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Com atletas de 15 estados, tênis de mesa abre calendário nacional de competições 2016

Foto: Ivo LimaFoto: Ivo Lima

A pequena Allana Maschio, de 10 anos, saiu de Balneário Camboriú, Santa Catarina, rumo a Brasília para disputar pela primeira vez um competição nacional. Com encurtamento na formação óssea na perna direita, Allana pode ser considerada a nova “cara” do esporte: jovem, apaixonada pela raquete e pela bolinha, determinada e sonhadora. “Quero ser profissional e ganhar uma Paralimpíada para o Brasil”, projetou. Se depender dos resultados, a mesatenista realizará o sonho. Ela volta para casa com o vice-campeonato na categoria pré-mirim na primeira etapa da Copa Brasil de tênis de mesa.

Disputado em dois ginásios poliesportivos na AABB (Associação Atlética Banco do Brasil), o evento reúne cerca de 400 jogadores, olímpicos e paralímpicos, de 15 estados na capital federal. O ministro do Esporte, Ricardo Leyser, e o secretário executivo da pasta, Marcos Jorge, acompanharam neste sábado (16.04) a competição que abre oficialmente o calendário de competições deste ano.

O ano de 2016 contará com seis eventos nacionais: quatro Copas do Brasil e dois Campeonatos Brasileiros. “Um Brasileiro é de inverno, que será disputado no próximo mês em Fortaleza. O segundo será o de verão, em Bento Gonçalves (RS)”, divulgou o presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), Alaor Rezende.

O governo federal investiu nos últimos anos no tênis de mesa. Desde 2010, o Ministério do Esporte celebrou seis convênios com a CBTM, com valores que somam R$ 16,7 milhões.

Fotos: Ivo Lima/MEFotos: Ivo Lima/ME

Ricardo Leyser ressaltou que a modalidade é uma das que mais deram um salto de qualidade e que souberam aproveitar os recursos durante o ciclo olímpico do Rio 2016. “A modalidade tem tradição no país. Estou aqui para aprender. O brasileiro tem muito talento esportivo, mas não tinha a mesma condição dos atletas de Alemanha, Japão, China ou dos Estados Unidos. Estamos orgulhosos de investir na modalidade. Assim, os atletas brasileiros contam com a mesma igualdade de condições de outras nações”, disse o ministro.

Allana Maschio pratica o tênis de mesa há um ano e meio. A iniciação esportiva foi dentro da escola. Depois de quatro meses de treinamento, a jovem foi transferida para a equipe do projeto de Balneário Camboriú e começou a competir.

Jovem atleta Allana Maschio (Foto: Ivo Lima/ME)Jovem atleta Allana Maschio (Foto: Ivo Lima/ME)

“Percebemos que ela tinha futuro no esporte. Uma menina esperta e que faz de tudo, apesar da deficiência. Sobe em árvore, joga futebol e tem muita energia”, contou o treinador José Gamba Neto. Balneário conta com três escolinhas da modalidade, com trabalho social e de rendimento.

Sobre o futuro de atletas brasileiros como Allana, o ministro Ricardo Leyser falou que trabalha para manter os investimentos. “Este ciclo foi de aprendizado. Todos aprendemos o que fazer e aplicar o conhecimento. A perspectiva que temos para 2020, em Tóquio, e para os outros Jogos, é que a gente consiga manter o nível de investimento, avançar mais no conhecimento que iniciamos neste ciclo do Rio 2016. Assim, vamos criar um legado duradouro”, frisa.

Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte

Seleção feminina faz treino de pódio antes de seletiva final para os Jogos

Tranquilidade e confiança são as palavras de ordem na seleção brasileira feminina de ginástica artística. Durante o evento-teste, última chance de classificação do grupo, são esses os sentimentos que as ginastas tentam transmitir no lugar da pressão pelo torneio do domingo (17.04). Nesta sexta-feira (15.04), Carolyne Pedro, Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira, Rebeca Andrade e a reserva Milena Theodoro fizeram o treino de pódio na Arena Olímpica do Rio.

“Acho que estou mais tranquila do que no evento-teste passado. Aquele estava mais difícil do que este. Agora estamos dentro de casa, preparadas, focadas e com uma equipe forte”, compara Daniele Hypolito em relação ao Pré-Olímpico de 2012, em Londres. “Eu confio no nosso grupo, na nossa competência como equipe. Estamos unidas e com essa mescla da geração passada com a nova. Tivemos mais tempo do que no outro evento-teste para treinar e nos prepararmos melhor. Agora está na nossa mão para chegarmos tranquilas no dia da competição”, avalia.

Daniele Hypolito, da seleção brasileira de ginástica artística. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)Daniele Hypolito, da seleção brasileira de ginástica artística. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)

Mais experiente do grupo, aos 31 anos, Daniele pode garantir neste fim de semana a participação em sua quinta edição olímpica. Após o treino de pódio, a ginasta deixou animada a área de competição. “Eu gostei dos três aparelhos que fiz, que foram trave, solo e salto. É sempre bom quando você acaba e o técnico fala que o treino foi bom, que ele está satisfeito. Só dele ter falado isso, já fico tranquila”, comenta.

» Confira a programação do evento-teste

Flávia Saraiva também aprovou o treinamento de pódio e elogiou a cor do carpete ao redor dos aparelhos. “Achei que o ginásio ficou bonito. Gostei desse verde, deixou o ginásio alegre”, afirma. A atleta ainda minimizou uma falha no sistema de som, que obrigou as ginastas a treinarem o solo sem música. “A gente tem que continuar com foco e concentração. Já treinamos bastante com música, então uma vez só não vai atrapalhar”, acredita.

Foto: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.br

No treino de pódio, o Brasil deu início aos exercícios pela trave, passando pelo solo, salto e, por último, paralelas assimétricas. Considerado o aparelho mais fraco para as brasileiras, a aposta do grupo nas paralelas gira em torno de Rebeca Andrade. “Eu tenho que treinar mais do que todo mundo na paralela porque é um aparelho que faço bem”, explica.

Em seu retorno à seleção após um período afastada por lesão, Rebeca não se apresentará no solo. “Quando faço errado alguns exercícios, sinto um pouco de dor, aí não consigo terminar bem a série. E eu quero chegar para fazer o máximo, e não mais ou menos”, afirma. Neste sábado, a seleção feminina ainda fará um último treino antes da disputa decisiva de domingo.

Puxão de orelha
Segunda mais velha do grupo, com 24 anos, Jade Barbosa diz ter assumido um papel quase de mãe diante das mais jovens. “Eu fico numa função meio difícil de, ao mesmo tempo, apoiar e brigar às vezes porque elas são novas e acham que tudo é lindo, então eu mando elas focarem. Às vezes tenho que ser um pouco chata”, explica.

“Até por eu ter perdido minha mãe muito cedo e cuidado do meu irmão, tenho isso de querer cuidar delas. Para mim ainda é difícil porque sou muito sentimental. Quando acerto, fico feliz e, quando erro, fico com raiva. Eu passo isso para elas, quero que sejam focadas”, comenta Jade. “É a única oportunidade que a gente tem de estar lá dentro e treinamos muito, não podemos deixar isso passar. Elas são muito novas e às vezes começam a olhar para o lado e a ver o que a outra menina está fazendo”, conta.

Jade Barbosa, da seleção brasileira de ginástica artística. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)Jade Barbosa, da seleção brasileira de ginástica artística. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)

Mesmo com a pouca idade da nova geração, Jade acredita que o Brasil nunca teve uma seleção tão forte. “É a equipe mais talentosa que a gente já teve. Se todo mundo estiver 100%, sem lesão, vai ser a melhor Olimpíada para o Brasil”, aposta. No momento, contudo, o grupo não pensa em medalhas ou sequer em finais. “Até agora a gente não treinou para isso, só para classificar. A gente faz as séries para acertar na hora, seguras. Todo mundo sabe fazer um pouco mais do que faz aqui, mas tem que arriscar. E na equipe não pode arriscar”, justifica Jade.

Com a experiência de ter disputado os Jogos Pan-Americanos de 2007 na Arena Olímpica do Rio, quando conquistou o ouro no salto e o bronze no solo, a ginasta diz ter se sentido à vontade no treino de pódio do evento-teste. “Nós também treinamos aqui do lado, então as meninas ficaram bem à vontade. Fiquei até surpresa, tanto que no salto eu briguei com elas para ficarem focadas”, admite. “O salto é um aparelho que, se a gente acerta, dá vantagem em cima das outras. Elas estavam meio ‘avoadas’ e eu briguei, mas é pelo bem”, brinca.

Para conseguir uma vaga para toda a equipe nos Jogos Olímpicos, o Brasil precisa terminar entre os quatro melhores países no próximo domingo. Serão sete rivais: Alemanha, Austrália, Bélgica, Coreia do Sul, França, Romênia e Suíça. No Mundial de Glasgow (Escócia), em outubro do ano passado, as brasileiras terminaram com a nona colocação, a apenas um posto da classificação direta.

Neste sábado (16.04), terão início as competições do evento-teste com a disputa masculina, a partir das 10h30 (de Brasília). O Brasil será representado por Arthur Zanetti, nas argolas, e por Sérgio Sasaki, no individual geral, que competem na subdivisão 2, a partir das 14h30.

Segurança
O evento-teste de ginástica conta com a atuação da Força Nacional de Segurança Pública. São cerca de 300 profissionais na arena, incluindo policiais militares, civis e bombeiros, trabalhando na segurança interna e nas proximidades da instalação de competição. Durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, a Força Nacional atuará ainda nas instalações de treinamento e nos alojamentos.

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Atletas e dirigentes avaliam Estádio Aquático no primeiro dia de competições

Foto: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.br

“Está tudo muito lindo, fiquei deslumbrando quando entrei, está de outro mundo. Padrão internacional”. Assim o nadador Brandonn de Almeida descreveu a casa da natação olímpica e paralímpica nos Jogos Rio 2016. O Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, passa pelo primeiro grande teste com a realização, de 15 a 20 de abril, do Troféu Maria Lenk. Além de mais de 350 atletas disputando a competição por 58 clubes nacionais, 57 estrangeiros também conhecerão a piscina olímpica.

» Confira a programação do Troféu Maria Lenk

Nesta sexta (15.04), nadadores, dirigentes da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), da Federação Internacional de Natação (FINA) e do Comitê Organizador Rio 2016 avaliaram a instalação. A impressão geral é positiva e os principais pontos de ajuste têm solução encaminhada para agosto de 2016.

Fotos: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.brFotos: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.br

O diretor executivo da FINA, Cornel Marculescu, disse que é importante reconhecer os progressos na instalação. A entidade e a CBDA chegaram a pensar no Plano B de realizar a competição – que é a última seletiva olímpica da natação brasileira - no Parque Aquático Maria Lenk, mas mantiveram o torneio no Estádio Aquático. Apenas a necessidade de mais ventilação na área ao redor da piscina foi apontada por Marculescu como questão pendente e, segundo ele, já há sinalização da Prefeitura do Rio para resolver o problema.

“A única coisa que necessitamos é ter ventilação artificial no deck da piscina. Falamos com o prefeito e acho que será feito. Os planos já existem para isso. A qualidade da luz aqui é fantástica, faz um ambiente fantástico, especialmente de noite. Não existem muitas piscinas com esse tipo de luz. Somos realistas, há que reconhecer o progresso. Ainda tem muito trabalho, mas há tempo”, disse Marculescu.

“A prefeitura está fazendo um estudo e a gente aguarda com ansiedade o resultado. Conforme o prefeito falou, isso é importante e ele vai dar o máximo para se tornar realidade”, acrescentou Ricardo Prado, gerente geral de Esportes Aquáticos do Rio 2016 sobre a colocação de ventiladores no deck.

Os principais testes do Comitê Organizador são a área de competição, a ação dos voluntários específicos do esporte e a tecnologia de resultados. “Os últimos dias foram de muito trabalho pra tentar adequar a instalação à realidade dos atletas entrando, então a gente priorizou as áreas que os atletas vão efetivamente usar. Muita coisa ainda tem que ser feita, mas a gente conseguiu. A piscina de fora, a piscina de dentro, vestiários, o lounge dos atletas. Alguns tempos já chacoalharam as arquibancadas com os convidados, então foi um ótimo começo”, avaliou Ricardo Prado.

A CBDA também demonstrou satisfação com o andamento do primeiro dia da seletiva olímpica. “Houve uma dúvida grande durante o percurso até se a gente ia conseguir trazer o Troféu Maria Lenk para cá. A gente alertou várias vezes, e tenho que agradecer a parte operacional do Rio 2016. É complexo fazer tudo isso e a gente tem que agradecer porque eles correram atrás”.

Piscina de aquecimento, na área externa do Estádio Aquático. (Foto: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.br)Piscina de aquecimento, na área externa do Estádio Aquático. (Foto: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.br)

Elogios nacionais e estrangeiros
Os atletas teceram vários elogios ao Estádio Olímpico. O ponto comum de incômodo mencionado por eles é o calor, sobretudo na piscina de aquecimento. Ela terá cobertura para os Jogos com uma estrutura temporária que ainda não foi colocada.

“É lindo (o estádio), é a primeira vez que tem quatro lados. É um pouco menor que as outras arenas, mais aconchegante, bacana, eu gostei. Agora são as coisas finais de obra. Ainda não está com o ar ligado (nas áreas funcionais), fica bem quente, mas vai ficar pronto, não tem que estressar”, avaliou Joanna Maranhão.

“A piscina é brilhante. A instalação não é tão grande, então quando tiver muitos espectadores vai ficar bem legal, com uma ótima atmosfera. Algumas coisas podem estar melhores, nem todas as áreas estão abertas para nós, e estávamos no sol. Mas esse é o primeiro teste”, disse a tcheca Barbora Zavadova.

Barbora Závadová, da República Tcheca, durante o evento-teste de natação, no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)Barbora Závadová, da República Tcheca, durante o evento-teste de natação, no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)

“É um evento muito importante, por isso vieram nadadores de todo o mundo. Está um espetáculo. A piscina é muito boa. Faz calor lá fora, mas as duas (piscinas) me parecem bem”, disse o argentino Martín Carrizo.

O maior desafio para os nadadores já pensando nos Jogos Olímpicos, de acordo com o superintendente executivo da CBDA, são as provas tarde da noite. “O pior é nadar às 22h, que é uma coisa inédita. Nadar com piscina quente a gente já nadou, várias arenas estavam quente. Nadar às dez da noite é o grande desafio”, afirmou Ricardo de Moura, em referência ao horário das finais durante o megaevento.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Franciela Krasucki obtém índice olímpico nos 100m

Brasileira terminou a prova em 11s31 e superou a marca mínima de 11s32. (Foto: Wagner Carmo/ CBAt)Brasileira terminou a prova em 11s31 e superou a marca mínima de 11s32. (Foto: Wagner Carmo/ CBAt)

O Brasil tem mais um atleta com índice para os Jogos Olímpicos Rio 2016. A paulista Franciela Krasucki venceu, nesta quinta-feira (14.04), a prova dos 100m na Cal State LA Twilight Open, em Los Angeles, Estados Unidos, com o tempo de 11s31, superando assim a marca mínima de 11s32 exigida pela Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês).

O Brasil teve outras quatro atletas na prova: Bruna Farias, quarta colocada com 11s65; Kauiza Venancio, quinta com 11s74; Evelyn Paula, sétima com 11s79; e Vanuza Santos, oitava com 11s80.

Na prova masculina dos 100m, o Brasil fez dobradinha com Jorge Henrique Vides, vencedor com 10s22, seguido de Bruno Lins, com 10s25. Rodrigo Nascimento terminou em quarto, com 10s36, Paulo André Oliveira em quinto, com 10s38, Aldemir Gomes Junior em sexto, com 10s41, José Carlos Codó Moreira em oitavo, com 10s57, e Antonio Rodrigues em nono, com 10s61.

Com o resultado nos 100m, Paulo André ratifica o índice para o Campeonato Mundial Sub 20, que será disputado em julho, na Polônia.

Nos 200m, Geisa Coutinho ficou em segundo lugar, com 23s72, enquanto Antonio Rodrigues e Rodrigo Nascimento terminaram na segunda e na terceira colocações, respectivamente, com 21s09 e 21s10.

Fonte:CBAt

Ascom - Ministério do Esporte

Troféu Maria Lenk: João Gomes Jr faz o segundo tempo do mundo nos 100m peito

João Gomes Jr comemora a marca nos 100m peito. (Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br)João Gomes Jr comemora a marca nos 100m peito. (Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br)
 
Na prova mais disputada do primeiro dia de competições do Troféu Maria Lenk, última seletiva da natação brasileira para os Jogos Olímpicos Rio 2016, atletas que já haviam conquistado o índice olímpico (1m00s57) nos 100m costas melhoraram suas marcas na manhã desta sexta-feira (15.4), na piscina do Estádio Aquático, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. O destaque foi João Gomes Jr, que completou a prova em 59s06. Esse é o segundo melhor tempo do mundo em 2016 na prova, perdendo apenas para o britânico Adam Peaty (58s41). Com o resultado da eliminatória, ele sai na frente na briga por uma das duas vagas olímpicas nos 100m costas.
 
“A gente nunca pode dizer que está 100% garantido, mas é legal porque os outros agora vão ter que correr atrás de mim. Lutei pra isso e estou conquistando meu objetivo. Minha marca na cabeça é o ouro olímpico, é só isso que eu almejo. À noite noite é confirmar meu nome na Olimpíada”, disse João Gomes Jr.
 
Ele acrescentou que vai brigar para nadar na casa 58s hoje à noite. “Quebrei o gelo na primeira caída. Estou com o pé direito na competição, entrei do jeito que eu queria, e à tarde é baixar a temperatura, a euforia e ficar tranquilo para acertar e nadar na casa dos 58”, explicou.
 
Os outros três brasileiros que nadaram abaixo do índice na primeira seletiva olímpica, em Palhoça (SC), em dezembro do ano passado, são Felipe França, Pedro Cardona e Felipe Lima. Nesta sexta, Felipe França repetiu a marca feita em Santa Cantarina (59s56), Pedro Cardona fez 59s77, melhorando o resultado de Palhoça (1m0014) e Felipe Lima nadou para 1m00s06, pouco melhor que o 1m00s09 de dezembro. João Gomes Jr havia feito 1m00s00 em Santa Catarina.
 
Daiene Dias e Etiene Medeiros celebram o índice olímpico nos 100m borboleta. (Foto: Carol Delmazo/brasil2016.gov.br)Daiene Dias e Etiene Medeiros celebram o índice olímpico nos 100m borboleta. (Foto: Carol Delmazo/brasil2016.gov.br)
 
Índice nos 100m borboleta
Daiene Dias nadou os 100m borboleta na terceira série em 58s04, tempo abaixo dos 58s74 que são o índice de referência para os Jogos Olímpicos. Na mesma prova, Etiene Medeiros fez 58s49 e também conseguiu superar o tempo exigido. Como terminou antes, Etiene ficou esperando na zona mista, onde ficam os jornalistas, o resultado da amiga Daiene. Ao final, as duas comemoraram juntas.
 
“Alcancei o índice em mais uma prova. Queria realmente fazer o índice nessa prova, só queria mais baixo. Mas fiquei megafeliz. Ainda vamos conversar sobre essa prova e foi muito bom”, disse Etiene Medeiros, que já tem índice nos 50m e nos 100m livre. Como a prioridade da atleta do Sesi é conseguir a marca para os 100m costas, prova que será realizada neste sábado (16.4), ela optou por não disputar a final dos 100m borboleta no fim de tarde desta sexta.
 
“Sabia que tinha que fazer minha parte, gostei do tempo, foi o meu melhor. Estou muito feliz, treinei muito para essa prova e tomara que eu consiga garantir (a vaga) à tarde. Eu sabia que tinha que ‘socar a bota’ de manhã, fazer meu máximo. Eu gosto de nadar de manhã e fui pra cima”, disse Daiene Dias.
 
Outras provas do dia
Também foram disputadas, na manhã desta sexta-feira, as eliminatórias dos 400m livre masculino e dos 400m medley nos dois gêneros. Não houve novidades em termos de marcas brasileiras para índices olímpicos. Luiz Altamir, que já fez 3m50s32 (abaixo do índice) na primeira seletiva olímpica, fechou os 400m livre em 3m57s23 e vai disputar a final B nesta sexta.
 
Nos 400m medley, Brandonn Almeida, que detém o recorde mundial júnior da prova com a marca que fez na seletiva de Palhoça (4m14s07), já abaixo do índice olímpico, completou a distância no Maria Lenk em 4m24s97. Na prova feminina, Joanna Maranhão nadou para 4m46s54. Ela superou o índice olímpico, que é de 4m43s46, em Santa Catarina, ao completar  distância em 4m40s78.
 
“A ideia era ter segurado um pouco mais, mas aproveitei para nadar um estilo encaixado. No peito e o crawl eu dei uma segurada boa, principalmente no crawl, que faz a diferença no final de prova, é aquele negócio que você só consegue fazer em final de competição. Como era eliminatória e estava muito na frente, segurei”, explicou Joanna.
 
Formato e finais
As eliminatórias, disputadas pela manhã, classificarão oito atletas com os melhores tempos para nadar a Final A, sejam eles brasileiros ou estrangeiros. Os nadadores brasileiros que terminarem as eliminatórias da manhã entre a nona e a 16ª posições participarão da Final B.
 
O pódio da prova internacional (Final A) será definido logo após a disputa. Já o pódio do evento nacional será determinado depois da realização das duas Finais (A e B). Isso porque o atleta que nadar a final B terá a mesma oportunidade daquele que nadar a final A na busca do índice olímpico, na pontuação para seus clubes e também estará concorrendo ao pódio nacional. Dessa forma, as colocações e as pontuações do Campeonato Nacional só serão divulgadas após a realização das duas provas decisivas.
 
Programação do Troféu Maria Lenk 2016: 
 
-Eliminatórias a partir de 9h30
-Finais a partir de 17h30 até o dia 19, e a partir de 17h no dia 20
 
Sexta-feira (15.4)
» 400m medley masculino
» 100m borboleta feminino
» 400m livre masculino
» 400m medley feminino
» 100m peito masculino
 
Sábado (16.4)
» 100m costas feminino
» 200m livre masculino
» 100m peito feminino
» 100m costas masculino
» 400m livre feminino
 
Domingo (17.4)
» 200m livre feminino
» 200m borboleta masculino
» 200m medley feminino
 
Segunda-feira (18.4)
» 100m livre masculino
» 200m borboleta feminino
» 200m peito masculino
 
Terça-feira (19.4)
100m livre feminino
200m costas masculino
200m peito feminino
200m medley masculino
 
Quarta-feira (20.4)
» 50m livre masculino
» 50m livre feminino
» 100m borboleta masculino
» 200m costas feminino
» 1500m livre masculino
» 800m livre feminino
 
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Valendo as últimas vagas para os Jogos, torneio de ginástica tem início neste sábado

São as últimas vagas em disputa para a ginástica dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. E o mesmo palco da competição olímpica de agosto recebe, a partir deste sábado (16.04), o Qualificatório Final de Ginástica, evento-teste das modalidades artística, rítmica e de trampolim. Ao todo, 316 atletas, de 62 países, se apresentarão na Arena Olímpica do Rio, legado dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Parque Olímpico da Barra, até o próximo dia 22.

De acordo com as listas de inscritos do Comitê Organizador Rio 2016, está prevista a participação de 111 atletas da artística masculina, 105 na artística feminina, 31 no trampolim, 26 na rítmica individual e 43 ginastas no conjunto. O Brasil disputa o evento-teste com 17 ginastas.

Flávia Saraiva: representante da nova geração da ginástica brasileira. (Foto: Getty Images)Flávia Saraiva: representante da nova geração da ginástica brasileira. (Foto: Getty Images)

Chamada final
Entre as provas, o torneio feminino da ginástica artística, no domingo (17.04), é o que terá o maior peso para as donas da casa: o evento-teste é a última chance de o Brasil garantir a participação da equipe completa nos Jogos Olímpicos. No Mundial de Glasgow (Escócia), em outubro do ano passado, as brasileiras terminaram com a nona colocação, uma acima do necessário para garantir a vaga sem necessidade da disputa do Pré-Olímpico.

Após meses de treinos intensos e em dois períodos, a equipe compete nesta semana no Rio de Janeiro composta por Carolyne Pedro, Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade. Milena Theodoro será a reserva.

"Estou treinando bastante para ajudar a equipe a se classificar para os Jogos Olímpicos. Todas as meninas estão se esforçando e espero que todas possam fazer o melhor. Acredito que vai dar tudo certo. Competir em casa será ótimo", comenta Flávia, que neste ano já conquistou dois ouros e uma prata na Copa do Mundo de Baku, em fevereiro. A competição será aberta ao público, com ingressos à venda no site do Rio 2016.

"Fizemos uma preparação muito boa. Existe certa ansiedade, que é natural, mas treinamos bem", acredita a coordenadora da seleção artística feminina, Georgette Vidor. "Temos que estar confiantes, mas só poderemos estar tranquilas no último aparelho, no último momento. Temos que passar bem pela nossa competição. Teremos aqui grandes seleções, que já estiveram com uma equipe completa nas Olimpíadas, mas as meninas estão preparadas", acrescenta.

Competem oito equipes femininas no evento-teste: Alemanha, Austrália, Bélgica, Brasil, Coreia do Sul, França, Romênia e Suíça. Desses países, quatro garantirão a classificação para os Jogos, ao lado dos oito já garantidos pelo resultado no Mundial: Estados Unidos, Rússia, Grã-Bretanha, China, Itália, Japão, Canadá e Holanda. O torneio na Arena Olímpica definirá ainda as últimas vagas individuais. Caso o Brasil não classifique o grupo completo, apenas uma ginasta poderá competir nos Jogos.

Arthur Zanetti defenderá o título olímpico nas argolas nos Jogos do Rio. (Foto: Getty Images)Arthur Zanetti defenderá o título olímpico nas argolas nos Jogos do Rio. (Foto: Getty Images)

Masculino
Com a vaga por equipes assegurada durante o Mundial do ano passado, a seleção masculina do Brasil contará com a participação de apenas dois atletas no evento-teste. O campeão olímpico e mundial Arthur Zanetti fará, no Rio de Janeiro, a sua primeira competição do ano. Já Sérgio Sasaki, que em 2015 esteve afastado das competições devido a duas lesões, será o representante no individual geral.

Nesta quinta-feira (14.04), a ginástica artística masculina fez o treino de pódio na Arena Olímpica. “A instalação está ótima, com aparelhos bons”, comentou Sasaki após os exercícios. Os atletas comentaram ainda sobre o uso da cor verde no piso. “Geralmente a gente pega tudo azul, já no ano passado era rosa. Desta vez foi verde. Eu vi pela foto e achei meio esquisito, mas ao vivo é legal. Não fez diferença nos aparelhos e ficou forte, chamativo. Os aparelhos ficaram legais, eles mudaram a borda do colchão. Eu gostei bastante”, aprovou Arthur Zanetti.

O romeno Marian Dragulescu, contudo, estranhou a cor. “Achei um pouco difícil de acostumar, ao menos para mim, no salto. Nunca tinha sido verde, foi difícil, mas espero estar pronto até o dia da competição e acostumado com a cor”, avaliou. “O restante está bom, esperamos que o ginásio esteja cheio de pessoas na torcida para que tenhamos um bom momento e consigamos classificar a equipe”, acrescentou.

Assim como no feminino, oito países disputam o evento-teste com o objetivo de assegurar uma das quatro vagas para equipes nos Jogos Olímpicos: Alemanha, Canadá, Romênia, Espanha, França, Ucrânia, Holanda e Bielorrúsia.

Natália Gáudio será a representante do Brasil no evento-teste e nos Jogos Olimpicos. (Foto: Getty Images)Natália Gáudio será a representante do Brasil no evento-teste e nos Jogos Olimpicos. (Foto: Getty Images)Rítmica
Já classificada para os Jogos Olímpicos após ter a vaga carimbada durante o Mundial de Stuttgart, Natália Gaudio será a representante do Brasil na ginástica rítmica individual também no evento-teste. A atleta capixaba ficou com a vaga olímpica do país-sede ao terminar à frente da compatriota Angélica Kvieczynski na competição na Alemanha. Assim, Natália será a responsável por colocar o Brasil de volta ao individual geral da modalidade nos Jogos depois de 24 anos de ausência: a última representante foi Marta Schonhurst, na edição de 1992, em Barcelona.

Como anfitrião, o Brasil ainda tem direito à participação da seleção de conjunto nos Jogos. A equipe se apresentará na Arena Olímpica do Rio no último dia do evento-teste (22.04). A equipe final será composta por cinco atletas e definida no fim de junho. Para a apresentação com fitas, foi escolhida a música “Aquarela do Brasil”, cantada por Ivete Sangalo. Já na rotina de arco e maças, foi feito um mix de músicas brasileiras, como “Tico-tico no Fubá” e “Brasileirinho”.

Trampolim
Outro brasileiro que já tem vaga garantida nos Jogos Olímpicos é Rafael Andrade. O atleta goiano, medalhista de prata nos Jogos Pan-Americanos de Gualajara, em 2011, será o primeiro representante do país na ginástica de trampolim das Olimpíadas. A classificação veio após o Mundial da Dinamarca, em novembro do ano passado, quando Rafael ficou em 36º lugar e à frente dos rivais brasileiros, conquistando, assim, a vaga destinada ao país-sede. Os oito mais bem colocados no Mundial asseguraram a classificação direta para os Jogos.

A competição de trampolim no evento-teste será na próxima terça (19.04) e definirá as últimas classificações olímpicas. Os cinco melhores atletas da qualificatória garantem uma vaga ao país, e não aos atletas, que poderão ser escolhidos pelas delegações. Já nas ginásticas artística e rítmica, as classificações são nominais.

Investimentos
Entre 2010 e 2014, foram celebrados três convênios entre o Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), no valor total de R$ 8,7 milhões. A ginástica brasileira foi beneficiada com a compra de mais de mil equipamentos a partir de um convênio celebrado em 2010 no valor de R$ 7,2 milhões. Os itens foram destinados a 16 centros de treinamento, em 13 cidades brasileiras.

Além disso, outros dois convênios contemplaram a preparação da seleção de ginástica rítmica e a participação das seleções brasileiras (artística, rítmica e de trampolim) em aclimatações e mundiais, como preparação para os Jogos Olímpicos. Outro convênio, de 2011, no valor de R$ 666,6 mil, foi firmado entre o ministério e a Federação de Ginástica de Santa Catarina, com o objetivo de implantar e estruturar núcleos de base da ginástica artística nos municípios de Blumenau, Florianópolis, Joinville, Chapecó, Criciúma e São Bento do Sul.

O Ministério do Esporte ainda está construindo o Centro de Excelência Esportiva das modalidades artística e rítmica em São Caetano do Sul (SP), resultado de uma parceria com a prefeitura da cidade. Os investimentos previstos são da ordem de R$ 7,8 milhões, sendo R$ 7,2 milhões do governo federal. O CT integrará a Rede Nacional de Treinamento.

Já no apoio aos atletas, o Brasil conta hoje com 13 ginastas da modalidade artística contemplados com a Bolsa Pódio do governo federal (investimento de R$ 1,6 milhão): Arthur Zanetti, Diego Hypolito, Sérgio Sasaki, Arthur Nory, Henrique Flores, Francisco Barretto, Pétrix Barbosa, Ângelo Assumpção, Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Letícia Costa, Lorrane Oliveira e Caio Souza.

No trampolim, o representante Rafael Andrade recebe a Bolsa Atleta na categoria internacional, assim como Natália Gaudio, na rítmica. Dos 17 brasileiros convocados para o evento-teste, 15 são bolsistas do governo federal, resultando em um investimento de R$ 905 mil ao ano. Em 2015, a ginástica teve 121 contemplados com a Bolsa Atleta (R$ 1,9 milhão ao ano). Já pela Lei Agnelo/Piva, a CBG recebeu R$ 20,7 milhões entre 2010 e 2015. Para 2016, a previsão é de R$ 4,3 milhões.

Foto: Ministério do EsporteFoto: Ministério do Esporte

» Programação

Sábado (16)
10h30 - 13h: Competição por equipes (masculina) - Subdivisão 1
14h30 - 17h: Competição por equipes (masculina) - Subdivisão 2
18h30 - 21h: Competição por equipes (masculina) - Subdivisão 3
21h - 21h15: Cerimônia de premiação

Domingo (17)
9h30 - 11h30: Competição por equipes (feminina) - Subdivisão 1
13h - 15h: Competição por equipes (feminina) - Subdivisão 2
16h30 - 18h30: Competição por equipes (feminina) - Subdivisão 3
20h - 22h: Competição por equipes (feminina) - Subdivisão 4
22h - 22h15 - Cerimônia de premiação

Segunda-feira (18)
13h10 - 14h10: Final por aparelhos – solo (masculino) e salto (feminino)
14h10 - 14h25: Cerimônia de premiação
14h25 - 15h25: Final por aparelhos – cavalo com alças (masculino) e barras assimétricas (feminino)
15h25 - 15h40: Cerimônia de premiação
17h10 - 17h40: Final por aparelhos – argolas (masculino)
17h40 - 17h50: Cerimônia de premiação
18h - 18h30: Final por aparelhos – salto (masculino)
18h30 - 18h40: Cerimônia de premiação
18h40 - 19h10: Final por aparelhos – trave (feminino)
19h10 - 19h20: Cerimônia de premiação
20h30 - 22h: Final por aparelhos – barras paralelas, barra fixa (masculino) e solo (feminino)
22h - 22h20: Cerimônia de premiação

Terça (19)
14h – 16h35: Ginástica de trampolim – qualificatória e finais (feminino)
16h35 – 16h45: Cerimônia de premiação
17h – 19h35: Ginástica de trampolim – qualificatória e finais (masculino)
19h35 – 19h45: Cerimônia de premiação

Quinta (21)
13h – 16h: Ginástica rítmica – individual geral (arco e bola)
16h30 – 19h30: Ginástica rítmica – individual geral (maças e fita)

Sexta (22)
11h – 12h30: Ginástica rítmica – Conjunto geral final
12h35 – 12h45: Cerimônia de premiação
16h – 18h15: Ginástica rítmica – individual geral final
18h20 – 18h30: Cerimônia de premiação

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br, com informações da Confederação Brasileira de Ginástica

Ascom - Ministério do Esporte

Seleção feminina de basquete é convocada para Sul-Americano na Venezuela

O técnico da Seleção Brasileira Adulta Feminina, Antonio Carlos Barbosa, convocou as 15 jogadoras que irão realizar a preparação para o 35º Campeonato Sul-Americano, entre os dias 20 e 26 de maio em Barsiquimeto, na Venezuela. O evento classifica quatro primeiros colocados para a Copa América / Pré-Mundial de 2017, que irá classificar três países para o Campeonato Mundial de 2018.
 
A armadora Adrianinha é uma das principais jogadoras da equipe. (Foto: Divulgação)A armadora Adrianinha é uma das principais jogadoras da equipe. (Foto: Divulgação)
 
O Brasil busca o 26º título na competição e o 16º consecutivo invicto. A Seleção Brasileira se apresenta no dia 2 de maio, em Campinas, no interior de São Paulo. A preparação será em dois períodos até o dia 17 de maio. 
 
“Na primeira convocação procuramos chamar as jogadoras que estão em melhores condições para esta competição, mas lembrando que não é definitiva para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Procuramos fazer uma lista enxuta e não muito ampla, com uma mesclagem de jogadoras jovens, outras que já vinham aparecendo nos ciclos anteriores e as mais experientes. O Sul-Americano não apresenta mais as facilidades das edições anteriores e não é o mesmo campeonato apresentado em outros anos. As equipes do continente evoluíram bastante”, disse o treinador brasileiro.
 
“Entre as convocadas teremos o retorno de jogadoras experientes e de minha confiança como as pivôs Kelly Santos e Êga. Elas possuem experiência e ainda estão em condições de jogar em nível internacional, além de serem importantes para o meu sistema tático. A armadora Adrianinha é indispensável para nossa equipe. Ela iniciou na seleção sob meu comando no Sul-Americano Juvenil do Equador (1996) e depois na Seleção Adulta no Sul-Americano do Brasil (1999) e no Pré-Olímpico de Cuba (1999)”, analisou Barbosa. 
 
“De novidade temos as armadoras Joice Rodrigues e a Bárbara Honório, mas que já haviam trabalhado comigo no Sul-Americano Cadete do Equador (2001). Mantive também jogadoras que vinham no processo de renovação como Patrícia Teixeira, Tainá Paixão, Isabela Ramona e Tatiane Nascimento, além de mantermos outras que vinham bem na seleção ou que fizeram um bom Campeonato Nacional caso da Palmira, Jaqueline, Iziane, Nádia e Gilmara”, completou o técnico. 
 
As jogadoras que disputarão os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro serão convocadas na segunda quinzena de maio. 
 
 
Confira a lista de atletas convocadas: 
 
Adriana Moisés Pinto Mafra – Armadora – 37 anos – 1,70m – Uninassau / América de Recife (PE) – SP
Bárbara Generoso Honório – Armadora – 30 anos – 1,80m – Corinthians / Americana (SP) – SP
Gilmara Justino – Pivô – 35 anos – 1,83m – Corinthians / Americana (SP) – SP
Isabela Ramona Lyra Macedo – Ala – 21 anos - 1,80m – Sampaio Basquete (MA) – BA
Iziane Castro Marques – Ala – 34 anos – 1,82m – Sampaio Basquete (MA) – MA
Jaqueline de Paula Silvestre – Ala – 30 anos – 1,79m – Basketball Santo André (SP) – SP
Joice Cristina de Souza Rodrigues – Armadora – 29 anos – 1,76m – Corinthians / Americana (SP) – SP
Karina da Silva Jacob – Pivô – 30 anos – 1,85m – Sampaio Basquete (MA) – RJ
Kelly Santos Muller – Pivô – 36 anos – 1,93m – Uninassau / América de Recife (PE) – SP
Nádia Gomes Colhado – Pivô – 27 anos – 1,95m – Sampaio Basquete (MA) – SP
Palmira Cristina Marçal – Ala –31 anos – 1,78m –Sampaio Basquete (MA) – SP
Patrícia Teixeira Ribeiro – Ala – 25 anos – 1,76m – Maranhão Basquete (MA) – SP
Soeli Garvão Zakrzeski (Êga) – Pivô – 38 anos – 1,88m – Maranhão Basquete (MA) – PR
Tainá Mayara da Paixão – Armadora – 24 anos – 1,72m – Uninassau / América de Recife (PE) – SP
Tatiane Pacheco Nascimento – Ala – 25 anos – 1,81m – Uninassau / América de Recife (PE) – SP
 
Fonte: CBB
Ascom – Ministério do Esporte
 

Bolsistas encaram prova de ciclismo de estrada do Giro del Trentino na Itália

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
A equipe brasileira de ciclismo de estrada embarcou esta semana para disputar o tradicional Giro del Trentino, na Itália, entre os dias 19 e 22 de abril. O percurso da competição será dividido em quatro etapas, começando com uma prova contrarrelogio por equipes de 12,1 quilômetros com chegada em Torbole.
 
Serão oito ciclistas defendendo a bandeira do Brasil. André Gohr e Caio Godoy representam a nova geração da Sub23. Completam o time João Gaspar, Flavio Cardoso, Kleber Ramos, Magno Prago, Murilo Affonso e Otávio Bulgarelli. Cinco dos atletas nacionais recebem o benefício do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. 
 
No segundo dia os ciclistas pedalam 220,3 km entre as localidades de Arco e Anras, enquanto na terceira etapa o desafio acumula 204,5 km com largada em Sillian e chegada na Mezzolombardo, sendo considerada a etapa chave da competição. A última prova terá 160,9 km percorridos entre Malé e Cles.
 
“O Giro del Trentino é uma competição referência no calendário mundial. A prova reúne grandes equipes e sem dúvidas será uma grande experiência para todos. A seleção estará participando com atletas talentosos e todos estão muito confiantes para fazer uma boa prova”, declarou Adir Romeo, técnico da seleção.
 
Fonte: CBC
Ascom – Ministério do Esporte
 

Última seletiva da natação, Troféu Maria Lenk testa Estádio Aquático pela primeira vez

 
O Troféu Maria Lenk 2016 tem início nesta sexta-feira (15.04), no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, dando aos atletas brasileiros a última chance de conquistar os índices para as 14 provas olímpicas da natação.
 
Participam da competição, que vai até o dia 20 de abril, mais de 350 nadadores de 58 clubes na disputa nacional, além de 57 estrangeiros de 11 países: Argentina, Canadá, Chile, China, Eslováquia, Finlândia, Japão, Paraguai, República Tcheca, Ucrânia e Uruguai. Além de seletiva olímpica, o Maria Lenk será o primeiro evento-teste realizado no Estádio Aquático, entregue ao Comitê Organizador no último dia 8 de abril.
 
Serão testados vários aspectos da área de competição – como o sistema de largada e as raias –, a ação dos voluntários específicos do esporte, o sistema de cronometragem, a apresentação esportiva e um pouco da operação de espectadores, já que amigos e familiares de atletas e convidados estarão presentes nas arquibancadas. Não haverá venda de ingressos para o público em geral. 
 
Nadadores treinam no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos na véspera do Maria Lenk. Foto: Satiro Sodré/SSPressNadadores treinam no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos na véspera do Maria Lenk. Foto: Satiro Sodré/SSPress
 
O diretor de Esportes do Rio 2016, Rodrigo Garcia, explicou que a estrutura para o Maria Lenk no Estádio Aquático não é exatamente como ficará para o chamado “Games Time”.
 
“Ainda há trabalho a ser feito na instalação. Faremos o Maria Lenk sem a cobertura na piscina de aquecimento, mas haverá cobertura nos Jogos, uma estrutura temporária. O painel será fixado em local diferente. Os sistemas de iluminação e ventilação ainda não estão 100%, e os testes feitos agora vão ser fundamentais para entregar a melhor estrutura em agosto”, disse.
 
A competição terá somente provas olímpicas, de forma que as provas de 50m estilos (costas, peito e borboleta), 1.500m livre feminino e 800m livre masculino ficarão de fora. Também não serão realizadas as provas de revezamento. O foco da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) é formar a melhor seleção brasileira possível.
 
“O Maria Lenk 2016 será disputado com muitos ingredientes complementares, tais como o ambiente olímpico, a presença dos familiares no apoio pela conquista de uma vaga olímpica, a proximidade dos Jogos Olímpicos, a participação em casa, a expectativa e a pressão. Faz toda a diferença disputar a competição já na piscina olímpica: conhecer o local de batalha antecipadamente ajuda, já se cria uma intimidade com a instalação. Por isso, fizemos todo o esforço para realizar o Maria Lenk no Estádio Aquático”, disse o superintendente executivo da CBDA, Ricardo de Moura.
 
Depois da natação olímpica, serão realizados mais dois eventos-teste no Estádio Aquático: natação paralímpica (22 a 24 de abril) e polo aquático (25 a 29 de abril).
 
Formato e finais
As eliminatórias, disputadas pela manhã, classificarão oito atletas com os melhores tempos para nadar a Final A, sejam eles brasileiros e estrangeiros. Os nadadores brasileiros que terminarem as eliminatórias da manhã entre a nona e a 16ª posições participarão da Final B.
 
O pódio da prova internacional (Final A) será definido logo após a disputa. Já o pódio do evento nacional será determinado depois da realização das duas Finais (A e B). Isso porque o atleta que nadar a final B terá a mesma oportunidade daquele que nadar a final A na busca do índice olímpico, na pontuação para seus clubes e também estará concorrendo ao pódio nacional. Dessa forma, as colocações e as pontuações do Campeonato Nacional só serão divulgadas após a realização das duas provas decisivas.
 
Há três estrangeiros nadando pelos clubes brasileiros. Eles competem há mais de três anos no Brasil, já são considerados "brasileiros" esportivamente, segundo o regulamento, e podem disputar a Final B (nacional) do Maria Lenk. São eles: a argentina Julia Sebastian, recordista sul-americana dos 200m peito, pela Unisanta, e os equatorianos Esteban Enderica, recordista sul-americano dos 1500m livre, e Samantha Arevalo, também fundista, que nadarão pelo Fluminense.
 
Primeira seletiva
Seguindo o padrão dos últimos anos, a CBDA adotou como tempos mínimos para participação nas provas individuais dos Jogos Olímpicos os chamados índices A da  Federação Internacional de Natação (FINA).
 
A primeira seletiva ocorreu em dezembro de 2015, em Palhoça (SC). As disputas foram divididas em dois torneios simultâneos: o 25º Campeonato Brasileiro Sênior - Troféu Daltely Guimarães, e o 11º Torneio Open. Pela manhã, os atletas disputaram o Daltely, como se fosse uma fase eliminatória. Os oito melhores de cada prova se classificam para o Torneio Open, uma espécie de final, realizado no período da tarde. Os tempos anotados nas 14 provas olímpicas das duas competições valeram como índice para o Rio 2016 (veja a lista dos atletas ao final).
 
Revezamentos
No caso dos revezamentos, o Brasil garantiu, no  Mundial de Kazan 2015, na Rússia, vagas para quatro provas: 4x100m livre masculino, 4x100m medley masculino, 4x100m livre feminino e 4x200m livre feminino. A definição das equipes será feita também com base nos tempos das duas seletivas olímpicas. Os nadadores que conseguirem índice nas provas individuais automaticamente entram para os quartetos dos revezamentos, sempre seguindo a ordem dos melhores tempos. Caso o número de vagas não seja preenchido por atletas com índice, serão classificados nadadores adicionais que tenham alcançado o tempo mínimo de participação nos Jogos exigido pela FINA - os chamados índices B, um pouco mais altos que os índices A.
 
Cielo tem a última chance de se classificar para o Rio 2016 no Troféu Maria Lenk. Foto: Alex Menendez/Getty ImagesCielo tem a última chance de se classificar para o Rio 2016 no Troféu Maria Lenk. Foto: Alex Menendez/Getty Images
 
O desafio do campeão olímpico
Recordista mundial dos 50m livre (20s91) e dos 100m livre (46s91), com tempos alcançados em 2009, Cesar Cielo tem no Maria Lenk a última chance de se garantir no Rio 2016,  já que ficou fora da final dos 100m em Palhoça, deixou o campeonato antes de nadar os 50m livre e ainda não tem índice nessas provas. 
 
Mas o campeão olímpico dos 50m em Pequim 2008 – que também conquistou o bronze nos 100m em Pequim e nos 50m em Londres 2012 -  enfrenta um desafio ainda maior que os índices estabelecidos pela FINA. Como só podem ir aos Jogos, em cada prova individual, dois atletas por país, Cesar terá que superar os companheiros de seleção que já fizeram tempos abaixo do índice.
 
No caso dos 50m livre, o índice FINA é 22s27, mas Bruno Fratus fez 21s50 em Palhoça e Ítalo Duarte, 22s08. Isso significa que Cielo terá que ser pelo menos mais rápido que Ítalo para estar nessa prova no Rio 2016.  Mais três nadadores (Marcelo Chierighini - 22s17, Matheus Santana - 22s17 e Henrique Martins - 22s25) nadaram abaixo do índice no torneio de dezembro, e todos eles ainda têm a chance de melhorar as marcas no Maria Lenk. No caso do revezamento, vão os quatro mais rápidos. 
 
A situação dos 100m livre não é muito diferente. O índice FINA é 48s99, mas Nicolas Oliveira - 48s41, Matheus Santana - 48s71, Marcelo Chierighini - 48s72  e Alan Vitória - 48s96 superaram a marca em Palhoça.
 
Thiago Pereira fora dos 400m medley
Outro medalhista olímpico brasileiro, Thiago Pereira não vai lutar pelo índice nos 400m medley, prova que lhe rendeu a prata em Londres 2012. Ele não está inscrito nessa prova no Maria Lenk. O maior medalhista de Jogos Pan-Americanos da história – 23 pódios, sendo 15 ouros – já tem o índice olímpico para os 200m medley.
 
Programação do Troféu Maria Lenk 2016
-Eliminatórias a partir de 9h30
-Finais a partir de 17h30 até o dia 19, e a partir de 17h no dia 20
 
Sexta-feira (15.04)
400m medley masculino
100m borboleta feminino
400m livre masculino
400m medley feminino
100m peito masculino
 
Sábado (16.04)
100m costas feminino
200m livre masculino
100m peito feminino
100m costas masculino
400m livre feminino
 
Domingo (17.04)
200m livre feminino
200m borboleta masculino
200m medley feminino
 
Segunda-feira (18.04)
100m livre masculino
200m borboleta feminino
200m peito masculino
 
Terça-feira (19.04)
100m livre feminino
200m costas masculino
200m peito feminino
200m medley masculino
 
Quarta-feira (20.04)
50m livre masculino
50m livre feminino
100m borboleta masculino
200m costas feminino
1500m livre masculino
800m livre feminino
 
Atletas que conquistaram índice para o Rio 2016 em Palhoça (SC)
 
50m livre masculino(22s27) 
Bruno Fratus - 21s50 / Ítalo Duarte - 22s08 / Marcelo Chierighini - 22s17 / Matheus Santana - 22s17 / Henrique Martins - 22s25 
 
50m livre feminino (25s28)
Etiene Medeiros - 24s71 / Graciele Herrmann - 24s92
 
100m livre masculino (48s99)
Nicolas Nilo Oliveira - 48s41  / Matheus Santana - 48s71 / Marcelo Chierighini - 48s72/ Alan Vitória - 48s96 
 
100m livre feminino (54s43)
Etiene Medeiros - 54s26
 
200m livre masculino (1m47s97)
Nicolas Nilo Oliveira - 1m47s09 / João de Lucca - 1m47s81
 
200m livre feminino (1m58s96)
Manuella Lyrio - 1m58s43
 
400m livre masculino (3m50s44)
Luiz Altamir Melo - 3m50s32
 
100m borboleta masculino (52s36)
Henrique Martins - 52s14 / Marcos Macedo - 52s17 / Nicholas Santos - 52s31
 
200m borboleta masculino (1m56s97)
Leonardo de Deus - 1m56s14
 
100m costas masculino (54s36)
Guilherme Guido - 53s09
 
200m costas masculino (1m58s22)
Leonardo de Deus - 1m57s43
 
100m peito masculino (1m00s57)
Felipe França - 59s56  / João Gomes Junior - 1m00s00 / Felipe Lima - 1m00s09 / Pedro Cardona - 1m00s14
 
200m peito masculino (2m11s66)
Thiago Simon - 2m11s29
 
200m medley masculino (2m00s28)
Henrique Rodrigues - 1m58s26 / Thiago Pereira - 1m58s32
 
200m medley feminino (2m14s26)
Joanna Maranhão - 2m14s04
 
400m medley feminino (4m43s46)
Joanna Maranhão - 4m40s78
 
400m medley masculino (4m16s71)
Brandonn Almeida - 4m14s07
 
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte
 

Maior evento-teste do Rio 2016, Copa do Mundo de Tiro Esportivo começa nesta sexta

Estrutura do Centro Nacional de Tiro Esportivo, que passará por evento-teste de 14 a 25 de abril. Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.brEstrutura do Centro Nacional de Tiro Esportivo, que passará por evento-teste de 14 a 25 de abril. Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br
 
O maior evento-teste para os Jogos Olímpicos Rio 2016 começa nesta sexta-feira (15.04). O Centro Nacional de Tiro Esportivo, no Parque Olímpico de Deodoro, recebe a Copa do Mundo de Tiro Esportivo, com cerca de 700 atletas de quase 90 países para a disputa das 15 provas nas três categorias da modalidade: carabina, pistola e tiro ao prato.
 
A competição integra o calendário da Federação Internacional de Tiro Esportivo e conta pontos para o ranking mundial. Por não ser aberto ao público, não haverá venda de ingressos. Neste primeiro dia, serão realizadas as preliminares da prova de fossa olímpica do tiro ao prato, no masculino quanto no feminino.
 
O Centro Nacional de Tiro Esportivo foi construído em 2007 para os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. Com 50 mil metros quadrados e estandes para todas as provas dos programas olímpico e paralímpico, a instalação passou por reforma e ampliação para 2016, com investimento federal de R$ 38,3 milhões.
 
A equipe brasileira contará com 29 homens e 14 mulheres, com pelo menos um representante em cada uma das 15 provas olímpicas. Desse total, 33 atletas contam com apoio do Ministério do Esporte por meio da Bolsa Atleta.
 
A Copa do Mundo servirá para a definição da última das nove vagas do Brasil nos Jogos Olímpicos. Bruno Heck (carabina) e Julio Almeida (pistola) têm pontuações semelhantes no ranking da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE). Os pontos do torneio se somarão aos já conquistados por eles em campeonatos anteriores e decidirão quem volta ao estande em agosto para disputar os Jogos.
 
Estrutura do Centro Nacional de Tiro Esportivo, que passará por evento-teste de 14 a 25 de abril. Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.brEstrutura do Centro Nacional de Tiro Esportivo, que passará por evento-teste de 14 a 25 de abril. Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br
 
Os brasileiros já classificados para as Olimpíadas são Cassio Rippel (carabina deitado), Felipe Wu (pistola de ar); Daniela Carraro (tiro ao prato), Janice Teixeira (tiro ao prato), Renato Portella (tiro ao prato), Roberto Schmits (tiro ao prato), Emerson Duarte (pistola) e Rosane Budag (carabina).
 
A principal esperança de medalha verde e amarela é o paulista Felipe Wu. Medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto-2015, ele conquistou a última etapa da Copa do Mundo, em março de 2016, na Tailândia, e alcançou o topo do ranking mundial na pistola de ar 10m.
 
O tiro esportivo foi a modalidade que deu as primeiras medalhas olímpicas ao Brasil. Em 1920, na Antuérpia, Guilherme Paraense conquistou o ouro, Afrânio Costa obteve prata e a equipe ficou com um bronze.
 
Medalhistas olímpicos
Dos 700 participantes da Copa do Mundo de Tiro Esportivo, 50 atiradores já conquistaram medalhas olímpicas. Os destaques entre os atletas internacionais são o coreano Jin Jongoh, detentor de três ouros e duas pratas em Jogos Olímpicos, e os americanos Matthew Emmons (três medalhas olímpicas) e Vincent Hancock (atual bicampeão olímpico de skeet). Entre as mulheres, as americanas Kimberly Rhode e Corey Cogdell, a francesa Celine Goberville, a ucraniana Olena Kostevych e a italiana Jessica Rossi são as principais competidoras.
 

Provas em disputa na etapa carioca da Copa do Mundo de Tiro Esportivo:
 
Masculino
 
Carabina de ar - 10m
Carabina deitado - 50m
Carabina 3 posições - 50m
Pistola de ar - 10m
Pistola de tiro rápido - 25m
Pistola 50m
Tiro ao prato - fossa olímpica
Tiro ao prato - fossa double
Tiro ao prato - skeet
 
Feminino
 
Carabina de ar 10m
Carabina 3 posições - 50m
Pistola de ar - 10m
Pistola - 25m
Tiro ao prato - fossa olímpica
Tiro ao prato – skeet
 
Copa do Mundo de Tiro Esportivo
 
15 a 24 de abril de 2016, no Centro Nacional de Tiro Esportivo
Av. Brasil, 26.196, Vila Militar de Deodoro, em frente à Arena da Juventude
Não haverá venda de ingressos e a presença de público será restrita a convidados e associados da CBTE
 
Abelardo Mendes Jr. - Brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 
 
 
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