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Na briga por segunda vaga no Rio, Lee e Rocha voltam a jogar por pontos no ranking olímpico de golfe

Os dois brasileiros que lutam por uma segunda vaga no golfe nas Olimpíadas voltam a campo esta semana em mais uma etapa do Web.com Tour, o circuito de acesso ao PGA Tour. Lucas Lee, 434º do mundo, e Alexandre Rocha, 520º, tentam chegar ao top 350 do mundo, o que poderá lhes garantir o direito de representar o país nos Jogos Rio 2016.

Eles disputam entre esta quinta-feira (07.04) e domingo (10.04) o Servientrega Championship, no TPC Cartagena, na Colômbia, com US$ 700 mil em prêmios. Lee participa do campeonato com apoio da Confederação Brasileira de Golfe (CBG) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Assim como o Brasil Champions, disputado semana passada em São Paulo, o torneio na Colômbia faz parte do Web.com Tour, o circuito de acesso ao PGA Tour, e vale pontos para os rankings mundial e olímpico. Por enquanto, o único brasileiro na zona de classificação para os Jogos no masculino é o gaúcho Adilson da Silva, 323º do mundo e 58º no ranking olímpico, que lista os 60 competidores que jogarão no Rio.

Rocha vem de uma excelente fase. Ele pontuou em dois dos três campeonatos que disputou este ano – na etapa de Bogotá, na Colômbia, no início do ano, quando ficou empatado em sétimo, e no Brasil Champions, no qual ficou empatado em 14º lugar, a melhor posição de jogadores brasileiros nas quatro edições do campeonato.

Lucas Lee passou o corte em São Paulo, mas ficou em 71º e não pontuou. Desde o início do ano, Rocha já diminuiu a diferença para Lee no ranking mundial em 53 posições. A performance no Brasil Champions também fez Rocha subir da 22ª para a 19ª posição do Money List do Web.com Tour. No final da temporada, os 25 primeiros ganham vaga no PGA Tour, circuito que Rocha já disputou em 2011 e 2012.

O Brasil Champions foi organizado pela Confederação Brasileira de Golfe e contou com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte.

Investimentos

De volta ao programa olímpico após mais de um século, o golfe busca se popularizar entre os brasileiros. Para atingir tal objetivo, o Ministério do Esporte celebrou convênio com a Confederação Brasileira de Golfe (CBG) no valor de R$ 3,12 milhões, que permitiu a aquisição de equipamentos, garantiu a manutenção de uma equipe multidisciplinar e a participação dos atletas em competições internacionais.

Em 2014, foram adquiridas seis unidades de cada um dos equipamentos, FlightScope X2 e Sam PuttLab. Os seis conjuntos móveis ficam nos locais de treinos que a CBG usa como base: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Distrito Federal, Santa Catarina e um que se reveza entre Pernambuco e Bahia.

O FlightSacope X2 analisa em três dimensões (3D) os ângulos de ataque à bola, trajetória e voo. O programa também detalha o comportamento do taco, como velocidade da cabeça, aceleração e planos de swing. O Sam PuttLab analisa em câmera lenta a precisão da tacada, fornecendo 28 parâmetros, como duração do movimento, rotação e tempo de impacto.

Paralelamente, o programa “Golfe para a Vida” capacitou cerca de 300 professores de educação física e beneficiou mais de 60 mil jovens. O projeto conta com recursos captados via Lei de Incentivo ao Esporte.

» Entenda o funcionamento dos equipamentos:

Ascom - Ministério do Esporte, com informações da Confederação Brasileira de Golfe

Brasileiros dominam pódio na abertura da Volta Ciclística Internacional do Rio Grande do Sul 2016

O percurso entre Novo Hamburgo e Farroupilha, dois grandes destinos turísticos do sul do Brasil, ficou mais agitado nesta quarta-feira (06.04). A Volta Ciclística Internacional do Rio Grande do Sul levou para a BR 116 e a RS 456 mais de cem ciclistas do país e do exterior em uma disputa emocionante pelo título da terceira edição do evento, que tem status classe 2.2 da UCI. Para a alegria da torcida local, o destaque da primeira etapa ficou para os brasileiros, que pedalaram forte e dominaram um dos percursos mais técnicos e duros da competição. Murilo Affonso foi o grande campeão da etapa, seguido por Kleber Ramos e Alan Maniezzo.

“Desde o início imaginávamos que a etapa seria duríssima devido às subidas. Com 80 km acabei saindo em uma fuga contra dois adversários, mas o meu técnico sempre acreditou e pediu para seguir em frente. Na metade da subida um deles acabou ficando e chegou o meu companheiro de equipe 'Bozó'. Seguimos firme e confiantes e acabamos conquistando uma dobradinha para a equipe. Agora é continuar o trabalho pensando nas próximas etapas”, declarou Murilo, contemplado com a Bolsa Atleta (internacional) do Ministério do Esporte.

Linha de chegada da 1ª etapa da Volta Ciclística Internacional do Rio Grande do Sul. (Foto: Luis Claudio/CBC)Linha de chegada da 1ª etapa da Volta Ciclística Internacional do Rio Grande do Sul. (Foto: Luis Claudio/CBC)

A prova começou bem disputada com vários ciclistas tentando abrir fuga durante os primeiros quilômetros. Conforme o tempo passava, as equipes foram acelerando cada vez mais em busca da vitória. No km 88, Maurício Knapp, Alan Maniezzo e Murilo Affonso se arriscaram e chegaram a colocar mais de um minuto de diferença para o pelotão principal, mas Maurício acabou não conseguindo manter o ritmo e Kleber Ramos ocupou seu lugar entre os líderes. O novo trio seguiu embalado até a linha de chegada, que coroou uma dobradinha para a equipe Funvic/Soul Cycles (Murilo Ferraz e Kleber Ramos, primeiro e segundo colocados, respectivamente). A dupla completou a prova em 3h39min19s. Com o resultado, Kleber Ramos assumiu a camiseta verde de classificação por pontos.

Alan Maniezzo terminou em terceiro e ainda venceu os dois prêmios de montanha do dia, ganhando o direito de vestir a blusa branca com bolinha vermelha na segunda etapa. O atleta da equipe São Francisco Saúde/Ribeirão Preto fez uma prova agressiva desde o início, mas acabou tendo problemas mecânicos no último quilômetro e perdeu a oportunidade de brigar pela vitória na etapa, mesmo terminando com o mesmo tempo do campeão.

"Foi uma etapa muito complicada, no primeiro dia todo mundo está bastante nervoso. Mas a estratégia era saltar nas fugas principais e acabou dando certo. Saí em uma fuga com atletas fortes e seguimos até o final. Apesar do problema mecânico no último quilômetro, estou feliz por ter conquistando os dois prêmios de montanha e seguir na briga pelo título geral que é o nosso principal objetivo”, declarou Maniezzo.

Pódio com vitória para Murilo Affonso. (Foto: Luis Claudio/CBC)Pódio com vitória para Murilo Affonso. (Foto: Luis Claudio/CBC)

Depois de um trajeto montanhoso, que exigiu muito fôlego dos ciclistas, a segunda etapa, que ocorre nesta quinta-feira (07.04) promete dar uma pequena folga aos atletas. O percurso relativamente plano de 161km, com largada e chegada em São Francisco de Paula e passagem por alguns canyons de Cambará do Sul, irá exigir muita concentração e velocidade dos atletas.

A 3ª edição da Volta Ciclística do Rio Grande do Sul é uma organização e realização da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) e Federação Gaúcha de Ciclismo (FGC), com patrocínio da Caixa Econômica Federal, apoio da Policia Rodoviária Estadual, Prefeitura de São Francisco de Paula, Prefeitura de Novo Hamburgo e Prefeitura de Farroupilha.

» Programação:

1ª etapa - Quarta-feira (06.04)

Novo Hamburgo / São Francisco de Paula - 150km

2ª etapa - Quinta-feira (07.04)

São Francisco de Paula / Cambará do Sul / São Francisco de Paula - 161km

3ª etapa - Sexta-feira (08.04)

São Francisco de Paula / Campo Bom / São Francisco de Paula - 156km

4ª etapa - Sábado (09.04)

São Francisco de Paula / Farroupilha - 174km

5ª etapa - Domingo (10.04)

Farroupilha / Caxias do Sul / Portão / Farroupilha - 156km

Fonte: Confederação Brasileira de Ciclismo

Ascom - Ministério do Esporte

Seleção brasileira feminina de goalball disputará torneio na Suécia

Meninas da seleção comemoram o título no Parapan de Toronto 2015. (Foto: Márcio Rodrigues/CPB/Mpix)Meninas da seleção comemoram o título no Parapan de Toronto 2015. (Foto: Márcio Rodrigues/CPB/Mpix)A seleção brasileira feminina de goalball vai encarar um grande teste na preparação para a disputa dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. De 06 a 08 de maio, o Brasil enfrentará as principais equipes do mundo na Malmö Lady Intercup, na Suécia.

São 16 seleções inscritas, e oito delas estarão em setembro no Rio de Janeiro na disputa do ouro paralímpico. Somente Austrália e China não vão participar da competição no país escandinavo. Os rivais do Brasil nos Jogos Paralímpicos que vão estar em Malmo são: Canadá, EUA, Israel, Japão, Rússia, Turquia e Ucrânia.

O Brasil está no Grupo A, com Bélgica, Finlândia e Ucrânia. A estreia será no dia 08 contra as finlandesas às 6h (de Brasília). No mesmo dia, às 10h, será a vez de encarar a Ucrânia. A equipe encerra a participação na primeira fase no dia seguinte, contra a Bélgica às 4h. A primeira colocada de cada grupo avança para o quadrangular final, fase que definirá o campeão.

» Confira a lista de convocadas:

Ana Carolina Duarte Ruas Custódio (Santos-SP)
Denise Daniele Batista de Souza (IERC-RN)
Neusimar Clemente dos Santos (Santos-SP)
Simone Camargo Rocha (Sesi-SP)
Thuanne Carolini de Souza (Uniace-DF)
Victória Amorim do Nascimento (IBC-RJ)

Entre os dias 19 e 28 de abril, a seleção foi convocada para a IV Fase de Treinamentos, que será realizada em Niterói, no Rio de Janeiro.

Investimentos
Entre 2010 e 2015, o Ministério do Esporte firmou 17 convênios com o Comitê Paralímpico Brasileiro, que somam mais de R$ 67,38 milhões. Os recursos possibilitaram a preparação de atletas em diversas modalidades, treinamentos no Brasil e no exterior, participação em competições, assim como a contratação de equipes multidisciplinares e a compra de equipamentos.

Além disso, para alcançar a meta de ficar entre os cinco primeiros colocados no quadro geral de medalhas das Paralimpíadas Rio 2016, a equipe brasileira contará com um importante reforço: o Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. Os investimentos nas obras do Centro de Treinamento são de R$ 264,272 milhões, sendo R$ 149,630 milhões do governo federal e R$ 114,642 milhões do estado de São Paulo. O Ministério do Esporte aplicou mais R$ 20 milhões e o governo paulista outros R$ 4 milhões na aquisição de equipamentos para o local.

Fonte: CPB

Ascom - MInistério do Esporte

Vanderlei Cordeiro de Lima se torna o primeiro Embaixador da Lei de Incentivo ao Esporte

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ MEUm dos grandes nomes do esporte brasileiro e que tem no currículo a histórica medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, além de outros resultados expressivos, como o bicampeonato nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg 1999 e Santo Domingo 2003, além da vitória na Maratona de Hamburgo, na Alemanha, em 2004, o ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima foi oficialmente anunciado, nesta quarta-feira (06.04), em Brasília, como o primeiro Embaixador da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE).

Vanderlei participou, pela manhã, no Ministério do Esporte, do Café com Incentivo, uma iniciativa em que grandes nomes do esporte brasileiro conversam com os funcionários da LIE e de outros setores do Ministério do Esporte e contam suas histórias de vida e como a LIE os ajuda em seus projetos pessoais ou dos quais participam.

Durante quase uma hora e meia, Vanderlei – único atleta latino-americano agraciado com a Medalha Pierre de Coubertin, uma das maiores honrarias concedidas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e destinada apenas àqueles que demonstram, durante suas carreiras, um alto comprometimento com os valores esportivos e humanitários – falou sobre sua incrível história de vida, sobre o episódio em que foi agarrado por um fanático religioso enquanto liderava, no quilômetro 35, a maratona nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, e, obviamente, destacou a importância da LIE para o grande projeto ao qual se dedica há alguns anos.

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

Vanderlei encerrou sua carreira há oito anos e, em 2009, fundou, em Campinas (SP), o Instituto Vanderlei Cordeiro de Lima. Isso só foi possível devido aos recursos captados junto à Lei de Incentivo ao Esporte. Com isso, o ex-maratonista espera retribuir, por meio de seu instituto, tudo o que o esporte lhe deu.

Indagado como se sentia após ser anunciado como o primeiro embaixador da Lei de Incentivo ao Esporte, Vanderlei disse que ficou muito feliz. “Para mim é gratificante ter recebido o convite para estar aqui nesse Café com Incentivo e poder contar um pouco da minha história de vida e do nosso trabalho junto à Lei de Incentivo. Na verdade, eu já me sentia um embaixador da lei, porque a gente acaba difundindo a importância dela no cenário esportivo nacional. Mas ser agraciado como embaixador hoje é um reconhecimento. É uma grande missão e acho que é um compromisso, não só meu, mas de todo esportista que têm trabalho de desenvolvimento junto ao esporte brasileiro”, declarou.

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

O Instituto Vanderlei Cordeiro de Lima atende atualmente 220 crianças e jovens, entre 6 e 17 anos, que têm a chance de treinar todas as modalidades do atletismo. Entre os jovens revelados no Instituto está Jonathan Riekmann, classificado para os Jogos Olímpicos Rio 2016 para a prova dos 50km da marcha atlética.

A Samsung, a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), a 3M, a Anhaguera Educacional, a Fundação Educar Dpaschoal e a MATERA Systems são parceiros do Instituto Vanderlei Cordeiro de Lima.

“É aquilo que eu sempre falo para os demais: o importante não é o legado das conquistas, mas aquilo que você pode promover, principalmente no pós-carreira. É um compromisso fazer com que o esporte brasileiro possa crescer cada vez mais e aproveitar todas essas oportunidades que a Lei de Incentivo está nos proporcionando para fazer com que ela possa crescer cada vez mais, ser difundida e ser conhecida para que esses recursos possam chegar aonde há essa grande necessidade, principalmente, no meu ponto de vista, na base”, encerrou Vanderlei.

Luiz Roberto Magalhães

Ascom - Ministério do Esporte

Brasil e Canadá se enfrentam em amistosos de basquete em cadeira de rodas

Seleção brasileira treina durante os Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015. (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)Seleção brasileira treina durante os Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015. (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)

As seleções feminina e masculina de basquete em cadeira de rodas do Canadá desembarcam, em abril, para uma série de amistosos contra o Brasil. Os jogos serão realizados de 8 a 12 de abril, na Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef), em Niterói, no Rio de Janeiro. Serão, ao todo, oito jogos, sendo quatro entre as seleções femininas e quatro entre as masculinas. As partidas serão realizadas às 16h e às 18h, com entrada franca.

As partidas integram a segunda fase de treinamento para os Jogos Paralímpicos realizada pela Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas (CBBC) em 2016. Vinte atletas da seleção feminina e vinte atletas da seleção masculina participam dessa etapa preparatória, que acontece de 4 a 15 de abril. Nessa fase serão definidos os 12 atletas de cada seleção que vestirão a camisa brasileira nos Jogos Paralímpicos, em setembro.

O Canadá é tido como uma das potências mundiais do basquete em cadeira de rodas. A seleção feminina canadense acumula quatro títulos mundiais. Já a equipe masculina é a atual campeã paralímpica. No ano passado, Brasil e Canadá se enfrentaram nos Jogos Parapan-Americanos, em Toronto.

Os canadenses conquistaram a vaga para a final da competição masculina, batendo o Brasil por 70 a 54. A seleção masculina ficou em quarto lugar e o Canadá com a medalha de prata. A seleção feminina também tropeçou nas canadenses no Parapan, perdendo por 82 a 51. As brasileiras levaram a medalha de bronze da competição e as canadenses, a prata.

Basquete em cadeira de rodas
A modalidade nasceu nos Estados Unidos, em 1945, sendo praticada por ex-soldados do exército norte-americano feridos durante a 2ª Guerra Mundial. É uma das poucas que esteve presente em todas as edições dos Jogos Paralímpicos. As mulheres disputaram a primeira Paralimpíada em Tel Aviv, no ano de 1968. O basquete em cadeira de rodas é praticado por atletas que tenham alguma deficiência físico-motora, sob as regras da Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas (IWBF). As cadeiras são adaptadas e padronizadas, conforme previsto em regra. As dimensões da quadra e a altura da cesta são as mesmas do basquete olímpico.

Serviço - Amistosos Brasil X Canadá
Datas: 8, 9, 10 e 12 de abril, às 16h e às 18h
Local: Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos – Andef. (Estrada Velha de Maricá, 4830, Rio do Ouro. Niterói-RJ)
Entrada franca

Fonte: CPB

Ascom - Ministério do Esporte

Seleção de remo é definida para o Rio 2016

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
A Confederação Brasileira de Remo (CBR) divulgou os barcos selecionados para a disputa dos Jogos Olímpicos Rio 2016. A definição foi feita com base nos resultados da Regata de Classificação Olímpica Latino Americana, realizada no Chile, no fim de março. Representarão o Brasil os barcos de Double Skiff  Peso-leve, tanto no feminino quanto no masculino, com as duplas Vanessa Cozzi/Fernanda Nunes e Xavier Vela/Willian Giaretton. Um dos principais nomes da modalidade, Fabiana Beltrame agora depende de convite para disputar a Olimpíada em casa.
 
Conquista x critérios
Na competição no Chile, a seleção brasileira conquistou classificação olímpica nas quatro provas disputadas, incluindo o Single Skiff de Fabiana. Entretanto, de acordo com as regras estabelecidas pela Federação Internacional de Remo (FISA), o país que tenha qualificado mais barcos por gênero deve optar apenas por um. A regra busca colocar o maior número possível de países e fomentar o equilíbrio entre gêneros no evento.
 
As provas de Double Skiff Peso-leve foram vencidas pelas duplas do Brasil, tanto no masculino quanto no feminino, um feito inédito. Nos barcos Single Skiff, Fabiana Beltrame ficou em segundo lugar entre as mulheres, e Steve Hiestand ficou em terceiro no masculino.
 
A regra para a definição da vaga por gênero foi divulgada pela CBR em novembro de 2015. Ela determina que, em condições iguais de vento, o barco com melhor percentual em relação ao tempo de referência obtém a vaga e, no caso de alteração na condição de vento, o barco com melhor colocação na prova conquista a vaga.
 
Convite
A CBR requisitou a intervenção do Comitê Olímpico do Brasil junto à Federação Internacional de Remo e ao Comitê Olímpico Internacional para que o Brasil possa estar presente nas quatro provas nas quais se classificou. Ao mesmo tempo, a FISA foi oficiada diretamente pela CBR.
 
O pedido é justificado pela qualidade dos atletas demonstrada ao longo dos últimos anos e a relevância de ter um atleta brasileiro em provas de Skiff, em que o Comitê Olímpico Internacional possui o maior número de vagas para convidados, que podem fazer a diferença na promoção e no desenvolvimento local e internacional do remo.
 
Fabiana Beltrame tem três participações olímpicas (Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012), foi campeã mundial em 2011, tem diversas medalhas em Copas do mundo e duas pratas em Jogos Pan-Americanos.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Remo
Ascom – Ministério do Esporte
 

Alunos do Forças no Esporte participam do revezamento da Tocha Olímpica

A pouco menos de um mês para o início do revezamento da Tocha Olímpica no Brasil, a ansiedade toma conta dos dois alunos do Programa Forças no Esporte (Profesp) selecionados para carregar o símbolo do esporte mundial. O programa, que atende atualmente a 21 mil crianças e jovens, é desenvolvido em parceria pelos ministérios do Esporte, da Defesa e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
 
Joseias Ferreira das Chagas irá representar o Profesp no revezamento da Tocha Olímpica. Foto: Gilberto Alves/MDJoseias Ferreira das Chagas irá representar o Profesp no revezamento da Tocha Olímpica. Foto: Gilberto Alves/MD
 
A Tocha Olímpica percorrerá, pelas mãos de 12 mil brasileiros, mais de 300 cidades de todos os estados e do Distrito Federal. Além disso, a chama olímpica passará por outros 200 municípios, que assistirão ao comboio com o símbolo. Todas as capitais do país participarão do revezamento durante os 100 dias de percurso.
 
A jornada da Tocha Olímpica começará no dia 21 de abril, quando a chama será acesa na cidade de Olímpia, na Grécia. Após um rápido trajeto pelo país europeu, ela desembarcará no Brasil no dia 27 de abril. Em 3 de maio, em Brasília, terá início o revezamento.
 
Reconhecimento
Será na cidade de Morrinhos, no estado de Goiás, no dia 6 de maio, que o jovem atleta de 17 anos, Joseias Chagas terá a honra de carregar a chama olímpica. “Ter sido selecionado me deixou muito feliz. É uma sensação única e a realização de um sonho”, diz. Morador do Varjão, região administrativa do Distrito Federal, o jovem fundista vem de uma família carente, mas as dificuldades não o impediram de realizar seus objetivos.
 

Com 14 troféus no currículo, o atleta faz planos para o futuro. “Quero poder representar o Brasil nas Olimpíadas em 2020 e, quem sabe, trazer uma medalha para o país”. Além do atletismo, Joseías também tem participado de competições de orientação, como a 2ª Copa Sprint de Orientação de Inclusão Social, em que foi um dos vencedores do circuito longo de 13 a 17 anos.
 
Já em Manaus, com 15 anos, Liliane Paulino, integrante do Profesp, participa ativamente de todas as atividades esportivas praticadas em sua escola: natação, vôlei de praia, vôlei de quadra, handebol, frescobol e queimada. E é por essa referência que ela também foi selecionada para carregar a Tocha Olímpica no dia 10 de junho, na cidade de Piracuruca, no Piauí.
 
O Profesp objetiva democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte. Foto: PH Freitas/MDO Profesp objetiva democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte. Foto: PH Freitas/MD
 
Profesp
Criado há 12 anos, o Programa Força no Esporte tem por objetivo democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.
 
Atualmente, o programa atende a 21 mil crianças e está presente em 89 cidades de 26 unidades da federação, inclusive no arquipélago de Fernando de Noronha. O Forças no Esporte é desenvolvido nas organizações militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
 
Cada núcleo onde é desenvolvido o programa é composto de um grupo de 100 crianças, sob a orientação de um coordenador e de um monitor, que desenvolvem atividades esportivas e complementares no contraturno escolar. Nesses locais são oferecidas modalidades coletivas e individuais. Além disso, há reforço escolar, orientações sobre saúde e palestras relativas à cultura, artes e ações ambientais.
 
Embora a principal finalidade do programa seja a inclusão social de jovens em situação de vulnerabilidade social por meio do esporte, o Profesp também tem conseguido garimpar vários talentos. Um dos exemplos foi o atleta Carlos Alexandre Gomes, na modalidade de levantamento de peso. Em poucos meses de treinamento, se tornou recordista brasileiro e eleito melhor atleta de 2010, na categoria infantil, e passou a fazer parte do Projeto Olímpico Marinha do Brasil.
 
Fonte: Ministério da Defesa
Ascom – Ministério do Esporte
 

Brasil terá força máxima no evento-teste de natação paralímpica

Entre 22 e 24 de abril, 212 nadadores paralímpicos de 19 países vão cair pela primeira vez nas águas da piscina do Estádio Aquático do Parque Olímpico da Barra. O evento que vai reunir os atletas é o Open Internacional Caixa Loterias de Natação Paralímpica, que servirá também como evento-teste da modalidade para os Jogos Paralímpicos Rio 2016.

Para receber os nadadores internacionais, a seleção brasileira terá força máxima na competição. Além dos atletas da equipe principal, o Brasil contará ainda com os integrantes da seleção de jovens no Open. Uma oportunidade tanto para apresentar os principais nadadores à piscina paralímpica quanto para introduzir os mais novos ao alto rendimento.

“O palco é o mesmo dos Jogos Paralímpicos, com uma piscina de altíssima qualidade. Apesar de os nossos atletas ainda estarem fora do pico, o ambiente e a cidade do Rio de Janeiro elevam a motivação deles. Isso é propício para ótimas marcas”, avaliou Rui Meslin, coordenador de natação no Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Talisson Glock é uma das apostas de medalha para o Brasil nos Jogos Rio 2016 e estará no Open Internacional. (Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIX)Talisson Glock é uma das apostas de medalha para o Brasil nos Jogos Rio 2016 e estará no Open Internacional. (Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIX)

Além do ambiente e do clima paralímpico, a presença de grandes nomes da natação de outros países promete elevar o nível do Open no Rio de Janeiro. “Teremos grandes duelos na piscina no Rio de Janeiro. O Daniel Dias terá o americano Roy Perkins como rival, o Talisson Glock enfrentará o colombiano Nelson Crispin, e ainda teremos o duelo entre os brasileiros Andre Brasil e Phelipe Rodrigues na classe S10”, citou Meslin.

Perkins tem em seu currículo seis medalhas paralímpicas, sendo um ouro em Pequim 2008, duas pratas em Londres 2012 e três bronzes, um na China e dois no Reino Unido. Já o adversário de Talisson, Nelson Crispin, levou um ouro e duas pratas no Mundial de Glasgow 2015.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

Ascom - Ministério do Esporte

Evento-teste de natação terá a participação de 11 países além do Brasil

Última seletiva olímpica para os anfitriões dos Jogos Rio 2016, o Troféu Maria Lenk de natação, que será realizado de 15 a 20 de abril no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, no Rio de Janeiro, reunirá também atletas de 11 países e observadores de comitês olímpicos. Por questões estruturais, a competição, que também é evento-teste da modalidade, será aberta apenas para convidados das entidades envolvidas e atletas.

Foram encerradas as inscrições na Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e os onze países inscritos são: Argentina, Canadá, Chile, China, Eslováquia, Finlândia, Japão, Paraguai, República Tcheca, Ucrânia e Uruguai, com um total de 55 atletas estrangeiros. Entre os brasileiros serão 58 clubes, com 356 atletas, além de três nadadores do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB): André Brasil, Carlos Farremberg e Phelipe Rodrigues.

Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos praticamente pronto para o evento-teste. (Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br)Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos praticamente pronto para o evento-teste. (Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br)

Os argentinos trarão Federico Grabich, ouro nos 100m livre nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, e bronze na mesma prova no Mundial dos Esportes Aquáticos de Kazan, na Rússia, ambos em 2015. Também está no time portenho Martin Naidich, recordista sul-americano dos 1500m livre masculino até o Torneio Open, em dezembro de 2015, em Santa Catarina, quando perdeu a marca para o equatoriano Esteban Enderica. O finlandês Ari-Pekka Liukkone, bronze nos 50m livre no Campeonato Europeu de Berlim 2014 também está inscrito. O Canadá terá três atletas e, entre eles, está Santo Condorelli, medalha de bronze no revezamento 4x100m livre misto no Mundial de Kazan 2015, e prata nos 100m livre e 4x100m livre no Pan de Toronto. Santo também foi bronze nos 100m borboleta e 4x100m medley no Canadá.

O Japão virá ao Brasil com oito jovens atletas. A nova geração de nadadores do país-sede dos Jogos Olímpicos de 2020 conta com medalhistas do Mundial Júnior de Cingapura 2015 – Natsumi Sakai, bronze no 4x100m medley feminino -, e do Campeonato Pan-Pacífico Júnior 2014 – Haruno Ito, ouro nos 200m borboleta feminino, e Juran Mizohata, bronze nos 200m medley. A Ucrânia terá Andrii Govorov, medalhista em Mundiais de Piscina Curta (25 metros): prata em Dubai 2010 e bronze em Doha2014, ambos nos 50m borboleta. Andrii também foi medalhista de bronze europeu nos 50m livre em 2012 e nos 50m borboleta em 2014, já na piscina olímpica.

Seletiva
Com o objetivo de formar a melhor seleção brasileira possível, a competição terá apenas provas olímpicas, sem as provas de 50m estilos (costas, peito e borboleta), 1500m livre feminino, 800m livre masculino. Também não terá provas de revezamento.

Programação do Troféu Maria Lenk 2016
(Eliminatórias a partir de 9h30 / Finais a partir de 17h30)

Sexta-feira (15.04)
400 medley M / 100m borboleta F / 400m livre M / 400m medley F / 100m peito M

Sábado (16.04)
100m costas F / 200m livre M / 100m peito F / 100m costas M / 400m livre F

Domingo (17.04)
200m livre F / 200m borboleta M / 200m medley F

Segunda-feira (18.04)
100m livre M / 200m borboleta F / 200m peito M

Terça- feira (19.04 )
100m livre F / 200m costas M / 200m peito F / 200m medley M

Quarta-feira (20.04)
50m livre M / 50m livre F / 100m borboleta M / 200m costas F / 1500m livre M / 800m livre F

Fonte: Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos

Ascom - Ministério do Esporte

Bruno Carra, o engenheiro da computação que sonha com uma medalha no halterofilismo no Rio 2016

Até o fim do ano passado, Bruno Carra conciliava a carreira como desenvolvedor de softwares com a vida de atleta. (Foto: Cléber Mendes/Fotocom/CPB)Até o fim do ano passado, Bruno Carra conciliava a carreira como desenvolvedor de softwares com a vida de atleta. (Foto: Cléber Mendes/Fotocom/CPB)

Até o fim de 2015, Bruno Carra vivia uma vida dupla. Atleta paralímpico do halterofilismo, ele alternava a intensa rotina de treinamentos com a vida de engenheiro da computação. Usava o físico para erguer mais de 160kg durante os treinos e a mente para atuar como desenvolvedor de softwares. Em dezembro do ano passado, Bruno decidiu focar todos os seus minutos no esporte.

O motivo de tal decisão foi um só: buscar a vaga nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. O atleta, que tem nanismo, ficou entre os oito melhores do mundo na categoria até 54kg e assegurou o direito de disputar a competição em solo brasileiro. Uma recompensa por todo o esforço e sacrifício dos últimos meses.

“No fim do ano passado, eu estava perto de conseguir a vaga, mas perto de ficar de fora também. Por isso tomei essa decisão e foquei 100% no esporte. Foi muito gratificante conseguir a classificação, foi o retorno de todo o trabalho desenvolvido nesse tempo”, comemora Bruno, que alcançou a marca de 161kg na etapa da Malásia da Copa do Mundo, a melhor das Américas.

Bruno Carra é o dono da melhor marca das Américas na categoria até 54kg, com 161kg. (Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIX)Bruno Carra é o dono da melhor marca das Américas na categoria até 54kg, com 161kg. (Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIX)A trajetória de Bruno Carra no esporte começou por acaso. Antes de aderir ao halterofilismo, ele praticava o jiu-jítsu e frequentava a academia para melhorar a qualidade de vida. “Eu tinha dor frequentemente no joelho e no quadril. Não aguentava fazer nada de exercício”, lembra. Mas o talento e a força não demoraram a se destacar.

Nas brincadeiras com os companheiros de tatame no supino, Bruno superava todos, mesmo sendo o menor da turma. “Eu ficava sempre zoando com eles, dizia que eles só tinham tamanho mesmo”, ri Bruno. Quando um colega de treinos o levou até Valdecir Lopes, hoje seu treinador, ele viu que a distância para quem era de fato profissional no supino era grande. “Vi que eu era completamente fraco quando cheguei lá”, brinca.

Naquela época, Valdecir não treinava atletas paralímpicos, mas o contato foi fundamental para que Bruno conhecesse a modalidade. Pelas redes sociais, ele viu o agora companheiro Luciano Dantas competindo e passou a conhecer o movimento paralímpico. Em 2010, Bruno Carra tornou-se oficialmente atleta do halterofilismo.

Trauma paralímpico
Logo na primeira competição nacional, Bruno mostrou que daria trabalho. Competindo contra o recordista brasileiro de sua categoria, venceu por 1,5kg. Em 2012, recebeu um convite para disputar os Jogos de Londres. Um sonho que seria realizado mas acabou se transformando em pesadelo.

Quando já estava na Inglaterra para participar do evento, Bruno foi flagrado em um exame de controle de dopagem com a substância proibida hidrocloritiazida. O brasileiro foi suspenso e não pôde competir em Londres, adiando a estreia no maior evento esportivo paralímpico.

A substância estava em um chá verde que ele costumava tomar, mas não era descrita no rótulo do produto. “Foi uma atitude de má fé da empresa. Eu sempre tive muita atenção com tudo que tomava, mas eles não divulgaram uma substância que eles colocaram no chá e era proibida”, lamenta o atleta.

Quase quatro anos depois, ele ainda lembra com tristeza do episódio. “Foi horrível. Eu não esperava. Eu nem ia falar para testar o chá. Entreguei para o IPC (Comitê Paralímpico Internacional) e eles descobriram que tinha 2mg (de hidroclorotiazida) em cada cápsula. Não foi uma contaminação, não foi nada acidental. Com isso tive certeza de que era má fé, tanto que reduziram minha pena. Mas não pude competir”, recorda.

Em Londres 2012, Bruno não pôde competir nos Jogos Paralímpicos após ter sido flagrado em exame de controle de dopagem. (Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIX)Em Londres 2012, Bruno não pôde competir nos Jogos Paralímpicos após ter sido flagrado em exame de controle de dopagem. (Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIX)

O baque foi grande e deixou “sequelas”. Bruno teve que lidar com tudo sozinho em Londres e voltou para casa sem ter a chance de disputar uma medalha. Além disso, o atleta diz que tornou-se “neurótico” com tudo que ingere depois do episódio.

“Quando eu viajo para competir, não levo um pote de suplemento, levo tudo pesado, ensacado e lacrado. No pote alguém pode contaminar muito fácil. O meu além de ser embalado, pesado, é tudo certinho. E tudo que eu vou fazer, eu olho (o rótulo)”, conta.

Nem o próprio nutricionista escapa do rigor de Bruno. “Eu vejo as substâncias que ele me passa e checo, mesmo ele tendo bastante conhecimento. Se eu vejo um nome esquisito, embora não conste na lista da WADA (Agência Mundial Antidopagem), eu mando para a comissão médica do CPB olhar. Depois do aval de todos, eu tomo”, explica.

Volta por cima
Com a vaga conquistada para os Jogos Rio 2016 e todo o cuidado possível para evitar a história de 2012, Bruno encara os Jogos Paralímpicos como a chance de superar um episódio triste em sua trajetória.

“Estou bem confiante e feliz por ter conquistado a vaga. Em 2012 era por convite. Eu fiquei muito com isso na cabeça, que eu iria para os Jogos por mérito meu e deu tudo certo“, celebra.

No Rio 2016, atleta espera dar a volta por cima e conquistar uma medalha para o Brasil. (Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIX)No Rio 2016, atleta espera dar a volta por cima e conquistar uma medalha para o Brasil. (Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIX)

Hoje treinando em um espaço cedido por uma academia em Itu (SP) e equipada pelo Ministério do Esporte, Bruno Carra já sonha com um passo adiante: um pódio no Rio 2016. “Dá para sonhar com uma medalha, mas não tenho uma meta de quilos para levantar”, explica.

Outro trunfo do brasileiro é o fator casa. Segundo Bruno, dezenas de amigos já planejam ir ao Rio de Janeiro para assisti-lo. Um apoio que pode fazer a diferença na hora da competição. “Eu sempre competi fora do país, sem torcida, acho que vai ser algo bom. É uma energia muito positiva. Você sentir um conforto a mais é sempre bom”, projeta.

Vagner Vargas – Brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

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