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Com atletas de 15 estados, tênis de mesa abre calendário nacional de competições 2016
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- Publicado em Sábado, 16 Abril 2016 16:00
A pequena Allana Maschio, de 10 anos, saiu de Balneário Camboriú, Santa Catarina, rumo a Brasília para disputar pela primeira vez um competição nacional. Com encurtamento na formação óssea na perna direita, Allana pode ser considerada a nova “cara” do esporte: jovem, apaixonada pela raquete e pela bolinha, determinada e sonhadora. “Quero ser profissional e ganhar uma Paralimpíada para o Brasil”, projetou. Se depender dos resultados, a mesatenista realizará o sonho. Ela volta para casa com o vice-campeonato na categoria pré-mirim na primeira etapa da Copa Brasil de tênis de mesa.
Disputado em dois ginásios poliesportivos na AABB (Associação Atlética Banco do Brasil), o evento reúne cerca de 400 jogadores, olímpicos e paralímpicos, de 15 estados na capital federal. O ministro do Esporte, Ricardo Leyser, e o secretário executivo da pasta, Marcos Jorge, acompanharam neste sábado (16.04) a competição que abre oficialmente o calendário de competições deste ano.
O ano de 2016 contará com seis eventos nacionais: quatro Copas do Brasil e dois Campeonatos Brasileiros. “Um Brasileiro é de inverno, que será disputado no próximo mês em Fortaleza. O segundo será o de verão, em Bento Gonçalves (RS)”, divulgou o presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), Alaor Rezende.
O governo federal investiu nos últimos anos no tênis de mesa. Desde 2010, o Ministério do Esporte celebrou seis convênios com a CBTM, com valores que somam R$ 16,7 milhões.
Ricardo Leyser ressaltou que a modalidade é uma das que mais deram um salto de qualidade e que souberam aproveitar os recursos durante o ciclo olímpico do Rio 2016. “A modalidade tem tradição no país. Estou aqui para aprender. O brasileiro tem muito talento esportivo, mas não tinha a mesma condição dos atletas de Alemanha, Japão, China ou dos Estados Unidos. Estamos orgulhosos de investir na modalidade. Assim, os atletas brasileiros contam com a mesma igualdade de condições de outras nações”, disse o ministro.
Allana Maschio pratica o tênis de mesa há um ano e meio. A iniciação esportiva foi dentro da escola. Depois de quatro meses de treinamento, a jovem foi transferida para a equipe do projeto de Balneário Camboriú e começou a competir.
“Percebemos que ela tinha futuro no esporte. Uma menina esperta e que faz de tudo, apesar da deficiência. Sobe em árvore, joga futebol e tem muita energia”, contou o treinador José Gamba Neto. Balneário conta com três escolinhas da modalidade, com trabalho social e de rendimento.
Sobre o futuro de atletas brasileiros como Allana, o ministro Ricardo Leyser falou que trabalha para manter os investimentos. “Este ciclo foi de aprendizado. Todos aprendemos o que fazer e aplicar o conhecimento. A perspectiva que temos para 2020, em Tóquio, e para os outros Jogos, é que a gente consiga manter o nível de investimento, avançar mais no conhecimento que iniciamos neste ciclo do Rio 2016. Assim, vamos criar um legado duradouro”, frisa.
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
Seleção feminina faz treino de pódio antes de seletiva final para os Jogos
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- Publicado em Sexta, 15 Abril 2016 19:17
Tranquilidade e confiança são as palavras de ordem na seleção brasileira feminina de ginástica artística. Durante o evento-teste, última chance de classificação do grupo, são esses os sentimentos que as ginastas tentam transmitir no lugar da pressão pelo torneio do domingo (17.04). Nesta sexta-feira (15.04), Carolyne Pedro, Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira, Rebeca Andrade e a reserva Milena Theodoro fizeram o treino de pódio na Arena Olímpica do Rio.
“Acho que estou mais tranquila do que no evento-teste passado. Aquele estava mais difícil do que este. Agora estamos dentro de casa, preparadas, focadas e com uma equipe forte”, compara Daniele Hypolito em relação ao Pré-Olímpico de 2012, em Londres. “Eu confio no nosso grupo, na nossa competência como equipe. Estamos unidas e com essa mescla da geração passada com a nova. Tivemos mais tempo do que no outro evento-teste para treinar e nos prepararmos melhor. Agora está na nossa mão para chegarmos tranquilas no dia da competição”, avalia.
Mais experiente do grupo, aos 31 anos, Daniele pode garantir neste fim de semana a participação em sua quinta edição olímpica. Após o treino de pódio, a ginasta deixou animada a área de competição. “Eu gostei dos três aparelhos que fiz, que foram trave, solo e salto. É sempre bom quando você acaba e o técnico fala que o treino foi bom, que ele está satisfeito. Só dele ter falado isso, já fico tranquila”, comenta.
» Confira a programação do evento-teste
Flávia Saraiva também aprovou o treinamento de pódio e elogiou a cor do carpete ao redor dos aparelhos. “Achei que o ginásio ficou bonito. Gostei desse verde, deixou o ginásio alegre”, afirma. A atleta ainda minimizou uma falha no sistema de som, que obrigou as ginastas a treinarem o solo sem música. “A gente tem que continuar com foco e concentração. Já treinamos bastante com música, então uma vez só não vai atrapalhar”, acredita.
No treino de pódio, o Brasil deu início aos exercícios pela trave, passando pelo solo, salto e, por último, paralelas assimétricas. Considerado o aparelho mais fraco para as brasileiras, a aposta do grupo nas paralelas gira em torno de Rebeca Andrade. “Eu tenho que treinar mais do que todo mundo na paralela porque é um aparelho que faço bem”, explica.
Em seu retorno à seleção após um período afastada por lesão, Rebeca não se apresentará no solo. “Quando faço errado alguns exercícios, sinto um pouco de dor, aí não consigo terminar bem a série. E eu quero chegar para fazer o máximo, e não mais ou menos”, afirma. Neste sábado, a seleção feminina ainda fará um último treino antes da disputa decisiva de domingo.
Puxão de orelha
Segunda mais velha do grupo, com 24 anos, Jade Barbosa diz ter assumido um papel quase de mãe diante das mais jovens. “Eu fico numa função meio difícil de, ao mesmo tempo, apoiar e brigar às vezes porque elas são novas e acham que tudo é lindo, então eu mando elas focarem. Às vezes tenho que ser um pouco chata”, explica.
“Até por eu ter perdido minha mãe muito cedo e cuidado do meu irmão, tenho isso de querer cuidar delas. Para mim ainda é difícil porque sou muito sentimental. Quando acerto, fico feliz e, quando erro, fico com raiva. Eu passo isso para elas, quero que sejam focadas”, comenta Jade. “É a única oportunidade que a gente tem de estar lá dentro e treinamos muito, não podemos deixar isso passar. Elas são muito novas e às vezes começam a olhar para o lado e a ver o que a outra menina está fazendo”, conta.
Mesmo com a pouca idade da nova geração, Jade acredita que o Brasil nunca teve uma seleção tão forte. “É a equipe mais talentosa que a gente já teve. Se todo mundo estiver 100%, sem lesão, vai ser a melhor Olimpíada para o Brasil”, aposta. No momento, contudo, o grupo não pensa em medalhas ou sequer em finais. “Até agora a gente não treinou para isso, só para classificar. A gente faz as séries para acertar na hora, seguras. Todo mundo sabe fazer um pouco mais do que faz aqui, mas tem que arriscar. E na equipe não pode arriscar”, justifica Jade.
Com a experiência de ter disputado os Jogos Pan-Americanos de 2007 na Arena Olímpica do Rio, quando conquistou o ouro no salto e o bronze no solo, a ginasta diz ter se sentido à vontade no treino de pódio do evento-teste. “Nós também treinamos aqui do lado, então as meninas ficaram bem à vontade. Fiquei até surpresa, tanto que no salto eu briguei com elas para ficarem focadas”, admite. “O salto é um aparelho que, se a gente acerta, dá vantagem em cima das outras. Elas estavam meio ‘avoadas’ e eu briguei, mas é pelo bem”, brinca.
Para conseguir uma vaga para toda a equipe nos Jogos Olímpicos, o Brasil precisa terminar entre os quatro melhores países no próximo domingo. Serão sete rivais: Alemanha, Austrália, Bélgica, Coreia do Sul, França, Romênia e Suíça. No Mundial de Glasgow (Escócia), em outubro do ano passado, as brasileiras terminaram com a nona colocação, a apenas um posto da classificação direta.
Neste sábado (16.04), terão início as competições do evento-teste com a disputa masculina, a partir das 10h30 (de Brasília). O Brasil será representado por Arthur Zanetti, nas argolas, e por Sérgio Sasaki, no individual geral, que competem na subdivisão 2, a partir das 14h30.
Segurança
O evento-teste de ginástica conta com a atuação da Força Nacional de Segurança Pública. São cerca de 300 profissionais na arena, incluindo policiais militares, civis e bombeiros, trabalhando na segurança interna e nas proximidades da instalação de competição. Durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, a Força Nacional atuará ainda nas instalações de treinamento e nos alojamentos.
Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Atletas e dirigentes avaliam Estádio Aquático no primeiro dia de competições
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- Publicado em Sexta, 15 Abril 2016 18:36
“Está tudo muito lindo, fiquei deslumbrando quando entrei, está de outro mundo. Padrão internacional”. Assim o nadador Brandonn de Almeida descreveu a casa da natação olímpica e paralímpica nos Jogos Rio 2016. O Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, passa pelo primeiro grande teste com a realização, de 15 a 20 de abril, do Troféu Maria Lenk. Além de mais de 350 atletas disputando a competição por 58 clubes nacionais, 57 estrangeiros também conhecerão a piscina olímpica.
» Confira a programação do Troféu Maria Lenk
Nesta sexta (15.04), nadadores, dirigentes da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), da Federação Internacional de Natação (FINA) e do Comitê Organizador Rio 2016 avaliaram a instalação. A impressão geral é positiva e os principais pontos de ajuste têm solução encaminhada para agosto de 2016.
O diretor executivo da FINA, Cornel Marculescu, disse que é importante reconhecer os progressos na instalação. A entidade e a CBDA chegaram a pensar no Plano B de realizar a competição – que é a última seletiva olímpica da natação brasileira - no Parque Aquático Maria Lenk, mas mantiveram o torneio no Estádio Aquático. Apenas a necessidade de mais ventilação na área ao redor da piscina foi apontada por Marculescu como questão pendente e, segundo ele, já há sinalização da Prefeitura do Rio para resolver o problema.
“A única coisa que necessitamos é ter ventilação artificial no deck da piscina. Falamos com o prefeito e acho que será feito. Os planos já existem para isso. A qualidade da luz aqui é fantástica, faz um ambiente fantástico, especialmente de noite. Não existem muitas piscinas com esse tipo de luz. Somos realistas, há que reconhecer o progresso. Ainda tem muito trabalho, mas há tempo”, disse Marculescu.
“A prefeitura está fazendo um estudo e a gente aguarda com ansiedade o resultado. Conforme o prefeito falou, isso é importante e ele vai dar o máximo para se tornar realidade”, acrescentou Ricardo Prado, gerente geral de Esportes Aquáticos do Rio 2016 sobre a colocação de ventiladores no deck.
Os principais testes do Comitê Organizador são a área de competição, a ação dos voluntários específicos do esporte e a tecnologia de resultados. “Os últimos dias foram de muito trabalho pra tentar adequar a instalação à realidade dos atletas entrando, então a gente priorizou as áreas que os atletas vão efetivamente usar. Muita coisa ainda tem que ser feita, mas a gente conseguiu. A piscina de fora, a piscina de dentro, vestiários, o lounge dos atletas. Alguns tempos já chacoalharam as arquibancadas com os convidados, então foi um ótimo começo”, avaliou Ricardo Prado.
A CBDA também demonstrou satisfação com o andamento do primeiro dia da seletiva olímpica. “Houve uma dúvida grande durante o percurso até se a gente ia conseguir trazer o Troféu Maria Lenk para cá. A gente alertou várias vezes, e tenho que agradecer a parte operacional do Rio 2016. É complexo fazer tudo isso e a gente tem que agradecer porque eles correram atrás”.
Elogios nacionais e estrangeiros
Os atletas teceram vários elogios ao Estádio Olímpico. O ponto comum de incômodo mencionado por eles é o calor, sobretudo na piscina de aquecimento. Ela terá cobertura para os Jogos com uma estrutura temporária que ainda não foi colocada.
“É lindo (o estádio), é a primeira vez que tem quatro lados. É um pouco menor que as outras arenas, mais aconchegante, bacana, eu gostei. Agora são as coisas finais de obra. Ainda não está com o ar ligado (nas áreas funcionais), fica bem quente, mas vai ficar pronto, não tem que estressar”, avaliou Joanna Maranhão.
“A piscina é brilhante. A instalação não é tão grande, então quando tiver muitos espectadores vai ficar bem legal, com uma ótima atmosfera. Algumas coisas podem estar melhores, nem todas as áreas estão abertas para nós, e estávamos no sol. Mas esse é o primeiro teste”, disse a tcheca Barbora Zavadova.
“É um evento muito importante, por isso vieram nadadores de todo o mundo. Está um espetáculo. A piscina é muito boa. Faz calor lá fora, mas as duas (piscinas) me parecem bem”, disse o argentino Martín Carrizo.
O maior desafio para os nadadores já pensando nos Jogos Olímpicos, de acordo com o superintendente executivo da CBDA, são as provas tarde da noite. “O pior é nadar às 22h, que é uma coisa inédita. Nadar com piscina quente a gente já nadou, várias arenas estavam quente. Nadar às dez da noite é o grande desafio”, afirmou Ricardo de Moura, em referência ao horário das finais durante o megaevento.
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Franciela Krasucki obtém índice olímpico nos 100m
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- Publicado em Sexta, 15 Abril 2016 15:12
O Brasil tem mais um atleta com índice para os Jogos Olímpicos Rio 2016. A paulista Franciela Krasucki venceu, nesta quinta-feira (14.04), a prova dos 100m na Cal State LA Twilight Open, em Los Angeles, Estados Unidos, com o tempo de 11s31, superando assim a marca mínima de 11s32 exigida pela Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês).
O Brasil teve outras quatro atletas na prova: Bruna Farias, quarta colocada com 11s65; Kauiza Venancio, quinta com 11s74; Evelyn Paula, sétima com 11s79; e Vanuza Santos, oitava com 11s80.
Na prova masculina dos 100m, o Brasil fez dobradinha com Jorge Henrique Vides, vencedor com 10s22, seguido de Bruno Lins, com 10s25. Rodrigo Nascimento terminou em quarto, com 10s36, Paulo André Oliveira em quinto, com 10s38, Aldemir Gomes Junior em sexto, com 10s41, José Carlos Codó Moreira em oitavo, com 10s57, e Antonio Rodrigues em nono, com 10s61.
Com o resultado nos 100m, Paulo André ratifica o índice para o Campeonato Mundial Sub 20, que será disputado em julho, na Polônia.
Nos 200m, Geisa Coutinho ficou em segundo lugar, com 23s72, enquanto Antonio Rodrigues e Rodrigo Nascimento terminaram na segunda e na terceira colocações, respectivamente, com 21s09 e 21s10.
Ascom - Ministério do Esporte
Troféu Maria Lenk: João Gomes Jr faz o segundo tempo do mundo nos 100m peito
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- Publicado em Sexta, 15 Abril 2016 14:37
Valendo as últimas vagas para os Jogos, torneio de ginástica tem início neste sábado
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- Publicado em Sexta, 15 Abril 2016 13:36
São as últimas vagas em disputa para a ginástica dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. E o mesmo palco da competição olímpica de agosto recebe, a partir deste sábado (16.04), o Qualificatório Final de Ginástica, evento-teste das modalidades artística, rítmica e de trampolim. Ao todo, 316 atletas, de 62 países, se apresentarão na Arena Olímpica do Rio, legado dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Parque Olímpico da Barra, até o próximo dia 22.
De acordo com as listas de inscritos do Comitê Organizador Rio 2016, está prevista a participação de 111 atletas da artística masculina, 105 na artística feminina, 31 no trampolim, 26 na rítmica individual e 43 ginastas no conjunto. O Brasil disputa o evento-teste com 17 ginastas.
Chamada final
Entre as provas, o torneio feminino da ginástica artística, no domingo (17.04), é o que terá o maior peso para as donas da casa: o evento-teste é a última chance de o Brasil garantir a participação da equipe completa nos Jogos Olímpicos. No Mundial de Glasgow (Escócia), em outubro do ano passado, as brasileiras terminaram com a nona colocação, uma acima do necessário para garantir a vaga sem necessidade da disputa do Pré-Olímpico.
Após meses de treinos intensos e em dois períodos, a equipe compete nesta semana no Rio de Janeiro composta por Carolyne Pedro, Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade. Milena Theodoro será a reserva.
"Estou treinando bastante para ajudar a equipe a se classificar para os Jogos Olímpicos. Todas as meninas estão se esforçando e espero que todas possam fazer o melhor. Acredito que vai dar tudo certo. Competir em casa será ótimo", comenta Flávia, que neste ano já conquistou dois ouros e uma prata na Copa do Mundo de Baku, em fevereiro. A competição será aberta ao público, com ingressos à venda no site do Rio 2016.
"Fizemos uma preparação muito boa. Existe certa ansiedade, que é natural, mas treinamos bem", acredita a coordenadora da seleção artística feminina, Georgette Vidor. "Temos que estar confiantes, mas só poderemos estar tranquilas no último aparelho, no último momento. Temos que passar bem pela nossa competição. Teremos aqui grandes seleções, que já estiveram com uma equipe completa nas Olimpíadas, mas as meninas estão preparadas", acrescenta.
Competem oito equipes femininas no evento-teste: Alemanha, Austrália, Bélgica, Brasil, Coreia do Sul, França, Romênia e Suíça. Desses países, quatro garantirão a classificação para os Jogos, ao lado dos oito já garantidos pelo resultado no Mundial: Estados Unidos, Rússia, Grã-Bretanha, China, Itália, Japão, Canadá e Holanda. O torneio na Arena Olímpica definirá ainda as últimas vagas individuais. Caso o Brasil não classifique o grupo completo, apenas uma ginasta poderá competir nos Jogos.
Masculino
Com a vaga por equipes assegurada durante o Mundial do ano passado, a seleção masculina do Brasil contará com a participação de apenas dois atletas no evento-teste. O campeão olímpico e mundial Arthur Zanetti fará, no Rio de Janeiro, a sua primeira competição do ano. Já Sérgio Sasaki, que em 2015 esteve afastado das competições devido a duas lesões, será o representante no individual geral.
Nesta quinta-feira (14.04), a ginástica artística masculina fez o treino de pódio na Arena Olímpica. “A instalação está ótima, com aparelhos bons”, comentou Sasaki após os exercícios. Os atletas comentaram ainda sobre o uso da cor verde no piso. “Geralmente a gente pega tudo azul, já no ano passado era rosa. Desta vez foi verde. Eu vi pela foto e achei meio esquisito, mas ao vivo é legal. Não fez diferença nos aparelhos e ficou forte, chamativo. Os aparelhos ficaram legais, eles mudaram a borda do colchão. Eu gostei bastante”, aprovou Arthur Zanetti.
O romeno Marian Dragulescu, contudo, estranhou a cor. “Achei um pouco difícil de acostumar, ao menos para mim, no salto. Nunca tinha sido verde, foi difícil, mas espero estar pronto até o dia da competição e acostumado com a cor”, avaliou. “O restante está bom, esperamos que o ginásio esteja cheio de pessoas na torcida para que tenhamos um bom momento e consigamos classificar a equipe”, acrescentou.
Assim como no feminino, oito países disputam o evento-teste com o objetivo de assegurar uma das quatro vagas para equipes nos Jogos Olímpicos: Alemanha, Canadá, Romênia, Espanha, França, Ucrânia, Holanda e Bielorrúsia.
Já classificada para os Jogos Olímpicos após ter a vaga carimbada durante o Mundial de Stuttgart, Natália Gaudio será a representante do Brasil na ginástica rítmica individual também no evento-teste. A atleta capixaba ficou com a vaga olímpica do país-sede ao terminar à frente da compatriota Angélica Kvieczynski na competição na Alemanha. Assim, Natália será a responsável por colocar o Brasil de volta ao individual geral da modalidade nos Jogos depois de 24 anos de ausência: a última representante foi Marta Schonhurst, na edição de 1992, em Barcelona.
Como anfitrião, o Brasil ainda tem direito à participação da seleção de conjunto nos Jogos. A equipe se apresentará na Arena Olímpica do Rio no último dia do evento-teste (22.04). A equipe final será composta por cinco atletas e definida no fim de junho. Para a apresentação com fitas, foi escolhida a música “Aquarela do Brasil”, cantada por Ivete Sangalo. Já na rotina de arco e maças, foi feito um mix de músicas brasileiras, como “Tico-tico no Fubá” e “Brasileirinho”.
Trampolim
Outro brasileiro que já tem vaga garantida nos Jogos Olímpicos é Rafael Andrade. O atleta goiano, medalhista de prata nos Jogos Pan-Americanos de Gualajara, em 2011, será o primeiro representante do país na ginástica de trampolim das Olimpíadas. A classificação veio após o Mundial da Dinamarca, em novembro do ano passado, quando Rafael ficou em 36º lugar e à frente dos rivais brasileiros, conquistando, assim, a vaga destinada ao país-sede. Os oito mais bem colocados no Mundial asseguraram a classificação direta para os Jogos.
A competição de trampolim no evento-teste será na próxima terça (19.04) e definirá as últimas classificações olímpicas. Os cinco melhores atletas da qualificatória garantem uma vaga ao país, e não aos atletas, que poderão ser escolhidos pelas delegações. Já nas ginásticas artística e rítmica, as classificações são nominais.
Investimentos
Entre 2010 e 2014, foram celebrados três convênios entre o Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), no valor total de R$ 8,7 milhões. A ginástica brasileira foi beneficiada com a compra de mais de mil equipamentos a partir de um convênio celebrado em 2010 no valor de R$ 7,2 milhões. Os itens foram destinados a 16 centros de treinamento, em 13 cidades brasileiras.
Além disso, outros dois convênios contemplaram a preparação da seleção de ginástica rítmica e a participação das seleções brasileiras (artística, rítmica e de trampolim) em aclimatações e mundiais, como preparação para os Jogos Olímpicos. Outro convênio, de 2011, no valor de R$ 666,6 mil, foi firmado entre o ministério e a Federação de Ginástica de Santa Catarina, com o objetivo de implantar e estruturar núcleos de base da ginástica artística nos municípios de Blumenau, Florianópolis, Joinville, Chapecó, Criciúma e São Bento do Sul.
O Ministério do Esporte ainda está construindo o Centro de Excelência Esportiva das modalidades artística e rítmica em São Caetano do Sul (SP), resultado de uma parceria com a prefeitura da cidade. Os investimentos previstos são da ordem de R$ 7,8 milhões, sendo R$ 7,2 milhões do governo federal. O CT integrará a Rede Nacional de Treinamento.
Já no apoio aos atletas, o Brasil conta hoje com 13 ginastas da modalidade artística contemplados com a Bolsa Pódio do governo federal (investimento de R$ 1,6 milhão): Arthur Zanetti, Diego Hypolito, Sérgio Sasaki, Arthur Nory, Henrique Flores, Francisco Barretto, Pétrix Barbosa, Ângelo Assumpção, Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Letícia Costa, Lorrane Oliveira e Caio Souza.
No trampolim, o representante Rafael Andrade recebe a Bolsa Atleta na categoria internacional, assim como Natália Gaudio, na rítmica. Dos 17 brasileiros convocados para o evento-teste, 15 são bolsistas do governo federal, resultando em um investimento de R$ 905 mil ao ano. Em 2015, a ginástica teve 121 contemplados com a Bolsa Atleta (R$ 1,9 milhão ao ano). Já pela Lei Agnelo/Piva, a CBG recebeu R$ 20,7 milhões entre 2010 e 2015. Para 2016, a previsão é de R$ 4,3 milhões.
» Programação
Sábado (16)
10h30 - 13h: Competição por equipes (masculina) - Subdivisão 1
14h30 - 17h: Competição por equipes (masculina) - Subdivisão 2
18h30 - 21h: Competição por equipes (masculina) - Subdivisão 3
21h - 21h15: Cerimônia de premiação
Domingo (17)
9h30 - 11h30: Competição por equipes (feminina) - Subdivisão 1
13h - 15h: Competição por equipes (feminina) - Subdivisão 2
16h30 - 18h30: Competição por equipes (feminina) - Subdivisão 3
20h - 22h: Competição por equipes (feminina) - Subdivisão 4
22h - 22h15 - Cerimônia de premiação
Segunda-feira (18)
13h10 - 14h10: Final por aparelhos – solo (masculino) e salto (feminino)
14h10 - 14h25: Cerimônia de premiação
14h25 - 15h25: Final por aparelhos – cavalo com alças (masculino) e barras assimétricas (feminino)
15h25 - 15h40: Cerimônia de premiação
17h10 - 17h40: Final por aparelhos – argolas (masculino)
17h40 - 17h50: Cerimônia de premiação
18h - 18h30: Final por aparelhos – salto (masculino)
18h30 - 18h40: Cerimônia de premiação
18h40 - 19h10: Final por aparelhos – trave (feminino)
19h10 - 19h20: Cerimônia de premiação
20h30 - 22h: Final por aparelhos – barras paralelas, barra fixa (masculino) e solo (feminino)
22h - 22h20: Cerimônia de premiação
Terça (19)
14h – 16h35: Ginástica de trampolim – qualificatória e finais (feminino)
16h35 – 16h45: Cerimônia de premiação
17h – 19h35: Ginástica de trampolim – qualificatória e finais (masculino)
19h35 – 19h45: Cerimônia de premiação
Quinta (21)
13h – 16h: Ginástica rítmica – individual geral (arco e bola)
16h30 – 19h30: Ginástica rítmica – individual geral (maças e fita)
Sexta (22)
11h – 12h30: Ginástica rítmica – Conjunto geral final
12h35 – 12h45: Cerimônia de premiação
16h – 18h15: Ginástica rítmica – individual geral final
18h20 – 18h30: Cerimônia de premiação
Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br, com informações da Confederação Brasileira de Ginástica
Ascom - Ministério do Esporte
Seleção feminina de basquete é convocada para Sul-Americano na Venezuela
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- Publicado em Sexta, 15 Abril 2016 11:39
Bolsistas encaram prova de ciclismo de estrada do Giro del Trentino na Itália
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- Publicado em Sexta, 15 Abril 2016 10:54
Última seletiva da natação, Troféu Maria Lenk testa Estádio Aquático pela primeira vez
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- Publicado em Sexta, 15 Abril 2016 10:19
Maior evento-teste do Rio 2016, Copa do Mundo de Tiro Esportivo começa nesta sexta
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- Publicado em Sexta, 15 Abril 2016 10:03