Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.
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Com 100% de transmissões ao vivo, NBB CAIXA 2019/2020 promete ser o melhor da história
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- Publicado em Terça, 08 Outubro 2019 10:42
O NBB CAIXA 2019/2020 está prestes a começar. Nesta segunda-feira (07.10), foi realizado em São Paulo o evento de lançamento da competição que já é considerada a maior edição da história do torneio de basquete. Neste ano, 100% dos jogos terão transmissão ao vivo, nas mais diversas plataformas. O torneio é promovido por meio de recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.
Com o intuito de sempre evoluir, o NBB CAIXA 2019/2020 cresceu e contará com 16 equipes na disputa do troféu mais cobiçado do basquete nacional. O número representa um aumento de dois times em comparação à temporada passada, em que participaram 14 clubes.
Ao todo, seis estados, além do Distrito Federal, serão representados na elite do basquete brasileiro. Com as saídas de Vasco da Gama e Joinville, entraram Pato Basquete, São Paulo FC, Renata/Rio Claro e Basquete Unifacisa. Dentre os quatro, apenas o Rio Claro já disputou a elite do basquete nacional.
Com a permanência do Basquete Cearense e a chegada da Unifacisa, a competição volta a ter dois representantes do Nordeste, algo que não acontecia desde a saída do Vitória do NBB CAIXA.
100% das transmissões
Nesta temporada, com a manutenção do modelo multiplataforma, a Liga Nacional de Basquete realizou um sonho antigo e conseguiu o tão sonhado 100% dos jogos transmitidos. A Band seguirá a emissora de TV aberta, a ESPN e o Fox Sports as emissoras de TV fechada, além das transmissões via streaming, com Facebook, Twitter, e no DAZN, com mais de 120 jogos exclusivos.
Para Sérgio Domenici, Superintendente da Liga Nacional de Basquete, a iniciativa faz parte de um plano que almeja massificar cada vez mais o basquete no Brasil. “Isso é importante, pois um dos principais objetivos que nós temos é aumentar a base das pessoas que acompanham o basquete e, naturalmente, também joga. Sabemos que temos um público de pessoas que se interessam na modalidade de cerca de 40 milhões de pessoas no Brasil. Precisamos chegar nessas pessoas e cobrir 100% dos jogos, nas principais mídias que existem, ainda mais com esse conceito multiplataforma, é a maneira mais eficaz de chegar neste universo de amantes da modalidade”, reiterou.
Quem gostou bastante da novidade foram os jogadores. O ala Alex Garcia, do Minas Tênis Clube, esteve presente em todas as edições do NBB CAIXA e viu de perto todas essas mudanças, principalmente em relação às transmissões. Para ele, isso é um reflexo de todo o trabalho feito pelos clubes e pela LNB.
“É muito bom ter 100% dos jogos transmitidos. Isso mostra a importância que o NBB está tendo, a importância que os clubes estão dando de investir e de se fortalecer. Enfim, chama a atenção de todo mundo. A gente fica muito feliz com isso, sabemos da importância dos jogos transmitidos para ampliarmos nosso leque de praticantes e amantes de basquete. Nossa responsabilidade é a de fazer grandes jogos para agradar esse público”, afirmou o ala da equipe minastenista.
Experiência internacional
Nesta edição do NBB CAIXA seis times disputarão, além da elite do basquete nacional, competições internacionais (Sul-Americana e Champions).
Os três primeiros colocados da última edição da competição (Flamengo, Sesi Franca Basquete e Mogi das Cruzes) disputarão a Basketball Champions League, competição que substituirá a Liga das Américas.
Já os outros três, do quarto ao sexto colocado (Botafogo, Corinthians e Pinheiros), disputarão a Liga Sul-Americana. Com a estreia marcada na competição internacional já nesta terça-feira, o Corinthians voltará a uma competição internacional após 22 anos.
“Para nós, jogadores, é muito bom. É um intercâmbio com outras equipes, outras maneiras de jogar, com mais contato, além de ser um jogo mais lento, só que mais inteligente. Será muito bom para gente e especialmente para o clube. Já fazia 22 anos que o Corinthians não participava de campeonatos internacionais e isso vai ser muito bom para o restante da temporada”, disse Ricardo Fischer, do Corinthians.
Outras quatro equipes também já vivenciaram a experiência, mas ainda na pré-temporada, pelo Torneio Interligas: Sendi/Bauru Basket, Basquete Cearense, Pato Basquete e Universo/Brasília
Quatro times de camisa
Outra novidade no NBB CAIXA é o aumento dos times de camisa na competição. Nesta edição teremos Corinthians, Flamengo, Botafogo (presentes na última edição do campeonato) e São Paulo, estreante na competição.
Com um poder de alcance relevante, devido as suas grandes torcidas, as equipes contribuem de forma ativa para a massificação do basquete em meios antes não tão acessíveis. Para Gustavo De Conti, treinador do Flamengo, isso impacta muito.
“É muito legal. É a maior torcida do Brasil e isso impacta. É muito importante a presença dos times de futebol também na competição, especialmente no Flamengo, que é um dos clubes fundadores da competição, hoje tradicionalíssima no Brasil”, afirmou.
O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com os patrocínios oficiais da CAIXA, Budweiser, Unisal, INFRAERO, Nike, Penalty, Plastubos e os apoios do Açúcar Guarani e Pátria Amada Brasil – Governo Federal.
Fonte: Liga Nacional de Basquete
Em São José dos Pinhais (PR), jovens participam de ações para fortalecer o futebol feminino
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- Publicado em Sábado, 05 Outubro 2019 21:24
A cidade de São José dos Pinhais (PR) recebeu, neste sábado (5), uma ação pioneira que utilizou o esporte como ferramenta de cidadania. No mês em que o país se mobiliza em prol da conscientização sobre o câncer de mama, a Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, subordinada à Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, promoveu ações de fomento ao futebol feminino e de esclarecimento acerca da prevenção e do diagnóstico precoce da doença.
No Estádio do Pinhão, cerca de 180 jovens, com idade entre 10 e 17 anos, tiveram a oportunidade de participar da clínica de futebol feminino. As aulas foram ministradas por dez treinadoras, com experiências nos cenários nacional e internacional. Entre as profissionais, a clínica contou com a presença de Simone Jatobá, técnica da Seleção Brasileira de Futebol Feminino Sub-17.
Com a proposta de mostrar a importância da mulher dentro do futebol e levantar a bandeira da conscientização da prevenção do câncer de mama, o dia também contou com o painel Esportivo Futebol e Mulher.
Para o secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, o evento teve um caráter especial. “Aqui temos vários projetos se juntando para um só objetivo, que visa o bem da sociedade e o fortalecimento da cidadania. O programa Em Frente Brasil, conduzido pelo Ministério da Justiça, em parceria com outras pastas, incluindo o Ministério da Cidadania, proporcionou este encontro com a sociedade, incluindo a conscientização da campanha Outubro Rosa. Tivemos aqui a clínica de Futebol e Mulher que possibilitou trazer um time de craques do futebol feminino para ensinar o futebol”, ressaltou Décio Brasil.
Por fazer parte do programa federal “Em Frente Brasil”, além de contar com uma nova geração promissora de jogadoras de futebol, o município paranaense foi escolhido para receber as ações. No domingo, a iniciativa será encerrada com uma partida entre jogadora da região no Estádio do Pinhão.
A ação contou com a parceria da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. A secretária da pasta, Cristiane Britto, falou sobre a importância desse tipo de seminário para aproximar os gestores públicos da realidade das jogadoras.
“Foi uma oportunidade incrível conversar com as atletas, entender as necessidades e identificar quais políticas públicas teremos que construir para esse seguimento. Tivemos a oportunidade de falar sobre saúde das mulheres, falar da importância de enfrentar o assédio no esporte e o engajamento do combate à violência contra as mulheres”, explicou.
“Temos a grata satisfação de perceber como as mulheres estão evoluindo nas últimas décadas no esporte, se qualificando e, principalmente, vencendo barreiras. As mulheres que participaram do painel transmitiram um grande conhecimento, com histórias que emocionam. Assim, elas mostraram que o governo está no caminho certo em investir no futebol feminino, pois o esporte chegou para ficar”, explicou o secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima.
Segundo o secretário, a ideia do governo é expandir as ações desenvolvidas em São José dos Pinhas (PR) para outras cidades brasileiras. “Foi o primeiro Outubro Rosa, em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres e apoio da prefeitura local. A primeira edição nos motiva a promover outros eventos em diferentes partes do país”, revelou.
Futebol salvando vidas
As participantes do painel tiveram a oportunidade de conhecer a história que mostra como o esporte ajudou a jovem Nátali de Araújo Lima a superar o diagnóstico de câncer de mama. A paulista foi curada da doença, ela entendeu o papel do esporte na vida, teve a autoestima resgatada e atualmente trabalha para promover a autoestima de outras mulheres que passam pela mesma doença.
A jovem descobriu o nódulo em 2012, quando ela tinha 26 anos. Foi no estádio do Pacaembu durante o jogo entre Corinthians e São Paulo. Quando surgiu um empurra empurra na torcida, ela tentou proteger os seios e sentiu que tinha algo diferente. “Cheguei em casa e marquei uma consulta médica. Foi o momento que foi detectado mesmo que eu estava com a doença. Foi aí que utilizei a minha paixão pelo futebol para salvar a minha vida”, recorda.
Nátali fazia quimioterapia nas segundas e nas quartas ela assistia aos jogos do Corinthians na Libertadores das Américas. “Acompanhei toda a melhor fase do Corinthians, até o clube ser campeão. Eu estava no estádio no dia que o time conquistou o título da Libertadores. Foi um momento de muito emoção para mim, porque eu tinha a certeza de que o futebol tinha salvado a minha vida, porque foi uma válvula de escape para eu não entrar em uma depressão”, explicou.
A partir daí o futebol virou uma missão. Ela conheceu dirigentes do clube paulista e idealizou o projeto Marque esse Gol: futebol contra o câncer de mama. Com apoio de patrocinadores, ao longo do mês de outubro, a iniciativa leva um caminhão equipado com um mamógrafo por dois dias em cada estádio de futebol participante da iniciativa. Em média são atendidas 60 mulheres por dia, com acesso à mamografia e ultrassom gratuitamente. Quando os nódulos são identificados, as mulheres são encaminhadas ao hospital da cidade.
Além das ações nos estádios de futebol, a iniciativa realiza encontros para as mulheres se comunicarem e celebrarem a vida. As organizadoras e voluntárias acreditam que isso é fundamental não só para conscientização, como também para levar leveza ao processo de tratamento do câncer.
A iniciativa Marque esse Gol é promovida desde 2015. Assim como Nátali, o grupo de voluntárias é formado por mulheres que já passaram pela doença. Com depoimentos de cura, elas não só falam do significado do projeto, como também acolhem as mulheres recém-diagnosticadas.
“Se o futebol salvou a minha vida, eu quero que outras mulheres sejam salvas também por meio do esporte. O que eu levo hoje é um pouco da minha história, para plantar no coração das mulheres a esperança e para poder mostrar que o câncer pode acontecer na vida de qualquer pessoa, sem escolher idade ou classe social. Eu fico muito feliz em saber que no mês de outubro todos os clubes de futebol do Brasil estão apoiando o Outubro Rosa”, comemorou.
Breno Barros, de São José dos Pinhais (PR)
Ascom – Ministério da Cidadania
Secretário Décio Brasil recebe visita do presidente da CBJ, Sílvio Acácio
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- Publicado em Sexta, 04 Outubro 2019 16:50
O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, recebeu, nesta sexta-feira (4.10), em Brasília, visita de cortesia do presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Sílvio Acácio Borges. Durante o encontro, o dirigente esportivo convidou o secretário para prestigiar a realização do Grand Slam de Judô, com a presença de mais de 340 judocas de 60 países, entre domingo (6) e terça-feira (8), na capital federal.
Durante o encontro, Décio Brasil e o presidente da CBJ conversaram sobre projetos que visam ao desenvolvimento do esporte no país, além das fontes de financiamento na preparação dos atletas. “A Lei de Incentivo ao Esporte tem um grande papel no desenvolvimento do esporte nacional e vem ajudando bastante. Grandes eventos, como o circuito de vôlei de praia e o Rally dos Sertões, são realizados por meio da Lei de Incentivo”, ressaltou Décio Brasil. O Grand Slam de Brasília teve R$ 2 milhões captados por meio de projeto aprovado pela Lei de Incentivo ao Esporte.
“A estrutura do Grand Slam está bonita. Estamos trabalhando duro para deixar tudo pronto. Em uma competição dessa magnitude, a organização tem que montar toda a estrutura, e não é só chegar e posicionar os tatames. Os japoneses foram os primeiros atletas que chegaram a Brasília”, disse o presidente.
Sílvio Acácio Borges ressaltou que o mecanismo legal garante uma melhor preparação para os atletas brasileiros, o que garante vantagem em relações a outros países. “Eu estava conversando com o presidente da confederação da Costa Rica e falei sobre as nossas fontes financiamento. Esses mecanismos não existem em outros países das Américas. Gosto de frisar que o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, não cansa de enfatizar a importância das parcerias da Lei de Incentivo ao Esporte e da Lei Agnelo/Piva”, frisou.
Entrega de equipamentos
Durante o Grand Slam em Brasília, a CBJ vai entregar equipamentos esportivos para as 27 federações estaduais de judô, com o objetivo de garantir a realização de competições de alto nível e desenvolvimento da modalidade em todo o território nacional. Os equipamentos foram adquiridos por meio de projeto captado com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte.
Breno Barros - Ministério da Cidadania
Judô brasileiro soma 61 medalhas na história dos Grand Slam realizados no Brasil
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- Publicado em Sexta, 04 Outubro 2019 14:54
O judô brasileiro desembarca na Capital federal nesta sexta-feira, 4.10, para disputar o Grand Slam de Brasília 2019, evento que marca o retorno do Brasil como país-sede de uma das etapas mais importantes do Circuito Mundial da Federação Internacional de Judô. As disputas serão nos dias 6, 7 e 8, com preliminares a partir das 10h e finais às 16h, na estrutura montada exclusivamente para a competição, no Centro Internacional de Convenções do Brasil.
Os anfitriões, além de contar com o apoio da torcida brasileira, podem, por regulamento, inscrever até quatro atletas por categoria de peso, enquanto os demais países têm limite de dois, no máximo. Por isso, a seleção vem com força máxima. Serão 56 atletas brasileiros brigando por um lugar no pódio.
Desses, 36 são integrantes do Bolsa Atleta, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, em um investimento anual de quase R$ 1,6 milhão. O Grand Slam de Brasília teve R$ 2 milhões captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, enquanto outros R$ 3 milhões vieram por emendas parlamentares.
De 2009 a 2012, o torneio foi disputado no Rio de Janeiro e, neste período, o país conquistou 61 medalhas, sendo 11 ouros, 19 pratas e 31 bronzes. No ano de estreia em solo verde e amarelo, Daniel Hernandes foi o primeiro a conquistar o ouro, na categoria pesado masculina. Também em 2009 o Brasil conquistou quatro medalhas de prata e cinco bronzes.
No ano seguinte, foi a vez de Hugo Pessanha (-90kg) subir ao lugar mais alto do pódio. O brasileiro fez a revanche contra o russo Kirill Denisov, conseguiu a vitória e o segundo ouro do país no torneio. Na mesma edição, o judô brasileiro voltou ao pódio mais cinco vezes, com uma prata e quatro bronzes.
Convocada para a atual edição do Grand Slam, Mayra Aguiar (-78kg) foi destaque na terceira edição da competição no Rio de Janeiro, em 2011. Com apenas 20 anos, ela venceu a americana Kayla Harrison e fez o hino nacional tocar mais alto no Grand Slam. Além dela, mais três judocas alcançaram o ouro: Erika Miranda (-52kg), Leandro Guilheiro (-81kg) e João Gabriel Schlittler (+100kg). O Brasil teve mais três pratas e quatro bronzes na campanha.
O último Grand Slam em solo carioca aconteceu em 2012, antes dos Jogos Olímpicos de Londres. E o Brasil se destacou com excelente campanha, com 34 medalhas. Eleudis Valentim (-52kg), Mariana Barros (-63kg), Nadia Merli (-70kg), Marcelo Contini (-73kg) e Victor Penalber (-81kg) alcançaram o ouro, recorde nas campanhas no país. A campanha ainda teve 11 pratas e 18 bronzes.
"Estou feliz que o Brasil volte a sediar um Grand Slam. Sempre gostei de lutar em casa, com a torcida a favor. Espero fazer uma boa competição. Treinei muito e espero me sentir feliz ao final sabendo que fiz meu melhor", projetou a meio-pesado Mayra Aguiar (78kg) que, junto com Érika Miranda, têm os melhores resultados do judô feminino brasileiro em Grand Slam em casa. Cada uma tem um ouro e um bronze.
Por conta da acirrada corrida mundial pelos pontos no ranking classificatório para Tóquio 2020, Brasília 2019 promete uma disputa de alto nível em termos técnicos e competitivos, com a participação de grandes estrelas do judô mundial, como a lenda Teddy Riner, bicampeão olímpico e dez vezes campeão mundial.
Fonte: Confederação Brasileira de Judô
Técnicos e colaboradores do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte realizam workshop para discutir melhorias nos processos
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- Publicado em Sexta, 04 Outubro 2019 13:30
Uma iniciativa do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE), da Secretaria Especial do Esporte, promoveu nesta sexta-feira (04.10) um workshop entre os técnicos e colaboradores do setor, responsável pela Lei de Incentivo ao Esporte. A proposta foi realizar um mapeamento dos processos e de possíveis gargalos para discutir como o trabalho pode ser aprimorado pela equipe e facilitado para os proponentes.
“Este é um projeto piloto de todo o ministério. Mapeamos os processos como a gente faz. Aqui no workshop, estamos discutindo os problemas dentro do processo, o que na visão dos técnicos do DIFE há de gargalo ou oportunidade de melhoria. As equipes vão passar por todos esses problemas, que elas mesmas levantaram, e depois apresentar uma solução”, explica o diretor do DIFE, Antonio Alcantara. Segundo ele, a próxima fase será de modelagem dos processos, “para que sejam mais ágeis, menos burocráticos, mais amigáveis com o proponente e com o técnico”, acrescenta. A ação de mapeamento para melhoria dos processos de trabalho do DIFE está sendo conduzida pela Coordenação-Geral de Gerenciamento de Processos e Projetos da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Governança (CGPP/SPOG) do Ministério da Cidadania.
Alcantara explica ainda que a iniciativa surgiu da necessidade de atualização da legislação e para atender recomendações da Controladoria-Geral da União (CGU). Assim, outra medida adotada é a atualização do sistema da Lei de Incentivo ao Esporte, onde são cadastrados os projetos, também com o objetivo de tornar os procedimentos mais eficientes. Paralelamente, o grupo trabalha em uma alteração da Portaria nº 269, que dispõe sobre todas as etapas dos projetos esportivos, desde a avaliação e aprovação até o monitoramento e a prestação de contas.
“O pacote que vamos apresentar no fim do ano é o novo sistema de informática, os processos modelados com as melhorias apresentadas e a legislação dando suporte”, adianta o diretor. “Esse resultado vai refletir no plano de ação do ministério para os outros departamentos e secretarias”, completa.
O secretário especial do Esporte, Décio Brasil, acompanhou a discussão dos colaboradores no workshop. “Todos os gargalos que existem no processo de incentivo e fomento, com base na Lei de Incentivo ao Esporte, estão sendo estudados pelo próprio grupo, e eles mesmos vão propor as soluções para cada uma das dificuldades. Isso é um trabalho importante. De vez em quando a gente tem que dar uma parada, dar um freio de arrumação na casa, para que as coisas se tornem mais fluidas e beneficiem os proponentes”, avalia Brasil.
Troca de experiência
Os participantes também aprovaram a iniciativa. “Essa interação é excelente para o aprendizado da equipe, nos ajuda a entender melhor as áreas e o fluxo do departamento”, comenta Solange Souza, chefe de divisão da Coordenação Geral de Desenvolvimento da Política de Financiamento ao Esporte.
“No DIFE temos muito trabalho. Aqui nesse ambiente a gente confraterniza e tem tempo para conversar sobre os problemas do dia a dia”, opina Michelle Moisés, chefe de divisão de Incentivos Fiscais. “O volume de trabalho é muito grande. A gente recebe mais de mil projetos ao ano. Espero que todo esse levantamento facilite um pouco nosso dia a dia”, acrescenta.
“Por enquanto estamos em um mapeamento interno para conhecer quais problemas temos. Ainda não sabemos como isso vai impactar lá na frente e de que forma será trabalhado esse levantamento que estamos fazendo, mas, de antemão, já dá para saber que o que a gente pensa importa. Temos uma forma de colaborar na gestão de pessoas, nos processos internos como um todo, dar sugestões de como melhorar”, comenta Linéia Rodrigues, auxiliar administrativo.
Para o diretor do DIFE, o objetivo final de todo o processo é que, com as ferramentas mais amigáveis aos proponentes e os problemas solucionados, a sociedade também seja beneficiada. “Nós somos gestores de política pública. A gente tem que apresentar o esporte como ferramenta de inclusão social e cidadania, mas como fazer isso se temos deficiência de capacitação nos executores das políticas públicas?”, indaga. “O objetivo maior é conseguirmos ser esse instrumento”, define Antonio Alcantara.
Ana Cláudia Felizola – Ministério da Cidadania
Seleções brasileiras de futsal para surdos se preparam para o Mundial da Suíça
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- Publicado em Sexta, 04 Outubro 2019 11:30
Uma delegação de 28 surdoatletas está na reta final de preparação para representar o Brasil na quarta edição do Campeonato Mundial de Futsal para deficientes auditivos. A competição será de 9 a 16 de novembro na cidade de Winterthur, na Suíça, e a previsão é de que reúna 16 times no masculino e outros 16 no feminino.
A seleção embarca para a Europa no dia 4 de novembro. Na reta final de treinamentos, os 14 integrantes do time masculino e os 14 do time feminino fazem os últimos ajustes táticos e técnicos. Neste domingo (06.10), por exemplo, a seleção masculina fará dois amistosos. Um contra um time misto de surdos do Distrito Federal e de Goiás, a partir das 9h, e outro contra a equipe Tigres Brasília, composta por ouvintes, a partir das 10h. As duas partidas serão no Ginásio do Cruzeiro, em Brasília (DF), e servem para dar rodagem aos 14 atletas da seleção.
O Brasil já esteve representado no torneio nas edições de 2011, na Suécia, e na Tailândia, em 2015. A equipe feminina, inclusive, foi vice-campeã mundial na edição de 2015. O time masculino terminou com a oitava colocação nas duas edições.
Ascom - Ministério da Cidadania
Governo federal promove ações para fortalecer o futebol feminino em São José dos Pinhais (PR)
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- Publicado em Sexta, 04 Outubro 2019 10:55
Organização do Grand Slam de Judô em Brasília espera sucesso de público e transmissão para mais de 120 países
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- Publicado em Quinta, 03 Outubro 2019 16:34
Montar uma arena de lutas praticamente do zero, com capacidade para receber dois mil torcedores por turno, e atendendo a todas as exigências de um evento internacional, inclusive para a geração de imagens televisivas para uso por outros países. Esse foi o desafio da organização do Grand Slam de Brasília, evento que tem início no próximo domingo (6) e segue até terça-feira (8) na capital federal, com a participação de 347 atletas de 60 países.
“Estamos montando uma arena que vai sair do chão, com mais de 300 toneladas de equipamento”, explica Maurício Santos, diretor executivo do evento e que carrega a experiência das outras quatro edições de Grand Slam e dos três mundiais de judô já realizados no Brasil. “Vamos montar todo esse aparato em um centro de convenções. É como se fôssemos tirar um ginásio do chão, com uma estrutura nas melhores condições para um evento de padrão internacional, com transmissão para mais de 120 países”, destaca.
Segundo o organizador, por exigência do caderno de encargos da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês), a arena precisa ser climatizada e ter um sistema de iluminação próprio para a transmissão de televisão. “Somos os responsáveis pela geração de imagens. Jogamos para o satélite e os canais de televisão que adquiriram o direito pela federação internacional pegam esse sinal”, explica o diretor executivo.
Assim, o público final das lutas nos três tatames do Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB) será muito superior às duas mil pessoas que poderão ver, in loco, cada bloco de confrontos (preliminares e finais). “Foi um grande desafio. O Brasil precisava voltar a figurar no cenário internacional de grandes eventos. Estamos trabalhando há um ano nesse projeto. Não foi fácil. Estamos vivendo um momento em que a alta do dólar prejudica a realização, pois diversos gastos são em dólar”, explica Maurício.
O último Grand Slam realizado no Brasil foi há sete anos, em 2012, no Rio de Janeiro, cidade que também abrigou o evento em 2009, 2010 e 2011. “Por outro lado, tirar uma estrutura do chão tem suas facilidades porque você já monta adequada para atender as demandas de competição e de transmissão de televisão. Você não adequa um ginásio, você prepara o ginásio para o evento”, compara. “Vamos aplicar alguns dos conceitos mais modernos de marketing esportivo, entretenimento e transmissão de TV”, avisa.
Logística
A expectativa da organização é de casa cheia. “Vamos trabalhar para ter a lotação máxima. Nossa expectativa é que o evento será um sucesso. Está tendo grande repercussão na cidade, o telefone do comitê organizador não para de tocar. Cremos que o Grand Slam vai reposicionar Brasília nesse cenário internacional”, sinaliza Maurício.
A entrada para o público será gratuita mediante a capacidade de vagas. Após o término do bloco de lutas preliminares, o espaço precisa ser esvaziado no intervalo para vistorias de segurança, antes da liberação para as finais, o que também permite que mais pessoas tenham a oportunidade de prestigiar a competição. E a organização garante que os torcedores serão bem recebidos. “Teremos todo o aparato para receber o público nas melhores condições: lanchonetes, banheiros, área de entretenimento. Quem for assistir o evento será muito bem atendido”, garante.
Há ainda toda uma logística por trás do acolhimento dos atletas. São quatro hotéis em Brasília para abrigar as delegações, sendo que a seleção brasileira será hospedada no próprio CICB. Os deslocamentos entre aeroporto, hotéis e arena serão realizados por ônibus, vans e carros, ao longo do evento. Ao todo, um envolvimento direto de cerca de 250 profissionais, e indireto de quase mil, como em serviços hoteleiros, de restaurantes, segurança, transporte, limpeza e logística. Uma mão de obra formada especialmente por prestadores da capital federal.
A complexa organização é compatível com a importância do evento. Estão em jogo mil pontos no ranking mundial, válido para a classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Por isso desembarcam em Brasília grandes nomes da modalidade, como o dez vezes campeão mundial e bicampeão olímpico Teddy Riner. Entre os estrangeiros, são esperados também Lukas Krpalek, da República Tcheca, campeão olímpico no Rio de Janeiro na categoria -100kg e ouro no Mundial deste ano entre os pesados. Riner e Krpalek travaram uma dura luta na semifinal do Grand Prix de Montreal, em julho, com vitória do francês apenas após seis minutos de Golden Score.
Pelo Brasil, também estão confirmados medalhistas olímpicos, como a campeã do Rio 2016 Rafaela Silva (57kg); a bicampeã mundial e bronze em Londres 2012 e no Rio, Mayra Aguiar (78kg); o também dono de dois bronzes (Londres e Rio) Rafael Silva (+100kg); a medalhista de bronze em Pequim 2008 Ketleyn Quadros (63kg); e Felipe Kitadai (60kg), bronze no Rio.
Ao todo, a seleção nacional conta com 56 representantes, sendo 36 beneficiados pela Bolsa Atleta do governo federal, em um investimento anual de quase R$ 1,6 milhão. O Grand Slam de Brasília teve R$ 2 milhões captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, enquanto outros R$ 3 milhões vieram por emendas parlamentares.
Ana Cláudia Felizola – Ascom – Ministério da Cidadania
Em Brasília, seminário aborda integridade no esporte nacional
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- Publicado em Quarta, 02 Outubro 2019 15:57
Secretaria Nacional de Futebol parabeniza a Ferroviária pelo título do Brasileiro Feminino
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- Publicado em Terça, 01 Outubro 2019 15:14
A Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, parabeniza o time da Ferroviária de Araraquara pelo título do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino, conquistado no dia 29 de setembro de 2019, contra a equipe do Sport Club Corinthians Paulista.
Na campanha, a Ferroviária disputou 21 jogos, com sete vitórias, nove empates e cinco derrotas. O time campeão marcou 27 gols e sofreu 14. Este foi o segundo título brasileiro da Ferroviária, que também conquistou o torneio em 2014.