Ministério do Esporte
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prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.

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Pedalar até o trabalho é opção saudável e econômica

Viviane pedala quatro quilômetros até a escola onde trabalha em Curitiba diariamente. Foto: Arquivo pessoalViviane pedala quatro quilômetros até a escola onde trabalha em Curitiba diariamente. Foto: Arquivo pessoal

Todo dia, a professora Viviane Mendonça, de 40 anos, calça seu salto alto e pedala por quase quatro quilômetros até a escola pública onde trabalha, em Curitiba. Há seis anos, ela começou a usar a bicicleta não só para ir ao trabalho, mas para cumprir as atividades do seu dia a dia, como supermercado, farmácia, academia e salão de beleza.

Foi libertador não depender de ônibus, táxi ou carona para ir ao trabalho. Vou lentamente para sentir o sabor de pedalar, o vento no rosto e observar o movimento e as pessoas na rua. Isso me faz muito bem”

Viviane Mendonça, professora


Ao longo desses anos, Viviane perdeu 25 quilos, deixou de fumar e ganhou uma vida mais saudável. Sua história inspira milhares de pessoas tanto no seu bairro quanto no mundo virtual. Na escola, o uso da bicicleta como meio de transporte virou tema de estudo na sala de aula e resultou na construção de um bicicletário. Já na internet, Viviane criou o blog “Vou de bike e salto alto” para dividir experiências com outros ciclistas. Os perfis nas redes sociais reúnem mais de 75 mil pessoas.

“Foi libertador não depender de ônibus, táxi ou carona para ir ao trabalho. Vou lentamente para sentir o sabor de pedalar, o vento no rosto e observar o movimento e as pessoas na rua. Isso me faz muito bem”, conta Viviane, que leva a bike para todo lugar, inclusive viagens, e sequer possui carteira de motorista: “Depois que comecei a fazer tudo de bicicleta, cheguei à conclusão de que não precisava mais de carro mesmo”.

Viviane se encaixa nas estatísticas do estudo Perfil do Ciclista Brasileiro 2015, que indica que a maior parte dos cidadãos que utiliza bicicleta regularmente tem como principais destinos ir ao trabalho (88,1%) e fazer compras (59,2%). O estudo foi realizado pela ONG Transporte Ativo em parceria com o Laboratório de Mobilidade Sustentável do Programa de Pós-Graduação em Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e com o Observatório das Metrópoles.

Entre os que começaram a usar a bicicleta como meio de transporte urbano, 42,9% apontaram rapidez e praticidade como motivação. O funcionário público Cláudio Ferreira (foto ao lado), de 43 anos, que pedala 30 quilômetros da sua casa, em Samambaia Sul, no Distrito Federal, até o escritório, na Asa Norte, leva meia hora a menos do que utilizando uma combinação de ônibus e metrô e economiza R$ 200 por mês.

“Vi que pedalar era mais rápido e prático do que usar o transporte público. Eu chego mais cedo ao escritório, pratico uma atividade física e não gasto com passagem ou combustível”, diz Ferreira, um dos fundadores do grupo Caça Pedal Mountain Bike, que promove pedaladas para crianças e adultos em Samambaia.

Para Zé Lobo, diretor da ONG Transporte Ativo, é possível perceber o aumento do número de pessoas que deixa o carro de lado para se deslocar a pé ou de bike. “Observamos que mais pessoas passaram a usar a bicicleta para deslocamentos curtos pela rapidez e praticidade. Em cidades grandes, às vezes, não há vagas para o carro. Fica mais prático ir pedalando ou caminhando”, explica Lobo. “A bicicleta é um transporte eficiente, ágil e não emite poluentes. Os custos de compra e manutenção são baixíssimos, e o combustível é zero”.

Contra o sedentarismo
 
Promover a atividade física regular é um desafio de grandes proporções no Brasil. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2017, 62,1% dos brasileiros com 15 anos ou mais não praticaram qualquer esporte ou atividade física em 2015. Isso quer dizer que 100,5 milhões de pessoas, de um total de 161,8 milhões nessa faixa etária, não faziam qualquer tipo de atividade física.
 
Todos os anos, segundo informações da Organização Mundial de Saúde, mais de 3 milhões de pessoas no mundo morrem por doenças que poderiam ser prevenidas com a prática regular de atividade física. O sedentarismo é considerado o quarto mais importante fator de risco de morte no mundo.
 
Um outro estudo, esse realizado pela Secretaria Especial do Esporte, chegou a resultado similar. O Diagnóstico do Esporte (Diesporte) coletou informações sobre práticas esportivas e atividades físicas relativas a 2013. Ao todo, foram 8.902 entrevistas. O resultado apontou que 45,9% da população entre 14 e 75 anos era formada por sedentários. O estudo indicou, também, que as mulheres praticam menos atividades físicas que os homens.

 

Qualidade de vida

De acordo com a pesquisa Perfil do Ciclista Brasileiro, a preocupação com a saúde é o segundo motivo mais citado para usar a bicicleta como transporte urbano (24,2%) e para continuar pedalando (25,9%). De fato, andar de bicicleta com regularidade contribui para perda de peso, controle da pressão arterial e dos níveis de triglicérides, redução do estresse e aumento da autoestima e do bem estar.

Pedalar a caminho do trabalho diariamente pode ser ainda mais benéfico. Segundo um estudo da Universidade de Glasgow, na Escócia, ir ao trabalho de bike acarreta uma diminuição de 41% no risco de mortes prematuras e reduz em 45% as chances de desenvolver doenças cardíacas e câncer.

“Com a bike, vem também uma vida mais saudável. Uma coisa puxa a outra”, acredita Viviane, que deixou para trás o sedentarismo e o cigarro: “Fumar me atrapalhava a andar de bicicleta, me dava falta de ar. Tive que escolher. Saí de uma vida totalmente sedentária e descobri um mundo com uma vida melhor. A bicicleta me ajudou a me sentir bem comigo mesma, a me sentir mais bonita”.

No caso de Ferreira, pedalar diariamente chamou a atenção para os seus hábitos alimentares. “Aos poucos, percebi que minha alimentação não era adequada e mudei. Consegui emagrecer 14 quilos desde que comecei a trabalhar de bicicleta e ganhei mais resistência e força física para praticar mountain bike no fim de semana”.

 

Consegui emagrecer 14 quilos desde que comecei a trabalhar de bicicleta e ganhei mais resistência e força física para praticar mountain bike no fim de semana”

Claudio Ferreira, funcionário público

Dicas para começar a pedalar até o trabalho

O diretor da ONG Transporte Ativo, Zé Lobo, dá algumas dicas para quem quer começar a utilizar a bike como meio de deslocamento urbano.

  • Conheça bem a sua bicicleta, verifique a necessidade de manutenção e o funcionamento dos freios.
  • Faça o percurso casa-trabalho em um domingo, dia em que o trânsito é mais tranquilo. Assim, é possível conhecer o trajeto com calma e checar pontos onde será preciso ter mais atenção e cuidado ao pedalar.
  • Busque parceiros de pedalada. Peça ajuda a outras pessoas que já utilizem a bicicleta como meio de transporte.
  • Conheça e siga as regras de trânsito. Pare no sinal vermelho como fazem os carros, por exemplo.
  • Equipamentos de segurança, como capacete e luvas, são recomendados para proteção e segurança do ciclista.
  • Evite pedalar em horários de sol forte.
  • Pedale devagar. Ao fazer menos esforço, a transpiração é menor.
  • Se preferir, leve uma muda de roupa para trocar quando chegar ao trabalho.
  • Distâncias entre três e oito quilômetros são as mais indicadas para o percurso, principalmente para quem está começando. Trajetos maiores podem ser feitos por meio de integração com o transporte público.

Malha cicloviária
São Paulo - 498,3 Km
Rio de Janeiro - 450 Km
Brasília - 428 Km
Fortaleza - 226,3 Km
Curitiba - 204,2 Km

Fontes: Prefeituras municipais e Governo do Distrito Federal
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 

Secretário Marco Aurélio recebe presidente da Confederação de Basquete em Cadeira de Rodas

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, recebeu nesta terça-feira (12.02), em Brasília, o presidente da Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas, Valdir Soares de Moura. Na oportunidade, o secretário explicou as ações da pasta voltadas para o esporte paralímpico e conheceu a programação do basquete de cadeira de rodas para a temporada.  
 
O secretário Especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, recebeu o presidente da Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas, Valdir Soares de Moura. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaO secretário Especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, recebeu o presidente da Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas, Valdir Soares de Moura. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania
 
“Vamos criar o Departamento de Paradesporto de base e de alto rendimento dentro da Secretaria Especial do Esporte. O departamento vai cuidar dos atletas surdos, com síndrome de Down, com deficiência intelectual, os hemofílicos. Todos aqueles que têm algum tipo de deficiência serão atendidos, além das modalidades paralímpicas. A nossa intenção é alertar a sociedade de que existe um público a ser atendido na questão do lazer e na prática esportiva inclusiva”, disse o secretário.
 
O presidente da Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas apresentou o calendário de treinamento das seleções brasileiras, masculina e feminina. “Temos vários eventos durante o ano. Realizamos cinco etapas de treinamentos para as seleções brasileiras no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, visando às participações em eventos internacionais. São duas diretrizes: trabalhar com as seleções e realizar as viagens internacionais para disputar os torneios”, explicou Valdir Soares de Moura.
 
A temporada 2019 será importante para as seleções de basquete em cadeira de rodas. O desafio é classificar as equipes para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. “As vagas serão disputadas durante os Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru. Teremos cinco etapas de treinamentos neste ano para chegar forte à competição. Serão três vagas no masculino e duas vagas no feminino”, esclareceu o dirigente.
 
Breno Barros – Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania

Marco Aurélio Vieira e senadora Leila Barros discutem apoio ao esporte de base

Depois da tragédia ocorrida no Centro de Treinamento Ninho do Urubu, na última sexta-feira (08.02), que vitimou 10 adolescentes de 14 a 16 anos, o secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, recebeu a senadora e ex-atleta Leila Barros nesta segunda-feira (11) para tratar de formas de apoio ao esporte de base no país. O encontro teve como objetivo debater alternativas de fiscalização junto a clubes e políticas públicas para as categorias de acesso.

“A minha preocupação é como podemos juntos, Senado, ministério e Secretaria Especial, construir uma política fiscalizadora que contemple a nossa base de uma forma geral. Tenho muita preocupação, já fui atleta da base e a gente sabe que muitos deles, por um sonho, se submetem”, afirmou a senadora. “Acho que é importante o trabalho do ministério, junto com a minha atuação no Senado, para que a gente busque leis mais severas e que a gente fiscalize de forma mais efetiva a atuação desses clubes”, acrescentou.

Secretário Especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, e a senadora Leila Barros debatem medidas para o esporte de base. Foto: Francisco Medeiros/Sec. Especial do Esporte do Ministério da CidadaniaSecretário Especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, e a senadora Leila Barros debatem medidas para o esporte de base. Foto: Francisco Medeiros/Sec. Especial do Esporte do Ministério da Cidadania

Durante a audiência, o secretário especial informou que, mesmo antes do incidente no alojamento do Flamengo, já discutia com a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, a elaboração de um caderno de orientação que trate sobre a estrutura de trabalho dos envolvidos com o esporte de base no Brasil, desde tópicos como instalações e condições de treinamento até questões de assédio moral e sexual, trabalho escravo e discriminação. Além disso, por determinação do ministro da Cidadania, Osmar Terra, Vieira vai coordenar um levantamento sobre as condições de infraestrutura dos centros de treinamento no Brasil.

“A preocupação de ambos é a mesma: ajudar o esporte a progredir, a termos políticas públicas efetivas no esporte de base e de alto rendimento. Entendemos que o esporte é um meio de inclusão social importante para a nossa juventude e as crianças do nosso país”, ponderou Leila Barros.

A senadora indagou ainda sobre a reestruturação do programa Bolsa Atleta, uma das ações dos primeiros 100 dias de governo, e sobre projetos da Lei de Incentivo ao Esporte. “As duas demandas já estão sendo tratadas aqui, e agora ela também poderá nos ajudar, divulgando o nosso esforço na tratativa desses problemas”, apontou Marco Aurélio Vieira.

Ana Cláudia Felizola – Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania

Corpo ativo e mente renovada, a receita da longevidade em Groaíras (CE)

Quatro horas de atividades físicas e culturais por semana revolucionaram a vida da cearense Maria Alice Mesquita, de 60 anos. Com aulas de alongamento, treinos funcionais e dança, além de oficinas de artesanato, teatro e de Libras, ela venceu o sedentarismo, ganhou flexibilidade e melhorou a autoestima. Alice é uma das 400 integrantes do núcleo do Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC) em Groaíras (CE) – cidade de 12 mil habitantes a 250 quilômetros de Fortaleza.

Alguns dos 400 inscritos no PELC em Groaíras, no Ceará. Foto: Maria Alice Mesquita/DivulgaçãoAlguns dos 400 inscritos no PELC em Groaíras, no Ceará. Foto: Maria Alice Mesquita/Divulgação

“Minha vida melhorou 100%. Eu era acomodada. Tinha preguiça. Agora sou ativa, comprometida mesmo. Não só eu, mas todos do nosso grupo. Acho que melhoramos muito nossa qualidade de vida. Eu já vou fazer ‘6.0’. Para mim, está sendo uma experiência nota mil. Veio realmente para fazer a diferença”, afirmou Maria Alice

Segundo Elisiane Vasconcelos, uma das coordenadoras do núcleo, a comunidade "abraçou" o projeto. O programa atende crianças, jovens, adultos, idosos e pessoas com deficiência. "O Pelc é super bem aceito por aqui. Ajudou a tornar Groaíras mais ativa. Estamos bem satisfeitos".

Minha vida melhorou 100%. Eu era acomodada. Tinha preguiça. Agora sou ativa, comprometida mesmo. Não só eu, mas todos do nosso grupo. Acho que melhoramos muito nossa qualidade de vida"


Maria Alice Mesquita, 60 anos

Vôlei, basquete, futsal, tênis de mesa, caminhadas e jogos populares fazem parte do “cardápio” esportivo oferecido. Teatro, jogos mentais, eventos culturais e oficinas, como as de artesanato, completam a lista. As atividades são divididas em dois núcleos. O principal envolve a Secretaria de Cultura da Prefeitura de Groaíras, uma escola municipal e um pátio no centro da cidade. O segundo núcleo aproveita quadras de esporte na periferia.  

Em âmbito nacional, são mais de 132 mil pessoas beneficiadas nas parcerias vigentes do PELC, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. São 346 núcleos em todo o país, em 121 municípios, e mais R$ 83 milhões investidos.

Além de atividades físicas, o PELC proporciona a prática de atividades culturais, mentais e de lazer para todas as faixas etárias com o objetivo de estimular a convivência social, a formação de gestores e de lideranças comunitárias. Criado em 2003, o projeto favorece a pesquisa e a socialização do conhecimento e contribui para que o esporte e o lazer sejam tratados como políticas e direitos de todos.

É como indica o próprio programa. O lazer toma conta da cidade e a cidade toma conta do lazer. Eles vêem os resultados positivos no dia a dia”

 

Elisiane Vasconcelos, coordenadora do PELC em Groaíras (CE)

“É como indica o próprio programa. O lazer toma conta da cidade e a cidade toma conta do lazer. Eles vêem os resultados positivos no dia a dia”, afirmou Elisiane, de 34 anos, que é formada em educação física e também é professora do ensino regular. “Temos vários casos aqui de pessoas que sentiam dores para caminhar e para fazer atividades cotidianas, e que hoje vivem muito melhor”, completou.

Maria Alice, por exemplo, é do time das que deixou para trás condições físicas e emocionais que a impediam de ter uma vida plena. “Eu tinha problemas de tontura à noite, como se fosse uma labirintite. Tinha perdido a vontade de sair, até de ir à missa. Agora, não. Faz tempo que não sinto mais nada. E voltei a gostar de sair à noite”.

Maria Alice (centro) é uma das grandes entusiastas do projeto: "Me deu energia e motivação". Foto: Arquivo pessoalMaria Alice (centro) é uma das grandes entusiastas do projeto: "Me deu energia e motivação". Foto: Arquivo pessoal

Programa Vida Saudável

A Secretaria Especial do Esporte também incentiva a prática de atividades físicas pelos idosos por meio do programa Vida Saudável, que até 2012 era vertente do PELC. O objetivo é oferecer exercícios físicos e atividades culturais e de lazer especificamente para a terceira idade – a partir de 60 anos – incluindo pessoas com deficiência. São 12 parcerias ativas, com 11.400 pessoas beneficiadas em 58 núcleos em 12 municípios, num investimento de R$ 7,5 milhões.

Por meio de núcleos de lazer e esporte recreativo implementados nas diversas regiões brasileiras, o programa incentiva a realização de oficinas esportivas, culturais e artísticas, de eventos específicos para os idosos e de iniciativas que estimulem o convívio das pessoas da terceira idade com suas famílias e com as outras gerações presentes na comunidade e no entorno.

Quanto mais colorido, melhor

Aliada ao esporte, a alimentação é essencial para a saúde e o bem estar dos idosos. Em todas as fases da vida, inclusive na terceira idade, é importante buscar uma alimentação natural, com verduras, frutas e legumes variados, explica Ana Maria Florentino, nutricionista e professora do curso de Medicina da Universidade Estácio de Sá. “Escolher alimentos in natura e montar um prato bem colorido garantem a qualidade da alimentação”, reforça a profissional, que alerta sobre a necessidade de se fazer várias refeições ao dia: "O idoso deve fazer, no mínimo, três grandes refeições por dia: café da manhã, almoço e jantar; e dois lanches saudáveis, um no meio da manhã e outro à tarde. Assim, terá todo o suporte nutricional para a prática de atividades físicas. O importante é manter-se hidratado e não pular as refeições".

Como o envelhecimento provoca a perda de alguns estímulos de regulação da capacidade de sentir sede, a nutricionista recomenda uma estratégia para manter a hidratação: "O idoso deve sempre ter uma garrafa de água próxima. Assim, pode alcançar aos poucos, ao longo do dia, a ingestão mínima de 1,5 litro".

O ato da alimentação deve estar inserido no cotidiano dos idosos como um evento agradável e de socialização, tendo como enfoque o resgate de hábitos alimentares regionais e o consumo de alimentos produzidos em nível local"

 


Ana Maria Florentino, nutricionista

Segundo Ana Maria, os alimentos fundamentais para a saúde dos idosos são aqueles ricos em vitaminas A, D e C, com função antioxidante, que previnem o envelhecimento celular; ricos em vitaminas do complexo B, como o ácido fólico, B6 e B12; e ricos em minerais como ferro, cálcio e zinco. Alguns exemplos são acerola, goiaba, limão, açaí, grãos, oleaginosas, carnes magras, leite e derivados, folhas verdes-escuras, entre outros.

"O ato da alimentação deve estar inserido no cotidiano dos idosos como um evento agradável e de socialização, tendo como enfoque o resgate de hábitos alimentares regionais e o consumo de alimentos produzidos em nível local, como frutas, legumes e verduras, grãos integrais, leguminosas, sementes e castanhas", destaca Ana Maria.

Para ela, a maior dificuldade enfrentada pelas pessoas da terceira idade para seguir uma alimentação saudável é o isolamento social. "Preparar uma comida para apenas uma pessoa, às vezes, pode não ser legal por trazer lembranças do trabalho ou da família. Nesses casos, indico um restaurante a quilo, sugerindo a escolha de preparações com baixa concentração de gordura e sal, ou incentivo que o idoso prepare sua alimentação com prazer, pensando que transformar o alimento é como dizer 'estou vivo e independente'".

Convívio também é saúde

Outras opções de atividades físicas indicadas para a terceira idade são natação, caminhada, musculação e dança, por exemplo. “Para atividades de alta intensidade, como corrida, deve ser feita previamente uma boa avaliação médica”, alerta Claudia Fló, ex-presidente do Departamento de Gerontologia da SBGG e coordenadora da Área Técnica de Saúde do Idoso da Secretária de Estado da Saúde (SP). “Se considerarmos que estamos falando de idosos autônomos, independentes e com doenças crônicas controladas, podem ser indicadas atividades físicas que não prejudiquem doenças prévias”.

Já nos primeiros três meses de atividades físicas, é possível perceber benefícios cardiocirculatórios e aumento ou manutenção de massa óssea e muscular. Porém, os efeitos dos exercícios para a terceira idade ultrapassam a questão da saúde: “O convívio social proporcionado pelas atividades em grupo diminui o isolamento e pode ser benéfico até para evitar depressão”, reforça Claudia.

Espante o sedentarismo

Isabella Guerreiro, especial para a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania

Vítimas da tragédia no CT do Flamengo são homenageadas na reabertura do Velódromo Olímpico

Foto:Paulo Rossi/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da CidadaniaFoto:Paulo Rossi/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania
 
O Velódromo Olímpico foi reaberto na manhã deste sábado (09.02), após mais de dois meses de reparos no teto da arena, afetado por uma tempestade no fim de novembro. Temporal parecido com o da última quarta-feira (06.02), que tantos danos e vítimas causou ao Rio de Janeiro. Uma tragédia similar ao incêndio que consumiu o Centro de Treinamento Ninho do Urubu, na sexta-feira (08.02), em Vargem Grande, matando 10 adolescentes que sonhavam tornar-se craques do Flamengo. Todos eles foram homenageados na abertura do Circuito Mineirinho de Jiu-Jitsu, organizado pela Federação Estadual do Rio de Janeiro, no Parque Olímpico da Barra.
 
“Neste momento importante de reabertura do Velódromo, com vários lutadores de jiu-jitsu participando deste circuito de competições e ciclistas treinando na pista olímpica, fazemos esta homenagem aos atletas de base do Flamengo, que foram vítimas do incêndio no alojamento, e prestamos solidariedade aos familiares”, disse o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira. O público presente ao Velódromo Olímpico observou um minuto de silêncio antes da abertura oficial da competição de jiu-jitsu.
 
De iniciativa da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), a obra de infraestrutura realizada no Velódromo tem como objetivo garantir a recuperação definitiva do teto, afetado, desde julho de 2017, por dois incêndios causados por balões e por um temporal. Foram investidos R$ 1,7 milhão para reformar as áreas danificadas. Segundo o presidente da AGLO, Paulo Márcio Dias Mello, ainda será necessária a colocação, na cobertura, de uma proteção contra incêndios, o que deve ser feito pela Prefeitura do Rio de Janeiro.
 
Seletiva de Taekwondo
Em seguida à abertura da competição de jiu-jitsu no Velódromo, o secretário Marco Aurélio Vieira foi à Arena Carioca 1 prestigiar o Grand Slam de Taekwondo. Os melhores atletas da modalidade buscam vagas na seleção brasileira permanente para a temporada 2019. Nomes como Maicon Andrade, bronze nos Jogos Olímpicos Rio 2016, Edival Pontes e Sandy Macedo, medalhistas nos Jogos Olímpicos da Juventude em 2014 e 2018. Foto: Paulo Rossi/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da CidadaniaFoto: Paulo Rossi/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania
 
A medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, Natália Falavigna, supervisora da competição, apresentou ao secretário a estrutura e definiu o cenário do taekwondo neste ano que antecede os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio 2020. “Neste evento temos 350 atletas. Hoje são 11 brasileiros no top 15 do mundo. E, em 2019, haverá uma sequência de Campeonato Mundial e Jogos Pan-Americanos de Lima, até os Jogos de Tóquio”, explicou Natália.
 
Paulo Rossi, do Rio de Janeiro

Ministério da Cidadania leva apoio e solidariedade a vítimas de incêndio no CT do Flamengo

Secretário Marco Aurélio Vieira com o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim (Foto: Paulo Rossi/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania)Secretário Marco Aurélio Vieira com o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim (Foto: Paulo Rossi/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania)
 
Menos de 48 horas depois da destruição e das mortes causadas por um temporal, o Rio de Janeiro viveu nesta sexta-feira (08.02) uma nova tragédia, que desta vez atingiu o clube de futebol mais popular do país. Um incêndio no Centro de Treinamento Ninho do Urubu, em Vargem Grande, Zona Oeste da cidade, tirou a vida de 10 jovens de 14 a 16 anos, jogadores das categorias de base do Flamengo que moravam no alojamento do CT. Numa demonstração de apoio e solidariedade do governo federal, o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, viajou para o Rio de Janeiro no início da tarde. Ele visitou atletas feridos e participou de reuniões com o governador do estado, Wilson Witzel, e com o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim.
 
“Estou aqui para trazer a solidariedade do presidente Jair Bolsonaro, do ministro da Cidadania, Osmar Terra, e da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. Temos que garantir total apoio às famílias das vítimas e ao tratamento dos feridos, além de apurar as causas do incêndio”, disse o secretário Marco Aurélio no encontro com o presidente Rodolfo Landim. “Estamos todos consternados. É a maior tragédia da história do Flamengo”, lamentou o dirigente rubro-negro, que instalou uma espécie de gabinete de crise na sede do clube, na Gávea. Secretário visita atletas feridos no Hospital Vitória (Foto: Paulo Rossi/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania)Secretário visita atletas feridos no Hospital Vitória (Foto: Paulo Rossi/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania)
 
Marco Aurélio Vieira visitou dois adolescentes internados no Hospital Vitória, na Barra da Tijuca. Cauan Emanuel Nunes, de 14 anos, e Francisco Dyogo Alves, 15, migraram do Ceará para o Rio de Janeiro em busca do sonho de se transformarem em craques do Flamengo. Os dois inalaram muita fumaça, sofreram escoriações e estão em observação, mas conscientes. Eles contaram ao secretário como escaparam do dormitório em chamas após quebrarem janelas. “Todos me chamam de Fortaleza porque sou cearense. Completo 15 anos no próximo dia 25 de fevereiro”, ressaltou Cauan, que se lembra de tudo muito escuro quando o incêndio começou. “Estávamos dormindo. Eram umas quatro e pouco da manhã.”
 
O secretário especial do Esporte ouviu informações do médico do Flamengo, Márcio Tannure, do diretor executivo do Hospital Vitória, Max Leventhal, e do cardiologista Fernando Bassan sobre as condições de Cauan e Dyogo, que se recuperam bem. Em situação mais grave, com fortes queimaduras, Jhonata Ventura, 15 anos, está internado na UTI do Hospital Pedro II, referência no tratamento de queimados.
 
Condições do esporte de base
Durante o encontro com o governador Wilson Witzel, no Palácio Guanabara, o secretário Marco Aurélio Vieira revelou que havia conversado com a ministra Damares Alves, dias atrás, justamente sobre a estrutura de trabalho das pessoas que se envolvem com o esporte de base no Brasil. “Ela concordou com uma ideia nossa de elaborar, dentro do conceito de cidadania e de direitos humanos, um caderno técnico, de orientação, em que devemos elencar as condições adequadas de trabalho de todos os envolvidos com o treinamento no desporto estudantil e de base”, informou o secretário. Wilson Witzel e Marco Aurélio Vieira se reuniram no Palácio Guanabara (Foto: Paulo Rossi/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania)Wilson Witzel e Marco Aurélio Vieira se reuniram no Palácio Guanabara (Foto: Paulo Rossi/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania)
 
“O caderno deverá incluir recomendações para que os atletas e os demais envolvidos, como técnicos, preparadores físicos, nutricionistas, tenham instalações e condições adequadas de treinamento. O objetivo é incluir alertas e procedimentos preventivos quanto a problemas de assédio moral e sexual, situação trabalhista, trabalho escravo e discriminação de qualquer natureza”, prosseguiu Marco Aurélio Vieira.
 
O governador Wilson Witzel destacou que o Poder Público está trabalhando para garantir total apoio às vítimas e seus familiares, ao mesmo tempo em que apura as causas do incêndio e possíveis responsáveis: “O Rio de Janeiro não pode continuar sofrendo com tragédias como essa”.
 
Paulo Rossi, do Rio de Janeiro

Nota de pesar pela tragédia no CT do Flamengo

O Brasil amanheceu profundamente triste com a notícia de um incêndio ocorrido na madrugada desta sexta-feira (08.02) no CT do Flamengo, no Rio de Janeiro. Uma tragédia que vitimou 10 pessoas, entre elas atletas da categoria de base do Flamengo.

Em nome da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, lamentamos profundamente as perdas de jovens que, como tantos no Brasil, sonhavam em se tornar jogadores de futebol.

O Ministério da Cidadania se coloca à disposição do clube e das autoridades do Rio de Janeiro para as ações de apoio que se fizerem necessárias.

Registramos nosso carinho e solidariedade aos familiares, aos amigos e a toda comunidade esportiva do Brasil neste momento tão difícil.

Osmar Terra
Ministro da Cidadania

Marco Aurélio Vieira
Secretário especial do Esporte

 

 

Confederação de judô e Secretaria do Esporte discutem intercâmbio com o Japão

Desde 2016, o Brasil e o Japão mantêm uma parceria para a troca de experiências esportivas e de organização dos Jogos Olímpicos. Uma das iniciativas, assinada durante o Fórum Mundial de Cultura e Esporte, teve como objetivo o envio de professores brasileiros de judô para um treinamento no Japão, a fim de conhecerem a forma de ensino da modalidade em escolas públicas e replicarem o modelo no Brasil. Nesta quinta-feira (07.02), o secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, recebeu o presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Silvio Acácio Borges, para discutir a próxima fase do projeto.

Ao todo, 15 profissionais brasileiros já passaram pelo curso do Instituto Kodokan, em parceria com a Universidade Tsukuba. “Tivemos uma reunião proveitosa tendo em vista o projeto de intercâmbio que já ocorreu anteriormente”, comentou o secretário. “Pedimos à confederação que partilhe conosco aquilo que foi aprendido e trocado com os japoneses em termos de introdução do judô na escola e solicitamos a eles que, nos próximos projetos, a participação da política pública brasileira de esporte seja mais efetiva”.

Foto: Francisco Medeiros/Secretaria Especial do Esporte/Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/Secretaria Especial do Esporte/Ministério da Cidadania

A proposta, encabeçada pela Embaixada do Japão no Brasil e com direção da CBJ, é que a arte marcial seja introduzida no currículo das escolas públicas brasileiras, com foco em valores como disciplina e respeito, pregados pelo judô. “O secretário se mostrou propenso a efetivar essa parceria, ele vê a importância que a modalidade tem na formação do indivíduo”, afirmou Silvio Acácio Borges. “Temos um trabalho de base forte nas academias, nas associações, nos clubes. Essa proposta do Japão é diferente. Hoje a gente tem um trabalho muito voltado para o social, e a proposta do Japão é educacional. Com certeza vamos evoluir ainda mais”, explicou.

Participaram também do encontro a secretária indicada para a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), Carla Ribeiro; o gestor de eventos da CBJ, Matheus Theotônio; o primeiro secretário da Embaixada do Japão, Hisayoshi Muto; e o terceiro secretário Takuya Okumura.

Ano pré-olímpico

Paralelamente à iniciativa voltada para a base e a iniciação esportiva, o alto rendimento do judô brasileiro segue a todo vapor nos compromissos pré-olímpicos. Em busca de pontos no ranking classificatório para Tóquio 2020, a seleção feminina disputa neste fim de semana o tradicional Grand Slam de Paris. Já o elenco masculino passou por um treinamento de campo no Japão e fará a estreia da temporada no Grand Slam de Dusseldorf, no fim do mês.

“O momento é crucial na busca de pontos, de efetivar o ranking para estarmos em Tóquio com uma equipe completa”, comentou o presidente da entidade. “Neste ano também temos os Jogos Pan-Americanos, que serão um medidor para nós, e o Mundial no Japão. São grandes eventos pela frente e estamos com uma boa expectativa. Sempre tivemos boa representação nas Olimpíadas anteriores e a gente busca essa qualificação ainda melhor”, afirmou, confiante de que o Brasil trará medalhas do país berço do judô.

“Tem medalha para todos. Os japoneses vão pegar muitas, sim, até porque o resultado deles já mostra isso, mas nós e outros países fortes também estamos na busca por espaço naquele pódio. Tenho certeza de que vamos, sim, subir naquele pódio. Essa é a nossa missão e esperança”, disse o presidente.

Ana Cláudia Felizola – Rededoesporte.gov.br

 

Brasil e Portugal querem estreitar o intercâmbio no campo esportivo

O embaixador de Portugal, Jorge Tito de Vasconcelos Nogueira Dias Cabral, encontrou-se nesta quinta-feira (07.02) com o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira.

Eles conversaram sobre como as duas nações podem intensificar o intercâmbio no esporte em ações elaboradas em várias frentes. “Foi um encontro muito agradável e interessante. Eu vim fazer uma visita de cortesia e, por outro lado, conversei com o secretário sobre como podemos desenvolver uma colaboração mais intensa entre Portugal e Brasil na área do desporto”, afirmou o embaixador português.

O embaixador de Portugal, Jorge Tito de Vasconcelos, e o secretário Marco Aurélio Vieira. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaO embaixador de Portugal, Jorge Tito de Vasconcelos, e o secretário Marco Aurélio Vieira. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

Para Jorge Tito, o esporte é um campo com grande potencial de crescimento na parceria entre os dois países. “É uma área que não temos explorado devidamente e que pode ser muito mais desenvolvida. Há dois memorandos assinados nesse sentido, mas que não estão necessariamente em prática e temos que revê-los. Sobretudo, falamos sobre as várias áreas na qual o esporte está ligado: educação, integração social, ajuda na recuperação de deficiência de toda ordem, além da cooperação com universidades na área da formação esportiva. Abrimos vários caminhos que agora vamos estudar em conjunto para incentivar a cooperação entre Portugal e Brasil”, disse o diplomata.

O secretário Marco Aurélio destacou ainda que, além da área esportiva, o embaixador de Portugal quer participar de forma mais efetiva dos eventos em torno dos 200 anos da Independência do Brasil, que serão celebrados em 2022.

“Portugal e o antigo Ministério do Esporte já tinham elaborado um memorando de entendimentos e a nossa intenção é atualizá-lo para torná-lo mais tangível, tendo em vista os Jogos Pan-Americanos de Lima este ano e as Olimpíadas de Tóquio, em 2020. Nossa intenção é fortalecer esses laços, primeiramente com algumas ações bem concretas na área acadêmica, e depois no campo esportivo. O embaixador também demonstrou muita vontade em participar das comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil”, revelou Marco Aurélio Vieira.

Ascom – Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania
 

Velódromo da Barra, no Parque Olímpico, será reaberto neste sábado

Fechado desde o início de dezembro de 2018 para uma reforma na cobertura, o velódromo do Parque Olímpico da Barra, uma das estruturas mais importantes do legado olímpico dos Jogos Rio 2016, será reaberto oficialmente neste sábado (09.02), quando o local recebe o Circuito Mineirinho de Jiu-jitsu.

O evento, que integra o calendário de competições da Federação de Jiu-Jitsu Desportivo do Rio de Janeiro (FJJD-Rio), marca o início de uma longa estrada a ser percorrida pelos lutadores até chegar às principais competições internacionais da modalidade: o Grand Slam, em Londres e Los Angeles, e o World Pro, em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. O acesso do público é gratuito, bastando levar 1kg de alimento não perecível. Tudo o que for arrecadado será doado a uma instituição de caridade.

Foto: rededoesporte.gov.brFoto: rededoesporte.gov.br

De iniciativa da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), a obra de infraestrutura realizada no Velódromo teve como objetivo garantir a recuperação total e definitiva do telhado, afetado, desde julho de 2017, por dois incêndios causados por balões e, posteriormente, por um temporal. Proveniente de orçamento próprio, a AGLO investiu R$1,7 milhão para reformar todas as áreas danificadas pelos balões e pela chuva torrencial registrada no fim do ano passado.

Segundo o presidente da AGLO, Paulo Márcio Dias Mello, após o término da intervenção ainda será necessária a colocação, na cobertura, de uma proteção contra incêndios, o que deve ser feito pela Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro.

“Na verdade, a gente resolveu tomar a frente dessa obra para garantir que o velódromo não fique danificado por muito tempo, o que poderia ocasionar futuros riscos de deterioração, além da sua inutilização por parte de atletas das mais variadas modalidades”, explicou Paulo Márcio. “Então, decidimos recuperar o telhado em definitivo, já que a Prefeitura ia demandar tempo para contratação das empresas responsáveis para sua devida recuperação”, prosseguiu.

O presidente da AGLO destacou, ainda, que findada essa etapa de recuperação também caberá ao município a instalação de um sistema de proteção contra incêndios na cobertura. “A medida já vem sendo tomada pela Prefeitura do Rio, que já deu início a um processo licitatório sobre essa e outras ações relacionadas à estrutura olímpica”, finalizou.

Fogo e chuva

Em julho de 2017, um incêndio provocado pela uma queda de um balão consumiu parte da cobertura do Velódromo. A fim de garantir o imediato funcionamento da estrutura, a AGLO realizou uma obra emergencial, orçada em R$200 mil, para restaurar a área afetada.

Contudo, o Velódromo voltou a ser atingido por um balão no fim de novembro do mesmo ano. Após o segundo incidente, a AGLO realizou outra recuperação provisória, ao custo de R$ 63 mil, o que garantiu a realização das competições previstas no calendário.

Como se não bastassem os dois incêndios, em novembro do ano passado a cobertura da arena foi novamente afetada. Desta vez por uma chuva torrencial que danificou outra parte do telhado. Depois disso, a AGLO decidiu fazer uma nova e definitiva intervenção para assegurar o pleno funcionamento do Velódromo em 2019.

Lauro Chaman comemora a conquista, em 2018, no Velódromo, do primeiro título mundial do paraciclismo brasileiro de pista Foto: Marco Antonio Teixeira/MPIX/CPBLauro Chaman comemora a conquista, em 2018, no Velódromo, do primeiro título mundial do paraciclismo brasileiro de pista Foto: Marco Antonio Teixeira/MPIX/CPB

Remoção e limpeza

Para essa última reforma, o escopo dos trabalhos incluiu uma série de ações, entre elas:

» Remoção, limpeza e tratamento da área afetada na cobertura
» Fornecimento e montagem de sistema de proteção mecânica interna contra possíveis quedas de ferramentas, peças, resíduos e outros objetos na pista de ciclismo
» Sistema de proteção interna contra intempéries, com foco total de amparo na pista de madeira
» Remoção de toda a cobertura provisória e das telhas trapezoidais perfuradas originais dos trechos afetados
» Lixamento e limpeza das treliças metálicas estruturais de sustentação da cobertura nos trechos atingidos pelos incêndios
» Aplicação de pintura de proteção (tinta anticorrosiva para estruturas metálicas) nas estruturas das treliças lixadas e com acabamento na cor branca
» Reconstituição do acabamento perimetral da cobertura - construído em placas de ACM em todo o trecho afetado pelos sinistros de incêndios

» Aplicação e fixação de camada de “nivelamento” com a cobertura remanescente com placas de lã de rocha

» Aplicação e fixação de camada de nivelamento com a cobertura remanescente com placas de poly-isocianurato
» Reconstituição, conforme projeto original, da calha coletora em toda sua área afetada pelos sinistros, garantindo o perfeito acabamento nos ralos de coleta da calha
» Atividades complementares de carpintaria especial e pintura
» Limpeza da madeira da pista e pintura do piso central de concreto, conhecido tecnicamente como “infield”

Calendário variado

Desde que a União assumiu sua gestão, o velódromo já recebeu 15 eventos esportivos, com destaque para o Campeonato Mundial de Paraciclismo de Pista - UCI 2018 e o Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu Profissional.

No local também foram realizados treinamentos de atletas de ciclismo de pista, o Reality de Judô - Projeto IPPON, a IX Copa Leão de Caratê, o Campeonato Aberto de Verão de Jiu-Jitsu, o Campeonato Rio International Open de Jiu-Jitsu JBF 2018, o Campeonato Brasileiro Regional de Judô, o Estadual de Tênis de Mesa - 1ª etapa, entre outros.

No Velódromo também são realizados os treinos da seleção brasileira de ciclismo, cuja preparação é feita visando aos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Além disso, a estrutura recebe treinos dos atletas amadores máster de ciclismo e do projeto social da modalidade, desenvolvido pela AGLO em parceria com o Ministério da Cidadania e que atende crianças e adolescentes de baixa renda.

Eventos confirmados no Velódromo para 2019:

» 09.02 - Circuito Mineirinho de Jiu-jitsu

» 23.02 - Campeonato Nacional GF Team

» 19.04 - DreamHack - Esportes Eletrônicos

» 04.08 - Primeira Champion League de Futebol em cadeira de rodas

» 15.11: IV Jogos Brasileiros Master 2018

Fonte: AGLO

 

Ana Moser apresenta projetos do Instituto Esporte e Educação ao secretário especial do Esporte

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, recebeu, na manhã desta quarta-feira (06.02), a presidente do Instituto Esporte e Educação e ex-jogadora da Seleção Brasileira de vôlei, Ana Moser.
 
Com 18 anos de fundação, o instituto utiliza recursos da Lei de Incentivo ao Esporte para financiar projetos que já atenderam mais de 3 milhões de crianças e jovens em todo o Brasil. “O Instituto Esporte e Educação tem um histórico de diferentes maneiras de financiamento, e a gente participa da Lei de Incentivo ao Esporte desde o início. Lógico, o terceiro setor tem desafios de financiamento e de buscar maneiras novas e sustentáveis de financiamento, mas a Lei de Incentivo é um mecanismo importantíssimo, não só para o terceiro setor, para as organizações sociais, mas para clubes, confederações, corridas de rua, enfim, uma série de manifestações”, disse Ana Moser.
 
Ana Moser e o secretário Marco Aurélio Vieira. Foto: Monique Damásio/Ministério da CidadaniaAna Moser e o secretário Marco Aurélio Vieira. Foto: Monique Damásio/Ministério da Cidadania
 
Segundo Marco Aurélio Vieira, o Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE), responsável pela coordenação da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), passa por reestruturação em função do processo de transição de governo. "Assim que essa fase estiver concluída, as reuniões da Comissão Técnica da LIE serão retomadas", afirmou o secretário.
 
Durante o evento, Ana Moser se colocou à disposição para ajudar no desenvolvimento do setor esportivo no Brasil. “O secretário me conhece desde adolescente porque treinei na Escola de Educação Física do Exército, na Urca. Então revivemos um pouco os velhos tempos. Ele foi super-receptivo, realmente o compromisso é fazer o setor andar, e isso é o mais importante”, resumiu.
 
Fisiculturismo
O secretário especial Marco Aurélio Vieira também recebeu na manhã desta quarta o presidente da Confederação Brasileira de Musculação, Fisiculturismo e Fitness (CBMFF) e diretor da Comissão Antidoping da IFBB (Internacional Federation of Bodybuilding), Maurício Arruda de Campos, além da presidente da Federação Brasiliense de Fisiculturismo e Musculação, Patrícia Helena Pereira Fernandes.
 
O secretário Marco Aurélio Vieira, com a delegação da Confederação Brasileira de Musculação, Fisiculturismo e Fitness. Foto: Monique Damásio/Ministério da CidadaniaO secretário Marco Aurélio Vieira, com a delegação da Confederação Brasileira de Musculação, Fisiculturismo e Fitness. Foto: Monique Damásio/Ministério da Cidadania
 
Na reunião, Maurício apresentou o esporte ao secretário Marco Aurélio e falou sobre o que tem sido feito para divulgar e desenvolver o fisiculturismo no Brasil. “Somos reconhecidos pelo Comitê Olímpico Internacional nas Américas e vamos participar pela primeira vez dos Jogos Pan-Americanos em Lima, 2019. Então viemos apresentar o esporte e falar da nossa luta contra o doping”, disse o presidente da CBMFF. 
 
Para Maurício, o fisiculturismo deu um salto no Brasil com a organização do Campeonato Mundial de 2014, em Brasília. “Isso projetou bastante o esporte. A gente tem visto isso nas academias, o pessoal levando o estilo de vida do fisiculturista, levando as marmitas, fazendo treino segundo atletas do fisiculturismo. Também temos trazido vários eventos para o Brasil, temos feito campeonatos dentro de feiras grandes. Tudo isso que a gente tem feito nos últimos cinco anos triplicou a quantidade de atletas dentro do esporte”, comemorou.
 
Ascom – Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania

CBC capacita clubes para investir em formação de atletas

Nos próximos dias 7 e 8 de fevereiro, o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) realizará, em Brasília, mais um evento de capacitação para gestores de esporte e dirigentes de clubes. O destaque da edição será para a aquisição de materiais e equipamentos esportivos dos projetos conveniados por meio do Edital de Chamamento de Projetos nº 07.

Por meio desse edital, surgiram os Campeonatos Brasileiros Interclubes que, por sua vez, focam no desenvolvimento dos clubes integrados atuando sob três pilares: a aquisição de materiais e equipamentos esportivos, a viabilização de equipes técnicas e multidisciplinares que apoiam os esportistas, e a participação em competições, que se estenderão até 2020, ano dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Até o fim de 2019, estão programados cerca de 60 eventos, de diversas modalidades.

Na capacitação em Brasília, serão abordados temas como as exigências para a apresentação do projeto de aquisição de equipamentos, bem como para o aprofundamento e aperfeiçoamento do trabalho na implementação de projetos de interesse público.

O CBC investe regularmente no desenvolvimento de dirigentes e gestores esportivos de clubes filiados e vinculados, por meio de capacitações presenciais, além de grandes eventos como o Seminário Nacional de Formação Esportiva e as oficinas exclusivas durante o Congresso Brasileiro de Clubes, entre outros formatos.

Fonte: Comitê Brasileiro de Clubes (CBC)

Presidente do CPB se encontra em Brasília com secretário especial do Esporte

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, recebeu, na tarde desta segunda-feira (04.02), o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado.

O dirigente, depois de uma carreira muito bem sucedida no futebol de 5 (para cegos), assumiu o CBP no final de março de 2017 como o primeiro medalhista paralímpico a ocupar a presidência da entidade. Além das medalhas de ouro nos Jogos de Atenas, em 2004, e de Pequim, em 2008, Mizael foi considerado o melhor jogador de futebol de 5 do mundo em 1998.

O presidente do CPB, Mizael Conrado, e o secretário Marco Aurélio Vieira. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaO presidente do CPB, Mizael Conrado, e o secretário Marco Aurélio Vieira. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

“O presidente Mizael é talvez um dos maiores conhecedores da área paralímpica, não só porque ele foi atleta, mas principalmente porque em todas as atividades que eu participei na organização dos Jogos Paralímpicos de 2016 o Mizael estava presente”, lembrou Marco Aurélio Vieira. “Estivemos juntos nos Jogos de Londres, em 2012, assisti ao trabalho dele nos Jogos de Inverno, em Sochi, em 2014, então ele não só é altamente capacitado como atleta que foi, mas também o é como dirigente”, continuou o secretário.

Segundo Marco Aurélio Vieira, a conversa foi bastante produtiva, principalmente no que diz respeito a projetos envolvendo esportes para pessoas com deficiências que não fazem parte do programa paralímpico.

“Ele veio fazer uma visita, mas já apresentou alguns projetos na área do paradesporto. O Mizael entendeu a nossa intenção de estender o esporte paralímpico para outras áreas não atendidas no momento, como os surdos, os portadores de síndrome de down e os deficientes intelectuais. Ele vai me remeter, em um breve espaço de tempo, um planejamento para os treinamentos e para o aperfeiçoamento desses esportes. Ele também mostrou que o CPB tem planos audaciosos para o Parapan e para as Paralimpíadas do ano que vem”, afirmou.

“Falamos de questões importantes relativas ao desenvolvimento do esporte no Brasil, especialmente do esporte paralímpico”, frisou Mizael Conrado. “Falamos também de esportes para pessoas com deficiência que não fazem parte do programa paralímpico e o secretário demonstrou grande preocupação com essas modalidades. Ele também está atento à importância do alto rendimento e reforçou o aspecto social que o esporte traz. Conversamos sobre a sinergia que existe entre as três secretarias aqui do Ministério da Cidadania (desenvolvimento social, esporte e cultura), especialmente a que existe entre o esporte e o desenvolvimento social e sobre o quanto podemos caminhar juntos nesse sentido”, prosseguiu o dirigente.

Agenda repleta de eventos

Segundo o presidente do CPB, a temporada de 2019 será intensa no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, maior legado do país dos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

“Cada ano é mais desafiador. Ano passado foram mais de 260 eventos e neste ano serão mais de 290, praticamente 300 eventos de todas as naturezas: estaduais, regionais, nacionais e internacionais. É um grande desafio, mas também traz grandes oportunidades. São oportunidades para o surgimento de novos atletas e um calendário assim é muito importante para que nossos atletas estejam em competições de alto nível o tempo todo”.

Outro ponto importante destacado por Mizael refere-se à renovação das seleções brasileiras para as edições dos Jogos Paralímpicos de 2024 e 2028. “Vivemos um período de entressafra, já que a partir de 2 de outubro de 2009 (quando o Brasil ganhou, em Copenhague, na Dinamarca, a eleição do Comitê Olímpico Internacional que deu ao Rio de Janeiro o direito de sediar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016), o país começou a trabalhar para formar um grande time em 2016 e com isso não conseguiu dar uma maior atenção à base para que a gente tivesse uma sucessão natural dos grandes atletas”, recordou.

“Isso não vai acontecer para os próximos ciclos. Agora temos a escolinha de formação no nosso Centro de Treinamento Paralímpico, com mais de 500 atletas matriculados. Já realizamos festival em 48 cidades, com mais de sete mil crianças com deficiência participando. Teremos um programa de desenvolvimento sustentável para os próximos ciclos. Estamos passando por essa entressafra, mas, apesar disso, tenho certeza de que faremos uma grande participação nos Mundiais, no Parapan e nos Jogos de Tóquio, em 2020”, finalizou o dirigente.

Luiz Roberto Magalhães
Ascom - Ministério da Cidadania
 

Instituto Reação é o grande vencedor do Campeonato Brasileiro Interclubes de Judô - Meeting Nacional Sub-18 e Sub-21

O Instituto Reação (RJ) foi o clube que mais conquistou medalhas durante os dois dias de Campeonato Brasileiro Interclubes de Judô - Meeting Nacional Sub-18 e Sub-21, disputado no ginásio do Clube Paineiras do Morumby, em São Paulo. O Instituto garantiu quatro medalhas de ouro, duas de prata e três de bronze. 
 
A segunda colocação geral foi conquistada pelo Esporte Clube Pinheiros (SP), com três ouros, duas pratas e três bronzes. O SESI (SP) ficou em terceiro, com dois ouros, uma prata e três bronzes.
 
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
Para os atletas que não garantiram pontuação máxima durante o CBI de Judô - Seletiva Nacional Sub-21 (ocorrida em 2018 na Sociedade Morgenau - Curitiba/PR), o Meeting Nacional foi uma segunda chance de buscarem a liderança do ranking e, consequentemente, a vaga nas Copas Europeias de Bad Blankenburg e Bremen, na Alemanha, no próximo mês. Todos os líderes dos pesos Ligeiro, Meio-Leve, Leve, Meio-Médio, Médio, Meio-Pesado e Pesado terão investimento direto da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) para representarem o Brasil neste estágio na Alemanha.
 
Também na Modalidade Sub-18, todos os vencedores de cada categoria garantiram seu passaporte para estar na Europa durante a mesma competição, com investimento total da CBJ. E aqueles que chegaram perto do objetivo tiveram a oportunidade de serem observados pela comissão técnica das Equipes de Base da Confederação, formada pelos técnicos Marcus Agostinho, Douglas Potrich, Douglas Vieira e pelo gestor Marcelo Theotônio presentes ao ginásio do Paineiras.
 
Os Campeonatos Brasileiros Interclubes fazem parte da Política de Formação de Atletas do CBC, que visa o desenvolvimento de seus clubes integrados atuando sob três pilares: a aquisição de materiais e equipamentos esportivos, a viabilização de equipes técnicas e multidisciplinares que apoiam os esportistas, e a participação em competições, que se estenderão até 2020. Neste contexto, Confederações e Ligas são responsáveis pela organização destas competições, garantindo a sustentabilidade técnica e oficialidade dos campeonatos. 
 
Fonte: Comitê Brasileiro de Clubes
 

Correr combate sedentarismo, promove qualidade de vida e ganha adeptos

As fotos de pessoas sorridentes e aparentemente de bem com a vida mostradas por um amigo funcionaram como um convite à curiosidade do publicitário Magdy Selmy, de 34 anos. Ele estava em busca de alguma atividade para aumentar seu bem estar e tornar mais dinâmica a sua rotina casa-trabalho quando as imagens do amigo corredor de rua despertaram seu interesse.

O publicitário Magdy Selmy costuma correr três vezes por semana em Brasília: qualidade de vidaO publicitário Magdy Selmy costuma correr três vezes por semana em Brasília: qualidade de vida

“Eu me questionei: ‘o que será que faz essas pessoas estarem tão felizes? Quero isso’! Na mesma hora, mandei uma mensagem para ele e fiz várias perguntas sobre corrida”, conta o publicitário que hoje treina em média dez quilômetros, três vezes por semana, no Parque da Cidade, em Brasília. Magdy já participou de mais de cem corridas de rua desde 2013.

Assim como Madgy, milhares de outras pessoas vêm descobrindo na corrida uma atividade cotidiana. Em 2018, 310 mil corredores completaram provas nas 50 maiores corridas de rua do país, segundo levantamento realizado por Danilo Balu, bacharel em Esporte pela Universidade de São Paulo (USP). Em 2014, o número somava 266 mil.   

Há um aumento perceptível no número de praticantes. Acredito que esse aumento é reflexo da popularização da modalidade e de suportes e possibilidades cada vez maiores para praticar corrida"

 

 

 


Danilo Balu, pesquisador

“Seja pelo número de participantes em eventos, seja pela busca crescente por orientação profissional em assessorias de corrida ou pelo aquecimento do mercado de equipamento esportivo para essa prática, podemos afirmar com certa segurança que há um aumento perceptível no número de praticantes. Acredito que esse aumento é reflexo da popularização da modalidade e de suportes e possibilidades cada vez maiores para praticar corrida”, afirma Balu, que decidiu começar a correr ainda criança, inspirado pela medalha de prata nos 800m conquistada pelo brasileiro Joaquim Cruz nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988. O mesmo Joaquim Cruz foi campeão olímpico nos Jogos de Los Angeles, em 1984.

Contra o sedentarismo

Promover a atividade física regular é um desafio de grandes proporções no Brasil. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2017, 62,1% dos brasileiros com 15 anos ou mais não praticaram qualquer esporte ou atividade física em 2015. Isso quer dizer que 100,5 milhões de pessoas, de um total de 161,8 milhões nessa faixa etária, não faziam qualquer tipo de atividade física.

Todos os anos, segundo informações da Organização Mundial de Saúde, mais de 3 milhões de pessoas no mundo morrem por doenças que poderiam ser prevenidas com a prática regular de atividade física. O sedentarismo é considerado o quarto mais importante fator de risco de morte no mundo.

Um outro estudo, esse realizado pela Secretaria Especial do Esporte, chegou a resultado similar. O Diagnóstico do Esporte (Diesporte) coletou informações sobre práticas esportivas e atividades físicas relativas a 2013. Ao todo, foram 8.902 entrevistas. O resultado apontou que 45,9% da população entre 14 e 75 anos era formada por sedentários. O estudo indicou, também, que as mulheres praticam menos atividades físicas que os homens.

Todos os anos, mais de 3 milhões de pessoas no mundo morrem por doenças que poderiam ser prevenidas com a prática regular de atividade física. O sedentarismo é considerado o quarto mais importante fator de risco de morte no mundo"

 

Fonte: OMS
 
Para Balu, os eventos de corrida incentivam as pessoas a praticarem exercícios físicos e estimulam a manter a regularidade nos treinos: “A experimentação abre espaço para a pessoa vivenciar uma prática mais consistente e regular, seja da corrida, seja de outras formas de condicionamento”.

No mesmo tom de argumentação, Mario Sergio Andrade Silva, professor de educação física e diretor da assessoria esportiva Run&Fun, avalia que correr com regularidade oferece diversos benefícios para a saúde física e mental.

“A corrida oferece inúmeras vantagens, como perda de peso, aumento dos músculos inferiores do corpo, aumento da capacidade cardiovascular, diminuição dos sintomas de estresse e depressão e mais disposição para o dia a dia, além de contribuir para a melhora de fatores psicológicos, como humor e sociabilização.”

Paulo Lemos emagreceu mais de 20 quilos desde que começou a correr e ganhou uma vida mais saudávelPaulo Lemos emagreceu mais de 20 quilos desde que começou a correr e ganhou uma vida mais saudável

Resultados gradativos

Quando começou a correr, em 2001, com a Run&Fun, Paulo Lemos, pesava quase cem quilos. Hoje, aos 66 anos e 20 quilos mais magro, o engenheiro e advogado conquistou uma vida melhor e mais saudável: “Emagreci gradativamente, controlei as taxas de colesterol, meus batimentos cardíacos ficaram mais baixos e minha capacidade funcional e disposição aumentaram. Além disso, a corrida trouxe para a minha vida novas amizades de diferentes faixas etárias, viagens nacionais e internacionais, aumento de autoestima e uma sensação de realização pessoal”.

Lemos já participou de mais de cem corridas de rua, sendo sete maratonas e 20 meias. Correr a Maratona de Nova York era seu maior sonho, realizado em 2009. “Foi um batismo de fogo numa das mais difíceis maratonas internacionais”, lembra Lemos, que chega a percorrer em média 40 quilômetros por semana divididos em cinco treinos realizados no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, e na USP.

O treino não pode ser nem muito fácil nem muito difícil, porque isso acaba desmotivando. Com um treino adequado, basta boa vontade para começar a correr” 

 

 


Márcia Rosa, especialista em assessoria esportiva 

Outro benefício interessante da corrida é o estímulo à concentração, principalmente em meio ao cotidiano acelerado nas grandes cidades, aponta Márcia Rosa, professora de educação física e empresária. “Um dos primeiros benefícios da corrida é a concentração. A atividade exige isso, algo tão difícil hoje em dia, nessa vida agitada que a gente tem”, ressalta a professora, que corre há dez anos e criou uma assessoria esportiva dedicada à corrida depois de cumprir com dificuldades os dez quilômetros de uma prova: “Não praticava corrida por causa da asma, mas ao receber um convite de um aluno, vi uma oportunidade de quebrar esse paradigma. Foi sofrido. Cheguei a ficar com ódio de corrida. Mas, depois, gostei e percebi que se eu, formada na área, tive dificuldade, outras pessoas também poderiam ter”.

Praticar a corrida como uma oportunidade de se concentrar no movimento e se desligar do mundo também foi importante para Selmy conquistar o bem estar que tanto procurava. “Parei de correr ouvindo música e comecei a prestar mais atenção ao meu corpo durante o treino: a pisada, a respiração, a postura. Daí em diante tudo foi fazendo cada vez mais sentido e ficando mais leve e prazeroso”, conta o publicitário. “O interessante é que os benefícios da corrida, tanto os físicos como os mentais, não vêm de imediato. É preciso se conectar de alguma forma com o exercício. No meu caso, as provas de corrida testaram meus limites e me trouxeram entendimento, amadurecimento e, principalmente, grandes amizades e experiências incríveis”.

Dicas para começar

Se você também quer calçar um par de tênis e sair por aí correndo, é importante começar devagar e procurar profissionais especializados, como médicos para avaliar a saúde e fazer um check-up, professores de educação física para ajudar a montar os treinos e nutricionistas para uma reeducação alimentar. Confira algumas dicas de quem corre e está acostumando a auxiliar outros corredores:

Comece mesmo que andando. Não tenha pressa. Você pode ir evoluindo aos poucos e se divertir” 
Mario Sérgio Andrade Silva, diretor da Run&Fun
 
Antes dos treinos, o corredor deve priorizar alimentos como frutas, sucos naturais e pães, explica a nutricionista Simone Rocha, especializada em nutrição funcional e esportiva. “A alimentação antes da prática da corrida deve ser rica em energia de rápida absorção e em carboidratos simples e complexos. Já os alimentos gordurosos ou com muitas fibras devem ser evitados nos momentos anteriores ao exercício”.

Para repor as energias, a hidratação é fundamental. “A água de coco vai muito bem após a corrida, assim como frutas e carboidratos. Uma boa opção é massa com molho pomodoro ou à bolonhesa”, sugere Simone.

Em caso de maratonas, a nutricionista recomenda um planejamento específico. “Os maratonistas devem fazer um planejamento dietético não só para a prova, mas para as fases de treinamento. Como estratégia de reposição de energia e eletrólitos durante a corrida, o atleta pode utilizar gel de carboidrato e bebidas isotônicas”, indica.

Isabela Guerreiro, especial para a Secretaria de Esporte do Ministério da Cidadania

Rodrigo Minotauro visita a Secretaria Nacional do Esporte e apresenta seu projeto social no Parque Olímpico da Barra

Um dos maiores nomes do MMA do Brasil, Rodrigo Nogueira, o Minotauro, encontrou-se, nesta quinta-feira (31.01), em Brasília, com o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira. Os dois conversaram, entre outros assuntos, sobre o projeto social que Minotauro mantém no Parque Olímpico da Barra, na Arena Carioca 2, por meio do Instituto Irmãos Nogueira, realizado com recursos captados via Lei de Incentivo ao Esporte.

“Ele veio fazer uma visita de cortesia, mas também solicitar que esse projeto que ele desenvolve no Parque Olímpico tenha continuidade e nós temos total interesse nisso”, declarou o secretário, que acredita que o projeto de Minotauro, que este ano deve atender cerca de 300 crianças e jovens, possa ser até ampliado.

“Penso que o projeto deva ser incrementado. Ele tem a intenção de aumentar a quantidade de atletas, inclusive utilizando mais espaços no Parque Olímpico. A única solicitação que ele fez, e eu vou conversar com o prefeito do Rio de Janeiro, é na questão do transporte. Ele disse que se tiver transporte ele multiplica a quantidade de crianças e jovens atendidos. Então, vamos conversar com o prefeito para ver se encontramos uma solução de transporte para as crianças ali”,afirmou Marco Aurélio Vieira.

Foto: Francisco Medeiros/Secretaria Especial do EsporteFoto: Francisco Medeiros/Secretaria Especial do Esporte

“É um projeto da Lei de Incentivo, através da Protege, empresa de segurança do Rio de janeiro, e a gente vai começar com 250 crianças no campo educacional, com alunos de menor idade, e 50 atletas de alto rendimento”, detalhou Minotauro. “A ideia é, além da parte social, movimentar o Parque Olímpico. A Arena Carioca 2 já é uma referência das artes marciais. O Instituto Reação, do Flávio Canto, no judô, já está lá. A seleção brasileira de wrestling (luta livre) treina ali do lado e nós estamos com dois octógonos na Arena 2. O pessoal que passa lá fora não tem ideia do que acontece lá dentro, do tanto de criança que está lá treinando e se desenvolvendo. Na semana passada, conseguimos matricular crianças da comunidade Asa Branca, que fica ali do lado, e dentro em breve pretendemos atingir crianças de outras comunidades, como a Cidade de Deus”, continuou Minotauro.

“A conversa com o secretário foi bem legal. Fiquei feliz ao ouvir a intenção dele sobre o legado olímpico, sobre manter as atividades e até melhorar o número de esportes que têm lá dentro do Parque Olímpico”, afirmou Minotauro.

Luiz Roberto Magalhães - Ascom - Secretaria Especial do Esporte
Ministério da Cidadania

Parque Olímpico receberá o DreamHack Rio, maior festival de games do mundo

Seguindo sua vocação de arenas multiuso, o Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, receberá, de 19 a 21 de abril, o DreamHack Rio. Realizado pela primeira vez na América Latina, o festival de games será uma das sete paradas do DreamHack Open Counter-Strike Global Offensive em 2019. O evento será realizado nas Arenas Cariocas 1, 2 e 3 e no Velódromo, e deverá reunir cerca de 80 mil pessoas nos três dias. Oito equipes de nível internacional competirão no festival num giro por vários países em busca de uma premiação de 100 mil dólares.

Nesta quinta-feira (31.01), o diretor-geral da DreamHack do Brasil, Filipe alves Rodrigues, se encontrou com o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira. “Ainda é uma novidade para o esporte brasileiro essa noção de jogos eletrônicos e jogos da mente. É minha intenção incluir isso como esporte em nossas políticas públicas, porque já é uma realidade no âmbito nacional e mesmo internacional. São esportes que movimentam bilhões e nossa intenção é regulamentar isso em termos de políticas públicas”, afirmou Marco Aurélio Vieira.

Foto: Francisco Medeiros/Secretaria Especial do EsporteFoto: Francisco Medeiros/Secretaria Especial do Esporte

“Eu fiz um desafio para o setor de jogos eletrônicos para que me apresentem como pensam em desenvolver isso em termos de federação, de confederação, clube ou liga. Ficaram de me apresentar essa solução em 90 dias e vamos trabalhar para fazer que isso seja não só um planejamento de política pública, mas também uma forma de desenvolver o esporte em nível privado”, continuou o secretário.

Marco Aurélio também falou sobre a capacidade de o evento atrair um público variado para o Parque Olímpico da Barra. “Tem uma característica muito importante, que é a utilização de várias arenas, inclusive o Velódromo. Outra coisa muito legal é que a visitação ao Parque Olímpico vai se dar por múltiplas idades, desde a criancinha de 8 anos, até adolescentes, adultos e até mesmo pessoas da terceira idade”, afirmou.

Para Filipe Rodrigues, o DreamHack tem tudo para ser um sucesso em sua primeira passagem pelo Brasil. “O esporte hoje não é só o tradicional. Ele tem crescido, tem se expandido e uma de suas vertentes mais poderosas é o esporte eletrônico. A DreamHack é o maior festival de games do mundo. Ele surgiu na Suécia, em 1994, e tem diversas competições em que os jogadores amadores, semiprofissionais e profissionais vão poder disputar campeonatos. Essa é uma festa do meio gamer e é uma oportunidade daquele jogador que fica muitas vezes isolado ver a sua cultura representada em grandes espaços como o Parque Olímpico no Rio de Janeiro”.

Luiz Roberto Magalhães - Ascom - Secretaria Especial do Esporte
Ministério da Cidadania

 

Clube Paineiras do Morumby recebe Campeonato Brasileiro Interclubes de Judô

O Clube Paineiras do Morumby, em São Paulo, recebe a primeira competição de Campeonatos Brasileiros Interclubes 2019. Com a presença de cerca de 50 agremiações, o clube paulista acolhe, nesta sexta e sábado, o Campeonato Brasileiro Interclubes de Judô - Meeting Nacional Sub-18 e Sub-21. 
 
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
As competições interclubes fazem parte da Política de Formação de Atletas do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC). A ação tem o objetivo de desenvolver agremiações de forma integrada, por meio de aquisições de materiais e equipamentos esportivos, investimento em equipes multidisciplinares e a participação em competições dentro do ciclo olímpico de Tóquio 2020. 
 
No Paineiras do Morumby, o evento é promovido em parceria com a Confederação Brasileira de Judô (CBJ). Serão 52 clubes disputando os combates na categoria Sub18 e 36 agremiações na categoria Sub21. 
 
O brasileiro de judô será disputado por atletas da Avenida Tênis Clube (RS), Club Athletico Paulistano (SP), Clube de Regatas do Flamengo (RJ), Esporte Clube Pinheiros (SP), Grêmio Náutico União (RS), Minas Tênis Clube (MG), Recreio da Juventude (RS), Sociedade de Ginástica Porto Alegre SOGIPA (RS), Sociedade Esportiva Palmeiras (SP) e Sociedade Morgenau (PR), além do clube anfitrião. 
 
Fonte: Comitê Brasileiro de Clubes

Secretário Marco Aurélio recebe a presidente do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, recebeu, no início da tarde desta quarta-feira (30.01), a presidente do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD), Tatiana Mesquita Nunes. Além de ter sido uma apresentação oficial da presidente ao secretário, o encontro serviu para que Tatiana pudesse detalhar o papel do tribunal na questão do combate à dopagem no país.

“Foi um contato de conhecimento mútuo e a intenção é não só aumentar o controle e a fiscalização antidopagem, mas principalmente aperfeiçoar a sistemática”, afirmou o secretário. “O tribunal está perdendo um de seus membros e a gente vai ter substituí-lo ainda na próxima reunião do Conselho Nacional de Esporte (CNE). É a nossa intenção aumentar a capacidade e a eficiência do Conselho na sua jurisdição e há a intenção também fazer com que o nosso trabalho antidopagem ganhe corpo nacional e internacionalmente. Por isso é muito importante a visita da atual presidente e o fato de podermos iniciar o planejamento dos trabalhos futuros”, prosseguiu Marco Aurélio Vieira.

Ao final do encontro, Tatiana Nunes falou sobre a conversa com o secretário e detalhou as principais questões relativas aos planos do TJD-AD para 2019. “Foi mais um encontro de apresentação em que me coloquei à disposição do secretário no que tiver conexão com as demandas relativas ao controle de dopagem e no que se refere à própria atividade do tribunal. O secretário foi extremamente receptivo às nossas demandas”, elogiou Tatiana.

Este ano, haverá a substituição de um dos membros do TJD-AD, já que o auditor Bruno Barata pediu desligamento do tribunal. “A renúncia dele foi feita no final do ano passado. O tribunal, na primeira sessão plenária deste ano, tem que receber a renúncia formalmente de acordo com nosso regimento interno. Ou seja, ela, oficialmente, ainda não foi recebida pelo plenário. Isso ocorrendo, a gente pode encaminhar o pedido de substituição para o ministério”, explicou a presidente do TJD-AD.

“Queremos marcar a primeira sessão plenária de 2019 para antes do carnaval. Ela poderá ser realizada em Brasília ou no Rio de Janeiro, mas a data ainda não está definida. Nossa ideia é que a gente possa realizar essa sessão plenária antes da próxima reunião do CNE, para que na próxima reunião do CNE eles já possam indicar um novo nome, já que quem indica é o CNE”, prosseguiu Tatiana Nunes.

Tatiana revelou que o ano de 2018 fechou com 100 casos encaminhados ao tribunal, dos quais 40% já foram concluídos, ou seja, não cabe mais recurso. “Dos que sobram, grande parte já teve o julgamento, mas o atleta ainda pode recorrer. E quando acontece o recurso do atleta, a ABCD e a procuradoria também têm chance de contra-arrazoar o recurso, que é uma petição em que são apresentados contra-argumentos em relação ao atleta e aí todo esse procedimento demora mais até chegar ao julgamento do plenário”.

Por último, ela falou sobre os maiores desafios do TJD-AD, que completou dois anos de trabalhos em 2018. “Do ponto de vista do tribunal, nosso desafio é buscar dar cada vez as decisões mais céleres. Já o desafio da política de controle de dopagem é a questão da educação. Temos atletas que muitas vezes fazem uso de medicamentos que nem sabiam que caracterizavam doping e que acabam sofrendo as consequências. Os atletas nos dão depoimentos que nos levam a crer que há, sim, um desconhecimento no meio. Eles sabem o que é o doping, mas acham que é só anabolizante, EPO, aqueles dopings mais vulgares, vamos dizer assim, sendo que temos uma lista gigantesca de substâncias. A parte da educação é fundamental e não é só por parte dos atletas, é por parte dos clubes e dos médicos”.

Luiz Roberto Magalhães
Ascom - Ministério da Cidadania

 

Secretaria Especial do Esporte e Prefeitura do Rio debatem ampliação de parceria olímpica

Foto: Michel Filho/Prefeitura do RioFoto: Michel Filho/Prefeitura do Rio
 
A série de reuniões para alinhar a gestão do legado olímpico, iniciada na segunda-feira (28.01) pelo secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, teve prosseguimento nesta terça-feira (29.01) no Rio de Janeiro. Em encontro no Centro de Operações Rio (COR), Marco Aurélio conversou com o prefeito Marcelo Crivella e com a subsecretária de Legado Olímpico, Patrícia Amorim, sobre a parceria entre os governos federal e municipal na administração dos complexos da Barra e de Deodoro.
 
No dia anterior, as reuniões foram com o secretário estadual de Esporte, Lazer e Juventude, Felipe Bornier, com os militares responsáveis pela administração do Parque Olímpico de Deodoro e com o presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), Paulo Márcio, que administra as Arenas Cariocas 1 e 2, o Velódromo e o Centro Olímpico de Tênis, no Parque da Barra. A Prefeitura do Rio faz a gestão da Arena Carioca 3, na estrutura da Barra, e do Parque Radical (canoagem e mountain bike), em Deodoro. 
 
O secretário Marco Aurélio destacou que a utilização da infraestrutura olímpica deve levar em conta o esporte de participação, de cunho social, além do alto rendimento. Ele propôs uma reunião conjunta de todos os entes envolvidos com o legado olímpico.
 
Crivella lembrou que a Arena Carioca 3 e o Parque Radical atendem à comunidade das regiões da Barra e de Deodoro, respectivamente, e sugeriu a ampliação da parceria com o governo federal em projetos socioesportivos.
 
Paulo Rossi, do Rio de Janeiro

CPB promove experiência de alto rendimento para jovens atletas paralímpicos

A segunda edição do Camping Escolar Paralímpico começa nesta quarta-feira (30.01) no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Promovida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a ação atende 101 jovens, com idade entre 12 e 17 anos, que terão contato com a rotina do esporte de alto rendimento. Os treinamentos seguem até o dia 5 de fevereiro.  
 
“O Camping Escolar Paralímpico chega à sua segunda edição e amplia uma missão importante de dar aos jovens a oportunidade de ter contato com o dia a dia de competidores de alto gabarito. São os primeiros passos na carreira de atletas que já tiveram destaque e que acreditamos ter potencial para render frutos no futuro”, disse Mizael Conrado, presidente do CPB.
 
Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPBFoto: Daniel Zappe/MPIX/CPB
 
Os participantes foram selecionados ao se destacarem nas Paralimpíadas Escolares de 2018, maior competição paralímpica escolar do mundo. Durante os nove dias de Camping, os jovens passarão por testes e avaliações, treinos especializados para melhorar a performance, além de palestras com técnicos do CPB.
 
Na primeira edição do Camping, em 2018, contou com treinamento de atletismo e natação. Foram atendidas 34 crianças, das quais quatro irão repetir os treinamentos nesta semana. No ano passado, os jovens estiveram no CT Paralímpico em duas fases de treinamento, em janeiro e em julho. 
 
“Nós fizemos ano passado um projeto piloto e todos os participantes melhoram seus resultados e quase todos disputaram competições relevantes como o Circuito Brasil Loterias Caixa. Esperamos com grande empolgação proporcionar o mesmo para os atletas das novas modalidades que vamos atender”, afirmou Ramon Pereira, coordenador de desporto escolar do CPB.
 
A novidade da edição de 2019 do projeto é o aumento das modalidades oferecidas. Serão contempladas todas as modalidades disputadas nas Paralimpíadas Escolares: natação (20 atletas), atletismo (19), futebol de 7 (12), futebol de 5 (8), goalball (8), judô (8), vôlei sentado (8), basquete em cadeira de rodas (6), bocha (4), tênis em cadeira de rodas (4) e tênis de mesa (4).
 
A segunda fase de treinamento do Camping Escolar Paralímpico 2019 será realizada entre os dias 25 junho e 3 de julho, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Os mesmos atletas participarão das duas etapas para que haja um acompanhamento dos rendimentos.
 
 
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro 
 
 

Ministério da Cidadania faz planos de parcerias com a China para desenvolver esportes olímpicos no Brasil

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, participou, nesta terça-feira (29.01), no Rio de Janeiro, da visita de uma comitiva chinesa à sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Os chineses firmaram uma parceria com a CBF para que a entidade, utilizando a metodologia do programa CBF Academy, possa treinar professores e técnicos que irão ensinar futebol nas escolas do país asiático. O objetivo da China é que o futebol se desenvolva o mais rapidamente e, por uma determinação do governo local, a modalidade deve ser praticada em todas as escolas.

Para Marco Aurélio Vieira, o acordo é importante, pois abre caminho para que o Ministério da Cidadania busque novos acordos com o objetivo de desenvolver alguns esportes olímpicos nos quais a China tem grande experiência e sucesso, como é o caso da ginástica artística, do tênis de mesa e dos saltos ornamentais, entre outras.

“O governo enxerga essa parceria com muito bons olhos porque é possível que, a partir deste entendimento, tenhamos o início de um intercâmbio com contrapartidas chinesas em outras modalidades esportivas”, ressaltou Marco Aurélio Vieira.

A CBF Academy oferece diversos cursos técnicos de capacitação e formação de profissionais que atuam no futebol, entre eles os técnicos. O acordo com a China envolve treinamento para obtenção da licença C, que credencia professores para atuar em escolinhas de futebol. A licença B é usada para trabalhos com as categorias de base, enquanto a A é voltada para futebol profissional. Por último, a licença Pró permite atuar no futebol internacional.

“A China demonstrou um enorme interesse em desenvolver o futebol e inclusive está prospectando várias outras áreas do mundo, mas colocou o Brasil como um parceiro estratégico, tendo em vistas as características de nosso país, com sua história, sua experiência, suas conquistas, mas também porque já temos vários jogadores brasileiros atuando em clubes chineses”, declarou o secretário-geral da CBF, Walter Feldman.

“Passamos mais de um ano estudando profundamente e ficou muito claro que a necessidade fundamental da China era treinar os técnicos, principalmente na área de escolinhas de futebol. Isso é o início de uma construção esportiva. Nós sabemos que a experiência chinesa em outros esportes é muito relevante e esse momento aqui começa a abrir portas. Em uma linha transversal, é possível, com a estrutura olímpica do Brasil e com uma série de outras instituições esportivas que temos, estabelecer novas parcerias”, prosseguiu o dirigente.

Brasília

Na noite desta segunda-feira (28.01), membros da CBF e da comitiva chinesa estiveram em Brasília e foram recebidos pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra.

O ministro ressaltou a força, o prestígio e o reconhecimento que o futebol brasileiro tem em todo o planeta e também falou sobre a importância de buscar parcerias com os chineses e outras nações em torno de outros esportes.

“Temos que estabelecer um intercâmbio com o mundo. Não podemos ficar fechados quando existe uma expertise grande fora daqui em várias modalidades. É como os chineses estão fazendo: eles estão buscando uma experiência de fora que eles não têm. Precisamos fazer a mesma coisa e não é só com a China. É com a Rússia, com os Estados Unidos e com todos os países que possam nos ajudar a desenvolver o esporte de alto rendimento no Brasil para termos chances de conquistar mais medalhas nas Olimpíadas”, afirmou Osmar Terra.

Luiz Roberto Magalhães - Ascom - Ministério da Cidadania

Secretário Marco Aurélio Vieira discute legado dos parques olímpicos de Deodoro e da Barra

Secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, e o presidente da AGLO, Paulo Márcio, visitam a Arena Carioca 1 (Foto: Paulo Rossi/Secretaria Especial do Esporte)Secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, e o presidente da AGLO, Paulo Márcio, visitam a Arena Carioca 1 (Foto: Paulo Rossi/Secretaria Especial do Esporte)
 
A gestão do legado olímpico nos complexos da Barra e de Deodoro foi o tema principal da agenda do secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, nesta segunda-feira (28.01), no Rio de Janeiro. Na parte da manhã, ele se reuniu com os militares responsáveis pela administração da infraestrutura esportiva de Deodoro. Também teve um encontro com o secretário de Esporte, Lazer e Juventude do Estado do Rio de Janeiro, Felipe Bornier. À tarde, visitou o Parque Olímpico da Barra e conversou com o presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), Paulo Márcio.
 
“Nas três situações, tivemos a ideia de como se encontra o legado olímpico. Há possibilidade de melhoria, mas o empenho e a dedicação por parte dos órgãos foram exercidos”, afirmou Marco Aurélio Vieira. “Também é verdade que se faz necessária uma reestruturação, tendo em vista as mudanças que aconteceram nos governos federal, estadual e municipal desde os Jogos Olímpicos. Todas essas estruturas precisam conversar para que haja uma coordenação. A excelência na gestão vem dessa coordenação”, definiu o secretário especial do Esporte. General Braga, secretário Marco Aurélio e general Allão discutem a gestão de Deodoro (Foto: Paulo Rossi/Secretaria Especial do Esporte)General Braga, secretário Marco Aurélio e general Allão discutem a gestão de Deodoro (Foto: Paulo Rossi/Secretaria Especial do Esporte)
 
No Palácio Duque de Caxias, no Centro do Rio, o chefe da Assessoria dos Jogos Olímpicos (AJO) do Exército, José Daniel de Andrade Braga, e o chefe do Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), general André Luiz Allão, fizeram uma exposição de como se encontram as áreas de competição e de treinamento do Parque Olímpico de Deodoro. Legado do Pan de 2007 e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, Deodoro recebe modalidades como tiro, hipismo, pentatlo moderno e judô.
 
O secretário recebeu dos coordenadores militares a informação de que o estande de tiro sediará em agosto a Copa do Mundo, seletiva para os Jogos de Tóquio 2020, com atiradores de 80 países. “Ainda precisamos fazer ajustes do modo Jogos para o modo legado. O estande será inspecionado pela Federação Internacional em abril”, revelou o general Braga.
 
No Parque Olímpico da Barra, Marco Aurélio Vieira conferiu as condições de cada uma das estruturas administradas pelo governo federal: as Arenas Cariocas 1 e 2, o Velódromo e o Centro Olímpico de Tênis. Conheceu também a quadra de areia erguida pela AGLO graças às contrapartidas exigidas aos organizadores de competições. No último fim de semana, foi disputado no local o desafio internacional de beach soccer entre Brasil e Japão, que contou com a presença de Ronaldinho Gaúcho e marcou a aposentadoria de Jorginho, craque da seleção brasileira.
 
“Temos como meta ampliar e dar escala aos programas sociais no Parque Olímpico. Estive na semana passada na CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e no COB (Comitê Olímpico do Brasil) e vi a possibilidade de parcerias que, se bem executadas, contemplarão da base ao alto rendimento”, disse o secretário. Programas da Secretaria Nacional de Esporte, Lazer e Inclusão Social (Snelis), como o Esporte e Cidadania, e aulas de projetos sociais como o Instituto Reação, do judoca Flávio Canto, são realizados atualmente na Arena Carioca 2.
 
Ao ouvir do presidente da AGLO, Paulo Márcio, a ideia de criar o Museu Olímpico e um espaço cultural dentro do Parque da Barra, Marco Aurélio Vieira completou: “O esporte é transversal. Inclui cultura, desenvolvimento social e educação. O ministro Osmar Terra tem entre suas prioridades o projeto de uma Casa da Cidadania. E o Parque Olímpico da Barra pode entrar nesse projeto”. Reunião com o secretário estadual de Esporte, Felipe Bornier: metas para um ano (Foto: Paulo Rossi/Secretaria Especial do Esporte)Reunião com o secretário estadual de Esporte, Felipe Bornier: metas para um ano (Foto: Paulo Rossi/Secretaria Especial do Esporte)
 
Revitalização do Rio
O desenvolvimento de programas socioesportivos como forma de combate à violência, inserido no processo de revitalização do Rio de Janeiro, foi discutido na reunião realizada na Secretaria Estadual de Esporte, Lazer e Juventude. “O Rio é a joia da coroa. Ganhou infraestrutura com o legado olímpico e tem ícones do esporte mundial, como o Maracanã, mas sofre com a crise financeira e a criminalidade. Vamos estabelecer metas comuns com o governo estadual e mostrar resultados em um ano”, projetou Marco Aurélio Vieira.
 
“Com a parceria do governo federal e a liderança da Secretaria Especial do Esporte, vamos botar a máquina para funcionar. É um novo momento para o Rio e para o Brasil”, garantiu o secretário estadual. Felipe Bornier revelou ainda que, para marcar a nova fase, a capital fluminense se candidatou junto ao COB para sediar os Jogos Escolares da Juventude de 2019.
 
Paulo Rossi, do Rio de Janeiro

Ministério da Cidadania cria Grupo de Trabalho para gerenciar riscos ao patrimônio

Museus, bibliotecas e imóveis provenientes do legado olímpico e da extinta Fundação Legião Brasileira de Assistência (LBA) serão avaliados por um Grupo de Trabalho criado nesta segunda-feira (28) por determinação do ministro da Cidadania, Osmar Terra. O objetivo é elaborar um diagnóstico da situação desses imóveis, mapear riscos e sugerir um plano de ação com procedimentos que garantam a proteção dos mesmos, bem como seu pleno funcionamento e manutenção.

O Parque Olímpico da Barra da Tijuca (RJ) e o Velódromo Olímpico do Rio de Janeiro serão preocupações do GT. Dotar os locais das condições necessárias de segurança é requisito fundamental para que continuem funcionando com plena capacidade.

O Velódromo do Parque Olímpico da Barra é administrado pela Autoridade de Governança do Legado Olímpico. Foto: Secretaria Especial do EsporteO Velódromo do Parque Olímpico da Barra é administrado pela Autoridade de Governança do Legado Olímpico. Foto: Secretaria Especial do Esporte

O Grupo de Trabalho será presidido pela Secretaria Executiva do Ministério da Cidadania e tem coordenação técnica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). As reuniões terão periodicidade mínima mensal. 

Participam do GT representantes da Secretaria Executiva; das secretarias especiais da Cultura, de Desenvolvimento Social e do Esporte; do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), do Iphan, da Fundação Biblioteca Nacional e da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO). Também podem ser convidados integrantes da Assessoria Especial de Controle Interno e da Consultoria Jurídica do Ministério da Cidadania; dos ministérios do Desenvolvimento Regional, da Economia, da Educação e da Justiça e Segurança Pública; e da Controladoria Geral da União (CGU).

Os membros titulares e suplentes do Grupo de Trabalho serão indicados por seus órgãos. O trabalhado é considerado prestação de serviço público relevante, sem remuneração. Ao fim do prazo de 180 dias, o GT deverá apresentar relatório final com diagnóstico de avaliação de riscos e plano de ação.

“Não só os museus ou a área cultural terá essa atenção por parte do governo, mas também instalações esportivas que têm muito valor e potencial para proporcionar inclusão social. Todos esses equipamentos terão um olhar especial em sua manutenção”, afirma o secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira.

“Os bens culturais tombados têm enorme valor simbólico e referencial para o Brasil e protegê-los é da maior relevância. Qualquer destruição de patrimônio é uma perda irreparável, não somente pelo valor financeiro, mas principalmente pelo valor simbólico”, destaca o secretário Especial da Cultura do Ministério da Cidadania, Henrique Pires. “É fundamental este trabalho que o GT fará de elaborar um plano efetivo para proteção ao patrimônio. Não podemos correr o risco de novos desastres, como o ocorrido com o Museu Nacional”, ressalta.

“A criação imediata do Grupo de Trabalho tem como objetivo fazer um levantamento de riscos dos equipamentos públicos e propor um plano de ações, que traga soluções sustentáveis e inovadoras. Vamos tomar providências factíveis para proteger o nosso patrimônio histórico, que é um bem da sociedade brasileira, com relevância não só material e financeira, mas cultural, que carrega toda uma simbologia para a nossa sociedade”, afirma a secretária-executiva do Ministério da Cidadania, Tatiana Alvarenga. 

O Ministério da Cidadania, por meio do Instituto Brasileiro de Museus, é responsável pela administração direta de 30 museus federais. Também estão sob gestão da pasta a Biblioteca Nacional (RJ) e o Museu-Casa de Rui Barbosa (RJ), além de dezenas de outros equipamentos culturais ligados à Fundação Nacional de Artes e ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.


Assessoria de Comunicação
Secretaria Nacional da Cultura
Ministério da Cidadania
 

Secretário Marco Aurélio Vieira visita o COB e conhece o Laboratório Olímpico

Um dia depois de visitar a sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e acompanhar o sorteio dos grupos da Copa América 2019, o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, visitou nesta sexta-feira (25.01), na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, a sede do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

O secretário almoçou com o presidente do COB, Paulo Wanderley, e assistiu a uma apresentação sobre a preparação dos atletas brasileiros para os Jogos Tóquio 2020. Ao lado de diretores do COB, Marco Aurélio Vieira conheceu também detalhes da gestão que começou no final de 2017.

O secretário Marco Aurélio Vieira, com o diretor do COB Jorge Bichara à frente e o presidente Paulo Wanderley ao fundo. Foto: Mauro Vieira/Ministério da CidadaniaO secretário Marco Aurélio Vieira, com o diretor do COB Jorge Bichara à frente e o presidente Paulo Wanderley ao fundo. Foto: Mauro Vieira/Ministério da Cidadania

O secretário foi informado sobre todo o planejamento da entidade para a participação do país nos Jogos Pan-Americanos de Lima, entre 26 de julho e 11 de agosto, principal evento do ano para a delegação olímpica do país. A competição no Peru contará com disputas em 39 modalidades, das quais 12 serão classificatórias para os Jogos de Tóquio.

Desde 2017, o COB adotou novos modelos corporativos batizados de Programa GET (Gestão Ética). “Nossa administração hoje está toda baseada em um tripé formado por austeridade, transparência e meritocracia”, resumiu Paulo Wanderley.

O COB apresentou as ações previstas para 2019 e detalhou sua Política de Prevenção ao Assédio Moral e Sexual, o trabalho visando a equidade de gênero, a educação e a prevenção à dopagem, o Instituto Olímpico Brasileiro, o Congresso Olímpico e o Projeto Transforma.

Marco Aurélio Vieira e Paulo Wanderley, em frente à sede do COB e, ao lado, durante reunião na entidade. Fotos: Mauro Vieira/Ministério da CidadaniaMarco Aurélio Vieira e Paulo Wanderley, em frente à sede do COB e, ao lado, durante reunião na entidade. Fotos: Mauro Vieira/Ministério da Cidadania

O Congresso Olímpico será realizado em 13 de abril, em São Paulo, e tem como objetivo comunicar e compartilhar informações com os principais agentes do esporte nacional, de modo a criar uma comunidade coesa em torno do desenvolvimento no setor no país. Já o Transforma é uma iniciativa de cunho social que visa contribuir na formação de um conceito mais amplo de cidadania baseado nos valores olímpicos.

Laboratório

Na sequência, Marco Aurélio Vieira visitou as instalações do Parque Aquático Maria Lenk, que abriga o Centro de Treinamento do Time Brasil, e conheceu o Laboratório Olímpico do COB. Em seu terceiro ano de funcionamento, o laboratório desenvolve o acompanhamento dos atletas de alto rendimento do país. Os exames se fundamentam em parâmetros que consideram o conhecimento científico, a saúde e a performance, além do suporte de desenvolvimento, para que os representantes do Brasil nos principais eventos esportivos internacionais possam chegar ao ápice de rendimento.

Com base nos resultados dos exames realizados no Laboratório Olímpico, técnicos e suas comissões das diversas modalidades podem desenvolver planos de treinamentos mais eficientes que, em última instância, vão influenciar o resultado dos atletas e podem fazer a diferença entre ficar ou não fora do pódio.

O secretário, no encontro com atletas da seleção brasileira de ginástica artística. Foto: Mauro Vieira/Ministério da CidadaniaO secretário, no encontro com atletas da seleção brasileira de ginástica artística. Foto: Mauro Vieira/Ministério da Cidadania

Ao final da visita, Marco Aurélio Vieira encontrou-se com os atletas da seleção brasileira masculina de ginástica artística, que esta semana fazem um camping de treinamento no CT Time Brasil, ao lado do Maria Lenk. O secretário conversou com vários atletas, entre eles o campeão olímpico em Londres 2012 e prata no Rio 2016, Arthur Zanetti, e os medalhistas no Rio 2016 Diego Hypolito e Arthur Nory.

“Cumprimento o COB pelo desenvolvimento e tenho certeza de que este ano será muito bom para o esporte brasileiro”, afirmou o secretário. “O Brasil está evoluindo bastante. Desde o tempo da Olimpíada que eu tenho acompanhado, e a evolução tem sido vista principalmente na área de gestão, na administração e no próprio treinamento”, avaliou Marco Aurélio Vieira.

Do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Magalhães
Ascom – Ministério da Cidadania

 

COB desenvolve aplicativo de gestão administrativa e portal de transparência para confederações

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) lança em fevereiro dois aplicativos para contribuir com as confederações esportivas na evolução de sua gestão administrativa e na transparência de suas atividades: Sysconf e Portal da Transparência COB, respectivamente. A iniciativa vai aprimorar e, na maioria dos casos, criar um gerenciamento de dados, documentos e prestações de conta das entidades que ainda não possuem um sistema operacional informatizado, sem qualquer custo. 
 
O Sysconf foi desenvolvido para contribuir com o aprimoramento organizacional das confederações e atender a legislação em vigor em questões relativas à transparência. Por meio de interfaces modernas, elas poderão gerenciar projetos, contratos, finanças, estoque, pessoas e instituições, com total segurança e online, sem a necessidade de instalação de equipamentos em sua estrutura física.
 
As confederações que tiverem interesse em usar o Sysconf terão uma exclusiva estrutura de acesso instalada com banco de dados isolado, sem qualquer compartilhamento de informação. Quando uma instituição acessar a plataforma, visualizará o painel de controle com as principais informações disponibilizadas de forma ágil e direta. Sem contar que cada usuário poderá personalizar a visualização da maneira mais conveniente ao seu trabalho.
 
“Logo que assumiu, o presidente Paulo Wanderley identificou uma carência de ferramentas administrativas para controle de gestão em entidades esportivas. Com o Sysconf, estamos oferecendo uma administração profissional permitindo inclusive que todas as informações sejam encaminhadas automaticamente para o Portal Transparência COB. Uma automação de processos que vai gerar um importante ganho em eficiência”, explica o diretor geral do COB, Rogério Sampaio.
 
O Portal Transparência COB foi criado no fim de 2018 para hospedar publicamente informações sobre execução orçamentária e financeira das confederações, uma vez que recebem recursos públicos garantidos pela Lei Agnelo/Piva.
 
“Como as entidades também devem seguir os critérios de acessibilidade, ou seja, disponibilizar acesso através da linguagem de libras e por audiovisual, o COB pretende facilitar a adesão de todo sistema esportivo brasileiro a esse requerimento legal, que aproximará as entidades ainda mais de todos os cidadãos”, revela o gerente executivo de TI do COB, Leonardo Barbosa.
 
Dezenove Confederações Brasileiras Olímpicas já aderiram ao Portal de Transparência COB: Vela; Golfe; Tiro com Arco; Pentatlo Moderno; Desportos na Neve; Handebol; Ginástica; Desportos no Gelo; Esgrima; Tênis de Mesa; Badminton; Ciclismo; Basquete; Tiro Esportivo; Wrestling; Escalada; Levantamento de Peso; Hóquei sobre Grama e Beisebol e Softbol. Outras Confederações já cumpriram com as exigências legais através de ferramentas próprias.
Sysconf e seus módulos de trabalho:
 
Projetos – gerenciamento de todas as informações dos projetos em andamento, como atividades, documentos, etapas, parcerias, metas, orçamentos, riscos, situações e stakeholders, permitindo o mapeamento completo do projeto.
 
Recursos Humanos – gerenciamento dos colaboradores, como ficha cadastral completa e com registro de afastamentos, mudanças de cargos e salários, dependentes, férias e folhas de pagamento.  Controle total de quem estiver envolvido na modalidade de forma direta ou indireta, através do gerenciamento de atletas, oficiais, prestadores de serviços, responsáveis e técnicos com fichas cadastrais completas e com um dinâmico sistema de busca.
 
Estoque - controle de aquisição, transferência e retirada de itens com gerenciamento eficiente de todos os suprimentos devidamente cadastrados e de forma categorizada. Será possível visualizar os estados de seus estoques através de um relatório completo de inventário.
 
Instituições - gerenciamento de todas as entidades relacionadas à modalidade. Será possível realizar o registro de federações, clubes, fornecedores, instituições governamentais e estudantis, além dos patrocinadores, mantendo todas as informações devidamente sistematizadas.
 
Financeiro – registro de todas as receitas e despesas organizadas em um plano de contas por centro de custo. O sistema também vai permitir a geração de diversos relatórios garantindo a análise precisa da gestão dos recursos financeiros da entidade com maior controle e praticidade.
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil 
 

Ministro Osmar Terra e secretário Marco Aurélio Vieira visitam CBF e discutem parcerias para projetos sociais

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, visitaram na tarde desta quinta-feira (24.01) a sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro. À noite, eles participaram do sorteio dos grupos da Copa América, realizado na Cidade das Artes. A competição será disputada em cinco sedes – Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo –, entre os dias 7 de junho e 14 de julho. O Brasil fará a partida de abertura, no Morumbi, em São Paulo, contra a Bolívia.

Na visita à sede da CBF, a comitiva foi recebida pelo secretário-geral da entidade, Walter Feldman, e participou de uma reunião com toda a diretoria, na qual foram detalhados os principais programas da CBF. Osmar Terra e Marco Aurélio Vieira identificaram a possibilidade de parceria do governo federal em uma série de projetos, na área social, no controle de dopagem e no desenvolvimento do futebol feminino.

O ministro Osmar Terra, Walter Fedman (com a camisa 9), o campeão mundial Ricardo Rocha e o secretário Marco Aurélio Vieira (camisa 11), durante a visita à CBF. Foto: Mauro Vieira/Ministério da CidadaniaO ministro Osmar Terra, Walter Fedman (com a camisa 9), o campeão mundial Ricardo Rocha e o secretário Marco Aurélio Vieira (camisa 11), durante a visita à CBF. Foto: Mauro Vieira/Ministério da Cidadania

“A CBF pode ser uma parceira importante em nosso esforço para combater as desigualdades sociais”, afirmou Osmar Terra. “O Brasil é um país onde o futebol está em primeiro lugar na preferência da população. Acho que a CBF pode nos ajudar muito, carregar essa força que ela tem para dentro da área social, envolver os clubes junto com as escolas, atraindo os jovens para a prática do esporte, além de revelar novos talentos. Isso vai ajudar muito a reduzir a violência, a diminuir o consumo de drogas e a dar mais qualidade de vida para as pessoas”, prosseguiu o ministro.

“Acho que o governo Bolsonaro, as áreas do Desenvolvimento Social, da Cultura e do Esporte, unidos agora no Ministério da Cidadania, podem ter um grande resultado com uma parceria dessas”, avaliou Osmar Terra.

“A CBF já iniciou projetos na área social com estrutura científica. Não é algo só de momento, mas um estudo pensado, bem feito e que está maduro para evoluir. A nossa perspectiva é dar escala a isso, principalmente com o apoio de uma política pública para conseguir bem mais inclusão”, reforçou o secretário Marco Aurélio Vieira.

Um dos projetos que mais chamou a atenção da pasta foi o CBF Social. Lançado em 2015, já beneficiou mais de 100 mil crianças e jovens, meninos e meninas, com uma proposta de fomentar ações de responsabilidade social por meio do esporte.

Para o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, a aproximação com o Ministério da Cidadania é promissora. “Ficamos muito felizes. Tivemos praticamente toda a diretoria presente, apresentando o trabalho realizado nos últimos quatro anos. Temos uma nova gestão, um novo modelo de governança, com as características de preocupação com transparência, ética e tudo aquilo que diz respeito hoje a uma empresa moderna, disposta a se relacionar com a sociedade no mais alto nível”, frisou o dirigente.

“A presença do Ministério da Cidadania é altamente significativa para a história da CBF. Nós achamos que essa visita vai ampliar nossas relações e se consolidar em termos de projetos conjuntos e boas parcerias para o Brasil”, concluiu Feldman.

Do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Magalhães
Ascom – Ministério da Cidadania

 

Secretário especial do Esporte recebe a visita do cônsul-geral do Brasil em Hamamatsu, no Japão

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, recebeu, nesta terça-feira (22.01), o embaixador e cônsul-geral do Brasil em Hamamatsu, no Japão, Ernesto Rubarth. Maior colônia brasileira no Japão, Hamamatsu terá papel determinante para o Brasil durante o período de aclimatação das delegações do Brasil tanto para os Jogos Olímpicos quanto para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. A cidade, com uma população de cerca de 800 mil habitantes, será a base das delegações nacionais na reta final de preparação para as Olimpíadas e Paralimpíadas do ano que vem.

Foto: Abelardo Mendes Jr/Secretaria Especial do EsporteFoto: Abelardo Mendes Jr/Secretaria Especial do Esporte

“Eu vim convidar o nosso secretário para nos dar o prazer de participar de toda essa experiência”, afirmou Ernesto Rubarth. “A Olimpíada vai ser um evento que nos dá a oportunidade de fortalecer a comunidade brasileira residente, que está muito distante e que às vezes se sente um pouco isolada e que precisa de um apoio maior”, detalhou o diplomata.

“Por outro lado, o presidente Bolsonaro, então candidato, esteve em Hamamatsu, fez uma reunião lá, e a comunidade pediu e ele afirmou que ele poderia ajudar e apoiar sempre que possível. Então, a presença do secretário em um evento dessa grandeza espetacular como as Olimpíadas vai ser uma demonstração concreta dessa proposta de ajudar e apoiar. Espero que ele possa ir e que a gente possa organizar lá uma boa programação, fazer umas visitas a autoridades locais, visitar as escolas brasileiras, visitar os ginásios e estádios onde os atletas brasileiros vão treinar na fase que antecede as Olimpíadas”, prosseguiu.

Ernesto Rubarth, inclusive, fez um convite para que o secretário Marco Aurélio Vieira visite Hamamatsu ainda neste ano e disse que uma boa oportunidade seria durante o Campeonato Mundial de Judô, que será disputado de 25 de agosto a 1 de setembro, em Tóquio, distante uma hora e meia de trem de Hamamatsu.

“O cônsul veio aqui para praticamente estender procedimentos que já vinham sendo adotados anteriormente. Os brasileiros estiveram lá por intermédio da Confederação Brasileira de Judô por dois anos seguidos, estão desenvolvendo um trabalho juntamente com o Japão de aproximação, e ele está muito preocupado com a comunidade brasileira”, declarou o secretário Marco Aurélio Vieira.

“A intenção dele é fazer com que a aproximação com os judocas e atletas brasileiros eleve a autoestima do brasileiro que lá está isolado. Quando os atletas brasileiros vão lá, principalmente as crianças que têm contato com nossos atletas têm essa lembrança do Brasil mais próxima. Nossa ideia, e eu vou conversar com o ministro Osmar Terra, é de a gente participar do Mundial de judô, que vai acontecer um ano antes dos Jogos Olímpicos, e, com isso, a gente fazer não só o trabalho devido aos atletas, mas aproveitar para fazer essa aproximação com a população da cidade”, encerrou o secretário.

Luiz Roberto Magalhães
Ascom - Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania

Comitê Olímpico divulga ações em parceria com as confederações na preparação de atletas em janeiro de 2019

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) e as Confederações Brasileiras Olímpicas estão empenhados em prover as melhores condições de treinamento e preparação para atletas individuais e equipes no ciclo Olímpico Tóquio 2020. O COB disponibilizou, nesta terça-feira (22.01), as ações previstas para o mês de janeiro de 2019, com base nos recursos da Lei Agnelo/Piva que a entidade investe diretamente na preparação de atletas e equipes. As ações estão alinhadas com o planejamento voltado para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. 
 
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
Atletismo (COB/CBAt) – Apoio mensal para atuação do treinador Elson Miranda junto ao atleta Thiago Braz.
 
Atletismo (COB/CBAt) – Suporte mensal para atuação do treinador estrangeiro Vitaly Petrov (UKR) como consultor junto ao atleta Thiago Braz e Juliana Campos do Salto com Vara.
 
Atletismo (COB/CBAt) – Suporte mensal para atuação do treinador estrangeiro Rana Reider (USA) com a atleta Rosangela dos Santos dos 100m rasos.
 
Atletismo (COB/CBAt) – Suporte mensal para atuação do treinador estrangeiro Cristian Chocho (ECU) junto a atleta Erica Sena da Marcha Atlética.
 
Atletismo (COB/CBAt) – Suporte mensal para atuação do treinador estrangeiro Ivan Pedroso (CUB) junto a atleta Nubia Soares do Salto Triplo.
 
Atletismo (COB/CBAt) – Suporte ao treinamento de campo do atleta Paulo André Camilo de velocidade curta junto ao seu treinador Carlos Camilo no Rio de Janeiro durante o período de 20 a 24 de Janeiro.
 
Badminton (COB/CBBd) – Suporte mensal da atuação da treinadora estrangeira Nádia Lyduch junto ao atleta Ygor Coelho (simples masculino).
 
Canoagem Velocidade (COB/CBCa) – Suporte às atividades de treinamentos técnicos e físicos e manutenção da base, com cinco atletas da equipe de canoa.
 
Ciclismo (COB/CBC) – Apoio ao tratamento dentário da atleta Paola Reis Santos (BMX).
 
Ginástica Artística (COB/CBG) - Suporte técnico e logístico ao treinamento de campo no CTTB entre os dias 07 e 17 de janeiro como preparação técnica, física e mapeamento de 21 atletas da Ginástica Artística Feminina, com participação de 12 treinadores, sendo dirigido pelo Consultor Valeri Liukin.
 
Ginástica Artística (COB/CBG) - Suporte técnico e logístico ao treinamento de campo no CTTB entre os dias 21 a 31 de janeiro como preparação técnica, física e mapeamento de 19 atletas da Ginástica Artística Masculina, com participação de 13 treinadores, sendo dirigido pelo treinador chefe Marcos Goto.
 
Ginástica Artística (COB/CBG) - Suporte técnico e logístico ao treinamento de campo em Dallas (USA) entre os dias 28 de janeiro e 10 de fevereiro, como preparação para as primeiras competições do ano de 2019, para 12 atletas da seleção Feminina, com participação de 5 treinadores.
 
Handebol (COB) – Suporte à atleta da seleção brasileira Ana Paula Rodrigues com bolsa auxílio por 5 meses (de janeiro até maio de 2019) visando auxiliar a atleta no processo de recuperação pós-cirúrgica.
 
Judô (COB/CBJ) – Suporte para avaliações de seis atletas (Rafaela Silva, Sarah Menezes, Maria Suelen, Beatriz Souza, Mayra Aguiar e Maria Portela) no Laboratório Olímpico nos dias 21 e 22 de janeiro.
 
Karate (COB/CBK) – Apoio ao Treinamento de Campo para as equipes de kata e kumite no Centro de Treinamento Time Brasil (BRA), entre 07 e 13 de janeiro, para 25 atletas.
 
Karate (COB/CBK) – Apoio ao Treinamento de Campo em Roma (ITA), entre os dias 17 e 22 de janeiro, para sete atletas (Vinicius Figueira, Valeria Kumizaki, Erica Santos, Jessica de Paula, Williames Santos, Isabela Rodrigues e Barbara Rodrigues), um treinador (Diego Spigolon) e um chefe de equipe (William Cardoso). 
 
Karate (COB/CBK) – Apoio à participação da equipe Brasileira de Karate na Premier League de Paris (FRA), de 23 a 27 de janeiro, para 8 atletas (Vinicius Figueira, Douglas Brose, Valeria Kumizaki, Erica Santos, Jessica de Paula, Williames Santos, Isabela Rodrigues e Barbara Rodrigues), um treinador (Ricardo Aguiar), uma fisioterapeuta (Flavia Rocco), um árbitro (Celso Rodrigues) e um chefe de equipe (William Cardoso).
 
Maratona Aquática (COB/CBDA) – Apoio nos treinamentos de altitude para as atletas Viviane Jungblut e Ana Marcela Cunha em Sierra Nevada, de 22 de janeiro a 13 de fevereiro.
 
Polo Aquático (COB/CBDA) – Apoio à participação na Copa UANA em São Paulo, de 7 a 27 de janeiro, feminino e masculino.
 
Tiro Esportivo (COB/CBTE) – Apoio à treinamento e campeonatos na Alemanha e Holanda, de 16 de janeiro a 3 de fevereiro
 
Triatlo – suporte à Visita de inspeção feita pelo Head Coach da CBTri Sérgio Santos e o Vice-Presidente do COB Marco La Porta (13 a 17 de janeiro), à base de treinamento de Sagamihara (JPN) – prevista para ser a base do Triatlo na aclimatação para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Nesta ocasião, foi realizada também reunião técnica com o Comitê Organizador e visita a escola Toyomi, onde será o espaço Family & Friends durante os Jogos, além de local de treinamento de natação para os atletas de triatlo durante os Jogos. 
 
Vela (COB/CBVELA) – Suporte à participação na SWC Miami 2019 dos seguintes atletas e treinadores: Martine Grael e Kahena Kunze (49erFX), com o treinador estrangeiro COB Javier Torres e a treinadora Martha Rocha; Jorge Zarif (FINN), com o treinador João Signorini; Fernanda Oliveira e Ana Barbachanem (470W), com o treinador estrangeiro COB Iñigo Fernandez; Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino (Nacra 17), com o treinador Paulo Ribeiro.
 
Vela (COB/CBVELA) – Suporte mensal da atuação do treinador estrangeiro Javier Torres junto as atletas Martine Grael e Kahena Kunze (49erFX).
 
Vela (COB/CBVELA) – Suporte da atuação do treinador estrangeiro Iñigo Fernandez junto as atletas Fernanda Oliveira a Ana Barbachan (470W).
 
Vela (COB/CBVELA) – Apoio na preparação física dos atletas Gabriela Nicolino, Jorge Zarif, Kahena Kunze, Martine Grael, Gabriela Kidd, João Pedro Oliveira e Isabel Swan.
 
Vela (COB/CBVELA) – Suporte à participação das atletas Fernanda Oliveira e Ana Barbachan (470W) no 2019 470 North American Championship (USA), de 19 a 21 de janeiro.
 
Vela (COB/CBVELA) – Suporte à participação das atletas Martine Grael e Kahena Kunze (49erFX) no 2019 Miami Skiff Midwinter Regatta (USA), entre 27 de janeiro e 03 de fevereiro.
 
Centro de Treinamento Time Brasil – Apoio e acompanhamento Técnico-Esportivo, e Suporte da Infraestrutura das Instalações para as seguintes modalidades: Natação, Maratona Aquática, Ginástica Artística, Vela, Atletismo, Saltos Ornamentais, Nado Artístico, Karatê, Judô e Voleibol.
 
Apoio e suporte da infraestrutura das instalações para:
  
• Estágio de Treinamento da Seleção da Grã-Bretanha (Team GB) de Saltos Ornamentais entre 03 e 15 de janeiro. Como contrapartida, será realizado um workshop para treinadoras e/ou profissionais envolvidos com a modalidade
• Estágio de Treinamento de nado artístico da seleção brasileira sênior, entre 07 e 12 de janeiro
• Estágio de Treinamento de nado artístico das seleções brasileiras júnior e juvenil entre 14 e 19 de janeiro e entre 28 de janeiro e 02 de fevereiro 
• Estágio de Treinamento de nado artístico com a Seleção Russa, entre 28 de janeiro e 12 de fevereiro. Como contrapartida, será realizado um workshop para treinadoras e/ou profissionais envolvidos com a modalidade
• Estágio de Treinamento de maratona aquática entre 07 e 14 de janeiro, com a participação dos seguintes atletas:
 
Ana Marcela Cunha (seleção brasileira adulta, primeira colocada no ranking mundial)
Viviane Jungblut (seleção brasileira adulta, classificada para o Mundial da Coréia, seletiva olímpica)
Fernando Ponte (seleção brasileira adulta, forte candidato à vaga para o Mundial da Coréia)
Alexandre Spiess - (Campeão Brasileiro de categoria)
Luis Gustavo Barros - (Atleta representante do Brasil em Etapa do Circuito Mundial da Fina)
Alexandre Finco - (Atleta representante do Brasil em Etapa do Circuito Mundial da Fina)
Matheus Evangelista - (Atleta representante do Brasil em Etapa do Circuito Mundial da Fina)
Betina Lorscheitter - (Atleta de seleção Brasileira)
Cibelle Jungblut - (Atleta de seleção Brasileira Júnior)
Lucas Peixoto (Medalhista Jogos Olímpicos da Juventude)
Graciele Hermann (Atleta Olímpica)
Daniela Makariewicz - Finalista em Campeonato Brasileiro
Gabriela Amorin - (Medalhista em Brasileiro de Maratona Aquática na sua categoria)
Laura Paludo - medalhista em Sul Americano
Luiza Mendonça - Medalhista em Campeonato Brasileiro
Ana Paula Behr. Campeã Sul-americana
 
• Estágio de Treinamento da seleção brasileira de karatê entre 07 e 14 de janeiro e entre 17 e 23 de janeiro
• Estágio de Treinamento da seleção brasileira feminina de ginástica artística, de 07 a 17 de janeiro 
• Estágio de Treinamento da seleção brasileira masculina de ginástica artística, de 21 a 31 de janeiro 
• Estágio de treinamento da natação - ação com o atleta Murilo Sartori e atletas da Itália e Ucrânia, de 28 de janeiro a 21 de fevereiro
• Estágio de treinamento de velocidade para equipe de revezamento de natação, de 30 de janeiro a 02 de fevereiro
 
Laboratório Olímpico – Avaliações em atletas das modalidades: Atletismo, Vôlei de Praia, Judô, Natação, Canoagem Velocidade, Ginástica Artística e Aguas Abertas. Palestras para atletas jovens do Voleibol. 
 
Assinatura de Contrato/Sagamihara – Cerimônia de assinatura de contrato com a cidade de Sagamihara (JPN), em 17 de janeiro, e assinada pelo vice-presidente do COB Marco La Porta e pelo prefeito da cidade, Toshio Kayama. 
 
Seminário de Chefe de Missão Lima – Seminário de Chefe de Missão Jogos Pan-Americanos, Lima 2019, entre 21 e 25 de janeiro, com os seguintes representantes do COB: Jorge Bichara, Gustavo Harada e Dasha Mischenko.
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil
 

Seleção Brasileira de 2019 será definida durante o Grand Slam de Taekwondo no Parque Olímpico da Barra

O Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, será mais uma vez a casa do taekwondo brasileiro. A arena vai reunir os melhores atletas nacionais, entre os dias 8 e 10 de fevereiro, durante o Grand Slam 2019. As seleções brasileiras permanentes de 2019, adulto e juvenil, serão definidas durante o torneio. Com mais de 300 inscritos, o evento vai contar com quatro áreas de combates modernas e equipadas com o material utilizado nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016.
 
Foto: Satiro Sodré/SSPress/CBTKDFoto: Satiro Sodré/SSPress/CBTKD
 
Os medalhistas Olímpicos Maicon Andrade (Rio 2016), Edival Pontes (YOG 2014) e Sandy Macedo (YOG 2018) confirmaram presença no Grand Slam. O evento terá a presença ainda dos atletas consagrados no cenário nacional Henrique Precioso, Raphaela Galacho, Iris Tang Sing, Leonor Dias, Valéria Rodrigues, Talisca Reis, Ícaro Miguel, Raiany Fidelis, entre outros.
 
Na categoria cadete (de 12 a 14 anos) o evento será uma seletiva especial para formação da seleção brasileira do Campeonato Pan-Americano Cadete. O torneio será disputado no mês de junho, ainda sem local definido pela federação internacional.
 
O torneio nacional dará início à temporada 2019 após período de expansão do Taekwondo brasileiro no País e no exterior. Neste ano a equipe brasileira disputará o Campeonato Mundial de Taekwondo e Jogos Pan-Americanos, em maio e julho, respectivamente.
 
Em 2018 as competições realizadas pela CBTKD registraram recorde de participação e os taekwondistas brasileiros conquistaram mais de 160 medalhas internacionais, incluindo a prata no Mundial de Poomsae; bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude; duas medalhas no Mundial Junior WT; quatro medalhas em Grand Prixs WT; Título do Pan-Americano Aberto.
 
Fonte: CBTKD

Ministro Osmar Terra e secretário Marco Aurélio Vieira inauguram no Acre o 16º Centro de Iniciação ao Esporte

A cidade de Cruzeiro do Sul, na fronteira do Brasil com o Peru, ganhou na tarde desta sexta-feira (18.01) o 16º Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) do país. Com a presença do ministro da Cidadania, Osmar Terra, e do secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, foi entregue à comunidade do bairro Remanso um ginásio poliesportivo que pode receber até 13 modalidades olímpicas, seis paralímpicas e uma não olímpica.

Foto: Breno Barros/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da CidadaniaFoto: Breno Barros/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania

O investimento do governo federal no equipamento é de R$ 3,7 milhões. O estado do Acre já contava com um CIE na capital, Rio Branco. O evento de inauguração em Cruzeiro do Sul lotou o ginásio, batizado de Capitão Mário de Oliveira, em homenagem póstuma ao militar que sempre trabalhou pelo desenvolvimento do esporte na região.

O ministro Osmar Terra destacou em seu discurso que pela manhã estava no outro extremo da Amazônia, em Pacaraima (RR), fronteira com a Venezuela, conhecendo as ações desenvolvidas para acolher os imigrantes do país vizinho. “Fiz questão de vir aqui até Cruzeiro do Sul para mostrar que nosso governo se preocupa com as pessoas. E dizer que este investimento será ampliado. Vamos trazer programas não só da área do esporte, mas também projetos culturais para esta estrutura ficar ainda maior. Vamos garantir cidadania e um futuro melhor para a nossa juventude”, disse o ministro.

O general Marco Aurélio Vieira lembrou seus tempos de comandante militar em Manaus, quando coordenava o envio de alimentos para Cruzeiro do Sul, de barco e de avião. E se disse emocionado por voltar à cidade acreana: “Como professor de educação física, hoje estou realizando um sonho, de ver crianças na fronteira do Brasil recebendo um equipamento esportivo de altíssima qualidade”, celebrou o secretário especial.

Osmar Terra e Marco Aurélio Vieira, ao lado do governador do Acre, Gladson Cameli, e do prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, tiveram a oportunidade de estrear a quadra do CIE numa demonstração de bocha com a atleta paralímpica Rita Andrade. Bicampeã estadual e campeã regional, Rita, estudante de letras na Universidade Federal do Acre, mostrou seu talento em algumas jogadas e viu as autoridades arriscarem arremessos um tanto descalibrados.

Legado nacional

Com o objetivo de ampliar a oferta de infraestrutura de equipamentos públicos, incentivando a iniciação esportiva em áreas de vulnerabilidade social, os CIES são o maior legado nacional dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Neste ano, já foram inauguradas as unidades de Praia Grande (SP) e Cruzeiro do Sul (AC).

Foto: Breno Barros/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da CidadaniaFoto: Breno Barros/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania

As 13 modalidades olímpicas contempladas são: atletismo, basquete, boxe, handebol, judô, lutas, taekwondo, vôlei, esgrima, ginástica rítimica, badminton, levantamento de peso e tênis de mesa. As seis paralímpicas: esgrima em cadeira de rodas, judô, halterofilismo, tênis de mesa, vôlei sentado e goalball. E a não olímpica é o futsal.

Paulo Rossi, de Cruzeiro do Sul (AC)  

 

Secretário especial do Esporte conhece abrigos que acolhem imigrantes venezuelanos em Boa Vista

O trabalho desenvolvido pelo governo brasileiro para acolher os milhares de imigrantes venezuelanos que cruzam a fronteira, fugindo da crise econômica e política que atinge o país vizinho, foi conferido in loco pelo secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira. Antes de ir a Cruzeiro do Sul (AC) para participar da inauguração do 16º Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), o general Marco Aurélio conheceu na manhã desta sexta-feira (18.01), em Boa Vista (RR), três abrigos coordenados pelo Ministério da Cidadania e pelo Exército.

Foto: Breno Barros/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da CidadaniaFoto: Breno Barros/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania

Vivem atualmente na capital de Roraima 6.585 imigrantes venezuelanos. Desse total, 648 indígenas, na maioria da etnia Warao, estão acomodados em um abrigo no centro de Boa Vista. O Ministério da Cidadania e o Exército contam com a parceria do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) para oferecer alimentação, acompanhamento médico, escola para as crianças – que são metade dos indígenas acolhidos – e atividades esportivas, como vôlei e futebol.

“O esporte é fundamental para que os imigrantes, principalmente as crianças, tenham mais qualidade de vida neste momento difícil pelo qual estão passando”, destacou o secretário Marco Aurélio. Ele adiantou que pretende incorporar programas socioesportivos da Secretaria Especial ao dia a dia dos venezuelanos em Roraima.

Foto: Breno Barros/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da CidadaniaFoto: Breno Barros/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania

O tenente Lucas Cavalcante, comandante do abrigo, explicou que os primeiros indígenas venezuelanos chegaram a Boa Vista no fim de 2016, em busca de comida e de remédios. Foram resgatados das ruas pelo Poder Público e passaram a ser assistidos por voluntários de ONGs como Fraternidade Internacional, Visão Mundial e Médicos Sem Fronteiras.

“É gratificante ajudar uma população que é obrigada a deixar seu país para sobreviver. Toda a logística, como segurança, alimentação e saúde, é feita para a melhoria da vida deles. As crianças têm aulas de português, espanhol e warao, além de atividades esportivas, música, dança e pintura. Os adultos produzem artesanato, como flechas, colares, pulseiras e cestas”, afirmou o tenente, que chama todas as crianças pelo nome e passa suas horas de folga no abrigo, tamanha a relação criada com os imigrantes indígenas.

Foto: Breno Barros/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da CidadaniaFoto: Breno Barros/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania

Visita de embaixador

O secretário Especial do Esporte visitou também os abrigos Nova Canaã e Tancredo Neves. Comandante da unidade de Nova Canaã, que atende a 381 pessoas, o 1º tenente José Nilton de Matos apontou a necessidade de programas esportivos: “Não temos espaço adequado para a prática de esportes, que seria muito benéfica para as crianças. Mas ajudamos com escola, brinquedos e aulas de artesanato”.

No abrigo Tancredo Neves, o general Marco Aurélio encontrou o embaixador de Luxemburgo no Brasil, Carlo Krieger. “Estou fazendo visitas juntamente com representantes das Nações Unidas. Meu país apoia um importante projeto de auxílio a mulheres venezuelanas que cruzam a fronteira. Queremos contribuir com o Brasil nesse trabalho de ajuda humanitária”, disse o embaixador.

O coronel Moura Filho, coordenador do abrigo Tancredo Neves – 245 venezuelanos atendidos – apontou o processo de interiorização como fundamental para lidar com o problema: “Boa Vista e Roraima não têm estrutura para absorver milhares de imigrantes. Realizamos o ordenamento de fronteira, o acolhimento em abrigos e também desenvolvemos células de interiorização, inclusive com entrevistas em videoconferência para garantir empregos aos imigrantes. Já conseguimos levar 4.500 pessoas para outros estados”.

Foto: Breno Barros/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da CidadaniaFoto: Breno Barros/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania

Paulo Rossi, de Boa Vista (RR)

 

Nota de pesar pela morte da ginasta Jackelyne da Silva

O esporte brasileiro está de luto pelo falecimento, nesta quinta-feira (17.01), da jovem ginasta Jackelyne da Silva, aos 17 anos. A atleta do Esporte Clube Pinheiros, de São Paulo, era admirada por seu talento e pela alegria no convívio com todos.
 
Revelação de nossa ginástica artística, Jackelyne atuou com brilho nas seleções brasileiras de base. Em nome da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, deixo aqui uma mensagem de carinho e de solidariedade aos familiares, aos amigos e à comunidade esportiva.
 
Marco Aurélio Vieira
Secretário especial do Esporte

Em Brasília, secretário Marco Aurélio recebe o presidente do Comitê Olímpico do Brasil

Presidente do COB, Paulo Wanderley, e o secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira. Foto: Breno Barros/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da CidadaniaPresidente do COB, Paulo Wanderley, e o secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira. Foto: Breno Barros/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania
 
O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, recebeu, nesta quarta-feira (16.01), representantes do Comitê Olímpico do Brasil (COB). A reunião contou com a presença do presidente do COB, Paulo Wanderley, do campeão olímpico e diretor-geral do COB, Rogério Sampaio, e do diretor jurídico da entidade, Luciano Hostins. 
 
Durante o encontro, Paulo Wanderley cumprimentou o secretário e projetou ações futuras para o desenvolvimento do esporte de alto rendimento. “O trabalho em conjunto entre a Secretaria Especial do Esporte e o COB será importante para o desenvolvimento do esporte brasileiro. Agradecemos ao secretário Marco Aurélio Vieira por nos receber e dar início a esse projeto”, disse Paulo Wanderley.
 
Secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, com o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, o diretor-geral do COB, Rogério Sampaio, e o diretor jurídico do COB, Luciano Hostins. Foto: Breno Barros/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da CidadaniaSecretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, com o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, o diretor-geral do COB, Rogério Sampaio, e o diretor jurídico do COB, Luciano Hostins. Foto: Breno Barros/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania
 
Ascom – Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania
 
 
 

Marco Aurélio Vieira é nomeado secretário especial do Esporte

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, tomou posse nesta quarta-feira (16.01). A nomeação para o cargo foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União na última terça (15).
 
Marco Aurélio Vieira é nomeado secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Foto: Breno Barros/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da CidadaniaMarco Aurélio Vieira é nomeado secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Foto: Breno Barros/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania
 
Natural de Forte Coimbra/Corumbá (MS), Vieira foi adido de Defesa e do Exército junto ao Reino da Espanha de 2000 a 2002. É general da reserva do Exército Brasileiro desde 2011 e, em 2016, foi diretor-executivo de Operações dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, além de ter participado do planejamento e da execução do revezamento da tocha olímpica pelas cinco regiões brasileiras.
 
"Minha principal missão é materializar e potencializar o que foi realizado até hoje em políticas públicas. Vou trabalhar para aprimorar o esporte como expressão da identidade nacional e como forma de inclusão social de todos os brasileiros", afirmou o secretário.
 
Marco Aurélio Vieira é professor de Educação Física e paraquedista. Foi técnico de Pentatlo Moderno, além de atleta de natação e polo aquático. Na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em 1973, foi considerado um dos melhores atletas. O novo secretário também foi consultor em organização e segurança de eventos esportivos.
 
Ana Cláudia Felizola - Rededoesporte.gov.br

Secretaria do Esporte e Embaixada do Japão estudam ajustes em cooperação entre os países

Ao término dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, o bastão da organização do megaevento foi passado ao Japão. No próximo ano, será a vez de Tóquio receber atletas de mais de 200 nacionalidades e, para isso, o governo japonês tem aproveitado a troca de informações e experiências com o Brasil. Para alinhar o novo momento da cooperação entre os países e revisar os acordos firmados em 2016, o embaixador do Japão no Brasil, Akira Yamada, visitou nesta terça-feira (15.01) o secretário Especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira.

“A cooperação entre Japão e Brasil está muito avançada. Nós, japoneses, temos aprendido muito com as autoridades brasileiras sobre as experiências nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro”, comentou o embaixador. “Em 2020, vamos ser anfitriões dos Jogos, então queremos continuar ainda mais a nossa cooperação e o intercâmbio de opiniões e experiências com as autoridades brasileiras”, completou.

Foto: Breno Barros/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da CidadaniaFoto: Breno Barros/Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania

O memorando de cooperação esportiva entre os países foi assinado em outubro de 2016, durante o Fórum Mundial de Cultura e Esporte. “Eu acho que a aproximação com o Japão sempre é interessante. Nós temos vários esportes e interesses comuns. O Japão tem, e demonstrou isso já algumas vezes, um respeito muito grande pelo que a gente fez nas Olimpíadas, principalmente na parte de segurança e do orçamento”, destacou Marco Aurélio Vieira.

Uma das parcerias firmadas na ocasião teve como objetivo o envio de professores brasileiros de judô para o país asiático a fim de conhecerem a forma de ensino da modalidade nas escolas públicas japonesas. O curso do Instituto Kodokan, em parceria com a Universidade Tsukuba, já recebeu 15 profissionais brasileiros (sete em 2017 e oito no ano passado). A partir dos ensinamentos, a proposta é que a arte marcial seja introduzida no currículo de escolas públicas nacionais, principalmente com foco nos valores do judô, como disciplina e respeito.

Até o momento, foram observadas conquistas pontuais, sobretudo em escolas de cidades paulistas que conseguiram implementar a modalidade no currículo ou como atividade extracurricular. “É um trabalho de longo prazo, então queremos continuar e fortalecer ainda mais esse projeto, cooperando com a Secretaria do Esporte. Tenho uma expectativa positiva”, afirmou o embaixador.

Para o futuro secretário, é importante revisar os termos dos acordos e ouvir os participantes do curso antes de pensar nos próximos passos, mas a intenção é dar continuidade à parceria. “Estamos em um ano pré-olímpico. Há interesse do Japão, há nosso interesse. Então acho que a gente pode perfeitamente retomar os projetos e fazer isso acontecer”, apontou.

Segundo Marco Aurélio, a contribuição japonesa pode ir além do judô. “Eles têm muito mais para nos fornecer. Eles têm a parte da ginástica, de educação física, que é muito boa, e o judô pode ser a complementação disso”, exemplifica. “A ideia agora é rever esses acordos, e vamos tentar adequar ao momento político”, acrescentou.

Participaram também do encontro a secretária indicada para a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), Carla Ribeiro; o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Luiz Celso Giacomini; o primeiro secretário da Embaixada do Japão, Hisayoshi Muto; e o terceiro secretário Takuya Okumura.

Tóquio 2020

Na expectativa para os Jogos de Tóquio, Akira Yamada conta que o país está em um bom caminho de preparação para sediar o maior evento esportivo do mundo. “Muitas instalações já estão quase prontas para receber os atletas. Este ano vamos ter uma Copa do Mundo de rúgbi. Então teremos muitos atletas de rúgbi no Japão e que vão usar algumas instalações das Olimpíadas. Ainda há muitos problemas que temos que solucionar, mas estamos fazendo muitos esforços”, adiantou.

E, como é de se esperar, os Jogos japoneses prometem ser repletos de surpresas tecnológicas. “Vamos introduzir tecnologias avançadas usando robôs e inteligência artificial para que atletas e torcedores possam se divertir no Japão. Queremos oferecer Jogos que surpreendam os visitantes”, avisou Yamada.

Ana Cláudia Felizola – Rededoesporte.gov.br

 

Nota oficial sobre a Lei de Incentivo ao Esporte

A Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania transferiu para o dia 18 de fevereiro a 123ª Reunião Ordinária da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte, marcada inicialmente para esta quarta-feira (16.01.2019). O adiamento se deve ao processo, em curso neste mês de janeiro, de estruturação da secretaria após a extinção do Ministério do Esporte.
 
Assessoria de Comunicação da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania

Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) é inaugurado em Praia Grande (SP)

A cidade de Praia Grande, no litoral paulista, recebeu mais um equipamento esportivo de qualidade para o uso esportivo e de lazer da população local. Instalado no terreno de aproximadamente 3,5 mil m², o Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) foi inaugurado, nesta segunda-feira (14.01), no Bairro Ribeirópolis. A estrutura contou com o investimento de R$ 3.342.057,45 do governo federal. 
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
A estrutura é composta por ginásio poliesportivo com arquibancada para cerca de 190 lugares, área de apoio para administração, sala de professores/técnicos, vestiários, banheiros, academia e enfermaria, além de quadra externa descoberta. O local será um importante polo do Programa SuperEscola, com aulas esportivas gratuitas no contraturno escolar para crianças de 7 a 14 anos.
 
Com a inauguração no litoral paulista, o país conta com outros 14 centros em funcionamento: Franco da Rocha (SP), Uberaba (MG), Maringá (PR), Arapongas (PR), Rio Branco (AC), Petrópolis (RJ), Barueri (SP), Santana de Parnaíba (SP), Uberlândia (MG), Taboão da Serra (SP), Curitiba (PR) (duas unidades), Itapevi (SP) e Cascavel (PR). 
 
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
Estão previstas outras duas inaugurações de equipamentos esportivos neste mês de janeiro. Na cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre, e em São José do Rio Preto, interior paulista. O Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) conta atualmente com 134 contratos ativos, o que representa um investimento total de R$ 478,6 milhões do governo federal. Todas as unidades já receberam autorização para início de obra.
 
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Xadrez entra no radar de investimentos esportivos do governo federal

Brasília - O brasiliense Luiz Eduardo Fonseca, de 12 anos, sempre foi um desafio para a sua mãe, a piauiense Janaína Chaves. Deficiente visual de nascença, ele era muito ansioso e intempestivo. No cotidiano, contestava qualquer sugestão ou ordem e tinha dificuldades em reconhecer autoridade e responsabilidade. "Fizemos terapia por aproximadamente dois anos e quase foi dado o diagnóstico de Transtorno Opositivo Desafiador", contou a mãe. O cenário mudou quando o jovem foi apresentado ao xadrez, durante um atendimento a crianças com altas habilidades em uma escola da rede pública de Ceilândia (DF). Luiz Eduardo conseguiu canalizar seu potencial na mistura entre tabuleiro, cronômetro, rainhas, reis, cavalos, bispos e torres.

Luiz Eduardo (D): "o xadrez para mim significa conhecer novas pessoas, melhorar sempre o raciocínio e viajar bastante". Foto: Abelardo Mendes Jr/ Secretaria Especial do EsporteLuiz Eduardo (D): "o xadrez para mim significa conhecer novas pessoas, melhorar sempre o raciocínio e viajar bastante". Foto: Abelardo Mendes Jr/ Secretaria Especial do Esporte

Convidado por mestres a desenvolver suas habilidades no esporte, passou a disputar torneios com outros deficientes e mesmo atletas sem limitação visual. Aprendeu estratégias, estudou aberturas e momentos específicos do jogo e hoje viaja para vários cantos do país. "Ele ainda é resistente ao 'não', mas não tem mais a intempestividade de antes. O xadrez foi um presente na nossa vida", celebrou Janaína. 

Classificado na categoria de esportes da mente, o xadrez vai passar a ter atenção estratégica do governo federal. A sinalização foi dada no início da noite desta quinta-feira (10) pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra, na Cerimônia de Abertura do Aberto do Brasil Terra Viva, em Brasília. O torneio reúne até domingo (13) 180 dos melhores enxadristas do país e convidados de cinco países. "O xadrez vai entrar para a prioridade dos esportes brasileiros. Vai ter aporte de recursos públicos. É um esporte que desenvolve habilidades matemáticas, aprimora o raciocínio lógico, auxilia a pessoa a prever acontecimentos e a ter soluções para problemas. É completo nesse aspecto, porque também ajuda na formação de disciplina, na focalização", enfatizou o ministro.  

De acordo com Osmar Terra, a intenção é ajudar a massificar a prática e a ampliar a qualidade dos praticantes. "Queremos estimular nas escolas, nos municípios, nos estados. Incentivar campeonatos nacionais para termos uma massa crítica, uma quantidade maior de atletas. Embora já tenhamos um xadrez de primeiro mundo, podemos fazer mais.”

Radar - Também presente no evento realizado em um hotel no centro da capital federal, o futuro secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, afirmou que as zonas de intersecção entre esporte, cultura e desenvolvimento social, concentradas no Ministério da Cidadania, permitem ampliar o espectro de modalidades no radar federal.  

"Nossa ideia é fazer uma revisão do planejamento estratégico para incluir esportes que não vinham tendo a devida atenção dos brasileiros, notadamente os da mente, os eletrônicos e os radicais. O foco vai ser um equilíbrio entre o que é esporte de alto nível e o que é educacional e de lazer. Não podemos descuidar do alto nível, que traz medalhas em Olimpíadas, mas queremos equilibrar os esforços de maneira racional, de forma a plantar o futuro", ressaltou Vieira, que também foi enxadrista na infância.

 

O futuro secretário Marco Aurelio Vieira (E) e o ministro Osmar Terra estiveram presentes à abertura do torneio em Brasília. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Secretaria Especial do EsporteO futuro secretário Marco Aurelio Vieira (E) e o ministro Osmar Terra estiveram presentes à abertura do torneio em Brasília. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Secretaria Especial do Esporte

Segundo o presidente da Federação Brasiliense de Xadrez, Raimundo Félix, a atenção governamental tem o potencial de elevar a modalidade a novos patamares. "É, para nós, motivo de alegria e honra, porque dificilmente ocupamos a prioridade de investimentos. O xadrez está entre os esportes mais inclusivos que existe. Podem jogar crianças, adultos, idosos, homens, mulheres e deficientes visuais sem qualquer restrição", listou. 

Retrato dessa inclusão foi o jogo de estreia de Luiz Eduardo no Aberto do Brasil. Aos 12 anos, ele encarou – com seu tabuleiro adaptado para deficientes visuais e cronômetro que grava as jogadas em áudio – o experiente paulista Denrik Cabral, de 38 anos, sem limitações visuais. "No início, quando comecei, foi complicado, porque eu não sabia nada de estratégia. Hoje, para mim, o xadrez significa conhecer novas pessoas, melhorar sempre o raciocínio e viajar bastante", relatou Luiz.

 

Xadrez entra no radar de investimentos do governo

Classificado na categoria de esportes da mente, o xadrez entrou no radar de investimentos esportivos do governo federal. A sinalização foi dada nesta quinta (10.01) pelo ministro Osmar Terra, na Abertura do Aberto do Brasil Terra Viva, em Brasília. Saiba mais: https://bit.ly/2H8ssid

Publicado por Secretaria Especial do Esporte em Sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

 

Ascom - Ministério da Cidadania

Seleção Brasileira de badminton inicia 2019 com treinos no CT do Piauí

A temporada de 2019 começou para os 16 jogadores que integram a Seleção Brasileira de badminton. A Confederação Brasileira de Badminton apresentou, nesta terça-feira (10.01), os atletas e a comissão técnica comandada pelo português Marco Paulo Pereira Vasconcelos. A equipe iniciou o período de treinos no Centro de Treinamento de Badminton, localizado na Universidade Federal do Piauí (UFPI), em Teresina, no Piauí. As atividades serão desenvolvidas até o dia 10 de fevereiro. A instalação do CT contou com recursos do governo federal.
 
 
Para a primeira fase de treinamentos do ano, foram convocados 19 atletas – três deles só se apresentarão no dia 14. Destaque para Lohaynny Vicente, representante do Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016, e Fabrício Farias e Jaqueline Lima, representantes do Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude de 2018, em Buenos Aires. Jaqueline conquistou bronze no evento.
 
Os treinamentos contam com apoio de uma equipe multidisciplinar, com nutricionista, fisioterapeuta e especialistas de outras áreas importantes para o desenvolvimento técnicos dos jogadores brasileiros.
 
A temporada será importante para a preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. O principal objetivo da equipe nacional é garantir medalhas nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, em julho.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Badminton

Cátia Oliveira tem escala em Lima para fazer da prata no Mundial um ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio

Cátia Oliveira é exceção no reino das atletas do tênis de mesa paralímpico. Mesmo integrando uma classe para cadeirantes com tetraplegia, ela adota um equipamento de padrão rápido, agressivo mas de difícil controle para quem joga sentado. As duas borrachas lisas de sua raquete aceleram as jogadas e exigem golpes mais precisos no efeito e no posicionamento. "Acho que na minha classe só eu e uma argentina fazemos isso. Quase todos usam pino (material que inverte o efeito ou cadencia a velocidade da bola). Vou falar que é difícil, mas é assim que gosto", afirmou a atleta brasileira de 27 anos.
 
A opção de Cátia tem se mostrado acertada. Em 2019, ela conquistou o resultado de maior expressão de um mesatenista brasileiro na história da modalidade. Chegou à final da Classe 2 no Mundial disputado em Celje, na Eslovênia, e terminou com a prata. Na volta ao Brasil, referendou a condição de favorita e levou o ouro no Brasileiro. Recebeu em dezembro o Prêmio Paralímpicos, do Comitê Paralímpico Brasileiro. "Foi um ano muito bom, né? Não foi 100% porque queria o ouro, mas só de estar numa final e conseguir uma medalha inédita para o Brasil foi maravilhoso", afirmou a atleta, integrante da categoria Pódio, a principal do programa Bolsa Atleta, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.
 
Campanha de prata na Eslovênia foi a melhor da história do tênis de mesa nacional. Foto: Roberto Castro/rededoesporte.gov.brCampanha de prata na Eslovênia foi a melhor da história do tênis de mesa nacional. Foto: Roberto Castro/rededoesporte.gov.br
 
Na temporada de 2019, Cátia será uma das 34 representantes do tênis de mesa brasileiro nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru. O megaevento prevê reunir 1.890 atletas, de 33 países, na disputa de 17 esportes. A competição é apenas no segundo semestre, de 23 de agosto a 1º de setembro, mas desde já o foco da paulista de Cerqueira César que treina em Bauru está voltado para a competição andina. Os medalhistas de ouro de cada classe se garantem nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, no Japão, em 2020.
 
"O trabalho com o tênis de mesa paralímpico tem sido muito bem feito. A modalidade cresceu bastante. Teremos mais de 30 pessoas em Lima. Traremos com certeza vários resultados maravilhosos. O Parapan vale vaga direta. Quero muito esse ouro para chegar a Tóquio e, lá no Japão, tentar a tão sonhada medalha de ouro que escapou por pouco no Mundial", afirmou Cátia.
 
A temporada de 2018 de Cátia só não foi mais feliz porque, exatamente no dia em que conquistou a prata no Mundial, a atleta perdeu o pai, Flávio Alves, de 47 anos. Emocionado com a vitória da filha na semifinal e a conquista da vaga na decisão, Flávio passou mal, foi internado num hospital em Cerqueira César, mas não resistiu. Desde então, Cátia tem dedicado conquistas e prêmios ao pai, que sempre foi fã e incentivador. "Sei que onde quer que ele esteja vai seguir sempre torcendo por mim".
 
Retrospecto promissor
A Seleção Brasileira tem tradição de desempenhos expressivos em torneios continentais. No Parapan de Toronto, no Canadá, em 2015, a equipe nacional alcançou o melhor resultado do esporte na história da competição. Foram 31 medalhas, com 15 ouros, 10 pratas e seis bronzes. Entre os ouros, dez em chaves individuais, que valeram vagas diretas para os Jogos Rio 2016. Cátia foi a protagonista de um deles.
 
Na Paralimpíada disputada em solo nacional, os atletas da casa fizeram história. Foram quatro pódios. Uma prata na chave individual masculina da Classe 7, com Israel Stroh; um bronze no individual feminino da Classe 10, com Bruna Alexandre; além dos bronzes por equipes das Classes 1-2, com Aloisio Lima, Guilherme Costa e Iranildo Espíndola e nas Classes 6 a 10 feminina, com Jennyfer Parinos, Danielle Rauen e Bruna Alexandre. Cátia acabou eliminada na fase preliminar, com duas derrotas. Até por isso, enxerga em Tóquio a chance de ir muito além.
 
 
Faro de gol importado
Originalmente, a relação de Cátia era com uma bola bem maior que a de tênis de mesa. Meia-atacante habilidosa do futebol feminino, ela viveu seu melhor momento em 2007, com a convocação para a Seleção Brasileira que disputaria o Mundial Sub-17, no Chile. Um acidente de trânsito exatamente no dia da convocação, contudo, mudou a trajetória da atleta. Em 15 de outubro daquele ano, Cátia voltava de carro com duas amigas de Piracicaba em direção a Bauru, no interior de São Paulo. O carro onde estava se chocou com a traseira de outro veículo. Catia dormia no banco traseiro sem cinto de segurança e, com o impacto, sofreu uma lesão medular cervical que lhe tirou os movimentos das pernas.
 
"Eu estava no hospital quando, às 17h, saiu a convocação para a Seleção. Eu iria disputar o Mundial Sub-17 no Chile. Era meu maior sonho. Para mim, aquilo foi difícil demais", recordou. "Foi um acidente leve. Minhas amigas estavam com cinto e só ficaram com a marca. Como estava deitada e sem cinto, deu uma chicotada na minha coluna e pronto. Cinco minutos antes da batida eu estava acordada. Deitei e batemos. Tinha de ser".
 
Vencidos o luto pessoal e a fase de reabilitação, a migração para o tênis de mesa veio seis anos depois. E, se não podia mais atuar como meia-atacante, "importou" a agressividade dos gramados para o novo esporte. "Eu gostava de estar com a bola no pé, de fazer gol de vez em quando. Agora, no tênis de mesa, trago um pouco disso. Tenho um quê de atacante, que gosta de bola rápida, forte. Por isso uso as borrachas lisas", afirmou.
 
 
Gustavo Cunha
Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania 
 
 

Parque Olímpico da Barra recebe maior campeonato de skate street do mundo

Com atletas experientes e grandes revelações, não vai faltar skatista para a torcida brasileira apoiar no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. A Street League, maior campeonato de Skateboard Street do mundo, contará com 12 atletas brasileiros na briga pelo título da etapa final da competição. Kelvin Hoefler, Felipe Gustavo, Leticia Bufoni, Pamela Rosa, Luan Oliveira, Tiago Lemos, Ivan Monteiro, Lucas Xaparral, Karen Feitosa, Rayssa Leal, Virginia Fortes e Lucas Rabelo serão os representantes da bandeira verde e amarela. 
 
Se nomes como Kelvin Hoefler e Felipe Gustavo já estão garantidos na final e chegam para esta competição como favoritos, os atletas mais jovens, como Lucas Rabelo, uma das revelações brasileiras, esperam surpreender e conquistar um espaço na competição mais importante da modalidade.
 
"Desde que comecei a andar de skate, sonhava em disputar uma etapa do Street League. E a oportunidade chegou agora e ainda vai ser no Brasil. Não poderia ser melhor. Estou ansioso, mas me preparando muito pra conseguir mostrar que posso andar junto com os skatistas que me inspiram. Espero que seja uma grande competição".
 
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
No feminino, a expectativa é a mesma. Leticia Bufoni e Pamela Rosa são atletas reconhecidas internacionalmente, e nomes como Karen Feitosa, Virginia Fortes e Rayssa Leal estão vibrando com a primeira oportunidade.
 
Rayssa, que com apenas 11 anos já integra a seleção brasileira de skate, espera fazer bonito na inédita pista construída para a SLS. "Eu estou feliz demais pela oportunidade de competir na maior Liga de skate do mundo. Sinceramente não tenho palavras. Só posso treinar muito, me preparar e fazer o meu melhor na pista. Vai ser difícil, mas espero conseguir acertar as minhas manobras e me divertir muito".
 
Final
Esta será a etapa final do evento que já passou por Tampa, Londres, Los Angeles e Huntington Beach. São esperados em torno de 70 atletas, entre homens e mulheres, que disputarão em uma pista inédita, como é costume na SLS, construída especificamente para esta competição. A etapa carioca será decisiva para a definição do ranking do WC Tour de 2019, que contará pontos para a classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
 
A Arena Carioca 1 tem capacidade para receber até 5.000 pessoas por dia no fim de semana (12 e 13.01), em que haverá venda de ingressos do evento aberto ao público. As entradas já estão à venda. Os dias 8 a 11 serão para treinos e para disputa da fase classificatória, com portões fechados.
 
Programação aberta ao público: 
Sábado (12/01)
11 às 13h - Treino feminino e masculino
12h - Abertura de portões para o público
13 às 16h - Semifinal feminina 
16 às 18h - Treino masculino 
18 às 21h - Semifinal masculina 
 
Domingo (13/01) 
10 às 14h - Treino feminino e masculino 
14h - abertura de portões para o público
14 às 15h - Treino feminino 
15 às 16h30 - Final feminina 
17 às 18h - Treino masculino 
18 às 19h30 - Final masculina
 
Fonte: Confederação Brasileira de Skate (CBSK)

Ministro Osmar Terra anuncia general Marco Aurélio Vieira como secretário especial do Esporte

Após assumir o cargo como ministro da Cidadania, nesta quarta-feira (02.01), Osmar Terra apresentou os secretários especiais da nova pasta, que reúne os antigos ministérios do Desenvolvimento Social, do Esporte e da Cultura. General da reserva do Exército desde 2011, Marco Aurélio Vieira será o secretário especial do Esporte. Lelo Coimbra comandará a Secretaria Especial do Desenvolvimento Social, enquanto Henrique Medeiros Pires ficará à frente da Cultura. Tatiana Alvarenga será a secretária-executiva do Ministério da Cidadania.

General Marco Aurélio Vieira. Foto: Abelardo Mendes Jr/Secretaria Especial do EsporteGeneral Marco Aurélio Vieira. Foto: Abelardo Mendes Jr/Secretaria Especial do Esporte

Para Marco Aurélio Vieira, as três diferentes áreas terão pontos de convergência. “O esporte também cumpre um papel social e tem grande interação com a cultura em todas as civilizações. Nossa ideia é fazer com que o trabalho de sucesso até hoje realizado seja potencializado”, afirmou o futuro secretário, que também já foi atleta. Entre as prioridades, está o Bolsa Atleta - considerado o maior programa de patrocínio individual do mundo. “É uma conquista importante tanto para os profissionais da área como para a sociedade brasileira. Vamos aprimorá-lo trabalhando com racionalidade na captação e formação de atletas, bem como na atuação junto às federações e confederações. O envolvimento de todos é necessário para produzirmos mais resultados com menos custos”, reforçou, mencionando, ainda, que a Lei de Incentivo ao Esporte deverá ser potencializada.

O ministro Osmar Terra destacou o grande papel que a nova pasta terá diante da sociedade. “Vejo o Esporte e a Cultura como instrumentos poderosos de trazer a juventude, atuar em áreas mais violentas e proporcionar o desenvolvimento humano e social a grandes grupos que estão passando por situações difíceis”.

Experiência

O nome do general Marco Aurélio é conhecido no meio esportivo. Natural de Corumbá (MS), o militar foi diretor-executivo de Operações dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, além de ter participado do planejamento e da execução do revezamento da tocha olímpica pelas cinco regiões brasileiras. “Tivemos contato com 329 prefeitos e vi de perto a situação de cada município, principalmente os do interior. Esta experiência traz um conhecimento importante para o nosso trabalho, principalmente no esporte de base”, apontou.

Professor de educação física, o general é paraquedista e foi técnico de pentatlo moderno, além de ter sido atleta de natação e de polo aquático. Na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), foi considerado, em 1973, um dos melhores atletas. Atualmente, é consultor em organização e segurança de eventos esportivos.

Troca de cargo

Durante a cerimônia de transferência de cargo, Osmar Terra agradeceu o apoio do ex-ministro do Esporte Leandro Cruz na fase de transição. “O Leandro foi um grande parceiro. Os ministérios fundiram-se, não desapareceram”, afirmou. “Podemos fazer um trabalho extraordinário nas especificidades da cultura, do esporte. Podemos ser um instrumento de redenção e incorporação da sociedade a um Brasil novo, que a gente espera que venha logo”.

Leandro Cruz. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Secretaria Especial do EsporteLeandro Cruz. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Secretaria Especial do Esporte

Leandro Cruz, por sua vez, desejou sucesso a Terra. “Você é a pessoa correta para conduzir esse desafio. Sabe escutar e sabe decidir. Saberá conduzir o esporte brasileiro no rumo do crescimento, da vitória, de todo o apoio que a estrutura do esporte brasileiro necessita. Tem a experiência necessária como parlamentar e como executivo”, destacou. Também esteve no ato o ex-ministro do Desenvolvimento Social Alberto Beltrame.

Comunidade esportiva

Representantes do meio esportivo, como o vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Marco La Porta, e o secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Walter Feldman, prestigiaram a cerimônia de transmissão de cargo. “A nossa expectativa é grande. Confiamos muito nas pessoas indicadas, tanto o ministro Osmar Terra quanto o general Marco Aurélio. Agora é entender como vai funcionar esse novo papel de secretaria e ver os projetos como vão ficar, para termos ideia de como o esporte vai avançar nos próximos quatro anos”, avaliou Marco La Porta.

Para ele, o nome do futuro secretário especial é visto com otimismo no setor: “O general tem experiência em trabalhar com esporte, com montagem de eventos como os Jogos Olímpicos, conhece e tramita bem por vários setores do esporte. É um nome que vai representar bem o esporte na secretaria”.

O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, ressaltou o papel que o esporte adaptado já desempenha na sociedade. “Temos muita esperança na continuidade das políticas públicas em prol do desporto para as pessoas com deficiência. O Comitê Paralímpico Brasileiro coloca-se à disposição para contribuir com os avanços tanto no campo desportivo, no qual somos um dos oito países mais vencedores em Jogos Paralímpicos, como no social, por intermédio dos programas já exitosos de inclusão das crianças e jovens com deficiência por meio do esporte, realizados no nosso Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo", afirmou.

Para o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), João Tomasini, o momento será propício para o trabalho social e de base, que revelou nomes como os medalhistas olímpicos Isaquias Queiroz e Erlon de Souza. “Com essa mudança, eu entendo que a inclusão do esporte social vai poder ser incrementada, levando a secretaria ao trabalho de desenvolvimento do alto rendimento e da base em conjunto. É assim que a canoagem vem trabalhando. É do trabalho social que nasceram Isaquias, Erlon e outros atletas nossos”, apostou.

Galeria de fotos

Posse do ministro da CidadaniaPosse do ministro da Cidadania

 

Veja abaixo mais informações sobre a equipe completa de secretários do Ministério da Cidadania:
Secretaria Executiva
Desenvolvimento Social

Cultura

Ana Cláudia Felizola e Gustavo Cunha
Ascom - Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania

 

Osmar Terra assume o Ministério da Cidadania

O deputado federal Osmar Terra assumiu nesta quarta-feira (02.01), em Brasília, a função de ministro de Estado da Cidadania – que reúne as pastas de Desenvolvimento Social, Esporte e Cultura. A cerimônia de transmissão de cargo contou com a presença dos ex-ministros do Esporte, Leandro Cruz Fróes da Silva, e do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame.

“A fusão dos ministérios não vai tirar a força que cada pasta tem. Estamos mantendo as estruturas básicas para que não ocorra redução de atividades e para fortalecê-las com a integração”, destacou o ministro da Cidadania. Osmar Terra disse que recebeu carta branca do presidente da República, Jair Bolsonaro, para fazer os ajustes necessários e promover melhorias nas políticas públicas. “Fazer parte deste momento é uma honra, um convite que não pude recusar. Teremos um presidente que fará as coisas avançarem em diversas áreas”, completou.

O ministro Osmar Terra e os secretários Lelo Coimbra, Henrique Medeiros Pires e Marco Aurélio VieiraO ministro Osmar Terra e os secretários Lelo Coimbra, Henrique Medeiros Pires e Marco Aurélio Vieira

Durante a cerimônia, Terra anunciou que o governo federal efetuará, em 2019, o pagamento do 13º aos beneficiários do Programa Bolsa Família, ação que custará cerca de R$ 2,5 bilhões. Ele ainda apontou que o pente-fino nos benefícios continuará e que é necessário avançar na inclusão produtiva das famílias de baixa renda. “Queremos que ao menos um jovem de cada família tenha a oportunidade de fazer um curso técnico para ajudar na emancipação dessas pessoas”, ressaltou.

Já para a área de Cultura, Osmar Terra afirmou que realizará ações para democratizar inciativas artísticas em todo o país. “Atualmente, 80% do financiamento de atividades culturais por meio da Lei Rouanet estão no Rio de Janeiro e São Paulo. O Nordeste e a cultura popular devem ter mais patrocínios”, defendeu. O ministro também avaliou que é indispensável realizar um pente-fino na situação dos museus pelo país para que não aconteçam mais incêndios e perda de patrimônios, como foi o caso do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, em 2018.

No Esporte, o ministro esclareceu que o primeiro objetivo é reforçar o Bolsa Atleta, programa que patrocina individualmente atletas e para-atletas de alto rendimento. “Vamos privilegiar os esportes de base para garantir um número maior de atletas e descobrir talentos”, finalizou.

Secretários

Durante a solenidade, foram anunciados os futuros secretários especiais que comandarão cada um dos temas relacionados ao Ministério da Cidadania. O médico capixaba e deputado federal Lelo Coimbra será o secretário especial do Desenvolvimento Social. “O desenvolvimento social será fortalecido sob este nome da cidadania, fortalecendo a cidadania dos brasileiros.”

Já a pasta Especial de Cultura ficará com o gaúcho Henrique Medeiros Pires, que, desde 2016, chefiava o gabinete do Ministério do Desenvolvimento Social. Ele defendeu que os mecanismos de financiamento da cultura sejam aprimorados. “Queremos também que o grande público participe mais de eventos culturais, que o ingresso seja mais barato e com mais acessibilidade”, resumiu.

Para o Esporte, o escolhido é o general da reserva Marco Aurélio Vieira. O militar foi diretor-executivo de Operações dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, e participou do planejamento e da execução do Revezamento da Tocha Olímpica. O secretário especial defende a integração das ações do ministério. “Estamos assumindo a secretaria e acreditamos que será reforçada pelo lado social e da cultura. Nossa ideia é fazer com que o trabalho realizado até hoje seja potencializado”, reforçou.

A economista Tatiana Alvarenga será a secretária-executiva do Ministério da Cidadania e ressalta a importância de aproveitar as iniciativas já executadas enquanto estava na secretaria-executiva do Ministério do Desenvolvimento Social. “A ideia é que a gente se torne uma grande rede da cidadania para que os nossos serviços e as nossas entregas cheguem mais perto da população, que é o nosso alvo”, explicou.

O Ministério da Cidadania também será responsável pela área de educação para a redução do uso de drogas, a realização de campanhas de prevenção, a implantação e implementação de rede integrada para pessoas com transtornos decorrentes do consumo de substâncias psicoativas, a avaliação e o acompanhamento de tratamentos e iniciativas terapêuticas, a redução das consequências sociais e de saúde decorrente do uso indevido de drogas lícitas e ilícitas e a manutenção e atualização do Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas.

 

 

Despedidas

Alberto Beltrame, que estava à frente do Desenvolvimento Social, destacou que a escolha do presidente Jair Bolsonaro para o Ministério da Cidadania se deve ao empenho e a todo o trabalho desenvolvido pelo MDS durante os últimos dois anos, onde criou o Programa Criança Feliz e o Plano Progredir e realizou uma boa gestão dos programas sociais. “Nossas políticas são políticas de Estado, não podem ser confundidas com governos ou partidos. São ações do povo brasileiro. Esse é o legado que deixamos para o novo governo.”

O ex-ministro do Esporte, Leandro Cruz Fróes da Silva, externou a gratidão pela confiança por ter ocupado e cargo e desejou sorte a Osmar Terra na função de unificar as pastas. “Tenho a certeza de que você será um condutor correto desse desafio de levar o esporte brasileiro no rumo do desenvolvimento e da vitória”, assegurou.

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Posse do ministro da CidadaniaPosse do ministro da Cidadania

 

Quem é Osmar Terra?

O médico Osmar Gasparini Terra, 68 anos, é de Porto Alegre (RS), e foi eleito deputado federal nas eleições de 2018 pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (MDB).

Na capital gaúcha, Osmar Terra foi superintendente do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps), de 1986 a 1988. Trabalhou como secretário estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, no período de 2003 a 2010. Foi nesse período que arquitetou e implementou o Programa Primeira Infância Melhor (PIM), que se tornou em política pública estadual em 2006. Foi secretário executivo do Programa Nacional Comunidade Solidária, de 1999 a 2001.

Na política, em 1992, foi eleito prefeito da cidade de Santa Rosa (RS), e, atualmente, está licenciado no sexto mandato como deputado federal.

A primeira infância é uma de suas principais bandeiras. Em sua atuação no Congresso Nacional, Osmar Terra foi autor da lei 13.257/2016, que instituiu o Marco Legal da Primeira Infância. Em maio de 2016, Terra assumiu o então Ministério Desenvolvimento Social (MDS), onde passou a cuidar de programas como o Bolsa Família e de financiamentos direcionados à agricultura familiar, além de ter implementado, em outubro do mesmo ano, o Programa Criança Feliz.

Veja abaixo mais informações sobre a equipe completa de secretários do Ministério da Cidadania:
Secretaria Executiva
Desenvolvimento Social

Cultura
Esporte

Por André Luiz Gomes

Informações sobre os programas do MDS
0800 707 2003

Informações para a imprensa:
Ascom/MDS
(61) 2030-1505 / 99229-6773
www.mds.gov.br/area-de-imprensa

 

Conheça o ministro e os secretários especiais do Ministério da Cidadania

OSMAR TERRA - MINISTRO DA CIDADANIA

 

Osmar Gasparini Terra, 68 anos, assumiu o Ministério da Cidadania no dia 2 de janeiro de 2019. Nascido na cidade de Porto Alegre, o gaúcho foi escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para comandar uma das pastas mais importantes das áreas sociais – desenvolvimento social, esporte e cultura – do governo federal.

Formado em medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Osmar Gasparini Terra se especializou em Saúde Perinatal, Educação e Desenvolvimento do Bebê na Universidade de Brasília (UnB). Na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS) concluiu o mestrado em Neurociência.

Terra ingressou no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) em 1986. Em Porto Alegre (RS), Osmar Terra foi superintendente do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps), de 1986 a 1988, durante a implementação do Sistema Único de Saúde (SUS) no estado. Trabalhou como secretário estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, no período de 2003 a 2010. Foi nesse período que arquitetou e implementou o Programa Primeira Infância Melhor (PIM), que se tornou em política pública estadual em 2006. Foi secretário executivo do Programa Nacional Comunidade Solidária, de 1999 a 2001.

Foi eleito prefeito da cidade de Santa Rosa (RS), em 1992. Como suplente na Câmara Federal, ocupou a cadeira de deputado de 2001 até 2003. Em 2007, foi eleito deputado federal pelo Rio Grande do Sul.

Atualmente, Terra está no sexto mandato como deputado federal pelo MDB, reeleito em 2018. A primeira infância é uma de suas principais bandeiras. Em sua atuação no Congresso Nacional, Osmar Terra foi autor da lei 13.257/2016, que instituiu o Marco Legal da Primeira Infância. Em maio de 2016, Terra assumiu o, então, Ministério Desenvolvimento Social (MDS) onde passou a cuidar de programas como o Bolsa Família e financiamentos direcionados à agricultura familiar, além de ter implementado em outubro do mesmo ano o Programa Criança Feliz.

O ministro Osmar Terra e o presidente Jair Bolsonaro. Foto: Alan Santos/PRO ministro Osmar Terra e o presidente Jair Bolsonaro. Foto: Alan Santos/PR

 

MARCO AURÉLIO VIEIRA - SECRETÁRIO ESPECIAL DE ESPORTE

General Marco Aurélio, secretário Especial de Esporte. Foto: Abelardo Mendes Jr/MEGeneral Marco Aurélio, secretário Especial de Esporte. Foto: Abelardo Mendes Jr/ME

Natural de Corumbá (MS), Marco Aurélio Vieira é general da reserva do Exército Brasileiro desde 2011. O militar foi diretor-executivo de Operações dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, e participou do planejamento e execução do revezamento da Tocha Olímpica em 329 municípios brasileiros.

Marco Aurélio é professor de Educação Física, paraquedista e foi técnico de Pentatlo Moderno, além de ter sido atleta de natação, polo aquático e ser considerado um dos melhores atletas da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em 1973. Atualmente, o general Marco Aurélio é consultor em organização e segurança de eventos esportivos.

 

TATIANA ALVARENGA - SECRETÁRIA EXECUTIVA

 

Tatiana Barbosa de Alvarenga é economista e atua há 18 anos no executivo federal, sendo 15 anos em cargos e funções de liderança em gestão de políticas públicas. Ocupou por cerca de dois anos o cargo de secretária executiva adjunta do Ministério do Desenvolvimento Social e, desde abril de 2018, ocupa o cargo de secretária executiva do MDS.

Formada pela Universidade Católica de Brasília, é especialista em Formulação de Políticas Públicas e possui amplo conhecimento nas áreas de logística, contratações, ordenamento de despesas e de pessoal no governo federal.

É também especialista em Formulação de Políticas Públicas Sociais pela Organização Iberoamericana de Seguridade Social (OISS). Contribuiu diretamente na elaboração, articulação e implantação de políticas públicas nas áreas da Saúde e da Assistência Social, como a elaboração de normas para o processo de Certificação de Entidades de Assistência Social (CEBAS) Saúde e no Serviço de Urgência e Emergência, na implantação do Programa Criança Feliz e do Progredir, além da revisão de Benefícios por Incapacidade do INSS.

Por 12 anos, atuou no Ministério da Saúde em diversas funções na Secretaria de Atenção à Saúde. Além disso, por três anos e meio, foi supervisora dos Contratos no Hospital da Criança de Brasília, referência nacional de atendimento no SUS.

 

LELO COIMBRA - SECRETÁRIO ESPECIAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

 

Nascido em Vitória, no Espirito Santo, Welington Lelo Coimbra é graduado em Medicina Clínica pela Universidade Federal do Espírito Santo e é Sanitarista pela Universidade de São Paulo. Foi deputado Estadual pelo Espírito Santo por dois mandatos, deputado federal por três mandatos e vice-governador do Estado, além de secretário estadual de Educação do Espírito Santo.

Lelo Coimbra também foi coordenador de campanha de vacinações na década de 80, atuou como auditor fiscal do Ministério do Trabalho e diretor da Fundação Jorge Duprat Figueredo-Fundacentro no Espírito Santo. Lelo ainda foi subsecretário de Estado da Saúde do Espírito Santo, secretário municipal de Saúde de Vitória, delegado regional do Trabalho no Espírito Santo.

 

HENRIQUE MEDEIROS PIRES - SECRETÁRIO ESPECIAL DE CULTURA

 

Desde 2016, Henrique Medeiros Pires é chefe de gabinete do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), atuando na gestão de Terra. Gaúcho, é graduado em Estudos Sociais pelo Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel - RS), com especialização em formulação de políticas públicas pela Universidade de Salamanca (Espanha). Henrique Medeiros Pires também é jornalista e radialista.

Na UFPel, foi diretor do Departamento de Arte e Cultura e atuou na criação dos cursos superiores de Cinema e Animação e Teatro. Também foi secretário municipal de comunicação de Pelotas e dirigiu fundações de cultura, entre elas o Instituto João Simões Lopes Neto. Henrique Medeiros Pires ainda presidiu a extinta Fundapel e foi coordenador de feiras de livros, festivais de teatro, dança e artes visuais, e um dos responsáveis pela preservação de sítios históricos no Rio Grande do Sul.

 

Aviso de pauta: transmissão de cargo ao ministro da Cidadania, Osmar Terra

Os ministros da Cultura, Sérgio Sá Leitão, do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, e do Esporte, Leandro Cruz Fróes da Silva participam da cerimônia de transmissão de cargo ao ministro de Estado da Cidadania, Osmar Terra, na quarta-feira (2), às 12h, no auditório do subsolo do Bloco A, na Esplanada dos Ministérios.

O credenciamento de imprensa será feito no local.

Transmissão de cargo ao ministro da Cidadania, Osmar Terra
Data: 02/01/2019
Local: Esplanada dos Ministérios, Bloco A, Auditório do subsolo
Horário: 12h

Informações para a imprensa:
Ascom/MDS
(61) 2030-2649
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Diário Oficial lista sete novos contemplados no Bolsa Pódio

O Diário Oficial da União desta segunda-feira, 31 de dezembro, trouxe a publicação da portaria número 380, que contempla sete novos atletas na lista da Bolsa Pódio, a categoria mais alta do programa Bolsa Atleta, do Ministério do Esporte.

» Confira a lista no Diário Oficial da União

Ao todo, são três atletas de modalidades olímpicas e quatro do atletismo paralímpico. Entre os olímpicos estão Fernanda Berti, do vôlei de praia, Jorge Zarif, da vela, e a triplista Nubia Aparecida Soares, que chegou em 2018 ao top 3 do ranking mundial de sua especialidade. 

Os quatro atletas paralímpicos fazem parte do atletismo. São eles Washington Assis, Vitor de Jesus, Yeltsin Jaques e o campeão paralímpico e mundial Petrúcio Ferreira, que foi homenageado em dezembro com o Prêmio Paralímpicos, do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

O Diário Oficial trouxe, ainda, extratos de termos de adesão (documento que assegura o pagamento de atletas previamente contemplados) de 267 integrantes do Bolsa Pódio, num valor de R$ 34,4 milhões com recursos do Orçamento de 2018, além de 5.648 beneficiários das categorias nacional, internacional, olímpica, paralímpica, estudantil e de base do Bolsa Atleta, num investimento de R$ 77 milhões, com base em recursos do orçamento geral da União de 2017.

O programa

O Bolsa Atleta é o maior programa de patrocínio individual de atletas no mundo. Desde a criação do programa, cerca de 26 mil atletas brasileiros foram apoiados. O valor destinado ultrapassa a marca de R$ 1,1 bilhão. Foram mais de 60 mil bolsas concedidas. Em 2018, foram 270 atletas na categoria Pódio, o que representa um investimento de R$ 34,9 milhões no ano.

A importância do Bolsa Atleta no rendimento dos atletas brasileiro pôde ser medida nos Jogos Rio 2016. Na edição olímpica, 77% dos 465 atletas convocados para defender o Brasil eram bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros – a maior campanha da história –, apenas o ouro do futebol masculino não contou com bolsistas.

Já nos Jogos Paralímpicos, o Brasil teve a maior delegação da história, com 286 atletas, sendo 90,9% bolsistas. Foram 72 medalhas conquistadas, em 13 esportes diferentes: 14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes, além de 99 finais disputadas. Todas as medalhas foram conquistadas por atletas que recebiam o apoio financeiro do Ministério do Esporte.

O Programa Bolsa Atleta contribuiu significativamente para o desempenho dos atletas brasileiros ao longo de 2018. A delegação brasileira nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba (Bolívia), em maio, tinha 234 atletas bolsistas (74% dos 316 presentes). Do total de 235 atletas que ganharam medalhas, 179 (76%) recebem a Bolsa Atleta. Nos Jogos Olímpicos da Juventude, disputados em outubro, 28 dos 79 atletas nacionais subiram ao pódio. Dos inscritos em modalidades olímpicas, 83% dos medalhistas recebiam a Bolsa Atleta

Ascom - Ministério do Esporte

Publicada a lista do Bolsa Atleta 2018

Foi publicada nesta sexta-feira (28.12), no Diário Oficial da União, a lista dos contemplados pelo programa Bolsa Atleta, no edital nº. 3/2018. Serão patrocinados neste ciclo 3.058 atletas de todo país de modalidades que integram os programas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O investimento será da ordem de R$ 53,6 milhões. 

» A lista pode ser conferida no Diário Oficial da União

São apoiados pelo programa atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades. O programa conta atualmente com seis categorias de bolsa: Atleta de Base (R$ 370); Estudantil (R$ 370); Nacional (R$ 925); Internacional (R$ 1.850); Olímpica/Paralímpica (R$ 3.100) e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil). A categoria Pódio contempla atletas que estão entre os 20 primeiros do ranking mundial de sua modalidade ou prova específica. O atleta recebe o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria.

Dos 3.058 atletas, 2.097 são de modalidades olímpicas e 961 de modalidades paralímpicas. Atletismo e natação respondem pelo maior número de contemplados com 529 e 273, atletas respectivamente. Do total de atletas apoiados, 1.799 são homens e 1.259 são mulheres. Também vale destacar que apenas 125 contam com outro patrocínio.

Neste exercício, foram priorizados os atletas das categorias Olímpica/Paralímpica, Internacional e os atletas mais bem colocados em provas individuais da Nacional, conforme previsto no edital.

Os atletas que tiveram o nome publicado no DOU deverão assinar o Termo de Adesão e encaminhá-lo em até 30 dias corridos ao Ministério do Esporte por via postal. O prazo pode ser prorrogado por igual período, mediante justificativa da confederação da modalidade. 

O programa

O Bolsa Atleta é o maior programa de patrocínio individual de atletas no mundo. Desde a criação do programa, cerca de 26 mil atletas brasileiros foram apoiados. O valor destinado ultrapassa a marca de R$ 1,1 bilhão. Foram mais de 60 mil bolsas concedidas. Em 2018, foram contemplados também 270 atletas na categoria Pódio, o que representa um investimento de R$ 34,9 milhões no ano. 

A importância do Bolsa Atleta no rendimento dos atletas brasileiro pode ser medida nos Jogos Rio 2016. Na edição olímpica, 77% dos 465 atletas convocados para defender o Brasil eram bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros – a maior campanha da história –, apenas o ouro do futebol masculino não contou com bolsistas.

Já nos Jogos Paralímpicos, o Brasil teve a maior delegação da história, com 286 atletas, sendo 90,9% bolsistas. Foram 72 medalhas conquistadas, em 13 esportes diferentes: 14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes, além de 99 finais disputadas. Todas as medalhas foram conquistadas por atletas que recebiam o apoio financeiro do Ministério do Esporte.

O Programa Bolsa Atleta contribuiu significativamente para o desempenho dos atletas brasileiros ao longo de 2018. A delegação brasileira nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba (Bolívia), em maio, tinha 234 atletas bolsistas (74% dos 316 presentes). Do total de 235 atletas que ganharam medalhas, 179 (76%) recebem a Bolsa Atleta.

Outras informações sobre o Programa estão disponíveis no endereço http://www2.esporte.gov.br/snear/bolsaAtleta/default.jsp

 

Ascom - Ministério do Esporte

 

 

 

 

 

ABCD lança Manual de Procedimento de Controle de Dopagem

Com o objetivo de apresentar a atletas, técnicos, médicos, dirigentes e demais envolvidos no sistema esportivo os procedimentos de controle de dopagem, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) lança a primeira versão do Manual de Procedimento de Controle de Dopagem.

» Manual de Procedimentos de Controle de Dopagem (arquivo em formato PDF)

O documento, produzido pela equipe da ABCD, baseia-se nas normas estatuídas na legislação brasileira de controle de dopagem – Lei no 9.615, de 24 de março de 1998 (Lei Pelé); Decreto no 8.692, de 16 de março de 2016; Código Brasileiro Antidopagem (CBA) e Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) – e, subsidiariamente, no Código da Agência Mundial Antidopagem – AMA e em suas linhas de orientação. A versão atual ainda será submetida à aprovação final pelo Plenário do TJD-AD.

O Manual apresenta, além de um glossário, esclarecimentos sobre temas como Gestão de resultados, Circunstâncias atenuantes e Autorização de Uso Terapêutico - AUT.

“O Manual é uma iniciativa da ABCD. O que a gente identificou foi que muitos atletas, e até mesmo os próprios advogados, tinham dificuldades para entender o Código Brasileiro Antidopagem. Assim, o objetivo do Manual é esclarecer os caminhos que o atleta e sua equipe vecem que percorrer quando houver um resultado analítico adverso”, explica Denise Gusmão, secretária nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem.

Ascom - Ministério do Esporte

Resultado definitivo - Convocação do Chamamento Público nº 4: Doação da Tocha do Pan Rio 2007

Publicado no Diário Oficial da União em 27/12 o resultado definitivo do Edital de Chamamento Público nº 4/2018, convocamos as entidades selecionadas para a celebração de acordo de cooperação que envolverá a doação de tochas dos Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos Rio 2007.

» Resultado Definitivo - Edital de Chamamento Público nº 4/2018 (arquivo em formato PDF)

 

A entidade selecionada no prazo de 15 (quinze) dias corridos deverá encaminhar para O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. os seguintes documentos:

I - cópia do estatuto registrado e suas alterações, em conformidade com as exigências previstas no art. 33 da Lei nº 13.019, de 2014;
II - comprovante de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ, emitido no sítio eletrônico oficial da Secretaria da Receita Federal do Brasil, para demonstrar que a OSC existe há, no mínimo, três anos com cadastro ativo;
III - Certidão de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União;
IV - Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - CRF/ FGT S ;
V - Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas - CNDT;
VI - cópia de documento que comprove que a OSC funciona no endereço por ela declarado, como conta de consumo ou contrato de locação;
VII - relação nominal atualizada dos dirigentes da OSC, conforme o estatuto, com endereço, telefone, endereço de correio eletrônico, número e órgão expedidor da carteira de identidade e número de registro no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF de cada um deles, conforme Anexo III - declaração do Art. 27 do Decreto nº 8.726, de 2016, e Relação dos Dirigentes da Entidade;
VIII - declaração do representante legal da OSC de que trata o art. 27 do Decreto nº 8.726, de 2016, conforme Anexo III - declaração do Art. 27 do Decreto nº 8.726, de 2016, e Relação dos Dirigentes da Entidade; e
IX - declaração do representante legal da OSC com informação de que a organização e seus dirigentes não incorrem em quaisquer das vedações previstas no art. 39 da Lei nº 13.019, de 2014, as quais deverão estar descritas no documento, conforme modelo no Anexo IV - declaração da Não Ocorrência de Impedimentos.

Serão consideradas regulares as certidões positivas com efeito de negativas, no caso das certidões previstas nos incisos III, IV e V.

A critério da OSC, os documentos previstos nos incisos III e IV poderão ser substituídos pelo extrato emitido pelo Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias - Cauc, quando disponibilizados pela Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda (art. 26, §3º, do Decreto nº 8.726, de 2016).

As OSCs ficarão dispensadas de reapresentar as certidões previstas nos incisos III, IV e V que estiverem vencidas no momento da análise, desde que estejam disponíveis eletronicamente (art. 26, §4º, do Decreto nº 8.726, de 2016). 

Destinação adequada

O acordo de cooperação tem por objeto a doação de tochas dos Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos Rio 2007, de maneira que a iniciativa traga benefícios para o esporte brasileiro. Assim, o objetivo é dar a destinação mais adequada para as tochas utilizadas no Pan de 2007, competição que inaugurou o processo de realização de megaeventos esportivos no Brasil e que culminou na Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

A parceria também objetiva contribuir para disseminação da memória e dos princípios derivados de megaeventos esportivos realizados na história recente do Brasil. Além disso, o edital reconhece a importância das organizações da sociedade civil (OSC) para o desenvolvimento do esporte de alto rendimento no Brasil.

A realização dos Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos Rio 2007 reforçou a imagem do Brasil como organizador de grandes eventos esportivos e abriu caminho para a bem-sucedida candidatura do Rio como cidade-sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Nesse sentido, a manutenção da memória da realização de eventos com elevada magnitude para o mundo esportivo, como são os Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos, integra o legado que todos os órgãos e entidades que compõem o
Sistema Nacional do Desporto devem defender.

E se há um elemento que representa de forma clara o legado do Pan é sua tocha, que transportou a chama olímpica, símbolo da paz e dos princípios que envolvem a prática esportiva.

Todos os detalhes referentes aos requisitos e às fases de seleção, bem como os anexos, com as declarações necessárias para participar do chamamento público, podem ser encontrados na íntegra do Edital de Chamamento Público Nº 4 e no link dos anexos do edital:

» Edital de Chamamento Público Nº 4
» Anexos do Edital de Chamamento Público Nº 4
» Resultado preliminar do Edital de Chamamento Público Nº 4

» Resultado Definitivo do Edital de Chamamento Público Nº 4

 

Ministério do Esporte

 

Conselho Nacional do Esporte realiza a última reunião de 2018 em Brasília

O Conselho Nacional do Esporte - CNE realizou, nesta quinta-feira (20.12), no Ministério do Esporte, em Brasília, a última reunião de 2018. Durante a abertura, o ministro do Esporte, Leandro Cruz, apresentou aos participantes o general Marco Aurélio Vieira, que assumirá o cargo de secretário especial de Esporte no futuro Ministério da Cidadania. Em seguida, os membros do CNE analisaram e aprovaram quatro pautas apresentadas durante o encontro:

- A Minuta que recomendava a inclusão do Desporto Militar na Lei 9.615/98, a Lei Pelé

- A indicação de João Guilherme Guimarães Gonçalves como o novo procurador do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem - TJDAD

- A resolução que estabelece critérios para a concessão da Bolsa Atleta aos atletas das modalidades não olímpicas e não paralímpicas

- A indicação de Virgílio de Castilho Barbosa Filho, Edson Terra Cunha Júnior e Ricarda Raquel Barbosa Lima como novos integrantes da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte, em razão do vencimento do mandato de três membros em 31 de dezembro de 2018

Foto: Abelardo Mendes Jr/MEFoto: Abelardo Mendes Jr/ME

Além disso, o CNE acatou sugestão de Tatiana Mesquita Nunes, presidente do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem - TJDAD, para que o tribunal tenha um representante permanente nas reuniões do CNE.

“A capacidade de democratizar o conhecimento dos senhores comigo e a generosidade foram imensas. O Conselho Nacional do Esporte é uma realidade. Esse Conselho é inquestionável e impossível de ser deixado de lado. Aqui se discute, se debate e se decide a política nacional de esporte”, ressaltou o ministro do Esporte, Leandro Cruz.

Ex-presidente da Comissão Nacional de Atletas (CNA) e membro do Conselho Nacional do Esporte (CNE) desde 2015, o velejador e medalhista olímpico Lars Grael destacou o papel de protagonismo que o CNE passou a ter. “O CNE nunca foi tão representativo e ao mesmo tempo tão democrático, no sentido que o tornou, de fato, deliberativo. De um conselho que antes foi temido e por fases descontinuado, hoje é um instrumento de decisão da política esportiva nacional, dando respaldo à ação ministerial”, afirmou Lars.

“Sobretudo, essa união de segmentos distintos que compõem o tecido do esporte brasileiro reunidos em um mesmo conselho permitiu uma rara união do esporte brasileiro. União essa que foi representada pela mudança da Medida Provisória 841 na 846, onde o esporte atuou em bloco, sempre unido, em defesa do seu segmento. O CNE termina o ano como um conselho consolidado e será, espero eu, um importante instrumento para a próxima gestão”, continuou o medalhista olímpico.

Também presente à reunião, o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, elogiou o papel importante do CNE no debate dos rumos do esporte no país e disse esperar que isso se mantenha em 2019.

“Esse conselho passou a ter uma representatividade muito grande nos últimos anos. Ele começou a ser fortalecido com o ex-ministro Leonardo Picciani e com o ministro Leandro Cruz o protagonismo aumentou. Ele tem que continuar e seguir com a força que ele tem até o momento”, observou o presidente do COB.

“O esporte precisa valorizar as instâncias que são os pilares de representatividade e de legitimidade e o Conselho Nacional do Esporte é um deles. O conselho só cumpre esse papel de referência quando é ativo. Essa gestão mostrou o reconhecimento desse conselho e a importância desse movimento”, encerrou a ex-jogadora de vôlei Ana Moser, fundadora do Instituto Esporte & Educação (IEE), que, principalmente via Lei de Incentivo ao Esporte, mantém diversos programas esportivos sociais com crianças e jovens.

Foto: Abelardo Mendes Jr/MEFoto: Abelardo Mendes Jr/ME

Luiz Roberto Magalhães
Ascom - Ministério do Esporte
 

Ministro Leandro Cruz inaugura novo prédio do PROFESP no Rio de Janeiro

O ministro do Esporte, Leandro Cruz, participou, nesta terça-feira (18.12), no Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo - CIASC, no Rio de Janeiro, da cerimônia de encerramento dos cursos de 2018, que formaram 948 militares. A formatura reuniu militares dos cursos de Comando Anfíbios, Especialização (cabos), Aperfeiçoamento (sargentos) e CAO (aperfeiçoamento de oficiais). Após a cerimônia de formatura, o ministro, acompanhado do Comandante da Marinha - Almirante de Esquadra Eduardo Barcellar Leal Ferreira, inaugurou o novo prédio do Programa Forças no Esporte – PROFESP na estrutura do CIASC, na Ilha do Governador.

Foto: Abelardo Mendes Jr/MEFoto: Abelardo Mendes Jr/ME

Entre o período de 2016 a 2018, o Ministério do Esporte investiu no PROFESP R$ 10,054 milhões. O novo prédio do PROFESP conta com vestiário e seis salas de aula, sendo uma de lutas, uma de leitura, um laboratório de inglês e outro de informática. A instalação foi construída com recursos do programa desenvolvido pelo Ministério da Defesa, com o apoio das Forças Armadas, e em parceria com o Ministério do Esporte.

“O PROFESP é um dos programas mais importantes e bem-sucedidos que o Ministério do Esporte mantém nesta parceria com as Forças Armadas do Brasil. Ele atende atualmente a aproximadamente 23 mil crianças e adolescentes em todo país e poder inaugurar essa instalação no CIASC, no Rio de Janeiro, é um motivo de muita satisfação. Hoje são 512 crianças e jovens atendidos no CIASC e esse número deve aumentar no ano que vem com esse prédio que inauguramos hoje”, afirmou o ministro Leandro Cruz.

“O Programa Força no Esporte eu considero de vital importância para o Brasil”, frisou o Almirante Carlos Chagas, comandante do CIASC. “É uma parceria entre o Ministério da Defesa, o Ministério do Esporte, o Ministério do Desenvolvimento Social e a Secretaria Nacional de Juventude. Ele consegue acolher crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade no Brasil inteiro e aqui no nosso centro nós atendemos crianças e adolescentes de 20 comunidades da Ilha do Governador. Com essas novas instalações, vamos conseguir ampliar o programa e atender com uma qualidade cada vez maior essas crianças e esses jovens”, prosseguiu o Almirante.

“Essa obra tem a ver com o futuro do país e com o nosso futuro como uma sociedade mais justa e mais próspera”, afirmou o Comandante Eduardo Barcellar Leal Ferreira. Ele finalizou frisando que o PROPESP tem o poder de levar, além de atividades físicas e educacionais, esperança à milhares de crianças e jovens.

Fotos: Abelardo Mendes Jr/MEFotos: Abelardo Mendes Jr/ME

“É isso que esse programa faz. A Marinha tem uma estrutura capaz de prover, mas precisa trabalhar junto com quem complemente, como é a vocação do Ministério do Esporte. O esporte é uma das melhores ferramentas para permitir essas oportunidades a essa parcela da nossa juventude tão carente e tão necessitada. Eles encontram no PROFESP a esperança de ter uma vida melhor”, encerrou o Almirante Leal Ferreira.

Galeria de fotos

Inauguração do prédio do PROFESP no CIASCInauguração do prédio do PROFESP no CIASC

Do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Magalhães e Marcos Senna
Ascom – Ministério do Esporte

Ministro do Esporte recebe título de Cidadania Aracajuana e firma convênio para a 36ª Corrida de Aracaju

O ministro do Esporte, Leandro Cruz, participou, nesta segunda-feira (17.12), de dois evento na capital do Sergipe. Na Câmara Municipal de Aracaju, ele recebeu o título de Cidadania Aracajuana. A cerimônia de entrega do título foi presidida pelo presidente da Câmara, Joselito Vitale, mais conhecido como Nitinho Vitale, autor do Decreto Legislativo que propôs a homenagem. Na sequência, Leandro Cruz participou da assinatura do convênio para a realização da 36ª Corrida de Aracaju na Prefeitura de Aracaju. 

O ministro Leandro Cruz recebe o título de cidadão aracajuano. Foto: Luiz Roberto Magalhães/MEO ministro Leandro Cruz recebe o título de cidadão aracajuano. Foto: Luiz Roberto Magalhães/ME

 

Participaram da cerimônia, entre outras autoridades, o Prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, e o secretário de Estado do Esporte, Antônio Hora Filho, que representou o Governador de Sergipe, Belivaldo Chagas. Também esteve presente Luciene Resende, presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), sediada na capital sergipana.

‘Sem dúvida nenhuma esse é um dia muito especial para mim. Ele coroa toda uma relação de vida com a cidade de Aracaju e com o estado de Sergipe. Para mim é um momento de muita honra, muita satisfação pessoal e de uma sensação de responsabilidade. Se eu já tinha um carinho grande pela cidade, agora eu tenho uma responsabilidade ainda maior”, declarou o ministro, após receber o título de cidadão aracajuano.

Na sequência, Leandro Cruz participou, desta vez na Prefeitura de Aracaju, da assinatura do convênio para a realização da 36ª Corrida de Aracaju.  A prova será disputada no dia 23 de março de 2019, como parte das comemorações pelo aniversário de Aracaju, celebrado no dia 17 de março.

O convênio com o Ministério do Esporte prevê um repasse de R$ 247,5 mil para a realização da corrida, que deverá contar com quatro mil participantes nas distâncias de 24km, 10km e 5km. Participaram da cerimônia de assinatura o prefeito Edvaldo Nogueira e o secretário de Estado do Esporte, Antônio Hora Filho, entre outras autoridades.

Para o ministro, o investimento em Aracaju só é possível devido à boa administração da cidade. “Se a gente conseguiu fazer o CIE aqui, se a gente conseguiu fazer a corrida e outros investimentos em infraestrutura, tudo se deve a uma boa vontade, a uma utilização correta dos recursos por parte do Ministério do Esporte, mas também pela capacidade de Aracaju em receber recursos”, frisou o Leandro Cruz.

“O prefeito Edvaldo Nogueira está de parabéns porque Aracaju se encontra com todas suas obrigações em dia, com todas as certidões em dia, e com uma administração pública capaz de receber esses recursos do Ministério do Esporte e dos demais ministérios da Esplanada que têm condições de investir em Aracaju”, elogiou o ministro.

“Sem a ajuda do Ministério do Esporte, dificilmente faríamos a corrida como temos feito nos últimos anos”, afirmou o prefeito Edvaldo Nogueira. “O Ministério tem sido um parceiro extraordinário para melhorarmos as atividades de esporte no município de Aracaju”, destacou o prefeito, que citou como exemplo o Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) de Aracaju, equipamento que está em obras.

O ministro Leandro Cruz e o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, assinam convênio para a 36ª Corrida de Aracaju. Fotos: Luiz Roberto Magalhães/MEO ministro Leandro Cruz e o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, assinam convênio para a 36ª Corrida de Aracaju. Fotos: Luiz Roberto Magalhães/ME

Investimentos

O convênio assinado nesta segunda-feira pelo ministro Leandro Cruz não é o primeiro investimento do Ministério do Esporte em Sergipe, o menor dos estados brasileiros.

A pasta firmou, por exemplo, uma parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS) para construção de uma pista oficial de atletismo em Aracaju. Para a obra, já concluída, o repasse do Ministério do Esporte foi de R$ 3,8 milhões.

Além da pista de atletismo da UFS, serão construídos no estado três Centros de Iniciação ao Esporte – CIEs. Aracaju, Lagarto e Itabaiana serão as cidades beneficiadas com as obras e, na capital, o CIE contará, além do ginásio poliesportivo, com área de apoio e estrutura para a prática do atletismo.

O investimento total dos CIEs no estado é de R$ 13,5 milhões, sendo R$ 11,2 milhões em repasses do Ministério do Esporte. Para o CIE de Aracaju, o investimento total é de R$ 3,9 milhões, dos quais R$ 3,7 milhões são de repasses do Ministério.

Sergipe conta com 47 atletas nascidos no estado, de modalidades olímpicas e paralímpicas, beneficiados com a Bolsa Atleta. O investimento anual nesses atletas, dos quais 38 nasceram em Aracaju, é de R$ 381,8 mil.

Além disso, uma atleta, em especial, recebe a Bolsa Pódio, a mais alta categoria do Bolsa Atleta. Eduarda Lisboa, a Duda, do vôlei de praia, nasceu em Aracaju e este ano foi eleita a melhor jogadora do Circuito Mundial. Aos 20 anos, ela foi a mais jovem da história a ser eleita a melhor do mundo.

Duda, que forma dupla com Ágatha, recebeu ainda outros prêmios na eleição da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) em 2018, tendo sido escolhida a melhor jogadora ofensiva e o melhor ataque do Circuito Mundial. O investimento anual da Bolsa Pódio em Duda é de R$ 132 mil.

De Aracaju, Luiz Roberto Magalhães
Ascom Ministério do Esporte

Ministro do Esporte é homenageado pela Marinha com a Medalha Mérito Tamandaré

Foto: Rafael BraisFoto: Rafael Brais
 
O ministro do Esporte, Leandro Cruz, recebeu na manhã desta quinta-feira (13.12), Dia do Marinheiro, no Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília, a Medalha Mérito Tamandaré. A condecoração é concedida a civis, militares, autoridades e instituições que tenham prestado relevantes serviços para divulgar ou fortalecer as tradições da Marinha do Brasil.
 
A homenagem é uma referência a Joaquim Marques Lisboa, o Marquês de Tamandaré, patrono da Marinha do Brasil. A data de seu nascimento, 13 de dezembro, é lembrada como o Dia do Marinheiro. O Marquês de Tamandaré foi um militar da Armada Imperial Brasileira que atingiu o posto de almirante.
 
Após a homenagem da Marinha, Leandro Cruz fez uma visita à sede do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), em Brasíia. Ele foi recebido pelo presidente da entidade, Jair Pereira, que parabenizou o ministro pela gestão e pelo esforço para fortalecer o esporte no país.
 
Ascom – Ministério do Esporte

Cascavel ganha o quinto Centro de Iniciação ao Esporte do estado do Paraná

Fotos: Abelardo Mendes JrFotos: Abelardo Mendes Jr
 
Depois de Maringá, Arapongas e Curitiba (duas unidades), a cidade de Cascavel inaugurou nesta terça-feira (11.12) o quinto Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) do estado do Paraná. Com a presença do ministro do Esporte, Leandro Cruz, e do prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, a cerimônia de entrega da obra reuniu a comunidade do bairro Alto Alegre, atletas e autoridades.
 
O Ministério do Esporte investiu R$ 3,6 milhões no CIE de Cascavel, que contempla ginásio poliesportivo com arquibancada para 177 lugares e área de apoio (administração, sala de professores/técnicos, vestiários, chuveiros, enfermaria, copa, depósito, academia e sanitário público). O centro será referência para a ginástica rítmica, modalidade tradicional na cidade do oeste paranaense.
 
O ginásio foi batizado de “Professora Alice Martelli”, em homenagem à pioneira da ginástica rítmica falecida no último mês de maio. A família de Alice participou da cerimônia de inauguração, que contou com apresentações de ginastas locais. Atletas como Roberto Maehler, integrante da seleção brasileira de canoagem, e dirigentes esportivos da cidade também prestigiaram a cerimônia.
 
“O ministro Leandro Cruz esteve em Cascavel meses atrás e me disse que queria voltar para inaugurar o CIE. Hoje ele está aqui para entregar esse equipamento importantíssimo para a formação de talentos e para toda a comunidade”, discursou o prefeito Leonaldo Paranhos.
 
 
Leandro Cruz destacou o caráter amplo do Centro de Iniciação ao Esporte: “Aqui vai ser o templo da ginástica rítmica de toda a região. Daqui sairão grandes campeões em várias modalidades, mas também crianças, jovens, senhoras e senhores com mais qualidade de vida. Vamos formar e transformar a vida de cada pessoa que passar por este centro”, disse o ministro.
 
Investimento
Os CIEs constituem o maior projeto de legado de infraestrutura esportiva dos Jogos Rio 2016. O programa conta hoje com 134 contratos ativos, o que representa um investimento total de R$ 478,6 milhões do governo federal. Todas as unidades já receberam autorização para início de obra. No estado do Paraná, além dos cinco centros já entregues, haverá mais sete.
 
Até o momento foram inaugurados 14 CIEs: Franco da Rocha-SP, Uberaba-MG, Maringá-PR, Arapongas-PR, Rio Branco-AC, Petrópolis-RJ, Barueri-SP, Santana de Parnaíba-SP, Uberlândia-MG, Taboão da Serra-SP, Curitiba-PR (duas unidades), Itapevi-SP e Cascavel-PR. Também já estão concluídas as unidades de Cruzeiro do Sul-AC, Teresina-PI e São José do Rio Preto-SP.
 
Paulo Rossi, de Cascavel (PR)

Presidente Michel Temer sanciona MP 846 e garante recursos para o esporte

Em solenidade realizada no Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer sancionou, nesta quarta-feira (12.12), a Medida Provisória 846/2018, que altera a MP 841 e redistribui os recursos de loterias federais para direcioná-los, entre outros, ao Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP). A lei decorrente da MP 846 preserva os investimentos voltados para entidades responsáveis pela gestão do esporte no Brasil, bem como os recursos destinados à cultura. Pelos cálculos do governo, a MP 846 garantirá o repasse anual de cerca de R$ 1 bilhão para a área da segurança pública, R$ 630 milhões para o esporte e R$ 443 milhões para a cultura.

Participaram da cerimônia no Palácio do Planalto o ministro do Esporte, Leandro Cruz; o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann; o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão; o ministro dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha; e o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, entre outras autoridades.

O presidente Michel Temer discursa na cerimônia de sanção da MP 846. Foto: Rodolfo Vilela/Ministério do EsporteO presidente Michel Temer discursa na cerimônia de sanção da MP 846. Foto: Rodolfo Vilela/Ministério do Esporte

O presidente Michel Temer ressaltou a importância da MP 846 e destacou que ela assegura recursos perenes para a segurança pública “sem desmerecer as verbas que vão para o esporte e a cultura”. Temer afirmou que o país deve celebrar os avanços conquistados nas três áreas e a integração resultante da MP 846: “Essa foi uma tarde brilhante para a segurança pública, para o esporte e para a cultura e, em consequência, para o povo brasileiro”.

O ministro do Esporte destacou que, transformada em lei, a MP 846 torna-se um legado para o país. “Hoje foi feita uma entrega de Estado. Não é simplesmente uma entrega do governo. Ao mesmo tempo em que construímos uma política de segurança pública de longo prazo com o Fundo Nacional de Segurança Pública, nós garantimos as conquistas históricas do esporte, da cultura, modernizando a lei que determina o repasse de verbas advindas das loterias para o esporte brasileiro. Temos hoje uma lei melhor do que tínhamos antes”, elogiou Leandro Cruz.

Para ele, tanto o esporte quanto a cultura têm muito a colaborar para a questão da segurança pública no Brasil. “Nós tratamos os dois lados da moeda, as duas pontas do problema. A gente tratou a questão da prevenção, da educação, da formação e do combate às consequências quando não se trata do problema na origem. Vamos tratar da questão da segurança pública não simplesmente do ponto de vista repressivo, mas do ponto de vista preventivo, da formação de um jovem melhor para o futuro.”

Presente à cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, também celebrou a sanção da MP 846. “É um marco para o esporte brasileiro como um todo e para o esporte olímpico, que é a minha área específica”, destacou. “Foi uma grande conquista. Nós vínhamos de uma situação de risco de acabar com o que já tínhamos conquistado durante anos (a MP 841 previa cortes nos repasses das loterias para o esporte), e essa retomada, ainda com melhorias, era tudo o que gostaríamos de receber”, prosseguiu o dirigente.

Estruturas olímpicas e Bolsa Atleta

Antes da MP 846, os recursos das loterias eram direcionados ao Ministério do Esporte, ao COB, ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e ao Comitê Brasileiro de Clubes (CBC). O COB, o CPB e o CBC, então, repassavam parte do valor para a Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE) e para a Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), enquanto cabia ao Ministério do Esporte o repasse à Confederação Nacional de Clubes (Fenaclubes). Uma das mudanças da MP 846 é que as entidades do esporte que até então eram beneficiadas com repasses indiretos passam a receber os recursos sem intermediários.

O presidente Michel Temer e o ministro do Esporte, Leandro Cruz, na assinatura da lei advinda da MP 846. Fotos: Rodolfo Vilela/Ministério do EsporteO presidente Michel Temer e o ministro do Esporte, Leandro Cruz, na assinatura da lei advinda da MP 846. Fotos: Rodolfo Vilela/Ministério do Esporte

De acordo com o Art. 23 da MP 846, os recursos destinados ao COB, ao CPB, ao CBC, à CBDE e à CBDU serão aplicados, exclusiva e integralmente, em programas e projetos de fomento, desenvolvimento e manutenção do desporto, de formação de recursos humanos, de preparação técnica, manutenção e locomoção de atletas, de participação em eventos desportivos e no custeio de despesas administrativas, conforme regulamentação do Ministério do Esporte.

O texto determina ainda que o COB e o CPB deverão aplicar no mínimo dez por cento dos recursos recebidos para fomento de eventos e competições esportivas, realização de treinamentos, manutenção, custeio, adequação e aperfeiçoamento de infraestrutura física nas instalações esportivas olímpicas e paralímpicas, inclusive aquelas sob sua gestão.

Essa mudança tem como objetivo que parte dos recursos seja usada em ginásios e instalações do legado dos Jogos Rio 2016, como o Parque Olímpico da Barra e o Complexo de Deodoro. Para isso, o texto dispensa as entidades de realizar chamamento público, permitindo um contrato direto com os administradores dessas arenas esportivas.

Outra mudança importante diz respeito à contribuição previdenciária referente a valores recebidos pela Bolsa Atleta. Antes da MP 846, a contribuição previdenciária do valor recebido pelos bolsistas era obrigatória. Isso gerava conflitos com a Receita Federal em relação aos atletas paralímpicos aposentados por invalidez, já que em vários casos eles tinham que comprovar que estavam de fato aposentados, apesar de estarem recolhendo para a Previdência Social. O novo texto torna facultativo a contribuição previdenciária do valor recebido pelos bolsistas.

Relatórios anuais

A MP 846 determina também que todas as entidades esportivas beneficiadas com recursos públicos deverão apresentar relatório para avaliação do Conselho Nacional do Esporte (CNE), sob pena de terem os valores bloqueados no ano seguinte, caso o relatório não seja aprovado.

Ex-presidente da Comissão Nacional de Atletas (CNA) e membro do Conselho Nacional do Esporte (CNE) desde 2015, o velejador e medalhista olímpico Lars Grael lembrou todo o trabalho realizado em conjunto pelas pastas do Esporte e da Cultura até que a MP 846 pudesse ser sancionada nesta quarta-feira em Brasília.

“Estivemos muito perto de perder quase tudo na MP 841. E em uma união histórica de todos os setores do esporte, comandados pelo ministro Leandro Cruz e, pela primeira vez, com esporte e cultura na mesma trincheira defendendo o setor, conseguimos reverter. Houve sensibilidade do governo federal na correção pela MP 846. Tivemos todo um trabalho de convencimento e aprovação no Congresso Nacional”, declarou Lars Grael.

Luiz Roberto Magalhães - Ascom - Ministério do Esporte
 

Giulia Takahashi, Luan Gomes, João Paulo e Thayane Lemos são eleitos melhores atletas dos Jogos Escolares da Juventude

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) divulgou, nesta terça-feira (11.12), os nomes dos melhores atletas dos Jogos Escolares da Juventude 2018. Na etapa 12 a 14 anos, foram escolhidos Giulia Takahashi, do tênis de mesa, e Luan Gomes, do badminton. Na etapa de 15 a 17 anos, os premiados serão João Paulo Silva, da natação, e Thayane Lemos, do judô. Os quatro receberão as láureas durante o Prêmio Brasil Olímpico, cerimônia de gala do esporte brasileiro, no próximo dia 18, no Teatro Bradesco, no Rio de Janeiro.
 
O talento de Giulia Takahashi é genético. Irmã da atleta olímpica Bruna Takahashi, Giulia, de 13 anos, faturou as três medalhas de ouro possíveis (simples, duplas mistas e equipe) em sua estreia nos Jogos Escolares. O mais impressionante é que na disputa por equipe não havia separação por faixa etária. Mesmo assim, Giulia venceu adversárias mais velhas, como a Lívia Lima, que faz parte da seleção brasileira juvenil.
 
 
Luan Gomes é mais uma das grandes revelações do Piauí no badminton, que tem como maior representante Jaqueline Lima, bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude Buenos Aires 2018. Aos 13 anos, Luan conquistou três ouros nos Jogos Escolares (simples, duplas masculinas e duplas mistas). O garoto ainda tem mais um ano na categoria 12-14, o que só aumenta a façanha.
 
O nadador João Paulo Silva, 17 anos, voltou para casa com muito peso extra na bagagem. O atleta foi o único a conquistar seis medalhas na edição 2018 dos Jogos Escolares. Foram cinco ouros nos 50m livre, 100m livre, 4x50m livre, 4x50m medley e 4x50m medley misto e um bronze nos 100m borboleta.
 
O judoca Thayane Lemos, também de 17 anos, encerrou a sua passagem pelos Jogos Escolares da Juventude invicta. Ao todo, desde 2015 na edição de Fortaleza da etapa 12 a 14 anos, foram 18 lutas e nenhuma derrota, que lhe renderam o tetracampeonato dos Jogos Escolares. Thayane é da mesma categoria e do mesmo clube da campeã olímpica Rafaela Silva, o Instituto Reação, de Geraldo Bernardes e Flávio Canto.
 
Os jovens atletas dividirão o palco do Prêmio Brasil Olímpico com grandes nomes que concorrem aos principais prêmios da noite de gala e com lendas do esporte brasileiro, que serão homenageadas. 
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil
 

Nota de pesar pela morte da maratonista Adriana de Souza

O esporte brasileiro lamenta o falecimento, neste domingo (09.12), da maratonista Adriana de Souza, aos 45 anos. Uma das principais atletas de corridas de rua do país nas últimas décadas, Adriana deixou um legado incalculável aos amantes da modalidade.
 
Natural de Ibiporã (PR), ela foi vice-campeã da São Silvestre, mais importante corrida do Brasil, em 2002, além de ter conquistado o quarto lugar em 2000 e 2001. A atleta faleceu na cidade de Cascavel, no Paraná, após sofrer uma embolia pulmonar, seguida de uma parada cardíaca. Ela se recuperava de uma cirurgia no joelho realizada na última sexta-feira.
 
Registro aqui, em nome do Ministério do Esporte, nossa mensagem de solidariedade aos familiares e amigos de Adriana de Souza.
 
Leandro Cruz
Ministro do Esporte

Brasil venceu rivais e a altitude nos Jogos Escolares Sul-Americanos de Arequipa

Os jovens atletas brasileiros que competiram nos Jogos Escolares Sul-Americanos de Arequipa 2018 enfrentaram um fator externo durante as competições esportivas: a altitude de 2.300 metros da cidade peruana.

Apesar do sucesso do Brasil, que terminou a competição no topo do quadro de medalhas, com 85 medalhas - 40 de ouro, 27 de prata e 18 de bronze -, grande parte da delegação verde e amarela sentiu o efeito ocasionado pelo ar rarefeito e vários competidores tiveram que receber oxigênio após as provas. Com isso, e somado aos clima seco e frio de Arequipa, o departamento médico do Brasil teve bastante trabalho nos Jogos Escolares Sul-Americanos, encerrados na última sexta-feira (7.12).

Por conta dos efeitos da altitude de Arequipa, o atendimento médico aos atletas se tornou algo comum durante os Jogos Escolares Sul-Americanos de 2018. Fotos: Rafael Brais/MEPor conta dos efeitos da altitude de Arequipa, o atendimento médico aos atletas se tornou algo comum durante os Jogos Escolares Sul-Americanos de 2018. Fotos: Rafael Brais/ME

O chefe do Departamento Médico da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE) nos Jogos Escolares Sul-Americanos, Jinmy Rocha, explica que muitos atletas brasileiros reclamaram dos efeitos da altitude de Arequipa. “Isso influencia muito o desempenho dos atletas em virtude da rarefação do oxigênio, o que pode causar dor de cabeça, falta de ar e agonia pela sensação de aperto no tórax”, detalhou.

Com as condições climáticas adversas, muitos tiveram que receber oxigênio após as competições para restabelecer o déficit respiratório. Segundo Rocha, várias ações podem ajudar a amenizar esses efeitos. “Para aliviar esses sintomas é preciso fazer um boa hidratação e ter um dieta com pouco gordura. Graças a Deus chegamos bem no final da competição, apesar de muito trabalho”.

Para Bruno Rosendo, jogador do futsal, a altitude de Arequipa dificultou bastante o caminho do Brasil pela medalha de ouro. “O que mais pesou foi a respiração, o físico, porque a gente não está acostumado com a atitude. Isso afetou muito, mas não deixamos nossa força de vontade diminuir e conseguimos conquistar o título”, analisou.

O companheiro de time de Bruno, o goleiro Emanuel Elydio Fonseca, descreveu a sensação ruim de fazer atividade física a 2.300 metros acima do nível do mar. “É muito complicado. O ar não vem e fico com a impressão de que tem alguma coisa tampando a garganta”, narrou.

Uma das modalidades mais desgastantes nos Jogos foi o atletismo, disputado em duas localidades de Arequipa: o Estádio Umacollo e o Colégio Militar. Nos 2.000 metros feminino, algumas atletas não suportaram o tempo seco e quente e desmaiaram. Por causa do clima, as equipes médicas das delegações foram autorizadas a participarem da equipe responsável pelo atendimentos aos atletas após as provas. A brasileira Gabriela Tardivo terminou a prova com a medalha de bronze.

Rafael Brais, de Arequipa - Peru
Ministério do Esporte

 

Arequipa encanta brasileiros que foram aos Jogos Escolares Sul-Americanos no Peru

Arequipa, cidade peruana que durante uma semana passada sediou a edição 2018 dos Jogos Escolares Sul-Americanos, faz parte do grupo de cidades classificadas pela Unesco como patrimônio cultural da humanidade. Fundada por Francisco Pizarro há quase quinhentos anos, o lugar conserva muito do estilo arquitetônico que lembra as cidades históricas espanholas, com seus arcos, pátios e fontes. A “Plaza de Armas”, coração histórico da cidade, com seus prédios centenários, entre eles a Catedral, sintetiza em um só lugar todos os detalhes da arquitetura que compõe a cidade.

Arequipa é uma cidade que encanta por sua arquitetura, suas catedrais e sua cultura. Foto: Rafael Brais/MEArequipa é uma cidade que encanta por sua arquitetura, suas catedrais e sua cultura. Foto: Rafael Brais/ME

Conhecida como Cidade Branca, por causa de suas construções em pedras vulcânicas brancas, Arequipa é considerada por muitos como a cidade mais charmosa do Peru. Rodeada pela Cordilheira dos Andes, ela está situada aos pés de três vulcões: Misti, Chachani e Pichu Pichu. As belezas da cidade chamaram a atenção dos brasileiros que estiveram por ali para acompanhar os Jogos Escolares Sul-americanos.

O técnico do time do Brasil de vôlei feminino, Márcio Rauber, destacou a experiência adquirida pelo grupo de estudantes que saiu de Saudades (SC) para conquistar a medalha de bronze no Sul-Americano Escolar do Peru. "Para nós foi uma alegria, uma responsabilidade e um aprendizado muito grande, tanto em quadra como fora dela”, disse. "Sair de Saudades, que é uma cidade de um pouco mais de 9 mil habitantes, para uma cidade considerada patrimônio mundial e em um evento de abrangência de toda América do Sul passa a ser algo muito marcante e inesquecível para todos nós”, completou.

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

O publicitário Diogo Bernardes viajou de São Bernardo do Campo para Arequipa para acompanhar a filha, atleta do handebol, na competição. Bernades explicou que a missão principal foi acompanhar e dar todo o suporte para a filha e suas companheiras. “Em dias de jogos, que geralmente eram no período da manhã, ficávamos focados apenas nisso. Chegávamos ao ginásio junto com elas e só íamos embora quando elas seguiam para o hotel”, detalhou. "Após isto, tínhamos um objetivo de cada dia conhecer um lugar histórico e um restaurante no jantar”, detalhou.

Para Bernardes, que viajou com a esposa e a outra filha, visitar Arequipa proporcionou um novo conhecimento cultural. ”Uma cidade com um belo centro histórico, com uma cultura enraizada por todos os cantos. Viver durante sete dias com a cultura, tipos de comidas, a dificuldade do trânsito louco foi uma experiência incrível”, afirmou.

Fotos: Rafael Brais/MEFotos: Rafael Brais/ME

Além disso, diz ele, estar perto da filha em um momento tão especial também ajudou para tornar a viagem única. “Foi a primeira disputa de grande porte da nossa filha, nos levando ao ápice de uma emoção até então desconhecida, nos proporcionando novos entendimentos e conhecendo dificuldades que esta modalidade (handebol) tem”

Já para os meninos e meninas entre 12 e 14 anos que participaram dos Jogos, a viagem permitiu, além da oportunidade de interagir com jovens de outros países, conhecer a cultura peruana e fazer novas amizades. Os Jogos também fez com que eles conhecessem mais um pouco da história da colonização de um país que, apesar de vizinho de continente do Brasil, parece muito distante para quem tem pouca idade como os atletas dos Jogos Escolares Sul-Americanos.

De Arequipa, no Peru: Rafael Brais Castro e Clóvis Souza
Ministério do Esporte

 

Jogos Escolares Sul-Americanos: muito mais do que uma medalha

Os Jogos Escolares Sul-americanos Arequipa 2018, no Peru, foram muito mais do que a disputa pelo pódio. Durante uma semana, cerca de dois mil jovens de 11 países disputaram dez modalidades esportivas e, acima de tudo, tiveram contato com a cultura e as tradições dos países que compõem o Consude (Conselho Sul-americano de Esporte): Brasil, Peru, Argentina, Bolívia, Bonaire, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Suriname e Uruguai. Para os técnicos e membros da delegação do Brasil, os adolescentes, muitos deles atletas em formação, vivenciaram experiências que serão importantes para a formação do cidadão do bem por meio dos valores do esporte.

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

O representante do Ministério do Esporte do Brasil nos Jogos em Arequipa, Ernany Santos de Almeida, destacou a relevância de uma competição esportiva para jovens dessa faixa etária. “A participação da delegação de estudantes brasileiros é de fundamental importância para o engrandecimento e fortalecimento de nossos jovens atletas no que diz respeito a formação cultural e esportiva”, disse. “O intercâmbio com jovens de vários países traz a cada participante uma experiência de vida e amadurecimento e que será guardada para o resto de suas vidas. Isso ajudará a afastá-los das drogas e criminalidade, por exemplo, e vai ao encontro com a Política Nacional do Esporte”, concluiu.

A opinião é compartilhada por Éverson Ciccarini, o Vevé, chefe da delegação brasileira em Arequipa. Para ele os Sul-Americanos escolares são muito além da competição. “Nós trazemos para cá alunos de todas as redes de ensino: municipais, estaduais, federais e particulares. Se eu pudesse resumir o sentimento dos atletas em uma palavra seria ‘oportunidade’. Oportunidade de conhecer outros países, outras culturas”, explicou. Além do lado esportivo, queria revelar atletas para o alto rendimento, lado social desse tipo de evento é muito forte. “Tem atleta de escola pública que, talvez, essa seja a única viagem internacional na modalidade, já que muito não seguem no alto rendimento. Então não cria apenas o atleta, mas promove o desenvolvimento humano”, afirmou.

Alexandre Pussiledi. Foto: Rafael Brais/MEAlexandre Pussiledi. Foto: Rafael Brais/ME

Um dos grandes conhecedores da natação brasileira, Alexandre Pussiledi, o Coach, viajou para Arequipa como delegado da modalidade nos Jogos Sul-Americanos Escolares. Para ele, a competição é muito importante para os jovens. “Já fui a quatro Olimpíadas, a dez campeonatos mundiais e nunca tinha ido a um sul-americano escolar. Pra mim é uma honra muito grande”, disse. “O esporte escolar é a integração do esporte com a escola. Ainda não podemos chamar de atletas de alto rendimento porque eles estão em desenvolvimento. Eles têm grande capacidade, o quer permite uma boa perspectiva para o esporte no futuro”, comentou.

Para Jiro William Kumagai, técnico da equipe masculina de tênis de mesa, além do contato com jovens de outros países, os Jogos permitem que os próprios brasileiros, vindos de várias regiões, possam entender a realidade do outro. “Para o atleta é um aprendizado e tanto. Sem contar que pessoas das própria delegações (das modalidades) do Brasil, têm realidades diferentes, são de lugares diferentes. Isso é muito legal”, opinou.

Um dos destaques da natação nos Jogos de Arequipa, com quatro medalhas de ouro e uma de prata, Witor Hugo da Silva, ressaltou a importância da competição e também da possibilidade de conhecer estudantes e atletas de vários cantos da América do Sul. “A gente ganha muita experiência participando de uma competição dessas. Para ver a qualidade dos outros países, conhecer novas culturas e fazer novas amizades”, revelou.

Witor Hugo. Foto: Rafael Brais/MEWitor Hugo. Foto: Rafael Brais/ME

Segundo Nícolas Cauan Nardelli, atleta medalhista de prata no vôlei, o esporte permite que muitos sonhos sejam realizados. “É minha primeira vez viajando para outro país para competir e é uma sensação ótima. Maravilhoso. O esporte é tudo para mim. É o que eu quero para minha vida. Sempre”, comentou.

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

Rafael Brais, de Arequipa
Ministério do Esporte   

 

Brasil é o grande campeão dos Jogos Escolares Sul-Americanos

O Brasil encerrou sua participação na 24ª edição dos Jogos Escolares Sul-Americanos, realizados em Arequipa, no Peru, com um total de 85 medalhas. Foram 40 de ouro, 27 de prata e 18 de bronze. Com esse resultado, o país terminou em primeiro lugar na classificação geral da competição.

Para o vice-presidente da Confederação Brasileira de Desporto Escolar – CBDE, Francisco Braz da Cruz Filho a participação do Brasil nos Jogos Escolares Sul-Americanos, onde podem participar jovens com idade entre 12 e 14 anos, é sempre motivo de orgulho para o esporte nacional.

Atletas do basquete, do vôlei, do tênis de mesa e da natação do Brasil nos Jogos Sul-Americanos Escolares de Arequipa. Fotos: Rafael Brais/MEAtletas do basquete, do vôlei, do tênis de mesa e da natação do Brasil nos Jogos Sul-Americanos Escolares de Arequipa. Fotos: Rafael Brais/ME

“Nossa delegação superou a expectativa da CBDE. Na competição do ano passado, o Brasil conquistou 60 medalhas no total geral. Ou seja, o desempenho de nossos atletas, da nossa delegação, a cada ano melhora mais. Isso mostra a força do desporto escolar brasileiro”.

Braz da Cruz Filho também fez questão de destacar que além da disposição e da capacidade de superação dos atletas brasileiros, que tiveram como um dos grandes obstáculos a altitude de Arequipa, mais de 2.400 metros, esse resultado também só foi possível graças a um esforço conjunto.

“Nós, da CBDE, não fazemos nada só. Dependemos das nossas federações, que estão fazendo um trabalho muito bom em seus estados, e do apoio do Ministério do Esporte”. Ele lembrou que graças a essa união de esforços foi possível levar uma delegação com 211 atletas. “E o reflexo é esse: O Brasil campeão geral dos Jogos Sul-Americanos”.

Judô e natação

O judô, com 14 medalhas de ouro, e a natação, com 12, foram os principais destaques brasileiros nos Jogos Escolares Sul-Americanos de Arequipa. Mas o Brasil também conquistou quatro ouros no xadrez, cinco no atletismo, quatro no tênis de mesa, além de uma medalha de ouro no basquete feminino, uma no handebol masculino e uma no futsal masculino. Além disso, os brasileiros trouxeram para casa 25 medalhas de prata e 17 de bronze.

Cerimônia de encerramento

Os Jogos Sul-americanos Escolares foram oficialmente encerrados nesta sexta-feira (7.12) no Coliseu Arequipa. A cerimônia teve a apresentação de danças típicas do Peru, desfile das delegações dos países e a entrega da bandeira do Consude para o Paraguai, próximo país a sediar os Jogos. A chama esportiva do evento, que iluminava a pira no local, foi transferida para um atleta paraguaio por meio da tocha. Em seguida, o fogo dos Jogos se apagou.

Para a presidente do Instituto Peruano de Esporte, Susana Córdoba Ávila, os Jogos proporcionaram o fortalecimento dos laços de amizades nos países da América do Sul e demonstraram os valores do povo peruano. Em sua fala na solenidade, Susana destacou a força do esporte para a paz, união, desenvolvimento e educação. “Viva o esporte, viva os Jogos Sul-Americanos e viva o Consude”, disse a dirigente.

De Arequipa, no Peru: Rafael Brais Castro e Clóvis Souza
Ministério do Esporte

 

Futsal e vôlei voltam para o Brasil com medalhas dos Jogos Escolares Sul-Americanos de Arequipa

No último dia de competição dos Jogos Escolares Sul-Americanos 2018, realizados na cidade de Arequipa, no Peru, o futsal brasileiro se despediu com uma medalha de ouro e outra de prata. O ouro foi conquistado pela equipe masculina do Colégio Recriarte, de Camboriú (SC), bicampeã brasileira e tetracampeã dos Jogos Escolares de Santa Catarina. O time, escolhido para representar o Brasil na competição, derrotou a equipe do Paraguai na decisão por um placar de 3 x 1.

As equipes brasileiras masculina e feminina de futsal com as medalhas conquistadas no Sul-Americano Escolar de Arequipa. Foto: Rafael Brais/ME As equipes brasileiras masculina e feminina de futsal com as medalhas conquistadas no Sul-Americano Escolar de Arequipa. Foto: Rafael Brais/ME

Apesar do placar não ter sido elástico, os meninos do Brasil dominaram o jogo desde o começo e só não venceram por uma goleada por falta de pontaria e, também, pela bom desempenho do goleiro paraguaio.

Para o técnico da equipe brasileira, Gilvan Meireles, o resultado foi justo por tudo que o grupo apresentou durante a competição e, principalmente, na última partida. “Os meninos fizeram por merecer. Estavam muito focados desde o primeiro jogo, muito concentrados na competição. Em nenhum momento deixaram que as coisas extras-quadra, como um pouquinho de erro da arbitragem, afetasse a concentração deles”, elogiou.

No jogo que antecedeu a final masculina, a equipe feminina brasileira foi derrotada pelas meninas do Paraguai, que elas já haviam vencido na quarta-feira (5.12) ainda na fase de classificação. As meninas do Brasil apresentaram um desempenho abaixo do que mostraram durante a competição e a partida terminou com a vitória das paraguaias por 4 x 1, o que garantiu o ouro para as rivais. O Brasil foi representado pelo Colégio Rogacionista de Criciúma, também de Santa Catarina.

Vôlei

No vôlei, o Brasil terminou os Jogos Sul-americanos Escolares com uma prata e um bronze.

O time feminino de vôlei do Brasil, medalhista no Sul-Americano Escolar de Arequipa. Foto: Rafael Brais/MEO time feminino de vôlei do Brasil, medalhista no Sul-Americano Escolar de Arequipa. Foto: Rafael Brais/ME

No masculino, o time brasileiro foi derrotado pela Bolívia na final por 3 sets a 0 em jogo realizado nesta sexta-feira (7.12). Já as meninas venceram o Paraguai por 3 x 0 na quinta-feira (6.12) e garantiram o terceiro lugar para o Brasil. As partidas do vôlei foram realizadas no Coliseu de Arequipa.

Para o técnico do selecionado masculino do Brasil nos Jogos, Wagner Marschner, o objetivo traçado para a competição foi alcançado. “Cumprimos nosso papel, o papel do esporte escolar, o papel da educação, do incentivo do esporte ao jovem. Não é uma questão de alto rendimento ou de desempenho das funções do jogo mas, acima de tudo, das experiências que o esporte pode proporcionar”, afirmou o treinador.

De Arequipa, no Peru: Rafael Brais Castro e Clóvis Souza
Ministério do Esporte

 

Seminário debate as artes marciais como ferramenta educacional e de inclusão social

Em parceria com o Centro de Desenvolvimento de Pesquisa em Políticas de Esporte e Lazer da Rede CEDES do Estado de Goiás, o Ministério do Esporte realizou nesta sexta-feira (07.12), o 1o Seminário Lutas e Artes Marciais: Dimensões Educacionais e Formação Humana. O evento reuniu mais de 200 participantes na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro.

Foto: Marco Senna/MEFoto: Marco Senna/ME

Além de presidentes de confederações e federações de artes marciais, professores que atuam nos projetos sociais do ministério, como o Esporte e Cidadania e Virando o Jogo, além de praticantes de jiu-jitsu, judô, kickboxing e capoeira, o evento contou com a presença do ministro do Esporte, Leandro Cruz, defensor da adoção do esporte como ferramenta de inclusão social de crianças e jovens por meio da prática esportiva.

A realização do seminário teve como objetivo ser o ponto de partida para integrar estudos e enriquecer o debate acadêmico em direção ao crescimento e fortalecimento das artes marciais como processo educacional. Trata-se de um primeiro passo para a criação de uma rede de fomento de conhecimento e formação.

“Nosso desafio no Ministério do Esporte foi construir uma política pública de esporte através das artes marciais como ferramenta de transformação social. E não podemos deixar tudo isso se perder. Esse seminário é a consolidação documentada do que está sendo feito. Com programas sociais implantados em 216 núcleos no estado do Rio de Janeiro, estamos possibilitando acesso e melhor formação cultural e esportiva às nossas crianças e jovens, como instrumento da formação do caráter, da dignidade, da solidariedade e do amor ao próximo”, disse o ministro Cruz na abertura do evento, destacando a importância do seminário e já propondo uma segunda edição no ano que vem, em Brasília.

A mesa de debates foi formada pelo ministro Cruz, pelo coordenador do Centro de Desenvolvimento de Pesquisa em Políticas de Esporte e Lazer da Rede CEDES, Wilson Lino; pelo presidente da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Desportivo, Rogério de Abreu Gavazza; pelo diretor da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão do ME, Rafael Azevedo dos Santos; e pelo professor Marcel Farias de Sousa, da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Em sua fala, o coordenador da Rede CEDES destacou a parceria com o Ministério do Esporte. “Hoje, estamos tendo a oportunidade de promover este grande debate que visa qualificar ainda mais as práticas educacionais pelas lutas e artes marciais. E essa é uma primeira iniciativa para a formatação de uma rede de novos conhecimentos e de linha de atuação nessa área do esporte educativo”, salientou Wilson, citando a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), do Ministério do Esporte.

Foto: Marco Senna/MEFoto: Marco Senna/ME

Temas

O tema "Luta e Artes Marciais" foi trabalhado por pesquisadores de cinco universidades federais (UFB/Bahia, UFG/Goiás, UFMA/Campus Imperatriz, USP/São Paulo e UFS/Sergipe), dividido em três mesas temáticas: "As experiências como docentes e como praticantes de capoeira, Budô, Aikidô, Karatê e MMA"; "As dimensões educacionais do kung fu, do Ving Tsun/Kung Fu e do Aikidô e suas contribuições para a formação humana", e "As dimensões educacionais da capoeira, do Krav Magá e as possíveis contribuições destas práticas para a formação humana".

O seminário contou com a participação dos pesquisadores Ricardo Ricci Uvinha, Cristiano Roque Barreira e Walter Roberto Correia, da Universidade de São Paulo (USP); Fábio Cardias, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA); José Luiz Ciqueira e Pedro Alberto Gomes, da Universidade Federal de Goiás (UFG); Neuber Leite Costa, da Universidade Estadual da Bahia (UNEB); e Benedito Carlos Caíres Araújo, da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Também marcaram presença no encontro o coordenador do Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas e Programas Intersetoriais (Dedap), do Ministério do Esporte, Hudson Gonçalves; e o superintendente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), Célio René.

Ministério lança cartilha

A realização do seminário resultou no lançamento de uma cartilha, que leva o mesmo nome do evento, subdividida em oito tópicos centrais:

1. Lutas e artes maciais nos estudos da Rede CEDES
2. O que são as lutas?
3. Cultura ocidental e Wing Chun
4. A luta corporal e as artes marciais como práticas éticas
5. Artes marciais: saberes e poderes públicos
6. Uma experiência com o Budô japonês e o Japão
7. A importância do trato da luta na escola
8. Realidade e possibilidade do ensino das lutas no Brasil

Cada participante recebeu um exemplar da cartilha, como forma de aprofundar e solidificar o conhecimento sobre o tema em discussão.

Marco Senna, do Rio de Janeiro
Ministério do Esporte
 

 

Brasileira se destaca nos Jogos Escolares Sul-Americanos de Arequipa e se torna esperança de futuras medalhas para o país no atletismo

Os Jogos Escolares Sul-Americanos 2018, competição que reúne, em Arequipa, no Peru, estudantes de 12 países do continente, com idade entre 12 e 14 anos, pode ter visto nascer mais uma estrela brasileira para o esporte mundial: Júlia Barbosa.

Uma menina de 13 anos, de jeito simples e sorriso fácil, ainda quase uma criança, que no meio das colegas da equipe brasileira de atletismo não lembra em nada a atleta capaz de lançar de lançar um disco de metal de 750 gramas a uma distância de 45,28m, como fez em Arequipa, na última terça-feira (4.12). Logo no seu primeiro lançamento, ela garantiu mais uma medalha de ouro para o Brasil.

Júlia Barbosa mostra a medalha de ouro conquistada no arremesso de disco em Arequipa. Foto: Rafael Brais/MEJúlia Barbosa mostra a medalha de ouro conquistada no arremesso de disco em Arequipa. Foto: Rafael Brais/ME

Segundo os dados oficiais dos Jogos, o resultado foi quase quatro metros acima da segunda colocada na prova. Entretanto, a marca ficou abaixo dos 45,46m, sua melhor marca, conseguida na etapa nacional dos Jogos Escolares da Juventude, realizados em Natal (RN). em novembro. Esse foi o arremesso que fez dela dela a primeira colocada no ranking brasileiro da categoria sub-16.

Júlia nasceu em Bauru (SP) e foi criada em Adamantina, cidade do interior paulista com uma população estimada em pouco mais de 35 mil habitantes, segundo o IBGE. Foi para la que a família se mudou atendendo um pedido da própria Júlia, que queria ter uma infância tranquila e longe da agitação das grandes cidades.

Aluna da Escola Cristã, Júlia garante toda a dedicação aos treinos vale a pena. Considera que o esporte mudou sua vida, inclusive sua saúde, já que estava sempre acima do peso e brigando com a balança. “O esporte me ajudou muito. Eu era sedentária e portanto o esporte só me ajudou muito. Eu consigo conciliar os estudos com os treinos e sou uma das melhores alunas da minha sala, com as melhores notas. A minha escola até me deu uma bolsa de estudo, pois valoriza muito o esporte”, diz a atleta.

Esta semana, enquanto disputava as provas de atletismo no Peru, Júlia recebeu dois títulos: de melhor aluna da escola, resultado de provas realizadas com a participação de todos os alunos da mesma série, e também o de melhor atleta. Por isso, enquanto ela competia em Arequipa e conquistava sua medalha de ouro no atletismo, em Adamantina sua mãe foi até a escola onde ela estuda receber as duas medalhas.

Apesar da pouca idade, Júlia sonha grande. “Quero ir para o Mundial de Atletismo em 2019, para o Gymnasiade (maior evento de esporte escolar do mundo, organizado IFS - Federação Internacional do Desporto Escolar), em 2020, que será realizada em Tóquio, e quero participar das Olimpíadas de Paris, em 2024”, enumera.

Na trilha do pai

Julia segue os passos do pai, Carlos Alberto Gomes Barbosa, conhecido como Carlão, um professor universitário em Adamantina, ex-atleta do declato, que só no ano passado, aos 46 anos, parou de competir por problemas de contusão, embora ainda mantivesse índices no ranking da Federação de Atletismo, no lançamento de disco.

A iniciativa de começar no esporte foi da própria Julia, que aos 11 anos surpreendeu o pai quando pediu para praticar o lançamento de disco. Ela foi além e pediu que ele fosse seu treinador. Pouco depois veio uma nova surpresa: logo nas primeiras semanas de treinamento ficou claro que a filha tinha razão na escolha da modalidade. Ela conseguiu conseguiu marcas muito próximas dos índices nacionais de sua categoria.

Júlia e o pai e treinador, Carlos Barbosa: sucesso em família. Foto: Rafael Brais/MEJúlia e o pai e treinador, Carlos Barbosa: sucesso em família. Foto: Rafael Brais/ME

No ano passado, na sua primeira competição internacional, os Jogos Escolares Sul-Americanos, realizados em Cochabamba, na Bolívia, Júlia ficou em segundo lugar após um lançamento de 39 metros, apesar de ter “enfrentado problemas de saúde durante as competições”, em suas próprias palavras.

“Hoje, a gente pode considerar que a Júlia é, sim, a melhor atleta sul-americana. No Brasil ela vem batendo todos os recordes. Nos Jogos Escolares da Juventude deste ano, em Natal, em bateu o recorde quatro vezes. Ela ia batendo o recorde dela mesma”, ressalta o pai.

Sobre o Futuro da filha, o pai-treinador tem um objetivo bem definido. “Chegar em 2024, quando ela tiver 20 anos, com índice olímpico. Nosso objetivo é chegar em 2024 numa Olimpíada.”

Carlão também tem dedicado o tempo livre entre as aulas na faculdade e os treinos da filha a um projeto social criado por ele para orientar jovens atletas, “Eu sou treinador voluntário na minha cidade e ocupo os horários em que não estou dando aula para fazer um trabalho social em que as crianças vêm treinar comigo apenas para fazer as provas de lançamento e arremesso. E eu estou conseguindo arrebanhar alguns talentos. Mas, o meu primeiro talento foi, sem dúvida, a Júlia”, encerra Carlos Alberto.

Clóvis Souza, de Arequipa, no Peru
Ministério do Esporte

 

Ministro do Esporte prestigia posse do novo reitor da Universidade Federal Fluminense

O ministro do Esporte, Leandro Cruz, prestigiou nesta quinta-feira (06/12) a cerimônia de transmissão de cargo ao novo reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Antonio Claudio Lucas da Nóbrega, e a seu vice, Fábio Barboza Passos, que foi realizada no teatro da UFF, na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro. A universidade é parceira do Ministério do Esporte na implantação em comunidades carentes do estado de 216 núcleos do projeto Esporte e Cidadania destinados a crianças, adolescentes e jovens em vulnerabilidade social. O programa também está presente nas Unidades Socioeducaticas de Internação e Semiliberdade, do Degase, voltadas à recuperação de menores infratores.

Foto: Marco Senna/MEFoto: Marco Senna/ME

Em meio a um auditório lotado, que reuniu diversas autoridades do Executivo, do Legislativo e das Forças Armadas, além de conselheiros, docentes e alunos da UFF, o ministro Cruz destacou a importância histórica da universidade. Ele também enfatizou a exitosa parceria da unidade de ensino com o Ministério do Esporte, por meio do desporto como ferramenta de inclusão social, instrumento pedagógico e lazer.

“Aqui é o palco da defesa do direito de expressão do pensamento. Muito se fala em estado mínimo, mas o que eu defendo para o Brasil é o estado máximo em educação, cidadania, valorização do servidor público, e oportunidades para todos. A UFF teve a coragem de entrar nesse projeto de inclusão social pelo esporte juntamente com o ministério, tendo sido fundamental para a execução e amplitude do programa. A universidade teve a ousadia de fazer o melhor circuito de triathlon do país, também com o ministério, voltado ao desporto de alto rendimento. Portanto, à UFF deixo o reconhecimento e o agradecimento do Ministério do Esporte”, discursou o ministro Cruz, desejando sucesso ao novo reitor e parabenizando o agora ex-reitor Sidney Mello pelo importante trabalho realizado.

Eleito para quatro anos de mandato à frente da UFF, o médico, pesquisador e professor Antonio Claudio da Nóbrega agradeceu a presença do ministro Cruz, enalteceu a gestão de seu antecessor, salientou para a importância das universidades federais no país, e prometeu muita dedicação. Sua administração, segundo anunciou, será fundamentada no binômio planejamento/responsabilidade, com criatividade, modernização e paixão.

“A missão é difícil, mas estamos prontos. Eu e meu vice nos formamos na UFF e a conhecemos bem. Das 68 universidades federais do país, a nossa é a que tem o maior número de alunos matriculados; isso se chama inclusão. Além disso, nada menos que 66% dos alunos das faculdades federais são oriundos de famílias com renda de até um salário mínimo e meio, o que comprova a vital importância delas para o empoderamento de jovens de baixa renda. Esse é um estímulo para que a UFF siga realizando um trabalho direcionado à educação inclusiva”, comentou o novo reitor.

Missão cumprida

Ao passar o cargo, Sidney Mello fez questão de pontuar a bem-sucedida parceria do Ministério do Esporte com a UFF. Ele citou, ainda, dois slogans para descrever a sua passagem na reitoria:´Fizemos mais com menos´e ´Fomos corajosos’.

“É uma honra para nós da UFF receber o ministro e amigo Leandro Cruz, que foi um parceiro da universidade nesse importantíssimo projeto social pelo esporte junto a crianças e jovens do estado. Enfrentamos muitos desafios na nossa gestão, mas conseguimos avançar. O Antonio e o Fábio representam a renovação da universidade, e tenho a certeza de que eles são capacitados para fazer as mudanças que a UFF precisa”, elogiou.

Participaram também da cerimônia o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves; o reitor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Ruy Garcia Marques, representando o governador em exercício do Estado do Rio, Francisco Dornelles; deputados federais e estaduais, vereadores, secretário municipais de Niterói, entre outros convidados. O toque cultural da solenidade ficou por conta do quarteto de violinistas da UFF, que tocou na abertura do evento clássicos da música brasileira como ‘Carinhoso’, de Pixinguinha, e ‘Eu Sei Que Vou Te Amar’, de Tom Jobim.

Marco Senna, do Rio de Janeiro
Ministério do Esporte  

Projeto Esporte na Cidade promove Festival Esportivo em Barra Grande (BA)

Os alunos que participam das atividades do Projeto Esporte na Cidade, em Barra Grande, na cidade de Maraú (BA), terão a oportunidade de brincar durante o Festival Esportivo da entidade, entre os dias 10 e 14 de dezembro. Com as atividades de futsal, de handebol e de baleado, o evento será realizado no Ginásio Poliesportivo da cidade. A iniciativa é promovida pela Organização De Peito Aberto Incentivo ao Esporte, Cultura e Lazer, por meio de recursos captados pela Lei de Incentivo ao Esporte.  
 
 
Segundo o professor Gustavo Sette, a competição será mais um momento de aprendizado e interação entre os beneficiados do projeto. “Esse tipo de festival é muito importante para a formação das crianças. É o momento de colocarmos em prática tudo que foi trabalhado durante as aulas. A cooperação, o trabalho em equipe, a competitividade, o respeito aos colegas e as regras. Então, através da interação durante o festival, eles conseguem trabalhar também a questão de aprender a ganhar e a perder. Isso é muito importante para a formação de caráter do jovem”, disse. 
 
Os alunos serão divididos, por meio de sorteio, em quatro equipes Sub-14 e outros quatro times Sub-17. Os conjuntos serão os mesmos em todas as modalidades disputadas. A competição será no sistema de chaveamento olímpico – semifinal, final e disputa de terceiro lugar. Os vencedores de cada torneio receberão um troféu. Todos os inscritos ganharão medalhas. 
 
O Projeto Esporte na Cidade beneficia, em Barra Grande, 100 alunos com aulas gratuitas de iniciação esportiva (futsal, vôlei, basquete e handebol). Além disso, a iniciativa contrata um profissional de educação física para orientar as atividades. Todos os alunos, ao longo do ciclo de atividade, receberam, de forma gratuita, camisa, short, meião e tênis.
 
O Esporte na Cidade é viabilizado pela Lei Federal de Incentivo ao Esporte e conta com apoio da Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Turismo e Lazer de Maraú, das Polícias Militar e Civil da Bahia e do Sítio Carapitangui. A iniciativa é realizada pela Organização De Peito Aberto Incentivo ao Esporte, Cultura e lazer. O objetivo é ofertar atividades esportivas e de lazer orientado de forma profissional.
 
Fonte: De Peito Aberto
 

Natação do Brasil dispara e chega a 18 medalhas no Sul-Americano Escolar em Arequipa, no Peru

A equipe de natação que representa o Brasil nos Jogos Escolares Sul-Americanos 2018, disputados em Arequipa, no Peru, terminou a quarta-feira (5.12) com um saldo de 18 medalhas em dois dias de competição.

Para o chefe da delegação da natação brasileira, Alexandre Pussieldi, mais conhecido como Coach, o grupo enfrenta e tem superado duas grandes adversidades: a temperatura da água da piscina, abaixo do determinado pela Federação Internacional de Natação (FINA), e a altitude de quase 2.500 metros acima do nível do mar de Arequipa.

O Brasil brilhou nos dois primeiros dias de provas de natação nos Jogos Sul-Americanos Escolares de Arequipa. Foto: Rafael Brais/MEO Brasil brilhou nos dois primeiros dias de provas de natação nos Jogos Sul-Americanos Escolares de Arequipa. Foto: Rafael Brais/ME

“No primeiro dia, nós não sentimos muito. Mas, nas provas de hoje (quarta-feira) a garotada já sentiu bastante, tanto que nós tivemos seis atletas que precisaram ser medicados e usar oxigênio. Mesmo assim, até agora os atletas brasileiros subiram no pódio em todas as provas que participaram”, ressalta Pussieldi.

Nesta quinta-feira (6.12), a equipe brasileira volta à piscina para disputar suas últimas competições e tentar novas medalhas. Para o chefe da delegação, o Brasil deve conquistar mais pódios. “A expectativa é boa. Temos os 100m costas, onde devemos brilhar, temos os 100m nado peito, o Witor vai nadar a provas dos 50m nado livre e temos os revezamentos 4 x 50m medley. Nesses, o Brasil é o grande favorito para ganhar as duas provas” projeta Alexandre Pussieldi.

Destaques

Nas provas disputadas na tarde desta quarta-feira, os atletas brasileiros ganharam quatro medalhas de ouro e cinco de prata. Um dos destaques foi a atleta Ana Luiza Correa Daisson, nadadora do Flamengo e estudante do colégio Santa Mônica, do Rio de Janeiro. Ela conquistou três medalhas: ouro nos 100m livre, ajudou equipe brasileira a ganhar o ouro no revezamento 4 x 50m e faturou a prata nos 200m livre. O desempenho da atleta impressionou os membros da comissão técnica brasileira.

Em Arequipa, ver atletas brasileiros no lugar mais alto do pódio tem sido uma rotina na natação. Fotos: Rafael Brais/MEEm Arequipa, ver atletas brasileiros no lugar mais alto do pódio tem sido uma rotina na natação. Fotos: Rafael Brais/ME

Na equipe masculina, o destaque foi o nadador Witor Hugo Lima, do colégio Projeção, da cidade do Guará, no Distrito Federal. Ele faturou um ouro nos 100m livre e outro no revezamento 4 x 50m.

Já considerado como um possível destaque da natação brasileira, Witor tem planos ambiciosos para o futuro. Pretende continuar se dedicando ao esporte e garante que está se preparando para ser destaque no cenário mundial esportivo. “Acho que tenho um grande futuro pela frente. Estou me preparando para tentar chegar numa final olímpica ou de um mundial. Por isso, para alcançar esses objetivos, enquanto o pessoal está descansando eu estou estudando e enquanto o pessoal está estudando eu estou treinando. É uma rotina completamente diferente”, revela o nadador.

Clóvis Souza, de Arequipa, no Peru
Ministério do Esporte
 

 

Basquete brasileiro volta a vencer nos Jogos Escolares Sul-Americanos de Arequipa

As equipes masculina e feminina do basquete brasileiro deram mais um passo na tentativa da conquista do título nos Jogos Escolares Sul-Americanos 2018, disputados em Arequipa, no Peru. Nesta terça-feira (4.12), as meninas enfrentaram e venceram a equipe do Uruguai, enquanto os meninos derrotaram o Paraguai.

A equipe brasileira masculina, com o técnico Ricardo Oliveira. Foto: Clóvis Souza/MEA equipe brasileira masculina, com o técnico Ricardo Oliveira. Foto: Clóvis Souza/ME

O time feminino, formado por alunas da escola Santa Mônica Centro Educacional – Madureira, do Rio de Janeiro, foi escolhido para representar o Brasil por ser o campeão dos Jogos Estudantis de 2017. Embora a escola tenha representado o Brasil nos Jogos Estudantis Sul-Americanos do ano passado, realizados em Cochabamba, na Bolívia, quando conseguiu o quinto lugar, a equipe, que reúne alunas com idade entre 12 e 14 anos, veio bastante renovada. Por isso, na opinião do técnico Guilherme Vos, boa parte das atletas ainda sente o nervosismo de participar pela primeira vez de uma competição internacional. Soma-se a isso os efeitos da altitude, já que Arequipa encontra-se a quase 2.500 metros acima do nível do mar.

As dificuldades, contudo, não chegaram a influenciar muito no desempenho do time no jogo desta terça-feira. O grupo só apresentou alguma dificuldade no começo do primeiro quarto da partida, quando as brasileiras tiveram que se acostumar à rapidez inicial aplicada pelas adversárias. Mas a partir do segundo quarto o jogo ficou mais tranquilos, resultado de algumas mexidas táticas efetuadas pelo treinador brasileiro. Assim, o Brasil terminou a partida com 23 pontos de vantagem, com o placar de 44 x 21.

Resultado Masculino

No masculino, o Brasil enfrentou a equipe do Paraguai e saiu vencedor pelo placar 49 x 39. Apesar da diferença final no placar ter sido de apenas de dez pontos, o jogo não chegou a ser muito difícil para os brasileiros. “O time subiu de produção em relação aos jogos anteriores e agora começou a jogar mais solto”, analisou o técnico Ricardo Oliveira, que treina essa mesma equipe no colégio Santa Dorotéia, de Brasília.

Foto: Clóvis Souza/MEFoto: Clóvis Souza/ME

Ricardo destacou que seus jogadores souberam enfrentar e superar a marcação por zona feita pelos paraguaios. Os brasileiros terminaram em desvantagem apenas no terceiro quarto, quando saíram atrás por dez pontos de diferença. No último quarto, a equipe jogou muito bem, reverteu a desvantagem e chegou a mais uma vitória.

O Destaque do time foi o armador Danilo, remanescente do time que jogou o Sul-Americano de 2017 e é o atual capitão da grupo. “Ele botou o time ordem e manteve o emocional do time equilibrado para poder fechar esse jogo. Isso fez a diferença, Mas, coletivamente, a equipe jogou muito bem”, destacou Ricardo Oliveira.
Sobre o comportamento do time daqui para frente, o técnico prefere pensar jogo a jogo, mas tem uma expectativa: Espera vencer o Chile nesta quarta-feira (5.12) e, em seguida, vencer o Peru para tornar a enfrentar o Paraguai no jogo final e, então, “ver o time se tornar campeão”.

Clóvis Souza, de Arequipa, no Peru
Ministério do Esporte
 

Meninas do tênis de mesa conquistam primeiro ouro do Brasil nos Jogos Sul-Americanos Escolares Arequipa

O Brasil conquistou, nesta terça-feira (4.12), no Peru, a primeira medalha de ouro nos Jogos Sul-Americanos Escolares Arequipa 2018. Wanessa Su Wu e Melissa Yuri Arakaki foram campeãs no tênis de mesa por equipe ao derrotarem as atletas donas da casa por 3 sets a 1. No masculino, Joon Shim e Luigi Yamane ficaram com a prata, após perderem para os donos da casa, também por 3 a 1. A equipe masculina e feminina voltam a competir nesta quarta-feira (5.12) nas categorias individuais.

O caminho percorrido pelo Brasil até a medalha de ouro demonstrou a qualidade dos atletas que disputam esse Sul-Americano. As finais por equipe funcionam assim: dois atletas de cada país jogam dois jogos individuais, seguido por um de dupla e, por fim, mais um individual. Quem marcar três vitórias, vence.

Wanessa Su Wu e Melissa Yuri Arakaki, no lugar mais alto do pódio. Foto: Rafael Brais/MEWanessa Su Wu e Melissa Yuri Arakaki, no lugar mais alto do pódio. Foto: Rafael Brais/ME

Para Márcio Aragão, técnico da equipe feminina de tênis de mesa, é uma honra participar de um Sul-Americano com um nível tão alto. "A equipe do Peru tem uma atleta de seleção, muito forte. Entramos com muita garra e nos envolvemos muito tecnicamente para essa vitória. Graças a Deus, nos sagramos campeões”, disse.

Aragão comentou ainda a importância para os jovens participarem de competições como essa. “É um sonho que se torna realidade. Ser melhor do estado é muito bom, ser melhor do país é muito bom também, mas quando se ganha o Sul-Americano e prova que seu país é o melhor escolar da América do Sul, é uma conquista ímpar”, comemorou.

Prazer em conhecer

Wanessa Su Wu e Melissa Yuri Arakaki são as duas atletas do Brasil no tênis de mesa. Wanessa é do Rio e Melissa, de São Paulo. Apesar de demonstrarem ótimo um entrosamento no jogo de duplas, elas revelaram um detalhe na preparação da dupla. “Eu vi a Melissa pela primeira vez nessa viagem. Nunca tinha jogado com ela”, explicou. A sintonia deu a medalha de ouro para o Brasil. Além do jogo de duplas, Wanessa ganhou os dois jogos que disputou e Melissa perdeu a sua rodada.

Wanessa começou fazendo tênis de mesa com o pai. “E eu jogava fora da escola, até entrar para o Colégio Santa Mônica, do Rio de Janeiro, quando tive a oportunidade de vir para os Jogos Escolares no ano passado e neste ano”, lembrou. "Estar em um campeonato internacional é muito bom”.

Wanessa, Melissa e o delegado da equipe, Fernando Mabilde. Foto: Rafael Brais/MEWanessa, Melissa e o delegado da equipe, Fernando Mabilde. Foto: Rafael Brais/ME

Já Melissa, conta que teve contato com as raquetes na casa de parentes. Dali, percebeu que gostava da modalidade. "Um dia, eu estava brincando de ping-pong na casa da minha tia e gostei. Daí eu vi que tinha na escola o tênis de mesa e comecei a ir”, detalhou. “Eu vi que levava jeito e que podia chegar um pouco mais longe”.

Anos depois, ela ressaltou a medalha de ouro em sua primeira viagem como atleta. "É muito importante, porque é a primeira vez que viajo para competir internacionalmente e eu consegui fazer tudo o que eu treino”, disse.

Prata no masculino

No masculino, Joon Shim e Luigi Yamane fizeram uma boa primeira fase, ganhando todos os jogos por 3 x 0. Na semifinal, venceram o Equador, que tem um estilo mais defensivo de jogo, por 3 x 1.

Joon Shim e Luigi Yamane em ação em Arequipa. Foto: Rafael Brais/MEJoon Shim e Luigi Yamane em ação em Arequipa. Foto: Rafael Brais/ME

“Já sabíamos que a final ia ser difícil, porque o Peru tem um jogador muito forte, o Carlos Fernandez, o Nano”, explicou Jiro William Kumagai, técnico da equipe masculina de tênis de mesa nos Jogos Sul-Americanos. "Mesmo assim, fizemos um bom jogo. O momento crucial foi quando perdemos nas duplas. Foi nos detalhes”, analisou.

Kumagai se disse satisfeito com o desempenho da equipe e com a postura que os atletas tiveram durante o torneio. "Fico feliz com a rápida adaptação dos meninos, que estavam tendo uma certa dificuldade para jogar na altitude. Eles fizeram um bom campeonato”.

Rafael Brais, de Arequipa, no Peru
Ministério do Esporte
 

 

Parceria dos governos federal, estadual e municipal amplia infraestrutura esportiva de Pernambuco

No primeiro semestre de 2019, a população de Recife vai ganhar duas estruturas esportivas de referência internacional. A reforma do Ginásio Geraldo Magalhães (Geraldão) tem 60% das obras concluídas, enquanto a ampliação do Centro Esportivo Santos Dumont atingiu cerca de 50% de execução. O ministro do Esporte, Leandro Cruz, conferiu nesta terça-feira (04.12) o andamento dos trabalhos, que contam com investimentos do governo federal, em parceria com a prefeitura e o governo estadual, respectivamente.

Foto: Abelardo Mendes Jr/MEFoto: Abelardo Mendes Jr/ME

Foto: Abelardo Mendes Jr/MEFoto: Abelardo Mendes Jr/ME

O Geraldão, no bairro de Imbiribeira, foi o primeiro equipamento visitado pelo ministro. São R$ 45 milhões – R$ 20 milhões do Ministério do Esporte e o restante da Prefeitura – em recursos para dotá-lo de infraestrutura de primeira linha, com readequação da quadra aos padrões internacionais, climatização e revitalização dos vestiários, banheiros e áreas técnicas. O principal ginásio da capital pernambucana, que chegou a ter capacidade para 15 mil pessoas em arquibancadas de cimento, passará a receber 10 mil espectadores em cadeiras ergonômicas, com conforto e segurança.

Acompanhado do prefeito de Recife, Geraldo Júlio, da secretária de Turismo, Esportes e Lazer, Ana Paula Vilaça, e da secretária executiva de Esportes, Yane Marques – medalhista olímpica de bronze nos Jogos Londres 2012, competindo no pentatlo moderno –, Leandro Cruz elogiou a parceria entre os entes públicos: “A reforma do Geraldão é um exemplo de bom uso do dinheiro público. A população de Recife vai receber um equipamento preparado para competições de alto nível e espetáculos culturais”, afirmou o ministro.

“Nós precisávamos desta parceria com o Ministério do Esporte para chegar até onde chegamos agora. Superamos a crise econômica para entregar aos recifenses nos próximos meses um ginásio de patamar internacional”, disse o prefeito Geraldo Júlio, lembrando que, por apresentar um projeto original antigo, do início da década de 1970, o ginásio precisou ter as dimensões da quadra aumentadas para se adequar às mudanças ocorridas em regras de esportes como futsal e handebol.

Do esporte social ao alto rendimento

Após a visita ao Geraldão, o ministro se dirigiu ao bairro de Boa Viagem, onde fica o Centro Esportivo Santos Dumont. Ele foi recebido pelo secretário executivo de Esportes do Governo Estadual, Diego Pérez, e pelo deputado federal Felipe Carreras. A reforma do complexo tem investimento de R$ 16 milhões do Ministério do Esporte, com o objetivo de transformá-lo num centro de referência no Nordeste, tanto para a iniciação esportiva quanto para o alto rendimento.

Foto: Abelardo Mendes Jr/MEFoto: Abelardo Mendes Jr/ME

Outras duas atletas olímpicas se juntaram a Yane Marques, que já acompanhara o ministro na ida ao Geraldão: Joanna Maranhão (natação) e Cisiane Dutra (marcha atlética). As duas também são servidoras da Secretaria Executiva de Esportes do município de Recife. A comitiva visitou, entre outras estruturas do Santos Dumont, o ginásio de esportes, o dojô de artes marciais, o salão de danças, a piscina olímpica e a pista de atletismo.

“Aqui no Santos Dumont temos um modelo muito interessante de integração do treinamento esportivo de alto rendimento com o lazer e o esporte de inclusão. Em poucos lugares você consegue um ambiente tão favorável. Uma piscina olímpica, por exemplo, ao lado de um dojô em que se ensinam artes marciais para deficientes físicos. O governo estadual está de parabéns por desenvolver esse conceito”, destacou Leandro Cruz.

O centro esportivo atende hoje a mais de 2 mil pessoas, entre atletas, alunos da rede pública de ensino e população em geral. Além de aulas de atletismo, natação, hidroginástica, caratê, vôlei e futsal, são realizadas atividades de yoga, ginástica, dança, musculação, handebol, badminton, futebol, judô, skate e bocha.

Galeria de fotos

Visita ao Ginásio Geraldão e ao Centro Esportivo Santos Dumont, em RecifeVisita ao Ginásio Geraldão e ao Centro Esportivo Santos Dumont, em Recife

Paulo Rossi, de Recife
Ministério do Esporte

Salvador recebe última turma da terceira etapa do Curso de Avaliação de Riscos para Estádios de Futebol

O Curso de Avaliação de Riscos para Estádios de Futebol começou, nesta segunda-feira (03.12), em Salvador. Realizada pelo Ministério do Esporte, a capacitação reúne integrantes de 26 estados, além do Distrito Federal. A terceira etapa visa, em especial, à atuação de seus participantes na Copa América de futebol 2019, que será disputada no Brasil, além dos campeonatos regionais e do Brasileirão do ano que vem. 
 
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
O bloco final está sendo ministrado na Federação Bahiana de Futebol (FBF), até a próxima quinta-feira (06), e conta com a participação de representantes de órgãos das áreas de segurança e gestão de estádios dos estados da Bahia, da Paraíba, do Sergipe, das Alagoas, do Espírito Santo e do Rio Grande do Sul.
 
A capacitação tem como objetivo central criar um protocolo de atuação das forças policiais e instituições especializadas em segurança nos estádios, para que atuem de maneira integrada, sistematizada e eficaz no combate à violência nas arenas de futebol. O curso se baseia na utilização de metodologias de avaliação de riscos consagradas por sua aplicação prática bem-sucedida, em especial nos últimos grandes eventos realizados no país.
 
O Curso de Avaliação de Riscos para Estádios de Futebol é uma iniciativa do Ministério do Esporte, tendo à frente a Coordenadoria de Governança, Gestão e Segurança em Eventos Esportivos (COGES) e a Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, com a parceria da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).
 
Um dos idealizadores do curso e responsável por sua formatação/execução, o coordenador-geral da COGES, Coronel Aristeu Leonardo, fez uma apresentação para os alunos da turma de Salvador explicando o que é a qualificação e quais seus objetivos centrais. 
 
“É um prazer estar aqui na Federação Bahiana de Futebol, em nome do Ministério do Esporte, e poder disponibilizar essa capacitação a todos os participantes”, comentou, felicitando o atual presidente da FBF, Ednaldo Rodrigues, pela parceria e desejando sucesso ao próximo comandante da entidade, Ricardo Lima, que assume a presidência da federação em janeiro do ano que vem.  
 
Capacitações anteriores
A abertura desta terceira etapa do curso aconteceu no dia 05 de novembro, com as implementações do Bloco 1, em Goiânia, que reuniu alunos de Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins; e do Bloco 5, em Manaus, com integrantes do Amazonas, Roraima, Maranhão, Rondônia, Acre e Amapá - ambos os blocos se encerraram no dia 08/11. Entre os dias 26 e 29 de novembro, foram realizados outros dois blocos: o Bloco 2, em Belo Horizonte, que contou com alunos de Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná; e o Bloco 3, na cidade de Recife, com participantes de Pernambuco, Piauí, Pará, Rio Grande do Norte e Ceará.
 
Etapa inaugural
A etapa inaugural do curso ocorreu no mês de março deste ano, tendo sido composta por oficiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) e integrantes da Federação de Futebol do estado (FFERJ). Já a segunda etapa aconteceu de 08 a 11 de outubro e foi voltada aos servidores da Secretaria de Ordem Pública do Rio de Janeiro (SEOP) e de integrantes da FFERJ, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e do Ministério Público.  E o princípio programático é o mesmo desde o início: uma atuação profilática e preventiva das forças de segurança no tocante aos grandes eventos esportivos.
 
Marco Senna, do Rio de Janeiro
Ministério do Esporte
 

Futsal brasileiro vence no masculino e no feminino nos Jogos Escolares Sul-Americanos de Arequipa

O futsal brasileiro conseguiu duas importantes vitórias na disputa pelo título nas categorias masculina e feminina nos Jogos Escolares Sul-Americanos 2018, realizados na cidade de Arequipa, no Peru. A equipe feminina venceu o Uruguai por 4 x 1 e o time masculino derrotou o Peru por 7 x 1.

No masculino, o Brasil, representado pela equipe do Colégio Recriarte, de Camboriú (SC), atual bicampeã brasileira e tetracampeã dos Jogos Escolares de Santa Catarina, não encontrou dificuldade para golear o time peruano. Os brasileiros superaram os efeitos da altitude de Arequipa, localizada quase a 2.500 metros acima do nível do mar, e deixaram a quadra animados para os próximos desafios.

Foto: Ministério do EsporteFoto: Ministério do Esporte

Logo no início da partida ficou claro que os peruanos não seriam páreo para os brasileiros e antes dos cinco minutos de confronto o Brasil já vencia por 2 x 0. Apesar da altitude, que forçou o técnico Gilvan Meireles a realizar um constante rodízio de seus jogadores, o time verde e amarelo soube se comportar muito bem e, na maioria das vezes, trocou muitos passes, o que forçava os peruanos a se desgastar correndo mais na tentativa de tentar conseguir o domínio do jogo.

Para o técnico Gilvan Meireles, o grupo ainda está numa fase de adaptação e deve crescer para o próximo jogo, contra o Paraguai, nesta terça-feira (4.12). “A equipe se comportou bem, mas numa falha individual acabamos tomando um gol. Isso acontece, coisa que a gente corrige na base da conversa para a próxima partida. Até porque no primeiro jogo a ansiedade toma conta dos atletas e faz com que eles fiquem limitados. Acredito que no próximo jogo eles vão estar mais soltos e gente vai fazer uma partida melhor”, opinou.

“A partida foi difícil por conta altitude, mas, mesmo assim, a gente conseguiu surpreender o adversário. Quanto à falha técnica do gol, nós vamos conversar com todo mundo para não errar no próximo jogo”, reforçou o fixo (jogador responsável pelas principais ações defensivas) Gustavo de Paula Mendes.

Para o goleiro Emanuel Elídio Pereira, a falta de hábito de jogar na altitude dificulta o desempenho. “Mesmo para mim, que não me movimento bastante, dá para sentir um pouco a falta de ar e a respiração fica mais difícil. Mas o resumo do jogo é que conseguimos jogar bem, superar a altitude e vencer a partida”.

Foto: Ministério do EsporteFoto: Ministério do Esporte

Vitória feminina

No feminino, a equipe de futsal do Brasil tem como base o time do Colégio Rogacionista de Criciúma (SC), com duas atletas convidadas que pertencem ao time de futsal do Colégio Presbiteriano, de São Paulo.

O time representou o país nos Jogos Escolares Sul-Americanos em 2017 e terminou a competição como vice-campeão, perdendo apenas na final para a Colômbia. Esse ano, o objetivo é chegar ao título.

Para o técnico Ivens Fernando, a meta tem tudo para ser alcançada. “A gente tem boas atletas. Algumas se destacaram no primeiro jogo, na vitória sobre o Chile (no domingo), mas o que a gente espera é que o coletivo se destaque. A meta agora é vencer os jogos, com dificuldade ou não, e decidir o último jogo da chave, contra o Paraguai, já classificado. E, depois, esperamos fazer a final, provavelmente contra o próprio Paraguai”, adiantou o treinador.

Ivens Fernando destacou que as competições escolares ajudam a formar a personalidade dos alunos e até mesmo a definir o futuro desses adolescentes. “As competições escolares são bem diferentes das competições de federações, pois envolvem meninas que não serão atletas profissionais. Mas a experiência fica para o resto da vida. A gente também vê que algumas possuem talento nato para a prática do esporte e, se tiverem apoio, seja da família, das autoridades ou de alguma instituição, têm grandes chances de dar certo”, ressaltou.

Para Letícia Macedo, goleira da seleção, um dos destaques da equipe brasileira, tendo realizado defesas que ajudaram a garantir a vitória sobre as uruguaias, o Sul-Americano é importante para ajudar o definir seu futuro, já que ela pretende continuar sendo atleta e jogando futsal.

“Essa é uma experiência muito importante, principalmente quando a gente sabe que tinha muitos times querendo vir no nosso lugar. A gente tem que representar bem o Brasil. Além disso, sempre sonhei ser atleta, desde pequena. E agora quero continuar no futebol”, avisou.

Clóvis Souza, de Arequipa – Peru
Ministério do Esporte
 

Famílias viajam 3.500km para prestigiar filhas nos Jogos Sul-Americanos Escolares Arequipa 2018

Tudo começou quando o professor do Colégio Ábaco de São Bernardo do Campo (SP) confirmou que o time de handebol feminino da escola representaria o Brasil nos Jogos Sul-Americanos Escolares em Arequipa, no Peru. A partir dali, um grupo de mães e pais de alunos começou a se programar para seguir os passos de seus “bebês”, muitos deles viajando pela primeira vez para competir em outro país. Foi uma correria para negociar folga no trabalho, antecipar férias, deixar os outros filhos com o marido (ou esposa). Ao todo, dez mães e dois pais resolveram encarar com suas filhas o sonho de participar da maior competição do continente para jovens de 12 a 14 anos.

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

Como muitas famílias acompanham juntas os jogos de handebol em São Bernardo do Campo, cidade que é referência para a modalidade no Brasil, a convivência se tornou amizade. E uma espécie de pacto surgiu dessa parceria: quem viaja zela pelas filhas de quem não consegue ir. “A gente incentiva mas também se preocupa se comeu bem, se dormiu bem, se está tomando água. Se uma mãe não veio e a filha não está bem, a gente dá um remedinho e procura acolher todas, não só as nossas”, diz a gerente de vendas Cybele Costa Crivelenti.

Cybele conta que o planejamento da viagem teve início quando o professor montou um grupo de WhatsApp para passar informações sobre os Jogos em Arequipa. “Eu cheguei em casa e disse: ‘eu vou junto’. Eu não vou deixá-la ir sozinha, pelo menos não na primeira”, relembra. “A gente tenta acompanhar o máximo que pode. É a primeira viagem internacional dela com o time e a gente faz de tudo para estar perto para assessorar, torcer, para que elas se sintam seguras”, explicou.

Cybele e Laís. Foto: Rafael Brais/MECybele e Laís. Foto: Rafael Brais/ME

Mãe de Laís Costa Crivelenti, 14 anos, a paulista destaca a importância do esporte para sua família. “A Laís desde pequenininha praticava todas as modalidades na escola. Eu sou bailarina, então ela abriu mão do balé pelo esporte. Ela até brinca ‘mãe, você não gosta que eu treine’. Daí eu explico para ela que o que ele fizer eu vou apoiar”, comentou. “A gente apoia porque é um meio seguro, saudável para ela conviver”.

 

No caminho para a preleção do técnico, Laís parou para dar um último beijo na mãe antes da estreia contra a forte seleção escolar do Uruguai. Sobre o apoio materno em uma competição tão importante, a estudante não pensa duas vezes para responder. “É ótimo, não tem preço. Ter a mãe do lado é a melhor coisas nesses momentos. Ela sempre está me dando apoio, falando para eu me concentrar”, destacou.

A professora e empresária Ariadna das Graças Ferreira Gonçalves, mãe de Mirela, de 13 anos, explica que a amizade com as outras mães de São Bernardo do Campo criou uma espécie de rede de apoio para o time. Quando uma mãe não pode ir a um jogo ou viajar com o time, quem está no jogo dá apoio para a filha de quem não foi. “As mães se ajudam muito”, disse.

Para acompanhar a filha, que joga como goleira, ela negociou uns dias de folga no trabalho. “Dou suporte durante a semana no Brasil e, nessa primeira vez que ela sai do país para disputar um torneio, fiz um acordo com minha escola para poder vir”, detalhou. Ariadna salientou ainda os benefícios do esporte na vida da filha. “Mirela está há quatro anos no esporte. Isso trouxe melhoria no comportamento, respeito, disciplina. A parte educacional dela melhorou muito, além das própria alimentação, que é exigida para um atleta. Ela era um pouco tímida e o esporte também ajudou numa maior socialização”, afirmou.

Luciana Moreno, professora de Educação Física, é mãe da Heloísa, 12 anos, a mais baixinha do time. Durante o jogo, a jovem atleta além de distribuir o jogo e ajudar no ataque, marcou a principal jogadora do Uruguai, que é muito mais alta que ela. A mãe, orgulhosa, elogia os valores que o esporte traz para todos que se envolvem com ele. “O esporte ajuda na formação do caráter dela, na disciplina, respeito com as amigas e com os adversários. É uma escola da vida. Vale a pena. Eu deixei dois filhos com o pai e vim para acompanhar a Heloísa”.

O técnico da seleção feminina de handebol nos Jogos Sul-americanos Escolares, Rogério de Lima Carreon, comenta que os pais vão a quase todas as competições internacionais para prestigiar as filhas. “Os pais sempre estão acompanhando e é bom porque eles sabem até onde eles podem ir, eles não interferem no trabalho e estão sempre aí para motivar as meninas”, explanou. “Se de um lado nós como técnicos cobramos, eles, do outro, estão dando apoio, ajudando. Isso é bacana”.

O jogo

Dentro de quadra, as meninas do Brasil sentiram a estreia nos Jogos de Arequipa e foram derrotadas pelo Uruguai por 23 x 10. O próximo jogo da seleção feminina será nesta segunda-feira contra as chilenas.

Fotos: Rafael Brais/MEFotos: Rafael Brais/ME


Rafael Blais, de Arequipa
Ministério do Esporte

 

 
 

Equipe masculina de handebol do Brasil estreia com vitória nos Jogos Escolares Sul-Americanos

A equipe brasileira de handebol masculino estreou com vitória em sua participação na 24ª edição dos Jogos Escolares Sul-Americanos, realizados em Arequipa, no Peru, ao vencer o Uruguai por 21 x 18. O Brasil entrou em quadra jogando com a responsabilidade de repetir a campanha realizada em Cochabamba, na Bolívia, nos Jogos Escolares de 2017, quando voltou com o título de campeão.

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

Logo nos primeiros dez minutos do primeiro tempo chegou a abrir uma diferença de oito gols. Durante quase todo o jogo os brasileiros mantiveram uma folga no placar de mais de cinco gols, apresentando um jogo seguro na marcação. Apenas no segundo tempo, a equipe pareceu ter perdido a concentração e deixado que os uruguaios diminuíssem a vantagem, que chegou a cair para três gols de diferença.

Para a o técnico da equipe brasileira Cristiano Fripp, a ansiedade natural da estreia e a renovação que a equipe sofreu desde a competição anterior, em Cochabamba - restaram apenas quatro atletas do time anterior - atrapalhou um pouco. “A expectativa é que o Brasil chegue à final e, mais uma vez, se sagre campeão”, afirmou.

Fripp explica que os jovens atletas encontraram alguma dificuldade durante um pequeno período do segundo tempo da partida e considerou que a altitude de Arequipa - quase 2.500m - pode ter influenciado no comportamento da equipe. 

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

Derrota no feminino

A equipe brasileira feminina de handebol perdeu para a equipe uruguaia pelo placar de 23 x 10.Na equipe atual, apenas a goleira fez parte da seleção campeã nos Jogos Escolares Sul-Americanos de 2017, realizados em Cochabamba, na Bolívia. Ainda assim, o técnico da equipe Rogério Carreon acredita que apesar da inexperiência, as atuais jogadoras têm bastante qualidade e podem surpreender de forma positiva.

“Temos três meninas de 14 anos e quatro com 12. Por isso poderá ser mais difícil que em Cochabamba, quando fomos campeões, mas a base da equipe joga junto pelo colégio Ábaco, de São Bernardo do Campo, onde sou treinador”, lembrou Carreon. 

Clóvis Souza, de Arequipa (Peru)
Ministério do Esporte<

Jogos Escolares Sul-Americanos Arequipa 2018 estão oficialmente abertos

O Coliseu da cidade de Arequipa, no Peru, foi palco neste domingo (02.12) da cerimônia de abertura da 24ª edição dos Jogos Escolares Sul-Americanos. O ginásio recebeu uma festa com músicas e danças típicas, destacando um pouco da cultura de Argentina, Bolívia, Bonaire, Colômbia, Suriname, Paraguai, Uruguai, Chile, Peru, Equador e Brasil.

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

A celebração reuniu centenas de estudantes dos países participantes e marcou a abertura oficial dos Jogos Escolares Sul-Americanos.

Durante a solenidade, o ministro da Educação peruano, Daniel Paredes, num rápido discurso, saudou os participantes lembrando o quanto os Jogos Sul-Americanos são importantes para promover a integração entre os países e permitir que os jovens ali reunidos possam, além de competir, trocar experiências.  

Fotos: Rafael Brais/MEFotos: Rafael Brais/ME

Clóvis Souza, de Arequipa
Ministério do Esporte

ABCD promove capacitação de oficiais de controle de dopagem

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) realizou neste sábado (01.12) a 26ª Jornada de Atualização e Recertificação de Oficiais de Controle de Dopagem (OCD) e Oficiais de Coleta de Sangue (OCS). A capacitação aconteceu na Arena 1, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, e teve como objetivo central promover a reciclagem de 20 agentes que participaram da dinâmica, por meio da revisão de dados de procedimentos técnicos.

Foto: Marco Senna/MEFoto: Marco Senna/ME

Essa é uma prática periódica estabelecida pela ABCD, que tem como finalidade manter seus oficiais sempre preparados e qualificados para exercerem a função de forma correta. Hoje, o órgão conta com cerca de 130 profissionais certificados que atuam no país todo junto em modalidades esportivas, olímpicas e paralímpicas.

O curso transcorreu ao longo de todo o dia, com a participação de oficiais de diferentes estados, e abordou temas como controle de dopagem, passaporte biológico do atleta, preparação da sessão de coleta de amostras (de urina e sangue), transporte do material coletado, localização do atleta em testes fora de competição, investigação de eventual recusa, manipulação ou obstrução; estudo de casos, preenchimento correto dos formulários, entre outros pontos. Após a explanação do conteúdo programático, os alunos foram submetidos a uma prova e receberam seus certificados de requalificação.

A capacitação foi ministrada pela diretora técnica da ABCD, Adriana Taboza, e pela coordenadora de operações do órgão, Maria Fernanda Carraca. Elas fizeram uma detalhada explicação de todos os procedimentos que devem ser adotados pelos oficiais de controle de dopagem para uma perfeita e eficaz execução do trabalho.

“A ABCD é formadora da cultura antidopagem no país, por meio do Jogo Limpo e da ética no esporte. A reciclagem dos nossos oficiais torna-se fundamental, porque eles são importantes para o êxito da missão da ABCD que é consolidar a consciência antidopagem no Brasil, defendendo o direito dos atletas de participarem das competições esportivas livres de qualquer forma de dopagem”, explicou Adriana, destacando as duas principais vertentes de atuação do órgão: fiscalização/controle e educação/informação.

A ABCD também trabalha na prevenção, inteligência e ação do controle de dopagem. Somente agentes credenciados por ela podem desempenhar a função no país, para que se mantenha a qualidade e idoneidade do processo. As diretrizes da ABCD estão em consonância com o que estabelece a Agência Mundial Antidopagem (conhecida pela sigla em inglês Wada), que padronizou e unificou os procedimentos de controle de dopagem em todo o mundo, bem como disponibiliza a lista das substâncias proibidas na prática esportiva pelos atletas de alto rendimento em competições nacionais e internacionais.

“O trabalho da ABCD no combate à dopagem no esporte tem sido fundamental para enraizar o entendimento de que fazer uso de substâncias proibidas para ganhar melhor rendimento numa determinada disputa não é correto e nem ético”, comentou Maria Carraca.

Foto: Marco Senna/MEFoto: Marco Senna/ME

Antidopagem salva

Participante dessa capacitação da ABCD, o médico Bruno Pinheiro destacou a relevância do exame antidopagem lembrando do caso do jogador de futebol Ederson, em 2017, quando o meia que na época era atleta do Flamengo descobriu um tumor no testículo ao ser submetido a um controle de dopagem.

“Eu participei diretamente desse caso junto ao Ederson, por ser médico do Flamengo na ocasião, e posso atestar que o jogador foi salvo graças à realização do exame antidopagem. Hoje, felizmente, ele está curado”, contou Pinheiro, que atualmente está trabalhando no Clube Boa Vista, também no Rio de Janeiro.

Campanha #JOGOLIMPO

Uma das principais campanhas da ABCD contra a dopagem no esporte é a #JOGOLIMPO, que vem sendo levada aos grandes eventos esportivos dos quais o órgão participa. Nos recentes Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), disputados em Maringá (PR), a ABCD montou um stand e, por meio da distribuição de material educativo, fez uma grande ação de conscientização dos atletas sobre os perigos do uso de métodos e substâncias proibidas no esporte.

“Foi sensacional a adesão dos jovens atletas à nossa campanha. Todos apoiaram o jogo limpo e a igualdade de condições nas disputas esportivas. Isso é muito positivo, sendo eles o futuro esportivo do país”, salientou Adriana Taboza, contando para finalizar que a CBF, a partir do ano que vem, passará a adotar o formulário de controle de dopagem da ABCD. 

Marco Senna, do Rio de Janeiro
Ministério do Esporte     

Brasil tenta superar 60 medalhas nos Jogos Sul-Americanos Escolares de Arequipa

O Brasil inicia neste domingo (02.12) a sua participação nos Jogos Sul-Americanos Escolares 2018, em Arequipa, no Peru, com o objetivo de superar o desempenho da edição de 2017, realizada em Cochabamba, na Bolívia. Na ocasião, os atletas brasileiros ficaram em primeiro lugar geral, com 60 medalhas: 26 de ouro, 19 de prata e 15 de bronze. Cerca de dois mil atletas de 12 países que compõem o Conselho Sul-americano do Desporto (Consude) vão competir em terras peruanas de 2 a 7 de dezembro. Os jovens, de 12 a 14 anos, vindos do Brasil, Peru, Argentina, Bolívia, Bonaire, Colômbia, Chile, Equador, Suriname, Paraguai, Uruguai e Venezuela, vão disputar as seguintes modalidades: natação, handebol, voleibol, futsal, tênis de mesa, judô, xadrez, basquete, atletismo.

Para a participação do Brasil nos Jogos, o Ministério do Esporte firmou convênio com a Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE) no valor de R$ 2,02 milhões. A delegação do Brasil conta com 214 pessoas, entre atletas, técnicos, delegados, equipe médica e dirigentes, que participarão de todas as modalidades dos Jogos.

Para o representante do Ministério do Esporte no Peru, Ernany Santos de Almeida, coordenador-geral de Análise de Propostas da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), a parceria com a CBDE vai beneficiar diretamente a representação do país em um evento internacional de grande porte. “A expectativa do Ministério do Esporte é justamente ampliar o apoio ao esporte educacional, visando a integração de nosso país aos demais países participantes, especialmente por permitir o acesso do público-alvo (os estudantes) a ações de natureza esportiva e cultural”, explicou.

O chefe da delegação brasileira no Peru, Éverson Ciccarini, o Vevé, destacou que a meta do Brasil é bater o número de medalhas conquistadas nos Jogos Sul-americanos de 2017. “A expectativa por resultados é muito boa porque a gente traz atletas que são campeões dos Jogos Escolares do Brasil. Além dos campeões nesses eventos promovidos pelo Ministério do Esporte e pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), temos os primeiros ou segundos atletas nos rankings das confederações”, explicou. “Nosso pensamento é melhorar um pouco mais as 60 medalhas conquistadas ano passado e ficar em primeiro ou segundo no quadro de medalhas”, disse. Vevé reforçou ainda a importância social dos Jogos. “Também tem o lado social dos Jogos Escolares para a formação do cidadão. Os atletas podem conhecer outros países, outras culturas”, concluiu.

Éverson Ciccarini e Ernany Santos de Almeida. Foto: Rafael Brais/MEÉverson Ciccarini e Ernany Santos de Almeida. Foto: Rafael Brais/ME

A sede

Os atletas competirão em seis locais espalhados por Arequipa: Coliseu Arequipa, Coliseu Municipal Miguel Grau, Piscina Olímpica de Cayma, Estádio Umacollo, Colégio San José, Colégio Sagrado Coração Sophianum. Os Jogos Sul-Americanos Escolares terão a participação de 300 voluntários, 200 árbitros. Essa é a quarta vez que o Peru sedia os Jogos Sul-americanos Escolares. A cidade de Arequipa fica a 2.300 metros de altitude e sua população é de aproximadamente 900 mil habitantes.

Fotos: Rafael Brais/MEFotos: Rafael Brais/ME

Rafael Brais, de Arequipa
Ministério do Esporte 

Ministério do Esporte recebe Certificado Ouro pela gestão de recursos da União

O trabalho desenvolvido pelo Ministério do Esporte na gestão de transferências de recursos da União foi reconhecido, nesta quinta-feira (29.11), pelo Ministério do Planejamento. Em cerimônia realizada em Brasília, a pasta recebeu o Certificado Ouro do governo federal, que identifica procedimentos de gestão transparentes e simplificados com foco no cidadão.   
 
“O Ministério do Esporte saiu na frente. Foi o primeiro ministério a conseguir a certificação ouro. É o reconhecimento do trabalho realizado pela equipe da pasta. Receber esse certificado é um marco, pois traça um plano de melhoria e desenvolvimento para que as equipes continuem trabalhando e avançando no modelo de gestão”, avaliou a diretora do Departamento de Transferências Voluntárias do Ministério do Planejamento, Deborah Arôxa. 
 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
O Ministério do Esporte participou do projeto piloto chamado “Modelo de Excelência em Gestão dos Órgãos das Transferências Voluntárias – MEG-TR”. A iniciativa tem o objetivo de aperfeiçoar os pontos mais sensíveis e garantir evolução nas questões fortes da organização pública.
 
Segundo a diretora Deborah Arôxa, o desafio atual na administração pública é fazer muito mais com muito menos. “A pasta do esporte trabalhou no modelo de 100 pontos. No ano que vem, nós vamos subir a régua de avaliação para 250 pontos, depois vamos para 500 e 750. A meta é chegar a 1 mil pontos. Com a equipe desenvolvendo um trabalho com muita seriedade e buscando melhorias, vocês já começaram com ouro. Assim, teremos o compromisso de buscar e construir um país melhor”, completou. 
 
O Ministério do Planejamento avalia os órgãos e entidades da administração pública direta e indireta que atuam em processos de transferências de recursos da União, operacionalizadas por meio de convênios, contratos de repasse, termos de parceria, fomento e colaboração. Os procedimentos são realizados de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Portaria nº 66/2017 do Ministério do Planejamento.
 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
Para o secretário Executivo do Ministério do Esporte, Fernando Avelino, cada vez mais a pasta está atuando para fazer uma gestão coorporativa. “Aqui é o Ministério do Esporte e lógico que subir ao pódio é muito bom. Todo atleta pretende chegar em primeiro lugar. Depois da categoria ouro, tem a Diamante. Esse é o nosso objetivo. Agora, melhor do que tirar o primeiro lugar é chegar batendo o recorde. Queremos entregar ao próximo gestor o bastão de uma forma melhor do que recebemos. Assim, desejo que o próximo faça uma gestão melhor que a nossa, pois terá uma base para isso. Esse é o nosso desafio”, encerrou Avelino.
 
A cerimônia contou também com a presença da secretária Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, Andréa Barbosa, da secretária da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Denise Cunha, e do secretário Executivo Adjunto do Ministério do Esporte, Homero Lima.  
 
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte  
 

Apoiadores da Lei de Incentivo ao Esporte são premiados em São Paulo na 6ª edição do Prêmio Empresário Amigo do Esporte

A 6ª edição do Prêmio Empresário Amigo do Esporte, realizada na noite desta terça-feira (27.11), na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP, em São Paulo, ressaltou, mais uma vez, a importância das empresas e das pessoas físicas que contribuem para o sucesso da Lei de Incentivo ao Esporte.

O evento, que contou com a participação do ministro do Esporte, Leandro Cruz, foi apresentado por dois medalhistas olímpicos: Poliana Okimoto, medalha de bronze nas maratonas aquáticas nos Jogos Olímpicos Rio 2016, e Tiago Camilo, medalha de prata no judô nas Olimpíadas de Sydney 2000 e o bronze em Pequim 2008.

No total, foram premiadas as seguintes categorias: Maiores Amigos do Esporte – Estados, Maiores Amigos do Esporte - Pessoa Física, Maiores Amigos do Esporte de Participação, Maiores Amigos do Esporte de Rendimento, Maiores Amigos do Esporte Educacional e Maiores Amigos do Esporte (veja os premiados abaixo).

A última categoria premiou as empresas que mais aportaram, em 2017 e em valores absolutos, recursos para o esporte através da LIE. Três bancos receberam os prêmios de Maiores Amigos do Esporte: Santander, em 3º lugar; Bradesco, em 2º; e Itaú, em 1º.

“Minha satisfação por participar desse prêmio é imensa”, ressaltou Leandro Cruz. “No dia de hoje, a gente reconhece aquelas empresas e aqueles empresários que têm responsabilidade social para investir no esporte. Acima de tudo, a gente agradece a essas empresas em nome de todo o esporte brasileiro. A gente precisa divulgar bem as empresas que apoiam, respeitam e incentivam o esporte brasileiro”, continuou o ministro do Esporte, que reforçou a importância da Lei de Incentivo ao Esporte para país.

“É um dos mais importantes instrumentos de financiamento do esporte brasileiro. Ela permite financiar um projeto de arco e flecha no Norte do país, um projeto de tênis em Santa Catarina, consegue financiar a seleção brasileira de canoagem e paracanoagem, financiar a seleção brasileira de judô e os atletas olímpicos do judô brasileiro. Ou seja, por meio da Lei a gente consegue a maior diversidade possível para o esporte brasileiro. Desde o esporte educacional, ao esporte de rendimento e de inclusão social, nós temos projetos para todas as matrizes do esporte brasileiro”, ressaltou Leandro Cruz.

Reconhecimento

Algumas das maiores empresas e bancos do Brasil foram premiados nesta terça-feira em São Paulo. A Vale, que recebeu três prêmios pelo apoio a projetos nos estados do Espírito Santo, Pará e Maranhão, foi representada por Alice Natalise, Gerente de Estação Conhecimento da Fundação Vale.

Para ela, tanto a Fundação quanto a Vale se sentem honradas pelos prêmios recebidos. “Para nós, da empresa Vale e da Fundação Vale, é uma honra ter recebido esses três prêmios. O investimento social é uma ferramenta importantíssima de inclusão social de pelo menos duas mil crianças, jovens e adolescentes nesses projetos sociais. Certamente, sem esses recursos via Lei de Incentivo ao Esporte, esses projetos não poderiam ser desenvolvidos em regiões ermas do país. A Fundação Vale e a Vale acreditam que com essas ferramentas e com esses projetos a gente consegue contribuir para a formação desses jovens, para a construção desses cidadãos e para o desenvolvimento social e humano”, declarou Alice Natalise.

Pessoa física

Presidente do Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural (IOK), uma associação sem fins econômicos e que desenvolve projetos artísticos e esportivos, aprovados em leis de incentivo fiscal, para atender, prioritariamente, crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual, Wolf Kos foi um dos premiados na categoria Maiores Amigos do Esporte - Pessoa Física. Ele destacou a importância do apoio à Lei de Incentivo ao Esporte não ficar limitado apenas a empresas.

“A doação da pessoa física é muito importante. A gente doa 6% do Imposto de Renda a pagar e essa contribuição vai direto para a ponta. Enquanto que a contribuição no Imposto de Renda vai para o Orçamento da União, aqui a gente escolhe o que a gente quer fazer, o projeto que a gente quer apoiar e a gente vê o resultado direto. Essa é a importância da pessoa física doar: ela tem condição de verificar onde o seu investimento está dando resultado”, explicou Wolf Kos.

“Mais do que reconhecimento à minha pessoa, é um reconhecimento ao nosso Instituto Olga Kos. A Lei de Incentivo ao Esporte foi um exemplo, principalmente aqui em São Paulo, para a Lei Estadual do Esporte, que já está incrementada. Ela é um prumo para essas leis estaduais e municipais”, esclareceu o presidente do IOK.

Além dos mestres de cerimônia Tiago Camilo e Poliana Okimoto, a 6ª edição do Prêmio Empresário Amigo do Esporte reuniu personalidades do esporte brasileiro como a ex-jogadora de vôlei Ana Moser, o ex-tenista Nelson Aerts e a medalhista olímpica da vela Isabel Swan, medalha de bronze na classe 470 nos Jogos de Pequim 2008, entre outros.

Para Ana Moser, presidente do Instituto Esporte e Educação, que tem vários projetos mantidos com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte, a iniciativa de premiar os apoiadores é fundamental. “O Prêmio é a valorização disso tudo. É valorização de todo esse envolvimento da sociedade, das empresas, dos proponentes e é a valorização dessa parceria entre o público, representado na forma da Lei de Incentivo, e a iniciativa privada, que é quem investe nos projetos”.

Lei de Incentivo ao Esporte

A Lei de Incentivo ao Esporte – Lei nº 11.438, de 29 de dezembro de 2016 – é um dos maiores avanços do esporte brasileiro. Por meio dela, empresas e pessoas físicas podem investir parte do que pagariam de Imposto de Renda em projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte. As empresas podem investir até 1% do que pagariam de Imposto de Renda e as pessoas físicas podem investir até 6% do imposto devido.

De 2007 a 2018, mais de R$ 2,1 bilhões foram destinados a projetos esportivos que beneficiaram, nesse período, milhões de brasileiros. Em 2017, R$ 241 milhões foram captados via LIE e 1,2 milhão de pessoas beneficiadas diretamente. Os números referentes ao exercício de 2018 ainda não estão fechados.

O Ministério do Esporte publicou, em 31 agosto de 2018, a Portaria 269, propondo o aprimoramento da Lei nº 11.438/2006, que instituiu a LIE. O texto traz novos procedimentos para dar agilidade à aprovação das propostas apresentadas, e, consequentemente, agilizar a captação dos recursos pelos proponentes junto aos incentivadores.

Além disso, tramita no Congresso Nacional uma proposta que altera a Lei de Incentivo ao Esporte, que prevê que o teto de investimento de pessoas jurídicas passe de 1% para 3% e o de pessoas físicas de 6% para 9%.

Os Premiados:

» Maiores Amigos do Esporte – Estados

Região Sudeste
- Espírito Santo: Vale
- Minas Gerais: CBMM
- Rio de Janeiro: Bradesco
- São Paulo: Itaú

Região Norte
- Amazonas: Grupo Bemol
- Pará: Vale

Região Nordeste
- Bahia: Atlas Schindler
- Ceará: Grendene
- Maranhão: Vale
- Pernambuco: Grupo Tupan
- Piauí: Grupo Pintos

Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: Porto Seguro
- Goiás: Santander
- Mato Grosso: Aster Máquinas

Região Sul
- Paraná: BNDES
- Rio Grande do Sul: Banrisul
- Santa Catarina: Itaú

» Maiores Amigos do Esporte – Pessoa Física

1º lugar: Jean Marc Nogueira
2º lugar: Wolf Kos
3º lugar: Milton Matsumoto

» Maiores Amigos do Esporte de Participação

1º lugar: Banco do Brasil
2º lugar: CTG Brasil
3º lugar: SulAmérica

» Maiores Amigos do Esporte de Rendimento

1º lugar: Bradesco
2º lugar: Itaú Unibanco
3º lugar: BNDES

» Maiores Amigos do Esporte Educacional

1º lugar: Itaú
2º lugar: Cielo
3º lugar: OI

» Maiores Amigos do Esporte

1º lugar: Itaú
2º lugar: Bradesco
3º lugar: Santander

De São Paulo, Luiz Roberto Magalhães – Ascom – Ministério do Esporte

6ª Edição do Prêmio Empresário Amigo do Esporte será realizada nesta terça-feira em São Paulo

Para premiar as empresas e as pessoas físicas que mais contribuíram para projetos da Lei de Incentivo ao Esporte em 2017, o Ministério do Esporte promove, nesta terça-feira (27.11), em São Paulo, a 6ª edição do Prêmio Empresário Amigo do Esporte 2018. O evento será realizado a partir das 18h, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), localizada na Av. Paulista, e terá a presença do ministro do Esporte, Leandro Cruz.

O presidente da FIESP, Paulo Antônio Skaf, será o anfitrião do Prêmio, que terá dois medalhistas olímpicos como apresentadores: Poliana Okimoto, medalha de bronze nas maratonas aquáticas nos Jogos Olímpicos Rio 2016, e Tiago Camilo, medalha de prata no judô nas Olimpíadas de Sydney 2000 e bronze em Pequim 2008.

Serão premiadas as seguintes categorias:

» Maiores Amigos do Esporte - Estados
» Maiores Amigos do Esporte - Pessoa Física
» Maiores Amigos do Esporte de Participação
» Maiores Amigos do Esporte de Rendimento
» Maiores Amigos do Esporte Educacional
» Maiores Amigos do Esporte

Lei de Incentivo ao Esporte

A Lei de Incentivo ao Esporte está em vigor desde 2007. Ela permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda (IR) em projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte. Empresas podem destinar até 1% desse valor e ainda acumular com investimentos proporcionados por outras leis de incentivo. O teto para pessoas físicas é de 6% do valor devido ao IR. Tramita no Congresso Nacional uma proposta que altera a Lei de Incentivo ao Esporte, que prevê que o teto de investimento de pessoas jurídicas passe para 3% e o de pessoas físicas para 9%.

Desde o início de sua vigência, mais de R$ 2,1 bilhões foram destinados a projetos esportivos que beneficiaram, nesse período, milhões de brasileiros. Em 2017, R$ 241 milhões foram captados pela Lei e mais de 1,2 milhão de pessoas foram beneficiadas diretamente.

Prêmio Empresário Amigo do Esporte 2018
Data: 27 de novembro de 2018
Horário: 18h
Local: FIESP - Av. Paulista, 1313 – 15º andar

Mais informações

Assessoria de Comunicação Social
Ministério do Esporte
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Brasília recebe etapa dos Jogos de Praia dos JUBs a partir desta terça (27)

A última etapa dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) começa nesta terça-feira (27.11), em Brasília. Serão disputadas quatro modalidades dos Jogos de Praia: vôlei de praia, futevôlei, handebol e futsal. O evento reúne cerca de 300 pessoas, entre atletas, técnicos e delegação participação. 
 
Os Jogos serão promovidos no Parque da Cidade até o dia 2 de dezembro. As primeiras partidas serão disputadas nesta quarta-feira (28). O regulamento das modalidades, o cronograma e a tabela de jogos estão disponíveis no site JUBs Jogos de Praia 2018.
 
A competição em Brasília conta com estudantes da UNB- DF, UPIS-DF, UNIFOR-CE, CEUB-DF, ESTÁCIO – GO, FAMETRO-CE, UNIATENEU-CE, DOCTUM-ES, UNIFAMMA –PR, UNIVERSO-RJ, UFRN-RN, UFRR –RR, UFPI-PI, FACULDADE MAUÁ-DF, UNINASSAU-PE e UFC-CE, representando suas respectivas federações.
 
Os JUBs Jogos de Praia são uma realização da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) em parceria com a Federação do Esporte Universitário do Distrito Federal – FESU. Patrocínio: Correios – Operador Logístico oficial do esporte universitário do Brasil e Ministério do Esporte. Apoio: Super Bolla Apoio Local: Confae.
 
Fonte: JUBs
 

Com foco na ciência do esporte, Ministério do Esporte investe na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

O Diário Oficial da União (DOU) publicou, nesta segunda-feira (26.11), o extrato de execução descentralizada entre o Ministério do Esporte e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A União vai investir R$ 3.122.164,71 na modernização do Grupo de Laboratórios Associados (GLAss) do Centro de Educação Física e Desportos da instituição. 
 
Nos últimos anos, o Ministério do Esporte vem investindo em ciência e tecnologia no esporte. A pasta, por exemplo, já destinou R$ 1,2 milhão no Centro de Pesquisa em Ambiente Simulado, também na UFSM, para oferecer um ambiente semelhante ao que os atletas encontrarão em diferentes países, como forma de preparação e adaptação, além de realizar teste de desempenho de trajes, medicamentos e materiais esportivos. 
 
Também na Universidade Federal de Santa Maria, o centro conta ainda com o Laboratório de Hipoxia e Ambiente Limpo, que auxilia atletas com doenças respiratórias ou alérgicas, e de Nutrição Experimental, responsável por testar os componentes nutricionais necessários ao atleta em cada tipo de ambiente, calculando o melhor uso, por exemplo, de suplementos e da hidratação.
 
Ascom – Ministério do Esporte
 

COB abre votação para o Atleta da Torcida do Prêmio Brasil Olímpico 2018

O público já pode escolher o “Atleta da Torcida” do Prêmio Brasil Olímpico (PBO) 2018. A votação foi aberta neste domingo (25) e irá até o dia 18 de dezembro, momentos antes do final da cerimônia do PBO, que será realizado no Teatro Bradesco, no shopping Village Mall, no Rio de Janeiro. A festa organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) premiará também os ‘Melhores Atletas do Ano’, entre outros troféus. Em 2017, a Atleta da Torcida foi Caio Bonfim, da marcha atlética, que conquistou o bronze no Mundial 2017. A votação que apontará o Atleta da Torcida será realizada por meio do site feito especialmente para a premiação: pbo.cob.org.br 
 
Para concorrer ao “Atleta da Torcida”, o COB selecionou dez atletas ou duplas que se destacaram durante a temporada de 2018. Concorrem ao prêmio Ágatha e Duda (vôlei de praia), Arthur Zanetti (ginástica artística), Bruno Fratus (natação), Bruno Rezende (vôlei), Eduarda Amorim (handebol), Érika Miranda (judô), Gabriel Medina (surfe), Henrique Avancini (ciclismo mountain bike), Letícia Bufoni (skate) e Marta (futebol).
 
Arthur Zanetti concorre ao prêmio de Atleta da Torcida. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.brArthur Zanetti concorre ao prêmio de Atleta da Torcida. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br
 
Outras premiações - Além do Atleta da Torcida, a cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico 2018 fará outras premiações. Concorrem ao troféu de Melhor Atleta do Ano Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Ana Sátila (canoagem slalom) e Marta (futebol), no feminino; e Gabriel Medina (surfe), Isaquias Queiroz (canoagem velocidade) e Pedro Barros (skate), no masculino. A escolha dos melhores atletas em cada modalidade, assim como os dois atletas que receberão o Troféu Melhor Atleta do Ano, foi realizada por um júri formado por jornalistas, dirigentes, ex-atletas e personalidades do esporte. 
 
O Prêmio Brasil Olímpico chega à sua 20ª edição prestando homenagens ainda em outras categorias: Melhor Técnico Individual e Coletivo; Troféu Adhemar Ferreira da Silva e Melhores Atletas nos Jogos Escolares da Juventude.
 
Concorrem ao troféu Atleta da Torcida:
 
Ágatha e Duda (vôlei de praia)
 
Ágatha e Duda estão juntas apenas desde 2017, mas já são uma das duplas mais fortes do mundo. Em 2018, a curitibana e a sergipana dominaram o Circuito Mundial. O título da temporada veio após serem campeãs da etapa de Itapema (Brasil), vice-campeãs da etapa de Moscou (Rússia) e terceiras colocadas da etapa de Varsóvia (Polônia). O resultado transformou Duda na atleta mais jovem a conquistar o título do Circuito Mundial, com 20 anos. Em agosto, entraram para a história ao conquistarem o título do World Tour Finals, torneio que reuniu as dez melhores duplas do mundo, em Hamburgo (ALE), e pagou a maior premiação de todos os tempos na modalidade. No Circuito Brasileiro, foram campeãs das etapas de Natal (RN) e João Pessoa (PB), vice-campeã da etapa de Fortaleza (CE) e terceira colocada da etapa de Itapema (SC) do Circuito Brasileiro 2017/2018. 
 
Arthur Zanetti (ginástica artística)
 
O campeão olímpico em Londres 2012 e prata no Rio 2016 voltou ao pódio em Campeonatos Mundiais, em 2018, depois de duas edições sem medalhas. Em Doha, Zanetti ficou com a medalha de prata nas argolas. Esta foi a quarta medalha do paulista de 28 anos em Mundiais. Nos Jogos Sul-americanos de Cochabamba, Zanetti confirmou a hegemonia continental nas argolas e ficou com o ouro.
 
Bruno Fratus (natação)
 
O especialista nos 50m livre começou o ano com tudo. No Troféu Maria Lenk, em abril, fez o segundo melhor tempo do mundo no ano (21s35). No meio do ano, dominou a prova no Circuito Mare Nostrum. Foram três medalhas de ouro consecutivas, em Canet, na França, Barcelona, na Espanha, e Mônaco. Em julho, uma lesão no ombro, o tirou da competição mais importante do ano, o Campeonato Pan-Pacífico, onde iria tentar defender a medalha de ouro obtida na prova dos 50 metros livre na edição passada, em Gold Coast, na Austrália, em 2014.
 
Bruno Rezende (vôlei)
 
O carioca Bruno Mossa de Rezende, 32 anos, mais conhecido como Bruno ou Bruninho, é filho dos ex-jogadores de vôlei Bernardinho e Vera Mossa. Para estar na seleção brasileira, teve que superar a desconfiança por ser filho do então técnico da equipe. O ouro nos Jogos Rio 2016 dizimou qualquer dúvida e ainda o colocou no patamar dos maiores levantadores do mundo e dos maiores ídolos do voleibol nacional. Em 2018, foi um dos destaques da seleção, ao lado do ponteiro Douglas Souza e do central Lucão, que chegou à 5ª final de Mundial consecutiva, a primeira na era pós-Bernardinho, mas foi derrotada pela Polônia, ficando com a prata. O Modena, atual clube de Bruninho, segue na luta pelo título do Campeonato Italiano, um dos mais fortes do mundo, da temporada 18/19 ocupando atualmente a terceira colocação, a mesma em que terminou a temporada 17/18.
 
Eduarda Amorim (handebol)
 
Uma das mais vitoriosas atletas da história do handebol brasileiro, a catarinense Duda Amorim foi considerada em 2018 a melhor jogadora de defesa do mundo por um dos principais sites sobre handebol, o Handball Planet. Na última temporada, Duda se sagrou tricampeã da Liga dos Campeões, com a equipe de Gyori, da Hungria, e agora, em 2018, está em busca do tetra.
 
Érika Miranda (judô)
 
Érika de Souza Miranda anunciou no início de novembro a sua aposentadoria dos tatames. Considerada a “capitã” da geração mais vencedora do judô feminino brasileiro quem as campeãs olímpicas Sarah Menezes e Rafaela Silva entre as representantes, a brasiliense conquistou a quinta medalha consecutiva em Mundiais em 2018, tornando-se, ao lado de Mayra Aguiar, a judoca brasileira com maior número de medalhas em torneios desse nível. Aos 31 anos, a brasiliense se manteve consistente nas etapas do Circuito Mundial da Federação Internacional de Judô, disputando medalhas em três das quatro competições que disputou pela seleção brasileira no ano. A consistência de resultados fez com que Érika se mantivesse entre os quatro melhores do mundo em sua categoria, o meio-leve feminino (52kg), durante todo o ano de 2018.
 
Gabriel Medina (surfe)
 
Atual líder do ranking mundial, Gabriel Medina revolucionou o mundo do surfe desde que surgiu entre os profissionais. Primeiro brasileiro campeão mundial, o paulista de Maresias venceu as etapas do Taiti, na praia de Teahupoo, e a da inédita etapa na piscina de ondas artificiais Surf Ranch Pro, em Lemoore, na Califórnia. O brasileiro foi ainda o terceiro colocado Bells Beach (Austrália), França e Portugal e quinto no Rio e em Bali. Agora, disputa a etapa do Havaí com muitas chances de um histórico bicampeonato mundial para o surfe brasileiro.
 
Henrique Avancini (ciclismo mountain bike)
 
Nascido em Petrópolis (RJ), Henrique Avancini fez de 2018 seu melhor ano desde que começou a pedalar, duas décadas atrás. Em agosto, entrou para a história ao conquistar o título mundial de mountain bike maratona. Também conseguiu o segundo posto no ranking masculino de mountain bike da União Ciclística Internacional (UCI) e o 4º lugar geral do campeonato mundial de Cross-Country (XCO), a modalidade olímpica do esporte – três feitos inéditos na história do ciclismo brasileiro. Em outubro, ganhou mais uma edição da ultramaratona Brasil Ride, na Bahia, coroando um ano espetacular.
 
Letícia Bufoni (skate)
 
Aos 25 anos, Letícia Bufoni pode ser considerada um dos maiores nomes do skate brasileiro no mundo. A skatista começou a praticar a modalidade na Vila Matilde, zona Leste da cidade de São Paulo, aos 9 anos. Mesmo com a resistência do pai, o desempenho da atleta a fez se mudar em 2007, com 14 anos, para Los Angeles, onde se profissionalizou e mora até hoje. Especialista no street, em 2018 conquistou o ouro na primeira edição do International Skateboarding Open, em Nanquim (CHN), e no X Games de Oslo (NOR) e a prata no street do X Games de Sydney (AUS). Fechou o ano em grande estilo com o título do STU Open, última etapa do Circuito Brasileiro.
 
Marta (futebol)
 
Marta entrou de vez para a história do futebol ao vencer seu sexto prêmio de melhor jogadora do mundo da Fifa, em cerimônia realizada em Londres, em setembro. A atacante da Seleção Brasileira liderou o Brasil na conquista a Copa América, vencendo todos os seis jogos. Ela ainda marcou 13 gols e deu seis assistências pelo Orlando Pride, nos Estados Unidos, ajudando sua equipe ir para os playoffs. Com o troféu, a brasileira de Dois Riachos (AL) tornou-se recordista em número de prêmios individuais, tanto entre homens quanto entre mulheres - Cristiano Ronaldo e Messi, seus concorrentes, têm cinco cada.
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil (COB)
 

Maior edição dos Jogos Escolares termina em Natal (RN) com cerca de 5 mil alunos de 2.157 escolas públicas e privadas

A maior competição estudantil já realizada no país chegou ao fim neste domingo (25.11). Organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) desde 2005, os Jogos Escolares da Juventude reuniram neste ano, pela primeira vez, as duas faixas etárias (12-14 e 15-17 anos) em uma etapa nacional que movimentou Natal (RN), levando esporte, educação e cidadania para cerca de 5 mil atletas/alunos de 2.157 escolas públicas e privadas todos os estados do Brasil. 
 
Os números dos Jogos são grandiosos e podem ser comparados a uma edição de Jogos Pan-Americanos. Além dos atletas e gestores das delegações, participaram ainda 464 árbitros, 220 voluntários, sendo 90 militares das três Forças Armadas – Exército, Marinha e Aeronáutica –, técnicos e observadores de oito confederações esportivas. Uma delegação convidada do Japão, com 25 integrantes, também participou da competição, em um intercâmbio com as cidades que receberão o Time Brasil nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020.
Foto: Wander Roberto/Exemplus/COBFoto: Wander Roberto/Exemplus/COB
 
No restaurante montado no Centro de Convenções de Natal, foram servidas mais de 83 mil refeições desde o início do evento, no dia 12 de novembro. Foram utilizados 16 hotéis e mais de 36 mil diárias contratadas. Para transportar todos os envolvidos, foram utilizados 60 carros, 29 vans, 85 ônibus e nove caminhões com sete toneladas de equipamentos.
 
“A cada ano que passa, os Jogos Escolares estão mais robustos e contribuindo de maneira crescente para a formação desses jovens. Cada vez mais os Jogos se consolidam como um dos principais objetivos no calendário de competições dessa faixa etária. Passaram por Natal muitos atletas que já integram as seleções nacionais da categoria e que competem nos principais circuitos internacionais em diferentes modalidades”, disse Kenji Saito, gerente-executivo de desenvolvimento esportivo do COB. “A gente acredita muito na importância do esporte como a contribuição que podemos dar a sociedade. E é dessa forma que seguimos cada vez mais motivados para poder oferecer o melhor possível para esses jovens”, completou Kenji.
 
Em Natal, o COB e as Confederações Brasileiras Olímpicas mais uma vez montaram uma base de monitoramento com a participação de treinadores ou coordenadores das categorias de base, e até mesmo das seleções adultas, para a detecção de talentos para o esporte brasileiro. O objetivo do COB é avançar ainda mais e estabelecer um modelo sustentável para a detecção de talentos e desenvolvimento da base do esporte brasileiro.
 
Entre os 12 observadores que passaram pela capital do Rio Grande do Norte, alguns dos principais treinadores do esporte olímpico do Brasil, como Washington Nunes (treinador da seleção masculina adulta de handebol), Camila Ferezin (coordenadora de seleções da Confederação Brasileira de Ginástica), Ricardo Prado (medalhista olímpico de natação e coordenador geral da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) e Ángel Torres (treinador chefe da Confederação Brasileira de Wrestling), entre outros. 
 
Foto: Washington Alves/Exemplus/COBFoto: Washington Alves/Exemplus/COB
 
Graças a essa rede de descobridores de talentos, os Jogos Escolares da Juventude já revelaram vários atletas para o alto rendimento, como a campeã olímpica Sarah Menezes e a campeã mundial Mayra Aguiar, ambas do judô. Além delas, nomes como Hugo Calderano, Raulzinho, Ana Claudia Lemos e Leonardo de Deus, que integraram o Time Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016, deram seus primeiros passos no esporte nos Jogos Escolares. Da delegação brasileira que participou dos Jogos Olímpicos da Juventude Buenos Aires 2018, no mês passado, 33 atletas entre 59 possíveis em 11 modalidades são oriundos da maior competição escolar do país. 
 
Outro elenco de nomes do esporte brasileiro marcou presença e dividiu as atenções dos participantes dos Jogos. Natal recebeu como embaixadores dos Jogos Daniele Hypolito (ginástica artística), Joanna Maranhão (natação), Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Tiago Camilo e Duda Vaz (judô), Magnólia Figueiredo (atletismo) e Fabi Alvim (vôlei), além dos professores Carol Mendonça (língua portuguesa) e Rodrigo Sacramento (matemática).
 
“Eu fiquei muito encantada com tudo o que vi nos Jogos Escolares. É uma energia realmente diferente. É muito parecido com o que se vive em Jogos Olímpicos”, afirmou Fabi, ouro em Pequim 2008 e Londres 2012 com a seleção brasileira feminina de vôlei. “Se a gente, de alguma forma, puder inspirar através do esporte, essa é a nossa função. Quero contribuir para essa caminhada”, afirmou a bicampeã olímpica.
 
Além da revelação de talentos para o esporte olímpico brasileiro, o objetivo dos Jogos Escolares da Juventude é contribuir para a inserção social e o fortalecimento da cidadania de todos os jovens participantes, criando oportunidades para os alunos/atletas conhecerem novas cidades e culturas. O Programa Cultural e Educativo do evento, realizado em parceria com a UFRN e a Secretaria Estadual de Cultura, teve apresentação de grupos de dança, capoeira, folclore local e hip-hop, entre outras atrações. 
 
No Centro de Convivência, montado no Centro de Convenções de Natal, os jovens contaram com um espaço criado só para eles, onde encontraram oficinas de bolas, com totó e tênis de mesa; exposição de uniformes do Time Brasil e itens olímpicos (medalhas e mascotes); lan house, biblioteca, clínicas esportivas (com basquete 3x3 e curling); estandes da ABDC (Autoridade Brasileira de Controle de Doping), ONU Mulher, Grupo Globo, entre outras atrações.
 
O programa de promoção dos Valores Olímpicos do COB também marcou presença nos Jogos, levando alunos de escolas municipais para interagirem com as atrações do Centro de Convivência. Além disso, a Operação Praia Limpa, em conjunto com a ONU Meio Ambiente, realizou uma ação de limpeza da praia de Ponta Negra, no último dia 22, com a presença da ativista ambiental Fe Cortez.
 
“Oferecemos às crianças uma série de atividades para estimular diferentes habilidades e a consciência para a importância de serem responsáveis em suas ações”, disse Kenji Saito. “Não podemos entender o esporte separado da educação, principalmente com todas as características sociais que o Brasil possui. O COB quer fazer a diferença na vida desses jovens, aliando cultura e educação com pequenas ações durante os Jogos”, completou o gerente-executivo do COB.
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e do Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil (COB)
 

Ministro Leandro Cruz inaugura dois Centros de Iniciação ao Esporte em Curitiba

Fotos: Francisco MedeirosFotos: Francisco Medeiros
 
A capital paranaense ganhou nesta sexta-feira (23.11) duas unidades do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), projeto que representa o maior legado de infraestrutura nacional dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Os bairros Cajuru e Cidade Industrial, localizados em áreas de vulnerabilidade social de Curitiba, fizeram festa para marcar as inaugurações, que contaram com a presença do ministro do Esporte, Leandro Cruz, e do prefeito de Curitiba, Rafael Greca.
 
A unidade do Parque dos Peladeiros, em Cajuru, é do modelo 3, com ginásio e estruturas de atletismo. O ginásio poliesportivo tem arquibancada para 177 lugares e áreas de apoio (administração, sala de professores/técnicos, vestiários, chuveiros, enfermaria, copa, depósito, academia e sanitário público). Na área externa, há uma pista de atletismo e tanque para salto em distância. O investimento do Ministério do Esporte foi de R$ 4.148.872,83. Já o CIE da Praça da União, na Cidade Industrial, é do modelo 1, com ginásio poliesportivo e áreas de apoio. A obra contou com recursos do ministério no valor de R$ 3.470.710,85.
 
A festa de inauguração no Parque dos Peladeiros, na manhã de sexta-feira, teve apresentação de danças típicas das cinco regiões do Brasil e a participação de atletas paranaenses, da base ao alto rendimento. Além da entrega da obra, o ministro Leandro Cruz e o prefeito Rafael Greca assinaram ordem de serviço para a construção de pista de ciclismo BMX ao lado do CIE, no valor de R$ 900 mil. O bicampeão mundial Wellington Nelsen levou a família para a cerimônia e agradeceu ao ministro pela iniciativa: “Hoje estou aposentado do esporte, mas tenho certeza de que as novas gerações do BMX do Paraná terão um grande incentivo com a futura pista”.
 
Ao discursar no evento de inauguração, o ministro do Esporte elogiou “a agilidade e o esmero” da prefeitura de Curitiba ao entregar dois CIEs e frisou que o trabalho, a partir de agora, é assegurar a plena utilização do equipamento: “Neste momento começa nossa maior missão, de cumprir a função social desta obra. Garantir à comunidade, às crianças, aos jovens, à terceira idade, o acesso a este centro esportivo”.
 
O prefeito de Curitiba homenageou o jornalista esportivo Nelson Comel, já falecido, dando o nome dele ao pavilhão do ginásio. Comel idealizou e organizou torneios de futebol de pelada em Curitiba nos anos 1980. Até hoje, um campo e uma quadra coberta, ao lado do novo CIE, recebem treinamentos e projetos sociais de futebol. Greca, que comandou o Ministério do Esporte e do Turismo no governo FHC, em 1999, lembrou ter construído a quadra coberta nos tempos de ministro. “Temos aqui, com esta série de equipamentos esportivos, a Praça Olímpica do Cajuru”, definiu o prefeito.
 
Projeto nacional
À tarde, Leandro Cruz e Rafael Greca se dirigiram ao bairro da Cidade Industrial para a inauguração do CIE da Praça da União. O curitibano e esgrimista Athos Schwantes, que disputou os Jogos Olímpicos de Londres 2012, compareceu à cerimônia, que contou com apresentações de bandas marciais e de atletas de ginástica rítmica, além de marcar o lançamento oficial do Natal Luz de Curitiba.
 
 
O ministro do Esporte destacou a importância dos Centros de Iniciação ao Esporte como projeto nacional: “Muito se fala de legado olímpico. Este CIE que entregamos aqui faz parte do pacote de legado que o Ministério do Esporte entrega em todo o Brasil. Como assim fazem parte as dezenas de pistas de atletismo que construímos nas cinco regiões. Nos próximos dias, inclusive, a cidade paranaense de Cascavel receberá uma dessas pistas, que faz parte do Centro Nacional de Atletismo”, lembrou o ministro.
 
O programa dos CIEs conta hoje com 134 contratos ativos, o que representa um investimento total de R$ 478,6 milhões do governo federal. Todas as unidades já receberam autorização para início de obra. Doze CIEs foram inaugurados até o momento: Franco da Rocha-SP, Uberaba-MG, Maringá-PR, Arapongas-PR, Rio Branco-AC, Petrópolis-RJ, Barueri-SP, Santana de Parnaíba-SP, Uberlândia-MG, Taboão da Serra-SP e Curitiba-PR (duas unidades). Estão previstas as seguintes inaugurações para as próximas semanas: Itapevi-SP, Cascavel-PR e Apucarana-PR. Também já estão concluídas as unidades de Cruzeiro do Sul-AC, Teresina-PI e São José do Rio Preto-SP.
 
Paulo Rossi, de Curitiba

Aos 12 anos, judoca Ana Lia Oshiro leva ouro nos Jogos Escolares da Juventude em Natal (RN)

Desafiar atletas mais experientes em competições não é das tarefas mais fáceis para uma adolescente de 12 anos, tendo em vista as diferenças de altura e o tempo de prática esportiva em relação às adversárias. Mas nenhum desses fatores impediu que a jovem Ana Lia Oshiro, do Clube Sakurá de Judô (MS), vencesse suas cinco lutas e levasse o título na categoria super ligeiro (-36kg) dos Jogos Escolares da Juventude, em Natal (RN), justamente em sua estreia no evento.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

“É sempre mais nervoso enfrentar meninas mais velhas, costumo ficar mais ansiosa. Mas quando o árbitro dá o primeiro comando de hajimê, a tensão passa”, disse a atleta de 12, natural de Dourados (MS), que derrotou a gaúcha Maria Argemi na final.

Não bastasse ser uma das mais jovens de sua categoria, Ana tem apenas três anos de judô e passou a disputar competições nacionais no segundo semestre de 2017, quando conquistou o título do Campeonato Brasileiro Sub-13 de 2017, na Bahia. Além disso, representou a seleção brasileira no Sul-americano e no Pan-americano Sub-13, em Lima (Peru), voltando para casa com duas medalhas de prata.

“Ela tem pouco tempo de judô, mas sempre foi muito disciplinada. Faz tudo o que a gente pede sem reclamar e não é por acaso que está aí. Treina diariamente por mais de três horas. Essa dedicação é muito importante e pode fazê-la chegar muito longe”, analisa o treinador Jorge Yamakawa.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e do Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

RESULTADOS:

Categoria 12-14 anos

Super ligeiro feminino (-36kg)

OURO – Ana Lia Oshiro (MS)

PRATA – Maria Argemi (RS)

BRONZE – Vitória Oliveira (SP) e Thayssa Assis (RJ)

Ligeiro feminino (-40kg)

OURO – Rebeka Venceslau (PE)

PRATA – Kaillany Soares (DF)

BRONZE – Edimara Lima (RN) e Agatha Benedicto (SP)

Meio-leve feminino (-44kg)

OURO – Pietra Pinto (SP)

PRATA – Beatriz Comanche (RJ)

BRONZE – Kayllane Barbosa (RN) e Manuele Cruz (AP)

Leve feminino (-48kg)

OURO – Cailane Mendes (RJ)

PRATA – Vivian Ramos (PE)

BRONZE – Carolina Lima (SP) e Ana Cassita (PR)

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Prêmio Sou do Esporte reconhece bons exemplos de atletas e confederações

A quarta edição do prêmio Sou do Esporte, realizada nesta quarta-feira (21.11), no Rio de Janeiro, destacou o trabalho de confederações e atletas de acordo com indicadores de governança e transparência, de acordo com 156 indicadores trabalhados pela entidade.

A Confederação Brasileira de Vela levou o prêmio de melhor gestão do esporte, seguida pelas entidades que coordenam o tênis de mesa (CBTM), o atletismo (CBAt), o vôlei (CBV) e o rúgbi. A quarta edição do evento homenageou a tenista Maria Esther Bueno, agraciada com o prêmio in memoriam, além de dar visibilidade a atletas e personalidades.

Foto: João Moretti/MEFoto: João Moretti/ME

"Precisamos criar o esporte como modelo de construção positiva. Esse é o intuito da Sou do Esporte, para que as pessoas conheçam os bons exemplos”, disse Fabiana Bentes, presidente da Sou do Esporte.

Para o secretário nacional de esporte de alto rendimento do Ministério do Esporte, Luiz Celso Giacomini, o resultado do prêmio traduz, também, um trabalho do Ministério do Esporte com a intenção de aprimorar a governança das entidades. “Hoje existe uma normativa clara e precisa com relação à atuação das confederações e dos comitês. Isso valoriza a transparência no esporte”, disse. “Esse evento confirma acertos que o Ministério do Esporte tem feito e trabalha apoiado pelo Projeto Inteligência Esportiva, da Universidade Federal do Paraná. Acredito que esse somatório faz com que a gestão e a governança do esporte brasileiro cada vez se qualifiquem mais”, completou o secretário.

Yane Marques, medalhista olímpica do pentatlo moderno nos Jogos de Londres 2012, Secretária Executiva de Esporte da Prefeitura de Recife e uma das homenageadas do evento, afirmou que o prêmio provoca e estimula os gestores. "Traz para a gente que precisamos acreditar em transparência, ética, boa governança e que as coisas caminhem na gestão de acordo com os valores olímpicos que aprendemos quando atletas, de sermos corretos e honestos, de fazer as coisas que sejam para o bem do esporte. Por isso temos que valorizar as entidades que trabalham e se esforçam para isso”.

Os premiados foram:

Entidades esportivas

Confederação Brasileira de Vela

Prêmio esporte solidário
Projeto fundetenistênis lagoa
Fundo de desenvolvimento de tênis no brasil (fundetennis)

Prêmio atleta de valor
Coragem: Priscila Cachoeira (mma)
Superação: Verônica Hipólito (atletismo paralímpico)
Excelência: Yane Marques (pentatlo moderno)

Prêmio Atitude Positiva
Professor Fagner Passos

Prêmio Gestor do Ano
Sergio Barbosa Domenici (LNB)

Ascom - Ministério do Esporte 

 

Em Natal (RN), Operação Praia Limpa tem grande adesão de atletas dos Jogos Escolares da Juventude

Em parceria com a ONU Meio Ambiente, a ONG Mares Limpos e o Idema, o Comitê Organizador dos Jogos Escolares da Juventude promoveu a Operação Praia Limpa na manhã desta quinta-feira (22.11), na praia de Ponta Negra, em Natal (RN). A ação faz parte do programa de Sustentabilidade do evento e teve como objetivo sensibilizar os participantes e a população sobre os riscos da poluição em praias e mares.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

Liderada pela ativista ambiental e defensora Mares Limpos pela ONU Meio Ambiente, Fe Cortez, a Operação Praia Limpa contou ainda com a participação do gerente executivo de Desenvolvimento Esportivo do COB, Kenji Saito, e outras autoridades. Dezenas de atletas participantes dos Jogos Escolares da Juventude, 38 alunos da Escola Estadual José Fernandes Machado, além do professor e influenciador digital Rodrigo Sacramento, e banhistas que se sensibilizam com a causa, também ajudaram na coleta.

Fe Cortez falou aos presentes sobre a importância do engajamento de todos nessa causa, lembrou que a campanha Mares Limpos da ONU é mundial e alertou sobre as 8 milhões de toneladas de plástico tirados dos mares e oceanos do planeta anualmente.

“Estou muito feliz em ver a preocupação do COB com o meio ambiente. O lixo é um grande perigo para toda a vida marítima, peixes, tartarugas, golfinhos, baleias, pinguins e dessa forma para toda a vida no planeta. Se continuarmos assim teremos mais plástico do que peixes nos nossos mares e oceanos do que água. Pedaços de plástico pequenos como canudos, restos de copos são ingeridos pelos animais, além de não serem reciclados, por que não tem valor de mercado”, disse Fe Cortez.

Todos os participantes da ação receberam sacolas retornáveis, luvas e bonés.  A operação ainda orientou a população em geral e os turistas sobre práticas sustentáveis. Todo o lixo foi recolhido pela COOCAMAR - Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis.

“O meio ambiente é um dos pilares do Movimento Olímpico. Nossa preocupação com as questões ambientais é crescente e tanto organizadores, quanto atletas, árbitros, voluntários, todos os participantes dos Jogos Escolares da Juventude estão engajados nessa causa. Nos Jogos Escolares da Juventude ela pode ser vista não só na Operação Praia Limpa como também na eliminação de canudos e copos descartáveis nas instalações e no Centro de Convivência dos Jogos, ao evitarmos o desperdício de comida e no destino dos resíduos aos locais apropriados”, disse Kenji Saito.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

Alunos- atletas participantes dos Jogos Escolares da Juventude de 19 estados participaram da ação.  “Esse tipo de ação raramente acontece no Rio. Mas a gente faz a nossa parte e por isso estamos aqui”, afirmou Ana Beatriz Alves, de 16 anos, da equipe carioca de luta olímpica. Os 38 alunos da escola Machadão, de Ponta Negra, entre 8 e 12 anos estavam acompanhadas das professoras Silvia Beatriz e Honara Silva e também participaram da atividade.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e do Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Secretário Luiz Celso Giacomini participa do Prêmio Sou do Esporte no Rio de Janeiro

O secretário Nacional de Esporte de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Luiz Celso Giacomini, participou, na noite desta quarta-feira (21.11), do IV Prêmio Sou do Esporte, promovido no Rio de Janeiro. O evento homenageou as confederações brasileiras de acordo com indicadores de governança.

Durante a cerimônia, Giacomini destacou o trabalho que vem sendo feito pelo Ministério do Esporte no quesito governança nas entidades de administração do desporto. “Hoje existe uma normativa clara e precisa em relação à atuação das confederações e dos comitês e isso valoriza muito a transparência do esporte”, afirmou o secretário.

“Esse evento, especificamente, confirma todos esses acertos que o Ministério tem feito e trabalha nessa vertente apoiado pelo Projeto Inteligência Esportiva, da Universidade Federal do Paraná. Acredito que essa somatória de esforços vai levar que a gestão e a governança do esporte brasileiro cada vez se qualifique mais”, concluiu Giacomini.

Foto: Divulgação/MEFoto: Divulgação/ME

A presidente da Sou do Esporte, Fabiana Bentes, afirmou que a ideia é reconhecer os bons exemplos do esporte, seja nos atletas, nos dirigentes ou nos grandes ídolos do esporte brasileiro. “Precisamos criar o esporte como modelo de construção positiva e não simplesmente atacar o que está ruim. E este é o intuito da Sou do Esporte, para que as pessoas conheçam os bons exemplos”, disse.

Jens Andersen, fundador da entidade Play the Game, destacou o combate contra a corrupção no esporte, considerado tabu nas organizações há anos, pode ser combatida com boas práticas de governança.

Luiz Felipe Barros, da Sou do Esporte, apontou que houve melhora nos indicadores das entidades nacionais nos últimos quatro anos, de acordo com os 156 itens analisados. A edição do evento homenageou a tenista Maria Esther Bueno, que foi agraciada com o prêmio in memoriam, além de premiar atletas e personalidades do esporte.

No prêmio de governança, a melhor entidade de acordo com os indicadores analisados pela Sou do Esporte foi a Confederação Brasileiro de Vela. Entre as cinco primeiras ficaram Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, Confederação Brasileira de Atletismo, Confederação Brasileira de Voleibol e Confederação Brasileira de Rugby.

Yane Marques, medalhista olímpica do pentatlo moderno nos Jogos de Londres 2012, atual secretária Executiva de Esporte da Prefeitura de Recife e uma das homenageadas do evento, afirmou que o Prêmio Sou do Esporte é um evento que provoca e estimula os gestores. “Precisamos acreditar em transparência, ética, boa governança e que as coisas caminhem na gestão do esporte de acordo com os valores olímpicos que aprendemos quando atletas, de ser correto e honesto, de fazer as coisas que sejam para o bem do esporte. Por isso temos que valorizar as entidades que trabalham e se esforçam para isso”, disse.

Confira as entidades premiadas na noite:

Prêmio Esporte Solidário

Projeto Tênis Lagoa 

Fundo de Desenvolvimento de Tênis no Brasil (Fundetennis)

Prêmio atleta de valor

Coragem: Priscila Cachoeira (MMA)

Superação: Verônica Hipólito (Atletismo Paralímpico)

Excelência: Yane Marques (pentatlo moderno)

Prêmio Atitude Positiva

Professor Fagner Passos

Prêmio Gestor do Ano

Sergio Barbosa Domenici (LNB)

 

Ascom – Ministério do Esporte

Jaqueline Lima e Willian Guimarães são os destaques do badminton em Natal (RN)

A piauiense Jaqueline Lima, 17, e o paranaense Willian Guimarães, 16, foram os principais nomes do badminton nos Jogos Escolares da Juventude, em Natal (RN). Além de conquistarem medalhas nas três categorias que disputaram (simples, duplas e duplas mistas), os dois ainda ministraram uma palestra para os jovens de 12 a 17 anos que participaram da competição.

Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Buenos Aires, Jaqueline foi campeã na chave individual e nas duplas femininas, ao lado de Kailane Vieira dos Santos (SE). Além disso, foi medalhista de prata nas duplas mistas com Fernando Vieira Junior (PI). “Cumpri o meu objetivo e consegui conquistar o que queria. Foi um resultado muito bom para mim e para meu estado”, disse Jaqueline.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

Já Willian Guimarães volta para Toledo (PR) com uma medalha de cada cor: ouro em simples; prata em duplas masculinas, com Breno Augusto Monteiro (GO); e bronze em duplas mistas, ao lado de Andrielly Luana Ferreira.

Na categoria 12-14, os grandes destaques foram os piauienses Luan Gomes, Luan Rios, Isabelle Cristine de Oliveira e Maria Julia Nascimento, que voltam para casa com três medalhas, assim como a paulista Aline Yumi Miyabara.

O badminton é uma das modalidades que melhor tem aproveitado os Jogos Escolares da Juventude para massificar o esporte pelo território nacional. Quando foi incluído no programa do evento, em 2011, as disputas se restringiam a oito estados. Atualmente, já superam os vinte.

“Em relação ao nível escolar, vejo dois tipos de evolução no badminton brasileiro. A primeira é quantitativa, com o aumento do número de representantes. Tem estados aqui que não possuem nem federação ainda. E a segunda é qualitativa, com a criação de duas divisões e disputas em dez categorias. Assim, os atletas que estão na categoria B buscam evoluir para alcançar a elite, enquanto os que já estão lá lutam para não cair. Isso impede que nossos atletas entrem na zona de conforto”, explica Norma Rodrigues, treinadora da Seleção Brasileira Júnior de Badminton, que acompanhou todos os dias de competição em Natal.

Doze estados das cinco regiões do país conquistaram medalhas na elite do badminton nos Jogos Escolares da Juventude: Amapá, Amazonas, Goiás, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

RESULTADOS - 1ª DIVISÃO

Categoria 12-14 anos

Simples feminino

OURO – Isabelle Cristine de Oliveira (PI)

PRATA – Aline Yumi Miyabara (SP)

BRONZE – Maria Julia Nascimento (PI)

Simples masculino

OURO – Luan Gomes (PI)

PRATA – Luan Rios (PI)

BRONZE – Jean Claudio Amaral (PR)

Duplas mistas

OURO – Luan Gomes / Maria Julia Nascimento (PI)

PRATA – Luan Rios / Isabelle Cristine de Oliveira (PI)

BRONZE – Rafael Cabral / Aline Yumi Miyabara (SP)

Duplas femininas

OURO – Isabelle Cristine de Oliveira / Maria Julia Nascimento (PI)

PRATA – Natalia Stein / Natalya Geisler (SC)

BRONZE – Aline Yumi Miyabara / Isabela Galvão (SP)

Duplas masculinas

OURO – Luan Gomes / Luan Rios (PI)

PRATA – Augusto Sasaki Franzoni / Rafael Cabral (SP)

BRONZE – José Elisson Santana / Murilo Oliveira de Lima (PE)

Categoria 15-17 anos

Simples feminino

OURO – Jaqueline Lima (PI)

PRATA – Tamires Vitória dos Santos (SP)

BRONZE – Isabel Cunha de Azevedo (RN)

Simples masculino

OURO – Willian Guimarães (PR)

PRATA – Gabriel Cury Fonseca (SP)

BRONZE – Ian Carlos da Silva (PE)

Duplas mistas

OURO – Gabriel Cury Fonseca / Tamires Vitória dos Santos (SP)

PRATA – Fernando Vieira Junior / Jaqueline Lima (PI)

BRONZE – Willian Guimarães / Andrielly Luana Ferreira (PR)

Duplas femininas

OURO – Jaqueline Lima (PI) / Kailane Vieira dos Santos (SE)

PRATA – Kellen Thais de Lima (AP) / Tamires Vitória dos Santos (SP)

BRONZE – Isabel Cunha de Azevedo (RN) / Jamile Mascarenhas (PA)

Duplas masculinas

OURO – Fernando Vieira Junior (PI) / João Guilherme Santos (SE)

PRATA – Breno Augusto Monteiro (GO) / Willian Guimarães (PR)

BRONZE – Ricardo Alves da Silva (RS) / Vitor Solarth (AM)

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

CPB aplica testes de atletas de ponta em jovens das Paralimpíadas Escolares 2018

Os quase mil inscritos na 12ª edição das Paralimpíadas Escolares 2018, cujas competições começaram nesta quarta-feira (21.11), no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo (SP), terão uma experiência ainda mais próxima à rotina de um atleta de alto rendimento. Pela primeira vez, os jovens estão sendo avaliados pelo departamento de Ciência do Esporte do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a fim de detectar talentos e melhor direcioná-los na carreira esportiva.

Foto: Divulgação/CPBFoto: Divulgação/CPB

As avaliações tiveram início no último domingo (18) e seguirão até o fim da semana. Os jovens têm passado por testes de salto, velocidade, força e precisão, além de antropometria, para determinar medidas corporais. Em seguida, são encaminhados para uma bateria específica do respectivo esporte. Este tipo de trabalho, atualmente, é realizado apenas com os principais nomes das Seleções que representam o Brasil.

“O objetivo das avaliações durante as Paralimpíadas Escolares é conseguir passar os resultados de capacidades físicas básicas aos atletas e, mais do que isso, começarmos a entender quem eles são e onde estão os talentos. Só vamos saber os dotes específicos de cada um com estes testes. Não é um trabalho do qual vamos colher frutos agora em Tóquio 2020, mas com certeza auxiliará o Comitê a atingir suas metas esportivas em Paris 2024 e Los Angeles 2028”, disse Ciro Winckler, coordenador de Ciência do Esporte do CPB.

Nesta quarta-feira, oito modalidades abriram o programa de competições das Paralimpíadas Escolares. Atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, futebol de 5, futebol de 7, goalball, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado tiveram os seus primeiros campeões. Na parte da tarde, judô, natação e tênis de mesa também terão as suas disputas iniciais. As 11 modalidades ofertadas nas Escolares 2018 recebem crianças de 12 a 17 anos.

Diversos talentos do paradesporto brasileiro já passaram pelas Escolares, como os velocistas Alan Fonteles, ouro em Londres 2012, Verônica Hipólito, prata no Rio 2016, e Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47); o nadador Talisson Glock, prata no Rio 2016; o jogador de goalball Leomon Moreno, prata no Jogos de Londres e bronze no Rio 2016; a mesa-tenista Bruna Alexandre, bronze no Rio 2016, entre outros.

O maior evento esportivo do mundo para pessoas com deficiência em idade escolar se estenderá até a sexta-feira (23). Ao todo, estão inscritos 989 atletas de 23 Estados e do Distrito Federal. As Paralimpíadas Escolares contam com o apoio da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo.

Serviço:

Data: 21 a 23 de novembro
Cidade: São Paulo (SP)
Local: CT Paralímpico Brasileiro, em São Paulo - Rodovia dos Imigrantes, km 11,5 (ao lado do São Paulo Expo)

Programação* 

Paralimpíadas Escolares 2018

Quarta-feira (21/11) - 8h às 12h e 14h às 18h

Quinta-feira (22/11) - 8h às 12h e 14h às 18h

Sexta-feira (23/11) - 8h às 12h e 14h às 18h

*Programação sujeita a alterações

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

Ministério do Esporte e GDF acertam parceria em convênios para Vilas Olímpicas e programas sociais

O Ministério do Esporte e o Governo do Distrito Federal (GDF) fecharam um acordo para três convênios, a serem executados a partir do ano que vem, que, juntos, somam R$ 10 milhões. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (21.11) durante reunião entre o ministro Leandro Cruz e o governador eleito Ibaneis Rocha, da qual participaram também o vice-governador eleito Paco Britto, os deputados federais eleitos Celina Leão (PP) e Júlio Cesar (PRB) e o deputado distrital eleito Martins Machado (PRB).

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Dos R$ 10 milhões acertados, R$ 6 milhões serão destinados a obras de infraestrutura e reforma das Vilas Olímpicas do Distrito Federal. Os outros R$ 4 milhões serão direcionados a dois programas sociais desenvolvidos pelo Ministério do Esporte: o Esporte e Cidadania, que atende sobretudo adolescentes em vulnerabilidade social, e o DELAS, que busca o empoderamento feminino por meio do ensino de artes marciais.

“O Ministério do Esporte precisa de parceiros que executem de forma correta e efetiva as políticas elaboradas por nossas equipes, e o governador Ibaneis será um ótimo parceiro nesse sentido”, afirmou Leandro Cruz.

O ministro observou que o Distrito Federal será o segundo ente federativo a receber o programa Esporte e Cidadania, desenvolvido inicialmente no Rio de Janeiro, nas comunidades carentes e junto às unidades que atendem adolescentes em conflito com a lei, como forma de afastar os jovens do perigo da criminalidade. Já o DELAS foi implantado em Sergipe e em Rondônia.

O governador eleito agradeceu a parceria: “A função do governador é estar presente nos órgãos que têm programas e recursos. Nossa disposição é continuar buscando bons programas. A melhor maneira de combater os males da sociedade é através do esporte, da educação e da cultura”, afirmou Ibaneis, lembrando que os projetos têm duração de dois anos, podendo ser renovados.

Governador Ibanêis RochaGovernador Ibanêis Rocha

Ascom – Ministério do Esporte

Câmara aprova MP que preserva recursos das loterias para entidades esportivas

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (20.11) a Medida Provisória 846/18, que redistribui os recursos de loterias federais para direcioná-los também ao Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e preserva investimentos voltados para entidades responsáveis pela gestão do esporte no Brasil. Agora, a matéria será enviada ao Senado.

Foto: Leonardo Prado/Câmara dos DeputadosFoto: Leonardo Prado/Câmara dos Deputados

Para entidades do esporte hoje beneficiadas com repasses indiretos, o texto determina que o envio de recursos passe a ser feito sem intermediários. É o caso do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), da Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e da Federação Nacional dos Clubes (Fenaclubes). Atualmente, elas recebem via Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que também contarão com o dinheiro das loterias diretamente, em vez de por meio do Ministério do Esporte.

Todas essas entidades, exceto a Fenaclubes, deverão aplicar os recursos exclusivamente em programas e projetos de fomento, desenvolvimento e manutenção do desporto, de formação de recursos humanos, de preparação técnica, manutenção e locomoção de atletas, participação em eventos desportivos e no custeio de despesas administrativas, seguindo regulamentação do Ministério do Esporte.

Em relação ao CBC, 15% do recebido deverão ser direcionados a atividades paradesportivas por meio de repasse ao CPB ou diretamente, com chamamento geral de entidades filiadas ou não filiadas. Todo ano, cada uma dessas entidades deverá apresentar relatório ao ministério. Se o Conselho Nacional do Esporte (CNE) não aprovar o documento, a entidade fica sem recursos no ano seguinte.

Já a Fenaclubes deve aplicar o dinheiro em capacitação, formação e treinamento de gestores de clubes sociais. Quanto ao COB e ao CPB, o projeto prevê que um mínimo de 10% dos recursos recebidos seja aplicado no fomento de eventos e competições esportivas, treinamentos e manutenção e custeio de estruturas físicas esportivas olímpicas e paralímpicas.

A mudança foi feita pelo relator a pedido do Ministério do Esporte. A intenção é usar os recursos em ginásios e instalações do legado olímpico. Para isso, o texto dispensa as entidades de realizar chamamento público, permitindo um contrato direto com os administradores dessas arenas esportivas.

Segurança

O Ministério da Segurança Pública ficará com cerca de 9,4% da arrecadação bruta das loterias existentes. Nos valores de 2016, isso daria cerca de R$ 1,2 bilhão (sem atualização) a partir de 2019.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Medalhista Olímpica e técnica da seleção de badminton transmitem conhecimentos sobre a modalidade

Dois atletas de destaque no cenário nacional do badminton e a técnica da seleção júnior ministraram uma palestra para todos os participantes da modalidade nos Jogos Escolares da Juventude, na noite desta segunda-feira (19.11), no ginásio da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal. Jaqueline Lima, Willian Guimarães e a treinadora Norma Teotonio Rodrigues contaram um pouco das suas histórias e conquistas no esporte para os jovens atletas e técnicos de todos os estados participantes da maior competição escolar do país.
 
Foto: Wander Roberto/Exemplus/COBFoto: Wander Roberto/Exemplus/COB
 
Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude Buenos Aires 2018, Jaqueline Lima começou a se destacar no esporte em 2014, quando conquistou a primeira das três medalhas de ouro nos Jogos Escolares da Juventude. Resultado que alavancou a carreira da promissora atleta, hoje com 16 anos.
 
“Comecei a treinar com oito anos no clube social Joca Claudino. Cresci com o badminton no clube. Passei por muitas dificuldades, mas também tive muitas conquistas. Tive a oportunidade de representar o Brasil em diversos torneios mundo afora e competir com atletas internacionais”, disse a estudante da Unidade Escolar Nossa Senhora da Paz, de Teresina (PI).
 
Jaqueline mostrou a medalha aos participantes da clínica, que tiraram fotos e aplaudiram a jovem atleta. Tricampeã pan-americana e oito vezes campeã sul-americana, somando os títulos individuais e de duplas, Jaqueline tem ainda no currículo 15 títulos nacionais.
 
Tricampeão pan-americano sub-17 e bicampeão dos Jogos Escolares da Juventude, em 2015 e 2016, Willian Rodrigues começou a praticar o badminton em 2011 e hoje é o número 1º do ranking brasileiro sub-17. Estudante do Colégio Estadual Dario Vellozo, de Toledo (PR), Willian começou no esporte por meio de um projeto social chamado Ação Social São Vicente de Paulo, que hoje atende mais de 300 crianças e adolescentes, a maioria de famílias carentes.
 
“Quero dar as boas vindas aos atletas que disputam os Jogos Escolares pela primeira vez e dizer a todos vocês para não desistir nunca dos seus sonhos. Espero encontrar muitos de vocês treinando com a seleção brasileira júnior lá em Teresina, no próximo ano. Comecei a treinar num projeto social em Toledo, na minha cidade. Desde então não parei mais de jogar. Por causa do esporte fiz muitos amigos e conheci vários lugares”, disse Willian, que ainda soma três títulos sul-americanos na carreira e dez brasileiros.
 
Técnica da seleção júnior, Norma Teotonio Rodrigues considera os Jogos Escolares da Juventude como peça fundamental para o crescimento do esporte de raquete mais rápido do mundo no país.
 
“O badminton no Brasil se divide em antes e depois dos Jogos Escolares. Considero um privilégio estar aqui em nome da Confederação Brasileira como treinadora e professora de educação física. O ano de 2018 foi sensacional para o badminton brasileiro e 2019 já está batendo a porta. A medalha olímpica da Jaqueline começou aqui. Um feito inédito na história do esporte brasileiro”, considerou Norma.
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e do Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil 
 

Esporte e Educação caminham juntos nos Jogos Escolares da Juventude Natal 2018

A cada edição dos Jogos Escolares da Juventude, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) convida diversos atletas consagrados para serem Embaixadores do evento. Em Natal (RN), o programa foi ampliado e passou a receber também educadores. Ao longo dos 14 dias da maior competição estudantil do país, os professores Carol Mendonça (língua portuguesa) e Rodrigo Sacramento (matemática) têm a missão de orientar os atletas em suas disciplinas com uma abordagem atual, diferente do modelo tradicional das escolas, tirando dúvidas e solucionando problemas de uma forma bem divertida no Centro de Convivência do evento. 
 
“A iniciativa é mais uma ação do COB voltada à formação dos jovens, mostrando que esporte e educação devem sempre caminhar juntos. Além da revelação de talentos para o esporte olímpico brasileiro, o objetivo dos Jogos Escolares da Juventude é contribuir para a inserção social e o fortalecimento da cidadania de todos os jovens participantes”, disse André Mattos, coordenador-geral dos Jogos Escolares da Juventude.
 
Foto: Ana Patrícia/COBFoto: Ana Patrícia/COB
 
Carol Mendonça é fundadora do projeto de ensino online “Português para Desesperados”, que conta atualmente com mais de 300 mil seguidores nas redes sociais e é colunista de rádio no Rio de Janeiro. A professora está vibrando com a oportunidade de falar para cerca de 5 mil alunos-atletas em Natal. 
 
“O esporte e a educação caminham juntos, mas eu acho que eles deveriam andar agarrados. Sem o respaldo da educação, dificilmente o atleta consegue ir muito longe. Então, é muito importante ter essa referência no período de formação desses jovens. O esporte e a educação são ferramentas de libertação dessa nova geração”, disse Carol Mendonça, professora de língua portuguesa, especializada na área de preparação para concursos. “A receptividade da garotada aqui é incrível e está sendo um prazer muito grande fazer parte disso tudo. O evento está maravilhoso e é uma honra ser embaixadora dos Jogos Escolares”, completou a professora.
 
Rodrigo Sacramento é graduado em licenciatura matemática na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e também ministra aulas nos principais colégios e cursos pré-vestibulares mais bem ranqueados no Enem. Apresenta também o canal Plantão do Matemático, no YouTube. “Acho fundamental essa interação entre esporte e educação que está sendo proposta pelos Jogos Escolares. Enquanto essa garotada compete, eles estão tendo oportunidade de aprender mais sobre matemática e português, que são e serão essenciais para a vida deles”, afirmou Sacramento. “Me sinto muito lisonjeado de ser pioneiro nesse projeto, ensinando matemática para esses jovens. Eles estão extremamente interessados no conteúdo que estamos passando”, disse.
 
Além da participação de Rodrigo Sacramento e de Carol Mendonça, o Programa Cultural e Educativo dos Jogos Escolares da Juventude Natal 2018 realiza apresentações de grupos de dança, capoeira, folclore local e hip hop, entre outras atrações. O evento trabalha também o conceito de ‘mindfulness’ (atenção plena ao que estamos fazendo no momento), com exercícios e dicas práticas para o desenvolvimento dessa habilidade nos jovens participantes. No Centro de Convivência, são realizadas ainda oficinas do pensamento, com jogos, enigmas e brincadeiras.
 
Foto: Wander Roberto/Exemplus/COBFoto: Wander Roberto/Exemplus/COB
 
O Transforma, programa de promoção dos Valores Olímpicos do COB, vai levar alunos de escolas municipais de Natal para interagirem com as atrações do Centro de Convivência dos Jogos, dias 19, 20 e 23. Além disso, a Operação Praia Limpa, em conjunto com a ONU Meio Ambiente, vai realizar uma ação de limpeza da praia de Ponta Negra, no dia 22. 
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e do Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.
 
Fonte: COB
 

Bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude, Jaqueline Lima busca novas conquistas em Natal (RN)

Jaqueline Lima é a grande estrela do torneio de badminton nos Jogos Escolares da Juventude, em Natal (RN). Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Buenos Aires, na disputa por equipes mistas, a atleta de 17 anos fez questão de participar da principal competição estudantil do país.

“Para mim, é muito importante estar nos Jogos Escolares. Quero conquistar o título e mostrar para as pessoas que disputar torneios em nível internacional e enfrentar adversários mais experientes não é motivo para não vir. Estou aqui também para conversar e conhecer as pessoas que estão começando no badminton agora”, disse a atleta.

Foto: Washington Alves/Exemplus/COBFoto: Washington Alves/Exemplus/COB

A piauiense disputa a competição desde 2013 e, ao longo dos anos, vem colecionando medalhas no evento. O ano passado foi exceção, pois Jaqueline já estava se preparando para Buenos Aires 2018.

“Comecei a buscar essa classificação para os Jogos Olímpicos da Juventude em agosto de 2017, quando fui treinar na Indonésia. No início deste ano, passei a competir mais. Fui para Nova Zelândia, Holanda, Itália e Espanha, entre outros países, em busca de pontos no ranking. Precisava de boas colocações em quase todos os torneios para conquistar a vaga.”

Neste período de treinos e competições, além de ficar muito tempo distante da família, Jaqueline ainda precisou superar a perda do pai e da avó para conquistar a última vaga disponível na chave feminina em Buenos Aires 2018. 

“Até hoje estou me superando. Foi tudo muito triste, mas precisei me concentrar e manter a cabeça no lugar para conseguir a classificação. Sempre tive esperança de conseguir essa vaga, mas não sabia se seria possível. Quando ela veio, o choro foi de alegria”, explicou Jaqueline.

Desde setembro, antes mesmo dos Jogos Olímpicos da Juventude, Jaqueline não consegue visitar a família no Piauí. Foram cinco torneios no exterior até desembarcar em Natal, no final de semana. Após os Jogos Escolares, ela, enfim, espera rever a mãe e os irmãos. De preferência, com novas medalhas na bagagem.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Fonte: COB

Medalhista Olímpica, velocista de Teresina se despede dos Jogos Escolares com ouro e coleção de fãs

Quando Letícia Mariano Nonato, do Colégio Certo, de Teresina (PI), colocou as sapatilhas e pisou na pista de atletismo na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (URFN), os jovens sabiam que todas as credenciais da adolescente de 17 anos eram de gente grande. Letícia tem uma medalha olímpica guardada no lugar especial no seu quarto. O bronze na prova dos 200 metros nos Jogos Olímpicos da Juventude, disputados neste ano em Buenos Aires, na Argentina, mudou a recente carreia da velocista, ampliou o número de admiradores no esporte e deixou os sonhos mais ambiciosos.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

No primeiro dia de provas de atletismo nos Jogos Escolares da Juventude, Letícia confirmou favoritismo e aumentou a coleção de ouros ao vencer a prova dos 100 metros, com o tempo de 11s72. Por conta da idade, a jovem se despede dos Jogos Escolares na sua quinta participação no evento. Ela ainda encara as provas de 200m e de revezamento 4x4. A medalha de prata dos 100m ficou com a Sabrina Santos, do colégio Estadual Nelson Mandela (SE), com o tempo de 12s14, e o bronze Mikaely Demo, da escola EEB Abílio Cesar Borges (SC), com 12s27.

“Infelizmente é a minha última participação, pois gosto bastante do clima dessa competição. Os Jogos são importantes porque você revê todos os amigos, tem várias brincadeiras no Centro de Convivência, que acaba distraindo você do foco do esporte. Na minha primeira participação conquistei o título nos 250metros. Em 2015, não levei a sério e brinquei bastante e voltei para casa sem medalha. Já na categoria 15-17 anos eu levei a medalha de prata nos 400m em 2016. No ano passado fui campeã dos 400 e 200 metros”, relembrou.

Letícia começou no esporte aos 13 anos na cidade de Timon, no Maranhão, mas conseguiu os primeiros resultados na carreia depois que atravessou a ponte que divide a cidade maranhense com Teresina, no Piauí. “Participei da prova da Maratoninha da Caixa e voltei para casa com uma bicicleta. Foi a minha primeira medalha. Essa bicicleta tem um valor especial, porque foi fundamental para que hoje estar aqui. No ano seguinte dessa medalha eu fui campeã dos Jogos Escolares”, relembrou. Até hoje ela atravessa a ponte para representar o Centro de Treinamento (CT) Piauí nos treinos na pista de Atletismo na Universidade Federal do Piauí.

O bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude foi, sem dúvida, a maior conquista da carreira de Letícia. “Os Jogos Olímpicos da Juventude foi uma experiência bastante inesquecível, nunca vou esquecer. Lembro como se fosse hoje do momento que conquistei a medalha de bronze, subi ao pódio e vi toda a galera gritando. Foi de arrepiar. Foi um aprendizado vou levar para o resto da minha vida”, revelou.

Além de Letícia Mariano Nonato, as provas de atletismo dos Jogos Escolares contam com outros 10 atletas que representaram o Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires 2018. Esse pequeno grupo é observado com admiração por muitos adversários e colegas durante as atividades dos Jogos. “É bastante gratificante. Todo lugar onde vou tem alguém pedindo para tirar foto comigo. Eu fico meio envergonhada, mas é bem gostoso ouvir de outras pessoas que você é inspiração para ela. Quero continuar trabalhando mais ainda para surpreender todos dentro da pista”, conta.

Breno Barros, de Natal (RN)
Ascom – Ministério do Esporte

 

Adotado, jovem reencontra família biológica por meio do atletismo e bate recorde nos Jogos Escolares

O atletismo mudou a vida de Lucas Gabriel Fernandes Antunes, de 14 anos. O jovem de Florianópolis experimentou na prática, durante este ano de 2018, o  conceito de que o esporte transforma vidas. A velocidade virou rotina no dia a dia de Lucas e tudo surgiu como raio desde quando começou a praticar o atletismo. Adotado aos 6 anos, o jovem trocou as chuteiras de futebol pelas sapatilhas no último mês de abril, encontrou irmão biológico nos treinos e vem batendo recordes nacionais na modalidade. Tudo em menos de um ano.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

Lucas sempre gostou de correr rápido. Tanto que no futebol ele jogava na lateral direita. O jovem viu a vida se transformando quando trocou os campos pela pista de atletismo. Ele foi parar na União Catarinense de Atletismo (UCA), em São José, e no primeiro dia de treinamento o irmão biológico Douglas da Silva Ribeiro, 21 anos, o reconheceu depois de oito anos de separação.

“Ele olhou para mim e falou que eu era o irmão dele. Ele conversou com a minha treinadora, já que ele tinha medo de tocar no assunto com o meu pai adotivo, com receio dele não querer a nossa convivência. Como fui adotado aos 6 anos, eu não lembrava dos meus pais e irmãos biológicos. Foi emocionante. Um dia inesquecível na minha vida. Se não fosse o atletismo eu talvez nunca tivesse a chance de conhecê-los”, relembrou.

Desde que reencontrou o irmão, eles passaram a treinar juntos. “Passei a treinar com ele, e como é bem mais velho, têm 21 anos, ele me puxa. Melhorei muito as minhas marcas e agora bati o recorde da competição. Pena que na final eu me desequilibrei na largada. Mesmo assim ainda vou sair com a medalha de prata na prova e quem sabe eu não conquisto outro pódio”, disse.

O raio jamaicano Usain Bolt é o ídolo do jovem Lucas Gabriel Fernandes Antunes, de 14 anos. Seguindo as passadas velozes do homem mais rápido do mundo, o jovem que estuda no colégio Santa Terezinha, de Florianópolis (SC), bateu o recorde da prova de atletismo dos 75metros na fase classificatória da categoria 12-14 anos nos Jogos Escolares da Juventude, em Natal (RN), com o tempo de 8s63. Na sua estreia em Jogos, ele terminou com a medalha de prata na final dos 75metros, ficando atrás de Enzo da Castro Barros, do Colégio Jardim das Nações, de Taubaté (SP). Ele venceu a final com o tempo de 8s66, marca que correspondia ao antigo recorde da competição e pertencia a Paulo César Junior desde Brasília 2005, uma das marcas mais antigas dos Jogos Escolares da Juventude.

O próximo desafio de Lucas será em dezembro, durante os Jogos Sul-Americanos Escolares, que serão disputados em Lima, no Peru. Será a sua primeira competição internacional. “Sou o segundo do ranking brasileiro e espero melhorar ainda mais as minhas marcas”, finalizou.

Breno Barros, de Natal
Ascom – Ministério do Esporte

 

Secretário Luiz Celso Giacomini visita instalações dos Jogos Escolares da Juventude 2018

Após receber o ministro do Esporte, Leandro Cruz, o Comitê Organizador dos Jogos Escolares da Juventude, que estão sendo realizados em Natal (RN,) recebeu a visita do secretário Nacional de Esporte de Base e de Alto Rendimento, Luiz Celso Giacomini. Além de acompanhar uma série de competições, o secretário conheceu o Centro de Convivência, palco de atividades educativas, culturais e cerimônias de premiação.

Foto: Ana Patrícia/COBFoto: Ana Patrícia/COB

“Houve uma evolução expressiva em termos de infraestrutura e organização do evento. Esse Centro de Convivência é espetacular, que traz diversas opções aos atletas, como educação antidopagem e oficina do pensamento. Atualmente, os Jogos Escolares estão em um patamar que não devem em nada aos programas olímpicos”, avaliou. 

Giacomini foi acompanhado durante toda a visita por Kenji Saito, Gerente Executivo de Desenvolvimento Esportivo do COB. O secretário, que trabalhou entre agosto de 2016 e maio de 2018 na Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), exaltou a parceria entre COB e Governo Federal para viabilizar o evento.

“Os Jogos Escolares são a principal competição que temos no Brasil em termos de esporte de base, devendo ser apoiada e repensada constantemente. Penso que essa parceria entre COB, Ministério do Esporte e outros apoiadores é fundamental para mostrarmos um caminho diferente para a nossa juventude.”

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e do Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

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