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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Em clima de celebração à diversidade e com o Brasil em terceiro, Jogos Mundiais Militares são encerrados na China

O ginásio do Centro de Esportes de Wuhan, na China, recebeu neste domingo (27.10) a cerimônia de encerramento dos 7º Jogos Mundiais Militares. Com o tema "Dividindo a amizade – Construindo a paz", a celebração contou com a presença dos porta-bandeiras de cada delegação, revisitou as edições anteriores dos Jogos, contando inclusive com a presença dos mascotes de cada ex-sede, e enfatizou um pouco da história e cultura de cada um dos países anfitriões.
 
O grande destaque da noite, no entanto, foi a cultura chinesa. A performance 'A linda Wuhan te dá boas-vindas', que destacou sons e cores da cidade da província de Hubei, falou sobre a gratidão do povo chinês em receber a competição, finalizada com uma mensagem de paz e prosperidade entre as nações.
 
Após as apresentações, autoridades como o presidente do Conselho Internacional do Desporto Militar (CISM, na sigla em francês) e integrantes da organização dos Jogos fizeram os discursos de encerramento. Presidente do Comitê Organizador dos Jogos, Chunlan Sun traçou uma linha do tempo e ressaltou o papel da competição, que transcende o esporte.
 
Cerimônia de Encerramento dos Jogos Mundiais Militares, em Wuhan, na China. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.brCerimônia de Encerramento dos Jogos Mundiais Militares, em Wuhan, na China. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br
 
"Há dez dias, o presidente Xi Jinping anunciou a abertura dos 7º Jogos Mundiais Militares. Desde então, temos experimentado espetaculares, inesquecíveis e bem-sucedidos Jogos. Uma celebração da amizade e da promoção da paz: mais de 9.300 atletas militares, de 109 países se dedicaram em competições sem precedentes, que destacaram o intercâmbio amigável entre as forças armadas e manifestaram o lema do CISM: 'Amizade por meio do esporte'", afirmou.
 
"Em breve a chama dos Jogos se apagará, mas a tocha da paz mundial estará acesa para sempre. Vamos unir esforços para estabelecer pontes de comunicação por meio do esporte, impulsionar o entendimento entre os povos e contribuir de novas e grandes formas para a proteção da paz mundial e para a construção de uma comunidade e um futuro compartilhado por toda humanidade", finalizou, lembrando que 7 recordes mundiais foram quebrados no torneio.
 
Secretário Décio Brasil ao lado de atletas dos saltos ornamentais da seleção brasileira. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.brSecretário Décio Brasil ao lado de atletas dos saltos ornamentais da seleção brasileira. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br
 
Saltos
 
O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, que esteve presente à cerimônia de encerramento da competição, também compareceu pela manhã ao Natatorium do Centro de Esportes de Wuhan para acompanhar o último dia de disputas dos saltos ornamentais. Na ocasião, o secretário pôde parabenizar os atletas Isaac Souza e Jackson Rondinelli, que conquistaram o bronze na prova masculina por equipes. "É nosso papel como governo federal investir nesses atletas para que possam desempenhar seu trabalho na excelência. O Brasil é uma das referências no esporte militar e trabalhamos para que isso continue", ressaltou Décio Brasil.
 
Balanço
 
O Brasil encerrou os Jogos Mundiais Militares com 88 medalhas, segundo a contabilidade oficial da organização. Foram 21 ouros, 31 pratas e 36 bronzes, em terceiro lugar no quadro geral de medalhas, atrás apenas da China e da Rússia.
 
Levando em conta também medalhas em modalidades que não foram computadas pela organização, como a de atletas paralímpicos e as da ginástica artística, o Brasil somou 98 medalhas, com 78 delas com a presença de integrantes do Bolsa Atleta, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.
 
Nessa contabilidade, o Brasil foi representado no pódio em 22 modalidades diferentes, 18 delas com a digital do Bolsa Atleta. Da delegação de 350 atletas que o país levou para a competição, 177 ganharam medalhas. Desse grupo, 116 são bolsistas.
 
Pedro Ramos, de Wuhan, na China - Ministério da Cidadania
 

Em bate-papo ao vivo, secretário Décio Brasil, Tammy Galera e Hugo Parisi fazem balanço dos Jogos Mundiais Militares

Foto: Rodolfo Vilela/ Min. CidadaniaFoto: Rodolfo Vilela/ Min. Cidadania

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, participou neste domingo, 27.10 (madrugada do dia 26 no Brasil), ao lado de Tammy Galera e Hugo Parisi, atletas dos saltos ornamentais, de um bate-papo ao vivo, realizado diretamente do Centro Principal de Mídia de Wuhan, na China, cidade-sede dos 7º Jogos Mundiais Militares. Durante a transmissão, feita pelo Facebook da Secretaria Especial do Esporte, os convidados fizeram um balanço da participação brasileira na competição e trocaram ideias sobre o esporte de alto rendimento, o apoio governamental e o desporto militar.

Até o momento da transmissão ao vivo, o Brasil estava consolidado na terceira posição geral do quadro de medalhas, atrás de China e Rússia, com 84 medalhas no total, sendo 20 de ouro, 29 de prata e 35 de bronze. Mais de 70% desses pódios foram conquistados por esportistas contemplados pelo Bolsa Atleta. O bate-papo ao vivo durou cerca de 23 minutos e contou com a participação interativa dos seguidores da fanpage da Secretaria Especial do Esporte. Confira a íntegra da transmissão:

 

Para o secretário Décio Brasil, o bom resultado alcançado pelo país na competição militar credencia o Brasil a um bom desempenho em Tóquio 2020. “O Comitê Olímpico do Brasil (COB) não estabeleceu uma meta para as próximas Olimpíadas, como foi feito para os Jogos Rio 2016, mas, pelo que estamos vendo aqui em Wuhan, no Pan-Americano e no Parapan de Lima e nos mundiais do circuito internacional das diversas modalidades, o Brasil tem conseguido resultados expressivos, o que projeta para Tóquio um melhor rendimento do que foi em 2016”, analisou.

Medalhista de prata na prova por equipes feminina e de bronze na plataforma sincronizada, Tammy Galera, que além de ser atleta da Marinha do Brasil é bolsista da Secretaria Especial do Esporte, falou um pouco da importância desse apoio em sua rotina de competições e treinamentos. “Com certeza tem me ajudado muito, não só financeiramente, mas como forma de motivação. Sempre foi essencial para minha permanência no esporte. No ano passado, cheguei a pensar em parar, mas os programas permitiram que eu continuasse treinando e mantendo um alto desempenho e, claro, que estivesse aqui na China e conseguisse as medalhas. Estou superfeliz”, destacou a saltadora.

Hugo Parisi, que disputou os Jogos Olímpicos de Pequim-2008 como atleta e agora atua como árbitro e gestor esportivo, avalia que a competição militar já pode ser considerada parte do circuito mundial dos megaeventos esportivos. “É bem legal comparar. Estive na China em 2008 e agora por ocasião dos Jogos Mundiais Militares. A estrutura da vila dos atletas, o centro de mídia, o transporte e a alimentação não deixam absolutamente nada a desejar em relação ao que acontece nas Olimpíadas. A estrutura é exatamente a mesma que existe para a maior competição do mundo”, afirmou o ex-saltador.

Foto: Rodolfo Vilela/ Min. CidadaniaFoto: Rodolfo Vilela/ Min. Cidadania

Ele destacou ainda o impacto do apoio governamental para o crescimento dos saltos ornamentais no país. “Hoje, se a gente não tem a ajuda do governo federal, eu diria que nossa modalidade praticamente iria acabar dentro do Brasil. Graças ao incentivo que o governo dá a gente vem crescendo. É fato que o Centro de Excelência de Saltos Ornamentais da Universidade de Brasília (UnB), uma parceria com a Secretaria Especial do Esporte, hoje forma a base do país. As crianças e os adolescentes que estão lá têm ganhado medalhas em todas as competições de que participam. E, do lado alto rendimento, a gente está utilizando o legado olímpico com a Tammy e mais três atletas no Parque Aquático Maria Lenk (que fica dentro do Parque Olímpico da Barra)”, apontou. 

Pedro Ramos, de Wuhan, na China - Ministério da Cidadania
 

Brasil goleia Canadá e estreia com vitória na Copa do Mundo Sub-17

O Brasil começou bem sua caminhada na Copa do Mundo Sub-17 da Fifa, competição disputada por 24 países e que teve início neste sábado (26.10), na cidade do Gama, no Distrito Federal, distante cerca de 35 quilômetros de Brasília.

Jogadores do Brasil comemoram o triunfo sobre o Canadá na estreia da Copa do Mundo Sub-17. Foto: Fifa.comJogadores do Brasil comemoram o triunfo sobre o Canadá na estreia da Copa do Mundo Sub-17. Foto: Fifa.com

Jogando no estádio do Bezerrão, o time comando pelo técnico Guilherme Dalla Déa goleou o Canadá por 4 x 1. O camisa 10 Peglow marcou dois gols e Demian e Gabriel Veron foram os responsáveis pelos outros. O gol do Canadá foi marcado por Russel-Rowe.

Superado o primeiro desafio, o Brasil tem pela frente, na fase de grupos, a Nova Zelândia, na próxima terça-feira (29.10), em Brasília, e a Angola, no dia 1º de novembro, em Goiânia. A Seleção Brasileira é tricampeã da Copa do Mundo Sub-17, entretanto não vence a competição, disputada de dois em dois anos, desde 2003. Os dois primeiros títulos foram conquistados em 1997 e 1999.

Representantes da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania acompanharam a vitória do Brasil no estádio Bezerrão. Estiveram presentes o secretário especial adjunto do Esporte, Marco Aurélio Araújo; o secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), Washington Cerqueira; o secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT), Ronaldo Lima; e o chefe de gabinete da SNELIS, Sidney Cavalcante.

Washington Cerqueira, Ronaldo Lima, Marco Aurélio Araújo e Sidney Cavalcantte. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da CidadaniaWashington Cerqueira, Ronaldo Lima, Marco Aurélio Araújo e Sidney Cavalcantte. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da Cidadania

“Para nós, do Governo Federal, é uma satisfação ver o Brasil sediando mais uma Copa do Mundo da Fifa. O Brasil provou nos últimos anos que é capaz de receber qualquer megaevento esportivo. Ganhamos muita experiência desde o Pan de 2007 e com todos os grandes eventos esportivos que se seguiram: os Jogos Mundiais Militares em 2011, a Copa das Confederações em 2013, a Copa do Mundo em 2014, os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas em 2015 e as Olimpíadas e Paralimpíadas do Rio, em 2016. Desejamos sorte para os jovens atletas que representam o Brasil e ficamos muito felizes com essa vitória na estreia”, afirmou Marco Aurélio Araújo.

“O Brasil é o país do futebol e a Fifa, quando confia ao Brasil um evento dessa magnitude, reforça essa afirmação. Nós vimos aqui um estádio maravilhoso, bem preparado, temos campos de treinamentos muito bons. Eu visitei o CT do Gama e vi que ele está muito bem preparado para receber os times que lá treinarão. O Brasil, mais uma vez, vai mostrar ao mundo que é capaz de receber muito bem esses grandes eventos”, reforçou Ronaldo Lima.

Com uma carreira nos gramados marcada por 411 gols, Washington Cerqueira, o “Coração Valente”, duas vezes artilheiro do Campeonato Brasileiro, contou que nunca disputou uma Copa do Mundo Sub-17 e confessou que sente saudades do tempo de jogador quando vê o time de base do Brasil se apresentando em uma Copa do Mundo.

“Sinto muita saudade. Esse é um evento grandioso, ímpar. Brasília e a cidade do Gama estão de parabéns por sediar dessa forma a Copa do Mundo. É muito bom ver essa garotada jogando bem. Eles são o futuro do futebol brasileiro e, agora, é torcer para que esses garotos se realizem e vierem grandes profissionais no futuro”, declarou Washington.

Luiz Roberto Magalhães - Ascom - Ministério da Cidadania  

Programa Bolsa Atleta abre inscrições para modalidades olímpicas e paralímpicas

A partir da próxima segunda-feira (28.10), estarão abertas as inscrições para o Bolsa Atleta de 2019 para as modalidades que compõem os programas olímpico e paralímpico. O edital, publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (25.10), prevê a concessão do benefício a atletas com base em resultados alcançados em eventos do ano passado. As inscrições são on-line e ficarão disponíveis até as 23h59 do dia 4 de novembro de 2019, mesmo prazo que os candidatos terão para o envio dos documentos comprobatórios. A lista dos atletas contemplados deve ser publicada em dezembro deste ano. 

Revezamento 4 x 100m campeão em Wuhan, na China, nos Jogos Mundiais Militares: digital do Bolsa Atleta. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.brRevezamento 4 x 100m campeão em Wuhan, na China, nos Jogos Mundiais Militares: digital do Bolsa Atleta. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br

São cinco categorias de bolsa: Atleta de Base (R$ 370), Estudantil (R$ 370), Nacional (R$ 925), Internacional (R$ 1.850) e Olímpica/Paralímpica (R$ 3.100). Os critérios para pleitear o benefício em cada categoria estão descritos no edital. Já a Bolsa Pódio, a mais alta do programa, terá a lista dos contemplados publicada em breve.

O Bolsa Atleta é o maior programa do mundo de patrocínio direto ao atleta e apresenta resultados fundamentais para o esporte brasileiro. Desde a criação, já foram concedidas mais de 63,3 mil bolsas para 26,5 mil atletas de todo o país. O valor destinado para a política pública em vigor desde 2005 supera a marca de R$ 1,1 bilhão.

Neste ciclo olímpico, somando os contemplados em 2017 e em 2018, foram concedidas 12.072 bolsas (9.502 para modalidades olímpicas e 2.570 para paralímpicas), em um investimento total de mais de R$ 164,4 milhões.

Números expressivos

Os resultados também são notórios. Nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba, no ano passado, do total de 235 brasileiros medalhistas, 179 (76%) recebiam a Bolsa Atleta. Já nos Jogos Pan-Americanos de Lima, neste ano, o Brasil conquistou 169 medalhas, sendo que 139 tiveram a participação de contemplados pelo programa.

Um dos exemplos mais claros da presença do Bolsa Atleta foi no badminton. Os oito atletas da seleção eram contemplados pelo Bolsa Atleta, sete na categoria Internacional, além de Ygor Coelho, que foi campeão no individual. O time conquistou ainda outras quatro medalhas de bronze. Foi a melhor campanha da história da modalidade em Jogos Pan-Americanos. Além do badminton, outras nove modalidades brasileiras na capital peruana contavam com 100% de bolsistas no elenco.

Nos Jogos Parapan-Americanos, o sucesso foi ainda maior. Dos 308 pódios, 287 (93,18%) foram assinados por atletas bolsistas, na melhor campanha de todos os tempos do país na competição, com 124 ouros, 99 pratas e 85 ouros. Para se ter uma ideia da força do Brasil em Lima, a soma dos ouros dos segundo e terceiro colocados no quadro geral de medalhas, Estados Unidos (58) e México (55), respectivamente, é de 113. As duas nações juntas não seriam capazes de desbancar o Brasil da liderança do Parapan. 

Seleção de badminton no Pan de Lima: 100% de bolsistas e campanha histórica. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brSeleção de badminton no Pan de Lima: 100% de bolsistas e campanha histórica. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

 

Jogos Mundiais Militares

Atualmente, em Wuhan, na China, 345 atletas brasileiros disputam os Jogos Mundiais Militares. Até esta sexta-feira, a campanha do Brasil, levando em conta as modalidades do programa oficial e as de demonstração, é de 82 medalhas em 17 modalidades, com 22 ouros, 26 pratas e 34 bronzes. Dessas, 64 (78%) tiveram a participação de atletas que integram o Bolsa Atleta.

Os bolsistas subiram ao pódio em 13 modalidades diferentes. No total, 127 dos 345 atletas brasileiros receberam medalhas, levando em conta esportes individuais e coletivos. Desse universo, 74 (58,27%) são bolsistas. Os bolsistas protagonizaram 17 ouros, 20 pratas e 27 bronzes. A Nação Bolsa Atleta estaria no Top 5 do quadro de medalhas, atrás de China, Rússia e Brasil.
 
O Bolsa Atleta teve ainda um papel fundamental nos resultados dos brasileiros nos Jogos Rio 2016. Na edição olímpica, das 19 medalhas conquistadas pela delegação nacional, apenas o ouro do futebol masculino não contou com bolsistas. Enquanto isso, nos Jogos Paralímpicos, o Brasil conquistou 72 medalhas, todas por atletas apoiados pelo programa. 
 
 
Recomposição garantida
 
Na última quarta-feira, 23.10, o plenário do Congresso Nacional aprovou o Projeto de Lei Número 16 de 2019, que garante créditos adicionais ao orçamento de ministérios e estatais. Entre as medidas previstas no texto está a recomposição de R$ 49 milhões ao orçamento do Bolsa Atleta. A proposta foi uma das ações dos 100 primeiros dias da atual gestão do Executivo Federal. Em 11 de abril, o Ministério da Cidadania anunciou que adicionaria R$ 70 milhões à previsão de investimentos no programa da Secretaria Especial do Esporte. Desse total, R$ 21 milhões vieram por meio de Portaria. O restante foi proposto ao Congresso em forma de Projeto de Lei, que agora foi aprovado e segue para sanção presidencial. 
 
A recomposição do orçamento permitiu que uma nova lista de 3.142 atletas contemplados fosse publicada em abril, num investimento de R$ 31 milhões. Com isso, o programa, que havia perdido força na gestão anterior, passou de 3.058 para 6.199 integrantes.
 
Modernização avança
 
Também enviado ao Congresso em abril de 2019, o Projeto de Lei 2394/2019, que prevê modernizações no programa Bolsa Atleta, foi aprovado na quarta-feira, 23.10, na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados. Agora, o texto segue para a Comissão de Constituição e Justiça para a avaliação de conformidades legais e, se aprovado, segue para o Senado. 
 
Os ajustes propostos incluem a restruturação de categorias de bolsas, reajustes nos valores dos benefícios, além de possibilitar escalonamento dos valores considerando o resultado esportivo dos atletas. Entre as mudanças sugeridas está a unificação das categorias Atleta de Base e Atleta Estudantil. A ideia é nivelar as faixas etárias juvenil e infantil de campeonatos nacionais na base da pirâmide esportiva e valorizar as competições de base internacionais, como os Jogos Olímpicos da Juventude e os mundiais estudantis. Com essa alteração, o programa atenderá atletas em cinco categorias: Base, Nacional, Internacional, Olímpica/Paralímpica e Pódio.
 
O projeto também prevê reajuste nos valores das categorias e possibilita o estabelecimento de escalonamento, observando o nível da competição e o resultado esportivo, como já é feito na Bolsa Pódio. Na categoria Atleta de Base, o valor da bolsa, que é de R$ 370, foi alterado para até R$ 700, podendo variar de acordo com o nível da competição em que o atleta alcança o resultado. Já na Nacional, o valor sugerido é de R$ 1.020 (hoje são R$ 925). A Internacional prevê bolsa de até R$ 2.500, diante dos atuais R$ 1.850. A categoria Olímpica/Paralímpica alcançará a marca de R$ 3.500 (atualmente são R$ 3.100).
 
A pasta também estabelece no Projeto de Lei um novo critério inicial de elegibilidade para a Bolsa Pódio. Para entrar nessa categoria, os atletas deverão estar ranqueados entre os dez melhores do mundo, e não mais os 20 primeiros.
 
Proposta de modernização do programa foi aprovada na Comissão de Educação da Câmara e seguiu para a Comissão de Constituição e JustiçaProposta de modernização do programa foi aprovada na Comissão de Educação da Câmara e seguiu para a Comissão de Constituição e Justiça
 
Ascom – Ministério da Cidadania 
 
 
 

Secretaria Especial do Esporte participa do III Simpósio de Governança em Organizações do Esporte no Ceará

O diretor do Departamento de Esporte de Base e de Alto Rendimento, Antônio Ruy da Costa Júnior, apresentou nesta sexta-feira (25.10), durante o III Simpósio de Governança em Organizações do Esporte, promovido em Fortaleza, algumas medidas adotadas pelo secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio do Santos Brasil, para melhoria da governança. Entre as ações, o diretor destacou a rigorosa seleção dos potenciais integrantes de sua equipe, que tiveram que comprovar experiência e capacidade para ocupar os cargos.



“A Secretaria Especial do Esporte se reuniu com Bancadas Parlamentares com o intuito de conscientizá-los sobre a importância de destinação de emendas parlamentares para programas de inclusão social por meio do esporte e para formação e preparação de atletas, utilizando as infraestruturas esportivas já existentes, em detrimento à construção de novos espaços”, explicou.

O diretor citou também que a nova visão está refletida no Plano Nacional do Desporto (PND), que apesar de estar previsto desde 1998 não havia avançado. Acrescentou que o PND foi apresentado pela Secretaria Especial do Esporte na reunião do Conselho Nacional do Esporte no mês passado e que agora está em tramitação no governo federal, para posteriormente ser votado no Congresso Nacional.

O evento contou com a participação de representantes da Secretaria de Estado da Juventude e Esporte do Ceará, da Associação Sou do Esporte, do Comitê Olímpico do Brasil, do Instituto Inteligência Esportiva, do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Ceará e de federações e organizações esportivas, que destacaram a importância determinante de boas práticas de governança para uma gestão eficiente.

Ascom – Ministério da Cidadania

Nação Bolsa Atleta estaria no Top 5 dos Jogos Mundiais Militares

Taekwondo, ginástica artística, boxe, atletismo, pentatlo naval e maratonas aquáticas. Nesta sexta, 25.10, essas cinco modalidades ajudaram o país a se consolidar na terceira colocação do quadro oficial de medalhas dos Jogos Mundiais Militares, com novas 12 medalhas. Assim, o Brasil entra no último fim de semana de disputas em Wuhan, na China, com 74 medalhas computadas oficialmente. São 19 ouros, 24 pratas e 31 bronzes, atrás apenas de China, com 193 pódios, e Rússia, com 136.

A matemática oficial da competição não leva em conta, contudo, as conquistas nacionais na ginástica artística, que participa como modalidade de demonstração, e em modalidades que tiveram provas mistas, entre atletas olímpicos e paralímpicos, caso do tiro com arco, por exemplo.

Com essas medalhas todas somadas, o desempenho do Brasil é de 82 medalhas em 17 modalidades, com 22 ouros, 26 pratas e 34 bronzes. Dessas, 64 (78%) tiveram a participação de atletas que integram o Bolsa Atleta, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

Os bolsistas subiram ao pódio em 13 modalidades diferentes. No total, 127 dos 345 atletas brasileiros receberam medalhas, levando em conta esportes individuais e coletivos. Desse universo, 74 (58,27%) são bolsistas. Os bolsistas protagonizaram 17 ouros, 20 pratas e 27 bronzes. A Nação Bolsa Atleta estaria no Top 5 do quadro de medalhas, atrás de China, Rússia e Brasil.

Taekwondo

A nova geração do taekwondo brasileiro manteve o ritmo de bons resultados internacionais em Wuhan. Nesta sexta, o país conquistou um ouro e dois bronzes na modalidade. Paulo Ricardo Melo foi o campeão na categoria -54kg, ao superar na decisão o iraniano Mahaleh Kalaei Iman, por 31 x 22. Os bronzes ficaram com Otabek Turganbekov, do Uzbequistão, e com Dongdong Liu, da China.

Ao todo, 127 dos 345 atletas brasileiros em Wuhan já subiram ao pódio
As meninas também mantiveram o nível de boas performances. Caroline Santos chegou até a final da categoria -62kg e só foi superada pela chinesa Jie Song, por 17 x 9. Os bronzes ficaram com Feruza Sadikova, do Uzbequistão, e Nicole Kraayeveld, do Canadá.

Na categoria -53kg, o Brasil também subiu ao pódio, com o bronze de Leonor Saraiva. O ouro foi para Charos Kayumova, do Uzbesquistão, que superou na decisão a alemã Nadja Nothaft. O outro bronze foi para a chinesa Xiaojing Wei.

Maratonas Aquáticas

Já é quase pleonasmo a relação entre maratonas aquáticas e Ana Marcela Cunha. Maior medalhista da história dos mundiais da modalidade, com 11 pódios (cinco ouros), a baiana já havia conquistado a medalha de ouro na prova olímpica dos 10km em Wuhan, há dois dias.

Nesta sexta, a integrante da Bolsa Pódio manteve a regularidade e recebeu o bronze na distância dos 5km. Ana foi superada pela francesa Oceane Cassignol, que havia ficado com a prata na batida de mão na prova dos 10km. Cassignol fechou os 5km em 1h03min14s, seguida pela eslovena Spela Perse (1h03min16s). Ana Marcela garantiu o pódio com 1h03min17s. A brasileira ainda volta à água no domingo, para a disputa por equipes mistas.

Bia Ferreira conquistou a medalha de prata no boxe feminino. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.brBia Ferreira conquistou a medalha de prata no boxe feminino. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br

Boxe

Bia Ferreira vem em um ano mágico no boxe feminino. A brasileira já subiu ao topo do pódio nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Campeonato Mundial da Rússia e chegou a Wuhan como um das favoritas na categoria 57kg a 60kg.

Com vitórias sem contestação sob a italiana Valentina Alberti nas oitavas, sobre a mongol Khulan Purevdorj nas quartas e sobre a norte-coreana Hye Song Choe na semifinal, Bia teve pela frente, nesta sexta, a chinesa Zichun Xu. Desta vez, contudo, a atleta da casa levou a melhor em decisão unânime dos cinco árbitros, e a bolsista da categoria pódio saiu da China com a prata.

Arthur Zanetti foi bronze no solo e prata nas argolas nas finais por aparelho. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.brArthur Zanetti foi bronze no solo e prata nas argolas nas finais por aparelho. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br

Ginástica Artística

A forte equipe masculina brasileira de ginástica artística, que já tinha levado o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, garantido a vaga olímpica para Tóquio e terminado com a medalha de prata na disputa por equipes em Wuhan, deu ao Brasil nesta sexta mais três bons motivos para a torcida celebrar, agora nas provas por aparelhos, todas conquistas por integrantes da Bolsa Atleta.

O campeão olímpico Arthur Zanetti foi o segundo colocado na prova das argolas, sua especialidade, batido pelo chinês Yang Liu. O próprio Zanetti voltou ao pódio nos exercícios de solo, com o bronze. Dois chineses ocuparam as primeiras posições, com Shudi Deng em primeiro e Ruoteng Xiao em segundo.

Outro bronze veio no cavalo com alças, com Francisto Barreto Junior, também superado por uma dupla de chineses. Jingyuan Zou conquistou a medalha de ouro e Ruoteng Xiao ficou com a prata.

Atletismo

No Estádio Five Rings Sports Center, a atleta cearense Laila Ferrer ganhou a prata no lançamento do dardo, com 56,02m. A chinesa Li Zhang foi a campeã, com 63,02m, enquanto Lakmali Nadeeka, do Sri Lanka, terminou em terceiro, com 52,73 m.

Nos 100m com barreiras, Fabiana Moraes terminou perto do pódio. Ela foi a quarta colocada, com 14s25. A mesma colocação obteve o revezamento 4 x 400m masculino. Hugo Balduíno, Alexander Russo, Arthur Terezan e Lucas Carvalho cruzaram a linha de chegada em 3min11s01.

Nos 20km marcha atlética, Caio Bonfim, medalha de bronze no Mundial de Londres-2017, foi desqualificado a 10 metros da chegada, quando ganharia o ouro. Com isso, o chinês Xu Hao foi beneficiado e levou o título, com o tempo de 1h22min18s.

“A marcha atlética é um problema. Caio ultrapassou o chinês a 50 metros da chegada e foi desqualificado a 10 metros. Se fosse segundo, não seria tirado da prova. Caio não foi para o pit lane, mas acabou sendo punido injustamente. Os comandantes da equipe brasileira tentaram recorrer, mas o Caio não ultrapassou a linha de chegada (parou assim que recebeu o cartão vermelho)”, disse João Sena, técnico e pai de Caio, após analisar um vídeo da chegada.

Pentatlo naval
 
Num prova de perfil mais conectado ao universo militar, o Brasil conquistou outros três pódios nesta sexta no pentatlo militar. Os militares atletas brasileiros conquistaram a prata por equipe no masculino, o bronze feminino e a prata no individual masculino, com Tiago Lincoln.
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ABCD leva estande educativo à 67ª edição dos Jogos Universitários, em Salvador

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) participa dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), com o estande #jogolimpo, que traz atividades ligadas à educação antidopagem. A sede da 67ª edição dos JuBs é Salvador, de 22 a 26 de outubro.

Com o apoio da coordenadora Renata Lemos, a ABCD leva atividades interativas de educação antidopagem a jovens atletas universitários brasileiros, com esclarecimentos sobre procedimentos de controle de dopagem, solicitação da AUT – Autorização de Uso Terapêutico –, além dos riscos à saúde relacionados ao uso de substâncias e métodos proibidos.

O estande fica no Grand Hotel Stella Maris, no bairro da capital baiana que leva o mesmo nome.

Os Jogos Universitários Brasileiros são a reunião de várias modalidades esportivas individuais e coletivas em que competem estudantes de universidades no Brasil. Os JUBs são organizados pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU).

JUBs Bahia

A 67ª edição dos Jogos conta com 13 modalidades: uma delas – cheerleading –, é inédita. As outras são o JUBs acadêmico, basquete, basquete 3×3, esportes eletrônicos (FIFA e League of Legends), futsal, handebol, karatê, judô, natação, vôlei e vôlei de praia.

O Centro Panamenricano de Judô, local da abertura, é um dos locais das competições. Também são utilizados o Gran Hotel Stella Maris, o ginásio poliesportivo de Cajazeiras, o do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), da Associação Desportiva e Cultural Coelba (Adelba), do Centro Universitário Unisba (FSBA), ginásio municipal de Lauro de Freitas, Centro de Treinamento da Ribeira e Centro Olímpico de Natação.

No Stella Maris também está o Beach Boulevard, uma das atrações mais esperadas pelos participantes. O espaço, que fica na praia, conta com atividades como futsinuca, futebol de sabão, aulas de caiaque, stand up paddle e surfe, karaokê, tênis de mesa, spikeball, futmesa e atrações musicais.

Ascom - Ministério da Cidadania, com informações da CBDU

Audiência pública analisa projeto que institui 2020 como o ano do centenário olímpico brasileiro

Representantes da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania e do Comitê Olímpico do Brasil (COB) participaram, nesta quinta-feira (24.10), no Senado Federal, de uma audiência pública destinada a analisar o Projeto de Lei nº 5.183, de 2019, que institui o ano de 2020 como o Ano da Participação Olímpica Brasileira, em alusão ao centenário da primeira participação do país nas Olimpíadas. A proposta da PL é de autoria dos senadores Leila Barros (PSB-DF) e Espiridião Amim (PP-SC).

O secretário especial adjunto do Esporte, Marco Aurélio Araújo; o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Emanuel Rêgo; a secretária nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, Luisa Parente; e o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Walderley Teixeira; além da senadora Leila Barros, compuseram a mesa.

Da esquerda para a direita: Emanuel Rêgo, Marco Aurélio Araújo, Leila Barros, Paulo Wanderley, Luisa Parente e Rogério Sampaio. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaDa esquerda para a direita: Emanuel Rêgo, Marco Aurélio Araújo, Leila Barros, Paulo Wanderley, Luisa Parente e Rogério Sampaio. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

Cada um ressaltou um aspecto relacionado à importância do esporte para uma sociedade, destacando os benefícios sociais, educacionais, de formação de cidadania e de orgulho a uma nação que a prática esportiva, seja ela educacional, de participação ou do alto rendimento, é capaz de proporcionar. Além deles, o diretor-geral do COB, Rogério Sampaio, campeão olímpico de judô em 1992, em Barcelona, também participou da mesa, quando conduziu uma apresentação sobre a instituição que representa.

A primeira participação brasileira nos Jogos foi em 1920, na Antuérpia. Naquela edição, Guilherme Paraense tornou-se o primeiro campeão olímpico do Brasil ao conquistar a medalha de ouro no tiro esportivo. Na Antuérpia, o Brasil conquistou ainda outras duas medalhas, uma de prata, com Afrânio Antônio da Costa, na pistola livre individual; e uma de bronze, com o time formado por Afrânio Antônio da Costa, Dario Barbosa, Fernando Soledade, Guilherme Paraense e Sebastião Wolf, na pistola livre por equipe.

A ideia da PL é transformar o ano de 2020 em um período repleto de ações ligadas ao esporte, não só olímpico, mas em outras frentes, de modo a ressaltar o papel transformador que essa ferramenta pode assumir no Brasil.

Entre os objetivos sugeridos pelos representantes da Secretaria Especial do Esporte estão:

- Valorizar o esporte nacional e disseminar a prática esportiva;
- Destacar que o esporte contribui para o desenvolvimento da cidadania;
- Apresentar o esportista como um modelo exemplo de transformação social a ser seguido;
- Impulsionar o esporte como ferramenta de construção de valores;
- Identificar possíveis ações para a aplicação e a ampliação das políticas públicas para o esporte;
- Combater o sedentarismo.

Para atingir os objetivos, a Secretaria Especial sugeriu durante a audiência pública diversas ações para 2020, como a criação de uma logomarca para o centenário olímpico do Brasil; a emissão de selos, moedas e medalhas comemorativas; o incentivo a eventos, palestras e seminários; uma maior articulação com entidades esportivas para todos os setores esportivos no país possam estar envolvidos no centenário olímpico; e o lançamento de um almanaque da história dos 100 anos da caminhada olímpica do Brasil.

“A minha avaliação desta audiência é muito positiva”, afirmou o secretário Marco Aurélio Araújo. “Existe uma sinergia muito boa entre o legislativo, entre o Comitê Olímpico do Brasil e nós, da Secretaria Especial do Esporte, com a sociedade em geral. Essa audiência foi um grande incentivo para que a gente continue desenvolvendo as políticas públicas para o esporte da melhor maneira possível”, continuou.

Para a senadora Leila Barros, um momento tão marcante do país não poderia passar sem que uma série de homenagens fossem feitas. Para ela, a proposta do projeto de lei só trará benefícios. “Eu trabalhei com a minha consultoria legislativa, apresentei o projeto e o Senado inteiro abraçou. Todos sabemos a importância de um centenário como esse. Você ter um ano inteiro para celebrar esse centenário olímpico é uma forma da gente despertar o brasileiro. Será importante para relembrar nossos heróis e, acima de tudo, para estimular mais ainda a prática esportiva no nosso país e colocar em nossos jovens, tanto naqueles que estão começando como em todos os outros, o espírito olímpico, porque ele é maravilhoso”, ressaltou Leila Barros, dona de duas medalha de bronze nas Olimpíadas, conquistadas nas edições de Atlanta 1996 e Sidney 2000.

“Essa é uma oportunidade de abrir para a comunidade como um todo o esporte olímpico. Nesse processo temos o parlamento, as confederações, o Ministério da Cidadania, as Forças Armadas, as comissões de atletas, a sociedade civil, enfim, todos nós imbuídos no mesmo sentimento, que é o esporte no Brasil”, reforçou Paulo Wanderley.

“Essa ação da senadora Leila e do senador Espiridião Amim é sensacional, porque é um momento ímpar que teremos em 2020. Vamos celebrar nossa primeira medalha de ouro, nosso centenário olímpico e tudo isso coincidindo com mais uma participação do Brasil nas Olimpíadas. Acho que essa audiência serviu como um congraçamento perfeito entre todos os que se envolvem com o esporte no Brasil”, prosseguiu o presidente do COB.

“Foi um momento muito especial entre o legislativo, o executivo e o COB, pensando sempre no futuro do esporte. Todos deram suas contribuições e acredito que esse movimento será importante para a gente organizar em 2020 várias ações em todas as frentes que o esporte pode atuar, no lado educacional, de formação e de alto rendimento, de modo que a gente possa fomentar o que o Brasil tem de melhor, que é sua vocação para o esporte”, encerrou Emanuel Rêgo, campeão olímpico no vôlei de praia nos Jogos de Atenas, em 2004.

Luiz Roberto Magalhães – Ascom – Ministério da Cidadania  

Edital aberto até 28 de outubro prevê recursos financeiros para projetos chancelados pela Lei de Incentivo ao Esporte

O Itáu Unibanco está com edital aberto até 28 de outubro específico para contemplar com investimentos projetos aprovados pela Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério da Cidadania. Para serem elegíveis aos recursos da instituição, os projetos esportivos devem ser gratuitos e realizados em espaços abertos ao público. Devem também estar aptos a captar recursos em 2019. As entidades responsáveis pelos projetos podem solicitar o valor que julgarem necessário. A aprovação e a distribuição dos investimentos são prerrogativas do banco. 
 
Segundo o texto do edital, os projetos devem abordar, prioritariamente, uma dessas quatro frentes de trabalho: inclusão social, formação e capacitação, esporte educacional e interação e participação comunitária. 
 
 
 
 
A área de inclusão social, segundo informações do edital, deve buscar investir na promoção e valorização de iniciativas em prol da inclusão social e da superação de todas as formas de discriminação, por meio da prática esportiva voltada, principalmente, para públicos minoritários.
 
A temática de formação e capacitação tem como foco professores, educadores sociais, gestores públicos, lideranças comunitárias e organizações sociais com ênfase no esporte educacional e ações esportivas inclusivas. 
 
Já a área de Esporte Educacional contempla a promoção do esporte como meio para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes. 
 
A última vertente, de interação e participação comunitária, se volta para a promoção e valorização da participação de famílias e comunidades na prática voluntária do esporte e promoção de redes de proteção ou fortalecimento de alianças territoriais. 
 
Entre os dias 29 de outubro e 27 de novembro haverá uma análise técnica, por parte do banco, dos projetos enviados. A divulgação do resultado do edital está prevista para 28 de novembro. De acordo com as informações do edital, os projetos com a chancela da Lei de Incentivo selecionados pelo banco receberão o depósito dos recursos até dezembro de 2019. 
 
A Lei de Incentivo ao Esporte
 
Sancionada em 2006, a Lei nº 11.438, ou Lei de Incentivo ao Esporte, foi implementada em 2007 e já destinou, até 2019, mais de R$ 2 bilhões em recursos financeiros/dedução fiscal. Por meio dos incentivos fiscais, o governo permite que empresas destinem parte do Imposto de Renda devido a programas de responsabilidade social na área do esporte e lazer. Pessoas físicas e jurídicas podem incentivar projetos desportivos e paradesportivos por doações ou patrocínios. Pessoas físicas podem deduzir até 6% do Imposto de Renda devido. Já as pessoas jurídicas são tributadas com base no lucro real, e a lei permite dedução de até 1% do Imposto de Renda a ser pago.
 
A Lei de Incentivo atua como instrumento de inclusão social e promoção de cidadania. Influencia positivamente na educação, diminui custos governamentais com saúde e contribui com a segurança pública, ao atenuar níveis de violência. Muitos dos projetos executados com o apoio da Lei de Incentivo ao Esporte atendem crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, pessoas com deficiência e idosos. Quase três milhões de crianças e adolescentes já foram atendidas desde 2007, e pelo menos 50% delas vêm da rede pública de ensino, beneficiadas no desporto educacional.
 
Em outra frente, a Lei de Incentivo permite dar suporte a atletas de alto rendimento em sua qualificação técnica, o que os permite participar de competições como Jogos Olímpicos, Paralímpicos, Pan-Americanos, Parapan-Americanos, mundiais e outros. Os resultados desses atletas elevam a autoestima nacional e servem como exemplo para os mais jovens, além de projetar o nome do Brasil no cenário mundial. 
 
Em 2018, aproximadamente quatro mil incentivadores apoiaram projetos esportivos por meio de renúncia fiscal. Mais de um milhão de pessoas foram beneficiadas de forma direta. O processo de aplicação dos recursos captados é acompanhado e monitorado pelo Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, responsável pela chancela dos projetos. 
 
Ascom - Ministério da Cidadania

Tiro com arco fecha campanha em Wuhan com ouro por equipes e dois quartos lugares no individual

O Parque Nacional de Defesa de Caidian, em Wuhan, na China, recebeu na manhã desta quinta-feira, 24.10 (noite de quarta 23.10 no Brasil), as finais individuais do tiro com arco nos 7º Jogos Mundiais Militares. O Brasil, que já havia conquistado o ouro na prova por equipes mistas (olímpica/paralímpica), com Marcus Vinícius D’Almeida e Juan Urrejola, fechou o último dia de disputas da modalidade com dois quarto lugares, com Marina Gobbi e Bernardo Oliveira, derrotados no embate pelo bronze pela russa Inna Stepanova e pelo chinês Kayiao Qi.

Bernardo Oliveira e Marina Gobbi bateram na trave. Marcos A'lmeida e Juan Urrejola conquistaram o ouro em Wuhan. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.brBernardo Oliveira e Marina Gobbi bateram na trave. Marcos A'lmeida e Juan Urrejola conquistaram o ouro em Wuhan. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br

Marina protagonizou uma disputa equilibrada e acabou derrotada por 6 a 4 (29/29, 29/23, 30/27, 26/27 e 27/27) diante de uma adversária que apresentou constância impressionante. Para a arqueira, o alto grau de competitividade do torneio, já destacado por atletas de diversos outros esportes, pode ser ainda mais acentuado no tiro com arco. “Talvez a nossa modalidade seja uma das que mais tenha trazido atletas do circuito internacional. Eu não estava no outro Mundial Militar, mas todos que estavam disseram que era outro nível, bem diferente do que está aqui hoje. E a gente pôde ver isso nos resultados”, afirmou.

Bernardo, por sua vez, teve desempenho um pouco abaixo da média na disputa pelo bronze e acabou perdendo por 7 a 1 (27/25, 29/25, 28/28, 28/27). Para o brasileiro, o bom número de atletas de ponta na competição militar é um indicativo da crescente relevância internacional que a modalidade vem adquirindo. “Isso deixa a gente feliz porque é mais uma competição de alto nível no calendário. Também mostra que o tiro com arco está se profissionalizando no mundo inteiro e que governos e forças armadas estão valorizando ter arqueiros em suas equipes. Eu queria a medalha, é óbvio, mas fico feliz de ter conseguido ir tão longe numa prova com tanta gente boa, com vários arqueiros Top-20 do ranking mundial”, destacou.

Com o revés dos dois brasileiros nas disputas de terceiro lugar, a medalha de ouro conquistada na quarta-feira (23.10) por Marcus Vinícius D’Almeida e Juan Urrejola, na inédita prova por equipes mistas com um atleta olímpico e outro paralímpico, foi a única do tiro com arco do país na China. Integrante do time campeão, Marcus Vinícius aprovou o formato de disputa.

“É a primeira vez que acontece assim. Foi interessante porque juntou muitas diferenças: o olímpico e o paralímpico, de experiência entre mim e meu parceiro, de idade. Foi competitivo, é bem-vindo. Pode aumentar o número de paratletas, trazer mais visibilidade, o campeonato crescer. Isso é importante”, afirmou. Com um ouro em sua estreia em Jogos Militares, Marcus faz balanço do torneio. “A gente veio sabendo que estava buscando no mínimo uma medalha. Saímos com uma só, infelizmente, mas duas disputas de bronze. Acho que cumprimos a nossa tarefa, somos campeões mundiais agora, então fizemos o nosso trabalho”, avaliou.

Investimento
Da lista de 345 atletas confirmados nos 7º Jogos Mundiais Militares, divulgada pelo Ministério da Defesa, 177 (51,3%) são contemplados com o Bolsa Atleta. Entre os convocados, 200 são homens (96 bolsistas) e 145 são mulheres (81 bolsistas). Considerando apenas as modalidades que fazem parte dos Jogos Olímpicos, a delegação brasileira conta com 288 atletas, sendo que 174 (60,4%) são bolsistas. O investimento total é de R$ 8.037.900,00. No tiro com arco, dos sete atletas convocados para os 7º Jogos Mundiais Militares, cinco são contemplados com o Bolsa Atleta, em investimento anual de R$ 159.900,00.

“A Bolsa Atleta é fundamental. Eu pago boa parte dos meus custos de manutenção com o Bolsa e tenho custos altos. Eu recebo a categoria Olímpica e invisto inteira com a minha equipe multidisciplinar: treinador, preparador físico, psicóloga, nutrição. Sem isso eu teria que me desdobrar para poder pagar, às vezes teria que optar por um ou outro. É vital. É mais uma fonte também para ajudar a comprar equipamentos e para algumas viagens”, sublinhou Bernardo Oliveira.



Pedro Ramos, de Wuhan, na China, www.esporte.gov.br

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