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Campeões mundiais do trampolim falham e ficam fora do pódio

Evento-teste da ginástica de trampolim. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)Evento-teste da ginástica de trampolim. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)

Uma das potências da ginástica de trampolim, a China conquistou o ouro durante o Mundial de Odense, na Dinamarca, em novembro do ano passado, tanto no masculino quanto no feminino. Assim, os atuais campeões mundiais Li Dan e Gao Lei eram esperados como as grandes estrelas do evento-teste da modalidade, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (19.04). Contrariando as expectativas, porém, os dois cometeram falhas na final e ficaram de fora do pódio do torneio.

A ginasta Li Dan terminou a fase classificatória em primeiro lugar após totalizar 102.480 pontos com a apresentação das séries obrigatória e livre. Já na final, a atleta não conseguiu o mesmo desempenho e, com 52.745 pontos da rotina livre, fechou a competição em quinto lugar. Ainda assim, não lamentou o resultado. “Não estou decepcionada porque acabei de fazer um movimento com mais dificuldade e que eu utilizei pela primeira vez dentro de uma competição. Então não estou nem um pouco triste”, afirma. “Sei que preciso melhorar mais e esse é o objetivo. Acredito que a minha próxima apresentação vai ser bem melhor”, ressalta.

No feminino, o ouro ficou com a também chinesa Liu Lingling (55.485 na final), campeã mundial em 2014, seguida pela russa Yana Pavlova (54.160) e pela bielorrussa Tatsiana Piatrenia (53.540). Agora, as atletas da China esperam somar mais pontos nas próximas competições para brigarem internamente pelas duas vagas do país para os Jogos Olímpicos.

“No nosso sistema, nós fazemos acúmulo de pontos. O resultado daqui com certeza está contribuindo para eu dar um passo a mais para os Jogos, mas, como na China tem muitos atletas, eu preciso continuar melhorando”, explica Liu Lingling. “O torneio me faz ganhar confiança. Eu quero estar na lista dos atletas que vão participar das Olimpíadas este ano”, determina.

Li Dan tem o mesmo objetivo. “Internamente  a nossa competição é acirrada. Temos muitos atletas muito bons na China. Mesmo que eu já tenha ganhado muitas medalhas, ainda tenho que continuar me empenhando mais e conquistando mais nas competições dentro da China para acumular os pontos e entrar na lista de atletas para participar da Olimpíada este ano”, aponta Li Dan, dona de sete medalhas de ouro em mundiais.

Gao Lei também deixou a classificatória em primeiro lugar, com 110.660 pontos na soma das duas séries. Na final, porém, o atleta acabou saindo do trampolim e somou apenas 24.865 pontos, ficando com o oitavo e último lugar da decisão. “Eu estou um pouco triste, esperava um resultado melhor”, admite. “Ninguém sabe a lista final (da vaga olímpica). O que eu tenho que fazer é melhorar e conquistar mais pontos para garantir a participação na Olimpíada do Rio”, analisa.

Se conseguir a classificação, o ginasta já sabe onde quer chegar. “Vou me esforçar ao máximo, o objetivo de todo atleta é o ouro”, comenta. O título da prova ficou com o bielorrusso Uladzislau Hancharou (59.750), a prata com o neozelandês Dylan Schmidt (58.550) e o bronze com o português Diogo Ganchinho (58.085).

Campeão mundial, Gao Lei saiu do trampolim na final e terminou em oitavo lugar. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)Campeão mundial, Gao Lei saiu do trampolim na final e terminou em oitavo lugar. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)

Em relação à supremacia da China na modalidade, Gao Lei aponta que o país evoluiu aos poucos até chegar ao estágio atual. “Não existe um truque. Começamos como qualquer país que não era forte, mas fomos treinando e aprendendo com os mais fortes. Nossa equipe foi melhorando e hoje todos são bons e querem competir entre si”, conta.

De acordo com Tatiana Figueiredo, técnica do brasileiro Rafael Andrade, a China mudou a realidade do esporte. “Depois que eles entraram no trampolim, o nível ficou muito mais alto. Eles elevaram o padrão, a forma dos saltos e até o treinamento, porque eles treinam muito mais que todos os outros países, até por terem muitos atletas no trampolim”, avalia.

Classificação
Enquanto a China definirá os convocados para os Jogos de acordo com a pontuação em competições, cada um dos demais países com vagas asseguradas adotará um critério para escolha do atleta que competirá no Rio de Janeiro em agosto. As vagas asseguradas tanto no Mundial como no evento-teste são dos países, e não de atletas específicos.

Durante o evento-teste desta terça, sete países garantiram vagas olímpicas no masculino: Nova Zelândia, Portugal, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Austrália, Canadá e Cazaquistão. O oitava posto é do Brasil como país-sede. Já no feminino, os oito países classificados foram: Rússia, Ucrânia, Japão, Uzbequistão, Alemanha, Portugal, Estados Unidos e França.

Competiram no evento-teste 16 atletas em cada gênero, sendo que oito avançavam às finais. Os medalhistas do Mundial já haviam garantido vagas a seus países.

Brasil fora da final
Rafael Andrade será o representante brasileiro nos Jogos Rio 2016.(Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)Rafael Andrade será o representante brasileiro nos Jogos Rio 2016.(Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)Sem a meta de disputar medalha com ginastas de países com tradição no trampolim, o brasileiro Rafael Andrade, que herdou a vaga dos anfitriões ao terminar à frente dos compatriotas no Mundial, fechou a prova do evento-teste em 14o lugar. Com um total de 101.870 pontos, o ginasta não avançou à final.

“Eu estava na expectativa de quebrar o gelo do ginásio, porque nunca competi em um tão grande, e de usar a aparelhagem das Olimpíadas. Fiquei muito feliz com a primeira série porque fiz meu recorde pessoal de pontuação (48.050). Agora é manter o que tenho feito nos treinamentos”, comenta. “Já a segunda série, que era a mais firme, eu tive que salvar um pouco e perdi em dificuldade, mas no fim das contas foi uma experiência boa”, acredita Rafael.

A técnica Tatiana Figueiredo também aprovou a participação do ginasta no torneio. “A primeira série foi muito boa e eu fiquei feliz porque era onde ele estava tendo dificuldade, e hoje realizou com boa execução e pontou bem. A segunda poderia ter sido melhor, mas ele deu uma afrouxada na perna logo no segundo salto. Foi uma excelente experiência e daqui para a frente ele vai só crescer para os Jogos Olímpicos”, destaca.

De acordo com a treinadora, o objetivo é aumentar a dificuldade das séries para que Rafael consiga cerca de 104 ou 105 pontos nas Olimpíadas. A melhor marca do brasileiro foi alcançada justamente no Mundial que o classificou, com 102.325 pontos, quando terminou em 36º lugar. “Eu só quero fazer uma competição limpa e conseguir o meu melhor, o meu recorde pessoal de pontuação. Essa é a minha medalha na Olimpíada, estrear e representar bem o Brasil”, define o ginasta.

Aos 29 anos, o atleta goiano treina na Inglaterra, onde seguirá até os Jogos. Rafael foi prata nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011, quinto colocado no trampolim sincronizado na Copa do Mundo de Portugal, em 2013, prata nos sul-americanos de 2013 e 2014, e bronze por equipe no pan-americano de 2014.

Regras
Na ginástica de trampolim, os atletas apresentam duas séries na classificatória: uma obrigatória e outra livre, cada uma com dez movimentos. Já na final, os oito melhores da qualificatória apresentam uma única série, também de dez movimentos e sem limitação. As rotinas são avaliadas de acordo com a dificuldade e a execução dos movimentos, além do tempo de “voo”.

Quedas de energia
Ao longo do evento-teste de ginástica, a Arena Olímpica do Rio vem sofrendo falhas de energia, chegando a atrasar algumas competições. Nesta terça-feira (19.04), a qualificatória feminina do trampolim precisou ser interrompida devido a uma nova queda da rede elétrica.

Segundo o Comitê Organizador Rio 2016, os problemas ocorridos foram devido a uma sobrecarga na rede. O gerador funcionou, mas o aparelho exige de 10 a 15 minutos para atingir a potência máxima. A organização disse ainda que a arena conta com apenas um sistema de backup, mas que, agora, será instalado um segundo, ainda durante o evento-teste, para que a falha não ocorra novamente.

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Acendimento da chama olímpica, nesta quinta, marca o início simbólico dos Jogos

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
A cidade de Olímpia parou nesta quarta-feira para assistir ao ensaio oficial da Cerimônia de Acendimento da Chama Olímpica. Com o Sítio Arqueológico tomado por crianças, turistas, curiosos e moradores, a atriz grega Katerina Lehou, acompanhada por várias sarcerdotisas, acendeu a tocha olímpica em frente ao Templo de Hera.
 
Nesta quinta (21.04), a partir das 6h (de Brasília), o tour terá o início oficial. Assim que for aceso por Lehou, o fogo olímpico será transmitido ao primeiro carregador, o ginasta grego Eleftherios Petrounias, campeão mundial das argolas na ginástica artística e medalha de prata no evento-teste da modalidade, no último fim de semana. Ele caminhará em direção ao monumento em homenagem a Pierre de Coubertin, o francês que idealizou os Jogos Olímpicos Modernos.
 
No percurso, o bicampeão olímpico Giovane Gávio, do vôlei, será o primeiro brasileiro a ter a honra de participar do revezamento. "Não vou correr. Vou fazer os 250 metros que cabe a cada condutor bem devagar. Não quero que esse momento mágico acabe rápido", diz o medalhista de ouro nos Jogos de 1992 (Barcelona) e 2004 (Atenas).  
 
Para o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, a cerimônia, que promove a conexão entre os Jogos da Antiguidade, nascidos em Olímpia 776 a.C., e os Jogos da Modernidade, é repleta de simbolismos. “Aqui é onde tudo começou e onde os Jogos foram criados, imaginados. Na Grécia antiga, havia tréguas de três meses antes e depois dos Jogos para que os guerreiros pudessem participar”, disse Leyser, que representa o governo federal brasileiro na cerimônia.
 
Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
Exaltação às divindades
Os gregos da Antiguidade consideravam o fogo um elemento divino. A chama que ficava exposta na entrada dos principais templos, como o de Olímpia, era acesa através de raios de sol com o uso da "skaphia", um espelho côncavo. O objetivo do ritual era assegurar a pureza do fogo que queimaria permanentemente nos altares dos deuses Zeus, Héstia e Hera.
 
O Revezamento da Tocha Olímpica é um retrato das cerimônias que um dia fizeram parte dos Jogos da Antiguidade de Olímpia. A cidade, aliás, e a maneira rústica como a chama é acesa reforçam a conexão entre os Jogos da Antiguidade e os da Modernidade.
 
De mão em mão
Após rápido trajeto pela Grécia, o símbolo olímpico será entregue ao Brasil em 27 de abril, ainda na Europa. Após a travessia do Atlântico, em 3 de maio terá início, em Brasília, o revezamento pelo Brasil. O Governo do Distrito Federal já detalhou como será o evento na capital federal, com direito a rapel, canoa havaiana, ciclistas e nadadores num trajeto de 105 quilômetros.
 
“A chama vai rodar o Brasil de norte a sul, as capitais e os principais pontos turísticos”, disse Leyser. “Com certeza esse fogo vai esquentar o coração do brasileiro e fazer um aquecimento para o início dos Jogos, chamando a atenção para o esporte e para os atletas que estão chegando. O Brasil começa a entrar, finalmente, no clima olímpico”.
 
(Foto: Roberto Castro/ME)(Foto: Roberto Castro/ME)
 
Nacionalização dos Jogos
Durante a rota no Brasil, a tocha será carregada por cerca de 12 mil condutores, além de voar 10 mil milhas pelo país. O símbolo olímpico vai passar por 83 municípios escolhidos como "cidade celebração": em cada um desses locais haverá um grande evento, que inclui show musical nacional e outras atrações. Todas as capitais estão incluídas na lista.
 
O revezamento será feito, além dos carregadores, por um comboio de veículos, que deve passar por cerca de 500 localidades: 300 cidades receberão o revezamento propriamente dito e outras 200 assistirão à passagem do comboio com a chama exposta.
 
O circuito foi definido levando em conta critérios logísticos, turísticos e culturais. Além de envolver o povo brasileiro no aquecimento para os Jogos, a ideia do revezamento é contar histórias de todos os lugares do Brasil e servir como um legado de inspiração para as gerações futuras.
 
Etiene, o greco-baiano
Bem menos famoso que Giovane, outro brasileiro chamou a atenção no evento. Etiene Andrade de Jesus parecia não acreditar no que está por vir. "Moro em Pyrgos – distante 25 quilômetros de Olímpia – e terei a honra de ser a primeira pessoa a carregar a tocha na minha na cidade", disse o professor de musculação e capoeira.
 
Aos 34 anos, Etiene chegou à Grécia em 2006 e já imagina que não vai segurar a emoção durante os 250 metros em que carregar a tocha. "Representar o meu país vai ser especial. É importante ter um brasileiro, que mora aqui na Grécia, e que poderá participar de um momento tão importante", disse o baiano nascido em Porto Seguro.
 
Bicampeão olímpico Giovane Gávio será o primeiro brasileiro a carregar a tocha olímpica (Foto: Roberto Castro/ME)Bicampeão olímpico Giovane Gávio será o primeiro brasileiro a carregar a tocha olímpica (Foto: Roberto Castro/ME)
 
PROGRAMAÇÃO:
 
A Cerimônia de Acendimento da Chama Olímpica está marcada para as 12h desta quinta (6h no Brasil).  Na programação, entre outras atrações, estão previstos a execução do Hino Nacional do Brasil, recital de poemas, hasteamento de bandeiras e início do revezamento.  Veja abaixo o roteiro (horário de Brasília) da Cerimônia. 
 
6h – Cerimônia de Abertura                
 
6h07 – Hino Olímpico
- Elevação da Bandeira Olímpica
- Hino Nacional do Brasil
- Elevação da bandeira brasileira
 
6h11 – Hino Nacional da Grécia
- Elevação da bandeira grega
- "A Luz de Olympia " , poema Takis Doxas recitado por Yiannis Stankoglou
- Fala de autoridades
 
6h23 – Discurso do Presidente do Comitê Olímpico Grego, Spyros Capralos
 
6h26 – Entrada dos oficiais cadastrados no Templo de Hera
 
6h32 – Cerimônia de Acendimento no Templo de Hera
 
- Entrada da Alta Sacerdotisa e das Sacerdotisas no Estádio Antigo com a chama olímpica
- Apresentação cultural das sacerdotisas
 
6h50 – Entrega da Chama Olímpica pela Alta Sacerdotisa ao primeiro carregador da tocha
- Partida do primeiro carregador, o ginasta grego Eleftherios Petrounias, para o Monumento a Pierre de Coubertin. (o primeiro brasileiro será o ex-jogador de vôlei Giovane Gávio)
- Abertura do Revezamento da Tocha Olímpica
 
 
 
Rafael Brais e Carlos Eduardo Cândido, de Olímpia (Grécia)
Ascom – Ministério do Esporte
 
 
 
 
 
 

Bicampeão olímpico Jongoh Jin é surpreendido na Copa do Mundo de tiro

Jongoh Jin atira durante a final da Pistola 50m, em Deodoro: derrota na última série para rival ucraniano. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)Jongoh Jin atira durante a final da Pistola 50m, em Deodoro: derrota na última série para rival ucraniano. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)

Todos os olhos do Centro Nacional de Tiro Esportivo estavam voltados para o sul-coreano Jongoh Jin nesta terça-feira (19.04). Afinal, não é todo dia que se tem a oportunidade de assistir a um dos melhores atiradores do mundo em ação. Jin era o favorito para conquistar o título da Pistola 50m da Copa do Mundo de tiro esportivo.

“O sul-coreano é um fenômeno. Para ele, as coisas sempre dão certo, é fora da curva e acima da média. Em um dia que ele está bem mesmo, 570 pontos é um resultado médio. Para mim seria excepcional”, elogiou o brasileiro Julio Almeida, depois de competir com Jin na fase classificatória.

Sozinho, Jongoh Jin soma cinco medalhas olímpicas na vitoriosa carreira. A primeira delas em Atenas 2004, justamente na Pistola 50m, de prata. Depois, o sul-coreano engrenou e subiu ao pódio quatro vezes em duas edições. Em Pequim 2008, o atirador foi prata na Pistola de ar 10m e ouro na Pistola 50m. Quatro anos mais tarde, em Londres 2012, o atleta que hoje tem 36 anos, mas aparenta ser bem mais jovem, colocou mais dois ouros no peito, na Pistola de ar 10m e na Pistola 50m.

Prestes a competir em sua quarta Olimpíada, pela primeira vez no Brasil e na América do Sul, Jongoh Jin viu nesta terça que o caminho para mais medalhas douradas será duro e cheio de obstáculos. O principal deles, a julgar pela Copa do Mundo, será o ucraniano Oleh Omelchuk, que desbancou o favorito em uma final emocionante, decidida nos últimos tiros em Deodoro.

Pódio da Pistola 50m na Copa do Mundo, no Rio de Janeiro: Jongoh Jin (E), Oleh Omelchuk (C) e Zhiwei Wang (D). (Foto: André Motta/Brasil22016.gov.br)Pódio da Pistola 50m na Copa do Mundo, no Rio de Janeiro: Jongoh Jin (E), Oleh Omelchuk (C) e Zhiwei Wang (D). (Foto: André Motta/Brasil22016.gov.br)

A prova
Foram duas etapas na Pistola 50m. A primeira reuniu 56 atletas, todos atirando simultaneamente no estande. Eles tiveram uma hora e meia para executar 60 tiros cada. Nesta fase, cada disparo vale no máximo 10 pontos. Caso um ou mais atletas terminem empatados, o número de tiros certeiros no centro do alvo, que valem dez, determina o desempate.

Três brasileiros participaram da etapa de classificação: Julio Almeida, Felipe Wu e Vladimir Silveira. O melhor colocado foi Julio, que terminou na 30ª colocação, com 552 pontos, sendo nove disparos no centro do alvo. Felipe somou 545, terminando em 43º, com duas balas no centro do alvo, enquanto Silveira foi o 52º, com 537 e duas no centro do alvo.

Brigando pela última vaga olímpica do Brasil nos Jogos Rio 2016 contra o compatriota Bruno Heck, Julio fez um balanço de sua participação na Pistola 50m. “Fiz mais ou menos o que faço no treino. Não saio satisfeito pela quantidade de oitos, que foram 14. Mas é assim. É uma prova muito difícil e seletiva. Você não consegue manter a mesma concentração todos os dias. Gostaria de ter feito mais, mas não é um resultado ruim. Não atirei mal”, comentou.

Já Felipe Wu, que lidera o ranking mundial na Pistola 10m, admitiu que precisa melhorar o desempenho nos 50m. “Cada vez que termino essa prova vejo que tenho que me dedicar mais. A gente já definiu que tem que dar uma intensificada, mesmo que no primeiro mês caia um pouco o resultado nos 10m. Isso é para chegar em agosto no mesmo nível nas duas provas”, afirmou Wu.

O melhor desempenho na fase de classificação foi justamente do favorito Jongoh Jin. O atual bicampeão olímpico somou 570 pontos, deixando para trás Zhiwei Wang, da China, com 568, e Oleh Omelchuk, com 564. Ainda se classificaram para a decisão o indiano Jai Ritu, os chineses Jiajie Mai e Wei Pang, o norte-americano Jay Shi e o sul-coreano Cheongyong Kim.

A definição do campeão é disputada em um formato diferente da fase anterior. Primeiro, todos executam duas séries de três tiros cada em um tempo máximo de dois minutos. A partir da terceira série, que passa a ter dois tiros em 50 segundos, os atletas vão sendo eliminados um por um. Além disso, a pontuação entra nas casas decimais, podendo chegar até 10,9.

A decisão foi acirrada e ficou para a última série de dois tiros, envolvendo Jongoh Jin e Oleh Omelchuk. Após os disparos da penúltima série, entre os tiros 17 e 18 do total de 20 previstos, Jin liderava por 0,5: 171,4 a 170,9.

Mesmo com a vantagem, o favorito viu o ucraniano somar um 10,7 e um 9,7 na hora decisiva, contra um 9,4 e um 8,6, e levar o título, para espanto do público que se reuniu para assistir à final. Omelchuk ficou com a medalha de ouro, a segunda da Ucrânia na Copa do Mundo, com 191,3 pontos, enquanto Jin terminou com 189,4. O chinês Zhiwei Wang, bronze nos Jogos de Londres 2012, completou o pódio no Centro Nacional de Tiro Esportivo com 169,7.

Vagner Vargas – Brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Empate na natação: Henrique Rodrigues e Thiago Pereira terminam juntos os 200m medley e se classificam para o Rio 2016

Thiago e Henrique veem o tempo igual no placar dos 200m medley. (Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br)Thiago e Henrique veem o tempo igual no placar dos 200m medley. (Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br)

Na noite desta terça-feira (19.04), deu empate. E não foi no número de gols de esportes como futebol ou handebol. Na piscina olímpica dos Jogos Rio 2016, Thiago Pereira e Henrique Rodrigues terminaram a final dos 200m medley no Troféu Maria Lenk em iguais minuto, décimos e centésimos. Eles já foram para a última parcial juntos: viraram com 1m28s96, deixando a definição do melhor para o crawl. Mas o nado livre confirmou o empate e, com exatos 1m57s91, o quarto melhor tempo do mundo em 2016, os dois se classificaram para a Olimpíada.

“A primeira vez que empatei foi em 2002, no Troféu Brasil em Brasília, com o Lucas Salatta, agora é a segunda vez que estou empatando”, contou Thiago Pereira. “É a primeira vez que eu estou empatando. E é uma alegria muito grande que a gente está garantido para a Olimpíada, é isso que a gente veio buscar aqui”, completou Henrique.

O duelo na final entre Henrique e Thiago era bastante aguardado neste quinto dia de competições no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. No histórico recente, Henrique foi o campeão da prova no Pan de Toronto em 2015, com 1m57s06. A prata naquela decisão ficou com Thiago Pereira (1m57s42). Menos de um mês depois, no Mundial de Kazan, Thiago disputou com o norte-americano cinco vezes campeão olímpico Ryan Lochte até o fim, fez a última virada na frente e foi ultrapassado nos últimos 50m, ficando com a prata, com 1m56s65. Henrique terminou em sétimo (1m58s52) na mesma prova.

Thiago disputará a quarta edição de Jogos Olímpicos - a primeira foi em Atenas 2004 - e Henrique, a segunda. “É legal a gente estar indo junto, tem bastante tempo ainda  e vai dar para treinar legal  e fazer um bom resultado”, disse Henrique.

Larissa Oliveira bateu o recorde sul-americano dos 100m livre. (Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br)Larissa Oliveira bateu o recorde sul-americano dos 100m livre. (Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br)

Recorde sul-americano nos 100m livre
Em ótima fase, após garantir vaga nos 200m livre com recorde sul-americano e no revezamento 4x200m livre, Larissa Oliveira tornou-se também a melhor do continente nos 100m livre. Com 54s03, a nadadora do Pinheiros venceu a prova e superou o recorde sul-americano de Etiene Medeiros, que eram os 54s26 da primeira seletiva olímpica em Palhoça (SC), em dezembro do ano passado. E foi esta a marca que classificou Etiene para os Jogos Olímpicos com Larissa. A pernambucana fez 54s50 na noite desta terça.

“Estou numa fase boa. A gente não consegue mergulhar duas vezes no mesmo rio, e minha fase ruim já passou. Vim preparada, com novos objetivos, mais firmes, e o principal: com o psicológico bom. Comecei bem, quebrei o gelo com os 200m livre, consegui o índice pela manhã. Saio feliz com o tempo de hoje, mas querendo um pouco melhor. 54s03 é quase 53s, mas não é 53s, e para uma semifinal ou final olímpica esse tempo tem que baixar”, disse Larissa. O tempo de 54s03 é o vigésimo do mundo em 2016.

“Estou feliz em ter garantido a vaga, mas não fiquei feliz com o resultado. O momento é para reformular muita coisa, parar para pensar, temos três meses”, avaliou Etiene, que também garantiu vaga nos 100m costas e amanhã disputa os 50m livre.

Completam o quarteto do revezamento 4x100m livre, que já tem vaga garantida nos Jogos, Daynara de Paula, com 55s02 da eliminatória, e Manuella Lyrio, que fez 55s20 em Palhoça.

Léo de Deus confirma vaga nos 200m costas
Depois de se classificar para os 200m borboleta, Leonardo de Deus se garantiu, também, nos 200m costas. Ele venceu a prova desta terça com 1m57s57, e já havia feito 1m57s43 em Palhoça, ambas as marcas abaixo do índice olímpico. Nos 200m peito feminino, nenhum brasileiro se classificou.

» Confira os atletas classificados para os Jogos Olímpicos após o quinto dia de competições:

Provas individuais

» Brandonn Almeida – 400m medley
» Luiz Altamir – 400m livre
» João Gomes Jr. – 100m peito
» Felipe França – 100m peito
» Daynara de Paula – 100m borboleta
» Daiene Dias – 100m borboleta
» Joanna Maranhão- 200m medley e 400m medley
» Etiene Medeiros – 100m costas e 100m livre
» Nicolas Oliveira –100m livre e 200m livre
» João De Lucca – 200m livre
» Guilherme Guido – 100m costas
» Larissa Oliveira – 200m livre e 100m livre
» Manuella Lyrio – 200m livre
» Leonardo de Deus – 200m borboleta e 200m costas
» Kaio Márcio - 200m borboleta
» Marcelo Chierighini - 100m livre
» Tales Cerdeira - 200m peito
» Thiago Simon – 200m peito
» Thiago Pereira – 200m medley
» Henrique Rodrigues – 200m medley

Revezamentos

4x100m livre masculino
»Marcelo Chierighini
»Nicolas Oliveira
»João De Lucca
»Matheus Santana

4x200m livre feminino

»Larissa Oliveira
»Manuella Lyrio
»Jéssica Cavalheiro
»Gabrielle Roncato

4x100m livre feminino

» Larissa Oliveira
»Etiene Medeiros
» Daynara de Paula
» Manuella Lyrio

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Vídeo: preparação e estrutura do judô para os Jogos Rio 2016

 
Foto: Divulgação/COBFoto: Divulgação/COB
 
Modalidade que mais rendeu medalhas ao Brasil na história dos Jogos Olímpicos - são 19 no total, sendo três de ouro, três de prata e 13 de bronze -, o judô espera manter o posto nos Jogos Rio 2016. A expectativa, além de muitos pódios, é utilizar a estrutura que ficará como legado do evento para desenvolver ainda mais o esporte.
 
Reportagem em vídeo mostra a preparação dos atletas para o grande evento e a projeção de legado que os Jogos deixarão para a modalidade. “Esse fomento ao judô de base é fundamental para a gente criar novos exemplos de superação e sucesso”, diz Flávio Canto, medalha de bronze nos Jogos de Atenas-2004.
 
Na briga por uma vaga olímpica, a judoca Maria Portela lembra a importância do esporte para a formação dos jovens. “O judô é o esporte que mudou a minha vida. Comecei em um projeto social e acredito que ter espaços como esse pode também mudar a vida de outras crianças”, diz a medalhista de bronze do Pan de Toronto em referência às instalações do Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), que recebeu investimentos do governo federal. 
 
Confira o vídeo: 


Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Seleção de ginástica rítmica faz último treino antes de evento-teste

Natália Gaudio será a representante brasileira no individualNatália Gaudio será a representante brasileira no individualNa contagem regressiva para a participação no evento-teste dos Jogos Olímpicos, a seleção brasileira de ginástica rítmica fez o último treino de controle em Aracaju (SE) antes de embarcar para o Rio de Janeiro. Nesta terça-feira (19.04), o treino foi aberto e contou com a presença de estudantes da capital sergipana no Ginásio de Esportes Constâncio Vieira. Houve apresentações de conjunto e de Natália Gaudio, da seleção individual, ambas classificadas as Olimpíadas.

» Confira o apoio dado pelo Ministério do Esporte à modalidade

O primeiro teste das brasileiras na Arena Olímpica do Rio será nesta quarta-feira (20.04), das 14h05 às 14h45, com o treino de pódio de Natália, e das 16h às 16h40, com o de conjunto. A avaliação realizada em Aracaju faz parte do planejamento das seleções para os Jogos. "Temos ainda alguns meses de preparação para as Olimpíadas e, até lá, é fundamental que elas tenham esse ritmo de competição. As coreografias estão definidas, as meninas já evoluíram na execução, porque a cada competição elas melhoram ainda mais e, consequentemente, nossa nota também vai aumentando. Temos tudo para irmos muito bem no evento-teste e, quem sabe, trazer uma medalha", analisou Camila Ferezin, treinadora-chefe do conjunto.

No evento-teste, o conjunto irá contar com a mesma formação que representou o Brasil nas últimas competições internacionais. "Estamos indo com seis ginastas para o evento-teste, sendo que cinco entram em quadra. Na série de arco e maças contaremos com Gabrielle, Jéssica, Morgana, Eliane e Francielly. Na coreografia de cinco fitas sai a Gabrielle e entra Maiara. As outras quatro permanecem", contou a técnica.

O público que comparecer à Arena Olímpica do Rio para conferir o talento das brasileiras e de várias outras ginastas de destaque pode se preparar para se encantar com a coreografia de cinco fitas ao som da música de Ivete Sangalo. "No evento-teste, pela primeira vez, vamos usar a música interpretada pela Ivete, que é a Aquarela do Brasil na coreografia de cinco fitas", finalizou Camila. O evento-teste reúne as três modalidades olímpicas da ginástica.

» Seleção feminina conquista o ouro e a vaga por equipes para os Jogos


Fonte: CBG

Ascom - MInistério do Esporte

Troféu Brasil Caixa de atletismo terá início em 30 de junho e valerá como seletiva olímpica

Rosangela e Thiago André foram os destaques em 2015. (Foto: Carol Coelho/CBAt)Rosangela e Thiago André foram os destaques em 2015. (Foto: Carol Coelho/CBAt)A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) confirmou nesta terça-feira (19.04) que o Troféu Brasil Caixa, a mais importante competição interclubes de Atletismo da América Latina, será disputado de 30 de junho a 03 de julho, na Arena Caixa, no Centro de Atletismo Professor Oswaldo Terra, em São Bernardo do Campo (SP).

A cidade do Grande ABC paulista receberá pelo segundo ano consecutivo o torneio, que desta vez terá o grande atrativo de definir a seleção que representará o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. O último dia de prazo para a obtenção de índices para as provas de pista e campo termina justamente no dia 03 de julho.

Histórico

Na edição do ano passado, participaram 723 atletas de 92 clubes de todas as regiões do país. A BM&FBovespa, de São Caetano do Sul (SP), conquistou pela 14ª vez seguida o título, somando 567,5 pontos (298 no masculino e 269,5 no feminino), e 46 medalhas (20 de ouro, 12 de prata e 14 de bronze).

O vice-campeão foi o EC Pinheiros, de São Paulo, com 376,5 pontos e 23 medalhas (sete de ouro, dez de prata e seis de bronze). O terceiro foi a Orcampi/Unimed, de Campinas (SP), com 264 pontos e 19 medalhas (oito de ouro, seis de prata e cinco de bronze).

No total, 66 clubes colocaram atletas entre os oito primeiros e marcaram pontos na competição. Trinta equipes colocaram atletas no pódio e dez delas fizeram campeões.

Thiago do Rosário André (BM&FBovespa) e Rosângela Santos (Pinheiros) foram eleitos os destaques individuais do Troféu Brasil Caixa. Thiago André venceu os 800 m e os 1.500 m, enquanto Rosângela ganhou os 100 m e o 4x100 m.

O Campeonato Brasileiro Caixa Sub 18 Interclubes, que será disputado de 27 a 29 de maio, também foi confirmado para a Arena Caixa, em São Bernardo. As duas competições fazem parte do Programa Caixa de Competições, organizado pela Confederação Brasileira de Atletismo, patrocinada pelo banco.

Fonte: CBAt

Ascom - Ministério do Esporte

Vídeo: investimentos embasam crescimento do rúgbi no Brasil

De volta ao programa olímpico após 92 anos, o rúgbi brasileiro aproveita os investimentos feitos para os Jogos Rio 2016 para embasar seu crescimento. Reportagem em vídeo mostra os investimentos feitos pelo Governo Federal na modalidade: a instalação temporária que receberá o rúgbi durante os Jogos Olímpicos tem capacidade para 15 mil torcedores e recebeu um aporte de R$ 39 milhões do Ministério do Esporte.

O Ministério também investiu na construção e reforma de um complexo esportivo no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com campo de rúgbi, que será utilizado para treinamentos durante os Jogos Rio 2016, além de dois campos de hóquei sobre grama, a reforma de uma piscina, de vestiários e obras de acessibilidade.

“Nós estamos nesse processo de legado dos Jogos, investindo muito na recuperação das universidades federais, e isso também vai ter um impacto na formação dos nossos profissionais, que passam a ter condição de praticar, conhecer e se preparar profissionalmente com equipamentos de primeira qualidade”, explica o ministro do Esporte, Ricardo Leyser. 

"Esse é o primeiro campo de rúgbi de padrão internacional do Brasil, então é uma honra para a confederação poder receber esse legado. A gente espera poder desfrutar muito desse campo”, completa Sami Arap, presidente da Confederação Brasileira de Rúgbi.

» Confira o vídeo:

Fonte: brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Cidade grega de Olímpia vive expectativa para acendimento da chama

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

Quem andou nesta terça-feira (19.04) pelas ruas da pequena Olímpia, cidade grega com cerca de 15 mil habitantes localizada a 300 quilômetros de Atenas, percebeu que chegou novamente o momento do foco esportivo mundial apontar para o local. Postes tomados por centenas de bandeiras de vários países colorem as ruas e conduzem visitantes, turistas e moradores até as proximidades do Sítio Arqueológico de Olímpia. No caminho, crianças de escolas da região participavam de uma celebração em homenagem ao aniversário de 80 anos do revezamento da tocha olímpica, iniciado nos Jogos de 1936, em Berlim.

Seguindo em frente, já nas proximidades do Templo de Hera, atrizes trajadas de sarcedotisas gregas ensaiavam para o evento responsável pela mudança na rotina da cidade, a tradicional cerimônia de Acendimento da Chama Olímpica, marcada para o próximo dia 21 de abril.

Aproximadamente 30 sacerdotisas cuidavam para que cada movimento saísse perfeitamente como pretendia a coreógrafa Artemis Ignatiou. A chama, trazida pela atriz Katerina Lehou do Templo de Hera até o Estádio Olímpico de Olímpia, foi entregue simbolicamente para um membro da organização do Comitê Olímpico Grego, que representou o ginasta Eleftherios Petrounias, o primeiro atleta a carregar a tocha e que está no Brasil  participando de evento-teste no Rio de Janeiro. Tudo deverá estar pronto para o ensaio oficial desta quarta-feira (20.04), por volta das 12h local (6h pelo horário de Brasília). E tudo deverá estar impecável para o acendimento da tocha no dia 21.

Após um rápido trajeto pela Grécia, a tocha será entregue ao Brasil no dia 27 de abril. Em 3 de maio, terá início, em Brasília, o revezamento da tocha pelo Brasil.

Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME

80 anos do Revezamento
Idealizado pelo alemão Carl Diem, o tour teve início nos Jogos Olímpicos de 1936. Com o passar das edições dos Jogos, o revezamento ganhou a representatividade de união e festa para o país-sede. No Centro Histórico de Olímpia, dezenas de crianças prestavam tributo a essa história. O evento foi realizado em parceria com a cidade russa de Yakutsk, cidade-irmã de Olímpia e sede da sexta edição dos Jogos Children Of Asia, espécie de olimpíadas para jovens asiáticos de até 16 anos.

Para o secretário-geral do Chidren Of Asia e membro do Comitê Olímpico Internacional, Sergei Khatylykov, promover o movimento olímpico junto aos jovens por meio de eventos como o realizado em Olímpia é um privilégio. "É sempre um prazer estar aqui no berço dos Jogos, promover o movimento olímpico, passar os valores dos Jogos aos jovens e acompanhar o início do revezamento da tocha olímpica", disse.

Rafael Brais e Carlos Eduardo Cândido, de Olímpia, na Grécia

Ascom - Ministério do Esporte

Revezamento da Tocha Olímpica no DF terá 105 quilômetros de percurso, em cinco regiões administrativas

 
A capital federal conta os dias para a chegada da Tocha Olímpica e o início do revezamento do símbolo dos Jogos Olímpicos Rio 2016 no Brasil. Em evento realizado na manhã desta terça-feira (19.4) no Palácio do Buriti, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, acompanhado pela secretária do Esporte, Turismo e Lazer, Leila Barros, apresentou à imprensa o trajeto que será percorrido pela chama olímpica no Distrito Federal.
 
A Tocha chegará à cidade na madrugada de 3 de maio. A previsão é de que o avião que trará a chama da Europa – o acendimento da Tocha será no dia 21 de abril, em Olímpia, na Grécia – pouse na capital por volta das 5h20. O símbolo será recebido pelo governador Rodrigo Rollemberg e o início do revezamento está previsto para às 10h30, quando a Tocha deverá descer a rampa do Palácio do Planalto carregada pelo primeiro condutor, após uma cerimônia com a presidente Dilma Rousseff.
 
No total, a chama percorrerá 105 quilômetros de um percurso que passará por cinco regiões administrativas do Distrito Federal e mais de 15 pontos turísticos de Brasília. Nesse trajeto, por 40 quilômetros a Tocha será carregada pelos 143 condutores que terão a honra de levar a chama sob os aplausos da população. A lista com os nomes dos condutores deverá ser revelada na próxima semana, quando também se conhecerá mais detalhes da operação de segurança que envolverá a passagem da Tocha Olímpica pela capital. Acompanhe abaixo o mapa do trajeto do revezamento da Tocha Olímpica no Distrito Federal:
 
 
 
Segundo Leila, 27 órgãos do Governo do Distrito Federal se envolveram na organização do revezamento da Tocha Olímpica e para planejar a rota foram consideradas desde as características de Brasília até as exigências dos organizadores dos Jogos Rio 2016. Leila destacou ainda que no dia 3 de maio, uma terça-feira, não será declarado feriado ou ponto facultativo. Segundo ela, a expectativa é de que, com isso, as pessoas possam parar por alguns minutos suas atividades cotidianas para acompanhar a passagem da Tocha por suas regiões, ampliando, assim, a participação popular no evento.
 
“Levamos em conta o tempo do revezamento, com previsão de início às 10h30 e término às 20h30, e o compromisso de colocar o máximo de pontos turísticos da cidade. Também pensamos no acesso da população a esse momento histórico”, resumiu a secretária.
 
A organização promete um espetáculo diversificado na passagem da Tocha Olímpica por Brasília. Nos 40 quilômetros em que será carregada pelos condutores, a maioria do percurso será, como de costume, com corridas. Mas haverá outros meios, como rapel, bicicleta, barcos, canoa havaiana e até a nado.
 
“Queremos mostrar esse lado de Brasília, que tem pessoas apaixonadas por esporte e praticantes de diversas modalidades. O Lago Paranoá, por exemplo, é simbólico, por ser um lugar com muita prática esportiva”, explicou Leila Barros, que ressaltou que o roteiro prestigiará o esporte paraolímpico, com a presença de pessoas com deficiência entre os condutores.
 
Para o governador, a passagem da Tocha Olímpica pela capital será mais uma enorme possibilidade de mostrar Brasília para o mundo. Rollemberg ainda destacou que, além de iniciar o revezamento da chama, a capital terá destaque durante os Jogos Olímpicos, uma vez que antes mesmo do início oficial dos Jogos Olímpicos, em 5 de agosto, a cidade será palco, no dia 4 de agosto, da estreia da Seleção Brasileira masculina de futebol no torneio olímpico. O Brasil inicia a caminhada contra a África do Sul, às 16h, no Estádio Nacional Mané Garrincha.
 
“As pessoas terão oportunidade de conhecer lugares lindos da nossa cidade, dessa cidade que é patrimônio cultural da humanidade. Nós não vamos esgotar tudo o que temos de belo na cidade. Mas essa é uma oportunidade também para que as pessoas tenham curiosidade e que turistas do mundo todo tenham muita vontade de visitar Brasília”, declarou o governador.
 
A Tocha Olímpica: 143 condutores terão a honra de carregar o símbolo pelas ruas do Distrito Federal. Foto: Getty ImagesA Tocha Olímpica: 143 condutores terão a honra de carregar o símbolo pelas ruas do Distrito Federal. Foto: Getty Images
 
O revezamento
O percurso começará na rampa do Palácio do Planalto, após cerimônia, por volta das 10h30. De lá, a Tocha será levada ao Congresso Nacional por uma das 143 pessoas escolhidas para carregá-la em Brasília. Ela subirá pela lateral na plataforma das cúpulas do Senado e da Câmara e descerá a rampa em direção ao gramado do canteiro central da Esplanada dos Ministérios.
 
O fogo olímpico seguirá pelo Eixo Monumental na N1 até a altura da Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida. Depois será conduzido, pela Via S1, à rampa do Palácio do Itamaraty e à Praça dos Três Poderes. Após breve parada no local, o caminho para a Ponte JK, no Lago Sul, será em carro com suporte de comboio.
 
Da ponte, a Tocha chegará às águas do Lago Paranoá por rapel pouco antes do meio-dia. O condutor da vez fará a descida vertical e saltará em uma lancha. A embarcação segue rumo ao Pontão do Lago Sul. Antes de retomar o percurso em terra firme, haverá uma troca de meio de transporte: da lancha para uma canoa havaiana. No Pontão, uma pessoa correrá com a chama pela orla.
 
Mané Garrincha
Depois, o fogo olímpico chegará — conduzido por comboio — ao Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, palco dos dez jogos de futebol agendados para Brasília durante os Jogos Olímpicos. Uma pessoa fará rapel para acessar a arena com a ajuda de um helicóptero e a descida ao gramado será feita pela cúpula do estádio. No local, ocorrerá um evento com tempo estimado de 10 minutos.
 
O revezamento passará para o Complexo Aquático Cláudio Coutinho, ao lado do Mané Garrincha. Um nadador atravessará a piscina com a Tocha. De lá, o objeto será levado, por carro, ao Parque Nacional de Brasília, conhecido como Água Mineral.
 
Na unidade de conservação, a partir das 13h, carregarão a chama um nadador, um cadeirante e uma criança, todos dentro da Piscina Velha, e outro condutor a transportará por um trecho de uma das trilhas do parque.
 
Fora do Plano Piloto
O Setor de Indústria e Abastecimento receberá o símbolo da Olimpíada por volta das 14h. Após uma parada de 15 minutos para ação da concessionária Nissan, patrocinadora oficial do evento, o trajeto será a pé entre os Trechos 1 e 2. Depois, a Tocha será levada de comboio a Taguatinga.
 
No fim da EPTG e no início da primeira quadra da Avenida Central da região — em frente ao comércio local —, será retomado o percurso a pé. A estimativa é que essa ação seja iniciada às 14h40.
 
O desfile se estenderá por cerca de 500 metros até a altura da Praça do Relógio, quando muda para a Avenida Comercial Sul. Ao fim dela, os condutores vão por longo trecho de área residencial, andando a Samdu Sul e entrando na QSE 14. De lá, passam pela QSF 16 e outras quadras em direção à Praça da Vila Dimas e ao Sesc de Taguatinga Sul. Desse último ponto, percorrerão pouco mais de um quilômetro em ruas internas até parada na fábrica da Coca-Cola, também patrocinadora oficial dos Jogos do Rio 2016.
 
Centro Olímpico
Por volta das 16h, o revezamento seguirá, em comboio, para o Riacho Fundo I. A primeira parada na região será no Regimento de Polícia Montada da Polícia Militar do Distrito Federal. A ação começará com um cadeirante e continuará com um cavaleiro, um aluno de ecoterapia e uma amazona.
 
De lá, o comboio transportará a chama olímpica por cerca de 1,5 quilômetro até a entrada da Avenida Central. Nesse ponto, os condutores a levarão passando pela Biblioteca Pública e entrando na CLS 4, no segundo balão da pista principal. Antes de alcançar o Fórum do Tribunal de Justiça do DF e Territórios da região, o caminho se desviará por conjuntos internos entre a QS 2 e a QS 4 e contornará a quadra em direção ao centro olímpico e paraolímpico.
 
A previsão é que a Tocha chegue ao espaço esportivo do governo de Brasília às 16h50. Depois, o símbolo dos Jogos retornará ao Plano Piloto.
 
A rota até a Via L2 Sul, com transporte por comboio, se dará pelas Estradas Parques Núcleo Bandeirante, Indústria e Abastecimento Sul e Guará. Na L4 Sul, os veículos farão retorno após a Vila Telebrasília.
 
Igrejinha
O revezamento a pé será reiniciado na altura da L2, em frente a 616 Sul, em direção à Rodoviária do Plano Piloto. Seguirá pela via até entrar na comercial da 406/407 Sul, pouco antes das 18h. Então, subirá pelos comércios das quadras 208/207 Sul e 108/107 Sul, e fará uma pausa para ato na Paróquia Nossa Senhora de Fátima.
 
Conhecido como Igrejinha, o templo foi o primeiro em alvenaria a ser construído na capital federal, em 1958. Foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, assim como muitos dos monumentos por onde a Tocha passará.
 
O objeto voltará a ser conduzido pela comercial no sentido Eixão. O trajeto vai subir a tesourinha que dá acesso ao Eixinho Leste, sentido área central, e mudar novamente para comboio na altura da 204 Sul.
 
Os veículos passarão pelo Setor Bancário Sul. O caminho voltará a ser feito a pé próximo à antiga sede do Touring Club do Brasil, de onde seguirá até a lateral do Teatro Nacional e fará o retorno, percorrendo a via em frente ao Congresso Nacional, à plataforma superior da Rodoviária, ao Conic e à Estação Galeria rumo ao Setor Comercial Sul. Nesse ponto, por volta das 19h, haverá uma ação na agência bancária do Bradesco, também patrocinador dos Jogos Rio 2016, na Quadra 2.
 
Esplanada
Antes de partir para o último trecho do revezamento, a Tocha será levada de carro até a pista do Parque da Cidade, perto do Ana Lídia. Um condutor correrá com ela pelo local até a Entrada 5, ponto em que o comboio reassumirá e transportará o objeto até o Memorial JK e o Memorial dos Povos Indígenas, no Eixo Monumental. O símbolo olímpico retornará às mãos de um corredor que passa pelos dois memoriais.
 
O percurso final será quase todo feito a pé. Do museu indígena, um ciclista levará a chama pública até a área em frente à Torre de TV e a passará para um condutor a pé, que rodeará a fonte. Outro partirá então para o gramado central da Esplanada dos Ministérios, nas proximidades da Biblioteca Nacional de Brasília, local em que a Tocha será repassada ao último condutor, por volta das 20h20, que a entregará em palco montado para celebração, com programação a ser divulgada posteriormente.
 
Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br – com informações da Agência Brasília
Ascom – Ministério do Esporte
 
 
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