Ministério do Esporte
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Lei de Incentivo: Javier Guijarro é o campeão da Descida das Escadas de Santos 2017

Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoNa maior prova de downhill urbano da América da Latina, o espanhol Javier Guijarro, 25 anos, é dono do novo tempo recorde (58.377) da competição, neste domingo (19.02). Antes, a marca era do eslovaco Filip Polc, que desceu os 514 degraus do Morro do Pacheco em 58.895, no ano passado, e parou de competir ainda em 2016. Guijarro manteve a liderança que havia conquistado na seletiva da semana passada para a prova, em São Vicente, e, também, no qualify de sábado (18). O vice-campeão foi o piloto Wallace Miranda, de Aparecida (SP), com 59.114.
 
O projeto Descida das Escadas de Santos é um evento promovido e organizado pela Confederação Brasileira de Montain Bike (CBMTb), com o apoio da Lei de Incentivo ao Esporte.
 
“Eu estou muito, muito feliz com esta conquista. Não somente eu, como toda a minha família que ficou na Espanha. Aqui, no Brasil, eu me sinto em casa. Mas, agora, é hora de voltar para o meu país, com esse título na bagagem”, disse o novo campeão.
 
O espanhol também foi coroado como Rei das Escadas de Santos pela Garota Dowhill 2017, Adryen Gozzer. Guijarro sentou na tradicional poltrona real, com direito à coroa e ao cetro. 
 
Por pouco, o brasileiro Wallace Miranda não subiu no lugar mais alto do pódio, como fez em 2008 e 2009. O veterano conhece bem a pista e manteve bons tempos no treino e na prova. Segundo ele, que é visto como exemplo pelos colegas, ver esse reconhecimento dos amigos é muito gratificante. “Fico muito feliz em saber disso. Que eles (pilotos) venham competir sempre com bastante motivação e consigam vencer, na pista e na vida, por meio do esporte.”
 
Bicampeonato
 
Na categoria feminina, a vencedora foi Barbara Jechow, a Babi, que completou a prova em 1:27.446. A mineira, que é bicampeã na competição – o último título foi no ano passado – comemora a missão cumprida. “Eu treinei bastante e estou bem feliz com o resultado. Deixei a bike mais firme e deu tudo certo.”
 
O organizador da Descida das Escadas de Santos e presidente da Confederação Brasileira de Mountain Bike, Marcelo Coelho, agradeceu a todos os pilotos e à comunidade do Morro do Pacheco, que abraçou toda a competição. “É extremamente gratificante ver tudo isso, aqui. Receber o carinho de todos, que colaboraram para o sucesso de mais uma edição da prova, é muito bacana. Por isso: até o ano que vem!”
 
Pódio
 
A competição premiou, também, maiss três colocados na categoria masculina: Gabriel Giovannini (59.310), Bruno da Silva (59.700) e Lucas Silva (1:00.385), 3º, 4º e 5º lugares, respectivamente.
 
Fonte: CBMTb
 

Como legado social, cerca de 700 crianças do Brincando com Esporte se divertem no Parque Olímpico da Barra

Na Arena Carioca, 1, sob a gestão do Ministério do Esporte, beneficiados do projeto Brincando com Esporte, desenvolvem atividades esportivas. Foto: DivlugaçãoNa Arena Carioca, 1, sob a gestão do Ministério do Esporte, beneficiados do projeto Brincando com Esporte, desenvolvem atividades esportivas. Foto: Divlugação
A Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, recebeu neste sábado (18.02) cerca de 700 crianças e adolescentes beneficiados do Projeto Brincando com Esporte. De acordo com o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Leandro Cruz, “o ministério está produzindo um calendário de eventos esportivos para intensificar a utilização do Parque Olímpico por parte dos atendidos pelos programas da secretaria.” 
 
A turminha ocupou a Arena 1 e a área externa do parque, para participar de várias atividades, entre elas zumba, capoeira, futebol feminino, voleibol, peteca dominó e oficina de artes. Um DJ marcou presença para animar a garotada.
 
Houve ainda uma caminhada com coordenadores, monitores e beneficiados, provenientes dos bairros Arará, Muzema, Pedra de Guaratiba, Quintino, Morro do Banco, Morro de Caixa D'água, Guadalupe e Asa Branca. 
 
Como legado social, duzentos beneficiados do Brincando com Esporte já desenvolvem regularmente atividades de iniciação ao esporte no parque.
 
O Brincando com Esporte oferece a crianças e adolescentes de diversas regiões do Brasil, no período de férias escolares, opções de esporte e lazer que preencham o tempo livre desses beneficiados de forma prazerosa e ao mesmo tempo construtiva, por meio do desenvolvimento de atividades lúdicas, esportivas, artísticas, culturais, sociais e turísticas. 
 
Ascom - Ministério do Esporte
 

Em final brasileira contra Rafael Macedo, Eduardo Yudi Santos é ouro no Aberto de Roma

O Brasil garantiu mais duas medalhas no Aberto Europeu Masculino de Roma. Depois dos dois bronzes na categoria leve (73kg) com Lincoln Neves e Marcelo Contini, neste domingo, 19, segundo e último dia da competição italiana, Eduardo Yudi Santos e Rafael Macedo se enfrentaram na grande decisão do meio-médio. Numa luta muita equilibrada, que foi para o golden score com vantagem de uma penalização para Macedo, Yudi conseguiu uma projeção com o contragolpe e ficou com o ouro. O próximo compromisso da seleção brasileira já é no próximo final de semana, no Grand Prix de Dusseldorf.
 
“Eu consegui fazer o judô que eu queria, um judô bastante positivo, soltando bastante golpes. Estou muito feliz com esse ouro. Tenho certeza de que é o resultado do que eu tenho feito nos treinamentos no meu clube e com a seleção”, disse Yudi, que já havia sido quinto colocado no Grand Slam de Paris no último final de semana.
 
Em Roma, Eduardo Yudi Santos esteve impecável durante a fase eliminatória, vencendo todas as suas lutas, inclusive a semifinal, por ippon, jogando os adversários. No caminho até a decisão, ele passou por Rufat Ismayilov, do Azerbaijão; Robin Gutsche, da Alemanha; Jakub Kubiniec, da Polônia; e Etinne Briand, do Canadá.
 
Rafael Macedo (81kg) precisou fazer cinco lutas para chegar à decisão. E conseguiu o ippon em quatro delas. O primeiro foi contra Nicholas Delpopolo, dos Estados Unidos; o segundo, contra Olle Mattsson, da Suécia, veio com uma chave de braço; o terceiro, contra o alemão Benjamin Muennich, veio com três punições e eliminação do adversário; e o quarto, contra o italiano Matteo Marconcini, veio com um belo projeção com um seoi-nague. Já na semifinal contra o japonês Sotaro Fujiwara, a disputa foi para o golden score depois de terminar empatada sem nenhuma pontuação. Com um minuto e 34 segundos, Rafael conseguiu projetar Fujiwara e conseguiu um waza-ari, encerrando o confronto e se classificando para decisão contra Eduardo Yudi Santos.
 
“Fiquei feliz pela maneira como lutei hoje. Peguei alguns adversários fortes e consegui fazer o meu judô, do jeito que eu gosto. Mesmo tendo perdido a final, fiquei feliz em ter feito com outro brasileiro. Isso mostra a força do Brasil na categoria”, disse Rafael Macedo.
 
Com as duas medalhas deste domingo, o Brasil terminou o quadro de medalhas na segunda colocação com um ouro, uma prata e dois bronzes, atrás apenas do Japão e à frente da Coreia do Sul que estava com dois campeões mundiais na competição.
 
“O Brasil com apenas sete jovens atletas conseguiu chegar ao pódio quatro vezes. Foi um resultado muito bom tendo em vista que, além de Japão e Coreia, França, Canadá e a própria Itália estavam com equipes bastante fortes no torneio”, analisou o gestor das equipes de base e chefe da delegação, Marcelo Theotônio. Além dele, a comissão técnica em Roma foi formada pelos técnicos Luiz Shinohara e Alexandre Katsuragi e pelo fisioterapeuta Thiago Vinicius Ferreira.
 
Aberto de Oberwart - Neste domingo, o Brasil também esteve representado no Aberto Europeu Feminino de Oberwart, na Áustria. Bárbara Timo (70kg) terminou na sétima colocação depois de vencer Renata Lorinc (HUN) por waza-ari  e perder para a japonesa Naeko Maeda nas quartas-de-final e para a britânica Gemma Howell na repescagem. Já a jovem Ellen Furtado (+78kg) não resistiu a Eun-Ju Lee, da Coreia do Sul, quase 10 anos mais experiente, e caiu na estreia. A comissão técnica foi composta pela técnica Andrea Berti e pelo assistente das categorias de base, Matheus Theotônio.
 
Fonte: CBJ
Foto: Emanuele Di Feliciantonio/EJU 
 
 
 

Com Mariana Silva, Tiago Camilo e caçula da seleção, CBJ convoca 17 atletas para Dusseldorf

Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoA Gestão de Alto Rendimento da Confederação Brasileira de Judô divulgou a lista com os 17 convocados para o Grand Prix de Dusseldorf, próxima grande competição do Circuito Mundial, que será disputado de 24 a 27 de fevereiro. E a delegação será formada por novos e conhecidos nomes do judô brasileiro. Entre os mais experientes que disputam a primeira competição internacional em 2017 estão Tiago Camilo, duas vezes medalhista olímpico, e Mariana Silva, quinta colocada nos Jogos Rio 2016.
 
“Quero nessa minha primeira competição do ano colocar tudo que venho treinando em prática, sendo inteligente e eficiente em cada luta. O resultado é consequência, mas o objetivo sempre vai ser o pódio”, disse Mariana Silva, que já esteve perto do pódio duas vezes em Dusseldorf com o quinto lugar em 2012 e 2015. “É o começo de um novo ciclo. 2016 foi um ano bom porém  é página virada. Minha expectativa para 2017 é evoluir cada vez mais como competidora e o foco é o Mundial de Budapeste”, completou a meio-médio que, além da disputa de medalha nos Jogos Olímpicos, em 2016 foi campeã pan-americana pela primeira vez e conquistou uma prata no Grand Prix de Samsun e um bronze no Grand Slam de Baku.
 
Entre as novidades, está a caçula da seleção brasileira, a ligeiro Larissa Pimenta, de apenas 17 anos, atual campeã pan-americana Sub 18. Além dela, outros sete atletas que não fizeram parte da seleção principal nos últimos anos e passaram pela primeira etapa da Seletiva Tóquio 2020 irão estrear o judogui com a logo da CBJ: Eleudis Valentim (52kg), Amanda Oliveira (70kg), Marcelo Fuzita (66kg), Eduardo Barbosa (73kg), Vinicius Panini (81kg), Leonardo Gonçalves (100kg) e Ruan Isquierdo (+100kg). A comissão técnica será formada pelos técnicos Luiz Shinohara e Mário Tsutsui, pelo fisioterapeuta Flávio Barreto e pela nutricionista Gisele Lemos.
 
O embarque será no dia 21 de fevereiro.  No dia 23 serão realizados o Sorteio e o Congresso Técnico. No dia 24, lutam as categorias 60kg, 66kg,  48kg, 52kg, 57kg. No sábado, 25, é a vez dos pesos 73kg, 81kg, 63kg e 70kg. E, por fim, no domingo, 26, serão definidos os medalhistas do 90kg, 100kg, +100kg, 78kg e +78kg. De 27 a dois de março, a delegação participa do Treinamento de Campo da competição. O Grand Prix de Dusseldorf irá distribuir 700 pontos para o campeão, 490 para o vice, 350 para os terceiros e 252 para os quintos. 
 
Confira abaixo a lista com os 17 atletas convocados para o Grand Prix de Dusseldorf:
 
Larissa Pimenta (48kg/FPJUDO/E.C. Pinheiros)
Eleudis Valentim (52kg/FPJUDO/E.C. Pinheiros)
Tamires Crude (57kg/FJERJ/Instituto Reação)
Mariana Silva (63kg/FMJ/Minas Tênis Clube)
Ketleyn Quadros (63kg/FMJ/Minas Tênis Clube)
Bárbara Timo (70kg/FPJUDO/E.C. Pinheiros)
Amanda Oliveira (70kg/FPJUDO/A.D. São Caetano)
Rochele Nunes (+78kg/FGJ/Sogipa)
 
Phelipe Pelim (60kg/FPJUDO/E.C. Pinheiros)
Marcelo Fuzita (66kg/FPJUDO/AJ Vila Sônia)
Charles Chibana (66kg/FPJUDO/E.C. Pinheiros)
Marcelo Contini (73kg/FPJUDO/E.C. Pinheiros)
Eduardo Barbosa (73kg/FPJUDO/AJ Vila Sônia)
Vinicius Panini (81kg/FPJUDO/E.C. Pinheiros)
Tiago Camilo (90kg/FPJUDO/E.C. Pinheiros)
Leonardo Gonçalves (100kg/FGJ/Sogipa)
Ruan Isquierdo (+100kg/FJERJ/Instituto Reação)
 
Fonte: CBJ
 

Judocas da Base e da equipe principal disputam Abertos de Roma e Oberwart neste fim de semana

Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoDepois de abrir o ano com a disputa do Grand Slam de Paris no último fim de semana, a seleção brasileira de Judô terá como próximos desafios os Abertos Europeus de Roma e de Oberwart, na Áustria, nos dias 18 e 19. Nessas competições, a equipe será formada, em sua maioria, por judocas do Projeto Ohayou, que contempla atletas com idades até 23 anos que estão passando pela fase de transição das categorias de base para a classe sênior. 
 
No torneio italiano, que é exclusivamente masculino, os representantes do Brasil serão Michael Marcelino (60kg), Daniel Cargnin (66kg), Marcelo Contini (73kg), Lincoln Neves (73kg), Jeferson Santos Júnior (73kg), Eduardo Yudi Santos (81kg) e Rafael Macedo (81kg). 
 
Na Áustria, o Brasil terá Larissa Farias (48kg), Jéssica Lima (52kg), Maria Taba (52kg), Ketelyn Nascimento (57kg), Yanka Pascoalino (63kg), Barbara Timo (70kg) e Ellen Furtado (+78kg). 
As lutas serão transmitidas ao vivo pelo portal de European Judo Union (www.eju.net). 
As preliminares começam às 7h e as finais, ao meio dia, no horário de Brasília.
 
Fonte: CBJ
 

Lei de Incentivo: Katana vence disputa emocionante no Circuito Oceânico e sai na frente do Brasileiro de C30

Tripulação catarinense levou o título da etapa nos metros finais da última regata. Força 12 (HPE-25), Cherne (RGS Geral) e Inae/Transbrasa (IRC) também comemoraram título em Jurerê. Foto: Gabriel Heusi/Heusi ActionTripulação catarinense levou o título da etapa nos metros finais da última regata. Força 12 (HPE-25), Cherne (RGS Geral) e Inae/Transbrasa (IRC) também comemoraram título em Jurerê. Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action
A flotilha de C30 comprovou no sábado (11.02), em Jurerê, por que é considerada uma das classes mais competitivas da vela oceânica do Brasil. Após quatro dias de “pegas” acirrados, os títulos do 28º Circuito Oceânico – promovido pelo Iate Clube de Santa Catarina, com o apoio da Lei de Incentivo ao Esporte – e da primeira etapa do Campeonato Brasileiro foram decididos nos metros finais da última regata do evento. Comandados por Fábio Filippon, a tripulação Katana comemorou as duas vitórias mantendo a tradição de vitórias catarinenses no Circuito.
 
Com apenas uma regata realizada nesse sábado em condições de vento nordeste, variando de 7-11 nós, Zeus Team e Corta Vento abriram frente de Katana e Caballo Loco, que chegaram empatados em pontos no último dia de competição do Brasileiro. Durante as três primeiras “pernas” da regata o Caballo Loco vinha à frente, em 3º, mas nos metros finais a equipe catarinense conquistou a posição que garantiu o título, com apenas 14 segundos de vantagem após quase 1h10 de prova.
 
“A Classe C30 é muito competitiva. Todos ganharam regatas, todos ficaram em último, e hoje poderia ter acontecido qualquer coisa. Vencer aqui era algo que não estávamos esperando. Foi na última perna, no último popa. Fazia mais de um ano que não nos víamos todos a bordo, mas nos conhecemos muito bem e a interação entre todos da equipe foi ótima”, comentou o comandante Fábio Filippon. “Dentro de um C30 a tática é outra, a estratégia de competição é outra. Hoje nós abandonamos a flotilha e ficamos em um match race particular e na reta final a emoção era enorme, estávamos todos com o coração na boca”, completou.
 
Com a vitória na última regata, o Zeus Team terminou a primeira etapa do Brasileiro na segunda posição e o Circuito Oceânico em 3º, alternando as posições com o Caballo Loco, vice no circuito e 3º no Brasileiro. Inclusive, o nacional da classe segue totalmente aberto. Para se ter uma ideia de tamanho equilíbrio, Katana e Zeus Team somaram 13 pontos, com vantagem no descarte para o Katana, enquanto Caballo Loco e Corta Vento somaram 14 pontos, com vantagem no descarte para a tripulação paulista.
 
Força 12, Cherne e Inaê/Transabrasa conquistam o 28º Circuito Oceânico:
 
Assim como na classe C30, a disputa entre os HPE-25 também foi definida apenas na última regata do evento. O Força 12, de Santa Catarina, chegou ao último dia com um ponto de vantagem e velejando em família conseguiu sustentar a primeira posição à frente do Tereza, do Rio Grande do Sul.
 
“Os barcos da HPE-25 são todos iguais e o que faz diferença é a tocada da tripulação e nós velejamos em família. A filha (Larissa Juk), o filho (Alex Juk) e o Rodolfo fizeram um ótimo trabalho e no final conseguimos conquistar o título”, comentou Arno Juk, comandante do Força 12.
 
Campeão da edição 2016 do Circuito Oceânico, o Zephyrus começou o sábado com pequena vantagem sobre o Cherne, na liderança da RGS Geral. Porém, com uma tática perfeita e acertando todas as manobras, a equipe da Marinha do Brasil cruzou a linha de chegada com grande diferença sobre os catarinenses e após o tempo corrigido a tripulação pode comemorar o título no Circuito Oceânico.
 
“É sempre um prazer estarmos aqui em Florianópolis e essa garotada que está aí é o que a gente estimula na vela brasileira. Esses aspirantes da Escola Naval são a continuidade da vela. Por isso fazemos questão de estar sempre aqui e de competir em eventos como esse, que são tão importantes para o nosso esporte “, disse o Comandante Paulo Carvalho.
 
Completando o rol de campeões, o Inae/Transbrasa confirmou o título da classe IRC. O Pajero, na ORC, e o Carino, na Cruzeiro, já haviam confirmado as conquistas na sexta-feira, com uma regata de antecedência.
 
Classificação final do 28º Circuito Oceânico da Ilha de Santa Catarina:
 
C30:
1º Katana – 9pp
2º Caballo Loco – 11pp
3º Zeus Team – 11pp
 
ORC:
1º Pajero – 5pp
2º Itajaí Sailing Team – 13pp
3º Catuana Kim – 18pp
 
IRC:
1º Inae/Transbrasa – 5pp
2º Argonauta – 6pp
 
RGS Geral:
1º Cherne – 7pp
2º Zephyrus – 9pp
3º Ursa Maior – 11pp
 
HPE-25:
1º Força 12 – 6pp
2º Tereza – 9pp
3º Arretado – 12pp
 
Cruzeiro:
1º Carino – 3pp
2º Xamego – 6pp
3º Quival – 12pp
 
Fonte: SixComm Comunicação Social
 

Brasil vence Alemanha por 4 a 3 e é campeão do Superdesafio BRA - Copa Internacional de Seleções

Foto: Mayara Ananias/CBJFoto: Mayara Ananias/CBJO Centro Pan-Americano de Judô recebeu nesta segunda-feira, 13, o último e decisivo dia de Superdesafio BRA - Copa Internacional de Seleções. Brasil e França saíram vitoriosos dos dois combates, conquistando ouro e bronze, respectivamente. A Alemanha ficou com a prata e a Argentina com o quarto lugar.  
Em duelo definido no último combate, o Brasil venceu a Alemanha por 4 a 3 e sagrou-se campeão do Superdesafio BRA - Copa Internacional de Seleções. O peso-pesado Victor Pereira imobilizou Daniel Messelberger até o ippon e marcou o quarto ponto brasileiro na última luta quando o confronto estava empatado em 3 a 3.
 
No primeiro combate, Robson Penna conseguiu um wazari contra Chris Lammers. O alemão chegou a empatar a luta, mas o brasileiro foi atrás e conseguiu novo wazari a um segundo do fim para colocar o Brasil na frente. Na sequência, a Alemanha empatou com Michel Adam estrangulando Airton Silva. 
 
David Lima (73kg) entrou agressivo para o terceiro combate e conseguiu desclassificar Maurice Püchel por hansoku make. O alemão defendeu-se de uma queda com a cabeça, movimento proibido no judô por colocar em risco a integridade física do atleta. Placar de 2 a 1 para o Brasil. 
 
O baiano Tiago Pinho entrou motivado para a quarta luta contra Tim Gramkow, mas o alemão venceu por um wazari e empatou novamente. 
 
Na quinta luta, Henrique Francini (90kg) acabou levando hansoku make também por defender-se com a cabeça e a Alemanha retomou a vantagem no placar com um 3 a 2.
 
Coube a William Souza Jr (100kg) buscar o ponto que manteria o Brasil vivo na disputa e ele não decepcionou. Marcou um wazari a nove segundos do fim do combate contra Jan Goldhammer e deixou tudo igual em 3 a 3.
 
“O apoio da torcida foi fundamental para eu conseguir a pontuação já no finalzinho da luta e não deixar ir pro golden score. É uma emoção muito grande competir em um ginásio lotado, com as pessoas gritando seu nome. Foi excelente”, disse William.
 
A decisão ficaria, então, para o último duelo entre os pesados Victor Pereira e Daniel Messelberger. Em luta equilibrada, Messelberger tentou uma técnica de sacrifício, Victor defendeu-se e conseguiu imobilizar o adversário até o ippon, garantindo a vitória brasileira por 4 a 3 e o título do segundo Superdesafio BRA de 2017.
 
“Foi muito emocionante pra mim porque nunca tinha tido uma experiência como essa de lutar num ginásio cheio, com o apoio da torcida num evento internacional. Agradeço a Deus, aos técnicos do meu clube, o Judô Belarmino, e à CBJ por terem me deixado na melhor forma para conquistar esse título pro Brasil”, disse Victor.
 
França reage após derrota e leva o bronze no duelo contra a Argentina 
 
A disputa de bronze entre França e Argentina abriu o último dia de Superdesafio BRA - Copa Internacional de Seleções e os franceses saíram vitoriosos do CPJ. Depois de perderem a primeira luta, quando Vincent Sorgiati levou o ippon de Jose Galvan, os europeus se recuperaram e venceram todos os confrontos restantes. Placar final de 6 a 1 para França, com vitórias de Fabien Le Touze (66kg), Kemcy Benguesmi (73kg), Tony Persehais (81kg), Lorenzo Perricone (90kg), Nicolas Homo (100kg) e Palthi Mena-Munzimbu (+100kg). 
 
Veja abaixo as escalações das equipes: 
 
FRANÇA X ARGENTINA - BRONZE
60kg - Vincent Sorgiati x José Luis Galvan
66kg - Fabien Le Touze x Elian Chinelato
73kg - Kemcy Benguesmi x Santiago Latorre
81kg - Tony Persehais x Gabriel Tomas
90kg - Lorenzo Perricone x Ivo Dargoltz
100kg - Nicolas Homo x Joaquin Burgos
+100kg - Palthi Mena-Munzimbu x Jose Angel Rios
 
BRASIL X ALEMANHA - OURO
60kg - Robson Penna x Chris Lammers
66kg - Airton Silva x Michel Adam
73kg - David Lima x Maurice Püchel
81kg - Tiago Pinho x Tim Gramkow
90kg - Henrique Francini x Eduard Trippel
100kg - William Souza Jr x Jan Goldhammer
+100kg - Victor Pereira x Daniel Messelberger
 
Fonte: CBJ

Lei de Incentivo ao Esporte promove o 28º Circuito Oceânico de Florianópolis

Circuito Oceânico da Ilha de Santa Catarina - raia de Jurerê. Foto: Gabriel HeusiCircuito Oceânico da Ilha de Santa Catarina - raia de Jurerê. Foto: Gabriel Heusi
De 4 a 11 de fevereiro, a raia de Jurerê, em Florianópolis, foi o centro das atenções da vela brasileira, com o 28º Circuito Oceânico da Ilha de Santa Catarina, promovido com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte. Foram 30 embarcações confirmadas no evento, nas classes C30, ORC, RGS, HPE-25, IRC, Cruzeiro e Bico de Proa. Considerada uma das maiores competições de vela oceânica do país, o Circuito comprova sua qualidade atraindo velejadores olímpicos e campeões mundiais, como Jorge Zarif, André “Bochecha” Fonseca e Xandi Paradeda.
 
Com a classe mais competitiva de vela oceânica, a disputa entre os veleiros C30 teve importância ainda maior, pois a competição em Florianópolis valeu como abertura do Campeonato Brasileiro para a categoria e teve quatro barcos confirmados, entre eles o atual campeão nacional, Zeus Team, de Florianópolis. A tripulação da equipe catarinense contou com o entrosamento e o conhecimento da raia a seu favor, mesclando uma equipe com jovens atletas e velejadores mais experientes.
 
“O C30 é uma classe muito competitiva, em que a gente tem um ótimo entrosamento. Ano passado fomos campeões brasileiros em Ilhabela e vencemos a Regata Volta à Ilha. Estamos com uma equipe muito boa para correr o circuito e o nível promete ser bem alto, com caras como o Bochecha, Xandi e o Zarif na raia”, explica Alex Veren, atual campeão brasileiro de Laser Standard.
 
Ainda pela classe C30 competiram os catarinenses Katana e Corta Vento e o paulista Caballo Loco, que contou com o campeão mundial e medalhista pan-americano Alexandre Paradeda em sua tripulação. “Eu acabei de vir de um título brasileiro de Snipe, que é um barco totalmente diferente de um C30, e voltar à raia de Jurerê para competir aqui é um prazer enorme. Nossa tripulação é de alto nível e na hora que recebi o convite para integrar a equipe do Caballo Loco não pensei duas vezes”, comenta.
 
No entanto, não é somente na classe C30 que as disputas prometem ser emocionantes. Quarto colocado nos Jogos Olímpicos Rio 2016 e campeão mundial, Jorge Zarif chega ao Circuito Oceânico com moral elevado após o título na Copa do Mundo de Vela de Miami, na classe Finn. O carioca faz parte da tripulação do Ângela Star VIan>, campeão da edição de 2015 na classe ORC em Florianópolis.
 
Para essa edição, muitos são os concorrentes ao título. Um deles é o Pajero, de São Paulo, que conta com o reforço do velejador André Fonseca, o “Bochecha”. Competindo em casa, o catarinense, que já participou de três Olimpíadas e três edições de Volvo Ocean Race, prevê uma grande competição. “Nosso circuito é tradicional e sempre conta com um ótimo nível de competição. Nossa tripulação participou de um evento no Uruguai há algumas semanas e de lá o barco já subiu para Florianópolis”, comenta Bochecha.
 
Representando Santa Catarina, o Itajaí Sailing Team também chega como um dos fortes concorrentes na disputa pelo título. A equipe é comandada por Marcelo Gusmão, representante do Brasil nos Jogos Olímpicos de Atlanta 1996 na classe Soling e que hoje está à frente do projeto com a equipe de Itajaí.
 
“Nossas expectativas são muito boas. Fizemos diversas melhoras no barco e vamos iniciar o ano em uma nova classe. Nossa tripulação está muito bem preparada e durante todo o mês de janeiro trabalhamos bastante para deixar o barco nas melhores condições. Estamos prontos para competir de igual para igual com todos os barcos da flotilha”, explica Gusmão.
 
A programação do 28º Circuito Oceânico da Ilha de Santa Catarina teve início com a Comissão de Regatas liderada pelo experiente Ricardo Navarro, Presidente da CR e chefe de arbitragem dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
 
Fonte: ICSC

No vôlei de praia, Brasil conquista dois ouros, uma prata e um bronze na primeira etapa de 2017

Foto: Divulgação/CBVFoto: Divulgação/CBV
O fim de semana foi especial para o vôlei de praia brasileiro. Após dois ouros e duas pratas no Major Series dos Estados Unidos, pelo Circuito Mundial, foi a vez de o país conquistar mais quatro medalhas na abertura do Circuito Sul-Americano 2017 na noite deste domingo (12.02). Ouro para Jô/Vitor Felipe (PB) e Ana Patrícia/Rebecca (MG/CE), prata para Tainá/Victoria (SE/MS) e bronze com Arthur Lanci e George (PR/PB) na etapa do Chile.
 
Com o ouro nos dois naipes, o Brasil larga na frente com 200 pontos no ranking geral, que define os campeões da temporada. Apenas a dupla mais bem colocada de cada país garante os pontos no ranking, mesmo que outros times cheguem ao pódio. A próxima etapa do tour continental será de 3 a 5 de março, em Lima, no Peru.
 
A final feminina foi uma repetição de um duelo da primeira fase, com as compatriotas brasileiras se enfrentando. Após um lindo jogo, equilibrado, Ana Patrícia e Rebecca salvaram um match point e viraram no final do tie-break: 2 sets a 1 (21/12, 18/21, 17/15) sobre Tainá e Victoria (SE/MS). Repetição da dobradinha verde e amarela de Fort Lauderdale.
 
"São duas duplas que se conhecem muito bem, nos enfrentamos muitas vezes nos torneios no Brasil e tínhamos consciência de que seria difícil, como foi na primeira fase, também decidido no tie-break. Foi um espetáculo para todos que estavam acompanhando e é muito bom para o Brasil, mostra a força do nosso vôlei de praia", disse Ana Patrícia.
 
As paraguaias Erika e Michelle, que mais cedo tinham sido derrotadas por Ana Patrícia e Rebecca, se recuperaram e ficaram com o bronze. Elas venceram por 2 sets a 0 (21/12, 21/13) as chilenas Rivas e Mardones - derrotadas por Tainá e Victoria na outra semifinal. 
 
A final masculina foi o jogo que fez a arena montada na praia de La Serena. Os paraibanos Jô e Vitor Felipe encararam os donos da casa e atletas olímpicos Marco e Esteban Grimalt. E deu Brasil, em um grande jogo contra os primos chilenos: 2 sets a 0, com duplo 21/18.
 
"Foi um jogo muito difícil, contra uma grande dupla. Fomos muito parceiros, muito companheiros, e acredito que isso fez a diferença no final para conquistarmos a vitória. Mesmo nos momentos difíceis. A torcida chilena vibrou, mas foi educada, acolhedora e deixou o espetáculo completo, foi um torneio excelente", destacou Jô.
 
Na disputa de bronze, Arthur Lanci e George - derrotados na semifinal para os primos chilenos-, superaram os uruguaios Cairus e Vieyto , que caíram para Jô e Vitor, por 2 sets a 0 (21/13, 21/16), levando o Brasil ao quarto pódio em La Serena.
 
O ranking do Circuito Sul-Americano é feito apenas para os países, contando a pontuação da dupla mais bem colocada das nações em cada etapa. Os campeões de cada torneio somam 200 pontos, o vice, 180, o terceiro colocado, 160, e reduzindo 20 pontos em cada posição seguinte. 
 
A temporada 2017 será composta por seis paradas regulares e uma etapa final, que vale mais pontos. Os critérios usados pela CBV na convocação são a posição do ranking de entradas do Circuito Brasileiro (a dupla inscrita com melhor colocação) e uma dupla Sub-23 escolhida pela entidade por critérios técnicos.
 
Fonte: CBV
 
 

CNE aprova escolha de Bruno Barata como procurador-geral da Justiça Antidopagem

A escolha do nome de Bruno Barata para ocupar o cargo de procurador-geral da Justiça Antidopagem foi aprovado durante a 36ª reunião do Conselho Nacional do Esporte (CNE), nesta sexta-feira (10.02), na sede do Ministério do Esporte no Rio de Janeiro. Bruno é mestre pela escola de direito da Fundação Getúlio Vargas e vencedor do prêmio internacional Outstanding Young Lawyer of the Year, em 2009.
 
O colegiado aprovou também a alteração de datas e regulamentos dos campeonatos maranhense e paraibano de futebol da série A. 
 
“Tivemos ainda uma discussão geral em que foi debatido o tema sobre proliferações de federações, entidades esportivas, e aquela questão antiga do reconhecimento das artes marciais como esporte em geral”, afirmou o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, que presidiu a reunião.
 
O cronograma do Plano Nacional do Esporte integrou a pauta, como tem ocorrido nas últimas reuniões do CNE. Uma proposta de lei vem tomando forma. A meta do ministério é apresentar uma proposta à Casa Civil no fim do mês de março, que deverá passar pela apreciação do Congresso Nacional neste ano. 
 
Ascom – Ministério do Esporte
 

Ministério do Esporte e Comando do Exército assinam acordo para utilização do Complexo de Deodoro

Ministro Picciani e comandante-geral Villas Bôas assinam acordo de cooperação. Foto: Francisco Medeiros/MEMinistro Picciani e comandante-geral Villas Bôas assinam acordo de cooperação. Foto: Francisco Medeiros/ME
O Ministério do Esporte e o Comando do Exército assinaram, nesta quarta-feira (08.02), um acordo de cooperação que estabelece as responsabilidades para funcionamento e utilização do Complexo Esportivo de Deodoro, que fica na cidade do Rio de Janeiro. “Esses equipamentos esportivos sob a gestão do Exército brasileiro estarão absolutamente bem cuidados e serão utilizados naquilo a que devem se destinar. Eles representam um legado para os atletas brasileiros e, sobretudo, para as futuras gerações de atletas do nosso país”, disse o ministro do Esporte, Leonardo Picciani.  
 
A medida implementará a  utilização compartilhada dos equipamentos esportivos, visando ao fomento da prática esportiva de alto rendimento e ao desenvolvimento de atividades  de integração social.
 
De acordo com o comandante-geral do Exército, general Villas Bôas, mais de uma centena de militares já trabalham nos cuidados com o legado, mais especificamente com Deodoro, no Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEX), “que, além da sua vocação para o esporte de alto rendimento, será disponibilizado cada vez mais para o programa Forças do Esporte, em parceria com o ministério, para permitir a inclusão social de crianças e jovens das comunidades no entorno”, afirmou o general.
 
“O Ministério do Esporte está extremamente contente e animado com essa parceria firmada com o Exército brasileiro. Nós temos absoluta certeza de que, sob a gestão do Exército e com o nosso apoio, os equipamentos das Olimpíadas - legado dos Jogos Olímpicos - cumprirão a sua função de ser um patrimônio do país a ser usado na preparação dos nossos atletas e nas preparação das futuras gerações de atletas brasileiros. As Forças Armadas e o Exército desempenharam uma função extraordinária na preparação dos atletas, ajudando a preparar muitos que representaram o Brasil nas Olimpíadas e que conquistaram medalhas para o nosso país”, acrescentou Picciani.
 
Estiveram presentes na cerimônia de assinatura, que ocorreu no quartel-general do Exército, em Brasília, diversas autoridades do Comando do Exército e do Ministério do Esporte, entre elas o secretário executivo da pasta, Fernando Avelino, o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Luiz Lima, o secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem,  Rogério Sampaio, e o consultor jurídico, Tamoio Athayde Marcondes.
 
Emília Andrade
Ascom – Ministério do Esporte
 

Representação do Ministério do Esporte no Rio tem novo endereço

A representação do Ministério do Esporte no Rio de Janeiro está atendendo em novo local. Desde o dia 6 de fevereiro, a representação mudou da Torre Rio Sul, em Botafogo, e passa a atender no Parque Olímpico da Barra, Avenida Embaixador Abelardo Bueno, S/N, CEP 22775-039.
 
 
 

Secretário Luiz Lima recebe grupo de atletas paralímpicos

Secretário Luiz Lima recebe comitiva de atletas paralímpicos. Foto: Francisco Medeiros/MESecretário Luiz Lima recebe comitiva de atletas paralímpicos. Foto: Francisco Medeiros/ME
O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Luiz Lima, recebeu na tarde desta terça-feira (07.02), em seu gabinete, a deputada federal Mara Gabrilli (PSDB/SP), o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, e um grupo de atletas paralímpicos e do paradesporto que veio ao Ministério do Esporte pedir apoio do secretário junto ao movimento que pleiteia a redução da alíquota de recolhimento previdenciário referente ao Bolsa Atleta, hoje estipulado em 20%, maior que o teto de 11% dos contribuintes individuais.
 
A deputada Mara afirmou que apresentou emenda, ao Projeto de Lei 6427/2016, em tramitação na Câmara dos Deputados, que torna facultativa a incidência da contribuição social sobre o Bolsa Atleta. Segundo a parlamentar, a Casa Civil acolheu a emenda. 
 
“As grandes conquistas do esporte paralímpico foram feitas naquela Casa. Estamos em um momento importante, em que precisamos nos mobilizar de maneira correta, para que a gente possa garantir a aprovação dessa luta”, disse Andrew Parsons.
 
De acordo com a atleta Gévelyn Almeida, do atletismo, o objetivo é unir forças. “Essa é a nossa bandeira. Não é a questão da contribuição em si, mas em relação ao valor que está sendo cobrado. Buscamos sensibilizar deputados e senadores sobre a questão do recolhimento previdenciário do Bolsa Atleta. Essa situação está impactando socialmente diversos atletas", completou.
 
Luiz Lima deu os parabéns à iniciativa de mobilização dos atletas e ressaltou que a secretaria de Alto Rendimento está à disposição para o que for preciso. 
 
Integraram a comitiva de atletas Antônio Tenório, do judô; Washington da Conceição Moura, do rúgbi em cadeira de rodas; Rosália Ramos, do basquete em cadeira de rodas; José Agmarino de Jesus Coelho, da paracanoagem; Gévelyn Cássia Almeida, do atletismo; Elizabeth Rodrigues Gomes, do atletismo; e Ecildo Lopes, do tênis de mesa.
 
Emília Andrade
Ascom – Ministério do Esporte
 

Brasil finaliza participação na Universíade de Inverno 2017

Terminou nesta terça-feira (07.02) a participação do Brasil na 28ª Universíade de Inverno, em Almaty, no Cazaquistão. A aluna-atleta do cross-country skiing Bruna Moura, representante do país no evento, competiu hoje na prova 15km Mass Start Classic, em que todos os participantes largam ao mesmo tempo. Nas últimas três provas em que a brasileira competiu – 5km Individual Classic, 5km Pursuit Free e Sprint Classic – ela esteve muito próxima de alcançar o índice olímpico, que deve ser abaixo de 300 pontos FIS. Na 15km Mass Start Classic, Bruna alcançou a pontuação FIS 380.34.
 
“Hoje nós tivemos a prova mais difícil de todas disputadas aqui. O fator de penalidade foi de 1.400, ainda mais alto do que nos outros dias e mais difícil de conseguir uma boa pontuação. Achei que iria levar em torno de 1h10min para terminar a prova, mas levei 54 minutos. Analisando meu desempenho nas subidas e nas descidas, na largada (conseguindo acompanhar o pelotão) e todos os resultados que alcancei nas outras provas, vejo que eu ainda posso chegar mais perto das outras atletas, e para mim isso significa muito, pois as atletas aqui disputam Copa do Mundo e têm anos de experiência no Ski”, destacou Bruna, que tem apenas dois anos e meio de experiência na neve e já conta com três pontuações FIS, de cinco que precisa obter, para atingir o índice olímpico.
 
Na sequência à Universíade de Inverno, Bruna segue para a Alemanha, na cidade de Zwiesel, onde participará, entre 17 e 19 de fevereiro, de competições de cross-country skiing. Nos dias 22 e 23, ela compete no Mundial de Cross-Country, na Finlândia. “Eu encerro as provas no Cazaquistão muito feliz, com o foco de trabalhar e aprimorar minhas técnicas para conseguir resultados ainda melhores nas competições futuras e na próxima Universíade”, completou a atleta.
 
Como é a prova disputada nesta terça, o 15km Mass Start Classic
 
Todos os atletas largam juntos e, por ser uma prova muito desgastante, é necessário saber dosar o ritmo nos primeiros quilômetros, pois corre-se um grande risco do atleta não conseguir completá-la. Na prova de hoje, a largada foi muito forte, pois a disputa entre as atletas da Rússia e do Cazaquistão estava muito acirrada, então, elas já começaram atacando. Apesar de geralmente nessa prova o pelotão se dispersar rapidamente, Bruna conseguiu acompanhar o ritmo até a última subida da primeira volta – pouco mais da metade da prova. Na terceira volta, a brasileira disputou posição por um bom tempo com a americana Emma Malmquist, até chegar à subida mais inclinada, onde conseguiu tirar vantagem e, mesmo com várias descidas na última parte do circuito, manteve-se à frente da americana.
 
Universíade de Inverno
 
O Cazaquistão sedia pela primeira vez uma edição da Universíade de Inverno. A competição, realizada pela Federação Internacional do Esporte Universitário (FISU), recebe, entre os dias 29 de janeiro e 08 de fevereiro, dois mil atletas de 57 países, além de três mil voluntários de várias partes do mundo. O Comitê Organizador espera receber 30 mil visitantes estrangeiros e turistas durante o evento.
O Brasil, um dos 57 países a participar da competição, marca sua quinta participação no evento. A representante do país na competição é a universitária Bruna Moura, estudante de Educação Física do Centro Universitário Claretiano, de São Paulo, que compete na modalidade de cross-country skiing.
 
Fonte: CBDU

Poliana Okimoto é prata em Viedma e Brasil começa bem circuito 2017

Poliana é prata em Viedma e Brasil começa bem circuito 2017. Foto: Divulgação/CBDAPoliana é prata em Viedma e Brasil começa bem circuito 2017. Foto: Divulgação/CBDA
 
O circuito de 10 quilômetros da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas da FINA, Federação Internacional de Natação, começou neste sábado (04.01), na argentina Viedma, e o Brasil já estreou no pódio com a prata de Poliana Okimoto (2h12m13s54), empatada com a italiana Rachelle Bruni. O ouro ficou com a também italiana Arianna Bridi (2h11m30s42). Nos Jogos Olímpicos Rio 2016, Rachelle foi prata e Poliana, bronze.
 
Ana Marcela Cunha e Allan do Carmo também começaram em boa posição. Ana foi quinta colocada (2h12m18s11) e Allan, o sexto (1h58m33s67). A etapa também contou com Fernando Ponte e Betina Lorscheitter, que foram com recursos próprios. Fernando chegou logo após Allan, em sétimo (1h58m52s42), e Betina, em 14º (2h17m20s98).
 
Ana, Allan e Poliana. Foto: Carlos Arapiraca/CBDAAna, Allan e Poliana. Foto: Carlos Arapiraca/CBDA
 
A Itália também fez os dois primeiros lugares no masculino com Federico Vanelli (1h57m02s42) e Simone Ruffini (1h57m52s30). O terceiro posto ficou com francês David Aubry (1h58m25s36).
 
O tempo estava chuvoso, com ventos, correntes e a água ficou entre 23 e 24 graus Celsius. A prova argentina ocorreu no Rio Negro pela 11ª vez. O rio separa as cidades de Carmen de Patagones e Viedma. O percurso de 10 quilômetros teve quatro voltas de 2,5 km, e a temperatura da água está prevista para estar entre 21 e 24 graus Celsius. Ao todo 17 países confirmaram presença na etapa.
 
A próxima parada será em março, em Abu Dabi, nos Emirados Árabes. Serão sete etapas este ano e a competição termina como de costume em Hong Kong, em outubro. O Brasil tem cinco títulos da Copa do Mundo da FINA e é uma das forças mundiais da modalidade.
 
Os técnicos brasileiros Ricardo Cintra e Carlos Arapiraca orientaram os atletas em Viedma.  A maratona aquática conta com recursos dos Correios - Patrocinador Oficial dos Desportos Aquáticos Brasileiros -, e ainda do Bradesco/Lei de Incentivo Fiscal, Lei Agnelo/Piva - Governo Federal - Ministério do Esporte, COB, Speedo e Estácio.
 
Etapas do Circuito Mundial em 2017
04/02 – Viedma / ARG
11/03 -  Abu Dhabi / EAU
24/06 – Setubal / POR
27/07 – Lac St. Jean / CAN
12/08 – Lac Megantic / CAN
15/10 – Chun’an / CHN
21/10 – Hong Kong / HKG
 
Títulos do Brasil no Circuito Mundial FINA
2009 – Poliana Okimoto 
2010 – Ana Marcela Cunha
2012 – Ana Marcela Cunha
2014 – Allan do Carmo
2014 – Ana Marcela Cunha
 
Histórico brasileiro (top 3) no Ranking Mundial FINA
2007 – 3ª Poliana Okimoto
2008 – 3ª Ana Marcela Cunha
2009 – 1ª Poliana Okimoto
2009 – 2º Allan do Carmo
2010 – 1ª Ana Marcela Cunha
2010 – 3º Allan do Carmo
2012 – 1ª Ana Marcela Cunha
2012 – 3º Allan do Carmo
2013 – 3º Allan do Carmo
2013 – 3ª Ana Marcela Cunha
2014 – 1º Allan do Carmo
2014 – 1ª Ana Marcela Cunha
2015 – 2º Allan do Carmo
2016 – 2ª Poliana Okimoto
 
Fonte: CBDA
 

Thiago Braz sobe ao pódio em meeting indoor na França

Na prova principal do Meeting de Salto com Vara, disputado em Clermont-Ferrand, na França, neste domingo (05.02), o canadense Shawnace Barber, campeão mundial em Pequim 2015, foi o vencedor. Ele marcou 5,83 m na terceira tentativa, depois de passar 5,78 m nana primeira.
 
Mais seis competidores marcaram 5,71 m e as colocações foram decididas nos critérios de desempate. A medalha de prata foi para o polonês Piotr Lysek, que no sábado venceu o Meeting de Potsdam na Alemanha, com 6,00 m (melhor marca da temporada).
 
Em sua segunda competição na temporada europeia indoor, o brasileiro Thiago Braz subiu novamente ao pódio, desta vez em 3º lugar, com um salto de 5,71 m. Campeão olímpico no Rio 2016, Thiago estreou no ano a 28 de janeiro último, quando foi o campeão do Torneio de Rouen, também na Franca, com 5,86 m. Thiago deve encerrar sua participação na temporada indoor no tradicional Meeting de Berlim, na Alemanha, na sexta-feira (10).
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Ídolo local francês e grande rival de Thiago na prova, Renaud Lavillenie ficou na sexta colocação (sua melhor marca em 2017). Lavillenie, recordista mundial indoor com 6,16 m, é o organizador do torneio de Clermont-Ferrand, que chegou este ano à terceira edição, com 4.500 ingressos vendidos. 
 
O grego Konstadinos Felipídis, ouro no Mundial de Indoor de 2014, em Sopot, na Polônia, foi o quarto colocado. O polonês Pawel Wojciechowski, campeão mundial em Daegu 2011, foi o quinto, e o tcheco Jan Kudlicka, o sétimo.
 
Fonte: CBAt

Ministério do Esporte, COB, CPB e CBC assinam acordo para melhor uso das instalações esportivas do Parque Olímpico

Ministro Leonardo Picciani assina acordo de cooperação com COB, CPB e CBC para estudar melhor utilização do Parque Olímpico. Foto: Francisco Medeiros/MEMinistro Leonardo Picciani assina acordo de cooperação com COB, CPB e CBC para estudar melhor utilização do Parque Olímpico. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
Três acordos de cooperação para estudar a melhor utilização das instalações esportivas do Parque Olímpico da Barra foram assinados neste domingo (05,02) entre o Ministério do Esporte e o Comitê Olímpico do Brasil (COB); entre o ministério e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB); e entre o ministério e o Comitê Brasileiro de Clubes, a Nova CBC. A cerimônia ocorreu durante o ”Gigantes da praia”, evento que marcou a reabertura do Parque Olímpico da Barra, agora no modo legado.
 
Para o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, os acordos são um pilar para o funcionamento do Parque Olímpico com sucesso. “Esse acordo com o Comitê Olímpico, Comitê Paralímpico e Comitê Brasileiro de Clubes é fundamental para a construção desse calendário. São essas entidades as responsáveis pela preparação das equipes brasileiras para os ciclos olímpicos e pela formação de atletas junto com as confederações esportivas”, disse. 
 
Sobre o acordo, o presidente de COB, Carlos Arthur Nuzman, ressaltou as estreitas relações entre a pasta e o comitê. “Esse é um legado dos Jogos Olímpicos, que estamos vivenciando e que o ministério hoje administra, e que estaremos juntos em várias ações que vão ajudar no desenvolvimento do esporte e também das próprias instalações esportivas”, completou.
 
“Confederações e comitês são parceiros importantes para o desenvolvimento do esporte. O Comitê Brasileiro de Clubes foi um dos primeiros a chegar junto e entender que dessa maneira o esporte brasileiro volta a ser o que era. Era disso que estávamos precisando, de um ministro que entendesse a importância desses legados para o Brasil. Foi um gol de placa neste momento”, afirmou o vice-presidente do CBC, Paulo Maciel, ao falar a respeito da assinatura. 
 
Cooperação dos comitês
 
Os três documentos visam elaborar estudo voltado a adequação e melhor utilização das instalações esportivas do Parque Olímpico, para fomentar o desenvolvimento do esporte de alto rendimento e do esporte educacional naquelas instalações, de modo a integrá-las à Rede Nacional de Treinamento. A rede – da qual as instalações olímpicas do parque já fazem parte - promove o desenvolvimento local e regional de talentos e novos atletas, em coordenação com o COB e CPB, além de centros regionais e locais.
 
Já o CBC tem como objetivo social o incentivo, a promoção, o planejamento e o aprimoramento das atividades de formação de atletas olímpicos e paralímpicos dentro do Sistema Nacional do Desporto. 
 
A finalidade do plano de trabalho é propiciar às entidades que integram o Sistema Nacional do Desporto estruturas esportivas adequadas à realização de competições, treinamentos e intercâmbios, nacionais e internacionais.
 
Assinaram o acordo o ministro Leonardo Picciani; o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman; o presidente do CPB, Andrew Parsons; e o vice-presidente do CBC, Paulo Maciel. Várias autoridades e personalidades ligadas ao esporte estiveram presentes, entre elas o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella; o secretário executivo do Ministério do Esporte, Fernando Avelino; o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Luiz Lima; os campeões olímpicos Giovane Gávio e Emanuel; Robson Gracie e o lutador Minotauro.
 
Campeões olímpicos Alison e Bruno recebem das mãos do secretário Luiz Lima placa de homenagem. Foto: Francisco Medeiros/MECampeões olímpicos Alison e Bruno recebem das mãos do secretário Luiz Lima placa de homenagem. Foto: Francisco Medeiros/MEGigantes da praia
 
No Centro Olímpico de Tênis, os norte-americanos Phil Dalhausser e Nick Lucena levaram a melhor sobre os campeões olímpicos Alison e Bruno Schmidt, batendo a dupla brasileira por 2 sets a 0, parciais 21/17 e 21/18, no “Gigantes da Praia”, partida de vôlei de praia que marcou a reabertura do Parque Olímpico da Barra. 
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Na partida preliminar, Ágatha e Duda - dupla formada este ano - venceram Ana Patrícia e Rebecca por 2 sets 0, parciais 21/17 e 21/19.
 
De acordo com Picciani, o evento foi fundamental para o trabalho da pasta. “Há apenas um mês que o ministério foi investido na gestão do Parque Olímpico e já estamos conseguindo fazer desse primeiro evento, em parceria com a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), um evento extraordinário. Isso demonstra claramente que é muito possível que a gente consiga construir um calendário de sucesso, um calendário intenso de competições, de treinamentos, de inclusão social, com participação de jovens atletas aqui nos equipamentos do parque, que é o topo da nossa Rede Nacional de Treinamento”, apontou o ministro.
 
Para o desafio, a estrutura e o planejamento foram parte fundamental da organização do evento. Toda a operação que colocou areia na quadra de tênis foi feita sem dano ao local. Uma lona impermeável foi responsável por proteger o piso, que recebeu 280 toneladas de areia, o que evitou contato direto. A realização do “Gigantes da Praia” é uma parceria entre Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Ministério do Esporte, prefeitura do Rio de Janeiro e Rede Globo. 
 
Ágatha e Duda venceram Ana Patrícia e Rebecca por 2 sets 0. Foto: Francisco Medeiros/MEÁgatha e Duda venceram Ana Patrícia e Rebecca por 2 sets 0. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
Calendário do Parque
 
Sobre calendários e próximas competições a serem sediadas no Parque, o ministro adiantou que haverá no velódromo, no mês de maio, o Campeonato Estadual de Ciclismo de Pista do Rio de Janeiro. “Possivelmente teremos futsal, vôlei de quadra, na arena do tênis, e outros esportes de areia, como beach soccer, beach tennis, beach rugby, além do vôlei de praia. No segundo semestre o calendário do tênis também será realizado aqui. Teremos muitos eventos durante este ano aqui no Parque Oímpico”, sinalizou Leonardo Picciani. 
 
Emília Andrade, do Rio de Janeiro
Ascom – Ministério do Esporte
 

Universíade de Inverno: Em terceira prova, Bruna Moura fica à frente da China, Coreia do Sul, EUA, Ucrânia e Quirguistão

Nesta quinta-feira (02.02), a atleta do cross-country skiing Bruna Moura, que representa o Brasil na 28ᵃ Universíade de Inverno, em Almaty, no Cazaquistão, participou da prova de Sprint Classic e ficou a 14 segundos de se qualificar para as quartas de final. “O resultado de hoje me deixou muito feliz, principalmente porque o Sprint Clássico não é a minha modalidade. Com o resultado, iremos trabalhar a técnica, para que eu possa estar entre as 30 melhores ao final da competição”, afirmou Bruna.
 
No resultado final de hoje, a aluna-atleta ficou na posição 43, de um total de 54, vencendo concorrentes da China, Coreia do Sul (que realizará os próximos Jogos Olímpicos de Inverno), Estados Unidos, Ucrânia e Quirguistão, países com tradição em esportes de neve.
 
Índice FIS
 
No Sprint Classic, Bruna somou 315 pontos FIS – jargão para Federação Internacional de Ski, em que o atleta precisa atingir uma pontuação abaixo de 300 para alcançar o índice de classificação olímpico. Ela ainda conta com a última prova, a 15km Mass Start Classic, que será realizada na terça-feira (7), para tentar obter o índice.
 
“Estamos vindo de uma sequência de três competições, amanhã teremos um dia de descanso e depois um tempo de preparação para a última prova, que será com largada em massa, na técnica clássica, mais longa, mais desgastante, mas a Bruna está preparada, sabemos que dará para buscar um bom resultado”, pontuou o técnico da estudante, Caio Freixeda.
 
A atleta russa Maria Davydenkova, campeã do Sprint Classic, fez o tempo de 3min:22.51seg, o que tornou a penalidade ainda mais alta – que é de 12 pontos para cada 1% que o atleta fica atrás do tempo do campeão, alem da pontuação inicial de penalidade da prova, que é a média dos pontos em lista dos cinco primeiros colocados. “Ela fez um tempo incrível, foi a primeira a largar e ninguém conseguiu bater o tempo dela. Este fator, somado à penalidade de 1.200, tornou o resultado final mais apertado”, explicou Bruna.
 
Como é a prova disputada nesta quinta, o Sprint Classic:
 
Nesta prova, os atletas largam de forma intercalada, de 15 em 15 segundos, sendo que o primeiro a largar é o que tem a melhor pontuação FIS. A Bruna, no caso, tinha a 46ᵃ pontuação, portanto, foi a 46ᵃ a largar. Nessa largada, é feita a tomada de tempo e, os 30 melhores, vão para as quartas de finais. Das quartas, 12 passam para as semifinais e 6 passam para as finais. O vencedor da prova é aquele que vencer as finais. Porém, a pontuação FIS só conta na Qualificatória (primeira largada - intervalada).
 
Universíade de Inverno
 
O Cazaquistão sedia pela primeira vez uma edição da Universíade de Inverno. A competição, realizada pela Federação Internacional do Esporte Universitário (FISU), recebe, entre os dias 29 de janeiro e 08 de fevereiro, dois mil atletas de 57 países, além de três mil voluntários de várias partes do mundo. O Comitê Organizador espera receber 30 mil visitantes estrangeiros e turistas durante o evento.
 
O Brasil, um dos 57 países a participar da competição, marca sua quinta participação no evento. A representante do país na competição é a universitária Bruna Moura, estudante de Educação Física do Centro Universitário Claretiano, de São Paulo, que compete na modalidade de cross-country skiing.
 
Fonte: CBDU

Partida de vôlei de praia marca reabertura do Parque Olímpico

 
Uma partida de vôlei de praia entre os campeões olímpicos Alison e Bruno Schmidt e os norte-americanos Dalhausser e Lucena no domingo, dia 5 de fevereiro, marcará a reabertura do Parque Olímpico da Barra. O “Gigantes da Praia”, no Centro Olímpico de Tênis, será o primeiro evento esportivo no local após o fim dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, o marco inicial da reabertura do parque, agora no modo legado.
 
Durante o evento, serão assinados ainda três acordos de cooperação entre Ministério do Esporte e Comitê Olímpico do Brasil (COB), Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), para promover a atuação colaborativa na ocupação do Parque Olímpico.
 
A estrutura e o planejamento são parte fundamental da organização do “Gigantes da Praia”. Toda a operação que colocará areia na quadra de tênis será feita sem dano ao local. Uma lona impermeável será responsável por proteger o piso, que receberá 210 toneladas de areia. A realização do “Gigantes da Praia” é uma parceria entre Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Ministério do Esporte, prefeitura do Rio de Janeiro e Rede Globo. 
 
A partida preliminar do “Gigantes da Praia” também apresentará um voleibol de alto nível. Ágatha, medalha de prata na Rio 2016, e sua nova parceira, a tricampeã mundial sub-19, campeã mundial sub-21 e campeã olímpica da juventude Duda, enfrentam Ana Patrícia, também campeã olímpica da juventude, campeã mundial sub-21 e atleta mais alta do circuito nacional. Ao lado dela a habilidosa Rebecca, campeã brasileira sub-23.
 
Em cinco confrontos realizados entre Alison/Bruno e Dalhausser/Lucena são três vitórias dos brasileiros e duas da dupla dos EUA. Nas quartas de final dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a parceria verde e amarela venceu por 2 sets a 1 (21/14, 12/21, 15/9), abrindo caminho para a conquista do ouro olímpico dias depois. 
 
As quatro duplas realizarão treinamentos no Centro Olímpico de Tênis na véspera do duelo, sábado (04.02), em horário que ainda será informado aos jornalistas. 
 
Credenciamento
 
A imprensa interessada em cobrir o “Gigantes da Praia” deve enviar nome completo dos profissionais, função, veículo e RG ao e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. até 14h do dia 3 de fevereiro (sexta-feira). A confirmação será enviada nessa mesma data, até às 18h. 
 
Serviço:
Gigantes da Praia
Data: 5 de fevereiro
Horário: a partir da 8h
Endereço: Centro Esportivo de Tênis, Parque Olímpico da Barra, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
 
Assinatura de três acordos de cooperação com COB, CPB e CBC
Horário: 9h40
 
Ascom - Ministério do Esporte

ABCD e Federação Brasileira de Jiu-jitsu debatem processo educacional para combate à dopagem

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
O início do processo educacional junto às equipes técnicas e de atletas de todas as federações estaduais associadas à Federação Brasileira de Jiu-Jitsu foi um dos assuntos na pauta da reunião entre o presidente da instituição, Walter Mattos, e o secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Rogério Sampaio, na manhã desta quarta-feira (1º.02), em Brasília. 
 
A aproximação entre a federação e a ABCD é importante para a divulgação de ações educativas e de prevenção que visem à erradicação da dopagem no esporte brasileiro, entre as federações estaduais e atletas dessa modalidade, por meio de um trabalho conjunto.
 
A implantação via calendário nacional de um programa de educação para posterior implantação do Programa de Distribuição de Testes para o jiu-jitsu também foi tema no encontro.
 
Ascom – Ministério do Esporte
 

Universíade de Inverno: Bruna Moura chega perto de atingir o Índice Olímpico; competições continuam nesta quinta

Almaty, no Cazaquistão, recebeu nesta terça-feira (31.1) o segundo dia de competições da 28ª Universíade de Inverno. A brasileira Bruna Moura, representante do país no evento, realizou sua segunda prova no cross-country skiing e por pouco não alcançou o índice de classificação olímpico, em que o atleta precisa atingir uma pontuação FIS – jargão para Federação Internacional de Ski – abaixo de 300. “Para atingir o índice, eu preciso de cinco classificações abaixo dessa pontuação. Já tenho três, e meus resultados aqui na Universíade me motivam a isso, me fazem ver que passo a passo eu posso chegar lá”, disse Bruna confiante, após a prova.
 
Ontem, na sua estreia, a atleta competiu na modalidade 5km Individual Classic, e chegou à pontuação de 315. Na prova de hoje, a 5km Pursuit Free, Bruna chegou à 319. Caso o fator de penalidade da segunda prova fosse o mesmo da primeira, a aluna-atleta teria alcançado, nesta terça-feira, o índice olímpico. Na Individual Classic, conta-se 8 pontos para cada 1% que o atleta fica atrás do tempo do campeão, ou seja, o fator de penalidade de Bruna foi de 800. Na Pursuit Free, são 12 pontos para cada 1%, além da pontuação inicial de penalidade da prova, que é a média dos pontos em lista dos cinco primeiros colocados. Bruna teria atingido 229 pontos.
 
“Estou feliz pelo resultado, principalmente porque em ambas as provas eu fiquei a poucos segundos de alcançar o Índice Olímpico. Na prova de ontem, eu fiquei à frente de apenas cinco competidoras, mas na de hoje eu ganhei de 17. Por apenas 15 segundos não atingi o FIS”, explicou Bruna.
 
Mesmo com os problemas que a atleta teve ao longo da prova de ontem, quando a cola usada na base de seu ski não grudou o suficiente nas subidas, ela ficou abaixo de 5 minutos de diferença de atletas experientes da Copa do Mundo de Cross-Contry Skiing. “Na prova de hoje, consegui recuperar e me aproximar ainda mais delas, com quase dois minutos abaixo do tempo de ontem. Eu vi que posso fazer ótimos resultados ainda”, garantiu a atleta.
 
As próximas provas da atleta serão o Sprint Classic, nesta quinta-feira (2), e o 15km Mass Start Classic, na terça, dia 7.
 
Como é a prova disputada nesta terça, o Pursuit
 
Na modalidade Pursuit (Perseguição), o atleta larga com a mesma diferença de tempo que ele teve do líder/campeão na prova do dia anterior. Ou seja, se o atleta chegou 30 segundos após o campeão da prova, na Pursuit ele larga 30 segundos após a largada dele. Os atletas que ficam a mais de quatro minutos, largam juntos (o que é chamado de Wave). Então, a última largada é sempre com um pelotão com vários atletas. Ao final da prova, os resultados serão o tempo da prova do dia anterior mais o tempo da Pursuit.
 
No caso de Bruna, ela largou com o tempo de 4 minutos e 43 segundos atrás. Mesmo tendo largado na onda dos 4 minutos, os 43 segundos também são acrescentados ao tempo final. No seu resultado final, que é o de hoje somado ao de ontem, a atleta brasileira ficou a 7 minutos e 31.4 segundos atrás da campeã.
 
Universíade de Inverno
 
O Cazaquistão sedia pela primeira vez uma edição da Universíade de Inverno. A competição, realizada pela Federação Internacional do Esporte Universitário (FISU), recebe, entre os dias 29 de janeiro e 08 de fevereiro, dois mil atletas de 57 países, além de três mil voluntários de várias partes do mundo. O Comitê Organizador espera receber 30 mil visitantes estrangeiros e turistas durante o evento.
 
O Brasil, um dos 57 países a participar da competição, marca sua sexta participação consecutiva no evento. A representante do país na competição é a universitária Bruna Moura, estudante de Educação Física do Centro Universitário Claretiano, de São Paulo, que compete na modalidade de cross-country skiing.
 
 
Confira abaixo alguns momentos de Bruna durante a prova de hoje, entre os 30 primeiros segundos até 1min:23seg, e, depois, dos 5min:48seg aos 5min:52seg.
 

 
 
Fonte: CBDU
 
 

 

CBG assina acordo de cooperação com a ABCD

Foto: Divulgação/CBGFoto: Divulgação/CBG
 
A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) é uma das primeiras instituições esportivas a formalizar com a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) um acordo de parceria para realizar exames de dopagem e oficializar o Plano Anual de Controle de Dopagem. O acordo foi assinado pelo secretário nacional da ABCD, Rogério Sampaio, pela presidente da CBG, Luciene Resende, em Aracaju nesta segunda-feira (30.01).
 
Essa aproximação é importante para a divulgação de ações educativas e de prevenção, com o objetivo de combater a dopagem no esporte brasileiro por meio de um trabalho conjunto. Vale ressaltar ainda que é necessário que a entidade tenha um plano como esse aprovado para que os esportistas recebam o Bolsa Atleta.
 
Fonte: CBG
 
 
 

Primeiro mundial universitário de esportes eletrônicos é oficialmente apresentado

Conferência do Comitê Executivo da Fisu. Foto: DivulgaçãoConferência do Comitê Executivo da Fisu. Foto: Divulgação
 
Foi divulgada oficialmente na última semana a primeira edição do FISU Web Games, evento oficial de eSports da Federação Internacional de Esporte Universitário, com final a ser sediada no Brasil. A apresentação para o Comitê Executivo da FISU aconteceu durante conferência em Almaty, no Cazaquistão, que recebe, desde domingo (29), a Universíade de Inverno 2017.
 
A produtora executiva do FISU Web Games é a empresa brasileira Virtual Promotions (VP), detentora de direitos exclusivos sobre o evento junto à FISU, única federação em âmbito global que chancela, organiza e promove competições oficiais entre universitários nos cinco continentes, atingindo 190 países filiados. 
 
“O esporte universitário elevado ao patamar de um grande evento atende à necessidade do jovem estudante de participar de um grande desafio, com regras, pontuações, profissionalismo. É muito positivo que esse jovem queira representar mundo afora sua instituição de ensino e seu país.”, avalia o CCO do evento, Ricardo Moura. 
 
O australiano Martin Doulton, que é presidente da Federação Continental de Esporte Universitário da Oceania e membro do Comitê Executivo da FISU desde 2011, aposta no FISU Web Games como "um meio de engajar e conectar os universitários da nova geração." 
 
Mesma aposta faz a assessora da FISU Rosaura Mendez Gamboa, que frisa ainda a atratividade do evento como uma relevante contribuição mundial para difundir no meio universitário a prática de esportes em geral.  "Esse é um passo muito importante para atingir os jovens estudantes universitários por meio da tecnologia. É uma nova oportunidade que permitirá o aumento do número de pessoas que participam do desporto universitário", afirma a costa-riquena, que é doutora em ciência da cultura física e do esporte e trabalha há mais de 30 anos no setor. 
 
Também assessor da FISU, o português Fernando Parente é representante da Europa no Comitê Executivo da entidade e destaca que o FISU Web Games ajuda a propagar a missão da federação internacional em promover a prática esportiva em perfeita sinergia e complementaridade com o espírito universitário. “Os eSports são um importante veículo para promover o desporto universitário e os seus valores", aponta Fernando, que é também membro do Comitê Executivo da Associação Europeia de Esportes Universitários.
 
 
A Liga Mundial Universitária de eSports FISU é a primeira competição anunciada para os próximos meses e começará com fases regionais online, em que os jogadores irão competir simultaneamente a partir de sua casa ou campus, por meio de diferentes plataformas possíveis como PC, celular, Xbox e Play Station. Uma grande final presencial coroará o evento entre os meses de novembro e dezembro de 2017, no Brasil, com despesas pagas pela organização. Cinco franquias estão confirmadas (programação de inscrições abaixo). 
 
Além das competições de eSports, o programa do FISU Web Games inclui concursos culturais acadêmicos e jogos de conhecimento. Esses três eixos de atuação têm por premissa promover interação cultural e educacional, pautada nos valores do esporte como fair play, excelência e saúde física, mental e emocional. 
 
Inscrições
 
Os interessados devem fazer a inscrição no portal fisuwebgames.com, a partir de 1º de março. É necessário estar matriculado em uma universidade, seja em curso de graduação ou pós-graduação, e ter a idade mínima de 16 anos. Quem se inscrever até 10 de março para qualquer uma das competições terá 40% de desconto.
 
Veja abaixo a programação das primeiras fases de competições:
 
FIFA 17
A primeira fase online acontece dias 1 e 2 de abril. 
 
DOTA 2
A primeira fase online acontece dias 1 e 2 de abril. 
 
Hearth Stone
A primeira fase online acontece dias 8 e 9 de abril. 
 
OverWatch
A primeira fase online acontece dias 15 e 16 de abril. 
 
League of Legends
A primeira fase online acontece dias 22 e 23 de abril.
 
Fonte: Assessoria/FISUWEbGames
 

Brasil terá representante na Universíade de Inverno 2017

Bruna Moura compete pelo cross-country skiing desde 2014. Foto: DivulgaçãoBruna Moura compete pelo cross-country skiing desde 2014. Foto: Divulgação
O esporte universitário entra o ano de 2017 com um grande evento mundial, a 28ª Universíade de Inverno, que será sediada em Almaty, no Cazaquistão, entre os dias 29 de janeiro e 8 de fevereiro. Nesta edição, a competição contará com 12 modalidades – figure skating, curling, ice hockey, short track, speed skating, biathlon, sky jumping, Nordic combined, alpine skiing, freestyle skiing e snowboard –, além do cross country skiing, esporte que representará o Brasil no evento.
 
A representante do país na competição será a universitária Bruna Moura, estudante de educação física do Centro Universitário Claretiano, de São Paulo. “Sei que serão provas bem difíceis, mas eu definitivamente darei tudo de mim. Uma vez que o evento será assistido por todo o mundo, darei tudo o que posso para que me vejam da melhor forma possível”, afirmou a estudante.
 
Esta é a sexta participação consecutiva do Brasil na Universíade de Inverno, considerada para a Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) como um dos principais eventos do ano. “Os esportes de inverno não são uma tradição no Brasil, até pelas condições climáticas que temos, mas contamos com universitários que praticam esportes no gelo e na neve, e é importante que o país marque presença e faça parte do programa, contemplando os atletas que disputam essas modalidades”, pontuou o presidente da CBDU, Luciano Cabral.
 
Bruna também espera poder assistir a outras competições e conhecer todos os espaços do evento, que conta com estrutura que se iguala à dos Jogos Olímpicos. “Além das minhas provas, espero poder visitar outras competições e participar da atmosfera olímpica, tanto na Vila dos Atletas quanto nas praças esportivas”, finalizou a atleta.
 
Cross-country skiing
 
O cross-country skiing é a modalidade mais antiga do esqui, tendo surgido da necessidade de se viajar por terrenos cobertos de neve e se tornado esporte no final do século 19. Atualmente, é um esporte oficial olímpico.
 
Universíade de Inverno
 
O Cazaquistão sedia pela primeira vez uma edição da Universíade de Inverno. A competição, realizada pela Federação Internacional do Esporte Universitário (Fisu), receberá em 2017 2 mil atletas de mais de 55 países, além de 3 mil voluntários de várias partes do mundo.
 
O Comitê Organizador espera receber 30 mil visitantes estrangeiros e turistas durante o evento.
 
Confira aqui um ping-pong com a aluna-atleta Bruna Moura.
 
Fonte: CBDU
 
 
 

ABCD e CBJ firmam acordo de parceria para realização de exames de dopagem

O predidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira, e o secretário da ABCD, Rogério Sampaio, assinam um Plano Anual de Controle de Dopagem. Foto: Divulgação/CBJO predidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira, e o secretário da ABCD, Rogério Sampaio, assinam um Plano Anual de Controle de Dopagem. Foto: Divulgação/CBJ
 
Representantes da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) se reuniram na sede da CBJ nesta sexta-feira (27.1), para assinarem um acordo de parceria para realizar exames de dopagem e oficializar o Plano Anual de Controle de Dopagem. Assim, a entidade máxima do judô brasileiro se torna uma das primeiras entre as modalidades olímpicas a entrar em acordo com a Resolução nº 49 do Conselho Nacional de Esporte, publicada no Diário Oficial em 19 de dezembro, que determina, no primeiro parágrafo do artigo 4º:
 
“Somente poderão ser atendidos pelo Bolsa-Atleta os atletas inscritos em modalidades na qual a Confederação tiver seu Plano Anual de Controle de Dopagem aprovado pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem – ABCD.”
 
Dessa forma, a CBJ cumpre a obrigação legal para que nenhum atleta deixe receber o auxílio do Ministério do Esporte. O Plano Anual proposto pela CBJ foi elaborado ao longo de dois meses e prevê mais de 300 testes ao longo de 2017, sejam eles em competição ou fora delas. Haverá ainda o desenvolvimento de programas educacionais, em princípio, mais voltados para os judocas das categorias de base.
 
“O judô tem uma questão ética que é intrínseca ao esporte, está no seu DNA. Essa parceria com a CBJ reforça a vontade de se trabalhar para manter este aspecto intacto. Hoje, a sociedade cobra cada vez mais um comportamento ético, transparente e os atletas e entidades esportivas devem ter isso como parâmetro”, disse o secretário nacional da ABCD, Rogério Sampaio.
 
“Essa parceria é uma ação fantástica por colocar as entidades que trabalham com o esporte numa mesma linha de discurso e de ação. É algo fundamental para manter o esporte limpo, premiando os atletas que agem dentro da legalidade, das regras”, disse o presidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira, lembrando que a prática do controle de dopagem já é firmemente estabelecida na confederação. “Para receber os recursos diretos da CBJ, os atletas assinam um termo em que está estabelecido que se o atleta usar substâncias ilegais perde direito ao benefício. Já faz oito anos que trabalhamos dessa forma.”
 
Além de Rogério Sampaio e de Paulo Wanderley, que assinaram os documentos, estiveram presentes no encontro os gestores Ney Wilson, de Alto Rendimento; Robnelson Ferreira, de Eventos Nacionais; e Marcelo Theotônio, das Equipes de Base. Já a ABCD foi representada pelo assessor/gestor administrativo Sandro Teixeira; e pelo diretor de operações, Dr. Alexandre Velly Nunes.
 
A ABCD já teve encontros parecidos com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos e com o Comitê Olímpico do Brasil, e nesta semana já tem agendadas visitas à Confederação Brasileira de Vôlei e à Confederação Brasileira de Atletismo.
 
Fonte: CBJ
 
 
 

CBDA E ABCD acertam termo de cooperação em busca de melhor controle de dopagem

Foto: CBDA/DivulgaçãoFoto: CBDA/Divulgação
 
A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos e a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) realizaram um encontro na manhã desta quinta-feira (26.1) para assinarem um Acordo de Cooperação para o ano de 2017. As entidades visam aumentar o plano de controle de dopagem para os esportes aquáticos, assim como a conscientização das novas gerações de atletas. A CBDA foi a primeira confederação  que a ABCD visitou para dar lançamento a esse processo. 
 
Com essa parceria a ABCD pretende atender com inteligência a missão de controle de doping exigida pela Federação Internacional (FINA) e promover um plano educacional com os atletas. O acordo procura também, desse modo, atender um pedido da sociedade que anseia encontrar mais ética no esporte, tendo como princípio a conduta esportiva limpa.
 
Segundo o secretário nacional da ABCD e campeão olímpico de judô, Rogério Sampaio, “a parceria tem como objetivo dar mais estrutura para a Confederação e aperfeiçoar o trabalho já realizado, atendendo as demandas de forma inteligente e adequada, não somente em momentos de crise, auxiliando em uma equação complexa, com maior número de exames realizados e um plano educacional.”
 
Além de Rogério Sampaio, estiveram presentes, pela ABCD, Alexandre Velly Nunes, diretor de operações; e Sandro de Oliveira Teixeira, relacionamento com confederações. Pela CBDA, Ricardo de Moura, diretor-executivo; Giovana Moreira, gestora de controle de doping; e Rodrigo Barbosa, assessor de inteligência competitiva. 
 
Fonte: CBDA
 
 

Wada elogia ações educativas contra dopagem promovidas pela ABCD

O trabalho desenvolvido pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) nas ações educativas para o combate à dopagem obteve o reconhecimento da Wada (Agência Mundial Antidopagem). Nesta semana, a diretora do Escritório Regional Latino-Americano da agência, María José Pesce Cutri, enviou à ABCD elogio como resposta ao relatório de atividades do órgão no último trimestre, encaminhado a ela. “A ABCD está fazendo um bom trabalho em educação”, disse a diretora. 
 
Jovens atletas abraçam a campanha antidopagem durante Paralimpíadas Escolares. Foto: Divulgação/ABCDJovens atletas abraçam a campanha antidopagem durante Paralimpíadas Escolares. Foto: Divulgação/ABCD
 
A ABCD participou ativamente das duas etapas – de 12 a 14 anos e de 15 a 17 anos – dos Jogos Escolares da Juventude, em João Pessoa, nos meses de setembro e novembro de 2016, respectivamente, com a campanha de conscientização “#SouMaisEu – Diga sim ao jogo limpo”, contra o uso de drogas e substâncias ilegais em competições. 
 
Na capital paraibana os jovens competidores receberam kits com informações sobre o controle antidopagem, como ele é feito, e como as crianças e atletas podem se engajar nesta luta pelo jogo limpo no esporte. Os participantes puderam ver de perto frascos em que são coletadas as amostras de sangue e urina, formulários de notificação e de autorização de uso terapêutico e conversar com os agentes da ABCD sobre a questão do doping.
 
Durante as Paralimpíadas Escolares, evento que reuniu jovens de 12 a 17 anos, em São Paulo, também em novembro, a ABCD, em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, efetivou ações de educação, informação e prevenção, por meio de explicações a cerca de 700 participantes sobre a antidopagem.
 
O principal objetivo da participação do órgão foi difundir e reforçar a construção da cidadania e da ética no esporte, por meio de atividades educativas que ajudam a consolidar esses valores e conceitos.  
 
As ações de informação e educação da Autoridade Brasileira estiveram presentes ainda em seminários com o Comitê Brasileiro de Clubes (antiga Confederação Brasileira de Clubes), em que firmou-se acordo de cooperação para desenvolver ações conjuntas para disseminar no meio esportivo a importância do jogo limpo. A participação da ABCD no Congresso Brasileiro de Clubes, para estreitar relações com clubes sociais, também foi ponto de destaque no relatório de atividades. 
 
Ascom – Ministério do Esporte
 

ABCD dá início à aproximação com confederações para oficializar Planos Anuais de Controle de Dopagem

O secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Rogério Sampaio, dá início, nesta quinta-feira (26.1), a uma série de encontros com dirigentes de confederações esportivas para a assinatura de um Plano Anual de Controle de Dopagem. Para que um esportista receba a Bolsa Atleta, é necessário que a confederação a que ele pertença tenha um plano desse aprovado.
 
Secretário Rogério Sampaio dá início a encontro com confederações esportivas olímpicas e paralímpicas para assinatura de planos anuais de controle de dopagem. Foto: Francisco Medeiros/MESecretário Rogério Sampaio dá início a encontro com confederações esportivas olímpicas e paralímpicas para assinatura de planos anuais de controle de dopagem. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
“A ideia é que nesses próximos dois meses a ABCD tenha esses encontros com todas as confederações olímpicas e paralímpicas do esporte brasileiro”, afirma Rogério Sampaio. A visita começa pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos. Na sexta é a vez de a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) receberem o secretário. 
 
Para o secretário da ABCD, essa agenda criará meios para a organização do controle de dopagem ao longo do ano, o que, segundo ele, é um processo simples, mas ao mesmo tempo complexo. “Para se fazer o controle de dopagem é preciso ter tudo acertado com o laboratório, os kits que serão utilizados, o método de envio do material coletado, a contratação dos agentes de coleta do material, ou seja, toda essa organização é de extrema importância”, ressalta.
 
Rogério Sampaio enfatiza que, além desse Plano Anual de Controle de Dopagem, os controles fora de competição continuarão existindo. “Logicamente que aos controles fora de competição ninguém tem acesso, nem mesmo as confederações. Esse acordo assinado com as confederações não traz prejuízo para testes os realizados de surpresa, como preconiza a Agência Mundial Antidopagem (Wada, na sigla em inglês)”, acentua. 
 
Acordos de cooperação
 
Conforme o acordo de cooperação a ser assinado, as confederações ficarão responsáveis por arcar com os valores referentes ao pagamento dos agentes de controle de dopagem credenciados pela ABCD. Já ao órgão caberá disponibilizar às confederações o Plano de Distribuição de Testes a ser executado no respectivo calendário esportivo e arcar com despesas referentes a laboratório, materiais, equipamentos e transporte de amostras.
 
Na segunda-feira (30) o secretário vai a Aracaju, onde terá encontro com representantes da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) e a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG).
 
Emília Andrade
Ascom – Ministério do Esporte
 

Comitê Brasileiro de Clubes repassa mais de 200 milhões para formação de atletas

O Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) – nova marca da até então Confederação Brasileira de Clubes - repassou nesta segunda-feira (23.1) para 30 clubes cerca de R$ 84 milhões que custearão o pagamento de 705 profissionais da área esportiva, entre técnicos, auxiliares, preparadores físicos e fisioterapeutas, referentes ao Edital de Chamamento de Projetos nº 6. São 37 modalidades olímpicas e paralímpicas atendidas no total, beneficiando cerca de 15 mil atletas. “Saudamos a boa gestão do presidente e sua diretoria, e reafirmamos nossa confiança e expectativa em uma gestão ainda mais exitosa”, disse o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, que participou da cerimônia.
 
Ministro Leonardo Picciani recebe homenagem durante lançamento da marca da Nova CBC. Foto: Francisco Medeiros/MEMinistro Leonardo Picciani recebe homenagem durante lançamento da marca da Nova CBC. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
Neste ciclo olímpico de 2016 e 2020, o CBC disponibilizará mais de 200 milhões para clubes de todo o Brasil, com projetos que serão muito significantes na formação de atletas olímpicos e paralímpicos. O comitê consolidou ainda o trabalho desenvolvido desde 2014, quando passou a receber e descentralizar recursos de concursos de prognósticos (0,5%) previstos na Nova Lei Pelé para a formação de atletas olímpicos e paralímpicos em clubes de todo o Brasil. 
 
“Quero desejar muito sucesso, sorte e trabalho nestes quatro anos. Que essa boa gestão da CBC combine com o extraordinário resultado dos nossos atletas em Tóquio 2020, fechando o ciclo olímpico. Tenho certeza de que os investimentos feitos na Rio 2016 foram um aprendizado. Vamos ter um resultado ainda melhor em Tóquio 2020, com muito trabalho e dedicação. Aproveito a oportunidade para reafirmar o compromisso do Ministério do Esporte na preparação de atletas”, afirmou o ministro.
 
Segundo o presidente do Comitê Brasileiro de Clubes, Jair Pereira, tudo isso se deve à parceria com a pasta. “Estamos na contramão da crise, pois esse Edital proporcionou manutenção e/ou criação de novos postos de trabalho, contemplando a contratação de equipes técnicas e multidisciplinares pelos clubes para o próximo ciclo olímpico e paralímpico, o que representa um grande passo rumo a Tóquio 2020. O investimento nos clubes é acertado, já que são celeiros de talentos e berço do esporte nacional. Nos Jogos Olímpicos do Rio, 84% dos atletas brasileiros vieram deles”, acentuou.
 
Para Arthur Nori, medalhista olímpico na ginástica artística e um dos embaixadores da CBC, esse apoio e parceria vai incentivar cada vez mais os atletas. “Vamos colher os frutos no futuro. Acredito que esse trabalho será feito de forma linda”, ressaltou. 
 
Nova identidade visual 
 
Além do repasse dos valores de seus respectivos projetos aos 30 presidentes de clubes participantes do Edital de Chamamento de Projetos nº 6, a nova identidade visual do Comitê Brasileiro de Clubes foi apresentada à comunidade esportiva. A marca passa a ter como símbolo um atleta estilizado em ponto de partida com impulso e força, enquanto a nova tipografia remete à receptividade de um atleta de braços abertos, que busca inspiração dos céus levando consigo as cores de nossa bandeira nacional.
 
Ascom – Ministério do Esporte
 

Inscrições para Copa Brasil Caixa de Cross Country abrem nesta segunda-feira

Juliana dos Santos, campeã do adulto. Foto: Wagner Carmo/CBAtJuliana dos Santos, campeã do adulto. Foto: Wagner Carmo/CBAtAs inscrições para a Copa Brasil Caixa de Cross Country, que será disputada no dia 5 de fevereiro, em São Paulo, poderão ser feitas pelos clubes interessados a partir desta segunda-feira (23) até o próximo domingo (29) pelo Sistema Extranet da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

A competição abre o calendário de eventos nacionais de 2017 da entidade e será realizada pela terceira vez num circuito de aproximadamente 2.000m dentro do Parque Ecológico do Tietê, uma extensa área de lazer e de preservação ambiental, na zona leste da capital paulista.

Além da premiação individual nas categorias adulta, sub-20 e sub-18, haverá premiação por equipes.

A Copa Brasil de Cross Country não prevê a realização de Congresso Técnico, mas os dirigentes dos clubes que tenham dúvidas sobre a participação de seus atletas poderão recorrer ao Centro de Informações Técnicas, no dia 4 de fevereiro, das 14h às 16h30, na área da competição.

No ano passado, Juliana Paula Gomes dos Santos (BM&FBovespa-SP) e Gilberto Silvestre Lopes (Cruzeiro CAIXA-MG) venceram na categoria adulta. Por equipes, ASA São Bernardo-CAIXA-SP e Orcampi Unimed-SP foram campeões na mesma categoria.

O Parque Ecológico do Tietê tem acesso pela Rua Acangatara, 70, no bairro de Engenheiro Goulart.

Fonte: CBAt

Brasil deixa disputa do Mundial Masculino ao ser superado pela Espanha

Alexandro apostar, o Tchê. Foto: DivulgaçãoAlexandro apostar, o Tchê. Foto: DivulgaçãoMontpellier (FRA) - O Brasil se despediu do Mundial Masculino de Handebol da França, neste sábado (21). Porém, mesmo com o resultado adverso diante da experiente Espanha, a equipe deixou a quadra de Montpellier, mais uma vez de cabeça erguida. Chegou às oitavas de final pela terceira vez consecutiva e, nas três ocasiões, foi superada por apenas um gol para adversários tradicionais da modalidade, mostrando novamente a clara evolução. Hoje, o placar de 28 a 27 (16 a 18 no primeiro tempo) em favor dos espanhóis não refletiu a totalidade da partida em si, pois o Brasil fez uma de suas melhores apresentações, não só neste campeonato, como também ao longo da história. 
 
Em quadra com a Seleção mais jovem do campeonato, após a substituição de Thiagus Petrus, lesionado, por Leonardo Dutra, o Brasil mostrou que ainda tem muito mais a mostrar e a conquistar. A equipe que já havia feito excelentes partidas nos Jogos Olímpicos do Rio, quando atingiu as quartas de final, sofreu altos e baixos durante a primeira fase do Mundial, mas no momento mais decisivo, soube manobrar o confronto e deu muito trabalho à Espanha, de Jordi Ribera, técnico que comandou o Brasil até o mês de agosto. 
 
Com uma defesa sólida e muita calma no ataque, os brasileiros fizeram um excelente primeiro tempo, tanto é que terminaram com a vantagem de dois gols. Os adversários, como era o esperado, conheciam bem o time brasileiro e buscaram todo o tempo neutralizar o ataque pelo meio, que funcionou em outros jogos. Mesmo assim, a Seleção Nacional encontrou espaço, muitas vezes onde não havia, e se manteve na liderança. Além disso, César 'Bombom' que assumiu o gol desde o início teve uma atuação impecável ao defender 14 bolas. Maik Santos, que entrou nas cobranças de sete metros, também parou a bola adversária em dois chutes. 
 
O segundo tempo manteve o mesmo padrão de qualidade com a disputa gol a gol. As duas equipes se alternaram na liderança diversas vezes. Porém, quase no final, quando faltavam cinco minutos para o término da partida, a Espanha conseguiu passar. Uma exclusão de José Guilherme já no finalzinho complicou mais as coisas para o Brasil, precisando buscar a reversão do placar novamente. Os adversários conseguiram se aproveitar da vantagem numérica e do marcador e mantiveram a liderança até o fim. 
 
Foi uma derrota muito sofrida para o Brasil, por ter plena consciência da qualidade da partida que fez hoje e por saber que poderia avançar pela primeira vez às quartas de final, porém, a própria equipe lembra que tem um caminho brilhante a percorrer pela frente. "Esta é a terceira vez consecutiva que chegamos às oitavas de final e essa foi diferente porque depois do fim de um ciclo olímpico o desgaste é muito grande. Mas, mostramos que somos capazes. Ficamos com o lado bom, que não abaixamos a cabeça em nenhum momento contra a forte Seleção da Espanha. Um gol de diferença não é nada. Somos a equipe mais jovem da competição. Espero que essa sementinha esteja sendo plantada e que eu, como um dos mais experientes, com 28 anos só, possa continuar trabalhando e na próxima seguir para as quartas. Esse é o nosso desejo e de todos os apaixonados por handebol no Brasil", analisou o goleiro Bombom. 
 
O técnico Washington Nunes lembrou de alguns problemas na composição da equipe durante o Mundial, com a saída do armador e capitão Thiagus Petrus, peça fundamental na defesa e no comando da equipe dentro de quadra, mas exaltou a volta por cima dada pelo grupo, principalmente com o jogo de hoje. "A saída do Thiagus atrapalhou o processo. Tivemos que nos recompor. Na partida contra a Noruega foi bem difícil sem ele, com a Rússia melhoramos. Hoje encaixou, jogamos bem", pontuou. 
 
Ele comenta sobre o fato de ter enfrentado justamente a Seleção comandada pelo amigo e ex-treinador do Brasil, Jordi Ribera. "Acho que todos os sentimentos foram muito legais. O Jordi deve estar feliz porque ganhou e porque jogamos muito bem. Estamos felizes porque conseguimos jogar bem e mostrar que somos capazes. A nossa evolução está marcada. Esse é um processo. Temos um caminho longo pela frente, mas novamente perdemos nas oitavas de final. Mesmo assim, estamos orgulhosos do que fizemos", afirmou Washington. 
 
Mesmo triste pelo resultado, o central Henrique Teixeira, também destaca o caminho que o Brasil tem trilhado no handebol masculino. "Jogamos no limite. Sabíamos que só íamos tirar alguma coisa do jogo se jogássemos no limite. É a terceira vez que o Brasil sai nas oitavas pela diferença de um gol. Mas, acredito que só vai pras quartas quem joga as oitavas, então, acreditamos que uma hora vai dar. O jogo foi bom. Nossa equipe está de parabéns. É uma Seleção jovem e tenho certeza que vamos colher muitos frutos ainda."
 
Classificado em primeiro lugar do grupo B, o técnico da Espanha Jordi Ribera, já estava preparado para enfrentar a equipe do Brasil, a qual estava à frente em duas ocasiões, de 2006 a 2008 e de 2012 a meados de 2016. "Os sentimentos são muitos. Os atletas que estão aqui trabalharam comigo desde os acampamentos. Estou feliz pela vitória, mas também compartilho a derrota deles. O Brasil fez um grande jogo hoje. Qualquer um dos dois poderia ter vencido. Os atletas, pela idade que têm, se comportaram de forma impressionante. Souberam encontrar em cada momento opções perfeitas de gol. Somente no segundo tempo, quando nosso goleiro parou algumas bolas, tivemos opções mais de contra-ataque e pudemos ganhar", disse. 
 
Jordi parabeniza o trabalho de toda a equipe e confessa que ficou muito triste pela eliminação dos brasileiros do campeonato. "Eu estive do lado do Brasil duas vezes nas oitavas de final, perdendo de um. Talvez hoje, seja afortunado por estar do outro lado, no entanto, estou triste, uma parte de mim foi eliminada. Mas, isso é do esporte. Já disse depois dos Jogos Olímpicos que o Brasil tem um futuro maravilhoso com esses atletas. Tivemos que preparar muito bem o jogo para enfrentá-lo. Eles têm um bom líder e alguns jogadores têm um caminho para melhorar. Espero que no próximo possam dar um passo à frente", encerrou. 
 
Gols do Brasil - João Pedro (7), Chiuffa (5), Haniel (5), Tchê (4), José Guilherme (3), Cleryston (2) e Bombom (1). Gols da Espanha - Dujshebaev (5), Canellas (5), Ribera (4), Aguinagalde (4), Balaguer (4), Fernandez (3), Sarmiento (2) e Entrerrios (1). 
 
Jogos do Grupo A
 
Quarta-feira (11)
França 31 x 16 Brasil
 
Quinta-feira (12)
Rússia 39 x 29 Japão 
Polônia 20 x 22 Noruega
 
Sexta-feira (13)
Japão 19 x 31 França 
 
Sábado (14)
Brasil 28 x 24 Polônia 
Noruega 28 x 24 Rússia 
 
Domingo (15)
França 31 x 28 Noruega 
Brasil 27 x 24 Japão 
 
Segunda-feira (16)
Polônia 20 x 24 Rússia 
 
Terça-feira (17)
Noruega 39 x 26 Brasil 
Polônia 26 x 25 Japão 
Rússia 24 x 35 França 
 
Quinta-feira (19)
Rússia 28 x 24 Brasil 
França 26 x 25 Polônia 
Japão 23 x 38 Noruega 
 
Oitavas de final
 
Sábado (21)
Noruega 34 x 24 Macedônia
França 31 x 25 Islândia 
Rússia 26 x 32 Eslovênia
Brasil 27 x 28 Espanha
 
Domingo (22)
13h - Bielorussia x Suécia 
13h - Hungria x Dinamarca 
15h - Alemanha x Qatar
17h45 - Croácia x Egito 
 
Confira os resultados completos de todos os grupos aqui.
 
Seleção Brasileira
 
Goleiros - César Augusto de Almeida 'Bombom' (OIF Arendal-Noruega) e Maik Santos (AL-Rayyan-Qatar).
 
Armadores - Gabriel Ceretta Jung (FC Barcelona-Espanha), Haniel Lângaro (BM Naturhouse La Rioja-Espanha), José Guilherme de Toledo (Orlen Wisla Plock-Polônia), Oswaldo Maestro Guimarães (Anaitasuna-Espanha), Thiago Alves Ponciano (BM Ciudad Encantada-Espanha) e Thiagus Petrus Gonçalves dos Santos (Mol-Pick Szeged-Hungria). 
 
Centrais - Henrique Teixeira (CB Huesca-Espanha) e João Pedro Francisco da Silva (Chambery Savoie Handball-França).
 
Pontas - Claryston David Cordeiro Novais (ADJF/Independência Trade-MG), Fábio Chiuffa (KIF Kolding Kobenhav-Dinamarca), Guilherme Torriani (Vegus/Guarulhos-SP) e Lucas Cândido (BM Guadalajara-Espanha).
 
Pivôs - Alexandro Pozzer (Fertiberia Puerto Sagunto-Espanha) e Rogério Moraes (WC Vardar-Macedônia) .
 
Comissão técnica 
 
Técnico: Washington Nunes
Assistente técnico: Hélio Lisboa Justino
Treinador de goleiros: Diogo Castro
Preparador físico: Fernando Millaré
Fisioterapeuta: Gustavo Barbosa
Supervisor: Cássio Marques
 
Fonte: CBHb

Doada pelo Ministério do Esporte, piscina da Rio 2016 chegará à vila olímpica de Manaus em março

Secretário Luiz Lima (à esquerda), ao lado do governador José Melo e do secretário Fabrício Lima. Foto: Divulgação/Secom-AM Secretário Luiz Lima (à esquerda), ao lado do governador José Melo e do secretário Fabrício Lima. Foto: Divulgação/Secom-AM
O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Luiz Lima, visitou, nesta quinta-feira (19.1), a Vila Olímpica Humberto Calderaro Filho, em Manaus, para acompanhar o andamento dos trabalhos para o recebimento da piscina olímpica que foi usada na Rio 2016. O equipamento, que faz parte do legado dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, deve chegar à  capital manauara em março e a previsão é de que no final de julho o equipamento esteja pronto para receber competições.
 
O secretário visitou as instalações do complexo esportivo, ao lado do governador do Amazonas, José Melo, e do secretário de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), Fabrício Lima. O local deve receber ainda outros equipamentos utilizados nos Jogos.   
 
Para Luiz Lima, a piscina na capital do Amazonas ajudará a colocar a modalidade em destaque nacional. “Na Olimpíada realizada no Rio de Janeiro, dos mais de 400 atletas na natação, apenas sete representavam a Região Norte. Estou muito feliz de estar aqui na Vila e poder realizar esse sonho pessoal, que é tornar o Brasil mais democrático no âmbito esportivo e fazer do nosso país uma nação esportiva”, comentou.
 
Legado
 
Doada pelo Ministério dos Esporte, a piscina olímpica deverá levar 70 dias para ficar pronta. Após a visita à Vila Olímpica, o secretário foi ainda à Arena da Amazônia, ao lado do secretário Fabrício Lima.
 
Ascom – Ministério do Esporte
 
 
 
 
 

Brasil enfrenta a Espanha em jogo que vale vaga para as quartas de final do Mundial de Handebol

Henrique Teixeira, central. Foto: Divulgação/CBHbHenrique Teixeira, central. Foto: Divulgação/CBHb
 
Montpellier (FRA) - A partir deste sábado (21), terá início a fase eliminatória do Campeonato Mundial Masculino de Handebol, na França. Nas oitavas de final, o Brasil terá a dura missão de enfrentar a Espanha, um adversário bastante conhecido, treinado pelo ex-técnico da Seleção Brasileira, Jordi Ribera, e que já jogou com a equipe nacional diversas vezes, principalmente em torneios amistosos. O confronto que define o futuro do Brasil na competição está marcado para às 17h45 (horário de Brasília) e terá transmissão dos canais SporTV e ESPN. 
 
Independentemente de quem iria enfrentar nas oitavas de final, os brasileiros estavam conscientes de que não existe vida fácil na competição. Agora, o ponto que pode ser contra ou a favor é o fato dos próximos oponentes serem bastante conhecidos dos brasileiros. Além do comando de Jordi Ribera, a Espanha é o país tem o maior número de atletas que integram o elenco brasileiro em equipes. Dos 16 convocados por Washington Nunes, sete atuam em clubes espanhóis. 
 
Após a primeira etapa, quando venceu a Polônia e o Japão, o Brasil sabe que, a partir de agora, a responsabilidade aumenta ainda mais e que a partida de amanhã irá exigir o máximo de todos. "Temos que jogar de igual para igual. Vamos enfrentar a equipe do Jordi, um grande amigo e parceiro por quem todos temos muito respeito. Não era essa a história que queríamos. Preferíamos encontrar a Espanha em outro momento, mas não teremos nenhum problema com relação a isso. Viemos para cá para mostrar que realmente estamos crescendo. Se chegamos as oitavas pela terceira vez consecutiva é porque provamos que somos capazes", frisou o técnico Washington Nunes. 
 
Nas duas edições anteriores do Mundial, os brasileiros foram eliminados nas oitavas de final. Desta vez, o objetivo, desde o início da competição, é ultrapassar essa barreira. Para isso, o grupo terá de trabalhar duro para passar pelos 'hispanos', campeões no Mundial de 2013, em casa. Para o armador Haniel Lângaro, principal arma brasileira nos chutes de fora da área, a concentração é um aspecto que é importante ressaltar. "O Jordi conhece bastante nosso time. Vai ser um adversário muito duro. Temos que ter total atenção. O Jordi sabe todos os nossos pontos fracos e fortes, então, com certeza, ele vai procurar neutralizar o que temos de melhor. Temos que nos preparar para fazer um bom jogo contra a Espanha, nos concentrarmos e acertarmos os detalhes", disse o atleta que joga no clube espanhol Narurhouse La Rioja. 
 
O central e capitão do Brasil na ausência de Thiagus Petrus, Henrique Teixeira, atleta da equipe Huesca, ressalta a união do grupo, que pode fazer toda a diferença. "Vai ser difícil enfrentar a Espanha. É um time de muita qualidade. Conhecer bem o Jordi pode ser bom para os dois lados. Sabemos as táticas que ele pode utilizar contra nós e ele sabe o que fazer para jogar contra o Brasil. A Espanha sempre vem para ficar entre as cabeças, mas já provamos que podemos, que somos capazes e, sobretudo, temos que estar juntos. O grupo unido é muito forte. São duas grandes Seleções."
 
Ainda no sábado (21), as oitavas de final contarão com três partidas. Às 13h, a Noruega enfrenta a Macedônia, às 15h, os donos da casa pegam a Islândia, e às 17h45, o duelo será entre Rússia e Eslovênia. 
 
Programação
Horário de Brasília
 
Jogos do grupo A
 
Quarta-feira (11)
França 31 x 16 Brasil
 
Quinta-feira (12)
Rússia 39 x 29 Japão 
Polônia 20 x 22 Noruega
 
Sexta-feira (13)
Japão 19 x 31 França 
 
Sábado (14)
Brasil 28 x 24 Polônia 
Noruega 28 x 24 Rússia 
 
Domingo (15)
França 31 x 28 Noruega 
Brasil 27 x 24 Japão 
 
Segunda-feira (16)
Polônia 20 x 24 Rússia 
 
Terça-feira (17)
Noruega 39 x 26 Brasil 
Polônia 26 x 25 Japão 
Rússia 24 x 35 França 
 
Quinta-feira (19)
Rússia 28 x 24 Brasil 
França 26 x 25 Polônia 
Japão 23 x 38 Noruega 
 
Oitavas de final
 
Sábado (21)
13h - Noruega x Macedônia
15h - França x Islândia 
17h45 - Rússia x Eslovênia
17h45 - Brasil x Espanha
 
Domingo (22)
Programação a ser confirmada  
 
Confira os resultados completos de todos os grupos aqui
 
Seleção Brasileira
 
Goleiros - César Augusto de Almeida 'Bombom' (OIF Arendal-Noruega) e Maik Santos (AL-Rayyan-Qatar).
 
Armadores - Gabriel Ceretta Jung (FC Barcelona-Espanha), Haniel Lângaro (BM Naturhouse La Rioja-Espanha), José Guilherme de Toledo (Orlen Wisla Plock-Polônia), Leonardo Dutra (EC Pinheiros-SP), Oswaldo Maestro Guimarães (Anaitasuna-Espanha) e Thiago Alves Ponciano (BM Ciudad Encantada-Espanha).
 
Centrais - Henrique Teixeira (CB Huesca-Espanha) e João Pedro Francisco da Silva (Chambery Savoie Handball-França).
 
Pontas - Claryston David Cordeiro Novais (ADJF/Independência Trade-MG), Fábio Chiuffa (KIF Kolding Kobenhav-Dinamarca), Guilherme Torriani (Vegus/Guarulhos-SP) e Lucas Cândido (BM Guadalajara-Espanha).
 
Pivôs - Alexandro Pozzer (Fertiberia Puerto Sagunto-Espanha) e Rogério Moraes (WC Vardar-Macedônia).
 
Comissão técnica 
 
Técnico: Washington Nunes
Assistente técnico: Hélio Lisboa Justino
Treinador de goleiros: Diogo Castro
Preparador físico: Fernando Millaré
Fisioterapeuta: Gustavo Barbosa
Supervisor: Cássio Marques
 
Fonte: CBHb
 

Espanha será adversária do Brasil nas oitavas do Mundial

Nantes (FRA) - O Brasil irá enfrentar a Espanha nas oitavas de final do Campeonato Mundial Masculino de Handebol. A Seleção nacional, que ficou com a quarta colocação do grupo A, ao fim da fase classificatória, irá encarar a equipe ibérica, líder da chave B, no próximo sábado (21), às 17h45 (horário de Brasília), em Montpellier, na França. 
 
Esta é a terceira vez consecutiva que o Brasil chega à fase decisiva. Na primeira etapa o time somou quatro pontos, com vitórias sobre Polônia e Japão. Nesta quinta-feira (19), no último jogo da fase de grupos, foi superado pela Rússia, por 28 a 24. Os oponentes venceram a Eslvênia (36 a 26) está noite no confronto que definia a liderança da chave. 
 
Jogos do Grupo A
 
Quarta-feira (11)
França 31 x 16 Brasil
 
Quinta-feira (12)
Rússia 39 x 29 Japão 
Polônia 20 x 22 Noruega
 
Sexta-feira (13)
Japão 19 x 31 França 
 
Sábado (14)
Brasil 28 x 24 Polônia 
Noruega 28 x 24 Rússia 
 
Domingo (15)
França 31 x 28 Noruega 
Brasil 27 x 24 Japão 
 
Segunda-feira (16)
Polônia 20 x 24 Rússia 
 
Terça-feira (17)
Noruega 39 x 26 Brasil 
Polônia 26 x 25 Japão 
Rússia 24 x 35 França 
 
Quinta-feira (19)
Rússia 28 x 24 Brasil 
França 26 x 25 Polônia 
Japão 23 x 38 Noruega 
 
Confira os resultados completos de todos os grupos aqui.
 
Seleção Brasileira
 
Goleiros - César Augusto de Almeida 'Bombom' (OIF Arendal-Noruega) e Maik Santos (AL-Rayyan-Qatar).
 
Armadores - Gabriel Ceretta Jung (FC Barcelona-Espanha), Haniel Lângaro (BM Naturhouse La Rioja-Espanha), José Guilherme de Toledo (Orlen Wisla Plock-Polônia), Oswaldo Maestro Guimarães (Anaitasuna-Espanha), Thiago Alves Ponciano (BM Ciudad Encantada-Espanha) e Thiagus Petrus Gonçalves dos Santos (Mol-Pick Szeged-Hungria). 
 
Centrais - Henrique Teixeira (CB Huesca-Espanha) e João Pedro Francisco da Silva (Chambery Savoie Handball-França).
 
Pontas - Claryston David Cordeiro Novais (ADJF/Independência Trade-MG), Fábio Chiuffa (KIF Kolding Kobenhav-Dinamarca), Guilherme Torriani (Vegus/Guarulhos-SP) e Lucas Cândido (BM Guadalajara-Espanha).
 
Pivôs - Alexandro Pozzer (Fertiberia Puerto Sagunto-Espanha) e Rogério Moraes (WC Vardar-Macedônia) .
 
Comissão técnica 
 
Técnico: Washington Nunes
Assistente técnico: Hélio Lisboa Justino
Treinador de goleiros: Diogo Castro
Preparador físico: Fernando Millaré
Fisioterapeuta: Gustavo Barbosa
Supervisor: Cássio Marques
 
Fonte: CBHb
 

 

Brasil fecha fase classificatória do Mundial Masculino na quarta colocação do grupo A

Fábio Chiuffa, ponta direita. Foto: Divulgação/CBHbFábio Chiuffa, ponta direita. Foto: Divulgação/CBHbNantes (FRA) - O Brasil encerrou a primeira fase do Mundial Masculino de Handebol na quarta colocação do grupo A. Com um resultado negativo diante da Rússia, nesta quinta-feira (19), no Parc des Expositions, em Nantes, na França, a equipe ficou na quarta posição da chave e, agora, sabe que irá enfrentar o primeiro colocado do grupo B nas oitavas de final, que será definido ainda hoje no confronto entre Espanha e Eslovênia. Esta é a terceira vez consecutiva que os brasileiros avançam às oitavas em um Mundial. 
 
Contra os russos, a equipe fez um primeiro tempo bastante consistente e terminou na liderança por 15 a 14, no entanto, no retorno para os últimos 30 minutos, os campeões pan-americanos tiveram problemas, principalmente nas finalizações de ataque, e acabaram por ceder a vitória aos adversários (24 a 28). Nesta primeira etapa do Mundial, os brasileiros somaram quatro pontos, com vitórias sobre a Polônia e o Japão. 
 
O técnico do Brasil, Washington Nunes, ficou bastante descontente com o final do jogo, mas lembra que o primeiro objetivo, que era a classificação, foi cumprido. "Nossa primeira fase, evidentemente, não foi tão positiva porque tivemos três derrotas e duas vitórias, mas viemos com a intenção de nos classificarmos para as oitavas de final e conseguimos. Até o jogo de hoje estávamos entre os cinco melhores times na intercepção de bola, mas não estamos bem na performance de finalização na transição. Isso precisa ser melhorado. Tínhamos possibilidade de ganhar dos que ganhamos, Polônia e Japão, mas tínhamos claras chances de vencer hoje também. Foi uma pena porque até os 50 minutos tínhamos condições e depois cometemos erros que comprometeram o resultado", explicou.
 
O técnico lembra que, independente do adversário que tiver que encarar nas oitavas, a equipe tem que fazer o trabalho que foi planejado. "Estamos em um processo de construção. Evidente que as pretensões que tínhamos de passar às oitavas como terceiros colocados eram melhores, mas agora o que vier temos que encarar como time grande e jogar de igual para igual. Não podemos fugir da responsabilidade de fazer o que for possível."
 
Capitão na ausência de Thiagus Petrus, o central Henrique Teixeira falou sobre os altos e baixos da Seleção durante a primeira parte do campeonato. "Nossa Seleção oscilou um pouco na primeira fase. Fizemos jogos bons, mas tivemos momentos ruins também. Buscamos correções o tempo todo. É uma chave bastante difícil. Conseguimos nosso primeiro objetivo que era a classificação, mas não foi do jeito que queríamos. Gostaríamos de ter nos classificado em uma situação melhor, mas é evidente que hoje o Brasil vem para se classificar e não ficar de fora das eliminatórias. O caminho é esse. Queremos muito e estamos tentando de todas as formas dar alegria para a torcida do Brasil."
 
Gols do Brasil - José Guilherme (5), Tchê (5), Haniel (5), Chiuffa (4), João Pedro (2), Teixeira (1), Guilherme (1) e Rogério (1). 
 
Gols da Rússia - Dereven (5), Shelmenko (5), Kovalev (4), Chipurin (4), Kalarash (3), Soroka (3), Zhitnikov (3) e Shkurinsky (1). 
 
Jogos do grupo A
 
Quarta-feira (11)
França 31 x 16 Brasil
 
Quinta-feira (12)
Rússia 39 x 29 Japão 
Polônia 20 x 22 Noruega
 
Sexta-feira (13)
Japão 19 x 31 França 
 
Sábado (14)
Brasil 28 x 24 Polônia 
Noruega 28 x 24 Rússia 
 
Domingo (15)
França 31 x 28 Noruega 
Brasil 27 x 24 Japão 
 
Segunda-feira (16)
Polônia 20 x 24 Rússia 
 
Terça-feira (17)
Noruega 39 x 26 Brasil 
Polônia 26 x 25 Japão 
Rússia 24 x 35 França 
 
Quinta-feira (19)
Rússia 28 x 24 Brasil 
14h45 - França x Polônia 
16h45 - Japão x Noruega 
 
Confira os resultados completos de todos os grupos aqui.
 
Seleção Brasileira
 
Goleiros - César Augusto de Almeida 'Bombom' (OIF Arendal-Noruega) e Maik Santos (AL-Rayyan-Qatar).
 
Armadores - Gabriel Ceretta Jung (FC Barcelona-Espanha), Haniel Lângaro (BM Naturhouse La Rioja-Espanha), José Guilherme de Toledo (Orlen Wisla Plock-Polônia), Leonardo Dutra (EC Pinheiros-SP), Oswaldo Maestro Guimarães (Anaitasuna-Espanha) e Thiago Alves Ponciano (BM Ciudad Encantada-Espanha).
 
Centrais - Henrique Teixeira (CB Huesca-Espanha) e João Pedro Francisco da Silva (Chambery Savoie Handball-França).
 
Pontas - Claryston David Cordeiro Novais (ADJF/Independência Trade-MG), Fábio Chiuffa (KIF Kolding Kobenhav-Dinamarca), Guilherme Torriani (Vegus/Guarulhos-SP) e Lucas Cândido (BM Guadalajara-Espanha).
 
Pivôs - Alexandro Pozzer (Fertiberia Puerto Sagunto-Espanha) e Rogério Moraes (WC Vardar-Macedônia).
 
Comissão técnica 
 
Técnico: Washington Nunes
Assistente técnico: Hélio Lisboa Justino
Treinador de goleiros: Diogo Castro
Preparador físico: Fernando Millaré
Fisioterapeuta: Gustavo Barbosa
Supervisor: Cássio Marques
 
Fonte: CBHb

 

Brasil define cruzamento das oitavas em jogo contra a Rússia no Mundial

João Pedro Silva, central. Foto: Divulgação/CBHbJoão Pedro Silva, central. Foto: Divulgação/CBHbNantes (FRA) - Escolher adversário nas oitavas de final do Mundial Masculino de Handebol é algo fora de cogitação para a Seleção Brasileira, porém, independente de saber quem irá enfrentar na próxima fase, a equipe comandada por Washington Nunes quer fazer um bom jogo nesta quinta-feira (19) contra a Rússia e seguir confiante para o restante do campeonato. Brasileiros e russos se encontram pela última rodada da fase classificatória, no Parc des Expositions, em Nantes, na França, às 11h (horário de Brasília), com transmissão dos canais SporTV e ESPN.
 
Com duas vitórias até aqui, o Brasil soma quatro pontos. Se vencer, termina em terceiro lugar da chave A e enfrenta o segundo colocado do grupo B. Caso perca, fica com a quarta colocação e terá que encarar o líder da outra chave. A disputa por posições do outro lado também está acirrada entre Espanha e Eslovênia, que irão definir a liderança também amanhã, só que mais tarde. No grupo do Brasil, a anfitriã França segue absoluta na liderança sem nenhuma derrota e a Noruega vem em segundo, com seis pontos. Polônia e Japão não têm mais chances de classificação. 
 
A Rússia é uma Seleção muito tradicional e fez bons jogos até aqui no Mundial contra Japão e Polônia, coincidentemente, os mesmos triunfos da Seleção verde e amarela. Assim como o Brasil, soma até agora quatro pontos. Em 2013, as duas equipes se encontraram nas oitavas do Mundial e os brasileiros perderam por apenas um gol (27 a 26) após um duelo super acirrado.
 
Para o treinador, o confronto precisa ser encarado com a maior seriedade, mesmo o Brasil já estando classificado e do cruzamento que virá pela frente. "Viemos para o Mundial para que todas as partidas sejam encaradas da melhor maneira possível, não para ganhar uma e perder a outra ou escolher adversário", frisou Washington. "Gostaríamos de sair em segundo lugar, mas o jogo com a Noruega foi muito duro e perdemos essa chance. Vamos jogar com a Rússia para ganhar. Cada vez mais nossa equipe precisa se mostrar qualificada para enfrentar os europeus e vencê-los. Queremos fazer o melhor confronto possível e depois pensar nas oitavas."
 
Após o treino desta quarta-feira (18), de olho nos adversários, o central João Pedro Silva afirma que o Brasil precisa focar no que foi positivo até aqui e procurar dissipar os erros cometidos. "Vai ser mais um jogo difícil, contra uma Seleção que sempre conta com grandes nomes no cenário mundial. Será importante para nós, ainda mais após a partida contra a Noruega em que erramos muito, principalmente na defesa. Temos que esquecer o que aconteceu e colocar em prática o que acertamos. A Rússia tem jogadores bem altos e fortes. Na minha opinião, o nosso sistema defensivo 5x1 pode tirar proveito disso, fazendo vários contra-ataques", declarou. 
 
Com o armador esquerdo Thiagus Petrus, que é uma das grandes armas da defesa brasileira, fora do Mundial, o time sofreu neste fundamento contra a Noruega. Passada a fase de adaptação da ausência, o grupo pretende melhorar nesse quesito tão importante. "Sabemos da importância que o Thiagus tem para a nossa equipe, mas não podemos achar que acabou porque o perdemos. Temos que entrar pensando em fazer a nossa parte, nos doando duas vezes mais. Se a falta dele foi ruim para nós, inclusive no psicológico, não podemos pensar nisso daqui para a frente. Temos que treinar visando a nossa defesa e detalhes que são importantes", acrescentou João. 
 
Após a partida contra a Rússia, no dia seguinte o Brasil se despede de Nantes. Se passar em terceiro lugar do grupo, retorna a Paris, onde fez a partida de estreia contra a França. Caso termine em quarto, segue para Montpellier, no sul do País. 
 
Jogos do grupo A
Horário de Brasília
 
Quarta-feira (11)
França 31 x 16 Brasil
 
Quinta-feira (12)
Rússia 39 x 29 Japão 
Polônia 20 x 22 Noruega
 
Sexta-feira (13)
Japão 19 x 31 França 
 
Sábado (14)
Brasil 28 x 24 Polônia 
Noruega 28 x 24 Rússia 
 
Domingo (15)
França 31 x 28 Noruega 
Brasil 27 x 24 Japão 
 
Segunda-feira (16)
Polônia 20 x 24 Rússia 
 
Terça-feira (17)
Noruega 39 x 26 Brasil 
Polônia 26 x 25 Japão 
Rússia 24 x 35 França 
 
Quinta-feira (19)
11h - Rússia x Brasil 
14h45 - França x Polônia 
16h45 - Japão x Noruega 
 
Confira os resultados completos de todos os grupos aqui.
 
Seleção Brasileira
 
Goleiros - César Augusto de Almeida 'Bombom' (OIF Arendal-Noruega) e Maik Santos (AL-Rayyan-Qatar).
 
Armadores - Gabriel Ceretta Jung (FC Barcelona-Espanha), Haniel Lângaro (BM Naturhouse La Rioja-Espanha), José Guilherme de Toledo (Orlen Wisla Plock-Polônia), Leonardo Dutra (EC Pinheiros-SP), Oswaldo Maestro Guimarães (Anaitasuna-Espanha) e Thiago Alves Ponciano (BM Ciudad Encantada-Espanha).
 
Centrais - Henrique Teixeira (CB Huesca-Espanha) e João Pedro Francisco da Silva (Chambery Savoie Handball-França).
 
Pontas - Claryston David Cordeiro Novais (ADJF/Independência Trade-MG), Fábio Chiuffa (KIF Kolding Kobenhav-Dinamarca), Guilherme Torriani (Vegus/Guarulhos-SP) e Lucas Cândido (BM Guadalajara-Espanha).
 
Pivôs - Alexandro Pozzer (Fertiberia Puerto Sagunto-Espanha) e Rogério Moraes (WC Vardar-Macedônia).
 
Comissão técnica 
 
Técnico: Washington Nunes
Assistente técnico: Hélio Lisboa Justino
Treinador de goleiros: Diogo Castro
Preparador físico: Fernando Millaré
Fisioterapeuta: Gustavo Barbosa
Supervisor: Cássio Marques
 
Fonte: CBHb

 

Ministro do Esporte participará de evento da CBC que vai repassar mais de 200 milhões para formação de atletas, na segunda

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, participará nesta segunda-feira, dia 23 de janeiro, da cerimônia de oficialização do novo nome da Confederação Brasileira de Clubes (CBC), que passará a se chamar Comitê Brasileiro de Clubes, e da sua nova identidade visual.
 
A Nova CBC consolidará o trabalho desenvolvido pela então Confederação Brasileira de Clubes desde 2014, quando passou a receber e descentralizar recursos de concursos de prognósticos (0,5%) previstos na Nova Lei Pelé para a formação de atletas olímpicos e paralímpicos em clubes de todo o Brasil. No evento, trinta clubes receberão o total de R$ 84 milhões para custear o pagamento de 705 profissionais da área esportiva, entre técnicos, auxiliares, preparadores físicos e fisioterapeutas referentes ao Edital de Chamamento de Projetos nº 6. São 37 modalidades olímpicas e paralímpicas atendidas no total, beneficiando cerca de 15 mil atletas.
 
No período que engloba os próximos quatro anos, o agora Comitê Brasileiro de Clubes injetará mais R$120 milhões para o Edital de Chamamento de Projetos nº 7, dessa vez voltado à participação de atletas em competições nacionais.
 
Nova identidade visual 
 
Além do repasse dos valores de seus respectivos projetos aos 30 presidentes de clubes participantes do Edital de Chamamento de Projetos nº6, que será feito pelo ministro Leonardo Picciani, será apresentada à comunidade esportiva a nova identidade visual do CBC, que passa a ter como símbolo um atleta estilizado em ponto de partida com impulso e força. Já a nova tipografia remete à receptividade de um atleta de braços abertos, que busca inspiração dos céus levando consigo as cores da Bandeira Nacional. 
 
A cerimônia será aberta a jornalistas credenciados. 
 
Serviço
Nova CBC: Rumo à Tóquio 2020
Data: segunda-feira, dia 23 de janeiro
Horário: 11h
Local: Tijuca Tênis Clube – Salão Nobre, localizado na Rua Abelardo Chacrinha Barbosa, 101,
Tijuca, Rio de Janeiro, RJ
Informações para imprensa: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou (19) 3381-3008.
 

Sai lista do Bolsa Atleta com 1.071 esportistas de modalidades não olímpicas nem paralímpicas

Foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta quarta-feira (18.01) portaria assinada pelo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, que contempla 1.071 atletas de modalidades que não integram os programas olímpico e paralímpico para receber a Bolsa Atleta. 
 
Desses, 639 foram habilitados na categoria Atleta Internacional e 432 foram contemplados na categoria Nacional. 
 
Confira aqui o link de contemplados.
 
Ascom – Ministério do Esporte
 
 
 

ABCD assina protocolo de intenções com Confef para divulgar ações de erradicação da dopagem

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e o Conselho Federal de Educação Física (Confef) assinaram protocolo de intenções para divulgação de ações educativas e de prevenção que visem à erradicação da dopagem no esporte brasileiro. A cerimônia ocorreu neste sábado (14.01), durante o 32º Congresso Internacional de Educação Física, em Foz do Iguaçu (PR). 
 
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
Por conta de mecanismos de cooperação institucional, jurídica e técnica, tanto o Confef quanto a ABCD se comprometem a participar e a colaborar na realização de treinamentos, cursos, seminários, conferências e encontros nacionais e internacionais.
 
A missão do Conselho Federal de Educação Física é garantir à sociedade que o direito constitucional de ser atendida na área de atividades físicas e esportivas seja exercido por profissionais de educação física.
 
"Esse documento é o primeiro acordo no sentido de atingir os profissionais de educação física. Nosso objetivo é que os valores do Jogo Limpo estejam ainda mais fortalecidos nos profissionais que atuam no âmbito da atividade física, seja ela escolar, universitária ou particular", afirmou o secretário nacional da ABCD, Rogério Sampaio, após a assinatura oficial. 
 
Mesa redonda 
 
Em mesa redonda promovida pelo congresso no domingo, o diretor do Departamento de Informação e Educação da ABCD, professor Luiz Celso Giacomini, apresentou os pilares em que se baseiam os trabalhos desenvolvidos pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, que esteve fortemente presente nas duas etapas – de 12 a 14 anos e de 15 a 17 anos – dos Jogos Escolares da Juventude, em João Pessoa, no mês de novembro de 2016, com a campanha “#SouMaisEu – Diga sim ao jogo limpo”, contra o uso de drogas e substâncias ilegais em competições. 
 
Ele falou ainda sobre a participação da ABCD nas Paralimpíadas Escolares, no mesmo mês, em São Paulo, em que o principal objetivo da entidade no evento foi difundir e reforçar a construção da cidadania e da ética no esporte, por meio de atividades educativas que ajudam a consolidar esses valores e conceitos.  
 
"Houve um interesse muito grande dos participantes, e nós abrimos um bom caminho para divulgar a camanha do Jogo Limpo, uma das missões do Ministério do Esporte", acentuou o professor.
 
Giacomini também descreveu a importância de se trabalhar esses temas junto a universidades, que formam os educadores, e junto a federações, confederações e secretarias esportivas, missão a ABCD vem cumprindo.
 
Ascom – Ministério do Esporte
 

Já classificado, Brasil sofre resultado negativo para Noruega no Mundial

Nantes (FRA) - O Brasil disputou mais um jogo bastante difícil no Mundial Masculino de Handebol nesta terça-feira (17), em Nantes, na França. A Noruega, uma das escolas mais tradicionais da modalidade, impôs um duelo duro, com uma defesa eficiente, que neutralizou o ataque brasileiro. Ao mesmo tempo, o paredão da Seleção, desfalcado do armador Thiagus Petrus, não funcionou. O placar bem aberto já no final do primeiro tempo (13 a 18), foi ainda ampliado na segunda parte (26 a 39), deixando a equipe extremamente descontente com o desempenho no final. 
 
Alexandro Pozzer, o Tchê, pivô. Foto: DivulgaçãoAlexandro Pozzer, o Tchê, pivô. Foto: Divulgação
 
Esse foi o penúltimo jogo da fase classificatória para a Seleção. O Brasil já conquistou vaga para as oitavas de final, mas dependia de um bom resultado para garantir uma melhor posição no grupo e fazer, em teoria, um cruzamento mais tranquilo na próxima fase. Na quinta-feira (19), enfrenta a Rússia, às 11h (horário de Brasília), para definir se fica em terceiro ou quarto lugar no grupo A, que cruza com a chave B nas eliminatórias. 
 
O Brasil teve um bom início, com duas importantes defesas de Maik Santos. Jogou em equilíbrio nos primeiros minutos, mas após dois contra-ataques falhos, a Noruega conseguiu passar à frente e abriu três gols. A defesa sofreu muito com a ausência do armador e capitão Thiagus Petrus, que, com uma lesão na coxa, teve que deixar a competição. Os problemas no contra-ataque permaneceram para o lado brasileiro, complicando a vida da Seleção. Enquanto isso, a Noruega manteve a consistência e os três gols à frente. Ainda no final do primeiro tempo, o Brasil acabou cedendo mais dois gols e terminou a etapa com cinco de desvantagem. 
 
Na segunda parte, a Noruega conseguiu abrir mais dois logo no início. O Brasil soube manter a calma e conseguiu diminuir para cinco gols novamente, porém, depois não se acertou em nenhum dos fundamentos. Sofreu novamente com ataques perdidos e permitiu que o adversário continuasse no domínio da partida até o fim, aproveitando-se de cada retorno defensivo. 
 
A unanimidade entre comissão técnica e jogadores é que a transição defensiva não funcionou no jogo contra a Noruega. Um aspecto muito importante na tática idealizada pelo Brasil acabou fazendo com que o adversário tivesse vida mais fácil. "Tivemos um primeiro tempo com dificuldades na transição defensiva, mas conseguimos ajustar ainda na primeira parte. No final da partida, tínhamos dois gols e fomos a cinco gols, isso foi uma parcial ruim, que a equipe não conseguiu recuperar e se manter equilibrada na sequência. A Noruega fez um excelente jogo ofensivo. Tivemos dificuldade para marcá-los", destacou o técnico Washington Nunes. 
 
O central João Pedro Silva concorda com o treinador e destaca também o ataque ineficiente, principalmente no segundo tempo. "Foi um jogo muito duro em que erramos no retorno defensivo, o que custou caro para nós. Não soubemos lidar com isso durante a partida. A equipe da Noruega joga bem, atacando na chegada. No segundo tempo nosso ataque foi lento. Não conseguimos ter continuidade na bola e voltar para o jogo."
 
Para o pivô Alexandro Pozzer, o Tchê, artilheiro do Brasil ao lado de Fábio Chiuffa, com seis gols, a equipe precisa corrigir muitas coisas para enfrentar a Rússia na próxima rodada. "O jogo foi complicado hoje. Tomamos muitos gols de transição de contra-ataque. No ataque posicional conseguimos jogar bem, mas não conseguimos defender bem. Sofremos vários gols do pivô. Temos que melhorar isso para o jogo contra a Rússia, correr e nos entregar mais para suprir a falta do Thiagus. Nossa defesa vai precisar estar mais unida para conseguir ganhar da Rússia", encerrou. 
 
Gols do Brasil - Tchê (6), Chiuffa (6), José Guilherme (3), Ponciano (3), Haniel (3), Teixeira (2), João Pedro (1), Rogério (1) e Claryston (1).
 
Gols da Noruega - Sagosen (7), Rod (6), Myrhol (6), Jondal (5), Bjornsen (5), O'Sullivan (3), Johannessen (3), Tonnessen (1) e Gullerud (1). 
 
Jogos do grupo A
Horário de Brasília
 
Quarta-feira (11)
França 31 x 16 Brasil
 
Quinta-feira (12)
Rússia 39 x 29 Japão 
Polônia 20 x 22 Noruega
 
Sexta-feira (13)
Japão 19 x 31 França 
 
Sábado (14)
Brasil 28 x 24 Polônia 
Noruega 28 x 24 Rússia 
 
Domingo (15)
França 31 x 28 Noruega 
Brasil 27 x 24 Japão 
 
Segunda-feira (16)
Polônia 20 x 24 Rússia 
 
Terça-feira (17)
Noruega 39 x 26 Brasil 
14h45 - Polônia x Japão 
16h45 - Rússia x França 
 
Quinta-feira (19)
11h - Rússia x Brasil 
14h45 - França x Polônia 
16h45 - Japão x Noruega 
 
Confira os resultados completos de todos os grupos aqui.
Seleção Brasileira
 
Goleiros - César Augusto de Almeida 'Bombom' (OIF Arendal-Noruega) e Maik Santos (AL-Rayyan-Qatar).
 
Armadores - Gabriel Ceretta Jung (FC Barcelona-Espanha), Haniel Lângaro (BM Naturhouse La Rioja-Espanha), José Guilherme de Toledo (Orlen Wisla Plock-Polônia), Leonardo Dutra (EC Pinheiros-SP), Oswaldo Maestro Guimarães (Anaitasuna-Espanha) e Thiago Alves Ponciano (BM Ciudad Encantada-Espanha).
 
Centrais - Henrique Teixeira (CB Huesca-Espanha) e João Pedro Francisco da Silva (Chambery Savoie Handball-França).
 
Pontas - Claryston David Cordeiro Novais (ADJF/Independência Trade-MG), Fábio Chiuffa (KIF Kolding Kobenhav-Dinamarca), Guilherme Torriani (Vegus/Guarulhos-SP) e Lucas Cândido (BM Guadalajara-Espanha).
 
Pivôs - Alexandro Pozzer (Fertiberia Puerto Sagunto-Espanha) e Rogério Moraes (WC Vardar-Macedônia).
 
Comissão técnica 
 
Técnico: Washington Nunes
Assistente técnico: Hélio Lisboa Justino
Treinador de goleiros: Diogo Castro
Preparador físico: Fernando Millaré
Fisioterapeuta: Gustavo Barbosa
Supervisor: Cássio Marques
 
Fonte: CBHb

Ministério do Esporte promove programa de modernização da pasta

A Secretaria Executiva está implantando o Programa de Modernização do Ministério do Esporte, que consiste em um conjunto de iniciativas que deverão resultar na inovação de processos e serviços, reformulação da gestão estratégica, revisão do Plano Plurianual 2017-2019 e melhoria da governança institucional.
 
Foto: Liliane Borba/MEFoto: Liliane Borba/ME
 
O Programa de Modernização do Ministério do Esporte (PMME) tem como principais eixos a inovação dos processos e serviços, gestão de pessoas, gestão estratégica, governança, informação corporativa, tecnologia da informação e infraestrutura.
 
A implantação do PMME está dividida em cinco módulos, com início em novembro de 2016 e previsão de conclusão para março deste ano. No módulo 1 foram realizadas oficinas com as equipes técnicas para definição da cadeia de valor do ministério, ou seja, a identificação dos principais processos e serviços finalísticos, visando à inovação deles com olhar voltado para o cidadão.
 
O módulo 2 consistiu no realinhamento da estratégia institucional, no qual foi feito um workshop com a presença de secretários nacionais, diretores e seus representantes para a definição de uma proposta para a reformulação do planejamento estratégico. Além disso, foram realizadas entrevistas com a alta gestão e pesquisa junto a todos os servidores sobre quais deveriam ser a missão, a visão e os valores do órgão, no sentido de integrar toda a equipe da pasta na definição das prioridades para o período de 2017 a 2019. 
 
Para o secretário executivo do Ministério do Esporte, Fernando Avelino, não há possibilidade de um time esportivo ou um time executivo alcançar vitórias sem ações integradas. “Se as pessoas não entenderem que aqueles que exercem as atividades mais simples têm tanta importância quanto aqueles que exercem as ações tidas como mais importantes, nós não vamos conseguir fazer ação integrada. Você só tem o planejamento e a coordenação de gestão numa organização institucional com sucesso das ações integradas”, ressaltou. 
 
Atualmente, o programa está em fase de validação do planejamento estratégico. Nos módulos 3, 4 e 5 o objetivo será redesenhar os processos e serviços prioritários, integrar o Plano Plurianual (PPA) ao planejamento estratégico e estruturar os modelos de governança e gestão, respectivamente. 
 
Liliane Borba
Ascom – Ministério do Esporte
 

Secretários nacionais recebem medalha durante Congresso Internacional de Educação Física

Secretários Luiz Lima (à esquerda) e Rogério Sampaio recebem medalha durante Congresso Internacional de Educação Física. Foto: Divulgação/FacebookSecretários Luiz Lima (à esquerda) e Rogério Sampaio recebem medalha durante Congresso Internacional de Educação Física. Foto: Divulgação/Facebook

O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Luiz Lima, e o secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Rogério Sampaio, receberam a medalha Manoel Gomes Tubino, durante a abertura do 32º Congresso Internacional de Educação Física, neste sábado (14.01), em Foz do Iguaçu (PR). 

Representando o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, Luiz Lima explicou que Manoel Tubino, também secretário de Esporte, foi professor especialista em treinamento esportivo e que lutou pela melhoria da política pública voltada para a educação física e para o esporte. 
 
“Como professor de educação física, sinto-me honrado de estar representando os meus colegas professores no cargo de secretário nacional de esporte. Sou muito agradecido ao ministro Leonardo Picciani pelo convite e por ter valorizado o profissional de educação física”, disse o secretário, ao falar para os cerca de 1,2 mil estudantes e professores presentes.
 
Segundo Luiz Lima, o esporte é a maior arma contra as barreiras sociais no Brasil. “O esporte é a maior ferramenta de promoção de vida saudável no nosso país. Vamos lutar e valorizar a importância da prática esportiva, aprender a ser um indivíduo saudável é essencial para o desempenho de qualquer profissional. 
 
Congresso Fiep
 
Maior e mais importante evento promovido pela Federação Internacional de Educação Física (Fiep), o Congresso Internacional de Educação Física, conhecido como Congresso Fiep, ocorre anualmente no mês de janeiro na cidade de Foz do Iguaçu, de forma ininterrupta, desde o ano de 1986, tendo recebido mais de 55 mil participantes desde a primeira edição. O congresso é organizado pelo professor Almir Adolfo Gruhn, que também é o idealizador do evento.
 
Ascom - Ministério do Esporte

 

 

Brasil impõe jogo forte sobre a Polônia e conquista primeira vitória no Mundial

José Guilherme foi o melhor em quadra. Foto: DivulgaçãoJosé Guilherme foi o melhor em quadra. Foto: Divulgação
 
Nantes (FRA) - A Seleção Masculina de Handebol deu adeus ao início ruim que teve contra a França no Campeonato Mundial e conquistou uma vitória bastante convincente sobre a Polônia neste sábado (14), em Nantes. Os primeiros dois pontos da equipe sul-americana, que integra o grupo A, vieram em consequência de uma defesa sólida e de muita atenção durante toda a partida. O placar chegou ao final em 28 a 24 (16 a 11 no primeiro tempo) e o resultado foi bastante comemorado pelos atletas. Porém, o tempo de celebrar foi bastante curto, pois eles precisam se concentrar para o próximo desafio, neste domingo (15), contra o Japão, às 17h45 (horário de Brasília), com transmissão dos canais SporTV e ESPN. 
 
O Brasil entrou em quadra com uma defesa muito bem postada, que proporcionou à equipe importantes contra-ataques desde o início. O sistema 5x1, conforme previam, funcionou muito bem contra os poloneses, desfalcados de jogadores veteranos. Os campeões pan-americanos chegaram a abrir quatro gols sem deixar a Polônia colocar a bola na rede e, a partir daí, dominaram o confronto. Com o retorno do armador e capitão Thiagus Petrus, ausente na partida de estreia contra a França, em Paris, o Brasil pôde fazer o jogo completo como está acostumado, principalmente defensivamente, e esse foi o ponto alto. 
 
A partida também contou com uma excelente atuação do goleiro Maik Santos, que permaneceu em quadra os 60 minutos. Para completar, o armador José Guilherme de Toledo, que joga no clube polonês Wisla Plock, estava em dia inspirado. Foi extremamente importante para o Brasil no ataque e terminou com a artilharia, além de ganhar o prêmio de melhor jogador da partida. Para completar, na armação direita, Haniel Lângaro teve grande atuação, principalmente nos arremessos de nove metro, marcando sete gols. 
 
Todos esses fatores funcionando juntos deram tranquilidade ao time brasileiro para conquistar a primeira vitória no Mundial, no qual tem pretensões de superar as duas últimas edições, quando chegou às oitavas de final. 
 
Com todo respeito aos adversários, mesmo tendo passado pelos poloneses em dois de três encontros recentes, inclusive nos Jogos Olímpicos do Rio, o técnico Washington Nunes, creditou a vitória à intensidade do jogo imposto pelo Brasil. "Sabíamos que íamos enfrentar uma escola de handebol muito potente e muito forte. Sem contar que eles têm um treinador excepcional e tínhamos conhecimento das dificuldades para enfrentá-los. Eles haviam perdido alguns jogadores importantes, porém, sabemos que eles conseguem jogar coletivamente bem e tínhamos que estar muito atentos. Tínhamos que entrar muito intensos hoje e estar melhores na defesa." 
 
Mesmo feliz pela vitória, Washington já tem os olhos voltados para o duelo contra os japoneses amanhã. "O Japão é uma equipe muito rápida, que treina muito durante o ano, e tem um entrosamento muito grande. Eles têm um trabalho defensivo intenso, que vamos ter que trabalhar intensamente para vencer a partida. Será um jogo muito duro", acrescentou. 
 
Maik concorda com o técnico e afirma que a determinação do grupo todo falou mais alto hoje, até porque essa partida era extremamente importante para que o Brasil continuasse o caminho em busca da classificação para a próxima fase. "Estávamos muito determinados em sair com a vitória hoje e entramos muito concentrados para aproveitar cada momento da partida. Já no primeiro tempo conseguimos imprimir um bom ritmo de jogo tanto na ataque quanto na defesa e conseguimos abrir o placar. Isso nos deu mais segurança. Conseguimos manter o nível da equipe no segundo tempo e fazer algumas ações para sair com a vitória." 
 
José Guilherme, artilheiro do confronto com oito gols, sabia muito bem em que terreno estava pisando hoje, pois joga ao lado de alguns dos adversários em seu clube na Polônia. Ele afirma que o Brasil se acertou hoje e teve, sobretudo, paciência para vencer. "O diferencial do nosso jogo foi a defesa, com o retorno do Petrus. Assim, pudemos voltar à defesa 5x1 que é um sistema bastante difícil para os europeus. Eles não estão acostumados a jogar contra 5x1. Além disso, estudamos muito, vimos vídeos e eu já jogo com alguns deles na Polônia e sei mais ou menos o que cada um faz. Assim, pude ajudar um pouco. Outro ponto chave foi que soubemos a hora de acelerar e de acalmar. Erramos, mas menos. Ganha quem erra mesmo. Nós colocamos o ritmo do jogo", finalizou. 
 
Já o técnico polonês, Talant Dujshebaev, se mostrou preocupado com o futuro da equipe para a sequência da competição, já que essa foi a segunda derrota em dois jogos. "Parabenizo a equipe do Brasil. Eles jogaram bem desde o início. Perdemos três ou quatro gols e eles tomaram o controle do jogo. Temos que trabalhar para o próximo jogo contra a Rússia", disse. 
 
Gols do Brasil - José Guilherme (8), Haniel (7), Tchê (3), Teixeira (2), João Pedro (2), Oswaldo (2), Lucas (1), Thiagus (1), Chiuffa (1) e Cleryston (1). Gols da Polônia - Paczkowski (6), Jachlewski (4), Daszek (2), Gierak (2), Tomasz Gebala (2), Dacko (1), Niewrzawa (1), Walczak (1), Moryto (1), Maciej Gebala (1), Przybyski (1), Chrapkowski (1) e Morawski (1). 
 
Jogos do Grupo A
 
Quarta-feira (11)
França 31 x 16 Brasil
 
Quinta-feira (12)
Rússia 39 x 29 Japão 
Polônia 20 x 22 Noruega
 
Sexta-feira (13)
Japão 19 x 31 França 
 
Sábado (14)
Brasil 28 x 24 Polônia 
14h45 - Noruega x Rússia 
 
Domingo (15)
14h45 - França x Noruega 
17h45 - Brasil x Japão 
 
Segunda-feira (16)
17h45 - Polônia x Rússia 
 
Terça-feira (17)
11h - Noruega x Brasil 
14h45 - Polônia x Japão 
16h45 - Rússia x França 
 
Quinta-feira (19)
11h - Rússia x Brasil 
14h45 - França x Polônia 
16h45 - Japão x Noruega 
 
Confira os resultados completos de todos os grupos aqui.
 
Seleção Brasileira
 
Goleiros - César Augusto de Almeida 'Bombom' (OIF Arendal-Noruega) e Maik Santos (AL-Rayyan-Qatar).
 
Armadores - Gabriel Ceretta Jung (FC Barcelona-Espanha), Haniel Lângaro (BM Naturhouse La Rioja-Espanha), José Guilherme de Toledo (Orlen Wisla Plock-Polônia), Oswaldo Maestro Guimarães (Anaitasuna-Espanha), Thiago Alves Ponciano (BM Ciudad Encantada-Espanha) e Thiagus Petrus Gonçalves dos Santos (Mol-Pick Szeged-Hungria). 
 
Centrais - Henrique Teixeira (CB Huesca-Espanha) e João Pedro Francisco da Silva (Chambery Savoie Handball-França).
 
Pontas - Claryston David Cordeiro Novais (ADJF/Independência Trade-MG), Fábio Chiuffa (KIF Kolding Kobenhav-Dinamarca), Guilherme Torriani (Vegus/Guarulhos-SP) e Lucas Cândido (BM Guadalajara-Espanha).
 
Pivôs - Alexandro Pozzer (Fertiberia Puerto Sagunto-Espanha) e Rogério Moraes (WC Vardar-Macedônia) .
 
Comissão técnica 
 
Técnico: Washington Nunes
Assistente técnico: Hélio Lisboa Justino
Treinador de goleiros: Diogo Castro
Preparador físico: Fernando Millaré
Fisioterapeuta: Gustavo Barbosa
Supervisor: Cássio Marques
 
Fonte: CBHb
 

Brasil vence Japão no Mundial Masculino e mantém chances de classificação

Nantes (FRA) - A terceira partida do Mundial Masculino de Handebol exigiu muita calma e paciência da Seleção Brasileira. Contra a equipe do Japão, que abusou do tradicional estilo rápido oriental, e que demonstrou ter estudado bem o time verde e amarelo, o Brasil teve trabalho. Foram 60 minutos disputados gol a gol, que no final terminaram com um placar de 27 a 24 para os brasileiros (14 a 12 no primeiro tempo). Um resultado de extrema importância para os planos do time de se classificar para a próxima fase. 
 
Tchê (pivô). Foto: DivulgaçãoTchê (pivô). Foto: Divulgação
 
O primeiro tempo foi extremamente equilibrado. Os japoneses com um jogo rápido e boas defesas do goleiro Masatake Kimura atrapalharam bastante os contra-ataques brasileiros e conseguiram levar o duelo gol a gol por um bom tempo. A Seleção Nacional contou também mais uma vez com uma boa atuação de Maik Santos no gol, com defesas que fizeram a torcida vibrar. Um dos diferenciais na vitória sobre a Polônia, o armador José Guilherme Toledo foi um dos mais marcados pelo japoneses, e teve trabalho em passar pelo bloqueio japonês. Com isso, as bolas de segurança nas pontas foram o que fizeram a diferença para o Brasil em momentos importantes na primeira etapa. 
 
No início do segundo tempo, o Brasil conseguiu se sobressair um pouco mais e chegou a abrir quatro gols nos primeiros minutos. Os japoneses voltaram a pressionar e diminuíram para dois, mas com as jogadas programadas sendo colocadas em prática, o Brasil conseguiu abrir novamente. Haniel Lângaro foi importante mais uma vez com os chutes de nove metros, sendo escolhido o melhor do confronto. 
 
"O Japão é uma equipe muito competitiva, com uma velocidade incrível. Nós tivemos muitas dificuldades em jogar contra eles, mas conseguimos ser felizes nas ações que tínhamos proposto para essa partida. O sistema defensivo funcionou muito bem com nossa defesa 5x1 e acho que isso dificultou um pouco para o Japão, além disso, nosso ataque conseguiu passo a passo ultrapassar o que a equipe deles tinha imposto. Tivemos dificuldades com a lesão de alguns jogadores. Com isso, foi necessário remontar a equipe, que soube se manter, e isso nos deixou muito satisfeitos", resumiu o técnico Washington Nunes. 
 
Haniel Lângaro fez oito gols para o Brasil e foi também bastante importante para o sistema defensivo. Para ele, a equipe soube lidar com o estilo diferenciado do Japão. "Fizemos um grande jogo em cima da escola deles, que sabíamos que era totalmente diferente da nossa, tradicionalmente muito veloz e que possui contra-ataques rápidos. Acho que nos portamos muito bem com uma defesa aberta e tivemos dois goleiros também que nos ajudaram bastante e isso foi importante para sairmos com a vitória hoje", destacou. 
 
O Brasil ainda tem dois jogos pela etapa inicial. Encara a Noruega na terça-feira (17) e a Rússia na quinta-feira (19). Ambos adversários difíceis que também seguem bem na busca de uma vaga para as oitavas. Com as vitórias sobre o Japão e sobre a Polônia, a Seleção Nacional somou quatro pontos, mesmo número da Noruega, e está em terceiro lugar do grupo A. Os próximos oponentes estão em segundo por conta do saldo de gols. A França é líder com três vitórias. 
 
Gols do Brasil - Haniel (8), Chiuffa (6), José Guilherme (5), João Pedro (4), Tchê (3) e Cleryston (1). Gols do Japão - Tokuda (7), Watanabe (4), Shida (4), Agarie (3), Uegaki (2), Kochi (1), Kato (1), Makaru (1) e Doi (1). 
 
Jogos do Grupo A
 
Quarta-feira (11)
França 31 x 16 Brasil
 
Quinta-feira (12)
Rússia 39 x 29 Japão 
Polônia 20 x 22 Noruega
 
Sexta-feira (13)
Japão 19 x 31 França 
 
Sábado (14)
Brasil 28 x 24 Polônia 
Noruega 28 x 24 Rússia 
 
Domingo (15)
França 31 x 28 Noruega 
Brasil 27 x 24 Japão 
 
Segunda-feira (16)
17h45 - Polônia x Rússia 
 
Terça-feira (17)
11h - Noruega x Brasil 
14h45 - Polônia x Japão 
16h45 - Rússia x França 
 
Quinta-feira (19)
11h - Rússia x Brasil 
14h45 - França x Polônia 
16h45 - Japão x Noruega 
 
Confira os resultados completos de todos os grupos aqui.
 
Seleção Brasileira
 
Goleiros - César Augusto de Almeida 'Bombom' (OIF Arendal-Noruega) e Maik Santos (AL-Rayyan-Qatar).
 
Armadores - Gabriel Ceretta Jung (FC Barcelona-Espanha), Haniel Lângaro (BM Naturhouse La Rioja-Espanha), José Guilherme de Toledo (Orlen Wisla Plock-Polônia), Oswaldo Maestro Guimarães (Anaitasuna-Espanha), Thiago Alves Ponciano (BM Ciudad Encantada-Espanha) e Thiagus Petrus Gonçalves dos Santos (Mol-Pick Szeged-Hungria). 
 
Centrais - Henrique Teixeira (CB Huesca-Espanha) e João Pedro Francisco da Silva (Chambery Savoie Handball-França).
 
Pontas - Claryston David Cordeiro Novais (ADJF/Independência Trade-MG), Fábio Chiuffa (KIF Kolding Kobenhav-Dinamarca), Guilherme Torriani (Vegus/Guarulhos-SP) e Lucas Cândido (BM Guadalajara-Espanha).
 
Pivôs - Alexandro Pozzer (Fertiberia Puerto Sagunto-Espanha) e Rogério Moraes (WC Vardar-Macedônia) .
 
Comissão técnica 
 
Técnico: Washington Nunes
Assistente técnico: Hélio Lisboa Justino
Treinador de goleiros: Diogo Castro
Preparador físico: Fernando Millaré
Fisioterapeuta: Gustavo Barbosa
Supervisor: Cássio Marques
 
Fonte: CBHb

Peso Ligeiro masculino abrirá o duelo por equipes entre Brasil e Colômbia no Superdesafio BRA

Foto: Gaspar Nóbrega/InovafotoFoto: Gaspar Nóbrega/InovafotoAs equipes de Brasil e Colômbia se enfrentam neste sábado (14.1), em Osasco, às 18h, na primeira edição do Superdesafio BRA de Judô de 2017. O confronto consiste numa disputa por equipes mistas, cada uma formada por três homens e duas mulheres, e começará pelo peso mais leve, o ligeiro masculino (até 60kg). Na sequência, lutarão o meio-médio feminino (até 63kg), o meio-médio masculino (81kg), o meio-pesado feminino (até 78kg) e, por fim, o meio-pesado masculino (100kg). 
 
Convidada pela Confederação Brasileira de Judô, a seleção colombiana convocou os judocas John Futtinico (60kg), Brigitte Carabali (63kg), Pedro Castro (81kg), Luisa Bonilla (78kg) e Carlos Garzon (100kg) para enfrentar os brasileiros. 
 
O Brasil, por outro lado, só definirá seus representantes ao final da Seletiva Olímpica, que acontece no mesmo dia e local do Superdesafio (Ginásio de Esportes do Bradesco/Cidade de Deus). Os nomes serão escolhidos entre os atletas que se classificarem para a seleção, respeitando os pesos do confronto. 
 
Veja abaixo os atletas que concorrem à uma vaga na seleção do Superdesafio BRA:
 
Meio-Médio (63kg) - 2 vagas em disputa
Aléxia Castilhos - Sogipa/RS
Brenda Gonzaga - Grêmio Náutico União/RS
Carolina Pereira - Instituto Reação/RJ
Danielle Karla Oliveira - CR Flamengo/RJ
Erika Hellen Ferreira - Ass. Resgate Judô Para Todos/CE
Gabriella Moraes - AAD MESC São Bernardo/SP
Jéssica Santos - EC Pinheiros/SP
Ketleyn Quadros - Minas Tênis Clube/MG
Samara Oliveira - EC Pinheiros/SP
Yanka Pascoalino - EC Pinheiros/SP
 
Meio-Pesado (78kg) - duas vagas em disputa
Ana Camargo - Sociedade Morgenau/PR
Anny Ribeiro - Ass. Procopense de Judô/PR
Gabriela Paliano - Ass.Atlética Judô Futuro/MS
Giovanna Fontes - Sesi/SP
Isabela Sanches - Minas Tênis Clube/MG
Melina Scardua - AJ Nova União/BA
Nathalia Parisoto - Sogipa/RS
Renata Januário - Instituto Reação/RJ
Samanta Soares - EC Pinheiros/SP
 
Ligeiro (60kg) - 1 vaga em disputa
Ítalo Mazzili - Ass. Mazzili de Judô/MA
Kainan Pires - EC Pinheiros/SP
Michael Marcelino - Sesi/SP
Phelipe Pelim - EC Pinheiros/SP
Raphael Miaque - Sogipa/RS
Robson Penna - Minas Tênis Clube/MG
Vitor Hugo Carvalho - SE Palmeiras/SP
Vitor Torrente - SE Palmeiras/SP
 
Meio-Médio (81kg) - 2 vagas em disputa
Edu Ramos - Judo&Movimento/SE
Eduardo Yudy Santos - EC Pinheiros/SP
Felipe Costa - EC Pinheiros/SP
Giovani Ferreira - SE Palmeiras/SP
Guilherme Guimarães - EC Pinheiros/SP
Leandro Guilheiro - EC Pinheiros/SP
Luanh Rodrigues - Sociedade Morgenau/PR
Rafael Macedo - Sogipa/RS
Renglis Xavier - Escola Theonilo Gama/AL
Tiago Pinho - Sogipa/RS
Vinicius Panini - EC Pinheiros/SP
 
Meio-Pesado (100kg) - 1 vaga em disputa
Bruno Altoé - Ass. de Judô Yamate/ES
Gabriel Souza - EC Pinheiros/SP
Leonardo Gonçalves - Sogipa/RS
Luiz Filipi Santos - CR Flamengo/RJ
Renan Nunes - Sogipa/SP
Rubens Inocente Filho - EC Pinheiros/SP
Tiago Souza - Minas Tênis Clube/MG
William Souza Junior - Academia Espaço Maques Guiness/DF
 
Fonte: CBJ

CBAt realiza primeiro camping da Rede Nacional de Treinamento de Atletismo

As irmãs Jenifer Nicole Vieira Norberto, de 20 anos, e Kathelyn Naiara, de 17, estão entre os 25 atletas de Lavras e Juiz de Fora (MG) que participam do camping de treinamento na Comissão de Desporto da Aeronáutica (CDA), no Campo dos Afonso, no Rio de Janeiro. A ação integra as atividades da Rede Nacional de Treinamento de Atletismo (RNTA), programa da CBAt com o Ministério do Esporte, ente responsável por sua manutenção financeira.
 
Atletas de Minas treinam no CNTA/Rio no Campo dos Afonsos. Foto: Pedro Ferreira Filho/CBAtAtletas de Minas treinam no CNTA/Rio no Campo dos Afonsos. Foto: Pedro Ferreira Filho/CBAt
 
Nas instalações da CDA está o Centro Nacional de Treinamento de Atletismo (CNTA/Rio); o outro CNTA será instalado em Bragança Paulista, em área locada pela CBAt, em São Paulo.
 
Lavras, em Minas Gerais, contará com um Centro Regional de Treinamento de Atletismo (CRTA/Minas), instalado na universidade federal da cidade. O treinador responsável é Fernando de Oliveira, que acompanha os atletas do estado no camping. "Nossos atletas são jovens, embora em média tenham seis anos de treinamento", diz Fernando. "Por isso, vários já conseguiram resultados importantes", prossegue. De Juiz de Fora, acompanha os trabalhos o treinador Jorge Perrout.
Jenifer Nicole, paulista de São Bernardo do Campo, número 2 no heptatlo no ranking brasileiro sub-23 em 2016, com 5.205 pontos, é um exemplo. Sua irmã mais jovem, Kathelyn Naiara, também nascida em São Bernardo, é a 2ª no ranking nacional sub-18 no salto triplo, com 12,66 m (1.2). Jenifer é atleta do Pinheiros (SP) e Kathelyn compete pelo CRIA/Lavras (MG).
 
"São atletas jovens, de futuro promissor, e este tipo de treinamento, que permite a integração, é especialmente importante nesta fase da carreira", complementa Pedro Ferreira da Silva Filho, coordenador regional do CNTA/Rio. "Os atletas do camping têm a oportunidade de interagir com outros 25 atletas do Rio, que treinam no local", diz Luis Viveiros, gerente da RNTA, pela CBAt. "Durante a temporada iremos aprimorando o trabalho", explica Viveiros.
 
"O grupo de atletas foi selecionado pelo Fernando, de Lavras, e na CDA o trabalho está sendo coordenador pelo Pedro Ferreira e pelo Roberto Ferreira (Roberto é coordenador-técnico do CNTA/CDA, que funciona graças ao acordo da CBAt com a Aeronáutica)", aponta o superintendente de Alto Rendimento da Confederação, Antonio Carlos Gomes. "Esse camping é um piloto e representa a primeira iniciativa entre muitas que ocorrerão em 2017, visando ao desenvolvimento técnico de atletas para o próximo ciclo competitivo", afirma Antonio Carlos.
 
O presidente da CBAt, José Antonio Martins Fernandes, o Toninho, lembra que "na CDA fizemos, com sucesso, a última fase da preparação da Seleção de Atletismo para os Jogos do Rio". "Esse espaço de preparação no Rio e a Rede Nacional de Treinamento são um legado importante para o nosso esporte", finaliza Toninho.
 
Fonte: CBAt
 
 
 

Seleção Brasileira de jovens de judô é convocada para período de treinamento

Giulia Pereira e Luiza Oliano são dois nomes de destaque da nova geração. Foto:Jefferson Bernardes/Inovafoto/CBDVGiulia Pereira e Luiza Oliano são dois nomes de destaque da nova geração. Foto:Jefferson Bernardes/Inovafoto/CBDV

Após o bom desempenho nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o Judô brasileiro se prepara para conhecer novos talentos na disputa dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens. O primeiro passo será durante a 1ª Fase de Treinamento, de 12 a 19 de fevereiro, em São Paulo. O período de concentração vai ajudar a comissão técnica a definir os nomes que estarão na lista final dos convocados para a principal competição de jovens das Américas.

Ao todo, foram chamados 19 judocas para a etapa de treinamento, entre eles estão Luiza Oliano, quinto lugar no Campeonato Mundial 2014, e Thiego Marques, que é constantemente convocado para a seleção principal. Confira a lista:
 
Atletas
Anderson Wassian da Silva (ACERGS-RS)
Andreia Meireles de Souza (CEIBC-RJ)
Breno da Silva Amaral (E.M Noel de Carvalho-RJ)
Gabriel Nascimento Silva (CEIBC-RJ)
Giulia dos Santos Pereira (CESEC-SP)
João Marcos Isaias de Souza (CEIBC-RJ)
Kelly Fernanda Bim Mazzi (CESEC-SP)
Larissa Oliveira Silva (ASFAM-PA)
Luan Simões Pimentel (ISMAC-MS)
Lucas Avelar Pereira Lima Junior (Rondônia-RO)
Luiza Guterres Oliano (ACERGS-RS)
Pablo Bruno Borges da Cruz (ADEVIRN-RN)
Rebeca de Souza Silva (APADV-SP)
Rock Hudson de Sá Silva Junior (ADVIR-SC)
Rosicleide Silva de Andrade (ADEVIRN-RN)
Sérgio Fernandes Júnior (CEIBC-RJ)
Thiego Marques da Silva (AEPA-PA)
Vinicius Ferreira Soares (CEIBC-RJ)
 
Comissão técnica
Alexandre de Almeida Garcia (Técnico)
Caio Ricardo Lopes Paolillo (Auxiliar técnico)
Carolina de Campos (Psicóloga)
Cicero Alves Pereira (Auxiliar técnico)
Jaime Roberto Bragança (Coordenador)
João Paulo Anselmo de Almeida (Nutricionista)
Marcos Augusto da Costa Vitullo (Fisioterapeuta)
Roger Alves da Fonseca (Preparador físico)
Thiago Claudiano Gomes Righetto (Médico)
 
Fonte: CPB, com informações da CBDV

Centro Paralímpico entra na rota de eventos internacionais

Marcio Rodrigues/CPB/MPIX
 
O Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro receberá neste ano a sua primeira competição internacional. Os Jogos Parapan-Americanos de Jovens de 2017, em São Paulo, representarão a abertura da instalação para eventos de grande calibre com atletas de outros países. São esperados quase mil atletas entre os dias 20 e 25 de março. 
 
A idade dos participantes varia de 13 a 21 anos. Mais de 20 países devem mandar jovens promessas à capital paulistana. A programação da competição contará com 12 modalidades: atletismo, bocha, futebol de 5, futebol de 7, goalball, judô, halterofilismo, vôlei sentado, natação, tênis de mesa, basquete em cadeira de rodas e tênis em cadeira de rodas. Apenas esta última não será sediada no Centro de Treinamento, inaugurado em maio de 2016. O equipamento é o principal legado dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 para a infraestrutura dos esportes adaptados. 
 
A organização da competição está sob responsabilidade do Comitê Paralímpico Brasileiro. Até o momento, houve duas reuniões da Comissão de Coordenação. A última ocorreu em dezembro e recebeu Xavi González, CEO do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, inglês), e José Luis Campo, que chefia o Comitê Paralímpico das Américas (APC). 
 
"Temos uma expectativa dupla. Queremos que a delegação brasileira seja muito bem representada e que possamos manter o primeiro lugar no quadro de medalhas, o que fizemos nas duas últimas edições do Jogos Parapan-Americanos de Jovens", disse Andrew Parsons, presidente do CPB e vice-presidente do IPC.
 
Buenos Aires, Argentina, foi a sede da última edição dos Jogos, em outubro de 2013. Na ocasião, o evento atraiu 631 atletas, de 16 países, para competir em dez esportes. O Brasil liderou o quadro de medalhas com 209 pódios, sendo 102 de ouro. A primeira edição do Parapan de Jovens foi em 2005, em Barquisimeto, Venezuela, e contou com atletas de dez países. Em 2009, 14 nações estiveram presentes em Bogotá, Colômbia. 
 
"Abrimos há pouco o processo de aplicação dos países para os Jogos, então acredito que ao fim de janeiro nós já teremos uma noção exata de quantos países e quantos atletas estarão em São Paulo. No entanto, tudo indica que teremos o maior Parapan de Jovens da história. As instalações são incríveis no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, onde quase todas as modalidades serão sediadas. Isso facilita para que haja uma grande atmosfera para os nossos jovens atletas", disse Xavi González.
 

Seleção Masculina de Handebol garante segundo lugar em torneio pré-mundial

                                                                                                        Pivô Rogério Moraes                                                                                       Crédito: CBHb
 
O Brasil encerrou, neste domingo (8), na Suíça, a disputa da Yellow Cup, torneio preparatório para o Mundial Masculino de Handebol, que tem início na próxima quarta-feira (11), na França. A equipe comandada por Washington Nunes disputou o título da competição com os donos da casa, mas acabou superada por 25 a 27 (14 a 14 no primeiro tempo), e ficou com o segundo lugar. Nas duas primeiras rodadas, o Brasil garantiu vitórias contra a Romênia e a Eslováquia, resultados muito importantes nessa reta final de preparação para o principal campeonato do ano. 
 
Para o terceiro e último dia da Yellow Cup foi reservado o confronto mais equilibrado e o que exigiu mais da equipe brasileira. O placar foi disputado praticamente gol a gol todo o tempo com o Brasil e os donos da casa se alternando na liderança. Segundo o treinador, a dificuldade do confronto contribui bastante para o treinamento da equipe. "Foi uma partida como queríamos, com uma boa preparação dos jogadores. Conseguimos novamente incluir os mais jovens e isso foi bom. Também nos mantivemos boa parte do jogo à frente. No primeiro tempo cedemos um pouco e eles empataram, aí, no segundo, passamos uns quatro gols à frente e ficamos um bom tempo assim. Porém, como estamos em preparação, alguns atletas tinham que entrar e participar do jogo, com isso, tivemos uma pequena oscilada, mas mesmo com essas mudanças, eles deram conta direitinho" descreveu Washington.
 
O Brasil, além da segunda colocação no torneio, garantiu também o prêmio de FairPlay, e Maik Santos foi escolhido o melhor goleiro da competição. O ponta direita, Fábio Chiuffa, ressaltou a importância da Yellow Cup para a Seleção. "Infelizmente, não saímos com a vitória hoje, mas acho que o torneio foi totalmente proveitoso para a nossa preparação. Agora, vamos focar ainda mais no Mundial para chegar lá com força total e conseguir a classificação para as oitavas."
 
Hoje (09), a equipe segue rumo a Paris, onde faz a estreia do Mundial contra os franceses na próxima quarta-feira (11), na Accorhotels Arena, às 17h45 (horário de Brasília). As equipes fazem parte do grupo A, que conta ainda com Polônia, Japão, Noruega e Rússia. No sábado (14), o Brasil enfrenta a Polônia, às 11h45, no domingo (15), o Japão, às 17h45, na terça-feira (17), será a vez de Noruega e Brasil, às 11h, e na quarta-feira (18) os adversários serão os russos, no mesmo horário. 
 
 

CPB convoca Seleção de atletismo principal e divulga critérios para Seleção de jovens

                                                                                                                                                                                                                                          Alaor Filho/CPB/MPIX

O Comitê Paralímpico Brasileiro divulgou a lista com a Seleção Brasileira de Atletismo 2017 e os critérios seguidos para formar o grupo adulto e a Seleção de jovens. Por meio do Departamento Técnico, o CPB esclarece que os atletas do time principal foram selecionados baseados em dois critérios: ser medalhista em provas individuais nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 ou estar entre os três melhores do ranking mundial.

O período de vigência da Seleção principal vai até o dia 31 de outubro de 2017. Neste período, os atletas participarão de atividades voltadas exclusivamente para o time nacional que estarão agendadas no calendário anual do CPB.

A Seleção de jovens, por sua vez, começará a ser formada em 2017 em convocações pontuais por ação. A ideia é ir afunilando os atletas juvenis até os Jogos Paralímpicos Tóquio 2020.

Vale lembrar que os selecionados não estão garantidos nas delegações das competições internacionais de 2017, tendo em vista que estes eventos terão critérios técnicos específicos e divulgados com antecedência.

Veja nos documentos abaixo os critérios de convocação e a lista de atletas selecionados.

 

SELEÇÃO PRINCIPAL - CONVOCADOS

SELEÇÃO PRINCIPAL - CRITÉRIOS

SELEÇÃO DE JOVENS - CRITÉRIOS

 

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

Brasil em contagem regressiva para o Mundial Masculino de Handebol

O Campeonato Mundial masculino de handebol está próximo e o técnico da seleção brasileira, Washington Nunes, ainda tem que apresentar suas "armas" para vencer os adversários em janeiro, na França, incluindo os donos da casa, logo na estreia. Mesmo ainda sem ter divulgado os 16 nomes que irão compor a equipe, alguns deles formam a base da seleção verde e amarela e são quase presença garantida. 
 
Divulgação/CBHb
 
Uma dessas presenças é a do armador direito, José Guilherme de Toledo. Único do elenco que disputou os Jogos Olímpicos incluído na fase de treinamento, que está sendo realizado em São Bernardo do Campo (SP), o atleta, que atua no clube polonês Orlen Wisla Plock, já tem grandes expectativas para o principal desafio de 2017. 
 
"Acho que temos um bom time que pode cada vez mais fazer coisas melhores internacionalmente. Antes, na seleção, a maioria jogava fora, mas agora quase todos jogam, então, as expectativas são muito boas, claro, isso somado a muito treino com a seleção", destacou Zé. 
 
O Brasil abre a competição no dia 11, em Paris, contra os franceses e tem ainda no grupo A Polônia, Rússia, Japão e Noruega. É, definitivamente, um dos grupos mais complicados da disputa.
 
"No Mundial caímos em uma chave muito difícil, mas sempre acreditamos. Podemos certamente nos classificar para as oitavas de final. Com toda certeza, jogar contra os donos da casa pesa um pouco, ainda mais com a França, que é uma Seleção de muita experiência, mas estaremos lá e lutando, sempre acreditando que podemos", afirmou o jogador, lembrando que o Brasil fez bonito diante dos franceses nas quartas de final dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e manteve a partida equilibrada do início ao fim. 
 
Depois da França, o Brasil joga em Nantes, no dia 14, com a Polônia, no dia 15 com o Japão, no dia 17 com a Noruega e no dia 19 com a Rússia. Antes de chegar à França, no dia 9 de janeiro, disputa um torneio amistoso na Suíça ao lado dos donos da casa, Eslováquia e Romênia, com treinamentos a partir do dia 3.
 
 
 

COMUNICADO - Brincando com o Esporte

Ministério do Esporte publica extratos de inexigibilidade

O Ministério do Esporte publicou nesta quinta-feira (22.12), extratos de inexigibilidade de chamamento público para a organização, realização e participação de competições de esporte educacional, propostas por representantes nacionais da International University Sports Federation (FISU) e da International School Sport Federation (ISF). Os eventos esportivos são: II University Beach Games, Calendário Universitário Internacional 2017 e Calendário Nacional e Internacional da CBDE.

Tais competições têm o objetivo de incentivar o desenvolvimento das modalidades esportivas nas instituições de ensino fundamental, médio e superior, bem como divulgar o esporte brasileiro internacionalmente. Adicionalmente, os eventos representam experiências internacionais que, difundidas no esporte educacional nacional, podem incrementar fomentar o interesse na formação do desporto educacional, aumentado os números de praticantes e de profissionais especializados.

A publicação, que visa a conferir transparência aos processos que estão sob exame do Ministério do Esporte, conforme legislação, pode ser acessada no link:
http://www.esporte.gov.br/index.php/institucional/o-ministerio/publicidade/57207-publicidade-6

Ministério do Esporte

Ministério do Esporte administrará o Parque Olímpico da Barra

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciaram nesta sexta-feira (23.12) a transferência da gestão do Parque Olímpico da Barra para o Governo Federal. O complexo esportivo recebeu R$ 1,2 bilhão em investimentos federais para os Jogos Rio 2016 e fará parte da Rede Nacional de Treinamento, em estruturação no país.

Também nesta sexta, a prefeitura entregou as obras da Via Olímpica, que foi transformada em uma área de lazer e convivência para a população. No local, foi instalado o Muro dos Campeões – monumento tradicional em todas as edições dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que tem gravado todos os 2.568 medalhistas da Rio 2016.

O Ministério do Esporte administrará, na versão legado, as Arenas Cariocas 1 e 2, o Centro Olímpico de Tênis e o Velódromo. O plano de uso será definido em parceria com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), por meio de acordo de cooperação que prevê a criação de um grupo de trabalho. A pasta também dialogará com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), confederações esportivas e outros atores do setor. O custo de manutenção dependerá do plano de uso, que contemplará ações para atletas da base ao alto rendimento e incluirá também atividades de inclusão social e esporte educacional.

"Essa decisão conjunta que o ministério tomou com a prefeitura é o caminho mais adequado. Esses equipamentos estão entre os melhores que a gente tem no país e entre os melhores que existem no mundo para a prática de diversas modalidades. Nosso planejamento é dedicar este espaço para o treinamento de equipes e seleções, atletas de alto rendimento, categorias de base e, também, com projetos de inclusão social e de iniciação, que nos permitirão recrutar e descobrir novos talentos", afirmou o ministro do Esporte, Leonardo Picciani.

"Estes equipamentos pertencem ao povo do Rio de Janeiro e ao povo brasileiro como um todo. Pertencem aos atletas da atual geração e das futuras gerações de todo o Brasil. Eles passam a compor o topo de nossa Rede Nacional de Treinamento, que conta com equipamentos em todos os estados e regiões do país. Já a partir de segunda-feira, a equipe do ministério estará aqui com servidores da prefeitura para a transição de gestão. Vamos, nos próximos meses, anunciar um extenso calendário de competições e de eventos esportivos a serem realizados no Parque Olímpico", completou o ministro. Ele lembrou que outra medida de suporte ao esporte de alto rendimento foi oficializada ontem, com o lançamento do edital do Bolsa Pódio para o novo ciclo olímpico.

Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.brFoto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br

Via Olímpica

A Via Olímpica corta todo o Parque Olímpico, desde a Avenida Abelardo Bueno até as margens da Lagoa de Jacarepaguá. O calçadão foi arborizado e ganhou jardins, duas quadras poliesportivas, campo de grama sintética, equipamentos de ginástica para adultos, Academia da Terceira Idade (ATI), pista de skate street e parque infantil. Foram plantadas cerca de 500 novas árvores na área comum do parque, que ganhou também espaço para instalação de food trucks. A reforma foi realizada pela Secretaria Municipal de Conservação com investimento de R$ 2,5 milhões.

O Muro dos Campeões, instalado no local, é formado por dez painéis de aço em curva, cada um com 9 metros de comprimento por 3,4 metros de altura. A instalação apresenta as medalhas de 8,5 centímetros de aço inox conquistadas nas competições dos Jogos do Rio: 834 simbolizam as de ouro, outras 834 as de prata e 900 as de bronze. Em cada medalha, os visitantes poderão conferir nomes dos países e, nos casos de esportes individuais, os nomes dos atletas campeões.

Também estiveram presentes ao evento o secretário executivo do Ministério do Esporte, Fernando Avelino; o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento da pasta, Luiz Lima; o presidente da Autoridade Pública de Governança do Futebol (Apfut), Luiz Mello; e o presidente da Empresa Olímpica Municipal, Joaquim Monteiro.

Plano de legado

De acordo com o plano de legado, a Arena do Futuro, onde foram disputados os jogos de handebol nos Jogos Olímpicos, será desmontada e a estrutura será utilizada para a construção de escolas municipais. O Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos também será desmontado. As duas piscinas serão transportadas para outras áreas. A Arena Carioca 3 será utilizada como escola municipal no Rio de Janeiro.

"Já a área pública, o parque como um todo, será mantido pela empresa privada que construiu o Parque Olímpico e se comprometeu com essa gestão na Parceria Público Privada. A prefeitura e o governo federal não serão responsáveis por isso", explicou o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

O Parque Olímpico da Barra e as instalações permanentes do Parque Olímpico de Deodoro integrarão o Centro Olímpico de Treinamento (COT), que ocupará o topo da Rede Nacional de Treinamento, formando um legado para a excelência do esporte brasileiro. Ainda no Rio, a Rede Nacional abarca as unidades militares e a Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que foram adaptadas e utilizadas como locais de treinamento durante os Jogos. Faz parte, ainda, o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), instalado na UFRJ.

Rede Nacional de Treinamento

Criada pela Lei Federal 12.395, de março de 2011, a Rede é um dos principais projetos de legado dos Jogos Rio 2016 para a infraestrutura do esporte brasileiro, interligando instalações esportivas existentes ou em construção espalhadas por todo o país. A estruturação da Rede Nacional está em andamento e abarca instalações de diversos padrões e modalidades, inclusive complexos multiesportivos, oferecendo espaço para detecção de talentos, formação e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paralímpicas.

Entre as instalações que farão parte da Rede, o Ministério do Esporte já entregou o Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas (BA); a Arena Caixa de Atletismo, em São Bernardo do Campo (SP); o Centro de Excelência em Saltos Ornamentais, em Brasília (DF); a pista do Velódromo de Indaiatuba (SP); o Centro de Canoagem, em Foz do Iguaçu (PR); o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, que atende 15 modalidades, em São Paulo (SP); o Centro Nacional de Desenvolvimento do Handebol, também em São Bernardo do Campo (SP); o Centro de Treinamento do Ciclismo, em Londrina (PR); e o Centro de Formação Olímpica do Nordeste, para 26 modalidades, em Fortaleza (CE).

Estão em construção: duas pistas de BMX, em Curitiba (PR) e Teresina (PI); o Centro de Hipismo, em Barretos (SP); o Complexo Esportivo de Badminton, em Teresina (PI); o Centro Nacional de Treinamento de Atletismo, em Cascavel (PR); e o Complexo Esportivo da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), em Maceió (AL).

Destaque também para os investimentos na construção de mais de 200 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), em 218 municípios de todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, que ultrapassam R$ 800 milhões. O programa, lançado em 2013, tem como finalidade identificar talentos, formar atletas e incentivar a prática esportiva em áreas de vulnerabilidade social, com instalações esportivas que seguem requisitos oficiais. Cada CIE oferecerá até 13 modalidades olímpicas, seis paralímpicas e uma não olímpica (futsal). As unidades vão compor a base da Rede, garantindo capilaridade à infraestrutura. Atualmente, 94 operações têm autorização de início de obra, sendo que 56 serão retomadas de imediato. Uma unidade já foi inaugurada na cidade de Franco da Rocha (SP). 

Pistas de atletismo

O Ministério do Esporte também está investindo na construção e reforma de pistas oficiais de atletismo, instaladas em todas as regiões do país. A reforma, a construção, a equipagem e a operação de pistas oficiais de atletismo no país resultam da parceria do ministério com governos estaduais, prefeituras, universidades, Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e clubes.

Os investimentos em infraestrutura esportiva no país também contemplaram a aquisição de aparelhos e materiais para diversas modalidades. A compra dos equipamentos foi resultado de convênios da pasta com entidades esportivas como confederações, federações e clubes. Com os novos e modernos equipamentos, foram criados núcleos de formação de base nos estados, onde os jovens convivem e treinam com os atletas das seleções.

Ciência e Tecnologia

O governo brasileiro apostou, ainda, em investimentos em ciência e tecnologia para oferecer aos atletas que defendem o país melhores condições de treinamento. Exemplo disso é o Centro de Pesquisa em Ambiente Simulado, resultado de uma parceria entre o Ministério do Esporte e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que permitiu a aquisição de uma câmara de simulação de condições climáticas e de uma esteira de alto desempenho. A ideia é oferecer ambientes semelhantes aos que os atletas encontrarão em determinadas competições, como forma de preparação e adaptação, além de realizar teste de desempenho de trajes, medicamentos e materiais esportivos. O centro conta também com os laboratórios de Hipoxia e Ambiente Limpo, que auxilia atletas com doenças respiratórias ou alérgicas, e de Nutrição Experimental, responsável por testar os componentes nutricionais necessários ao atleta em cada tipo de ambiente, calculando o melhor uso, por exemplo, de suplementos e da hidratação.

Fontes: Ministério do Esporte e brasil2016.gov.br

Alunos e professores do CCOMGEX homenageiam o Ministério do Esporte

O secretário Leandro Cruz da Silva, da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), e Denise Cunha, diretora do Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas e Programas Intersetoriais (DEDAP), receberam nesta quinta-feira (22.12), em nome dos servidores do Ministério do Esporte, medalhas das mãos de alunos, coordenador e professor do Centro de Comunicações de Guerra e Eletrônico do Exército (CCOMGEX), que atende 800 crianças por meio do programa Segundo Tempo – Forças no Esporte (Profesp), em Brasília.

O núcleo do CCOMGEX, em Brasília, é um dos maiores do país em termos de número de alunos e atende a crianças do Paranoá e do Itapoã, inclusive de duas escolas rurais. Na estrutura da Associação de Esporte e Lazer dos Subtenentes e Sargentos do Exército (ASSEB), os jovens têm acesso à estrutura de diversas modalidades esportivas, como futebol, basquete, handebol, vôlei, natação e tênis, além de contar com alimentação, reforço escolar e outras atividades, como aulas de dança.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

“É um desafio grande, mas que se torna gratificante por que a gente tem bastante apoio. Eles vêm com professores da fundação, junto com três ou quatro educadores sociais que dão suporte”, explica o capitão Andrade, coordenador do núcleo do CCOMGEX. Segundo ele, o projeto ainda conta com a contribuição de voluntários específicos para as atividades.

Professor na Escola Classe 1 do Itapoã, Erisvaldo Santos começou a acompanhar as crianças no Profesp em 2016. Ele acompanha cerca de 100 alunos e auxilia nas aulas de basquete. Em pouco tempo, já percebeu os benefícios tanto para os alunos quanto para os professores.

“Muda a maneira de a gente ver as crianças. Enxergamos algumas necessidades que dentro da sala de aula não conseguimos observar. Fico sabendo mais da rotina deles, há uma proximidade maior. Temos a oportunidade de lidar mais individualmente com cada um”, afirma Erisvaldo. “Na sala de aula, quando temos atividades em grupo, percebemos a diferença em relação aos alunos que não estão no projeto. O comportamento é diferente, com atitudes colaborativas. A influência vai além”, cita.

Exemplo

Aos 18 anos, Joseías das Chagas é um dos exemplos do que o programa Segundo Tempo – Forças no Esporte consegue realizar. O jovem teve seu primeiro contato com o projeto em 2010, aos 11 anos. Como a maioria dos garotos, começou jogando futebol, mas graças à observação de um dos professores, migrou para o atletismo, onde está até hoje.

“No fim de um treino, o sargento Miranda me chamou e disse que identificou em mim um talento para correr. Fiquei meio assim para trocar o futebol pelo atletismo, mas aceitei o convite”, lembra Joseías, que agora viaja pelo país competindo em provas de 5km e 10km. “Sair de um programa excelente, que atende crianças que necessitam muito me deixa muito feliz. Lá fora eu não teria essa oportunidade. Mudou tudo pra mim, o comportamento e a educação. Sou uma pessoa renovada”, destaca.

Por falar em oportunidades, Joseías foi um dos escolhidos para participar do revezamento da tocha olímpica nos Jogos Rio 2016. Ele carregou a chama olímpica em Morrinhos, Goiás. Uma experiência inesquecível. “Um garotinho que saiu da favela e está participando de um evento como esse é um milagre. Até hoje fico olhando para a tocha lá em casa e pensando: ‘como essa tocha veio parar aqui?’”, ri Joseías, prestes a fazer a transição para o esporte de alto rendimento.
“O pensamento é treinar e treinar para, quem sabe, em 2020 estar em Tóquio representando o Brasil e o Segundo Tempo”, sonha.

Mudança de comportamento

Para Rafaela Vieira, de 28 anos, o Profesp representou uma mudança drástica no relacionamento com a filha. A timidez deu lugar à comunicação depois que a menina passou a participar das atividades no CCOMGEX.

“Ela era uma menina tímida, reservada. Depois que entrou no projeto, é uma alegria só. Ela faz de tudo um pouco lá e chega contando as experiências no judô, na capoeira e na queimada. Ampliou muito a mente dela e a comunicação em casa melhorou bastante”, conta Rafaela.

A atividade em tempo integral junto com o horário escolar também deu mais tranquilidade à mãe, que agora não precisa mais se preocupar com quem a menina vai ficar no horário de trabalho. “Esse é outro fato importante. Não tinha com quem deixá-la. Contava com a ajuda da tia, da vizinha, mas a gente não pode deixar com uma pessoa que não seja de confiança”, diz ela, que espera matricular o filho mais novo no programa em 2017.

Galeria de fotos

Homenagem - CCOMGEXHomenagem - CCOMGEX

Vagner Vargas – Ascom/ME

Ministério Esporte e Prefeitura do Rio anunciam transferência da gestão do Parque Olímpico ao Governo Federal

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciam nesta sexta-feira (23.12) a transferência da gestão das arenas esportivas do Parque Olímpico da Barra para o Governo Federal. O anúncio será às 10h, durante a inauguração da reforma da Via Olímpica, transformada em uma área de lazer para a população, como previsto no projeto de legado elaborado pela prefeitura. O evento também contará com a presença do presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Nuzman.

No local foi instalado o Muro dos Campeões – monumento tradicional dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos que tem gravado todos os nomes dos 2.568 medalhistas da Rio 2016. O Muro dos Campeões é formado por dez painéis de aço em curva, cada um com 9 metros de comprimento por 3,4 metros de altura.

Parque Olímpico da Barra. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.brParque Olímpico da Barra. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Gestão do Parque Olímpico da Barra

Data: 23/12/2016
Horário: 10h
Local: Parque Olímpico da Barra - Muro dos Campeões - em frente ao Velódromo
Avenida Abelardo Bueno s/n.
A imprensa deve estacionar no HSBC Arena e acessar o parque pelo portão principal

Mais informações:

Ministério do Esporte
Assessoria de Imprensa
Paulo Rossi – (61) 99672-1036
+ 55 (61) 3217-1875
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Bolsa Pódio lança edital para próximo ciclo olímpico e paralímpico

O Ministério do Esporte publica nesta quinta-feira (22) o edital para seleção pública de atletas a serem patrocinados pelo programa Bolsa Atleta, categoria Pódio, no próximo ciclo olímpico. Serão contemplados atletas de modalidades individuais que compõem o programa dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos.

Para participar, o atleta deverá estar em plena atividade esportiva, vinculado a uma entidade de prática esportiva ou a alguma entidade nacional de administração do desporto e entre os 20 primeiros no ranking da modalidade ou prova específica, no momento da postagem do plano esportivo.

O atleta deverá, ainda, ser indicado pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto em conjunto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Ministério do Esporte. Também deverá apresentar declaração de recebimento, ou não, de qualquer tipo de patrocínio de pessoas jurídicas, públicas ou privadas, apontando os valores efetivamente recebidos e quais os períodos de vigência dos contratos. Os atletas bolsistas que conquistaram medalhas na última edição dos Jogos Rio 2016 terão prioridade para renovação das bolsas, conforme determina a Lei nº 12.395, de 2011.

Atletas de modalidades individuais dos programas olímpico e paralímpico poderão receber o benefício (Fotos: Ministério do Esporte)Atletas de modalidades individuais dos programas olímpico e paralímpico poderão receber o benefício (Fotos: Ministério do Esporte)

O prazo para indicação de atletas será de 23 de dezembro de 2016 a 10 de outubro de 2017. Após a aprovação da indicação, o atleta será notificado para, em até sete dias úteis, preencher o cadastro online disponível neste link (http://www.esporte.gov.br/index.php/institucional/alto-rendimento/plano-brasil-medalhas) e apresentar o plano esportivo.

A análise das indicações e dos planos esportivos será realizada pelos grupos de trabalho instituídos pela Portaria nº 456, de 24 de novembro de 2016, do Ministério do Esporte (http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=2&pagina=43&data=25/11/2016), respeitada a modalidade específica de cada atleta.

As publicações dos contemplados no Diário Oficial da União estão previstas para março de 2017 (1ª lista); maio de 2017 (2ª lista); agosto de 2017 (3ª lista) e novembro de 2017 (4ª lista). A permanência do atleta no programa será reavaliada anualmente e estará condicionada ao cumprimento do plano esportivo, previamente aprovado pelo Ministério do Esporte, e a permanência no ranqueamento da respectiva entidade internacional.

O edital está disponível neste link:
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=22/12/2016&jornal=3&pagina=135&totalArquivos=220

Bolsa Pódio

A categoria Pódio é a mais alta do programa Bolsa Atleta e foi criada, em 2013, com o objetivo de patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais nos Jogos Rio 2016. No período, foram contemplados 322 atletas, num investimento da ordem de R$ 60 milhões. Atualmente, 122 atletas são apoiados pela iniciativa, com bolsas que variaram de R$ 5 mil a R$ 15 mil.

Considerado o maior programa de patrocínio individual do mundo, o Bolsa Atleta, criado em 2005, já concedeu 51 mil bolsas para 20,7 mil atletas de todo o país. Neste ano, 6.217 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas estão contemplados. Na década, os recursos destinados ao programa superam R$ 890 milhões.

São apoiados pelo programa atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, independentemente de sua condição econômica. O atleta contemplado recebe o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria: Atleta de Base (R$ 370,00); Estudantil (R$ 370,00); Nacional (R$ 925,00); Internacional (R$ 1.850,00); Olímpico/Paralímpico (R$ 3.100,00) e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil).

O impacto da Bolsa Atleta foi medido nos Jogos Rio 2016. Nos Jogos Olímpicos, 77% dos 465 atletas convocados para defender o Brasil são bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros – a maior conquista da história –, apenas o ouro do futebol masculino não contou com atletas bolsistas. Já nos Jogos Paralímpicos, o Brasil teve a maior delegação da história, com 286 atletas, sendo 90,9% bolsistas. Foram 72 medalhas conquistadas, em 13 esportes diferentes: 14 de ouro, 29 pratas e 29 bronzes, além de 99 finais disputadas. Todas as medalhas brasileiras foram conquistadas por atletas que recebem o apoio financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.

Mais informações

Ministério do Esporte

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Brasil conquista torneio internacional no adeus de Formiga da Seleção

Uma noite marcante na história da Seleção Brasileira Feminina. O 18 de dezembro de 2016 representou o último jogo oficial da veterana Formiga. Ao lado de uma nova geração, a volante conquistou o título do Torneio Internacional de Manaus, na Arena da Amazônia, ao vencer a Itália por 5 x 3. Foi o sétimo título da Seleção em oito edições do torneio. Na única vez em que não venceu, o Brasil ficou em segundo, em 2010.

Formiga comemora o título do Torneio Internacional de Manaus com as companheiras de seleção (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)Formiga comemora o título do Torneio Internacional de Manaus com as companheiras de seleção (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

Formiga pendura as chuteiras após 21 anos de serviços prestados, com seis Copas do Mundo e seis Olimpíadas no currículo. Foram duas pratas olímpicas (Atenas, 2004, e Pequim, 2008) e uma prata e um bronze em Copas do Mundo (1999 e 2007).

"No momento do hino eu sempre me segurei, mas agora, no último jogo, tive que soltar. Desde quando comecei na Seleção, na hora que toca o hino é uma emoção grande. Representar milhares de brasileiros, estar entre os melhores na modalidade, é tanta coisa que vem à cabeça e a gente tem que ser forte, tentar pelo menos, para focar no jogo", afirmou a atleta. "É uma mistura de sentimentos... A emoção me pegou... Difícil dizer o que eu realmente sinto. É uma honra para mim lutar e brigar pelo futebol feminino", completou, emocionada, a atleta de 38 anos.

Com muitas homenagens no estádio e nas redes sociais, a volante entrou em campo com a determinação de sempre e viu a equipe abrir o placar aos oito minutos. Após leve pressão inicial da Itália, o time comandado por Emily Lima se impôs. Thaisa chutou e a bola sobrou para Beatriz Zaneratto (Bia), que driblou a zagueira adversária e chutou na saída de Schroffnegger: 1 x 0. 

Aos 14, Ilaria Mauro finalizou com perfeição no ângulo superior da goleira Bárbara para deixar tudo igual: 1 a 1. Seis minutos depois, Bia deu passe para Gabi Zanotti chutar na saída da goleira italiana: 2 x 1. Aos 32, Gabbiardini recebeu cruzamento e empatou novamente. Quatro minutos depois, Andressinha cobrou falta com perfeição e marcou o terceiro do Brasil.

Na volta do intervalo, aos dois minutos, Bia iniciou a jogada que deixou a sobra de bola para Andressinha. A camisa 17 pegou de primeira e mandou um chutaço para o gol italiano: 4 x 2. A partida seguiu movimentada, e a Itália chegou ao terceiro aos 11, com a camisa 11 Bonansea. Aos 15, Fabiana avançou pela direita e cruzou. Gabi Nunes (que entrou no lugar de Thaisa), deixou para Debinha, que não desperdiçou: 5 x 3, números finais no placar e muita festa para a despedida de Formiga.

"É o momento de sair, de me dedicar a outras coisas e continuar ajudando as meninas. Conseguir me despedir dessa maneira, com título, é maravilhoso. O que a gente pode no momento é dar esse retorno à torcida. Quero agradecer de novo a todos, todas as mensagens que recebi, nesse momento e em todos os outros que passei", resumiu.

Fonte: Confederação Brasileira de Futebol

Vídeo: íntegra da 55ª Reunião Extraordinária da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte

Acompanhe a íntegra da transmissão da 55ª Reunião Extraordinária da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte, realizada na tarde do dia 16 de dezembro de 2016, no auditório do Ministério do Esporte, em Brasília.

 

 

Presidente do Tribunal Antidopagem: “Queremos levar tranquilidade ao atleta”

No mesmo dia em que tomaram posse na sede do Ministério do Esporte, em Brasília, os membros do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem elegeram seu primeiro presidente. Advogado na área desportiva há 20 anos, Luciano Hostins foi o escolhido entre os membros que compõem o tribunal. “O desafio é poder entregar justiça de forma adequada aos atletas, fazer com que o atleta se sinta tranquilo com relação à possibilidade de se defender, de ser ouvido e de expor suas razões. Queremos levar tranquilidade ao atleta através do devido processo”, destacou Hostins, após a primeira reunião.

O advogado é um dos nove membros do Tribunal, que conta com nomes de outras áreas, como Marcel de Souza e Luísa Parente, ex-atletas de basquete e ginástica artística, respectivamente, e Eduardo de Rose, médico especialista em antidopagem. Para Luciano Hostins, a variedade de profissionais e conhecimentos em áreas diversas será fundamental para a atuação do órgão.

“São essas vivências, cada um vindo de um universo próprio, que fazem com que a gente possa tirar do tribunal decisões mais adequadas. Você tem atletas julgando outros atletas, advogados que vão analisar as questões jurídicas e médicos que vão analisar as questões médicas. Tudo isso proporciona uma decisão mais próximo daquilo que a gente busca, que é a justiça”, afirmou.

Hostins (E): "O desafio é poder entregar justiça de forma adequada aos atletas, fazer com que o atleta se sinta tranquilo com relação à possibilidade de se defender, de ser ouvido e de expor suas razões". Foto: Francisco Medeiros/MEHostins (E): "O desafio é poder entregar justiça de forma adequada aos atletas, fazer com que o atleta se sinta tranquilo com relação à possibilidade de se defender, de ser ouvido e de expor suas razões". Foto: Francisco Medeiros/ME

Outro ponto positivo citado por Hostins foi o alcance do tribunal, que deve auxiliar modalidades com menos atuação no âmbito da Justiça Desportiva para tratar de possíveis casos de doping. “Existe uma gama de modalidades que não têm uma justiça desportiva atuante. Nesse sentido, é bom que tenha um órgão para julgar esses casos. Para o esporte em geral, um tribunal altamente especializado na matéria, que só faz isso, é bom por que aprimora as decisões”, disse o presidente.

Regimento interno

Após a cerimônia de posse, os nove membros se reuniram no Ministério do Esporte e começaram a trabalhar no regimento interno, uma exigência da Agência Mundial Antidopagem (WADA, em inglês).

“Foi um dia de posse, só que não foi tanto de festa. Foi muito mais de trabalho. Passamos o dia analisando o regimento. Fizemos algumas alterações e vamos discutir mais um pouco para depois fazer a aprovação e encaminhar para a WADA, complementando todas as exigências feitas pela entidade”, contou Hostins. O prazo para enviar o regimento interno é até 16 de janeiro, mas a expectativa de Hostins é de que isso seja feito antes.

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Ascom - Ministério do Esporte

 

Membros do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem tomam posse em cerimônia no Ministério do Esporte

Em cerimônia realizada nesta quarta-feira (14.12), na sede do Ministério do Esporte, em Brasília, os nove membros do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem tomaram posse. Fernanda Bini, Luísa Parente, Marcel de Souza, Luciano Hostins, Guilherme da Silva, Gustavo Delbin, Humberto de Moura, Tatiana Nunes e Eduardo de Rose foram os escolhidos pela Comissão Nacional de Atletas (CNA), confederações esportivas e Ministério do Esporte.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Aprovados na 35ª reunião do Conselho Nacional do Esporte (CNE), em 28 de novembro, os integrantes foram empossados pelo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, em cerimônia que contou ainda com a participação do secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Rogério Sampaio, do secretário executivo do Ministério do Esporte, Fernando Avelino, do secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Leandro Cruz, e do secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento, Luiz Lima.

Luciano Hostins e Leonardo Picciani. Foto: Francisco Medeiros/MELuciano Hostins e Leonardo Picciani. Foto: Francisco Medeiros/ME

Após a solenidade, os nove membros se reuniram na própria sede do ministério para definir o nome do presidente do tribunal. O escolhido, por meio de votação, foi Luciano Hostins. Os membros do tribunal têm mandato de três anos, com a possibilidade de recondução por um período igual.

Com a nomeação dos membros do Tribunal Antidopagem e a realização da primeira reunião, a expectativa é de que, nos próximos dias, a Agência Mundial Antidopagem (Wada, na sigla em inglês) declare o Brasil em conformidade com seu código mundial, levantando a suspensão anunciada no mês passado, durante encontro do Conselho de Fundação da entidade, em Glasgow (Escócia).

O ministro Leonardo Picciani elogiou a formação do tribunal e disse acreditar que se trata de um passo importante no combate ao doping no país: "A evolução do controle de dopagem é um legado dos Jogos Rio 2016. Iniciamos uma página fundamental para o esporte brasileiro".

"Estou feliz com a configuração do tribunal, particularmente com a participação da Luísa Parente e do Marcel, ex-atletas", destacou o secretário nacional da ABCD, Rogério Sampaio, referindo-se à ex-ginasta e ao ex-jogador de basquete da seleção brasileira.

"Temos advogados, médicos do esporte e, principalmente, atletas, o mais importante em um grupo que vai julgar outros atletas", acrescentou Eduardo de Rose, membro do tribunal. Um dos maiores especialistas do país no combate ao doping, De Rose será homenageado nesta quinta-feira (15.12), em Porto Alegre. Ele receberá o título de Professor Emérito da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança (Esefid) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

» Presidente do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem: “Queremos levar tranquilidade ao atleta”

 

Justiça Desportiva Antidopagem

Criada pela lei 13.322/2016, a Justiça Desportiva Antidopagem (JAD) é formada por um Tribunal e por uma Procuradoria. Ambos os órgãos são dotados de autonomia e independência para o julgamento das violações às regras antidopagens. Com a JAD, o Brasil entra em conformidade com a convenção assinada com a Unesco por diversos países no compromisso de criar tribunais únicos para tratar de casos de doping.

O Tribunal e seus nove membros têm competência para julgar apenas os casos referentes à dopagem, ou seja, não substituem os tribunais de Justiça Desportiva das confederações brasileiras.

 

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Ascom - Ministério do Esporte

APFut realiza encontro com clubes e mira padronização de balanços

Debater temas contábeis com as entidades que aderiram ao Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro). Esse foi o principal objetivo do encontro realizado pelo Ministério do Esporte nesta terça-feira (13.12), no Rio de Janeiro, que reuniu representantes de clubes e membros do CFC (Conselho Federal de Contabilidade) e do Ibracon (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil). Um dos principais assuntos em discussão foi a padronização de algumas normas exigidas pelo Profut, como, por exemplo, a elaboração dos balanços financeiros dos clubes.Rafael Brais/MERafael Brais/ME

O presidente da APFut (Autoridade Pública de Governança do Futebol), Luiz Mello, iniciou a reunião explicando a formação do quadro de funcionários da entidade, que buscou profissionais com vasta experiência na área econômica e de fiscalização. Em seguida, Mello solicitou o registro em ata de menção de pesar da morte de Carlos Alberto Torres e da tragédia envolvendo o avião da Chapecoense. No início dos trabalhos técnicos, o presidente da APFut detalhou a programação do dia e reforçou a importância de os clubes seguirem a legislação. "Esse encontro é um primeiro passo para regulamentar a APFut. Quando você faz uma padronização, você consegue analisar os clubes sob uma mesma ótica. É um primeiro passo de muitos outros que APFut vai dar", explicou.

Mello destacou também a presença qualificada no evento, incluindo representantes dos principais times das séries A e B. "Convidamos todos os clubes que aderiram ao Profut, com foco na área financeira contábil. É uma reunião técnica com contadores e diretores financeiros. A ideia é que se discutam pontos que possam ter uma interpretação diferente por parte de alguns clubes", detalhou. "E, para ajudar a tirar as dúvidas, trouxemos o Conselho Federal de Contabilidade e o Ibracon".

No cargo há cerca de três meses, Luiz Mello falou também sobre a importância da similaridade entre as contabilidades das entidades. "A partir do momento em que você tem todo mundo sob as mesmas normas contábeis, os clubes podem publicar seus balanços com as melhores práticas possíveis. E a gente consegue realizar análise sob o mesmo prisma", explanou.

Para o contador-geral do Vasco da Gama, Miguel Vaz, o Profut é uma iniciativa importantíssima para a organização do futebol como um todo, assim como as propostas para a padronização de documentação contábil. "A lei cria responsabilidades e melhora, profissionaliza, a atuação de aéreas dentro do clube", disse. "E quando se padroniza (o balanço), as ações dos clubes ficam mais transparentes", emendou.

Raio x - um ano de Profut
137 entidades esportivas de 22 estados aderiram
17 clubes da Série A
14 da Série B
6 da Série C
13 da Série D
5 Federações de Futebol
1 Confederação
81 entidades esportivas em geral

Rafael Brais, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte

Imperatriz (MA) inaugura complexo esportivo e Praça da Juventude

Piscina olímpica, quadra poliesportiva com arquibancada, pista de cooper, rampa de skate, campo de futebol society, academia de saúde e um espaço de convivência. A lista compõe a estrutura do Complexo Esportivo Barjonas Lobão e da Praça da Juventude, inaugurados nesta terça-feira (13.12), em Imperatriz, no Maranhão.Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME

Resultado de uma soma de investimentos federais, emendas parlamentares e contrapartidas do município que chegam a quase R$ 5 milhões, a instalação é a mais completa do interior do estado e se encaixa nos conceitos da Rede Nacional de Treinamento, que pretende interligar equipamentos, garantir que a prática esportiva seja disseminada em todas as regiões e revelar talentos.

“Um dos grandes fatos de 2016 foi o sucesso dos Jogos Olímpicos no Brasil, que deixaram legados, e um deles é levar o esporte, o desejo das pessoas de praticarem o esporte, aos quatro cantos do país. É isso que esse trabalho da prefeitura de Imperatriz em parceria com o Ministério do Esporte vai permitir”, afirmou o ministro do Esporte, Leonardo Picciani. “A ideia é que as pessoas, adultos, jovens, crianças, idosos, possam ter uma área de prática de esporte, e quem sabe não se encontre aqui um grande talento”, completou.

“Aqui vai ser um fator determinante no esporte de Imperatriz. Quem sabe com isso a gente possa ter, em 2020 ou um pouco mais adiante, atletas de Imperatriz nas Olimpíadas”, comentou o prefeito da cidade maranhense, Sebastião Madeira.

Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME

Segundo informações da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos da Prefeitura de Imperatriz, a Praça da Juventude recebeu R$ 1,6 milhão em investimentos. A piscina de 50m e a estrutura em seu entorno contou com R$ 550 mil. A quadra poliesportiva teve repasse de R$ 238 mil. A Academia da Saúde, por sua vez, demandou R$ 180 mil. Complementam os investimentos a construção da área externa de pista de caminhada, uma área administrativa do complexo e a implementação do sistema de iluminação pública.

Gustavo Cunha - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Ministro do Esporte dá posse aos membros da Comissão do Tribunal Desportivo Antidopagem

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, dará posse, nesta quarta-feira (14/12), às 10h30, aos membros da Comissão do Tribunal Desportivo Antidopagem. A solenidade acontecerá no auditório do ministério, em Brasília (DF), e contará com a presença de representantes da comunidade esportiva nacional.
Serão empossados os seguintes membros:

I - Pelo Poder Executivo:
a) Humberto Fernandes de Moura;
b) Tatiana Mesquita Nunes e
c) Eduardo Henrique de Rose.

II - Pelas Entidades de Administração do Desporto;
a) Luciano Henrique Alvim Battistoti Hostins;
b) Guilherme Faria da Silva e
c) Gustavo Normanton Delbin.

III - Pelas Entidades Sindicais dos Atletas;
a) Fernanda Bazanelli Bini;
b) Luísa Parente Ribeiro de Carvalho e
c) Marcel Ramon Ponickwar de Souza.

Os membros indicados pelos atletas e pelas entidades esportivas foram aprovados na 35ª reunião do Conselho Nacional do Esporte (CNE). O mandato terá a duração de três anos, permitida uma recondução por igual período.

A Justiça Desportiva Antidopagem (JAD), formada por um Tribunal e uma Procuradoria, foi criada pela Lei 13.322/2016. Os dois órgãos são dotados de autonomia e independência para o julgamento das violações às regras antidopagem e das infrações, bem como a homologação de decisões estrangeiras. Com a criação da Justiça Desportiva Antidopagem, o Brasil estará em conformidade com uma convenção assinada na Unesco por diversos países, que se comprometeram a criar tribunais únicos para cuidar dos casos de violações às regras de controle de dopagem. A JAD não substituirá os tribunais de justiça desportiva das confederações. O Tribunal tem competência apenas para o julgamento dos casos referentes à dopagem.

Posse dos membros da Comissão do Tribunal Desportivo Antidopagem
Horário: 10h30
Local: Auditório do Ministério do Esporte (SIG Quadra 04 lote 83 – térreo – Brasília, DF)
Data: 14.12.2016

Mais informações:

Assessoria de Comunicação Social do Ministério do Esporte
Tel.: (61) 3217-1875 

 

Para ministro do Esporte, integração de estruturas esportivas de alto rendimento é próximo desafio

A integração de estruturas esportivas consolidadas em todo o país para receber atletas de alto rendimento em um amplo leque de modalidades é a prioridade de gestão do governo federal para o início do ciclo olímpico rumo a Tóquio 2020. O ministro do do Esporte, Leonardo Picciani, reforçou esse conceito nesta segunda-feira (12.12), no Rio de Janeiro, durante a sexta edição do Encontro Nacional de Editores, Colunistas, Repórteres e Blogueiros (Enecob).

"O Brasil tem hoje uma rede de alto rendimento, com equipamentos de excelência por todas as regiões. Ela precisa funcionar de forma integrada e é isso que estamos buscando fazer", disse o ministro. Picciani afirmou ainda que tudo o que foi feito para o ciclo Rio 2016 resultará em melhorias permanentes. "Tenho convicção de que o Brasil terá em Tóquio 2020 um melhor resultado que no Rio, que já foi extraordinário e o melhor da nossa história em Jogos Olímpicos", afirmou.

Foto: Rafael Brais/Ministério do EsporteFoto: Rafael Brais/Ministério do Esporte

O Enecob é realizado anualmente e reúne jornalistas, autoridades políticas, esportistas e empresários de todas as regiões com o objetivo de debater temas relevantes. Picciani destacou o sucesso do Brasil como sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que tirou os "pontos de interrogação" que persistiam para algumas pessoas sobre a capacidade do país em sediar megaeventos.

Neste ano, o evento tratou do legado esportivo dos Jogos Rio 2016 e contou com a presença de personalidades do esporte, como a campeã olímpica Rafaela Silva, do judô; a medalhista de bronze na maratona aquática, Poliana Okimoto; a medalhista de prata e bronze no vôlei de praia, Adriana Samuel; e o pioneiro do jiu jitsu no Brasil, Robson Gracie.

Selos

O ministro participou também do relançamento simbólico dos selos dos Jogos Rio 2016. Ao lado de Poliana Okimoto e Robson Gracie, ele obliterou as peças que trazem as imagens da tocha e dos ingressos das cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos.

Ascom - Ministério do Esporte

Em sua quinta edição, Seminário Nacional de Torcidas Organizadas homenageia a Chapecoense

O 5º Seminário Nacional de Torcidas Organizadas, promovido pelo Ministério do Esporte em parceria com a Associação Nacional de Torcidas Organizadas (Anatorg), teve início neste sábado (10.12), no Rio de Janeiro, com homenagens às vítimas da queda do avião da Chapecoense. O encontro, que termina neste domingo (11.12), também debateu direitos e deveres das associações e o relacionamento com entidades públicas, principalmente com as forças de segurança.

Torcidas vestem a mesma camisa para homenagear a Chapecoense durante o seminário (Foto: Rafael Brais/ME)Torcidas vestem a mesma camisa para homenagear a Chapecoense durante o seminário (Foto: Rafael Brais/ME)

Além de torcedores de vários estados brasileiros, participaram do seminário o presidente da APFut (Autoridade Pública de Governança do Futebol), Luiz Mello; o diretor de competições da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), Marcelo Vianna; o coordenador de Políticas Públicas de Juventude do Governo do Estado do Ceará, David Barros; e representantes do Instituto Nacional do Torcedor (INT).

 Os torcedores presentes ao auditório da Ferj, local do evento, puderam tratar de assuntos como segurança e organização para jogos, direitos de defesa e o estatuto do torcedor, projetos sociais e a participação das mulheres nas torcidas. O presidente da APFut, Luiz Mello, esteve pela primeira vez no seminário e elogiou o espaço de discussão, que, segundo ele, possibilita o compartilhamento de ideiais e  experiências. “Encontros como esses são muito interessantes pois reúnem várias torcidas com opiniões diferentes que, juntas, propõem soluções. Iniciativas como essas fazem com que o futebol possa alcançar todo o seu potencial”, disse Mello.

Em sua apresentação, Mello destacou a importância do Profut para o fortalecimento do futebol, que vai beneficiar todo o setor. “Tenho certeza que todos aqui querem o melhor para os seus clubes e a APFut pode auxiliar nesse novo momento do futebol brasileiro”, afirmou. “A fiscalização dos clubes que aderiram ao Profut vai criar uma nova gestão, mais transparente e democrática, e isso vai reverberar em todos os atores, inclusive nas torcidas”, completou.

Para o presidente da Anatorg, André Azevedo, a edição deste ano é um pouco diferente das outras já realizadas e privilegia a participação dos torcedores, que têm mais espaço para expor problemas e alinhar ações. “Optamos por centralizar as discussões mais com as torcidas e menos com os poderes públicos. Esse seminário é da torcida para a torcida. Vamos discutir ações para 2017”, detalhou. 

#ForçaChape

O evento prestou homenagens às vítimas da queda da aeronave da Chapecoense no final de novembro. Presente na plateia, o torcedor do time catarinense, Fernando Cásper, recebeu das mãos do vice-presidente da Anatorg, Flávio Martins, uma camiseta com a hashtag #forçachape. Nos telões foram exibidas imagens das manifestações de carinho de torcedores pelo Brasil e pelo mundo.

Em seguida, no centro do auditório, representantes das torcidas, todos com camisetas personalizadas, se reuniram e entoaram o já famoso “vamo, vamo Chapê”. “Tudo o que aconteceu nos últimos dias nos permitiu uma reflexão. Em 25 anos nessa área, nunca tinha visto um movimento como o que aconteceu para homenagear a Chapecoense. Foi uma mobilização mundial”, afirmou Martins, conhecido como Frajola.

Vindo de Chapecó e morador das proximidades da Arena Condá, Fernando Cásper é integrante da Torcida Jovem e acompanha os jogos da Chape desde menino. Ele relatou a sua relação com o time da sua cidade e o quão surpreso ficou com a homenagem que recebeu no seminário.

“Lá todo mundo se conhece, tem um clima familiar e eu sempre encontro os jogadores nas ruas, supermercado ou na praça brincando com os filhos”, comentou, referindo-se a Chapecó, município catarinense de cerca de 200 mil habitantes. “Não imaginava isso (a homenagem). Foi legal demais, uma emoção muito grande. Chorei pra caramba”, relatou.

Rafael Brais – Ascom/ME

Petrúcio Ferreira e Silvânia Costa levam o Prêmio Paralímpicos

Carro-chefe da melhor participação brasileira na história dos Jogos Paralímpicos, o atletismo ficou com os dois principais prêmios da noite de homenagens realizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) nesta quarta-feira (7.12) no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro. O velocista Petrúcio Ferreira e a saltadora Silvânia Costa foram eleitos, por voto popular, os melhores atletas de 2016.

Fotos: Alaor Filho/CPB e Danilo Borges/brasil2016.gov.brFotos: Alaor Filho/CPB e Danilo Borges/brasil2016.gov.br

Petrúcio concorria com o multimedalhista da natação Daniel Dias e com Jefinho, um dos artilheiros do futebol de cinco na campanha que rendeu à equipe nacional o tetracampeonato paralímpico. Silvânia tinha como "rivais" Shirlene Coelho, campeã paralímpica no arremesso de dardo na Rio 2016, e Evani Calado, da equipe de ouro da bocha.

O paraibano, em apenas dois anos de carreira, já foi campeão paralímpico dos 100m nos Jogos Rio 2016 (com direito à quebra do recorde mundial com 10s57 e é o atual recordista mundial dos 100m e nos 200m na categoria T47, para atletas com amputação nos membros superiores. Bastante emocionado, ele teve de respirar fundo duas vezes para conseguir discursar.

"Estou feliz demais por voltar a Rio com mais essa conquista. Desde que comecei eu queria representar minha bandeira. E tive esse sonho realizado em casa, no Rio. Saio com a sensação de dever cumprido. Gostaria de agradecer a meu treinador, que está comigo desde o início. Não só ele, mas todos os treinadores são fundamentais para essas conquistas", afirmou o velocista.

Silvânia, que já havia recebido o prêmio de melhor do ano em 2015, é a atual recordista mundial do salto em distância e faturou o ouro nos Jogos Rio 2016. "Não vou citar nomes porque sempre esqueço alguém, mas só em palavras. Os sentimentos por todos estão em meu coração. Eu só quero dizer que em 2016 tive todos os sonhos realizados. Recorde brasileiro, recorde das Américas, ouro no Rio e mais esse prêmio. O que mais me motiva e incentiva é a companhia dos amigos, patrocinadores, do Ministério do Esporte e do Comitê Paralímpico Brasileiro. Todos me deram força e motivação. Que venha Tóquio, 2020, no Japão", disse a atleta, que compete na categoria F11, para deficientes visuais. 

A cerimônia, que também premiou os melhores atletas em cada uma das modalidades, além de técnicos e revelações, também reservou espaço para duas homenagens especiais. O nadador Clodoaldo Silva, que encerrou a carreira nos Jogos Rio 2016, recebeu o Troféu Aldo Miccolis, reservado a personalidades que contribuem para o desenvolvimento do esporte paralímpico. Clodoaldo acumulou 14 pódios paralímpicos entre os Jogos de Sydney, em 2000, e os do Rio, em 2016. E, no último ato do evento, a ex-atleta Márcia Malsar recebeu de presente a tocha paralímpica. Com um ouro, duas pratas e um bronze no atletismo entre os Jogos de 1984 e 1988, a atleta chamou a atenção do mundo na Cerimônia de Abertura dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 ao cair, se levantar e ir até o fim na condução da fase final do revezamento da tocha, já dentro do Maracanã.

"Aquela cena da Márcia deu um nó na garganta de todos. Emocionou o mundo inteiro. Mas ela saiu daquela cerimônia sem a tocha. Estamos aqui corrigindo esse erro em nome de todos os atletas à mais digna representante de uma geração que não tinha as condições que hoje os atletas paralímpicos têm", afirmou o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons. "Muita gente acha que a gente não é capaz, mas nós somos capazes, sim. Lutem por isso", afirmou Márcia. 

Relembre as conquistas brasileiras nos Jogos Paralímpicos Rio 2016Relembre as conquistas brasileiras nos Jogos Paralímpicos Rio 2016

Referência

Para o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, a homenagem aos atletas paralímpicos é ainda mais justa diante da campanha histórica do Brasil nos Jogos Rio 2016. "O esporte paralímpico brasileiro comemora o extraordinário que obteve no Rio 2016 homenageando a todos os que obtiveram grandes resultados e os que foram fundamentais para esse desempenho. É um prêmio que dignifica, honra e reforça o compromisso de todos nós com o desenvolvimento dos atletas e do desporto paralímpico". 

No Rio 2016, a delegação nacional conquistou 72 medalhas (14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes) em 13 modalidades (sete a mais do que nos Jogos de Londres-2012). Noventa e três recordes pessoais, 35 recordes das Américas, 10 recordes paralímpicos e cinco recordes mundiais foram batidos pelos atletas brasileiros. Enquanto 42 atletas foram medalhistas em Londres 2012, 113 subiram ao pódio no Rio. Destes, 15 tinham menos de 23 anos. O Brasil terminou a competição na oitava colocação no quadro geral de medalhas.

Participaram do processo de escolha dos melhores atletas de cada modalidade integrantes da diretoria do CPB, da chefia técnica do Comitê e das confederações esportivas.


Confira a lista completa dos vencedores

Atletismo – Petrúcio Ferreira
Data e local de nascimento: 07/10/1997, São José do Brejo do Cruz/PB
Classe: T47
Principais conquistas em 2016: ouro nos 100m, prata nos 400m e no revezamento 4x100m nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Petrúcio é um fenômeno das pistas. O atleta sofreu um acidente com uma máquina de moer capim aos dois anos e perdeu parte do braço esquerdo. Petrúcio gostava de jogar futsal e sempre foi muito rápido. A velocidade chamou a atenção de um treinador. O paraibano, em apenas dois anos de carreira, já foi campeão paralímpico dos 100m nos Jogos Rio 2016 (com direito à quebra do recorde mundial com o tempo de 10s57). Hoje é o atual recordista mundial dos 100m e nos 200m.

Basquete em cadeira de rodas – Marcos Cândido Sanches da Silva
Data e local de nascimento: 20/07/1982, Belo Horizonte/MG
Classe: 3.0
Principais conquistas em 2016: ouro no Campeonato Sul-Americano e no Campeonato Paulista; 5º lugar nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Marcos foi atropelado aos onze anos e teve suas duas pernas amputadas. No processo de reabilitação, conheceu o basquete em cadeira de rodas. Um ano depois, ingressou de vez na modalidade e evoluiu ao longo do tempo. Em 2016, conquistou o 5º lugar nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 com a Seleção Brasileira. Além disso, conquistou o tetracampeonato no Campeonato Sul-Americano. No Campeonato Paulista, o mineiro foi o cestinha do torneio pelo seu clube.

Bocha – Evani Calado
Data e local de nascimento: 29/11/1989, Garanhuns/PE
Classe: BC3
Principal conquista em 2016: ouro por equipe nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Evani teve paralisia cerebral causada por falta de oxigênio na hora do parto. Com 20 anos e cursando o primeiro semestre de Publicidade e Propaganda, a atleta conheceu a bocha em um projeto da universidade. Depois disso, foi crescendo e construindo seu espaço dentro da modalidade em âmbito nacional. Em 2016, se consagrou campeã paralímpica por equipe na classe BC3.

Canoagem – Caio Ribeiro
Data e local de nascimento: 17/02/1986, Rio de Janeiro/RJ
Classe: KL3
Principal conquista em 2016: bronze nos 200m nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Caio sempre esteve ligado ao esporte. Antes de sofrer um acidente de moto que resultou na amputação de uma perna, já havia participado de competições de atletismo e jogado futebol profissional na América do Norte. Em 2016, o canoísta entrou para a história da modalidade ao conquistar a primeira medalha do país em Paralimpíadas. O atleta chegou em 3º na prova do caiaque 200m KL3.

Ciclismo – Lauro Chaman
Data e local de nascimento: 25/06/1987, Araraquara/SP
Classe: C5
Principais conquistas em 2016: prata na prova de resistência e bronze no contrarrelógio nos Jogos Paralímpicos Rio 2016; ouro na prova de resistência e no contrarrelógio na Copa do Mundo da Bélgica
Lauro nasceu com o pé esquerdo virado para trás. O atleta passou por cirurgia para corrigir o problema, mas o procedimento o fez perder a movimentação do tornozelo e, por isso, teve atrofia na panturrilha. Aos 13, começou a competir em provas de mountain bike contra atletas sem deficiência. Aos 19, passou a competir entre os paralímpicos no ciclismo de estrada e pista. Em 2016, o ciclista entrou para a história ao conquistar as primeiras medalhas do Brasil na modalidade em Jogos Paralímpicos.

Esgrima em cadeira de rodas – Jovane Guissone
Data e local de nascimento: 11/03/1983, Barros Cassal/RS
Classe: B
Principais conquistas em 2016: prata na espada na Copa do Mundo na Hungria; ouro no florete no Regional das Américas de São Paulo
Primeiro brasileiro a conquistar medalha numa competição internacional da modalidade, Jovane começou na esgrima em 2008. O gaúcho, que perdeu o movimento das pernas ao ser atingido por um tiro, após reagir a um assalto, em dezembro de 2004, conquistou a inédita medalha de ouro em sua primeira Paralimpíadas, em Londres-2012. Em 2016, obteve o melhor resultado individual da Seleção Brasileira nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, além da prata na Copa do Mundo da Hungria.

Futebol de 5 – Jeferson Gonçalves
Data e local de nascimento: 05/10/1989, Candeiras/BA
Posição: Ala direita
Principal conquista em 2016: ouro nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.
Um glaucoma ocasionou a perda total da visão do jogador quando ele tinha apenas sete anos. Jefinho começou na natação, passou pelo atletismo, mas se encontrou no futebol de 5, aos doze anos. Em 2010, foi eleito o melhor jogador do mundo. Em 2016, pelo seu clube, foi campeão da Copa Brasil de Futebol de 5, marcando os dois gols da final. Com a Seleção Brasileira, o atleta foi campeão e artilheiro com três gols nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

Futebol de 7 – Leandro do Amaral
Data e local de nascimento: 01/04/1993, Nova Andradina/MS
Classe: 7
Principal conquista em 2016: bronze nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
A paralisia cerebral de Leandrinho é decorrente de complicações no momento do parto. Chegou a tentar a carreira no futebol profissional, mas se firmou mesmo no futebol de 7 a convite de um treinador que dirigia a AADD/MS na época. Em 2016, o atleta conquistou o bronze com a Seleção Brasileira, marcando os três gols da disputa pelo terceiro lugar nas Paralimpíadas do Rio. A partida foi contra a Holanda.

Goaball – Leomon Moreno
Data e local de nascimento: 21/08/1993, Brasília/DF
Classe: B1
Principal conquista em 2016: bronze nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Leomon nasceu com retinose pigmentar. O jovem, que já conquistou medalhas representando o Distrito Federal no futebol de 5 e no atletismo, conheceu o goalball aos sete anos, por meio dos irmãos mais velhos, que já praticavam a modalidade. Aos 14, passou a integrar a equipe masculina de goalball do Brasil. Em 2016, conquistou o bronze nos Jogos Paralímpicos do Rio, sendo o vice artilheiro da competição, com 27 gols.

Halterofilismo – Evânio Rodrigues
Data e local de nascimento: 02/09/1984, Cícero Dantas/BA
Classe: até 88kg
Principal conquista em 2016: prata nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Evânio tem um encurtamento na perna direita causado por sequela de poliomielite. Em 2010, a convite de um amigo, começou a praticar o halterofilismo. Em 2016, o atleta se consagrou com a medalha de prata nos Jogos Paralímpicos, com a incrível marca de 210kg, batendo o recorde brasileiro. A medalha do baiano foi a primeira da história do halterofilismo brasileiro em Paralimpíadas.

Hipismo – Sérgio Oliva
Data e local de nascimento: 17/08/1982, Brasília/DF
Classe: IA
Principais conquistas em 2016: dois bronzes nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Sérgio nasceu com paralisia cerebral por falta de oxigenação. Em 1989, começou no hipismo como forma de terapia. Aos 13, tropeçou na saída do edifício onde morava e caiu na vidraça da portaria, cortando-se com os estilhaços. O acidente lesionou os nervos na altura das axilas e Sérgio perdeu os movimentos do braço direito. Voltou a praticar o hipismo em 2002, nas provas de salto e adestramento, onde ficou até 2005, quando optou apenas pelo adestramento. Em sua terceira participação em Paralimpíadas, o atleta conquistou duas medalhas de bronze, nas provas Individual Test e Freestyle.

Judô – Alana Maldonado
Data e local de nascimento: 27/07/1995, Tupã/SP
Classe: até 70kg
Principal conquista em 2016: prata nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Alana foi diagnosticada com a doença de Stargardt aos 14 anos. Já praticava o judô desde os quatro, mas, somente em 2014, quando entrou na faculdade, começou no judô paralímpico. Com apenas 21 anos, a judoca chegou a uma final paralímpica logo em sua primeira participação em Jogos Paralímpicos e conquistou a prata na categoria até 70kg. Em 2016, ela já havia conquistado ouro no Open Internacional da Alemanha e dois ouros em Grand Prix Internacionais.

Natação – Daniel Dias
Data e local de nascimento: 24/05/1988, Campinas/SP
Classe: S5
Principais conquistas em 2016: quatro ouros, três pratas e dois bronzes nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.
Daniel nasceu com má formação congênita dos membros superiores e perna direita. Apaixonado por esportes, descobriu o paradesporto ao assistir pela TV o nadador Clodoaldo Silva nas Paralimpíadas de Atenas-2004. Destaque em competições desde 2006, época do seu primeiro Mundial, Daniel já recebeu o troféu Laureus três vezes: 2009, 2013 e 2016. Nos Jogos Paralímpicos do Rio, conquistou medalhas em todas as provas que disputou. Hoje, é o maior medalhista masculino da natação em Jogos.

Remo – Cláudia Cícero
Data e local de nascimento: 04/08/1977, Carapicuíba/SP
Classe: AS | Skiff – ASW1x
Principal conquista em 2016: bronze no Skiff ASW1x na Regata Gavirate
Cláudia foi atropelada em 2000, na Rodovia Raposo Tavares, em São Paulo, e precisou amputar a perna direita por completo. Em 2005, a atleta começou a praticar natação. Dois anos depois, conheceu o remo e, em oito meses de treino, participou do Mundial de Munique, onde conquistou a medalha de ouro. Em 2016, fez uma ótima participação nos Jogos Paralímpicos do Rio, finalizando a prova em 6º lugar na categoria ASW1x.

Rúbgi em cadeira de rodas – Julio César Braz
Data e local de nascimento: 29/04/1991, Mesquita/RJ
Classe: 3.0
Principais conquistas em 2016: ouro no Campeonato Brasileiro e na Copa Brasil
Julio nasceu com uma má formação congênita que afetou seus membros inferiores e seu membro superior direito. O atleta iniciou na atividade esportiva com a natação e, depois, passou para o handebol em cadeira de rodas. Disputando um campeonato brasileiro da modalidade, descobriu o rugby em CR. Foi neste esporte que se encontrou e conquistou títulos em âmbito nacional. Em 2016, foi campeão brasileiro pelo seu clube, sendo considerado o melhor atleta brasileiro de sua classe.

Tênis de Mesa – Israel Stroh
Data e local de nascimento: 03/09/1986, em Santos/SP
Classe: 7
Principal conquista em 2016: prata no individual nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.
Israel sofreu uma paralisia cerebral causada por falta de oxigênio na hora do parto e teve os movimentos dos braços e pernas comprometidos. Começou a se dedicar ao tênis de mesa aos 14 anos. Porém, o paulista só descobriu a limitação causada pela paralisia cerebral aos 25. Depois disso, voltou a praticar a modalidade, passou por classificação funcional e começou a competir no esporte paralímpico. Em 2016, conquistou a prata nos Jogos Paralímpicos do Rio e alcançou o melhor resultado individual da história do tênis de mesa paralímpico. Hoje é o 6º do ranking mundial.

Tênis em cadeira de rodas – Ymanitu Geon
Data e local de nascimento: 23/04/1983, Tijucas/SC
Classe: Quad
Principal conquista em 2016: ouro nas simples na Copa Guga Kuerten
Ymanitu sofreu um acidente de carro em 2007 e ficou tetraplégico. Durante a reabilitação, conheceu o tênis em CR e se encantou, passando a dedicar-se profissionalmente à modalidade. Em 2016, foi o primeiro brasileiro da modalidade a garantir participação nos Jogos Paralímpicos do Rio, terminando a competição em 5º lugar. Atualmente é 14º do mundo no ranking de simples da ITF.

Tiro com Arco – Luciano Rezende
Data e Local de nascimento: 05/08/1978, Balsas/MA
Classe: Standing (ARST)
Principal conquista em 2016: ouro no arco recurvo no Open Indoor, nos EUA
Uma lesão congênita na espinha prejudicou os movimentos das pernas de Luciano. O arqueiro praticou natação dos 13 aos 20 anos. Em 2008, conheceu o tiro com arco e encontrou sua vocação esportiva. Em 2016, obteve o melhor resultado individual da Seleção Brasileira nos Jogos Paralímpicos do Rio, terminando a prova do arco recurvo em 4º lugar, melhor resultado do Brasil na modalidade em Paralimpíadas. Atualmente, é o 1º do ranking brasileiro no arco recurvo.

Tiro Esportivo – Geraldo Von Rosenthal
Data e local de nascimento: 13/02/1975, Campo Bom/RS
Classe: SH1 e SH2
Principais conquistas em 2016: ouro na pistola de ar na Copa do Mundo em Bangkok; prata na pistola de Ar no Open de Hannover e na pistola de ar e pistola sport no Open de Benning.
Desde criança Geraldo tem gosto pelo tiro esportivo. Começou a praticar a modalidade profissionalmente em 2007, após um convite do também atleta Carlos Garletti. A partir de então, conquistou várias medalhas em Copas do Mundo e Opens. É recordista das Américas na P4, além de recordista brasileiro na P1, P3 e P5. Em 2016, conquistou a medalha de ouro na Copa do Mundo de Bangkok e terminou em 15º nas provas de pistola de ar (P1) e pistola sport (P3) nos Jogos Paralímpicos do Rio.

Triatlo – Fernando Aranha
Data e local de nascimento: 10/04/1978, São Paulo/SP
Classe: PT1
Principais conquistas em 2016: prata no Campeonato Mundial de Yokohoma e no Pan-Americano de Sarasota
Fernando teve paralisia infantil aos três anos, quando perdeu o controle muscular total da perna direita e parcial da perna esquerda. O atleta iniciou sua vida esportiva no basquete em CR, depois passou pelo atletismo e pelo ciclismo. Em 2011, ingressou no triatlo, modalidade que abraçou. Em 2016, conquistou o 2º lugar no Campeonato Pan-Americano de Triatlo nos EUA e na Etapa do Campeonato Mundial no Japão. Nos Jogos Rio 2016, ficou em 7º lugar, sendo a melhor participação brasileira em Paralimpíadas.

Vela Adaptada – Marinalva de Almeida
Data e local de nascimento: 27/09/1977, Santa Isabel do Ivaí/PR
Classe: Proeira da SKUD-18
Principais conquistas em 2016: bronze na Welcome to Rio Regata e ouro no Campeonato Brasileiro
Marinalva sofreu um acidente de moto quando tinha 15 anos, o que causou a amputação da perna esquerda. Sua carreira no paradesporto começou no atletismo, onde se destacou quebrando recordes brasileiros no salto em distância e no arremesso de dardo. Em 2013, conheceu a vela e passou a ser companheira de Bruno Landgraf. Em 2016, a atleta conquistou o 8º lugar na prova Skud nos Jogos Paralímpicos do Rio.

Vôlei Sentado – Frederico Doria de Souza
Data e local de nascimento: 13/05/1972, Niterói/RJ
Posição: ponta
Principal conquista em 2016: prata no Torneio Intercontinental em Anji
Por quase duas décadas, a praia foi a casa de Fred. O atleta rodou o mundo jogando no Circuito Mundial, fez carreira na liga americana das areias e foi coroado "Rei da Praia" em 2000. Em 2008, sofreu uma lesão no joelho esquerdo que ocasionou uma instabilidade articular. Por meio de um amigo da ANDEF, conheceu o vôlei sentado, fez o teste para entrar na equipe e, em 2013, começou a competir. Em 2016, conquistou o 4º lugar com a Seleção Brasileira nos Jogos Paralímpicos do Rio, sendo o maior pontuador do Brasil na competição.

Atleta revelação - Fábio Bordignon
Data e local de nascimento: 20/06/1992, Duque de Caxias/RJ
Classe: T35
Principais Conquistas em 2016: prata nos 100m e nos 200m nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Fábio teve paralisia cerebral na hora do parto, por falta de oxigenação no cérebro. Ele ficou com alguns movimentos descoordenados nos membros inferiores e no membro superior esquerdo. Foi atleta de futebol de 7 até
2014, e no ano seguinte, migrou para o atletismo. Em pouco tempo se tornou uma grande revelação do atletismo e na sua primeira Paralimpíada conquistou duas medalhas de prata nos 100 e 200m da classe T35.

Melhor técnico de esporte coletivo - Fábio Luiz Ribeiro de Vasconcelos
Data e local de nascimento: 22/07/1974, Campina Grande/PB
Formado em Educação Física, o paraibano conheceu a modalidade na faculdade, após assistir uma partida de futebol de 5. Interessou-se pelo esporte e começou a jogar como goleiro na equipe APADEVI. Fábio foi goleiro da Seleção Brasileira por quase dez anos, quando conquistou três ouros em Jogos Paralímpicos e um Mundial. Em 2013, aceitou o convite da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais - CBDV, para assumir o cargo de treinador. Em 2016, nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, Fábio liderou a equipe no tetracampeonato que conquistou o ouro de maneira invicta.

Melhor técnico de esporte individual - Amaury Veríssimo
Data e local de nascimento: 27/01/1956, Assis/SP
Ainda criança, Amaury se destacava nas aulas de educação física quando era dia de corrida. O bom desempenho o fez seguir carreira no atletismo, mas a falta de estrutura e de patrocínio da época fizeram com que ele deixasse de competir aos 30 anos. No entanto, jamais abandonou as pistas. Traçou uma trajetória brilhante como Profissional de Educação Física. Começou como auxiliar, foi ganhando experiência, fez curso de pós-graduação e inúmeros cursos de aprimoramento. Hoje é referência mundial no Atletismo Paralímpico e treina os maiores nomes do Atletismo Paralímpico Nacional. Técnico com 30 anos de experiência, cuidou da modalidade com maior número de medalhas dos Jogos Rio-2016.

Personalidade Paralímpica - Eduardo Paes
Eduardo da Costa Paes, natural do Rio de Janeiro, começou cedo na vida política, aos 23 anos, como Subprefeito da Zona Oeste I. Advogado de formação, foi eleito vereador quatro anos depois. Em 1998, foi eleito Deputado Federal, onde ficou por dois mandatos. Dez anos depois, assumiu a Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, mesmo ano em que a cidade foi escolhida como sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Durante seu segundo mandato como prefeito foram realizados os Jogos Rio-2016. Os eventos foram responsáveis por impulsionar empreendimentos e transformar a cidade, com obras de mobilidade e de infraestrutura.

Fontes: brasil2016.gov.br e Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) 

 

Chapecoenses se despedem de seus heróis

O sábado amanheceu cinzento e chuvoso, clima que provavelmente não levaria milhares de pessoas a saírem de suas casas. Mas não foi o que ocorreu neste 3 de dezembro, em Chapecó (SC). Desde as primeiras horas do dia, torcedores e dezenas de jornalistas aguardavam no aeroporto municipal da cidade catarinense os corpos de 50 vítimas do acidente aéreo que matou 71 pessoas, entre elas grande parte da delegação da Chapecoense, convidados do clube e profissionais de imprensa.

Muitos dos familiares compareceram ao aeroporto para acompanhar a chegada das urnas e foram recebidos pelo Presidente da República, Michel Temer, pelo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e outras autoridades em uma cerimônia exclusiva antes da aterrissagem dos dois aviões C-130 Hércules vindos de Medellín, na Colômbia.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

O primeiro avião da Força Aérea Brasileira pousou por volta das 9h30. A segunda aeronave, minutos depois. O trajeto de cada caixão do avião aos caminhões era feito por seis homens do exército brasileiro. No caminho, eles passavam por um tapete vermelho num corredor ladeado por militares. Os aplausos eram ouvidos em todo o tempo, ainda que sob lágrimas. Houve salva de tiros de canhões.

Os caixões seguiram em cortejo em carretas abertas nas laterais até a Arena Condá. Durante todo o trajeto, a população da cidade rendia homenagens às vítimas em faixas, fotos, bandeiras, cânticos e silêncio reverente.

“É a revelação da solidariedade do povo brasileiro num momento tão triste como esse, em torno do drama que cercou Chapecó, Santa Catarina e o Brasil”, afirmou o presidente da República, Michel Temer. Ele reiterou os agradecimentos ao povo e ao governo colombiano pela solidariedade demonstrada e também pelo apoio e facilitação no traslado dos corpos. Temer também seguiu até a Arena Condá para o velório coletivo.

Por volta das 12h30, em meio a um ambiente tomado pela emoção, o cortejo chegou ao local do velório, onde milhares de torcedores e outros familiares já esperavam debaixo da forte chuva que insistia em cair. “A gente fica sem palavras. É uma cidade, uma nação que chora junto. A gente jamais imaginava que isso pudesse acontecer. Estamos muito tristes”, disse a torcedora Sirlei Veiga, que fez questão de ficar no estádio do início ao fim com a família como forma de agradecimento e respeito ao time do coração.

Autoridades e personalidades estiveram presentes durante todo o velório coletivo e acompanharam, juntamente aos familiares, a programação de homenagens. “Não tenho palavras para descrever este momento. É um dos mais tristes da minha vida”, disse o coordenador técnico de futebol da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Edu Gaspar.

Várias personalidades do futebol participaram, como o presidente da Fifa, Gianni Infantino, os jogadores Seedorf e Puyol, o técnico da seleção brasileira, Tite, e o secretário-geral da CBF, Walter Feldman. Outros atletas que jogam em clubes nacionais e internacionais homenagearam a Chape em um vídeo que foi exibido ao público durante a cerimônia.

"Quero deixar aqui um abraço solidário de todo o mundo do futebol e dizer que a Fifa está do vosso lado, não só hoje mas sempre. Força Chape, somos todos brasileiros, somos todos chapecoenses", disse Infantino.

Aviões C-130 Hércules, da FAB, fizeram o traslado dos corpos da Colômbia até Chapecó. Foto: Beto Barata/PRAviões C-130 Hércules, da FAB, fizeram o traslado dos corpos da Colômbia até Chapecó. Foto: Beto Barata/PR

Vaticano

O Papa Francisco enviou uma mensagem que foi lida durante a cerimônia pelo bispo de Chapecó, dom Odelir Magri. "Consternado pela trágica notícia do acidente na Colômbia, o Papa pede que sejam transmitidas suas condolências e sua participação na dor de todos os enlutados. Ao mesmo tempo, pede ao céu conforto e restabelecimento para os sobreviventes e coragem e consolação para todos os atingidos pela tragédia", afirmou Magri.

Um dos momentos mais emocionantes ocorreu ao fim do funeral, quando, abraçadas, as famílias deram uma volta no campo levando fotos de seus entes falecidos para agradecer aos torcedores que se mantiveram presentes na arena desde a madrugada da última terça-feira, data do acidente na Colômbia.

Dos 50 corpos, 15 seguiriam em um avião da FAB para o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e de lá seriam distribuídos para outras cidades e outros estados onde seriam enterrados. Os demais serão sepultados em Chapecó ou na região sul do país.

Ao todo, 71 pessoas morreram no acidente, que ocorreu na madrugada da última terça-feira (29.11). Seis pessoas sobreviveram e estão em recuperação na Colômbia: três jogadores, um jornalista e dois tripulantes. O voo da empresa Lamia seguia de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, para Medellín, na Colômbia, e caiu momentos antes da aterrissagem.

A equipe da Chapecoense disputaria, na quarta-feira (30.11), a primeira partida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional, de Medellín. No dia e na hora da partida, o estádio em Medellín recebeu uma multidão de colombianos, nas arquibancadas e nos arredores da arena. Eles renderam homenagens à equipe brasileira e entoaram cânticos de apoio. O Atlético Nacional solicitou à Conmebol que o título do torneio fosse entregue à Chapecoense.

Valéria Barbarotto - Ascom, com informações da Agência Brasil e do Portal do Planalto 

Ministro do Esporte visita bairro carioca Rio das Pedras no Dia Nacional de Combate ao Mosquito

Na cidade do Rio de Janeiro, Rio das Pedras foi o bairro escolhido para as atividades do Dia Nacional de Combate ao Mosquito, nesta sexta-feira (2.12), uma campanha em todo o país para intensificar a atuação contra o transmissor de dengue, zika e chikungunya, o mosquito Aedes aegypti. O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, ao lado de representantes dos governos estadual e municipal, visitou uma clínica, uma escola e ruas da região, alertando a população sobre a importância da eliminação de focos do inseto. 

“O governo federal está aqui com o governo do estado e a prefeitura do Rio de Janeiro em uma ação que ocorre simultaneamente em todos os estados brasileiros para conscientizar sobre a necessidade de se combater o mosquito Aedes aegypti. Essa luta depende da participação de todos, porque quase 70% dos focos estão nas casas das pessoas. Se cada um tirar uma horinha, uma vez por semana para cuidar, toda a população estará mais segura. Apenas assim é possível sucesso no combate ao mosquito, com a participação de todos”, ressaltou Picciani.

A visita da comitiva teve início na Clínica da Família Helena Besserman Vianna, onde o ministro cumprimentou agentes de saúde e atletas que participaram para dar força ao movimento. Ramon Ferreira, atleta do vôlei de praia que cresceu bem perto dali, estava entusiasmado. “Voltar e mostrar para essas crianças e para a comunidade a importância dessa ação é muito legal. Estou muito feliz de estar aqui nesta ação contra o Aedes aegypti. Todos juntos contra o mosquito!”, declarou Ramon.

Em seguida, Leonardo Picciani foi à Escola Municipal Rio das Pedras, onde entregou as chaves de 10 viaturas que farão parte das ações ostensivas na luta contra o mosquito. No pátio central, cerca de 100 crianças ouviram do ministro e de atletas conselhos para evitar a formação de criadouros do Aedes.

Para a diretora da escola, Rogéria Monteiro, nada como vivenciar o que sempre foi dito nas aulas de ciências. “Os alunos puderam participar e ver de perto o que tanto se trabalha em sala de aula, conscientizando-se as famílias com reuniões, atividades para mostrar a eles que o combate ao mosquito não é tarefa do governo, do outro, mas, sim, de cada um de nós. Para os alunos, ver os atletas presentes e falando sobre isso e dando o exemplo também significou muito”, afirmou. 

Depois da escola, ministro, secretários e atletas caminharam pelas ruas de Rio das Pedras e visitaram algumas residências, à procura de possíveis criadouros, ensinando sobre formas de eliminá-los.  “Eu não tenho água acumulada na minha casa. Eu nunca tive dengue e espero não pegar, porque eu me cuido e faço a minha parte”, disse Maria Helena de Castro, 61 anos, moradora do bairro. 

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Campanha

Desde a identificação do vírus Zika no Brasil e a associação com os casos de malformações neurológicas, no segundo semestre de 2015, o governo federal tem tratado o tema como prioridade. Por isso, no final do ano passado, foi criada a Sala Nacional de Coordenação e Controle, além de 27 Salas Estaduais e 1.821 Salas Municipais, com o objetivo de gerenciar e monitorar as iniciativas de mobilização e combate ao vetor, bem como a execução das ações do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia. A Sala Nacional é coordenada pelo Ministério da Saúde e conta com a presença dos integrantes de nove pastas federais.

Cabe a esse grupo definir diretrizes para intensificar a mobilização e o combate ao mosquito Aedes aegypti em todo território nacional, além de consolidar e divulgar informações sobre as ações e os resultados obtidos. Também faz parte das diretrizes coordenar as ações dos órgãos federais, como a disponibilização de recursos humanos, insumos, equipamentos e apoio técnico e logístico, em articulação com órgãos estaduais, distritais, municipais e entes privados envolvidos.

A nova campanha do Ministério da Saúde, de conscientização para o combate ao mosquito, chama a atenção para as consequências das doenças causadas pela chikungunya, zika e dengue, além da importância de eliminar os focos do Aedes. “Um simples mosquito pode marcar uma vida. Um simples gesto pode salvar” alerta a campanha, veiculada em TV, rádio, internet, redes sociais e mobiliários urbano (ponto de ônibus e outdoor) no período de 24 de novembro a 23 de dezembro. A ideia é sensibilizar as pessoas para que percebam que é muito melhor cuidar do foco do mosquito do que sofrer as consequências da omissão.

Casos no Rio de Janeiro

Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2016, feito pelo Ministério da Saúde, em conjunto com os municípios, aponta que 20 cidades encontram-se em situação de alerta ou risco de surto de dengue, chikungunya e zika no estado do Rio de Janeiro. Desse total, o município de Santo Antônio de Pádua está em risco. Mais 19 aparecem em alerta e 55 estão em situação satisfatória. A capital fluminense está em situação satisfatória. No Brasil todo, LIRAa aponta 855 cidades em situação de risco. O levantamento é fundamental para orientar as ações de controle das três doenças. 

Galeria de fotos

Combate ao MosquitoCombate ao Mosquito

 

Emília Andrade, do Rio de Janeiro


Ascom – Ministério do Esporte

Atletas, dirigentes e jornalistas são homenageados com a Cruz e a Medalha do Mérito Desportivo

O Diário Oficial da União, em edição extra desta sexta-feira (02.12), traz a publicação da concessão da Cruz e da Medalha do Mérito Desportivo à Associação Chapecoense de Futebol e aos atletas, integrantes da comissão técnica, dirigentes e jornalistas que estavam no avião que sofreu o trágico acidente de 28 de novembro, quando a equipe catarinense se dirigia a Medellín, na Colômbia, para disputar a final da Copa Sul-Americana.

Instituída pelo Decreto nº 36.328, de 15 de outubro de 1954, a Cruz e a Medalha são concedidas a brasileiros e estrangeiros que tenham se tornado merecedores de alta distinção no âmbito esportivo.

Agradecimento à Colômbia

O presidente da República, Michel Temer, aceitou sugestão do ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e vai prestar a homenagem também ao Atlético Nacional de Medellín. Será uma forma de agradecer a todo o povo colombiano pela solidariedade que teve com as vítimas do acidente e ao clube pelo gesto de oferecer o título da Copa Sul-Americana à Chapecoense.

Temer e Picciani estarão no aeroporto de Chapecó na manhã deste sábado para receber os aviões da FAB que transportam os corpos das vítimas do acidente aéreo. A homenagem com as condecorações acontecerá no próprio aeroporto, antes do velório coletivo marcado para a Arena Condá, estádio da Chapecoense. 

» Confira a edição extra do Diário Oficial da União

Veja a lista dos homenageados: 

Atletas

AÍLTON CESAR JUNIOR ALVES DA SILVA; in memorian;
ALAN LUCIANO RUSCHEL;
ANANIAS ELOI CASTRO MONTEIRO; in memorian;
ARTHUR BRASIALIANO MAIA; in memorian;
BRUNO RANGEL DOMINGUES; in memorian;
CLEBER SANTANA LOUREIRO; in memorian;
DENER ASSUNÇÃO BRAZ; in memorian;
EVERTON KEMPES DOS SANTOS GONÇALVES; in memorian;
FILIPE JOSÉ MACHADO; in memorian;
GUILHERME GIMENEZ DE SOUZA; in memorian;
HÉLIO HERMITO ZAMPIER NETO;
JAKSON RAGNAR FOLLMANN;
JOSÉ PAIVA; in memorian;
JOSIMAR ROSADO DA SILVA TAVARES; in memorian;
LUCAS GOMES DA SILVA; in memorian;
MARCELO AUGUSTO MATHIAS DA SILVA; in memorian;
MARCOS DANILO PADILHA; in memorian;
MATEUS LUCENA DOS SANTOS; in memorian;
MATHEUS BITENCOURT DA SILVA; in memorian;
SÉRGIO MANOEL BARBOSA SANTOS; in memorian;
TIAGO DA ROCHA VIEIRA ALVES; in memorian; e
WILLIAM THIEGO DE JESUS; in memorian;

Comissão técnica

ADRIANO WULFF BITENCOURT; in memorian;
ANDERSON DONIZETTE; in memorian;
ANDERSON ROBERTO MARTINS; in memorian;
ANDERSON RODRIGUES PAIXÃO ARAÚJO; in memorian;
CLEBERSON FERNANDO DA SILVA; in memorian;
EDUARDO DE CASTRO FILHO; in memorian;
EDUARDO LUÍZ PREUSS; in memorian;
GILBERTO PACE THOMAS; in memorian;
LUIZ CARLOS SAROLI (CAIO JÚNIOR); in memorian;
LUIZ CEZAR MARTINS CUNHA; in memorian;
LUIZ FELIPE GROHS; in memorian;
MARCIO BESTENE KOURY; in memorian;
RAFAEL CORREA GOBBATO; in memorian; e
SÉRGIO LUIS FERREIRA DE JESUS; in memorian;

Dirigentes

DAVÍ BARELA DÁVI; in memorian;
DECIO SEBASTIÃO BURTET FILHO; in memorian;
DELFIM PÁDUA PEIXOTO FILHO; in memorian;
EDIR FÉLIX DE MARCO; in memorian;
EMERSSON FABIO DI DOMENICO; in memorian;
JANDIR BORDIGNON; in memorian;
MAURO DAL BELLO; in memorian;
MAURO LUIZ STUMPF; in memorian;
NILSON FOLLE JUNIOR; in memorian;
RICARDO PHILIPPI PORTO; in memorian; e
SANDRO LUIZ PALLAORO; in memorian;

Imprensa

ANDRÉ PODIACKI; in memorian;
ARI FERREIRA DE ARAÚJO JÚNIOR; in memorian;
BRUNO MAURI DA SILVA; in memorian;
DEVAIR PASCHOALON; in memorian;
DJALMA ARAÚJO NETO; in memorian;
DOUGLAS DORNELES; in memorian;
EDSON EBELINY; in memorian;
FERNANDO SCHARDONG; in memorian;
GELSON GALIOTTO; in memorian;
GIOVANE KLEIN VICTÓRIA; in memorian;
GUILHERME MARQUES; in memorian;
GUILHERME VAN DER LAARS; in memorian;
JACIR BIAVATTI; in memorian;
LAION ESPÍNDOLA; in memorian;
LILACIO PEREIRA JUNIOR; in memorian;
MÁRIO SÉRGIO; in memorian;
PAULO JULIO CLEMENT; in memorian;
RAFAEL HENZEL;
RENAN AGNOLIN; in memorian;
RODRIGO SANTANA GONÇALVES; in memorian; e
VICTORINO CHERMONT; in memorian.

Ascom - Ministério do Esporte
 

Atual campeão da Copa Sul-Americana, Independiente Santa Fé presenteia Chapecoense com réplica troféu

O atual campeão da Copa Sul-Americana, o Independiente Santa Fé, clube de futebol da cidade de Bogotá (Colômbia), presenteou, nesta quinta-feira (01.12), a Chapecoense com o troféu do título de 2015. A taça é uma réplica que é entregue ao clube vencedor da competição. A original fica um período do clube e retorna para a sede da Conmebol.

O diretor jurídico da Chapecoense, Marcelo Zolet, que está em Medellín para cuidar das tratativas para liberação dos corpos das vítimas do acidente aéreo que vitimou jogadores e comissão técnica do clube, agradeceu o presente. "Estou aqui representando o presidente em exercício do clube, Ivan Tozzo, para receber esse carinho do atual campeão da Sul-Americana, o Independiente Santa Fé", disse Zolet.

Para o dirigente, esse tipo de atitude ajuda a acalentar os moradores de Chapecó, que estão muito abalados com a tragédia da última segunda-feira. "Um gesto de carinho e solidariedade com todos os chapecoenses. Recebemos com muito bom grado. Com esse ato, sentiremos como campeões da competição. Agradeço este gesto nobre", afirmou.

O presidente do Independiente Santa Fé, César Pastrana, preferiu privacidade neste momento difícil para o Brasil e para Colômbia e decidiu não participar da coletiva de imprensa. "Ele não quis aparecer neste momento e eu entendi plenamente. Ele disse que o que vale é o gesto de amor, bondade e o carinho e que o fundamental seria lembrar das vítimas", explicou. 

Rafael Brais - Ministério do Esporte

Ministro do Esporte participa do Dia Nacional de Combate ao Mosquito

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, participa nesta sexta-feira (2), no bairro Rio das Pedras, Zona Oeste do Rio de Janeiro, das atividades do Dia Nacional de Combate ao Mosquito. Trata-se de uma campanha nacional que objetiva intensificar a atuação contra o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, o Aedes aegypti.

As atividades do ministro têm início às 9h30 e incluem a entrega de dez veículos para a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro promover ações de combate ao mosquito. Picciani também participará de atividades com os alunos da Escola Municipal Rio das Pedras e visitará residências da região para conscientizar a população sobre a importância do engajamento de todos na luta contra o Aedes.

O mutirão será realizado em todo o Brasil com a participação de ministros de Estado e outras autoridades federais. Estão previstas ações integradas e simultâneas, desenvolvidas em articulação com prefeituras, governos estaduais e população. Militares das Forças Armadas, agentes de saúde e de defesa civil, além de outras autoridades, também estarão nas ruas para promover o enfrentamento ao mosquito.

O mutirão será realizado em órgãos públicos e estatais, unidades de saúde, escolas, residências, canteiros de obras e outros locais. A ideia é que, a partir do Dia de Mobilização, todas as sextas-feiras sejam dedicadas para verificação de possíveis focos, incentivando todos os segmentos da sociedade a fazer a sua parte. Essa campanha traz como foco “Sexta sem mosquito. Toda sexta é dia do mutirão nacional de combate”.

Campanha

Desde a identificação do vírus Zika no Brasil e a associação com os casos de malformações neurológicas, no segundo semestre de 2015, o governo federal tem tratado o tema como prioridade. Por isso, no final do ano passado, foi criada a Sala Nacional de Coordenação e Controle, além de 27 Salas Estaduais e 1.821 Salas Municipais, com o objetivo de gerenciar e monitorar as iniciativas de mobilização e combate ao vetor, bem como a execução das ações do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia. A Sala Nacional é coordenada pelo Ministério da Saúde e conta com a presença dos integrantes de nove pastas federais.

Cabe a esse grupo definir diretrizes para intensificar a mobilização e o combate ao mosquito Aedes aegypti em todo território nacional, além de consolidar e divulgar informações sobre as ações e os resultados obtidos. Também faz parte das diretrizes, coordenar as ações dos órgãos federais, como a disponibilização de recursos humanos, insumos, equipamentos e apoio técnico e logístico, em articulação com órgãos estaduais, distritais, municipais e entes privados envolvidos.

A nova campanha do Ministério da Saúde, de conscientização para o combate ao mosquito, chama a atenção para as consequências das doenças causadas pela chikungunya, zika e dengue, além da importância de eliminar os focos do Aedes. “Um simples mosquito pode marcar uma vida. Um simples gesto pode salvar” alerta a campanha, que será veiculada em TV, rádio, internet, redes sociais e mobiliários urbano (ponto de ônibus e outdoor) no período de 24 de novembro a 23 de dezembro. A ideia é sensibilizar as pessoas para que percebam que é muito melhor cuidar do foco do mosquito do que sofrer as consequências da omissão.

Dia Nacional de Combate ao Mosquito

Agenda do ministro Leonardo Picciani

Local: Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio de Janeiro 
Horário: 9h30
Atividades:
- Visita a Clínica da Família Helena Besserman Vianna, localizada na Via Light
- Ação com os alunos da Escola Municipal Rio das Pedras e entrega dos veículos para a Secretaria Estadual de Saúde - Estr. de Jacarepaguá, 3335 - Itahang, Rio de Janeiro – RJ
- Visita as residências do bairro Rio das Pedras - Local – Via Light, s/nº
Ministro falará com a imprensa na Escola Municipal Rio das Pedras

Mais informações:

Assessoria de Imprensa - Ministério do Esporte
Emília Andrade – (61) 99685-1783
+ 55 (61) 3217-1875
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Homenagens às vítimas de acidente aéreo com a Chapecoense conectam Brasil e Colômbia

Quase 4,5 mil quilômetros em linha reta separam Chapecó, no interior de Santa Catarina, de Medellín, na Colômbia. Uma conexão espontânea e simbólica entre as duas cidades, no entanto, se estabeleceu na noite desta quarta-feira, 30.11. Uma comunhão que transcendeu cartografias, fronteiras, distâncias e não coube fisicamente na Arena Condá nem no estádio Atanasio Girardot.

Em Chapecó, mais de 20 mil pessoas, segundo informações da Polícia Militar, lotaram o estádio na cerimônia em homenagem às 71 pessoas que morreram no acidente com o voo da Lamia. A aeronave levava jogadores da Chapecoense, jornalistas e tripulação para a cidade colombiana onde seria disputada, nesta noite, a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, e caiu numa região montanhosa próxima ao aeroporto José Maria Córdova, o principal de Medellín.

Familiares de vítimas do acidente se reuniram em Chapecó. Foto: Valéria Barbarotto/MEFamiliares de vítimas do acidente se reuniram em Chapecó. Foto: Valéria Barbarotto/ME

» Confira mais detalhes das homenagens no Twitter do Brasil2016

Familiares das vítimas, jogadores das categorias de base, atletas do time principal que não viajaram, dirigentes e torcedores se uniram na casa da equipe brasileira em correntes de oração, celebrações religiosas, cânticos e homenagens. Além do público em campo, cerca de mil pessoas se juntaram do lado de fora da arena catarinense e acompanharam por um telão. Faixas diversas, luzes dos celulares, volta olímpica e gritos de "É Campeão" e "Vamos, Chape" foram algumas das manifestações, numa tentativa de dar alento aos que ficaram e reverenciar os que se foram.

"Hoje o coração me chamou. Minha esposa e minha filha nunca tinham vindo à arena e foram elas que me convidaram. Acho que isso demonstra o carinho do pessoal de Chapecó. Todo mundo tinha algum conhecido. A lembrança não vai passar", afirmou o comerciante e torcedor Dirceu Tomazi.

"É difícil explicar a sensação. É um choque, um baque, ninguém está preparado para uma coisa dessas. O que posso dizer é que o pessoal que ficou vai dar o máximo. Vamos levantar esse clube porque a Chapecoense merece", disse Yago Sena, zagueiro da categoria Sub-20.

Arena Condá e Atanasio Girardot. Fotos: Valéria Barbarotto/ME e Rafael Brais/MEArena Condá e Atanasio Girardot. Fotos: Valéria Barbarotto/ME e Rafael Brais/ME

Irmandade

Na cidade colombiana, um evento sem precedentes na história do futebol mundial. Cerca de 52 mil torcedores, a ampla maioria vestida de branco e com flores e velas nas mãos, lotaram o Atanasio Girardot no horário em que seria disputada a partida. Uma multidão se juntou em luto e respeito nas ruas nos arredores da arena. Em vez da conhecida competência com a bola rolando dos atuais campeões da Libertadores da América, o que se viu no campo do Atlético Nacional foram curtas falas de dirigentes locais, cenas de solidariedade e o som da Orquestra Sinfônica de Medellín.

"Estamos contigo, Chape", "Uma nova família nasce", "Equipe imortal, campeões pra sempre", "Força Chapecó". Esses eram os dizeres de algumas das faixas espalhadas pelo estádio. A todo instante a torcida entoava o famoso "Vamos, vamos, Chapê". Crianças com o uniforme da equipe brasileira entraram em campo com balões brancos que foram soltos para o céu enquanto eram lidos os nomes das vítimas. Helicópteros usados no trabalho de salvamento lançaram pétalas de flores sobre o estádio.

"Em poucas horas depois da tragédia, tudo já estava organizado. Isso nos deixa a lição de que o futebol, na verdade, vai muito além do futebol. Existe a prática, mas, acima de tudo, o respeito com o próximo. Isso ficou evidenciado nesta noite", avaliou o assessor especial do Ministério do Esporte, Wilson Gottardo.

"O que vi hoje aqui foi inesquecível, acalentador, carinhoso. A receptividade do povo colombiano foi incrível desde o primeiro momento e vamos transmitir isso tudo para as famílias das vítimas", disse o diretor jurídico da Chapecoense, Marcelo Zolet.

O diretor técnico do Atlético Nacional, Reinaldo Rueda ressaltou que os colombianos sempre quiseram jogar como o Brasil. Depois de citar craques como Pelé, Rivellino, Gerson, Piazza, listou os nomes de jogadores da Chapecoense que ele vinha estudando para a final da Sul-americana. "Eles estarão vivos para sempre".

Torcedor do Atlético Nacional, André Lopez trajava uma camisa em homenagem ao time de Chapecó. Para ele, a relação dos dois times está ligada para sempre. "Somos a partir de agora equipes irmãs, um sempre vai apoiar o outro".

Logística e Saúde

Representante do Governo Federal Brasileiro, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, se emocionou com o acolhimento do povo colombiano. "Neste momento de muita dor para todos nós, as expressões de solidariedade que aqui encontramos nos oferecem um consolo imenso. Uma luz quando todos estamos tentando entender o incompreensível", afirmou.

"Os brasileiros jamais esquecerão a forma como os colombianos sentiram o terrível desastre que interrompeu o sonho desse heróico time. Assim como não esqueceremos a atitude do Atlético Nacional e de todos os torcedores que pediram que o título da Copa Sul-Americana fosse para a Chapecoense. Um gesto que honra o esporte de toda Colômbia e honra essa querida Medellín, e que faz ainda maior o Atlético. Depois do ocorrido, o Brasil viu uma dura realidade de uma festa que não existiu, em um jogo histórico que não foi realizado. Que as cores da Chapecoense e do Atlético, o verde e branco, sejam da esperança e paz", completou.

Serra viajou a Medellin para chefiar os trabalhos do governo brasileiro nas ações de apoio e logística às vítimas da tragédia. O Itamaraty determinou o deslocamento de funcionários da embaixada brasileira em Bogotá, na Colômbia, para Medellín para prestar a assistência aos familiares. Após a fase de reconhecimento e liberação, aeronaves C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB) farão o traslado dos corpos. Está previsto um velório coletivo em Chapecó.

Paralelamente, uma comitiva formada por equipe técnica da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) está na Colômbia para dar apoio ao retorno de familiares e sobreviventes. A equipe seguiu em voo da Força Aérea Brasileira (FAB), no grupo que também levou representantes do Itamaraty e da Polícia Federal.

Além de prestar atendimento psicológico, o objetivo da equipe é levantar informações atualizadas sobre as vítimas e verificar a necessidade de apoio ao regresso de sobreviventes. Ao todo, três atletas (Folmann, Neto e Alan Ruschel), um jornalista (Rafael Henzel) e dois integrantes a tripulação (Ximena Suárez e Erwin Tumiri) resistiram ao acidente e recebem cuidados médicos na Colômbia.

Em função do desastre, o presidente da República, Michel Temer, decretou luto oficial de três dias pela morte dos brasileiros.

Valéria Barbarotto e Rafael Brais, do Ministério do Esporte, com informações do Portal Brasil 

Cidade de Chapecó fará homenagem às vítimas do acidente aéreo no horário em que aconteceria a final da Sul-Americana

O clima de comoção segue tomando conta de toda Chapecó. Em qualquer rua da cidade do interior catarinense é possível notar um sinal de luto pela morte das 71 pessoa, entre jogadores, comissão técnica da Chapecoense e profissionais de imprensa, após o acidente aéreo ocorrido nesta terça-feira (29.11). O avião que caiu levaria o grupo a Medelín, na Colômbia, para a disputa da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional.

Seis passageiros sobreviveram: os jogadores Neto, Jackson Follmann e Alan Ruschel, o jornalista Rafael Henzel e os tripulantes Ximena Suárez e Erwin Tumiri.

As homenagens não pararam desde a madrugada em que a notícia se espalhou. Durante o tempo todo, a Arena Condá tem recebido torcedores, jornalistas, atletas, familiares e amigos que querem estar, de alguma maneira, em sintonia com o clube e aqueles que se foram.

Mais de 15 mil pessoas são aguardadas no estádio na noite desta quarta, no horário em que seria realizado o jogo contra o Atlético Nacional de Medelín, na Colômbia (21h45 de Brasília). 

A previsão é de que os corpos cheguem até sexta-feira para serem velados em Chapecó e depois encaminhados para as suas cidades de origem. A organização para o velório coletivo já está sendo feita e a diretoria está avaliando junto aos familiares o tempo em que cada caixão permanecerá no estádio para a última homenagem dos torcedores. 

Atletas que não foram relacionados para a viagem da Chapecoense passaram o dia no estádio. Foto: Valéria Barbarotto/ Ministério do EsporteAtletas que não foram relacionados para a viagem da Chapecoense passaram o dia no estádio. Foto: Valéria Barbarotto/ Ministério do Esporte

Companheiros de time em luto

“O momento é de muita dor e solidariedade. Perdi amigos que conheci aqui e também alguns que eu tinha amizade há mais tempo, como o Biteco e o Josimar”, diz o lateral Claudio Winck, que não foi relacionado para viajar com o grupo por opção do treinador Caio Junior, também falecido no acidente. 

Winck conta que estava em casa quando um amigo telefonou e deu a notícia do acidente. “Minha primeira reação foi vir para o estádio em busca de informações mais precisas e tentar ajudar de alguma forma. Eu tentei confortar as esposas, os filhos. É um momento muito triste e a gente tenta fazer tudo que pode para ajudar”.

Quanto ao futuro profissional, o atleta que tem contrato com a Chapecoense até o final de dezembro, prefere não se manifestar agora. “O momento é de luto e muita tristeza. O futuro eu vou definir mais pra frente”, finaliza o Winck.

Carinho e respeito das categorias de base

Na manhã desta quarta-feira (30.11), um grupo de jogadores da base se reuniu em uma sala da Arena Condá para orar pelas vítimas e oferecer um abraço de conforto aos amigos e familiares que estavam no local.

“É complicado pra gente que acompanhava o dia-a-dia aqui. Por muitas vezes treinamos com eles, nos espelhávamos neles. Isso acaba criando um laço entre nós. E ver essas famílias despedaçadas com o que aconteceu é muito triste. Por isso estamos aqui para tentar dar um mínimo de conforto aos familiares e demonstrar nosso carinho e respeito”, diz o jovem volante Ronei Gebing.

“Espero que a gente seja forte e trabalhe para que tudo continue. A Chapecoense vivia uma fase muito boa e de uma hora para outra isso se transforma em um momento de muita dor, mas vamos fazer todo o possível para reerguer essa equipe tão especial”, completa o atleta emocionado.

Ministério do Esporte oferece apoio à Chapecoense

O representante do Ministério do Esporte enviado a Chapecó, Paulo Márcio Dias Mello, se reuniu na manhã desta quarta-feira com o vice-presidente da Chapecoense, Ivan Tozzo, e outros membros da diretoria do clube para prestar a solidariedade em nome do ministro Leonardo Picciani e oferecer o apoio possível e necessário neste momento de profunda dor.

“Estar aqui e oferecer o nosso apoio é o mínimo que podemos fazer em um momento de tanto pesar. Estaremos prontos a atender todas as demandas cabíveis que nos forem solicitadas para tentar minimizar o sofrimento, não só da família das vítimas desse terrível desastre, mas também de toda a população brasileira que sente profundamente a perda de uma equipe que trouxe a todos nós a alegria de ver o nome de nosso país representado pelo que tem de melhor”, afirmou Paulo Márcio.

Valéria Barbarotto – Ascom
Ministério do Esporte

 

Presidência decreta luto oficial. Ministérios se mobilizam para auxílio às vítimas do acidente aéreo

O presidente da República, Michel Temer, decretou luto oficial de três dias em função da queda da aeronave que levava a delegação da Chapecoense e jornalistas brasileiros à cidade de Medellín, na Colômbia. Temer determinou ainda que a Aeronáutica ofereça aeronaves para as famílias e translado das vítimas.

Confira a nota:

"Nesta hora triste que a tragédia se abate sobre dezenas de famílias brasileiras, expresso minha solidariedade. Estamos colocando todos os meios para auxiliar familiares e dar toda a assistência possível. A aeronáutica e o Itamaraty já foram acionados. O governo fará todo o possível para aliviar a dor dos amigos e familiares do esporte e do jornalismo nacional."


Durante a tarde, o porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola, falou com a imprensa sobre ações do governo para o amparo às vítimas do acidente aéreo na Colômbia. Acompanhe o vídeo:

 

O Ministério do Esporte destacou equipes para acompanharem e ajudarem vítimas e familiares em Medellin, na Colômbia, e em Chapecó. O ministro Leonardo Picciani também divulgou nota de pesar sobre o acidente.

Segue a íntegra:

"O Brasil está de luto com a notícia da queda do avião que transportava a delegação da Chapecoense, jornalistas brasileiros e cidadãos de Chapecó, que se deslocavam para a Colômbia para a final da Copa Sul-Americana.

O time de Santa Catarina vinha representando com muita honra o Brasil na competição. A campanha histórica da Chapecoense é motivo de orgulho para todos os brasileiros.

O Ministério do Esporte e o governo brasileiro estão trabalhando para apoiar os esforços de resgate e o tratamento dos sobreviventes, além de garantir todo o tipo de auxílio possível às famílias das vítimas.

Pessoalmente e em nome do Ministério do Esporte, lamento profundamente a tragédia e me solidarizo com familiares, amigos das vítimas e a população de Chapecó."

 

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou em seu site uma nota com informações sobre o fretamento do avião da empresa boliviana Lamia. Confira a íntegra:

"Brasília, 29 de novembro de 2016 - A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informa que a empresa boliviana Lamia Corporation solicitou autorização de voo à ANAC para o transporte do time de futebol Chapecoense que faria um torneio na Colômbia. O voo partiria do Brasil para a Colômbia, na segunda-feira, 28/11, segundo a solicitação. O pedido foi negado com base no Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer) e na Convenção de Chicago, que trata dos acordos de serviços aéreos entre os países. O acordo com a Bolívia, país originário da companhia aérea Lamia, não prevê operações como a solicitada.

Complementando a negativa do pedido, a ANAC informou ao solicitante do voo que o transporte poderia ser realizado por empresa aérea brasileira e/ou colombiana, conforme a escolha do contratante do serviço, nos termos dos acordos internacionais em vigor.

A ANAC se solidariza com os familiares das vítimas do acidente ocorrido nesta madrugada, 29/11, com o time da Chapecoense, nas proximidades de Medellín, na Colômbia."

O Ministério das Relações Exteriores também divulgou nota de pesar em seu site. Confira:

"O Ministério das Relações Exteriores manifesta seu profundo pesar pelo trágico acidente aéreo ocorrido na Colômbia, que vitimou jogadores, comissão técnica e dirigentes da Associação Chapecoense de Futebol, bem como jornalistas e tripulantes que acompanhavam a delegação. O Itamaraty soma-se às expressões de pesar aos familiares das vítimas e à população de Chapecó e faz votos de pronto restabelecimento aos sobreviventes.

A Embaixada do Brasil em Bogotá está deslocando funcionários a Medellín, chefiados pelo embaixador Julio Bitelli, com o intuito de prestar toda a assistência necessária às vítimas e a seus familiares e de dar apoio ao traslado dos corpos ao Brasil. Funcionários do Itamaraty em Brasília também viajarão a Medellín para reforçar a equipe de apoio.

O Núcleo de Assistência a Brasileiros do Ministério das Relações Exteriores está disponível para prestar informações e esclarecimentos sobre o acidente nos números (61) 2030-8803 e (61) 2030-8804, e pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.."

 

O Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil publicou em seu site a nota de pesar assinada pelo ministro Maurício Quintella:

"Externo minha solidariedade às famílias das vítimas envolvidas nesta tragédia e me coloco a inteira disposição para aliviar o sofrimento do momento. Desde a madrugada de hoje, estou acompanhando todas as informações junto com a equipe técnica da Anac".

 

O Ministério da Defesa e o Comando da Aeronáutica, por sua vez, lamentaram o acidente e informaram que duas aeronaves C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB) e uma equipe de profissionais especializados em resgate, do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR), estão de prontidão para auxiliar no resgate e traslado dos brasileiros vítimas do acidente. Também foram disponibilizadas duas aeronaves para transportar familiares das vítimas e equipes de militares.

Além disso, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) está à disposição para contribuir com a autoridade colombiana de investigação.

Fontes: brasil2016.gov.br, Portal Brasil, Ministério do Esporte, ANAC, Ministério das Relações Exteriores e Ministério da Defesa 

 

Nota de pesar pelo trágico acidente aéreo na Colômbia

O Brasil está de luto com a notícia da queda do avião que transportava a delegação da Chapecoense, jornalistas brasileiros e cidadãos de Chapecó, que se deslocavam para a Colômbia para a final da Copa Sul-Americana.

O time de Santa Catarina vinha representando com muita honra o Brasil na competição. A campanha histórica da Chapecoense é motivo de orgulho para todos os brasileiros.

O Ministério do Esporte e o governo brasileiro estão trabalhando para apoiar os esforços de resgate e o tratamento dos sobreviventes, além de garantir todo o tipo de auxílio possível às famílias das vítimas.

Pessoalmente e em nome do Ministério do Esporte, lamento profundamente a tragédia e me solidarizo com familiares, amigos das vítimas e a população de Chapecó.

Leonardo Picciani
Ministro do Esporte

 

 
 

CNE aprova nomes dos membros que vão integrar o Tribunal de Justiça Antidopagem

Os nomes dos integrantes que vão compor o Tribunal de Justiça Antidopagem foram aprovados na manhã desta segunda-feira (28.11), durante a 35ª reunião do Conselho Nacional do Esporte (CNE), no Rio de Janeiro. O colegiado escolheu os três membros indicados pela Comissão Nacional de Atletas (CNA) e os três apontados pelas confederações esportivas. Já os três escolhidos pelo Ministério do Esporte não precisam passar pela apreciação do conselho.
 

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, preside a 35ª reunião do Conselho Nacional do Esporte. Foto: Francisco Medeiros/MEO ministro do Esporte, Leonardo Picciani, preside a 35ª reunião do Conselho Nacional do Esporte. Foto: Francisco Medeiros/ME

Foram eleitos: Fernanda Bazanelli Bini, Luísa Parente Monteiro de Carvalho e Marcel Ramon Ponickwar de Souza, indicados pela CNA; e Luciano Henrique Alvim Battistoti Hostins, Guilherme Faria da Silva e Gustavo Normanton Delbin, sugeridos pelas confederações esportivas. Eles se juntarão a Humberto Fernandes de Moura, Tatiana Mesquita Nunes e Eduardo Henrique de Rose, indicados do ministério para compor o tribunal. 

“Indicamos dois advogados, que são especialistas em legislação esportiva e fazem parte do quadro da Advocacia-Geral da União, além do médico Eduardo de Rose, um grande especialista no assunto, pioneiro do Brasil nessa temática e membro-fundador da Wada”, disse o ministro do Esporte e presidente do CNE, Leonardo Picciani, ao explicar as indicações que cabiam à pasta.

Segundo o secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, Rogério Sampaio, não houve demora na instalação do tribunal. “Existem regras e prazos a serem cumpridos, de acordo com a legislação brasileira. Tudo tem que ser bem atendido para que não haja problemas no futuro. Na reunião de hoje do CNE, cumprimos mais uma etapa. Necessitávamos ainda, para a implantação do tribunal, de orçamento, e esse orçamento já está garantido para que o tribunal comece a funcionar”, acentuou.

Sampaio lembrou que a ABCD, interlocutora entre a Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) e o CNE, não tem medido esforços para o processo de constituição do tribunal. A reunião desta segunda-feira estava no cronograma apresentado pelo secretário à diretoria da Wada em outubro, e a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem vem entregando tudo dentro do prazo. A entidade inclusive corrigiu, por meio de resolução, a questão do pagamento dos oficiais de controle de dopagem.

O secretário da ABCD ressaltou também pontos relevantes acerca do tribunal. “Os atletas serão julgados por um tribunal que trata única e exclusivamente de casos de doping. As penas não serão nem mais altas, nem mais baixas, serão justas, dando ao atleta a possibilidade de se defender. É um avanço no controle de dopagem no país, assim como nos indica a Wada”, frisou.

Bolsa Atleta

Existe um percentual de 15% do montante de recursos do Bolsa Atleta destinado a esportistas que praticam modalidades não olímpicas. Essa autorização também foi renovada durante a reunião de hoje.

“É responsabilidade do Conselho Nacional do Esporte aprovar anualmente resolução que estabelece critérios para a renovação da bolsa. É muito importante que os membros do conselho, com a visão que têm de todas as manifestações do esporte, tenham a prerrogativa de contribuir com o programa nesse sentido, estabelecer critérios e qualificar cada vez mais a concessão da bolsa, que é hoje, se não o principal, um dos principais apoios que o esporte tem”, afirmou o coordenador do Bolsa Atleta, Mosiah Brentano.

“Ainda sobre a resolução que trata do Bolsa Atleta, uma das exigências é que as confederações, para indicar os atletas, têm que ter ainda o plano anual de controle de dopagem aprovado pela ABCD. Esse plano trata não apenas dos eventos em que vá haver controle de dopagem, mas também do trabalho de educação e prevenção ao doping”, completou o secretário da ABCD, Rogério Sampaio.

Homenagem ao Capita

O Conselho Nacional do Esporte aprovou ainda uma moção de memória a Carlos Alberto Torres, o "Capita", capitão da Seleção Brasileira de futebol tricampeã em 1970, que faleceu em outubro. A homenagem é um reconhecimento pelos serviços prestados ao esporte brasileiro e mundial. Carlos Alberto era membro do CNE.


Emília Andrade, do Rio de Janeiro
Ascom – Ministério do Esporte

Centro Nacional de Levantamento de Pesos é inaugurado no Rio

O Centro Nacional de Levantamento de Pesos foi inaugurado nesta sexta-feira (25.11), no Rio de Janeiro, pelo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e pelo comandante-geral do Corpo de Fuzileiros Navais, o almirante de esquadra (FN) Fernando Antonio de Siqueira Ribeiro. Localizada no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), a instalação é a primeira do país exclusiva para modalidade e a mais moderna do gênero na América Latina. O centro - parceria entre o Ministério do Esporte e a Marinha do Brasil – faz parte do legado dos Jogos Rio 2016 e atenderá atletas olímpicos e paralímpicos. 
 
Ministro Leonardo Picciani inaugura Centro Nacional de Levantamento de Pesos, no Rio. Foto: Francisco Medeiros/MEMinistro Leonardo Picciani inaugura Centro Nacional de Levantamento de Pesos, no Rio. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
Leonardo Picciani ressaltou que a unidade de treinamento está entre as melhores do mundo. “O Centro de Levantamento de Pesos traz os equipamentos do legado olímpico que foram usados nos Jogos Rio 2016. A importância dele é a detecção de novos talentos, dando ao Brasil a oportunidade de desenvolver essa modalidade e, nos Jogos de Tóquio 2020, disputar as medalhas do levantamento de peso”, acentuou.
 
O ministro elogiou ainda a parceria que deu origem à instalação. “A Marinha do Brasil e as Forças Armadas fazem da parceria com o Ministério do Esporte um trabalho extraordinário não apenas no alto rendimento, mas também na inclusão social, na medida em que permitem aos jovens de comunidades carentes que participam de programas sociais ter contato e vivência com os melhores atletas de levantamento de peso do mundo, além dos melhores equipamentos”, disse.
 
A atleta Monique Araújo, 24 anos, campeã sul-americana e primeira brasileira a quebrar um recorde internacional, mal podia acreditar no que via. “Está tudo maravilhoso! Eu ainda acho que é um sonho. Essa estrutura do centro é incrível: poder treinar, descansar, ter sauna e hidromassagem à disposição. É tanta barra, tanta plataforma... Ter uma barra para treinar só minha, com um carrinho de peso só meu! Isso é incrível! Dá mais vontade de treinar! Se houvesse cinco períodos para treinar, eu treinaria!”, comemorou. Ela é a levantadora de peso que tem o maior arranco do Brasil, 110kg. 
 
O centro foi construído com recursos do ministério e integra a Rede Nacional de Treinamento, em estruturação em todo o país. A pasta também investiu R$ 10,4 milhões na compra de equipamentos da modalidade para os Jogos Rio 2016, que serão utilizados na instalação. 
 
Fotos: Francisco Medeiros/MEFotos: Francisco Medeiros/ME
 
Atualmente, o Cefan conta com mais de 60 atletas de levantamento de peso olímpico. Alguns vêm de projetos de base, como o Programa Forças no Esporte (Profesp), e já fazem parte da seleção brasileira adulta, somando mais de 150 medalhas nacionais e internacionais, além de diversos recordes na modalidade.
 
A utilização do centro permitirá o fortalecimento da modalidade, especialmente por meio de parcerias com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e com a Confederação Brasileira de Levantamento de Pesos (CBLP), garantindo a realização de competições nacionais e internacionais a partir de 2017, assim como cursos, congressos e seminários.
 
O Cefan recebeu, ao todo, recursos da ordem de R$ 19 milhões do ministério para reforma e construção de novas instalações para receber delegações estrangeiras como sede de treinamento para os Jogos Rio 2016 das modalidades de futebol, polo aquático e vôlei. 
 
As intervenções incluíram, além do Centro Nacional de Levantamento de Pesos, a construção de dois campos de futebol que dispõem de sistema de captação de água da chuva e placas fotovoltaicas, prédio de apoio, calçamento nas vias de acesso, acessibilidade, e reformas no tanque de saltos ornamentais, nos vestiários, na piscina e no ginásio com quadra de vôlei climatizado. Toda a estrutura é utilizada por atletas de alto rendimento das Forças Armadas e por alunos de projetos sociais e de base desenvolvidos, com o apoio do ministério, no Cefan. 
 
Centro Nacional de Levantamento de Pesos é o mais moderno do gênero na América Latina. Foto: Francisco Medeiros/MECentro Nacional de Levantamento de Pesos é o mais moderno do gênero na América Latina. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
Apoio ao levantamento de peso
 
O Ministério do Esporte também apoia a modalidade por meio do Bolsa Atleta, maior programa de patrocínio individual e direto do mundo. Entre 2012 e 2015, foram concedidas 267 bolsas para atletas olímpicos, totalizando um aporte de mais de R$ 3,7 milhões. Mais três atletas foram apoiados ao longo do ciclo olímpico para os Jogos do Rio 2016, pela Bolsa Pódio. O investimento somou R$ 452 mil.
 
Já para os paralímpicos foram concedidas no período 138 bolsas, num investimento da ordem de R$ 2 milhões. Por meio da Bolsa Pódio, foram concedidas cinco bolsas, com investimento de R$ 888 mil entre 2013 e 2016.
Atualmente, 95 atletas olímpicos e paralímpicos da modalidade são contemplados pelo Bolsa Atleta, o que representa um investimento de R$ 1,3 milhão. Mais dois atletas paralímpicos são patrocinados pela Bolsa Pódio, num aporte de R$ 312 mil ao ano. 
 
Rede Nacional de Treinamento
 
Criada pela Lei 12.395/2011, a Rede Nacional de Treinamento tem como objetivo interligar as instalações esportivas e oferecer espaço para detecção de talentos, formação de categorias de base e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paralímpicas. Também pretende aprimorar e permitir o intercâmbio entre técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte. 
 
Emília Andrade, do Rio de Janeiro
Ascom – Ministério do Esporte
 

ABCD e CBCf assinam termo de cooperação para divulgar ações para erradicação da dopagem

A Confederação Brasileira de Clubes (CBCf) e a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) assinaram um termo de cooperação para divulgação de ações educativas e de prevenção que visem à erradicação da dopagem no esporte brasileiro. A cerimônia de assinatura foi realizada em Indaiatuba (SP) nesta quinta-feira (24.11), durante o 2º Seminário Nacional de Formação Esportiva, promovido pela CBCf, que também contou com a presença do secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Luiz Lima, e de representantes dos comitês Olímpico e Paralímpico e de gestores esportivos.

Por conta de mecanismos de cooperação institucional, jurídica e técnica, tanto a CBCf quanto a ABCD comprometem-se a participar e a colaborar na realização de treinamentos, cursos, seminários, conferências e encontros nacionais e internacionais.

Foto: Renato Michelsohn/CBCfFoto: Renato Michelsohn/CBCf

"Este termo é o primeiro acordo no sentido de atingir os agentes de formação de atletas. Nosso objetivo é que os valores do Jogo Limpo estejam ainda mais fortalecidos nos clubes formadores", afirmou Rogério Sampaio, secretário nacional da ABCD, após a assinatura oficial.  

"Essa assinatura aconteceu na presença de grandes clubes de norte a sul do Brasil e que representam os principais formadores de atletas olímpicos e paralímpicos. Este prestígio só confirma o quanto os dirigentes acreditam em iniciativas como esta”, acrescentou o  presidente da CBCf, Jair Alfredo Pereira.

Ascom – Ministério do Esporte

Paralimpíadas Escolares levam jovens promessas do Brasil no CT Paralímpico pela primeira vez

A iniciação esportiva é o primeiro de uma série fundamental de passos que leva um atleta ao pódio olímpico e paralímpico. Fazer com que crianças tenham contato com as mais diversas modalidades é um desafio e uma missão para países que desejam se tornar potências. No Brasil, esse caminho tem início para muitos atletas com deficiência nas Paralimpíadas Escolares. A competição reúne jovens de 12 a 17 anos e tem um histórico de revelar grandes nomes. Foi lá que surgiram, por exemplo, os velocistas Alan Fonteles e Petrúcio Ferreira, o craque do goalball Leomon Moreno e a saltadora Lorena Spoladore. Além de terem começado no nível escolar, os quatro têm outra coisa em comum: medalhas conquistadas nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

A partir desta quarta (23.11), no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, mais de 900 crianças e jovens de 24 estados e do Distrito Federal competem em oito modalidades tentando seguir os passos de Alan, Petrúcio, Leomon e Lorena. As disputas vão até sexta-feira (25.11) e envolvem atletismo, bocha, futebol de 7, goalball, judô, natação, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas. Além de disputar medalhas, os três melhores de cada modalidade ficam habilitados a entrar com o pedido para receber a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte no nível escolar.

Três melhores de cada modalidade estarão aptos a receber a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte na categoria estudantil. Fotos: CPBTrês melhores de cada modalidade estarão aptos a receber a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte na categoria estudantil. Fotos: CPB

 

“O objetivo das Paralimpíadas Escolares é iniciar a pessoa com deficiência no esporte. Esse já era um grande motivo para os jovens participarem. Agora, com as provas no CT, acredito que ficarão ainda mais animados por estarem em um dos mais modernos locais esportivos do mundo”, afirmou Ivaldo Brandão, vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Legado do Rio 2016

Referência mundial, o CT Paralímpico é a estrutura nacional que contempla o maior número de modalidades paralimicas no mesmo local. Ao todo, atletas de 15 modalidades podem desfrutar da instalação para treinar atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira derodas, triatlo e vôlei sentado.

Foram investidos R$ 281,7 milhões para a construção do CT, além de outros R$ 24 milhões em equipamentos. O governo federal financiou R$ 187 milhões desse valor, enquanto o governo de São Paulo contribuiu com R$ 118 milhões. Além da estrutura, o local conta com alojamento para cerca de 300 pessoas e áreas específicas para o desenvolvimento das ciências do esporte, com atuação interdisciplinar envolvendo medicina, fisioterapia, psicologia, fisiologia, biomecânica, nutrição e metodologia de treinamento.

O CT foi construído em uma área de cerca de 140 mil m², com aproximadamente 95 mil m² de área construída. As obras tiveram início em 2013 e foram concluídas em 2016, antes dos Jogos Rio 2016. A delegação brasileira chegou a treinar no local antes de disputar o megaevento.

Fonte: brasil2016.gov.br

Ministério do Esporte e Marinha inauguram primeiro Centro de Levantamento de Pesos do Brasil

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Almirante de Esquadra (FN), Fernando Antonio de Siqueira Ribeiro, inauguram nesta sexta-feira (25), às 10h, o Centro Nacional de Levantamento de Pesos, no Rio de Janeiro. A instalação, localizada no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN), é a primeira do país exclusiva para modalidade e a mais moderna do gênero da América Latina.

O centro foi construído com recursos do ministério e integra a Rede Nacional de Treinamento, em estruturação em todo o país. O ministério também investiu R$ 10,4 milhões na compra de equipamentos da modalidade para os Jogos Rio 2016, que serão utilizados na instalação, que atenderá atletas olímpicos e paralímpicos (halterofilismo).

Atualmente, o CEFAN conta com mais de 60 atletas de levantamento de peso olímpico. Alguns são oriundos dos projetos de base, como o Programa Forças no Esporte (PROFESP) e já fazem parte da seleção brasileira adulta, somando mais de 150 medalhas nacionais e internacionais, além de diversos recordes na modalidade.

A utilização do centro permitirá o fortalecimento da modalidade, especialmente por meio de parcerias com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e com a Confederação Brasileira de Levantamento de Pesos (CBLP), garantindo a realização de competições nacionais e internacionais a partir de 2017, assim como cursos, congressos e seminários.

O CEFAN recebeu, ao todo, recursos da ordem de R$ 19 milhões do ministério para reforma e construção de novas instalações para receber delegações estrangeiras como sede de treinamento para os Jogos Rio 2016 das modalidades de futebol, polo aquático e vôlei.

As intervenções incluíram, além do Centro Nacional de Levantamento de Pesos, a construção de dois campos de futebol que dispõem de sistema de captação de água da chuva e placas fotovoltaicas, prédio de apoio, calçamento nas vias de acesso, acessibilidade, e reformas no tanque de saltos ornamentais, nos vestiários, na piscina e no ginásio com quadra de vôlei climatizado. Toda a estrutura é utilizada por atletas de alto rendimento das Forças Armadas, como também por alunos de projetos sociais e de base desenvolvidos, com o apoio do ministério, no CEFAN.

Apoio ao levantamento de pesos

O Ministério do Esporte também apoia a modalidade por meio do Bolsa Atleta, maior programa de patrocínio individual e direto do mundo. Entre 2012 e 2015, foram concedidas 267 bolsas para atletas olímpicos, totalizando um aporte de mais de R$ 3,7 milhões. Outros três atletas foram apoiados ao longo do ciclo olímpico para os Jogos do Rio 2016, pela Bolsa Pódio. O investimento somou R$ 452 mil.

Já para os paralímpicos foram concedidas no período 138 bolsas, num investimento da ordem de R$ 2 milhões. Por meio da Bolsa Pódio, foram concedidas cinco bolsas, com investimento de R$ 888 mil entre 2013 e 2016.

Atualmente, 95 atletas olímpicos e paralímpicos da modalidade são contemplados pelo Bolsa Atleta, o que representa um investimento de R$ 1,3 milhão. Outros dois atletas paralímpicos são patrocinados pela Bolsa Pódio, num aporte de R$ 312 mil ao ano.

Rede Nacional de Treinamento

Criada pela Lei 12.395/2011, a Rede Nacional de Treinamento tem como objetivo interligar as instalações esportivas e oferecer espaço para detecção de talentos, formação de categorias de base e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paralímpicas. Também pretende aprimorar e permitir o intercâmbio entre técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte. 

Inauguração do Centro Nacional de Levantamento de Pesos
Local: Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes – Cefan
Endereço: Av. Brasil, 10.590 - Penha - Rio de Janeiro
Credenciamento: A partir das 9h - confirmação pelo e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Informações: (21) 2101-0894

 

Brincando com Esporte: lista das proponentes pré-classificadas

Divulgação da lista das proponentes pré-classificadas, as quais encaminharam email devidamente instruído com ofício e projeto no prazo determinado, e que seguem aptas a serem analisadas quanto ao preenchimento das condições constantes no Art. 38 da Portaria 507 e quanto à disponibilidade de adequada contrapartida (item 12 das Diretrizes do Brincando com Esporte), para então iniciarem o processo de formalização junto a esta Secretaria.

Caberá às entidades listadas cadastrarem a proposta (projeto) no Programa SICONV Nº 5100020160045, até as 14h do dia 25/11/2016, impreterivelmente.

Considerando o fato de estarmos em período de horário de verão e a diferença de fuso horário para outros estados, a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social - SNELIS resolveu prorrogar para as 16h (horário de Brasília), o prazo de cadastramento das propostas do Projeto Brincando com Esporte.

 

» Confira a lista das proponentes pré-classificadas

 

Relatório final do anteprojeto da Lei Geral do Desporto será apresentado nesta quinta

Resultado do trabalho de uma comissão formada por 13 juristas especialistas em direito esportivo, o relatório final do anteprojeto da Lei Geral do Desporto será apresentado nesta quinta-feira (24.11), às 9h30, no Plenário 15 do Senado Federal. O objetivo é unificar diferentes legislações que vigoram atualmente, como o Estatuto do Torcedor, o Profut, a Lei de Incentivo ao Esporte, a Lei Piva e o Código Brasileiro de Justiça Desportiva.
 
A previsão é que no início de dezembro o relatório final seja entregue à Presidência do Senado, a quem cabe a transformação do texto em Projeto de Lei e a definição da tramitação no Congresso Nacional.
 
Relatório final da Lei Geral do Desporto será apresentado nesta quinta-feira no Senado Federal (Foto: Edilson Rodrigues / Agência Estado)Relatório final da Lei Geral do Desporto será apresentado nesta quinta-feira no Senado Federal (Foto: Edilson Rodrigues / Agência Estado)
 
Entre as ideias da nova Lei está a apresentação de uma proposta de emenda à Constituição para a criação doFundo Nacional do Esporte (Fundesporte), como já existe, por exemplo, nas áreas da educação e da saúde. O Fundesporte seria responsável pelo repasse a estados e municípios e teria como possíveis financiadores as loterias federais, o orçamento da União, projetos de incentivo sem indicação de beneficiários e 10% da arrecadação proveniente da legalização de jogos de azar. Outra frente de recursos seria um percentual de 0,5% sobre a comercialização de produtos considerados de baixa qualidade alimentar pelos órgãos ligados à saúde.
 
“Apenas com recursos obtidos por meio da legalização dos jogos de azar e pela comercialização de produtos de baixo valor nutritivo, a arrecadação será em torno de R$ 200 milhões anuais. Com a soma das demais fontes já conhecidas, acredito que passaríamos de R$ 500 milhões por ano”, afirma o relator do texto, Wladimyr Camargos. Segundo ele, o texto leva em consideração a possibilidade de acrescentar na emenda que a venda de cigarros e bebidas alcoólicas, considerados nocivos à saúde, seja incluída na escala do 0,5% a ser cobrado da comercialização dos produtos de baixa qualidade.
 
Um dos pontos da proposta apresentada, discutido durante audiências públicas, foi a revogação da Lei Pelé, de 1998, considerada ultrapassada pelos membros da comissão. “A Lei Pelé foi importante e trouxe avanços nas relações de trabalho no esporte, mas já está se tornando inadequada porque restringe muito, como, por exemplo, no contrato especial de trabalho obrigatório só para atletas de futebol. Nós propomos que, quando houver relação de emprego, que o contrato seja obrigatório para atletas de qualquer modalidade”, diz Camargos. De acordo com ele, a Lei Geral do Desporto sugere uma ampla reformulação da Justiça Desportiva, com métodos processuais mais modernos.
 
Bolsa Atleta e Lei de Incentivo
 
Dentro do anteprojeto estão o programa Bolsa Atleta e a Lei de Incentivo ao Esporte, capitaneados pelo Ministério do Esporte. A intenção é que o Bolsa Atleta se consolide sem alterações e seja inserido como política pública permanente no Sistema Nacional do Esporte.
 
Já para a Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), a proposta sugere novidades, como tornar a medida permanente, aumentar o desconto para as empresas de 1% para 4% na dedução do Imposto de Renda, autorizar que qualquer empresa possa ser doadora – e não somente aquelas que apresentarem lucro real – e oferecer a opção de destinar a doação para o Fundesporte. O Ministério do Esporte seria o órgão responsável pelo repasse a projetos e municípios aptos a receber o recurso.
 
Em mais de 100 páginas, o anteprojeto da Lei Geral do Desporto aborda ainda outros temas ligados à Justiça Desportiva, como o direito de imagem e de arena, casos de doping e punição de torcedores que se envolvam em violência.
 
 
Valéria Barbarotto
Ascom - Ministério do Esporte
 
 
 
 

Secretário da SNELIS prestigia Concurso Hípico no Rio de Janeiro

A Federação Equestre do Estado do Rio de Janeiro (FEERJ) e a Sociedade Hípica Brasileira realizaram de 18 a 20 de novembro um concurso hípico para comemorar os 78 anos do tradicional clube carioca. O evento, que teve apoio do Ministério do Esporte, contou com a participação de mais de 400 conjuntos de todo o país, além de ginetes da Dinamarca, Bélgica, Uruguai e Venezuela competindo em diversas categorias. 
 
Secretário da SNELIS, Leandro Cruz Fróes, participa de homenagem a Nelson Pessoa e comemora os 78 anos da Sociedade Hípica BrasileiraSecretário da SNELIS, Leandro Cruz Fróes, participa de homenagem a Nelson Pessoa e comemora os 78 anos da Sociedade Hípica Brasileira
 
O secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) do Ministério do Esporte, Leandro Cruz Fróes, participou da competição que ainda homenageou Roberto Marinho, através do Grand Prix que levou o nome do jornalista, e o cavaleiro Nelson Pessoa Filho, o ‘Neco’, com o lançamento do Troféu Perpetuo ‘Nelson Pessoa’, que identificará a partir de 2017 o campeão do Grand Prix do Rio de Janeiro. 
 
Recordista mundial em vitórias de Grand Prix, heptacampeão do Derby de Hamburgo, entre outras centenas de conquistas nacionais e internacionais, Neco é atualmente um dos treinadores mais requisitados do mundo e pai de Rodrigo Pessoa, campeão olímpico em Atenas-2004 e tricampeão mundial.
 
Valéria Barbarotto
Ascom - Ministério do Esporte 
 
 
 

Confederação Brasileira de Clubes firma parceria com Autoridade Brasileira de Controle Antidopagem

A luta contra a dopagem no esporte acaba de ganhar um reforço de peso. Graças ao seu protagonismo no fomento à formação de atletas olímpicos e paralímpicos nos clubes em todo o Brasil, a Confederação Brasileira de Clubes (CBCf) assinará um termo de cooperação com a Autoridade Brasileira de Controle Antidopagem (ABCD) para divulgar entre os clubes nacionais, por meio de ações conjuntas, ações educativas e de prevenção que visem à erradicação da dopagem no esporte brasileiro.

“Levando-se em conta que 84% dos atletas brasileiros que participaram dos Jogos Olímpicos Rio 2016 eram oriundos de clubes e a importância dessas agremiações como berço do esporte nacional, esta parceria se torna fundamental, principalmente por conta do trabalho de prevenção do doping que será feito na formação de atletas”, explica o presidente da CBCf, Jair Alfredo Pereira.

Para o secretário nacional da ABCD, Rogério Sampaio, o protocolo de intenções proposto pela CBCf é um avanço. “A possibilidade de atuar de forma preventiva e educacional nas mais variadas faixas etárias, em conjunto com os clubes, diminuirá consideravelmente o uso do doping nas mais variadas modalidades esportivas hoje em prática no Brasil. Estou muito contente com a iniciativa proposta pela CBCf e tenho certeza de que os clubes brasileiros também estão.”

O termo de cooperação será assinado durante o 2º Seminário Nacional de Formação Esportiva, promovido pela CBCf, no dia 24 de novembro, na cidade de Indaiatuba (SP), na presença do secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Luiz Lima, e de representantes dos comitês Olímpico e Paralímpico, bem como gestores esportivos de clubes diversos.

Por conta de mecanismos de cooperação institucional, jurídica e técnica, tanto a CBCf quanto a ABCD vão comprometer-se a participar e a colaborar na realização de treinamentos, cursos, seminários, conferências e encontros nacionais e internacionais. Esses eventos serão conjuntamente organizados no intuito de zelar pela saúde dos atletas dos clubes, disseminando no meio esportivo nacional os princípios éticos da prática do jogo limpo.

Serviço:
Cerimônia de assinatura de termo de cooperação entre CBCf e ABCD
Data: 24.11.2016
Horário: 14h
Local: Royal Palm Tower Indaiatuba
Av. Francisco de Paula Leite, 3027 - Jardim Kioto II, Indaiatuba (SP)

Ascom – Ministério do Esporte

Shirlene Coelho se aposenta das pistas para concluir faculdade de Educação Física

Bicampeã paralímpica na prova de lançamento de dardo da classe F37 (paralisados cerebrais), Shirlene Coelho realizou, na manhã desta quarta-feira (16.11), no Centro Integrado de Educação Física de Brasília (CIEF), o último treino antes da aposentadoria como atleta de alto rendimento.
 
O comunicado foi feito pela própria atleta após os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio 2016 e ratificado durante a terceira etapa do Circuito Loterias Caixa de Atletismo, realizado no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, de 11 a 13 de novembro. Apesar de ter participado do evento apenas para “cumprir calendário”, a lançadora concluiu o ciclo conquistando mais uma primeira colocação em sua principal prova, o lançamento de dardo, com 31,18m.
 
Shirlene em três momentos: lançando o dardo para a conquista do ouro no Rio, no último treino em Brasília e com a bandeira brasileira, que ergueu em vários de seus títulos. (Fotos: Danilo Borges/Brasil2016.gov.br)Shirlene em três momentos: lançando o dardo para a conquista do ouro no Rio, no último treino em Brasília e com a bandeira brasileira, que ergueu em vários de seus títulos. (Fotos: Danilo Borges/Brasil2016.gov.br)
 
Para muitos, a decisão da aposentadoria pode parecer um tanto precoce, mas a goiana de personalidade forte está obstinada a trilhar outros caminhos e buscar novos desafios, tanto no âmbito profissional quanto na vida pessoal. “Eu decidi que chegou a hora de parar porque preciso me dedicar à família. Quero ser mãe e vou terminar a faculdade de Educação Física. Tudo isso exige dedicação. Muita gente me questiona sobre Tóquio 2020, mas a prioridade para o momento é outra”, explica Shirlene, que após a graduação ainda pretende continuar atuando no paradesporto. “Quem sabe como técnica?”, reflete.
 
O talento de Shirlene Coelho foi descoberto pelo educador físico Manoel Ramos, em 2005, quando a pupila estava, então, à procura de uma colocação profissional no mercado de trabalho. O início não foi fácil, já que a primeira modalidade praticada não a agradou. “Foi através da procura por emprego, quando fui entregar um currículo numa empresa que aceitava pessoas com deficiência. Logo que cheguei lá me convidaram para começar a praticar um esporte adaptado, na época o basquete em cadeira de rodas. Não me encontrei porque sentia dificuldade em quicar a bola e tocar a cadeira. Acabei ficando pouco tempo”.
 
Quase um ano mais tarde e após muita insistência de Manoel Ramos, Shirlene aceitou voltar para o esporte desde que fosse em outra modalidade. Assim começou a história de amor de Shirlene Coelho pelo atletismo. Primeiro foi o lançamento de disco, depois o lançamento de peso e na sequência o lançamento de dardo, modalidade que se tornaria a principal prova da atleta. “O que mais me admirou é que quando eu dei um disco na mão dela parecia que ela já treinava havia anos. Depois disso fomos apenas lapidando um talento nato”, conta Ramos. 
 
Também foi por meio do atletismo que ela alcançou suas maiores conquistas profissionais. Desde a primeira convocação para a seleção brasileira, em 2007, são dezenas de títulos, nacionais e internacionais, e quatro medalhas especiais: uma de prata no lançamento de dardo nos Jogos Paralímpicos de Pequim-2008, a primeira medalha de ouro no lançamento de dardo na Paralimpíada de Londres-2012, uma medalha de prata no lançamento de disco e uma de ouro do lançamento de dardo no Rio 2016.
 
Além das conquistas na pista, um episódio singular marcou a trajetória da lançadora no Rio 2016. Pela primeira vez na história das paralimpíadas uma mulher foi eleita porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura. A votação foi feita pelos próprios atletas e Shirlene teve a honra de protagonizar um momento simbólico. “Tive o prazer imenso de ter sido eleita pelos meus colegas e aquele momento foi único e especial. O coração parecia que estava batendo na garganta na hora de entrar no estádio com aquela multidão vibrando. Foi inesquecível”, orgulha-se a porta-bandeira.
 
Shirlene considera que teve um ciclo perfeito e diz que pode encerrar a carreira tranquilamente para buscar a realização de seus outros sonhos. Para os planos futuros, ela pode contar, ainda, com o apoio de seu técnico, Domingos Guimarães. “Estamos juntos há quase dez anos e esse tempo todo representa um orgulho imenso. A Shirlene é muito responsável e fácil de conviver. As portas nunca estarão fechadas para ela. Espero que possa voltar sempre para colocar em prática o que aprendeu e o que aprenderá na faculdade porque agora vem outro desafio, o de ser técnica. E eu estarei aqui para dar todo o suporte que for preciso porque para ela não há barreiras”, finaliza o treinador.
 
Valéria Barbarotto
Ascom - Ministério do Esporte
 

Shirlene Coelho se aposenta das pistas para concluir faculdade de Educação Física

Bicampeã paralímpica na prova de lançamento de dardo da classe F37 (paralisados cerebrais), Shirlene Coelho realizou, na manhã desta quarta-feira (16.11), no Centro Integrado de Educação Física de Brasília (CIEF), o último treino antes da aposentadoria como atleta de alto rendimento.
 
O comunicado foi feito pela própria atleta após os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio 2016 e ratificado durante a terceira etapa do Circuito Loterias Caixa de Atletismo, realizado no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, de 11 a 13 de novembro. Apesar de ter participado do evento apenas para “cumprir calendário”, a lançadora concluiu o ciclo conquistando mais uma primeira colocação em sua principal prova, o lançamento de dardo, com 31,18m.
 
Shirlene em três momentos: lançando o dardo para a conquista do ouro no Rio, no último treino em Brasília e com a bandeira brasileira, que ergueu em vários de seus títulos. (Fotos: Danilo Borges/Brasil2016.gov.br)Shirlene em três momentos: lançando o dardo para a conquista do ouro no Rio, no último treino em Brasília e com a bandeira brasileira, que ergueu em vários de seus títulos. (Fotos: Danilo Borges/Brasil2016.gov.br)
 
Para muitos, a decisão da aposentadoria pode parecer um tanto precoce, mas a goiana de personalidade forte está obstinada a trilhar outros caminhos e buscar novos desafios, tanto no âmbito profissional quanto na vida pessoal. “Eu decidi que chegou a hora de parar porque preciso me dedicar à família. Quero ser mãe e vou terminar a faculdade de Educação Física. Tudo isso exige dedicação. Muita gente me questiona sobre Tóquio 2020, mas a prioridade para o momento é outra”, explica Shirlene, que após a graduação ainda pretende continuar atuando no paradesporto. “Quem sabe como técnica?”, reflete.
 
O talento de Shirlene Coelho foi descoberto pelo educador físico Manoel Ramos, em 2005, quando a pupila estava, então, à procura de uma colocação profissional no mercado de trabalho. O início não foi fácil, já que a primeira modalidade praticada não a agradou. “Foi através da procura por emprego, quando fui entregar um currículo numa empresa que aceitava pessoas com deficiência. Logo que cheguei lá me convidaram para começar a praticar um esporte adaptado, na época o basquete em cadeira de rodas. Não me encontrei porque sentia dificuldade em quicar a bola e tocar a cadeira. Acabei ficando pouco tempo”.
 
Quase um ano mais tarde e após muita insistência de Manoel Ramos, Shirlene aceitou voltar para o esporte desde que fosse em outra modalidade. Assim começou a história de amor de Shirlene Coelho pelo atletismo. Primeiro foi o lançamento de disco, depois o lançamento de peso e na sequência o lançamento de dardo, modalidade que se tornaria a principal prova da atleta. “O que mais me admirou é que quando eu dei um disco na mão dela parecia que ela já treinava havia anos. Depois disso fomos apenas lapidando um talento nato”, conta Ramos. 
 
Também foi por meio do atletismo que ela alcançou suas maiores conquistas profissionais. Desde a primeira convocação para a seleção brasileira, em 2007, são dezenas de títulos, nacionais e internacionais, e quatro medalhas especiais: uma de prata no lançamento de dardo nos Jogos Paralímpicos de Pequim-2008, a primeira medalha de ouro no lançamento de dardo na Paralimpíada de Londres-2012, uma medalha de prata no lançamento de disco e uma de ouro do lançamento de dardo no Rio 2016.
 
Além das conquistas na pista, um episódio singular marcou a trajetória da lançadora no Rio 2016. Pela primeira vez na história das paralimpíadas uma mulher foi eleita porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura. A votação foi feita pelos próprios atletas e Shirlene teve a honra de protagonizar um momento simbólico. “Tive o prazer imenso de ter sido eleita pelos meus colegas e aquele momento foi único e especial. O coração parecia que estava batendo na garganta na hora de entrar no estádio com aquela multidão vibrando. Foi inesquecível”, orgulha-se a porta-bandeira.
 
Shirlene considera que teve um ciclo perfeito e diz que pode encerrar a carreira tranquilamente para buscar a realização de seus outros sonhos. Para os planos futuros, ela pode contar, ainda, com o apoio de seu técnico, Domingos Guimarães. “Estamos juntos há quase dez anos e esse tempo todo representa um orgulho imenso. A Shirlene é muito responsável e fácil de conviver. As portas nunca estarão fechadas para ela. Espero que possa voltar sempre para colocar em prática o que aprendeu e o que aprenderá na faculdade porque agora vem outro desafio, o de ser técnica. E eu estarei aqui para dar todo o suporte que for preciso porque para ela não há barreiras”, finaliza o treinador.
 
Valéria Barbarotto
Ascom - Ministério do Esporte
 

Equipamentos de halterofilismo da Rio 2016 vão para o Centro de Treinamento Paralímpico

Unir o legado esportivo dos Jogos Rio 2016 com o Centro de Treinamento em São Paulo é a principal estratégia do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para manter o crescimento esportivo do país nos próximos anos. Após os dois campos do futebol de 5 utilizados no megaevento terem sido doados para a instalação que será a casa das seleções nacionais de 15 modalidades, agora é a vez dos bancos do halterofilismo chegarem ao CT, o que deve ocorrer em uma semana.

“A gente está acompanhando de perto esse momento de dissolução do Comitê Rio 2016 em que estão falando sobre a destinação de equipamentos esportivos e não esportivos. Queremos trazer esses materiais para cá e juntar o legado de lá com o daqui. A ideia é tirar o maior proveito”, afirmou Andrew Parsons, presidente do CPB, durante a Terceira Etapa do Circuito Loterias Caixa de atletismo, halterofilismo e natação, realizado no próprio Centro de Treinamento no último fim de semana.

As negociações envolvem, segundo Parsons, uma série de questões burocráticas, já que os materiais usados nas Olimpíadas e Paralimpíadas foram adquiridos de diversas formas pelo Comitê Rio 2016. “Muito pela origem, como foi comprado, tem doações... Como que faz? Quem toma conta? Alguns dos bancos de halterofilismo adquiridos no Parapan de 2007, a gente, volta e meia, tem que comprovar para o Ministério do Esporte que eles estão sendo usados, que estão em bom estado. Isso é importante, pois foram comprados com dinheiro público, não podem ficar jogados em um depósito qualquer. Isso requer certa burocracia, tem que ser transferido do Rio 2016 para a gente e cada lote foi comprado de uma maneira diferente, não é algo uniforme”, analisou Parsons.

O CPB pleiteia todos os materiais exclusivamente paralímpicos usados nos Jogos do Rio 2016, além de parte de outros equipamentos, como o de atletismo, que serviu para as Olimpíadas e Paralimpíadas, como revelou Ciro Winckler, coordenador de ciência esportiva da entidade. “Estamos pleiteando um terço do material do atletismo, dividindo com as Forças Armadas e o COB (Comitê Olímpico do Brasil), todo o material dos esportes paralímpicos a gente já fez a solicitação e algumas modalidades mistas a gente também fez o pedido para que possamos equipar e manter o Centro de Treinamento”.

Bruno Carra, halterofilista que ficou na quarta posição nos Jogos Rio 2016, destaca a importância de se ter materiais de ponta, como os utilizados nas Paralimpíadas. “A gente precisa daquilo que é necessário ao atleta de alto rendimento, dessa parte de academia bem equipada, bancos oficiais, que não encontramos em uma academia normal, dos pesos aferidos, igual aos que temos aqui no Circuito. No peso de 25kg há erro de 50g aqui, já na academia convencional, 10Kg têm erro de 1kg, só para se ter idéia da diferença e da importância disso. Além da parte de fisioterapia, nutricional e recuperação”, enumera.

Material esportivo usado na Rio 2016 vai compor a "mobília" do CT Paralímpico de São Paulo.Foto: Cezar Loureiro/MPIX/CPBMaterial esportivo usado na Rio 2016 vai compor a "mobília" do CT Paralímpico de São Paulo.Foto: Cezar Loureiro/MPIX/CPB

Gestão

Mesmo que consiga todo o material solicitado junto ao Comitê Rio 2016, o CPB terá que fazer alguns investimentos para terminar de equipar o CT. “Tem uma parte de ciência do esporte, de academia, que vamos adquirir, os do Rio foram alugados, não há como doarem todos os equipamentos por causa do regime de contratação. Mesmo se vier tudo do Rio a gente vai ter que fazer uns investimentos, como por exemplo a parte de hotelaria. Os móveis da Vila dos Atletas, uma parte a gente consegue trazer, mas o projeto aqui é diferente de um projeto de Vila. Aos poucos a gente vai chegar, 2017 vai ser importante para isso e para a questão da gestão. Se a gente ficar dez anos com o comando a gente ganha tranqüilidade para fazer esses investimentos de longo prazo”, afirma Parsons.

Apenas os equipamentos para a montagem da academia devem custar em torno de R$ 5 milhões. Investimento que o CPB pretende realizar após ter certeza que continuará na gestão do CT. O contrato firmado com o governo de São Paulo em maio de 2016 é válido por um ano e a administração estadual deve abrir concorrência pública para interessados em gerir o espaço. “O que está se desenhando é isso, que a gente vai ter que participar de uma concorrência, mas acho que dificilmente alguém consiga disputar com o CPB, pelo conhecimento, pela vontade e disponibilidade de investir cerca de R$ 30 milhões por ano neste Centro, até porque é a nossa missão institucional. O nosso retorno é em desenvolvimento, não é financeiro”, avalia Parsons.

O presidente do CPB destaca ainda que no orçamento do próximo ano os recursos para a manutenção do CT estão reservados. “Para 2017, o conselho aprovou há umas duas semanas e alocou R$ 30 milhões. É um compromisso do CPB, a ideia é que o comitê pague estas despesas e as confederações não tenham que pagar para usar o CT, que isso não seja abatido do orçamento deles. O aumento da nossa porcentagem nos recursos da Lei Agnelo/Piva serviu para isso”, explicou Parsons que deu o exemplo da conta de luz do Centro, que chega a R$ 50 mil por mês.

Os investimentos nas obras do Centro de Treinamento foram de R$ 264,272 milhões, sendo R$ 149,630 milhões do governo federal e R$ 114,642 milhões do estadual. O Ministério do Esporte aplicou mais R$ 20 milhões e o governo paulista outros R$ 4 milhões na aquisição de equipamentos.

Saguão de entrada do CT Paralímpico, em São Paulo. Estrutura para a prática em alto rendimento de 15 modalidades. Foto: André Motta/Brasil2016.gov.brSaguão de entrada do CT Paralímpico, em São Paulo. Estrutura para a prática em alto rendimento de 15 modalidades. Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br

Ciência do Esporte

No alto rendimento, a pesquisa tem papel fundamental para melhorar o desempenho dos atletas, que brigam por milésimos, ou milímetros que fazem a diferença no resultado final. As áreas de nutrição e fisioterapia já estão em funcionamento no CT, bem como a parte de reabilitação, que conta com quatro piscinas especiais, uma ao lado da outra em uma sala exclusiva.

“O sistema de piscinas é composto por uma com água quente, para relaxamento, uma fria, para melhorar a recuperação dos atletas, uma de turbilhão, para nado estacionário dos atletas da natação, ou outros tipos de exercício, e outra de fosso, para tirar o peso, principalmente quando o atleta tem problemas nas pernas. Desta forma, a gente consegue abarcar todas as possibilidades de reabilitação e fortalecimento”, detalha Ciro.

Outro destaque é o sistema de avaliação de movimentos. “São mais de 56 câmeras feitas num modelo que a gente desenvolveu e uma empresa holandesa fabricou para a gente. É um sistema superior ao usado em clubes de futebol como Milan e Ajax”, garante Ciro.

Mesmo com todas essas vantagens, o presidente do Comitê Paralímpico disse não querer uma concentração do paradesporto em São Paulo que represente retrocesso para outras regiões do país. “A gente planeja não concentrar tudo em São Paulo o tempo todo. É importante ter campeonatos nacionais em outros estados, eventos regionais, mesmo que seja o do Sudeste, em outras cidades”, concluiu Parsons.

Multiuso

O CT está localizado no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga e possui espaços específicos para treinos de 15 modalidades, em um terreno de cerca de 100 mil m² (sendo 65 mil m² de área construída), que também conta com prédio de 86 alojamentos, capaz de abrigar até 300 pessoas, com refeitório e lavanderia.

Na entrada estão duas quadras de vôlei sentado, uma de rúgbi e outra de basquete em cadeira de rodas. À frente está uma arena multiuso, que pode ser adaptada para receber diversos esportes, como as provas do Circuito Caixa de halterofilismo que foram disputadas neste fim de semana no local.

Um nível acima está o campo coberto do futebol de 5, com arquibancada, a sala com os tatames de judô, outra com a quadra de goalball, um salão para o tênis de mesa com pelo menos dez mesas, sala com os pisos e marcações da bocha e, ao lado, o espaço da esgrima em cadeira de rodas.

Em outro patamar está o complexo aquático com uma piscina de 50m e borda retrátil, podendo ficar com 25m, dez raias, blocos de partida oficiais e arquibancada. Ao lado uma piscina de aquecimento com acesso direto à principal. “Fico sem palavras para descrever o CT, é como um sonho para a gente ter uma estrutura deste nível. Na parte da natação temos duas piscinas cobertas, a fisioterapia, banheiras de soltura, para descansar depois do treino, então a estrutura que a gente tem é coisa de primeiro mundo”, elogia Ítalo Pereira, bronze nos Jogos Rio 2016 nos 100m costas na classe S7.

Em frente ao complexo aquático estão duas quadras de tênis em cadeira de rodas, com arquibancada coberta. Do outro lado, um campo oficial para o futebol de 7, com grama sintética. O prédio central abriga a administração e um amplo espaço para a academia. Ao lado da academia estão as salas de halterofilismo e triatlo, que terá equipamentos para simular bicicletas, podendo ser transportados também para a área das piscinas.

No último andar do complexo foi construída a pista oficial de atletismo, com área de saltos e lançamentos, arquibancada e uma torre com salas de administração. A pista de aquecimento para os atletas fica em baixo da principal. “Essa estrutura tem tudo, oferece aos atletas a possibilidade de dar o seu melhor. Nas provas de campo, pista, as piscinas, o complexo em geral é fenomenal. Na minha modalidade, que é o lançamento de disco e o arremesso de peso, basicamente necessito de um lugar para treinar os lançamentos e uma academia, para fazer a parte de musculação”, conta Alessandro Silva, medalha de ouro no lançamento de disco na classe F11 nos Jogos Rio 2016.

Vestiários, banheiros e depósitos estão espalhados por todos os lados do Centro Paralímpico, totalmente acessível para os diferentes tipos de deficiência (piso tátil, rampas, elevadores, sinalização visual e em braile permitem acesso a qualquer local).

Centro de Treinamento Paraolímpico Brasileiro - 13.11.16Centro de Treinamento Paraolímpico Brasileiro - 13.11.16

Gabriel Fialho – Ascom

Ministério do Esporte

Secretário nacional da ABCD, Rogério Sampaio participa de reunião da WADA em Glasgow

O secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Rogério Sampaio, viaja para Glasgow, na Escócia, onde participa no próximo domingo (20.11) da reunião de fim de ano do Conselho de Fundação da Agência Mundial Antidopagem (WADA, em inglês).

Ex-judoca, Rogério Sampaio  diz que proximidade entre ABCD e WADA é importante (Foto: Roberto Castro/ME)Ex-judoca, Rogério Sampaio diz que proximidade entre ABCD e WADA é importante (Foto: Roberto Castro/ME)

Para Sampaio, outra oportunidade de conhecer mais a fundo a estrutura da agência e construir uma relação mais próxima com seus representantes. “Vai ser positivo. É importante que a ABCD tenha uma proximidade maior com a WADA. Tanto a viagem para o Canadá quanto a desse mês têm o mesmo objetivo”, disse o secretário nacional, referindo-se à viagem feita a Montreal em outubro.

Na ocasião, Rogério Sampaio e o ministro Leonardo Picciani apresentaram à WADA os avanços na criação e instalação do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (JAD), sancionado pela lei número 13.322/2016 em 29 de julho.

“Eles solicitaram que entregássemos até o dia 10 de novembro um modelo de regimento interno do tribunal e isso foi feito. Após termos escolhidos os nomes para o tribunal único, o que será feito pelo Conselho Nacional do Esporte (CNE), eles serão apreciados. Enviamos o modelo de regimento e agora esperamos um retorno”, explicou Sampaio.

Além da reunião do Conselho de Fundação no domingo, a WADA promove também no sábado (19.11), em Glasgow, a reunião do Comitê Executivo da entidade. Além de Rogério Sampaio, a ABCD será representada por seu diretor de operações, professor Alexandre Nunes.

Ascom – Ministério do Esporte

ABCD promove campanha de conscientização nos Jogos Escolares da Juventude em João Pessoa

Depois de alcançar mais de 120 mil pessoas com a campanha realizada durante a etapa de 12 a 14 anos dos Jogos Escolares da Juventude, em João Pessoa (PB), em setembro, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) voltou à capital da Paraíba para conscientizar os jovens de 15 a 17 anos. Com um estande montado no local até sábado (19.11), a ABCD promove a campanha “#SouMaisEu – Diga sim ao jogo limpo”, contra o uso de drogas e substâncias ilegais.

O objetivo é informar, educar e prevenir os jovens atletas para os efeitos das drogas e do uso de substâncias ilegais para a melhora da performance. “É uma campanha com o objetivo de conscientizar os jovens atletas, dirigentes e treinadores da importância de não ingerirem essas substâncias nocivas à saúde. Mostramos o quão prejudiciais elas são, desde cigarro e bebida, drogas sociais, até o doping. Eles podem chegar a ser campeões olímpicos sem ingerir qualquer substância”, afirma Luiz Celso Giacomini, diretor do Departamento de Informação e Educação da ABCD.

No estande, os atletas são incentivados a tirar fotos com o material da campanha e postar nas redes sociais. A recompensa são camisetas e outros brindes para quem publica as fotos e atinge certo número de curtidas. “Nosso objetivo é ampliar a informação para todos os segmentos sociais. Está dando um movimento extraordinário. A campanha é um sucesso”, diz Giacomini. A expectativa é de que, assim como na etapa de 12 a 14 anos, mais de 120 mil pessoas sejam atingidas pela ação.

Ascom – Ministério do Esporte

Emily Lima convoca a seleção feminina de futebol pela primeira vez

Nova treinadora da seleção brasileira feminina de futebol, Emily Lima fez sua primeira convocação. A comandante da equipe chamou 23 jogadoras para a disputa do Torneio Internacional de Manaus, que será realizado entre 7 e 18 de dezembro. Será a primeira competição de Emily no cargo. O Brasil enfrenta Costa Rica (07.12), Rússia (11.12) e Itália (14.12).

Emily Lima vai estrear no novo cargo em dezembro, em Manaus. (Foto: Kin Saito/CBF)Emily Lima vai estrear no novo cargo em dezembro, em Manaus. (Foto: Kin Saito/CBF)

Em sua primeira convocação, Emily manteve a base da equipe que disputou os Jogos Olímpicos Rio 2016. Das 23 jogadoras chamadas por ela, 13 estiveram no Rio de Janeiro. Entre os destaques da lista estão a atacante Milene, do Rio Preto, artilheira do Campeonato Brasileiro de 2016. Do Corinthians, campeão da Copa do Brasil, foram chamadas Thaisa, Camila, Letícia, Nenê e Chu, artilheira do torneio.

A veterana Formiga também foi chamada por Emily Lima para fazer parte do elenco. Como o Torneio Internacional de Manaus não é disputado em uma data FIFA, a treinadora não vai contar com nomes importantes do futebol feminino brasileiro, como Marta e Cristiane.

Confira a lista de convocadas:

Goleiras

Bárbara – CBF
Letícia – Corinthians
Viviane - São José

Zagueiras

Rafaelle - Changchun Volkswagem (China)
Mônica - Adelaide United FC (Austrália)
Bruna Benites - Avaldsnes Idrettslag (Noruega)
Ana Alice - Kiryat Gat (Israel)

Laterais

Camila – Corinthians
Tamires - Fortuna Horring (Dinamarca)
Fabiana - Dalian Quanjian (China)
Poliana - Houston Dash (EUA)

Meio-campo

Formiga – CBF
Thaisa – Corinthians
Andressinha - Houston Dash (EUA)
Gabi Ceará - Braga (Portugal)
Debinha - Dalian Quanjian (China)
Rosana - São José
Gabi Zanotti - Dalian Quanjian (China)

Atacantes

Rafaela – Francana
Nenê – Corinthians
Millene - Rio Preto
Bia Zaneratto - Huyndai Steel Red Angels (Coreia do Sul)
Chu - Corinthians

Brasil2016.gov.br, com informações da CBF

Thomas Bach exalta sucesso dos Jogos Olímpicos e cita número recorde de transmissões

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, voltou a exaltar os Jogos Olímpicos Rio 2016. Durante a XXI Assembleia Anual Geral da Associação Nacional dos Comitês Olímpicos (ANOC, em inglês), o dirigente classificou os Jogos como um “absoluto sucesso” e destacou a ampla transmissão dos eventos no Rio de Janeiro e o alcance obtido a nível mundial pelas redes sociais.

Jogos Rio 2016 registraram um aumento de 75% em relação a Londres 2012 em termos de transmissões (Foto: Danilo Borges/ME)Jogos Rio 2016 registraram um aumento de 75% em relação a Londres 2012 em termos de transmissões (Foto: Danilo Borges/ME)

Segundo Bach, o Rio 2016 registrou um aumento de 75% em termos de horas de transmissão em relação a Londres 2012, um recorde. Além disso, o COI alcançou por meio das plataformas sociais mais de cinco bilhões de pessoas.

O presidente do COI também citou o clima de incerteza criado antes do evento, dissolvido ao longo dos dias de competição. “A atmosfera era de dúvida, com muitas alegações e acusações. Mas quando a poeira baixou, houve um abismo entre a opinião que foi publicada antes e a opinião pública”, afirmou durante a assembleia.

“Se a gente comparar onde está o esporte dentro do restante da sociedade, podemos dizer que, neste mundo frágil, o esporte é uma âncora de estabilidade que cada vez mais pessoas estão procurando e confiando. Temos que justificar essa confiança e permanecer sendo essa âncora”, comentou Bach.

Fonte: Comitê Olímpico Internacional

Ascom - Ministério do Esporte

 

Brasil volta do Sul-Americano sub-20 de Levantamento de Pesos com 15 medalhas

Representado por cinco atletas no Campeonato Sul-Americano Sub-20 de levantamento de peso, o Brasil voltou de Guayaquil, no Equador, com cinco pódios e um total de 15 medalhas. Os brasileiros faturaram dois ouros, sete pratas e seis bronzes na competição, que reuniu os melhores atletas de até 20 anos da América do Sul.

Rafael, Emily, Natasha, Monique e Victor: 15 medalhas para o Brasil no Sul-Americano sub-20 (Foto: CBLP/Divulgação)Rafael, Emily, Natasha, Monique e Victor: 15 medalhas para o Brasil no Sul-Americano sub-20 (Foto: CBLP/Divulgação)

O responsável pelas duas medalhas de ouro foi Rafael Fernandes Silveira. Pela categoria 69kg, o mineiro foi ouro no arranco, com a marca de 122 kg, e ainda somou uma prata no arremesso (148 kg), e o ouro no total, com 270 kg. Na mesma categoria, Victor Zomer ficou em terceiro lugar, com bronzes no arranco (110 kg), no arremesso (142 kg) e no total (252 kg).

As outras medalhas vieram no feminino. Emily Rosa foi vice-campeã na categoria 48 kg e somou três medalhas de prata. Ela totalizou 140 kg, sendo 60 kg no arranco e 80 kg no arremesso. Já na categoria 53 kg, Natasha Rosa também ficou em segundo lugar, com pratas no arranco (74 kg), no arremesso (88 kg) e no total (162 kg). Na mesma categoria, Monique Oliveira ficou com três bronzes (74 kg no arranco, 93 kg no arremesso e 167 kg no total).

Fonte: Confederação Brasileira de Levantamento de Pesos

Ascom - Ministério do Esporte

Atletismo, natação e halterofilismo paralímpicos encerram temporada e projetam mundiais de 2017

A Terceira Etapa Nacional do Circuito Loterias Caixa de atletismo, halterofilismo e natação terminou neste domingo (13.11), no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. A competição encerrou a temporada das três modalidades, que têm Mundiais marcados para o próximo ano. Londres receberá as provas de atletismo, em julho de 2017, enquanto a Cidade do México sediará, em outubro, as disputas de halterofilismo e natação.

Terezinha Guilhermina estreou com vitória no CT Paralímpico de São Paulo. Foto: André Motta/Brasil2016.gov.brTerezinha Guilhermina estreou com vitória no CT Paralímpico de São Paulo. Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br

Com diversos atletas que representaram o país nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o nível técnico foi elogiado pelo multimedalhista da natação, André Brasil, que coleciona 14 pódios em Paralimpíadas, sendo sete ouros, cinco pratas e dois bronzes, desde Pequim 2008. “Tenho mais de dez anos de esporte paralímpico e vi uma transformação, com calendário de competições, uma estrutura como essa, uma evolução dos atletas”, elogiou, para em seguida destacar o alto nível da competição. “Não deve em nada a nenhuma competição fora. A gente tem classificadores de alto nível, árbitros que trabalham junto ao Comitê Paralímpico Internacional, pessoas envolvidas nas competições internacionais mais importantes”.

André Brasil: Nos últimos dez anos vi uma transformação, com calendário de competições, uma estrutura como essa, uma evolução dos atletasAndré Brasil: Nos últimos dez anos vi uma transformação, com calendário de competições, uma estrutura como essa, uma evolução dos atletas

A opinião é compartilhada por Yohansson Nascimento, que treina diariamente no Centro Paralímpico. “Eu treino aqui e estou familiarizado. Mas tendo o circuito aqui é muito bom para que os atletas do país inteiro possam utilizar esse CT e estar competindo, ganhando medalhas e fazendo suas melhores marcas”, disse o atleta, que tem no currículo um ouro, três pratas e dois bronzes em Paralimpíadas.

Despedida

Outra referência do esporte paralímpico, Shirlene Coelho disputou e venceu o circuito em tom de despedida. A prova deste domingo marcou o encerramento da vitoriosa carreira. A atleta anunciou o fim da trajetória como atleta logo após os Jogos Rio 2016, quando foi porta-bandeira do país na Cerimônia de Abertura e conquistou o ouro no lançamento de dardo e a prata no lançamento de disco.

Shirlene alcançou a marca de 31,18m no dardo. Apesar de não ter sido sua melhor marca na carreira, ela disse estar orgulhosa dos dez anos que passou competindo em alto nível. Durante o período, ela acumulou duas medalhas de ouro e duas de prata em Jogos Paralímpicos, e duas medalhas de ouro e duas de bronze em Mundiais.

"Fica a felicidade em saber que em dez anos competindo, eu fiz muito por mim e pelo Brasil. Foram três Jogos Paralímpicos, com duas medalhas de ouro e duas de prata, então fica a sensação de dever cumprido. Tenho certeza de que vão se lembrar de quem foi Shirlene Coelho e o que fiz no esporte. Vou sentir saudade. Fiz muitas amizades, viagens e isso tudo vai fazer falta, mas estou decidida. Vou agora retomar meu estudo em Educação Física e, quem sabe, voltar como treinadora", contou Shirlene.

Enquanto o tom era de despedida para a lançadora, outra veterana e destaque da modalidade, a velocista Terezinha Guilhermina, fez sua estreia no Centro Paralímpico. Ela perdeu as duas primeiras etapas nacionais da competição por uma lesão muscular. E não poderia ter começado melhor: venceu os 100m (T11, cego total) com 12s24.

"Estou muito feliz pela prova em si, mas eu e o Rafael (Lazzarini, guia da atleta) ainda temos muito o que trabalhar em termos de sincronia. É um privilégio poder fazer isso em 2016, depois dos Jogos Paralímpicos. Este é um primeiro passo rumo ao Mundial de Londres, em 2017", disse a atleta de 38 anos.

Natação

Na natação, Rildene Firmino (SB3) encerrou a competição com mais um recorde brasileiro na modalidade. A atleta potiguar fez 1min05s91 nos 50m peito. Com o resultado, as mulheres foram as responsáveis pela conquista de nove melhores marcas desde sábado (12.11). As outras nadadoras que encerraram o ano com o mesmo feito foram Esthefany de Oliveira, nos 50m costas S5 (56s52); Mayara Amaral, nos 100m costas S6 (1min40s75); Patrícia dos Santos, nos 200m livre (3min39s35); Rebeca Araújo, nos 100m costas S14 (1min23s64); Mariana Gesteira, nos 200m medley (2min27s93) e nos 50m livre (28s46); Cecilia Kethlen, com 3min13s57 (classe SM8) e Beatriz Carneiro com 2min52s20 (classe SM14), nos 200m medley.

Para Esthefany, o recorde é um bom presságio para o ciclo de Tóquio 2020. "Mesmo depois dos Jogos Paralímpicos, os nadadores não pararam e comecei esse novo ciclo com o pé direito. Voltei depois de um longo tempo parada por causa de uma cirurgia, mas vim forte. Agora não quero mais parar para no ano que vem estar no Mundial mais uma vez", analisou.

Halterofilismo

No halterofilismo, a experiente Márcia Menezes confirmou o favoritismo na categoria pesado feminino durante as provas de sábado (12.11). Apesar de não ter quebrado o recorde brasileiro, como esperava, ficou com o ouro ao levantar 107kg. Como as atletas tinham pesos corporais diferentes umas das outras, a divisão foi decidida pelo Coeficiente AH - método que leva em conta a massa corporal do atleta e a carga levantada. Acompanharam Márcia no pódio Amanda de Souza, com 75kg na barra, e Elizete de Araújo, com 76kg.

Nas categorias masculinas, Raimundo de Oliveira venceu a divisão até 72kg, com a companhia de Walter Oliveira e Ezequiel Correia no pódio (os três levantaram 145kg e o atleta mais leve, Raimundo, ficou com o ouro); e Ailton de Souza (155kg) foi o melhor entre competidores com até 80kg, seguido de André Paz (142kg) e Marcelo Bezerra (142kg).

Evânio Rodrigues, prata na Paralimpíada Rio 2016, confirmou o favoritismo e levou o ouro na etapa nacional. Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br
Outras três categorias fecharam a disputa: até 88kg, até 97kg e unificada até 107kg e acima de 107kg. Evânio Rodrigues, responsável pela primeira medalha da modalidade em Jogos Paralímpicos, com a prata no Rio 2016, não decepcionou e ficou com o ouro na divisão até 88kg, ao levantar 195kg na barra. A prata foi para Rodrigo Marques, com 175kg, e o bronze, ficou com Reinaldo de Carvalho, ao levantar 156kg.

Entre atletas com até 97kg, o título ficou com Mateus Silva, que alcançou 171kg. Ele ficou à frente de Denilson de Souza, com 157kg, e Dirceu Santana, com 151kg. Entre os pesados (até 107kg e acima de 107kg), Christian Porteiro levantou 175kg e foi o campeão. A prata da divisão foi para Marcelo Marques, com 161kg, e o bronze ficou com Giliard Chud, também com 161kg. As disputas do halterofilismo tiveram início na sexta-feira.

Centro de Treinamento Paraolímpico Brasileiro - 13.11.16Centro de Treinamento Paraolímpico Brasileiro - 13.11.16

Fonte: brasil2016.gov.br, com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)

 
 

No primeiro dia do Circuito Caixa, dois recordes brasileiros são quebrados no halterofilismo

A terceira etapa nacional do Circuito Loterias Caixa começou com o halterofilismo, única das três modalidades com provas realizadas nesta sexta-feira (11.11), e logo nas primeiras disputas do dia, dois recordes brasileiros foram quebrados pelas mulheres. Outro destaque do dia foi a participação de Bruno Carra, quarto colocado nos Jogos Rio 2016, que confirmou o favoritismo no torneio nacional.  

Mariana D'Andrea comemora a quebra de recorde com o técnico Valdecir Lopes. Foto: Divulgação/CPB Mariana D'Andrea comemora a quebra de recorde com o técnico Valdecir Lopes. Foto: Divulgação/CPB


No peso leve feminino, Mariana D'Andrea, de 18 anos, levantou 102kg na barra, venceu a divisão e estabeleceu uma nova marca nacional entre os atletas com até 61kg. A medalhista de prata foi Rene Belcassia, com 84kg, novo recorde da categoria até 55kg. O bronze ficou com Camila Pilares, que levantou 71kg.

"Eu me preparei muito bem. O que aconteceu comigo no Rio 2016 (quando não teve nenhum movimento validado) serviu de motivação para mim, para esta etapa nacional. A mesma marca que fiz hoje é a que costumo fazer nos treinos”, comentou D’Andrea, que começou a competir na modalidade este ano e conquistou uma medalha de ouro na etapa da Copa do Mundo na Malásia, na categoria júnior. Ela promete manter o foco para as próximas competições. “Ano que vem, em janeiro, tem uma etapa da Copa do Mundo e depois, em março, o Parapan de Jovens”.

Outro representante brasileiro nas Paralimpíadas, Bruno Carra, que ficou em quarto lugar nos Jogos do Rio, confirmou o favoritismo no torneio nacional. O atleta levantou 160kg na categoria até 59kg. João Maria França ficou com a prata (146Kg) e Luciano Dantas com o bronze (141kg).

Além das medalhas de ouro nesta sexta, Mariana e Bruno têm em comum o fato de treinarem no AESA, da cidade de Itu, no interior paulista, e terem como técnico Valdecir Lopes. Para o treinador, que também é o responsável por Evânio Rodrigues, prata no Rio na categoria até 88Kg, primeira medalha do país na modalidade, e Márcia Menezes, quinta colocada nas Paralimpíadas na categoria até 86Kg, os Jogos no país serviram para dar um salto de qualidade no halterofilismo brasileiro.

“A gente está vivendo a maior evolução da modalidade e do esporte paralímpico em geral. Fizemos uma análise, e o nosso pior resultado nos Jogos de 2016 foi melhor que qualquer outro que fizemos nos Jogos de 2012. E estamos falando de apenas um ciclo”, explicou Lopes, que também é técnico da seleção brasileira.

Nos Jogos do Rio, o país contou com cinco atletas, a única que não treina em Itu é a potiguar Terezinha dos Santos, que ficou em quinto na categoria até 67Kg. Resultados inéditos para a modalidade, que já fazem a comissão técnica projetar o próximo ciclo paralímpico. “O Rio 2016 trouxe uma experiência fantástica para os atletas, pois qualquer evento no mundo não vai ser mais difícil que estas Paralimpíadas, em razão da pressão psicológica, olho no olho, que não haverá em Tóquio 2020. A gente chegou e aprendeu o caminho, a experiência dá o equilíbrio emocional e a motivação de saber que se é capaz”, concluiu Lopes.

Ascom - Ministério do Esporte

Circuito Caixa Paralímpico terá 50 testes de controle de dopagem promovidos pela ABCD

O atleta Welington Adriano Antunes de Souza disputa a prova de atletismo - 10000m T54 durante o circuito Caixa Paralímpico. Foto: @Marcio Rodrigues/MPIX/CPBO atleta Welington Adriano Antunes de Souza disputa a prova de atletismo - 10000m T54 durante o circuito Caixa Paralímpico. Foto: @Marcio Rodrigues/MPIX/CPB

O secretário da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Rogério Sampaio, esteve nesta sexta-feira (11.11) no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, para acompanhar as ações da entidade na terceira etapa nacional do Circuito Loterias Caixa de atletismo, halterofilismo e natação. Serão 50 testes antidoping realizados até o fim das competições, no domingo (13.11).

Rogério Sampaio, que entregou os kits de controle de dopagem aos técnicos da ABCD presentes no Centro de Treinamento, destacou o trabalho conjunto com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para garantir a lisura das competições. “A receptividade foi excelente. Acompanhamos de perto o esporte de alto rendimento em todo o país, pois o objetivo da ABCD, assim como do CPB, é garantir o ‘jogo limpo’, para que cada atleta tenha certeza de que está competindo em condições de igualdade com os demais”, afirmou.

Ele revelou ainda que o planejamento para 2017 já começou. “Estamos aplicando o programa elaborado no início deste ano e, ao mesmo tempo, estamos planejando os eventos e os controles que serão feitos no próximo ano”, disse Sampaio.

A terceira etapa nacional do Circuito Loterias Caixa começou com o halterofilismo, única das três modalidades com provas realizadas hoje. As competições de atletismo e da natação terão início neste sábado, às 8h.

O Circuito Loterias Caixa é organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro e patrocinado pelas Loterias Caixa. Composto por quatro fases regionais e três nacionais, o Circuito tem como objetivo desenvolver as práticas desportivas em todos os municípios e estados brasileiros, além de melhorar o nível técnico das modalidades e dar oportunidades para atletas de elite e novos valores do esporte paralímpico do país.

Serviço
Circuito Loterias Caixa – 3ª etapa nacional - São Paulo (SP)

Data: 11, 12 e 13 de novembro
Local: Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro - Rodovia dos Imigrantes, Km 11,5, São Paulo (SP) - ao lado do São Paulo Expo
Horários
Sexta: 10h às 12h e 16h às 18h (Apenas halterofilismo)
Sábado: 8h às 12h e das 14h às 18h (atletismo, halterofilismo e natação)
Domingo: 8h às 12h (atletismo, halterofilismo e natação)

Ascom - Ministério do Esporte

 

COMUNICADO - SNELIS

COMUNICADO
 
DE 10 DE NOVEMBRO DE 2016
 
A SECRETARIA NACIONAL DE ESPORTE, EDUCAÇÃO, LAZER E INCLUSÃO SOCIAL, no uso de suas atribuições legais e considerando a importância de ampliar o acesso de crianças e jovens aos bens culturais oferecidos pela cidade, COMUNICA a abertura de inscrições para os Governos de Estado, Prefeituras Municipais e demais instituições públicas interessadas em pleitear e participar do PROJETO BRINCANDO COM ESPORTE, evento de Atividades Assistidas nas Férias de janeiro de 2017, no período do recesso escolar compreendido entre 02/01/2017 a 27/01/2017, conforme documentações anexas.
 
 
ATENÇÃO!
 

Tendo em vista a grande procura de entidades para adesão ao Projeto BRINCANDO COM ESPORTE, esta secretaria (SNELIS) decide prorrogar o prazo para manifestação de interesse e envio de e-mail na forma do item II da Diretriz, até o dia 22 de novembro. Ficando, assim, para o dia 23 de novembro a divulgação da lista de propostas aptas a iniciarem a formalização da parceria com o Ministério do Esporte. 

 
 
 
 
 

Bolsa Atleta abre inscrições para modalidades que não integram os programas Olímpico e Paralímpico em 14 de novembro

O Ministério do Esporte publica nesta sexta-feira (11), no Diário Oficial da União, o edital do Bolsa Atleta para esportistas de modalidades que não integram os programas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. As inscrições deverão ser feitas a partir da próxima segunda-feira (14), pela internet. O prazo segue até 23h59 do dia 23 de novembro.

O patrocínio será concedido aos atletas que obtiveram resultados esportivos em 2015, nos eventos indicados pelas entidades de cada modalidade. Após efetuar a inscrição no site http://www.esporte.gov.br/, os atletas terão prazo até 28 de novembro para enviar à sede do ministério, em Brasília, os documentos que comprovem a aptidão ao programa.

A lista das competições válidas está disponível aqui.

O resultado final dos contemplados deverá ser publicado na primeira quinzena de janeiro de 2017. Os atletas contemplados serão subdivididos nas categorias Internacional e Nacional, com bolsas no valor de R$ 1.850,00 e R$ 925,00, respectivamente.

São apoiados na categoria Internacional atletas a partir de 14 anos que integraram a seleção nacional de sua modalidade, representando o Brasil em campeonatos ou jogos sul-americanos, pan-americanos ou mundiais, obtendo até a terceira colocação em competições referendadas pela confederação como principais eventos e que continuem treinando para futuras competições oficiais internacionais.

Já a Nacional patrocina atletas a partir de 14 anos que participaram do evento máximo da temporada nacional, sendo tais competições referendadas pela confederação como principais eventos, ou que integrem o ranking nacional da modalidade, obtendo, em qualquer caso, até a terceira colocação e que continuem treinando para futuras competições oficiais nacionais.

Bolsa Atleta

Principal apoio federal aos atletas brasileiros, o programa Bolsa Atleta, criado em 2005, já concedeu cerca de 51 mil bolsas para 20,7 mil atletas de todo o país. Em 2015, mais 6.132 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas foram contemplados, e mais 1.004 de modalidades não olímpicas. Neste ano, 6.217 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas são patrocinados. Na década, os recursos destinados ao programa superam R$ 890 milhões, o que confere à política pública o posto de maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo.

Com a escolha do país como sede olímpica e paralímpica, o governo federal criou em 2012 a mais alta categoria do programa, a Bolsa Pódio, destinada a atletas com chances de disputar medalhas nos Jogos Rio 2016. Atualmente, 146 atletas de modalidades individuais (olímpicas e paralímpicas) são patrocinados com bolsas que variam de R$ 5 mil a R$ 15 mil.

O impacto da Bolsa Atleta foi medido nos Jogos Rio 2016. Nas Olimpíadas, 77% dos 465 atletas convocados para defender o Brasil são bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros – a maior conquista da história –, apenas o ouro do futebol masculino não contou com atletas bolsistas. Já nos Jogos Paralímpicos, o Brasil teve a maior delegação da história, com 286 atletas, sendo 90,9% bolsistas. Foram 72 medalhas conquistadas, em 13 esportes diferentes: 14 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze, além de 99 finais disputadas. Todas as medalhas brasileiras foram conquistadas por atletas que recebem o apoio financeiro do Ministério do Esporte.

Câmara aprova regime de urgência para projeto que prevê aumento do prazo da Lei de Incentivo ao Esporte

A Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (09.11) o regime de urgência para votar o Projeto de Lei 364/2015, que estende o prazo da Lei de Incentivo ao Esporte até o ano de 2028. Na mesma sessão, o deputado João Derly (REDE-RS) solicitou que o Projeto de Lei 130/2015, que dispõe sobre o aumento do limite da dedução de imposto, seja apensado e votado simultaneamente por se tratar do mesmo assunto.

Câmara dos Deputados aprovou regime de urgência para o projeto que estende o prazo da Lei de Incentivo ao Esporte até 2028. Foto: Lúcio Bernardo Junior/Câmara dos DeputadosCâmara dos Deputados aprovou regime de urgência para o projeto que estende o prazo da Lei de Incentivo ao Esporte até 2028. Foto: Lúcio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados

Na quarta, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, liderou uma comitiva de atletas, dirigentes e parlamentares para uma reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, pedindo celeridade na votação do projeto de João Derly. Maia afirmou que o projeto seria levado para a pauta do plenário dentro das próximas duas semanas.

Nesta quinta-feira (10.11), a Ordem do Dia no plenário previa a votação do PL 364/2015, mas acabou não entrando na pauta. A expectativa é que tanto ele quanto o PL 130/2015 sejam discutidos na próxima semana no Congresso Nacional.

Lei de Incentivo ao Esporte

O projeto de lei proposto pelo deputado João Derly prevê que pessoas jurídicas possam direcionar até 3% do imposto devido para projetos esportivos aprovados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Atualmente, o limite é de apenas 1%. Para pessoas físicas, o número passaria de 6% para 9%.

Desde que entrou em vigor em 2007, a Lei de Incentivo não conseguiu atingir o teto de investimento de R$ 400 milhões, um dos motivos pelos quais o Ministério do Esporte busca o aumento do limite de dedução para pessoas jurídicas e físicas.

“É importante entender que estamos em um momento de crise e não estamos pedindo para gastar mais. Temos esse teto desde 2007 por lei, só que o máximo que conseguimos foram R$ 250 milhões. Queremos passar de 1% a 3% para chegar no teto, entrarem mais projetos e melhorar a qualidade dos que estão em vigor”, explicou José Cândido Muricy, diretor do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte do ministério.

Vagner Vargas

Ascom - Ministério do Esporte

Câmara prevê votação de novo limite para a Lei de Incentivo em duas semanas

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou que pretende colocar em votação, em uma data nas próximas duas semanas, o Projeto de Lei nº 130/2015, do deputado João Derly (Rede-RS). O texto prevê o aumento do limite de dedução de impostos pela Lei de Incentivo ao Esporte. Atualmente, a lei prevê que pessoas jurídicas podem usar até 1% do imposto devido para incentivar projetos esportivos, enquanto o limite para pessoas físicas é de 6%. Caso o PL seja aprovado, os novos limites serão de 3% e 9%, respectivamente.

"A Lei de Incentivo ao Esporte é de fundamental importância. Tenho confiança de que podemos votar em uma ou duas semanas o projeto de lei que amplia o limite de isenção fiscal das empresas", afirmou Maia. Nesta quarta-feira (09.11), o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, comandou uma comitiva que foi até a Câmara se encontrar com presidente da Casa. Além do ministro, estiveram presentes medalhistas olímpicos, como o judoca Rafael Silva, ex-atletas, como Raí, dirigentes esportivos e deputados.

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

“É uma dia positivo para o esporte brasileiro. Conseguimos reunir atletas, ídolos, dirigentes e um número significativo de parlamentares. Também conseguimos aqui um compromisso do presidente da Câmara dos Deputados de ter, provavelmente nas duas próximas semanas, votado esse projeto que aumenta a alíquota da Lei de Incentivo ao Esporte. É uma grande conquista para o esporte brasileiro”, disse Picciani.

Medalha de bronze no judô nos Jogos Olímpicos Rio 2016, o judoca Rafael Silva, o Baby, enfatizou a importância do projeto para o desenvolvimento do esporte no país. “É fundamental. Vários projetos são fomentados com a lei de incentivo. Ela tem que continuar e, se pudermos ampliá-la e melhorá-la, vai beneficiar a todos os atletas e cidadãos”, comentou.

Para o saltador Hugo Parisi, que também competiu no Rio 2016, as alterações propostas no projeto podem fazer grande diferença. “Hoje, grande parte do investimento está na esfera pública, que já cumpre bem o seu papel. Existe uma lacuna que deve ser preenchida pelo lado privado. Com essa tentativa de aumentar o limite, a gente vai conseguir se profissionalizar cada vez mais. Quem tem a ganhar com isso é o esporte”.

Teto
Desde que entrou em vigor em 2007, a Lei de Incentivo prevê um teto de R$ 400 milhões destinados a projetos aprovados pelo ministério. No entanto, o valor total anual nunca foi atingido de lá para cá, o que impulsionou a criação do projeto de lei para que o limite seja alcançado e uma parte maior dos impostos devidos possam ser destinados.

“É importante entender que estamos em um momento de crise e não estamos pedindo para gastar mais. Temos esse teto desde 2007 por lei, só que o máximo que conseguimos foram R$ 250 milhões. Queremos passar de 1% a 3% para chegar no teto, entrarem mais projetos e melhorar a qualidade dos que estão em vigor”, explicou José Cândido Muricy, diretor do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte do ministério.

Vagner Vargas

Ascom - Ministério do Esporte

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