Ministério do Esporte
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O Segundo Tempo tem por objetivo democratizar o acesso à prática e à cultura do Esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida,
prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.

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Beneficiados pelo Bolsa Atleta já faturaram 93,3% das medalhas do Brasil no Parapan

Ao fim das competições desta quarta-feira (28.08), o Brasil já havia faturado incríveis 195 medalhas nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru, consolidando-se na primeira colocação do quadro geral. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com 137 pódios, e o México vem na sequência, com 109. A supremacia nacional, registrada nas três últimas edições do maior evento paralímpico das Américas, é impulsionada pelo maior programa de apoio direto ao atleta do mundo. Das 195 medalhas brasileiras, 182 (93,33%) contaram com a participação de contemplados pelo Bolsa Atleta.

As 11 medalhas do Brasil no judô foram conquistadas por apoiados pelo Bolsa Atleta. Foto: Francisco Medeiros/Ministério do CidadaniaAs 11 medalhas do Brasil no judô foram conquistadas por apoiados pelo Bolsa Atleta. Foto: Francisco Medeiros/Ministério do Cidadania

Os bolsistas brasileiros subiram ao pódio em sete modalidades diferentes. No atletismo, foram 82 medalhas, sendo 77 (93,9%) com a marca do programa federal. Já no judô, disputado por atletas com deficiência visual, todas as 11 medalhas alcançadas pelo Brasil levam a assinatura de bolsistas. 
 
No tênis de mesa, por sua vez, modalidade que rendeu cinco vagas para o país nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, foram 24 medalhas nacionais: 22 (95,83%) de bolsistas e uma com participação de bolsistas, na prova por equipe.
 
Outra modalidade responsável por render pódios consecutivos ao longo do Parapan é a natação. Na piscina da Villa Desportiva Nacional (Videna), os brasileiros já chegaram a 63 medalhas, sendo 60 (95,24%) de apoiados pelo Bolsa Atleta. No tiro esportivo, os beneficiados pelo programa faturaram oito das 10 medalhas do Brasil (80%), enquanto no ciclismo Lauro Chaman conquistou um dos três pódios (33,33%) do país da modalidade.
 
O Brasil levou a Lima a maior delegação da história. São 315 atletas (além de guias, pilotos, goleiros e calheiros, que não têm deficiência física), sendo que 261 (82,8%) são contemplados com a Bolsa Atleta. Desse número, 101 recebem a Bolsa Pódio, categoria mais alta do programa. Ao todo, o investimento federal no grupo que está no Peru é de R$ 18,1 milhões por ano.
 
Do total de medalhas registrado até o momento, 179 foram conquistadas diretamente por bolsistas, uma em prova coletiva com presença de atleta apoiado (tênis de mesa) e duas no vôlei sentado, outra modalidade coletiva que conta com atletas bolsistas. Os resultados são motivo de comemoração para o governo federal. 
 
“Estamos muito contentes com o desempenho no Parapan. O Brasil está cumprindo um papel muito importante. Queremos que o Brasil seja feito de atletas de todas as raças, de todos os lugares do país e de todas as classes sociais. Que o Brasil brilhe com todo o seu povo, com cidadania plena”, afirma o ministro da Cidadania, Osmar Terra. “O Bolsa Atleta é um instrumento que nós temos para realizar essa cidadania plena. Nós recompusemos o Bolsa Atleta, dobramos o valor para atingir o maior número possível de talentos brasileiros na área esportiva”, relembra.
 
O basquete em cadeira de rodas foi a modalidade mais impactada pela recomposição de orçamento do Bolsa Atleta. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaO basquete em cadeira de rodas foi a modalidade mais impactada pela recomposição de orçamento do Bolsa Atleta. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania
 
 
Ascom - Ministério da Cidadania
 

Há 10 anos, Projeto Meninos do Lago transforma a vida de crianças e jovens em Foz do Iguaçu

Foto: Taís Rocha/ Ministério da CidadaniaFoto: Taís Rocha/ Ministério da Cidadania

Em 2009, uma iniciativa chegou para mudar a vida de crianças e jovens pelo esporte. Realizado no Canal Itaipu, em Foz do Iguaçu, o Projeto Meninos do Lago já formou vários atletas, entre eles o medalhista pan-americano Felipe Borges. Hoje atende mais de 600 pessoas e comemora 10 anos de atividade. Para celebrar o aniversário, houve uma cerimônia, nesta quinta-feira (29.08), na Usina Hidrelétrica de Itaipu, que contou com a presença do secretário especial do Esporte, Décio Brasil, do prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro, do diretor de coordenação da Itaipu Binacional, general Luiz Felipe Carbonel e do presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, João Tomasini.

Foto: Taís Rocha/ Ministério da CidadaniaFoto: Taís Rocha/ Ministério da Cidadania

“Por meio do esporte a gente se projeta na sociedade e garante um futuro. Vocês serão os canoístas do futuro que trarão alegria para o Brasil”, falou o secretário Décio Brasil às crianças e jovens presentes. Para ele, o Meninos do Lago foi o pioneiro em projetar a canoagem brasileira nacional e internacionalmente. Ele ainda citou o exemplo do Felipe Borges, que é o atual campeão pan-americano na categoria C1. “O Felipe não mudou só a vida dele, mas também a da sua família e da comunidade, que hoje se inspiram nele. Isso é cidadania”, afirmou.

Felipe Borges. Foto: Taís Rocha/ Ministério da CidadaniaFelipe Borges. Foto: Taís Rocha/ Ministério da Cidadania

Para Felipe, é uma honra poder servir de exemplo para tantas crianças e jovens. “Quando eu comecei, ainda não havia um ícone aqui, na canoagem. Poder ser essa pessoa para as crianças hoje é um orgulho muito grande”, disse. Dos seis atletas de canoagem slalom que representaram o Brasil nos Jogos Pan-Americanos, em Lima, cinco surgiram no projeto e todos trouxeram medalhas. Felipe ficou com a medalha de bronze na categoria C1 masculino.

A pequena Milena Sofia, de 11 anos, começou a participar do Meninos do Lago aos 7 anos, e hoje sonha em ser canoísta. “Meus três irmãos mais velhos já participavam do projeto, todo mundo lá em casa gosta. É bom porque a gente não fica em casa sem fazer nada. Quando eu crescer, quero ser canoísta e agrônoma.”

O presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, João Tomasini, está muito feliz com os resultados do projeto e quer expandir a metodologia aplicada. “Estamos em tratativas com o município de Lunahuaná, no Peru, e também com o Paraguai, para levar o projeto de canoagem. Eles querem a mesma metodologia utilizada aqui, isso prova o quão eficiente é este projeto”, ressaltou.

Mais de mil pessoas já passaram pelo projeto e em 2019 o Meninos do Lago trouxe uma novidade: 14 vagas foram abertas para a paracanoagem. Para o diretor da Itaipu Binacional, general Carbonel, essa é uma iniciativa inovadora. “Aqui transformamos vidas e por isso trabalhamos tanto na expansão desse projeto que promove um esporte tão interessante como a canoagem.”

No fim da cerimônia, crianças e jovens fizeram uma apresentação no Canal Itaipu, demonstrando um pouco como são as práticas de canoagem.

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10 anos do Instituto Meninos do Lago - Foz do Iguaçu10 anos do Instituto Meninos do Lago - Foz do Iguaçu

Jéssica Barz - Ministério da Cidadania  

Secretaria Especial do Esporte apresenta programas em Foz do Iguaçu

Para apresentar os projetos desenvolvidos pela Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, o secretário especial do Esporte, Décio Brasil, o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira e da secretária da Autoridade Brasileira do Controle de Dopagem, Luisa Parente, estiveram no 31° Congresso Brasileiro de Medicina do Exercício e do Esporte e do XI Congresso Sul-Americano de medicina do Esporte, em Foz do Iguaçu (PR), nesta quarta-feira (28.08). Os três expuseram os principais eixos de trabalho da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

Washington Cerqueira, Décio Brasil e Luisa Parente. Foto: Taís Rocha/ Ministério da CidadaniaWashington Cerqueira, Décio Brasil e Luisa Parente. Foto: Taís Rocha/ Ministério da Cidadania

Durante a sua apresentação, o Décio Brasil falou sobre um dos temas mais abordados no evento: o sedentarismo. E, mostrou as ações que são desenvolvidas para o combate a esse problema, que é considerado a doença do século. Dentre as iniciativas estão a abertura de Estações Cidadania, centros de treinamentos nos municípios, projetos em contraturno escolar e convênios com entidades esportivas. “Estamos estudando ainda uma parceria com o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Medicina para instituir um Plano de Ação Global para a promoção da atividade física, que tem como meta reduzir o sedentarismo em 15% até 2030”, ressaltou. De acordo com o secretário, as políticas públicas para o esporte são uma prioridade do governo federal. 

Washington Cerqueira fez sua apresentação também tratando de sedentarismo. Segundo dados apresentados, 67 milhões de brasileiros são sedentários, o que representa 45,9% da população. De acordo com Cerqueira, o Plano Global apresentado pelo secretário Décio Brasil, tem como objetivo “criar sociedades, ambientes, pessoas e sistemas ativos”, falou. Além disso, também falou sobre os programas desenvolvidos pela SNELIS, que juntos somam 453 mil beneficiários e 2 milhões de atletas participantes. Ressaltou o Segundo Tempo, Esporte e Lazer da Cidade e Vida Saudável, programas que oportunizam a prática de atividades físicas desde crianças até idosos. 

A secretária nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, Luisa Parente, apresentou o programa #JogoLimpo, desenvolvido para tratar de valores éticos e morais do esporte, a fim de consolidar a consciência antidopagem no país. A ação envolve tanto o atleta de alto rendimento, como também atletas de formação e entidades, realizando palestras e campanhas de conscientização sobre o doping. “Queremos consolidar esse programa dentro da política nacional antidopagem, porque desejamos atletas saudáveis, competindo em um jogo limpo”, afirmou a secretária. 

Após as palestras, foi realizada a solenidade de abertura do evento, que contou com a presença dos três secretários da Secretaria Especial do Esporte, de representantes da medicina esportiva brasileira e sul-americana, alunos e pesquisadores. Décio Brasil e Washington Cerqueira foram homenageados por congressistas, pelo trabalho desenvolvido à frente da SEE.

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31º Congresso Brasileiro de Medicina do Exercício e do Esporte - Foz do Iguaçu31º Congresso Brasileiro de Medicina do Exercício e do Esporte - Foz do Iguaçu

Jéssica Barz - Ministério da Cidadania

Lauro Chaman: “Eu vivo um sonho. A Bolsa Atleta mudou a minha vida”

Por muito tempo Lauro Chaman teve que dividir a rotina diária entre planilhas de Excel, em um escritório de contabilidade, e as sapatilhas e pedaladas durante os treinos de paraciclismo. O paulista de Araraquara conciliou a rotina dupla por anos, até realizar o sonho de viver exclusivamente do esporte. Nesta terça-feira (27.08), o brasileiro conquistou a medalha de ouro na prova de perseguição C4-5 contra o colombiano Diego Dueñas, durante os Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru.

Lauro Chaman conquistou medalha de ouro na prova de perseguição. Foto: Saulo Cruz/EXEMPLUS/CPBLauro Chaman conquistou medalha de ouro na prova de perseguição. Foto: Saulo Cruz/EXEMPLUS/CPB

Lauro passou a viver do ciclismo em 2014, quando começou a receber o auxílio financeiro do programa Bolsa Pódio da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. De lá para cá, o atleta se firmou como uma das referências do paraciclismo do país. Em Lima, disputa o Parapan pela segunda vez e chegou ao terceiro ouro no megaevento.

"A gente tem um grande auxílio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e do Ministério da Cidadania. Falo que o Bolsa Atleta mudou a minha vida. Eu era um cara que pagava aluguel e que tinha que dividir os treinos com o trabalho. Hoje, graças a Deus, vivo de um sonho. Tenho uma estrutura para treinar com tranquilidade, além de garantir conforto para minha família", contou Lauro Chaman.

O ciclista conta com currículo extenso. Em 2018, conquistou o título mundial na prova de scratch no Velódromo do Rio de Janeiro. Nos Jogos de 2016, além da prata na prova de estrada, foi bronze no contrarrelógio da classe C5. O principal ano da sua carreira, no entanto, foi 2017. No Mundial de Pista de Los Angeles (EUA), subiu três vezes ao pódio: prata na perseguição individual e bronze no contrarrelógio de 1km e no scratch 15km. Meses mais tarde, foi campeão mundial de estrada e bronze no contrarrelógio em Pietermanitzburg, na África do Sul.

"Devo tudo isso ao Ministério da Cidadania, ao Bolsa Pódio, ao CPB e à Confederação Brasileira de Ciclismo. Desde quando comecei a fazer parte do programa, em 2014, eu estou até hoje. Isso mudou a minha vida e da minha família inteira", completou.

Nos Jogos Parapan de Lima, os ciclistas brasileiros correm contra os melhores atletas do mundo do ciclismo de pista. O Brasil encerrou a participação das provas do Velódromo de Videna com três medalhas. Além do pódio de Chaman, a ciclista Márcia Fanhani volta para casa com bronzes.

Mesmo conquistando ouro na prova de pista, o ciclista deixa claro que a sua especialidade é estrada. "O meu foco total mesmo é na prova de estrada e contrarrelógio. As duas provas são as que treino diariamente. Mas como a gente gosta de disputar diferentes provas, em todas que a gente entra nós brigamos por medalha para melhor representar o país. Aqui é importante para ganhar experiência e somar pontos internacionais", justificou.

Do paraciclismo para o ciclismo convencional

Aos 32 anos, Lauro Chaman experimentou neste ano representar pela primeira vez o Brasil em uma prova de ciclismo convencional. "Acabei disputando a Volta de San Juan, junto com os melhores ciclistas do mundo. Foi muito legal para mim. Venci quatro campeonatos brasileiros convencionais, três na pista, mas são provas de grupo, onde fui campeão mundial de paraciclismo. Entretanto, aqui nos Jogos Parapan-Americanos não tem a prova, que é a scratch, na classe 4-5", explicou.

Segundo Chaman, as provas convencionais ajudam na preparação para o paraciclismo. "Na categoria C5, todos os seus atletas competem pelos seus países na categoria convencional também. Tenho alguns adversários que correm até em equipes profissionais. É muito diferente quando a gente está correndo com as equipes profissionais", comentou.

Márcia Fanhani conquistou medalha de bronze no contrarrelógio. Fotos: Saulo Cruz/EXEMPLUS/CPBMárcia Fanhani conquistou medalha de bronze no contrarrelógio. Fotos: Saulo Cruz/EXEMPLUS/CPB

Bronze no feminino

O Brasil também conquistou uma medalha de bronze no feminino nesta terça-feira. Márcia Fanhani terminou em terceiro lugar na prova de contrarrelógio 1.000m, com o tempo de 1min16s8. Ouro e prata ficaram com as ciclistas canadenses Gagnon Bouchard, 1min15s31, e Lemiski Shibley, com 1min16s13, respectivamente.

Breno Barros, de Lima, Peru - Ascom - Ministério da Cidadania


 

Do interior do RN a Lima: aos 15 anos, Maria Clara é a atleta mais jovem do Brasil no Parapan

Maria Clara Augusto da Silva cresceu no pequeno município de Elói de Souza, no interior do Rio Grande do Norte. Com má-formação no braço esquerdo, a jovem descobriu o atletismo aos 11 anos de idade, em meio a crianças sem deficiência durante brincadeiras na cidade de quase 6 mil habitantes. Em pouco tempo, o esporte transformou a vida da adolescente, hoje com 15 anos, e garantiu uma mudança de perspectiva pessoal, profissional e social de Maria Clara e, também, de toda a família.

A potiguar é a atleta mais jovem da delegação brasileira nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru. Em 2019, Maria Clara passou a receber pela primeira vez o auxílio financeiro do programa Bolsa Atleta, o que permitiu complementar a renda da família de cinco pessoas, beneficiada também pelo Bolsa Família do Ministério da Cidadania, pasta que reúne as Secretarias de Desenvolvimento Social, Esporte e Cultura.

Quando a família morava no interior, a mãe da jovem vendia salgados e doces. Segundo a atleta, eram horas de trabalho e até noites sem dormir, trabalhando direto. "Até o ano passado, quando eu morava no interior, só uma pessoa da minha casa trabalhava. São cinco pessoas e era um salário para ajudar todo mundo. Neste ano comecei a receber a Bolsa Atleta e conseguimos mudar para Natal com os meus parentes", conta Maria Clara. "A partir daí o pessoal de casa conseguiu arrumar emprego e as coisas começaram a melhorar bastante. O Bolsa Atleta passou a ajudar na minha vida", completa.

Maria Clara estreia em Jogos Parapan-Americanos. Foto: Helano Stuckert/Rededoesporte.gov.brMaria Clara estreia em Jogos Parapan-Americanos. Foto: Helano Stuckert/Rededoesporte.gov.br

As melhores condições de treinamento e de moradia foram possíveis graças à recomposição orçamentária realizada pelo Ministério da Cidadania ao Bolsa Atleta, como parte das ações dos 100 primeiros dias do novo governo. Por meio da Secretaria Especial do Esporte houve aporte de R$ 70 milhões ao programa, que dobrou o número de atletas apoiados, passando de 3.058 para 6.199. A ação reverteu o corte sofrido no fim de dezembro de 2018 e deu prioridade às categorias de base – Estudantil e Nacional.

Maria Clara foi incluída na categoria Estudantil. Para o ministro da Cidadania, Osmar Terra, ações como a Bolsa Atleta e a Bolsa Família são instrumentos que garantem a cidadania plena. "Esse é o esforço que buscamos para garantir a cidadania plena para todos os brasileiros. Procuramos atender as pessoas das regiões mais longínquas do Brasil para que tenham oportunidades para desenvolverem seus talentos, desabrocharem as suas competências e habilidades das famílias e da sociedade", disse.

O secretário especial do Esporte, Décio Brasil, acrescentou que o exemplo de Maria Clara mostra um amplo exercício de cidadania, que garante a inclusão social, o acesso a serviços e benefícios sociais, garantindo oportunidades de trabalho para uma melhor qualidade de vida. "Ela representa exatamente o fundamento de cidadania plena que o Ministério da Cidadania prega. O Bolsa Família associado ao Bolsa Atleta nos rende uma atleta de ponta que, provavelmente, terá uma grande repercussão nos cenários nacional e internacional", ressalta.

Para o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, o programa de apoio ao atleta é responsável pela maior delegação que disputa os Jogos em Lima. "A Bolsa Atleta é um marco para o esporte paralímpico. Posso dizer que existe o esporte paralímpico antes e depois do programa. Ele oferece melhores condições para a maior parte dos atletas que estão aqui se dedicarem de fato aos treinamentos e terem condições adequadas. A cada dia o esporte fica mais competitivo e exige mais investimento para alimentação, suplemento e qualidade de treinamento", analisa Mizael Conrado.

Ampliando as fronteiras
No início no atletismo, ainda aos 11 anos, Maria Clara competia contra atletas convencionais. A história no esporte paralímpico começou em 2016, graças ao treinador Felipe Veloso, que apresentou um universo desconhecido à garota do interior. "Competi no meu primeiro campeonato Escolar Paralímpico em 2016. Disputei três provas e conquistei três medalhas de ouro. Voltei em 2017 e levei outros três ouros. A história se repetiu em 2018. Este ano está sendo incrível. Participei no mês passado do Campeonato Mundial de jovens na Suíça e conquistei duas medalhas de ouro e uma de prata", conta orgulhosa a atleta que vai disputar as provas de salto em distância, 100m e 200m em Lima.

É a primeira vez que Maria Clara representa o país em um megaevento. "Nunca tinha imaginado competir e representar o Brasil fora do país. Lá no interior, de onde eu vim, as coisas são precárias. Eu só fazia o atletismo por diversão, corria na cidade vizinha e, realmente, nunca imaginei estar aqui e principalmente sair do Rio Grande do Norte", relembra.

Fotos: Arquivo PessoalFotos: Arquivo Pessoal

Sonho paralímpico
No esporte paralímpico, a atleta mais jovem da delegação tem como referência a amiga de pista Thalita Vitoria, 22 anos, também do Rio Grande do Norte. Thalita conta na carreira com a medalha de prata no revezamento 4x100m nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016, além das pratas no salto, nos 200m e nos 400m na última edição dos Jogos Parapan-Americanos disputados em Toronto 2015. "Eu me espelho muito na Thalita. Ela é minha amiga. Durante os treinamentos ela sempre me orienta com dicas, além de me apoiar nas competições", completa Maria Clara.

Breno Barros, de Lima, Peru - Ministério da Cidadania
 

Uma prata que vale ouro: o milagre de Verônica Hipólito

Vinte e três medalhas conquistadas em apenas um dia em uma única modalidade. Se o Brasil pudesse contar apenas com o resultado alcançado pelo atletismo nesta segunda-feira (26.08), ainda assim o país estaria em quinto lugar no quadro de medalhas, à frente de países como Canadá, Cuba e Chile. Foram oito ouros, sete pratas e oito bronzes conquistados pelos atletas brasileiros no Complexo Esportivo Videna, em Lima.

O resultado ajudou a manter o Brasil na liderança folgada do quadro de medalhas, com 121 medalhas conquistadas: 41 de ouro, 39 de prata e 41 de ouro. Os Estados Unidos, em segundo lugar, têm 10 ouros a menos e estão a 41 medalhas do Brasil em números totais. Mas os números, ainda que impressionantes, guardam certa frieza quando citados dessa maneira. É na história única de cada medalha conquistada que a construção do Brasil como potência paralímpica se faz mais sólida.

A prata de Verônica foi comemorada como se fosse ouro. Foto: Hector Vivas/Lima 2019A prata de Verônica foi comemorada como se fosse ouro. Foto: Hector Vivas/Lima 2019

Um dos melhores exemplos é Verônica Hipólito. Após passar por duas cirurgias para retirar tumores na cabeça e lutar durante a recuperação contra uma pneumonia, a paulista de 23 anos voltou a treinar há apenas seis meses e havia perdido as esperanças de competir no Parapan. “Eu lembro que eu pensava que para estar em Lima teria que acontecer um milagre. E aconteceu. Eu tinha tudo para não voltar a correr, não voltar a andar, e olha onde eu estou”, emocionou-se.

O milagre, no caso, foi mais forte do que a encomenda, porque além de conseguir competir em Lima, Verônica conquistou uma prata já na sua primeira prova na capital peruana: os 200m T37. “Em 2015, quando ganhei a prata, fiquei muito brava. E uma pessoa disse para mim: ‘Você vai aprender a valorizar cada passo que você dá e vai entender que não é só medalha de ouro e recorde mundial no final’. E eu fiquei: ‘Ah, besteira’. Hoje entendo. Essa prata para mim é o meu ouro”, falou.

Em 2015, no Parapan de Toronto, Verônica conquistou três medalhas de ouro e uma prata. Em Lima, na hora da premiação, comemorou tanto que parecia que ela é que tinha ganhado o ouro, e não a americana Jaleen Roberts. Depois, a brasileira fez questão de abraçar todo mundo que torceu por ela. E olha que foi muita gente. Na hora da prova, atletas brasileiros de diversas modalidades se juntaram na torcida, incentivando Verônica desde o início e comemorando no fim.

“Eu não sei falar, eu só fico feliz. Eu nunca fiz algo pensado. A única coisa que faço pensado são minhas provas na faculdade. Eu sou o que sou. Fiquei tão feliz que quando terminei a prova, estava tudo muito confuso para mim, porque não esperava a prata. Eu só saí correndo forte. E a galera gritando, eu vi a felicidade neles. Todo mundo me olhando. Meu celular está pipocando ali. Isso é amor. Dê amor, acredite no amor que você recebe de volta. E não faça pensando em receber, faça por fazer”, aconselhou.

Fotos: Divulgação/Lima2019Fotos: Divulgação/Lima2019

A primeira cirurgia que Verônica precisou fazer foi aos 12 anos, para retirada de um tumor na cabeça. Aos 14, ela teve um AVC. Depois do AVC, ela teve hemiparesia e uma parte de seu corpo ficou paralisada. Foi então que conheceu o esporte paralímpico. Aos 19 anos, foi ao Parapan de Toronto 2015 e voltou com quatro medalhas - três de ouro e uma de prata. Na volta ao Brasil, precisou retirar grande parte do intestino grosso porque havia mais de 200 tumores nele. Aos 21, ela precisou fazer outra cirurgia na cabeça para retirar o mesmo tumor de quando era criança. E um ano depois depois teve que repetir a cirurgia, porque o tumor havia crescido novamente. 

Quando passou a se destacar no atletismo paralímpico, ainda muito jovem, Verônica começou a receber apoio do Programa Bolsa Atleta, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Hoje, ela está na categoria pódio, a mais alta do programa. Para ela, o apoio foi fundamental não apenas na carreira esportiva. "A Bolsa Atleta me ajudou num caso muito importante fora da pista também. Houve uma época que eu tive que pagar alguns exames, porque não tinha mais convênio e até o pagamento de convênio hoje eu consigo porque tenho o apoio do Bolsa Atleta. Se eu estou aqui hoje, sem tumor nenhum, e estou comprando meus remédios, estou conseguindo tomar minha suplementação, estou conseguindo me cuidar bem, é porque o Bolsa Atleta toda hora me ajuda, está comigo˜, disse Verônica. 

Quatro medalhas no Parapan de Toronto 2015, prata nos 100m e bronze nos 400m nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, e agora prata nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019. Essa é Verônica Silva Hipólito. “Existem pessoas altas e baixas, gordas e magras, com mãos e sem mãos, com pernas e sem pernas, e isso não vai te definir. São tantas características que a gente pode ter. Eu não quero que me vejam como a menina dos 200 tumores. Não sou a menina que superou tantas cirurgias. Eu sou a Verônica Hipólito, filha da dona Josenilda, do seu José Dimas e irmã do Otávio, que não sabe cozinhar nada. Eu sou Verônica Hipólito, a menina que é uma das maiores medalhistas do atletismo e uma das mais novas. Eu sou a Verônica Silva Hipólito, que vai ser a menina mais rápida do mundo.”

Mateus Baeta, de Lima - rededoesporte.gov.br

Brasil e Peru trabalharão para intensificar parceria esportiva depois dos Jogos Lima 2019

O secretário especial do Esporte do Ministerio da Cidadania, Décio Brasil, representante do governo brasileiro nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019, acompanhado do embaixador do Brasil no Peru, Rodrigo Baena, esteve reunido nesta segunda-feira (26.08), em Lima, com o presidente do Instituto Peruano del Deporte (IPD), Sebastián Suito.

Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/ Ministério da Cidadania

Décio e Sebastián trocaram informações sobre os programas que os dois países desenvolvem no esporte e o dirigente peruano conheceu mais detalhadamente incentivos federais brasileiros ao esporte, como o Bolsa Atleta, a Lei de Incentivo ao Esporte e a Lei Agnelo/Piva.

Em português fluente, Sebastián, que estudou por cinco anos em Natal, quando cursou comunicação social na UFRN entre 1995 e 2000, elogiou os incentivos esportivos brasileiros e creditou a essas ações o sucesso do país nos megaeventos esportivos internacionais.

Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/ Ministério da Cidadania

O presidente do IPD disse esperar que Peru e Brasil estreitem a parceria entre os dois países para desenvolver o esporte nas duas nações. “O esporte não é apenas a conquista de medalhas. Se pensarmos só nisso, diminuímos o caráter de formação do cidadão. O Brasil entendeu isso muito bem e é por isso que vocês hoje são uma potência mundial no esporte”, ressaltou Sebastián Suito. “Esperamos que esse intercâmbio com o Brasil, minha segunda casa, possa ajudar o Peru a encurtar a curva de aprendizagem no processo de desenvolvimento do esporte em nosso país”, prosseguiu.

“A reunião foi muito importante para essa troca de experiências. Temos um acordo firmado em 2007 com o Peru, que devemos rever e ampliar, e estamos animados com as parcerias que podem sair deste encontro”, disse Décio Brasil, que retorna esta noite ao Brasil, após cinco dias de agenda relativas aos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019.

“A visita do secretário Décio Brasil é importante para que tenhamos um relacionamento ainda mais estreito com o Instituto Peruano Del Deporte. Nossa relação bilateral é das mais significativas. Temos uma relação muito estreita em vários campos, como o comercial, cultural e turístico, e o esportivo ganhará esse impulso com a visita do secretário”, ressaltou o embaixador Rodrigo Baena. 

Confira a cobertura completa do Parapan na Rede do Esporte:

Luiz Roberto Magalhães, de Lima, no Peru – Ascom – Ministério da Cidadania
 

Em bate-papo ao vivo, secretário Décio Brasil, judoca Giulia Pereira e representante do CPB falam sobre o Parapan e Bolsa Atleta

No dia que marca o início da contagem regressiva de 1 ano para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, a judoca medalhista de ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, Giulia Pereira, e o subchefe de missão do Brasil na capital peruana, Jonas Freire, participaram de transmissão ao vivo, neste domingo (25.08), pela página da Secretaria do Esporte no Facebook e pelo perfil no Instagram.

“Quero agradecer à torcida brasileira, que vibrou e torceu por todos os atletas brasileiros aqui em Lima. Agradeço a todos os apoiadores, ao ministério, que dá um belíssimo incentivo com a bolsa, ao Comitê Paralímpico Brasileiro, por ter trazido toda a nossa delegação em um trabalho excepcional com a equipe multidisciplinar”, disse Giulia.

O subchefe de missão do Brasil no Parapan agradeceu o apoio do governo federal no desenvolvimento do esporte paralímpico brasileiro. “A gente acredita muito no poder transformador do esporte. A gente sabe o quanto o esporte pode mudar a vida das pessoas e contribuir na formação do cidadão. Gostaria de agradecer a presença do secretário, pois estamos nos sentindo muito acolhidos pelo Décio Brasil no Parapan, além de parabenizar todo o governo federal pelo suporte. O programa Bolsa Atleta é único no mundo e ele garante todo o apoio para que os atletas possam se dedicar ao esporte”, ressaltou Jonas Freire.

Foto: Francisco Medeiros/Ascom - Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/Ascom - Ministério da Cidadania

Para o secretário Décio Brasil, acompanhar de perto os atletas brasileiros em um megaevento é uma oportunidade de ver o empenho de todos. “Só estando aqui para sentir o clima que a delegação brasileira criou em torno do seu objetivo maior. Tive a oportunidade de estar na Vila Parapan-Americana, participei da cerimônia de hasteamento da Bandeira Nacional e vi como o clima contagiou a todos. Parabenizo ao CPB, que montou a estrutura que vai trazer grandes resultados, pois no primeiro dia já conquistamos 40 medalhas e vamos bater todos os recordes”, projetou.

Breno Barros, de Lima, no Peru – Ascom – Ministério da Cidadania

Secretário Décio Brasil ressalta espírito de luta dos brasileiros no Parapan Lima 2019

Representante do Governo Brasileiro nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019, o secretário especial do esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, encerrou sua agenda na noite deste sábado (24.08) na capital peruana acompanhando de perto a partida de estreia da Seleção Brasileira de basquete em cadeira de rodas masculina no megaevento continental. O Brasil venceu seu primeiro desafio, contra o Peru.

Décio Brasil, na vitória da Seleção Brasileira sobre o Peru no basquete masculino no Parapan Lima 2019. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaDécio Brasil, na vitória da Seleção Brasileira sobre o Peru no basquete masculino no Parapan Lima 2019. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

Pela manhã, Décio acompanhou, no estande de tiro da Base Aérea Las Palmas, a final da prova do tiro esportivo da carabina de ar mista SH2 10 metros, que teve dois brasileiros no pódio: Alexandre Galgani, com a prata, e Bruno Kiefer, com o bronze. O tiro esportivo fez sua estreia em Lima nos Jogos Parapan-Americanos e as medalhas de Galgani e Kiefer foram as primeiras conquistadas por brasileiros na modalidade na história dos Parapans.

A disputa na carabina foi vencida pela norte-americana McKenna Dahl e, na sequência, pela final da pistola 50 metros, Geraldo Von Rosenthal conquistou o ouro em outra prova que teve uma dobradinha brasileira no pódio, já que Sergio Vida ficou com o bronze.

À tarde, o secretário acompanhou o desempenho dos brasileiros no atletismo, disputado no Estádio Atlético da Villa Deportiva Nacional – Videna, o coração do Parapan de Lima, que abriga ainda as competições de natação, ciclismo de pista, basquete em cadeira de rodas, judô, halterofilismo, parabadminton e tênis de mesa. No atletismo, o Brasil conquistou 12 medalhas neste sábado: quatro ouros, três pratas e cinco bronzes.

O secretário especial do esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, acompanha as provas de atletismo nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019. Foto: Francismo Medeiros/Ministério da CidadaniaO secretário especial do esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, acompanha as provas de atletismo nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019. Foto: Francismo Medeiros/Ministério da Cidadania

Na sequência, já à noite, Décio assistiu, no Ginásio 1 da Videna, a vitória do Brasil sobre o Peru no basquete, por 105 x 25. Ao final, o secretário falou sobre a experiência de ter visto tantos atletas em ação em diferentes esportes e ressaltou o espírito de luta que todos demonstram quando se trata de defender o Brasil em eventos esportivos.

“A garra do atleta brasileiro é um diferencial. Não que os outros atletas, dos outros países, não tenham garra, não é isso. Mas é até difícil de a gente definir esse espírito de luta dos brasileiros. Eles se superam a cada momento, com jogadas ou provas maravilhosas”, elogiou o secretário.

“No tiro, por exemplo, a disputa e a concentração dos atletas são impressionantes. Nosso representante, o Galgani, com limitações seríssimas de movimento, consegue realizar tiros precisos e por pouco não conquistou a medalha de ouro. Foi uma medalha de prata muito bem conquistada, junto com a de bronze do Bruno. E depois tivemos o ouro com o Geraldo e outro bronze, com o Sérgio”, exaltou Décio.

“Depois, fomos ao atletismo e vimos nossos atletas superando as dificuldades a cada salto, a cada arremesso e a cada lançamento. Foi uma coisa maravilhosa o que nós vimos aqui e estou muito satisfeito e muito contente por te optado vir ao Parapan. Aqui eu vi, mais uma vez, esse espírito do brasileiro em se superar e superar os obstáculos. Isso é muito importante”, prosseguiu Décio Brasil, que neste domingo (25.08) volta a acompanhar os brasileiros em ação em Lima.

O Brasil compete na capital peruana com uma delegação formada por 512 pessoas, entre atletas, técnicos e outros profissionais. No total, são 315 atletas, excluindo aí os atletas-guias, calheiros, goleiros e pilotos, que não possuem deficiência. Com eles, o número sobe para 337. Dos 315 atletas com deficiência, 261, ou 82,8% do grupo, são beneficiados pelo Programa Bolsa Atleta do Governo Federal, fruto de um investimento anual de R$ 18,1 milhões.

Luiz Roberto Magalhães, de Lima, no Peru – Ascom – Ministério da Cidadania
  

 
 

Com mensagem contra o preconceito, Jogos Parapan-Americanos começam em Lima

Uma história de resiliência e amizade com um convite para quebrar o preconceito contra as pessoas com deficiência foi a mensagem transmitida ao mundo durante a cerimônia de Abertura dos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019. Diante de um público de cerca de 50 mil pessoas que lotaram as arquibancadas do Estádio Nacional, os peruanos deram as boas-vindas aos 1.800 atletas das Américas, de 30 países, que irão buscar medalhas no megaevento. O secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, representou o governo brasileiro na cerimônia da noite desta sexta-feira (23.08).

Leomon Moreno, um dos melhores jogador do mundo no goalball, foi o porta-bandeira da delegação brasileira Foto: Ale Cabral/CPBLeomon Moreno, um dos melhores jogador do mundo no goalball, foi o porta-bandeira da delegação brasileira Foto: Ale Cabral/CPB

O Brasil foi a quinta nação a entrar no Estádio Nacional. O brasiliense Leomon Moreno, que completou 26 anos na última quarta-feira (21.08), liderou a festa verde e amarela. Carregando a bandeira nacional, o melhor jogador de goalball do mundo comandou a entrada da maior delegação no desfile dos Jogos Parapan-Americanos.

Leomon conta no currículo a medalha de ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015 e bronze nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 e prata nos Jogos de Londres 2012. Somam-se ainda dois títulos mundiais da modalidade: na Finlândia, em 2014, e na Suécia, em 2018.

Rompendo preconceitos

A cerimônia de abertura lembrou o passado e ressaltou aos presentes a importância dos valores do esporte na vida e na construção do futuro da sociedade. Ela contou com 436 artistas, entre voluntários e produção, em um espetáculo de 1h58min de duração. Hansel Cereza, responsável pela direção artística e cênica do evento, utilizou 50 artistas com deficiência, que desempenharam papeis de acrobatas, dançarinos e protagonistas.

A cerimônia contou com a presença do presidente do Peru, Martín Vizcarra, do presidente do Comitê Pan-Americano, Neven Ilic, e do presidente do Comitê Paralímpicos das Américas (CPA), Julie Dussliere. Décio Brasil representou o governo brasileiro no evento.

"Tenho muita satisfação de participar desta festa do esporte paralímpico. Tivemos excelentes resultados em outras ocasiões e aqui em Lima não será diferente. O governo federal colabora com o esporte paralímpico nacional dando condições ao atleta de ter um algo mais para levar adiante o treinamento e obter resultados", disse Décio Brasil. Ele lembrou que dos 315 atletas da delegação brasileira no Parapan, 261 (82,8%) são contemplados pelo programa Bolsa Atleta.

Foto: Douglas Magno / EXEMPLUS/CPBFoto: Douglas Magno / EXEMPLUS/CPB

 

 

Os artistas contaram uma fábula para mostrar que a diversidade e as diferenças são importantes para o desenvolvimento de uma sociedade. Assim, a direção artística da festa criou uma experiência ao transmitir novas sensações e abrir a consciência para quebrar as barreiras e alimentar um novo espírito de respeito e igualdade entre as pessoas.

 

No meio do Estádio Nacional foi construída uma replica do Obelisco, representando a cultura Chavín (1.200 a.c - 200 a.c). A escultura serviu como tela para projeções que mudavam o cenário durante as apresentações e danças. A banda Bareto, que criou a versão da música tradicional peruana chamada Cariñito, que se tornou o hino dos Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos de Lima, encerrou a celebração do esporte paralímpico.

Delegação brasileira

A delegação verde e amarela busca em Lima manter a hegemonia nos Jogos Parapan-Americanos, já que liderou o quadro de medalhas nas três últimas edições: Rio 2007, Guadalajara 2011 e Toronto 2015. Para isso, o país terá a maior delegação de sua história: são 315 atletas, dos quais 261 (82,8%) são beneficiados pelo programa Bolsa Atleta da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Eles vão disputar todas as 17 modalidades programadas.

No total, a delegação brasileira é composta por 512 pessoas, incluindo treinadores, comissão técnica, atletas-guia e equipe de apoio. Na história dos Jogos, os brasileiros já conquistaram 1.026 medalhas, sendo 445 de ouro, 310 de prata e 271 de bronze. Na última edição, em Toronto 2015, foram 257 pódios: 109 medalhas de ouro, 74 de prata e 74 de bronze. Para 2019, a meta é manter o desempenho, superando a barreira dos 100 ouros.

Com 315 atletas, o Brasil é a maior delegação dos Jogos 2019. Foto: Washington Alves/EXEMPLUS/CPBCom 315 atletas, o Brasil é a maior delegação dos Jogos 2019. Foto: Washington Alves/EXEMPLUS/CPB

 
Breno Barros, de Lima, Peru - Ascom - Ministério da Cidadania

Secretário especial do Esporte representa o Brasil na abertura dos Jogos Parapan-Americanos

A festa de abertura dos Jogos Parapan-Americanos de Lima, realizada no Estádio Nacional, na noite desta sexta-feira (23.08), contou com a presença do secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, que representou o governo brasileiro.

Décio Brasil assistiu à cerimônia ao lado de autoridades como o presidente peruano, Martín Vizcarra, o prefeito de Lima, Jorge Muñoz, e o presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), o brasileiro Andrew Parsons.

Décio Brasil representou o governo brasileiro na cerimônia de abertura dos Jogos Parapan-Americanos. Foto: Isabela Salles/Ministério da CidadaniaDécio Brasil representou o governo brasileiro na cerimônia de abertura dos Jogos Parapan-Americanos. Foto: Isabela Salles/Ministério da Cidadania

Na noite de quinta-feira (22.08), o secretário especial do Esporte participou de evento do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), no hotel Marriott, em Lima, que reuniu presidentes de confederações e patrocinadores para marcar o início dos Jogos Parapan-Americanos de Lima.

“Tenho muita satisfação de participar desta festa do esporte paralímpico. Tivemos excelentes resultados em outras ocasiões e aqui em Lima não será diferente. O governo federal colabora com o esporte paralímpico nacional dando condições ao atleta de ter um algo mais para levar adiante o treinamento e obter resultados”, disse Décio Brasil, lembrando que, dos 315 atletas da delegação brasileira no Parapan, 261 (82,8%) são contemplados pelo programa Bolsa Atleta.

“A Secretaria Especial do Esporte não poderia deixar de estar presente em Lima. Fiz questão de vir pessoalmente ao Parapan para acompanhar de perto a cerimônia de abertura e algumas competições”, afirmou o secretário, que na manhã desta sexta-feira, antes mesmo da abertura oficial, assistiu à estreia vitoriosa da Seleção Brasileira de rúgbi em cadeira de rodas sobre a Colômbia por 48 x 41.

O anfitrião, Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), agradeceu o apoio do governo federal. “É uma satisfação muito grande contar com a presença do secretário especial do Esporte, Décio Brasil. Mostra que nossa parceria com o governo federal é fundamental para o desenvolvimento do movimento paralímpico”.

Mizael também destacou o trabalho das confederações de modalidades paralímpicas. “Quero cumprimentar de maneira muito especial a todos os presidentes de confederações. Os resultados certamente acontecerão aqui em Lima e muito provavelmente os gestores serão pouco lembrados. É claro que os atletas são as estrelas, mas, se não fosse pelo trabalho árduo das confederações, não conseguiríamos chegar até aqui”, agradeceu.

Além do presidente do CPB, Mizael Conrado, e do secretário especial do Esporte, Décio Brasil, o evento de quinta à noite reuniu os ex-presidentes do CPB, João Batista Carvalho e Vital Severino, o vice-presidente da Braskem – patrocinadora do CPB há cinco anos –, Marcelo Arantes, e dirigentes de oito confederações que administram modalidades paralímpicas: Tênis de Mesa, Ciclismo, Deficientes Intelectuais, Deficientes Visuais, Basquetebol em Cadeiras de Rodas, Rugby em Cadeiras de Rodas, Badminton e Desporto para Deficientes.

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, de Lima

 

Brasil estreia com vitória no rúgbi em cadeira de rodas no Parapan

O Brasil estreou com vitória na disputa do rúgbi em cadeira de rodas nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019. Nesta sexta-feira (23.08), a seleção brasileira, jogando no Polidesportivo Villa El Salvador, superou a Colômbia por 48 x 41 na primeira partida do time na fase eliminatória. Neste sábado (24.08), a equipe tem mais dois compromissos: contra o Canadá, às 12h (horário de Brasília), e contra os Estados Unidos, às 17h. No domingo, os desafios são contra a Argentina (11h) e Chile (19h), partidas que decidirão os classificados às semifinais.

José Higino (D) está na seleção desde 2011. Foto: Francisco Medeiros/ Ministério do EsporteJosé Higino (D) está na seleção desde 2011. Foto: Francisco Medeiros/ Ministério do Esporte

Capitão do time brasileiro, o brasiliense José Higino comemorou o resultado contra a Colômbia e fez uma projeção do caminho do Brasil em Lima. "Hoje jogamos contra um adversário que sabíamos que seria difícil. Conseguimos controlar o jogo e isso vai nos ajudar na progressão do campeonato. No sábado, temos os dois jogos mais difíceis dessa fase de classificação. A tabela foi um pouco ingrata, colocou os três jogos mais difíceis no começo. Queremos beliscar uma vitória ou até as duas contra o Canadá e Estados Unidos. É mais difícil, mas estamos nos preparando para isso e, para depois, enfrentarmos o Chile e a Argentina e aí lutarmos para buscar essa semifinal".

Higino também falou sobre a sensação de disputar mais um megaevento com a seleção brasileira, que defende desde 2011, já tendo participado do Parapan de Toronto 2015 e das Paralimpíadas Rio 2016. "A emoção é indescritível. A gente já teve essa experiência no Rio, com a torcida a nosso favor. Aqui, estamos um pouco longe de casa, mas sabemos que está todo mundo lá nos apoiando, torcendo e com orgulho da gente. O que a gente se esforça para fazer é deixar o povo brasileiro orgulhoso e também nossas famílias e nossos amigos. É muito gratificante estar em um evento e representar milhões de pessoas e também essa camada da população com deficiência, que precisa de uma atenção especial".

Foto: Rodolfo Vilela/ Ministério da CidadaniaFoto: Rodolfo Vilela/ Ministério da Cidadania

O secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, representante do governo brasileiro no Parapan de Lima, acompanhou o triunfo dos brasileiros no ginásio e disse que ficou surpreso com o que viu. "Fiquei impressionado com a agilidade e com a capacidade estratégica de cada jogador em se livrar do marcador e conduzir a bola até a área de pontuação. Para mim foi uma experiência muito gratificante", afirmou.

Décio Brasil e Mizael Conrado. Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da CidadaniaDécio Brasil e Mizael Conrado. Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da Cidadania

Décio falou ainda sobre a atmosfera dos Jogos Paparan-Americanos e sobre o entusiasmo de toda a delegação por representar o país no maior evento esportivo do continente. "É uma honra poder estar aqui e ter essa oportunidade de estreitar os contatos com o Comitê Paralímpico Brasileiro e acompanhar de perto os atletas da delegação do Brasil. Ontem (22.08), tivemos uma experiência muito emocionante no hasteamento da bandeira do Brasil na Vila Paralímpica. A maior delegação que está aqui em Lima é a brasileira e a emoção que eles passam e a vibração contagiam todo mundo. Essa parceria só tem bons frutos a render", continuou Décio Brasil.

O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, também acompanhou a estreia do Brasil no rúgbi. "A expectativa é positiva. O clima é muito bom. O Brasil começou muito bem aqui em Lima e nossa torcida é para que continue assim para que nessa próxima semana possamos fazer o hino do Brasil tocar muitas vezes por aqui".

Dos 12 atletas da seleção brasileira de rúgbi em cadeira de rodas que estão em Lima, nove recebem a Bolsa Atleta do governo federal. Oito são beneficiados pela categoria paralímpica e um integra a categoria internacional. No total, o investimento anual nesses atletas é de R$ 319,8 mil.

"O Bolsa Atleta tem ajudado a gente a se manter no esporte. O rúgbi, particularmente, é muito caro, os equipamentos são caros. A Bolsa é de fundamental importância para a nossa manutenção e para a nossa melhora no esporte", frisou o capitão José Higino.

Luiz Roberto Magalhães, de Lima, no Peru – rededoesporte.gov.br

Com maior delegação da história, Brasil quer manter hegemonia no Parapan

Com o início oficial dos Jogos Parapan-Americanos de Lima – a cerimônia de abertura está marcada para as 21h desta sexta-feira (23.08), no Estádio Nacional, na capital peruana –, a delegação nacional se empenha na luta para manter a hegemonia na competição, já que liderou o quadro de medalhas nas três últimas edições: Rio 2007, Guadalajara 2011 e Toronto 2015. Para isso, o país terá a maior delegação de sua história: são 315 atletas que vão disputar todas as 17 modalidades programadas.

No total, a delegação brasileira é composta por 512 pessoas, incluindo treinadores, comissão técnica, atletas-guia e equipe de apoio. Desde 1999, os brasileiros conquistaram 1.026 medalhas em Jogos Parapan-Americanos, sendo 445 de ouro, 310 de prata e 271 de bronze. Na última edição, em Toronto 2015, foram 257 pódios: 109 medalhas de ouro, 74 de prata e 74 de bronze. Para 2019, a meta é manter o desempenho, superando a barreira dos 100 ouros.

Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

"A expectativa é grande e muito positiva. Trabalhamos muito para chegar aqui. Esses atletas têm muito merecimento. É a nossa maior delegação da história e a expectativa é de que a gente possa seguir liderando e que o Brasil possa fazer uma grande participação aqui em Lima", disse o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado.

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, que está em Lima para acompanhar de perto os atletas nos primeiros dias de competição, ressaltou que 261 dos 315 atletas da delegação brasileira no Parapan, ou 82,8% do total, são beneficiados pelo Programa Bolsa Atleta do Ministério da Cidadania.

"O Bolsa Atleta é uma ferramenta muito importante para o esporte nacional. É a contribuição que o governo federal faz para que possamos ter representações de alto nível, como foi no Pan, como é agora no Parapan e, se Deus quiser, como vai ser nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio em 2020", projetou.

Décio também lembrou que uma das medidas dos primeiros 100 dias do governo do presidente Jair Bolsonaro foi recompor o orçamento do programa. Em abril, houve um aporte de R$ 70 milhões ao Bolsa Atleta, o que dobrou o número de atletas apoiados pela iniciativa, passando de 3.058 para 6.199, priorizando as categorias de base.

Entre os beneficiados pela lista publicada em abril, 15 estão na delegação brasileira no Parapan. "O Brasil é um dos poucos países que veio com a força máxima para competir em todas as modalidades. O Bolsa Atleta também propiciou isso. Sete atletas da seleção de basquete em cadeira de rodas que estão aqui foram beneficiados pela recomposição do Bolsa Atleta, entre outros nomes, de outras modalidades", frisou o secretário.

O investimento anual nos 261 bolsistas da delegação é de R$ 18,1 milhões. Das 17 modalidades com participação brasileira, 16 contam com bolsistas. Apenas o Futebol de 7, que saiu do programa dos Jogos Paralímpicos, não tem bolsistas. Dos 315 atletas, 291 (92,4%) já receberam Bolsa Atleta em algum momento de suas carreiras.

"O Bolsa Atleta é um marco para o esporte paralímpico. Posso dizer que há um esporte paralímpico antes e um depois do Bolsa. A maior parte desses atletas aqui não teria condições de ter a qualidade de treinamento que têm se não fosse pelo programa. O esporte é cada vez mais competitivo e à medida que a competitividade aumenta, há necessidade de mais recursos para custear alimentação, suplementação, qualidade de treinamento. Então, certamente o Bolsa Atleta é responsável por boa parte dos que estão aqui", disse o presidente do CPB, Mizael Conrado.

Carlos Henrique Garletti, atleta do tiro esportivo, modalidade que vai estrear nos Jogos Parapan-Americanos em Lima, ressaltou que o Bolsa Atleta tem relevância desde as categorias de base até o alto rendimento. "É primordial para que você tenha esse desenvolvimento. Se você quer ter resultado no esporte, é a melhor alternativa que você tem", disse.

"O Bolsa Atleta me ajudou muito em relação à alimentação, a ter uma nutricionista e em relação a tudo na vida de um atleta. O Bolsa Atleta nos proporciona coisas que talvez se a gente não tivesse esse apoio, não conseguiríamos. É muito importante", completou Júlio Cezar Braz, do rúgbi em cadeira de rodas.

Maior edição da história
Os Jogos em Lima ficarão marcados como a maior edição da história do evento. As 17 modalidades reúnem 1.890 atletas, de 33 países. As disputas começaram nesta quinta-feira (22.08), com as partidas do tênis de mesa, e o Parapan segue até 1º de setembro. Três modalidades foram incluídas no programa em Lima: parabadminton, parataekwondo e tiro esportivo.

"Não tenho dúvidas de que esses serão grandes Jogos Parapan-Americanos. Lima tem tudo para bater o recorde de ingressos vendidos numa edição do Parapan e já é responsável por uma mudança de percepção em relação às pessoas com deficiência, não somente na cidade como em todo país", afirmou o presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês), o brasileiro Andrew Parsons.

A hospitalidade do povo peruano foi destacada pelo secretário especial do Esporte, Décio Brasil. "É um povo muito receptivo, fazem questão de se apresentar bem, de demonstrar respeito pelas pessoas. Eles têm um tratamento especial, particularmente com os brasileiros", disse.

Para o embaixador do Brasil no Peru, Rodrigo Soares Baena, a longa tradição de amizade e cooperação entre os países fará com que os atletas brasileiros tenham uma torcida especial no Parapan. "Para nós, é motivo de grande alegria a realização dos Jogos no Peru. Nós temos uma relação estreita e nossa presença aqui é sempre aguardada. Somos muito bem-vindos pelos peruanos, que são pessoas acolhedoras. A expectativa é de uma participação brilhante e tenho certeza de que os peruanos, a exemplo do que fizeram no Pan, serão nossos torcedores, evidentemente depois de seu próprio país", afirmou.

"Há uma energia muito boa e contagiante aqui na capital peruana. A gente está muito feliz por estar aqui e pela maneira como fomos recebidos. Eles fizeram tudo com carinho, atenção e cuidado com os detalhes. Só tenho a elogiar o Comitê Organizador e o povo peruano", completou Mizael Conrado.

Mateus Baeta, de Lima, Peru - Ascom - Ministério da Cidadania

 

ABCD intensifica ações antidopagem com organizações internacionais

A equipe da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) reuniu-se, na manhã desta sexta-feira (23.8), com o Instituto de Organizações Nacionais Antidopagem (INADO) para pontuar ações efetivas no combate à dopagem e sugerir propostas de eficiência no intercâmbio entre organizações nacionais junto à Agência Mundial Antidopagem (WADA, na sigla em inglês). A reunião foi realizada por meio de uma conferência virtual e contou com representantes do Canadá, Jamaica, Camarões, Dinamarca e França.
 
Dentre os pontos sugeridos pela ABCD durante a reunião está a possibilidade de reforçar as reivindicações diante da WADA, maior participação da Autoridade Brasileira em grupos de atuação específica, a padronização de classificação de itens laboratoriais e um comprometimento mais efetivo diante das informações e comunicados por parte das Federações Internacionais. 
 
Para a secretária da ABCD, Luisa Parente, essa integração faz parte de um conjunto de ações que visa aprimorar as práticas das organizações de antidopagem. “Estreitar as relações internacionais, participar dos grupos e acompanhar em tempo real a evolução dos assuntos relacionados ao combate à dopagem é de extrema importância para a ABCD, considerando o contexto mundial do tema”, afirmou.
 
Ascom - Ministério da Cidadania

Secretário Washington Cerqueira participa de abertura da 23ª Navamaer

A convite do Ministério da Defesa, o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, participou da cerimônia de abertura da 53º edição da Navamaer - Competições Desportivas entre as Escolas de Formação Militar das Forças Armadas (Escola Naval, Academia Militar das Agulhas Negras e Academia da Força Aérea). O evento foi realizado nesta sexta-feira (23.8), na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga, São Paulo. 
 
Entre as modalidades, atletismo, basquete, esgrima, futebol, judô, natação, orientação, pentatlo militar, tiro, voleibol e xadrez. Em conjunto com as competições NAE e Marexaer, participam aproximadamente 1,5 mil alunos das instituições de ensino militar de todo Brasil. As competições são reconhecidas como importante contribuição para a formação dos futuros oficiais e graduados. 
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 

Edital de escolha da OSC que levará a delegação brasileira aos Jogos Sul-Americanos é lançado

O Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), lançou edital de chamamento público para escolha de Organização da Sociedade Civil (OSC) que viabilizará participação da delegação brasileira na 25ª edição dos Jogos Sul-Americanos Escolares.
 
O edital seguirá aberto até as 23h59 do dia 18 de setembro para apresentação das propostas, pela plataforma eletrônica do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse – SICONV. O resultado preliminar das propostas classificadas será divulgado no dia 25 de setembro. O edital apresenta as modalidades que irão compor a delegação, como xadrez, atletismo (também para atletas com deficiência intelectual), basquetebol, handebol, futsal, natação, tênis de mesa, judô, voleibol e vôlei de praia.
 
Para mais informações sobre o chamamento público, clique aqui:
 
A 25ª edição dos Jogos Sul-Americanos Escolares ocorrerá em Assunção, de 15 de novembro a 15 de dezembro de 2019. 
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 

Secretário Décio Brasil visita estrutura da Vila Parapan-Americana em Lima

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, conheceu nesta quinta-feira (22.08) a estrutura da Vila Parapan-Americana de Lima, no Peru. O chefe de missão e diretor técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Alberto Martins da Costa, mostrou ao secretário o edifício que hospeda os 337 atletas brasileiros - incluindo 22 que não têm nenhum tipo de deficiência e atuam, por exemplo, como guias no atletismo e goleiros -, maior delegação entre os países que participam do Parapan de Lima.

Nadador Daniel Dias e o secretário Especial do Esporte, Décio Brasil. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania.Nadador Daniel Dias e o secretário Especial do Esporte, Décio Brasil. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania.

A visita foi realizada após a cerimônia de hasteamento da Bandeira Nacional. Para o secretário Décio Brasil, que representou o governo brasileiro na cerimônia, a delegação tem mais uma oportunidade para mostrar a força do esporte paralímpico. “Nossas expectativas são muito positivas. Espero que, como aconteceu no Pan, o Brasil possa surpreender a todos com o resultado que vamos alcançar. Tenho a certeza de que a delegação brasileira está muito bem preparada. São 315 atletas que estarão disputando medalha. A Secretaria Especial do Esporte não poderia estar fora disso e por isso fiz questão de vir acompanhar porque tenho um carinho especial pelos atletas”, disse.

Além de entrar em alguns quartos e conferir a estrutura médica e de fisioterapia, Décio Brasil visitou o centro de lazer e conversou com atletas, como André Rocha, que vai disputar o arremesso de peso no atletismo. O secretário e André se conheceram nos Jogos Mundiais Militares de 2015, na Coreia do Sul – na época, o general Décio Brasil comandava o Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), no Rio de Janeiro.

Secretário Décio Brasil durante visita à Vila dos atletas em Lima. Fotos: Paulo Rossi/Rededoesporte.gov.brSecretário Décio Brasil durante visita à Vila dos atletas em Lima. Fotos: Paulo Rossi/Rededoesporte.gov.br

“Tenho ótimas memórias daquela competição. Fui o primeiro atleta paralímpico e o primeiro policial militar a ganhar uma medalha nos Jogos Mundiais Militares”, recorda o medalhista de prata na Coreia.

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, de Lima

 

Alegria brasileira contagia Vila Parapan-Americana durante hasteamento da bandeira brasileira em Lima

Os Jogos Parapan-Americanos de Lima começaram oficialmente para os atletas brasileiros. O Hino Nacional tocou pela primeira vez na Vila Parapan-Americana na capital peruana. Os atletas participaram, nesta quinta-feira (22.08), da cerimônia oficial de boas-vindas, com o hasteamento da bandeira brasileira na principal competição paralímpica das Américas, oportunidade em que o jogador de goalball Leomon Moreno foi anunciado como o porta-bandeira da delegação brasileira cerimônia de abertura dos Jogos, nesta sexta-feira (23,08). A cerimônia de hastamento contou com a presença do secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil.

Delegação brasileira na cerimônia de hasteamento da bandeira. Foto: Francisco Medeiros/Rededoesporte.gov.brDelegação brasileira na cerimônia de hasteamento da bandeira. Foto: Francisco Medeiros/Rededoesporte.gov.br

Na área internacional da vila, cerca de 200 atletas brasileiros fizeram festa e assistiram a uma apresentação artística com dança e música tradicional que resgatou a história dos povos peruanos. Ao lado dos brasileiros, também foram realizadas as cerimônias de hasteamento da bandeira das delegações dos Estados Unidos e da Guiana.

Segundo o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, os Jogos começaram oficialmente para os brasileiros. "É o momento em que a gente oficialmente inicia a trajetória para essa competição, que para nós é muito importante. Essa cerimônia é sempre um momento que nos emociona muito", ressaltou.

Para o secretário Décio Brasil, que representou o governo brasileiro na cerimônia de hasteamento e em seguida visitou as instalações da Vila, a delegação nacional tem mais uma oportunidade para mostrar a força do esporte paralímpico nacional. "As nossas expectativas são muito positivas. Espero que, como aconteceu no Pan, o Brasil possa surpreender a todos com o resultado que vamos alcançar. Tenho a certeza de que a delegação brasileira está muito bem preparada. São 315 atletas que estarão disputando medalha. A secretaria de Esporte não poderia estar fora disso e por isso fiz questão de vir acompanhar os atletas brasileiros, porque tenho um carinho especial pelos atletas", disse.

Secretário Décio Brasil durante visita à Vila dos atletas em Lima. Fotos: Paulo Rossi/Rededoesporte.gov.brSecretário Décio Brasil durante visita à Vila dos atletas em Lima. Fotos: Paulo Rossi/Rededoesporte.gov.br

Depois de ouvir o Hino Nacional brasileiro pela primeira vez nos Jogos Parapan-Americanos, os atletas que compareceram à cerimônia ressaltaram a importância do evento continental. "Mais uma cerimônia da bandeira de muitas que ainda virão na minha carreira. No meu primeiro Parapan, em Toronto 2015, eu não estava tão nervosa como neste. Parece que esse é o meu primeiro Parapan. Porque está sendo um ciclo muito difícil para mim, várias cirurgias, com as duas últimas em 2017 e 2018, quando eu fiquei parada, tomando remédios, engordei muito e nem pensava em voltar a correr. Todo dia é um passo de cada vez e estou aqui com os meus amigos da delegação brasileira para fazer história mais uma vez", disse a velocista Verônica Hipólito.

Para o nadador Phelipe Rodrigues, os Jogos Parapan são fundamentais para fomentar o esporte paralímpico. "Esse é o meu terceiro Parapan. Vai ser um Parapan diferente, no qual vou nadar oito provas. Antigamente, eu nadava apenas quatro ou cinco. Então, estou bem ansioso para nadar e representar bem o Brasil nos Jogos. A gente está bem empolgado e tenho certeza de que vou subir ao pódio em todas as oito provas para ajudar o país no quadro de medalhas", afirmou.

O Parapan de Lima, que será disputado entre os dias 23 de agosto e 1 de setembro, é o maior da história, com presença de 1.890 atletas, de 33 países, em 17 modalidades. "O desafio é grande para o Brasil, pois temos a missão de manter a liderança esportiva continental. Outra inspiração é que vivemos um momento de transição, em que temos o foco voltado para a renovação. Atualmente, temos uma escola de esportes com 600 crianças treinando semanalmente no CT e pretendemos implantar 12 centros de referência pelo Brasil até o final do ano. Estamos trabalhando para ter uma renovação sustentável para o esporte paralímpico", explicou Mizael.

Anúncio do porta-bandeira
Nesta quinta-feira (22.08), o jogador de goalball Leomon Moreno foi anunciado como porta-bandeira do país na Cerimônia de Abertura dos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019. A festa de abertura, que marca o início da competição, será a partir das 21h (de Brasília), no Estádio Nacional do Peru.

Leomon Moreno, que completou 26 anos nesta quarta-feira (21.08), é considerado o melhor jogador de goalball do mundo. Faturou a medalha de ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015 e liderou a Seleção Brasileira ao bronze nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016 e à prata nos Jogos de Londres 2012. Somam-se ao seu currículo dois títulos mundiais da modalidade: na Finlândia, em 2014, e na Suécia, em 2018.

O Presidente do CPB Mizael Conrado anuncia o jogador de goalball Leomon Moreno como porta-bandeira na cerimonia de abertura dos jogos. Foto: Ale Cabral/CPBO Presidente do CPB Mizael Conrado anuncia o jogador de goalball Leomon Moreno como porta-bandeira na cerimonia de abertura dos jogos. Foto: Ale Cabral/CPB

Para o jogador, o convite foi uma surpresa. "É uma responsabilidade muito grande representar 337 atletas (incluindo os atletas-guias, calheiros e outros, sem deficiência) e, para o goalball, também é muito importante. Para a gente, que vem de um crescimento grande no mundo e somos a modalidade que mais cresce, nada é melhor do que ser o porta-bandeira da melhor nação do mundo, que é o Brasil", comemorou Leomon.

A porta-bandeira dos últimos Jogos Parapan-Americanos, em Toronto, no Canadá, foi a multimedalhista paralímpica do atletismo Terezinha Guilhermina. Igualmente medalhado, o nadador Andre Brasil foi o escolhido nos Jogos de Guadalajara 2011, no México.

Brasil em Lima
A delegação brasileira em Lima conta com 315 atletas, dos quais 261 (82,8%) são contemplados pelo programa Bolsa Atleta da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Das 17 modalidades com participação brasileira, 16 contam com bolsistas. Apenas o Futebol de 7, que saiu do programa de provas dos Jogos Paralímpicos, não conta com bolsistas. O investimento nos atletas soma R$ 18,1 milhões ao ano. São 60 esportistas na categoria nacional, 42 na internacional, 57 na paralímpica e 101 Pódio.

Breno Barros e Mateus Baeta, de Lima, Peru - Ascom - Ministério da Cidadania

 

Washington Cerqueira debate com deputado implantação de projeto social em municípios fluminenses

A discussão sobre um projeto-piloto voltado às práticas corporais de lazer, lutas e artes marciais, alusivo às iniciativas Virando o Jogo e Vila do Esporte, foi tema de reunião entre o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, e o deputado federal Luiz Lima, nesta quinta-feira (22.8). 
 
O projeto será implantado nos municípios fluminenses de Nova Friburgo, Barra Mansa e Três Rios, atendendo a crianças, jovens e adultos. Washington Cerqueira e Luiz Lima, ambos ex-atletas do futebol e natação, respectivamente, ressaltaram a falta de representatividade no Congresso Nacional por parte de políticos esportistas “que lutem pelo esporte como ferramenta de inclusão social.”
 
Ascom – Ministério da Cidadania 
 
 

Décio Brasil participa em São Paulo do Fórum Nacional dos Secretários de Esportes

Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

A integração de Esporte, Cultura e Desenvolvimento Social e as ações de descentralização para levar políticas públicas a todas as regiões do país foram temas debatidos pelo secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, no primeiro dia do Fórum Nacional dos Secretários de Estado de Esportes, nesta quarta-feira (21.08), no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. A abertura do encontro teve a presença do governador João Dória.

Décio Brasil fez uma apresentação aos gestores estaduais sobre a estrutura do Ministério da Cidadania e os programas da Secretaria Especial do Esporte. Também deu detalhes sobre a distribuição dos recursos das loterias federais para os vários entes do Sistema Nacional do Esporte, incluindo as secretarias estaduais, e defendeu a descentralização da Lei de Incentivo ao Esporte.

“Estamos trabalhando para ampliar a utilização da Lei de Incentivo, que hoje está muito concentrada nas regiões Sul e Sudeste, e atender a mais projetos educacionais e de participação. Junto a ações como a Estação Cidadania e o Município Mais Cidadão, queremos levar esporte e programas socioculturais a todas as regiões do país”, afirmou Décio Brasil.

A necessidade de procurar parcerias com empresas privadas foi destacada pelo governador João Dória: “Precisamos enfrentar o problema da queda de arrecadação nos estados e municípios, da falta de recursos orçamentários. Contamos com as leis estaduais e federais de incentivo por meio de renúncia fiscal, mas também temos que usar criatividade para obter investimentos privados diretos, que costumam produzir bons resultados”. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

Jornada Esporte Cidadão
O secretário especial do Esporte anunciou para os dias 5 e 6 de setembro, em Fortaleza, o início de um projeto dirigido a gestores públicos de todo o país: “Criamos a Jornada Esporte Cidadão, que vai levar aos estados e aos municípios orientações para executarem programas e buscarem a participação da iniciativa privada via Lei de Incentivo ao Esporte”.

Após a apresentação, Décio Brasil respondeu a perguntas de vários secretários. Ao se dirigir ao anfitrião, Aildo Rodrigues Ferreira, secretário estadual de São Paulo, revelou a intenção de levar uma edição do Fórum Nacional para Brasília. “Esta é uma grande oportunidade de discutir demandas, programas e ações para fomentar o esporte. Vamos fortalecer esse fórum”, disse o secretário especial do Esporte.

Nesta quinta-feira (22.08), haverá palestras de nomes como Rogério Sampaio, judoca campeão olímpico em Barcelona 1992 e diretor-geral do Comitê Olímpico do Brasil (COB), e Ary José Rocco Júnior, professor da Escola de Comunicações da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Também será realizada eleição para definir a diretoria do Fórum.

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, de São Paulo

Senado debate estímulos tributários para diminuição do sedentarismo

O Brasil é o quinto país mais sedentário do planeta, com estimados 44% da população adulta considerada inativa, bem acima da média mundial, de 28%. A falta de exercício físico facilita o surgimento e agrava doenças crônicas. Para alterar esse quadro, é preciso estimular a prática pelos cidadãos, seja com políticas governamentais, seja com facilidades para que o setor de academias e equipamentos de ginástica se expanda e oferte serviços mais baratos à população. 

Foto: Jane de Araújo/ Agência SenadoFoto: Jane de Araújo/ Agência Senado

Essa foi a essência do que foi debatido na audiência pública conjunta das comissões de Assuntos Sociais (CAS) e Educação (CE) do Senado Federal, nesta quarta-feira (21.08), em Brasília, que abordou o combate ao sedentarismo e às doenças crônicas. Os especialistas que participaram do debate defenderam um olhar mais generoso sobre a tributação do setor, que deveria deixar de ser enquadrado como “supérfluo e destinado ao lazer”, e passar a ser classificado como “de saúde”. Isso diminuiria a cobrança de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os equipamentos, por exemplo.

"No nosso país, as atividades físicas, em termo de setor comercial, são consideradas de lazer, e não da área de saúde. Pediria uma discussão para inserir todas essas atividades como área de saúde. Na hora que as atividades passarem para a área de saúde, tudo que está sendo exposto aqui, inclusive a simplificação da burocracia, acaba sendo diminuído", afirmou Jorge Steinhilber, presidente do Conselho Federal de Educação Física (Confef).

O ex-nadador olímpico Gustavo Borges, representante da Associação Brasileira de Academias (Acad), informou que a entidade está viabilizando o programa Brasil+Ativo, de combate ao sedentarismo. A meta é reduzir os atuais índices de sedentarismo em 10% até 2025 e em 15% até 2030. Para alcançar essa meta, frisou, é necessária a união de esforços de governo, sociedade civil e setor privado para fazer o brasileiro “levantar do sofá” e se exercitar. Tanto ele quanto Steinhilber cobraram políticas públicas, ações do governo desde a educação para a saúde e a atividade física quanto estímulo, com oferta de locais adequados para a população se exercitar.

Ações do governo

O coordenador-geral de promoção da atividade física e ações intersetoriais do Ministério da Saúde, Lucas Matturro, afirmou ser interesse do governo dar atenção à prática de exercícios físicos como promotora de saúde da população. Várias medidas estão em estudo, informou, como a elaboração de um guia de atividade física, com recomendações e orientações importantes aos cidadãos para a prática. “Temos que atingir todos os públicos, e para isso não basta uma metodologia, precisamos de várias e, para isso, precisamos de articulação. Vamos chamar o setor privado para conversar e descobrir juntos como contribuir para a prática da educação física", afirmou. Luisa Parente, secretária nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), vinculada ao Ministério da Cidadania, também participou da audiência. 

Fonte: Agência Senado  

Professores da Universidade de Ouro Preto apresentam projeto Atletas de Ouro na SNELIS

A apresentação do projeto Atletas de Ouro, que tem como objetivo identificar novos talentos esportivos, foi a pauta da reunião entre o diretor do Departamento de Gestão de Programas de Esporte (DEGEP), Clair Kuhn, e representantes da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), nesta quarta-feira (21.8). Os professores Francisco Zacaron e Emerson Filipino, e o coronel Ribas destacaram a relevância da busca de alunos com maior potencial para o esporte em colégios militares, além da aproximação entre o projeto e programas da SNELIS. 
 
O projeto-piloto teve início em Brasília, no ano de 2005, no Colégio dos Fuzileiros Navais, e foi continuado pela UFOP por meio de estudos científicos. A partir dessa experiência, foi criada uma metodologia de avaliação do potencial esportivo de crianças e jovens, que auxiliará professores daquela instituição no processo de desenvolvimento dos alunos-atletas.
 
“Estamos há quase 15 anos nesse projeto, que está pronto, testado, validado há 5 anos no sistema do Colégio Militar do Brasil, em que há um acordo de cooperação com o Colégio Militar de Juiz de Fora e a Universidade Federal de Ouro Preto, inclusive com o apoio e a colaboração da escola de educação física do Exército”, afirmou o coronel Ribas. 
 
“Os professores da Universidade [Federal] de Ouro Preto vieram à secretaria para apresentar o projeto, que é muito interessante. O próximo passo é levar o projeto ao secretário da SNELIS [Washington Cerqueira], para avaliação da proposta”, disse Clair Kuhn. 
 
De acordo com o professor Francisco, o projeto de pesquisa tem caráter “multicêntrico e longitudinal” em que é possível avaliar não apenas o diagnóstico de um determinado momento no esporte, mas acompanhar a evolução que o atleta tem mediante processos de desenvolvimento e crescimento. 
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 

Recomposição do Bolsa Atleta impulsiona Seleções de basquete em cadeira de rodas no Parapan de Lima

As Seleções Brasileiras de basquete em cadeira de rodas, masculina e feminina, buscam dois objetivos durante os Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru. Primeiro, subir ao pódio na maior competição continental e em segundo garantir uma vaga para representar o país nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Nesta edição do Parapan, os jogadores brasileiros tiveram um incentivo a mais na busca das metas. A modalidade recebeu neste ano um auxílio extraquadro que garantiu a continuidade dos trabalhos das equipes. A modalidade foi o esporte mais impactado pela recomposição de orçamento do programa Bolsa Atleta realizada pelo Ministério da Cidadania em 2019. Como parte das ações dos 100 primeiros dias do novo governo, houve um aporte de R$ 70 milhões ao programa, que dobrou o número de atletas apoiados pela iniciativa, passando de 3.058 para 6.199, e priorizou as categorias de base.

Foto: Breno Barros/Rededoesporte.gov.brFoto: Breno Barros/Rededoesporte.gov.br

A ação reverteu o corte sofrido no programa no fim de dezembro de 2018. A prioridade na recomposição feita pelo Ministério da Cidadania foi para as categorias de base, como Estudantil e Nacional. No esporte Paralímpico, a iniciativa alcançou 15 atletas brasileiros que compõem a delegação que disputa os Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru. Do total de atletas beneficiados, sete são das Seleções Brasileiras de basquete em cadeira de rodas.

“O Ministério da Cidadania, no qual está a área de esporte do governo federal, conseguiu resgatar neste ano o Bolsa Atleta. Com a orientação do presidente Bolsonaro, recuperamos o valor e estamos trabalhando na ampliação do programa, pois sabemos da importância dele para que os atletas possam se dedicar aos treinamentos”, disse o ministro da Cidadania, Osmar Terra.

Para o ala Luciano Felipe da Silva, que disputa o seu terceiro Parapan na carreira, a recomposição foi um alívio para todos os atletas que estavam preocupados em perder a Bolsa durante a reta final de preparação para os megaeventos esportivos. “Quando a gente soube que iria ter o corte, todo mundo ficou triste, porque é um dinheiro que é bem-vindo, que a gente investe em nós mesmos. Não são recursos que gastamos com qualquer coisa. Foi muito bom o novo governo ter a sensibilidade e a consciência de que é necessário o estímulo para que os jogadores produzam mais. Foi gratificante ver a nossa esperança renovada novamente”, comemorou.

Luciano, de 40 anos, sofreu uma amputação abaixo do joelho por decorrência de um câncer, no início dos anos 2000. Segundo o atleta, os recursos são necessários para investir na própria carreira dentro de quadra. “É uma ajuda que é bem-vinda e que estimula os atletas a continuarem no esporte. Alguns materiais e aparatos para as cadeiras de rodas são comprados com o dinheiro. Neste ano, as bolsas que recebi ajudaram a ter acesso a esses materiais e equipamentos”, completou.

Para o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, a ação é uma vitória para o esporte brasileiro. “Uma das medidas tomadas pelo governo Bolsonaro, anunciada nos 100 dias do novo governo, foi a recomposição do Bolsa Atleta, que tinha sido cortado no projeto de Lei em 50%. O governo Bolsonaro recompôs o orçamento. Dentre a quantidade enorme de beneficiários fruto da recomposição estão os jogadores das seleções de basquete em cadeira de rodas. Para Secretaria de Esporte é uma vitória apoiar os atletas”, completou.

O técnico da Seleção Brasileira masculina de basquete em cadeira de rodas, Sileno Santos, explicou que a ação do governo federal trouxe uma tranquilidade para os jogadores da seleção que buscam representar o país durante as Paralimpíadas de Tóquio 2020. “Muitos atletas estavam preocupados no começo do ano por conta da recomposição orçamentária, mas a partir de abril eles ficaram mais tranquilos. Isso garante um horizonte mais positivo para a gente treinar”, revelou.

O técnico Sileno Santos ressaltou que o programa Bolsa Atleta é primordial para muitos atletas se manterem no esporte de alto rendimento paralímpico. “O Bolsa Atleta é um programa excelente. Os jogadores hoje dependem muito desse recurso para poderem se manter e dedicar ao esporte. Porque a gente tem que garantir a base para eles tanto fora quanto dentro de quadra. Normalmente os clubes garantem uma base esportiva, mas existe uma necessidade que precisa ser suprida para manter a continuidade esportiva”, disse o técnico.

Outro atleta que foi beneficiado diretamente com a recomposição orçamentária foi o estreante na seleção nacional Cristiano Júnior Marcondes. Para o jogador de 20 anos, que recebe a bolsa na categoria Nacional, o recurso é um estímulo para continuar no esporte. “A Bolsa ajuda muito, porque quando quebra a cadeira ou algum rolamento, eu tenho o dinheiro para poder comprar. Sempre é uma ajuda boa para a gente”, acrescentou.

Ana Aurélia Rosa é um dos destaques da seleção feminina. Foto: Ale Cabral/CPBAna Aurélia Rosa é um dos destaques da seleção feminina. Foto: Ale Cabral/CPB

Basquete em cadeira de rodas

Durante o Parapan de Lima serão distribuídas três vagas diretas para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 no masculino, para os três primeiros colocados, e duas vagas diretas no feminino, para a equipe campeã e vice do torneio. As partidas do basquete em cadeira de rodas serão disputadas a partir de sábado (24.08). No masculino, o Brasil disputa a fase classificatória no grupo B, ao lado de Estados Unidos, Porto Rico e Peru. No feminino, as jogadoras estão no grupo B ao lado de Peru, Estados Unidos e Chile.

Praticado inicialmente por ex-soldados norte-americanos que foram feridos na segunda Guerra Mundial, o basquete em cadeira de rodas fez parte de todas as edições dos Jogos Paralímpicos. No Brasil, a modalidade tem forte presença na história do movimento paralímpico. Em Lima, os brasileiros buscam o título inédito tanto no masculino quanto no feminino.

Na classificação funcional, os atletas são avaliados conforme o comprometimento físico-motor em uma escola de 1 a 4,5. Quanto maior a deficiência, menor a classe. A soma desses números na equipe de cinco pessoas não pode ultrapassar 14.

Breno Barros, de Lima, Peru – rededoesporte.gov.br

Seleção Indígena de Futebol busca apoio da SNELIS para promover competição esportiva no Amazonas

Membros da Seleção Indígena de Futebol do Brasil (SIFBA) visitaram a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) para apresentar projeto do evento esportivo indígena Internacional Inclusivo para o secretário Washington Cerqueira e o chefe de Gabinete Sidney Cavalcante, nesta quarta-feira (21.8). A competição será no estado do Amazonas.
 
Segundo o presidente da SIFBA, Vilson Francisco, a comitiva decidiu procurar apoio da SNELIS devido à “sensibilidade da gestão voltada à comunidade indígena”. No ano de 2018, foi constituída a SIFBA, com o objetivo de buscar autonomia desses povos e integrar atletas indígenas por meio do esporte em determinados clubes profissionais do Brasil. “O atleta indígena poderá participar, contribuir, defender a bandeira e a nação brasileira em competições de diversas modalidades esportivas nacionais”, acrescentou Vilson. 
 
Também participaram da reunião Álvaro Sampaio, da etnia Tukano, o conselheiro da SIFBA, Newton Galache, da etnia Terena, o secretário da SIFBA, Jose Bonetti, a assessoria técnica da seleção e a conselheira e coordenadora da atleta feminina da SIFBA, Airy Gavião.
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 

Ouvidoria cria canal de informação em sigilo para ABCD

A secretária da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Luisa Parente, se reuniu nesta terça-feira (20.08) com a equipe da Ouvidoria Geral do Ministério da Cidadania para estabelecer um novo fluxo especial no tratamento das informações procedentes de denúncias relativas à ABCD e assuntos de dopagem. A medida foi implementada porque esses assuntos devem, necessariamente, ter tratamento diferenciado devido à natureza sigilosa de tais informações.
 
De acordo com Luisa, o objetivo da criação desse fluxo especial é dar celeridade a determinadas informações recebidas, que possam subsidiar ações e tomadas de decisão, sempre garantindo o devido sigilo. No entanto, respeitando o livre acesso à informação, previsto na Lei de Acesso à Informação (Lei N° 12527/11), ficou convencionado que todo o fluxo terá um caráter de transparência e livre acesso, entretanto, com proteções específicas que asseguram a informação sigilosa e pessoal. 
 
O contato com a Ouvidoria Geral do Ministério da Cidadania pode ser feito pelo telefone 121, em atendimento presencial ou por carta enviada ao endereço Edifício Parque Cidade, SCS B, Quadra 7, Lote C, Torre B, Sala 704, CEP 70308-200. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 

Casa Brasil nos Jogos Olímpicos de 2020 é tema de reunião entre governo federal e COB

Representantes do governo federal e do Comitê Olímpico do Brasil (COB) se reuniram nesta terça-feira (20.08) na Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, em Brasília, para discutirem e planejarem ações para a realização da Casa Brasil em Tóquio durante os Jogos Olímpicos em 2020, no Japão. O secretário especial do Esporte, Décio Brasil, o secretário adjunto do Esporte, Marco Aurélio Araújo, e o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Emanuel Rego, e a chefe da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do Ministério da Cidadania, Carla Carneiro, conversaram com o diretor-geral do COB, Rogério Sampaio, e a diretora de comunicação e marketing da entidade, Manoela Penna. Também participaram da reunião representantes do Ministério das Relações Exteriores e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – Apex-Brasil. 

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

O Comitê Olímpico do Brasil apresentou o projeto e explicou a intenção de destacar as conquistas brasileiras nos Jogos, ao mesmo tempo que mostra o mercado brasileiro e atrai investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia nacional. "O projeto da Casa Brasil tem por objetivo celebrar as conquistas dos atletas brasileiros, reunir e receber pessoas do exterior e apresentar, além das conquistas dos atletas, a qualidade da cultura e da arte brasileira", explica Rogério Sampaio. "Será um local onde os brasileiros poderão olhar para o futuro também, por meio de novos negócios e do fortalecimento da marca do país. O esporte é um ativo extremamente vencedor, reconhecido no mundo inteiro. E a ideia é utilizar esse ativo para fortalecer a marca do país perante o mundo inteiro no principal evento do planeta, que são os Jogos Olímpicos. Como o evento é transmitido por televisões abertas e fechadas e acompanhado por todos os tipos de mída, o poder de divulgação enorme. E é nesse momento que nós vamos divulgar e fortalecer a marca do nosso país", acrescentou.

Desde os Jogos Olímpicos Atlanta 1996, o governo federal se faz presente na realização da casa nacional. O secretário Décio Brasil reforçou que a intenção é consolidar novamente a participação governamental. "Esta reunião foi muito importante porque todos esses setores têm interesse na divulgação do país. O Ministério da Cidadania, por meio das secretarias especiais do Esporte da Cultura, tem muito a acrescentar à Casa Brasil em Tóquio; podemos alcançar os empresários através da Apex-Brasil e o turismo através do Ministério do Turismo e da Embratur. A atuarmos com a experiência diplomática do Itamaraty", afirmou o secretário. "Mesmo diante das dificuldades que o país enfrenta hoje em dia, temos que fornecer instrumentos e ferramentas que possibilitem levarmos a imagem positiva do Brasil nessa nova agenda que governo brasileiro está trabalhando".

Décio Brasil destacou que a edição brasileira dos Jogos ainda está na memória de todo o público. "O Brasil é o país que entregou os últimos Jogos e a lembrança mais atual de todos é a Olimpíada no Rio, em 2016. Está tudo muito vivo na memória. O Brasil sempre é uma atração à parte, pois todo o mundo admira o país. Esta é uma possibilidade concreta de fortalecimento da nossa imagem junto à comunidade internacional", finalizou.

Ascom - Ministério da Cidadania  

 

Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte faz visitas técnicas a projetos da Lei de Incentivo ao Esporte

Na última semana, o Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE), da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, realizou visitas técnicas com o objetivo de acompanhar a execução de projetos que contam com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Depois de conferir iniciativas realizadas em Brasília, desta vez o departamento foi até São Paulo, onde visitou nove projetos.


O coordenador-geral de Desenvolvimento da Política de Financiamento ao Esporte, Walter Jander de Andrade, e a chefe de Divisão de Incentivos Fiscais, Michelle Moyses Melul Vinecky, foram os responsáveis técnicos pelas visitas, realizadas entre os dias 13 e 15 de agosto. Ao todo, os projetos beneficiam, juntos, 1.622 pessoas, sendo 627 crianças, 856 adolescentes, 64 adultos e 75 pessoas com algum tipo de deficiência.



Os representantes da Secretaria Especial do Esporte conferiram os trabalhos dos seguintes proponentes:

- Associação de Esportes Adaptados de Campinas: atende oito atletas de rendimento com necessidades especiais, como tetraplegia, paraplegia, sequelas de poliomielite, paralisados cerebrais e/ou síndromes com quadro de tetra-equivalência.

- Instituto Ingo Hoffmann: atende 30 crianças e 60 adultos para desportos de participação. Em continuidade desde 2015, o projeto tem o objetivo de proporcionar melhor qualidade de vida a crianças em tratamento contra o câncer, por meio de atividades recreativas, e seus familiares que frequentam diariamente as instalações, oferecendo atividades físicas.

- Associação Paraolímpica de Campinas: atende atualmente 12 atletas de rendimento com deficiências físicas ou visuais.

- Instituto Tênis: atende sete crianças, 14 adolescentes e quatro adultos para o desporto de rendimento. O projeto funciona desde 2009.

- Esporte Clube Pinheiros (três projetos): as iniciativas são voltadas para o esporte de rendimento. Juntos, atendem 407 adolescentes e 60 adultos, e visam oferecer condições ideais de treinamento para participação nas principais competições nacionais e internacionais das modalidades propostas.

- Instituto Esporte e Educação: com foco no desporto educacional, atende 570 crianças e 375 adolescentes. O projeto prioriza os de menor renda familiar em comunidades que apresentam baixos índices de escolaridade e de qualidade de vida.

- Instituto Olga Kos: com o objetivo de inclusão de crianças com deficiência intelectual e atendimento a famílias carentes do entorno, atende 20 crianças e 55 pessoas com deficiência por meio de desporto de participação.


Ascom – Ministério da Cidadania

Washington Cerqueira destaca programas da SNELIS como ferramenta de prevenção à criminalidade

O secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, recebeu, nesta segunda-feira (19.8), o prefeito Hélio Mendes, de Nova Brazilândia, em Rondônia, e a deputada federal Jaqueline Cassol, para apresentar a eles programas da SNELIS. “O Programa Segundo Tempo (PST), o Programa Esporte e Lazer na Cidade (PELC) e o Vida Saudável são responsáveis por propagar a inclusão social por meio do esporte nas cidades e municípios brasileiros”, ressaltou. 
 
Em busca de detalhes sobre os programas, a deputada rondoniense disse que o objetivo da execução dos projetos sociais é “dar um norte para crianças e jovens da região”. “Os municípios de Costa Marques e Pimenteiras, os quais fazem fronteira com a Bolívia, são locais com alto índice de consumo de drogas. Se combatermos esse mal com o esporte, poderemos dar uma perspectiva de vida melhor para os nossos cidadãos”, afirmou. 
 
Para o secretário, esporte e educação juntos são o caminho. “São ferramentas de prevenção às drogas e, consequentemente, à criminalidade. O papel da SNELIS é combater essa barbárie por meio dos programas e ações. Aliado a esses dois pontos fundamentais, deve-se investir em segurança pública”, frisou. 
 
A SNELIS, segundo Washington, está pautada no fundamento de que atividades de esporte e de lazer são instrumentos poderosos de transformação e inclusão social. “Acreditamos que o esporte cria oportunidades para um futuro melhor, independentemente de o praticante se tornar ou não um atleta de alto rendimento”, reiterou. 
 
Ascom – Ministério da Cidaddania
 
 

Prefeito de Concórdia (SC) apresenta projeto social a diretor da SNELIS

 
O diretor do Departamento de Gestão de Programas de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (DEGEP), Clair Kuhn, recebeu a visita de Rogério Luciano Pacheco, prefeito de Concórdia, Santa Catarina, e do chefe do Departamento de Turismo da cidade, Rogério Luiz Maurer, nesta segunda-feira (19.8). 
 
O intuito da reunião foi conhecer os programas desenvolvidos pela Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), entre eles Esporte e lazer da Cidade (PELC), Segundo Tempo (PST) e Vida Saudável, além de apresentar projeto na área de inclusão social por meio do esporte voltado para a Associação de Pais e Amigos da Natação, que beneficiaria cerca de 73 mil pessoas. 
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 
 

Presidente Jair Bolsonaro homenageia medalhistas dos Jogos Pan-Americanos no Palácio do Planalto

A histórica participação do Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Lima continua ganhando repercussão. Nesta sexta-feira (16.08), parte da delegação nacional foi recebida com homenagens pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, em Brasília. Com a presença também do ministro da Cidadania, Osmar Terra, e do secretário especial do Esporte, Décio Brasil, os atletas foram parabenizados pela conquista do segundo lugar geral no quadro de medalhas, posição que o país não ocupava desde São Paulo 1963.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério a CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério a Cidadania

“Estamos muito orgulhosos de vocês. Foi uma vitória extraordinária, com uma equipe menor, mas com desempenho maravilhoso”, ressaltou Osmar Terra. Entre os 485 atletas convocados para Lima, 333 são contemplados com a Bolsa Atleta, em um investimento anual de R$ 14,6 milhões. Além disso, das 171 medalhas conquistadas, 141 foram por apoiados pelo programa federal. “O governo brasileiro vai continuar fazendo sua parte. Confiamos muito em vocês para aumentar nossas medalhas nas Olimpíadas de Tóquio”, completou o ministro.

Ministro Osmar Terra. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério a CidadaniaMinistro Osmar Terra. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério a Cidadania

Além dos pódios, a delegação brasileira fechou a competição com 104 vagas diretas garantidas para os Jogos Olímpicos, sendo 29 conquistadas no Peru, em nove modalidades: handebol feminino, hipismo adestramento, hipismo CCE, hipismo saltos, vela, pentatlo moderno, tênis, tênis de mesa e tiro com arco. “Vocês são vencedores, conquistaram o respeito de todos nós e representaram muito bem o nosso país. Estamos na reta final do ciclo olímpico e já pensando em 2024”, adiantou o secretário Décio Brasil.

Assista ao vídeo da cerimônia

O presidente Jair Bolsonaro relembrou experiências esportivas que vivenciou e reconheceu o esforço dos atletas. “O momento de uma medalha é inesquecível. Isso é para sempre. É um símbolo para, nos momentos difíceis, olhar e lembrar que não há obstáculos para conquistar os objetivos”, afirmou. “Obrigado por terem oferecido esse momento de rara felicidade ao nosso sofrido povo brasileiro”, acrescentou Bolsonaro.

De acordo com o diretor-geral do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e campeão olímpico, Rogério Sampaio, a edição teve ainda outros dados de grande relevância: 45% das medalhas foram conquistadas por mulheres, e mais de 50% por atletas com menos de 23 anos. “Temos um futuro muito grande com nossos atletas olímpicos”, ressaltou. “O ministro Osmar Terra não tem poupado esforços para atender as demandas do esporte de alto rendimento”, agradeceu.

Secretário Especial do Esporte, Décio Brasil. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério a CidadaniaSecretário Especial do Esporte, Décio Brasil. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério a Cidadania

Escolhida para representar os atletas na solenidade, Ana Sátila, que faturou duas medalhas de ouro na canoagem slalom, também destacou a forte presença feminina. “É com muita honra e muito orgulho que fui escolhida para falar em nome dos atletas. Gostaria de agradecer a torcida brasileira. O Pan de Lima já começou sendo histórico. Foi a maior participação feminina na delegação brasileira”, afirmou.

Recomposição

Entre os atletas convocados para os Jogos Pan-Americanos, 20 são beneficiários diretos da recomposição de orçamento do Bolsa Atleta, realizada pelo Ministério da Cidadania neste ano. Desse grupo, dez competidores faturaram medalhas em Lima, sendo cinco de ouro e cinco de bronze. “No programa de 100 dias do governo, tivemos uma suplementação para esse apoio direto ao atleta. Com esse recurso todo, o governo federal, junto com o Ministério da Cidadania, conseguiu apoiar esses atletas e dar tranquilidade para que eles pudessem fazer um bom trabalho”, apontou o secretário nacional de Alto Rendimento e campeão olímpico, Emanuel Rego, lembrando que, ainda neste ano, mais atletas serão contemplados com a Bolsa Pódio, na preparação para Tóquio 2020.

Em sua quinta participação no megaevento continental, Júlio Almeida, bronze no tiro esportivo, destacou como os investimentos têm contribuído para os melhores resultados do país. “Acho que o investimento que vem sendo feito desde os Jogos Olímpicos faz elevar bastante o nível dos atletas. O Brasil vem evoluindo desde lá atrás, quando começou a fazer Jogos Pan-Americanos, Jogos Mundiais Militares, os Jogos Olímpicos”, ressaltou.

Além do Bolsa Atleta, 134 brasileiros que competiram no Peru fazem parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas (PAAR), sendo que 88 subiram ao pódio. Um deles foi Keno Marley, medalhista de prata no boxe (até 81kg). “Foi incrível. Fui campeão nos Jogos Olímpicos da Juventude e agora, no meu primeiro ano na categoria adulta, consegui me classificar para os Jogos Pan-Americanos e conquistar a medalha de prata. Foi muito expressivo para o boxe e para o Brasil”, comemorou.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério a CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério a Cidadania

Natália Gaudio também celebrou a conquista do bronze no individual geral da ginástica rítmica, em sua terceira participação no evento. “Fiquei muito feliz com o meu desempenho. A gente trabalhou muito para esse momento e agora vamos continuar trabalhando duro para as próximas competições. Este ano a gente ainda tem Mundial, e no ano que vem tem o Pan-Americano de ginástica, onde ainda temos a chance de classificar para as Olimpíadas”, destacou.

Na patinação artística, Bruna Wurts conquistou o primeiro ouro feminino do Brasil em Jogos Pan-Americanos. “Eu acho que até hoje não sou consciente do que aconteceu no Pan. Foi uma experiência única para mim, uma oportunidade muito grande de crescer, e uma honra maior ainda pensar que levei o Brasil pela primeira vez ao ouro”, contou. “Representar o Brasil em uma competição tão grande, com tantos atletas importantes de outras modalidades, é uma sensação incrível”, completou Gustavo Casado, medalhista de bronze, também na patinação artística.

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Medalhistas dos Jogos Pan-Americanos visitam o Palácio do PlanaltoMedalhistas dos Jogos Pan-Americanos visitam o Palácio do Planalto


Ana Cláudia Felizola – Ministério da Cidadania

Secretário Décio Brasil discute parcerias e intercâmbios com representantes chineses

Secretário Décio Brasil recebe representantes chineses. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaSecretário Décio Brasil recebe representantes chineses. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

O secretário especial do Esporte, Décio Brasil, recebeu nesta quinta-feira (15.08) o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Esporte (Abriesp), Maurício Fernandez, e representantes chineses para tratar de possíveis parcerias. A audiência contou também com a presença de Yang Zhou, presidente da empresa HRH, de Wang Qingyuan, ex-ministro conselheiro econômico-comercial da Embaixada da China no Brasil, e de Luigi Nese, presidente fundador da Confederação Nacional de Serviços (CNS). 

“Hoje nós tivemos a oportunidade de receber aqui a comitiva de empresários de serviços da China, que estão interessados em trazer mais chineses para o Brasil. Há o interesse de intercâmbio em várias áreas, inclusive no esporte”, explicou Décio Brasil. Entre as propostas recebidas pelo secretário, estão a sugestão para inserir a pauta esportiva em encontros do BRICS – coordenação entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – e a participação do governo no Fórum Mundial de Futebol, na China, em 2020.

Para o secretário, a oportunidade de estreitar os laços com a China pode abrir espaço para parcerias que vão além do futebol. “Pensamos na possibilidade de termos um projeto comum, em que nós poderíamos fornecer professores para ensiná-los a ensinar o futebol e, como contrapartida, nós poderíamos ter nossas equipes fazendo intercâmbio com a China, ou com eles vindo ensinar nossos técnicos as práticas mais modernas que eles aplicam nas equipes olímpicas”, afirmou.

Ana Cláudia Felizola - Ministério da Cidadania  

Washington Cerqueira discute propostas educacionais ligadas à saúde para promoção da atividade física

 
A discussão sobre o Plano de Ação Global para Promoção da Atividade Física, lançado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e os precedentes para uma possível implementação no Brasil foi o objetivo da reunião entre o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), Marcelo Leitão e Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, nesta terça-feira (13.8).
 
O tema sedentarismo foi levantado como pauta que transita por várias áreas da esfera pública e, por isso, deve ser tratado como um ponto que necessita da união de forças para ser combatido. 
 
A possibilidade de participação conjunta das secretarias no 31º Congresso Brasileiro de Medicina do Exercício e do Esporte e no “XI Congreso Sudamericano de Medicina del Deporte”, que será realizado pela SMBEE no fim de agosto, foi mencionada na reunião. “O Congresso pode ser o ponto inicial de ideias e ações para serem realizadas no futuro, como um ponto de partida que possa tornar mais regular esse tipo de contato”, afirmou Washington Cerqueira. A secretária Mayra Pinheiro manifestou interesse em desenvolver pautas que dialogam com ambas secretarias e para “a realização de reencontros que possam elaborar e solidificar parcerias.”
 
Propostas educacionais também foram apontadas, especialmente sobre a formação do profissional da saúde em completude – que diz respeito à questão da multidisciplinaridade no processo de aprendizagem e o entendimento do profissional generalista sobre áreas afins –, com o intuito de fortalecer o estímulo à prática do exercício físico e desportivo de iniciativa desses profissionais. “Muitas vezes, quando se fala em medicina do esporte, pensa-se em médicos que lidam apenas com atletas. Porém, medicina do esporte tem uma abrangência muito maior”, apontou Marcelo Leitão, Presidente da SBMEE.
 
Ascom - Ministério da Cidadania
 

Secretário Nacional de Alto Rendimento, Emanuel Rego visita CTE da UFMG, em Belo Horizonte

O secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, Emanuel Rego, visitou, nesta quinta-feira (15.08), o Centro de Treinamento Esportivo – CTE da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional – EEFFTO da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG.

Inaugurado em 2012 com a abertura da pista de atletismo, o CTE da UFMG, construído com recursos estaduais, já recebeu investimentos do Governo Federal da ordem de R$ 19,7 milhões, que desde 2012 têm sido utilizados para a aquisição de material esportivo – incluindo a montagem da sala de treinamento de força –, para a preparação de atletas e, principalmente, para a contratação de recursos humanos envolvidos em várias áreas da ciência esportiva, um dos pilares do sucesso do projeto.

O secretario Emanuel Rego, com a turma do atletismo do CTE da UFMG: estrutura completa para que crianças e jovens possam se desenvolver no esporte. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da CidadaniaO secretario Emanuel Rego, com a turma do atletismo do CTE da UFMG: estrutura completa para que crianças e jovens possam se desenvolver no esporte. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da Cidadania

Pela manhã, Emanuel visitou a estrutura do CTE, que abriga treinamentos de alto rendimento do atletismo, natação, taekwondo, triatlo e judô. À tarde, o secretário esteve no campus da UFMG, onde conheceu as instalações da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, que conta com diversos centros voltados para o estudo da ciência do esporte. Entre eles está o moderno Laboratório de Análise de Movimento, dotado de 10 câmeras 3D, além de uma câmera de filmagem, que permitem que todos os aspectos referentes à mecânica dos movimentos sejam minuciosamente mapeados, o que auxilia em uma preparação mais eficiente dos atletas.

O EEFFTO ainda conta com o Laboratório de Prevenção e Reabilitação de Lesões Esportivas, o Laboratório de Biomecânica, o Laboratório de Avaliação de Carga, o Laboratório de Psicologia do Esporte e o Laboratório de Dores e Inflamações em Reabilitação e Envelhecimento, que são utilizados para auxiliar o treinamento dos atletas do CTE.

O Centro de Treinamento da UFMG também conta com um projeto, inaugurado este ano e que também tem seus recursos humanos custeados com verbas federais, voltado para o esporte paralímpico. Fruto de um investimento de R$ 1,7 milhão do Governo Federal, ele atualmente atende a 66 atletas nas modalidades de atletismo, natação e halterofilismo.

“É com grande satisfação que fiz essa visita ao CTE da UFMG, onde eu pude ver de perto a aplicação de uma estrutura praticamente olímpica para a prática do atletismo, da natação, do judô, do taewondo e do triatlo sendo bem utilizada”, elogiou Emanuel, campeão olímpico no vôlei de praia em Atenas 2004, dono de outras das medalhas nos Jogos – bronze em Pequim 2008 e Prata em Londres 2012 –, além de três títulos mundiais e 10 títulos do Circuito Mundial.

O secretario pôde, além de conhecer toda a estrutura do CTE, conversar com os atletas do taekwondo, judô, natação e atletismo e em todas as ocasiões ressaltou a importância deles acreditarem em seus sonhos, traçarem metas para serem conquistadas e trabalhar duro para realiza-las.
“É muito bom ver esses atletas se preparando para competições estaduais, regionais e pensando em campeonatos brasileiros e até internacionais. Para nós, do Governo Federal, que fazemos um trabalho muito grande no Ministério da Cidadania, é uma felicidade grande vermos que o dinheiro público está sendo bem utilizado”, continuou Emanuel.

Emanuel conversa com atletas do judô durante visita ao CTE da UFMG: palavras de incentivo do campeão olímpico do vôlei de praia. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da CidadaniaEmanuel conversa com atletas do judô durante visita ao CTE da UFMG: palavras de incentivo do campeão olímpico do vôlei de praia. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da Cidadania

Equipe de ponta

Antes do tour pela estrutura do Centro de Treinamento, o secretário assistiu a duas apresentações sobre os projetos para o esporte olímpico e paralímpico desenvolvidos no CTE da UFMG. Entre os atletas paralímpicos, uma em especial, Izabela Silva Campos, bronze no arremesso de disco no Rio 2016 e que treina no CTE, disputará, a partir da semana que vem, os Jogos Parapan-Americanos de Lima.

“O apoio do Governo Federal é muito importante para que a gente possa fazer sair do papel nossas ideias”, destacou Andressa Mello, coordenadora do projeto paralímpico. “Nosso projeto atende a quase 70 atletas com deficiência e isso já é mais do que o previsto pelo projeto suportado pelo Governo Federal (que era de 50 atletas, inicialmente). Então, sem dúvida, esse apoio aos projetos de desenvolvimento de atletas, de formação de recursos humanos e de desenvolvimento de pesquisas dentro da universidade é fundamental para o esporte, para a mudança de paradigmas dentro da sociedade e para o impacto que o esporte tem na vida das pessoas com deficiência”, continuou Andressa.

Sérgio Fonseca, diretor do CTE, também destacou o papel do investimento federal no projeto da UFMG. “O CTE começou com um convênio entre o Governo de Minas Gerais e a Universidade Federal de Minas Gerais. Mas hoje nosso principal parceiro, aquele que nos dá condição de continuar e de atingir nossos objetivos, é o Governo Federal”.

“Por meio dessa parceria nós conseguimos contratar pessoal qualificado e oferecer aos atletas as melhores condições possíveis, já que a estrutura é de primeiro mundo. Agora, nós temos também uma equipe altamente capacitada e que consegue trabalhar na revelação de talentos e na formação de atletas de alto nível”, prosseguiu Sérgio.

“Esse trabalho começa na formação básica de indivíduos que geralmente vêm de áreas de risco e que encontram no esporte as condições de transformar suas realidades e também as realidades daqueles em torno deles. Nós temos esse grupo de pessoas com alta qualificação, contamos com uma estrutura moderna e isso somado garante que esses meninos, que muitas vezes não teriam condições de entrar no esporte, possam desenvolver suas habilidades”, encerrou Sérgio Fonseca.

Nos esportes olímpicos, o projeto atende a 523 atletas regularmente, que utilizam as instalações todos os dias da semana. Se forem somados aqueles que não treinam todos os dias, o número sobe para 879.

Para os praticantes do atletismo, em particular, a boa notícia é que a pista do CTE, que já foi inaugurada com piso da categoria 1, a principal da Federação Internacional de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês), será totalmente reformada a partir do dia 28 de setembro. Além de um piso novo, os atletas terão, agora, uma pista de aquecimento, atendendo, assim, as novas recomendações da IAAF para certificação da categoria 1 por parte da IAAF. Para essa reforma, o investimento federal foi de R$ 4 milhões.

Luiz Roberto Magalhães – Ascom – Ministério da Cidadania
 

CBDU é homenageada pelos 80 anos em sessão na Câmara dos Deputados

Responsável pela gestão e organização das competições e eventos esportivos entre universitários de todo país, a Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) completa neste mês 80 anos de atuação. Em comemoração, foi realizada uma Sessão Solene na Câmara dos Deputados na manhã desta quinta-feira (15.8), proposta pelos deputados federais Júlio Cesar Ribeiro e Luiz Lima, que contou com a presença do secretário especial do Esporte, Décio Brasil, e do secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira. Atletas de várias modalidades encheram o plenário Ulysses Guimarães e receberam homenagens das autoridades presentes. A CBDU é a entidade de administração do desporto universitário brasileiro. 

Secretário Décio Brasil. Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da CidadaniaSecretário Décio Brasil. Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da Cidadania

Para o secretário Décio Brasil, a CBDU tem um importante trabalho diante da formação de atletas e do fomento ao esporte. "Para compor esse quadro de atletas brasileiros que muito nos orgulha, é preciso um trabalho em conjunto e a união de entes que compõem o setor esportivo, e a CBDU desempenha um papel fundamental em uma das fases mais importantes para o desenvolvimento dos nossos atletas, que é a juventude", afirmou o secretário.

O ex-jogador de futebol e hoje secretário Washington Cerqueira lembrou da boa atuação da delegação brasileira na última Universíade. "O Brasil foi com uma delegação menor e saiu com a melhor colocação da história no 30º Universíade de Verão, em Nápoles (Itália), neste ano. Isso demonstra a qualidade dos nossos atletas. A Secretaria Especial do Esporte, por meio da SNELIS, destinou R$ 3,3 milhões para a CBDU, em apoio à participação da delegação brasileira. Estamos muito orgulhosos dos resultados obtidos", disse.

O atual presidente, Luciano Cabral, agradeceu aos deputados proponentes por prestarem a homenagem e demonstrarem a importância do papel da CBDU. Em nome dos atletas, a ex-jogadora de futsal Tatiana Mendes parabenizou a confederação e lembrou que no último mundial de futsal feminino, 100% da delegação brasileira era universitária. "O esporte universitário é a base dos atletas e se transformou também em um esporte de rendimento. Cria não só jogadores, mas também cidadãos", acentuou.

Ainda estiveram presentes na Sessão Solene o diretor-geral do Comitê Olímpico do Brasil, Rogério Sampaio, o deputado distrital Martins Machado, o vice-presidente da CBDU, Alim Maluf Neto, e o coordenador-geral do Bolsa Atleta do Ministério da Cidadania, Mosiah Rodrigues.

Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/ Ministério da Cidadania

Jéssica Barz – Ministério da Cidadania  

No Senado, secretário adjunto apresenta revisão do Plano Nacional do Desporto

Foto: Ascom - Ministério da CidadaniaFoto: Ascom - Ministério da Cidadania
A exposição do cronograma do Plano Nacional do Desporto foi a pauta da terceira audiência pública para a discussão da proposta, promovida pela subcomissão permanente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, nesta quarta-feira (14.8). O secretário adjunto da Secretaria Especial do Esporte, Marco Aurélio Araújo, e o diretor de projetos Celso Perlucio foram os convidados da pasta para apresentar o andamento dos trabalhos sobre o plano, que deve sair da secretaria em outubro para percorrer a tramitação normal. 
 
Segundo a Secretaria Especial do Esporte, no dia 30 de agosto o plano, com o texto ajustado, deve ser enviado para o Conselho Nacional do Esporte (CNE) e, no dia 12 de setembro, uma reunião entre as duas instituições será realizada para, em conjunto, finalizar o texto. Para Marco Aurélio Araújo, o esporte é uma das principais ferramentas de inclusão social e por isso as políticas públicas desse setor devem estar bem definidas pelo plano. “Nós queremos trabalhar, desde o município, com ações educacionais, para ter um número maior de crianças e jovens que sejam potenciais atletas. Desde o esporte nas escolas até o alto rendimento, os nossos esforços são de fomentar iniciativas, pois ambos são de extrema importância para a sociedade e o PND chega para definir isso”, afirmou. 
 
“Queremos aprovar o plano o quanto antes, para que possamos nortear nossas ações e obter melhores resultados no esporte em âmbito nacional”, explicou Perlucio. As secretarias nacionais já remeteram as revisões e os principais ajustes. Segundo ele, até o dia 26 de agosto, a diretoria de Projetos deve debater todas as sugestões e finalizar o texto-base do Plano. 
 
O Plano Nacional do Desporto tem por premissa definir as linhas gerais e, ao mesmo tempo, os pontos mais importantes da atuação do poder público na concretização do direito de todos à prática esportiva e no monitoramento de sua aplicação e resultados alcançados. Cabe à medida também o aprimoramento das políticas públicas do setor.
 
Presidida pela senadora Leila Barros, a reunião foi a última do ciclo de audiências que tinham como missão ouvir diferentes atores do setor esportivo envolvidos no processo. Ainda estiveram presentes o diretor-geral do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Rogério Sampaio, o superintendente executivo do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), Edson Garcia e o vice-presidente da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU), Alim Maluf Neto. 
 
Jéssica Barz – Ministério da Cidadania
 
 
 

Washington Cerqueira se reúne com representantes de universidades gaúchas e parlamentares

 
O secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, participou de um café da manhã com reitores das 15 instituições de ensino superior integrantes do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung) e parlamentares da bancada gaúcha. O encontro ocorreu nesta quarta-feira (14.8), no Senado Federal.
 
Na pauta, a apresentação do trabalho realizado pelo consórcio, em uma rede que integra educação, ciência, tecnologia e inovação, alcançando quase todos os municípios do Rio Grande do Sul. 
 
Washington Cerqueira ressaltou o aspecto positivo da reunião. “Os parlamentares puderam ter um olhar especial sobre a realização desse encontro e o seu propósito, inclusive sobre o esporte. A Comung tem compromisso com a qualidade universitária, a comunidade, participação no processo de desenvolvimento social, cultural e econômico da região, e eu defendo isso”, disse. 
 
As instituições comunitárias de ensino superior, conforme o consórcio, permitem importante e fundamental interação entre a produção do conhecimento e o desenvolvimento de diferentes segmentos da sociedade, prestando relevantes serviços de interesse público, como educação, saúde e assistência social, por meio de muitos projetos de ensino, pesquisa e extensão voltados para o desenvolvimento comunitário e para os segmentos sociais de cidades e regiões gaúchas. 
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 

Cidadania e Defesa fazem parceria para a realização de competições escolares

Para fomentar a prática esportiva entre jovens, o Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), concedeu recursos no valor de R$1,5 milhão, através de Termo de Execução Descentralizada, para o Ministério da Defesa, a fim de realizar as competições escolares NAVAMAER, MAREXAER e NAE no ano de 2019. O Termo foi publicado nesta terça-feira (13.08), no Diário Oficial da União. 

As competições escolares são realizadas nos estabelecimentos de ensino das Forças Armadas e têm o papel principal de desenvolver em seus participantes o interesse pelo esporte, o espírito coletivo, estimular o treinamento físico-militar nas Forças e promover, por meio do esporte, maior integração entre civis e militares.

Ao todo, as competições devem reunir mais de 1,4 mil participantes entre jovens e organizadores. Para o secretário da SNELIS, Washington Cerqueira, a parceria com as Forças Armadas só traz bons resultados. “Temos o Programa Segundo Tempo, em que as Forças Armadas são uma continuidade, com o PROFESP. Eles já têm uma infraestrutura que atende as crianças e ainda oferecem alimentação e locais para a prática de atividades esportivas e culturais, por isso, devemos fomentar essa parceria do Esporte e da Defesa”.

As competições estão agendadas para ocorrer nos municípios de Pirassununga (SP), Angra dos Reis (RJ) e Guaratinguetá (SP).

Serviço:

NAVAMAER 
Data: 23 a 30 de agosto
Local: AFA - Pirassununga (SP)
Participantes: 555

MAREXAER
Data: 15 a 20 de setembro
Local: EEAR – Guaratinguetá (SP)
Participantes: 552

NAE
Data: 23 a 30 de agosto
Local: CN – Angra dos Reis (RJ)
Participantes: 408

Ascom - Ministério da Cidadania 

A marca dos investimentos federais nas conquistas brasileiras no Pan

Estrutura dos clubes, material esportivo de qualidade, técnicos qualificados, apoios privados e a possibilidade frequente de intercâmbio para encarar os melhores do mundo. São muitas as variáveis para que um atleta de alto rendimento chegue ao topo de suas condições esportivas. Na face governamental, duas frentes de suporte se aliam a essa engrenagem para garantir que os principais atletas do país possam se dedicar exclusivamente à melhoria de sua performance. São incentivos que tiveram participação ativa na melhor campanha da história do país na história dos Jogos Pan-Americanos, com 171 medalhas, sendo 55 de ouro, em Lima. Com isso, o país voltou a terminar em segundo lugar no quadro de medalhas, o que não acontecia desde 1963, na edição dos Jogos realizada em São Paulo.

Investimentos em múltiplas frentes são essenciais para se chegar a uma medalha de ouro. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brInvestimentos em múltiplas frentes são essenciais para se chegar a uma medalha de ouro. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Na Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, o destaque é o Bolsa Atleta. O programa marcou presença em 141 das 171 medalhas nacionais. Contemplou 333 dos 485 originalmente inscritos pelo Comitê Olímpico Brasileiro. Reserva nesses atletas um investimento anual de 14,6 milhões. Mais do que isso, 424 dos atletas (87,4%) foram contemplados pelo programa ao menos uma vez em algum momento de sua carreira.

O impacto do Bolsa Atleta também pode ser medido também num quadro de medalhas separado, hipotético. A “Nação Bolsa Atleta” alcançaria o terceiro lugar no quadro de medalhas, com 43 ouros, 37 pratas e 61 bronzes. O investimento nos atletas que conquistaram medalha é de R$ 9,5 milhões.

"Nação Bolsa Atleta" em terceiro no ranking do Pan de Lima"Nação Bolsa Atleta" em terceiro no ranking do Pan de Lima

O resultado consolida o Bolsa Atleta como o principal patrocinador individual para atletas do mundo. Desde 2005, já foram concedidas mais de 63,3 mil bolsas para 26,5 mil esportistas de todo o país. O investimento supera a marca de R$ 1,1 bilhão no período.

Atualmente, estão contemplados 6.199 esportistas com bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, nas categorias Olímpica/Paralímpica, Internacional, Nacional, Atleta de Base e Estudantil, e mais 277 atletas na categoria Atleta Pódio, a mais alta do programa Bolsa Atleta, onde são apoiados atletas entre os 20 primeiros no ranking mundial da modalidade ou prova específica.

Forças Armadas

Em outra frente, o Programa de Atletas de Alto Rendimento (PAAR) do Ministério da Defesa se mostrou com relevância similar. Dos 138 atletas brasileiros que faziam parte do programa, 93 subiram ao pódio na capital peruana. Com isso, estiveram presentes em 54% das medalhas nacionais. Foram 33 ouros, 29 pratas e 31 bronzes. Desse total, 82 atletas acumulam o Bolsa Atleta e o PAAR.

Os militares atletas competiram em modalidades como atletismo, natação, hipismo, esgrima, taekwondo, maratonas aquáticas, boxe, tiro esportivo, tiro com arco, triatlo, vôlei de praia, ciclismo de estrada, canoagem, basquete, pentatlo moderno, saltos ornamentais, remo, wrestling, vela e nado artístico.

O programa foi criado em 2008, numa parceria da Defesa com o então Ministério do Esporte. O conceito é fortalecer a equipe militar brasileira em eventos esportivos de alto nível. O alistamento é feito de forma voluntária, por meio de edital público. O processo de seleção leva em conta os resultados dos atletas em competições nacionais e internacionais. Dessa forma, as medalhas conquistadas ao longo da carreira de cada atleta se transformam em pontuações nos concursos para preenchimento das vagas. Atualmente, há 589 militares no PAAR.

Seleção masculina de ginástica artística, ouro na disputa por equipe: suporte das Forças Armadas. Foto: Pedro Ramos/rededoesporte.gov.brSeleção masculina de ginástica artística, ouro na disputa por equipe: suporte das Forças Armadas. Foto: Pedro Ramos/rededoesporte.gov.br

Quando integrados ao programa, os atletas têm à disposição todos os benefícios da carreira, como soldo, 13º salário, plano de saúde, férias, direito à assistência médica, incluindo nutricionista e fisioterapeuta, além de poderem treinar em instalações esportivas militares que possibilitam o treinamento em alto rendimento, como o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes - CEFAN, da Marinha, o Centro de Capacitação Física e o Complexo Esportivo de Deodoro (do Exército) e a Universidade da Força Aérea - UNIFA. As instalações estão entre as beneficiadas por um investimento federal de R$ 140,7 milhões em construção, reforma e adaptações de estruturas que serviram de local de treinamento para delegações nacionais e estrangeiras durante os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Além de do cronograma convencional do alto rendimento, como as competições continentais, mundiais e os Jogos Olímpicos, as delegações militares participam com regularidade de campeonatos do Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM) e da União Desportiva Militar Sul-americana (UDMSA). Este ano, por exemplo, o Pan era visto por muitos dos atletas como preparação para os Jogos Mundiais Militares, que serão disputados de 18 a 28 de outubro em Wuhan, na China.

Novas gerações apoiadas

Além do desempenho histórico no quadro de medalhas, o Brasil saiu de Lima com ótimos resultados conquistados por atletas jovens, que dão fôlego para as disputas dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e Paris 2024. Destes atletas, muitos já são apoiados pelo Bolsa Atleta, entre eles Paulo André de Oliveira, medalha de prata nos 100m rasos do atletismo e ouro no revezamento 4 x 100m, contemplado na categoria Internacional.

Larissa Pimenta, retrato da nova geração com boas possibilidade de representar o Brasil nos próximos ciclos olímpicos. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brLarissa Pimenta, retrato da nova geração com boas possibilidade de representar o Brasil nos próximos ciclos olímpicos. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

No judô, os medalhistas de ouro Renan Torres e Larissa Pimenta também são patrocinados pelo Programa. Já na forte equipe da natação, que conquistou 30 medalhas no Pan, dos 35 atletas convocados, 29 são contemplados pelo Bolsa Atleta, entre eles os jovens medalhistas Brandonn Almeida, Breno Correia, Caio Pumputis, Fernando Scheffer, Guilherme Costa e Pedro Spajari.

A equipe brasileira conta ainda com “jovens veteranos”, como Hugo Calderano e Bruna Takahashi, medalhistas no tênis de mesa, com participação nos Jogos Olímpicos na bagagem, mesmo tendo apenas 23 e 19 anos, respectivamente. Como também Marcus Vinicius D’Almeida de 21 anos, medalhista no tiro com arco. Calderano e Marcus Vinicius saem de Lima com a vaga olímpica na bagagem.

A delegação brasileira já conquistou 104 vagas para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, sendo 29 delas em Lima. A preparação para a participação brasileira segue forte, com o apoio da Secretaria Especial do Esporte. As avaliações para a categoria Atleta Pódio já estão em andamento, sendo voltada aos atletas com chances de bons resultados em Tóquio.

Ciência e políticas públicas

O desempenho dos atletas brasileiros é acompanhado em tempo real por pesquisadores do Projeto Inteligência Esportiva (IE), com objetivo de avaliar a participação do Brasil na competição, bem como levantar dados que possam subsidiar o acompanhamento e a implementação de políticas públicas.

O projeto IE é uma ação conjunta entre o Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR) da Secretaria Especial do Esporte, do Ministério da Cidadania. Criado em 2013, tem objetivo de produzir, aglutinar, sistematizar, analisar e difundir informações sobre o esporte de alto rendimento no Brasil e analisar as políticas públicas para o esporte de alto rendimento.

Rededoesporte.gov.br, com informações do Projeto Inteligência Esportiva

Recomposição do Bolsa Atleta em 2019 abriu portas para dez pódios no Pan de Lima

O Bolsa Atleta não é "apenas" o maior programa de patrocínio direto a atletas do mundo. Ele é sinônimo de pódios, o que ficou claro no desempenho do Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Lima. Das 171 medalhas conquistadas na melhor campanha do país na história dos Jogos continentais, 141 foram arrebatadas com o "DNA" do Bolsa Atleta. Os bolsistas, se fossem uma nação "independente", ficariam em terceiro lugar no quadro geral de medalhas do Pan de Lima, com 43 ouros, 37 pratas e 61 bronzes.

Dos 485 integrantes da delegação original do Time Brasil, 333 eram bolsistas. Entre eles, 20 são beneficiários diretos da recomposição de orçamento do Bolsa Atleta realizada pelo Ministério da Cidadania em 2019. Como parte das ações dos 100 primeiros dias do novo governo, houve um aporte de R$ 70 milhões ao programa e foi publicada, em 11 de abril, uma lista com 3.142 novos contemplados.

A goleira Renata Arruda foi um dos destaques na final que rendeu o hexa ao handebol feminino: recém-incluída no Bolsa Atleta. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brA goleira Renata Arruda foi um dos destaques na final que rendeu o hexa ao handebol feminino: recém-incluída no Bolsa Atleta. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

A ação reverteu o corte sofrido no fim de dezembro de 2018. A prioridade na recomposição foi para as categorias de base, como Estudantil e Nacional. Mesmo assim, a recomposição alcançou esses 20 atletas do alto rendimento que estiveram na delegação nacional em Lima. E, desse grupo, dez atletas asseguraram medalhas, cinco delas de ouro e outras cinco de bronze.

A goleira de handebol Renata Lais de Arruda, de 19 anos, brilhou com a Seleção Brasileira. O time verde e amarelo, além de subir ao topo do pódio no Peru e garantir o hexa em sequência, assegurou a vaga para as Olimpíadas de Tóquio 2020.

Além do handebol, o basquete feminino teve campanha histórica em Lima. O time venceu os Estados Unidos na final e conquistou a medalha de ouro, que não vinha em um Pan desde 1991, quando a equipe brilhou em Havana, ainda com estrelas como Hortência, Janeth e Magic Paula. No time do Brasil em Lima estavam três bolsistas que incluídas no programa em abril: Débora Fernandes da Costa, Izabella Frederico Sangalli e Raphaella Monteiro da Silva.

Quem também conquistou o ouro foi o jovem judoca Renan Torres, 20 anos, campeão na categoria até 60kg. "É um apoio fundamental. É uma ajuda muito importante na trajetória de um atleta. Faz com que você queira estar ali todo dia treinando. Espero continuar fazendo parte desse grupo até o final da minha carreira", disse o campeão pan-americano.

As outras medalhas, de bronze, vieram com Thais Fidelis, na disputa por equipe na ginástica artística, com o remador Alef Fontoura, na prova do quatro sem, e no polo aquático, tanto com com as seleções masculina, na qual estavam os bolsistas Logan Wolverine Cabral e Rudá Franco, quanto feminina, que tinha no grupo a bolsista Samantha Rezende Ferreira.

"O Brasil avançou muito neste Pan-Americano e mostrou que nosso esporte tem força, tem pujança. E 80% dos atletas que obtiveram as medalhas têm a sua atuação garantida pelo Bolsa Atleta, que nós resgatamos este ano. O programa tinha sido cortado em mais da metade e nós, com orientação do presidente Jair Bolsonaro, recuperamos isso, e estamos ampliando inclusive. Sabemos a importância do programa para que os atletas possam se dedicar ao seu treinamento, ao seu aperfeiçoamento", afirmou o ministro da Cidadania, Osmar Terra.

Apoio fundamental

Representantes do rúgbi de 7, Rafaela Zanellato e Eshyllen Cardoso integram o time dos que foram incluídos na lista de abril. Em Lima, as duas passaram perto do pódio, que escapou na disputa do bronze. Para Rafaela, ter sido incluída no programa permitiu elevar o patamar de seus treinos e, assim, se desenvolver de modo mais eficiente. "Há um ano e meio eu comecei a jogar pela Seleção Brasileira em São Paulo e, quando me mudei, começamos a ter muitas horas de treino. Junto com essas horas a gente começou a ter a necessidade de mais materiais específicos", recorda a jogadora.

"Isso causou um aumento no nosso orçamento muito significativo. A gente achou que não iria mais ter o Bolsa Atleta. Quando ele retornou, foi uma grande felicidade, porque faz muita diferença ter a Bolsa Atleta e ter um dinheiro a mais para a gente conseguir ter os nossos materiais. Tendo essa ajuda, a gente consegue ter uma suplementação, um material bom para treinar", prossegue Rafaela, falando em seu nome e de sua colega de Seleção Eshyllen.

Quem também comemorou o fato de ler seu nome na lista do programa publicada em abril foi o atacante de polo aquático Rudá Franco. Integrante do time que disputou as Olimpíadas do Rio 2016 e que terminou a competição na oitava colocação, o paulista, de 33 anos, foi medalhista de bronze nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara, em 2011. Em Lima, ele sonhava com a medalha de ouro, o que garantiria ao Brasil a vaga para os Jogos de Tóquio 2020, mas saiu com um novo bronze.

"Para mim foi uma grande satisfação. Eu recebia o Bolsa Atleta desde 2010 e ajuda muito a me manter em alto nível. No último ano, a gente tinha parado de receber por conta da falta de verba. Aí, a gente voltou a receber e foi muito bom. Fui para a Europa, consegui me manter treinando em alto nível e para a gente é extremamente importante. Nós não temos salários altos nos clubes, a Seleção hoje em dia também não paga, e então o Bolsa Atleta nos mantêm treinando", afirma.

Caçula da delegação brasileira em Lima, a esgrimista Victoria Mayor Vizeu, 15 anos, passou a fazer parte do Bolsa Atleta pela primeira vez após a publicação da lista em abril. E os impactos na sua jovem carreira já podem ser sentidos. "O programa é muito importante para ajudar a pagar os treinamentos e também as viagens no Brasil e outras viagens internacionais para competir", conta.

Desempenho dos contemplados pela Bolsa Atleta em abril de 2019

» Renata Lais de Arruda – handebol – ouro e vaga para Tóquio 2020
» Renan Ferreira Torres – judô – ouro
» Débora Fernandes da Costa – basquete – Ouro
» Izabella Frederico Sangalli – basquete – Ouro
» Raphaella Monteiro da Silva – basquete – Ouro
» Thais Fidelis dos Santos – ginástica artística - bronze por equipe
» Alef da Rosa Fontoura – remo – bronze na prova do Quatro Sem
» Samantha Rezende Ferreira – polo aquático – Bronze
» Logan Wolverine Cabral e Rudá Franco – polo aquático – Bronze
» Ana Paula Borgo – vôlei – 4º lugar
» Ana Luiza Sliachticas Caetano – 4º lugar por equipe no tiro com arco recurvo
» Gisele Esposito Meleti – 9º lugar por equipe no tiro com arco composto
» Daniela Cristine Lionco – ciclismo – quinta colocada na categoria Madison
» José Carlos Vendruscolo Junior – tiro esportivo – 19º no skeet 50 pratos e 23º no skeet 75 pratos
» Victoria Mayor Vizeu – esgrima – 15 anos, atleta mais jovem da delegação em Lima
» Aline Silva Rodrigues – natação – 5º nos 400m livre
» Rafaela Zanellato e Eshyllen Cardoso – rúgbi de 7 - perderam a disputa do bronze
» Robert Aguinaldo Tenorio da Silva Santos – rúgbi de 7 - perderam a disputa do bronze

Luiz Roberto Magalhães – Ascom – Ministério da Cidadania

Secretário Washington Cerqueira participa da Corrida Contra a Corrupção, em Brasília

O secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, participou da 4ª edição da Corrida Contra a Corrupção, neste domingo (11.8), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A organização da corrida é feita pela regional do Distrito federal da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) e conta com apoio da SNELIS.

A prova teve quatro categorias: 6 km, 12 km, caminhada de 3 km e trajetos de 200 m, 300 m e 400 m para as crianças. Cabe ressaltar que 5% do valor das inscrições para 6 km e 12 km será remanejado para o Instituto Batucar, fundado para promover inclusão social por meio de educação, arte e cultura.

Ao fim dos 6 km, Washington Cerqueira destacou três vieses que se complementaram na corrida. “O esportivo, visando ao bem-estar e à saúde; o familiar, já que nesse dia 11 de agosto também foi comemorado a Dia dos Pais; e o olhar cívico, já que é uma ação com o intuito de incentivar o combate à corrupção.”  

Em meio a centenas de corredores, a funcionária da SNELIS Márcia Magna, que correu 12 km, disse que foi marcante participar desse momento. “A proposta era essa: correr, mas sem competição, de fato. O intuito é promover a inclusão e a livre manifestação contra a corrupção”, ressaltou.

Criada em 2016, a Corrida Contra a Corrupção foi desenvolvida para conscientizar a população sobre o combate às práticas ilegais e para o fortalecimento da Polícia Federal. O evento é apartidário.

Ascom - Ministério da Cidadania

 

No melhor Pan do Brasil na história, 81,7% das medalhas têm a 'digital' do Bolsa Atleta

A delegação brasileira nos Jogos Pan-Americanos de Lima resolveu "subir o sarrafo" da performance esportiva nacional. Os 485 atletas originalmente inscritos no megaevento continental chegam ao último dia de competições já com o segundo lugar assegurado no quadro de medalhas pela primeira vez em 56 anos e garantem o melhor resultado da história, seja em número de pódios ou em quantidade de ouros.
 
A campanha deixa para trás dois referenciais em campanhas "caseiras". Pela primeira vez desde os Jogos de 1963, em São Paulo, o Brasil termina a competição com a segunda colocação em número de ouros no quadro de medalhas. E, pela primeira vez desde o Pan de 2007, no Rio, a delegação supera a marca das 157 medalhas conquistadas e as 52 de ouro registradas na capital fluminense.
 
Basquete feminino renasceu em Lima. Primeiro título do Pan desde 1991, em Havana. Foto: Pedro Ramos/rededoesporte.gov.brBasquete feminino renasceu em Lima. Primeiro título do Pan desde 1991, em Havana. Foto: Pedro Ramos/rededoesporte.gov.br
 
Mesmo antes de provas com grande potencial de títulos no último dia, como judô, caratê, vôlei feminino e tiro com arco, o Brasil já soma 164 medalhas, com 54 ouros, 42 pratas e 68 bronzes. Desse total, 134 (81,7%) foram conquistadas com a participação de integrantes do Bolsa Atleta, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.
 
Numa análise mais detalhada, são 110 medalhas obtidas por bolsistas, 24 em modalidades coletivas com a presença de bolsistas e apenas 30 sem a "digital" do patrocínio federal. Os contemplados pelo Bolsa Atleta deixaram a marca em 33 das 40 modalidades em que o país subiu ao pódio. Ao todo, 272 dos 485 atletas brasileiros inscritos no Pan trarão medalhas na bagagem, e 188 (69,1%) deles são bolsistas.
 
Relevância até como 'Nação'
 
A "Nação Bolsa Atleta", numa comparação hipotética, chega ao último dia de competições quase consolidada na terceira colocação do quadro de medalhas, atrás de Estados Unidos e do Brasil. Os bolsistas estão presentes em 42 ouros, 34 pratas e 58 bronzes, num total de 134 medalhas. Ao todo, 333 atletas brasileiros no Pan estão atualmente vinculados ao Bolsa Atleta. Eles representam um investimento anual de 14,6 milhões.
Quadro comparativo com Lima e os últimos três Pans: resultado parcial já deixa para trás a referência de maior expressão, registrada no Rio, em 2007Quadro comparativo com Lima e os últimos três Pans: resultado parcial já deixa para trás a referência de maior expressão, registrada no Rio, em 2007
 
"O Brasil avançou muito nesse Pan e está mostrando que nosso esporte tem força, tem pujança, e que mais de 80% dos atletas que participaram das medalhas têm atuação garantida pelo Bolsa Atleta, que nós resgatamos este ano. O programa tinha sido cortado pela metade. Nós, sob orientação do presidente Bolsonaro, recuperamos esse valor e estamos ampliando o Bolsa Atleta. Sabemos da importância que ele tem para que os atletas possam se dedicar aos seus treinamento, ao seu aperfeiçoamento. Estamos muito, muito contentes com o resultado", disse o ministro da Cidadania, Osmar Terra.
 
"Nossos atletas superaram todas as expectativas, com garra, dedicação, suor e sangue, como pudemos acompanhar no dia a dia desses jogos", afirmou o Secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil. "Nós, da Secretaria Especial do Esporte, nos sentimos honrados em ajudar a cada um dos esportistas do Bolsa Atleta, que se beneficiam desse projeto, desse investimento que o governo faz para sua tranquilidade na fase de treinamento. Vocês são o orgulho do país e serão recebidos com todas as honras que merecem", completou.
 
Destaques esportivos
 
A grande atuação brasileira em Lima foi recheada de pontos altos. Na reta final da competição, contribuiu muito a nova geração da natação, que contabilizou dez ouros e um total de 30 pódios, recorde histórico da modalidade. A vela teve também uma campanha expressiva, com nove medalhas em 11 possíveis. Foram cinco ouros, duas pratas e dois bronzes.
 
O atletismo, que ainda tem a prova da marcha atlética neste domingo, soma 16 medalhas até agora, com seis de ouro, seis de prata e quatro de bronze. Mais do que a quantidade, chama a atenção a diversidade, com atletas nacionais se destacando tanto em provas de velocidade, como 100m, 200m e revezamento 4 x 100m, quanto nas provas de fundo e meio fundo, com ouros nos 400m com barreiras e nos 3.000 com obstáculos. Os pódios vieram ainda em provas de campo, como o arremesso de peso e o lançamento de disco, e no salto com vara.
 
Nos primeiros dias de competição, chamou a atenção também a performance do taekwondo, com medalhas em sete das oito categorias, e da ginástica artística, com títulos por equipe, por aparelho e no individual geral. No tênis de mesa, Hugo Calderano confirmou a condição de número seis do mundo e sai de Lima com dois ouros (individual e dupla masculina, ao lado de Gustavo Tsuboi) e um bronze por equipe.
 
Outro ponto alto da campanha nacional veio com o basquete feminino, que não conquistava o título do Pan desde 1991, na geração de Hortência e Paula, que celebrou o ouro sobre as cubanas na casa delas. A geração atual teve uma campanha invicta e derrotou na final os Estados Unidos.
 
Mais de 26,5 mil atletas
 
O Bolsa Atleta é o maior programa de patrocínio individual e direto a atletas do mundo. Desde 2005, já foram concedidas mais de 63,3 mil bolsas para 26,5 mil esportistas de todo o país. O investimento supera a marca de R$ 1,1 bilhão no período.
 
Paulo André e Rodrigo Nascimento: nova geração de velocistas teve grande destaque no Pan. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brPaulo André e Rodrigo Nascimento: nova geração de velocistas teve grande destaque no Pan. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br
 
Atualmente, estão contemplados 6.199 esportistas com bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, nas categorias Olímpica/Paralímpica, Internacional, Nacional, Atleta de Base e Estudantil. São 4.873 atletas de modalidades olímpicas e 1.326 de modalidades paralímpicas. O investimento soma R$ 84,5 milhões no ano, sendo R$ 18,3 milhões nos atletas paralímpicos.
 
A categoria Pódio é a mais alta do programa Bolsa Atleta. Nessa faixa, são apoiados atletas entre os 20 primeiros no ranking mundial da modalidade ou prova específica. O investimento supera R$ 35,5 milhões ao ano, sendo R$ 20,4 milhões nos atletas paralímpicos. Atualmente, há 277 contemplados, com 130 atletas de modalidades olímpicas e 147 atletas de modalidades paralímpicas. No dia 15 de julho, foi lançado o último edital do Bolsa Pódio para o ciclo dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O prazo de envio das indicações vai até 22 de outubro.
 
Recomposição de orçamento
 
O Bolsa Atleta é uma das prioridades da atual gestão do governo federal. Nos primeiros 100 dias, foram instituídas medidas para fortalecer o programa. Foram adicionados ao orçamento do Bolsa Atleta R$ 70 milhões. Com os recursos adicionais, a pasta dobrou o número de apoiados, passando de 3.058 para 6.199, nas categorias Olímpica/Paralímpica, Internacional, Nacional, Atleta de Base e Estudantil.
Renan Torres, ouro no judô, é um dos atletas beneficiados pela recomposição do orçamento do Bolsa Atleta em 2019. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brRenan Torres, ouro no judô, é um dos atletas beneficiados pela recomposição do orçamento do Bolsa Atleta em 2019. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br
 
Modernização do programa
 
Paralelamente, foi enviado ao Congresso Nacional um Projeto de Lei com propostas para modernização. Entre as mudanças sugeridas está o reajuste de cerca de 10% nos valores das categorias e a adoção de um sistema de escalonamento, observando o nível da competição e o resultado esportivo, como já é feito no Bolsa Pódio.​
 
 
Proposta de modernização do Bolsa Atleta enviada ao CongressoProposta de modernização do Bolsa Atleta enviada ao Congresso
 
Ciência e políticas públicas
 
O desempenho dos atletas brasileiros é acompanhado em tempo real por pesquisadores do Projeto Inteligência Esportiva (IE), com objetivo de avaliar a participação do Brasil na competição, bem como levantar dados que possam subsidiar o acompanhamento e a implementação de políticas públicas.
 
O projeto IE é uma ação conjunta entre o Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR) da Secretaria Especial do Esporte, do Ministério da Cidadania. Criado em 2013, tem objetivo de produzir, aglutinar, sistematizar, analisar e difundir informações sobre o esporte de alto rendimento no Brasil e analisar as políticas públicas para o esporte de alto rendimento.
 
Ascom - Ministério da Cidadania
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

“Nação Bolsa Atleta” ocuparia o terceiro lugar no quadro de medalhas do Pan de Lima

Se os integrantes do Bolsa Atleta fossem uma nação independente em Lima, esse hipotético país estaria na terceira colocação do quadro de medalhas dos Jogos Pan-Americanos na abertura do antepenúltimo dia de competições. Das 115 medalhas conquistadas pelo Brasil até o fim da noite desta quinta-feira (09.08), 95 (82,6%) têm a participação de bolsistas do programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.
 
Os bolsistas acumulam 28 ouros, 24 pratas e 43 bronzes, atrás apenas das performances de Estados Unidos e Brasil. Os atletas patrocinados pelo governo federal conquistaram medalhas em 28 das 34 modalidades em que o país ficou entre os três primeiros. Até agora, dos 333 bolsistas do Time Brasil, 122 subiram ao pódio, ou mais de um em cada três. O investimento federal anual nesse grupo de atletas premiados é de R$ 5,57 milhões.  Levando em conta os 333 bolsistas, são R$ 14,6 milhões anuais.
Nas conquistas recentes, um dos destaques especiais é o judoca Renan Torres, medalhista de ouro na categoria -60kg. O paranaense de Londrina, de 20 anos, é um dos 20 atletas da delegação nacional em Lima que passaram a fazer parte do Bolsa Atleta a partir da recomposição de R$ 70 milhões do orçamento do programa feita em abril de 2019. Na ocasião, o Ministério da Cidadania incluiu mais 3.142 contemplados, em especial nas categorias de base. Renan faz parte da categoria Nacional. 
 
“É um apoio fundamental”, resume Renan. “É uma ajuda muito importante na trajetória de um atleta. Motiva você a estar ali todo dia treinando e espero continuar fazendo parte desse grupo de bolsistas até o final da minha carreira”, afirmou o judoca, medalhista de bronze no Mundial Junior de 2018. 
 
Para o ministro da Cidadania, Osmar Terra, o resultado visto no Pan é uma prova de que o investimento traz bons resultados para o país.
“Um dos fatores que faz com que o Brasil esteja ocupando o segundo lugar no quadro de medalhas é a ajuda do Bolsa Atleta, que havia sido praticamente cortada no último governo. Nós conseguimos recuperar e resgatar esse valor e ainda estamos trabalhando na ampliação do programa, porque sabemos a diferença que ele faz na vida dos atletas", afirmou. "Estamos apostando muito nos atletas de alto rendimento e queremos oferecer mais benefícios que em breve iremos anunciar, para que desperte na sociedade o valor que o esporte tem na formação dos cidadãos", completou o ministro.
 
O secretário especial de Esporte, Décio Brasil, afirmou estar feliz com o resultado que os brasileiros estão mostrando em Lima. "Parabenizo todos os nossos atletas pela garra e determinação demonstrada nessa competição, que faz com que a nossa bandeira do Brasil esteja ocupando o segundo lugar no quadro de medalhas do Pan", disse.
 
Mais de 26,5 mil atletas
 
O Bolsa Atleta é o maior programa de patrocínio individual e direto a atletas do mundo. Desde 2005, já foram concedidas mais de 63,3 mil bolsas para 26,5 mil esportistas de todo o país. O investimento supera a marca de R$ 1,1 bilhão no período.
 
Atualmente, estão contemplados 6.199 esportistas com bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, nas categorias Olímpica/Paralímpica, Internacional, Nacional, Atleta de Base e Estudantil. São 4.873 atletas de modalidades olímpicas e 1.326 de modalidades paralímpicas. O investimento soma R$ 84,5 milhões no ano, sendo R$ 18,3 milhões nos atletas paralímpicos.
 
Renan Torres, ouro no judô e incluído no Bolsa Atleta na recomposição de orçamento de abril de 2019. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brRenan Torres, ouro no judô e incluído no Bolsa Atleta na recomposição de orçamento de abril de 2019. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br
 
Categoria Pódio
 
A categoria Pódio é a mais alta do programa Bolsa Atleta. Nessa faixa, são apoiados atletas entre os 20 primeiros no ranking mundial da modalidade ou prova específica. O investimento supera R$ 35,5 milhões ao ano, sendo R$ 20,4 milhões nos atletas paralímpicos. Atualmente, há 277 contemplados, com 130 atletas de modalidades olímpicas e 147 atletas de modalidades paralímpicas. No dia 15 de julho, foi lançado o último edital do Bolsa Pódio para o ciclo dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O prazo de envio das indicações vai até 22 de outubro.
 
Ciência e políticas públicas
 
O desempenho dos atletas brasileiros é acompanhado em tempo real por pesquisadores do Projeto Inteligência Esportiva (IE), com objetivo de avaliar a participação do Brasil na competição, bem como levantar dados que possam subsidiar o acompanhamento e a implementação de políticas públicas.
 
O projeto IE é uma ação conjunta entre o Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR) da Secretaria Especial do Esporte, do Ministério da Cidadania. Criado em 2013, tem objetivo de produzir, aglutinar, sistematizar, analisar e difundir informações sobre o esporte de alto rendimento no Brasil e analisar as políticas públicas para o esporte de alto rendimento.
 
 
Fonte: Rededoesporte.gov.br, com informações do Projeto Inteligência Esportiva
 
 

Comissão e câmaras temáticas para revisão da Lei Pelé começam a ser criadas

Dagoberto dos Santos (ao centro), reúne-se com Diretoria da FERJ para discutir a criação da comissão temporária e das câmaras temáticas. Foto: Adalberto Scigliano/Ministério da CidadaniaDagoberto dos Santos (ao centro), reúne-se com Diretoria da FERJ para discutir a criação da comissão temporária e das câmaras temáticas. Foto: Adalberto Scigliano/Ministério da Cidadania
A apresentação do plano diretor para constituir a comissão encarregada de revisar a Lei Pelé e instituir as câmaras temáticas responsáveis por análise e aperfeiçoamento de diversos pontos da atual legislação de futebol foi a pauta da reunião entre o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima, o diretor de Futebol Profissional da secretaria (SNFDT), Dagoberto dos Santos, e dirigentes de algumas entidades ligadas ao futebol brasileiro. O encontro foi nas sedes da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na capital fluminense, nos dias 6 e 7 de agosto. 
 
Ronaldo Lima e Dagoberto dos Santos visitaram ainda a sede da Autoridade Pública de Futebol (APFUT), onde o recém-nomeado coordenador-geral de Fiscalização e Controle, Gilson Passos de Oliveira, expôs e debateu os projetos que atualmente estão a cargo da entidade, vinculada a SNFDT.
 
“Foram dois dias muito produtivos de trabalho, em que pudemos compartilhar não só as ideias e planos para a criação do novo marco regulatório do futebol, como também o cronograma de ações que todos os nossos departamentos se comprometeram a entregar. Como dito em outras oportunidades, esta gestão, agora atrelada ao Ministério da Cidadania, tem plena consciência de que o futebol é um poderoso elemento de transformação social e cidadã, e por isso estamos engajados em fortalecê-lo em várias frentes ”, acentuou o secretário.
 
Para o diretor Dagoberto, esse foi o primeiro passo. “Temos muito trabalho pela frente, mas, a receptividade e a parceria que tanto a FERJ como a CBF demonstraram após tomarem conhecimento de nossos planos, nos faz crer que encontraremos esses mesmos sentimentos nas demais reuniões que promoveremos”, disse o diretor.
 
Valter Feldman, secretário-geral da CBF, Dagoberto dos Santos, diretor de Futebol Profissional da SNFDT, Rogério Caboclo, presidente da CBF e Ronaldo Lima, secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor. Foto: Thais Magalhães – CBF Valter Feldman, secretário-geral da CBF, Dagoberto dos Santos, diretor de Futebol Profissional da SNFDT, Rogério Caboclo, presidente da CBF e Ronaldo Lima, secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor. Foto: Thais Magalhães – CBF
 
Adalberto Scigliano – Ministério Da Cidadania
 
 

Ex-ginasta olímpica, Luisa Parente assume a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem

A ex-ginasta olímpica Luisa Parente assinou nesta quinta-feira (08.08), em Brasília, o termo de posse como a nova secretária nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).

Luisa Parente, na ABCD, em Brasília: nova secretária tomou posse nesta quinta-feira (08.08). Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da CidadaniaLuisa Parente, na ABCD, em Brasília: nova secretária tomou posse nesta quinta-feira (08.08). Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da Cidadania

Nascida no Rio de Janeiro, Luisa, 46 anos, iniciou a carreira como atleta de ginástica artística aos 6 anos, no Clube de Regatas do Flamengo. Ao longo dos 16 anos em que competiu, participou de torneios no Brasil e no exterior, tendo sido campeã brasileira em todas as categorias que disputou: mirim, infantil, infanto-juvenil e adulto. Mais do que isso, foi a primeira ginasta brasileira a participar de duas Olimpíadas consecutivas, em Seul 1988 e Barcelona 1992. Também se tornou a primeira brasileira a conquistar duas medalhas de ouro na ginástica artística em Jogos Pan-Americanos, em Havana 1991, no salto e nas barras assimétricas.

A nova secretária da ABCD encerrou a carreira esportiva aos 22 anos, nos Jogos Pan-Americanos de Mar Del Plata (1995), na Argentina. Depois disso, formou-se em educação física pela Universidade Gama Filho e em direito pela Universidade Candido Mendes.

Em 2016, Luisa Parente passou a atuar como membro do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem. Seguiu no TJD-AD até sua nomeação como secretária. Para ela, o trabalho no tribunal foi enriquecedor e a ajudará a compreender melhor a função que desempenhará na ABCD.

“Fiquei muito honrada com o convite. Aceito como um desafio e espero poder contribuir com toda a minha experiência de atleta, de advogada e de auditora do Tribunal de Justiça Antidopagem”, disse a campeã pan-americana.

Luisa é a terceira atleta de destaque a assumir a ABCD. Antes dela, Rogério Sampaio, campeão olímpico de judô em Barcelona 1992, e Emanuel Rego, campeão olímpico do vôlei de praia em Atenas 2004, atuaram como secretários.

“Eu agradeço a todos os antecessores. A ABCD já é muito consistente e opera a todo vapor. Claro que tentamos imprimir um pouco da nossa personalidade. Acho que a oportunidade que terei será essa, de dar um pouquinho da minha visão como atleta e como mulher também. Certamente a ABCD tem um histórico muito bom e uma equipe fabulosa, de pessoas que trabalharam desde o início e que merecem todo o nosso apoio”, elogiou.

Luisa Parente, na assinatura do termo de posse como secretária da ABCD. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da CidadaniaLuisa Parente, na assinatura do termo de posse como secretária da ABCD. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da Cidadania

Ela também falou sobre como sua atuação no TJD-AD contribuirá para o trabalho à frente da ABCD. “O julgamento em si é a última parte do processo, uma etapa que a gente teria até que evitar ao máximo. O ideal é prevenir, fazer toda a operação e não encontrar resultados analíticos adversos. Mas, encontrando, ele segue o trâmite de julgamento, e era isso que nós realizávamos no TJD-AD. Foi uma experiência importante e que me deu a visão dessa esfera, da qual a ABCD também faz parte, assim como o atleta, a equipe de apoio, de defesa, e os julgadores”, explicou.

Outro ponto positivo, além do fato de ser uma ex-atleta do alto rendimento, é que os cursos de educação física e de direito permitem a Luisa se identificar com outros aspectos importantes que vão nortear sua atuação na ABCD, seja no aspecto de levar a informação aos estudantes e profissionais de educação física, seja nas questões legais que a entidade deve tratar em seus processos.

“Essa minha bagagem me dá uma visão global. Poder unir a parte técnica do esporte com a parte jurídica, já que a gente sabe que a ABCD lida muito com regras, com normas, com padrões internacionais e também com a nossa legislação. Me dá a possibilidade de estar mais atenta a todos os detalhes para seguir a linha mais correta de atuação”, reforçou a nova secretária da ABCD.

Luiz Roberto Magalhães - Ministério da Cidadania  

Forças no Esporte celebra 10 anos com mais de 28 mil crianças e jovens beneficiados

Há um ano, a pequena Marina Alice não tinha qualquer intimidade com uma bola. Hoje, aos nove anos, tem outra perspectiva. Gosta de treinar, ficou mais habilidosa, sonha ganhar medalhas e disputar competições, mas também se encanta com a possibilidade de ser instrutora na carreira militar. “Aqui aprendi muito. Quando crescer quero ser jogadora de futebol ou professora do Exército”, disse. Ana Beatriz, da mesma idade, tem pensamento similar, mas modalidade distinta. Ela se apegou ao basquete. “A gente brinca, pratica esportes e penso em seguir jogando basquete, que é meu esporte favorito”, disse.

Crianças atendidas pelo Profesp, instrutores e autoridades dos ministérios da Cidadania e da Defesa. Foto: Francisco Medeiros/Min. da CidadaniaCrianças atendidas pelo Profesp, instrutores e autoridades dos ministérios da Cidadania e da Defesa. Foto: Francisco Medeiros/Min. da Cidadania

As duas representam os conceitos essenciais do Programa Forças no Esporte, que completa dez anos de atividade neste mês de agosto. Desenvolvido em parceria pelos ministérios da Cidadania e da Defesa, o Profesp atua diretamente com crianças e jovens de seis a 18 anos em situação de vulnerabilidade social. Criada em 2003, a iniciativa já beneficiou mais de 28 mil alunos, de 117 cidades de todas as Unidades Federativas. O pré-requisito é que as crianças estejam regularmente matriculadas na rede oficial de ensino. Atualmente, 186 organizações militares das três Forças são responsáveis pela execução do Programa, que tem investimento geral de R$ 20,6 milhões do Ministério da Cidadania.

Para celebrar os dez anos do programa, uma cerimônia foi realizada nesta quinta-feira (08.08) na Estação de Rádio da Marinha, em Santa Maria, na capital federal. Na ocasião, cerca de 200 crianças fizeram apresentações e receberam presentes, além de terem a oportunidade de conhecer equipamentos dos Fuzileiros Navais. O evento contou com a presença do Secretário Especial do Esporte, Décio Brasil e de representantes do Ministério da Defesa, como o diretor do Departamento de Desporto Militar, General Jorge Antônio Smicelato, e o secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto, General Paulo Humberto de Oliveira.

PROFESP - 10 ANOSPROFESP - 10 ANOS

“O Profesp é um grande ato de cidadania, que aproveita o contraturno escolar para, nas Unidades Militares, orientar os jovens não só no âmbito esportivo, mas também social e de valores do cidadão”, afirmou o secretário Décio Brasil. Como política pública, o programa é visto como uma ação eficaz de prevenção da violência. “Naturalmente os beneficiários se afastam de situações de perigo, pois passam grande parte do tempo envolvidos com atividades ministradas por pessoas bem instruídas, o que possibilita aos jovens estarem longe de situações de vulnerabilidade”, disse o secretário.

Entre os conceitos do programa estão promover a valorização pessoal, fortalecer a integração social e a cidadania e reduzir riscos sociais dos beneficiários, por meio do acesso à prática de atividades esportivas e socialmente inclusivas.

Jéssica Barz, Ascom - Ministério da Cidadania 

 

Integrantes do Bolsa Atleta superam os 100 pódios no Pan

A cinco dias do fim das competições nos Jogos Pan-Americanos de Lima, os integrantes do Bolsa Atleta superaram o patamar simbólico de 100 pódios. O Brasil ocupa a segunda posição no quadro geral de medalhas do megaevento, com 88 medalhas, 27 delas de ouro. Ao todo, 148 dos 485 atletas originalmente inscritos na delegação nacional ficaram entre os três primeiros em suas competições. Desses, 103 são beneficiados pelo patrocínio do programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.
 

Calderano e Tsuboi: ouro na dupla masculina conquistado pelos dois bolsistas. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brCalderano e Tsuboi: ouro na dupla masculina conquistado pelos dois bolsistas. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

 
O número indica que os contemplados pelo Bolsa Atleta estiveram em 83% das conquistas do Brasil até agora. Ou, ainda, que 70% dos atletas nacionais que subiram ao pódio recebem recursos do programa. Das 88 medalhas, 63 foram conquistadas exclusivamente por bolsistas. Outras 10 vieram em provas coletivas com a participação de bolsistas e 15 não contaram com contemplados. Dessas 15, quatro foram obtidas em provas que não fazem parte do programa oficial dos Jogos Olímpicos.
 
Os atletas patrocinados pelo governo federal já marcaram presença no pódio em 24 modalidades. O grupo tem uma quase igualdade de gênero, com 49 mulheres e 54 homens. O investimento federal anual nesses medalhistas é de R$ 4,95 milhões.
 
Numa visão mais detalhada, os bolsistas estiveram presentes em 21 dos 27 ouros, em 18 das 22 pratas e em 34 dos 39 bronzes. Com essa performance, se o Bolsa Atleta fosse, hipoteticamente, uma nação paralela independente, estaria entre os cinco melhores no quadro de medalhas, atrás de Estados Unidos, Brasil, Canadá e México. Os Jogos Pan-Americanos de Lima reúnem 41 países e quase 7 mil atletas.
 
Ao todo, 333 atletas que estão em Lima recebem atualmente o Bolsa Atleta, num investimento anual de R$ 14,6 milhões. Nesse cenário de 103 medalhistas, quase um em cada três (31%) bolsistas já subiram ao pódio. A reta final de competições ainda prevê a participação da delegação em modalidades com grande tradição de medalhas, como judô, natação, atletismo, tênis de mesa, caratê e vela.
 
Entre as conquistas mais recentes que tiveram a "digital" do Bolsa Atleta, destaque para o ouro na dupla masculina do tênis de mesa, com Hugo Calderano (categoria Pódio) e Gustavo Tsuboi (categoria Olímpica), o título de João Gomes Jr. (categoria Pódio) na prova dos 100m peito da natação e a prata com novo recorde sul-americano de Andressa Oliveira de Morais (categoria Pódio) no lançamento de disco.
 

"Desde que conquistei o meu primeiro título internacional eu conto com essa parceria. Primeiro, com a bolsa internacional. Depois, quando fui para as Olimpíadas, passei a ter a categoria olímpica. É algo que me ajuda a ter uma retaguarda. A saber que posso me dedicar ao esporte, que existe uma renda para me sustentar. Sempre podemos pensar em formas de melhorar, mas é claro que ajuda demais com as despesas de ir ao treino, se alimentar, suplementação, viagens para campeonatos, investir em preparação física", afirmou Gustavo Tsuboi, que também já conquistou a prata em duplas mistas, ao lado de Bruna Takahashi.

Mais de 26,5 mil atletas

O Bolsa Atleta é o maior programa de patrocínio individual e direto a atletas do mundo. Desde 2005, já foram concedidas mais de 63,3 mil bolsas para 26,5 mil esportistas de todo o país. O investimento supera a marca de R$ 1,1 bilhão no período.

Atualmente, estão contemplados 6.199 esportistas com bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, nas categorias Olímpica/Paralímpica, Internacional, Nacional, Atleta de Base e Estudantil. São 4.873 atletas de modalidades olímpicas e 1.326 de modalidades paralímpicas. O investimento soma R$ 84,5 milhões no ano, sendo R$ 18,3 milhões nos atletas paralímpicos.

Categoria Pódio

Atualmente, há 277 atletas vinculados à categoria Pódio, a mais alta do programa. Nessa faixa, são apoiados atletas entre os 20 primeiros no ranking mundial da modalidade ou prova específica. O investimento supera R$ 35,5 milhões ao ano, sendo R$ 20,4 milhões nos atletas paralímpicos. São 130 atletas de modalidades olímpicas e 147 atletas de modalidades paralímpicas. No dia 15 de julho, foi lançado o último edital do Bolsa Pódio para o ciclo dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O prazo de envio das indicações vai até 22 de outubro.

Andressa: prata e recorde sul-americano no lançamento do disco para a integrante do Bolsa Pódio. Foto: Pedro Ramos/rededoesporte.gov.brAndressa: prata e recorde sul-americano no lançamento do disco para a integrante do Bolsa Pódio. Foto: Pedro Ramos/rededoesporte.gov.br

Recomposição de orçamento

O Bolsa Atleta é uma das prioridades da atual gestão do governo federal. Nos primeiros 100 dias, foram instituídas medidas para fortalecer o programa. Foram adicionados ao orçamento do Bolsa Atleta R$ 70 milhões. Com os recursos adicionais, a pasta dobrou o número de apoiados, passando de 3.058 para 6.199, nas categorias Olímpica/Paralímpica, Internacional, Nacional, Atleta de Base e Estudantil.

Modernização do programa

Paralelamente, foi enviado ao Congresso Nacional um Projeto de Lei com propostas para modernização. Entre as mudanças sugeridas está o reajuste de cerca de 10% nos valores das categorias e a adoção de um sistema de escalonamento, observando o nível da competição e o resultado esportivo, como já é feito no Bolsa Pódio.​

 

 

Ciência e políticas públicas

O desempenho dos atletas brasileiros é acompanhado em tempo real por pesquisadores do Projeto Inteligência Esportiva (IE), com objetivo de avaliar a participação do Brasil na competição, bem como levantar dados que possam subsidiar o acompanhamento e a implementação de políticas públicas.

O projeto IE é uma ação conjunta entre o Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR) da Secretaria Especial do Esporte, do Ministério da Cidadania. Criado em 2013, tem objetivo de produzir, aglutinar, sistematizar, analisar e difundir informações sobre o esporte de alto rendimento no Brasil e analisar as políticas públicas para o esporte de alto rendimento.

 

Ascom - Ministério da Cidadania

Joaquim Cruz e o atletismo brasileiro celebram 35 anos do ouro olímpico em 1984

O brasiliense Joaquim Carvalho Cruz e o atletismo brasileiro comemoram nesta terça-feira (6.08) 35 anos da conquista da medalha de ouro dos 800m nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984. No Coliseu californiano, o brasileiro deu duas voltas na pista em 1min43s e estabeleceu um recorde olímpico que durou 12 anos.
 
A tarde abafada foi excelente para Joaquim Cruz, que, aos 21 anos, correu rumo à única medalha de ouro olímpica do Brasil em provas de pista do atletismo. Ele superou entre outros o britânico Sebastian Coe, atual presidente da Federação Internacional de Atletismo e então recordista mundial dos 800m.
 
Joaquim Cruz no topo do pódio em 1984. Quatro anos depois, levaria a prata na mesma prova. Foto: arquivo pessoalJoaquim Cruz no topo do pódio em 1984. Quatro anos depois, levaria a prata na mesma prova. Foto: arquivo pessoal
 
“Quando cheguei à pista de aquecimento do Coliseu e vi os atletas treinando, me deu aquele fluxo de adrenalina. Eu senti que algo maior do que a minha vida iria acontecer”, contou Joaquim, numa reportagem especial sobre a prova publicada pelo rededoesporte.gov.br em abril de 2016. Confira no link abaixo.
 
 
“Quando atravessei a linha de chegada, eu falei para mim mesmo: ‘Meu Deus, obrigado, meu Deus!’ E a próxima coisa a fazer era pegar a minha bandeira que estava com o síndico do meu apartamento lá na curva, na saída dos 1.500 metros. Decidi dividir aquele momento com o povo brasileiro. Foi uma forma de identificação e de dividir aquele momento. Carregar a bandeira do Brasil foi uma forma de comemorar com o povo brasileiro”, recorda o campeão olímpico.
 
“Aquela Foi a única medalha de ouro da delegação brasileira em Los Angeles e por isso um dos marcos da história do atletismo nacional”, afirmou Warlindo Carneiro da Silva Filho, presidente do Conselho de Administração da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
 
Nascido na cidade de Taguatinga (DF), a 12 de março de 1963, Joaquim Cruz confirmou sua condição de atleta excepcional ao ganhar a prata nos 800m dos Jogos de Seul, em 1988.
 
 
Em 1983, já havia levado a medalha de bronze - também nos 800m - na primeira edição do Mundial de Atletismo, disputada em Helsinque, na Finlândia. Na história dos Jogos Pan-Americanos, é bicampeão dos 1.500m: em 1987, em Indianápolis (Estados Unidos), e em 1995, em Mar del Plata (Argentina).
 
Em toda a carreira, Joaquim quebrou sete vezes os recordes brasileiros e sul-americanos dos 800m e dos 1.500m. Em toda a carreira, sempre teve como treinador Luiz Alberto de Oliveira.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Atletismo
 
 

Ministro acompanha apresentação sobre programas da Secretaria Especial do Esporte

Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania
O ministro da Cidadania, Osmar Terra, foi recepcionado, nesta segunda-feira (5), pelo secretário especial de Esporte, Décio Brasil, que conduziu uma apresentação sobre os principais programas da pasta, entre eles, o Bolsa Atleta. Durante a apresentação, o secretário fez um breve histórico dos trabalhos já realizados. “As nossas ações estão diretamente implicadas no objetivo do Ministério da Cidadania, que é fomentar o papel do cidadão pela arte, música e esporte”, afirmou. “Os municípios com maior vulnerabilidade social, conforme apresentado pelo Ministério da Justiça, já contam com ações da Secretaria do Esporte, o que demonstra a integração das pastas”. Já o ministro Osmar Terra lembrou que “o esporte é a vitrine do nosso país”.
 
Os responsáveis pelas secretarias finalísticas do Esporte expuseram os principais eixos e atividades. O secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, explicou que a pasta tem caráter educacional e de promoção da inclusão social. Os principais programas são Segundo Tempo e Forças no Esporte, desenvolvidos em parceria com as Forças Armadas, que juntos totalizam 64 mil beneficiados.
 
Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS):
➣ 313 parcerias firmadas com projetos e programas sociais;
➣ R$ 311 milhões investidos;
➣ 517 mil pessoas beneficiadas.
 
O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Emanuel Rego, falou, por sua vez, da Rede Nacional de Treinamento, que é uma ajuda na preparação dos atletas brasileiros para eventos internacionais, e do Bolsa Atleta, que hoje beneficia 6.199 pessoas. Neste ano, o governo federal anunciou uma recomposição no valor do programa, o que possibilitou dobrar o número de beneficiados. Emanuel acentuou que os resultados demonstram o quanto o programa é eficiente no auxílio à preparação dos atletas, referindo-se ao número de bolsistas participantes dos Jogos Pan Americanos, que chega a 333.
 
Bolsa Atleta: 
➣ 6.199 atletas beneficiados;
➣ sendo 4.873 de modalidades olímpicas e 1.326 de paralímpicas;
➣ R$ 84,5 milhões em investimentos ao ano.
 
Em seguida, o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima, disse que a pasta está trabalhando na ampliação de seus projetos. Duas das principais ações para este ano serão a revisão do Estatuto do Direito do Torcedor e da Lei Profut.
 
Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT):
➣ Dez mil crianças beneficiadas pelo Projeto Seleções do Futuro em 43 municípios brasileiros;
➣ 13 convênios ativos;
➣ 444 propostas aprovadas em todo o Brasil para o desenvolvimento de projetos.
 
O ministro parabenizou o trabalho realizado pela Secretaria Especial do Esporte e observou que esse é um eixo que deve ser incentivado e fomentado. “O esporte é uma das principais atividades de prevenção à violência e ao uso de drogas”, alertou. Para Terra, o objetivo atual é direcionar todas as ações de esporte e cultura para o mesmo fim: a oferta de atividades esportivas no contraturno escolar. “Precisamos trabalhar a municipalização. O começo é lá no município, com crianças e jovens que tenham incentivo à prática de esportes e, assim, se tornem cidadãos e, quem sabe, atletas que possam representar nosso país pelo mundo”, destacou.
 
ABCD
A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) também é uma divisão da Secretaria Especial do Esporte e foi apresentada pelo secretário substituto, André Siqueira. Apenas em 2019, a ABCD já impactou 73 mil pessoas com ações antidopagem e realizou 3,8 mil testes. Siqueira acrescentou que os principais objetivos da ABCD são proteger o atleta e fomentar a ética no esporte. O Departamento de Incentivo ao Esporte e o Departamento de Infraestrutura e Esporte também expuseram o trabalho desenvolvido.
 
Ao fim do evento, o secretário Décio Brasil entregou uma placa ao ministro, como forma de homenagem e agradecimento.
 
Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania
 
Jéssica Barz - Minitério da Cidadania

Prefeitos gaúchos debatem projetos com secretário Washington Cerqueira

O secretário nacional de Esporte, Educação, lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, recebeu, nesta terça-feira (06.8), os prefeitos das cidades e Nova Bréscia, Marcos Antônio Martini, de Jaquirana, Marcos Finger Pires, de Miraguaí, Ivonir Botton, além de assessores de Cambará do Sul, Nova Petrópolis, Relvado, Muçum e Ilópolis, todos do Rio Grande do Sul. Na pauta da reunião, questões que visam contribuir para o desenvolvimento do esporte educacional e de lazer dos municípios, especialmente no que diz respeito ao andamento de projetos relacionados à modernização da infraestrutura. 
 
Os representantes municipais também se interessaram por outras iniciativas da SNELIS, entre elas o Brincando com o Esporte, Programa Segundo Tempo e Programa Esporte e Lazer na Cidade (Pelc), este com edital previsto para ser lançado em breve. 
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 

Atletismo e natação trazem força total para a reta final dos Jogos Pan-Americanos

Os Jogos Pan-Americanos Lima 2019 entram em sua última semana reservando grandes emoções para o Brasil. O Comitê Organizador programou as disputas de atletismo e natação, modalidades com mais provas em todo o evento, para as mesmas datas: 6 a 11 de agosto.
 
No caso do atletismo, que já teve como "preliminares" a maratona e os 20km da marcha atlética, estão previstas outras 44 provas, enquanto a natação terá 36. Nos dois esportes, mais de 80% dos integrantes da delegação nacional são patrocinados pelo Bolsa Atleta, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.
 
O velocista Paulo André vem de ouros nos 100m e 200m na Universíade, em Nápoles, na Itália. Foto: Raul Vasconcelos/rededoesporte.gov.brO velocista Paulo André vem de ouros nos 100m e 200m na Universíade, em Nápoles, na Itália. Foto: Raul Vasconcelos/rededoesporte.gov.br
 
"Nessas modalidades, o Brasil trouxe o que temos de melhor, de acordo com a estratégia das confederações e o planejamento do COB. A natação chega do Mundial com um time bem interessante, e o atletismo busca um resultado superior ao que alcançou em Toronto, com jovens se destacando no cenário internacional, como o Paulo André e o Alison Brendom, fora o Thiago Braz, que é campeão olímpico", disse Jorge Bichara, Diretor de Esportes do COB.
 
Paulo André e Alison vêm de uma ótima participação na Universíade, em Nápoles, na Itália. Paulo André venceu os 100m e os 200m. Na prova mais rápida do atletismo, chegou mais uma vez muito perto de se tornar o primeiro brasileiro a correr os 100m abaixo dos 10s. O brasileiro também integrou o revezamento 4 x 100m que se sagrou campeão mundial no primeiro semestre.
 
Com 1,98m de altura, 1,12m só de perna, e apenas 19 anos, Alison é uma das grandes promessas brasileiras no atletismo. Com a marca de 48s57 nos 400m com barreiras em Nápoles, ele quebrou o recorde sul-americano sub-20 (que também era dele, de 48s84) e garantiu a quinta melhor marca do mundo na temporada. "Quero quebrar o recorde do Pan juvenil, que é de 48s e brigar por uma medalha no Pan adulto, que também não é algo impossível, e chegar bem no Mundial de Doha", disse o paulista de São Joaquim da Barra, que com a marca de Nápoles teria ficado em quarto lugar no último Mundial adulto. O recorde brasileiro é de Eronilde Araújo, que em 1995 fez 48s04.
 
Jovens e promissores
 
A natação traz a Lima um grupo de 35 atletas, com 18 homens e 17 mulheres. A modalidade estreia na competição nesta terça, dia 6, ciente da responsabilidade de conquistar o maior número de medalhas possíveis e ajudar o Brasil a subir no quadro de medalhas da competição.
 
“Desde o Mundial a galera está muito unida. Os nadadores vieram focados para essa competição. O Mundial e o Pan muito próximos vieram a calhar. Dá para aproveitarmos o treino que fizemos para essas duas competições"
 
Ao lado de atletas experientes e vencedores, chega uma nova geração disposta a manter o Brasil em alta na competição continental. Breno Correia é um desses casos.  “Desde novo assisto a essa competição e sempre foi um sonho estar aqui. É gratificante representar a seleção mais uma vez. Já fui a dois mundiais, um de curta e outro de longa, e o Pan tem um clima mais leve. O astral da vila é legal, com vários esportes e já serve de preparação para os Jogos Olímpicos”, observou Breno, de 20 anos, que nadará cinco provas de velocidade no estilo livre no Pan (100m, 200m, 4x100m (masculino e misto),  4x200m livre e 4x100m medley).
 
Depois do Mundial da Coreia, os atletas ficaram alguns dias no Brasil antes de embarcarem para o Peru. Se juntaram ao grupo outros 15 que não disputaram a competição em Gwangju. Durante o período no Brasil, o descanso foi dentro da piscina com atividades para soltar depois da longa viagem. “Não tem como se preparar para duas competições. A gente se prepara para uma e prolonga o polimento para a segunda. Deu certo, estou me sentindo tão bem quanto no Mundial. Estamos mentalmente preparados. Temos uma delegação bem grande, muita gente nadando bem e dá para ajudar o Brasil no quadro de medalhas”, afirmou Marcelo Chierighini.
 
Entre as nadadoras da equipe está a campeã mundial Etiene Medeiros, que terá a companhia de outra campeã mundial: Ana Marcela Cunha, da maratona aquática, que nadará os 800m e os 1500m livres. “É a primeira vez que consigo classificar para nadar maratonas e piscina. Mas só estou ficando para nadar porque a natação começa depois. Como tenho como principal prova a maratona, se fosse antes não seria possível. Quero aproveitar isso porque não sei quando vou conseguir de novo nadar as duas. São estratégias e jeitos de nadar totalmente diferentes. Vim do Mundial agora e teve bastante prova, mas de 25km para 800m tem um grande diferença!", brincou a medalha de ouro nos 10km dos Jogos Pan-americanos 2019.
 
A natação do Pan de Lima acontece de 6 a 10 de agosto na piscina do Centro Esportivo de Videna. As eliminatórias acontecerão sempre a partir das 13h e as finais às 22h30, pelo horário de Brasília.
 
Natação brasileira teve boa campanha no Mundial de Gwangju, na Coreia do Sul. Foto: Satiro Sodré/rededoesporte.gov.brNatação brasileira teve boa campanha no Mundial de Gwangju, na Coreia do Sul. Foto: Satiro Sodré/rededoesporte.gov.br
 
Leque aberto
 
Além de atletismo e natação, outras modalidades conhecidas por distribuírem muitas medalhas serão disputadas nos últimos dias do Pan: judô, caratê, remo, tênis de mesa e vela, entre outras, com boas chances para o Brasil.
 
A primeira semana de disputas ficou marcada por resultados históricos do Time Brasil em Jogos Pan-americanos. Ygor Coelho, por exemplo, conquistou a primeira medalha de ouro do badminton brasileiro em Pans; Caio Souza e Arthur Nory, da ginástica artística, trouxeram medalhas inéditas no individual geral masculino; e Ana Marcela Cunha fez o mesmo nas maratonas aquáticas. Em todas essas modalidades, além de triatlo e taekwondo, o Brasil fez suas melhores campanhas na história do evento.
 
"O Brasil obteve vários resultados importantes na primeira semana do Pan, dentro das nossas expectativas. Além de boas campanhas na ginástica artística, boxe, taekwondo, triatlo, canoagem e badminton, entre outras, podemos destacar o número significativo de vagas conquistadas para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020: 22 em cinco modalidades (handebol, tênis, pentatlo moderno, hipismo adestramento e hipismo CCE). Até o momento, já são 83 vagas em Tóquio", destacou Marco Antônio La Porta, vice-presidente do COB e Chefe de Missão em Lima 2019.
 
Com a medalha de ouro conquistada pelo conjunto (três arcos e dois pares de maças), a prata de Bárbara Domingos (fita), ambas na ginástica rítmica, e o bronze de Bia Bulcão no florete individual feminino, além da prata na dupla mista e do bronze na dupla feminina do tênis de mesa, o Time Brasil chegou a 78 medalhas em Lima 2019: 23 ouros, 18 pratas e 37 bronzes.
 
Investimentos federais
 
Na abertura da semana, a digital do Bolsa Atleta já se fazia muito presente nas conquistas nacionais em Lima. Do total de medalhas conquistadas pela delegação nacional até domingo, 82% (59) tiveram a "digital" do Bolsa Atleta. O percentual de bolsistas premiados fica ainda mais expressivo (92%) se a análise leva em consideração só modalidades olímpicas. Computando as conquistas coletivas, 75 atletas patrocinados pelo governo federal já subiram ao pódio no Pan. Na delegação nacional como um todo, 333 atletas dos 485 originalmente inscritos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) têm o suporte do Bolsa Atleta.
 
 
Fonte: Rededoesporte.gov.br
 

Velódromo do Rio recebe competições de Futebol em Cadeira de Rodas

O Velódromo Olímpico do Rio, localizado no Parque Olímpico da Barra (RJ), será palco do Americas Cup e APFC Champions, duas competições de Futebol em Cadeira de Rodas, entre os dias 7 e 10 de agosto, sempre a partir das 9h.

O evento é promovido pela Associação Brasileira de Futebol em Cadeira de Rodas (ABFC) e a entrada é gratuita. A ação tem como objetivo promover e consolidar a modalidade paradesportiva no Brasil, que também é conhecida como Power Soccer.

Nos dias 7 e 8 de agosto, Brasil, Argentina, Uruguai, Canadá e Estados Unidos disputam entre si, pelo Americas Cup, uma vaga para a Copa do Mundo de Futebol em Cadeira de Rodas, que acontece na Austrália. A APFC Champions será nos dias 9 e 10 de agosto e se enfrentam os campeões nacionais de cada país: Huracan (Uruguai), Rio de Janeiro (Brasil), Sudden impact (EUA) e Tigres de Pacheco (Argentina).

O Futebol em Cadeira de Rodas Motorizada é um esporte de equipe, para pessoas de qualquer sexo ou idade que usam cadeira de rodas motorizada para sua locomoção diária.

Ascom - Ministério da Cidadania

ABCD realiza ação nas Paralimpíadas Universitárias

Estande em que atletas e dirigentes tiveram explicações sobre o controle de dopagem. Foto: Divulgação/ABCDEstande em que atletas e dirigentes tiveram explicações sobre o controle de dopagem. Foto: Divulgação/ABCD
 
A Autoridade Brasil de Controle de Dopagem (ABCD) realizou, entre os dias 24/07 a 27/07, uma apresentação do processo de controle do dopagem nas Paralimpíadas Universitárias, em São Paulo, a 228 atletas, acompanhantes e staff. 
 
O evento, que  teve como objetivo atingir paratletas universitários com idade mínima de 17 anos, de oito modalidades, aconteceu no estande Estação de Controle, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro (CTPB), em São Paulo. 
 
A palestrante e coordenadora da ABCD, Maria Fernanda, apresentou as formas como são realizados os controles de dopagem nos atletas. De acordo com a coordenadora, a ABCD tem como intuito fomentar a ética no esporte e proteger os atletas.
 
Ascom - Secretaria Especial do Esporte, Ministério da Cidadania

Domingo de sete ouros deixa Brasil em segundo no Pan. Até agora, 82% dos pódios têm presença do Bolsa Atleta

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O Brasil abriu a última semana dos Jogos Pan-Americanos de Lima com a segunda colocação no quadro de medalhas da competição. São 72 medalhas conquistadas, com 22 ouros, 16 pratas e 34 bronzes. O Brasil aparece atrás dos Estados Unidos, que soma 132 pódios e 54 ouros. A campanha expressiva no domingo (04.08), com sete ouros, ajudou o país a subir um degrau e ultrapassar o México, agora em terceiro, com 70 medalhas e 20 ouros. Na sequência aparece o Canadá, que até supera Brasil e México no quantitativo, com 79 medalhas, mas soma 19 ouros.
 
Quadro de medalhas provisório: Brasil em segundo e 82% dos pódios com bolsistas federaisQuadro de medalhas provisório: Brasil em segundo e 82% dos pódios com bolsistas federaisDo total de medalhas conquistadas pela delegação nacional até agora, 82% (59) tiveram a "digital" do Bolsa Atleta, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. O percentual de bolsistas premiados fica ainda mais expressivo (92%) se a análise leva em consideração só modalidades olímpicas. Computando as conquistas coletivas, 75 atletas patrocinados pelo governo federal já subiram ao pódio no Pan. Na delegação nacional como um todo, 333 atletas dos 485 originalmente inscritos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) têm o suporte do Bolsa Atleta.
 
“O investimento feito diretamente no atleta faz muita diferença. No alto rendimento falamos de detalhes. Nos Jogos Olímpicos de Atenas (2004), por exemplo, fiquei por um décimo e meio fora da final do cavalo com alças. É detalhe. Se naquela época eu tivesse um recurso desses, se tivesse conseguido sair mais vezes do país, se tivesse competido mais vezes fora para que a arbitragem me reconhecesse mais, poderia ter sido melhor", afirmou Mosiah Rodrigues, em entrevista ao rededoesporte.gov.br no último sábado. Com cinco medalhas na ginástica artística entre os Jogos Pan-Americanos de 2003 e 2007, Mosiah é o coordenador do Bolsa Atleta na Secretaria Especial do Esporte. 
 
Com ouros no Pan de 2007 e de 2011 e uma medalha olímpica de cada cor como uma das marcas de sua carreira no vôlei de praia, o Secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, Emanuel Rego, reforçou que o edital recém-publicado do Bolsa Pódio e a recomposição do orçamento do Bolsa Atleta feita pela atual gestão do governo federal são ferramentas essenciais para manter o suporte à delegação nacional. O programa teve R$ 70 milhões adicionados e incluiu novos 3.142 contemplados. 
 
"A nossa intenção é que a Bolsa Pódio seja um grande fomento. Nossa ideia é que algo perto de 200 atletas, entre olímpicos e paralímpicos, estejam entre os apoiados pelo governo federal nos Jogos de 2020”, disse Emanuel, que esteve em Lima ao lado do ministro da Cidadania, Osmar Terra. "O Bolsa Atleta é o maior programa de incentivo a atletas do mundo e queremos aumentá-lo ainda neste ano. O benefício é que ele estimula o atleta, permite que o atleta possa se dedicar à atividade dele 24 horas. Permite que faça seus treinos com tranquilidade e tenha o desempenho melhorado", afirmou o ministro. 
 
 
Seis dos sete motivos para o Hino Nacional ser entoado neste domingo Lima vieram da água. Só na canoagem slalom foram quatro, dois com Ana Sátila (C1 feminino e Slalom Extremo) e dois com Pepê Gonçalves (K1 masculino e Slalom Extremo). Os dois são integrantes da categoria Pódio, a mais alta do Bolsa Atleta, voltada para quem figura entre os 20 melhores do mundo e tem chances de medalha olímpica.
 
"O Pan é muito diferente de outras competições. Eu competi no Mundial há duas semanas e não senti a pressão que senti aqui, de estar representando meu país, de ter as cores do país no peito. Estou muito feliz com o resultado", disse Ana Sátila. "A gente teve um grande apoio de patrocinadores que realmente levaram a canoagem a outro patamar, nos dando a oportunidade de conseguir viajar e ganhar experiência. O Bolsa Atleta nos dá a oportunidade de conseguir comprar o equipamento que precisamos e chegar numa competição internacional no nível dos europeus e conseguir resultados", completou Sátila, que também é vinculada ao Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas.
 
A canoagem slalom é uma das dez modalidades em que 100% da delegação no Pan é composta de bolsistas. Outro integrante da categoria Pódio, Felipe Borges conquistou o bronze no C1 masculino."A canoagem é um esporte caro. Um barco custa cerca de R$ 8 mil. O Bolsa Atleta vem nos ajudando muito nisso. E o resultado a gente vê em competições como essas, disse Felipe.
 
Também da água, mas nas maratonas aquáticas, veio a confirmação da fase consistente de Ana Marcela Cunha, que já havia sido destaque no Mundial de Desportos Aquáticos em Gwangju, na Coreia do Sul, dez dias atrás. Também integrante da categoria pódio do Bolsa Atleta, a baiana venceu a prova dos 10km em Lima com mais de um minuto de vantagem sobre a argentina Cecilia Biagioli. O bronze também foi brasileiro, com Viviane Jungblut.
 
Pepê Gonçalves emocionado no pódio da canoagem slalom: duplo ouro em Lima. Foto: Pedro Ramos/rededoesporte.gov.brPepê Gonçalves emocionado no pódio da canoagem slalom: duplo ouro em Lima. Foto: Pedro Ramos/rededoesporte.gov.br
 
"Quando a gente escreveu a lista de metas para o ano, não só verbalizamos. Colocamos no papel. Faltava o ouro dos 5km, e ela ganhou. Faltava o ouro no Pan, ela ganhou. Falta ganhar os 10km no Mundial. Ela já ganhou essa prova 23 vezes em etapas de Copa do Mundo. Tem que ganhar no Mundial, ela merece. E, lógico, o ouro olímpico", afirmou Fernando Possenti, técnico de Ana Marcela. 
 
Ainda na água, mas nas ondas da praia de Punta Rocas, foi a vez de o longboard, modalidade não olímpica, contribuir para a ascensão nacional no quadro de medalhas. Chloé Calmon foi a vencedora da prova do pranchão. No total, a modalidade saiu dos Jogos de Lima com dois ouros, uma prata e um bronze. Quatro medalhas numa delegação de oito integrantes.  
 
O último ouro nacional no domingo veio com João Menezes, no tênis. O mineiro de Uberada venceu na final o chileno Tomás Barrios. O título em Lima valeu para o atleta a vaga para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Para referendar o passaporte, o atleta precisa se manter entre os 300 melhores do mundo até junho de 2020. Atualmente, João ocupa a posição de número 212 na listagem da ATP.
 
Também contribuíram neste domingo para o quadro de medalhas nacionais as pratas na marcha atlética com Caio Bonfim e o bronze de Erica Sena, o bronze na prova de cinco bolas da ginástica rítmica e a prata acompanhada de vaga olímpica no Concurso Completo de Equitação do Hipismo. O handebol masculino, embora tenha perdido a semifinal para o Chile, ainda disputa o bronze nesta segunda-feira.
 
Tsuboi e Calderano: na semifinal das duplas masculina do tênis de mesa. Foto: Washington Alves/COBTsuboi e Calderano: na semifinal das duplas masculina do tênis de mesa. Foto: Washington Alves/COB
 
Perspectivas
 
Para este início de semana, o tênis de mesa já deixou uma boa perspectiva desenhada. Depois de um primeiro dia de disputas com 100% de aproveitamento, as três duplas nacionais estão classificadas para a semifinal da competição e, com isso, já garantiram pelo menos o bronze. Gustavo Tsuboi e Bruna Takahashi são os representantes nas duplas mistas. Bruna e Jessica Yamada, no feminino. E Gustavo ao lado de Hugo Calderano, no masculino. A modalidade, que tem sete bolsistas entre os oito convocados para o time, tem ainda as disputas individuais e por equipes ao longo da semana. O título individual no masculino e no feminino significa a conquista antecipada da vaga olímpica.
 
A última semana de competições também marca o início das duas modalidades que distribuem a maior quantidade de medalhas do programa dos jogos: natação e atletismo. Em ambas, mais de 80% dos integrantes da delegação estão vinculados ao patrocínio federal do Bolsa Atleta. Outra tradicional força brasileira virá dos tatames, com o judô, em que dez dos 13 atletas são bolsistas, com direito a medalhistas olímpicos como Rafaela Silva e Mayra Aguiar no elenco.
 
 
Fonte: Rededoesporte.gov.br
 
 
 
 

Cria do Centro de Excelência da UnB, Luis Felipe chega à final do trampolim

A cada degrau que Luis Felipe subia na escada do trampolim de três metros, o nervosismo aumentava. Quando o jovem de 16 anos chegou à borda, já não conseguia controlar o corpo. Não é por menos. Ainda da categoria júnior, o mais jovem dos inscritos nos saltos ornamentais nos Jogos Pan-Americanos estreava no megaevento continental. O primeiro salto na piscina do Parque Aquático da Vila Esportiva Nacional de Lima foi a concretização de um sonho em um ano de muitas conquistas profissionais do atleta de Brasília.

 

Além de disputar os Jogos, ele representou o país pela primeira vez no Mundial de Esporte Aquáticos, na Coreia do Sul, e passou a receber o auxílio do programa Bolsa Atleta pela primeira vez na categoria Internacional. Ele está entre os contemplados em abril pelo Bolsa Atleta da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, após suplementação de R$ 70 milhões ao orçamento inicial do programa, dentro das metas prioritárias para 100 primeiros dias da atual gestão do governo federal.

 

A trajetória que levou o jovem de Brasília ao megaevento internacional mostra que iniciativas que garantem o direito à cidadania, aliadas ao esporte, são fundamentais e geram resultados também no alto rendimento. Os primeiros saltos de Luis foram aos 10 anos, em projeto social desenvolvido no Centro Olímpico do Gama, no Distrito Federal. Em apenas um ano de projeto, ele passou a treinar no Centro de Excelência da UnB, uma das melhores instalações de saltos ornamentais da América do Sul para aperfeiçoamento técnico e prático. Ele treina no equipamento desde a inauguração, em março de 2014, quando tinha apenas 11 anos.

 

Luis Felipe durante a disputa da prova do trampolim de três metros no Pan de Lima: finalista. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brLuis Felipe durante a disputa da prova do trampolim de três metros no Pan de Lima: finalista. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

 

O centro recebeu R$ 1,9 milhão em investimentos federais. Os recursos foram usados em compra de equipamentos, manutenção e contratação de profissionais para a equipe multidisciplinar. Em outra frente, o Centro de Excelência tem atualmente em execução um convênio, no valor de R$ 4,9 milhões, para garantir o funcionamento da estrutura e a manutenção do Núcleo Esportivo de Base.

 

Os investimentos federais garantiram que Luis Fernando saísse da pequena cidade na capital para saltos internacionais. “É ótimo poder treinar lá. A gente tem a maior estrutura do país em Brasília. Nós contamos com cinto de segurança na água, temos vários trampolins para treinar, além do fosso de espuma para treinar fora da piscina”, disse o atleta.

 

Além de treinar na estrutura viabilizada por investimentos federais, o especialista na prova de 3 metros do trampolim é integrante do Bolsa Atleta, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. “O Bolsa Atleta ajuda bastante. Quando a gente vai competir internacionalmente, nós participamos de uma seletiva antes, em que distribuem os índices A ou B. Se você faz o A, a federação paga os custos da viagem. Se for o B, o atleta que tem que pagar do bolso. Então, quando não garantimos o A eu consigo viajar e competir graças ao Bolsa Atleta, pagando as viagens e reinvestindo na modalidade”, revelou.

 

Finais

Neste sábado (03.08), Luis Felipe disputou a classificatória do trampolim 3 metros. Na prova, o brasiliense marcou 385.75 pontos e avançou para a final na nona colocação. “É a prova mais difícil desse campeonato. Eu estava tremendo quando subi. Levantei a cabeça, fui lá e mandei os saltos e garanti a presença na final. Não fui bem ainda, mas na final espero melhorar. Errei os três primeiros saltos, mas os três últimos me garantiram”, concluiu.

 

Breno Barros, de Lima, no Peru – rededoesporte.gov.br

Deputado federal Luiz Lima e presidente da Riotur visitam Parque Olímpico da Barra

Secretário especial adjunto, Marco Aurélio Araújo, e deputado federal Luiz Lima (D) na quadra central do Centro Olímpico de Tênis, que já recebeu também jogos de futebol soçaite e de vôlei de praia - Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaSecretário especial adjunto, Marco Aurélio Araújo, e deputado federal Luiz Lima (D) na quadra central do Centro Olímpico de Tênis, que já recebeu também jogos de futebol soçaite e de vôlei de praia - Foto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

O Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, recebeu nesta sexta-feira (02.08) visitas de duas autoridades interessadas em colaborar com a gestão do legado olímpico. O deputado federal Luiz Lima (PSL-RJ) e o presidente da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur), Marcelo Alves, foram conhecer os planos da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, que finaliza a elaboração da estrutura administrativa para substituir a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), extinta em 30 de junho.

Ex-nadador olímpico e secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento durante um ano, entre 2016 e 2017, Luiz Lima se reuniu pela manhã com o secretário especial adjunto do Esporte, Marco Aurélio Araújo, e visitou os ginásios geridos pelo governo federal no Parque Olímpico da Barra – Arenas Cariocas 1 e 2, Velódromo e Centro Olímpico de Tênis. Araújo explicou para o deputado como deve funcionar o novo órgão, que vai atuar na operação e na manutenção das arenas: “Teremos uma equipe enxuta para exercer as funções de operação, enquanto as atividades-meio serão realizadas pelo Ministério da Cidadania e o trabalho de desestatização ficará por conta do Ministério da Economia”.

Luiz Lima destacou a importância de tratar o legado olímpico com responsabilidade, escolhendo pessoas tecnicamente preparadas e equilibrando as atividades de alto rendimento com projetos socioesportivos. “Organizamos com sucesso os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, mas foi um investimento grande que não pode ser desperdiçado. Minha atuação no Congresso Nacional será sempre de apoio às boas iniciativas e de cobrança por eficiência”, afirmou o deputado. Secretário Décio Brasil e presidente da Riotur, Marcelo Alves - Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaSecretário Décio Brasil e presidente da Riotur, Marcelo Alves - Foto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

Na parte da tarde, o secretário especial do Esporte, Décio Brasil, recebeu a visita de cortesia do presidente da Riotur, Marcelo Alves. Ele se colocou à disposição para buscar parcerias na iniciativa privada e tornar o legado olímpico, tanto na Barra quanto em Deodoro, mais presente no mercado de turismo do Rio de Janeiro.

“É importante trabalharmos em conjunto com a Prefeitura na busca por investimentos privados e pela sustentabilidade da estrutura olímpica”, avaliou Décio Brasil, lembrando que a Arena Carioca 3, na Barra da Tijuca, e o Parque Radical, em Deodoro, são administrados pelo município. O presidente da Riotur assegurou que o prefeito Marcelo Crivella quer participar ativamente do aprimoramento da gestão do legado olímpico.

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, do Rio de Janeiro

 

Atleta mais jovem do Brasil em Lima, esgrimista é apoiada pelo Bolsa Atleta

Com apenas 15 anos, Victória Vizeu é a atleta mais jovem da delegação brasileira nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019, no Peru. A esgrimista está entre os atletas que foram contemplados em abril de 2019 pelo Bolsa Atleta, após a suplementação de R$ 70 milhões ao orçamento inicial do programa do Ministério da Cidadania, dentro das metas prioritárias para 100 primeiros dias do governo federal. Com o adicional, a pasta dobrou o número de atletas apoiados pela iniciativa, passando de 3.058 para 6.199.

Medalhista de prata por equipes no Campeonato Pan-Americano de Esgrima 2019, Victória Vizeu faz parte do time brasileiro que vai enfrentar os Jogos Pan-Americanos. Os jogos da modalidade serão disputados entre os dias 05 e 10 de agosto, no Centro de Convenções de Lima.

Foto: Alexandre Loureiro/COBFoto: Alexandre Loureiro/COB

“O programa Bolsa Atleta é muito importante para mim, ajuda a pagar os treinamentos no exterior e também as viagens para competição”, explicou a jovem atleta que descobriu a modalidade quando assistiu ao filme “Operação Cupido”, aos oito anos. “Apesar das cenas do filme serem muito diferentes do esporte, gostei muito da esgrima e continuei treinando”, revelou a esgrimista que competirá na espada.

Victória começou a prática a modalidade no projeto de esgrima estudantil e no Centro de Cultura Húngara. Em 2017, Vic, como é chamada pelo chefe da equipe, Alexandre Teixeira, passou a treinar no Clube Paulistano e já integra as equipes nacionais pré-cadete (até 15 anos), cadete (até 17), juvenil (até 20) e a adulta.

Renovação e experiência
Se para Victoria o Pan de Lima é uma chance importante de ganhar experiência, para a modalidade é a possibilidade de ganhar relevância no cenário continental. Isso porque entre os 15 atletas escalados para representar o país, está Nathalie Moellhausen, que no mês passado conquistou medalha inédita de ouro no Mundial de Budapeste, na Húngria. Aos 33 anos, a esgrimista ítalo-brasileira chega ao seu segundo Pan com duas medalhas na bagagem: bronze no individual e equipe conquistados em 2015, no Canadá.

Para o chefe da equipe, a presença dela em Lima será uma motivação a mais. “Certamente o nosso desempenho no Mundial empolgou a equipe, criou expectativa. Todos os atletas que estavam lá e os que não estavam também conseguiram sentir uma motivação e passaram a acreditar que eles também podem alcançar um bom resultado”, avaliou Teixeira.

Outro nome de peso na seleção brasileira é Guilherme Toldo, que irá competir na categoria de florete. No Pan-Americano, ele já foi vice-campeão (Toronto 2015) e conseguiu o duplo bronze, por equipe e individualmente, no Pan de Guadalajara, em 2011. Ele também foi campeão nos Jogos Sul-americanos Cochabamba em 2018 (individual e equipe) e nos Jogos Sul-americanos Santiago em 2014 (equipe). No Mundial da Húngria, Toldo ficou com a 15ª colocação.

Mesmo com adversários fortes pela frente, como Estados Unidos e Canadá, competitivos em todas as armas, Teixeira acredita no bom desempenho da equipe nacional. “A gente tem boa expectativa para os Jogos do Pan. A espada feminina tem boas chances. O pessoal também tem boas chances no florete masculino e feminino”, apostou.

Foto: Alexandre Loureiro/COBFoto: Alexandre Loureiro/COB

Investimento
Victória está entre os 14 atletas da esgrima em Lima contemplados pelo Programa Bolsa Atleta, do total de 15 convocados. O investimento anual do Ministério da Cidadania nos atletas é de R$ 404,7 mil. Ao todo, são apoiados 122 atletas nacionais da modalidade, o que representa um aporte da ordem de R$ 2 milhões.

“O Bolsa Atleta veio para ajudar bastante os atletas a poderem investir na sua própria melhora”, destacou Teixeira. “Em algumas modalidades sem o Bolsa, os atletas não poderiam chegar ao seu treinamento. O programa tem essa percepção larga: para alguns é o momento de chegar ao treinamento, poder comer, e para outros poderem qualificar um pouco mais seu treinamento, sua preparação”, completou.

Ao todo, 333 dos 485 atletas brasileiros inscritos no Pan de Lima fazem parte do Bolsa Atleta. O investimento do programa federal no grupo é de R$ 14,6 milhões ao ano. Há um equilíbrio quase perfeito de gênero, com 166 homens e 167 mulheres na lista.

Em termos percentuais, 70% dos atletas de modalidades que atualmente figuram no programa dos Jogos Olímpicos recebem o incentivo da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Um contingente expressivo, de 68, faz parte da categoria mais alta do programa, a Bolsa Pódio, voltada para esportistas que figuram entre os 20 melhores do mundo em suas especialidades. Os outros estão nas categorias olímpica (83), internacional (95) e nacional (87).

Sete esgrimistas da seleção em Lima integram o Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas.

Cynthia Ribeiro e Breno Barros, de Lima, Peru – rededoesporte.gov.br

 

Das primeiras 47 medalhas do Brasil no Pan, 41 têm a 'digital' do Bolsa Atleta

No início do sétimo dia de disputas por medalhas nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019, 51 atletas contemplados pelo Programa Bolsa Atleta já subiram ao pódio, em 13 modalidades diferentes. Os patrocinados pela Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania conquistaram ou tiveram participação ativa em 41 das 47 medalhas brasileiras até o momento, ou 87% do total. O investimento anual nesses 51 medalhistas é de R$ 1,78 milhão. Dos 485 atletas originalmente inscritos na delegação brasileira, 333 são contemplados pelo Bolsa Atleta, em um aporte de R$ 14,6 milhões por temporada.
 
Badminton: sete dos oito integrantes da delegação brasileira no pódio. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brBadminton: sete dos oito integrantes da delegação brasileira no pódio. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br
 
O destaque mais recente veio no badminton. Pela primeira vez na história, o esporte das raquetes e petecas garantiu cinco pódios numa edição do Pan. Sete dos oito atletas chegaram a cinco semifinais: duplas femininas (duas equipes), duplas mistas, duplas masculinas e individual masculino. Com quatro bronzes e uma final, a ser disputada nesta sexta (02.08) por Ygor Coelho, o elenco posicionou o badminton no mapa de excelência do continente.
 
O badminton é uma das dez modalidades do Pan em que 100% dos atletas inscritos são integrantes do Bolsa Atleta. O investimento no elenco soma R$ 192,6 mil ao ano. Na modalidade como um todo, são apoiados pelo governo federal atualmente 88 nomes, o que representa um aporte de R$ 1,5 milhão no ano.
 
“Desde os 14 anos recebo o Bolsa Atleta. Isso me permitiu viajar para torneios internacionais, nacionais e continuei sendo um dos melhores do país. Isso me ajudou inclusive a comer”, afirmou Ygor Coelho, que hoje integra a categoria Olímpica e iniciou no esporte num projeto criado pelo pai na Comunidade da Chacrinha, no Rio de Janeiro. “Não só para mim, mas os atletas da minha equipe vêm de uma situação difícil. Eu tenho a maior honra de ser bolsista. Se não fosse isso, não estaria fazendo história hoje”.
 
Outro destaque no badminton é o investimento de R$ 6 milhões na construção e equipagem do centro de treinamento de excelência na Universidade Federal do Piauí. O complexo conta com ginásio com seis quadras de badminton, de acordo com as normas internacionais, além de arquibancada para 500 pessoas, academia, departamento médico, alojamento, cabines para imprensa, auditório, biblioteca e espaço administrativo. Do total do investimento, R$ 4,9 milhões foram para construção e R$ 1,1 milhão para aquisição do ar-condicionado.
 
Ginástica no topo
 
Mais um ponto alto na campanha nacional foi registrado na ginástica artística, que colecionou 11 medalhas e sai da capital peruana com a melhor campanha da história. Foram quatro de ouro, quatro de prata e três de bronze. Em termos quantitativos, o resultado equivale ao obtido no Pan de 2007, no Rio de Janeiro, mas o quadro qualitativo pesa a favor de 2019. No Pan de Lima, os ginastas obtiveram mais pratas, quatro, contra duas na capital fluminense.
 
Além da ginástica, o triatlo apresentou desempenho inédito, ao conquistar quatro medalhas, duas delas de ouro (no individual feminino e no revezamento misto), além de duas de prata. Os quatro atletas inscritos subiram ao pódio. Os quatro são bolsistas.
 
O taekwondo, por sua vez, “inflacionou o mercado”.  Sete dos oito atletas brasileiros voltaram para casa com medalha, numa performance inédita. Foram dois ouros, duas pratas e três bronzes. Desses, apenas um bronze não veio dos golpes de um bolsista. Entre os medalhistas, Edival Pontes, Paulo Ricardo e Maicon Andrade são integrantes da categoria Pódio, a mais alta do programa.
 
Equipes contempladas
 
Dos esportes por equipe que conquistaram medalha, a ginástica artística teve 9 dos 10 atletas que representaram o Brasil sendo bolsistas, entre eles os atletas da categoria Pódio Caio Souza, Francisco Barretto, Flavia Saraiva, Arthur Zanetti e Arthur Nory. O Brasil conquistou o bronze com o time feminino e o ouro com o masculino.
 
O handebol feminino também voltou para casa com o ouro. E oito das 14 atletas convocadas são beneficiárias do investimento federal. O ciclismo de pista ficou com o bronze na prova de velocidade por equipes: três atletas, três bolsistas.
 
Dados a favor das políticas públicas
 
O desempenho dos atletas brasileiros é acompanhado em tempo real por pesquisadores do Projeto Inteligência Esportiva (IE), com objetivo de avaliar a participação do Brasil na competição, bem como levantar dados que possam subsidiar o acompanhamento e a implementação de políticas públicas.
 
O projeto IE é uma ação conjunta entre o Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR) da Secretaria Especial do Esporte, do Ministério da Cidadania. Criado em 2013, tem objetivo de produzir, aglutinar, sistematizar, analisar e difundir informações sobre o esporte de alto rendimento no Brasil e analisar as políticas públicas para o esporte de alto rendimento.
 
Rededoesporte.gov.br, com colaboração de João Victor Moretti, do Projeto Inteligência Esportiva
 

 

 

 

 

Emanuel: “Resultados demonstram o quanto o Bolsa Atleta é eficiente na preparação”

O ambiente do alto rendimento é como a extensão do quintal de casa para Emanuel Rego. Como atleta do vôlei de praia, o paranaense de Curitiba sentiu o gosto dos três degraus do pódio olímpico. Foi campeão em Atenas (2004), bronze em Pequim (2008) e prata em Londres (2012). É considerado um dos maiores atletas da história de sua modalidade. Entre 1996 e 2011, foi tricampeão mundial e dez vezes campeão do circuito mundial. Em Jogos Pan-Americanos, deixou sua marca duas vezes. Conquistou o ouro nas edições de 2007, no Rio de Janeiro, e em Guadalajara, no México, em 2011.

Com a bagagem de quem conhece com intimidade o ambiente e os interesses dos atletas, Emanuel esteve no Pan de Lima, no Peru, ao lado do ministro da Cidadania, Osmar Terra. Em vez de sacar, receber, bloquear ou fazer passes, exercitou a “escuta”, em especial de atletas e de representantes de confederações esportivas. A intenção, explica, é garantir que a reta final de preparação do ciclo que se encerra nos Jogos Olímpicos do Japão, em 2020, seja percorrida pela delegação nacional da forma mais profissional e atenta. Na opinião dele, o novo edital do Bolsa Pódio, lançado em julho, terá grande relevância nisso. “A nossa intenção é que a Bolsa Pódio seja um grande fomento. Nossa intenção é que algo perto de 200 atletas, entre olímpicos e paralímpicos, estejam entre os apoiados pelo governo federal nos Jogos de 2020”, afirmou, em referência à categoria mais alta do programa Bolsa Atleta.

Emanuel e o ministro da Cidadania, Osmar Terra, com representantes da comissão de atletas, do COB e o embaixador brasileiro em Lima: integração. Foto: Mauro Vieira/Ministério da CidadaniaEmanuel e o ministro da Cidadania, Osmar Terra, com representantes da comissão de atletas, do COB e o embaixador brasileiro em Lima: integração. Foto: Mauro Vieira/Ministério da Cidadania

Responsável no Ministério da Cidadania pelos esportistas de alta performance, o ex-jogador atestou durante os Jogos Pan-Americanos o impacto de políticas públicas na vida e rotina de jovens que defendem o país na competição internacional. Dos 485 atletas inicialmente inscritos na delegação nacional, 333 são integrantes do programa do governo federal, num investimento de R$ 14,6 milhões ao ano. “Acho que o Bolsa Atleta ajuda o esportista do lado que ele realmente precisa: na construção de um plano de carreira”, afirmou. Confira a entrevista:

Representantes de atletas

Conversei com as duas representantes da Comissão de Atletas do Comitê Olímpico do Brasil: a atual vice-presidente, Yane Marques (medalhista olímpica no pentatlo moderno nos Jogos de Londres, 2012), e a Duda Amorim, representante do handebol (campeã mundial com a seleção em 2013 e integrante do time que chegou ao hexa em Lima). Troquei ideias com elas sobre as propostas que temos para a preparação final para os Jogos Olímpicos. A intenção da comissão de atletas é promover um fórum e reunir todos os presidentes de comissão de atletas das confederações para termos uma conversa ampla. Falarmos também sobre o futuro, depois de 2020. É importante desenhar desde já o próximo ciclo. A partir dessa reunião, teremos uma ideia do que está acontecendo em cada confederação. Uma visão interna de cada entidade, de como está a preparação, o ranqueamento para os Jogos, as dificuldades e os desafios.

Transparência federal

As representantes dos atletas gostaram dessa proximidade do ministro Osmar Terra. Foi a primeira vez que tiveram a oportunidade de estar perto dele. Gostaram da forma aberta como o ministro conversa sobre o esporte. Acho que esse é o caminho. Unir atletas, comissão de atletas, Ministério da Cidadania e Comitê Olímpico e Paralímpico vai fazer bem ao esporte.

Bolsa Pódio

A nossa intenção é que a Bolsa Pódio seja um grande fomento. O último edital voltado para os Jogos Olímpicos de 2020, inclusive, já foi publicado. Agora, estão sendo formados os grupos de trabalho com as comissões da secretaria de Alto Rendimento, representante do COB e do CPB e de cada uma das confederações. Num primeiro momento, são apresentados os projetos e os atletas que têm grande potencial olímpico. No segundo passo, os atletas apresentam os projetos. Nossa intenção é que algo perto de 200 atletas, entre olímpicos e paralímpicos, estejam entre os apoiados pelo governo federal nos Jogos de 2020 (nos Jogos Rio 2016, entre olímpicos e paralímpicos, foram 208, e 70 ganharam medalhas).

Repercussão do Bolsa Atleta

Os números do Bolsa Atleta são fortes. Em 2018, atletas vinculados ao programa ganharam 37 medalhas em Mundiais. Nos Jogos Pan-Americanos, são 333 bolsistas. Em quatro dias de competição, 40 deles já subiram ao pódio. Acredito que os resultados demonstram o quanto o programa é eficiente no auxílio à preparação dos atletas. Espero que para o ano que vem a grande maioria dos atletas que irão ganhar medalhas olímpicas também sejam bolsistas e que falem bem do projeto. O programa fomenta um dos lados que o atleta mais precisa, que é a possibilidade de construção de um plano de carreira.

Jovens valores, como os sete medalhistas do taekwondo, estão entre os destaque do Pan de Lima na avaliação de Emanuel. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brJovens valores, como os sete medalhistas do taekwondo, estão entre os destaque do Pan de Lima na avaliação de Emanuel. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Percepções de Lima

Primeiro, a sensação é de que os resultados que estão acontecendo agora vêm de um trabalho feito desde o ciclo para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Acredito que as Olimpíadas de 2016 deixaram um legado técnico muito grande. Muitos estão se aproveitando de estruturas criadas para os Jogos. Voltei também com a sensação de que muitos dos resultados estão vindo com a nova geração. O taekwondo é um bom exemplo, com grandes nomes diferentes do que a gente estava acostumado. É uma geração que aproveita os efeitos da Rio 2016.

Ex-atleta, agora gestor

Penso que é uma continuidade. O esporte tem seus momentos. Quando paramos de jogar, temos a missão de deixar um outro tipo de contribuição. Quando a gente é atleta, sentimos emoção na construção do dia a dia. Agora, como gestor, consegui ver os resultados e a emoção dos atletas nas vitórias e rever muitos deles. Muitos vieram falar comigo.

Recordações do Pan

Acredito que os Jogos Pan-Americanos, por serem o maior evento das Américas, criam uma pressão maior para todos os atletas saírem com medalhas. Eu tive a sorte e o bom trabalho de ir a duas edições e voltar para casa com dois ouros. Sempre acreditei que era importante chegar lá e dar o melhor. Sempre pensei que os Jogos Pan-Americanos são importantes para ganhar a medalha para o Brasil. Acho que é isso que esses atletas estão pensando e fazendo agora. Eles não estão pensando só nas suas modalidades, mas que é importante para o Brasil conquistar um grande número de pódios para ficar entre os três primeiros no quadro. O sentimento de estar contribuindo é muito válido.

O espectador do Pan

Eu sempre gostei de assistir aos esportes de luta, porque o atleta tem um dia só para performar. Naquele dia só ele tem que ser o melhor de todos. Eu me lembro muito do Flávio Canto, quando foi medalhista de ouro na República Dominicana, em 2003 (-81kg). Eu me lembro da garra com que ele competiu. Gosto de ver a dificuldade de cada modalidade. No vôlei a gente joga uma partida por dia e isso vai reduzindo a pressão. Muitos esportes individuais têm pressão total em um dia só. Essa é uma das grandes magias do esporte.

Breno Barros e Jéssica Barz, de Lima, Peru – Ministério da Cidadania

Em quatro dias, 40 bolsistas subiram ao pódio em 11 modalidades no Pan

Na juventude expressa na goleira de handebol Renata Arruda e na mineira Milena Titoneli, do taekwondo, ao tricampeonato de Fernando Reis no levantamento de peso. Do ouro em equipes da ginástica artística à campanha histórica do triatlo. Passados apenas quatro dias de competição com medalhas nos Jogos Pan-Americanos, a relevância do Bolsa Atleta, da secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, é perceptível no quadro de medalhas brasileiros.

O país abriu o quinto dia de competições com 36 medalhas, com 11 ouros, oito pratas e 17 bronzes, na terceira colocação geral, atrás de Estados Unidos e México. Dessas 36 medalhas, 30 tiveram a presença de integrantes do programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

Renata Arruda durante a final do handebol: vitória brasileira sobre a Argentina. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brRenata Arruda durante a final do handebol: vitória brasileira sobre a Argentina. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Os bolsistas foram protagonistas na conquista de nove ouros, seis pratas e 15 bronzes. A relevância se reflete também nas provas por equipe. Nove dos dez atletas da ginástica artística são bolsistas, assim como as duas do pentatlo feminino, os quatro do triatlo, oito das 14 do handebol feminino e um dos quatro do hipismo.

"Antes de começar na seleção eu já atuava pelo meu clube, o Português, desde 2012. Meu primeiro Campeonato Brasileiro foi com 14 anos. Desde 2013 tenho o Bolsa Atleta. Agora vou participar da categoria internacional, outro nível. Fico feliz de o governo olhar para o atleta", afirmou a goleira, uma das protagonistas do hexacampeonato do handebol feminino no Pan.
"A bolsa me ajuda muito nos treinos e campeonatos. Junto com o programa da Marinha e com o incentivo do meu clube, são as minhas formas de sustento", comentou Milena Titoneli, que se tornou a primeira mulher brasileira a conquistar o ouro no taekwondo.

"A gente precisa se dedicar 100%. A gente tem de colocar corpo e alma. Esse incentivo, para mim, veio da forma melhor possível. Nosso esporte não é reconhecido por muitos como profissional, algo que nos permita carteira assinada. Esse auxílio veio para estar com a gente no dia a dia. Eu sobrevivo com esse apoio", afirmou o ginasta Caio Souza, ouro por equipes e no individual geral em Lima, que faz parte da categoria pódio, a mais alta do programa, voltada para atletas entre os 20 melhores do ranking mundial.

Assim, até o início da quarta-feira, 40 bolsistas, de 11 modalidades diferentes, já subiram ao pódio na capital peruana. Das medalhas que vieram de atletas não contemplados pela bolsa, uma do esqui aquático, duas da patinação artística e uma do boliche são de esportes que atualmente não integram o programa dos Jogos Olímpicos.

A delegação nacional em Lima tem 485 atletas, que representam o Brasil em 49 modalidades. Desse total, 333 são integrantes do Bolsa Atleta, num investimento federal de R$ 14,6 milhões por ano. Um grupo de 68 atletas do Time Brasil na capital peruana recebe o Bolsa Pódio. Em dez das modalidades em que há presença brasileira, 100% dos atletas são bolsistas. Na natação e no atletismo, tradicionais no programa olímpico, são mais de 85% de bolsistas entre os convocados.

Rededoesporte.gov.br

Instituição de São Paulo é campeã das Paralimpíadas Universitárias 2019

A Universiadde Paulista (Unip-SP) conquistou o título das Paralimpíadas Universitárias 2019. A competição foi disputada até a última sexta-feira, 26.07, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O segundo lugar ficou com a Unicesumar-PR e a Universo de São Gonçalo-RJ levou a terceira colocação. Ao todo, 382 atletas de 21 estados e do Distrito Federal estavam inscritos.
 
A Unip venceu o basquete 3x3 e a bocha, que renderam 30 pontos cada à instituição. A diferença para a segunda colocada, Unicesumar-PR, foi de 20 pontos, já que os paranaenses triunfaram no atletismo e na natação. A Universo de São Gonçalo-RJ ficou em terceiro com 50 pontos e teve destaque no tênis em cadeira de rodas e com a segunda colocação no atletismo.
 
Foto: Comitê Paralímpico BrasileiroFoto: Comitê Paralímpico Brasileiro
 
O cálculo usado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para definir a instituição vencedora foi: 30 pontos para o vencedor da modalidade, 20 para o vice e 10 para terceiro colocado. As Paralimpíadas Universitárias são uma continuidade das Paralimpíadas Escolares, das quais podem participar atletas de 12 a 17 anos. No evento universitário, a disputa é por instituição de ensino e não por estado, como nas Escolares. A 13ª edição da competição escolar será de 18 a 23 de novembro, também no CT Paralímpico.
 
Entre os participantes, 14 foram convocados para integrar a delegação brasileira nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, em agosto. A vice-campeã foi representada por três atletas convocados: as gêmeas da natação Beatriz e Débora Carneiro, ambas da classe S14 (deficiência intelectual), e Edevaldo Pereira (F44) do atletismo.
 
As Paralimpíadas Universitárias são organizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), com apoio da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Secretaria de Esporte, Lazer e Inclusão Social do Governo Federal, Governo do Estado de São Paulo, Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) e da Prefeitura Municipal de São Paulo.
 
O evento tem como objetivo estimular a participação dos estudantes universitários com deficiência física, visual ou intelectual em atividades esportivas de todas as Instituições de Ensino Superior (IES) do território nacional, para promover a ampla mobilização em torno do esporte.
 
Na competição, foram disputadas oito modalidades: atletismo, bocha, basquete 3x3, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas. 
 
Confira os seis primeiros colocados:
 
Unip (São Paulo) – 80 pontos – 1º lugar
Unicesumar (Paraná) – 60 pontos – 2º lugar
Universo São Gonçalo (Rio de Janeiro) – 50 pontos – 3º lugar
Universidade Federal de Uberlândia (Minas Gerais) – 44 pontos – 4º lugar
Universidade Federal do Acre – 40 pontos – 5º lugar
Uniceub (Distrito Federal) – 34 pontos – 6º lugar
 
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

Campanha histórica do taekwondo teve seis bolsistas entre os sete medalhistas

Sete pódios em oito categorias. O primeiro ouro feminino. Quatro medalhas no último dia de competições. A performance do taekwondo brasileiro foi histórica nos Jogos Pan-Americanos de Lima. Uma performance que tem respaldo direto em investimentos federais. Sete dos oito atletas da modalidade que representaram o Brasil na capital peruana são integrantes do Bolsa Atleta. 

Quatro deles (Paulo Ricardo, Edival Pontes, Maicon Andrade e Rafaela Araújo) integram a categoria Pódio, a mais alta do programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Mais dois são da categoria Internacional (Ícaro Miguel e Raiany Fidelis) e uma, Milena Titoneli, pertence à categoria Nacional.

A bolsista Milena Titoneli, primeira mulher brasileira no topo do pódio do taekwondo na história do Pan. Foto:  Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brA bolsista Milena Titoneli, primeira mulher brasileira no topo do pódio do taekwondo na história do Pan. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

E coube à jovem paulista Milena, de 20 anos, o pioneirismo de se tornar a primeira brasileira campeã dos Jogos Pan-Americanos no taekwondo, na categoria -67kg. "Foram anos de trabalho até essa medalha. Não vai parar aqui. Se Deus quiser estarei nas Olimpíadas de Tóquio em busca de um ouro", disse a atleta, que atribui aos incentivos que recebe a possibilidade de se dedicar com prioridade ao esporte.

"A Bolsa Atleta, o Programa de Alto Rendimento da Marinha e o apoio de meu clube em São Caetano são essenciais", afirmou a atleta, que vai representar o Brasil no fim do ano nos Jogos Mundiais Militares, na China. Sete dos oito atletas da delegação nacional integram o Programa Atleta de Alto Rendimento das Forças Armadas.

No taekwondo como um todo, 240 atletas recebem a Bolsa Atleta. São R$ 3,5 milhões em investimentos anuais, com oito integrantes da categoria Pódio, um na categorias Olímpico/Paralímpico, 160 na Nacional, 41 na Internacional, um na Estudantil e 29 na voltada para atletas da base.

Os outros pódios no último dia de combates se dividiram entre dois atletas da delegação masculina e um da feminina. vice-campeão mundial em 2018, o mineiro Ícaro Martins foi prata na categoria -80kg. "É gratificante participar de uma equipe que fez história. Fico feliz pela evolução que o taekwondo brasileiro tem tido no cenário internacional, não só por uma pessoa ou duas, mas como um todo. Penso que a gente ainda pode mais, que temos condições de feitos ainda mais relevantes", ressaltou Ícaro.

Bronze nos Jogos Olímpicos Rio 2016 e no Mundial de 2019, o também mineiro Maicon Andrade ficou com o bronze na +80kg. "Estou 100% focado e o Brasil está vindo bem, com resultados de expressão. Descobri que não existe bicho de sete cabeças no cenário mundial", disse Maicon. "Tenho três patrocinadores no momento. A Bolsa Atleta, o Programa Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas (PAAR) e a Petrobras. Sem esses patrocínios não tem como representar o país fora. Eles são fundamentais, assim como todos os profissionais que auxiliam a minha carreira, em uma equipe multidisciplinar que se dedica muito", completou.

Encerrando a noite de conquistas nacionais, a mineira Raiany Fidelis foi a terceira colocada na -67kg. A brasileira lutou quatro vezes. Venceu os dois primeiros combates e perdeu a semifinal contra a colombiana Glória Mosquera, por 23 x 10. Minutos depois subiu ao tablado para brigar pelo bronze e venceu a venezuelana Carolina Fernandez por 7 x 0.

"Os atletas mostraram que a gente está no caminho. Quando as coisas se encaixam - desde a gestão, a parte técnica, o administrativo, os clubes, os treinadores e os patrocinadores -, os resultados aparecem", disse a gerente técnica da confederação da modalidade, a ex-atleta Natália Falavigna.

Delegação vitoriosa: sete pódios em oito categorias. Seis das sete medalhas vieram com integrantes do Bolsa Atleta e do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brDelegação vitoriosa: sete pódios em oito categorias. Seis das sete medalhas vieram com integrantes do Bolsa Atleta e do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Histórico

O Brasil chegou a Lima com 14 medalhas conquistadas na história dos Jogos Pan-Americanos. A melhor participação até então havia sido em 2007, nos Jogos do Rio de Janeiro. Na oportunidade, foram quatro medalhas: ouro com Diogo Silva, prata com Natália Falavigna e Márcio Wanceslau, e bronze com Leonardo Santos. Agora, já são 21 pódios na conta.

Nos três primeiros dias de disputas, o Brasil subiu ao pódio com Edival Marques, o Netinho, ouro na categoria -68kg, além de Talisca Reis, prata na categoria -49kg, e do jovem Paulo Ricardo, 22 anos, bronze na categoria -58 kg.

Breno Barros, de Lima - rededoesporte.gov.br 

 

 

Secretário Washington Cerqueira participa da apresentação do Programa Nacional de Enfrentamento da Criminalidade Violenta

O Secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social esteve presente, nesta terça-feira (30.7), na apresentação do Programa Nacional de Enfrentamento da Criminalidade Violenta (PNECV), organizado pelo Ministério da Cidadania e subordinado à Força Nacional de Segurança Pública (FNSP). 
 
O Programa associa ações de força-tarefa e de promoção social para implementação de políticas públicas de segurança, e irá redefinir a estratégia para o combate ao crime junto à sociedade, reunindo outros temas sociais, entre eles cultura, esporte, lazer, educação, assistência social, o que contribuirá para a reconstrução sociocultural e implantação de políticas de segurança de cidades. 
 
O objetivo é tornar essas cidades capazes de superar altos índices de violência, diminuindo progressivamente o número de homicídio. Segundo o Secretário Washington Cerqueira, o esporte é uma das principais ferramentas de prevenção para crianças, jovens e adolescentes que, somado à iniciativa do contraturno escolar, proporcionará grandes benefícios a essas pessoas. “Com certeza fará diferença”, afirmou.    
 
Ascom - Ministério da Cidadania
 
 
 

Balanço dos 200 dias de trabalho da atual gestão da SNELIS tem saldo positivo

Balanço dos 200 dias da atual gestão da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) demonstra saldo positivo. Estudo feito pelos departamentos de Gestão de Programas de Esporte (DEGEP) e de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas e Programas Intersetoriais (DEDAP) aponta aumento de 60% na implantação de núcleos do Programa Forças no Esporte. Somado a isso, programas e ações de esporte, educação, lazer e inclusão social tiveram 143 emendas parlamentares recepcionadas para análise e mais 318 voltadas à infraestrutura esportiva da secretaria. 
 
O estudo informa que 111 programas e projetos de esporte e lazer; e pesquisa, inovação e disseminação de conhecimento foram desenvolvidos em 230 municípios brasileiros, contemplando 200 mil beneficiados diretos. O Programa Esporte e Lazer na Cidade (PELC) é o de maior destaque, com alcance de 39,8% dos programas mais executados, seguido por Rede Cedes (18%), Brincando com Esporte (17,3%), Projeto Delas; Esporte e Cidadania; Virando o Jogo; Aldeia Viva e Comunidades Ribeirinhas (9%) e, por fim, Vida Saudável (6,8%). 
 
Em relação a projetos de esporte educacional, foram contabilizados 97 programas, beneficiando quase 64 mil pessoas em 180 municípios. O Programa Segundo Tempo Padrão (PST) lidera a lista como o mais executado (63,9%). Em segundo lugar vem o PST Paradesporto (16,5%), Projetos Específicos (12.4%), PST Universitário (4,1%) e PROFESP (1%).  
 
A SNELIS também faz parte do Programa Nacional de Enfrentamento à Criminalidade Violenta, que compreende os municípios de Ananindeua (PA), Cariacica (ES), Goiânia (GO), Paulista (PE) e São José dos Pinhais (SP). Essas ações compreendem 24 parcerias de projetos e convênios, favorecendo aproximadamente 10 mil pessoas com um aporte de R$ 34 milhões. 
 
Confira aqui os resultados dos 200 dias.
 
Ascom – Ministério da Cidadania 
 
 
 
 
 

Triatlo feminino traz o primeiro ouro brasileiro em dobradinha no pódio

 

 

A estreia do Brasil no pódio em Lima já veio em dose dupla. A paulista Luisa Baptista e a cearense Vittoria Lopes ficaram em primeiro e segundo lugar no triatlo feminino. Luisa foi a mais rápida a completar o circuito de 1,5km de natação, 40km de ciclismo e 10km de corrida, em 2h00min55s. Vittoria terminou em segundo e a mexicana Cecilia Perez conquistou o bronze. A terceira brasileira na prova, Beatriz Neres, concluiu o triatlo na 11ª posição.
 
O ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o secretário nacional de Alto Rendimento, Emanuel Rego, acompanharam a vitória de Luisa Baptista em Lima. Foto: Mauro Vieira/Ministério da CidadaniaO ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o secretário nacional de Alto Rendimento, Emanuel Rego, acompanharam a vitória de Luisa Baptista em Lima. Foto: Mauro Vieira/Ministério da Cidadania
 
"É o resultado mais especial que já tive na carreira. Estava confiante, mas nervosa ao mesmo tempo. Sabia que o resultado poderia vir e tinha que acreditar no trabalho. Não só no trabalho de alguns meses atrás, mas no trabalho de oito anos, quando comecei no triatlo. Espero que com esse resultado venham muito mais resultados para o Brasil", afirmou Luisa. "Poder conquistar o primeiro ouro do Brasil é um sonho realizado. Há oito anos eu vi o Reinaldo Colucci ganhar essa medalha (no Pan de Guadalajara, no México, em 2011) e hoje estou aqui. Quero inspirar as pessoas assim como ele me inspirou”, disse Luisa. 
 
A campeã disse ainda que fez uma prova mais conservadora no ciclismo, para dar o bote no fim da prova. "O Plano A era ir junto com a Vittoria, mas ela estava em um ritmo forte. Aí foi a hora do Plano B. Eu sabia que se a Vittoria estivesse alguns segundos à frente a gente poderia fazer mais do que uma medalha. Acabei segurando um pouco o ritmo, ficando no grupo, me preservei no ciclismo para ter perna na corrida e definir e trazer essa dobradinha para o Brasil". 
 
No masculino, o país celebrou outra medalha. Manoel Messias terminou com a prata na prova vencida pelo mexicano Crisanto Valencia. O bronze ficou com o argentino Luciano Franco Taccone. Entre os outros dois brasileiros inscritos, Diogo Sclebin terminou com a nona posição e Kaue Willy foi o 13º. 
 
100% no Bolsa Atleta
 
O ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do ministério, Emanuel Rego, acompanharam a competição. O triatlo é uma das dez modalidades em que que 100% da delegação brasileira é de integrantes do Bolsa Atleta, do Governo Federal. Os seis atletas inscritos recebem o benefício, num investimento anual de R$ 126 mil. Entre os 485 atletas do Time Brasil, 333 são beneficiários do programa, e o aporte anual do governo federal é de R$ 14,6 milhões. 
 
“Hoje tivemos mais uma prova de que o Bolsa Atleta é um excelente incentivo. O esporte faz toda a diferença na vida das pessoas. Nossas atletas estão de parabéns pelo desempenho e é um orgulho ver a garra dos brasileiros representada muito bem por essas meninas”, disse Terra. 
 
O ministro viajou a Lima para representar o governo federal no Pan. Assistiu à Cerimônia de Abertura, participou da reta final do tour da tocha, conversou com atletas, ex-atletas e dirigentes da delegação brasileira e visitou a área de trabalho da emissora responsável pela transmissão dos Jogos para a televisão aberta no Brasil.  
 
 
Luisa e Vittoria no pódio em Lima: os seis atletas do triatlo são integrantes do Bolsa Atleta e do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas. Foto: Mauro Vieira/Ministério da CidadaniaLuisa e Vittoria no pódio em Lima: os seis atletas do triatlo são integrantes do Bolsa Atleta e do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas. Foto: Mauro Vieira/Ministério da Cidadania
 
Suporte também das Forças Armadas
 
O sexteto do triatlo também integra o Programa Atleta de Alto Rendimento das Forças Armadas (PAAR). Os atletas têm à disposição os benefícios da carreira militar, como soldo, 13º salário, plano de saúde, férias, direito à assistência médica, incluindo nutricionista e fisioterapeuta, além de poderem treinar em instalações esportivas militares que possibilitam o treinamento em alto rendimento, casos do Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes - CEFAN, da Marinha, do Centro de Capacitação Física e do Complexo Esportivo de Deodoro (do Exército) e da Universidade da Força Aérea - UNIFA. As instalações estão entre as beneficiadas por um investimento federal de R$ 140,7 milhões em construção, reforma e adaptações da estruturas que serviram de local de treinamento durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. 
 
 
Jéssica Barz, de Lima, no Peru - www.rededoesporte.gov.br
 
 

Ministro e Secretário de Alto Rendimento acompanham abertura do Pan e fase final do tour da tocha em Lima

Conversa com atletas da delegação brasileira em Lima, interação com dirigentes nacionais, visita à estrutura de transmissão dos Jogos, participação na reta final do tour da tocha e acompanhamento da Cerimônia de Abertura. A agenda da comitiva federal nos Jogos Pan-Americanos de Lima foi intensa nesta sexta-feira, 26.07, data que marcou o início oficial do megavento continental. O ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o secretário nacional de Alto Rendimento, Emanuel Rego, representam o governo brasileiro na capital peruana.

Os Jogos Pan-Americanos reúnem quase sete mil atletas, de 41 países, em uma disputa de 39 esportes até o dia 11 de agosto. O Brasil conta com uma delegação de 485 atletas, com 249 homens e 236 mulheres, e disputa 49 das 61 modalidades do evento.

Foto: Mauro Vieira/Min. CidadaniaFoto: Mauro Vieira/Min. Cidadania

No início da tarde, Osmar Terra e Emanuel, ao lado do embaixador do Brasil no Peru, Rodrigo Soares, participaram da fase final do revezamento da tocha, na região de Miraflores. O ministro chegou a conduzir a tocha e parabenizou 13 voluntários brasileiros. Pela experiência que adquiriram aos atuar nos Jogos Rio 2016, eles auxiliam agora a organização do Pan de Lima.

A comitiva passou, também, pelos estúdios da emissora responsável pela transmissão dos Jogos para a televisão aberta no Brasil e esteve com atletas e dirigentes do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Entre os esportistas, conversa com a medalhista de bronze no pentatlo moderno nos Jogos de Londres, 2012, Yane Marques (hoje comentarista), e com Duda Amorim, integrante da equipe campeã mundial de handebol em 2013 e protagonista do ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015.

“Estamos muito confiantes em conquistar o primeiro lugar aqui em Lima também, o que nos garantiria a vaga olímpica para Tóquio”, afirmou Duda. Para ela, o Bolsa Atleta, do governo federal, é um dos fatores essenciais para atingir resultados positivos para o Brasil.

O ministro Osmar Terra salientou que o programa, considerado a maior iniciativa governamental de patrocínio individual do mundo, é uma das prioridades federais. Ele lembrou que nos primeiros 100 dias o ministério ampliou o orçamento do Bolsa Atleta em R$ 70 milhões, o que proporcionou um aumento de mais três mil beneficiários. No Pan, 333 atletas da delegação nacional são contemplados pela Bolsa Atleta. Em dez modalidades, 100% dos atletas são bolsistas.

 

Abertura Oficial

A cerimônia de abertura contou com mais de 50 mil pessoas no Estádio Nacional. O evento proporcionou uma amostra do país que os peruanos pretendem mostrar ao continente, numa mistura de cultura, natureza, diversidade e modernidade. O ministro Osmar Terra representou o governo federal e esteve com o presidente do Peru, Martín Vizcarraz. Na sequência, acompanhou as apresentações com o secretário Emanuel Rego. “Os nossos atletas estão preparados e isso é um orgulho. Queremos aumentar o número de medalhas no Pan e também no ano que vem, nas Olimpíadas de Tóquio. Estou otimista de que isso vai acontecer”, ressaltou Terra. Para o secretário, ex-atleta e campeão olímpico do vôlei de praia Emanuel Rego, “o Brasil sempre teve um bom desempenho no Pan e neste ano não vai ser diferente”.

Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brFoto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Combate às drogas

O ministro ressaltou ainda que o esporte é um dos principais aliados no combate às drogas e destacou programas realizados por meio da Secretaria Especial do Esporte que envolvem crianças e jovens no contraturno escolar, como o Seleções do Futuro e o Brincando com o Esporte. “Vamos atuar intensamente nesses programas, porque sabemos que o esporte é uma das melhores ferramentas para a prevenção ao uso de drogas. Não queremos nenhuma criança sem atividade esportiva ou artística no contraturno escolar”, afirmou. Além disso, Terra destacou que está em curso um plano de parceria com a Associação Nacional das Universidades Privadas (ANUP) para que atletas tenham acesso ao ensino universitário com bolsas integrais.

Para o secretário nacional de esportes de alto rendimento, Emanuel Rego, estar pela primeira vez em uma competição de porte continental como gestor é desafiador. “A nossa missão aqui é apoiar os atletas e é uma satisfação, fora das quadras, poder ajudá-los e promover iniciativas de fomento ao esporte”.

Jéssica Barz, de Lima, no Peru - rededoesporte.gov.br

Arena Cel. Wenceslau Malta recebe Campeonato Master Internacional de Jiu-Jitsu neste fim de semana

A arena Cel. Wenceslau Malta, instalação do legado olímpico do Complexo Esportivo de Deodoro (CED), na cidade do Rio de Janeiro, receberá neste fim de semana (27 e 28.7) o Campeonato Master International de Jiu-Jitsu.

O evento, organizado pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu (CBJJ), contará com a participação de 1230 atletas master – com mais de 30 anos – dos seguintes países: Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Chile, Equador, Irlanda, Japão, Holanda, Peru, Suíça, Reino Unido, Estados Unidos e Emirados Arabes Unidos.

A entrada para assistir ao evento, que será das 8h às 19h, é gratuita.

Ascom – Ministério da Cidadania

Delegação brasileira no Pan tem 333 contemplados pelo Bolsa Atleta

Mesmo sem contar com a lista do vôlei feminino, prevista para ser divulgada apenas depois do Pré-Olímpico da modalidade, na semana que vem, a presença direta do Bolsa Atleta nos Jogos Pan-Americanos de Lima já chega a 333 dos 485 atletas brasileiros inscritos na competição continental. O investimento do programa federal no grupo é de R$ 14,6 milhões ao ano. Há um equilíbrio quase perfeito de gênero, com 166 homens e 167 mulheres na lista.

Em termos percentuais, 70% dos atletas de modalidades que atualmente figuram no programa dos Jogos Olímpicos recebem o incentivo da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Um contingente expressivo, de 68, faz parte da categoria mais alta do programa, a Bolsa Pódio, voltada para esportistas que figuram entre os 20 melhores do mundo em suas especialidades. Os outros estão nas categorias olímpica (83), internacional (95) e nacional (87).

Em dez das modalidades, 100% dos convocados para o Time Brasil são beneficiados. São os casos de badminton, canoagem slalom, canoagem velocidade, ginástica rítmica, ciclismo de estrada, ciclismo de pista, maratonas aquáticas, pentatlo moderno, tiro com arco e triatlo.

Delegação do badminton no Pan de Lima: 100% dos atletas são integrantes do Bolsa Atleta. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brDelegação do badminton no Pan de Lima: 100% dos atletas são integrantes do Bolsa Atleta. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Em outros esportes, como boxe, wrestling e tiro esportivo, 100% das mulheres recebem o incentivo. Já na ginástica artística, no remo, na esgrima e no tênis de mesa, todos da seleção masculina estão na relação do Bolsa Atleta. Modalidades entre as mais tradicionais do programa olímpico e com grande número de integrantes, a natação tem 86% dos atletas como bolsistas e o atletismo, 80%.

"Estamos muito contentes. Estamos indo para Lima assistir à Abertura dos Jogos e para os encontros com atletas e dirigentes com muita confiança na equipe brasileira. Dos quase 500 atletas, cerca de 70% recebem a Bolsa Atleta, que nós recuperamos e estamos ampliando, para que tenhamos mais medalhas não só no Pan, mas também nas Olimpíadas de Tóquio. A nossa ideia é que o país se torne uma potência esportiva em várias áreas", afirmou o ministro da Cidadania, Osmar Terra, momentos antes de embarcar para a capital peruana, no fim da tarde desta quinta-feira, 25.07.

"O número expressivo de bolsistas do governo federal na delegação brasileira dos Jogos Pan-Americanos de Lima reforça a importância do Bolsa Atleta como política pública de incentivo ao esporte de alto rendimento. É o maior programa do mundo de patrocínio direto ao atleta e será sempre uma prioridade", destacou o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil. Por conta de sua participação na Conferência dos Ministros da Juventude e Desporto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Luanda, Décio Brasil não irá ao Pan, mas já confirmou presença em Lima durante os Jogos Parapan-Americanos, que começam em 23 de agosto.

"Vamos ter um encontro com representantes do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e com presidentes de confederações esportivas. A intenção é interagir e ficar mais próximo. Daqui a um ano vamos ter nosso evento máximo e acho que o apoio do governo federal e do COB aos atletas é essencial nisso", disse Emanuel Rego, titular da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, que acompanha o ministro Osmar Terra na viagem a Lima.

A agenda do ministro e do secretário inclui, além da Cerimônia de Abertura dos Jogos Pan-Americanos, um momento de encontro com atletas da delegação nacional. "É importante saber quais são as demandas deles, ver direitinho o que estão precisando na preparação para as grandes competições. Claro que eles estão lá num instante de foco, mas também dá para ouvir e entender o que eles precisam para ver como podemos atender essas necessidades", completou Emanuel.

Os Jogos

A Cerimônia de Abertura será nesta sexta, 26.07, no Estádio Nacional de Lima, a partir das 21h (de Brasília). Os Jogos Pan-Americanos de Lima reúnem quase sete mil atletas de 41 países, na disputa de 39 esportes em 61 modalidades. São mais de 400 provas em 20 arenas divididas em cinco grandes complexos esportivos. Em 22 modalidades, o megaevento continental vale vaga direta ou conta pontos na disputa por um lugar nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

A delegação brasileira vai disputar a competição em 49 modalidades. O objetivo principal do Comitê Olímpico do Brasil é classificar o maior número de atletas e esportes para as Olimpíadas do Japão e melhorar o desempenho esportivo em relação às edições anteriores do Pan.

Nos Jogos de Toronto, no Canadá, em 2015, a equipe brasileira subiu ao pódio 141 vezes, com a conquista de 42 medalhas de ouro. Até hoje, a melhor participação nacional foi em casa, no Rio 2007, quando o Brasil faturou 157 medalhas, 52 de ouro. Desde então, o país figura sempre na terceira colocação do quadro geral de medalhas, atrás de Estados Unidos e Canadá.

Gustavo Cunha e Jéssica Barz - rededoesporte.gov.br

 

 

COB reforça objetivos do Brasil nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019

Durante encontro com jornalistas nesta quinta-feira (25.07) em Lima, no Peru, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) reafirmou as metas da delegação durante os Jogos Pan-Americanos. O objetivo principal é que, entre as 22 modalidades que distribuirão vagas ou pontos no ranking para Tóquio 2020, o Brasil consiga assegurar o maior número possível de classificados para os Jogos Olímpicos. Além disso, os 485 representantes nacionais terão a incumbência de melhorar a participação do país em relação às edições anteriores do Pan.

Jorge Bichara, diretor de esportes do COB e vice-chefe da missão brasileira no Pan. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.brJorge Bichara, diretor de esportes do COB e vice-chefe da missão brasileira no Pan. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

Em Toronto 2015, a equipe brasileira subiu ao pódio 141 vezes, com a conquista de 42 medalhas de ouro. Até hoje, a melhor participação do país foi em casa, no Rio 2007, quando o Brasil faturou 157 medalhas, sendo 52 de ouro. Desde então, figura sempre na terceira colocação do quadro geral de medalhas.

» Acompanhe a cobertura completa dos Jogos Pan-Americanos Lima 2019 na Rede do Esporte

“Nossas expectativas são boas em relação a uma boa participação do Brasil na competição. Temos nossos adversários tradicionais, como Estados Unidos, Cuba, Canadá, México e Argentina. A Colômbia também vem crescendo. Entendemos que será uma edição de Pan com nível técnico bastante elevado. Isso é interessante para, em ano pré-olímpico e de calendário apertado de competições, avaliarmos nosso nível técnico”, ponderou Jorge Bichara, diretor de esportes do COB e vice-chefe da missão brasileira no Peru.

A evolução colombiana no torneio continental é vista com atenção. Em Santo Domingo 2003, o país levou 43 medalhas, sendo 11 de ouro. Quatro anos depois, ampliou as conquistas para 47 no total e 14 douradas. Já em Guadalajara 2011, o salto foi ainda mais significativo: 84 pódios, sendo 24 ouros. Na edição passada, em Toronto, a Colômbia chegou pela primeira vez ao Top 5 do quadro geral, somando 27 medalhas de ouro entre as 72 conquistadas. “A nossa briga fica do segundo ao quarto lugar, com ressalva ao crescimento da Colômbia”, confirmou o chefe da missão Marco La Porta.

O dirigente destacou ainda as condições oferecidas para favorecer o desempenho dos brasileiros. “A estrutura está muito bem montada para dar a possiblidade ao atleta de ter o maior apoio possível para se preocupar só com a performance”, ressaltou. “Nosso primeiro objetivo em Lima é a classificação para Tóquio. Os Jogos Olímpicos são o principal evento do calendário. Queremos o maior número possível de vagas. Sabemos que em algumas modalidades conseguimos essas classificações no Pan”, comentou.

“O segundo objetivo é perceber a evolução dos resultados. Algumas modalidades ainda não têm a realidade de disputar medalhas olímpicas. Aqui é a chance de mostrar que o trabalho está evoluindo para que um dia possa chegar a uma medalha nos Jogos Olímpicos”, acrescentou Marco La Porta.

 Marco La Porta é o chefe da missão brasileira em Lima. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br Marco La Porta é o chefe da missão brasileira em Lima. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

O COB destacou ainda a intenção de oferecer a experiência em um evento multiesportivo aos atletas, sobretudo aos de modalidades recém ingressadas no programa dos Jogos Olímpicos. “O Brasil carrega um conceito na formação da equipe trazendo ao Pan todos os atletas que obtiveram condições de participação, que foram elegíveis. Não existe processo seletivo em cima dos atletas já classificados, independentemente do potencial de alcance de medalha ou não”, ponderou. Para os dirigentes, a vivência da competição pode preparar os novos atletas para edições olímpicas.

Dos 485 brasileiros em Lima, 249 são homens (51,34%) e 236, mulheres (48,66%), o que reforça a busca pela igualdade de gênero nos eventos. A comissão técnica acredita ainda que o país conquiste mais medalhas na segunda semana dos Jogos Pan-Americanos, quando haverá a disputa de 36 modalidades, 10 a mais do que na semana inicial.

Investimento federal Entre os brasileiros inscritos no Pan, mais de 300 são contemplados pelo programa Bolsa Atleta do governo federal. O investimento é de R$ 14,6 milhões ao ano. Em termos percentuais, 70% dos atletas de modalidades que atualmente figuram no programa dos Jogos Olímpicos recebem o incentivo da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

Galeria de fotos (disponíveis em alta resolução; uso editorial gratuito)

Jogos Pan-Americanos Lima 2019Jogos Pan-Americanos Lima 2019

Ana Cláudia Felizola e Breno Barros, de Lima, no Peru – rededoesporte.gov.br

Secretário Washington Cerqueira e deputada Bia Kicis discutem contratação de recursos humanos para programas sociais

O secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, recebeu visita da deputada federal Bia Kicis (PSL/DF), para debaterem questões relacionadas ao Acórdão nº 2.588/2017, que impede a contratação dos recursos humanos dos programas sociais via transferência voluntária. 
 
A fim de solucionar a questão, a parlamentar inseriu um dispositivo na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que permite a contratação temporária de professores que atuam especificamente em programas que serão implementados pelas secretarias e/ou ministérios. 
 
Além disso, a iniciativa suaviza o valor da contrapartida paga pelos prefeitos no ato da formalização, o que anteriormente seria inviável na execução, já que a quantia aumentava consideravelmente. A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem como principal finalidade orientar a elaboração dos orçamentos fiscais e da seguridade social e de investimento do poder público, incluindo Executivo, Legislativo, Judiciário, empresas públicas e autarquias.
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 
 

Novo marco regulatório do futebol começa a ser discutido na Secretaria Especial do Esporte

Secretário Ronaldo Lima, durante apresentação do plano estratégico para o futebol profissional. Foto: Adalberto Scigliano/Ministério da CidadaniaSecretário Ronaldo Lima, durante apresentação do plano estratégico para o futebol profissional. Foto: Adalberto Scigliano/Ministério da Cidadania
Quatro dias após a comemoração do Dia Nacional do Futebol, o novo diretor de Futebol Profissional da Secretaria Nacional do Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT), Dagoberto dos Santos, apresentou, na tarde da última terça-feira (23.07), uma análise panorâmica do futebol brasileiro.
 
Representando o secretário especial do Esporte, Décio Brasil, estiveram presentes à reunião o secretário adjunto da Secretaria Especial do Esporte, Marco Aurélio Araújo, e o diretor de Projeto Celso Perlucio. 
 
Dagoberto dos Santos iniciou a apresentação fazendo uma análise profunda e realista sobre o atual momento do futebol brasileiro. Com base no estudo – que orientou os principais pontos de atuação de curto, médio e longo prazo – o diretor expôs um organograma de ações para revisão da legislação do futebol.
 
Como primeiro passo, o diretor propôs a criação de uma comissão temporária de futebol profissional – em que membros, nomeados sem remuneração, irão reunir-se periodicamente para analisar e debater a atual Lei Pelé, além de todas as propostas sobre o tema em tramitação no Congresso Nacional.
 
Dagoberto dos Santos, Diretor de Futebol Profissional da SNFDT. Foto: Adalberto Scigliano/Ministério da CidadaniaDagoberto dos Santos, Diretor de Futebol Profissional da SNFDT. Foto: Adalberto Scigliano/Ministério da Cidadania
 
“Nossa primeira ação será reunir, com a ajuda de um relator, as visões e experiências de profissionais que representam e participam ativamente do mundo do futebol: advogados de direito desportivo, executivos de futebol, presidentes de clubes das séries A e B, presidentes de federações, técnicos e jogadores de futebol. Paralelamente, identificaremos e analisaremos todos os projetos de lei existentes, com o objetivo de reunir em um único diploma legal soluções inovadoras para a proposição de um novo marco regulatório. Por isso, tanto a realização das câmaras temáticas como a participação e apoio dos parlamentares interessados no crescimento do futebol profissional serão de grande valia para a SNFDT”, afirmou.
 
Secretário Ronaldo Lima, durante apresentação do plano estratégico para o futebol profissional. Foto: Adalberto Scigliano/Ascom - Cidadania
 
O secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima, salientou que o plano da Diretoria de Futebol Profissional está perfeitamente integrado ao Plano Estratégico da SNDFT: “Neste momento, todas as áreas de nossa secretaria estão voltadas para um bem comum: o fortalecimento do futebol brasileiro em sua plenitude. As áreas de futebol profissional, amador, feminino e até os direitos do jogador e dos torcedores contam hoje com profissionais experientes e capazes de debater e compreender as necessidades e, porque não, oportunidades de cada segmento dessa cadeia de valor. Em breve, iremos propor mais ações que irão contribuir de maneira definitiva para o desenvolvimento sustentável do esporte mais importante e amado do Brasil”, ressaltou o secretário. 
 
O secretário adjunto de Esportes, Marco Aurélio Araújo, elogiou a qualidade do trabalho desenvolvido pelo grupo e se mostrou bastante impressionado com o conteúdo. ” Sem dúvida, trata-se de um plano bastante estruturado e audacioso, mas, não tenho dúvidas de que temos profissionais capazes de executá-lo, de forma a instituir o futebol como “Patrimônio Cultural do Brasil”, finaliza Marco Aurélio Araujo.
 
Adalberto Scigliano – Ministério da Cidadania
 
 
 

Brasil será a sede dos Jogos Desportivos da CPLP em 2022

Ministros e secretários de Esporte e Juventude da CPLP na reunião final de conferência em Angola - Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaMinistros e secretários de Esporte e Juventude da CPLP na reunião final de conferência em Angola - Foto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

Timor Leste, no ano que vem, e Brasil, em 2022, serão as próximas sedes dos Jogos Desportivos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). A confirmação do país do Sudeste Asiático e a escolha da única nação lusófona das Américas foram anunciadas nesta quarta-feira (24.07), durante a reunião de encerramento da 12ª Conferência dos Ministros da Juventude e Desporto da CPLP, em Luanda.

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, que representou o Brasil na conferência, ao lado da secretária nacional da Juventude do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Jayana Nicaretta, definiu que o país ajudará também na preparação dos Jogos do Timor Leste, previstos para julho de 2020. Ele indicará um técnico da secretaria para fazer parte da comissão organizadora da competição, que reunirá atletas sub-17 de atletismo, atletismo paralímpico, basquete 3x3, futebol, taekwondo, vôlei de praia, caratê, xadrez e tênis.

Rio de Janeiro, Fortaleza e uma sede dupla, com as cidades de Maceió e Aracaju, surgem como postulantes iniciais para sediar os Jogos da CPLP em 2022. “Temos o legado olímpico do Parque da Barra, no Rio de Janeiro, e do Centro de Formação Olímpica e Paralímpica, em Fortaleza, com estruturas ideais para eventos multiesportivos. Maceió e Aracaju, conjuntamente, também garantem a realização. O Brasil tem todas as condições para organizar os Jogos com sucesso”, avaliou o secretário Décio Brasil.

Uma das 24 resoluções da Declaração Final assinada nesta quarta em Angola confirma a realização da 13ª edição dos Jogos Desportivos da CPLP no Brasil, em 2022. A 12ª edição, prevista para o período de 14 a 24 de julho de 2020, em Díli, capital do Timor-Leste, ainda pode sofrer alteração de calendário. Países como Portugal, Moçambique e Brasil alertaram, durante a conferência em Luanda, que as datas são muito próximas aos Jogos Olímpicos de Tóquio. O encerramento dos Jogos da CPLP e a abertura das Olimpíadas coincidem: 24 de julho.

Entre as resoluções aprovadas na Declaração Final de Luanda, estão a renovação do Acordo de Cooperação da Conferência de Ministros da Juventude e Desporto e a criação do Parlamento Juvenil da CPLP, que será realizado nos dias 21 e 22 de novembro, em São Tomé e Príncipe, com a participação de três jovens, entre 15 e 17 anos, de cada um dos nove países-membros – Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Em seu discurso durante a reunião de encerramento, a ministra angolana para a Área Social, Carolina Cerqueira, chamou a atenção para as altas taxas de desemprego entre os jovens em Angola e outros países da CPLP – citou Moçambique, Cabo Verde, Brasil e São Tomé e Príncipe. “Os jovens são os que mais sofrem com a crise econômica que vivemos em Angola nos últimos cinco anos. Precisamos de políticas sociais, entre elas as ferramentas do esporte, para que as pessoas tenham no horizonte um futuro melhor.” O secretário executivo da CPLP, Manuel Lapão, também participou da plenária final.

Embaixador Paulino Neto, secretária nacional da Juventude, Jayana Nicaretta, e secretário especial do Esporte, Décio Brasil, na Bienal de Jovens Criadores da CPLP - Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaEmbaixador Paulino Neto, secretária nacional da Juventude, Jayana Nicaretta, e secretário especial do Esporte, Décio Brasil, na Bienal de Jovens Criadores da CPLP - Foto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

Bienal de Jovens Criadores
Após o encerramento da conferência, realizada no Hotel Epic Sana, no centro de Luanda, os ministros e secretários de Esporte e Juventude se dirigiram à histórica Fortaleza de São Miguel para participar da abertura da 9ª Bienal de Jovens Criadores da CPLP. Artistas lusófonos de até 30 anos de idade, das mais variadas manifestações culturais, mostram sua arte até domingo (28.07) na estrutura montada dentro da construção militar.

A Embaixada do Brasil em Luanda montou um estande na Bienal. A exposição foi oficialmente inaugurada pelo ministro da Casa Civil de Angola, Frederico Cardoso. A próxima edição está marcada para Cabo Verde, em 2021.

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, de Luanda

 
 
 

Paralimpíadas Universitárias 2019 começam nesta quinta-feira, em São Paulo

A nadadora Maria Dayanne da Silva nas Paralimpíadas universitárias 2018. Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIXA nadadora Maria Dayanne da Silva nas Paralimpíadas universitárias 2018. Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIX

Para estimular a participação dos estudantes universitários com deficiência física, visual ou intelectual em atividades esportivas de todas as Instituições de Ensino Superior (IES), nesta quinta e sexta-feira (25.07 e 26.07) acontece a terceira edição das Paralimpíadas Universitárias, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

A competição, que conta com 382 atletas de 21 estados mais o Distrito Federal, traz disputas em oito modalidades: atletismo, bocha, basquete 3x3, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas. O basquete 3x3 é uma novidade da edição de 2019. Na quarta-feira (24.07), a cerimônia de abertura dá início ao evento, na quadra de futebol de 5 do CT Paralímpico, às 18h30.

Para a nadadora Maria Dayanne (classe S6), que foi convocada para os Jogos Parapan-Americanos de Lima, a competição dá continuidade às Paralimpíadas Escolares: “As Paralimpíadas Universitárias continuam o trabalho das Escolares e, com isso, auxiliam o atleta a não deixar a prática esportiva, mesmo estudando” comemorou. “É um diferencial, principalmente para os atletas que estão no último ano de faculdade ou para quem não conseguiu índice para a fase Nacional do Circuito Loterias Caixa ou só competiu nas etapas regionais. Agrega e soma ao ranking nacional, o que é muito importante”. A atleta competiu nas Paralimpíadas Escolares nos anos de 2006 e 2007.

Nas Escolares podem participar atletas de 12 a 17 anos. No evento universitário a disputa é por instituição de ensino e não por estado, como ocorre nas Escolares. Em 2018, o Centro Universitário Celso Lisboa-RJ foi o campeão e 292 atletas participaram da competição.

Além da Maria Dayanne, outros treze atletas que estarão nas Paralimpíadas Universitárias também foram convocados para os Jogos Parapan-Americanos de Lima, como as gêmeas paranaenses Beatriz e Débora Borges (classe S14), da natação; a potiguar Thalita Simplício (T11), do atletismo; o paranaense Leonardo Zuffo (SL3), do parabadminton; Millena dos Santos (7), do tênis de mesa.

Confira aqui a lista completa dos brasileiros convocados para os Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019

Ramon Pereira, coordenador de Desporto Escolar do Comitê Paralímpico Brasileiro, vê o aumento de atletas nas Paralimpíadas deste ano como positivo: “A cada ano, as inscrições têm aumentado. No ano retrasado para o ano passado, nós tivemos um aumento muito bom, de quase 70%. Hoje, a faixa etária que a gente abraça é de 23 a 38 anos, uma faixa etária bem abrangente. A maioria desses atletas certamente já não estão disputando o Circuito Caixa e aí disputam as Universitárias. Isso é uma forma de motivarmos esse público de atletas.”

As Paralimpíadas Universitárias são organizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), com apoio da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Secretaria de Esporte, Lazer e Inclusão Social do Governo Federal, Governo do Estado de São Paulo, Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) e da Prefeitura Municipal de São Paulo.

Imprensa
Os profissionais interessados em cobrir as Paralimpíadas Universitárias não precisam de credenciamento prévio. Bastará dirigirem-se à sala de imprensa do Centro de Treinamento Paralímpico para identificação.

Serviço
Data: 25 a 26 de julho
Cidade: São Paulo (SP)
Local: Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro - Rodovia dos Imigrantes, Km 11,5 - ao lado do São Paulo Expo
 

Com 11 medalhistas olímpicos confirmados na delegação, Brasil estreia no Pan de Lima

Se a Cerimônia de Abertura ocorre apenas na sexta-feira, a competição para valer nos Jogos Pan-Americanos de Lima tem início já nesta quarta-feira, com disputas no vôlei de praia e no handebol feminino. O Brasil levou para a capital peruana uma delegação de 486 atletas, com foco principalmente na busca de classificações olímpicas par os Jogos de Tóquio, em 2020. Em 22 modalidades, o megaevento continental reserva vagas diretas ou vale pontos no ranking.

Vila Pan-Americana, a casa dos quase 7 mil atletas de 42 países durante o Pan de Lima. Foto: Alexandre Loureiro/COBVila Pan-Americana, a casa dos quase 7 mil atletas de 42 países durante o Pan de Lima. Foto: Alexandre Loureiro/COB


O Brasil terá pelo menos 11 medalhistas olímpicos em ação, número que pode ser ampliado a depender da convocação final do vôlei de quadra. Estão no grupo Mayra Aguiar e Rafaela Silva, do judô; Martine Grael e Kahena Kunze, da vela; Rosângela Santos e Thiago Braz, do atletismo; Isaquias Queiroz e Erlon Souza, da canoagem velocidade; Arthur Zanetti e Arthur Nory, da ginástica artística; e Maicon Andrade, do taekwondo.

Mais do que o pódio olímpico, os integrantes do Time Brasil somam 116 medalhas em Mundiais: 46 ouros, 37 pratas e 33 bronzes. São 55 medalhistas, de 19 modalidades. Destaques para Ana Marcela Cunha (maratona aquática), com 12, e Isaquias Queiroz (canoagem velocidade), com 10.

A delegação nacional reúne 250 homens e 236 mulheres, a menor diferença de gênero entre atletas na história da competição. Cláudio Biekarck, da vela, em sua décima participação e em busca da décima medalha, será o mais velho da equipe: 68 anos e 2 meses. No outro extremo, Victória Vizeu, de 15 anos e 3 meses, será a caçula da delegação e representará o país na esgrima. Se Biekarck é o recordista de participações em Pans, Juliana Veloso (saltos ornamentais) se tornará em Lima a mulher brasileira com maior número de aparições: seis. A saltadora comparece aos Jogos desde Winnipeg 1999.


Trabalho de base

Além disso, há 13 medalhistas em Jogos Olímpicos da Juventude: Thiago Braz (atletismo), Elaine Gomes (handebol) e Larissa Araújo (handebol), em Cingapura 2010; Netinho (taekwondo), Flávia Saraiva (ginástica artística), Marcus D'Almeida (tiro com arco), Hugo Calderano (tênis de mesa), Luiz Altamir (natação) e Giovanna Diamante (natação), em Nanquim 2014; e Keno Marley (boxe), Jaqueline Lima (badminton), Ferrnanda de Goeij (natação) e Maria Luiza Pessanha (natação), em Buenos Aires 2018.

Por fim, merece destaque a forte presença de atletas com passagens pelos Jogos Escolares da Juventude, organizados desde 2005 pelo COB: 59, de 193 possíveis (30%). Entre eles, estão Mayra Aguiar (judô), Paulo André (atletismo), Etiene Medeiros (natação), Haniel Langaro (handebol) e Bárbara Domingos (ginástica rítmica).
 

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

No marco de um ano para os Jogos de 2020, Tóquio revela as medalhas olímpicas

No marco de um ano para a Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, o Comitê Organizador do megaevento japonês revelou, nesta quarta-feira (24.07), o design das medalhas que serão entregues para os melhores atletas do mundo.

Foto: Tokyo2020.orgFoto: Tokyo2020.org

Fabricadas a partir de telefones celulares e pequenos dispositivos eletrônicos doados pela população japonesa, as medalhas são produto de um intenso trabalho de reciclagem e 100% sustentáveis. Vencedor de um concurso que envolveu mais de 400 inscrições de escritórios, profissionais e estudantes, o japonês Junichi Kawanishi foi o responsável pelo design.

Os modelos apresentados refletem o conceito de que, para obter a glória, os atletas precisam batalhar pela vitória no cotidiano dos treinamentos. Por isso, as medalhas fazem alusão a pedras brutas que precisam ser polidas incessantemente para obter luz e brilho.

As medalhas de ouro, prata e bronze foram construídas de forma a refletir uma série de padrões de luz, simbolizando a energia dos atletas e das pessoas que dão suporte a eles. O design também pretende simbolizar a diversidade e enfatizar um mundo em que as pessoas que competem nos esportes e trabalham duro são honradas. O reflexo proporcionado pelas medalhas pretende indicar, ainda, o brilho da amizade e da união entre pessoas de todo o mundo.

Havia alguns requisitos pré-estabelecidos para a confecção das medalhas. Elas deviam trazer a imagem da deusa grega da vtiória, Nike, em frente do estádio Panatenaico, na Grécia, numa referência à origem dos Jogos Olímpicos, na antiguidade. Outras obrigatoriedade eram trazer o nome oficial dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e o símbolo dos cinco aros olímpicos.

As medalhas de ouro, prata e bronze têm 85mm de diâmetro. A parte mais fina de cada uma delas tem 7,7 milímetros de espessura e a mais grossa, 12,1mm. A medalha de ouro pesa em torno de 556g e contém seis gramas do metal revestindo uma base feita em prata. As medalhas de prata pesam 550g e são 100% de pura prata. As de bronze pesam em torno de 450 gramas e têm em sua composição 95% de cobre e 5% de zinco.

Detalhes dos dois lados das medalhas de ouro, prata e bronze. Fotos: tokyo2020.orgDetalhes dos dois lados das medalhas de ouro, prata e bronze. Fotos: tokyo2020.org


Caixinhas únicas

A fita da medalha traz as marcas dos Jogos Tóquio 2020 numa apresentação moderna e pretende ser o reflexo do Japão atual, numa demonstração de unidade na diversidade. O design também promove uma das visões da organização, de inovação a partir da harmonia. A confecção adotou fibras de poliéster quimicamente reciclados que produzem menos emissões de gás carbônico durante a manufatura.

As caixas em que as medalhas serão guardadas pelos atletas também receberam atenção especial. Inspiradas nos emblemas dos Jogos Olímpicos de Tóquio, cada "case" será criada de forma artesanal, com uma mistura de técnicas tradicionais e modernas. Os padrões de fibra de madeira aplicados terão sutis diferenças entre si. A intenção é enfatizar que cada conquista, de cada atleta, tem uma história particular.

Detalhes da fita e da caixinha em que a medalha será guardada. Fotos: Tokyo2020Detalhes da fita e da caixinha em que a medalha será guardada. Fotos: Tokyo2020


Rededoesporte.gov.br, com informações de tokyo2020.org 

 

Secretário Décio Brasil apresenta nova estrutura do esporte brasileiro durante conferência da CPLP em Luanda

Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaFoto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

Os países-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) conheceram nesta terça-feira (23.07), em Luanda, a nova estrutura do Esporte no Brasil. O conceito de integração com Cultura e Desenvolvimento Social, dentro do Ministério da Cidadania, foi explicado pelo secretário especial do Esporte, Décio Brasil, na abertura da 12ª Conferência de Ministros da Juventude e Desporto da CPLP, realizada na capital angolana.

Décio Brasil fez uma apresentação aos colegas lusófonos, fornecendo informações sobre programas como Estação Cidadania, Bolsa Atleta e Segundo Tempo/Forças no Esporte. Também deu detalhes sobre o funcionamento da Lei de Incentivo ao Esporte e sobre a criação de projetos como o Município + Cidadão, que pretende investir em competições estudantis e atividades físicas no contraturno escolar.

“Vamos desenvolver o esporte de base e educacional, ao mesmo tempo em que seguiremos apoiando o alto rendimento. E queremos fortalecer a integração com os países da CPLP, por meio do intercâmbio de programas e de políticas públicas”, afirmou o secretário brasileiro diante de ministros e secretários de Angola, Portugal, Cabo Verde, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Apenas um integrante da CPLP, a Guiné Equatorial, não mandou representante para a conferência em Luanda.

Todos os países atualizaram informações sobre políticas públicas. O secretário da Juventude e do Desporto de Portugal, João Paulo Rebelo, destacou a criação, na última segunda-feira (22.07), de um órgão específico para o combate à violência entre torcedores, decisão motivada por casos recentes de brigas e agressões no futebol português. Já o ministro do Desporto de Cabo Verde, Fernando Elísio, anunciou que foi concluído o processo de regulamentação do programa Bolsa Atleta e do Regime Jurídico do Atleta de Alta Competição. Elísio visitou o Brasil em outubro do ano passado e demonstrou interesse em replicar em seu país o modelo do Forças no Esporte.

Na área da Juventude, o Brasil é representado em Luanda pela secretária da Juventude do Ministério da Mulher, Defesa da Família e Direitos Humanos, Jayana Nicaretta. A criação de um evento denominado “Parlamento Juvenil”, com a participação de jovens de 15 a 17 anos, foi aprovada pelo plenário. A proposta partiu do atual presidente da conferência, Vinício de Pina, ministro da Juventude, Desporto e Empreendedorismo de São Tomé e Príncipe, que sediará o evento em novembro.

Nesta quarta-feira (24.07), serão aprovadas deliberações sobre os 12º Jogos Desportivos da CPLP, previstos para julho do ano que vem em Timor-Leste, e haverá a assinatura da Declaração Final. Em seguida, os ministros e secretários participarão da abertura da 9ª Bienal de Jovens Criadores, que Angola organiza concomitantemente à conferência.

Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaFoto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

Guiné-Bissau
Ao fim da reunião da CPLP desta terça-feira, Décio Brasil e Jayana Nicaretta tiveram um encontro bilateral com o secretário da Juventude e Desporto de Guiné-Bissau, Dionísio Pereira. Recém-empossado – o novo governo começou a trabalhar no último dia 4 –, Pereira quer ajuda do Brasil na construção de uma legislação esportiva em Guiné-Bissau e de políticas públicas para combater os altos índices de desemprego dos jovens.

“Fizemos um plano de emergência de seis meses. De um lado, queremos elaborar ainda este ano um plano nacional do desporto. De outro, pretendemos construir 16 parques com quadras polivalentes e academias ao ar livre para nossos jovens. Gostaríamos de contar com a experiência do Brasil, tanto em termos de legislação quanto na formação de recursos humanos”, disse Pereira.

Décio Brasil sugeriu que o governo de Guiné-Bissau formalize uma proposta com planos e metas para viabilizar um possível Termo de Cooperação entre os dois países: “Temos expertise e podemos ajudar, mas precisamos definir as prioridades e estudar as possibilidades de financiamento de organismos internacionais”. Jayana Nicaretta acrescentou que, na área de empreendedorismo para jovens, o governo brasileiro executa projeto, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que pode servir de modelo para Guiné-Bissau.

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, de Luanda

Mais de mil atletas participam do Sul-Americano de Jiu-Jitsu de Crianças, em Deodoro

Foto: Marco Oliveira/DivulgaçãoFoto: Marco Oliveira/Divulgação

Crianças de 18 estados brasileiros e de sete países participaram das competições do Sul-Americano de Crianças 2019, promovido pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu, no último sábado (20.07), na Arena Cel Wenceslau Malta, um dos legados dos Jogos Olímpicos Rio 2016, no Parque Olímpico de Deodoro, no Rio de Janeiro.

De acordo com a organização, 1,1 mil inscritos competiram nas categorias pré-mirim, mirim, infantil e infanto-juvenil, o que representa um aumento de 16% em relação ao número de atletas da edição de 2018. Meninos e meninas de Chile, Colômbia, Itália, Suíça, Ucrânia e Estados Unidos participaram dos jogos. Os estados brasileiros com maior número de participantes foram, respectivamente, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espirito Santo, Bahia e Amazonas.

Com nove mil metros quadrados, a arena dispõe de quatro quadras que podem receber treinamentos e competições de jiu-jitsu, judô, taekwondo, basquete, vôlei e futsal. A estrutura é administrada pelo Exército Brasileiro.

Ascom - Ministério da Cidadania

Telefone 121 é o novo canal de comunicação para informações sobre Lei de Incentivo ao Esporte

Com o intuito de aprimorar os serviços prestados pela Secretaria Especial do Esporte, foi aberto um novo canal de comunicação entre os cidadãos-usuários, internos e externos, e as instituições para informações sobre a Lei de Incentivo ao Esporte. Aqueles que precisam entrar em contato para mais informações relacionadas às atividades, serviços e ações podem fazê-lo através da Ouvidoria Geral do Ministério da Cidadania, pelo telefone 121.

Este é o canal de comunicação entre órgão público e cidadãos e instituições. Todas as dúvidas e/ou esclarecimentos acerca da Lei deverão ser sanadas pelo telefone 121, pelo sistema e-OUV, por meio de carta ou presencialmente na Ouvidoria Geral, no endereço: Edifício Parque Cidade – SCS B, QD 07, Lote C, Torre B – sala 704 – Brasília/DF.

O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Acesse Ouvidoria Geral do Ministério da Cidadania para mais informações. 

 

Ascom  - Ministério da Cidadania

Jogos da CPLP são tema de reunião preparatória para Conferência de Ministros do Desporto e Juventude, em Angola

Foto: Divulgação/CPLPFoto: Divulgação/CPLPA ilha de Timor Leste, no Sudeste Asiático, vai realizar em julho do ano que vem os 12º Jogos Desportivos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Serão aproximadamente 800 atletas sub-17, em sua maioria estudantes da rede pública de ensino dos nove integrantes do grupo de nações lusófonas – Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Moçambique, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. A preparação do evento e as possibilidades de parceria para agilizar a organização foram temas de debate nesta segunda-feira (22.07), durante a reunião preparatória para a 12ª Conferência dos Ministros da Juventude e Desporto da CPLP, em Luanda, capital angolana.

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, é o representante do governo brasileiro na Conferência dos Ministros, marcada para terça e quarta-feira (23 e 24.07). Ele participou da reunião preparatória e destacou a importância de troca de informações entre a comunidade lusófona: “Cada um dos países da CPLP traz aqui para Angola experiências em políticas públicas que devem ser disseminadas e aproveitadas por todos”.

Também presente na reunião, o diretor do Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas e Programas Intersetoriais de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social da Secretaria Especial do Esporte, Angelo Costa, conversou com a delegação timorense para apurar as principais demandas para os Jogos do ano que vem. “Eles precisam de pessoas com expertise para ajudar na organização: árbitros, cronometristas, técnicos e supervisores. O Brasil tem bastante experiência com grandes eventos e certamente vai auxiliar o Timor-Leste”, avaliou o diretor.

Além dos Jogos Desportivos de 2020, a Conferência de Ministros tratará de assuntos como o combate à dopagem na comunidade de língua portuguesa, o esporte educacional e a ética desportiva. Nesta terça (23.07), o secretário brasileiro, Décio Brasil, fará uma apresentação sobre a estrutura do Ministério da Cidadania e o conceito de integração entre esporte, cultura e desenvolvimento social.

Secretária Jayana Nicaretta, embaixador Paulino Neto, secretário Décio Brasil e diretor Angelo Costa - Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaSecretária Jayana Nicaretta, embaixador Paulino Neto, secretário Décio Brasil e diretor Angelo Costa - Foto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

Embaixador
Também nesta segunda-feira, a delegação brasileira na Conferência de Luanda, que inclui a secretária da Juventude do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Jayana Nicaretta, participou de uma reunião de trabalho seguida de almoço com o embaixador do Brasil em Angola, Paulino Francisco de Carvalho Neto.

O embaixador destacou Luanda como porta de entrada do Brasil na África: “Temos uma comunidade brasileira de mais de 15 mil pessoas aqui em Angola. Apesar da crise econômica pela qual o país vai passando por conta da queda do preço do petróleo, sua principal commodity, há uma gama de interesses mútuos que precisa ser explorada. O esporte e os temas de juventude estão nesse cenário”.

A Embaixada do Brasil participará com um estande na Bienal de Jovens Criadores da CPLP, evento paralelo à Conferência de Ministros, que será inaugurada nesta quarta-feira (24.07).

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, de Luanda

 
 
 
 

Lista de inscritos no Pan de Lima reúne mais de 100 medalhistas olímpicos

Com o fim da fase de inscrições, a lista de atletas previstos para competir nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, é uma das mais estreladas da história. Segundo informaçõs dos organizadores, a competição reúne mais de 100 medalhistas das últimas sete edições de Jogos Olímpicos de Verão, além de dezenas de campeões mundiais e detentores de títulos continentais.

Desde Barcelona (1992) até a edição do Rio, em 2016, esses atletas acumularam nada menos que 150 medalhas olímpicas, 66 delas ouro. A lista de quase sete mil atletas do Pan inclui alguns dos melhores de todos os tempos em suas modalidades, como o cubano Mijaín Lópes, tricampeão olímpico da luta greco-romana, o nadador norte-americano Nathan Adrian, dono de oito pódios olímpicos, a judoca argentina Paula Pareto (bronze em Pequim 2008 e ouro no Rio 2016) e a jamaicana Shelly-Ann Fraser-Pryce, dona de cinco medalhas (três ouros) nas provas de velocidade do atletismo.

Luisito Pie, do taekwondo (DOM), Nathan Adrian, da natação (EUA), Mariana Pajón, do ciclismo BMX (COL), Arthur Zanetti, da ginástica artística (BRA), Alexandra Grande, do caratê (PER) e Yulimar Rojas, do salto triplo (VEN): candidatos ao pódio em Lima. Foto: Lima 2019Luisito Pie, do taekwondo (DOM), Nathan Adrian, da natação (EUA), Mariana Pajón, do ciclismo BMX (COL), Arthur Zanetti, da ginástica artística (BRA), Alexandra Grande, do caratê (PER) e Yulimar Rojas, do salto triplo (VEN): candidatos ao pódio em Lima. Foto: Lima 2019

Entre os brasileiros, alguns dos destaques são o ginasta Arthur Zanetti (ouro em 2012 e prata em 2016 nas argolas), as judocas Rafaela Silva (ouro em 2016) e Mayra Aguiar (dois bronzes olímpicos e atual número 1 do mundo), o recordista olímpico e campeão no salto com vara Thiago Braz, além da dupla campeã olímpica na vela Martine Grael e Kahena Kunze.

"Estamos diante dos Jogos Pan-Americanos de maior nível esportivo nos últimos tempos. São mais de 100 medalhistas olímpicos, muitos campeões mundiais e alguns dos "Top 1" em suas modalidades. Creio que o fato de termos tantos esportes classificatórios para os Jogos Olímpicos de Tóquio (2020) atraiu muitos desses atletas para Lima", afirmou o presidente da Panam Sports, Neven Ilic.

Ao todo, 22 modalidades esportivas garantem vagas diretas para os Jogos do Japão ou contam pontos para o ranking mundial classificatório para Tóquio. Handebol, hipismo adestramento, hipismo CCE, hipismo saltos, nado artístico, pentatlo moderno, polo aquático, saltos ornamentais, surfe, tênis de mesa, tiro com arco, tiro esportivo são as modalidades com classificação direta. As demais são atletismo, basquete, hóquei, caratê (kata e kumitê), natação, levantamento de peso, surfe, tênis e vela.

Entre atletas e oficiais de 42 países, o Pan envolve 9.352 pessoas em 17 dias da competição até 11 de agosto. Serão mais de 400 provas de 38 esportes em cinco grandes complexos esportivos.

O Time Brasil foi inscrito com 487 atletas, sendo 251 homens e 236 mulheres, em 49 modalidades. É a maior delegação brasileira do atual ciclo olímpico, com quase 800 pessoas. A Cerimônia de Boas-vindas da delegação na Vila dos Atletas será no dia 24, às 11h. Dos 438 nomes já oficialmente confirmados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), 308 são integrantes do programa Bolsa Atleta do governo federal, e recebem um investimento estimado em R$ 14 milhões anuais.

Longevidade e identidade fluida

Uma das personagens interessantes da lista é Kathuna Lorig, de 45 anos. A atleta foi medalhista de bronze por equipes nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, há 27 anos, pela Comunidade dos Estados Independentes.

A história de Kathuna é retrato das mudanças geopolíticas por que o leste europeu passou no fim dos anos 1990. Quando começou a competir, defendia a União Soviética, entre 1990 e 1992. Com a queda do Muro de Berlim e o posterior desmembramento da União Soviética, defendeu a Comunidade dos Estados Indendentes (CEI) até 1995. Entre 1996 e 2000 competiu pela Geórgia e, a partir de 2008, passou a competir pelos Estados Unidos.

Com exceção de Atenas, na Grécia, em 2004, competiu em todas as edições dos Jogos Olímpicos entre 1992 e 2012, em Londres. Representou quatro nações diferentes. E está escalada para competir no arco recurso no Pan de Lima.

A Cerimônia de Abertura do Pan está marcada para 26 de julho, mas antes mesmo disso, já nos dia 24 e 25, têm início as primeiras competições, com as fases classificatórias do handebol, vôlei, softbol e boliche.

Histórico

Há quatro anos, nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, o Time Brasil terminou na terceira posição no quadro geral de medalhas, com 141 pódios. Foram 42 ouros, 39 pratas e 60 bronzes. Desse total, 121 medalhas foram conquistadas por integrantes do programa Bolsa Atleta. Os Estados Unidos terminaram no topo da tabela, com 265 medalhas, seguidos pelo Canadá, com 217.

Rededoesporte.gov.br, com informações de Lima 2019 

 

Brasil participa do 3º Fórum do Desporto da CPLP, em Luanda

A apresentação de ações implementadas pelos países-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para a execução de jogos desportivos foi o objetivo do 3º Fórum do Desporto do grupo, realizado na quarta-feira (17.07), em Luanda, com o tema “O Desporto Escolar e o Desporto Universitário na CPLP”. O encontro, voltado a professores de educação física de níveis médio e superior e a diretores técnicos das federações desportivas do desporto escolar, visa contribuir para a formação de agentes desportivos e sensibilizá-los quanto à importância do desporto escolar e universitário no processo integral dos países de língua portuguesa.
 
Cinco painéis foram exibidos durante o evento em Angola: O Desporto Escolar nos Países da CPLP; A Importância dos Desportos nas Universidades do Século XXI; Gestão e Organização dos Jogos Universitários; A importância da Educação Física, Atividade Física, Recreação, Lazer e Saúde; e A Ética no Desporto.
 
A coordenadora de Políticas Esportivas Indígenas da Secretaria do Esporte, Débora Nascimento, expôs o trabalho desempenhado no país. “O Brasil expôs suas experiências em todas as temáticas citadas, assim como apresentou as legislações que norteiam o desporto escolar e universitário, elucidou como se dá a execução dos programas e ações de esporte, educação, lazer e inclusão social e ainda sinalizou as medidas adotadas para a ética no desporto como o controle de dopagem”, afirmou. 
 
O fórum foi promovido por instituições governamentais da Angola, entre elas o Ministério da Juventude e Desportos, o Ministério da Educação e parceiros desportivos, e contou com a presença do secretário de Estado para o Desporto de Angola, Carlos Almeida. O evento reuniu Brasil, Portugal, e Angola, contando ainda com o apoio de Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. 
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 
 

Arena Cel Wenceslau Malta recebe Campeonato Sul-Americano de Jiu-Jitsu - Crianças 2019

A Arena Cel Wenceslau Malta, que é um dos legados dos Jogos Olímpicos Rio 2016, no Parque Olímpico de Deodoro, no Rio de Janeiro, recebe neste fim de semana o Campeonato Sul Americano Crianças 2019.

O evento, que acontece durante todo o sábado (20.07) é organizado pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu e conta com competições nas categorias pré-mirim, mirim, infantil e infanto-juvenil.

Nos Jogos Rio 2016, o ginásio, também conhecido como Arena da Juventude, foi palco das disputas de esgrima do pentatlo moderno, durante os Jogos Olímpicos, e de partidas do basquete em cadeira de rodas, nos Jogos Paralímpicos. A estrutura é administrada pelo Exército Brasileiro.
 

Ascom - Ministério da Cidadania 

Representantes da Fiat discutem com secretário da SNELIS possível parceria público-privada

Os projetos sociais da Secretaria Nacional do Esporte chamaram a atenção do diretor de Comunicação e Sustentabilidade da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) da América Latina, Fernão Silveira, durante visita ao secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, no gabinete, em Brasília, nesta sexta-feira (19.7). Visando a uma possível parceria entre a empresa automotiva e a SNELIS, foram apresentados projetos sociais e esportivos.
 
Washington Cerqueira afirmou que a expectativa é boa. “A intenção do projeto é despertar na sociedade e na iniciativa privada o sentimento de inclusão. Todos nós podemos fazer alguma coisa por quem necessita. Os programas sociais existem por conta disso. Nos unificarmos a uma possível parceria com a Fiat Chrysler é motivador. Vamos unir esforços”, secretário.    
 
Para Fernão Silveira, o cenário aponta a inserção dos programas da secretaria nos municípios onde a empresa tem ‘plantas’. “Somos uma companhia global que tem profundas raízes no Brasil. Estamos em três localidades: Betim (MG), Goiana (PE), Campo Largo (PR). A ideia é implantar os programas nesses municípios a fim de melhorar a vulnerabilidade social por meio do intercâmbio público-privado. Os projetos sociais da secretaria são admiráveis”, frisou.  
 
Carlos Albino, integrante da equipe de Relações Institucionais e Recursos Humanos e a Relações Públicas da Fiat Chrysler, Mariana Corderio, acompanharam o diretor de Comunicação. 
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 
 

Com homenagens a ídolos brasileiros, presidente Bolsonaro e Ministério da Cidadania comemoram o Dia Nacional do Futebol

O Dia Nacional do Futebol ganhou uma celebração especial nesta sexta-feira (19.07). A data, criada em 1976, é uma alusão à fundação do Sport Club Rio Grande, em 19 de julho de 1900, o primeiro clube de futebol do Brasil e ainda em atividade. Em cerimônia que contou com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, do ministro da Cidadania, Osmar Terra, e do secretário especial do Esporte, Décio Brasil, entre outras autoridades, o governo federal homenageou atletas e ex-atletas que marcaram, ao longo da história, o futebol brasileiro com títulos e reconhecimento internacional. 

Do futebol masculino, receberam homenagens representantes de seleções ajudaram a construir a história dos cinco títulos mundiais do país. Entre eles, Pepe, atacante campeão em 1958, Jairzinho, integrante da equipe de 1970, Mauro Silva, de 1994, e Lúcio, zagueiro em 2002. Além deles, Paulo Zagallo recebeu o tributo em nome do pai, o técnico Zagallo, dono de quatro títulos de Copas do Mundo: como jogador em 1958 e 1962, como treinador em 1970 e como assistente técnico em 1994.

“Tudo o que meu pai tem na vida, tudo o que ele conquistou, foi por meio do futebol”, destacou Paulo. “Eu me sinto lisonjeado pelo meu pai, que disputou sete Copas do Mundo pelo Brasil. Na Copa de 1950, ele estava no Maracanã servindo ao Exército e vendo a inauguração do estádio. Quem imaginava que, oito anos depois, estaria disputando uma Copa do Mundo pelo Brasil?”, contou o filho.

Bastante aplaudido ao subir ao palco, o brasiliense Lúcio também comemorou a lembrança do Dia Nacional. “O futebol mudou a minha vida e com certeza é um esporte que move o país. Nada mais justo do que ter um dia especial para a gente comemorar”, acredita o jogador, que vestiu a amarelinha em 105 partidas pela seleção, participou da conquista do pentacampeonato e marcou o gol do título da Copa das Confederações de 2009.

Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/ Ministério da Cidadania

Já Jairzinho, um dos heróis do tricampeonato mundial, em 1970, e que marcou gols em todas as partidas daquele Mundial, demonstrou emoção ao relembrar a carreira e receber a homenagem. “Fico honrado de ter recebido esse convite e estar aqui participando. Estou aqui para parabenizar quem colocou em prática esse dia espetacular, principalmente do melhor futebol do mundo, que é o brasileiro”, comemorou.

O evento ainda premiou o Sport Club Rio Grande, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e atletas do futebol feminino. A zagueira Aline Pellegrino foi homenageada pelo vice-campeonato mundial em 2007, enquanto a lateral-esquerda Tamires participou do título da Copa América de 2018. 

“Quero cumprimentar todos os profissionais do futebol, os apaixonados pelo futebol, o time masculino e o time feminino, que também tem nos dado muita alegria. Reconhecemos toda a dedicação, todo o amor, todo o carinho e o patriotismo da Seleção, lutando como gigantes no mundo todo. O futebol nos une”, declarou o presidente da República, Jair Bolsonaro. 

O secretário-geral da CBF, Walter Feldman, também enalteceu a comemoração do Dia Nacional. “É um ato histórico, simbólico, que mostra o compromisso do governo e o reconhecimento do papel do futebol na história do Brasil”, elogiou. “Queremos travar aqui o nosso compromisso de que seguiremos avante nessa empreitada de continuar sendo o melhor futebol do mundo, em campo e fora de campo”, acrescentou.

Para o ministro da Cidadania, Osmar Terra, os títulos conquistados pela seleção fazem parte da memória da população. “O futebol está vivo na memória de todos como nenhuma outra atividade esportiva e cultural”, disse, ressaltando ainda o papel de transformação social. “Ele é um poderoso instrumento de divulgação do país e de inclusão social. Aí está a virtude desse ministério: integrar o social com o esporte. Se conseguirmos, e estamos trabalhando para isso, ter todos os meninos no contraturno da escola, no Brasil inteiro, disputando campeonatos regionais, e com ex-atletas nos ajudando nisso, vamos mudar o Brasil. Isso diminui a criminalidade, a violência, descobre talentos adormecidos”, afirmou.

Galeria de fotos em alta resolução

Dia Nacional do FutebolDia Nacional do Futebol

Nova fase

De acordo com Ronaldo Lima, secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, a celebração desta sexta-feira marcou também um novo momento para o futebol no Brasil. “Estamos hoje lançando uma semente. Vamos iniciar na indústria do futebol uma nova vida, uma nova etapa, plena de ações e realizações”, declarou. Temos estabelecido com a Confederação Brasileira de Futebol uma parceria bem estreita, de cunho eminentemente social, de apoio à cidadania, com nosso Seleções do Futuro e o CBF Social”, afirmou.

Lima disse ainda que um dos objetivos da Secretaria de Futebol é promover a regulamentação e a profissionalização do futebol feminino, além de ajustar a legislação em torno da modalidade. “Queremos implementar e impulsionar juntos as atualizações da Lei Pelé e a criação do Estatuto do Futebol, como marco regulatório e renovador, a fim de resgatar a hegemonia do futebol brasileiro”, comentou.

O secretário especial do Esporte, Décio Brasil, também confirmou o compromisso do governo para a construção de uma política nacional de esporte. “Além de desenvolver o esporte de alto rendimento, a secretaria trabalha com ações de inclusão social por meio do esporte, garantindo à população brasileira o acesso gratuito à prática esportiva, qualidade de vida e desenvolvimento humano”, explicou, destacando ainda o trabalho desenvolvido ao longo da Copa América contra a violência nos estádios.

Ex-jogador e hoje à frente da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), Washinton Cerqueira ressaltou a paixão dos brasileiros pela modalidade. “O futebol envolve paixões do Brasil inteiro, movimenta a economia do nosso país, já parou guerras”, afirmou o Coração Valente. “Agora, como gestor, e podendo homenagear o futebol, o esporte que pratiquei e com que conquistei a minha vida, fico lisonjeado e feliz”, completou.

Ana Cláudia Felizola – Ministério da Cidadania  

Quatorze atletas do Parapan de Lima estarão nas Paralimpíadas Universitárias 2019

O Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, vai receber as Paralimpíadas Universitárias nos dias 25 e 26 de julho. Ao todo, 382 atletas de 21 estados mais o Distrito Federal estão inscritos. Entre os participantes, 14 convocados para integrar a delegação brasileira nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, em agosto.

As Paralimpíadas Universitárias têm como objetivo estimular a participação dos estudantes universitários com deficiência física, visual ou intelectual em atividades esportivas de todas as Instituições de Ensino Superior (IES) do território nacional, para promover uma ampla mobilização em torno do esporte.

Com vaga no Parapan, Vitor Tavares, do badminton paralímpico, é um dos destaques das Paralimpíadas Universitárias. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brCom vaga no Parapan, Vitor Tavares, do badminton paralímpico, é um dos destaques das Paralimpíadas Universitárias. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

"As Paralimpíadas Universitárias são uma forma de divulgar o esporte e representar a minha instituição. Além de mostrar o nosso trabalho, é uma boa oportunidade para competir com pessoas diferentes, que muitas vezes não estão no alto rendimento, e isso ajuda como treino. Outra questão interessante é estar com pessoas que vivem a mesma situação, precisar conciliar estudo e treinos", contou Vitor Tavares, que cursa o primeiro período de educação física à distância, na UNINTER.

O paranaense representará o Brasil nas disputas do parabadminton, da classe SS6 (para baixa estatura), no Peru. Também estão entre os convocados para o Parapan, que competirão nas Universitárias: as gêmeas paranaenses Beatriz e Débora Borges (classe S14), da natação; a potiguar Thalita Simplício (T11), do atletismo; o paranaense Leonardo Zuffo (SL3), do parabadminton; Millena dos Santos (7), do tênis de mesa.

A cerimônia de abertura das Paralimpíadas Universitárias será na quarta-feira, 24, às 19h, na quadra de futebol de 5 do Centro de Treinamento Paralímpico. Na edição 2019, serão disputadas oito modalidades: atletismo, bocha, basquete 3x3, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas.

Esta é a terceira edição da competição. Grandes nomes como a maior medalhista paralímpica feminina brasileira Adria Santos, que coleciona 13 medalhas paralímpicas, também participarão. As Universitárias são uma continuidade das Paralimpíadas Escolares, das quais podem participar atletas de 12 a 17 anos. No evento universitário, a disputa é por instituição de ensino e não por estado, como ocorre nas Escolares. Em 2018, o Centro Universitário Celso Lisboa-RJ foi o campeão e 292 atletas participaram da competição.

As Paralimpíadas Universitárias são organizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), com apoio da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Secretaria de Esporte, Lazer e Inclusão Social do Governo Federal, Governo do Estado de São Paulo, Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) e da Prefeitura Municipal de São Paulo.

Serviço
Data: 25 a 26 de julho
Cidade: São Paulo (SP)
Local: Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro - Rodovia dos Imigrantes, Km 11,5 - ao lado do São Paulo Expo

Em visita à seleção, Hortência enfatiza o valor da união para construir grupo vencedor

A Seleção Adulta Feminina recebeu uma visita especial durante o treino desta quinta-feira (18.07), na Arena Coronel Wenceslau, no Parque Olímpico de Deodoro. A campeã mundial Hortência Marcari acompanhou a movimentação e conversou com as atletas sobre a oportunidade e desafios de defender uma equipe nacional. "Procurei falar da minha experiência, mas também da importância da união da equipe na busca de um objetivo. Não adianta planejar, treinar, ter estratégia e tática de jogo se a equipe não estiver unida", disse Hortência.

Hortência (C) no Parque Olímpico de Deodoro: motivação extra para o grupo que vai ao Pan. Foto: CBB/DivulgaçãoHortência (C) no Parque Olímpico de Deodoro: motivação extra para o grupo que vai ao Pan. Foto: CBB/Divulgação

Uma das maiores jogadoras da história do basquete brasileiro, Hortência foi titular da Seleção com apenas 16 anos. Apelidada de Rainha, a ala chegou a fazer 121 pontos em uma partida válida pelos Jogos Regionais de 1991, pela equipe de Sorocaba. Estreou na seleção nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992. Foi protagonista no título Mundial de 1994, na Austrália, e chegou à medalha olímpica com uma prata em Atlanta, 1996.

"Eu me lembro que a minha geração ganhou força com o título no Pan-Americano de Cuba, em 1991. Ali a equipe surgiu. Foi um ciclo importantíssimo e talvez a mola propulsora para as conquistas que tivemos depois. Agora temos mais um ciclo, para começar a marcar uma nova época", argumentou a ex-jogadora.

Gerente Técnica da delegação e companheira de quarto da ex-atleta, Adriana Santos acompanhou o treino e destacou a importância da visita de Hortência na Seleção. "A oportunidade de estarem passando isso para as meninas é enriquecedora, além de ser um ícone do basquete mundial e campeã pan-americana. Elas tiveram a oportunidade de terem exemplos práticos de perto, perguntando e conversando, além de tirar dúvidas de como acontecia na época delas. Uma troca maravilhosa e produtiva para essa geração. Muito valioso e importante para o processo de amadurecimento desse grupo", destacou a atleta, que marcou seu nome em três Mundiais (94, 98 e 2002), três Jogos Olímpicos (92, 96 e 2000) e dois Jogos Pan-Americanos (91 e 99).

Desafio em Lima

A equipe comandada pelo treinador José Neto está se preparando na Arena Olímpica de Deodoro para os Jogos Pan-americanos de Lima, no Peru, de 26 de julho a 11 de agosto. A Seleção segue treinando em dois períodos (10h00 às 12h00 e 17h00 às 20h00). O embarque para Lima está marcado para 31 de julho no Aeroporto Internacional do Galeão (RJ).

O Brasil está na Chave A da competição continental, ao lado de Paraguai, Porto Rico e Canadá. O Grupo B tem Estados Unidos, Argentina, Colômbia e Ilhas Virgens. As equipes jogam entre si em turno único e as duas melhores de cada chave seguem para a semifinal. O primeiro compromisso das brasileiras será no dia 6, contra o Canadá.

Fonte: Confederação Brasileira de Basquete 

Projetos da Lei de Incentivo no DF recebem visita técnica para avaliação da aplicação de recursos

Com o intuito de aprimorar a Lei de Incentivo ao Esporte e fiscalizar o andamento dos projetos aprovados, o diretor do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE), Antônio Alcantara, e o coordenador-geral de Desenvolvimento da Política de Financiamento ao Esporte, Jander de Andrade, acompanharam a execução de três projetos em Brasília nesta quarta-feira (17.07). As iniciativas envolvem projetos com tênis, futsal e corrida de rua.

“As visitas são importantes para verificar, do ponto de vista técnico, se o que foi proposto está sendo executado. O acompanhamento também serve de orientação para os coordenadores, para que futuramente possam dar continuidade aos projetos”, explica Antônio Alcantara.

Aulas do Instituto Tênis, no Setor de Clubes Norte de Brasília (DF)Aulas do Instituto Tênis, no Setor de Clubes Norte de Brasília (DF)

O Instituto Tênis, a Associação Desportiva de Futsal do Distrito Federal e a Arte, Vida e Esporte Sob Medida tiveram a oportunidade de apresentar de que forma os recursos captados a partir das Lei de Incentivo ao Esporte repercutem na vida de mais de dois mil beneficiários, entre crianças, adolescentes, adultos, idosos e pessoas com deficiência.

A visita técnica integra uma série de ações programadas pelo DIFE para acompanhar a execução e dar visibilidade aos projetos, além de garantir o fortalecimento da Política Nacional do Esporte por meio dos recursos previstos na Lei de Incentivo ao Esporte.

O projeto do Instituto Tênis teve a chancela para captar R$ 1.050.672,22 e busca capacitar profissionais, proporcionar a vivência do esporte à população menos favorecida e contribuir com a criação de hábitos saudáveis. Segundo os coordenadores, atinge 3.989 pessoas, sendo 2.400 crianças, 1.369 adolescentes e 220 adultos, em 55 locais diferentes e em cidades como Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Vila Velha (ES), Guarapari (ES), Natal (RN) e Curitiba (PR). Na capital federal, o núcleo atua no Motonáutica, no Setor de Clubes Norte, e tem como objetivo beneficiar até 200 professores e 2.000 alunos.

Já a Associação Desportiva de Futsal do Distrito Federal tem como público-alvo atletas mulheres de classes menos favorecidas e que estejam matriculadas regularmente em instituições de ensino. O conceito é revelar e preparar atletas para representar o Brasil por meio do futsal. Por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, o projeto obteve chancela para captar R$ 180.852,92 e tem núcleos ativos no Guará e no Cruzeiro, regiões administrativas do Distrito Federal.

Já o projeto RPM 6 atua no Parque da Cidade, na região central do Plano Piloto, e traz uma nova proposta de atendimento: orientação para a prática de atividades ao ar livre, com a intenção de promover a integração social e cultural. O projeto, com licença para captar R$ 1,3 milhão pela Lei de Incentivo, tem como objetivo beneficiar 1.890 pessoas, sendo 30 crianças, 200 adolescentes, 1.500 adultos, 150 idosos e 10 pessoas com deficiência, não só em Brasília, mas também em Florianópolis, Goiânia e Rio de Janeiro.

Ascom – Ministério da Cidadania
 

 

ABCD promove a 27ª Jornada de Atualização e Recertificação de oficiais de controle em São Paulo

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) promoveu, no sábado (13.7), a 27ª Jornada de Atualização e Recertificação de Oficiais de Controle de Dopagem (DCOs) e Oficiais de Coleta de Sangue (BCOs), no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo.

O diretor técnico da ABCD, André Junqueira, ressaltou que, a cada dois anos, os Oficiais de Controle de Dopagem – uma regra da Agência Mundial de Controle de Dopagem (AMA – WADA, na sigla em inglês) para o mundo inteiro – têm que ser recertificados. “É uma atualização para se conhecer as regras novas, terminações novas, e para reavivar alguns conhecimentos que possam estar esquecidos na memória”, disse.

“Fazemos essa recertificação a cada dois anos para manter o controle de dopagem do país em dia. Temos que ter a claridade dos testes, abrangência nacional, e BCOs em quantidade suficiente para se fazer os testes que são necessários. Se ficamos sem oficiais, não fazemos o controle. E, sem controle, a ABCD não tem sentido, já que os pilares que a sustentam são o controle e a educação contra dopagem”, acentuou. 

A jornada foi composta por informações teóricas e práticas, objetivando a atualização e recertificação com eficiência e eficácia dos profissionais que já são certificados pela ABCD. Todo o conteúdo do treinamento foi baseado no Código Mundial Antidopagem e no Padrão Internacional de Testes e Investigações estabelecidos pela Agência Mundial de Controle de Dopagem (AMA – WADA) e nos procedimentos técnicos vigentes na Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem.

Informações acerca do correto preenchimento dos formulários – Formulário de Controle de Dopagem, Relatório Suplementar e Cadeia de Custódia, dentre outros – também foram passadas. A 27ª  jornada foi constituída de parte teórica, seguida de uma prova para avaliar os conhecimentos dos oficiais.

Ascom – Ministério da Cidadania

 

 

Coreia do Sul concede título de Embaixador da Paz ao secretário Décio Brasil

Foto: Monique Damasio/Ministério da Cidadania Foto: Monique Damasio/Ministério da Cidadania

O seminário “Contribuição para a Paz Mundial”, ministrado pelo sul-coreano Joon Ho Seuk, reuniu mais de 200 pessoas na Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (18.07), para divulgar o esporte como promovedor da paz. Na ocasião, o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, recebeu o título de Embaixador da Paz. Ele foi representado na cerimônia pelo secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira.

O evento foi organizado pelo Grupo Parlamentar Misto de Cooperação e Amizade Brasil - Coreia do Sul. Joon Ho Seuk afirmou que “o Brasil será muito importante mundialmente no quesito paz mundial, no tocante a esporte”. Segundo Washington Cerqueira, o esporte tem o poder de conectar pessoas e comunidades, unir nações de forma efetiva. “Em contextos de conflito, o esporte - quanto bem instruído - pode servir para encorajar o desenvolvimento de redes de integração entre comunidades sob tensão, além de transformar vidas, gerações e uma sociedade”, ressaltou. 

Nathália Fernandes – Ministério da Cidadania

 

Secretário Décio Brasil representa governo federal em evento que marcou um ano para Tóquio 2020

Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaFoto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, representou o governo federal no evento que marcou um ano para os Jogos Tóquio 2020, realizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB, na noite desta quarta-feira (17.07), na Japan House, em São Paulo. “Nossa gestão à frente da Secretaria Especial do Esporte tem ampliado a parceria com o COB. Programas como o Bolsa Atleta e os recursos advindos das loterias federais são fundamentais para o desenvolvimento do esporte olímpico”, disse.

Décio Brasil lembrou que na segunda-feira (15.07) foi lançado o último edital da Bolsa Pódio do ciclo Tóquio 2020: “Temos certeza de que esse apoio renderá resultados nos Jogos Olímpicos daqui a um ano”, acentuou. A ex-jogadora de vôlei Virna, dona de duas medalhas olímpicas, foi a mestre-de-cerimônias do evento, que contou com a presença do presidente do COB, Paulo Wanderley, do cônsul-geral do Japão em São Paulo, Yasushi Noguchi, de presidentes de confederações e de vários ex-atletas medalhistas olímpicos, como Hortência (basquete), Jackie Silva (vôlei de praia), Aurélio Miguel (judô), Vanderlei Cordeiro de Lima (maratona) e Robson Caetano (atletismo).

Neste sábado (20.07), das 9h às 16h, a festa de comemoração de um ano para Tóquio 2020 será no Bairro da Liberdade, em São Paulo. Clínicas esportivas de caratê, skate e surfe, além de uma parede de escalada, estarão montadas para que o público possa conhecer mais os esportes. Além dessas atividades, haverá uma exposição de equipamentos das novas modalidades olímpicas. Entre os presentes no evento estarão grandes nomes, como Vanderlei Cordeiro de Lima, bronze em Atenas 2004, e o recordista da maior onda surfada no mundo, o campeão no XXL Biggest Wave Award, Rodrigo Koxa.

O bairro paulistano também será palco do Hall da Fama com o judoca Chiaki Ishii, bronze nos Jogos Olímpicos Munique 1972 (categoria meio-pesado), primeiro medalhista olímpico da história do judô brasileiro, e bronze no Mundial de Ludwigshafen (Alemanha) em 1971. Diversos atletas da modalidade, como Tiago Camilo, Rafael Silva, Walter Carmona e Aurélio Miguel, prestigiarão a Cerimônia.

Para marcar a data, no último dia 14 a escultura #SOMOSTIMEBRASIL foi instalada na área externa da Japan House, na Avenida Paulista, e chamou a atenção dos passantes da rua mais movimentada de São Paulo. De 24 a 28 de julho, as ações serão no Rio de Janeiro, mais precisamente no Parque Olímpico da Barra, na Game XP. O COB levará ao evento algumas experimentações esportivas, como parede de escalada, surfe em realidade virtual, dentre outras atividades, que serão abertas ao público do evento.

Turma da Mônica

A Turma da Mônica vai engrossar a torcida pelo Brasil nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. O COB e a Mauricio de Sousa Produções anunciaram, durante a cerimônia na Japan House, uma parceria para que Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão e tantos outros personagens admirados por milhares de brasileiros estrelem ações de marketing e relacionamento com os integrantes da delegação brasileira no Japão e com os fãs do Time Brasil. Foto: William Lucas/Inovafoto/COBFoto: William Lucas/Inovafoto/COB

“A Mônica, o Cebolinha, a Magali, o Cascão e todos os outros personagens da Turma da Mônica vão entrar na torcida do Time Brasil, assim como muitos outros torcedores brasileiros da idade deles ou mais velhos, que cresceram lendo as histórias dos meus filhos. É um orgulho muito grande fazer parte do Brasil nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020”, afirmou Mauricio de Sousa.

“A parceria com a Turma da Mônica é uma forma de o COB se aproximar ainda mais da torcida brasileira. Os personagens de Mauricio de Sousa atravessam gerações e é isso que o Time Brasil representa: a união de todos por um só objetivo”, disse Manoela Penna, diretora de Comunicação e Marketing do COB.

“Esta noite foi um grande marco para o Comitê Olímpico do Brasil. Conseguimos mostrar aos convidados o trabalho que há muito tempo estamos fazendo para dar toda a estrutura necessária aos nossos atletas durante os Jogos Olímpicos. Assim como apresentamos grandes oportunidades que as empresas terão para ativar suas marcas no Japão. A parceria e os projetos apresentados aqui são uma prova da credibilidade que o COB alcançou ao trabalhar baseado nos pilares de transparência, meritocracia e austeridade”, avaliou Paulo Wanderley.

Além da parceria com Mauricio de Sousa Produções, o COB apresentou detalhes de suas operações no Japão durante os Jogos e da Casa Brasil, projeto para o qual o Comitê Olímpico está em busca de parceiros. Com aproximadamente mil metros quadrados, a Casa Brasil ficará na região de Ariake, uma área nobre dos Jogos, muito perto dos locais de competição de vôlei, skate, tênis e ginástica. O conceito é mostrar o melhor do Brasil e levar a alegria brasileira para os Jogos.

Fonte: COB

 

 
 

Ministério da Cidadania Comemora Dia Nacional do Futebol nesta sexta-feira

O Ministério da Cidadania realiza, nesta sexta-feira (19.07), cerimônia para celebrar o Dia Nacional do Futebol. O evento será às 11h, em Brasília, e contará com as presenças do presidente da República, Jair Bolsonaro, do ministro da Cidadania, Osmar Terra, do secretário especial do Esporte, Décio Brasil, do secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima, e do secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Walter Feldman, entre outras autoridades. 

No evento, serão homenageados grandes nomes do futebol, além de instituições, em quatro categorias:

- Futebol Masculino (ex-jogadores representantes das seleções campeãs mundiais): Pepe (atacante campeão pela seleção em 1958), Paulo, filho de Zagallo (atacante da seleção de 1962), Jairzinho (atacante da seleção em 1970), Mauro Silva (meio-campo em 1994) e Lucio (zagueiro em 2002);

- Futebol Feminino (jogadoras que participaram do vice-campeonato mundial e do título de campeã da Copa América): Aline Pellegrino (zagueira vice-campeã mundial em 2007) e Tamires (lateral-esquerda campeã da Copa América 2018);

- Clube (homenagem ao Sport Club Rio Grande por ter sido o primeiro clube de futebol do Brasil): conselheiro do SC Rio Grande, Cecílio Sepúlveda Monteiro Teixeira

- Entidade Esportiva (CBF pela conquista da Copa América 2019): Walter Feldman

 

 

Cerimônia em Comemoração ao Dia Nacional do Futebol
Data: 19.07.19 
Hora: 11h
Local: Ministério da Cidadania
Auditório do Subsolo do Ministério da Cidadania – Esplanada dos Ministérios, bloco A Zona Cívico-Administrativa, Brasília/DF. CEP 70.050-902 (ao lado da Catedral)

» Credenciamento de Imprensa: Palácio do Planalto  

 

Seleção feminina de basquete realiza reta final de treinos para Lima em arena olímpica no Rio

A Seleção Brasileira Adulta Feminina iniciou nesta seamana a fase final de treinamentos para os Jogos Pan-Americanos de Lima, que serão disputados no Peru de 26 de julho a 11 de agosto. As atividades com bola da equipe comandada pelo técnico José Neto são realizadas na Arena Coronel Wenceslau Malta, no Parque Olímpico de Deodoro, um dos legados dos Jogos Rio 2016.

O período de treinamentos segue até 30 de julho (terça-feira). O basquete feminino estreia no dia 6 de agosto. Serão oito equipes, divididas em dois grupos. O Brasil está na chave A, ao lado de Paraguai, Porto Rico e Canadá. O Grupo B tem Estados Unidos, Argentina, Colômbia e Ilhas Virgens. As equipes jogam entre si em turno único e as duas melhores de cada chave seguem para a semifinal. O primeiro compromisso das brasileiras será no dia 6, contra o Canadá.

Movimentação da Seleção Brasileira na Arena Coronel Wenceslau Malta, no Parque Olímpico de Deodoro. Foto: DivulgaçãoMovimentação da Seleção Brasileira na Arena Coronel Wenceslau Malta, no Parque Olímpico de Deodoro. Foto: Divulgação

Das 16 jogadoras convocadas, oito se apresentaram na terça-feira (16.07 de julho): Stephanie Carmen Soares (The Master's University/EUA), Mariane Roberta de Carvalho (The University of Kansas/EUA), Débora Fernandes da Costa (Sesi Araraquara), Lays da Silva (Blumenau Basquete), Izabella Frederico Sangalli (Ituano FC) e Aline Cristina Cezário de Moura (Sesi Araraquara), além das convidadas Lorena Vitória Barbosa Anunciação (ADC Bradesco) e Catarina Helena Ferreira de Oliveira (ADC Bradesco).

"A minha expectativa é a melhor possível. Estou animada e empolgada. Acredito que daqui para frente o Brasil tende a crescer e construir resultados positivos. A chegada do José Neto vai agregar bastante, o grupo é jovem e espero contribuir dando o meu melhor. Da última edição do Pan-Americano para essa, me vejo mais madura, o que é importante para quem atua na armação: pretendo passar isso para as meninas mais novas, além de estar bem segura para ajudar o grupo”, comentou a armadora Débora da Costa.

“Eu quero ajudar com a minha defesa, que é agressiva, mas creio que contamos com elenco forte; vai ser um trabalho bonito. As minhas expectativas são as melhores. Vou treinar forte para seguir no grupo, mas temos condições de fazer uma excelente preparação e buscar o ouro”, complementou a lateral Izabella Sangalli. As oito atletas que se apresentaram foram submetidas aos testes físicos e às avaliações médicas.

Fonte: Confederação Brasileira de Basquete (CBB) 

 

Para manter hegemonia, Brasil terá a maior delegação da história no Parapan de Lima

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) anunciou nesta terça-feira (16.07) uma delegação recorde que representará o país nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019, a partir de 23 de agosto. Serão 512 integrantes na missão brasileira, sendo 337 atletas, de 23 estados e do Distrito Federal em 17 modalidades. O número representa um acréscimo de 24% em relação ao time que esteve na última edição do Parapan, na cidade canadense de Toronto, em 2015.

Confira a lista dos atletas convocados para os Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019

O Brasil busca repetir o feito das três últimas edições dos Jogos continentais. Desde 2007, quando a competição passou a ser realizada na mesma sede dos Jogos Pan-Americanos (tal qual ocorre nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos), os atletas brasileiros não conhecem outro resultado que não seja o primeiro lugar no quadro geral de medalhas. Foi assim no Rio 2007, em Guadalajara 2011 e Toronto 2015. Neste último, conquistamos 257 medalhas, das quais, 109 de ouro, 74 de prata e 74 de bronze.

Foto: Daniel Zappe/MPix/CPBFoto: Daniel Zappe/MPix/CPB

"Temos uma grande responsabilidade, que é manter a hegemonia no continente, por isso vamos com nosso melhor time. Trata-se da primeira edição de Parapan em que pudemos oferecer a estrutura do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, aos atletas brasileiros. A preparação dos nossos atletas e a qualidade dos profissionais envolvidos nos dão a certeza de que fizemos tudo certo. Estamos prontos para encher o Brasil de orgulho", comentou Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, bicampeão paralímpico de futebol de cinco (para cegos) em Atenas 2004 e Pequim 2008.

Os Jogos Parapan-Americanos são o maior evento do continente. Lima 2019 promete organizar a mais grandiosa edição de todos os tempos, com aproximadamente 1.890 atletas, de 33 países, em 17 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas, parabadminton, parataekwondo, tênis em cadeira de rodas, tênis de mesa, tiro esportivo e voleibol sentado.

"Lima 2019 será a minha quarta participação em Parapan. É uma competição especial para mim, porque colecionei medalhas e todas elas de ouro. A competição também contribuiu para a conquista do Troféu Laureus, o Oscar do esporte mundial, em 2016, que considerou os feitos do Parapan em Toronto e também do Mundial de Glasgow. Estou ansioso desde já", comentou o nadador multimedalhista paralímpico Daniel Dias, que faturou oito medalhas de ouro no Parapan de Toronto 2015.

Dentre os atletas que irão a Lima, 77% da delegação que representará o Brasil tem alguma deficiência física. A segunda deficiência predominante é a visual, com 22%, seguida da intelectual (1%). A equipe também é composta por 22 atletas que não possuem deficiência: atletas-guia (atletismo), calheiros (bocha), pilotos (ciclismo) e goleiros (futebol de 5). A delegação ainda conta com 197 pessoas da comissão técnica, equipe médica e demais integrantes estafe.

Campeão mundial e paralímpico e recordista mundial nos 400m do atletismo da classe T20 (deficiência intelectual), o mariliense Daniel Tavares Martins se diz pronto para acrescentar mais essa medalha à galeria pessoal. "Minhas expectativas são as melhores. Será meu primeiro Parapan e estou ansioso. Espero fazer meu melhor lá e, se Deus quiser, voltar para casa com uma medalha no peito", disse.

Vice-campeã mundial no tênis de mesa, Cátia Oliveira é um dos destaques na delegação feminina brasileira. Foto: Roberto Castro/rededoesporte.gov.brVice-campeã mundial no tênis de mesa, Cátia Oliveira é um dos destaques na delegação feminina brasileira. Foto: Roberto Castro/rededoesporte.gov.br

Força feminina

O time feminino configura 38% da delegação, e representa a totalidade de vagas disponíveis por Lima 2019 para as mulheres. E o Brasil vai com atletas já consagradas como Alana Maldonado, campeã mundial de judô; Débora Menezes, campeã mundial no parataekwondo; Cátia Oliveira, vice-campeã mundial de tênis de mesa, entre tantas outras.

"Fico feliz por fazer parte desses 38% de mulheres que representarão o Brasil nos Jogos Parapan-Americanos de Lima. Espero que essa porcentagem cresça a cada edição dos Jogos, que possamos mostrar a nossa força e conquistar um bom número de medalhas para o nosso país", disse Alana Maldonado, medalhista de prata no Parapan de Toronto 2015.

Em Lima 2019, 21% da equipe será composta por jovens com até 23 anos. Ao todo, 25% dos atletas com deficiência física são de classes baixas, aquelas em que estão compreendidos os desportistas com maior grau de comprometimento físico-motor. Com esta marca, o CPB supera o objetivo de 12% estabelecido para os Jogos Parapan-Americanos de 2023, em Santiago, Chile.

O CPB, portanto, supera as metas estabelecidas no planejamento estratégico 2017/2024. Nele foram traçadas diretrizes de participação de mulheres, atletas de classes baixas (com deficiências severas) e jovens. "O norte do nosso trabalho no CPB é o Planejamento Estratégico 2017/2024 e a convocação para esta missão em Lima está alinhada a ele. Atingimos indicadores importantes com atletas jovens, mulheres e estamos confiantes que manteremos o primeiro lugar no quadro geral de medalhas das Américas", disse Alberto Martins da Costa, diretor-técnico do CPB.

São Paulo é a unidade da federação com o maior número de representantes, 101 atletas. Seguido do Rio de Janeiro com 35, Paraná com 28 esportistas e Minas Gerais com 26. "Foram muitas fases de treinamento com a Seleção. Este será meu primeiro Parapan, estou ansiosa, mas me preparei bastante. Quando foram divulgadas as medalhas de Lima, imprimi fotos e coloquei também de plano de fundo do meu celular, para trabalhar o objetivo", disse a paulista Evelyn Oliveira, da bocha, campeã paralímpica em pares da classe BC3 nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

Esta edição do Parapan marca a inclusão de três novas modalidades: parabadminton, parataekwondo e tiro esportivo. Lima dará vaga direta para os Jogos Paralímpicos de Tóquio em quatro modalidades: basquete em cadeira de rodas (os três primeiros no masculino e campeão e vice no feminino), rúgbi em cadeira de rodas (campeão), tênis em cadeira de rodas (uma vaga no feminino e uma no masculino) e vôlei sentado (os quatro primeiros do feminino e do masculino).

O embarque para capital peruana será dividido em cinco grupos:
17 de agosto – halterofilismo, tênis de mesa, rúgbi em CR, volei sentado.
18 de agosto – basquete em CR, futebol de 5, futebol de 7, judô, tiro esportivo, tênis em CR.
19 de agosto – atletismo e tênis em CR.
20 de agosto – atletismo, goalball e natação.
23 de agosto – bocha, ciclismo, parabadminton e parataekwondo

Confira abaixo o número de atletas por estado:
AC - 2
AL - 3
AM - 5
AP - 2
BA - 8
CE - 7
DF - 13
ES - 4
GO - 14
MA - 5
MG - 26
MS - 12
MT - 1
PA - 12
PB - 9
PE - 13
PR - 28
RJ - 35
RN - 16
RO - 2
RS - 7
SC - 11
SP - 101
TO - 1

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)
 

Em Deodoro, legado olímpico reúne mais de 4 mil pessoas durante Mundial de Jiu-Jitsu

A Arena Coronel Wenceslau Malta, no Parque Olímpico de Deodoro, um dos legados dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, recebeu, no último sábado (13) e domingo (14), o Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu. Durante dois dias, mais de quatro mil pessoas passaram pelo evento, que reuniu equipes do Brasil, Estados Unidos, Argentina, França e China.

Promovida pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Olímpico (CBJJO), o mundial distribuiu medalhas nas categorias infantil, adulto e máster. Na classificação geral, a equipe brasileira GFTeam, com lutadores de várias partes do país, conquistou o título, seguida pelas equipes Top Brother e Maré PH JJ.

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Desde 2017, foram realizados mais de 200 eventos em todo o complexo de Deodoro. Além da Arena Coronel Wenceslau Malta, o governo federal administra, por meio de acordo de cooperação com o Exército, o Parque Equestre e os centros nacionais de Tiro, Pentatlo Moderno e Hóquei sobre Grama. O estande de tiro sediará em agosto a Copa do Mundo, seletiva para os Jogos de Tóquio 2020, com atletas de 80 países.

De acordo com o gerente da instalação esportiva, Coronel Barros, “a arena vem sendo utilizada e conta com o calendário fechado até o dia 8 de dezembro. Todos os fins de semana estão ocupados com eventos promovidos por confederações, federações e clubes”, explicou.

Nos Jogos Rio 2016, o ginásio, conhecido como Arena da Juventude, foi palco das disputas de esgrima do pentatlo moderno, durante os Jogos Olímpicos, e de partidas do basquete em cadeira de rodas, nos Jogos Paralímpicos. Com nove mil metros quadrados, a arena dispõe de quatro quadras que podem receber treinamentos e competições de jiu-jitsu, judô, taekwondo, basquete, vôlei e futsal. A estrutura é administrada pelo Exército Brasileiro.

Jéssica Barz – Ascom – Ministério da Cidadania

 

Lei de Incentivo ao Esporte ganhará mais agilidade com aprimoramento dos processos de trabalho

A diretoria do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE) estabeleceu parceria com a coordenação-geral de Gerenciamento de Processos e Projetos da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Governança (CGPP/SPOG) do Ministério da Cidadania para aprimorar seus processos de trabalho. Com isso, o DIFE pretende tornar seus processos de trabalho mais eficientes e eficazes, gerando mais valor para os usuários da Lei de Incentivo ao Esporte e, consequentemente, fortalecer a Política Nacional de Esporte.

Na última sexta-feira (12.07), a CGPP/SPOG apresentou a estrutura detalhada do projeto de melhoria de processos que será executado no período de julho a dezembro de 2019. O projeto identificará as melhorias que poderão tornar os processos de trabalho do DIFE mais ágeis e mais simples para os usuários da Lei, assim como apontará uma agenda de implementação dessas melhorias identificadas.

 


 

Governo Federal lança último edital do Bolsa Pódio para o ciclo de Tóquio, 2020

O Diário Oficial da União desta segunda-feira, 15.07, traz a publicação do edital nº 01, de 12 de julho de 2019, para seleção pública de atletas a serem patrocinados pela categoria Pódio, do Programa Bolsa Atleta. Serão contemplados esportistas de modalidades individuais que compõem o programa dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos, de verão ou inverno, com bolsas que variam entre R$ 5 mil e R$ 15 mil. O edital é o último voltado para beneficiar atletas em preparação para o ciclo que abrange os Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, em 2020.

A categoria Pódio é a mais alta do programa Bolsa Atleta e foi criada em 2013 com o objetivo de patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais nos Jogos Rio 2016. Naquele período, foram contemplados 322 atletas, num investimento superior a R$ 74 milhões. Neste ciclo olímpico, 387 atletas já foram contemplados e 580 bolsas foram concedidas, o que representa um investimento da ordem de R$ 75,2 milhões.

Campeã olímpica nos Jogos Rio 2016 e em grande fase em 2019, Rafaela Silva é uma das integrantes do Bolsa Pódio. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brCampeã olímpica nos Jogos Rio 2016 e em grande fase em 2019, Rafaela Silva é uma das integrantes do Bolsa Pódio. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Para ser contemplado, o atleta deverá ser indicado pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto em conjunto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e a Secretaria Especial do Esporte. O período para envio das indicações para análise vai até o dia 22 de outubro de 2019. Após a aprovação da indicação pelo grupo de trabalho, o atleta será notificado para, em até sete dias úteis, preencher o cadastro on-line e apresentar o Plano Esportivo.

O atleta deve estar em plena atividade esportiva e vinculado a uma entidade de prática esportiva ou a alguma entidade nacional de administração do desporto. É preciso, também, que o atleta esteja ranqueado junto à entidade internacional relativa à sua modalidade entre os 20 primeiros colocados do ranking mundial em sua prova específica, no momento da postagem do plano esportivo.

O atleta deverá, ainda, apresentar declaração de recebimento, ou não, de qualquer tipo de patrocínio de pessoas jurídicas, públicas ou privadas, apontando os valores efetivamente recebidos e quais os períodos de vigência dos contratos.

A permanência do atleta no programa é reavaliada anualmente e condicionada ao cumprimento do plano esportivo, previamente aprovado, e à permanência no ranqueamento da respectiva entidade internacional.

O programa

Considerado o maior programa de patrocínio individual do mundo, o Bolsa Atleta já concedeu mais de 63,3 mil bolsas para 26,5 mil atletas de todo o país, O valor destinado para a política pública em vigor desde 2005 supera a marca de R$ 1,1 bilhão. A iniciativa atende prioritariamente modalidades e provas do programa de competições dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos vigentes. São contemplados atletas com bons resultados em competições internacionais e nacionais, por meio de recursos repassados diretamente aos esportistas, sem intermediários.

O retorno do Bolsa Atleta pode ser medido em medalhas. Nos Jogos Rio 2016, 82% (620) dos esportistas convocados (754) para defender o Brasil eram bolsistas. Na edição olímpica, 77% dos 465 atletas convocados para defender o Brasil eram bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros – a maior campanha da história –, apenas o ouro do futebol masculino não contou com bolsistas.

Já nos Jogos Paralímpicos, o Brasil teve a maior delegação da história, com 286 atletas, sendo 90,9% bolsistas. Foram 72 medalhas conquistadas, em 13 esportes diferentes: 14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes, além de 99 finais disputadas. Todas conquistadas por atletas que recebiam o apoio financeiro do governo federal.

Em 2018, atletas beneficiados pelo programa conquistaram 37 medalhas em campeonatos mundiais, além da participação em outras 26 finais.

 

Modernização

No dia 11 de abril deste ano foram anunciadas medidas para fortalecer o Bolsa Atleta, dentro das metas prioritárias para 100 primeiros dias da nova gestão. Foram adicionados ao orçamento do programa R$ 70 milhões. Com os recursos adicionais, a pasta dobrou o número de atletas apoiados atualmente, passando de 3.058 para 6.199. Também foi encaminhado ao Congresso Nacional um Projeto de Lei com propostas para modernizar o Bolsa Atleta.

Entre as mudanças sugeridas está a unificação das categorias Atleta de Base e Atleta Estudantil. A ideia é nivelar as faixas etárias juvenil e infantil de campeonatos nacionais na base da pirâmide esportiva e valorizar as competições de base internacionais, como os Jogos Olímpicos da Juventude e os Mundiais Estudantis. Com essa alteração, o programa atenderá atletas em cinco categorias: Base, Nacional, Internacional, Olímpica/Paralímpica e Pódio.

O Projeto de Lei também prevê reajuste nos valores das categorias e possibilita o estabelecimento de escalonamento, observando o nível da competição e o resultado esportivo, como já é feito na Pódio.

Na categoria Atleta de Base, a bolsa poderá chegar a R$ 700. Já na Nacional, o valor será de R$ 1.020. A Internacional prevê bolsa de até R$ 2.500. A categoria Olímpica/Paralímpica alcançará a marca de R$ 3.500.

A pasta também estabelece no Projeto de Lei um novo critério inicial de elegibilidade para a Pódio. Poderão ser contemplados nessa categoria, atletas ranqueados entre os dez melhores do mundo, e não mais os 20 primeiros.

Projeto de Lei enviado ao Congresso prevê ajustes nas categorias e valores do Bolsa AtletaProjeto de Lei enviado ao Congresso prevê ajustes nas categorias e valores do Bolsa Atleta

Ascom - Ministério da Cidadania

100% dos ouros na melhor campanha do Brasil na Universíade vieram com integrantes do Bolsa Atleta

O Brasil participou da 30ª Universíade, em Nápoles, na Itália, com uma delegação de 116 atletas. O número é quase a metade da edição passada, quando 214 atletas representaram o país em Taipei-2017. A estratégia da Confederação Brasileira de Esporte Universitário (CBDU) foi apostar em uma equipe enxuta e em modalidades em que o Brasil tradicionalmente tem bons resultados: atletismo, natação, judô, taekwondo, ginástica artística, futebol e vôlei.

O velocista Paulo André (E) foi o grande nome do Brasil, com ouros nos 100m e 200m. Nos 100m, com direito a dobradinha com Rodrigo Nascimento, bronze. Foto: Raul Vasconcelos/rededoesporte.gov.brO velocista Paulo André (E) foi o grande nome do Brasil, com ouros nos 100m e 200m. Nos 100m, com direito a dobradinha com Rodrigo Nascimento, bronze. Foto: Raul Vasconcelos/rededoesporte.gov.br

Com exceção do vôlei, que ficou em sexto no feminino e em 12º no masculino, o Brasil conquistou medalhas em todas as outras modalidades e garantiu sua melhor campanha na história da competição. O grande destaque foi o atletismo, com quatro ouros, uma prata e dois bronzes, mas o país também fez história na natação – Jhennifer Alves se tornou a primeira brasileira a conquistar um ouro na piscina em Universíades – e no futebol – pela primeira vez o time masculino chegou a uma final e terminou com a prata. Além disso, foram três bronzes no judô, mais uma prata e dois bronzes na natação, um bronze na ginástica artística e um bronze no taekwondo.

Com 17 medalhas conquistadas (cinco ouros, três pratas e nove bronzes), o Brasil terminou a Universíade 2019 em 13º no quadro de medalhas, a melhor colocação da história. Há dois anos, o país havia conquistado 12: duas de ouro, quatro de prata e seis de bronze.

Investimento

A campanha em Nápoles teve investimento direto da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, que repassou R$ 3,3 milhões à CBDU para custear a participação brasileira. Além disso, dos 116 atletas que o Brasil enviou para Nápoles, 38 são beneficiados pelo Bolsa Atleta. Se o recorte for apenas das modalidades individuais (judô, natação, ginástica artística, taekwondo e atletismo), o número de atletas é de 54, dos quais 33 (61%) são bolsistas.

A relevância do programa se expressa nos resultados. Das 17 medalhas brasileiras em Nápoles, 13 (76%) vieram com beneficiados pelo Bolsa Atleta, incluindo 100% dos medalhistas de ouro: Paulo André (100 e 200m) e Alison Santos (400m com barreiras) recebem a bolsa da categoria Internacional, Jhennifer Alves (50m peito da natação) está na categoria Olímpica e Gabriel Constantino (110m com barreiras) recebe a Bolsa Pódio, a principal.

“É um benefício que hoje me faz ter uma condição de vida muito melhor. Eu consigo comprar minhas coisas para o esporte e reservar verba para as viagens. É um benefício que muda a vida de muitos atletas”, avalia Gabriel Constantino, que se prepara para os Jogos Pan-Americanos de Lima, entre 26 de julho e 11 de agosto, no Peru, e para o Mundial de Atletismo de Doha, no Catar, entre 27 de setembro e 6 de outubro.

“É importantíssimo esse apoio. E é motivador: você quer mais, quer aquela categoria acima. Eu falo com os meninos que a gente tem que continuar a correr para ter cada vez mais apoio”, brinca o velocista Paulo André. “O Bolsa Atleta nos dá um suporte para investir em nós mesmos, na compra de suplementos, com massoterapeuta, no que a gente precise. É indispensável para o alto rendimento”, reforça Alison Santos.

Para Jhennifer Alves, o incentivo é essencial para que ela possa competir fora do país. “Eu guardei alguns anos para bancar minhas viagens no último mês aqui na Europa. Vi que tinha que sair do Brasil para competir com os grandes nomes da natação e baixar meus tempos. Utilizei esse apoio do Bolsa Atleta e sou eternamente grata”, conta.

O ginasta Luis Guilherme Porto, bronze no salto na Universíade, utiliza o benefício para comprar materiais para treino. “A gente precisa para comprar equipamentos que a gente usa, por exemplo munhequeiras, sapatilhas... E o Bolsa Atleta ajuda muito para a gente poder ter esses equipamentos de alta qualidade”.

80 anos

A marca histórica brasileira no megaevento veio em um ano de grande simbolismo para o esporte universitário brasileiro. Em 2019 a CBDU completa 80 anos de fundação. “Estamos completando 80 anos, e para a nossa felicidade essa é a melhor participação do Brasil em Universíades”, afirmou o presidente da CBDU, Luciano Cabral.

Além do recorde de medalhas, Luciano destacou a experiência internacional que os atletas tiveram. “Temos esse papel de ser a última fase de aprimoramento para o alto rendimento, porque aqui competem alguns dos melhores do mundo. Os atletas que estão iniciando na alta performance têm a possibilidade de vir aqui e desenvolver sua performance esportiva”.

O presidente da CBDU também fez questão de lembrar que a formação dos atletas universitários não se limita à parte esportiva. “Nossa plataforma é formar pessoas dentro do ambiente universitário com valores do esporte. O sentimento é de dever cumprido. Muitos atletas que sairão daqui serão a realidade do esporte brasileiro e todos serão ótimos profissionais e vão liderar nosso país tendo vivido essa experiência extraordinária”, completou.

Mateus Baeta, de Nápoles, na Itália - rededoesporte.gov.br
 

Campanha histórica do atletismo na Universíade tem mais um ouro, dessa vez nos 110m com barreiras

Com mais uma medalha de ouro conquistada no Estádio San Paolo, em Nápoles, o Brasil segue fazendo história na Universíade 2019. Até agora, o país soma 5 ouros, 2 pratas e 9 bronzes e já tem a sua melhor campanha na competição em todos os tempos. No atletismo, os resultados impressionam: são 4 ouros, 1 prata e 2 bronzes. O dono da medalha dourada desta sexta-feira (12.07) foi Gabriel Constantino, que venceu os 110 metros com barreiras ao marcar 13s22.

O tempo de Gabriel comprova a boa fase do atleta, que recebe o apoio do Programa Bolsa Atleta na categoria Bolsa Pódio. Há três dias, ele havia batido o recorde sul-americano da prova, com 13s18, na Hungria. E o recorde anterior era do próprio Gabriel, que em 2018 correu a prova em 13s23. Por um centésimo de segundo o brasileiro não quebrou o recorde do torneio: o cubano Alejandro Cabanas fez 13s21 em Sófia 1977.

Foto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.brFoto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.br

Em Nápoles, Gabriel não teve muita dificuldade para vencer o francês Willhem Belocian, que marcou 13s30. O bronze foi para o japonês Shunsuke Izumiya, que marcou 13s49. Na mesma prova, o também brasileiro Paulo Silva acabou em sétimo, com 13s76.

"O Gabriel está na Europa há mais de um mês, competiu e teve bons resultados em duas etapas da Liga Diamante. O resultado em Nápoles era esperado", disse o treinador Renan Valdivero à Confederação Brasileira de Atletismo. Segundo Renan, o planejamento foi traçado para que Gabriel chegue ao Mundial de Atletismo de Doha, entre 23 de setembro e 6 de outubro, em sua melhor fase. "Estou muito feliz e grato por conseguir o ouro. E vamos que vamos que a temporada é longa", disse o atleta após a conquista na Itália.

Neste sábado (13.07), o Brasil se despede do atletismo na Universíade com participação em duas provas. Alexsandro Melo, que já levou um bronze no salto triplo, agora disputa a final do salto em distância. E no revezamento 4x100m, Paulo André Oliveira busca seu terceiro ouro em Nápoles, depois de vencer as provas dos 100m e dos 200m. Dessa vez, ele contará com a ajuda do colega Rodrigo Nascimento, que ficou com o bronze nos 100m. Juntos, os dois foram campeões mundiais com a equipe brasileira do 4x100m no Mundial de Revezamento, em maio.

Futebol luta por ouro

Além das provas do atletismo no Estádio San Paolo, o Brasil também disputa uma medalha neste sábado no futebol. A decisão diante do Japão está marcada para as 16h, no Estádio Arachi, em Salerno.

O último dia de competições da Universíade ainda tem na programação a disputa por equipes do taekwondo. O Brasil luta com Bárbara Dias Novaes, que já conquistou um bronze na categoria até 62kg, e mais Camila Bezerra, Carolina de Araújo, Júlia de Oliveira, Leandro de Souza, Leonardo Teixeira, Lucas Ostapiv e Mateus Glatz.

Com 16 medalhas no total (5 ouros, 2 pratas e 9 bronzes), o Brasil está em 12º no quadro de medalhas. Por número de medalhas, fica em 10º. O Japão lidera a competição, com 24 medalhas de ouro.

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Mateus Baeta, de Nápoles, na Itália - rededoesporte.gov.br

 
 

Secretaria de Alto Rendimento realiza visita técnica a Instituto Pró Brasil de saltos ornamentais

Nos últimos dias 27 e 28 de junho, a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR) realizou uma visita técnica no Parque Aquático Maria Lenk, no Parque Olímpico da Barra, para acompanhar a execução do Termo de Fomento nº 878247/2018, celebrado entre a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania e o Instituto Pró Brasil (IPB) de saltos ornamentais. A parceria foi firmada com o objetivo de preparar atletas da modalidade para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e Paris 2024, mas também com foco na iniciação esportiva. 

Treinamentos, material esportivo e aulas para atletas de base no Parque Aquático Maria Lenk. Fotos: Divulgação/MIn. CidadaniaTreinamentos, material esportivo e aulas para atletas de base no Parque Aquático Maria Lenk. Fotos: Divulgação/MIn. Cidadania

O Termo de Fomento é destinado ao desenvolvimento de um trabalho de base com 30 atletas, com idade entre cinco e 12 anos, além de apoiar a preparação de outros quatro mais experientes e que integram a seleção brasileira da modalidade, por meio de treinamento e acompanhamento multidisciplinar. Entre os atletas de elite que treinam com os profissionais contratados pelo projeto, Giovanna Pedroso e Tammy Galera já disputaram uma edição olímpica, nos Jogos Rio 2016. Outros dois destaques são Isaac Souza e Andressa Mendes. Os dois, ao lado de Tammy, estão na Coreia do Sul, com a Seleção Brasileira, para a disputa do Mundial de Desportos Aquáticos, em Gwangju. 

“Foi possível verificar que o trabalho de iniciação esportiva dos saltos ornamentais no Parque Aquático Maria Lenk pode render frutos e ajudar a massificar a prática da modalidade, visto a seriedade e o comprometimento dos profissionais contratados e dos atletas selecionados”, afirmou João Henrique Guntzel, técnico da SNEAR responsável pela visita em solo carioca.

O Termo de Fomento foi selecionado por meio do Edital de Chamamento Público nº 1/2017 e tem vigência até outubro de 2020. O valor global de R$ 895,6 mil é destinado a três frentes: contratação de recursos humanos (técnicos, coordenador técnico, psicólogo e monitores); aquisição de uniformes para a equipe técnica e atletas (agasalhos, bermudas, camisetas, maiôs, sungas e roupão); e pagamento de diárias e passagens para avaliação do projeto por parte dos gestores do Instituto Pró Brasil no Maria Lenk.

Ascom – Ministério da Cidadania 

Seminário reúne especialistas em políticas públicas para esporte e lazer em Porto Velho

A cidade Porto Velho sedia a realização do I Seminário Estadual de Esporte e Lazer do Estado de Rondônia. O encontro tem objetivo de estimular o desenvolvimento da capacidade de pesquisa científica a partir da socialização de resultados de análise sobre a tese das políticas públicas sociais de esporte e lazer no Estado. O encontro está sendo realizado no auditório Paulo Freire no Campus da Unir, em Porto Velho nos dias 12 e 13 de julho. 

Foto: Paulo Sergio/Governo de RondôniaFoto: Paulo Sergio/Governo de Rondônia

O I Seminário Estadual de Políticas Públicas Social de Esporte e Lazer é uma realização do Centro de desenvolvimento de Pesquisa em Políticas de Esporte e de Lazer da Rede Cedes do Estado de Rondônia (CEDPPEL), vinculado à Fundação Universidade Federal de Rondônia, em parceria com a Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel).

Participarão do encontro representantes da Secretaria Especial do Esporte do Ministério de Cidadania, gestores, coordenadores de pesquisas e pesquisadores das seguintes temáticas:

Políticas Públicas de Esporte e Lazer
Formação e atuação do Profissional de Educação Física
Educação Física Escolar
Atividades Físicas Adaptadas
Atividade Física e Promoção da Saúde
Rendimento esportivo

Fonte: Governo do Estado de Rondônia

Arena Cel. Wenceslau Malta, em Deodoro, recebe o Mundial de Jiu-Jitsu

Arena da Juventude, em Deodoro: palco olímpico vai receber o Mundial de Jiu-Jitsu. Fotos: DivulgaçãoArena da Juventude, em Deodoro: palco olímpico vai receber o Mundial de Jiu-Jitsu. Fotos: Divulgação

Um dos legados dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a Arena Cel. Wenceslau Malta, no Parque Olímpico de Deodoro, no Rio de Janeiro, recebe neste fim de semana o Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Olímpico (CBJJO).

As competições serão nos dias 13 e 14 de julho e estão divididas em categorias masculina e feminina e em divisões de idade e por graduação de faixas. O cronograma da competição prevê disputas desde as categorias de quatro a sete anos de idade, com início na manhã de sábado, a partir das 9h, até as adultas e masters, com finais previstas para o domingo, a partir das 16h30. A entrada dos torcedores é mediante um quilo de alimento não perecível. 

Nos Jogos Rio 2016, o ginásio, também conhecido como Arena da Juventude, foi palco das disputas de esgrima do pentatlo moderno, durante os Jogos Olímpicos, e de partidas do basquete em cadeira de rodas, nos Jogos Paralímpicos. A estrutura é administrada pelo Exército Brasileiro. 

Ascom - Ministério da Cidadania 

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