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Plenário aprova créditos adicionais de R$ 49 milhões ao Bolsa Atleta e comissão endossa projeto de modernização do programa
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- Publicado em Quarta, 23 Outubro 2019 23:13
O plenário do Congresso Nacional aprovou nesta quarta-feira, 23.10, o Projeto de Lei número 16 de 2019, que garante créditos adicionais ao orçamento de ministérios e estatais. Entre as medidas previstas no texto está a recomposição de R$ 49 milhões ao orçamento do Bolsa Atleta. A proposta foi uma das ações dos 100 primeiros dias da atual gestão do Executivo Federal. Em 11 de abril, o Ministério da Cidadania anunciou que adicionaria R$ 70 milhões à previsão de investimentos no programa da Secretaria Especial do Esporte. Desse total, R$ 21 milhões vieram por meio de Portaria. O restante foi proposto ao Congresso em forma de Projeto de Lei, que agora foi aprovado e segue para sanção presidencial.
A recomposição do orçamento permitiu que uma nova lista de 3.142 atletas contemplados fosse publicada em abril, num investimento de R$ 31 milhões. Com isso, o programa, que havia perdido força na gestão anterior, passou de 3.058 para 6.199 integrantes.
"A aprovação do projeto de lei consolida a recomposição do Bolsa Atleta, que fez parte das ações da Secretaria Especial do Esporte já nos primeiros 100 dias do governo Bolsonaro. É um apoio fundamental, principalmente em ano pré-olímpico", avaliou o Secretário Especial do Esporte, Décio Brasil.
Também enviado ao Congresso em abril de 2019, o Projeto de Lei 2394/2019, que prevê modernizações no programa Bolsa Atleta, foi aprovado nesta quarta-feira, 23.10, na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados. Agora, o texto segue para a Comissão de Constituição e Justiça para a avaliação de conformidades legais e, se aprovado, segue para o Senado.
Os ajustes propostos incluem a restruturação de categorias de bolsas, reajustes nos valores dos benefícios, além de possibilitar escalonamento dos valores considerando o resultado esportivo dos atletas. Entre as mudanças sugeridas está a unificação das categorias Atleta de Base e Atleta Estudantil. A ideia é nivelar as faixas etárias juvenil e infantil de campeonatos nacionais na base da pirâmide esportiva e valorizar as competições de base internacionais, como os Jogos Olímpicos da Juventude e os mundiais estudantis. Com essa alteração, o programa atenderá atletas em cinco categorias: Base, Nacional, Internacional, Olímpica/Paralímpica e Pódio.
O projeto também prevê reajuste nos valores das categorias e possibilita o estabelecimento de escalonamento, observando o nível da competição e o resultado esportivo, como já é feito na Bolsa Pódio. Na categoria Atleta de Base, o valor da bolsa, que é de R$ 370, foi alterado para até R$ 700, podendo variar de acordo com o nível da competição em que o atleta alcança o resultado. Já na Nacional, o valor sugerido é de R$ 1.020 (hoje são R$ 925). A Internacional prevê bolsa de até R$ 2.500, diante dos atuais R$ 1.850. A categoria Olímpica/Paralímpica alcançará a marca de R$ 3.500 (atualmente são R$ 3.100).
A pasta também estabelece no Projeto de Lei um novo critério inicial de elegibilidade para a Bolsa Pódio. Para entrar nessa categoria, os atletas deverão estar ranqueados entre os dez melhores do mundo, e não mais os 20 primeiros. "O projeto de aprimoramento do Bolsa Atleta representa mais um passo na valorização do maior programa do mundo de patrocínio direto ao atleta", completou o secretário Décio Brasil.
O programa
Considerado o maior programa do mundo de patrocínio direto ao esportista, o Bolsa Atleta apresenta resultados fundamentais para o esporte brasileiro. Desde a criação do programa, já foram concedidas mais de 63,3 mil bolsas para 26,5 mil atletas de todo o país. O valor destinado para a política pública em vigor desde 2005 supera a marca de R$ 1,1 bilhão.
Para se ter uma ideia, dos 485 atletas convocados para os Jogos Pan-Americanos de Lima, realizados entre julho e agosto deste ano, 333 são bolsistas. Entre eles, 20 são beneficiários diretos da recomposição de orçamento do Bolsa Atleta realizada pelo Ministério da Cidadania em 2019.
Nos Jogos Pan-Americanos, o Brasil obteve sua melhor campanha da história do país na competição, com 169 medalhas, sendo 54 de ouro. O Brasil terminou o Pan em segundo lugar no quadro de medalhas, o que não acontecia desde 1963, quando os Jogos Pan-Americanos foram disputados em São Paulo.
Das 169 medalhas conquistadas, 139 foram arrebatadas com o "DNA" do programa, sendo dez atletas beneficiados pela recomposição do orçamento do programa. Os bolsistas, se fossem uma nação "independente", ficariam em terceiro lugar no quadro geral de medalhas.
Nos Jogos Parapan-Americanos, o sucesso foi ainda maior. Ao todo, 337 atletas brasileiros representaram o Brasil em Lima, sendo que 22 não possuem deficiência. Dos 315 atletas com deficiência, 261 (82,8%) são contemplados pelo Bolsa Atleta. Desses, 15 são beneficiários diretos da recomposição de orçamento.
O Brasil liderou o quadro de medalhas desde o primeiro dia do Parapan de Lima e, ao final, manteve-se no topo com um desempenho extraordinário. Com 308 pódios, dos quais 287 (93,18%) com a participação de atletas contemplados pelo programa Bolsa Atleta, o país protagonizou a melhor campanha de todos os tempos. Os atletas contemplados em abril deste ano faturam seis medalhas na competição, todas em esportes coletivos. As 124 medalhas de ouro conquistadas representaram mais do que as medalhas de ouro dos Estados Unidos, segundo lugar na classificação, e do México, terceiro colocado, somadas.
Ascom - Ministério da Cidadania
Ministro da Cidadania, Osmar Terra, se reúne em Pequim com quatro ministros chineses e discute parcerias na área social
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- Publicado em Quarta, 23 Outubro 2019 22:38
Em visita oficial à China, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, tratou nesta quarta-feira (23.10), em Pequim, de temas relacionados à cultura, a programas sociais e ao intercâmbio de atividades com ministros de quatro pastas. Novos acordos firmados serão oficializados de forma bilateral, no dia 12 de novembro, durante a Cúpula dos Brics - grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -, quando o presidente da China, Xi Jiping, vai ao Brasil. O secretário especial do Esporte, Décio Brasil, acompanhou o ministro da Cidadania nas agendas em Pequim.
A área do desenvolvimento social foi o tema das reuniões com os ministros de Assuntos Civis, Huang Shuxian, e de Recursos Humanos e Seguro Social, Zhang Jinan. Osmar Terra explicou às autoridades chinesas que o Brasil possui programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e que essas ações são importantes, mas não reduzem a pobreza. Por isso a aposta do governo Bolsonaro é em programas de desenvolvimento humano. O Criança Feliz, por exemplo, já conta com reconhecimento mundial pela eficácia no serviço prestado. “Nós queremos ampliar o Criança Feliz, passando de um milhão para três milhões de crianças atendidas. Sabemos que a China, pelo seu tamanho, enfrenta problemas em escala maior e apresenta soluções proporcionais. Queremos aprender, trocar experiências para aprimorar o que temos e, também, criar novos serviços”, explicou o ministro Osmar Terra.
A China criou um grupo específico de trabalho para atender o bem-estar das crianças, que hoje somam 240 milhões (até 18 anos). O ministro de Assuntos Civis, Huang Shuxian, falou sobre alguns dos programas oferecidos, tais como o apoio a crianças órfãs. Há instalações e um fundo para manter as despesas básicas, a fim de evitar que entrem para as estatísticas da pobreza. O governo chinês também garante apoio a crianças abandonadas, visto que o fenômeno de migração da zona rural é crescente e muitas vezes os pais deixam seus filhos para trás. Existe ainda um programa para fomentar a adoção.
O secretário especial do Esporte, Décio Brasil, avalia que programas da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) podem fazer parte da futura parceria com o governo chinês: "Temos ações de desenvolvimento humano como o Segundo Tempo, para crianças e jovens no contraturno escolar, e o Vida Saudável, para os idosos, que estamos ampliando num trabalho de integração entre as secretarias especiais do Esporte e do Desenvolvimento Social do Ministério da Cidadania."
Osmar Terra sugeriu a criação de um grupo de trabalho entre os ministérios dos dois países, que proporcionará o deslocamento de servidores com o intuito de conhecer na prática os servições prestados. Esse acordo estará presente no ato de assinatura de termos de cooperação, em novembro, no Brasil, assim como a parceria entre os ministérios da Cidadania do Brasil e de Recursos Humanos e Seguro Social da China, que vai tratar da qualificação e da capacitação de jovens para ingressar no mercado de trabalho.
O Brasil tem hoje quatro milhões de jovens que não trabalham e não estudam. Um dos objetivos do encontro com o ministro Zhang Jhian foi trocar informações sobre como a China trata a população jovem e enfrenta a questão do desemprego. Jhian revelou que a principal ferramenta são os cursos técnicos e de capacitação, que já apresentam resultados. Atualmente, a taxa de desemprego é de 5,5%. Um intercâmbio de especialistas brasileiros e chineses foi proposto e aceito pelos dois lados.
“O Governo Federal reconhece a importância da China e todo o seu potencial, por isso esses encontros são fundamentais. Tenho certeza de que haverá muitos frutos para a sociedade brasileira, tratando desde a primeira infância até os idosos”, afirmou Osmar Terra.
Integração cultural
O setor audiovisual foi abordado por Osmar Terra nas reuniões com Fan Weiping, vice-ministro da Administração Nacional de Rádio e Televisão (NRTA), e com Shen Haixiong, presidente da maior empresa de comunicação estatal do mundo, o China Media Group (CMG). Dois acordos de cooperação estão em negociação. O primeiro visa promover a interação por meio de um sistema de coprodução de conteúdos audiovisuais para cinema, rádio e televisão, com intercâmbio de profissionais do Brasil e da China.
O segundo acordo prevê a criação de um canal chinês na televisão brasileira fechada, para reprodução de material audiovisual, sejam documentários, longa-metragens ou telenovelas. Em contrapartida, o China Media Group veiculará produções brasileiras na sua programação, já que os chineses têm estrutura de tradução, facilitando a troca de conteúdos.
De Pequim, Jéssica Barz - Ministério da Cidadania
Brasil só é superado pela China e fica com a prata por equipes na ginástica artística nos Jogos Mundiais Militares
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- Publicado em Quarta, 23 Outubro 2019 15:32
O ginásio do Centro Olímpico de Hubei, em Wuhan, na China, recebeu nesta quarta-feira (23.10) a final por equipes da ginástica artística dos 7º Jogos Mundiais Militares. Formado por Arthur Zanetti, Caio Souza, Francisco Barretto, Lucas Bitencourt e Luis Porto, o time brasileiro só não conseguiu fazer frente à forte equipe chinesa, que obteve uma soma de notas superior em todos os aparelhos. Dessa forma, o pódio teve a China em primeiro, com 260.294 pontos, seguida por Brasil (243.526) e Coreia do Norte (237.627).
"O nível foi alto. A equipe do Brasil estava completa, a da China também. São os caras que estavam agora no Mundial e que vão estar nas Olimpíadas. O Brasil fez sua parte, competiu bem. A gente sabe que bater a China é complicado, mas estamos trabalhando para que isso um dia aconteça", afirmou Arthur Zanetti. Na final desta quarta, os donos da casa contaram com dois integrantes do time que conquistou o vice-campeonato no Mundial da modalidade, disputado em Stuttgart, na Alemanha, de 4 a 13 de outubro: Shudi Deng e Jingyuan Zou.
Para Zanetti, o momento é de foco total em Tóquio 2020. "O objetivo da seleção é buscar o maior número de finais nas Olimpíadas. Provavelmente os especialistas vão trabalhar bem duro, focados em seu aparelho. Eu vou treinar muito nas argolas, o Nory que agora veio de um ouro no Mundial na barra, vai treinar bastante isso, para que a gente consiga pegar uma final e buscar uma medalha para o nosso país".
Arthur Nory não pôde disputar a competição militar em decorrência de uma lesão no ombro. O atleta, entretanto, fez questão de estar ao lado dos companheiros durante os Jogos. "Vim porque não estamos com o nosso treinador. Conheço muito essa equipe, estamos juntos desde sempre, então estou aqui para dar suporte, apoiar e ir junto até o final", destacou. Para Nory, o desempenho da seleção esteve dentro do planejado. "A gente sabia que ia ser pedreira, ainda mais com a China com a equipe principal dentro de casa. Fizemos uma boa competição, estávamos unidos e focados para concluir o objetivo. Vindo de um campeonato já com uma intensidade tão grande, como é o Mundial, fizemos a nossa parte, um ajudando o outro e assim vamos até o último dia dos Jogos", analisou. No sábado, serão disputadas as finais por aparelhos.
Investimento
Da lista de 345 atletas confirmados nos 7º Jogos Mundiais Militares, divulgada pelo Ministério da Defesa, 177 (51,3%) são contemplados com o Bolsa Atleta. Entre os convocados, 200 são homens (96 bolsistas) e 145 são mulheres (81 bolsistas). Considerando apenas as modalidades que fazem parte dos Jogos Olímpicos, a delegação brasileira conta com 288 atletas, sendo que 174 (60,4%) são bolsistas. O investimento total é de R$ 8.037.900,00.
"O Bolsa Atleta é essencial. Se não tivéssemos esse apoio, provavelmente vários de nós não estaríamos praticando esporte. É o suporte que a gente tem para viajar, para fazer a suplementação, para ir para o treino. Supre praticamente tudo o que a gente precisa", apontou o ginasta Arthur Zanetti.
Pedro Ramos, de Wuhan, na China - www.rededoesporte.gov.br
Fase final dos JUBs reúne 2.500 atletas na disputa de 13 modalidades em Salvador
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- Publicado em Quarta, 23 Outubro 2019 10:26
As competições da fase final dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) tiveram início na segunda-feira (22.10). No primeiro dia, estreiaram o basquete, futsal, handebol e vôlei, modalidades que encerram a competição com as finais no domingo (27). Na terça-feira, a competição teve início para a modalidade acadêmica - disputa de artigos científicos relacionados ao esporte -, além de eSports (FIFA e League of Legends), judô, caratê e vôlei de praia.
Aproximadamente 2.500 atletas e técnicos desembarcaram na cidade para participar dos Jogos, no maior evento de esporte universitário da América Latina. Para chegar até a fase final, os atletas participam de edições estaduais, que acontecem ao longo do ano e reúnem mais de 80 mil participantes. Os Jogos atuam ainda como seletiva para competições universitárias internacionais, como a Universíade, que recebe, a cada dois anos, mais de 10 mil participantes de 170 países.
No total, 13 modalidades fazem parte do programa da Fase Final. Na quinta, têm início o basquete 3 x 3, cheerleading e natação. É possível conferir os resultados no site da Confederação Brasileira do Desporto Universitário.
Destaques
A competição recebe alguns atletas de destaque como Amandinha, do futsal. A jogadora também faz parte da seleção principal e foi eleita cinco vezes a melhor do mundo. Márcio Araújo, que conquistou a medalha de prata com Fabio Luiz no vôlei de praia nas Olimpíadas de Pequim, também participa da disputa, mas dessa vez na quadra. O cearense faz parte do time da UniAteneu-CE.
No basquete 3x3, novidade para Tóquio 2020, a competição terá a presença de Luana Ariescha, que está em seu 8º JUBs e participou da seleção brasileira no Pan de Lima.
Promessas
O esporte universitário também serve de trampolim para estudantes-atletas. Vários medalhistas de Jogos Pan Americanos, Mundiais e Olimpíadas passaram pelo sistema CBDU. Na Rio 2016, 53% das medalhas conquistadas pela delegação brasileira foram de atletas que passaram de alguma forma pelo esporte universitário.
Economia
Além do legado esportivo, os Jogos movimentam a economia na cidade. Em 2018, em Maringá, foram injetados cerca de 15 milhões. Atletas, delegação e comitê organizador ocupam 16 hoteis pela capital baiana. Além de frotas de ônibus e vans alugadas e alimentação.
Sustentabilidade
Neste ano, a CBDU tambémdesenvolveu um programa de sustentabilidade. Foram colocadas lixeiras para coletiva seletiva no Boulevard dos Atletas - espaço onde os participantes socializam e participam de atividades - e, parte dos resíduos recolhidos será doada para a Cooperativa Recicla Salvador.
Fonte: Confederação Brasileira do Desporto Universitário
Na batida de mão, Ana Marcela leva o ouro nos 10km da maratona aquática dos Jogos Mundiais Militares
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- Publicado em Quarta, 23 Outubro 2019 09:48
As águas do Lago Guozhenghu, em Wuhan, China, receberam na manhã desta quarta-feira, 23.10 (noite de terça, 21.10, no Brasil), a primeira prova da maratona aquática dos 7º Jogos Mundiais Militares, a dos 10km feminino. Maior medalhista da história dos mundiais da modalidade, com 11 pódios (cinco ouros), Ana Marcela Cunha confirmou o favoritismo e garantiu o título com 2h06min08s05. Outra brasileira na disputa, Betina Lorscheitter terminou na nona colocação (2h08min38s).
No torneio militar chinês, a prova dos 10km consiste em seis voltas de 1.667 km em percurso delimitado por quatro boias principais. Líder da prova nas duas primeiras voltas, a 3º Sargento da Marinha do Brasil passou a ser incomodada por duas adversárias francesas a partir da metade do circuito, quando foi ultrapassada por Oceane Cassignol. Na quarta volta, Caroline Jouisse tomou a dianteira da compatriota, assumiu a liderança e colocou Ana Marcela provisoriamente na terceira posição. Oceane voltou a liderar no penúltimo giro, mas após a quinta virada Ana Marcela imprimiu um ritmo forte e voltou à frente. Ameaçada por forte sprint da vice-líder no fim da prova, a baiana garantiu a vitória na batida de mão, por dois décimos de segundo. Cassignol (2h06min08s70) e Jouisse (2h06min14s5) completaram o pódio em segundo e terceiro.
“É uma prova bem diferente com relação a Mundial e Copa do Mundo. As meninas se prepararam bastante, principalmente a Oceane, que chegou comigo. Foi um final disputado. É um ritmo um pouco mais lento e para mim isso prejudica um pouco, a gente treina para um nado mais intenso, tentando colocar um ritmo mais forte no final pensando em quem já está mais cansado. Mesmo assim, consegui sair com a vitória. É mais um passo importante na preparação para a Olimpíada”, avaliou a campeã.
A exemplo de outras modalidades que também contaram com participação de estrelas do esporte internacional, a prova de maratona aquática da competição militar apresentou nível elevado. Atletas como a chinesa Fuwei Dong, a ucraniana Krystyna Panchishko e a polonesa Justyna Burska, por exemplo, também competiram nos 10km do Mundial da Federação Internacional de Natação (Fina), disputado em Gwangju, na Coreia do Sul, em julho. Na ocasião, Ana Marcela terminou em quinto, com 1h54min50s50, e garantiu vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. A brasileira venceu na Coreia as provas dos 5km e dos 25km, distâncias que não integram o programa olímpico.
A multimedalhista volta a competir nas águas chinesas em mais duas oportunidades: nos 5km feminino, na sexta-feira (25.10), e na prova mista por equipes, no domingo (27.10). “Agora é recuperar. Amanhã a gente tem um dia de folga, é hora de soltar um pouquinho. Na prova do masculino acho que vou ficar para ver. É um apoio importante e gosto de ver e analisar os meninos. Eu quero – e acho que todo mundo também – sair daqui com três medalhas”, destacou.
Investimento
Da lista de 345 atletas confirmados nos 7º Jogos Mundiais Militares, divulgada pelo Ministério da Defesa, 177 (51,3%) são contemplados com o Bolsa Atleta. Entre os convocados, 200 são homens (96 bolsistas) e 145 são mulheres (81 bolsistas). Considerando apenas as modalidades que fazem parte dos Jogos Olímpicos, a delegação brasileira conta com 288 atletas, sendo que 174 (60,4%) são bolsistas. O investimento total é de R$ 8 milhões por ano.
Integrante da mais alta categoria do programa, a Bolsa Pódio, Ana Marcela Cunha recebe anualmente R$ 180 mil do governo federal. “Com toda certeza todo o apoio que a gente vem recebendo, tanto do governo quanto de patrocinadores individuais, é sempre importante. A gente consegue fazer um programa de treinamento bom, consegue ter tranquilidade só para treinar. Todo o apoio que a gente recebe é para isso, para investir em nós mesmos e tentar buscar nosso 200%, porque 100% é o normal. A gente tem que ir sempre um pouquinho além”, afirmou a medalhista.
Pedro Ramos, de Wuhan, na China – Ministério da Cidadania
Secretário Marco Aurélio Araújo participa, em Salvador, do Fórum Nacional dos Secretários de Estado de Esportes
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- Publicado em Terça, 22 Outubro 2019 18:36
Representantes de 17 unidades da Federação estiveram reunidos nesta terça-feira (22.10), em Salvador, no II Fórum Nacional dos Secretários de Estado de Esportes, evento que contou com a participação do secretário adjunto da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Araújo. Os estados de São Paulo, Acre, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins enviaram representantes.
Araújo apresentou aos participantes várias ações e programas do governo, como a Lei de Incentivo ao Esporte e o Bolsa Atleta, além do Município + Cidadão. Trata-se de uma iniciativa federal que tem como objetivo transformar a realidade de comunidades, principalmente as localizadas em áreas de maior vulnerabilidade, por meio da implantação de políticas públicas integradas nas áreas de esporte, cultura e desenvolvimento social, atuando em parcerias com prefeituras e governos estaduais.
Durante o fórum, diversos secretários também apresentaram programas e ações realizadas nos estados e debateram como as experiências em diferentes regiões do país podem ser compartilhadas de modo a fortalecer o sistema esportivo como um todo e o tornar mais produtivo e acessível no país.
Os gestores estaduais demonstraram ainda preocupação com o orçamento previsto para o esporte em 2020 e debateram ações que podem ser tomadas para sensibilizar parlamentares e também o Poder Executivo no sentido de que o orçamento do ano que vem não sofra cortes.
“Um encontro como este é muito interessante. Temos quase 20 estados sendo representados aqui. Em um país como o nosso, de proporções continentais, conhecer ideias e processos utilizados pelas secretarias estaduais nos ajuda a melhorar nossas políticas públicas em nível federal”, elogiou Marco Aurélio Araújo.
“Um encontro assim é uma grande troca de experiências. Nós estabelecemos objetivos muito parecidos e, para nós, do Governo Federal, é um prazer muito grande estar presente. Temos uma temática muito importante que é o esporte, uma ferramenta poderosa para a melhoria das condições de vida da nossa população. Eu senti aqui uma sinergia muito grande de todos e tornar o esporte cada vez mais acessível para os brasileiros só depende do nosso trabalho”, continuou Araújo.
Secretário de Esporte do Estado de São Paulo e presidente do Fórum, Aildo Rodrigues Ferreira também ressaltou a relevância do encontro. “O mais importante disso tudo é que se trata de uma oportunidade única de discutirmos as políticas públicas para o esporte e somarmos forças. Unidos, aumentamos a nossa voz para buscar melhorar o orçamento para o esporte, melhorar os programas e melhorar o incentivo para o esporte como um todo. Esse é o objetivo do fórum. Essa é nossa segunda reunião e daqui vamos tirar uma pauta positiva”, afirmou Aildo Ferreira.
Única mulher a representar um estado no encontro, Mariana Dantas, superintendente especial de Esporte de Sergipe e vice-presidente de relações institucionais do fórum, destacou a presença do secretário Marco Aurélio Araújo no evento em Salvador.
“Aqui, a gente consegue fazer uma troca valiosa de informações entre os estados. Muitas vezes, o problema de um estado também é o problema do outro e cada um apresenta soluções diferentes para aquela questão. A participação do Governo Federal é extremamente importante, porque a gente sabe que isso é uma cadeia. Estamos todos interligados e o estado sozinho não consegue fazer o fomento do esporte, assim como o Governo Federal também não. Então, esse fórum vem para somar forças e que a gente possa efetivamente levar lá para ponta a prática esportiva de lazer e a formação do cidadão pelo esporte”, disse Mariana Dantas.
De Salvador, Luiz Roberto Magalhães – Ministério da Cidadania
Das 42 medalhas do Brasil nos Jogos Militares, 35 têm digital do Bolsa Atleta
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- Publicado em Terça, 22 Outubro 2019 16:29
A digital do programa Bolsa Atleta é hegemônica na campanha do Brasil nos Jogos Mundiais Militares, em Wuhan, na China. Das 42 medalhas conquistadas pelo país até agora na competição que segue até o dia 27 de outubro, 35 tiveram participação de integrantes do programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, ou 83,33% do total. Os bolsistas marcaram presença em oito das dez modalidades que tiveram presença nacional até agora.
Ao todo, 70 atletas brasileiros já subiram ao pódio, levando em conta também as modalidades coletivas. Desse total, 45 (64,29%) são bolsistas. A campanha nacional soma dez ouros, 13 pratas e 19 bronzes. Nove dos dez ouros vieram da ação de bolsistas. O Brasil ocupa a terceira colocação provisória no quadro de medalhas, atrás apenas de China e Rússia. A diferença entre a contagem oficial (41) e a que a reportagem da Secretaria Especial do Esporte usa (42) é de uma medalha porque o pódio da ginástica artística não conta oficialmente para os organizadores do evento militar.
Embalos de terça
A terça-feira foi especial para a delegação brasileira. O país subiu ao pódio 16 vezes, em modalidades como natação, golfe, judô, atletismo, vela e vôlei. Na piscina, o destaque foi Guilherme Basseto, ouro nos 50m costas. Ele terminou a prova em 25s34, seguido na batida de mão pelo francês Jeremy Stravius (25s36). O italiano Niccolo Bonachi (25s51) foi o terceiro.
A natação conquistou ainda duas pratas: o paulista Pedro Spajari, de 22 anos, foi segundo colocado nos 100m livre ao completar a prova em 48s75. O ouro ficou com o russo Vladislav Grinev (47s86) e o bronze com o polonês Kacper Majchrzak (48s99). O carioca Guilherme Costa, de 21 anos, faturou a prata nos 400m livre em 3min49s37, atrás apenas do chinês Xinjie Ji (3min48s33). O ucraniano Sergii Frolov (3min50s73) ficou com o bronze.
As braçadas femininas trouxeram ainda dois bronzes: um na prova do revezamento 4 x 200m livre, com a equipe formada por Giovana Diamante, Larissa Oliveira, Manuella Lyrio e Gabrielle Roncato), e outro nos 50m borboleta, com Daiene Dias.
Ainda nas modalidades aquáticas, o Brasil faturou o ouro no lifesaving (salvamento aquático) de 4 x 50m feminino. A equipe formada por Priscila de Souza, Thais Xavier, Carolina Athayde e Isabel Fagundes fez o melhor tempo (1min40s97), com uma diferença de 14 centésimos em relação à equipe chinesa (1min41s11). O bronze foi para a equipe russa (1min41s16).
Atletismo
No atletismo, Darlan Romani manteve sua impressionante regularidade em 2019 e, com mais um arremesso acima dos 22 metros, conquistou o título da prova do peso. A boa safra de velocistas também se mostrou eficiente, com Paulo Andre em segundo lugar nos 100m (10s32) e Rosângela Santos (11s39) e Vitória Rosa (11s40) com prata e bronze na versão feminina da prova. O título masculino ficou com o iraniano Hassan Taftian (10s24) e a medalha de ouro no feminino foi para a francesa Carolle Zahi, com 11s36.
Na vela, Ana Barbachan e Geison Dzioubanov, militares da Marinha, venceram a prova mista da classe 470. No golfe, duplo ouro nacional entre as mulheres. No individual, Miriam Nagl conquistou o título. A prata ficou com Josephine Farrando, da França, e o bronze com Linda Jeffery, dos Estados Unidos. Na disputa por equipes, o time composto por Laura Caetano, Clara Teixeira e novamente Miriam Nagl foi o melhor. Elas formaram o pódio ao lado dos times dos Estados Unidos (prata) e da França (bronze).
No judô, duas conquistas por equipes. O time feminino, com Samanta Soares, Gabriela Chibana, Larissa Pimenta, Rafaela Silva, Tamires da Silva, Eleudis Valentim, Alexia Castilhos, Ellen Froner e Beatriz Souza, superou a Rússia por 3 x 1 e ficou com a medalha de bronze. O título ficou com a China, que venceu a França na final por 3 x 0. No masculino, Eduardo Yudy, Eduardo Bettoni, David Moura, Charles Chibana e Eduardo Katsuhiro levaram a prata, superados apenas pela Rússia na final: 3 x 0.
No vôlei, um triunfo emocionante da equipe feminina na final contra as donas da casa. O time brasileiro superou a China por 3 sets a 1, com parciais de 25/23, 23/25, 25/23 e 25/19, em duas horas e oito minutos de partida. Um duelo diante de 12 mil espectadores no ginásio de Wuhan. O terceiro lugar ficou com a seleção da Coreia do Norte, que venceu a Alemanha por 3 sets a 0 na disputa da medalha de bronze.
Investimento
Da lista de 345 atletas nacionais nos Jogos Mundiais Militares, 177 (51,3%) são contemplados com o Bolsa Atleta. Entre os convocados, 200 são homens (96 bolsistas) e 145 são mulheres (81 bolsistas). Considerando apenas as modalidades que fazem parte dos Jogos Olímpicos, a delegação brasileira conta com 288 atletas, sendo que 174 (60,4%) são bolsistas. O investimento total anual no grupo é de R$ 8 milhões.
rededoesporte.gov.br
Darlan Romani é ouro e Brasil leva quatro medalhas no primeiro dia do atletismo nos Jogos Mundiais Militares
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- Publicado em Terça, 22 Outubro 2019 14:11
No primeiro dia de disputas do atletismo dos 7º Jogos Mundiais Militares, nesta terça-feira (22.10), o Brasil deixou o Five Rings Sports Center, em Wuhan, na China, com mais cinco pódios na conta. Campeão dos Jogos Pan-Americanos e quarto colocado no Mundial em 2019, Darlan Romani confirmou a boa fase e ficou com o ouro no arremesso do peso. Nos 100m, dobradinha brasileira no feminino, com prata para Rosângela Santos e bronze para Vitória Rosa, e prata para Paulo André no masculino. Os quatro medalhistas são contemplados pelo Bolsa Atleta, programa da da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.
Na final do arremesso do peso, disputada ainda de manhã (no horário local), Darlan Romani, que é 3º Sargento da Força Aérea Brasileira (FAB), arremessou para 22.36m na segunda tentativa e garantiu a primeira colocação. O polonês Konrad Bukowiecki (21.84m) e Bob Bertemes (20.66m), de Luxemburgo, completaram o pódio.
"Foi uma prova boa. Estou na constância do ano, do que vinha fazendo, na casa dos 22m. Estou preparado para isso e saiu novamente o resultado. São pontos positivos para o próximo ano, para a Olimpíada. Agora vamos comemorar a medalha", disse o atleta. No Mundial de Atletismo deste ano, em Doha, no Catar, no início do mês, Darlan arremessou 22.53m, mas acabou fora do pódio em final de altíssimo nível técnico. Na ocasião, três das cinco melhores marcas da história foram registradas. "Esse Mundial vai entrar para a história. Acho que vai ser lembrado por muito tempo", destacou. A marca conquistada hoje é uma das cinco melhores da carreira de Darlan, que tem como melhor resultado pessoal um arremesso de 22.61m.
Apesar da boa margem de vantagem com relação aos demais competidores, Darlan fez questão de elogiar o nível do torneio. "O Mundial Militar é mais uma competição de suma importância para nós na preparação para as Olimpíadas. Tínhamos dois grandes atletas aqui, o Konrad Bukowiecki e o Bob Bertemes. Os dois já arremessaram para 22m este ano. Arremessei bem e o resultado está aí", finalizou.
Velocistas no pódio
Os competidores brasileiros também conseguiram resultados importantes nas provas de velocidade, disputadas sob leve chuva já no período noturno. Nos 100m feminino, em prova acirrada, Rosângela Santos (11s39) foi prata e Vitória Rosa (11s40) conquistou o bronze. A francesa Carolle Zahi foi a campeã, com 11s36.
Para a vice-campeã da prova, que fez exatamente o mesmo tempo na semifinal disputada mais cedo, a largada ruim foi determinante. "Eu tive um problema na saída e tive que fazer uma prova de recuperação, estava muito atrás, mas fico feliz de ter saído com o segundo lugar, feliz de ter ajudado o Brasil pelo menos com uma medalha. Agora é descansar para o revezamento", disse.
Rosângela, que fará parte do Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) do Exército por apenas mais dois anos, já lamenta não poder competir em torneios militares em um futuro próximo. "Está acabando meu tempo. Vou sentir falta de participar desse nível de competição, que é basicamente uma olimpíada. Foi muito importante na minha carreira eles terem nos abraçado, assim como é a Bolsa Atleta e a Bolsa Pódio para os atletas que recebem", afirmou.
Já na disputa masculina dos 100m, o campeão mundial com a equipe brasileira de revezamento 4 x 100m, Paulo André Camilo, garantiu a prata com tempo de 10s32, atrás apenas do iraniano Hassan Taftian (10s24). O francês Amaury Golitin (10s35) completou o pódio. Insatisfeito com o desfecho, Paulo André projetou um melhor desempenho na competição por equipes. "Foi ruim, né? Final de temporada é bem complicado, a gente fica desgastado. Vim aqui para ganhar. Infelizmente não deu, mas cabeça erguida sempre. Agora é a próxima etapa, que é o revezamento. Temos 100% de chances. Nossa realidade hoje é o revezamento", apostou. As provas de revezamento 4 x 100m, masculinas e femininas, serão na quinta-feira (24.10).
Investimento
Da lista de 345 atletas confirmados nos 7º Jogos Mundiais Militares, divulgada pelo Ministério da Defesa, 177 (51,3%) são contemplados com o Bolsa Atleta. Entre os convocados, 200 são homens (96 bolsistas) e 145 são mulheres (81 bolsistas). Considerando apenas as modalidades que fazem parte dos Jogos Olímpicos, a delegação brasileira conta com 288 atletas, sendo que 174 (60,4%) são bolsistas. O investimento total é de R$ 8.037.900,00.
Contemplado com a Bolsa Pódio, mais alta categoria do programa Bolsa Atleta, o campeão Darlan Romani destacou a utilização dos recursos no apoio em sua rotina. "O Bolsa é de suma importância para nós. Nosso esporte está passando por uma situação um pouco difícil, temos poucos clubes. Com certeza o Bolsa Pódio, as Forças Armadas, meu clube e os patrocinadores têm dado um grande apoio para conseguirmos fazer esses belos resultados. Tudo o que a gente precisa acaba comprando com auxílio do Bolsa: vitaminas, deslocamento para o treino, suplementos, tudo. É uma vida que gira em cima disso", pontuou.
Pedro Ramos, de Wuhan, na China – www.rededoesporte.gov.br
Etapa final da 67ª edição dos JUBS tem início na Bahia
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- Publicado em Segunda, 21 Outubro 2019 22:58
O Centro Pan-Americano de Judô, um dos legados dos Jogos Rio 2016, erguido em Lauro de Freitas, município próximo a Salvador, na Bahia, foi palco, na noite desta segunda-feira (21.10), da cerimônia de abertura da etapa final da 67ª edição dos Jogos Universitários Brasileiros – JUBS.
A competição reúne cerca de 2.500 atletas de 199 instituições de ensino superior de todos os estados da Federação, além do Distrito Federal, que competirão em 13 modalidades até a próxima segunda-feira (28.10).
O secretário especial adjunto do Esporte da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Araújo, representou o Governo Federal na cerimônia de abertura, que contou com a presença, entre outras autoridades, da prefeitra de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, e do vice-governador do Estado da Bahia, João Leão. O vice-presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Alim Maluf Neto, foi o representante da instituição, já que o presidente da CBDU, Luciano Cabral, não pôde estar presente.
Quem também marcou presença e foi bastante aplaudida pelos atletas e todos os presentes ao ser anunciada foi a baiana Adriana Araújo. A boxeadora foi a única brasileira a ter subido ao pódio em Jogos Olímpicos, com o bronze na edição de Londres 2012, e, na última sexta-feira (18.10), sagrou-se, em São Paulo, campeã mundial da categoria super-leve (até 63,5kg) do Conselho Mundial de Boxe.
“Eu sou uma das embaixadoras do JUBS e fico muito feliz. É gratificante para mim poder ser exemplo para todos esses atletas. Eu comecei no esporte no colégio participando dos Jogos Escolares. Essas competições para mim foram um incentivo e eu sei o que elas representam para todos os que estão aqui. Então, desejo boa sorte a todos. Poder vivenciar esse momento é muito importante para mim”, afirmou Adriana Araújo.
"É nos universitários que estão calcados o futuro do nosso país e a melhoria da nossa sociedade como um todo”, ressaltou Marco Aurélio Araújo. “Representar a Secretaria Especial do Esporte e o Governo Federal em um evento desse porte é algo me deixa muito feliz. Todos os estados estão aqui representados por seus secretários, além do Distrito Federal, e o que vemos é a comunidade esportiva trabalhando por uma sociedade melhor e fazendo cada vez mais do esporte uma potente ferramenta de inclusão, desenvolvimento e cidadania”, continuou o secretário.
O juramento dos atletas foi feito pela baiana Priscila Santana dos Santos. Nascida em Salvador, ela é aluna de pós-graduação em saúde coletiva e competirá no futsal. “Para mim foi uma honra incrível poder representar todos os atletas com o juramento que fiz. Eu já disputei 10 edições do JUBS, mas com certeza essa será a mais especial de todas, pois é na minha casa”, disse, emocionada.
“É um prazer muito grande receber atletas de todo o país para o JUBS. Nós nos sentimos honrados por participar de uma solenidade como essa nesse megaempreendimento que é o Centro Pan-Americano de Judô, construído em Lauro de Freitas, que é a minha cidade natal”, afirmou o vice-governador João Leão.
Essa é a terceira vez que a Bahia recebe o JUBS. Entretanto, a última edição no estado havia sido realizada há 51 anos. A etapa final do JUBS 2019 terá competições de basquete, handebal, futsal, vôlei, judô, caratê, vôlei de praia, basquete 3 x 3, natação, jogos eletrônicos (futebol e League of Legends), cheerleading, além de competições acadêmicas.
De Lauro de Freitas, Luiz Roberto Magalhães – Ascom – Ministério da Cidadania
Nos Jogos Mundiais Militares, mais de 50% da delegação brasileira recebe Bolsa Atleta
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- Publicado em Segunda, 21 Outubro 2019 21:18
O Time Militar Brasil já conquistou 22 medalhas nos Jogos Mundiais Militares, sendo três ouros, oito pratas e 11 bronzes, ocupando o quarto lugar no quadro de medalhas, atrás da anfitriã China, Rússia e Alemanha. Das medalhas conquistadas até agora, 18 tiveram a participação de beneficiários do Programa Bolsa Atleta, do Ministério da Cidadania.
O primeiro ouro veio com a judoca Rafaela Silva. Campeã olímpica e mundial, Rafaela confirmou o favoritismo contra a romena Andreea Chitu, vencendo a disputa por ippon, na decisão do peso leve feminino (57 kg), no sábado (19.10). Da natação vieram mais 2 ouros. João Gomes foi o mais rápido na prova dos 50 metros peito. A equipe do revezamento 4 x 100m livre, formada por Marco Ferreira, André Calvelo, Fernando Scheffer e Pedro Spajari, também garantiu o lugar mais alto do pódio ao completar a prova em 3min14s36. Eles receberam as medalhas das mãos do ministro da Cidadania, Osmar Terra. Todos recebem o Bolsa Atleta, maior programa do mundo de patrocínio individual de atletas.
Assim como eles, 177 dos 345 integrantes da delegação brasileira (51,3%) são beneficiados pelo programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Osmar Terra, acompanhado do secretário especial do Esporte, Décio Brasil, esteve com atletas brasileiros na Vila dos Atletas, nesta segunda-feira (21.10), para falar sobre o apoio do governo federal ao esporte.
Além do Bolsa Atleta, as equipes em Wuhan são auxiliadas com duas parcerias do governo federal: o Termo de Execução Descentralizada entre o Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Nacional de Esporte do Alto Rendimento (SNEAR), e o Ministério da Defesa, no valor de R$2.600.685,35, para a compra de equipamentos e material esportivo de 19 modalidades; e o Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas.
“O governo brasileiro contribui para tudo isso acontecer, pois entende a importância da competição na vida dos atletas. Aqui é uma preparação para Tóquio 2020, além de ser uma forma de mostrar a potência esportiva do Brasil”, avaliou o ministro.
Durante a visita à Vila, ele conversou com atletas de várias modalidades, entre elas vôlei de praia, pentatlo e judô. O campeão olímpico de vôlei de praia Bruno Schmidt, que recebe a Bolsa Pódio, com um investimento anual de R$ 96 mil, destacou a importância do benefício, principalmente no momento atual. “Estou fazendo o segundo ciclo auxiliado pelo programa Bolsa Atleta. O incentivo privado está cada vez mais difícil para o esporte olímpico, então, o Bolsa Atleta tem um papel fundamental nesse momento. Além disso, coloca-nos em par de igualdade com os demais países. Eles têm muito apoio e estrutura, e o Bolsa nos ajuda a estar equiparados”, explicou.
Osmar Terra e Décio Brasil ainda se reuniram com o secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do Exército, general Manoel Pafiadache, o presidente da Comissão Desportiva Militar do Brasil, general Smicelato, os presidentes das comissões de Desporto da Marinha, almirante Marcelo Guimarães, do Exército, general André Luiz Allão, e da Aeronáutica, brigadeiro José Medeiros. Eles explicaram os procedimentos e o alinhamento do Time Militar Brasil para o evento na China.
“Nós já somos uma potência no esporte militar e é uma maneira de projetar o nosso país nas Forças Armadas internacionais. A equipe está bem trabalhada e tendo bons resultados. Torcemos para que nossos atletas mantenham a hegemonia nos esportes militares e olímpicos aqui”, afirmou o secretário Décio Brasil.
Competições
Durante o dia, as autoridades brasileiras acompanharam duas competições em Wuhan: o vôlei feminino e a ginástica artística masculina.
As brasileiras passaram pela Coreia do Norte, na semifinal do vôlei feminino, vencendo por 3 sets a Nesta terça (22.10), elas brigam pela medalha de ouro com as chinesas.
Na ginástica artística, os brasileiros Francisco Barreto Junior, Lucas Bittencourt, Caio Souza, Luis Porto e Arthur Zanneti competiram no individual geral.
Das 32 modalidades, os atletas brasileiros competem em 29. Os Jogos Mundiais Militares vão até o próximo dia 27, quando acontece a cerimônia de encerramento, que contará com a presença do secretário Décio Brasil.
Ascom – Ministério da Cidadania