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- Publicado em Segunda, 03 Outubro 2016 09:56
Golaço e torcida especial marcam estreia do Brasil com vitória no Mundial Feminino sub-17 da Jordânia
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- Publicado em Sábado, 01 Outubro 2016 17:30
A seleção brasileira feminina de futebol sub-17 bateu a Nigéria por 1x0 neste sábado (1º.10), em Amã, em sua primeira partida da Copa do Mundo da categoria, na Jordânia. Em campo, o Brasil teve dificuldades para passar pela forte marcação das nigerianas e contou com um golaço marcado por Micaelly para vencer. Nas arquibancadas, quase todos os torcedores apoiaram as meninas brasileiras, em especial os pais da jogadora Bianca, que viajaram dos Estados Unidos, onde moram, para apoiar a filha.
Desde o apito inicial do árbitro, a Nigéria demonstrou um jogo duro, com muitas faltas e entradas fortes. O Brasil buscava sair da marcação com toque de bola e em jogadas individuais. Nos primeiros 25 minutos de jogo, a seleção do técnico Luizão criou mais oportunidades e teve mais posse de bola. A partir dali, a Nigéria melhorou na partida, quase abriu o marcador por duas vezes e parou em duas ótimas defesas da goleira Kemelli. No final do primeiro tempo, aos 41, a goleira da Nigéria saiu da meta para parar avanço de Ana Vitória e a bola sobrou para Micaelly na intermediária do campo. Com classe, a camisa 10 encobriu a zagueira e marcou o primeiro gol brasileiro na competição. Festa verde e amarela em Amã. O segundo tempo seguiu o roteiro da primeira etapa, com as brasileiras melhores no começo e as nigerianas aumentando o volume durante o jogo. No final, uma importante vitória do Brasil que ainda teve a atacante Kerolin eleita a melhor atleta da disputa.
Completando a primeira rodada do Grupo C, Inglaterra e Coreia do Norte fizeram um jogo equilibrado e com muitas chances de gol. O emocionante duelo terminou empatado por 3 a 3, com direito a gol no último minuto. O resultado colocou o Brasil na liderança da chave.
Para a coordenadora-geral de Futebol Profissional do Ministério do Esporte, Michael Jackson, que está como chefe da delegação brasileira na Copa do Mundo, a atuação na jogo deste sábado mostrou que a seleção canarinho tem condições de buscar o título mundial inédito. Depois de cumprir os compromissos oficiais durante a partida, a ex-jogadora analisou o desempenho da seleção. "O Brasil jogou com alegria, responsabilidade e como um time que veio para buscar o sonho de conquistar a Copa do Mundo. Vamos seguir nesse caminho, subindo um degrau de cada vez", afirmou.
Apoio familiar
Nas arquibancadas do estádio Rei Adbullah II, um casal vestido com camisas do Brasil engrossava os gritos de apoio à seleção. A jornalista carioca Eliane Caetano-Ferrara mora há mais de 20 anos em San Diego, nos Estados Unidos. Lá, conheceu o marido, o construtor Joe Ferrara. Da união, tiveram duas filhas, uma delas a Bianca, que é a camisa 18 da seleção brasileira sub-17 na Copa do Mundo e atua pela equipe San Diego Surf Soccer nos EUA. E, claro, a razão para a viagem de Eliane e Joe à Jordânia. "Vamos a todos os torneios dela e não podíamos perder uma Copa do Mundo", explicou a mãe-coruja, que estava preocupada com a saúde da filha. "Fiquei com o coração meio apertado pois ela ficou doente alguns dias atrás, não treinou bem. Sobre a partida, Joe acredita que o Brasil teve dificuldades com o tipo de jogo da Nigéria e que, daqui para frente, o time vai crescer dentro da competição. "Elas não trocaram muitos passes como eu já vi antes, mas foi uma bela vitória e com um bonito gol", disse.
Ao final da partida, Bianca, que estava no banco de reservas, foi ao encontro dos pais, que a esperavam na primeira fileira da arquibancada. Foram alguns minutos de reencontro que representaram muito para a família. "Por causa da concentração e das atividades dela, ficamos alguns dias sem nos falar direito e estávamos sem nos ver há duas semanas. Foi muito bom", disse Eliane. "Estar aqui para apoiar nossa filha faz tudo valer a pena", completou.
Rafael Brais, de Amã
Ascom - Ministério do Esporte
A volta de Michael Jackson a uma Copa do Mundo de futebol feminino
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- Publicado em Sexta, 30 Setembro 2016 19:13
Duas Copas do Mundo, uma edição de Jogos Olímpicos e 1574 gols. Esse breve resumo faz parte do extenso currículo de Mariléia dos Santos, mais conhecida por "Michael Jackson", atual coordenadora-geral de Futebol Profissional do Ministério do Esporte. Mesmo com toda essa trajetória, ela vive uma experiência nova ao ser a chefe pontual da delegação do Brasil durante a Copa do Mundo Feminina sub 17 na Jordânia, que vai até o dia 21 de outubro. E a ex-jogadora da seleção encara o desafio como sempre fez com as missões que enfrentou no universo do futebol feminino: “É a minha praia”, brincou.
Dentre as funções que assumiu ao aceitar o convite da CBF, Michael Jackson explica que uma chefe de delegação faz toda a parte social do grupo, como participar de encontros formais e atividades extracampo. “Ontem estive em um jantar com o príncipe e todos os chefes de delegação”, comentou. Ela também ajuda a coordenar as meninas do Brasil, passando sua vivência no futebol e tirando dúvidas sobre competições.
Michael Jackson, porém, deixa claro que não deixa de lado sua função como funcionária do Ministério do Esporte. “Eu falo dos projetos públicos para as meninas, dos pensamentos do Ministério, das ações propostas e da avaliação da base do futebol feminino no Brasil. É bem legal, pois eu posso transmitir o conhecimento sobre o governo para a FIFA, a Conmebol (Confederação Sul Americana de Futebol) e fazer essa integração com a CBF”, comentou.
Nos últimos anos, a ex-jogadora tem sido uma das grandes expoentes do futebol feminino no Brasil. Para ela, o Ministério do Esporte mudou a realidade da modalidade no país. “Nós promovemos a Copa Brasil Escolar, a Copa Universitária, o Brasileiro, que estava parado e voltou com o patrocínio da Caixa e pela articulação do Ministério. Fizemos também campeonato de futsal feminino que contou com a participação de todas as unidades da federação”, detalhou. “Isso sem contar a Bolsa-Atleta, que faz uma diferença enorme para elas”, completou.
Com o gabarito que carrega após 12 anos de carreira defendendo a camisa verde e amarelo, Michael também analisou a qualidade da seleção brasileira e salientou que o Brasil continua produzindo grandes jogadoras de futebol. “Temos meninas aqui com o talento que só as brasileiras têm. No futuro, muitas delas estarão jogando fora do país”, comentou, se referindo ao fortalecido mercado da bola existente no mundo.
Mesmo sendo o primeiro grande torneio para as jogadoras brasileiras, Michael acredita que a equipe está preparada para ir longe no Mundial. “A seleção está preparada. O futebol se ganha dentro das quatro linhas e competência elas têm para fazer uma boa Copa”, afirmou.
Referência
Várias meninas convocadas para a seleção cresceram tendo como referências Marta, Formiga e Cristiane. De acordo com Michael, esse é um fator importante para o surgimento de novas jogadoras. "Elas também vão querer alcançar esse sucesso. No futuro, elas poderão ser exemplo para as novas meninas que surgirão no futebol brasileiro", antecipou.
Para o técnico da seleção brasileira, ter um exemplo para seguir é essencial para as jogadoras. Por isso, Luizão deu grande destaque para a presença de Michael Jackson na delegação brasileira e para os ensinamentos passados por ela para as meninas de 16 e 17 anos que compõem o elenco. “Ela é referência e é muito importante ela estar aqui, conversando diariamente com as atletas, mostrando toda sua experiência que viveu na seleção, futebol”, explicou. “E pra elas, essa vivência vai trazer muitos frutos”.
Rafael Brais, de Amã (Jordânia)
Ascom - Ministério do Esporte
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Técnico da seleção feminina de futebol acerta últimos detalhes para estreia na Copa do Mundo sub 17
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- Publicado em Sexta, 30 Setembro 2016 17:19
A seleção brasileira feminina de futebol sub 17 realizou nesta sexta-feira (30.09), no estádio King Abdullah II, em Amã, capital da Jordânia, o último treino antes do início da Copa do Mundo da categoria. O Brasil fará a estreia neste sábado (01.10), às 16h (10h de Brasília) contra a Nigéria, que está entre as favoritas da competição.
O técnico Luiz Antônio Ribeiro, o Luizão, garante que as atletas estão focadas e prontas para irem o mais longe possível, podendo conquistar o título mundial, o que seria um feito inédito. Para isso, ele conta com a ajuda da ex-jogadora Michael Jackson, coordenadora-geral de Futebol Profissional do Ministério do Esporte, e que atua como chefe da delegação brasileira no torneio.
No entanto, o caminho do Brasil na fase de grupos não está nada fácil. Na segunda partida, as brasileiras encaram a Coreia do Norte e, em seguida, a Inglaterra. Para Luizão, o nível da Copa do Mundo será um parâmetro para medir a força da seleção nacional. “Nosso grupo (Grupo C) é um dos mais fortes. As seleções estão muito bem colocadas no ranking, como Coreia do Norte e Nigéria, e também a Inglaterra, que é uma força europeia. Temos um desafio muito grande”, analisou o técnico. “Acreditamos que se passarmos por essa fase, poderemos chegar longe. Nada melhor do que os desafios iniciais para vermos nossas reais condições”, prosseguiu.
O comandante da seleção brasileira explica que tudo foi planejado para a melhor adaptação das jogadoras ao fuso horário (seis horas a mais em Amã) e à culinária árabe. Segundo Luizão, essas medidas ajudam o melhor aproveitamento dentro de campo. “A Copa do Mundo é a competição máxima para todas as atletas envolvidas. Para nossas 21 jogadoras é uma situação inédita poder participar, poder se desenvolver no futebol, culturalmente”, afirmou. Para ele, a dinâmica do dia a dia de um Mundial é um aprendizado muito valioso para os participantes. “É um evento grandioso, em que nós temos que crescer junto com a competição e aprender algo a cada dia. Todos vamos sair daqui muito mais preparados”, comentou.
Além da Copa do Mundo, Luizão já traça uma estratégia para dar continuidade ao trabalho iniciado pelo ciclo do Mundial da Jordânia. “As atletas não vão só participar (da Copa), mas dar sequência. Temos que apoiar o trabalho delas nos clubes. É com experiência, com essa rodagem, participando de competições no Brasil, é que elas terão condições de estar nas próximas competições”, disse, apontando que algumas das meninas da seleção sub 17 deverão estar nas Olimpíadas de 2020 ou 2024.
Fator Rio 2016
O técnico comentou também que os Jogos Rio 2016 foram importantes para o futebol feminino, apesar de não ter conquistado medalha. Ele acredita que a seleção sub 17 também terá bastante apoio dos brasileiros, que deram um espetáculo durante as partidas nas Olimpíadas. “Após os Jogos Olímpicos, a população brasileira abraçou o futebol feminino. Ela se engajou e acreditou que o futebol feminino pode crescer. Com o começo da Copa do mundo e a transmissão dos nossos jogos, muitas pessoas vão torcer e apoiar”, disse.
Rafael Brais, de Amã (Jordânia)
Ascom - Ministério do Esporte
Copa do Brasil de futebol feminino já tem seus semifinalistas e primeiro jogo será na próxima quarta-feira (5/10)
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- Publicado em Sexta, 30 Setembro 2016 14:37