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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Secretaria Especial do Esporte, COB, CPB e CBC discutem planejamento para Tóquio 2020 e para o ciclo 2020/2024

Representantes da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, do Comitê Olímpico do Brasil (COB), do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) estiveram reunidos na tarde desta quarta-feira (13.11), em Brasília. O objetivo do encontro foi permitir que os principais atores que atuam no desenvolvimento do esporte de alto rendimento no país pudessem apresentar e alinhar ações na reta final da preparação do Brasil para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio 2020, além de discutir o ciclo visando aos Jogos de 2024, em Paris. 

Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

A reunião foi conduzida pelo secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, e contou com a presença do secretário especial adjunto, Marco Aurélio Araújo, do secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Emanuel Rêgo, e da secretária nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Luisa Parente, entre outros representantes da pasta.

O COB foi representado pelo vice-presidente Marco Antônio La Porta e pelo diretor-geral Rogério Sampaio. O diretor-técnico do CPB, Alberto Martins, e o gerente de competições e formalização de parcerias do CBC, Ricardo Avellar, também participaram. Outro tema da reunião foi o planejamento de uma série de homenagens programadas para o ano que vem, que marcará o centenário da primeira participação brasileira nos Jogos Olímpicos, na Antuérpia, em 1920.

A Secretaria Especial do Esporte, o COB, o CPB e o CBC fizeram apresentações sobre as principais ações desenvolvidas neste ciclo olímpico. Depois, houve uma troca de ideias sobre maneiras de tornar mais eficiente a sinergia entre os entes responsáveis pelo esporte de alto rendimento, de modo que o Brasil possa ser cada vez mais bem-sucedido nos eventos internacionais. Outro objetivo é trabalhar em conjunto na formação de atletas, tarefa desenvolvida principalmente nos clubes que atuam sob o guarda-chuva do CBC.

“Nossa intenção com essa reunião é convergir as ações do esporte paralímpico com o olímpico e com os clubes, que são a base de nosso esporte de alto rendimento”, ressaltou Décio Brasil. “É importante unificar as agendas, fazer programas, ações e eventos em que estejam todos incluídos, para fortalecer o desenvolvimento do esporte”, continuou o secretário.

“Essa iniciativa da Secretaria Especial do Esporte é muito válida. Os principais atores do alto rendimento precisam estar juntos para entender como funciona o lado paralímpico, o Comitê Brasileiro de Clubes, o COB e, a partir daí, encontrar soluções conjuntas”, reforçou Marco Antônio La Porta.

De acordo com o COB, o Brasil já conta com 151 vagas, em 20 modalidades, para os Jogos Olímpicos de Tóquio. A aclimatação será feita em 11 bases no Japão, e a chegada dos atletas está prevista para 10 ou 12 dias antes da cerimônia de abertura. Em todas as bases, os atletas terão uma estrutura de ponta montada pelo COB, com salas de treinamento e musculação, culinária e hidratação brasileiras, serviços de massoterapia, fisioterapia e atendimento médico, apoio operacional, transporte terrestre e lavanderia.

Já para os Jogos Paralímpicos, o Brasil contará com apenas uma sede para aclimatação, em Hamamatsu, cidade que detém a maior colônia brasileira no Japão. O CPB projeta uma delegação com 414 participantes, em 22 modalidades. As Paralimpíadas de Tóquio 2020 serão disputadas entre os dias 25 de agosto e 6 de setembro e, segundo o CPB, a aclimatação será realizada entre 4 e 18 de agosto, quando os atletas terão uma estrutura nos mesmos moldes da montada pelo COB.

“Essa foi uma oportunidade de a secretaria coordenar um novo paradigma para o esporte no Brasil”, afirmou Alberto Martins. “É um momento em que a gente pode discutir o estado do esporte olímpico, paralímpico e da formação nos clubes e em conjunto solucionar problemas e indagações que são comuns a todos. É extremamente positivo um grupo de trabalho dessa natureza”, prosseguiu o diretor-técnico do CPB.

Caçula dos comitês brasileiros, o CBC, fundado em 1990, tem como principal função trabalhar no desenvolvimento e na implementação da política de formação de atletas, por meio das entidades que mais revelam talentos esportivos: os clubes. A entidade tem papel crucial no planejamento do esporte de alto rendimento, principalmente no que diz respeito aos ciclos olímpicos e paralímpicos.

Atualmente, 1.658 clubes de todas as regiões do país estão ligados ao CBC. São 68.483 pessoas, entre atletas, técnicos, árbitros e outros profissionais. O Norte tem o menor número de filiados: 97 clubes e 679 atletas. O Sudeste é a principal região, com 740 clubes filiados e 37.536 atletas.

Nos últimos anos, os Campeonatos Brasileiros Interclubes das várias modalidades e faixas etárias têm crescido em todo o país. Em 2017, foram disputadas 37 competições. Em 2018, foram 53, e 2019 fechará com 100 eventos. Para 2020, o salto será ainda maior, pois estão previstos 250 campeonatos, o que reforça o processo de formação de atletas.

“Essa iniciativa da Secretaria Especial do Esporte é fundamental. Até temos algumas articulações bilaterais, mas precisávamos de uma reunião para estabelecer essas parcerias articuladas pelo ente que faz a política nacional de esporte no país”, afirmou Ricardo Avellar.

“O principal resultado da reunião foi o engajamento de todos e a liderança da secretaria em prol de ações positivas para o alto rendimento, nessa união de quatro entes tão importantes para o esporte brasileiro. Abrimos um caminho que tem tudo para dar certo e vamos trabalhar para isso”, frisou o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Emanuel Rêgo.

Luiz Roberto Magalhães - Ascom - Ministério da Cidadania

Quase cinco mil atletas de base se encontram em Blumenau para os Jogos Escolares da Juventude

A partir deste sábado, 16.11, às 18h, os melhores atletas do Brasil entre 12 e 17 anos, de 14 modalidades esportivas, estarão reunidos no ginásio Galegão, ao lado da Vila Germânica, para a Cerimônia de Abertura dos Jogos Escolares da Juventude Blumenau 2019. Conhecida por revelar talentos para o esporte nacional, a competição terá 4.998 atletas dos 26 Estados e do Distrito Federal, além de convidados de Angola e Japão. Até 29 de novembro, a cidade mais alemã do Brasil será a capital do esporte de base nacional.

Alguns dos principais atletas do país também estarão presentes como Embaixadores e, além de acompanhar as competições, vão interagir com os jovens atletas. Ao todo, serão distribuídos 1.502 medalhas e 50 troféus. A competição terá ainda 683 técnicos, 494 árbitros e 187 voluntários, exigindo a utilização de 67 ônibus, sem falar em vans, carros, caminhões e ambulâncias.

Campeão do Pan de Lima, Francisco Barretto vai prestigiar a cerimônia de abertura dos Jogos Escolares. Foto: Abelardo Mendes Jr/Ministério da CidadaniaCampeão do Pan de Lima, Francisco Barretto vai prestigiar a cerimônia de abertura dos Jogos Escolares. Foto: Abelardo Mendes Jr/Ministério da Cidadania

"Cabe ressaltar ainda o número de observadores técnicos das confederações esportivas. Em Blumenau, já temos confirmadas a presença de 16 treinadores e coordenadores de 11 modalidades. Em paralelo às competições, estimulamos os observadores a realizarem diversas atividades, como palestras e treinamentos em grupo", afirmou o gerente executivo de Desenvolvimento Esportivo do COB, Kenji Saito.

Entre as autoridades confirmadas na Cerimônia de Abertura estão o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira, o Secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, Emanuel Rego, e o campeão pan-americano de ginástica artística, Francisco Barretto.

Das 14 modalidades que compõem o programa esportivo dos Jogos Escolares, quatro iniciam suas competições na manhã de domingo, 17, sempre com entrada franca: wrestling, judô, basquete e handebol. As competições de atletismo, badminton, futsal e vôlei acontecem de 22 a 25 de novembro, enquanto ciclismo, ginástica rítmica, natação, tênis de mesa, vôlei de praia e xadrez estão previstas para os dias 27, 28 e 29.

Números dos Jogos Escolares da Juventude Blumenau 2019:

Esportes: 14 (atletismo, badminton, basquete, ciclismo, futsal, ginástica rítmica, handebol, judô, natação, tênis de mesa, vôlei, vôlei de praia, wrestling e xadrez)

Locais de competição: 27 (incluindo quadras, piscina e pista de atletismo)

Instalações esportivas: 9 (Vila Germânica, Sesi, SESC, ginásio Galegão, Sociedade Vasto Verde, Escola Barão do Rio Branco, Parque Municipal Ramiro Ruediger, ASPMB e pista de atletismo de Timbó)

Atletas: 4.998 dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal

Atletas estrangeiros: 1 de Angola (mais técnica angolana), 2 da Venezuela, 10 do Japão (do total da delegação composta por 22 pessoas)

Técnicos: 683

Comitê Organizador: 94 profissionais

Chefes de delegação: 27

Oficiais: 65

Médicos e fisioterapeutas: 39

Jornalistas: 25

Maiores delegações: Santa Catarina (341), São Paulo (330) e Pernambuco (320)

Embaixadores: 14 (11 atletas e 3 professores – química, matemática e português)

Observadores técnicos: 16, de 11 modalidades diferentes

Árbitros: 494

Voluntários civis: 120

Voluntários militares: 67

Medalhas: 1.502 (474 de ouro, 474 de prata e 554 de bronze)

Troféus: 50

Cerimônias de premiação: 175

Bolas: 196 (32 de basquete, 32 de futsal, 36 de handebol, 48 de vôlei de praia e 48 de vôlei)

Carros: 831 diárias

Ônibus: 916 diárias (67 ônibus)

Vans: 349 diárias

Ambulâncias: 46 diárias (máximo de 5 ambulâncias Poe dia)

Caminhões: 7 (com aproximadamente 70 toneladas de equipamentos)

Hotéis: 22

Leitos: 2.616

Diárias de hotel: 37.967

Número aproximado de refeições: máximo de 87.410 (45.620 no almoço e 41.790 no jantar)

Capacidade do refeitório: 900 pessoas

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil 

Paralimpíadas Escolares 2019 vão reunir 1.200 atletas na próxima semana no CT Paralímpico, em São Paulo

Na próxima semana, de 19 a 22 de novembro, o Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, recebe a 13ª edição das Paralimpíadas Escolares. Estão inscritos mais de 1.200 alunos de todas as unidades da federação. O evento é considerado o maior do mundo para pessoas com deficiência em idade escolar.

Haverá disputas em 12 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas (formato 3x3), bocha, futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. A faixa etária contemplada para as disputas é de 12 a 17 anos.

Foto: CPBFoto: CPB

A cerimônia de abertura será no dia 19.11, a partir das 19h30 (de Brasília), no Pavilhão Oeste de Exposições do Anhembi. A partir da manhã de quarta-feira, 20.11, as disputas serão no CT Paralímpico, em São Paulo. A unidade da federação com o maior número de inscritos é São Paulo, com 128 atletas. O estado é o mais vitorioso da competição, com sete títulos no total: 2006, 2009, 2011, 2015, 2016, 2017 e 2018.

Além da briga por medalhas, a coordenação técnica do Comitê Paralímpico Brasileiro avaliará os atletas para selecionar os participantes do Camping Escolar Paralímpico 2019, projeto que promove semanas de treinamento intensivo e de alto rendimento para os contemplados.

Talentos do paradesporto brasileiro já passaram pelas Escolares, como os velocistas Alan Fonteles, ouro em Londres 2012, Verônica Hipólito, prata no Rio 2016, e Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47). Também fazem parte da lista o nadador Talisson Glock, prata no Rio 2016, o jogador de goalball Leomon Moreno, prata no Jogos de Londres e bronze no Rio 2016 e a mesatenista Bruna Alexandre, bronze no Rio 2016, entre outros.

Serviço
Data: 20 a 22 de novembro
Cidade: São Paulo (SP)
Local: CT Paralímpico Brasileiro, em São Paulo - Rodovia dos Imigrantes, km 11,5 (ao lado do São Paulo Expo)

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

Campeão olímpico e medalhistas em mundiais entre os embaixadores dos Jogos Escolares

Uma seleção de craques vai integrar a equipe de embaixadores dos Jogos Escolares da Juventude Blumenau 2019. Com onze atletas, cinco a mais que a edição de Natal 2018, a lista contempla um campeão olímpico, medalhistas em mundiais, em Jogos Pan-americanos e em Jogos Olímpicos da Juventude. São eles: Duda Lisboa (vôlei de praia), Paulo André (atletismo), Natália Gaudio (ginástica rítmica), Francisco Barretto (ginástica artística), Jaqueline Lima (badminton), Kamila Barbosa (wrestling), Gustavo Endres (vôlei), Carlos Honorato (judô), Bruno Souza (handebol), Murilo Fischer (ciclismo) e Mariany Nonaka (tênis de mesa).

O velocista Paulo André será um dos embaixadores dos Jogos Escolares. Foto: Abelardo Mendes Jr./ rededoesporte.gov.brO velocista Paulo André será um dos embaixadores dos Jogos Escolares. Foto: Abelardo Mendes Jr./ rededoesporte.gov.br

O objetivo do Comitê Olímpico do Brasil (COB) com essa ação é inspirar os cerca de 6.000 jovens, de 12 a 17 anos, que vão participar do evento, de 16 a 30 de novembro, permitindo a troca de experiências com seus ídolos. "Estamos trazendo atletas que são referências em suas modalidades, que construíram belas trajetórias. Nada melhor do que tê-los conosco em Blumenau, motivando e inspirando os jovens a darem prosseguimento a suas carreiras", disse Kenji Saito, gerente executivo de desenvolvimento do COB.

Alguns dos embaixadores de 2019, como Duda Lisboa, Paulo André e Jaqueline Lima, participaram dos Jogos Escolares recentemente. Duda se despediu do evento há quatro anos, representando Sergipe no vôlei de quadra e de praia, mesmo ano em que Paulo André ganhou o Prêmio Brasil Olímpico como melhor atleta escolar. Feito que seria repetido por Jaqueline em 2018, após conquistar três medalhas em Natal.

Professores embaixadores

Além dos 11 atletas, três influenciadores digitais atuarão como embaixadores do evento, reeditando a ação que fez sucesso em Natal 2018. Os professores Carol Mendonça (português), Rodrigo Sacramento (matemática) e Silvio Predis (química) terão a missão de entreter e transmitir conhecimentos aos jovens de forma lúdica, propondo brincadeiras e desafios.

"Os Jogos Escolares vão muito além das competições esportivas e, nesse sentido, a formação do nosso atleta é fundamental. Queremos estimular os jovens a ampliarem seu conhecimento, de um jeito leve e prazeroso", disse Kenji.

Carol Mendonça é professora de língua portuguesa há nove anos, especializada na área de preparação para concursos. Fundou o projeto de ensino online "Português Para Desesperados", que conta atualmente com cerca de 500 mil seguidores nas redes sociais. Já Rodrigo Sacramento é graduado em licenciatura matemática na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), e dá aulas em colégios e pré-vestibulares entre os mais bem ranqueados no Enem.

Ambos estiveram na última edição dos Jogos Escolares e agora têm a companhia de Silvio Predis, graduado em química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), idealizador da plataforma digital "Química Nota Dez". Com linguagem lúdica, descontraída e eficaz, Silvio ministra palestras e aulões temáticos por todo o país.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

 

Políticas públicas para futebol de mulheres são tema de simpósio em Vitória

Para fomentar a discussão sobre a presença de mulheres no futebol e propor políticas públicas a fim de incrementar e possibilitar melhores condições de permanência das mulheres na modalidade, a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em parceria com a Secretaria Nacional de Futebol e Direitos do Torcedor (SNFDT), do Ministério da Cidadania, realizará em Vitória, nos dias 21, 22 e 23 de novembro, o simpósio O Futebol de Mulheres no Brasil: Perspectivas e Desafios para as Políticas Públicas.
 
O evento é destinado a gestores públicos e privados de futebol, de secretarias de esporte, federações e clubes; e a estudantes, professores e profissionais de educação física, jogadoras(es), treinadoras(es) e árbitras(os) de futebol. Responsável pelo setor do futebol feminino da Secretaria Especial do Esporte, o ex-técnico da Seleção Brasileira Feminina, de 2007 a 2011, Kleiton Lima, ressalta o trabalho que a pasta vem promovendo para que a mulher ocupe o seu espaço dentro do futebol, seja em caráter profissional, de lazer ou entretenimento.
 
“Iniciativas como essa, que buscam debater, abrir e aprimorar políticas públicas no futebol de mulheres em uma esfera geral, são muito importantes. Nós queremos que o Brasil se torne uma referência no futebol feminino, porque grandes nomes neste segmento nós temos, mas para isso precisamos fomentar ações que incluam esse tema na nossa esfera cultural e social”, afirma.  
 
Cinco mesas de debate estão programadas nos dois primeiros dias de evento. O encontro será encerrado com um torneio de futsal feminino, no dia 23, para dar visibilidade a equipes existentes na grande Vitória, além de aproximar treinadores(as) e atletas das discussões propostas pelo evento.
 
Após o simpósio, duas ações serão realizadas como contrapartida do investimento promovido pela SNFDT, no valor de R$50 mil, por meio de um Termo de Execução Descentralizada (TED) com a UFES. A primeira delas é destinada à socialização dos debates relativos às mesas, que terá como resultado um livro com as falas dos palestrantes. A segunda é a proposição de um material didático, no formato de cartilha, dando apontamentos para os professores de educação física trabalharem com a educação esportiva de meninas, nas escolas, com direcionamento ao futebol, a fim de democratizar o acesso à prática e contribuir com a formação delas. Esses materiais serão distribuídos gratuitamente após a produção.
 
Programação completa
 
Quinta-feira (21/11)
 
1) O futebol de mulheres no Brasil e em outros países 
 
A mesa tem como objetivo discutir o futebol de mulheres no Brasil e em outros contextos internacionais, a partir do diálogo da Rede Sul-Americana de Pesquisa sobre futebol de mulheres e das políticas de gestão do futebol de mulheres pela Conmebol. 
 
Prof. Dra. Silvana Goellner (UFRGS) e Prof. Ms. Julia Barreira (UNICAMP).
 
2) A profissionalização, os direitos e a carreira no futebol de mulheres 
 
A mesa visa compreender a profissionalização de mulheres no Brasil a partir das pesquisas realizadas sobre o tema e a narração das experiências das jogadoras e de outros países. 
 
Prof. Dr. Osmar Moreira de Souza Junior Carolina Tavares Vieira – atleta do Atlético Ferroviária Araraquara e Ana Carla de Oliveira Barboza – atleta do Clube de Regatas do Flamengo/Marinha brasileira.
 
3) Os futebóis de mulheres no estado 
 
A mesa é voltada ao contexto local e visa discutir os futebóis (beach soccer, fut7, futsal e futebol de campo) de mulheres no Espírito Santo, uma vez que do estado saem diversas atletas profissionais de beach soccer e de futebol de campo, bem como a base da seleção brasileira de fut7. 
 
Prof. Esp. Jeanio Pelissari (treinador campeão mundial dos jogos escolares), Prof. Esp. Luciano Tadino (treinador do Vila Nova/ ES e da seleção brasileira de Fut7) e Leticia Vilar (atleta de beach soccer da seleção brasileira) Atletas do Vila Nova/ES.
 
Sexta-feira (22/11)
 
4) As mulheres no futebol: treinar, gerir e torcer
 
A mesa visa discutir experiências possíveis de mulheres relacionadas ao futebol, como treinadoras, árbitras e torcedoras, a fim de fomentar o debate sobre a necessidade de reconhecimento e redistribuição em todas as esferas e papéis. 
 
Prof. Ms. Mariana, Novais (UFJF), Prof. Dra. Ana Lorena Marche (coordenadora do Ferroviária), Prof. Dra. Mariana Zuaneti Martins (UFES) e Prof. Marcela da Costa Pereira (treinadora da Escolinha Zico 10).
 
5) Meninas em jogo: a iniciação ao futebol feminino 
 
A mesa visa discutir o processo de adesão de meninas ao futebol a partir dos referenciais da pedagogia do esporte e das experiências de clubes que lidam com categorias de base da modalidade. 
 
Profª Dra. Larissa Galatti Profa. Thais Cavalcanti (treinadora de futebol, ex-Centro Olímpico) e Profa. Debora Venturini (treinadora de futebol em projetos sociais).
 
Sábado (23/11) 
 
Campeonato de futsal de mulheres do Espírito Santo
 
Ascom - Ministério da Cidadania

Na sede da UNESCO, em Paris, ABCD participa de conferência contra a dopagem no esporte

Por meio da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), do Ministério da Cidadania, o Brasil participou da 7ª Conferência das Partes da Convenção Internacional contra a Dopagem no Esporte, entre os dias 29 e 31 de outubro, na sede da Unesco, em Paris (França). O encontro abordou temas como reformas de governança, as diretrizes a serem seguidas pelos Estados e as penalidades aos que não cumprirem o determinado pela convenção, além do Fundo para a Eliminação da Dopagem no Esporte, que são recursos levantados pelos Estados para propostas educacionais no combate ao doping.

“Este ano a participação do Brasil focou na avaliação de um questionário que a Unesco propõe para todas as partes governamentais que são signatárias, para que elas possam se manter em conformidade com todas as normativas e orientações para o combate ao doping”, explica a secretária nacional da ABCD, Luisa Parente. “O Brasil se colocou à disposição para participar do grupo de trabalho e deve, a partir do ano que vem, se integrar a esse grupo para promover uma melhoria dessa forma de avaliação e também das regras de conformidade e de eventuais sanções advindas disso”, completa.

A ABCD também foi representada na conferência pela coordenadora Cristiane Araújo e contou com o apoio da delegada permanente do Brasil junto à Unesco, Mayra Saito, e da embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis.

O encontro em Paris promoveu também um fórum de debates dividido em quatro sessões: Inteligência Artificial e Dopagem Genética; Engajamento da Mulher e da Juventude no Esporte; Valores do Esporte nas Escolas; e Facilitando a Comunicação em favor da Ação Colaborativa. Outro ponto discutido foi a Plataforma Nacional de Conformidade Antidopagem, uma exigência da Unesco. “A gente já vai fazer uma tramitação interna e criar essa plataforma. Ela é integrada pela ABCD e por alguns entes do sistema nacional do desporto”, explica Luisa Parente.

Ascom – Ministério da Cidadania

 
 

Lei de incentivo contribui para destaque de atletas mirins do triatlo em Maringá

Os atletas mirins da Escolinha de Triathlon Formando Campeões já seguem os passos vitoriosos dos profissionais da equipe. No último domingo (10.11), a criançada dominou o Triathlon Cidade Canção, em Maringá. Foram nove pódios para o projeto paranaense, que contou com a participação dos novos núcleos abertos este ano e tem apoio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Válido como segunda etapa do Campeonato Paranaense, o 1º Triathlon Cidade Canção reuniu atletas de vários municípios do estado no Parque Alfredo Nyfler. Sob chuva, a nova geração do esporte disputou uma prova desafiadora na parte de ciclismo e corrida.

Foto: onboardsports.netFoto: onboardsports.net

"A prova teve um circuito técnico, com subidas e descidas e curvas fechadas. E os nossos alunos representaram bem a escolinha, com aproveitamento total. Tivemos excelentes resultados em todas as categorias", afirmou o treinador Rodolfo Desinho.

Na categoria Super Sprint, João Vítor Mazorca foi o campeão entre os meninos, com Luan Bremm Martins em terceiro e Cristiano Cristiano Teodoro F. Walkowicz em quinto. Sophia Gomes e Angelina Carvalho fizeram a dobradinha feminina da Escolinha de Triathlon, com o primeiro e o segundo lugar respectivamente.

A Escolinha de Triathlon também saiu vitoriosa no Duathlon Kids. Jorge Cezar Assis Neto venceu na faixa etária de 11 a 12 anos. Arthur de Castro Ribeiro foi o campeão na faixa etária de 7 a 10 anos, formando a dobradinha da equipe com Vítor Grin Ribeiro, do núcleo Boqueirão. Também de Boqueirão, Raíssa Simas Desinho ficou com o primeiro lugar entre as meninas de 7 a 10 anos.

Popularização

Atualmente, a escolinha recebe 60 alunos da rede pública de ensino no Colégio da Polícia Militar do Paraná. O conceito do projeto é apresentar aos meninos e meninas o esporte olímpico e bastante popular. No projeto, as crianças contam com todos os equipamentos necessários e são treinadas por especialistas na modalidade. Em quatro anos, o projeto ajudou a desenvolver as categorias de base do esporte no Paraná, e atuou como aliado na inclusão e educação dos jovens talentos.

Lei de Incentivo

Sancionada em 2006, a Lei nº 11.438, ou Lei de Incentivo ao Esporte, foi implementada em 2007 e já destinou, até 2019, mais de R$ 2 bilhões em recursos financeiros/dedução fiscal. Por meio dos incentivos fiscais, o governo permite que empresas destinem parte do Imposto de Renda devido a programas de responsabilidade social na área do esporte e lazer. Pessoas físicas e jurídicas podem incentivar projetos desportivos e paradesportivos por doações ou patrocínios. Pessoas físicas podem deduzir até 6% do Imposto de Renda devido. Já as pessoas jurídicas são tributadas com base no lucro real, e a lei permite dedução de até 1% do Imposto de Renda a ser pago.

A Lei de Incentivo atua como instrumento de inclusão social e promoção de cidadania. Influencia positivamente na educação, diminui custos governamentais com saúde e contribui com a segurança pública, ao atenuar níveis de violência. Muitos dos projetos executados com o apoio da Lei de Incentivo ao Esporte atendem crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, pessoas com deficiência e idosos. Quase três milhões de crianças e adolescentes já foram atendidas desde 2007, e pelo menos 50% delas vêm da rede pública de ensino, beneficiadas no desporto educacional.

Em outra frente, a Lei de Incentivo permite dar suporte a atletas de alto rendimento em sua qualificação técnica, o que os permite participar de competições como Jogos Olímpicos, Paralímpicos, Pan-Americanos, Parapan-Americanos, mundiais e outros. Os resultados desses atletas elevam a autoestima nacional e servem como exemplo para os mais jovens, além de projetar o nome do Brasil no cenário mundial.

Em 2018, aproximadamente quatro mil incentivadores apoiaram projetos esportivos por meio de renúncia fiscal. Mais de um milhão de pessoas foram beneficiadas de forma direta. O processo de aplicação dos recursos captados é acompanhado e monitorado pelo Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, responsável pela chancela dos projetos.

Fonte: On Board Sports 

ABCD participa da Conferência Mundial sobre Dopagem no Esporte, da WADA

Diretor André Siqueira, coordenadora Thaysa Reis, novo presidente da WADA, Witold Banka, e secretária Luisa Parente. Foto: DivulgaçãoDiretor André Siqueira, coordenadora Thaysa Reis, novo presidente da WADA, Witold Banka, e secretária Luisa Parente. Foto: DivulgaçãoA Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) participou na última semana da Conferência Mundial sobre Dopagem no Esporte, da Agência Mundial Antidopagem (WADA, na sigla em inglês), realizada em Katowice, na Polônia. Na ocasião, foi aprovado o novo Código Mundial Antidopagem, que entrará em vigor a partir do dia 1º de janeiro de 2021, além de duas novas normas relacionadas a educação e gestão de resultados.

“A conferência reúne a comunidade esportiva e, principalmente, a comunidade que trata a chamada ética no esporte, via políticas antidopagem”, explica o diretor técnico da ABCD, André Siqueira. No encontro, o Brasil teve a oportunidade de reforçar a importância da educação na luta pelo jogo limpo. “As ações de educação são uma política da WADA e que estão muito mais evidenciadas agora com o lançamento do padrão internacional de educação. Esse foi um ponto que o Brasil reforçou, que acha ótimo que a WADA tenha dado destaque à educação”, conta.

A conferência tratou ainda sobre as Normas Internacionais do Programa Global Antidopagem. O conjunto de normas (Padrão Internacional – International Standard) abrange os tópicos de testes e investigações, isenções de uso terapêutico, laboratórios, proteção de dados e conformidade com o Código Mundial.

O encontro contou com a participação de especialistas e de cerca de 1.500 representantes do movimento esportivo, autoridades públicas e organizações antidoping. A ABCD também foi representada pela secretária nacional Luisa Parente e pela coordenadora Thaysa Reis.

Ascom – Ministério da Cidadania

 
 

Snelis discute incluir em programas sociais ações para detectar e prevenir abusos infanto-juvenis

O secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) do Ministério da Cidadania, Washington Cerqueira, esteve na última quinta-feira (7.11) em reunião com Maurício Cunha, secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. A pauta foi a discussão sobre a possibilidade de implementar políticas que possam complementar os programas da SNELIS, a fim de oferecer aos beneficiados um atendimento que contemple, também, o suporte e prevenção a casos de assédio e violência aos públicos infantil e adolescente.
 
O assessor Sérgio Santos (E), Washington Cerqueira (C) e Maurício Cunha (D) debateram parcerias entre as secretarias. Foto: Clayton da Silva Bezerra O assessor Sérgio Santos (E), Washington Cerqueira (C) e Maurício Cunha (D) debateram parcerias entre as secretarias. Foto: Clayton da Silva Bezerra
 
A SNELIS oferece programas para fomento do desporto educacional e do lazer para todas as faixas etárias, mas há programas que atendem especialmente o público infantil e adolescente no período do contraturno escolar ou das férias. Dessa forma, a ideia inicial é complementar os recursos humanos desses núcleos com pelo menos mais um profissional, especialista na área da psicopedagogia, que trabalharia no atendimento de crianças e adolescentes que possam estar expostos ao contexto de violência e abuso.
 
Além disso, a ideia também é incluir no processo de capacitação dos professores de educação física dos programas a pauta da identificação das situações de abuso sexual infanto-juvenil e o  encaminhamento devido para cada caso.
 
Ascom - Ministério da Cidadania

Badminton transforma a vida de crianças e jovens do morro da Chacrinha, no Rio de Janeiro

Aos nove anos de idade, Kleison dos Santos descobriu uma paixão que mudou a sua vida. Nascido e criado no morro da Chacrinha, no Rio de Janeiro (RJ), o jovem viu no badminton uma oportunidade de vida. Hoje com 21 anos, Kleison já é campeão pan-americano na categoria sub-19, viajou por países como República Dominicana, Jamaica, Canadá e Espanha para disputar competições internacionais e está entre os melhores atletas do país na modalidade.

Foto: Helano Stuckert/ Min. CidadaniaFoto: Helano Stuckert/ Min. Cidadania

“Nunca me imaginei jogando nada. Para mim, o badminton só teve a somar e me ajudou muito. Hoje as coisas que compro, que faço, tudo é com o dinheiro que recebo através do badminton, e ainda posso ajudar a família. Não sei onde poderia estar. Sou muito grato ao esporte”, conta Kleison.

Ana Beatriz Vieira, de 17 anos, também vê o esporte como uma mudança positiva em sua vida: “Antes de começar a praticar badminton, eu não tinha o que fazer, além de estudar. Hoje tenho objetivos, metas e quero muito competir nas Olimpíadas, em campeonatos mundiais e seguir a vida no esporte. Tenho treinado e me dedicado muito para isso”.

Os dois jovens descobriram o badminton graças à iniciativa de Sebastião Dias de Oliveira, que, no morro da Chacrinha, realizou o sonho de oferecer um espaço que possibilitasse um futuro melhor aos jovens daquela comunidade. A Associação Miratus é hoje é um dos maiores centros de formação de atletas de badminton do país.

Sebastião passou grande parte da sua infância na Fundação Nacional de Bem-Estar do Menor (Funabem), onde despertou o interesse pelo esporte ao começar a praticar natação. A primeira ideia foi oferecer natação para as crianças da Chacrinha, mas Sebastião percebeu, quando conheceu o badminton, que era nisso que deveria apostar, mesmo não sendo um esporte popular. “Um professor me mostrou uma raquete diferente, que se jogava com peteca, e aquilo foi muito interessante. Eu queria levar isso para as crianças.”

Em 2000, criou a Associação Miratus e, desde então, mais de 4 mil crianças e jovens passaram por lá. Para ele, é uma alegria transformar a vida de tantos jovens por meio do esporte. A metodologia de ensino também é inovadora. Sebastião decidiu unir o samba aos métodos esportivos do badminton.

“Eu precisava de um movimento que trabalhasse os membros inferiores e o jogo de pernas. Em outros países, por exemplo, as pessoas pulam corda, mas queria algo que fosse mais nosso. Vi um sambista na televisão e logo pensei: ‘O samba’”, recorda. Ele explica que o Bamon – metodologia criada por ele – é baseado no movimento, e em cima dele foi aplicado o samba. Sebastião atribui à técnica o resultado expressivo de campeões de badminton que saem da Miratus: “O samba é divertido. Você se diverte fazendo um exercício extremamente complexo e traz um conforto para o treinamento”.

Ygor Coelho: cria da Chacrinha e primeiro medalhista de ouro do Brasil em Jogos Pan-Americanos. Foto: Abelardo Mendes Jr./ rededoesporte.gov.brYgor Coelho: cria da Chacrinha e primeiro medalhista de ouro do Brasil em Jogos Pan-Americanos. Foto: Abelardo Mendes Jr./ rededoesporte.gov.br

Celeiro de craques

Do morro da Chacrinha já saíram grandes nomes do badminton brasileiro, entre eles o filho de Sebastião, Ygor Coelho, que neste ano, em Lima, conquistou a primeira medalha de ouro para o badminton brasileiro em Jogos Pan-Americanos. O irmão de Ygor também foi estimulado desde criança a praticar badminton. Hoje com 18 anos, Doniângelo Oliveira foi bicampeão sul-americano e campeão pan-americano na categoria sub-11.

“O esporte permite que você tenha um outro caminho que não o do tráfico e da violência. O favelado vive dentro de uma bolha, a sociedade não oferece oportunidades. O badminton me proporciona muitas coisas. Além de títulos, neste ano eu consegui o benefício do Bolsa Atleta, que tem me ajudado muito. É graças a ele que posso pensar em fazer um curso de inglês. Se não fosse o Bolsa Atleta, a gente não teria essas grandes oportunidades que temos”, avalia Doniângelo.

A Associação Miratus conta hoje com 110 crianças e jovens. O programa Bolsa Atleta, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, está presente na vida de 16 desses jovens, que recebem o benefício nas categorias Nacional e Internacional. Durante vários anos desde sua criação, o projeto captou recursos via Lei de Incentivo ao Esporte. Atualmente, aguarda análise de documentação para voltar a se utilizar da lei e buscar apoio na iniciativa privada.

Jessica Barz - Ascom - Ministério da Cidadania

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