Ministério do Esporte
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O Segundo Tempo tem por objetivo democratizar o acesso à prática e à cultura do Esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida,
prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.

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Paralimpíadas Escolares 2017 terão mais de 900 atletas em São Paulo na próxima semana

O Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, receberá 944 atletas de 12 a 17 anos para a 11ª edição das Paralimpíadas Escolares. Pela primeira vez, todos os estados e o Distrito Federal serão representados. Segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro, é a maior competição escolar paralímpica do mundo. A abertura será no dia 21, no Pavilhão Oeste do Anhembi. As disputas serão todas no CT Paralímpico, de 22 a 24. 
 
Nesta temporada, haverá dez modalidades no programa. Futebol de 5 (para cegos) e basquete em cadeira de rodas (formato 3 x 3) se juntarão a atletismo, bocha, futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, natação, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas, que já constavam no programa das edições anteriores.
 
Competição reunirá dez modalidades do programa paralímpico. Futebol de 5 e basquete em cadeira de rodas (formato 3 x 3) são as novidadesCompetição reunirá dez modalidades do programa paralímpico. Futebol de 5 e basquete em cadeira de rodas (formato 3 x 3) são as novidades
 
Além da visibilidade e da possibilidade de ingresso no esporte de alto rendimento, as Paralimpíadas Escolares asseguram aos três primeiros lugares de cada gênero e classe das modalidades individuais o direito de receber o Bolsa Atleta nível escolar do Ministério do Esporte. Nos esportes coletivos, são três atletas de cada gênero por meio de votação entre os técnicos e árbitros da respectiva modalidade.
 
Desde suas primeiras edições, as Paralimpíadas Escolares revelam talentos do movimento paralímpico brasileiro. Participaram desta competição os velocistas Alan Fonteles, ouro em Londres 2012, Verônica Hipólito, prata no Rio 2016, e Petrúcio Ferreira, recordista mundial em 2017 nos 100m (classe T47). Outros exemplos são a saltadora Lorena Spoladore, prata no Jogos do Rio, o nadador Matheus Rheine, bronze no Rio 2016, o jogador de goalball Leomon Moreno, prata no Jogos de Londres e bronze no Rio 2016.
 
São Paulo venceu as duas últimas edições e é o maior colecionador de títulos, com cinco conquistas desde a primeira temporada, em 2006. Em segundo vem o Rio de Janeiro, com quatro troféus de campeão.
 
Serviço 
Paralimpíadas Escolares 2017
21.11 - abertura às 20h - Pavilhão Oeste do Anhembi 
22 a 24.11 - disputas no CT Paralímpico (Rodovia dos Imigrantes, Km 11,5, São Paulo (SP) - ao lado do São Paulo Expo)
Entrada franca

Judoca Érika Miranda acende pira e Jogos Escolares da Juventude são abertos em Brasília

Ao som da banda de rock Scalene, da animação da dança de rua e da empolgação dos estudantes de todo o país, a edição de Brasília dos Jogos Escolares da Juventude, etapa 15 a 17 anos, foi aberta, na noite desta quinta-feira (16.11), no Ginásio Nilson Nelson. O maior evento esportivo escolar do país será disputado até 25 de novembro na capital federal.
 
Em Brasília, os atletas buscarão medalhas no atletismo, badminton, ciclismo, judô, ginástica rítmica, luta olímpica, natação, tênis de mesa, vôlei de praia e xadrez. Os esportes coletivos serão disputados a partir da próxima terça-feira (21): basquete, futsal, handebol e vôlei. A entrada é gratuita para o público em todos os locais de competição.
 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

 

A judoca olímpica Érika Miranda acendeu a pira olímpica e se emocionou em contribuir com o evento em sua cidade natal. "Fico feliz ao voltar a Brasília e ver toda essa juventude que desde cedo dedica parte da vida ao esporte. Lembro do tempo em que disputei os Jogos da Juventude. Consigo me ver neles. Poder estar em casa e motivar a nova geração é o que posso fazer para retribuir o que conquistei com o esporte".

Érika conta na carreira com duas participações olímpicas, em Londres 2012 e Rio 2016. A brasiliense foi vice-campeã Mundial de judô em 2013 e bronze em 2017. Em Jogos Pan-Americanos, conquistou o ouro em Toronto (2015) e prata nas edições do Rio (2007) e Guadalajara (2011).
 
O secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio, representou o ministro Leonardo Picciani na cerimônia de abertura e ressaltou que a prática esportiva na escola traz valores para a vida toda.
 
"O Ministério do Esporte acredita que este é um dos principais eventos do calendário esportivo nacional. Ele junta tudo aquilo que nós, esportistas, acreditamos que seja ideal para o desenvolvimento do esporte. A união entre esporte e educação. Reunir mais de 4 mil atletas, de mais de mil escolas de todo o país, demonstra que o esporte na escola não precisa ser somente educacional, mas também o início no alto rendimento", afirmou.
 
Sampaio relembrou aos jovens estudantes a sua trajetória esportiva. O judoca foi campeão olímpico em Barcelona, 1992. "Em 1984, tive o prazer de representar São Paulo nos Jogos Escolares aqui em Brasília. Eu tinha 17 anos. Oito anos depois tive a honra de representar o país e conquistar uma medalha olímpica. Então, acredite nos seus sonhos e boa sorte aos atletas", encorajou Rogério.
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) com apoio do Ministério do Esporte, do Grupo Globo, do Governo de Brasília e da Estácio, além de patrocínio da Coca-Cola. A cerimônia contou também com a presença do presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, do embaixador do Japão no Brasil, Akira Yamada, e do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg.
 
"Com a experiência que tenho no meio esportivo, esse evento não deve nada aos principais campeonatos internacionais. São números grandiosos: mais de 4 mil atletas representando mais de 1.300 escolas brasileiras. Os 27 estados presentes. Tenho certeza de que verei alguns de vocês nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e em Paris 2024 verei muito mais", afirmou o presidente do COB.
 
Foto: Washington Alves/COBFoto: Washington Alves/COB

 

Abertura

Os estudantes assistirem a duas apresentações de dança. Os alunos da Academia Bailacci abriram a festa no Nilson Nelson. O grupo Tribos Urbanas, do Instituto Juliana Castro, apresentou o espetáculo chamado Stam Show, com passos de dança de rua.
 
Houve o tradicional desfile das delegações, com as bandeiras dos 27 estados, além da equipe com seis atletas japoneses, do atletismo e da natação. Com sons de latas, tonéis, baldes, panelas e peças de automóveis, o grupo Patubatê entoou o Hino Nacional.
 
A jovem Ana Luiza Pereira França fez o juramento do atleta. Ela já disputou quatro edições dos Jogos Escolares e conquistou um ouro e duas pratas na luta olímpica.
 
O revezamento da tocha, que culminou com o acendimento da pira dos Jogos Escolares da Juventude, contou com a participação de atletas e ex-atletas embaixadores do evento: Caio Bonfim e Vanderlei Cordeiro de Lima (atletismo), Fabiana Silva (badminton), Henrique Avancini (ciclismo), Francielly Pereira (ginástica rítmica), Erika Miranda (judô), Laís Nunes (lutas), Joanna Maranhão (natação), Hugo Hoyama (tênis de mesa) e Emanuel Rêgo (vôlei de praia).
 
Breno Barros – Ministério do Esporte

 

Nota à imprensa

A despeito das acusações do marqueteiro Renato Pereira de que teria se encontrado com o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, em seu gabinete para tratar do direcionamento da licitação para contratação de empresa de publicidade, o ministro esclarece:

1 - Renato Pereira mente descaradamente. Ele nunca esteve no prédio do Ministério do Esporte, como afirma em sua delação, e jamais foi ao gabinete do ministro. Prova disso são os registros eletrônicos de entrada e saída do prédio.

2 - As licitações do Ministério são conduzidas por servidores técnicos, vinculados à respectiva área, sem qualquer ingerência do ministro.

3 - Estranha que a delação premiada dele ocorra depois que o Ministério multou sua empresa em R$ 5,5 milhões por ter desistido do contrato, depois de ter vencido o certame. Além da multa, a punição o inabilita a fazer contrato com qualquer ente público por um período de dois anos.

4 - Infelizmente, estamos vivendo uma era em que qualquer acusador mentiroso tem mais credibilidade do que os fatos verdadeiros.

ASCOM - Ministério do Esporte

Medalhista Olímpica de vôlei, Leila Barros afirma que Jogos Escolares em Brasília é mais um sonho da sua carreira

Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Atlanta 1996 e Sydney 2000, ouro nos Jogos Pan-americanos Winnipeg 1999, entre outras conquistas, Leila Barros alcançou o ápice como atleta profissional de vôlei. Hoje, Leila é secretária de Esportes, Turismo e Lazer do Governo do Distrito Federal e foi peça fundamental na definição da sede dos Jogos Escolares da Juventude Brasília 2017. A competição começa nesta quinta-feira (16.11) e vai agitar a capital federal até o próximo dia 25.

Medalhista olímpica Leila Barros considera o evento importante para o desenvolvimento do esporte nacional. Foto: Alexandre Castello Branco/COBMedalhista olímpica Leila Barros considera o evento importante para o desenvolvimento do esporte nacional. Foto: Alexandre Castello Branco/COB

“Estou realizando um sonho pessoal. Como atleta, disputei os Jogos Escolares Brasileiros, o antigo Jebs, sempre acompanhei a competição e tinha esse sonho de Brasília voltar a receber esse grande evento. A base do esporte brasileiro está na escola e essa parceria educação, cultura e esporte forma um tripé de cidadania fundamental para o futuro da nossa nação. Insisto, falo com todos os atletas para que se capacitem, para que a gente possa de fato tomar as decisões e fazer o esporte evoluir em todos os sentidos”, disse Leila, em reunião com os integrantes do Comitê Organizador dos Jogos Escolares da Juventude.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), em parceria com o Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e apoio da Estácio e do Governo de Brasília.

Leila é casada com o maior jogador de vôlei de praia do mundo, Emanuel Rego, que participará dos Jogos Escolares como Embaixador. Na reunião, ela disse que alcançou todos os seus objetivos como atleta e que agora fará de tudo para dar a sua contribuição para o esporte nacional.

“Tenho um sentimento de gratidão. Participei de três edições dos Jogos Olímpicos e sou muito grata a família esporte. Estou no lugar certo, não preciso me respaldar na imagem imaculada de atleta. Fui atleta com muito orgulho, mas agora eu dou a minha contribuição fora das quatro linhas. Eu me propus a ser uma soldado, defender o esporte com todas as forças. A continuidade dos Jogos Escolares é extremamente importante, um evento exemplar que não tem apenas o objetivo de alcançar o alto rendimento, mas principalmente formar cidadãos. Por isso mobilizei o governo inteiro para receber esses Jogos, porque sei da importância, vamos trabalhar nesses 15 dias com muita vontade”, afirmou Leila.

O diretor-geral dos Jogos Escolares da Juventude, Edgar Hubner, agradeceu todo o empenho de Leila e sua equipe na secretaria de esportes para trazer a competição novamente para a capital federal. “Agradeço imensamente à toda a equipe e principalmente à Leila, pelo empenho pessoal de trazer os Jogos para cá. É uma satisfação enorme para o COB voltar à Brasília com os Jogos Escolares. Foi uma batalha muito grande todo o processo e a partir deste momento somos um único comitê”, comentou Edgar.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil 

Com ênfase no esporte como desenvolvimento social, Governo Federal lança programa de combate à violência no Rio

O Governo Federal lançou, nesta segunda-feira (13.11), o Programa Emergencial de Ações Sociais para o Rio de Janeiro, com a expectativa de atender cerca de 50 mil crianças e adolescentes da capital do estado. Com investimento total de R$ 157 milhões, a meta é estimular a participação de jovens em atividades esportivas, culturais e de tecnologia para prevenir a violência nas áreas do Complexo do Lins de Vasconcelos, Complexo do Alemão, Complexo da Penha, Complexo da Maré, Chapadão/Pedreira, Cidade de Deus e Vila Kennedy, Rocinha, Baixada Fluminense e Complexo do Salgueiro (São Gonçalo).

Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social, o programa conta com ações dos ministérios do Esporte, da Defesa, da Educação, da Justiça, dos Direitos Humanos, da Cultura, da Saúde e da Secretaria Nacional da Juventude.

O presidente Michel Temer, a primeira-dama, Marcela Temer, e o governador Luiz Fernando Pezão, posam para foto com crianças e adolescentes durante lançamento do Programa Emergencial de Ações Sociais para o Rio de Janeiro. Foto: Marcos Corrêa/PRO presidente Michel Temer, a primeira-dama, Marcela Temer, e o governador Luiz Fernando Pezão, posam para foto com crianças e adolescentes durante lançamento do Programa Emergencial de Ações Sociais para o Rio de Janeiro. Foto: Marcos Corrêa/PR

“A palavra-chave de hoje é integração, porque o que se verifica aqui é uma cooperação entre o governo federal, o governo do estado e a prefeitura do Rio. O Brasil e o Rio querem paz, querem unidade”, afirmou o presidente da República, Michel Temer, em discurso para crianças e jovens que participam do programa Forças no Esporte, parceria entre os ministérios da Defesa e do Esporte.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, destacou que a prática esportiva é uma das principais ferramentas de transformação de jovens. “Hoje, essa cerimônia permite marcar a parceria de sucesso do Ministério do Esporte com as Forças Armadas, com um exemplo especial, que é programa Forças no Esporte. O CEFAN é um templo na formação de atletas no Brasil. Vamos participar desse programa novo aumentando o número de núcleos esportivos, sobretudo no Esporte e Cidadania para Todos”, disse Picciani. “Temos certeza de que os bons valores do esporte – principalmente união, jogo limpo e perseverança – contribuirão muito para uma vida melhor e com mais paz aos cariocas”, acrescentou.

A adolescente Hanlley Sousa Ribeiro é um exemplo real do trabalho de formação de atletas. “Represento todas as crianças e adolescentes que fazem parte do Forças no Esporte, onde estou desde 2014. Hoje, posso aproveitar a estrutura do legado olímpico para me aperfeiçoar no atletismo, modalidade que escolhi depois de conhecer várias outras. Algumas dessas crianças já compõem as seleções brasileiras de levantamento de peso e de lutas associadas”, disse Hanlley, sob muitos aplausos.

“Vamos dar oportunidade aos jovens que estão nessas áreas de risco para mostrar que um outro mundo é possível, fora da violência do crime organizado. Vamos apoiá-los para que possam desenvolver suas potencialidades e construir uma perspectiva de vida melhor”, afirmou o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra.

A cerimônia de lançamento do programa foi realizada no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN) e também contou com as presenças dos ministros da Justiça, Torquato Jardim, dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, e da Cultura, Sérgio Sá Leitão; além do almirante Ilques Barbosa Junior, representando o Ministério da Defesa; do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão; e do prefeito da cidade, Marcelo Crivella.

O Programa Emergencial de Ações Sociais para o Rio de Janeiro tem investimento total de R$ 157 milhões. Foto: Marcos Corrêa/PRO Programa Emergencial de Ações Sociais para o Rio de Janeiro tem investimento total de R$ 157 milhões. Foto: Marcos Corrêa/PR

Ações no âmbito do Ministério do Esporte

Será ampliado o programa Esporte e Cidadania para Todos, que tem por objetivo democratizar o acesso ao esporte a crianças, adolescentes e jovens, na faixa etária de 6 a 21 anos, que se encontram em situação de vulnerabilidade social ou cumprem medidas socioeducativas em Unidades de Internação do Estado do Rio de Janeiro.

Dentro do programa, está incluído o projeto Brincando com Esporte, executado nas férias escolares, com recursos específicos para aquisição de material esportivo e pedagógico, uniforme, contratação de recursos humanos para condução das atividades, além de coordenação, alimentação, transporte e divulgação.

O Esporte e Cidadania para Todos e o Brincando com Esporte desenvolvem modalidades de múltiplas vivências esportivas e artes marciais, priorizando atividades já praticadas nas regiões. O programa tem como objetivo a redução da violência, a criação de hábitos saudáveis, a inclusão social e a ampliação do conceito de cidadania.

As modalidades serão orientadas por professores e contarão com o auxílio de agentes comunitários, a partir de fundamentação pedagógica, subsidiada por processo de capacitação e material didático.

“O programa é fundamental para o desenvolvimento social e para a segurança pública do estado do Rio de Janeiro. Mas, acima de tudo, é fundamental para milhares de jovens. Disputaremos a mente de cada um deles com o tráfico de drogas, a criminalidade e o trabalho infantil, e apontaremos o caminho do estudo, do esporte e do crescimento pessoal”, afirma o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, Leandro Cruz.

A meta é implementar até 160 núcleos dos projetos do Ministério do Esporte, atendendo diretamente mais de 44 mil crianças e jovens, com a oferta de atividades físicas e esportivas, bem como danças, jogos e práticas culturais.

Leia também:
» Governo federal lança programa de combate à violência no Rio de Janeiro

Do Rio de Janeiro, Abelardo Mendes Jr, com informações do Ministério do Desenvolvimento Social
 

Salto para o Futuro, do Distrito Federal, vence o Brasileiro Interclubes de saltos ornamentais

A Associação Salto para o Futuro (ASF) foi a campeã do Campeonato Brasileiro Interclubes Grupos C e D de saltos ornamentais, realizado entre 9 e 11 de novembro, no Centro Olímpico e Paralímpico do Gama, no Distrito Federal. Paula Raíssa, Rafael Max, Maria Paula Vieira e José Arthur Abrantes foram premiados como melhores competidores em suas categorias no torneio, que é voltado para atletas com idade entre 11 e 13 anos.
 
Líder do ranking geral durante todos os dias, a ASF confirmou seu favoritismo durante as apresentações de sábado para conquistar o título do torneio com 381 pontos. Em segundo lugar ficou a equipe da Associação Brasiliense de Saltos Ornamentais, com 209 pontos e, em terceiro, o CIEF, com 191 pontos.
 
Torneio interclubes ajuda a revelar novos talentos da modalidade. Foto: CBDA/DivulgaçãoTorneio interclubes ajuda a revelar novos talentos da modalidade. Foto: CBDA/Divulgação
 
Segundo a técnica da equipe campeã, Pollyanna Lacerda, os atletas da ASF mostraram todo o seu talento e, além de tudo, o foco de competição necessário para desempenhar aquilo que treinaram durante todo o ano.
 
“Fiquei impressionada com o foco que eles tiveram. Isso fez com que eles entrassem para participar de maneira diferente. Eles conseguiram desempenhar todo o trabalho de todos os técnicos que é realizado em conjunto com as crianças. Nós temos uma estrutura de trabalho boa e isso refletiu na competição”, disse Pollyanna.
 
No Grupo C, para crianças de 12 e 13 anos, Rafael Max, do Clube Olímpico e Paralímpico do Gama, levou o título de melhor atleta masculino. Entre as meninas da mesma categoria, Paula Raíssa conquistou o troféu de melhor atleta ao fazer 57 pontos para seu clube. “Estou feliz de conquistar mais esse troféu. Treino muito para chegar aqui e fazer o melhor”, disse a campeã.
 
Já no Grupo D, para crianças de até 11 anos, Maria Paula Vieira, da ASF, levou o título de melhor atleta ao fazer 57 pontos para seu clube. Entre os meninos, José Arthur Abrantes, do CIEF, venceu as três provas que disputou e, além das medalhas de ouro, conquistou o título de melhor atleta do torneio
 
“Estou emocionado de conseguir todas essas medalhas. Isso tudo é por conta dos treinamentos que faço todos os dias, com amigos e treinadores. Agora quero melhorar para conquistar ainda mais títulos”, afirmou o campeão.
 
“No lado técnico, vimos atletas se destacando e torneios como este fazem com que eles tenham uma motivação a mais para continuar no esporte. O saldo foi bastante positivo”, disse o supervisor de saltos ornamentais da CBDA, Eduardo Falcão.
 
A competição foi realizada em uma parceria da CBDA e Correios, com o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), o Instituto Pró-Esporte, o Ministério do Esporte e a Lei de Incentivo ao Esporte.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos
 
 
 

Sobreviventes e familiares das vítimas do voo da Chapecoense recebem a Cruz e a Medalha do Mérito Desportivo

Os sobreviventes e as famílias das vítimas do acidente com o avião da Chapecoense, em novembro de 2016, foram homenageadas neste sábado (11.11), em Chapecó (SC), com a Cruz e a Medalha do Mérito Desportivo. O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, participou da cerimônia de entrega das honrarias, destinadas a todos os brasileiros que estavam no voo. Além disso, o Club Atlético Nacional de Medellín e a própria Chapecoense também receberam as medalhas.

Neto (E) recebe a medalha do ministro Picciani. O zagueiro representou os sobreviventes do acidente na cerimônia. Foto: Francisco Medeiros/MENeto (E) recebe a medalha do ministro Picciani. O zagueiro representou os sobreviventes do acidente na cerimônia. Foto: Francisco Medeiros/ME

Cruz e a Medalha do Mérito Desportivo. Foto: Francisco MedeirosCruz e a Medalha do Mérito Desportivo. Foto: Francisco MedeirosPara o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, a homenagem é um reconhecimento do povo aos heróis do esporte brasileiro. “A Cruz e a Medalha do Mérito Desportivo são as duas maiores honrarias do esporte. A entrega tem uma importância muito grande porque essa tragédia se tornou um marco para toda a população”, disse. Para Picciani, o esporte é feito de exemplos, feitos de superação, feitos heróicos, mas também de páginas tristes. “Mas até na tristeza, o esporte consegue levar bons exemplos, como a união, a solidariedade, a compaixão. Foi algo que marcou todo o Brasil, por isso a importância de o país reconhecer e fazer essa homenagem”, afirmou o ministro.

A cerimônia foi reservada, sem a presença de imprensa e de público. Ao todo, 68 famílias foram homenageadas. Na solenidade, os agraciados foram chamados de dez em dez e receberam as medalhas das mãos do ministro, do presidente da Chapecoense, Plínio David de Nês, do prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, e do deputado federal Celso Maldaner. O zagueiro Neto recebeu a Cruz e o Mérito Desportivo representando todos os sobreviventes do acidente.

O ministro destacou também a presença de muitas crianças no evento. Muitas delas, filhos de vítimas do acidente. “Elas terão mais um recordação de seus pais. Não podíamos deixar de fazer essa homenagem. O povo se mobilizou profundamente, assim como cada um de nós, com o triste acidente que aconteceu. Nós gostaríamos, assim, de expressar o nosso respeito aos heróis do esporte brasileiro", finalizou Picciani.

O presidente da Chapecoense, Plínio David de Nês, agradeceu a presença do ministro e o gesto de carinho com o clube, familiares, atletas e amigos. “Traz um conforto para as famílias, que recebem hoje, num misto de tristeza e alegria, essa honraria como reconhecimento do povo brasileiro àqueles que representaram dignamente o sonho de todo esportista brasileiro”, declarou.

Irmão do assessor de imprensa da Chapecoense Cléberson Fernando da Silva, uma das vítimas fatais do acidente, o advogado Everson Merino ressaltou o recebimento da homenagem e se emocionou ao lembrar da dedicação do irmão ao esporte. “É mais do que merecida essa homenagem aos desportivas, jornalistas e dirigentes que estavam no voo. O meu irmão dedicou a vida toda dele ao esporte. Desde criança até esse momento. Todos que estavam naquele voo estavam no ápice de suas carreiras, no ápice de suas vidas pessoais. Todos ficamos honrados em receber essa homenagem em nome de nossos entes queridos que se foram”, disse.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Culto e palestra

A Associação Chapecoense de Futebol organizou para este sábado mais dois eventos para os familiares e sobreviventes da tragédia do ano passado. Na parte da tarde, os presentes participaram de um culto ecumênico. Em seguida, os homenageados assistiram à palestra com psicólogos, que abordaram o luto e a superação.

Acidente

O voo CP2933 da companhia boliviana LaMia, que transportava a delegação da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, para a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, contra o Club Atlético Nacional, decolou no dia 28.11.16 de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, rumo a Rionegro, na Colômbia. Por volta das 22h (horário local), quando estava a cerca de 30 quilômetros do Aeroporto Internacional José María Córdova, a aeronave declarou emergência elétrica e caiu a poucos quilômetros da pista. Na aeronave viajavam 77 pessoas, entre jogadores, dirigentes, jornalistas e funcionários do clube. Apenas seis passageiros sobreviveram, sendo quatro brasileiros: os atletas Alan Ruschel, Jakson Follmann e Neto; e o jornalista Rafael Henzel.

» Mais fotos da cerimônia estão disponíveis no Flickr do Ministério do Esporte

 

Rafael Brais - Ministério do Esporte
 

 

Esporte terá investimento de R$ 51,34 milhões do Governo Federal até dezembro de 2018

Com o objetivo de entregar à população brasileira obras e ações para o crescimento da nação e o desenvolvimento social, o programa Agora, é Avançar foi lançado nesta quinta-feira (09.11) pelo presidente da República Michel Temer, no Palácio do Planalto. A iniciativa contempla investimentos no esporte da ordem de R$ 51,34 milhões. São 43 projetos vinculados ao Ministério do Esporte, sendo 28 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs) e 15 instalações esportivas, que vão beneficiar 22 estados.

O Esporte é uma das 11 pastas do governo que fazem parte do programa. O Agora, é Avançar contempla ainda as áreas de saúde, educação, transporte, saneamento, energia, defesa, habitação, comunicações e cultura. O programa vai retomar a execução de mais de 7.439 mil obras de infraestrutura que estão paradas em todo o Brasil. Para isso serão investidos R$ 130,97 bilhões até o próximo ano, recursos do Orçamento Geral da União, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e de empresas estatais.

Presidente Michel Temer destacou a importância de definir orçamento, início e fim das obras. Foto: Marcos Côrrea/PRPresidente Michel Temer destacou a importância de definir orçamento, início e fim das obras. Foto: Marcos Côrrea/PR

Para o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Fernando Avelino, a amplitude do programa, com integração de áreas e projetos, dará retorno incomensurável para a sociedade brasileira. “Antes de ser um grande atleta, a pessoa se forma para ser um grande cidadão, um grande ser humano, e essa nossa preocupação está sendo contemplada agora com o programa Avançar”, afirmou durante o lançamento da iniciativa, destacando projetos integrados nas áreas de esporte e educação.

Entre os Centros de Iniciação ao Esporte contemplados pelo programa, três já foram entregues: Maringá (PR), Arapongas (PR) e Uberaba (MG). Os outros 25 CIEs contemplam 16 estados. O secretário-executivo Fernando Avelino explica que a importância do investimento passa pela estruturação da base do esporte nacional. “Para chegar ao esporte de alto rendimento, o atleta tem que passar pela base e pela situação intermediária, e a base são justamente esses Centros de Iniciação ao Esporte”, disse.

Além dos CIEs, 15 projetos de edificações esportivas para o esporte de alto rendimento estão incluídos no programa Agora, é Avançar. Construção de pistas, centros e complexos esportivos, reforma e ampliação de estruturas e aquisição de equipamentos são os projetos que serão desenvolvidos em 10 estados.

Investimento

Durante o lançamento do programa Agora, é Avançar, alguns dos ministros envolvidos na iniciativa frisaram a importância da conclusão das obras de infraestrutura para o crescimento do país. “São obras estruturantes, escolhidas por critérios técnicos, claros, bem definidos, que garantem que as obras incluídas no programa tragam benéficos para a sociedade brasileira”, disse o ministro do Planejamento, Dyogo Henrique de Oliveira. “Quando você tem início, fim e orçamento definido, você está fazendo com muita responsabilidade”, completou o presidente Michel Temer.

Mateus Baeta - Ministério do Esporte  

Ministro Leonardo Picciani visita Planaltina de Goiás e conhece estrutura esportiva local

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, participou, nesta quinta-feira (09.11), de solenidade na Câmara Municipal de Planaltina (GO), conheceu o projeto e espaço do Estádio Municipal.

Planaltina é considerada uma das cidades mais violentas do estado de Goiás. Para o prefeito Davi Lima, o esporte, a educação e a cultura são as ferramentas necessárias para transformar a realidade local. “Ter um ministro em uma cidade do interior é um privilégio. Sou médico e penso na saúde da nossa população. Passei a sonhar com o esporte como fator de inclusão social. A nossa cidade, sem investimento em esporte há anos, já revelou campeões em várias modalidades. Acredito que o investimento no esporte é primordial para que os jovens não se interessem pelas drogas, além de resgatar tantos outros que estão no crime”, disse.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

A solenidade na Câmara Municipal contou com a presença de crianças e jovens de projetos esportivos, além do secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, Leandro Cruz, do secretário substituto de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, André Ribeiro Argôlo, a senadora Lúcia Vânia, o deputado federal Marcos Abrão, e o secretário de Esporte e Lazer de Planaltina, Fábio Lopes, e vereadores.

O ministro Leonardo Picciani e a senadora Lúcia Vânia conheceram a proposta de projeto de um complexo esportivo no Estádio Municipal, no bairro do Parque Sol Nascente. A ideia apresentada foi a da Vila do Esporte, junto com a reforma de dois campos de futebol, para consolidar o complexo esportivo na cidade. Serão realizadas reuniões técnicas para debater a proposta no Ministério do Esporte nas próximas semanas.

Picciani disse que os secretários da pasta analisarão os projetos apresentados. “O esporte é uma ferramenta fundamental na vida das pessoas, para ajudar no seu desenvolvimento social e, para aqueles que têm talento, uma possibilidade de dedicar uma vida no esporte e orgulhar os brasileiros como atletas de alto rendimento. Vamos definir as prioridades da cidade e vamos buscar dar uma resposta o mais breve possível para a população goiana”.

A senadora Lúcia Vânia revelou que fez o convite ao ministro ir à cidade para que ele possa ouvir os anseios da população goiana. “Comecei a andar pelo estado de Goiás e comecei a ouvir os prefeitos e os moradores. Percebi que muito mais do que fazer as reivindicações, as pessoas querem ser ouvidas. Foi aí que tive a ideia de propor ao ministro Leonardo Picciani para ele conhecer, escutar as pessoas e levantar a autoestima da cidade”, disse.

O ministro Leonardo Picciani agradeceu o convite da senadora. “É uma honra vir aqui. O meu trabalho é conhecer, debater e atuar em favor do esporte brasileiro e da gestão pública. Agradeço a senadora pela condução à frente da comissão de Educação, Cultura e Esporte no Senado Federal e que teve uma atuação extraordinária em favor do esporte brasileiro”.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Breno Barros – Ministério do Esporte 

Jornalistas de norte a sul do país participam de encontro no Ministério do Esporte

Jornalistas de 15 veículos de norte a sul do país participaram, nesta quinta-feira (9.11), no auditório do Ministério do Esporte, em Brasília, da 10ª edição do Encontro Nacional de Editores, Colunistas, Repórteres e Blogueiros - ENECOB.

Na ocasião, além de receberem as boas-vindas do ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e de terem a oportunidade de conversarem com o responsável pela pasta sobre questões referentes ao orçamento do ministério para 2018, entre outros temas, os jornalistas acompanharam diversos painéis que trataram de programas importantes como a Bolsa-Atleta, os Centros de Iniciação ao Esporte - CIEs, o trabalho da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem - ABCD e a atuação do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem - TJD-AD.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, dá as boas-vindas aos participantes do ENECOB. Foto: Francisco Medeiros/MEO ministro do Esporte, Leonardo Picciani, dá as boas-vindas aos participantes do ENECOB. Foto: Francisco Medeiros/ME

“Quero colocar toda a equipe do ministério à disposição de todos para que a gente possa sempre contribuir para ter transparência e precisão nas informações e com isso poder debater na sociedade aquilo que os brasileiros esperam do esporte. Afinal, o esporte brasileiro é um motivo de orgulho da nossa população pelo feito e pelo talento de nossos atletas. O Ministério do Esporte tem o dever de, nessa direção, fomentar, buscar aperfeiçoar e tentar contribuir para os melhores resultados do esporte brasileiro e também para que o esporte esteja mais perto dos brasileiros, de um modo geral, independentemente deles se tornarem campeões ou atletas de rendimento. Que eles possam ter, no seu dia a dia, os bons valores que o esporte traz”, afirmou o ministro.

“Quero parabenizar a todos pela escolha dos temas. Teríamos outros temas do Ministério para tratar, mas acho que aqui nós tratamos de temas fundamentais e principais. Os senhores e senhoras, que são experientes na cobertura jornalística, vão poder aprofundar os conhecimentos sobre esses temas e também, se for o caso, contribuir com sugestões e até com as críticas positivas, que são sempre bem recebidas pela nossa equipe de forma construtiva”, encerrou Leonardo Picciani.

Ao final, os jornalistas fizeram uma avaliação da iniciativa do Ministério do Esporte e apoiaram o evento. “A interação com os palestrantes foi muito proveitosa”, declarou o blogueiro do UOL Eduardo Ohata. “Tenho a certeza de que será útil para a produção de várias matérias no futuro”, prosseguiu.

A opinião é compartilhada por Daniel Leal, repórter do Diário de Pernambuco. “Serviu para a gente conhecer mais de perto figuras que nós só imaginávamos em um sistema burocrático. Vamos tirar daqui muitas pautas. Um evento como esse planta uma semente de conhecimento no jornalista”, afirmou.

O secretário da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem - ABCD, Luiz Celso Giacomini, durante palestra concedida nesta quinta-feira aos jornalistas. Foto: Francisco Medeiros/MEO secretário da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem - ABCD, Luiz Celso Giacomini, durante palestra concedida nesta quinta-feira aos jornalistas. Foto: Francisco Medeiros/ME

“Gostei bastante. Eu estive em um ENECOB no Rio de Janeiro focado nas Olimpíadas. Poder falar com o ministro aqui, conhecer as pessoas e estar com colegas de outros veículos foi muito proveitoso. Lá no Sul ficamos longe de tudo”, pontuou o editor-assistente do Correio do Povo, Amauri Knevitz Júnior. “Foi bom para fazer contatos, conhecer mais gente e fazer mais fontes, além de aprender mais um pouco sobre a ABCD”, completou Diego Garcia, repórter da ESPN.

Do lado dos palestrantes, Luciano Hostins, presidente Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem, classificou a oportunidade como fundamental no processo de fazer com que as informações circulem de um modo mais eficiente.

“É muito válido e nós temos que levar sempre as melhores e mais aprofundadas informações para quem, de fato, vai levá-las para o público. Um evento desta natureza é importante para democratizar as informações”, encerrou o presidente do TJD-AD.

Luiz Roberto Magalhães - Ministério do Esporte

 

 

Crianças do Forças no Esporte participam de atividades durante o Mundial Militar de Vôlei de praia

Oitenta crianças e adolescentes que participam do Programa Forças no Esporte (Profesp) e do Projeto Viva Vôlei marcaram presença no 2º Campeonato Mundial Militar de Vôlei de Praia, no Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), no Rio de Janeiro.

Foto: Ministério da DefesaFoto: Ministério da Defesa

Os jovens assistiram aos jogos, tiveram palestra com a atleta Talita Antunes e participaram de clínica nas quadras de vôlei de praia do CCFEx. A ação foi organizada em parceria entre a Federação Internacional de Vôlei (FIVB), a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e o Conselho Internacional de Esportes Militares (CISM).

Foto: Ministério da DefesaFoto: Ministério da DefesaO Forças No Esporte é desenvolvido em parceria pelos ministérios da Defesa, do Esporte e do Desenvolvimento Social. O projeto está presente em 93 municípios de todos estados e do Distrito Federal e envolve 175 organizações militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea do Brasil. O programa beneficia mais de 20 mil crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, com idades entre seis e 18 anos, regularmente inscritos no sistema de ensino público.

No Rio de Janeiro, o programa funciona em dois locais: no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR/RJ), em Bonsucesso, perto de uma das maiores favelas da América Latina, no Complexo da Maré, e no 11º Grupo de Artilharia de Campanha, na Vila Militar, onde atendem os participantes em forma multidisciplinar. No CPOR-RJ são atendidos 200 alunos divididos em dois núcleos: um de 80 crianças, no turno da manhã, e 120 na parte da tarde, nos contraturnos escolares.

Fonte: Ministério da Defesa 

 

Fase final da Liga do Desporto Universitário de Tênis tem início nesta terça em São Paulo

De 7 a 12 de novembro, São Paulo será a sede da fase final da Liga do Desporto Universitário de Tênis, que definirá os campeões brasileiros universitários de 2017 da modalidade. A competição receberá os atletas vencedores das quatro primeiras fases da LDU, que foram realizadas entre maio e junho nas cidades de São Luís, Natal, Vitória e Curitiba. Os universitários vêm representando os estados do Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Distrito Federal, São Paulo e Ceará.

Os jogos serão realizados na AB Academia de Tênis (Rua Francisco Marcondes Vieira, 241 - Jardim Lar São Paulo – Vila Sônia), e a entrada para o público é gratuita.

Sistema de classificação

A partir deste ano, a LDU de Tênis passou a contar com cinco etapas, divididas em fases chamadas Conferências – Norte, Nordeste, Central e Sul. Na Conferência Central foram incluídos o Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Espírito Santo e o Rio de Janeiro. A Conferência Sul abrangeu o Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. As duas Conferências aconteceram entre 29 de maio e 3 de junho, em Vitória e Curitiba, respectivamente.
Na Conferência Norte, foram compreendidos todos os estados da Região Norte do país, além do Maranhão. A Conferência Nordeste abrangeu os estados da Região Nordeste, com exceção do Maranhão. As duas foram realizadas entre 8 e 13 de abril, em São Luís e Natal, respectivamente.

Gabriel Andrade foi o vencedor da Conferência Norte. Foto: CBDUGabriel Andrade foi o vencedor da Conferência Norte. Foto: CBDU

Nesta semana, os vencedores das quatro Conferências disputam o título de campeão nacional brasileiro. Por terem vencido a primeira fase, chegam a São Paulo com as despesas de hospedagem e alimentação pagas, além de serem os cabeças de chave da competição final. Junto a eles, também competem alunos-atletas de outras instituições, dando mais peso à fase final.

Confira os tenistas vencedores da fase de Conferências, e que disputarão a fase final em São Paulo: Gabriel Costa Ferreira Andrade, da UNICEUMA-MA, vencedor da Conferência Norte; Barbara Cristina Lopes Pereira Campos e Guilherme Aranha Lacerda, da UNB-DF, vencedores da Conferência Central; Alessandra Mecchi de Oliveira e Antonin Scaff Haddad Bartos, da UNIP-SP, vencedores da Conferência Sul.

Segundo o presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Luciano Cabral, há uma grande expectativa para que se tenha um excelente nível técnico nesta etapa final. “Essa fase da LDU tem um novo modelo, onde iremos reunir os campeões das quatro Conferências, então, automaticamente teremos as quatro melhores Instituições de Ensino Superior em cada modalidade e gênero disputando a fase final. É um formato onde a gente procura dar possibilidade para que todas as instituições joguem a partir dos seus estados, mas que na fase final, na ponta, cheguem as melhores, e a gente consiga ter a excelência do esporte universitário brasileiro”, pontuou.

A Liga do Desporto Universitário de Tênis é uma realização da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), em parceria com a Federação Universitária Paulista de Esportes (FUPE). Patrocínio do Banco Itaú, Onza Indústria de Confecções e Super Bolla. Apoio do Ministério do Esporte, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Fonte: Confederação Brasileira de Desporto Universitário

 
 
 

Distrito Federal recebe Brasileiro interclubes de saltos ornamentais nas categorias de base

O Centro Olímpico e Paralímpico do Gama, no Distrito Federal, recebe, a partir desta quinta-feira (09.11), o Brasileiro Interclubes de saltos ornamentais para atletas entre 11 e 13 anos. A competição é a principal da categoria no país.

Ao todo, oito clubes estão inscritos e mais de 60 atletas participarão das provas de trampolim de 1 metro, trampolim de 3 metros e plataforma, todas individuais, além da prova de trampolim de 1 metro sincronizada.

Foto: CBDAFoto: CBDA

Segundo o supervisor de saltos ornamentais da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Eduardo Falcão, o fato de a competição ser realizada no Distrito Federal é muito importante, já que o local possui uma estrutura privilegiada para atletas desta faixa etária.

“O Centro Olímpico e Paralímpico do Gama, sem dúvida, é uma das melhores estruturas do país e, para o desenvolvimento da competição para crianças e adolescentes desta faixa etária, é muito importante que tenhamos boa estrutura. Tenho certeza de que será uma competição muito bacana e com clubes de diversos estados do país”, falou.

As provas serão sempre disputadas no período da manhã e da tarde, com intervalo para almoço. A previsão é que a competição comece às 9h e cada etapa termine por volta das 17h45.

A competição é realizada mediante parceria entre a CBDA, o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), Instituto Pro Brasil, Lei de Incentivo ao Esporte e Ministério do Esporte.

PROGRAMAÇÃO

09.11 – QUINTA-FEIRA
9h às 12h Abertura Oficial

Trampolim de 1m Feminino Grupo D
Trampolim de 3m Masculino Grupo D

14h às 18h Plataforma Feminino Grupo C
Trampolim de 3m Masculino Grupo C
Trampolim de 1m Feminino Sincronizado Grupos C/D

10.11 – SEXTA-FEIRA
9h – 12h Plataforma Masculino Grupo D
Trampolim de 3m Feminino Grupo D
Trampolim de 1m Masculino Grupo C

14h às 18h Trampolim de 1m Feminino Grupo C
Plataforma Feminino Grupo D
Trampolim de 1m Masculino Sincronizado Grupos C/D

11.11 – SÁBADO
9h às 12h Trampolim de 1m Masculino Grupo D
Trampolim de 3m Feminino Grupo C
Plataforma Masculino Grupo C

Fonte: Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos

Centro Nacional de Ciclismo, em Londrina, entra na reta final para abertura

O Centro de Treinamento Nacional de Ciclismo entrou na última fase de preparação para o início das atividades em Londrina (PR). Projeto inédito no país, a instalação pretende garantir o aperfeiçoamento técnico e físico de ciclistas de alto rendimento de diferentes disciplinas, e auxiliar a preparação dos brasileiros para as principais competições internacionais e para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de de Tóquio, em 2020.

A estrutura conta com prédio de 700m² e pista de BMX com padrão da União Ciclística Internacional (UCI). Entre as facilidades do local estão sala de musculação, bike indoor, treino funcional, sala de fisioterapia e de recuperação, refeitório, auditório e vestiários. Tal lista permite que todas as modalidades do ciclismo olímpico sejam beneficiadas, como BMX, BMX freestyle park, estrada, pista e mountain bike.

Pista de BMX e estrutura física do CT estão concluídas. Fotos: DivulgaçãoPista de BMX e estrutura física do CT estão concluídas. Fotos: Divulgação

"Com os equipamentos, os atletas serão submetidos a avaliação física completa para um desenvolvimento criterioso. Pretendemos trabalhar com as diferentes disciplinas do ciclismo", disse o presidente da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), José Luiz Vasconcellos.

Com a estrutura do CT pronta, o Ministério do Esporte liberou na última semana R$ 1.334.988,90 para a aquisição de equipamentos. A prefeitura vai investir R$ 17.598,98 de contrapartida. A ação é a última etapa necessária para o início das atividades.

A infraestrutura é administrada pela Fundação de Esportes de Londrina. O órgão vai abrir licitação para adquirir os equipamentos. Serão comprados materiais para mobília, informática, fisioterapia, fisiologia, musculação e ar condicionado. A proposta é abrir chamada pública no futuro para que uma entidade especializada possa gerir o equipamento esportivo.

"É uma obra que esperamos há muito tempo. Já estamos trabalhando para lançar o edital e adquirir os equipamentos. Queremos começar o quanto antes. Vamos promover novos eventos para envolver a população local e montar escolinhas de ciclismo para toda a comunidade", disse o diretor-presidente da Fundação de Esporte de Londrina, Fernando Madureira.

Para Priscilla Carnaval, CT pode deixar brasileiros em condição de igualdade com os melhores do mundo. Foto: DivulgaçãoPara Priscilla Carnaval, CT pode deixar brasileiros em condição de igualdade com os melhores do mundo. Foto: Divulgação

Quatro etapas
A estrutura foi construída em quatro fases. A primeira foi a implantação das pistas de BMX de Challenger e BMX Supercross. A segunda foi a construção do prédio do Centro de Treinamento. A terceira foi a implementação das áreas de escritórios abaixo da plataforma de largada da pista de BMX. A aquisição dos equipamentos é a última fase.

Das cinco provas olímpicas que serão atendidas, os pilotos de BMX serão protagonistas no equipamento. Além de serem beneficiados pela estrutura de avaliação física e técnica, eles poderão utilizar a pista oficial para treinamento. Atletas de todo o país poderão agendar períodos no local.

A classificação do BMX para os Jogos de Tóquio 2020 tem início em junho de 2018. Os atletas irão buscar pontos no ranking internacional durante o Mundial do Azerbaijão. Os principais pilotos do país terão ainda na temporada dez etapas da Copa do Mundo, além dos campeonatos sul-americano e pan-americano.

A atleta olímpica Priscilla Carnaval Stevaux, 23 anos, espera que a estrutura seja um diferencial na preparação para Tóquio. "Acredito que vai mudar a realidade da modalidade. Os atletas terão uma esperança maior para o futuro do ciclismo nacional e motivação para continuar na busca por resultados inéditos", disse.

Segundo Priscilla, os brasileiros ainda buscam no exterior condições de igualdade para enfrentar os principais atletas do continente. Com o equipamento, avalia, mais pilotos terão a oportunidade de treinar no mesmo padrão dos melhores do mundo. "Na última vez que competi na etapa da Copa do Mundo, tive que viajar com antecedência à Argentina para poder treinar. Em pouco tempo, consegui resultado expressivo. Isso mostra que os brasileiros têm condições de competir contra os melhores", disse.

O atendimento multidisciplinar é o diferencial do CT. Além dos atletas, o espaço será aberto para cursos de capacitação de técnicos e de profissionais que atuam no ciclismo em diversas áreas profissionais, como treinamento, fisiologia, fisioterapia e nutrição.

Vocação local
Londrina tem vocação para o ciclismo: 454 atletas da cidade são filiados à confederação da modalidade. As regiões Sudeste e Sul concentram cerca de 5 mil atletas. O Brasil conta com mais de 8,5 mil ciclistas filiados à confederação brasileira nas diferentes disciplinas.

De olho na renovação das seleções brasileiras, a proposta do centro é receber atletas das categorias infantil e juvenil, além de atender a população local com atividades de fomento ao esporte e de recreação.

"Além dos atletas de alto rendimento, a ideia é atender a base do ciclismo local do Paraná. Será um trabalho de desenvolvimento do esporte. A história da modalidade está ligada diretamente com o estado, pois sempre foi um grande celeiro do ciclismo de estrada e de velódromo no país. Teremos a oportunidade de lapidar novos talentos", explicou o presidente da CBC.

Breno Barros – RededoEsporte.gov.br

Aberta chamada pública com R$ 7 milhões para projetos esportivos nacionais

O Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (6.11) traz uma Chamada Pública para selecionar projetos voltados para a promoção e o desenvolvimento do esporte da base ao alto rendimento no Brasil. Por meio do orçamento do Ministério do Esporte, a União prevê investir R$ 7 milhões em 2018 na preparação de atletas, qualificação da gestão e melhoria e articulação de infraestruturas esportivas. A chamada pública tem como um dos objetivos garantir a melhor preparação dos atletas brasileiros para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, em 2020.

» Confira o texto completo da Chamada Pública 

Organizações da Sociedade Civil (OSCs) habilitadas no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (Siconv) podem enviar propostas até 6 de dezembro de 2017. Cada instituição terá no máximo um projeto aprovado. Caso ocorra empate entre propostas, a preferência será para aquelas que indicarem o Parque Olímpico da Barra como local de execução.

Projetos que tenham o Parque Olímpico da Barra como palco terão prioridade na avaliação. Foto: Ramon MoreiraProjetos que tenham o Parque Olímpico da Barra como palco terão prioridade na avaliação. Foto: Ramon Moreira

O documento prevê possibilidades de custeio de equipe técnica multidisciplinar, de acompanhamento e treinamento de atletas, além da participação em competições nacionais e internacionais e da capacitação de recursos humanos (em eventos como cursos, congressos e conferências). O resultado preliminar será divulgado em 2 de fevereiro de 2018. As propostas oficialmente selecionadas serão conhecidas em 22 de fevereiro.

Segundo o texto, assinado pela Secretaria de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, a pasta espera fomentar a detecção de talentos, estimular a participação dos atletas de base e da seleção principal nas principais competições esportivas, viabilizar intercâmbios e incluir o Brasil como sede das principais competições esportivas do mundo.

Entre os objetivos específicos listados estão dar apoio para atletas alcançarem índices e vagas para Tóquio, contribuir para a melhoria da posição do Brasil no quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, fomentar a detecção de talentos, equipar centros de treinamento, elevar o nível de conhecimento teórico e prático dos profissionais da "cadeia produtiva" do esporte e incluir o Brasil como sede das principais competições esportivas do mundo.

Ascom - Ministério do Esporte

Evento debate fortalecimento dos clubes e premia iniciativas de destaque

Um resgate histórico em forma de livro que revelou como a memória do Clube Bahiano de Tênis se confunde com a da capital baiana. Um trabalho de comunicação que transformou associados do Mampituba, em Criciúma (SC), em personagens de álbum de figurinhas. Uma ação que fez do tradicional evento de debutantes do Curitibano (PR) um trabalho social com idosos e crianças em situação de risco. O sucesso dos investimentos na vela que fez do Yacht Clube de Salvador referência mundial. O Centro Cultural do Minas Tênis, em Belo Horizonte, que transcendeu os muros da agremiação e se consolidou como patrimônio da cidade. A celebração dos 150 anos da Sogipa, criado nos tempos da monarquia de Dom Pedro II, num época de Porto Alegre com 30 mil habitantes. Hoje, só o clube tem 30 mil associados. E o reconhecimento ao trabalho de Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo e "do ano", por triplicar o faturamento do clube e transformar o time na marca mais valiosa do futebol brasileiro.



A lista retrata os homenageados na noite desta sexta-feira (3.11) na abertura oficial do Congresso Brasileiro de Clubes, realizado no hotel Windsor Oceânico, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O evento segue com agenda oficial até este sábado e é considerado o maior e mais importante do segmento clubístico do país. Entre palestras, mesas-redondas e oficinas, reúne presidentes e dirigentes dos clubes, grande nomes do esporte, autoridades e personalidades de destaque.

"É inegável o quanto a parceria com a Fenaclubes e o Comitê Brasileiro de Clubes nos proporcionou uma virada nos esportes olímpicos. Tivemos 18 representantes nos Jogos Rio 2016. No campo esportivo e político, também avançamos bastante. O faturamento saltou de R$ 200 milhões para R$ 600 milhões. A Lei do Profut foi um grande avanço", afirmou Bandeira de Mello, no palco.

Também homenageado na cerimônia, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, enfatizou o papel estratégico dos clubes, principalmente num cenário econômico adverso. "Eu só posso agradecer pela parceria, principalmente num ano dificílimo, de restrições orçamentárias e de investimentos públicos no período pós-olímpico. Os clubes, grande matriz de formação dos atletas brasileiros, souberam compreender, inovar e ter sucesso. Isso nos deixa o sentimento de confiança, de que o esporte brasileiro é possível pela ação de cada um desses homens e mulheres responsáveis pela formação dos campeões e das campeãs nos clubes", afirmou Picciani.



Gian Marco Biglia, presidente do Clube Bahiano de Tênis, ressaltou que o trabalho de revitalizar o clube, que mereceu o reconhecimento público, tinha de partir do orgulho. "Mas sem história, não há orgulho. Foi por isso que fomos atrás desse resgate em livro. Foram mais de 500 documentos consultados e entrevistas com historiadores e associados. Na essência, descobrimos que a história do clube é a história de comerciantes, políticos e artistas de uma cidade em erupção. Muitas das ideias que fizeram de Salvador o que é surgiram ali, no clube", afirmou.

Debates
Realizado pela Confederação Nacional dos Clubes - Fenaclubes, com apoio do Comitê Brasileiro de Clubes e Sindi-Clube, o congresso tem foco na excelência da gestão e na integração e troca de conhecimentos. Dentro do contexto da gestão, algumas das discussões nas palestras envolvem assuntos como o impacto das mudanças na reforma trabalhista no dia a dia das relações de trabalho dos clubes, as responsabilidades dos administradores em época de crise e os tempos de mudança como fatores para oportunidade e inovação. No plano das personalidades esportivas, Arthur Antunes Coimbra, o Zico, foi a atração principal desta sexta-feira.

Já neste sábado, um dos destaques é a palestra motivacional com o psicólogo e consultor Waldez Ludwig, sobre estratégia, excelência, inovação e talento nos clubes. Waldez é formado em psicologia pela UnB e em teatro pela Fundação Brasileira de Teatro. Trabalha há mais de 22 anos como consultor independente.

No período da tarde, o campeão olímpico Nalbert Bitencourt vai falar sobre "A jornada de um líder". Ex-atleta do vôlei de quadra e de praia, Nalbert acumula o título de campeão do mundo em três categorias: infanto-juvenil (Mundial de 1991, com 17 anos); juvenil (Mundial de 1993, com 19 anos) e adulto (Mundial de 2002, com 28 anos). Sagrou-se campeão olímpico nos Jogos de Atenas, na Grécia, em 2004 e atua como comentarista na Sportv.

Outras atividades paralelas são as oficinas técnicas e jurídicas, com a presença do superintendente técnico do CBC, Lars Grael. Na oportunidade, serão debatidos temas como governança, transparência e integridade nos clubes formadores de atletas, além de execução e prestação de contas de recursos públicos.


Repasses da Lei Agnelo/Piva

Desde 2011, uma mudança na Lei Pelé, feita pela Lei 12.395/11, incluiu a CBC como beneficiária da arrecadação das loterias da Caixa Econômica Federal, ao lado do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). A exigência da legislação é que os recursos sejam utilizados em projetos de formação de talentos olímpicos e paralímpicos. Não podem ser aceitas propostas que não contribuam com o objetivo de detectar e formar atletas. Desde 2011, uma mudança na Lei Pelé, feita pela Lei 12.395/11, incluiu a CBC como beneficiária da arrecadação das loterias da Caixa Econômica Federal, ao lado do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). A exigência da legislação é que os recursos sejam utilizados em projetos de formação de talentos olímpicos e paralímpicos. Não podem ser aceitas propostas que não contribuam com o objetivo de detectar e formar atletas.

A verba começou a ser aplicada em 2014, destinada ao fomento, desenvolvimento e à manutenção do esporte, à preparação técnica, à compra de equipamentos e à participação em competições. Até 2020 serão investimentos estimados em R$ 66,9 milhões.

“O CBC tem esse papel de repassar, de descentralizar recursos públicos oriundos da loteria esportiva para clubes formadores de atletas”, explicou Lars Grael, em bate-papo ao vivo promovido pelas redes sociais do Ministério do Esporte. “Não é um trabalho a curto prazo. O CBC fez vários editais desde que começou a descentralizar recursos, em 2014, para aquisição de equipamentos, participação em competições, contratação de equipe técnica e de apoio. É muito importante esse suporte ao atleta em formação”, disse.

Com isso, o ciclo para Tóquio, em 2020, conta um instrumento para impulsionar o crescimento técnico e esportivo da base nacional. Até os Jogos do Japão, os jovens de diferentes modalidades irão competir em Campeonatos Brasileiros entre os principais clubes formadores do país. Ao todo, serão 248 eventos interclubes ao longo de três anos. A previsão é de que mais de 90 mil jovens sejam beneficiados em 17 modalidades olímpicas e quatro paralímpicas.

As competições têm garantidas o custeio de despesas de passagens aéreas e de hospedagens dos filiados dos clubes participantes e são organizadas por parceiros do CBC. "É uma atitude pioneira, que promete mudar a realidade do esporte no país, pois mais atletas terão condições de incrementar sua formação", disse o presidente do CBC, Jair Alfredo Pereira.

O presidente da Confederação Nacional dos Clubes, Arialdo Boscolo, antecipou, ainda, o próximo foco do interesses dos clubes: o esporte escolar e universitário. "Estamos numa conversa importante com o ministério e as entidades especializadas para realizarmos um campeonato interclubes escolar e universitário", disse.

PREMIADOS DA NOITE

Resgate histórico
Clube Bahiano de Tênis (BA) - Livro que parte do centenário do clube, completado em 2016, para narrar a história da agremiação (e de Salvador)

Ação de comunicação
Clube Mampituba, de Criciúma (SC)
Entre as inovações, um álbum de figurinhas com todos os participantes de um torneio interno de futebol

Ação social
Clube Curitibano (PR)
Tradicional Baile de 15 anos incluiu uma ação social com as debutantes com idosos e crianças em situação de vulnerabilidade, com visitas, assistência e a coleta de 1.700 itens para doação

Destaque Esportivo
Yacht Clube da Bahia
Com auxílio de recursos do Comitê Brasileiro de Clubes, uma equipe multidisciplinar e um conjunto de equipamentos de qualidade, se transformou numa referência nas categorias de base da vela

Destaque Cultural
Minas Tênis Clube (MG)
Centro Cultural do clube é uma referência na cidade, com mais de 60 mil visitantes nas galerias de arte e mais de 500 mil espectadores no teatro, além de ações voltadas para memória, livros, filmes e letras

Clube histórico
Sogipa (RS)
Agremiação completou 150 anos. Quando foi criado, Dom Pedro II era o nosso monarca e Porto Alegre tinha menos de 30 mil habitantes. Hoje, o clube tem mais de 30 mil associados.

Presidente do ano
Eduardo Bandeira de Mello (Clube de Regatas Flamengo - RJ)
Entre outras conquistas, clube saiu de um faturamento anual de R$ 200 milhões para R$ 600 milhões. É hoje a marca mais valiosa do futebol brasileiro. Clube teve 18 representantes nos Jogos Rio 2016. Foi campeão carioca invicto de futebol em 2017. E é pentacampeão do NBB

Ascom - Ministério do Esporte

Lei de Incentivo: Equipe paralímpica da ABDA garante 11 medalhas no Circuito Loterias Caixa de Natação

A equipe paralímpica da Associação Bauruense de Desportos Aquáticos (ABDA) participou no último final de semana da última etapa nacional do Circuito Loterias Caixa de Natação, promovida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), em São Paulo. Os atletas do projeto, que é desenvolvido por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, conquistaram uma medalha de ouro, seis pratas e quatro bronzes. Na classificação geral, a ABCDA terminou o evento, disputado no Centro Paralímpico de São Paulo, em oitavo lugar.


A etapa do campeonato foi mais forte do que as anteriores, com atletas convocados para o Mundial de Natação em ritmo final de treinamento e trazendo também atletas novos ao circuito.

“Nossos atletas foram guerreiros nessa última etapa, participaram de todas as provas em que puderam ser inscritos, o que gerou um nível de exaustão muito grande e mesmo assim não deixaram de nadar para seus melhores tempos ou muito próximo disso, estamos muito felizes com os resultados”, comemorou Rayssa Cappelin, técnica da ABDA.

A atleta Glauciene Martino Ribeiro conquistou a medalha de ouro nos 50m livre (S6), vice-campeã nos 100m livre e 5º lugar nos 100m peito. Lucas Simões (S7) garantiu o título de vice-campeão nos 50m, 100m e 400m livre e 3ª colocação nos 200m medley e 100m peito.

Matheus Andrade (S13) sagrou-se vice-campeão nos 100m costas, 3º colocado nos 400m livre e 200m medley, tendo batido seu recorde pessoal nas seis provas nadadas. Ricardo Vitório (S9) garantiu o 5º lugar nos 400m livre e também recorde pessoal da prova.

Waldir Rodrigues (S5) conquistou a medalha de bronze nos 50m borboleta e 4º lugar nos 200m medley, também batendo recorde pessoal da prova. Sonia Coppi (S5) foi 3º lugar nos 50m borboleta (recorde pessoal da prova) e 4º lugar nos 50m livre e 50m costas.

Ana Laura Vieira (SB9) classificou-se na 5ª colocação nos 100m peito. No revezamento medley, a ABDA garantiu o inédito 5º lugar do campeonato.

A equipe ainda tem o Campeonato Paulista no mês de dezembro e os Jogos Abertos, onde todos pretendem melhorar ainda mais as marcas pessoais.

As atividades da ABDA são desenvolvidas com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e recebe o patrocínio das empresas: Zopone Engenharia e Comércio LTDA., Z-Incorporações, CVC, Pernambucanas, BNP Paribas, Lei de Incentivo ao Esporte, Ministério do Esporte, Grupo Multicobra, Semel e BTC.

Fonte: Associação Bauruense de Desportos Aquáticos

Ministério do Esporte apresenta o programa Seleções do Futuro em evento da CBF

O Ministério do Esporte, representado pelo diretor de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, André Argôlo Ribeiro, apresentou nesta terça-feira (31.10), no Rio de Janeiro, o programa Seleções do Futuro em evento realizado na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O Seminário de Responsabilidade Social, Prevenção ao Crime e Proteção de Jovens no Contexto do Esporte, organizado pela CBF Social em parceria com a Organização das Nações Unidades (ONU), teve o objetivo debater a promoção da paz por meio do futebol.

Várias personalidades ligadas ao tema participaram do workshop com o objetivo de compartilhar experiências e abordar o tema cada vez mais relevante no esporte mais praticado no Brasil. Jairzinho, campeão da Copa do Mundo de 1970 e responsável por projeto social no Rio de Janeiro; Jorginho, oito vezes campeão do mundo de Beach Soccer; e Gabriel Dias, bicampeão mundial de futsal, estiveram presentes.

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

A programação incluiu painéis como Iniciação ao Futebol, Futsal e Beach Soccer; Habilidades para a Vida no contexto do Esporte; Desafios e oportunidades para programas de habilidades para vida no contexto esportivo juvenil (roda de conversa); Proteção integral dos direitos de crianças e adolescentes no esporte.

Para o diretor do Ministério do Esporte, André Argôlo Ribeiro, o poder público tem a missão de fomentar a prática de atividades físicas, desenvolver modalidades esportivas e promover a formação do cidadão. "O programa Seleções do Futuro foi lançado para atender esses três pilares. Nosso objetivo principal não é descobrir craques, mas dar oportunidades aos jovens e contribuir para construção do caráter deles", disse. "Esses ensinamentos, aliados ao esporte, são fundamentais para a termos cidadãos do bem no futuro".

Ribeiro explicou também que o chamamento público para o Seleções do Futuro está aberto até dia 10 de novembro e que os entes públicos devem cadastrar suas propostas no site do Ministério do Esporte. O diretor agradeceu ainda a participação de Jairzinho como embaixador do programa. "É um honra ter o eterno Furacão como grande ícone para os jovens que integrarão o Seleções do Futuro", afirmou.

Outros programas foram tratados no encontro. Nívio Nascimento, representante do escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime no Brasil, apresentou o programa "Vamos Nessa", que trata de prevenção por meio do esporte, estimulando o diálogo e a participação. Diogo Netto, gerente de Desenvolvimento Técnico da CBF, apresentou o "Gol do Brasil", com metodologia focada na formação de cidadãos por meio da CBF Social.

O secretário-geral da CBF, Walter Feldman, deu as boas-vindas aos participantes do seminário e, em seguida, destacou o esporte como ferramenta de proteção e de cidadania. "Para nós o futebol é muito mais do que a competição, do que o jogo. Ele é um instrumento importantíssimo de educação, de combate às drogas. Por isso que a CBF Social existe. Queremos que as próximas gestões da CBF mantenham essa política. Por isso que estamos aqui e por isso que nos aproximamos da ONU", afirmou.


Furacão

Jair Ventura Filho, o Jairzinho, participou do evento na CBF para falar sobre os benefícios do esporte para a juventude. O Furacão, apelido da época de jogador, possui um projeto social, o Fábrica de Talentos Furacão, que atende cerca de 150 crianças cariocas. "O projeto ensina fundamentos técnicos aos jovens e também como serem cidadãos mais conscientes. Ninguém paga um tostão para participar", disse o ex-jogador, que ganhou o apelido de Furacão após marcar gols em todas as partidas da Copa do Mundo de 1970.

Durante sua participação no evento, Jairzinho relembrou de sua infância, do início da carreira e das peladas descalço na rua General Severiano. "Meu contato com o futebol começou ali, jogando com os amigos. Começamos com uma laranja, depois evoluímos para a meia e depois para a bola de borracha. Nessa época, meus professores de futebol foram os terrenos baldios, as ruas de paralelepípedos", lembrou.

Jairzinho também recordou de seus primeiros passos no clube de coração. "Aos 11 anos eu jogava com meninos de 18. Naquela época havia alegria de jogar futebol. Aos 13 anos, fui convidado para fazer um teste no Botafogo e, a partir dali, tudo aconteceu", comentou. No clube da estrela solitária, o pai de Jair Ventura, atual técnico do clube, jogou ao lado do seu maior ídolo, Mané Garrincha.

Recentemente, Jairzinho aceitou convite do ministro do Esporte, Leonardo Picciani, para ocupar a vaga deixada por Carlos Alberto Torres no Conselho Nacional do Esporte (CNE).

Rafael Brais - Ministério do Esporte

Club Athletico Paulistano recebe Campeonato Brasileiro Interclubes de Judô

O Club Athletico Paulistano vai receber o Campeonato Brasileiro Interclubes de Judô, nos dias 2 e 3 de novembro. Na capital paulista, o Grand Prix Nacional Misto Sub-21 será disputado em novo formato de competição que segue as mais recentes normas definidas pela Federação Internacional de Judô (FIJ) e pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). A competição é promovida pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ) em parceria com o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC).

Foto: Divulgação/CBJFoto: Divulgação/CBJ

O novo evento inclui, além das disputas individuais, provas formadas por equipes mistas de homens e mulheres. “A criação do Grand Prix Misto Sub 21 tem como objetivo preparar os atletas brasileiros desde as categorias de base para esse novo modelo de prova que o COI e a FIJ aprovaram para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020”, explica o gestor nacional de eventos da CBJ, Matheus Theotônio.

O Brasil já provou que tem grande potencial para subir ao pódio olímpico no novo formato de competição por equipes mistas. A seleção conquistou a prata nos Mundiais Sub 18 e Sênior. No evento na agremiação paulista, todos competidores e equipes técnicas de clubes integrados ao CBC terão passagem aérea e hospedagem garantidos pelo comitê.

Idealizado com base na política de formação de atletas, o Campeonato Brasileiro Interclubes foi resultado de uma Chamada Pública cujo objeto estipula investimento em competições, em específico o custeio de transporte aéreo e hospedagem de atletas. Ao todo, 39 dos clubes integrados ao CBC serão anfitriões dos eventos, promovendo 248 competições, atingindo centenas de clubes e cerca de 90 mil beneficiários até 2020.

Fonte: Comitê Brasileiro de Clubes

Campeonato Brasileiro Interclubes de tênis conhece os campeões em Caxias do Sul

O Campeonato Brasileiro Interclubes de Caxias do Sul definiu os campeões nas categorias 12 e 14, 16 e 18 anos, masculino e feminino, nas quadras de saibro do clube Recreio da Juventude, na cidade gaúcha. O torneio teve campeões de cinco estados, com tenistas de Pernambuco, Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul conquistando os títulos.



A próxima etapa do Campeonato Brasileiro Interclubes será disputada na cidade de São Paulo, nas quadras de saibro do Clube Espéria, entre os dias 31 de outubro a 05 de novembro. Podem participar todos os tenistas das categorias 12, 14, 16 e 18 anos de todos os clubes do país. Para poder participar dos campeonatos o tenista deverá estar obrigatoriamente filiado à CBT, em dia com o pagamento da taxa anual da entidade e devidamente regularizado em sua Federação Estadual.

O evento é promovido pela Confederação Brasileira de Tênis (CBT), em parceria com o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC). O brasileiro interclubes contará com etapas ainda em Criciúma, Curitiba e Salvador.

Na categoria 12 anos masculina, o paulista Henrique Brito surpreendeu o cabeça de chave número um, o gaúcho Thiago Guglieri, por 6/3, 0/6 e 6/4. Já na categoria 12 anos feminina, a gaúcha Leticia Ioris Fonseca, que treina no Recreio da Juventude, superou a conterrânea Antonia Ferrarini, por 0/6, 6/4 e 6/3.

O pernambucano Diogo Tinoco, da categoria 14 anos masculina, venceu na final o gaúcho Matheus Krebs, por 6/1 e 6/3. Na categoria 14 anos feminina, a gaúcha Luciana Braga venceu a paranaense Nicole Serraglio, cabeça de chave número um, por 5/7, 6/4 e 7/6(7).

Primeiro colocado no ranking da CBT na categoria 16 anos masculina, o paulista Rafael Silva ganhou do catarinense Kaue Costa, com um duplo 6/3. A paulista Juliana Munhoz, da categoria 16 anos feminino, ganhou na decisão da gaúcha Amanda Oliveira, por 7/6(4) e 6/4.

Surpresa na categoria 18 anos masculina, o paulista Rodrigo Carvalho, venceu o gaúcho João Santos, por 7/6(3) e 7/5. Já a paranaense Kathleen Percegona, confirmou o favoritismo e venceu a paulista Erika Cheng , por 6/2 e 6/3.

Fonte: Confederação Brasileira de Tênis

Jogos Universitários Brasileiros distribuíram mais de 2 mil medalhas em Goiânia

Depois de 10 dias de competições, suor, lágrimas e sorrisos, a Confederação Brasileira de Desportos Universitário (CBDU) distribuiu mais de 2 mil medalhas e 62 troféus durante os Jogos Brasileiros Universitários (Jubs) 2017, disputados em Goiânia.

Foram distribuídas mais de 700 medalhas de ouro, de prata e de bronze nas três divisões disputadas. Assim, cerca de 40% dos atletas que disputaram os Jogos subiram ao pódio.

Participaram da edição 65ª dos Jubs estudantes de 26 Estados e do Distrito Federal. O evento reuniu cerca de sete mil alunos/atletas, comissões técnicas e dirigentes.

Na primeira fase, foram disputadas 15 modalidades: atletismo, badminton, judô, tênis, tênis de mesa, natação, vôlei de praia, xadrez, basquete 3 x 3, tae kwon do, Jubs acadêmico e esporte eletrônico (Fifa). No paradesporto, os estudantes encararam as provas de natação, tênis de mesa e atletismo.

Na segunda fase foi a vez dos esportes coletivos. Os atletas representaram as universidades nas partidas de basquete, futsal, vôlei, handebol e esporte eletrônico (League of Legends).

Os Jogos são organizados pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) em parceria com o Ministério do Esporte e apoio do Governo de Goiás. Ao reunir estudantes/atletas de instituições de ensino público e privado de todo o país, a competição é considerada o maior evento esportivo universitário da América Latina.

Fonte: Confederação Brasileira do Desporto Universitário

Parque Olímpico receberá Campeonato Brasileiro de Futebol em cadeira de rodas

Nos dias 28 e 29 de outubro, a Arena Carioca 2 do Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, recebe o ‘VI Campeonato Brasileiro de Futebol em Cadeira de Rodas’. O evento, com entrada franca, é de iniciativa da Associação Brasileira de Futebol em Cadeira de Rodas (ABFC). Também conhecida como Power Soccer e com competidores de ambos os sexos, a modalidade tem chances de se tornar paralímpica no ano de 2024. A ideia é que cerca de 100 atletas entrem em quadra nesse fim de semana.

“Esta competição no Brasil é importante porque mostra a seriedade com que o esporte é tratado, e isso aumenta a chance de se tornar modalidade paralímpica”, explica o atleta Darci Jr. O campeonato, reconhecido e patrocinado pela Fédération Internationale de Powerchair Football (FIPFA), também pretende estimular o interesse de novos adeptos à prática da modalidade.

Modalidade permite a participação simultânea de homens e mulheres. Foto: FipfaModalidade permite a participação simultânea de homens e mulheres. Foto: Fipfa

Para o presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), Paulo Márcio Mello, essa é mais uma atividade importante no calendário do Parque Olímpico. “Toda ação de inclusão social é bem vinda. Especialmente aquela que traz benefícios específicos através do esporte paradesportivo, como por exemplo, o desenvolvimento de potencialidades físicas e sociais aos atletas com algum tipo de deficiência”, disse o presidente.

Já para o presidente da ABFC, Marcos Antônio Santos, a cessão da arena por parte da AGLO representa uma oportunidade de os cadeirantes utilizarem o que há de mais moderno em termos de estrutura. “Ter a chance de realizar o campeonato num lugar que entrou para a história do Rio e é referência no esporte é algo enriquecedor para qualquer atleta”, agradeceu.

O fim de semana promete emoção na disputa entre as quatro equipes: Clube Novo Ser Power Soccer (primeiro time de Futebol em Cadeira de Rodas da América Latina) do Rio de Janeiro, ADESUL – Noho Power Football de Fortaleza/CE, o novato Blue Angels Power Soccer de Rio Claro/SP e o Rio de Janeiro Power Soccer (RJ).

Como funciona

Disputado por duas equipes com oito jogadores (quatro em quadra, com três na linha e um no gol), o Power Soccer é dividido em dois tempos, de 20 minutos cada. A bola tem 33cm de diâmetro, maior em comparação à bola oficial de futebol tradicional, que possui entre 21 e 22 cm. Os atletas dirigem as cadeiras de roda motorizada e aplicam os golpes na bola com a própria cadeira. Não existe impedimento e as cadeiras não podem ultrapassar a velocidade de 10km/h.

Fonte: AGLO

Esportes eletrônicos são atração durante os Jogos Universitários em Goiânia

Pela primeira vez, após 64 edições, os Jogos Universitários Brasileiros (Jubs) receberão uma competição coletiva de jogos eletrônicos – E-Sports. Depois da estreia do futebol virtual (individual), em Cuiabá/2016, a cidade de Goiânia receberá o League of Legends (LoL), jogo de estratégia online com mais de 100 milhões de adeptos por todo o mundo.

“O LoL não é apenas um jogo, mas um estilo de vida. É uma realidade fora do Brasil e está se desenvolvendo muito aqui. Estamos querendo levar isso aos universitários”, ressaltou o gerente de produtos da Riot Games, Fabrício Santos. Foto: Divulgação/CBDUFoto: Divulgação/CBDU

Segundo Fabrício, 40% dos jogadores de LoL demonstram interesse em cursar o ensino superior, um dos fatores que levaram à expansão dos projetos da Riot. “Estamos desenvolvendo o UniLoL, que tem três objetivos: o desenvolvimento social entre os alunos das universidades; o incentivo à realização de competições, com ações regionais; além do desenvolvimento profissional, com desenvolvimento e aproveitamento de estudantes com perfil empreendedor”, explicou.

Sete estados de seis regiões do Brasil e o Distrito Federal serão representados na disputa, que vai até este sábado (28). A chave A é composta por Unochapecó-SC, UFS-SE, UFMA-MA e UFRPE-PE. A chave B tem UNB-DF, UFG-GO, Unicamp-SP e UFRN-RN. Cada equipe conta com 5 competidores. Os jogos duram, em média, 1h, mas podem se arrastar por horas, o que demanda preparo físico e psicológico.

No Brasil, há jogadores profissionais, que recebem salários para se dedicar exclusivamente ao LoL, contando com acompanhamento de equipes multidisciplinares (preparadores físicos, nutricionistas, psicólogos).

O jogo
League of Legends é um jogo de estratégia online – mistura elementos de Role-playing Game (RPG) e Real-time Strategy (RTS), em que duas equipes compostas por poderosos campeões se enfrentam em diversos campos de batalha.

LoL coleciona números expressivos na última década. Além dos 100 milhões de adeptos pelo mundo, o jogo teve 43 milhões de espectadores no Mundial de 2016, nos Estados Unidos. Com picos de audiência de 14,3 milhões de espectadores, a competição distribuiu uma premiação de cerca de R$ 21 milhões no Mundial do ano passado.

No Brasil, a modalidade está em franco crescimento. Em 2015, o ginásio Goiânia Arena recebeu uma etapa do Campeonato Brasileiro, com público de cerca de 2 mil pessoas. A competição já chegou a receber público de 10 mil espectadores no ginásio do Ibirapuera (2016), em São Paulo, e 12 mil, no Allianz Parque, estádio do Palmeiras (2015), em São Paulo. Neste evento, a final ficou em 1º lugar no trending topics mundial do Twitter. Quase 80% dos adeptos do LoL estão na faixa etária de 16 a 25 anos – pelo regulamento do JUBs, os inscritos têm de ter entre 18 e 25 anos. Fonte: Confederação Brasileira de Desporto Universitário

 
 

Nova geração do tênis disputa o Campeonato Brasileiro Interclubes em Caxias do Sul

A cidade de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, recebe a primeira etapa do Campeonato Brasileiro Interclubes de tênis. A competição, que termina no próximo sábado (29.10) no Clube Recreio da Juventude, reúne 184 tenistas das categorias de 12, 14, 16 e 18 anos, masculino e feminino.

O evento é promovido pela Confederação Brasileira de Tênis (CBT), em parceria com o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC). Após as disputas em Caxias do Sul, o brasileiro interclubes contará com etapas em São Paulo, Criciúma, Curitiba e Salvador.

A competição conta com os principais nomes no ranking nacional de tênis. O destaque fica com o gaúcho Gustavo Tedesco (1º colocado brasileiro na categoria 12 anos), o pernambucano Diogo Tinoco (2º colocado brasileiro na categoria 14 anos), o paulista Rafael Silva (1º colocado brasileiro na categoria 16 anos), o catarinense Kaue Costa (2º colocado brasileiro da categoria 16 anos), a gaúcha Sofia Mendonça (2º colocada brasileira na categoria 16 anos) e a paranaense Kathleen Percegona (3º colocada brasileira na categoria 18 anos).

No masculino, a competição conta nas categorias com 48 tenistas no qualifying e na chave principal, sendo que os 31 primeiros inscritos entram pelo ranking da CBT direto na chave principal, oito pelo qualifying e, ainda, dois por meio de convites fornecidos pela confederação, dois convidados pelo clube sede e cinco wild card - um por categoria - para cada clube sede de torneio interclubes.

No feminino, são 32 tenistas no qualifying e principal, sendo 19 primeiras inscritas entram pelo ranking da CBT direto na chave principal, quatro pelo quali, dois convites fornecidos pela CBT, dois wild card fornecidos pelo clube sede do torneio e cinco Wild Card - um por categoria - fornecidos para cada clube sede de torneio interclubes.

Nesta quarta-feira serão disputados os jogos das oitavas de finais. Na quinta-feira os tenistas enfrentam as quartas de finais, com as semifinais sendo disputadas na sexta-feira. As finais serão disputadas no sábado, com as partidas programadas para as 9h.

Fonte: Comitê Brasileiro de Clubes

Em São Paulo, ABCD capacita 100 profissionais para atuar no combate à dopagem no esporte

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) realizou, no último fim de semana, a 23ª Jornada de Formação e Atualização de DCOs (Oficiais de Controle de Dopagem) e BCOs (Oficiais de Coleta de Sangue) no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O evento capacitou 100 profissionais para atuar no combate à dopagem no esporte brasileiro. 

Foram três dias de formação. Na sexta-feira (20), as atividades foram voltadas para 25 oficiais controle de dopagem que atualizaram a certificação junto à ABCD. No sábado (21), foi promovida a Jornada de Formação de Oficiais de Controle de Dopagem. O curso atendeu 75 pessoas.

No domingo (22), profissionais participaram da missão supervisionada dentro do próprio CT Paralímpico. Colocando em prática todo o conteúdo ministrado na formação, eles realizaram a atividade com atletas que estavam em treinamento na instalação esportiva. Os atletas da Seleção Brasileira de vôlei sentado, masculino e feminino, que estão em preparação para o Campeonato Pan-Americano, foram testados.

A 23ª Jornada de Formação e Atualização de DCOs e BCOs contou com a presença do diretor de Informação e Educação da ABCD, Sandro Teixeira, da coordenadora de Formação da ABCD, Maria Fernanda, e do consultor da ABCD, José Veloso. “Nós agradecemos a diretoria do CT Paralímpico e na figura do presidente do Comitê, Mizael Conrado. Eles nos auxiliaram durante a formação ao abrir as portas da instalação esportiva, além da logística para realização do evento”, disse Sandro Teixeira.

A Jornada de Atualização e Formação de Oficiais de Controle faz parte de um ciclo de atividades que iniciou em abril deste ano. A próxima capacitação será realizada nos dias 25 e 26 de novembro em Brasília. O treinamento visa formar oficiais de coleta de sangue e de controle de dopagem. O curso é teórico e prático, com certificação que permite atuar nos controles de dopagens realizados pela ABCD.

Breno Barros - Ministério do Esporte

 

Ministério do Esporte lança edital do Programa Esporte e Lazer da Cidade 2017

A Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) do Ministério do Esporte divulgou, nesta terça-feira (24.10), a Chamada Pública para selecionar projetos de implantação e desenvolvimento de núcleos do Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC). As entidades terão até o dia 23 de novembro para cadastrar e enviar as propostas de trabalho.

O Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC) tem o objetivo de democratizar o lazer e o esporte recreativo, a partir de três iniciativas fundamentais: implementação e desenvolvimento de núcleos; formação continuada de gestores, agentes sociais de lazer e esporte; e monitoramento e avaliação da política de esporte e lazer de forma continuada envolvendo gestores.

Serão selecionadas as propostas de entes públicos (estaduais, municipais e distrital) e de instituições públicas (federais, estaduais, municipais e distritais), que receberão recursos do Orçamento Geral da União. O projeto visa implantar e desenvolver três diferentes núcleos: Urbano, Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais.  

» Confira os documentos

 

Com dez equipes, Liga de Desenvolvimento de Basquete começa em Curitiba e Rio de Janeiro

Acabou a ansiedade para o brasileiro fã da bola laranja. A edição 2017 da Liga de Desenvolvimento de Basquete começou no último sábado (21.10). A principal competição de base do basquete brasileiro conta com a presença de dez equipes. As partidas serão disputas em duas sedes, Curitiba e Rio de Janeiro.

Foto: Divulgação/LNBFoto: Divulgação/LNB

Serão dez equipes divididas em duas etapas diferentes. No Rio de Janeiro, Flamengo, Sesi/Franca Basquete, Minas Tênis Clube, EC Pinheiros e São José Basketball se enfrentarão todos contra todos, em sistema de pontos corridos. Da mesma forma acontecerá em Curitiba, com Curitiba Basquete, Paulistano/Corpore, Praia Clube (MG), Sogipa (RS) e Solar Cearense, com partidas até o dia 25 de outubro.

Dos campeões da LDB, apenas o Sendi/Bauru Basket estará de fora nesta edição. Flamengo (2011 e 2013), Basquete Cearense (2014), Pinheiros (2015) e Franca (2016) estão competindo. Pela primeira vez, a LDB será disputada por atletas Sub 20 e não Sub 22.

Um dos clubes mais tradicionais do Brasil, e reconhecidamente uma das bases mais fortes do basquete, o EC Pinheiros vai à busca de mais um título da LDB. Campeões da edição de 2015, os pinheirenses vêm mais uma vez com um grupo forte, mirando o primeiro lugar do pódio.

“Nossa expectativa é de evolução contínua. Tudo em que entramos para competir procuramos fazer nosso melhor. Esse time está junto há mais de três anos. Nosso objetivo principal no clube é desenvolver atletas que possam somar a médio e longo prazo para nossa equipe adulta. A proposta é fazer uso da nossa estrutura desportiva e trabalhar com paciência. Independentemente dos resultados, confiamos e acreditamos em nosso trabalho longitudinal”, declarou David Pelosini, técnico do Pinheiros na LDB 2017.

O Campeonato Brasileiro Interclubes – Liga de Desenvolvimento de Basquete é uma competição nacional Sub-20 de clubes organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), com apoio Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e Confederação Brasileira de Basketball (CBB).

Fonte: Liga Nacional de Basquete

Atletismo e Basquete 3x3 marcam fim de semana nos Jogos Universitários Brasileiros em Goiânia

As últimas disputas de atletismo e basquete 3x3 nos Jogos Universitários Brasileiros 2017 foram realizadas neste domingo (22.10). O Estádio Olímpico, em Goiânia, recebeu disputas dos 200m, 110m com barreiras, revezamentos, lançamento de dardo e martelo, além das provas longas de 5 mil metros e marcha atlética feminina.



O estudante de educação física da UnoChapecó/SC, Marcos Balbinot, foi campeão do lançamento de martelo, com 58m20cm. Após a conquista, lembrou o início na modalidade e analisou seu desempenho no Jubs. “Comecei com 9 anos, com meu tio. Até os 15, fazia arremesso de peso e de disco. Aos 14 anos iniciei no lançamento de martelo. Estou bem feliz pela marca, mas ainda preciso melhorar bastante até o final do ano. Sempre sonhamos com Olimpíadas e vou treinar bastante para isso”, afirmou.

A prova dos 110m com barreiras foi outro destaque do dia. No feminino, a prova foi vencida por Camila Paulino de Paiva (UFLA/MG). Entre os homens, o título ficou com Jucian Rafael Alcântara Pereira (FURB/SC), que finalizou a corrida em 14s59.

O jovem Jonatan Chaves Rodrigues (UFSC/SC) foi o homem mais rápido dos Jubs 2017. O gaúcho se tornou bicampeão nos 100 e nos 200 metros. “Estou bem feliz, não imaginava chegar tão bem nos Jubs. Ainda por cima, consegui fazer o melhor tempo da minha carreira na prova, então é uma emoção muito grande. Minha melhor marca era 21s07 e agora consegui abaixar muito, o que significa que estamos treinando direitinho”, disse.

No lançamento de dardo, o estudante Igor da Silva Farias (UNINASSAU/PE) venceu a prova com a marca de 53m88. Michel Farina Agazzi (UnoChapecó/SC) foi o campeão do salto em distância com a marca de 7m41. Viviane Santana Lyra (UniVeritas/RJ) foi a grande vencedora da marcha atlética feminina, ao terminar a prova de 5.000 metros com o tempo de 24m23s56.


Basquete 3x3

A fase final do basquete 3x3 também foi disputada neste domingo (22). Pela manhã foram disputadas as quartas de finais e semifinais da competição, enquanto à tarde os jogos foram pelas medalhas, com as disputas de terceiro lugar e as finais.

No feminino, as equipes da UNIP-SP e UNINASSAU-PE chegaram invictas à final. Com um placar apertado de 10 a 8, a UNIP-SP conquistou o título na modalidade. O elenco composto por Mariane Vargas, Maria Olímpia, Daphner Porto e Rafaela Oliveira mostrou grande domínio durante o torneio e, com méritos, foram as vencedoras. “Foi a minha primeira participação no Jubs no 3×3 e foi uma experiência nova. Na final entramos um pouco nervosas, mas conseguimos retomar a concentração, virar e ganhar a partida”, comentou Mariane sobre a conquista.

Na categoria feminina, a disputa de terceiro lugar foi entre as equipes UNIVERITAS-RJ x UFC-CE. O time carioca venceu por 9 a 3, terminando a competição com a medalha de bronze.

No masculino, a UNIFAE-SP conquistou a medalha de ouro. Os alunos venceram a ASCES-UNITA-PE por 19 a 4. O time campeão demonstrou superioridade técnica durante todo o torneio, registrando uma média de 18 pontos por partida. O elenco é composto por João Felipe, Alisson, Evander e Arquidally. “Estar no Jubs é mais do que gratificante, só os melhores estão aqui. Uma estrutura fenomenal, deram todo o suporte para gente, desde o hotel, desde a limpeza, galera do transporte, da alimentação, estão todos de parabéns. Um campeonato sensacional, trabalhamos muito para sermos campeões”, analisou João Felipe sobre a competição.

O terceiro lugar do masculino ficou com o time da UNIVERSO-RJ, que após um embate difícil contra a FAT-AL venceu pelo placar de 19×16.

Fonte: Confederação Brasileira do Desporto Universitário

Brasil conquista bronze no Mundial Júnior de Judô 2017

A peso-pesado brasileira Beatriz Souza (+78kg) garantiu, no sábado (21.10), a segunda medalha para o Brasil no Campeonato Mundial Júnior, em Zagreb, na Croácia, ao derrotar a polonesa Anita Formela na disputa pela medalha de bronze. O pódio foi a segunda medalha de Beatriz em mundiais das categorias de base. Em 2015, a judoca foi bronze no Mundial Juvenil (Sub 18) de Sarajevo, na Bósnia e Herzegovina.

O Brasil fechou a competição individual no Campeonato Mundial Júnior de Judô 2017 em oitavo lugar geral. Os judocas brasileiros conquistaram um ouro, um bronze, quatro quintos e um sétimo lugar.

Para chegar ao pódio, Beatriz passou por Marketa Paulusova (CZE), com um waza-ari e o ippon na primeira luta. Em seguida, derrotou a turca Kubranur Esir, por um waza-ari para avançar às quartas de final, onde caiu para a japonesa Akira Sone, por ippon.

Na repescagem, Bia venceu a georgiana Sophio Somkhishvili por ippon e foi para a disputa de bronze. Em luta equilibrada, Bia levou duas punições, mas forçou três à Formela, o que desclassificou a adversária e garantiu o bronze para a brasileira.

No sábado, o Brasil também foi representado por William Souza Jr (100kg), Arthur Barboza (+100kg) e Sarah Chaves (+78kg), que não chegaram às disputas de medalha.

Fonte: Confederação Brasileira de Judô

Cultura, integração e música marcam abertura dos Jogos Universitários Brasileiros em Goiânia


Emoção, alegria, cultura goiana, calor humano, muita música e animação. Assim foi a cerimônia de abertura da 65ª edição dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), desta quinta-feira (19.10), no Ginásio Rio Vermelho, em Goiânia. A festa contou com o desfile das delegações, seguido de uma apresentação folclórica, com a presença dos farricocos, personagens da Procissão do Fogaréu. O atleta goiano, Lucas Gil, do vôlei, fez o “juramento do atleta”, enquanto seu conterrâneo, Eduardo Felter, do tênis, acendeu a pira.

“O maior e mais tradicional evento poliesportivo do País reúne atletas que são verdadeiros heróis, porque mostram que é possível praticar o esporte, desde a base até o alto rendimento e conciliar com sua formação pessoal no ensino superior”, disse o presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Luciano Cabral, no discurso de abertura.

Os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) são realizados pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) com o apoio do Ministério do Esporte. Neste ano, participam da competição os 26 Estados da Federação e o Distrito Federal, somando cerca de sete mil participantes entre dirigentes, comissões técnicas e alunos-atletas.
 
Serão disputadas 19 modalidades: atletismo, badminton, judô, natação, tênis, tênis de mesa, vôlei de praia, xadrez, basquetebol, futsal, basquete 3 x 3, handebol, taekwondo, JUBs acadêmico, esportes eletrônicos e vôlei. Natação, tênis de mesa e atletismo também serão disputados no paradesporto.
A cerimônia também contou com a presença de 16 representantes de confederações internacionais, além do presidente da Federação Internacional de Esportes Universitários (Fisu, sigla em inglês), Oleg Matytsin. “Estou muito feliz de estar nos Jogos Universitários Brasileiros. Este é um grande evento, com todos os estados da federação, o que mostra o amor do Brasil pelo desporto universitário”, comentou o dirigente.
 
Lusimar Santos, presidente da Federação Goiana do Desporto Universitário (FGDU), falou em nome dos desportistas goianos, que são representados, no JUBs, por 191 atletas entre os quase 5 mil envolvidos nos jogos. “É um momento ímpar na história do nosso esporte. Goiás se preparou e fará desses jogos, os maiores da história do JUBs”, prometeu.
 
Autoridades políticas também discursaram na cerimônia de abertura do JUBs Goiás. Ex-atleta universitário de vôlei, o governador de Goiás em exercício, José Eliton, exaltou a importância para o Estado em receber a maior competição universitária da América Latina.
 
“É uma experiência inesquecível para cada um destes atletas. O Estado de Goiás se sente orgulhoso de receber delegações do Brasil inteiro, que vêm celebrar, não só a competição, mas a cooperação esportiva”, declarou. “Nosso Estado trabalhou dentro de seus limites para propiciar aos atletas, que viessem a Goiás não só para competir, mas para conhecer nossas tradições, histórias, cultura, nossos aromas e sabores”, completou.
 
Professora universitária, a secretária estadual de educação, cultura, esporte e lazer, Raquel Teixeira, exaltou o lado humano e a importância dos jogos para Goiás e para cada um dos competidores. “Esta edição dos jogos é a maior da história. É 30% maior que a maior edição até então. É um evento de estudantes, que também são atletas. Alguns podem seguir como atletas profissionais, mas a maioria se tornará médicos, enfermeiros, professores, pesquisadores, que terão vivido na sua experiência universitária o convívio fraterno e amigo de colegas do Brasil inteiro”, salientou.
 
Show de abertura
A dupla goiana, Israel e Rodolffo, animou o público com o sertanejo universitário. “Ficamos muito felizes e honrados em participar de um evento tão grande, que reúne esportistas de todo país”, declarou Israel.
 
Para Rodolffo, eventos como o JUBs são de suma importância para incentivar o esporte e a busca pela saúde. Porém, suar e fazer exercícios, para ele, é só nos palcos. “Jogo futebol, ando de bicicleta, mas nada com frequência. Nossa modalidade principal é o baralho”, brincou.
 
Fonte: Confederação Brasileira do Desporto Universitário
 

CPB vence concorrência pública e será gestor do CT Paralímpico em SP pelos próximos cinco anos

O Comitê Paralímpico Brasileiro fará a gestão do Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, por pelo menos mais cinco anos. A celebração do Termo de Cooperação ocorreu nesta sexta-feira (20.10), no próprio CT, localizado no quilômetro 11,5 da Rodovia dos Imigrantes, na capital do Estado. A cerimônia contou com a presença do presidente do CPB, Mizael Conrado, do governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, e da secretária de estado dos direitos da pessoa com deficiência, Linamara Rizzo Battistella.

O CT foi inaugurado em maio de 2016, quando o Comitê Paralímpico recebeu permissão de um ano de uso. Em 2017, a concessão foi estendida por mais seis meses. O projeto do CPB cumpriu com as exigências do chamamento público do Governo do Estado e foi avaliada com pontuação máxima e selecionada.

Foto: Divulgação/RededoEsporte.gov.brFoto: Divulgação/RededoEsporte.gov.br

“Este é um momento muito especial para todos nós, de bastante emoção. Quando era atleta, me lembro que nós dependíamos de espaços cedidos, que por muitas vezes já estavam ocupados. Hoje, além de termos o nosso espaço, podemos dizer que temos o melhor espaço para cada uma das modalidades. Temos o que há de melhor no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro. Estamos muito orgulhosos de recebermos esse voto de confiança do Governo do Estado de São Paulo para que possamos gerir, zelar e desenvolver todas as ações aqui neste espaço”, disse o presidente Mizael Conrado.

“Nós tivemos os Jogos Paralímpicos no Brasil e este Centro de Treinamento é o legado. Hoje podemos dizer que temos um dos quatro melhores centros do planeta. Fomos buscar a excelência do Comitê Paralímpico Brasileiro para renovar por mais cinco anos. Não tem ninguém mais interessado, comprometido e com melhor experiência e boa gestão para conduzir esse trabalho do que o CPB. Desejo a todos um ótimo trabalho”, confirmou o governador Geraldo Alckmin.

“Esse Centro de Treinamento é um sonho que o Governo do Estado fez tornar-se realidade. Apenas pessoas com alto espírito público e visão de futuro, como o nosso governador Geraldo Alckmin, são capazes de enfrentar esse tipo de desafio. O CT será uma grande ferramenta de mudança e inclusão social. Mas isso não se faz sem o conhecimento para identificar o talento e transformá-lo em um atleta”, disse Linamara Rizzo Battistella.

O Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro está localizado no Parque Fontes do Ipiranga, zona sul de São Paulo, e tem instalações esportivas indoor e outdoor que servem para treinamentos, competições e intercâmbios de atletas e seleções em 15 modalidades paralímpicas: atletismo, basquete, esgrima, rúgbi e tênis em cadeira de rodas, bocha, natação, futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, halterofilismo, judô, tênis de mesa, triatlo e vôlei sentado.

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Com obras iniciadas em dezembro de 2013, o CT tem ainda capacidade para receber cerca de 280 atletas em seus alojamentos. O empreendimento, com áreas esportivas de treinamento, hotel, centro de convenções, laboratórios, condicionamento físico e fisioterapia, recebeu investimento de R$ 305 milhões, divididos entre recursos do Ministério do Esporte e do governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

No próximo fim de semana, o CT Paralímpico será palco de dois importantes eventos do calendário paradesportivo nacional. A última etapa nacional do Circuito Loterias Caixa Loterias de Atletismo, Halterofilismo e Natação e o Campeonato Brasileiro de Esgrima em Cadeira de Rodas acontecerão entre os dias 27 e 29 de outubro. Time São Paulo O governador Geraldo Alckmin aproveitou a ocasião para anunciar também a extensão do projeto do

Time São Paulo 

O acordo será válido por mais um ano e o orçamento total do projeto subirá para R$ 3,3 milhões. Assim, a parceria chegará a sete anos. O programa foi iniciado em 2011 e, em 2017, beneficiou 56 atletas e nove atletas-guia de dez modalidades diferentes.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

Clube Esperia, em São Paulo, recebe 250 atletas no Brasileiro Interclubes de Tênis

Entre 30 de outubro e 5 de novembro o Clube Esperia, na Zona Norte de São Paulo, sediará o Brasileiro Interclubes de Tênis, promovido pelo Comitê Brasileiro de Clubes (CBC). Durante o ano de 2017 os Campeonatos Brasileiros Interclubes se somarão às etapas do Circuito Nacional Infantojuvenil.

Além de pontuarem no ranking individual da CBT, os atletas irão marcar pontos para os clubes que representam. Desta forma, haverá um Ranking Brasileiro de Clubes da Confederação Brasileira de Tênis (CBT). Além do Esperia, mais cinco clubes brasileiros sediarão etapas da competição: Recreio da Juventude, Mampituba, Curitibano, Clube Bahiano de Tênis e Minas Tênis Clube. Participarão tenistas das categorias 12, 14, 16 e 18 anos.

Nesta primeira etapa, mais de 250 atletas estão na disputa. No masculino, em simples e duplas, serão 48 tenistas na chave principal e 32 tenistas no qualifying. No feminino, em simples e duplas, serão 32 tenistas na chave principal e 32 no qualifying.

“Durante a fase que será disputada aqui no Esperia contaremos com 22 tenistas representando o clube. Para nós é uma honra sediar o evento", afirma o presidente do Esperia, Osmar Monteiro.

Os tenistas que representem um clube filiado e/ou vinculado ao Comitê Brasileiro de Clubes serão contemplados com o recebimento de passagem aérea e hospedagem para os Brasileiros Interclubes.

"Estima-se com isso que os tenistas infanto-juvenis brasileiros economizarão um valor superior a R$ 6 milhões entre 2017 e 2020”, afirma Fernando Manuel de Matos de Cruz, vice-presidente de Formação do CBC.

Cronograma:

30/10 a 05/11 de 2017 – Clube Esperia – São Paulo.

06 a 12/11 de 2017 – Clube Mampituba – Criciúma

13 a 19/11 de 2017 – Clube Curitibano – Curitiba

20 a 26/11 de 2017 – Clube Bahiano de Tênis – Salvador

15 a 25/03 de 2018 – Minas Tênis Clube – Belo Horizonte

Fonte: Comitê Brasileiro de Clubes

Goiânia começa a receber os cerca de 5 mil atletas que disputarão Jogos Universitários

Começaram a chegar, nesta quarta-feira (18.10), os cerca de 5 mil atletas que participarão dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) em Goiânia. A cerimônia de abertura será realizada na noite desta quinta-feira (19) no Ginásio Rio Vermelho. Os primeiros estudantes/atletas que desembarcam na cidade irão disputar as provas das modalidades individuais, basquete de 3x3 e vôlei de praia.

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Os Jogos são organizados pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) em parceria com o Ministério do Esporte e apoio do Governo de Goiás. Ao reunir estudantes/atletas de instituições de ensino público e privado de todo o país, a competição é considerada o maior evento esportivo universitário da América Latina.

Em Goiânia, a segunda fase dos Jubs começa na próxima segunda-feira (23.10) com as disputadas das modalidades coletivas: futsal, basquete, handebol e vôlei. A expectativa do comitê organizador é de que o número de participantes atinja o recorde de 7 mil pessoas, o que inclui técnicos e árbitros.

Impacto na economia

Mais de 1.500 pessoas estão envolvidas na organização da etapa nacional em 2017, o que garante um impacto direto na economia da cidade, especialmente nas áreas de gastronomia, hospedagem e comércio local.

A estimativa dos organizadores é de que os JUBs injetem R$ 10,5 milhões na economia de Goiás. Apoiada pelo Ministério do Esporte, a CBDU investirá cerca de R$ 6 milhões na cidade, sendo 60% em hospedagem e alimentação, 25% em materiais, equipamentos e outras despesas da parte técnica e competição e 15% em recursos humanos e encargos.

O governo de Goiás e as prefeituras de Trindade e Goiânia investirão nas praças esportivas, infraestrutura local, transporte interno e cerimônia de abertura, enquanto as federações universitárias estaduais desembolsarão R$ 1,5 milhão, que envolvem os gastos com ônibus, uniformes e outras despesas das delegações.

Fonte: Agência Brasil

Comunidade esportiva defende recursos para o esporte e aprimoramento do Bolsa Atleta

Durante audiência pública na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (17.10), em Brasília, atletas, ex-atletas e dirigentes esportivos defenderam a mobilização do Congresso Nacional para garantir recursos ao esporte nacional. No debate, o secretário de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio, informou que o governo federal vai criar um grupo de trabalho para estudar o aprimoramento do programa Bolsa Atleta e que o ministro Leonardo Picciani trabalha junto ao Congresso para assegurar que o orçamento da pasta para o próximo ano seja ao menos igual ao de 2017.

“A portaria que cria o grupo de trabalho do programa Bolsa Atleta deve ser publicada nos próximos dias. Vai além do ministério, com representantes de entidades e da Comissão do Esporte da Câmara. O objetivo é fazer com que o programa, tão importante para o esporte brasileiro, seja aprimorado e continue atingindo seus objetivos na formação de atletas e na obtenção de resultados internacionais”, explicou Rogério Sampaio.

A audiência pública foi proposta pelo deputado federal Afonso Hamm. O debate contou também com a presença do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, do diretor Executivo de Esportes do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Agberto Guimarães, da medalhista olímpica (Londres 2012) de pentatlo moderno Yane Marques, do atleta paralímpico de goalball Alexsander Celente e do coordenador-geral do programa Bolsa Atleta, Mosiah Rodrigues.

O secretário de Alto Rendimento reforçou a necessidade de o apoio financeiro ao atleta ser prioridade na destinação de recursos do governo: “O Bolsa Atleta tem a missão de incentivar e dar o alicerce, da base ao alto rendimento. Precisamos priorizá-lo para evitar que entre em futuros contingenciamentos de recursos”.

Durante o debate na Câmara, representantes da comunidade esportiva defenderam a manutenção dos investimentos. Yane Marques, vice-presidente da Comissão de Atletas do COB, disse que o programa foi um divisor de águas na carreira de muitos atletas. “O esportista tem uma vida profissional curta. Ele precisa investir na carreira, ajudar a família e ainda juntar dinheiro para a transição quando se aposentar. A redução dos recursos seria um retrocesso. É quase voltar ao tempo em que o atleta tinha que trabalhar e treinar. Você tira o caráter profissional. Agradeço por ter recebido a Bolsa Atleta e espero que outros competidores continuem recebendo esse investimento”, declarou Yane, que vive momento de transição na carreira, depois de 20 anos defendendo o país.

O Bolsa Atleta se consolidou como o principal instrumento de incentivo direto aos atletas brasileiros. Desde a criação do programa, em 2005, cerca de 23 mil esportistas foram contemplados. Em 2016, foram atendidos 7.297 nas diferentes categorias. No edital lançado neste ano, são 6.995 inscritos. A lista definitiva deve ser divulgada na primeira quinzena de novembro.

O programa abrange seis categorias: Estudantil (R$ 370), Atleta de Base (370), Nacional (R$ 925), Internacional (R$ 1.850), Olímpica/Paralímpica (R$ 3.100) e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil). Neste ano, o Ministério do Esporte publicou três listas de Atletas Pódio, que somam 291 pessoas.

O deputado federal Afonso Hamm se mostrou preocupado com a possível redução do orçamento do Ministério do Esporte, prevista na proposta inicial enviada pelo governo. “Trouxe uma preocupação para atletas, clubes e também para nós na Comissão do Esporte da Câmara. Apesar de todas as dificuldades por que o país passa, ainda dá tempo de reverter a situação, pois a peça orçamentária está aqui na Casa. Estamos trabalhando para reforçar a necessidade de manter os investimentos no esporte”, revelou.

Para o presidente do CPB, Mizael Conrado, o Bolsa Atleta tem sido fundamental para o crescimento do movimento paralímpico brasileiro. “A ferramenta é importante, principalmente, para a manutenção de modalidades sem visibilidade. Os atletas passaram a ter o esporte como a principal atividade profissional. Isso contribuiu para uma grande evolução internacional.”

O diretor executivo de Esportes do COB, Agberto Guimarães, avaliou que, para dar um salto de qualidade no cenário mundial, o país precisa manter a soma de todos os esforços de investimento: “Entendemos a importância da Bolsa Atleta e da Bolsa Pódio. As confederações têm demonstrado evolução na governança e na organização, mas sem esse apoio fica mais difícil levar nossos atletas para as competições em que o Brasil precisa ser representado”.

Breno Barros - Ministério do Esporte

 

Com novo planejamento para 2018, COB participa de reunião no Ministério do Esporte

Foto: Ana Claudia Felizola/MEFoto: Ana Claudia Felizola/ME

Sob nova gestão, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) teve a primeira reunião com o Ministério do Esporte nesta terça-feira (17.10). Diante também de deputados da Comissão do Esporte da Câmara, integrantes da entidade comentaram o planejamento para o próximo ciclo olímpico, sobretudo em relação à distribuição dos recursos da Lei Agnelo/Piva às confederações em 2018. Em seguida, o presidente Paulo Wanderley apresentou ao ministro Leonardo Picciani as propostas da nova diretoria do COB.

“Foi um encontro na intenção de uma aproximação com o ministério e para me apresentar como presidente de forma definitiva até 2020. Também vim trazer algumas informações a respeito de ações que nós estamos fazendo com relação à nossa assembleia geral extraordinária, que foi realizada recentemente, onde foi eleita uma comissão de reavaliação estatutária”, explicou Paulo Wanderley. “Vim informá-lo também em relação a contatos que tivemos com o Comitê Olímpico Internacional”, acrescentou.

À frente do COB desde o dia 11 de outubro, o presidente também comentou o novo desafio. “A gente que vem do esporte trabalha sempre com o objetivo de superação, estabilidade, tranquilidade, e de trabalhar para o crescimento do nosso esporte como um todo. A mola mestra, o que motiva o Comitê Olímpico do Brasil, é a área esportiva olímpica. E, nesse aspecto, nós só temos que implementar, porque está indo muito bem”, apontou. “Os eventos não deixaram de ocorrer, o que está programado será realizado. É um desafio, sim, mas estamos acostumados a isso”, completou o gestor.

Critérios

Mais cedo, representantes do COB apresentaram no Ministério do Esporte os novos critérios que serão implantados para a distribuição dos recursos da Lei Agnelo/Piva, arrecadados por meio das loterias federais, às confederações brasileiras em 2018. “No ano passado, nós aplicamos dez critérios para a distribuição de verbas para as confederações em 2017. Neste ano fizemos um novo estudo dos critérios, considerando as características próprias de cada confederação”, explicou Adriana Behar, gerente-geral de Planejamento e Relacionamento com as Confederações.

“Foram reavaliados e ajustados os critérios usados em 2017, com um alinhamento com os pilares do mapa estratégico do COB: de melhorar os resultados esportivos, a maturidade em gestão e a imagem do esporte olímpico brasileiro”, ponderou Adriana.

Na próxima terça-feira (24.10), o COB fará a divulgação dos critérios e do orçamento de 2018 para as confederações e para a imprensa. A partir do dia 31, serão realizadas reuniões para aprovação do plano de trabalho de 2018 com cada confederação. “Demos o primeiro passo com uma demonstração prática de que o COB está abrindo esses critérios para todos indistintamente. Queremos dar publicidade e transparência ao que está sendo feito. Na próxima terça, toda a comunidade envolvida com o esporte também está convidada para participar”, afirma o presidente do Comitê, Paulo Wanderley.

“O mais importante desse processo é a gente abrir para que as pessoas saibam como foi feito, qual a base utilizada para chegar a esses critérios. É uma base matemática, estudada, com critérios técnicos, estatísticas, com valores e pesos para cada um”, destaca o ex-atleta olímpico e diretor executivo de Esportes do COB, Agberto Guimarães.

De acordo com o secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio, o planejamento apresentado pelo COB será levado também ao Conselho Nacional do Esporte. “A apresentação nos deixou bastante satisfeitos e agora poderemos avançar para, no dia 24 de novembro, apresentar no CNE toda a documentação determinada pela lei”, acrescentou Rogério Sampaio.

Também participaram do encontro a gestora de Esporte e o gerente-geral de Alto Rendimento do COB, Mariana de Mello e Jorge Bichara, o secretário executivo da Comissão do Esporte (CESPO) da Câmara dos Deputados, Lindberg Aziz, e o deputado João Derly, além da vice-presidente da Comissão de Atletas do COB, Yane Marques. Entre os representantes do Ministério do Esporte, compareceram ainda o coordenador geral do Bolsa Atleta, Mosiah Rodrigues, o diretor do Departamento de Esporte de Base e de Alto Rendimento (DEBAR), Raimundo Neto, e o coordenador geral de Rede Nacional de Treinamento e Cidade Esportiva (CGTCE), Rafael Azevedo.

Lei Agnelo/Piva

A Lei Agnelo/Piva (nº 10.264), sancionada em julho de 2001, destina recursos das loterias federais para o Comitê Olímpico do Brasil (COB), o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC). Parte do valor arrecadado pelas entidades ainda é destinado ao investimento no desporto escolar e no universitário.

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME

Ana Cláudia Felizola e Luiz Roberto Magalhães - rededoesporte.gov.br

 
 
 
 
 

Rio de Janeiro recebe mais de 250 remadores para o Brasileiro de Barcos Longos

O Rio de Janeiro recebe, entre 18 e 22 de outubro, o Campeonato Brasileiro de Remo para Barcos Longos 2017. As regatas vão reunir, na Lagoa Rodrigo de Freitas, mais de 250 atletas de 27 clubes para provas nas categorias Júnior, Sub 23 e Sênior.

As disputas terão nomes de peso do remo nacional. Dupla vencedora do ouro no Mundial de Remo Sênior de 2017, Diana Barcelos e Jairo Klug defendem seus clubes Guanabara (RJ) e Pinheiros (SP), respectivamente. Competindo pelo Botafogo (RJ), Uncas Tales Batista, ouro no Mundial Sub 23, e Lucas Verthein, bronze no Mundial Júnior 2016, são os destaques.

A Confederação Brasileira de Remo (CBR) recebeu 167 inscrições masculinas e 92 femininas, num total de 259 remadores. As provas serão nas categorias Júnior (até 18 anos), Sub 23 e Sênior. O evento é organizado pela CBR em parceria com o Clube de Regatas Vasco da Gama e a Federação de Remo do Rio de Janeiro (FRERJ). O campeonato tem apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), por meio de uma parceria que seguirá até o fim do Ciclo Olímpico em 2020.

As provas finais serão na sexta (20.10), sábado (21.10) e domingo (22.10), na raia da Lagoa Rodrigo de Freitas, com entrada gratuita. Na sexta e sábado, as disputas iniciam a partir das 10h, e no domingo, a partir das 9h. Os resultados oficiais serão publicados no site da CBR. Imagens serão publicadas na página de Facebook da Confederação Brasileira de Remo.

Programação

17.10 – Terça-feira
• 6h – Avaliação antropométrica dos atletas participantes do evento.

18.10 – Quarta-feira
• 6h – Avaliação antropométrica dos atletas participantes do evento.
• 16h – Congresso Técnico do Campeonato Brasileiro de Barcos Longos.
• Palestra: “Programa de Doping do Campeonato Brasileiro de Barcos Longos.” Palestrante: Prof. Pedro Paulo da Silva Soares (logo após o término do Congresso Técnico).

19.10 – Quinta-feira
• 6h – Avaliação antropométrica dos atletas participantes do evento.
• 8h – Avaliação odontológica dos atletas participantes do evento (até às 17h).
• 17h – Palestra: “Estresse Térmico – Influência da Temperatura Ambiente no Treinamento.” Palestrante: Prof. Igor Valeriano .
• 18h – Palestra: “Odontologia Esportiva – Relação entre Saúde Oral e Desempenho do Atleta.” Palestrante: Leonidio Abreu.

20.10 – Sexta-feira
• 10h – Provas Eliminatórias Sênior e Finais Júnior/Sub 23
• 17h – Palestra: “Projetos Incentivados”. Palestrante: Prof. Paulo Vieira.

21.10 – Sábado
• 10h – Provas Finais Júnior e Sub 23
• Controle Antidoping realizado pela ABCD.

22.10 – Domingo
• 9h – Provas Finais Sênior
• Controle Antidoping realizado pela ABCD

Fonte: Confederação Brasileira de Remo

 

Nacional Sub 15 de Judô reunirá cerca de 200 atletas no CFO em Fortaleza

A cidade de Fortaleza receberá nos dias 21 e 22 de outubro a primeira edição do Torneio Nacional Sub 15 realizado pela Confederação Brasileira de Judô em parceria inédita com o Comitê Brasileiro de Clubes e o apoio da Federação Cearense de Judô. A competição recebeu 199 pedidos de inscrições de jovens judocas de 13 e 14 anos representantes de 56 clubes de 17 estados brasileiros.

» Confira o regulamento e a programação do torneio

O evento, que integra o projeto de Campeonatos Brasileiros Interclubes da Confederação Brasileira de Judô e Comitê Brasileiro de Clubes, começará no dia 20 de outubro, com o sorteio das chaves das 16 categorias em disputa. Os combates no tatame do Centro de Formação Olímpica (CFO) do Nordeste começam no sábado (21.10), a partir das 9h30 (horário local) para as categorias Super Ligeiro, Ligeiro, Meio Leve e Leve. As disputas de medalha serão a partir das 15h30 para todos os pesos desse dia.

No domingo, será a vez dos atletas das categorias Meio Médio, Médio, Meio Pesado e Pesado, com início também às 9h30 (horário local). As finais serão a partir das 12h (horário local).

Conheça o Centro de Formação Olímpica

Fonte: Confederação Brasileira de Judô

Jogos Universitários Brasileiros começam nesta quinta (19) em Goiânia

Os Jogos Universitários Brasileiros (Jubs) começam nesta quinta-feira (19.10) em Goiânia, Goiás. A competição, que vai reunir cerca de 7 mil pessoas – entre alunos-atletas, comissões técnicas, árbitros, voluntários e Comitê Organizador –, será disputada até o dia 29 de outubro.

A cerimônia de abertura da maior competição universitária da América Latina contará com o show da dupla goiana Israel e Rodolffo, a partir das 19h, no Ginásio Rio Vermelho.

Os alunos irão disputar 20 modalidades: atletismo, badminton, judô, natação, tênis, tênis de mesa, vôlei de praia, xadrez, basquetebol, futsal, basquete 3 x 3, handebol, taekwondo, JUBs acadêmico, esportes eletrônicos e vôlei. Natação, tênis de mesa e atletismo também serão disputados no paradesporto.

Pela primeira vez, após 64 edições, os Jogos receberão uma competição coletiva de jogos eletrônicos. Depois da estreia do futebol virtual (individual), em Cuiabá/2016, Goiânia receberá o League of Legends (LoL), um jogo de estratégia online com mais de 100 milhões de adeptos por todo o mundo.

Com praças esportivas espalhadas pelas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Trindade, os Jubs contarão com 17 locais para receber os atletas durante as duas semanas de competição. O palco principal do evento, o Centro de Excelência do Esporte de Goiânia, sediará o Boulevard dos Atletas, o refeitório, as salas do Comitê Organizador e algumas modalidades.

Os Jogos Universitários contarão com 400 profissionais distribuídos nos departamentos de saúde, nutrição, infraestrutura, técnica, financeiro, voluntariado, transporte, hospedagem, cerimonial, marketing, recursos humanos, comunicação e secretaria. "Estamos todos juntos neste barco para, com muita atenção e dedicação, fazer um grande trabalho neste que será o maior JUBs da história", ressaltou o coordenador-geral do JUBs Goiás 2017, Alessandro Battiste.

Sobre o JUBs 2017

Os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) são uma realização da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e da Federação Goiana do Desporto Universitário (FGDU), com apoio do Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte, e do Governo do Estado de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce).

Fonte: CBDU

BRDE abre seleção para investir recursos em projetos aprovados pela Lei de Incentivo ao Esporte

Interessados em captar recursos financeiros para projetos por meio de incentivos fiscais no Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) têm até o dia 31 de outubro para inscrever as propostas no portal da instituição. O BRDE apoia projetos com base na apuração do imposto a pagar em diferentes ações, como Lei de Incentivo ao Esporte, Lei Rouanet e Lei Audiovisual.

As inscrições só podem ser feitas pelo site incentivosfiscais.brde.com.br. Em 2016, o banco apoiou no Paraná 37 projetos por meio das leis de incentivos fiscais. O valor superou R$ 2 milhões. As iniciativas receberam os investimentos afetaram a realidade de milhares de pessoas de todas as idades, proporcionando melhor qualidade de vida com maior acesso a serviços de saúde, esporte e cultura.

No último ano, a equipe de esgrima em cadeiras de rodas da Associação dos Deficientes Físicos do Paraná foi contemplada pelo BRDE por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Com o apoio, os 18 atletas da equipe disputam neste ano pelo menos dois campeonatos brasileiros da modalidade, além dos torneios regionais. A equipe é considerada a maior e mais bem estruturada da modalidade no país.

Critérios O BRDE apoia apenas projetos executados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, ou que tenham a Região Sul como tema. O proponente deve estar em dia com as obrigações tributárias, previdenciárias e fiscais conforme a legislação.

Devem ser apresentados obrigatoriamente:

1) Habilitação/Registro do projeto junto aos órgãos competentes, comprovado mediante publicação no respectivo Diário Oficial;
2) Enquadramento em dispositivo legal que permita dedução fiscal nunca inferior a 100% dos valores aplicados;
3) Cumprimento do prazo-limite para captação;
4) Regularidade tributária e previdenciária federal, estadual e municipal e para com o FGTS, mediante a apresentação das seguintes certidões:

- Certidão Negativa Municipal

- Certidão Negativa Estadual

- Certidão Negativa Conjunta PGFN / SRF de débitos relativos aos tributos federais e à Dívida Ativa da União

- Certidão de regularidade do FGTS - Certidão negativa de débitos trabalhistas, expedida pelo TST


Fonte: BRDE

Com muito esporte e diversão, criançada faz a festa no Dia das Crianças no Parque Olímpico da Barra

O Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, recebeu, nesta quinta-feira (12.10), um público especial. Com música, gincana e muito esporte, as Arenas Cariocas 1 e 2 reuniram cerca de mil crianças, entre 5 e 12 anos, que participaram do Dia das Crianças Olímpico.

Os meninos e meninas que aproveitaram o dia no Parque Olímpico são atendidas por projetos sociais apoiados por programas da Secretaria de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) do Ministério do Esporte. Elas participaram de clínicas de judô, jiu-jitsu, defesa pessoal, taekwondo, MMA, futevôlei, vôlei, basquete 3x3 e street soccer.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Leonardo Picciani. Foto: Francisco Medeiros/MELeonardo Picciani. Foto: Francisco Medeiros/ME

Para o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, proporcionar um dia único aos jovens é colocar o legado olímpico a serviço da população carioca. "O legado olímpico pertence aos brasileiros. A gente quer que cada vez mais as pessoas se acostumem a vivenciar o dia-a-dia no Parque Olímpico. Nada melhor para marcar isso do que abrir as arenas no Dia das Crianças com os jovens se divertindo e se aproximando ainda mais dos valores transmitidos pelos esportes", disse Picciani.

O lutador Rodrigo Minotauro não escondeu a empolgação em vivenciar uma tarde única com as crianças de diferentes comunidades cariocas. "É um prazer estar aqui. A Arena Olímpica é um lugar das crianças e do povo do Rio de Janeiro. Penso que a estrutura é para ser usada pela população. Sei que a administração está sendo muito bem conduzida pelo Ministério do Esporte, porque eles estão promovendo vários eventos para as crianças aqui. Esse é o meu terceiro evento aqui que envolve crianças e projetos sociais no Parque Olímpico. Estou muito feliz em poder contribuir", contou.

O atleta de MMA fez parte da campanha promovida pelos esportistas que arrecadou 1.500 brinquedos que foram distribuídos no evento. "Arrecadamos vários brinquedos em uma grande campanha. Eu doei 300 deles, por meio do Instituto Irmãos Nogueira. Estou radiante ao ver essa Arena tomada por crianças", revelou.

O professor André Roberto, que atua no projeto Esporte e Cidadania para Todos no bairro de Anchieta no Rio de Janeiro, ressaltou que é a primeira vez dos jovens da comunidade nas instalações que foram palco para atuação dos melhores atletas do mundo durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. "As crianças estão curtindo muito. O Rio de Janeiro está muito perigoso e ocupamos essas crianças com um trabalho esportivo, com aulas de futsal e handebol. Mostrar o legado olímpico traz uma esperança de futuro diferente para elas", disse. Atualmente, o projeto do professor André atende cerca de 80 crianças no bairro carioca.

Ágatha, jogadora de vôlei de praia, também esteve presente no evento. Ela lembrou que a presença dos atletas olímpicos reforçou o lado esportivo da comemoração. "É muito especial poder viver esse momento no Parque Olímpico. Eu, como atleta, considero essa troca maravilhosa. Saber que o Ministério do Esporte está proporcionando um dia mais do que especial, no dia delas, é show de bola. A gente faz parte disso. Hoje tenho uma oportunidade de estar aqui com elas, brincar um pouco, dar aquele abraço e autógrafos. São momentos únicos, pois dificilmente essas crianças teriam essa oportunidade de um contato mais próximo com a gente", disse.

O evento contou ainda com a presença dos atletas Talita e Taiana, do vôlei de praia, Isabel Clark (Snowboard), Júlio Almeida (tiro esportivo), ex-jogador de futebol Jairzinho, Marivana Nogueira (atletismo paralímpico), Michel Passanha (remo paralímpico) e Wallace dos Santos (atletismo paralímpico).

O Dia das Crianças Olímpico foi promovido pelo Ministério do Esporte e pela AGLO, com a participação do Viva Vôlei (programa de iniciação esportiva da Confederação Brasileira de Vôlei), da Confederação Brasileira de Basketball, do Instituto Irmãos Nogueira, da Usina de Campeões, do Team Marreta, do Team Águia e da Associação David Taekwondo (ADT).

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Futebol

O ministro do Esporte aproveitou o evento para divulgar o novo programa da pasta – Seleções do Futuro. Desenvolvido pela Secretaria de Futebol, em parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a iniciativa visa desenvolver o esporte mais popular do Brasil em diferentes cidades nacionais.

"Nós aproveitamos e anunciamos aqui no Rio de Janeiro o Seleções do Futuro, projeto feito pela Secretaria de Futebol, que juntamente com a CBF desenvolveu uma metodologia de ensino do futebol, que coloca conteúdo educacional alinhado com o técnico e tático. Programa muito bem construído, que já iniciou de forma experimental em 14 cidades de Minas Gerais e logo vai começar aqui no Rio de Janeiro, além de outros estados brasileiros", disse.

» Confira mais fotos do evento no Flickr do Ministério do Esporte

 

Do Rio de Janeiro, Breno Barros – rededoesporte.gov.br

 

Em bate-papo ao vivo, Lars Grael e Mosiah Rodrigues ressaltam o papel dos clubes na formação dos atletas

No Brasil, a formação dos atletas é realizada majoritariamente dentro dos clubes. Neles, talentos são detectados e lapidados, e investimentos são feitos na compra de equipamentos, preparação técnica e participação em competições, desde as equipes de base até que os grandes nomes cheguem ao nível internacional. Para debater a importância dos clubes no desenvolvimento do esporte brasileiro, o superintendente técnico do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), Lars Grael, e o coordenador do programa Bolsa Atleta, Mosiah Rodrigues, participaram nesta quarta-feira (11.10) de um bate-papo ao vivo nas redes sociais do Ministério do Esporte.

Um dos aspectos abordados na conversa foi o papel dos clubes para que os atletas consigam atingir o alto rendimento. Nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, por exemplo, 77% da delegação brasileira era formada por atletas ligados a clubes. Já em Londres, em 2012, o percentual subiu para 87%, média que se manteve no ano passado, no Rio de Janeiro. “Se observarmos o perfil da equipe olímpica brasileira que esteve no Rio 2016, assim como em Londres, mais de 80% dos atletas foram formados em clubes”, destacou o velejador medalhista olímpico Lars Grael.

“No esporte paralímpico, você tem um percentual de associações que promovem a prática do paradesporto e que têm um papel muito importante na formação, e os clubes estão se conscientizando para atuar no desporto paralímpico. Já no desporto olímpico, a matriz da formação de atletas no Brasil vem dos clubes”, comparou. “O trabalho do CBC é conscientizar para que mais clubes venham para esse compromisso de formar atletas. É uma parceria que temos com o Ministério do Esporte, de não só olhar o esporte no mais alto rendimento, mas também para o trabalho de formação, que é muito importante”, acrescentou Grael.

Ex-atleta da ginástica artística e dono de cinco medalhas em Jogos Pan-Americanos, Mosiah Rodrigues relembrou a trajetória no esporte desde os sete anos de idade, quando entrou no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre. “Um professor me identificou, me levou para o clube e comecei a competir. É o clube que tem a estrutura para formar a criançada. Tive a felicidade de estar em um clube estruturado, com departamento específico para a minha modalidade, com fisioterapeuta, psicólogo, todas as condições para o atleta, e isso é um pilar importante”, comentou.

Desde 2011, o CBC foi incluído ao lado do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) entre as entidades beneficiadas pelos recursos da loteria federal. A verba começou a ser aplicada em 2014, e destinada ao fomento, ao desenvolvimento e à manutenção do esporte, à preparação técnica, à compra de equipamentos e à participação em competições.

“O CBC tem esse papel de repassar, de descentralizar recursos públicos oriundos da loteria esportiva para clubes formadores de atletas”, explicou o superintendente. “Não é um trabalho a curto prazo. O CBC fez vários editais desde que começou a descentralizar recursos, em 2014, para aquisição de equipamentos, participação em competições, contratação de equipe técnica e de apoio. É muito importante esse suporte que o clube dá ao atleta em formação”, ponderou.

Bolsa Atleta

Outro ponto abordado no bate-papo foi a importância do Bolsa Atleta ao longo da carreira esportiva, já que o programa contempla desde a base ao alto rendimento. “Um dos pilares é levar o recurso ao atleta. É ter uma formação bem-feita, uma identificação de talentos, um trabalho científico, uma qualificação de treinadores. Em todo esse cenário, o Bolsa Atleta vem somar nisso, para que não fique descolado desses pilares que vão levar ao sucesso esportivo”, argumentou Mosiah Rodrigues, lembrando que, nos Jogos Olímpicos do Rio, apenas a medalha do futebol masculino não foi conquistada por bolsistas. Já nos Jogos Paralímpicos, todas os pódios foram alcançados por contemplados pelo programa.

“O Bolsa Atleta é um recurso com que o atleta pode contar. Muitos agora perderam o repasse das confederações, alguns perderam apoio das Forças Armadas, patrocínios de estatais e empresas privadas. O Bolsa Atleta é o que segura. É importante que o atleta saiba dar reconhecimento a esse produto, que não é um salário. Ele veio para que o atleta possa viver no esporte, treinar e competir”, completou Lars Grael.

Com a publicação da terceira lista do Bolsa Pódio em 2017, já são 291 contemplados pela mais alta categoria do programa. Além disso, há 6.995 inscrições para as demais categorias (base, estudantil, nacional, internacional e olímpico/paralímpico). “O feedback que temos dos atletas é de que, sem a bolsa, eles não conseguem seguir em frente. No programa eles têm segurança para continuar a carreira, de saber que terão o suporte para o dia a dia, para a preparação. Várias vezes eu competi e voltei para casa sem essa perspectiva. Hoje fico contente por isso”, acrescentou Mosiah Rodrigues.

Ana Cláudia Felizola – rededoesporte.gov.br

 

Centro de Iniciação ao Esporte é inaugurado em Arapongas, no Paraná

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Os moradores de Arapongas, no Paraná, ganharam um equipamento esportivo amplo e moderno para a prática de atividade física. Durante o 70º aniversário da cidade, nesta terça-feira (10.10), o Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) foi inaugurado no Centro Social Urbano. A infraestrutura foi construída com investimentos do Ministério do Esporte, como parte do maior projeto de legado de infraestrutura esportiva dos Jogos Rio 2016.

O equipamento conta com quadra esportiva iluminada, quadra descoberta, mezanino, vestiário, salas de atendimento médico e administrativo. O objetivo do CIE é ampliar a oferta de infraestrutura de equipamento público esportivo qualificado, incentivando a iniciação esportiva nas comunidades de alta vulnerabilidade social. O projeto integra, num só espaço físico, atividades e a prática de esportes voltados ao esporte de alto rendimento, estimulando a formação de atletas entre crianças e adolescentes.

Para o prefeito Sergio Onofre, a inauguração é um presente de aniversário para a população local. “Arapongas faz aniversário e quem ganha o presente é a comunidade, que também merece os parabéns pelo seu trabalho e dedicação para o crescimento de nossa cidade”, disse durante a inauguração. A solenidade contou com a presença também do vice-prefeito Jair Milani, do secretário de Esporte, Altair Sartori, do presidente da Câmara de Vereadores, Osvaldo Alves dos Santos, além de representantes da comunidade.

No país, estão programadas 218 unidades do CIE, em 208 municípios, em todas as regiões do país. Além de Arapongas, foram inaugurados outros três modelos: Franco da Rocha (SP), Maringá (PR) e Uberaba (MG). O governo federal prevê investimento de R$ 780,5 milhões no projeto. 

Fonte: Prefeitura de Arapongas 

Em bate-papo pela internet, gestores discutem a importância dos clubes na formação dos atletas

O coordenador-geral do programa Bolsa Atleta, Mosiah Rodrigues, e o superintendente técnico do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), Lars Grael, conversam nesta quarta-feira (11/10) sobre a importância dos clubes no desenvolvimento do esporte.


O bate-papo online será às 14h30, transmitido via Facebook do Ministério do Esporte e também pelo Instagram, no perfil @minesporte, exclusivamente pelo celular. O objetivo é mostrar o papel dos clubes na identificação e formação de atletas, principalmente no desenvolvimento de esportes de base. Os gestores responderão perguntas enviadas pelo Facebook.

Bate-papo sobre importância dos clubes
Data: quarta-feira (11)
Horário: 14h30
Local: Facebook do Ministério do Esporte
https://www.facebook.com/MinisteriodoEsporte
Instagram: @minesporte

Paralimpíadas Escolares 2017 terão atletas de todos os estados do Brasil

A edição de 2017 das Paralimpíadas Escolares terá a representação de todas as unidades da federação do Brasil. Nesta terça-feira (10.10), foi confirmada a participação de Roraima, o único estado que ainda não havia assegurado a inscrição. Desta maneira, serão 944 atletas no evento, disputado entre os dias 21 e 24 de novembro, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Esta será a 11ª edição das Paralimpíadas Escolares.

"Ter a representação de todos os estados era uma meta que queríamos atingir há muito tempo. Assim, asseguramos que o esporte paralímpico tenha oportunidade em todo o processo educacional no Brasil. Cada estado planta uma semente para que no futuro tenhamos um quantitativo maior de pessoas que acessem a prática de esporte adaptado ainda em idade escolar. Estamos trabalhando com muito afinco neste sentido e os resultados têm acontecido", afirmou Ivaldo Brandão, vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

11ª edição das Paralimpíadas Escolares reunirão 944 atletas, de todo o país11ª edição das Paralimpíadas Escolares reunirão 944 atletas, de todo o país

Dois esportes foram adicionados ao programa do evento destinado a crianças de 12 a 17 anos: futebol de 5 (para cegos) e basquete em cadeira de rodas (formato 3 x 3). Estes se juntarão ao atletismo, à bocha, ao futebol de 7, ao goalball, ao judô, à natação, ao tênis de mesa e ao tênis em cadeira de rodas, modalidades que foram disputadas na temporada passada.

Além da visibilidade e da possibilidade de entrada no esporte de alto rendimento, as Paralimpíadas Escolares asseguram aos três primeiros lugares de cada gênero e classe das modalidades individuais o direito de receber o Bolsa Atleta nível escolar. Nos esportes coletivos, são determinados três atletas de cada gênero por meio de votação entre os técnicos e árbitros da respectiva modalidade.

Nas últimas duas edições das Paralimpíadas Escolares, o título ficou com o estado de São Paulo. Desde suas primeiras versões, as Paralimpíadas Escolares revelaram talentos do paradesporto brasileiro. Os velocistas Alan Fonteles e Petrúcio Ferreira, a saltadora Lorena Spoladore, o nadador Matheus Rheine e o atleta do goalball Leomon Moreno, todos eles medalhistas em Jogos Paralímpicos e Mundiais, são alguns dos nomes que despontaram na competição.

Campeões

2006 – São Paulo
2007 – Rio de Janeiro
2008 – Não houve
2009 – São Paulo
2010 – Rio de Janeiro
2011 – São Paulo
2012 – Rio de Janeiro
2013 – Rio de Janeiro
2014 – Santa Catarina
2015 – São Paulo
2016 – São Paulo

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro
 

“Cápsula do tempo” percorre o Brasil recolhendo depoimentos visando Tóquio 2020

Uma urna percorrerá o Brasil recolhendo cartas escritas por um grupo de atletas da base e de alto rendimento do país. Eles deixarão registrados seus anseios e ambições durante o ciclo olímpico de 2020. Como uma espécie de cápsula do tempo, a "Urna dos Desejos" será aberta às vésperas da edição japonesa dos Jogos Olímpicos.

A ideia é acompanhar toda a trajetória de 19 atletas, entre eles o medalhista olímpico Arthur Nory (ginástica artística), Tammy Galera (saltos ornamentais), Willian Giarreton (remo), o mesatenista paralímpico Cláudio Segatto e Rodrigo Arão (basquete em cadeira de rodas). Eles fazem parte do projeto de Embaixadores do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC).

Cada atleta será monitorado de perto pelo CBC e pelo próprio clube. O caminho até Tóquio será divulgado nas redes sociais, com as hashtags #embaixadorcbc e #embaixadoracbc. Os fãs do esporte poderão acompanhar os desafios da preparação dos brasileiros durante a preparação olímpica.

Fonte: Comitê Brasileira de Clubes

 

 

Parque Olímpico da Barra terá Dia das Crianças especial

Cerca de mil crianças, com idades entre 5 e 12 anos, atendidas por programas da Secretaria de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) do Ministério do Esporte, terão um 12 de outubro especial neste ano. O Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, abrirá as portas para o Dia das Crianças Olímpico, um grande evento com música, teatro, mágica, gincanas e esportes variados. As atrações começam às 14h e seguem até as 19h.

A abertura contará com as presenças do ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e do presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), Paulo Márcio, entre outras autoridades.

As crianças participarão de clínicas de judô, jiu-jítsu, defesa pessoal, taekwondo, MMA, futevôlei, vôlei, basquete 3x3 e street soccer. O evento ainda oferecerá atividades lúdicas, recreativas e cooperativas, além de brinquedos infláveis e distribuição de brindes e lanches.

O evento é uma realização do Ministério do Esporte e da AGLO, com a participação do Viva Vôlei (programa de iniciação esportiva da Confederação Brasileira de Vôlei), da Confederação Brasileira de Basketball, do Instituto Irmãos Nogueira, da Usina de Campeões, do Team Marreta, do Team Águia e da Associação David Taekwondo (ADT).

Confira a programação

13h - Chegada das crianças e organização por idade
14h - Abertura com show infantil, teatro e show de mágica
15h - Fala das autoridades
15h30 às 18h30 - Atividades recreativas e cooperativas, brinquedos infláveis e clínicas esportivas
18h30 - Entrega de lanches e brindes
19h - Encerramento das atividades

 

Mais informações

Ministério do Esporte
Assessoria de Imprensa
Telefone: (61) 3217-1875
Paulo Rossi – (61) 99672-1036
Rafael Brais – (61) 98116-7440
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Time Brasil se despede dos Jogos Sul-Americanos de Santiago com 152 medalhas

A segunda edição dos Jogos Sul-Americanos da Juventude Santiago 2017 terminou neste domingo (08.10), no Chile. Para os 149 atletas do Time Brasil, mais do que os resultados esportivos, a experiência de participar de uma competição de grande porte será fundamental para o desenvolvimento no esporte. Os atletas brasileiros conquistaram 152 medalhas: 61 ouros, 45 pratas e 46 bronzes.

Augusto Fernandes, ganhou a medalha de prata no salto em altura. Foto: Wander Roberto/Exemplus/COBAugusto Fernandes, ganhou a medalha de prata no salto em altura. Foto: Wander Roberto/Exemplus/COB

Com atletas entre os 14 e 17 anos, a geração Paris 2024 apresentou suas credenciais em Santiago e, agora, os olhos se voltam para Buenos Aires, onde, em 2018, serão disputados os Jogos Olímpicos da Juventude. A expectativa do Comitê Olímpico do Brasil (COB) é de que boa parte da delegação que esteve em Santiago também represente o país na Argentina.

"Temos uma cota de até 100 atletas para Buenos Aires 2018 e queremos contar com grande parte da delegação que esteve aqui. Em Santiago, proporcionamos o primeiro momento de experiência internacional para muitos atletas. Eles começam aqui suas caminhadas e, agora, já entendem um pouco mais de como funcionam as coisas no esporte de alto rendimento. Muitas modalidades alcançaram resultados importantes, marcas expressivas para a idade e bom potencial de evolução", avaliou o chefe da missão brasileira em Santiago, Sebástian Pereira, ex-judoca, que participou dos Jogos Olímpicos Atlanta 1996.

Com 49 pódios, a natação foi a modalidade que trouxe mais medalhas para o Brasil. Os nadadores Lucas Peixoto e Rafaela Trevisan subiram ao pódio sete vezes e foram os atletas mais premiados dos jogos. Na ginástica artística, destaque para Diogo Soares, que dominou as provas individuais da modalidade, com seis medalhas. Outros nomes também se destacaram e agora fazem parte do radar do COB para apoiar seus desenvolvimentos esportivos.

Os Jogos Sul-americanos da Juventude comprovaram ainda a eficácia dos Jogos Escolares na detecção de talentos para o esporte de alto rendimento. Na delegação nacional de Santiago, 53 atletas eram provenientes do evento organizado pelo COB desde 2005. Isso em um universo de 89 atletas, considerando apenas as oito modalidades presentes no programa dos Jogos Escolares disputados em Santiago. A grande maioria destes atletas deixa a capital chilena com pelo menos uma medalha e muita história para contar.

"O objetivo do COB em termos de performance foi alcançado e, para os atletas, foi uma experiência única. Vencemos os jogos no total de medalhas, mas o ganho maior foi fora das competições, onde pudemos proporcionar a estes jovens elementos para sua formação global, além da interação com diferentes modalidades e países de culturas distintas. Isso tudo é muito rico para quebrar o gelo e minimizar o deslumbramento das grandes competições. O resultado é, sim, importante, mas é só um detalhe dentro de tudo que estamos construindo", explicou Sebastian, que também gerencia a área de Identificação e Desenvolvimento de Talentos do COB.

Assim como ocorre nas últimas edições dos Jogos Olímpicos da Juventude, em Santiago foi oferecida aos atletas uma programação educativa e cultural paralela às competições. O COB também promoveu uma série de palestra com orientações sobre temas relacionados ao esporte e à carreira do atleta, como planejamento de carreira, nutrição, cuidados com o doping, educação financeira e cultura olímpica.

O Time Brasil esteve representado em 21 modalidades (atletismo, badminton, basquete 3x3, boxe, canoagem, caratê, ciclismo, esgrima, ginástica artística, golfe, judô, levantamento de peso, lutas, natação, remo, saltos ornamentais, taekwondo, tênis, tênis de mesa, triatlo e vôlei de praia).

A segunda edição dos Jogos Sul-americanos da Juventude teve a participação de mais de 1.400 atletas de 14 países. Na primeira, em 2013, na capital peruana, Lima, o Brasil conquistou 142 medalhas.

 Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Seminário em Joinville tira dúvidas de empresários sobre a Lei de Incentivo ao Esporte

Os empresários da cidade de Joinville, em Santa Catarina, participaram nesta sexta-feira (06.10) do seminário “Lei de Incentivo ao Esporte – Investindo em um futuro vencedor”. Os profissionais da iniciativa privada tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas sobre o mecanismo legal que contribui para o desenvolvimento do esporte brasileiro. No evento, o Ministério do Esporte foi representado pelo diretor do Departamento de Incentivo ao Esporte (Dife), José Cândido Muricy.



A região de Joinville concentra grandes empresas e indústrias aptas a utilizar o benefício legal apoiando projetos esportivos sociais, educacionais ou de alto rendimento. Os profissionais das empresas conheceram as possibilidades de destinar os recursos que iriam para o pagamento de Imposto de Renda para potencializar atividades esportivas locais.

José Cândido MuricyJosé Cândido Muricy

Promovido pelo Núcleo de Empresas Contábeis e apoio da Secretaria de Esportes de Joinville, o evento foi realizado na sede da Associação de Comércio e Indústria da cidade. Os profissionais de marketing, do jurídico e da contabilidade das empresas esclareceram dúvidas sobre todo o processo de tramitação dos projetos junto ao Ministério do Esporte.

Muricy apresentou todo o sistema de transparência para concessão do benefício fiscal. O diretor explicou, ainda, todos os procedimentos internos do governo federal antes da aprovação de projetos que irão receber o incentivo fiscal. Cada proposta tem que ser aprovada pela Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte, que garante transparência da política pública.

A Lei de Incentivo ao Esporte é uma ferramenta poderosa de fomento ao esporte nacional. A falta de conhecimento dos empresários impede que grandes projetos esportivos saiam do papel por falta de investimento. Os profissionais ainda conheceram exemplos dos benefícios gerados a partir dos investimentos nos projetos locais aprovados pelo mecanismo legal.

Ascom – Ministério do Esporte
 

Conselho Nacional do Esporte se reúne no Rio de Janeiro

O Conselho Nacional do Esporte (CNE) realizou, na manhã desta sexta-feira (06.10), no Velódromo, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, sua 40ª reunião. O CNE é um colegiado de assessoria ao ministro do Esporte no desenvolvimento de políticas em prol do desporto nacional e é formado, além de integrantes do próprio ministério, por representantes do Comitê Olímpico do Brasil (COB), do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), da Comissão Nacional de Atletas (CNA) e de várias entidades, organizações e conselhos ligados ao esporte no país, além de representantes de atletas.

40ª reunião do CNE, realizada no Velódromo, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Francisco Medeiros/ME40ª reunião do CNE, realizada no Velódromo, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Francisco Medeiros/ME

A reunião contou com a presença do multicampeão do skate Bob Burnquist, recentemente eleito presidente da Confederação Brasileira de Skate (CBSk). Quem também participou pela primeira vez de um encontro do Conselho Nacional do Esporte foi o professor Luiz Celso Giacomini, novo secretário da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), entidade que integra o CNE.

O ministro Leonardo Picciani com Bob Burnquist. Foto: Francisco Medeiro/MEO ministro Leonardo Picciani com Bob Burnquist. Foto: Francisco Medeiro/ME

“É uma honra estar aqui representando os 8,5 milhões de skatistas do Brasil”, afirmou Bob Burnquist. “Espero contribuir e agradeço a oportunidade em nome de todos os skatistas do país”, continuou o presidente do CBSk. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, o skate pela primeira vez fará parte do programa olímpico.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, abriu e conduziu a reunião. O presidente do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJDAD), Luciano Hostins, fez uma explanação sobre os trabalhos do TJDAD.

Além de debates acerca de alterações no regimento interno do CNE, a reunião discutiu as atuações das Organizações Não Governamentais (ONGs) no esporte brasileiro e o uso de recursos públicos em ações das ONGs. Também foram debatidos assuntos referentes à Bolsa Atleta, no que diz respeito à cobrança de tributos previdenciários sobre os valores das bolsas recebidas pelos atletas.

Em um dos pontos mais importantes da reunião, o ministro Leonardo Picciani ressaltou que estão em curso discussões no Congresso Nacional para que sejam revertidos os cortes anunciados para o orçamento do Ministério do Esporte de 2018, de modo que permita à pasta atender às necessidades do esporte no país em todas suas frentes: alto rendimento, social, educacional e lazer.

O representante da Comissão Desportiva Militar Brasileira (CDMB), vice-almirante Paulo Zuccaro, destacou a realização de dois Campeonatos Mundiais Militares no Brasil, o Mundial de Natação Militar, de 10 a 16 de dezembro, e o Mundial Militar de Vôlei de Praia, de 6 a 13 de novembro, ambos no Rio de Janeiro.

As finais do vôlei de praia serão realizadas nas instalações dos Jogos Rio 2016, em mais uma ação que reforça o legado das Olimpíadas e Paralimpíadas no Brasil. Nesse sentido, o ministro destacou o trabalho realizado pela Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) lembrando o extenso calendário de atividades no Parque Olímpico em 2017, em curso desde o início do ano.

No final da reunião, Leonardo Picciani fez um balanço, destacando os principais temas que foram debatidos. “Nós discutimos a cobrança previdenciária dos atletas e para-atletas que hoje recebem o Bolsa Atleta, aprovamos o novo regimento interno do CNE, mais democrático e atualizado com a legislação brasileira e encaminhamos à relatoria a solicitação da Confederação de Rugby, que pede a adoção de uma série de uma série de regras específicas do código disciplinar da modalidade. Também tivemos o relatório apresentado pelo presidente do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem, tivemos uma apresentação da FIESP falando sobre a cadeia produtiva do esporte, seus impactos econômicos e o potencial de crescimento e desenvolvimento que isso pode trazer ao país. Então foi uma reunião muito produtiva” , afirmou o ministro.

A última reunião do CNE em 2017 está marcada para 24 de novembro, quando será feito um balanço da Lei de Incentivo e um balanço do legado olímpico, realizado pela AGLO.

Do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte 

Terceira lista de 2017 do Bolsa Pódio contempla 52 novos atletas

O Ministério do Esporte divulgou nesta sexta-feira (06.10) o nome de 52 novos atletas olímpicos e paralímpicos que vão receber o benefício do programa Bolsa Pódio. É a terceira lista de beneficiários em 2017, visando a melhor preparação para os esportistas que poderão representar o país nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. A lista conta com grandes nomes do esporte nacional, como os nadadores Cesar Cielo, Joanna Maranhão, Leonardo de Deus, Marcelo Chierighini e o arqueiro Marcus Vinícius, além de Petrúcio Ferreira, velocista campeão mundial e paralímpico.
 
Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIXFoto: Daniel Zappe/CPB/MPIX
 
A relação, publicada no Diário Oficial da União, conta com 25 atletas olímpicos e 27 paralímpicos. Com essa atualização, o Bolsa Pódio do governo federal passa a atender 291 nomes do alto rendimento no edital de 2017.
 
Na nova lista, serão investidos cerca de R$ 5,8 milhões ao ano, em bolsas que variam de R$ 5 mil a R$ 15 mil. São R$ 2,6 milhões para atletas olímpicos e R$ 3,2 milhões voltadas para os paralímpicos. Na primeira lista, divulgada em maio, 183 atletas foram anunciados. Na segunda, em junho, outros 56 foram atendidos.
 
Nos esportes olímpicos, a nova lista contempla atletas do atletismo (2), natação (8), ginástica artística (1), judô (5), tiro com arco (1), taekwondo (1), vôlei de praia (2) e vela (5). No paralímpico, foram contemplados esportistas do atletismo (8), bocha (1), halterofilismo (1), hipismo (2), judô (3), natação (5), paratriatlo (2), tênis de mesa (3), tênis em cadeira de rodas (1) e tiro com arco (1).
 
 
Bolsa Pódio
O prazo para indicação de atletas à Bolsa Pódio neste ciclo olímpico, conforme o primeiro edital, lançado em dezembro de 2016, segue até 10 de outubro. Para concorrer, o atleta deve estar em plena atividade, vinculado a uma entidade de prática esportiva ou a alguma entidade nacional de administração do desporto, e entre os 20 primeiros no ranking mundial da modalidade ou prova específica.
 
O atleta deve, ainda, ser indicado pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto em conjunto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Ministério do Esporte. Também precisa apresentar declaração de recebimento, ou não, de qualquer tipo de patrocínio de pessoas jurídicas, públicas ou privadas, apontando valores efetivamente recebidos e os períodos de vigência dos contratos. Os bolsistas que conquistaram medalhas na última edição dos Jogos Rio 2016 têm prioridade na renovação das bolsas, conforme determina a Lei nº 12.395, de 2011.
 
A análise das indicações e dos planos esportivos é realizada pelos grupos de trabalho instituídos pela Portaria nº 456, de 24 de novembro de 2016, do Ministério do Esporte, respeitada a modalidade específica de cada atleta. Após a aprovação da indicação, o atleta é notificado para, em até sete dias úteis, preencher o cadastro online e apresentar o plano esportivo.
 
A permanência do atleta é reavaliada anualmente e está condicionada ao cumprimento do plano esportivo, previamente aprovado pelo grupo de trabalho, e à permanência no ranqueamento da respectiva entidade internacional.
 
Ascom - Ministério do Esporte 

Ministério do Esporte lança projeto Seleções do Futuro em Belo Horizonte

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT), Gustavo Perrella, e o secretário geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Walter Feldman, além de diversas autoridades, participaram, nesta quinta-feira (05.10), em Belo Horizonte, do lançamento do projeto Seleções do Futuro.

A iniciativa, promovida pelo Ministério do Esporte e gerida pela SNFDT em parceria com a CBF, visa democratizar a prática do futebol de base pelo Brasil e promover condições favoráveis ao desenvolvimento da modalidade entre crianças e adolescentes, de 6 a 17 anos, de ambos os sexos, prioritariamente matriculados nas escolas públicas.

» Saiba mais sobre o projeto Seleções do Futuro

 

O ministro Leonardo Picciani, na abertura do projeto Seleções do Futuro. Foto: Francisco Medeiros/MEO ministro Leonardo Picciani, na abertura do projeto Seleções do Futuro. Foto: Francisco Medeiros/ME

O programa Seleções do Futuro funcionará inicialmente em caráter piloto em Minas Gerais, com 14 núcleos distribuídos nas seguintes cidades: Belo Horizonte (4 núcleos), Nova Ponte, Centralina, Monte Alegre, Canápolis, Itapagipe, Brasópolis, Perdigão, Engenheiro Caldas e Minas Novas.

Os professores que atuarão no Seleções do Futuro serão capacitados pela CBF e os núcleos de treinamento seguirão a metodologia do CBF Social, criado em junho de 2015 para fomentar ações de responsabilidade social por meio do esporte. O treinador da Seleção Brasileira, Tite, aprovou a metodologia do projeto lançado nesta quinta-feira.

“Esse projeto vai totalmente na direção da inclusão social, na direção de tratar dos jovens em situação de vulnerabilidade. É um projeto que traz, desde o seu nascimento, uma parceria com as cidades, com os governos dos estados e com a CBF, o que é um fato inédito”, declarou o ministro Leonardo Picciani.

“Pela primeira vez, a CBF e o Ministério conseguem se somar em torno de projeto de inclusão social, com base técnica e educacional. Mas o principal objetivo desse projeto é formar campeões na vida. É fazer com que cada criança, cada menino e menina que pise em um gramado do Seleções do Futuro saia de lá um cidadão melhor e mais bem preparado para enfrentar e vencer os desafios da vida. Mas não tenho dúvidas de que com essa quantidade de crianças e com o talento que tem o brasileiro e com essa grande paixão pelo futebol também nascerão daí muito craques”, continuou o ministro.

Nessa primeira etapa, todos os recursos serão oriundos de emendas parlamentares, que já vêm do Congresso Nacional com a destinação definida pelo parlamentar. Para 2018, as adesões ao Seleções do Futuro também serão via chamamento público.
A previsão é que o edital de chamamento público seja publicado já nesta sexta-feira (6.10) no Diário Oficial da União com os critérios para adesão ao Seleções do Futuro. A partir disso, os municípios de todo o país poderão pleitear núcleos do programa.

Funcionamento dos núcleos

Cada núcleo será composto por no máximo 200 crianças e adolescentes. As atividades serão desenvolvidas no contraturno escolar. A cada beneficiado será assegurado treinamentos com frequência mínima de duas vezes na semana, com no mínimo de 90 minutos diários e em dias alternados, divididos por faixas etárias da seguinte forma:

» Pré-fraldinha – 6 e 7 anos
» Fraldinha – 8 e 9 anos
» Pré-Mirim – 10 e 11 anos
» Mirim – 12 e 13 anos
» Infantil – 14 e 15 anos
» Juvenil – 16 e 17 anos

Metodologia

A capacitação dos professores e a metodologia utilizada nos núcleos do Seleções do Futuro serão fornecidas pela CBF. Os primeiros monitores que receberam o treinamento de capacitação tiveram seus certificados entregues logo após o lançamento do projeto em Belo Horizonte.

Os jovens passarão por várias etapas de aprendizado e especialização. Na faixa etária de 6 a 12 anos, o programa vai introduzir elementos psicomotores ligados a movimentos manipulativos, locomotores e combinados, compreendendo noções de lateralidade, tempo e espaço, bem como propiciando a ampliação do repertório motor através da vivência de habilidades básicas, específicas e suas combinações em diversos contextos.

O ministro Picciani, Gustavo Perrella e Walter Feldman entregam o certificado a um dos monitores que receberam a capacitação do projeto Seleções do Futuro. Foto: Francisco Medeiros/MEO ministro Picciani, Gustavo Perrella e Walter Feldman entregam o certificado a um dos monitores que receberam a capacitação do projeto Seleções do Futuro. Foto: Francisco Medeiros/ME

De 12 até 15 anos, o Seleções do Futuro vai trabalhar o aperfeiçoamento dos fundamentos básicos do futebol de forma global, com aproximação de questões técnicas, elevação da consciência do grupo sobre as atividades desenvolvidas durante o treinamento. O objetivo essencial é manter o interesse pela atividade física desenvolvendo a cultura corporal de movimento, no sentido de o próprio beneficiado decidir por sua especialização.

A partir dos 15 anos, o programa vai focar na especialização esportiva e aprimoramento de aspectos técnicos, táticos e psicossociais. Nessa fase, os beneficiados começam a ter acesso a um número maior de competições sistematizadas da modalidade no intuito de se desenvolver no esporte.

“Nós construímos essa parceria na medida em que o ministro Picciani nos procurou, juntamente com o secretário Gustavo Perrella, propondo apresentar à sociedade brasileira um projeto muito sensato e muito constituído no ponto de vista da construção da cidadania da criança e do adolescente. Ele significou uma identificação em relação ao projeto que nós, da CBF, já estávamos concebendo. A partir daí, com a seriedade desta gestão e com o compromisso social, isso culminou para que pudéssemos, na noite de hoje, lançar este projeto para todo o Brasil”, afirmou Walter Feldman.

O prefeito da capital mineira, Alexandre Kalil, foi representado no lançamento por Bebeto de Freitas, secretário de Esporte e Lazer de Belo Horizonte, que também ressaltou a importância social do projeto e explicou os motivos que levaram o estado de Minas Gerais a ser o primeiro a implantar os núcleos do Seleções do Futuro.

“Assim que soubemos da intenção da secretaria de futebol (SNFDT) e do Ministério do Esporte em lançar o projeto nós imediatamente nos interessamos. Isso vem de encontro ao trabalho que nós exercemos na secretaria, que é de integração. É um trabalho totalmente social e que se encaixa como uma luva com o Seleções do Futuro. A gente torce para que isso possa se tornar um projeto nacional e que possa firmar e que tenha um tempo longo de duração”, declarou Bebeto de Freitas.

De Belo Horizonte – Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte
 

ABCD promoverá jornada de formação e atualização de Oficiais de Controle de Dopagem e Oficiais de Coleta de Sangue

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) promove em São Paulo a 23ª Jornada de Formação e Atualização de DCOs (Oficiais de Controle de Dopagem) e BCOs (Oficiais de Coleta de Sangue). As capacitações serão realizadas em São Paulo (20 a 22 de outubro de 2017), Brasília (25 e 26 de novembro de 2017) e João Pessoa (9 e 10 de dezembro de 2017). O treinamento visa formar oficiais de coleta de sangue e de controle de dopagem. O curso é teórico e prático, com certificação que permite atuar nos controles de dopagens realizados pela ABCD.

» Saiba como participar: confira o Edital de Chamamento Público nº 06/2017
 

Nova geração de atletas brasileiros fatura mais 15 pódios e país garante 68 medalhas no Sul-Americano da Juventude

Com um show da equipe masculina de ginástica artística e o surgimento de uma revelação do boxe vinda de Manaus, o Time Brasil encerrou o quinto dia dos Jogos Sul-americanos da Juventude Santiago 2017 com 15 pódios. Assim, a delegação nacional soma 68 medalhas até o momento. Além da ginástica artística e do boxe, a nova geração da natação e do tênis também subiram ao pódio.

O jovem Diogo Soares foi o destaque do dia. O ginasta conquistou o título no individual geral e no conjunto. A prata ficou com a Argentina e o bronze com a Venezuela. Na natação, os atletas brasileiros alcançaram mais nove finais e colocaram outras sete medalhas no peito.

O boxe brasileiro viu surgir um novo talento para a modalidade. De Manaus para Santiago, agora com a medalha de ouro no peito, Iury Kauan, da categoria até 63kg, é um nome para se guardar nesta edição dos Jogos Sul-Americanos da Juventude.

O tênis brasileiro conquistou duas medalhas. Na dupla masculina, Mateus Alves e Thiago Wild foram prata após derrota para os argentinos Baez e Descarrega por 2 sets a 0 (6/3 e 7/5). Já Nalanda Teixeira e Marina Figueiredo foram bronze ao derrotarem a dupla venezuelana Vazques e Vergara por duplo 6/4. Nesta quinta, Thiago Wild joga a final do torneio de simples contra o argentino Sebastian Baez. Mateus Alves e Marina Figueiredo também jogam, pelo bronze.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Comunicado - Programa Segundo Tempo: convocação para apresentação de documentos

A Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), do Ministério do Esporte, considerando a homologação do resultado final do Edital de Chamada Pública nº 01/2017, para implantação e desenvolvimento de núcleos do PROGRAMA SEGUNDO TEMPO - PST (Padrão, Paradesporto e Universitário), convoca inicialmente as Entidades Proponentes classificadas na primeira colocação, por Unidade da Federação, para apresentação de documentos com vistas a formalização da parceria. Não obstante, salienta-se que a formalização das propostas está condicionada a disponibilidade orçamentária desta SNELIS.

 

 

Ministério do Esporte lança o programa Seleções do Futuro nesta quinta

O Ministério do Esporte lança nesta quinta-feira (05.10), em Belo Horizonte/MG, o programa Seleções do Futuro, que tem o objetivo de democratizar a prática do futebol de base pelo Brasil e promover o desenvolvimento da modalidade entre jovens de 6 a 17 anos, no masculino e no feminino, prioritariamente matriculados nas escolas públicas. O evento contará com a presença do ministro do Esporte, Leonardo Picciani; do secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Gustavo Perrella; do secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Walter Feldman.

O Seleções do Futuro será implantado com base na metodologia da CBF Social e funcionará, inicialmente, em caráter “piloto”, com 14 núcleos distribuídos em 11 cidades. O edital de chamamento público para a próxima fase deve ser publicado no dia 06.10 no Diário Oficial da União (DOU) com os critérios para que municípios de todo o país possam aderir ao programa.

Lançamento do programa Seleções do Futuro
Data: quinta-feira (05.10), às 19h
Local: Ouro Fino Palace Hotel - Av. Cristiano Machado, 4001 - Ipiranga, Belo Horizonte - MG

No aniversário de Valença (RJ), ministro do Esporte inaugura duas quadras na cidade

A cidade de Valença, no estado do Rio de Janeiro, recebeu nesta sexta-feira (29.09) o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, para a inauguração de duas quadras poliesportivas na cidade, no bairro Monte D'Ouro e no Distrito de Conservatória. A entrega dos novos equipamentos para a população fez parte das comemorações do aniversário da cidade, que completou 160 anos nesta sexta, e contou com a presença do prefeito Fernandinho Graça, de deputados federais e estaduais, de vereadores e até do grupo de serestas.

A primeira inauguração aconteceu na quadra poliesportiva Joaquim Fernandes Faria, com grande presença dos moradores da região. O nome do novo espaço é homenagem a uma importante personalidade da cidade e que por três vezes foi vereador de Valença. Antes mesmo das autoridades terminarem seus discursos, as crianças já jogavam futebol no local.

A outra quadra entregue à população, no Distrito de Conservatória, também homenageou uma líder comunitária que sempre atuou para o bem dos dos jovens e dos idosos. Adalgiza Maria de Carvalho nasceu em Conservatória, onde idealizou projeto voluntário com objetivo de envolver crianças, jovens e adultos da terceira idade em atividades sociais, intelectuais, físicas e recreativa no Distrito. Ela faleceu em 2006, aos 44 anos.

Fotos: Rafael Brais/MEFotos: Rafael Brais/ME

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, explicou que as duas obras estavam paradas e com risco de os recursos serem perdidos. Com o pedido da prefeitura e a apresentação da documentação necessária, o Ministério conseguiu prorrogar os prazos e os novos equipamentos foram finalizados. "As quadras vão atender milhares de crianças da cidade que terão a oportunidade de ter na vida os valores do esporte: perseverança, união, jogo limpo", disse Picciani. "O esporte deve ser uma ferramenta de inclusão social para, junto com a educação, formação de cidadãos melhores. Essas novas quadras receberão programas do Ministério do Esporte, como Programa Esporte e Lazer da Cidade (Pelc)", afirmou.

O prefeito de Valença, Fernandinho Graça, destacou as oportunidades que a população terá com essas novas opções para prática de atividades. "Eu me sinto orgulhoso e satisfeito na posição que estou e pelo que estamos fazendo. Estamos inaugurando uma quadra com a presença do ministro", agradeceu. "Sabemos que esse espaço será muito bem aproveitado pelo nosso povo. Temos compromisso em buscar melhorias em todos os lugares que podemos", comentou.

Rafael Brasil - Ministério do Esporte

Jogos Universitários Brasileiros serão lançados nesta sexta-feira em Goiânia

O lançamento de edição 2017 dos Jogos Universitários Brasileiros será realizado nesta sexta-feira (29.09), a partir das 19h, no Hotel Blue Tree Premium de Goiânia. A competição é a maior da América Latina em âmbito universitário e reunirá, entre 18 e 29 de outubro, 4.500 participantes dos 26 Estados e do DF, dentre delegações, árbitros, voluntários e Comitê Organizador.

Pela competição nacional, passaram vários dos maiores atletas olímpicos brasileiros, como Bernardinho, Marilson dos Santos, Sarah Menezes, Joanna Maranhão, Alison Cerutti e Bruno Schmidt, dentre outros. Somado a isso, 53% dos medalhistas brasileiros da Rio 2016 foram atletas do desporto universitário.

O JUBs 2017 congregará quatro mil alunos-atletas, selecionados por meio das edições estaduais, que acontecem ao longo do ano e reúnem mais de 80 mil participantes. Os Jogos atuam ainda como seletiva para competições universitárias internacionais, como a Universíade, que recebe, a cada dois anos, mais de 10 mil participantes de 170 países. Para o JUBs 2017, há, inclusive, a previsão de participação de atletas que estiveram nesta última edição da Universíade, disputada no último mês em Taiwan.

Ao todo, serão 20 modalidades, sendo 15 individuais e cinco coletivas: futsal, handebol, vôlei, basquete, judô, taekwondo, atletismo, tênis de mesa, xadrez, JUBs Acadêmico, badminton, vôlei de praia, basquete 3 x 3, natação, tênis e esportes eletrônicos, com os jogos FIFA 2017 e League of Legends. No paradesporto, serão contemplados natação, tênis de mesa e atletismo. As praças esportivas estarão localizadas em Goiânia, Trindade e Aparecida de Goiânia, de modo a atender as necessidades da competição.

Impacto econômico
Além da prática de esportes, troca de conhecimento e intercâmbio cultural entre os atletas de diferentes regiões do país, o JUBs injeta cerca de R$ 10,5 milhões na economia de Goiás. “Desse valor, dois milhões e meio de reais serão gastos pelos cerca de quatro mil estudantes universitários que vão competir no JUBs”, afirmou o presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Luciano Cabral.

Para realizar o evento, a CBDU investirá cerca de R$ 6 milhões na cidade, sendo 60% em hospedagem e alimentação, 25% em materiais, equipamentos e outras despesas da parte técnica e competição e 15% em RH e encargos. A contrapartida do Governo de Goiás será de R$ 2 milhões, enquanto as Federações Universitárias Estaduais/Estados desembolsarão R$ 1,5 milhão, que envolvem gastos com ônibus, uniformes e despesas das delegações. “Somados os encargos financeiros, como ICMS e ISS, a cidade já arrecadará de volta, automaticamente, algo em torno de dois milhões de reais”, pontuou Luciano Cabral.

Fonte: Confederação Brasileira do Desporto Universitário

Ministro do Esporte anuncia investimento no Espírito Santo e destaca formação do cidadão

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, cumpriu nesta quinta-feira (28.09) agenda institucional nas cidades de Viana, Cariacica e Vitória, no Espírito Santo. Junto com o anúncio de investimento em infraestrutura esportiva, Picciani deu destaque para as oportunidades geradas pelos novas instalações e a importância da prática do esporte para a formação dos jovens. As atividades foram acompanhadas pela senadora Rose de Freitas, pelo reitor do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), Denio Rebello Arantes; por prefeitos; deputados estaduais.

Fotos: Francisco Medeiros/MEFotos: Francisco Medeiros/ME

Na cidade de Viana, o ministro participou da cerimônia de assinatura de convênio para construção da Praça da Juventude na cidade, no bairro Vale do Sol. A Praça da Juventude é uma área para convívio da comunidade, onde são realizadas também atividades culturais, de inclusão digital e de lazer para a população de todas as faixas etárias.

Para o ministro Leonardo Picciani, espaços públicos como esses são fundamentais para os jovens conhecerem os valores do esporte. "A Praça da Juventude é um local para convivência, para busca de novos talentos e, acima de tudo, para formação de cidadãos melhores", disse.

O prefeito de Viana, Gilson Daniel, agradeceu a construção do novo equipamento e também destacou os benefícios que o esporte traz para a população. "Nossa parceria com o Ministério do Esporte vai trazer desenvolvimento para uma região carente. Ficamos muito felizes de poder oferecer mais uma opção de esporte para os moradores de Viana", afirmou.

Depois de Viana, o ministro seguiu para Cariacica, onde visitou as obras do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) da cidade, no bairro Itacibá. O CIE integra atividades físicas e prática de esportes voltados ao esporte de alto rendimento, estimulando a formação de atletas entre crianças e adolescentes. "Queremos concluir 91 centros até o final de 2018. É um equipamento fantástico que, bem gerido, será um sucesso total. Independente de as crianças sair daqui atletas de alto rendimento, sairão cidadãos", disse o ministro do Esporte.

Para o prefeito de Cariacica, Geraldo Luzia Junior, o esporte tem um poder muito grande de inclusão social e desenvolvimento regional. "Hoje estamos mostrando que o crescimento da região passa por nós, pelas cidades metropolitanas. Agradeço a presença do ministro e o apoio para o desenvolvimento da nossa cidade, explicou Juninho, que é ex-jogador de futebol. "O esporte é inclusivo e eu sou fruto disso. Aqui (no CIE) nós vamos formar cidadãos", afirmou o prefeito.

Vitória

Na capital do Espirito Santos, o ministro Leonardo Picciani participou, na reitoria do Ifes, da apresentação do Projeto-Piloto Iniciação à Modalidade Esportiva. O programa vai oferecer prática esportiva para jovens de 06 a 21 anos, prioritariamente aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade social e que estejam matriculados na rede pública de ensino.

As modalidades do programa serão definidas de acordo com a característica das regiões, equipamentos e profissionais envolvidos. A iniciativa também vai fomentar esportes menos conhecidos no país, como badminton, rúgbi, luta livre e outros.

O ministro destacou o conceito do novo programa, que está em fase final de elaboração dentro do Ministério do Esporte. "Queria falar da nossa alegria e da nossa certeza de que hoje damos um passo significativo para construir um programa que será referência para o país. Ele une iniciação ao esporte, inclusão social e conteúdo educacional", apostou.

Para o reitor do Ifes, Denio Rebello, o programa se une à vocação do Ifes de educar para a vida. "Obrigado por acreditar no Instituto Federal do Espírito Santo. É uma proposta muito interessante, para atender a comunidade na formação do cidadão. Temos certeza que esse projeto será um grande sucesso", comentou.

A senadora Rose de Freitas, que destinou emendas parlamentares para projetos do Ministério do Esporte no Espírito Santo, ressaltou o esporte como peça fundamental na formação do cidadão e na construção de um futuro mais saudável para os jovens. "O ministro veio aqui ao Espírito Santo, falou nossa língua e se sensibilizou com as obras em nossos municípios. Essas iniciativas são muito importantes, pois a juventude precisa muito do esporte", afirmou.

Rafael Brais - Ministério do Esporte

Arena Carioca 1 receberá competição de crossfit neste fim de semana

Mais de 200 atletas participarão de uma competição de crossfit neste fim de semana (30.09 e 01.08) na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de janeiro. A competição é aberta ao público em geral, que deve levar apenas 1kg de alimento não perecível para doação a uma instituição de caridade.

No espaço, cedido pela Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), está sendo montado um ringue para apresentação de cinco categorias: iniciante, intermediário, avançado, master e mista. A premiação – que inclui medalhas e troféus – vai para as três melhores duplas ao final dos dois dias de baterias. O evento também vai contar com áreas de convivência, food trucks e estandes de serviços relacionados à modalidade.

No sábado, cerca de 50 duplas masculinas e 40 femininas fazem suas exibições na categoria Iniciante. Em seguida será a vez da categoria Intermediária (com cerca de 20 duplas de masculino e feminino), Avançada (com cerca de 20 duplas também de ambos os sexos), Master (cerca de 20 duplas de masculino e feminino, praticantes acima de 35 anos) e Mista (dez duplas formadas). Já no domingo, serão realizadas três provas eliminatórias, com realização da semifinal e final no turno da tarde. O Crossfit conjuga três modalidades: exercício aeróbico (cardio), Levantamento de Peso Olímpico (LPO) e a ginástica olímpica.

Fonte: Autoridade de Governança do Legado Olímpico 

 

Parque Olímpico da Barra vai sediar os Jogos Universitários em novembro

A Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) vai abrir as portas das arenas 1 e 2 do Parque Olímpico da Barra (POB) entre os dias 2 e 5 de novembro para receber o "1º Jogos Universitários". O evento, de iniciativa da Agência JC2 Esportes, vai reunir 2.000 atletas de oito modalidades esportivas e receber um público de aproximadamente quatro mil pessoas/dia.

De acordo com Lucas Romano, um dos organizadores dos Jogos, a realização das competições em um dos legados olímpicos é uma forma de prestigiar os atletas universitários. "Trazer esse evento para o Parque Olímpico é uma maneira de premiar esses estudantes que são atletas sérios e que treinam em estruturas profissionais, com apoio de fisioterapeutas e treinadores, e em busca da elevação do nível esportivo", justificou Romano.

Foto: Danilo Borges/MEFoto: Danilo Borges/ME

Os Jogos, que oferecem competições nas modalidades basquete, futsal, vôlei de quadra, handebol, futebol de campo, judô, jiu-jitsu e tênis de mesa, vão reunir atletas entre 18 e 30 anos de faculdades da região sudeste. Entre os competidores, alunos dos cursos de Engenharia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e de Comunicação da Mackenzie, SP.

Além da premiação com medalhas para os vencedores, ainda haverá troféus para os melhores jogadores de cada modalidade, bem como premiações de parceiros dos Jogos. As melhores torcidas também serão recompensadas.

Para o presidente da AGLO, Paulo Márcio, essa é uma oportunidade de a autarquia "fechar com chave de ouro" as ações deste ano dentro do legado olímpico. "A gente está com um calendário perene de eventos esportivos e não esportivos até dezembro completamente preenchido. E ano que vem, inclusive, nós queremos trazer eventos internacionais como a Liga Mundial de Vôlei, o Grand Prix de Vôlei e também o campeonato mundial de ciclismo. Para 2019, a ideia é, entre outros eventos, trazermos o Rio Open. E tudo isso a gente já está negociando com as federações esportivas internacionais.

De acordo com o presidente da AGLO, com vistas no investimento de futuros atletas brasileiros, a autarquia tem firmado um termo de cooperação com a UERJ, para levar ao Parque Olímpico um Centro de Estudo e Pesquisa voltado ao Desporto.

Rede Hoteleira

A AGLO fez uma parceria com 12 hotéis no raio de 10 km do entorno do Parque Olímpico da Barra. A ideia é hospedar atletas, delegações esportivas e membros das organizações e entidades que venham participar de atividades no Parque da Barra e de Deodoro. Mas a proposta também atende os estudantes que vão competir nos Jogos Universitários de novembro.

No acordo firmado com a rede hoteleira, que vai oferecer quartos duplos e com café da manhã a um custo de R$ 90, ainda há exigência da AGLO para que os hotéis disponham de atendimento especializado para pessoas de mobilidade reduzida. Os hotéis são: Américas Barra Hotéis e Eventos, Barra First Class – Promenade, Best Western Rio Convention Suítes, Bourbon Barra Premium Residence, Suítes Riocentro Verano Stay, Grand Mercure Rio Riocentro, Hilton Barra Rio de Janeiro, Link Stay – Promenade, Marriott - Courtyard Marriott, Quality Rio de Janeiro Barra, Ramada Encore Ribalta, Rio Stay – Promenade.

Fonte: Autoridade de Governança do Legado Olímpico

Ministro do Esporte anuncia recursos para infraestrutura no Espírito Santo

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, assinará nesta quinta-feira (28.09), às 10h, contrato para construção de Praça da Juventude em Viana, no Espírito Santo. Serão investidos R$ 2,9 milhões na instalação, que ofertará, além de atividades esportivas, ações culturais e de lazer para todas as faixas etárias.

Picciani visitará, às 11h, as obras do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) da cidade de Cariacica. A unidade é do modelo 3, que dispõe de ginásio poliesportivo, academia, área de apoio e estruturas de atletismo. O orçamento é de R$ 4,6 milhões, sendo R$ 4 milhões em recursos federais.

O ministro também apresentará, no Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), às 14h30, o Projeto-Piloto Iniciação à Modalidade Esportiva. A ação objetiva ofertar aulas de esportes para estudantes de 6 a 21 anos, prioritariamente de áreas de vulnerabilidade social e matriculados na rede pública de ensino.
 
 
Assinatura para construção da Praça da Juventude de Viana
Horário: 10h
Data: 28.09
Endereço: Praça da Sede
 
Visita às obras do Centro de Iniciação ao Esporte de Cariacica
Horário: 11h
Data: 28.09
Endereço: Alameda da Frincasa - Bairro Itaciba
 
Apresentação do Projeto-Piloto Iniciação à Modalidade Esportiva
Horário: 14h30
Data: 28.09
Endereço: Avenida Rio Branco, em Santa Lúcia, Vitória

 

Mais informações

Ministério do Esporte - Assessoria de Imprensa
Rafael Brais
(61) 3217-1875 e (61) 98116-7440
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Baby dá aulão para alunos do PELC no Centro Pan-Americano de Judô, na Bahia

O medalhista olímpico e mundial, Rafael "Baby" Silva teve um dia inteiro dedicado aos fãs de judô e jovens praticantes da modalidade nesta segunda-feira (25), em Lauro de Freitas, na Bahia. Em parceria com o Governo do Estado da Bahia e a Prefeitura de Lauro de Freitas, a Confederação Brasileira de Judô levou o peso-pesado da seleção brasileira ao Centro Pan-Americano de Judô, onde ele interagiu com os alunos do Programa Esporte e Lazer da Cidade, desenvolvido no CT da confederação.
 
No amplo dojô do CPJ, palco das principais competições nacionais de judô desde 2014, Baby brincou com as 200 crianças que terão aulas gratuitas de judô no CT, ensinou algumas técnicas e atendeu aos pedidos por fotos e autógrafos.
 
Foto: Divulgação/CBJFoto: Divulgação/CBJ
 
"O esporte é uma ferramenta que pode ajudar a transformar a vida das pessoas. Temos de trabalhar para cultivar essa base", apontou o judoca que começou nos tatames por hobby, aos 15 anos. Desde então, Baby trilhou um caminho árduo até chegar à seleção brasileira principal, onde já conquistou duas medalhas de bronze olímpicas (Londres 2012 e Rio 2016), três pódios em Campeonatos Mundiais (uma prata e dois bronzes) e inúmeras medalhas no Circuito Mundial em etapas de Grand Prix, Grand Slam e World Masters.
 
A história dessas conquistas foi também o tema do bate-papo do qual o atleta participou no auditório do CPJ no mesmo dia para uma plateia de aproximadamente 80 convidados. Mediada pelo jornalista Erich Beting, CEO da Máquina do Esporte, a conversa inaugurou o projeto "Café com Medalha", idealizado pela empresa, CBJ, Federação Baiana de Judô e Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (SUDESB).
 
O presidente da CBJ, Silvio Acácio Borges, aprovou as novas iniciativas para movimentar o centro de treinamento. O dirigente acompanhou as atividades no CPJ e aprovou a iniciativa de levar frequentemente grandes nomes do judô para inspirar os alunos do projeto social.
 
"A nossa proposta com essas ações é dar maior sentido ao centro e movimentar o equipamento, utilizando cada vez mais o CPJ neste novo ciclo olímpico", disse Borges.
 
O Centro Pan-Americano de Judô é o maior centro de treinamento da modalidade nas Américas e um dos maiores do mundo. Entregue à CBJ em julho de 2014, construído com recursos do Ministério do Esporte, o equipamento integra a Rede Nacional de Treinamento e é um dos maiores legados estruturais dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Desde sua inauguração, o Centro vem sendo utilizado pela CBJ como sede de competições nacionais, seminários, treinamentos de campo das seleções brasileiras e já recebeu também eventos de outras modalidades, como tênis de mesa e luta olímpica.
 
A estrutura conta com o que há de mais moderno para a prática do judô: ginásio climatizado para treinamentos e competições, alojamento para até 72 pessoas, auditório com 200 lugares, restaurante, piscina semi-olímpica, quadra poliesportiva de 18x36m², salas de apoio e arquibancada para 1.900 lugares. A construção, que começou em agosto de 2013, teve investimento de R$ 43,2 milhões, sendo R$ 18,3 milhões do Estado da Bahia e R$ 19,8 milhões do Ministério do Esporte. Já a CBJ aportou R$ 5,1 milhões para fazer o projeto executivo da instalação e comprar parte dos equipamentos e mobiliário.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Judô

Mais de 90 mil jovens participarão de Campeonatos Interclubes de base até 2020

Os atletas olímpicos e paraolímpicos das categorias de base ganharam mais um instrumento para impulsionar o crescimento técnico e esportivo. Até os Jogos de Tóquio 2020, os jovens de diferentes modalidades irão competir em Campeonatos Brasileiros entre os principais clubes formadores do país. Ao todo, serão promovidos 248 eventos interclubes ao longo de três anos. A previsão é de que mais de 90 mil jovens sejam beneficiados em 17 modalidades olímpicas e quatro paralímpicas.
 
Os eventos serão realizados com recursos do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) voltados para as agremiações filiadas. Foram aprovados 69 projetos por meio de seleção de Chamada Pública. As competições terão garantidas o custeio de despesas de passagens aéreas e de hospedagens dos filiados dos clubes participantes. As competições serão organizadas por 40 clubes parceiros ao CBC.
 
O presidente do CBC, Jair Alfredo Pereira, explica que o investimento é inédito ao garantir acesso ao maior número de eventos de qualidade. "Até o final do ciclo olímpico 2020 teremos mais de 90 mil beneficiários por meio das Competições interclubes, que ocorrerão em diversas modalidades no período de quatro anos. Uma atitude pioneira, que promete mudar a realidade do esporte no país, pois mais atletas terão condições de participar de jogos e incrementar sua formação, focando apenas no que é mais importante sem o adicional dos custos para que isso se concretize: a preparação como atleta", disse.
 
Os campeonatos nacionais serão promovidos em parceria com as respectivas confederações esportivas. Até 2020 serão investimentos R$ 66,9 milhões. Os recursos são provenientes daLei 9.615/98 (Nova Lei Pelé). 
 
Serão promovidas competições de basquete, esgrima, handebol, hipismo, judô, maratona aquática, nado sincronizado, natação, polo aquático, remo, atletismo, saltos ornamentais, tênis, tênis de mesa, vela, vôlei e vôlei de praia. Já no esporte paralímpico, os atletas do paratriathlon, rugby em cadeira de rodas, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas serão beneficiados.
 
Primeiro evento
A primeira competição interclubes será de atletismo. No dia 30 de setembro, o Centro de Formação Olímpica do Nordeste (CFO), em Fortaleza, receberá mais de 100 clubes do país para o Campeonato Brasileiro Interclubes Caixa de Atletismo Sub-16. O evento é organizado pelo BNB Clube Fortaleza. Ao todo, serão 650 atletas que participam do evento até o dia 1º de outubro.
 
Rededoesporte.gov.br, com informações do CBC

Luta contra o doping exige integração e envolve quatro vertentes

A educação como ferramenta para prevenir novos atletas de cair na tentação de buscar atalhos para conquistar resultados. A detecção de casos com agilidade e precisão para que todos saibam que transgressões são passíveis de punição. A existência de investigações independentes para garantir que não há tolerância com ações ilegais de atletas, modalidades, confederações ou estados nacionais. E a excelência de qualidade técnica dos laboratórios de coleta e análise para que os resultados sejam encarados com credibilidade, sem chance de manchar indevidamente o currículo de esportistas.

Essas quatro vertentes são as principais áreas de discussão no trabalho contra a dopagem esportiva, reforçadas durante a Conferência das Partes, em Paris. O evento, realizado na capital francesa a cada dois anos, reúne nesta segunda-feira representantes dos países signatários do Código da Agência Mundial Antidopagem (Wada), além de integrantes de agências de controle de doping e observadores internacionais.

O quarteto de vertentes, entretanto, só funciona se houver integração entre as diversas "engrenagens". "A luta contra o doping exige envolver todos os elos: países, Unesco, Wada, uma governança global e participação de entidades como Interpol e comitês olímpicos e paralímpicos", afirmou o assessor do diretor geral da Unesco, Genashew Engida, na abertura do evento na sede principal da Unesco na França. "A presença de mais de 300 países e entidades aqui mostra a abrangência desta conferência", completou.

» Brasil participa na França da principal conferência mundial na luta contra o doping

À frente da União Africana, Armiria El Fadil enfatizou o pilar da educação como estratégico para canalizar os próximos investimentos. "Há um forte link entre esporte e valores. Nas escolas temos de garantir que esses conceitos sejam ensinados com ênfase. São valores como igualdade, inclusão, justiça, respeito, determinação, responsabilidade, trabalho de equipe, integridade", listou. Segundo El Fadil, a responsabilidade de disseminação cabe a governos, sociedade civil e organizações locais, regionais e nacionais. "Mas como fazer isso? Com políticas e estratégias claras. Atividades específicas e programas. Legislações em âmbito nacional voltadas para a dopagem em todos os Estados signatários (hoje são 187). Consequências claras para as transgressões. E mobilizar recursos, porque um programa sustentável exige investimentos".

 O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e a embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis, delegada permanente do Brasil junto à Unesco, na Convenção das Partes, em Paris. Foto: Gustavo Cunha/rededoesporte.gov.br O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e a embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis, delegada permanente do Brasil junto à Unesco, na Convenção das Partes, em Paris. Foto: Gustavo Cunha/rededoesporte.gov.br

Representante do governo brasileiro no evento, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, ressaltou que definir diretrizes é fundamental para que o jogo limpo e a saúde dos atletas sejam preservados. "A igualdade de condições de competição é um dos princípios básicos do esporte. No Brasil temos feito um controle rigoroso do tema através da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem e com a modernização do nosso laboratório, o LBCD, que foi reacreditado pela Wada. Cada vez teremos mais rigor e garantias ao jogo limpo".

"Excelência sem tolerância"

Presidente da Agência Mundial Antidoping, Craig Reedie reforçou a face simbólica do trabalho da entidade. "Lidamos com sonhos. Mais do que isso, com a validade dos sonhos de atletas. Temos a missão de garantir a quem se dedica de forma limpa a integridade da disputa, a confiabilidade dos resultados esportivos para o público e para os patrocinadores", afirmou. "O esporte é capaz de influenciar positivamente a sociedade, e precisamos garantir que isso ocorra de forma justa".

Segundo ele, sanções recentes aplicadas contra atletas, dirigentes e até delegações nacionais que incorreram no doping indicam que o caminho está sendo percorrido de maneira correta. "São fatos que comprovam a importância de investigações livres e independentes, para que tenham o máximo efeito", citou.

Na outra ponta, na opinião do dirigente, está a necessidade de laboratórios e técnicos qualificados e precisos. "Sistemas de coleta e avaliação dos testes precisam ser acima de qualquer suspeita. Têm de ser de alta performance. Por isso nossos padrões são extremamente exigentes. Nove laboratórios foram suspensos recentemente. É por isso que governos e patrocinadores precisam financiar essas entidades apropriadamente, para que possam trabalhar com absoluta e comprovada qualidade".

"Tudo tem de funcionar perfeitamente nesse processo. Os atletas se sacrificam muito. Há uma estimativa de que uma medalha olímpica exija dez mil horas de treinamento no intervalo de quatro anos", afirmou a ex-atleta do basquete de Mali e atual titular da comissão de Educação da Wada, Kadidiatou Tounkara.

Gustavo Cunha - rededoesporte.gov.br

 

Brasil participa na França da principal conferência mundial na luta contra o doping

A capital francesa recebe, nesta segunda e terça (25 e 26.09), mais de 400 representantes de governos e de agências nacionais públicas e privadas ligadas ao controle de dopagem para a Convenção das Partes. Realizado a cada dois anos em Paris na sede da Unesco, o evento chega à sexta edição e tem como meta ratificar acordos de cooperação e avaliar os esforços feitos pelos países na luta pelo jogo limpo.

Salão onde será realizada a conferência nesta segunda-feira. Foto: Gustavo Cunha/brasil2016.gov.brSalão onde será realizada a conferência nesta segunda-feira. Foto: Gustavo Cunha/brasil2016.gov.br

"Entram aí muitos aspectos técnicos, sobre como está funcionando o doping em cada país, o que os governos estão fazendo em relação ao tráfico de substâncias proibidas, como as fronteiras estão sendo trabalhadas, como as aduaneiras estão agindo, esse tipo de situação. É o principal fórum de trabalho entre Unesco, governos e agências antidopagem", afirmou Sandro Teixeira, assessor da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e representante da entidade no evento. O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, também estará presente.

Segundo Sandro, o Brasil traz ao evento os resultados que julga "expressivos". "No último ano vivemos Jogos Olímpicos com um controle de dopagem realizado em nosso país intensamente elogiado. A ABCD saiu da situação de não conformidade com a Agência Mundial Antidoping (Wada). Isso trouxe para o Brasil credibilidade e confiabilidade", disse, Teixeira, que avalia ainda a criação do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem como mais um passo importante na consolidação das prioridades do país no setor.

Na agenda de discussões estão previstas palestras como "A Integridade do Esporte e valores educacionais pelo esporte", apresentações de repercussões de investigações especiais, como a do relatório independente McLaren, assim como espaço para discussões de revisões de política antidopagem na Rússia, país que sofreu sanções em competições internacionais por acusações de doping. A conferência de Paris tem, ainda, a missão de determinar de que forma os recursos do Fundo para Eliminação do Doping no Esporte merecem ser investidos.

» Confira a programação completa (em inglês)

Além dos Estados Nacionais, representantes do Comitê Olímpico Internacional (COI), do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), da Interpol, do Conselho da União Europeia e do Comitê Intergovernamental de Educação e Física e Esporte são convidados como observadores.

De Paris, Gustavo Cunha - rededoesporte.gov.br 

Programa “Rio de Janeiro a Janeiro” amplia calendário de eventos culturais e esportivos da capital fluminense

Uma parceria entre os três níveis de governo e a iniciativa privada foi anunciada neste domingo (24.09) para alavancar o turismo e recuperar a economia carioca. O programa “Rio de Janeiro a Janeiro”, lançado na Arena Carioca 1 do Parque Olímpico da Barra – transformado em Game Arena durante o festival Rock in Rio –, tem a participação de diversos ministérios, do governo estadual e da prefeitura do Rio de Janeiro. Empresários como Roberto Medina, criador do Rock in Rio, e Ricardo Amaral também integram o projeto, que reúne mais de 100 eventos culturais e esportivos avalizados pela Fundação Getúlio Vargas para manter a agenda repleta de atrações o ano inteiro.
 

Foto: Roberto Castro/MTurFoto: Roberto Castro/MTur

O secretário executivo e ministro interino do Esporte, Fernando Avelino, representou o ministro Leonardo Picciani no evento – Picciani participa em Paris de seminário da Unesco sobre o combate ao doping. Responsável pelo discurso de abertura, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, lembrou o momento difícil por que passa a capital fluminense na economia e na segurança pública e disse que o "Rio de Janeiro a Janeiro" representa uma virada nessa situação.

“O turismo é uma das principais atividades econômicas do Rio. Para ampliá-lo e ajudar a cidade, precisamos de segurança e de um calendário de grandes eventos”, afirmou Moreira Franco. “Os Jogos Olímpicos levaram ao crescimento da rede hoteleira do Rio. Temos que manter os hotéis com alta ocupação, indo além do Carnaval e da festa de ano-novo.”

O turismo corresponde a 4% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado e a economia criativa a 3,9% desse indicador, o que torna esses setores pilares da economia fluminense, atrás apenas das áreas de óleo e gás. Desse modo, a medida é essencial para alavancar a economia no Rio de Janeiro, onde o número de desempregados teve um aumento de 50% entre 2015 e 2016.

Fernando Avelino destacou que o legado olímpico está presente nos cerca de 30 eventos indicados pelo Ministério do Esporte para fazer parte do “Rio de Janeiro a Janeiro” – todos estão previstos para o Parque Olímpico da Barra. “Um ano após os Jogos Rio 2016, os parques olímpicos da Barra e de Deodoro têm extensa agenda de competições. O mesmo acontece nas unidades militares que receberam investimentos do Ministério do Esporte e serviram de centros de treinamento para delegações durante os Jogos.”

Fernando Avelino, ministro interino do Esporte. Foto: Roberto Castro/MTurFernando Avelino, ministro interino do Esporte. Foto: Roberto Castro/MTur

A agenda cultural e esportiva forma a base do programa “Rio de Janeiro a Janeiro”. A lista inclui desde competições locais e abertas à comunidade, como o Rei do Rio de Jiu-Jítsu, no próximo dia 14 de outubro, na Arena Carioca 1, até megaeventos internacionais, como o Rio Open de Tênis, torneio que acontece anualmente no Jockey Club, no primeiro semestre.

Os eventos indicados pelo Ministério do Esporte envolvem dez modalidades esportivas diferentes: judô, jiu-jítsu, tênis, tênis de mesa, vôlei de praia, futebol em cadeira de rodas, badminton, ciclismo paralímpico, luta olímpica e futsal. Também estão previstos dois campeonatos universitários, com diversas modalidades.

O "Rio de Janeiro a Janeiro" tem a coordenação de um Grupo de Trabalho Interministerial liderado pela Secretaria-Geral da Presidência da República. Os ministérios da Cultura, Esporte, Turismo e Desenvolvimento Social, em conjunto com a prefeitura, o governo do estado e a iniciativa privada, fazem parte do programa que busca reerguer o Rio de Janeiro.

A estimativa da Fundação Getulio Vargas (FGV) é de que um aumento de 20% dos visitantes resulte no incremento de R$ 6,1 bilhões na economia do estado. A expectativa é de que sejam gerados 170 mil novos postos de trabalho.

Com o investimento federal de R$ 150 milhões, estão previstos mais de 100 eventos, como o Reveillón, o Carnaval, o Salão Nacional do Livro, o torneio de tênis Rio Open ATP, o Rio Montreux Jazz festival, o Prêmio da Música Brasileira, a Campus Party, a Semana de Design do Rio, o Circuito Moda Carioca e o Festival Curta Cinema. Também serão investidos R$ 50 milhões na divulgação.

O apoio federal virá na forma de patrocínio de empresas estatais. Os eventos já selecionados concentram investimentos de R$ 1 bilhão. Entre 16 de novembro a 15 de dezembro, um novo período de inscrições será aberto pelo Ministério da Cultura.

Estiveram presentes na cerimônia de lançamento os ministros Moreira Franco, Sérgio Sá Leitão (Cultura), Marx Beltrão (Turismo), Osmar Terra (Desenvolvimento Social e Agrário), Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional) e Fernando Avelino (interino de Esporte), além do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, e do governador do estado, Luiz Fernando Pezão.

Lei de Incentivo ao Esporte

Avelino aproveitou a presença de empresários para defender a aprovação de projeto em tramitação no Congresso Nacional que eleva de 1% para 3% do Imposto de Renda o limite para pessoas jurídicas fazerem patrocínios por meio da Lei de Incentivo do Esporte. “Essa parceria com a inciativa privada é fundamental. Queremos atingir a meta de R$ 400 milhões anuais em projetos patrocinados pela Lei de Incentivo. Hoje só alcançamos por volta de R$ 250 milhões”, declarou o ministro interino.


Paulo Rossi - Ministério do Esporte, com informações do Portal Brasil e da Presidência da República

 

 

Mais um Centro de Iniciação ao Esporte é inaugurado, desta vez em Uberaba

Os Jogos Rio 2016 deixaram legados que, passados um ano do encerramento do megaevento, ainda continuam a surgir pelo país. E mais um exemplo é o Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) de Uberaba (MG), inaugurado nesta sexta-feira (22.09), em um evento que contou com a participação do ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e do prefeito da cidade mineira, Paulo Piau. A inauguração teve ainda a presença do secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, Leandro Cruz; da equipe da Seleção Brasileira de Futsal e do presidente da Fundação Municipal de Esporte e Lazer, Luiz Medina, entre outras autoridades.

Estruturas do CIE de Uberaba: 24 modalidades à disposição das crianças e jovens da cidade mineira. Foto: Francisco Medeiros/MEEstruturas do CIE de Uberaba: 24 modalidades à disposição das crianças e jovens da cidade mineira. Foto: Francisco Medeiros/ME

Na cidade do Triângulo Mineiro foram investidos R$ 3,2 milhões na construção do CIE, que ofertará mais de 20 modalidades à população. Erguido no Bairro Beija Flor II, o complexo dispõe de academia, área de apoio, quadra externa coberta e ginásio poliesportivo que seguem requisitos oficiais. O objetivo é estimular a identificação de talentos, a formação de atletas, além de incentivar a prática esportiva.

No local serão oferecidas 16 modalidades olímpicas, seis paralímpicas e uma não-olímpica. São elas: esgrima, ginástica trampolim, levantamento de peso, taekwondo, vôlei de praia, boxe, handebol, lutas, ginástica rítmica, badminton, tênis de mesa, vôlei, basquetebol, ginástica artística, judô, atletismo, esgrima de cadeira de rodas, judô paralímpico, halterofilismo, tênis de mesa paralímpico, vôlei sentado, goalball e futebol de salão.

Nacionalização do legado

No processo de preparação dos Jogos Rio 2016, um dos pilares do conceito de nacionalização das Olimpíadas e Paralimpíadas foi a implementação de uma ampla reestruturação esportiva em todos os estados da federação. Com essa ideia, foi criado, em 2013, o projeto dos Centros de Iniciação ao Esporte (CIES), um programa que conta com 217 contratos ativos, em 207 cidades de todas as regiões brasileiras. O investimento total soma R$ 777,4 milhões. Além do CIE de Uberaba, outras duas unidades já foram inauguradas: em Franco da Rocha (SP) e em Maringá (PR).

Do total de contratos, 91 já receberam autorização para início de obra. Duas unidades (Teresina, no Piauí, e Arapongas, no Paraná) estão em fase final de construção e serão entregues ainda este ano. Outras 89 unidades devem ser concluídas até dezembro de 2018.

“O Brasil quer seguir em frente, o esporte é superação. O Brasil quer mais igualdade, o esporte é união, o esporte é jogo limpo. Então, os valores do esporte, e para isso servem esses programas, a gente deve levar cada vez mais para perto dos brasileiros, sobretudo dos nossos jovens e das nossas crianças”, declarou Leonardo Picciani, ao discursar na inauguração do CIE. Na na chegada, o ministro posou para fotos com os atletas da Seleção Brasileira de futsal, entre eles o astro Falcão. O Brasil enfrenta o Uruguai neste fim de semana em Uberaba.

O ministro Leonardo Picciani em três momentos durante a inauguração do CIE: Com o astro do futsal Falcão, no discurso aos convidados e no descerramento da placa. Fotos: Francisco Medeiros/MEO ministro Leonardo Picciani em três momentos durante a inauguração do CIE: Com o astro do futsal Falcão, no discurso aos convidados e no descerramento da placa. Fotos: Francisco Medeiros/ME

“Tenho certeza de que aqui nós vamos formar muitos campeões, muitos atletas de alto rendimento, atletas que orgulharão a todos nós. Só que mais importante do que isso é que cada jovem que passar por aquele portão de entrada sairá daqui um cidadão melhor”, concluiu o ministro.

“Toda infraestrutura que você cria para dar oportunidade às pessoas de decidir na vida o que querem, e o esporte é uma dessas opções, como é a cultura, além da escola formal e da educação familiar, é um complemento”, afirmou Paulo Piau. “E aqui é um complemento que as crianças têm. Então, isso aqui, para Uberaba e para os brasileiros tem uma importância máxima”, frisou o prefeito.

Uberaba não é a única cidade mineira que contará com um CIE. Estão previstos para o estado outras 15 unidades, frutos de um investimento que soma R$ 53,6 milhões. Serão contempladas Uberlândia, Passos, Betim, Contagem, Sabará, Sete Lagoas, Divinópolis, Governador Valadares, Barbacena, Muriaé, Montes Claros, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Varginha e Araguari.

Comunidade animada

Aos 60 anos, o aposentado Josué Silva Borges mora na mesma rua que o CIE. Para ele, a inauguração do equipamento esportivo abre uma nova perspectiva para seus familiares e para todos da região.

“Acabou o mato que tinha aqui e tudo isso ficou muito bom. Vai melhorar muito a nossa vida. Eu tenho dois netos, um de 4 anos e um de 10, além de duas netas de 9 meses. Quero matricular os mais velhos nas escolinhas assim que as matrículas abrirem. Esse CIE vai ser ótimo para a comunidade”, declarou Josué, que acompanhou a inauguração juntamente com seu neto Carlos Eduardo, de 4 anos. “Quero fazer futebol”, declarou o menino, que também se encantou com a possibilidade de praticar artes marciais no CIE de Uberaba.

Quem também está animado é Heli Alves Neto, de 11 anos. Estudante do 6º ano, ele não vê a hora de poder começar a praticar esportes no CIE. “Quero frequentar e fazer a escolinha de futsal e de handebol. Achei o lugar muito bom. É bem grande e acho que vai dar a oportunidade para que muitas crianças se tornem atletas”, acredita Heli.

Josué Borges, com o neto, Carlos Eduardo. Foto: Francisco Medeiros/MEJosué Borges, com o neto, Carlos Eduardo. Foto: Francisco Medeiros/ME


Investimentos em Minas

O CIE de Uberaba e os demais que serão erguidos na região não são os únicos investimentos que ficarão para o estado como legado dos Jogos Rio 2016. Por meio de parcerias firmadas com o Ministério do Esporte, diversas pistas de atletismo foram construídas ou reformadas em universidades, ampliando, assim, o acesso à prática esportiva não apenas dos estudantes, mas da população em geral.

As pistas estão erguidas nas seguintes cidades:

Diamantina – Parceira do Ministério com a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), fruto de um Investimento do Ministério de R$ 7,5 milhões.

Lavras – Parceria do Ministério com a Universidade Federal de Lavras. O Investimento do Ministério é de R$ 9,6 milhões e o projeto está em fase de final de obras.

Belo Horizonte – Parceria do Ministério com a UFMG. A pista, inaugurada em 2012, está instalada no Centro de Treinamento Esportivo da UFMG. O investimento total do projeto foi de R$ 5,9 milhões, sendo R$ 700 mil do Ministério para equipagem.

Juiz de Fora – Parceria do Ministério com a Universidade Federal de Juiz de Fora. A pista foi inaugurada em 2010, fruto de um Investimento do Ministério de R$ 3,2 milhões.

Uberlândia – Parceria do Ministério com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) no valor total de R$ 12,5 milhões para equipagem e treinamentos, que também beneficiou centros de treinamento da modalidade em São Paulo, Fortaleza e Rio de Janeiro.

Bolsa Atleta e Bolsa Pódio

Além dos investimentos em infraestrutura, centenas de atletas de Minas Gerais são beneficiados diretamente pelo programa Bolsa Atleta. Atualmente, 406 atletas de modalidades olímpicas/paralímpicas nascidos no estado recebem o benefício. O investimento anual é de R$ 5,7 milhões. Do total, sete atletas nasceram em Uberaba.

Há ainda os atletas que integram os contemplados com a Bolsa Pódio, a categoria mais alta da Bolsa Atleta, voltada àqueles representantes do altíssimo rendimento e que são apostas do país para os Jogos de Tóquio 2020. Atualmente, 14 atletas mineiros recebem a Bolsa Pódio, em um investimento anual de R$ 1,9 milhão. São eles:

Claudiney dos Santos (atletismo paralímpico)
Ouro no lançamento de dardo (F57) nos Jogos Rio 2016

Izabela Campos (atletismo paralímpico)
Bronze no lançamento de disco (F11) nos Jogos Rio 2016

Mauro Evaristo (atletismo paralímpico)

Terezinha Guilhermina (atletismo paralímpico)
Prata nos 4x100m (T11-T13) e bronze nos 400m rasos feminino (T11) nos Jogos Rio 2016

Ana Sátila (canoagem slalom)
Ouro e uma prata pelo C1 e K1 no Pan-Americano de Toronto, em 2015

Deanne Silva (judô paralímpico)
Prata nos Jogos Paralímpicos de Pequim 2008

Harlley Damião (judô paralímpico)
Bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015.

Ítalo Duarte (natação)
Bronze nos 100m costas masculino (S7) nos Jogos Rio 2016.

Patrícia Santos (natação paralímpica)

Carlos Rafael (paratriatlo)

Lucas Ferreira (taekwondo)

Maicon Siqueira (taekwondo)
Bronze na categoria acima de 80kg nos Jogos Rio0 2016, se tornando o segundo brasileiro a ganhar medalha na modalidade

Bruno Soares (tênis)
3º no ranking mundial de duplas em 2013; venceu o Aberto da Austrália, em 2016, e o US Open, em 2012

Marcelo Melo (tênis)
1º do ranking mundial de duplas, em 2015; venceu o torneio de Roland Garros em duplas, em 2015

De Uberaba, Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte 

Com demonstração de modalidades, Ministério do Esporte comemora o Dia do Atleta Paralímpico

Para celebrar o Dia do Atleta Paralímpico, o Ministério do Esporte promoveu, nesta sexta-feira (22.9), uma demonstração de modalidades adaptadas. Ao lado de atletas de Brasília, funcionários da pasta testaram a prática de diversos esportes, como judô, futebol de 5, ciclismo, badminton, tênis de mesa, remo, basquete e rúgbi em cadeira de rodas. No local havia ainda a exposição de barcos de vela adaptada e a realização de exames de sangue. A ação contou com o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação.

Fotos: Leonardo Dalla/MEFotos: Leonardo Dalla/ME

“Viemos demonstrar como os atletas se orientam, quais as dificuldades eles encontram no jogo e como eles superam essas dificuldades, de uma forma que os funcionários possam vivenciar e reproduzir o que os atletas fazem”, explica Marcelo Ottoline, técnico de futebol de 5 na Associação Brasiliense de Deficientes Visuais (ABDV).

Auxiliando na demonstração, o atleta Amaury Marques, de 21 anos, contou sobre a importância de difundir o esporte para mais pessoas. “Perdi a visão com 12 anos e sempre procurei o futebol de 5, mas me falavam que não existia o futebol para cegos. Só aos 16 anos conheci uma escola e comecei a praticar”, relembra o jovem, que nasceu com catarata congênita e hoje já está convocado para a seleção brasileira de jovens. “O esporte melhora muito a sua vida, a locomoção, seu jeito de viver”, afirma.

Abraão Lincoln Vieira, de 40 anos, começou na modalidade há quase 20 e também sentiu os benefícios. “O esporte gera uma série de fatores que ajudam o deficiente visual na vida diária. Ele ajuda na orientação e na mobilidade. Dentro de quadra, a gente não precisa utilizar essas bengalas. O deficiente visual se sente muito à vontade e livre para correr”, comenta o jogador, que perdeu a visão aos 16 anos devido a uma meningite que comprometeu o nervo óptico. “Agora a gente quer resgatar mais garotos para formar um time mais jovem”, conta.

Talita Faila, de 24 anos, coordenadora na Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), resolveu testar o futebol de 5 ao lado dos dois atletas. Vendada, precisou manter a bola, que leva um guizo no interior para produzir sons, e se deslocar até uma parede. “A experiência foi muito boa”, elogia. “É desafiador. Dá aquela sensação de medo porque você perde o controle do que está à sua volta”, explica.

Ana Cláudia Felizola – Ministério do Esporte

 

Centro de Iniciação ao Esporte de Uberaba será inaugurado nesta sexta-feira

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o prefeito de Uberaba (MG), Paulo Piau, inauguram nesta sexta-feira (22), o Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) da cidade. O evento será às 9h30 e contará também com a presença da equipe da Seleção Brasileira de Futsal e do presidente da Fundação Municipal de Esporte e Lazer, Luiz Medina, entre outras autoridades.

A instalação, que recebeu investimentos da ordem de R$ 3,2 milhões, é do modelo 2, que dispõe de ginásio poliesportivo, academia, área de apoio e quadra externa. Serão ofertadas mais de 20 modalidades esportivas.

Inauguração do Centro de Iniciação ao Esporte de Uberaba
Data: 22 de setembro
Local: Bairro Beija Flor II, na Rua Mário Teodoro s/n.
Horário: 9h30

 

Mais informações:

Ministério do Esporte - Assessoria de Imprensa
Paulo Rossi
Telefone: (61) 3217-1875 e (61) 99672-1036
O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Prefeitura de Uberaba - MG
Secretaria Especial de Comunicação Social
Telefone: (34) 3318-2031
 

 

Legado do Rio 2016, Parque Radical de Deodoro é reaberto e entregue à população

Em uma semana em que o Parque Olímpico da Barra, coração dos Jogos Rio 2016, volta a ficar lotado em decorrência do Rock In Rio, outro legado das Olimpíadas foi reaberto nesta quinta-feira (21.09), para a alegria dos moradores da região de Deodoro, bairro da Zona Oeste da capital fluminense.

Fechado desde dezembro de 2016, o Parque Radical, que durante os Jogos Olímpicos recebeu competições de canoagem slalom e ciclismo mountain bike e BMX, foi reaberto e, agora, além de servir para treinamentos de atletas de alto rendimento, que irão se preparar no local visando aos Jogos de Tóquio 2020, a estrutura voltará a ser utilizada como ponto de lazer da população. Os moradores da região em breve poderão também sonhar em um dia representar o Brasil em eventos internacionais, já que escolinhas de natação, canoagem e ciclismo serão oferecidas a partir de dezembro.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, acompanhado da subsecretária de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, Patrícia Amorim, e de outras autoridades, acompanhou a reabertura do Parque Radical de Deodoro. O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, foi representado na ocasião por Paulo Márcio, presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO).

“Aqui no Parque Radical nós estamos começando um novo ciclo da Prefeitura”, declarou Crivella. “Vamos começar abrindo aos domingos, depois ampliando aos sábados até chegarmos aos dias da semana. O custo é grande, mas o benefício é enorme”, continuou o prefeito, que fez um convite à população para que volte a utilizar o parque já no próximo domingo.

“Eu quero convidar a população do Rio de Janeiro para que venham ao Parque, a partir das 9h. Tem salva-vidas, a polícia está ao nosso lado, tem também o Corpo de Bombeiros, há aqui banheiros, guarda municipal e tenho certeza de que todos vão aprovar o esforço da Prefeitura aqui no Parque Radical”, afirmou Crivella.

Vista aérea do Parque Radical de Deodoro: canal de canoagem slalom e pista de ciclismo BMX de nível olímpico agora à serviço da população fluminense. Foto: Samyr Novelli/MEVista aérea do Parque Radical de Deodoro: canal de canoagem slalom e pista de ciclismo BMX de nível olímpico agora à serviço da população fluminense. Foto: Samyr Novelli/ME

Mundiais à vista

Cerca de 500 crianças, estudantes de escolas municipais, participaram da reabertura do Parque Radical de Deodoro. Com 500 mil metros quadrados de área livre a céu aberto, esse legado olímpico estará à disposição das confederações de canoagem e ciclismo a partir da próxima semana para treinamentos de ciclismo BMX e canoagem slalom.

Com três níveis de profundidade e abastecido por sete bombas que criam as correntezas necessárias para a prática da canoagem slalom, o canal elevará a modalidade a um outro patamar. “Nós esperávamos por isso e eu sempre defendi essa ideia de um parque público com uma escola completa de canoagem, usando o modelo de Foz do Iguaçu, que é o nosso exemplo da canoagem slalom. A reabertura do parque vai dar a possibilidade de a nossa equipe treinar mantendo os dois canais, Itaipu e Rio de Janeiro. Na América Latina são os dois únicos canais e sem dúvida é uma alegria muito grande estar aqui na reabertura desse equipamento”, comemorou o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), João Tomasini Schwertner, que adiantou que o canal do Parque Radical sediará dois Campeonatos Mundiais, o primeiro já em 2018.

“Nós temos dois Mundiais marcados para o Rio de Janeiro. Em setembro de 2018, faremos o Mundial Sênior e, em maio de 2019, o Mundial Sub-23, além da classificatória olímpica continental para 2020. Nós temos também o Rio Open, na quarta semana de março, uma competição internacional, e temos certeza de que esse intercâmbio vai elevar o nível do nosso pessoal”, ressaltou o presidente da CBCa.

O canal de canoagem slalom abrigará dois Mundiais nos próximos anos. Ao lado, crianças e adolescentes se divertem na reabertura do Parque Olímpico. Fotos: Samyr Novelli e Luiz Roberto Magalhães/MEO canal de canoagem slalom abrigará dois Mundiais nos próximos anos. Ao lado, crianças e adolescentes se divertem na reabertura do Parque Olímpico. Fotos: Samyr Novelli e Luiz Roberto Magalhães/ME


Voos radicais

Enquanto as crianças nadavam e passeavam de caiaques pelo canal, o ciclista Renato Rezende, que defendeu o Brasil na modalidade BMX nos Jogos Olímpicos Rio 2016, matava a saudade da pista na qual viveu a maior emoção de sua vida esportiva. Ele fez uma apresentação e ao decolar pelas rampas reinaugurou a pista do Parque Radical.

“É uma alegria muito grande estar aqui. É sensacional, não só para mim, mas todo mundo que pratica a modalidade, para quem gosta e para quem quer praticar um dia. Ter uma pista de nível olímpico aberta para a gente treinar é muito bom. Esse é um dia histórico para o BMX do Brasil”, comemorou Renato Rezende. Para ele, as novas gerações terão condições muito especiais de iniciar no esporte.

“É uma emoção muito grande estar aqui de novo e saltar as rampas que eu saltei nas Olimpíadas. Essa pista vai me ajudar muito daqui pra frente e, é claro, a quem está começando. Eu comecei no BMX quando tinha 7 anos. E a primeira vez que eu andei em uma pista dessa foi com 18 anos. Então a galera que começar a andar numa pista dessas desde cedo terá uma vantagem muito grande”, concluiu o ciclista.

O ciclista Renato Rezende volta à pista em que competiu nas Olimpíadas do Rio 2016: emoção e alegria. Fotos: Samyr Novelli/MEO ciclista Renato Rezende volta à pista em que competiu nas Olimpíadas do Rio 2016: emoção e alegria. Fotos: Samyr Novelli/ME

Alunos maravilhados

Aos 15 anos, Ana Beatriz Pereira, moradora da Vila Valqueire e estudante do 9º ano da Escola Cândido Campos, foi uma das centenas de alunos que participaram da reabertura do Parque Olímpico.

Assim como seu colegas, ela disse que se impressionou com o local e afirmou que esse legado olímpico será fundamental para os moradores da região, que agora terão um polo bem estruturado de lazer e de prática de esportes.

“Ninguém da nossa escola conhecia. É muito importante para todos nós, porque aqui perto são poucos os lugares que a gente tem para lazer e vai ser muito importante para as crianças se exercitarem melhor”, declarou Ana Beatriz. “Eu gostei muito. Achei que fosse bem menor e me surpreendeu bastante. Eu pretendo vir com a minha família para aproveitar e curtir esse espaço que a gente tem agora”, continuou.

Ciclo fechado

Para presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico, a reabertura do Parque Radical de Deodoro representa o fim de um ciclo de entrega do legado dos Jogos Rio 2016.

“Eram os únicos dois equipamentos que faltavam ser entregues (o canal de canoagem slalom e a pista de BMX) para a população aqui no Parque Radical. Agora a gente fecha todo esse ciclo de legado. Isso é importante para a população, para a sociedade e para o estado do Rio de Janeiro. A população vai poder aproveitar todo esse legado deixado pela Olimpíada, junto com o complexo de Deodoro, que é administrado pelo Exército, e com o nosso Parque Olímpico da Barra”, enumerou Paulo Márcio.

Do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Magalhães – rededoesporte.gov.br

Congressos de Ciências do Esporte têm participação recorde

O XX Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e VII Congresso Internacional de Ciências do Esporte, que estão sendo realizados em Goiânia desde o dia 16 de setembro, atingiram números recordes em sua organização ao longo de quase 40 anos de história. Foram registradas 1570 inscrições ao evento, entre professores, pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação do Brasil e de países da América Latina. Foram 79 convidados entre palestrantes, mediadores de mesas e coordenadores dos grupos de trabalhos temáticos e 59 livros lançados no evento, com a presença de seus autores em noite de autógrafos.

A comissão científica recebeu submissão de 1.184 trabalhos, dos quais 842 foram aprovados e apresentados na forma de 357 comunicações orais, 450 pôsteres, 23 trabalhos fotográficos e 12 vídeos, organizados numa logística que compreendeu além do Centro de Cultura e Eventos; auditórios, mini auditórios e salas de diversas unidades acadêmicas da Universidade Federal de Goiás. O evento contou com apoio do Ministério do Esporte.

» Mais informações sobre o evento 

Secretário Rogério Sampaio tem encontro com o prefeito do Guarujá

O secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio, recebeu nesta quinta-feira (21.9) a visita do prefeito da cidade de Guarujá (SP), Valter Suman. Durante o encontro, em Brasília, o prefeito pediu o apoio da pasta para obras de revitalização de espaços esportivos do município.

Valter Suman e Rogério Sampaio. Foto: Francisco Medeiros/MEValter Suman e Rogério Sampaio. Foto: Francisco Medeiros/ME

Segundo o prefeito, na cidade há locais que enfrentam uma necessidade de manutenção. “Nós temos equipamentos esportivos que precisam de cuidados e que, de alguns anos para cá, estão carecendo de reparos, como o Estádio Municipal Antonio Fernandes, que é um espaço de quase 30 mil metros quadrados e que precisa de recursos para que nós o viabilizemos na sua plenitude. Na nossa futura Arena Guaibê, temos problemas de repasse, com prestação de contas do passado, de gestões anteriores. Estamos prestando contas, fazendo a nossa parte e buscando orientação e apoio do Ministério do Esporte”, contou Suman.

“O prefeito veio nos apresentar algumas necessidades e carências do município, como a revitalização de espaços esportivos. Vamos tentar atender. A gente passa por um momento de limite de recursos, mas a vontade de atender é muito grande”, afirmou Rogério Sampaio. “Eu, que sou morador de Santos, do lado do Guarujá, sei da importância desses pleitos e o esforço vai ser grande”, completou o secretário.

Ministério do Esporte
 

Velódromo do Rio será sede do Mundial Paralímpico de Ciclismo de Pista 2018

A União Ciclística Internacional (UCI, em inglês) anunciou, nesta terça-feira (19.09), que o Velódromo do Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, vai receber o Campeonato Mundial Paralímpico de Ciclismo de Pista de 2018. O evento está programado para o mês de março.

Foto: Danilo Borges/Rededoesporte.gov.brFoto: Danilo Borges/Rededoesporte.gov.br

O Mundial será promovido por meio de uma parceria entre a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o Ministério do Esporte e a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO). Será a primeira vez na história que o Brasil receberá uma competição de ciclismo deste calibre.

"O Velódromo Olímpico do Rio de Janeiro tem as condições ideais para receber qualquer competição mundial. Essa foi uma notícia que já estávamos aguardando ansiosos. Os últimos meses foram de muito trabalho em busca de apoio governamental e do Comitê Paralímpico Brasileiro. Tudo ocorreu da melhor maneira e tenho certeza que toda a comunidade ciclística irá ganhar com a oportunidade de receber esse grande evento", destacou José Luiz Vasconcellos, presidente da CBC.

Na última edição do Mundial, disputada na África do Sul, o Brasil voltou para casa com uma medalha de ouro na bagagem, com a conquista do ciclista Lauro Chaman.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

Ministério do Esporte e Secretaria de Políticas para as Mulheres firmam parceria com projeto de defesa pessoal

Os números de violência contra mulheres ainda são alarmantes no Brasil. De acordo com o Atlas da Violência 2017, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2015 foram 4.621 mulheres assassinadas. Entre as negras, o crescimento da mortalidade foi de 22% entre 2005 e 2015. Com o objetivo de ser mais uma forma de combater essas estatísticas, o Ministério do Esporte e a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) firmaram uma parceria para o ensino de técnicas de defesa pessoal no país.

Fátima Pelaes, Leonardo Picciani e Erica Paes. Foto: Francisco Medeiros/MEFátima Pelaes, Leonardo Picciani e Erica Paes. Foto: Francisco Medeiros/ME

“Pesquisas recentes mostram que 83% das mulheres se sentem inseguras na rua”, argumenta a secretária da SPM, Fátima Pelaes, que nesta terça-feira (19.9) se encontrou encontro com o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, para tratar do projeto, desenvolvido no âmbito da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis). “Serão técnicas de defesa pessoal para que essas mulheres possam caminhar com mais segurança, dentro de uma metodologia que trabalha a autoestima e o empoderamento”, acrescenta Pelaes.

A iniciativa tem o comando da atleta Erica Paes, campeã mundial de jiu-jitsu e que já desenvolve um projeto de defesa pessoal de mulheres, o Eu Sei me Defender. “A SPM e a ONU Mulheres me passam dados atualizados de violência. Eu levo essas situações reais de agressões para a nossa equipe técnica de lutadores e nós desenvolvemos técnicas para aquele tipo de situação, abordando qual atitude tomar e como agir. É um trabalho de percepção, de se antecipar à ação dos criminosos”, explica a lutadora, uma das precursoras do MMA feminino no mundo e a única a vencer a curitibana Cris Cyborg, em 2005.

“Meu trabalho é passar uma ferramenta para que essas mulheres tenham a capacidade e a chance de proteger sua integridade física, psicológica, material e a própria vida”, aponta Erica. “Nosso objetivo é levar essa parceria aos quatro cantos do Brasil. Temos que fazer com que esses números de violência diminuam em nosso país”, completa.

Ana Cláudia Felizola – Ministério do Esporte
 

Competição esportiva entre escolas de formação de sargentos tem início em Três Corações (MG)

A cidade de Três Corações, em Minas Gerais, recebe a XXII Marexaer, competição esportiva entre as escolas de formação de sargentos das Forças Armadas. A cerimônia de abertura foi realizada no domingo (17.09), na Escola de Sargentos das Armas (ESA), e contou com apresentação de salto livre realizado pela equipe de Paraquedismo do Exército Brasileiro, “Os Cometas”.

A competição segue até o dia 22 de setembro. O objetivo é incentivar a prática do esporte, desenvolver o espírito de companheirismo e de camaradagem, cultivar os valores e as tradições militares e promover a interação entre civis e militares das Forças Armadas do Brasil. Durante a Marexaer serão disputadas as modalidades atletismo, basquete, futebol, judô, pentatlo militar, natação, orientação, corrida rústica e voleibol.

A XXII Marexaer conta com apoio financeiro do Ministério da Defesa, por intermédio da Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB), em parceria com a Secretaria Nacional de Esporte Lazer e Inclusão Social (SNELIS), do Ministério do Esporte.

Fotos: Sgt Ernani Pinto Júnior e Sgt Alexsandro Mafra de Toledo/ESAFotos: Sgt Ernani Pinto Júnior e Sgt Alexsandro Mafra de Toledo/ESA

A Marinha do Brasil terá como representantes esportivos os alunos do Centro de Instrução Almirante Alexandrino (RJ) e do Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (RJ); o Exército será representado pelos alunos da Escola de Sargentos das Armas (Três Corações - MG), da Escola de Sargentos de Logística (RJ) e do Centro de Instrução de Aviação do Exército (Taubaté-SP); e a Força Aérea, pelos alunos da Escola de Especialistas da Aeronáutica (Guaratinguetá-SP).

Fonte: Ministério da Defesa

Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) é inaugurado em Maringá

No último domingo (17.9), a cidade de Maringá (PR) teve a entrega oficial das obras do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), no Jardim Paulista III. Resultado de um investimento de R$ 3,4 milhões do Ministério do Esporte, a estrutura segue o modelo 1, com terreno de 2.500m² e área construída de 1.600m², formada por um ginásio poliesportivo e reversível com arquibancada para 177 lugares. Além disso, há áreas de apoio, como sala de professores e técnicos, administração, vestiários, chuveiros, enfermaria, copa, depósito, academia e sanitário público.

Os CIEs são um dos principais legados deixados pelos Jogos Rio 2016 para o esporte de base em todo o país. No momento há 220 contratos ativos, em 210 cidades, em um investimento total de R$ 787,5 milhões de recursos federais.

Inauguração do espaço foi comemorada com jogos válidos pela Copa Unimed de Handebol. Foto: Cary Bertazzoni/PMMInauguração do espaço foi comemorada com jogos válidos pela Copa Unimed de Handebol. Foto: Cary Bertazzoni/PMM

A entrega oficial das obras em Maringá contou com a presença do prefeito Ulisses Maia, de secretários municipais e de coordenadores de áreas da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (Sesp). A cerimônia reuniu ainda o deputado federal Enio Verri; os vereadores Mário Verri, Do Carmo, Carlos Mariucci e William Gentil; lideranças do bairro, amigos e familiares do homenageado, o professor Veldocir Roque Amboni, que dá nome ao complexo esportivo.

O prefeito Ulisses Maia destacou o potencial de Maringá na revelação de atletas nas mais diferentes modalidades esportivas, e enfatizou o empenho em ofertar espaços com essa finalidade. "O esporte tem extrema importância em nossa gestão. Vamos aumentar o orçamento de 2018 para o setor e lembro que estamos implantando estrutura de lazer com campinhos de futebol em 30 espaços públicos da cidade", afirmou.

CIE de Maringá conta com sala de professores e técnicos, administração, vestiários, enfermaria e academia, entre outros espaços. Foto: Cary Bertazzoni/PMMCIE de Maringá conta com sala de professores e técnicos, administração, vestiários, enfermaria e academia, entre outros espaços. Foto: Cary Bertazzoni/PMM

Já o secretário municipal de Esportes e Lazer, Valmir Fassina, explicou que o ginásio do Centro de Iniciação ao Esporte do Jardim Paulista III - com moderna quadra poliesportiva, de 40 metros por 20m de dimensão e iluminação com 33 refletores de 1.000 watts - será utilizado também como o 16º centro esportivo disponibilizado para a comunidade maringaense. "A administração entende que o município carece de estruturas de boa qualidade para desenvolver o trabalho de iniciação de novos atletas e, agora, com a revitalização do Complexo Esportivo e Cultural Brinco da Vila, na Vila Operária, e do Centro Social Urbano na Vila Morangueira, Maringá passa a ter o 16º centro de formação de talentos e de atendimento à comunidade", disse.

O vereador Mário Verri sublinhou a importância da prática esportiva como elemento de integração social e de estímulo a uma vida mais saudável, especialmente entre jovens. "Tenho certeza de que este centro esportivo vai cumprir essa função", declarou.

O ato também representou a inauguração do campo de futebol, dotado de alambrado e vestiários, que foi implantado com recursos próprios do município no mesmo terreno do complexo.

Homenagem

O Centro de Iniciação ao Esporte recebe o nome do professor Veldocir Roque Amboni, que durante vários anos ensinou a prática de esportes e educação física aos alunos da rede municipal de educação.

Ao representar os familiares presentes ao evento - o pai, Nelson Amboni; a mãe, Antonia Amboni; os irmãos, Rogério e Vanderlei; as filhas, Jordana e Giovana e a neta, Mariana - a esposa do homenageado, Geni Amboni, lembrou que "o professor Roque sempre foi um apaixonado pelo esporte e grande incentivador da formação de novos talentos para que o município sempre fosse bem representado nas competições esportivas e em todas as modalidades".

Durante todo o dia, a inauguração do Centro de Iniciação foi comemorada com a realização de vários jogos válidos pela Copa Unimed de Handebol. Ao mesmo tempo foi desenvolvida uma série de atrações para a comunidade, com brinquedos infláveis, jogos de recreação, pintura facial, escultura em balão e distribuição de pipoca e algodão-doce para as crianças.

O Centro de Iniciação ao Esporte do Jardim Paulista III está localizado à Rua Francisco Dias de Aro, esquina com a Rua Júlia Oliboni, s/nº. (CP)

Fonte: Prefeitura de Maringá 

Atletas paralímpicos falam das lembranças dos Jogos Rio 2016 e da importância do programa Bolsa Atleta

O Ministério do Esporte e o portal Rede Nacional do Esporte realizaram na tarde desta sexta-feira (15.09) um bate-papo ao vivo pelo Facebook com atletas paralímpicos com o coordenador-geral do Bolsa Atleta, Mosiah Rodrigues, e com o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado. Participaram da conversa o nadador Phelipe Rodrigues (medalhista paralímpico em Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016 em provas de 50m e 100m livre e revezamento 4x100m) e os velocistas Verônica Hipólito (prata nos 100m e bronze nos 400m T38 no Rio) e Yohansson Nascimento (também medalhista em Pequim, Londres e Rio, nos 100m, 200m, 400m T46 e T47, além de revezamento T42-T46). O encontro foi transmitido pela página do Ministério do Facebook e, também, pelo perfil da pasta no Instagram. 

Foto: Nádia Medeiros/CPBFoto: Nádia Medeiros/CPB

O debate girou em torno da realização dos Jogos Paralímpicos no Brasil em 2016, do legado em infraestrutura edificado como o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, e a importância dos programas Bolsa Atleta e Bolsa Pódio para o dia-a-dia de quem pratica esporte de alto rendimento.

"Vários fatores contribuem para a conquista de medalhas. O suporte financeiro oferecido pela bolsa é um dos pilares, assim como a equipe de treinadores, os equipamentos, a estrutura – e este centro de treinamento aqui é um exemplo", disse Mosiah Rodrigues.

Verônica comentou sobre a projeção que o esporte paralímpico brasileiro vem ganhando nos últimos anos. "Hoje, o Brasil é uma referência. Não só em resultado, mas também em estrutura. Amigos de outros países ficam maravilhados neste CT. O esporte paralímpico brasileiro está consolidado e isso se reflete nos resultados".

Há um ano, o apoio vindo das arquibancadas durante as provas foi essencial para Yohansson manter a média de duas medalhas por edição de Paralimpíadas. "Mesmo com a dificuldade de um nome diferente, a torcida apoiava muito. Minha família e meus amigos estavam ali", conta o atleta. "Em Tóquio, estarei com 32 anos e espero novamente trazer medalhas para o Brasil. Tenho certeza que o Ministério do Esporte continuará a ser um parceiro fundamental".

"A sensação que tive em cada prova eu nunca tinha presenciado em 15 anos de natação. Nas minhas provas de 50m e 100m livre, nunca tinha escutado o pessoal torcendo. Ouvia só a minha respiração. Mas, aqui no Brasil, parecia que a torcida estava atrás de mim, gritando e torcendo. Os atletas brasileiros sentiram na pele o empurrão extra da torcida", acrescentou Phelipe.

O nadador contou que só conseguiu treinar por dois anos na Inglaterra por conta da Bolsa Pódio. "Sem esse apoio, não poderia ter me mudado para o exterior para treinar. Tive que ir porque não havia estrutura aqui no pais. Hoje, temos o melhor que existe. E podemos utilizar o valor da bolsa em suplementos, equipamentos, alimentação e equipe de apoio multidisciplinar", acrescentou Phelipe.

Quanto ao Centro de Treinamento, o presidente do CPB conta que o local já recebeu mais de 100 eventos desde que foi inaugurado em 2016. "Estivemos em centros na Coréia, na China, na Ucrânia e nos Estados Unidos para idealizarmos essa estrutura que temos aqui hoje. Acho que conseguimos reunir um pouco de cada um deles aqui. Ainda vamos melhorar, com novos laboratórios", explicou Mizael Conrado. "De Sydney-2000 para os Jogos do Rio em 2016, avançamos do 24º para o 7º lugar no quadro de medalhas. Em Atlanta-1996, éramos 34º. E, agora, esse CT significa a possibilidade de seguir avançando".

Assista ao bate-papo:

rededoesporte.gov.br

Casa da equipe inglesa durante os Jogos Rio 2016, centro de treinamento da UFMG atende crianças e jovens em sete esportes

No andar superior, atletas da natação e do nado sincronizado ocupam as duas modernas piscinas. No térreo, equipes de taewkondo da base ao alto rendimento treinam em pisos especiais para a modalidade. Na pista de atletismo com chancela máxima da Federação Internacional de Atletismo, crianças e adolescentes correm, arremessam e saltam no mesmo palco adotado pela equipe olímpica da Grã-Bretanha na reta final de preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

É nesse cenário que funciona o Centro de Treinamento Esportivo (CTE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). As instalações receberam nesta quinta-feira (14.09) a visita do secretário nacional de alto rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio.

Um termo de cooperação de R$ 9,8 milhões entre o Ministério do Esporte e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi assinado em 2013 para aquisição de material esportivo e pagamento de recursos humanos para três modalidades (atletismo, taekwondo e caratê). A intenção da visita foi avaliar o uso dos equipamentos e pensar em potenciais projetos futuros.

Medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de 1992, em Barcelona, Rogério conheceu a estrutura para sete modalidades, que inclui salas de musculação e ginástica, ambiente para treinamento de força e fisioterapia, e que conta com atuação constante de profissionais de educação física, nutrição, psicologia e de ciências do esporte para transformar o trabalho com atletas em conhecimento científico.

Piscina de 50m do Centro de Treinamento Esportivo da UFMG. Foto: UFMGPiscina de 50m do Centro de Treinamento Esportivo da UFMG. Foto: UFMG


"O que a gente vê é um trabalho muito bem feito, uma instalação moderna e, tão importante quanto isso, é a pesquisa aqui desenvolvida. Hoje não tem como pensar no esporte de alto rendimento sem a ciência atrelada ao treinamento”, comentou Sampaio. Ele fez, inclusive, uma comparação com os tempos em que era atleta. "Na minha época, era normal a gente fazer muitos treinos usando 100% da energia e intensidade o tempo todo. Hoje, há uma gradação mais sensata, que ajuda a dar longevidade ao organismo dos atletas e traz melhores resultados nas competições", disse.

Medalhista olímpica e atleta do judô, Ketleyn Quadros explicou, em entrevista recente ao rededoesporte.gov.br, o diferencial das instalações mineiras. "Aqui a gente consegue de tudo um pouco: consigo fazer um treino específico para o judô na musculação. Se precisar correr, a gente tem pista de atletismo. É um centro de treinamento de excelência, que favorece não só os atletas que estão começando, como os mais experientes", afirmou.

rededoesporte.gov.br

Trabalho da ABCD é debatido em congresso pan-americano de medicina esportiva

Os conceitos e resultados do trabalho da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) foram tema de uma mesa-redonda nesta quinta-feira (14.09) durante o Congresso Pan-Americano de Medicina do Esporte, no Rio de Janeiro. Critérios para formação de oficiais, passaporte biológico, exames fora de competição, regras para uso de substâncias, criação do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJDAD) e estatísticas recentes foram apresentados e debatidos.

Presidente da Presidente da Comissão de Autorização de Uso Terapêutico da ABCD, o cardiologista José Kawazoe Lazzoli explica os conceitos do trabalho. Foto: rededoesporte.gov.brPresidente da Presidente da Comissão de Autorização de Uso Terapêutico da ABCD, o cardiologista José Kawazoe Lazzoli explica os conceitos do trabalho. Foto: rededoesporte.gov.br

Diretor de operações da ABCD, Alexandre Nunes explicou que um dos desafios atuais é formar oficiais de controle de dopagem em várias regiões do país. “Havia uma concentração grande no Rio de Janeiro e em São Paulo”. De maio para cá, a entidade investiu na capacitação de profissionais de controle de amostras em Porto Alegre, Brasília, Recife e Manaus. João Pessoa (PB) é a próxima no roteiro.

Segundo Nunes, desde abril de 2017, quando voltou oficialmente a ficar em conformidade com a Agência Mundial Antidoping (Wada), a ABCD realizou 2.937 controles. Desses, 2008 ligados ao futebol e os demais distribuídos entre diversas modalidades, olímpicas, paralímpicas e não olímpicas. O percentual de casos adversos nessa amostragem foi de 1,6%.

Uso terapêutico

Presidente da Comissão de Autorização de Uso Terapêutico (AUT) da ABCD, o cardiologista José Kawazoe Lazzoli, explicou os critérios para que atletas possam fazer uso controlado e em condições especiais de substâncias a princípio não permitidas pela Wada. "É necessário comprovar uma condição clínica aguda ou crônica, mostrar que o uso terapêutico da substância não produzirá melhora adicional no desempenho do atleta e não haver alternativa razoável", disse.

“E é importante que a indicação clínica seja baseada em evidências científicas. Não cabe mais, no patamar da medicina que temos hoje, aquele argumento tipo 'na minha experiência', ou 'acho que' ou 'sempre fiz desse jeito'”, ressaltou.

De acordo com o cardiologista, desde 15 de abril deste ano, houve 68 solicitações de Autorização de Uso Terapêutico para diferentes substâncias. Dessas, 27 foram consideradas desnecessárias, em geral por tratar de substâncias que são permitidas em certas dosagens. Outras 27 foram negadas, 14 concedidas e há uma pendente.

“É um departamento que tem se pautado por decisões técnicas, ágeis e transparentes. Dessas 68 solicitações, 29 foram respondidas no mesmo dia. Outras 19, em até 24 horas. Temos uma média de resposta de 1,4 dia. A Wada nos coloca um prazo de até 30 dias”, comentou Kawazoe. Segundo o especialista, a premissa é que o atleta é responsável direto por qualquer substância que for encontrada em seu organismo.

Secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte e titular da ABCD até o fim de junho de 2017, Rogério Sampaio esteve no evento representando o secretário da ABCD, professor Luiz Celso Giacomini.

“Os números apresentados nos dão a certeza de termos acertado na ampliação da Comissão de Autorização Terapêutica. Ampliamos porque sabíamos que o número de testes realizados no futebol ia aumentar e, com isso, também a demanda por AUT. Na minha visão de ex-atleta, a AUT tem de ser exceção”, afirmou o campeão olímpico no judô nos Jogos de 1992, em Barcelona, na Espanha.

“É necessário que os atletas e profissionais de medicina que trabalham com eles busquem informações sobre substâncias proibidas. A repercussão para a vida esportiva e pessoal de um caso de doping é devastadora. Por isso, ações como essa no congresso de medicina do esporte são importantes”, comentou Sampaio.

Justiça Antidopagem

A criação do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem por parte do governo brasileiro foi determinante para que a Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) anunciasse, em 12 de abril, a volta à conformidade da ABCD.

Uma das nove integrantes do tribunal, Fernanda Bini fez questão de enfatizar que o tribunal não tirou a relevância dos tribunais de justiça desportiva antigos. “Com a criação da ABCD, o estado puxou para si a responsabilidade de lidar com as questões de doping de forma unificada. Os Tribunais de Justiça Desportiva continuam existindo, mas para outras questões que não tenham a ver com doping”, explicou.

Os primeiros julgamentos do novo tribunal ocorreram em 29 e 30 de agosto. Foram quatro casos: três da canoagem (um na canoagem slalom olímpica e outros dois em modalidades não olímpicas: canoagem descida e canoagem oceânica) e um do judô. Dentro dos preceitos legais, as penalidades previstas para os atletas pegos com substâncias dopantes são punições que podem chegar a até oito anos de afastamento da modalidade ou, em casos mais graves, o banimento, além da suspensão de bolsas, de programas de incentivo, a devolução de prêmios, pontos, medalhas e valores.

Rededoesporte.gov.br

 
 

Jovens do sertão baiano revelam paixão pelo atletismo nos Jogos Escolares da Juventude, em Curitiba

A história do professor Ferreirinha, como é conhecido Antônio Ferreira Bonfim Filho, da Escolinha de Atletismo no povoado de Flamengo, no município de Jaguarari, no interior da Bahia, emocionou o país ao ser contada em um programa de televisão em rede nacional. A iniciativa começou em 2006, quando Ferreirinha largou tudo para ensinar o atletismo para a sua filha Návine. Não demorou para que outras crianças batessem na porta do professor para experimentar o esporte.

Agora, após 11 anos de dedicação, Ferreirinha participa, em Curitiba, pela sexta vez, dos Jogos Escolares da Juventude. Quatro jovens do projeto disputam esta edição – que reúne mais de quatro mil estudantes, com idade entre 12 e 14 anos – na modalidade que é sinônimo de esperança no sertão baiano.

Os alunos da Escolinha de Atletismo do povoado de Flamengo: do interior da Bahia para os Jogos Escolares da Juventude em Curitiba. Foto: Breno Barros/Ministério do EsporteOs alunos da Escolinha de Atletismo do povoado de Flamengo: do interior da Bahia para os Jogos Escolares da Juventude em Curitiba. Foto: Breno Barros/Ministério do Esporte

A primeira participação dos jovens baianos nos Jogos Escolares da Juventude foi em 2011. De lá para cá muitos estudantes passaram pelo projeto. Uns largaram o esporte e outros persistem na busca do sonho de viver exclusivamente do atletismo. Na edição dos Jogos Escolares de Curitiba não é diferente.

Os alunos, considerados como filhos pelo professor, circulam com olhar de curiosidade, sem esconder a alegria por participar de um evento esportivo nacional. A afilhada Lucinelma Ferreira da Silva, 12 anos, é uma das mais empolgadas do grupo. “É a minha primeira vez nos Jogos Escolares. Nunca tinha imaginado um dia visitar Curitiba. É tudo lindo”, vibra a jovem, que estuda na Escola Municipal de Produção.

“Não posso deixar esses jovens, pois criei um compromisso com a modalidade. Eu não posso deixar o projeto acabar. Plantei essa semente do atletismo no meu povoado com a escolinha. Hoje, atendemos cerca de 100 crianças, com idade entre 5 e 18 anos”, diz Ferreirinha.

Para o professor, cada edição dos Jogos Escolares da Juventude renova a esperança dos jovens do povoado, pois as crianças têm acesso a uma realidade diferente daquela que experimentam no sertão baiano. “Eu acho muito legal eles virem para os Jogos Escolares. A visão deles no povoado é muito pequena. Quando eles chegam aqui, eles nem acreditam que existe tudo isso. Em 2011, quando eu vim pela primeira vez, fiquei impressionado, porque é muito diferente do que a gente vê na televisão”, completou o professor.

A jovem Lucinelma se mudou para casa de Ferreirinha para poder treinar com o padrinho. “Eu amo o atletismo. Se eu não fosse morar com o meu padrinho, não teria como eu ir andando da minha casa, no interior, para treinar no Flamengo. Aí, fui morar na casa dele para poder ficar mais perto do esporte”, conta Lucinelma.

O professor Ferreirinha e a afilhada Lucinelma Ferreira: paixão pelo atletismo. Foto: Breno Barros/Ministério do EsporteO professor Ferreirinha e a afilhada Lucinelma Ferreira: paixão pelo atletismo. Foto: Breno Barros/Ministério do Esporte

Além de Lucinelma, outros três jovens do povoado participam dos Jogos Escolares. Maiara Santos, de 12 anos, está iniciando a sua trajetória no esporte. Jane Alves, de 13 anos, participa pela segunda vez do evento. Já o garoto Jefferson Oliveira, de 12 anos, disse que pretende competir em todas as edições do evento até os 17 anos.

Revelando Talentos

A Escolinha de Atletismo Flamengo já vem colhendo frutos do trabalho com muita dedicação do professor Ferreirinha. A jovem Ticiane Souza Bonfim, de 15 anos, que faz parte da Escolinha, foi convocada pela Seleção Brasileira de Atletismo para disputar a segunda edição dos Jogos Sul-Americanos da Juventude, que será disputada em Santiago, no Chile, entre os dias 6 a 8 de outubro.

Ticiane foi vice-campeã Brasileira dos 2000 metros com obstáculos, no último mês de junho, na competição disputada em Bragança Paulista, no interior de São Paulo. “Tivemos também outra menina que venceu uma prova nos Jogos Escolares do ano passado e que ganhou uma bolsa para estudar em Recife e treinar com mais estrutura. Tivemos outras duas crianças que alguns técnicos de São Paulo estão querendo levar para treinar no atletismo”, revela o professor.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e apoio da Estácio, da Prefeitura de Curitiba e do Governo do Estado do Paraná.

De Curitiba, Breno Barros – Ministério do Esporte
 

Estudantes encaram provas de atletismo em pista com padrão internacional nos Jogos Escolares da Juventude

A pista da Universidade Federal do Paraná (UFPR) em que as provas de atletismo são disputadas nos Jogos Escolares da Juventude, em Curitiba, é um verdadeiro sonho para muitos jovens estudantes. Sonho realizado, por exemplo, pelo jovem Luis Ricardo, 14 anos, que mora no município de Codó, no interior do Maranhão. Pela primeira vez na vida ele correu em um espaço com oito raias de piso sintético, blocos de partida, área para saltos e lançamentos.

“Como eu sou do interior do Maranhão, para mim já é uma vitória competir aqui. Eu nunca tinha disputado uma prova em uma pista como esta. Nós não temos todas as oportunidades na vida e fazemos o impossível com o que a gente tem acesso. Eu treino na minha cidade no estádio municipal. Corro no asfalto com quatro raias e é uma reta só, sem curta”, conta Luis Ricardo, que conquistou medalha de prata na prova dos 75m.

O estudante Luis Ricardo, 14 anos, que vive no município de Codó, no interior do Maranhão, ficou maravilhado com a qualidade da pista da Universidade Federal do Paraná. Foto: Breno Barros/Ministério do EsporteO estudante Luis Ricardo, 14 anos, que vive no município de Codó, no interior do Maranhão, ficou maravilhado com a qualidade da pista da Universidade Federal do Paraná. Foto: Breno Barros/Ministério do Esporte

Os alunos que disputam o maior evento estudantil do país têm a oportunidade de encarar as provas de atletismo em uma pista com certificação nível 2 pela IAAF Associação Internacional de Federações de Atletismo (em inglês, International Association of Athletics Federations). A edição dos Jogos Escolares é o primeiro grande evento disputado no equipamento construído com investimento de cerca de R$ 7 milhões do Ministério do Esporte na Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Para o cubano Vidal Palacios Calderón, professor de atletismo no Departamento de Educação Física da UFPR, receber jovens de diferentes realidades na universidade representa uma nova fase na construção da cultura esportiva na cidade de Curitiba. “Os Jogos Escolares são o primeiro grande evento que recebemos aqui na pista nova. Penso que a partir desse momento demos um impulso e já podemos pensar em receber outras competições desse nível no futuro. Quem sabe receberemos um dia as provas de atletismo dos Jogos Universitários”, diz o professor.
Nos últimos anos, o Ministério do Esporte investiu na construção e recuperação de 47 pistas oficiais de atletismo com padrões olímpicos em 39 cidades de norte a sul do país. Os projetos receberam investimentos da ordem de R$ 301,8 milhões do Governo Federal.

Ao olhar para os jovens disputando as provas nos Jogos Escolares, o professor Vidal recorda do tempo em que a instituição oferecia somente um espaço de terra aos alunos. “Naquela época, tínhamos somente um local antigo, de terra, e sem condições de receber competições dessa magnitude. Com essa novidade, os alunos e os atletas estão felizes com o equipamento de ponta. Assim, conseguimos trazer novos alunos interessados em praticar a modalidade”, ressalta.

A pista na UFPR conta com uma agenda cheia durante a semana. Atualmente, são desenvolvidos cinco projetos da modalidade no equipamento esportivo: a Equipe Representativa da UFPR; a Escolinha de Triathlon do Paraná, desenvolvida pelo Colégio da Polícia Militar do Estado; o Projeto de Alto Rendimento da Federação Paranaense de Desportos Universitários; o Projeto Atletismo uma Opção, desenvolvido pela Escola Municipal Prefeito Omar Sabbag; e a iniciativa que atende aos atletas da iniciação esportiva e da equipe permanente de Curitiba, desenvolvida pela Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude da Prefeitura Municipal de Curitiba.

Madrinha dos Jogos Escolares, Fabiana Murer observa a pista da UFPR. Foto: Wander Roberto/Exemplus/COBMadrinha dos Jogos Escolares, Fabiana Murer observa a pista da UFPR. Foto: Wander Roberto/Exemplus/COB

Além das atividades de atletismo, o equipamento esportivo serve também como apoio para outros quatro projetos, entre eles o “Sem Fronteiras”, voltado para atividades corporais para pessoas a partir de 50 anos, além dos idosos. Segundo a Universidade, 120 pessoas participam da iniciativa. Está em implantação o projeto “Prestação de Serviços e Projeto Extensionista”, que deve alcançar outras 60 pessoas. A ideia é oferecer a prática orientada e sistematizada da caminhada e da corrida.

O professor Vidal aproveitou a semana com movimento atípico na Universidade para envolver seus alunos e fazer com que eles aproveitem as disputas dos Jogos Escolares. “Convidei os alunos para ter uma vivência real com o atletismo durante os dias de competições. Espero que eles aproveitem esse momento para, quem sabe, se motivar a continuar com a prática esportiva”, completa o professor.

De Curitiba, Breno Barros – Ministério do Esporte
 

Aviso de pauta: em bate-papo pela internet, atletas paralímpicos relembram Jogos Rio 2016

O coordenador-geral do programa Bolsa Atleta, Mosiah Rodrigues, participa nesta sexta-feira (15/09) de um bate-papo online com atletas sobre um ano da realização dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. A conversa será às 15h, transmitida via Facebook do Ministério do Esporte e também pelo Instagram, no perfil @minesporte, exclusivamente pelo celular.

Participam do bate-papo os atletas Phelipe Rodrigues (natação), Verônica Hipólito e Yohansson Nascimento (ambos do atletismo). Todos responderão perguntas enviadas pelo Facebook.

Bate-papo sobre um ano dos Jogos Paralímpicos
Data: sexta-feira (15.09)
Horário: 15h
Local: Facebook do Ministério do Esporte
https://www.facebook.com/MinisteriodoEsporte
Instagram: @minesporte

 
 

Nos Jogos Escolares, ações educativas da ABCD disseminam conscientização ao #JogoLimpo no esporte

O Departamento de Informação e Educação da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) promove, durante os Jogos Escolares da Juventude em Curitiba, a campanha #JogoLimpo. O trabalho de conscientização é realizado de forma lúdica para os estudantes com idade entre 12 e 14 anos. No estande montado no Centro de Convivência, no Ginásio de Tarumã, os atletas aprendem sobre os valores éticos e morais do esporte, o respeito aos adversários, a honestidade e a disciplina.

Foto: Breno Barros/rededoesporte.gov.brFoto: Breno Barros/rededoesporte.gov.br

Os estudantes têm a oportunidade conhecer o trabalho realizado tanto pelo Ministério do Esporte quanto pela ABCD. O espaço conta com mesa de operação, que serve para explicar todo o processo de controle de dopagem e mostra como são feitos os processos de coleta das amostras de sangue e de urina dos atletas. As funcionárias explicam também quando atleta é notificado, o preenchimento de formulários e o envio do material para o laboratório.

O trabalho lúdico é promovido por meio de jogos interativos. Os jovens participam de palavras cruzadas, com histórico da dopagem, e do Quiz da Wada (Agência Mundial Antidopagem, na sigla em inglês). Ao participar das brincadeiras, os alunos recebem brindes, como caneta, pin, copo, toalha e camiseta. Os jovens ainda podem tirar foto no painel com a hashtag #JogoLimpo para ser compartilhada nas redes sociais.

A partir do próximo sábado (16.09), a ação da ABCD nos Jogos Escolares será voltada para os alunos que competirão nos esportes coletivos. A abordagem será diferente, pois o tema dopagem será tratado de forma direta, detalhando as substâncias, os hormônios que podem causar malefícios à vida dos atletas e as consequências do uso de anabolizantes para a saúde.

Fabiana Murer (alto); Lígia Silva e Jéssica Maier; e Tiago Camilo tiraram fotos para a campanha #JogoLimpo da ABCD. Fotos: Breno Barros /rededoesporte.gov.brFabiana Murer (alto); Lígia Silva e Jéssica Maier; e Tiago Camilo tiraram fotos para a campanha #JogoLimpo da ABCD. Fotos: Breno Barros /rededoesporte.gov.br

Divulgação da Bolsa Atleta

Nesta edição, o estande da ABCD conta ainda com um espaço dedicado ao programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. O coordenador do programa, o ex-atleta da ginástica Mosiah Rodrigues, divulga e tira possíveis dúvidas dos estudantes sobre os benefícios.

Considerado o maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo, a ação é uma das iniciativas do Governo Federal que têm contribuído para a formação de atletas que representem o país em competições de nível nacional e internacional.

Desde a criação do programa, em 2005, cerca de 23 mil atletas brasileiros foram patrocinados, por meio de 52 mil bolsas. O investimento ultrapassa a marca de R$ 897 milhões. No exercício de 2016, 7.297 atletas foram patrocinados, destes, 6.217 eram de modalidades olímpicas/paralímpicas.

De Curitiba, Breno Barros – Rededoesporte.gov.br

Jovens mesatenistas têm a oportunidade de enfrentar atleta olímpica nos Jogos Escolares em Curitiba

Foi só a mesatenista Lígia Silva pegar na raquete para que uma fila se formasse no Centro de Convivência dos Jogos Escolares, em Curitiba. Com três experiências olímpicas na bagagem e cinco Jogos Pan-Americanos na carreira, a jogadora, nascida em Manaus, mostrou à nova geração do esporte brasileiro a força da família do tênis de mesa. Jovens de todo o país aproveitaram para trocar bolas com a atleta olímpica, além de trocar informações e pegar dicas para melhorar a técnica no jogo.

Lígia troca bola com a meninada: É sempre muito especial conviver com a nova geração. Foto: Breno Barros/rededoesoprte.gov.brLígia troca bola com a meninada: É sempre muito especial conviver com a nova geração. Foto: Breno Barros/rededoesoprte.gov.br

"O tênis de mesa é um esporte muito família. Os atletas não podem ver uma mesa que logo já forma uma fila. Eles têm poucas oportunidades de ver os atletas da seleção atuando, pois eles estão sempre disputando o Circuito Mundial. É sempre muito especial conviver com a nova geração. Estou tentando ao máximo ter esse contato e passar a minha experiência para eles", disse Lígia.

Lígia Silva participou dos Jogos Olímpicos de Sidney 2000, Atenas 2004 e Londres 2012. A manauara representou também o Brasil nos Jogos Pan-Americanos em cinco edições, de Winnipeg-1999 até Toronto-2015.

Experiência única

O brasiliense João Vitor de Almeida, 14 anos, não perdeu a oportunidade de duelar contra uma atleta com a experiência de Lígia. "Para quem sempre se espelhou nela, ter a oportunidade de jogar contra é um privilégio. Os Jogos são uma forma bem legal de incentivar a prática esportiva no país. Estou adorando", analisou.

Pedro Vitor não escondeu a felicidade em dividir a mesa com a atleta olímpica. O jovem de Caxias, no Maranhão disputa pela primeira vez os Jogos Escolares. "Eu sempre quis jogar com uma atleta olímpica assim. O mais importante, eu consegui ganhar dela", brincou Pedro.

Montado no ginásio do Tarumã, o Centro de Convivência garante aos jovens acesso a uma programação recreativa especial. Os estudantes podem ver a exposição de medalhas, troféus, Tocha Olímpica, além de experimentação de esportes.

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O espaço conta com lan house, biblioteca, exposição de medalhas, troféus, Tocha Olímpica e uniformes do Time Brasil, uma atração interativa denominada "Formando campeões", clínica de dança, um painel interativo de LED, estandes da Agência Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) com ações sobre o jogo limpo, da ONU mulher, da Rede Globo, e um espaço com mesas de totó e uma mesa de tênis de mesa.

"Os jovens experimentarão novos esportes, participarão de desafios no palco como quiz sobre os nossos Embaixadores, sobre sustentabilidade, sobre os Jogos Olímpicos, assistirão apresentações culturais e folclóricas, terão a oportunidade de interagir com atletas olímpicos e pan-americanos de destaque internacional", explicou a gerente de atividades complementares dos Jogos Escolares da Juventude, Paula Hernandez.

Centro de convivência montado no Ginásio do Tarumã, em Curitiba. Foto: Washington Alves/COBCentro de convivência montado no Ginásio do Tarumã, em Curitiba. Foto: Washington Alves/COB

A programação inclui também duas clínicas esportivas, de modalidades que não estão entre os 13 esportes que compõem o cronograma dos Jogos Escolares da Juventude. Entre os dias 11 a 15 de setembro, os jovens conhecerão mais sobre o basquete 3 x 3, e entre os dias 16 e 20, a esgrima. Sempre com o apoio de profissionais e ex-atletas indicados pelas próprias confederações esportivas.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e apoio da Estácio, da Prefeitura de Curitiba e do Governo do Estado do Paraná.

De Curitiba, Breno Barros – Rededoesporte.gov.br

Representantes da Confederação Brasileira de Desportos de Surdos visitam o secretário Nacional de Alto Rendimento Rogério Sampaio

Secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio recebeu, na tarde desta quarta-feira (13.09), em Brasília, o ex-jogador de vôlei Xandó, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 1984, e a presidente da Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS), Deborah Dias de Souza.

Atual técnico da Seleção Brasileira de Surdos masculina, coordenador das seleções masculina e feminina de surdos e assessor da Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS), Xandó e a dirigente vieram a Brasília agradecer o apoio do Ministério do Esporte na participação do Brasil nas Surdolimpíadas, disputadas em julho, na Turquia, quando o país conquistou cinco medalhas – uma de ouro e quatro de bronze – e terminou no 28º lugar entre os 97 países participantes.

Da esquerda para a direita: a secretária da CBDS Esmeralda Oliveira, Xandó, Rogério Sampaio e a presidente da CBDS, Deborah Souza. Foto: Luiz Roberto Magalhães/MEDa esquerda para a direita: a secretária da CBDS Esmeralda Oliveira, Xandó, Rogério Sampaio e a presidente da CBDS, Deborah Souza. Foto: Luiz Roberto Magalhães/ME

A delegação brasileira nas Surdolimpíadas foi formada por 140 integrantes, dos quais 98 eram atletas, que disputaram provas em 14 modalidades: atletismo, badminton, futebol, handebol, judô, caratê, natação, tênis, tênis de mesa, taekwondo, vôlei, vôlei de praia, luta livre e luta greco-romana.

Do total, 77% competiu na Turquia tendo as passagens aéreas de ida e volta, seguro de viagem e parte da hospedagem bancados por termo de fomento firmado com o Ministério do Esporte, que disponibilizou R$ 1,5 milhão para a Confederação Brasileira de Desportos de Surdos.

“A nossa ideia é estreitar essa relação com o Ministério do Esporte desde já para que a gente possa passar a programação deste novo ciclo surdolímpico com bastante antecedência. Estamos hoje aqui pensando em um campeonato que será realizado em novembro do ano que vem, que são os Jogos Sul-Americanos de Surdos (de 8 a 18 de novembro de 2018, na Argentina), para que, com a ajuda do ministério, a gente consiga evoluir, tanto tecnicamente quanto financeiramente”, declarou Xandó.

Segundo Xandó, não há dados oficiais sobre o número de pessoas surdas que praticam esportes no Brasil. “Mas calculamos que hoje cerca de trezentos mil surdos praticam esportes no Brasil. Pelo último censo, são 9,8 milhões de surdos no Brasil. Então, 300 mil praticantes de esportes é um volume muito bom. Mas é difícil realizar um calendário que atenda a todas essas pessoas porque a gente não temos recursos, não existem programas e alguns estados não têm nem federação”, prosseguiu.

Para o medalhista olímpico, o apoio do Ministério do Esporte será crucial para o desenvolvimento do desporto para surdos no país. “A parceria com o ministério foi fundamental para a participação do Brasil nas Surdolimpíadas e nós jamais teríamos conseguido levar uma delegação de 100 atletas se não fosse o apoio do ministério. Se não tivéssemos tido esse apoio para as Surdolimpíadas praticamente iríamos chegar sem nenhuma representação à Turquia. Jamais iríamos com uma delegação com quase 100 atletas. Se houve inclusive o retorno de resultados, com quatro medalhas de bronze e uma de ouro, com recorde mundial na natação – o paulista Guilherme Maia Kabbach faturou o ouro nos 200m e o bronze nos 100m, ambos no nado livre, e quebrou o recorde surdolímpico e mundial nos 200 metros – isso só foi possível devido ao apoio do ministério. Sem isso, dificilmente teríamos tido esses resultados”, ressaltou Xandó.

“O apoio do Ministério do Esporte à participação dos atletas com deficiências auditivas em competições internacionais é extremamente importante”, afirmou Rogério Sampaio. “O ministério tem a preocupação de atender a todas as camadas da sociedade e estudos apresentados pela Confederação Brasileira de Desportos de Surdos demonstram a grande quantidade de pessoas no país com deficiência auditiva. Através do esporte a gente consegue a reinserção das pessoas na sociedade e então fico extremamente feliz de ver o ministério cumprindo o seu papel”, encerrou o secretário.

Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte
 

Das braçadas no rio em Aracaju às piscinas dos Jogos Escolares

As águas calmas do rio Vaza Barris, na Orla Pôr do Sol, em Mosqueiro, Aracaju (SE), são um convite especial para quem aprecia a natureza. Lugar frequentado por turistas de todo o país, o rio é o ambiente preferido do jovem estudante Ian de Lima Veiga, 13 anos. Mesmo com o oceano Atlântico à disposição na capital sergipana, Ian encontrou nas águas do rio um refugio para o esporte que mais ama: a natação.

O jovem faz parte da delegação de 15 nadadores de Sergipe que disputa os Jogos Escolares 207 em Curitiba – são oito meninos e sete meninas. Aluno do colégio Coesi, Ian Veiga é dos poucos atletas que treinam no rio, com foco nas provas de longa distância, tanto na natação quanto nas águas abertas.

"Comecei na natação e sempre gostei de provas longas. Foi natural o caminho para as águas abertas, onde comecei a fazer as travessias no rio em Aracaju. Gostei muito do desafio de nadar no rio e continuei praticando o esporte", disse o jovem sergipano.

Ian começou a encarar o esporte há três anos e no último vem se dedicando às travessias na Orla Pôr do Sol. "Vivo praticamente em função da natação. Amo esse esporte. Tenho como ídolos o Brandonn Almeida, de provas longas de natação, e o Alan do Carmo, das maratonas aquáticas. Também tenho admiração grande por Gregorio Paltrinieri", listou, numa referência ao nadador italiano que conquistou o ouro olímpico nos 1.500m nas Olimpíadas Rio 2016.

As provas de natação dos Jogos Escolares de Curitiba estão sendo disputadas no Clube Curitibano. Os alunos-atletas brigam por medalha até a próxima sexta-feira (15.09). Muitos dos que disputam o evento participam pela primeira vez de um campeonato com atletas de todo o país.

Vitor (E) e Ian. Um velocista, o outro especialista nas provas de fundo. Ambos em busca de chegar ao patamar de seus ídolos olímpicos. Foto: Breno Barros/rededoesporte.gov.brVitor (E) e Ian. Um velocista, o outro especialista nas provas de fundo. Ambos em busca de chegar ao patamar de seus ídolos olímpicos. Foto: Breno Barros/rededoesporte.gov.br

O estudante Vitor Alvan, de 14 anos, faz parte do grupo que pisou pela primeira vez na região Sul do país. Estudante da Escola Bom Pastor, o sergipano é um dos destaques da natação nordestina. Os primeiros contatos com o esporte foram por precaução dos pais, que tinham receio de o garoto se afogar. "Eu tinha medo de água. Já vi pessoas se afogando e isso me traumatizou. Assim, comecei a nadar para curar o trauma. Com o tempo fui treinando, ficando forte e passei a disputar competições na minha cidade. Hoje estou com chance de ficar entre os três melhores do Brasil", revelou.

Vitor vai competir nas provas de 50m e 100m borboleta. "Admiro muito o Bruno Fratus e a Etiene Medeiros. Já participei de outras competições e é sempre legal ter essa experiência e conhecer pessoas de outros estados. Quem sabe algum técnico de um clube importante goste do meu desempenho e possa me levar para outros lugares para nadar", disse.

Tayná Gois nada desde os três anos, mas não perde o foco no sonho de ser médica. Foto: Breno Barros/rededoesporte.gov.brTayná Gois nada desde os três anos, mas não perde o foco no sonho de ser médica. Foto: Breno Barros/rededoesporte.gov.br

Sonho de médica e natação por diversão

Ao contrário dos colegas sergipanos que sonham em seguir a carreira de alto rendimento, Tayná Gois Santana, de 13 anos, quer ser médica. Até chegar aos Jogos Escolares, ela já percorreu um grande caminho na natação. Teve os primeiros contatos com a modalidade aos três anos.

"Não quero levar a natação como profissão. Quero nadar para melhorar minha saúde, me divertir e conhecer pessoas. Como não tenho nenhuma obrigação além dos estudos, consigo me dedicar mais ao esporte. Agora, quando chegar no tempo do vestibular, vou me dedicar para realizar o sonho de fazer medicina. Meu desejo é ter a natação como diversão", disse.

A jovem vai encarar as provas de 100m e 200m costas, além dos 50m, 100m e 200m peito. "O meu pai me colocou na natação para não ter risco de me afogar. Lembro que comecei a gostar do esporte, passei a treinar todos os dias e até hoje não parei. Já competi várias vezes fora da minha cidade", relembra.

Para o técnico da delegação de natação de Sergipe, Antônio Santos, de 28 anos, a equipe que disputa os Jogos Escolares conta com jovens com diferentes propósitos, mas tendo o esporte como interesse comum. "A natação em Sergipe é forte na região do Norte e Nordeste. Muitos jovens estão aqui pela primeira vez. Será uma semana que ficará marcada na vida de todos", ressaltou.

De Curitiba, Breno Barros – rededoesporte.gov.br

 

Com recorde de alunos e tradição de revelar atletas olímpicos, Jogos Escolares têm início em Curitiba

Importante fonte de revelação de atletas para o país, os Jogos Escolares da Juventude têm início nesta terça-feira, em Curitiba, na etapa para alunos entre 12 e 14 anos. Com recorde de delegações, o evento reúne mais de 4 mil adolescentes para disputar a principal competição escolar do país em 13 modalidades: atletismo, badminton, basquete, ciclismo, ginástica rítmica, handebol, judô, luta olímpica, natação, tênis de mesa, vôlei, xadrez e futsal.

Emanuel, Fabiana Murer, Etiene e Tiago Camilo: ídolos olímpicos como embaixadores e referências para a nova geração. Foto: Gaspar Nobrega/Exemplus/COBEmanuel, Fabiana Murer, Etiene e Tiago Camilo: ídolos olímpicos como embaixadores e referências para a nova geração. Foto: Gaspar Nobrega/Exemplus/COB

Desde a edição de 2005, quando os Jogos passaram a ser promovidos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), o evento de Curitiba é o maior já realizado. A competição vai ser disputada por 28 delegações, que representam os 26 Estados mais o Distrito Federal e a delegação da cidade-sede. As instituições públicas respondem por grande parte das 1.401 escolas, com representantes de 475 cidades. São 501 instituições estaduais, 14 federais, 334 municipais e 552 particulares.

"É o maior evento já realizado pelo Comitê Olímpico do Brasil. Credenciamos quase 5.700 pessoas. Nós temos uma responsabilidade em relação aos jovens. Temos o apoio do Exército, junto com os governos, os patrocinadores e as confederações brasileiras que fazem com que consigamos ter esse sucesso", disse o diretor geral dos Jogos Escolares e gerente geral de juventude do COB, Edgar Hubner.

Referências

A edição na capital paranaense tem um forte time com a missão de serem embaixadores dos valores olímpicos. A equipe é formada por Fabiana Murer (atletismo), Emanuel Rego (vôlei de praia), Etiene Medeiros (natação) e o judoca Tiago Camilo.

Emanuel Rego, maior campeão da história do vôlei de praia e medalhista de ouro em Atenas-2004 e bronze Pequim-2008, espera transmitir os valores que o levaram para o alto do pódio nas principais competições do mundo. "Todos esses números que me deixam impressionado porque fui de uma geração em que o modelo dos Jogos Escolares era diferente. É um prazer ser embaixador, pois estamos aqui para celebrar e transmitir detalhes dos valores humanos, como autoestima, ética e igualdade. Eu quero como embaixador passar os exemplos para que esses pequenos atletas sejam vitoriosos, seja na carreira esportiva ou na vida", revelou.

As primeiras medalhas serão distribuídas nesta quarta-feira (13.08). Os alunos vão disputar nove modalidades: atletismo, badminton, ciclismo, judô, ginástica rítmica, luta olímpica, natação, tênis de mesa e xadrez. As modalidades coletivas serão disputadas a partir de domingo (17), com basquete, futsal, handebol e vôlei.

Primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha da natação em mundiais e recordista mundial nos 50m costas em piscina curta, Etiene Medeiros lembrou do tempo em que encarava as provas nos Jogos Escolares. "Eu competi dos 13 aos 17 anos. Neste ano fiz questão de estar aqui como embaixadora. Sei o quanto é importante para os jovens. Competi nos últimos Jogos da Juventude em 2004 e tenho certeza de que vai ser uma semana prazerosa. O evento foi importante na minha carreira e terei a oportunidade de vivenciar no outro lado, como inspiração", disse a campeã mundial.

Da delegação brasileira de 465 atletas que disputou os Jogos Olímpicos do Rio 2016, 52 deles participaram dos Jogos Escolares da Juventude. Medalhistas olímpicos como Sarah Menezes e Mayra Aguiar, o mesatenista Hugo Calderano e as velocistas do atletismo Ana Cláudia Lemos e Rosângela Santos defenderam suas escolas na competição.

Para o medalhista olímpico Tiago Camilo, prata em Sydney e bronze em Pequim, as provas escolares foram primordiais na sua carreira. "Participei dos antigos Jogos da Juventude em 1998. Foi lá que garanti a vaga para os Jogos Mundiais da Juventude que foram realizados na Rússia e conquistei o meu primeiro título mundial. Foi ali que toda a minha carreira começou no esporte. Fico feliz em participar de eventos como este, porque sei o quanto foi importante para mim o papel dos ídolos na escolha da minha vida esportiva. Sempre acreditei que o esporte deve estar unido ao estudo e educação para garantir mais oportunidades na vida", aconselhou.

A campeã mundial de salto com vara Fabiana Murer considera que o evento tem o papel de integrar e inspirar os jovens a continuarem no esporte. "É um prazer participar mais uma vez dos Jogos Escolares. No ano passado, participei da edição de 15 a 17 anos e neste ano eu quis participar dos Jogos dos estudantes mais novos. Acho importante estar presente para incentivar os jovens que estão começando. Vejo as carinhas motivadas deles e ansiosos para competir. É um prazer estar aqui para passar a minha experiência para esses jovens que um dia serão os campeões do nosso país", disse.

Os Jogos Escolares da Juventude são uma versão dos Jogos Estudantis Brasileiros (Jebs), realizados desde 1969. O evento conta com as etapas municipais e estaduais – que neste ano reuniram cerca de 40 mil alunos. O evento é organizado com recursos da Lei Agnelo/Piva - repassados pelo Ministério do Esporte. Do montante repassado, 10% é destinado ao esporte escolar, R$ 22 milhões, e 5% para o universitário.

Delegação do Acre, a primeira a chegar ao Centro de Convivência. Foto: Wander Roberto/Exemplus/COBDelegação do Acre, a primeira a chegar ao Centro de Convivência. Foto: Wander Roberto/Exemplus/COB

Impacto na cidade

Edgar Hubner ressaltou também os impactos na economia local a cada realização dos Jogos Escolares. "Estamos utilizando 28 hotéis em Curitiba, com o cálculo de 29 mil diárias de hotéis. Para se ter uma ideia, além dos atletas, temos aqui 523 técnicos, 166 dirigentes, 412 árbitros, os comitês organizadores com cerca de 100 pessoas, além de 250 voluntários e 150 pessoas de apoio. Estamos ampliando cada vez mais os Jogos Escolares. Em novembro teremos a etapa de 15 a 17 anos em Brasília, no Distrito Federal, também com as mesmas características.", explicou.

A coletiva de imprensa desta terça contou ainda com a presença do secretário de esportes do município, Marcello Richa, e do secretário de Esporte do Estado, Douglas Fabrício. O secretário estadual ressaltou os benefícios de receber o evento na cidade paranaense. "Estes Jogos para o estado representam muito pelo envolvimento de todos os municípios. A competição começa dentro da escola durante a primeira seletiva até chegar aqui. Temos a delegação do Paraná que no ano passado conquistou o título geral nesta faixa etária. Ao mesmo tempo que recebemos todos aqui no Paraná na fase final, os números da organização não deixam dúvidas, ajuda a desenvolver o estado no setor do turismo", completou Douglas Fabrício.

De Curitiba, Breno Barros – Rededoesporte.gov.br

Livro "As Pegadas dos Megaeventos" é lançado no Parque Olímpico da Barra

O Livro "As Pegadas dos Megaeventos" (Mega Events FootPrints, past, present and future, no título em inglês) foi lançado, nesta segunda-feira (11.09), no Velódromo do Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. A obra é uma coletânea de textos de mais de 100 especialistas. A ideia é refletir sobre a importância dos megaeventos esportivos, com análise dos Jogos Rio 2016 e das edições anteriores das Olimpíadas (verão e inverno), além da Copa do Mundo de Futebol.

Organizados pelo professor-doutor Leonardo José Mataruna-dos-Santos e pela professora-mestre Bianca Gama Pena, os textos buscam juntar insumos para que acadêmicos, gestores e a população possam refletir sobre a relevância dos grandes eventos esportivos que chamam atenção do mundo.

Segundo Mataruna, as pegadas traduzem os primeiros impactos dos megaeventos. O legado leva mais tempo para se estabelecer. Foto: Francisco Medeiros/MESegundo Mataruna, as pegadas traduzem os primeiros impactos dos megaeventos. O legado leva mais tempo para se estabelecer. Foto: Francisco Medeiros/ME

"A obra é voltada para toda sociedade e, principalmente, para o melhor uso do futuro legado. A concepção do termo FootPrints significa os primeiros impactos e rastros deixados pelos grandes eventos nos anos iniciais após a realização. Ou seja, até cinco anos após os Jogos. A gente sabe que o legado só vai ser mensurado a partir desses cinco anos. Sei que existe uma cobrança da sociedade para ver tão logo os benefícios dos Jogos, mas só vamos conhecer ao longo dos anos", disse Mataruna.

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O lançamento contou com a presença do secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio, do presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), Paulo Márcio, e do presidente do Conselho Federal de Educação Física (Confef), Jorge Steinberg.

"Fico feliz de estar aqui no lançamento deste livro, pois quando olho atualmente para a estrutura do esporte brasileiro vejo um grande avanço. E esse crescimento se deu principalmente por causa da realização da Rio 2016. O livro dá um sinal de quais serão os reflexos da realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no nosso país", disse Rogério Sampaio.

Mataruna acrescenta que o Rio 2016 largou na frente de outros países que receberam os Jogos Olímpicos. "Temos cerca de 20 possibilidades diferentes de explorar o legado. Mais do que isso, temos que explorar o impacto. Já temos um grande avanço que é a abertura do Parque Olímpico da Barra a menos de um ano após o evento, o que não acontece geralmente em outros países. Em Londres, por exemplo, o Parque Olímpico foi aberto dois anos e meio depois dos Jogos. Então, cabe agora à esfera pública dar continuidade às oportunidades para a sociedade se sentir engajada nas questões dos FootPrints".

Segundo o presidente da AGLO, Paulo Márcio, falar de legado é desafiador. "A minha primeira tarefa à frente da AGLO foi construir um plano de ocupação para que em curto espaço de tempo a população do Rio de Janeiro utilizasse o equipamento. Fico feliz, pois mostramos que a gente não só é capaz de promover grandes eventos, mas estamos conseguindo entregar um legado com uma agenda consistente de utilização dos equipamentos. Temos todos os finais de semanas até o fim de 2017 tomado por eventos, competições e atividades no Parque Olímpico", revelou.

Museu Nacional

No caminho de tornar o legado sólido para a sociedade, Paulo Márcio anunciou que o Museu Nacional do Esporte será instalado dentro do Velódromo do Parque Olímpico da Barra. O projeto conta com acervo que relembra a história dos Jogos Olímpicos e de grandes nomes da história do esporte nacional. "Vamos trazer o Museu Nacional do Esporte em parceria com o professor Roberto Gesta e Lamartine da Costa . Em breve teremos aqui um acervo inestimável", revelou.

Paulo Márcio adianta que para 2018 diversos eventos estão agendados e campeonatos internacionais em negociação. "A gente aprende a cada dia como fazer um legado funcionar. Teremos agora em outubro os Jogos Universitários que serão realizados nas Arenas 1 e 2 e os Jogos Eletrônicos, que serão disputados durante o Rock in Rio nas mesmas arenas. Temos também o Esporte e Cidadania para Todos, projeto social do Ministério do Esporte, que só no Parque Olímpico atende 450 crianças, que praticam atividades em 12 modalidades esportivas. Todas as crianças de escolas públicas podem aproveitar essa realidade aqui".

Breno Barros – Ministério do Esporte

 

Ministro do Esporte parabeniza Andrew Parsons por eleição no Comitê Paralímpico Internacional

É com muita satisfação que recebo a notícia da eleição de Andrews Parsons, ex-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, como presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês). A vitória do carioca na assembleia geral da entidade simboliza o reconhecimento do trabalho realizado à frente do movimento paralímpico brasileiro. Parsons foi um dos responsáveis por tornar a gestão do CPB profissional e eficiente, o que contribuiu para que o Brasil se tornasse uma potência paralímpica mundial. Parabenizo-o pela eleição com a certeza de que ele terá sucesso na missão de tornar o esporte adaptado cada vez mais inclusivo em todo o mundo, assim como está acontecendo no Brasil.
 
Ministro do Esporte, Leonardo Picciani.
 

Professor Celso Giacomini é nomeado secretário da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem

Foi publicado no Diário Oficial da União, nesta sexta-feira (08.09), a nomeação do professor Luiz Celso Giacomini como secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD). Ele substitui Rogério Sampaio, que, após comandar a ABCD por um ano, foi nomeado, no início de julho, como secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte.

“Eu me senti lisonjeado pela indicação do ministro Leonardo Picciani e acredito que tenho um desafio muito importante ao substituir Rogério Sampaio à frente da ABCD, uma vez que ele realizou um excelente trabalho, como continua fazendo, agora, na Secretaria de Alto Rendimento”, declarou Luiz Celso Giacomini.

O professor Luiz Celso Giacomini, novo secretário da ABCD. Foto: ABCDO professor Luiz Celso Giacomini, novo secretário da ABCD. Foto: ABCD

“Nosso objetivo é dar sequência ao trabalho, procurando aprimorar todos os compromissos da ABCD junto à Wada (Agência Mundial Antidoping, na sigla em inglês) e ao Código Mundial Antidopagem, sempre em consonância com as diretrizes do Ministério do Esporte e do governo brasileiro”, afirmou o secretário.

Nascido em Formigueiro (RS), Giacomini, 68 anos, não será um rosto novo na ABCD, já que ocupava, desde agosto de 2016, o cargo de diretor do Departamento de Informação e Educação. Ele é formado em educação física pela Universidade Federal de Santa Maria (RS), onde obteve o mestrado em ciência do movimento humano e lecionou por 27 anos, entre 1973 e 2000, como professor de esportes nos cursos de graduação e de especialização. Além disso, é especialista em esportes coletivos e em educação.

Antes de trabalhar na ABCD, Giacomini já havia ocupado dois cargos no Ministério do Esporte: diretor do Departamento Nacional de Desenvolvimento e Tecnologia, em 2001, e secretário-adjunto da Secretaria Nacional de Esportes, em 2002, quando trabalhou com o secretário Lars Grael. Somam-se a isso as experiências como representante do Brasil no Conselho Sul-Americano de Desportos (Consude) e na Associação Mundial Antidopagem por dois anos, entre 2001 e 2002.

Atleta de handebol no período em que era estudante universitário, Giacomini tem forte ligação com a modalidade, tendo sido técnico das seleções brasileiras masculinas júnior e adulta. Com o time principal, conquistou títulos sul-americanos e, em campeonatos pan-americanos, classificou o Brasil para os Jogos Olímpicos de Barcelona 1992 e de Atlanta 1996, não tendo, entretanto, comandado a seleção durante as Olimpíadas. No handebol, Luiz Celso ganhou mais de 60 títulos em competições estaduais, nacionais e internacionais.

Entre os cargos que ocupou, estão ainda o de secretário municipal de esporte e Lazer de Santa Maria e o de presidente da Associação Desportiva da Universidade Federal de Santa Maria, além de presidente da Federação Gaúcha de Handebol.

Ascom – Ministério do Esporte
 

Ministro do Esporte participa do lançamento do livro “As Pegadas dos Megaeventos”

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, participa, na próxima segunda-feira (11.09), do lançamento do livro “As Pegadas dos Megaeventos”, no Rio de Janeiro. O evento será às 10h, no Parque Olímpico da Barra. A obra aborda desde a gestão de legado a um esclarecimento dos impactos dos megaeventos no Brasil e no mundo.

Organizado pelo professor-doutor Leonardo José Mataruna-Dos-Santos e pela professora-mestre Bianca Gama Pena, o livro reúne 82 capítulos com textos escritos por mais de 100 autores, entre eles profissionais de mais de 70 universidades de prestígio na área do esporte.

O projeto bilíngue, em português e inglês, foi patrocinado pela Universidade Santa Úrsula, do Rio de Janeiro, e pelo Conselho Federal de Educação Física. O livro será publicado em formato digital, oferecido gratuitamente e terá 20 lançamentos agendados nos cinco continentes.

As pegadas dos megaeventos
Lançamento: 11 de setembro de 2017
Horário: 10h
Local: Parque Olímpico da Barra da Tijuca - Velódromo, Entrada pela Av. Abelardo Bueno e Carros no Portão 7
Entrada franca – levar o impresso do convite (aceita-se digital)
Realização: Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) - Ministério do Esporte

Mais informações:
Ministério do Esporte - Assessoria de Imprensa
Breno Barros + 55 (61) 3217-1875 e (61) 99828-1966
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Professores brasileiros de judô embarcam para curso no Japão

Conhecer a forma de ensino do judô nas escolas públicas japonesas. Esse será o foco de sete professores brasileiros que embarcam na noite desta quarta-feira (06.09) para, entre os dias 8 de setembro e 2 de outubro, participarem de um curso no Japão, o “Discovery Camp: Tomorrow’s Friends Programme”. A partir das pesquisas desenvolvidas no local, por meio da Universidade Tsukuba e do Instituto Kodokan de Tóquio, os profissionais terão a missão de propor uma adequação do modelo observado na grade escolar brasileira e apresentar uma proposta curricular para aulas da arte marcial em escolas públicas.

No dia 1º de setembro, foi realizada uma reunião no Consulado Geral do Japão, em São Paulo, com a participação de representantes do Ministério do Esporte, da Embaixada do Japão, da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e do Instituto Kodokan do Brasil, além do grupo de sete profissionais selecionados para o período de preparação na Ásia: Uichiro Umakakeba (supervisor do grupo), Joseph Guilherme (coordenador), Ademir Shultz Júnior, Raphael Luiz Silva, Renato Yoshio Ikegawa, Leonardo Lara e Rafael Borges participarão do projeto com todos os custos de viagem e treinamento arcados pelo governo japonês.

Estiveram presentes no encontro o secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio; o assessor da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Sandro Teixeira; o diplomata japonês Hisayoshi Muto; o presidente da Federação Paulista de Judô, Alessandro Puglia, representando a presidência da CBJ; o gestor das equipes de base da CBJ, Marcelo Theotonio Silva; o presidente do Instituto Kodokan do Brasil, Takanori Sekine; Roberto Harada e Odair Borges, secretário geral e membro do Comitê Executivo do Instituto, respectivamente.

» Com capacitação no Japão, professores brasileiros implantarão o judô em escolas públicas

Professores selecionados embarcam nesta quarta para Tóquio. Foto: Ministério do EsporteProfessores selecionados embarcam nesta quarta para Tóquio. Foto: Ministério do Esporte

O programa de envio dos profissionais brasileiros ao curso no Japão foi idealizado em outubro do ano passado, quando o ministro Leonardo Picciani visitou o país asiático e assinou um acordo de cooperação esportiva, com o objetivo de fortalecer a colaboração entre as duas nações. Na ocasião, durante o Fórum Mundial de Cultura e Esporte, os japoneses conheceram o legado deixado para o Brasil pelos Jogos Rio 2016.

Desde então, a embaixada japonesa solicitou que o Ministério do Esporte indicasse os nomes para a primeira etapa do programa, a ser realizada ainda em 2017. A pasta, então, consultou as instituições competentes ligadas ao judô no Brasil, como a Confederação Brasileira de Judô (CBJ), para a elaboração de uma lista prévia de candidatos a partir de critérios preestabelecidos pelo ministério. Após três meses de definições, os governos brasileiro e japonês chegaram à formação do primeiro grupo de selecionados. A expectativa é que a iniciativa se estenda até 2020, ano dos Jogos Olímpicos de Tóquio, com o envio de um grupo de brasileiros por ano ao país.

O treinamento fará parte do programa japonês Sport for Tomorrow, apresentado pelo governo do país ainda durante a fase de proposta dos Jogos de Tóquio. O objetivo é de contribuir com a construção do futuro por meio do esporte, com a participação de mais de 10 milhões de pessoas, de 100 países, até 2020. Por meio da iniciativa, o Japão pretende propagar os valores do esporte e dos movimentos olímpico e paralímpico.

Ao longo das semanas de capacitação, os profissionais receberão não apenas ensinamentos para a prática competitiva do esporte, mas, sobretudo, sobre como usar o judô para o desenvolvimento da educação brasileira e da formação humana – conhecimentos que serão repassados, após o curso, a outros professores no Brasil. Os participantes terão palestras em sala de aula, oficinas, treinamentos práticos, demonstrações, estudos de campo e outras experiências para compreender aspectos variados do sistema de ensino de judô no Japão.

Ana Cláudia Felizola – rededoesporte.gov.br

 

ABCD realiza ações educativas com atletas do handebol em Santa Maria (RS) e Maceió

O Departamento de Informação e Educação da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) realizou, no último fim de semana, duas ações educativas com quase mil atletas do handebol em duas cidades brasileiras.

Em Santa Maria (RS), a equipe da ABCD montou um stand durante a 22ª Copa Mercosul, disputado entre 30 de agosto e 3 de setembro, que reuniu cerca de 600 atletas brasileiros e uruguaios. Na ocasião, os jogadores ouviram explicações e participaram de jogos interativos, palavras cruzadas e outras ações que tinham como objetivo reforçar a importância do jogo limpo no esporte. O mesmo tipo de trabalho foi realizado em Maceió, durante a Copa Nordeste, que reuniu cerca de 350 atletas, de 12 a 16 anos.

Crianças e jovens de Santa Maria (acima) e Maceió (abaixo) se divertem e aprendem sobre o jogo limpo nas ações da ABCD. Fotos: ABCD/divulgaçãoCrianças e jovens de Santa Maria (acima) e Maceió (abaixo) se divertem e aprendem sobre o jogo limpo nas ações da ABCD. Fotos: ABCD/divulgação

Diretor do Departamento de Informação e Educação da ABCD, o professor Luiz Celso Giacomini comemorou o sucesso das duas ações. “Foram eventos que já estavam no planejamento da nossa diretoria e o objetivo é sempre divulgar o programa jogo limpo e levar esse conceito especialmente para nossas crianças e jovens para que eles, quando adultos, estejam educados para não consumir substâncias nocivas à saúde e a seu desenvolvimento humano”, explica Luiz Celso.

A próxima ação da ABCD desta natureza será durante os Jogos Escolares da Juventude, em uma parceria com o Comitê Olímpico do Brasil (COB). A competição, para atletas de 12 a 14 anos, será em Curitiba, entre os dias 11 e 21 deste mês.

Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte
 

ABCD realiza palestra no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, em São Paulo

Assessor da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), o professor Sandro de Oliveira Teixeira ministrou, na última quinta-feira (31.08), no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP), equipamento da Secretaria de Esportes e Lazer da Prefeitura de São Paulo voltado ao esporte de alto rendimento, a palestra “O Que É Controle de Dopagem”.

A palestra educativa foi direcionada aos atletas de base, às comissões técnicas e equipes multidisciplinares que atuam no COTP e, após os esclarecimentos, foi aberta a discussão com perguntas e respostas sobre o tema.

O professor Sandro Teixeira ministra palestra a atletas, técnicos e profissionais do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, em São Paulo. Foto: ABCD/divulgaçãoO professor Sandro Teixeira ministra palestra a atletas, técnicos e profissionais do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, em São Paulo. Foto: ABCD/divulgação

A iniciativa foi a primeira realizada em um equipamento público gerido por uma Secretaria Municipal de Esportes no Brasil e, após a palestra, o professor Sandro Teixeira participou de uma reunião com o Diretor do Departamento Técnico de Alto Rendimento da Cidade de São Paulo, Professor Ismar Barbosa.

Na ocasião, iniciou-se um diálogo para que a Secretaria Nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem do Ministério do Esporte e a Secretaria Municipal de Esportes da Cidade de São Paulo discutam a possibilidade de fecharem um acordo de cooperação educacional a ser implantado no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, de modo que exista a regularidade de palestras para todos os públicos pertencentes ao COTP.

“O Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa é o maior centro público de preparação de atletas de base para o alto rendimento do Brasil”, ressalta Sandro Teixeira. “Eles têm dez modalidades e o objetivo da palestra foi informar esse público sobre o controle de dopagem. Tínhamos desde atletas de 12 anos da ginástica artística até praticantes de atletismo que já tinham disputado Pan-Americanos da modalidade e que já tinham passado por controle de dopagem. Então o público foi bem eclético”, prossegue o assessor da ABCD.

“Após a palestra, houve mais de uma hora de perguntas e respostas, o que comprova o engajamento de todos. Agora o plano é passar para um outro nível com o Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa em São Paulo. Não existe nenhum clube no Brasil que tenha acordo com a ABCD para um programa educacional contínuo e o COTP, que também é considerado um clube, já que os atletas participam de torneios, deve ser o pioneiro nesse sentido. Essa é a intenção deles e acho que é só uma questão de tempo para isso se realizar”, conclui o professor Sandro Teixeira.

O Professor Ismar Barbosa comemorou o sucesso da parceria com a ABCD. “A palestra foi muito bem-vinda. A gente sempre teve essa preocupação de que nossos atletas entendessem a importância do jogo limpo e essa iniciativa nos deixou muito felizes, pois atendeu à expectativa que a gente tinha, que era de mostrar o trabalho do esforço antidopagem para nossos atletas, comissões técnicas e equipes multidisciplinares”, diz o professor.

“Ficou muito claro quais são os caminhos para que todos trabalhem no conceito de não fazer uso de substâncias proibidas. Nesse contexto, nós vislumbramos a possibilidade de uma parceria contínua com a ABCD. Nós fazemos treinamento para mais de mil atletas, prioritariamente entre 7 e 17 anos, e é importantíssimo que eles criem a cultura do jogo limpo”, encerra o diretor do COTP.

Ministério do Esporte
 

Garantidos recursos para finalizar dua pistas de atletismo da Universidade de Brasília

O Ministério do Esporte garantiu recursos para finalizar as reformas de duas pistas de atletismo na Universidade de Brasília (UnB), uma de oito e outra de seis raias. O governo federal vai investir R$ 8,7 milhões na execução das obras no Centro Olímpico da instituição. A informação foi publicada nesta segunda-feira (04.09) no Diário Oficial da União.

O valor divulgado nesta segunda-feira será executado em três etapas. Cada fase será concretizada anualmente, com repasses via orçamento do ministério em 2017, 2018 e 2019. Na primeira etapa, o valor de R$ 2,12 milhões será utilizado na reforma da pista de atletismo 1 do Centro Olímpico. Na segunda fase, o investimento de R$ 1,8 milhão será utilizado na reforma da pista de atletismo 2, em 2018. Na última fase, em 2019, haverá a implantação do sistema de iluminação das pistas, que custará R$ 4,7 milhões.

As reformas tiveram início em 2012. A universidade já adquiriu os revestimentos para as pistas, equipamentos fixos, adesivos e tintas. Eles foram comprados com recursos da União no valor de R$ 5,1 milhões.

O equipamento esportivo custará R$ 13.926.020,45 (R$ 5.198.935,09 + R$ 8.727.085,36) no final da reforma. O Ministério do Esporte construiu ou reformou 47 novas pistas oficiais de atletismo em todo país, como legado dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. As estruturas foram construídas em parceria com universidades, prefeituras, governos estaduais, Confederação Brasileira de Atletismo, federações estaduais e clubes. As obras são de responsabilidade da parte conveniada, com investimentos do governo federal.

Ministério do Esporte

Bolsa Atleta abre nova janela para inscrições até 6 de setembro

O Ministério do Esporte abriu nesta quinta-feira (31.08) uma nova janela de inscrições ao programa Bolsa Atleta para o exercício de 2017. O pleito tem como base os resultados esportivos de 2016 nas modalidades que compõem o programa dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. As inscrições podem ser feitas até 6 de setembro exclusivamente no portal do Ministério do Esporte. 
 
Após o cadastro no site do Governo Federal, os atletas terão até o dia 13 de setembro para enviar a documentação necessária. A publicação da lista de atletas contemplados está prevista para segunda quinzena de novembro e os atletas terão 30 dias para assinar o Termo de Adesão.  O novo calendário atende a pleitos de atletas que solicitaram à pasta novos prazos para inscrição e envio de documentos e foi publicado na edição desta quinta-feira (31.08) do Diário Oficial da União.
 
As competições qualificatórias à bolsa são indicadas pelas confederações das modalidades olímpicas ou pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), no caso dos esportes paralímpicos. Os atletas contemplados na categoria de bolsa Estudantil são selecionados nos Jogos Escolares e nos Jogos Universitários Brasileiros.
 
O edital prevê a concessão de bolsas nas categorias Atleta de Base (R$ 370), Estudantil (R$ 370), Nacional (R$ 925), Internacional (R$ 1.850), e Olímpica/Paralímpica (R$ 3.100). O atleta contemplado receberá o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria a partir do mês subsequente a assinatura do Termo de Adesão.
 
Podem concorrer atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades e que estejam vinculados a uma entidade de prática desportiva. Esportistas da categoria Estudantil devem estar regularmente matriculados em instituição de ensino, pública ou privada.
 
Considerado o maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo, a ação é uma das iniciativas do Governo Federal que têm contribuído para a formação de atletas que representem o país em competições de nível nacional e internacional.
 
Desde a criação do programa, em 2005, cerca de 23 mil atletas brasileiros foram patrocinados, por meio de 52 mil bolsas. O investimento ultrapassa a marca de R$ 897 milhões. No exercício de 2016, 7.297 atletas foram patrocinados, destes, 6.217 eram de modalidades olímpicas/paralímpicas.
 
Ascom - Ministério do Esporte
 

Com textos de mais de 100 especialistas, livro sobre os efeitos dos megaeventos esportivos será lançado em 11 de setembro, no Rio

Após um ano dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, o professor-doutor Leonardo José Mataruna-Dos-Santos e a professora-mestre Bianca Gama Pena lançam, em 11 de setembro, às 10h, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, o livro As Pegadas dos Megaeventos.

Obra internacional bilíngue, em português e inglês, o livro reúne 82 capítulos com textos escritos por mais de 100 autores, entre eles profissionais de mais de 70 universidades de prestígio na área do esporte, que apresentam suas experiências em diversas áreas do conhecimento e abrangem desde a gestão de legado a um esclarecimento dos impactos dos megaeventos no Brasil e no mundo. O projeto foi patrocinado pela Universidade Santa Úrsula, do Rio de Janeiro, e pelo Conselho Federal de Educação Física.

O livro será publicado em formato digital, oferecido gratuitamente e terá 20 lançamentos agendados nos cinco continentes. O último deles nos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang 2018, na Coreia do Sul, quando haverá uma apresentação final com um debate com acadêmicos na Universidade Nacional de Seul na véspera da cerimônia de abertura dos Jogos, que têm início em 9 de fevereiro.

O livro, que tem o intuito de fazer com que acadêmicos, gestores e o público em geral possam refletir sobre a importância dos megaeventos, conta com capítulos como o do ministro do Esporte, Leonardo Picciani; do secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio, medalha de ouro no judô nos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992; do Jornalista do Sportv Marcelo Barreto; do pesquisador Fumihiro Kaneco, da Universidade de Tsukuba, no Japão; e de críticos renomados, como os professores John Horne (Reino Unido), Simon Chadwick (Qatar/China), Dikaya Chatziefstathiou (Grécia), Lev Belouson (Russia), Emilio Pena (Espanha), Leonardo Mataruna (Brasil/Alemanha), entre outros.

Também participam da obra autores brasileiros, como os Professores Alberto Repold (UFRGS), Lamartine Da Costa (UERJ), Otávio Tavares (UFES), Ana Miragaya (UNESA), Bianca Pena (UERJ), Luiz Rojo (UFES), Angela Brêtas e Katya Gualter (ambas da UFRJ). Especialistas de outras áreas completam o time responsável pelas mais de duas mil páginas do livro.

“Esta obra é uma oportunidade que permite a reflexão sobre onde estamos e para onde devemos caminhar no que tange à gestão e às expectativas a respeito do legado dos megaeventos”, afirma Leonardo Mataruna. “A crítica apresentada pelos autores mostra que o Brasil tem ainda grandes chances de explorar o legado dos Jogos Rio 2016 e permitir que a população continue usufruindo do sucesso das Olimpíadas e Paralimpíadas no Rio. As mudanças nas rotas de mobilidade urbana, por exemplo, nunca foram vistas em uma edição anterior de um megaevento nas proporções que tivemos no Brasil, mas requerem muita atenção por parte dos governos e da própria população para a conservação e bom uso”, prossegue o professor.

“A utilização das Universidades para a continuidade da manutenção do legado, juntamente com iniciativas público-privadas, podem ser uma solução a longo prazo para manter a estrutura dos Jogos viva, tanto fisicamente como no imaginário coletivo, como foi no caso dos Jogos de Munique 1972”, encerra o autor.

O professor Leonardo Mataruna é Pós-Doutor em Cultura Contemporânea (UFRJ) e Esporte para Desenvolvimento (Coventry University), Pesquisador Marie Curie Fellow da União Europeia e da UFRJ – PACC, Professor Visitante da Universidade Técnica de Munique e Pesquisador Associado da Coventry University e Universidad de Occidente. Consultor da Unesco para Educação Olímpica, ele esteve presente em todas as edições dos Jogos Olímpicos de Verão e Inverno de Sydney 2000 aos Jogos Rio 2016. O professor ainda é estrategista da Seleção Brasileira Olímpica de Judô.

Bianca Pena é doutoranda em Gestão Esportiva (UERJ - RJ e Universidade de Patras - Grécia, com mestrado em Ciências no Exercício (UERJ), pós-graduação em Gestão, Administração e Marketing (FAMATH) e graduada em Educação Física (UFRJ). Esteve como pesquisadora visitante da Universidade Técnica de Munique (TUM) financiada pela União Europeia. Executiva de Inteligência de Negócios na Gama Assessoria Company, é professora de cursos de pós-graduação e nas áreas de empreendedorismo, inovação e gerenciamento de projetos.

As pegadas dos megaeventos

Lançamento: 11 de setembro de 2017
Horário: 10h
Local: Parque Olímpico da Barra da Tijuca - Velódromo, Entrada pela Av. Abelardo Bueno e Carros no Portão 7
Entrada franca – levar o impresso do convite (aceita-se digital)
Realização: Autoridade de Governança do Legado Olímpico - AGLO - Ministério do Esporte

Ascom - Ministério do Esporte

Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem julga três casos na canoagem

A 2ª e 3ª Câmaras do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJDAD) julgaram, nesta quarta-feira (30.08), no Ministério do Esporte, em Brasília, três casos referentes a atletas da canoagem que testaram positivo para substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês). Todos os três atletas já estão suspensos preventivamente desde a notificação do resultado analítico adverso e suas identidades não foram divulgadas, já que o sigilo está amparado pelo artigo 31 da Lei 12.527 e pelo artigo 14 do Código da Wada.

Luciano Hostins, presidente do TJDAD, preside o julgamento da 3ª Câmara. Foto: Francisco Medeiros/MELuciano Hostins, presidente do TJDAD, preside o julgamento da 3ª Câmara. Foto: Francisco Medeiros/ME

Pela manhã, a 3ª Câmara – presidida por Fernanda Bini e com Guilherme Faria e Humberto Fernandes como auditores – julgou dois casos de atletas flagrados por uso de Isometepteno, um dos princípios ativos do medicamento Neosaldina, analgésico muito popular no Brasil e usado para dores de cabeça. Um deles foi punido com uma pena de 9 meses e o outro com 6 meses de suspensão.

“As situações dos dois casos eram diferentes nos autos dos processos. O atleta punido com 9 meses já tinha uma certa experiência em competições e entendemos que ele teria que ter conhecimento sobre o que determina o código da Wada. Já o outro é um atleta com perfil mais amador e isso levou a uma pena menor”, explicou Fernanda Bini.

À tarde, a 2ª Câmara – com Luciano Hostins como presidente e Eduardo De Rose e Luiza Parente como auditores – julgou o caso de um atleta flagrado por uso do anabolizante estanozonol.

“Pela primeira vez na história desse tribunal, foi aplicada uma punição de quatro anos. Ao contrário do que ocorreu no caso do judô (primeiro julgamento realizado pelo TJDAD, na terça-feira), quando o atleta foi punido por uso de estanozonol com três anos e meio, dessa vez não houve confissão e por isso esse atenuante não foi aplicado e ele acabou punido com a pena máxima”, afirmou Luciano Hostins, que além de presidir a 2ª Câmara é o presidente do TJDAD.

O Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJDAD) foi criado por força da Lei 13.322/2016 e seus integrantes tomaram posse em 14 de dezembro de 2016. A criação TJDAD foi uma exigência da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), que determinava que o país tivesse um tribunal único para julgar todos os casos de doping no país, independentemente da modalidade.

Antes da criação do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem, os casos de dopagem no esporte brasileiro eram julgados pelos Tribunais de Justiça Desportiva das confederações brasileiras, que continuam a existir. Ao TJDAD compete julgar somente os processos referentes aos casos de dopagem. O novo tribunal não substitui os Tribunais de Justiça Desportiva das confederações brasileiras para outros assuntos.

Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte
 

Autoridade Pública de Governança do Futebol lança Manual de Contabilidade

A Autoridade Pública de Governança do Futebol (APFUT) lançou nesta terça-feira (29.08) o Manual de Contabilidade para Entidades Esportivas. O documento tem o objetivo de auxiliar as instituições da área de esporte, trazendo regras claras sobre as formas de contabilização das informações, atendendo assim a um longo anseio do mercado. O Manual, que contou com o apoio do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON), está disponível para leitura neste link

» Manual de Contabilidade para Entidades Esportivas

Para o presidente da APFUT, Luiz Mello, o documento é um grande passo para que as entidades esportivas se organizem cada vez mais, trazendo boas práticas de gestão no seu dia-a-dia. “Desde que assumimos a APFUT, uma de nossas brigas foi padronizar as demonstrações financeiras. Desta forma, o manual, após mais de oito meses de discussões com clubes, Conselho Federal de Contabilidade e IBRACON, vai auxiliar nesse processo”, disse Mello.

De acordo com a APFUT, o Manual pretende tirar as dúvidas sobre a real situação das entidades esportivas, assim como garantir credibilidade aos dados apresentados, aproximando potenciais investidores do setor. Na prática, tal iniciativa vai facilitar não apenas a rotina dos setores contábil e financeiro das entidades esportivas, mas também a dos usuários da informação. “A gente considera esse o primeiro grande avanço e temos certeza que, cada vezes mais, esse manual será atualizado com as melhores práticas que acontecem no Brasil em relação às demonstrações financeiras de entidades desportivas”, explicou o presidente da APFUT.

Ascom - Ministério do Esporte

Primeiro julgamento do Tribunal de Justiça Antidopagem termina com punição de três anos e meio para atleta do judô

O Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJDAD) realizou, na tarde desta terça-feira (29.08), no prédio do Ministério do Esporte, em Brasília, seu primeiro julgamento. Os integrantes da 1ª Câmara, presidida por Gustavo Delbin e com Marcel de Souza e Tatiana Nunes como auditores, se debruçaram sobre um caso de dopagem de um atleta do judô cujo nome não foi revelado devido ao sigilo do processo. O atleta testou positivo para uso do anabolizante estanozonol. O tribunal, criado por força da Lei 13.322/2016 e cujos integrantes tomaram posse em 14 de dezembro de 2016, foi uma exigência da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), que determinava que o país tivesse um tribunal único para julgar todos os casos de doping no país, independentemente da modalidade.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Após analisarem o processo e ouvirem os argumentos da defesa, os integrantes da 1ª Câmara do TJDAD puniram o atleta com uma suspensão de quatro anos, mas aplicaram um benefício de seis meses pelo fato da confissão do atleta. Com isso, o atleta foi suspenso por três anos e meio. Depois da notificação, o atleta, a procuradoria (responsável pela acusação) e a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) têm um prazo de 21 dias para entrar com recurso, caso julguem necessário.

É importante ressaltar que todos os atletas julgados pelo TJDAD já estão suspensos preventivamente desde a notificação do resultado analítico adverso, ou seja, o atleta do judô julgado pelo TJDAD nesta terça-feira não disputa o Campeonato Mundial de Budapeste nesta semana. "O sigilo em relação a identidade do atleta é uma determinação da Wada. Se, após 21 dias, ele não entrar com um recurso, aí o nome pode ser divulgado. Caso ele entre com um recurso, a identidade só pode ser revelada ao final do processo", explica Luciano Hostins, presidente do TJDAD. O sigilo da identidade dos atletas nos processos é determinado pelo artigo 31 da Lei 12.527 e pelo artigo 14 do Código da Wada.

Presidente da 1ª Câmara e relator do caso, Gustavo Delbin falou sobre a importância dos trabalhos do TJDAD. “O tribunal especializado tem duas vantagens: a primeira é que ele é composto por especialistas da área que analisam as questões de forma extremamente técnica e vinculada com as normas internacionais antidopagem. A segunda é que não há disparidade em termos de decisões. Como é o mesmo órgão que faz todos os julgamentos, não haverá discrepância entre casos de modalidades diferentes. Haverá uma uniformidade nas decisões”, analisou Delbin.

Nesta quarta-feira (30.08), a 2ª Câmara – com Luciano Hostins como presidente e Eduardo De Rose e Luiza Parente como auditores – e a 3ª Câmara – presidida por Fernanda Bini e com Guilherme Faria e Humberto Fernandes como auditores – julgam, pela manhã e tarde, três casos da canoagem, um referente ao uso do anabolizante estanozonol e dois por uso de Isometepteno, um dos princípios ativos do medicamento Neosaldina, analgésico muito popular no Brasil e usado para dores de cabeça.

Antes da criação do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem, os casos de dopagem no esporte brasileiro eram julgados pelos Tribunais de Justiça Desportiva das confederações brasileiras. É importante frisar que ao TJDAD compete julgar somente os processos referentes aos casos de dopagem. Ele não substitui os tribunais de Justiça Desportiva das confederações brasileiras para outros assuntos.

O Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem já recebeu 30 casos, segundo Luciano Hostins. Além dos quatro desta semana, seis estão previstos para serem julgados em setembro. Luciano revelou ainda que do total, 14 são do futebol, a maioria por uso de substâncias encontradas em anti-inflamatórios.

Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte

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