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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Coordenadores de bancadas parlamentares conhecem programas e conceitos da Secretaria Especial do Esporte para aprimorar o uso de emendas

Um ginásio, uma praça, um estádio, um aparelho de exercício para a terceira idade. As edificações desse tipo respondem por quase 90% das ações adotadas por parlamentares em emendas ligadas ao esporte para os municípios brasileiros. A estrutura esportiva, contudo, é longe de ser a única forma de esses recursos de bancadas serem usados para fomentar a engrenagem produtiva do esporte no país.

Foi com esse conceito em mente que a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania reuniu, na manhã desta terça-feira (24.09), em seu auditório em Brasília, alguns dos atores estratégicos para que essa estrutura funcione da forma mais ajustada possível. Entre os convidados, assessores, parlamentares, coordenadores de bancadas estaduais e consultores. No lado do governo federal, o secretário especial do Esporte, Décio Brasil, e todos os secretários nacionais da pasta.

Evento reuniu secretários, assessores e parlamentares na Secretaria Especial do Esporte. Foto: Francisco Medeiros/Min. CidadaniaEvento reuniu secretários, assessores e parlamentares na Secretaria Especial do Esporte. Foto: Francisco Medeiros/Min. Cidadania

"A gente pretende com esse convite, com esse chamamento, sensibilizar as bancadas da possibilidade de dirigir mais corretamente as emendas. É um dinheiro nobre, que pode influenciar vidas, mudar realidades sociais de crianças e adolescentes. Os parlamentares têm um poder grande de atuar nas políticas de esporte. E sabemos que cada dólar investido no esporte simboliza pelo menos três dólares de economia na saúde", afirmou Décio Brasil.

A partir desse convite, os secretários nacionais de esporte da pasta abriram seu "cardápio" de programas. Programas que podem, por exemplo, ganhar uma escala maior se contarem com recursos destinados pelos parlamentares para estados e municípios.

Inclusão social

O secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira apresentou os carros-chefes de sua área: o Segundo Tempo, o Programa Esporte e Lazer da Cidade e o Vida Ativa.

O Segundo Tempo atua no contraturno escolar e é voltado prioritariamente para crianças e adolescentes de regiões de vulnerabilidade social e que estudam em escolas públicas. Oferece atividades físicas e esportivas num padrão de seis horas semanais, durante 18 meses, em núcleos de 100 crianças. Desde sua criação, a iniciativa já atendeu quatro milhões de pessoas. Atualmente são 23.740 beneficiados.

"Podemos dar uma escala muito maior para esses atendimentos a partir das emendas parlamentares", afirmou o secretário. "Não é porque fui atleta, mas acredito mesmo que o esporte é a principal ferramenta para transformação social", completou Washington, ex-jogador de futebol e artilheiro do Campeonato Brasileiro em 2004 e 2008. Em seguida, ele apresentou o Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC), que promove atividades físicas, culturais e de lazer para todas as faixas etárias, e o Vida Saudável, voltado à prática de exercícios físicos para idosos.

Alto Rendimento

Na sequência foi a vez de Emanuel Rego, titular da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR). O ídolo e campeão olímpico e mundial do vôlei de praia explicou que o setor trata do esporte competitivo e conta com programas que contemplam desde o trabalho de base até os atletas que representam o país em eventos no exterior. "O pilar central são os atletas. Desde os 14 anos até a fase adulta. Aqui passamos da inclusão à paixão de representar os clubes e o país", afirmou Emanuel.

Emanuel apresentou o Bolsa Atleta, principal programa ligado à Snear, que atende atualmente a mais de 6.100 atletas e que esteve presente em mais de 70% das medalhas nacionais no Pan e 80% no Parapan de Lima. O secretário citou ainda que há diversas parcerias feitas com entidades esportivas, clubes, confederações e prefeituras, tanto em eventos quanto em atividades para capacitar e lapidar talentos. Ações que podem ser feitas a partir de Termos de Fomento, convênios e Termos de Execução Descentralizada (TEDs). Ele citou, por exemplo as Surdolimpíadas, realizadas com sucesso em Pará de Minas no primeiro semestre a partir de recursos de uma emenda parlamentar.

Encontro de Coordenadores de BancadasEncontro de Coordenadores de Bancadas

Controle de Dopagem

Luisa Parente, por sua vez, relatou o trabalho da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, responsável pelo "jogo limpo" no Brasil. A ex-ginasta, hoje à frente da ABCD, explicou que a antidopagem engloba "todos os valores positivos que possamos imaginar. O correto, o certo, o reto. A vida saudável. A ética", resumiu.

Uma das frentes de trabalho da ABCD é dar subsídios para que atletas, técnicos e profissionais conectados às relações produtivas do esporte tenham as informações necessárias sobre práticas saudáveis e justas para que o sonho de medalhas em eventos nacionais, internacionais e megaeventos não se torne um pesadelo em função do uso de substâncias proibidas. "Isso tudo é o que a educação antidopagem pode fazer. Temos muitas possibilidades de fazer do esporte um instrumento educacional".

Futebol e direitos do torcedor

Ronaldo Lima, da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, apresentou o Seleções do Futuro, projeto que trabalha com núcleos de futebol de base de 200 crianças de seis a 17 anos, entre meninos e meninas. A atividade é realizada três vezes por semana, em três horas semanais. A secretaria fornece camisa, calção, meia e chuteiras. A duração é de um ano de atividade de campo para o beneficiário.

O programa tem parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), para orientar professores, coordenadores e monitores que atuam no projeto. Atualmente, há 43 municípios atendidos, num total de 10 mil crianças, mas há 444 propostas já aprovadas nas cinco regiões brasileiras, que ainda não foram implementadas por restrições orçamentárias. "As emendas parlamentares seriam uma ótima forma de ampliar o espectro do número crianças atendidas", afirmou.

Infraestrutura do Esporte

Por último, o coronel Mario Brasil detalhou o trabalho do Departamento de Infraestrutura do Esporte (DIE). Ele ressaltou a necessidade de ações de governança para evitar que investimentos em estrutura esportiva tenham problemas de execução, de manutenção, de gestão e de aproveitamento.

Segundo ele, é importante ter em mente que a infraestrutura é apenas uma parte do quebra-cabeças da ideia de proporcionar atividades físicas e esporte. Se a idealização do município não tiver o trabalho prévio de pensar o programa de utilização, os recursos necessários para manutenção e a mobilização de pessoas para atuar na estrutura, o investimento pode se perder. "Uma quadra vazia, sem resultado, não significa nada". Foi pensando nisso, explicou, que a DIE desenvolveu um manual com diretrizes que orientam os procedimentos de implantação, monitoramento e gestão.

Mario Brasil enfatizou, ainda, a necessidade de entender as potencialidades de cada município, para projetar os investimentos de forma que tenham maior chance de gerar resultados sociais e econômicos. Citou, por exemplo, um projeto ligado ao kitesurf no Ceará, que se apoia na estrutura proporcionada pela própria natureza. "Exige investimento baixo e tem retorno econômico grande. Temos possibilidades em vela, canoagem, surfe, vôlei de praia e muitos outros. É necessário ao município a percepção do benefício e a ação necessária para ter efetividade desde o nascedouro", registrou.

Ex-prefeito de Lajes (RN) e atualmente deputado federal pelo Rio Grande do Norte, Benes Leocádio reforçou que a conjugação do esporte com saúde e segurança é o caminho mais apropriado para fazer diferença. "Tivemos uma experiência muito boa com o PELC em nosso município. Estruturas físicas, em geral, temos demais. O importante é fazer bom uso delas e garantir a ocupação dos jovens. Incentivo mesmo que os assessores aqui sensibilizem seus parlamentares para essas possibilidades", disse.

Ascom - Ministério da Cidadania 

Pinheiros dá o troco no Reação e conquista o título do Grand Prix Nacional de Judô

O reencontro entre Pinheiros e Instituto Reação na decisão do título do Grand Prix Nacional de judô teve enredo favorável aos paulistas no Sesi de Taguatinga, no Distrito Federal. Atual campeão, o Reação foi superado dessa vez por 4 x 1 na final da disputa por equipes mistas.

Campeã olímpica, mundial e dos Jogos Pan-Americanos, Rafaela Silva (-57kg) lutou duas categorias acima da que está acostumada. Acabou vencida por Ellen Santana (-70kg) com um golpe no Golden Score. O pesado David Moura (+100kg), número seis do mundo na categoria, foi superado por Eduardo Yudy (-81kg) em um ippon improvável e plástico que decretou o título do Pinheiros.

Equipe do Pinheiros, repleta de atletas da seleção brasileira, comemora o título do Grand Prix. Foto: Tati Amaya / MCSEquipe do Pinheiros, repleta de atletas da seleção brasileira, comemora o título do Grand Prix. Foto: Tati Amaya / MCS

“Numa competição por equipe é diferente. A gente calcula estilos, compatibilidade de jogo, possibilidades. Lutamos no peso acima ou no que estamos acostumadas. Eu treino bastante com a Ellen na seleção. Hoje não consegui marcar o ponto, mas é time. Eu perdi, a equipe perdeu”, comentou Rafaela Silva.

“Fico muito feliz com o desempenho. É meu primeiro ano no Pinheiros, por isso essa conquista é importante. Lutar com a Rafa não tem nem o que falar. Ela é parceira sempre. Rodamos o circuito juntas, tenho respeito total por ela, mas em cima do tatame, hoje, fomos adversárias. Era uma luta mapeada porque treinamos, aquecemos juntas”, disse Ellen.

No caso de Yudy, o medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima na categoria -81kg confessou que chegou a se assustar quando soube da missão. “Lutei numa categoria que nem imaginava. O Baby (Rafael Silva, titular do Pinheiros entre os pesados) se machucou e aí meio que sobrou para mim. Eu estava preocupado, mas ao mesmo tempo via um pouquinho de chance. Conheço bem o David. Ele me conhece também. Sabia que seria uma luta rápida. Se eu não desse conta ele ia me jogar rapidinho”, afirmou Yudy.

“Ele é um cara habilidoso. Muito leve. É muito diferente para mim, que só treino com pesados. Na hora que vi o meu momento na luta, entrei para fazer o golpe, mas ele conseguiu se esquivar e caí praticamente sozinho. De fato, eu tinha de ter feito aquele ponto. Agora é voltar mais forte ano que vem, mas acho mesmo que a única forma de ele me ganhar foi o que aconteceu”, disse David Moura.

Os outros dois pontos dos paulistas foram marcados por Giovani Ferreira, que superou Victor Penalber com um waza-ari no último segundo do tempo de luta, e por Maria Suelen Altheman, que derrotou Luiza Cruz com dois waza-aris. O único ponto do Reação veio com Juninho Bomba. O medalhista nos Jogos Pan-Americanos de Lima superou Adriano Santos na primeira luta do confronto nas punições. Os bronzes ficaram com o Minas Tênis Clube, que venceu o Paulistano por 4 x 0, e com a Sogipa, que passou pelo Paineiras do Morumbi também por 4 x 0.

Eduardo Yudy (-81kg) conseguiu o improvável ippon sobre David Moura, sexto do mundo entre os pesados (+100kg), que valeu o título aos paulistas. Foto: Tati Amaya / MCSEduardo Yudy (-81kg) conseguiu o improvável ippon sobre David Moura, sexto do mundo entre os pesados (+100kg), que valeu o título aos paulistas. Foto: Tati Amaya / MCS

Grand Slam

O Grand Prix e o Troféu Brasil, eventos realizados desde sábado em Brasília, funcionaram também como aperitivo para os atletas que vão representar o Brasil no Grand Slam da modalidade, que será disputado entre 6 e 8 de outubro, na capital federal. O clima quente e seco do Distrito Federal nesta época do ano é um desafio para os judocas, e os brasileiros esperam sair na frente por já terem tido a chance de experimentar essas condições antes dos adversários estrangeiros.

O Brasil terá chance de inscrever até quatro atletas por categoria na competição, que, segundo informações da Federação Internacional de Judô (FIJ), já tem 384 atletas inscritos, de 63 países. O Grand Slam só perde para o Mundial em termos de pontuação para o ranking que define a classificação olímpica.

A realização das competições em Brasília neste último fim de semana e no Grand Slam de outubro conta com mais de R$ 2,5 milhões em investimentos captados a partir da aprovação de projeto para execução de eventos via Lei de Incentivo ao Esporte
Lesionada na disputa do bronze no Mundial de Judô do Japão, a pesada Beatriz Souza, do Pinheiros, está em fase final de recuperação de uma entorse no joelho direito e já veio a Brasília para acompanhar o Troféu Brasil, o Grand Prix e fazer movimentações específicas para estar 100% no Grand Slam. “Voltei a treinar sem restrições. Estou com a recuperação em dia, fazendo fortalecimento e tudo direitinho para chegar bem para o Grand Slam”, disse Bia.

Outra atleta do Pinheiros que espera repetir no torneio internacional a performance que teve em Brasília é Larissa Pimenta. Atleta da categoria -52kg, ela foi ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, venceu o Troféu Brasil na capital federal e celebrou de fora do tatame o título de sua equipe na final do Grand Prix.

“No nosso time, quem não lutou o Grand Prix, lutou o Troféu Brasil. Deu para todos se adaptarem. Estamos há quase uma semana aqui. Foi importante vir e competir. É uma região diferente, mais seca. Foi importante para a gente saber o que nos espera”, avaliou Larissa.

Forma de disputa

A disputa por equipes mistas obedece ao mesmo regulamento adotado no Mundial, realizado no mês passado em Tóquio, e que será replicado nos Jogos Olímpicos de 2020, também no Japão. São seis atletas de cada lado, com categorias determinadas previamente pela organização. Vence a equipe que somar quatro vitórias primeiro. No caso de um empate em 3 x 3, uma categoria é sorteada para reeditar um combate, que já começa no Golden Score.

Investimentos

A realização das competições em Brasília neste último fim de semana e no Grand Slam de outubro conta com mais de R$ 2,5 milhões em investimentos captados pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ) a partir da aprovação de projeto para execução de eventos via Lei de Incentivo ao Esporte, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

O judô também é uma das modalidades com grande presença do Bolsa Atleta. Ao todo, o esporte conta, atualmente, com 256 atletas olímpicos contemplados pelo patrocínio do programa federal, num investimento anual de R$ 4,5 milhões. São 119 atletas na categoria Nacional, 63 na Estudantil, 30 na de Base, 23 na Internacional, quatro na Olímpica e 17 na mais alta, a Pódio, voltada para atletas entre os 20 melhores do mundo e com repasses mensais entre R$ 5 mil e R$ 15 mil.

Gustavo Cunha - rededoesporte.gov.br

Comitê Paralímpico reúne 11 mil jovens com deficiência em todos os Estados para celebrar Dia Nacional do Atleta Paralímpico

Foto: Daniel Zappe/EXEMPLUS/CPBFoto: Daniel Zappe/EXEMPLUS/CPB

Neste sábado (21.09), o Festival Paralímpico reuniu cerca de 11 mil jovens em 70 cidades dos 26 estados e do Distrito Federal, em uma manhã de experimentação da prática desportiva. Esta foi a segunda edição do evento, promovido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

“O Festival é muito importante, porque não só oferece oportunidade para as 11 mil crianças iniciarem no esporte, ou seja, proporcionar a inclusão, mas também para conhecer os campeões do futuro. O festival é fundamental dentro do planejamento estratégico do CPB. Aqui está a realidade do movimento paralímpico nacional”, afirmou Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, bicampeão paralímpico de futebol de cinco (para cegos), em Atenas 2004 e Pequim 2008, e eleito o melhor do mundo em 1998.


A programação ofereceu três modalidades por sede, com duração de três horas, para jovens dos 10 a 17 anos, com e sem deficiência. Os núcleos ofertaram experimentações em atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, futebol de 5 (cegos), futebol de 7 (paralisados cerebrais), goalball, judô, parabadminton, parataekwondo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.

A prática de cada atividade foi adaptada, dado que o objetivo é promover a iniciação e, em muitos casos, o primeiro contato do jovem com deficiência no esporte. “O esporte é isso, começa com uma brincadeira, uma corrida, porque muitas crianças não têm oportunidade de sair de casa para praticar exercícios, e o festival proporciona este contato”, disse o velocista paranaense Vinícius Rodrigues, do atletismo.

Atletas já consagrados e medalhistas nos Jogos Parapan-Americanos de Lima participaram do festival nas mais diversas localidades. Em Sâo Paulo, o Centro de Treinamento Paralímpico foi palco para mais de 600 crianças experimentarem atletismo, vôlei sentado e tênis de mesa. Além de Vinícius Rodrigues, Verônica Hipólito, a lançadora Raíssa Machado e o atleta de goalball Parazinho prestigiaram o evento.

“É muito divertido e gratificante para nós participar do Festival, porque não se trata de uma disputa, mas de servir de inspiração para as crianças, porque o esporte é democrático, não importa religião, cor da pele, limitação física ou visual, é para todos”, comentou Verônica Hipólito, dona de duas medalhas no Parapan de Lima.
 

Festival Paralímpico 2019 - Região SudesteFestival Paralímpico 2019 - Região Sudeste

Em Salvador, por exemplo, os jogadores de futebol de 5 Jefinho e Cássio compareceram ao campus da Universidade Federal da Bahia (UFBA) para prestigiar seus conterrâneos. Mais de um terço dos 70 núcleos do Festival Paralímpico 2019 está nas regiões Norte, Nordeste (19 núcleos somadas as duas) e Centro-Oeste (7).

"É um evento maravilhoso, que mostra a importância que o esporte paralímpico atingiu no Brasil. Somos uma potência que é fruto de trabalhos como esse. O resultado esportivo é fruto dessas ações", disse Jefinho, com a medalha de ouro conquistada no Parapan de Lima 2019 no peito.

Boa Vista, capital de Roraima, também teve o seu núcleo no Festival Paralímpico 2019. A Universidade Estadual de Roraima recebeu atividades de bocha, goalball e vôlei sentado. Entre os praticantes, houve a presença de jovens refugiadas venezuelanos, que deixaram recentemente o país em meio à crise política e econômica que assola o vizinho sul-americano nos últimos anos.

Em Brasília, o principal centro de atividades do Centro-Oeste brasileiro, o Centro Integrado de Educação Física foi a casa para cerca de 100 crianças, que experimentaram futebol de 7, parabadminton e goalball. Esta última modalidade, por sinal, teve um professor especial: o melhor jogador do mundo, Leomon Moreno, esteve ao lado dos jovens - muitos deles em seu primeiro contato com o esporte adaptado.

"É bacana ver as crianças conhecendo as modalidades paralímpicas. É isso que faz o esporte paralímpico se difundir. Vamos fortalecer ainda mais o Movimento Paralímpico no país", disse o atleta de 26 anos, que venceu há pouco o ouro no Parapan de Lima 2019.

Já em Florianópolis, o Festival foi realizado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e ofereceu experimentação em atletismo, basquete em cadeira de rodas e vôlei sentado a 82 crianças. “Eu me diverti muito. O que mais gostei foi do vôlei sentado. Eu gostaria de ser atleta, mas nunca tinha procurado e não sabia como fazer e agora eu já sei”, disse Amanda Silva, 14 anos, que nasceu com má-formação na perna esquerda acima do joelho.

Festival Paralímpico 2019 - Região Centro-OesteFestival Paralímpico 2019 - Região Centro-Oeste

Os números desta segunda edição do festival superam o da estreia do evento, em setembro de 2018. Na ocasião foram sete mil crianças em 48 cidades. Por isso, o acontecimento deste sábado nas 70 localidades do território nacional configura-se no maior evento paralímpico já realizado no Brasil pelo Comitê Paralímpico Brasileiro

A data do festival não é por acaso. Neste fim de semana são celebrados duas importantes efemérides: neste sábado, 21, Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, e o Dia Nacional do Atleta Paralímpico, no domingo, 22.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) 

Secretário Décio Brasil visita CT do Cruzeiro em BH e vê aplicação da LIE na prática em projetos da categoria de base

Geralmente associada a projetos esportivos de modalidades olímpicas, paraolímpicas e não-olímpicas, a Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), embora muita gente ainda não saiba, também é fundamental para que grandes clubes de futebol do país possam trabalhar seus projetos ligados às categorias de base.

Nesta sexta-feira (20.09), o secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, testemunhou isso em Belo Horizonte ao visitar um dos centros de treinamento do Cruzeiro, o Toca I, que trabalha exclusivamente com atletas de 12 a 20 anos das categorias de base do clube mineiro. O time principal treina em outro CT, o Toca II.

O presidente do Cruzeiro entrega uma camisa ao secretário Décio Brasil após a visita ao CT Toca I. Foto: Abelardo Mendes Jr./Ministério da CidadaniaO presidente do Cruzeiro entrega uma camisa ao secretário Décio Brasil após a visita ao CT Toca I. Foto: Abelardo Mendes Jr./Ministério da Cidadania

Com uma área de 63 mil m², o Toca I tem uma longa história, tendo sendo, inclusive, o local de preparação da Seleção Brasileira de Telê Santana para a Copa de 1982. O CT abriga quatro campos, sendo dois oficiais, um deles de grama sintética, e outros dois de dimensões menores, usados pelas crianças mais novas.

Atualmente, o Toca I conta coma 180 atletas fixos, que vivem, treinam e estudam no local. Mas o número cresce para uma média de 360 por dia, levando-se em conta os atletas que frequentam o CT para avaliações e os estrangeiros que constantemente fazem intercâmbio com o Cruzeiro.

Um dos projetos viabilizados pela LIE no clube é o Atleta Saudável. Equipamentos para a cozinha e uma equipe de nutricionistas, chefes e auxiliares de gastronomia são mantidos com recursos captados via Lei de Incentivo ao Esporte. O resultado são cinco refeições balanceadas por dia para todos os atletas e colaboradores do time mineiro.

Outro projeto viabilizado pelo incentivo do Governo Federal é o Inteligência de Jogos na Base. Ele permite, por meio de modernos aparelhos, que os treinadores do Cruzeiro sejam municiados com diversas estatísticas de vários parâmetros de desempenho, como distância percorrida nos treinos e eficiência nos fundamentos, entre outros. Esses dados são analisados e usados para amparar o trabalho voltado para o crescimento técnico dos atletas.

Secretário Décio Brasil conhece as instalações do Toca I, CT do Cruzeiro. Foto: Abelardo Mendes Jr./Ministério da CidadaniaSecretário Décio Brasil conhece as instalações do Toca I, CT do Cruzeiro. Foto: Abelardo Mendes Jr./Ministério da Cidadania

No momento, dois outros projetos aguardam aprovação da equipe da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania para iniciar a captação de recursos veia LIE: o Base Ativa e Guerreiras Celestes.

O primeiro é voltado para a aquisição de insumos para a alimentação, equipamentos das equipes médica, de fisioterapia, de psicologia e análise do desempenho, além de custear atividades de lazer para os atletas, como idas ao cinema e ao boliche, entre outros.
Já o Guerreiras Celestes é voltado para o futebol de base feminino. As atletas treinarão em um outro complexo e os recursos captados serão usados para o custeio do aluguel das instalações e para o pagamento de recursos humanos e encargos trabalhistas, material esportivo e médico, além da compra de suplementos alimentares. Esse projeto atenderá atletas das categorias sub-13, sub-15, sub-18 e sub-20. Até hoje, o Cruzeiro já captou cerca de R$ 6 milhões em projetos via LIE.

“A gente só vê os 11 jogadores dentro de campo do Cruzeiro e não vê a estrutura do time e a importância social do clube nos seus diversos níveis de formação dos jogadores, da base até o sub-20”, ressaltou Décio Brasil, que foi presenteado com uma camisa do Cruzeiro.
“Para isso tudo tem que haver uma estrutura muito bem montada e é aí que entra a Lei de Incentivo ao Esporte: no apoio à formação desses atletas. Nessa parceria com o Cruzeiro a gente consegue proporcionar os equipamentos adequados para alimentação e também para a parte de ensino escolar. É uma estrutura muito grande, que o Cruzeiro sozinho, sem essa parceria, talvez não tivesse a possibilidade de fornecer o serviço que eles fornecem a essas crianças e jovens”, prosseguiu o secretário.

O presidente do Cruzeiro, Vagner Pires de Sá, recepcionou o secretário Décio Brasil e esteve com ele durante toda a visita pelo CT, quando o representante do Ministério da Cidadania teve a oportunidade de conhecer o hotel do Toca I, o Departamento de Negócios Internacionais do time, que negocia os intercâmbios com técnicos e jogadores estrangeiros, e também a escola Cruzeiro Esporte Clube. Trata-se de uma parceria com o Colégio Rui Barbosa e a escola de inglês UPTime. É nessa escola que estudam atualmente 72 crianças e jovens atletas do time, que cursam turmas da 8ª ao 3º ano, com aulas a partir das 19h.

Décio Brasil e o presidente do Cruzeiro, Vagner Pires de Sá, caminham pelo CT Toca I. Foto: Abelardo Mendes Jr./Ministério da CidadaniaDécio Brasil e o presidente do Cruzeiro, Vagner Pires de Sá, caminham pelo CT Toca I. Foto: Abelardo Mendes Jr./Ministério da Cidadania

“Nós temos esse centro de treinamento mantido em grande parte pela Lei de Incentivo ao Esporte. A gente espera contar cada vez mais com esse apoio. Temos equipamentos excelentes, de primeira linha, e toda essa estrutura nos dá cada vez mais a chance de formamos nossas crianças e jovens que estão atingindo o nível profissional”, ressaltou Vagner Pires de Sá.

 

Eduardo Argeu Santos. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaEduardo Argeu Santos. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

“Contamos com o Ministério da Cidadania e a Secretaria de Esportes para continuarmos a formar atletas e cidadãos aqui. A visita do secretário Décio Brasil foi muito oportuna. Que o Ministério continue com esse trabalho que está sendo desenvolvido, porque ele é muito importante”, ressaltou o presidente do Cruzeiro.

Há quatro anos vivendo no Toca I, o brasiliense Eduardo Ageu Santos, 17 anos, é volante e sonha em se tornar profissional. Ele se considera afortunado por poder contar com uma estrutura tão completa para seguir seu sonho no esporte.

“É uma oportunidade muito boa. Poucas pessoas têm essas condições de treinar em um centro tão completo e com a estrutura que a gente tem aqui. Somos muito gratos por termos um refeitório tão bom, campos com tanta qualidade e todo o tratamento que a gente recebe aqui. Nosso crescimento, tanto social quanto profissional, só evolui cada vez mais e a gente espera com isso chegar ao nosso objetivo final que é o futebol profissional”, afirmou Ageu, como é conhecido dentro do Toca I.

Galeria de fotos

Visita ao Cruzeiro Esporte Clube (Toca da Raposa I)Visita ao Cruzeiro Esporte Clube (Toca da Raposa I)

Visitas técnicas

O coordenador-geral de Desenvolvimento da Política de Financiamento ao Esporte (DIFE) da Secretaria Especial do Esporte, Walter Jander de Andrade, esteve em Belo Horizonte para duas visitas técnicas a projetos do Cruzeiro Esporte Clube e do Minas Tênis Clube que têm financiamento captado pela Lei de Incentivo ao Esporte (LIE).

No Minas Tênis Clube, Walter Jander conheceu as instalações da sede principal, que tem dois projetos: Olímpico do Judô e Formação e Desenvolvimento de Atletas por meio da Integração das Ciências do Esporte.

Visita técnica aos projetos da Lei de Incentivo ao Esporte no Minas Tênis. Fotos: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaVisita técnica aos projetos da Lei de Incentivo ao Esporte no Minas Tênis. Fotos: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

No judô, a intenção é proporcionar melhores condições técnicas para os judocas do Minas Tênis Clube, além de oportunizar a participação dos mesmos em competições a fim de contribuir no processo de formação e desenvolvimento pleno do seu potencial esportivo, em busca do ápice na performance. A execução do projeto foi iniciada em julho de 2018 e o valor captado é de R$ 933.200,00.

O segundo projeto do Minas promove o treinamento, aprimoramento e desenvolvimento técnico e humano de atletas por meio de práticas metodológicas e científicas nas modalidades basquete, futsal, ginástica artística, judô, natação, tênis e vôlei. O projeto captou R$ 2.028.646,16 pela Lei de Incentivo ao Esporte.

No Cruzeiro, Jander acompanhou o projeto Atleta Saudável, que proporcionou uma Unidade de Alimentação Nutricional (UAN) adequada de acordo com os padrões da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para produção de refeições sadias e nutritivas, garantindo uma alimentação equilibrada e adequada para jogadores de futebol de campo das categorias de base. O clube captou R$ 362.892,24 pela Lei de Incentivo para executar o projeto. 

Unidade de Alimentação Saudável do Cruzeiro Esporte Clube. Fotos: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaUnidade de Alimentação Saudável do Cruzeiro Esporte Clube. Fotos: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

De Belo Horizonte, Luiz Roberto Magalhães – Ascom – Ministério da Cidadania

SNFDT apresenta projeto para o futebol brasileiro ao CNE

No último dia 12.09, o futebol brasileiro teve uma participação importante no Conselho Nacional do Esporte. Em sua 50ª reunião, realizada no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, a Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT) foi convidada pelo CNE para apresentar seus planos para reestruturar, sanear e promover o desenvolvimento sustentável do futebol profissional.

Membros do CNE em reunião no Parque Olímpico da Barra. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Min. CidadaniaMembros do CNE em reunião no Parque Olímpico da Barra. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Min. Cidadania

A SNFDT, órgão integrado à Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, esteve representada por seu Secretário Nacional, Ronaldo Lima, e por seu Diretor Nacional de Futebol Profissional, Dagoberto dos Santos.

O secretário Ronaldo Lima abriu a apresentação alertando os membros do CNE sobre o avançado estágio de endividamento que grandes clubes brasileiros enfrentam, e a premente necessidade de se promover profundas e definitivas alterações no modelo de gestão na indústria do futebol. Em seguida, Dagoberto dos Santos iniciou sua apresentação compartilhando um diagnóstico situacional detalhado e realista do futebol brasileiro, que incluía uma análise do papel do Estado, dos clubes, da legislação desportiva e até dos investidores.

Ronaldo Lima, Secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Min. CidadaniaRonaldo Lima, Secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Min. Cidadania

Na sequência, sugeriu um plano de ação que propõe a criação de uma Comissão de Futebol Profissional formada por especialistas em suas áreas de atuação. De forma não remunerada, eles vão atuar em Câmaras Temáticas com o objetivo de promover estudos e ações sobre o aperfeiçoamento do marco regulatório na área do futebol e apresentar soluções e inovações para o desenvolvimento do setor. A ideia é que o novo marco regulatório seja consolidado num diploma legal único e especifico para a modalidade: O Estatuto do Futebol. Esta Comissão, cuja portaria aguarda breve publicação, terá 14 integrantes. Eles representarão clubes, federações, atletas, juristas e a CBF, entre outros.

O CNE, que entre outras autoridades tem como membros o Ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o Secretário Especial do Esporte, Décio Brasil, recebeu bem o plano da SNFDT e a iniciativa de buscar soluções mais concretas e sustentáveis para o futebol.

Para o Secretário Ronaldo Lima, a discussão é importante e complexa, e não há receita única para solucionar os desafios dos clubes. “O futebol brasileiro está doente e o que vimos até agora foi o cuidado paliativo e exclusivo dos “sintomas”. Entendemos que é preciso “atacar” as causas indutoras dessa enfermidade, por isso queremos propor soluções permanentes, que enfrentem os problemas com remédios que ardem, mas curam. Esse será o legado desse governo para o futebol brasileiro”, afirma Ronaldo Lima.

Dagoberto dos Santos apresenta os planos da SNFDT para os membros do CNE. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Min. CidadaniaDagoberto dos Santos apresenta os planos da SNFDT para os membros do CNE. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Min. Cidadania

Para o Diretor de Futebol Profissional, este é o momento exato para promover as transformações necessárias. Segundo ele, nos últimos anos a indústria do futebol experimentou grandes dificuldades econômicas, causadas em sua maioria por uma gestão apaixonada e amadora, muitas vezes guiada por visões de curto prazo. Somente a profissionalização da gestão, focada no saneamento dessas causas, é que pode viabilizar um plano de crescimento sustentável. “O momento exige mudanças. Por isso, a SNFDT quer promover uma reformulação capaz de viabilizar um plano de correção, consolidação e crescimento”, finaliza Dagoberto dos Santos.

ASCOM – Ministério da Cidadania

 
 

Secretário Décio Brasil visita o Minas Tênis Clube, um dos maiores clubes formadores de atletas do país

Um dos maiores clubes formadores de atletas do Brasil, o Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, recebeu, nesta quinta-feira (19.09), a visita do secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil. 

Com uma estrutura física que ocupa, em suas quatro sedes, 471 mil m², o Minas construiu, desde sua fundação, em 15 de novembro de 1935, uma história de sucesso cujos números tornaram-se superlativos. Atualmente, o clube conta com 82 mil sócios, responsáveis por mais de 3 milhões de acessos às unidades por ano. Tudo gerido por um quadro de mais de 1.200 funcionários.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério do EsporteFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério do Esporte

Mas é pela eficiência com a qual o Minas Tênis Clube forma atletas que a instituição notabilizou-se como um dos maiores clubes ligados ao esporte do Brasil e da América Latina. Atualmente, 1.000 atletas federados, dos quais 900 estão em formação, treinam diariamente em oito modalidades: basquete, futsal, ginástica artística, ginástica de trampolim, judô, natação, tênis e vôlei.

Somam-se a isso outros 18 mil alunos nos cursos de esporte, academia e de 25 outras modalidades complementares e a atmosfera na Unidade I, a principal e sede do Minas, visitada pelo secretário Décio Brasil, tem sua rotina marcada pelo universo esportivo.

Incentivos do Governo Federal

Clube pioneiro na elaboração de projetos ligados à Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), o Minas encontrou na LIE um forte aliado para o desenvolvimento de seus atletas. Desde 2007 até 2019, 34 projetos foram protocolados, dos quais 32 foram de rendimento e 2 de participação. O valor captado em todos eles é de mais de R$ 57,3 milhões.

Outro mecanismo do Governo Federal de apoio ao esporte que beneficia o clube mineiro é o Bolsa Atleta. Atualmente, 72 atletas filiados ao Minas são bolsistas, fruto de um investimento anual de R$ 1 milhão.

O secretário Décio Brasil conheceu todas as instalações da sede principal, localizada na região central da capital mineira. O representante do Ministério da Cidadania visitou o centro de treinamento, uma estrutura com quase 16 mil m² de área construída e dotada de 13 espaços esportivos para a prática do vôlei, basquete, futsal, judô e tênis. Tudo espalhado por cinco andares, onde treinam os atletas do alto rendimento e das categorias de base. Ele também conheceu o parque aquático, onde o Minas trabalha uma das equipes mais vitoriosas da natação brasileira.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

A visita ainda incluiu a sala de musculação, o Departamento de Integração das Ciências do Esporte, o Centro de Memória, onde estão catalogados mais de 3,5 mil troféus acumulados nas décadas de história do clube, e os espaços ligados à área cultural da unidade.

“A forma como eles fazem as coisas acontecerem no Minas vai de encontro com o que pensamos na Secretaria Especial do Esporte. Como gestor público, fiquei muito feliz por ter feito essa visita. Eles conseguem fazer algo incrível, que é pegar crianças a partir de 3 anos e trabalhar com elas até entregá-las ao alto rendimento. É um orgulho ver um trabalho deste tipo sendo feito”, elogiou Décio Brasil.

O secretário almoçou na companhia do vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant; da secretária do Estado de Esporte e Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá Jacometti; do presidente do Minas, Ricardo Santiago; do presidente do Conselho Deliberativo do Minas, Sergio Bruno Zech Coelho, e de vários outros diretores e gerentes da instituição, como o ex-nadador olímpico Rogério Romero, gerente de esporte.

Para Paulo Brant, a vista de Décio Brasil foi importante para que o secretário pudesse conhecer de perto como o investimento é aplicado na prática. “Acho a visita do secretário fundamental. O Minas é um orgulho e um ícone em Minas Gerais pela seriedade do trabalho e pela integração do esporte com a educação, com a formação do cidadão e com a saúde. O Minas encarna a visão correta do esporte, que é a mesma visão que o general Décio Brasil transmitiu aqui”.

Ricardo Santiago, Décio Brasil e Paulo Brant. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério do EsporteRicardo Santiago, Décio Brasil e Paulo Brant. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério do Esporte

Para Ricardo Santiago, uma das missões do Minas na atualidade é trabalhar para compartilhar com a sociedade o sucesso obtido durante os quase 90 anos desde a criação do clube. “Para nós, é um motivo de muito orgulho receber o secretário. A gente sabe do esforço do Governo Federal para ampliar o acesso ao esporte a toda a população como um fator de desenvolvimento não só do esporte, mas como vetor da educação e da saúde”, ressaltou.

“Foi bom poder mostrá-lo um pouco do que o Minas tem feito ao longo desses 84 anos. Isso é muito importante para que a gente consiga cada vez mais nos integrar com as forças federais e para que a gente possa ajudar nas políticas de esporte. Ao longo de nossa história, nós desenvolvemos uma tecnologia no esporte que nos capacita a levar aos órgãos públicos e à comunidade como um todo um pouco do conhecimento que adquirimos ao longo de todos esses anos. O Minas é uma referência nos nosso quatro pilares: esporte, cultura, educação e lazer e o que queremos é tentar retribuir um pouco para a comunidade o que conseguimos conquistar em nossa história”.

Ciência do esporte

O Minas foi o primeiro clube brasileiro a criar um setor voltado para a ciência do esporte. Por meio de um projeto ligado à Lei de Incentivo ao Esporte, foram captados R$ 2,028 milhões para o Departamento de Integração das Ciências do Esporte (DICE) e o resultado foi que os atletas ganharam um grande aliado na preparação, principalmente no alto rendimento.

Diretor de Esportes do Minas, Carlos Antônio da Rocha Azevedo explicou que por conta dos trabalhos desenvolvidos no DICE, os atletas e treinadores do clube podem ser preparar com muito mais segurança para as temporadas. “Nós trabalhamos com apenas 1% de lesão em todas as modalidades do alto rendimento. Isso porque, com base nos dados do DICE, conseguimos antecipar o potencial para lesões nos nossos atletas e atacar o problema antes que ele apareça”, ressaltou.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério do EsporteFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério do Esporte

Carlos ainda explicou que a preocupação com a educação ocupa papel de destaque para a diretoria. Segundo ele, todos os atletas das categorias de base precisam estar estudando para treinar no Minas. Mais do que isso, eles precisam ter notas no mínimo na média de suas escolas, caso contrário não podem participar de competições.

Por último, há ainda o aspecto cultural. Cerca de 160 mil pessoas participam anualmente dos cerca de 390 eventos culturais promovidos pelo clube.

“Nunca conheci um clube com essa estrutura e que tenha o esporte, o lado social e a educação sendo trabalhados de forma integrada e com tanta eficiência e profissionalismo”, ressaltou o secretário Especial do Esporte.

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Minas Tênis ClubeMinas Tênis Clube

De Belo Horizonte, Luiz Roberto Magalhães – Ascom – Ministério da Cidadania  

Visita técnica ao Profesp mostra detalhes do projeto que beneficia 28 mil crianças no país numa parceria entre Cidadania e Defesa

Eles marcham como parte de uma aposta na disciplina e entoam músicas no coral. Correm na pista de atletismo e trocam passes no campo de futebol. Remam em caiaques no Lago Paranoá e ajustam as braçadas e pernadas na piscina. Acertam o posicionamento do backhand do tênis e lapidam a precisão dos golpes em lutas marciais. A rotina é realidade para mais de 300 crianças e adolescentes em condição de vulnerabilidade social de escolas do Varjão, da Vila Planalto e do Paranoá, no Distrito Federal. Um cotidiano que se repete três vezes por semana, no contraturno escolar, e que inclui duas refeições diárias. O custo? Nove reais por dia por criança, ou R$ 240 por mês por menino ou menina atendido.

Flávio Nascimento, comandante do grupamento dos Fuzileiros Navais em Brasília, explica ao público de seminário internacional os conceitos do Forças no Esporte. Foto: Francisco Medeiros/Min. CidadaniaFlávio Nascimento, comandante do grupamento dos Fuzileiros Navais em Brasília, explica ao público de seminário internacional os conceitos do Forças no Esporte. Foto: Francisco Medeiros/Min. Cidadania

A "mágica financeira" de repercussão social é protagonizada pelo Forças no Esporte (Profesp), um braço do Segundo Tempo, programa da Secretaria Nacional de Esporte, Lazer e Inclusão Social do Ministério da Cidadania. Uma iniciativa realizada em parceria com o Ministério da Defesa e suportes municipal e estadual. Em todo o Brasil, segundo o coordenador geral do projeto, Vandeilson de Oliveira, são 28 mil crianças atendidas.

"O Profesp está presente em todas as capitais de todos os estados. São 201 quartéis. Atendemos inclusive 23 etnias indígenas. Chegamos onde ninguém vai. Estamos em Fernando de Noronha e em 15 pelotões de fronteira. O maior núcleo fica em Brasília, no Clube do Rocha, com mil crianças atendidas, 500 de manhã e 500 à tarde. A Força Aérea tem 31 quartéis, a Marinha 47 e os demais são do Exército", comentou.

O coordenador geral foi um dos anfitriões, na manhã desta quinta-feira (19.09), de um grupo de cerca de 50 pessoas que estão na capital federal para o seminário Políticas Públicas para a Cidadania e Cooperação Internacional, organizado pelo Ministério da Cidadania. O evento reuniu representantes de 24 nações. A visita técnica ao Profesp ocorreu no núcleo do Grupamento de Fuzileiros Navais, no Setor de Clubes Norte de Brasília, comandado pela Marinha.

Para mover as engrenagens do Profesp, o material esportivo e os uniformes utilizados nas aulas vêm de convênio com a Secretaria Especial do Esporte. O transporte dos alunos tem diversos modelos país afora. Em Brasília, por exemplo, conta com suporte de ônibus da Marinha e da Secretaria de Educação do Governo do DF. A alimentação dos meninos vem de convênio com Secretaria Especial do Desenvolvimento Social.

"Nós acreditamos muito no programa. Ele meio que traz a criança para o conceito de educação integral. Tira da condição de vulnerabilidade social. É um projeto que se destaca não só pelo esporte, mas por tirar os meninos da rua e mostrar a eles um outro referencial. Para a gente é muito bom ter em todo o Brasil esses núcleos do Segundo Tempo nessa parceria com a Defesa. Somos fãs do projeto", afirmou Sydney Cavalcante de Oliveira, chefe de gabinete na Secretaria Nacional de Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério da Cidadania.

PROFESP - FUZILEIROS NAVAISPROFESP - FUZILEIROS NAVAIS

Melhorias no corpo e na mente

Mais do que a promoção do esporte, da atividade física e de conceitos de cidadania, o programa também tem tido repercussões na qualidade de vida dos meninos. "Uma pesquisa recente que fizemos indicou que a combinação entre prática esportiva e alimentação saudável tem favorecido o ganho de massa muscular nos garotos e garotas, a redução de casos de obesidade e, o que é mais importante, um aumento de mais de 25% nas notas escolares. Temos casos de crianças com histórico de reprovação ou que não tiravam nem cinco de média, e que passaram a ser aprovadas com média de 7 ou 8", afirmou Vandeilson de Oliveira.

A linha de frente do projeto no Clube dos Fuzileiros Navais do DF é protagonizada pelo fuzileiro reformado Paulo Roberto Ribeiro de Faro, desde 2012 à frente do núcleo. "A ideia aqui é que eles possam ter acesso a pelo menos três modalidades esportivas, uma coletiva e duas individuais. Para isso, desenvolvemos oficinas específicas. Em dois dias a criança opta pelo que gosta. No terceiro designamos uma atividade diferente, para apresentar outros esportes. O grupamento também consegue servir ao pessoal da comunidade, além das escolas. Algumas crianças, por exemplo, vêm por indicação da comunidade, via Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)", explicou Paulo Roberto.

"O resultado é muito bom. O que se deseja é levar para eles disciplina e condições de ter uma vida melhor. No futuro, o que eles aprendem aqui podem até ensinar, e não somente exercer. Alguns aqui saíram como atletas e hoje vivem do atletismo. O Joseías Ferreira das Chagas, por exemplo, se tornou sargento do Exército e da equipe de orientação da Seleção Brasileira. Temos também o Paulo André, que recentemente registrou seu primeiro ponto no circuito profissional do tênis. O propósito principal é a integração social pelo esporte, mas podemos revelar talentos", completou Paulo Roberto.

Gustavo Cunha - Ascom - Ministério da Cidadania   

Programas da Secretaria Especial do Esporte são apresentados em Natal durante congresso de ciências do esporte

Fotos: Dani Ferreira/Ministério da CidadaniaFotos: Dani Ferreira/Ministério da Cidadania

O Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (CONBRACE) e o Congresso Internacional de Ciências do Esporte (CONICE) reúnem desde segunda-feira (16.09), na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal, cerca de 1.700 pessoas, entre pesquisadores, professores e estudantes de educação física. A Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania está presente no evento, que se encerra nesta sexta-feira (20.09), com participação em conferências, palestras e mesas-redondas, além de atender o público por meio de um estande em que técnicos da pasta explicam o funcionamento de programas, tiram dúvidas e distribuem material informativo.

O secretário especial adjunto do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Araújo, fez uma apresentação no painel de políticas públicas sobre os programas do governo federal de combate ao sedentarismo – que, segundo dados do IBGE, atinge 62,1% da população brasileira –, apoio aos atletas e promoção da cidadania por meio do esporte. Araújo ainda destacou novos projetos do ministério, como o Município Mais Cidadão e a Jornada Esporte Cidadão, que têm como objetivo principal municipalizar o acesso às políticas públicas e ampliar o alcance, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

O secretário respondeu a perguntas de estudantes e de professores durante o debate realizado após o painel, que contou também com apresentações dos professores e pesquisadores Frederico Jorge Saad Guirra (UFMT) e Fernando Henrique Silva Carneiro (IFG) e mediação de Lino Castellani Filho (UnB). Os principais questionamentos foram sobre o investimento público e o futuro da prática esportiva como ferramenta social. “O esporte é um importante instrumento de inclusão social. Estamos trabalhando para que ele chegue a todos, em todas as regiões do Brasil. Incentivamos municípios a aderirem a programas da secretaria. Essa é uma das funções da Jornada Esporte Cidadão, por exemplo, que começou por Fortaleza, no início do mês”, explicou.

Araújo falou sobre a importância da recomposição do programa Bolsa Atleta, feita nos primeiros 100 dias do governo Bolsonaro. Corte no orçamento do Esporte realizado no fim da gestão de Michel Temer havia reduzido pela metade a concessão de bolsas, principalmente nas categorias Educacional e de Base.

Rede Cedes
A abertura do CONBRACE e do CONICE contou com a presença, além do secretário Marco Aurélio Araújo, do secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), Washington Cerqueira. Ele destacou a Rede Cedes, “fundamental instrumento de fomento à pesquisa e à ciência”. O projeto reúne 80 Instituições de Ensino Superior de todas as regiões brasileiras. Estão ativos 120 grupos de pesquisa.

Outro programa incluído nos debates foi o Vida Saudável. No grupo de trabalho “Atividade Física e Saúde”, o diretor da SNELIS Gabriel Citton falou sobre o esporte para a terceira idade. O objetivo do painel era discutir o combate ao sedentarismo, e Citton detalhou o impacto positivo que o Vida Saudável tem na qualidade de vida dos idosos. Atualmente existem 45 núcleos ativos e mais de 9 mil beneficiados.

O controle de dopagem foi apresentado pelo diretor técnico da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), André Siqueira, e pela coordenadora-geral científica da ABCD, Adriana Taboza. “Estar em um evento com profissionais da educação física, alunos e professores da área é uma oportunidade excelente para nós e se enquadra na missão e visão da ABCD, de estabelecer uma cultura antidopagem no país. Propagar essa ideia é um dos nossos principais objetivos”, afirmou Siqueira.

Estande
Centenas de pessoas passaram pelos corredores do evento no campus da UFRN e muitas puderam esclarecer dúvidas no estande montado pela Secretaria Especial do Esporte.

O professor de educação física Caumel de Oliveira quis saber mais sobre os procedimentos da Lei de Incentivo ao Esporte. “Leciono na rede municipal e a minha dúvida era se escolas poderiam submeter projetos pela Lei de Incentivo. Aqui no estande entendi o funcionamento e fui muito bem atendido”, elogiou.

Jessica Barz – Ministério da Cidadania, de Natal

Câmara dos Deputados homenageia organizações que realizam ações em prol da inclusão de pessoas com deficiência

A Câmara dos Deputados homenageou, nesta quarta-feira (18.09), empresas, entidades e personalidades que realizaram ações em prol da inclusão de pessoas com deficiência com a entrega do Prêmio Brasil Mais Inclusão. Entre os vencedores estão o Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural, o Instituto Guga Kuerten e a Associação dos Deficientes Físicos do Estado de Goiás (ADFEGO). Todas têm ou tiveram projetos executados com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. 

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Na cerimônia realizada no Plenário Ulysses Guimarães, em Brasília, os dez vencedores foram contemplados com diplomas de menção honrosa. Os critérios para concessão do prêmio basearam-se nos valores da igualdade de tratamento e de oportunidade, da justiça social, do respeito à dignidade da pessoa, do bem-estar e de outros pontos presentes na Constituição Federal e na legislação que preserva os direitos da pessoa com deficiência.

Wolf Kos, presidente do Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural, e a própria Olga Kos estiverem presentes à cerimônia. “Este prêmio ao Instituto Olga Kos é um reconhecimento para todas as organizações não-governamentais que trabalham pela inclusão e autonomia. Agradeço à minha musa inspiradora, Olga Kos, agradeço a todos os patrocinadores e, em especial, agradeço a esta Casa”, afirmou Wolf Kos, ao receber o prêmio.

“O Instituto Olga Kos trabalha basicamente com leis de incentivo. Começamos com a Lei Rouanet e atendemos, durante 15 anos, milhares de pessoas em oficinas de arte, dança e música. Na Lei de Incentivo ao Esporte, atendemos muitas crianças e jovens que aprendem artes marciais e se socializam a partir do esporte”, acrescentou Wolf Kos.

O Instituto já aprovou 37 projetos na Lei de Incentivo ao Esporte. Atualmente, dois deles estão em execução: Taekwondo VIII - Inclusão Pelo Esporte e Taekwondo Kids VI, que têm por objetivo incluir crianças com deficiência intelectual à sociedade, por meio da prática da arte marcial. Para tanto, os monitores trabalham os aspectos físicos, motores e cognitivos e buscam aumentar a consciência corporal, além de estimular a interação social e promover a participação da família no processo de inclusão social. Os dois projetos beneficiarão 200 pessoas, sendo 60 crianças e adolescentes e 140 pessoas com deficiência. O montante captado é de R$ 2.147.918,22.

Outros cinco projetos estão em fase de captação de recursos, com previsão de atendimento de mais de mais de 2.100 crianças e adolescentes, 4.000 adultos, 2.000 idosos e 3.700 pessoas com deficiência. O total autorizado para a captação pela Lei de Incentivo ao Esporte para estes cinco projetos é de R$ 7.784.720,66.

Anteriormente, o Instituto Olga Kos já havia realizado 30 projetos, com um total captado de R$ 20.032.748,28 pela Lei de Incentivo ao Esporte, beneficiando mais de 71.300 pessoas.

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Prêmio Brasil Mais Inclusão - Sessão Solene na Câmara dos DeputadosPrêmio Brasil Mais Inclusão - Sessão Solene na Câmara dos Deputados

Abelardo Mendes Jr – Ascom – Ministério da Cidadania  

Estrangeiros recebem um panorama das ações esportivas federais em seminário de Políticas Públicas para a Cidadania e Cooperação Internacional

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, acompanhado dos secretários nacionais da pasta ligados ao esporte, participou nesta quarta-feira (18.09), em Brasília, de um painel no seminário Políticas Públicas para a Cidadania e Cooperação Internacional. O evento, iniciado na terça-feira (17.09) e que termina nesta quinta com visitas de campo a locais que abrigam programas apresentados nos painéis, reúne no Clube Ascade representantes de 24 nações: Eslovênia, Costa Rica, Gabão, Panamá, Polônia, Guatemala, El Salvador, Bélgica, Itália, Etiópia, Argentina, Espanha, Uruguai, Irlanda, Nicarágua, Portugal, Cuba, Zâmbia, Moçambique, Ucrânia, Honduras, Namíbia, Nova Zelândia e Vietnã.

O secretário Décio Brasil durante painel sobre a Lei de Incentivo ao Esporte (Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania)O secretário Décio Brasil durante painel sobre a Lei de Incentivo ao Esporte (Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania)

Após a palestra de Décio Brasil sobre a Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), Washington Cerqueira, apresentou o programa Segundo Tempo. Na sequência, o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR), Emanuel Rego, falou sobre o Bolsa Atleta. Depois, o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT), Ronaldo Lima, detalhou o projeto Seleções do Futuro. O painel foi encerrado com uma palestra de Marcelo Leitão, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, que falou sobre a promoção da atividade física e o combate ao sedentarismo.

Gerente de Responsabilidade Social da Petrobras, Gislaine Garbelini estava particularmente interessada na Lei de Incentivo ao Esporte. “O evento todo está muito oportuno. Está tratando de vários segmentos na questão da cidadania. No painel do esporte, meu interesse maior era entender como funciona a Lei de Incentivo e como as empresas podem se aproximar da oportunidade de fazer seus investimentos em projetos sociais”, explicou. “O seminário também foi oportuno para conhecer programas que confesso que não conhecia. Foi bom ver o esforço que o país está fazendo para promover o esporte, não só no aspecto do alto rendimento, mas também como ferramenta de inclusão social”, elogiou Gislaine.

Representante do programa para desenvolvimento infantil do governo da Etiópia, Tabor Werdofe também destacou o alto nível dos painéis e ressaltou que seu país tem muito a aprender com os programas desenvolvidos no Brasil. “O importante aqui, e o motivo pelo qual o governo da Etiópia está tentando aprender, são os programas focados nas crianças e nos jovens. Estivemos aqui em maio deste ano com uma comitiva de nosso Ministério da Saúde para acompanhar os programas brasileiros voltados para a infância, como o Criança Feliz. Ficamos impressionados com o que o Brasil está fazendo para assegurar um futuro melhor para seus cidadãos”, pontuou o etíope.

“Logo depois de voltarmos para casa, começamos a trabalhar para estabelecer esses programas direcionados às crianças. Vim para este seminário representando a ministra da Saúde e vou retornar ao meu país com lições tiradas das apresentações. Estou animado para acompanhar as visitas de amanhã e ver na prática os programas funcionando”, prosseguiu.

Para o diretor-geral de Cooperação Internacional do Ministério da Saúde e Desenvolvimento Social da Argentina, Santiago Sueiro, o seminário contribui para que os dois países estreitem a cooperação no campo dos projetos voltados ao desenvolvimento social.

Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

“Quero felicitar o Ministério da Cidadania pela organização do evento. É importante o Brasil compartilhar o trabalho que está realizando nos campos da inclusão social, do esporte e da cultura. Eles abrem as portas para seguirmos aprofundando as relações entre Argentina e Brasil. Pontualmente, as exposições sobre as políticas de esporte para inclusão social foram muito interessantes porque nosso país também está trabalhando com o esporte como ferramenta de inclusão de jovens. A partir desse diálogo que começamos aqui hoje, creio que podemos chegar a resultados positivos”, avaliou.

Para o secretário Décio Brasil, o governo brasileiro está pronto para compartilhar suas experiências com outras nações: “Nossa participação aqui está alinhada exatamente com o conceito do seminário. O público que estava presente era variado, não só de entidades nacionais, mas de representantes de países que conheceram nossas políticas públicas para as áreas do esporte e da cultura, por exemplo. Não só estaremos à disposição para maior integração como esperamos que eles possam levar esse conhecimento e que isso possa ajudar no conceito de cidadania plena da sociedade”.

Mediador dos painéis da Secretaria Especial do Esporte, o velejador e medalhista olímpico Lars Grael sugeriu que o evento seja feito regularmente. “Julgo que este seminário é muito importante porque dialoga com outros países com os quais o Brasil mantêm relações. Mostra as ações que implementamos, os desafios pela frente e colabora para a troca de experiências”, ponderou. “É importante para o Ministério da Cidadania mostrar o que tem sido feito e captar outras opiniões. É apenas o primeiro seminário. Tem tudo para ser um evento realizado ano a ano. Espero que a gente possa, no campo do esporte, cada vez mais atingir a comunidade esportiva em todos os segmentos: atletas, federações, confederações, Comitê Olímpico, Comitê Paralímpico e atletas não olímpicos, para que eles possam entender o todo que representa hoje o trabalho do ministério e da secretaria.”

Luiz Roberto Magalhães - Ministério da Cidadania  

 
 
 
 
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