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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Oito projetos da Lei de Incentivo ao Esporte são contemplados por edital da Eletrobras

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
Em 2020, cem crianças com deficiência poderão fazer aulas de natação e hidroterapia como forma de potencializar os demais tratamentos que recebem na Obra Social Dona Meca, no Rio de Janeiro. Depois de um ano inteiro com a piscina fechada por falta de recursos para contratação de profissionais, o projeto poderá ser retomado no próximo ano após ter sido um dos contemplados pelo Programa de Patrocínio Esportivo das Empresas Eletrobras 2019. O edital, lançado no mês passado, foi elaborado em parceria com a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, e selecionou oito projetos da Lei de Incentivo ao Esporte, em um aporte total de R$ 1.718.936,01. 
 
Para o Time Meca, o valor recomendado é de mais de R$ 355 mil, com o objetivo de promover a habilitação e a reabilitação de crianças e de adolescentes com deficiência por meio da natação, com foco na inclusão social e na qualidade de vida. “A gente estava com a natação suspensa desde abril do ano passado. A hidroterapia continuou até novembro e depois a piscina fechou”, conta Ana Paula Chacon, gestora de projetos da Obra Social Dona Meca. 
 
A instituição conta com dois abrigos e uma sede de atendimento gratuito para 170 crianças e jovens, onde oferece, ao todo, nove terapias, entre elas fisioterapia, psicomotricidade e pedagogia. “Temos terapias que são fundamentais para a reabilitação de uma criança com deficiência. A natação vai potencializar os efeitos de todas as terapias”, explica Ana Paula. 
 
Além disso, o aporte de recursos dará uma nova vida a um equipamento de qualidade. “Temos uma piscina linda, aquecida, cheia de equipamentos e materiais pedagógicos, mas que estava fechada por falta de recursos principalmente para a contratação de equipe”, aponta a gestora. “Nós recebemos doações de alimentos, de produtos. A nossa maior dificuldade é de recursos humanos”, completa. 
 
Fotos: DivulgaçãoFotos: Divulgação
 
Abrangência
 
O edital lançado pela Eletrobras foi um projeto conjunto da holding e das empresas Eletrobras Furnas e Eletronorte. Por ser inspirado na energia renovável das águas, contempla exclusivamente projetos de modalidades aquáticas e náuticas. Além disso, os públicos são de programas como o Bolsa Atleta e o Bolsa Família. O resultado foi divulgado na semana passada, e a realização dos projetos será até o fim de 2020. 
 
Além da Obra Social Dona Meca, foram contemplados os seguintes proponentes: Veleiros do Sul Associação Náutica Desportiva (vela), Instituto Unimed Santa Catarina (surfe), Associação Eco Garopaba (surfe), Clube de Regatas do Flamengo (natação), Associação Zumm de Natação (natação), Instituto de Esportes (natação) e a Confederação Brasileira de Saltos Ornamentais. 
 
O diretor do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE) da Secretaria Especial do Esporte, Antonio Alcantara, destaca que os projetos selecionados contemplam as diferentes manifestações desportivas: desporto educacional, de participação e de rendimento. “A gente tem sempre que pensar no atleta, em formar e dar continuidade, mas tem também o lado de inclusão social, do esporte educacional e de participação. Essas ferramentas foram bastante contempladas”, avalia. “Foi uma seleção bem eclética. Beneficiaram projetos de todas as nossas manifestações”, completa o diretor. 
 
Segundo ele, o papel do DIFE foi o de auxiliar na elaboração do edital e no alinhamento com a legislação. “A grande dificuldade que nós temos na gestão da política pública, usando o esporte como ferramenta e a isenção fiscal, é o desconhecimento por parte dos patrocinadores dos benefícios da utilização da Lei de Incentivo ao Esporte. O nosso trabalho é de aproximação com os patrocinadores, para que vejam a possibilidade de apresentar a empresa com responsabilidade social, aportando recursos em projetos que usam o esporte como ferramenta de inclusão social”, explica Alcantara. 
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 
 

Seleção feminina de futsal de surdos conquista o título mundial na Suíça

Na final contra a Polônia, o Brasil goleou as adversárias por 4 x 0Na final contra a Polônia, o Brasil goleou as adversárias por 4 x 0Seis vitórias em seis jogos. Quarenta e nove gols marcados e apenas cinco sofridos. Com essa campanha impressionante e invicta, a Seleção Brasileira Feminina de Futsal para Surdos conquistou, no último sábado (16.11), o título mundial da modalidade. O torneio reuniu 12 seleções e foi disputado na cidade de Winterthur, na Suíça, de 9 a 16 de novembro. Foi a quarta edição do campeonato e a terceira participação brasileira.

>> Confira fotos em alta resolução da conquista brasileira na Suíça

A equipe nacional contou com 14 atletas (veja listagem no fim do texto), sob comando do técnico Vanderlan da Silva, de Caxias do Sul (RS). Na fase de classificação, o Brasil integrou o grupo A, ao lado de Suíça, Tailândia e Holanda. Já na estreia, um cartão de visitas dos mais convincentes. As meninas não deram brechas para as donas da casa e venceram a Suíça por 17 x 0. Na sequência, goleada por 7 x 0 sobre a equipe da Tailândia e 11 x 0 sobre o time da Holanda.

Comemoração da equipe nacional: seis vitórias em seis partidas: 49 gols marcados e apenas cinco sofridosComemoração da equipe nacional: seis vitórias em seis partidas: 49 gols marcados e apenas cinco sofridos

Com o primeiro lugar no grupo, a seleção se encontrou com o Japão nas quartas de final. Foi a partida mais difícil de todo o torneio, a única vencida pela diferença mínima, por 2 x 1, com direito a um gol contra das japonesas e outro de Murielly Fernandes. Depois disso, o time brasileiro goleou a Alemanha por 8 x 4 na semifinal e derrotou, na decisão, a Polônia, também de goleada, por 4 x 0. A artilheira do Brasil na competição foi Laelen Machado, com 12 gols, seguida por Vanderleia Barbosa, que anotou 10.

Equipe posa com as medalhas e o troféu conquistados na Suíça: dever cumpridoEquipe posa com as medalhas e o troféu conquistados na Suíça: dever cumprido

Histórico
 
O título da equipe feminina na terceira participação no evento reforça a evolução do grupo ao longo dos anos. Em 2011, a seleção brasileira foi a última colocada no Mundial. Quatro anos depois, chegaria ao vice-campeonato para, agora, faturar o ouro.

 

A seleção masculina, também com três participações, terminou em sétimo lugar neste ano. A colocação também representa uma evolução em relação às duas últimas edições: o grupo terminou em 11º lugar em 2011 e em 9º em 2015.
 
Atletas da Seleção Brasileira:

1. Fernanda Falkevicz - ASBAC/FCDS/SC

2. Carolina Matos - ASBAC/FCDS/SC

3. Elidiany Silva - ASURVI/FDSES/ES

4. Josiane Poleski - ASSJP/FDSP/PR

5. Soraia Gomes - ASB/FBDS/DF

6. Suzana Alves - ASB/FBDS/DF

7. Murielly Fernandes - SSBH/FMDS/MG

8. Laelen Machado - ASSJP/FDSP/PR

9. Andressa Trevine - ASSP/FDSESP/SP

10. Vanderleia Barbosa - ASSJP/FDSP/PR

11. Stefany Krebs - ASBAC/FCDS/SC

12. Vaneza Wons - ASSJP/FDSP/PR

13. Thalita Mozer - ASURVI/FDSES/ES

14. Aline Flores - ASG/FGDS/GO

Ascom - Ministério da Cidadania 

Atletas sub-17 comemoram tetracampeonato mundial de futebol em evento com presidente da República e ministro da Cidadania

Brasília/DF - A seleção brasileira de futebol sub-17, campeã mundial no último domingo, comemorou o título em um almoço com o Presidente da República, Jair Bolsonaro, e com o ministro da Cidadania em exercício, Lelo Coimbra, nesta segunda-feira (18), em Brasília. O encontro ocorre após a conquista do tetracampeonato pela seleção canarinho, na vitória por 2 x 1 sobre o México, no estádio Bezerrão, no Gama (DF).

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Lelo Coimbra parabenizou os atletas pela conquista do campeonato e ressaltou o sentimento de orgulho dos brasileiros. Ele reforçou que o esporte é um dos aspectos da cidadania, incentivando boas práticas e garantindo oportunidades para jovens talentos. “O esporte contempla todos os elementos importantes para o amadurecimento, como educação, respeito, boa alimentação. Por isso, é muito importante que o governo tenha ações voltadas para incentivo e reconhecimento de talentos”, afirmou.

Marco Aurélio Araújo, Lelo Coimbra e Jair Bolsonaro. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaMarco Aurélio Araújo, Lelo Coimbra e Jair Bolsonaro. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

O Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Especial do Esporte, incentiva jovens atletas com o programa Bolsa Atleta. Nos primeiros 100 dias de mandato, o governo federal recompôs o orçamento da iniciativa em R$ 70 milhões, mais que dobrando o número de esportistas apoiados, que passou de 3 mil para 6,1 mil.

Para o técnico da seleção brasileira, Guilherme Della Déa, o incentivo público é fundamental para o desenvolvimento dos jovens no esporte. E atividades como o futebol, por sua vez, ensinam valores como humildade e respeito. “É muito importante ter essa integração do esporte com outros valores. Esses jovens sabem que já são conhecidos, e que uma palavra deles pode impactar positivamente a vida de muitas pessoas. Dessa forma, saímos daqui mais fortes, mais humildes e sabendo da nossa responsabilidade”, comentou.

O secretário adjunto Especial do Esporte, Marco Aurélio Araújo, o secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima e o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, também participaram do evento.

Seleção Sub 17 - Encontro com o presidente BolsonaroSeleção Sub 17 - Encontro com o presidente Bolsonaro

Henrique Jasper - Ministério da Cidadania

Maior edição das Paralimpíadas Escolares tem início nesta terça, 19.11, em São Paulo

A 13ª edição das Paralimpíadas Escolares tem início nesta terça-feira, 19.11, em São Paulo, com a participação de mais de 1.220 estudantes. Esta será a maior edição do evento, que contará com a presença de representantes dos 26 estados e do Distrito Federal. A cerimônia de abertura será a partir das 19h30 (de Brasília) desta terça, no Pavilhão Oeste de Exposições do Anhembi. O Secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, estará presente.

Foto: CPBFoto: CPB

A partir da manhã de quarta-feira, 20.11, as disputas serão no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. A unidade da federação com o maior número de inscritos é São Paulo, com 128 atletas. O estado é o mais vitorioso da competição, com sete títulos no total: 2006, 2009, 2011, 2015, 2016, 2017 e 2018.

A primeira vez que todos as unidades da federação foram representadas aconteceu em 2014. Ao todo, mais de 2 mil pessoas estão inscritas entre atletas e comissão técnica. Este é o maior número de pessoas participantes do evento.

"Este ano é um marco na história das Paralímpiadas Escolares, pois temos o maior número de atletas, treinadores, acompanhantes e estafes de todos os tempos, além de termos representantes de todas as unidades da federação. Aumentamos o número de modalidades, incluímos o parabadminton e fechamos com 12. Podemos atribuir este número tão expressivo a outros eventos, como o Festival Paralímpico, as competições regionais das modalidades e os centros de referência. Isso estimula o movimento paralímpico", disse o coordenador de Desporto Escolar do CPB, Ramon Pereira.

As Paralimpíadas Escolares são consideradas o maior evento do mundo para pessoas com deficiência em idade escolar. Neste ano, serão 12 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas (formato 3x3), bocha, futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. A faixa etária contemplada para as disputas é de 12 a 17 anos.

Além da briga por medalhas, a coordenação técnica do Comitê Paralímpico Brasileiro avaliará os atletas para selecionar os participantes do Camping Escolar Paralímpico 2019, projeto que promove semanas de treinamento intensivo e de alto rendimento para os contemplados.

Talentos do paradesporto brasileiro já passaram pelas Escolares, como os velocistas Alan Fonteles, ouro em Londres 2012, Verônica Hipólito, prata no Rio 2016, e Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47); o nadador Talisson Glock, prata no Rio 2016; o jogador de goalball Leomon Moreno, prata no Jogos de Londres e bronze no Rio 2016; a mesa-tenista Bruna Alexandre, bronze no Rio 2016, entre outros.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro 

Câmara dos Deputados faz sessão solene em homenagem ao milésimo gol de Pelé

A Câmara dos Deputados realizou, nesta segunda-feira (18.11), uma sessão solene em homenagem aos 50 anos do milésimo gol de Pelé. Por iniciativa do deputado Hildo Rocha, a homenagem contou com a participação de dois representantes do Ministério da Cidadania: o secretário adjunto da Secretaria Especial do Esporte, Marco Aurélio Araújo, e o secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima. A cerimônia contou também com a participação do senador Izalci Lucas, do deputado Capitão Wagner e do ex-jogador Somália. 

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

“Tive o privilégio de assistir ao milésimo gol do Pelé, ao vivo, no Maracanã. Sinto-me partícipe desse momento ímpar do Rei do Futebol. Em nome da Secretaria que represento, agradeço a oportunidade de poder homenagear esse grande atleta e grande pessoa que é o Edson Arantes de Nascimento, o Pelé”, disse Ronaldo Lima.

“A Secretaria Especial no Esporte não poderia estar ausente desta homenagem para enaltecer um brasileiro que fez história e que elevou tanto o nome do nosso país mundo afora. Esse milésimo gol realmente foi uma marca. Eu era jovem nessa data, mas me lembro que, em suas palavras após o gol, ele colocou a sua preocupação com as crianças do Brasil. Essas crianças de ontem são os adultos que hojem tomam conta do nosso país”, afirmou Marco Aurélio Araújo. “Na Secretaria, nós podemos ver claramente a importância do futebol para o desenvolvimento e para a inclusão social em nosso Brasil. É um esporte diferente”, finalizou.

Milésimo gol

Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, marcou o milésimo gol de sua carreira em uma quarta-feira, no dia 19 de novembro de 2019, no Maracanã, no Rio de Janeiro. Aos 34 minutos do segundo tempo de uma partida contra o Vasco da Gama, válida pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, Pelé superou o goleiro Andrada e converteu um pênalti para o Santos. O momento entrou para a história do futebol.

Sessão na Câmara em homenagem ao milésimo gol de PeléSessão na Câmara em homenagem ao milésimo gol de Pelé

Ascom – Secretaria Especial do Esporte  

Brasil derrota o México em Brasília e conquista Copa do Mundo Sub-17

A Seleção Brasileira Sub-17 de futebol masculino conquistou, neste domingo (17.11), no Estádio Bezerrão, na cidade do Gama, distante cerca de 30 quilômetros de Brasília, o tetracampeonato da Copa do Mundo Sub-17. A equipe do técnico Guilherme Dalla Déa venceu o México por 2 x 1, de virada, e, com o resultado, repetiu as campanhas de 1997, 1999 e 2003.

Jogadores do Brasil comemoram o tetracampeonato na Copa do Mundo Sub-17. Foto: CBFJogadores do Brasil comemoram o tetracampeonato na Copa do Mundo Sub-17. Foto: CBF

Todos os gols foram marcados no segundo tempo e o México saiu na frente aos 20 minutos, com Bryan González. Apoiado pela maior parte dos quase 14 mil torcedores que compareceram ao Bezerrão, o Brasil chegou ao empate com Kaio Jorge, aos 38 minutos, e, aos 47, Lázaro marcou o gol que deu o título à Seleção Brasileira. O atacante Gabriel Veron, do Palmeiras, foi eleito pela FIFA o melhor jogador da Copa do Mundo Sub-17. Outro destaque foi o goleiro Matheus Donelli, que ganhou a Luva de Ouro como o melhor em sua posição.

O futebol brasileiro vem numa evolução fantástica. Esse título vem para coroar o trabalho de todos os profissionais do Brasil, principalmente os treinadores. Eu só coloco minhas ideias aqui na Seleção. Mas são os treinadores que formam esses jogadores no dia a dia. Gostaria de dividir esse título com todos os treinadores brasileiros, principalmente os que trabalham com a base. Sei quanto é a pressão na base também. Compartilho com eles”, ressaltou o técnico Guilherme Dalla Déa.

Artilheiro do Campeonato Brasileiro sub-17 deste ano pelo Flamengo, Lázaro não constou na lista inicial dos convocados para a Copa do Mundo. Acabou chamado depois de uma lesão na coxa sofrida por Juan, do São Paulo, e se tornou o heroi do título, após sair do banco na metade do segundo tempo para marcar o gol que deu o tetracampeonato ao Brasil.

“Fico bastante feliz por esse momento, por esse gol na final. Ali na hora que o professor Guilherme falou pra eu entrar, já coloquei na cabeça que estava confiante para marcar. Só não sabia que ia fazer o gol do título. Aí o Yan deu aquele cruzamento perfeito e só tive a tranquilidade para meter para dentro. Só agradeço a Deus pelas oportunidades e pela ajuda dos meus companheiros. Soubemos lidar com a adversidade e conseguimos a virada, principalmente com o apoio do torcedor”, destacou Lázaro.

Para o treinador brasileiro, os campeonatos das categorias de base foram determinantes para a evolução dos jogadores que conquistaram a Copa do Mundo Sub-17. “A CBF está de parabéns. Ela passou a realizar grandes campeonatos nessa categoria, como o Brasileiro e a Copa do Brasil. Torneios que geram competitividade nos atletas e aumentam a qualidade dos jogadores. A força mental que esses meninos mostraram nesta Copa do Mundo é fruto dessa realidade, em que os atletas estão cada vez mais preparados para jogar em alto nível. Estamos no caminho correto. Tenho certeza de que esses atletas seguirão tendo êxito no futuro”, afirmou Guilherme Dalla Déa.

Ascom - Ministério da Cidadania

Em busca de talentos, observadores estão em Blumenau para conhecer promessas do esporte

Treinadores e coordenadores das categorias de base de 12 confederações esportivas confirmaram presença nos Jogos Escolares da Juventude de Blumenau 2019. Ao longo das próximas duas semanas, os 17 Observadores terão trabalho intenso, já que o objetivo do COB é estabelecer um modelo para a detecção de talentos e desenvolvimento da base nacional.

Jogos Escolares são vistos como fonte de fomento do alto rendimento nos próximos anos. Foto: COBJogos Escolares são vistos como fonte de fomento do alto rendimento nos próximos anos. Foto: COB

“Convidamos formalmente treinadores das seleções de base, membros de comissões técnicas e outros profissionais para observar a competição. Provavelmente, parte da equipe brasileira que vai disputar os Jogos Pan-Americanos Santiago 2023 e os Jogos Olímpicos Paris 2024 está aqui em Blumenau. Temos que pensar sempre à frente”, afirmou o gerente executivo de Desenvolvimento Esportivo do COB, Kenji Saito.

No ano passado, os Jogos Escolares foram decisivos para os técnicos da seleção brasileira sub-18 de judô, Marcus Fabio Agostinho (feminina) e Douglas Potrich (masculina), convocarem os atletas. No Mundial de Almaty (Cazaquistão), disputado no último mês de setembro, os quatro medalhistas do país – Laura Soken, Anna Belém, Sarah Souza e Matheus Pereira – haviam participado da edição de Natal 2018 e oito judocas da equipe estão em Blumenau.

“Essa competição tem o mesmo valor de um campeonato nacional. É uma oportunidade de observar os campeões de todos os estados”, disse Agostinho, de 39 anos. “Outro aspecto interessante é a aplicação de ações diretas com os treinadores, estreitando o relacionamento. Selecionamos ainda alguns conteúdos que apontam as principais deficiências dos atletas brasileiros em relação aos estrangeiros”, explicou Potrich.

Wrestling

Treinador-chefe do wrestling brasileiro, o cubano Ángel Torres Aldama, e o coordenador de seleções da CBW, Flavio Cabral, são outros dois que já estão em Blumenau. Em 2019, a modalidade verá a estreia do estilo greco-romano nos Jogos Escolares. No ano passado, Aldama e Cabral realizaram treinamentos com professores para ensinar as técnicas da modalidade olímpica do esporte que faltava no programa da maior competição escolar do país.

“Neste ano faremos dois treinamentos conjuntos com os atletas, nos dias 18 e 19. A ideia é transmitir conhecimento aos atletas e, principalmente, aos treinadores, que poderão difundir as técnicas em seus estados. O wrestling está crescendo a cada ano graças a eventos como os Jogos Escolares”, afirmou Cabral, que já apontou alguns destaques: “O mato-grossense Guilherme Porto, atual campeão pan-americano, de 17 anos; a Rosa Monalisa Rodrigues, de Atalaia do Norte (Amazonas), que foi medalha de bronze no Mundial escolar; e o Jemerson Moura dos Santos, prata nos Jogos Sul-americanos da Juventude Santiago 2017”.

Na natação, quem estará presente é o medalhista de prata nos Jogos Olímpicos Los Angeles 1984, campeão mundial em 1982 e detentor de sete medalhas em Jogos Pan-americanos, Ricardo Prado, agora diretor de Desenvolvimento da CBDA. Já no handebol, a Observadora será a tricampeã dos Jogos Pan-americanos Lucila Vianna, que começou a jogar no Colégio Estadual Antônio da Silva, no bairro de Morro Agudo, em Nova Iguaçu (RJ). Ela defendeu as cores verde e amarela por 16 anos, dez deles como capitã e atualmente trabalha na detecção de talentos do handebol brasileiro.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil 

Edição de Blumenau é a maior da história dos Jogos Escolares da Juventude

Com a inscrição confirmada de 4.998 atletas, a edição 2019 dos Jogos Escolares da Juventude será a maior de todos os tempos. Responsável pela organização do evento, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) informa que há uma série de novidades para a competição que reúne adolescentes de 12 a 17 anos.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

“Costumamos dizer que o futuro começa aqui. Grandes atletas do nosso esporte já passaram por essa experiência, mas sabemos que outros retornarão para suas casas e escolas, podendo seguir outro rumo profissional. E aí também entra a nossa contribuição, oferecendo ações que ajudem na formação global desses jovens”, afirmou o gerente executivo de Desenvolvimento Esportivo do COB, Kenji Saito.

Somente no Centro de Convivência serão quase 20 ações, incluindo clínicas esportivas (basquete 3x3 e karatê), oficina de surfe, escalada esportiva, jogos de realidade virtual, biblioteca e exposição. As atrações e programas oferecidos não estão disponíveis apenas aos atletas. Por meio do Instituto Olímpico Brasileiro (IOB), será lançado o Curso Básico de Gestão para Treinadores (CBGT). Já a área de Educação e Prevenção Antidoping do COB vai oferecer o Guia de Pais e Educadores, reforçando a importância do tema doping ser abordado também pelos familiares e treinadores dos atletas.

O sucesso do evento também pode ser visto sob o ponto de vista econômico. A expectativa é que o evento injete R$ 35 milhões de forma direta na economia local. São mais de 7 mil pessoas credenciadas para os 15 dias de evento.

“São 38 mil diárias de hotel, o que corresponde a R$ 4 milhões, além de R$ 1 milhão com alimentação e contratação de pessoal local. Ainda são outros R$ 400 mil com a contratação de empresa de vans, fora os números que não podemos mensurar, como a circulação na cidade de pais de atletas”, destaca o coordenador geral dos Jogos Escolares, Arthur Correa.

Único atleta brasileiro a conquistar três medalhas de ouro nos Jogos Pan-americanos Lima 2019, o ginasta Francisco Barretto vem pela primeira vez aos Jogos Escolares e está impressionado com a estrutura do evento.

“É uma honra estar aqui e fazer parte desse projeto. Os Jogos Escolares são um celeiro de talentos. Quando cheguei ao Centro de Convivência na última sexta, fiquei arrepiado com o que vi. É uma experiência similar com a que vivemos na Vila Olímpica, ficará marcada na vida desses jovens”, diz o ginasta, que também comemora a entrada da sua modalidade no programa dos Jogos a partir de 2020: “Estou feliz com essa notícia. Começamos muito cedo na ginástica artística, mas ela serve de base para outros esportes.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Cerimônia de abertura dos Jogos Escolares da Juventude contagia o público em Blumenau (SC)

Agora é para valer! Em cerimônia realizada neste sábado, 16.11, no ginásio Galegão, em Blumenau (SC), foram abertos os Jogos Escolares da Juventude, principal competição estudantil do país, que reúne 4.998 atletas, de 14 modalidades esportivas, nas categorias 12 a 14 anos e 15 a 17 anos. O evento contou com a presença do Secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, Emanuel Rego, além do po presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, e do prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt.

"Para mim os Jogos Escolares representam a construção dos principais valores que a gente pode conter na personalidade das pessoas, do cidadão, expressos na união da escola com o esporte. A abertura sempre une muitos dos entes políticos que produzem a política pública do esporte, como atletas, COB, município, estado e governo federal. No nosso caso, do governo federal, a gente participa sempre porque é ali que a gente começa a conduzir as políticas públicas, em especial a partir do Bolsa Atleta", disse Emanuel Rego. 

O Secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, Emanuel Rego, participou da cerimônia de abertura. Foto: Ana Patrícia/Inovafoto/COBO Secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, Emanuel Rego, participou da cerimônia de abertura. Foto: Ana Patrícia/Inovafoto/COB

A cerimônia começou com a entrada do Ginga, mascote do Time Brasil, e com uma apresentação da Companhia de Dança Millennium, de Itajaí (SC), sobre as novas modalidades do programa olímpico (beisebol, escalada esportiva, karatê, skate e surfe).

Depois, um dos momentos mais aguardados pelos atletas: o desfile das 27 delegações, carregando as bandeiras de seus estados. Após o Hino Nacional, o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira abriu oficialmente os Jogos.

“Desfrutem ao máximo dessa oportunidade que vocês estão recebendo. É uma experiência única para competir em alto nível e expandir seus horizontes, aproveitando a programação educativa que estamos oferecendo. Quanto aos professores, fica aqui o meu agradecimento. Vocês são fundamentais na vida desses atletas e terão dias intensos pela frente.”

Vice-campeão olímpico no judô, Carlos Honorato acendeu a pira em Blumenau. Foto: O Secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, Emanuel Rego, participou da cerimônia de abertura. Foto: Ana Patrícia/Inovafoto/COBVice-campeão olímpico no judô, Carlos Honorato acendeu a pira em Blumenau. Foto: O Secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, Emanuel Rego, participou da cerimônia de abertura. Foto: Ana Patrícia/Inovafoto/COB

Na sequência, Thaynara Alves, campeã e recordista catarinense de salto em distância (sub-14), e Enaldo Batista de Souza, árbitro internacional de basquete, comandaram o juramento. E, para encerrar, os Embaixadores dos Jogos Escolares (Francisco Barretto, Silvio Predis, Kamila Barbosa, Rodrigo Sacramento, Bruno Souza e Carol Mendonça) participaram do revezamento da tocha. Coube a Carlos Honorato, vice-campeão olímpico de judô em Sydney 2000, acender a pira dos Jogos. Neste domingo, 17.11, serão disputadas as primeiras competições das seguintes modalidades: basquete, handebol, judô e wrestling. A entrada é franca em todos os locais de competição.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

 

Brasil faz campanha histórica e termina Mundial de Dubai na inédita segunda posição

O Brasil fez a sua melhor campanha da história no Mundial de Atletismo Paralímpico, em Dubai. O país encerrou a competição nesta sexta-feira, 15.11, no segundo lugar do quadro-geral de medalhas. Os brasileiros subiram ao pódio 39 vezes, com 14 ouros, nove pratas e 16 bronzes.

Até então, a melhor colocação do Brasil em Mundiais tinha sido na edição de Lyon 2013, quando o time ficou com a terceira colocação. "Do ponto de vista técnico, se traçarmos um comparativo entre Lyon e Dubai, com os tempos registrados em 2013, nós teríamos conquistado aqui quatro ouros, uma prata e nenhum bronze. Isso significa que essa, sem nenhuma dúvida, é a melhor participação do Brasil na história em Mundiais de Atletismo", afirmou Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.

Bronze de Vinicius Rodrigues na prova dos 100m T63, para amputados de perna, foi o último dos 39 pódios do Brasil em Dubai. Foto: Daniel Zappe/Exemplus/CPBBronze de Vinicius Rodrigues na prova dos 100m T63, para amputados de perna, foi o último dos 39 pódios do Brasil em Dubai. Foto: Daniel Zappe/Exemplus/CPB

A China foi, mais uma vez, a campeã, com 25 ouros, 22 pratas e 11 bronzes, de um total de 58. No terceiro posto, atrás do Brasil, veio a Grã-Bretanha, com 13 ouros, nove pratas e seis bronzes. "Estamos extremamente contentes. A performance foi fenomenal. Treinamos muito para estar aqui. Só temos que agradecer o empenho deles e agora começa a expectativa para Tóquio", comentou Jonas Freire, diretor-técnico adjunto do CPB, e chefe da delegação brasileira no Mundial de Dubai.

A evolução brasileira fica ainda mais cristalina quando comparada aos dois Mundiais que antecederam o de Dubai. Em Londres 2017, foram 21 pódios, com oito ouros. Em Doha, o número de medalhas foi superior (35), porém o de ouros foi idêntico ao da capital britânica. Do grupo de 43 atletas nacionais, 40 são integrantes do Bolsa Pódio, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, num investimento federal anual no grupo de R$ 5,7 milhões.

Na sexta-feira, 15.11, o Brasil conquistou suas duas últimas medalhas, com o bronze de Adriano de Souza na classe RR3 da petra (para paralisados cerebrais) e o bronze também nos 100m da classe T63 (amputados de perna), com Vinícius Rodrigues. Ele ficou distante do ouro por seis centésimos. O campeão foi o dinamarquês Daniel Wagner (12s32), seguido do alemão Leon Schaefer (12s34), enquanto que o brasileiro cruzou a linha de chegada em 12s38.

"Estou com muita raiva. Vim para o ouro, estava me sentindo bem, mas larguei mal, e no fim não cheguei como gostaria", comentou o atleta, que ainda é o detentor do recorde mundial, com 11s95, alcançados no CT Paralímpico, durante o Open Loterias Caixa, em abril deste ano.

Em Dubai 2019, Brasil alcançou a façanha de conquistar medalha em todas as provas disputadas no campo. Foram seis ouros e cinco bronzes, o que corresponde a 28% dos pódios brasileiros em Dubai.

Quatro recordes mundiais foram estabelecidos pelos brasileiros nos Emirados Árabes Unidos, dos quais três foram registrados em provas de campo. Os paulistas Beth Gomes e Alessandro Rodrigo bateram recordes no lançamento de disco das classes F52 (cadeirantes) e F11 (cegos), respectivamente. O paraibano Cícero Valdiran foi recordista no lançamento de dardo F57. A nova marca mundial da pista foi estabelecida pelo paraibano Petrúcio Ferreira nos 100m T47 (amputados de braço), com 10s42, marca que tornou o brasileiro o atleta mais rápido da história das competições paralímpicas, levando em conta todas as classes. A prova ainda teve um pódio triplo brasileiro. O vice-campeão foi o carioca Washington Júnior e o bronze foi para o alagoano Yohansson Nascimento.

"O Centro de Treinamento, em São Paulo, já oferece algum impacto para o rendimento do Brasil. Temos projetos estruturais de desenvolvimento até o alto rendimento, como o Camping Escolar, que é o elo entre as Paralimpíadas Escolares e o alto rendimento. Assim, temos muito jovens aqui. Este resultado mostra que vamos fazer história no Japão", completou Mizael Conrado.

Esta foi a nona edição da competição e teve como sede o Dubai Club for People of Determination desde a quinta-feira, 7.11. A Seleção levou 43 competidores entre os 1.400 inscritos de 120 países no Mundial de Dubai. O próximo Mundial de Atletismo será na cidade japonesa de Kobe em 2021.

Todos os medalhistas:

OURO
Rayane Soares – 400m, classe T13
Júlio César Agripino – 1.500m, classe T11
Thiago Paulino – arremesso de peso, classe F57
Petrúcio Ferreira – 400m, classe T47
Thalita Simplício - 400m, classe T11
Daniel Martins - 400m, classe T20
Claudiney Batista – lançamento de dardo, classe F56
Jerusa Geber – 100m, classe T11
Petrúcio Ferreira – 100m, classe T47
Alessandro Rodrigo – lançamento de disco, classe F11
João Victor Teixeira - lançamento de disco, classe F37
Lucas Prado - 100m, classe T11
Elizabeth Gomes - lançamento de disco, classe F52
Cícero Valdiran - lançamento de dardo, classe F57

PRATA
Mateus Evangelista – salto em distância, classe T37
Thomaz Ruan – 400m, classe T47
Daniel Mendes – 400m, classe T11
Rayane Soares – 200m, classe T13
Joeferson Marinho – 100m, classe T12
Washington Júnior – 100m, classe T47
Thalita Simplício - 200m, classe T11
Vitor de Jesus - 200m, classe T37
Rodrigo Parreira – salto em distância, classe T36

BRONZE
Alessandro Rodrigo – arremesso de peso, classe F11
Gabriela Mendonça – salto em distância, classe T12
Raissa Rocha – lançamento de dardo, classe F56
João Victor Teixeira – arremesso de peso, classe F37
Viviane Ferreira – 100m, classe T12
Felipe Gomes – 400m, classe T11
Izabela Campos – lançamento de disco, classe F11
Lorena Spoladore, 100m, classe T11
Fabricio Ferreira, 100m, classe T12
Yohansson Nascimento – 100m, classe T47
Felipe Gomes - 100m, classe T11
Lorena Spoladore - 200m, classe T11
Táscitha Cruz - 100m, classe T36
Marivana Nóbrega - arremesso de peso, classe F35
Adriano de Souza – 100m, classe RR3
Vinícius Rodrigues – 100m, classe T63

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro 

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