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Ginástica brasileira conquista ouro no solo e prata nas argolas em Cottbus

Medalhista de ouro na prova de solo da etapa de Doha da Copa do Mundo de Ginástica Artística, Diego Hypolito confirmou sua boa fase e repetiu o feito neste fim de semana durante a etapa de Cottbus, Alemanha. Com 15,466 pontos, o brasileiro deixou para trás o esloveno Rok Klavora, segundo colocado com 14,866, e o ucraniano Oleg Verniaiev, terceiro com 14,833, para conquistar seu segundo título em duas semanas. O Brasil também subiu ao pódio com Henrique Flores, prata nas argolas.
 
“Estou muito feliz e surpreso com a nota. Aqui o critério está bastante rigoroso e tirar uma pontuação como essa já no início do ano, com uma série que nem é minha oficial, me deixa esperançoso e satisfeito, mas o trabalho só está começando. Assim que voltar ao Brasil vou treinar minha série mais forte e me dedicar ainda mais. Estou contente por conseguir dois ouros em Copas do Mundo seguidas”, comemorou o campeão no solo.
 
O brasileiro Ângelo Assumpção ficou em sétimo lugar na final do solo, com 14,066 pontos.
 
Nas argolas, Henrique Flores obteve a prata, com 15,366 pontos. O ouro ficou com o ucraniano Igor Radivilov, com 15,500, e o bronze com o belga Dennis Goossens, com 15,033. Fellipe Arakawa foi o sétimo, com 14,033.
 
“Consegui corrigir alguns erros que tive na classificatória. Ainda temos alguns detalhes para melhorar para as próximas, mas fiquei contente pela medalha. Foi bom poder participar dessa competição”, disse Henrique.
 
No domingo, Diego Hypolito e Ângelo Assumpção disputaram a final do salto, terminando na quinta (14,583) e na oitava (6,950) colocação, respectivamente. Ângelo ainda ficou em oitavo na final das paralelas, com 12,633 pontos.
 
“Nossa expectativa era de crescimento e da etapa de Doha para cá evoluímos nos treinamentos. Essa Copa do Mundo foi um grande desafio para os meninos, porque contou com mais ginastas, alguns deles bastante fortes. Os nossos atletas mais novos sentiram um pouco da pressão, mas esse aprendizado é importante. Os critérios para as notas foram rigorosos e, mesmo assim, eles conseguiram estar nas finais. A preparação do Brasil está cada vez melhor e vamos conquistar resultados ainda mais positivos, basta seguir trabalhando forte e acreditar”, elogiou um dos técnicos da equipe e chefe da delegação brasileira em Cottbus, Hilton Dichelli Júnior.
 
Fonte: CBG
Ascom – Ministério do Esporte

Pódios no Grand Prix de Samsun esquentam briga brasileira por vagas olímpicas

 
Quatro dos cinco brasileiros em ação neste domingo (03.04) no Grand Prix de Samsun, na Turquia, chegaram às disputas por medalhas. Rafael Buzacarini (100kg) conquistou a prata, enquanto Tiago Camilo (90kg) e Rafael Silva (+100kg) ficaram com o bronze. David Moura (+100kg) ficou em quinto lugar na decisão pelo bronze contra seu compatriota Rafael Silva. O país ainda teve um bronze de Sarah Menezes (48kg) e Mariana Silva (63kg) ficou com a prata. 
 
Com o melhor desempenho brasileiro nas preliminares, Buzacarini passou por Aleksander Mskhaladze, da Geórgia, Patri Moser, da Suíça, Tsogtgerel Khutag, da Mongólia, e pelo português Jorge Fonseca para chegar à decisão pelo ouro, onde enfrentou o georgiano Beka Gviniashvili e perdeu pela pontuação mínima de um yuko.
 
“Vim com o propósito do ouro, saí com a prata, mas com o sentimento de dever cumprido e pronto para mais”, avalia Buzacarini. “Pude ver que o trabalho realizado com a seleção e com meu clube vem dando resultados. Saio motivado para chegar mais longe”, afirmou.
 
Buzacarini briga diretamente pela vaga olímpica contra Luciano Correa.  De acordo com o ranking mundial atualizado pela Federação Internacional de Judô neste domingo (3.04), Correa ocupa a 22ª colocação, com 862 pontos, seguido por Buzacarini, 23º, com 813. O ranking é o critério definido pela Confederação Brasileira de Judô para determinar os classificados para os Jogos Rio 2016.
 
Tiago Camilo, por outro lado, foi impecável até a semifinal, vencendo François Saad, do Líbano, Alexander Grigorev, da Rússia, e Samat Yessen, do Cazaquistão, todos por ippon. Na semi, pontuou com um yuko, mas Mammadali Mehdiyev, do Azerbaijão, fez dois yukos e o brasileiro foi para a disputa do bronze. Na decisão, Tiago começou perdendo por um waza-ari, empatou a seis segundos do fim da luta e pontuou novamente no tempo extra (golden score) para superar o espanhol Nikoloz Sherazadishvili. “Estou muito feliz com o resultado. Lutei bem, solto e os golpes saíram”, disse Tiago.
 
 
Baby passa à frente
No pesado masculino, David Moura também chegou à semifinal vencendo Mukhamadmurod Abdurakhmonov, do Tajiquistão, e Adam Okruashvili, da Geórgia, ambos por ippon. Na semifinal, Moura encarou o francês Teddy Riner, e acabou levando o ippon do octacampeão mundial.
 
Na disputa pelo bronze, ele encontrou seu companheiro de seleção e concorrente à vaga olímpica, Rafael Silva, que venceu Aliaksander Vakhaviak, da Bielorrússia, e não passou por Levani Matiashvili, da Geórgia, nas quartas. Na repescagem, Baby venceu Barna Bor, da Hungria, na diferença de punições (1-0) e classificou-se para a disputa do bronze.
 
O duelo brasileiro foi marcado pelo equilíbrio e decidido no golden score depois de um empate nas punições (1-1) no tempo normal. No fim, a medalha foi para Rafael Silva, que conseguiu pontuar com um yuko. 
 
“O fundamental foi a força de vontade, pois passei por uma repescagem difícil. É uma medalha importante na caminhada até os Jogos, mas não dá tempo de comemorar. Tem muita água para rolar até a definição da vaga”, comentou Baby, que, com o resultado, superou Moura no ranking mundial. A atualização deste domingo traz Rafael Silva com 1.437 pontos, em nono, e David Moura em 12º, com 1.371.
 
Rochele Nunes (+78kg) foi a única representante do judô feminino no dia, mas caiu na estreia para a alemã Carolin Weiss.
 
Fontes: CBJ e brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte
 

Yane Marques termina na 5ª colocação na Copa do Mundo de Pentatlo Moderno

 
A brasileira Yane Marques melhorou sua classificação em uma etapa de Copa do Mundo de Pentatlo Moderno da temporada. A pernambucana terminou a terceira qualificação do torneio, realizada neste fim de semana em Roma, na Itália, em quinto lugar, somando 1.351 pontos. Ela começou o ano na primeira etapa, em fevereiro, no Cairo, em 21º, e na edição seguinte, no mês passado, no Brasil, foi a 9ª. Com a marca de agora, Yane ficou entre as campeãs da competição, estando no pódio do Top 6 da disputa.
 
Na capital italiana, o Brasil também esteve representado por outra competidora na Final do torneio: Larissa Lellys ficou em 33º dentre todas as 36 finalistas dos 21 países presentes, somando 976 pontos. A brasileira não conseguiu pontuar no hipismo, dentre as prova realizadas no Parco Foro Italico (esgrima tradicional e natação) e no Tor di Quinto (esgrima bônus, hipismo e evento combinado de tiro a laser e corrida).
 
A grande campeã da disputa foi a medalhista de ouro de Londres 2012, a lituana Laura Asadauskaite, que conquistou 1.417 pontos. Ela cruzou a linha de chegada do combinado com uma larga vantagem de um minuto sobre a segunda colocada, a medalhista de ouro de Pequim 2008, a alemã Lena Schoneborn, que somou 1.383. O bronze foi para a bielorrussa Anastasiya Prokopenko (1.369).
 
“Gostei de estar no pódio porque ganhei aqui em Roma no ano passado e estou muito feliz voltar ao topo do pódio”, a campeã relembra o título da mesma etapa da Copa do Mundo no mesmo local há aproximadamente um ano. “A preparação olímpica está ficando melhor e vou manter o ritmo”, Asadauskaite fala sobre a expectativa para os Jogos Olímpicos Rio 2016, para o qual se garantiu ao vencer a Final da Copa do Mundo do ano passado.
 
Na disputa na capital italiana, Yane Marques ficou a um passo de conquistar alguma medalha. Depois de largar no combinado em terceiro, a pernambucana cruzou a linha de chegada da prova apenas cinco segundos depois da medalhista de bronze.
 
Ela, Larissa e as demais competidoras começaram a Final da competição pela esgrima, onde Yane venceu 21 duelos ao todo e conquistou 229 pontos. Larissa teve 19 vitórias na luta com a espada, somando 203 pontos.
 
Na natação, Yane cravou o sétimo tempo dentre todas as competidoras, 2min14s93, assegurando 287 pontos. Larissa nadou os 200 metros estilo livre em 2min20s71 (278).
 
No hipismo, Yane foi uma das oito pentatletas que completaram o percurso sem cometer nenhuma falta e ganhar a pontuação máxima de 300 pontos. Na prova dos saltos com o cavalo, Larissa não conseguiu pontuar.
 
No combinado, Yane terminou as quatro séries de cinco acertos no alvo, intercaladas com 800 metros de corrida no 19º tempo, 12min54, faturando 526 pontos. Larissa fez a 27ª marca da última prova, 13min25s (495).
 
“A disputa feminina em Roma foi um grande sucesso. A parte mais importante foi ter nossas campeãs olímpicas de 2008 e 2012 no pódio, assim como nossa brasileira Yane Marques no quinto lugar. Tivemos nossos melhores atletas no pódio e isso mostra que os preparativos para os Jogos Olímpicos do Rio estão em curso”, destacou o presidente da União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM), o alemão Klaus Schormann.
 
 
Dobradinha francesa
 Enquanto na disputa feminina da Copa da Itália, o pódio foi formado por atletas de países diferentes, no evento masculino o que se viu foi diferente. Teve dobradinha da França na prova, ficando o ouro com Valentin Prades, campeão da Final da Copa em 2013, que somou 1.492 pontos. A prata foi para o seu compatriota Christopher Patte, ouro no torneio Campeão dos Campeões de 2013,  que cruzou a linha de chegada três segundos depois de Prades(1.489). O bronze foi para o tcheco Jan Kuf (1.485).
 
No revezamento misto, evento que encerrou a competição em Roma, os italianos Lorenzo Michele e Lavinia Bonessio levaram a melhor, conquistando o ouro com 1.435 pontos. A prata ficou com os tchecos Martin Bilko e Lenka Bilkova (1.432) e o bronze com os mexicanos Alvaro Sandoval e Mayan Oliver (1.430).
 
Agora, o circuito da Copa do Mundo segue para a Hungria, onde realizará, de 14 a 18 de abril, em Kecskemét, a quarta e última etapa do torneio. A grande final da competição vai acontecer de 5 a 8 de maio, em Sarasota, nos Estados Unidos.
 
As duas brasileiras que participaram da Final da Copa da Itália recebem o benefício da Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, Yane, inclusive, na modalidade Bolsa Pódio. As duas também estão inscritas na Bolsa Atleta do Governo do Estado de Pernambuco. A dupla ainda está no Programa de Alto Rendimento do Exército Brasileiro como Terceiro Sargento da Comissão de Desportos do Exército (CDE) e integra o Time Brasil, do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
 
Fonte: CBPM
Ascom – Ministério do Esporte
 

Vela brasileira leva duas medalhas no Troféu Princesa Sofia

 
A Equipe Brasileira de Vela conquistou duas medalhas de prata no tradicional Troféu Princesa Sofia, em Palma de Mallorca, na Espanha. No sábado (02.04), Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan, na classe 470 feminina, e Robert Scheidt, na Laser, disputaram a regata da medalha na Baía de Palma e garantiram um lugar no pódio. Marco Grael e Gabriel Borges, na 49er, e Jorge Zarif, na Finn, também marcaram presença na regata decisiva e terminaram a competição na nona colocação.
 
Medalha de bronze na etapa de Miami da Copa do Mundo, em janeiro, e quarta colocada no Mundial de 470, em fevereiro, a dupla Fernanda e Ana chegou em sétimo na regata da medalha, fechando a competição em segundo no geral com 50 pontos perdidos. O ouro ficou com as polonesas Agnieszka Skrzypulec e Irmina Mrozek Gliszczynska, com 48. Já o bronze foi para as britânicas Amy Seabright e Anna Carpenter, com 52.
 
“Ficamos satisfeitas com o nosso resultado no Troféu Princesa Sofia. Foi mais uma fase de preparação para os Jogos Olímpicos do Rio. Na próxima semana vamos disputar o Campeonato Europeu, com a participação das principais duplas da classe”, afirmou Fernanda, medalha de bronze na classe 470 na Olimpíada de Pequim-2008.
 
Na classe Laser, Robert Scheidt venceu a regata da medalha. Ele encerrou a disputa em segundo no geral com 66 pontos perdidos. Em primeiro ficou o neozelandês Andrew Maloney, com 57, e em terceiro o croata Tonci Stipanovic, com 72. Na atual temporada, o bicampeão olímpico conquistou o Brasileiro de Laser, no Rio de Janeiro, e a etapa de Miami da Copa do Mundo, ambas as competições em janeiro.
 
“Foi uma boa regata da medalha. Difícil porque o vento estava fraco. Velejei bem principalmente no início da regata, passando na frente já na primeira bóia. O croata e o neozelandês acabaram disputando um match race que complicou a vida de ambos, pois terminaram nos últimos lugares. Com isso fui beneficiado e tive espaço para velejar de forma limpa, tanto que venci e ultrapassei o croata na classificação final”, disse Scheidt.
 
Na Finn, Jorge Zarif chegou em terceiro na regata da medalha, ficando em nono no geral com 111 pontos perdidos. O campeão foi o neozelandês Josh Junior, com 51. Na 49er, Marco e Gabriel ficaram em sétimo na regata decisiva, somando 147 pontos perdidos e também encerrando a competição em nono lugar no geral. A medalha de ouro foi para os irlandeses Ryan Seaton e Matt Mcgovern, com 75.
 
Na Nacra 17, João Bulhões, que velejou com Nathalie Brugger por conta da lesão do parceiro da suíça, chegou em terceiro na regata da medalha, terminando a disputa em décimo no geral, com 158 pontos perdidos. Os campeões foram os franceses Billy Besson e Marie Riou, com 60. Samuel Albrecht e Isabel Swan não disputaram a regata final. Eles ficaram em 14º, com 167 pontos perdidos. 
 
Na Laser Radial, Fernanda Decnop terminou em 24º, com 128 pontos perdidos. Na 470 masculina, Henrique Haddad e Bruno Bethlem ficaram na 27ª posição, com 158 pontos perdidos. Na RS:X masculina e feminina, Ricardo Winicki, o Bimba, e Patricia Freitas, ambos classificados para os Jogos Olímpicos Rio 2016, optaram por não participar do Troféu Princesa Sofia. Os dois ficaram no Brasil a fim de focar nos treinamentos para as próximas competições. Mas na RS:X feminina o país foi representado por Bruna Martinelli, que ficou em 32º, com 195 pontos perdidos.
 
Na 49erFX, Martine Grael e Kahena Kunze tiveram de deixar a competição. Kahena sofreu pequena lesão no joelho esquerdo durante os treinamentos na Espanha. Ela poderia seguir na disputa do Troféu Princesa Sofia, mas a Confederação Brasileira de Vela (CBVela), após reunião com as atletas, decidiu poupar a velejadora e iniciar o tratamento mais cedo para evitar algum agravamento devido a previsão de aumento dos ventos em Palma. A lesão não coloca em risco a participação da atleta nos Jogos Olímpicos. Ela iniciou o tratamento a fim de estar 100% para a etapa de Hyères da Copa do Mundo, no fim de abril.
 
Na edição 2015 do Troféu Princesa Sofia, a Equipe Brasileira de Vela conquistou uma medalha. Dante Bianchi e Thomas Lowbeer ficaram com o bronze na classe 49er. Em 2014, o Brasil também faturou uma medalha, o ouro com Martine e Kahena.
 
Fonte: CBVela
Ascom – Ministério do Esporte
 

Gustavo Tsuboi garante última vaga olímpica no tênis de mesa

Gustavo Tsuboi (63º colocado no ranking mundial) conquistou, neste domingo (03.04), a última vaga olímpica em disputa no Pré-Olímpico Latino-Americano, em Santiago, no Chile. Com a vitória por 4 a 3 (11/9, 8/11, 11/8, 11/8, 5/11, 3/11 e 11/9) sobre o paraguaio Marcelo Aguirre (226º), o brasileiro se junta a Hugo Calderano (58º) para representar o Brasil no torneio individual masculino dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O atleta recebe o benefício do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. 
 
“Foi um jogo muito difícil. É claro que eu gostaria de ter conquistado a vaga no primeiro dia, como em 2008 e 2012, mas dessa vez não deu e tinha muita pressão pela confiança que o técnico depositou em mim”, lembrou Tsuboi, que foi o único convocado para a competição, visando ter todas as chances possíveis de classificação.
 
Além das palavras de gratidão direcionadas ao técnico Jean-René Mounie, o paulista também fez questão de mencionar o psicólogo francês François Ducasse, consultor internacional da CBTM, que faleceu neste sábado (2).
 
“Eu ainda estou muito emocionado pelo jeito como foi e quero agradecer a minha família e todos os brasileiros presentes, pelo apoio. Essa conquista é pra eles e para o François, que também me ajudou muito na parte mental”, declarou Gustavo.
 
O caminho até a vaga
Esse foi o terceiro e último dia de jogos na capital chilena. No primeiro, Tsuboi avançou até as semifinais, onde caiu para o local Felipe Olivares (265º) por 4 a 3, parciais de 9/11, 13/11, 11/8, 11/4, 7/11, 9/11 e 11/5.
 
No segundo dia, o paulista chegou à final de sua chave, mas acabou superado pelo mexicano Marcos Madrid (190º), em decisão equilibrada, decidida mais uma vez no sétimo set - 4 a 3, parciais de 9/11, 8/11, 13/11, 5/11, 11/5, 13/11 e 11/6.
 
No domingo, o primeiro duelo foi contra o equatoriano Geovanny Coello (395º), com vitória por 4 a 1 (11/4, 11/6, 4/11, 11/7 e 11/1). Na sequência, o confronto foi com o argentino Gastón Alto (181º), onde sobrou emoção: depois de perder os dois primeiros sets, Tsuboi empatou a partida, viu o rival vencer mais uma parcial, mas se impôs no fim e saiu com a vitória – 4 a 3, parciais de 6/11, 10/12, 11/8, 11/5, 9/11, 11/6 e 11/8.
 
Seu próximo adversário foi o chileno Gustavo Gomez (334º) – quem ele derrotou por 4 a 0 (11/6, 11/8, 11/6 e 11/5). Pela semifinal, outro argentino, Rodrigo Gilabert (239º), foi vencido por Tsuboi, em novo 4 a 3: parciais 12/10, 11/5, 11/9, 11/13, 4/11, 5/11 e 13/11.
 
Ao longo da competição, foram definidos cinco representantes latino-americanos no masculino, incluindo o brasileiro, e seis no feminino, entre elas Lin Gui e Caroline Kumahara. Por ser país-sede, o Brasil já tem suas equipes garantidas nos Jogos Olímpicos.
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 

Ministro Ricardo Leyser acompanha a conquista do 11º título do Rexona-Ades na Superliga Feminina de Vôlei

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME

Pela 11a.  vez, a equipe carioca Rexona-AdeS (RJ) foi campeã da Superliga Feminina de Vôlei, após vencer o Dentil-Praia Clube (MG), de Uberlândia, por três sets a um, parciais de 25/18, 26/28, 28/26 e 28/26. A final foi disputada neste domingo (03.04), no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília.  

Com ingressos esgotados, cerca de 11 mil pessoas  lotaram as arquibancadas, para ver o quarto título consecutivo da equipe carioca, comandada pelo técnico  Bernardinho. Acompanhando a partida e a cerimônia de premiação, o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, destacou o bom desempenho das equipes como preparativo para os Jogos Rio 2016.

“Um final como esta da Superliga Feminina, com o ginásio lotado e uma partida muito disputada indica um aquecimento para os Jogos Olímpicos, com as equipes brasileiras mostrando alto nível vôlei nacional,  já estamos na expectativa de ter os melhores atletas do mundo aqui no Brasil”, disse o ministro.  

Durante a temporada 2015/2016, o Rexona-AdeS teve apenas duas derrotas.  A líbero da equipe, Fabi, acredita que a união do time foi decisiva para a conquista do título do Rexona. “Não tem uma protagonista, existe um time que joga junto, que consegue conquistar as coisas através de uma unidade”.

Para o Praia Clube, resta comemorar a chegada à sua primeira final e manter a equipe para a próxima temporada. “A equipe  tem que continuar com base para o próximo ano e tentar chegar em outra final, esta equipe tem muitos méritos e fez história”,  comentou a capitã Walewska.

Eleita a melhor jogadora da partida, a ponteira Natália, vai tirar uma semana de férias e volta aos treinos já pensando nos Jogos Olímpicos. “Eu estou em uma boa fase e vou lutar por uma vaga na seleção brasileira e trazer o tricampeonato nos Jogos Olímpicos”.

Nesta segunda-feira (04.04), a Confederação Brasileira de Vôlei vai convocar as jogadoras para um período de treinamento visando o World Grand Prix  e os Jogos Olímpicos Rio 2016.

E no próximo domingo, a capital federal, recebe a final da Superliga Masculina. O Sada Cruzeiro vai enfrentar o vencedor da disputa entre Funvic/Taubaté (SP) e Brasil Kirin (SP).

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME

Michelle Abílio
Ascom – Ministério do Esporte

 
 

Estádio de Esportes Aquáticos praticamente pronto para eventos-teste

Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brEstádio Olímpico de Esportes Aquáticos, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br
 
Prestes a receber os eventos-teste de natação (15 a 20 de abril) e natação paralímpica (22 a 24 de abril), o Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos passa pelos últimos ajustes. Os assentos em cor verde e azul estão em fase avançada de fixação, a fachada foi instalada, a piscina principal está com água tratada e bem próxima de sua conformação definitiva, enquanto a piscina de apoio já foi preenchida com água.
 
A fase atual inclui pintura e acabamentos gerais da área de competição, acabamentos internos, detalhes de instalações elétrica, hidráulica e de aquecimento de água. As imagens da galeria abaixo, captadas em 29 de março de 2016, estão disponíveis em alta resolução e com opção de download. A instalação, de perfil temporário (piscinas serão reaproveitadas), exigiu investimento de R$ 225 milhões em recursos federais, com execução comandada pela prefeitura do Rio de Janeiro.
 
Após os Jogos, as instalações temporárias do Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos serão transferidas a entes públicos. Os beneficiários estão sendo selecionados por meio de Chamada Pública do Ministério do Esporte. A iniciativa tem como objetivo ampliar e nacionalizar o legado dos Jogos Rio 2016, já que entes de outros estados e municípios podem receber a estrutura utilizada no evento, formando um novo polo de treinamento e desenvolvimento do esporte no país. 
 
A estrutura será desmembrada em três partes, sendo que cada entidade pública pode receber apenas uma. No primeiro pacote estão o galpão, a cobertura metálica e as arquibancadas modulares. Os outros dois pacotes incluem uma piscina olímpica pré-fabricada em cada um, mais o sistema de filtração, tubulações e conexões acessórias, sistema de aquecimento, blocos de partida e demais acessórios.
 
Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brEstádio Olímpico de Esportes Aquáticos, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br
 
Fonte: Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
 
 

Com novos guias, Terezinha Guilhermina acerta o passo para o Rio 2016

Terezinha Guilhermina é prova de que sempre há o que aprender. A carreira vitoriosa – que inclui seis medalhas paralímpicas, 17 pódios em Mundiais, vários recordes e a inscrição no Guinness Book como a cega mais rápida do mundo – não fez a velocista se acomodar. Aos 37 anos, ela vive uma adaptação técnica que tem como principal meta os Jogos Paralímpicos Rio 2016, em setembro.

A atleta encerrou, no fim do ano, uma parceria de cinco anos com Guilherme Santana, com quem conquistou três medalhas em Paralimpíadas, nove em Mundiais e sete em Jogos Parapan-Americanos. Atualmente, treina com os atletas-guia Rafael Lazarini e Rodrigo Chieregatto.

“Foi uma mudança necessária com foco na melhora de performance. Como eu já tinha feito esse tipo de mudança quatro meses antes do Mundial de 2011, julguei fundamental agora. É sangue novo no time, uma motivação diferente”, diz  a atual campeã paralímpica dos 100m e 200m na classe T11.

Terezinha Guilhermina e o guia Rafael Lazarini: sincronia é o maior desafio. (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)Terezinha Guilhermina e o guia Rafael Lazarini: sincronia é o maior desafio. (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)

Desde dezembro do ano passado, ela busca a sincronia com a equipe. “Para que esse sincronismo aconteça de forma ideal, é importante a minha mudança de técnica. Os meus dois guias, em especial o Rafael, são muito técnicos, o que exige de mim uma perfeição na execução dos movimentos. E é exatamente por isso que aumentamos o volume de treino, pra que essa melhora aconteça e possamos acertar detalhes”.

Rafael dá exemplos de alterações que estão sendo feitas na forma de correr da atleta. “É importante estar com o abdome contraído para ter boa postura e conseguir manter essa postura do começo ao fim. Isso está mudando. A questão da pisada também. A Terezinha procura o chão mais à frente, na ponta do pé, bloqueando a corrida, que tem que ser mais horizontalizada. Agora ela já conseguiu mudar a pisada e isso me favorece muito”.

De Doha para o Rio
Rafael e Terezinha correram juntos pela primeira vez no Mundial de 2015, em Doha, no Catar. Guilherme, o então atleta-guia da velocista, sofreu uma lesão na coxa que o impediu de disputar os 100m. Rafael, então, foi chamado e aceitou a missão, sobretudo porque estava bem preparado fisicamente. Mas o desafio era grande.

“O único treinamento que tive com a Terezinha foi o aquecimento. Conseguimos passar da eliminatória para a semifinal, mas não deu para ir à final. Foi a primeira vez que guiei uma mulher e é totalmente diferente, a altura, a proximidade. Você guia o homem com uma cordinha, fica a 30, 40cm dele, e com a mulher você fica do lado, braço a braço”, explica.

Pela primeira vez em dez anos, Terezinha ficou fora da final dos 100m, mas o parceiro da prova foi eleito para a preparação paralímpica. E ela está satisfeita com a evolução. “Até onde poderia chegar na minha força eu cheguei, agora preciso de uma adaptação técnica. É um trabalho intenso e diferente do que fiz em outras Paralimpíadas. Nunca estive tão bem condicionada fisicamente. E psicologicamente estou bem preparada”.

Ao lado de Guilherme Santana, Terezinha conquistou três medalhas paralímpicas e nove em mundiais. (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)Ao lado de Guilherme Santana, Terezinha conquistou três medalhas paralímpicas e nove em mundiais. (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)

Evento-teste
O torneio Open, marcado para 18 a 21 de maio, será o evento-teste do atletismo paralímpico. Além de mostrar os ajustes que devem ser feitos no Engenhão até os Jogos, a competição vai mostrar se a preparação de Terezinha, Rafael e Rodrigo (que é o atleta-guia de apoio) está no rumo certo.

“Vai ser um evento singular, com mídia, adversários fortes e no Brasil. Eu participei do evento-teste de Londres e pude usufruir dessa informação de ter um teste no local da competição. Para mim, é um privilégio. Vou enfrentar bem essa competição”, afirma Terezinha, que recebe a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.

“O evento-teste vai ser importante. Acho que ela ainda não vai estar no pico, porque a mudança foi grande, para assimilar ainda é pouco tempo. Estamos calculando o pico nas Paralímpíadas. Mas vai ser uma competição forte e vamos ver se estamos no caminho certo”, completa Rafael Lazarini.

Psicologia e pressão
O guia conta que está adorando o trabalho. Eles treinam no Clube de Atletismo BM&F Bovespa, em São Caetano do Sul (SP), onde também estão outros 11 velocistas da seleção e mais sete atletas-guia. A pista externa do local foi reformada com investimento de R$ 6,5 milhões do Ministério do Esporte. Uma equipe multidisciplinar composta por dois técnicos, um nutricionista, um psicólogo, dois fisiologistas, três fisioterapeutas e dois massoterapeutas dão o suporte necessário.

“Ela é muito focada dentro e fora da pista. Dorme certinho, alimenta certinho, e acaba me motivando mais ainda. É muito inteligente e, além de tudo, é psicóloga formada, o que ajuda muito também”, conta Rafael.

Se Terezinha se encaminha para a quarta edição de Paralimpíada, o Rio 2016 será a primeira de Rafael. “Procuro não ficar pensando no que vai acontecer, nessa pressão de defender o titulo (dos 100m e 200m), de ser no Brasil. Procuro focar nos treinos e melhorar o que tem melhorar e colher os frutos lá”, diz o atleta-guia de 29 anos.

Terezinha vai disputar os 100m, 200m, 400m e o revezamento 4x100m. “Pretendo chegar 110%, 120% pronta. Acredito que o trabalho necessário eu tenho feito e, nesta Paralimpíada, vou poder desfrutar do meu talento físico, com reconhecimento pelo público. Competir uma Paralimpíada no Brasil é singular e merecia um trabalho diferenciado, como estou fazendo”, conta, e convoca o apoio da torcida.

“Sempre considerei que toda a torcida era pra mim, a vantagem de não enxergar é isso. Sempre ouvi muita gente gritando e considerava que era pra mim. Agora vou ter certeza de que é. Quero gritos altos, quero ouvir um por um. Eu corro, vocês torcem e a gente vibra e comemora juntos”.

Entre 2010 e 2015, o Ministério do Esporte firmou 17 convênios com o Comitê Paralímpico Brasileiro, que somam mais de R$ 67,38 milhões. Os recursos possibilitaram a preparação de atletas em diversas modalidades, treinamentos no Brasil e no exterior, participação em competições, assim como a contratação de equipes multidisciplinares e a compra de equipamentos.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Bolsista Felipe Wu lidera ranking mundial na pistola de ar

 
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
O brasileiro Felipe Wu, de 23 anos, conseguiu um feito inédito para um atleta do tiro esportivo brasileiro. O paulista chegou ao topo do ranking mundial da prova de pistola de ar (10m), com 983 pontos, superando o americano Will Brown, que tem 877, e o sul-coreano Jin Jongoh, atualmente com 833. Felipe recebe o apoio financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. 
 
Contaram para o somatório de pontos que levaram Felipe à liderança a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, disputados no ano passado, e o primeiro lugar na etapa de estreia da Copa do Mundo, na Tailândia, já em 2016. A próxima etapa será o evento-teste das Olimpíadas, no dia 13 de abril, no Rio de Janeiro.
 
Fonte: CBTE
Ascom – Ministério do Esporte
 

Por meio da Lei de Incentivo, Projeto Remadas Solidárias é autorizado para realizar terceira Etapa

O projeto Remadas Solidárias, de Caxias do Sul (RS), recebeu autorização do Ministério do Esporte para iniciar a captação de patrocínios por meio da Lei de Incentivo ao Esporte para realizar a terceira edição. A nova etapa está programa para 2017 e 2019. 
 
O Remadas Solidárias é um projeto desenvolvido pela Associação Caxiense de Canoagem (ACCAN) que oferece aulas gratuitas de canoagem, complementadas com oficinas poliesportivas e culturais, para crianças e jovens entre 10 e 18 anos, no turno inverso ao da escola. A meta inicial de 2016 era 300 inscritos, mas a ação já atendeu 470 estudantes, ultrapassando, e muito, as expectativas.
 
As aulas ocorrem duas vezes por semana na sede localizada na Represa São Miguel, em Caxias do Sul. Ao se inscrever, os estudantes e seus pais não têm qualquer custo financeiro. Os alunos recebem uniformes e têm acesso a todos os equipamentos necessários para a prática da canoagem como colete salva-vidas, caiaques e remos. As aulas são realizadas por professores capacitados que acompanham a turma integralmente. Os alunos também recebem lanche e transporte.
 
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
“Quem vem para o Remadas Solidárias não será necessariamente um atleta no futuro, mas tem todas as condições de chegar à uma equipe deste porte, se essa for a sua vontade. Nosso principal objetivo é que as pessoas se tornem felizes, mais confiantes e melhores cidadãos. Aqui, desenvolvemos todos os valores do esporte como a importância do trabalho em equipe, a concentração, a solidariedade, o companheirismo, além de outras habilidades físicas e motoras”, ressalta Koslowski.
 
Entre os resultados que orgulham os organizadores do projeto está o relato de 100% das escolas atendidas indicando melhora no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).  Atualmente as escolas atendidas são Província De Mendoza, Prof. Ester Benvenuti, José Venzon Eberle, Sílvio Stallivieri, Aquilino Zatti, Maguary e ONG  Voluntários Sem Fronteiras.
 
O projeto só é possível graças aos recursos vindos dos patrocinadores, por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte. Nesta edição, que segue até abril de 2017, serão recebidos patrocínios do Ministério do Esporte/Governo Federal, Banrisul, Petrobrás, Marcopolo, Randon, Globo, Eaton, Innova, Sulgás, Marelli, Madem, Intral e Orquídea.
 
Fonte: CBCa
Ascom – Ministério do Esporte
 
 
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