Ministério do Esporte
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APFUT debate dívidas trabalhistas em evento no Tribunal Superior do Trabalho

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

A Autoridade Pública de Governança do Futebol (APFUT), a Academia Nacional de Direito Desportivo (ANDD) e o Instituto Brasileiro de Direito Desportivo (IBDD) promoveram nesta segunda-feira (28.08), no Tribunal Superior do Trabalho (TST), um encontro para tratar das dívidas trabalhistas de entidades esportivas. O evento, que abordou o Ato de Execução Concentrada na Esfera Desportiva, contou com a participação do ministro do TST Guilherme Augusto Caputo Bastos; do presidente da APFUT, Luiz Mello; do presidente do IBDD, Leonardo Andreotti, de presidentes de clubes de futebol; e de representantes de atletas e da área jurídica desportiva.

De acordo com Luiz Mello, o evento foi concebido de forma conjunta, pelo bem do futebol brasileiro. “Nada melhor do que trazermos para o mesmo local, representantes de atletas, clubes e do Judiciário para discutir um tema que precisa ser debatido, que é a questão trabalhista”, afirmou. Para Mello, o principal objetivo do encontro é tratar do Ato de Execução, que estabelece regras sobre uma escala de pagamento para atletas em dívidas trabalhistas. “Com regras claras, discutidas dentro do TST, a gente espera que esse nó que é a questão trabalhista seja desatado”, comentou.

O evento foi considerado um sucesso, tanto pelo assunto debatido e quanto quórum qualificado presente ao auditório do TST. “Conseguimos trazer presidentes de clubes, ministros do TST, representantes de atletas que, de uma maneira harmônica, têm, todos, o direito de falar. Ao final do encontro, tudo isso vai ser condensado para entregarmos as sugestões ao presidente do TST”, explicou.

O ministro do TST Guilherme Augusto Caputo Bastos contou que foi procurado por Luiz Mello, da APFUT, para que, juntos e com a participação do IBDD, discutissem, com transparência e liberdade de opinião, os débitos trabalhistas da área esportiva. Caputo Bastos explicou que acompanha as discussões no Congresso Nacional sobre os débitos fiscais dos clubes de futebol, mas que ele eu sempre alertava para as dívidas trabalhistas, que um dia poderiam eclodir. “Então, acolhi de imediato a sugestão do Luiz (Mello) e resolvemos fazer essa reunião. A intenção é propiciar uma discussão muito transparente, como foram todas as ações da Academia (Nacional de Direito Desportivo)”, comentou.

Para o presidente do Fluminense, Pedro Abad, o encontro é muito oportuno, pois discute de forma bastante objetiva o tamanho do problema trabalhista e quais são as soluções que podem ser adotadas. “A gente espera que haja interesse efetivo, expresso não só nas decisões dos tribunais, mas expressa na legislação trabalhista que rege o esporte, para que o problema seja efetivamente solucionado”, opinou. “Se for por esse caminho, tanto clubes, como atletas, como o poder público vão, cada um cedendo um pouco, vão chegar a um consenso de solução”, disse. 

Rafael Brais - Ministério do Esporte

Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem realiza seu primeiro julgamento nesta terça-feira

Criado por força da Lei 13.322/2016 e com seus integrantes tendo tomado posse em 14 de dezembro de 2016, o Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem julga, nesta terça-feira (29.08), seu primeiro caso. No total, os nove membros do tribunal, divididos em três Câmaras, julgarão nesta semana quatro casos de dopagem envolvendo um atleta do judô e três da canoagem, cujos nomes não foram revelados devido ao sigilo do processo.

O atleta do judô testou positivo para o uso do anabolizante estanozonol, mesma substância encontrada no organismo de um dos atletas da canoagem. Os outros dois atletas da modalidade responderão pelo uso de Isometepteno, um dos princípios ativos do medicamento Neosaldina, analgésico muito popular no Brasil e usado para dores de cabeça.

Luciano Hostins (ao centro), com integrantes do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem. Foto: Ministério do EsporteLuciano Hostins (ao centro), com integrantes do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem. Foto: Ministério do Esporte

Nesta terça, às 14h, a 1ª Câmara, presidida por Gustavo Delbin e com Marcel de Souza e Tatiana Nunes como auditores, julga o caso de dopagem no judô. Na quarta-feira, a 2ª Câmara – com Luciano Hostins como presidente e Eduardo De Rose e Luiza Parente como auditores – e a 3ª Câmara – presidida por Fernanda Bini e com Guilherme Faria e Humberto Fernandes como auditores – julgam, pela manhã e tarde, os casos da canoagem. O Tribunal é composto, ainda, por quatro procuradores – Bruno Barata (procurador-geral), Patrícia Reale, Ricardo Marques e Alexandre Ferreira –, que são os responsáveis pela acusação.

A criação Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem foi uma exigência da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) e, na opinião de Luciano Hostins, um tribunal único garante mais agilidade aos processos, uma vez que antes os casos eram julgados nos Tribunais de Justiça Desportiva de cada modalidade.

Vale ressaltar que o Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem têm competência para julgar apenas os processos referentes aos casos de dopagem. Ele não substitui os tribunais de Justiça Desportiva das confederações brasileiras para outros assuntos.

“A criação do tribunal tira das confederações o ônus e um peso que era imposto a elas. Isso pode facilitar que os processos andem com mais agilidade”, opina Luciano Hostins, presidente do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem.

Entenda o processo

Os julgamentos serão feitos em uma sala reservada na sede do Ministério do Esporte, em Brasília. Após os exames terem apontado para um resultado analítico adverso, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) iniciou a gestão de resultado e, depois disso, os atletas foram notificados e os casos foram encaminhados ao Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem.

Os atletas, que podem ou não estar presentes no julgamento, já que isso é uma decisão pessoal, já apresentaram suas defesas e os vereditos serão conhecidos no mesmo dia dos julgamentos. Ao final, os atletas serão notificados e, então, inicia-se o prazo de 21 dias para que eles possam ingressar com recurso. Em caso de absolvição, o nome do atleta nem sequer é divulgado e ele volta a estar liberado para competir.

Segundo Luciano Hostins, o Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem já recebeu 30 casos. Além dos quatro desta semana, seis estão previstos para serem julgados em setembro. O presidente revela que do total, 14 são do futebol. “É um número elevado e ainda estamos em agosto. É mais do que em outros anos”, afirma. Segundo ele, a maioria dos casos de resultado analítico adverso no futebol refere-se ao uso de substâncias encontradas em anti-inflamatórios.

Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte
 

Prazo de envio de documentação da Bolsa Atleta 2017 termina no dia 29 de agosto

Os atletas que realizaram a inscrição para o exercício 2017 do programa Bolsa Atleta têm até esta terça-feira (29.08) para enviar, pelos Correios, as documentações necessárias para o Ministério do Esporte. O programa recebeu 6.853 mil inscrições neste ano para as modalidades que fazem parte do calendário esportivo dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

O envio da documentação é o segundo passo do processo de inscrição do programa. Os arquivos que comprovam os resultados esportivos de 2016 devem ser enviados para a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento, Setor de Industrias Gráficas (SIG), Quadra 4 – lote 83, Centro Empresarial Capital Financial Center, Bloco C - Sala T01 (Térreo), Brasília.

Os documentos serão avaliados na terceira fase do processo de seleção, depois os nomes dos atletas serão publicados no Diário Oficial da União e o beneficiário terá que assinar o Termo de Adesão (contrato) para começar a receber o pagamento.

Considerado o maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo, a ação é uma das iniciativas do Governo Federal que têm contribuído para a formação de atletas que representem o país em competições de nível nacional e internacional.

Desde a criação do programa, em 2005, cerca de 23 mil atletas brasileiros foram patrocinados, por meio de 52 mil bolsas. O investimento ultrapassa a marca de R$ 897 milhões. No exercício de 2016, 7.297 atletas foram patrocinados, destes, 6.217 eram de modalidades olímpicas/paralímpicas.

Ascom – Ministério do Esporte
 

 

Instalações do Parque Olímpico da Barra passam por estudos de modelo de gestão sustentável

Para definir o melhor modelo de gestão das quatro arenas que hoje estão sob responsabilidade do Governo Federal no Parque Olímpico da Barra – Arenas Cariocas 1 e 2, Centro Olímpico de Tênis e Velódromo –, por meio da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), o Ministério do Esporte solicitou a inclusão dos espaços no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Presidência da República. O objetivo é aumentar a qualidade dos serviços esportivos prestados nos locais, com menor participação financeira da União, do estado e do município, mas garantindo a manutenção do legado olímpico.

A Arena Carioca 1 é uma das instalações com gestão do governo federal, por meio da AGLO. Foto: Miriam Jeske/Rededoesporte.gov.brA Arena Carioca 1 é uma das instalações com gestão do governo federal, por meio da AGLO. Foto: Miriam Jeske/Rededoesporte.gov.br

A solicitação da pasta foi feita em abril deste ano à Secretaria Especial do PPI. Neste mês, a Prefeitura do Rio de Janeiro, responsável pelo terreno do Parque Olímpico, também encaminhou um ofício afirmando que irá trabalhar em conjunto com o Ministério do Esporte para buscar a melhor solução para a gestão do legado deixado pelos Jogos de 2016. O pedido não inclui a gestão da Arena Carioca 3, que permanece sob o comando da prefeitura.

A definição do modelo ideal de gestão sustentável, considerando os aspectos econômicos, sociais e ambientais do complexo, será feita a partir de estudos desenvolvidos pela Superintendência de Concessões da AGLO e pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). Até a definição completa, o calendário de eventos previstos pela AGLO para o Parque Olímpico segue inalterado.

AGLO

A autarquia federal temporária foi criada pela Medida Provisória número 771, de março deste ano, convertida na Lei 13.474 na última quarta-feira (23). A AGLO tem, entre suas missões, a promoção de estudos que forneçam subsídios para a adoção de um modelo de gestão sustentável das arenas, estabelecendo parcerias com a iniciativa privada com foco na melhoria e na exploração da utilização das instalações esportivas.

PPI

O Programa de Parcerias de Investimentos foi criado pelo Governo Federal com o objetivo de reforçar a relação com o setor privado, gerando empregos e novos investimentos em projetos de infraestrutura. Na última quarta, o governo anunciou a entrada de 57 novos projetos no PPI com foco na retomada do crescimento econômico do país. Com os novos contratos, a expectativa de arrecadação é de R$ 44 bilhões.

rededoesporte.gov.br

Natação, atletismo e polo aquático transformam vocação de Bauru (SP)

Um sonho imaginado por um empresário vem mudando a vida de crianças e adolescentes de Bauru, no interior paulista. Cláudio Zopone encontrou no esporte a maneira de retribuir o que a vida lhe proporcionou como empresário do ramo da engenharia. Entusiasta de polo aquático desde a juventude, o paulista mobilizou a cidade, fez as crianças e adolescentes conhecerem o esporte e vem colocando a cidade no mapa da prática esportiva do país.

A ideia saiu do papel em 2010. Já se passaram sete anos desde o início das aulas com 30 crianças, que começaram a ter aulas de natação e de polo aquático. Não demorou para que os 30 atendidos espalhassem a novidade e as turmas passassem a receber 100, 200 e 300 alunos. Hoje, o projeto da Associação Bauruense de Desportos Aquáticos (ABDA) atende cerca de 3,9 mil alunos, que participam de aulas de natação (olímpica e paralímpica), polo aquático e atletismo.

Alunos do polo aquático no projeto de Bauru. Foto: DivulgaçãoAlunos do polo aquático no projeto de Bauru. Foto: Divulgação

"O meu desejo é que todas as crianças realizem seus sonhos. Não é o nosso objetivo ter grandes vencedores ou grandes atletas olímpicos, mas que tenhamos uma gama enorme de crianças que participem e que possam ter um lugar onde possam ser felizes", disse Zopone.

A entidade nasceu com a proposta de garantir inclusão social à população, proporcionando às crianças oportunidades para novas perspectivas. Para ajudar a manter o projeto, a iniciativa conta com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

"Queremos que os atletas se formem na faculdade e que tenham uma vida pós-ABDA melhor do que quando entraram no projeto. Tudo é possível quando você tem amor e carinho. O lema da ABDA é fé, humildade e persistência. Com esse lema e valores é possível que essas crianças sejam vencedoras dentro e fora das piscinas", acrescentou Cláudio.

Aos poucos, a ABDA posiciona a cidade de Bauru como um centro de excelência na formação de atletas da base e do alto rendimento nos três esportes. As atividades são realizadas em sete centros de treinamentos distribuídos pela cidade. Empresas privadas patrocinam as atividades e as aulas são promovidas em oito piscinas – duas na sede própria e seis em clubes parceiros.

"A ABDA é sinônimo de inclusão. A missão é a inclusão social das crianças de baixa renda, que não têm acesso a equipamentos de qualidade. Por meio do esporte a gente tenta fazer com que tenham uma vida melhor. Isso abriu uma porta para uma geração que não tinha acesso a nada e hoje temos uma procura grande. Queremos que o projeto seja de todos, para todos e por todos", disse o fundador.
A mão de obra capacitada utilizada na associação é local, assim o projeto dá oportunidade para o crescimento profissional de professores de educação física da região.

Segundo o gerente de marketing da ABDA, João Crepaldi, o país ganharia muito se todo grande empresário retribuísse à sociedade por meio de projetos sociais. "O legal é ver a diferença das crianças que iniciaram no projeto e hoje vemos que o contato com o esporte mudou a vida delas e dos familiares delas. O bem vai ramificando na família", disse.

Formando geração de atletas

O trabalho para o esporte de alto rendimento é de longo prazo. No polo aquático, o projeto conta desde 2011 com o técnico húngaro Attila Súdar, ex-atleta de polo medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Montreal (1976) e bronze em Moscou (1980).

Com os treinamentos, a ABDA já revelou um jogador para a seleção principal de polo aquático do Brasil. O goleiro Leonardo Fernandes, o Gelão, de 20 anos e 2,02m de altura, foi convocado para a equipe nacional. Ele já disputou competições internacionais pelo país nas categorias sub-17 e sub-19 e se tornou o primeiro atleta da entidade a ser convocado para representar a equipe principal do país.

A equipe de natação conquistou a oitava colocação geral durante o Troféu José Finkel de Natação, disputado no início do mês na cidade de Santos, no litoral paulista. O jovem Yuri Horta disputou a final B dos 50m peito; Leonardo Suzuki nadou a final B dos 50m e 100m costas; e Carlos Eduardo Lanças nadou a final B dos 200m livre. Felipe Messias disputou a final B na prova dos 50m borboleta.

"Eu terminei o campeonato satisfeito com os resultados. Consegui obter duas melhores marcas pessoais e com isso conquistei duas finais B. Agora é voltar 100% para os treinos e focar no Open, que será a principal competição do semestre", afirmou Suzuki.

A estrutura demanda trabalho e recursos financeiros para manter as atividades em funcionamento. Para isso, a ABDA conta com patrocinadores que viraram parceiros. A entidade conta com seis projetos aprovados no Ministério do Esporte pela Lei de Incentivo ao Esporte. A primeira captação por meio da legislação foi em 2012. Os recursos são da Zopone Engenharia e Comércio LTDA., Z-Incorporações, CVC, Pernambucanas, BNP Paribas, Grupo Multicobra, Semel e BTC.

Breno Barros, rededoesporte.gov.br

 
 

Nota de pesar pelo falecimento de Rivelino Macuxi, ex-coordenador de Políticas Esportivas Indígenas

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/MEA Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) do Ministério do Esporte comunica o falecimento de Rivelino Macuxi, coordenador-geral de Políticas Esportivas Indígenas (COPEI) entre os anos de 2012 e 2015. Durante sua passagem pelo ministério, foram realizadas diversas ações voltadas a causa indígena: XII Jogos dos Povos Indígenas (2013); VIII Edição dos Jogos Indígenas Pataxó (2014); I Fórum Nacional de Esporte e Lazer para os Povos Indígena (2015); Jogos do Xingu na Aldeia Kuikuro realizados em 2015; I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (2015).

Rivelino Macuxi será lembrado pelo profissionalismo, honestidade, lealdade, inteligência, competência e sensibilidade para lidar com as adversidades e conflitos humanos. E pela incansável luta pela efetivação dos direitos aos povos indígenas.

Coordenação de Políticas Esportivas Indígenas
Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas e Programas Intersetoriais
Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social
Ministério do Esporte

 
 

Nota à imprensa: Investigação da PF sobre desvios no programa Bolsa Atleta partiu do próprio Ministério do Esporte

A investigação da Polícia Federal sobre desvios no programa Bolsa Atleta partiu de denúncia do próprio Ministério do Esporte. Em 2012, a coordenação do Bolsa Atleta à época identificou possível fraude no programa e instaurou uma apuração interna. Após a conclusão do processo administrativo, a denúncia foi encaminhada à Polícia Federal e resultou na operação “Havana”, deflagrada nesta sexta-feira (18/08). O Ministério do Esporte reitera a importância do programa Bolsa Atleta, que desde 2005 apoiou 23 mil atletas, com resultados expressivos como os obtidos nos Jogos Rio 2016, quando 77% da delegação olímpica e 90,9% da paralímpica eram integradas por bolsistas. Dezoito das 19 medalhas olímpicas no Rio de Janeiro e todas as 72 paralímpicas foram conquistadas por atletas bolsistas.

Ascom - Ministério do Esporte

Brasil faz bonito nas Surdolimpíadas e já sonha com novas conquistas

Após uma participação histórica no Summer Deaflympics, ou Surdolimpíadas de Verão, disputadas entre 18 e 30 de julho, em Samsun, na Turquia, os atletas do Brasil, embalados pelos resultados obtidos e pelas experiências vividas na competição – exclusivas para competidores com deficiência auditiva (perda bilateral a partir de 55dB) –, voltaram para casa decididos a se dedicarem ainda mais para os próximos desafios.

Na Turquia, o Brasil conquistou cinco medalhas.O destaque ficou por conta do paulista Guilherme Maia Kabbach. O nadador faturou o ouro nos 200m e o bronze nos 100m, ambos no nado livre. Mas sua façanha foi além dos pódios, já que ele quebrou o recorde surdolímpico e mundial nos 200 metros, com o tempo de 1min52s55.

O paulista Guilherme Maia Kabbach: destaque do Brasil nas Surdolimpíadas da Turquia com um ouro e um bronze na natação, com direito a recorde mundial. Fotos: Cristiano Carvalho/CBDSO paulista Guilherme Maia Kabbach: destaque do Brasil nas Surdolimpíadas da Turquia com um ouro e um bronze na natação, com direito a recorde mundial. Fotos: Cristiano Carvalho/CBDS

No caratê, Heron Rodrigues da Silva, que reside em Pato Branco (PR), foi bronze na categoria acima de 84kg e, no judô, o carioca Alexandre Soares Fernandes, primeiro medalhista surdolímpico do país, em 2009, chegou à sua segunda medalha na competição, com o bronze na categoria até 90kg. Por último, a equipe de futebol feminino, em sua primeira competição oficial, foi bronze, resultado que marcou a primeira medalha surdolímpica de esporte coletivo e primeira medalha surdolímpica feminina para o Brasil.

No quadro geral, o Brasil ficou em 28º lugar entre os 97 países participantes das Surdolimpíadas na Turquia, sendo o quarto país mais bem colocado das Américas. Na edição de 2013, realizada em Sofia, na Bulgária, o Brasil ficou em 37º lugar, com quatro medalhas, sendo uma prata e três bronzes.

Termo de fomento

A delegação do Brasil foi formada por 140 integrantes, dos quais 98 eram atletas, disputou provas em 14 modalidades: atletismo, badminton, futebol, handebol, judô, caratê, natação, tênis, tênis de mesa, taekwondo, vôlei, vôlei de praia, luta livre e luta greco-romana.
Do total, 77% competiu na Turquia tendo as passagens aéreas de ida e volta, seguro de viagem e parte da hospedagem bancados por termo de fomento firmado com o Ministério do Esporte, que disponibilizou R$ 1,5 milhão para a Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS). Além do Ministério, a CBDS contou com o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do Governo do Distrito Federal, que atendeu 19 pessoas da delegação nacional residentes em Brasília com passagens aéreas de ida e volta à Turquia.

 “Foi uma experiência incrível, eu não acreditava, a ficha não caia”, conta Guilherme Maia de Natação. “É importantíssimo essa conquista, pois mostro ao mundo e ao Brasil que os surdos também têm potencial. As crianças surdas precisam de incentivo e de um ídolo e eu não tenho palavras para decifrar tanta emoção, tanta dedicação, tantos treinamentos e tanto apoio de amigos e pessoas que acreditam e acreditaram em mim. Quero agradecer ao Ministério do Esporte por acreditar e nos apoiar com o patrocínio, pois sem isso eu não alcançaria os resultados e o recorde surdolímpico e mundial. Espero que esse apoio continue para todos os surdoatletas”, continua o medalhista de ouro.

As atletas do futebol feminino também não esconderam a emoção por voltar para casa com uma medalha na bagagem. “Foi a primeira vez jogando em uma competição oficial de futebol representando o Brasil e foi com muito orgulho que o fiz. Conquistamos o bronze e fui eleita a artilheira, com 12 gols, estou muito feliz e essa conquista vai ficar na minha história para toda vida”, celebra Vaneza Wons, capitã da Seleção no jogo contra Rússia.

Acima, a delegação brasileira nas surdolimpíadas da Turquia. Abaixo, da esquerda para a direita, o judoca Alexandre Soares Fernandes, o carateca Heron Rodrigues da Silva e a jogadora da Seleção Brasileira de futebol feminino Stefany Krebs. Fotos: Cristiano Carvalho/CBDSAcima, a delegação brasileira nas surdolimpíadas da Turquia. Abaixo, da esquerda para a direita, o judoca Alexandre Soares Fernandes, o carateca Heron Rodrigues da Silva e a jogadora da Seleção Brasileira de futebol feminino Stefany Krebs. Fotos: Cristiano Carvalho/CBDS

“É difícil expressarmos o que sentimos ao conquistar o bronze pela primeira vez no futebol feminino de surdos, a nossa primeira competição oficial. Vibramos com o sabor de ouro. Quem estava de perto no futebol feminino sabe do tamanho da nossa felicidade, pois para chegarmos ao pódio não foi nada fácil. Foi um trabalho árduo para nos adaptarmos ao gramado em tempo curto após tantos anos de costume com o piso de futebol de salão (a seleção foi formada há menos de um ano em uma migração do futsal para o futebol de Campo)”, completa Stefany Krebs, capitã da Seleção no primeiro jogo contra Turquia e último jogo, contra Grã-Bretanha.

“Não podemos deixar de agradecer ao Ministério do Esporte pela confiança e apoio aos nossos atletas surdos, pois sem isso não estaríamos nem perto do pódio e nem teríamos muito o que escrever na história surdolímpica do Brasil sobre o futebol. Que isso sirva como exemplo para outros patrocinadores investirem mais em nosso esporte de surdos”, encerra a jogadora.

Após a experiência na Turquia, a Confederação Brasileira de Desportos de Surdos já tem os planos traçados para este ano e para as próximas temporadas. A CBDS realizará em 2017 eventos nacionais de futsal, badminton, futebol, vôlei e vôlei de praia e a entidade se prepara para sediar os Campeonatos Mundiais nas modalidades de Handebol (2018) e Natação (2019), além dos Campeonatos Pan-Americanos de Badminton, Tênis e Tênis de Mesa, todos em 2018.

A CBDS já trabalha também de olho no Mundial de Futsal de 2019 e no Mundial de Vôlei, em 2020, além das Surdolimpíadas de 2021. O principal desafio da entidade, entretanto, é descobrir novos talentos entre 14 e 19 anos para levá-los aos Jogos Surdolímpicos da Juventude, que serão disputados em Buenos Aires, em janeiro de 2019.

Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte
 

Confederação de Canoagem é homenageada pela eficiência na prestação de contas de projetos da Lei de Incentivo

O Ministério do Esporte entregou, nesta quinta-feira (17.08), em Brasília-DF, o Certificado de Qualidade em Prestação de Contas para a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa). A entidade, ao apostar em um sistema inovador, praticamente estabeleceu um novo patamar na forma de prestar contas do uso dos recursos captados em projetos da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE). O certificado foi recebido por João Tomasini Schwertner, presidente da CBCa.

Um dos principais captadores de recursos da LIE, a Confederação Brasileira de Canoagem faz uso, agora, de um software criado especialmente para o gerenciamento e prestação de contas de projetos relacionados à Lei de Incentivo ao Esporte. O novo programa trabalha com prestação de contas em tempo real (ou seja, cada gasto do projeto pode ser incluído no sistema instantaneamente, o que agiliza o processo final) e o sistema está integrado com os parâmetros e modelos de análise técnica do Ministério do Esporte e com as determinações da Lei 1.438/2006, que criou a Lei de Incentivo ao Esporte.

José Cândido da Silva Muricy, diretor Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte, entrega o certificado a João Tomasini, presidente da CBCa. Foto: Francisco Medeiros/MEJosé Cândido da Silva Muricy, diretor Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte, entrega o certificado a João Tomasini, presidente da CBCa. Foto: Francisco Medeiros/ME

“É importante ressaltar a melhoria na qualidade de prestação de contas da Confederação Brasileira de Canoagem, que chamou muito a nossa atenção e foi isso o que motivou que a gente inovasse com essa certificação de qualidade”, ressalta José Cândido da Silva Muricy, diretor Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE) do Ministério do Esporte.

“A forma como a Confederação Brasileira de Canoagem apresentou a prestação foi espetacular. Eu acho importante passar essa mensagem aos demais proponentes para que eles se esmerem na qualidade de prestação de contas, pois agiliza muito os processos internos e facilita enormemente a nossa atuação. Foi com essa intenção que nós criamos essa certificação”, prossegue o diretor do DIFE.

João Tomasini Schwertner explicou o que motivou a Confederação Brasileira de Canoagem a investir na nova ferramenta. “Desde 2012, a canoagem tem o patrocínio do BNDES e utiliza a Lei (de Incentivo ao Esporte). O patrocínio do BNDES é totalmente incentivado. Havia a necessidade de uma ferramenta que pudesse dar condições de gerenciamento e prestação de contas. Junto com a empresa que desenvolveu o programa, nós trabalhamos um ano, literalmente, para o software ficar em condições de rodar. E hoje ele realmente nos dá condição de apresentar com qualidade a prestação de contas”, lembra o dirigente, que adiantou que o programa não irá se restringir a atuação apenas na prestação de contas.

“Nós temos outras fases a desenvolver em um futuro próximo, integrando o sistema ao financeiro e ao contábil. O processo já tem o setor de compras. Toda a parte de tramitação da compra do material, pagamento, tudo isso é lançado no sistema, chegando ao ponto da prestação de contas imprimir o relatório, juntar os documentos e aí é só mandar (para o Ministério do Esporte)”, prossegue.

O presidente da CBCa esclareceu, ainda, que o novo software assegura mais transparência ao processo, uma vez que permite que o patrocinador acompanhe a prestação de contas na medida em que os gastos são efetuados.

“A Confederação Brasileira de Canoagem fornece ao BNDES o acompanhamento em tempo real do processo e aos novos patrocinadores que estamos buscando para complementar as necessidades da canoagem no próximo ciclo olímpico também está sendo ofertado esse acompanhamento. O que é feito de pagamento, o extrato semanal sobe para o sistema e no final do mês está lá o extrato fechado com a prestação de contas. É uma ferramenta gerencial e de acompanhamento para o patrocinador”, detalha Tomasini.

Agilidade na análise

Juliano Duarte trabalha no Ministério do Esporte há oito anos com prestação de contas da Lei de Incentivo ao Esporte. Ele é categórico ao falar sobre a agilidade do novo método adotado pela Confederação Brasileira de Canoagem.

“Essa foi a primeira vez que eu vi uma prestação de contas da LIE chegar ao Ministério tão completa e de acordo com o que determina a legislação”, explica. “Em cerca de 80% dos casos nós temos que solicitar mais informações antes de emitir o parecer. Em geral, nós levamos três dias para analisar a prestação de contas. Nesse caso, fizemos em um dia. Foi muito mais fácil”, ressalta Juliano.

Os interessados em saber mais sobre o software podem entrar em contato com a Confederação Brasileira de Canoagem, no telefone (41) 3083-2600. “Nós ajudamos a desenvolver o programa e estamos muito felizes com esse software. Mas ele não é nosso. É da empresa e ela está aberta à locação do software com uma taxa mensal. O interessado tem que procurar a empresa e fazer uma análise de acordo com a necessidade de cada projeto”, lembra João Tomasini Schwertner.

Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte
 

Para combater sedentarismo, Ministério do Esporte promove palestra sobre saúde no trabalho

O Ministério do Esporte promoveu, nesta terça-feira (15.08), a palestra “Saúde no trabalho - mude os hábitos que prejudicam a sua saúde”, na sede do órgão, em Brasília. A ação, em parceria com o Ministério do Trabalho, pretende promover o bem estar, além de estimular a prática de atividade física por parte dos funcionários e colaboradores da pasta.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada no primeiro semestre deste ano apontou que seis em cada dez pessoas (62,1%) com 15 anos ou mais não praticaram esporte e/ou atividade física entre setembro de 2014 e setembro de 2015. Em termos de população projetada, são mais de 100 milhões de sedentários.

Chefe de gabinete, Raquel Motta, falou sobre disseminar a atividade física como forma de prevenção de doenças. Foto: Francisco Medeiros/MEChefe de gabinete, Raquel Motta, falou sobre disseminar a atividade física como forma de prevenção de doenças. Foto: Francisco Medeiros/ME

Os dados do estudo Práticas de Esporte e Atividade Física, realizado pelo IBGE em parceria com o Ministério do Esporte, ligaram um sinal de alerta. Durante a abertura do evento, a chefe de gabinete do ministro do Esporte, Raquel Motta, ressaltou que a ação desta terça simboliza o início de um projeto que visa disseminar a atividade física como forma de prevenção de doenças, promoção da saúde e qualidade de vida entre os funcionários do governo federal.

“O ministro Leonardo Picciani é o idealizador desse projeto. Os dados da pesquisa chamaram atenção. Destaco principalmente o número baixo de mulheres que praticam atividade física. A nossa proposta é levar para a Esplanada dos Ministérios a cultura da prevenção”, disse Raquel Motta.

A atividade contou ainda com a presença da secretária de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho, Maria Tereza Pacheco Jensen, da secretária substituta da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Sibele Grecco, e do diretor de Futebol e Defesa dos Direitos dos Torcedores, Andre Ribeiro.

Maria Tereza reforçou que o sedentarismo é um dos riscos para os trabalhadores. “Temos que preservar nossa saúde. É importante que esse tema esteja no nosso dia a dia, para evitar doenças e acidentes no trabalho em função de lesões permanentes. Além do sofrimento para as famílias, os acidentes no trabalho geram altos custos para o governo brasileiro. Cerca de 4% do PIB são recursos perdidos por ações por causa de doenças e mortes. É um peso para as famílias e para a sociedade brasileira”, ressaltou.

O auditor-fiscal do trabalho e médico do Departamento de Segurança e Saúde da Secretaria de Inspeção do Trabalho, Jeferson Seidler, falou sobre a promoção da saúde. O especialista alertou os brasileiros para que mudem os hábitos que prejudicam a qualidade de vida. “Começamos no Ministério do Trabalho um ciclo de ações voltadas para a prevenção. A atividade física é uma das formas de prevenção, pois evita as principais patologias crônicas. Temos que prevenir para depois não se arrepender” disse.

Ele abordou os aspectos básicos da saúde dos servidores, principais riscos dos trabalhos nos escritórios e noções básicas do sistema integrado de atenção de saúde dos servidores, ergonomia no trabalho, postura, movimentos repetitivos, exercícios compensatórios, pausas e ginásticas elaborais.

Flickr do Ministério do Esporte: veja mais fotos do evento

Saúde no trabalhoSaúde no trabalho

Breno Barros - Ministério do Esporte

 

PELC na Bahia terá 40 mil vagas em 100 núcleos

Num primeiro instante, o olho vidrado, arregalado mesmo. Na fração de segundo seguinte, um passinho rápido para trás, numa mistura de susto e encantamento. Se fosse para generalizar, essa era a reação mais vista na lateral de um tatame armado numa estrutura temporária ao lado do Centro Pan-Americano de Judô nesta segunda-feira, 14.08. Era ali que alunos de várias escolas públicas de Lauro de Freitas (BA) e dos arredores experimentavam as primeiras emoções diante de vários esportes. O olho vidrado estava na movimentação dos atletas de alto rendimento em treinamento. Os sustos vinham do barulho proposital que os judocas faziam para enfatizar a intensidade dos ippons dos treinos.

"Rapaz, eu não quero ser cobaia aí não", brincava um aluno da Escola Kleber Pacheco de Oliveira, de Lauro de Freitas. "Vai lá, deixa de ser frouxo", provocava outro. A mesma possibilidade de experiência e de vivência esportiva estava nas quadras ao lado do CT, com basquete, tênis de mesa, badminton e capoeira. Uma breve amostra do que passará a ser realidade cotidiana para 40 mil baianos a partir de agora no estado, com a formalização do projeto Esporte, Lazer, e Cidadania na Cidade (PELC).

Parceria entre o Ministério do Esporte, o governo estadual e dezenas de prefeituras, a versão baiana do PELC prevê a formalização de 100 núcleos, em 78 municípios, a partir de um convênio de R$ 18,2 milhões. Em cada núcleo, 400 vagas serão oferecidas para atividades esportivas, culturais e lúdicas, que contemplam tanto crianças e jovens quanto idosos e pessoas com deficiência.

"O grande barato do projeto é que ele vai de seis anos a 80 e tantos anos. Da criança e do adolescente à perspectiva de tirar o senhor de idade de dentro de casa e fazer duas coisas muito legais: botar o corpo e a mente em movimento e integrar, trazer para convivência com outras pessoas. Mexe com o corpo, a mente e a socialização", afirmou o secretário de Esporte, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, Leandro Cruz.

Lançamento do projeto ocorreu nesta segunda-feira, no Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas. Foto: Gustavo Cunha/MELançamento do projeto ocorreu nesta segunda-feira, no Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas. Foto: Gustavo Cunha/ME

Prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho já experimentou o programa anteriormente no município e celebrou o retorno. "Teremos aqui três núcleos, cada um com até 400 pessoas. Para nós é importante trabalhar a questão do esporte, cultura e lazer com inclusão social, com a perspectiva de diminuir a violência", afirmou. "O principal do PELC é que ele trabalha também com a comunidade. É uma forma de inclusão, de retirar as crianças da possibilidade de serem absorvidas pelo ilícito, pelas drogas. É um programa da não violencia, da integração entre políticas, da transversalidade. Já experimentamos antes e estávamos ansiosos pela volta".

Foto: Gustavo Cunha/MEFoto: Gustavo Cunha/ME

Para Olívia Santana, secretária de Trabalho, Emprego e Esporte da Bahia, uma outra face importante do PELC é a criação de postos de trabalho. "É uma ação arrojada em nosso estado. É um programa que tínhamos muita expectativa. Será importantíssimo para a popularização do esporte na Bahia. São 706 pessoas necessárias para trabalhar como coordenadoras nos núcleos. Assim, isso é geração de emprego", disse. "É nessa base das políticas de Estado que nos somamos para ajudar na superação da crise econômica que o Brasil atravessa. Estimulando a prática do esporte estamos oferecendo também oportunidade de emprego", completou o governador da Bahia, Rui Costa.

Jéssica Alves, de 17 anos, afirmou estar na fila para integrar o projeto. Atacante destra e habilidosa, na própria definição dela, a adolescente tem a centro-avante Cristiane, da seleção brasileira de futebol feminino, como modelo. "Assim que puder quero , e espera ter oportunidade de aperfeiçoar a técnica e "pegar um bába", que, segundo ela, é como os adolescentes definem disputar uma pelada.

Além do futebol, estão previstos nos núcleos baianos futsal, judô, vôlei, basquete, handebol, natação, canoagem, jiu-jitsu, karatê e capoeira. Cada núcleo terá pelo menos seis atividades, e as aulas terão duração mínima de uma hora. Caminhada, alongamento, ginástica, além de música, teatro, dança e leitura também incluem o cardápio de atividades.

Gustavo Cunha - Ministério do Esporte

 

Medalhões e novos talentos se destacam no Troféu José Finkel de natação

A 46a edição do Troféu José Finkel reuniu na piscina da Universidade Santa Cecília, em Santos/SP, uma mescla de experiência e juventude. Se por um lado a competição ratificou a importância de nomes que acabaram de retornar do Mundial de Budapeste, como Joanna Maranhão, Etiene Medeiros, Léo de Deus e César Cielo, por outro deu oportunidade para novas estrelas aparecem na natação brasileira: Pedro Cardona, Fernando Scheffer, Vinícius Lanza, Pedro Henrique Spajari e entre outros. O Troféu José Finkel 2017, que foi realizado com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, terminou com o Esporte Clube Pinheiros campeão geral do torneio, seguido por Minas Tênis Clube e Unisanta.

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Rogério Sampaio, prestigiou o último dia de competição e participou da cerimônia de premiação. Para ele, eventos como o José Finkel ajudam a estruturar o esporte brasileiro e fortalecem cada vez mais os nadadores brasileiros. “O Troféu José Finkel é uma das principais competições do país e foi realizado em um lugar muito simbólico. A Universidade Santa Cecília, aqui de Santos, é uma grande incentivadora da natação e tem vários atletas na seleção”, afirmou.

Sampaio destacou também o apoio do Governo Federal ao esporte e, consequentemente, no desenvolvimento de espaços para a revelação de novos talentos. “Os clubes e atletas mais importantes da natação brasileira estiveram aqui. Foi uma experiência importante, com o patrocínio dos Correios, com verba viabilizada via Lei de Incentivo ao Esporte. Então, a gente vê o esporte brasileiro bem estruturado, os eventos acontecendo. E por isso que a natação brasileira tem tido excelentes resultados, como o que conseguiu no Mundial de Budapeste, retornando com sua melhor participação”, opinou.

No quinto e último dia de competição, os destaques foram Etiene Medeiros, que venceu os 50m nado livre com o tempo de 25s16; César Cielo, que voltou ao alto do pódio na prova em que se sagrou campeão olímpico: cravou 21s96 nos 50m livre. Já nos 800m, Joanna Maranhão, com o tempo de 8min37seg05, foi a campeã, deixando para trás Poliana Okimoto, bronze na maratona aquática dos Jogos Olímpicos Rio 2016. No revezamento 4x100 medley, Unisanta venceu no feminino e Minas Tênis Clubes no masculino.

Novos talentos

O diretor de Natação da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Renato Cardoni, destacou a presença no Troféu José Finkel de atletas já consagrados e também o surgimento de novos nomes que deverão, em breve, integrar a seleção adulta. “Foi uma edição muito importante pois os atletas que voltaram de Budapeste estavam aqui, com exceção do Bruno Fratus. Isso é muito legal para toda a comunidade conviver com esses atletas. Muitos deles ganharam suas provas, como Etiene, Léo de Deus, Cielo, Gabriel (Santos), a Joanna (Maranhão)”, explicou.

Para Cardoni, a edição 2017 ratificou o José Finkel como celeiro de revelações da natação. “O que foi mais interessante em termos de novos talentos foi o Cardona, que ganhou os 100 metros nado peito; o Spajari, que foi segundo no 100 livre, mas no revezamento fez um tempo melhor que o campeão, na casa dos 48 segundos. O Vinicius Lanza, que ganhou os 100 metros borboleta e os 200 medley; o Fernando Scheffer, que ganhou os 200 livre na casa de 1minuto e 48 segundos. Todas essas foram marcas muito expressivas e é de gente nova que está chegando para tentar fazer as próximas seleções adultas, assim como a que foi para Budapeste agora”, disse.

Um dos grandes nomes da natação brasileiro, Nicholas Santos exibia com orgulho a prata conquistada no Mundial de Budapeste, onde se sagrou o nadador mais experiente a conquistar medalha na história da competição. Com as metas do ano cumpridas até aqui, Santos aprovou sua participação no José Finkel e, agora, vai descansar um pouco antes de voltar à rotina dos treinamentos. “O objetivo na competição era pegar as finais das provas de 100 mts, e eu consegui. E venci a prova dos 50 mts borboleta, fazendo novamente abaixo de 23 segundos. Agora é tirar duas semanas de férias para descansar e retomar os treinos. Estou bem cansado. Caí onze vezes na água pra nadar aqui. Faz parte, ajudei a equipe a pontuar em todas as provas. Foi superpositiva (a competição)”, disse.

Rafael Brais - Ministério do Esporte

Em Santos, secretário de Alto Rendimento prestigia exposição sobre modalidades adaptadas

O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio, conheceu neste sábado (12.08), em Santos-SP, o projeto Experimentando Diferenças, que promove a inclusão de pessoas com deficiências e divulga a importância dos atletas paralímpicos e dos esportes adaptados. O programa, que já percorreu várias cidades do Brasil, tem a proposta de montar espaços para que o público possa experimentar esportes como corrida, basquete em cadeira de rodas, bocha adaptada, futebol de 5 e games virtuais. A iniciativa tem o patrocínio da Caixa Econômica Federal e chancela do Comitê Paralímpico Brasileiro e já passou por cerca de 30 cidades pelo país, com a participação mais de 160 mil pessoas.

Exposição interativa está no Shopping Balneário, em Santos. Foto: Rafael Brais/Ministério do EsporteExposição interativa está no Shopping Balneário, em Santos. Foto: Rafael Brais/Ministério do Esporte

Rogério Sampaio (E) utilizou simulador de corrida em handbike. Foto: Rafael Brais/Ministério do EsporteRogério Sampaio (E) utilizou simulador de corrida em handbike. Foto: Rafael Brais/Ministério do EsporteO Experimentando Diferenças nasceu em Salvador no ano de 2013 também com a nobre intenção de formar o públicos para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. Durante os Jogos, o projeto atraiu grande público na Casa Brasil, que funcionou no Boulevard Olímpico no Rio de Janeiro. Além de promover as modalidades, algumas delas integrantes do programa paralímpico, o projeto também conta com a presença de atletas, ex-atletas e paratletas, como Arthur Zanetti, Fernando Fernandes, Robson Caetano, Flávio Canto, Lais Souza, Dirceu Pinto, Terezinha Guilhermina, Verônica Almeida, Carlos Farrenberg, Jovane Guissone, Marcia Menezes.

O secretário Rogério Sampaio, que experimentou o modalidade handbike, elogiou a iniciativa e sua capacidade de mobilização. “O projeto tem apoio da Caixa e do CPB. É um projeto interessante, que desmistifica a experiência do portador de deficiências. Eu nunca tinha tido a oportunidade de ter experiência como essa. Foi extremamente interessante e ainda mais em um shopping, num sábado à tarde, que tem um grande fluxo de pessoas”, disse. Para Sampaio, o exposição também ajuda na divulgação do esporte paralímpico: “É um incentivo para as pessoas entenderam mais das modalidades paralímpicas, acompanharem mais o esporte adaptado e os, cada vez mais apoiarem os atletas nacionais”.

Rafael Brais - Ministério do Esporte

 
 
 

Resultados preliminares da 2ª Fase do Edital 2017 do Programa Segundo Tempo Padrão, Universitário e Paradesporto

O Diário Oficial da União desta sexta-feira (11.08) publicou o resultado preliminar da 2ª Etapa de classificação das propostas correspondente ao Programa Segundo Tempo Padrão e Programa Segundo Tempo Universitário, da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), do Ministério do Esporte. O DOU também publicou o resultado preliminar da 2ª Etapa de classificação das propostas para o Programa Segundo Tempo Paradesporto.

No total, foram selecionadas 654 propostas para os programas PST Padrão e PST Universitário e 43 para o PST Paradesporto. Em todas as três, as propostas que obtiveram uma pontuação inferior a 40% do total possível de 350 pontos, foram desclassificadas.

Começa agora o período para apresentação de recursos contra o resultado. No caso do PST Padrão e Universitário, os recursos poderão ser apresentados até o dia 22 de agosto deste ano e para o PST Paradesporto, até o dia 20 do mesmo mês.

» Confira os arquivos

 

Secretário de Alto Rendimento faz visita técnica nas instalações olímpicas de Deodoro e debate plano de utilização dos espaços

O secretário Nacional de Alto Rendimento, Rogério Sampaio, participou, nesta quinta-feira (10.08), de reunião com o general do Exército Jorge Antonio Smicelato, no Forte São João, na Urca, no Rio de Janeiro. A equipe comandada pelo general detalhou o plano de utilização dos equipamentos esportivos do Exército localizados no Parque Olímpico de Deodoro, na capital fluminense. Após apresentação, Smicelato comandou visita técnica na Arena da Juventude e nos centros nacionais de Tiro Esportivo, de Hipismo, de Pentatlo Moderno e de Hóquei sobre a Grama.

Durante o encontro, Rogério Sampaio lembrou que os equipamentos dos Jogos Rio 2016 voltaram à utilização e foram abertos ao público menos de seis meses após os Jogos Paralímpicos, pois existe um período pós-evento que o Comitê Organizador desmonta as estruturas provisórias dos locais de competição. "Agora, caminhamos para que as instalações entrem em funcionamento na sua plenitude", frisou secretário.

"O dia de trabalho foi muito proveitoso porque tenho certeza que tivemos a oportunidade de mostrar para o Ministério do Esporte a nossa condução, controle e preocupação que temos em dar um destino nobre para as instalações que recebemos de legado dos Jogos", explicou o general Smicelato.

O secretário Rogério Sampaio visitou os centro de tiro esportivo, a Arena da Juventude e o centro de hóquei sobre a grama. Fotos: Breno Barros/rededoesporte.gov.brO secretário Rogério Sampaio visitou os centro de tiro esportivo, a Arena da Juventude e o centro de hóquei sobre a grama. Fotos: Breno Barros/rededoesporte.gov.br

Para Rogério Sampaio, todo recurso destinado para o desenvolvimento esportivo por meio das Forças Armadas tem a segurança de que será bem aplicado. "Dentro do Ministério do Esporte eu já tinha recebido informações sobre a realidade do Parque Olímpico de Deodoro. Logicamente, vindo pessoalmente e recebendo toda apresentação que recebi do general a gente consegue ter noção maior de alguns problemas e, o principal, encontrar soluções. Queremos que equipes locais e nacionais utilizem cada vez mais as instalações para treinamento e competições importantes", completou.

Entre as instalações de Deodoro, o Centro Nacional de Tiro Esportivo e o de Hipismo são as mais frequentadas por atletas profissionais e admiradores do esporte. Um acordo de cooperação com a Confederação Brasileira de Tiro Esportivo, por exemplo, garante que o local que recebeu os principais atletas do mundo esteja acessível e receba diariamente atletas civis e técnicos para treinamentos, além de atletas militares.

A instalação recebeu ao menos um evento oficial por mês, desde fevereiro de 2017, além de ser utilizada para treinamento por atletas como o medalhista olímpico Felipe Wu, prata nos Jogos Rio 2016. Além do alto rendimento, o local recebe também escolinhas de tiro, filiadas a confederação, voltada para iniciação esportiva.

A próxima grande competição no espaço será realizada em setembro. O Campeonato Sul-Americano de tiro esportivo vai reunir cerca de 300 atletas do continente, com provas em todas as disciplinas olímpicas e paralímpicas de tiro. O evento será realizado entre os dias 1 e 10 de setembro.

Foto: Breno Barros/rededoesporte.gov.brFoto: Breno Barros/rededoesporte.gov.br

"Entendemos que o país passa por uma dificuldade e temos que apertar o cinto na utilização de recursos para ajudar o país. Assim, tenho certeza de que o secretário sai daqui seguro de que o comando do Exército tem zelo com os recursos públicos e a gestão do legado está sendo bem empregado", analisou o general.

Futuras parcerias

Durante reunião no Forte São João, o general detalhou a utilização das instalações esportivas no Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEX), na Urca, abrindo possibilidade para futuras parcerias na utilização do local para o esporte brasileiro. "A visita também permitiu ao secretário identificar oportunidades de trabalho conosco no Centro de Capacitação Física do Exército, não só na parte do legado, mas também na parte de pesquisa para trabalhar com atletas de alto rendimento, na parte de educação nos cursos que temos disponíveis. Tenho certeza de que o resultado dessa reunião foi positivo", finalizou Smicelato.

Breno Barros, do Rio de Janeiro – rededoesporte.gov.br

Com delegação recorde a caminho da Universíade, atletas visitam o Ministério do Esporte

Na próxima sexta-feira (11.8), começam a embarcar para China Taipei os mais de 300 brasileiros que integrarão a delegação nacional durante a disputa da Universíade, a Olimpíada Universitária. O evento, realizado entre os dias 19 e 30 de agosto, contará com competições de 21 modalidades, 14 delas com a participação do Brasil. Antes do embarque, parte das equipes de vôlei, futebol e saltos ornamentais fez uma visita, nesta quarta-feira (09.08), ao Ministério do Esporte, em Brasília.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

“A Universíade é um dos principais eventos do calendário esportivo mundial. A experiência de vocês lá vai ser muito positiva tanto para esta quanto para as próximas edições, além do restante do calendário de competições”, afirmou o ministro Leonardo Picciani aos atletas durante o encontro. “O Ministério do Esporte acredita muito no desporto universitário. O Brasil tem toda uma tradição na formação de atletas em clubes, mas precisamos e desejamos cada vez mais fortalecer também o nosso esporte universitário”, completou.

Para a viagem da delegação, o Ministério do Esporte empenhou mais de R$ 6,1 milhões, sendo que, desse total, R$ 2 milhões já foram repassados para a Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU). A verba contempla desde passagens e hospedagens dos atletas e da comissão técnica até custos como taxas de inscrição, seguro de viagem, alimentação e uniformes.

Entre os representantes brasileiros, 19 atletas levam na bagagem a experiência de já terem disputado, no ano passado, os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. “Vamos com uma equipe bastante forte, inclusive com atletas que participaram da última Olimpíada, então a expectativa é de representar bem o país e trazer muitas medalhas. É a nossa delegação recorde, a maior que já viajou para uma Universíade”, ressaltou Flávio Mendonça, vice-presidente da região Nordeste da CBDU e chefe de equipe do futebol masculino. “Temos chance em várias modalidades, então a expectativa é de também bater o recorde de medalhas”, acrescentou.

Aos 23 anos, Jackson Rondinelli é um dos representantes que embarca para a Universíade após competir na Olimpíada do Rio. “São duas competições muito fortes. Foi muito bom competir em casa, ter o calor do público brasileiro, que é diferente de outros lugares. Os Jogos foram uma experiência sensacional”, relembrou o atleta de saltos ornamentais, que competiu na prova de plataforma sincronizada ao lado de Hugo Parisi e terminou com a oitava colocação.

“A Universíade agora vai ser uma experiência tão enriquecedora quanto a Olimpíada. Os principais países, como China, Estados Unidos e Rússia, sempre vão com equipes principais. Eles levam os mesmos atletas das Olimpíadas, do Mundial, vai estar todo mundo lá. Para a gente é uma competição extremamente forte”, apontou Jackson, contemplado com a Bolsa Atleta na categoria internacional e que atualmente treina no Centro de Excelência da Universidade de Brasília (UnB), um dos legados deixados pelos Jogos ao país. “A construção do centro foi uma reviravolta gigantesca nos saltos ornamentais para o Brasil. Brasília sempre foi um polo muito grande de atletas de saltos, mas agora a gente consegue fazer um trabalho de base muito mais visado para o alto rendimento”, destacou.

Expectativa

Mesmo entre os atletas que ainda não disputaram um megaevento, a aposta é de um bom desempenho do Brasil na China. “Conseguimos formar uma equipe muito coesa e homogênea. Com certeza vamos dar trabalho para muita gente”, avisou Jerson Júnior, de 23 anos, que integra a seleção masculina de vôlei. “A gente vem de um trabalho intenso, e a expectativa é boa. Estamos preparados e convictos de que vamos sair com a vitória e trazer o troféu para o Brasil”, afirmou Diego Nunes, 22 anos, meio de campo do elenco de futebol masculino.

“Quero desejar toda a sorte do mundo para vocês. Preparados vocês estão, dedicados vocês foram e são. Tenho certeza de que lograrão êxito nesse grande desafio”, desejou aos atletas o secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), Leandro Cruz Fróes. A Universíade terá competições realizadas em mais de 70 praças esportivas e contará com a participação de cerca de 10 mil alunos-atletas, de mais de 170 países.

UniversiadeUniversiade

Ana Cláudia Felizola – rededoesporte.gov.br

Brasil terá delegação de 300 atletas na Universíade

A partir do próximo dia 19, será realizada a 29ª edição da Universíade de Verão, em China Taipei. O Brasil estará presente em 14 modalidades esportivas, e será representado por uma delegação de 300 pessoas, entre atletas, comissão técnica e oficiais. Dezenove olímpicos compõem a equipe, nas modalidades atletismo, esgrima, natação, saltos ornamentais e taekwondo. O país ainda participa nas modalidades badminton, ginástica rítmica, wushu, judô, tênis, tênis de mesa, voleibol, futebol e levantamento de peso.

Universíade 2015 – Cerimônia de Abertura em Gwangju. Foto: Marcello Zambrana/FotojumpUniversíade 2015 – Cerimônia de Abertura em Gwangju. Foto: Marcello Zambrana/Fotojump

"Este ano estamos com uma expectativa muito grande de obter resultados melhores do que nas Universíades anteriores. Fizemos um esforço maior em cima do atletismo e da natação, estamos indo com duas delegações que são talvez as maiores ou uma das maiores da história da CBDU, e não só em quantidade, mas uma delegação muito forte, com expectativa de medalhas, de resultados", afirmou o presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário, Luciano Cabral.

Com o início dos treinos das modalidades coletivas e a delegação definida, a CBDU já se prepara para o embarque dos membros. "Já temos os bilhetes emitidos, uniformes confeccionados, equipes das modalidades coletivas em treinamento. Nossa expectativa é iniciar o processo de embarque para Taipei e a aclimatação na cidade dos Jogos, e iniciarmos a participação nesta que talvez seja uma Universíade histórica para o nosso país", disse Cabral. A viagem da delegação é financiada pelo Ministério do Esporte, por meio da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis).

Treinos

Os treinos do futebol masculino já são realizados em Goiás, enquanto o futebol e voleibol feminino iniciam a fase de treinamentos nesta semana, em São Paulo. O vôlei masculino treina em Brasília e a equipe de judô realiza treinos junto à Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

Universíade

A competição será realizada entre 19 e 30 de agosto, e irá contemplar atletismo, basquete, saltos ornamentais, esgrima, futebol, ginástica artística, ginástica rítmica, judô, natação, tênis de mesa, taekwondo, tênis, voleibol, polo aquático, tiro com arco, badminton, beisebol, golfe, patinação, halterofilismo e wushu. As competições serão realizadas em mais de 70 praças esportivas e reunirão cerca de 10 mil alunos-atletas de mais de 170 países.

Confira a lista dos atletas que estiveram na Rio 2016 e que este ano reforçarão a equipe brasileira na Universíade de Verão:

Atletismo
Aldemir Gomes da Silva Junior
Vanessa Chefer Spinola

Esgrima
Henrique Tavian Pereira Marques
Nicolas Massao Ferreira Silva

Natação
Allan Lopes Mamedio do Carmo
Daiene Marçal Dias
Daynara Paula
Gabriel da Silva Santos
Graciele Herrmann
Henrique de Souza Martins
Larissa Martins de Oliveira
Ítalo Manzine Amaral Duarte Garofalo
Leonardo Gomes de Deus
Manuella Duarte Lyrio

Saltos Ornamentais
Ian Carlos Gonçalves de Matos
Jackson André Rondinelli de Oliveira
Tammy Galera Takagi

Taekwondo
Maicon Andrade Siqueira
Venilton Torres Teixeira

Fonte: Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) 

Comissão Nacional de Atletas debate esporte na escola e participação em eleições

Dois assuntos estiveram na pauta da 14ª reunião da Comissão Nacional de Atletas (CNA), realizada nesta segunda-feira (07.08), no Velódromo do Parque Olímpico da Barra. O primeiro ponto foi o debate sobre o planejamento de ações para fomentar a prática de esporte nas escolas. O segunda, a participação dos atletas em processos eleitorais das organizações esportivas. Dois grupos de trabalho foram instituídos para tratar dos temas. Participaram do encontro nomes do esporte nacional que já representaram o Brasil em Jogos Olímpicos e Paralímpico, Copas do Mundo, mundiais e diversas outras competições. 

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

Sobre o fomento do esporte na escola, a CNA aprovou a criação de um grupo de estudos para elaborar proposta que será apresentada aos ministérios do Esporte e da Educação baseada nos itens discutidos na reunião. São eles: esporte na escola como redução do índice de evasão; educação física como disciplina pública obrigatória; destinação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para construção de quadras esportivas; participação de atletas como referência nas instituições de ensino; e diagnóstico sobre a situação atual do esporte na escola.

O outro item da pauta foi a participação dos atletas nas eleições de entidades esportivas com uma possível representatividade maior dos esportistas. A expectativa é que, na próxima reunião do CNA, os GTs criados apresentem propostas para que, após deliberação dos membros, sejam apresentadas ao ministro do Esporte, Leonardo Picciani.

Para o presidente da Comissão Nacional de Atletas, Zico, os dois assuntos abordados na reunião são muito importantes para o esporte brasileiro. "Foram criados grupos de trabalho para essas duas questões. Ao meu ver, a representatividade de atletas (nas eleições das entidades) não é ampla porque um voto não representa quase nada", disse Zico se referindo aos processos eleitorais que consideram os votos dos atletas como apenas um na apuração final.

Zico também destacou a grande participação dos membros da Comissão na questão do esporte na escola. "Foi um debate mais intenso, com diversas sugestões e eu acredito que esse grupo de trabalho, já na próxima reunião, vai elaborar uma proposta para apresentarmos ao ministro", explicou.

Dona de duas medalhas olímpicas de prata no vôlei de praia, a gerente-geral de Planejamento Esportivo do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Adriana Behar, acredita que é preciso debater de forma ampla os temas para que as propostas apresentadas pela CNA tragam os melhores resultados possíveis. "São dois pontos importantes que devem ser discutidos de analisados de forma profunda e ampla. Tanto na questão educacional quanto no tema do colégio eleitoral é preciso sugestões feitas dentro de parâmetros e informações consistentes para que, no futuro, o esporte seja beneficiado de forma geral", afirmou.

A Comissão

A CNA tem a missão de defender os interesses dos esportistas, além de assessorar o Ministério do Esporte na gestão da política nacional. A Comissão Nacional de Atletas defende os interesses dos esportistas brasileiros nas discussões que norteiam o setor.

A nova composição do CNA foi anunciada em maio deste ano e, em junho, Zico foi eleito presidente do órgão. A comissão é composta por profissionais indicados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB); quatro do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB); dois do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC); dois por organização sem fins lucrativos de atletas brasileiros; um da Autoridade Pública de Governança do Futebol (APFUT); dois pela Organização Nacional das Entidades do Desporto (ONED); e seis representantes indicados pelo Ministério do Esporte.

Os integrantes da comissão não são remunerados. Eles têm mandato de dois anos, com uma única recondução. Os cargos de presidente e vice-presidente serão exercidos, obrigatoriamente, por membros da CNA. Eles serão eleitos em reunião, com mandato de dois anos sem recondução. 

Rafael Brais - Ministério do Esporte

Bolsa Atleta abre inscrição para atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas para o exercício 2017

O Diário Oficial da União (DOU) publicou, nesta segunda-feira (07.08), o edital para o exercício de 2017 do programa Bolsa Atleta, do Ministério do Esporte. O pleito tem como base os resultados esportivos de 2016 nas modalidades que compõem o programa dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. As inscrições têm início nesta terça-feira (08), exclusivamente neste link até o dia 22 de agosto.

As competições qualificatórias à bolsa são indicadas pelas confederações das modalidades olímpicas ou pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), no caso dos esportes paralímpicos. Os atletas contemplados na categoria de bolsa Estudantil são selecionados nos Jogos Escolares e nos Jogos Universitários Brasileiros.

O edital prevê a concessão de bolsas nas categorias Atleta de Base (R$ 370), Estudantil (R$ 370), Nacional (R$ 925), Internacional (R$ 1.850), e Olímpica/Paralímpica (R$ 3.100). O atleta contemplado receberá o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria.

Podem concorrer atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades e que estejam vinculados a uma entidade de prática desportiva. Esportistas da categoria Estudantil devem estar regularmente matriculados em instituição de ensino, pública ou privada.

Ascom - Ministério do Esporte

 

Velódromo do Rio recebe “abraço solidário”

O Velódromo do Rio de Janeiro recebeu um “abraço solidário” logo após a cerimônia oficial da festa em comemoração a 1 ano dos Jogos Olímpicos do Rio. A homenagem foi organizada pela Federação de Ciclismo do Rio de Janeiro e contou com a participação de voluntários olímpicos, moradores de Itaboraí, diretores e funcionários da Autoridade de Governança do Legado Olímpico e visitantes que estavam no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, para participar das atividades esportivas e culturais.  
 
No evento, João Alves representou os 45 mil voluntários olímpicos na homenagem feita pelo Ministério do Esporte e pela AGLO. Ele recebeu a tocha paralímpica pela dedicação durante o trabalho realizado nos Jogos Rio 2016.
 
“Para chegar ao Parque Olímpico fiz todo o trajeto de um voluntário, arrumei a mochila, vesti o uniforme e usei o transporte público. Representar neste momento os 45 mil voluntários olímpicos é gratificante. Todos nos dedicamos durante os Jogos e hoje me vem à memória tudo o que vivemos nas Olimpíadas.  Só tenho a agradecer essa homenagem”, comentou João.
 
Voluntários reunidos na frente do Velódromo. Foto: AGLOVoluntários reunidos na frente do Velódromo. Foto: AGLO
 
João estava com uma turma que organizou o 1º Encontro da Família de Voluntários Olímpicos, no dia 05, no Parque Olímpico da Barra, e participou da comemoração de um ano dos Jogos Rio 2016.
 
Isabel Nasser viajou de Belo Horizonte para o encontro. “É uma emoção reencontrar os amigos voluntários que conheci durante os Jogos Rio 2016. Foi uma das melhores coisas que aconteceram na minha vida. Estar aqui hoje nesse evento é surpreendente”, explicou Isabel.
 
Shirlei Queiroz contou que gostou tanto de ser voluntária que já participou de outros eventos olímpicos e paralímpicos em São Paulo e Cuiabá na mesma função. “Amei esse mundo dos voluntários e não quero parar mais, ser voluntária não tem preço”, destacou Shirlei.
 
O paulista Rogério Santos estava numa expectativa grande e ficou feliz com o resultado da comemoração. “Sou de Santos, uma cidade atlética, e estar aqui e contribuir com esse abraço ao Velódromo é importante. Uma estrutura bonita e necessária para o Rio”, disse Rogério. 
 
O telhado do Velódromo do Rio pegou fogo na madrugada do dia 30, em função da queda de um balão. Uma prática considerada crime, mas habitual durante as festividades juninas na região da Barra. O “abraço solidário” de atletas e da população foi uma forma de expressar a tristeza e desejar que o equipamento volte em breve a receber treinos e projetos sociais de inclusão social.
 
“É importante para o legado olímpico da cidade manter o velódromo com a pista ativa, pois projetos de escolinhas para jovens estavam sendo realizados. Com isso, descobrimos novos talentos. Queremos passar essa experiência para eles”, destacou o atleta e embaixador do ciclismo Vinícius Chicarino.
 
Rodrigo Babo, diretor de pista da Federação de Ciclismo do estado do RJ, também falou que o Velódromo precisa estar aberto em breve para receber a energia dos atletas. “Chegamos a reunir 120 atletas no estadual, Rio Bike Fest, o que foi um recorde. Não vemos a hora de voltar a treinar. Estava tudo tão certo nos treinos que reunimos 40 atletas na pista. Tínhamos que fazer duas baterias a cada meia hora”, contou.  
 
"Mais rápido do mundo"
Na pista do Velódromo do Rio 35 recordes olímpicos, paralímpicos e mundiais foram quebrados em agosto e setembro de 2016. Nos Jogos Olímpicos, o público acompanhou de perto o combate centímetro a centímetro dos maiores atletas da modalidade e a consagração dos britânicos Jason Kenny, Bradley Wiggins, Callum Skinner e Laura Trott, da alemã Kristina Vogel, da holandesa Elis Ligtlee e do italiano Elia Viviani.
 

Neste ano, ciclistas federados treinavam no equipamento que está sob gestão da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), que cedeu o espaço à Fecierj. Os treinos eram realizados as terças, quintas e sábados. O local contava com socorristas de plantão nos horários dos treinos, estacionamento, seguranças, banheiros e sala para guardar bicicletas.
 
Quando os treinos retornarem, para participar, é preciso frequentar uma clínica de ciclismo de pista ministrada pela federação. Outras informações podem ser obtidas no site www.fecierj.org.br.
 
Fonte: Graciela Vizzotto, AGLO 

Um ano dos Jogos: o Rio de Janeiro continua olímpico

Qual a "fita métrica" mais apropriada para determinar o resultado da realização dos Jogos Olímpicos no Brasil? O desafio de gerenciamento das estruturas do Parque Olímpico da Barra e de Deodoro, ou as mudanças no sistema de mobilidade urbana da cidade, que passou a contar com VLT, BRT e a Linha 4 do Metrô? A audiência projetada de 3,5 bilhões de pessoas em todo o planeta, ou o novo patamar de qualidade e capacidade dos aeroportos? O recorde de medalhas da delegação nacional, com 19 pódios, ou a zona portuária revitalizada, com dois museus, um boulevard e um sítio arqueológico que ajuda a recontar a história do período da escravidão? A oportunidade de redenção de atletas como Rafaela Silva e Diego Hypolito, ou os 1,2 milhão de turistas que saíram dos Jogos, em sua maioria, com juras de amor eterno? A nacionalização do evento, expressa simbolicamente no Revezamento da Tocha, ou as dezenas de instalações de qualidade construídas ou reformadas em função do fato de o país sediar as Olimpíadas e as Paralimpíadas?

Dispostas assim, as perguntas transmitem uma falsa impressão de opção ou alternativa. A amplitude do impacto dos megaeventos esportivos permite levar todas elas em conta. E, com o mapa mais amplo em mente, é possível dizer que o Rio de Janeiro, em especial, experimentou uma pequena revolução em função dos Jogos Olímpicos. Mudanças que permanecem impactando o dia a dia da capital fluminense, em que pese o cenário econômico adverso.

VLT já transportou mais de 10 milhões de passageiros. Foto: André Motta/rededoesporte.gov.brVLT já transportou mais de 10 milhões de passageiros. Foto: André Motta/rededoesporte.gov.br

 

Objetivamente, 5 de agosto de 2016 seria apenas mais uma data no calendário carioca não fosse um anúncio em 2 de outubro de 2009. Ao dizer "Rio de Janeiro", com seu sotaque gringo, o então presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o belga Jacques Rogge, traçou um futuro desafiador. Era preciso ser mais do que um belo destino turístico.

Para preencher o vazio da ausência de Jogos Olímpicos na América do Sul, o Rio e o Brasil teriam que se reinventar. O título de "cidade olímpica" trazia algo a que os atletas estão acostumados: esforço, foco e superação. Quatro grandes regiões de competição foram definidas (Barra da Tijuca, Maracanã, Copacabana e Deodoro), mas o desafio foi lançado à toda a cidade e ao país.

» Medalhistas do Brasil revelam suas emoções além dos pódios dos Jogos Olímpicos

» Jogos ajudaram a melhorar a estrutura esportiva de norte a sul do país

» Torcedores recordam momentos marcantes dos Jogos Rio 2016

» Em bate-papo com atletas, ministro anuncia novo edital do Bolsa Atleta
 

Os aeroportos teriam de ser preparados para o fluxo intenso de passageiros e ainda para garantir acessibilidade ao público dos Jogos Paralímpicos. O sistema de transporte precisava conectar de forma rápida a Zona Sul à Zona Oeste (antiga demanda da cidade, agilizada pelo fato de o Parque Olímpico ter sido edificado na Barra da Tijuca). A área de segurança tinha como missão dar tranquilidade a atletas, espectadores e dirigentes. Arenas e equipamentos esportivos precisavam ser construídos ou renovados. Ao setor de saúde cabia dar o respaldo necessário para atendimentos de urgência e prevenção de problemas. Isso sem falar de setores como telecomunicações, geração de energia, relações internacionais, turismo, imagem do país no exterior, entre outros.

Em resumo, um evento privado com implicações e responsabilidades nos três níveis de governo e em centenas de fornecedores. Os anos que se seguiram não se resumem em algumas linhas, mas uma sequência de fatos ajuda a tecer a narrativa.

Aeroporto do Galeão ganhou em conforto e acessibilidade. Foto: Thiago Saramago/RioGaleãoAeroporto do Galeão ganhou em conforto e acessibilidade. Foto: Thiago Saramago/RioGaleão


Estrutura aeroviária

Um ano depois dois Jogos, quem chega ao Rio de Janeiro desembarca em um aeroporto internacional reformado para receber os visitantes com conforto e eficiência. O Galeão soma 58 pontes de embarque, o maior número entre os aeroportos da América do Sul. Pátio e balcões de check-in cresceram, uma nova alameda de serviços diversificou a oferta de opções de alimentação, facilidades e entretenimento. A capacidade do aeroporto passou de 17 milhões para 30 milhões de passageiros ao ano.

O Santos Dumont também foi ampliado e modernizado, mas talvez o que mais chame atenção não é o aeroporto em si, mas a forma de se deslocar a partir dele. Bem em frente ao terminal está a estação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Trata-se de uma volta ao tempo dos bondinhos, mas com toda a tecnologia e acessibilidade exigidos. A rede do VLT soma 28 quilômetros e 31 paradas. Passou a ser uma opção não só de deslocamento, mas de turismo para atrativos do Centro e Região Portuária.

Segundo informações da operadora do modal, o sistema do VLT ultrapassou em julho de 2017 a marca de 10 milhões de passageiros transportados. De 25 mil usuários em julho de 2016, a média passou para 40 mil pessoas por dia útil no último mês, com picos de 48 mil nos dias de maior movimento. Julho de 2017 trouxe, ainda, outro marco para a operação do VLT. Fora o período olímpico, foi a primeira vez que mais de 1 milhão de pessoas utilizaram o sistema no mesmo mês.


Revitalização

Conhecer o Centro e Região Portuária com o VLT é um convite não apenas aos que nunca estiveram na cidade. Um elevado de 5 mil metros veio abaixo (Perimetral) e deu lugar a uma zona de 5 milhões de metros quadrados revitalizada. Com isso, a população voltou a ocupar a região para atividades de lazer e cultura.

Uma nova orla, de mais de 3km, dois museus – de Arte do Rio e do Amanhã – e praças de cara nova são exemplos do chamado Porto Maravilha. Duas vias (Binário do Porto e Expressa) e quatro novos túneis ajudaram a organizar o trânsito na região, que foi o epicentro popular dos Jogos. O Boulevard Olímpico, com três palcos para shows, telões, a pira olímpica e atrações variadas atraiu quase de 4 milhões de turistas e moradores nos 17 dias de competição, de acordo com informações da Riotur.

Linha 4 do Metrô promoveu a conexão entre a Zona Sul e a Barra da Tijuca. Foto: Roberto Castro/MELinha 4 do Metrô promoveu a conexão entre a Zona Sul e a Barra da Tijuca. Foto: Roberto Castro/ME

Mobilidade

As intervenções na mobilidade chegaram ainda a outras partes da cidade. O sistema de BRT inclui a Transoeste (ligando Santa Cruz e Campo Grande ao Terminal Alvorada, na Barra, e ao Parque Olímpico), a Transcarioca (inaugurada em 2014 para a Copa do Mundo, do Galeão até a Barra) e a Transolímpica, que passou a ligar as duas principais regiões de competição dos Jogos Olímpicos: Barra e Deodoro.

Seis estações de trem (São Cristóvão, Engenho de Dentro, Deodoro, Vila Militar, Magalhães Bastos e Ricardo de Albuquerque) foram revitalizadas e se tornaram mais acessíveis. O sistema metroviário dobrou de extensão com a Linha 4. Em seis anos de obras, mais 16km foram acrescidos por meio da linha que liga Ipanema, na Zona Sul, à Barra da Tijuca. A linha 4 foi aberta ao público olímpico durante os Jogos e passou a fazer parte do cotidiano da população em setembro de 2016.

Para quem realiza o trajeto Zona Sul-Barra por carro, minutos preciosos foram economizados com a duplicação do Elevado do Joá. Importantes vias próximas ao Parque Olímpico foram requalificadas: a Av. Embaixador Abelardo Bueno, no trecho entre a Estrada Coronel Pedro Correia e a rótula da Av. Salvador Allende, e toda a extensão da Av. Salvador Allende.

Meio ambiente

Um dos temas mais abordados ao longo dos últimos anos, quando o assunto era a cidade olímpica, foi a limpeza da Baía de Guanabara. Avançou-se de 17% para 50%, mas o objetivo era chegar a 80% de saneamento da Baía. Um desafio que permanece e entrou na ordem de prioridades das gestões públicas.

O foco maior tem sido na remoção do lixo flutuante, com o trabalho de ecobarcos e ecobarreiras. Essas ações foram suficientes para garantir a qualidade durante as competições do Rio 2016. E o Brasil, como de costume, teve protagonismo, com o ouro de Martine Grael e Kahena Kunze na classe 49er FX.

Parque Olímpico da Barra

Há um ano, as competições olímpicas movimentaram a capital fluminense em vários pontos, mas o coração da Rio 2016 era o Parque Olímpico da Barra. A estrutura concentrou 16 modalidades durante as Olimpíadas. Os atletas se apresentaram em novas arenas – provisórias e permanentes – e os principais estúdios de transmissão se posicionaram em uma área de 1,18 milhão de metros quadrados.

Um ano depois, a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), autarquia nascida no fim de março deste ano e ligada ao Ministério do Esporte, é responsável por administrar quatro instalações no Parque Olímpico – Arenas Carioca 1 e 2, Centro Olímpico de Tênis e Velódromo.

Desde o primeiro semestre, uma agenda de eventos em diversas modalidades foi implantada nessas quatro estruturas e, até o fim do ano, dezenas de outras atividades esportivas, culturais e sociais estão previstas. As piscinas do Estádio Aquático serão instaladas no Centro de Treinamento do Exército (CCFEX), na Urca, e na Vila Olímpica de Palmas, segundo informações do Exército e da Prefeitura do Rio de Janeiro. As estruturas temporárias da Arena do Futuro e do Estádio Aquático ainda dependem de ação da prefeitura para a desmontagem.

Deodoro

Sede de 11 modalidades durante as Olimpíadas, o Complexo Esportivo de Deodoro, erguido em uma região do Exército Brasileiro, foi amplamente reformado para os Jogos e parte dessa megaestrutura está sob a responsabilidade da AGLO.

Na semana passada, por exemplo, três instalações olímpicas de Deodoro foram utilizadas para eventos de modalidades que estiveram em disputa no Rio 2016. O Centro Militar de Tiro Esportivo recebeu um treinamento controlado com 56 atletas, entre eles Felipe Wu, medalhista de prata na disputa da pistola de ar 10m nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Já o Parque Equestre General Eloy Mendes sediou o Campeonato do Exército de Salto, com participação de 122 conjuntos. Por fim, a Arena da Juventude (Arena Coronel Wencesleau Malta) abriu as portas para cerca de 900 judocas, de 70 agremiações, que competiram no Campeonato Estadual do Rio de Janeiro de judô sob os olhares atentos de uma arquibancada cheia de torcedores.

O Parque Radical, que contempla o Centro de Canoagem Slalom, a região onde foi construído o circuito de mountain bike e a pista de BMX, está sob responsabilidade da Prefeitura do Rio de Janeiro, que prevê a reabertura do espaço para uso público em setembro.

Estrutura da Unifa, no Campo dos Afonsos. Fotos: Miriam Jeske/brasil2016Estrutura da Unifa, no Campo dos Afonsos. Fotos: Miriam Jeske/brasil2016


Investimentos de R$ 146 milhões do Governo Federal deixaram as instalações militares do Rio de Janeiro em um novo patamar de excelência para a prática esportiva da iniciação ao alto rendimento. O Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), a Universidade da Força Aérea (Unifa), no Campo dos Afonsos, e o Clube da Aeronáutica (Caer), na Barra da Tijuca, receberam investimentos e equipamentos.

No Cefan, destaque para os laboratórios de pesquisa e serviço de reabilitação, salas de condicionamento físico e musculação e o ginásio poliesportivo, reformado. A estrutura é capaz de atender modalidades como boxe, judô, luta olímpica, vôlei (quadra e praia), futebol, natação, polo aquático, saltos ornamentais, levantamento de peso, atletismo e tiro esportivo.

Na Unifa, o ginásio foi inaugurado em 2016, com quadra, vestiários acessíveis, área para fisioterapia, sala médica, sala de controle de doping e depósito. Os investimentos também permitiram reformas na pista de atletismo e a construção de uma piscina olímpica aquecida.

CCFEX, na Urca: unidade do Exército é referência na qualidade esportiva. Fotos: CCFEXCCFEX, na Urca: unidade do Exército é referência na qualidade esportiva. Fotos: CCFEX


O CCFEx, na Urca, foi uma espécie de segunda casa do Time Brasil durante os Jogos Rio 2016. A unidade do Exército teve a estrutura modernizada para servir de base para treinamentos durante a Copa do Mundo e no período que antecedeu aos Jogos Rio 2016. Para o Mundial da FIFA, foi o CT da seleção da Inglaterra. O campo de futebol foi reformado e recebeu a mesma grama do Maracanã. A pista de atletismo ao redor do gramado teve o piso substituído por um de padrão aprovado pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF).

As modernizações seguiram para os Jogos Olímpicos. A estrutura conta com enorme dojô que pode ser usado para atividades de judô e lutas associadas, além de dois ginásios cobertos, uma moderna academia de musculação com dois pavimentos, duas quadras poliesportivas abertas, duas quadras de tênis, um centro de esgrima com duas salas equipadas com pistas e placares eletrônicos, quatro quadras de vôlei de praia e uma marina.

Equipamentos Esportivos

A lista do enxoval é extensa. Contempla traves de futebol, material de halterofilismo, plataformas de lançamento do atletismo, bancos de reservas, mesas de controle, bolas de futebol, material de bocha, bolas, postes, redes e raquetes de tênis em cadeira de rodas, móveis da área vip, mesas da área de imprensa e dos escritórios do comitê organizador, além de balanças, edredons, travesseiros e dois bebedouros.

Todo esse material usado nos Jogos Rio 2016 já está em uso diário para o treinamento de atletas olímpicos e paralímpicos, em centros nacionais e regionais. Seja em estruturas amplas, como o CT Paralímpico de São Paulo, ou em estruturas locais e regionais, como as montadas em Porto Alegre (RS), Varginha (MG), Teresina (PI), São Bento (SC) e Cuiabá (MT) para receber mesas, pisos, aparadores, bolinhas e placares do tênis de mesa.

Ao longo do período de preparação olímpica, investimentos do Ministério do Esporte ajudaram a equipar quadras de basquete, centros de treinamento de ginástica, dezenas de pistas de atletismo, áreas de luta do taekwondo, do judô e da luta olímpica, além de estruturas de treinamento em vários cantos do país.

Material do halterofilismo e traves do goalball usadas na Rio 2016 no CT Paralímpico de São Paulo. Fotos: MPix/CPBMaterial do halterofilismo e traves do goalball usadas na Rio 2016 no CT Paralímpico de São Paulo. Fotos: MPix/CPB

Tolerância, paz e espírito criativo

Há, ainda, um outro aspecto dos Jogos Olímpicos que se mantém, mas que não pode ser visto. Os Jogos Rio 2016 ressaltaram o poder criativo do brasileiro na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. E o mundo reforçou a crença de que somos um povo capaz de ser caloroso, receptivo, que respeita diferenças raciais, religiosas, políticas e opções sexuais. As Olimpíadas e Paralimpíadas deixaram, assim, uma mensagem de paz e tolerância que merece ser lembrada.

Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos: orgulho mundial. Foto: Roberto Castro/MECerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos: orgulho mundial. Foto: Roberto Castro/ME

Valorização dos atletas

Os 465 atletas da casa, que formaram uma delegação recorde, viveram o ciclo olímpico de maior investimento da história do país, com equipes multidisciplinares, competições mundo afora, Bolsa Pódio, patrocínios de estatais e novos locais de treinamento. Neste novo ciclo olímpico/paralímpico, o apoio federal via Bolsa Pódio se manteve. Os atletas que hoje se preparam para Tóquio 2020 têm, assim, acesso a centros de treinamento mais bem equipados e o respaldo de um legado que segue não só para eles, mas para as próximas gerações.

Fonte: Rededoesporte.gov.br

III Copa Carioquinha de Karatê promove inclusão social no Parque Olímpico da Barra

 
Neste domingo, 06.08, a Federação de Karatê do Rio de Janeiro (FKERJ), em parceria com a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) e a Secretaria Nacional de Esporte, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) do Ministério do Esporte, realizam a III Copa Carioquinha. O evento, com entrada gratuita, será na Arena Carioca 1 do Parque Olímpico da Barra. São esperadas 500 crianças com idade a partir de 6 anos, 80% delas de comunidades de área de vulnerabilidade social.
 
Segundo o presidente da FKERJ, Juarez Santos, a federação promove o esporte educacional para incentivar os jovens a aprender o karatê. “O objetivo é trazer as crianças para o ambiente em que aconteceram os Jogos Olímpicos. Uma oportunidade para quem não assistiu e poderá lutar na arena dos Jogos”, afirmou Santos, ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2007.
 
Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Roberto Castro/MEArena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Roberto Castro/ME
 
Quatro áreas de luta serão montadas na arena para os atletas, a maioria crianças e adolescentes de até 15 anos. Cadeirantes e idosos também serão contemplados. A intenção é promover o bem estar e a qualidade de vida. Na programação, está prevista uma luta simbólica entre o hexacampeão brasileiro e tetracampeão do Pan-Americano, o Coordenador-Geral de Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, Célio René, e Juarez Santos.  
 
O karatê está entre as novas modalidades incluídas nos Jogos Olímpicos já a partir da próxima edição, em Tóquio 2020, no Japão. Além do karatê, surfe, skate, escalada e beisebol/softbol farão parte do programa olímpico.  “Eu sou fruto de medalha. Sou ex-atleta e agora estou na administração tentando proporcionar o melhor momento para o competidor, que é receber a medalha. Uma sensação de dever cumprido, de ter treinado e no fim ser condecorado. Entregaremos a medalha e daremos essa oportunidade às crianças num momento marcante da vida delas”, destacou o campeão do Pan de 2007. 
 
SERVIÇO:
 
III Copa Carioquinha
Local: Arena Carioca I – Parque Olímpico da Barra, RJ
Data: 06.08.2017
Horário: das 8h às 17h
Entrada: Gratuita
Abertura do evento: 11h
 
Graciela Vizzotto - AGLO

Ministério do Esporte anuncia novo edital do Bolsa Atleta

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, anunciou nesta sexta-feira (04.08), o novo edital do Programa Bolsa Atleta. A chamada pública será publicada no Diário Oficial da União na segunda-feira (07.08) e as inscrições têm início na terça-feira (08.08), exclusivamente pelo site do ministério até o dia 22 deste mês. O pleito terá como base os resultados esportivos de 2016 nas modalidades que compõem o programa dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos.

As competições qualificatórias à bolsa são indicadas pelas confederações das modalidades ou pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), no caso dos esportes paralímpicos (confira os eventos indicados para o pleito 2017). Os atletas contemplados na categoria de bolsa Estudantil são selecionados nos Jogos Escolares e nos Jogos Universitários Brasileiros.

O edital prevê a concessão de bolsas nas categorias Atleta de Base (R$ 370,00), Estudantil (R$ 370,00), Nacional (R$ 925,00), Internacional (R$ 1.850,00), e Olímpica/Paralímpica (R$ 3.100,00). O atleta contemplado receberá o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria.

Podem concorrer atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades e que estejam vinculados a uma entidade de prática desportiva. Esportistas da categoria Estudantil devem estar regularmente matriculados em instituição de ensino, pública ou privada.

» Os requisitos para cada uma das categorias estão disponíveis neste link

Confira o vídeo do bate-papo com o ministro Leonardo Picciani, Ricardo Prado (CBDA), Luisa Borges (natação artística) e Ângelo Moreira (Luta Olímpica)

#SddsRio2016. Confira AO VIVO o bate-papo com o ministro Leonardo Picciani, Ricardo Prado (CBDA), Luisa Borges (natação artística) e Ângelo Moreira (Luta Olímpica). Mande suas perguntas e participe!

Publicado por Ministério do Esporte do Brasil em Sexta, 4 de agosto de 2017

 

Apoio direto ao atleta

Considerado o maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo, a ação é uma das iniciativas do Governo Federal que têm contribuído para a formação de atletas que representem o país em competições de nível nacional e internacional.

Desde a criação da iniciativa, em 2005, 20,7 mil atletas brasileiros foram patrocinados num investimento que ultrapassa a marca de R$ 890 milhões, distribuídos em aproximadamente 51 mil bolsas. No exercício de 2016, 6.217 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas foram contemplados e outros 1.080 de modalidades não olímpicas e não paralímpicas. Uma alta de 648,4% quando comparado ao primeiro ano do programa, com 975 patrocinados.

Em 2013, foi criada a categoria Pódio, a mais alta do Programa, que conta com bolsas que variam de R$ 5 mil a R$ 15 mil. São apoiados, os atletas que estão entre os 20 primeiros do ranking mundial de sua modalidade ou prova específica. No ciclo Rio 2016, foram contemplados 322 atletas. O investimento até setembro do ano passado ultrapassou R$ 74,1 milhões.

Atualmente, 239 atletas são patrocinados com vistas à preparação aos Jogos de Tóquio 2020, num investimento anual da ordem de R$ 31,5 milhões. Do total de contemplados, 72 foram medalhistas nos Jogos Rio 2016 e 80 atletas são patrocinados pela primeira vez nesta categoria.

Entre os estreantes estão nomes como o de Pedro Henrique da Silva, da canoagem slalom. Na última edição dos Jogos, ele ficou em sexto lugar, o que representou a primeira vez do Brasil numa final. "Venho batalhando desde 2013 para entrar na lista dos selecionados pela Bolsa Pódio. No ano passado, consegui belos resultados, tanto nos Jogos Olímpicos quanto nas Copas do Mundo. Agora, entrei na lista no ano mais importante, pois acabaram os Jogos Olímpicos e diminuíram os investimentos em patrocínios privados. Então, é um auxílio que nos dá a segurança para pensar somente em treinamento", afirmou Pepê.

Já no time dos que já eram bolsistas, um dos destaques Verônica Hipólito, medalhista de prata (100m T38) e de bronze (400m T38) no atletismo dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. "Muita gente pensa que ser atleta é um hobby, mas é uma profissão. Não somos atletas por apenas quatro horas, mas 24h. Temos que treinar, descansar e comer como atletas. A Bolsa Pódio é uma super ajuda que a gente tem para manter o rendimento e melhorar cada vez mais. Desde que ela surgiu, os resultados dos brasileiros deram um salto enorme, e continuam dando", avalia. "Com a bolsa, eu pude me dedicar mais ao esporte sem me preocupar com o resto. Antes, muita gente me falava que eu precisava de um emprego, que não podia me dedicar 24h ao atletismo", compara.

Retorno em medalhas

A importância do Bolsa Atleta no rendimento dos atletas brasileiro pode ser medida nos Jogos Rio 2016. Na edição olímpica, 77% dos 465 atletas convocados para defender o Brasil eram bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros – a maior campanha da história –, apenas o ouro do futebol masculino não contou com bolsistas.

Já nos Jogos Paralímpicos, o Brasil teve a maior delegação da história, com 286 atletas, sendo 90,9% bolsistas. Foram 72 medalhas conquistadas, em 13 esportes diferentes: 14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes, além de 99 finais disputadas. Todas as medalhas foram conquistadas por atletas que recebiam o apoio financeiro do Ministério do Esporte. O resultado se repetiu no Mundial de Atletismo Paralímpico, realizado no mês passado em Londres. As 21 medalhas conquistadas na competição foram alcançadas por atletas patrocinados pelo Programa.

Ascom - Ministério do Esporte

 
 

Velódromo receberá “abraço solidário” de atletas e voluntários

O Velódromo do Parque Olímpico da Barra receberá um “abraço solidário” da Federação de Ciclismo do Rio de Janeiro e de voluntários que trabalharam nos Jogos Rio 2016. A ação será no sábado, 05.08, a partir das 10h30, dentro da programação da festa de celebração de Um ano da Abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016. O evento é promovido pela Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) e pelo Ministério do Esporte em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro.
 
A iniciativa do abraço solidário surgiu após o Velódromo ser atingido por um balão junino na madrugada de 30 de julho. Com o incidente, o telhado da arena foi parcialmente danificado, o que causou prejuízo físico à instalação e tristeza aos atletas – que utilizavam o espaço para treinos – e aos alunos de projetos de inclusão social que tinham aulas no local.
 
“A pista do Velódromo do Rio é a mais rápida do planeta e a única de madeira na América Latina. É um legado que precisamos manter, cuidar, utilizar e compartilhar. Por isso, convidamos a todos para um abraço no entorno do Velódromo, num ato de amor ao ciclismo e ao esporte”, disse Rodrigo Babo, diretor da Federação de Ciclismo do Rio de Janeiro. 
 
No dia 5 também está programado o 1º Encontro Nacional dos Voluntários da Família Olímpica e Paralímpica Rio 2016 - Construindo um Legado. Cerca de 600 voluntários confirmaram presença na página do evento que criaram em uma rede social. Nela, eles pedem que cada voluntário vista novamente a camiseta usada nos Jogos. “Doamos nosso tempo, nos dedicamos e nos empenhamos durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Nossa contribuição foi imprescindível. A intenção desse encontro é confraternizar entre amigos, aumentar o número de voluntários e compartilhar abraços”, afirmou o voluntário João Alves.
 
“O abraço simbólico é uma forma de motivação para a gente enfrentar mais essa dificuldade e entregar o Velódromo novamente à população o mais rápido possível, tanto para competições esportivas quanto para inclusão social, o que já estava acontecendo” , explicou Paulo Márcio Dias Mello, presidente da AGLO.
 
Esporte e cultura
A programação da festa no sábado vai reunir diversas personalidades do esporte, como os irmãos Minotauro e Minotouro – que promovem a Copa Parque Olímpico de MMA Amador e a inclusão social com crianças ao esporte na Arena Carioca 1. A AGLO e a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) do Ministério do Esporte vão realizar eventos de modalidades esportivas como futsal, judô, vôlei, muay thai e tênis. O projeto futevôlei, do atleta Anderson Águia, contará com exibição de ex-jogadores de futebol como Edmundo, Edilson, Pedrinho, Cláudio e Felipe Adão, Alex Dias, Djalminha e Felipe Maestro nas quadras externas do Parque Olímpico. Além das atividades esportivas, a FM O Dia preparou um palco para vários shows com DJ´s e escolas de samba.
 
SERVIÇO:
 
Celebração de Um ano da Abertura dos Jogos Olímpicos
Data: 5 de Agosto (sábado)
Horário: A partir das 8h
 
Abraço simbólico ao Velódromo
Horário: A partir das 10h30
 
Local: Parque Olímpico da Barra da Tijuca, na Avenida Abelardo Bueno, s. n – Barra da Tijuca, RJ
Transporte Público: Referência é a Estação Parque Olímpico do BRT
Ingresso: gratuito
 
Graciela Vizzotto – AGLO

Arena Carioca I sedia a Copa Parque Olímpico de MMA Amador

O sábado (5.08) de celebração de um ano da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016 terá como uma das atrações a Copa Parque Olímpico de MMA Amador, na Arena Carioca 1. Anfitriões do evento, os irmãos Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro, do Instituto Irmãos Nogueira, também vão promover inclusão social e um seminário da modalidade.
 
O instituto atende mil crianças e adolescentes de seis comunidades em situação de vulnerabilidade social no Rio de Janeiro, Nova Iguaçu e Duque de Caxias, que praticam judô, jiu-jitsu, boxe, muay thai e luta livre gratuitamente, além de receber uniforme e material esportivo.
 
 
Neste sábado, no Parque Olímpico da Barra, está programado um aulão para 200 crianças e adolescentes orientados por atletas do Ultimate Fighting Championship no Brasi (UFC), como Minotauro e Minotouro, Thiago Marreta, Davi Ramos e outros nomes.
 
"Vamos montar um tatame com mais de 200 metros para apresentar as artes marciais às crianças. Um octógono oficial será montado pela Confederação Brasileira de MMA Amador, que fará pela primeira vez uma prova eliminatória para o Mundial Amador. Vamos formar o time que vai representar o Brasil em Las Vegas (EUA) no ano que vem. O público poderá ver 16 grandes lutas de MMA", afirmou Minotauro.
 
Na mesma arena, uma área de tatame montada pelo Ministério do Esporte vai oferecer judô, taekwondo, karatê e outras modalidades para a criançada, através do projeto social Esporte e Cidadania para Todos, da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis).
 
Outras ações
Durante todo o dia serão oferecidas atividades esportivas nas arenas e quadras externas do Parque Olímpico da Barra, como futsal, futevôlei, judô, vôlei, muay thai e tênis, além de atrações culturais, dj´s e escolas de samba.
 
Em virtude do incêndio no Velódromo do Rio, ciclistas da Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecierj) e voluntários dos Jogos Olímpicos Rio 2016, junto com a população, vão promover um abraço simbólico em torno do equipamento por volta das 10h30.
 
Serviço:
Horário: a partir das 8h
Entrada: Gratuita
Acesso: Estação de BRT Parque Olímpico
Local: Parque Olímpico da Barra , Av. Embaixador Abelardo Bueno, s/n, Barra da Tijuca
 
Fonte: Autoridade de Governança do Legado Olímpico

Ministro do Esporte fala sobre um ano dos Jogos Olímpicos nesta sexta-feira

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, participa nesta sexta-feira (04.08) de um bate-papo online com atletas sobre um ano dos Jogos Olímpicos Rio 2016. A conversa será às 10h, transmitida via Facebook do Ministério do Esporte, no endereço https://www.facebook.com/MinisteriodoEsporte, e também pelo Instagram, no perfil @minesporte, exclusivamente pelo celular. Picciani também anunciará política de apoio aos atletas.

Participam do encontro com o ministro, os atletas Ângelo Moreira, da luta olímpica, e Luiza Nunes, do nado sincronizado, além de Ricardo Prado, coordenador-geral de Esportes da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). Os participantes responderão perguntas enviadas pelo Facebook. 

Bate-papo sobre um ano dos Jogos Olímpicos
Horário: 10h
Facebook do Ministério do Esporte - https://www.facebook.com/MinisteriodoEsporte
Instagram - @minesport 

 

Extensa programação no Parque Olímpico marca aniversário de um ano da Rio 2016

Em 5 de agosto de 2016, o Brasil e o mundo celebraram, no Maracanã, a abertura oficial dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Para marcar a data simbólica de um ano do megaevento, a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) preparou para este sábado, 5 de agosto, uma extensa programação de atividades no Parque Olímpico da Barra, o coração dos Jogos Rio 2016.
 
 
Para os fãs do MMA, a Arena 1 será palco, a partir das 14h, da Copa Parque Olímpico e de um seminário sobre a modalidade, que contará com a participação de Rodrigo Minotauro, Rogério Minotouro, Allan Nuguette e Thiago Marreta. A Arena 1 receberá, ainda, partidas de futsal e atividades do Projeto Esporte e Cidadania para Todos. Já a Arena 3 receberá o Circuito Esportivo da Subsecretaria de Esporte, com exibições de boxe, ginástica artística, tênis de mesa, badminton, luta olímpica e judô.
 
O Centro Olímpico de Tênis recebe a final do Primeiro Campeonato de Cadeirantes do Rio de Janeiro e haverá também uma exibição de tenistas infanto-juvenil. As quadras externas, além de aulas experimentais de tênis, receberão o Campeonato de Futevôlei Anderson Águia, evento que contará ainda com exibição de jogadores e ex-profissionais.
 
 
As áreas de domínio comum do Parque Olímpico terão clínicas de vôlei e abrigarão um aulão de zumba (dança), muita música com o DJ Tubarão, além de diversas outras atrações.
 
O presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), Paulo Márcio Dias Mello, ressaltou, em vídeo, a ampla programação e convidou os cariocas e turistas a participar do aniversário de um ano dos Jogos Rio 2016.
 
Ministério do Esporte

Senado aprova criação da AGLO para administrar legado olímpico

O Senado aprovou, na última terça-feira (1°), a criação da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (Aglo). A autarquia federal substitui a Autoridade Pública Olímpica (APO) e é responsável por elaborar o plano de utilização das instalações esportivas usadas nos Jogos do Rio. O texto (MPV 771/2017) sofreu mudanças no Congresso e terá que passar pela sanção presidencial.
 
Aprovada na forma do Projeto de Lei de Conversão 19/2017, a MP atribui à Aglo a função de administrar o legado patrimonial e financeiro deixado pelas Olimpíadas e Paralimpíadas de 2016, como os ginásios esportivos. Com sede no Rio de Janeiro, a Aglo funcionará até que sejam tomadas as providências de longo prazo necessárias à destinação do legado olímpico ou até 30 de junho de 2019, o que ocorrer primeiro.
 
O novo órgão absorverá os recursos patrimoniais, as obrigações, parte do quadro de cargos em comissão e funções gratificadas da APO, que foi extinta em 31 de março deste ano por meio de resolução do Conselho Público Olímpico.
 
Competências
A autarquia poderá fazer estudos técnicos e pesquisas, elaborar planos e projetos, firmar contratos para viabilizar o uso das estruturas do legado olímpico e desenvolver programas que utilizem esse legado para o desenvolvimento esportivo e a inclusão social. A Aglo terá também que  viabilizar a utilização das instalações esportivas dos jogos para atividades de alto rendimento; promover estudos para a adoção de modelo de gestão sustentável sob os aspectos econômico, social e ambiental; e estabelecer parcerias com a iniciativa privada para exploração das instalações.
 
Entre as mudanças aprovadas pelo congresso estão a nova competência da Aglo de definir as contrapartidas com custos pela utilização das instalações, inclusive com isenção ou redução para atividades de alto rendimento e outras previstas na Lei Pelé (Lei 9.615/98), como o desporto educacional, praticado nos sistemas de ensino; o desporto de participação.
 
Fonte: Agência Senado
 

Inscrições abertas para os Prêmios de Pesquisa e de Extensão da ABCD

Estão abertas as inscrições para os interessados em participar do Prêmio de Pesquisa e do Prêmio de Extensão promovidos pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).

As iniciativas têm como objetivo ampliar o engajamento de estudantes e pesquisadores, principalmente dos cursos de educação física, em relação ao tema dopagem no esporte e os perigos que essa prática traz para a saúde.

Em mesa-redonda durante 1º Encontro de Faculdades de Educação Física do Brasil, atletas reforçaram que a ética e a sensação de conquistar resultados com esforço e sem optar por atalhos é gratificante. Foto: Abelardo Mendes Jr/MEEm mesa-redonda durante 1º Encontro de Faculdades de Educação Física do Brasil, atletas reforçaram que a ética e a sensação de conquistar resultados com esforço e sem optar por atalhos é gratificante. Foto: Abelardo Mendes Jr/ME

De acordo com os editais que já foram publicados para tratar das premiações, os projetos devem ser construídos tendo como base ações educativas sobre o uso de substâncias e/ou métodos proibidos nos esportes e também devem abranger a prevenção e conscientização sobre os riscos do uso dessas mesmas substâncias na prática de exercícios físicos.

Os projetos escolhidos com base nas regras dos editais serão encaminhados para representar a ABCD junto ao edital da UNESCO no ano de 2018, que seleciona periodicamente projetos para serem financiados pelo Fundo para a Eliminação da Dopagem no Desporto.

No dia 28 de junho, a ABCD promoveu, no auditório do Ministério do Esporte, em Brasília, o 1º Encontro de Faculdades de Educação Física do Brasil. O evento reuniu cerca de 200 pessoas, entre atletas, representantes de faculdades, confederações e Conselhos Regionais de Educação Física (CREF), e na ocasião discutiu-se, entre outros temas, os valores éticos do esporte e o trabalho desenvolvido pelo Brasil na luta contra a dopagem, sobretudo a partir da realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

O objetivo da ABCD é que o tema dopagem seja incluído na grade curricular dos cursos de educação física no país, de modo que os profissionais que atuarão junto aos praticantes de esporte no Brasil estejam preparados para lidar com o tema e possam, assim, ampliar o combate ao uso de sustâncias ou métodos proibidos pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês).

“A ABCD tem uma expectativa muito grande de adesão dos pesquisadores e extensionistas das faculdades de educação física de todo o Brasil aos prêmios que lançamos”, ressalta o diretor do Departamento de Informação e Educação da ABCD, professor Luiz Celso Giacomini. “O objetivo é promover a informação e a educação acerca da dopagem no esporte. A participação no 1º Encontro de Faculdades de Educação Física do Brasil superou nossas expectativas e esperamos que isso possa acontecer agora com os Prêmios de Pesquisa e de Extensão”, encerra o dirigente.

Nos links abaixo os interessados podem acessar a íntegra dos editais, que trazem os formulários de inscrição:

» Edital nº 01/2017 de Pesquisa em Esporte, Educação e Dopagem
» Edital nº 02/2017 de Extensão em Esporte, Educação e Dopagem

Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte
 

 

Goiânia será sede dos Jogos Universitários Brasileiros em 2017

A etapa nacional dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBS) 2017 será disputada em Goiânia. A 65ª edição do evento vai reunir na capital goiana, entre 18 e 29 de outubro, mais de cinco mil atletas, que disputarão 17 modalidades esportivas.
 
Organizados pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), em parceria com o Ministério do Esporte, os Jogos reúnem estudantes representantes de instituições de Ensino superior públicas e privadas de todo o Brasil.
 
Segundo CBDU, mais de 1.500 pessoas serão envolvidas na organização dos Jogos. Setores importantes para a economia da cidade, como gastronomia, hospedagem e comércio, serão impactados de forma positiva com a vinda do evento para Goiânia.
 
Fonte: CBDU
 

Hipismo, tiro esportivo e judô: um fim de semana esportivo em Deodoro

Três instalações olímpicas de Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, foram utilizadas neste fim de semana (29 e 30 de julho) para esportes diferentes. O Centro Militar de Tiro Esportivo recebeu um treinamento controlado com 56 atletas de todo o país. O Parque Equestre General Eloy Mendes sediou o Campeonato do Exército de Salto, com participação de 122 conjuntos. E na Arena da Juventude (Arena Coronel Wencesleau Malta) cerca de 900 judocas de 70 agremiações competiram no Campeonato Estadual do Rio de Janeiro de judô, sob os olhares atentos de uma arquibancada cheia de torcedores.

"Cada vez temos mais gente interessada no judô, principalmente depois das Olimpíadas. Esse público aqui é exemplo disso", afirmou Victor Penalber, integrante da seleção brasileira de judô e representante brasileiro na categoria até 81kg nos Jogos Olímpicos Rio 2016. "A meninada gosta de praticar lutas e se adapta muito bem à filosofia do esporte. A possibilidade de sair um grande campeão de eventos como esse é alta. Em alguns novos atletas, a gente já consegue notar a atenção ao detalhe, quem tem um golpe forte, uma estratégia diferenciada", reforça Penalber, que participou de algumas lutas na manhã do sábado.

Foto: Abelardo Mendes Jr/rededoesporte.gov.brFoto: Abelardo Mendes Jr/rededoesporte.gov.br

No resultado geral, o Judô Comunitário Instituto Reação ficou com 29 medalhas de ouro, 20 de prata e 27 de bronze. O Jequiá Iate Clube ficou com a segunda colocação e a União Judô Clube terminou em terceiro. Confira os resultados completos no site judorio.org

Tiro esportivo

O treinamento controlado (TC) realizado durante a semana e no fim de semana no Centro Militar de Tiro Esportivo foi um treino aberto para os filiados à Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE). Os pontos obtidos contam para o ranking qualidade, um dos critérios para a formação da seleção brasileira da modalidade.

"Temos quatro desse tipo de treinamento durante o ano. Sempre fazemos antes de competições. E o Sul-Americano será aqui em Deodoro nos primeiros dez dias de setembro", explicou James Lowry neto, diretor-técnico da CBTE. "Foi uma semana de treinamento intensivo. São poucas as oportunidades que técnico e atletas podem ficar horas lado a lado em um local com alvos eletrônicos de ponta, iluminação e todo o ambiente com condições iguais aos locais de competição do exterior", acrescenta Lowry.

Felipe Wu. Foto: Willy Malheiros/rededoesporte.gov.brFelipe Wu. Foto: Willy Malheiros/rededoesporte.gov.br

Felipe Wu, medalhista de prata na disputa da pistola de ar 10m nos Jogos Olímpicos Rio 2016, utiliza sempre que pode o centro de tiro. "Frequento esta instalação desde 2008, pouco depois dos Jogos Pan-Americanos Rio-2007. Ela sempre foi a minha base aqui no Brasil para treinamento em alto nível. Em São Paulo não temos uma estrutura nem perto do que temos aqui em Deodoro", disse o atirador, que detém o título Pan-Americano da pistola de ar 10m, obtido em Toronto. "Quem não está acostumado com os treinamentos pode estranhar quando chega aqui em um TC e vê poucos atletas. Mas essa dimensão é porque a instalação é muito ampla. Para esses atletas é fundamental. Muitos atletas militares frequentam esse espaço e podem fortalecer ainda mais o tiro esportivo brasileiro", completou Wu.

A instalação também recebe constantes elogios de todos atletas que a frequentam. O major Leonardo Vagner Moreira, da seleção brasileira de tiro esportivo, também ressaltou o salto de desenvolvimento da modalidade após o início o uso do estande de Deodoro. "O grande upgrade do tiro esportivo brasileiro aconteceu com a construção deste centro, inaugurado para o Pan-Americano de 2007. Virou um centro nacional da modalidade - e, já naquela época, contava com alvos eletrônicos. Isso é fundamental para a dinâmica do treinamento", afirmou o atirador.

"Em 2011, tivemos Jogos Mundiais Militares aqui nesse estande. Em 2016, foi o ápice com os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Depois dos Jogos, ainda houve a troca dos alvos para modelos mais atuais".

Major Leonardo Vagner Moreira. Foto: Willy Malheiros/MEMajor Leonardo Vagner Moreira. Foto: Willy Malheiros/ME"A administração do Exército Brasileiro e a parceria com a Confederação Brasileira de Tiro Esportivo e a Autoridade de Governança do Legado Olímpico aqui no Centro Militar de Tiro ajuda a manter a qualidade, proporciona o desenvolvimento do esporte e busca novos talentos. Hoje, podemos olhar para frente e visar mais medalhas em próximas olimpíadas. Temos o que há de melhor no mundo. Em termos de estrutura, não devemos nada para ninguém", finalizou Leonardo Vagner Moreira.

Hipismo

O Parque Equestre General Eloy Menezes recebeu o Campeonato do Exército de Salto 2017, Com competições com obstáculos de 1m, 1,10m e 1,20m, além da série Coudelaria de Rincão, apenas com animais criados na Coudelaria e Campo de Instrução de Rincão, em São Borja (RS). Foram 90 inscritos e participação de 122 conjuntos, poi o mesmo competidor pode se inscrever com dois cavalos).

A estrutura do parque foi reformada e melhorada e ganhou novas arquibancadas para os Jogos Rio 2016. As pistas principal e secundárias têm sido utilizadas frequentemente nos cursos da Escola de Equitação do Exército e em outros eventos equestres.

"Em junho, nós recebemos competições Conjunto Completo de Equitação e o Conjunto Completo Internacional, com participação de militares e civis, inclusive com a participação do cavaleiro olímpico Marcelo Tosi", explica o Tenente Duarte, responsável pela comunicação do evento.

Foto: Abelardo Mendes Jr/rededoesporte.gov.brFoto: Abelardo Mendes Jr/rededoesporte.gov.br

Abelardo Mendes Jr - Ministério do Esporte

 

Países da CPLP declaram solidariedade ao Brasil após incêndio no Velódromo Olímpico

Em um dia de tristeza para o esporte brasileiro, por conta do incêndio no Velódromo do Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, o Brasil recebeu duplo apoio dos países lusófonos, reunidos do outro lado do Atlântico. O documento final da 10ª Conferência de Ministros da Juventude e Desporto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, encerrada neste domingo (30.07) em Caminha, no Noroeste de Portugal, incluiu resolução de solidariedade ao Brasil.

Ao mesmo tempo em que elogiaram o sucesso na organização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, os ministros e secretários de Esporte e da Juventude dos membros da CPLP – além do Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Moçambique, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe – decidiram incluir no documento de encerramento da conferência uma resolução de apoio ao país diante do incêndio que danificou o teto do Velódromo, causado pela queda de um balão na madrugada de domingo.

O secretário de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte do Brasil, Leandro Cruz, que representou o ministro Leonardo Picciani na conferência em Portugal, apresentou durante a reunião final um vídeo sobre competições e projetos que vinham sendo realizados no Velódromo Olímpico. “No último dia 8, reunimos mais de 400 crianças no lançamento das inscrições para o Esporte e Cidadania para Todos, que oferece 12 modalidades esportivas para estudantes da rede pública e jovens que cumprem medidas socioeducativas“, lembrou o secretário. “O Velódromo sediou várias competições e treinamentos desde maio e teria mais uma neste domingo: o Festival Carioquinha de Caratê”, informou Leandro Cruz aos colegas lusófonos.

O secretário Leandro Cruz (E) representou o Ministério do Esporte na Conferência de Ministros da Juventude e Desporto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Foto: Paulo Rossi/MEO secretário Leandro Cruz (E) representou o Ministério do Esporte na Conferência de Ministros da Juventude e Desporto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Foto: Paulo Rossi/ME

Presidida pelo ministro da Educação e do Desporto de Portugal, Tiago Brandão Rodrigues, a conferência na cidade medieval de Caminha – quase na fronteira com a Espanha – definiu São Tomé e Príncipe como sede dos próximos Jogos da CPLP, em julho de 2018. Os representantes da ilha da costa oeste da África, que também receberá no ano que vem a 11ª Conferência de Ministros da Juventude e Desporto, revelaram dificuldades para sediar os Jogos, principalmente na área de alojamento e alimentação dos atletas.

Por sugestão de Leandro Cruz, foi acrescentado ao texto do documento final da conferência em Caminha uma resolução de suporte a São Tomé e Príncipe para vencer as dificuldades de organização. “O Brasil pode ajudar com recursos humanos e com material esportivo”, ofereceu. Outra ideia defendida pelo secretário nacional e referendada pelos pares lusófonos foi a entrada em pauta, na conferência do ano que vem, da discussão sobre a participação de atletas universitários nos Jogos da CPLP – atualmente, a competição é disputada por alunos do ensino médio.

Ao discursar no encerramento da conferência, o ministro português Tiago B. Rodrigues destacou a “necessidade de estar juntos” dos países de língua portuguesa. “Somos uma sociedade que, nas suas diferenças, construirá a coesão”, afirmou. Na rotatividade de países, ficou acertado que o Brasil receberá os Jogos da CPLP em 2022.

Foto: Paulo Rossi/MEFoto: Paulo Rossi/ME

Centros de treinamento

No sábado (29.07), a comitiva da Conferência de Ministros da Juventude e Desporto da CPLP visitou em Melgaço, na fronteira de Portugal com a Espanha, a Escola Superior de Desporto e Lazer. Criada em 2001, a instituição acadêmica oferece infraestrutura de treinamento para modalidades como futebol, atletismo, basquete, handebol e ciclismo, além de laboratórios de movimento e de fitness.

Tiago Brandão Rodrigues aproveitou a visita para assinar parceria entre o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), ligado a seu ministério, e o Instituto Politécnico de Viana do Castelo, que administra a escola. O acordo viabiliza a gestão da plataforma digital do Sistema Nacional de Informação Desportiva (SNID), criado para identificar e integrar os centros de treinamento espalhados pelo país. “Era fundamental mostrar aos colegas da CPLP este instituto de alto nível”, disse o ministro.

Presente à visita, ao lado de ministros, secretários e diretores esportivos dos demais países da CPLP, Leandro Cruz revelou a Tiago B. Rodrigues o interesse do Ministério do Esporte do Brasil no projeto português. “Pode ser uma ferramenta importante na consolidação de nossa Rede Nacional de Treinamento”, avaliou o secretário, lembrando que o Brasil construiu ou reformou, no ciclo olímpico dos Jogos Rio 2016, centros de treinamento e pistas de atletismo em todas as regiões do país.

Também no sábado, os representantes de Esporte e da Juventude dos países lusófonos visitaram a 8ª Bienal de Jovens Criadores da CPLP, em Cerveira. Durante a cerimônia de encerramento, foi anunciado que Angola sediará a próxima edição da exposição, em 2019.

Leia também: 

» Secretário Leandro Cruz apresenta em Conferência de Esporte da CPLP a experiência de legado olímpico e projetos sociais

 

Paulo Rossi, de Caminha (Portugal)
Ascom – Ministério do Esporte

 
 
 

Nota da AGLO sobre o incêndio no Velódromo do Parque Olímpico da Barra

Em decorrência do incêndio ocorrido nesta madrugada, no velódromo do Parque Olímpico da Barra (RJ), a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) informa que tomou as medidas legais cabíveis até o presente momento, inclusive com registro de ocorrência na Polícia Federal, uma vez que se trata de crime de âmbito federal. 
 
A autarquia também esclarece que peritos da Polícia Civil estiveram no local e, preliminarmente, a avaliação é de que a causa do incêndio tenha sido externa. Também ficou constatado que, a princípio, não houve qualquer dano de natureza hidráulica ou elétrica; não comprometendo, portanto, o sistema de refrigeração do velódromo, que segue em funcionamento e mantendo a devida temperatura da madeira siberiana que compõe a pista de ciclismo.  Ainda de acordo com a polícia, a primeira avaliação é de que os danos internos são decorrentes da queima da cobertura do velódromo e da água utilizada para apagar o incêndio. A Defesa Civil também fez vistoria no local.
 
Durante a madrugada, o Corpo de Bombeiros já havia liberado acesso às instalações do velódromo para a equipe da AGLO, que no momento coordena as primeiras ações de limpeza e mitigação de danos, com apoio da Comlurb e de servidores municipais, enquanto aguarda o resultado da perícia policial para futura manifestação à imprensa.
 
O campeonato de karatê que ocorreria hoje (30.07) no local, de iniciativa da Federação de Karatê, foi transferido para o próximo domingo, dia 6, para a Arena 1 do Parque. O velódromo, palco de recordes olímpicos nos Jogos Rio 2016, também sediou um campeonato estadual de ciclismo de pista com 120 atletas no mês de junho, bem como, integrou um evento de passeio ciclístico com mais de 500 ciclistas durante o “Rio Bike Fest”, realizado no mesmo período. Desde sua reabertura, o espaço ainda é utilizado para treinos de atletas de alto rendimento às terças e quintas-feiras, e fins de semana, além de servir para realização de projetos de inclusão social supervisionado.
 
Assessoria de Comunicação Social - AGLO

Nota sobre o incêndio no Velódromo do Parque Olímpico da Barra

O Ministério do Esporte lamenta profundamente o incidente ocorrido nesta madrugada no Velódromo do Parque Olímpico da Barra e, ao mesmo tempo, critica essa prática criminosa de soltar balões. O Velódromo, legado dos Jogos Olímpicos de 2016, vinha sendo utilizado por atletas e pela comunidade do Rio de Janeiro.

Aguardamos e confiamos na apuração e punição dos envolvidos por destruírem mais do que um bem público, mas um equipamento comum a todos. Após a perícia dos Bombeiros, avaliaremos os danos e as medidas a serem adotadas para recuperação desse importante bem nacional.

 

Ministério do Esporte

 

Nota de pesar sobre a morte de João Pedro, filho de Abel Braga

Em nome do Ministério do Esporte, lamento profundamente o falecimento de João Pedro, filho do técnico do Fluminense Football Club, Abel Braga. Expresso toda minha solidariedade aos familiares e amigos.

Leonardo Picciani
Ministro do Esporte

Secretário Leandro Cruz apresenta em Conferência de Esporte da CPLP a experiência de legado olímpico e projetos sociais

A experiência brasileira na gestão do legado dos recentes megaeventos esportivos e a necessidade de investimento no esporte educacional e social foram os principais pontos da apresentação que o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), Leandro Cruz, fez nesta sexta-feira (28.07), em Caminha (Portugal), na abertura da 10ª Conferência de Ministros da Juventude e Desporto da Comunidade de Países da Língua Portuguesa (CPLP).

Diante de representantes dos outros oito países-membros da CPLP – Portugal, Angola, Cabo Verde, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau, Guiné Equatorial e Timor-Leste –, Leandro Cruz destacou a interface entre projetos sociais e o legado físico dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. “No último dia 8, começamos a montar no Parque Olímpico da Barra núcleos do programa Esporte e Cidadania para Todos. Estudantes de escolas públicas de regiões carentes estão usando as arenas olímpicas para aprender 12 modalidades esportivas. Esse projeto também beneficia jovens que cumprem medidas socioeducativas. Isso é legado e inclusão”, definiu o secretário, que representa o ministro Leonardo Picciani na conferência sediada na cidade histórica do Noroeste de Portugal.

Foto: Miguel Ferraz/IPDJFoto: Miguel Ferraz/IPDJ

Segundo Tempo

Ao abordar os resultados do Programa Segundo Tempo, que desde 2003 atende a alunos da rede pública no contraturno escolar e já contemplou mais de 4 milhões de crianças, o secretário brasileiro recebeu imediatamente a atenção de membros das delegações de Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe. “É um projeto de inclusão social que nos interessa muito”, disse o diretor nacional de Desporto angolano, António Gomes. Leandro Cruz propôs que os colegas africanos recebam o material de treinamento online do Segundo Tempo: “Será uma parceria muito bem-vinda”.

O secretário-geral da Conferência de Ministros da Juventude e Desporto da CPLP, Augusto Baganha, elogiou o sucesso dos Jogos Rio 2016. “Estive no Brasil para acompanhar in loco e vi que tudo funcionou muito bem”. Um dos assuntos tratados nas reuniões desta sexta-feira foi exatamente dotar os Jogos da Comunidade de Língua Portuguesa, que reúne atletas em idade escolar, do padrão de excelência presente na organização de grandes eventos, como Copa do Mundo e Olimpíadas.

Caderno de encargos

Foi definido pela Comissão de Desporto da conferência que será criada a Comissão Técnica de Acompanhamento dos Jogos da CPLP, responsável por estruturar um caderno de encargos para os países-sede – a competição do ano que vem está prevista para São Tomé e Príncipe.

Também ficou acertado nas discussões de abertura da conferência que nações de fora da CPLP poderão ser convidadas a disputar os Jogos e que os países-membros da comunidade indicarão esportistas para atuarem como embaixadores da competição.

Paulo Rossi, de Caminha (Portugal)
Ascom – Ministério do Esporte

 

ABCD realiza controle de dopagem fora de competição no futebol

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) iniciou ação inédita no futebol brasileiro. Na última semana, o órgão do Ministério do Esporte realizou cerca de 100 exames de controle de dopagem em jogadores fora de competição.

Os exames são feitos nos atletas que disputam as séries A, B e C do campeonato brasileiro de futebol. Os primeiros testes foram realizados em atletas de Flamengo, Fluminense, Santos e São Paulo. Os testes surpresas serão feitos após o treinamento das equipes, sem dia ou hora marcada.

Até então, o controle de dopagem era feito somente depois das partidas oficiais, com dois jogadores de cada equipe por meio de sorteio. As coletas serão analisadas pelo Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD).

Ascom - Ministério do Esporte

Retificação do Edital de Chamada Pública nº 1/2017 - Programa Segundo Tempo (Padrão e Universitário) - Programa 510000.2017.0021

O Diário Oficial da União publicou nesta quarta-feira (26.07) a retificação do Edital de Chamada Pública nº 1/2017 - Programa Segundo Tempo (Padrão e Universitário) referente a prorrogação dos prazos das etapas de seleção das propostas (Programa 51000.2017.0021).

» Confira a íntegra da publicação que informa as etapas de seleção e o cronograma dos prazos
 

Exames de controle de dopagem alertaram para tumor do jogador Ederson, do Flamengo

Ederson durante coletiva de imprensa. Foto: FlamengoEderson durante coletiva de imprensa. Foto: FlamengoEsta terça-feira (20.07) foi marcada por uma onda de solidariedade no futebol brasileiro. Clubes, jogadores e torcedores escreveram mensagens de apoio ao jogador Ederson, do Flamengo, nas redes sociais após a divulgação do diagnóstico positivo para tumor no testículo. O drama do jogador de 31 anos começou na última quinta-feira (20.07), quando o departamento médico do Flamengo foi notificado pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) sobre o resultado analítico adverso em dois exames de controle de dopagem realizados no atleta. 

“Sou até grato por aquilo que aconteceu, porque tenho 16 anos de carreira profissional e nunca tinha sido um caso positivo no exame de doping. Então, eu caí duas vezes seguida. Acho que isso foi indicação de que Deus é bom e que ele permitiu isso para que a gente descobrisse a tempo este problema para resolver da melhor forma possível”, revelou Ederson durante coletiva de imprensa.

Os resultados positivos que Ederson cita apontaram a substância beta-HCG. Com a informação em mãos, o departamento médico do clube realizou uma bateria de exames complementares que diagnosticou o tumor.

Os exames de controle de dopagem são feitos para identificar substâncias indevidas, entretanto, não deixam de ser exames clínicos e que podem, como no caso do jogador do Flamengo, servir como alerta para identificar possíveis doenças. No Brasil, a ABCD é a autoridade de teste de controle de dopagem e que realiza o gerenciamento dos resultados dos exames.

» Conheça a ABCD

 

O chefe do departamento médico do Flamengo, Dr. Márcio Tannure, explicou que os exames complementares que identificaram o tumor foram realizados para investigar os resultados positivos no controle de dopagem. “Nós fomos investigar para entender o porquê do aumento da substância apontada no resultado analítico adverso. O tumor no testículo é mais comum em homem na mesma faixa de idade do jogador (de 30 a 35 anos). Agora, ele vai passar por uma cirurgia e tratamento”, explicou o médico.

O jogador ficará afastado por tempo indeterminado dos gramados e passará por cirurgia na próxima semana. O meia revelou que a notícia da doença impactou no primeiro momento, mas que já sente tranquilidade em relação ao tratamento. “Sei que vai ser só mais uma batalha na minha vida, pois já venci algumas. Estou com o pensamento muito positivo. Só tenho a agradecer o apoio que venho recebendo do clube e dos amigos. Tenho certeza que vou vencer esta batalha para voltar o quanto antes a fazer o que eu mais gosto, que é jogar futebol”, disse o jogador.

Breno Barros - Ministério do Esporte 

Brasil encerra participação no Mundial de Atletismo em nono no quadro de medalhas

Terminou neste domingo (23.07), o Mundial de Atletismo Paralímpico, em Londres. A equipe brasileira, composta por 25 atletas, fechou o evento com oito medalhas de ouro, sete de prata e seis de bronze, totalizando 21 medalhas. Todas as medalhas brasileiras foram conquistas por bolsistas dos programas Bolsa Pódio e Bolsa Atleta, do Governo Federal.

A performance colocou o país no nono lugar do quadro geral, que foi liderado pela China. Os chineses somaram 65 medalhas (30 de ouro) e foram seguidos pelos Estados Unidos, com 59 medalhas (20 de ouro) e pela Grã-Bretanha, que obtiveram 39 pódios (18 de ouro).

Queen Elizabeth Olympic Park, em Londres. Foto: Marcio Rodrigues/CPBQueen Elizabeth Olympic Park, em Londres. Foto: Marcio Rodrigues/CPB

Dos brasileiros, 24 foram finalistas em pelo menos uma prova. De olho nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, o Brasil contou com medalhista de ouro de jovens como Petrúcio Ferreira, 20 anos, que triunfou duas duas vezes; Mateus Evangelista, 23, dono de três pódios e Daniel Martins, 21. Ao mesmo tempo, atletas de maior experiência, como Yohansson Nascimento, 29, e Alessandro Rodrigo, 32, mantiveram-se entre os melhores do planeta.

"O balanço que fazemos da participação brasileira é bastante positivo. Foi uma performance extremamente importante e nos mostrou que estamos no caminho certo, porque visamos sobretudo à melhor participação possível em Tóquio 2020. Estou bastante satisfeito e vejo que, em algumas situações, nós já vemos evolução e, em outras, diagnosticamos ações necessárias para o desenvolvimento da modalidade", disse Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.

» Veja mais fotos do Mundial de Atletismo

"Nós estabelecemos uma estratégia diferente para este início do ciclo. Criamos índices extremamente fortes e desafiadores e todos os atletas que vieram a Londres tinham, ao menos, a terceira marca do ranking mundial, o que os colocava em posição de ganhar medalhas. Certamente este evento norteará o início deste ciclo e a participação até Tóquio", completou Mizael.

Outro ponto positivo da participação brasileira foi a manutenção dos bons resultados nas provas de campo. Mesmo com a aposentadoria de ícones do campo, como a bicampeã paralímpica Shirlene Coelho, o Brasil conseguiu sete medalhas destas disciplinas. Foram quatro ouros, duas pratas e um bronze.

Esta foi a oitava edição do Mundial de Atletismo Paralímpico. Cerca de 1.300 atletas de 85 países disputam as 202 medalhas, todas no Estádio Olímpico de Londres. Em 2015, em Doha, no Catar, o Brasil havia levado 40 atletas e ficado com a sétima colocação no quadro geral de medalhas do evento. Foram oito medalhas de ouro, 14 de prata e mais 13 de bronze.

Confira todos os medalhistas do Brasil no Mundial Paralímpico de Atletismo de Londres

OURO
Mateus Evangelista - 100m, classe T36
Petrúcio Ferreira - 100m, classe T47
Petrúcio Ferreira - 200m, classe T47
Daniel Martins – 400m, classe T20
Alessandro Silva - Lançamento de disco, classe F11
André Rocha - Lançamento de disco, classe F52
Thiago Paulino - Lançamento de disco, classe F57
Thiago Paulino - Arremesso de peso, classe F57

PRATA
Yohansson Nascimento - 100m, classe T47
Yohansson Nascimento - 200m, classe T47
Mateus Evangelista - 200m, classe T37
Mateus Evangelista - Salto em distância, classe T37
Jonas Licurgo - Lançamento de dardo, classe F55
Rodrigo Parreira - Salto em distância, classe T36
Izabela Campos - Lançamento de dardo, classe F11

BRONZE
Rodrigo Parreira - 100m, classe T36
Rodrigo Parreira - 200m, classe T36
Edson Pinheiro - 100m, classe T38
Fábio Bordignon - 200m, classe T35
Ricardo Costa - Salto em distância, classe T11
Izabela Campos - Lançamento de disco, classe F11

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

Diário Oficial publica resultado final da primeira fase da seleção do programa Segundo Tempo Padrão e Universitário e resultado preliminar da primeira fase do PST - Paradesporto

O Diário Oficial da União publicou nesta sexta-feira (21.07) o resultado final da primeira fase da seleção do Programa Segundo Tempo vertentes Padrão e Universitário, da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), do Ministério do Esporte. A lista mostra os proponentes que tiveram suas propostas admitidas na segunda fase para fins de avaliação e classificação.

Também foi publicada a lista com o resultado preliminar da primeira fase do Segundo Tempo Paradesporto. As propostas validadas terão suas propostas analisadas para fins de admissão.

» Confira os arquivos na página de editais da Snelis

Ascom - Ministério do Esporte
 

 

Santos conquista o Brasileiro Feminino de futebol

As Sereias da Vila, como é conhecido o time feminino do Santos Futebol Clube, conquistaram nesta quinta-feira (20.07), em Barueri-SP, o Brasileiro Feminino Caixa 2017 de futebol após vencerem o Corinthians por 1 x 0. 

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, entregou o troféu às campeãs. Foto: Francisco Medeiros/MEO ministro do Esporte, Leonardo Picciani, entregou o troféu às campeãs. Foto: Francisco Medeiros/ME

No primeiro jogo da final, na semana passada, na Vila Belmiro, em Santos, as Sereias da Vila venceram por 2 x 0 e garantiram uma boa vantagem para a partida decisiva, realizada na Arena Barueri. O bom público presente ao estádio nesta quinta-feira acompanhou 90 minutos  com chances de gol desperdiçadas e forte marcação das equipes. Ao final, com gol da artilheira Sole James, o Santos garantiu título inédito.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, prestigiou a partida, destacou a importância da modalidade no Brasil e, após o apito final, entregou o troféu para Maurine, a capitã do time praiano. Picciani destacou a presença da torcida nas finais e falou sobre a modalidade no país. "O fomento ao futebol feminino é uma das prioridades do Ministério do Esporte. É uma bela oportunidade ver a final de uma competição nacional reunindo grandes equipes como Santos e Corinthians diante do belo público", disse. "Isso só reforça a convicção de que o investimento no futebol feminino é um avanço social e fundamental para o crescimento do esporte", explicou.

Segundo o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, o desenvolvimento do futebol feminino é uma missão da Confederação Brasileira de Futebol que vai ao encontro das intenções da FIFA e da Conmebol. "Investir, criar campeonatos, estimular as estrutura de base e fazer com que 52% da população, que são mulheres, tenha as mesmas oportunidades que os homens para praticar essa modalidade que a cara do país", afirmou. 

» Mais fotos da partida estão disponíveis no Flickr do Ministério do Esporte

 

Rafael Brais - Ministério do Esporte

Ministério do Esporte anuncia três novos projetos para a cidade de São Paulo

Um encontro entre o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o prefeito de São Paulo, João Dória, nesta quinta-feira (20.7), rendeu três importantes novidades para o esporte e os moradores da capital paulista. Com recursos do governo federal, será reformada a pista de atletismo do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, no Ibirapuera. Além disso, a cidade passa a contar com os programas Vida Saudável, destinado à prática esportiva por pessoas da terceira idade, e Basquete de Rua, em um projeto piloto que demandará a implantação de 12 quadras nas zonas Norte, Sul e Leste.

“Tivemos uma tarde proveitosa e que eu acredito que dará frutos extraordinários para o esporte brasileiro e para a cidade de São Paulo”, resumiu o ministro. “O projeto da pista de atletismo no Centro Olímpico já vinha se arrastando de longa data. Agora conseguimos ajustar, e ele é de fundamental importância porque dota a maior cidade do país de um equipamento de nível internacional, que permitirá à cidade de São Paulo fazer parte do calendário competitivo nacional e internacional, além de ser uma importante ferramenta na formação das categorias de base”, explicou Picciani.

De acordo com o prefeito João Dória, com a reforma a nova pista de atletismo será a única de alto rendimento na cidade, dentro dos padrões internacionais. “Ela vem toda importada da Itália, tem um custo de R$ 7,5 milhões e será integralmente financiada por meio do Ministério do Esporte. Para o esporte de rendimento, é de fundamental importância porque ela traz piso, textura e condições competitivas com as pistas internacionais”, destacou Dória. Também participaram do encontro na capital paulista os secretários municipais de Governo, Julio Semeghini, e de Esportes e Lazer, Jorge Damião.

O ministro Leonardo Picciani (segundo da esquerda para a direita), é observado pelo prefeito de São Paulo, João Dória. Foto: Francisco Medeiros/MEO ministro Leonardo Picciani (segundo da esquerda para a direita), é observado pelo prefeito de São Paulo, João Dória. Foto: Francisco Medeiros/ME

Já com foco específico em pessoas com mais de 60 anos, a cidade de São Paulo passará a contar com o programa Vida Saudável. “A implantação será no mês de outubro”, afirmou o prefeito. “A terceira idade terá um programa de desempenho esportivo saudável, de preservação da saúde e também de convívio”, completou.

Picciani destacou que o Vida Saudável é um programa ativo do Ministério do Esporte, implantado em todas as regiões brasileiras. “Parabenizo o prefeito Dória pela decisão de integrar também o Vida Saudável, que promove atividades em parques, clubes e equipamentos esportivos, com apoio de profissionais de educação física e orientadores, como opção de lazer, convivência e saúde. O ministério ainda lançará, nos próximos meses, o edital deste ano do Vida Saudável”, adiantou o ministro. O programa, que até 2012 era uma vertente do Programa Esporte e Lazer na Cidade (PELC), atende atualmente 18.600 brasileiros, em 93 núcleos instalados em todo o país.

Basquete 3 x 3

No último mês de junho, o Comitê Olímpico Internacional (COI) aprovou a programação de eventos para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, anunciando a inclusão, entre as novidades, da disputa de basquete 3 x 3 (masculino e feminino). A modalidade, que já fez parte dos Jogos Olímpicos da Juventude em Cingapura 2010 e Nanquim 2014, agora contará com um projeto novo no Brasil, o Basquete de Rua, a ser implementado inicialmente na cidade de São Paulo.

“Esse projeto tem tudo a ver com a cidade de São Paulo, com a demanda da juventude daqui e com o calendário esportivo do Brasil, uma vez que o basquete 3 x 3 passou a integrar o programa oficial dos Jogos Olímpicos de Tóquio”, ressaltou Leonardo Picciani. “Tenho certeza de que esse projeto piloto será desdobrado nos próximos anos em todo o país, em todas as regiões brasileiras, mas terá o seu embrião aqui na cidade de São Paulo. Será uma opção de lazer, de integração esportiva para a população, mas também um importante instrumento de preparação da equipe brasileira para os Jogos de Tóquio”, comentou.
Segundo o prefeito João Dória, serão implantadas 12 quadras em áreas periféricas da capital, sendo quatro na Zona Leste, quatro na Zona Norte e outras quatro na Zona Sul. “Elas serão em parques da cidade, de maneira que sejam abertas para frequência, sem nenhum tipo de restrição ao uso dessas quadras, que também serão iluminadas. Nos parques onde houver funcionamento, as pessoas poderão usar no horário noturno”, explicou o prefeito.

» Basquete 3x3 e BMX Freestyle entram em Tóquio 2020

Nos próximos dias 22 e 23 de julho, o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, já receberá um torneio internacional de basquete 3 x 3, o São Paulo 3 x 3 Challenger 2017. A partir das 9h, o local receberá as melhores equipes do ranking nacional, além de times estrangeiros, como o atual campeão do FIBA 3 x 3 World Tour 2016, Ljubljana, da Eslovênia, e equipes dos Estados Unidos, México, Uruguai, Chile e Colômbia.

Ana Cláudia Felizola e Rafael Brais – Ministério do Esporte
 

Gracie Pro Jiu-Jitsu reunirá 1400 atletas e terá duelo entre Roger Gracie e Marcus Buchecha

Foto: Tânia Rego/ABrFoto: Tânia Rego/ABr

A Arena Carioca 1 recebe, no próximo fim de semana (22 e 23 de julho), o Gracie Pro Jiu-Jitsu, evento promovido pela Gracie Pro em parceria com a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), autarquia responsável por quatro instalações do Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. No local, palco de basquete nos Jogos Olímpicos e rúgbi e basquete de cadeira de rodas nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, serão instalados tatames para 12 lutas simultâneas.

"O Gracie Pro nasceu com a missão de ser uma competição criada por atleta e para atleta. Por isso, estamos preparando tudo com muito carinho e focando no lutador e no bem-estar de sua família e amigos que vão assistir a luta", explica Kyra Gracie, idealizadora do evento.

No sábado (22.07), o evento começa às 9h. Cerca de mil crianças de diversos projetos sociais do Rio de Janeiro estarão presentes para aprender um pouco sobre o jiu-jitsu em seminários e clínicas de defesa pessoal. No domingo, o evento terá diversas lutas em todas as faixas no masculino e feminino, divididas em categorias mirim, infantil, infanto-juvenil, adulto e master.

O sistema de divisão de categoria por peso e tempo das lutas será o mesmo da Federação Internacional de Jiu-Jitsu Brasileiro (IBJJF, na sigla em inglês). Haverá distribuição de medalhas para os quatro primeiros de cada categoria em todas as faixas, além de premiação em dinheiro para os vencedores no adulto e no absoluto também em todas as faixas.

A atração principal é o confronto de dois decacampeões mundiais: Roger Gracie x Marcus Buchecha. Da última vez que se enfrentaram, os dois fizeram a luta principal do Metamoris, em duelo que terminou empatado. Roger atuou pela última vez de kimono em 2015, em vitória sobre Rodrigo Comprido, enquanto Buchecha vem de recente vitória sem kimono sobre Rafael Lovato, no ADCC Trials.

"Esse evento é muito esperado pelos fãs do jiu-jitsu. Dois grandes campeões vão se enfrentar numa luta histórica e numa arena olímpica", comenta Kyra Gracie.

 

A Arena Carioca I vai receber crianças e atletas de jiu-jitsu nesse sábado a partir das 9h para brincar e aprender um pouco sobre o esporte. No domingo várias lutas estão programadas. Uma delas é a do Buchecha x Roger Gracie. Atividades que fazem parte do evento Gracie Pro Jiu-Jitsu. Acompanhe os detalhes com Kyra Gracie.#legadoolímpico #cidadeolímpica #parqueolímpico Ministério do Esporte do Brasil Rede Nacional do Esporte Kyra Gracie Jiu-jitsu Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Federação de Jiu-Jitsu do Estado do Rio de Janeiro Jose Aldo Junior Rodrigo [Minotauro] Nogueira Rogério [Minotouro] Nogueira

Publicado por Autoridade de Governança do Legado Olímpico - AGLO em Segunda, 17 de julho de 2017

 

Além da competição, o evento também contará com food trucks, lojas especializadas no esporte e espaço kids com brinquedoteca.

Gracie Pro Jiu-Jitsu
Sábado e domingo (22 e 23 de julho)
9h às 21h
Local: Arena Carioca 1 - Parque Olímpico da Barra
Avenida Abelardo Bueno, s/n – portão principal da Via Olímpica (em frente a estação do BRT Parque Olímpico)
» Informações sobre ingressos no site oficial do evento

Fonte: Autoridade de Governança do Legado Olímpico

Projeto social atrai crianças para diversas atividades no Parque Olímpico da Barra

Em apenas dois dias de inscrições para o projeto social Esporte e Cidadania para Todos, as 450 vagas destinadas ao Parque Olímpico da Barra foram quase totalmente preenchidas. A  demanda foi aumentada em função da divulgação feita no Velódromo do Rio de Janeiro, no dia 9 de julho, quando  500 crianças participaram de demonstrações de diversas modalidades esportivas.

O projeto social Esporte e Cidadania para Todos foi criado pela Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) do Ministério do Esporte em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO). A ação social pretende atender mais de 5 mil crianças em todos os núcleos do Rio durante dois anos. No Parque Olímpico da Barra, serão oferecidas seis modalidades: vôlei, basquete, futebol, ciclismo, judô e jiu-jitsu.

A procura foi tanta, que em apenas dois dias de inscrições as vagas para as modalidades de esportes destinadas ao Parque Olímpico da Barra, para o projeto social Esporte e Cidadania para Todos já estão quase todas preenchidas! A ideia é descobrir novos talentos, além de oferecer diversão para a garotada em diversos regiões do Rio de Janeiro. O projeto do Ministério do Esporte em parceria com a Universidade Federal Fluminense pretende atender mais de 5 mil crianças em todos os núcleos durante dois anos. No Parque Olímpico serão oferecidas 450 vagas para 6 das 12 modalidades esportivas demonstradas no sábado no Velódromo do Rio. #legadoolímpico #cidadeímpica #parqueolímpico Ministério do Esporte do Brasil Rede Nacional do Esporte UFF - Universidade Federal Fluminense

Publicado por Autoridade de Governança do Legado Olímpico - AGLO em Terça-feira, 11 de julho de 2017

 

Yasmin Melo, 13 anos, moradora da Barra da Tijuca, se inscreveu nas modalidades vôlei e basquete. "Eu espero aperfeiçoar meu conhecimento nas modalidades e me divertir muito".

A família de Davi dos Santos Veras mora em Vargem Pequena, no Rio de Janeiro. Chegou no final do dia ao Parque Olímpico e conseguiu realizar a inscrição. O pequeno sabia desde o início o esporte que desejava praticar. "Eu quero muito aprender a jogar futebol".

A mãe Ana Lúcia e Davi visitaram o legado olímpico pela primeira vez e ficaram encantados com o espaço. "Acabei de chegar e já estou adorando todo o espaço. É muito bonito", disse Ana Lúcia dos Santos Pereira. O pai de Davi, Wesley, ficou emocionado ao retornar ao parque dois anos depois. "Eu ajudei a construir esse parque. Era só barro e hoje o poder público nos oferece todo esse legado. Estou muito feliz em saber que meu filho vai praticar esportes aqui", complementou Wesley dos Santos Veras.

A família do Davi mora em Vargem Pequena, RJ. Ela ficou encantada com o Parque Olímpico da Barra. Ele se inscreveu no projeto social Esporte e Cidadania para Todos, do Ministério do Esporte. O projeto vai oferecer aulas de esportes para crianças e adolescentes de 6 a 21 anos. De segunda a sexta das 8h às 20h, um dos núcleos é o Parque Olímpico da Barra. #cidadeolímpica #parqueolímpico #legadoolímpico Ministério do Esporte do Brasil UFF - Universidade Federal Fluminense

Publicado por Autoridade de Governança do Legado Olímpico - AGLO em Quarta-feira, 12 de julho de 2017

 

O objetivo do projeto é ampliar o acesso da população ao esporte e ao lazer, preservar valores éticos como a inclusão, participação, cooperação e responsabilidade, além de descobrir novos talentos. "As modalidades serão oferecidas de segunda a sexta, sempre no contraturno escolar. Nos finais de semana, teremos atividades lúdicas e recreativas – e a intenção é, no futuro, termos competições também", explica o secretario nacional de Esporte, Lazer, Educação e Inclusão Social, Leandro Fróes. "Eventos como esse, repleto de crianças, trazem vida, luz e cor ao Parque Olímpico", explicou o secretário. 

Graciela Vizzotto - AGLO

Projeto Brincando com o Esporte leva crianças para conhecer a história e cultura de São Sebastião (SP)

O projeto Brincando com o Esporte, realizado pela Prefeitura de São Sebastião em parceria com o Governo Federal, promoverá quatro passeios turísticos com seus beneficiados entre 16 e 23 de julho. Os destinos serão o Museu de História, Pesquisa e Arqueologia do Mar (Fundamar) e o Centro de Biologia Marinha da USP. A ideia é dar aos participantes a oportunidade de sair do ambiente do projeto e conhecer novos lugares e diferentes situações.

O Brincando com o Esporte é desenvolvido na escola municipal Verena de Oliveira Dória, da Topolândia, região Central, e na escola estadual Walkir Vergani, em Boiçucanga, na Costa Sul da cidade do litoral de São Paulo. O programa atende aproximadamente 400 crianças e adolescentes por fim de semana e tem o objetivo de oferecer opções de esporte e lazer que preencham o tempo livre de crianças e adolescentes de forma prazerosa e ao mesmo tempo construtiva. 

Foto: Celso Moraes/Prefeitura de São SebastiãoFoto: Celso Moraes/Prefeitura de São Sebastião

A programação inclui atividades lúdicas, esportivas, artísticas, culturais, sociais e turísticas, além de proporcionar aos pais e mães dos beneficiados tranquilidade para desempenhar seus trabalhos nos fins de semana, pois saberão que seus filhos estão bem amparados por profissionais capacitados e responsáveis.

Para os participantes é oferecido um kit lanche balanceado com suco, sanduíche, fruta, além de um uniforme, o que estimula a disciplina, homogeneidade do grupo, ensinamentos básicos de organização, higiene e valorização do indivíduo, funcionalidade para execução de movimentos específicos. O kit do uniforme é composto por camiseta, shorts, mochila, squeeze e boné.

O passeio será feito em ônibus confortáveis e seguros para o transporte das crianças e jovens, que sempre estarão acompanhados pelos coordenadores de polo, agentes recreativos e auxiliares. 

Fonte: Prefeitura Municipal de São Sebastião

 
 
 

Velódromo do Parque Olímpico é palco de gravações de reality de judô

As gravações das provas do Reality Show de Judô “Ippon – A luta da Vida” tiveram início nesta segunda-feira (10.07) no Velódromo do Rio, no Parque Olímpico da Barra.

Foto: AGLOFoto: AGLO

A equipe da TV Globo preparou o cenário no centro interno do Velódromo para gravar os atletas participantes da competição. Já no Centro de Treinamento Maria Lenk, a emissora está gravando os treinos.

O reality conta com a apresentação do medalhista olímpico Flávio Canto e tem como técnicas responsáveis as campeãs olímpicas Rafaela Silva (Rio 2016) e Sarah Menezes (Londres, 2012).

O programa estreia no Esporte Espetacular, no início de setembro e a final em outubro.

Graciela Vizzotto - AGLO

 

Diário Oficial publica retificação do edital de chamada pública do Programa Segundo Tempo

Foi publicado no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (10.07) a retificação do edital de chamada pública nº 1/2017, referente ao prazo de recebimento de propostas relativas ao Programa Segundo Tempo Paradesporto.

» Confira o a íntegra da publicação que traz a descrição das etapas e os prazos

 

Ascom - Ministério do Esporte
 

Nota à imprensa: combate à violência no futebol

O Ministério do Esporte acredita que o problema da violência no futebol precisa ser combatido com o envolvimento de todos os atores do setor e com a essencial participação das forças policiais e das instâncias judiciais. Depredação, agressão, assassinato são crimes tipificados por lei e não podem fazer parte do meio do futebol ou de qualquer outro esporte. Dentro de suas competências institucionais, o governo federal tem promovido seminários entre torcidas, ações educativas e participado de encontros para qualificar o espetáculo esportivo, como as reuniões da Comissão Nacional de Prevenção da Violência e Segurança nos Espetáculos Esportivos (Consegue), em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça. Nessa linha, o governo lançou no ano passado o Guia de Recomendações para Atuação das Forças de Segurança Pública em Praças Desportivas, que busca padronizar e integrar ações para coibir a violência no futebol. Os criminosos disfarçados de torcedores têm que ser banidos do esporte. O Código Penal e o Estatuto do Torcedor preveem punição para esses arruaceiros. Todas as ferramentas de investigação disponíveis, como imagens das ações de violência, devem ser utilizadas para impedir que os praticantes desses crimes continuem nas ruas.

Ascom - Mnistério do Esporte

Projeto do ME abre inscrições para iniciação esportiva no Parque Olímpico

Cerca de 500 crianças e adolescentes do Rio de Janeiro vivenciaram pela primeira vez, neste sábado (08.07), a experiência de visitar uma instalação olímpica. No vão central do Velódromo, no Parque Olímpico da Barra (Rio de Janeiro), eles participaram de oficinas e assistiram a demonstrações esportivas de jiu-jitsu, judô, muay thai, taekwondo, caratê, tênis de mesa e ciclismo de pista.

O presidente da AGLO, Paulo Márcio; o secretário Leandro Fróes; o lutador José Aldo; o ministro do Esporte, Leonardo Picciani; e o professor de futevôlei Anderson Águia falaram para centenas de crianças e jovens neste sábado. Foto: Francisco Medeiros/MEO presidente da AGLO, Paulo Márcio; o secretário Leandro Fróes; o lutador José Aldo; o ministro do Esporte, Leonardo Picciani; e o professor de futevôlei Anderson Águia falaram para centenas de crianças e jovens neste sábado. Foto: Francisco Medeiros/ME

Em uma ação conjunta da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) do Ministério do Esporte, a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), algumas dessas modalidades – e ainda futebol, vôlei e basquete - serão oferecidas para 450 crianças e jovens de 6 a 21 anos de áreas de vulnerabilidade social. As inscrições podem ser feitas a partir das segunda-feira (10.07) no Velódromo. Veja mais informações na imagem abaixo


 
“As modalidades serão oferecidas de segunda a sexta, sempre no contraturno escolar. Nos finais de semana, teremos atividades lúdicas e recreativas – e a intenção é, no futuro, termos competições também”, explica o secretario nacional de Esporte, Lazer, Educação e Inclusão Social, Leandro Fróes. “Podemos ter dezenas de eventos com atletas olímpicos aqui, mas são eventos como esse, repleto de crianças, que trazem vida, luz e cor ao Parque Olímpico”, completou o secretario.
 
“Vocês terão a chance de treinar em equipamentos de padrão internacional. Em competições, verão de perto seus ídolos e, quem sabe, até treinarão com eles. Temos certeza que alguns de vocês seguirão a vida esportiva”, disse o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, aos futuros atletas presentes ao Velódromo Olímpico neste sábado. “No entanto, mais importante ainda, é que todos vocês levem, para o resto da vida, os valores do esporte, o jogo limpo, a perseverança e a luta diária para se tornarem cidadãos melhores”, acrescentou Picciani.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Bicicletas

A Confederação Brasileira de Ciclismo doou 20 bicicletas que serão utilizadas para iniciação no ciclismo de pista. “O Velódromo Olímpico será um centro de desenvolvimento do ciclismo no Brasil, que estamos chamando de Polo Rio”, contou o presidente da entidade, José Luiz Vasconcelos, enquanto atletas mais experientes e iniciantes utilizavam a pista da instalação.
 
Quem também esteve presente e atraiu a atenção dos jovens praticantes de artes marciais foi o campeão da categoria peso-pena do UFC, José Aldo. “Essa iniciativa de ter o parque olímpico aberto às lutas é um incentivo importantíssimo para nosso esporte. Aproveitem as oportunidades que tiverem e acreditem nos seus sonhos”, disse o lutador de MMA. 

Futevôlei
 
Além de técnica e força no octógono, José Aldo mostrou que também tem domínio de bola ao participar de um evento de confraternização do Projeto Social Team Águia, realizado na área externa do Centro Olímpico de Tênis. Ao lado do ex-jogador de futebol Lira, que já atuou pelo Fluminense, Vasco, Flamengo e Grêmio, o lutador mostrou desenvoltura na areia.

"Nosso objetivo é apresentar o futevôlei para o público do Parque Olímpico e, também, poder trazer as crianças e adolescentes das comunidades vizinhas, como Cidade de Deus, Gardênia e Curicica”, explicou o professor de futevôlei Anderson Águia. “Realizamos 60 partidas aqui e mostramos que o local pode receber, além do vôlei de praia, o futevôlei e outros esportes na areia”, finalizou.  

» Veja mais fotos do evento no Flickr do Ministério do Esporte

 

Abelardo Mendes Jr - Ministério do Esporte

Congresso Pan-Americano de Medicina do Esporte terá mesa redonda da ABCD

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) promoverá uma mesa redonda para discutir o combate à dopagem no esporte durante o 26º Congresso Pan-Americano de Medicina do Esporte, que será realizado no Rio de Janeiro, entre os dias 14 e 16 de setembro, no Windsor Barra Hotel.

“Vamos participar pela primeira vez de um congresso desse porte e a discussão sobre o tema dopagem terá um lugar relevante na programação. Isso, para nós, é algo fantástico, pois se trata de um evento internacional com médicos de vários países da área esportiva e, portanto, teremos um público altamente qualificado para debater as ações da ABCD”, comemorou Alexandre Nunes, diretor de operações da ABCD, que será um dos palestrantes no congresso.

Na verdade, essa não será a primeira ação da ABCD junto à comunidade médica. No dia 30 de junho, o próprio Alexandre foi um dos palestrantes, em São Paulo, do fórum Uso Não Ético e Ilegal de Medicamentos no Esporte. O evento foi promovido pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP) e, na ocasião, Alexandre discursou sobre o seguinte Detecção do hormônio do crescimento e testosterona: como fazer.

Essa foi a segunda vez que Alexandre participou de um fórum promovido pelo CREMESP este ano. No fim de março, ele fez uma palestra sobre o tema doping e antidoping, responsabilidade ética e criminal.

“Esse último fórum do CREMESP, assim, como o primeiro, foi muito interessante. Deve ter chegado em torno de 100 pessoas e, mais uma vez, é um público de elite no assunto, com muitos médicos de clubes, inclusive do futebol, de todo o estado e que fazem parte do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo”, ressaltou Alexandre.

“Para nós é uma honra participar de eventos dessa natureza. A comunidade médica está preocupada com esse tema e isso é fundamental, pois os médicos sempre vão exercer um papel importantíssimo nessa cruzada antidopagem e na busca pelo jogo limpo”, encerrou Alexandre, que já foi convidado para o próximo fórum do CREMESP, marcado para agosto.

Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte


 

Três eventos movimentam o Parque Olímpico da Barra neste fim de semana

O Parque Olímpico da Barra recebe, neste fim de semana (8 e 9 de julho), três eventos esportivos e sociais. A Arena Carioca 1 recebe o VI Circuito Interestadual de Tênis de Mesa. Mais de 500 atletas de alto rendimento olímpico e paralímpico, de vários estados, vão disputar a competição, além de jovens que praticam o tênis de mesa somente por lazer. Também está programado o torneio estudantil, restrito a participantes do Rio de Janeiro e que vale uma vaga para representar o estado no Campeonato Brasileiro. A quadra já recebeu o piso taraflex, específico para a modalidade, para garantir segurança e performance aos atletas.

No domingo (09.07), o evento tem presença confirmada de um dos principais nomes da modalidade no Brasil e que está entre os melhores no ranking mundial. Hugo Calderano, 17º no ranking mundial, fará uma exibição especial e entregará brindes para a criançada no intervalo do torneio (das 13h às 14h). “Calderano é um dos grandes nomes do tênis de mesa mundial hoje em dia e acho que, desde que saiu do Rio, não participa de um evento da federação do Rio. Então, a expectativa é a melhor possível”, disse o presidente da Federação de Tênis de Mesa do Rio de Janeiro (FTMERJ), Pablo Ribeiro.

Arena Carioca 1 pronta para o evento do tênis de mesa. Foto: AGLOArena Carioca 1 pronta para o evento do tênis de mesa. Foto: AGLO

Pablo destacou a onda de adesões que o esporte recebeu depois da Rio 2016. “Depois dos Jogos Olímpicos, houve um movimento grande no tênis de mesa em todo o Brasil e aqui no Rio não foi diferente. Temos diversos novos atletas treinando e alguns que voltaram a praticar. Está acontecendo uma renovação geral”.

As atividades deste fim de semana fazem parte de uma sequência de eventos programados para este ano pela Autoridade de Governança do Legado Olímpico - AGLO, responsável pela administração do Centro Olímpico de Tênis, do Velódromo e das Arenas Carioca 1 e 2.

“Mais de 10 eventos estão confirmados para este ano e outros 30 estão sendo negociados. Isso demonstra que a equipe AGLO tem colocado em prática o maior compromisso: de tornar o legado olímpico viável à utilização de toda a população num curto espaço de tempo”, afirmou Paulo Márcio Dias Mello, presidente da AGLO.

Velódromo

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, apresenta neste sábado (8.7), a partir das 10h, atividades de legado esportivo e social no Parque Olímpico da Barra. O evento será no Velódromo e contará com as presenças dos secretários nacionais de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Leandro Fróes, e de Esporte de Alto Rendimento, Rogério Sampaio.

As ações são uma parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF) e contam com o apoio da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO). Neste sábado, as atividades atenderão a 450 crianças e jovens, com idades entre 6 e 21 anos, de áreas de vulnerabilidade social.

Velódro do Parque Olímpico da Barra. Foto: Francisco Medeiros/MEVelódro do Parque Olímpico da Barra. Foto: Francisco Medeiros/ME

Os esportes ofertados serão apresentados entre 10h e 14h. Estão programadas demonstrações de lutas, como judô, jiu-jítsu, taekwondo, muay thai e caratê, em uma área coberta com um superdojo (cerca de 250 placas de tatame). Também serão realizadas clínicas de futebol, basquete, handebol e ciclismo. Ainda no local, será possível realizar inscrições para as práticas esportivas. “A ideia é mostrar para as crianças e responsáveis as atividades que serão realizadas no parque durante dois anos”, explica o secretário Leandro Fróes.

A partir da segunda-feira (10.7), as inscrições serão realizadas no Parque Olímpico da Barra, das 8h às 18h.

Centro Olímpico de Tênis

O terceiro evento do fim de semana fica por conta da Confraternização do Projeto Social Team Águia, que vai ocupar as três quadras que ainda estão com areia ao lado do Centro Olímpico de Tênis. Em fevereiro e maio, o espaço teve as quadras adaptadas para a realização de duas competições de vôlei de praia: o torneio de exibição Gigantes da Praia e a etapa do Rio de Janeiro do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, primeira competição internacional oficial disputada no Parque Olímpico depois dos Jogos Rio 2016.

Agora, a garotada vai poder jogar futevôlei nessas quadras com o atleta Anderson Águia, experiente jogador com carreira internacional e dono de diversos títulos. “A pretensão é levar o projeto para ser realizado dentro do Parque Olímpico, um espaço bonito e com estrutura para movimentar as comunidades vizinhas. Fui criado na Favela da Rocinha e posso inserir com alegria e amor o futevôlei na vida dessas crianças”, disse Anderson Águia.

Serviço:
VI Circuito Interestadual de Tênis de Mesa
Local: Arena Carioca 1 – Parque Olímpico da Barra
Sábado: 9h às 16h
Domingo: 9h às 19h
Entrada: 1kg de alimento não perecível
Outras informações site http://www.ftmerj.com.br/

Legado Esportivo e Social
Local: Velódromo – Parque Olímpico da Barra
Sábado: a partir das 9h
Inscrições serão feitas no local
Outras informações: Velódromo do Rio ou pelos telefones: (21) 96865.6950 e 97031.6297

Confraternização do Projeto Social Team Águia
Local: Quadras Externas de Areia do Centro Olímpico de Tênis – Parque Olímpico da Barra
Horário: Sábado a partir das 9h às 16h
Aberto ao público
A Via Olímpica está aberta à população aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 18h.

Graciela Vizzotto - AGLO
 

Crianças e jovens participam neste fim de semana de ações esportivas no Velódromo

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, apresenta neste sábado (8.7), às 10h, atividades de legado esportivo e social no Parque Olímpico da Barra. O evento será realizado no Velódromo e contará com as presenças dos secretários nacionais de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Leandro Fróes, e de Esporte de Alto Rendimento, Rogério Sampaio.

As ações são uma parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF) e contam com o apoio da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO). Estão disponíveis 450 vagas para crianças e jovens, com idades entre 6 e 21 anos, de áreas de vulnerabilidade social.

O Velódromo, um dos legados do Rio 2016, será palco de mais um evento neste fim de semana. Foto: Francisco Medeiros/MEO Velódromo, um dos legados do Rio 2016, será palco de mais um evento neste fim de semana. Foto: Francisco Medeiros/ME

Estão programadas para este sábado, das 10h às 14h, demonstrações de lutas, como judô, jiu-jítsu, taekwondo, muay thai e caratê, em uma área coberta com um superdojo (cerca de 250 placas de tatame). Também serão realizadas clínicas de futebol, basquete, handebol e ciclismo. Ainda no local, será possível realizar as inscrições para as práticas esportivas. “A ideia é mostrar para as crianças e responsáveis as atividades que serão realizadas no parque durante dois anos”, explica o secretário Leandro Fróes.

A partir da segunda-feira (10.7), as inscrições serão realizadas no Parque Olímpico da Barra, das 8h às 18h.

Legado Social – O Parque Olímpico da Barra também recebeu, em fevereiro deste ano, o projeto Brincando com o Esporte, realizado pela Secretaria Nacional de Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS). Cerca de 2 mil crianças e adolescentes participaram de várias atividades, entre elas zumba, capoeira, futebol feminino, voleibol, peteca, dominó e oficina de artes.

Houve ainda uma caminhada com coordenadores, monitores e beneficiados, provenientes dos bairros Arará, Muzema, Pedra de Guaratiba, Quintino, Morro do Banco, Morro de Caixa D'água, Guadalupe e Asa Branca. O projeto oferece a crianças e adolescentes de diversas regiões do Brasil, no período de férias escolares, opções de esporte e lazer.

Serviço
Legado esportivo e social no Parque Olímpico da Barra
Local: Velódromo
Data: 08/07
Horário: 10h

Mais informações

Ministério do Esporte
Assessoria de Imprensa

+ 55 (61) 3217-1875
Cynthia Ribeiro: (61) 98401-2403
Rafael Brais: (61) 98116-7440
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www.esporte.gov.br
www.brasil2016.gov.br
 

Ministro do Esporte apresenta ações de legado esportivo e social no Parque Olímpico da Barra

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, apresenta neste sábado (08.07), às 10h, as atividades de legado esportivo e social que serão realizadas no Parque Olímpico da Barra. O evento será no Velódromo e contará com as presenças dos secretários nacionais de Educação, Lazer e Inclusão Social, Leandro Fróes, e de Esporte de Alto Rendimento, Rogério Sampaio.

Por meio de uma parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), o ministério vai ofertar práticas esportivas para 450 crianças e jovens com idades entre 6 e 21 anos. Neste sábado, estudantes da rede pública de ensino participarão de atividades lúdicas e poderão praticar modalidades como futsal, futebol, judô, jiu-jítsu, vôlei, ciclismo, handebol, basquete e capoeira. A iniciativa conta com o apoio da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO).

Apresentação de ações de legado esportivo e social no Parque Olímpico da Barra
Data: 8 de julho de 2017
Horário: 10h
Local: Velódromo - Parque Olímpico da Barra

Mais informações:

Ministério do Esporte - Assessoria de Imprensa: + 55 (61) 3217-1875
Cynthia Ribeiro: (61) 98401-2403
Rafael Brais: (61) 98116-7440
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Presidente da AGLO avalia trabalho realizado no primeiro semestre de 2017

A Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) é uma autarquia recente, que em junho completou apenas o terceiro mês de atividade. Apesar do pouco tempo de atuação, seu presidente, Paulo Márcio Dias Mello, celebra os avanços que obteve no sentido de uma boa utilização do legado dos Jogos Rio 2016.

Durante as Olimpíadas e Paralimpíadas, o Parque Olímpico da Barra foi o coração das competições. Cabe à AGLO administrar o Velódromo, o Centro Olímpico de Tênis e as Arenas Carioca 1 e 2. A autarquia ainda responde por instalações em Deodoro, outra região que recebeu competições durante os Jogos Rio 2016.

Desde que assumiu, Paulo Márcio tem firmado acordos de cooperação com diversas entidades esportivas e, nesta entrevista, avalia as principais ações implementadas nos últimos três meses.

Paulo Márcio durante evento na Arena Carioca 1. Foto: Francisco Medeiros/MEPaulo Márcio durante evento na Arena Carioca 1. Foto: Francisco Medeiros/ME

Que avaliação você faz do trabalho na AGLO nesses pouco mais de três meses?

Eu faço uma avaliação extremamente positiva. A AGLO surgiu no dia 30 de março, através da Medida Provisória 771 (aprovada na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 5 de julho), e, de lá para cá, tivemos uma série de eventos bem-sucedidos e que serviram para a gente aperfeiçoar as necessidades e as adequações de cada arena. Temos dez eventos confirmados entre julho, agosto e setembro. Eventos inclusive internacionais de grande importância, como é o Comic Com, que a gente traz para a Arena 1 e a Arena 2 no período do Rock In Rio. Iremos inaugurar, em agosto, a nossa quadra de tênis com um evento específico de tênis (o Centro Olímpico de Tênis foi adaptado para receber dois torneios de vôlei de praia, realizados em fevereiro e maio). Neste fim de semana, temos três eventos marcados. Uma etapa do Campeonato Estadual de Tênis de Mesa, o lançamento de um projeto de inclusão social do Ministério do Esporte e temos o nosso amigo Anderson Águia, campeão de futevôlei, que vai trazer vários atletas para utilizar a nossa quadra externa de tênis, que ainda está com areia, para fazer partidas de futevôlei com o público. Portanto, estou feliz com a minha equipe e com os avanços. Ainda temos muito a fazer, mas tenho certeza de que em curto espaço de tempo teremos uma agenda como eu havia planejado: com consistência, pensando sempre na segurança do público, mas ao mesmo tempo com uma ocupação consistente em nossas quatro arenas no Parque Olímpico.

Qual foi o maior desafio enfrentado pela AGLO?

O maior desafio são as adequações necessárias para a transformação do modo Jogos para o modo Legado. Temos algumas adequações de obras estruturais que precisam ser feitas e com as chuvas a gente identifica necessidades de intervenção e de garantia da construção. Depende, evidentemente, da Prefeitura. Ela já foi acionada e nos disse que está acionando as empresas para fazer as correções. Isso é no momento o principal desafio. O restante a gente tem superado com trabalho, que seriam as questões da agenda. A população está começando a entender que o Parque Olímpico tem funcionado de forma adequada e a gente começa a chamar a população a participar. Eu entendo que esse tem de ser um legado participativo. Então, nosso maior problema agora é essa questão dos vícios construtivos, que têm de ser reparados.

O Parque Olímpico voltou a ser utilizado para competições e eventos nos últimos meses. Como tem sido a articulação da AGLO com confederações, federações e entidades que têm demonstrado interesse no uso dos equipamentos?

Tem sido excelente. Tão logo assumimos, assinamos três termos de cooperação (com o Comitê Olímpico do Brasil, com o Comitê Paralímpico Brasileiro e com o Comitê Brasileiro de Clubes) e os termos estão sendo colocados em prática. Temos feito reuniões constantemente com as federações e com confederações, muitas delas inclusive já demonstraram interesse de trazer para o Parque Olímpico as sedes de suas entidades esportivas. Esse relacionamento tem sido muito bom. Estamos preparando para o mês de outubro a readaptação do centro de treinamento, que vai ser na Arena 2 e que precisa dessas adequações de obras estruturais. Isso vai ser realizado tão logo termine o Comic Com. Há o interesse das federações e confederações na ocupação do Parque, não só com projetos esportivos, mas de inclusão. Eu entendo que daqui a mais um tempo outras confederações que ainda não se aproximaram, porque estão aguardando a realização com mais freqüência desses eventos, vão sentar com a gente e a ocupação vai ser ainda mais gratificante.

Nós já tivemos uma competição oficial internacional no Centro Olímpico de Tênis, a etapa do Rio de Janeiro do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, em maio. Há outros eventos internacionais sendo costurados?

Temos alguns. Estamos tentando trazer para cá, ainda este ano, um evento paralímpico de futebol de 5 e outro evento paralímpico de ciclismo. E nosso maior objetivo é trazer para cá o Rio Open (torneio de tênis da série ATP 500), não em 2018, mas em 2019. Estamos esperando mudarem alguns requisitos, como a mudança do torneio do saibro para a quadra rápida, que é o piso do Parque Olímpico. Feito isso, a possibilidade de realização em 2019 é bem grande. A Confederação Brasileira de Vôlei já manifestou o desejo de trazer campeonatos internacionais de vôlei para nosso Parque Olímpico, mas para isso eu preciso aumentar a quantidade de cadeiras da Arena 1, que hoje tem 6.500 lugares. Para que você faça um campeonato desses há a necessidade de pelo menos 10 a 11 mil lugares. É possível que isso aconteça em um curto espaço de tempo. Já mantive contato com patrocinadores de empresas dispostos a colaborar com a colocação dessas cadeiras para que esses eventos possam ser realizados na Arena 1.

Que avaliação o senhor faz do calendário que já foi construído no Parque Olímpico e em Deodoro?

Levando em consideração o tempo da criação da AGLO até hoje, digo que estou satisfeito. Mas digo também que tenho absoluta convicção de que esse calendário pode ser ainda mais consistente. Nós estamos trabalhando para isso, mas o resultado do aproveitamento do nosso legado já é muito satisfatório.

Recentemente, vocês deram início às visitas guiadas ao Parque Olímpico. Como tem sido esse trabalho?

Na verdade esse é um projeto em fase inicial. Inauguramos no dia 30 de junho e ainda não tivemos uma participação efetiva da população. Tivemos a visita de alunos de um colégio de Juiz de Fora (MG), que assistiram a um vídeo sobre os Jogos Rio 2016 e sobre o legado e que depois fizeram um passeio para conhecer onde foram realizados os Jogos, quais modalidades esportivas cada arena recebeu naquele momento. A partir daí, vamos estender esse passeio turístico não apenas pelas instalações da União (as arenas Carioca 1 e 2, o Velódromo e o Centro Olímpico de Tênis), mas também para aquelas que ficaram com o município e para as áreas comuns do parque, que estão sob administração da Prefeitura.

Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte
 

 

Com recursos assegurados pelo Ministério do Esporte, Brasil disputa Surdolimpíadas, na Turquia

Foi publicado nesta quinta-feira (06.07), no Diário Oficial da União, um extrato de termo de fomento que assegura a participação da delegação brasileira no 2017 Summer Deaflympics, que serão disputados entre 18 de julho e 30 de julho de 2017, em Samsun, na Turquia

O Summer Deaflympics, ou Surdolimpíadas de Verão, em tradução livre para português, é a versão dos Jogos Olímpicos de Verão exclusivos para competidores com deficiência auditiva (perda bilateral a partir de 55dB). O evento, organizado pelo International Committee of Sports for the Deaf (ICSD), é disputado a cada quatro anos e terá sua vigésima terceira edição em 2017.

Foram disponibilizados pelo Ministério do Esporte R$ 1,5 milhão para o pagamento de diárias e passagens da delegação nacional, que terá 75 atletas, 17 membros da comissão técnica, 9 pessoas de apoio e 7 profissionais de saúde no time brasileiro. No total, os atletas disputam 21 modalidades nas Surdolimpíadas. O Brasil disputará provas de atletismo, badminton, ciclismo, futebol, handebol, judô, caratê, natação, taekwondo, tênis de mesa e luta olímpica.

O ex-jogador de vôlei XandóO ex-jogador de vôlei Xandó

Coordenador das seleções brasileiras de vôlei da Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS), técnico da equipe masculina e assessor da CBDS, o ex-jogador de vôlei Xandó, medalha de prata com a equipe de vôlei nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 1984, comemorou a iniciativa do Ministério do Esporte em apoiar a participação dos atletas brasileiros nas Surdolimpíadas.

“Essa é a primeira vez que o Ministério do Esporte enxergou o esporte de surdos como algo importante. Nossa participação nas Surdolimpíadas é relevante primeiro porque representa o país e a marca de do Brasil é o mais importante em qualquer situação”, avaliou Xandó.

“O esporte de surdos não é reconhecido por nós brasileiros devido ao fato de que a nossa legislação atende apenas esportes olímpicos e paralímpicos e o esporte de surdos não se enquadra em nenhuma dessas categorias. Com isso, nós sempre tivemos dificuldades para conseguir recursos junto ao Ministério do Esporte. Nossos projetos sempre foram via Lei de Incentivo e agora, pela primira vez, o ministério abraçou um projeto da CBDS. Nós inclusive temos participação na Comissão Nacional de Atletas (CNA), com a Débora Souza, e isso é um avanço enorme”, prosseguiu o representante da CBDS.

História

Entre 1924 e 1965, as Surdolimpíadas foram inicialmente chamadas Jogos Internacionais Silenciosos. De 1966 a 1999, a competição adotou outra nomenclatura: Jogos Mundiais Silenciosos e, desde 2000, adota-se o nome Surdolimpíadas.

A primeira Surdolimpíada de Verão foi realizada em 1924, em Paris. Nesta época, havia 145 atletas, de nove países europeus, que participam de disputas em sete modalidades: atletismo, ciclismo, saltos ornamentais, futebol, tiro, natação e tênis. Já a primeira Surdolimpíada de Inverno foi realizada em Seefeld (Áustria), em 1949, com 33 atletas, de cinco países.

O número de participantes nas Surdolimpíadas de Verão e de Inverno vem aumentado rapidamente nas últimas edições. Em 2013, 2.711 surdoatletas, de 83 países, participaram do 22º Summer Deaflympics, em Sofia, na Bulgária. E, em 2015, 336 surdoatletas, de 27 países, disputaram o 17º Winter Deaflympics, em Khanty-Mansiysk, na Rússia.

O Comitê Olímpico Internacional (IOC ) reconhece o ICSD desde 1955 como entidade máxima desportiva internacional para surdos. Em nível internacional, o IOC confirma que o ICSD detém um status independente por não fazer parte do IPC – Comitê Paralímpico Internacional. Esta independência foi procurada e aceita por todas as partes envolvidas (IOC, IPC e ICSD), confirmada no início de 1996, tendo em conta a natureza específica da deficiência auditiva. Portanto, observa-se que o IPC e o ICSD são organizações independentes, reconhecidas pelo IOC.

Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte
 

 
 
 

Escola pública de Juiz de Fora é a primeira a participar de visita guiada ao Parque Olímpico da Barra

Alunos da Escola Estadual Padre Frederico Vienken, da cidade de Juiz de Fora (MG), foram os primeiros a participar do projeto piloto de visitas guiadas ao Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (05.07).

Letreiro da Cidade Olímpica é um dos pontos turísticos da excursão. Foto: AGLOLetreiro da Cidade Olímpica é um dos pontos turísticos da excursão. Foto: AGLO

Quase 40 crianças, do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, chegaram ao parque num ônibus contratado pela escola. “O esporte faz parte da vida do estudante. Nós incentivamos os alunos a gostarem do esporte. O Parque é um ponto turístico e as crianças tinham muita vontade de conhecer esse pedaço do legado e fazer parte da história olímpica”, afirmou a professora Nádia Maria Sales. Segundo ela, muitas das crianças mal dormiram de ansiedade pelo evento.

A visita guiada faz parte do calendário oficial de eventos realizados pela Autoridade de Governança do Legado Olímpico, AGLO. A Autarquia é responsável, desde março de 2017, por quatro instalações do parque: Centro Olímpico de Tênis, Velódromo, Arenas Carioca 1 e 2.

“Estamos em fase de teste, realizando um piloto de visitas guiadas. O projeto começa a se tornar realidade. Em breve os interessados poderão agendar a visita individual ou através de excursões particulares ou escolares”, afirmou o presidente da AGLO, Paulo Márcio Dias Mello.

Para as crianças, foi uma tarde de conhecimento, emoção e diversão. A programação iniciou na Sala Memória Olímpica, com a apresentação de vídeos sobre os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Na sequência, uma sessão de fotos com o objeto símbolo dos Jogos, a Tocha Olímpica e Paralímpica Rio 2016, com direito a subir no pódio igual ao usado pelos medalhistas.

Crianças tiram fotos no pódio da Rio 2016 com a tocha olímpica. Foto: AGLOCrianças tiram fotos no pódio da Rio 2016 com a tocha olímpica. Foto: AGLO

Em seguida, as crianças foram convidadas a conhecer as instalações do Velódromo, das Arenas Carioca 1 e 2 e do Centro Olímpico de Tênis. No trajeto, uma parada na Via Olímpica para um selfie no #cidadeolímpica e no monumento olímpico em homenagem a todos os medalhistas dos Jogos do Rio.

“Eu gostei da pista e da explicação sobre o espaço onde acontecem as competições das bicicletas”, afirmou Iasmin da Silva Vidal, que se encantou com o Velódromo. Lucas da Costa, mesmo com o braço quebrado, não deixou de participar. “Eu adorei conhecer o Parque e todos os que nos atenderam”.

Patryck de Sousa Silva, de 12 anos, também fez questão de se manifestar. "Eu gostei de estar aqui e da oportunidade de conhecer o Parque e as pessoas que nos receberam. Estou encantado com tudo e só tenho a agradecer”, disse.

Depois da visita às instalações, o grupo teve demonstrações de judô e jiu-jitsu, feitas pelos atletas Richard Flood e Rafael Braga, do Projeto Esporte e Cidadania para Todos. Para finalizar o passeio, as crianças praticaram e se divertiram com atividades esportivas nas quadras externas do parque. “O dia foi muito especial para as crianças”, afirmou a professora Nádia.

Graciela Vizzotto – AGLO
 

 
 

Câmara aprova MP que cria autarquia para administrar legado olímpico

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (05.07) a Medida Provisória 771/17, que cria a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), uma autarquia federal de caráter temporário para substituir a Autoridade Pública Olímpica (APO). A matéria será enviada ao Senado.

A MP atribui à AGLO a função de administrar o legado patrimonial e financeiro deixado pelas Olimpíadas e Paralimpíadas de 2016, como os ginásios esportivos.

Com sede no Rio de Janeiro, a AGLO funcionará até que sejam tomadas as providências de longo prazo necessárias à destinação do legado olímpico ou até 30 de junho de 2019, o que ocorrer primeiro.

O texto aprovado é o do projeto de lei de conversão do deputado Altineu Côrtes (PMDB-RJ), que incluiu novas competências para o órgão e especificou regras para a utilização do legado olímpico.

Parcerias com poder público

Para a destinação das instalações esportivas, a AGLO poderá dispensar o chamamento público previsto na Lei 13.019/14. O chamamento público é definido nessa lei como o procedimento destinado a selecionar organização da sociedade civil para firmar parceria por meio de termo de colaboração com o poder público, observados princípios de isonomia, legalidade, impessoalidade e outros.

» MPV 771/2017

O novo órgão vai absorver os recursos patrimoniais, as obrigações, parte do quadro de cargos em comissão e funções gratificadas da APO, que foi extinta em 31 de março deste ano por meio de resolução do Conselho Público Olímpico.

Competências

A autarquia poderá realizar estudos técnicos e pesquisas, elaborar planos e projetos, firmar contratos para viabilizar o uso das estruturas do legado olímpico e desenvolver programas que utilizem esse legado para o desenvolvimento esportivo e a inclusão social. No Parque Olímpico, a AGLO é responsável pela administração do Velódromo, do Centro Olímpico de Tênis e das Arenas Carioca 1 e 2.

A AGLO terá ainda como competências viabilizar a utilização das instalações esportivas olímpicas e paralímpicas para atividades de alto rendimento; promover estudos para a adoção de modelo de gestão sustentável sob os aspectos econômico, social e ambiental; e estabelecer parcerias com a iniciativa privada para exploração das instalações esportivas.

A AGLO ficará responsável por elaborar o plano de utilização das instalações esportivas, sujeito à supervisão e à aprovação do Ministério do Esporte, ao qual a entidade está vinculada.

Altineu Côrtes acrescentou que o órgão terá ainda de definir as contrapartidas onerosas pela utilização das instalações, inclusive com isenção ou redução para atividades de alto rendimento e outras previstas na Lei Pelé (Lei 9.615/98).

Essa lei cita ainda o desporto educacional, praticado nos sistemas de ensino; o desporto de participação, praticado de modo voluntário; e o desporto de formação, caracterizado pelo fomento e aquisição inicial dos conhecimentos desportivos.

Caberá também à AGLO adotar medidas necessárias ao cumprimento das obrigações pendentes do consórcio Autoridade Pública Olímpica que interfiram no exercício de suas competências.

Já o plano de legado das instalações olímpicas deverá ser divulgado quando ocorrerem atualizações. Esse plano atende às políticas públicas desenvolvidas pela autarquia e pelo Ministério do Esporte.

Fonte: Câmara dos Deputados
 

Diário Oficial publica resultado da primeira fase da seleção do Programa Segundo Tempo

O Diário Oficial da União publicou nesta terça-feira (04.07) o resultado da 1ª seleção das propostas referente ao Chamamento Público da 1ª Etapa, correspondente à primeira fase do Programa Segundo Tempo, da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), do Ministério do Esporte.

Nessa etapa, o Ministério do Esporte recebeu 1987 propostas e foram validadas 1212 de entes públicos estaduais, municipais e distrital, além de e instituições públicas de ensino e instituições públicas federais de ensino superior, nas vertentes Padrão, Universitário e Paradesporto do Pograma Segundo Tempo.

» Confira a relação das entidades selecionadas

Ascom - Ministério do Esporte
 

Arena Carioca 1 recebe Circuito Interestadual de tênis de mesa

Com mais de 500 inscritos, a sexta etapa do Circuito Interestadual de Tênis de Mesa será disputada, no próximo fim de semana, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra. A competição reúne tanto atletas de alto rendimento como iniciantes e pessoas que praticam a modalidade por lazer. O evento também terá uma versão estudantil, restrita a participantes do Rio de Janeiro, e servirá como seletiva para compor a seleção do estado. A entrada é mediante 1 Kg de alimento não perecível.

Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Renato Sette Câmara/Prefeitura do Rio de JaneiroArena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Renato Sette Câmara/Prefeitura do Rio de Janeiro

"Essa quarta etapa é muito importante. Depois dos Jogos Rio 2016, houve um movimento grande do tênis de mesa em todo o Brasil e aqui no Rio não foi diferente. Temos diversos novos atletas, alguns que voltaram a praticar. Está acontecendo uma renovação geral", afirmou o presidente da Federação de Tênis de Mesa do Rio de Janeiro, Pablo Ribeiro.

Uma das presenças confirmadas na tarde de domingo, entre as 13h e as 14h, é de Hugo Calderano. De férias após o termino da temporada europeia, o atual número 17 do ranking mundial vai participar de ações promocionais e distribuir brindes.

"Calderano é um dos grandes nomes do tênis de mesa mundial hoje em dia e, desde que saiu do Rio para treinar em São Caetano, não participa de um evento da federação do Rio. Então, a expectativa é a melhor possível", disse Pablo Ribeiro.

A Arena Carioca 1 é uma das instalações do Parque Olímpico da Barra sob os cuidados da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO). As outras são a Arena Carioca 2, o Velódromo e o Centro Olímpico de Tênis. Além da competição de tênis de mesa, a Arena Carioca 1 já recebeu, recentemente, crianças do projeto Brincando com Esporte e a abertura da 20ª edição dos Jogos da Baixada.

Circuito Interestadual de Tênis de MesaLocal: Arena Carioca I – Parque Olímpico da Barra
Sábado: 9h às 16h
Domingo: 9h às 19h
Entrada: 1 Kg de alimento não perecível

Fontes: Confederação Brasileira de Tênis de Mesa e AGLO

Recém-anunciado como secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Rogério Sampaio fala sobre os novos desafios

A convite do ministro Leonardo Picciani, Rogério Sampaio é o novo secretário de Esporte de Alto Rendimento da pasta e sucede Luiz Lima na função. Amparado pela experiência acumulada não apenas na Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), mas nos cargos públicos que ocupou antes de sua chegada ao Ministério do Esporte, Rogério Sampaio, 49 anos, encara com entusiasmo o desafio de comandar a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR).

De 2004 a 2012, Rogério foi presidente da Fundação Pró-Esporte de Santos, órgão ligado à Prefeitura responsável pelo gerenciamento do esporte de alto rendimento. Nesse período, organizou, em 2010, os Jogos Abertos do Interior de SP, maior evento esportivo do estado. Entre março de 2013 e abril de 2015, ocupou o cargo de coordenador de Gestão de Esporte de Alto Rendimento da Prefeitura de São Paulo.

Nesta entrevista, Rogério fala, entre outros assuntos, sobre sua passagem pela ABCD, analisa o momento da SNEAR em um período de limitação de recursos, opina sobre a importância dos Jogos Rio 2016 e o legado dos megaeventos e adianta o que espera dos próximos anos na preparação do Brasil para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio 2020.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Como o senhor recebeu o convite do ministro Leonardo Picciani para assumir a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento?

Primeiro recebi com surpresa porque, junto ao convite, recebi a informação do pedido de demissão do secretário Luiz Lima. Mas fiquei feliz por ter sido convidado. Vejo o convite como um grande desafio e me sinto preparado para o momento. Tenho experiência na gestão pública e acredito que fiz um bom trabalho à frente da ABCD. Estou tranqüilo e estimulado.

Sua gestão na Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem foi marcada por muitos desafios. Como essa experiência o ajuda no momento de assumir a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento?

Esse período de um ano me deu a possibilidade de conhecer, de maneira mais profunda, o funcionamento do Ministério do Esporte. Mesmo já tendo experiência em gestão pública, conhecer as pessoas que trabalham hoje em cada área e em cada departamento do ministério me traz facilidade para atuar dentro da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento, que tem uma estrutura muito maior que a ABCD. Nas duas secretarias, as responsabilidades são grandes, mas diferentes. A SNEAR me traz uma responsabilidade distinta porque, como ex-atleta, vou me cobrar demais.

Como secretário da ABCD, o senhor fechou diversos acordos de cooperação com 12 confederações para combater a dopagem. Essa relação construída facilita o trabalho na SNEAR? Como o senhor imagina que será a relação com os dirigentes?

Uma das funções da Secretaria de Alto Rendimento, assim como da ABCD, é ter um relacionamento produtivo com as confederações, com o COB (Comitê Olímpico do Brasil), com o CPB (Comitê Paralímpico do Brasil) e com o CBC (Comitê Brasileiro de Clubes). Temos que trabalhar em conjunto, pois ninguém constrói nada sozinho. As confederações conhecem profundamente suas modalidades. Então, ter essa relação de convergência é fundamental. O objetivo de todos é o fortalecimento do esporte de competição do Brasil, dentro das regras do jogo limpo e da boa gestão.

Diversas confederações sofrem com denúncias relativas à corrupção, desvio de verbas e outros problemas. A maioria delas recebe verbas públicas. Como o senhor vê essa questão, agora como secretário da SNEAR?

Essa é uma das preocupações do Ministério do Esporte e o próprio ministro Leonardo Picciani se manifestou sobre a necessidade de tornar mais profissional as gestões das confederações e federações. Já há, inclusive, portarias sendo estruturadas nesse sentido. Nós do ministério somos governo e como tal temos que cumprir a lei. É responsabilidade nossa ter rigor na prestação de contas dos recursos públicos e faremos sempre isso. Temos de trabalhar no sentido de melhorar a governança dentro das entidades esportivas e de acompanhar uma melhor gestão dos recursos públicos.

O último ciclo olímpico foi marcado por uma contínua aplicação de recursos visando à realização dos Jogos Rio 2016. Agora, o momento é outro. O país vive uma crise econômica e houve contingenciamento do Orçamento Federal. Como o senhor imagina que será o trabalho na Secretaria de Alto Rendimento nessas condições?

A gente tem hoje um recurso menor. Houve corte de orçamento, e o que a gente quer é investir bem. Isso é uma busca constante. Do mesmo jeito que o atleta tem que trabalhar para melhorar suas marcas, o gestor público tem que trabalhar para aprimorar o padrão e os objetivos que ele alcança no uso de recursos públicos. Nas condições atuais, vamos ter que buscar programas que consigam manter os resultados com menos recursos. É difícil trabalhar com pouco recurso, mas vamos enfrentar essa situação.

O senhor é um campeão olímpico. Poucos no país têm uma carreira tão vitoriosa como atleta. Até que ponto essa bagagem nos tatames o auxilia nas funções dentro do Ministério do Esporte?

Essa experiência me deu a condição de conseguir olhar para o esporte com bom senso e talvez com mais profundidade do que alguém que nunca tenha tido essa vivência no esporte. E digo isso como atleta e como técnico, pois acho que tive êxito também como treinador, já que pelas minhas mãos passaram atletas como o Leandro Guilheiro (bronze nas Olimpíadas de Atenas-2004 e de Pequim-2008), que treinou comigo por mais de dez anos. Essa experiência tem me ajudado em todos os cargos que ocupei na gestão pública. Sempre escutei todas as partes no processo de desenvolvimento, os atletas, os técnicos e os dirigentes, unindo as pessoas na busca dos objetivos. Os valores que aprendi no esporte seguem norteando minha vida profissional. Ao mesmo tempo, assumir a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento como ex-atleta é algo que me traz uma responsabilidade grande. A gente sempre escuta no país que os atletas têm de começar a assumir os cargos no esporte e comungo dessa ideia. Acho que é bom os atletas, após o fim de suas carreiras, passarem a ocupar cargos. Fico extremamente feliz quando vejo no Tribunal de Justiça Antidopagem a Luisa Parente (ex-ginasta) e o Marcel (ex-jogador de basquete) ou quando vejo a Leila (ex-jogadora de vôlei) como secretária de Esporte do Distrito Federal. Vejo a maioria desses ex-atletas ocupando cargos com êxito, fazendo a diferença na gestão pública do esporte.

Recentemente, Zico foi eleito presidente da Comissão Nacional de Atletas (CNA), órgão ligado ao Conselho Nacional do Esporte (CNE). Ele e outros expoentes do esporte brasileiro integrantes do CNA já adiantaram que a prioridade para os próximos dois anos será trabalhar a construção de um projeto que possa unir de forma bem-sucedida esporte e educação. Qual a opinião do senhor sobre essa proposta da CNA? Esse é o caminho?

Esse é um dos caminhos para o desenvolvimento do esporte brasileiro, mas não podemos ter um caminho só. O esporte dentro da educação é um pilar extremamente importante para o desenvolvimento de valores, principalmente para a vida das pessoas. Eu não tenho dúvida de que o Ministério da Educação enxerga da mesma maneira. Temos que construir um projeto sólido para que isso aconteça. Dentro do Ministério do Esporte, a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social trabalha sob essa perspectiva. Serei um parceiro na busca do desenvolvimento do esporte educacional, pois também enxergo a importância de fortalecer a atividade esportiva na idade escolar. Mais do que revelar talentos para o alto rendimento, é um investimento na saúde, no bem-estar, na cidadania do brasileiro.

Qual a sua avaliação sobre os Jogos Rio 2016? O que fica de legado para o país e para o esporte brasileiro após as Olimpíadas e Paralimpíadas?

Foi muito importante realizar os Jogos Olímpicos, os Jogos Paralímpicos, a Copa do Mundo e outros grandes eventos que o Brasil sediou, como os Jogos Mundiais Militares (disputados em 2011, no Rio de Janeiro). Eles foram extremamente importantes no processo de desenvolvimento do esporte brasileiro. Como legado ficou o desenvolvimento de leis que hoje facilitam o crescimento do esporte, principalmente o esporte de competição. Temos hoje uma geração de profissionais mais bem formados, tanto na questão da competição quanto na organização de grandes eventos. Temos uma estrutura de treinamento que jamais se imaginava ser possível no país e que está sendo consolidada pelo Ministério do Esporte na Rede Nacional de Treinamento. Tenho a visão de que o Brasil precisa continuar participando do processo de realização de grandes eventos. Lógico que a gente passa hoje por uma dificuldade financeira que talvez nos impeça de organizar alguns eventos, mas o Brasil não pode deixar de participar dessa concorrência. Países como Japão, Estados Unidos, França, Alemanha, Rússia e Inglaterra, por exemplo, estão disputando a todo momento a organização de grandes eventos. A gente precisa mostrar que esses megaeventos deixam um legado importante. A construção do legado olímpico é perene e não se restringe a obras. É de pessoas, de estrutura para treinamento, de legislação. Nós não tínhamos uma série de regras e de leis dentro do esporte brasileiro. Elas foram criadas a partir da realização dos Jogos Pan-Americanos, em 2007.

Estamos no primeiro ano do ciclo olímpico e paralímpico visando aos Jogos de Tóquio. Como o senhor imagina o trabalho a ser desenvolvido até 2020?

Lembro que, quando fui disputar os Jogos Olímpicos de Barcelona (1992), começou o processo de algumas estatais brasileiras apoiarem determinadas modalidades, como a Caixa Econômica, o Banco do Brasil, os Correios. Naquela Olimpíada, o Brasil teve três medalhas somente. A minha de ouro, a do vôlei (ouro com a seleção masculina) e a de prata do Gustavo Borges (na natação). É um número muito menor do que as 19 (sete de ouro, seis de prata e seis de bronze) que a gente conquistou no Rio. Depois de Barcelona, o Brasil ganhou 15 medalhas (três de ouro, três de prata e nove de bronze) em Atlanta 1996. O que aconteceu? Eu respondo. O investimento feito para Barcelona teve resultado a médio e longo prazo. Ele só aconteceu em Atlanta, quatro anos depois. Em 2009, o Brasil conquistou o direito de sediar os Jogos de 2016. Havia estatais que já apoiavam o esporte brasileiro, algumas empresas privadas vieram para apoiar o esporte nacional e, nesse processo, o investimento público também aumentou. Talvez o resultado de todo esse investimento não tenha vindo nos Jogos do Rio. Ele pode ocorrer, de novo, a médio e longo prazo. Eu acredito que, apesar das dificuldades enfrentadas pelo país, o que fez os recursos diminuírem, o resultado de todo o trabalho feito para o Rio de Janeiro, de todo o investimento, deve vir nos Jogos de Tóquio 2020. Então me sinto animado, estimulado e sei que as confederações e os atletas também vão se desdobrar. Não vamos medir esforços para que o Brasil novamente tenha um bom resultado em 2020.

Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte

 

Ginásio poliesportivo e reforma em estádio ampliam infraestrutura esportiva de Porto Velho

A capital de Rondônia comemorou na noite de sexta-feira (30.06) a reabertura do Ginásio Cláudio Coutinho. Uma partida entre duas equipes da Superliga Feminina de Vôlei, Pinheiros e São Cateano - o Pinheiros venceu por 3 x 0 -, marcou a inauguração, que contou com a presença do ministro do Esporte, Leonardo Picciani. Ao lado do governador de Rondônia, Confúcio Moura, Picciani aproveitou a cerimônia para anunciar que o Ministério do Esporte vai apoiar a revitalização do Estádio Aluízio Ferreira.

A reforma do ginásio, inaugurado em 1982, contou com recursos de R$ 7,2 milhões do governo estadual. Foram realizadas intervenções como a instalação de 2 mil cadeiras, a troca do piso emborrachado por flutuante, a renovação das instalações elétricas e hidráulicas e a inclusão de telhas termoacústicas – que reforçam a proteção dos raios solares e o isolamento de som. O ginásio também ganhou obras de acessibilidade e dois alojamentos com capacidade para hospedar 50 pessoas, cada um. Já o Estádio Aluízio Ferreira deverá receber cobertura nas arquibancadas e cadeiras novas.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

“É uma noite para ser festejada pelo esporte de Rondônia”, definiu Picciani. “Ao revitalizar estruturas esportivas de Porto Velho, não só capacitamos o estado para sediar competições do nível desta partida de vôlei como ampliamos a oferta da prática de atividades físicas para a população”, prosseguiu o ministro, lembrando que a cidade contará ainda com um Centro de Iniciação ao Esporte (CIE).

O governador Confúcio Moura destacou que a Secretaria de Esporte, Cultura e Lazer acaba de lançar a Bolsa Atleta estadual, inspirada no programa do Ministério do Esporte. Picciani informou que o programa nacional já contempla 23 atletas de Rondônia, enquanto a Bolsa Pódio atende a dois representantes do estado: Mateus Evangelista, prata no salto em distância (T37) nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, e Kesley Teodoro, quarto colocado nos 100m (T13) no Rio de Janeiro.

Também participaram do evento de reinauguração do Ginásio Cláudio Coutinho o prefeito de Porto Velho, Hildo Chaves, os senadores Valdir Raupp e Acir Gurgacz, a deputada federal Marinha Raupp e o superintendente da Secretaria Estadual de Esporte, Cultura e Lazer, Rodnei Paes, além de deputados estaduais e secretários municipais e estaduais.

Outras fotos da visita do ministro a Porto Velho:

Claudio CoutinhoClaudio Coutinho

 

Paulo Rossi, de Porto Velho
Ascom – Ministério do Esporte

Nota à imprensa: Rogério Sampaio assumirá a Secretaria Nacional de Alto Rendimento

O campeão olímpico Rogério Sampaio vai assumir a Secretaria Nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte. Sampaio substitui o ex-atleta olímpico Luiz Lima, que pediu demissão do cargo nesta quinta-feira (29.06), alegando motivos pessoais.

Na carta endereçada ao ministro Leonardo Picciani, Lima agradeceu a confiança e o prestígio nele depositados e desejou bom trabalho a toda a equipe do Ministério. O ministro, por sua vez, elogiou o empenho de Lima pelo período em que esteve à frente do cargo, dialogando com atletas e entidades esportivas, dedicado em promover o desenvolvimento do esporte no Brasil.

Rogério Sampaio, que chefia a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), continuará interinamente no cargo, comandando as duas secretarias. Foto: Francisco Medeiros/ME

Rogério Sampaio. Foto: Francisco Medeiros/MERogério Sampaio. Foto: Francisco Medeiros/ME

Ascom - Ministério do Esporte

 

 

Ministério do Esporte é homenageado no 2º Prêmio DNA do Brasil

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, o secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Rogério Sampaio, e o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Luiz Lima, foram homenageados na noite desta quarta-feira (28.06), no Museu Nacional da República, em Brasília, durante a cerimônia de entrega do 2º Prêmio DNA do Brasil – Legado Social Esportivo. Os três receberam placas de honra ao mérito e o ministro, que não pôde estar presente, foi representado na ocasião por Rogério Sampaio.

O secretário da ABCD Rogério Sampaio (ao centro), além de homenageado, representou o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, no evento. Foto: Francisco Medeiros/MEO secretário da ABCD Rogério Sampaio (ao centro), além de homenageado, representou o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, no evento. Foto: Francisco Medeiros/ME

Promovido pelo Instituto para o Desenvolvimento da Criança e do Adolescente pela Cultura e Esporte – IDECACE, em parceria com a Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer do Distrito Federal, o prêmio foi criado para ressaltar as ações do Programa DNA do Brasil, que já atendeu a aproximadamente 30 mil jovens, entre 7 e 17 anos, com resultados alcançados na gestão dos Centros Olímpicos e Paralímpicos.

O Programa DNA do Brasil apoia os estados brasileiros na inclusão social, formação de atletas, adequação e criação de infraestrutura esportiva, detecção de talentos esportivos, orientação vocacional, implantação de sistema de gestão de centros esportivos e campanha social para envolvimento da população por meio da qualificação, certificação de gestores, professores e profissionais de Esporte e Educação para trabalhar com a iniciação esportiva em diversas modalidades.

O IDECACE, além da parceria com o Governo do Distrito Federal, tem como parceiro a Associação Brasileira de Secretários Municipais de Esporte e Lazer - ABSMEL e abrirá inscrições para que estados e municípios possam aderir ao programa e qualificar seus profissionais de educação física.

Na cerimônia, além das autoridades, professores e gestores e crianças e adolescentes de modalidades olímpicas e paralímpicas que participam do Programa DNA, foram premiados.

“Reunir anualmente as pessoas que fazem parte do projeto é fundamental para celebrar todo o êxito alcançado. Esse projeto, DNA do Brasil, mostra como o esporte pode ser transformador na vida das pessoas e ele tem um diferencial: envolve a família e detecta as crianças e jovens que têm talento para o esporte de competição”, destacou Rogério Sampaio.

O secretário Luiz Lima entrega a premiação a uma das participantes do projeto DNA Brasil. Ao lado, ele recebe a homenagem dos promotores do prêmio. Fotos: Francisco Medeiros/MEO secretário Luiz Lima entrega a premiação a uma das participantes do projeto DNA Brasil. Ao lado, ele recebe a homenagem dos promotores do prêmio. Fotos: Francisco Medeiros/ME

“Seja no campo educacional ou de competição, o esporte tem esse poder: seus valores transformam as pessoas. Eu só tenho a parabenizar todos os envolvidos no projeto, o Governo do Distrito Federal, o IDECACE e seus parceiros, por todo o êxito alcançado com milhares de crianças e jovens”, continuou o secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem.

Luiz Lima destacou que o projeto é bem-sucedido em várias frentes, o que o torna ainda mais forte. “Quando a gente vê ações como essas, que começam pequenas e se tornam grandiosas, com parcerias com as secretarias municipais de esporte e com a união com uma universidade e com um curso de educação voltado para o treinamento do esporte, a gente percebe claramente que eles fazem não só a detecção de futuros jovens promissores para alcançar desempenho esportivo, mas também um projeto que dá a chance de a criança iniciar na prática esportiva e que valoriza muito o profissional de educação física, com premiação de cursos inclusive fora do país. É um projeto muito interessante”, elogiou.

“Como representante do Ministério do Esporte, como professor de educação física e como atleta que fui, me senti abraçado muitas vezes ao ver um projeto apoiando a universidade, o professor de educação física, o esporte paralímpico, o esporte olímpico e a cultura. Fiquei muito feliz em participar desse prêmio”, encerrou o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte.

Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte

 

 

Diretora da Wada exalta parceria com ABCD e comenta avanços no controle de dopagem do Brasil

O rigor da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) é internacionalmente conhecido. Exige ações, adaptações e parâmetros rígidos dos países, instituições e profissionais responsáveis por todas as etapas da engrenagem do trabalho contra a dopagem, desde a fabricação dos frascos à análise e divulgação dos dados. Representante da entidade para a América Latina desde 2010, a uruguaia María José Pesce Cutri é o retrato da função e se define como adepta do time dos "otimistas". Ela entende que a luta pelo "jogo limpo" cria uma cultura de educação para valores éticos e que essa é uma discussão bem abrangente.

María José: informação, prevenção e sensibilização são ferramentas essenciais na luta contra a dopagem. Foto: Francisco Medeiros/MEMaría José: informação, prevenção e sensibilização são ferramentas essenciais na luta contra a dopagem. Foto: Francisco Medeiros/ME

"Respeitar as normas é fundamental para a vida", afirmou, na saída do Encontro das Faculdades de Educação Física do Brasil, realizado na quarta-feira (28.06) pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), em Brasília, para defender a adoção do tema no currículo de cursos de educação física.

"O esporte sempre foi visto como saída de integração social, e isso a despeito da história dos países, de diferentes sistemas políticos, de guerras. Sempre foi um pacificador, uma ferramenta de inclusão, de educação, de transmissão de valores. Essa não é uma luta perdida, mas uma luta que estamos ganhando", disse a professora de educação física, também formada em relações internacionais e ex-integrante da seleção uruguaia em provas de atletismo.

María José veio a Brasília se reunir com o secretário nacional da ABCD, Rogério Sampaio, e com funcionários da entidade para enfatizar os investimentos nos conceitos de informação, prevenção e sensibilização. "Há um trabalho de cooperação intenso. Houve uma auditoria na ABCD há pouco mais de um mês e agora estamos trabalhando diferentes ações corretivas. São pequenas coisas que precisam ser feitas não melhores, porque já vêm sendo bem feitas, mas um pouquinho diferente", explicou.

Segundo ela, a área de educação baseada em valores é um bom exemplo. "Ano passado, isso era só uma ideia. Agora temos o conceito implementado nesse evento", disse. "Aqui temos representantes de mais de 100 universidades de todo o Brasil. É uma amostra de que as pessoas têm confiança no sistema e de que a educação pode fazer mudanças que são definitivas para jovens esportistas. É nisso que temos de nos inspirar, em saber que trabalhamos para nossos filhos, nossos netos, nossos jovens", afirmou.

O rigor com todas as fases do trabalho antidopagem se justifica, segundo María José, porque há uma necessidade de preservar os atletas que adotam o jogo limpo, de um lado, e de ter certeza e critério claro quando aponta erros de possíveis infratores ao código, principalmente porque implica consequências profissionais e de imagem.

"Os padrões internacionais são muito técnicos, estruturados, rígidos, você não pode se afastar deles. A visita da Wada é para ajudar a cumpri-los, a fazer com que todos os funcionários da ABCD sejam sensibilizados da temática em detalhe e que fiquem tranquilos de que estão trabalhando no caminho correto", explicou.

"A ABCD está fazendo um trabalho responsável, comprometido, de acordo com o Código Mundial Antidopagem, seguindo padrões internacionais de controle e investigação. Muito já foi feito, mas sempre há espaço para melhorar", disse. "Nossa função na WADA é fazer um trabalho de cooperação entre os países. O Brasil está comprometido e isso é uma garantia importante para todos os esportistas no Brasil."

Ana Claudia Felizola e Gustavo Cunha - rededoesporte.gov.br

ABCD incentiva o debate sobre controle de dopagem nas faculdades de educação física

Inserir nas universidades a discussão sobre os malefícios do uso de substâncias proibidas no esporte, a fim de ampliar o acesso às informações e propagar o jogo limpo. Essa foi a missão do 1º Encontro de Faculdades de Educação Física do Brasil, promovido nesta quarta-feira (28.6) pelo Ministério do Esporte, por meio da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).

Com participação de cerca de 200 pessoas, entre atletas, representantes de faculdades, confederações e Conselhos Regionais de Educação Física (CREF), o evento ressaltou os valores éticos do esporte e o trabalho desenvolvido pelo Brasil na luta contra a dopagem, sobretudo a partir da realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

Em mesa-redonda, atletas reforçaram que a ética e a sensação de conquistar resultados com esforço e sem optar por atalhos é gratificante. Foto: Abelardo Mendes Jr/MEEm mesa-redonda, atletas reforçaram que a ética e a sensação de conquistar resultados com esforço e sem optar por atalhos é gratificante. Foto: Abelardo Mendes Jr/ME

Para Rogério Sampaio, a inclusão do tema nas universidades traria muitos ganhos para a luta contra a dopagem. Foto: Francisco Medeiros/MEPara Rogério Sampaio, a inclusão do tema nas universidades traria muitos ganhos para a luta contra a dopagem. Foto: Francisco Medeiros/ME

“Precisamos que o tema do controle de doping faça parte da grade curricular dos cursos de educação física no Brasil. Seria um avanço enorme no exercício da profissão. Os professores formados precisam saber os malefícios para a saúde do atleta quando uma substância proibida é consumida”, destacou o secretário nacional da ABCD, Rogério Sampaio.

Diretora do Escritório Regional da América Latina da Agência Mundial Antidopagem (Wada, na sigla em inglês), María José Pesce Cutri destacou a importância da prevenção na educação. “Jogo limpo é uma questão de valores e respeito às normas não é questão exclusiva da antidopagem ou da Wada, mas da sociedade. Então estamos educando cidadãos melhores”, ressaltou. “Entendemos que a ética, a cooperação, a solidariedade e todos os valores que o esporte promove são questões transversais na educação das pessoas. É importante que as faculdades considerem a melhor maneira de incluir esse tema na grade curricular”, opinou.

Segundo a diretora, a realização do encontro com instituições de ensino já representa um avanço importante nos trabalhos desenvolvidos pelo Brasil para combater a dopagem no esporte. “No ano passado, essa parte de educação e valores era somente uma ideia. Agora já está sendo concretizada”, comparou.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, confirmou que o Brasil tem alcançado progressos significativos no controle antidopagem. “A Wada é bastante rigorosa nas cobranças que faz e temos mantido uma relação diária para atender a essas exigências”, afirmou. “O enfrentamento à dopagem deve ser algo que cada vez mais se interioriza nos nossos valores do esporte. O jogo limpo faz parte da justiça do esporte e faz com que as pessoas consigam se superar por méritos próprios”, acrescentou.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, destacou os avanços do Brasil na estruturação do controle de dopagem. Foto: Francisco Medeiros/MEO ministro do Esporte, Leonardo Picciani, destacou os avanços do Brasil na estruturação do controle de dopagem. Foto: Francisco Medeiros/ME

Para o presidente do Conselho Federal de Educação Física (Confef), Jorge Steinhilber, a luta contra o doping deve se estender para além do esporte de alto rendimento. “Precisamos ter uma concepção maior. O doping do alto rendimento está regulado. Tem normais, leis, e está muito bem estruturado”, avaliou o dirigente, acrescentando que apenas um pequeno percentual da população pratica esportes com foco em competição, enquanto um número bem maior de pessoas praticam atividades físicas no dia a dia e também precisam conhecer os riscos de substâncias que possam ser prejudiciais à saúde. “Temos que preparar os profissionais de educação física para que desde as crianças já percebam não só a importância do jogo limpo enquanto uma questão moral e de valores, mas também o que isso pode prejudicar na saúde delas no futuro. É um trabalho educacional”, apontou.

“A gente não pode pensar só no atleta de alto rendimento, mas temos que pensar nas crianças e nos valores de respeito, ética, disciplina, perseverança. A gente sabe que a nossa vida de atleta passa, mas levamos esses valores para outros desafios da vida”, acrescentou o judoca Luciano Corrêa, que comanda um projeto social com cerca de 130 alunos, de oito a 14 anos. “Não existe caminho mais curto. O caminho é longo, dolorido. Tem que ter dedicação e perseverança, de forma ética, para que venha o resultado”, ensinou o atleta.

Gerente geral de planejamento esportivo do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Adriana Behar participou do encontro e, ao final, frisou a importância da iniciativa. “O COB destaca a importância da informação, da disseminação e do controle de doping no ambiente esportivo e entende que eventos como esse, nos quais você traz faculdades e agentes esportivos, reforça ainda mais a importância desse tipo de ação, não só no controle, no combate e na punição, mas, principalmente, na informação”, declarou.

“Quanto mais informação e mais conhecimento os professores, os alunos, os atletas, os técnicos e os profissionais da educação física tiverem sobre esse tema, menos questões de doping, menos punições e um trabalho muito mais bem feito em prol do jogo limpo nós teremos e o esporte estará bem mais protegido e seguindo o caminho correto e ético que se trata dentro do ambiente esportivo”, completa a representante do COB.

Atletas

O evento contou ainda com a presença do nadador paralímpico Daniel Dias, da ex-ginasta Luisa Parente e da ex-jogadora de handebol Lucila Silva, que participaram de um debate e destacaram o maior acesso que hoje existe às informações sobre controle de dopagem. “Quando comecei no esporte, a gente ia passar um creme e ficava em dúvida se podia ou não. Não tinha informação. Hoje está tudo mais fácil”, relembrou o multimedalhista Daniel Dias.

“Fico extremamente feliz por ter 24 medalhas em Jogos Paralímpicos com a consciência tranquila e por saber que valeu a pena o esforço para cada medalha. Abdiquei sim de muitas coisas, mas isso é o esporte. Escolhemos ser atletas, então temos que ser éticos com os nossos adversários. Eles podem ganhar de mim, o que não vai ser fácil (risos), mas estarei limpo”.

Os representantes das faculdades de educação física igualmente ressaltaram a importância do encontro e do debate no meio acadêmico. “Acho fundamental esse tipo de iniciativa. Na nossa faculdade temos uma linha de pesquisa que a gente está desenvolvendo com alunos de extensão, tanto de ensino médio e fundamental, quanto dos atletas com os quais a gente trabalha sobre essa questão do doping, pois temos visto que ultimamente não só atletas, mas praticantes de atividades físicas em geral têm utilizado muito e de forma descomunal. Esse encontro é importante e estamos à disposição da ABCD e do ministério para contribuir”, afirmou Henrique Castro, coordenador do curso de educação física da Estácio Brasília.

Coordenadora acadêmica da Universidade de Iguaçu – UNIG, do interior fluminense, Letícia Ecard destacou a relevância do encontro. “Sou ex-atleta e na minha época a gente não tinha acesso a essas informações”, lembrou. “Hoje, que estou à frente de uma instituição de ensino, vejo esse encontro com satisfação, pois temos no nosso convívio muitos atletas e alunos que, de um dia para o outro, tomam um porte físico muito diferente do que a gente sabe que o esporte nos proporciona através dos treinamentos. Então, esse encontro é muito louvável”.

Legado

Além do incentivo à educação antidopagem, o Brasil tem demonstrado preocupação crescente na promoção do jogo limpo. No início deste ano, foi criado o Tribunal de Justiça Antidopagem (TJAD), que será responsável por receber as denúncias de uso de substâncias ilícitas apuradas pela ABCD. “Em julho, o tribunal começa a julgar os primeiros casos. Antes, os casos eram julgados nos tribunais desportivos das confederações. Eles continuam existindo, mas agora com a missão de fazer julgamento dos casos disciplinares”, explicou Rogério Sampaio.

Outro legado da evolução da antidopagem no Brasil e da realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 foi a criação do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “É um laboratório extremamente moderno e que realizou todas as análises do controle de doping dos Jogos. Hoje é o único da América do Sul credenciado pela Agência Mundial Antidopagem”, ressaltou o secretário.

Na avaliação do diretor do Departamento de Informação e Educação da ABCD, professor Luiz Celso Giacomini, o encontro foi bem-sucedido e atingiu seu objetivo. “Temos que avaliar sob dois aspectos, a quantidade e a qualidade. Nós tínhamos uma expectativa inicial de 40 faculdade participando e nós tivemos mais de 100 faculdades, 15 CREFs (Conselhos Regionais de Educação Física), além do Comitê Olímpico do Brasil e de outras entidades esportivas. Isso nos deu a certeza de que o evento realmente teve um aporte fundamental e interessante para as instituições de ensino”.

“Qualitativamente, eu fiquei extremamente satisfeito com as palestras. Foram todas de alto nível e que levaram realmente a mensagem que queríamos passar. Tenho que ressaltar também a presença dos atletas, que deram um enfoque interessante. Foram opiniões valiosas e de pessoas que viveram e que vivem nesse meio e que trouxeram suas preocupações, ansiedades e angústias com relação a esse tema, que assola não só os brasileiros como o esporte mundial. Então, o Departamento de Informação e Educação da ABCD está extremamente satisfeito e tem a consciência de que fez uma organização de um evento de alto nível”, finalizou o professor Celso Giacomini.

Veja outras fotos do encontro:

Encontro das FaculdadesEncontro das Faculdades

 

Vídeos com a íntegra do encontro:

Parte 1

 

Parte 2

 

Parte 3

 

Ana Cláudia Felizola, Gustavo Cunha e Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte

Universidade de Brasília é campeã no futebol de 7 masculino e no rúgbi de 7 feminino da LDU

No último fim de semana, a Universidade de Brasília (UnB) viveu uma dupla comemoração durante as finais da Liga do Desporto Universitário (LDU), em Uberlândia (MG). No futebol de 7 masculino, a equipe brasiliense enfrentou a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) na decisão do último sábado (24.6). Com ambos os times invictos e o placar empatado em 1 x 1, o título foi definido nos pênaltis pela instituição candanga, que ainda comemoraria o ouro no rúgbi de 7 feminino em cima da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Responsável pelo gol de empate, Mateus Chiarini festejou a conquista do torneio. “Essa é a minha quarta LDU. Já cheguei à final e errei pênalti. Hoje, fazer o gol do empate, e converter também o pênalti, é inexplicável”, celebrou. O bronze no futebol de 7 ficou com a Universidade Federal do Ceará (UFC), que venceu, de virada, o Centro Universitário de Brasília (CEUB), por 10 x 5.

No futebol de 7 feminino, o Centro Universitário Celso Lisboa (RJ) já havia conquistado o primeiro lugar isolado no campeonato de pontos corridos. Ainda assim, consagrou o título após vencer as donas da casa, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), por 7 x 0. Fernanda Clara reconheceu que o trabalho em equipe foi decisivo. “Sem as minhas companheiras, eu não teria marcado três gols hoje”, comentou a camisa 10. “Tenho 30 anos e o meu primeiro título numa competição tão grandiosa foi no JUBs, em 2008. Fomos campeãs lá em Maceió. O sabor dessa LDU fica muito especial”, completou.

Pelo sistema de competição por pontos corridos, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte levou a prata, e a Universidade Federal do Ceará ficou com o bronze.

A Liga do Desporto Universitário de Futebol 7 é uma realização da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) em parceria com a Federação Universitária Mineira de Esportes (FUME). A competição reuniu em Uberlândia 200 atletas dos estados de Santa Catarina, Distrito Federal, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Ceará e Minas Gerais. Ao todo, 11 equipes competiram nas categorias masculina e feminina: Celso Lisboa (RJ), UFRN (RN), UFC (CE), UnB (DF) e UFU (MG), no feminino; UnB (DF), UFRN (RN), UFC (CE), CEUB (DF), UDESC (SC) e UFU (MG), no masculino. O Ministério do Esporte apoia o torneio por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Os campeões: UnB (futebol 7 masculino), Celso Lisboa (futebol 7 feminino), UFG (rúgbi de 7 masculino) e UnB (rúgbi de 7 feminino). Fotos: CBDUOs campeões: UnB (futebol 7 masculino), Celso Lisboa (futebol 7 feminino), UFG (rúgbi de 7 masculino) e UnB (rúgbi de 7 feminino). Fotos: CBDU

Rúgbi de 7

A final feminina entre UnB e UFG (GO) no rúgbi de 7 foi uma reedição da disputa do último campeonato da LDU, em 2015. Desta vez, contudo, quem levou a melhor foi a equipe do Distrito Federal, com um placar de 24 x 0. A camisa 10 Camilla Civatti, que ajudou a formar o time há três anos e meio e acompanhou a evolução da equipe, comemorou a conquista. “É como ver essa criança crescer aos poucos e não ser mais um bebê. Começar a ter conquistas, maturidade e crescimento. Um título que veio de muito esforço, e isso é muito gratificante”, avaliou a atleta. O bronze ficou com a anfitriã Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Já no masculino, a final da LDU foi disputada entre a UFU e a UFG, dois times que têm mantido tradição no campeonato e também repetiram a decisão do torneio de 2015. Como na ocasião anterior, vitória dos goianos, agora por 14 x 0. “Experiência sensacional, não tem explicação. É o meu primeiro passo numa escada longa. Há muito para evoluir como pessoa, como atleta e como equipe, festejou o camisa 11, Vinícius Lopes, após sua primeira participação na LDU. O bronze ficou com a Universidade Federal de Tocantins (UFT), que superou a Universidade Federal do Pará (UFPA) por 10 x 5.

A Liga do Desporto Universitário de Rugby Seven reuniu atletas dos estados de Santa Catarina, Distrito Federal, Pará, Tocantins, Goiás e Minas Gerais. Ao todo, nove equipes competiram nas categorias masculina e feminina: UMB (DF), UFG (GO) e UFU (MG), no feminino, e UFG (GO), UFU (MG), UFT (TO), UFPA (PA), UnB (DF) e UDESC (SC), no masculino.

Fonte: Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU)

Com capacitação no Japão, professores brasileiros implantarão o judô em escolas públicas

Berço do judô e palco dos próximos Jogos Olímpicos, o Japão abriu o caminho para uma grande parceria com o Brasil na divulgação da modalidade e capacitação de profissionais. Na última semana, o Ministério do Esporte, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ), o Instituto Kodokan do Brasil e a embaixada japonesa se reuniram e definiram os moldes do projeto que levará professores da arte marcial para um curso no Japão, entre 8 de setembro e 2 de outubro. A partir dos conhecimentos adquiridos, os profissionais terão a missão de compartilhar as experiências com outros instrutores e implantar um currículo da modalidade em escolas públicas brasileiras.

Ao todo, a CBJ indicou 20 nomes, de vários estados brasileiros, para integrarem o projeto: Abdias Queiroz (PI), Ademir Schultz Júnior (SC), André Fernandes (MG), Bruno Pasqualoto (SP), Fabiano Zamboneti (SC), Joseph Kleber Guilherme (GO), Julio César Ferreira (MT), Luiz Bayard (RS), Thiago Valdão (SP), Maicon França (BA), Raphael Luiz Moura (SP), Renato Yoshio Kimura (SP), José Gildemar Carvalho (SP), Uichiro Umakakeba (SP), Cléber do Carmo (SP), Clovis Aparecido (SP), Claudio Calazans (SP), Nicodemos Filgueiras Júnior (SP), Joji Kimura (SP) e Rafael de Camargo (SP). Todos os candidatos são mestres de judô e têm fluência em inglês e/ou japonês. O estado de São Paulo tem o maior número de representantes por ter a maior comunidade japonesa no Brasil.

Nesta semana, serão escolhidos os nomes dos profissionais que participarão da última etapa da seleção, uma entrevista com a Embaixada do Japão e o Ministério do Esporte. Todos os custos de viagem e treinamento dos integrantes do programa serão arcados pelo governo japonês. Após o curso, os professores terão a missão de apresentar uma proposta curricular para aulas de judô em escolas públicas brasileiras, a partir de adaptações do modelo observado na grade das escolas japonesas. Por isso, durante as semanas no país, os escolhidos farão visitas e pesquisas, por meio da Universidade Tsukuba e do Instituto Kodokan de Tóquio.

A intenção do governo japonês é que o programa se estenda de 2017 até 2020, ano dos Jogos Olímpicos no país, para que, até lá, outros professores tenham a oportunidade de adquirir as experiências dentro da universidade. Com o retorno do primeiro grupo ao Brasil e a apresentação das propostas curriculares, serão selecionadas para o programa escolas públicas que ainda não tenham aulas de judô ofertadas na grade horária. “As crianças serão introduzidas à melhor escola de judô, a mais vitoriosa do mundo”, destaca Luiz Lima, secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte.

“Serão escolhidas escolas para receber as aulas de judô para as crianças do ensino fundamental, com toda a filosofia do judô japonês, que visa à disciplina, ao respeito e à qualidade de vida. As escolas serão subsidiadas pelo Ministério do Esporte, por meio de convênio com a CBJ, para a compra de dojô e o pagamento do salário dos professores”, explica o secretário.

Foto: Ministério do EsporteFoto: Ministério do Esporte

Em documento enviado ao governo federal, a embaixada do Japão no Brasil destacou que o foco da preparação dos profissionais não será apenas em ensinamentos para a prática competitiva, mas, sobretudo, em como usar o judô para o desenvolvimento da educação brasileira, com ênfase nas contribuições do esporte para a formação humana. Por isso, os convidados deverão compartilhar as experiências obtidas com outros professores no Brasil, adequando os conhecimentos adquiridos à realidade do país.

Nesse intuito, a CBJ também ofereceu ao programa a oportunidade de difusão da informação dentro do Curso Nacional de Capacitação de Técnicos de Judô. A entidade disponibilizou ainda seu programa social, o Avança Judô, para a implantação da metodologia. A iniciativa conta atualmente com mais de 3.500 crianças de 6 a 16 anos, em 40 núcleos espalhados por 19 estados brasileiros, incluindo duas aldeias indígenas.

“Essa parceria veio em um momento em que a CBJ estava investindo na capacitação de técnicos, com a realização de duas edições do Curso Nacional. É muito positivo. Qualquer parceria que consigamos fazer com o Japão nesse sentido, sobretudo com a chancela do Instituto Kodokan, que é o berço mundial do judô, é de grande valia para o desenvolvimento da nossa modalidade”, destaca Robnelson Ferreira, gestor executivo da confederação.

De acordo com a embaixada do Japão, no Brasil reside a maior comunidade de japoneses e descendentes do mundo, composta por cerca de 1,9 milhão de pessoas, com uma história que remonta a mais de um século. Já no Japão, reside a terceira maior comunidade brasileira no exterior, com cerca de 180 mil pessoas, números que comprovam a tradicional relação de amizade entre os dois países.

Bolsas em universidades

No encontro com o Ministério do Esporte, os representantes da embaixada japonesa também abriram a oportunidade para que o governo brasileiro indique profissionais para participarem de um estágio por 1 ano e meio em universidades japonesas, com cursos como administração escolar e métodos educacionais. As bolsas serão concedidas pelo governo japonês, por meio do Ministério da Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia (MEXT).

Além do curso e das passagens aéreas de ida e volta, os profissionais serão contemplados com uma ajuda mensal para custeio de moradia, alimentação e despesas pessoais. Há ainda isenção de taxas acadêmicas e um curso de língua japonesa nos seis primeiros meses da bolsa. O governo japonês abre anualmente as inscrições para esse projeto, sempre entre janeiro e março.

No esporte, a aproximação entre o Brasil e o Japão, sede dos próximos Jogos Olímpicos, pode render ainda outros frutos. “Eles também já demonstraram interesse em intercâmbios com atletas brasileiros de outras modalidades. Nossos atletas seriam bem recebidos para dar cursos lá no período anterior aos Jogos de Tóquio”, conta Luiz Lima.

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br

CNE aprova certificação para agentes de controle de dopagem e define trâmite para reconhecimento de esportes

O Conselho Nacional de Esporte (CNE) realizou nesta sexta-feira (23.06), no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, sua 38ª reunião ordinária. Os integrantes do CNE debateram duas resoluções principais durante o encontro. A primeira tratou da certificação pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) de oficiais de controle de dopagem que já tenham experiência reconhecida. A segunda resolução, em resposta a pedidos de reconhecimento de esportes por parte entidades, definiu que não cabe ao Conselho Nacional do Esporte ou ao Ministério do Esporte reconhecer ou definir o que é esporte.

A resolução que trata do reconhecimento e certificação de agentes de controle de dopagem prevê que os BCOs (agentes de coleta de sangue) e os DCOs (agentes de coleta de urina) que já atuavam antes mesmo da criação da ABCD poderão ser credenciados ou ter atualizada sua certificação (no caso dos DCOs) de forma diferenciada. "Isso vai qualificar ainda mais o trabalho da ABCD e vai regulamentar o reconhecimento desses profissionais que atuarem cumprindo suas funções em eventos como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016", disse o ministro do Esporte, Leonardo Picciani.

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

De acordo com o secretário nacional da ABCD, Rogério Sampaio, existem cerca de 180 profissionais que poderão se enquadrar nessa certificação. Com isso, cerca de 300 agentes estarão aptos a desempenhar suas funções em todos os estados do país. "Eles terão seis meses para participar das diversas missões que vamos realizar. Com essa certificação, que terá um trâmite diferenciado, eles poderão atuar no país, já que a lei obriga que esses profissionais sejam reconhecidos pela ABCD", explicou Sampaio.

Sampaio reiterou sobre a importância do jogo limpo. "Nós acreditamos que a busca pelo jogo limpo e condição de igualdade no esporte não é uma missão somente da ABCD, mas de todas as entidades que organizam o esporte olímpico e não olímpico. E, além disso, é um anseio muito grande da sociedade", afirmou o secretário.

Reconhecimento de esportes

O segundo item da pauta da reunião do CNE debateu o reconhecimento como esportes da capoeira e algumas artes marciais. Após as discussões, foi deliberado que a capoeira já é considerada um esporte pelo Estatuto da Igualdade Racial. "A lei não se questiona, se cumpre. A capoeira está protegida pela legislação", disse o ministro Picciani.

Sobre os outros pedidos de reconhecimento de esporte, como o caso das artes marciais, foi definido pelo Conselho Nacional de Esporte que a Constituição já prevê que não cabe a uma ou outra instituição reconhecer uma modalidade esportiva.

"A meu ver, o Conselho tomou a decisão mais adequada, de acordo com o que está na Constituição e nas leis, que entendem que a prática esportiva é direito cidadão, um dever do Estado fomenta-lá, mas ela é um ato de autodeterminação. Não cabe ao Conselho Nacional do esporte ou Ministério do Esporte definir o que é esporte ou não", argumentou o ministro.

Rafael Brais - Ministério do Esporte

Uberlândia recebe ligas universitárias de Rúgbi 7 e Futebol Society

Dois anos após sediar os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), Uberlândia recebe até sábado, 24.06, as Ligas do Desporto Universitário de Rúgbi Seven e Futebol Society. O rúgbi, no Centro Esportivo do Campus de Educação Física; o futebol, no Centro Esportivo, ambos na Universidade Federal de Uberlândia.

As competições reúnem 350 alunos-atletas, com representantes de nove Unidades da Federação: Santa Catarina, Distrito Federal, Pará, Rio de Janeiro, Tocantins, Goiás, Rio Grande do Norte, Ceará e Minas Gerais –, nas categorias feminina e masculina. A entrada para o público é gratuita em todos os locais de competições.

“O rúgbi seven é uma modalidade que vem crescendo em nosso segmento universitário. A expectativa é que tenhamos uma competição de alto nível técnico”, afirmou Luciano Cabral, presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário. As ligas contam com apoio do Ministério do Esporte, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Foto: CBDUFoto: CBDU

Fonte: Confederação Brasileira do Desporto Universitário

Comissão aprova MP que cria a AGLO para administrar legado olímpico

O deputado Altineu Côrtes (PMDB-RJ), relator da Medida Provisória 771/17. Foto: Leonardo Prado/Câmara dos DeputadosO deputado Altineu Côrtes (PMDB-RJ), relator da Medida Provisória 771/17. Foto: Leonardo Prado/Câmara dos DeputadosA comissão mista da Medida Provisória 771/17 aprovou, nesta quarta-feira (21.06), o relatório do deputado Altineu Côrtes (PMDB-RJ). A MP criou uma autarquia federal de caráter temporário, vinculada ao Ministério do Esporte, para administrar o legado patrimonial e financeiro deixado pelos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

A Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) substituiu, desde a edição da medida provisória, a Autoridade Pública Olímpica (APO), um consórcio público interfederativo formado pelo governo federal, Estado e Prefeitura do Rio de Janeiro. Criada pela Lei Federal nº 12.396, de 21 de março de 2011, a APO foi uma das garantias oferecidas pelo Brasil ao Comitê Olímpico Internacional (COI) durante a candidatura da cidade do Rio para sediar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. A instituição tinha como objetivo coordenar as ações governamentais para o planejamento e a entrega das obras e dos serviços necessários à realização dos Jogos.

A AGLO terá prazo de funcionamento: ela será extinta após tomadas todas as providências necessárias à destinação do legado olímpico ou no dia 30 de junho de 2019, o que ocorrer primeiro. No Parque Olímpico da Barra, estão sob responsabilidade da AGLO o Velódromo, o Centro Olímpico de Tênis e as Arenas Carioca 1 e 2.

O relatório de Altineu Côrtes será votado no Plenário da Câmara dos Deputados. O texto precisa ser aprovado até 10 de agosto, último dia de vigência da MP 771.

» ÍNTEGRA DA PROPOSTA DA MPV-771/2017

Menos custo

O deputado destacou que a nova autarquia representa economia para os cofres públicos. Segundo ele, a estrutura da Governança do Legado Olímpico é mais barata do que a da Autoridade Pública Olímpica.

“Ela reduz o número de funcionários da então Autoridade Olímpica. A gente quer que todo esse equipamento público possa atender a população da forma mais benéfica possível, com o menor custo para o Brasil”, disse Côrtes.

Funções

A competência principal da AGLO é gerir o legado das instalações esportivas para os dois eventos esportivos - Olimpíadas e Paraolimpíadas - sob posse ou domínio da União, no Parque Olímpico da Barra (Arenas Cariocas 1 e 2, Velódromo e Centro Olímpico de Tênis), regiões da Zona Oeste do Rio de Janeiro, sem prejuízo de outros espaços que venham a ser cedidos, no futuro, para a União pelo Município do Rio de Janeiro.

Este trabalho envolve a viabilização da utilização das instalações esportivas; a promoção de estudos que subsidiem a adoção de modelo de gestão sustentável dos equipamentos; e a definição das contrapartidas para quem utilizar as instalações. A AGLO terá ainda como missão incentivar as atividades esportivas de alto rendimento.

Sediada no Rio, a autarquia é administrada por Paulo Márcio Dias Mello, que conta com o auxílio de uma diretoria. A AGLO poderá requisitar pessoal de órgãos da administração pública federal e militares das Forças Armadas. A medida provisória define, em três anexos, a quantidade e a remuneração dos cargos em comissão e das funções de confiança da nova autarquia federal.

Fonte: Câmara dos Deputados
 

1º Encontro das Faculdades de Educação Física promovido pela ABCD já tem mais de 160 participantes confirmados

Diretora do Escritório Regional da América Latina da Agência Mundial Antidopagem (WADA), Maria José Pesce será uma das palestrantes durante o encontro promovido pela ABCD. Foto: Governo do PeruDiretora do Escritório Regional da América Latina da Agência Mundial Antidopagem (WADA), Maria José Pesce será uma das palestrantes durante o encontro promovido pela ABCD. Foto: Governo do PeruNo próximo dia 28, no auditório do Ministério do Esporte, em Brasília, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) promoverá o 1º Encontro de Faculdades de Educação Física do Brasil 2017. Com inscrições encerradas, o evento já conta com 163 participantes confirmados de todo o país, mas a expectativa é de que 200 pessoas participem do encontro, que reunirá, além de diretores de faculdades de educação física, representantes do Comitê Olímpico do Brasil (COB), do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), além de confederações que possuem acordo de cooperação com o ABCD e representantes de Conselhos Regionais de Educação Física (CREF) de 15 estados.

O principal objetivo do evento, que terá entre seus palestrantes, além do secretário nacional da ABCD Rogério Sampaio, a diretora do Escritório Regional da América Latina da Agência Mundial Antidopagem (WADA), Maria José Pesce Cutri, é debater a importância do papel da prevenção na luta contra a dopagem no esporte e estimular as faculdades de educação física a inserirem a matéria em suas grades de ensino.

“A organização desse encontro é fruto de seis meses de trabalho por parte da equipe da ABCD” ressalta o secretário Rogério Sampaio. “Tenho certeza de que esse evento trará benefícios para o contexto atual de informação e prevenção do conteúdo antidopagem no país”, prossegue.

Rogério lembra que a iniciativa da ABCD junto às faculdades de educação física é fruto de um projeto da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem de repercussão internacional. “As ações da ABCD nesse sentido repercutiram internacionalmente na medida em que a ABCD elaborou e apresentou junto a Unesco um projeto semelhante ao que vamos debater no encontro da próxima semana. Esse projeto chegou ao conhecimento da Universidade Paris Nanterre (Université Paris Nanterre), que adotou a disciplina antidopagem em seu currículo e o lançou no início deste mês em Paris”, comemora Rogério Sampaio.

Para estimular a comunidade acadêmica a se engajar na luta antidopagem no Brasil, os participantes do 1º Encontro de Faculdades de Educação Física serão encorajados a criarem projetos voltados ao combate ao doping. Durante o encontro em Brasília, serão empossados dois comitês, um científico e outro de extensão, que serão responsáveis por avaliar esses projetos. “Os dois principais projetos avaliados pelos comitês serão enviados pela ABCD para a Unesco e concorrerão, no ano que vem, a um prêmio de 20 mil dólares que serão usados para que o projeto vencedor possa ser implantado”, adianta Rogério.

Palestras

A programação do 1º Encontro de Faculdades de Educação Física terá, além da abertura do ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e das palestras de Rogério Sampaio e Maria José Pesce Cutri, palestras com o professor Pablo Juan Grecco e com o professor Fernando Vitor Lima, ambos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); e com o professor Jorge Steinhilber, presidente do Conselho Federal de Educação Física (CONFEF). Haverá ainda um painel com atletas olímpicos, paralímpicos e ex-atletas e encerramento ficará a cargo do diretor do Departamento de Informação e Educação da ABCD, professor Luiz Celso Giacomini.

“O significado desse evento em termos de disseminação da ideia do controle de dopagem no país se reveste de uma importância capital para a ABCD”, afirma o professor Luiz Celso Giacomini. “Esse conteúdo, uma vez sendo absorvido pelas comunidades e disseminado pelos meios acadêmicos, trará uma contribuição fantástica para a conscientização dos futuros profissionais de educação física no sentido de promover a informação, a educação e a prevenção antidopagem nos segmentos em que eles irão trabalhar no futuro: escolas, clubes e academias”, encerra o diretor da ABCD.

1º Encontro das Faculdades de Educação Física do Brasil 2017
Data: 28 de junho
Horário: Credenciamento às 8h30, abertura oficial às 9h e encerramento às 16h30
Local: Auditório do Ministério do Esporte – Condomínio Financial Center – Brasília
Setor de Indústrias Gráficas – SIG Qd. 04, Lote 83, Bloco C – Térreo

Luiz Roberto Magalhães - Ministério do Esporte
 

AGLO apresenta Plano de Legado das Instalações Olímpicas e Matriz de Responsabilidades dos Jogos Rio 2016

Em audiência pública realizada nesta quarta-feira (14.06) no Velódromo do Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) apresentou o plano de legado para a utilização das instalações do Parque Olímpico, coração dos Jogos Rio 2016, e de Deodoro, região que também recebeu competições durante o megaevento.

Na mesma ocasião, a AGLO apresentou a última atualização da Matriz de Responsabilidade. O documento trouxe os dados de custos da União e outros entes federativos e da iniciativa privada, relativos aos Jogos Rio 2016, aplicados em instalações esportivas e outras obrigações indispensáveis à realização das Olimpíadas e Paralimpíadas no Brasil.

Foto: Leonardo Dalla/MEFoto: Leonardo Dalla/ME

A audiência pública contou com a presença, além de Paulo Márcio Dias Mello, presidente da AGLO; de Pedro Sotomayor, diretor executivo da AGLO; Ricardo Almeida, procurador federal da AGLO; Marlos Lancellotti, representante do Tribunal de Contas da União do Rio de Janeiro (TCU-RJ); Leandro Mitidieri, procurador do Ministério Público Federal (MPF); Thiago Pampolha, secretário de Estado de Esporte, Lazer e Juventude do Rio de Janeiro; Patrícia Amorim, subsecretária municipal de esporte do Rio de Janeiro; Walter da Silva Junior, representante da extinta Autoridade Pública Olímpica (APO); e Lindberg Cury Junior, representante da Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados.

De acordo com a matriz apresentada nesta quarta-feira pela AGLO a partir de dados requeridos aos dirigentes da extinta-APO, R$ 7,232 bilhões foram investidos pelo poder público federal, estadual e municipal e iniciativa privada, que bancou 58,6% dos custos. Do total, R$ 2,222 bilhões vieram da União, recursos usados na construção e em obras no Parque Olímpico da Barra e no Complexo Esportivo de Deodoro, valor que inclui também as despesas com energia elétrica na Região Barra, na Região Deodoro e na Região Copacabana, além de instalações complementares (arquibancadas temporárias e outros itens).

Na avaliação de Paulo Márcio, a audiência foi bem-sucedida e serviu para elucidar vários pontos relativos a números e principalmente ao papel da AGLO no processo de construção do legado olímpico. "Acho que foi bastante positiva a audiência em que foram apresentados dois assuntos distintos, uma Matriz de Responsabilidade e um Plano de Legado", afirmou o presidente da AGLO. "Haverá questionamentos e isso é normal, tanto da Matriz quanto do Plano de Legado pelos órgãos de controle externos, mas eu fiquei bastante satisfeito com a participação do público e com as perguntas dos jornalistas. Acho que foram bem elucidados os fatos e aqueles que não conseguiram obter alguns dados eles serão apresentados aos órgãos de controle externo no momento oportuno", prosseguiu Paulo Márcio.

Confira os documentos:

» Plano de Legado das Instalações Olímpicas
» Versão final da Matriz de Responsabilidades dos Jogos Rio 2016
» Carteira de Projetos Olímpicos – 6ª Atualização

Parque Olímpico da Barra. Foto: Gabriel Heusi/MEParque Olímpico da Barra. Foto: Gabriel Heusi/ME

Criada no fim de março deste ano para suceder a Autoridade Pública Olímpica (APO), a AGLO é responsável por administrar e viabilizar a utilização das instalações do Parque Olímpico da Barra sob sua responsabilidade – Velódromo, Centro Olímpico de Tênis e Arenas Cariocas 1 e 2 –, bem como fazer o mesmo com instalações de Deodoro sob seus cuidados – Centro Nacional de Tiro, os Centros Nacionais de Pentatlo Moderno e Hóquei Sobre Grama, o Parque Equestre e a Arena da Juventude (Arena Wenceslau Malta).

Centro Olímpico de Tênis. Foto: Gabriel Heusi/MECentro Olímpico de Tênis. Foto: Gabriel Heusi/MEDesde sua criação, a AGLO trabalha na transição do modo Jogos para o modo Legado e para isso assinou acordos de cooperação com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e a Confederação Brasileira de Clubes (CBC). O calendário de eventos organizados pela AGLO já promoveu, no Parque Olímpico, em maio de 2017, o primeiro torneio oficial internacional realizado no local após os Jogos Rio 2016. Na ocasião, o Centro Olímpico de Tênis foi adaptado para a disputa da etapa carioca do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. O Velódromo foi outra instalação que retomou sua utilização no fim de maio, quando foi palco da 1ª edição do Rio Bike Fest. Também em maio, o Complexo Olímpico de Deodoro voltou a ser utilizado após os Jogos, quando a Arena da Juventude recebeu mais de três mil pessoas durante o Campeonato Carioca de Judô.

Antes disso, o Parque Olímpico já havia recebido, em fevereiro, um torneio amistoso internacional de vôlei de Praia, o Gigantes da Praia, também disputado no Centro Olímpico de Tênis, e abriu suas portas para o crianças e jovens do projeto Brincando com o Esporte, quando mais de 700 crianças puderam conhecer de perto as instalações olímpicas.

Apenas no mês de maio mais de 200 atletas do alto rendimento utilizaram as instalações olímpicas e foram acompanhados por um público de mais de sete mil pessoas. Mais recentemente, no dia 10 de junho, a Arena Carioca 1 sediou, ainda, a abertura dos Jogos da Baixada.

O Velódromo foi reaberto com o evento Rio Bike Fest, em maio de 2017. Foto: Francisco Medeiros/MEO Velódromo foi reaberto com o evento Rio Bike Fest, em maio de 2017. Foto: Francisco Medeiros/ME

Transparência

Para o representante do Tribunal de Contas da União do Rio de Janeiro, a Autoridade de Governança do Legado Olímpico, apesar do pouco tempo de criação, tem mostrado resultados positivos. "A AGLO está fazendo um trabalho muito interessante", avaliou Marlos Lancellotti. "A transparência aqui é total e o que foi dito aqui está dentro do previsto e do que foi demandado. A documentação que sustenta toda essa apresentação ainda será protocolada no Tribunal e nós vamos fazer a análise", continuou.

"A AGLO ainda teve muito pouco tempo para exercer suas competências. O quadro da AGLO ainda não está completo, faltam servidores, e a gente entende que ainda está em uma fase muito inicial. Mas eu acho que a partir da gestão do ministro do Esporte, Leonardo Picciani, a gente tem visto uma certa agilidade nos processos, tanto do ministério quando da AGLO. A gente espera que se dê continuidade a isso e que a gente consiga atingir nosso objetivo, que é o plano de legado de longo prazo", encerrou.

Plano de Legado

Durante a audiência pública, Paulo Márcio ressaltou que o principal objetivo da AGLO, que deverá ser extinta em 30 de junho de 2019, é pôr em prática um plano de legado consistente e que contemple não apenas o esporte de alto rendimento, mas o esporte educacional e projetos sociais e culturais.

Isso já está em curso. Entre julho e novembro de 2017, o calendário no Parque Olímpico já tem dez eventos confirmados, com competições de tênis de mesa, jiu jitsu, badminton, tênis e futebol em cadeira de rodas, além de eventos culturais como o Rock In Rio, a Comic Com e o Garmin XP. A AGLO ainda tenta viabilizar outros sete eventos neste período, que dependem da confirmação de seus organizadores.

Em Deodoro, o Centro militar de Tiro Esportivo já recebeu 14 eventos entre março e a segunda semana de junho e outros 21 eventos estão confirmados até dezembro. Entre fevereiro e abril, o Centro de Treinamento de Pentatlo Moderno foi utilizado nove vezes para treinamentos de atletas militares e da Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno, e a Arena Wenceslau Malta (Arena da Juventude) já tem confirmados o Campeonato Estadual Individual e o Troféu Rio de Janeiro de judô em julho e outubro, respectivamente.

O Centro de Treinamento de Hóquei e o Parque Equestre também já foram utilizados para treinos e competições entre março e maio e o Parque Equestre tem 11 eventos confirmados até o final de 2017.

Para Leandro Mitidieri, o Ministério Público Federal tem, agora, um plano de legado nos moldes do esperado. "Nós recebemos esse documento e pela primeira vez nos chega um plano mais consistente, com as previsões de gastos. Mas precisamos analisar", afirmou. "Nós notamos um empenho maior por parte da AGLO, uma busca por uma estruturação, porque a questão do legado foi tratada anteriormente de forma muito negligente. Essa é a nossa conclusão, inclusive da ação civil pública, de que não houve o devido planejamento. E agora é essa questão de tentar virar esse jogo e transformar essas estruturas em algo com uso sustentável para a população e ao mesmo tempo não isso não seja um gasto absurdo", prosseguiu o procurador.

Sobre essa questão, Paulo Márcio lembrou que a AGLO tem trabalhado no sentido de obter contra partidas por parte dos parceiros que utilizam as instalações, de modo que essas contrapartidas sejam revertidas em benefícios às arenas, como ocorreu na realização da etapa carioca da Copa do Mundo de Vôlei de Praia, quando a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) empenhou R$ 60 mil na obtenção de guarda-corpos, sem os quais o Centro Olímpico de Tênis não poderia ser liberado para uso.

Do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte

Alimentos arrecadados no Rio Bike Fest são doados a instituição

Mantimentos foram levados ao Centro Estrela do Amanhã, que atende a 352 crianças e jovens. Foto: Divulgação/AGLOMantimentos foram levados ao Centro Estrela do Amanhã, que atende a 352 crianças e jovens. Foto: Divulgação/AGLOQuase uma tonelada de alimentos não perecíveis foi arrecadada durante o Rio Bike Fest, realizado no mês de maio no Parque Olímpico da Barra da Tijuca. O evento reuniu 120 ciclistas nas disputas das competições no velódromo e quase dois mil participantes no Passeio Ciclístico. Promovido pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBV), Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecierj) e com apoio da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) e do Ministério do Esporte, o Rio Bike Fest marcou a reinauguração da pista do velódromo para competições após os Jogos Rio 2016.
 
Os mantimentos foram levados para o Centro Social, Cultural e Esportivo Estrela do Amanhã (CSCEEAJG), no Jardim Guaratiba, zona oeste do Rio. Fundada em 2003, a instituição atende a 352 crianças e jovens e oferece cursos e atividades culturais, esportivas, ambientais e sociais, além de atuar na melhoria da qualidade de vida e no exercício da cidadania de famílias da região.
 
A presidente do Estrela do Amanhã, Izabel Maia, destacou a importância da ajuda do Ministério do Esporte e de todos os envolvidos na doação desses alimentos. "Além deste benefício, o projeto Brincando com Esporte trouxe a oportunidade para os nossos jovens de conhecer as instalações olímpicas da Barra da Tijuca. Hoje estamos recebendo estes alimentos com muita alegria", disse Izabel.
 
Uma das estrelas do amanhã da instituição é Nandinho da Silva, jovem que participou do Projeto Brincando com Esporte, criado pelo Ministério do Esporte, no Parque Olímpico da Barra. O jovem atleta disputará o campeonato Brasileiro de Taekwondo em Londrina, no fim de junho. O projeto Estrela do Amanhã no Taekwondo é patrocinado pela Casa da Moeda do Brasil e utiliza o esporte como meio para proporcionar a inclusão social, o bem-estar físico, a promoção da saúde, o desenvolvimento intelectual e humano, assegurando o exercício da cidadania de crianças e jovens da região.
 
 
Graciela Vizzotto, Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO)

Aviso de pauta: AGLO apresenta plano de legado

A Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) realiza audiência pública nesta quarta-feira (14.06), às 9h30, para apresentar o plano de legado das instalações olímpicas, que consistem no planejamento estratégico e operacional da autarquia, e da versão final da matriz de responsabilidades dos Jogos Rio 2016, visando exaurir a responsabilidade do consórcio Autoridade Pública Olímpica e afastar o estado de indefinição que pode haver sobre as competências dos entes públicos. e privados envolvidos na realização das Olimpíadas do Rio de Janeiro.

Apresentação do Plano de Legado

Local: Velódromo Olímpico, do Parque Olímpico da Barra
Horário: 9h30
Entrada: A partir das 9h, pelo Portão 7
Credenciamento de Imprensa: Até às 17h, desta terça-feira (13), pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Em evento no Parque Olímpico, atletas ressaltam a importância da Bolsa Pódio

O Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, voltou a receber estrelas do esporte brasileiro nesta segunda (12.06) para um encontro que, se não foi marcado por competições, está ligado ao desempenho que eles apresentam em suas modalidades. Em evento no Muro dos Campeões – erguido entre o Velódromo e o Centro Olímpico de Tênis após os Jogos para eternizar o nome de todos os medalhistas dos Jogos Rio 2016, atletas e dirigentes participaram do anúncio oficial da segunda lista da Bolsa Pódio, a mais alta categoria da Bolsa Atleta. Eles estiveram acompanhados pelo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, pelo secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Luiz Lima, e pelo secretário da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Rogério Sampaio.
 
Atletas e dirigentes em frente ao Muro dos Campeões no Parque Olímpico, acompanhados do ministro do Esporte, Leonardo Picciani. Foto: Francisco Medeiros/MEAtletas e dirigentes em frente ao Muro dos Campeões no Parque Olímpico, acompanhados do ministro do Esporte, Leonardo Picciani. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
A primeira lista da Bolsa Pódio, publicada no Diário Oficial em 26 de maio, contemplou 183 atletas olímpicos e paralímpicos, que tiveram seus nomes aprovados para bolsas mensais que variam entre R$ 5 mil e R$ 15 mil. A lista publicada no Diário Oficial nesta segunda trouxe outros 56 atletas, entre eles vários medalhistas dos Jogos Rio 2016, como o medalhista de ouro e recordista olímpico do salto com vara Thiago Braz, que renovou o benefício.
 
Durante o evento, quatro atletas que tiveram seus nomes publicados na primeira lista assinaram o termo de adesão: Yohansson Nascimento, dono de seis medalhas em Paralimpíadas no atletismo, entre elas uma de ouro (Londres 2012) e duas no Rio 2016 (prata e bronze); Débora Benevides, da canoagem paralímpica; a ginasta Flávia Saraiva e Izabel Klark, do snowboard, primeira atleta de uma modalidade de esportes da neve a ser contemplada com a Bolsa Pódio.
 
Alagoano, Yohansson Nascimento retornou ao Parque Olímpico pela primeira vez após as Paralimpíadas e foi surpreendido com o Muro dos Campeões, onde teve a oportunidade de ver seu nome gravado. "É um lugar que me traz boas recordações. Ver meu nome ali com duas conquistas, uma prata e um bronze, em um memorial fantástico foi algo que me deixou feliz. Estou voltando ao Parque Olímpico com o pé direito, pois acabamos de assinar a Bolsa Pódio, que vai nos ajudar a conquistar mais medalhas. Até Tóquio 2020 sei que vai ter muitas competições, Mundiais, Parapan-Americanos, e saber que o Ministério do Esporte vai estar do nosso lado, nos apoiando, é de fundamental importância", afirmou o velocista.
 
Flávia Saraiva foi outra que se emocionou com o evento realizado no início desta tarde. Para ela, o local foi bem escolhido. "Eu não conhecia esse muro. É legal, muito bonito. Tem o nome dos meus amigos aqui, o Diego (Hypolito), o Nori (Arthur) e o Zanetti (Arthur) e isso é importante. Dá inspiração, pois me faz pensar que um dia também quero ter meu nome gravado em uma medalha", ressaltou. "Fiquei feliz quando soube que o ministério iria renovar a Bolsa Pódio. Esse benefício nos ajuda muito".
 
Yohansson ao lado de seu nome no Muro dos Campeões, no Parque Olímpico: emoção. Foto: Francisco Medeiros/MEYohansson ao lado de seu nome no Muro dos Campeões, no Parque Olímpico: emoção. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
O ministro do Esporte ressaltou que a manutenção da bolsa foi uma das prioridades da pasta, mesmo em face dos problemas econômicos enfrentados pelo país. "Queremos que a atual geração de atletas e as futuras gerações tenham cada vez mais condições de estrutura, de boas equipes técnicas, recursos tecnológicos, recursos humanos no apoio à sua preparação", afirmou Picciani. "Tivemos um ano difícil na gestão pública, de extrema austeridade orçamentária. Temos um grande contingenciamento, não só do ministério do Esporte, mas de todas as áreas, mas temos expectativa de que o país está retomando o crescimento, que já saiu da recessão e que vamos voltar a crescer e investir. Mas, mesmo no momento de ajustes, definimos prioridades e escolhemos caminhos. Um deles foi a preservação da Bolsa Pódio e da Bolsa Atleta. Foi uma decisão nossa manter integralmente o apoio à preparação dos atletas que irão representar o país nas próximas Olimpíadas", continuou o ministro.
 
A nova lista traz o nome de outros atletas que brilharam no Rio de Janeiro e que voltarão a receber a Bolsa Pódio, como o caso da dupla Martine Grael e Kahena Kunze, da classe 49er, que se tornaram as primeiras velejadoras brasileiras a conquistar um ouro olímpico. Felipe Wu, prata no tiro esportivo, e Arthur Zanetti, ouro nas argolas em Londres 2012 e prata no Rio; além de Poliana Okimoto, bronze nas maratonas aquáticas e primeira atleta do país a subir no pódio olímpico na modalidade, também aparecem nesta segunda lista.
 
Entre os paralímpicos que já eram bolsistas, aparecem nomes como Daniel Martins, ouro nos 400m livre (classe T20) e recorde mundial da prova; Phelipe Rodrigues, com quatro medalhas na natação; Antônio Tenório, que conquistou sua sexta medalha paralímpica da carreira com a prata na categoria até 100kg do judô; e Bruna Alexandre, que se tornou a primeira brasileira a conquistar uma medalha no tênis de mesa, com o bronze na classe 10.
 
Maior do mundo
Considerado o maior programa de patrocínio individual do mundo, a Bolsa Atleta, criada em 2005, já concedeu cerca de 51 mil bolsas para 20,7 mil atletas de todo o país. Apenas no exercício de 2016, 6.217 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas foram contemplados, além de 1.080 de modalidades não olímpicas e não paralímpicas. Na década, os recursos destinados ao programa superam R$ 890 milhões.
 
A Bolsa Pódio, criada, em 2013, nasceu com o objetivo de patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais nos Jogos Rio 2016 e, agora, segue para o ciclo olímpico visando os Jogos de Tóquio 2020. No período, foram contemplados 322 atletas, num investimento de R$ 60 milhões. Até maio deste ano, o desembolso do programa alcança a marca de R$ 83,5 milhões.
 
São apoiados atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais. O contemplado recebe o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria: Atleta de Base (R$ 370); Estudantil (R$ 370); Nacional (R$ 925); Internacional (R$ 1.850); Olímpico/Paralímpico (R$ 3.100) e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil).
 
O impacto da Bolsa Atleta foi medido nos Jogos Rio 2016. Na edição olímpica, 77% dos 465 atletas convocados para defender o Brasil eram bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros – a maior campanha da história –, apenas o ouro do futebol masculino não contou com bolsistas. Já nos Jogos Paralímpicos, o Brasil teve a maior delegação da história, com 286 atletas, sendo 90,9% bolsistas. Foram 72 medalhas conquistadas, em 13 esportes: 14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes, além de 99 finais disputadas. Todas as medalhas foram conquistadas por atletas que recebiam o apoio financeiro do Ministério do Esporte.
 
De cima para baixo, da esquerda para a direita: Yohansson Nascimento, Débora Benevides, Izabel Klark e Flavia Saraiva assinam o termo de adesão à Bolsa Pódio. Fotos: Francisco Medeiros/MEDe cima para baixo, da esquerda para a direita: Yohansson Nascimento, Débora Benevides, Izabel Klark e Flavia Saraiva assinam o termo de adesão à Bolsa Pódio. Fotos: Francisco Medeiros/ME
 
Novas listas
O prazo para indicação de atletas à Bolsa Pódio neste ciclo olímpico, conforme o primeiro edital, lançado em dezembro de 2016, segue até 10 de outubro. Outras listas de contemplados devem ser publicadas até o fim deste ano. Para concorrer, o atleta deve estar em plena atividade, vinculado a uma entidade de prática esportiva ou a alguma entidade nacional de administração do desporto, e entre os 20 primeiros no ranking mundial da modalidade ou prova específica.
 
O atleta deve, ainda, ser indicado pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto em conjunto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Ministério do Esporte. Também precisa apresentar declaração de recebimento, ou não, de qualquer tipo de patrocínio de pessoas jurídicas, públicas ou privadas, apontando valores efetivamente recebidos e os períodos de vigência dos contratos. Os bolsistas que conquistaram medalhas na última edição dos Jogos Rio 2016 têm prioridade na renovação das bolsas, conforme determina a Lei nº 12.395, de 2011.
 
A análise das indicações e dos planos esportivos é realizada pelos grupos de trabalho instituídos pela Portaria nº 456, de 24 de novembro de 2016, do Ministério do Esporte, respeitada a modalidade específica de cada atleta. Após a aprovação da indicação, o atleta é notificado para, em até sete dias úteis, preencher o cadastro on-line e apresentar o plano esportivo.
 
A permanência do atleta é reavaliada anualmente e está condicionada ao cumprimento do plano esportivo, previamente aprovado pelo grupo de trabalho, e à permanência no ranqueamento da respectiva entidade internacional.
 
Do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Magalhães - Ministério do Esporte
 

Ministério prorroga prazo para edital do Programa Segundo Tempo Paradesporto

O Ministério do Esporte prorrogou o prazo para receber propostas para o edital de Chamada Pública nº 1/2017, voltado para seleção pública de entidades que pretendem implantar e desenvolver a vertente do Programa Segundo Tempo (PST) Paradesporto. As entidades terão até 27 de junho para cadastrar e enviar propostas para o Sistema de Convênios (Siconv). 
 
Podem se inscrever para participar do programa entidades públicas (estaduais, municipais e distrital) e instituições públicas de ensino (federais, estaduais, municipais e distritais). As propostas serão analisadas pelos critérios de pontuação e a disponibilidade orçamentária para a celebração de Termo de Convênio ou de Termo de Execução Descentralizada (TED). 
 
O Programa Segundo Tempo (PST) é desenvolvido pela Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, e tem como objetivo facilitar o acesso ao esporte educacional, promovendo a formação de crianças e adolescentes, prioritariamente daqueles que se encontram em áreas de vulnerabilidade social e matriculados na rede pública de ensino.
 
Os prazos do edital para as vertentes do Segundo Tempo Padrão e Universitário permanecem inalterados. As propostas foram encerradas em 12 de junho.
 
 
Ascom – Ministério do Esporte
 

Zico é eleito presidente da Comissão Nacional de Atletas e prioridade é construir um projeto que una esporte e educação

Um dos maiores ídolos do futebol brasileiro, Zico foi eleito, nesta segunda-feira (12.06), presidente do Conselho Nacional de Atletas (CNA). Ele foi escolhido para liderar o CNA durante reunião realizada no escritório do Ministério do Esporte no Rio de Janeiro, localizado no Velódromo, no Parque Olímpico da Barra. Os participantes também definiram que Lars Grael será o vice-presidente e elegeram a ex-jogadora de vôlei Leila como secretária.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Luiz Lima, participaram da reunião. Durante sua fala de abertura, Picciani destacou a importância da CNA para o desenvolvimento do esporte brasileiro desde sua criação, em 2001. “Creio que a Comissão Nacional de Atletas tem um papel relevantíssimo e que a gente quer que também funcione no dia a dia, ajudando o ministério na definição das prioridades e na definição das políticas públicas”, afirmou o ministro.

Integrantes do CNA posam para foto após a reunião desta segunda-feira no Parque Olímpico da Barra. Foto: Francisco Medeiros/MEIntegrantes do CNA posam para foto após a reunião desta segunda-feira no Parque Olímpico da Barra. Foto: Francisco Medeiros/ME

“Estamos vivendo um momento especial do esporte brasileiro; É um momento em que a gente discute os novos rumos, os novos caminhos e os aperfeiçoamentos que precisam ser feitos na gestão do esporte brasileiro”, prosseguiu Leonardo Picciani.
Além de Zico, Lars Grael e Leila, a reunião da CNA desta segunda-feira contou com outras personalidades do esporte brasileiro que integram a comissão, entre eles Maurren Maggi, campeã olímpica do salto em distância em Pequim 2008, e Yohansson Nascimento, dono de seis medalhas em Jogos Paralímpicos no atletismo. Ao todo, 21 atletas e ex-atletas integram esta gestão da CNA.

Os participantes debateram sobre vários temas ligados ao esporte, desde as categorias de base até exemplos bem-sucedidos em seus estados, e, motivados pelas palavras de Leila, chegaram ao consenso de que o mais importante neste momento para o esporte brasileiro é encontrar uma forma eficiente de fomentar o esporte escolar no país. Assim, eles prometem tentar construir um projeto no qual o ministério do Esporte e o ministério da Educação possam trabalhar, juntos, um programa que permita que crianças e jovens tenham mais acesso ao esporte nas escolas e universidades.

“É uma satisfação muito grande ter sido escolhido presidente por essas grandes feras aí do nosso esporte”, agradeceu Zico, que chegou à CNA indicado pela Autoridade Pública de Governança do Futebol (APFUT). “Acho que a gente tem um trabalho de alta relevância para o esporte no país. É uma comissão que de dois em dois anos se renova e sempre com projetos importantes, como a Bolsa Atleta e Lei de Incentivo, que se tornaram uma realidade”, lembrou o ex-jogador.

“Agora mais um ponto que foi atacado é a questão da união com a educação, que é tão importante no nosso país. Eu acho que o esporte é fundamental nesse projeto da educação. Esses grandes ídolos do Brasil são referências. Eu fui secretário de esporte e sei o quanto sofri de dificuldade para unir isso. Mas acho que nunca é tarde. Acho que essa comissão está pronta e preparada para trabalhar em cima disso e entregar um produto para o ministro para que ele possa, com o ministro da Educação, sentar e analisar com carinho para que o esporte seja mais uma vez ouvido e que o esporte traga mais uma vez algo que possa beneficiar o nosso país”, concluiu Zico.

Bolsa Atleta e Lei de Incentivo

Antes de passar a palavra aos membros da CNA, ainda no início da reunião, Lars Grael fez uma breve apresentação do histórico da CNA. O embrião do Conselho Nacional de Esportes nasceu em dezembro de 2000, quando, em Brasília, um grupo de atletas liderado por Adhemar Ferreira da Silva, primeiro bicampeão olímpico brasileiro – foi ouro no salto triplo nos Jogos de Helsinque 1952 e Melbourne 1956 –, entregou ao então presidente Fernando Henrique Cardoso uma reivindicação que pedia maior participação dos atletas no processo decisório do esporte nacional.

O ex-presidente criou uma comissão de atletas para que o grupo pudesse apoiar os trabalhos do então ministério do Esporte e Turismo e Adhemar Ferreira da Silva foi escolhido como o primeiro presidente da CNA.

Durante 2001 até 2006, a Comissão Nacional de Atletas trabalhou ativamente, mas depois disso acabou adormecida. A portaria que criava a CNA nunca foi revogada, mas a comissão deixou de ser convocada depois de 2006 e com isso perdeu prestígio. O grupo só voltaria a se reunir para valer na gestão do ex-ministro do Esporte George Hilton, que indicou um novo grupo, formado por 35 atletas.

“De lá pra cá, eu posso falar com muita clareza, a comissão nunca teve tanto prestígio como tem neste momento na gestão do ministro Leonardo Picciani”, afirmou Lars Grael. “Primeiro porque é um ministro que prestigiou o esporte deste sua posse e que trouxe atletas olímpicos e medalhistas olímpicos para sua equipe, com destaque para o secretário nacional de alto rendimento, Luiz Lima, e para o campeão olímpico (de judô) Rogério Sampaio, à frente da ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem)”, prosseguiu Lars Grael, que já foi presidente da CNA.

Lars lembrou ainda que a Comissão Nacional de Atletas teve papel decisivo em dois grandes avanços do esporte brasileiro. Foi a partir de projetos da CNA que a Bolsa Atleta e a Lei de Incentivo ao Esporte foram criadas. Agora, caberá ao grupo liderado por Zico, Lars Grael e Leila o desafio de unir de forma eficiente educação e esporte no Brasil.

A próxima reunião da CNA deve ocorrer em julho, em data ainda a ser confirmada. Até lá, os integrantes seguirão apresentando propostas e ideias via WhatsApp, principal ferramenta usada no período entre uma reunião presencial e outra.

Do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte
 

COB cria festival multiesportivo para levar espírito olímpico para diferentes regiões do país

Foto: Divulgação/COBFoto: Divulgação/COB
 
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) lançou o projeto Festival Time Brasil. A proposta é reviver o clima do Parque Olímpico por meio de um festival multiesportivo que vai rodar o Brasil durante ciclo de Tóquio 2020. O projeto servirá como uma plataforma de aproximação entre os atletas e o público, por meio de clínicas esportivas, realização de competições e a possibilidade do público competir contra o ídolo do esporte.
 
"O clima dos Jogos Olímpicos é algo único, que só quem presenciou sabe como é. Com o Festival Time Brasil queremos recriar esse momento. Além da parte esportiva, onde as pessoas poderão ver um atleta competir e participar de clínicas esportivas com seus ídolos, também teremos uma parte educativa, apresentando os valores olímpicos para crianças e jovens. Vamos rodar o país conectando atleta e torcedor. O Festival Time Brasil será um ponto de contato entre eles", afirma Rafael Grabowsky, gerente Geral Comercial e Marketing do COB.
 
O gerente acrescenta que o evento é uma oportunidade para aproximar novos patrocinadores. "É também uma chance para que patrocinadores locais se envolvam com o Movimento Olímpico e contribuam para a realização dos festivais, que serão inteiramente financiados com recursos privados", complementa Rafael.
 
O projeto será desenvolvido por meio da parceria com a SRCOM, que será responsável por toda a parte de criação dos eventos do Festival Time Brasil. Desde a definição das modalidades que serão abordadas em cada um deles, passando pelo entretenimento que será oferecido, os atletas que serão convidados e as clínicas esportivas que serão oferecidas para as crianças e os jovens. "Estamos desenvolvendo, junto com o COB, uma grade de ações e eventos para manter o Time Brasil ativo ao longo do tempo e oferecer uma plataforma de ativação para patrocinadores", disse Flávio Machado, CEO da SRCOM.
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Segunda lista da Bolsa Pódio de 2017 contempla medalhistas olímpicos e paralímpicos do Rio

Após a publicação da primeira lista de 2017, no último dia 26, em que a Bolsa Pódio contemplou 183 atletas olímpicos e paralímpicos para receberem os recursos que variam de R$ 5 mil a R$ 15 mil por mês, chegou a vez de mais 56 nomes serem divulgados. A lista publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (12.06) contempla 23 medalhistas dos Jogos Rio 2016. O investimento é de R$ 5,256 milhões para os 38 atletas paralímpicos beneficiados, e de outros R$ 2,448 milhões para 18 representantes de modalidades olímpicas, totalizando um desembolso anual de R$ 7,7 milhões.

O anúncio oficial da nova lista será realizado pelo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, nesta segunda, no Rio de Janeiro, às 13h. O evento será no Muro dos Campeões, no Parque Olímpico da Barra e contará com a participação de Karla Cardoso (judô paralímpico), Felipe Gomes (atletismo paralímpico), Flávia Saraiva (ginástica) e Isabel Clark (snowboard), que assinarão o termo de adesão ao programa, entre os atletas. Também estarão no evento José Antônio Martins Fernandes, presidente da Confederação Brasileira de Atletismo; Rafael Westrupp, presidente da Confederação Brasileira de Tênis; e Ivaldo Brandão, vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, entre outras autoridades.

"Muita gente pensa que ser atleta é um hobby, mas é uma profissão. Não somos atletas por apenas quatro horas, mas 24h. Temos que treinar, descansar e comer como atletas. A Bolsa Pódio é uma super ajuda que a gente tem para manter o rendimento e melhorar cada vez mais. Desde que ela surgiu, os resultados dos brasileiros deram um salto enorme, e continuam dando", avalia Verônica Hipólito, medalhista de prata (100m T38) e de bronze (400m T38) no atletismo dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. "Com a bolsa, eu pude me dedicar mais ao esporte sem me preocupar com o resto. Antes, muita gente me falava que eu precisava de um emprego, que não podia me dedicar 24h ao atletismo", compara.

Verônica Hipólito: Não somos atletas por apenas quatro anos, mas 24 horas. Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPBVerônica Hipólito: Não somos atletas por apenas quatro anos, mas 24 horas. Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB

Outra contemplada entre os paralímpicos é Jane Karla Rodrigues, ex-atleta do tênis de mesa e que, desde 2015, representa o país no tiro com arco. Em sua estreia nos Jogos pela nova modalidade, a arqueira por pouco não beliscou o pódio, caindo nas quartas de final do arco composto diante da chinesa vice-campeã mundial Yueshan Lin. A brasileira foi campeã dos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, em 2015.

"O investimento engloba tudo: equipamentos, viagens. Eu me dedico 100% ao esporte, não tenho outra renda, então ela também mantém a minha casa. Fiz até uma salinha de treinamento"Jane Karla, tiro com arco paralímpico

"A Bolsa Pódio é uma força muito grande para a gente porque no esporte, em geral, é difícil conseguir patrocínio. Se não fosse a bolsa, eu não teria chegado tão longe, e esse novo apoio vai trazer ainda mais resultados", acredita. "O investimento engloba tudo: equipamentos, viagens. Eu me dedico 100% ao esporte, não tenho outra renda, então ela também mantém a minha casa. Fiz até uma salinha de treinamento", conta.

Agora com um ciclo completo pela frente para se dedicar ao tiro com arco, Jane Karla já considera os Jogos de Tóquio 2020 como um grande sonho a ser concretizado. "Quero muito estar lá. Vou disputar uma seletiva no fim do mês, em Goiânia, que vale vaga para o Mundial de setembro, em Pequim. Se Deus quiser estarei representando o Brasil", deseja.

Novos nomes

A relação publicada nesta segunda-feira conta com 10 estreantes na categoria Pódio, um deles beneficiado pela primeira vez dentro do programa Bolsa Atleta. Julio Cesar Agripino, do atletismo paralímpico, disputou os Jogos do Rio 2016. No Circuito Caixa Nacional de 2016, foi campeão nos 1.500m. Já no Circuito Loterias Caixa deste mês, levou o ouro nos 1.500m e nos 5.000m.

Ainda entre os paralímpicos, integram a lista da Bolsa Pódio pela primeira vez: Fábio Bordignon, Cícero Nobre, Gabriela Ferreira, Kesley Teodoro e Mauro Evaristo, todos do atletismo, além de Marcelo dos Santos, prata nas duplas mistas na bocha (BC4), e de Patrícia dos Santos, da natação. Já os dois atletas olímpicos estreantes são Ane Marcelle, do tiro com arco, e Evandro Gonçalves, do vôlei de praia.

No time dos atletas que já eram bolsistas estão os medalhistas Thiago Braz, que conquistou o inédito ouro na prova de salto com vara, além de quebrar o recorde olímpico; o ginasta Arthur Zanetti, ouro nas argolas em Londres-2012 e prata no Rio; Felipe Wu, medalhista de prata na pistola de ar 10m do tiro esportivo; a dupla Martine Grael e Kahena Kunze, campeãs na classe 49er FX, o primeiro ouro feminino brasileiro da vela na história das Olimpíadas; e Poliana Okimoto, bronze em maratonas aquáticas, a primeira medalha do país na modalidade.

Poliana Okimoto avalia que a Bolsa Pódio foi decisiva para conquistar o bronze olímpico. Foto: Francisco Medeiros/MEPoliana Okimoto avalia que a Bolsa Pódio foi decisiva para conquistar o bronze olímpico. Foto: Francisco Medeiros/ME

Poliana acredita que o apoio da Bolsa Pódio teve participação na conquista do bronze no Rio de Janeiro. "Recebo desde 2013 e isso me ajudou muito no último ciclo. Fui para três Olimpíadas, e nas duas anteriores (Londres e Pequim) não tínhamos esse auxílio. Para o Rio 2016, o patrocínio foi fundamental para ganhar a medalha de bronze", destaca a campeã mundial de 2013. "Todo detalhe faz diferença no esporte de alto rendimento. O Bolsa Pódio me deu estrutura, tranquilidade para treinar, para comprar os meus suplementos e equipamentos, fazer as viagens que precisava fazer. Acho que uma parte da medalha foi graças à Bolsa Pódio", acrescenta.

Entre os atletas paralímpicos que já eram bolsistas estão também: Daniel Martins, ouro nos 400m livre (classe T20) e recorde mundial da prova; Phelipe Rodrigues, com quatro medalhas na natação; Antônio Tenório, que conquistou sua sexta medalha paralímpica da carreira com a prata na categoria até 100kg; e Bruna Alexandre, que se tornou a primeira brasileira a conquistar uma medalha no tênis de mesa nos Jogos, com o bronze na classe 10.

Novas listas

O prazo para indicação de atletas à Bolsa Pódio neste ciclo olímpico, conforme o primeiro edital, lançado em dezembro de 2016, segue até 10 de outubro. Outras listas de contemplados devem ser publicadas até o fim deste ano. Para concorrer, o atleta deve estar em plena atividade, vinculado a uma entidade de prática esportiva ou a alguma entidade nacional de administração do desporto, e entre os 20 primeiros no ranking mundial da modalidade ou prova específica.

O atleta deve, ainda, ser indicado pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto em conjunto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Ministério do Esporte. Também precisa apresentar declaração de recebimento, ou não, de qualquer tipo de patrocínio de pessoas jurídicas, públicas ou privadas, apontando valores efetivamente recebidos e os períodos de vigência dos contratos. Os bolsistas que conquistaram medalhas na última edição dos Jogos Rio 2016 têm prioridade na renovação das bolsas, conforme determina a Lei nº 12.395, de 2011.

A análise das indicações e dos planos esportivos é realizada pelos grupos de trabalho instituídos pela Portaria nº 456, de 24 de novembro de 2016, do Ministério do Esporte, respeitada a modalidade específica de cada atleta. Após a aprovação da indicação, o atleta é notificado para, em até sete dias úteis, preencher o cadastro on-line e apresentar o plano esportivo.

A permanência do atleta é reavaliada anualmente e está condicionada ao cumprimento do plano esportivo, previamente aprovado pelo grupo de trabalho, e à permanência no ranqueamento da respectiva entidade internacional.

Apoio direto

A categoria Pódio é a mais alta do programa Bolsa Atleta e foi criada, em 2013, com o objetivo de patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais nos Jogos Rio 2016. No período, foram contemplados 322 atletas, num investimento de R$ 60 milhões. Até maio deste ano, o desembolso do programa alcança a marca de R$ 83,5 milhões.

Considerado o maior programa de patrocínio individual do mundo, o Bolsa Atleta, criado em 2005, já concedeu cerca de 51 mil bolsas para 20,7 mil atletas de todo o país. No exercício de 2016, 6.217 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas estão contemplados e outros 1.080 de modalidades não olímpicas e não paralímpicas. Na década, os recursos destinados ao programa superam R$ 890 milhões.

São apoiados pelo programa atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades. O contemplado recebe o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria: Atleta de Base (R$ 370); Estudantil (R$ 370); Nacional (R$ 925); Internacional (R$ 1.850); Olímpico/Paralímpico (R$ 3.100) e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil).

O impacto da Bolsa Atleta foi medido nos Jogos Rio 2016. Na edição olímpica, 77% dos 465 atletas convocados para defender o Brasil eram bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros – a maior campanha da história –, apenas o ouro do futebol masculino não contou com bolsistas. Já nos Jogos Paralímpicos, o Brasil teve a maior delegação da história, com 286 atletas, sendo 90,9% bolsistas. Foram 72 medalhas conquistadas, em 13 esportes diferentes: 14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes, além de 99 finais disputadas. Todas as medalhas foram conquistadas por atletas que recebiam o apoio financeiro do Ministério do Esporte.

Ana Cláudia Felizola, Breno Barros e Cynthia Ribeiro - Ministério do Esporte

 
 

Ministro do Esporte anuncia novos contemplados pela Bolsa Pódio

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, anuncia nesta segunda-feira (12.06), no Rio de Janeiro, às 13h, a nova lista de contemplados pela categoria Pódio do Programa Bolsa Atleta. O evento será no Muro dos Campeões, no Parque Olímpico da Barra. A entrada será a partir das 12h30, pelo Portão 7. 

O evento contará com a participação da Karla Cardoso (judô paralímpico), Felipe Gomes (atletismo paralímpico) e Isabel Clark (snowboard), que assinarão o termo de adesão ao programa. Também estarão no evento José Antônio Martins Fernandes, presidente da Confederação Brasileira de Atletismo; Rafael Westrupp, presidente da Confederação Brasileira de Tênis; e Ivaldo Brandão, vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, entre outras autoridades.


Mais informações

Assessoria de Imprensa - Ministério do Esporte
+ 55 (61) 3217-1875
O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
www.esporte.gov.br
www.brasil2016.gov.br

 

Em reunião plenária, APFut aprova resoluções sobre contrapartidas e antecipação de receitas

Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoA Autoridade Pública de Governança do Futebol (APFut) realizou nesta sexta-feira (09.06), no Rio de Janeiro, a 2ª reunião plenária. Dentre os temas tratados no encontro, destaque para as duas resoluções votadas pelos membros da entidade. A primeira trata do procedimento de fiscalização das entidades esportivas e o cumprimento das contrapartidas estabelecidas pelo Profut. A segunda define o conceito de antecipação das receitas pelas instituições que aderiram ao refinanciamento. 
 
De acordo com o presidente da APFut, Luiz Mello, as resoluções aprovadas são importantes para estabelecer diretrizes sobre temas importantes relacionados às regras  do Profut. “Essas resoluções vão ao encontro dos nossos objetivos e vão ajudar no andamento de nossos trabalhos. Definir, por exemplo, o que é antecipação de receita é fundamental para organizar nossa função de governança”, explicou Mello.
 
Ascom – Ministério do Esporte

Ministro participa da abertura dos Jogos da Baixada no Parque Olímpico da Barra

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, participa neste sábado (10.06) da abertura do maior evento socioesportivo da Baixada Fluminense, os Jogos da Baixada. A solenidade será às 9h, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, palco dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio 2016. Com cerca de 3 mil atletas participantes, de 13 delegações do estado, a competição reunirá disputas de oito modalidades, nas categorias sub-14 e sub-17: futebol, handebol, vôlei, atletismo, basquete, xadrez, natação e futsal. Após a cerimônia, terão início as partidas da primeira fase do futsal (masculino) e do handebol (masculino e feminino), na categoria sub-17. As demais competições, que seguem até o dia 16 de julho, serão realizadas na Baixada.
 
Ascom – Ministério do Esporte
Contato: Paulo Rossi – (61) 99672-1036
 

Primeiro Workshop da Lei de Incentivo ao Esporte reúne centenas de pessoas em Brasília

Organizado pelo Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE), o Ministério do Esporte realizou, nesta quinta-feira (08.06), no Centro de Convenções, em Brasília, o 1º Workshop da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE). O evento, que contou com palestras durante toda a manhã e tarde, reuniu centenas de representantes de associações, clubes, federações, entes governamentais, institutos e ligas de todo o país, que representam o universo de proponentes da LIE.

Durante todo o dia, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer em detalhes como funciona o ritual de aprovação dos projetos da Lei de Incentivo ao Esporte dentro do DIFE, ouviram esclarecimentos sobre como preparar um projeto de modo a evitar que o processo de análise no Ministério do Esporte seja atrasado por falhas na elaboração e ainda puderam tirar dúvidas sobre a LIE e sobre outros temas ligados aos projetos.

Fotos: Luiz Roberto Magalhães/MEFotos: Luiz Roberto Magalhães/ME

Campeã mundial de basquete em 1994 e dona de duas medalhas em Jogos Olímpicos – prata em Atlanta 1996 e bronze em Sydney 2000 –, entre diversos outros títulos, a paulista Janeth Arcain foi uma das participantes. A ex-jogadora administra o Instituto Janeth Arcain, fundado em 2002, que desenvolve projetos para jovens de 7 a 17 anos e que atua em cinco núcleos: Bragança Paulista (SP), Atibaia ( SP), Cubatão (SP), Santo André (SP) e João Pessoa (PB).

“Trabalho com a Lei de Incentivo ao Esporte desde o primeiro ano, em 2007, e ainda bem que veio essa lei para ajudar o esporte brasileiro”, elogiou Janeth. “Foi essa lei que viabilizou a continuidade dos meus projetos e de várias outras instituições. Achei muito interessante a iniciativa desse primeiro workshop e todas as mudanças que foram feitas para que as pessoas apresentem mais projetos”, continuou. “No nosso caso, o workshop serviu como um update para os nossos projetos. Foi muito esclarecedor, não só para quem já tem projetos, mas, principalmente, para quem nunca apresentou um projeto e quer fazer isso”, concluiu a estrela do basquete nacional.

Formado em gestão pública e atualmente cursando pós-graduação em gestão de esportes, Rômulo Freitas desembarcou em Brasília vindo de Porto Alegre especialmente para acompanhar o workshop.

» Saiba mais sobre a Lei de Incentivo ao Esporte

“Vim para ter um olhar mais detalhado sobre a Lei de Incentivo ao Esporte para tentar contribuir com o meu município. Queremos qualificar as associações para que elas possam buscar fontes de recursos junto à iniciativa privada para projetos diversos no esporte, como reformas de ginásios e outros programas”, explicou.

“Percebi que as melhorias no programa vão ajudar a ampliar os recursos. Achei o workshop maravilhoso e para mim foi uma experiência única. A organização, os funcionários e a comunicação no workshop foram muito eficientes”, elogiou Rômulo.

Demanda reprimida

Diretor Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte, do Ministério do Esporte, José Cândido da Silva Muricy analisou a importância do workshop. “O sucesso é em função da demanda reprimida. A lei foi criada em 2006 e só em 2008, se não me engano, houve um seminário abordando a lei e nunca mais foi feito uma atividade nesse sentido. O que a gente percebeu é que havia uma grande distância entre nós e os proponentes, gerando até uma percepção de um dinheiro, de um recurso ou de instrumento de fomento ao esporte, mas muito distante da realidade e fora do alcance de qualquer um. E o que a gente quer é justamente encerrar isso. Queremos desmistificar, aproximar e criar uma relação para próxima para ajudar a fomentar o esporte no Brasil, utilizando todos os recursos que a gente tem disponível”, esclareceu Muricy.

Sancionada em 29 de dezembro de 2006, a Lei nº 11.438 tornou-se um importante instrumento para o desenvolvimento do esporte brasileiro em todos os níveis. Desde que foi implementada, em 2007, até 2016, a Lei de Incentivo ao Esporte destinou mais de R$ 1,87 bilhão para três vertentes: projetos voltados ao esporte como lazer – chamado de esporte de participação –, ao esporte como instrumento de educação e ao esporte de alto rendimento.

Apenas em 2016, 726 projetos foram publicados e R$ 265.727.473,33 foram captados, o maior valor anual desde a implementação da lei, em 2007. Entretanto, como o limite para a captação de recursos é da ordem de R$ 400 milhões, a LIE ainda tem um grande espaço para que os projetos, uma vez aprovados, possam captar recursos.

Capacidade técnica

Secretário de Esporte e Lazer do Espírito Santo, Max da Mata também participou do workshop. “Nós tivemos um projeto, chamado Esporte pela Paz, que foi o primeiro que fizemos com recursos captados via Lei de Incentivo ao Esporte (em 2013 e 2014). Agora, enviamos um segundo projeto para uma nova edição do Esporte pela Paz”, revelou o secretário.

“A Lei de Incentivo ao Esporte é importantíssima para criar uma cultura mais eficiente de investimentos pela iniciativa privada. Neste workshop ficou claro a capacidade técnica e o comprometimento da equipe do Ministério do Esporte que trata do assunto. As pessoas acham que os projetos só existem com foco em questões políticas, mas isso não é verdade. Esse workshop deixou claro isso. Questões como apresentação do projeto e prestação de contas são tão complexas que os governos deveriam ter em suas equipes técnicos para trabalhar especificamente com projetos via Lei de Incentivo ao Esporte, pois esses recursos podem alavancar muito o esporte nos estados”, analisou Max da Mata.

Uma das instituições mais prestigiadas e reconhecidas no país na formação de atletas, o Grêmio Náutico União (GNU), de Porto Alegre, também enviou representantes para o workshop. Coordenadora de projetos do GNU, Luciana Miotto de Oliveira ressaltou a importância da LIE para sua instituição.

“A Lei de Incentivo ao Esporte é fundamental para os clubes na formação e no desenvolvimento dos atletas”, afirmou Luciana. “O Ministério do Esporte abre essa possibilidade e é na Lei de Incentivo ao Esporte que as empresas têm condições de apoiar. Para nosso clube ela é essencial e o workshop foi muito importante, pois ele esclarece e fundamenta muitos questionamentos que surgem durante a elaboração dos projetos. Quando soubemos que o ministério faria o workshop imediatamente resolvemos participar”, prosseguiu.

Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte 

Mundial Escolar de Triathlon é aberto oficialmente em Aracaju

Com direito a desfiles de delegações internacionais e uma animada roda de forró, a cidade de Aracaju (SE) recebeu na tarde desta quinta-feira (08.06) a cerimônia de abertura do Mundial Escolar de Triathlon. Promovido pela Federação Internacional de Esporte Escolar (ISF, na sigla em inglês), a competição reúne cerca de 300 atletas de 12 países, entre os dias 6 e 12 deste mês. Realizado na Orla de Atalaia, cartão postal da capital sergipana, o Mundial contará com provas de 750m de natação, 10km de bicicleta e 5km de corrida. No último torneio da categoria, realizado em maio de 2015 na França, o Brasil conquistou a medalha de bronze na seleção mista 1999/2000.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Para o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, a realização de torneios desta amplitude com atletas mais jovens é primordial para o desenvolvimento do esporte brasileiro. “Este é, sem dúvidas, um evento de alcance mundial, que vai ajudar a divulgar os atributos das nossas cidades por todo o mundo. O desporto escolar é fundamental para a detecção de talentos e para a formação dos principais expoentes do esporte brasileiro, além de cumprir a tarefa de qualificar cada vez mais o esporte nas escolas como uma importante ferramenta da educação”, afirmou o ministro.

“É um evento que mexe com tudo em nossa cidade. Mexe com a nossa autoestima, porque Aracaju sedia um evento tão importante, também incentiva a prática do esporte, que é fundamental para o desenvolvimento saudável e para a qualidade de vida e, por fim, movimenta o turismo porque divulga a nossa cidade e atrai turistas para virem conhecer nossas belezas naturais, culinária e festas”, comemorou o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira.

Além das autoridades já citadas, estiveram presentes na cerimônia o Secretário Nacional de Esporte, Leandro Cruz Fróes, o Secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento, Luiz Lima, além do governador de Sergipe, Jackson Barreto, e do representante da ISF, Alex Grey.

Leonardo Picciani: "O desporto escolar é fundamental para a detecção de talentos e para a formação dos principais expoentes do esporte brasileiro". Foto: Francisco Medeiros/MELeonardo Picciani: "O desporto escolar é fundamental para a detecção de talentos e para a formação dos principais expoentes do esporte brasileiro". Foto: Francisco Medeiros/ME

Investimentos

Vinte e nove atletas de modalidades olímpicas/paralímpicas nascidos em Sergipe são patrocinados pelo Bolsa Atleta, do Ministério do Esporte, em investimento total de R$ 281,9 mil ao ano. Na categoria estudantil, dez sergipanos são contemplados com a Bolsa. Separando apenas por modalidade, o triatlo tem 34 atletas olímpicos e paralímpicos da modalidade patrocinados neste exercício, em investimento é de R$ 474 mil. Ouro no Campeonato Sul Americano de Triathlon, categoria Iniciante, em 2015 e campeã Brasileira em 2012 e 2013, a triatleta e bolsista Bárbara Juliana é natural de Sergipe. Entre os paralímpicos, três triatletas foram contemplados na primeira lista da Bolsa Pódio: André Arenhart Barbieri, Carlos Rafael Fonseca Viana e Fernando Aranha Rocha, em investimento total de R$ 360 mil.

Pedro Ramos - Ministério do Esporte

Ministério do Esporte e governo do Ceará discutem gestão do Centro de Formação Olímpica do Nordeste

O Centro de Formação Olímpica do Nordeste (CFO), em Fortaleza (CE), recebeu nesta quinta-feira (08.06) a visita do ministro do Esporte, Leonardo Picciani, do governador do Ceará, Camilo Santana, além de autoridades locais e do Secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento, Luiz Lima. Durante o encontro, foram discutidas opções para a futura gestão e manutenção do centro de treinamento da capital cearense. Construído em frente à Arena Castelão, o CFO dispõe de uma das estruturas mais modernas do mundo para treinamentos e competições de 28 modalidades olímpicas e paralímpicas, além do futsal – em área total de quase 86 mil m² – e abriga o maior ginásio multiuso climatizado do Brasil, com capacidade para até 20 mil pessoas. 

Fotos: Pedro Ramos/MEFotos: Pedro Ramos/ME

“É uma estrutura extraordinária, sem dúvida uma das melhores do país e a melhor da região Nordeste e, portanto, um espaço fundamental para o desenvolvimento do esporte brasileiro. É uma tarefa do Ministério do Esporte, junto ao governo do estado e outros parceiros, encontrar a melhor forma de atender à população. Vamos pensar juntos o melhor modelo de gestão e muito em breve vamos aplicar as medidas necessárias para o funcionamento pleno do Centro. Nosso dever de casa, agora, é planejar”, apontou o ministro Leonardo Picciani. “O grande desafio para a gente tornar esse equipamento cem por cento eficaz para o desenvolvimento do esporte é uma boa gestão e atingir todos os públicos: a iniciação esportiva, a inclusão social e o esporte de competição, abrangendo toda a sociedade. Esse é o grande segredo do sucesso para um equipamento como este”, completou o secretário Luiz Lima.

“A expectativa é que sejam necessários em torno de R$ 20 milhões por ano para garantir o funcionamento do Centro. O estado tem discutido diversas possibilidades: fazer uma concessão privada do equipamento, uma parceria com o próprio Ministério do Esporte, com o Comitê Olímpico Brasileiro, com as federações. A equipe técnica agora vai buscar encontrar esse caminho”, afirmou o governador Camilo Santana.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Técnico da equipe de basquete Solar Cearense, Alberto Bial ressaltou a importância da utilização constante do CFO. “É um equipamento que não tem igual na América Latina e que no mundo tem poucos semelhantes. O que a gente precisa é dar vida a ele, colocar gente para fazer com que os atletas e revelações evoluam, trazer grandes craques para treinar aqui, fazer isso aqui pulsar”, afirmou.

Apesar de ainda não ter sido entregue oficialmente, o CFO já recebeu diversos eventos em 2017, como: a 1ª Etapa do Campeonato Cearense de Bicicross 2017, a 2ª Etapa Estadual de Badminton 2017, o Campeonato Cearense de Judô 2017, o 5° Campeonato Brasileiro de Jiu Jitsu Profissional e até uma edição do Ultimate Fighting Championship (UFC). Desde fevereiro deste ano, cerca de 27 mil pessoas já passaram pelo complexo.

No próximo fim de semana, o CFO receberá o Festival das Olimpíadas Especiais, com provas de natação, futsal e atletismo para atletas com deficiência intelectual. De acordo com o Assessor das Olimpíadas Especiais Brasil no Estado do Ceará, Júnior Araújo, cerca de 200 competidores e mais de 250 voluntários devem participar do torneio. “A gente conseguiu tirar isso do eixo Rio-São Paulo, trazer esse legado olímpico e paralímpico aqui para o Nordeste. Uma das etapas que devemos percorrer antes de trazer as Olimpíadas Especiais é fazer este Festival, que vai acontecer aqui nesta sexta e sábado”, explicou Araújo.

Investimento

O CFO recebeu investimentos da ordem de R$ 250,4 milhões, sendo R$ 207 milhões do Ministério do Esporte, R$ 19 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 24 milhões do governo do estado do Ceará. As obras foram iniciadas em 2013 e contaram com recursos da segunda etapa do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC-2), por meio do Plano Brasil Medalhas. As 29 modalidades que podem ser ofertadas na estrutura são: atletismo, natação, badminton, nado sincronizado, basquete, pentatlo moderno, boxe, rúgbi, ciclismo, tênis, handebol, taekwondô, esgrima, tênis de mesa, futebol, tiro com arco, ginástica, triatlo, levantamento de peso, voleibol, hóquei sobre grama, vôlei de praia, judô, polo aquático, lutas, saltos ornamentais, caratê, skate e futsal. Em julho, o projeto Brincando com Esporte será realizado no complexo esportivo.

Pedro Ramos - Ministério do Esporte

Programa de passaporte biológico já está em curso na ABCD

Um dos programas mais recentes na cruzada antidoping, o passaporte biológico já está em processo de implantação no Brasil. Desde 11 de março, o uruguaio José Veloso Fernandez, 56 anos, médico especializado em medicina do esporte e controle de dopagem, com 35 anos de experiência na área, trabalha como consultor na equipe da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e caberá a ele a responsabilidade de coordenar o programa no país.

“O passaporte biológico é uma pesquisa que analisa dados indiretos que podem apontar o possível uso de doping”, resume o Dr. Veloso. “Nós não buscamos detectar diretamente o uso de uma determinada substância proibida e, sim, traçar um perfil individual e longitudinal (vários dados em uma mesma análise), preferencialmente em vetores de sangue e vetores esteroidais na urina”, continua o especialista.

Da esquerda para a direita: o Dr. Veloso, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e Rogério Sampaio. Foto: Francisco Medeiros/MEDa esquerda para a direita: o Dr. Veloso, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e Rogério Sampaio. Foto: Francisco Medeiros/ME

Diretor-médico da Organização Antidopagem do Uruguai, Dr. Veloso acumula uma longa experiência e em seu currículo consta a atuação em cinco Jogos Olímpicos: Atlanta 1996, Sydney 2000, Atenas 2004, Londres 2012 e Rio 2016. No Uruguai, ele iniciou, em 2011, o trabalho com passaporte biológico.

A utilização do passaporte biológico foi formalizada pelo comitê executivo da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) em 1º de dezembro de 2009, mas sua aplicação na América Latina ainda está em estágios iniciais.

Na prática, o programa funciona assim: em um determinado período (em geral de um ano), o atleta tem seu material biológico (sangue e/ou urina) coletado e as amostras são analisadas minuciosamente levando-se em consideração alguns parâmetros pré-estabelecidos.

“Os dados são obtidos pelo módulo hematológico (sanguíneo) de análise de glóbulos vermelhos e outros elementos do sangue, como hematócritos e hemoglobina, por exemplo. Na urina, são obtidos dados pelo módulo esteroidal. A partir daí, nós traçamos um perfil para cada atleta”, detalha o Dr. Veloso.

Exemplo de um perfil dentro da normalidade de um passaporte biológico. Foto: reproduçãoExemplo de um perfil dentro da normalidade de um passaporte biológico. Foto: reproduçãoPara todos os dados analisados, há um limite mínimo e máximo no qual os parâmetros sanguíneos e de urina podem oscilar. Caso os resultados das análises ultrapassem esses limites, uma junta de três especialistas é estabelecida e a partir de suas interpretações o atleta pode se tornar suspeito de uso de doping.

“A análise dos dados é feita por um painel de três especialistas que devem ser unânimes no veredito em um mesmo tempo. Os especialistas não afirmam o uso de doping. O que eles fazem é descartar a hipótese de que as modificações no perfil se devam a condições patológicas (doenças) ou genéticas por conta de raça, sexo ou idade. Isso nos permite chegar à conclusão de que há uma suspeita de doping”, explica o uruguaio.

Essa junta de especialistas deve ser formada, nos casos de análises sanguíneas, por um hematologista clínico, um médico do esporte e um fisiologista do exercício. No caso das análises de urina, é necessário um especialista em análises de laboratório, em doping com esteróides e em endocrinologia clínica.

“O programa do passaporte biológico é o que há de mais moderno no controle de dopagem”, destaca Rogério Sampaio, secretário nacional da ABCD. “A WADA preconiza que as principais NADOS (National Anti-Doping Organizations, organizações nacionais antidoping de cada país, no caso do Brasil a ABCD) dêem início a esse programa e como nós não temos no Brasil alguém com conhecimento nessa área, conseguimos trazer o Dr. Veloso por meio de um convênio com a Unesco. Ele é consultor internacional e vai nos ajudar a implantar o programa do passaporte biológico. Esse ano, o programa já entra em atividade e vai se fortalecer no país nos próximos anos”, continua Rogério.

“A ideia é fazer nesse ano aproximadamente 40 passaportes biológicos, 30 de sangue e 10 de urina. Em cada passaporte nós teremos, nesta fase inicial, aproximadamente quatro controles com o mesmo atleta. Com esse programa, o Brasil se aproxima cada vez mais das principais NADOS do mundo e eu acho que esse passo em direção da execução do passaporte biológico é tão importante quanto a instituição do Tribunal de Justiça Antidopagem. Nós temos avançado a passos largos para que o controle de dopagem no Brasil seja o mais moderno, o mais seguro e que trabalhe no sentido de garantir o jogo limpo para todos os atletas”, prossegue o secretário.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, também destacou a importância do programa de passaporte biológico no Brasil. “A ABCD toma uma medida muito importante de estar atualizada com as principais técnicas do controle de dopagem, com o que há de mais moderno para garantir o jogo limpo e a segurança e a saúde dos atletas. Receber como consultor um profissional do quilate do Dr. Veloso é algo que certamente engrandecerá muito esse trabalho coordenado pela ABCD”.

Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem

Para o uruguaio, o fato de o Brasil possuir um laboratório acreditado pela WADA, o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), um dos legados dos Jogos Rio 2016, será determinante para o sucesso do programa brasileiro de passaporte biológico.

Flebotomistas participam de certificação da ABCD em Manaus. Foto: ABCD/divulgaçãoFlebotomistas participam de certificação da ABCD em Manaus. Foto: ABCD/divulgação“Isso é um pressuposto fundamental para o programa. Nesse caso, o controle da temperatura das amostras é fundamental. Uma vez coletadas, as amostras devem chegar ao laboratório em no máximo 36 horas para terem valor para o passaporte biológico. Então, ter um sistema ágil de transporte é fundamental e a ABCD tem um plano de transporte de amostras já implantado por conta dos Jogos Rio 2016 que vai ser muito útil”, elogia.

José Veloso Fernandez foi contratado para um período de dez meses de trabalho junto à ABCD. Ele explica que na primeira fase do projeto o objetivo é capacitar flebotomistas, os profissionais que atuam na coleta de amostras de sangue.
Na semana passada, o Dr. Veloso, acompanhado de uma equipe da ABCD, esteve em Manaus capacitando flebotomistas, a exemplo do que foi feito no fim de maio, em Porto Alegre. “O objetivo é que esses oficiais estejam certificados e recertificados (aqueles que já possuem certificação pela ABCD deverão ser reavaliados) em quatro meses para que já em setembro a ABCD comece com os primeiros passaportes”, adianta o Dr. Veloso.

“O Brasil entra em um novo estágio na luta contra o doping com o passaporte biológico”, afirma Alexandre Velly Nunes, diretor de operações da ABCD. “Nossa perspectiva é de que nos próximos 10 a 12 meses nós já tenhamos os primeiros resultados e com certeza seremos destaque na América do Sul no trabalho com passaportes biológicos”, conclui o dirigente.

Luiz Roberto Magalhães - Ministério do Esporte
 

Ministro do Esporte visita em Fortaleza o Centro de Formação Olímpica

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, visita nesta quinta-feira (08.06), às 10h, o Centro de Formação Olímpica (CFO), em Fortaleza (CE). Também participam da agenda o governador do estado, Camilo Santana, e o secretário do Esporte do Ceará, Euler Barbosa, além do responsável pela administração do centro, Vitor Oliveira.
 
Depois de Fortaleza, o ministro segue para Aracaju, onde participa da abertura do Campeonato Mundial Escolar de Triathlon, às 16h. A competição conta com a participação de cerca de 300 atletas de 12 países, sendo mais de 40 competidores brasileiros.
 
Serviço
10h - Visita ao Centro de Formação Olímpica do Nordeste (CFO)
Endereço: Av. Alberto Craveiro - Castelão
11h - Coletiva de Imprensa
Local: Lounge em frente às salas das federações no CFO
 
16h - Abertura do Campeonato Mundial Escolar de Triathlon
Local: Projeto Tamar, Oceanário de Aracaju
 
Ascom – Ministério do Esporte
Contato: Paulo Rossi – (61) 99672-1036
 

Município de Valença-RJ recebe núcleos do Programa Esporte e Lazer da Cidade

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, participou neste sábado (03.06), em Valença (RJ), da cerimônia de implantação de núcleos do Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC) no município. Os seis núcleos e os cinco subnúcleos, que funcionarão a partir da próxima segunda-feira (05.06) e beneficiarão 2.400 pessoas, receberam nomes de ex-atletas e incentivadores do esporte na cidade. Durante a solenidade, todos os homenageados ou seus familiares receberam certificados pelos serviços prestados ao esporte valenciano.

"Esse programa se trata de uma grande benfeitoria para todos os jovens e para todo o município de Valença”, disse o prefeito da cidade.

“O PELC é um programa extraordinário. Atende a mais de 300 mil pessoas em todo o Brasil. Fico muito feliz quando podemos, também, dar início a novos projetos de inclusão social. Além do Pelc, estamos dando autorização para vários projetos, como a Vila do Esporte, que é um projeto com ginásio coberto, academia ao ar livre, pista de atletismo e campo de futebol soçaite. Liberamos, também, recursos para reforma de quadra poliesportiva do bairro Passagem”, afirmou o ministro Picciani.O ministro Leonardo Picciani (C) recebeu placa da prefeitura em homenagem ao que tem feito pela cidade de Valença. Foto: Rafael Brais/MEO ministro Leonardo Picciani (C) recebeu placa da prefeitura em homenagem ao que tem feito pela cidade de Valença. Foto: Rafael Brais/ME

 

Participaram do evento o secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Leandro Froes; a chefe de gabinete do Ministério do Esporte, Raquel Nogueira; o prefeito de Valença, Luiz Fernando Furtado da Graça; o vice-prefeito, Hélio Suzano; o secretário municipal de Esporte e Lazer, Rômulo Milagres; o presidente da Câmara Municipal, Saulo Corrêa; gerente de projetos da prefeitura, Marco Toledo.

O Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC), desenvolvido por intermédio da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), busca, desde 2003, proporcionar a prática de atividades físicas, culturais e de lazer para todas as faixas etárias, incluindo portadores de deficiência, e estimula a convivência social. O programa é uma importante ferramenta para que o esporte e o lazer sejam tratados como políticas e direitos de todos.

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

Rafael Brais - Ministério do Esporte 

 

Ministro do Esporte anuncia implantação de núcleos do PELC em Valença-RJ

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), Leandro Fróes, participam neste sábado (03.06), em Valença-RJ, da solenidade para anunciar implantação de seis núcleos do Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC). O objetivo é atender 2,4 mil pessoas. Na cerimônia será anunciado também o repasse de R$ 1,5 milhão para a construção da Vila de Esporte do município.

O PELC busca proporcionar a prática de atividades físicas, culturais e de lazer envolvendo todas as faixas etárias e pessoas com deficiência. As atividades envolvem caminhada, alongamento, ginástica, tai chi chuan, karatê, futebol, vôlei, basquete, handebol, futsal, hip hop, capoeira, dama, sala de leitura, artesanato, filmes, xadrez e dança de salão. Também está prevista a realização de festivais culturais, colônia de férias e gincanas.

Durante a execução do programa – parceria do Ministério do Esporte com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – serão realizados quatro módulos de formação in loco para a capacitação dos recursos humanos.

Lançamento da ordem de início para a implantação de seis núcleos do Programa Esporte e Lazer da Cidade - PELC no município de Valença, no Rio de Janeiro
Local: Centro de Referência da 3º Idade – Valença - RJ
Dia: Sábado, 3 de junho de 2017
Horário: 10h
Assessor de Comunicação: Rafael Brais (61) 98116-7440

Ascom - Ministério do Esporte 

Confederação Brasileira de Kung Fu Wushu assina acordo de cooperação com a ABCD

O kung fu é a primeira modalidade não-olímpica e não-paralímpica do país a assinar um acordo de cooperação com a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD). Nesta quarta-feira (01.06), o presidente da Confederação Brasileira de Kung Fu Wushu (CBKW), Marcus Vinicius Alves, esteve reunido em Brasília com o secretário nacional da ABCD, Rogério Sampaio, para formalizar a parceria.

Com isso, a CBKW se torna a 12ª instituição esportiva a assinar acordo de cooperação com a ABCD, seguindo os passos da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), da Confederação Brasileira de Golfe (CBG), da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) e do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

“De acordo com uma resolução aprovada no ano passado no CNE (Conselho Nacional do Esporte), para que atletas de modalidades não-olímpicas ou não-paralímpicas possam fazer jus à Bolsa Atleta a instituição tem que apresentar o plano de testes aprovado pela ABCD. E o kung fu é a primeira dessas modalidades a assinar um acordo conosco”, explica Rogério Sampaio.

Para Marcus Vinicius Alves, a iniciativa eleva o kung fu brasileiro a um outro patamar de credibilidade. “Estou muito feliz. A conversa de hoje foi muito produtiva. No ano passado, eu estive reunido aqui com a antiga gestão e a nossa parte estava limitada apenas a ações de campanhas informativas e preventivas. Internacionalmente, os testes são realizados no kung fu há anos. Agora, nós teremos, pela primeira vez, atletas testados durante o Campeonato Brasileiro, em setembro, em Cuiabá. Nossa sensação é a de que estamos elevando o status da modalidade no país”, comemora o dirigente.

“Sou um grande apoiador da campanha pelo esporte limpo e para nós esse acordo foi um grande passo para nossa modalidade. O Brasil é considerado uma potência no wushu e no ano que vem vamos realizar no país o Campeonato Mundial Junior. Será a primeira vez que um Mundial da modalidade é realizado na América Latina (a previsão é de que a competição seja disputada em Brasília, mas a cidade ainda precisa ser confirmada)”.

No último Mundial da categoria adulta (principal), em 2015, na Indonésia, o Brasil conquistou quatro medalhas: uma de ouro, com Tânia Sakanaka; e três de bronze, com Caio Pitoli, Maristela Alves e Alice da Luz. Este ano, o Mundial adulto será disputado em Kazan, na Rússia, em setembro.

Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte

Ministro do Esporte: “Estamos trabalhando para que o futuro seja ainda mais promissor”

Ministro Leonardo Picciani. Foto: Roberto Castro/MEMinistro Leonardo Picciani. Foto: Roberto Castro/MEO Ministério do Esporte relança, nesta quinta-feira (01.06), seu canal no Medium, plataforma de comunicação digital dedicada à publicação de artigos especiais. Com novo nome - Rede Nacional do Esporte -, o primeiro texto foi escrito pelo ministro Leonardo Picciani, sobre o esporte brasileiro após os megaeventos realizados recentemente no país.  

"Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do ano passado, no Rio de Janeiro, garantiram para nossos atletas e para o Brasil marcas e medalhas até então nunca alcançadas. Esse espetacular desempenho nos impôs uma tarefa árdua e, ao mesmo tempo, empolgante: preparar o novo ciclo olímpico com vistas a Tóquio 2020, dotar nossos representantes dos melhores meios para atingir seus objetivos e cuidar do Legado, que é um patrimônio de todo o Brasil.

Desde que os últimos aplausos foram dados, no encerramento dos Jogos, nós, do Ministério do Esporte, estamos trabalhando para que o futuro seja ainda mais promissor."

» Confira o artigo completo no Medium do Ministério do Esporte

 

APFut abre consulta sobre procedimento de fiscalização de entidades esportivas

A Autoridade Pública de Governança do Futebol (APFut) abre nesta quarta-feira (31.05) consulta pública, pelo site do Ministério do Esporte, para recebimento de sugestões sobre a resolução que trata do procedimento de fiscalização das entidades esportivas e o cumprimento das contrapartidas estabelecidas pelo Profut (Lei 13.155, de 2015).
 
A consulta visa cumprir o estabelecido pelo decreto 8.642, de 19 de janeiro de 2016, que regulamenta a APFut. A resolução será votada na próxima reunião da Autoridade Pública de Governança do Futebol, marcada para 09.06.
 
As críticas e sugestões deverão ser encaminhadas para o e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. até o dia 5 de junho de 2017 às 12h.
 
Ascom - Ministério do Esporte

ABCD promove o 1º Encontro das Faculdades de Educação Física do Brasil

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) promoverá, no dia 28 de junho de 2017, no auditório do Ministério do Esporte, em Brasília, o 1º Encontro das Faculdades de Educação Física do Brasil – 2017. O evento tem como objetivo estabelecer a política nacional de informação, educação e prevenção à dopagem no esporte brasileiro, além de incentivar e promover o contínuo desenvolvimento de futuros profissionais de educação física.

As inscrições seguem abertas até que o limite de 200 vagas seja atingido. Até o momento, 160 participantes já se inscreveram. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou pelos telefones (61) 3429-6817 / 6900. 

A programação inclui debates sobre proposta de inclusão do tema antidopagem na grade curricular dos cursos de educação física; explicações sobre a campanha #JOGOLIMPO, da ABCD; e a posse do Comitê Científico e do Comitê de Extensão. Durante o encontro haverá, ainda, apresentação das ações dos respectivos comitês, dentre elas o lançamento do Prêmio de Pesquisa e de Extensão Antidopagem. A ABCD, vinculada ao Ministério do Esporte, é uma entidade signatária do Código Mundial Antidopagem e responsável por coordenar nacionalmente o combate à dopagem.

“As faculdades de educação física do Brasil poderão se tornar, pela adesão ao programa, as grandes propulsoras da conscientização antidopagem no país”, frisa o secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, Rogério Sampaio.

Ascom – Ministério do Esporte

Para capacitar proponentes, Ministério promove 1º workshop da Lei de Incentivo ao Esporte

O Ministério do Esporte promove, no dia 8 de junho de 2017, o 1ª Workshop da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE). O evento, destinado aos proponentes de projetos esportivos – associações, clubes, federações, entes governamentais, institutos e ligas –, tem o objetivo de explicar o funcionamento da lei e esclarecer alguns pontos na apresentação de proposta, bem como sua inserção no sistema da LIE. Além disso, o seminário, que será realizado no Auditório Planalto do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, visa apontar os principais erros que inviabilizam a aprovação da proposta pela comissão técnica responsável e ainda detalhar as etapas da execução do projeto e a fase de prestação de contas.

Sancionada em 29 de dezembro de 2006 e regulamentada no ano seguinte, a Lei de Incentivo ao Esporte (Lei nº 11.438) permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda em projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte. As empresas podem destinar até 1% do valor e ainda acumular com investimentos proporcionados por outras leis de incentivo, como a Lei Rouanet, para a cultura. Já as pessoas físicas investem até 6%, porém estão impedidas de acumular com outras deduções.

De 2007 – ano em que a LIE entrou em funcionamento – até 2016, os projetos aprovados pela Lei de Incentivo ao Esporte captaram aproximadamente R$ 1,8 bilhão, levando esporte a milhões de pessoas por todo o Brasil nas três vertentes da LIE: projetos voltados ao esporte como lazer – chamado de esporte de participação –, ao esporte como instrumento de educação e ao esporte de alto rendimento. Apenas em 2016, 726 projetos foram publicados e R$ 265.727.473,33 foram captados, o maior valor anual desde a implementação da lei, em 2007.

Em 2016, quase 979 mil pessoas foram beneficiadas por projetos da LIE. A evolução na quantidade de pessoas físicas e jurídicas que incentivam o esporte também aumentou exponencialmente: em 2007 foram 462 incentivadores contra 3.442 em 2016.

De acordo com José Cândido da Silva Muricy, diretor Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE) do Ministério do Esporte, o objetivo do workshop é desmistificar alguns pontos da legislação e auxiliar os proponentes a melhorarem a qualidade dos projetos e da prestação de contas.

“O workshop tem a proposta de aproximação com o proponente. A distância entre nós está muito grande e essa oficina de trabalho é importante para esclarecer pontos críticos e recorrentes que ocorrem na apresentação de projetos”, explicou Muricy. “A ideia é analisar cada etapa do processo de cadastramento de projetos”, afirmou.

Muricy explicou que várias questões que geram dúvidas nos proponentes já foram identificadas e serão trabalhadas no workshop. “Queremos melhorar a qualidade do projeto e reduzir as divergências de interpretação sobre vários assuntos, como pagamento de profissionais, os padrões de gastos, o que são projetos de alto rendimento, participação e educacional. Queremos criar um parâmetro”, disse.

Outro tema abordado no seminário será a elaboração do processo de prestação de contas dos projetos aprovados. Para Muricy, a Lei de Incentivo é um mecanismo importantíssimo de fomento ao esporte, porém é preciso otimizar obrigações e procedimentos administrativos que vão comprovar o bom uso dos recursos. “Queremos sentar com os proponentes e explicar qual a nossa visão para avaliar os projetos para que eles estejam mais preparados para elaborar a prestação de contas”, concluiu.

» Ficha de inscrição para o 1º Workshop da Lei de Incentivo ao Esporte

Mais informações sobre a Lei de Incentivo ao Esporte podem ser obtidas no portal brasil2016.gov.br e na página sobre a Lei de Incentivo no site do Ministério do Esporte.

Rafael Brais e Luiz Roberto Magalhães - Ministério do Esporte

 

 
 

Curitiba e Vitória sediam Conferências Sul e Central da Liga do Desporto Universitário

As cidades de Curitiba e Vitória recebem as Conferências Sul e Central das Ligas do Desporto Universitário de Quadras e Tênis até o dia 3 de junho. Os eventos, realizados pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), contam com apoio do Ministério do Esporte, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. As competições fazem parte da temporada 2017 do esporte universitário nacional.  
 
No Paraná, a competição recebe mais de 500 alunos/atletas, que representam 15 Instituições de Ensino Superior dos estados do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. No Espírito Santo, o evento recebe mais de 700 competidores, de Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso. Eles representam 18 Instituições de Ensino Superior.
 
Foto: Divulgação/CBDUFoto: Divulgação/CBDU
 
Os atletas competirão nas modalidades de voleibol, basquetebol, futsal, handebol e tênis, nas categorias masculina e feminina. Os campeões de cada conferência enfrentarão, no segundo semestre, os vencedores das outras duas conferências – Nordeste e Norte, que foram realizadas no início de maio – na disputa pelo título de campeão nacional.
 
A fase final da LDU de Quadras, onde se encontram os campeões das Conferências, acontece entre 17 e 23 de setembro, em Recife. A fase final da LDU de Tênis será realizada em São Paulo, de 07 a 12 de novembro.
 
Liga do Desporto Universitário de Quadras e Tênis
A Liga do Desporto Universitário de Quadras e Tênis é uma realização da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), com patrocínio do Banco Itaú e Onza Indústria de Confecções. Apoio do Ministério do Esporte, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.
 
A Conferência Central conta com parceria da Federação Universitária de Esportes Capixaba – FUEC e apoio local do Governo do Estado do Espírito Santo, Prefeitura de Vitória e Academia N Tênis.
 
A Conferência Sul tem parceria com a Federação Paranaense de Desportos Universitários – FPDU e apoio local da Secretária de Esporte e Lazer do Município de São José dos Pinhais.
 
Fonte: Confederação Brasileira do Desporto Universitário
 
 
 

Rio Bike Fest: Velódromo mais rápido do mundo reabre neste fim de semana

O mais importante centro de excelência do ciclismo de pista do Brasil está novamente de portas abertas para competições. Quase nove meses após as últimas disputas de medalhas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, o Velódromo do Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, recebe neste fim de semana o Rio Bike Fest, um evento completo, que traz sprints em diversas categorias, uma feira de produtos ciclísticos, apresentações de BMX freestyle e ainda uma confraternização com milhares de ciclistas amadores, em forma de um passeio ciclístico de 20km.

Foto: Alexandre Urch/CPBFoto: Alexandre Urch/CPB

A competição ficará por conta do Campeonato Estadual de Pista, organizado pela Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro (FECIERJ). Os atletas treinam nesta sexta-feira (26.05) e pedalam para valer a partir das 8h de sábado e de domingo (27 e 28.05). Os destaques da lista de inscritos são Gideoni Monteiro (medalhista pan-americano em Toronto-2015 e único brasileiro a disputar provas do ciclismo de pista nas Olimpíadas de 2016, depois de uma ausência de 24 anos do Brasil nas pistas olímpicas) e Lauro Chaman (medalhista de prata na prova de estrada C4-5 e de bronze no contrarrelógio de estrada C5 dos Jogos Paralímpicos Rio 2016; na pista, chegou em quarto lugar na perseguição individual 4000m C5). Além de contar pontos para o ranking estadual, a competição pontua no ranking nacional de pista.

Embora a competição oficial só ocorra a partir deste sábado, desde o início do mês, ciclistas federados já vêm treinando no Velódromo Olímpico. O equipamento está sob gestão da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), que cedeu o espaço à FECIERJ. Os treinos são realizados às terças, quintas e sábados. O local conta com socorristas de plantão nos horários dos treinos, estacionamento, seguranças, banheiros e sala para guardar bicicletas. Para participar, é preciso frequentar uma clínica de ciclismo de pista ministrada pela federação. Mais informações podem ser obtidas no site www.fecierj.org.br

Foi na pista do Velódromo do Rio que 35 recordes olímpicos, paralímpicos e mundiais foram quebrados em agosto e setembro de 2016. Nos Jogos Olímpicos, o público acompanhou de perto o combate centímetro a centímetro dos maiores atletas da modalidade e a consagração dos britânicos Jason Kenny, Bradley Wiggins, Callum Skinner e Laura Trott, da alemã Kristina Vogel, da holandesa Elis Ligtlee e do italiano Elia Viviani.

Feira de negócios

A Expo Fair será a primeira feira de negócios de ciclismo do Rio de Janeiro e contará com stands de marcas como Audax, Houston, Giant, Marzocchi Suspensões, FSA (peças e acessórios), Voight, ERT Uniformes, Ativo Sports, Amazonas Bike e Nutri Health.

"O Bike Fest é um evento inovador, que traduz as diversas vertentes da magrela que conquistou o coração do carioca. Lazer, entretenimento, novidades do mercado e ciclismo de alto rendimento estarão presentes na medida certa, tudo para levar ao nosso público o que de melhor acontece no mundo sobre duas rodas", explica Claudio Santos, um dos organizadores do evento.

Legado Olímpico

O Velódromo está sob responsabilidade da AGLO, criada para implementar o Plano de Legado dos Jogos Rio 2016 e gerir também as Arenas Cariocas 1 e 2 e o Centro Olímpico de Tênis. A pista de 250 metros do Velódromo é feita de pinho siberiano e foi desenhada pelo especialista alemão Ralph Schürmann. As placas e tesouras de madeira que dão suporte ao piso foram importadas da Alemanha. Foram utilizados cerca de 55 quilômetros de madeira e 94 treliças, além de 1,2 tonelada de pregos. O tipo de pinho utilizado é menos suscetível à umidade e ao calor, o que torna a pista mais durável.

Há uma semana, o Parque Olímpico recebeu a etapa carioca do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, com ouros brasileiros tanto no feminino quanto no masculino nas quadras montadas no Centro Olímpico de Tênis. Em fevereiro, o local também havia sediado um evento de vôlei de praia.

Abelardo Mendes Jr – Ministério do Esporte

Primeira lista da Bolsa Pódio em 2017 contempla 183 atletas

Foi publicada nesta sexta-feira (26.05), no Diário Oficial da União, a primeira lista dos atletas patrocinados pela Bolsa Pódio para os Jogos de Tóquio 2020. Estão contemplados 183 atletas olímpicos e paralímpicos, o que representa um desembolso de cerca de R$ 23,8 milhões ao ano, em bolsas que variam de R$ 5 mil a R$ 15 mil. O número de contemplados apresenta alta de 306% quando comparado à primeira publicação do ciclo anterior, em agosto de 2013. Na ocasião, 45 atletas foram aprovados.

Setenta atletas serão contemplados pela Bolsa Pódio pela primeira vez. Dos 183 anunciados, 91 são olímpicos, sendo que 12 foram medalhistas nos Jogos Rio 2016. O investimento nos competidores olímpicos será de R$ 10,8 milhões. Já o patrocínio nos atletas paralímpicos soma R$ 12,9 milhões. Foram contemplados nessa primeira fase 92 competidores, sendo 37 medalhistas nos Jogos Paralímpicos 2016.

"É o pontapé inicial para o ciclo olímpico de Tóquio 2020", destaca o ministro do Esporte, Leonardo Picciani. "Estamos cumprindo o planejamento de manter os programas de apoio a nossos atletas e até ampliá-los, mesmo vivendo um cenário de dificuldades econômicas e orçamentárias."

Caio Bonfim foi o quarto colocado na marcha atlética nos Jogos Rio 2016. Foto: Francisco Medeiros/MECaio Bonfim foi o quarto colocado na marcha atlética nos Jogos Rio 2016. Foto: Francisco Medeiros/ME

Estreantes

Entre os atletas olímpicos que passam a ser apoiados estão nomes como Caio Bonfim, que ficou em quarto lugar nos 20km da marcha atlética nos Jogos Rio 2016, uma marca histórica na modalidade. Na prova dos 50km, ele terminou em 9º lugar, com recorde brasileiro. "Entrar para o programa me deixa muito feliz, principalmente no momento em que atletas estão perdendo patrocínios importantes. O auxílio vai ajudar muito nos meus treinamentos e vou poder custear algumas viagens internacionais. É uma grande oportunidade para aumentar a minha estrutura", diz Caio Bonfim.

Também está na lista Pedro Henrique da Silva, da canoagem slalom. Na última edição dos Jogos, ele ficou em sexto lugar, o que representou a primeira vez do Brasil numa final. "Venho batalhando desde 2013 para entrar na lista dos selecionados pela Bolsa Pódio. No ano passado, consegui belos resultados, tanto nos Jogos Olímpicos quanto nas Copas do Mundo. Agora, entrei na lista no ano mais importante, pois acabaram os Jogos Olímpicos e diminuíram os investimentos em patrocínios privados. Então, é um auxílio que nos dá a segurança para pensar somente em treinamento", afirmou Pepê.

Maicon Siqueira, que conquistou a medalha de bronze na categoria acima de 80kg no taekwondo, e tornou-se o segundo brasileiro a ganhar medalha na modalidade, e Hugo Calderano, que colocou o Brasil nas oitavas de final em Jogos Olímpicos no tênis de mesa após 20 anos, também passam a ser patrocinados pelo programa.

Já entre os novos atletas paralímpicos está Edneusa Dortsa, medalha de bronze na maratona T11-12 em sua primeira participação em Paralimpíadas nos Jogos Rio 2016. Evelyn Vieira, ouro na dupla mista BC3, na bocha, e Italo Pereira, bronze na natação, além de Caio Ribeiro, que conquistou bronze na estreia da canoagem velocidade nos Jogos Rio 2016, também terão patrocínio da Bolsa Pódio.

Caio Ribeiro foi bronze na estreia da canoagem paralímpica nos Jogos Rio 2016 e estreia no Bolsa Pódio. Foto: Francisco Medeiros/MECaio Ribeiro foi bronze na estreia da canoagem paralímpica nos Jogos Rio 2016 e estreia no Bolsa Pódio. Foto: Francisco Medeiros/ME

No time dos que já eram bolsistas, um dos destaques é a dupla Alison e Bruno Schmidt, campeões olímpicos no vôlei de praia. "Nós somos um país imediatista. Vamos chegar na porta de Tóquio e vamos querer voltar as atenções para os esportes que dão maior rendimento, vamos ter uma cobrança maior nos atletas para que eles tenham medalha, mas pouca gente presta atenção no que é feito já no ano pós-Olimpiada, em 2017. Os atletas precisam se estruturar. A Bolsa Pódio tem sido fundamental. Tem sido o melhor apoio que tive e me sinto mais profissional. Posso virar o ano e pensar em um leque de opções que vou ter para incrementar o meu desempenho", disse Bruno Schmidt.

Com 34 modalidades contempladas, o programa inclui pela primeira vez uma atleta de modalidade integrante dos Jogos Olímpicos de Inverno: Isabel Clark Ribeiro, do snowboard cross. O programa também alcançou atletas de duas modalidades que não entraram no ciclo Rio 2016: hipismo paralímpico, com Sérgio Froes Oliva, que subiu ao pódio duas vezes na última edição dos Jogos – bronzes nas provas individual misto 1ª e estilo livre individual misto grau 1ª – e tênis em cadeira de rodas.

Novas listas

O prazo para indicação de atletas à Bolsa Pódio neste ciclo olímpico, conforme o primeiro edital, lançado em dezembro de 2016, ainda está aberto. Os atletas podem ser indicados até 10 de outubro. Outras listas de contemplados devem ser publicadas até o fim deste ano. Para concorrer, o atleta deve estar em plena atividade, vinculado a uma entidade de prática esportiva ou a alguma entidade nacional de administração do desporto e entre os 20 primeiros no ranking mundial da modalidade ou prova específica.

O atleta deve, ainda, ser indicado pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto em conjunto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Ministério do Esporte. Também precisa apresentar declaração de recebimento, ou não, de qualquer tipo de patrocínio de pessoas jurídicas, públicas ou privadas, apontando valores efetivamente recebidos e os períodos de vigência dos contratos. Os bolsistas que conquistaram medalhas na última edição dos Jogos Rio 2016 têm prioridade na renovação das bolsas, conforme determina a Lei nº 12.395, de 2011.

A análise das indicações e dos planos esportivos é realizada pelos grupos de trabalho instituídos pela Portaria nº 456, de 24 de novembro de 2016, do Ministério do Esporte, respeitada a modalidade específica de cada atleta. Após a aprovação da indicação, o atleta é notificado para, em até sete dias úteis, preencher o cadastro online e apresentar o plano esportivo.

A permanência do atleta é reavaliada anualmente e está condicionada ao cumprimento do plano esportivo, previamente aprovado pelo grupo de trabalho, e à permanência no ranqueamento da respectiva entidade internacional.

Alison e Bruno celebram o ouro olímpico no vôlei de praia: bolsistas estiveram em 18 das 19 medalhas brasileiras. Foto: Danilo Borges/Brasil2016.gov.brAlison e Bruno celebram o ouro olímpico no vôlei de praia: bolsistas estiveram em 18 das 19 medalhas brasileiras. Foto: Danilo Borges/Brasil2016.gov.br

Apoio direto

A categoria Pódio é a mais alta do programa Bolsa Atleta e foi criada, em 2013, com o objetivo de patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais nos Jogos Rio 2016. No período, foram contemplados 322 atletas, num investimento de R$ 60 milhões.

Considerado o maior programa de patrocínio individual do mundo, o Bolsa Atleta, criado em 2005, já concedeu cerca de 51 mil bolsas para 20,7 mil atletas de todo o país. No exercício de 2016, 6.217 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas estão contemplados e outros 1.080 de modalidades não olímpicas e não paralímpicas. Na década, os recursos destinados ao programa superam R$ 890 milhões.

São apoiados pelo programa atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades. O contemplado recebe o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria: Atleta de Base (R$ 370); Estudantil (R$ 370); Nacional (R$ 925); Internacional (R$ 1.850); Olímpico/Paralímpico (R$ 3.100) e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil).

O impacto da Bolsa Atleta foi medido nos Jogos Rio 2016. Na edição olímpica, 77% dos 465 atletas convocados para defender o Brasil eram bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros – a maior campanha da história –, apenas o ouro do futebol masculino não contou com bolsistas. Já nos Jogos Paralímpicos, o Brasil teve a maior delegação da história, com 286 atletas, sendo 90,9% bolsistas. Foram 72 medalhas conquistadas, em 13 esportes diferentes: 14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes, além de 99 finais disputadas. Todas conquistadas por atletas que recebiam o apoio financeiro do Ministério do Esporte.

Cynthia Ribeiro, Breno Barros e Luiz Roberto Magalhães - Ministério do Esporte

Secretário Leandro Fróes é homenageado com o Prêmio Oscar Socioeducativo Guri

O secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, Leandro Fróes, recebeu, na tarde desta quinta-feira (25.05), o Prêmio Oscar Socioeducativo Guri, concedido pelo Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Educação do Estado do Rio de Janeiro, foi entregue durante cerimônia realizada no Museu do Amanhã, no Rio. Ele foi homenageado como reconhecimento por seu trabalho pela promoção de ações de resgate de jovens em conflito com a lei. Os premiados receberam uma estatueta de cerâmica confeccionada pelas “Mães da Favela da Maré”.

“Esse prêmio reconhece a atuação de pessoas que desenvolveram seus trabalhos além de suas atividades profissionais, doando seu tempo e amor. Além disso, elas quebraram o preconceito para dar oportunidades a esses adolescentes”, afirmou secretário de estado de Educação, Wagner Victer.

“Considero estas ações umas das principais do Ministério do Esporte. Aqui, temos condições de dialogar com jovens que estão em condições de risco social e também com jovens que já entraram em conflito com a lei. Podemos influenciar e apoiar a recuperação efetiva desses jovens, dando perspectiva social e exemplos, por meio da ida de atletas a escolas e eventos, que podem ajudar a proporcionar ocupação sadia a esses jovens”, agradeceu o secretário Leandro Fróes.

Esporte e Cidadania para Todos

Em abril deste ano, o Ministério do Esporte, a Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro e a Universidade Federal Fluminense (UFF) lançaram o projeto Esporte e Cidadania para Todos, destinado a crianças, adolescentes e jovens em vulnerabilidade social em municípios do Rio de Janeiro. A iniciativa será desenvolvida em 56 núcleos de esporte educacional, contemplando diferentes modalidades esportivas como futsal, futebol, judô, jiu jitsu, vôlei, handebol, basquete e capoeira. O projeto atenderá cerca de 5,6 mil jovens na faixa etária de 6 a 21 anos, de forma a contribuir com a formação integral e com a construção de um legado social dos Jogos Rio 2016. Para implementação da parceria, o ministério será responsável pela descentralização de créditos no montante de R$ 9.175.784,12.

Outros homenageados

Além do secretário Leandro Fróes, o Prêmio Oscar Socioeducativo Guri homenageou em sua segunda edição as seguintes pessoas e entidades:

Organização das Nações Unidas (ONU)
Museu do Amanhã
Escolinha de Basquete do Flamengo
Convenção Batista Carioca
André Trigueiro (Jornalista)
Danilo Vieira (Jornalista)
Carla Pereira (Associação de Mulheres da Ilha do Governador - Amuig)
Cesar Bernardo (Faetec)
Daniella Sholl (Jornalista da Alerj)
Flávio Canto (Judoca – Presidente do Instituto Reação)
Gabriel de Faro (Atados – Plataforma Social para Voluntários)
Ivo Gastaldoni (Executivo da Nacional Gás)
Janaína Vaz Candela Pagan (Promotora de Justiça de Tutela Coletiva da Infância e da Juventude Infracional do Ministério Público)
Karolina Mendez (Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude)
Lucia Glioche (Juíza Titular da Vara de Execuções de Medidas Socioeducativas da Capital)
Luiz Inácio Araripe Marinho (Defensor Público da Coordenadoria de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente)
Marcelo Trevizani (Executivo da ArcelorMittal)
Marcus Vinícius Bittencourt (Cedae)
Maria Lucia Jardim (Presidente do RioSolidario)
Pedro Rego Monteiro (Instituto Faz Esporte)
Ramon de Farias Santos (Auditor do Ministério do Trabalho)
Raquel S. Pereira Chrispino (Juíza do Tribunal de Justiça e Coordenadora das Varas de Infância e Juventude no Estado do Rio de Janeiro)
Renato Lisboa (Promotor de Justiça e Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Infância e Juventude do Ministério Público do Estado)
Rogério Pacheco Alves (Promotor de Justiça da 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Proteção à Educação da Capital)
Rogério Santos (Auditor do Ministério do Trabalho)
Toz (Artista e grafiteiro) 

Abelardo Mendes Jr - Ministério do Esporte

Surfe: Elivélton Santos lidera bateria em Biarritz e sonha com Tóquio-2020

Ao falar em surfe, automaticamente vêm à mente as imagens das enormes ondas do Havaí. No entanto, aqui mesmo, no Brasil, existe um lugar que, pelos frutos que já rendeu, foi apelidado de “Terra do Surfe Nordestino”. É a Baía da Traição, um município de menos de 9 mil habitantes – a maioria deles dentro de reservas indígenas – localizado a 92km de João Pessoa, no litoral da Paraíba. Da Aldeia Forte Potiguara, por exemplo, saiu Diana Cristina, a Tininha, destaque por vários anos no Circuito Brasileiro. E da mesma aldeia veio Elivélton Santos, o “Índio Voador”, uma das promessas do Brasil para a estreia do surfe nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

Aos 20 anos, Elivélton já foi vice-campeão mundial júnior e conquistou os quatro títulos da Confederação Brasileira de Surf (CBS): Sub 14, em 2010, sub 16, em 2012, sub 18 e Open, em 2014. Hoje, o atleta é um dos destaques no ISA World Surfing Games, que ocorre em Biarritz, na França, até o próximo domingo (28.5). Na última quarta-feira (24.05), Elivélton ficou com a melhor colocação na bateria e assegurou a vaga no Round 3 do torneio.

Elivélton está no Round 3 do evento mundial na França. Foto: Sean Evans/ISAElivélton está no Round 3 do evento mundial na França. Foto: Sean Evans/ISA

“O título da CBS foi muito importante para mim nas quatro etapas, e fico feliz em estar aqui com a equipe brasileira. Quero ter essa oportunidade nas Olimpíadas de 2020. Chegar lá vai ser uma honra para mim”, comenta o surfista. Para fazer jus ao apelido de “Índio Voador”, Elivélton apresentou seus aéreos nas ondas francesas e somou pontos para superar o sueco Timothy Latte, o chileno Maximiliano Cross e o suíço Luca Carlisle.

Em 2020, o surfe integrará o programa dos Jogos Olímpicos ao lado de skate, escalada, caratê, beisebol e softbol, e o paraibano já demonstra empolgação com a chance de representar o Brasil em Tóquio. “A Olimpíada vai ser uma oportunidade e tanto. Vai ser show, vai ser irado! O treinamento vai ser outro, vai ser o surfe profissional mais progressivo e mais radical”, adianta.

A Associação Internacional de Surfe (ISA, na sigla em inglês) e o Comitê Olímpico Internacional (COI) ainda irão definir quais serão os critérios de convocação dos surfistas para o megaevento. A classificação terá início a partir de julho de 2018, sendo encerrada apenas um mês antes dos Jogos.

Além disso, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, oficializou, em Biarritz, a intenção do Brasil em sediar o ISA World Surfing Games do ano que vem em Búzios (RJ). Outros três países também já demonstraram interesse em receber a competição. A torcida de Elivélton, no entanto, é para ter o evento em águas brasileiras.

“O campeonato no Brasil vai ser mais uma oportunidade para o público ver, para os atletas que estão correndo atrás, que estão em busca do sonho, e vai ser um sonho bem realizado ter esse evento mundial lá”, acredita. Para arcar com a participação da equipe brasileira na França, a CBS contou com um convênio com o Ministério do Esporte, no valor de R$ 223,6 mil.

Foto: Sean Evans/ISAFoto: Sean Evans/ISA

Esporte indígena

“Sou índio legítimo mesmo”, conta Elivélton. Ainda vivendo na aldeia, o surfista conta que a paixão pelo esporte começou logo cedo. “Comecei a surfar aos sete anos de idade, com um pedaço de tábua. Ganhei uma prancha de um amigo meu que me incentivou a estar aqui hoje”, relembra. “Desde pequeno, meu pai, minha mãe, todos me incentivaram. Só tenho a agradecer por estar aqui com a equipe brasileira, tendo essa oportunidade mais uma vez, testando materiais de prancha, equipamentos, e acho que o surfe brasileiro tem muito a dar. Quero estar nas Olimpíadas. Essa oportunidade vai ser imensa, e vou agarrar com muita fé”, afirma.

Por meio da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), o Ministério do Esporte incentiva e fomenta o esporte tradicional indígena. Em 2017, dois eventos esportivos tradicionais foram apoiados: a IX edição dos Jogos Indígenas Pataxó de Porto Seguro (BA), com 1.200 participantes, e a II Jornada Esportiva e Cultural Indígena (JECI 2017), com 225 participantes, da Prefeitura Municipal de Maricá (RJ), ambos realizados no último mês de abril.

Além disso, em 2015, o Brasil sediou, em Palmas (TO), a primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. O maior evento esportivo e cultural realizado na cidade reuniu, ao longo de nove dias, cerca de 1.800 atletas indígenas de diferentes etnias, sendo 24 brasileiras e 23 de outros países.

Foram realizadas disputas de arco e flecha, arremesso de lança, cabo de força, canoagem, corrida com tora, corrida de resistência (10km), corrida de velocidade (100m), futebol, lutas corporais e natação, além da demonstração de esportes e jogos tradicionais específicos de cada etnia. A segunda edição do evento será realizada em julho deste ano, no Canadá.

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br

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