir de agora, a busca por conquistas será do lado de fora das competições: Emanuel é o novo secretário da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).

A nomeação para comandar a entidade, vinculada à Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (23.04). "Foi uma satisfação receber o convite para a ABCD. Eu tenho uma experiência muito grande em relação a isso, vivenciei esse controle durante muitos anos da minha carreira", comenta o curitibano de 45 anos. "Eu sei o quanto é importante para a história do atleta ser um atleta limpo, e também sei as dificuldades que a gente tem em manter isso mais claro para todos eles. Acho que essa é uma das missões", adianta Emanuel.

No ano passado, o campeão olímpico teve a oportunidade de compartilhar a experiência com jovens atletas, quando participou como modelo de referência dos Jogos Olímpicos da Juventude, em Buenos Aires, na Argentina. Além disso, Emanuel integrou diversas comissões de atletas, inclusive na Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), onde teve um contato ainda mais próximo com o controle de dopagem.

“Ali eu aprendi bastante como a gente pode se comunicar e como o atleta pode contribuir no processo. Acho que esse também vai ser um dos pilares da ABCD: tentar trazer os atletas para contribuir nesse processo todo”, aponta o maior vencedor de etapas do Circuito Mundial, com 77 medalhas de ouro, e jogador com mais títulos na história do vôlei de praia, somando 155 conquistas.

Confira, ponto a ponto, a entrevista com Emanuel Rego, novo secretário da ABCD:

Convite para a ABCD
Foi uma satisfação receber o convite para assumir a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem. Eu tenho uma experiência muito grande em relação a isso, vivenciei esse controle durante muitos anos da minha carreira. Eu sei o quanto é importante para a história do atleta ser um atleta limpo, e também sei as dificuldades que a gente tem em manter isso mais claro para todos os atletas. Acho que essa é uma das missões. Eu fiquei muito satisfeito com o convite porque é uma forma técnica com que eu gostaria de contribuir com o esporte brasileiro.

Prioridade
Acho que a grande visão que a gente tem que ter a partir de agora, talvez na continuidade do processo, que já é bem construído, é a comunicação. Estar mais visível para que os atletas entendam a nossa missão e que a gente está só melhorando o esporte, dando condições para os atletas limpos serem os atletas reais, os verdadeiros campeões. Essa é a mensagem que a gente tem que passar em todo o processo dentro da ABCD.

Ferramenta positiva
A grande visibilidade que tem que ser um pouco mudada na visão do atleta com relação ao antidoping é que ele está sendo favorecido com isso. Por ser um atleta dedicado, fazer tudo certo e ter seu treinamento diário, sua educação alimentar, faça com que isso seja uma vantagem, e não uma desvantagem perante aqueles que usam outros meios para serem campeões.

Experiência na Wada
Eu tive participações em várias comissões de atletas, inclusive no Comitê Olímpico do Brasil, na Confederação Brasileira de Voleibol, na Federação Internacional de Vôlei, e tive uma participação especial na comissão da Wada. Ali eu aprendi bastante como a gente pode se comunicar e como o atleta pode contribuir no processo. Acho que esse também vai ser um dos pilares da ABCD: tentar trazer os atletas para contribuir nesse processo todo, um processo de valorização daquilo que a gente tem de melhor, que é o atleta.

Papel de consultor
A minha participação é muito ativa em todas as comissões de atletas nessas entidades. Ainda tenho que entender todo esse processo, mas, com certeza, aos poucos eu vou sair do meio dos atletas para ser só um consultor, tentar ajuda-los só com opiniões, tentar manter o vínculo de conhecimento que eu tenho com grandes amigos em todas as comissões. Mas acho que, desta vez, a missão é um pouco mais acima e eu tenho como contribuir com o Brasil e com o esporte brasileiro de uma forma diferente.

Principal desafio
Acho que o grande desafio em relação a antidoping é essa luta conforme novas tecnologias vão acontecendo e também a facilidade que temos de investimentos de fora em laboratórios para criar ou aumentar o rendimento. Na realidade, nós temos que ser mais amigos daqueles que fazem bem para o esporte. Por exemplo, criar uma nova estrutura de proteína para que ele tenha melhores condições tem que ser coordenado perante a Wada. Então eu sou muito catedrático em dizer que gostaria de ver o esporte adequado com a tecnologia, de forma que os atletas tenham sua saúde preservada durante os anos e que no futuro a gente possa dizer: “realmente esse atleta passou a carreira dele sendo bem tratado e chegou em grandes condições no final da carreira”.

Avanços após Rio 2016
Acredito que o Brasil está em um processo de evolução, vem crescendo desde a criação da ABCD, e é um processo lento: a educação das pessoas, dos próprios atletas, das confederações, das entidades, de tentar entender o quanto é importante essa missão da ABCD. Acho que isso é um processo, nós estamos engatinhando. A Wada nos ajuda muito trazendo toda a expertise que eles têm nos outros países. Acredito que os nossos profissionais estão ficando mais satisfeitos com o trabalho que está sendo feito nos últimos anos.

Olhar de ex-atleta
Estou muito satisfeito de estar buscando uma nova imagem dentro do esporte nacional. Durante muitos anos fui um representante olímpico, fiz o meu melhor para o meu esporte, que era o vôlei de praia. Agora é uma missão diferente, uma missão de dar um pouquinho do olhar de dentro das quadras, das estruturas, do planejamento que a gente tem durante tantos anos na carreira, e levar isso para a parte que já é bem construída. A parte da organização nos governos, nas confederações, é bem construída. Mas com uma visão um pouquinho mais in loco do que o atleta tem, isso pode dar uma parte mais emocional, uma condução mais real para todos esses trabalhos.

Aproximação com os atletas
Sendo regido por um outro atleta, você já entende que tem uma proximidade. Acho que a minha missão é trazer um pouco desse olhar que eu sempre tive durante os anos com relação aos atletas para que eles possam entender que tem uma pessoa que sabe o que eles estão passando, sabe o que eles passaram na carreira deles e sabe o que pode acontecer. Fico muito satisfeito de poder ajudar. Minha carreira toda eu tentei dar um viés de credibilidade para chegar neste momento e contribuir de uma outra forma. Eu acredito que os atletas, vendo um atleta nesse tipo de gestão, podem ficar mais à vontade e pensar somente em competir e no futuro deles.

Vôlei de praia e Tóquio 2020
O processo de preparação para a Olimpíada já está em atividade. As equipes já estão com o planejamento acontecendo, as etapas de 2019 já são classificatórias para Tóquio. Acredito que estamos bem representados. Temos duas duplas muito boas no feminino, e três no masculino. Então, como sempre, acho que o vôlei de praia vai chegar muito bem constituído com duplas fortes e organizadas para Tóquio, e espero que mantenha a nossa saga de sempre trazer medalha em todos os Jogos Olímpicos.

Tradição da modalidade
A tradição e a expectativa do vôlei de praia são grandes. Sempre trouxe medalhas, ouro, prata e bronze. Desta vez acho que não vai ser diferente. O trabalho está sendo bem feito. Eles já sabem o caminho e espero que consigam manter a estrutura vitoriosa que o vôlei de praia tem.

 

Ana Cláudia Felizola – rededoesporte.gov.br
 

Nota oficial sobre a reunião da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte

A Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania cancelou a 125ª reunião da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte, programada para esta terça-feira (23.04), às 14h. A nova data e os horários serão informados em breve.

Ascom – Ministério da Cidadania
 

Ministro Osmar Terra inaugura Centro de Iniciação ao Esporte em Guarapuava (PR)

Guarapuava - O ministro da Cidadania, Osmar Terra, inaugurou nesta quinta-feira (18) o Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), em Guarapuava (PR). A obra recebeu recursos federais no valor de R$ 4,1 milhões. A estrutura, construída em uma área de 7 mil metros quadrados, possui ginásio poliesportivo, pista de atletismo e áreas para salto em distância e arremesso de peso.

Foto: Mauro Vieira/ Ministério da CidadaniaFoto: Mauro Vieira/ Ministério da Cidadania

O CIE é apenas o primeiro passo no caminho de ofertar mais qualidade de vida às famílias de Guarapuava, garantindo um melhor atendimento na área de esportes, cultura e assistência social, explicou Osmar Terra. “Um ginásio é muito importante para o município. Vou sugerir ao prefeito complementarmos com um centro que inclua cinema, teatro, praça para a juventude, centros de convivência de idosos, centros-dia para crianças com deficiência. Agora, estamos fazendo um pacote, um kit para fornecer aos municípios essa integração”, destacou.

Fotos: Mauro Vieira/ Ministério da CidadaniaFotos: Mauro Vieira/ Ministério da Cidadania

O prefeito de Guarapuava (PR), Cesar Silvestri Filho, ressaltou o poder transformador que o centro terá para a comunidade local. “Esse espaço não foi escolhido aleatoriamente. É um local degradado, onde tínhamos uma grande incidência de criminalidade. Nossa intervenção melhorou muito o ambiente da comunidade, fazendo daqui um polo irradiador da prática de esporte.”

José Acir da Luz, de 48 anos, é atleta do time de basquete sobre rodas do município. Para ele, o CIE também é um incentivo para a população com deficiência. “A gente estava precisando dessa quadra há algum tempo. Para o nosso time de basquete será de grande valia. O piso é diferenciado, emborrachado, e a gente pode praticar também vôlei, handebol, além da parte de atletismo, que no entorno é bem legal”, comemorou.


O secretário especial do Esporte em exercício do Ministério da Cidadania, o ex-atleta Washington Stecanela, também participou da inauguração.

Foto: Anderson Zacalusni/ Prefeitura de GuarapuavaFoto: Anderson Zacalusni/ Prefeitura de Guarapuava

Saiba mais
O projeto entregue em Guarapuava é o mais completo das três categorias oferecidas para os CIE no Brasil. A pista de corrida em piso sintético, por exemplo, possui certificado da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF). O piso de 13 mm é composto de manta pré-fabricada de borracha reciclada, coberta por uma manta de poliuretano de alta resistência. 
 

Ministério da Cidadania

Extrato de inexigibilidade - 30ª Universíade de Verão 2019

O Ministério da Cidadania publicou, nesta quinta-feira (18.04), extrato de inexigibilidade de chamamento público, com base na exclusividade de entidade esportiva para representar o Brasil na 30ª Universíade de Verão 2019.   

 

Ministro da Cidadania inaugura CIE em Guarapuava (PR)

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o prefeito de Guarapuava (PR), Cesar Silvestri Filho, inauguram nesta quinta-feira (18), às 15h, o Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) Professor Antônio Carlos de Paula, no bairro Morro Alto. A unidade de Guarapuava é a 7ª inaugurada no estado e a 21ª no Brasil. A obra recebeu recursos federais no valor total de R$ 4,1 milhões.
 
De acordo com a Prefeitura, o CIE integrará atividades voltadas à iniciação esportiva e à formação de atletas. A estrutura possui ginásio poliesportivo, pista de atletismo e áreas para salto em distância e arremesso de peso. O projeto do Campo do Pavão é o mais completo das três categorias oferecidas para os CIEs no Brasil. A pista de corrida em piso sintético, por exemplo, possui certificado da IAAF (Associação Internacional de Federações de Atletismo). O piso de 13mm é composto de manta pré-fabricada de borracha reciclada, coberta por uma manta de poliuretano de alta resistência.
 
Serviço: Inauguração do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE)
Data: 18/04/19 
Horário: 15h
Local: Rua Brasil esquina com Rua Uruguai, bairro Morro Alto
 
Ascom - Ministério da Cidadania

Funarte lança Edital para o Curso Técnico em Arte Circense

A Fundação Nacional de Artes (Funarte) publicou, na terça-feira (16.04), no Diário Oficial da União, o edital do Processo Seletivo para Ingresso no Curso Técnico em Arte Circense da Escola Nacional de Circo (ENC) – Turma 2019/2021. As inscrições estarão abertas até 1º de junho. 

As aulas serão realizadas na sede da ENC, no Rio de Janeiro. Serão selecionados 60 novos alunos no concurso. Cada um receberá bolsa no valor total de R$ 57,5 mil reais (R$ 2,5 mil mensais), durante o período de 22 meses consecutivos das aulas.

Primeiro no gênero a ser reconhecido pelo Ministério da Educação no Brasil, o Curso Técnico em Arte Circense – cuja primeira turma iniciou-se em 2015 –, é ministrado pela Escola Nacional de Circo, numa parceria da Funarte com o Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ). A seleção é aberta a brasileiros natos ou naturalizados; e a estrangeiros que houverem concluído o ensino médio até a data de publicação do edital.

Atletas de várias modalidades costumam participar da seleção. Alguns dos professores da ENC, por exemplo, já foram competidores de alto rendimento. Thalita Nakadomari (ex-atleta da ginástica rítmica, competidora nos Jogos Olímpicos Sydney 2000), Rodolfo Rangel (ginástica de trampolim), Alexandre Souto Maior (ginástica de trampolim), Rodrigo Garcez (ginástica - tumbling) e o cubano Ernesto Trujillo (técnico ginástica artística) fazem parte da equipe docente.

Com o Curso Técnico em Arte Circense da Escola Nacional de Circo, a Funarte pretende possibilitar a formação de novos profissionais em artes circenses, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão e promover o incentivo à cadeia produtiva das atividades circenses – sobretudo nas áreas de criação, formação, difusão e memória do circo. Os recursos para o desenvolvimento do programa somam R$ 3,45 milhões.

» Acesse a página do edital - em português e em inglês – e tutorial em vídeo

 

Fonte: Funarte

 

Maior competição de futebol infantil da América Latina movimenta cidade goiana

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

 

Uma fazenda de 200 mil m² foi transformada para realizar os sonhos de crianças que desejam se tornar jogadores de futebol. Até o próximo sábado (20.04), o terreno na cidade de Aparecida de Goiânia (GO) é um verdadeiro "parque temático" com estrutura de ponta para acolher a Go Cup, com a participação de 4,2 mil crianças atletas, em 320 equipes do Brasil e do exterior. São 40 campos de futebol que receberão mais de 300 partidas por dia. O local conta ainda com praça de alimentação, espaço para convivência e loja temática para o maior evento de futebol infantil da América Latina. 

 

Fotos: Breno Barros/ Ministério da CidadaniaFotos: Breno Barros/ Ministério da Cidadania

O secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, acompanhou de perto, nesta terça-feira (16.04), as partidas da Go Cup, conheceu a estrutura e o impacto do evento na economia local, onde 25 hotéis da região são beneficiados, com cerca de 15 mil pessoas circulando e consumindo serviços locais durante o período de uma semana.

"É muito importante que competições desta natureza sejam promovidas no país. É uma iniciativa privada, com um sucesso evidente. Ela consegue reunir não só atletas, mas os pais e as famílias durante a Semana Santa. É a sexta edição do evento. Isso mostra o potencial do esporte. O Brasil tem capacidade de realizar este tipo de competição em várias modalidades, mas no futebol é bastante evidente", analisou o secretário Marco Aurélio.

O torneio começou no último domingo (14.04). As finais serão disputadas no próximo sábado (20.04). Nesta sexta edição, o evento conta com partidas das categorias sub7 até sub11. São equipes de 18 estados e do Distrito Federal, dos principais clubes do país, como Grêmio, Flamengo, Fluminense, Cruzeiro, Palmeiras, Goiás, Santos, Vasco e Botafogo, além de times de 13 países, como equipes LA Galaxy (Estados Unidos), Benfica (Portugal), Peñarol (Uruguai), Estudiantes (Argentina) e Saint Foot (Japão).

"Toda a estrutura é pensada para atender as crianças da melhor forma e qualidade possíveis. Desde a adaptação das traves ao tamanho do campo, passando pelos espaços de convivências. O evento tem um impacto na economia da cidade, com uma semana de ocupação na rede hoteleira de Goiânia, com cerca de 15 mil pessoas envolvidas, com essas pessoas consumindo em restaurantes e shoppings. Posso dizer que a Go Cup é o maior evento infantil do futebol mundial. Eu nunca fiz propaganda e todos os anos nós crescemos 20% no número de participantes”, revelou Roberto Faria, idealizar do torneio.

Também participam equipes de projetos sociais, 1.000 membros de comissão técnica e 100 árbitros que atuam nas aproximadamente 1.200 partidas que são disputadas durante o evento. Além do futebol, o Go Cup oferece uma atmosfera esportiva e de entretenimento para toda família. O evento conta com uma tenda que promove brincadeiras antigas entre pais e filhos.

Breno Barros, de Aparecida de Goiânia (GO) - Ministério da Cidadania 

Cidadania e Rede Esporte pela Mudança Social debatem ações de desenvolvimento a partir de práticas esportivas

São Paulo - O ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, participaram de um encontro com esportistas ligados ao movimento Rede Esporte pela Mudança Social, nesta segunda-feira (15), em São Paulo (SP). A iniciativa defende o acesso à prática esportiva como instrumento de transformação social. Durante a reunião, atletas e ex-atletas de diversas organizações sociais apresentaram seus projetos, metas, dificuldades e desafios.

Foto: Rafael Zart/Ministério da CidadaniaFoto: Rafael Zart/Ministério da Cidadania

Presidente da organização Atletas pelo Brasil e fundadora da Rede Esporte pela Mudança Social (REMS), a medalhista olímpica e mundial Ana Moser expôs o desejo dos atletas de criar um Sistema Nacional do Esporte, que incluiria a integração com a educação e outras políticas públicas. “Poucas pessoas têm acesso ao esporte pela falta de estrutura. Então, debater e investir é importante para viabilizar essa oportunidade”, defendeu.

De acordo com o presidente do Instituto Reação e medalhista olímpico de judô, Flávio Canto, o esporte desempenha um papel transformador no enfrentamento à violência. Com atuação em comunidades carentes como a Rocinha, a instituição é responsável por revelar talentos como Rafaela Silva, campeã olímpica na Rio 2016. “Quando entrei no projeto, não sabia exatamente a força que o esporte tinha. Hoje, tenho certeza absoluta de que é um excepcional carro-chefe para mudar a vida das pessoas.”


Cidadania plena

O ministro Osmar Terra garantiu que o esporte é fundamental para a construção de uma cidadania plena. Ele afirmou que a atuação da pasta é focada na articulação de ações integradas. Terra destacou o fortalecimento do Bolsa Atleta, que teve o orçamento recomposto, e a ampliação do número de atletas beneficiados, desde as categorias de base até o alto rendimento. "Nós queremos que as pessoas pratiquem esportes. Tenho convicção no papel transformador do esporte e nós vamos fazer todo o esforço possível para que, de maneira integrada, possamos promover avanços sociais importantes, incentivando o surgimento de novos talentos, mas sem descuidar dos nossos atletas de alto rendimento", assegurou.
 “O encontro foi fundamental porque estreitou os laços e demonstrou o esforço do governo federal em fortalecer de maneira integrada o esporte no Brasil”, concluiu o secretário Especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira.

Rede Esporte pela Mudança Social

A Rede Esporte pela Mudança Social reúne 116 instituições que usam o esporte como fator de desenvolvimento humano e social. Juntas, essas instituições realizam mais de 400 mil atendimentos diretos por ano.

Já a REMS atua para dar visibilidade ao trabalho das organizações, demonstrando o impacto social e o poder transformador do esporte, que inspira pessoas, instituições e governos a promover a saúde, o desenvolvimento humano, a ética e a cidadania.

Diego Queijo - Ministério da Cidadania

 

Informações sobre os programas do Ministério da Cidadania:
0800 707 2003


Informações para a imprensa:
Ascom/Ministério da Cidadania
(61) 2030-1505
www.mds.gov.br/area-de-imprensa

Em Santa Catarina, PELC inicia capacitação de professores

Em parceria com a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, a Secretaria Municipal de Educação de Araranguá, em Santa Catarina, realiza o primeiro módulo de capacitação de professores do Programa de Esporte e Lazer da Cidade (PELC). As atividades são realizadas nos bairros Urussanguinha, Lagoão, Mato Alto e Coloninha. O programa é desenvolvido por intermédio da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) e visa levar esporte e lazer a pessoas de todas as faixas etárias. 

O Ginásio Mário Canela e a Escola Municipal João Matias também recebem oficinas de lazer como, capoeira, ginástica para a terceira idade, artes plásticas, teatro, futsal, tênis de mesa, basquete, voleibol, jogos pedagógicos, xadrez, zumba, música e salas de filmes. As oficinas são ministradas por acadêmicos, que também são agentes sociais.

Professores e acadêmicos de Educação Física estão à frente do projeto, que contempla cerca de 400 beneficiados por núcleo em atividades. Após a regular execução do módulo 1, o Programa recebe a ordem de início para executar o módulo 2 e, por conseguinte, os dois módulos seguintes de avaliação. Contudo, esse processo tem de ocorrer em um prazo de dois anos (abrangendo as fases de estruturação, formalização e celebração), tempo permitido conforme diretriz do PELC.

Segundo o coordenador geral do projeto, Alexander Ferro Cristiano,"a expectativa é que sejam atendidas o maior número de pessoas nas comunidades do nosso município". O programa conta também com mais três professores, um coordenador pedagógico e dois coordenadores de núcleos.

O prefeito Mariano Mazzuco Neto destacou a importância do projeto. "Ele promove o alcance social dos jovens com o esporte e lazer. Além disso, o programa desenvolve o bom convívio entre jovens e professores, destacando que por meio do esporte e educação e lazer que formamos cidadãos de bem", afirmou o prefeito.

Nathália Fernandes - Ministério da Cidadania

1º Congresso Olímpico Brasileiro reúne 1.200 profissionais do esporte em São Paulo

Foto: William Lucas/Exemplus/COBFoto: William Lucas/Exemplus/COB

Os desafios da gestão e dos sistemas de treinamento do esporte de alto rendimento, no Brasil e no mundo, foram debatidos durante o 1º Congresso Olímpico Brasileiro, realizado neste sábado (13.04), no WTC Events Center, em São Paulo. Promovido pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), o seminário recebeu nomes de destaque do cenário internacional, como o norte-americano Bob Bowman, treinador de natação da Universidade do Estado do Arizona e mentor de Michael Phelps, maior campeão da história das Olimpíadas, com 28 medalhas; a britânica Chelsea Warr, diretora de Performance da Agência de Esportes do Reino Unido; e o brasileiro Bernardo Rezende, o Bernardinho, dono de sete medalhas olímpicas como jogador e técnico de vôlei.

Dois representantes do governo federal estiveram presentes na abertura do evento: o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, e o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira. O ministro Heleno trabalhou como diretor do COB durante seis anos, período em que comandou o Instituto Olímpico Brasileiro (IOB): “Este congresso comemora os 10 anos do IOB, que faz um trabalho fundamental de capacitação e de difusão do conhecimento esportivo”, lembrou o general, agradecendo o convite feito pela ex-ginasta Soraya Carvalho, hoje gerente do IOB.

Marco Aurélio Vieira elogiou o presidente do COB, Paulo Wanderley, pela iniciativa de realizar o congresso: “É louvável investir na capacitação de profissionais, uma dimensão do esporte que muitas vezes não tem a atenção merecida”. O secretário ressaltou que o alto rendimento sempre foi “o cerne do esporte brasileiro”, mas é preciso também desenvolver a base: “Estamos aqui para mostrar que o desenvolvimento social passa pela valorização do esporte, da escola, da base, até o alto rendimento”. Na abertura do congresso, presença do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, e do secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, ao lado do presidente do COB, Paulo Wanderley (Foto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania)Na abertura do congresso, presença do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, e do secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, ao lado do presidente do COB, Paulo Wanderley (Foto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania)

No discurso de abertura do congresso, o presidente do COB destacou a importância da Lei Agnelo-Piva, que direciona recursos das loterias federais ao sistema esportivo: “A Lei Agnelo-Piva é o principal motor do esporte brasileiro e sua manutenção é vital para nós. Graças a ela, alcançamos o 13° lugar entre 208 nações nos Jogos Rio 2016”, afirmou Paulo Wanderley.

Palestras simultâneas
O Congresso Olímpico Brasileiro reuniu 1.200 profissionais do esporte e apresentou um formato inovador de painéis temáticos. Três palestras simultâneas movimentavam palcos numa estrutura centralizada, circular, com sistema de fones de ouvido disponíveis para os espectadores e canais específicos direcionados para cada um dos palestrantes. Na primeira sessão, por exemplo, Bernardinho, o australiano Christopher O’Brien, treinador da equipe de remo que conquistou um ouro e duas pratas nos Jogos Rio 2016, e um painel com Chelsea Warr, Jorge Bichara, diretor de Esportes do COB, e Maurits Hendriks, diretor de Alta Performance do Comitê Olímpico da Holanda, dividiam as atenções do público.

Pela manhã, foram debatidos temas como sistemas organizacionais do esporte, estratégias para aumento de competitividade, gestão de equipes, carga de treino de atletas olímpicos e saúde no esporte. À tarde, houve palestras sobre ética, governança e compliance, identificação e desenvolvimento de talentos e transformação de dados em informação estratégica.

Bob Bowman encerrou o seminário apresentando suas “Regras de Ouro: dez segredos para se tornar um campeão na vida e nos negócios”. O técnico de Michael Phelps se disse impressionado com a organização do evento: “Achei a estrutura muito criativa, com essa proposta de três palcos e palestras simultâneas. Gostei também das áreas de interação externas e da qualidade dos palestrantes, muito alta”.

O Congresso Olímpico contou com uma série de atividades no intervalo das palestras, numa parceria entre COB e confederações esportivas. A Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG), por exemplo, montou uma estrutura de street curling para que todos pudessem conhecer mais sobre a modalidade dos Jogos Olímpicos de Inverno. Já a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) trouxe a jovem Bruna Takahashi, melhor atleta do país no ranking mundial, para bater bola com o público. Foram propostas ainda experiências envolvendo atletismo, badminton e escalada esportiva.

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, de São Paulo, com informações do portal do COB (www.cob.org.br)

COB realiza Congresso Olímpico Brasileiro neste sábado (13) com a presença de referências da gestão esportiva internacional

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) realiza a primeira edição do Congresso Olímpico Brasileiro neste sábado (13.04), de 8h às 18h, no WTC Events Center, em São Paulo. Destinado a gestores, treinadores e profissionais das ciências do esporte, o evento comemora os 10 anos do Instituto Olímpico Brasileiro, área de Educação do COB.

O Congresso Olímpico tem como tema a Gestão Esportiva de Alto Impacto – Estratégias para Resultados Efetivos, e traz para o Brasil personalidades internacionais de referência no segmento para promover um pensamento conjunto sobre os atuais desafios do esporte olímpico no país. Além das palestras, haverá espaços de exposição, vivência e troca de conhecimento, entre outras experiências.

“O Congresso vai discutir temas de alta relevância como a identificação e o desenvolvimento de atletas e os sistemas de gestão esportiva de países de referência, assuntos que poderão gerar impactos positivos em toda a cadeia esportiva. Tenho certeza de que essa será uma grande oportunidade para aqueles que os profissionais ligados ao esporte possam receber o conhecimento de relevância para o prosseguimento de suas carreiras”, explicou Rogério Sampaio, diretor geral do COB e medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos Barcelona 1992.

Entre os participantes estrangeiros, Bob Bowman, treinador principal da equipe de natação da Arizona State University, quatro vezes treinador olímpico e treinador pessoal de Michael Phelps; Chelsea Warr, diretora de Performance da Agência de Esportes do Reino Unido; Maurits Hendriks, diretor de Alta Performance do Time Holanda do Comitê Olímpico Holandês; Chris O’Brien, vice-diretor de Performance do Instituto de Esportes da Austrália; Michael Vesper, consultor Sênior do Comitê Olímpico Internacional; e Aaron Coutts.

Entre os brasileiros, Bernardinho, treinador bicampeão olímpico de voleibol; Jorge Bichara, diretor de Esportes do COB; Renato Rocha, pesquisador da Academia Austríaca de Ciências; Roberto Nahon, coordenador de Ações Médicas do COB; entre outros.

De 8h às 9h, estarão funcionando as atividades práticas e exibições, onde participantes poderão vivenciar testes no estande do Laboratório Olímpico do COB, que foi criado para auxiliar na melhoria do desempenho dos atletas brasileiros a partir do suporte científico às modalidades olímpicas e da pesquisa e desenvolvimento no esporte. Paralelamente também acontecem exposições para proporcionar uma oportunidade de interação com o esporte através de memória, fotografias, imagens e teses que impactaram o segmento. Uma experiência para agregar conhecimento de forma lúdica e criativa.

A abertura oficial do evento acontece de 9h às 10h. Em seguida começa a plenária que vai até 12h45, quando terá um intervalo de duas horas. No intervalo voltam as atividades prática e vivências, retornando para palestras às 14h45. Todas as palestras acontecem simultaneamente. O participante ao fazer sua inscrição optou pelo segmento gestor, treinador ou ciência do esporte. Já as atividades e vivências poderão ser acompanhadas pelo aplicativo do Congresso Olímpico Brasileiro no próprio celular do participante.

Criado em 2009, o Instituto Olímpico Brasileiro tem como principal objetivo gerar e difundir conhecimento ao promover uma formação profissional de alta qualidade por meio de programas de capacitação e desenvolvimento. Ao longo de dez anos, o Instituto Olímpico Brasileiro já formou mais de 3 mil profissionais em 67 cursos, com um total de mais de 10 mil horas/aula.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil
 

Secretário Nacional de Futebol recebe o ex-jogador Somália

O Secretário Nacional de Futebol e Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima, recebeu nesta quinta-feira (11.04) o ex-jogador Wanderson de Paula Sabino, conhecido como Somália, que atuou como jogador de futebol profissional em grandes times brasileiros como Santos, Grêmio e Vitória, além de clubes internacionais como NK Celje (Eslovênia), Feynoord (Holanda) e o Al-Hilal (Arábia Saudita). Ele veio a Brasília trazer seus cumprimentos ao recém nomeado secretário, com quem teve a oportunidade de trabalhar no Boavista Sport Club. 

Foto: Adalberto Scigliano/SNFUTFoto: Adalberto Scigliano/SNFUT

O jogador mineiro apresentou o projeto “Show no Esporte, Show na Escola”, iniciativa pessoal que oferece orientação esportiva a mais 1.350 crianças em situação de vulnerabilidade social em Belo Horizonte (MG).

Na oportunidade, o secretario e o jogador aproveitaram para discutir os planos da secretaria para o fomento do esporte amador através da prática do futebol, que além de importante ferramenta de integração social, contribui significativamente para a formação de um cidadão ético, crítico e responsável socialmente.

Ascom - Ministério da Cidadania

 

 

Secretaria de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social oferece segundo curso de qualificação a seus servidores

A Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) oferece entre os dias 15 e 18 de abril, somente pelo período matutino, o segundo curso de capacitação aos servidores da casa. O tema permanece “Introdução às Transferências Voluntárias” e será ministrado pelo assessor de Apoio do Gabinete da SNELIS, Diego Tonietti. O encontro tem como foco a qualificação e atualização dos técnicos. Os trabalhos são direcionados ao uso da plataforma Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (SICONV), SIAFI e SIOPS, por meio de exposição dialogada, situando a atuação profissional no âmbito da legislação e das ferramentas de operação.

Ministério da Cidadania

Duas vezes artilheiro do Brasileirão, Washington Cerqueira é o novo secretário da Snelis

Foram 17 anos de carreira nos gramados. Ao todo, 411 gols – 34 deles apenas em 2004, quando Washington Stecanela Cerqueira seria, pela primeira vez, artilheiro do Campeonato Brasileiro, jogando, então, pelo Atlético Paranaense. Em 2008, novamente, foi o maior goleador do torneio e, dois anos depois, chegaria ao título do Brasileirão pelo Fluminense. A soma de conquistas no futebol foi encerrada com a aposentadoria em 2011. Agora, o desafio do “Coração Valente” será à frente da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. A nomeação de Washington para o cargo foi publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (12.04).

Washington Cerqueira, secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social: “Além do esporte e do lazer, a Snelis envolve duas coisas importantes, que são a área educacional e a inclusão social. São ferramentas muito importantes, principalmente na formação do cidadão”. Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da CidadaniaWashington Cerqueira, secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social: “Além do esporte e do lazer, a Snelis envolve duas coisas importantes, que são a área educacional e a inclusão social. São ferramentas muito importantes, principalmente na formação do cidadão”. Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da Cidadania

Recordando o grande histórico que viveu nos campos, o secretário acredita que o momento, agora, é de retribuir. “O esporte me deu muitas oportunidades, de me transformar num cidadão, de fazer com que a minha vida pessoal fosse transformada. Então acredito que agora a minha função é devolver ao esporte, principalmente para as crianças, aquilo que aprendi e ganhei por meio do esporte”, afirma Washington.

O centroavante passou por diversos clubes ao longo da carreira, como Internacional, Ponte Preta, São Paulo, Fenerbahçe (Turquia) e Tokyo Verdy (Japão). Vestiu ainda a amarelinha da Seleção Brasileira na Copa das Confederações de 2001 e em partidas das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002. Toda essa trajetória teve início aos 15 anos, quando o brasiliense deixou a capital federal para jogar no Caxias, no Rio Grande do Sul. 

“Lá eu me profissionalizei, depois joguei em vários clubes do país e fora também. Tive várias oportunidades, passagens por outros clubes, me tornei artilheiro, campeão de alguns campeonatos, inclusive o Brasileiro”, relembra. A carreira foi marcada ainda por um problema cardíaco e por uma cirurgia de cateterismo de emergência, em 2002, que lhe renderam o apelido de “Coração Valente”. Contrariando as expectativas, Washington voltou aos gramados e, ao longo de outros nove anos, conquistou seus principais títulos. 

“Desde a minha época como jogador, eu sempre me preocupei com a questão política também”, destaca. Assim, quando decidiu se aposentar, Washington migrou de cenário e foi secretário de esportes e vereador em Caxias do Sul (RS), em 2012. No início deste ano, exerceu um curto mandato de três meses como deputado federal. Foi quando surgiu, então, o convite para a assumir a Snelis, dentro da estrutura do novo Ministério da Cidadania. 

“Além do esporte e do lazer, a Snelis envolve duas coisas importantes, que são a área educacional e a inclusão social. São duas ferramentas muito importantes principalmente na formação do cidadão”, pondera. É nesse aspecto social e de formação que Washington pretende focar. “A minha luta aqui vai ser essa: dar oportunidade a eles para que entrem na vida do esporte formando a parte cidadã”, afirma. “É claro que vou ficar muito feliz se transformar essas crianças em atletas, independentemente da modalidade esportiva, mas o principal, o mais importante, é transformá-la em um cidadão. Esse é o grande objetivo”, ressalta. 

Ana Cláudia Felizola – Ministério da Cidadania 

Por meio da Lei de Incentivo, crianças e jovens participam de atividades esportivas em Mata de São João

O Projeto Oportunidade Através do Esporte, viabilizado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, proporciona que 150 crianças e jovens sonhem diariamente com um futuro melhor na cidade de Mata de São João, na Bahia. A iniciativa oferece aulas gratuitas de futebol de campo no Centro de Treinamento da Praia do Forte, construído para a Copa do Mundo Fifa 2014.

Para Fernanda Karine Paes, de 17 anos, o projeto garantiu uma mudança de humor e de pensamento relacionado ao futebol de campo. A jovem revela que a atenção dada pelo professor é um dos diferencias do projeto Oportunidade Através do Esporte.

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

“O projeto me trouxe muitos benefícios. Eu sou uma pessoa nervosa, mas quando chego na aula me transformo em outra pessoa, fico muito mais calma. Superou todas as minhas expectativas. O professor tem um jeito maravilhoso de trabalhar com a gente. Eu pensava que o futebol era só chutar, mas não é. Aprendi muitas coisas aqui no projeto”, disse.

Nesta quarta-feira (10.04), os alunos receberam, de forma gratuita, pela segunda vez, material esportivo para participar das atividades. Foram entregues camisas, bermudas e meiões. O projeto é executado pela De Peito Aberto Incentivo ao Esporte, Cultura e Lazer, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, com apoio do Tivoli Ecoresorts e da Prefeitura de Mata de São João.

O Centro de Treinamento da Praia do Forte, base da seleção croata durante a Copa, é utilizado pelo Projeto Oportunidade Através do Esporte desde o segundo semestre de 2018. Para Rodrigo Porto, coordenador técnico do projeto, o espaço virou referência em legado e geração de impacto social.

“Aqui em Mata de São João temos um diferencial, que é utilizar um espaço construído para a Copa do Mundo. Isso é o legado que tanto foi debatido ao longo dos últimos anos. O principal é que o CT é utilizado por crianças e jovens que tem a oportunidade de praticar esporte de forma gratuita. É muito importante perceber que o recurso da Lei Federal de Incentivo ao Esporte é utilizado para gerar transformação social para aqueles que mais precisam”, destacou.

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

O projeto é destaque na Bahia e chamou a atenção do cantor Felipe Pezzoni, que apadrinhou a iniciativa. O vocalista da Banda Eva, um dos grupos musicais mais tradicionais de Salvador, já visitou o núcleo, conversou com os alunos e destacou a iniciativa em suas redes sociais.

Existente há mais de quatro anos, o Oportunidade Através do Esporte é referência em desporto educacional e já beneficiou mais de 5.000 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

Fonte: Projeto Oportunidade Através do Esporte


 

Arthur Nory: um pódio olímpico só vem com investimento frequente e de longo prazo

Dia 14 de agosto de 2016. Arthur Nory chegava para a final do solo nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro com a última vaga, depois de terminar a etapa classificatória em nono lugar e de herdar o posto dos japoneses, que já tinham a cota máxima de outros dois representantes. Aos 22 anos e sem favoritismo, o paulista de Campinas enfrentou veteranos na decisão. A arena do Parque Olímpico da Barra interrompeu o tradicional silêncio da prova masculina para embalar os movimentos do atleta da casa com gritos e aplausos. E a maior comemoração partiu dele mesmo: após finalizar a última sequência de saltos, Nory sorriu, agitou os braços, vibrou muito. Sabia que tinha cumprido a sua missão. Pouco tempo depois, a nota de 15.433 lhe renderia a inédita medalha de bronze olímpica, ao lado da prata de Diego Hypolito.

Nory tem como principais desafios, em 2019, o Pan de Lima, no Peru, e o Mundial de Stuttgart, na Alemanha. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaNory tem como principais desafios, em 2019, o Pan de Lima, no Peru, e o Mundial de Stuttgart, na Alemanha. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Subir ao pódio dos Jogos, ver a bandeira do país tremular e receber uma medalha no peito são os grandes objetivos de qualquer atleta de alto rendimento. Tudo isso, no entanto, é resultado de uma construção de longo prazo, moldada em anos de treinos, esforço, dedicação e, também, de investimentos necessários para manter o atleta saudável e em atividade. Para Arthur Nory, o apoio que lhe ajudaria na conquista no Rio de Janeiro começou sete anos antes, ainda em 2009, quando o ginasta ingressou, pela primeira vez, no Bolsa Atleta, do governo federal.

"Eu não tinha nenhum patrocínio e o Bolsa Atleta estava ali para me apoiar, desde a minha formação, da categoria de base para a adulta, além do apoio do meu clube", relembra Nory. Naquele ano e também em 2011 e 2012, o ginasta foi contemplado na categoria Internacional do programa. A partir de 2013, entrou para a mais alta, a Pódio. Ao todo, já foi beneficiado até hoje com R$ 454,4 mil.

"Esse apoio ajuda na minha recuperação, o que se reflete num melhor desenvolvimento dentro do treino. Posso ter uma alimentação melhor, e isso faz muita diferença quando você atinge o alto rendimento. Qualquer detalhe é somado para você conseguir um bom resultado", conta. "Então uso na alimentação, no transporte, para vir até o clube, para ter toda essa segurança e manter o meu corpo inteiro e saudável, para buscar ajuda numa terapia ou na reabilitação quando volto de lesão", acrescenta.

Tratar lesões, por sinal, foi uma rotina para ele nos últimos anos. Nas Olimpíadas, Nory já estava sentindo dores no ombro e no pé, que precisaram ser operados ainda no fim de 2016. "Foi um ano de remédios", recorda-se. Em 2017, mais uma cirurgia no ombro. Mesmo diante das dificuldades inerentes ao esporte, ele acredita que o programa também funciona como incentivo para que os atletas se dediquem e busquem mais resultados. "Não é qualquer atleta que pode entrar. Você tem de ser medalhista em competições internacionais ou nacionais, dependendo do seu nível. Isso é uma motivação a mais para o atleta querer sempre melhorar e se manter entre os melhores", pondera.

Além de todo o suporte para a parte esportiva, os recursos também já foram fundamentais do lado de fora dos ginásios. Em 2010, a casa em que Nory morava com os pais, em São Paulo, passou por um problema na fiação elétrica. "A gente ficou uns seis ou oito meses sem conseguir tomar banho em casa. Meus pais não tinham condições de arrumar", conta. Os banhos, então, eram no clube ou de balde. "Minha irmã trabalhava e eu recebia o Bolsa Atleta e pelo clube. Juntamos dinheiro e conseguimos arrumar. Então desde aquela época já existia esse suporte para ajudar no meu dia a dia, na minha vida fora da ginástica, para ter uma condição melhor de vida", ressalta Nory.

Rumo a Tóquio

A experiência de viver o clima olímpico e conquistar uma medalha nos Jogos não foram ainda suficientes para Arthur Nory, que agora mira em uma nova chance no Japão, em 2020. Recuperado das lesões, ele já sabe que precisa cuidar do corpo e da mente para chegar 100% a Tóquio.

"A medalha no Rio foi resultado de muita dedicação para chegar a essa Olimpíada. Desde os Jogos Olímpicos da Juventude, em 2010, eu já estava mirando o Rio. Foi muito trabalho. Depois que passa, tem essa pressão por mais medalhas, a expectativa aumenta. Então agora é trabalhar mais pesado, trabalhar a cabeça e não deixar a pressão afetar nas competições", explica.

Recuperado de lesões, Nory trabalha em 2019 com o foco de longo prazo nos Jogos Olímpicos de 2020, no Japão. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaRecuperado de lesões, Nory trabalha em 2019 com o foco de longo prazo nos Jogos Olímpicos de 2020, no Japão. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Se a cobrança por resultados aumentou, a visibilidade e a fama tiveram crescimento exponencial. Arthur Nory tem hoje 1,4 milhão de seguidores em sua conta no Instagram. "Foi de repente. A gente treina muito e acho que faz parte do pacote, de ser um atleta olímpico, e agora estar nessa posição de ser visto. Hoje posso ser exemplo para outros atletas e ajudar as futuras gerações".

Em 2019 há muito a ser feito. Além de duas etapas do Brasileiro, Nory disputa neste ano os Jogos Pan-Americanos, em Lima (Peru), e o Mundial de ginástica em Stuttgart (Alemanha), em ambos com a missão de ajudar a equipe masculina a se classificar para Tóquio. Para isso, o ginasta ainda competirá no individual geral (a soma dos seis aparelhos do masculino), mas o foco principal para a busca por medalhas está no solo e na barra fixa. Por fim, neste ano a ginástica artística ainda integra o programa dos Jogos Mundiais Militares, na China.

Para cumprir as metas, o paulista treina de segunda a sábado, de manhã e à tarde, antes de seguir para a fisioterapia. A correria do ano pré-olímpico só é menor porque Nory já concluiu a faculdade de Educação Física. E qual a motivação para encarar um novo ciclo olímpico, superar dores, cirurgias e o desgaste de tantos treinos? "É amar o esporte, é amar o que eu faço, é estar feliz e sonhar em viver tudo de novo e alcançar resultados melhores. Acho que eu vi que é possível chegar, então por que não sonhar com um ouro? Acho que esse desafio, esse amor ao esporte nos motiva a cada dia, e poder ser uma inspiração para outros atletas também", ensina.

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Ana Cláudia Felizola – Ministério da Cidadania

Pesquisa indica que Bolsa Atleta melhora indicadores sociais familiares e incentiva a permanência do beneficiário no esporte

O Bolsa Atleta é apontado pelos beneficiados como um programa que ajuda a melhorar a renda mensal. Uma política pública que permite ampliar o acesso do núcleo familiar à educação. Abre oportunidades de lazer. Incentiva a persistência na vida esportiva. Traz ganhos de moradia. Aprimora a qualidade de vida. E, na soma dos fatores, o programa, que teve a recomposição orçamentária anunciada nesta quinta-feira (11.04), cria condições potenciais para o atleta ampliar sua performance esportiva.

Edênia Garcia: mudança completa na qualidade de vida. Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPBEdênia Garcia: mudança completa na qualidade de vida. Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB


O conjunto dessas hipóteses aparece como resultado de uma pesquisa realizada para uma tese de doutorado prevista para ser defendida em dezembro de 2019 na Universidade Federal do Paraná (UFPR). O estudo, conduzido pelo mestre em educação física Philipe Camargo, integra o projeto Inteligência Esportiva, parceria do Ministério da Cidadania com a UFPR para desenvolvimento de estudos. A sondagem entrevistou mais de três mil bolsistas, de todas as regiões brasileiras e de todas as categorias do programa.

Philipe Camargo conduz a pesquisa que avalia o impacto social do Bolsa Atleta. Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da CidadaniaPhilipe Camargo conduz a pesquisa que avalia o impacto social do Bolsa Atleta. Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da Cidadania

Os números estão em fase final de tabulação e análise, mas já há achados importantes. Quase 80% dos entrevistados concordam com a afirmação de que o programa melhorou sua renda mensal. Outros 66,48% dão suporte à frase de que o Bolsa Atleta aprimorou a qualidade de vida. Há outros 58,2% que endossam a sentença de que o programa ampliou o acesso dele e/ou de sua família à educação e 46,41% afirmam que o programa ampliou o acesso ao lazer. Há, ainda, um grupo de 48% que concordaram com a tese de que o programa permitiu melhorar condições de moradia.

Além disso, quando perguntados se a melhoria desses indicadores sociais teria impacto em suas performances esportivas, 88% disseram que concordam integralmente (60%) ou parcialmente (28%). "Temos um número relevante de atletas que dizem que o programa, ao ampliar a renda mensal, ajuda na saúde, na educação, nas condições de moradia. E, quando tudo isso melhora, isso faz com que cresça a chance de melhores resultados. Embora o benefício não permita a muitos ter exclusividade para treinar, ele pode ser útil para que o acesso a outras áreas sociais seja facilitado. Pode haver críticas ao programa, mas ele facilita o atleta a se manter no universo do esporte competitivo", afirmou Camargo, de 31 anos.

Segundo o pesquisador, os valores mais baixos das bolsas iniciais (de base, estudantil e até nacional) não impactam necessariamente no desempenho esportivo, mas podem ser diferenciais em outros aspectos ligados à qualidade de vida. "E esse conjunto de variáveis facilita a vida do atleta", disse.

Arroz com manteiga

A hipótese de Camargo encontra acolhida na percepção da nadadora Edênia Garcia, que coleciona três medalhas em Jogos Paralímpicos (2004, 2008 e 2012), além de três ouros e um total de 13 pódios em mundiais na natação. "Os dados desse estudo batem muito comigo. Se eu tivesse respondido daria algo muito semelhante com esse resultado. Há um ganho que talvez nem os próprios idealizadores do projeto imaginassem. O Bolsa Atleta tem impacto profundo na minha família", comentou a atleta, que nasceu com a Doença de Charcot-Marie-Tooth, que é progressiva e afeta a musculatura, em especial de pés e mãos.

"Quando entrei no Bolsa Atleta, em 2006, a primeira coisa que fiz foi tentar adquirir um carro, porque a minha deficiência, na época, já não me permitia pegar ônibus. Eu caía muito, não tinha cadeira e precisava de quatro ônibus para treinar", contou.

"Outro ponto foi o lazer. Aos 19 anos fui pela primeira vez ao cinema. Sou de origem humilde. Foi só com a bolsa que tive acesso a lazer, a informações e a estudos. Passei a estudar em escolas particulares. Um indivíduo de alto rendimento que tem todos esses aspectos em equilíbrio, em harmonia, tende a render mais".

Edênia, atualmente, faz parte da categoria pódio, a mais alta do Bolsa Atleta, com repasses que variam de R$ 5 mil a R$ 15 mil, de acordo com o ranking do atleta. Mudou-se do Ceará para São Paulo com a família. Treina no Centro de Treinamento Paralímpico, estrutura de ponta que é um dos principais legados dos Jogos Rio 2016.

"Para você ter uma ideia bem louca, muitas vezes eu voltava do treino e o que tinha para almoçar era arroz com manteiga. Graças ao Bolsa Pódio tenho acesso aos melhores suplementos, a uma dieta balanceada, pagamos técnicos e temos um calendário de competições. A maioria dos atletas é de origem humilde, não nasce em berço de ouro. O programa tem um quê de transformação muito grande".

Na peteca e na piscina

Representante brasileiro no badminton nos Jogos Olímpicos Rio 2016 e atualmente morando na Dinamarca, Ygor Coelho se diz do mesmo time de Edênia. Para ele, o Bolsa Atleta tem sido um diferencial desde que ele era juvenil.

"Eu, por exemplo, investi o Bolsa Atleta que juntei por dois anos para um treinamento na Dinamarca por três meses em 2014. Evoluí muito graças a esses treinos lá e consegui chegar aos Jogos Olímpicos do Rio", afirmou o atleta, que hoje vive na Dinamarca com patrocínios privados e do Comitê Olímpico do Brasil, além de ser integrante da categoria olímpica do Bolsa Atleta.

"O Bolsa Atleta tem me ajudado bastante na alimentação, nos meus torneios por aqui. Faz uma diferença enorme. Mas posso citar, também, o exemplo da Miratus, no Rio de Janeiro. Lá, muitas crianças usam o dinheiro da bolsa para comer melhor em casa. Ajuda em viagens nacionais. É um programa que muda de verdade a vida das pessoas. Transforma", disse Ygor.

Ygor Coelho é o número 1 do Brasil no badminton. Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.brYgor Coelho é o número 1 do Brasil no badminton. Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

Do balde ao chuveiro

Integrante do Bolsa Atleta desde 2009, o ginasta Arthur Nory também se encaixa nos achados da pesquisa. Até chegar à medalha de bronze nos Jogos Olímpicos Rio 2016 numa dobradinha com Diego Hypolito na prova de solo, Nory viveu percalços para se manter no esporte. E alguns deles foram minimizados com o incentivo federal.

"Em 2010, eu morava com meus pais e minha irmã e fizemos umas reformas em casa. Na época ficamos uns seis ou oito meses sem conseguir tomar banho de chuveiro. Estávamos com problemas na fiação e meus pais não tinham condições de arrumar. A gente tomava banho de balde. Juntei dinheiro da bolsa e de outras fontes, guardamos e conseguimos arrumar. Desde aquela época, em que eu era bem mais novo, já existia esse suporte para ajudar no dia a dia, na minha vida social, fora da ginástica, para ter uma condição melhor de vida", contou o atleta, atualmente integrante da categoria Pódio.

Estímulo para persistir

Se os dados da pesquisa encontram repercussão nas categorias mais altas da Bolsa Atleta, a mudança de perspectiva também ocorre entre os mais jovens. Thomaz Ruan de Moraes, de 17 anos, é o sexto do mundo nos 400m da categoria T47 do atletismo paralímpico. Integrante da categoria internacional do programa do Governo Federal, ele explica que a adesão ao programa serviu para que ele mesmo acreditasse em seu potencial.

"Eu já treinava antes, mas não com a mesma intensidade, o mesmo interesse. Hoje tenho a perspectiva de treinar melhor e de buscar grandes resultados. Além disso, mexe com a minha vida pessoal. Passei a ajudar mais minha mãe e tenho os equipamentos adequados. Só vim para São Paulo por causa da bolsa. As pessoas acharam que eu tinha potencial e fiquei feliz com isso", disse.

Thomaz Ruan de Moraes, 17 anos: bolsa como estímulo para treinar ainda mais e persistir na carreira. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brThomaz Ruan de Moraes, 17 anos: bolsa como estímulo para treinar ainda mais e persistir na carreira. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Relação de longo prazo

Natural de Campo Grande (MS), o pesquisador Philipe Camargo fez a graduação em educação física na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e o mestrado em educação física na UFPR. A relação dele com o tema do Bolsa Atleta é antiga. Já no mestrado, ele trabalhou numa investigação voltada para o impacto do programa no handebol.

"O interesse surgiu dessa necessidade de entender, por parte dos atletas, o impacto que a política causa na vida esportiva deles", disse. "Quando a gente analisa alguns documentos e relatórios institucionais, como os do Senado e do Tribunal de Contas, a gente vê algumas fragilidades que podem impactar no desenvolvimento desse atleta, inclusive a questão dos valores das bolsas, que muitas vezes não é suficiente, sozinho, para garantir melhoria esportiva. E aí começamos a fazer outras leituras, com esse viés mais abrangente, social".

Método e universo

No doutorado, Philipe buscou uma formação complementar à da UFPR com um período na Loughborough University, no Reino Unido. A coleta de dados para o estudo teve dois momentos. Um primeiro foi por meio de grupos focais, com bolsistas da região metropolitana de Curitiba. "Ali identificamos características do programa que nos auxiliaram a consolidar o questionário final", disse Philipe. Em seguida, houve a aplicação do questionário. Após a "limpeza dos dados", foram validadas as respostas de 1.519 entrevistados.

A amostra contou com 43,25% de entrevistados do sexo feminino, contra 56,75% de questionários com integrantes do sexo masculino. O universo cobriu atletas olímpicos, paralímpicos e de modalidades de inverno, num total de 47 esportes. "A tese será defendida em dezembro. Esses questionários estão sendo analisados a partir de uma perspectiva da teoria das políticas públicas do Welfare State (Estado de Bem-Estar Social). Por isso me interesso na percepção que os atletas têm dos impactos sociais do programa", explicou o pesquisador da UFPR.

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Gustavo Cunha - Ministério da Cidadania

Os muitos significados do Bolsa Atleta na visão dos beneficiários

O ginasta Arthur Nory já trocou o banho de balde pelo chuveiro elétrico com ajuda da Bolsa Atleta. A nadadora Edênia Garcia se livrou de uma rotina de quatro ônibus diários para treinar de cadeira de rodas e passou a fazer o trajeto em carro adaptado. Ygor Coelho, do badminton, fez poupança da Bolsa por dois anos para viabilizar um intercâmbio na Dinamarca e alcançar o sonho olímpico. Assim como essas, outras múltiplas narrativas ressaltam o potencial de permanência e crescimento no esporte representado pelo incentivo do governo federal.

Silvânia Costa já compartilhou sapatilha com o irmão para treinar. Hoje, tem condições de se manter exclusivamente no esporte. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaSilvânia Costa já compartilhou sapatilha com o irmão para treinar. Hoje, tem condições de se manter exclusivamente no esporte. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Por isso, a recomposição financeira do programa, anunciada nesta quinta-feira (11.04) pelo Ministério da Cidadania, teve ampla acolhida no ambiente esportivo. "O Bolsa Atleta dá uma perspectiva não só de autossustento aos atletas, porque ninguém vive de bolsa. O programa garantiu a possibilidade de muita gente se manter no esporte. O atleta deseja sempre mais, procura viajar, investir, comprar suplementos. O dinheiro do programa mantém os atletas na disputa esportiva. Aumentar o tempo de dedicação da juventude ao esporte é a maior contribuição do programa", afirmou o "coach" Alex Pussieldi, jornalista e comentarista de natação.

Número sete do ranking mundial do tênis de mesa e às portas do primeiro mundial individual em que vai estrear já na chave principal do torneio, Hugo Calderano aponta que o Bolsa Atleta tem sido parceiro indispensável em sua caminhada, principalmente em uma modalidade na qual o país não tem histórico de relevância nem atrai investimentos privados. "Há quase 10 anos conto com o Bolsa Atleta, desde as categorias de base. Para uma modalidade como o tênis de mesa, em que os resultados ainda estão começando a ocorrer, o apoio de programas de incentivo assim é fundamental", disse o atleta carioca de 22 anos, que hoje integra a categoria pódio, a mais alta.

Recordista mundial do salto em distância para atletas com deficiência visual, Silvânia Costa de Oliveira já teve de fazer revezamento de sapatilhas para praticar o atletismo. "Eu vim do interior, não tinha recursos ou condições. Dividia o material com meu irmão. Ele corria, eu esperava e depois pegava a sapatilha para correr", lembra a atleta de 30 anos, natural de Três Lagoas (MS).

Segundo Silvânia, atleta da categoria pódio, o suporte do programa foi indispensável para que ela se tornasse mais do que uma promessa nos Jogos Rio 2016. "Um atleta não chega a lugar algum sozinho. Quando comecei tinha apenas um sonho. Foi a partir das oportunidades que recebi que me tornei campeã paralímpica e recordista mundial. Já são seis anos na Seleção. Hoje tenho condições de comprar meu próprio material, de me sustentar, de investir na minha preparação física e até na minha vida pessoal, de poder descansar com tranquilidade", disse.

Suzana integra o Bolsa Pódio desde 2013: acesso a medicamentos e condições de melhorar a qualidade de vida. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaSuzana integra o Bolsa Pódio desde 2013: acesso a medicamentos e condições de melhorar a qualidade de vida. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

A nadadora gaúcha Susana Schnardorf, por sua vez, encontrou na Bolsa Pódio bem mais do que um incentivo para a prática esportiva. "Como tenho uma doença degenerativa grave, chamada Múltipla Atrofia de Sistemas, preciso tomar medicação de quatro em quatro horas e fazer tratamento médico rotineiro e caro. Com a bolsa posso me tratar adequadamente, o que em condições normais não seria possível. Poderia estar muito pior ou nem estar mais aqui", afirmou a atleta, que representou o Brasil nos Jogos Rio 2016 e integrou a equipe que conquistou a prata no revezamento 4 x 50m livre, ao lado de Daniel Dias, Clodoaldo Silva e Joana Neves.

"A Bolsa Pódio é decisiva para mim. Tenho o conforto para chegar em casa e ter uma comida boa, poder vir de carro para o treinamento e não ter desgaste de pegar ônibus com a mobilidade reduzida. Muda totalmente a vida do atleta. Isso fora os trajes tecnológicos com que a gente compete, que são muito caros. O mais barato custa quase R$ 3 mil e dura só quatro competições. Temos alcance para ter acesso a essas coisas melhores, além de podermos competir fora e fazer treinamentos em outros ambientes", completou a atleta, de 50 anos.

O retorno do programa também pode ser medido em resultados. Nos Jogos Olímpicos Rio 2016, 77% dos 465 atletas convocados para defender o Brasil eram bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros, apenas o ouro do futebol masculino não contou com bolsistas. Já nos Jogos Paralímpicos, o Brasil teve 286 atletas, com 90,9% bolsistas. Foram 72 medalhas conquistadas, em 13 esportes diferentes. Todas obtidas por atletas que recebiam o apoio financeiro do governo federal. Em 2018, atletas beneficiados pelo programa conquistaram 37 medalhas em campeonatos mundiais olímpicos e paralímpicos, além da participação em 26 finais.

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Abelardo Mendes Jr, Breno Barros e Gustavo Cunha - Ministério da Cidadania

Governo reforça Bolsa Atleta, publica lista com novos 3.142 contemplados e vai enviar PL para modernizar programa

O Ministério da Cidadania anuncia nesta quinta-feira (11.04) ações para fortalecer o Bolsa Atleta. Entre as medidas está a recomposição do orçamento, que perdeu recursos nos últimos anos, a publicação de uma lista com 3.142 novos contemplados no programa, além de uma melhor distribuição dos investimentos ao longo da carreira dos atletas. A ação está dentro das metas prioritárias para 100 primeiros dias da nova gestão. "Nós estabelecemos como missão, ao assumir a pasta de Esporte no início deste ano, recuperar o Bolsa Atleta. É nossa prioridade garantir a preparação para os Jogos de Tóquio 2020, sem descuidar das categorias de base. Nessas faixas estão o futuro do esporte", destaca o ministro Osmar Terra.

O conceito da recomposição do Bolsa Atleta é fortalecer as categorias de base. Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da CidadaniaO conceito da recomposição do Bolsa Atleta é fortalecer as categorias de base. Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da Cidadania

Foram adicionados ao orçamento do programa R$ 70 milhões. Com os recursos adicionais, a pasta dobrou o número de atletas apoiados atualmente. Estavam contemplados até então 3.058 atletas das categorias Olímpica/Paralímpica, Internacional e Nacional, o que representa um desembolso de R$ 53,6 milhões ao longo de 2019.

O Ministério da Cidadania publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira (11.04) uma nova listagem com 3.142 atletas, num investimento de aproximadamente R$ 31 milhões. Com isso, o programa passa a ter 6.200 integrantes. A pasta também lançará, ainda em 2019, novos editais de seleção de atletas.

Modernização

Adicionalmente, será encaminhado ao Congresso Nacional um Projeto de Lei com propostas para modernizar o programa. As sugestões incluem a restruturação das categorias de bolsas, reajustes de cerca de 10% nos valores do benefício, além de possibilitar escalonamento dos valores considerando o resultado esportivo dos atletas.

"Esse PL é resultado de um estudo que contou com a colaboração e sugestões de diversos representantes do setor. O objetivo é garantir a distribuição de recursos de forma mais equitativa e abrangente", explicou o secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira.

Entre as mudanças sugeridas está a unificação das categorias Atleta de Base e Atleta Estudantil. A ideia é nivelar as faixas etárias juvenil e infantil de campeonatos nacionais na base da pirâmide esportiva e valorizar as competições de base internacionais, como os Jogos Olímpicos da Juventude e os Mundiais Estudantis. Com essa alteração, o programa atenderá atletas em cinco categorias: Base, Nacional, Internacional, Olímpica/Paralímpica e Pódio.

Os esportistas das subcategorias etárias iniciante e intermediária (infantis e juvenis) com resultados nacionais passarão a ser contemplados na categoria Atleta de Base. Já a categoria Nacional apoiará atletas que tenham conquistado medalhas em competição esportiva no país na subcategoria principal (adulta).

A bolsa Internacional será destinada a competidores das subcategorias iniciante, intermediária e principal que tenham conquistado medalha em evento internacional. Já a categoria Olímpica/Paralímpica patrocinará atletas que tenham participado da última edição dos Jogos Olímpicos ou Paralímpicos.

O PL também prevê reajuste nos valores das categorias e possibilita o estabelecimento de escalonamento, observando o nível da competição e o resultado esportivo, como já é feito na Pódio. Na categoria Atleta de Base, a bolsa poderá chegar a R$ 700. Já na Nacional, o valor será de R$ 1.020. A Internacional prevê bolsa de até R$ 2.500. A categoria Olímpica/Paralímpica alcançará a marca de R$ 3.500.

Top 10

A pasta também estabelece no PL um novo critério inicial de elegibilidade para a Pódio. Poderão ser contemplados nessa categoria, que prevê bolsas entre R$ 5 mil e R$ 15 mil, atletas ranqueados entre os dez melhores do mundo, e não mais os 20 primeiros. O objetivo é aprimorar o investimento nessa categoria.

Nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, 70,6% dos bolsistas da categoria Pódio que defenderam o Brasil estavam entre os 10 primeiros do ranking mundial na data de ingresso na categoria. Dos bolsistas que conquistaram medalhas nos Jogos, 90% estavam no top 10 do ranking mundial.

Estão contemplados na categoria Pódio 277 atletas, sendo 130 de modalidades olímpicas e 147 de modalidades paralímpicas. O investimento anual destinado aos esportistas soma R$ 36 milhões. O novo edital da categoria deve ser lançado ainda neste semestre. Os esportistas que deixarem de cumprir os requisitos dessa categoria serão atendidos nas demais faixas de bolsa, respeitando as exigências de cada uma delas.

Impacto no pódio e no social

Considerado o maior programa de patrocínio individual do mundo, o Bolsa Atleta já concedeu mais de 63,3 mil bolsas para 26,5 mil atletas de todo o país. O valor destinado para a política pública em vigor desde 2005 supera a marca de R$ 1,1 bilhão. A iniciativa atende prioritariamente modalidades e provas do programa de competições dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos vigentes. São contemplados atletas com bons resultados em competições internacionais e nacionais, por meio de recursos repassados diretamente aos esportistas, sem intermediários.

O retorno do Bolsa Atleta pode ser medido em medalhas. Nos Jogos Rio 2016, 82% (620) dos esportistas convocados (754) para defender o Brasil eram bolsistas. Na edição olímpica, 77% dos 465 atletas convocados para defender o Brasil eram bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros – a maior campanha da história –, apenas o ouro do futebol masculino não contou com bolsistas.

Já nos Jogos Paralímpicos, o Brasil teve a maior delegação da história, com 286 atletas, sendo 90,9% bolsistas. Foram 72 medalhas conquistadas, em 13 esportes: 14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes, além de 99 finais disputadas. Todas conquistadas por atletas que recebiam o apoio financeiro do governo federal. Em 2018, atletas olímpicos e paralímpicos beneficiados pelo programa conquistaram 37 medalhas em mundiais, além da participação em 26 finais.

O Bolsa Atleta também apresenta avanços sociais. Pesquisa realizada em 2018 pelo Projeto Inteligência Esportiva da Universidade Federal do Paraná (UFPR) apontou que para 66,49% dos bolsistas entrevistados o programa melhorou a qualidade de vida. Entre os principais indicadores estão a ampliação ao acesso à saúde (47%), aumento ao acesso à educação (58,2%), melhora nas condições de moradia (48,1%).

O estudo, que ouviu 1.519 atletas contemplados no edital de 2017 em todas as categorias, também mostrou que para 88,08% a melhora nos itens citados ajuda na performance esportiva.

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Secretaria Especial do Esporte - Ministério da Cidadania

 

Bolsonaro recebe presidentes da Fifa e da CBF e discute parceria em programas sociais

Marco Aurélio Vieira, Gianni Infantino, Jair Bolsonaro, Rogério Caboclo, Ronaldo Lima e Walter Feldman em encontro no Palácio do Planalto (Foto: Marcos Corrêa/PR)Marco Aurélio Vieira, Gianni Infantino, Jair Bolsonaro, Rogério Caboclo, Ronaldo Lima e Walter Feldman em encontro no Palácio do Planalto (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O comando do futebol brasileiro e mundial foi recebido nesta quarta-feira (10.04) pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, no gabinete da Presidência, no Palácio do Planalto. O encontro ocorreu um dia depois da posse do novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo. Ele visitou Bolsonaro ao lado do presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Gianni Infantino, e do secretário-geral da CBF, Walter Feldman. Na pauta, a realização de competições internacionais este ano no Brasil, como a Copa América, no período de 14 de junho a 7 de julho, e o Campeonato Mundial Sub-17, em outubro e novembro, além da parceria no desenvolvimento de projetos socioesportivos.

Também participaram da reunião seguida de almoço o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, Augusto Heleno, o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, e o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima. Marco Aurélio Vieira destacou o diálogo para um trabalho conjunto: “A conversa versou principalmente sobre as possibilidades de cooperação entre o governo federal e a CBF. Temos os programas Segundo Tempo e Seleções do Futuro, enquanto a CBF pretende ampliar o CBF Social. Queremos contemplar tanto a capacitação de recursos humanos quanto a vertente mais social da prática esportiva”.

Segundo o secretário, a parceria deve incluir as federações e os clubes: “A CBF e o presidente Bolsonaro se posicionaram favoráveis a essa cooperação, disponibilizando recursos para conjugar os esforços e viabilizar os projetos”. Hoje, o programa Seleções do Futuro, da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, tem 47 convênios firmados com municípios, ensinando o esporte mais popular do país a quase 10 mil meninos e meninas de comunidades carentes. A metodologia utilizada nos treinamentos é da CBF.

Ao tomar posse na terça-feira (09.04), no Rio de Janeiro, Rogério Caboclo anunciou uma série de medidas para, como ele próprio definiu, “fazer o Brasil voltar a ter o melhor futebol do mundo”. Entre as ações planejadas está o investimento no esporte de base e em projetos sociais, com o objetivo de formar cidadãos ao mesmo tempo em que se revelam craques.

Uma das prioridades definidas por Caboclo é a construção do Centro de Desenvolvimento do Futebol Brasileiro. Em uma área de mais de 100 mil metros quadrados, na Barra da Tijuca, haverá atividades que unirão formação de excelência e responsabilidade social. A CBF School (Escola da CBF) e a CBF Academy (Academia da CBF) serão os pilares das demais unidades, que incluirão, dentro do projeto CBF Social, uma escola de ensino fundamental para atender, em tempo integral, crianças de áreas carentes da Zona Oeste do Rio. Pela manhã, elas terão aulas regulares; à tarde, aprenderão futebol. Campeões mundiais Juninho Paulista (2002), Branco (1994) e Ricardo Rocha (1994) com o secretário de Futebol, Ronaldo Lima (Foto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania)Campeões mundiais Juninho Paulista (2002), Branco (1994) e Ricardo Rocha (1994) com o secretário de Futebol, Ronaldo Lima (Foto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania)

Representante do governo federal na posse de Rogério Caboclo, o secretário nacional de Futebol, Ronaldo Lima, defendeu a ampliação da parceria no programa Seleções do Futuro e elogiou os planos de democratização da governança esportiva, como a abertura de espaços na CBF para a participação de ex-atletas e treinadores.

Ronaldo Lima citou como exemplo a criação do Conselho de Craques, grupo de ex-jogadores, jogadoras e técnicos. A CBF convocou para esse conselho um time completo: Cafu, Ricardo Rocha, Jairzinho, Careca, Muricy Ramalho, Carlos Alberto Parreira, Zinho, Gilberto Silva, Juninho Paulista, Pretinha e Michael Jackson. Campeão mundial pela Seleção Brasileira em 2002, Juninho Paulista também assumiu o comando da nova Diretoria de Desenvolvimento do Futebol.

Ascom – Ministério da Cidadania

 

ABCD realiza ação com alunos em Ceilândia (DF) para marcar o Dia do Jogo Limpo

Em todo o mundo, o dia 10 de abril é comemorado como o Play True Day, ou o Dia do Jogo Limpo. A iniciativa da Agência Mundial Antidopagem (Wada, na sigla em inglês) tem o objetivo de conscientizar atletas, equipes e toda a comunidade esportiva na luta contra a dopagem. Como parte das celebrações da data, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) da Secretaria Especial do Esporte realizou, nesta quarta-feira, um evento no Centro Olímpico e Paralímpico do Setor O, em Ceilândia (DF), com a participação de atletas, professores e familiares.

"É uma honra estar presente em uma cerimônia que está se repetindo no mundo inteiro", afirmou Marco Aurélio Vieira, secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania. "É muito importante que, no Dia do Jogo Limpo, nos recordemos do problema da droga no Brasil. Já é uma epidemia, e o esporte tira a criança, o jovem e o adulto da droga. Quanto mais esporte, menos problema social, menos insegurança".

O evento contou com a participação do secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, entre outras autoridades. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaO evento contou com a participação do secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, entre outras autoridades. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

Também presente à cerimônia, o vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Marco La Porta, destacou que a entidade está implementando políticas de prevenção e combate à dopagem. "Ao longo de toda a nossa história em Jogos Olímpicos, o Brasil se orgulha de jamais ter tido um caso de doping em qualquer atleta brasileiro. Isso é fruto do trabalho de conscientização de que o resultado tem que vir por meio do esforço do atleta", reforçou.

O objetivo da ABCD, por meio das campanhas educacionais, vai além do foco no alto rendimento. O intuito é que, ainda na iniciação esportiva, as crianças já tenham conhecimento sobre os riscos do uso de substâncias proibidas e a valorização do jogo limpo. Segundo o secretário indicado para a ABCD, o campeão olímpico de vôlei de praia Emanuel Rego, a iniciativa em Ceilândia foi a primeira de uma sequência. "Temos uma série de datas preparadas para fazer as ações educacionais. Aqui é só o princípio, uma degustação do que a gente pode fazer para levar o conhecimento da antidopagem a outras áreas e profissionais", adiantou.

"É na base, na formação, onde começam a se acostumar com a disciplina do esporte, com a dedicação, em sonhar ser atletas. O mais importante é a saúde dessas crianças, a transformação delas em grandes cidadãos para o futuro", completou Washington Cerqueira, secretário indicado para a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis).

Ao longo da semana, foram realizadas palestras com professores sobre o funcionamento dos testes de dopagem e a importância do uso responsável de medicamentos. Além disso, no Centro Olímpico e Paralímpico, os cerca de 70 atletas presentes, entre crianças, adultos e idosos, puderam participar de oficinas, jogos e atividades para reforçar a luta mundial contra as substâncias proibidas. "Vamos incentivar o esporte correto, jogado com as regras, sem que sejam usados artifícios que são nocivos, que prejudicam aqueles valores que todos aqui estão buscando, de superação, de integração", afirmou Denise Cardoso, secretária executiva de Políticas do Esporte da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal.

O público participou de oficinas, jogos e aula de dança. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaO público participou de oficinas, jogos e aula de dança. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

Referências esportivas
O público presente no evento do Dia do Jogo Limpo aprovou as atividades e as lições recebidas. "Acho importante introduzir esse assunto para a criança. Assim como o acesso é facilitado, a informação de prevenção também deve ser", opinou a servidora pública Ketlin Madeiro, 35 anos, mãe da pequena Júlia, de 5 anos, aluna do centro do Setor O há três meses. Ali ela tem aulas de atletismo, natação e ginástica duas vezes por semana. "Ela se desenvolveu muito. Antes tinha medo de piscina e agora não perde um dia de aula", contou. Segundo Denise Cardoso, o Distrito Federal tem hoje 12 centros em funcionamento.

As crianças também tiveram a oportunidade de conversar com nomes de referência do alto rendimento brasileiro. A festa contou com a participação dos atletas paralímpicos Ariosvaldo Fernandes, o Parré, do atletismo, e Sérgio Oliva, do hipismo, além das jogadoras Júlia Silva, Eduarda Lima e Natália Gonçalves, do time Brasília Vôlei.

"Esse tipo de evento mostra aos atletas a importância do jogo limpo, de não tentar burlar o sistema, usar de outras formas para superar o adversário. Isso que é o importante da vitória, é você ganhar com o seu treinamento. Você tem que ser 'dopado' de superação, de força e de foco", ensinou Parré, dono de oito medalhas nos Jogos Parapan-Americanos.

"Tenho 17 anos de carreira, já fui testado algumas vezes nos exames antidoping. Essas ações ensinam as crianças que elas precisam usar da superação, do foco, do treinamento árduo de todo dia. Não é fácil, mas é gratificante conseguir uma medalha paralímpica ou em Mundiais, é um sonho realizado que você leva para o resto da vida", comentou Sérgio Oliva, duas vezes medalhista de bronze nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

Vice-campeão da Paralimpíada Escolar no ano passado e integrante da seleção brasileira de base da bocha paralímpica, Igor Tavernard também fez questão de enfatizar o valor das conquistas limpas. "Para a formação de um grande atleta, é preciso que ele saiba respeitar as diretrizes do esporte. Não há nada mais gratificante do que conquistar uma vitória limpa e justa, resultado do seu esforço, da sua dedicação e da sua qualidade no esporte. A vida de atleta é de abrir mão, mas é uma vida muito gratificante", destacou.

Ana Cláudia Felizola – Rededoesporte.gov.br
 

Osmar Terra apresenta Estação Cidadania e estrutura do ministério a prefeitos

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, apresentou, nesta terça-feira (9), o projeto das Estações Cidadania - espaços que serão implementados para unir os serviços da Assistência Social com os prestados nos Centros de Artes e Esportes Unificados (CEUs) e nos Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs). O ministro falou durante a XXII Marcha dos prefeitos a Brasília promovida pela Confederação Nacional do Municípios. Ele ainda destacou a estrutura do ministério e defendeu ações integradas e o fortalecimento das prefeituras.

O ministro Osmar Terra apresentou aos da Marcha dos Prefeitos a Brasília o projeto Estação Cidadania, cujo objetivo é unir em um mesmo espaço os serviços oferecidos pela Assistência Social e os que já são prestados nos Centros de Artes e Esportes Unificados e nos Centros de Iniciação ao Esporte. (Foto: Mauro Vieira)O ministro Osmar Terra apresentou aos da Marcha dos Prefeitos a Brasília o projeto Estação Cidadania, cujo objetivo é unir em um mesmo espaço os serviços oferecidos pela Assistência Social e os que já são prestados nos Centros de Artes e Esportes Unificados e nos Centros de Iniciação ao Esporte. (Foto: Mauro Vieira)

O Ministério da Cidadania une as pastas de Desenvolvimento Social, Cultura e Esporte, e de acordo com o ministro, as Estações Cidadania serão locais onde a população encontrará serviços qualificados nestas áreas. “O objetivo é oferecer em um mesmo espaço programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação para o mercado de trabalho, serviços socioassistenciais, políticas de prevenção à violência e às drogas e inclusão digital em áreas de alta vulnerabilidade social”, disse.

Osmar Terra também falou da importância dos programas e ações como o Bolsa Família, a Bolsa Atleta e os incentivos à Cultura, e do trabalho ao lado dos municípios. “Queremos tornar os programas mais eficientes para beneficiar quem vive em situação de mais vulnerabilidade, por isso apresentamos a estrutura para mostrar que vamos continuar trabalhando muito junto com os gestores municipais”, garantiu.

Além de defender o trabalho conjunto para o avanço das políticas públicas, ele ainda enfatizou que o objetivo não é sobrecarregar os municípios com novos gastos, mas ajudar a fortalecer a cidadania. “Vamos procurar levar todo o recurso disponível para os municípios, porque a cidadania se exerce lá, e o Ministério da Cidadania tem que ajudar isso a acontecer”, afirmou.

O prefeito de Xapuri (AC), Bira Vasconcelos, acompanhou a apresentação e falou da importância da aproximação do ministério com as prefeituras para garantir mais oportunidades à população. “Como é um ministério novo, é importante que possamos conhecer o trabalho e ver a disponibilidade do ministério para chegar mais perto dos prefeitos que vivem as cidades e veem as necessidades de perto”, concluiu.

“É muito importante o trabalho que está sendo desenvolvido pela Cidadania, principalmente na primeira infância com o Criança Feliz”, disse o vereador de Irapuan Pinheiro (CE), Claudenisio Pinheiro, que também acompanhou a fala do ministro sobre o programa de visitação para o desenvolvimento de gestantes e das crianças de até três anos beneficiárias do Bolsa Família e de até seis anos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Mobilização - A Marcha dos Prefeitos termina nesta quinta-feira e é marcada pelo encontro dos gestores municipais com o governo federal e o congresso nacional. Para mais informações acesse XXII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios – CNM

Diego Queijo – Ministério da Cidadania
 

Quatro competições de base da natação passam a integrar o calendário dos Brasileiros Interclubes do CBC

Quatro competições de natação passam a fazer parte da agenda dos Campeonatos Brasileiros Interclubes® - CBI de 2019. As competições vão ocorrer em Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS). A programação foi decidida após negociações do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos - CBDA. 
 
Com isso, torneios tradicionais de base, como o Infantil de Inverno  - Troféu Ruben Dinard de Araújo (entre 22.05 e 25.05) e o Juvenil de Inverno - Troféu Arthur Sampaio Carepa (entre 05.06 e 08.06) passam a fazer parte do calendário do CBC. Os dois eventos serão realizados no Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte. 
 
Também passam a compor o leque de iniciativas conectadas ao CBC o Junior de Natação de Inverno - Troféu Dr. Tancredo Neves (entre 26.06 e 29.06), no Santa Mônica Clube de Campo, em Curitiba (PR) e o inédito Troféu CBC, que reunirá as categorias infantil, juvenil e júnior, de 21 a 22 de setembro, no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre (RS).
 
As inscrições para cada competição devem ser feitas pelo site da CBDA, que garante a oficialidade e a regularidade técnica dos campeonatos. Os participantes recebem do CBC as passagens aéreas e a hospedagem, até as quantidades definidas com a CBDA por clube. Para isso há a necessidade de que o clube se mantenha em dia com relação a todas às obrigações com o CBC (incluindo pagamento de taxas e contribuições associativas).
 
Os Brasileiros Interclubes fazem parte da Política de Formação de Atletas do CBC, que tem como objetivo o desenvolvimento de seus clubes atuando sob três pilares: aquisição de materiais e equipamentos esportivos, viabilização de equipes técnicas e multidisciplinares que apoiam os esportistas, e participação em competições, que se estenderão até 2020, ano dos Jogos de Tóquio. 
 
Fonte: Comitê Brasileiro de Clubes (CBC)

Secretário Marco Aurélio apresenta ações esportivas durante Marcha em Defesa dos Municípios

“Juventude e Esporte: inovação na gestão municipal” foi tema de debate durante a Marcha em Defesa dos Municípios, nesta terça-feira (09.04), em Brasília. Na oportunidade, o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, apresentou as ações e os projetos do governo federal para garantir o acesso ao esporte e ao lazer no país.

Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

“O conceito de esporte inclui a possibilidade do indivíduo dispor da prática esportiva como cidadania plena. Só é cidadão pleno quem tem disponibilidade, instalações e meios para praticar esportes. Nós temos uma responsabilidade compartilhada com todos os entes federativos, ou seja, não é só a Secretaria, mas também os municípios e os estados”, explicou o secretário.

Com presença de parlamentares, representante da secretaria nacional da juventude e prefeitos, a marcha é o maior evento do país dedicado à gestão municipal, promovida até o dia 11 de abril na capital federal. Na edição de 2019 da Marcha em Defesa dos Municípios, a proposta é conectar as políticas públicas municipais com as novas diretrizes federais.

Para Marco Aurélio, os municípios têm a responsabilidade de avançar na organização de seus próprios sistemas de informações. “As organizações públicas mudam constantemente, com isso perdemos expertise e conhecimento. Por isso que é importante esse tipo de evento para conhecermos pessoalmente, para avançarmos na organização dos nossos próprios sistemas de informação”, analisou.

O debate sobre juventude contou com a presença dos deputados federais Rafael Motta (PSB/RN), Felipe Rigoni (PSB/ES), João Henrique Campos (PSB/PE), Luisa Canziani (PTB/PR) e da deputado Estadual Kennedy Nunes (PSD/SC) – Presidente da Secretaria de Juventude da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (UNALE).

Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

O deputado federal João Henrique Campos (PSB/PE) lembrou que a juventude brasileira conta com 48,5 milhões de pessoas e que é ainda a faixa etária mais vulnerável da sociedade. “Para se ter uma ideia, cerca de 26% dos jovens brasileiros estão desempregados. É quase o dobro da taxa brasileira de desemprego. Temos muitos desafios para diminuir a desigualdade para garantir oportunidades aos jovens”, disse.

O secretário Marco Aurélio lembrou ainda que a educação física na escola não é suficiente para garantir uma qualidade de vida saudável. “Os alunos do ensino básico têm que praticar atividades físicas complementares. Assim, município deve oferecer essas atividades, principalmente, no contraturno escolar”, analisou.

“A concepção do esporte é de uma política pública transversal, fator de desenvolvimento humano, baseada na promoção e no estímulo de atividades físicas para todos nas áreas públicas dos municípios. Ampliação do acesso ao esporte para a expansão da qualidade da prática esportiva nas escolas é uma visão de uma política transversal do esporte”, completou.

Breno Barros – Ministério da Cidadania
 

Secretaria Especial do Esporte tira dúvidas de gestores públicos durante a XXII Marcha dos Prefeitos

Em meio aos órgãos do governo federal e organizações de diversos setores, a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania também está presente na XXII Marcha em Defesa dos Municípios, em Brasília. A abertura institucional foi realizada nesta terça-feira (09.04) no Centro de Convenções Internacional de Brasília (CICB). O evento segue até a quinta-feira (11.4). 

Técnicos de todo o governo federal estão de plantão em estandes, onde prefeitos, vereadores e profissionais da gestão pública municipal dos 5.568 municípios do país podem tirar dúvidas quanto emendas parlamentares, projetos, programas e convênios. Além de ser palco de anúncios e novos compromissos dos poderes Executivo e Legislativo para melhorar a execução das políticas públicas e dar mais autonomia aos entes, outro foco da solenidade é abranger as demandas regionais. 

Foto: CNM/DivulgaçãoFoto: CNM/Divulgação

Segundo o corpo técnico da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), o propósito do atendimento ao público é prestar informações às prefeituras acerca dos Programas e Ações da SNELIS por meio de consultas a um banco de dados (SICONV). São solucionados diversos questionamentos, desde a formalização do convênio até a celebração. Se houver alguma irregularidade por parte da convenente, as providências devem ser tomadas, regularizando-as.

O prefeito de Ângulo (PR), Rogério Bernardo, destacou que a presença de especialistas no evento é essencial. “Vim tirar dúvidas sobre emenda parlamentar e programas, os quais me interessam muito em aderir. De forma clara e objetiva, pude esclarecer as questões que eu tinha. O trabalho foi muito eficiente”, afirmou o prefeito.

Conforme a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), organizadora do evento junto ao governo federal, o público deste ano deve ser recorde, superando os mais de 7 mil participantes das últimas edições. A XXII Marcha em Defesa dos Municípios, também conhecida como Marcha dos Prefeitos, é consolidado como o maior evento político do Brasil.

Nathália Fernandes - Ministério da Cidadania  

 

Aviso de pauta: ABCD comemora o Play True Day com atividades no Centro Olímpico e Paralímpico de Ceilândia

 

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) realizará nesta quarta-feira (10.04) a comemoração do Play True Day (Dia do Jogo Limpo), campanha mundial do Jogo Limpo, patrocinado pela Agência Mundial Antidopagem (WADA, na sigla em inglês). O Play True Day visa a conscientização dos atletas, equipe de suporte do atleta e público esportivo sobre a luta global contra a dopagem no esporte, tendo em vista que um é dos problemas que o esporte enfrenta nesta última década. 

A equipe da ABCD realizará um evento no Centro Olímpico e Paralímpico da QNO 9, Setor O, em Ceilândia (Distrito Federal) a partir das 8h30. No local, haverá um estande da ABCD com material informativo e profissionais explicando a importância do Jogo Limpo e da busca do aperfeiçoamento de talentos naturais da pessoa sem uso de nenhum método irregular ou substância proibida. Também serão oferecidas oficinas para crianças, adolescentes, idosos e professores do Centro Olímpico e Paralímpico. O secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira; o secretário indicado da ABCD, Emanuel Rego; os atletas paralímpicos Ariosvaldo Fernandes e Sérgio Oliva; e jogadoras do Brasília Vôlei participarão do evento. 

Ariosvaldo Fernandes, o Parré, e Sérgio Oliva. Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da CidadaniaAriosvaldo Fernandes, o Parré, e Sérgio Oliva. Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da Cidadania

Programação - Play True Day (Dia do Jogo Limpo)

8h30 - Abertura do estande da ABCD. Recepção das crianças e adolescentes para atividades
8h45 - Entrega e vestimenta das camisas em 15 minutos antes do aulão
9h - Aula de Zumba para professores do Centro Olímpico e Paralímpico
9h30 - Fala de Encerramento das Autoridades 

Assessoria de Comunicação Social
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Bahia inicia formação de avaliação de coordenadores e agentes sociais do PELC

Cerca de 700 coordenadores e agentes sociais que atuam nos dez polos do Programa de Esporte e Lazer da Cidade (Pelc-Bahia) participam do ciclo de Formação de Avaliação I e II do programa, realizado no Centro Pan-Americano de Judô (CPJ). O encontro acontece entre os meses de abril e maio, no município de Lauro de Freitas, região metropolitana Salvador. Na Bahia, o Pelc é executado pela Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), com apoio financeiro do Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Especial do Esporte.

No evento de abertura, o diretor-geral da Sudesb, Vicente Neto, agradeceu o apoio dos coordenadores e agentes dos 12 núcleos esportivos do polo Salvador. “Fico muito feliz de participar dessa formação. Este programa não teria o êxito sem o empenho e a dedicação dos agentes sociais, que estão na ponta com a comunidade. Estamos sempre buscando a manutenção do programa, que tem o maior alcance social na área do esporte e lazer no estado”.

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Neste primeiro ciclo, que compreende o mês de abril, 84 pessoas dos núcleos esportivos dos bairros dos Aflitos; Alto do Peru; Campinas de Brotas, Cosme de Farias; Engenho Velho da Federação; São Gonçalo; Cajazeiras; Lobato; Mata Escura; Plataforma 1 e 2; e Águas Claras se reunirão para o curso de formação, ministrado por professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Para a coordenadora do curso de formação, Khellen Soares, a Bahia celebra um “marco democrático na história do esporte e lazer do estado”. Segundo a coordenadora, a formação de avaliação é também uma forma de conhecer mais os projetos desenvolvidos em cada núcleo.

Até o dia 29 de maio, serão feitos oito encontros similares em Lauro de Freitas, reunindo, a cada etapa, representantes de outros nove polos que formam os 100 núcleos. O programa está presente em 78 municípios com atividades gratuitas de música, coral, teatro, artesanato, filmes/fotografia, capoeira, leitura infantil, recreação, caminhada, ginástica, dança, voleibol, handebol, futevôlei, basquete, futebol campo, futsal, caratê, judô, jiu-jitsu, natação e canoagem. São 35 mil pessoas participando regularmente do programa.

Ascom – Ministério da Cidadania, com informações da Sudesb

Ministro da Cidadania inaugura primeiro Centro de Iniciação ao Esporte do estado do Rio Grande do Sul

Mauro Vieira/Ministério da CidadaniaMauro Vieira/Ministério da Cidadania

Um espaço para a construção da Cidadania por meio da prática esportiva. Foi assim que o ministro Osmar Terra definiu o novo Centro de Iniciação ao Esporte de Caxias do Sul, primeiro entregue pelo governo federal no Rio Grande do Sul. Terra participou da inauguração do CIE, nesta sexta-feira (05/04), acompanhado do prefeito da cidade, Daniel Guerra. Em uma área de 1.615 m² no bairro São Caetano, a unidade dispõe de um ginásio poliesportivo onde se pode praticar até 20 modalidades esportivas.

O ministro destacou que os CIEs cumprem um papel fundamental de democratização do acesso ao esporte, uma vez que oferecem oportunidades para o surgimento de novos talentos. Os atrativos ali reunidos também ajudam a afastar os jovens das drogas e do assédio do crime organizado. É a primeira etapa, segundo o ministro, de um novo projeto chamado Estação Cidadania, que vai integrar a prática esportiva, o acesso à cultura e disponibilizar serviços de assistência social para as comunidades mais pobres. "Nós temos milhares de jovens no Brasil que são classificados como ‘nem, nem’. Nem trabalham, nem estudam. Esses jovens sofrem de um desalento por não verem oportunidades de diversão ou trabalho. Vamos resgatar a cidadania dessas pessoas".

Morador do bairro, o estudante Victor Gobato, de 14 anos, conta que sua rotina era da escola para casa, sem ter o que fazer depois da aula. Muitos colegas ficavam pela rua e acabavam se envolvendo com drogas. "Agora eles vão ter esse espaço bonito e poder vir para cá. Muita gente aqui no bairro não tinha condições de praticar um esporte. Agora nós podemos", comemorou o jovem.

A quadra poliesportiva possui piso sintético flexível e anti-impacto, arquibancada para mais de 180 pessoas, tabela de basquete oficial com articulação hidráulica e rodas, espaços para enfermaria, sala de professores e técnicos, copa, academia de musculação, depósito, vestiários e estacionamentos - todos acessíveis para pessoas com deficiência. O local também possui sistema de aquecimento solar completo, com painéis na cobertura para esquentar a água utilizada nos vestiários.

Legado nacional 
Os CIEs constituem o maior projeto de legado nacional de infraestrutura esportiva dos Jogos Rio 2016 e têm o objetivo de identificar talentos, formar atletas e incentivar a prática esportiva em territórios de vulnerabilidade social, com instalações esportivas que seguem requisitos oficiais.

Serão construídas, ao todo, 130 unidades em 129 municípios de todas as regiões brasileiras. O investimento federal é da ordem de R$ 463,7 milhões. Em todo país, além da unidade de Caxias do Sul, outras 19 já foram inauguradas e mais 13 devem ser entregues ainda neste semestre.

O Rio Grande do Sul conta com sete contratos ativos, o que representa um investimento de R$ 24,5 milhões do governo federal. Estão contempladas as cidades de Canoas, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Rio Grande, Santa Cruz do Sul, Uruguaiana e Viamão. A expectativa é de que duas unidades do estado sejam entregues até junho.

Cada CIE pode oferecer até 13 modalidades olímpicas (atletismo, basquete, boxe, handebol, judô, lutas, taekwondo, vôlei, esgrima, ginástica rítmica, badminton, levantamento de peso e tênis de mesa); seis paralímpicas (esgrima em cadeira de rodas, judô, halterofilismo, tênis de mesa, vôlei sentado e goalball) e uma não olímpica (futsal).

Ascom - Ministério da Cidadania

Secretaria Especial do Esporte cria biblioteca com projetos de referência de edificações esportivas

O Departamento de Infraestrutura de Esporte (DIE), da Secretaria Especial do Esporte, tem um novo serviço disponível para auxiliar estados, municípios e entidades públicas e privadas sem fins lucrativos. Por meio da Biblioteca de Projetos de Referência, são oferecidos projetos de referência de diversas edificações esportivas, como quadras poliesportivas, ginásios, campo de futebol e futebol society, pistas de atletismo, pistas de caminhada, pistas de skate e academias ao ar livre.  
 
 
O objetivo da iniciativa é melhorar e agilizar o processo de implantação e de gestão das edificações e dos espaços esportivos. Esse serviço servirá como importante fonte de consulta para as entidades no momento da elaboração dos projetos, sobretudo por oferecer modelos previamente avaliados por órgãos da administração pública.  
 
“A biblioteca de referência serve principalmente para municípios e locais com mais dificuldade de acesso a materiais técnicos, para que possam elaborar seus projetos e fazer os ajustes próprios com base em um modelo que já foi avaliado. Isso agiliza o processo porque nós observamos que, muitas vezes, o município celebra o contrato de repasse para, só então, elaborar o projeto”, comenta Mário Brasil, diretor do Departamento de Infraestrutura de Esporte. Dessa maneira, o processo de implantação das novas estruturas esportivas poderá ganhar mais agilidade.  
 
O acesso aos materiais é possível mediante a solicitação e o envio de um termo de responsabilidade pelo uso dos projetos de referência. A partir daí, o autor específico e habilitado poderá fazer os ajustes necessários com base em especificidades, como condições do solo, dimensões do terreno e vento, entre outras. Todas as etapas de acesso aos projetos estão disponíveis em: 
 
Ana Cláudia Felizola – Ascom – Ministério da Cidadania

Secretário Marco Aurélio e presidente do Comitê Brasileiro de Clubes discutem formação de atletas no país

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, recebeu nesta sexta-feira (05.04) o presidente do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), Jair Alfredo Pereira, e o vice-presidente administrativo/financeiro da entidade, Paulo Maciel. Durante a reunião, Pereira apresentou o trabalho desenvolvido no CBC para o secretário.

Presidente do CBC, Jair Pereira, e o secretário Marco Aurélio, na sede da Secretaria Especial do Esporte, em Brasília. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaPresidente do CBC, Jair Pereira, e o secretário Marco Aurélio, na sede da Secretaria Especial do Esporte, em Brasília. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

“A gente veio trazer a ele o conceito do CBC, mostrar o nosso papel no país. Eu represento um segmento forte, muito grande, que é o clubístico, todos os clubes do Brasil. Não é futebol, é a prática de esporte e a formação de atletas olímpicos e paralímpicos. Então vim me colocar à disposição dele, ajudar no que for preciso. Ele pode contar conosco. A sequência agora é essa, de mãos dadas”, disse o presidente do Comitê.

Segundo Pereira, o CBC tem focado os esforços no aprimoramento de sua Política Nacional de Formação de Atletas. O objetivo é ampliar a atuação da entidade para alcançar um número cada vez maior de clubes e atletas.

Durante a reunião, o presidente do CBC também convidou o secretário Marco Aurélio para participar do Congresso Brasileiro de Clubes, entre 20 e 23 de junho, em Campinas (SP). “Fazemos dois congressos por ano, com todos os presidentes de clube do Brasil, em torno de 900 presidentes”, comentou Pereira.

Ascom – Ministério da Cidadania

Adolescentes do projeto “Esporte e Cidadania” se destacam no Estadual de caratê no Rio

Adolescentes do Centro de Recursos Integrados de Atendimento ao Adolescente (Criaad) de Campos dos Goytacazes (RJ), unidade recém-inaugurada na região do norte fluminense, se destacaram na primeira etapa do torneio estadual de caratê do Rio de Janeiro, disputada em fevereiro. Os jovens integram o programa Esporte e Cidadania, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, e representaram na competição a Academia Samara Jardim. A instituição leva o nome da ex-atleta, dona de medalhas em mundiais, pan-americanos, brasileiros e estaduais. Ao todo, foram sete ouros, quatro pratas e quatro bronzes conquistados pelos adolescentes no torneio.

O Esporte e Cidadania tem como meta democratizar o acesso ao esporte a jovens que se encontram em situação de vulnerabilidade social. Além do caratê, a iniciativa é desenvolvida em núcleos de esporte educacional e contempla modalidades como futsal, futebol, judô, jiu-jítsu, vôlei, handebol, basquete e capoeira.

Atualmente, o programa está presente em 223 núcleos, em 47 municípios do Rio de Janeiro e nove regiões administrativas do Distrito Federal. Ao todo, o número de beneficiados é estimado em 22.300 alunos, a partir de três parcerias vigentes com um investimento total de R$ 42 milhões. As parcerias no Rio de Janeiro são com a Universidade Federal Fluminense e viabilizadas por emendas parlamentares. No DF, com recursos da Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer. 

 As medalhas não são o objetivo primordial do projeto, mas animam os adolescentes e estimulam os colegas a fazerem parte do programa. Foto: DivulgaçãoAs medalhas não são o objetivo primordial do projeto, mas animam os adolescentes e estimulam os colegas a fazerem parte do programa. Foto: Divulgação

No núcleo de Campos dos Goytacazes, os adolescentes cumprem medidas socioeducativas de semiliberdade. Durante o dia, estudam e têm acesso a projetos de cultura, esporte e lazer na rede pública. À noite, durante a semana, pernoitam na unidade socioeducativa. Em caso de bom comportamento, passam o fim de semana com a família. O trabalho é feito com três professores de educação física, além de Samara Jardim. “O caratê foi um dos esportes desenvolvidos na unidade que mais conseguiu “segurar" os adolescentes em algo mais formal. Quando falamos em luta, imaginamos um esporte com certa agressividade, mas não é isso. O caratê desenvolve limites, disciplina e postura”, ressalta Samara.

Segundo a treinadora, foi a partir do desenvolvimento desses atributos que os jovens se destacaram no Estadual. “Como responsável pela equipe e técnica dos jovens, tenho muito a agradecer à Secretaria Especial do Esporte, que entendeu a importância de colocar esse projeto dentro de uma unidade de socioeducação para melhorar a autodisciplina e contribuir para o processo de reinserção social desses adolescentes”, afirmou Samara.

De acordo com André Mariano da Silva, diretor do Criaad, há até pouco tempo a atividade só contava com cinco ou seis adolescentes. Após o sucesso dos colegas no campeonato, mais jovens se interessaram. Hoje, há quase 15 participantes novos ou que retornaram. "Nosso desafio e objetivo é despertar o interesse do adolescente para conhecer novas realidades, pois a dele, quando entra no sistema, costuma ser difícil, limitada. Quando ele identifica a possibilidade de mudança ou de melhoria de vida a partir da história de alguém com o mesmo contexto dele, isso ajuda muito", afirmou André Mariano.

Tanto Samara quanto André sustentam que a perspectiva prioritária não é o desempenho esportivo em alto rendimento, com pódios e medalhas. “Estamos interessados na formação deles e em seu retorno à sociedade com uma expectativa melhor”, disse André

Nathália Fernandes - Ministério da Cidadania

Ministério da Cidadania inagura 1º CIE do Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (05)

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o prefeitura de Caxias do Sul, Daniel Guerra, inauguram, nesta sexta-feira (05.04), às 16h, o primeiro Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) do Rio Grande do Sul. O espaço está localizado na rua Eugênio Nicoletti, no bairro São Caetano, e ficará sob responsabilidade da Secretaria Municipal do Esporte e Lazer (Smel).
 
A unidade é do modelo 1, que dispõe de um ginásio poliesportivo numa área de aproximadamente 1.615 m². O governo federal investiu R$ 3,1 milhões no centro que pode oferecer até 20 modalidades esportivas.
 
Foto: Adriano Chaves - Smel/Prefeitura de Caxias do SulFoto: Adriano Chaves - Smel/Prefeitura de Caxias do Sul
 
A quadra poliesportiva, com medidas oficiais, possui piso sintético flexível (anti-impacto), arquibancada com capacidade para mais de 180 pessoas, tabela de basquete oficial com articulação hidráulica e rodas, espaços para enfermaria, sala de professores e técnicos, copa, academia de musculação, depósito, vestiários e estacionamento, todos acessíveis para pessoas com deficiência (PCDs). O local também possui sistema de aquecimento solar completo, com painéis na cobertura, que serve para aquecimento da água utilizada nos vestiários.
 
Além da iniciação de práticas esportivas por meio dos projetos desenvolvidos pela Smel como os Jogos Abertos, Jogos Escolares e Programa Atletas do Amanhã, o CIE também será uma ferramenta para identificar e desenvolver o potencial de jovens que se destacarem nas atividades. Juntos, esses três programas atendem cerca de 38 mil pessoas. O local passará a contar com a presença diária de profissionais da Smel que orientarão as atividades dos atletas e zelarão pela manutenção e preservação do local.
 
O espaço servirá ainda para outros projetos sazonais da secretaria e para sediar eventos organizados pela prefeitura ou com a participação de terceiros. A primeira atividade no CIE está agendada para o dia 15 de abril com o Atletas do Amanhã e depois, ao longo do mês, com os Jogos Escolares de Futsal.
 
CIEs
Os CIEs constituem o maior projeto de legado nacional de infraestrutura esportiva dos Jogos Rio 2016. O programa tem como objetivo é identificar talentos, formar atletas e incentivar a prática esportiva em territórios de vulnerabilidade social, com instalações esportivas que seguem requisitos oficiais. 
 
Serão construídas, ao todo, 130 unidades em 129 municípios distribuídos em todas as regiões brasileiras. O investimento federal é da ordem de R$ 463,7 milhões. Em todo país, além da unidade de Caxias do Sul, outras 19 já foram inauguradas e mais 13 devem ser entregues ainda neste semestre. 
 
O estado do Rio Grande do Sul conta com sete contratos ativos, o que representa um investimento de R$ 24,5 milhões do governo federal. Estão contempladas as cidades de Canoas, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Rio Grande, Santa Cruz do Sul, Uruguaiana e Viamão. A expectativa é de que duas unidades do estado sejam entregues até junho. 
 
Cada CIE pode oferecer até 13 modalidades olímpicas (atletismo, basquete, boxe, handebol, judô, lutas, taekwondo, vôlei, esgrima, ginástica rítmica, badminton, levantamento de peso e tênis de mesa); seis paralímpicas (esgrima em cadeira de rodas, judô, halterofilismo, tênis de mesa, vôlei sentado e goalball) e uma não-olímpica (futsal).
 
SERVIÇO:
Inauguração do CIE de Caxias do Sul
Data: 05.04
Horário: 16h
Local: Rua Eugênio Nicoletti, no bairro São Caetano
 
Ascom - Ministério da Cidadania

Ex-dirigente de times como Santos e Botafogo, Ronaldo Lima é nomeado para a Secretaria Nacional de Futebol

“A minha trajetória no esporte se confunde com a minha trajetória no futebol”, define Ronaldo Lima dos Santos, que nesta quinta-feira (04.04) foi nomeado oficialmente como secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, na Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Natural do Rio de Janeiro (RJ), o novo secretário chega ao cargo após mais de 30 anos de experiência tanto como técnico quanto como dirigente, sobretudo em clubes como Santos e Botafogo, e também na seleção brasileira feminina de futebol.

O início da carreira foi como técnico de futebol da seleção do Exército, em 1984. No mesmo ano, entrou para o Botafogo como supervisor da categoria Sub-20. A permanência no clube carioca durou 21 anos, período no qual Ronaldo Lima também atuou como supervisor das categorias de base, gerente de futebol de base e supervisor do futebol profissional. “Foram anos que me deram muita experiência e vivência no futebol”, relembra o secretário.

Pós-graduado em Preparação Física, Técnica e Tática de Futebol pela Universidade de Castelo Branco, em 1994, Ronaldo de Lima ainda teve passagens por diversos outros clubes brasileiros. Foi gerente de futebol profissional da Cabofriense, em 2006, do Vila Nova, em 2007 e 2008, e do Resende, em 2011. O último clube em que trabalhou foi o Santos, de 2015 a 2017, quando atuou como gerente de futebol de base.

“Ao longo dessa vida profissional, tive a felicidade de trabalhar com o futebol feminino e ver a realidade difícil dele. Uma das grandes vontades que trago é poder contribuir de alguma forma para o crescimento do futebol feminino”

Ronaldo Lima, secretário nacional de Futebol e Direitos do Torcedor

O secretário também teve passagens por diversas áreas técnicas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Entre 1994 e 1996, foi observador da Seleção Brasileira no Torneio das Favelas. Já em 2009 e 2010, assumiu como supervisor da Seleção feminina, cargo que voltou a ocupar em 2012 e 2013. Nesse intervalo, ainda foi coordenador das categorias de base (masculina e feminina), em 2010.

Ronaldo Lima entre Marta e Formiga, ícones da seleção feminina de futebol. Foto: arquivo pessoalRonaldo Lima entre Marta e Formiga, ícones da seleção feminina de futebol. Foto: arquivo pessoal

“Ao longo dessa vida profissional, tive a felicidade de trabalhar com o futebol feminino e ver a realidade difícil dele. Uma das grandes vontades que trago é poder contribuir de alguma forma para o crescimento do futebol feminino”, adianta o secretário. “Foram muitos anos de experiência somados a esses grandes clubes que vesti a camisa, que me deram a experiência que vou poder trazer para o desenvolvimento do futebol brasileiro dentro da Secretaria de Futebol”, acredita.

Ana Cláudia Felizola – Ministério da Cidadania

Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social oferece curso de qualificação aos seus profissionais técnicos

Teve início nesta quarta-feira (03.04) o curso de Introdução às Transferências Voluntárias, promovido pela Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. O encontro, que segue até o dia 5, tem como foco a qualificação e atualização dos técnicos da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS). 

Foto: Nathalia Fernandes/Ministério da CidadaniaFoto: Nathalia Fernandes/Ministério da Cidadania

O assessor de Apoio do Gabinete da SNELIS, Diego Tonietti, faz uma exposição dialogada dos aspectos teóricos por meio de discussões de casos específicos e demonstração no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (SICONV).

O objetivo do curso é capacitar profissionais do órgão com informações básicas e introdutórias sobre Transferências Voluntárias, de forma teórica, prática e objetiva, situando sua atuação profissional no âmbito da legislação e das ferramentas de operação, como o próprio SICONV, além de SIAFI e SIOP, por exemplo.

Muitos profissionais que atuam na SNELIS desempenham atividades relacionadas, direta ou indiretamente, com Transferências Voluntárias da União, como convênios, contratos de repasse, termos de execução descentralizada, termos de fomento e termos de colaboração. Dessa forma, torna-se essencial a capacitação sobre a matéria considerando a inesgotável necessidade de aprimoramento profissional.

“A legislação avança com os anos e é importante que a qualificação dos profissionais acompanhe esse avanço normativo. Tento sintetizar os últimos avanços [normativos] com a finalidade de orientar; qualificar a atuação técnica que vai desde a formalização até a prestação de contas, passando pela fase de acompanhamento, execução da parceria”, explicou Tonietti durante o primeiro dia de curso.

"Esses momentos de capacitação qualificam a atuação profissional e, ainda, trazem ganhos quanto à celeridade da atuação da administração pública. Quanto mais conhecimento o colaborador tiver, mais capaz ele será de desempenhar satisfatoriamente suas funções. Ganha-se em tempo e qualidade", finalizou Tonietti.

Nathalia Fernandes - Ministério da Cidadania  

Audiência Pública no Senado debate dopagem no fisiculturismo e formas de combater o tráfico de anabolizantes

As denúncias de uso de substância dopantes, principalmente anabolizantes, nos treinamentos e competições de fisiculturismo foram debatidas, nesta quarta-feira (03.04), em Audiência Pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal, em Brasília.
 
O diretor técnico da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), André Siqueira, ressaltou que a dopagem é uma fraude ao espírito esportivo e que o governo trabalha para proteger os atletas limpos. “Zelamos pela saúde do atleta. Nossa missão é levar ética ao esporte. A dopagem é contra tudo que o esporte prega, é jogar sujo, é trapaça no ambiente esportivo. Temos que combater tudo que vai contra o Jogo Limpo, não podemos nos conformar com a trapaça”, disse. 
 
Segundo André Siqueira, a ABCD realizou 7.600 testes de controle de dopagem em atletas de 50 modalidades em 2018. O diretor ressaltou que a entidade executa testes em competições promovidas por entidades signatárias do Código Mundial Antidopagem, que seguem as diretrizes da Agência Mundial Antidoping (Wada).
 
Foto: Geraldo Magela/Agência SenadoFoto: Geraldo Magela/Agência Senado
 
“Existem atletas que competem em eventos de organizações que não são signatárias a Wada. A ação sobre esse atleta é muito restrita. Não posso fazer teste nele, não posso mandar para o tribunal, não posso condena-lo. Até porque se ele for condenado a dois, três ou quatro anos ele vai continuar competindo no dia seguinte, porque é parte de uma organização que é fora do sistema”, esclareceu o diretor.
 
Para o presidente da CAS, o senador Romário (Pode-RJ), o problema da dopagem é uma questão de toda a sociedade brasileira. “A gente espera que definitivamente possamos exterminar o doping no esporte, porque é uma questão de saúde e também de segurança pública, porque mata pessoas”, disse. 
 
Romário anunciou que vai pedir aos órgãos de segurança que impeçam a realização de eventos de fisiculturismo que se recusem a realizar testes de controle de dopagem. “A gente vai fazer um comunicado à Polícia Federal e às polícias locais para fechar todos os eventos que tiverem a participação direta de dopagem. Fui atleta e sei do significado do doping. Trata-se de uma praga. É um crime que desmoraliza o esporte e compromete a saúde de milhares de brasileiros que praticam atividades físicas em academias”, afirmou.
 
Para a presidente do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD), Tatiana Mesquita Nunes, a dopagem é mais do que uma questão esportiva. “Debater a dopagem é uma questão de saúde pública. Ela é também social, de exemplo para a sociedade como um todo. Tanto que o anabolizante é disparado a primeira substância mais encontrada nos testes. A segunda são os diuréticos, que são agentes mascarantes de outras substâncias. Isso é extremamente preocupante”, destacou.
 
A senadora Leila Barros (PSB-DF), ex-jogadora de vôlei que disputou quatro edições de Jogos Olímpicos, lembrou do período de atleta, quando dedicava aos treinos diários, abdicou da adolescência e da família, sem a necessidade de utilizar substâncias proibidas para aumentar a performance esportiva.  
 
“A questão da dopagem não é um problema só do esporte, mas da sociedade. O esporte está monitorado, por meio da ABCD, mas é um problema de saúde pública ao perder os jovens para o culto do corpo. Temos que ter uma maior fiscalização nas academias, o trabalho junto aos professores de educação física e discutir de forma aprofundada. O esporte virou um grande negócio para a indústria de entretenimento e o grande garoto propaganda do uso de substância de performance é o atleta. Os atletas estão sendo usados por essas pessoas que estão utilizando o esporte de forma errada”, frisou. 
 
Segundo Tatiana Nunes, acompanhar a evolução das práticas fraudulentas é o grande desafio no combate à dopagem: “O nosso primeiro desafio no controle de dopagem é conseguir acompanhar as inovações, porque todo o sistema de médico, de nutricionista e de coaching, que gera muito dinheiro, faz com que as inovações estejam sempre à frente. A Agência Mundial Antidoping adiciona novas substâncias proibidas na lista, mas amanhã surgem outras substâncias que os atletas vão utilizar”.
 
A audiência contou com a presença do presidente da Confederação Brasileira de Musculação, Fisiculturismo e Fitness (CBMFF), Maurício de Arruda Campos. “O uso de drogas para a melhoria de performance é um problema de todos os esportes, não só do fisiculturismo. Hoje, a moçada mais nova perdeu a noção de tempo. O corpo que um fisiculturista demoraria 10 ou 15 anos para conseguir eles querem conquistar em poucos meses”, afirmou. Campos, que também é diretor da Comissão de Educação e Pesquisa da International Federation of Bodybuilding & Fitness (IFBB), denunciou que empresários inescrupulosos estão realizando festivais e competições, no Brasil e no mundo, em que o uso de anabolizantes não só é liberado como estimulado. 
 
Breno Barros – Ministério da Cidadania
 
 

Comitê Olímpico do Brasil divulga as sedes dos Jogos Escolares da Juventude 2019

Foto: Wander Roberto/COBFoto: Wander Roberto/COB

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) definiu Blumenau (SC) como a sede da etapa nacional dos Jogos Escolares da Juventude 2019, que serão realizados em novembro. Além disso, Cascavel (PR), Natal (RN) e Palmas (TO) receberão, em setembro, as três fases regionais da maior competição escolar do país. Os principais critérios para a definição das sedes foram as garantias governamentais de atendimento ao caderno de encargos, sessão dos locais de competição e centro de convenções (etapa nacional) e disponibilidade e tarifa da rede hoteleira. Blumenau, Cascavel e Palmas receberão pela primeira vez o evento. 

"Os Jogos Escolares 2019 serão realizados mais uma vez de Norte a Sul do país. O que é um motivo imensa satisfação para o COB e reforça nossos objetivos de aumentar a abrangência desta importante competição para a identificação de talentos para o esporte nacional. O novo formato dos Jogos Escolares vem se mostrando muito bem sucedido, além de mais atrativo e acessível para as cidades", ressaltou Paulo Wanderley Teixeira, presidente do COB.

Desde 2018, a maior competição estudantil do país é disputada em um novo formato: três etapas regionais, destinadas a classificar as modalidades coletivas, e uma nacional, reunindo mais de seis mil atletas dos 26 estados mais o Distrito Federal. O novo formato gerou uma redução orçamentária de aproximadamente 30% em relação aos anos anteriores. Em 2018, Natal (RN), Manaus (AM) e Joinville (SC) receberam os Jogos Escolares da Juventude.

Os Jogos Escolares da Juventude já revelaram vários atletas para o alto rendimento, como a campeã olímpica Sarah Menezes e a campeã mundial Mayra Aguiar, ambas do judô. Além delas, nomes como Hugo Calderano, Raulzinho, Ana Claudia Lemos e Leonardo de Deus, que representaram o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016, deram seus primeiros passos no esporte nos Jogos Escolares. Da delegação brasileira que participou dos Jogos Olímpicos da Juventude Buenos Aires 2018, 33 atletas entre 59 possíveis em 11 modalidades são oriundos da maior competição escolar do país.

Anualmente, os Jogos Escolares da Juventude reúnem mais de 2 milhões de jovens nas seletivas municipais e estaduais, representando cerca de 40 mil escolas públicas e privadas de quase 4 mil municípios. A fase nacional, organizada pelo COB, reúne anualmente mais de 6 mil alunos-atletas de 12 a 17 anos de todo o Brasil, que competem em 14 modalidades, em um clima de interação, respeito e amizade.

As datas das etapas regionais e da nacional dos Jogos Escolares 2019 são as seguintes:

 

Regional Amarela (Sul/Sudeste/GO/MS): 2 a 6 de setembro - Cascavel (PR)

Regional Verde (Norte/DF/MT): 11 a 15 de setembro - Palmas (TO)

Regional Azul (Nordeste): 20 a 24 de setembro - Natal (RN)

Nacional: 16 a 30 novembro - Blumenau (SC)

 

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Secretaria Especial do Esporte e Atletas pelo Brasil debatem criação de banco de dados unificado para aprimorar gestão esportiva

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, e integrantes da organização sem fins lucrativos Atletas pelo Brasil se reuniram nesta terça-feira (02.04), em Brasília, para debater a criação de uma ferramenta unificada de banco de dados com informações abrangentes e atualizadas do setor esportivo, público e privado.
 
Na oportunidade, Nelson Aerts, diretor do Atletas pelo Brasil, e Silvia Gonçalves, coordenadora da entidade, apresentaram detalhes do Rating Integra, sistema utilizado pelo setor privado na avaliação e melhoria na gestão administrativa das entidades esportivas.
 
Reunião com diretores do Grupo Atletas pelo Brasil (Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania)Reunião com diretores do Grupo Atletas pelo Brasil (Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania)
 
“Vamos criar um grupo de trabalho para debater a integração do sistema, para o acesso universal e garantir suporte para o aperfeiçoamento das entidades esportivas. A proposta é trabalhar com tecnologia, criar um grande Big Data do esporte, integrado, sem barreiras, atualizado e de fácil acesso. Assim, a tecnologia garantirá o suporte à nossa missão estratégica de aperfeiçoar o esporte nacional”, explicou secretário Marco Aurélio Vieira.
 
“No primeiro momento, teremos que criar indicadores de alto rendimento, de esporte social, de marcos legais e de instalações esportivas. Com as informações, podemos cruzar os dados para gerar eficiência e economia aos cofres públicos”, acrescentou o secretário especial do Esporte.
 
A ferramenta Rating Integra nasceu da necessidade de criar indicadores para o Pacto pelo Esporte – acordo entre empresas patrocinadoras do esporte brasileiro que tem o objetivo de contribuir para a cultura e a prática de governança, integridade e transparência do segmento. O pacto, que conta com 32 empresas privadas signatárias, é promovido pela Atletas pelo Brasil, Instituto Ethos e LIDE Esporte, com apoio de uma empresa de advocacia.
 
“O Rating Integra é uma ferramenta demandada pelo Pacto pelo Esporte. Teve a adesão do COB, do CPB e do CBC, que estão juntos no comitê gestor e acreditam que a ferramenta pode ser indutora na melhoria do esporte como um todo, não só no investimento privado”, disse a coordenadora da entidade, Silvia Gonçalves.
 
Silvia explica que atualmente a ferramenta é voltada para entidades que desejam buscar patrocínio de empresas privadas e garante ao patrocinador uma segurança no momento de investir no esporte. “As entidades entram na ferramenta, realizam uma autoavaliação, que gera um relatório, e decidem fazer ou não a inscrição na ferramenta do Rating. Quando se inscrevem, é demandada uma certificação elaborada por um certificador independente, que garante uma nota para a gestão da entidade.”
 
Breno Barros – Ministério da Cidadania

Brasil volta ao Circuito Mundial IJF e recebe Grand Slam de judô em Brasília

O Brasil está de volta à rota dos eventos internacionais de judô. Três anos após disputarem os Jogos Olímpicos Rio 2016, os judocas brasileiros poderão sentir novamente o gostinho de competir em casa graças ao acordo firmado entre a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e a Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês) para a realização, em Brasília, de uma das etapas de Grand Slam do Circuito Mundial IJF.
 
Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.brFoto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br
 
O acordo, fechado após quase oito meses de negociações, prevê a realização de duas edições: 2019 e 2020. A primeira está marcada para o período de 6 a 8 de outubro de 2019, ano em que a CBJ completa 50 anos de fundação, e valerá mil pontos na corrida para Tóquio 2020. 
 
"Acredito que este era um grande anseio dos nossos atletas e da comunidade do judô brasileiro como um todo. Estamos muito felizes e motivados com o desafio de realizar o Grand Slam Brasília 2019, que será de suma importância para os nossos atletas na corrida por uma vaga em Tóquio. É uma grande oportunidade de mostrarmos que o judô brasileiro está preparado para vencer dentro e fora dos tatames", afirmou Silvio Acácio Borges, presidente da CBJ.
 
Esta será a quinta vez que o Brasil sediará uma etapa de Grand Slam de judô. As quatro primeiras edições foram em 2009, 2010, 2011 e 2012, todas no Rio de Janeiro, cidade que também sediou três Campeonatos Mundiais Individuais (1965, 2007 e 2013). Além desses, Salvador recebeu em 2012 uma edição do Campeonato Mundial Por Equipes. Brasília, portanto, estreia na rota dos grandes eventos internacionais de judô.
 
"A realização do Grand Slam de Judô em Brasília é uma grande conquista para a capital do Brasil. Foi fruto de um trabalho conjunto da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal, da CBJ e da FIJ. Brasília vai voltar a sediar grandes eventos internacionais", pontua Leandro Cruz, secretário de Esporte e Lazer do Governo do Distrito Federal.
 
Na hierarquia das etapas do Circuito Mundial, os Grand Slam só ficam atrás do Campeonato Mundial, que dá até 2.000 pontos no ranking internacional, e do World Masters, que dá até 1.800. Como país-sede, o Brasil poderá inscrever até quatro atletas por categoria, aumentando as oportunidades para os brasileiros somarem pontos na busca pela classificação olímpica.
 
"É uma grande oportunidade lutar um Grand Slam em casa. Minha experiência lutando no Brasil tem sido muito boa, tanto que alguns atletas brincam que eu só quero ganhar quando é dentro de casa. Nunca fui campeã de um Grand Slam. Quem sabe agora, em casa novamente, consiga trazer esse título para o Brasil", projeta a campeã olímpica e mundial, Rafaela Silva (57kg), na esperança de conquistar um dos poucos títulos que lhe faltam.
 
Atualmente, o Circuito Mundial conta com etapas de Grand Slam em Paris (França), Dusseldorf (Alemanha), Ecaterimburgo (Rússia), Baku (Azerbaijão), Abu Dhabi (Emirados Árabes), Osaka (Japão) e, agora, Brasília (Brasil), o único Grand Slam das Américas.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Judô (CBJ)

Primeiro Fórum de Esportes do Amazonas reúne em Manaus 41 municípios, estado e governo federal

O chefe de Gabinete da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Alexandre Leda (E), o secretário de Juventude, Esportes e Lazer do Amazonas, Caio André de Oliveira, e o diretor do Departamento de Esporte de Base e Alto Rendimento da Secretaria Especial do Esporte, Rafael Azevedo Santos, participaram do evento realizado na Arena da Amazônia, em Manaus (Foto: Mauro Neto/Sejel)O chefe de Gabinete da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Alexandre Leda (E), o secretário de Juventude, Esportes e Lazer do Amazonas, Caio André de Oliveira, e o diretor do Departamento de Esporte de Base e Alto Rendimento da Secretaria Especial do Esporte, Rafael Azevedo Santos, participaram do evento realizado na Arena da Amazônia, em Manaus (Foto: Mauro Neto/Sejel)
 
O 1º Fórum de Secretários de Esportes do Amazonas reuniu representantes de 41 dos 62 municípios do Amazonas, deputados, secretários e representantes da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania na Arena da Amazônia, em Manaus. “É uma ação inovadora: o investimento na construção do conhecimento técnico. Esse é o caminho para resolver muitos dos problemas enfrentados em nossas cidades”, afirmou Caio André de Oliveira, titular da Secretaria de Juventude, Esportes e Lazer do Amazonas (Sejel), responsável pelo evento realizado na quinta (28.03) e na sexta-feira (29.03).
 
O fórum foi criado para capacitar gestores esportivos do interior e da capital em projetos, em acordo com o Sistema Nacional de Convênios (Siconv) do Governo Federal. “Agregamos conhecimentos diversos e ajudamos a dar um direcionamento aos nossos colegas do interior. Dessa forma, as possibilidades de desenvolvimento são maiores e poderão ser feitas com independência”, disse o secretário.
 
Entre as instituições presentes estavam a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), a Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Seplancti), a Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), a Companhia de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Ciama), a Associação Amazonense de Municípios (AAM), representantes do Banco Bradesco, do Banco da Amazônia e da Federação Amazonense de Futebol (FAF).
 
A elaboração de projetos, o acesso ao sistema de convênios, a regularização institucional e a captação de recursos federais foram alguns dos temas abordados. “Ações referentes a projetos, linhas de investimento e demais fatores para a obtenção de recursos foram recorrentes e, com certeza, serão de grande valia para a obtenção de resultados positivos”, disse o secretário adjunto da Sejel e coordenador do Fórum, Adérito Penafort Júnior.
 
Outro tema abordado com frequência ao longo do fórum foi o funcionamento dos financiamentos da Afeam, inclusive as Linhas de Crédito direcionadas para os municípios. O chefe de gabinete da Secretaria Especial de Esporte do Ministério da Cidadania, Alexandre Leda, explicou o novo formato da pasta e o Sistema de Convênios (Siconv) do governo federal, criado em 2008 para administrar transferências voluntárias de recursos da União nos convênios firmados com estados e municípios.
 
Rafael Azevedo Santos, diretor do Departamento de Esporte de Base e Alto Rendimento da Secretaria Especial do Esporte, listou as possibilidades já existentes e que são pouco utilizadas pelos municípios do interior, por falta de conhecimento técnico. “O Governo Federal tem a maior preocupação com as populações interioranas, mas é preciso que elas estejam prontas para receber as verbas”, explicou.
 
Para a coordenadora de Incentivo ao Esporte e Promoção Social de Parintins, Valdete Prestes, as informações foram importantes, uma vez que o maior problema dos municípios é a falta de verba para projetos. “Seguiremos todas as sugestões sobre programas do Ministério da Cidadania, pois precisamos de recursos para os projetos”, comentou.
 
Viva Esporte
Uma das novidades anunciadas foi a implantação do projeto "Viva Esporte", de incentivo à prática esportiva no estado. “Vamos dar prioridade aos municípios que estão participando do Fórum. Iremos implementar polos para a prática de atividades, inicialmente com o voleibol. Queremos aumentar o índice técnico de nossos atletas e levar não apenas o esporte de alto rendimento, mas o esporte comunitário a todos”, afirmou Caio André. "A ideia é levar pelo menos um polo a cada município, para que as atividades esportivas possam ser realizadas de forma completa".
 
Fonte: Ascom da Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer do Amazonas (Sejel)
 
 
 
 
 
 
 

Universidade Federal do Acre inaugura pista oficial de atletismo

A Universidade Federal do Acre (Ufac) inaugurou, nesta sexta-feira (29.03), a pista oficial de atletismo da instituição. Construída a partir de convênio com a Secretaria Especial de Esporte do Ministério da Cidadania, a estrutura contou com investimento de R$ 11,71 milhões em recursos federais.

A pista tem dimensões oficiais, com oito raias de 400 metros, e piso sintético importado da Itália. O complexo esportivo como um todo tem 6,3 mil metros quadrados e espaço para práticas de modalidades de pista e de campo, como provas de velocidade e de fundo, saltos com vara, triplo, em altura e em distância, além de lançamentos de peso, de disco e de dardo.

Mapa mostra as pistas de atletismo concluídas e em construção em universidades federais e estaduais em todo o país


O projeto incluiu, ainda, urbanização, iluminação, alambrado e equipamentos para atender a prática profissional do atletismo. "A pista está apta a buscar a certificação internacional Classe 2 da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF na sigla em inglês)", afirmou a reitora da instituição, Margarida de Aquino Cunha.

O espaço foi construído próximo ao bloco do curso de Educação Física e é o primeiro do estado do Acre a obedecer padrões internacionais, respeitando marcações recomendadas pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

O investimento na Universidade Federal do Acre é parte de um projeto da Secretaria Especial do Esporte que envolve investimento de R$ 230 milhões para construção e reforma de 30 pistas de atletismo em universidades federais e estaduais das cinco regiões do país. Desse total, 21 estão concluídas.

No início de abril, no dia 9, está prevista a inauguração da 22ª: a pista da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, em Diamantina, no Campus JK, em Minas Gerais.

Ascom - Ministério da Cidadania

CT de São Paulo receberá desafio de atletismo olímpico e paralímpico

A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) confirmaram a realização de um evento unificado das modalidades olímpicas e paralímpicas na estrutura do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O Desafio CBAt/CPB de atletismo terá duas etapas. A primeira na próxima semana, no sábado, 6 de abril. A segunda em 16 de junho.
 
A etapa inaugural prevê 39 provas - 19 no período da manhã e outras 20 à tarde. A competição será aberta com os 5.000m para cadeirantes masculino, às 8h30, e terminará com os 5.000m masculino (final por tempo), às 17h30. O conceito da competição prevê que, em algumas provas, atletas olímpicos e paralímpicos disputem as provas lado a lado. As inscrições terminam nesta sexta-feira, 29.03.
 
Pista com Certificação 1 da Federação Internacional de Atletismo é uma das atrações do CT Paralímpico de São Paulo. Foto: André Motta/rededoesporte.gov.brPista com Certificação 1 da Federação Internacional de Atletismo é uma das atrações do CT Paralímpico de São Paulo. Foto: André Motta/rededoesporte.gov.br
 
A pista de atletismo é uma das atrações do Centro de Treinamento Paralímpico. Tem certificação 1 da Federação Internacional de Atletismo e arquibancada para mil torcedores. A estrutura do CT também conta com uma pista indoor para aquecimento. O desafio de atletismo é um dos quase 300 eventos previstos para o CT em 2019. A estrutura com 95 mil metros quadrados tem espaço para a prática em alto rendimento de 15 modalidades que integram ou já fizeram parte do programa paralímpico.
 
Inaugurado em 23 de maio de 2016, o CT fica ao lado do quilômetro 11,5 da Rodovia Imigrantes, em São Paulo. Além do espaço do atletismo, conta com piscina coberta com dimensões olímpicas e arquibancada para mil torcedores, ginásio multiuso frequentemente usado para goaball, basquete em cadeira de rodas e badminton, campos de futebol de cinco (para deficientes visuais) e de futebol de sete (paralisados cerebrais).
 
Completam o cardápio do CT as quadras de tênis em cadeiras de rodas, espaços para bocha, judô, tênis de mesa, halterofilismo e taekwondo, além das áreas de fisioterapia e regeneração física. A estrutura também conta com alojamento com 86 apartamentos e capacidade para quase 300 hóspedes, que recebeu mais de 11 mil pessoas em 2018.
 
O investimento total foi de R$ 305 milhões, com 187 milhões do então Ministério do Esporte e o restante do governo de São Paulo. A gestão é feita pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, com 265 funcionários e um custo anual de manutenção estimado em R$ 30 milhões.
 
Ascom, Ministério da Cidadania, com informações da CBAt e do CPB
 

Assunção, no Paraguai, recebe oitava edição do Seminário Legal Antidopagem

A cidade de Assunção, no Paraguai, recebe até esta quinta-feira (28.03) a oitava edição do Seminário Legal Antidopagem da América do Sul. Representantes de 14 países, como Argentina, Chile, Brasil, Equador, Peru, Uruguai, México, República Dominicana e Costa Rica, estão presentes no evento que tem como objetivo construir um pensamento padronizado na atuação jurídica do controle antidopagem. 
 
Representantes de 14 países em Assunção em busca de pensamento padronizado na atuação jurídica do controle de dopagem. Foto: DivulgaçãoRepresentantes de 14 países em Assunção em busca de pensamento padronizado na atuação jurídica do controle de dopagem. Foto: Divulgação
 
O seminário reúne juristas, advogados, integrantes de organizações nacionais e representantes da Agência Mundial Antidopagem (WADA, na sigla em inglês). O Brasil está sendo representado por Thaysa Valeska Reis Figueiredo e por Fernando Ferraza Nardes, colaboradores da Coordenadoria de Gestão de Resultados da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), entidade vinculada à Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. 
 
Entre os temas abordados no seminário estão gestão de resultados de amostras, ações e prazos em casos de resultados analíticos adversos, resolução de conflitos, políticas de monitoramento permanente e seu impacto na gestão de resultados. Também estão previstos encontros bilaterais para incentivar a cooperação entre as organizações da região latinoamericana. A diretora do escritório latinoamericano da Wada, María José Pesce, afirmou que o seminário é estratégico para fomentar a prática do jogo limpo no esporte.
 
Ascom - Ministério da Cidadania
 

Aos 17 anos, Thais Fidélis conquista medalha inédita na ginástica artística para o Brasil Tweet it

A brasileira Thais Fidélis conseguiu um resultado inédito para o Brasil em sua participação na Copa do Mundo de Ginástica Artística do Individual Geral (All-Around), disputada em Birmingham, na Inglaterra, no sábado (23.03). Com excelentes atuações, especialmente na trave e no solo, Thais terminou na terceira posição na classificação geral, com uma nota final de 51,832 pontos.

Thais Fidélis: primeira ginasta do país a subir ao pódio no individual geral em uma Copa do Mundo. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.brThais Fidélis: primeira ginasta do país a subir ao pódio no individual geral em uma Copa do Mundo. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

A competição foi vencida pela russa Aliia Mustafina, bicampeã olímpica e tricampeã mundial, com 53,564. A americana Riley McCusker ficou com a medalha de prata, com 53,065.

É a primeira vez na história da modalidade que uma ginasta brasileira conquistada uma medalha em etapas de Copa do Mundo no Individual Geral. Thais, de apenas 17 anos, não se intimidou com o fato de estar competindo com ginastas mais experientes do que ela. Fez uma competição praticamente sem erros em todos os aparelhos. Começou com uma nota 13,566 no salto (quarto lugar na prova) e depois um 12,233 nas assimétricas (quinto lugar).

A partir daí a brasileira deu um show. Uma excelente performance na trave lhe rendeu a nota 12,933, vencendo a prova. Chegou para o solo brigando por um lugar no pódio e a nota 13,100, a segunda melhor neste aparelho, assegurou a medalha de bronze para a brasileira.

Na semana passada, ThaIs Fidélis integrou a equipe brasileira que conquistou um brilhante resultado na DTB Pokal Team, em Stuttgart, na Alemanha, vencendo a competição e conquistando a primeira medalha de ouro do time feminino brasileiro, em outro feito inédito para a Ginástica do Brasil.

A etapa de Birmingham não contou pontos para o ranking que ajudará a classificar os ginastas para a Olimpíada de Tóquio 2020. As 12 melhores equipes de cada gênero no Campeonato Mundial de Stuttgart deste ano terão o direito de disputar o circuito da Copa do Mundo do Individual Geral de 2020 com um ginasta, que pode ser trocado a cada etapa. Os três melhores países no ranking (feminino e masculino) de 2020 asseguram uma vaga extra na Olimpíada.

Fonte: Confederação Brasileira de Ginástica

No aniversário da capital sergipana, 4 mil pessoas participam da 36ª Corrida de Aracaju

Em seu 164º aniversário, a capital do estado do Sergipe realizou a 36ª Corrida da Cidade de Aracaju, com a participação de cerca de 4 mil atletas. O evento contou com o apoio da Secretaria Nacional de Esporte, Lazer, Educação e Inclusão Social (SNELIS) da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Nesta edição, foram distribuídos R$ 100 mil em premiação entre todas as categorias. 

A organização preparou três percursos: 24km, 10km e 5km, que foram disputados simultaneamente. Na prova de menor distância, também houve competição para jovens de 16 e 17 anos) e pessoas com deficiência. O ex-jogador de futebol Washington Stecanela Cerqueira participou da prova.

De acordo com o Prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, o evento superou as expectativas. "A cada ano, a corrida cresce e temos dado a ela o cuidado que merece. É o grande evento do aniversário da nossa capital e é preciso dar a esse momento o valor que tem. Temos olhado para os mínimos detalhes, porque movimenta nossa cidade e gera renda. Com isso, a corrida se profissionalizou. Este ano foram quatro mil pessoas nas ruas", afirmou Nogueira.  

Com inauguração de centro esportivo em Pinhais (PR), governo federal reforça investimento prioritário nos municípios

Secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, e prefeita Marli Paulino na inauguração do CIE de Pinhais (Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania)Secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, e prefeita Marli Paulino na inauguração do CIE de Pinhais (Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania)

A cidade de Pinhais (PR), na região metropolitana de Curitiba, recebeu neste domingo (24.03) o 19º Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) entregue pelo governo federal em todo o país. O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, participou da inauguração da unidade, a sexta do Paraná. A inauguração fez parte das comemorações pelos 27 anos do município de Pinhais. As festividades, que começaram no dia 20, data do aniversário, incluíram um passeio ciclístico com chegada no estacionamento em frente ao CIE.

O ginásio poliesportivo pode atender até 13 modalidades olímpicas (atletismo, basquete, boxe, handebol, judô, lutas, taekwondo, vôlei, esgrima, ginástica rítmica, badminton, levantamento de peso e tênis de mesa), seis paralímpicas (esgrima em cadeira de rodas, judô, halterofilismo, tênis de mesa, vôlei sentado e goalball) e uma não-olímpica (futsal). O governo federal investiu R$ 3,4 milhões na estrutura. A prefeitura de Pinhais ainda construiu na área externa do CIE quadra esportiva, campo de futebol de areia e academia ao ar livre.

O secretário Marco Aurélio Vieira destacou em seu discurso que o Brasil vive uma mudança de conceito no investimento de recursos públicos: “É com a emoção de ex-atleta e de professor de educação física que venho a um município do interior do Brasil inaugurar uma instalação desta dimensão. Falo em nome do presidente da República, Jair Bolsonaro, e do ministro da Cidadania, Osmar Terra, que têm defendido uma inversão na pirâmide de investimentos, hoje muito concentrada em recursos na área federal. O espaço municipal precisa receber a atenção merecida. E Pinhais pode ser usada como modelo”.

Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaFoto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

As inscrições para o CIE de Pinhais são gratuitas. No local também serão realizadas competições esportivas municipais, como Copa de Futsal, Basquete 3x3, Copa de Vôlei e Jogos Intercolegiais. A prefeita Marli Paulino lembrou ser ela própria atleta amadora, participante de corridas de rua: “O esporte vem trazer saúde para a população. As pessoas farão bom uso deste centro, cuidarão dos filhos, dos jovens. Este espaço foi construído para a comunidade de Pinhais”.

Legado nacional
Os CIEs constituem o maior projeto de legado nacional de infraestrutura esportiva dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. O programa conta com 132 contratos ativos, em 131 municípios distribuídos em todas as regiões brasileiras. O investimento do governo federal é da ordem de R$ 471,3 milhões. Com 19 unidades já inauguradas, há previsão de entrega de outras 15 ainda neste semestre.

O CIE de Pinhais é o sexto inaugurado no estado do Paraná, que contará ao todo com 12 unidades, num investimento federal de R$ 45,5 milhões. Foram entregues antes as instalações de Maringá, Arapongas, Curitiba (duas unidades) e Cascavel. Mais três centros devem ser inaugurados ainda neste semestre, em Ponta Grossa, Guarapuava e Apucarana.

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, de Pinhais (PR)

Brasil vence Torneio Internacional de Pentatlo Militar do BRICS, no Rio de Janeiro

Foto: Abelardo Mendes Jr/Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/Ministério da Cidadania
 
O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, participou nesta sexta-feira (22.03), no Rio de Janeiro, da cerimônia de premiação do Torneio Internacional de Pentatlo Militar do BRICS, organização multilateral que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A competição, seletiva para os 7º Jogos Mundiais Militares, em outubro, na cidade de Wuhan, na China, foi disputada no Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), no Destacamento Desportivo da Vila Militar (DDVM), na Universidade da Força Aérea (Unifa), e no 26º Batalhão de Infantaria Pára-quedista (26º BIPqdt). A Unifa sediou o evento de encerramento do torneio, organizado pelos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores.
 
O Brasil conquistou o título por equipes na categoria masculina e ficou com a medalha de prata no feminino, atrás da China. Marco Aurélio Vieira entregou o troféu de campeão à equipe masculina brasileira e destacou a importância da competição como preparação para os Jogos Mundiais Militares. “Este campeonato deixa uma preparação bem marcada, com várias equipes de alto nível, chegando próximo ao ambiente de um Mundial”, avaliou o secretário especial do Esporte. “A China hoje é a nossa maior adversária. Conseguimos ganhar no masculino e ficar em segundo lugar no feminino.”
 
Marco Aurélio Vieira lembrou que 2019 é um ano importantíssimo para o esporte de alto rendimento brasileiro: “Teremos os Jogos Mundiais Militares, os Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos de Lima e as seletivas para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio de 2020. Nosso atletas militares, olímpicos e paralímpicos ganham em preparação e em excelência disputando competições de alto nível”.
 
O Pentatlo Militar é constituído de cinco provas: tiro com rifle standard (300m); pista de obstáculos (500m), com 20 obstáculos; natação utilitária (50m), com quatro obstáculos; lançamento de granadas; e corrida (8km para homens e 4km para mulheres). O Torneio Internacional do BRICS reuniu 48 atletas militares de Brasil, China, Rússia, Alemanha, Itália e Argentina.
 
Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, do Rio de Janeiro

Troféu Brasil define equipe brasileira de saltos ornamentais para o Pan de Lima

A equipe brasileira de saltos ornamentais que defenderá o país nos Jogos Pan-Americanos de Lima, entre 26 de julho e 11 de agosto, está fechada. O time foi definido durante o Troféu Brasil, que teve início na quarta-feira (20.03) e se encerra neste sábado (23.03), no Centro de Excelência em Saltos Ornamentais da Universidade de Brasília (UnB). A competição serve, também, para a definição do time que disputará o Campeonato Mundial de Desportos Aquáticos, entre 12 e 28 de julho, em Gwangju, na Coreia do Sul.

Andressa, Ingrid, Luana, Isaac, Kawan e Ian: equipe mescla atletas experientes com jovens talentos. Foto: Luiz Roberto Magalhães/ Ministério da CidadaniaAndressa, Ingrid, Luana, Isaac, Kawan e Ian: equipe mescla atletas experientes com jovens talentos. Foto: Luiz Roberto Magalhães/ Ministério da Cidadania

Para o Pan de Lima, garantiram vaga os seguintes atletas:

Trampolim feminino

» Juliana Veloso (Fluminense)
» Luana Lira (Instituto Pró-Brasil)

Trampolim masculino
» Ian Matos (Fluminense)
» Luís Felipe Moura (Instituto Pró-Brasil)

Plataforma feminino
» Ingrid de Oliveira (Fluminense)
» Andressa Mendes (Instituto Pró-Brasil)

Plataforma masculino
» Isaac Souza (Instituto Pró-Brasil)
» Kawan Pereira (Instituto Pró-Brasil)

Do grupo, Juliana Veloso, no trampolim de 3 metros; Luana Lira, no trampolim de 1 metro; e Ingrid de Oliveira e Isaac Souza, na plataforma, já conquistaram índices para o Mundial da Coreia do Sul. Outros atletas ainda podem conquistar o índice para o Mundial neste sábado.

Juventude formada no Centro de Excelência

O time que disputará o Pan de Lima é composto por veteranos e novatos que ainda estão na categoria juvenil, como Luís Felipe e Kawan, ambos de 16 anos. Dos oito classificados, Ian Matos, 29 anos, que já disputou dois Jogos Pan-Americanos, em Guadalajara-2011 e Toronto-2015, e é um dos mais experientes, ao lado da veterana Juliana Veloso, de 39 anos. Além dele, Ingrid (Toronto-2015) e Andressa (Guadalajara-2011) também já competiram no megaevento continental.

A equipe atesta, ainda, o resultado do investimento realizado pelo governo federal no Centro de Excelência em Saltos Ornamentais da Universidade de Brasília. Dos oitos saltadores da equipe do Pan, três foram formados e treinam no Centro de Excelência: Luana, Luís Felipe e Kawan. Outros dois, Andressa e Isaac, treinam no Maria Lenk, no Rio de Janeiro, em um projeto do Instituto Pró-Brasil em parceria com a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

O Centro de Excelência da UnB foi inaugurado em 2014 como um dos principais legados de infraestrutura esportiva para os esportes aquáticos dos Jogos Rio 2016. À época, R$ 1,9 milhão em investimentos federais foram usados para a compra de equipamentos, manutenção e contratação de equipe multidisciplinar.

Um Termo de Execução Descentralizada (TED), ativo entre a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania e a UnB, no valor de R$ 4,9 milhões, garante o funcionamento do centro e a manutenção do Núcleo Esportivo de Base. Assim, não apenas atletas de alto rendimento são beneficiados pela estrutura, mas também crianças a partir de seis anos.

Geração promissora

Com a experiência de quem já atuou como técnico em quatro edições dos Jogos Pan-Americanos (Santo Domingo 2003, Rio 2007, Guadalajara 2011, Toronto 2015) e quatro edições dos Jogos Olímpicos (Atenas 2004, Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016), Ricardo Moreira acredita que o Brasil pode fazer uma boa apresentação em Lima.

"Estou muito animado com essa equipe. Essa geração que está vindo agora, pela estrutura que eles têm de trabalho e pelo o que já estão fazendo, têm condições de conquistar resultados ainda mais expressivos do que os que a gente já conquistou. Nos últimos quatro Pan-Americanos nós ganhamos medalhas e acredito que nesse não vai ser diferente. Vamos para lá pensando em pódios".

"O Pan é sempre uma competição forte. Alguns dos principais países da modalidade, como Estados Unidos, Canadá e México, que estão sempre conquistando medalhas em Jogos Olímpicos, costumam levar grandes atletas", lembra Ricardo, que também é presidente da Confederação Brasileira de Saltos Ornamentais (CBSO).

"Para nós é um torneio muito importante. Vamos com metade da equipe muito experiente, inclusive com medalhistas no Pan de Toronto, e também com atletas bem novos, de apenas 16 anos. São atletas promissores, que começaram aqui no projeto do Centro de Excelência, e que vão estar lá para mostrar seu potencial", prossegue o dirigente.

Empolgação nas alturas

Caçulas da equipe do Pan, Luís Felipe e Kawan estão animadíssimos com a classificação para a competição na capital peruana. Ambos prometem treinar ainda mais duro nos próximos meses para chegarem no auge da forma física e técnica em Lima.

"Eu treino há seis anos. Comecei no Gama (DF), onde moro, e aqui no Centro da UnB treino há cinco anos, desde que foi inaugurado", conta Luís Felipe. "Para mim é bem interessante essa classificação, já que vai ser meu primeiro Pan-Americano adulto. Sou novo, tenho só 16 anos, e já estou participando desses campeonatos. Me dá um ânimo grande mesmo. Tenho ainda mais vontade de saltar", prossegue o brasiliense, que vive uma rotina intensa para evoluir no esporte. "Eu treino todo dia, de segunda a sexta, das 7h às 11h30, e, no sábado, das 8h às 12h. Acordo às 5h para vir para cá treinar e depois vou para a escola e saio só 18h", relata.

Kawan conta que a classificação dele e de Luís Felipe foi resultado de muita dedicação. "A gente estava treinando muito. Há uns três meses, começamos a treinar ainda mais forte justamente para tentar passar nessa seletiva. Conseguimos a vaga para o Pan e vai ser minha primeira vez tanto no Pan quanto em uma competição adulta. Estou muito feliz", comemora o saltador. "É uma motivação a mais. É um motivo para eu me esforçar mais um pouco para, quem sabe um dia, chegar a um Mundial adulto e a uma Olimpíada", sonha Kawan.

Voz da experiência

Na outra ponta da equipe, Ian Matos acredita que, tecnicamente, nem tem muito a passar para os mais novos. "Eu acho que não tenho muita coisa para mostrar para eles, pois eles são atletas muito bons. São atletas que têm um nível de competição bem bacana. Desde que eles tinham 14 anos eles participam de campeonatos sul-americanos, pan-americanos e de mundial no juvenil", explica Ian.

"O que posso falar é sobre a experiência de estar na Vila Pan-Americana e daquilo ser como uma mini-Olimpíada. Posso falar dessa questão da vivência. Os Jogos Pan-Americanos são muito grandes e é bem diferente de um sul-americano ou de um pan-americano dos saltos ornamentais ou mesmo de um Mundial da modalidade. Da minha parte, essa é a conversa que tenho que ter com eles, porque a experiência de competição esses meninos têm de sobra", continua o saltador.

Medalha de prata na plataforma sincronizada em Toronto 2015, Ingrid de Oliveira conta que a meta é repetir o pódio em Lima. "O meu foco é ganhar medalha no individual. E também vou treinar bastante o sincronizado com a Andressa para a gente entrar com chances de medalha", avisa a carioca.

Assim como Ian, ela elogia os novatos e diz que tem muita fé na nova geração. Para Ingrid, o mais importante para os estreantes é manter a calma. "É um time bem novo, mas acho que eles são muito bons e suportam a pressão, porque já competiram bem na categoria juvenil. Acho que eles estão preparados. Quando disputei o Pan em 2015, fiquei um pouco nervosa, já que era o meu primeiro grande evento na categoria adulta. O que vou tentar passar para eles é que tenham tranquilidade. Vou tentar explicar que o importante é competir com calma e esquecer que está no Pan-Americano. Por mais que seja uma competição grande, o importante é tentar encarar como uma competição normal", ensina Ingrid.

Galeria de fotos (imagens disponíveis em alta resolução para uso editorial gratuito. Crédito obrigatório)

Troféu Brasil de Saltos OrnamentaisTroféu Brasil de Saltos Ornamentais

Luiz Roberto Magalhães - rededoesporte.gov.br 

Secretária executiva do Ministério da Cidadania recebe a Medalha Mérito Desportivo Militar

Civis e militares que se destacaram em competições esportivas ou no apoio à prática do esporte foram homenageados em cerimônia realizada na manhã desta sexta-feira (22.03), no Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), no Rio de Janeiro. O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, entregou a Medalha Mérito Desportivo Militar e a Medalha do Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM), no ginásio do CCFEx, no bairro da Urca. Entre os 100 agraciados estava a secretária executiva do Ministério da Cidadania, Tatiana Alvarenga.

"Essa medalha representa o esforço de uma equipe que tem trabalhado na área de desenvolvimento social e agora, dentro do Ministério da Cidadania, na integração com o esporte e a cultura", afirmou Tatiana. "A consolidação do Programa Forças no Esporte, parceria dos ministérios da Defesa e da Cidadania, é um dos frutos desse trabalho. Vamos aprimorar as ações e ampliar o número de crianças e adolescentes atendidas", acrescentou a secretária executiva, referindo-se ao Profesp/Segundo Tempo, que beneficiou desde a sua criação, em 2003, mais de 130 mil jovens.

Secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e secretária executiva do Ministério da Cidadania, Tatiana Alvarenga (Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania)Secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e secretária executiva do Ministério da Cidadania, Tatiana Alvarenga (Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania)

Presente à cerimônia, o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, fez questão de conversar com crianças do Profesp que assistiram ao evento. "É um programa vitorioso ao envolver milhares de crianças em atividades esportivas. O papel de inclusão social e construção da cidadania, ao retirar os jovens do caminho da criminalidade, tem que ser aprimorado e ganhar escala. Vamos atender 30 mil neste ano", disse Marco Aurélio Vieira, agraciado em 2009 com a Medalha Mérito Desportivo Militar e convidado de honra no evento desta sexta.

Essa medalha representa o esforço de uma equipe que tem trabalhado na área de desenvolvimento social e agora, dentro do Ministério da Cidadania, na integração com o esporte e a cultura"

Tatiana Alvarenga

O ministro da Defesa destacou a importância da entrega das medalhas em ano de disputa dos Jogos Mundiais Militares: "É o reconhecimento da participação das Forças Armadas no desenvolvimento do esporte brasileiro. Nos Jogos Olímpicos Rio 2016, das 19 medalhas do Brasil, 13 foram conquistadas por atletas militares. Nós organizamos com sucesso os Jogos Mundiais Militares de 2011, no Rio, participamos bem na Coreia em 2015 e vamos com força para a China, em outubro. Todo esse processo ajuda a preparar nossos atletas para os Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano que vem", afirmou o general Fernando.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Entre os homenageados estavam também Luiz Celso Giacomini, pela atuação como secretário da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR); André Valentin Siqueira Rodrigues, atual diretor técnico da ABCD; e Diego Toinetti, ex-diretor da SNEAR e hoje atuando na Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS).

 

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, do Rio de Janeiro

 
 

Aviso de Pauta: Paraná ganha 6º CIE neste domingo

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, inaugura, neste domingo (24.03), o Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) de Pinhais-PR. A cerimônia será às 10h e fará parte da programação do aniversário de 27 anos da cidade. 
 
A unidade é do modelo 1, que dispõe de um ginásio poliesportivo numa área de aproximadamente 2.000m². O governo federal investiu R$ 3,4 milhões no centro, que pode oferecer até 20 modalidades esportivas, entre elas futsal, voleibol, capoeira, basquete, artes marciais e ginástica rítmica.
 
As inscrições são gratuitas e a participação nas turmas está condicionada apenas à existência de vagas disponíveis. No local também serão realizados os eventos de competições esportivas municipais, como Copa de Futsal, Basquete 3x3, Copa de Vôlei e Jogos Intercolegiais de Pinhais.
 
Este é o sexto inaugurado no Paraná. Ao todo, o estado contará com 12 unidades, num investimento federal da ordem de R$ 45,5 milhões. Além de Pinhais, foram contempladas as cidades de Apucarana, Arapongas, Cascavel, Curitiba (2 unidades), Guarapuava, Maringá, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Toledo e Umuarama. Já foram entregues as instalações de Maringá, Arapongas, Curitiba (duas unidades) e Cascavel. Mais três centros devem ser entregues ainda neste semestre: Ponta Grossa, Guarapuava e Apucarana. 
 
Crédito: Prefeitura de Pinhais Crédito: Prefeitura de Pinhais
 
CIEs
Os CIEs constituem o maior projeto de legado nacional de infraestrutura esportiva dos Jogos Rio 2016. O programa conta hoje com 132 contratos ativos, em 131 municípios distribuídos em todas as regiões brasileiras. O investimento federal é da ordem de R$ 471,3 milhões. Em todo o país, 18 unidades já foram inauguradas e mais 15 devem ser entregues ainda neste semestre. 
 
Cada CIE pode oferecer até 13 modalidades olímpicas (atletismo, basquete, boxe, handebol, judô, lutas, taekwondo, vôlei, esgrima, ginástica rítmica, badminton, levantamento de peso e tênis de mesa); seis paralímpicas (esgrima em cadeira de rodas, judô, halterofilismo, tênis de mesa, vôlei sentado e goalball) e uma não-olímpica (futsal).
 
Serviço: 
Inauguração do Centro de Iniciação ao Esporte de Pinhais
Quando: 24.03
Horário: 10h, após a realização do Passeio Ciclístico
Endereço: Praça Fábio Túlio, Avenida Maringá, bairro Atuba, Pinhais, PR
 
Mais informações
 
Assessoria de Comunicação da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania
Paulo Rossi: (61) 99672-1036 e (61) 3217-1875
E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
 
Departamento de Comunicação e Cerimonial da Prefeitura de Pinhais
Fone: (41) 3912-5010/3912-5011
Plantão: (41) 99206-3956/99206-1167
 

Núcleo do PELC na Bahia transforma idosos em atores

A servidora pública aposentada Antonieta Batista de Souza, de 75 anos, botou na cabeça uma obsessão: queria ganhar o papel de Dorothy. Para eliminar a "concorrência", pediu ajuda ao filho. Conseguiu uma versão de O Mágico de Oz. Assistiu ao filme pelo menos 25 vezes. Decorou falas. Enredo. Gestos de corpo da atriz Judy Garland na versão de 1939. Não deu outra: no fim de 2018, lá estava Nieta, como é conhecida pelos amigos, no palco do teatro ISBA, em Salvador. Era a protagonista da adaptação "O Mágico de Nós", encenada com idosos atendidos pelo Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC), da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.   
 
Antonieta (segunda da esquerda para a direita) como Doroth: mudança radical de qualidade de vida. Próxima apresentação prevista para outubro. Foto: DivulgaçãoAntonieta (segunda da esquerda para a direita) como Doroth: mudança radical de qualidade de vida. Próxima apresentação prevista para outubro. Foto: Divulgação
 
Subir ao palco e ser intensamente aplaudida por uma plateia quase 500 pessoas, composta por familiares, amigos e interessados na peça gratuita foi um dos pontos altos de uma mudança radical na vida da agente administrativa. Ela andava cabisbaixa. Com problemas de saúde. Colesterol alto e pressão alta como parceiros frequentes. Até que um dia esbarrou, em um parque, com Ângelo Marcio Correa da Conceição. Formado em educação física, ele é um dos coordenadores do núcleo de São Gonçalo do Retiro, em Salvador, do PELC. 
 
São cerca de 400 inscritos, entre eles 85 idosos do bairro de cerca de 22 mil pessoas. O Pelc aposta em atividades físicas, no lazer e em ações culturais gratuitas como forma de manter as pessoas ativas e espantar o sedentarismo. Em São Gonçalo, o cardápio inclui desde novembro de 2017 futebol, vôlei, ginástica, dança, capoeira, percussão, coral e artes cênicas. 
 
"É um núcleo muito bonito. Temos no Pelc de meninos de sete anos a idosos de 88. Um público muito forte na terceira idade", afirmou Ângelo, de 33 anos, que aproveitou sua formação pessoal para incrementar o cardápio do programa. "Sou formado em educação física, mas já fiz teatro, dança, apresentações. Uma certa bagagem na área de cultura ajudou a proporcionar essa parceria cênica", disse o coordenador do núcleo, que é natural de São Domingos da Bahia e conta com apoio do "Poder Grisalho". O grupo integra o Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão da Faculdade Social da Bahia e tem como coordenadores a médica geriatra e psquiatra Maria de Lourdes Magalhães Costa Pinto e o fisioterapeuta e professor licenciado em dança Emanoel Magalhães Costa.
 
Fui criada na roça. Plantando milho, feijão e mandioca. Nem tempo de estudar eu tinha. Agora, depois de velha, aprender essas coisas todas está sendo excelente. Temos lazer, brincadeiras, dança, ginástica"
 
Antonieta Batista, 75 anos
 
Segundo Ângelo, a adaptação do título para o "Mágico de Nós" era uma forma de reforçar o papel de protagonistas do grupo de idosas que encenou a peça. "O nós eram elas, em cena, e a gente dava só o suporte para o espetáculo acontecer. Cada uma delas, as histórias de superação que fizeram elas chegarem ao PELC e ao teatro", contou. A maioria dos alunos nunca havia pisado num teatro. "A comunidade toda se mobilizou. Foi um sucesso", disse Ângelo. A tal ponto que o grupo já está ensaiando danças para uma próxima apresentação em outubro. 
 
"Fui criada na roça. Plantando milho, feijão, mandioca. Nem tempo de estudar eu tinha. Agora, depois de velha, aprender essas coisas todas está sendo excelente. Temos lazer, brincadeiras, dança, ginástica. Três vezes por dia estou lá pelas manhãs", afirmou Nieta, que experimentou melhorias tanto na disposição quanto na saúde. "Meu filho brinca que até meu jeito de andar melhorou", contou a aposentada, que passou também a ter uma vida social mais regular. "A gente conhece muitas pessoas. Encontra outro tipo de família. Uma amizade sadia. Vamos para a casa uma da outra, passamos o dia fora". 
 
Integrantes do PELC na apresentação no Teatro ISBA, em Salvador (BA). Integrantes do PELC na apresentação no Teatro ISBA, em Salvador (BA).
 
Do particular para o geral
 
A experiência em São Gonçalo (BA) é similar a que ocorre atualmente em 150 municípios brasileiros. São mais de 143 mil pessoas beneficiadas nas 61 parcerias vigentes do PELC, em 333 núcleos, que representam mais de R$ 79 milhões federais.
 
O programa do PELC proporciona a prática de atividades esportivas, culturais, mentais e de lazer para todas as faixas etárias com o objetivo de estimular a convivência social, a formação de gestores e de lideranças comunitárias. Criado em 2003, o projeto favorece a pesquisa e a socialização do conhecimento e contribui para que o esporte e o lazer sejam tratados como políticas e direitos de todos.
 
Gustavo Cunha - rededoesporte.gov.br
 
 

Secretário Marco Aurélio Vieira participa do Fórum Nacional do Desporto Universitário, em Brasília

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, participou, como palestrante, nesta quinta-feira (21.03), em Brasília, do 15° Fórum do Desporto Nacional. O evento, promovido anualmente pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário – CBDU, passou por reformulação em 2019 e passou a ser composto por mesas redondas com interação entre palestrantes e público.

O Fórum foi composto por três debates sobre os temas Importância, Relevância e Abragência do desporto universitário. Marco Aurélio Vieira conduziu a mesa redonda Abrangência e aproveitou a oportunidade para apresentar os investimentos federais feitos no desporto universitário.

Secretário Especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, no Fórum da CBDU. Foto: Francisco Medeiros/Min. CidadaniaSecretário Especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, no Fórum da CBDU. Foto: Francisco Medeiros/Min. Cidadania

O medalhista olímpico da vela Lars Grael abriu o Fórum pela manhã e comandou o painel Importância. Na sequência, à tarde, os jornalistas Jonas Moura, do Lance!, Renatinho, da Rádio CBN, e José Renato Ambrósio, da ESPN, debateram o tema Relevância. O secretário do Ministério da Cidadania foi o último a se apresentar e fechou o 15º Fórum do Desporto Nacional.

Marco Aurélio Vieira destacou números relevantes sobre o investimento federal no desporto universitário. Apenas nas duas últimas edições das Universíades de Verão, as Olimpíadas Universitárias, realizadas em 2015, em Gwangju, na Coreia do Sul, e em 2017, em Taiwan, foram investidos R$ 11,6 milhões para assegurar a participação brasileira nas competições.

O investimento é grande, está bem distribuído, e a ideia é melhorar essa distribuição ainda mais nos próximos anos”
 
Marco Aurélio Vieira, secretário especial do Esporte
 

Os recursos foram empregados no custeio de passagens, taxas de inscrição, alimentação e hospedagem. Em Taiwan, 183 atletas brasileiros disputaram provas em 14 modalidades esportivas. Do total, 45% eram beneficiados pela Bolsa Atleta do governo federal. A próxima edição da Universíades será entre 3 e 14 de julho, em Nápoles, na Itália. Está em análise o apoio da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania para a delegação brasileira.

“O desporto universitário e o desporto educacional são aspectos que abrangem tanto o esporte de base quanto o esporte participativo e o esporte de alto rendimento”, ressaltou Marcou Aurélio Vieira. “Às vezes, nos esquecemos que os dois atendem esses aspectos, tanto do alto rendimento como da base. No caso do esporte universitário, falamos da ponta da linha da prática esportiva escolar. Temos hoje no Brasil uma representação significativa de atletas que são universitários”, prosseguiu o secretário.

Durante sua conversa com a plateia, composta por presidentes das federações estaduais universitárias, atletas e representantes de diversos setores ligados ao esporte, o secretário apresentou exemplos de convênios que estão em execução com a pasta:

» R$ 3,9 milhões repassados para Universidade Federal do Paraná para desenvolver a segunda fase do projeto Inteligência Esportiva

» R$ 4 milhões repassados para Universidade Federal de Minas Gerais para investir na formação de recursos humanos e no desenvolvimento de pesquisa aplicados ao esporte de alto rendimento

» R$ 1,4 milhão repassados para Universidade Federal de Goiás para executar o Projeto de Pesquisa "Mergulho: Visibilidade do Esporte e Atleta Paralímpico”

» R$ 1,9 milhão repassados para Universidade Federal Fluminense para realizar o Projeto Circuito UFF-RIOTRIATHLON

» R$ 3,1 milhões repassados para Universidade Federal de Santa Maria para modernização do Grupo de Laboratórios Associados do Centro de Educação Física e Desportos

» R$ 1,7 milhão para a Universidade Federal de Minas Gerais para o projeto de excelência com atletas paralímpicos (veja vídeo)

“O investimento é grande, está bem distribuído, e a ideia é melhorar essa distribuição ainda mais nos próximos anos”, afirmou o representante do governo federal. Marco Aurélio foi aplaudido quando destacou a importância da prática da educação física nas escolas e disse que é objetivo do governo atual que fazer com que a matéria volte a ser obrigatória na grade curricular brasileira.

Para Luciano Cabral, presidente da CBDU, o Fórum foi um sucesso em seu novo formato, pois aproximou palestrantes e o público em torno de um debate sobre o desporto universitário no país. “A CBDU está completando 80 anos em 2019 e nós procuramos trazer uma maior qualidade possível para este Fórum”, destacou.

“Fomos buscar, no âmbito esportivo, uma voz que tem bastante coerência no cenário nacional, que é o Lars Grael, para que ele compartilhasse conosco como enxerga o esporte universitário e nos passasse toda sua experiência no esporte. Na parte de comunicação, ouvimos alguns representantes de veículos que fazem o jornalismo esportivo em nosso país para que eles falassem como observam o esporte universitário e, para fechar, buscamos ouvir a maior autoridade do esporte no governo brasileiro, o general Marco Aurélio, secretário Especial do Esporte”.

Luiz Roberto Magalhães – Ministério da Cidadania

Governo federal, CBF e representantes das sedes alinham detalhes da Copa América

Com a experiência de ter organizado uma série de megaeventos esportivos nos últimos 15 anos, o Brasil receberá, entre 14 de junho e 7 de julho, a Conmebol Copa América Brasil 2019. O tradicional evento chega à 46ª edição, mobiliza cerca de três mil jornalistas, atrai turistas estrangeiros, movimenta a economia, exige operação específica nos aeroportos, coordenação de ações de segurança e mobilidade e alinhamento entre governos federal, estaduais e municipais.

Para ajustar os entendimentos de todos os entes envolvidos e deixar claro o papel de cada um para que o país possa aproveitar ao máximo a oportunidade de sediar o torneio, o secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, recebeu em Brasília representantes das cinco cidades-sede e dirigentes da Confederação Brasileira de Futebol.

Representantes do governo federal, da CBF e das cinco sedes da Copa América se reuniram em Brasília. Foto: Francisco Medeiros/Min. CidadaniaRepresentantes do governo federal, da CBF e das cinco sedes da Copa América se reuniram em Brasília. Foto: Francisco Medeiros/Min. Cidadania

"Um dos pontos importantes que aprendemos com a organização das Olimpíadas é valorizar, pensar a experiência do espectador. Uma experiência que começa lá atrás, quando ele busca informações sobre a sede. Lá ele já começa a viajar. Pensa em como chegar, onde ir, o que fazer no destino antes e depois dos jogos", afirmou Marco Aurélio Vieira, que atuou como diretor executivo de operações no Comitê Rio 2016 e na organização do tour da tocha. "E essa é uma experiência que pode ser desmontada se o torcedor não é bem recebido no aeroporto. Se o deslocamento e a chegada ao hotel não são adequados. Se o ambiente nos pontos turísticos e restaurantes não é como ele espera".

A Copa América de 2019 vai reunir 12 equipes. São dez representantes do continente americano mais o Japão e o Catar, convidados. As disputas serão em seis estádios de cinco sedes. Várias dessas arenas receberam partidas da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos Rio 2016. São os casos da Fonte Nova, em Salvador, do Mineirão, em Belo Horizonte, do Maracanã, no Rio de Janeiro, e da Arena Corinthians, em São Paulo. Completam a lista a Arena do Grêmio, em Porto Alegre, e o Morumbi, na capital paulista.

Um dos pontos importantes que aprendemos com a organização das Olimpíadas é valorizar, pensar a experiência do espectador. Uma experiência que começa lá atrás, quando ele busca informações sobre a sede"
 
Marco Aurélio Vieira, secretário especial do Esporte
 
Ao todo, são 26 jogos, 1,2 milhão de ingressos à venda e a demanda de um esquema de mobilidade e segurança para garantir o fluxo preciso de torcedores, atletas e autoridades . "Não queremos interferir no dia a dia das cidades, mas queremos receber bem os turistas e espectadores. Essa recepção, em muitos aspectos, depende em parte dos governos municipais, estaduais e do governo federal. Por isso é importante esse encontro, para que possamos fazer com que o evento ajude a promover cada uma das cidades e o futebol do país", afirmou Agberto Guimarães, diretor de operações do Comitê Organizador Local da Copa América.

Para o secretário Marco Aurélio, o evento é uma oportunidade para estados e municípios pensarem em estratégias para trazer recursos adicionais às suas cidades e encantar os visitantes. "Podem pensar em atividades culturais, artísticas, mesas redondas, oportunidades de mercado, em formas de fazer negócios", disse, indicando que entidades federais como Apex, Embratur e Ministério do Turismo podem ser parceiras importantes.

Secretário de Esportes e Lazer de Belo Horizonte, Elberto Furtado Júnior definiu o encontro como uma oportunidade de passagem de know how do governo federal para estados e municípios e para ajudar a pensar as estratégias locais. A capital mineira, por conceito, tem uma operação complexa, já que o aeroporto de referência fica no município vizinho de Confins, o estádio pertence ao estado mas é gerido por uma entidade privada e as operações de logística e segurança são partilhadas entre município e estado. "É importante haver desde já essa definição do que é da alçada de cada um".

Não queremos interferir no dia a dia das cidades, mas queremos receber bem os turistas e espectadores"
 
Agberto Guimarães, diretor de operações da CBF
 
Seleções itinerantes

Diferentemente da Copa do Mundo, em que as seleções ficam grande parte do tempo em Centros de Treinamento, na Copa América há deslocamentos mais frequentes da equipe entre as sedes para cada jogo. Por isso, a estrutura priorizada para treinamentos é de Campos Oficiais de Treinamentos (COTs) por curtos períodos. Estão previstas 83 sessões de treinamentos. "Há muitas viagens de sede a sede, sem CTs fixos. O Comitê Organizador provê o esquema de hotelaria e as atividades do dia a dia, de treinos e deslocamentos", explicou Thiago Jannuzzi, gerente geral de competição do Comitê Organizador Local da Copa América.

Esta é a quarta vez que o Brasil recebe o torneio. As outras foram em 1919, 1922, 1949 e 1989. O Brasil venceu a Copa América em sete ocasiões (1919, 1922, 1949, 1989, 1997, 1999, 2004, 2007). O maior campeão é o Uruguai, com 15 títulos, seguido da Argentina, que soma 14 conquistas.

Segundo informações da CBF, a arbitragem ficará concentrada em um hotel no Rio de Janeiro. A equipe completa tem 88 integrantes, divididos em 12 equipes mais uma comissão de arbitragem. O recurso do árbitro de vídeo (VAR) será utilizado pela primeira vez no torneio.

Gustavo Cunha, rededoesporte.gov.br 

Aviso de pauta: Relevância do esporte universitário é tema de palestra do Secretário Especial do Esporte nesta quinta em Brasília

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, participa nesta quinta-feira (21.03), às 16h, do Fórum Nacional do Desporto Universitário. O evento, promovido pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), será realizado no Hotel Imperial Brasília.

No evento, Marco Aurélio ministrará palestra sobre a relevância do esporte universitário. Participam estudantes universitários, atletas, presidentes de federações estaduais universitárias, diretores de instituições de ensino superior, entre outros.

 

Fórum Nacional do Desporto Universitário
Quando: 21.03.19
Horário: 16h
Local: Hotel Imperial Brasília - Setor Hoteleiro Sul Q. 3 Bloco H – Asa Sul

 

Assessoria de Comunicação Social
Secretaria Especial do Esporte - Ministério da Cidadania
Tel.: (61) 3217-1875
E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
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Seletiva para Pan e Mundial, Troféu Brasil de saltos ornamentais tem início em Brasília

O secretário Marco Aurélio Vieira participou da cerimônia de abertura do Troféu Brasil. Foto: Francisco Medeiros/SEEO secretário Marco Aurélio Vieira participou da cerimônia de abertura do Troféu Brasil. Foto: Francisco Medeiros/SEE

O Centro de Excelência em Saltos Ornamentais da Universidade de Brasília (UnB) recebe, a partir desta quarta-feira (20.09), a 49ª edição do Troféu Brasil da modalidade. Com a participação de 33 atletas, a competição serve como seletiva final para compor a equipe brasileira que disputará três importantes eventos neste ano: os Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, o Mundial de Esportes Aquáticos, na Coreia do Sul, e o Grand Prix da Federação Internacional de Desportos Aquáticos (Fina).

Ao longo dos quatro dias de competição, até o próximo sábado (23), os saltadores brigarão pelas melhores pontuações nos trampolins e na plataforma, em provas individuais, sincronizadas e por equipe. “Alguns atletas já têm o índice, mas isso não é garantido porque outros dois podem conseguir um índice mais alto aqui no Troféu Brasil, então ninguém está garantido em nenhuma das competições”, explica Ricardo Moreira, presidente da Confederação Brasileira de Saltos Ornamentais (CBSO), entidade que organiza a competição pela primeira vez, em parceria com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).

O secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, esteve presente na cerimônia de abertura da competição e desejou sorte aos atletas. “Quem já foi atleta e técnico sabe como é chegar numa competição deste nível, em ano de Mundial, de Pan, pré-olímpico. É uma conquista”, afirmou.

Quando definida, a equipe brasileira para o Pan de Lima será composta por oito atletas (quatro homens e quatro mulheres). “Para os saltos ornamentais, os Jogos Pan-Americanos são uma competição muito forte. Tem Estados Unidos, Canadá, México, Cuba e Colômbia. A América tem vários países muito fortes na modalidade, então para a gente é uma competição bastante importante”, explica Ricardo.

Ingrid já atingiu o índice para o Mundial, mas vai confirmar a pontuação no Troféu Brasil. Foto: Francisco Medeiros/SEEIngrid já atingiu o índice para o Mundial, mas vai confirmar a pontuação no Troféu Brasil. Foto: Francisco Medeiros/SEE

Ciente dessa relevância do torneio continental, Ingrid Oliveira acredita que disputar o Pan também serve como parâmetro pré-olímpico. “Lá estarão as meninas das Américas que vão competir nas Olimpíadas. É de extrema importância a gente ver o que precisa melhorar, quão perto estamos do nosso objetivo”, avalia a atleta do Fluminense, de 22 anos, prata nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015, na plataforma sincronizada de 10m, ao lado de Giovanna Pedroso, e que também disputou os Jogos Rio 2016.

“Acho que estou bem mais preparada, já tenho experiência em outras competições e vou tranquila. É treinar para caramba e dar o melhor”, define Ingrid, contemplada com a Bolsa Pódio do governo federal e que já alcançou o índice necessário para o Mundial, mas defenderá a pontuação no Troféu Brasil. “Espero competir bem, mas machuquei meu punho há duas semanas e ainda está ruim”, lamenta a saltadora.

Outro atleta com experiência olímpica que saltará na UnB é Ian Matos. Paraense de Muaná, o atleta de 29 anos acumula na carreira a participação nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, de Toronto, em 2015, e nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. “O foco principal este ano é garantir a vaga para o Pan. Tenho pontuação para bater o índice do Mundial, que não é tão difícil de alcançar, mas também não posso cometer erros”, explica o representante do Fluminense e que recebe a Bolsa Atleta na categoria Olímpica.

Treinando todos os dias no Maria Lenk, no Rio de Janeiro, e cursando a faculdade de Educação Física à noite, Ian ainda tem uma preocupação a mais. “Além de pensar em manter o meu nível, tenho que ser competitivo porque estão chegando meninos bem mais novos do que eu”, comenta.

É o caso, por exemplo, dos atletas de Brasília Kawan Figueiredo e Luis Felipe Moura, que começaram nos saltos ornamentais em 2013, no Gama, e buscam, no Troféu Brasil, uma oportunidade de integrar a seleção brasileira adulta pela primeira vez. “A gente vai competir com atletas de muita experiência, de Olimpíada. Eu estou confiante, treinando para buscar o meu índice e, quem sabe, ir para o Pan-Americano adulto e para o Mundial”, projeta Kawan, de 16 anos.

Evolução

Por definir a seleção brasileira, o Troféu Brasil é ainda um importante degrau na caminhada para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. A primeira seletiva olímpica será o Mundial da Coreia, em julho, onde os finalistas de cada prova já garantirão um lugar no Japão. A outra chance é no Pan de Lima, entre julho e agosto, que dará vaga apenas ao primeiro colocado de cada evento. Por fim, a Copa do Mundo (evento-teste de Tóquio, no ano que vem), distribuirá as últimas vagas aos semifinalistas (18 primeiros colocados).

Para o presidente da CBSO, o Brasil tem mostrado crescimento na modalidade nos últimos anos. “Mostramos isso em 2016. Foi o melhor resultado que o Brasil já teve na história da modalidade em Olímpíada, não só em quantidade de atletas, mas em resultado mesmo. Foi muito positivo”, relembra Ricardo Moreira. No Rio de Janeiro, a equipe brasileira contou com nove representantes, e o experiente Hugo Parisi conseguiu a inédita classificação para a semifinal na plataforma de 10m.

Da geração que levou o Brasil a várias edições olímpicas, com Cesar Castro, Hugo Parisi e Juliana Veloso, esta é a única que continua em atividade e disputará o Troféu Brasil desta semana. Ao mesmo tempo, a modalidade vê o surgimento de novos nomes para dar continuidade à evolução. “Temos novos atletas e muita qualidade. A gente acredita que eles vão dar muitos resultados positivos para a gente no futuro”, aposta Ricardo Moreira.

Ian Matos já acumula a experiência de duas edições dos Jogos Pan-Americanos e do Rio 2016. Foto: Francisco Medeiros/SEEIan Matos já acumula a experiência de duas edições dos Jogos Pan-Americanos e do Rio 2016. Foto: Francisco Medeiros/SEE

Centro de Excelência

A descoberta de novos talentos ganhou um impulso importante com a inauguração do Centro de Excelência da UnB, em 2014. Um dos principais legados de infraestrutura esportiva para esportes aquáticos dos Jogos Rio 2016, o local recebeu R$ 1,9 milhão em investimentos federais, recursos usados para a compra de equipamentos, manutenção e contratação de equipe multidisciplinar.

Além disso, um Termo de Execução Descentralizada (TED), ativo entre a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania e a UnB, no valor de R$ 4,9 milhões, garante o funcionamento do centro e a manutenção do Núcleo Esportivo de Base. Assim, não apenas atletas de alto rendimento são beneficiados pela estrutura, mas também crianças a partir de seis anos.

“O projeto está funcionando muito bem. As crianças não precisam nem saber nadar, ensinamos aqui e damos toda a estrutura. Além do treinamento, o centro oferece preparador físico, psicólogo, fisioterapeuta, massagista, nutricionista. É uma estrutura que atende não só os atletas de alto nível como também as crianças. Acho que esse é o grande diferencial”, avalia Ricardo Moreira. “A gente acredita que elas, que estão começando da forma correta, poderão trazer resultados muito melhores do que a geração de hoje”, aposta.

Luis Felipe Moura, que começou treinando no Gama e hoje é atleta da UnB, viu a diferença nas estruturas. “Aqui a gente tem quatro trampolins de 1m, dois de 3m, o que facilita muito para fazer sincronizado”, explica.

Apoio direto

Além do investimento em estruturas e na formação de novos talentos, os saltos ornamentais também figuram entre as modalidades beneficiadas com recursos diretos aos atletas. Entre os 33 participantes do Troféu Brasil, 20 são bolsistas. Neste ciclo olímpico, foram concedidas 78 bolsas (Bolsa Atleta), em um investimento de R$ 1,3 milhão, e atualmente há 22 apoiados, somando R$ 459,6 mil ao ano. Já na categoria Pódio, a mais alta do programa, foram apoiados quatro atletas no primeiro edital do ciclo olímpico, somando R$ 456 mil.

CT da UnB foi inaugurado em 2014: legado dos investimentos para o Rio 2016. Foto: Francisco Medeiros/SEECT da UnB foi inaugurado em 2014: legado dos investimentos para o Rio 2016. Foto: Francisco Medeiros/SEE

PROGRAMAÇÃO

Quarta-Feira (20.03)
Prova 1: 3m Masculino - Preliminar
Prova 2: Plataforma Feminino – Preliminar

14h - Prova 3: 3m Masculino Final
Prova 4: Plataforma Feminino Final
Prova 5: 1m Masculino Final

Quinta-Feira (21.03)
9h - Prova 6: 3m Feminino Preliminar
Prova 7: Plataforma Masculino Preliminar
14h - Prova 8: 3m Feminino Final
Prova 9: Plataforma Masculino Final
Prova 10: 1m Feminino Final

Sexta-Feira (22.03)
9h30 - Prova 11: 3m Masculino Sincronizado Final
Prova 12: Plataforma Sincronizado Feminino Final
14h - Prova 13: 3m Feminino Sincronizado Final
Prova 14: 3m Misto Final

Sábado (23.03)
9h30 - Prova 15: Plataforma Masculino Sincronizado Final
Prova 16: Plataforma Misto Final
Prova 17: Equipe Final

 

Galeria de fotos (imagens em alta resolução, disponíveis para uso editorial gratuito)

Troféu Brasil de Saltos OrnamentaisTroféu Brasil de Saltos Ornamentais

 

Ana Cláudia Felizola – Rededoesporte.gov.br 

 

Jogos Universitários Brasileiros têm início em Brasília com disputas em esportes de areia

Vôlei de praia e futebol de areia em disputa no Parque da Cidade. Fotos: Luiz Roberto Magalhães/Ascom - Ministério da CidadaniaVôlei de praia e futebol de areia em disputa no Parque da Cidade. Fotos: Luiz Roberto Magalhães/Ascom - Ministério da Cidadania
 
Teve início nesta quarta-feira (20.03), em Brasília, os Jogos Universitários Brasileiros - Jogos de Praia 2019. A etapa do JUBS na capital federal reúne 342 participantes, entre atletas e integrantes das comissões técnicas, de nove estados – Rio de Janeiro, Ceará, Rio Grande do Norte, Roraima, Pernambuco, Goiás, São Paulo, Amazonas e Minas Gerais –, além do Distrito Federal. Os representantes disputam, até sábado (23,03), nas quadras de areia do Parque da Cidade (em frente ao estacionamento número 12), provas de beach hand (handebol de praia), beach soccer, futevôlei e vôlei de praia.
 
Os JUBS serão disputados neste ano em oito etapas. Além das modalidades de areia, haverá etapas de lutas (caratê, judô, taekwondo, luta olímpica, wushu e jiu-jítsu), basquete 3x3, futebol de 7 e raquetes (badminton, tênis, tênis de mesa), além do xadrez.
 
Há, ainda, quatro disputas por conferências, que reúnem atletas das modalidades de quadra (futsal, vôlei, handebol e basquete), divididos por regiões (Norte, Nordeste, Sul e Central).
 
A fase final reunirá as três melhores equipes de cada conferência em cada modalidade e, nesta fase, haverá competições também de atletismo, natação, E-Games (Fifa e Leagues os Legends) e judô, além do paradesporto.
 
Representantes do Uninassau Recife no vôlei de praia, as irmãs peruanas Lisbeth e Medalyn venceram, por 2 x 0, com parciais de 21/13 e 21/14, a dupla da Universidade de Fortaleza Natália e Raiana.
 
“Achei as quadras e o local muito bonitos”, elogiou Lisbeth, de 18 anos, estudante de marketing. Ela e a irmã, de 19 anos, que cursa publicidade, moram em Recife há apenas três semanas. Atletas tanto do vôlei de praia quanto do vôlei de quadra, elas contam que o torneio é algo inédito para ambas.
 
“Nunca participamos de uma competição universitária. Para nós, vai ser uma boa preparação, pois na semana que vem vamos ao Chile disputar uma etapa do Circuito Sul-Americano de vôlei de praia que é classificatória para o Mundial Sub-21 da Tailândia”, conta Medalyn.
 
Pelo beach soccer, os representantes da Faculdade Mauá, de Brasília, enfrentaram o time do Universo, de Goiânia. A partida foi muito equilibrada e, depois de um empate em 6 x 6 no tempo normal e na prorrogação, o confronto foi para os pênaltis e os goianos levaram a melhor por 2 x 0 na melhor de três cobranças.
 
Coordenador de esportes e atleta do time da capital, Felipe Santos, 28 anos, conta que o time foi improvisado para defender Brasília na areia. “Brasília é muito bem representada no JUBS em modalidades como basquete, futsal e vôlei. Mas nos esportes em areia não temos tanta tradição. Ano passado, ficamos em segundo lugar no JUBS nacional no futsal e agora vamos disputar o Sul-Americano universitário em Tunja, na Colômbia, de 20 a 26 de maio”, ressaltou Felipe.
 
“O futebol de areia não é nossa especialidade. Esse time é o nosso time de futsal. A diferença entre os dois esportes é muito grande. Ainda temos mais dois jogos, amanhã e na sexta, e vamos ver o que acontece. Mas a partida de hoje foi boa, apesar de termos perdido”, continuou o jogador brasiliense.
 
Luiz Roberto Magalhães – rededoesporte.gov.br
 

Ministro da Cidadania apresenta a senadores estratégias nas áreas de Desenvolvimento Social, Cultura e Esporte

Trabalhar de forma integrada para combater a pobreza e garantir uma qualidade de vida melhor às pessoas por meio do acesso à cultura e ao esporte. Foi o que defendeu o ministro da Cidadania, Osmar Terra, nesta terça-feira (19.03), em audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, em Brasília. Ele apresentou as estratégias e diretrizes que irá desenvolver à frente da pasta. Também estiveram presentes os secretários especiais do Desenvolvimento Social, Lelo Coimbra; do Esporte, general Marco Aurélio Vieira; e da Cultura, Henrique Pires.

Foto: Paulo Rossi/ Ministério da CidadaniaFoto: Paulo Rossi/ Ministério da Cidadania

Contra a pobreza, o ministro da Cidadania alertou que o melhor programa social é a criação de empregos e o desenvolvimento do país. “Nosso trabalho será potencializado se avançarmos na economia brasileira”, reforçou. Ele destacou ações de desenvolvimento humano e geração de emprego e renda que o governo federal está atrelando ao Bolsa Família, “pois não adianta somente transferir renda”.

Para exemplificar, Osmar Terra também citou o Programa Criança Feliz como forma de levar mais cidadania aos brasileiros de baixa renda. A ação atende gestantes e crianças de até três anos do Bolsa Família e de até seis anos do Benefício de Prestação Continuada (BPC). “Esse período da primeira infância é crítico. É por meio da relação do cuidador com a criança que o cérebro se organiza. O processo de aprendizagem não acontece na escola, mas bem no início da vida”, apontou.

A atenção do governo federal também está voltada para incluir produtivamente os jovens de baixa renda, principalmente aqueles que não trabalham nem estudam. “No geral, é um exército de 12 milhões de jovens entre 18 e 29 anos, os Nem-Nem. É muito importante pensarmos essas políticas para tirar as famílias da pobreza”, analisou o ministro.

Hugo Parisi, Marco Aurélio Vieira, Leila Barros, Osmar Terra e Flávio Canto. Foto: Paulo Rossi/ Ministério da CidadaniaHugo Parisi, Marco Aurélio Vieira, Leila Barros, Osmar Terra e Flávio Canto. Foto: Paulo Rossi/ Ministério da Cidadania

Esporte
Sobre a atenção aos atletas de alto rendimento, o ministro apontou a priorização de recursos para esportes olímpicos e paralímpicos e ressaltou que todos serão assistidos. Para o futuro, ele garantiu que programas como o Bolsa Atleta também servirão para garimpar novos talentos. “É na base, nas cidades, que encontraremos novos campeões”, defendeu Osmar Terra. “Queremos ampliar o Bolsa Atleta e estimular a quantidade de pessoas que possam dar frutos para o nosso Esporte”, completou.

"Considerando que temos Jogos Pan-Americanos em julho, Jogos Mundiais Militares em outubro e Jogos Olímpicos em 2020, a prioridade ficou com os atletas das categorias olímpicos/paralímpicos e pódio na Bolsa Atleta. O presente está garantido. O ministério está empenhado em estender a atletas da base e de destaque nacional", afirmou o secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira durante a audiência.

Cultura
A Lei de Incentivo à Cultura, dispositivo que permite às empresas doarem até 4% do imposto de renda para apoiar o desenvolvimento da cultura, também foi tema de discussão. De acordo com o Ministério da Cidadania, no último ano, mais de 3,2 mil projetos captaram R$ 1,2 bilhão. No entanto, 80% desses valores foram destinados a projetos no eixo Rio-São Paulo. “Não estamos pensando, em nenhum momento, em acabar com a Lei Rouanet. Nosso objetivo é democratizar, fazer com que mais pessoas se beneficiem”, complementou Terra.

Segundo ele, a ideia é, de forma conjunta, trabalhar com municípios e organizar por regiões eventos para estimular o desenvolvimento humano em todo o país. “Sabemos que o esporte e a cultura são grandes redutores da violência. Queremos colocar equipamentos que promovam esses dois campos onde mais se precisa.”

O cuidado e a prevenção às drogas também foram assunto na audiência. À frente da Cidadania, Terra informou que está assinando convênio com 212 unidades terapêuticas, aumentando a quantidade de vagas pagas pelo governo federal para tratar dependentes químicos. “De toda a violência existente no Brasil, boa parte vem das drogas. Em todos os aspectos, estamos trabalhando com um problema gravíssimo, que é essa epidemia que se instalou no país”, advertiu.

Repercussão
O vice-presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte, senador Flávio Arns, disse que a articulação das áreas é um grande desafio, mas que pode ser conquistado por meio do apoio do Congresso Nacional ao Ministério da Cidadania. Para ele, é necessário ampliar ainda mais a quantidade de vagas ofertadas pelas comunidades terapêuticas. “Elas são fundamentais no processo de reabilitação, recuperação, e devem ser valorizadas. Várias comunidades fazem belos trabalhos e com mais recursos fariam ainda mais atendimentos.”

O judoca Flávio Canto e o ex-atleta de saltos ornamentais Hugo Parisi, que representam a organização Atletas pelo Brasil, estiveram presentes à audiência. Eles ficaram entusiasmados com a proposta de aproximar as áreas de atuação da pasta.

André Gomes - Ministério da Cidadania

  

Aviso de pauta: Secretário Especial do Esporte participa da abertura do 49º Troféu Brasil de Saltos Ornamentais

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, participa nesta quarta-feira (20.03), às 09h, da abertura do 49º Troféu Brasil de Saltos Ornamentais. A competição, que contará com a participação dos principais atletas do país na modalidade, será realizada até o próximo sábado (23.03), no Centro de Excelência em Saltos Ornamentais, na Universidade Federal de Brasília (UnB), que já recebeu cerca de R$ 6,8 milhões da pasta.

O torneio é realizado pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), em parceria com a Saltos Brasil, instituição criada para o desenvolvimento da modalidade. A competição contará com a participarão de 33 atletas, sendo 20 contemplados pelo Bolsa Atleta.

Serão realizadas provas individuais, por equipes e em duplas sincronizadas. As disputas serão nos trampolins de um metro e três metros e na plataforma de dez metros. O torneio servirá como última seletiva para os Jogos Pan Americanos de Lima 2019 e para o Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos, na Coréia. 

Assessoria de Comunicação Social
Secretaria Especial do Esporte - Ministério da Cidadania
Tel.: (61) 3217-1875
E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
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Simpósio na Câmara dos Deputados debate a regulamentação e o uso dos suplementos alimentares no Brasil

Ao longo das últimas décadas, a parceria entre esporte e ciência se intensificou na medida em que atletas, técnicos, nutricionistas, preparadores físicos, médicos, psicólogos e todos os envolvidos no treinamento e na preparação dos competidores tornaram-se profissionais do alto rendimento.

No que diz respeito às questões nutricionais, o uso dos suplementos alimentares entre os praticantes de esportes, sejam eles amadores ou não, tornou-se extremamente difundido em todo o mundo e o Brasil está incluído neste contexto. Para debater as fronteiras legais da área, o tema debatido nesta segunda-feira (18.03) no Simpósio O Marco Regulatório de Suplementos Alimentares e os Impactos na Sociedade.

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, discursa na abertura do simpósio sobre suplementos alimentares na Câmara dos Deputados. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaO secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, discursa na abertura do simpósio sobre suplementos alimentares na Câmara dos Deputados. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

O evento foi realizado no Plenário 10 da Câmara dos Deputados e reuniu profissionais de diversos setores, convidados pelo deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP). Entre os participantes estava o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, que compôs a mesa e ressaltou a importância da iniciativa, principalmente no que diz respeito ao esporte de alto rendimento.

“Tivemos, no ano passado, o marco regulatório dos suplementos alimentares, que foi fundamental. Entendemos que o marco regulatório é um avanço, principalmente no que tange ao controle de todas essas substâncias, como proteínas, enzimas, suplementos alimentares e a parte de probióticos. Então, havia necessidade de que o poder público determinasse uma regulamentação para o consumo desses produtos”, ressaltou Marco Aurélio Vieira, referindo-se às novas regras publicadas em 27 de julho de 2018.

“Esse é um processo dinâmico. Ele deve evoluir, até porque os produtos também apresentam novas fórmulas. Essa questão anda juntamente com o problema do doping. Não é só uma questão de saúde pública. É também uma questão esportiva. Porque aí entram alguns insumos alimentares que fazem com que o rendimento esportivo seja influenciado. Nesse sentido, é importante que o poder público participe, por meio da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, e que isso seja controlado por todos os atores que influenciam esse tipo de prática. É muito importante que a sociedade discuta isso”, continuou o secretário.

Também participaram do simpósio, entre outros, representantes da ANVISA, da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual Paulista e da Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (ABENUTRI).

R$ 2,2 bilhões

O deputado Alexandre Frota ressaltou que atualmente três milhões de pessoas consomem suplementos alimentares no Brasil. Em sua apresentação, Marcelo Bella, presidente da ABENUTRI, complementou a informação do parlamentar e destacou que o mercado de suplementos alimentares movimentou, em 2018, R$ 2,2 bilhões no Brasil. Segundo ele, 568 marcas são representadas hoje no país, sendo que 60% são de indústrias brasileiras e 40% de importadores.

“Nós temos que entender que os atletas e seus treinadores buscam resultados máximos. Ou seja, eles utilizam a ciência, sempre, como forma de melhoria técnica, tanto na área nutricional como na área de treinamento. E a área de ergogênicos não fica de fora. Os ergogênicos são os suplementos alimentares ou qualquer substância que melhorem o rendimento do atleta através da nutrição”, explicou Marcelo Bella.

“O que acontece é que alguns atletas, por falta de conhecimento, acabam indo a uma feira ou a uma loja e utilizam um produto que às vezes tem algum tipo de fraude, uma substância não declarada, e isso faz com que esse atleta possa testar positivo em exames antidopagem”, prosseguiu o presidente da ABENUTRI.

Ele lembrou de um ano marcante para o esporte brasileiro e da mudança que ele trouxe no uso de suplementos alimentares entre atletas de alto rendimento. “Em 2007, tivemos um problema sério com a indústria brasileira, que teve produtos contaminados com sibutramina (fármaco utilizado no tratamento de obesidade, proibido pela Agência Mundial Antidoping - Wada, na sigla em inglês). Isso fez com que vários atletas testassem positivo nos exames antidopagem, como jogadores de futebol, de vôlei e outros”, lembrou.

“Com isso, nós tomamos uma decisão: começamos a trabalhar juntamente com o Comitê Olímpico do Brasil à época e começamos a produzir produtos que tivessem seus lotes testados. Não apenas com aval do produto, mas com aval do lote. E os treinadores e o próprio Comitê tiveram o compromisso com os atletas de só utilizarem suplementos alimentares que tiveram o lote testado e que fossem feitos dentro do convênio. É preciso haver sempre um teste no que diz respeito à segurança e à eficácia”, concluiu Marcelo Bella.

389 substâncias

Para a gerente-geral de alimentos da Anvisa, Thalita Antony de Sousa Lima, o marco regulatório em vigor no Brasil é moderno e, seguido pelos fabricantes, garante segurança ao consumidor.

“Nós concluímos um trabalho muito importante em julho do ano passado, que foi uma revisão desse marco normativo de suplementos alimentares. Antes, nem existia esse nome, suplementos alimentares. Ele foi legalmente criado e nós revimos todos os critérios técnicos que classificam o suplemento alimentar. Foi um processo que resultou em um regulamento muito moderno, que traz maior possibilidade de inovação para o setor e uma proteção maior para o consumidor”, afirmou Thalita Lima.

“Esse novo marco regulatório melhorou os critérios de segurança, de eficácia e de qualidade, mas ao mesmo tempo vai permitir uma inovação maior e uma competitividade maior para as empresas do setor produtivo. Também ajuda muito o órgão regulador na fiscalização e na gestão”, prosseguiu.

A representante da Anvisa destacou que quase 400 substâncias estão listadas como permitidas para uso em suplementos no Brasil. “Se forem seguidas as regras de segurança e eficácia, o uso é seguro. Nós temos uma lista de 389 substâncias que são permitidas para serem usadas em suplementos. Se esses critérios forem seguidos, esses produtores terão eficácia e nós vamos reduzir essas questões de fraude e de falta de clareza sobre a finalidade do produto”, concluiu Thalita Lima.

Galeria de fotos

Marco RegulatórioMarco Regulatório

Luiz Roberto Magalhães - Ministério da Cidadania

Brasília recebe Jubs de praia, evento de melhores do ano e fórum sobre o esporte universitário

A capital federal está pronta para receber a edição de 2019 dos Jogos Universitários de modalidades de praia. O evento será de 20 a 23 de março, no Parque da Cidade, no centro de Brasília. A competição abre o calendário nacional do esporte universitário em 2019. Serão quatro modalidades: futebol de areia, futevôlei, vôlei de praia e handebol de areia. A competição é aberta ao público.

O evento reúne 60 equipes de nove estados (Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Ceará, Roraima, São Paulo, Pernambuco, Goiás, Amazonas, Minas Gerais) mais o Distrito Federal. Ao todo, são mais de 350 pessoas envolvidas no evento, sendo 300 atletas, além de técnicos, organizadores, área médica e responsáveis pela arbitragem. Para a realização do evento, a CBDU oferece hospedagem, alimentação e transporte interno na cidade para os competidores. As instituições de ensino são responsáveis pelo deslocamento dos inscritos.

Fotos: CBDU/DivulgaçãoFotos: CBDU/Divulgação

“Já vamos começar o ano com o astral lá em cima. Essa é uma competição alegre, divertida, que representa bastante o espírito do esporte universitário. Além disso, os jogos são disputados em um local aberto e a população pode interagir”, afirmou o presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Luciano Cabral. O evento contará com voluntários da cidade para auxiliar no atendimento médico, na execução técnica e até mesmo no Conselho Disciplinar.

Melhores do ano e fórum

Simultaneamente, a capital federal recebe outros dois eventos ligados ao ambiente do esporte universitário. A premiação dos Melhores do Ano em 2018 e o Fórum Nacional do Desporto Universitário.

A premiação homenageia atletas universitário, instituições de ensino, federações estaduais, veículos de comunicação, patrocinadores, governo e pessoas que tenham contribuído de alguma forma para o desenvolvimento do esporte universitário. O evento terá como palco o Cine Brasília, no dia 20, a partir das 19h.

O Fórum Nacional, que ainda está com inscrições abertas, será realizado no Hotel Imperial, em Brasília, no dia 21, das 10h às 16h. O evento discute a importância, a relevância e a abrangência do esporte universitário na matriz do esporte nacional. Há três painéis previstos.

Fonte: Confederação Brasileira do Desporto Universitário 

Com mais duas unidades no interior paulista, chega a 18 o número de Centros de Iniciação ao Esporte inaugurados no país

Área de atletismo do CIE de São José do Rio Preto (Foto: Abelardo Mendes Jr/Ministério da Cidadania)Área de atletismo do CIE de São José do Rio Preto (Foto: Abelardo Mendes Jr/Ministério da Cidadania)

 

O Brasil já conta com 18 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs). Nesta sexta-feira (15.03), foram entregues duas unidades no interior de São Paulo, nas cidades de São José do Rio Preto e Franca. O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, participou das cerimônias de inauguração dos CIEs, que são do modelo 3, com ginásio poliesportivo e complexo de atletismo. Foram investidos pelo governo federal R$ 7,7 milhões nas instalações. As unidades podem oferecer até 20 modalidades esportivas para atender atletas olímpicos e paralímpicos.

“São instalações modernas, com equipamento de alto nível. Acredito que vamos conseguir inclusão social e qualidade de desporto de base e de alto rendimento”, destacou Marco Aurélio Vieira. “Será beneficiada também a comunidade de até 20 cidades no entorno de São José do Rio Preto e 10 municípios próximos a Franca. Isso aumenta o número de praticantes de atividades físicas, a qualidade de vida e a utilização plena da infraestrutura”, acrescentou o secretário.

A instalação de São José do Rio Preto foi construída no Bairro Parque Residencial da Amizade e contou com investimentos federais de R$ 3,8 milhões. O CIE tem 3.750 metros quadrados de área construída, em um terreno de 7 mil metros quadrados, com ginásio poliesportivo, estruturas de atletismo – pista e tanques de saltos e arremessos –, requisitos de acessibilidade, área de apoio para administração, sala de professores e técnicos, vestiários, enfermaria, copa, depósito e sanitários.

O centro recebeu o nome do jornalista Deva Pascovicci, uma das vítimas do trágico acidente com o avião que transportava a equipe da Chapecoense para disputar na Colômbia a final da Copa Sul-Americana, em novembro de 2016. O prefeito Edinho Araújo homenageou o jornalista em seu discurso, emocionando a viúva e a filha de Deva, presentes à solenidade. Foram lidos também textos enviados pela Chapecoense e pelo Atlético Nacional de Medellín, que seria o adversário do time catarinense naquela final. Nascido na vizinha cidade de Monte Aprazível, Deva construiu a carreira de jornalista esportivo em São José do Rio Preto.

Dia e noite
Após a inauguração do CIE de São José do Rio Preto, o secretário Marco Aurélio Vieira seguiu para Franca, a 300 quilômetros de distância. Instalada no Jardim Cambuí, na região Norte da cidade, a unidade francana ocupa área aproximada de 8 mil metros quadrados. O equipamento conta com um ginásio coberto e quadra multiuso, um mezanino com espaço para instalação de academia de ginástica, elevador padronizado para o acesso de cadeirantes e pessoas idosas e demais equipamentos de acessibilidade, além de uma pista de atletismo emborrachada. 

Secretário Marco Aurélio Vieira na inauguração do CIE de Franca (Foto: Abelardo Mendes Jr/Ministério da Cidadania)Secretário Marco Aurélio Vieira na inauguração do CIE de Franca (Foto: Abelardo Mendes Jr/Ministério da Cidadania)

O centro recebeu investimentos de R$ 3,9 milhões do governo federal. A gestão do espação será realizada pela Secretaria de Esportes, Arte, Cultura e Lazer do município e pela Fundação Esporte Arte Cultura (Feac). Segundo o prefeito Gilson de Souza, a ideia é deixar o centro aberto permanentemente para uso dos moradores, a partir de um agendamento a ser definido com a orientação dos educadores designados para trabalhar no local.

“Usem o CIE de manhã, de tarde e de noite. Cuidar dos equipamentos públicos é um dever de todos. Essa é a casa de vocês. Aproveitem!”, disse o secretário Especial do Esporte ao se dirigir à comunidade. Marco Aurélio Vieira também citou o ex-jogador da seleção brasileira de basquete Chuí, hoje secretário executivo da Secretaria de Esportes do governo estadual, presente à inauguração: “A maior emoção que um atleta pode ter é ver a bandeira do Brasil sendo hasteada pelo mundo. Tenho certeza de que sairão daqui atletas como o Chuí, que vão representar o país em competições internacionais”.

Legado nacional
Os CIEs constituem o maior projeto de legado nacional de infraestrutura esportiva dos Jogos Rio 2016. O programa conta hoje com 132 contratos ativos, em 131 municípios distribuídos em todas as regiões brasileiras, num investimento federal da ordem de R$ 471,3 milhões. Em todo o país, 18 unidades já foram inauguradas e outras 16 devem ser entregues ainda neste semestre.

Foto: Abelardo Mendes Jr/Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/Ministério da Cidadania

O estado de São Paulo contará, ao todo, com 25 instalações, o que representa um investimento federal de R$ 89,7 milhões. Além das inaugurações desta sexta-feira, outras seis unidades foram entregues: Franco da Rocha, Santana de Parnaíba, Barueri, Taboão da Serra, Itapevi e e Praia Grande. Está prevista para este semestre a inauguração de mais três unidades: Itapetininga, Sumaré e Santa Bárbara d’Oeste.

Cada CIE pode oferecer até 13 modalidades olímpicas (atletismo, basquete, boxe, handebol, judô, lutas, taekwondo, vôlei, esgrima, ginástica rítmica, badminton, levantamento de peso e tênis de mesa); seis paralímpicas (esgrima em cadeira de rodas, judô, halterofilismo, tênis de mesa, vôlei sentado e goalball) e uma não-olímpica (futsal).

Galerias de fotos dos CIEs

CIE Franca (SP)CIE Franca (SP)

 

CIE São José do Rio Preto (SP)CIE São José do Rio Preto (SP)

 

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, de São José do Rio Preto e Franca (SP)

Com investimento de R$ 1,7 milhão, CT da UFMG aposta na excelência paralímpica

 
São 27 metros de pista em linha reta antes do salto. O mineiro Allan Patrick, de 27 anos, estende a mão direita para frente e a perna esquerda para trás. Ouve atento à sua frente os últimos ajustes do treinador Pedro Vasconcelos de Queiroz: 'Mais para direita, um tiquinho para a esquerda, aí tá bom'. Paralisa o corpo para ouvir o comando de partida: no segundo grito de "vem!", inicia uma corrida mental e auditiva. Sabe que na oitava passada do pé direito e da contagem em voz alta de seu técnico vai estar em cima da marca em que tem de executar o salto. "Do sete para o oito a mente já produz a decolagem, porque a perna já estará em cima da marca. Subo e me projeto no ar. Tenho de ter confiança total", disse Allan, deficiente visual e um dos dez melhores do mundo no salto em distância paralímpico.
 
Natural de Betim, Allan iniciou 2019 com uma perspectiva mais profissional para afinar seus treinos e conquistar marcas expressivas. Desde janeiro o Centro de Treinamento Esportivo (CTE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) iniciou um programa voltado especificamente para atletas paralímpicos de alto rendimento. Com isso, Allan e outros 49 atletas do estado vão utilizar com regularidade uma das melhores estruturas esportivas do país para a prática de atletismo, natação e halterofilismo.
 
Allan Patrick espera marcas mais expressivas no salto em distância e nas provas de velocidade com os treinos na estrutura de referência do CTE. Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.brAllan Patrick espera marcas mais expressivas no salto em distância e nas provas de velocidade com os treinos na estrutura de referência do CTE. Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br
 
Já consolidado como referência no esporte olímpico, o CTE de Belo Horizonte atende atualmente 470 atletas de segunda a sábado em cinco modalidades: atletismo, judô, taekwondo, natação e triatlo. A estrutura conta com pista de atletismo de Categoria 1 da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), moderna piscina coberta de dimensões olímpicas, academia e ambientes de recuperação física, fisioterapia, ciências do esporte e espaço para prática de artes marciais. No período de aclimatação para os Jogos Rio 2016, foi a casa de parte da delegação britânica.
 
Agora, a ideia é ampliar o espectro para o esporte adaptado. Com investimento de R$ 1,76 milhão por um Termo de Execução Descentralizada (TED) da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, o CTE ganhou o potencial de se firmar com centro regional de excelência. "Os objetivos principais são formar atletas paralímpicos de alto rendimento, qualificar recursos humanos para atuar futuramente no esporte adaptado e realizar o desenvolvimento de pesquisas nessa área", disse Andressa Mello, professora do Departamento de Esportes da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG e idealizadora do projeto.
 
Por estar em uma universidade pública, o espaço facilita a interação multidisciplinar. Assim, alunos e professores de disciplinas como educação física, medicina, fisioterapia, nutrição e terapia ocupacional são incentivados a participar. Há 50 bolsas de estudo previstas para estudantes de graduação. "O que se pretende é oferecer um atendimento em várias dimensões. Não é apenas o treinamento, mas a descoberta de novas maneiras de treinar, de prevenir lesões, de formar pessoal adequado. Isso vai permitir que aquilo que é criado aqui dentro venha a beneficiar a sociedade em outros locais", afirmou Sérgio Teixeira da Fonseca, diretor do CTE.
 
"O curso de fisioterapia, por exemplo, normalmente não forma um fisioterapeuta do esporte, o de nutrição não tem como foco o esporte. No CTE, os alunos têm oportunidade de estagiar nessas modalidades, aprender esse atendimento específico. Por vias indiretas, formamos nutricionistas do esporte, médicos do esporte, terapeutas do esporte", explicou Bruno Pena Couto, responsável pelo projeto olímpico do CTE, professor da graduação em educação física e mestre em Ciências do Esporte.
 
Pista de atletismo Categoria 1 é um dos diferenciais do complexo esportivo em Belo Horizonte. Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.brPista de atletismo Categoria 1 é um dos diferenciais do complexo esportivo em Belo Horizonte. Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br
 
"O CTE foi uma porta mágica aberta para nós. A gente que é atleta de alto rendimento precisa de uma pista oficial. Precisa ter um lugar com academia, psicólogo, tudo de primeira qualidade. Sou de Betim, que é vizinha, e lá não tem pista. A gente treina na terra ou no asfalto. Certamente aqui teremos chances bem maiores de buscar índices e marcas", disse Allan Patrick, que teve catarata congênita, nasceu sem a visão do olho esquerdo e, após complicações de descolamento de retina, ficou cego total aos 16 anos. Além do salto em distância, ele compete em provas de velocidade do atletismo, como 100m e 200m.
 
Medalhista de bronze nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, Izabela Campos é outra que projeta na mudança para o CTE um avanço ainda mais expressivo em suas marcas no lançamento de disco. "Está sendo um divisor de águas. Antes daqui, a gente treinava num lugar que não tinha 10% dessa estrutura. Isso vem para ajudar a gente no ciclo para Tóquio", afirmou a atleta deficiente visual de 37 anos, com 12 de dedicação ao atletismo. São quatro horas por dia de treinos de segunda a sábado, entre parte técnica e física. "Agora podemos ficar aqui também à tarde para suportes de fisioterapia, nutricionista e recuperação física, coisas que a gente não tinha", disse.
 
Parceria com CT de São Paulo
Principal legado de infraestrutura dos Jogos Rio 2016 para o esporte adaptado, o Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo é 'casa' de muitos dos principais atletas do Brasil para treinamentos profissionais com acompanhamento multidisciplinar. Muitos outros aproveitam o CT como ponto de passagem em períodos de preparação específica, testes físicos e competições. Mas, num país de dimensão continental, a estrutura do CT é longe de ser suficiente. Assim, o projeto da UFMG é visto, por profissionais do CPB, como um piloto do que pode ser replicado para outras regiões.
 
"É uma parceria importante para a gente descentralizar o trabalho feito em São Paulo no CT nacional, em que trabalhamos a formação dos atletas até o altíssimo rendimento. A ideia é pegar esse modelo e levar para outras regiões", afirmou Leonardo Tomazello, técnico-chefe da natação do Comitê Paralímpico Brasileiro e responsável pelas seleções brasileiras. Tomazello esteve em Belo Horizonte para compartilhar metodologias e participar de uma banca, ao lado de Andressa, para selecionar os profissionais que iriam atuar no projeto.
 
"É uma alegria ver tantas pessoas vindo disputar as vagas oferecidas. Estamos vivendo um momento em que vamos ter profissionais formados no esporte paralímpico, o que é muito importante. Talentos que se destacam no meio acadêmico já querendo vir para a vida profissional trabalhar diretamente com o esporte paralímpico. Isso é muito bom", completou Tomazello.
 
"A gente abriu a seleção para seis vagas na área técnica. Houve mais de 40 inscrições. Isso mostra o quanto o projeto é atrativo e o quanto as pessoas têm interesse de vir para o CTE", disse Andressa Mello. Gaúcha de nascença e fisioterapeuta de formação, ela tem conexão com o esporte adaptado de longa data. Conheceu o esporte paralímpico em 2005 e atuou como voluntária no CPB até conquistar a primeira oportunidade como fisioterapeuta no Pan de 2007, no Rio de Janeiro.
 
"A partir daí, segui sempre em contato com o CPB e participei de várias outras competições paralímpicas, desde torneios internacionais até Paralimpíadas e Parapan-Americanos. Nos Jogos Rio 2016, coordenei o setor de fisioterapia, que tinha 28 profissionais".
 
Marcella Guimarães migrou da handbike para o atletismo, com foco no lançamento de dardo e nas provas de velocidade. Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.brMarcella Guimarães migrou da handbike para o atletismo, com foco no lançamento de dardo e nas provas de velocidade. Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br
 
Clubes e associações como foco
Num primeiro instante, a opção de Andressa e do CTE para selecionar os atletas foi entrar em contato com clubes e associações de Belo Horizonte e região metropolitana para detectar pessoas com deficiência que já disputam eventos nacionais. "São atletas com a possibilidade de vir para cá fazer a preparação de duas a três vezes por semana. Aos poucos, com estrutura, pretendemos abrir para qualquer lugar do estado".
 
Uma das integrantes desse grupo inicial é Marcella Guimarães, de 28 anos, que saiu da handbike para o atletismo paralímpico há um ano. Natural de Betim, ela se divide entre as provas de lançamento de dardo e as provas de velocidade sobre cadeiras de rodas. "Experimentei um pouco de tudo, mas acabei me encaixando melhor no dardo e nas provas de sprint", disse Marcella, que só incluiu o esporte em sua rotina depois de uma lesão que limitou os movimentos de suas pernas.
 
"Tive um tumor na medula, um hemangioma, que me tirou os movimentos da cintura para baixo aos 22 anos", contou a atleta. "Antes disso, se alguém me falasse que eu seria atleta um dia, eu certamente diria que não. Foi depois da lesão mesmo, durante o período de fisioterapia no Hospital Sarah, que descobri o esporte. Conheci o basquete, passei pela natação e me encontrei no atletismo", disse a atleta, formada em design de interiores e interessada em uma pós-graduação na área do esporte. "Em Betim não tem pista apropriada, não tem academia, não tem piscina para fazer um treino. Aqui é muito mais bem equipado. O grande sonho de todo atleta é vir para cá. É um sonho realizado estar treinando aqui".
 
Centro de Treinamento Esportivo - UFMGCentro de Treinamento Esportivo - UFMG
 
Efeito colateral desejável
Para técnicos, atletas e dirigentes do CTE, a abertura do nicho paralímpico dentro do projeto da instituição tem o potencial de trazer uma série de benefícios para o ambiente. Alguns mais palpáveis, como o ganho de acessibilidade ainda maior em alguns pontos da estrutura, e outros mais intangíveis, resultantes de uma relação mais direta entre atletas de alto rendimento olímpicos e paralímpicos.
 
"Em termos de estrutura, são só detalhes, porque o CTE foi projetado para ser 100% acessível. Vestiários, salas, alturas de bancada, larguras de porta, tudo já foi pensado com esse conceito. Há um desafio de algumas conexões entre espaços porque o projeto foi pensado para ser construído em módulos, e alguns ainda não estão finalizados. Aí isso talvez demande alguma adaptação de rampa ou pista", afirmou Bruno Pena Couto.
 
"Além disso, o esporte paralímpico brasileiro é muito desenvolvido em termos de metodologias e gestão. Imagino que isso vai trazer ainda mais excelência para o treinamento de alto rendimento desenvolvido aqui. Nivela por cima o nosso trabalho. Para o lado humano, o atleta olímpico lida diretamente com superação e dificuldades de rotinas de treinamento, mas vai passar a ter um parâmetro de referência diferente. Vai ver que os obstáculos que ele supera são difíceis, mas pequenos comparados ao que um paralímpico tem de enfrentar até para chegar ao CT, para se deslocar, para sair de casa para cá", disse.
 
"Sem dúvida, a abertura desse projeto no CTE vai mudar a vida de muitos atletas, tanto de Belo Horizonte quanto da região metropolitana. O convívio do atleta sem deficiência com os deficientes muda paradigmas. A gente muda a visão das pessoas que frequentam o CTE", completou Andressa Mello.
 
Gustavo Cunha, de Belo Horizonte - rededoesporte.gov.br
 
 

No clima olímpico, Gabriel Medina inicia preparação para temporada no Centro de Treinamento Time Brasil

Maior nome do surfe na atualidade, o bicampeão mundial Gabriel Medina iniciou a preparação para a temporada no Centro de Treinamento Time Brasil, administrado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. Durante 15 dias, Medina contou com toda a estrutura do CT do COB, incluindo a Sala de Força e Condicionamento e o Laboratório Olímpico, onde foram realizadas uma série de avaliações científicas, cujos dados servirão para melhora de performance e prevenção de lesões do surfista. Depois de dias intensos de avaliações científicas e treinos físicos no CT, nesta quarta-feira (13.03), Gabriel finalmente pôde fazer o que mais gosta: cair na água.
 
 
Uma simulação de competição para analisar as condições físicas de Medina foi realizada na praia da Barra da Tijuca. A ação contou com o apoio de profissionais do Laboratório Olímpico, que monitoraram a performance do surfista.
 
"Essa preparação de praticamente duas semanas no CT Time Brasil foi bem intensa. Tive que trabalhar bastante fora d'água nestes dias e hoje estou surfando, para ver como estou dentro da água. Foi tudo diferente para mim. Essa experiência, na real, é uma oportunidade que poucos caras têm e estou tentando aproveitar ao máximo. Treinei bastante, me esforcei e fiz vários exames. Tenho certeza de que os resultados vão ser bons. Me sinto 100% para começar a temporada", avaliou Medina, que embarca nos próximos dias para a Austrália, onde disputa a primeira etapa da temporada, em Gold Coast, em abril.
 
"Todos esses detalhes fazem diferença na minha performance. São detalhes que nunca tive acesso na vida. Vou poder melhorar o que eu tenho de ruim. Eu sempre procuro melhorar e isso é fundamental. Está sendo uma experiência incrível", completou o bicampeão mundial.
 
Se a curto prazo, a cabeça de Medina está na Austrália e na busca pelo tricampeonato mundial, o sonho maior está a menos de 500 dias de distância. "Estou indo agora para Austrália para a primeira etapa do circuito, mas com bastante foco nos Jogos Olímpicos. É o começo de um trabalho longo e duro, mas que começamos aqui. Quero estar em Tóquio representando o Brasil. Falta pouco, cada dia que passa falta menos, então agora é continuar esse trabalho, treinar e buscar a classificação. Se Deus quiser, a gente se vê no Japão", projetou Medina.
 
O período no CT Time Brasil foi produtivo também para a convivência de Medina com atletas de diversas modalidades e a criação de um clima olímpico no atleta e sua equipe.
 
"O ambiente é muito legal, porque são várias pessoas buscando o mesmo objetivo, que é vencer. A gente se comunica, fala a mesma língua. Meu esporte é individual e eu treino bastante sozinho, então poder ver pessoas que fazem vários outros esportes, se esforçando, querendo ou não todo dia que estive no CT foi um dia que me inspirei nos outros para treinar. Me inspirei nesse ambiente", afirmou o surfista, que já passou por uma experiência no mundo olímpico. Em 2009, aos 15 anos, Medina integrou o Time Brasil nos Jogos Sul-americanos de Praia, em Punta del Este.
 
O suporte oferecido pelo COB e o ambiente do CT Time Brasil contagiaram todo o staff de Medina. "Já tinha visto uma estrutura deste porte em outros países, mas no Brasil nunca. Fiquei surpreso e feliz. Hoje temos uma preparação de primeiro mundo para os nossos atletas e com certeza vamos colher uma evolução muito grande em todos os esportes. O COB está no caminho certo e só posso dar os parabéns", comentou Charles Medina, treinador e padrasto de Gabriel. "É o que tem de melhor em tecnologia para o esporte no mundo, então se for usado a nosso favor com certeza vai melhorar ainda mais o desempenho do Gabriel. Tivemos à disposição tudo de melhor para analisar o Gabriel e ele ter um ano melhor ainda do que os últimos. Se conseguirmos melhorar o desempenho do Gabriel em 1%, já está valendo. E, com tudo que fizemos aqui, eu tenho certeza que vai acontecer. Estamos felizes e esperançosos", completou Charles.
 
 
O treinador considera que seu pupilo, com 25 anos, ainda não chegou ao auge e que ainda tem uma longa carreira pela frente. Ele pretende dar continuidade à parceria com o COB para o desenvolvimento do atleta. "O Gabriel é um surfista diferente. Não à toa é bicampeão mundial e praticamente lidera o esporte nos últimos cinco anos. Ele sempre foi um atleta e nada melhor do que vir buscar o que há de melhor no Brasil hoje, que é o que o COB oferece em termos de estrutura, tecnologia, tudo que há de melhor no esporte. Tenho certeza de que no Brasil hoje não tem nada parecido do que o que tem aqui e o Gabriel teve o privilégio e a honra de vir aqui, pois ele hoje é um atleta olímpico e daqui a um ano vai estar brigando por medalha em Tóquio", definiu o treinador.
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Aviso de pauta: dois CIEs serão inaugurados nesta sexta-feira no interior de São Paulo

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, inaugura nesta sexta-feira (15.03) dois Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs) construídos no estado de São Paulo. As unidades, instaladas nas cidades de São José do Rio Preto e de Franca, são do modelo 3, que dispõe de ginásio esportivo e complexo de atletismo. Foram investidos R$ 7,7 milhões pelo governo federal. As unidades podem oferecer até 20 modalidades esportivas, com capacidade para atender atletas olímpicos e paralímpicos.

Às 10h será realizada a inauguração do CIE de São José do Rio Preto. Participam da cerimônia o prefeito da cidade, Edinho Araújo, o vice-prefeito, Eleuses Paiva, e a secretária municipal de Esportes e Lazer, Cléa Márcia Melara Bernardelli, entre outras autoridades locais.

Já a entrega da unidade de Franca será às 15h e contará com a participação do prefeito da cidade, Gilson de Souza, do vice-prefeito, Frank Sérgio Pereira, e do secretário municipal de Esportes, Arte, Cultura e Lazer, Elson Francisco Bonifácio.

Inauguração do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) de São José do Rio Preto
Data: 15.03
Horário: 10h
Local: Rua Augusto da Silva – Parque Residencial da Amizade

Inauguração do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) de Franca
Data: 15.03
Horário: 15h
Local: Rua Durval Teixeira de Castro – Jardim Cambuí

Mais informações
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Com mais de mil crianças, Segundo Tempo – Forças no Esporte inicia atividades 2019 em Brasília

As atividades de 2019 do programa Segundo Tempo/Forças no Esporte (Profesp) foram abertas oficialmente nesta quarta-feira (13.03), durante cerimônia no núcleo desenvolvido pelo Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército, no Clube do Rocha (ASSEB), em Brasília. Com a presença de mais de mil crianças e autoridades civis e militares, a solenidade contou com a presença do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, do secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, e do secretário nacional de Inclusão Social e Produtiva Rural da Secretaria Especial do Desenvolvimento Social do Ministério da Cidadania, José Roberto Carlos Calvalcante.

Alunos do Segundo Tempo com representantes do governo federal e responsáveis pelo projeto. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaAlunos do Segundo Tempo com representantes do governo federal e responsáveis pelo projeto. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

Segundo o general de Divisão Jorge Antonio Smicelato, diretor do Departamento de Desporto Militar, o Forças no Esporte é um dos programas mais eficaz do país para prevenção da violência e investimento na segurança pública . “O custo-benefício de cada aluno, comparado com o resultado das atividades, é muito grande. Cada aluno custa R$ 240 por mês, incluindo a refeição e todas as atividades. O mais importante é o resultado: tirar as crianças da rua, garantir uma nova referência de valores, cooperar com os pais que precisam ter as suas atividades profissionais durante o contraturno escolar dos jovens, além de garantir o reforço escolar e atividades culturais. Isso faz com que o programa seja único. O resultado são crianças sorrindo, felizes e bem alimentadas. Assim, devolvemos crianças melhores para a sociedade”, disse.

No Distrito Federal, o Profesp atende cerca de 1,6 mil crianças entre os núcleos promovidos pelo Exército, Marinha e Força Aérea. O polo no Clube do Rocha é o maior do país. As atividades atendem cerca de 1 mil crianças de escolas públicas de Itapoã e do Paranoá, cidades da região metropolitana de Brasília. A capital federal conta ainda com outras três iniciativas: do Grupamento de Fuzileiros Navais (cerca de 300 crianças), da Estação Radiogoniométrica da Marinha (200 jovens) e da Base Aérea de Brasília (140 crianças).

É um programa vitorioso ao envolver cerca de 26 mil crianças em atividades esportivas. Porém, ressalto o papel da inclusão social, ao retirar os jovens do caminho da criminalidade e das drogas. A nossa intenção é incrementar o programa. Neste ano queremos atender mais de 30 mil crianças e jovens”
 
Marco Aurélio Vieira, secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania
 
Ex-aluna do programa, Laís Saraiva, de 19 anos, hoje é uma das monitoras que auxilia no trabalho com as crianças. “O programa foi e é muito importante na minha vida. Aqui, muitas crianças que não têm com quem ficar em casa no contraturno da escola encontram várias atividades interessantes para participar, além do reforço escolar e da alimentação correta”, ressalta.

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, destaca o papel de inclusão social do Forças no Esporte. “É um programa vitorioso ao envolver cerca de 26 mil crianças em atividades esportivas. Porém, ressalto o papel da inclusão social, ao retirar os jovens do caminho da criminalidade e das drogas. A nossa intenção é incrementar o programa. Neste ano queremos atender mais de 30 mil crianças e jovens”, disse Marco Aurélio.

As atividades no Clube do Rocha atendem também 50 crianças com necessidades especiais. Elas integram os grupos e as oficinas de forma inclusiva. Diogo Oliveira, de 10 anos, aluno da Escola Classe 01 de Itapoã, participa das atividades no primeiro ano. Cadeirante, com deficiência nas duas pernas e no braço esquerdo, o jovem já tem o esporte preferido: o futebol.

Em Brasília, alunos do programa praticam esportes, têm acesso a atividades culturais e recebem alimentação no contraturno escolar. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaEm Brasília, alunos do programa praticam esportes, têm acesso a atividades culturais e recebem alimentação no contraturno escolar. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

Atualmente, a iniciativa beneficia cerca de 26 mil crianças e jovens em todo o país, com 228 polos, em 94 municípios. O investimento do governo federal é de R$ 33,7 milhões. Desde a criação do programa, em 2003, mais de 130 mil jovens foram atendidos. Dos núcleos ativos, mais de 146 funcionam em organizações Militares.

O Profesp oferece aulas de natação, atletismo, voleibol, handebol, basquetebol, futebol de campo, futebol de salão, vôlei de praia, futebol de praia, judô, street dance e orientação. Também estão incluídas atividades de teatro, palestras, filmes, entretenimento e aulas de reforço com ênfase em português e matemática, além de noções de espanhol.

O custo-benefício de cada aluno, comparado com o resultado das atividades, é muito grande. Cada aluno custa R$ 240 por mês, incluindo a refeição e todas as atividades. O mais importante é o resultado: tirar as crianças da rua, garantir uma nova referência de valores e cooperar com os pais"
 

 

Jorge Antonio Smicelato, General de Divisão e diretor do Departamento de Desporto Militar
 
Para o secretário Nacional de Inclusão Social e Produtiva Rural da Secretaria Especial do Desenvolvimento Social, José Roberto Carlos Calvalcante, o Profesp é um dos programas mais completos do governo federal. “Tive a oportunidade de ser demandado para apoiar o programa na parte da alimentação das crianças, assim que cheguei na secretaria. Na oportunidade, fui conversar com o ministro Osmar Terra e ele deixou claro que o que eu pudesse aportar de recursos eu deveria investir. Assim, para iniciar as atividades de 2019, já estamos aportando cerca de R$ 10 milhões, com o compromisso de continuar investindo na iniciativa”, revelou.

O apoio aos jovens vai além de atividades esportivas. Nos núcleos da Marinha, por exemplo, o programa ajuda com o transporte, alimentação, assistência médico-odontológica, atividades culturais, reforço escolar, informática e aulas de música. Entre as modalidades esportivas destacam-se a corrida de orientação, defesa pessoal, iatismo e escalada esportiva.

PROFESP - CLUBE DO ROCHAPROFESP - CLUBE DO ROCHA

Também participou da cerimônia de abertura Washington “Coração Valente”, indicado para a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério da Cidadania. “Com muito orgulho o Ministério da Cidadania executa esse projeto, porque ele representa um trabalho de desenvolvimento social para o cidadão. Claro, a gente torce para que saiam daqui alguns atletas, mas o importante é transformar essas crianças em cidadãos. Que elas saiam das áreas de vulnerabilidade e tenham direito à transformação social”, finaliza.

Breno Barros – Ministério da Cidadania

Aviso de pauta: Secretário Especial do Esporte participa da abertura das atividades de 2019 do Programa Forças no Esporte

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, participa nesta quarta-feira (13.03) da abertura das atividades de 2019 do Programa Segundo Tempo/Forças no Esporte (Profesp) em Brasília. A solenidade será realizada às 10h, na Associação de Esporte e Lazer dos Subtenentes e Sargentos do Exército (ASSEB) – Clube do Rocha.

O programa atende mais de 22 mil jovens de todo país com a oferta de atividades esportivas, reforço escolar, serviços médicos e atividades culturais, entre outros. Somente no Distrito Federal, mais de 1,6 mil crianças e adolescentes são contemplados.

Abertura do Programa Segundo Tempo/Forças no Esporte (Profesp) – 2019
Data: 13.03.2019
Horário: 10h
Local: Associação de Esporte e Lazer dos Subtenentes e Sargentos do Exército (ASSEB) – Clube do Rocha – SCES Trecho 2, Conjunto 1, Lote 10

 

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Nota de pesar pela morte do ex-presidente do Vasco Eurico Miranda

O futebol brasileiro perdeu um dos dirigentes mais conhecidos da sua história. Vítima de câncer no cérebro, o ex-presidente do Vasco (2003-2008 e 2015-2017) e presidente do Conselho de Beneméritos do clube, Eurico Miranda, faleceu aos 74 anos, nesta terça-feira (12), no Rio de Janeiro.
 
A Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania lamenta a perda do ex-dirigente, que cumpriu também dois mandatos como deputado federal eleito pelo Rio de Janeiro. Eurico foi vice-presidente de Futebol entre 1990 e 2002, período de grandes conquistas do clube, como o Campeonato Brasileiro de 1997, a Copa Libertadores de 1998, a Copa João Havelange de 2000 e a Copa Mercosul de 2000. Registramos a nossa solidariedade aos familiares e amigos. 
 
Marco Aurélio Vieira
Secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania

Nota de pesar pela morte do campeão do mundo Coutinho

O esporte brasileiro e nosso futebol, em especial, perderam, na noite desta segunda-feira (11.03), um ícone dos gramados. Coutinho, ídolo do Santos e campeão mundial com a Seleção no Chile, em 1962, entre outras conquistas, faleceu aos 75 anos.

Natural de Piracicaba (SP) e batizado Antônio Wilson Honório, Coutinho estreou no Santos aos 14 anos, feito que o transformou no mais jovem jogador a atuar no time profissional paulista.

A partir daí, trilhou uma carreira brilhante, tanto no Santos quanto na Seleção. Ao lado de Pelé, ajudou a construir a glória do time da Vila Belmiro. Marcou 368 gols, tornando-se o terceiro maior artilheiro santista, atrás apenas de Pepe e de Pelé.

Pelo Santos, conquistou cinco títulos brasileiros, duas Libertadores e dois Campeonatos Mundiais. Esses troféus, somados ao triunfo na Copa do Mundo do Chile, em 1962, faz de Coutinho um dos jogadores mais vitoriosos de nosso futebol.

A Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania lamenta profundamente a perda de Coutinho. Registramos aqui nossa solidariedade aos familiares e aos amigos deste brasileiro especial, que tantas alegrias nos deu com seu talento em campo.

Marco Aurélio Vieira
Secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania

Fórum Nacional do Desporto Universitário será realizado em Brasília

A Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) promove o XV Fórum Nacional do Desporto Universitário, no dia 21 de março, no Hotel Grand Bittar, em Brasília. O congresso contará com a presença do secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, e do medalhista olímpico Lars Grael. 
 
O Fórum será dividido em três painéis: Relevância (que contará com a presença do secretário Marco Aurélio), Importância (Lars Grael que vai debater sobre a importância do esporte universitário dentro da matriz do esporte nacional) e Abrangência (que ficará por conta do comentarista de basquete Carlos Renato e do repórter do jornal esportivo Lance! Jonas Moura).
 
A edição 2019 do Fórum será promovida no formato de mesa redonda, no lugar de palestras. O evento será realizado das 10h às 16h.
 
 
Fonte: CBDU
 

Brasília recebe mais de 600 atletas entre 15 e 17 anos no Brasileiro Escolar de Basquete

Torneio reúne 28 equipes no masculino e 25 no feminino. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaTorneio reúne 28 equipes no masculino e 25 no feminino. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

Para 53 equipes de basquete de todas as regiões do país, Brasília tornou-se a partir deste sábado (09.03) uma escala para a Europa. O Campeonato Brasileiro Escolar reúne 28 times no masculino e 25 no feminino nos ginásios do colégio Marista, na capital federal. Os campeões da competição que segue até 15 de março conquistam, além do título, o direito de representar o país no Mundial da Federação Internacional de Esporte Escolar (ISSF), em Heraklion, na Grécia, entre 12 e 20 de abril.

Como governo, temos uma obrigação moral de fazermos que aquilo que herdamos dos antecessores seja melhorado. Melhorar as leis, as políticas públicas e fazer com que o esporte de base, esse que está sendo disputado aqui, seja ainda mais inclusivo, abrangente e traga mais satisfação e alegria às famílias, às pessoas, à gente desse país"


Marco Aurélio Vieira, secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania

Em quadra, mais de 600 atletas com idade de 15 a 17 anos. Entre competidores, técnicos, árbitros, delegados e organizadores, o torneio reúne quase mil pessoas e tem 139 partidas agendadas. Muitas delas com tom de ineditismo. "Eu nunca tinha viajado para fora do estado e nunca tinha jogado uma competição desse tamanho, valendo. Pena que a gente perdeu", disse Letícia dos Santos, de 17 anos, ala da Escola Estadual Professor Gabriel Almeida Café, de Macapá, representante do Amapá. O time dela foi superado pelo de Mato Grosso do Sul por 70 x 25. "Acho que estávamos nervosas, errando demais, mas amanhã a gente tem chance de se recuperar contra o Espírito Santo", disse.

Perspectiva inversa tinha Cainã Batista de Alencar, ala-pivô do Centro de Ensino Médio Ave Branca, de Taguatinga, uma das equipes que representa o Distrito Federal. O time dele estreou com vitória sobre a equipe do Piauí por quase 30 pontos de vantagem. "Foi um bom jogo, pegado. A defesa demorou para achar o padrão, mas depois melhorou", afirmou o atleta de 1,96m, que já se prepara para um duelo contra São Paulo na segunda-feira.

A ala Letícia, do Amapá, e o ala-pivô Cainã, do Distrito Federal: sonhos de ir longe no torneio. Foto: Gustavo Cunha/Ascom/Ministério da CidadaniaA ala Letícia, do Amapá, e o ala-pivô Cainã, do Distrito Federal: sonhos de ir longe no torneio. Foto: Gustavo Cunha/Ascom/Ministério da Cidadania

Mais do que os resultados em quadra, contudo, organizadores e autoridades enfatizam o caráter de cidadania e de consolidação de valores que o esporte de base tem em sua essência. "O funil do alto rendimento tem a boca muito estreita. Vocês são a base do esporte brasileiro. Ao ápice da pirâmide poucos chegam, mas, independentemente do que ocorra no futuro, o importante é a formação que vocês estão tendo dentro dos valores esportivos", afirmou Marcelo Ottoline, presidente da Federação Regional do Desporto Escolar do Distrito Federal e Entorno (FRDE-DF), durante a Cerimônia de Abertura da competição, na noite deste sábado.

"Como governo, temos uma obrigação moral de fazermos que aquilo que herdamos dos antecessores seja melhorado. Melhorar as leis, as políticas públicas e fazer com que o esporte de base, esse que está sendo disputado aqui, seja ainda mais inclusivo, abrangente e traga mais satisfação e alegria às famílias, às pessoas, à gente desse país", disse o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, a quem coube abrir oficialmente o evento.

"Quem não pratica esporte não é um ser completo hoje em dia. Os senhores têm uma grande oportunidade, de vivenciar o esporte em sua mais pura essência, que é a competição. Na competição repetimos a vida. Sofremos como na vida. Treinamos, aprendemos, erramos como na vida. E até morremos no fim da competição para nascermos de novo na próxima. O esporte nos ensina a viver", completou o secretário.

O ídolo Pipoka conduz a tocha que simbolizou o início da competição. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaO ídolo Pipoka conduz a tocha que simbolizou o início da competição. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

Evolução e desafios

A senadora Leila Barros, medalhista olímpica com o vôlei de quadra brasileiro e que deu os primeiros passos em Jogos Escolares, ressaltou a evolução que o país teve desde sua época de juvenil, em que as estruturas de competição, de hospedagem, de alimentação e de transporte para os atletas era bem mais precárias e amadoras.

Tenho certeza de que sairão muitas Hortências, Paulas, Pipokas, mas, mais do que isso, teremos homens e mulheres preparados para as pressões cotidianas e para lidar com frustração, porque o esporte ensina, sim, a sermos fortes mentalmente e com coração grande"

Leila Barros, senadora e ex-atleta do vôlei

"Hoje a gente vê a evolução que tivemos. É muito bom ver vocês em jogos com essa estrutura, indo para competições internacionais. Quando imaginaríamos que o esporte avançaria tanto nesse sentido? Obviamente que ainda temos muito o que avançar, mas nunca vi o esporte tão representado no Congresso como nessa legislatura", disse a ex-atleta, bronze nos Jogos Olímpicos de 1996 (Atlanta, nos EUA) e de 2000 (Sydney, na Austrália).

"No esporte aprendemos a lidar com frustração, porque ganhamos e perdemos todos os dias. E com isso entendemos que temos o outro dia para fazer diferente. E é assim na vida escolar, na vida pessoal. Aqui tenho certeza de que sairão muitas Hortências, Paulas, Pipokas, mas, mais do que isso, teremos homens e mulheres preparados para as pressões cotidianas e para lidar com frustração, porque o esporte ensina, sim, a sermos fortes mentalmente e com coração grande", afirmou a senadora.

A chama simbólica que representou o início do campeonato foi conduzida por Pipoka, ex-atleta da seleção brasileira de basquete, e entregue para o jovem atleta Guilherme Omena, do Colégio Batista Mineiro, acender a pira. Omena foi campeão invicto nas etapas locais e regionais dos Jogos Escolares, e convocado para a seleção brasileira Sub-15.

Também participaram da cerimônia de abertura Washington "Coração Valente", indicado para a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério da Cidadania, além do deputado federal Júlio César, do presidente da Confederação Brasileira do Desporto Escolar, Antônio Hora, de parlamentares da Câmara Legislativa do DF e de representantes do Colégio Marista.

Brasileiro Basquete - CBDEBrasileiro Basquete - CBDE

Ascom - Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania

Secretário Marco Aurélio recebe visita de cortesia do presidente da CBDE

O secretário Marco Aurélio Vieira recebeu, nesta quinta-feira (07.06), o presidente da Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), Antônio Hora Filho, em Brasília. Durante a reunião, o secretário informou que o órgão está trabalhando no planejamento estratégico para estruturar o Sistema Nacional do Esporte.

“O nosso objetivo estratégico é criar um sistema único de informações, uma ferramenta de banco de dados, com inteligência artificial, para que todas as confederações tenham elementos comuns para consultar, com cadastros confiáveis e atualizados. Isso vai fortalecer o trabalho das entidades que trabalham com o esporte escolar, universitário e de alto rendimento”, informou o secretário Marco Aurélio.

Durante a reunião, o presidente da CBDE informou sobre os calendários nacional e internacional da entidade, além de convidar o secretário para a abertura do Campeonato Brasileiro Escolar de Basquete, voltado para jogadores com idade entre 15 a 17 anos, no próximo sábado (09.03), no ginásio do Maristinha, em Brasília.

Também participaram da reunião o secretário indicado para a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), Washington Stecanela Cerqueira, e o vice-presidente da CBDE, Robson Aguiar.

Antônio Hora Filho, Marco Aurélio Vieira, Washington Stecanela Cerqueira e Robson Aguiar. Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da CidadaniaAntônio Hora Filho, Marco Aurélio Vieira, Washington Stecanela Cerqueira e Robson Aguiar. Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da Cidadania

Breno Barros - Ministério da Cidadania 

Secretário Marco Aurélio Vieira e presidente da CBCa debatem utilização de Legado Olímpico

Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/ Ministério da Cidadania

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, recebeu o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), João Tomasini, nesta quinta-feira (07.03), em Brasília. Na pauta da reunião, eles debateram a utilização dos canais de canoagem slalom do Parque Radical de Deodoro, no Rio de Janeiro, e da Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu (PR).

“A seleção brasileira de canoagem já participou de períodos de treinamentos no Parque de Deodoro após os Jogos Olímpicos do Rio 2016. A estrutura já acolheu os campeonatos Pan-Americanos e Sul-Americano da modalidade, além do Campeonato Mundial de Canoagem Slalom 2018. Temos programados ainda o campeonato classificatório para Tóquio 2020 na estrutura, no ano que vem”, citou Tomasini.

Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/ Ministério da Cidadania

O secretário Marco Aurélio Vieira destacou o funcionamento e a utilização das instalações olímpicas na capital fluminense. “Nós temos mais de 80% de toda a estrutura do Legado Olímpico do Rio 2016 em funcionamento. Atualmente, temos a circulação de mais de 20 mil pessoas por mês no Parque Olímpico da Barra. A nossa meta é manter as estruturas e melhorar”, informou secretário.

A importância do Parque Radical de Deodoro na preparação dos atletas brasileiros para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 também foi reforçada durante o encontro. “Temos projeto para tornar o Parque Radical completo, atendendo também a outros esportes, como a escalada e o skate, além da canoagem slalom e o ciclismo BMX que já contam com estrutura. A pista de canoagem slalom de Tóquio é similar à do Rio de Janeiro e os atletas brasileiros têm todas as condições de treinar em casa”, acrescentou Tomasini.

Durante a reunião, o presidente da CBCa apresentou o projeto piloto no Posto Leonardo, no Parque Nacional do Xingu, que visa atender a comunidade indígena com as modalidades de canoagem, tiro com arco e wrestling. “O Xingu já tem 12 barcos patrocinados pelo BNDES por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. A nossa intenção é fazer com que esse projeto piloto esteja funcionando plenamente. Eles contam também com um tatame de luta e a prática do tiro com arco”.

Segundo o secretário Marco Aurélio, o projeto pode ser reforçado com o envolvimento de outras áreas do Ministério da Cidadania. “Podemos unir no projeto do Xingu, além do Esporte, a parte de Cultura e a do Desenvolvimento Social do Ministério da Cidadania, para atender os indígenas em todas as áreas”, acrescentou.

Breno Barros - Ministério da Cidadania
 

Igualdade de gênero é pauta antiga e conquista recente no universo olímpico

A luta feminina por espaço no meio esportivo não é um pleito atual. A primeira edição dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, em Atenas, 1896, contou apenas com homens. Quatro anos depois, em Paris 1900, elas puderam competir pela primeira vez. Mas, dos 997 atletas, somente 22 eram mulheres (2,2%). Na ocasião, elas disputaram tênis, vela, croquet, hipismo e golfe, sendo que apenas tênis e golfe eram exclusivamente femininos.

Ao longo dos anos, a presença de mulheres aumentou significativamente, mas foi apenas em 2018 que um torneio olímpico contou exatamente com o mesmo número de homens e mulheres. Nos Jogos da Juventude de Buenos Aires, na Argentina, houve 4.012 atletas: 2.006 homens e 2.006 mulheres, todos com idades entre 15 e 18 anos, de 206 países, que competiram em 36 modalidades. "Foram os Jogos com mais mulheres e mais inclusivos em relação a qualquer edição anterior, não apenas da Juventude", afirmou o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, na entrevista coletiva de encerramento do evento.

Parte da delegação nacional nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires, em 2018. Evento teve o mesmo número de homens e mulheres. Foto: Danilo Borges/ Ministério da CidadaniaParte da delegação nacional nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires, em 2018. Evento teve o mesmo número de homens e mulheres. Foto: Danilo Borges/ Ministério da Cidadania


Nos megaeventos para adultos, a igualdade quantitativa e em postos de comando ainda é um horizonte, mas com avanços importantes. Nos anos recentes, um dos marcos mais relevantes ocorreu em 2012, em Londres, na Inglaterra. A edição britânica entrou para a história como a primeira em que todas as delegações tiveram mulheres.

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Nos Jogos Olímpicos Rio 2016, o Brasil recebeu 11.238 atletas de 206 nações mais uma delegação de refugiados. Foram 5.180 atletas do sexo feminino – mais de 45% do total. É o percentual mais amplo da história. Sete países, inclusive, tiveram mais mulheres que homens: Estados Unidos, Porto Rico, Canadá, Austrália, China, Nova Zelândia e Bahrein.

A delegação nacional foi retrato do perfil geral. As mulheres representaram 45% do Time Brasil no Rio de Janeiro. Dos 465 integrantes, 209 eram do sexo feminino. "A partir da segunda metade do século 20, houve uma crescente participação feminina, não só nos esportes, mas no ambiente social como um todo. No Brasil, tivemos resultados desse novo entendimento moderno do papel da mulher na sociedade também por meio do esporte", afirmou o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira.

"Os resultados começaram a surgir mais claramente com a dupla Jaqueline e Sandra em Atlanta (1996) e a partir daí não paramos mais. Desde 2008, a equipe feminina brasileira tem conquistado pelo menos duas medalhas de ouro a cada Olimpíada", completou Vieira. Em Pequim (2008), Mauren Maggi, no salto em distância, e a equipe de vôlei subiram ao topo do pódio. Em Londres (2012), foi a vez de Sarah Menezes, no judô, e do bicampeonato do vôlei feminino. Já nos Jogos Rio 2016, os ouros vieram com Rafaela Silva, no judô, e com a dupla Martine Grael e Kahena Kunze, na vela.

Não é engessamento

Para os Jogos de 2020, no Japão, a estimativa do COI é de que o balanço de gênero signifique que pelo menos 48,8% do total de atletas em Tóquio seja de mulheres. "Assim como em todos os segmentos, a mulher conquistou seu espaço no esporte. O COB incentiva e apoia o aumento da participação feminina nas delegações brasileiras. Em Atenas 2004, chegou a ser 50% a 50% na nossa delegação", lembrou Sebástian Pereira, gerente-geral de alto rendimento do COB.

O dirigente reforça, no entanto, que a equidade não pode ser confundida com engessamento para definição do Time Brasil. "Não há proporção definida previamente para as delegações que irão ao Pan de Lima 2019 e aos Jogos Olímpicos de Tóquio. Isso depende da conquista da vaga nas diversas modalidades", explicou o dirigente.

Sebástian citou, ainda, que os Jogos Sul-Americanos de Praia de Rosário 2019 terão uma missão liderada exclusivamente por mulheres: "Elas embarcam em 9 de março. Serão nove profissionais de diferentes áreas para coordenar a delegação de 62 atletas, de nove modalidades. A competição, de 14 a 23 de março, contará com cerca de 2.000 atletas, disputando 24 provas de 13 modalidades".

A busca por paridade se reflete também na gestão do esporte paralímpico. Até a inclusão ou não de modalidades no programa parte desse pressuposto. O futebol de sete, por exemplo, voltado para atletas com paralisia cerebral, mas ainda muito centrado no masculino, saiu do programa de 2020 e não estará também em Paris (2024).

Nos Jogos Rio 2016, as mulheres representaram 35% do total de integrantes brasileiros no time paralímpico: foram 102 num total de 286 atletas. Elas conquistaram 21 (29%) das 72 medalhas nacionais, com destaque para os ouros de Shirlene Coelho e Silvânia Costa, no atletismo, além do título da bocha, nas duplas mistas, com Antônio Leme, Evelyn Oliveira e Evani Soares. Bruna Alexandre foi outra estrela da companhia, com uma prata individual e um bronze por equipe no tênis de mesa, os primeiros pódios femininos brasileiros da história da modalidade.

O tênis de mesa paralímpico, aliás, terá escala estratégica em Lima, no Parapan, em agosto. O Brasil levará uma equipe com 30 atletas, com pelo menos dez integrantes do time feminino. O título individual no Peru vale vaga direta em Tóquio. "Hoje estamos com uma equipe feminina forte, não só tecnicamente, mas física e mentalmente. Todas temos chances reais de ouro em Lima e, consequentemente, de buscar um pódio em Tóquio", afirmou Jennyfer Parinos, atleta das classes 8 a 10, que conquistou um bronze por equipe nos Jogos Rio 2016 e um ouro no Mundial por equipes de 2017, ambos ao lado de Bruna Alexandre e de Daniele Rauen.

Martine Grael e Kahena Kunze: tradição da vela também no feminino. Foto: Danilo Borges/ Ministério da CidadaniaMartine Grael e Kahena Kunze: tradição da vela também no feminino. Foto: Danilo Borges/ Ministério da Cidadania

Gradativamente

São 119 anos desde o início da participação feminina na história dos Jogos Olímpicos. Uma vez que o esporte se construiu historicamente como fenômeno masculino, associado a elementos como força, velocidade, coragem e exposição pública, as mulheres enfrentaram, cada uma a seu tempo, estigmas e preconceitos para ganhar espaço.

A estreia das mulheres foi na edição de Paris, em 1900, quatro anos após a primeira edição dos Jogos da Era Moderna, em 1896, com apenas duas modalidades estritamente femininas. No Brasil, a nadadora Maria Lenk foi a pioneira. Ela entrou para a história como a primeira mulher do país numa edição olímpica, em 1932, em Los Angeles. A estreia veio 12 anos depois de o país participar de sua primeira edição, em 1920 (Antuérpia).

Nos Jogos de Berlim, na Alemanha, quatro anos depois, Maria Lenk voltou a representar, sozinha, as mulheres brasileiras, mesma situação vivida por Mary Dalva Proença, nos saltos ornamentais, em 1956 (Melbourne), por Wanda dos Santos, no atletismo, em 1960 (Roma), e por Aída dos Santos, novamente no atletismo, em 1964 (Tóquio).

Até o Brasil celebrar a primeira medalha, foram necessários 64 anos desde o primeiro mergulho de Maria Lenk. Nas Olimpíadas de Atlanta, em 1996, o país conquistou quatro pódios, com direito a dobradinha no vôlei de praia: ouro com Jacqueline Silva e Sandra Pires e prata com Adriana Samuel e Mônica Rodrigues. As outras medalhas vieram com a prata no basquete feminino e o bronze no vôlei de quadra.

Em Londres 2012, as brasileiras conquistaram seis das 17 medalhas da delegação: seleção feminina de vôlei (ouro), Sarah Menezes (ouro no judô), Yane Marques (bronze no pentatlo moderno), Adriana Araújo (bronze no boxe), Juliana e Larissa (bronze no vôlei de praia) e Mayra Aguiar (bronze no judô).

Nos Jogos Rio 2016, cinco das 19 medalhas brasileiras vieram a partir de performances femininas. Além dos ouros de Rafaela Silva no judô e de Martine Grael e Kahena Kunze na vela, o país conquistou uma prata com a dupla Ágatha e Bárbara, no vôlei de praia, e dois bronzes, com Mayra Aguiar (judô) e Poliana Okimoto (maratonas aquáticas).

Ana Claudia Felizola, Breno Barros, Gustavo Cunha e Luiz Roberto Magalhães – Ministério da Cidadania

Investimentos, participação e resultados caminham cada vez mais próximos ao alto rendimento feminino

Vestir o quimono para treinos e torneios é parte óbvia da rotina da carateca Valéria Kumizaki, vice-campeã mundial da categoria -55kg em 2016. Mas nem sempre o óbvio foi simples. Aos 33 anos, a atleta pertence a uma geração que precisou enfrentar desconfiança e olhos tortos com alguma frequência pelo simples fato de ser uma mulher no mundo dos tatames.

"Até dentro de casa foi difícil. Quando escolhi o caratê, meu pai não gostou. Dizia que era esporte de menino, que eu era magrinha, que iam me quebrar", recorda a atleta. "Depois, na academia, éramos só duas ou três meninas num universo de dezenas de meninos. O professor incentivava a rotação entre duplas, mas eles odiavam treinar com a gente", conta. "Isso me motivava. Eu só queria melhorar para ganhar deles. Quando eu levava a melhor, eles ficavam indignados", brinca.

Valéria Kumizaki fez parte de uma geração que ressignificou o caratê em Presidente Prudente (SP) e no Brasil. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaValéria Kumizaki fez parte de uma geração que ressignificou o caratê em Presidente Prudente (SP) e no Brasil. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

O pioneirismo e os títulos de Valéria mundo afora mudaram o perfil da academia da atleta em Presidente Prudente (SP). O local passou a ser um polo de referência na formação de caratecas no feminino. "Chegamos a ter 30 meninas para dois meninos. Quando viajávamos para Brasileiros e Regionais, era a 'Academia de Mulheres'", afirmou a atleta, integrante da categoria Pódio, a principal do programa Bolsa Atleta, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

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Campeã dos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba, na Bolívia, em 2018, e bronze na etapa da Premier League de Dubai, nos Emirados Árabes, em fevereiro de 2019,Valéria também integra uma geração em que o esporte feminino passou a ser tratado de forma mais igualitária em termos de oportunidade de investimentos, de percepção dos organizadores de megaeventos e, consequentemente, de expressividade de resultados.

"Fico feliz com esse reconhecimento. Hoje já podemos ver mulheres com destaque em modalidades que antigamente só homem participava", disse a paulista, forte candidata a uma vaga na estreia da modalidade no programa olímpico, agendada para os Jogos de Tóquio, em 2020.

Na competição continental na Bolívia, a delegação nacional viajou com uma jovem equipe de 316 atletas. Eram 160 homens e 156 mulheres. No quadro final de medalhas, contudo, a balança pendeu para o lado feminino. Das 204 medalhas conquistadas pelo Brasil, 106 (52%) ficaram com as mulheres e 88 com os homens (43%), fora as 10 (5%) que vieram de modalidades mistas. Foram 48 ouros femininos e 36 masculinos.

"Esse avanço reflete uma maior participação das mulheres na prática esportiva e a força que elas têm. O ciclo de maior investimento que o Brasil teve com os megaeventos permitiu uma maior entrada de mulheres em todos os esportes e ampliou nosso leque", afirmou, à época, Marco La Porta, vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e chefe da delegação.

A judoca Alana Maldonado representa a nova 'safra' do judô paralímpico: prata na Rio 2016, ouro no Mundial em Portugal 2018. Foto: Gabriel Heusi/ Ministério da CidadaniaA judoca Alana Maldonado representa a nova 'safra' do judô paralímpico: prata na Rio 2016, ouro no Mundial em Portugal 2018. Foto: Gabriel Heusi/ Ministério da Cidadania


Viés de alta

A percepção de Valéria e de La Porta se reflete também nos esportes paralímpicos. Aos 23 anos, a judoca Alana Maldonado é um dos símbolos da nova geração. Medalha de prata nos Jogos Rio 2016, a paulista de Tupã conquistou o título mundial em 2018, em Portugal, na categoria -70kg para atletas com deficiência visual.

"O importante é que quebrou aquela barreira de mulher malhar, ser forte, fazer esporte de contato. Isso fez a gente ir para cima mesmo, mostrar a força que a mulher tem e a capacidade de chegar lá. O judô feminino vem se desenvolvendo muito, e a mulherada está dominando os pódios", afirmou a atleta, que tem como principais metas o Parapan de Lima, em agosto, e os Jogos de Tóquio, em 2020.

Para o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, o desafio à frente transcende tatames. Envolve todas as modalidades na tarefa de ampliar a base de talentos do sexo feminino e ocupar todos os espaços possíveis em torneios internacionais.

"O CPB tem como prioridade a promoção do esporte paralímpico entre as mulheres. Estabelecemos no nosso planejamento estratégico uma meta desafiadora, que é ocupar todas as vagas possíveis em competições internacionais. Além disso, pretendemos avançar com a participação de mulheres nos eventos nacionais, principalmente nos regionais, que são qualificatórios para os nacionais e, consequentemente, nos principais eventos do país", disse.

Retrato dos investimentos

A qualidade da participação feminina se mede também pela Bolsa Pódio. Voltado especificamente para esportistas próximos ao topo do ranking mundial e com possibilidade de medalha em megaeventos, o programa contemplou 244 bolsas femininas para 136 atletas no ciclo dos Jogos Rio 2016 (85 olímpicas e 51 paralímpicas), num investimento de R$ 34 milhões. Agora, no caminho para Tóquio, são 227 bolsas, para 151 atletas (80 olímpicas e 71 paralímpicas), num investimento de R$ 29 milhões. Ao todo, são 201 atletas, com 471 bolsas, e R$ 64 milhões em recursos. O número de bolsas é maior que o de atletas porque são patrocínios anuais. Assim, no ciclo olímpico, a mesma pessoa pode ser beneficiária mais de uma vez.

Levando em conta as outras categorias da Bolsa Atleta (base, estudantil, internacional, nacional e olímpica/paralímpica), entre 2009 e 2018 foram concedidas 22.254 bolsas federais para mulheres, num investimento total de R$ 327 milhões. Ainda que o número total seja inferior ao concedido para homens no mesmo período (32.359 bolsas e R$ 461 milhões investidos), ele reflete a maior quantidade de competidores masculinos no universo total de atletas no país, e não o número de oportunidades disponíveis.

"Aqui na Secretaria Especial do Esporte, o incentivo é feito em todos os níveis, na área social, no futebol, no alto rendimento, de maneira equânime. Mulheres e homens recebem exatamente o mesmo tipo de incentivo. O que comprova essa política são os resultados, cada vez melhores", afirmou Marco Aurélio Vieira, secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Para ele, a união entre esporte, cultura e desenvolvimento social no novo Ministério da Cidadania amplia o potencial de ganhos: "A intenção é possibilitar às mulheres a plenitude de exercer a sua cidadania, com políticas de igualdade, acessibilidade e sustentabilidade".

Ana Claudia Felizola, Breno Barros, Gustavo Cunha e Luiz Roberto Magalhães – Ministério da Cidadania

 

 

Com Magic Paula e Hortência, Atletas pelo Brasil apresentam ações para 2019

Os atletas associados à organização sem fins lucrativos Atletas pelo Brasil apresentaram, nesta terça-feira (26.02), em Brasília, ações e projetos estratégicos de 2019 para o secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira. Durante o encontro, a ex-jogadora de basquete e diretora presidente da entidade, Magic Paula, disse que a missão da pasta está alinhada com as expectativas da organização. “Estamos aqui para contribuir. Não queremos ficar distantes, pois queremos ajudar com a nossa expertise e vivência para melhorar o esporte e o país”, disse. 
 
Ao reunir atletas e ex-atletas de diferentes gerações e modalidades em prol da melhoria do esporte, a organização Atletas pelo Brasil é considerada uma iniciativa inédita no mundo. “O secretário Marco Aurélio tem a compreensão do esporte como um todo, não só o esporte que vemos pela televisão, conhecido como esporte de entretenimento. O pensamento dele está muito alinhado com as expectativas da nova gestão, que é o esporte que atende todas as pessoas, que valoriza o profissional e garante cidadania”, acrescentou Magic Paula. 
 
Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania
 
Segundo o secretário Marco Aurélio, o esporte faz parte da integralidade da cidadania. “A secretaria saiu de ministério para integrar o Ministério da Cidadania. Hoje, temos uma experiência muito válida, pois entendemos que o esporte é construído por meio da cidadania. Porque no esporte a cidadania é plena, para que a pessoa tenha a liberdade de escolha, tenha a capacidade e a oportunidade de praticar alguma atividade física”, explicou. 
 
Os ex-atletas Nelson Aerts (tênis), Hortência Marcari (basquete), Pipoka (basquete), Rui Campos (vôlei) e o atleta de saltos ornamentais Hugo Parisi também participaram da reunião na sede da Secretaria Especial de Esporte.  
 
Nelson Aerts lembrou que originalmente o nome da organização era Atletas pela Cidadania. “Mudamos para Atletas pelo Brasil há dois anos. Estamos alinhados no pensamento de que o esporte é um direito. É isso que o Atletas propõe desde que foi fundado”, completou.
 
O Atletas pelo Brasil atua há 12 anos no país. Nesse período, os mais de 60 atletas associados contribuíram com a experiência e a credibilidade em prol do esporte nacional. “Esses mais de 60 atletas são profissionais que viveram do esporte, construíram com belas histórias de vida, mas que não esqueceram as raízes. Eles começaram nas escolas e nos clubes. São locais que sabemos do potencial de formar melhores cidadãos e que transmitem os valores humanos”, acrescentou Magic Paula.  
 
Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania
 
Segundo a coordenadora de Advocacy do Atletas pelo Brasil, Silvia Gonçalves, a entidade acredita que o esporte é uma ferramenta de desenvolvimento humano. “Ficamos felizes pelo secretário estar aberto à contribuição. A gente acredita que a sociedade civil tem muito o que contribuir na área esportiva. Pela apresentação do secretário Marco Aurélio, vimos que a missão da pasta está alinhada com o que o Atletas faz e acredita: a valorização do esporte como desenvolvimento humano”, finaliza. 
 
Reunião da CNA
Em seguida, o secretário Marco Aurélio Vieira participou de uma reunião com a Comissão Nacional de Atletas (CNA). “A participação da comissão é fundamental. Nós somos o elo entre o secretário e os atletas”, afirmou a presidente da CNA, Hortência Marcari, ex-jogadora de basquete e um dos maiores nomes da modalidade. Também estiveram presentes no encontro o vice-presidente Virgilio de Castilho, do triatlo, Rui Campos, do vôlei, e Mosiah Rodrigues, coordenador-geral do programa Bolsa Atleta.
 
Ana Felizola e Breno Barros – Ministério da Cidadania
 
 

Secretário Marco Aurélio participa da primeira reunião da comissão da Lei de Incentivo ao Esporte 2019

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, participou, nesta segunda-feira (25.02), em Brasília, da primeira reunião da comissão técnica da Lei de Incentivo ao Esporte em 2019. Com 66 processos em pauta, o secretário ressaltou o papel do mecanismo legal para ampliar o acesso do esporte aos brasileiros.
 
Foto: Abelardo Mendes Jr/ Secretaria Especial do Esporte/Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Secretaria Especial do Esporte/Ministério da Cidadania
 
“É uma satisfação estar aqui. Fiz questão de participar da primeira reunião do ano. Ela deveria ter acontecido em janeiro, mas é importante entender que estamos vivendo uma transição de governo até hoje. Assim, gostaria de cumprimentar a equipe pelo esforço, pois, mesmo sem as nomeações, estão realizando uma reunião. Para nós interessa que haja solução de continuidade naquilo que entendemos que é o maior esforço de governo no incentivo ao esporte”, disse.
 
O secretário acrescentou que a intenção é melhorar o mecanismo legal. “Entendemos que é crucial não só manter a Lei de Incentivo ao Esporte, mas aperfeiçoar para melhor utilizar o dinheiro público, fazendo com que o esporte seja mais um elo na cidadania plena dos brasileiros”, acrescentou.
 
Segundo Marco Aurélio, é muito saudável que haja um aprimoramento no mecanismo por conta de novos olhares e formas de entenderem os problemas. “Temos como meta principal o aperfeiçoamento, não só da execução da lei propriamente dita, mas da desburocratização dos processos. Para que se tornem mais ágeis e, principalmente, mais transparentes”, revelou.  
 
Foto: Abelardo Mendes Jr/ Secretaria Especial do Esporte/Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Secretaria Especial do Esporte/Ministério da Cidadania
 
Breno Barros - Ministério da Cidadania
 

CPB lança curso de EaD gratuito e visa capacitar 100 mil profissionais de Educação Física

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) lançou, nesta segunda-feira (25.02), o curso "Movimento Paralímpico: Fundamentos Básicos do Esporte", no formato de ensino à distância (EaD), de forma gratuita.

A iniciativa faz parte da meta de capacitar até 100 mil profissionais de Educação Física em esportes adaptados até 2025, definida no Planejamento Estratégico do CPB. As aulas foram desenvolvidas na ferramenta on-line do Impulsiona, programa de educação do Instituto Península.

Lançamento do curso curso "Movimento Paralímpico: Fundamentos Básicos do Esporte. Foto: Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIXLançamento do curso curso "Movimento Paralímpico: Fundamentos Básicos do Esporte. Foto: Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIX

As inscrições já estão abertas e os interessados podem registrar-se nesta página: https://impulsiona.org.br/esporte-paralimpico/. Estão disponíveis quatro módulos: o primeiro trata da história do esporte paralímpico e sua estrutura, o segundo aborda as deficiências elegíveis, enquanto o terceiro fala sobre aspectos gerais da classificação esportiva. Por fim, o último módulo demonstra como o esporte paralímpico pode ser introduzido na escola.

O curso totaliza 40h de conteúdo na AVA MEC, sistema do Ministério da Educação. Não há limite de vagas. Aqueles que cumprirem todas as etapas em até 60 dias ganham um certificado assinado pelo CPB, Impulsiona e o MEC. O objetivo principal do curso é qualificar professores de todo o Brasil a incorporarem o conteúdo ao planejamento de suas aulas. O projeto é coordenado pela área de Educação Paralímpica, que formulou o conteúdo e o adaptou para ser repassado à distância.

Mizael Conrado, presidente do CPB, disse em seu discurso que a iniciativa é um marco no direcionamento da política inclusiva da entidade. "A igualdade no ponto de partida é o que dá sentido à meritocracia. Trabalhamos incansavelmente para dar as mesmas oportunidades às pessoas com deficiência e esta é uma iniciativa que tem grande importância neste contexto. O esporte é vital na vida de um deficiente. E introduzi-lo às modalidades já na fase escolar é o que consideramos ideal", afirmou o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.

O evento de lançamento do curso contou com a presença da senadora Mara Gabrilli, do secretário municipal de educação, José Cury Neto; do secretário municipal da pessoa com deficiência, Cid Torquato; de Carlos Ferrari, diretor da Organização Nacional dos Cegos do Brasil; e de Vanderson Berbat, diretor do Impulsiona. O vice-presidente do Comitê, Ivaldo Brandão, também prestigiou a cerimônia, que contou com uma demonstração de tênis de mesa - uma das modalidades abordadas no curso inaugural.

"Promover inclusão por meio do esporte é uma das formas mais dignas de incluir, porque alunos recebem noções de disciplina, foco e desenvolvem habilidades cognitivas e socioemocionais muito importantes. Por este motivo, a Secretaria Municipal de Educação incentivará todos os professores da rede pública municipal a fazerem este curso e se capacitarem em relação ao esporte adaptado", disse José Cury Neto.

O conteúdo do curso foi desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e o ambiente estará acessível aos professores inscritos a qualquer momento, por computadores, celulares ou tablets, desde que haja acesso à internet.

Perguntas & Respostas

Quem pode participar?

O curso se destina a profissionais de Educação Física.

Quanto custa?

O curso é totalmente gratuito.

Onde posso me inscrever?

O curso já está disponível no site https://impulsiona.org.br/esporte-paralimpico/.

Qual a duração do curso?

São quatro módulos, com duas aulas cada, que totalizam 40h.

Quantas vagas?

O número de vagas do curso é ilimitado.

Quem o desenvolveu?

O conteúdo do curso foi desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e é oferecido em parceria com o Impulsiona.

Qual o prazo para conclusão do curso?

60 dias.

Terá certificado?  

As pessoas que concluírem o curso receberão um certificado assinado pelo CPB, Impulsiona e o MEC.

Qual o objetivo do curso?

Capacitar professores de Educação Física do Brasil a incorporarem o conteúdo do curso ao planejamento de suas aulas.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

Nota de pesar pela morte do jornalista Roberto Avallone

O jornalismo esportivo brasileiro perdeu, nesta segunda-feira (25.02), um de seus grandes ícones. Recebi, com pesar, a notícia da morte do jornalista Roberto Avallone, aos 72 anos. Avallone notabilizou-se pela qualidade com que dirigiu redações e comandou programas de debates esportivos. Seus comentários e opiniões - no rádio, na TV e na internet - ajudaram a definir os rumos da crônica esportiva nacional nas últimas décadas.

Neste momento, registro aqui, em nome da Secretaria Especial do Esporte e do Ministério da Cidadania, uma mensagem de solidariedade e de carinho aos familiares, amigos e admiradores de Avallone.

Marco Aurélio Vieira
Secretário especial do Esporte

 

 

Secretário do Esporte prestigia a final do Rio Open de Tênis, realizado com recursos captados via Lei de Incentivo ao Esporte

Maior torneio de tênis profissional da América do Sul, o Rio Open, disputado no Jockey Club Rio de Janeiro, terminou na noite deste domingo (24.02) com vitória do sérvio Laslo Djere na final de simples. O jogador, de 23 anos e atualmente na 90ª posição do ranking mundial, conquistou o troféu após vencer na decisão a revelação canadense Felix Auger-Aliassime, 104º do ranking, de apenas 18 anos, por 2 x 0, com parciais de 6/3 e 7/5.

No sábado (23.02), pela chave de duplas, os brasileiros Thomaz Bellucci e Rogério Dutra Silva perderam a final para o argentino Máximo González e o chileno Nicolás Jarry, que triunfaram de virada por 2 x 1, com parciais de 6/7 (3/7), 6/3 e 10/7. Com isso, o Brasil segue sem conhecer um campeão no Rio Open, que este ano chegou à sua 6ª edição.

 

Laslo Djere, Gustavo Kuerten e Felix Auger-Aliassime. Foto: Rio Open/FotLaslo Djere, Gustavo Kuerten e Felix Auger-Aliassime. Foto: Rio Open/Fot

A final deste domingo contou com a presença do secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, que participou da cerimônia de premiação de Laslo Djere e Felix Auger-Aliassime. A organização do Rio Open conta com parte de seus recursos captados via Lei de Incentivo ao Esporte e Alan Adler, CEO da IMM, realizadora do torneio juntamente com o Instituto Carioca de Tênis, destaca a importância que o incentivo tem no contexto da realização de grandes eventos esportivos.

“Sem a Lei do Incentivo ao Esporte não haveria o Rio Open. Tanto em nível federal quanto estadual”, explica. “O Brasil é um país que tem uma renda per capta relativamente baixa e para trazer grandes propriedades do entretenimento mundial, seja do esporte ou da cultura, você precisa de algumas compensações, porque não existe renda para sustentar um evento desses, que é muito caro”, continua Alan Adler.

“Para você estar no circuito mundial de tênis, você tem que garantir uma premiação do nível da ATP (a Associação dos Tenistas Profissionais), assim como para trazer a Fórmula 1. Então a gente precisa desses incentivos e os patrocinadores se utilizam desses incentivos para poder viabilizar. O que é legal? Primeiro que o retorno econômico para a sociedade, medido pela Consultoria Deloitte, mostra que é enorme. O Rio Open gera de retorno econômico para o estado do Rio de Janeiro R$ 113 milhões. E recebe de incentivo R$ 9,9 milhões pelo ICMS e em torno de R$ 4 a 5 milhões da lei federal. O custo de um evento desses é dez vezes maior do que isso. Ou seja: é uma parcela pequena em relação ao custo total do evento”, ressalta o CEO da IMM.

“Além disso, esse é um torneio transmitido para 130 países. Ou seja: a imagem do estado e da cidade vai para todos esses países. E a gente também apoia 500 crianças de projetos sociais ao longo do ano, incentivando jogadores de tênis e aumentado a base”, conclui Adler.

O secretário Marco Aurélio Vieira (de camisa azul cara, ao lado de Felix Auger-Aliassime), durante a cerimônia de premiação do Rio Open 2019. Foto:  Rio Open/FotojumpO secretário Marco Aurélio Vieira (de camisa azul cara, ao lado de Felix Auger-Aliassime), durante a cerimônia de premiação do Rio Open 2019. Foto: Rio Open/Fotojump

Para o secretário Marco Aurélio Vieira, o Rio Open comprova os vários aspectos de aplicação da Lei de Incentivo ao Esporte, que vai muito além de projetos na área social. “O espírito da Lei de Incentivo ao Esporte é exatamente esse: conseguir ao mesmo tempo promover o lado social e o esporte de alto rendimento. Nós estamos vendo aqui hoje o exemplo de um modelo de projeto que traz para o Rio de Janeiro e para o Brasil todo o retorno de um empreendimento de esporte de alto rendimento com altíssimo padrão. Não só nas instalações, mas no jogo propriamente dito, na promoção do esporte e do tênis”, afirma Marco Aurélio Vieira.

Emoção na premiação

A final do Rio Open colocou em lados opostos da quadra dois jovens tenistas que lutaram para conquistar o primeiro título de suas carreiras profissionais. Por se tratar de um evento da série ATP 500, Laslo Djere somou 500 pontos no ranking mundial e deverá saltar, nesta segunda-feira (25.02), da 90ª para a 37ª posição. Já Felix Auger-Aliassime também ganhará diversas posições com a conquista do vice-campeonato e deverá aparecer na 59ª posição.

Em seu discurso após ser anunciado como campeão do Rio Open 2019, Laslo emocionou a plateia ao lembrar os pais e dedicar o título a eles. Quando tinha 15 anos, sua mãe foi diagnosticada com câncer. Ela perdeu a batalha para a doença dois anos depois. Em dezembro passado, Laslo também perdeu o pai, igualmente vitimado por um câncer.

Além dos jogadores, o tricampeão de Roland Garros e ex-número 1 do mundo Gustavo Kuerten foi muito aplaudido durante a cerimônia de premiação, da qual participou. A quadra central do Rio Open leva o nome de Guga e na noite deste domingo o torneio também prestou uma homenagem a outra lenda do tênis brasileiro: Maria Esther Bueno, falecida em junho do ano passado, aos 78 anos.

Tanto Laslo Djere quanto Felix Auger-Aliassime seguem no Brasil nesta semana, já que ambos partem agora para São Paulo onde disputam, a partir desta segunda-feira, o Brasil Open, torneio da série ATP 250, que garante 250 pontos no ranking para o campeão.

Luiz Roberto Magalhães - Ministério da Cidadania, do Rio de Janeiro
 

Esporte educacional e combate à dopagem se destacam no documento final da Cúpula Ibero-Americana de Esporte

A necessidade de investir na conexão entre esporte e educação, com ênfase no ensino da educação física nas escolas, e o combate à dopagem foram temas de destaque na Declaração Final da 25ª Assembleia do Conselho Ibero-Americano de Desporto (CID), realizada durante a semana em Punta del Este, no Uruguai. Pela primeira vez, todos os 22 países-membros – Brasil, Argentina, Uruguai, Bolívia, Paraguai, Chile, Colômbia, Venezuela, Equador, Peru, México, Costa Rica, Cuba, Honduras, Guatemala, Nicarágua, El Salvador, Panamá, República Dominicana, Porto Rico, Espanha e Portugal – enviaram representantes para a reunião de cúpula do esporte ibero-americano.

Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaFoto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, representou o Brasil na conferência. Além de participar das discussões e da elaboração do documento oficial, o secretário realizou uma série de reuniões bilaterais. Na quarta-feira (20.02), encontrou-se com os representantes de Portugal, da Bolívia e da Agência Mundial Antidopagem (Wada). Na quinta (21.02), conversou com o secretário nacional de Esporte do Uruguai e presidente do CID, Fernando Cáceres – eleito para um novo mandato de dois anos –, e com o diretor nacional do Instituto Peruano do Desporto (IPD), Victor Aspillaga.

Fernando Cáceres e Marco Aurélio Vieira. Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaFernando Cáceres e Marco Aurélio Vieira. Foto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

“A participação em conferências como esta é uma grande oportunidade para discutir políticas públicas e fazer um intercâmbio com experiências de outros países”, avaliou Marco Aurélio Vieira. Durante a plenária final, o secretário citou a capacitação dos professores de educação física e a sustentabilidade do esporte escolar como pontos fundamentais para o incremento da prática de atividades físicas pela população.

Marco Aurélio Vieira também pediu atenção especial aos países do CID para investimentos na acessibilidade das estruturas esportivas e para ações de combate ao assédio moral e sexual no esporte. “Tivemos casos recentes no Brasil. É necessário atuar de forma concreta para proteger o ambiente esportivo de qualquer tipo de discriminação e de assédio.”

O tema foi reforçado pela secretária executiva do CID e presidente do Conselho Superior de Esportes da Espanha, Maria José Rienda, e pela diretora de Direitos da Infância e Valores do Esporte do Conselho Europeu, Elda Moreno, que apresentou vídeo de uma campanha contra o assédio sexual a crianças e jovens desportistas na Espanha.

Os países ibero-americanos aprovaram na Declaração de Punta del Este a criação da Rede Ibero-Americana de Luta contra a Dopagem. Foi estabelecido um cronograma para que as agências nacionais – no Brasil, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), vinculada à Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania – consolidem a rede e a ata de constituição seja assinada durante a 26ª Assembleia do CID, prevista para o Equador, no ano que vem.

Victor Aspillaga e Marco Aurélio Vieira. Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaVictor Aspillaga e Marco Aurélio Vieira. Foto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

Pan e Copa do Mundo

Na reunião com o presidente do Instituto Peruano do Desporto (IPD), Victor Aspillaga, o secretário Marco Aurélio Vieira foi informado do andamento dos preparativos para os Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos de Lima, em julho e agosto. Aspillaga fez perguntas sobre o legado dos grandes eventos esportivos no Brasil e sugeriu intercâmbio de treinadores em modalidades olímpicas e paralímpicas.

Já no encontro com o secretário Fernando Cáceres, o representante brasileiro garantiu apoio à candidatura conjunta de países sul-americanos para a Copa do Mundo de futebol em 2030. Além de Uruguai, Argentina e Paraguai, o Chile se incorporou ao projeto. Cáceres e Marco Aurélio Vieira conversaram também sobre a Copa América, que será disputada em cinco cidades brasileiras – Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre – nos próximos meses de junho e julho.

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, de Punta del Este (Uruguai)

 
 

Inscrições abertas para o IV Seminário Internacional de Gestão e Políticas para o Esporte em Curitiba

Em parceria com a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, o Projeto Inteligência Esportiva da Universidade Federal do Paraná realizará a quarta edição do Seminário Internacional de Gestão e Políticas para o Esporte entre os dias 8 e 10 de maio, em Curitiba.

No encontro, serão discutidos temas das áreas de gestão, governança, sistemas esportivos e políticas para o desenvolvimento do esporte. Haverá, também, apresentação de trabalhos científicos e relatos de experiências em linhas de pesquisa voltadas para estes temas no Brasil e no mundo, além de palestras e mesas de discussões com convidados nacionais e internacionais.

Todo o seminário será transmitido ao vivo pelo YouTube. As inscrições para acompanhar o evento in loco e à distância são gratuitas e podem ser feitas pelo link http://www.inteligenciaesportiva.ufpr.br/site/index.php/eventos/

Os interessados em submeter resumo de seus trabalhos para apresentação no seminário podem fazê-lo até o dia 1º de abril de 2019. As diretrizes de submissão para comunicações orais e relatos de experiência estão disponíveis no mesmo link acima.

 

 

IV Seminário Internacional de Gestão e Políticas para o Esporte

8 a 10 de Maio de 2019
Auditório Prof. Ulysses de Campos, no Setor de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal do Paraná
Curitiba
Mais informações: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

 

 

 

Brasil assina termo de cooperação com Bolívia e discute ampliação de parceria com Portugal durante Cúpula Ibero-Americana de Esporte

Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaFoto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

 

A assinatura de um termo de cooperação com a Bolívia, a discussão de ações coordenadas de Brasil e Portugal no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e o planejamento de medidas educativas de combate à dopagem foram os principais resultados da participação brasileira no primeiro dia da Cúpula Ibero-Americana de Esporte, nesta quarta-feira (20.02), em Punta del Este, no Uruguai. O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, representa o Brasil na conferência, que marca a 25ª Assembleia do Conselho Ibero-Americano de Desporto (CID).

Pela primeira vez, todos os 22 países-membros, das três Américas, do Caribe e da Península Ibérica (Portugal e Espanha), estão presentes à reunião de cúpula, que contou na abertura com palestras sobre a Copa do Mundo da Rússia-2018 e a experiência de apoio aos esportes olímpicos e paralímpicos realizado por La Liga, entidade que reúne os clubes de futebol da Espanha e organiza o Campeonato Espanhol.

O secretário Marco Aurélio Vieira e o ministro do Esporte da Bolívia, Tito Rivera, aproveitaram intervalo da conferência para fazer reunião bilateral e assinar um Memorando de Cooperação Esportiva. O intercâmbio de treinadores dos dois países é uma das prioridades do acordo de parceria. “Colocamos à disposição do Brasil nosso centro de treinamento em Cochabamba, onde temos um trabalho de preparação especial em altitude”, disse o ministro Rivera, referindo-se aos 2.570 metros acima do nível do mar da cidade boliviana. Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaFoto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

Marco Aurélio Vieira também ofereceu a estrutura esportiva existente no Brasil. “Além dos Parques Olímpicos da Barra e de Deodoro, no Rio de Janeiro, temos CTs espalhados pelo país, como o Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, e o Centro de Formação Olímpica e Paralímpica (CFO), em Fortaleza. Será um prazer receber atletas e técnicos bolivianos”, afirmou o secretário.

Antes do ministro boliviano, Marco Aurélio Vieira se encontrou com representantes do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). A conversa com o presidente do IPDJ, Vitor Pataco, e com o diretor Jorge de Carvalho abriu vários campos de cooperação, levando em conta inclusive o papel de liderança de Brasil e Portugal no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

“Com base nos laços históricos que unem Brasil e Portugal, precisamos aprimorar nossa parceria esportiva, que tem um potencial bem maior do que temos realizado”, avaliou Marco Aurélio Vieira. Assuntos como esporte educacional, intercâmbio em modalidades de alto rendimento e a construção de um banco de dados com conteúdo esportivo dos países de língua portuguesa foram discutidos durante a reunião.

Os representantes de Brasil e Portugal também conversaram sobre conceitos de regulamentação dos esportes eletrônicos e sobre o planejamento das comemorações do bicentenário da independência do Brasil, em 2022. A ideia é realizar um encontro bilateral no mês de abril, provavelmente em Lisboa, reunindo o Ministério da Cidadania do Brasil e o Ministério da Educação de Portugal, responsável pelas pastas do Esporte e da Juventude. Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaFoto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

Vitor Pataco apresentou ao colega brasileiro um projeto iniciado em 2016 em Portugal, chamado de UAAR – Unidades de Apoio ao Alto Rendimento –, que une educação formal e treinamentos esportivos. O programa conta hoje com 16 escolas localizadas perto de centros de treinamento. Os estudantes-atletas têm à disposição infraestrutura esportiva e ferramentas tecnológicas de ensino a distância para assegurar uma rotina de treinos que não prejudique a formação escolar. “Esses atletas estão evoluindo esportivamente e, ao mesmo tempo, alcançando resultados escolares acima da média”, revelou o presidente do IPDJ.

Combate à dopagem
Ações de educação direcionadas a todos os atores da comunidade esportiva – atletas, familiares, treinadores e médicos – foram o tema da reunião do secretário Marco Aurélio Vieira com a diretora do Escritório para a América Latina da Agência Mundial Antidopagem (Wada), Maria José Pesce.

A Wada criou a plataforma ADeL – Antidoping e-Learning –, curso on-line para educar e capacitar o meio esportivo no trabalho de combate à dopagem. Maria José pediu apoio ao secretário, por meio da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), para disseminar o acesso à plataforma. Foto: Kleiber Beltrão/DivulgaçãoFoto: Kleiber Beltrão/Divulgação

“Precisamos chegar ao atleta, aos pais, aos treinadores e aos médicos. É muito importante que toda a comunidade esportiva tenha acesso a informação de qualidade e permaneça unida em defesa do jogo limpo”, defendeu a diretora da Wada. “Vamos trabalhar para fazer a tradução dessa ferramenta até 10 de abril, Dia do Jogo Limpo, e marcar o lançamento dessa ação de educação importantíssima no combate à dopagem”, disse Marco Aurélio Vieira.

Paulo Rossi - Ministério da Cidadania, de Punta del Este (Uruguai)

Senado cria subcomissão permanente com conexão entre esporte e educação

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou, nesta terça-feira (19.02), a criação da Subcomissão do Esporte, da Educação Física e da Formação de Categorias de Base. Segundo a senadora Leila Barros, as políticas públicas de inclusão social por meio do esporte, quando bem articuladas com políticas de teor semelhante nas áreas da educação, saúde e cultura, “podem impactar efetivamente nas vidas de crianças e de jovens do país”.
 
“Venho do esporte e sei os valores que ele proporciona para a formação de um ser humano. Agregado à força maior, que é a educação, torna-se algo transformador. Falo o mesmo em relação à cultura. Acredito que o Brasil precisa rever a Política Nacional do Esporte que está em vigor. Principalmente no que tange às suas conexões com a educação, a cultura e a saúde. Neste último caso, o esporte também pode melhorar bastante a qualidade de vida da população idosa”, detalhou a senadora.
 
Também caberá ao colegiado fiscalizar as condições existentes nas categorias de base das diversas modalidades esportivas, buscando coibir tragédias como a ocorrida recentemente no Centro de Treinamento do Flamengo, no Rio, em que morreram dez adolescentes. O número de membros do futuro colegiado ainda será definido pela Comissão de Educação.
 
Fonte: Agência Senado
 

Circuito Loterias Caixa de Atletismo e Natação paralímpico começa no dia 23, em São Paulo

A etapa regional de São Paulo do Circuito Loterias Caixa de Atletismo e Natação será disputada nos dias 23 e 24 de fevereiro, no Centro de Treinamento Paralímpico, na capital paulista. Ao todo, 778 competidores estão inscritos no evento que abre o calendário nacional das modalidades. No próximo fim de semana, serão 492 corredores, arremessadores e lançadores, mais 286 nadadores em busca da classificação para as etapas nacionais.
 
São Paulo será a primeira parada das fases regionais do Circuito Loterias Caixa na temporada. Em março, serão realizadas as fases Norte-Nordeste, em João Pessoa (PB), do dia 15 a 17, e Centro-Leste, nos dias 30 e 31, em Uberlândia (MG). Curitiba (PR) receberá a última fase, Rio-Sul, de 12 a 14 de abril.
 
Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPBFoto: Daniel Zappe/MPIX/CPB
 
Os atletas que alcançarem os índices estabelecidos pelo departamento técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) garantem participação nas etapas nacionais do Circuito Loterias Caixa. A terceira fase nacional receberá a denominação de Campeonato Brasileiro, em setembro e outubro, reunindo os melhores do ano. As três competições serão realizadas no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.
 
Entre os competidores da etapa de São Paulo do Circuito Loterias Caixa está o medalhista paralímpico Yohansson Nascimento bronze nos 100m, da classe T47, nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 e ouro nos 200m e prata nos 400m, pela classe T45, em Londres 2012. Já na piscina, estará Phelipe Rodrigues, que conquistou a medalha de prata nos 50m livre e bronze nos 100m livre, pela classe S10, nos Jogos do Rio 2016 e prata também nos 100m livre da classe S10, nos Jogos de 2012.
 
“A Regional São Paulo marca exatamente o início da nossa temporada. Logo em seguida, teremos a outras regionais. A nossa expectativa é de que seja a melhor possível, porque estamos em ano de Jogos Parapan-Americanos e Mundial de atletismo e de natação. O nosso calendário nacional depende desses grandes eventos internacionais para nos avaliarmos. Então, as competições nacionais são a base seletiva para a convocação das nossas seleções“, comentou Alberto Martins, diretor-técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
 
O Circuito Loterias Caixa também contempla as disputas do halterofilismo, que nesta temporada fará duas de suas quatro etapas nacionais juntamente com as regionais de atletismo e natação. O calendário reserva para março, em João Pessoa, Paraíba, a estreia dos halterofilistas no Circuito. Após a fase Rio-Sul, em Curitiba, Paraná, a modalidade realizará, no CT Paralímpico, em São Paulo, a terceira etapa nacional e, em novembro, o Campeonato Brasileiro.
 
O Circuito
O Circuito Loterias Caixa é organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro e patrocinado pelas Loterias Caixa. Este é o mais importante evento paralímpico nacional de atletismo, halterofilismo e natação. Composto por quatro fases regionais e duas nacionais, tem como objetivo desenvolver as práticas desportivas em todos os municípios e estados brasileiros, além de melhorar o nível técnico das modalidades e dar oportunidades para atletas de elite e novos valores do esporte paralímpico do país. Em 2018, as disputas das fases nacionais serão separadas por modalidade - haverá ainda um Campeonato Brasileiro de cada esporte.
 
Serviço: 
Data: 23 e 24 de fevereiro
Cidade: São Paulo (SP)
Local: Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro - Rodovia dos Imigrantes, Km 11,5 - ao lado do São Paulo Expo  
 
Programação* 
Circuito Loterias Caixa de Atletismo e Natação - Etapa Regional São Paulo
Sábado (23/2) - 8h às 12h e 14h às 18h
Domingo (24/2) - 8h às 12h
*Sujeita a alterações
 
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro
 

Nota oficial: Lei de Incentivo ao Esporte

Tendo em vista o processo de estruturação da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, a 123ª Reunião Ordinária da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte, prevista para 18 de fevereiro, foi adiada. Posteriormente, será informada a nova data da reunião.

Assessoria de Comunicação da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania

 

Brasil e Rússia querem intensificar parcerias no paradesporto e em um campo novo: jogos eletrônicos

O embaixador da Rússia, Sergey Akopov, foi recebido nesta quinta-feira (14.02) pelo secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira. No encontro, os dois conversaram sobre como as duas nações podem estreitar parcerias em torno do esporte, com destaque no paradesporto, inclusive com atenção especial para deficientes que hoje estão fora do programa dos Jogos Paralímpicos, como surdos, portadores de síndrome de down, entre outros.

Outro ponto ressaltado girou em torno dos esportes eletrônicos. O secretário Marco Aurélio Vieira demonstrou interesse em saber como a Rússia lida com o assunto. O setor, apesar de ganhar cada vez mais força em nível mundial, ainda carece de uma legislação específica que possa balizar futuros programas de políticas públicas no Brasil.

O secretário Marco Aurélio Vieira e o embaixador da Rússia, Sergey Akopov. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaO secretário Marco Aurélio Vieira e o embaixador da Rússia, Sergey Akopov. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

“Tivemos a honra e o prazer de sermos recebidos pelo secretário Marco Aurélio Vieira. Conversamos sobre as possibilidades de ampliarmos a cooperação entre os nossos países na área esportiva e descobrimos que existem áreas inovadoras nas quais a Rússia e o Brasil podem trabalhar juntos. Combinamos que vamos estar em contato permanente e vamos seguir planejando projetos”, declarou o embaixador Sergey Akopov.

O diplomata lembrou ainda que os laços entre Brasil e Rússia em torno do esporte se tornaram mais estreitos por conta da cooperação que houve entre os dois países na organização dos megaeventos que ambas as nações receberam nos últimos anos. O Brasil sediou a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, enquanto a Rússia recebeu os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno de 2014 e a Copa do Mundo de 2018.

“Essa cooperação na organização de grandes eventos é o resultado de um acordo intergovernamental que existe entre os dois países. Os dois lados se enriqueceram com a troca de experiências em torno dos megaeventos que Rússia e Brasil sediaram nos últimos anos”, encerrou o embaixador russo.

Luiz Roberto Magalhães - Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania
 

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