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Primeira Estação Cidadania do Espírito Santo é inaugurada em Cariacica

O espaço conta com um ginásio poliesportivo, área de apoio, estruturas de atletismo, campo de futebol, quadra de areia e área de lazer com playground, além de comportar ações de cultura e serviços socioassistenciais. Foto: Francisco Medeiros/Min. CidadaniaO espaço conta com um ginásio poliesportivo, área de apoio, estruturas de atletismo, campo de futebol, quadra de areia e área de lazer com playground, além de comportar ações de cultura e serviços socioassistenciais. Foto: Francisco Medeiros/Min. Cidadania

Centenas de moradores de Cariacica (ES) se reuniram na manhã desta sexta-feira (12.07) no Parque O Cravo e a Rosa para prestigiar a inauguração da primeira unidade do Estação Cidadania do estado do Espírito Santo. Com apresentações de bandas escolares, os moradores receberam o espaço construído a partir de parceria entre a prefeitura de Cariacia com a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, por meio de contrato de repasse.

“Com esse novo espaço, as oportunidades serão ainda melhores, tanto para nós, atletas, quanto para as crianças que estão começando a treinar. Isso faz toda a diferença. Engrandece o esporte e a educação”, afirmou a atleta de caratê Mirielly Gomes, de 24 anos. Ela começou a treinar aos 11 anos e em 2018 foi campeã Sul-Americana na sua modalidade. Neste mês, conseguiu o benefício do Bolsa Atleta do Governo Federal e se prepara para novas competições.

Assim como ela, o campeão brasileiro Sub-20 de caratê Diogo Lopes, de 15 anos, afirma que o espaço proporciona mais segurança para a prática de atividades físicas. “É um novo local que tem, além de áreas de lazer, equipamentos qualificados que tiram os atletas de situações de risco e isso é muito importante”.

Banda de música, atletas, moradores e autoridades do Ministério da Cidadania e da prefeitura de Cariacica participaram da inauguração. Foto: Francisco Medeiros/Min. CidadaniaBanda de música, atletas, moradores e autoridades do Ministério da Cidadania e da prefeitura de Cariacica participaram da inauguração. Foto: Francisco Medeiros/Min. Cidadania

O espaço conta com um ginásio poliesportivo com arquibancada para até 181 pessoas, com área de apoio (administração, sala de professores, vestiários, chuveiros, enfermaria, copa, depósito, academia e sanitário público), estruturas de atletismo, campo de futebol, quadra de areia e área de lazer com playground.

A unidade, modelo 3, comporta ainda ações de cultura, serviços socioassistenciais e políticas de prevenção à violência. De acordo com o secretário nacional de Desenvolvimento Social, Lelo Coimbra, até 2022 mais de 120 unidades como essa serão inauguradas pelo país. “Esse espaço é a construção da cidadania através dos diversos campos da cultura, do esporte e da ação social, três áreas fundamentais para o nosso desenvolvimento. Hoje foi a vez de Cariacica, mas já temos várias obras em andamento. Essa foi a 26ª unidade inaugurada”.

Campeão olímpico no vôlei de praia e atualmente secretário nacional de esportes de alto rendimento na Secretaria Especial do Esporte, Emanuel Rego ficou emocionado ao ver o espaço, principalmente porque ele iniciou sua carreira esportiva na região de Cariacica. “Acredito que aqui pode ser um local de detecção de vários talentos, além de ter todas as condições de concentrar o movimento do esporte. Eu acredito que o esporte forma e o esporte transforma”, afirmou.

Na Estação Cidadania de Cariacica serão ofertadas aulas de handebol, vôlei, basquete, futsal, ginástica rítmica, judô, futebol e atletismo. O Espírito Santo ainda deve receber mais uma unidade da Estação Cidadania, no município de Serra.

Galeria de fotos: 

Inauguração da Estação Cidadania - Cariacica (ES)Inauguração da Estação Cidadania - Cariacica (ES)

Jéssica Barz, Ascom – Ministério da Cidadania

 

Sucesso da campanha pela paz nos estádios durante a Copa América é comemorado pelo governo federal

Foi em clima de paz que quase 70 mil torcedores, oriundos de diversos países da América do Sul, encontraram-se no último domingo (07.07) para acompanhar Brasil x Peru na partida final da Copa América 2019, realizada no Maracanã, no Rio de Janeiro. Satisfeitos com os resultados da campanha organizada pelo Ministério da Cidadania para conscientização pela paz nos estádios, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, o secretário especial do Esporte, Décio Brasil, e o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima, estiveram presentes à decisão, vencida pelo Brasil por 3 x 1, como integrantes da comitiva presidencial.

O secretário Ronaldo Lima e o secretário especial Décio Brasil. Foto: Adalberto Scigliano/Ministério da Cidadania O secretário Ronaldo Lima e o secretário especial Décio Brasil. Foto: Adalberto Scigliano/Ministério da Cidadania

"Graças à união e à participação de uma série de órgãos federais e estaduais juntamente com a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), a Copa América servirá de exemplo de cidadania, organização e segurança para muitos eventos nacionais e internacionais. Nós, do Ministério da Cidadania, estamos felizes com a ausência de episódios de violência em todas as 24 partidas realizadas. Nossa campanha pela paz nos estádios seguirá em outras competições, pois o objetivo é de conscientizar cada vez mais os torcedores de que apenas a paixão pelo esporte e a beleza do espetáculo devem entrar em campo” comentou o secretário especial do Esporte.

Informações divulgadas pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, e pelo diretor de Competições de Seleções da Conmebol, Hugo Figueredo, confirmam as palavras do secretário Décio Brasil: “É um balanço positivo para nós o fato de não termos nenhum inconveniente nas partidas. Foram jogos competitivos, mas sem nenhum incidente fora de campo. Tivemos disputas como Uruguai x Chile e Brasil x Argentina, partidas normalmente dignas de uma final, sem nenhum incidente”, disse Hugo Figueiredo à Agência Brasil.

Em sua conta pessoal no Twitter, o ministro Sergio Moro parabenizou a seleção e a organização do evento: “Parabéns, Brasil, vitória dentro de campo e também fora. Copa América sem incidentes de violência em todo o período”, escreveu o ministro.

Para o secretário Ronaldo Lima, o vídeo institucional produzido pela Assessoria de Comunicação da Secretaria Especial do Esporte, estrelado por diversos ídolos do futebol latino, contribuiu para a torcida se inspirar nas mensagens de paz que os ex-jogadores gravaram de forma gratuita. "Vimos a seleção peruana ser respeitada e aplaudida pelos torcedores brasileiros durante a partida e a premiação. Isso nos parece um sinal claro de que os torcedores brasileiros começam a se conscientizar de que a rivalidade deve ser trocada pela competitividade, e por apenas 90 minutos."

O resultado não poderia ter sido diferente. Mesmo com a derrota por 3 x 1, várias imagens mostram que a torcida peruana continuou com sua festa nas arquibancadas e nos acessos ao estádio. "É gratificante vermos tantas demonstrações de harmonia entre torcidas historicamente rivais. Acreditamos que é possível, sim, mudar a atitude e o pensamento daquela parcela de torcedores que vai aos estádios para promover a violência. Por isso, a Secretaria Especial do Esporte e o Ministério da Cidadania continuarão investindo e desenvolvendo ações que atuem na conscientização e no combate à violência dentro e fora dos estádios", concluiu Ronaldo Lima.

Adalberto Scigliano - Ministério da Cidadania

Com ouro nos 50m peito da Universíade, Jhennifer Conceição faz história na natação brasileira

O último dia da natação na Universíade 2019 reservou momentos muitos especiais para o Brasil: Jhennifer Alves da Conceição conquistou uma medalha de ouro histórica nos 50m peito, enquanto o revezamento 4x100m medley masculino fechou a conta de medalhas nacionais com um bronze. No total, foram 4 medalhas (1 ouro, 1 prata e 2 bronzes) para o Brasil na Piscina Scandone, em Nápoles, na Itália.

Jhennifer (C) também buscará medalha nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019. Foto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.brJhennifer (C) também buscará medalha nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019. Foto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.br

O ouro de Jhennifer, com o tempo de 30s73, é o primeiro da natação feminina brasileira em Universíades. Antes dela, apenas Fabíola Molina, que foi prata em 1997 nos 100m costas, e Rebeca Gusmão, bronze em 2007 nos 50m livre, haviam medalhado para o país na competição. Com a conquista, a carioca Jhennifer se coloca na história da natação brasileira ao lado de Etiene Medeiros, primeira brasileira a ganhar um ouro no Mundial de natação (nos 50m costas) e que é uma inspiração para a atleta universitária.

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"É muito gratificante. Estou feliz de estar fazendo história junto com a Etiene, que está fazendo história no Mundial, na natação. É um grande sonho meu estar incentivando essa garotada a batalhar e competir fora", disse a jovem. "Eu já tinha ficado feliz com os 100m peito aqui, porque foi minha segunda vez nadando para 1min07 nos 100m peito e os 50m acredito que está ficando fácil de sair essa casa dos 30. Espero trabalhar mais na questão de velocidade e técnica com meu treinador para sair da casa dos 30 e ir para a casa do 29 segundos", projetou.

A medalha na Universíade é o ponto alto de uma maratona de seis competições em menos de um mês para Jhennifer. Mas ela mal vai ter tempo de recuperar o fôlego. Em duas semanas, faz as malas para disputar os Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. "Eu volto para o Brasil amanhã, treino duas semanas e viajo para Lima em busca da medalha nos 100m peito, porque infelizmente em Lima não tem os 50m. Mas com 1min07 eu tenho grandes chances de medalha no Pan", avaliou.

Para ficar um mês na Europa, disputando competições como o Sette Colli, em Roma, onde no mês passado quebrou o recorde sul-americano dos 100m peito ao marcar 1min07s64, Jhennifer contou com a ajuda do Programa Bolsa Atleta. "Eu guardei o dinheiro alguns anos para poder bancar as minhas viagens no último mês aqui na Europa. Eu vi que tinha que sair do Brasil para competir com os grandes nomes da natação e abaixar meus tempos. Eu utilizei esse apoio do Bolsa e sou eternamente grata ao governo por dar essa chance aos atletas", disse.

Para Marco Antônio Ferreira, que se despediu da Universíade como o maior medalhista do Brasil na natação - ele ganhou uma prata com a equipe de revezamento 4 x 100m livre, um bronze com o revezamento 4 x 100m medley e um bronze nos 100m livre -, o apoio do Programa Bolsa Atleta será fundamental para fazer uma temporada de treinos no exterior. "É um apoio muito bom, me ajuda em bastante coisa: suplementação, viagens que eu faço... No final do ano, estou indo para os Estados Unidos fazer um mês de treinamento e esse dinheiro vai me ajudar bastante", explicou.

Ao lado de Gabriel Fantoni, que abriu o revezamento nadando os 100m costas, Pedro Cardona (peito) e Iago Moussalem (borboleta), Marco Antônio conquistou o bronze no revezamento 4x100m medley com o tempo de 3min35s33. Os Estados Unidos ficaram com o ouro, com 3min33s02, e a Rússia levou a prata ao marcar 3min33s72.

Equipe brasileira com a medalha de bronze do 4x100m medley: Gabriel Fantoni; Iago Moussalem; Marco Antônio Ferreira Junior e Pedro Cardona.  Foto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.brEquipe brasileira com a medalha de bronze do 4x100m medley: Gabriel Fantoni; Iago Moussalem; Marco Antônio Ferreira Junior e Pedro Cardona. Foto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.br

O chefe da equipe de natação brasileira na Universíade, Carlos Matheus, comemorou o resultado, que superou a campanha da edição passada, disputada em Taipei-China, em 2017. Há dois anos, o Brasil conquistou 1 prata e 2 bronzes. Como não poderia deixar de ser, ele destacou o ouro inédito de Jhennifer Alves. "Ela é uma atleta que está em preparação para o Pan, não está 100%, passou por essa competição e ainda assim conseguiu sair com o ouro. Isso é muito legal", festejou.

Dobradinha no atletismo

No Estádio San Paolo, onde está sendo disputado o atletismo, o Brasil mais uma vez emplacou uma dobradinha no pódio. Se ontem o país tinha conquistado ouro e bronze nos 100m com Paulo André e Rodrigo Nascimento, dessa vez as medalhas vieram no salto triplo: prata para Mateus Sá e bronze para Alexsandro Melo. Os dois terminaram a competição com a mesma marca: 16m57.

"Foi uma das provas mais emocionantes em que já competi e gostei muito de como me comportei", disse Mateus. "Estou extremamente emocionado, muito feliz mesmo. Era algo que eu queria muito", completou Alexsandro.

Mateus e Alexsandro obtiveram a mesma marca em Nápoles. Fotos: Thiago Parmalat/CBDUMateus e Alexsandro obtiveram a mesma marca em Nápoles. Fotos: Thiago Parmalat/CBDU

Com as conquistas desta quarta (10,07), o Brasil está em 14º lugar no quadro de medalhas. São 12 medalhas até agora: 2 ouros, 2 pratas e 8 bronzes. No número total de medalhas, a campanha brasileira em Nápoles já igualou a da edição passada. Em Taipei 2017, o Brasil conquistou 12 medalhas, sendo 2 ouros, 4 pratas e 6 bronzes. Com mais três dias de competição, a expectativa é que esses números sejam superados. O Brasil ainda tem chances de medalha no atletismo, no taekwondo e no futebol masculino.

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Mateus Baeta, de Nápoles, na Itália - rededoesporte.gov.br

 
 

No Senado, secretário Décio Brasil participa de debate sobre o Plano Nacional do Esporte

Os rumos do esporte, o aprimoramento de políticas públicas que viabilizam o acesso à prática de atividade física e a garantia de instrumentos para uma população saudável foram alguns dos assuntos debatidos durante audiência pública sobre o Plano Nacional do Esporte, realizada nesta quarta-feira (10.07), na Subcomissão Permanente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal.

Com a participação do secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, a reunião foi a segunda de três que têm a missão de ouvir diferentes atores envolvidos no setor esportivo. A audiência contou também com a presença do presidente da Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), Antônio Hora Filho, do representante do Ministério da Defesa, general de Divisão Jorge Antonio Smicelato, e da representante da Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS), Deborah Dias de Souza.

Secretário Décio Brasil durante audiência Pública no Senado Federal. Foto: Monique Damasio/Ministério da CidadaniaSecretário Décio Brasil durante audiência Pública no Senado Federal. Foto: Monique Damasio/Ministério da Cidadania

Décio Brasil explicou que existe um texto aprovado no ano passado pelo Conselho Nacional do Esporte (CNE). Ao apresentar o histórico de elaboração do Plano Nacional do Esporte, desde a criação até os trâmites administrativos dentro do governo, o secretário ressaltou que atualmente existe um norte a seguir e que os próximos passos serão a consolidação da proposta, a definição da metodologia de monitoramento, o levantamento de custos e prazos de pesquisas e a submissão ao plenário do CNE.

“Nossa intenção é aprovar o plano o maior rápido possível, para que tenhamos uma política definida que garanta as devidas dimensões e atuações de cada um dos entes federativos no setor esportivo”, explicou. “O primeiro objetivo estratégico da Secretaria Especial do Esporte para o quadriênio é atualizar a legislação esportiva. É uma missão difícil, mas estamos trabalhando arduamente para apresentar as propostas aos fóruns adequados”, acrescentou Décio Brasil.

O Plano Nacional do Esporte tem por premissa definir as linhas gerais e, ao mesmo tempo, os pontos mais importantes da atuação do Poder Público na concretização do direito de todos à prática esportiva e no monitoramento de sua aplicação e resultados alcançados. Cabe ao plano também o aprimoramento das políticas públicas do setor.

Composta por cinco senadores titulares e cinco suplentes, a Subcomissão Permanente sobre Esporte, Educação Física e Formação de Categorias de Base do Senado Federal tem como presidente a senadora Leila Barros (PSB-DF) e como vice-presidente o senador Marcos do Val (Cidadania-ES). A proposta da senadora é discutir neste momento o Plano Nacional do Esporte durante três audiências públicas para estender o debate para outros entes envolvidos na área.

“O esporte não é só o alto rendimento. Ele agrega e pode ajudar muito o nosso país, principalmente os jovens e os idosos, além de ser uma ferramenta de oportunidade de cidadania e de saúde”, explicou Leila Barros.

Para Décio Brasil, é de interesse do governo ver o plano ser colocado em prática. “Havia a impressão de que, ao término dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, viveríamos um novo momento esportivo no país. Já se passaram três anos e essa perspectiva que todos nós tínhamos se esvaiu. Porém, vivemos hoje um momento bastante alinhado, com o presidente da República sendo um professor de educação física, e não podemos perder a oportunidade porque o esporte transforma”, completou.

Secretário Décio Brasil durante audiência Pública no Senado Federal. Foto: Monique Damasio/Ministério da CidadaniaSecretário Décio Brasil durante audiência Pública no Senado Federal. Foto: Monique Damasio/Ministério da Cidadania

O representante do esporte escolar, Antônio Hora Filho defendeu um texto amplo, com a inclusão de todos os entes esportivos, além de estados e municípios. “O financiamento no esporte é uma colcha de retalho muito curta. Quando você está com os pés cobertos, a cabeça está descoberta. E quando você tenta cobrir a cabeça, acaba descobrindo os pés. A minha preocupação enquanto CBDE é de que possamos incluir todos os entes necessários, mas sem a necessidade de uma briga interna e sem tirar recursos de onde está dando certo. Precisamos criar mecanismos de mais fontes de financiamentos para o esporte, para que os recursos não fiquem apenas nas instituições federativas e chegue aos municípios”, defendeu.

De acordo com Leila, a sociedade brasileira só tem a ganhar com a aprovação de um marco regulatório no setor. “Estamos anos debatendo os sistemas, as diretrizes e ainda não avançamos. Precisamos avançar e contamos com vocês, todos os atores e legisladores. Temos que entregar o plano, não só para os atletas, mas para jovens e para todos aqueles que acreditam que o esporte é uma ferramenta de cidadania”, definiu a senadora.

Breno Barros - Ministério da Cidadania
 

 

Quinze novos projetos são beneficiados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte

Quinze projetos foram aprovados na 127ª reunião ordinária da comissão técnica da Lei de Incentivo ao Esporte, nesta quarta-feira (10.07), promovida pelo Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE) da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Nas três manifestações desportivas - educacional, rendimento e participação + cerca de 13.419 pessoas serão beneficiadas, sendo 3.668 crianças e adolescentes, 9.234 adultos, 290 idosos e 227 pessoas com deficiência. Os projetos aprovados serão executados em Medianeira (PR), Lauro de Freitas (BA), São Joaquim da Barra (SP), Brumadinho(MG), Marabá (PA), Vila Clementino (SP), Farroupilha (RS) e Pinto Bandeira(RS), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Tóquio (Japão) e Paris (França).

Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/ Ministério da Cidadania

Com a aprovação dos projetos, serão direcionados recursos oriundos da Lei de Incentivo ao Esporte no valor de R$ 9.549.869,02. Dentre os projetos apresentados, destacam-se os de maior vulto financeiro: do Núcleo de Desenvolvimento Humano e Econômico de Brumadinho (continuidade), do Núcleo de Desenvolvimento Humano e Econômico de Marabá (continuidade) e da Confederação Brasileira de Judô (eventos). Já o projeto do Instituto para o Desenvolvimento do Esporte e da Cultura destaca-se pela perspectiva de maior atendimento a beneficiários: 7.200 pessoas.

Para o diretor do DIFE, Antônio Alcantara, “os projetos estão bem diversificados e abrangem todas as manifestações desportivas. Além disso, temos projetos com enfoque no combate ao sedentarismo, que é uma diretriz deste governo e uma vertente forte de ação da Secretaria, visto que o Brasil é um dos países mais sedentários do mundo e estamos trabalhando para reverter este índice”.

Agora, os projetos serão encaminhados para a assinatura do termo de compromisso.

 

Jéssica Barz - Ministério da Cidadania

Aperfeiçoamento do Bolsa Atleta é tema de audiência na Câmara dos Deputados

Mantido pelo governo federal desde 2005, o programa Bolsa Atleta foi tema de audiência pública da Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (10.07). Com o objetivo de modernizar o programa – uma das metas dos 100 primeiros dias do governo – e de ajustar os critérios de acesso, está em tramitação um projeto de lei que sugere uma reestruturação das categorias e um sistema de escalonamento dos valores pagos em cada uma delas.

"Vamos discutir possíveis avanços e aperfeiçoamentos. Como qualquer política pública, essa também precisa ser reavaliada e revista em alguns momentos", afirma o coordenador-geral do Bolsa Atleta, Mosiah Rodrigues. Uma das principais alterações será a união das categorias de Base e Estudantil em uma só, destinada a atletas que tenham participado de competição esportiva de âmbito nacional nas subcategorias iniciantes e intermediárias. “São esses atletas que vão alimentar a categoria nacional adulta”, explica Rodrigues. Na proposta, o valor da bolsa, que antes era de R$ 370, foi alterado para até R$ 700, podendo variar de acordo com o nível da competição em que o atleta alcançou o resultado.

Coordenador-geral do Bolsa Atleta, Mosiah Rodrigues detalhou as diretrizes do projeto de leiCoordenador-geral do Bolsa Atleta, Mosiah Rodrigues detalhou as diretrizes do projeto de lei

Já na categoria Nacional, o valor será alterado de R$ 925 para até R$ 1.020, destinados a atletas que tenham participado de competições nacionais na subcategoria principal, a partir dos 14 anos de idade. Na categoria Internacional, a bolsa de R$ 1.850 será ajustada para até R$ 2.500, dependendo se o resultado foi conquistado em evento Sul-Americano (R$ 1.600), Pan-Americano (R$ 1.850) ou Mundial (R$ 2.500). Os atletas da categoria Olímpica/Paralímpica, por sua vez, deverão ter participado da última edição dos Jogos Olímpicos ou Paralímpicos, com valores que serão alterados de R$ 3.100 mensais para até R$ 3.500.

De acordo com Mosiah Rodrigues, o objetivo dos diferentes valores de bolsa dentro de uma mesma categoria é motivar o atleta para que consiga resultados ainda melhores e, assim, cresça no programa. “Esse escalonamento permite que o atleta enxergue até onde ele consegue ir. A gente provoca uma atitude para que o atleta não fique no mesmo nível, para que ele busque um resultado melhor”, justifica o coordenador-geral.

Na categoria mais alta, a Pódio, os atletas deverão agora ocupar os 10 primeiros lugares do ranking mundial das modalidades, e não mais o Top 20. Entre os 208 bolsistas pódio que disputaram os Jogos Rio 2016, 147 (70%) foram aprovados entre os 10 primeiros colocados do ranking mundial. Além disso, entre os 70 bolsistas pódio que conquistaram medalhas, 90% estavam no Top 10.

As alterações sugeridas pelo projeto de lei foram elaboradas por um grupo de trabalho formado por diferentes frentes: Secretaria Especial de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR), da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania; Comissão Nacional de Atletas (CNA), Comissão de Esporte da Câmara (CESPO); Comitê Olímpico do Brasil (COB); Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB); e Organização Nacional das Entidades do Desporto (ONED). 

O Bolsa Atleta oferece uma perspectiva que envolve toda a família. Com o esporte, a pessoa pode trazer uma fonte de renda para a família. Muitos atletas paralímpicos se transformam em alicerces financeiros em suas casas”

 

 

 

 


Simone Camargo, representante do Conselho de Atletas do CPB

Além das alterações no número e nos valores das categorias, o novo texto sugere ainda explicações mais claras sobre o objetivo do programa, detalha a suspensão em casos de dopagem e limita as vezes em que um candidato poderá ser contemplado de forma consecutiva ou intercalada.

“O Bolsa Atleta é um programa de sucesso e pode ser aprimorado, mais assertivo e abraçar as pessoas que realmente precisam dele", afirmou o deputado Luiz Lima, autor do requerimento. O gerente executivo de Alto Rendimento do COB, Sebastian Pereira, também ressaltou a importância do programa. “O Bolsa Atleta é fundamental para a manutenção dos atletas no Brasil, para que a gente gere oportunidades. E ele sozinho não se sustenta, é importante que todas as entidades possam se unir para dar continuidade e os atletas se desenvolverem”. 

Já Simone Camargo, representante do Conselho de Atletas do CPB, ressaltou que a Bolsa Atleta foi um divisor de águas para o esporte paralímpico brasileiro. “A pessoa com deficiência é vista, em muitos momentos, como sem perspectiva. O Bolsa Atleta oferece uma perspectiva que envolve toda a família. Com o esporte, a pessoa pode trazer uma fonte de renda para a família. Muitos atletas paralímpicos se transformam em alicerces financeiros em suas casas”, destacou a atleta de goalball e bolsista desde 2005, primeiro ano do programa.

A audiência pública contou ainda com a participação do gerente de comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Daniel Brito; da representante da Comissão de Atletas do COB Iziane Marques; e do presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Luciano Cabral, que entrou na discussão por webconferência, direto de Nápoles, na Itália, onde o Brasil disputa a Universíade.

Propostas para a nova versão do Bolsa AtletaPropostas para a nova versão do Bolsa Atleta

O Bolsa Atleta

O Bolsa Atleta foi criado em 2004 por meio da Lei nº 10.891 e é considerado o maior programa de patrocínio individual de atletas do mundo. Atualmente, está presente em todas as unidades da federação e contempla 6.199 atletas (3.539 homens e 2.660 mulheres) nas categorias de Base, Estudantil, Nacional, Internacional e Olímpico/Paralímpico, além de outros 277 (170 homens e 107 mulheres) na categoria Atleta Pódio.

Nos Jogos Olímpicos Rio 2016, dos 465 convocados, 358 (77%) recebiam a Bolsa Atleta. Foram conquistadas 19 medalhas (7 ouros, 6 pratas e 6 bronzes) e disputadas 50 finais, e apenas o futebol masculino não contava com bolsistas. Já nos Jogos Paralímpicos, o Brasil teve a maior delegação da história, com 286 atletas, sendo 90,9% bolsistas. Todas as 72 medalhas do Brasil na edição (14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes) foram conquistadas com participação de bolsistas do governo federal. 

Além disso, em Mundiais no ano passado, o Brasil faturou 37 medalhas (18 em modalidades olímpicas e 19 em paralímpicas), e todas as medalhas em provas individuais foram conquistadas por bolsistas.

Ana Cláudia Felizola – rededoesporte.gov.br

 
 

Paulo André conquista primeiro ouro do Brasil na Universíade 2019. Bronze também é brasileiro

A primeira dobradinha do Brasil na Universíade Nápoles 2019 veio em tamanho família. Correndo ao lado do "irmão" Rodrigo Nascimento e com o pai Carlos José Camilo na comissão técnica, Paulo André Oliveira venceu os 100m na noite desta terça-feira (09.07), no Estádio San Paolo, em Nápoles, e garantiu o primeiro ouro para o país na maior competição de esporte universitário do mundo.

Paulo André e Rodrigo também fizeram parte da equipe campeã mundial no revezamento 4x100m. Foto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.brPaulo André e Rodrigo também fizeram parte da equipe campeã mundial no revezamento 4x100m. Foto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.br

Quase dois meses depois de se sagrarem campeões mundiais do revezamento 4 x 100m com a equipe brasileira no Japão, Paulo e Rodrigo agora correram no individual na Itália e novamente conseguiram um resultado histórico. Com a marca de 10s09, Paulo André não teve dificuldades para garantir o ouro. E Rodrigo, com 10s32, assegurou o bronze, garantindo a dobradinha brasileira no pódio. A prata ficou com sul-africano Chederick Van Wyk, que fez o tempo de 10s23.

» Fotos em alta resolução: baixe as imagens das conquistas de Paulo André e Rodrigo (uso editorial gratuito)

"O Rodrigo é um irmão para mim. Fiz história ao lado dele e vou continuar fazendo. Tenho um carinho enorme por ele. A gente conversou no quarto que a gente queira muito isso. E depois a gente conversou na semifinal, ele falou que estava meio assim e eu falei 'vamos para cima, a gente vai conseguir essas medalhas para o Brasil'. Quando eu passei ali e vi o nome dele em terceiro lugar, fiquei muito feliz mesmo", disse Paulo André já com a medalha de ouro no peito.

Para Rodrigo, o objetivo era a dobradinha com o ouro e a prata, mas o bronze também tem valor. "Temos que dar valor porque é uma competição forte, mundial. Mas confesso que estou insatisfeito com meu resultado. Gostei da corrida, mas infelizmente eu estava um pouco preso. Agora quero treinar para me soltar, porque o objetivo é o Pan de Lima", disse.

Paulo destacou a importância do Programa Bolsa Atleta da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania para sua carreira. "É importantíssimo e é motivador também. Você querer aquela bolsa a mais. O atleta precisa do apoio. Falo com os meninos que a gente tem que correr para ter cada vez mais apoio", afirmou o velocista, que recebe o apoio financeiro do programa, na categoria Internacional.

Atualmente, 451 atletas da modalidade são apoiados pelo programa, resultado de um investimento anual de R$ 5,9 milhões nas diversas categorias (Base, Estudantil, Nacional, Internacional, Olímpica/Paralímpica). Outros 14 atletas são beneficiados pela categoria Pódio, a mais alta do programa, em investimento anual de R$ 1,5 milhão.

Os dois brasileiros medalhistas também integram o Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, como sargentos: Paulo André na Marinha e Rodrigo Nascimento no Exército.  

Rodrigo Nascimento (C). Foto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.brRodrigo Nascimento (C). Foto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.br

Pai, amigo e treinador

Além do colega-irmão a duas raias de distância, Paulo também contou com o apoio de seu maior ídolo a poucos metros da pista. Carlos José Camilo, seu pai e treinador, faz parte da comissão técnica do atletismo da Confederação Brasileira de Esporte Universitário (CBDU) em Nápoles. "Há um tempo, ele não ia em nenhuma viagem. Agora que ele fez a máquina correr, está aí. Sem ele ali do meu lado, fica muito mais difícil. Claro que é meu técnico, mas primeiro de tudo é meu pai, meu amigo e o abraço dele conta muito mesmo. Quero fazer história com ele e já estou fazendo. Sem ele, nada disso teria acontecido", exalta Paulo.

Carlos, que também foi velocista e só não competiu na Olimpíada de 1984, em Los Angeles, porque uma lesão às vésperas da viagem o tirou da delegação brasileira, não escondeu o orgulho do filho-pupilo. "É emoção, é luta, ainda mais sendo filho. Imagina meu coração como fica em cada final que ele faz. A gente treina, programa tudo, cabeça, corpo, e chega numa hora dessa e é campeão, além de emoção, é muito orgulho. É muito gratificante ver um filho seu, com você orientando, chegar numa competição de grande porte e ser campeão", comemorou.

Carlos tem todo um planejamento pronto para a carreira de Paulo André, incluindo a quebra do recorde brasileiro dos 100m, que pertenceu justamente a um ex-colega seu: Robson Caetano. "O Robson é parceiraço. Ele está sabendo. Torcendo não está, né? Porque não quer perder o recorde, mas recorde foi feito pra ser quebrado", conta o treinador, se referindo à marca de 10s que já dura desde 1988.

Se depender do planejamento de Carlos, no entanto, ainda este ano Paulo André se tornará o primeiro brasileiro a quebrar a barreira dos 10s nos 100m. "Já tem todo o planejamento: Pan, depois o Mundial de Doha, ano que vem Olimpíada. Esse ano vamos quebrar. Não digo no Pan, mas em Doha. Lá no Mundial, se baixar de 10s, tem chance de medalha. Aqui viemos para ganhar e manter o nível, 10s02, 10s05, 10s09. Quatro, nove centésimos não é nada. Para tirar isso, já temos a estratégia. Ah, já era para ter feito? Eu sei, calma, deixa comigo", avisa, confiante.

Para ele, isso será só o começo. "Isso é só a ponta do iceberg. Está bom? Não está não. Só vai ficar bom se em 2020 for à final, 2024 ganhar medalha olímpica, 2024 para frente recorde mundial... aí sim vai começar a ficar bom. Se não for assim, você não cresce. Amanhã é outro dia, vira a página. Ele vai curtir o momento dele, mas amanhã é outro dia. Agora vai para os 200m, depois é o revezamento. E assim vai", projeta.

Nesta quarta-feira (10.07), Paulo já volta à pista do Estádio San Paolo para disputar as eliminatórias dos 200m. A final está marcada para quinta-feira (11.07), a partir das 15h10 (de Brasília). As eliminatórias do revezamento serão na sexta (12), com as finais marcadas para sábado (13), a partir de 13h40.

Com o ouro conquistado, Paulo espera entrar ainda mais confiante. "Tira um peso, estou muito mais leve. O 100m é uma prova mais tensa. Confesso que saiu um peso das minhas costas. Sei que estou bem, estou muito confiante. Sair com três medalhas daqui é o objetivo. Espero que dê tudo certo", disse o velocista brasileiro.

Paulo André (de azul). Foto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.brPaulo André (de azul). Foto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.br

Salto no quadro de medalhas

Com as duas medalhas conquistadas nesta terça no atletismo, o Brasil deu um salto no quadro de medalhas da Universíade 2019. Se ontem o país terminou o dia em 24º lugar, agora o Brasil aparece em 15º, com 1 ouro, 1 prata e 6 bronzes: 8 medalhas no total.

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Nas outras modalidades que disputou nesta terça, o Brasil acabou sem medalhas. No taekwondo, foi dia de estreia, mas Lucas Ostapiv (-80kg) não conseguiu avançar para a disputa por medalhas. Na natação, Iago Moussalem terminou em oitavo na final dos 100m borboleta e Pedro Cardona ficou em sexto no 50m peito.

Nos esportes coletivos, o Brasil perdeu nas quartas de final. No ginásio Palacoscioni lotado pela torcida da casa, a Itália venceu por 3 sets a 0, parciais de 25/20, 25/20 e 25/19. Assim, o time não tem mais chances de medalha e vai disputar um lugar entre o 5º e o 8º. Nesta quarta, enfrenta o Canadá a partir das 9h30.

No futebol, o Brasil saiu perdendo para a Ucrânia, mas virou no segundo tempo: 2 x 1. Com isso, o time verde e amarelo garantiu uma vaga na semifinal, marcada para as 12h de quinta-feira (11.07). O adversário será a Rússia. Na outra chave, Itália e Japão se enfrentam por uma vaga na final.

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Mateus Baeta, de Nápoles, na Itália - rededoesporte.gov.br

 

ABCD lança nova marca alinhada à Agência Mundial Antidopagem

Para reforçar a evolução do trabalho realizado pela Autoridade Brasileira Controle de Dopagem (ABCD), vinculada à Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, foi lançada na tarde desta terça-feira (09.07), em Brasília, a nova marca do órgão. O secretário especial do Esporte, Décio Brasil, apresentou o símbolo que busca o alinhamento à filosofia da Agência Mundial Antidopagem, por meio da união, conexão e igualdade entre os atletas. 

“A nova marca vai no caminho do que o governo atual propõe, de transformação e de enaltecimento de valores. Aqui procuramos fortalecer ainda mais a ABCD e ampliar a nossa campanha Jogo Limpo, com atletas limpos e esporte limpo”, destacou.

A ABCD se dedica em consolidar a consciência antidopagem no esporte brasileiro e defende o direito dos atletas de participarem de competições livres de quaisquer formas de dopagem. Já foram investidos (de 2014 até 2018) R$37,9 milhões na implementação e no desenvolvimento da Política Nacional de Controle de Dopagem e 223 mil pessoas, entre atletas, técnicos e profissionais do esporte, participaram de ações educacionais.

Para o secretário substituto e diretor técnico da ABCD, André Siqueira, um dos principais objetivos do órgão é zelar pela ética no esporte. “O nosso trabalho está em preservar a saúde do atleta e a saúde do esporte. Neste ano, temos um novo tripé de fundamentação que se baseia na informação, educação e prevenção. A nova marca dá início também ao nosso novo caminho”, ressaltou. O lançamento contou também com a presença da ex-atleta e secretária indicada da ABCD, Luísa Parente.

Secretário Décio Brasil lança nova marca da ABCD. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaSecretário Décio Brasil lança nova marca da ABCD. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

A marca
Mantendo a representatividade proposta por Pierre de Coubertin, a marca tem as cores que estão nos anéis olímpicos, azul, amarelo, verde, preto e vermelho, representando a união de todos os países. Também estão presentes dois elementos simbólicos: as órbitas irregulares, que dão dinâmica, movimento e modernidade; e os círculos, com uma sequência multicolorida já conhecida, a dos anéis olímpicos, estes que remetem a conceitos como força, garra e energia e representam a ação presente em toda modalidade esportiva.

 

Jéssica Barz
Ascom – Ministério da Cidadania
 

ABCD faz visita técnica ao Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD)

Integrantes da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) fizeram uma visita técnica ao Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), nos últimos dias 4 e 5 de julho. Na ocasião, a comitiva teve a oportunidade de visitar as instalações do laboratório, fortalecer a parceria e participar de atividades relacionadas ao prazo de liberação de resultados e ao armazenamento de amostras. 
 
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
“Tivemos uma troca de informações muito grande e muito interessante. Apesar de a ABCD e o LBCD serem dois órgãos separados e com autonomia, o sistema antidopagem é um só, e essa engrenagem tem que ser muito bem alinhada”, comenta André Siqueira, diretor técnico e secretário substituto da ABCD. “Vimos processos administrativos, de inteligência, de gestão, e alinhamos tudo isso”, acrescenta. 
 
Também participaram da visita a coordenadora-geral da ABCD, Adriana Taboza, a coordenadora de operações Maria Fernanda Carraca, o chefe de divisão Bruno Almeida e a analista Cíntia Csucsuly. “O LBCD é impressionante. É o único laboratório da América do Sul, um dos três únicos do Hemisfério Sul. Eles têm um pessoal altamente qualificado e fazem um trabalho magnífico”, elogia André Siqueira.  
 
O LBCD contou com um investimento de R$ 163,6 milhões do então Ministério do Esporte, recursos que foram aplicados em obras físicas, na compra de equipamentos, materiais, insumos, mobiliário e na operação do local, além de atividades realizadas durante os Jogos Rio 2016. 
  
Ascom – Ministério da Cidadania 
 
 

127ª Reunião Ordinária da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte será realizada nesta quarta (10)

A Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte vai promover, nesta quarta-feira (10.07), a 127ª Reunião Ordinária a partir das 14h. Na oportunidade, serão analisados 12 processos de atualização de captação de recursos, 11 processos de análise técnica e orçamentária, cinco prorrogações do prazo de captação, cinco recursos, um pedido de vista e seis processos de ajuste do plano de trabalho. 
 
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 

Universíade 2019: entre o taekwondo e os estudos, Bárbara Dias quer medalha para colocar ao lado do diploma

Conciliar estudo e esporte não é tarefa fácil, ainda mais se o estudo em questão é uma faculdade de biotecnologia na Universidade de Brasília (UnB) e o esporte é o circuito mundial de taekwondo. Mas a brasileira Bárbara Dias pode dizer que conseguiu completar as duas missões com louvor. Ela integra a seleção brasileira de taekwondo que estreia nesta terça-feira (09.07) na Universíade Nápoles 2019 e, quando voltar para o Brasil, já está com a colação de grau marcada.

Fotos: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.brFotos: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

"Essa sempre foi a maior indecisão da minha vida: seguir para o esporte ou para os estudos? Mas eu fui conseguindo aliar os dois e, sei lá, tive sucesso, estou conseguindo. Eu sempre gostei muito da parte de genética, biologia, sempre fui meio nerd. Agora estou me formando e vou me despedir da universidade competindo na Universíade", comemora.

Bárbara vai lutar na quinta-feira (11.07), no Palazzetto dello Sport, em Casoria, província de Nápoles, na Itália, e sua meta é conquistar uma medalha, que será tão marcante para a atleta como o diploma de biotecnologia é para a estudante. "Não foi fácil chegar até aqui. Eu pegava sempre matéria em horário oposto ao dos treinos. Atrasei minha graduação, mas nunca reprovei nenhuma matéria, e eu acho que é um ponto muito importante para o atleta mesmo, porque a gente não sabe se vai poder viver disso para sempre", conta.

A trajetória no taekwondo também não foi fácil. Ela começou na modalidade aos 7 anos, por influência do irmão mais velho, Guilherme. "Meu irmão era hiperativo e batia na minha prima. A minha mãe colocou os dois no taekwondo e depois eu acabei entrando. Eles foram para campeonatos, mas eu nunca me destaquei tanto no infantil, sempre apanhava. No juvenil até parei um tempo, mas quando voltei, aos 16 anos, no Campeonato Brasileiro de 2011, ganhei da menina da seleção e acabei sendo prata. A partir daí falei: vou treinar de verdade".

Para seguir na carreira esportiva, contou com o incentivo de sempre de seu mestre, Washington Azevedo, com quem treina há 16 anos, desde que começou no esporte. "É uma relação muito forte. É até diferente quando eu entro com ele para a luta. Agora ele não vai comigo, mas também é algo que tenho que saber lidar".

Além disso, ela conta com o apoio de do programa olímpico da Marinha e do Programa Bolsa Atleta, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. "Esse apoio é muito importante. Hoje é o que eu consigo pagar minhas viagens. Viajei para os opens com esse apoio. É muito difícil viajar para fora". O Bolsa Atleta também foi crucial para que ela conseguisse conciliar estudos e esporte. "Recebo o Bolsa Atleta desde que eu era juvenil. Eu, como universitária, falo que, se não tivesse apoio de Bolsa Atleta, eu não iria conseguir as duas coisas, não iria conseguir me formar. E não iria ter como treinar".

No ano passado, ela conquistou um bronze no Mundial Militar de Taekwondo. Em abril deste ano, também garantiu um bronze no Aberto do Marrocos. Agora, espera ficar com o ouro. "Para a Universíade, me preparei para ser campeã. Estou focada no ouro. Eu estou na minha categoria, até 62kg, não tive que perder peso, então estou confortável. São as mesmas adversárias que eu enfrento em open, no Mundial Militar do ano passado. Acho que minha chave vai sair boa, porque estou bem ranqueada", projeta.

Bárbara e o mestre Washington Azevedo: parceria de 16 anos. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.brBárbara e o mestre Washington Azevedo: parceria de 16 anos. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

Tradição de medalhas

O taekwondo é uma modalidade que costuma trazer medalhas para o Brasil na Universíade. Natália Falavigna, por exemplo, foi ouro em Belgrado, na Sérvia, em 2009. Diogo Silva também levou o ouro em Belgrado 2009. Já Maicon Andrade foi bronze em Gwangju, na Coreia do Sul, em 2015. Para manter a tradição, o Brasil trouxe oito atletas para Nápoles 2019: Camila Bezerra (-49kg), Carolina Araújo (-53kg), Bárbara Dias (-62kg) e Júlia Oliveira (-67kg), no feminino; e Leonardo Teixeira (-58kg), Mateus Glatz (-74kg), Lucas Ostapiv (-80kg) e Leandro Abner (-87kg). Lucas vai ser o primeiro a entrar no tatame. Ele luta na madrugada desta terça (09.07).

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Mateus Baeta, de Nápoles, na Itália - rededoesporte.gov.br

Mesmo com deslize do bloco, Paulo André e Rodrigo Nascimento vão à semifinal dos 100m e correm por dobradinha

Integrante da equipe campeã mundial no revezamento 4 x 100m em maio e com 10s02 como melhor marca da carreira e do ano, Paulo André Camilo de Oliveira está muito perto de se tornar o primeiro brasileiro a quebrar a barreira dos 10s nos 100m. O recorde nacional é de exatos 10s, alcançado por Robson Caetano em 1988. Com toda essa expectativa, Paulo André entrou na pista de atletismo do Estádio San Paolo, em Nápoles, nesta segunda (08.07), para disputar as eliminatórias da prova mais badalada da modalidade.

O brasileiro só não contava com um problema no bloco de largada em sua primeira Universíade. “Meu bloco de partida hoje escorregou e prejudicou muito a prova. Eu me perdi completamente, me desconcentrei. Então foi um começo meio estranho, mas agora é colocar a cabeça no lugar e me concentrar, porque amanhã tem semifinal. Estou feliz por ter me classificado, e agora é virar a página”, disse o velocista.

Paulo André na prova classificatória dos 100m livre. Foto: Thiago Parmalat/CBDUPaulo André na prova classificatória dos 100m livre. Foto: Thiago Parmalat/CBDU


Assim que terminou de dar entrevista, Paulo correu para ver a chegada do colega de revezamento Rodrigo Nascimento. “O seu bloco escorregou também?”, perguntou Paulo. E Rodrigo assentiu. “Empurrei e fiquei, todo mundo foi. Fiz uma corrida de recuperação, e graças a Deus consegui me classificar, mas assustei, quase que fico fora”, contou.

“Um bloco desse é caríssimo, não pode acontecer isso, se não a empresa nunca mais vende bloco. O que vamos fazer é verificar o bloco e, se não resolver, colocar um bloco atrás do outro”, disse o treinador Neilton Alfano.

Mesmo com o problema, Paulo venceu com sobras sua bateria: fez 10s32 e passou para a semifinal com o segundo melhor tempo. O sul-africano Michae Van Wyk fez 10s29. Já Rodrigo Nascimento conseguiu o quarto tempo geral, com 10s38. O eslovaco Jan Volko fez 10s36. Corrigida a questão do bloco, a expectativa é que os dois melhorem seus tempos na semifinal, que está marcada para esta terça (09.07), às 14h20. A final será às 15h40.

“A pista está boa, o tempo está bom. Está tudo favorável para que a gente corra bem”, disse Rodrigo. “O clima está ótimo, me surpreendi com a competição. É a minha primeira Universíade. É semelhante aos mundiais. Eu vim aqui com o intuito de sentir esse clima, já que o Mundial de Doha está próximo e estou sentindo já a câmara de chamada, a pista, a atmosfera, e estou gostando para caramba”, completou Paulo André.

Quem também correu os 100m, mas no feminino, foi a brasileira Vitória Rosa. Ela também venceu sua bateria e, com a marca de 11s52, avançou para a semifinal, que está marcada para esta terça, a partir das 13h55.

Willian Venancio Dourado durante a prova do peso. Foto: Thiago Parmalat/CBDUWillian Venancio Dourado durante a prova do peso. Foto: Thiago Parmalat/CBDU

Bronze escapa no peso

Na prova de arremesso de peso, o Brasil teve dois competidores: Willian Dourado e Wellington Morais. Wellington não conseguiu avançar para a final, mas Willian disputou uma medalha até o fim da prova. Ele chegou a estar em segundo lugar, mas acabou ultrapassado por um mexicano e um norte-americano e viu o pódio escapar. Com 19m99, Willian acabou em quarto. O terceiro foi o mexicano Uziel Aaro, que conseguiu 20m45. A prata ficou com o norte-americano Andrew Liskowitz, com 20m49. O campeão foi o polonês Konrad Bukowiecki, que, com 21m54, estabeleceu o novo recorde da Universíade.

“Eu saio feliz, porque recentemente perdi a vaga no Pan por um centímetro, com uma marca inferior, de 19m69. Com essa marca de hoje, estaria no Pan, que é meu sonho. Foi um centímetro para 20, um detalhezinho, mas foi bom, vou me lembrar bem da Itália. E agora é pensar nas próximas competições”, disse Willian, que na Universíade anterior, em Taipei 2017, ficou em sétimo na mesma prova.

O Brasil também competiu no salto triplo, com Alexsandro Melo e Mateus Sá. Alexsandro conseguiu a melhor marca nas classificatórias, ao saltar 16m45. Mateus também passou, com 15m83. A final será na noite de quarta-feira (09.07). Nos 400m com barreira, Marlene Santos se classificou para a semifinal, que será na noite desta terça, com 57s66.

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Mateus Baeta, de Nápoles, na Itália - rededoesporte.gov.br

Marco Antônio Júnior leva bronze nos 100m livre da Universíade 2019 e já mira Olimpíada

Quando trocou as provas de fundo pelas de velocidade, no ano passado, o brasileiro Marco Antônio Júnior não imaginava que em pouco tempo estaria na Universíade de Nápoles 2019, com duas medalhas na conta. Depois de conquistar uma prata para o Brasil com a equipe do revezamento 4x100m livre, Marco voltou a subir ao pódio nesta segunda (08.07), ao garantir o bronze dos 100m livre com o tempo de 48s57.

"Meu tempo foi muito bom, melhor tempo do ano", comemorou depois da prova. "Consegui pegar uma raia boa, para ficar junto com os americanos e entrei bem na final", contou o brasileiro, que ficou atrás apenas dos americanos Zachary Appel, ouro com 48s01, e Tate Jackson, prata com 48s29. "Agora, meu objetivo principal é baixar mais esse tempo para tentar ficar próximo da Olimpíada", disse Marco, já de olho nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020.

Marco Antônio sonha com o índice para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020. Foto: Saulo Cruz/CBDUMarco Antônio sonha com o índice para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020. Foto: Saulo Cruz/CBDU

Para chegar lá, ele conta com a ajuda de ninguém menos que Cesar Cielo, recordista mundial dos 100m livre. "Ele sempre ajuda bastante a gente. Tem um grupo nosso do revezamento e ele sempre manda conselhos para a gente. Converso sempre com ele quando o vejo em competição. Então é ele quem mais me inspira", contou.

 

Marco ainda vai nadar duas provas na Universíade 2019. O atleta de 21 anos tem compromisso nesta terça (09.07), para a disputa do revezamento 4x200m livre. E depois volta à piscina na quarta-feira (10.07), para o revezamento 4x100m medley.

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Com o bronze na natação, o Brasil soma agora seis medalhas na Universíade 2019. São três bronzes conquistados no judô, um bronze na ginástica artística e mais uma prata e um bronze na natação. Com isso, o Brasil está em 24º lugar no quadro de medalhas. O Japão segue líder, com 19 ouros e 42 medalhas no total.

Mais resultados

Pelo Grupo C do vôlei masculino, o Brasil entrou em quadra para enfrentar a França, e perdeu por 3 sets a 1, parciais de 21/25, 18/25, 25/21 e 22/25. Agora, a seleção soma duas derrotas – para Polônia e França - e uma vitória - sobre o Canadá. Nesta terça, a partir das 15h, o Brasil enfrenta o Irã.

No futebol feminino, o Brasil, que já tinha ficado fora das quartas de final, perdeu para o México por 2 x 0 em jogo para definir a classificação entre o 9º e o 12º lugares.

Mateus Baeta, de Nápoles, na Itália - rededoesporte.gov.br

Competições estudantis movimentam estrutura do legado olímpico

Área central do velódromo do Parque Olímpico foi palco de disputa do judô. Foto: DivulgaçãoÁrea central do velódromo do Parque Olímpico foi palco de disputa do judô. Foto: Divulgação

O fim de semana foi de intenso movimento em estruturas que compõem o legado olímpico brasileiro no Rio de Janeiro. A área central do Velódromo, no Parque Olímpico da Barra, sediou as disputas de judô dos Jogos Estudantis do Estado, enquanto a Arena Olímpica de Deodoro reuniu milhares de estudantes no Campeonato Intercolegial.

Os Jogos Estudantis são realizados em 16 municípios fluminenses e contemplam as oito regiões do estado. A competição teve início em junho e reúne cerca de seis mil alunos das redes pública e privada. Ao todo, são 301 escolas participantes.

Os Jogos Estudantis são classificatórios para as etapas nacionais realizadas pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). Nomes como a medalhista olímpica Rafaela Silva, do judô, e os jovens Derick Souza e Vitor Mourão, do atletismo, foram revelados em competições do gênero. 

Deodoro

A Arena Olímpica de Deodoro vem sendo palco de um grande evento esportivo entre estudantes. O 37º Intercolegial Sesc O Globo conta com a participação de 200 escolas do Rio de Janeiro. As disputas seguem até novembro. São 13 modalidades, com destaque para novidades desta edição, como o game eletrônico Fifa 2019 e a Batalha do Passinho.

Chamado de Arena da Juventude durante os Jogos Rio 2016 e rebatizado de Arena Coronel Wenceslau Malta, o espaço multiuso administrado pelo Exército Brasileiro será palco, em agosto e dezembro, de partidas do Campeonato do Estado do Rio de Janeiro de Basquete Adaptado, incluindo as finais e o Jogo das Estrelas. O ginásio também sediou nove jogos da equipe LSB RJ pela fase de classificação do Campeonato Brasileiro de basquete.

Com 9 mil metros quadrados, a arena dispõe de quatro quadras que podem receber treinamentos e competições de jiu-jitsu, judô, taekwondo, basquete, vôlei e futsal. Diversas atividades esportivas foram realizadas no decorrer dos últimos dois anos, entre competições, eventos e projetos sociais.
 
Cerca de 100 crianças de escolas públicas do entorno do Complexo Olímpico de Deodoro praticam, seis horas por semana, as modalidades de basquete, vôlei e futebol. É o Programa Segundo Tempo/Forças no Esporte (Profesp), parceria dos ministérios da Defesa e da Cidadania sob gestão do Centro de Capacitação Física do Exército.
 
“A arena vem sendo bastante utilizada e estamos com o calendário fechado até 8 de dezembro. Todos os fins de semana estão ocupados com eventos promovidos por confederações, federações e clubes. É o nosso compromisso com o legado olímpico”, destacou o gerente do espaço, coronel Barros.
 
Desde 2017, foram realizados mais de 200 eventos em todo o complexo de Deodoro. Além da Arena Coronel Wenceslau Malta, o governo federal administra, por meio de acordo de cooperação com o Exército, o Parque Equestre e os centros nacionais de Tiro, Pentatlo Moderno e Hóquei sobre Grama. O estande de tiro sediará em agosto a Copa do Mundo, seletiva para os Jogos de Tóquio 2020, com atletas de 80 países.
 
Arena Olímpica de Deodoro recebe o Intercolegial. Foto: DivulgaçãoArena Olímpica de Deodoro recebe o Intercolegial. Foto: Divulgação

 

Ascom - Ministério da Cidadania 

Luis Porto crava salto e garante bronze para o Brasil na ginástica artística da Universíade 2019

A notável evolução de resultados da ginástica artística brasileira em grandes eventos passou também pela Universíade. Arthur Zanetti, por exemplo, antes de se tornar campeão olímpico nas argolas, levou o ouro no mesmo aparelho na Universíade de Shenzhen, na China, em 2011. Dois anos depois, ele levaria o bicampeonato na competição universitária, dessa vez em Kazan. Daiane dos Santos, com um ouro, e Mosiah Rodrigues, com uma prata, também tiveram resultados expressivos em Universíades.

E para manter a tradição, a modalidade não passou em branco em Nápoles 2019. O Brasil mandou uma delegação enxuta para a Itália e apenas dois atletas representaram o país na ginástica artística: Felipe Arakawa, que neste domingo terminou a prova da barra fixa em sexto lugar, e Luis Porto, que garantiu o bronze no salto ao alcançar 14.350 pontos neste domingo (07.07).

Foto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.brFoto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.br

Curiosamente, há dois anos Luis dividiu o primeiro lugar do pódio do salto no Brasileiro de ginástica artística justamente com Arthur Zanetti. Seis anos mais novo, Luis tem Zanetti como uma inspiração e sonha em seguir os passos do ídolo e colega. "O Zanetti é um grande espelho para mim, me inspiro muito nele. Daqui para frente, é pensar cada vez mais alto. Agora que sou medalhista da Univesíade, por que não ser medalhista mundial ou olímpico?", projeta.

Ainda com esperança de ir para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, o brasileiro prefere pensar em uma competição de cada vez. "O foco é Tóquio, mas um passo de cada vez. Agora tem o Pan, ainda não sei se vou nem qual vai ser a equipe, mas se não for para o Pan, tem o Brasileiro logo em seguida. O foco é sempre a próxima competição", explica.

Em Nápoles, Luis viu a prata escapar por pouco. Ele teve a mesma nota final de Yahor Sharamkou, da Bielorrússia, mas acabou perdendo no critério de desempate, pela nota na execução do salto. O ouro foi para o sul-coreano Kim Hansol, bronze no Mundial de 2017, que teve média 14,650 em Nápoles. "O meu objetivo aqui era fazer o melhor salto possível e consegui fazer. A lembrança que vou levar daqui é o salto, foi a primeira vez que eu cravei um salto em uma competição", comemorou.

Com a medalha de Luis, o Brasil agora soma cinco na Universíade Nápoles 2019: uma prata, no revezamento 4 x 100m livre masculino da natação, três bronzes no judô e um bronze na ginástica. O país está em 24º lugar no quadro de medalhas ao fim deste domingo. O Japão segue líder, com 40 no total, das quais 19 são de ouro.

Vitória e vaga no futebol

No futebol masculino, o Brasil conseguiu uma boa vitória que colocou o time nas quartas de final da competição: 3 x 0 sobre a África do Sul. Para chegar ao resultado, o Brasil saiu na frente logo aos 12 minutos, com um gol contra de Walters. Dois minutos depois, Luiz Eduardo ampliou. O terceiro gol brasileiro saiu aos 38 minutos do segundo tempo, com Lucas Santos. Com o triunfo, o Brasil vai enfrentar a Ucrânia em jogo marcado para terça-feira (09.07), a partir das 16h (de Brasília).

Na quadra, o vôlei feminino continua com uma campanha 100%. Neste domingo, a equipe emendou a terceira vitória seguida ao despachar a Ucrânia por 3 sets a 0, parciais de 25/22, 25/21 e 25/12. Em três jogos, o Brasil venceu nove sets e perdeu apenas um, contra a Alemanha. Com isso, a seleção garantiu com sobras uma vaga na semifinal e vai enfrentar a dona da casa, Itália, em jogo marcado para terça-feira (09.07), a partir das 12h30.

Nas águas da Piscina Scandone, onde está sendo disputada a natação, o brasileiro Gabriel Fantoni chegou em quinto na final dos 50m costas, com o tempo de 25'12.

Ao lado, em um pavilhão da Mostra D'Otramare, o judô se despediu da Universíade 2019. No último dia de competições da modalidade, o Brasil viu duas medalhas escaparem por pouco. Na disputa por equipes, tanto o masculino quanto o feminino conseguiram chegar à disputa por bronze. Mas os homens acabaram perdendo por 3 x 2 para o Azerbaijão, e as mulheres foram derrotadas, também por 3 x 2, pela Alemanha. Assim, a modalidade se despede da Universíade 2019 com três bronzes: Gustavo Assis (-90kg), Sibilla Faccholli (absoluto) e Willian Lima (-66kg).

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Mateus Baeta, de Nápoles, na Itália - rededoesporte.gov.br

Jogos da Amizade reúnem 1,8 mil alunos em Resende (RJ)

Despertar o espírito coletivo, promover um futuro social através do esporte e incentivar a troca cultural, estes são alguns dos objetivos dos Jogos da Amizade, que foram realizados na Academia Militar de Agulhas Negras (AMAN), em Resende (RJ). A décima terceira edição reuniu mais de 1.800 jovens, de 13 colégios militares do país, entre os dias 1 e 6 de julho, para a disputa de 11 modalidades: atletismo, basquete, futebol, handebol, hipismo, orientação, tiro, pentatlo moderno, vôlei, xadrez e natação.

Foto: Rafael Zart/ Ministério da CidadaniaFoto: Rafael Zart/ Ministério da Cidadania

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o secretário especial do Esporte, Décio Brasil, prestigiaram o evento. Para o ministro, os Jogos da Amizade são um exemplo de competições para a juventude: “Nós temos que oportunizar isso para a sociedade brasileira, principalmente para os mais pobres. Estamos trabalhando a municipalização do esporte, da busca por talentos, juntando 20, 30 municípios, e fazendo as disputas em todo o Brasil com troféus e Bolsa Atleta para os jovens. O Brasil tem que aumentar o número de medalhas olímpicas”.

Na sexta-feira (05.07), os alunos participaram do ZumZaraVoice, uma atividade artística-cultural, na qual cada escola define um tema e realiza a apresentação. Assuntos como a história dos Colégios Militares, a cultura da Bahia e a tragédia da Boate Kiss, ocorrida em Santa Maria (RS), há seis anos, foram abordados em forma de dança, música e teatro.

Foto: Rafael Zart/ Ministério da CidadaniaFoto: Rafael Zart/ Ministério da Cidadania

O secretário especial Décio Brasil saudou a iniciativa e afirmou que valores aprendidos nos colégios militares e reafirmados em eventos como esse formam cidadãos comprometidos com o país. "O esporte é um componente muito grande na formação dos nossos jovens. Os valores que são desenvolvidos hoje estão inteiramente ligados com o nosso Brasil de amanhã", falou.

A estudante Isabela Chaia, de 13 anos, é um exemplo disso. Atleta de natação, nesta edição foi campeã, completando 100m em 1min03s. "Eu sonho em ficar cada dia melhor, treinar mais, para melhorar meus tempos e depois competir em competições maiores. Além disso, praticar natação me ajuda na concentração e a ter mais dedicação", disse Isabela.

Décima terceira edição

Esta é a décima terceira edição dos Jogos da Amizade, que são realizados nas academias militares de referência das cidades de Resende (RJ) e de Campinas (SP). O comandante da AMAN, general Gustavo Henrique Dutra, afirmou que é um privilégio sediar a competição. "Recebemos competidores de todo o Brasil, que vêm lá de Santa Maria, no Sul do país e também do Belém do Pará, no Norte. O esporte une e é por intermédio dele que se desenvolve espírito de coletividade e capacidade de superação. Os Jogos da Amizade são referência para todo o Brasil."

Jéssica Barz - Ministério da Cidadania  

 

Judô garante mais duas medalhas para o Brasil na Universíade 2019

Sibilla (D) no pódio da categoria absoluto do judô. Foto: Raul Vasconcelos/Min. CidadaniaSibilla (D) no pódio da categoria absoluto do judô. Foto: Raul Vasconcelos/Min. Cidadania

Com mais duas medalhas de bronze em Nápoles, o judô brasileiro mantém sua tradição de conquistas na Universíade. Pelo evento, já passaram grandes nomes do Brasil da modalidade, como o campeão olímpico Aurélio Miguel e os campeões mundiais Luciano Correa e João Derly. Em 2019, na Itália, o judô foi o responsável pela primeira medalha do Brasil: bronze com Gustavo Assis (-90kg). Neste sábado, mais dois pódios vieram para a conta da delegação nacional: bronze no absoluto com Sibilla Faccholli e bronze na categoria -66kg com Willian Lima.

"Fiquei muito feliz. Lutar no país do meu avô, com todos aplaudindo, foi emocionante. Vou levar só lembranças boas daqui, mas ainda tem a competição por equipes amanhã”


Sibilla Faccholli, bronze na categoria absoluto do judô


Neste sábado (06.07), a primeira a entrar no tatame para disputar uma medalha foi Sibilla Faccholli, na categoria absoluto. Sibilla teve um caminho árduo. Na primeira luta, venceu a lituana Migle Dudenaite, mas logo no segundo combate foi superada pela sul-coreana Jin Mi Han. Na repescagem, venceu a francesa Valentine Marchand e passou pela húngara Emese Karpati. A luta que valeu o bronze foi diante de Gandiimaa Erdenebileg, da Mongólia.

"Fiquei muito feliz. Lutar no país do meu avô, com todos aplaudindo, foi emocionante. Vou levar só lembranças boas daqui, mas ainda tem a competição por equipes amanhã”, disse a paulista, lembrando que no último dia de competições do judô, neste domingo (07.07), a disputa será por equipes.

 Depois de Sibilla, foi a vez de Willian Lima. Logo na primeira luta, ele venceu Giorgi Tutashvili, da Geórgia. Em seguida, venceu Yeng Ming Tsai, de Taipei. Na terceira luta, acabou superado pelo húngaro Bence Boros. Pela repescagem, superou o argentino Lucas Ambrosio. Depois, venceu Sardor Nurillaev, do Uzbequistão, e, para ficar com o bronze, superou o romeno Lucian Dumitrescu. “Eu queria agradecer ao pessoal que estava torcendo de casa, sem vocês isso não seria possível. Muito obrigado”, disse Willian.

“É gratificante. Lutei duas Universíades, fui prata em 1995 e sétimo em 1999. Fui técnico em 2015 e voltei agora. O judô tem uma tradição de ganhar medalhas em Universíades e isso é importante, porque é um degrau para se chegar a uma Olimpíada”, disse o técnico Mário Sabino, que também foi atleta da seleção brasileira de judô nos anos 1990. Com as duas medalhas, o Brasil soma agora uma prata e três bronzes na competição, no 20º lugar no quadro geral de medalhas do megaevento universitário. O Japão segue na liderança, com 22 medalhas, com 12 de ouro.

Willian derrotou atleta romeno para confirmar o bronze para o Brasil. Foto: Saulo Cruz/CBDUWillian derrotou atleta romeno para confirmar o bronze para o Brasil. Foto: Saulo Cruz/CBDU

Outros  resultados

O Brasil também disputou a ginástica artística, em que Luiz Guilherme Porto não conseguiu chegar entre os primeiros no individual geral. Na natação, Jhennifer da Conceição terminou em sétimo nos 100m peito. No futebol feminino, o Brasil empatou com a Coreia do Sul por 3 x 3. Como perdeu para a Irlanda na estreia por 1 x 0, a seleção ficou fora da próxima fase.

No vôlei masculino, o Brasil se recuperou da derrota para a Polônia no primeiro jogo e venceu o Canadá por 3 sets a 1, parciais de 25/13, 18/25, 25/21 e 25/18. No vôlei feminino, a Seleção Brasileira chegou à segunda vitória ao superar a Alemanha por 3 sets a 1, parciais de 28/26, 25/20, 20/25 e 25/19.

Mateus Baeta - rededoesporte.gov.br

Vitória no vôlei feminino fecha segundo dia do Brasil na Universíade

O segundo dia de competições da Universíade 2019, nesta sexta-feira (05.07), em Napóles, na Itália, não trouxe medalhas para o Brasil, mas terminou com uma incontestável vitória do time feminino de vôlei sobre a China. Em sua estreia no torneio, a Seleção venceu por 3 sets a 0, parciais de 25/18, 25/19 e 28/26. O Brasil volta a entrar em quadra neste sábado (06.07), para enfrentar a Alemanha a partir das 15h. Pelo Grupo B, a seleção ainda enfrenta a Ucrânia, em partida marcada para domingo (07.07), às 12h30.

Foto: Raul Vasconcelos / Ministério da CidadaniaFoto: Raul Vasconcelos / Ministério da Cidadania

Outras duas seleções brasileiras também estrearam nesta sexta. A primeira foi a de vôlei masculino, que enfrentou a Polônia e não conseguiu se impor, perdendo por 3 sets a 0. Agora, a equipe vai tentar se recuperar diante do Canadá, em jogo marcado para este sábado, às 12h30. Depois, ainda enfrenta Irã e França em busca de uma vaga na segunda fase.

No futebol masculino, o Brasil fez uma boa estreia diante da França, no Estádio Marcello Torre, em Pagani. Antes de o time entrar em campo, o secretário de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Washington Cerqueira, fez questão de ir ao vestiário para apoiar os jogadores.

"É claro que estreia é normal ficar um pouco nervoso, com ansiedade, mas nós temos nossa qualidade, nossa técnica. Se vocês estão aqui, é porque vocês têm condição para chegar. Tem que mostrar garra, respeitar os adversários, mas ir para cima deles. Primeiro é Brasil sempre, depois é o resto. Eu confio em vocês, assim como todos os brasileiros confiam em vocês", disse Washington aos atletas brasileiros.

A força deu certo e o Brasil entrou bastante ligado em campo, abrindo o placar logo no começo da partida, com Gustavo Caetano. O time verde e amarelo dominou o primeiro tempo e teve chances de ampliar o placar, mas acabou indo para o intervalo com a vantagem mínima. No segundo tempo, no entanto, a Seleção Brasileira sentiu o forte calor e cansou, deixando os franceses empatarem. A próxima partida é diante da África do Sul, no domingo, às 13h. As três seleções disputam duas vagas para as quartas de final.

O secretário Washington Cerqueira. Foto: Raul Vasconcelos / Ministério da CidadaniaO secretário Washington Cerqueira. Foto: Raul Vasconcelos / Ministério da Cidadania

Judô e natação

Nas modalidades individuais, o Brasil chegou perto, mas acabou sem medalhas ao fim do dia. No judô, modalidade responsável pela primeira medalha do Brasil na Universíade 2019 – um bronze com Gustavo Assis -, quem chegou mais longe foi a lutadora Ketelyn Nascimento, na categoria até 57kg. Ela venceu suas três primeiras lutas e chegou até a semifinal, mas acabou perdendo. Depois, na disputa pelo bronze, foi novamente derrotada.

A natação, que na quinta-feira viu a equipe do revezamento 4 x 100m masculino ganhar a prata, nesta sexta não subiu ao pódio. Nos 100m peito, Jhennifer da Conceição conseguiu uma vaga para a final, que será disputada neste sábado.

Mateus Baeta - Ministério da Cidadania

Procurador-geral do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem elogia a Coordenação Geral de Gestão de Resultados da ABCD

O Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD) reuniu-se para julgamentos na última quinta-feira (05.07). O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, fez uma visita de cortesia ao tribunal antes da sessão de julgamentos. Na ocasião, o Procurador-Geral Paulo Marcos Schmitt aproveitou para elogiar o trabalho desenvolvido pela Coordenação Geral de Gestão de Resultados da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).

Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/ Ministério da Cidadania

“O que a gente percebe pela Procuradoria é que a ABCD tem um zelo todo especial, dentro das normas do Código Mundial Antidopagem, no que se refere à gestão de resultados, desde o momento da coleta até o encaminhamento do resultado positivo, com todas as diligências necessárias. Isso facilita bastante o trabalho da Procuradoria”, afirmou Schmitt. “Fiz questão de fazer esse elogio e também chamei atenção para a necessidade de ampliar a ação preventiva e educativa. Temos uma máxima de educar primeiro para não punir depois. Talvez essa seja uma das missões mais importantes da ABCD junto com as confederações e entidades esportivas”, acrescentou.

O vice-presidente do TJD-AD, o tenente coronel Guilherme Farias da Silva, explicou que na quinta-feira foram realizados os julgamentos de seis casos. “Com a maturidade do tribunal, os processos têm ganhado mais vulto, com a presença de advogados, dos atletas, e cada vez com defesas mais substanciais”, ressaltou.

A reunião do TJD-AD contou ainda com a presença do ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Guilherme Augusto Caputo Bastos, que foi recebido pelo secretário especial Décio Brasil. “Recebi o ministro Caputo e travei meu primeiro contato com os auditores nessa visita de cortesia ao tribunal”, afirmou Brasil. “O trabalho tem unificado as decisões sobre o problema do doping e nos dá credibilidade perante a comunidade internacional”, apontou.

O Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem foi criado pela Lei 13.322 de 2016, e realizou seu primeiro julgamento em agosto do ano seguinte. A criação do TJD-AD foi uma exigência da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), que determinava que o país tivesse um único tribunal para julgar todos os casos de dopagem, independentemente da modalidade esportiva. Antes, esses casos eram julgados pelos Tribunais de Justiça Desportiva das confederações brasileiras. Os integrantes do tribunal foram indicados pela Comissão Nacional de Atletas (CNA), pelas confederações esportivas e pelo Governo Federal.

Ascom - Ministério da Cidadania 

Brasileiros conquistam duas medalhas no primeiro dia de competições da Universíade Nápoles 2019

Uma medalha no tatame e outra na piscina. O primeiro dia de competições da Universíade Nápoles 2019 terminou com dois pódios para o Brasil: um bronze com Gustavo Assis, na categoria até 90kg do judô, e uma prata com a equipe masculina de revezamento 4 x 100m livre na natação. Com os resultados, o Brasil está em 12º lugar no quadro de medalhas. O Japão, com três ouros e três pratas, por enquanto lidera a competição.

A honra de conquistar a primeira medalha do Brasil na Universíade 2019 ficou com o mineiro Gustavo Assis. Ele venceu suas três primeiras lutas - contra o húngaro Krisztian Toth, o alemão Falk Petersilka e o usbeque Davlat Bobonov -, mas perdeu a semifinal da categoria até 90kg para o austríaco Johannes Pacher. Na disputa pelo bronze, derrotou Iurie Mocanu, da Moldávia.

Fotos: Raul Vasconcelos/ Ministério da CidadaniaFotos: Raul Vasconcelos/ Ministério da Cidadania

É a terceira medalha de Gustavo em Universíades: três bronzes. Curiosamente, ele também foi o responsável pela primeira medalha do Brasil na edição de 2015. Já em 2017, ele participou do time que ficou em terceiro lugar na competição por equipes. "Fico feliz demais. É uma competição que tenho lutado bem, mas quero mais. Tem por equipes ainda. Acredito que nossa equipe, embora jovem, vem com vontade, e esse é o nosso diferencial", disse o atleta.

Pouco depois de Gustavo garantir a primeira medalha do Brasil, veio a segunda. A equipe formada por Felipe de Souza, Gabriel Ogawa, Luiz Gustavo Borges e Marco Antônio Ferreira conquistou a prata no revezamento 4 x 100m livre da natação. Os brasileiros ficaram atrás apenas dos Estados Unidos, e superaram a anfitriã Itália por centésimos.

"Antes de a gente nadar, a gente pegou junto e falou: 'Estamos nadando pelo Brasil, nadando por mais que uma prova individual. É uma honra. É uma competição que muitos atletas que viraram olímpicos, viraram nomes grandes, já nadaram. Inclusive meu pai nadou em 1995. Então estou muito feliz de estar aqui e nadar pelo Brasil", disse Luiz Gustavo Borges, que é filho do medalhista olímpico Gustavo Borges.

Para Marco Antônio Ferreira, a medalha também foi importante para tirar qualquer pressão por resultado já no primeiro dia de competições. "Foi bem legal também para quebrar um pouco o gelo da galera, mostrar que a gente tá bem e que tem muita coisa boa pela frente ainda", avisou.

Após as premiações, o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Washington Cerqueira, e o chefe de gabinete da Snelis, Sidney Cavalcante, fizeram questão de parabenizar os atletas e reforçar a intenção do governo de investir no esporte universitário. "Políticas públicas devem ser pensadas, elaboradas e, claro, implementadas para que a prática esportiva e o conhecimento adquirido por meio da educação jamais se separem".

O secretário Washington Cerqueira parabenizou pessoalmente os primeiros medalhistas brasileiros em Nápoles. Fotos: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.brO secretário Washington Cerqueira parabenizou pessoalmente os primeiros medalhistas brasileiros em Nápoles. Fotos: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.br

Agenda desta sexta

Nesta sexta-feira, o Brasil volta a competir na natação e no judô. Além disso, três seleções de modalidades coletivas entram em ação. Às 17h30, o Brasil encara a Polônia no vôlei masculino. Às 20h, é a vez das meninas do vôlei enfrentarem a China. Já às 21h, a seleção masculina de futebol entra em campo para encarar a França.

O Brasil participa da Universíade 2019 com 116 atletas, que vão disputar as competições em sete modalidades: atletismo, natação, judô, taekwondo, futebol, vôlei e ginástica artística. No total, a delegação brasileira conta com cerca de 180 pessoas, entre atletas, comissão técnica e equipe de apoio. Na Universíade de Nápoles, são cerca de 6 mil atletas de 127 países. Estão em disputa 222 medalhas em 18 esportes. Os jogos vão até o dia 14 de julho.

Mateus Baeta - Ministério da Cidadania

Com direito a música italiana e vulcão estilizado, Universíade 2019 tem início em Nápoles

A delegação que representa o Brasil na Universíade 2019 foi muito aplaudida ao entrar no Estádio San Paolo, em Nápoles, nesta quarta (03.07), durante a cerimônia de abertura da 30ª edição do maior evento de esporte universitário do mundo. Com direito a muita música italiana, fogos de artifício e até um vulcão estilizado, a cidade italiana deu início aos jogos com uma festa que contagiou atletas e quem acompanhou a cerimônia nas arquibancadas.

Com a bandeira do Brasil em mãos, o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Washington Cerqueira, e o chefe de gabinete da Snelis, Sidney Cavalcante, entraram junto com a delegação de atletas brasileiros e se emocionaram com a energia da equipe e do público.

“Fiquei muito feliz e emocionado com o convite. Foi uma honra representar o Brasil, não apenas como gestor, mas também dessa forma. Foi ainda mais bacana pelo contato direto com os atletas. Os do futebol pediram para que eu passasse o faro de gols para eles. Então espero que os atletas tenham muita sorte e bons resultados”, disse o secretário.

O secretário da Snelis Washington Cerqueira participa do desfile de abertura da Universíade 2019 no Estádio San Paolo, em Nápoles. Foto: Saulo Cruz/CBDUO secretário da Snelis Washington Cerqueira participa do desfile de abertura da Universíade 2019 no Estádio San Paolo, em Nápoles. Foto: Saulo Cruz/CBDU

O Brasil participa da Universíade 2019 com 116 atletas. Eles disputarão competições em sete modalidades: atletismo, natação, judô, taekwondo, futebol, vôlei e ginástica artística. No total, a delegação brasileira conta com cerca de 180 pessoas, entre atletas, comissão técnica e equipe de apoio. A Universíade de Nápoles tem a participação de cerca de 6 mil atletas, de 127 países. Estão em disputa 222 medalhas, em 18 esportes. Os jogos prosseguem até o dia 14 de julho.

A cerimônia de abertura teve vários momentos emocionantes. Depois da entrada das delegações, os shows lembraram a importância histórica da cidade de Nápoles e a ligação intrínseca da Itália com a Universíade. Afinal, foi no país europeu que ocorreu a primeira edição do evento, em 1959.

No cenário, destaque para uma versão estilizada do vulcão Vesúvio, cartão postal da cidade italiana. A chama dos jogos, na boca do vulcão, foi acesa pelo jogador de futebol Insigne, do Napoli, que chutou uma espécie de bola de fogo até o topo do vulcão para delírio da torcida napolitana presente no estádio.

Outro momento de emoção foi a apresentação do cantor italiano Andrea Bocelli, que cantou a famosa canção italiana Funiculi Funicula, composta pelo napolitano Giuseppe “Peppino” Turco.

A cerimônia também contou com a presença do presidente da Itália, Sergio Matarella, e do presidente da Federação Internacional do Esporte Universitário (FISU), Oleg Matytsin, que em sua fala convidou os atletas a participarem dos jogos com respeito e espírito esportivo.

Mateus Baeta, de Nápoles, na Itália - rededoesporte.gov.br
 

Professoras do IFSC visitam a Secretaria Especial do Esporte para mostrar projeto esportivo bilíngue

O projeto-base para a construção de uma quadra poliesportiva para o Campus Palhoça Bilíngue (Libras-português), do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), foi apresentado para o diretor do Departamento de Gestão de Programas de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (DEGEP), Clair Tomé Kuhn, nesta quarta-feira (03.07), na SNELIS. A diretora-geral do IFSC, professora doutora Carmem Cristina Beck, e a chefe do Departamento de Ensino, Pesquisa e Extensão, professora doutora Simone Silva, foram as responsáveis pela exposição.

“O projeto é propício para acolher o aluno. Aprecio muito esse engajamento em um projeto bilíngue, no que se refere ao esporte. Há de se ter a inclusão social desses jovens surdos não só na educação, mas na esfera esportiva também”, disse o diretor Clair Kuhn. Ele ressaltou ainda a relevância desse trabalho do Instituto Federal de Santa Catarina, e garantiu que essa demanda será analisada tecnicamente e apresentada aosecretário da SNELIS, Washington Cerqueira.

O projeto político-pedagógico do Campus Palhoça Bilíngue do IFSC traz uma linha de ensino, pesquisa e extensão que busca viabilizar uma efetiva interação entre surdos e ouvintes, no campo educacional e profissional. A professora Simone, que é surda, explicou em Libras que “a intenção é que o campus se torne referência de ensino bilíngue para surdos.”

Nesse campus, durante a aula esportiva, os alunos surdos não conseguem compreender os comandos dos professores, porque são entre “20 e 30 alunos para um professor monitorar, além de um intérprete de Libras”. Assim, conforme a professora, com a repaginação das aulas será possível a inclusão desses alunos. 

Segundo a diretora-geral Carmem Beck, atualmente o campus conta com aproximadamente 900 matrículas, das quais 105 são de alunos surdos, em cursos de ensino médio técnico, graduação, pós-graduação, qualificação profissional e educação de jovens e adultos.

O Coordenador-Geral de Custos e Destinação de Bens (CGCDB), Francis Venturin, também esteve presente na reunião. O DEGEP é um dos dois departamentos da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), da Secretaria Especial do Esporte, cuja atribuição é formalizar convênios. A CGCDB está sob o guarda-chuva do DEGEP.

Nathália Fernandes - Ministério da Cidadania

 

 

Ponta Grossa inaugura sua Estação Cidadania

Localizada no bairro da Chapada, o novo equipamento é dotado de um moderno ginásio de esportes com dimensões oficiais, um espaço para ginástica e dança, além de uma quadra poliesportiva externa iluminada. A Estação Cidadania ocupa uma área de 3.500m², fruto de um investimento da ordem R$ 4,5 milhões, dos quais R$ 3.659.416,54 foram repasses federais. Com a inauguração, Ponta Grossa poderá desenvolver projetos de iniciação e desenvolvimento do esporte para centenas de crianças e adolescentes, além da comunidade em geral.

A Estação Cidadania de Ponta Grossa é o 24º equipamento desse tipo inaugurado no país desde 2016 e junta-se às estações de Franco da Rocha-SP, Uberaba-MG, Maringá-PR, Arapongas-PR, Rio Branco-AC, Petrópolis-RJ, Santana de Parnaíba-SP, Barueri-SP, Uberlândia-MG, Taboão da Serra-SP, Curitiba-PR (duas estações), Itapevi-SP, Cascavel-PR, Praia Grande-SP, Cruzeiro do Sul-AC, Franca-SP, São José do Rio Preto-SP, Pinhais-PR, Caxias do Sul-RS, Guarapuava-PR, Parnaíba-PI e Canoas-RS, sendo que as últimas nove foram inauguradas neste ano.

Fotos: Prefeitura de Ponta GrossaFotos: Prefeitura de Ponta Grossa

Depois de Ponta Grossa, dez Estações Cidadania voltados para o esporte estão na fila para serem inauguradas, nas cidades de Teresina-PI, Santa Cruz do Sul-RS, Cariacica-ES, Muriaé-MG, Campina Grande-PB, Apucarana-PR, Sumaré-SP, Santa Bárbara d'Oeste-SP, Aparecida de Goiânia-GO e São José dos Pinhais-PR.

O prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, a vice-prefeita, Elizabeth Schmidt, e o deputado Sandro Alex, atual secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, participaram da inauguração.

“Trata-se de uma estrutura espetacular voltada para o atendimento de crianças e jovens da região do Sabará e Chapada, com programas de iniciação esportiva e o desenvolvimento de projetos para a comunidade, contribuindo para a diminuição dos índices de violência, do consumo de drogas, trazendo saúde e prosperidade à comunidade”, ressaltou Marcelo Rangel.

Investimentos

O Paraná conta com 12 contratos ativos para construção de unidades no estado, fruto de R$ 45,6 milhões em repasses federais. No total, 11 municípios já foram ou serão contemplados: Apucarana, Arapongas, Cascavel, Curitiba (2 unidades), Guarapuava, Maringá, Pinhais, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Toledo e Umuarama.

Sete unidades foram inauguradas, em Maringá, Arapongas, Cascavel, Curitiba (2 unidades), Pinhais e Guarapuava, e, depois de Ponta Grossa, duas devem ser entregues em breve, em Apucarana e São José dos Pinhais.

Em todo o país, são 128 contratos ativos, em 127 municípios contemplados. O investimento total em repasses federais para as Estações Cidadania voltadas para o esporte são de R$ 456,3 milhões.

Ascom – Ministério da Cidadania

Na véspera da abertura da Universíade, secretário Washington Cerqueira se reúne na Itália com presidente da CBDU

Com 116 atletas em sete modalidades, o Brasil começa nesta terça-feira (02.07) sua participação na Universíade 2019. As primeiras a entrar em ação serão as jogadoras da Seleção Brasileira de futebol feminino, atual campeã do torneio, que enfrenta a Irlanda a partir das 16h (de Brasília). A cerimônia de abertura da 30ª edição da maior competição de esporte universitário do mundo está marcada para esta quarta-feira (03.07), a partir das 16h, no Estádio San Paolo, em Nápoles, na Itália.

Nesta terça, véspera da abertura oficial, o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério da Cidadania, Washington Cerqueira, se reuniu em Nápoles com o presidente da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU), Luciano Cabral. "É a maior competição de esporte universitário do mundo, a gente sabe que o Brasil sempre disputa bem o evento. É importante fazer esse acompanhamento e estar junto dos nossos atletas", disse o secretário Washington.

O secretário Washington Cerqueira, o presidente da CBDU, Luciano Cabral, e o chefe de gabinete da SNELIS, Sidney Vasconcelos. Foto: Raul VasconcelosO secretário Washington Cerqueira, o presidente da CBDU, Luciano Cabral, e o chefe de gabinete da SNELIS, Sidney Vasconcelos. Foto: Raul Vasconcelos

"É importantíssimo o secretário vir e conhecer os jogos de perto, porque o Brasil ainda conhece muito pouco da Universíade. É importante que as principais autoridades brasileiras venham conhecer os jogos e também ter essa relação de proximidade com a nossa delegação. Além disso, o investimento da Secretaria do Esporte é fundamental, porque o orçamento da CBDU é para o calendário nacional. E esses jogos são muito importantes na formação dos aletas do Brasil, tanto que 53% dos atletas que conquistaram medalhas no Rio 2016 passaram pela Universíade", disse presidente da CBDU.

Para garantir a participação brasileira na competição, a Secretaria Especial do Esporte repassou à CBDU o valor de R$ 3,3 milhões. Os recursos custeiam passagens, taxas de inscrição, materiais de uso pessoal, alimentação, entre outros. Além disso, 39 atletas da delegação são beneficiários do Programa Bolsa Atleta. O investimento anual nesses atletas é de R$ 722 mil.

Metas e expectativas
Na última edição da Universíade, em 2017, em Taipei-China, o Brasil conquistou 12 medalhas, sendo 2 de ouro, 4 de prata e 6 de bronze. No quadro geral de medalhas, o país ficou na 28ª colocação. A meta deste ano é conseguir um desempenho similar, embora muitos fatores contribuam para que a CBDU não tenha definido expectativas altas em relação a resultados.

A delegação brasileira este ano é bem menor - em Taipei foram 183 atletas brasileiros –, e muitas modalidades acabaram ficando fora. "Além disso, essa Universíade historicamente é muito forte, porque é a Universíade que antecede os Jogos Olímpicos. Os países da Europa, Ásia e América do Norte utilizam a competição para treinar suas equipes olímpicas, então aqui estão os atletas que estarão em Tóquio. O Brasil não utiliza a Universíade como plataforma, o que acaba desequilibrando bastante nossa participação", explica o presidente da CBDU, Luciano Cabral.

Por isso, a análise que a CBDU fará vai ser em cima das modalidades que o Brasil disputou na Universíade passada e que vai disputar de novo agora. "Nessa perspectiva, nós temos sim a expectativa de ter um resultado ainda melhor. Nós acreditamos que a natação terá um resultado melhor este ano. O atletismo não teve medalhas na edição passada e deve ter nessa", projeta Cabral.

Destaques do Brasil
As fichas apostadas no atletismo se justificam porque a delegação brasileira da modalidade este ano conta com dois campeões mundiais. Paulo André de Oliveira e Rodrigo Nascimento conquistaram o histórico ouro no 4 x 100m no Mundial de Revezamento em maio. E Paulo já avisou que pretende deixar sua marca também no esporte universitário.

"Eu já disputei quase todos eventos nacionais e internacionais, quero passar por todos e deixar legado, se possível recorde. A Universíade é uma vitrine para aqueles que estão começando a ficar em evidência. É uma competição forte. Quero ir bem para aos poucos ir chegando no topo, e esse evento é uma porta de entrada para que isso aconteça", disse o velocista capixaba.

Além de Paulo e Rodrigo, o atletismo também conta com Gabriel Constantino, que em junho foi bronze nos 110m com barreira em etapa da Liga Diamante, importante competição mundial de atletismo. Já na natação, o destaque é Luiz Gustavo Borges, filho do nadador medalhista olímpico Gustavo Borges.

Universíade
Com 60anos de história, a Universíade chega à 30ª edição de volta ao lugar onde tudo começou: a Itália. Se há seis décadas Turim realizou a primeira Universíade, dessa vez a cidade escolhida para ser sede do maior evento mundial de desporto universitário é Nápoles. De 3 a 14 de julho, a estimativa é que a cidade italiana receba mais de 10 mil pessoas envolvidas no evento.

Os números da trigésima edição dão uma ideia do tamanho da competição. São 5971 atletas, de 127 países, em 18 esportes. com 222 medalhas em disputa. Trata-se do segundo maior evento poliesportivo do mundo, atrás apenas dos Jogos Olímpicos.

Mateus Baeta - Ministério da Cidadania, de Nápoles (Itália)

Diretor da SNELIS destaca organização dos XIII Jogos da Amizade 2019 em Resende (RJ)

Como representante da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), o diretor do Departamento de Gestão de Programas de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (DEGEP), Clair Tomé Kuhn, participa da 13ª edição dos Jogos da Amizade 2019, evento esportivo, artístico e cultural realizado na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em Resende, no Rio de Janeiro. A competição, organizada pelo Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx) e pela Diretoria de Educação Preparatória e Assistencial (DEPA), será de 1º a 6 de julho.

Desde 2013, os Jogos da Amizade contam com a parceria da SNELIS, uma das secretarias dentro da Secretaria Especial do Esporte, que integra o Ministério da Cidadania. Segundo o Ministério da Defesa, a pasta “tem garantido uma melhor qualidade à organização dos jogos e, consequentemente, ascensão nos resultados alcançados.”

Clair Tomé Kuhn destacou ainda a importância dos jogos como ferramenta de integração. “Os jogos são importantes porque criam e formam a conduta cidadã e a disciplina. Esses adolescentes estão sendo formados para a vida, porque são ensinados a lidar com a derrota. É possível ver que há competição, mas não há rivalidade”, afirmou o diretor.

Acompanhado pelo secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do Ministério da Defesa, Paulo Humberto Cesar de Oliveira, Clair Kuhn acrescentou que há um estímulo especial para o desenvolvimento da compreensão do significado de trabalho em equipe. “É uma ótima oportunidade para promover a inclusão social. As atividades também são supervisionadas por profissionais e executadas pelos próprios alunos, valorizando a iniciativa e a liderança. Os alunos saem da célula familiar e convivem em uma outra esfera com melhores ensinamentos.”

Os Jogos da Amizade são uma iniciativa abrangente e inédita na educação básica pública nacional e integram não apenas atividades desportivas, mas também eventos culturais e sociais. Conforme a DEPA, a competição visa fomentar o interesse pela prática desportiva e promover o intercâmbio cultural entre os alunos provenientes de todas as regiões do país.

Participam dos Jogos 1,6 mil alunos do Sistema Colégio Militar do Brasil, de 13 cidades: Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Fortaleza, Juiz de Fora (MG), Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e Santa Maria (RS). Eles disputarão 11 modalidades desportivas, nas categorias masculino e feminino. São elas atletismo, basquete, futebol, handebol, hipismo, judô, natação, orientação, pentatlo moderno (corrida, natação, hipismo, esgrima e tiro), voleibol e xadrez.

Nathália Fernandes - Ministério da Cidadania

 

Nota de pesar pela morte do jogador de basquete Michael Uchendu

O basquete brasileiro está de luto com a notícia do falecimento do atleta Michael Uchendu, de 21 anos. Formado nas divisões de base do Bauru (SP), o jovem pivô da Seleção Brasileira sub-21 disputou a última temporada pelo La Coruña, da Liga Espanhola. Um trágico acidente de jet-ski na represa do Sistema Cantareira, em São Paulo, causou a morte de Michael, neste sábado (29.06), por afogamento.

Neste momento de consternação, registro, em nome da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, nossos sentimentos de pesar e de solidariedade aos familiares, amigos e comunidade esportiva.

Décio Brasil
Secretário Especial do Esporte 

Surdolimpíadas: as inspiradoras histórias de dois pioneiros do judô para surdos

O carioca Alexandre Fernandes, de 30 anos, é judoca por "teimosia". Ele sabia bem que a mãe, a auxiliar de produção Andréa Soares de Lima, não curtia muito a ideia do filho praticando um esporte longe de onde moravam. "Eu vi uma pessoa usando quimono e perguntei o que era aquilo. Aí falaram que era judô. Essa pessoa me mostrou uma medalha e fiquei super interessado. Eu tinha 14 anos. Minha mãe não quis que eu praticasse porque era muito longe de casa. Ela dizia que ia complicar meus estudos", lembra o atleta.

Resignado, mas nem tanto, Alexandre seguiu apostando na natação e nas atuações como goleiro e volante no futebol de campo. Aos 16 anos, contudo, permitiu-se uma transgressão que mudaria sua trajetória e a história do movimento dos surdoatletas no Brasil. "Fui escondido treinar. Fiz a inscrição. Comecei a praticar. Lutava contra ouvintes e perdia muito", relata Alexandre. "Confesso que fiquei sabendo muito tempo depois. Eu achava o judô perigoso. Até hoje fico nervosa. Cada tombo que ele leva a gente pensa que machuca, por mais que seja só o barulho do tatame", conta Andrea, que hoje acompanha o filho sempre que pode.

Alexandre tornou-se em 2009 o primeiro atleta brasileiro na história a conquistar uma medalha em Surdolimpíadas Internacionais. O feito foi conquistado em Taiwan, nos Jogos de 2009, na categoria -81kg. Uma façanha improvável, principalmente porque ele tinha menos de quatro anos de prática e ostentava uma faixa verde na cintura. "Todos os outros eram faixa preta. E consegui o terceiro lugar. Foi especial para mim. Foi significante, emocionante. Chorei bastante. E as pessoas falaram: 'Você é o primeiro brasileiro a conseguir essa medalha, esse fato inédito'. Eu não esperava, né?", contou.

Alexandre durante as Surdolimpíadas Brasil 2019. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brAlexandre durante as Surdolimpíadas Brasil 2019. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Realfabetização

Subir ao pódio do evento internacional foi o sinal definitivo de uma reviravolta. Alexandre teve meningite quando tinha um ano e meio. Ficou um mês internado no hospital, numa área de isolamento. Só a família tinha contato. Quando deu entrada na unidade médica, andava sozinho. Quando recebeu alta, não conseguia caminhar. Foram necessários meses para readquirir mobilidade. E, como os médicos indicaram, era possível que houvesse sequelas. Antes de completar dois anos, havia perdido completamente a audição.

"Todos os outros eram faixa preta. E consegui o terceiro lugar. Foi especial para mim. Foi significante, emocionante. Chorei bastante. Eu não esperava, né?"
 
Alexandre Fernandes, primeiro medalhista brasileiro em Surdolimpíadas Internacionais
 
"Eu tinha 18 para 19 anos. Percebemos quando chamávamos e ele não atendia. Uma audiometria confirmou que ele estava 100% surdo. Foi necessário aprender a ajudá-lo. Ele ficou um tempo muito nervoso. Agitado, principalmente porque ele ouvia antes. Precisamos de acompanhamento médico e da ajuda da família", narra Andrea. A Língua Brasileira de Sinais (Libras) passou a fazer parte do alfabeto dos parentes. Os atendimentos de fonoaudiologia e psicologia se alternavam à escola convencional, para ouvintes.
 
"Foi uma realfabetização para todos. Fico emocionada por ver o processo por que ele passou e hoje estar vivenciando isso tudo. A gente tem de ser forte e dar força", comentou Andrea, na arquibancada de um ginásio em Pará de Minas, cidade a 80 quilômetros de Belo Horizonte, olhando o filho na disputa das Surdolimpíadas Brasil 2019. A competição reuniu 315 atletas de 14 Unidades da Federação para a disputa de 11 modalidades esportivas no último fim de semana. Alexandre não teve concorrentes na categoria dele (-90kg) e recebeu o ouro, mas não teve sorte na categoria Absoluto. Foi eliminado na estreia pelo paulista Cleiton Batista da Silva. "Foi uma surpresa ter perdido, mas parabenizo ele imensamente. Posso perder, posso ganhar. Faz parte. Isso é o esporte", afirmou Alexandre, que também foi bronze nas Surdolimpíadas Internacionais de 2017, na Turquia.


Tensão na Turquia

Na saga como surdoatleta, Alexandre teve um dos momentos mais tensos no aeroporto de Istambul, em junho de 2016, enquanto aguardava uma conexão para a cidade turca de Samsun, sede do Mundial da modalidade naquele ano. Ele e um surdoatleta paulista estavam no terminal no dia 28 de junho, quando uma série de explosões e tiroteios mataram 36 pessoas e deixaram mais de 145 feridos. "Estávamos sentados, descansando. De repente só sentimos a vibração de muitas pessoas correndo. Acordei meu amigo. Não sabíamos o que era nem tínhamos como nos comunicar. Demoramos muito para entender o porquê da correria. E foram várias vezes. Três ou quatro bombas. E tiros", contou Alexandre.

Além da face assustadora da experiência, houve um período longo em que eles não conseguiam se comunicar com familiares e representantes da Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS) no Brasil. "Não conseguíamos acesso à internet. Só depois de horas achamos um café com wifi para avisar amigos e familiares no Brasil. Estavam todos  apreensivos", disse. "Foi um nervosismo muito grande. Não havia notícia. A gente imagina tudo. Demorou até conseguirmos entrar em contato com eles por uma pessoa da confederação. Os meninos filmavam e mostravam que estavam bem", recorda Andréa. Felizmente, Alexandre seguiu viagem e, no Mundial, conquistou o ouro na categoria -90kg.

Marcele com um dos dois ouros conquistados nas Surdolimpíadas Brasil 2019Marcele com um dos dois ouros conquistados nas Surdolimpíadas Brasil 2019

Pegadas de Rafaela

Marcele Félix tem apenas 21 anos, mas já une experiência de sobra no universo surdolímpico. O judô integra a vida da atleta desde os cinco anos. No início, mais como uma forma de lazer, terapia e inclusão com o universo dos ouvintes. Mais tarde, com perspectiva mais profissional. Aluna do técnico Geraldo Bernardes no Instituto Reação, Marcele abraçou o alto rendimento a partir da adolescência.

"Com 15 anos passei a amar o judô de forma intensa. Já participei de competições internacionais na Bulgária e na Turquia. Disputar essa edição das Surdolimpíadas no Brasil foi uma experiência muito boa. Consegui ser campeã duas vezes em Pará de Minas. Foi inédito para mim", celebrou a atleta, ouro na categoria -70kg e na Absoluta.

O esporte é um modelo bom para se seguir, né? Nós precisamos de mais mulheres. Quero que mais meninas surdas sigam esse caminho"
 
Marcele Félix, primeira judoca surda faixa preta das Américas 

 

No dia a dia, Marcele já teve oportunidades de medir forças em treinos com a campeã olímpica Rafaela Silva, uma de suas referências esportivas e no campo das atitudes. "A Rafaela é um modelo para mim como profissional. Quero absorver todas as técnicas que ela tem. Ela é minha referência. Meu modelo. Já treinamos juntas. Ela é bem forte", enfatizou a judoca.

Mais do que resultados nacionais e internacionais, Marcele ostenta um pioneirismo continental. Ela se tornou a primeira atleta surda das Américas a receber uma faixa preta no judô. "Eu tinha só 17 anos. Era uma coisa que não esperava conquistar. Eu pensava só em ser professora, mas ser a primeira mulher surda a conseguir uma faixa preta em judô nas Américas, eu não esperava", sorriu, com a esperança de influenciar novas meninas com deficiência auditiva na busca dos quimonos. "O esporte é um modelo bom para se seguir, né? Nós precisamos de mais mulheres. Então quero que mais meninas surdas sigam esse caminho".

Estudante de administração, Marcele espera também que o Bolsa Atleta volte a beneficiar os atletas não olímpicos e não paralímpicos, categoria que inclui os surdoatletas, para que tenha chance de se dedicar com mais exclusividade ao esporte. O próximo compromisso de grande relevância dela é o Mundial, que será disputado na França, em 2020. "A Bolsa seria um ganho de uma luta enorme. Sempre acreditamos que era possível conseguir essa conquista. Faz muita diferença", disse.

Durante a Cerimônia de Abertura das Surdolimpíadas, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o Secretário Nacional de Alto Rendimento da Secretaria Especial do Esporte, Emanuel Rego, afirmaram à comundidade dos surdoatletas que a pasta prevê para até o fim do ano o lançamento de um edital do Bolsa Atleta que contemple inscritos de modalidades não olímpicas e não paralímpicas.

Galeria de fotos (imagens disponíveis em alta resolução)

Surdolimpíadas Brasil 2019Surdolimpíadas Brasil 2019

Gustavo Cunha - Ascom - Ministério da Cidadania 

Em período de Copa do Mundo, jogadoras e técnicos debatem realidade do futebol feminino

A Copa do Mundo de Futebol Feminino 2019, disputada na França, vai conhecer a equipe campeã no próximo domingo (07.07). O torneio nem terminou, mas já deixa marcas na história. O confronto entre a Seleção Brasileira e equipe anfitriã, quando o Brasil foi superado por 2 x 1, bateu o recorde de maior audiência da história das Copas do Mundo Feminina, com 35,2 milhões de pessoas assistindo a partida válida pelas oitavas de final. Aproveitando o momento único, a Secretaria Especial do Esporte promoveu, nesta sexta-feira (28.06), a primeira edição do evento “Futebol e Debate”, que discutiu os desafios do futebol feminino no país. 
 
A técnica Emily Lima e jogadora Mayara Bordin falaram sobre as experiências adquiridas durante as carreiras. Foto: Monique Damasio/ Ministério da CidadaniaA técnica Emily Lima e jogadora Mayara Bordin falaram sobre as experiências adquiridas durante as carreiras. Foto: Monique Damasio/ Ministério da Cidadania
 
No Brasil, a modalidade é marcada por histórias anônimas e famosas de jogadoras que tiveram que driblar as dificuldades e os preconceitos em busca do sonho de fortalecer e difundir o esporte. Durante todo o dia, a treinadora do Santos (SP), Emily Lima, a ex-goleira da Seleção Brasileira Thais Picarte, a jogadora do Málaga (Espanha) Mayara Bordin e o ex-técnico da Seleção Feminina René Simões trocaram experiências, ideias e sugestões para fortalecer, melhorar e formular propostas para aprimorar as condições de trabalho das atletas. 
 
Durante a abertura do debate, o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima, ressaltou que a proposta do seminário é ventilar ideias, pois o governo federal está dedicado a melhorar o futebol. “Estamos prontos e maduros para possíveis mudanças que o futebol brasileiro requer. Escutamos a mídia e estamos ouvindo a voz dos torcedores. Atualmente, existe uma preocupação muito grande sobre o futuro do nosso futebol”, revelou. 
 
Segundo o secretário especial adjunto do Esporte, Marco Aurélio de Araújo, o desafio do governo é implementar políticas públicas que possam alavancar a modalidade. “Nós temos as ferramentas e uma oportunidade ímpar de aprimorar o futebol feminino”, disse. “Temos a oportunidade de levantar problemas e vocês de apontar as possíveis soluções. Não vamos resolver os problemas do futebol feminino hoje, mas teremos uma luz de qual caminho os gestores do governo devem seguir”, completou.
 
Painéis 
"O Futebol Feminino no tempo de Copa do Mundo” foi o tema do primeiro painel. Mediado pelo treinador e assessor especial da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Kleiton Lima, a técnica Emily Lima e jogadora Mayara Bordin falaram sobre as experiências adquiridas durante as carreiras.
 
 
“A gente sempre fala do Brasil como sendo um país de riquezas naturais. Eu sempre coloquei o futebol feminino como uma das principais riquezas naturais do nosso país. O Futebol em Debate, trazendo como tema os desafios do futebol feminino, vai engrandecer ainda mais o momento em que estamos vivendo. É o momento propício para debater, porque o público brasileiro tem a admiração e o respeito pela modalidade, além das autoridades terem se levantado para apoiar”, analisou Kleiton Lima. 
 
Na oportunidade, Mayara Bordin falou sobre o papel do marketing esportivo no processo de evolução do esporte. A jogadora que atua no clube espanhol acredita que o futebol feminino é um produto de marketing e os clubes são as empresas que têm o papel de potencializar esse produto. “Venho estudando o marketing há bastante tempo. O papel dele é de criar impacto nas pessoas. Assim, gerar emoção, sentimento e atenção do público. Temos que tentar fazer com que o futebol, ou os produtos do esporte, chamem a atenção das pessoas”, explicou.      
 
Para a técnica Emily Lima, o crescimento da modalidade está ligado às diferentes iniciativas e experiências pioneiras que estão sendo feitas no território nacional. “Faço parte do time de uma grande empresa de material esportivo e estamos criando projetos para que meninas e mulheres possam jogar. Temos duas sessões de treinamentos, de 1h30min, com 100 meninas a cada noite semanalmente em São Paulo. Mensalmente, oferecemos treinos para 200 mulheres no estádio do Pacaembu”, contou.     
 
O segundo painel discutiu o tema: os desafios do futebol feminino no Brasil. A ex-goleira da Seleção Brasileira Thais Picarte começou a apresentação falando sobre a sua trajetória, a falta de reconhecimento profissional e a carência de garantias de direitos trabalhistas. “O futebol feminino não era reconhecido. Muitas atletas, quando o clube encerrava seus trabalhos, não tinham nenhum direito assegurado. Essa foi e é a realidade de muitas mulheres”, lamentou. Segundo a atleta, ao longo dos anos a situação foi se adequando e, neste ano, com a Copa do Mundo, foi possível perceber o interesse e a visibilidade que a Seleção Feminina de Futebol recebeu. 
 
 
“O esporte ensina muito, com valores que não se aprende em outro lugar. E é uma das ferramentas que diminui os problemas sociais. É preciso investir no esporte e a modalidade que tem tudo para ser expoente no Brasil”, afirmou. Para Thais, investir no esporte de base é de suma importância. 
 
O ex-técnico da Seleção Brasileira de Futebol Feminino, René Simões, deu sequência ao painel. Simões chamou a atenção para o fomento ao esporte nas séries iniciais da fase escolar. “Isso faz toda a diferença na vida de um jovem”, afirmou. “É necessário adotar políticas públicas que unam a educação e ao esporte. É dessa forma que podemos mudar o país”. 
 
René Simões fez também algumas sugestões para enfrentar os desafios da modalidade, como combater o preconceito, investir em capacitação para treinadoras de equipes de futebol para mulheres e fortalecimento de campeonatos escolares incluindo a modalidade. “Talvez vocês não usufruam do que estão fazendo hoje, mas serão lembradas como as precursoras, aquelas que deram início à valorização do futebol para mulheres”, finalizou. 
 
Futebol e Debate - 1ª edição - Futebol FemininoFutebol e Debate - 1ª edição - Futebol Feminino
 
Breno Barros e Jéssica Barz
Ascom – Ministério da Cidadania
 
 

Ex-técnico da Seleção Brasileira feminina, Kleiton Lima integra-se à Secretaria Nacional de Futebol

O ex-técnico da Seleção Brasileira feminina de futebol Kleiton Lima acaba de voltar dos Estados unidos para compor a equipe da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT). O profissional, que possui larga experiência na formação e treinamento de atletas tanto femininas quanto masculinos, volta ao Brasil após uma temporada como treinador do Chicago Soccer, em Illinois. Empossado na última quarta-feira (26.06) como assessor especial da SNFDT, Kleiton aceitou o convite do Secretário Nacional Ronaldo Lima para coordenar um grande projeto de desenvolvimento do futebol feminino. 

Kleiton Lima. Foto: Monique Damasio/ Ministério da CidadaniaKleiton Lima. Foto: Monique Damasio/ Ministério da Cidadania

Formado em direito e educação Física, Kleiton Lima iniciou sua carreira como jogador nas categorias de base do Santos e lá se profissionalizou poucos anos mais tarde. Em 1994, com apenas 20 anos, o jogador foi convidado a jogar pelo San Francisco United Soccer, dos Estados Unidos, onde conquistou o campeonato californiano de futebol. No ano seguinte, já de volta ao Brasil, fundou a primeira escolinha especializada em futebol feminino da baixada santista. A experiência rendeu, em 1997, um convite do Santos FC para dirigir a equipe de futebol feminino do clube, onde permaneceu como treinador por 14 anos. Neste período, o já experiente treinador conquistou mais de 20 títulos nacionais e internacionais, com destaque para os bicampeonatos da Copa Libertadores da América e da Copa do Brasil. 

Kleiton Lima e Marta. Foto: CBF/DivulgaçãoKleiton Lima e Marta. Foto: CBF/Divulgação

Em 2007 que Kleiton Lima assumiu um de seus maiores desafios profissionais: treinar a Seleção Brasileira Sub-20 de futebol feminino. Com o time, venceu o Campeonato Sul-Americano Sub-20 e o sucesso no torneio levou, em 2008, à sua promoção para técnico da Seleção Brasileira de futebol feminino principal.

No comando da seleção feminina profissional, Kleiton registrou outros grandes êxitos: foi campeão da Copa América, do Torneio Internacional de Seleções e Campeão Sul-Americano, quando conquistou a classificação do time para a Copa do Mundo de 2011 e para os Jogos Olímpicos de Londres 2012. Soma-se a isso a conquista da medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011.

Após a vitoriosa passagem pela Seleção Brasileira, em 2011 Kleiton Lima foi convidado a dirigir a equipe do Bangu AC pelo Campeonato Carioca (1º semestre) e a equipe do Vitória-PE, pela Copa do Brasil (2º semestre), onde conquistou o vice-campeonato da Copa do Brasil. Um ano mais tarde, em 2012, o treinador assumiria mais 3 desafios: treinar a equipe profissional masculina do Red Bull Brasil durante o Campeonato Paulista da Série A2; o São Caetano, pelo Campeonato Brasileiro da Série B; e o Sport, no Campeonato Brasileiro da Série A. 

Em 2013 vieram novos desafios: foi técnico do XV de Piracicaba durante o Campeonato Paulista da Série A1 e do Sport Recife, onde chegou ao vice-campeonato pernambucano. Em 2014, ainda comandou o Grêmio Barueri no Campeonato Paulista da Série A2.

Mas foi em 2015 que Kleiton acertou seu retorno ao Santos, com a missão de comandar o time masculino sub-23, que posteriormente passou a ser chamado de Santos “B”, onde contribuiu para a transição de diversos jogadores que hoje são protagonistas em vários clubes no Brasil e cenário internacional.

À frente de um ambicioso projeto para estruturação e desenvolvimento de futebol feminino, o assessor especial mostra que tem pressa: “Acredito que a experiência e a visão adquiridas com as distintas realidades das categorias de base e profissionais, assim como dos times masculinos e femininos, contribuirão para o entendimento de como o futebol feminino poderá evoluir ainda mais nos próximos anos".

Kleiton mediou nesta sexta-feira (28.06) a primeira ação nesse sentido. A SNFDT inaugurou um ciclo de palestras sobre o futuro e os desafios do futebol feminino. Batizado de “Futebol e Debate”, o projeto tem por objetivo discutir o universo e a realidade da modalidade no Brasil e no mundo, sob o ponto de vista de quem mais entende do assunto. "Para isso, convidamos técnicos, ex-jogadoras, especialistas e a sociedade em geral para discutir o tema, pois queremos construir algo definitivamente sólido para o crescimento do futebol feminino“, encerrou Kleiton Lima.

 

Adalberto Scigliano – Ministério da Cidadania  

 

Jogos da Amizade promovem integração entre alunos de Colégios Militares

Para promover a integração e fomentar o desenvolvimento dos alunos por meio do esporte, a cidade de Resende, no interior do Rio de Janeiro, recebe a XIII edição dos Jogos da Amizade, que vai reunir 13 Colégios Militares do país a partir da próxima segunda-feira (1º). A competição, que será disputada até sábado (06.07), conta com o investimento de R$ 624.732,23 da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

Foto: Divulgação/Exército BrasileiroFoto: Divulgação/Exército BrasileiroO evento vai reunir cerca de 1.800 alunos, entre 15 e 18 anos, que vão disputar as provas de 11 modalidades: atletismo, basquete, futebol society, handebol, hipismo, orientação, tiro, pentatlo moderno, voleibol, xadrez e natação.

Os Jogos da Amizade serão realizados nas instalações da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). Aberto ao público, o torneio conta com os alunos dos Colégios Militares de Manaus, Fortaleza, Belém, Recife, Salvador, Brasília, Campo Grande, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Juiz de Fora, Curitiba, Porto Alegre e Santa Maria.

Para o diretor do Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas e Programas Intersetoriais da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), Ângelo Costa, a iniciativa dialoga diretamente com a missão de democratizar o acesso ao esporte.

“O evento, além de despertar o hábito de práticas esportivas e culturais, gera muitos resultados positivos que estão em diferentes dimensões: da saúde, atuando no combate ao sedentarismo, obesidade e doenças cardíacas; social, despertando valores e oportunidades que jovens, nesta faixa etária, tendem a levar durante a vida; e de justiça, pois faz um enfrentamento ao uso de drogas e associações indevidas, refletindo diretamente na segurança pública e na diminuição da incidência de crimes”, explicou.

Em paralelo aos Jogos da Amizade, acontece também a competição artístico-cultural ZumZaraVoice, em que cada colégio apresenta diferentes manifestações artísticas, com tema livre, protagonizadas pelos alunos. Segundo Costa, a integração esportiva-cultural faz parte dos direitos sociais fomentados pelo Estado e contribui com a formação da dignidade humana e a integralidade da cidadania.

Jessica Barz
Ascom – Ministério da Cidadania
 

Secretário Especial do Esporte participa, como palestrante, do Comitê da Cadeia Produtiva do Esporte da FIESP

O secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, participou, como palestrante, nesta quarta-feira (26.06), em São Paulo, da reunião plenária do Comitê da Cadeia Produtiva do Esporte – CODE, promovida pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a FIESP.

O secretário Décio Brasil, durante reunião do CODE, na FIESP. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da CidadaniaO secretário Décio Brasil, durante reunião do CODE, na FIESP. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da Cidadania

Dirigindo-se na sede da FIESP a uma plateia de cerca de 40 pessoas de vários setores ligados ao esporte no Brasil, entre elas o diretor do CODE, Mario Eugenio Frugiuele; o superintendente do SESI, Alexandre Pflug; o secretário executivo de Esportes do Estado de São Paulo, Marco Aurélio Pergolo dos Santos; o vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Marco Antônio La Porta; e a 1ª vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Naise Pedrosa. Décio Brasil falou por cerca de 30 minutos e deu um panorama geral dos principais programas do governo federal ligados ao setor.

O secretário abriu sua palestra com um vídeo sobre o Ministério da Cidadania e, em seguida, após apresentar a estrutura da Secretaria Especial do Esporte, detalhou programas que são fundamentais para o desenvolvimento do esporte nacional, como a Lei de Incentivo ao Esporte, o Bolsa Atleta e a parceria com o Ministério da Defesa.

Décio Brasil ainda tratou de temas como o legado olímpico, em especial o Parque Olímpico da Barra; o projeto da Estação Cidadania, equipamentos construídos com investimento do Governo Federal para levar esporte, cultura e lazer para jovens, adultos e idosos, principalmente aqueles que vivem em áreas de maior vulnerabilidade social; a bolsa de estudos para atletas, uma parceria formalizada com a Associação Nacional das Universidades Particulares (ANUP); e as diversas parcerias vigentes em estados e municípios para levar programas de esporte e inclusão social para crianças e jovens, incluindo aqueles com deficiência.

Ao final, Décio Brasil respondeu a perguntas sobre temas propostos por ele na palestra e também sobre outros assuntos levantados pelo participantes.

Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da CidadaniaFoto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da Cidadania

Para Mario Frugiuele, a presença do secretário na reunião do CODE foi bastante proveitosa. “O secretário Décio Brasil pontuou muito bem todas as perguntas. Ele fez uma palestra demonstrando os programas e o que vai acontecer dentro da Secretaria Especial de Esporte e entendo que todas as dúvidas que nosso grupo tinha foram respondidas completamente. Acho que foi uma reunião muito boa e espero tê-lo novamente conosco, porque é muito importante a presença dele junto ao empresariado e à indústria paulista”, afirmou o diretor do CODE.

Quem também elogiou a presença do secretário foi o vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil. “A impressão foi muito boa. A gente vê o trabalho que o general Brasil está fazendo junto à secretaria e nós temos muita confiança nos projetos que ele apresentou, que contemplam desde o esporte de base até o esporte de alto rendimento, passando pelo esporte de participação. Apesar das dificuldades que nós sabemos que o Brasil está enfrentando, ele tem tudo para alavancar o esporte em nosso país”, disse Marco Antônio La Porta.

“Hoje foi um dia de grandes ensinamentos, pois é um público especial”, ressaltou Décio Brasil. “São empresários que vivem do esporte, e a cadeia produtiva do esporte estava aqui representada em todos os seus segmentos. Foi muito importante poder ouvi-los e saber quais são os anseios. É exatamente isso que eu estou buscando: ouvir todos os segmentos para formar uma ideia mais ampla do que a política do esporte deve atender. A FIESP é um termômetro muito forte. Foi uma responsabilidade muito grande estar aqui hoje defendendo as ideias do Ministério da Cidadania e da Secretaria Especial do Esporte. Foi uma experiência muito proveitosa, tanto pessoal quanto funcional”, encerrou o secretário.

Luiz Roberto Magalhães – Ascom – Ministério da Cidadania
 

Secretário Washington Cerqueira visita projetos sociais no Rio de Janeiro

De 25 a 27 de junho, o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, estará na cidade do Rio de Janeiro para visitar projetos sociais como o Projeto João do Pulo (PJP) e o Programa Forças no Esporte (PROFESP), que são desenvolvidos pelo Ministério da Defesa com o apoio da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, em parceria com os Ministérios da Cidadania, da Educação, e da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. O objetivo dos projetos é difundir as atividades ocorridas nesses espaços, que são direcionadas a crianças, adolescentes e jovens. 
 
O PROFESP e o PJP são destinados ao atendimento de crianças e jovens de ambos os sexos, de seis a 18 anos de idade, em situação de vulnerabilidade social. Cabe salientar que o Projeto João do Pulo é extensão do Forças no Esporte, com sede no centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes. A realização das ações dos dois projetos cabe às Forças Armadas, sob coordenação do Ministério da Defesa. 
 
 
Na visita, Washington ressaltou que essa é uma boa oportunidade de discutir a inclusão de pessoas com deficiência no âmbito social. “Estou admirado com o resultado que o PJP, em especial, está nos mostrando. Esta experiência serviu para despertar o interesse de muitos pelas atividades. Inclusão se conquista com autonomia”, disse o secretário.
 
Por meio de organizações militares, Marinha, Exército e Aeronáutica, são disponibilizadas instalações e equipamentos esportivos e paradesportivos, infraestrutura e logística.  Os núcleos de atividade esportiva (NAE) do PROFESP e os núcleos de atividade paradesportiva (NAP) do Projeto João do Pulo contam também com a parceria da comunidade, da iniciativa privada, dos demais segmentos dos poderes público e privado e do sistema esportivo organizado civil e militar.
 
Nathália Fernandes - Ministério da Cidadania
 
 
 

Projeto Luta pela Cidadania usa esporte para trabalhar prevenção às drogas

Projeto terá duas aulas por semana – sempre na praça – com duração de duas horas, cada. (Foto: Gisele Ribeiro/PMC)Projeto terá duas aulas por semana – sempre na praça – com duração de duas horas, cada. (Foto: Gisele Ribeiro/PMC)

Com a entrega de 80 quimonos e um tatame, foi lançado oficialmente o programa Luta pela Cidadania em Corumbá (MS). Realizado na praça do bairro Generoso, o evento reuniu, no fim da tarde de segunda-feira (24.06), os jovens que vão integrar a iniciativa naquela região.

Desenvolvido pela prefeitura, por meio da Secretaria Especial de Segurança Pública e Defesa Social, o Luta pela Cidadania usa o esporte – nesse caso específico, o judô – para trabalhar na prevenção contra o uso de drogas. As aulas serão ministradas pelo professor Luiz Paulo de Freitas Ribeiro, que é servidor do município.

De acordo com o prefeito Marcelo Iunes, o programa busca, com atividades esportivas, promover a construção e a socialização do conhecimento sobre drogas para o público infantojuvenil, na faixa etária de 8 a 17 anos, visando torná-los menos vulneráveis a assumir comportamentos de risco para o uso de drogas.

O foco principal é conduzir crianças e adolescentes à reflexão, contribuindo para a visão crítica das situações e dos problemas, e para o desenvolvimento da autonomia e da capacidade de escolha. As atividades serão em espaços públicos, como praças e quadras esportivas dos bairros que apresentam maiores índices de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, violência e consumo de drogas lícitas e ilícitas.

Serão duas aulas por semana – sempre na praça – com duração de duas horas, cada. Quinzenalmente, os alunos participarão de palestras, rodas de conversa e dinâmicas para temas em relação à prevenção ao uso de drogas, tipos de violência, bullying, sexualidade, diversidade e diferenças, mercado de trabalho, profissões e carreiras e outras questões pertinentes ao público jovem.

“Trabalhamos uma proposta diferenciada para políticas públicas sobre drogas. Identificamos, com pesquisas, que a maioria dos problemas está na evasão escolar, pois esses alunos ficam expostos. Vamos trabalhar a prevenção ao uso de drogas pelo esporte, atuando em rede com as Secretarias de Educação, Saúde e Assistência Social. É a primeira vez que em Corumbá é implementada uma política pública sobre drogas”, disse Flávia Miguel Ribeiro, coordenadora de Políticas Públicas sobre Drogas e responsável pelo programa.

Para o prefeito, o Luta pela Cidadania também visa ao desenvolvimento físico, social e psicológico. “Além do aprimoramento e prática dos deveres e direitos sociais, a iniciativa é extremamente benéfica para a juventude. O poder público vai se mobilizar em busca de parcerias para ampliar as atividades, vamos trabalhar a busca de apoio para ampliarmos, futuramente, os polos desse programa. Essa iniciativa tira jovens da vida ociosa e dá oportunidades no esporte”, concluiu Iunes.

O secretário especial de Segurança Pública e Defesa Social, Cesar Freitas Duarte, afirmou que a iniciativa conta com o apoio da comunidade. “Esse projeto terá mais cinco polos; este aqui no Generoso é apenas o primeiro deles. Vamos precisar da ajuda da comunidade, a droga é um mal e, unidos, podemos vencer. Temos de usar todas as forças para combatê-la”, afirmou.

Durante a cerimônia de lançamento, o vereador André da Farmácia ressaltou que o projeto é uma “grande oportunidade” oferecida aos jovens. Ele enfatizou que os pais também devem participar das atividades. “Pais, incentivem seus filhos a estarem aqui, venham junto, acompanhem, participem, mostrem interesse no futuro deles.”

São parceiros nesta iniciativa o Ministério Público Federal; Justiça Federal; 1ª e 2ª Vara de Execuções Penais – Fórum Estadual; Polícia Militar; Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – Campus Pantanal; Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e Rotary Club.

Luta pela Cidadania

Iniciativa da Secretaria Nacional de Educação, Esporte, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), da Secretaria Especial do Esporte, do Ministério da Cidadania, o Programa Luta pela Cidadania se propõe a garantir o acesso de crianças, adolescentes, jovens e adultos a modalidades de lutas e artes marciais em uma perspectiva formativa e inclusiva, que objetiva a disseminação dos princípios e valores que fundamentam estas modalidades.

Para o efetivo funcionamento dos núcleos do programa, são disponibilizados pela Secretaria Especial do Esporte recursos para a aquisição de material esportivo e para pagamento de recursos humanos. O Luta pela Cidadania dispõe ainda de material didático especialmente elaborado para direcionar suas ações pedagógicas.

Fonte: Prefeitura Municipal de Corumbá (MS)

 

São Paulo e Distrito Federal se destacam no quadro de medalhas das Surdolimpíadas Brasil 2019

Seleção de São Paulo foi a vencedora no quadro geral de medalhas das Surdolimpíadas. Foto: DivulgaçãoSeleção de São Paulo foi a vencedora no quadro geral de medalhas das Surdolimpíadas. Foto: Divulgação

As seleções de São Paulo e do Distrito Federal tiveram amplo destaque nas Surdolimpíadas Brasil 2019, realizadas de 21 a 23 de junho em Pará de Minas (MG), cidade de 90 mil habitantes a 80 quilômetros de Belo Horizonte. Os paulistas, que levaram uma delegação com quase 100 pessoas, entre atletas, técnicos e voluntários, somaram 73 pontos na competição, que reuniu 315 atletas de 14 Unidades da Federação.

Após a disputa em 11 modalidades, o estado somou 15 medalhas de ouro, 16 de prata e 7 de bronze, num total de 38 pontos. "Esse troféu não merece só a FDSESP, mas sim todas as federações que participaram, a CBDS pela organização, todos os voluntários e todo mundo que estava lá no evento", afirmou a presidente da Federação Desportiva dos Surdos do Estado de São Paulo (FDSESP), Bárbara Rossi.

A equipe do Distrito Federal também teve grande destaque, com a segunda colocação no geral: 14 ouros, seis pratas e seis bronzes conquistados, num total de 26 pódios e 45 pontos. A seleção anfitriã, de Minas Gerais, fechou o grupo das três melhores, com 13 medalhas, sendo seis ouros, duas pratas e cinco bronzes, com 18 pontos somados. Ao todo, 136 medalhas foram distribuídas. Com exceção de Roraima, todos os estados tiveram pelo menos um representante no pódio. No último dia de competições, no domingo (23.06), foram definidos os campeões nas modalidades coletivas, casos de handebol, futebol, basquete e vôlei.

No handebol, a seleção da capital federal foi dominante, com os títulos no masculino e no feminino. No basquete, disputado apenas entre os homens, os catarinenses foram os campeões, com os paulistas em segundo lugar. No futebol, também disputado apenas no naipe masculino, Minas celebrou a vitória, com São Paulo como vice. Já no vôlei, vitória paulista no feminino e dos gaúchos no masculino.



Mundial de Natação

Com o fim das Surdolimpíadas, o próximo evento de grande expressão para a comunidade de surdoatletas é o Campeonato Mundial de natação. A competição será realizada no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, de 25 a 31 de agosto. Segundo estimativas do Comitê Internacional de Esportes para Surdos, são esperados 200 nadadores de 35 países.

Sede e Bolsa Atleta

Na abertura do evento esportivo, que contou com a presença da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e do ministro da Cidadania, Osmar Terra, o governo federal fez dois acenos à comunidade de surdoatletas.

O primeiro deles foi a perspectiva do lançamento, até o fim do ano, de um edital do Bolsa Atleta para contemplar atletas de esportes não olímpicos e não paralímpicos. O segundo foi a viabilização de uma sede para a Confederação Brasileira de Desporto de Surdos (CBDS), na 912 Sul, em Brasília, numa parceria com a Caixa Econômica Federal.

"Acredito que até o fim do ano a gente termina esse edital. Com a reorganização do orçamento, que trouxe mais R$ 70 milhões para o Bolsa Atleta, vamos fomentar o esporte não só na comunidade de surdos, mas também entre os autistas e todos os que estão fora do programa olímpico e paralímpico", disse Emanuel Rego, secretário nacional de Alto Rendimento da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

Surdolimpíadas Brasil 2019Surdolimpíadas Brasil 2019

Investimento

Para dar suporte ao evento, a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania celebrou um termo de fomento com a Confederação Brasileira de Surdos (CBDS) no valor de R$ 130 mil. Os recursos vieram a partir de uma emenda parlamentar.

A primeira edição de Olimpíadas de Surdos do Brasil foi realizada em maio de 2002, na cidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, com a participação de cerca de 1.500 surdoatletas, de nove estados.

Gustavo Cunha - Ascom - Ministério da Cidadania

Parque Olímpico da Barra recebe Campeonato Brasileiro de Ginástica Rítmica

O Campeonato Brasileiro CAIXA de Ginástica Rítmica Adulto e Infantil começa nesta quarta-feira (26) na Arena Carioca 3, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, com a presença de equipes de 13 estados do país. O palco olímpico também contará com a II Etapa do Circuito CAIXA de Ginástica, que será disputada no próximo domingo (30).

Principais nomes da modalidade na categoria Individual, como Natalia Gáudio, da Escola de Campeãs (ES), e Bárbara Domingos, do Clube AGIR (PR), ambas integrantes da Seleção Brasileira têm presenças confirmadas na competição. A Seleção Brasileira de Conjunto fará apresentações durante o Brasileiro. A programação ainda reserva uma seletiva para o Sul-Americano por Idade (Age Group). 

Segundo a coordenadora do comitê técnico de Ginástica Rítmica da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Renata Teixeira, a expectativa para o Brasileiro CAIXA é a melhor possível. "Esse Brasileiro tem um sabor especial, porque contará com as participações da Natalia e da Barbara, que representarão o Brasil no Pan-Americano de Lima. Além disso, também teremos a oportunidade de ver apresentações da Seleção Brasileira de Conjuntos. E tudo acontecerá na Arena Carioca 3, a mesma da Rio-2016, o que torna o evento ainda mais especial. Minha expectativa é de um grande show, tanto no adulto, como na categoria infantil que está recheada de talentos para a nova geração", afirmou Renata.

"O nível técnico no Brasil vem crescendo consideravelmente. Esta também é a nossa expectativa para esse ano. Na categoria adulta, estamos estreando a competição dividida por níveis, o que vai estimular a disputa e separar as atletas de acordo com suas condições técnicas. Na categoria infantil, percebemos o despontar de muitas ginastas de excelente nível, que serão o futuro da modalidade. Daí a importância destas meninas competirem juntas, trocando experiências e estimulando o intercâmbio entre as categorias", explicou.

Para Camila Ferezin, técnica e Coordenadora das Seleções de Ginástica Rítmica, a participação da Seleção de Conjunto durante o Brasileiro será muito útil na reta final de preparação para o Pan de Lima. "No calendário deste ano, não havia nenhuma competição neste período que antecede o Pan. Estarmos neste evento faz parte do nosso planejamento e preparação para atingirmos o auge da performance em agosto. Iremos manter o foco nos dois períodos de treinamento, porém incluir as apresentações para elas também como uma forma de se prepararem emocionalmente com a pressão que envolve uma competição", disse Camila.

"Após a definição das cinco ginastas da equipe, seguimos trabalhando forte em cima da execução e acertando todos detalhes. Estou muito satisfeita e confiante neste grupo, que a cada dia sobe um degrau. Não tenho dúvidas que chegaremos muito bem preparadas para o Pan-Americano", afirmou a treinadora brasileira.

Para Renata Teixeira, a seletiva do Sul-Americano por Idade (Age Group), que ocorrerá no domingo (30), segue o planejamento de selecionar as ginastas que representarão o Brasil dentro do mesmo ano. "Desde que assumimos o comitê técnico, estamos nos esforçando para oportunizar a realização de seletivas. Fizemos isso no último ano e o resultado foi muito positivo, pois conseguimos levar uma equipe forte ao sul-americano. Esse ano faremos novamente a seletiva junto com o campeonato. Como novidade, faremos a seletiva de duplas, modalidade implementada neste último campeonato sul-americano", disse Renata.

Fonte: Confederação Brasileira de Ginástica

Brasileiros sub-15 e sub-18 de judô serão disputados no legado olímpico de Deodoro

Depois de sediar os maiores eventos internacionais de judô, o Rio de Janeiro retorna ao calendário nacional da Confederação Brasileira de Judô. A Arena da Juventude, palco de eventos esportivos dos Jogos Olímpicos do Rio 2016 em Deodoro, vai receber as disputas dos Campeonatos Brasileiros Sub-15 e Sub-18, entre os dias 02 e 04 de agosto.

O Brasileirão sub-18 será decisivo para os judocas, pois contará pontos importantes para o ranking nacional que definirá a seleção que disputará o Campeonato Mundial Sub-18 em setembro, no Cazaquistão. 

Além da busca pela vaga na seleção, uma das novidades da edição 2019 será a volta do treinamento de campo nacional dos Brasileiros, iniciativa das gestões das Categorias de Base e de Eventos Nacionais da CBJ cujo objetivo é promover o intercâmbio técnico entre atletas e treinadores de diversos estados brasileiros.

“Nós percebemos que os treinamentos de campo nacionais integrados às competições que fizemos há alguns anos foram uma ferramenta muito forte e eficiente no processo de descentralização dos resultados internacionais das seleções de base. Criar essa oportunidade de intercâmbio entre atletas de diferentes estados é muito importante para seguirmos fomentando o judô em todo o território nacional e não apenas nos grandes centros”, ressalta Marcelo Theotônio, gestor das Categorias de Base da CBJ.

Cada seleção estadual classificada para as disputas dos Brasileiros Sub-15 e Sub-18 terão direito a passagens aéreas para cinco atletas e um técnico ou técnica custeadas pela CBJ por meio do Programa de Apoio às Federações.

“É uma grande satisfação para a CBJ dar continuidade ao PAF em 2019 e reiniciar o programa de treinamentos de campo integrados aos Brasileiros. Dessa forma, reafirmamos nossa vontade de trabalhar para fazer mais e melhor pelo judô nacional", destacou o presidente Silvio Acácio Borges.

Desde 2011, a CBJ investe diretamente nas Federações estaduais cerca de 2 milhões de reais por ano por meio do PAF, que além de distribuir equipamento técnico para realização de competições (tatames, televisores, computadores, etc) custeia também passagens aéreas para atletas e técnicos participarem dos Campeonatos Brasileiros das cinco classes de idade (Sub-13, Sub-15, Sub-18, Sub-21 e Sênior).

Além disso, o PAF contribuiu também para a capacitação de profissionais do esporte, promovendo cursos e seminários sobre o sistema Zempo, plataforma digital de gestão de eventos e pessoas da CBJ, além do Curso Nacional de Capacitação para Técnicos de Judô. Em duas edições, o CNCTJ contemplou 78 professores de 26 estados brasileiros.

Em 2019, além das passagens aéreas para atletas e técnicos, o PAF financiará as despesas de até 21 árbitros por evento nacional. E ainda, disponibilizará o seguro de vida e de acidentes pessoais para atletas, técnicos e árbitros durante o período de cada evento do calendário de 2019.

Ainda no presente ano, o PAF concederá a cada Federação, um kit de materiais e equipamentos eletrônicos para duas (2) áreas de competição. Os estados brasileiros receberão também o servidor ZEMPO. Com isso, as Federações poderão realizar as competições de forma integrada com a plataforma de gestão da CBJ, aumentando a qualidade e padrão dos eventos estaduais de todo Brasil.

Fonte: Confederação Brasileira de Judô
 

Ministério da Cidadania debate o universo do futebol feminino nesta sexta (28.06) em Brasília

A Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania lança, nesta sexta-feira (28.06), o “Futebol e Debate”. O objetivo da iniciativa é promover um ciclo contínuo de palestras sobre a modalidade com especialistas, atletas e gestores do setor. Na primeira edição serão debatidos temas como o cenário atual e o futuro do futebol feminino no país.

O evento, aberto ao público, será realizado na sede da pasta, em Brasília, a partir das 9h. A mesa de abertura será composta pelo secretário especial do Esporte, Décio Brasil, pelo secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima, além de representantes da Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados.

Participarão do encontro especialistas, ex-jogadoras, técnicos e outros representantes da modalidade. Entre os debatedores estará René Simões, ex-técnico da Seleção Brasileira Feminina de Futebol e medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004. Emily Lima, treinadora do Santos-SP e ex-treinadora da Seleção Brasileira Feminina, também estará presente. Ela foi campeã do Torneio Internacional de Futebol Feminino (2016), campeã do Campeonato Paulista de Futebol Feminino (2018) e vice-campeã da Libertadores da América de Futebol Feminino (2018) pelo Santos.

Participa, ainda, Thais Picarte, ex-goleira da Seleção Brasileira campeã (2010) e vice-campeã (2006) do Sul-Americano. Ela também foi campeã do Torneio Internacional de futebol feminino (2010) e vice-campeã do Torneio Internacional Cidade de São Paulo. Outra convidada é Mayara Bordin, atual jogadora do Málaga (Espanha). A atleta é tetracampeã do Torneio Internacional de Futebol Feminino em 2013 pela Seleção Brasileira, campeã da Copa do Brasil (2016) e vice-campeã do Campeonato Brasileiro pelo Audax/Corinthians.

Investimento federal

 

O governo federal é um dos principais patrocinadores do futebol feminino no Brasil. Dezessete das 23 convocadas pelo técnico Vadão para a Copa do Mundo da França 2019 são integrantes do Bolsa Atleta, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. O investimento nelas é de R$ 576,3 mil por ano.

Do grupo, 14 são integrantes da categoria Olímpica, uma da internacional e três da Nacional. Ao todo, o futebol feminino tem 103 atletas atualmente contempladas no edital de 2018 do Bolsa Atleta, com R$ 1,7 milhão em investimento por ano. Numa perspectiva histórica, desde 2005 foram 1.103 bolsas para 450 jogadoras, num aporte federal de mais de R$ 18 milhões.

Apoio na base

As jovens jogadoras também contam com o Seleções do Futuro. O programa visa democratizar a prática do futebol de base pelo Brasil e promover condições favoráveis ao desenvolvimento da modalidade entre crianças e adolescentes, de 6 a 17 anos, de ambos os sexos, prioritariamente matriculados nas escolas públicas.

Atualmente, a pasta tem 47 convênios firmados em todo país, num investimento de R$ 9 milhões. São contemplados cerca de 9,4 mil jovens que participam de atividades no contraturno escolar, duas vezes por semana.

 

Futebol e Debate

Data: 28.06.2019
Horário: Das 9h às 16h30
Local: Auditório da Secretaria Especial do Esporte
Endereço: Setor de Indústrias Gráficas (SIG), Quadra 4 – lote 83 - Centro Empresarial Capital Financial Center
Inscrições: Gratuitas, no local do evento

 

PROGRAMAÇÃO

9h: Inscrição
9h30: Abertura

10h às 12h: Painel 1 “Futebol feminino em tempo de Copa do Mundo”
Debatedoras: Emily Lima e Mayara Fonseca Bordin
Mediador: Kleiton Lima

14h às 16h30: Painel 2 “Os desafios do futebol feminino no Brasil”
Debatedores: Thais Ribeiro Picarte e Renê Simões
Mediador: Kleiton Lima

 

Outras informações:
Ascom - Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania
Tel.: (61) 3217.1875
E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
 

 

Campanha pela Paz nos Estádios promovida pelo Ministério da Cidadania ganha aprovação da torcida

Foto: Adalberto Scigliano – ASCOMFoto: Adalberto Scigliano – ASCOM
Além da boa atuação da Seleção Brasileira sobre o Peru, mais de 42 mil torcedores presentes à Arena Corinthians no sábado (22.06) puderam assistir à nova campanha do Ministério da Cidadania, Paz nos Estádios. 
 
Minutos antes da partida, que terminou com uma importante vitória da Seleção Canarinho por 5 x 0, o público dos dois países assistiu a um vídeo estrelado por oito ex-jogadores brasileiros e estrangeiros. Muitos foram campeões de edições anteriores da Copa América e atletas de destaque, entre eles Romário, Juninho Paulista, Ricardo Rocha, Lugano (Uruguai), Goycochea (Argentina), Maldonado (Chile), Fabián Vargas (Colômbia) e Iván Hurtado (Equador). 
 

 
 
No vídeo, exibido nos telões de todos os estádios e nos canais digitais, os ex-atletas convidam a torcida a celebrar a competição em ambiente de união e paz. "O futebol é a grande paixão da América do Sul. E entra em campo mais uma vez, levando emoção para a imensa torcida que ama o esporte. Vamos celebrar, todos juntos, para que a confraternização e o sentimento de unidade do povo sul-americano transformem a Copa América na Copa da paz e da cidadania", dizem eles, na exibição.
 
Além de vibrar com o vídeo, a torcida peruana fez questão de apoiar a iniciativa do Ministério da Cidadania dando um grande exemplo de alegria e confraternização, posando para fotos com torcedores brasileiros e promovendo uma grande festa nas arquibancadas, entre adereços, chapéus e fantasias tradicionais da cultura peruana. 
 
Para acompanhar essas ações, o chefe de Gabinete da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, José Perez Bezzi, compareceu ao evento, representando o ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o secretário especial do Esporte, Décio Brasil.
 
 Foto: Adalberto Scigliano – ASCOM Foto: Adalberto Scigliano – ASCOM
 
O chefe de Gabinete ainda se encontrou com autoridades nacionais e internacionais, como o presidente da Fifa, Gianni Infantino, o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Bastos, e o tetracampeão mundial Cafu. As discussões se concentraram na necessidade de desenvolvimento de ações de conscientização que promovam a paz nos estádios. 
 
“A defesa dos direitos do torcedor de futebol, que inclui a paz nos estádios, também é uma das missões do Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Especial do Esporte. Por isso, o objetivo da Secretaria de Futebol é desenvolver iniciativas e políticas públicas que garantam espetáculos cada vez mais seguros e bonitos para os torcedores e suas famílias. A Copa América, graças ao apoio da Conmebol, será a primeira de uma série de eventos em que a Secretaria Especial do Esporte irá promover esse tipo de ação ”, disse José Perez.
 
Adalberto Scigliano – Ministério da Cidadania
 
 
 
 

COB homenageia Hortência e comemora Dia Olímpico no Rio de Janeiro

Clínicas esportivas, ações educativas para centenas de crianças, bate-papo com a medalhista olímpica Yane Marques e Hall da Fama com Hortência Marcari. Foi assim que o Comitê Olímpico do Brasil (COB) promoveu o Dia Olímpico nesta terça-feira (25.06), que comemora o aniversário de fundação do Comitê Olímpico Internacional (COI), em 23 de junho de 1894, e o renascimento dos Jogos Olímpicos. O evento foi realizado no Centro de Treinamento Time Brasil, no Parque Aquático Maria Lenk, Rio de Janeiro.
 
“Foi uma manhã muito divertida, de celebração ao Dia Olímpico, em que pudemos realizar uma série de atividades e transmitir um pouco dos valores olímpicos. Foi uma grande oportunidade para as crianças experimentarem quatro novas modalidades esportivas: karatê, basquete 3x3, beisebol e vela”, disse Marco La Porta, vice-presidente do COB.
 
Diretor Geral do COB, Rogério Sampaio, a ex-jogadora de basquete, Hortência, e o vice-presidente do COB, Marco La Porta. Foto: Divulgação/COBDiretor Geral do COB, Rogério Sampaio, a ex-jogadora de basquete, Hortência, e o vice-presidente do COB, Marco La Porta. Foto: Divulgação/COB
 
As primeiras atividades do dia, do programa Transforma, reuniram cerca de 250 crianças das Escolas Municipais Olímpicas Emma D’Ávila de Camillis e Edmundo Bittencourt. Após assistirem a uma peça de teatro que transmite os valores olímpicos, foram realizadas quatro clínicas esportivas. Depois, as crianças ainda tiraram fotos com o Ginga, mascote do Time Brasil, e bateram um papo com a medalhista olímpica Yane Marques, bronze no pentatlo moderno em Londres 2012, e José Neto, técnico da seleção feminina de basquete.
 
“Essa experiência vai muito além de hoje. Por que não acreditar que daqui sairão interessados em viver uma vida dedicada ao esporte? Eles puderam incorporar certos princípios que o esporte ensina de uma maneira lúdica. São valores que aprendemos nas pistas, nos tatames e nas piscinas, mas que levamos para as nossas vidas”, explicou Yane. 
 
Um dos momentos mais marcantes do evento reuniu a rainha do basquete, Hortência, que eternizou suas mãos no Hall da Fama do COB. Prestigiada por grandes nomes do esporte olímpico brasileiro, como Lars Grael, Luísa Parente e Patrícia Amorim, além do Diretor Geral do COB, Rogério Sampaio, o presidente do Conselho de Ética do COB, Alberto Murray, e o CEO da Confederação Brasileira de Voleibol, Radamés Lattari, a campeã mundial em 1994 e medalhista de prata em Atlanta 1996 comemorou o fato de passar a integrar um seleto grupo de ídolos do esporte nacional.
 
“Essa homenagem mostra que vale a pena escolher o caminho do esporte, se entregar a ele e tentar ser a melhor atleta. Não foi algo fácil, encontrei muitas dificuldades pelo caminho, mas isso me fez crescer. E depois de todo aquele sacrifício que o atleta precisa fazer durante a carreira, agora é o momento das homenagens. Vamos aproveitar”, ressaltou Hortência. 
 
Para encerrar o evento, o gerente de esportes de base do COB, André Mattos, fez uma apresentação aos profissionais de imprensa e formadores de opinião sobre os Jogos Escolares da Juventude, maior competição estudantil do país, que reúne mais de 6 mil atletas de 12 a 17 anos em sua edição nacional.
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil
 

No Rio Grande do Sul, ministro Osmar Terra inaugura Estação Cidadania em Canoas

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, inaugurou nesta segunda-feira (24) a Estação Cidadania de Canoas, localizada na região metropolitana de Porto Alegre (RS). Com um modelo diferenciado, a estrutura vai comportar a prática de, pelo menos, quatro esportes olímpicos: ginásticas artística e rítmica, atletismo e judô. Também está previsto um espaço para musculação e balé - atividade para trabalhar a postura, o equilíbrio e a flexibilidade dos atletas.

Osmar Terra destacou que a Estação Cidadania, por meio do esporte, contribuirá para o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes. “Vamos atrair a juventude, treinar atletas, descobrir talentos e usar a prática esportiva para a prevenção da violência. ”

Foto: Clarice Castro/Ministério da CidadaniaFoto: Clarice Castro/Ministério da Cidadania

De acordo com o gestor da Estação Cidadania de Canoas, Paulo Henrique Fraga Lopes, a iniciativa promoverá a inclusão de atletas de práticas individuais. “Trabalhamos há bastante tempo com esportes coletivos, mas, agora, poderemos agregar um público diferente”, salientou. “Ao oferecer atividades diferenciadas no esporte, a Estação Cidadania deve colaborar para construir o futuro dos jovens”, avaliou o professor de ginástica artística José Luiz Pereira Luz.

Para o estudante Samuel Faria, de 14 anos, será uma oportunidade de treinar o seu esporte favorito: o judô. Quem também fica feliz com a inauguração da Estação Cidadania é a mãe do adolescente, a dona de casa Angela Andreia Faria. “É o sonho das mães, porque as crianças vêm para cá e praticam esporte e toda atividade é importante”, defendeu.

A Estação Cidadania é um espaço criado pelo Ministério da Cidadania para o desenvolvimento de programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação profissional, serviços socioassistenciais e políticas de prevenção à violência. A unidade de Canoas conta com ginásio poliesportivo (arquibancada para até 181 lugares), área de apoio (administração, sala de professores, vestiários, chuveiros, enfermaria, copa, depósito, academia, sanitário público) e estruturas de atletismo. O investimento foi de R$ 3,8 milhões.

Governo federal inaugura Estação Cidadania em CanoasGoverno federal inaugura Estação Cidadania em Canoas

Renata Garcia
Ascom – Ministério da Cidadania

 

Seleção de wrestling intensifica treinamento para Lima 2019 no Parque Olímpico da Barra

O Campo de Treinamento Nacional de Wrestling começa a partir desta segunda-feira (24) na Arena Carioca 2, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. Os lutadores irão intensificar os treinamentos em preparação para os Jogos Pan-Americanos de Lima 2019 até a próxima sexta-feira (28).

O treinador da equipe brasileiro, o cubano Angel Torres Aldama, vai orientar os nove atletas classificados para o Pan e os principais nomes do wrestling nacional, para fazer o intercâmbio entre gerações do esporte que buscam vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Foto: Abelardo Mendes Jr./Rededoesporte.gov.brFoto: Abelardo Mendes Jr./Rededoesporte.gov.br

“É uma iniciativa muito importante para os atletas que vão participar dos Jogos e também para toda a equipe nacional. Vamos avaliar o nível de preparação da equipe física e tecnicamente, além de ajustar o trabalho da comissão técnica. Convidamos também os atletas entre 18 e 20 anos que estão alcançando bons resultados. Essa troca de experiência é fundamental para o desenvolvimento dos mais jovens e ajuda no desenvolvimento deles”, explicou o treinador da seleção.

O treinamento é promovido pela Confederação Brasileira de Wrestling. Entre os nove atletas classificados para Lima quatro treinam no Rio de Janeiro. Antoine Jaoude até 125kg do estilo livre, Joilson Júnior até 67kg e Angelo Moreira até 77kg, ambos do estilo greco-romano e Giullia Penalber até 57kg do wrestling feminino. De São Paulo chegam Kamila Barbosa até 50kg, Camila Fama até 53kg, Lais Nunes até 62kg, campeã pan-americana de wrestling e atual número quatro do mundo, e Aline Silva, duas vezes medalhista dos Jogos Pan-americanos, prata em Guadalajara 2011, e bronze em Toronto 2015. O amazonense Daniel Nascimento, categoria 57kg do estilo livre, completa a delegação.

Durante o período de capacitação, os treinos serão realizados em dois períodos, com os três estilos da modalidade dividindo a área com quatro tapetes montados na Arena 2 do Parque Olímpico do Rio de Janeiro. Ao fim do período, os lutadores retornam aos seus locais de treinamento e voltam a se reunir em Lima, no Peru.

Fonte: Confederação Brasileira de Wrestling
  

O talento único de Maria Fernanda da Silva é destaque nas Surdolimpíadas

A catarinense Maria Fernanda da Silva Costa é única entre os 315 atletas inscritos nas Surdolimpíadas Brasil 2019, em Pará de Minas (MG). Única porque deixou para trás todas as adversárias na chave de simples do tênis de mesa e venceu com autoridade, com 12 sets a favor e apenas dois contra na campanha. Única porque repetiu a dose na disputa de duplas, ao lado da parceira Irozina Rauen Vanelli. E, principalmente, porque é a única atleta surda com Síndrome de Down inscrita na competição que reúne competidores de 14 estados na disputa de 11 modalidades. O encerramento do evento será neste domingo, 23.06.

No caminho para o título individual, Maria Fernanda deixou para trás, por 3 sets a 0, Ana Cristina (RJ) e Gabriela Santos (AM), na fase de grupos. Na semifinal, superou Laís Sayuri (SP), também em parciais diretas. Na decisão, bateu novamente a carioca Ana Cristina, dessa vez numa disputa acirrada, por 3 x 2.

Eu gosto de aprender sempre. Sou forte. Estou evoluindo. Ganhei medalha. Estou feliz. E tem de passar na televisão"
 
Maria Fernanda da Silva Costa

Com fundamentos lapidados em treinos de três horas, duas vezes por semana, em Itapoá (SC), a atleta de 17 anos lidera o ranking sul-americano para atletas com Down. Em 2017, viveu a experiência de integrar a delegação brasileira na versão mundial das Surdolimpíadas. "Eu gosto de aprender sempre. Sou forte. Estou evoluindo. Ganhei medalhas. E tem de passar na televisão", cobrou a bem-humorada atleta, que se comunica em Libras e impressionou o técnico mineiro Wesley Rosa, frequentador habitual das divisões principais do tênis de mesa olímpico brasileiro. "Ela é diferenciada, com base ótima. Quem ensinou ela fez um ótimo trabalho", comentou.

Forehand de Maria Fernanda é uma das suas principais marcas. Dois ouros em Pará de Minas. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brForehand de Maria Fernanda é uma das suas principais marcas. Dois ouros em Pará de Minas. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Luta em vários fronts

Se o tênis de mesa é a paixão, Maria Fernanda trouxe para o esporte das raquetes e bolinhas o espírito de luta que desenvolveu em passagens por judô, muay thai, taekwondo e caratê. Isso sem falar de experiências com yoga e natação. Para a mãe da atleta, a professora de artes aposentada Karen Jackeline da Silva, o esporte é um dos idiomas essenciais na vida da filha, principalmente porque a síndrome exige estimulação constante.

"As pessoas com down são hipotônicas. Desde que descobri, no parto, trabalho essa estimulação. Por isso o esporte é tudo para ela. E ela não se intimida. Em 2017, quando fomos para a Turquia, ela enfrentou atletas renomadas, que 'davam o pau em cima dela', mas não desistia. Seguia. Luta sempre", afirmou a mãe, que descobriu a deficiência auditiva da filha apenas quando ela completou três anos. Até então, ela entendia a dificuldade de comunicação de Maria Fernanda como consequência da Síndrome de Down.

"Segundo os médicos, a deficiência auditiva possivelmente veio de uma lesão no parto, que foi uma cesariana por fórceps que machucou muito. Ela é completamente surda de um ouvido e tem 5% do outro. Eu achava até então que a falta de comunicação era porque ela era mais lenta. Ela só andou com dois anos e quatro meses", lembrou a mãe. A partir do diagnóstico, a língua de Libras passou a fazer parte da rotina da dupla. "Foi um aprendizado lento, mútuo, com muitos desafios e conquistas graduais". 

Karen e a filha Maria Fernanda com o sinal de amor em Libras: parceiras há 17 anos. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brKaren e a filha Maria Fernanda com o sinal de amor em Libras: parceiras há 17 anos. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Ajuda de Senna

No caminho para garantir a escolaridade regular da filha mais nova (Maria Fernanda tem uma irmã de 24 anos), Karen vivenciou vários instantes de preconceito e de falta de informação. Mudou de cidade em busca de melhores condições. Saiu de Blumenau para Balneário Camboriú. De lá para Itapoá. E ali experimentou um momento de grande parceria pedagógica e inclusão na Escola Municipal Ayrton Senna.

As pessoas com down são hipotônicas. Desde que descobri, no parto, trabalho essa estimulação. Por isso o esporte é tudo para ela. E ela não se intimida. Luta sempre"
 
Karen Jackeline, mãe da atleta

"Fico até emocionada de falar porque me lembro que, quando cheguei lá disse: Ayrton, por favor, aí de cima, olhe por ela. E foi show de bola. Toda escola foi incluída. A gente saía na rua e algumas pessoas sabiam Libras. Os professores abraçaram isso juntos", afirmou.

Karen conta até que, usualmente, Maria Fernanda costumava ganhar uma competição no mês do aniversário. Em 2018, contudo, a viagem para competir não foi possível. Diante disso, a escola se mobilizou. Fez um circuito esportivo interno e virou uma festa. "Foi o máximo. Fiz bolo, salgadinho, tudo lá", recordou Karen. Embora Maria Fernanda tenha saído do colégio por ter concluído o ensino fundamental, ela sempre volta para levar as medalhas. De Pará de Minas, mais duas estão a caminho.

Abraçada pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro, na Cerimônia de Abertura das Surdolimpíadas, Maria Fernanda espera ser uma das primeiras da fila para ser contemplada quando o edital da Bolsa Atleta para modalidades não olímpicas e não paralímpicas for publicado. A indicação do edital com previsão de publicação até o fim de 2019 foi informada pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra, e pelo Secretário Nacional de Alto Rendimento, Emanuel Rego. "É um alento importante. A gente tem muita dificuldade de manter esse ritmo de viagens e competições apenas por conta própria", afirmou Karen.

Thiago Castro foi o destaque no masculino com vitórias em simples e duplas. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brThiago Castro foi o destaque no masculino com vitórias em simples e duplas. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Domínio mineiro

No masculino, o domínio no tênis de mesa foi do mineiro Thiago Benedito Castro, que também venceu as disputas individuais e de duplas masculinas sem deixar brechas ou sets. Nas duplas mistas, o ouro foi para a dupla carioca composta por João Oliveira e Ana Cristina.

Judô

Nos tatames, um dos destaques foi a carioca Marcele Felix, campeã em sua categoria (-70kg) e na Absoluta. Marcele é conhecida por ser a primeira atleta surda das Américas a conquistar a faixa preta na modalidade. Ela treina no Instituto Geração, local que revelou a campeã olímpica Rafaela Silva e idealizado pelo medalhista olímpico Flávio Canto. "Minha maior motivação é provar que não há nada que uma mulher e um atleta surdo não possa conquistar", afirmou Marcele.

Uma das surpresas da competição foi a derrota de Alexandre Fernandes, um dos judocas mais consistentes da modalidade. Primeiro medalhista brasileiro na história das Surdolimpíadas Internacionais, com um bronze conquistado na edição de 2009, em Taipei, Alexandre ficou com a medalha de ouro em sua categoria, a -90kg, em que não houve adversários inscritos. Na Absoluto, contudo, acabou superado na estreia pelo paulista Cleiton Batista da Silva. O ouro no absoluto ficou com o paulista Rômulo Santos.

Na contagem geral de medalhas do judô, São Paulo levou a melhor, com quatro ouros, duas pratas e um bronze. A delegação do Rio de Janeiro somou três ouros, três pratas e um bronze. Minas Gerais saiu da competição com um bronze.

Marcele Felix  levou o ouro, com Giovana Billa em segundo e Sandyla Stocler em terceiro. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brMarcele Felix levou o ouro, com Giovana Billa em segundo e Sandyla Stocler em terceiro. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Outras modalidades

O sábado foi de intensas disputas em pelo menos cinco instalações esportivas de Pará de Minas. Além de tênis de mesa e judô, a competição teve suas disputas encerradas na natação, no badminton, no xadrez e no caratê. No domingo, modalidades coletivas, como futebol de campo, basquete e vôlei, chegarão ao fim. A organização anuncia a publicação dos resultados completos em https://surdolimpiadasnacional2019.wordpress.com/judo/.

Galeria de fotos (imagens em alta resolução disponíveis para download)

Surdolimpíadas Brasil 2019Surdolimpíadas Brasil 2019

Gustavo Cunha - Ascom - Ministério da Cidadania 

Secretário especial do Esporte discute processo de formação de atletas durante Congresso Brasileiro de Clubes

Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaFoto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

Gestores de entidades formadoras de atletas em todo o país estão reunidos em Campinas (SP), desde a noite de quinta-feira (20.06), para participar do Congresso Brasileiro de Clubes. Organizado pela Confederação Nacional dos Clubes (Fenaclubes), o evento contou com a participação do secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil. Nesta sexta-feira (21.06), ele fez uma apresentação dos programas e das ações do governo federal para uma plateia formada por cerca de 100 dirigentes do Conselho Interclubes.

O congresso em Campinas reúne até domingo (23.06) cerca de mil pessoas, representando 111 clubes e 22 confederações. O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, e o vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Marco La Porta, também participam do evento. “Historicamente, os clubes sociais formam os atletas brasileiros. Precisamos intensificar a integração com o Poder Público, com os comitês Olímpico e Paralímpico e com as confederações”, defendeu o presidente da Fenaclubes, Arialdo Boscolo.

O secretário Décio Brasil ressaltou a importância de conversar com os dirigentes de clubes e procurar parcerias na iniciativa privada: “Estou buscando o contato com todos os segmentos da comunidade esportiva. Nunca fui um grande atleta, mas pratiquei vários esportes dentro de clubes. Conheço bem o papel relevante na formação dos atletas. E há ferramentas, como a Lei de Incentivo ao Esporte, que têm de ser disseminadas para ampliar a descoberta e o desenvolvimento de talentos”.

Integração
Décio Brasil explicou aos dirigentes de clubes a estrutura do Ministério da Cidadania, com o conceito de integração de Esporte, Cultura e Desenvolvimento Social. “Esse formato potencializa as ações do governo federal para melhorar a qualidade de vida da população”, avaliou. O secretário destacou a missão de fomentar o esporte, da base ao alto rendimento: “Temos, por exemplo, o Bolsa Atleta, maior programa do mundo de patrocínio individual a atletas, e ao mesmo tempo estamos investindo em projetos como a Estação Cidadania, que atende a crianças em áreas de vulnerabilidade e transforma suas vidas por meio de atividades esportivas e culturais”. Jair Pereira, presidente do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC); Décio Brasil, secretário especial do Esporte; Jonas Donizetti, prefeito de Campinas; e Arialdo Boscolo, presidente da Confederação Nacional de Clubes (Fenaclubes). Foto: Fenaclubes/DivulgaçãoJair Pereira, presidente do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC); Décio Brasil, secretário especial do Esporte; Jonas Donizetti, prefeito de Campinas; e Arialdo Boscolo, presidente da Confederação Nacional de Clubes (Fenaclubes). Foto: Fenaclubes/Divulgação

Presidentes de clubes fizeram perguntas a Décio Brasil e elogiaram sua participação no congresso. “Vou sair de Campinas muito mais esperançoso com o futuro do esporte brasileiro. Tivemos a oportunidade de conferir a boa vontade e a atenção do secretário especial do Esporte com os assuntos dos clubes formadores de atletas”, afirmou o presidente da Sogipa, tradicional clube gaúcho, Carlos Wüppel.

A abertura do Congresso Brasileiro de Clubes, na noite de quinta-feira (20.06), no Centro de Convenções do Hotel Royal Palm, contou com a presença do prefeito de Campinas, Jonas Donizette. Foi feita uma homenagem aos “Clubes Top 100” e, como atração cultural, houve uma apresentação da Orquestra Sinfônica de Campinas com a participação dos cantores Sam Alves, Marcela Bueno e Ivanna Domenyco.

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, de Campinas (SP) 

Secretário Washington Cerqueira acompanha obras da Estação Cidadania – Esporte em Lagarto (SE)

 

O secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, e o chefe de Gabinete da SNELIS, Sidney Cavalcante, visitaram nesta sexta-feira (21.06) as obras da Estação Cidadania – Esporte no município de Lagarto, em Sergipe. O convite foi feito pelo deputado federal Fábio Reis (MDB/RS).

Segundo o parlamentar, as construções, localizadas no Bairro da Matinha, Campo de Society Loiola II e no Campo Paulo Barreto de Menezes - frutos de parceria com o Ministério da Cidadania - “tiveram aplicação de recursos provenientes de emendas parlamentares”. Segundo Washington Cerqueira, a intenção da visita é conhecer a realidade de perto. “Fico feliz em ver que as obras estão em andamento para que, ao final, sejam usufruídas por crianças, jovens e adultos na prática do esporte. O deputado Fábio Reis ressaltou que "o seu compromisso é garantir aos cidadãos sergipanos e aos atletas condições para prática e desenvolvimento do esporte."

O Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), estrutura esportiva que amplia a oferta qualificada de equipamentos para a prática esportiva nos municípios, foi integrado a outras ações do Ministério da Cidadania. Com isso, passou a se chamar “Estação Cidadania – Esporte”. O objetivo é promover valores de cidadania, fortalecer vínculos familiares e comunitários, além de fomentar a participação social com o desenvolvimento de ações socioassistenciais, culturais e esportivas. Os antigos CIEs passam, assim, a integrar uma rede pública para a integração de políticas e da oferta de prevenção e enfrentamento da violência no Brasil.

Por conceito, o objetivo da Estação Cidadania – Esporte é ampliar a oferta de equipamento público esportivo, identificar talentos, formar atletas e incentivar a prática esportiva em áreas de vulnerabilidade social, com instalações esportivas que seguem requisitos oficiais. O programa conta atualmente com 128 contratos ativos, em 127 municípios distribuídos entre todas as regiões brasileiras.

Cada Estação Cidadania – Esporte pode oferecer até 13 modalidades olímpicas (atletismo, basquete, boxe, handebol, judô, taekwondo, vôlei, esgrima, ginástica rítmica, badminton, levantamento de peso e tênis de mesa); e seis paraolímpicas (esgrima em cadeira de rodas, judô, halterofilismo, tênis de mesa, vôlei sentado e goalball) e uma não olímpica (futsal).

O investimento do governo federal é de R$ 456,3 milhões. Desse total, R$ 304,3 milhões já foram empenhados. Até o momento 23 unidades foram inauguradas, sendo 10 em 2019.

Nathália Fernandes - Ministério da Cidadania

 

 

 

 

Diretor de Gestão de Programas do Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social da SNELIS toma posse

O diretor do Departamento de Gestão de Programas de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (DEGEP), da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), Clair Tomé Kuhn, tomou posse nesta sexta-feira (21.06). Em encontro com os coordenadores da secretaria, o diretor frisou que, à frente do DEGEP, o principal objetivo será “aperfeiçoar o diálogo entre convenente e concedente, a fim de firmar compromissos e programas para o desenvolvimento de crianças e jovens brasileiros.”

O Departamento de Gestão de Programas de Esporte é um dos setores dentro da SNELIS que visam planejar, desenvolver e acompanhar o processo de seleção de propostas e de formalização de convênios, contratos de repasse e termos de cooperação para a execução de programas, projetos e ações governamentais. É responsável também por articular ações necessárias para estruturar a implementação de programas e projetos.

Natural de Espumoso, no Rio Grande do Sul, Clair Kuhn expôs seu desejo de ampliar e aprimorar projetos dentro da SNELIS. “Eu vim com muita vontade de ajudar a transformar projetos que estão em andamento em grandes ações, com um resultado altamente satisfatório. Sou licenciado em educação física, e o esporte em minha vida, com a óptica de professor, tem uma fundamentação muito consistente. Quero fazer a diferença na vida das crianças e jovens”, acentuou.

Questionado sobre convênios firmados com a Secretaria Especial do Esporte, o diretor acrescentou que pretende facilitar o processo de formalização de parcerias entre municípios interessados e a SNELIS. “Quero ajudar a facilitar o processo de desburocratização e a comunicação entre o município e a nossa instituição. Quero dar a visão ampla, observar os detalhes, amenizar os problemas, se houver, e maximizar os pontos positivos.”

Clair Tomé Kuhn destacou ainda a importância do esporte como política pública. “O secretário Washington disse certa vez - e eu concordo – que, para cada dólar investido em esporte, economizaríamos três dólares na saúde. Temos de continuar com o olhar em todas as questões e modalidades de inclusão, e para isso eu preciso da ajuda da minha equipe. Ela é fundamental para o desenvolvimento e o sucesso do meu trabalho. Não sei trabalhar sozinho. Se tive êxito, foi por conta da equipe. Um bom técnico não é nada sem o time, e um time não é nada sem os 11 jogadores. Não adianta ter um bom centroavante, se tivermos um goleiro que não pega nada”, finalizou o diretor.

Clair Tomé Kuhn foi vereador eleito em três legislaturas consecutivas (1993 a 2004), presidente da Câmara Municipal de Vereadores, secretário municipal de Administração, prefeito, vice-prefeito e presidente do Diretório Municipal do PMDB de Quinze de Novembro, presidente da Associação dos Municípios do Alto Jacuí (Amaja), presidente da Associação dos Prefeitos e Vices do PMDB/RS, 2º e 3º vice-presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), gerente de Desenvolvimento Humano na Prefeitura Municipal de Quinze de Novembro, membro do Diretório Estadual do PMDB/RS, Vice-Presidente do PMDB/RS, candidato a deputado estadual nas eleições 2014 pelo PMDB, em que obteve 13.876 votos, presidente da Emater/RS-Ascar, candidato a deputado estadual nas eleições 2018, pelo MDB/RS, suplente de deputado estadual e, por fim, assessor especial de Assuntos Municipais da Casa Civil do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

Nathália Fernandes - Ministério da Cidadania 

 

 

 

 

 

Ciclo de palestras promovido pela SNFDT discutirá o universo do futebol feminino

A Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT) promoverá, na próxima sexta-feira (28.06), a partir das 9 horas, a primeira edição do evento “Futebol e Debate”. Criado com o objetivo de promover um ciclo contínuo de palestras e debates sobre o futebol brasileiro em geral, o evento terá como tema a realidade e o futuro do futebol feminino.

O futebol feminino em tempos de Copa do Mundo será um dos temas debatido durante o debate na Secretaria Especial do Esporte. Foto: CBFO futebol feminino em tempos de Copa do Mundo será um dos temas debatido durante o debate na Secretaria Especial do Esporte. Foto: CBF

Grandes especialistas, ex-jogadoras, técnicos e autoridades do mundo do futebol se reunirão para discutir dois temas extremamente relevantes e atuais para a modalidade: Os desafios do Futebol Feminino no Brasil e o Futebol Feminino em tempos de Copa do Mundo.

Confirmaram presença:

» René Simões - Ex-técnico da Seleção Brasileira Feminina de Futebol e medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004;

» Emily Lima - Treinadora do Santos-SP e ex-treinadora da Seleção Brasileira Feminina campeã do Torneio Internacional de Futebol Feminino (2016), campeã do Campeonato Paulista de Futebol Feminino (2018) e vice-campeã da Copa Libertadores da América de Futebol Feminino (2018) pelo Santos;

» Thais Picarte - ex-goleira da Seleção Brasileira campeã (2010) e vice-campeã (2006) do Campeonato Sul-Americano, campeã do Torneio Internacional de futebol feminino (2010) e vice-campeã do Torneio Internacional Cidade de São Paulo;

» Mayara Bordin - atual jogadora do Málaga (Espanha), tetracampeã do Torneio Internacional de Futebol Feminino em 2013 pela Seleção Brasileira, campeã da Copa do Brasil (2016) e vice-campeã do Campeonato Brasileiro pelo Audax/Corinthians.

A mesa de abertura será composta pelo secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, e por Ronaldo Lima, secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor. Para mediar os debates foi convidada a jornalista Patrícia Fahlbusch.

O evento é aberto ao público e as vagas são limitadas. Assim, as inscrições deverão ser efetuadas no mesmo dia e local do debate, com duas horas de antecedência.

O auditório da Secretaria Especial do Esporte fica no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), Quadra 4 – lote 83 - Centro Empresarial Capital Financial Center - Brasília/DF.

Adalberto Scicliano – Ascom - Ministério da Cidadania  

Na Abertura das Surdolimpíadas, governo anuncia reinclusão de deficientes auditivos no Bolsa Atleta e parceria para viabilizar sede da CBDS

A comunidade de atletas com deficiência auditiva saiu da Cerimônia de Abertura das Surdolimpíadas Brasil 2019 com dois acenos federais a demandas históricas do setor: a retomada de uma categoria do Bolsa Atleta para esportes não olímpicos e não paralímpicos e a viabilização de uma sede para a Confederação Brasileira de Desporto de Surdos (CBDS), na 912 Sul, em Brasília, numa parceria com a Caixa Econômica Federal.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Os anúncios foram feitos pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que se dirigiu aos 315 surdoatletas de 14 estados em Libras, a Língua Brasileira de Sinais, e pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra. A competição em 11 modalidades ocorre desta sexta-feira (21.06) até domingo (23.06), na cidade mineira de Pará de Minas, que tem pouco menos de cem mil habitantes e fica a 80 quilômetros de Belo Horizonte.

"Queremos que essa Surdolimpíada tenha milhares de participantes num futuro próximo. Vamos trabalhar para ter cada vez mais gente participando e cada vez valorizar mais o Surdoatleta, inclusive com a Bolsa Atleta. Vamos fazer uma linha especial da Bolsa Atleta. E aí vai depender de vocês terem o ranking, estarem no ranking para receber", afirmou Osmar Terra. 

O ministro da Cidadania, Osmar Terra. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaO ministro da Cidadania, Osmar Terra. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Titular da Secretaria Nacional de Alto Rendimento da Secretaria Especial do Esporte, Emanuel Rego reforçou que a ideia é lançar o edital ainda em 2019. "Acredito que até o fim do ano a gente termina. Com a reorganização do orçamento, que trouxe mais R$ 70 milhões para o Bolsa Atleta, vamos fomentar o esporte não só na comunidade de surdos, mas também entre os autistas e todos os que estão fora do programa olímpico e paralímpico", disse Emanuel.

Engajada no universo das pessoas com deficiência auditiva, Michelle Bolsonaro definiu o esporte como um caminho para integrar saúde, amizade, respeito, disciplina, solidariedade e paz. "Para a comunidade surda, tenho certeza de que valores fundamentais têm sido agregados, como união, interação social e a superação. Olhando para vocês, prontos para uma série de competições, fico imaginando o que passaram no passado, as dificuldades e barreiras. Eu me coloco em seus lugares e me emociono", afirmou. "Por isso, é com alegria que quero anunciar que conseguimos um lugar, uma sede para a CBDS. Conseguimos, por meio do apoio do presidente da Caixa, o compromisso com as obras do espaço. A sede será na Escola Bilíngue, na 912 Sul, em Brasília. Acreditamos que essa sede auxiliará no desenvolvimento do esporte entre os surdos", afirmou Michelle Bolsonaro. 

A primeira-dama Michelle Bolsonaro se emocionou ao discursar para os atletas da Surdolimpíadas. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaA primeira-dama Michelle Bolsonaro se emocionou ao discursar para os atletas da Surdolimpíadas. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Segundo o representante da Caixa Econômica Federal, Cleyton Carregari, assessor do presidente da instituição, Pedro Guimarães, o modelo de parceria, o valor do investimento e os termos específicos que vão pautar o trabalho para viabilizar a nova sede ainda serão refinados, mas há o compromisso do banco de garantir a nova sede. "Nós somos o banco da inclusão. Temos obrigação de oferecer os melhores recursos e as melhores condições para todos, inclusive para vocês. Nós queremos ser a maior potência do esporte para surdos". 

Galeria de fotos (disponíveis em alta resolução para uso editorial gratuito. Crédito obrigatório: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania)

Surdolimpíadas Brasil 2019Surdolimpíadas Brasil 2019

 

Repercussão

Para Déborah Dias de Souza, atleta do handebol e vice-presidente da CBDS, os apoios federais e a visibilidade são mais do que estratégicos. "Nós, surdos, sofremos com dificuldades de falta de apoio e de limitações para treinar. Agora é o momento de aproveitar a oportunidade de nos verem e reconhecerem. Existimos e temos importância. Temos orgulho de mostrar que o surdoesporto existe em todos os estados. Viajamos para o mundo representando o Brasil".

Intérprete de Libras, uma das principais organizadores das Surdolimpíadas e secretária executiva da CBDS, Esmeralda Castro Oliveira explicou que as duas pautas são pleitos antigos da comunidade de surdos. "Hoje a referência de endereço que temos em Brasília é uma mesa cedida dentro de uma empresa de tecnologia assistiva. Não temos sede própria nem repasses para assumir compromisso de locação de espaço", resumiu. "O Bolsa Atleta é outra tecla que a gente bate sempre: os surdoatletas não estão nem entre os atletas paralímpicos nem entre os olímpicos. A gente só recebe a bolsa quando sobram recursos. E há quatro anos não tem sobrado. Temos atletas desistindo da carreira, porque sem patrocínio, sem o Bolsa, não conseguem pagar do bolso e preparação e fazer tudo o que as modalidades demandam", observou. 

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

A competição

Até domingo, as competições das Surdolimpíadas vão ocupar quatro sedes esportivas em Pará de Minas, em disputas de atletismo, atletismo, badminton, basquete, futebol, handebol, judô, caratê, natação, tênis de mesa, vôlei e xadrez. Para dar suporte ao evento, a Secretaria Especial do Esporte celebrou um termo de fomento com a Confederação Brasileira de Surdos (CBDS), no valor de R$ 130 mil. Os recursos vieram a partir de uma emenda parlamentar. 

A primeira edição de Olimpíadas de Surdos do Brasil foi realizada em maio de 2002, na cidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, com a participação de cerca de 1.500 surdoatletas, de nove estados.

Ascom - Ministério da Cidadania

Pará de Minas recebe, a partir desta sexta (21.06), as Surdolimpíadas Brasil 2019

Congresso Técnico definiu os detalhes da competição que tem início nesta sexta (21.06). Fotos: Gustavo Cunha/rededoesporte.gov.brCongresso Técnico definiu os detalhes da competição que tem início nesta sexta (21.06). Fotos: Gustavo Cunha/rededoesporte.gov.br

O município de Pará de Minas (MG) se torna, a partir desta sexta-feira (21.06), o centro das atenções do esporte para atletas com deficiência auditiva. A cidade de 92 mil habitantes a 80 quilômetros de Belo Horizonte recebe, até domingo (23.06), a segunda edição nacional das Surdolimpíadas, competição que vai reunir 315 atletas de 14 Unidades Federativas na disputa de 11 modalidades.

A abertura oficial será a partir das 8h desta sexta-feira, 21.06, no Clube Praça de Esportes, em Pará de Minas. O ministro da Cidadania, Osmar Terra, e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, estão confirmados na solenidade, assim como autoridades nacionais, estaduais e locais.

Representantes de Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina e São Paulo estão inscritos. Nos bastidores, há 40 profissionais de apoio e 11 integrantes da comissão organizadora.  Já nesta quinta-feira (20.06), a cidade recebeu os congressos técnicos. As competições serão entre sexta e domingo, em quatro instalações na cidade mineira.

Para dar suporte à realização do evento, a Secretaria Especial do Esporte celebrou um termo de fomento com a Confederação Brasileira de Surdos (CBDS), no valor de R$ 130 mil. As competições incluem disputas de atletismo, badminton, basquete, futebol, handebol, judô, caratê, natação, tênis de mesa, vôlei e xadrez.

A primeira edição de Olimpíadas de Surdos do Brasil foi realizada em maio de 2002, na cidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, com a participação de cerca de 1.500 surdoatletas, de nove estados.

Os deficientes auditivos são um público historicamente atendido pelo Bolsa Atleta, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Entre 2010 e 2016, houve 118 bolsas concedidas para surdoatletas, num investimento de R$ 2,5 milhões em 111 bolsas da categoria internacional e sete da categoria nacional. Com o reforço de R$ 70 milhões no orçamento do programa, anunciado em abril deste ano, a pasta pretende lançar, ainda em 2019, novo edital para modalidades não olímpicas e não paralímpicas, o que contempla atletas surdos.

Letreiro na entrada da cidade, Santuário e Cristo Redentor: marcas de Pará de MinasLetreiro na entrada da cidade, Santuário e Cristo Redentor: marcas de Pará de Minas

SERVIÇO

Surdolimpíadas
Data: 20 a 23 de junho
Local: Pará de Minas (MG)
Abertura: 21 de junho, a partir das 8h, no Clube Praça de Esportes do Pará, na Av. Presidente Vargas, nº 625 – Vila Raquel, em Pará de Minas - MG

 
 

Parceria vai impulsionar a inclusão social por meio do esporte

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, acompanhou nesta quarta-feira (19.06) a assinatura de um termo de compromisso entre a União e a Caixa Econômica Federal para a inclusão social de pessoas com deficiência por meio de atividades esportivas, culturais e educativas. A cerimônia contou com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, no Centro Paralímpico, em São Paulo (SP). 

Foto: Rafael Zart/ Ministério da CidadaniaFoto: Rafael Zart/ Ministério da Cidadania

Terra destacou que o esporte é fator de mudança e salientou o esforço do governo federal para incentivar, principalmente, os atletas paralímpicos. “A inclusão de pessoas com deficiência é uma prioridade nossa. O esporte transforma, inclui, previne a violência e o uso de drogas, e é um investimento que resulta em vitórias e no aumento da autoestima dos brasileiros. ”

Funcionário do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Luis Cavalli acompanha atletas há quase 10 anos e avalia que o investimento gera resultados que vão além da inclusão. “Ele tira a pessoa da situação de vulnerabilidade, então, hoje enxergo o esporte paralímpico como uma ferramenta importantíssima de fazer, de criar cidadãos de bem”, frisou.

O Centro de Formação Esportiva promove a iniciação de crianças com deficiência física, visual e intelectual na faixa etária de 10 a 17 anos em oito modalidades paralímpicas. E o espaço também recebe atletas de alto rendimento como a medalhista olímpica no judô Alana Maldonado.

Foto: Rafael Zart/ Ministério da CidadaniaFoto: Rafael Zart/ Ministério da Cidadania

Suporte

A atleta reiterou a relevância das ações do Ministério da Cidadania para impulsionar o esporte paralímpico e apoiar quem mais precisa, seja diretamente, com o Programa Bolsa Atleta, ou indiretamente, por meio do pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC). “O BPC dá um suporte para a base, para quem tem baixa renda. Com ele, muitas pessoas podem acordar todos os dias com certa tranquilidade para poder fazer as atividades, treinar e se dedicar em busca de sonhos e objetivos. E a Bolsa Atleta ajuda a chegar no grande evento, nos jogos, e trazer um bom resultado para o Brasil”, complementou.

A Caixa vai investir R$ 10 milhões no Centro de Treinamento Paralímpico durante um período de quatro anos. O presidente da instituição, Pedro Duarte Guimarães, ressaltou o papel da Caixa e as parcerias com o Ministério da Cidadania. “Temos um trabalho conjunto e muitas ações futuras que queremos fazer. A Caixa é um instrumento de política pública que tem resultado financeiro positivo e quer ampliar as ações sociais e parcerias”, enfatizou.

A cerimônia em São Paulo contou ainda com a presença da primeira-dama da República, Michelle Bolsonaro, do governador de São Paulo, João Doria, da secretária estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Célia Leão, do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, e do secretário especial do Esporte, Décio Brasil.

Diego Queijo - Ministério da Cidadania

Informações para a imprensa:
Ascom/Ministério da Cidadania
(61) 2030-1505
www.mds.gov.br/area-de-imprensa

Secretário Washington Cerqueira e comitiva visitam núcleo do Profesp em Aracaju

Comitiva chefiada pelo secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, visitou as instalações do núcleo do Programa Forças no Esporte (Profesp) em Aracaju, no 28º Batalhão de Caçadores (28º BC), Batalhão Campo Grande, nesta terça-feira (18.06). O propósito da visita foi conhecer as atividades desenvolvidas pelo programa no local.

Durante a visita, o comandante do batalhão, coronel José Fernandes Carneiro dos Santos Filho, expôs informações sobre as atividades no núcleo, que atendem crianças de escolas próximas à unidade militar.

Segundo Washington Cerqueira, a secretaria nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) não medirá esforços para continuar apoiando programas como esse.  “É reconfortante e recompensador ver que crianças e jovens usufruem do programa exaustivamente. Durante a visita, tive a oportunidade de observar o sorriso de gratidão dessas crianças”, afirmou. 

O Profesp é destinado ao atendimento de crianças e jovens entre 6 e 18 anos de idade que estão em situação de vulnerabilidade social. Por meio de parcerias entre o Ministério da Cidadania, outros órgãos e organizações militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, disponibilizam-se instalações e equipamentos esportivos e paradesportivos, infraestrutura e logística.

O Programa Forças no Esporte está presente em 117 localidades de todos os estados e do Distrito Federal. A iniciativa chegou até o Arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, além de comunidades indígenas no interior da Amazônia. No total, cerca de 29 mil crianças são atendidas.

O superintendente de Esporte do Estado de Sergipe, Mariana Dantas Bali, o secretário da Juventude e Esporte de Aracaju, Antônio Hora Filho e o chefe de Gabinete da SNELIS, Sidney Cavalcante, dentre outras autoridades federais, estaduais e municipais, também participaram da visita.

Nathália Fernandes – Ministério da Cidadania

Chefe de Gabinete da Snelis participa do lançamento de selo em comemoração aos 50 anos do estádio Batistão, em Aracaju

O chefe de Gabinete da Secretaria Nacional, Educação, Lazer e Inclusão Social, Sidney Cavalcante, participou da solenidade de lançamento de um selo em comemoração aos 50 anos do Estádio Batistão, nesta terça-feira (18.06), no Palácio-Museu Olímpio Campos, em Aracaju. A cerimônia fez parte da abertura oficial do roteiro de comemoração.

De acordo com Sidney Cavalcante, foi um momento marcante. “Como cidadão sergipano, é gratificante participar de uma ocasião como essa”, disse, ao destacar a afirmação da superintendente da Esportes da Secretaria de Estado da educação, Mariana Dantas.  “Comemorar os 50 anos do estádio é um pleito de pessoas que me mandavam e-mails e mensagens perguntando quando isso seria feito. O lançamento desse selo comemorativo é forma de eternizar esse momento. Daqui a cinquenta anos os colecionadores lembrarão essa data”, ressaltou Mariana.

Para a superintendente, o lançamento do selo é o pontapé inicial de uma programação que deve se estender até julho de 2020. “Faremos uma campanha de arrecadação de acervo do Batistão, para que possamos fazer uma exposição itinerante em museus, universidades e locais públicos. No dia 9 de julho, haverá uma missa em comemoração aos 50 anos do estádio e um jogo com crianças de nossas Escolas de Esporte. Na noite do mesmo dia, faremos uma homenagem a cronistas esportivos e a jogadores que participaram do primeiro jogo realizado no Batistão.”

Dentre os presentes na cerimônia, estava o autor de um dos gols da seleção sergipana em 1969, Antônio Oliveira. Ele é um dos oito sergipanos da partida ainda vivos. Aos 76 anos, Oliveira relembrou com carinho aquela última partida como jogador. “É gratificante relembrar esse tempo bom, uma época em que éramos jovens e tínhamos disposição para jogar futebol. Joguei de tudo, e aquela foi a minha última partida como jogador”, disse o ex-centroavante.

Nathália Fernandes – Ministério da Cidadania

Governo nomeia novo diretor para o futebol profissional

Dagoberto dos Santos. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaDagoberto dos Santos. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoi empossado nesta terça-feira (18.06), o novo diretor de Futebol Profissional da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT), Dagoberto dos Santos. O executivo foi escolhido pelo governo para integrar o novo quadro técnico da secretaria responsável pelo desenvolvimento e promoção do esporte mais admirado pela população brasileira: o futebol. À frente da Diretoria de Futebol Profissional da SNFDT, sua principal meta será o fortalecimento do futebol como produto cultural, tornando-o ainda mais representativo dentro da indústria de entretenimento brasileira. 

Dentre os demais planos para seu mandato, Dagoberto cita a revisão e atualização do marco regulatório da categoria, o estreitamento da relação do Governo com os diversos setores deste segmento e a consolidação da indústria do futebol como produto nacional. "Nossa ideia é implementar soluções sustentáveis para o futebol profissional, analisar a necessidade de uma legislação específica para a modalidade e iniciar um programa de valorização de todos os profissionais que atuam neste meio, do atleta até o dirigente. Com isso, buscamos a melhoria do espetáculo esportivo e a permanência dos nossos craques por mais tempo nos clubes brasileiros", destaca o novo diretor.

Graduado em Administração de Empresas e com especialização em Administração Esportiva pela Fundação Getúlio Vargas, Dagoberto foi professor de cursos de graduação e especialização em Gestão do Futebol em várias instituições.

Foi no Exército Brasileiro que o novo diretor iniciou sua carreira profissional. Após concluir o Curso de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR) em primeiro lugar, permaneceu mais quatro anos na instituição como segundo tenente. Após a experiência militar, Dagoberto desenvolveu sólida carreira executiva em grandes instituições financeiras internacionais, e há cerca de 20 anos se dedica a gestão esportiva de entidades de prática e de administração do desporto.

Experiência no futebol

De 2001 a 2008, Dagoberto foi executivo do Santos Futebol Clube, tendo importante papel na reestruturação geral e profissionalização do clube, com destaque para as áreas de administração, finanças e marketing.

Além encerrar um longo jejum de títulos, o clube também registrou nesse período uma significativa valorização da sua marca e um expressivo crescimento do seu patrimônio. Graças a estes fatores, o Santos FC pode construir novos centros de treinamento, modernizou seu estádio e ganhou reconhecimento de suas categorias de base, com a revelação de grandes jogadores. Até hoje, o clube santista é uma referência internacional na formação de novos talentos.

Entre 2008 e 2011, Dagoberto ocupou o cargo de Secretário Executivo da União dos Grandes Clubes do Futebol Brasileiro, o Clube dos Treze, onde atuou na interlocução junto ao Congresso Nacional para aprovação de alterações legislativas relevantes para o aperfeiçoamento da Lei Pelé.

Ainda em 2011, Dagoberto foi contratado como CEO do Clube Athletico Paranaense, onde permaneceu até 2013. Neste período, também acumulou a posição de diretor de futebol e conduziu o processo de transição que culminou com a classificação do time para a Série A do Campeonato Brasileiro e o retorno da equipe à Copa Libertadores da América. Também participou da modernização da Arena da Baixada para a Copa do Mundo de 2004, quando o estádio abrigou os jogos da principal competição de seleções do mundo.

De volta ao Santos FC em 2015, o dirigente atuou como superintendente de esportes, onde liderou um grande projeto de reestruturação e padronização de todas as categorias do clube, da base até o profissional. Sob seu comando, o Santos FC apresentou o melhor custo benefício do futebol brasileiro de 2015 a 2017, sendo bicampeão paulista, vice da Copa do Brasil de 2016, vice-campeão brasileiro em 2016 e terceiro lugar em 2017, conquistando por dois anos seguidos vagas na Libertadores da América na fase de grupos.

Esta não é a primeira vez que Dagoberto contribui para o futebol dentro Governo Federal. Entre 2003 e 2006, o executivo atuou como membro nomeado da Comissão de Futebol e Marketing Desportivo, do então Ministério do Esporte. Durante este período, contribuiu para o aperfeiçoamento da Lei Pelé e a criação da Timemania, loteria criada para equacionar os débitos de tributos federais dos clubes brasileiros.

Adalberto Scigliano - Ministério da Cidadania

  

Comissão do Esporte da Câmara e secretário Décio Brasil discutem uso e destino do legado olímpico

Com a extinção da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) prevista para 30 de junho, a Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados e o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, discutiram nesta terça-feira (18.06) o destino a ser traçado para as instalações do Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. O requerimento para a audiência pública foi de iniciativa do deputado federal Luiz Lima (PSL-RJ).

“Ela será extinta no dia 30 e a destinação do equipamento ainda não foi dada”, afirmou o secretário especial. “Visualizando esse problema, estamos tratando da prorrogação do prazo de funcionamento da AGLO. Precisamos tomar uma medida para que o que foi feito não seja abandonado”, disse Décio Brasil. Segundo ele, se aprovada a prorrogação, a autarquia funcionaria com efetivo mínimo, 60% menor do que o atual, para reduzir os custos com pessoal.

O secretário Décio Brasil fala durante audiência pública na Câmara dos Deputados sobre o legado olímpico. Foto: Monique Damasio/Ministério da CidadaniaO secretário Décio Brasil fala durante audiência pública na Câmara dos Deputados sobre o legado olímpico. Foto: Monique Damasio/Ministério da Cidadania

Para Décio Brasil, o principal objetivo de dar sequência ao trabalho da AGLO é encaminhar a desestatização do Parque Olímpico. “Estamos tratando da prorrogação da AGLO por mais um período que nos possibilite fazer um trabalho de busca de parcerias para a desestatização”, acrescentou. “Esse legado é do atual governo também. Não construímos, mas estamos aqui para resolver o problema”, comentou.

A AGLO é uma autarquia vinculada ao Ministério da Cidadania e, desde sua criação, em 2017, recebeu a responsabilidade de viabilizar o uso de quatro instalações esportivas (Arenas Cariocas 1 e 2, Centro Olímpico de Tênis e Velódromo) e de conduzir o processo de desestatização do Parque Olímpico. Entre janeiro de 2017 e 31 de maio de 2019, houve 179 eventos nas instalações, tanto esportivos como de outras finalidades, como culturais, educacionais, recreativos e religiosos. Ao todo, mais de 770 mil pessoas passaram pelo Parque Olímpico no período.

Autor do requerimento, o deputado Luiz Lima criticou a falta de planejamento para o legado olímpico. “A prefeitura e o Comitê dos Jogos Rio 2016 não foram capazes de dar um destino a uma grande área olímpica. A AGLO herdou não só o desafio de tornar a área viável, mas também os custos de manutenção dos equipamentos”, ponderou.

Ascom - Ministério da Cidadania

SNELIS e UFMG promovem encontro de formação voltada para programas de esporte e lazer em Belo Horizonte

A Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) da Secretaria do Esporte do Ministério da Cidadania e a Universidade

Federal de Minas Gerais (UFMG) realizaram o Encontro da Equipe de Formação, Monitoramento e Avaliação dos Programas de Esporte e Lazer, em Belo Horizonte, na última semana. O encontro teve como finalidade a apresentação dos desafios e perspectivas relacionadas à parceria entre a Secretaria do Esporte e a UFMG.

O Diretor do Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas e Programas Intersetoriais de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (DEDAP), Ângelo da França Costa, apresentou formações voltadas para programas de esporte e lazer, além de explicar como funciona o Sistema MIMBOÉ, Ensino a Distância, Projeto Memória. O diretor falou ainda sobre o lançamento de materiais didáticos e livros - EaD, Monitoramento e Avaliação -, e a municipalização nos projetos sociais de esporte e lazer, entre outros temas.

Ao completar a exposição do Diretor da DEDAP, o coordenador-geral de Esporte, Lazer e Inclusão Social (CGLIS), Clemente Mieznikowski, salientou a importância da parceria entre a SNELIS e a UFMG. “É notável o capital intelectual da equipe de formação dos professores para a qualificação das políticas públicas, o qual contribui para a melhoria do desenvolvimento de ações e democratização do acesso ao esporte para os cidadãos brasileiros”, disse Clemente.

O Sarau “Projeto Memória dos Programas Esporte e Lazer” e a mostra de vídeos com depoimentos de pessoas que atuam nos programas e ações da parceria entre as duas instituições encerraram o evento. A reitora da Universidade Federal de Minas Gerais, Sandra Regina Goulart, e toda a equipe de coordenadores e formadores dos programas de esporte e lazer estiveram presentes na cerimônia.

Nathália Fernandes - Ministério da Cidadania

Hall da Fama do COB terá 10 novos homenageados em 2019

O Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil (COB) terá dez novos integrantes em 2019: Chiaki Ishii, primeiro medalhista olímpico do judô brasileiro, em Munique 1972; Hortência e Paula, campeãs mundiais de basquete em 1994 e prata olímpica em Atlanta 1996; Joaquim Cruz, campeão olímpico de atletismo nos 800m em Los Angeles 1984 e prata olímpica nos 800m em Seul 1988; os já falecidos Guilherme Paraense (tiro esportivo), primeira medalha de ouro olímpica do Brasil na história dos Jogos Olímpicos (Antuérpia 1920); João do Pulo, duas vezes medalhista de bronze olímpico no atletismo; Maria Lenk (natação), primeira mulher sul-americana a disputar os Jogos Olímpicos, em Los Angeles 1932; Sylvio Magalhães Padilha, primeiro sul-americano a disputar uma final olímpica no atletismo, em Berlim 1936; e os treinadores de vôlei Bernardinho, bicampeão olímpico; e José Roberto Guimarães, tricampeão olímpico.

“O Hall da Fama do COB pretende eternizar os atletas e treinadores que ajudaram a construir nossa história olímpica. Tenho certeza de que a história desses grandes personagens do esporte será inspiração para novas gerações”, diz o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira, que complementa. “As homenagens estarão à mostra no Centro de Treinamento Time Brasil, futura sede administrativa do COB, em um espaço aberto à visitação pública. Mas, antes, faremos a solenidade de gravação dos moldes junto à sociedade, em eventos ao longo do ano de 2019, como forma de valorizar ainda mais esses heróis”, completou.

O treinador Bernardinho é um dos homenageados do Hall da Fama do esporte olímpico brasileiro. Foto: Divulgação/CBVO treinador Bernardinho é um dos homenageados do Hall da Fama do esporte olímpico brasileiro. Foto: Divulgação/CBV

Os dez ídolos do esporte nacional deixarão suas marcas eternizadas em moldes de pés ou mãos, além de imagens das faces dos homenageados póstumos, em eventos como o Dia Olímpico, na comemoração de um ano para Tóquio 2020, nos Jogos Escolares da Juventude e no Prêmio Brasil Olímpico ou de acordo com a afinidade com a ação e disponibilidade de presença. Posteriormente, todas as recordações ficarão expostas em um mural no Centro de Treinamento do Time Brasil, no Parque Aquático Maria Lenk, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

Este ano o COB recebeu 23 indicações para o Hall da Fama, sendo que apenas 17 estavam elegíveis às regras do edital de premiação. Participou do processo de seleção uma comissão formada por sete membros da diretoria do COB; os dois representantes nacionais do Comitê Olímpico Internacional (COI); dois integrantes da Comissão de Atletas; e quatro do Conselho de Administração do COB. Para que o candidato fosse eleito, era necessário ter, pelo menos, 75% de votos do total dos membros da Comissão Avaliadora. Os selecionados passaram, no total, por seis rodadas de votação até que os dez nomes fossem definidos.

Idealizado em 2018 pelo COB para celebrar as conquistas dos maiores atletas e técnicos do país, personagens que contribuíram de maneira marcante com o esporte olímpico brasileiro, promovendo o Olimpismo e inspirando novas gerações, o Hall da Fama homenageará anualmente 10 atletas.

“Essa é apenas a segunda seleção de nomes para o Hall da Fama que pretende, pouco a pouco, ocupar essa lacuna de reconhecimento e valorização da história olímpica do país. Em breve tenho certeza de que teremos conseguido ressaltar os feitos e glórias dos grandes atletas e treinadores brasileiros”, comentou o diretor geral, do COB, Rogério Sampaio, campeão olímpico de judô em Barcelona 92.

Um espaço virtual dentro do site oficial do COB, com o perfil de cada um dos homenageados, as conquistas, fotos e vídeos, incluindo imagens do dia em que deixaram as marcas, também está sendo criado. Nesse espaço, a torcida poderá deixar mensagens para os ídolos. Os vídeos de gravação dos moldes durantes as homenagens também poderão ser vistos por meio do QR Code que cada peça receberá antes de ser exposta.

O Hall da Fama homenageou em sua primeira edição, durante o Prêmio Brasil Olímpico, em dezembro de 2018: Torben Grael, da vela, maior medalhista olímpico do Brasil; a dupla Sandra Pires e Jackie Silva, do vôlei de praia, primeiras brasileiras a ganharem medalhas de ouro nos Jogos; e o maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, único brasileiro a receber a medalha Pierre de Coubertin, maior honraria do Movimento Olímpico.

Confira abaixo os principais resultados dos homenageados do Hall da Fama do COB 2019:

Bernardo Rezende (Bernardinho) - vôlei

- Maior campeão da história do voleibol, acumulando mais de 30 títulos importantes em vinte anos de carreira
- Ouro nos Jogos Olímpicos Atenas 2004 e Rio 2016 (treinador da seleção masculina)
- Seis medalhas olímpicas como treinador (duas na seleção feminina e quatro na masculina)
- Prata nos Jogos Olímpicos Los Angeles 1984 (como atleta)

Chiaki Ishii - judô

- Bronze nos Jogos Olímpicos Munique 1972 (categoria meio-pesado)
- Primeiro medalhista olímpico da história do judô brasileiro
- Bronze no Mundial de Ludwigshafen (Alemanha)

Guilherme Paraense (tiro esportivo)

- Ouro nos Jogos Olímpicos Antuérpia 1920 (pistola de tiro rápido) – primeira medalha de ouro do Brasil na história dos Jogos
- Bronze nos Jogos Olímpicos Antuérpia 1920 (por equipe)
- Porta-bandeira na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Antuérpia 1920

Hortência (basquete)

- Campeã mundial na Austrália – 1994
- Prata nos Jogos Olímpicos Atlanta 1996
- Ouro nos Jogos Pan-americanos Havana 1991
- Maior pontuadora da história da Seleção Brasileira

João do Pulo (atletismo)

- Bronze nos Jogos Olímpicos Montreal 1976 e Moscou 1980 (salto triplo)
- Antigo recordista mundial do salto triplo (17,89m em 15 de outubro de 1975)
- Porta-bandeira na Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos Montreal 1976 e Moscou 1980

Joaquim Cruz (atletismo)

- Ouro nos Jogos Olímpicos Los Angeles 1984 (800m)
- Prata nos Jogos Olímpicos Seul 1988 (800m)
- Primeiro atleta brasileiro a ganhar medalha de ouro olímpica em prova de pista

José Roberto Guimarães (vôlei)

- Ouro nos Jogos Olímpicos Barcelona 1992 (treinador da seleção masculina)
- Ouro nos Jogos Olímpicos Pequim 2008 e Londres 2012 (treinador da seleção feminina)
- Único treinador no mundo campeão olímpico com seleções de ambos os sexos

Maria Lenk (natação)

- Participações nos Jogos Olímpicos Los Angeles 1932 e Berlim 1936
- Primeira atleta sul-americana a disputar os Jogos Olímpicos na história
- Primeira brasileira a estabelecer um recorde mundial, nos 200m e dos 400m peito (1939) -

Paula (basquete)

- Campeã mundial na Austrália – 1994
- Prata nos Jogos Olímpicos Atlanta 1996
- Ouro nos Jogos Pan-americanos Havana 1991

Sylvio de Magalhães Padilha (atletismo)

- Primeiro sul-americano a disputar uma final olímpica no atletismo, em Berlim 1936 (5° lugar nos 400m com barreiras)
- Porta-bandeira na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Londres 1948
- Presidente do COB entre 1963 e 1990

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil
 

Governo federal articula ações para reerguer Brumadinho

O governo federal lança nesta sexta-feira (14.06) um pacote de medidas que visa à reconstrução de Brumadinho (MG), à recuperação da atividade econômica e ao resgate da autoestima da comunidade, fortemente atingida pelo rompimento da Barragem da Vale em 25 de janeiro. A ‘Aliança por Brumadinho’ inclui ações nas áreas de desenvolvimento social, educação, saúde, cultura, esporte, infraestrutura, meio ambiente e segurança pública.

Entre as iniciativas, está a inauguração da Estação Cidadania, criada pelo Ministério da Cidadania para o desenvolvimento de programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação profissional, serviços socioassistenciais e políticas de prevenção à violência. A unidade tem 3 mil m² e contou com investimento de R$ 2 milhões.

Pista de skate na Estação Cidadania na cidade de Brumadinho (MG). Foto: Divulgação/Ministério da CidadaniaPista de skate na Estação Cidadania na cidade de Brumadinho (MG). Foto: Divulgação/Ministério da Cidadania

O espaço conta com praça de esportes e lazer, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), salas multiuso, biblioteca, sala de informática, cineteatro/auditório, quadra poliesportiva coberta, pista de skate, equipamentos de ginástica e playground.

O Ministério da Cidadania articula ainda parceria com a Secretaria de Educação do município e do estado para mobilizar produtores culturais com o objetivo de incluir Brumadinho no calendário de eventos nacionais. A Estação Cidadania também receberá ações culturais promovidas pelo Instituto Inhotim e pela Fundação Clovis Salgado.

Treinador de futebol em um projeto voluntário, Júnior César Ribeiro conta estar entusiasmado com o espaço. Ele destaca o diferencial que a Estação Cidadania trará no desenvolvimento dos jovens. “Se eu treino dez jovens e somente um torna-se atleta profissional, mas nove crescem cidadãos, então, meu dever está cumprido. O espaço vem para somar na vida dos jovens”, avalia.

No total, está programada a construção de 329 estações em 311 municípios do país, o que corresponde a um investimento de R$ 817,6 milhões, sendo R$ 725,06 milhões da Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania e R$ 92,54 milhões de contrapartida das prefeituras municipais.

Ascom – Ministério da Cidadania

Governo Federal lança campanha de paz entre torcidas na Copa América


Promover uma edição de Copa América em ambiente de paz e de confraternização entre as torcidas de futebol sul-americanas. Esse é o objetivo da campanha #CopaDaPaz #CopaDaCidadania que o Ministério da Cidadania lança nesta sexta-feira (14.06) em todos os seus canais digitais.

Clique para baixar o Guia do Torcedor da Copa AméricaClique para baixar o Guia do Torcedor da Copa América A campanha tem a participação de oito ex-jogadores brasileiros e estrangeiros. Entre eles, campeões de edições anteriores da Copa América e atletas que já se destacaram por suas seleções, como Romário, Juninho Paulista, Ricardo Rocha, Lugano (Uruguai), Goycochea (Argentina), Maldonado (Chile), Fabián Vargas (Colômbia) e Iván Hurtado (Equador). Todos participaram da campanha de forma gratuita.

No vídeo, que será exibido nos telões de todos os estádios desta edição da competição, os ex-jogadores convidam a torcida a celebrar a competição em ambiente de união e paz, com o seguinte texto:

"O futebol é a grande paixão da América do Sul. E entra em campo mais uma vez, levando emoção para a imensa torcida que ama o esporte. Vamos celebrar, todos juntos, para que a confraternização e o sentimento de unidade do povo sul-americano transformem a Copa América na Copa da paz e da cidadania."


Ministério da Cidadania

 

Lars Grael traça panorama histórico das políticas públicas do esporte em palestra na Secretaria Especial do Esporte

Uma viagem no tempo a partir de alguns dos principais marcos históricos do esporte e da gestão esportiva entre 1988 e 2019. Foi essa a proposta de uma palestra ministrada pelo medalhista olímpico e campeão mundial de vela Lars Grael. Batizada de Linha do Tempo do Esporte – Uma análise dos acontecimentos, o evento foi realizado nesta quinta-feira (13.06) no auditório da sede da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, em Brasília. 

Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/ Ministério da Cidadania

Bronze na Classe Tornado nos Jogos Olímpicos de Seul (1988) e Atlanta (1996) e campeão mundial da Snipe (1983) e da Star (2015), Lars é um personagem que extrapolou os limites do esporte de alto rendimento. Tornou-se gestor e figura ativa nas discussões em torno de políticas esportivas.

“Essa é minha tentativa de trazer uma memória recente do esporte nacional. Quantas vezes tivemos gestores que tentaram lançar programas que já existiram, ideias que já deram errado e inovações que já aconteceram antes? Então, acho importante a gente entender o fio da meada”, afirmou Lars, que já ocupou o cargo de secretário Nacional de Esportes do então Ministério do Esporte e do Turismo, em 1998, e o comando da Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer no Governo de São Paulo. Atualmente, ele integra a Comissão Nacional de Atletas (CNA).

O evento foi acompanhado pelo secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, pelo Secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, e pelo Secretário Nacional de Futebol, Ronaldo Lima, além de funcionários de vários setores da pasta.

O ex-atleta aproveitou a apresentação para fazer uma viagem até 1988. Naquele ano, foi aprovada a versão atual da Constituição Federal Brasileira e, em sua fala, o medalhista olímpico ressaltou o Artigo 217, “o único que trata do esporte em nossa Constituição”.

A partir daí, Lars viajou ano a ano até 2019, apresentando detalhes da evolução do esporte nacional, tanto no que diz respeito a conquistas em Jogos Olímpicos e Paralímpicos, quanto em avanços na política esportiva. Entre os pontos estratégicos dos 31 anos analisados por Lars, alguns merecem ser ressaltados:

  • 1993 – Aprovação da Lei 8.672 (Lei Zico)
  • 1998 – Aprovação da Lei Geral dos Esportes – Lei 9.615 (Lei Pelé)
  • 1999 – Criação do Ministério do Esporte e Turismo
  • 2001 – Aprovação da Lei Agnelo-Piva
  • 2002 – Criação do Programa Forças no Esporte
  • 2003 – Criação do Ministério do Esporte
  • 2004 – Aprovação da Lei 10.891, que institui o Bolsa-Atleta
  • 2007 – Aprovação da Lei de Incentivo do Esporte – Lei 11.438/2006
  • 2011 – Criação da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD)

“Nós temos uma vontade de que o esporte tenha um protagonismo maior na sociedade, que possa atuar mais ativamente nas políticas públicas de educação, de saúde, de meio ambiente, de segurança, ou seja, é um papel importante o que nós temos”, prosseguiu Lars, que não avalia que a perda do status de ministério significa perda de valor político. “Eu não entendo que o esporte tinha sido rebaixado. Se temos um bom gestor, um bom secretariado e bons servidores, a união de vocês pode fazer dar certo esse trabalho final”, destacou o velejador.

Para o secretário Décio Brasil, a palestra foi enriquecedora. “O Lars Grael nos mostrou as dificuldades que ao longo do tempo o esporte teve. Hoje, temos a responsabilidade de levar à frente os destinos do esporte e essa colaboração do Lars é importante. Temos que estar unidos para que o esporte atinja a grandeza que merece”.

Galeria de fotos

Palestra de Lars Grael na Secretaria Especial do EsportePalestra de Lars Grael na Secretaria Especial do Esporte

Luiz Roberto Magalhães - Ministério da Cidadania

Coordenadora-geral da ABCD participa de audiência pública na Câmara dos Deputados

A coordenadora-geral da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem – ABCD, Adriana Taboza, participou, na tarde desta quarta-feira (12.06), em Brasília, de uma audiência pública na Câmara dos Deputados.

Iniciativa da deputada Flávia Morais (PDT-GO), a audiência tratou do tema “Doping no esporte” e, além da representante da ABCD, participaram o médico Eduardo De Rose, referência internacional para assuntos relativos ao combate à dopagem; Maurício de Arruda Campos, presidente da Confederação Brasileira de Musculação, Fisiculturismo e Fitness; Alexandre Bortolato, representante no Brasil da Federação Internacional de Fisiculturismo; Juscelino Santos Nascimento, atleta da Confederação Brasileira de Musculação, Fisiculturismo e Fitness; e Humberto Panzetti, representante da Organização Nacional das Entidades do Desporto (ONED). A presidente do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem – TJD-AD, Tatiana Nunes, foi convidada, mas não pôde estar presente.

Adriana Taboza, durante apresentação na Audiência Pública na Câmara dos Deputados. Foto: Monique Damasio/Ministério da CidadaniaAdriana Taboza, durante apresentação na Audiência Pública na Câmara dos Deputados. Foto: Monique Damasio/Ministério da Cidadania

A audiência foi aberta com uma apresentação de Adriana Taboza. Em sua fala, além de explicar a história e o papel da ABCD, Adriana ressaltou a relevância do debate sobre a luta contra a dopagem no Brasil.

“Gostaria de enaltecer a importância deste momento, por trazer ao debate um assunto tão relevante para toda nossa sociedade e não apenas para os praticantes do esporte de alto rendimento”, elogiou.

“O esporte forma cidadãos. Dentro do esporte, podemos reproduzir todos os princípios éticos e morais de nossa sociedade. Nesse contexto, a política nacional antidopagem visa garantir, principalmente no esporte de alto rendimento, o direito do atleta de ter um esporte livre da dopagem e de ter, assim, sua saúde preservada em um ambiente esportivo íntegro”, prosseguiu Adriana Taboza.

A coordenadora da ABCD destacou o trabalho da entidade e deu exemplos que comprovam o nível de atuação em todo o território nacional. A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem é um dos legados dos Jogos Rio 2016. Nascida com a missão de consolidar a consciência antidopagem e defender, no âmbito nacional, o direito fundamental dos atletas de participarem de competições esportivas livres de quaisquer formas de dopagem, a ABCD, entre 2012, seu primeiro ano de atividades, e 2018 acumulou números expressivos:

• 223 mil atletas, técnicos e profissionais do esporte participaram de ações educacionais promovidas pela ABCD
• 44 seminários, palestras, eventos e jornadas foram organizados pela ABCD
• 129 oficiais de controle de dopagem foram capacitados
• 15 mil testes de sangue e urina foram realizados

Adriana destacou ainda o papel relevante do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem – LBCD, um dos 29 laboratórios acreditados pela Agência Mundial Antidopagem (Wada, na sigla em inglês) para análises de amostras colhidas para exames antidopagem no mundo.

O LBCD, localizado no Rio de Janeiro e que também é um dos legados dos Jogos Rio 2016, é fruto de um investimento de R$ 163,6 milhões do Governo Federal. O laboratório é hoje responsável pela análise de todas as amostras colhidas pela ABCD. Antes, essas amostras tinham que ser enviadas para laboratórios fora do país, o que aumentava consideravelmente os custos das operações.

Saúde pública

O médico Eduardo De Rose deu uma verdadeira aula sobre a história da dopagem no esporte e, mais importante, alertou sobre os sérios problemas de saúde decorrentes do uso de substâncias ilegais como anabolizantes e hormônios, entre outras.

Para os participantes da Audiência Pública, o problema da dopagem no Brasil se tornou uma preocupação de saúde pública. Foto: Monique Damásio/Ministério da CidadaniaPara os participantes da Audiência Pública, o problema da dopagem no Brasil se tornou uma preocupação de saúde pública. Foto: Monique Damásio/Ministério da Cidadania

“Esse é um problema de saúde pública”, frisou De Rose. “Hoje, os jovens nas escolas usam anabolizantes para terem um corpo sarado. Isso passa para as academias e avança para o esporte de alto rendimento. O combate passa por dois lados: pela educação e pelo controle. Assim, quero cumprimentar vocês pelo trabalho em procurar restringir esse problema, que é muito sério”, afirmou De Rose.

Em sua apresentação, o presidente da Confederação Brasileira de Musculação, Fisiculturismo e Fitness, Maurício de Arruda Campos, falou sobre a proliferação da dopagem nas academias e reforçou o alerta feito por De Rose: “O Brasil tem hoje 33 mil academias de musculação e 8 milhões de praticantes. Estamos tratando, sim, de um problema de saúde pública”.

Na sequência, Alexandre Bortolato, representante no Brasil da Federação Internacional de Fisiculturismo, destacou o papel da ABCD como aliada da modalidade na luta por um esporte livre da dopagem. Para ele, trata-se de um assunto que precisa ser debatido inclusive nas escolas. “A ABCD é excepcional no trabalho de combate à dopagem no fisiculturismo brasileiro. Precisamos educar nossos jovens e acredito que esse assunto deva ser tratado dentro das salas de aula”, sugeriu Borbolato.

Ao final das apresentações, Juscelino Nascimento, praticante do fisiculturismo, falou sobre a importância do jogo limpo no esporte. Ele começou no fisiculturismo aos 12 anos e hoje, aos 46 anos, orgulha-se de ser o que ele mesmo chamou de um atleta limpo.

“Eu sou um atleta puro, natural. Eu consegui me classificar para os Jogos Pan-Americanos, já visitei oito países competindo e sempre fazendo exames antidoping em todas as competições. O meu nome já está na Wada. Eles têm todos os meus dados e podem aparecer a qualquer momento. Eu nunca tive medo em relação a isso”, declarou o atleta, que representará o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019.

Encerradas as apresentações, Adriana Taboza fez várias ponderações e, ao responder a uma pergunta de uma internauta, voltou destacou o papel fundamental que a educação tem no combate à dopagem em todo o planeta.

“Hoje, a educação é a prioridade da Agência Mundial. Nós, como braço da Wada, temos obrigação de acionar o Estado e levar isso a todos os entes que estão envolvidos direta ou indiretamente no esporte, inclusive os pais”, explicou a representante da ABCD.

“Precisamos divulgar um pouco mais a ABCD, principalmente nas modalidades não-olímpicas. Temos atuado intensamente nas Olimpíadas e nas Paralimpíadas Escolares, onde trabalhamos com um público formado por crianças e jovens até 17 anos. Algumas das nossas maiores ações estão nessas duas competições, pois entendemos que educar os jovens é algo fundamental para o sucesso de todo trabalho relacionado ao combate à dopagem”, finalizou Adriana Taboza.

Luiz Roberto Magalhães – Ascom – Ministério da Cidadania
 

 

Secretário Décio Brasil recebe presidentes das confederações de judô e hóquei sobre a grama

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, recebeu a visita do presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Silvio Acácio Borges, nesta quarta-feira (12.06). Entre os temas abordados no encontro, o principal foi o projeto que, desde 2017, em parceria com a Embaixada do Japão, envia professores brasileiros da arte marcial para um treinamento de um mês no país asiático. 

Silvio Acácio Borges, presidente da CBJ, o secretário Décio Brasil e Matheus Theotônio, gestor de eventos nacionais da CBJ. Foto: Monique Damásio/ Ministério da CidadaniaSilvio Acácio Borges, presidente da CBJ, o secretário Décio Brasil e Matheus Theotônio, gestor de eventos nacionais da CBJ. Foto: Monique Damásio/ Ministério da Cidadania

O objetivo é conhecer a forma de ensino do judô nas escolas públicas japonesas e replicar o modelo no Brasil. O curso do Instituto Kodokan, em parceria com a Universidade Tsukuba, já recebeu 15 treinadores brasileiros, e o próximo grupo deve embarcar em setembro de 2019.

Para Décio Brasil, o projeto pode ser ampliado para, além de atender escolas públicas no país, formar profissionais para atuarem nas Estações Cidadania. "O projeto de levar professores de educação física para o Japão, para serem capacitados na iniciação esportiva, vem ao encontro do que estamos propondo com a Estação Cidadania. Foi uma conversa muito proveitosa”, comentou o secretário especial, que deve levar o assunto ao ministro Osmar Terra.

"Sentimos no general Brasil o apoio e o interesse em apoiar esse projeto, não só dando ênfase, mas associando a outras ações desenvolvidas pelo Ministério da Cidadania", afirmou o presidente da CBJ.

O encontro ainda teve o intuito de reafirmar a parceria entre a confederação e o governo federal. "A visita teve como mote principal cumprimentar o general e desejar a ele uma caminhada repleta de êxito, e falar da parceria da CBJ com a Secretaria. Hoje praticamente 90% das nossas ações estão alicerçadas nos recursos da Lei de Incentivo", destacou Silvio Acácio Borges.

Em Brasília, o presidente ainda teria compromissos relacionados à organização do Grand Slam de Judô que a cidade sediará em outubro deste ano, valendo pontos cruciais na corrida pela classificação olímpica para Tóquio 2020. "Estamos muito motivados porque a Federação Internacional acreditou na nossa proposta e esse é o segundo evento de maior importância nos calendários do judô", ressaltou.

Hóquei sobre grama

Na sequência, o secretário Décio Brasil ainda recebeu a visita do presidente da Confederação Brasileira de Hóquei sobre a Grama e Indoor (CBHG), Bruno Patrício. "Viemos verificar como a Secretaria do Esporte pode nos apoiar para podermos utilizar as arenas do legado olímpico e desenvolver o hóquei no Brasil, já que hoje os quatro únicos campos oficiais estão no Rio", afirmou o presidente.

Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/ Ministério da Cidadania

Segundo ele, as seleções brasileiras da modalidade treinam hoje nos campos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mas está em fase final de redação um acordo de cooperação entre a entidade e o Exército para a utilização do Centro Olímpico de Hóquei, em Deodoro, palco dos Jogos Rio 2016. "Assim que isso acontecer, a gente espera também utilizar o Centro Olímpico de Hóquei para o desenvolvimento da modalidade, treinamentos das seleções nacionais e para sediar competições internacionais", explicou Bruno Patrício.

"O Centro Olímpico de Hóquei já está a caminho de um acordo de cooperação, para utilizarmos aquele legado onde ocorreram as competições de hóquei durante as Olimpíadas do Rio 2016. Isso é muito importante porque aquele legado foi feito especialmente para o hóquei", ressaltou Décio Brasil.

Ana Cláudia Felizola – Ministério da Cidadania  

 

Governo Federal lança Guia do Torcedor da Copa América em três línguas, com dicas e serviços para os turistas

Informações sobre os principais pontos turísticos, estrutura de saúde, dicas de segurança, documentos de viagem, opções de mobilidade, contatos úteis e tabela completa. Às vésperas de a bola rolar para a Copa América de Futebol 2019, o Governo Federal lança o Guia do Torcedor. A publicação digital, editada em inglês, português e espanhol, tem o objetivo de prestar os serviços básicos aos torcedores estrangeiros e brasileiros mobilizados em torno do evento que será realizado no Brasil entre 14 de junho e 7 de julho.  

O foco da publicação é nas cinco cidades-sede do torneio: Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. O pontapé inicial da competição que reúne 12 seleções será na sexta-feira, 14.06, no Morumbi, no duelo entre Brasil x Bolívia. A Seleção Brasileira está no Grupo A da competição, que também conta com Peru e Venezuela. O Grupo B reúne Argentina, Catar, Colômbia e Paraguai, e o Grupo C inclui Chile, atual campeão, além de Equador, Japão e Uruguai.  

O Japão e o Catar, embora não integrem o continente americano, foram convidados por serem anfitriões das próximas edições dos Jogos Olímpicos e da Copa do Mundo da FIFA. 

 

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O Guia do Torcedor também reúne informações gerais sobre o Brasil, aspectos de legislação e procedimentos migratórios úteis. Indica, ainda, repartições diplomáticas e consulares dos países participantes da Copa América e lista os escritórios de representação do Ministério das Relações Exteriores nas cidades-sede.

A publicação é uma parceria entre a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Embratur, Ministério do Turismo, Ministério das Relações Exteriores e Ministério da Saúde. O conteúdo também recebeu a contribuição das secretarias de Turismo e Esporte das cinco cidades-sede e da Diretoria de Operações do Comitê Organizador Local da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).  

Rededoesporte.gov.br

Especialistas em dependência química debatem programas de prevenção ao uso de drogas

O painel de encerramento do Seminário Intersetorial de Políticas Sobre Drogas, realizado em Brasília, abordou ações do governo federal de prevenção ao uso de drogas, como o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) e o Programa Forças no Esporte (Profesp) da Secretaria Especial de Esporte do Ministério da Cidadania. A mesa foi mediada, nesta terça-feira (11.06), pelo secretário especial de Desenvolvimento Social, Lelo Coimbra.

Durante o seminário, o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério da Cidadania, Washington Cerqueira, destacou o papel transformador do esporte no futuro dos jovens em regiões vulneráveis, além do papel de construção de bases sólidas para a qualidade de vida, de saúde e da educação.

Secretário Washington Cerqueira fala sobre o papel do esporte social na vida de crianças e jovens. Foto: Rafael ZartSecretário Washington Cerqueira fala sobre o papel do esporte social na vida de crianças e jovens. Foto: Rafael Zart

O diretor de Desporto Militar do Ministério da Defesa, general Jorge Antônio Smicelato, tratou do Profesp e do Projeto João do Pulo (PJP) - destinado a quem possui deficiência. As atividades sociais são desenvolvidas com o apoio da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e em parceria com o Ministério da Cidadania. Atualmente, o Profesp atende 29 mil crianças e jovens de 6 a 18 anos em situação de vulnerabilidade social.

Representante do Ministério da Cidadania, o secretário de Difusão e Infraestrutura Cultural, Paulo Nakamura, divulgou o projeto Estação Cidadania. Nakamura informou que a população poderá encontrar nos espaços os serviços oferecidos pela Assistência Social e os que já são prestados nos Centros de Artes e Esportes Unificados (CEU) e nos Centros de Iniciação ao Esporte (CIE). “O objetivo é oferecer, em um mesmo local, programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação para o mercado de trabalho, serviços socioassistenciais, políticas de prevenção à violência e às drogas e inclusão digital em áreas de alta vulnerabilidade social”, explicou.

O presidente do Conselho Nacional dos Comandantes Gerais (CNCG), coronel Araújo Gomes, apresentou o Proerd. A cooperação estabelecida entre a Polícia Militar, as escolas e as famílias tem o objetivo de orientar a população para uma vida segura e saudável. “A principal estratégia é a prevenção por meio do diálogo. Investir por meio do Proerd é transformar o futuro de crianças e jovens”, disse.

Encerramento
O encerramento do Seminário Intersetorial de Prevenção, Conscientização e Combate às Drogas foi marcado pela apresentação de um coral formado por jovens participantes do Profesp no Distrito Federal. Nos dois dias de evento, foram abordados temas como a Nova Política Nacional sobre Drogas, o papel da família no tratamento de dependentes químicos, a violência doméstica e os programas de prevenção ao uso de drogas, entre outros.

O evento foi realizado em parceria com os ministérios da Justiça e Segurança Pública, Defesa, Infraestrutura, Educação, Saúde e Mulher, Família e Direitos Humanos.

Diego Queijo
Ascom – Ministério da Cidadania
 

Brasil busca manter hegemonia continental no Parapan de Lima 2019

A partir de 23 de agosto, os brasileiros terão a oportunidade de acompanhar a mais alta performance dos atletas paralímpicos das Américas. Serão nove dias de disputas durante os Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru. Com cerca de 300 atletas brasileiros, a delegação nacional brigará por medalhas em 17 modalidades. Badminton, taekwondo e tiro esportivo estreiam no megaevento continental. A meta é voltar para casa com a liderança no quadro geral de medalhas, para manter a hegemonia continental.

A sexta edição do evento será a maior da história, com 1.890 atletas de 33 países. O Brasil foi o maior medalhista das últimas três edições do Parapan. No Rio de Janeiro, em 2007, conquistou 228 pódios. Quatro anos depois, em Guadalajara, no México, foram 197 medalhas. Em Toronto, no Canadá, em 2015, o país conquistou 257 medalhas: 109 de ouro, 74 de prata e 74 de bronze.

CT Paralímpico de São Paulo é o principal legado dos Jogos Rio 2016 para o esporte adaptado. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.brCT Paralímpico de São Paulo é o principal legado dos Jogos Rio 2016 para o esporte adaptado. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

"O planejamento estratégico do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) de 2017 até 2025 traçou a meta de continuarmos a nossa performance dos últimos Parapan-Americanos. Ou seja, liderar o quadro de medalhas e, logicamente, aumentar a quantidade e a qualidade das medalhas conquistadas na edição de Toronto 2015. A meta é continuar em primeiro lugar das Américas", afirmou o diretor técnico do CPB, Alberto Martins da Costa.

Para alcançar a meta de manter a hegemonia continental, os brasileiros contaram pela primeira vez com toda a estrutura do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, durante todo o período entre as edições de Parapan 2015-2019. Há três anos em operação, o CT recebeu, do antigo Ministério do Esporte, investimento de R$ 187 milhões, sendo R$ 167 milhões na construção e outros R$ 20 milhões em equipagem.

"Ter uma estrutura com condições de atender os atletas e os profissionais da área esportiva é um sonho acalentado pelo Centro de Treinamento. O CT está sendo de fundamental importância em todos os aspectos, não só técnicos, mas em suporte aos atletas nas áreas de saúde, de reabilitação, de nutrição, de psicologia e do conforto na mesma instalação. É o grande legado que a gente acalentou em sonho há anos", analisou Alberto Martins.

Escala para Tóquio

Lima 2019 é considerada passo importante na preparação dos atletas para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Das 17 modalidades em disputa, em 13 a competição valerá classificação direta ou pontos estratégicos para os atletas chegarem às Paralimpíadas de Tóquio. O basquete em cadeira de rodas, por exemplo, distribuirá vagas diretas aos três primeiros no masculino e às duas melhores equipes do feminino. A classificação direta também estará em disputa no tênis de mesa, no tênis em cadeira de rodas e no vôlei sentado. Já em modalidades como bocha, halterofilismo, taekwondo e judô, estão em jogo pontos no ranking.

"Os Jogos Parapan-Americanos têm um nível grande de importância para o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Primeiro, porque é um grande evento e um degrau importante para aferir a nossa preparação para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, assim como para os Mundiais das modalidades. As vagas distribuídas para Tóquio mostram que os Jogos de Lima serão de extrema importante, não só para o Brasil, mas para todos das Américas", completou.

Roupa nova

Durante o Parapan, os atletas irão estrear os novos uniformes esportivos, de pódio e de passeio, que serão utilizados na Vila dos Atletas dos Jogos Parapan-Americanos de Lima. "Nós vamos lançar o nosso novo enxoval às vésperas da saída para Lima. O CPB hoje não tem nenhum patrocínio de material esportivo e a entidade desenhou a própria grife", revelou.

Breno Barros – rededoesporte.gov.br

ABCD tira dúvidas de atletas, técnicos e familiares durante o Circuito Loterias Caixa de Atletismo em São Paulo

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) montou um estande interativo no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, para que, durante os dias de competição da 1ª Fase Nacional do Circuito Loterias Caixa de Atletismo Paralímpico, atletas, técnicos, árbitros e familiares pudessem aprender um pouco mais sobre a Campanha #JogoLimpo e sobre a prevenção de problemas de saúde ocasionados pelo o uso de substâncias e métodos proibidos. 

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Pelo estande passaram mais de 300 pessoas, entre os competidores, pais, acompanhantes, técnicos e árbitros de atletismo e futebol de 5. Todos eles ouviram explicações sobre o processo de controle de dopagem, como fazer a solicitação de uma autorização de uso terapêutico (AUT) e tomaram conhecimento da lista atualizada de substância e métodos proibidos da Agência Mundial Antidoping (WADA, na sigla em inglês).

"Os programas não se restringem a atletas de alto rendimento, mas buscamos informar todas as pessoas que participam do esporte, inclusive pais e o pessoal de apoio dos atletas. Cada um delestem o potencial de virar um multiplicador das informações", explicou Lorena Rabelo, coordenadora da Diretoria Técnica da ABCD.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

“Essa iniciativa é muito importante. Aqui a gente pode conhecer mais sobre as substâncias proibidas e, principalmente, tirar dúvidas que todos nós temos sobre o assunto", afirmou Ricardo Alves (foto à direita), que estava em São Paulo para a competição. Ele é um destaques nacionais da classe F55 do arremeso de peso.

Após testar os conhecimentos em um jogo interativo disponível em uma tela touchscreen, Ricardo elogiou a iniciativa. “O departamento médico do Comitê Paralímpico Brasileiro sempre nos orienta e mantém todos os atletas informados sobre as atualizações das substâncias proibidas. Já passei por testes antidoping, e, mesmo assim, são muitos detalhes que podem passar sem você perceber. Ali no jogo, na tela digital, aprendi muitas coisas novas”, completou o atleta, que participou dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 e pretende repetir a dose daqui a um ano em Tóquio.

O Circuito Loterias Caixa é organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e patrocinado pelas Loterias Caixa. É o mais importante evento paralímpico nacional de atletismo, natação e halterofilismo. Composto por quatro fases regionais e duas nacionais, tem como objetivo desenvolver as práticas desportivas em todos os municípios e estados brasileiros, além de melhorar o nível técnico das modalidades e dar oportunidade para atletas de elite e novos valores do esporte paralímpico do país.

Fotos: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFotos: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Próximas ações da ABCD

No dia 26 de junho de 2019, a ABCD fará uma palestra na 5ª Reunião de Coordenação dos Jogos Militares, na Comissão Desportiva da Aeronáutica no Rio de Janeiro. Na primeira semana de julho, o estande da campanha #JogoLimpo estará nos XIII Jogos da Amizade Militares em Resende (RJ). 

Abelardo Mendes Jr - Ministério da Cidadania

 

 

 

Secretário Washington Cerqueira participa de 9º Simpósio de Futebol em Curitiba

O secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social da Secretaria do Esporte do Ministério da Cidadania, Washington Cerqueira, participou nesta sexta-feira (07.06) da mesa-redonda de encerramento do 9º Simpósio de Futebol, em Curitiba, cujo o tema foi “Responsabilidade Social no Futebol”. 

O Simpósio foi organizado pela Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude da Prefeitura de Curitiba (SMELJ), e tem o apoio do Instituto Municipal de Administração Pública (IMAP). Entre os assuntos relacionados à responsabilidade social no futebol, foram tema as organizações e suas ações; clubes de futebol brasileiros e a responsabilidade social; CBF Social, conceitos, valores observados e ações realizadas; iniciativas de responsabilidade social implantadas em Curitiba; e a responsabilidade social no terceiro setor.

O secretário Washington Cerqueira destacou que responsabilidade social é toda e qualquer ação que possa contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. "É o compromisso que uma organização deve ter, expresso por meio de atos e atitudes que a afetem positivamente, agindo proativamente e com coerência com seu papel específico na sociedade. Nesse sentido, temos o futebol como ferramenta de transformação", ressaltou o secretário.

"Sabemos que o esporte possui a característica aglutinadora, sendo responsável pela integração de crianças e jovens em algumas ações sócio-educativas, beneficiando não só a formação de um indivíduo socialmente ativo, mas também como na construção de uma sociedade com um pouco mais de igualdade, dignidade e respeito. Portanto, se existem ferramentas como o esporte, que levam os nossos jovens a voltarem à escola, isto deve ser incentivado por todos: Estado, iniciativa privada e sociedade civil”, completou Washington.

Também estiveram presentes ao evento o secretário nacional da Autoridade Brasileira Controle de Dopagem, Emanuel Rego; o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel; o secretário municipal do Esporte, Lazer e Juventude, Emílio Trautwein; o presidente do IMAP, Alexandre Matschinske; o vereador Pierpaolo Petruzziello e o treinador Levir Culpi. 

Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS)  

Secretário Décio Brasil e senadora Leila conversam sobre aprimoramento da legislação esportiva

Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaFoto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, fez na manhã desta quinta-feira (06.06) uma visita de cortesia à senadora Leila Barros. Os dois conversaram sobre temas como investimento no esporte de base e modernização da legislação. O encontro aconteceu no gabinete de Leila, no Senado Federal.

Medalhista de bronze pela Seleção Brasileira de vôlei nos Jogos Olímpicos de Atlanta 1996 e Sydney 2000, Leila foi eleita no último dia 29 de maio presidente da Subcomissão de Esporte, Educação Física e Formação de Categorias de Base do Senado, dentro da estrutura da Comissão de Educação, Cultura e Esporte. “Já estamos planejando audiências públicas focadas na discussão do PND”, revelou a senadora, referindo-se ao Plano Nacional do Desporto, aprovado no ano passado pelo Conselho Nacional do Esporte (CNE), que será enviado em breve ao Congresso.

Décio Brasil reforçou a necessidade de modernizar e integrar os vários dispositivos legais que regulam o setor. Além do PND, a Lei Geral do Esporte, que tramita no Senado, e a regulamentação do Sistema Nacional do Esporte estão no radar do governo federal. “Também temos o projeto de lei de reestruturação do Bolsa Atleta e a discussão sobre a renovação da Lei de Incentivo ao Esporte. Vamos tocar essa agenda em parceria com o Congresso”, afirmou o secretário.

Leila e Décio Brasil destacaram a importância de direcionar investimentos ao esporte educacional, tanto no Orçamento da União quanto nas emendas parlamentares. “Precisamos ampliar a base, levar a prática de atividades físicas para as crianças e os jovens”, defendeu o secretário. “Os projetos socioesportivos aprovados pela Lei de Incentivo são um bom caminho”, completou a senadora.

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania

Secretário Washington Cerqueira participa de eventos sociais da Seleção Brasileira

O secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Washington Cerqueira, participou, nesta quarta-feira (05.06), de uma série de compromissos sociais promovidos pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em Brasília. Ele foi convidado para ser o embaixador do programa CBF Social nos eventos ligados à passagem da Seleção Brasileira pela cidade. O time enfrenta o Catar nesta quarta, às 21h, em amistoso preparatório para a Copa América.  

 

O secretário Washington, durante palestra para estudantes e profissionais de educação física em Brasília. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaO secretário Washington, durante palestra para estudantes e profissionais de educação física em Brasília. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

 

Washington participou, pela manhã, de um seminário sobre futebol na infância e adolescência, realizado na Universidade UniCeub. Falando para uma plateia composta em sua maioria por estudantes do curso de educação física, ele destacou a importância do esporte como catalizador de mudanças sociais. Ressaltou também o papel fundamental dos profissionais de educação física nesse contexto.

 

“Não vejo nenhuma ferramenta com maior capacidade de agir como um transformador social”, afirmou o secretário. “É preciso fomentar e investir no esporte. Ele atua como fator de prevenção em várias áreas. No futuro, com o esporte atingindo toda nossa sociedade, o Ministério da Saúde vai gastar menos. A segurança vai melhorar, pois o esporte tira as crianças das ruas. Está ligado, também, à educação. Na verdade, quando falamos em políticas para o esporte, não estamos preocupados em formar atletas. Isso é uma consequência. Estamos preocupados em formar cidadãos”, afirmou Washington.

 

Também discursaram no seminário o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, e o ex-jogador Juninho Paulista, campeão mundial com a Seleção em 2002 e nomeado diretor de Desenvolvimento do Futebol no último dia 9 de abril. Em sua fala, Juninho reforçou o pensamento de Washington: “Um de nossos focos é a iniciação, o fomento do esporte. Tenho certeza de que esse é o nosso futuro”.

 

Washington e Juninho entregam a camisa da Seleção Brasileira autografada para a presidente da Abrace, Maria Angela Marini. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da CidadaniaWashington e Juninho entregam a camisa da Seleção Brasileira autografada para a presidente da Abrace, Maria Angela Marini. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da Cidadania

Após o seminário, Washington e Juninho, acompanhados de outros representantes da CBF, visitaram as instalações da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace), no Guará. Fundada em 1986, a Abrace é uma instituição filantrópica cujo objetivo é oferecer assistência social para crianças e adolescentes com câncer e doenças hematológicas em situação de dificuldades socioeconômicas.

 

A Abrace sobrevive exclusivamente de doações da comunidade e atende a centenas de crianças e jovens, oferecendo apoio às famílias, inclusive com hospedagem durante o período de tratamento. Ele é realizado no Bloco I do Hospital da Criança de Brasília José Alencar-HCB, especializado em câncer infantil e inaugurado em 23 de novembro de 2011.

 

Durante a visita, Washington e Juninho presentearam a presidente da Abrace, Maria Angela Marini, com uma camisa oficial da Seleção Brasileira autografada pelos jogadores que disputarão a Copa América. A ideia é que a camisa seja leiloada para arrecadar fundos para a instituição.

 

“São dois grandes jogadores, exemplos que nós não podemos perder. Eles incentivam nossas crianças, nossos jovens, sobre o como o esporte é bom para a saúde. Aqui na Abrace temos esse foco, de valorização da vida. Não importa se a criança está no tratamento de uma doença grave. Queremos valorizar a vida. E a presença de um atleta que venha trazer uma palavrinha ou um mimo como esse, que é um presente valoroso para a instituição, só agrega ao trabalho que fazemos”, agradeceu Maria Angela. A CBF doou ainda 25 ingressos para a Abrace levar crianças para a partida entre Brasil e Catar, no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.

 

O secretário do Ministério da Cidadania visitou à tarde o CT do Brasiliense, onde participou de um festival de futebol com crianças e adolescentes. Campeão brasileiro pelo Fluminense em 2010 e artilheiro recordista em uma única edição do Campeonato Brasileiro, com 34 gols marcados em 2004,  Washington será homenageado pela CBF pouco antes do início de Brasil x Catar.

 

Luiz Roberto Magalhães - Ascom - Ministério da Cidadania  

 
 
 
 

Seleção brasileira de futsal vence Gran Prix feminino e torcida dá show na arquibancada

Foi em clima de muita alegria e civilidade que a torcida de Xanxerê-SC lotou, no domingo (02.06), as arquibancadas da recém-reformada Arena Ivo Sguissardi, para assistir à decisão do 1º Grand Prix de Futsal Feminino, entre Brasil e Argentina. Com destaque para a ala Amandinha, que marcou três gols, a seleção hexa campeã mundial venceu a arquirrival Argentina pelo placar de 11 x 0, em um jogo memorável. Além do grande público presente, a atração também ficou em primeiro lugar de audiência nas operadoras de TV a cabo, segundo informações do canal Sportv. 

Foto: Rogério Gedeon/ Ministério da CidadaniaFoto: Rogério Gedeon/ Ministério da Cidadania

A seleção de Futsal Feminino fez questão de apoiar a Campanha “Todos na torcida por um Brasil livre das drogas", ação de conscientização sobre o uso de entorpecentes do Ministério da Cidadania, organizada pela Secretaria Nacional de Combate e Prevenção às Drogas do Ministério da Cidadania (SENAPRED). Antes do início de cada partida, as jogadoras brasileiras posavam com a faixa da campanha em um gesto de apoio à esta importante iniciativa.

Secretário Ronaldo Lima, entrega troféu do Gran Prix para a capitã Diana. Foto: Rogério Gedeon/ Ministério da CidadaniaSecretário Ronaldo Lima, entrega troféu do Gran Prix para a capitã Diana. Foto: Rogério Gedeon/ Ministério da Cidadania

"Fiquei muito feliz com a vitória e a superioridade técnica da seleção, mas ver o comparecimento massivo ao ginásio e saber da expressiva audiência que a partida alcançou pela televisão foi muito importante para nós. E é isso que precisamos incentivar nas demais categorias do futebol: ver as crianças e famílias cada vez mais envolvidas com o futebol nacional, e em um clima de paz e alegria", comentou o Secretário Nacional de Futebol da Secretaria Especial do Esporte, Ronaldo Lima.

Representante do Secretário Especial do Esporte, Décio Brasil, coube ao secretário Ronaldo Lima entregar o troféu de equipe campeã para a capitã Diana e os prêmios de goleiras menos vazadas para as brasileiras Flavi e Regiane, destaques do evento por terem sofrido apenas 1 gol durante toda a competição. De forma invicta, o título brasileiro foi conquistado com 100% de aproveitamento. Na primeira fase, o Brasil venceu o Paraguai (7 x 1), a mesma Argentina (3 x 0) e o Chile (10 x 0).

“Acreditamos que a prática de esportes é um importante instrumento de inclusão social e cidadania, por isso vamos incentivar cada vez mais crianças e adolescentes a participar de nossos projetos sociais, em especial àqueles voltados ao futebol. É uma forma muito mais eficiente, econômica, educativa e saudável de livra-los do consumo de drogas”, afirmou Rogerio Gedeon, coordenador de Futebol da SNFDT que também esteve presente ao evento. 

Ascom - Ministério da Cidadania  

Legado do Rio 2016, Centro de Excelência da UnB sedia a Copinha Brasil de Saltos Ornamentais

O Centro de Excelência de Saltos Ornamentais da Universidade de Brasília - UnB, um dos legados dos Jogos Rio 2016 e referência no país na modalidade, sedia, nesta sexta-feira (31.05) e sábado (01.06), a Copinha Brasil de Saltos Ornamentais. A competição reúne 132 atletas, de 6 a 13 anos, de quatro estados – Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Paraíba -, além do Distrito Federal, e os participantes  representam sete equipes: Instituto Pró-Brasil (DF), Centro Olímpico e Paralímpico do Gama (DF), Colégio Mackenzie (DF), Pinheiros (SP), Grêmio Vila Olímpica PB), Instituto Pró-Brasil (RJ) e Sesi (GO).

Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da CidadaniaFoto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da Cidadania

secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, participou da abertura da Copinha pela manhã. Ele destacou a importância do Centro de Excelência da UnB e a relevância deste tipo de evento no processo de formação esportiva das crianças em atletas que, no futuro, deverão representar o país em grandes torneios do circuito mundial.

“Vocês vão se lembrar desta competição para o resto de suas vidas. Desejo boa sorte a todos vocês e sucesso nesta e nas próximas competições. Vocês são o futuro de nosso esporte e tenho certeza de que daqui sairão grandes atletas e grandes cidadãos”, afirmou Décio Brasil.

Os ex-atletas olímpicos Hugo Parisi, que trabalha no Centro de Excelência, e Cesar Castro, professor da modalidade no Colégio Mackenzie, participam da Copinha. Ambos servem de referência e espelho às crianças, já que possuem um currículo de peso nos saltos ornamentais, tendo conquistado medalhas no circuito internacional e defendido o Brasil em quatro olimpíadas: Atenas 2004, Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016.

As crianças disputarão provas no trampolim de 1 metro, no trampolim de 3 metros e na plataforma e, antes do início da Copinha houve uma apresentação de atletas que participaram do Campeonato Sul-Americano Juvenil, em Santiago, no Chile. Eles ajudaram o Brasil a conquistar o título de campeão por equipe, algo que o país não conquistava havia mais de 15 anos.

O secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, com os atletas da Copinha Brasil de Saltos Ornamentais. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da CidadaniaO secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, com os atletas da Copinha Brasil de Saltos Ornamentais. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da Cidadania

Expectativa

No alto rendimento, três saltadores que treinam no Centro de Excelência - Luana Lira, 23 anos, e Luis Felipe Moura e Kawan Pereira, ambos de 16 anos - integram a Seleção Brasileira que disputará o Campeonato Mundial de Desportos Aquáticos de Gwangju, na Coreia do Sul, em julho, e os Jogos Pan-Americanos de Lima, entre julho e agosto.

Entre os participantes da Copinha, a expectativa é grande. “Comecei no ano passado, quando o tio Cesar passou a dar aulas no Mackenzie”, conta Bella Gibram, 8 anos, que competirá nos trampolins de 1m e 3m. “Eu gosto muito de treinar e de saltar. Já participei de um festival em São Paulo, mas essa é minha primeira competição com medalhas para o primeiro, segundo e terceiro lugares. Estou confiante, mas não sei o que vai acontecer. Estou até um pouco nervosa”, confessa.

Aos 12 anos, Miguel Henrique Cardoso, atleta do Instituto Pró-Brasil (DF) e que treina no Centro de Excelência, já está na estrada há cinco anos. “Eu fazia saltos no Defer, mas fiquei lá só por seis meses. Depois disso vim treinar aqui no Centro da UnB e estou aqui há quatro anos e meio”, recorda.

Dono de vários títulos no cenário nacional, Miguel, que é ainda campeão sul-americano de 3m, falou sobre sua rotina puxada de treinos e sobre a importância de poder contar com a experiência de Hugo Parisi e Cesar Castro nos treinos.

Atletas campeões sul-americanos juvenis por equipe no Chile fizeram exibições antes do início da Copinha. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da CidadaniaAtletas campeões sul-americanos juvenis por equipe no Chile fizeram exibições antes do início da Copinha. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da Cidadania

“Eu treino de segunda à sábado, quatro horas por dia, das 14h às 18h, de segunda à sexta. No sábado, treino das 8h ao meio-dia. Treinar aqui é muito bom porque a gente se sente bastante motivado. O Hugo e o Cesar são atletas olímpicos e então a gente tem um incentivo ainda maior”, diz Miguel.

Presidente da Confederação Brasileira de Saltos Ornamentais (CBSO), Ricardo Moreira, que atuou como técnico nas mesmas quatro Olimpíadas que Hugo e Cesar, a primeira edição da competição já é histórica.

“Essa é a primeira Copinha realizada pela Confederação Brasileira de Saltos Ornamentais e já é a maior competição já realizada no país em número de atletas. Estamos muito felizes por ver que a base do esporte está crescendo. Sabemos que se a base está crescendo é sinal de que teremos um alto rendimento bem forte no futuro”, comemora Ricardo, ex-atleta de saltos ornamentais.

Para o dirigente, o fato de os saltos ornamentais contarem com uma estrutura de ponta em Brasília e com a experiência de ex-atletas olímpicos nas equipes faz toda diferença. Além disso, o fato de as crianças poderem sempre ver de perto atletas do alto rendimento que treinam ou fazem camping no Centro de Excelência cria um ambiente perfeito para o desenvolvimento da modalidade.

“Eu acho que a grande diferença deste projeto é exatamente a estrutura que ele oferece para os alunos da base. Os atletas das categorias de base têm a mesma estrutura dos atletas de alto rendimento e dos atletas olímpicos. Eles treinam nas mesmas condições, com os mesmos treinadores e ao lado dos atletas, que servem de inspiração. Eles sabem que começam nas mesmas condições que começam os atletas lá fora. Esses atletas da base de hoje têm tudo para trazerem resultados muito melhores para o Brasil”, destaca Ricardo Moreira.

Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da CidadaniaFoto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da Cidadania

“O diferencial maior é que quando a gente começou, eu, o Hugo e o Ricardo, era só o Giovane (Giovane Casilo, pioneiro dos saltos ornamentais em Brasília e que formou os três na piscina do Defer na década de 1990). Ele era o treinador, organizava as competições, viajava com a gente, era o psicólogo e até o fisioterapeuta, quando precisava. Agora, não. Aqui na UnB existe uma equipe trabalhando. Eles já começam com uma estrutura pronta. Nós vamos ver o diferencial desse trabalho daqui a alguns anos nos campeonatos mundiais, porque é um trabalho muito bem feito e tão bem feito quanto os melhores países do mundo fazem hoje”, reforça Cesar Castro.

Investimento

O Centro de Excelência da UnB é um dos principais legados de infraestrutura esportiva para os esportes aquáticos dos Jogos Rio 2016. Inaugurado em março de 2014, é considerado uma das melhores estruturas da América do Sul para aperfeiçoamento técnico e prática da modalidade.

O equipamento recebeu R$ 1,9 milhão em investimentos federais. Os recursos foram usados em compra de equipamentos, manutenção e contratação de profissionais para a equipe multidisciplinar.

Está em execução um convênio, no valor de R$ 4,9 milhões, para garantir o funcionamento do Centro e a manutenção do Núcleo Esportivo de Base.  Atualmente, 25 atletas de todo o país dos saltos ornamentais são apoiados pelo Bolsa Atleta, em um investimento anual de R$ 492.900,00.

Luiz Roberto Magalhães - Ascom - Ministério da Cidadania

Secretário da ABCD, Emanuel Rego participa de Audiência Pública na Câmara dos Deputados sobre o paradesporto

O secretário da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Emanuel Rego, participou, nesta quarta-feira (29.05), de uma Audiência Pública na Câmara dos Deputados, em Brasília, ocasião em que representou o ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil.

Iniciativa do deputado Julio Cesar Ribeiro (PRB-DF), a audiência tratou do tema paradesporto. Durante sua apresentação, Emanuel Rego falou sobre a importância dos investimentos federais no processo de desenvolvimento do paradesporto brasileiro. O secretário apresentou diversos números que destacam a participação efetiva do governo federal no esporte paralímpico do país.

Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/ Ministério da Cidadania

Participaram da audiência, compondo a mesa, além do deputado Julio Cesar Ribeiro, o diretor-técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro (CBP), Alberto Martins; o presidente da Associação do Centro de Treinamento de Educação Física Especial, Ulisses Araújo; e a atleta da paracanoagem Andréa Pontes. Além dela, Ana Paula Gonçalves Marques, campeã mundial de vela adaptada, e a jogadora da Seleção Brasileira de Futsal de Surdos Sabrina Santana acompanharam a audiência, entre outras autoridades e representantes do CPB.

“Os investimentos federais no esporte paralímpico em quase duas décadas, feitos por vários instrumentos, como a Lei Agnelo/Piva, o Bolsa Atleta, o Bolsa Pódio e a Lei de Incentivo ao Esporte, transformaram o esporte paralímpico do Brasil em uma potência mundial. Outra grande conquista foi o Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, um dos grandes legados dos Jogos Rio 2016”, ressaltou Emanuel.

“Desde 2001, quando a Lei Agnelo/Piva foi sancionada, o Brasil obteve um enorme ganho na classificação final nas Paralimpíadas. Em 2004, em Atenas, fomos 14º, o que já era um resultado muito bom. Passamos para 9º em Pequim 2008, para 7º em Londres 2012 e ficamos em 8º no Rio 2016, com o recorde de 72 medalhas conquistadas. Hoje, estamos entre as dez maiores nações do mundo no esporte paralímpico. Isso é motivo de orgulho para todos os brasileiros”, continuou Emanuel.

Durante sua fala, Emanuel lembrou que o Bolsa Atleta, maior programa de patrocínio individual a atletas do mundo, já concedeu, desde 2005, 63,3 mil bolsas para 26,5 mil atletas, fruto de um investimento que supera a marca de R$ 1,1 bilhão. Do total, 14.120 bolsas foram destinadas a atletas paralímpicos, num investimento de R$ 197,5 milhões.

Atualmente, 6.199 atletas estão contemplados pelo Bolsa Atleta. Desses, 1.326 são de modalidades paralímpicas. Já a Bolsa Pódio, categoria mais alta do programa, beneficia este ano 277 atletas, dos quais 147 são paralímpicos.

O secretário também ressaltou que a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania celebrou um convênio com a Confederação Brasileira de Surdos para a realização das Surdolimpíadas do Brasil em 2019. A competição será realizada entre os dias 20 e 30 de junho, em Pará de Minas (MG), distante uma hora de Belo Horizonte, e contará com disputas das seguintes modalidades: atletismo, badminton, basquete, futebol, handebol, judô, karatê, natação, tênis de mesa, vôlei, vôlei de praia e xadrez.

Indagado pela atleta Ana Paula Marques sobre como o governo federal pode voltar a apoiar esportistas que hoje não fazem parte do programa dos Jogos Paralímpicos, Emanuel lembrou que entre 2010 e 2016 o Bolsa Atleta tinha uma categoria para modalidades não olímpicas/não paralímpicas.

Ele revelou que, no período, os atletas surdos, por exemplo, receberam mais de R$ 2,5 milhões em bolsas e afirmou que ainda este ano, com o suplemento na verba do programa, o Ministério da Cidadania deverá voltar a lançar um edital para as modalidades não olímpicas e não paralímpicas.

Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

Maior legado dos Jogos Rio 2016

O diretor-técnico do CPB, Alberto Martins, foi categórico ao falar sobre a importância do Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, fruto de um investimento federal de R$ 187 milhões (R$ 167 milhões na construção e R$ 20 milhões na equipagem). “O centro é o maior legado dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, não só por sua estrutura física, mas por sua utilização.”

O presidente do CPB, Mizael Conrado, não conseguiu viajar a Brasília por força de outros compromissos, mas participou da audiência via videoconferência. “Eu deveria estar aí, mas infelizmente não foi possível. Tivemos uma importante reunião aqui em São Paulo e em breve faremos um anúncio importantíssimo para o esporte paralímpico e para as pessoas com deficiência de nosso país”, declarou Mizael.

Na sequência, ele citou números superlativos sobre o Centro de Treinamento Paralímpico: “Em 2019, serão mais de 300 competições realizadas nas instalações do Centro de Treinamento Paralímpico. Com ele, conseguimos fazer a inclusão para além do alto rendimento, no contraturno escolar, com diversas modalidades oferecidas aos estudantes”, destacou o dirigente.

Segundo Mizael, em três anos de funcionamento, o Centro de Treinamento hospedou 13 mil atletas, serviu 115 mil refeições, viu 16 mil esportistas treinarem em suas instalações, 43 mil atletas participarem de competições sediadas no local e realizou 490 eventos. “Nossa maior recompensa, mais do que medalhas, é a cada dia conseguir fazer com que uma pessoa com deficiência passe a praticar esportes no Brasil”, completou Alberto Martins.

Sancionada em 2001, a Lei Agnelo/Piva, que garante a distribuição dos recursos das loterias federais para as entidades do Sistema Nacional do Esporte, é a principal forte de recursos do Comitê Paralímpico Brasileiro. Para 2019, a projeção da Caixa Econômica é de que R$ 630 milhões sejam repassados aos beneficiados. A previsão é de que R$ 122 milhões cheguem ao CPB para investimento no esporte paralímpico do país.

Luiz Roberto Magalhães – Ministério da Cidadania

 
 

Comitiva interministerial visita núcleo do PROFESP na Ala 1, em Brasília

Foto: Wilhan Campos/CECOMSAERFoto: Wilhan Campos/CECOMSAER

As crianças atendidas pelo Programa Forças no Esporte (PROFESP) da Ala 1 (Base Aérea), em Brasília, receberam uma visita especial nesta terça-feira (28.05). Uma comitiva formada por integrantes dos Ministérios da Defesa, da Cidadania e da Economia, além de parlamentares, conheceu as atividades oferecidas às 181 crianças, de 7 a 12 anos. Eles assistiram à interação dos alunos com a banda de música da Ala 1 e acompanharam algumas das atividades esportivas. Ao lado do diretor do Departamento de Desporto Militar do Ministério da Defesa, general Jorge Antonio Smicelato, a secretária executiva do Ministério da Cidadania, Tatiana Alvarenga, e o chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), Sidney Cavalcante, participaram da visita. 

O PROFESP é destinado ao atendimento de crianças e jovens a partir de 6 aos 18 anos de idade que estão em situação de vulnerabilidade social. Por meio de organizações militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, em parceria com o Ministério da Cidadania e outros, são disponibilizadas instalações e equipamentos esportivos e paradesportivos, infraestrutura e logística. O objetivo do programa é promover a valorização pessoal, fortalecer a integração social e reduzir riscos sociais de beneficiados, por meio do acesso à prática de atividades esportivas inclusivas.

"Estou muito feliz em fazer parte desse governo que investe tanto em nossas crianças e adolescentes. É muito gratificante ver as crianças ostentando um sorriso no rosto, e tendo a oportunidade de um crescimento sadio. A SNELIS não medirá esforços para apoiar sempre esse programa", afirma Sidney Cavalcante.

"É importante ressaltar que além das atividades esportivas orientadas, aula de instrumentalização e atividades recreativas, há espaço para o reforço escolar, com a atuação dos professores da Escola Classe Ipê, localizada no Núcleo Rural do Núcleo Bandeirante”, ressaltou o General Smicelato. O programa oferece também acompanhamento com dentistas da Odontoclínica da Aeronáutica de Brasília e palestras sobre higiene bucal. Atualmente a Ala 1 atende 181 crianças do 2º ao 5º ano do nível fundamental 1 da escola. 

O PROFESP está presente em 117 localidades de todos os estados e do Distrito Federal, inclusive no Arquipélago de Fernando de Noronha (PE) e em comunidades indígenas no interior da Amazônia. No total são atendidas cerca de 29 mil crianças.

SNELIS - Ministério da Cidadania

 
 
 

Ministro Osmar Terra e secretário Décio Brasil participam de reunião do Conselho Nacional do Esporte

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o secretário especial do Esporte, Décio dos Santos Brasil, participaram, nesta segunda-feira (27.05), na sede da Secretaria Especial do Esporte, em Brasília, da 49ª reunião do Conselho Nacional do Esporte (CNE). Na primeira participação no conselho, Osmar Terra salientou que o governo está empenhado na jornada de integração entre três áreas com o objetivo claro de promover a cidadania. “Nosso ministério é fruto de uma fusão de três ministérios: do Desenvolvimento Social, da Cultura e do Esporte. Ele tem a tarefa de promover e elevar o grau de cidadania e bem-estar da sociedade em todos os níveis, na área de enfrentamento da pobreza, para melhorar o desempenho cultural e também o desempenho esportivo, promovendo o setor”, disse.

Durante a abertura da reunião, Osmar Terra apresentou os programas estratégicos da pasta da Cidadania, as ações voltadas ao esporte, da base ao alto rendimento, e a estrutura da Estação Cidadania, que visa garantir a oferta de equipamento esportivo e social de qualidade à população nos municípios brasileiros.

Brasília, 27/05/19 49° Reunião do Conselho Nacional de Esporte. Fotos: Francisco Medeiros/ Ministério da CidadaniaBrasília, 27/05/19 49° Reunião do Conselho Nacional de Esporte. Fotos: Francisco Medeiros/ Ministério da Cidadania

“Nosso objetivo é melhorar e democratizar o acesso ao esporte. Ampliar a base e a busca de novos talentos no nosso país. Pratiquei muito esporte na juventude. Conheço, gosto e acompanho a área. Mesmo com um ministro não sendo um atleta de alto rendimento, teremos um desempenho de alto rendimento no nosso trabalho”, frisou Osmar Terra.

Segundo o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, a apresentação do ministro foi importante para que os membros do conselho conhecessem os detalhes dos planos do governo federal. “Fico muito feliz em ouvir os projetos do governo federal para o esporte brasileiro, além do engajamento do esporte com a assistência social e a cultura. Acho que esse é o caminho, de maximizar as oportunidades para que tenhamos de fato uma consolidação de uma cultura esportiva no Brasil”, opinou. Mizael convidou o ministro Osmar Terra e o secretário Décio Brasil para conhecer as estruturas do Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo.

O secretário Décio Brasil aproveitou a oportunidade para apresentar a estrutura atual da Secretaria Especial do Esporte. “Toda a atividade fim do Ministério do Esporte permaneceu igual. Não se mexeu em nada do que tinha, as secretarias nacionais continuaram as mesmas. A atividade meio que foi mexida, que ficou concentrada no Ministério da Cidadania. Não há prejuízo nenhum para o esporte, além de permanecer o Conselho Nacional do Esporte e a Comissão Nacional de Atletas”, explicou.

O CNE é um órgão colegiado de deliberação, normatização e assessoramento, vinculado ao Ministério da Cidadania. Tem como objetivo buscar o desenvolvimento de programas que promovam prática da atividade física e do esporte na população brasileira, bem como a melhoria do padrão de organização, gestão, qualidade e transparência do desporto nacional.

Durante a 49ª reunião do Conselho Nacional do Esporte, foram aprovados os nomes de Martinho Neves Miranda, na vaga aberta no Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem, e de Julia Gilli Costa, como procuradora do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem. Também foram indicados os nomes de Humberto Panzetti e Marcelo Rozemberg Ottoline de Oliveira como novos membros da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte e aprovados os relatórios de aplicação de recursos públicos dos comitês Olímpico do Brasil (COB), Paralímpico Brasileiro (CPB) e Brasileiro de Clubes (CBC).

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49ª Reunião do Conselho Nacional do Esporte49ª Reunião do Conselho Nacional do Esporte


Ascom – Ministério da Cidadania
   

Araçatuba, em São Paulo, ganha Estação Cidadania

O sábado (25.05) foi dia de festa em Araçatuba, no noroeste de São Paulo. Com presença maciça da população, incluindo muitas famílias com crianças, foi inaugurada na cidade uma Estação Cidadania, espaço que integra em um só local programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação profissional, serviços socioassistenciais e políticas de prevenção à violência. Localizado no Residencial Jardim Atlântico, área de alta vulnerabilidade econômica e social, o espaço recebeu investimentos de R$ 2,02 milhões do governo federal. 

Ministro Osmar Terra (centro) inaugura unidade da Estação Cidadania em Araçatuba. Foto: Mauro Vieira/ Ministério da Cidadania Ministro Osmar Terra (centro) inaugura unidade da Estação Cidadania em Araçatuba. Foto: Mauro Vieira/ Ministério da Cidadania

Este é o primeiro espaço inaugurado com o nome de Estação Cidadania. Com a fusão dos antigos ministérios da Cultura, dos Esportes e do Desenvolvimento Social no Ministério da Cidadania, os Centros de Esportes e Artes Unificados (CEUs), os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e os Centros de Iniciação ao Esporte (CIE) se uniram. Com isso, a população das cidades atendidas ganha mais serviços e mais cidadania.

"Um complexo como este tem um valor extraordinário por ser um ponto de encontro da cidade, da cidadania, principalmente para os jovens", afirmou o ministro da Cidadania, Osmar Terra. "Nós queremos que não tenha nenhum jovem com tempo ocioso, que todos estejam estudando ou tendo alguma atividade esportiva ou artística, para que se despertem novos talentos e, ao mesmo tempo, haja uma melhoria do ponto de vista social e econômico e que os meninos não tenham tempo para as drogas", destacou.

O prefeito de Araçatuba, Dilador Borges, também ressaltou a importância da Estação Cidadania. "Esta é uma região carente, com famílias de baixa renda, então poderemos trabalhar nossas crianças no contraturno para que elas não fiquem expostas a outros segmentos que não trazem nenhuma vantagem à cidadania", disse. "Este é um espaço abençoado para a nossa região. Quem ganha com isso é a cidadania, é a comunidade, é a cidade", completou.

"Este espaço será com certeza um diferencial na vida dos moradores da cidade. Com certeza, crianças, jovens, adolescentes e famílias poderão ter encontro com atividades culturais, esportivas, de lazer, educacionais, além dos serviços de assistência social para que todos tenham acesso à dignidade e à cidadania", comentou a vice-prefeita da cidade, Edna Flor. 

Infraestrutura

Com 3 mil metros quadrados de área, a Estação Cidadania de Araçatuba conta com dois edifícios multiuso, dispostos numa praça de esportes e lazer, salas multiuso, biblioteca, telecentro, cineteatro/auditório com 60 lugares, quadra poliesportiva coberta, pista de skate, equipamentos de ginástica, playground e pista de caminhada. A expectativa é atender de 350 a 400 pessoas por dia.

Serão oferecidas na Estação Cidadania aulas de ginástica, teatro, artesanato, violão, viola caipira, flauta doce, crochê, tricô, bordado, fabricação de fantoches, informática, introdução às redes sociais e tecnologia, iniciação esportiva, xadrez, pilates, capoeira, fit dance e alongamento, entre outras, além de sessões de cinema e oficinas de leitura e reforço escolar para crianças e jovens da comunidade. As atividades começam na próxima semana e as inscrições já podem ser feitas na própria Estação Cidadania.

Durante a cerimônia, o ministro Osmar Terra anunciou que o Ministério irá repassar recursos para ampliar a Estação Cidadania, trazendo ainda mais serviços aos moradores de Araraquara. "Nossa ideia é colocar novos equipamentos, como centro de convivência para idosos, centro-dia para crianças com deficiência, espaço para juventude com sinal de internet banda larga, campo de futebol e pista de atletismo, entre outros", informou.

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Araçatuba (SP) recebe Estação Cidadania (25/5/2019)Araçatuba (SP) recebe Estação Cidadania (25/5/2019)

Prosperidade

Moradora do Jardim Atlântico há oito anos, Vera Fortunato elogiou o espaço. "Temos muitas crianças que não têm onde brincar, o que fazer, ficam em casa e agora elas vão poder ter um esporte para poder trabalhar, os pais levarem. E creio que vai ter muito mais", afirmou.

Também morador do bairro, Apóstolo Luis Pavan comemorou a inauguração da Estação Cidadania. "Nós temos muito orgulho e alegria de estarmos participando e vendo a prosperidade chegando aqui no nosso bairro para trazer mais produtividade, cultura e desenvolvimento para a cidade de Araçatuba e para o Atlântico", observou.

A Estação Cidadania – Cultura de Araçatuba é a 52ª do estado de São Paulo – de 70 previstas – e a 193ª do Brasil. No total, está programada a construção de 329 Estações em 311 municípios do País, o que corresponde a um investimento de R$ 817,6 milhões, sendo R$ 725,06 milhões da Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania e R$ 92,54 milhões de contrapartida das prefeituras municipais.

Também participaram da cerimônia de inauguração a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP); o presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Paulo Amaral; a secretária de Desenvolvimento Social de Araçatuba, Maria Cristina Domingues; o secretário de Esportes, Sérgio Tumelero; e a presidente da Câmara Municipal, vereadora Tieza Lemos Marques, entre outras autoridades.

Assessoria de Comunicação - Secretaria Especial da Cultura - Ministério da Cidadania  

Aviso de pauta – 49ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional do Esporte

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o secretário especial do Esporte, Décio dos Santos Brasil, participam, nesta segunda-feira (27.05), às 16h, em Brasília (DF), da 49ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional do Esporte (CNE). Na pauta, a indicação de novos membros para o Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem e para a Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte, além da aprovação do relatório de aplicação de recursos públicos pelos comitês Olímpico do Brasil, Paralímpico Brasileiro e Brasileiro de Clubes.

O CNE é um órgão colegiado de deliberação, normatização e assessoramento, vinculado ao Ministério da Cidadania. Tem como objetivo buscar o desenvolvimento de programas que promovam prática da atividade física e do esporte na população brasileira, bem como a melhoria do padrão de organização, gestão, qualidade e transparência do desporto nacional.

Serviço:
49ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional do Esporte
Data: 27.05.2019
Hora: 14h30
Local: Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania – SIG Quadra 4, lote 83, bloco C

Ascom – Ministério da Cidadania
 

ABCD faz ação educativa para pilotos e chefes de equipe no Brasileiro de Endurance

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) realizou, na sexta-feira (24.05), no Autódromo Internacional de Goiânia, uma palestra educativa sobre a importância da antidopagem  a pilotos, médicos, chefes de equipe e dirigentes da Confederação Brasileira de Automobilismo que estavam na cidade para a prova Quatro Horas de Goiânia, equivalente à 2ª etapa do Campeonato Brasileiro de Endurance. 

Durante o bate-papo, um público estimado em 80 pessoas pôde conhecer melhor as violações mais comuns às regras do Código Mundial Antidopagem, conhecer o endereço para acessar a lista de substâncias proibidas e ter mais detalhes sobre a Autorização para Uso Terapêutico (AUT).

Coordenadora de Operações da ABCD, Maria Fernanda Carraca Frias explica aos pilotos detalhes de como funciona o sistema de controle de dopagem. Foto: ABCD Coordenadora de Operações da ABCD, Maria Fernanda Carraca Frias explica aos pilotos detalhes de como funciona o sistema de controle de dopagem. Foto: ABCD

Ministrada pela coordenadora de Operações da ABCD, Maria Fernanda Carraca Frias, a palestra esclareceu os riscos à saúde do uso de substâncias e métodos proibidos e enfatizou a importância do jogo limpo. “O intuito é sempre divulgar conhecimento e proteger o atleta que decide competir de forma limpo. Foi um bate-papo rápido para engajar esse público no combate à dopagem. A gente entende que o conhecimento precisa ser compartilhado não só com o atleta, mas por todos os responsáveis pelo desempenho dele”, afirmou Maria Fernanda.

A iniciativa faz parte de uma série de ações adotadas pela ABCD para fortalecer o combate à dopagem e ajudar na conscientização sobre o tema, além de educar atletas e todos os envolvidos em competições esportivas no Brasil. “Difundir conhecimento é sempre uma agenda positiva, e criar uma canal de comunicação com as modalidades é muito importante”, completou a coordenadora de operações da ABCD.

A competição

O Brasileiro de Endurance reúne mais de 30 supercarros de grandes marcas, como Ferrari, Lamborghini, Mercedes, Porsche, Ginetta e Audi, divididas em oito divisões. A categoria conta com pilotos experientes, como Tarso Marques (ex-Fórmula 1) e os bicampeões da Stock Car Daniel Serra e Ricardo Maurício, além de jovens promessas do automobilismo.

Na sexta (24.05) foram realizados os treinos livres, oficiais e classificatórios de todas as divisões. A largada das Quatro Horas de Goiânia foi às 14h de sábado (25.05). A prova marcou a primeira conquista da Ferrari 488 GT3 em autódromos brasileiros. A equipe Via Italia Racing/TMG Racing, com os pilotos Chico Longo e Daniel Serra, venceu o geral, e, consequentemente, a categoria GT3. O pódio foi completado pelo Protótipo Ginetta G57 (pilotado por Fabio Ebrahim, Wagner Ebrahim e Pedro Aguiar) e pela Mercedes-Benz AMG GT3 (guiada por Xandy Negrão e Xandinho Negrão). A próxima etapa está marcada para 15 de junho em Tarumã, no Rio Grande do Sul.

Ascom - Ministério da Cidadania 

 

Em fóruns com Gustavo Kuerten e Lars Grael, secretário Décio Brasil debate políticas públicas do esporte

Alice Kuerten, Décio Brasil, Gustavo Kuerten, William Oliveira, diretor executivo do Instituto Família Barrichello, e Ana Luiza Carrança, coordenadora da REMS (Foto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania)Alice Kuerten, Décio Brasil, Gustavo Kuerten, William Oliveira, diretor executivo do Instituto Família Barrichello, e Ana Luiza Carrança, coordenadora da REMS (Foto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania)

Os programas e as ações planejadas pela Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania foram apresentados nos últimos dois dias em eventos realizados em Santa Catarina e no Rio de Janeiro. Na quinta-feira (23.05), o secretário especial do Esporte, Décio Brasil, participou de seminário organizado pela Rede Esporte pela Mudança Social (REMS), em Florianópolis. Nesta sexta-feira (24.05), o debate sobre políticas públicas aconteceu no Conselho Empresarial do Esporte da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).

O Fórum “O esporte que queremos”, na capital catarinense, contou com a presença do tricampeão de Roland Garros Gustavo Kuerten. O ex-tenista e sua mãe, Alice, comandam o Instituto Guga Kuerten, uma das 116 organizações que fazem parte da REMS. Eles contaram um pouco da história do instituto, criado há 17 anos, que oferece atividades esportivas e educação a crianças, jovens e pessoas com deficiência em 186 municípios de Santa Catarina.

Guga destacou que o Brasil precisa de uma conexão maior entre Poder Público, iniciativa privada, ONGs e pessoas físicas para se transformar num país verdadeiramente esportivo: “Tive muito apoio da minha mãe, da minha família, para chegar a ser o tenista número um do mundo. Mas o resultado mais importante dessa minha conquista foi a criação do instituto. É o trabalho que realizamos, oferecendo a oportunidade da prática de esportes a pessoas que não têm acesso. Isso faz a diferença”.

Décio Brasil lembrou a época em que viveu em Florianópolis, de 2010 a 2012, quando comandou como oficial-general a 14ª Brigada de Infantaria Motorizada. Em 2010, condecorou Guga com a Ordem do Mérito Militar. “O Exército fez aquela homenagem não por ele ter sido número um do mundo, mas pelo exemplo que representa para a juventude. O trabalho que realiza até hoje com o Instituto Guga Kuerten transforma a vida de crianças e jovens.”

O secretário participou de um painel ao lado do professor aposentado da Unicamp João Batista Freire, especialista em esporte para o desenvolvimento social. Freire apontou a capacitação e a valorização de professores como ponto fundamental da transformação pelo esporte. “Guga virou um pedagogo. Outros atletas como Ana Moser, Magic Paula, hoje também são pedagogos. O Poder Público tem que apoiá-los e ajudar as organizações que fazem o esporte social”, defendeu. “O esporte muda um país se estiver atrelado à educação. Precisamos formar bons professores. Sem eles, não há desenvolvimento esportivo.”

Ao apontar que o conceito do novo Ministério da Cidadania, unindo Esporte, Cultura e Desenvolvimento Social, trilha o caminho da integração com áreas como Educação e Saúde, o secretário Décio Brasil reforçou a característica transformadora dos projetos socioesportivos: “Estamos implantando a Estação Cidadania, espaço que terá iniciativas sociais, culturais e esportivas. É um projeto ambicioso, que vai beneficiar não só as crianças no contraturno escolar, mas incentivar a inclusão da comunidade como um todo”.

Estratégias
O debate no Conselho Empresarial do Esporte da Associação Comercial do Rio de Janeiro, presidido pelo velejador Lars Grael, teve como tema “Estratégias do governo federal para o esporte”. Entre os membros do conselho presentes ao encontro estavam a secretária estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Fabiana Bentes; o CEO do Rio Open de Tênis, Alan Adler; o diretor da Confederação Brasileira de Basquete e CEO do Comitê Rio 2016, Ricardo Trade; o vice-presidente da NBA para a América Latina, Arnon de Mello; o ex-técnico da Seleção Brasileira de futebol feminino e empresário de esportes René Simões; o executivo do Grupo Globo Thiago Meirelles; e o superintendente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), Paulo Bicalho.

Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaFoto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

Décio Brasil apresentou programas como Bolsa Atleta, Segundo Tempo/Forças no Esporte (Profesp) e Estação Cidadania, além de dar detalhes da dinâmica de aprovação de projetos pela Lei de Incentivo ao Esporte. Ao revelar o objetivo do ministro da Cidadania, Osmar Terra, de triplicar o número de atletas beneficiados por algum tipo de apoio governamental ou privado – hoje são 6.199 contemplados pelo Bolsa Atleta –, o secretário ressaltou a importância de parcerias como a realizada há duas semanas com a Associação Nacional das Universidades Particulares (ANUP): “Fizemos um protocolo de intenção de cooperação para que as instituições de ensino ofereçam bolsas de estudos para jovens atletas. Nossa intenção é que, como contrapartida, esses atletas mais tarde participem de programas sociais para atrair nossos jovens à prática de esportes”, explicou. “Precisamos revelar mais atletas como Lars Grael, mas também transformar o país socialmente usando o esporte como ferramenta.”

Lars Grael e Fabiana Bentes defenderam a necessidade de manutenção dos equipamentos esportivos e de capacitação de professores de educação física, condições sem as quais os programas esportivos se perdem com o passar dos anos. “Para isso devemos contar também com a comunidade empresarial, que tem vários representantes neste grupo da Associação Comercial”, disse Lars.

O medalhista olímpico elogiou a escolha de gestores que vem sendo feita para funções na Secretaria Especial do Esporte: “A nomeação de ex-atletas como Emanuel Rego, no alto rendimento, Washington Coração Valente, no esporte social, e Luisa Parente, no controle de dopagem, dá credibilidade e garante um voto de confiança da comunidade esportiva”.

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, de Florianópolis e Rio de Janeiro

Parecer jurídico conclui pela legalidade de repasses dos recursos das loterias ao COB

A Consultoria Jurídica do Ministério da Cidadania concluiu que a ausência da Certidão de Registro Cadastral e da Certidão Negativa de Débitos não impedem o Comitê Olímpico do Brasil (COB) de receber recursos oriundos das loterias da Caixa Econômica Federal. De acordo com o Parecer nº 00396/2019, requerido pela Secretaria Especial do Esporte, esses recursos são próprios das entidades contempladas. 
 
O parecer afirma que a não emissão da Certidão de Registro Cadastral “não tem o condão de impor à Caixa a abstenção de transferir os recursos de loteria destinados ao COB pela Lei nº 13.756/1998, uma vez que essa lei não impõe nenhuma outra condição para essa transferência, além da correta aplicação dos recursos, atestada por meio de deliberação do CNE (Conselho Nacional do Esporte) ou pela análise das contas prestadas ao TCU (Tribunal de Contas da União)”.
 
Com isso, os requisitos dos artigos 18 e 18-A da Lei nº 9.615 de 1998 (Lei Pelé) devem ser cumpridos por entidades nacionais de administração do desporto que busquem o recebimento de recursos do orçamento federal no Ministério da Cidadania, via transferências voluntárias.
 
Por meio do Parecer nº 00309/2019, a Consultoria Jurídica do órgão também respondeu ao questionamento da Secretaria Especial do Esporte sobre a vigência do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado pelo então Ministério do Esporte e o COB, em 24 de novembro de 2017. O parecer concluiu que as obrigações impostas pelo TAC foram extintas diante do adimplemento pela entidade esportiva no prazo estabelecido. Com isso, não se aplica a comunicação à Caixa Econômica Federal da não certificação pela Secretaria Especial do Esporte.
 
Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania

Membros da Remote Gambling Association apresentam estudo sobre a regulamentação de apostas online

Membros da Remote Gambling Association (RGA) se reuniram nesta quinta-feira (23.05) com o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério da Cidadania, Washington Cerqueira. Ammar Abdelaziz Hassan, Martin Redman, Pierre Tournier e Francesco Rodano apresentaram um estudo que expõe benefícios fiscais e sociais da regulamentação de jogos e apostas online, com possíveis investimentos em programas sociais dedicados à educação esportiva. A proposta se daria por uma alteração da Lei nº 13.756, de 12 dezembro de 2018.

A RGA é uma associação baseada em Londres (Reino Unido) e Bruxelas (Bélgica) e tem entre seus associados grandes empresas de jogos on-line.

Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social

Secretário do Esporte participa de palestra na Associação Comercial do RJ

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio dos Santos Brasil, apresentará, nesta sexta-feira (24.05), às 10h, no Rio de Janeiro, a palestra “Estratégias do governo federal para o esporte”, durante a reunião ordinária do Conselho Empresarial do Esporte da Associação Comercial do Rio de Janeiro.

O Conselho Empresarial do Esporte debate temas relevantes ao ambiente esportivo, com a finalidade de promover, desenvolver e fomentar o esporte, contribuindo para fortalecer a economia do Rio de Janeiro.


Serviço:
Palestra – Estratégias do governo federal para o esporte
Data: 24.05.2019
Hora: 10h
Local: Associação Comercial do Rio de Janeiro – Rua Candelária, nº 9, 12º andar, Centro, Rio de Janeiro (RJ)

Ascom – Ministério da Cidadania

 

Secretário especial do Esporte participa do fórum “O esporte que queremos”

O secretário especial do Esporte, Décio dos Santos Brasil, participa, nesta quinta-feira (23), às 14h, do fórum “O esporte que queremos”, promovido pela Rede Esporte pela Mudança Social (REMS). O evento será realizado em Florianópolis (SC) e integra a programação do 23º Encontro Nacional de Membros da REMS, que começou nesta quarta-feira (22).

Voltado para acadêmicos, organizações do terceiro setor, empresários e comunidade esportiva, o objetivo do fórum é debater sobre as políticas públicas voltadas ao esporte para a mudança social no novo governo.

A REMS reúne 116 organizações que atuam com o esporte como fator de desenvolvimento humano. Presente em 20 estados e mais de 200 municípios no Brasil, a Rems dá visibilidade ao trabalho de organizações, demonstrando o impacto social e o poder transformador do esporte, que inspira pessoas, instituições e governos para promoção de saúde, desenvolvimento humano, ética e cidadania.

Serviço:
Fórum – O Esporte que queremos
Data: 23.05.2019
Hora: 14h
Local: Hotel Sesc Cacupé, localizado na Estrada Haroldo Soares Glavan, 1670 - Cacupé, Florianópolis (SC)

Ascom – Ministério da Cidadania
 

Secretário Ronaldo Lima debate preparação da 5ª Clínica de Futsal Feminino em Chapecó (SC)

Foto: Adalberto Scigliano/Ministério da CidadaniaFoto: Adalberto Scigliano/Ministério da Cidadania

Com o objetivo de acertar os últimos detalhes para a realização da 5ª Clínica de Futsal Feminino, que será promovida entre os dias 22 e 27 de maio em Chapecó, Santa Catarina, as ex-atletas e atuais coordenadoras da Seleção Brasileira de Futsal Feminino, Naiara Gresta e Tatiana Weysfield, se reuniram, nesta quarta-feira (22.05), com o secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT), Ronaldo Lima, em Brasília.

Voltada para alunos e professores de projetos de inclusão social, a clínica é promovida pela SNFDT. A coordenadora da secretaria de futebol, Rejane Urani, explica que a clínica contará com palestras e clínicas voltadas para jogadoras e treinadores, além de oferecer a oportunidade de acompanhar os trenos preparatórios da seleção nacional para um torneio internacional.

Durante a reunião na Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, as coordenadoras da Seleção Brasileira convidaram o secretário de futebol Ronaldo Lima para acompanhar o Grand Prix de Futebol feminino, que será disputado entre os dias 30 de maio e 2 de junho, na cidade de Xanxerê, Santa Catarina. A primeira edição do torneio, organizado pela Confederação Brasileira de Futsal (CBFS), contará com a participação de Brasil, Chile, Paraguai e Argentina.

Adalberto Scigliano
Ascom – Ministério da Cidadania

 

 

Atletas pelo Brasil e Secretaria Especial do Esporte discutem parcerias para aprimorar gestão esportiva no país

Representantes da organização sem fins lucrativos Atletas pelo Brasil estiveram nesta terça-feira (21.05) na Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, em Brasília, para encontro com o secretário Décio dos Santos Brasil. Na ocasião, a diretora da entidade, Ana Moser, detalhou o planejamento estratégico para 2019 e levantou possibilidades de parcerias com o governo federal para contribuir com a gestão esportiva no país. Foi a primeira reunião entre os integrantes da Atletas pelo Brasil e o secretário Décio Brasil.

Foto: Pedro Ramos/Ministério da CidadaniaFoto: Pedro Ramos/Ministério da Cidadania

Acompanhada pelos diretores Nelson Aerts e Arnaldo Oliveira, pela coordenadora de advocacy, Silvia Gonçalves, e pela diretora executiva do Pacto pelo Esporte, Daniela Castro, a medalhista olímpica apresentou ao secretário a ferramenta Rating Integra – que avalia as instituições esportivas que desejam buscar patrocínio privado e garante ao patrocinador maior segurança no momento de investir no segmento – e destacou o Pacto pelo Esporte, acordo entre empresas apoiadoras do esporte brasileiro que busca contribuir para a cultura e a prática de governança, integridade e transparência.

Na avaliação da ex-jogadora de vôlei, a recém-nomeada gestão da Secretaria oferece uma nova oportunidade de diálogo em benefício do desporto nacional. “Temos visto a intenção da Secretaria Especial do Esporte de tratar o esporte com cuidado, respeito e responsabilidade, temos sentido isso. Fazemos votos de poder contribuir e participar de uma evolução do esporte”, afirmou.

Para Décio Brasil, a cooperação com instituições desta natureza pode trazer resultados positivos desde a base até o esporte de alta performance. "É muito importante estabelecer uma parceria entre o Poder Público e o grupo Atletas pelo Brasil. O trabalho integrado pode gerar frutos no esporte educacional e de alto rendimento, além de aprimorar a gestão das entidades esportivas", destacou o secretário.

“Foram feitas sinalizações de que vamos continuar debatendo questões importantes como o Plano Nacional do Desporto, a Lei Geral do Esporte, a questão do Rating, que é a avaliação das instituições do esporte, a Lei de Incentivo, enfim, estamos com o pensamento alinhado e vamos continuar buscando ajudar a fazer o esporte no país”, finalizou Ana Moser.

Pedro Ramos, Ministério da Cidadania
 

Na Comissão de Esporte da Câmara, secretário Décio Brasil participa de debate sobre Copa América 2019

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, participou nesta terça-feira (21.05) de audiência pública na Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados sobre a preparação e a organização da Copa América de Futebol 2019, que será disputada no Brasil. Com a participação de 12 seleções, o evento será promovido entre 14 de junho e 7 de julho. A abertura está marcada para o Estádio do Morumbi, em São Paulo, e a final, para o Maracanã, no Rio de Janeiro.

Foto: Monique Damasio/Ministério da Cidadania Foto: Monique Damasio/Ministério da Cidadania

“A participação do governo federal será na área de segurança, com o Ministério da Justiça, com seus órgãos subordinados ao setor. Não houve interferência do governo na organização da competição. O comitê organizador teve autonomia para realizar as ações necessárias à promoção do evento”, explicou Décio Brasil.

Requerida pelo deputado federal Fábio Mitidieri, a reunião contou também com a presença de Daniel Marques, chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo do Ministério do Turismo; de Agberto Guimarães, diretor de Operações do Comitê Organizador Local da Copa América Brasil 2019; e de Thiago Januzzi, gerente-geral de Competições do Comitê Organizador Local.

“Temos um evento 100% financiado com recursos privados, oriundos de direitos de imagens e de patrocínios arrecadados pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Somos uma empresa com o fim específico de organizar o evento. Somos um braço de uma organização, e o dono do evento é a Conmebol”, explicou Agberto Guimarães.

Segundo o comitê organizador, cerca de 450 mil ingressos já foram vendidos. Cinco partidas estão esgotadas, entre elas os três jogos do Brasil na fase de classificação. O Brasil disputa a Copa América no Grupo A, ao lado de Bolívia, Peru e Venezuela. Antes, a seleção fará dois amistosos preparatórios. No dia 5 de junho, enfrenta o Catar, em Brasília, e, no dia 9 de junho, encara Honduras, em Porto Alegre.

A estreia da Seleção no torneio será em 14 de junho, contra a Bolívia, no Morumbi. Na sequência, em 18 de junho, enfrenta a Venezuela, em Salvador, na Arena Fonte Nova. O Brasil encerra a primeira fase no dia 22 de junho, contra o Peru, em São Paulo.

O evento será disputado por Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela, além de Japão e Catar como países convidados. Cinco cidades receberão os jogos: Belo Horizonte (Estádio do Mineirão), Porto Alegre (Arena Grêmio), Rio de Janeiro (Maracanã), Salvador (Arena Fonte Nova) e São Paulo (Estádio do Morumbi e Arena Corinthians).

Breno Barros - Ascom – Ministério da Cidadania

Campeões mundiais do revezamento 4 x 100m são homenageados em Brasília

O presidente Jair Bolsonaro e integrantes do primeiro escalão do governo federal, reunidos no Conselho de Governo, receberam, na manhã desta terça-feira (21.05), no Palácio da Alvorada, em Brasília, o time do atletismo brasileiro que conquistou, no Japão, o título de campeão mundial do revezamento 4 x 100m. 
 
Rodrigo Nascimento, Jorge Vides, Derick Souza e Paulo André de Oliveira e demais integrantes da delegação nacional no Japão, além de outros representantes da modalidade, como Caio Bonfim - que em 2017, durante o Mundial de Londres, conquistou a inédita medalha de bronze na marcha atlética -, participaram da homenagem em Brasília.

O presidente Jair Bolsonaro, com os campeões mundiais do revezamento 4 x 100m, o ministro Osmar Terra, e os secretários do Esporte do Ministério da Cidadania. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaO presidente Jair Bolsonaro, com os campeões mundiais do revezamento 4 x 100m, o ministro Osmar Terra, e os secretários do Esporte do Ministério da Cidadania. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

O quarteto brasileiro conquistou, no dia 12 de março, em Yokohama, a medalha de ouro no Mundial de Revezamento. O triunfo marcou um resultado inédito para o país na prova. Antes, o time nacional masculino acumulava dois pódios em Mundiais: prata em Paris, em 2013, e bronze em Sevilha, em 1999. O revezamento 4 x 100m masculino soma ainda três medalhas em Jogos Olímpicos: prata em Sydney 2000 e bronze em Atlanta 1996 e Pequim 2008.
 
Além do ouro no masculino, o Brasil conquistou um ótimo resultado no feminino, com Ana Carolina Azevedo, Lorraine Martins, Franciela Krasucki e Vitória Rosa, que terminaram em quarto o revezamento 4 x 100m, atrás de Estados Unidos, Jamaica e Alemanha.
 
Do quarteto feminino, Ana Carolina e Lorraine Martins estiveram na solenidade no Palácio da Alvorada, além dos técnicos Luiz Felipe de Siqueira e Carlos Alberto Cavalheiro e do presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Warlindo Carneiro da Silva. Vítor Hugo dos Santos, reserva do time masculino no Japão, também participou.
 
Entre as autoridades do governo federal, estavam presentes o ministro da Cidadania, Osmar Terra; o ministro da Economia, Paulo Guedes; o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro; e o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil.
 

Emoção forte

Um dos momentos marcantes da visita foi quando o presidente, os ministros e os convidados assistiram às imagens da final do revezamento em uma grande televisão, na sala de reunião do Conselho de Governo. No momento em que Paulo André cruzou a linha de chegada, uma grande comemoração tomou conta do ambiente.

O presidente Jair Bolsonaro (em primeiro plano, de costas) e seus ministros assistem à vitória do Brasil no Mundial de Rezamento do Japão: emoção no Palácio da Alvorada. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaO presidente Jair Bolsonaro (em primeiro plano, de costas) e seus ministros assistem à vitória do Brasil no Mundial de Rezamento do Japão: emoção no Palácio da Alvorada. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

“Do fundo do coração, agradeço o trabalho de vocês. Vocês representaram muito bem o nosso país e precisamos disso”, afirmou o presidente. “Receber vocês aqui é motivo de honra para todos nós”, disse Bolsonaro.
 
Além do presidente, dos ministros e do secretário Décio Brasil, participaram da homenagem o secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), o campeão olímpico do vôlei de praia Emanuel Rego; o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira; o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima; e o diretor do Departamento de Desporto Militar do Ministério da Defesa, general Jorge Antonio Smicelato.
 
“Ninguém aqui, no domingo passado, acordou e pensou: ‘semana que vem vou ver o presidente’”, comentou Rodrigo Nascimento, velocista que foi o primeiro a correr na final no Japão. “Ninguém pensou nisso ou imaginou que um dia isso fosse acontecer. A gente está feliz com a conquista, curtindo o momento e a proporção que isso está ganhando".
 
Assim como todos os presentes, Rodrigo confessou que se emocionou ao rever a prova no Palácio da Alvorada. “Já vimos esse vídeo várias vezes, mas hoje foi diferente. Quem imaginou que estaríamos na casa do presidente, com ele nos aplaudindo, com todos os ministros à mesa? É inacreditável!”
 
Quem também se sentiu honrado foi Paulo André, atleta que fechou a prova e deu a vitória ao Brasil com o tempo de 38s05, dois centésimos de segundo de diferença para o time dos Estados Unidos. “Confesso que estou em êxtase. É gratificante ter esse reconhecimento do presidente e de todos eles conosco. É importante para nós. Vamos sair daqui mais motivados por pensar que todos estão nos apoiando e com os olhos sobre nós. E não apenas a nossa equipe, mas o esporte em geral”, agradeceu Paulo André. 
 
“É uma felicidade muito grande recebê-los hoje e isso demonstra que o apoio do governo federal ao esporte traz resultados. Com a Bolsa Atleta, o Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas e os demais incentivos federais, esperamos que o Brasil siga conquistando resultados como este, nos Jogos Pan-Americanos, em Lima, em outros Mundiais, nos Jogos Mundiais Militares e, principalmente, nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020”, declarou o secretário Décio Brasil.

O presidente Jair Bolsonaro, a primeira-dama Michele, os ministros e demais autoridades e os campeões mundiais e integrantes da delegação brasileira no Japão posam em frente ao Palácio da Alvorada. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaO presidente Jair Bolsonaro, a primeira-dama Michele, os ministros e demais autoridades e os campeões mundiais e integrantes da delegação brasileira no Japão posam em frente ao Palácio da Alvorada. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

 

Bolsa Atleta

Do time brasileiro que disputou o Mundial no Japão, Derick Silva, Jorge Vides, Paulo André, Vítor Hugo, Ana Carolina, Lorraine Martins, Franciela Krasucki e Vitória Rosa recebem o Bolsa Atleta do governo federal. 
 
Atualmente, 451 atletas da modalidade são apoiados pelo programa, resultado de um investimento anual de R$ 5,9 milhões nas diversas categorias (Base, Estudantil, Nacional, Internacional, Olímpica/Paralímpica). Outros 14 atletas são beneficiados pela categoria Pódio, a mais alta do programa, em investimento anual de R$ 1,5 milhão. 
 
Durante o encontro, o ministro Osmar Terra parabenizou os atletas e ressaltou que a intenção do governo é triplicar o número de bolsistas nos próximos três anos. Atualmente, 6.199 atletas recebem Bolsa Atleta e 277 são contemplados na categoria Pódio. Ao todo, o investimento anual em todas as modalidades das duas bolsas é de R$ 120 milhões. 
 
Além do Bolsa Atleta, os campeões mundiais integram o Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, como sargentos: Paulo André na Marinha, Rodrigo Nascimento e Vitor Hugo no Exército e Derick Silva e Jorge Vides na Aeronáutica. Todos devem disputar este ano, na China, em outubro, os Jogos Mundiais Militares.
 
“É muito importante o apoio do Bolsa Atleta, das Forças Armadas e todos os incentivos que existem hoje ao esporte. É fundamental para que a gente possa pensar só em treinar. Nós, atletas, temos outras obrigações fora da pista, e esse apoio financeiro é importante. É motivador para o atleta continuar com um bom desempenho e para conquistar os objetivos que ele tem na vida, como cidadão também”, destacou Paulo André.
 

Luiz Roberto Magalhães - Ascom - Ministério da Cidadania

ABCD promove palestra educativa sobre antidopagem na Taça Brasil de Ciclismo de Pista

Sessenta atletas da elite nacional do ciclismo de pista disputaram, no último fim de semana, a primeira etapa da Taça Brasil de Pista. Além de distribuir pontos válidos pelo ranking nacional, a competição, realizada no Velódromo do Jardim Botânico de Curitiba (PR), contou ainda com uma palestra educativa sobre a importância da antidopagem, ministrada pelo secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Emanuel Rego.

“A transferência de conhecimento sobre antidopagem é uma das ações mais importantes na busca pelo jogo limpo. A convite da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), tivemos a oportunidade de divulgar a importância das comissões técnicas das equipes na proteção da saúde de seus atletas. Vários campeões brasileiros de ciclismo estavam presentes”, comentou o secretário da ABCD.

Foto: Prefeitura de CuritibaFoto: Prefeitura de Curitiba

O objetivo do encontro, realizado na última sexta-feira (17.05), foi esclarecer a atletas, pais, técnicos, árbitros e dirigentes do ciclismo quanto aos riscos à saúde no uso de substâncias e métodos proibidos. Campeão olímpico no vôlei de praia, Emanuel apresentou ainda sua trajetória como atleta e as conquistas alcançadas por meio do jogo limpo. 

No dia seguinte, o secretário participou da abertura da Taça Brasil, ao lado do prefeito Rafael Greca e do presidente da CBC, José Luis Vasconcellos. Também estiveram presentes o presidente e a diretora técnica da Federação Paranaense de Ciclismo, Eduardo Pereira e Mônica Braga, respectivamente; os diretores da Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude, Thiago Soares, Carlos Pijak Jr e Ronaldo Babiak; o presidente do Instituto Municipal de Administração Pública, Alexandre Matschinske; e o vereador Rogério Campos.

Foto: Prefeitura de CuritibaFoto: Prefeitura de Curitiba

A Taça Brasil teve a participação de atletas de Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo. O evento é realizado pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), com apoio da Prefeitura Municipal de Curitiba, da Federação Paranaense de Ciclismo e do Instituto Cidadania e Voluntariado. Após a etapa de Curitiba, a competição seguirá para outras duas cidades, que ainda serão confirmadas. Todas as etapas serão válidas pelo Ranking Nacional. O evento conta com as categorias oficiais Junior e Elite (masculino e feminino), além da categoria Open Master, aberta para amadores. 

 

Foto: Prefeitura de CuritibaFoto: Prefeitura de Curitiba

Ascom – Secretaria Especial do Esporte, com informações da Prefeitura de Curitiba e da CBC

 

Centros de Iniciação ao Esporte passam a se chamar “Estação Cidadania – Esporte”

O Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), estrutura esportiva que amplia a oferta qualificada de equipamentos para a prática esportiva nos municípios, foi integrado a outras ações do Ministério da Cidadania. Com isso, passa a se chamar “Estação Cidadania – Esporte”. A informação foi publicada na Portaria Nº 876, no Diário Oficial da União (DOU).

O objetivo é promover valores de cidadania, fortalecer vínculos familiares e comunitários, além de fomentar a participação social com o desenvolvimento de ações socioassistenciais, culturais e esportivas. Os antigos CIEs passam, assim, a integrar uma rede pública em prol da integração de políticas e da oferta de prevenção e enfrentamento da violência no Brasil.

Foto: Raul Vasconcelos / Ministério da Cidadania.Foto: Raul Vasconcelos / Ministério da Cidadania.

Por conceito, o objetivo da Estação Cidadania – Esporte é ampliar a oferta de equipamento público esportivo, identificar talentos, formar atletas e incentivar a prática esportiva em áreas de vulnerabilidade social, com instalações esportivas que seguem requisitos oficiais. O programa conta atualmente com 128 contratos ativos, em 127 municípios distribuídos entre todas as regiões brasileiras.

A portaria publicada pelo Ministério da Cidadania passa a permitir, também, a práticas de atividades culturais nas Estações Cidadania. Além disso, segundo o texto, os planos de gestão e manutenção devem conter atividades dos Centros de Referência Social (CRAS) próximos às estações e integrar as práticas esportivas e atividades culturais ofertadas nas instalações.

Cada Estação Cidadania – Esporte pode oferecer até 13 modalidades olímpicas (atletismo, basquete, boxe, handebol, judô, taekwondo, vôlei, esgrima, ginástica rítmica, badminton, levantamento de peso e tênis de mesa); e seis paraolímpicas (esgrima em cadeira de rodas, judô, halterofilismo, tênis de mesa, vôlei sentado e goalball) e uma não olímpica (futsal).

O investimento do governo federal é de R$ 456,3 milhões. Desse total, R$ 304,3 milhões já foram empenhados. Atualmente, 22 unidades foram inauguradas e outras 12 devem ser inauguradas.

Breno Barros
Ascom - Ministério da Cidadania

 

Programa Segundo Tempo/Forças no Esporte recebe aporte de R$ 20 milhões

O Ministério da Cidadania anunciou a ampliação no número de crianças e de jovens atendidos pelo esporte educacional do Programa Segundo Tempo/Forças no Esporte (PROFESP) em municípios distribuídos em todas as regiões brasileiras. O investimento de R$ 20.657.922,00 foi garantido por meio de termo de execução descentralizada para o Ministério da Defesa.

O programa Segundo Tempo/ Forças do Esporte (PROFESP) oferece atividades a crianças e adolescentes em situação de risco social, usando infraestrutura esportiva das Organizações Militares.

Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

Segundo o secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Washington Stecanela Cerqueira, a ideia do governo federal é garantir aos jovens o maior acesso aos programas sociais. “Com o investimento e, consequentemente, o aumento no número de beneficiados, esperamos que o programa melhore cada vez mais, já que a nossa intenção é primar pela eficiência”, disse.

Atualmente, a iniciativa beneficia cerca de 26 mil crianças e jovens em todo o país, com 228 polos, em 94 municípios. O investimento do governo federal é de R$ 33,7 milhões. Dos núcleos ativos, mais de 146 funcionam em organizações Militares.

Washington Cerqueira acrescenta que o governo procura aprimorar o programa. “Gostaríamos de atender a todas as crianças, porque a demanda é muito grande, mas estamos trabalhando em prol do desenvolvimento e do bem-estar delas. A ideia é aumentar o número de atendidos nos locais em funcionamento. Com esse novo formato, buscamos o aprimoramento e a contínua ascensão do programa”.

Breno Barros
Ascom - Ministério da Cidadania

 

Brasil faz história e conquista cinco pódios no Mundial de Taekwondo 2019

A Seleção Brasileira de Taekwondo fez a melhor campanha da história em Campeonatos Mundiais. No evento disputado no último fim de semana em Manchester, na Inglaterra, a equipe garantiu cinco medalhas, sendo duas pratas e três bronzes. Neste domingo (19.05), foram duas medalhas de prata, com Ícaro Miguel e Caroline Gomes, um bronze, com Maicon Andrade. Todos os medalhistas recebem o apoio financeiro do programa Bolsa Atleta da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

Ícaro e Caroline levaram o Brasil de volta às decisões de campeonato mundial após 14 anos. As últimas decisões foram em 2005, com ouro de Natalia Falavigna e prata de Márcio Wenceslau. Com as conquistas em Manchester, o Brasil soma 19 medalhas em Campeonatos Mundiais de Taekwondo.

Equipe nacional garante resultado histórico no mundial de 2019. Foto: Divulgação/CBTKEquipe nacional garante resultado histórico no mundial de 2019. Foto: Divulgação/CBTK

Neste domingo, a primeira decisão veio com Ícaro Miguel, atleta de São Caetano, de 22 anos. Atual oitavo colocado no ranking mundial, o atleta derrotou três fortes adversários até chegar à decisão da categoria até 87 quilos, contra o russo Vladislav Larin. que levou a melhor por 19 a 9.

Na final, o brasileiro saiu na frente, mas no segundo round não conseguiu escapar de golpes que atingiram o capacete e aumentaram a vantagem do adversário. No último período o brasileiro foi agressivo, aplicou uns golpes, mas não conseguiu alcançar o russo.

Em sua estreia Ícaro Miguel venceu Gabriel Diaz, de Porto Rico, por 23 a 14. Com forte ritmo de golpes, o brasileiro passou na sequência por Fernando Zapata, do Chile e Alexader Bachmann, da Alemanha, por 7 a 4 e 19 a 4, respectivamente. Na semifinal, contra Ivan Sapina, da Croácia, Ícaro saiu atrás, mas conseguiu igualar o placar, ainda no início do segundo round. Equilibrado, o confronto foi definido apenas nos últimos golpes, com vitória de Ícaro, por 16 a 12.

A decisão feminina, na categoria até 62 kg, foi disputada na sequência. Caroline Gomes, 22 anos, conquistou o título de vice-campeã do mundo da categoria ao enfrentar na decisão Iren Yaman, da Turquia, atual número um do ranking mundial e bicampeã mundial. “Tive lutas duras aqui. Foram cinco lutas, mas infelizmente não levei o ouro. Trabalhei muito duro para chegar até aqui e vou continuar trabalhando porque eu sei que eu posso mais”, comentou Caroline, atleta de São Caetano, que assim como Ícaro, contou com o suporte de seu treinador da equipe, também na seleção brasileira, Clayton dos Santos.

Na final, Caroline não conseguiu impor seu forte ritmo de luta e o combate terminou 21 a 7. Antes, a brasileira venceu quatro adversárias, começando por Yala Valinejad, do Irã (39 a 19). Na sequência bateu Teodora Mitrovi e Marta Gomes, da Espanha, por 27 a 2 e 25 a 5, respectivamente. Na semifinal, contra a croata Bruna Vuletic, Caroline abriu o placar e manteve a dianteira do acirrando confronto, vencendo por 14 a 11.

Ainda na etapa de domingo, Maicon Andrade garantiu a terceira colocação da categoria acima de 87 kg, após três vitórias e uma derrota, na semifinal, contra Rafael Alba, de Cuba. Na decisão o brasileiro buscou o resultado até os últimos instantes, mas não conseguiu alcançar o placar que terminou 17 a 13. Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos Rio 2016, Maicon entra no seleto grupo nacional que conquistou medalhas nas duas competições mais importantes do esporte. “Eu poderia ter ido muito melhor, mas foi a vontade de Deus e eu parei no bronze. Agradeço a torcida, as mensagens, meu técnico. É mais uma medalha para eu chegar bem nos Jogos Olímpicos”, disse Maicon.

O Brasil conquistou mais duas medalhas de bronze, com Paulo Ricardo, na categoria até 54 kg, e Milena Titoneli, entre as atletas com até 67 kg.

Histórico de Medalhas do Brasil em Campeonatos Mundiais:
19 (1 – ouro, 6 – pratas e 12 bronzes)
Ouro: Natalia Falavigna – Espanha - 2005.
Prata: Alyson Yamaguti – Nova Iorque – 1993; Milton Iwana – Nova Iorque – 1993; Leonildes Santos – Manila – 1995; Marcio Wenceslau – Madri – 2005; Ícaro Migule - Manchester 2019; Caroline Gomes - Manchester - 2019.
Bronze: Lucio Aurélio Freitas – Atenas – 1991; Jorge Gonçalves – Manila – 1995; Natália Falavigna – Jeju – 2001; Natália Falavigna – Pequim – 2007; Marcel Ferreira – Pequim – 2007; Natalia Falavigna – Copenhagen – 2009; Guilherme Dias Alves – Puebla – 2013; Venilton Teixeira – Chelyabinsk – 2015; Iris Tang Sing – Chelyabinsj – 2015; Paulo Ricardo Melo - Manchester 2019; Milena Titoneli - Manchester - 2019; Maicon Andrade - Manchester - 2019.

Fonte: Confederação Brasileira de Taekwondo
 

Atleta da Bolsa Pódio conquista medalha de bronze no Mundial de Taekwondo Manchester 2019

O brasileiro Paulo Ricardo de Melo conquistou, nesta quinta-feira (16.05), a medalha de bronze, na categoria até 54 kg, no Campeonato Mundial de Taekwondo. Na Arena Manchester, na Inglaterra, o lutador garantiu a 15ª medalha do país em mundiais e escreveu de vez seu nome na história do esporte nacional.

Com 22 anos e estreando em mundiais, Paulo Ricardo venceu as quatro primeiras lutas até chegar à semifinal, contra Jun Seo Bae, e garantir a medalha de bronze. O atleta recebe o apoio financeiro do programa Bolsa Pódio da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Na luta pela vaga na final, o coreano impôs forte ritmo logo no início e mesmo com boas respostas o placar do primeiro round terminou 15 a 8 para Jun Seo. O combate teve fim ainda no segundo período de luta, quando o placar marcava 34 a 18 a favor do coreano, e o arbitro geral marcou a décima falta de Paulo Ricardo, número máximo de infração por combate.

"Não venci na semifinal, mas estou muito feliz com essa medalha, em minha primeira participação em um Mundial. Agradeço todos que torceram pelo meu sucesso e a Confederação, por toda preparação que tivemos. A comissão técnica que não mede esforços para conquistarmos os melhores resultados", disse Paulo Ricardo.

Paulinho venceu na estreia o neozelandês Cole Krech-Watene, por 25 a 2. Na sequência bateu Heiner Oviedo, da Costa Rica, e Seiya Higashijima, do Japão. A vaga na semifinal veio da vitória do brasileiro contra Bailey Lewis, da Austrália.

Nascido em Assú, no interior do Rio Grande do Norte, onde treina e mora, Paulo Ricardo iniciou na modalidade em 2009, no projeto social "Projovem", com o treinador Fabio Lourenço, que comentou sobre o início do trabalho dos dois.

"O projeto era voltado para ações socioeducativas e depois de seu destaque levei-o ao Projeto Taekwondo Escola da Associação, equipe de alto rendimento de nossa cidade. No início, sua movimentação e velocidade se destacavam, mas tinha muita agressividade e tivemos que moldar. Paulo é um guerreiro, andava quilômetros para buscar patrocínios para suas viagens. Foram anos de trabalho para alcançarmos este resultado, que era uma de nossas metas e sonhos. Me sinto muito realizado", disse.

Edival Pontes e Gabriele Siqueira também conquistaram vitórias para o Brasil, mas ambos caíram nas oitavas de finais. Na categoria até 68 kg, Edival venceu o jamaicano, Brandon Sealy, na estreia, por 30 a 5, e Federico González, do Uruguai, na sequência. Porém, no combate contra o polonês, Karol Robak, o brasileiro não conseguiu assumir a liderança do combate muito disputado, que terminou 25 a 24.

No feminino, Gabriele Siqueira levou a primeira luta contra Mereke Zhunussova, do Cazaquistão, mas ao enfrentar Briseida Acosta, do México, na fase seguinte, não conseguiu avançar, na categoria acima de 73 kg.

Com a conquista, o Brasil soma 15 medalhas em Campeonato Mundiais, sendo uma de ouro, quatro de prata e dez de bronze.

Programação do Brasil no Mundial de Taekwondo:

Dia 17/5
Até 57 kg: Sandy Macedo (18 anos)
Até 49 kg: Talisca Reis (29 anos) – 9ª colocada no Ranking Mundial
Até 74 kg: Henrique Precioso (35 anos) - 17º no Ranking Mundial

Dia 18/5
Até 53 kg: Nathalia Dinis (23 anos)
Até 67 kg: Milena Titoneli (20 anos) – 14ª colocada no Ranking Mundial
Até 63 kg: João Victor Diniz (18 anos)
Até 80 kg: João Pedro Chaves (27 anos)

Dia 19/5
Até 62 kg: Caroline Gomes (23 anos)
Até 87 kg: Ícaro Miguel (23 anos) 8º colocado no Ranking Mundial
Acima de 87 kg: Maicon Andrade (26 anos) – 15º colocado no Ranking Mundial

Fonte: Confederação Brasileira de Taekwondo

Parque Olímpico da Barra recebe os Jogos Estudantis da Cidade do Rio de Janeiro

Os Jogos Estudantis da Cidade do Rio de Janeiro (JECRJ) tiveram início na última terça-feira (14.05), na Arena 2 do Parque Olímpico da Barra. A competição com caráter educacional é destinada a cerca de 850 alunos das escolas de Ensino Fundamental da rede pública municipal do Rio e contará com disputas de vôlei, basquete, futsal e handebol. 

O principal objetivo do evento é contribuir com a formação para o desenvolvimento integral do aluno como ser social, autônomo, democrático e participante. Além disso, a competição tem ainda os intuitos de difundir a prática do esporte com fins educativos, congregar alunos e professores do município e valorizar as atividades esportivas como forma de fortalecimento das relações sociais.

Os Jogos alcançarão 27 escolas dos bairros da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e da Grande Jacarepaguá, com duas fases de competição. A primeira, já iniciada, seguirá até o dia 19 de junho de 2019. Após as férias escolares, os JECRJ serão retomados em 13 de agosto e seguirão até 17 de setembro.

O evento é promovido pela Prefeitura do Rio de Janeiro e organizado e realizado pela Coordenadoria de Projetos de Extensão Curricular (CPEC), pela Secretaria Municipal de Educação (SME) e pelas Gerências de Educação (GEDs), nos níveis das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs).

Ascom – Secretaria Especial do Esporte  

Confederação propõe inclusão do futebol de mesa em programas da SNELIS

Em reunião na Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) da Secretaria Especial do Esporte, o dirigente da Confederação Brasileira de Futebol de Mesa, André Luiz Araújo, e o presidente da Academia Futmesa Ascade (AFA-DF), Rogério Siqueira, apresentaram proposta de parceria para o envolvimento do futebol de mesa nos programas da SNELIS. Na ocasião, o secretário Washington Cerqueira, representado pelo chefe de Gabinete, Sidney Cavalcante, foi convidado a participar do Campeonato Brasileiro de Futebol de Mesa, a ser realizado no segundo semestre de 2019, nas cidades do Rio de Janeiro (24 e 25 de agosto) e de Juiz de Fora (19 e 20 de outubro). 

Foto: Nathalia Fernandes/ SNELISFoto: Nathalia Fernandes/ SNELIS

André Luiz Araújo explica que o futebol de mesa é uma prática de baixo custo e de caráter democrático. "O propósito seria transmitir ensinamentos e fomentar a modalidade esportiva com foco na inclusão social, visando ao desenvolvimento de atividades motoras e lógicas, ética e disciplina, sobretudo por meio do fair play", explica o presidente da confederação.

Segundo o presidente da AFA-DF, Rogério Siqueira, o fair play, filosofia que prima pelos princípios morais nos esportes, tem absoluta responsabilidade na formação da pessoa no ambiente esportivo. "É uma das principais ferramentas de solidificação de caráter da pessoa", afirmou. "Além disso, gostaríamos de convidar o secretário Washington Cerqueira para participar do evento, assim como estabelecer um provável envolvimento profissional com a SNELIS, já que vislumbramos a inclusão social por meio do esporte."

O futebol de mesa é um jogo inventado no Brasil na década de 1920 e que, desde 1985, é considerado modalidade esportiva. Praticado com botões de acrílico ou plástico sobre uma mesa, por dois jogadores, pode ser praticado por pessoas de todas as idades. A modalidade é popular em todo o país, com campeonatos nacionais, regionais e estaduais.

Ministério da Cidadania

Secretaria Especial do Esporte e COB discutem parcerias no esporte de base e de alto rendimento

A descoberta e o desenvolvimento de atletas, da base ao alto rendimento, e a capacitação de profissionais da área esportiva foram alguns dos temas debatidos pelo secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, e o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, em encontros realizados nos últimos dois dias no Rio de Janeiro. O secretário visitou, na segunda-feira (13.05), a sede do COB e conheceu nesta terça (14.05) o Centro de Treinamento do Time Brasil, onde acompanhou parte dos treinos da seleção brasileira de ginástica artística. 

Na visita ao COB, Décio Brasil assistiu a uma apresentação da diretoria da entidade sobre os projetos desenvolvidos nas modalidades olímpicas, a maior parte deles garantida pelos recursos das loterias federais – Lei Agnelo-Piva. Programas como o Transforma, que transmite os valores olímpicos a estudantes do ensino fundamental, e os cursos de capacitação do Instituto Olímpico Brasileiro (IOB), direcionados a gestores, treinadores e atletas, chamaram a atenção do secretário especial do Esporte. "Vimos que existe grande possibilidade de interação entre o comitê e a secretaria. São projetos que visam não só aos Jogos Pan-Americanos, em julho, e aos Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano que vem, mas a toda uma preparação para os próximos ciclos olímpicos", avaliou o secretário.

O secretário Décio Brasil e o presidente do COB, Paulo Wanderley. Foto: Breno Barros/ Ministério da CidadaniaO secretário Décio Brasil e o presidente do COB, Paulo Wanderley. Foto: Breno Barros/ Ministério da Cidadania

Décio Brasil vê no Transforma uma oportunidade de parceria com o Programa Segundo Tempo/Forças no Esporte (Profesp), que utiliza a infraestrutura de unidades das Forças Armadas para levar o esporte a alunos da rede pública de ensino. E considera primordial para ações da secretaria, como os Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), contar com profissionais formados em cursos similares aos oferecidos pelo IOB. "Somente com professores e treinadores capacitados poderemos unir a função social do esporte com a triagem de atletas promissores", afirmou o secretário.

Paulo Wanderley explicou para Décio Brasil as alterações feitas no estatuto do COB, nos últimos dois anos, para tornar a gestão do esporte olímpico mais profissional e transparente. "Abrimos nossa administração para a participação dos atletas, que hoje têm direito a um terço dos votos nas assembleias, e estabelecemos o programa Gestão, Ética e Transparência (GET), que já é um dos critérios para a distribuição de recursos para as confederações", detalhou o dirigente.

"É muito bom receber aqui no COB o general Décio Brasil, um homem experiente, que tem um histórico esportivo importante. O debate vai trazer frutos para o esporte brasileiro", acrescentou Paulo Wanderley, lembrando a atuação anterior do secretário no esporte militar, como chefe do Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx) e coordenador do Programa de Atleta de Alto Rendimento do Exército.

Ginástica artística 

Na manhã desta terça-feira, o secretário Décio Brasil conheceu o CT do Time Brasil, na Arena Jeunesse, no Parque Olímpico da Barra. Ele foi recebido por Paulo Wanderley, pelo vice-presidente do COB, Marco La Porta, e pelo diretor de Esportes da entidade, Jorge Bichara. Inaugurado em janeiro de 2015, o espaço fica ao lado do Parque Aquático Maria Lenk, também administrado pelo COB, e tem ginásio com aparelhos de ginástica artística, salas de atendimento, médica, de fisioterapia e de convivência, refeitório e sala de estudos.

As seleções masculina e feminina realizam atualmente no CT a preparação para os Jogos Pan-Americanos de Lima. O secretário especial do Esporte conversou com os medalhistas olímpicos Arthur Zanetti (ouro em Londres 2012 e prata no Rio 2016 nas argolas) e Arthur Nory (bronze no Rio 2016 no solo) e com o treinador da equipe masculina, Marcos Goto. "Dificilmente a gente encontra no mundo um centro de treinamento deste nível. O atleta tem todo o apoio, não só técnico, como administrativo, logístico. Isso ajuda a equipe a se tornar coesa e a conquistar resultados", disse Décio Brasil.

 Foto: Breno Barros/ Ministério da Cidadania Foto: Breno Barros/ Ministério da Cidadania

Goto contou que o atual ciclo de treinamentos é intenso e inclui no radar várias competições importantes: "Temos este ano o Pan e o primeiro Mundial Júnior da história da ginástica. Em 2020, os Jogos Olímpicos. Estamos muito concentrados para chegar em alto nível nesses eventos".

O diretor Jorge Bichara destacou o trabalho dos treinadores Goto e Valeri Liukin – cazaque naturalizado norte-americano – para manter o Brasil entre os melhores países do mundo na ginástica: "Goto e Zanetti chegaram ao ouro em Londres quando não tinham ainda acesso a uma estrutura como têm hoje no CT. Sempre fizeram um trabalho excepcional. E trouxemos para a equipe feminina um nome como o Valeri, campeão olímpico como atleta e técnico que levou a equipe feminina dos Estados Unidos a várias medalhas".

Parque Olímpico

Após conhecer o CT do Time Brasil, o secretário de Esporte completou a agenda no Rio de Janeiro com uma visita ao Parque Olímpico da Barra. Ao lado do presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), Paulo Márcio, ele conferiu as estruturas geridas pelo governo federal: Arenas Cariocas 1 e 2, Velódromo e Centro de Tênis.

Na Arena Carioca 2, Décio Brasil acompanhou parte de um jogo de futsal dos Jogos Estudantis da Cidade do Rio de Janeiro. O ginásio recebe também, diariamente, programas sociais da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) e treinamentos de modalidades como wrestling, judô, jiu-jitsu e MMA.

Foto: Breno Barros/ Ministério da CidadaniaFoto: Breno Barros/ Ministério da Cidadania

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, do Rio de Janeiro

Secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social visita obra do CIE em Aracaju

O secretário nacional do Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, realizou nesta segunda-feira (13.05), um visita técnica na construção do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) no bairro de Bugio, em Aracaju. A cidade é uma das 74 de todo o Brasil em que o modelo de CIE para terrenos com 7.000 m² foi aceito pelo órgão. O projeto tem finalização prevista para o final de 2019, orçado em mais de R$ 4,8 milhões conveniados com a Secretaria do Esporte do Ministério da Cidadania. 

Foto: Prefeitura de AracajuFoto: Prefeitura de Aracaju

Na ocasião, o secretário Washington Cerqueira, o secretário municipal da Juventude e do Esporte, Antônio Hora Filho, o deputado federal e presidente da Comissão de Esportes da Câmara, Fábio Mitidieri, e o vereador Zezinho do Bugio vistoriaram o canteiro de obras. O CIE oferecerá à comunidade do bairro uma instalação com pista atletismo e ginásio poliesportivo, área de apoio da administração, sala de professores/técnicos, vestiários com chuveiros, enfermaria, copa, depósito, academia, sanitário público e parque infantil.

"Gostei do que encontrei. Obras adiantadas e vem mais uma remessa significativa de investimento para que possamos concluir tudo dentro do prazo previsto. A Prefeitura de Aracaju está de parabéns. Estou muito feliz de ver que as crianças em situação de vulnerabilidade social serão as grandes beneficiadas”, ressaltou Washington Cerqueira.

De acordo com o secretário municipal, o CIE é de grande importância para o esporte em Aracaju. "Um projeto estruturado e de excelência, com equipamentos de primeira qualidade, como é a marca dessa gestão capitaneada pelo prefeito Edvaldo Nogueira, que transforma diariamente Aracaju em uma cidade humana, inteligente e criativa", afirmou Hora.

Foto: Prefeitura de AracajuFoto: Prefeitura de Aracaju

Nathália Fernandes - Ministério da Cidadania  

 
 

Seminário em Curitiba debate gestão e políticas para o esporte

Foi realizado entre os dias 8 e 10 de maio, em Curitiba (PR), o IV Seminário Internacional de Gestão e Políticas para o Esporte. O evento faz parte do Projeto Inteligência Esportiva, parceria entre a Secretaria Especial do Esporte e a Universidade Federal do Paraná, e teve como objetivo disseminar conhecimento e expandir a discussão sobre gestão esportiva e políticas públicas para o esporte. 

Na edição 2019, os principais temas do Seminário foram governança e administração do esporte nacional. O diretor do Departamento de Esporte de Base e Alto Rendimento da Secretaria Especial do Esporte, Rafael Azevedo, participou da mesa Gestão Pública do Esporte, juntamente com representantes das esferas estadual - Thiago Souza Santana (Secretaria de Estado de Esportes - SEESP/MG) - e municipal - Humberto Panzetti (ABSMEL) - além de Lindberg Aziz Cury Júnior, representante da Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados.

Rafael Azevedo (D) representou a Secretaria Especial do Esporte. Foto: João Victor Moretti/ Inteligência EsportivaRafael Azevedo (D) representou a Secretaria Especial do Esporte. Foto: João Victor Moretti/ Inteligência Esportiva

"Nesses dias conseguimos valorizar o debate, valorizar as ideias. É este debate que traz o crescimento e o conhecimento. São essas discussões que podem trazer uma mudança efetiva", afirmou Rafael Azevedo. "Tivemos várias mesas e vários palestrantes colocando a visão dos gestores, das entidades e da academia e é esse o objetivo desse tipo de evento. A política pública deve ser feita de forma interativa e com integração", completou.

Paula Gonçalves. Foto: João Victor Moretti/ Inteligência EsportivaPaula Gonçalves. Foto: João Victor Moretti/ Inteligência Esportiva

As confederações esportivas também foram tema de debate, com a participação de Ricardo Trade, da Confederação Brasileira de Basquete (CBB); Geraldo Campestrini, da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM); e Marco Aurélio de Sá Ribeiro, da Confederação Brasileira de Vela (CBVela). Os três falaram sobre seus desafios e conquistas recentes e expuseram a realidade das gestões de entidades de administração do esporte de alto rendimento no país.

Outro destaque do seminário foi a participação de Maria Paula Gonçalves da Silva, a Magic Paula, com a palestra Temas Emergentes que Impactam na Gestão das Entidades Esportivas. Paula apontou a importância da união entre os profissionais de várias áreas do esporte e defendeu maior participação das mulheres na gestão e mais incentivos para a qualificação para que possam, de fato, transformar o segmento.

Também houve espaço no evento para apresentação de trabalhos acadêmicos, que servem de subsídios para a melhora no entendimento do esporte nacional. Os anais do evento podem ser acessados no site da Universidade Federal do Paraná (https://eventos.ufpr.br/SIGPE/SIGPE2019) e as palestras estão disponíveis no canal do Youtube do Projeto, em https://www.youtube.com/inteligenciaesportiva

Foto: João Victor Moretti/ Inteligência EsportivaFoto: João Victor Moretti/ Inteligência Esportiva

Fonte: Inteligência Esportiva / Sports Network

Secretaria de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social e Secretaria Nacional de Juventude dialogam sobre programa social direcionado à juventude

Em reunião na Secretaria de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), o Chefe de Gabinete da SNELIS, Sidney Cavalcante, o Diretor do Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas e Programas Intersetoriais de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (DEDAP), Ângelo da França Costa, a Secretária Nacional da Juventude (SNJ), Jayana Nicaretta da Silva e o Coordenador-Geral de Esporte e Educação, Marcelo de Jesus discutiram possíveis ações em parceria entre as duas entidades para a promoção e desenvolvimento de projetos e programas sociais.

Na ocasião, o Diretor do DEDAP, Ângelo Costa apresentou os projetos e programas em andamento na SNELIS e projeto do contra turno escolar, em fase final de elaboração.
O projeto do contra turno busca proporcionar às crianças, jovens e adolescentes atividades no período do contra turno com o intuito de promover a integração e desenvolvimento dos beneficiados. Trata-se de uma política de ampliação de acesso ao esporte, lazer e cultura, por meio da oferta de modalidades a serem desenvolvidas no contra turno escolar, preferencialmente para aqueles matriculados em escolas públicas.

Sobre o novo projeto, o Diretor Ângelo foi enfático. “O projeto do contra turno visa democratizar o acesso de crianças, jovens e adolescentes ao esporte, lazer e cultura com foco na incorporação de hábitos saudáveis. ”

Nathália Fernandes - Ministério da Cidadania

ABCD faz palestra educativa sobre antidopagem no Circuito Loterias Caixa

O Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, recebe a partir desta sexta-feira (10.05) a primeira etapa nacional do Circuito Brasil Loterias Caixa de Natação. Antes do início das disputas, cerca de 80 profissionais das equipes de apoio dos atletas, como treinadores e fisioterapeutas da natação paralímpica, participaram de uma palestra educativa sobre antidopagem, na última quinta-feira (9), com o diretor técnico da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), André Siqueira. 

Foto: ABCDFoto: ABCD

O objetivo da apresentação foi esclarecer para os profissionais os riscos à saúde no uso de substâncias e métodos proibidos, além de promover o debate e a disseminação do conhecimento técnico que envolve todo o processo de controle de dopagem.

A disputa deste fim de semana contará com a participação de 236 atletas, de 14 Estados mais o Distrito Federal, até sábado (11). O evento é ainda a última oportunidade para os nadadores atingirem os índices classificatórios para os Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019 e o Mundial da modalidade, em Londres.

O Circuito Loterias Caixa é organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e patrocinado pelas Loterias Caixa. Este é o mais importante evento paralímpico nacional de atletismo, natação e halterofilismo. Composto por quatro fases regionais e duas nacionais, tem como objetivo desenvolver as práticas desportivas em todos os municípios e estados brasileiros, além de melhorar o nível técnico das modalidades e dar oportunidade para atletas de elite e novos valores do esporte paralímpico do país.

Ascom – Secretaria Especial do Esporte, com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)

Representantes indígenas se reúnem com a SNFDT para apresentar projeto de nova equipe de futebol

O Secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do torcedor, Ronaldo Lima, recebeu, nesta terça-feira (07.05), dirigentes da recém-criada Seleção de Futebol Indígena do Brasil e das Américas (SIFBA). A nova entidade, que tem por objetivo congregar os melhores jogadores de futebol das inúmeras etnias indígenas, buscou orientação da SNFDT para implementar sua infraestrutura e um calendário esportivo (nacional e internacional) para a equipe. 

Ronaldo Lima (Segundo da esquerda para a direita) e Vilson Terena (ao centro) com representantes da SIFBA. Foto: Adalberto Scigliano/ Ministério da Cidadania  Ronaldo Lima (Segundo da esquerda para a direita) e Vilson Terena (ao centro) com representantes da SIFBA. Foto: Adalberto Scigliano/ Ministério da Cidadania

Segundo o presidente da SIFBA, Vilson Francisco Terena, o futebol vem se difundindo largamente entre os povos indígenas, e há muitos anos contribui com excelentes jogadores para os grandes times do Brasil, do exterior e até da Seleção Brasileira. Entre os inúmeros exemplos, o de maior destaque fica com o saudoso Garrincha, descendente da tribo Fulni-ô, que foi tricampeão pelo Botafogo e bicampeão mundial pela Seleção, tendo atuado nas Copas de 1958, 1962 e 1966. Ainda segundo Terena, em alguns campeonatos locais já é possível constatar não só um maior número de times, como também a supremacia técnica de clubes formados exclusivamente por índios.

Entusiasta para o desenvolvimento do futebol e todas as suas modalidades, o secretário Ronaldo determinou a criação de uma comissão - formada por membros da SNFDT, da Funai e da SFIBA -, que será responsável inicialmente pela transferência de conhecimentos e depois pela avaliação e implementação do projeto. 

Adalberto Scigliano - Ministério da Cidadania

Centro de Pesquisas em Políticas Públicas de Esporte e Lazer é lançado no Paraná

Um seminário marcou, nesta quarta-feira (08.05), o lançamento do Centro de Pesquisas em Políticas Públicas de Esporte e Lazer da Rede CEDES do Estado do Paraná. Sediado na Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, o projeto tem o objetivo de conhecer e analisar a atual estrutura das políticas públicas sobre a temática no estado, a partir das ações vinculadas à gestão, aos programas e à memória, de forma a registrar um avanço qualitativo das pesquisas na área. 

Foto: divulgaçãoFoto: divulgação

O novo centro integra a Rede CEDES, programa da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. A iniciativa reúne Instituições de Ensino Superior de todas as regiões brasileiras para o desenvolvimento de pesquisas de esporte e lazer. O objetivo é qualificar as políticas públicas do setor, com apoio a pesquisas que contribuem com o aperfeiçoamento da gestão do esporte.

O diretor do Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas e Programas Intersetoriais de Esporte, Lazer, Educação e Inclusão Social (Dedap), Angelo Roger, participou da abertura do seminário de lançamento do centro no Paraná. “Consideramos o Programa Rede CEDES como um dos mais importantes de nossa Secretaria porque fomenta ações de educação e inclusão social por meio do esporte e lazer, duas ferramentas fundamentais principalmente para a formação do cidadão”, declarou.

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

O Centro de Pesquisa do Paraná agora faz parte de um total de 26 centros em desenvolvimento no país. “Assim alicerçamos uma abrangência territorial que faz da Rede CEDES a maior Rede de Pesquisa sobre Políticas de Esporte e Lazer do Brasil e da América Latina”, completou Angelo Roger.

Ascom – Secretaria Especial do Esporte

Na Comissão do Esporte na Câmara, Osmar Terra e Décio Brasil apresentam ações esportivas do Ministério da Cidadania

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o secretário especial do Esporte, Décio Brasil, participaram, nesta quarta-feira (08.05), de reunião na Comissão do Esporte na Câmara dos Deputados, em Brasília. Na oportunidade, Osmar Terra apresentou a estrutura do Ministério da Cidadania, dividida em secretarias especiais do Desenvolvimento Social, Cultura e Esporte, além dos programas e das ações da pasta voltados para a disseminação da prática esportiva no país.

Osmar Terra (ministro da Cidadania), Décio Brasil (secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania) e Washington Cerqueira (secretário da SNELIS) durante a reunião da Comissão do Esporte na Câmara dos Deputados. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaOsmar Terra (ministro da Cidadania), Décio Brasil (secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania) e Washington Cerqueira (secretário da SNELIS) durante a reunião da Comissão do Esporte na Câmara dos Deputados. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Terra explicou que a Secretaria Especial do Esporte é dividida em quatro áreas: Secretaria de Alto Rendimento; Secretaria de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis); Secretaria de Futebol e Direitos do Torcedor; e Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).

“Todas as secretarias que existiam no Ministério do Esporte continuam. O presidente Bolsonaro diminuiu o número de ministérios, mas a parte operacional é a mesma. Economizamos ao juntar as estruturas meio dos ministérios, como a área jurídica. Então, nós juntamos as áreas e estamos integrando uma base. É importante que, tanto a cultura quanto o esporte, além da área de desenvolvimento social, ajudem a melhorar a qualidade de vida da população. Meu compromisso é que o esporte não terá nenhum retrocesso, só avanços. Queremos uma estrutura integrada que dê uma resposta muito maior na área esportiva”, explicou Terra.

Durante a audiência, Décio Brasil esclareceu alguns ajustes promovidos na Secretaria Especial do Esporte. “Tenho uma história no esporte e conheço muitos atletas. A minha experiência possibilitou estar no governo. Desde a semana passada, quando cheguei na secretaria, transferi o medalhista olímpico Emanuel Rego da ABCD para o Alto Rendimento, pois a comunidade esportiva precisava de um nome de impacto, que vai trabalhar em benefício do esporte. Emanuel é uma referência para todos”, destacou. “O segundo passo foi trazer a ex-ginasta Luisa Parente, que tem conhecimento na área de controle de dopagem, para comandar a ABCD”, completou.

Presidida pelo deputado federal Fábio Mitidieri, a reunião da Comissão do Esporte da Câmara contou também com a presença do secretário da ABCD, Emanuel Rego, e do secretário da Snelis, Washington Cerqueira.

Secretário Décio Brasil. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaSecretário Décio Brasil. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Espaços unificados
“O objetivo da Cidadania é elevar a condição de cidadania e qualidade de vida da população brasileira, dos seus direitos e deveres. Sempre precisei do esporte, mesmo quando eu era ministro do Desenvolvimento Social. Participei da intervenção federal no Rio de Janeiro e só conseguimos chegar aos jovens das favelas do Rio de Janeiro por meio do esporte”, contou o ministro.

Para garantir o acesso à cidadania integral, o ministro informou que o governo federal está unificando os espaços construídos dos Centros de Iniciação ao Esporte, os Centros de Artes e Esportes Unificados, o Centro de Convivência de Idosos, o Centro-Dia de Referência para Pessoa com Deficiência e Praça da Juventude. “Estamos unificando tudo isso em um espaço maior, que chamamos de Estação Cidadania, onde as pessoas poderão conviver e ter mais tipos de atividades diferentes. Assim, pretendemos colocar os espaços em municípios polos das microrregiões do Brasil”, anunciou Osmar Terra.

“Queremos municipalizar o esporte em grande escala, garantindo a prática de algumas modalidades olímpicas e do xadrez. Vamos disseminar e queremos levar para todos os municípios, ver os atletas que surgirem, e quem sabe, dar bolsa para os atletas que irão se destacar, além de promover competições escolares em todas as microrregiões do país”, disse.

O ministro Osmar Terra lembrou que foi encaminhado ao Congresso Nacional um Projeto de Lei com propostas para modernizar o programa Bolsa Atleta. Entre as mudanças, Terra falou no reajuste de cerca de 10% nos valores das categorias e a adoção de um sistema de escalonamento, observando o nível da competição e o resultado esportivo, como já é feito na Bolsa Pódio. “Queremos incrementar o programa Bolsa Atleta. Estamos com 6.199 atletas beneficiados, com o orçamento de R$ 84,5 milhões neste ano. Nessas modificações nas estruturas, queremos fazer outras propostas para estimular os atletas”, disse.

Reunião da Comissão do Esporte na Câmara dos DeputadosReunião da Comissão do Esporte na Câmara dos Deputados

Breno Barros
Ascom - Ministério da Cidadania

 

Ministro da Cidadania assina compromisso para ceder vagas a atletas em universidades particulares

Brasília - Estimular jovens atletas a continuarem competindo e dar oportunidade de acesso ao Ensino Superior são os objetivos de um compromisso firmado entre o Ministério da Cidadania e a Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup) nesta terça-feira (7). O documento foi assinado pelo ministro Osmar Terra e pela nova presidente da Anup, Elizabeth Guedes, durante a cerimônia de posse na sede do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras.

De acordo com o ministro, a parceria fortalece o Esporte e irá contribuir para elevar o padrão de qualidade e aumentar a participação dos jovens. “Queremos estimulá-los para que se dediquem ao esporte, para que possam estudar sem custo e representar a universidade e o país”, enfatizou.

A presidente da Anup ressaltou que a cooperação incentiva as instituições privadas a ofertarem bolsas de estudo para atletas recém-saídos do Ensino Médio ou em idade universitária. “A Anup está engajada nesse programa de apoio ao Esporte porque nós acreditamos que trazê-los para um ambiente para estudar e treinar pode mudar a vida desses jovens”, afirmou.

Foto: Clarice Castro/ Ministério da CidadaniaFoto: Clarice Castro/ Ministério da Cidadania

Até o início do segundo semestre, um grupo de trabalho detalhará o público que será beneficiado, realizará pesquisas e montará um cronograma para a execução da parceria.

O secretário Especial do Esporte, Décio Brasil, e a secretária executiva do Ministério da Cidadania, Tatiana Alvarenga, acompanharam a solenidade.

Diego Queijo - Ministério da Cidadania

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